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Relatório de Sustentabilidade 2003

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Relatório deSustentabilidade 2003

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PREÂMBULO

DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO DA SOMAGUE SGPS

1 - PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE

2 - ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO DA SOMAGUE

2.1 - A SOMAGUE2.1.1 - Breve historial2.1.2 - Apresentação geral2.1.3 - Estrutura da SOMAGUE2.1.4 - Indicadores2.1.5 - Perspectivas estratégicas2.1.6 - SOMAGUE no mundo2.1.7 - Ferramentas de comunicação

2.2 - AS GRANDES ÁREAS2.2.1 - SOMAGUE Engenharia2.2.2 - SOMAGUE Concessões e Serviços2.2.3 - SOMAGUE Ambiente e SOMAGUE Serviços2.2.4 - SOMAGUE Imobiliária

2.3 - EMPRESAS PARTICIPADAS2.3.1 - Área Engenharia2.3.2 - Área Ambiente

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ÍNDICE

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3 - DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE

3.1 - COMENTÁRIOS DE ORDEM GERAL

3.2 - DESEMPENHO AMBIENTAL3.2.1 - Consumo de água e matérias primas3.2.2 - Consumo de combustíveis3.2.3 - Consumo e produção de energia3.2.4 - Gestão de resíduos3.2.5 - Acompanhamento ambiental de obras3.2.6 - Formação em protecção do ambiente e segurança3.2.7 - Sistemas de gestão ambiental3.2.8 - População servida com sistemas de abastecimento de água,

drenagem e tratamento de águas residuais3.2.9 - População servida com sistemas de resíduos sólidos

3.3 - DESEMPENHO ECONÓMICO3.3.1 - Volume de negócios3.3.2 - Resultados líquidos3.3.3 - Custos com pessoal3.3.4 - Encargos com formação

3.4 - DESEMPENHO SOCIAL3.4.1 - Estrutura do quadro de pessoal3.4.2 - Formação3.4.3 - Absentismo3.4.4 - Gestão da qualidade3.4.5 - Prevenção e segurança3.4.6 - Mecenato

4 - ÍNDICE DO CONTEÚDO DO RELATÓRIO QUANTO AOSINDICADORES GRI

5 - ANEXOS

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PREÂMBULO

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Este documento constitui o RELATÓRIODE SUSTENTABILIDADE - 2003 daSOMAGUE, elaborado tendo comoreferência as “Sustainability ReportingGuidelines - 2002” desenvolvidas pelaGlobal Reporting Iniciative (abreviadamenteGRI), grupo de peritos das Nações Unidascuja actividade desde 1999 visa a promoçãoda melhoria do nível de qualidade destetipo de relatórios.

Pretende-se com este Relatório disponibilizarum documento que permita:

• divulgar o conhecimento disponívelsobre as vertentes ambiental, económicae social das actividades exercidas pelasempresas da SOMAGUE e contribuir parapromover o seu futuro aprofundamento;

• sensibilizar os gestores da SOMAGUE,a vários níveis de responsabilidade,e os respectivos colaboradores, para osimpactes decorrentes dessas actividades;

• promover a implementação de práticas eprocedimentos que atenuem os impactesmenos positivos dessas actividades noambiente e na sociedade;

• levar ao conhecimento dos accionistasda SOMAGUE, dos colaboradores dassuas várias empresas e da comunidadeem geral, os esforços desenvolvidos pelaSOMAGUE para adequação do seudesempenho aos princípios doDesenvolvimento Sustentável (definidono Relatório Brundtland, de 1987, como“o desenvolvimento que satisfaz asnecessidades presentes sem comprometera capacidade das gerações futurassatisfazerem as suas própriasnecessidades”).

Neste primeiro Relatório deSustentabilidade apresentado pelaSOMAGUE foi decidido incluirexclusivamente na avaliação dodesempenho as empresas da SOMAGUEonde a participação da SOMAGUE SGPSé de 50% do capital ou superior, por setratar das organizações mais significativaspara efeitos de implementação dedirectrizes a nível da SOMAGUE; foramtambém excluídos, por razõessemelhantes, os AgrupamentosComplementares de Empresas onde aquelaempresa participa.

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A avaliação do desempenho das empresasda SOMAGUE incidiu sobre os seguintesaspectos, na sequência alfabética dosrespectivos domínios:

• Desempenho ambiental: consumo deágua e matérias primas; consumo decombustíveis; consumo e produção deenergia; gestão de resíduos;acompanhamento ambiental de obras;formação em protecção do ambientee segurança; sistemas de gestão ambiental;população servida com sistemas desaneamento básico; população servidacom sistemas de recolha e transporte deresíduos sólidos urbanos;

• Desempenho económico: volume denegócios, resultados líquidos, custoscom pessoal, capital próprio, activolíquido e encargos com formação;

• Desempenho social: estrutura do quadrode pessoal; formação; absentismo; gestãoda qualidade; prevenção e segurança.

A avaliação do desempenho quanto a estesdiversos aspectos teve por base indicadores, cujos valores se reportam aoano de 2003. No sentido de permitiravaliar a evolução recente, apresentam-setambém os valores desses indicadoresrelativamente a 2001 e 2002, paraa SOMAGUE SGPS e para as grandesáreas, ou relativamente a 2002, no casodas restantes empresas.

A diversidade de actividades exercidaspelas empresas da SOMAGUE (que, noessencial, se podem classificar em cincograndes tipos: construção civil e obras

públicas, exploração/concessão deinfra-estruturas, gestão de empreendimentos,estudos e projectos, ensaios laboratoriais) ea implantação da SOMAGUE em países ouregiões com níveis de desenvolvimento eperfis culturais muito díspares (PortugalContinental, Regiões Autónomas dosAçores e da Madeira, Angola, Brasil, CaboVerde, Macau/China, por exemplo), entreoutros aspectos, tornaram particularmentedifícil a escolha dos indicadores paraavaliação do desempenho, sendoimpraticável, no contexto deste primeiroRelatório de Sustentabilidade, auscultargrupos de interesse para esse efeito, comoé aconselhado pelos peritos da GRI.Razões de natureza similar conduziramà apresentação de um número relativamentebaixo de indicadores integrados.

