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Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Sapucaí Mirim/Grande Av. Dr. Flávio Rocha, 4551 - Franca-SP - (16) 3724-5270 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECUROS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO 2017 Comitê da Bacia Hidrográfica do Sapucaí-Mirim / Grande

RELATÓRIO DE SITUAÇÃO - sigrh.sp.gov.br · o.Atendendo ao disposto na Lei Estadual n 7.663/1991, que institui a Política e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos

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RELATÓRIO DE SITUAÇÃO 2017 Comitê da Bacia Hidrográfica do

Sapucaí-Mirim / Grande

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COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO SAPUCAÍ-

MIRIM/GRANDE

José Luis Romagnoli

Presidente

Célio Bertelli

Vice-Presidente

Irene Sabatino Pereira Niccioli

Secretário Executivo

Reginaldo Antônio Branquinho Coelho

Secretário Executivo Adjunto

Evandro Gaiad Fischer

Coordenador das Câmaras Tecnicas

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RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECUROS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

EQUIPE TÉCNICA

Coordenação Técnica

Jorge Augusto de Carvalho Santos

Grupo de Trabalho de Revisão do Plano de Bacia e Elaboração do Relatório

de Situação

Adriano de Melo - CIESP

Ângela Maria Pimenta – Associação Paulo Duarte

Cláudio Ribeiro Sandoval – CEETEPS

Geraldo Baldo Filho – Prefeitura Municipal de Santo Antônio da Alegria

Regina C. S. Spirlandelli – SAAE Ituverava

Vera Silvia A. S. Barillari – CETESB

Estagiários

Carolina Barini Furini

Isabela Cristina Barbosa de Freitas

Lucas Gonçalves Piveta

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RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECUROS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 2

2. OBJETIVOS 5

3. CARACTERÍSTICAS GERAIS 6

4. QUADROS SÍNTESE DOS INDICADORES 12

5. AVALIAÇÃO DA GESTÃO 38

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 39

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40

8. GLOSSÁRIO 41

9. PLANO DE AÇÕES TRIÊNIO 2017-2019 46

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2 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECUROS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

1 INTRODUÇÃO

Atendendo ao disposto na Lei Estadual no. 7.663/1991, que institui a Política e o

Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, procede-se

a elaboração do presente relatório anual de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia

Hidrográfica dos Rios Sapucaí Mirim/Grande.

Consta na Lei Estadual nº 7.663/1991:

Artigo 19 - Para avaliação da eficácia do Plano Estadual de Recursos Hídricos e dos Planos de

Bacias Hidrográficas, o Poder Executivo fará publicar relatório anual sobre a “Situação dos

Recursos Hídricos no Estado de São Paulo” e relatórios sobre a “Situação dos Recursos Hídricos

das Bacias Hidrográficas”, de cada bacia hidrográfica objetivando dar transparência à

administração pública e subsídios às ações dos Poderes Executivo e Legislativo de âmbito

municipal, estadual e federal.

§ 1.º - O relatório sobre a “Situação dos Recursos Hídricos no Estado de São Paulo” deverá ser

elaborado tomando-se por base o conjunto de relatórios sobre a “Situação dos Recursos

Hídricos da Bacia Hidrográfica”.

§ 2.º - Os relatórios definidos no “caput” deste artigo deverão conter no mínimo:

I - a avaliação da qualidade das águas;

II - o balanço entre disponibilidade e demanda;

III - a avaliação do cumprimento dos programas previstos nos vários planos de Bacias

Hidrográficas e no de Recursos Hídricos;

IV - a proposição de eventuais ajustes dos programas, cronogramas de obras e serviço e das

necessidades financeiras previstas nos vários planos de Bacias Hidrográficas e no de

Recursos Hídricos;

V - as decisões tomadas pelo Conselho Estadual e pelos respectivos Comitês de Bacias.

Ao mesmo tempo a Deliberação CRH nº146, de 11 de dezembro de 2012 que “Aprova

os critérios, os prazos e os procedimentos para a elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica e

do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica”, estabelece:

Art. 6 - Os Planos de Bacias Hidrográficas devem ser acompanhados e avaliados, quanto à sua

implementação e execução, através dos Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos das

Bacias Hidrográficas.

Art. 7 - Os Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas devem

atender aos seguintes requisitos:

I - Elaboração anual, visando proporcionar informação pública sobre a evolução do

estado dos recursos hídricos e os avanços no gerenciamento;

II - Conteúdo compatível com a finalidade e com os elementos que caracterizam os

Planos de Bacias Hidrográficas;

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3 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECUROS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

III - Metodologia que possibilite uma abordagem integrada dos fatores intervenientes

no estado e no gerenciamento dos recursos hídricos, incluindo as questões comuns entre

diferentes bacias hidrográficas;

IV - Utilização de informação sintética, na forma de indicadores, de modo a facilitar a

comunicação e a tomada de decisão.

Parágrafo Único - O Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos –

CORHI disponibilizará um roteiro para a elaboração do Relatório de Situação dos Recursos

Hídricos da Bacia Hidrográfica, de caráter orientador, elaborado em conjunto com os CBH, de

acordo com os requisitos referidos no presente artigo.

Art. 8 - A elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica é de

atribuição da Secretaria Executiva, submetida à aprovação do respectivo CBH.

Parágrafo Único - Os CBHs poderão criar, em função de suas características e

necessidades, um Grupo de Trabalho – GT responsável por coordenar a elaboração anual do

Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica, o qual deverá ter suas

atividades acompanhadas pela Câmara Técnica de Planejamento do CBH, contando com a

participação das demais Câmaras Técnicas.

O Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Sapucaí- Mirim/Grande já conta com um

Grupo de Trabalho institucionalizado por meio da Deliberação CBH/SMG nº 187/11 de

14/03/2011, denominado Grupo de Trabalho para Elaboração do Relatório Anual de Situação

dos Recursos Hídricos do Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Sapucaí Mirim/Grande (GT-RS).

Em 2017 os trabalhos foram realizados com base nos dados digitais disponibilizados

pela Coordenadoria Estadual de Recursos Hídricos – CRHi, que foram encaminhados aos

membros do Grupo de Trabalho - GT - para análise dos dados referentes ao período 2013 -

2016. O GT se reuniu em 07/06/2016 para o fechamento das análises e considerações.

A metodologia de avaliação dos recursos hídricos é baseada nos modelos de Agencias

Ambientais Internacionais, no caso, a Agência Ambiental Europeia – EEA e é conhecida como

FPEIR - Força-Motriz, Pressão, Estado, Impacto e Resposta. Ela utiliza indicadores de diversas

naturezas para simplificar a informação sobre fenômenos complexos de modo a melhorar o

entendimento das transformações ocorridas em um dado sistema, possibilitando o

acompanhamento temporal destas mudanças.

O método FPEIR considera a inter-relação das cinco categorias de indicadores, da

seguinte forma: a Força Motriz - atividades antrópicas (crescimento populacional e econômico,

urbanização, intensificação das atividades agropecuárias etc.), produzem Pressão no meio

ambiente (emissão de poluentes, geração de resíduos etc.), que afetam seu Estado,

(disponibilidade, demanda e qualidade dos recursos hídricos; atendimento e perdas de água;

atendimento e coleta de lixo, coleta e tratamento de esgotos; sistemas de drenagem urbana),

que, por sua vez, poderá acarretar Impactos na saúde humana e nos ecossistemas, levando a

sociedade (Poder Publico, população em geral, organizações civis, usuários de água etc.) a

emitir Respostas, na forma de medidas que visem reduzir as pressões diretas ou os efeitos

indiretos no estado do ambiente. As repostas ocorrem por meio de medidas, as quais podem

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4 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECUROS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

ser direcionadas a qualquer compartimento do sistema, isto é, a resposta pode ser direcionada

para a Força-Motriz, para Pressão, para o Estado ou para os Impactos.

A utilização desta metodologia resulta numa proposta tecnicamente justificada para

cada variável, com tabelas demonstrativas dos indicadores e seus parâmetros, permitindo uma

análise objetiva das condições da bacia e do desenvolvimento da gestão na mesma.

A Figura 1 apresenta um esquema citando alguns dos indicadores que são analisados

bem como as relações entre as categorias nas quais se enquadram.

Figura 1. Inter-Relacionamento de indicadores através do método FPEIR.

Estado Pressão

Força Motriz

Resposta

Impacto

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5 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECUROS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

2 OBJETIVOS

O objetivo do Relatório é apresentar as características gerais da UGRHI 08 e utilizar as

informações dos indicadores de maneira que permitam acompanhar a evolução periódica da

situação dos recursos hídricos da bacia, para subsidiar a tomada de decisão de ações

necessárias que garantam a disponibilidade e a qualidade dos recursos hídricos e para facilitar

a comunicação pública sobre a situação da água na bacia de uma forma geral.

O escopo do presente Relatório pretende apresentar as seguintes situações:

a) Qual o estado dos recursos hídricos em termos de disponibilidade, de demanda e o

balanço hídrico;

b) Qual o estado dos índices de saneamento básico;

c) Qual o estado da qualidade das águas superficiais e subterrâneas;

d) Qual a situação dos municípios em relação a cada um dos índices supracitados;

e) Quais medidas existentes no Plano de Bacias da UGRHI 08 podem ou estão sendo

tomadas para melhoria do cenário atual.

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6 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECUROS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

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3 CARACTERÍSTICAS GERAIS

A UGRHI 08 localiza-se a nordeste do Estado de São Paulo e tem como

limítrofes as UGRHis 04 (Pardo) ao sul-sudeste e 12 (Baixo Pardo/Grande) a oeste

(Figura 2).

Caracteriza-se basicamente pela porção paulista da bacia hidrográfica do Rio

Sapucaí e Rio Canoas, e por parte da porção paulista da bacia hidrográfica do Rio

Grande que divide os Estados de Minas Gerais e São Paulo.

Foi dividida em 7 sub-bacias para fins de aperfeiçoamento da gestão (Figura 3).

As sub-bacias 1, 2, 3 e parte da 4, compõem a área de porção paulista da bacia

hidrográfica do Rio Sapucaí, a sub-bacia 7 corresponde a porção paulista da bacia do

Rio Canoas e as sub-bacia 4, 5 e 6 compõem a região afluente direta do Rio Grande.

A Tabela 1 apresenta algumas características de cada uma das 7 sub-bacias

supracitadas.

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Tabela 1. Características gerais das sub-bacias da UGRHI 08.

SUB-BACIA AREA

TOTAL - Km²

OBSERVAÇÕES

01 - Alto Sapucaí 2.162,17

Abrange integralmente os municípios de Itirapuã e Patrocínio Paulista, e parcialmente os municípios de Batatais, Franca, Restinga, Santo Antônio da Alegria e Altinópolis (este último com sede na UGRHI 04 - Pardo). A SB1-AS é drenada por importantes afluentes do Rio Sapucaí, como Ribeirão dos Batatais, Rio Esmeril e Rio Santa Bárbara, tendo os dois últimos suas nascentes localizadas no Estado de Minas Gerais.

02 - Médio Sapucaí

1.055,35

Abrange parcialmente os municípios de Batatais, Franca, Nuporanga, Restinga, Ribeirão Corrente e São José da Bela Vista, e os principais afluentes do Rio Sapucaí nesta Sub-Bacia são os ribeirões dos Bagres e do Salgado, pela margem direita, e o Ribeirão da Pimenta, pela margem esquerda.

03 - Baixo Sapucaí

1.836,82

Engloba totalmente o município de Guará e, parcialmente, os municípios de Guaíra, Ipuã, Ituverava, Miguelópolis, Nuporanga, São Joaquim da Barra, São José da Bela Vista e Orlândia, este com sede na UGRHI 12 - Baixo Pardo/Grande. Os principais afluentes do Rio Sapucaí são os ribeirões do Paraíso e das Sete Lagoas.

04 - Ribeirão do Jardim/Córrego do Lageado

945,6

É constituída por partes dos municípios de Guaíra, Ipuã e Miguelópolis, e é drenada pelo Ribeirão do Jardim, cuja foz está localizada na entrada do reservatório de Volta Grande, e pelos córregos do Lageado e da Penitência, que drenam para o reservatório de Volta Grande.

05 - Rio do Carmo

1.303,69 É constituída pelo município de Jeriquara, integralmente, e pelos municípios de Aramina, Buritizal, Cristais Paulista, Ituverava, Miguelópolis, Pedregulho e Ribeirão Corrente, parcialmente.