Tendo presentes critérios de flexibilidadee comparabilidade, articulados com umcritério geral de transparência, optou-se,assim, por seleccionar um conjunto deindicadores comuns a todas as empresasda SOMAGUE independentemente da suaactividade, complementados por outrosindicadores mais específicos associadosexclusivamente a um certo tipo deactividades, prevendo para os Relatóriosde Sustentabilidade dos próximos anosavaliações mais detalhadas sobre aspectosque se venham a identificar como maisrelevantes para determinado tipo deactividades e/ou para determinadasunidades geográficas e a utilização de ummaior número de indicadores integrados.

No que se refere especificamenteà organização deste Relatório, nasequência da Declaração do Presidente do

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Conselho de Administração da SOMAGUESGPS, que acompanha o capítulo“Perspectivas e Estratégia de Sustentabilidade”(vd. Capítulo 1), procede-se à apresentaçãoda “Estrutura e Sistema de Gestão daSOMAGUE” (vd. Capítulo 2), relativamente àSOMAGUE SGPS, às “grandes áreas” e àsrestantes empresas. Inclui-se depois a“Avaliação do Desempenho das Empresas”(vd. Capítulo 3), nos planos ambiental,económico e social. A concluir, apresenta-seo “Índice do Conteúdo do Relatórioquanto aos Indicadores GRI” (vd. Capítulo4).

Confiamos que a apresentação desteprimeiro Relatório possa constituir umestímulo para um aprofundamento doconhecimento da situação quanto aosaspectos pertinentes e um desafio parauma melhoria do desempenho de todos oscolaboradores da SOMAGUE no quadrodos princípios do DesenvolvimentoSustentável, como base de partida paradesenvolvimento deste tipo de relatóriospara o futuro.

Sintra, Março de 2004

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DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO DA SOMAGUE SGPS

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Constitui este documento o RELATÓRIODE SUSTENTABILIDADE - 2003 daSOMAGUE, que, juntamente com oRelatório de Contas, apresentam aslinhas de acção e a avaliação dodesempenho do conjunto das principaisempresas da SOMAGUE durante o anotransacto.

Este Relatório de Sustentabilidade, oprimeiro apresentado pela SOMAGUE,insere-se na aplicação dos princípios daEstratégia Nacional de DesenvolvimentoSustentável (ENDS 2002), desenvolvidana sequência da Estratégia de Lisboa,estabelecida em Março de 2000, quetornou objectivo estratégico da UniãoEuropeia a garantia de um crescimentoeconómico sustentável a ser avaliadoperiodicamente através de relatóriosbaseados em indicadores.

Embora já há alguns anos se incluamnos Relatórios de Contas da SOMAGUESGPS não apenas indicadores dedesempenho económico mas tambémalguns indicadores de desempenhosocial, entendeu-se ser chegada a alturade introduzir agora a dimensãoambiental nos relatórios anuais e decontemplar duma forma integrada aavaliação do desempenho daSOMAGUE.

Este Relatório foi preparado tendo comoreferência as “Guidelines - 2002” doGRI (Global Reporting Iniciative) dasNações Unidas, adoptando, comorecomendado, critérios de transparência,comparabilidade e flexibilidade e traduzuma apresentação equilibrada e racionaldo desempenho económico, ambiental esocial das empresas da SOMAGUE.

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São objecto de avaliação detalhadaneste Relatório todas as empresas daSOMAGUE em que a participação daSOMAGUE SGPS é particularmenterelevante, sendo nossa intenção, nospróximos anos, alargar progressivamenteeste universo, na medida em que tal sejustificar.

A decisão de elaboração e apresentaçãodeste Relatório pressupõe umcompromisso de empenhamento daAdministração da SOMAGUE SGPS namelhoria dos sistemas de recolha deinformação e no desenvolvimento doscritérios de selecção de indicadoressignificativos, traduzindo, por parte dagestão da SOMAGUE, um compromissode adequação progressiva dasactividades das respectivas empresas aosprincípios do DesenvolvimentoSustentável.

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Espera-se que este Relatório, além deproporcionar aos accionistase à comunidade em geral uma visão dodesempenho das várias empresas daSOMAGUE nas vertentes ambiental,económica e social, venha contribuirsignificativamente para sensibilizaçãodos gestores a vários níveis e de todosos colaboradores dessas empresas paraa importância do seu comportamentono sentido de reforçar, de formacoerente e proactiva, a dimensão defuturo na inter-relação de cada empresacom o ambiente e com a sociedade emque se insere.

Sintra, Março de 2004

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1 - PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIADE SUSTENTABILIDADE

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A sustentabilidade duma unidade empresarialavalia-se pela sua capacidade de enfrentaros desafios do futuro, quer na adequaçãodos serviços que presta às necessidades domercado, quer na incorporação, nos seusvalores, das preocupações que emergemda sociedade em que se insere.

No quadro do DesenvolvimentoSustentável torna-se, assim, necessário,não tanto produzir “mais” - com maisprodutividade, com mais liderança domercado, com mais rendibilidade - massobretudo produzir “melhor” - commelhor enquadramento dos colaboradores,com valorização contínua das condiçõesde trabalho, com dinamização permanenteda utilização de tecnologias maiseficientes, com atenuação das implicaçõesmenos positivas das actividades laboraisna sua envolvente biofísica e psicossocial,com utilização preferencial de recursosnaturais renováveis e com abertura

crescente à comunidade e aos seusvalores culturais.

A SOMAGUE integra essas perspectivas noseu posicionamento estratégico, pelo que,nesse contexto, tem vindo a prosseguiresforços significativos para melhorar ascondições de trabalho dos seuscolaboradores e para adequar odesempenho das suas unidadesempresariais às exigências - técnicas,comerciais e financeiras - do mercadoe aos valores da sociedade, sem perder devista as situações específicas da relaçãoentre cada empresa e a sua envolvente,inerentes à dispersão dos seus cerca de4 450 colaboradores por oito países e quatrocontinentes e à diversidade de actividadesexercidas pelas suas participadas(construção civil e obras públicas,exploração/concessão de infra-estruturas,gestão de empreendimentos, estudos eprojectos, ensaios laboratoriais).