06 - Afluentes do Rio Grande

1.427,80

Abrange a área total dos municípios de Rifaina e Igarapava, e parcialmente os municípios de Aramina, Buritizal e Pedregulho, e compreende o conjunto dos cursos d’água que drenam diretamente para o reservatório do Rio Grande, destacando-se como principais afluentes os ribeirões da Parreira, Bom Jesus, São Pedro, do Fundão e do Tamanduá.

07 - Rio Canoas 443,99 Fazem parte os municípios de Franca, Cristais Paulista e Pedregulho, nenhum integralmente. As principais drenagens na Sub-Bacia são os ribeirões da Prata e da Onça.

TOTAL 9.175,42

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Figura 2. Bacias Hidrográficas no Estado de São Paulo com destaque para a UGRHI 08.¹Parque Estadual Furnas do Bom Jesus.

SIRGAS 2000

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Figura 3. UGRHI 08 e as divisões por sub-bacias e municípios.

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10 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECUROS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

A Figura 4 apresenta de forma sintética as informações gerais da UGRHI 08

como, por exemplo, área e população total, vazões, principais atividades econômicas.

Figura 4. Quadro com as características gerais da UGRHI 08.

Urbana (2016) Rural (2016)94,8% 5,2%

Principais rios e

reservatórios CBH-SMG, 2014

Aquíferos CETESB, 2013

Mananciais de grande

porte e de interesse

regional São Paulo, 2007; CBH-SMG,

Vazão média

(Qmédio)

Vazão mínima

(Q7,10))

146 m3/s 28 m3/s

Principais atividades

econômicas CBH-SMG, 2014; São Paulo, 2013

Vegetação remanescenteSão Paulo, 2009

Unidades de Conservação Municipais

Jardim Zoobotânico de Franca

Áreas ProtegidasFontes Diversas

08 - SMG

Unidades de Conservação de Uso Sustentável

Unidades de Conservação de Proteção Integral

Floresta Estadual de Batatais

As principais atividades econômcas da região estão ligadas à indústria

e à agricultura. No cenário indústrial destaca-se o setor coureiro-

calçadista de Franca que é um dos maiores do país, com grande

produção para exportação e a indústria de laticínios em Patrocínio

Paulista. Na agricultura, predominam os cultivos de cana de açúcar,

café, milho e soja.

Disponibilidade hídrica

subterrânea São Paulo, 2006 18 m3/s

Reserva Explotável

Parque Estadual das Furnas do Bom Jesus.

Apresenta 994 km2 de vegetação natural remanescente que ocupa,

aproximadamente, 11% de sua área. As principais categorias são a

Floresta Estacional Semidecidual e a Savana (cerrado).

Disponibilidade hídrica

Superficial São Paulo, 2006

Interesse Regional:

Rio Sapucaí-Mirim, Rio Canoas, Rio do Carmo ou Solapão, Nascente do

Ribeirão do Jardim e Ribeirões Pouso Alegre e da Cachoeira.

Rios: Sapucaí-Mirim, Canoas, do Carmo e Grande; e Ribeirão dos

Bagres.

Reservatórios: Estreito, Jaguara, Igarapava, Volta Grande, Buritis,

Esmeril, Dourados, São Joaquim, Monjolinho e Palmeiras.

Vazão Q95%

46 m3/s

Serra Geral

Área de abrangência: estende-se por toda a região oeste e central do Estado, é

subjacente ao Aquífero Bauru e recobre o Guarani.

Guarani

Área de abrangência: ocorre em 76% do território do Estado de São Paulo.

Bauru

Abrange totalmente as UGRHIs 15-TG, 18-SJD, 19-BT, 20-Aguapeí, 21-Peixe e

22-PP e parte das UGRHIs 04-Pardo, 08-SMG, 09-MOGI, 12-BPG, 13-TJ, 16-TB

e 17MP.

CARACTERÍSTICAS GERAISTotal (2016)699.044 hab.

Área de drenagem São Paulo, 2006Área territorial SEADE

População SEADE

Área9.907,1 km2 9.125 km2

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11 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECUROS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Fazem parte da UGRHI 08 os seguintes municípios: Aramina, Batatais, Buritizal,

Cristais Paulista, Franca, Guaíra, Guará, Igarapava, Ipuã, Itirapuã, Ituverava, Jeriquara,

Miguelópolis, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente,

Rifaina, Santo Antônio da Alegria, São Joaquim da Barra e São José da Bela Vista.

Batatais, Guaíra, Ipuã, Nuporanga, Santo Antônio da Alegria e São Joaquim da

Barra possuem parte de seus territórios em UGRHIs adjacentes (Tabela 2). Os

municípios de Altinópolis e Orlândia possuem parte de suas áreas na UGRHI 08 ainda

que pertençam a outras regiões hidrográficas.

Tabela 2. Municípios que compõem a UGRHI 08 com área em UGRHIs adjacentes.

UGRHI Municípios

Totalmente

contido na

UGRHI

Área parcialmente contida

em UGRHI adjacentes

Área

urbana Área rural

08

- S

MG

ARAMINA Sim --- ---

BATATAIS Não --- 04-PARDO

BURITIZAL Sim --- ---

CRISTAIS PAULISTA Sim --- ---

FRANCA Sim --- ---

GUAÍRA Não --- 12-BPG

GUARÁ Sim --- ---

IGARAPAVA Sim --- ---

IPUÃ Não --- 12-BPG

ITIRAPUÃ Sim --- ---

ITUVERAVA Sim --- ---

JERIQUARA Sim --- ---

MIGUELÓPOLIS Sim --- ---

NUPORANGA Não --- 12-BPG

PATROCÍNIO PAULISTA Sim --- ---

PEDREGULHO Sim --- ---

RESTINGA Sim --- ---

RIBEIRÃO CORRENTE Sim --- ---

RIFAINA Sim --- ---

SANTO ANTÔNIO DA ALEGRIA Não --- 04-PARDO

SÃO JOAQUIM DA BARRA Não --- 12-BPG

SÃO JOSÉ DA BELA VISTA Sim --- ---

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12 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECUROS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

4 QUADROS SÍNTESE DOS INDICADORES

Nesse capítulo discute-se a situação dos indicadores que se referem às

informações de disponibilidade, demanda e balanço hídrico; saneamento básico e

qualidade das águas. Apresenta-se o panorama geral atual, faz-se um destaque às

questões mais relevantes e definem-se orientações para gestão baseadas no plano de

ações do Plano de Bacia da UGRHI 08. Nas Tabelas com os dados municipais a cor

aplicada aos números dos municípios, refere-se à classificação de acordo com os

valores de referência do respectivo indicador.

Disponibilidade e Demanda

A partir deste Relatório de Situação – ano base 2016, foi definida uma alteração

metodológica para a apresentação dos dados de demanda hídrica para o Estado. Com

isso, o período de análise de dados considera o período 2013-2016.

De maneira geral, o que se observa na UGRHI 08 quanto à disponibilidade é a

manutenção de situação considerada ‘Boa’ e um decréscimo anual inferior a 1% que

corresponde ao aumento da população uma vez que a vazão de referência utilizada

para determinação da disponibilidade não sofre alteração. Na Figura 5, o Quadro

Síntese com o indicador de disponibilidade e os valores de referência.

Esse ‘Qmédio’ é obtido através de metodologia utilizado pelo Departamento de

Águas e Energia Elétrica - DAEE e na prática considera a UGRHI como sendo uma única

bacia hidrográfica, desconsiderando as especificidades de disponibilidade e número de

habitantes de cada região.

Figura 5. Quadro Síntese com as informações de disponibilidade e valores de referência.

Desta forma a utilização desse parâmetro deve ser feita com ressalva já que o

indicador apresenta uma situação irreal na qual grande parte da disponibilidade

hídrica superficial da UGRHI e dos municípios estaria disponível apenas para o

consumo humano. Por outro lado vale lembrar que esse é um parâmetro utilizado

pelas Nações Unidas e pela Agência Nacional de Águas – ANA sendo e pode servir de

Faixas de referência:

> 2500 m3/hab.ano Boa

entre 1500 e 2500 m3/hab.ano Atenção

< 1500 m3/hab.ano Crítica

< 30% Boa

30% a 50% Atenção

> 50% Crítica

< 10% Boa

10 a 20% Atenção

> 20% Crítica

Disponibilidade per capita - Qmédio em relação à população total

Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Qmédio

Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Q95%

Demanda superficial em relação à vazão mínima superficial Q7,10

Demanda subterrânea em relação às reservas explotáveis

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

base para comparação da situação de diferentes regiões ou mesmo países.

Comparativamente, o valor para o Estado de São Paulo é de 2.269,97 m³/hab.ano.

Na Tabela 3, os dados municipais do indicador E.04-A - Disponibilidade per

capita - Qmédio em relação à população total. Nota-se que a maior parte dos municípios

possui disponibilidade superior à da UGRHI, exceção feita à Franca e São Joaquim da

Barra. Nestes os casos, em especial Franca, o valor de Qmédio é semelhante ao de

outros municípios, mas, em função do número de habitantes a disponibilidade per

capita é classificada como ‘CRÍTICA’.

Com base nos dados apresentados na Tabela 3, é possível destacar que o único

município o qual apresentou aumento no valor do indicador durante o período foi

Jeriquara com 0,22% de incremento. Todos os outros municípios da UGHRI sofreram

decréscimo de disponibilidade e o município que apresentou maior percentual foi

Restinga com um valor de 3,9%.

Tabela 3. Indicador E.04-A - Disponibilidade per capta em relação ao Qmédio (m³/hab.ano).

ANO Qmédio

(m³/s)

2013 2014 2015 2016

m³/hab.ano

UGRHI 146,0 6.724 6.675 6.626 6.586

Aramina 3,28 19.658 19.513 19.370 19.259

Batatais 13,51 7.391 7.338 7.286 7.243

Buritizal 4,32 32.963 32.749 32.530 32.352

Cristais Paulista 6,18 24.833 24.549 24.264 24.034

Franca 9,73 941 934 926 920

Guaíra 17,12 14.228 14.158 14.086 14.033

Guará 5,85 9.164 9.121 9.078 9.034

Igarapava 7,59 8.420 8.371 8.322 8.282

Ipuã 7,31 15.719 15.525 15.332 15.169

Itirapuã 2,58 13.515 13.433 13.351 13.271

Ituverava 11,19 9.003 8.963 8.922 8.891

Jeriquara 2,27 22.704 22.726 22.740 22.755

Miguelópolis 13,55 20.586 20.481 20.375 20.289

Nuporanga 5,30 24.021 23.853 23.684 23.544

Patrocínio Paulista 9,64 22.620 22.363 22.110 21.887

Pedregulho 11,41 22.662 22.574 22.486 22.409

Restinga 3,96 18.226 17.979 17.736 17.517

Ribeirão Corrente 2,39 17.165 17.006 16.850 16.708

Rifaina 2,67 24.449 24.427 24.406 24.378

Santo Antônio da Alegria 4,90 24.126 23.991 23.858 23.744

São Joaquim da Barra 6,13 4.053 4.018 3.983 3.955

São José da Bela Vista 4,45 16.522 16.464 16.404 16.339

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Quanto às demandas, que correspondem na verdade às vazões outorgadas,

nota-se uma tendência de aumento no período 2013-2016. A vazão total outorgada

(Estadual + Federal) na UGRHI passou de 7,87 m³/s em 2013 para 10,13 m³/s em 2016,

aumento de 28,7%. A vazão superficial Estadual aumentou 48,4% ao passo que a vazão

subterrânea 43,5%. Em nível Federal o incremento foi de 9,4% (Figura 6).

Considerando a vazão total outorgada, o uso rural continua representando a

maior demanda, em 2016 o número foi 53%, seguido pelo abastecimento público, 30%

e a indústria com 15%. No período analisado, e considerando apenas a demanda em

rios de domínio Estadual e água subterrânea (não foi possível acessar os dados das

vazões outorgadas por tipo de uso em rios de domínio da União nos anos anteriores),

o aumento da vazão outorgada para uso rural foi de 28,5%, para abastecimento

público 112,3% e para indústria 59%.

Figura 6. Quadro Síntese com as informações de demanda.

Na Tabela 4, observam-se os dados de demanda em escala municipal. Os

municípios de Cristais Paulista, Guaíra, Batatais, Miguelópolis e Pedregulho são os que

apresentam as maiores demandas totais (indicador P.01-A). Essa demanda recai

principalmente sobre recursos superficiais de domínio do Estado.

Infelizmente com a mudança de metodologia não foi possível determinar a

variação da vazão outorgada em relação a 2015 para os tipos de uso e por isso a

determinação da variação em relação ao ano anterior foi feita apenas para os

indicadores P.01-A, B e C. Os dados apontam variações muito significativas, superiores

a 20% o que do ponto de vista da gestão de recursos hídricos é quase impossível

prever.

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Tabela 4. Apresentação das informações municipais dos Indicadores P.01-A, P.01-B, P.01-C, P.02-A, P.02-B, P.02-C e P.02-D para o ano de 2016 e a diferença percentual em relação ao ano anterior.

P.01-A Vazão

outorgada total de

água: m³/s

*

P.01-B - Vazão

outorgada de água

superficial: m³/s

*

P.01-C - Vazão

outorgada de água

subterrânea: m³/s

*

P.02-A - Vazão outorgada

para abastecimento público: m3/s

P.02-B - Vazão

outorgada para uso

industrial: m3/s

P.02-C - Vazão

outorgada para uso

rural: m3/s

P.02-D - Vazão outorgada para

soluções alternativas e outros usos:

m3/s

UGRHI 5,94 6,28% 4,72 6,94% 1,22 4,68% 1,553 0,62 3,61 0,16

Aramina 0,06 0,00% 0,044 0,00% 0,013 0,00% 0,003 0,000 0,040 0,015

Batatais 0,70 0,74% 0,513 0,65% 0,187 0,98% 0,223 0,038 0,414 0,024

Buritizal 0,18 10,89% 0,151 13,08% 0,027 0,00% 0,020 0,135 0,022 0,000

Cristais Paulista 0,71 5,85% 0,682 4,19% 0,031 64,05% 0,314 0,003 0,388 0,009

Franca 0,33 19,60% 0,301 19,57% 0,025 20,02% 0,019 0,049 0,241 0,016

Guaíra 0,71 3,11% 0,489 1,15% 0,225 7,63% 0,175 0,200 0,323 0,008

Guará 0,13 -10,60% 0,034 0,51% 0,092 -14,12% 0,073 0,013 0,032 0,008

Igarapava 0,13 0,69% 0,004 1,11% 0,131 0,68% 0,092 0,031 0,002 0,010

Ipuã 0,28 6,77% 0,246 8,29% 0,038 -2,06% 0,051 0,006 0,227 0,000

Itirapuã 0,13 19,65% 0,115 21,59% 0,017 7,82% 0,015 0,000 0,107 0,011

Ituverava 0,26 0,44% 0,248 0,00% 0,008 16,36% 0,213 0,003 0,034 0,005

Jeriquara 0,35 18,07% 0,316 19,30% 0,029 6,24% 0,008 0,093 0,244 0,000

Miguelópolis 0,49 0,64% 0,399 -1,66% 0,093 11,94% 0,092 0,000 0,399 0,000

Nuporanga 0,05 3,68% 0,032 0,00% 0,014 12,92% 0,010 0,025 0,126 0,001

Patrocínio Paulista 0,24 3,98% 0,216 2,33% 0,029 18,26% 0,015 0,028 0,199 0,004

Pedregulho 0,40 8,68% 0,364 7,72% 0,036 19,69% 0,033 0,001 0,362 0,003

Restinga1

0,09 -1,70% 0,026 -5,90% 0,068 0,00% 0,065 0,003 0,025 0,002

Ribeirão Corrente 0,16 26,95% 0,137 35,02% 0,026 -3,70% 0,019 0,000 0,140 0,003

Rifaina 0,03 0,70% 0,015 0,00% 0,014 1,45% 0,014 0,000 0,015 0,000

Santo Antônio da Alegria 0,12 14,39% 0,079 23,44% 0,042 0,61% 0,022 0,000 0,088 0,011

São Joaquim da Barra 0,11 1,06% 0,043 0,00% 0,062 1,82% 0,042 0,011 0,033 0,019

São José da Bela Vista 0,12 28,90% 0,105 30,13% 0,014 20,58% 0,035 0,000 0,081 0,003

*Diferença percentual em relação ao ano anterior. ¹Parte da demanda subterrânea serve ao sistema de abastecimento de água de Franca.

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM/ GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Na Tabela 5, a apresentação dos dados de demanda em rios de domínio da União nos

municípios. O que se confirma, em relação ao ano anterior, é um decréscimo de 6,9% da

vazão outorgada. Nota-se pela Tabela que esse resultado se deve a variação ocorrida em

Igarapava. Considerando a ‘Vazão total Geral’, confirma-se que maior vazão outorgada

ocorre nos municípios de Franca (incluindo a captação em Patrocínio Paulista),

Miguelópolis, Guaíra.

Tabela 5. Apresentação das informações municipais dos Indicadores P.01-A, P.01-D para o

ano de 2016 e a diferença percentual em relação ao ano anterior.

P.01-A Vazão

outorgada total de água: m³/s

P01-D - Vazão

outorgada de

água em rios

de domínio da

União: m³/s

% Vazão Total

Geral (m³/s) %

UGRHI 5,94 4,190 -6,90 10,13 0,40 Aramina 0,06 0,0024 0,00 0,06 0,00 Batatais 0,70 0,0731 0,00 0,77 0,67 Buritizal 0,18 0,0000 0,00 0,18 10,89 Cristais Paulista 0,71 0,0011 0,00 0,71 5,84 Franca 0,33 0,6762 0,00 1,00 5,63 Guaíra 0,71 0,8091 2,29 1,52 2,67 Guará 0,13 0,0000 0,00 0,13 -10,60 Igarapava 0,129 0,3060 -51,26 0,44 -42,13 Ipuã 0,28 0,0073 0,00 0,29 6,59 Itirapuã 0,13 0,0000 0,00 0,13 19,65 Ituverava 0,26 0,0000 0,00 0,26 0,44 Jeriquara 0,35 0,0000 0,00 0,35 18,07 Miguelópolis 0,49 1,0669 -0,63 1,56 -0,23 Nuporanga 0,05 0,0090 0,00 0,06 3,07 Patrocínio Paulista 0,24 0,8109¹ 0,01 1,06 0,90 Pedregulho 0,40 0,2168 0,00 0,62 5,46 Restinga 0,09 0,0000 0,00 0,09 -1,70 Ribeirão Corrente 0,16 0,0000 0,00 0,16 26,95 Rifaina 0,03 0,0000 0,00 0,03 0,70 Santo Antônio da Alegria 0,12 0,0085 0,00 0,13 13,32 São Joaquim da Barra 0,11 0,1776 0,00 0,28 0,39 São José da Bela Vista 0,12 0,0000 0,00 0,12 28,9

¹Captação localiza em Patrocínio Paulista mas que atende o sistema de abastecimento público de água de Franca.

Na Figura 7 a apresentação dos dados de ‘Vazão Total Geral’ por município

(incluindo demanda em rios da União) e os mapas de calor indicando, de acordo com a

vazão outorgada e o tipo de recurso, quais as regiões da UGRHI com as maiores

concentrações de usos.

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Figura 7. A- Demanda Total Geral por município, B- Mapa de calor Dem. Sub., C- Mapa de Calor Dem. Sup. Estadual, D- Mapa de Calor Dem. Sup. União.

A B

C D

SIRGAS 2000

SIRGAS 2000

SIRGAS 2000

SIRGAS 2000

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Balanço Hídrico

Na sequência, na Figura 8, o Quadro Síntese que apresenta os dados dos

indicadores de balanço hídrico da UGRHI, para o período 2012 - 2016. De acordo com

os valores de referência os resultados podem ser considerados bons.

Ressalta-se que os dados de demanda são baseados no banco de outorgas do

DAEE e não incluem usos em rios da União. Além disso, com a metodologia utilizada, o

balanço hídrico é feito considerando a UGRHI (Figura 8) ou os municípios (Tabela 6)

como uma única bacia hidrográfica em ambos os casos. Dessa maneira, as situações de

criticidades em bacias hidrográficas de alguns rios na região, são ocultadas

indiretamente e as condições pontuais são distorcidas.

Figura 8. Quadro Síntese com as informações de balanço hídrico e valores de referência.

Na Tabela 6, os dados de balanço hídrico de cada município com relação às

vazões de referência. São apresentados somente os dados do ano de 2016. As cores

representam a classificação de acordo com os valores de referência.

Constata-se que os municípios de Jeriquara e Cristais Paulista se enquadram

em situação de 'ATENÇÃO' ao se relacionar a demanda total (superficial + subterrânea)

Parâmetros 2012 2013 2014 2015 2016

Vazão outorgada total em relação à

vazão média (%)ND 2,8 3,0 3,8 4,1

Vazão outorgada total em relação à

Q95% (%)ND 8,77 9,7 12,1 12,9

Vazão outorgada superficial em

relação à vazão mínima superifcial

(Q7,10) (%)

ND 11,4 12,0 15,8 16,8

Vazão outorgada subterrânea em

relação às reservas explotáveis (%)ND 4,7 6,0 6,5 6,8

Balanço

Faixas de referência:

> 2500 m3/hab.ano Boa

entre 1500 e 2500 m3/hab.ano Atenção

< 1500 m3/hab.ano Crítica

< 30% Boa

30% a 50% Atenção

> 50% Crítica

< 10% Boa

10 a 20% Atenção

> 20% Crítica

Disponibilidade per capita - Qmédio em relação à população total

Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Qmédio

Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Q95%

Demanda superficial em relação à vazão mínima superficial Q7,10

Demanda subterrânea em relação às reservas explotáveis

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

às vazões Qmédio e Q95% e em situação 'CRITICA' quanto a demanda superficial em

relação ao Q7,10. De 2014 para 2015 a vazão total outorgada em Cristais Paulista

passou de 0,321 m³/s para 0,673 m³/s em virtude de um crescimento expressivo da

demanda superficial. Desde então a situação do município passou a ser classificada

desta maneira.

De acordo com o Grupo de Trabalho a situação dos municípios de Cristais

Paulista e Jeriquara se deve à relação inadequada entre as reais necessidades de

irrigação da cultura de café e a quantidade de água utilizada de fato na irrigação o que

tem implicado em altas demandas para a região.

Tabela 6. Apresentação das informações municipais dos indicadores E.07-A, E.07-B, E.07-C e E.07-D.

E.07-B - Demanda total (superficial e

subterrânea) em relação ao Qmédio

(%)

E.07-A - Demanda total (superficial e subterrânea)

em relação ao Q95% (%)

E.07-C - Demanda

superficial em relação à vazão

mínima superficial Q7,10

(%)

E.07-D - Demanda

subterrânea em relação às reservas explotáveis

(%)

UGRHI 4,1 12,9 16,8 6,8 Aramina 1,8 5,6 7,1 3,3 Batatais 5,2 16,5 19,3 11,8 Buritizal 4,1 13,1 18,4 5,0 Cristais Paulista 11,5 36,7 57,8 4,0 Franca 3,4 10,7 16,3 2,1 Guaíra 4,2 12,3 13,1 11,0 Guará 2,1 6,8 3,0 12,9 Igarapava 1,8 5,7 0,3 14,1 Ipuã 3,9 12,3 17,3 4,3 Itirapuã 5,1 16,6 23,6 5,2 Ituverava 2,3 7,3 11,6 0,6 Jeriquara 15,2 48,6 73,5 10,4 Miguelópolis 3,6 11,6 15,4 5,6 Nuporanga 0,9 2,8 3,1 2,3 Patrocínio Paulista 2,5 8,1 11,7 2,4 Pedregulho 3,5 11,2 16,7 2,5 Restinga 2,4 7,6 3,5 13,9 Ribeirão Corrente 6,8 21,9 29,7 9,2 Rifaina 1,1 3,5 3,0 4,4 Santo Antônio da Alegria 2,5 7,8 8,2 7,3 São Joaquim da Barra 1,7 5,3 3,5 8,4 São José da Bela Vista 2,7 8,6 12,4 2,7

OBS: Considera apenas a demanda em rios de domínio do Estado.

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Além desses, considera-se importante a apresentação de outro indicador que

trata da questão das perdas nos sistemas de abastecimento dos municípios. (Tabela 7).

Os dados mostram que de forma generalizada, a situação requer atenção.

Alguns municípios como Guará, Ituverava, Patrocínio Paulista, Santo Antônio da Alegria

e São José da Bela Vista possuem índices de perdas iguais ou superiores a 40% em seus

sistemas de abastecimento (OBS: As informações são declaradas pelos mesmos e

correspondem ao ano de 2015). Não há como traçar uma tendência para esse

parâmetro.

Tabela 7. Apresentação das informações municipais do indicador E.06-D para os anos de

2012-2015 e valores de referência.