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As suas directrizes estratégicas fundamentaissão, no essencial, as seguintes:

• Valorização contínua dos seuscolaboradores, elemento-chave para umdesempenho de sucesso das respectivasempresas assente em princípios decompetência, criatividade e espírito deequipa, com implementação demecanismos relacionais de enquadramentoprofissional, adopção de políticas salariaisadequadas, desenvolvimento dos sistemasde apoio social, promoção de acções deformação a vários níveis e criação deoportunidades de relacionamento lúdico;

• Atenção permanente à melhoria dasinstalações e das condições de trabalho,no que se refere a higiene e segurança,funcionalidade e conforto, emcomplemento da satisfação dos requisitoslegais aplicáveis;

• Investimento continuado naimplementação de novas tecnologias,quer no que se refere a equipamentos,quer a métodos de trabalho, comacentuado destaque para as novastecnologias da informação;

• Aprofundamento dos mecanismos decontrolo sistemático da qualidade e dodesenvolvimento temporal e financeirodos trabalhos adjudicados, visandogarantir o cumprimento das condiçõescontratuais num quadro financeirosaudável e constituir uma base derelacionamento com os clientes passívelde gerar novas oportunidades detrabalho futuro;

• Desenvolvimento permanente dosmétodos de avaliação do desempenhofinanceiro das empresas, e muito emparticular, das suas equipas deprodução, como instrumento fundamentalde gestão;

• Prosseguimento duma política deselecção rigorosa de fornecedorese subcontratados e sua avaliaçãosistemática com base nas suascapacidades potenciais, na qualidadedos materiais ou equipamentosfornecidos ou do trabalho efectuado e nocumprimento das condições estabelecidaspara a prestação dos serviços;

• Diversificação da oferta de produtos eserviços, com desenvolvimento dascapacidades de intervenção em novasáreas de reconhecido interesse potencial;

• Prosseguimento da aposta no sectorenergético quanto aos projectos deinstalações de cogeração e de produçãode energias “limpas” (parques eólicos);

• Incorporação da componente ambientalem instalações de especial relevância,sempre que seja previsível que a suaexecução ou exploração possaminterferirsignificativamente com o ambiente;

• Intensificação do processo deinternacionalização, com presençacrescente em mercados importantes dedeterminados países (Angola, Brasil,Macau - China) e penetração em novosmercados de interesse potencial (Nortede África), sempre que surjamoportunidades de valorizar as

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capacidades próprias ou de gerarsinergias com equipas locais, numquadro vantajoso em termos comerciaise/ou financeiros;

• Certificação pelos Sistemas de Gestãoda Qualidade, Ambiente e Segurançade um número crescente de empresasda SOMAGUE;

• Adopção generalizada de Manuais deSegurança ou de Manuais de Qualidade,

Segurança e Ambiente nas empresascom actividade na área da construçãocivil e obras públicas;

• Presença, apoio ou patrocínio deeventos de destacado interesse técnico,profissional ou comercial;

• Colaboração no apoio a instituições desolidariedade social ou a iniciativas dereconhecido interesse cultural ou social.

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2 - ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃODA SOMAGUE

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2.1- A SOMAGUE

2.1.1- BREVE HISTORIAL

A SOMAGUE teve origem na Sociedade deEmpreitadas Moniz da Maia, Duarte e VazGuedes, Lda., criada em 1947 por José VazGuedes, como resposta à recuperaçãoprevista no pós-guerra, associada ao forteinvestimento público nas grandesinfra-estruturas de que o País necessitava.

Transformada em Sociedade Anónima em1965 e liderada por João Vaz Guedesdesde 1967, passou a designar-se porSociedade de Empreitadas SOMAGUE,SARL em 1970, ano em que a família VazGuedes adquiriu a totalidade do capital.

Em 1986 os Grupos SOMAGUE e EDIFERdecidem formar uma parceria na RegiãoAutónoma dos Açores, criando a Ediçor,empresa especializada no segmento daconstrução civil, reabilitação e restauro deedifícios, exclusivamente para o mercadoaçoriano.

Em 1989 a Termague - Sociedade deConstruções e Empreendimentos daMadeira, Lda., passa a desenvolver, naRegião Autónoma da Madeira, a actividadede construção civil e obras públicas daSOMAGUE.

Em 1990 a SOMAGUE participa naconstituição da CVC - Construções deCabo Verde, SARL em parceria com duasentidades de Cabo Verde, a Companhia deSeguros Garantia e o Instituto Nacional dePrevidência Social.

Em 1993, na sequência do processo dereestruturação então iniciado, a Sociedadede Empreitadas SOMAGUE, S.A. terminoua actividade que vinha desenvolvendo etransformou-se na holding da SOMAGUE,designada agora por SOMAGUE, SGPS.João Vaz Guedes assume a presidência daholding e Diogo Vaz Guedes toma adirecção da SOMAGUE - Sociedade deConstruções, S.A..

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É também em 1993 que a SOMAGUEadquire 50% do Grupo CESL, o maiorgrupo português na área do ambiente,fundado pelo Professor Lobato de Faria em1976, passando desde então a detercompetências técnicas na área daconsultoria e projecto, operação emanutenção e gestão de concessões.

No ano de 1995 nasce a Tecnasol FGE -Fundações e Geotecnia, S.A., por fusão,decidida pela SOMAGUE e pela EDIFER,das suas participadas na área dasfundações e geotecnia.

Em 1997, de acordo com o objectivoestratégico de internacionalização, aSOMAGUE adquire 50% da LCM - LesCoffrages Modernes (Marrocos), passandoa intervir directamente no mercado deconstrução marroquino e permitindo, nocurto prazo, dinamizar a actuação daSOMAGUE no Norte de África. Aindanesse ano, a SOMAGUE adquire aAssiconstroi - Sociedade de Construções,S.A., empresa líder no segmento daconstrução civil, que passa a designar-seSoconstroi - Sociedade de Construções,S.A.. Esta operação permitiu ainda potenciaruma expansão em Moçambique, atravésda SOGEL (Moçambique).

No início de 1998, na prossecução doobjectivo estratégico da internacionalização,é constituída a SOMAGUE Internacional,tendo em vista a necessidade deespecialização de tarefas deacompanhamento e apoios às empresasparticipadas e aos projectos em curso,e para conferir autonomia à área damontagem de negócios, nasce a

SOMAGUE PMG destinada aodesenvolvimento de projectos na área dapromoção imobiliária e da habitaçãoa custos controlados.

Em meados de 1998 a SOMAGUE iniciaa internacionalização na área dasconcessões, com a formalização daconstituição da BRAEST e da SOMEST, noBrasil, para desenvolvimento do projectode participação e atribuição de concessõesrodoviárias naquele país.

No final de 1998 é criada a SOMAGUE -Concessões e Serviços, S.A., sub-holdingda SOMAGUE para as actividades na áreadas concessões, com excepção dosprojectos na área do ambiente e arrancamas primeiras concessões na área rodoviária:Lusoponte (Pontes Vasco da Gama e 25 deAbril) e Auto-Estradas do Atlântico.

Ainda em finais de 1998 procede-seà fusão da SOMAGUE - Sociedade deConstruções com a Soconstroi - Sociedadede Construções, dando origemà SOMAGUE Engenharia, S.A., a maiorempresa de construção civil e obraspúblicas portuguesa.

Durante 1999 o Grupo CESL altera a suadesignação para SOMAGUE Ambiente,a sub-holding da SOMAGUE para a área doambiente e, através dessa empresa,a SOMAGUE reforça a sua posição naHIDURBE, com a aquisição dos restantes50% do capital, passando a oferecer umserviço global na gestão de resíduos sólidos.

Ainda durante 1999 procede-seà reestruturação da SOMAGUE Engenharia

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e à alienação de 16% do capital social daSOMAGUE Concessões e Serviços.

No ano de 2000 Diogo Vaz Guedes assumea presidência do Conselho de Administraçãoda SOMAGUE SGPS e inicia-se umaparceria com o Grupo SACYR, grupoespanhol na área da construção.

Em 2001 é criada a sub-holdingSOMAGUE Serviços, SGPS, S.A., queintegra e articula as competências daSOMAGUE Ambiente, da SOMAGUEConcessões e Serviços e da SOMAGUEPMG, passando a oferecer desde entãosoluções verdadeiramente globais nestasáreas de actuação.

No decurso de 2001 inicia-se a participaçãonas concessões de águas e saneamento.

Durante 2002 a SOMAGUE tomaposição de controlo na Neopul, S.A.,reforça para 100% a participação da

SGPS na SOMAGUE Concessõese Serviços, S.A., desenvolve a suaparticipação nas concessões de águase saneamento e adquire 3,29% daLusoponte, onde passa a deter 17,1%,tornando-se o maior accionistaportuguês nesta empresa.

Em 2003 passou a fazer parte doNextPrime, índice sectorial para asempresas da bolsa pan-europeia.

Acreditando sempre na insustentabilidadede estratégias de crescimento nãoalicerçadas numa estrutura financeirasaudável, a SOMAGUE veio a celebraruma parceria estratégica com participaçãoaccionista com a SACYR-VALLEHERMOSOem 2000, seguindo um caminho decolaboração conjunta e de integraçãooperacional que resultou, no finalde 2003, na celebração, ao nível dosaccionistas de referência, de um acordode integração das duas sociedades.

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2.1.2- APRESENTAÇÃO GERAL

A SOMAGUE tem presentemente 103empresas e cerca de 4 450 colaboradores,estando presente em oito países (Portugal,Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha,Marrocos, Macau/China, Moçambique)e em quatro continentes.

Detém 19 grandes áreas de competência:

• Obras Públicas, Construção Civil,Fundações e Geotecnia, através daSOMAGUE Engenharia;

• Habitação a Custos Controlados,Promoção Imobiliária, Montagem deNegócios e Logística, através daSOMAGUE PMG;

• Infra-estruturas Rodoviárias, Infra-estruturasDesportivas, Infra-estruturas Ferroviárias,Infra-estruturas Portuárias eAeroportuárias, Edifícios Administrativose Prisões, através da SOMAGUEConcessões e Serviços;

• Operação e Manutenção, Consultoria eEngenharia, Concessões de Água eSaneamento, Resíduos Sólidos, EspaçosVerdes, Infra-estruturas de Energia eMulti-Serviços, através da SOMAGUEAmbiente.

As capacidades de intervenção específicasde que dispõe nas áreas de competênciasão as seguintes:

• Na SOMAGUE Engenharia:

• Obras públicas: obras marítimas;barragens e hidráulica fluvial;infra-estruturas ferroviárias; túneise escavações subterrâneas; vias decomunicação (estradas, pontes eviadutos); aeroportos;

• Construção civil: estruturas industriais;habitação; infra-estruturas de lazer,desportivas, hospitalares e ambientais;reabilitação de edifícios e monumentos;

• Fundações e geotecnia;

• Na SOMAGUE Concessões e Serviços:

• Infra-estruturas rodoviárias, desportivas,ferroviárias, portuárias eaeroportuárias, edifícios administrativose prisões;

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• Na SOMAGUE Ambiente e naSOMAGUE Serviços:

• Concessões de água e saneamento;

• Operação e manutenção deinfra-estruturas ambientais;

• Concepção e gestão da recolha,transporte e tratamento de resíduossólidos;

• Projecto, construção e manutenção deespaços verdes;

• Consultoria e engenharia deinfra-estruturas ambientais;

• Concepção, construção e exploraçãode infra-estruturas na área da energia;

• Multi-serviços de engenhariae construção de infra-estruturas degás, água, electricidadee telecomunicações.

• Na SOMAGUE Imobiliária:

• Realização e desenvolvimento deprojectos imobiliários abrangendoe gerindo todas as fases deempreendimento.

2.1.3- ESTRUTURA DA SOMAGUE

Apresenta-se de seguida o organogramaque traduz a estrutura da SOMAGUE,onde se identificam as empresas alvo dopresente relatório.