E.06-D - Índice de perdas do sistema de distribuição de água (%)

ANO 2012 2013 2014 2015

UGRHI NA NA NA NA Aramina SD SD SD SD Batatais 21,9 21,9 19,4 18,9 Buritizal 13,1 13,7 15,6 19,0 Cristais Paulista 45,6 39,5 36,2 36,0 Franca 26,2 23,7 24,7 26,4 Guaíra 40,8 36,6 34,3 35,1 Guará 43,2 42,7 41,5 44,3 Igarapava 26,3 24,3 23,4 26,5 Ipuã 41,5 41,5 30,0 18,7 Itirapuã 15,7 15,5 15,3 21,3 Ituverava 33,0 39,7 37,6 41,2 Jeriquara 19,3 21,0 19,2 24,7 Miguelópolis 32,4 28,9 30,5 30,8 Nuporanga 35,4 35,4 35,4 35,4 Patrocínio Paulista 60,4 58,2 57,0 52,1 Pedregulho 23,7 21,4 21,6 26,9 Restinga 16,6 17,4 16,2 23,6 Ribeirão Corrente 21,6 18,1 18,7 19,8 Rifaina 16,4 15,9 17,5 10,7 Santo Antônio da Alegria 26,7 26,7 52,8 52,6 São Joaquim da Barra 56,5 27,5 33,4 17,5 São José da Bela Vista 39,2 40,0 34,0 41,8

NA - Não se Aplica / SD - Sem Dados.

> 5 e ≤ 25% Bom

> 25 e < 40% Regular

≥ 40% Ruim

SD Sem Dados

Índice de perdas do sistema de distribuição de água: %

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Mananciais

A Tabela 8 apresenta, de acordo com a metodologia de regionalização de

vazões, dados de outorga do ano de 2016 do DAEE, as características de

disponibilidade, demanda e balanço hídrico dos mananciais de abastecimento dos

municípios da UGRHI (Figura 9). Os municípios não citados não possuem fontes

superficiais de abastecimento.

Aplicando o mesmo raciocínio do indicador E.04-A - Disponibilidade per capita

em relação ao Qmédio (m³/hab.ano), mas considerando apenas as áreas dos mananciais,

constata-se que 7 deles seriam classificados como ‘Crítico’. Apenas Ituverava e o

manancial do Rio Sapucaí, seriam classificados como ‘Bom’. Fica evidente a

necessidade que os municípios têm de buscar fontes alternativas.

Fato é que além da baixa disponibilidade para atendimento da população esses

mananciais, como se vê, estão próximos do limite legal de exploração ou como na

maioria dos casos, estão sendo sobre explorados. Em 9 deles as vazões outorgadas na

área de contribuição dos mananciais é superior a 50% que é o limite legal segundo o

DAEE.

Figura 9. Mananciais de Abastecimento Público da UGRHI 08.

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Tabela 8. Mananciais de abastecimento público da UGRHI 08 e respectivas informações.

MUNICÍPIO Manancial Área (Km²)

*E.04-A (m³/hab.ano)

Qmédio (m³/s)

Q7,10 (m³/s)

Demoutros (m³/s)

Demab

(m³/s) Demtot

1/Qmedio Demtot/Q7,10

Batatais Cór. Da Cachoeira 42,41

493,08 0,696 0,135 0,034 0,069 14,80% 76,30%

SN (sem nome) 7,54 0,122 0,024 0,002 0,014 13,11% 66,67%

Franca

Rio Sapucaí 1903,6 2.805,05 29,135 5,643 0,253 0,8 3,61% 18,66%

Rio Canoas 226,98

416,88

3,754 0,727 0,05 0,830 23,44% 121%

0,530 15,45% 79,78%

Rib. Pouso Alegre 33,90 0,576 0,112 0,004 0,217 38,37% 197,32%

0,074 13,54% 69,64%

Cristais Paulista Rib. Dos Cristais 24,42 1.725,04 0,352 0,068 0,024 0,022 13,07% 64,65%

Guaíra Rib. Do Jardim 97,54 957,89 1,131 0,219 0,109 0,116 19,89% 103%

Ipuã Cor. Sant’ana 25,82 918,36 0,427 0,083 0 0,018 4,22% 21,69%

Ituverava Rio do Carmo 413,36 5.385,55 6,381 1,236 0,545 0,213 11,88% 61,33%

Patrocínio Paulista Ribeirão das Pedras 7,95 334,51 0,123 0,024 0,008 0,015 18,70% 95,83%

Pedregulho Cor. Do Indaiá 19,27 818,57 0,310 0,060 0,001 0,022 7,42% 38,33%

São José da Bela Vista Rib. Do Buriti 14,38 1.031,44 0,254 0,049 0,005 0,035 15,75% 81,63% 1Demtot: Demoutros+Demab.publ.*Adaptado para a área do manancial e população urbana.

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Orientações para Gestão

Os indicadores de disponibilidade, demanda e balanço hídrico (especialmente

os dois últimos) e as informações complementares apresentam informações que

inferem em um cenário de crescimento da demanda superficial e subterrânea,

manutenção dos índices de perda nos sistemas de abastecimento e comprometimento

dos mananciais da UGRHI.

No Relatório I, apresentado como a primeira parte do Plano de Bacia do CBH-

SMG, definiu-se um plano de metas e ações que visam à melhoria deste cenário.

Na Tabela 9, estão listadas as ações do Plano de Bacia da UGRHI 08 que se

correlacionam com os indicadores em tela e sua respectiva situação quanto à

execução.

Tabela 9. Lista de ações do Plano de Bacia relacionadas aos indicadores de Disponibilidade, Demanda e Balanço Hídrico.

PDC AÇÃO META PRIORIDADE

1

Elaboração de Projeto de ampliação e modernização da rede de monitoramento hidrológico na UGRHI 08 em parceria com o DAEE

Incremento de 05 pontos de monitoramento quantitativo na UGRHI 08

MÉDIA

1 Elaboração de Plano de Controle e Combate de Perdas para os municípios da UGRHI não atendidos pela SABESP

Redução de 5% no índice médio de perdas no sistema de abastecimento de água da UGRHI

ALTA

1

Promoção de encontros/reuniões para Estabelecimento de cooperação mútua com as Prefeituras dos 22 municípios da UGRHI para elaboração de leis municipais de proteção de mananciais

Elaboração de Leis Municipais para proteção dos mananciais

ALTA

2

Levantamento dos usos não

outorgados em bacias com

indicação de déficit hídrico, para

regularização (outorga)

Execução de 1

levantamento BAIXA

2

Estabelecimento de parceria com

DAEE/CETESB para apoio técnico

nos processos de licenciamento e

outorga

Parcerias com

DAEE/CETESB para

apoio técnico nos

processos de

licenciamento e

outorga

ALTA

5

Implementação de ações de

combate a perda previstas nos

Planos de Controle e Combate de

Perdas do Município,

preferenciamente implantação ou

execução de serviços de macro e

micro medidores

Redução de 5% no

índice médio de

perdas no sistema de

abastecimento de

água da UGRHI

ALTA

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Complementarmente, em virtude da situação observada nos municípios da

porção alta da Bacia do Rio do Carmo que têm influência no manancial de

abastecimento de Ituverava, o CBH-SMG deverá sugerir ao DAEE uma avaliação do

balanço hídrico desta região a fim de que se evite criticidades no futuro. O CBH-SMG

deverá sugerir ainda que durante a emissão de novas outorgas superficiais nesta

região, o órgão considere a área de contribuição total da captação para abastecimento

público do município de Ituverava para fins de determinação da disponibilidade.

Saneamento Básico

Neste tópico são apresentados os indicadores que apresentam informações a

respeito dos índices de serviço de abastecimento de água, coleta, tratamento e

eficiência dos sistemas de esgotos municipais. Na Figura 10 se observa os dados do

período 2011-2016.

Nota-se uma estabilização no índice de atendimento urbano de água no

período 2011-2015 e uma variação negativa para os parâmetros do sistema de

esgotamento sanitário. Em especial, destaca-se a tendência de queda da eficiência dos

sistemas de tratamento, representado pelo indicador R.02-D e que pela primeira vez

em 5 anos, foi classificado como ‘Regular’.

Com relação aos índices de atendimento de água para os municípios, verifica-se

na Tabela 10, que a situação é confortável para o indicador E.06-H, com exceção de

Miguelópolis que em 2015 teve sua situação classificada como ‘Regular’. Já para o

indicador E.06-A a situação é diferente e situações classificadas como ‘Regular’

ocorrem em alguns municípios em função do percentual de habitantes que vivem em

áreas rurais. Cabe mencionar que diferentemente do E.06-H, para o indicador E.06-A

valores entre 50% e 90% são classificados como ‘Regular’.

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Figura 10. Quadro Síntese com as informações de saneamento da UGRHI e valores de

referência.

Parâmetros 2011 2012 2013 2014 2015

Índice de

atendimento urbano

de água (%)

99,2 99,3 99,4 99,5 99,3

Saneamento básico - Abastecimento de água

2012 2013 2014 2015 2016

Esgoto coletado (%) -

R.02-B99,7 99,7 99,5 99,5 97,2

Esgoto tratado (%) -

R.02-C91,9 91,9 92,2 92,2

90,0

Eficiência do sistema

de esgotamento (%) -

R.02-D83,5 81,2 81,9 80,9 79,6

Esgoto remanescente

(kg DBO/dia) - P.05-C5.727 6.776 6.583 6.994 7.533

Saneamento básico - Esgotamento sanitário

2012 2013 2014 2015 2016

Resíduo sólido urbano

disposto em aterro

enquadrado como

Adequado

(%) 97,6 90,5 95,3 90,5 90,7

Saneamento básico - Manejo de resíduos sólidos

Faixas de referência:

< 80% Ruim

≥ 80% e < 95% Regular

≥ 95% Bom

< 50% Ruim

≥ 50% e < 90% Regular

≥ 90% Bom

< 50% Ruim

≥ 50% e < 80% Regular

≥ 80% Bom

Eficiência do sistema de esgotamento

Esgoto coletado

Índice de atendimento urbano de água

Esgoto tratado

Resíduo sólido urbano disposto em aterro enquadrado como Adequado

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Tabela 10. Informações municipais dos indicadores E. 06-A e E.06-H para o ano de 2015.

E.06-A - Índice

de atendimento de água (%)

E.06-H - Índice de atendimento urbano de

água (%)

UGRHI 96,4 99.26 Aramina SD SD Batatais 87,1 98,5 Buritizal 80,7 98,9 Cristais Paulista 72,9 100,0 Franca 100,0 100,0 Guaíra 100,0 100,0 Guará 96,8 100,0 Igarapava 91,9 97,4 Ipuã 100,0 97,8 Itirapuã 85,8 100,0 Ituverava 100,0 100,0 Jeriquara 94,5 100,0 Miguelópolis 84,6 89,8 Nuporanga 100,0 100,0 Patrocínio Paulista 100,0 100,0 Pedregulho 78,6 100,0 Restinga 93,1 100,0 Ribeirão Corrente 74.4 93,6 Rifaina 83,6 95,5 Santo Antônio da Alegria 99,8 99,8 São Joaquim da Barra 97,8 99,6 São José da Bela Vista 95,8 95,9

SD - Sem Dados

Na Tabela 11 os dados municipais dos indicadores dos sistemas de

esgotamento sanitário.

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Tabela 11. Apresentação das informações municipais dos indicadores R.02-B, R.02-C para 2016 e R.02-D para o ano de 2016 e 2015.