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Metro50%

Normetro6,59%

Alqueva25%

Transmetro47,5%

Vianorte (Brasil)12,2%

Via Litoral4,8%

Lusoponte17,206%

Oesterota25%

Tenemetro30%

MTSA20%

Braest (Brasil)100%

Linha Vermelha26,32%

CP - AlbergariaEntroncamento 32,5%

Lipor - Construção60%

Lipor - Exploração40%

A 17 - F. Foz/Mira25%

VL9 - Gaia70%

Itaberaba (Brasil)7,1%

Triângulo do Sol (Brasil)40%

Viaoeste100%

Auto-Estradasdo Oeste 20%

Auto-Estradasdo Atlântico 90%

SOMAGUE SGPS - ORGANOGRAMA 2003RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA SOMAGUE

SOMAGUEENGENHARIA 100%

Empresas alvo do Relatóriode Sustentabilidade

Ambiental

SOMAGUECONCESSÕES ESERVIÇOS 80%

A.C.E.’s

E.T.R.S. Meia Serra3,77%

Casa da Música60%

Linha do Norte36,1%

Águas da Linha50%

Etar da Madalena33,3%

Freeport-2ª Fase50%

Àguas de Gondomar67,5%

Tecnasol FGE50%

Soconstroi Engenharia50%

Acess. Antas33,3%

Infra-estruturasdas Antas 33,33%

Participadas

3,77% 7,2%

Somague PMG100%

Promoceuta55%

H.S.E. Emp. Imobil.27,5%

1.10 Const. e Emp. Imob.33,3%

Somague Investimentos100%

Jardins de Braço de Prata10%

Espaço Portimão33,3%

Soconstroi Engenharia50%

Sogel (Moçambique)100%

Habitar (Angola)100%

CVC (Cabo Verde)57,62%

Somague TI100%

Smart IT100%

Vortal10%

Somague Ediçôr, Eng.100%

Edimecânica100%

Maguetecno100%

Engigás51,76%

Somague EngenhariaMadeira 100%

Neopul80%

Engigás Cabo Verde95%

AQUAProtect40%

Tegael51%

10%

SOMAGUESGPS

Engibras (Brasil)98,7%

Logibrás (Brasil)100%

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23

Tratave40%

Águas do Sado40%

Águas da Figueira40%

Águas de Cascais30,5%

Viveiros do Falcão52%

Procesl70%

MPS (Macau)80%

YTS (Macau)60%

Focus Airport Services100%

P. Eólico do Alto da Vaca85%

Finerge49,9%

Enerviz99,97%

Enercampo99,92%

C.T.E.99,9%

Enernisa90%

Emp. Eólicos Fieis95%

Emp. Eólicos Alvadia40%

Fábrica do Arco50%

P. Eólico Outeiro95%

Emp. Eólicos doDouro 49%

Aplicação Urbana II25%

P. Eólico Gevancas49%

EolVerde80%

Emp. Eólicos Vale doMinho 50%

P. Eólico da CostaVicentina 49%

Boreas51%

BIG PLAN100%

SOMAGUE SERVIÇOS100%

CEI (Macau)50%

CEI (Macau)100%

Y&T (Macau)90%

Sanear (Brasil)54,123%

Águas Mandaguahy(Brasil) 40%

Sanesalto (Brasil)60%

Águas de Carrazeda75%

Águas de Alenquer40%

Etarlima, ACE50%

Ambiporto ACE50%

Ecobarcelos, ACE50%

LRTM50%

Resil (Brasil)99,7

Águas de Gondomar42,5%

Espaço Seniores100%

PRINCIPAL ESTRUTURA SOCIETÁRIA

GSA50%

GSU/Açores50%

Hidurbe/Mesquita, ACE60%

AIA100%

Hidro 4100%

CESL Ásia (Macau)51%

Hidurbe100%

AGS100%

AGS (Macau)Macau 60%

CGS (Macau)58,33%

Focus Macau100%

FM 2000 (Macau)100%

20%

Focus Facilities (Macau)85%

Focus (HK) (Macau)100%

SOMAGUE AMBIENTE100%

Emp. Eólicos daSerra do Sicó 50%

Emp. Eólicos doVerde Horizonte 100%

EolMinho28%

P. Eólico Serra da Capucha50%

P. Eólico Moinho do Céu50%

Eólicas Marão99%

Emp. Eólicos Pracana100%

Emp. Eólicos Viade80%

SERE100%

Blowait51%

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2.1.4 - INDICADORES

O número de colaboradores no conjuntodas empresas da SOMAGUE passou de3 395 em final de 2002 para 4 444 emfinal de 2003, sendo a maioria - 61,9% nofinal de 2002 e 53,8% no final de 2003 -afecta à produção.

A área Engenharia representa cerca de80% dos colaboradores da SOMAGUE.

O número de colaboradores no conjuntodas empresas da SOMAGUE passou de 3395 em final de 2002 para 4 444 em finalde 2003, sendo a maioria - 61,9% no final2002 e 53,8% no final de 2003 - afecta àprodução.

A área da Engenharia representa cerca de80% dos colaboradores da SOMAGUE.

24

SOMAGUE - COLABORADORESEM 2002

Área Concessõese Serviços

15

ÁreaAmbiente

637Área

Engenharia2712

ÁreaServiços

2

SOMAGUE - COLABORADORESEM 2003

Área Concessõese Serviços

17

ÁreaAmbiente

694

ÁreaEngenharia

3721

ÁreaServiços

1

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Também no volume de negócios, comvalores totais consolidados de 634,5 milhõesde euros em 2001, de 778,5 milhões deeuros em 2002 e de 887,4 milhões de eurosem 2003, se verificou uma evolução positiva.

2.1.5 - PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS

O objectivo estratégico da SOMAGUEé tornar-se uma referência no domínio daEngenharia e dos Serviços, com uma baseaccionista ibérica liderada por portuguesese desenvolvendo a sua actividadeespecialmente nos mercados de Portugal,Brasil, Angola e Macau/China.

Quanto às suas diversas áreas deintervenção, os objectivos estratégicos sãoos seguintes:

• ENGENHARIA: Incrementar arentabilização das capacidadesexistentes e o desenvolvimentoprogressivo do envolvimento emprojectos articulados com a área dosserviços e imobiliário, na óptica davenda de soluções integradas;

25

EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS

DA SOMAGUE

• AMBIENTE e SERVIÇOS: Incrementar odesenvolvimento dos negócios nas áreasdas concessões rodoviárias, concessõesmunicipais de águas e saneamento,energias renováveis e na concepção,operação e financiamento de sociedadesde prestação de serviços de saúde;

• IMOBILIÁRIO: Reforçar a intervençãona área da promoção imobiliária atravésde uma parceria com a Vallehermoso,empresa líder no mercado imobiliárioespanhol.

1000

800

600

400

200

0 2001

2002

2003

Anos

10

6€

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2.1.6- SOMAGUE NO MUNDO Em 2003 cerca de 41% dos colaboradoresdas empresas da SOMAGUE estavamafectos a empresas sediadas em PortugalContinental, embora países como Angolae, em 2003, o Brasil, tenham um papelmuito destacado a este respeito (com 16%e 15% do total, respectivamente).