R.02-B - Proporção de efluente

doméstico coletado em relação ao

efluente doméstico total gerado (%)

R. 02-C Proporção de efluente

doméstico tratado em relação ao

efluente doméstico total gerado: %

R.02-D Proporção de redução da carga orgânica

poluidora doméstica:

%(2016)

R.02-D Proporção de

redução da carga orgânica

poluidora doméstica:

%(2015)

P.05-C Carga orgânica

poluidora doméstica

remanescente: kg DBO/dia

Corpo Hídrico Receptor

UGRHI 97,2 90,0 79,6 80,9 7.533 Aramina 98,5 98,5 89,6 82,7 29 Cór. Paraíso

Batatais 98,0 98,0 89,2 72,5 315 Cór. Das Araras

Buritizal 94,2 94,2 78,2 90,1 42 Cór. Dos Buritis

Cristais Paulista 97,0 97,0 88,3 88,3 39 Cór. Mococa

Franca 96,9 96,9 93,4 96,4 1.213 Cór. Bagres, Sta. Barbara, Pouso Alto e B. Jardim

Guaíra 100,0 100,0 45,7 45,7 1.132 Cór. José Glusseco, Santa Quitéira e Rib. Do Jardim

Guará 100,0 100,0 57,1 84,0 471 Rib. Verde

Igarapava 91,6 91,6 88,9 74,9 170 Cór. Santa Rita

Ipuã 100 100,0 74,7 87,2 206 Cór. Santana

Itirapuã 95,9 95,9 91,1 91,9 25 Cór. Capanema

Ituverava 100,0 100,0 80,6 85,3 406 Rio do Carmo

Jeriquara 100 100 84,0 86,0 23 Cór. Jeriquara

Miguelópolis 86,1 86,1 81,8 94,0 202 Cór. Matador e São Miguel

Nuporanga 100,0 100,0 92,0 80,8 29 Cór. Das Corredeiras

Patrocínio Paulista 100,0 100,0 88,0 80,0 74 Rio Sapucaizinho

Pedregulho 95,4 95,4 82,7 76,1 115 Cór. Cascata

Restinga 100,0 100,0 75,0 75,9 78 Cór. Santo Antônio

Ribeirão Corrente 84,5 84,5 72,7 85,3 54 Rib. Corrente

Rifaina 87,7 87,7 79,8 85,9 35 Rio Grande

Santo Antônio da Alegria 98,3 98,3 76,2 83,0 65 Rib. Do Pinheirinho

São Joaquim da Barra 100,0 0,0 0,0 0,0 2.679 Cór. São Joaquim

São José da Bela Vista 100,0 100,0 69,0 84,0 132 Cór. Lajeadinho

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Em especial se destaca a diferença dos valores do indicador R.02-D do ano de

2015 para 2016 e que confirma a tendência de queda da eficiência dos sistemas

conforme já mencionado. Houve piora na UGRHI como um todo e em 12 municípios

dos quais Guará, Ribeirão Corrente e São José da Bela Vista apresentaram os

decréscimos mais significativos. De acordo com os dados de coleta e tratamento,

indicadores R.02-B e R.02-C, todo esgoto coletado é tratado, assim pode-se dizer que a

perda de eficiência de remoção de carga orgânica poluidora ocorreu nas estações de

tratamento. O córrego São Joaquim em São Joaquim da Barra continua sendo o corpo

receptor da maior carga orgânica da região, cerca de 35%.

Na Figura 11 a representação do indicador R.02-E - Indicador de Coleta e

Tratabilidade de Esgoto da População Urbana de Município - ICTEM. Ainda que

apresentem bons índices de coleta e tratamento, Guaíra e Guará têm a nota do ICTEM

comprometida em função da eficiência dos seus sistemas de tratamentos de esgotos.

Em São Joaquim da Barra, como já foi dito, a questão é a ausência de ETE.

Figura 11. Representação do R.02-E ICTEM (Indicador de Coleta e Tratabilidade de

Esgoto da População Urbana de Município) para o ano de 2016.

Na Tabela 12 como pode ser observado, constam os dados do indicador E.06-B

- Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos em relação à população total, e os

do indicador P.04-A - Resíduo sólido urbano gerado. Para o primeiro, alguns municípios

SIRGAS 2000

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

não declararam seus dados em 2015, mas a considerar os dados de 2014 pode-se

inferir que os índices sejam bons apesar de alguma variação entre os anos. Para o

indicador E.06-B valores iguais ou maiores que 90% são considerados ‘Bons’ e valores

entre 50% e 90% classificados como ‘Regular’.

A quantidade de lixo gerada por dia em cada um dos municípios varia, neste

indicador (P.04-A), de acordo com a população local, assim os dados anuais variam

conforme ocorre incremento na população e, portanto a quantidade de lixo gerada

aumenta ano a ano.

Tabela 12. Apresentação das informações municipais dos indicadores E.06-B, P.04-A e

R.01-C.

E.06-B - Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos em relação à

população total (%)

P.04-A - Resíduo

sólido urbano gerado

(ton/dia)

R.01-C – IQR

R.01-C – IQR

2015 2016 2016 2015

UGRHI NA 566,36 NA NA Aramina SD 3,61 7,5 8,7 Batatais SD 43,18 4,2 7,2 Buritizal SD 2,5 10 10 Cristais Paulista 72,86 4,25 4,3 7,5 Franca 98,24 304,79 7,6 9 Guaíra SD 30,89 7,4 7,3 Guará 100 14,23 10 10 Igarapava 94,31 22,56 * * Ipuã 100 10,57 8,7 7,8 Itirapuã 83,34 3,71 10 9,6 Ituverava 100 31,04 * * Jeriquara SD 1,85 7,2 8 Miguelópolis SD 14,41 10 10 Nuporanga SD 4,64 10 9,6 Patrocínio Paulista 80,76 8,04 7,8 9 Pedregulho SD 8,56 10 10 Restinga 100 4,02 9,5 9,5 Ribeirão Corrente 100 2,57 7,2 8,6 Rifaina 86,99 2,21 7,4 7,4 Santo Antônio da Alegria 74,06 3,52 8,1 9,1 São Joaquim da Barra 98,21 39,69 10 10 São José da Bela Vista 100 5,52 9,5 9,5

NA - Não se Aplica / SD - Sem Dados / * Lixo enviado à Uberaba-MG.

Em relação à classificação dos locais de destinação, que é feita pela CETESB

através do Índice de Qualidade de Aterros de Resíduos – IQR, de 2015 para 2016 houve

uma piora na situação de alguns destes locais. Em 2016 Batatais e Cristais Paulista

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30 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

tiveram seus aterros classificados como ‘Inadequado’. De acordo com a Companhia as

dificuldades financeiras, o esgotamento da capacidade de recepção destes locais e

complexidade em se encontrar novas áreas podem responder pela variação da

situação entre 2015 e2016.

Figura 12. Representação do R.01-C - IQR.

Orientações para Gestão

Os indicadores de saneamento apontam para um cenário de deterioração dos

sistemas de tratamento de esgotos (entenda-se estações de tratamento) dos

municípios uma vez que de 2012 até hoje há uma tendência de queda na eficiência dos

mesmos.

Há ainda outra questão de grande relevância que é da vida útil dos aterros da

UGRHI. Em levantamento realizado no segundo semestre de 2016 constatou-se que

em 8 municípios a vida útil desses locais é inferior a 2 anos. Entre esses está o aterro

de Guará que recebe os resíduos de outras cidades da UGRHI.

Ciente destas questões o CBH-SMG definiu em seu Relatório I metas e ações

específicas para adequação desses problemas. Na Tabela 13, estão listas as ações do

Plano de Bacia da UGRHI 08 que se correlacionam com os indicadores de Saneamento

SIRGAS 2000

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RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Básico apresentados e que se executadas contribuirão positivamente para mudança do

cenário atual.

Tabela 13. Lista de ações do Plano de Bacia relacionadas aos indicadores de Saneamento

Básico.

PDC AÇÃO META PRIORIDADE

3 Execução de serviços de melhoria da eficiênica das ETEs

Melhoria de pelo menos 5% da eficiência da ETE

ALTA

1

Elaboração, execução, desenvolvimento de estudos, diagnósticos, e projetos de ampliação, implantação e encerramento, podendo incluir a execução de Obras e Serviços de adequação dos aterros sanitários

Execução de 6 intervenções

ALTA

Qualidade das Águas

O parâmetro escolhido para a análise da qualidade dos corpos d’água na UGRHI

é o IQA - Índice de Qualidade das Águas. O índice leva em consideração os seguintes

parâmetros: Coliformes Fecais, pH, DBO, Temperatura, Oxigênio Dissolvido - OD,

Nitrogênio Total, Fósforo Total, Turbidez e Resíduo Total. Em 2016 foram realizadas 06

amostras de cada parâmetro por ponto.

Ao longo dos últimos anos o número de pontos de monitoramento tem

aumentado e em 2016 foram 16 pontos monitorados pela CETESB (Figura 13). Em

apenas 2 os resultados médios foram classificados como 'REGULAR'. Esses pontos

ficam um no Ribeirão dos Bagres a jusante dos lançamentos dos sistemas de

tratamento de esgoto doméstico e da área urbana de Franca e outro no Ribeirão do

Jardim a montante do município de Guaíra.

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32 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Figura 13. Quadro Síntese com as informações de Qualidade das Águas Superficiais.

No ponto do Ribeirão dos Bagres o que se pode supor é que as atividades

urbanas (lançamentos de sistemas de tratamento de efluentes e poluição difusa) têm

ocasionado resultados classificados como ‘Regular’. Uma vez que esse curso d’água é

de classe 4, os resultados de IQA não implicam necessariamente em desconformidades

já que há limites apenas para os parâmetros Oxigênio Dissolvido, pH e Fenóis. No

Ribeirão do Bagres o que provavelmente tem ocasionado o resultado é a concentração

de coliformes fecais.

No caso do Ribeirão do Jardim, chamam a atenção os resultados para oxigênio

dissolvido que em 5 das 6 amostras realizadas não atenderam ao padrão do

enquadramento que exige concentrações superiores a 2 mg/L. Curiosamente apenas

em duas ocasiões foi constatado um aumento de matéria orgânica através dos

parâmetros DBO e Carbono Orgânico Total. Uma avaliação mais profunda poderia

justificar o cenário.

SIRGAS 2000

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33 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

Os pontos de monitoramento do Rio do Carmo e Rio Grande apresentaram

pouca variação e se mantém classificados como ‘Boa’ e ‘Ótima’, respectivamente. No

Rio Sapucaí pode-se dizer que há melhores resultados no ponto mais a montante e

uma tendência de melhora da porção médio-baixo do Rio. O monitoramento no Rio

Sapucaizinho em Patrocínio Paulista, não permite ainda avaliar tendências, mas nos

anos avaliados o resultado é ‘Bom’.

Tabela 14. Histórico de dados de IQA nos pontos de monitoramento da UGRHI 08.

Nome do Ponto

Descrição 2012 2013 2014 2015 2016

BAGR04020 Ribeirão dos Bagres 65 54 54 63 57 BAGR04500 Ribeirão dos Bagres 49 52 42 48 53 BAGR04600 Ribeirão dos Bagres 50 46 47 54 47 BAGR04950 Ribeirão dos Bagres 58 45 52 61 59 CARM04400 Rio do Carmo 64 66 61 66 66 GRDE02300 Rio Grande 86 90 90 89 85 JARD04800 Ribeirão do Jardim SD SD SD SD 37 PNHO04500 Ribeirão Pinheirinho SD SD SD SD 65 SAPU02050 Rio Sapucaí 75 70 76 72 70 SAPU02200 Rio Sapucaí 72 66 75 61 68

SAPU02250 Rio Sapucaí 71 67 70 69 67 SAPU02270 Rio Sapucaí 74 63 65 67 63 SAPU02300 Rio Sapucaí 72 66 71 74 66 SAPU02400 Rio Sapucaí 71 71 65 69 69 SAPU02900 Rio Sapucaí 78 75 77 77 78 SAPZ04500 Rio Sapucaizinho SD SD SD 62 64

SD - sem dados

Figura 14. Valores de referência para o IQA.

Considerando o recorte das sub-bacias, apenas duas não possuem pontos de

monitoramento. Abaixo segue a Tabela que apresenta as Sub-Bacias da URGHI 8 e seus

respectivos pontos de monitoramento (Tabela 15).

ÓTIMA 79 < IQA ≤ 100

BOA 51 < IQA ≤ 79

REGULAR 36 < IQA ≤ 51

RUIM 19 < IQA ≤ 36

PÉSSIMA IQA ≤ 19

E.01-A - IQA - Índice de Qualidade das Águas

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Tabela 15. Relação de pontos por sub-bacia.

SUB-BACIA AREA TOTAL -

Km²

Nº de Pontos

Nº de Pontos/1.000Km²

01 - Alto Sapucaí 2.162,17 5 2,31

02 - Médio Sapucaí 1.055,35 6 5,68

03 - Baixo Sapucaí 1.836,82 1 0,54

04 - Ribeirão do Jardim/Córrego do Lageado

945,6 3 3,17

05 - Rio do Carmo 1.303,69 1 0,77

06 - Afluentes do Rio Grande 1.427,80 0 0

07 - Rio Canoas 443,99 0 0

TOTAL 9.175,42 16 1,74

Quanto à qualidade das águas subterrâneas, a situação dos pontos

monitorados no período foi classificada com ‘Boa’. Contudo, aparentemente, há uma

tendência de piora nos resultados tanto que em 2016 o IPAS apresentou seu pior

resultado com 70,8% das amostras analisadas sendo consideradas satisfatórias (Figura

15). O número de pontos analisados em 2016 foi de 12 pontos (Figura 16 e Figura 17).

Figura 15. Quadro Síntese com as informações de Qualidade das Águas Subterrâneas.

Nas Figuras 16 e 17, os pontos analisados e suas respectivas informações.

Parâmetros Situação

IPAS - Indicador de

Potabilidade das

Águas Subterrâneas

IPAS(%)

2012 95

2013 100

2014 95,5

2015 91,7

2016 70,8

Alumínio, Chumbo, Ferro

Parâmetros Desconformes

Coliformes Totais

Escherichia Coli, Ferro, Coliformes Totais

Coliformes Totais, E. coliFaixas de referência:

> 67% Boa

> 33% e ≤ 67% Regular

≤ 33% Ruim

IPAS - Indicador de Potabilidade das Águas Subterrâneas

% de amostras em conformidade com os padrões de potabilidade

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Figura 16. Pontos de Monitoramento de Qualidade das Águas Subterrâneas. Fonte:

CETESB.

Figura 17. Pontos de Monitoramento de Qualidade das Águas Subterrâneas. Fonte:

CETESB.

Foram 7 as amostras que apresentaram alguma desconformidade em um total

de 24 realizadas no ano. Foram 2 ocorrências no aquífero Serra Geral e 5 no Guarani.

POÇO MUNICIPIO DESCRICAO AQUÍFERO LONGITUDE LATITUDE

GU0012P BATATAIS P1- poço Santa Cruz, SABESP Guarani 47° 32' 13" 20° 52' 09"

GU0019P BURITIZAL P3 - SABESP Guarani 47° 44' 11" 20° 10' 55"

GU0096P PEDREGULHO P1 - SABESP Guarani 47° 26' 07" 20° 07' 57"

SG0213P NUPORANGA Poço 05, Centro de lazer Prefeitura Serra Geral 47° 45' 26" 20° 43' 58"

GU0245P GUAÍRA P1 - DAEE R24 Guarani 48° 19' 03" 20° 18' 59"

GU0266P PATROCÍNIO PAULISTA Poço Marumbé, Prefeitura. Av. do Diamante, s/n - ao lado da APAE Guarani 47° 16' 58" 20° 38' 58"

GU0272P RIBEIRÃO CORRENTE Sabesp, P4, próx. Cór. Dos Mendes Guarani 47° 35' 56" 20° 27' 06"

SG0288P MIGUELÓPOLIS P4 - Sabesp Serra Geral 48° 01' 33" 20° 11' 12"

GU0324P IGARAPAVA P7 - Sabesp na própria Sabesp Guarani (Aflor.) 47° 44' 44" 20° 02' 18"

SG0348P GUAÍRA Balneário Serra Geral 48° 18' 17" 20° 19' 16"

SG0350P GUARÁ Pioneiros Serra Geral 47° 50' 02" 20° 30' 22"

PC0358P RIFAINA Sabesp P6 Pré-Cambriano 47° 25' 42" 20° 05' 24"

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Orientações para Gestão

Os indicadores de qualidade das águas superficiais e subterrâneas

apresentados apontam para uma melhora no número de pontos monitorados nos

últimos anos e que de maneira geral os resultados podem ser classificados

satisfatórios. Contudo, o Comitê deve se articular com a CETESB para a discussão dos

locais de implantação desses novos pontos.

Considera-se que a rede de monitoramento poderia ser aumentada o que

contribuiria sobremaneira para a gestão dos recursos hídricos da UGRHI. Além disso,

nota-se uma tendência de piora nos resultados do monitoramento das águas

subterrâneas o que é grave uma vez que os poços monitorados são utilizados para o

abastecimento público.

Face os resultados dos últimos anos o CBH-SMG deve iniciar discussões sobre a

possibilidade de reenquadramento de alguns cursos d’água em especial o Ribeirão dos

Bagres que possui um histórico de monitoramento interessante e o exemplo mais

evidente de como ações de controle de poluição melhoraram a qualidade de suas

águas. Mesmo que não se avance no reenquadramento, seria interessante fazer

análise de uso do solo da bacia de contribuição até os pontos de monitoramento.

No Relatório I foram definidas metas e ações para a melhora dos problemas

relacionados ao monitoramento na região (Tabela 17). Complementarmente o CBH

deverá ainda realizar uma avaliação dos possíveis motivos dos resultados negativos no

monitoramento da qualidade da água subterrânea.

Tabela 17. Lista de ações do Plano de Bacia relacionadas aos indicadores de

Qualidade das Águas.

PDC AÇÃO META PRIORIDADE

1 Análise da Qualidade/Quantidades das Águas da UGRHI 08

Elaboração de 1 campanha de campo para análise da quantidade e qualidade das águas superficiais e/ou subterrâneas da UGRHI 08

ALTA

1

Elaboração de Projeto de ampliação e modernização da rede de qualidade das águas na UGRHI 08 em parceria com a CETESB

Incremento de 03 pontos de monitoramento qualitativo na UGRHI 08

BAIXA

3

Execução de Obras e Serviços de terraceamento, recuperação e/ou revitalização de áreas degradadas por voçorocas e

Execução de 5 intervenções

ALTA

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erosões, podendo incluir o desenvolvimento, elaboração, execução de estudos e projetos e/ou Plano Diretor de prevenção e contenção da erosão preferencialmente em areas de mananciais de abastecimento público.

4

Execução de ações de recuperação da vegetação nativa preferencialmente de mananciais de abastecimento

Execução de 150 hectares de recuperação de mata nativa, preferencialmente em áreas de mananciais de abastecimento público

MÉDIA

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38 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

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5 AVALIAÇÃO DA GESTÃO

Com o intuito de fazer uma análise das discussões e deliberações ocorridas no âmbito

do Comitê, apresenta-se um balanço das atividades desenvolvidas no ano de 2016.

1) Atuação do Colegiado (2016)

1.1) Comitê de Bacias Hidrográficas

AnoNº de

Reuniões

Frequência média de participação

nas reuniões (%) *

Nº de

Deliberações

aprovadas

2015 3 48 10

* número médio de membros presentes por reunião / número de integrantes do CBH

1.2) Câmaras Técnicas

Câmaras Técnicas

Nº de

Reuniões *

Principais realizações no período

Em 2016 ocorrem 3 reuniões Plenárias sendo uma delas Extraordinária. Na primeira, ocorrida em

15/06/2016, foi observado o maior percentual de participação (62% do total de mebros), que se justifica pela

maior presença de membros representantes dos Muncípios que por sua vez se justifica pela pauta da

reunião a qual envolve a distribuição de recursos do FEHIDRO. Em 07/12/2016 foram realizadas duas

reuniões. Na primeira Extraordinária foi discutida e votada a revisão do Estatuto e foram aprovadas diversas

questões como por exemplo, a composição da Plenária, competências e procedimentos regimentais. Ainda

em 07/12 foir realizada a segunda reunião Ordinária e nesta ocasião foi aprovada a Deliberação 256/2016

que trata da adesão ao Pacto de Gestão Integrada dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio

Grande. Foram ainda aprovadas Deliberações de aprovação do Relatório de Situação 2016, Relatório 1 e

os novos critérios para distribuição de recursos FEHIDRO com base no Relatório 1.

Principais discussões

e encaminhamentos

2016

20 (05 CT-

PLAGRHI; 06 CT-

EA; 09 Reuniões

conjuntas das

CTs e 01 GT-RS)

Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos - CT-PLAGRHI,

Educação Ambiental - CT-EA, Outorga e Licença - CT-OL, Água

Subterrânea - CT-AS e o Grupo Técnico de Elaboração do Relatório de

Situação e Acompanhamento do Plano de Bacia - GT-RS

Dentre as principais discussões e encaminhamentos

está a indicação de empreendimentos a serem

financiados com recursos FEHIDRO, a realização dos

eventos de Educação Ambiental, a análise do

Prognóstico do Plano de Bacia, a elaboração do

Relatório de Situação e a elaboração do Relatório 1 que

representa a primeira etapa do Plano de Bacia e contém

o Plano de Ações e Investimentos para o tiênio 2017-

2019.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em linhas gerais o Relatório de Situação 2017, ano base 2016, versão

simplificada, aponta situações que precisam de empenho do CBH-SMG no

cumprimento de suas atribuições como colegiado de gestão das águas. Algumas delas

foram destacadas.

Em primeiro lugar destaca-se a questão do incremento de demanda por

recursos hídricos na UGRHI. No período avaliado, 2013-2016, o incremento da vazão

outorgada foi de 28,7%. Sendo que a vazão outorgada em rios Estaduais aumentou

48,4%, a subterrânea 43,5% e a vazão outorgada em rios de domínio da União

aumentou 9,4%.

Do ponto de vista do tipo de uso constatou-se que a vazão outorgada para

abastecimento público aumentou 112,3%, para indústria 53% e para usos rurais 28,5%.

Com a espacialização das outorgas foi possível observar que há reuniões de grande

concentração de uso e que provavelmente estejam perto do seu limite de exploração e

acordo com a legislação. Como exemplos podemos citar o alto Rio do Carmo e o alto

do Ribeirão dos Batatais.

Além disso, constatou-se que a situação de alguns mananciais está pior que nos

anos anteriores. O crescimento das demandas está colocando ainda mais pressão

nessas regiões e em eventuais situações de escassez de chuvas pode haver conflitos de

usos de nesses locais. O Comitê já definiu ações a esse respeito e precisa coloca-las em

prática ainda em 2017.

O Relatório trás também uma constatação preocupante quanto os índices de

tratamento de esgotos dos municípios, especialmente quanto à eficiência das ETEs. Os

dados dos últimos anos têm indicado uma tendência de perda da capacidade da

remoção de carga orgânica poluidora. O Comitê já definiu ações a esse respeito e

precisa incentivar os municípios a buscarem soluções para que a situação seja

revertida. Até 2015 o CBH-SMG apresentava os melhores índices de esgotamento

sanitário do Estado.

Do ponto de vista da avaliação do Plano de Ação do triênio 2017-2019 nota-se

que há grande coesão entre a situação dos recursos hídricos e as propostas de

intervenção que o Colegiado propôs. Há alguns pontos que precisam ser revisados tão

logo se faça a indicação dos investimentos FEHIDRO para 2017.

Essa necessidade de revisão das ações pode ser correlacionada com as

informações do tópico ‘Avaliação da Gestão’ sob a ótica da necessidade de um maior

envolvimento do CBH na busca por uma gestão adequada dos recursos hídricos. Tanto

a Plenária quanto as Câmaras Técnicas precisam se mobilizar para por em prática as

ações definidas no Relatório 1 que tem caráter institucional.

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7 REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS

CETESB (São Paulo). Qualidade das águas superficiais no estado de São Paulo 2014. [recurso

eletrônico] / CETESB. - - São Paulo : CETESB, 2014. (Série Relatórios / CETESB, ISSN 0103-4103).

Publicado também em CD e impresso. Disponível também em:

<http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35- publicacoes-/-relatorios>.

SÃO PAULO (Estado). INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Relatório Técnico nº 131.057-205 – B1-1/189 ANEXO B1. "DOSSIÊ DAS UNIDADES DE

GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO – UGRHIS". São Paulo,

IPT, 2012.189p.

SÃO PAULO (Estado). ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Lei nº 7.663, de 30

de dezembro de 1991. Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos

Hídricos bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS. COORDENADORIA

DE RECURSOS HÍDRICOS. Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos do Estado

de São Paulo. Base de dados preparada pelo Departamento de Gerenciamento de Recursos

Hídricos, em Microsoft Office Excel. São Paulo: CRHi, 2014a. (Não publicado)

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS. Coordenadoria de

Recursos Hídricos. Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo.

São Paulo, CRHi, 2013b. (Não publicado)

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41 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

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8 GLOSSÁRIO

P.01-A - Demanda total de

água: m3

/s

Volume total de água superficial e subterrânea requerido por todos os tipos

de uso: urbano, industrial, rural e outros usos. Devido à importância do

parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda total por

água, optou-se por assumir a vazão total outorgada como sendo

equivalente à demanda total, devendo a análise ser realizada de forma

criteriosa e com as devidas ressalvas.