26

DISTRIBUIÇÃO DE COLABORADORES EM 2002

Cabo Verde194

Brasil1 Açores

505

PortugalContinental

1374

Madeira182Angola

903

Macau208 DISTRIBUIÇÃO DE

COLABORADORES EM 2003

Cabo Verde181

Brasil674

Açores456

PortugalContinental

1851

Madeira214

Angola701

Macau307

Moçambique54

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2.1.7-FERRAMENTAS DECOMUNICAÇÃO

A SOMAGUE dispõe de uma série deferramentas de comunicação quepretendem corresponder às expectativasdos diversos públicos - internos e externos.

2.1.7.1- COMUNICAÇÃO EXTERNA

• Soma e Segue - Notícias SOMAGUE, é arevista trimestral que divulga asactividades das diversas empresas dogrupo. Teve a sua primeira edição emMaio de 1996 e tem uma tiragem médiade 5.500 exemplares;

• www.somague.pt é o site daSOMAGUE e contém informaçãodetalhada sobre a actividade do grupo.Dispõe ainda de uma área específicacom informação financeira onde sãodivulgados todos os documentos deprestação de contas - trimestrais,semestrais e anuais - para além doscomunicados emitidos.

O Gabinete de apoio ao investidor estáacessível a partir do site, com um e-maildedicado - [email protected], que éencaminhado para o Gabinete dorepresentante das relações com o mercado.As relações com os investidores estãocentralizadas no representante para asrelações com o mercado e são garantidasdirectamente pelo Administrador daSOMAGUE SGPS responsável pelacoordenação de toda a área financeira econtrolo de gestão do grupo.

• Através do site www.somague.pt podeainda ter-se acesso a informação maisdetalhada relativa a algumas empresasdo universo SOMAGUE, através de linksaos seus sites específicos, como porexemplo: www.somagueti.pt;www.ags.pt; www.aguasdecascais.pt;www.procesl.pt; www.smartit.pt;www.ceslasia.com; www.tratave.pt,www.engigas.pt; www.engibras.br;www.lusoponte.pt;www.autoestradasdoatlantico.ptwww.triangulodosol.com.br.

• As relações com a imprensa sãogarantidas pela Direcção de Marketing eComunicação em sintonia com oPresidente do grupo SOMAGUE.

• A SOMAGUE está ainda presente emeventos diversos - feiras, exposições,congressos, colóquios e seminários -onde se apresenta a públicos mais oumenos especializados.

• Brochura institucional - de apresentaçãodo grupo, suas empresas, negócios eportfolio.

• Brochuras de apresentação dasempresas - relativas às suas áreas deactividade, de expertise ou coma apresentação de valências específicas.

• Estando cotada na BVL, fazendo partedo índice Nextprime, a SOMAGUEdivulga os seus resultados através doscanais existentes para o efeito, comosejam o Boletim da Bolsa e site daCMVM.

27

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2.1.7.2-COMUNICAÇÃO INTERNA

Para além da divulgação interna do Somae Segue, a SOMAGUE dispõe de outrasferramentas de comunicação a nívelinterno (empresas do grupo):

• Snet - página de intranet das empresasSOMAGUE. Instalada na rede informáticainterna, permite uma informaçãoactualizada a todos os colaboradores daempresa, aos mais diversos níveis:manuais, política e legislação daqualidade, segurança e ambiente,manuais do SIGAQS (sistema integradode gestão do ambiente, qualidadee segurança), assuntos relacionados comrecursos humanos, apresentaçõescomerciais, manuais de identidadecorporativa, clipping de notíciasSOMAGUE na imprensa, notícias domundo, relatórios e contas e comunicados,acções pontuais, etc.;

• Reuniões de Quadros, regulares, quepodem ser abertas a todas as empresasdo universo SOMAGUE, a áreas denegócio específicas, a empresas dogrupo ou ainda relativas a temas concretos.

2.2 - AS GRANDES ÁREAS

São de considerar cinco grandes áreas: aSOMAGUE Engenharia, a SOMAGUEConcessões e Serviços, a SOMAGUEServiços, a SOMAGUE Ambiente e a BIGPLAN.

2.2.1-SOMAGUE ENGENHARIA

2.2.1.1- APRESENTAÇÃO

A SOMAGUE Engenharia é o pilar daSOMAGUE e oferece um serviço deengenharia global de qualidade, que passapelas grandes obras marítimas, barragense hidráulica fluvial, infra-estruturasferroviárias, túneis e escavaçõessubterrâneas, vias de comunicação -estradas, pontes e viadutos - aeroportosou, na área da construção civil, estruturasindustriais, habitação, infra-estruturas delazer, desportivas ou ambientais ereabilitação de monumentos.

A SOMAGUE Engenharia como Sub-holding,refere-se a uma organização semcolaboradores alocados permanentementee que consiste essencialmente na gestãofinanceira de participações noutrasempresas efectuada pontualmente porelementos da SOMAGUE Engenharia(Construtora).

28

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29

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

• 100% SOMAGUE SGPS

• Diogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração

• Ricardo Martín Lucas, Vice-Presidente do Conselho de Administração

• Luís Silva Santos, Vice-Presidente do Conselho de Administração

• Rui Dias Lopes, Administrador

• Rui Vieira de Sá, Administrador

• Luís Patrício, Administrador

• Manuel Manrique, Administrador

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Participadas nacionais:

• SOMAGUE Engenharia da Madeira, S.A.• SOMAGUE Ediçor, Engenharia, S.A.• Tecnasol/FGE, Fundações e Geotecnia, S.A.• SOMAGUE PMG - Promoção e

Montagem de Negócios, S.A.• SOMAGUE TI - Tecnologias de

Informação, S.A.• Maguetecno - Comércio e Serviços, Lda.• Edimecânica - Engenharia Mecânica e

Carros Clássicos dos Açores, Lda.• Soconstroi Engenharia• Neopul - Sociedade de Estudos e

Projectos

Participadas internacionais:

• SOMAGUE Engenharia do Brasil• SOMAGUE Engenharia de Angola - Habitar• CVC - Construções de Cabo Verde, SARL

30

Metro50%

Normetro6,59%

Alqueva25%

Transmetro47,5%

Linha Vermelha26,32%

CP - AlbergariaEntroncamento 32,5%

Lipor - Construção60%

Lipor - Exploração40%

A 17 - F. Foz/Mira25%

VL9 - Gaia70%

SOMAGUEENGENHARIA

A.C.E.’s

E.T.R.S. Meia Serra3,77%

Casa da Música60%

Linha do Norte36,1%

Águas da Linha50%

Etar da Madalena33,3%

Freeport-2ª Fase50%

Àguas de Gondomar67,5%

Tecnasol FGE50%

Soconstroi Engenharia50%

Acess. Antas33,3%

Infra-estruturasdas Antas 33,33%

Participadas

3,77%

Somague PMG100%

Promoceuta55%

H.S.E. Emp. Imobil.27,5%

1.10 Const. e Emp. Imob.33,3%

Somague Investimentos100%

Jardins de Braço de Prata10%

Espaço Portimão33,3%

Soconstroi Engenharia50%

Sogel (Moçambique)100%

Habitar (Angola)100%

CVC (Cabo Verde)67,62%

Somague TI100%

Smart IT100%

Vortal10%

Somague Ediçôr, Eng.100%

Edimecânica100%

Maguetecno100%

Engigás51,76%

Somague EngenhariaMadeira 100%

Neopul80%

Engigás Cabo Verde95%

AQUAProtect40%

Tegael51%

Engibras (Brasil)98,7%

Logibrás (Brasil)100%

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2.2.1.2-BREVE HISTÓRICOORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO

Com um processo de reestruturaçãoiniciado em 1993, foi possível modernizare rentabilizar uma empresa tradicional deobras públicas, duplicar a sua dimensão ealargar as suas valências com a aquisiçãoda Soconstroi em 1997, efectuar a fusãoe redimensionar a respectiva estrutura em1998/99 e relançar o seu crescimento em2000 em simultâneo com a realização daparceria com a SACYR. Hoje, aSOMAGUE pode orgulhar-se de ter umaárea de Engenharia lucrativa, baseadanuma gestão rejuvenescida e suportadapor modernos sistemas de informação,com uma capacidade operacional que lhepermite estar presente na esmagadoramaioria dos grandes projectos em cursoem Portugal, com padrões de qualidade esegurança reconhecidos pelos seusclientes.

Foi ainda possível, ao longo deste período,racionalizar e dinamizar eficientesoperações nos Açores, Madeira, Brasile Angola e desenvolver capacidades emáreas de especialização como a geotecniae as infra-estruturas ferroviárias, atravésdas participadas Tecnasol e Neopul.

Com a recente incorporação na SOMAGUEEngenharia da SOMAGUE PMG,resultam fundadas expectativas queproporcionam a criação de um sector degeração de actividade nos domínios daHabitação Social, bem como deimportantes projectos de ReabilitaçãoUrbana das grandes cidades.

A aposta continuada na privatização desectores tradicionalmente de investimentopúblico, bem como os projectosestruturantes em parcerias público-privadas,nomeadamente em Hospitais e Concessões(IC16/30, CSCUT AÇORES, DOUROLITORAL e IP4), associadosà implementação da Alta Velocidade entreLisboa/Porto e Lisboa/Badajoz, permiteantever o futuro com mais serenidade.

No ano de 2003, o sector da Construçãoconheceu um forte decréscimo daactividade que se traduziu em quebrasextremamente significativas no número defogos concluídos e nos concursos de obraspúblicas adjudicados. Em consequência,praticamente todos os indicadores deactividade registaram quebras acentuadas,reaparecendo simultaneamente fenómenostípicos de uma conjuntura adversa que serepercutiram, em cascata, sobrea totalidade do tecido empresarial, e dosquais merecem destaque, pela suarelevância, a intensificação dos atrasos depagamento por parte do Estado,o aviltamento de preços e o crescimentodo desemprego.

Apesar das incertezas relacionadas com aconjuntura nacional e internacional, em2003 a empresa viveu claramente emcontraciclo com o sector, fruto daimplementação de uma estratégia que temvindo a ser desenvolvida pela SOMAGUE,que permite hoje à SOMAGUE Engenhariater uma carteira de obras menosdependente dos clientes públicos,alimentada em parte pela SOMAGUEServiços, com uma forte componente de

31

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construção de estádios de futebol, reflectindotambém uma presença importante nosmercados brasileiro e angolano.

No final de 2003 a SOMAGUE na área daEngenharia tinha 3 721 trabalhadores e oseu volume de negócios consolidado nesseano foi de aproximadamente 839 milhõesde euros.

32

SOMAGUE ENGENHARIA - EVOLUÇÃO

DOS QUADROS DE PESSOAL

4000

3000

2000

1000

0 2001

2002

2003

Anos

SOMAGUE ENGENHARIA - VOLUME

DE NEGÓCIOS

1000

800

600

400

200

0 2001

2002

2003

Anos

10

6€

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2.2.2- SOMAGUE CONCESSÕES ESERVIÇOS

2.2.2.1- APRESENTAÇÃO

A prestação de serviços e os projectos deconcessão evidenciam todo o empenho daSOMAGUE em dinamizar uma filosofiaglobal de desenvolvimento, conciliandoa integração do investimento públicoe privado apoiado na experiência adquiridaem mais de cinco décadas de actividadena área da construção de infra-estruturas.

33

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

• 80% SOMAGUE SGPS

• 20% SOMAGUE Serviços

• Diogo Vaz Guedes, Presidente

• João Vasconcelos Guimarães, Vice-Presidente

• José Vaz Guedes

• José Presmanes Rubio

• Pedro de Almeida Gonçalves

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A SOMAGUE Concessões e Serviçosdetém competências na montagem degrandes projectos nas áreas de Concessões- vias de comunicação - auto-estradas,redes de metropolitano, aeroportos,caminhos de ferro, portos, estabelecimentoshospitalares e prisionais e nos complexosdesportivos do futuro para os quaisutiliza equipas multidisciplinares.Organiza e monta unidades de operaçãoe manutenção nas infra-estruturas em queparticipa, bem como a prestação deserviços afins para outras Concessionárias.

A SOMAGUE Concessões e Serviçosdetém, directa ou indirectamente, asseguintes participações em Sociedades dedireito Português e Brasileiro:

• CONCESSÕES RODOVIÁRIASNACIONAIS:

• Lusoponte - Concessionária para aTravessia do Tejo, S.A.

• Auto-Estradas do Atlântico, S.A.