P.01-B - Demanda de água

superficial: m3

/s

Volume total de água superficial requerido por todos os tipos de uso: urbano,

industrial, rural e outros usos. Devido à importância do parâmetro e à

ausência de dados sobre a estimativa da demanda total por água superficial,

optou-se por assumir a vazão superficial total outorgada como sendo

equivalente à demanda superficial total, devendo a análise ser realizada de

forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

P.01-C - Demanda de água

subterrânea: m3/s

Volume total de água subterrânea requerido por todos os tipos de uso:

urbano, industrial, rural e outros usos. Devido à importância do parâmetro

e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda total por água

subterrânea, optou-se por assumir a vazão subterrânea total outorgada

como sendo equivalente à demanda subterrânea total, devendo a análise

ser realizada de forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

P.02-A - Demanda urbana de

água: m3

/s

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos

urbanos: abastecimento público e comércio. O parâmetro aponta as

atividades socioeconômicas para as quais a água superficial e/ou

subterrânea se destina e abrange especificamente o uso urbano. Devido à

importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da

demanda para uso urbano, optou-se por assumir a vazão total outorgada

para uso urbano como sendo equivalente à demanda urbana estimada,

devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com as devidas

ressalvas.

P.02-B - Demanda industrial de

água: m3

/s

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos

industriais: processos produtivos, tratamento de efluentes industriais.

O parâmetro aponta as atividades socioeconômicas para as quais a água

superficial e/ou subterrânea se destina e abrange especificamente o uso

industrial. Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre

a estimativa da demanda para uso industrial, optou-se por assumir a vazão

total outorgada para uso industrial como sendo equivalente à demanda

industrial estimada, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e

com as devidas ressalvas.

P.02-C - Demanda rural de

água: m3

/s

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos rurais:

irrigação, pecuária, aquicultura, etc.. O parâmetro aponta as atividades

socioeconômicas para as quais a água superficial e/ou subterrânea se

destina e abrange especificamente o uso rural. Devido à importância do

parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda para uso

rural, optou-se por assumir a vazão total outorgada para uso rural como

sendo equivalente à demanda rural estimada, devendo a análise ser

realizada de forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

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42 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

P.02-D - Demanda para outros

usos de água: m3

/s

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos que

não se enquadram como urbano, industrial ou rural, denominados

conjuntamente de „outros usos‟: lazer, paisagismo, etc.. Devido à

importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da

demanda para outros usos, optou-se por assumir a vazão total outorgada

para outros usos como sendo equivalente à demanda estimada, devendo a

análise ser realizada de forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

P.04-A - Resíduo sólido

domiciliar gerado: ton./dia

Quantidade estimada de resíduos sólidos domiciliares gerados em área

urbana. Os resíduos sólidos domiciliares descartados ou dispostos de

forma inadequada acarretam contaminação do solo e das águas

superficiais e subterrâneas.

P.05-C - Carga orgânica

poluidora doméstica: kg

DBO/dia

Carga orgânica poluidora doméstica gerada estimada, que é a soma das

cargas orgânicas poluidoras reduzida (via tratamento) e remanescente. A

carga orgânica poluidora remanescente (que é lançada no corpo hídrico

receptor) é composta basicamente de efluentes domésticos e é a soma da

carga orgânica não coletada e da carga orgânica que o tratamento não

reduziu. Valores altos de DBO em um corpo de água são resultado de

despejos de origem predominantemente orgânica. Quanto mais alto o índice

de DBO, pior é a qualidade da água. A presença de alto teor de matéria

orgânica no efluente pode induzir à completa extinção do oxigênio na água,

provocando o desaparecimento de peixes e outras formas de vida aquática.

Pode também produzir sabores e odores desagradáveis, além de obstruir os

filtros de areia utilizados nas estações de tratamento de água e possibilitar a

proliferação de microrganismos tóxicos e/ou patogênicos.

E.01-A - IQA - Índice de

Qualidade das Águas: nº de

pontos por categoria

Resultado do monitoramento do IQA - Índice de Qualidade das Águas,

índice que reflete principalmente a contaminação dos corpos hídricos

ocasionada pelo lançamento de efluentes domésticos. O valor do IQA é

obtido a partir de 9 parâmetros consideradas relevantes para a avaliação da

qualidade das águas: temperatura, pH, oxigênio dissolvido, demanda

bioquímica de oxigênio, quantidade de coliformes fecais, nitrogênio, fósforo,

resíduos totais e turbidez (todos medidos in situ).

E.02-B - IPAS - Indicador de

Potabilidade das Águas

Subterrâneas:% de amostras

conformes em relação ao padrão

de potabilidade

Resultado do monitoramento do Indicador de Potabilidade das Águas

Subterrâneas em relação aos padrões de potabilidade para abastecimento

público, com nos padrões de potabilidade e de aceitação ao consumo

humano da Portaria MS n° 518/2004. É importante salientar que esse

indicador reflete a qualidades da água bruta. O comprometimento da

qualidade da água subterrânea para fins de abastecimento pode acarretar

danos à saúde humana e, considerando que as águas subterrâneas para

abastecimento público não recebem tratamento (apenas cloração), é de

extrema importância que se monitore os parâmetros de potabilidade .

E.04-A - Disponibilidade per

capita - Qmédio em relação à

população total: m3

/hab.ano

Disponibilidade estimada de água (Qmédio) em relação à população total,

também conhecida como “potencial de água doce” ou “disponibilidade

social da água”. A consideração do potencial de água em termos de

volume per capita ou de reservas sociais permite correlacionar a

população com a disponibilidade de água, caracterizando a riqueza ou

pobreza de água numa determinada região. Esta estimativa apesar de não

retratar a real situação da bacia - visto que os outros usos da água

(industrial, rural, etc.) não são levados em consideração - representa uma

avaliação parcial da situação da bacia em termos de disponibilidade.

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43 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

E.05-A - Disponibilidade per

capita de água subterrânea:

m3

/hab.ano

Disponibilidade estimada de água subterrânea (Reserva Explotável) em

relação à população total. A consideração do potencial de água em termos de

volume per capita ou de reservas sociais permite correlacionar a população

com a disponibilidade de água, caracterizando a riqueza ou pobreza de água

numa determinada região. Esta estimativa apesar de não retratar a real

situação da bacia -visto que os outros usos da água (industrial, rural, etc.) não

são levados em consideração - representa uma avaliação parcial da situação

da bacia em termos de disponibilidade.

E.06-A - Índice de

atendimento de água: %

Percentual estimado da população total efetivamente atendida por

bastecimento público de água. São apresentados os dados do SNIS que

integram o “Diagnóstico de Água e Esgoto”, parâmetro “IN055 - Índice de

atendimento total de água”, que corresponde ao “índice de atendimento

por rede de água dos prestadores de serviços participantes do SNIS, em

relação à população total”. O atendimento de água está intimamente

ligado à qualidade e à disponibilidade dos recursos hídricos, pois um

atendimento deficiente pode promover captações particulares e/ou o

aumento de uso de fontes alternativas e, consequentemente, gera o risco

de consumo de água não potável pelos padrões da Portaria MS n°518/04.

Assim o conhecimento do índice de atendimento da população com rede de

água é de fundamental importância para a gestão dos recursos hídricos.

E.06-B - Taxa de cobertura do

serviço de coleta de resíduos:

%

Percentual estimado de população total atendida por coleta da coleta de

resíduo sólido domiciliar em relação à população total. São apresentados

os dados do SNIS que integram o “Diagnóstico do manejo de resíduos

sólidos urbanos”, parâmetro “I015 - Taxa de cobertura do serviço de

coleta de RDO em relação à população total (urbana + rural) do

município”, que corresponde a “taxa de cobertura do serviço regular de

coleta de resíduos domiciliares, dos municípios participantes do SNIS, em

relação à população total”. A coleta dos resíduos sólidos é uma medida

importante para evitar a contaminação das águas superficiais e

ubterrâneas.

E.06-C - Índice de

atendimento com rede de

esgotos: %

Percentual estimado de população total atendida por coleta de

efluente sanitário em relação à população total. São apresentados os

dados do SNIS que integram o “Diagnóstico de Água e Esgoto”,

parâmetro “IN056 - Índice de Atendimento Total de Esgoto Referido

aos Municípios Atendidos com Água”, que corresponde ao “índice de

atendimento com rede de esgotos, dos prestadores de serviços

participantes do SNIS, em relação à população total”. A coleta de

efluentes sanitários é uma das principais medidas para evitar a

contaminação das águas superficiais e subterrâneas.

E.06-D - Índice de perdas do

sistema de distribuição de água:

%

Percentual estimado de perdas do sistema público de

abastecimento de água, em volume. São apresentados os

dados do SNIS que integram o “Diagnóstico de Água e

Esgoto”, parâmetro “IN049 - Índice de Perdas na

Distribuição”, que corresponde ao “volume anual de água

disponível para consumo (compreendendo a água captada

pelo prestador de serviços e a água bruta importada, tratada

ou não em ETA ou UTS), subtraído o volume estimado

anual de água consumido por todos os usuários, em relação

ao volume anual de água disponível para consumo”, ou

seja, a comparação entre o volume de água disponibilizado

para distribuição e o volume consumido.

O controle do índice de perdas na distribuição de água é de fundamental

importância para a gestão dos recursos hídricos, em função dos problemas

enfrentados para que este sistema atenda a demanda.

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44 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

E.07-A - Demanda total

(superficial e subterrânea) em

relação à disponibilidade Q95%:

%

É o balanço entre a demanda total (superficial e subterrânea) e a

disponibilidade Q95%. A Q95% é a vazão disponível na bacia em 95%

do tempo e representa a vazão "natural" da bacia, sem interferências.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda total por água, optou-se por assumir a vazão

total outorgada como sendo equivalente à demanda total, devendo a

análise ser realizada de forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

E.07-B - Demanda total

(superficial e subterrânea) em

relação à disponibilidade Qmédio:

%

É o balanço entre demanda total (superficial e subterrânea) e a

disponibilidade Qmédio ou Vazão Média de Longo Período. A Qmédio

representa a vazão média de água na bacia durante o ano e é

considerado um volume menos restritivo ou menos conservador,

sendo mais representativo em bacias que possuem regularização de

vazão. Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados

sobre a estimativa da demanda total por água, optou-se por assumir a

vazão total outorgada como sendo equivalente à demanda total,

devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com as devidas

ressalvas.

E.07-C - Demanda superficial em

relação a vazão mínima

superficial Q7,10: %

É o balanço entre a demanda superficial e a disponibilidade Q 7,10. A

Q7,10 é a Vazão Mínima Superficial registrada em 7 dias consecutivos, em

um período de retorno de 10 anos. Esta vazão de referência é restritiva e

conservadora e é utilizada pelo DAEE como base para a concessão de

Outorgas.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda por água superficial, optou-se por assumir a vazão

outorgada para captações superficiais como sendo equivalente à demanda

superficial total, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com

as devidas ressalvas.

E.07-D - Demanda

subterrânea em relação às

reservas explotáveis: %

É o balanço entre a demanda subterrânea e a disponibilidade hídrica

subterrânea. A disponibilidade subterrânea é calculada através da

estimativa do volume de água que está disponível para consumo

sem comprometimento das reservas totais, ou seja, a Reserva

Explotável é semelhante ao volume infiltrado. Devido à importância

do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda

por água subterrânea, optou-se por assumir a vazão outorgada para

captações subterrâneas como sendo equivalente à demanda

subterrânea total, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa

e com as devidas ressalvas.

I.01-B - Incidência de

esquistossomose autóctone: n°

de casos notificados/100.000

hab.ano

Número de notificações de casos de esquistossomose autóctone

(adquirida no Estado de São Paulo) em relação à população total, por

ano. A esquistossomose é decorrente da infecção humana pelo parasita

Schistosoma mansoni e é uma das parasitoses humanas mais difundidas

no mundo. Sua ocorrência está relacionada à ausência ou à precariedade

de saneamento básico, uma vez que trata-se de doença adquirida por

meio via cutânea quando há contato com águas de rios, córregos ou

lagos onde estão presentes dejetos humanos contendo o parasita.

R.01-B - Resíduo sólido

domiciliar disposto em aterro:

ton/dia de resíduo/IQR

Quantidade estimada de resíduo sólido domiciliar gerado encaminhado para

tratamento e/ou destinação em aterro em relação ao enquadramento do

aterro utilizado pelo município.

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45 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS

RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

R.01-C - IQR da instalação de

destinação final de resíduo sólido

domiciliar: enquadramento entre 0

e 10

IQR (Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos) da instalação de

tratamento e/ou destinação final do resíduo sólido domiciliar gerado no

município. O IQR refere-se ao enquadramento da instalação de tratamento

ou destinação final de resíduos, em termos operacionais, estruturais e

operacionais.

R.02-B - Proporção de efluente

doméstico coletado em relação

ao efluente doméstico total

gerado: %

Proporção do efluente doméstico coletado (carga orgânica poluidora

doméstica coletada, em kg DBO/dia) em relação ao efluente doméstico

gerado (carga orgânica poluidora doméstica potencial,em kg DBO/dia).

R.02-C - Proporção de efluente

doméstico tratado em relação ao

efluente doméstico total gerado:

%

Proporção do efluente doméstico tratado (carga orgânica poluidora

doméstica reduzida, em kg DBO/dia) em relação ao efluente doméstico

gerado (carga orgânica poluidora doméstica potencial, em kg DBO/dia).

R.02-D - Proporção de

redução da carga orgânica

poluidora doméstica: %

Porcentagem de efetiva remoção de carga orgânica poluidora doméstica,

através de tratamento (carga orgânica poluidora doméstica reduzida, em

kg DBO/dia), em relação à carga orgânica poluidora doméstica potencial,

em kg DBO/dia.

R.02-E - ICTEM (Indicador de

Coleta e Tratabilidade de Esgoto

da População Urbana de

Município): enquadramento entre

0 e 10

O ICTEM do município tem como objetivo expressar a efetiva remoção da

carga orgânica poluidora em relação à carga orgânica poluidora potencial,

gerada pela população urbana, considerando também a importância

relativa dos elementos formadores de um sistema de tratamento de

esgotos (coleta, afastamento, tratamento e eficiência de tratamento e a

qualidade do corpo receptor dos efluentes). O ICTEM permite comparar de

maneira global a eficácia do sistema de esgotamento sanitário.

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46 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

9 PLANO DE AÇÕES TRIÊNIO 2017-2019

pdc Texto - SubPDC Ação metapriori/

equant unit valor unit. 2.017 2.018 2.019 2.017 2.018 2.019 fonte abrange

possíveis

proponentes

1.2

Apoio ao

planejamento

e gestão de

recursos

hídricos

Elaboração e

disponibilização de

estudos, levantamneto ou

diagnósticos cujo o

produto subsidie o

planejamento e a gestão

de recursos hídricos

Análise da

Qualidade/Quantidade

s das Águas da UGRHI

08

Elaboração de 1

(uma)

campanha de

campo para

análise da

quantidade e

qualidade das

águas

superficiais

e/ou

subterrâneas

da UGRHi 08

ALTA 1Estudos/Leva

ntamentos R$ 480.000,00 1 R$ 480.000,00

FEHIDRO

;

Cobrança

municípios

ONGs;

Fundações;

SMA/CBRN;

Municípios

Elaboração de Projeto

de ampliação e

modernização da rede

de monitoramento

hidrológico na UGRHI

08 em parceria com o

DAEE.

Incremento de

05 pontos de

monitoramento

quantitativo na

UGRHI 08

MÉDIA 1 Projeto R$ 400.000,00 1 R$ 400.000,00

FEHIDRO

;

Cobrança

UGRHI

Fundações;

Concessionári

as;

Municípios;

DAEE

Elaboração de Projeto

de ampliação e

modernização da rede

de qualidade das

águas na UGRHI 08

em parceria com a

CETESB

Incremento de

03 pontos de

monitoramento

qualitativo na

UGRHI 08

BAIXA 1 Projeto R$ 400.000,00 1 R$ 400.000,00

FEHIDRO

;

Cobrança

UGRHICETESB;

CBH-SMG

1.5Disponibilidad

e Hídrica

Elaboração e

disponibilização de

estudos, diagnósticos e

lavantamentos, visando a

garantia da segurança da

segurança hídrica para

atendimento aos usos

multiplos da água e

mitigação de conflitos em

áreas criticas

Elaboração de Plano

de Controle e Combate

de Perdas para os

municípios da UGRHI

não atendidos pela

SABESP

Redução de 5%

no índice médio

de perdas no

sistema de

abastecimento

de água da

UGRHI

ALTA 3 Planos R$ 120.000,00 3 R$ 360.000,00

FEHIDRO

;

Cobrança

municípios

DAEE;

DAE;

Fundações;

Municípios

1.6 Legislação

Estudos e ações com

vistas à proposição ou

atualização da legislação

afeta aos recursos

hídricos e de diretrizes

para o disciplinamento do

uso e ocupação do solo,

incluindo o zonemaneto

de áreas inundáveis.

Promoção de

encontros/reuniões

para Estabelecimento

de cooperação mútua

com as Prefeituras dos

22 municípios da

UGRHI para elaboração

de leis municipais de

proteção de

mananciais

Apoio a

elaboração de

Leis Municipais

para proteção

dos mananciais

ALTA 21

convênio

(encontro

reuniões)

3 9 9 UGRHICBH-SMG;

Municípios

2.2

Outorga de

direito de uso

dos recuros

hídricos

Aprimoramento dos

procedimentos e ações

com vistas a garantir o

controle dos usos da água

Levantamento dos

usos não outorgados

em bacias com

indicação de défict

hídrico, para

regularização

Execução de 1

levantamentoBAIXA 1 Serviços R$ 350.000,00 1 R$ 350.000,00

FEHIDRO

;

Cobrança

municípios

DAEE;

Municípios;

Polícia

Ambiental;

CBH-SMG

2.5

Articulação e

cooperação

para a gestão

integrada dos

recursos

hídricos

Efetivação da articulação

e da cooperação entre

Estados, Municípios,

União, setores usuários

de água e entidades de

ensino e pesquisa, com

vistas ao planejamento e

gestão integrada dos

recursos hídricos

Estabelecimento de

parceria com

DAEE/CETESB para

apoio técnico nos

processos de

licenciamento e

outorga

Parcerias com

DAEE/CETESB

para apoio

técnico nos

processos de

licenciamento e

outorga

ALTA 3 Parceria 1 1 1

2.6

Apoio à

infraestrutura

dos órgãos do

CORHI

Apoio em caráter

supletivo, à adequação,

ampliação, melhoria ou

modernização das

instalações fisicas,

equipamentos, veículo e

demais infraestruturas

imprescindíveis às

atividades de

gerenciamentos de

recursos hídricos

Aquisição de

equipamentos de

informática e

melhorias na

infraestrutura do CBH

Sapucaí Mirim/Grande

Aquisição de

equipamentos

de informática

e melhorias na

infraestrutura

do CBH Sapucaí

Mirim/Grande

MÉDIA 1 Serviços R$ 45.000,00 1 R$ 45.000,00

FEHIDRO

;

Cobrança

UGRHI DAEE

1.4

Planejamento,

implantação, operação,

manutenção,

modernização ou

ampliação das redes de

qualidade e quantidade

das águas, assim como o

monitoramento dos usos

outorgados e a

disponibilização de dados

e informações

GR

UP

O I

SubPDC

Redes de

Monitorament

o

1

2

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47 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

pdc Texto - SubPDC Ação metapriori/

equant unit valor unit. 2.017 2.018 2.019 2.017 2.018 2.019 fonte abrange

possíveis

proponentes

3.1

Sistema de

esgotamento

sanitário

Projetos (básicos/executivos) e

obras de sistemas de

esgotamento sanitário, em áreas

urbanas ou rurais ,bem como de

tratamento de resíduos sólidos e

líquidos provenientes de ETE ou

de ETA

Execução de serviços

de melhoria da

eficiênica das ETEs

Melhoria de

pelo menos 5%

da eficiência da

ETE

ALTA 2 intervenção R$ 250.000,00 1 1 R$ 250.000,00 R$ 250.000,00 FEHIDRO;

Cobrança

3.2

Sistema de

resíduos

sólidos

Projeto (básicos e/ou

esecutivos) e obras de

sistemas de coleta,

tratamento e disposição

final ou outras ações de

manejo de resíduos

solidos, nos casos em

que há comprometimento

dos recursos hídricos

Elaboração, execução,

desenvolvimento de

estudos, diagnósticos,

e projetos de

ampliação,

implantação e

encerramento,

podendo incluir a

execução de Obras e

Serviços de adequação

dos aterros sanitários

Execução de 6

intervençõesALTA 6 intervenção R$ 250.000,00 2 3 1 R$ 500.000,00 R$ 750.000,00 R$ 250.000,00

FEHIDRO;

Cobrança

3.4

Prevenção e

controle de

processos

erosivos

Projetos (básicos e/ou

executivos) obras e ações

de presenção e controle

da erosão do solo ou do

assoreamento dos corpos

d'água em áreas urbanas

ou rurais, visando

manutenção ou melhoria

da qualidade das águas.

Execução de Obras e

Serviços de

terraceamento,

recuperação e/ou

revitalização de áreas

degradadas por

voçorocas e erosões,

podendo incluir o

desenvolvimento,

elaboração, execução

de estudos e projetos

e/ou Plano Diretor de

prevenção e contenção

da erosão

preferencialmente em

areas de mananciais

de abastecimento

público.

Execução de 5

intervenções ALTA 5 intervenção R$ 450.000,00 1 2 2 R$ 450.000,00 R$ 900.000,00 R$ 900.000,00

FEHIDRO;

Cobrançasub-bacia

Municípios;

DAEE;

CATI

4 4.2

Recomposição

da vegetação

ciliar e da

cobertura

vegetal

Projetos (básico e/ou

executivos), serviços e

ações de recomposição da

cobertura vegetal as boas

práticas, com destaque

para a vegetação ciliar e

a proteção de nascentes

Execução de ações de

recuperação da

vegetação nativa

preferencialmente de

mananciais de

abastecimento

Execução de

150 hectares de

recuperação de

mata nativa,

preferencialmen

te em áreas de

manaciais de

abastecimento

público

MÉDIA 150 hectares R$ 10.000,00 1 1 R$ 650.000,00 R$ 800.000,00 COBRANÇ

AUGRHI

ONGs;

Fundações;

SMA/CBRN;

FF;

IF

5 5.1

Controle de

perdas em

sistemas de

abasteciment

o de água

Projetos (básicos e/ou

executivos), obras e

serviços para o controle

de perdas nos sistemas

de abastecimentosdos

diferentes setores

usuários de água, com

enfase nas redes públicas

de abastecimento

Implementação de

ações de combate a

perda previstas nos

Planos de Controle e

Combate de Perdas do

Município,

preferenciamente

implantação ou

execução de serviços

de macro e micro

medidores

Redução de 5%

no índice médio

de perdas no

sistema de

abastecimento

de água da

UGRHI

ALTA 7 intervenção R$ 280.000,00 1 2 4 R$ 280.000,00 R$ 560.000,00 R$ 1.120.000,00 FEHIDRO;

Cobrançamunicípios

DAEE;

DAE;

Municípios

GR

UP

O II

3

SubPDC

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48 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS SAPUCAÍ MIRIM / GRANDE 2017 - ANO BASE 2016

pdc Texto - SubPDC Ação metapriori/

equant unit valor unit. 2.017 2.018 2.019 2.017 2.018 2.019 fonte abrange

possíveis

proponentes

8.3

Comunicação

social e

difusão de

informações

relacionadas

à gestão de

recursos

hídricos

Ações de comunicação social e

difusão de informações

diretamente relacionadas à

gestão de recursos hídricos

Elaboração, execução,

desenvolvimento de

serviços de preparação

dos programas de

desenvolvimento

institucional, gerencial

e/ou de valorização

profissional,

campanhas, mutirões,

exposições, maquetes

didáticas, painéis,

jogos pedagógicos,

apresentações e

eventos referentes à

educação ambiental e

comunicação social em

gestão de recursos

hídricos bem como,

sua realização ou

implementação.

Execução de 2

(duas) açõesALTA 1 ações R$ 250.000,00 1 1 R$ 50.000,00 R$ 200.000,00

FEHIDRO;

CobrançaUGRHI CBH-SMG

Desenvolvimento de

mestrado profissional

em gestão de recursos

hídricos em conjunto

com Universidade

Desenvolviment

o de mestrado

profissional em

gestão de

recursos

hídricos em

conjunto com

Universidade

BAIXA 1

Cursos para a

pós-

graduação

R$ 400.000,00 1 R$ 400.000,00 FEHIDRO;

CobrançaUGRHI

CBH-SMG;

Universidades

Oficinas de orientação

a elaboração de

projetos para os

Municípios

Realização de 1

(uma) oficina

anual

ALTA 3 Oficinas 1 1 1 UGRHICBH-SMG;

Universidades

Treinamento e

capacitação técnica em

temas relacionados ao

planejamento e gestão

dos recursos hídricos,

incluindo parcerias com

instituições

especializadas

8.1

SubPDCG

RU

PO

III

8

Capacitação

técnica

relacionada

ao

planejamento

e gestão de

recursos

hídricos