• CONCESSÕES RODOVIÁRIASINTERNACIONAIS:

• Braest - Participações Ltda.

34

Auto-Estradasdo Oeste 20%

SOMAGUECONCESSÕES E SERVIÇOS

Vialitoral4,8%

Lusoponte Lisba17,21%

Oesterota25%

Braest100%

Tenemetro30%

Vianorte(Brasil)12,36%

Itaberaba(Brasil) 7,1%

Triângulo do Sol(Brasil) 40%

MTSA14%

Lusoponte Auto-Estradas Vialitoral Triângulo do Vianortedo Atlântico Sol

ParticipaçãoSOMAGUE 17,2% 20,0% 4,8% 40,0% 12,4%

N.º Km 5 + 17,2 172,1 37,0 442 235

Tipo deConcessão Portagem Portagem SCUT Portagem Portagem

Real Real Real Real

Início/Fim 1996-2030 1998-2028 2000-2025 1998-2018 1998-2018Concessão

10%Auto-Estradas doAtlantico 90%

Viaoeste100%

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2.2.2.2- BREVE HISTÓRICOORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO

A SOMAGUE Concessões e Serviçosconsolidou, nos últimos anos, a suaestrutura de gestão para as diversas áreasde actividade mantendo assim umaestrutura funcional capaz não só deacompanhar as suas diversas participaçõescomo também de liderar os novos projectos.

Em carteira a Empresa tem o seuenvolvimento no projecto rodoviário doIC11, aguardando a convocatória paraa retoma das negociações, e ainda a SCUTAçores onde também foi indicada comofinalista para o processo da BAFO (“Bestand Final Offer”).

Na área ferroviária o ano de 2003 ficoumarcado pela concretização da participaçãoda SOMAGUE Concessões no Metro Ligeirode Tenerife, resultante do sucesso no concursopara o efeito promovido no início do ano peloCabildo Insular de Tenerife (CIT). Esta constituia primeira participação na área ferroviária efoi realizada em parceria com a operadorafrancesa Transdev (igualmente parceira daSOMAGUE Engenharia no Metro do Porto) ecom a empresa de engenharia espanholaINECO. O agrupamento destas três empresas,especialmente formado para este projecto,constituiu uma empresa privada sedeada emTenerife, na qual a SOMAGUE Concessõesdetém 30%, e que participa, conjuntamentecom o CIT, na empresa MTSA, que tem comoobjecto a construção e a operação do MetroLigeiro de Tenerife. A participação doagrupamento privado na MTSA é de 14%,correspondendo-lhe grande parte daresponsabilidade da operação do sistema.

A construção deverá iniciar-se em Março de2004 prevendo-se o início da operação para ofinal de 2006.

O ano de 2003 foi o ano onde, em termosde decisões políticas, se verificou umimpulso significativo naquele que será omaior projecto ferroviário da próximadécada, em Portugal - a Alta Velocidade.

Todos os desenvolvimentos que severificaram neste projecto foram sendoacompanhados pela SOMAGUEConcessões e Serviços, S.A., eminterligação com as outras áreas daSOMAGUE com potencial intervençãoneste empreendimento. Atendendo à suaimportância e dimensão, este será umprojecto decisivo na estratégia da Empresapara a área ferroviária e que deverá ter, em2004, um conjunto de desenvolvimentose decisões significativos.

No decurso da segunda metade de 2003,no sentido de constituir um agrupamentoforte e dinâmico com parceiros deelevado valor acrescentado nas áreasrespectivas de intervenção e que pudessemaportar competência e capacidadecontribuindo sinergicamente para o sucessoesperado desta iniciativa, estabeleceram-seos termos de associação com a José deMello Saúde - operador de renomee experiência no mercado nacional -, tendo-separa esse efeito assinado um Memorandode Entendimento, com o objectivo daconstituição de um veículo corporativo doqual emanarão os consórcios concorrentesa cada um dos projectos a lançar peloEstado Português.

35

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36

MSF, S.A., Construtora do Lena, S.A.,Novopca, S.A. e Banco BPI, S.A.). Cadaum destes accionistas passou a deter 20%da Concessionária, através de veículoscriados para o efeito (Auto-Estradas doOeste, S.A. e Via Oeste, SGPS, S.A.).

Também no início de 2003 foi adquiridaa posição detida originalmente pela Edifer,S.A., na Lusoponte, por rateio entre osaccionistas remanescentes, sendo quea participação da SOMAGUE Concessõese Serviços naquela Empresa é agora de17,21%.

Já no final de 2003 foram agrupadas asposições accionistas no Brasil na SociedadeBraest, por incorporação da anteriorSociedade Somest.

SOMAGUE CONCESSÕES E SERVIÇOS -

VOLUME DE NEGÓCIOS

5

4

3

2

1

0 2001

2002

2003

Anos

10

6€

SOMAGUE CONCESSÕES E SERVIÇOS -

EVOLUÇÃO DOS QUADROS

17

16

15

14 2001

2002

2003

Anos

de T

rab

alh

ad

ore

s

Foi ainda decidido, e já conjuntamente, juntara este agrupamento mais uma construtoracom relevante experiência em construçãode hospitais em território Nacional, sendopara o efeito escolhida a Edifer. As trêsentidades constituíram no início de 2004a empresa PPPS - Consultoria em Saúde,S.A., na qual a SOMAGUE detém atravésda SOMAGUE Concessões e Serviços 16%do capital, a acrescer aos 14,4% titularidadeda SOMAGUE Engenharia.

De salientar que em Setembro de 2003 foifinalmente concretizada a concentraçãoaccionista em Auto-Estradas do Atlântico,Concessões Rodoviárias de Portugal, S.A.,com a redução dos onze accionistas iniciaispara um núcleo de cinco accionistas(SOMAGUE Concessões e Serviços, S.A.,

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2.2.3- SOMAGUE AMBIENTE ESOMAGUE SERVIÇOS

2.2.3.1- SOMAGUE AMBIENTE

A SOMAGUE AMBIENTE SGPS, participanum conjunto de empresas operacionaisque cobrem, o que se convencionachamar, as áreas de negócio do Ambiente.A SOMAGUE Ambiente, enquanto holdingda SOMAGUE para o sector, assume o seutrabalho de afirmação da empresanacional com maior protagonismo nosserviços ambientais, quer em termos deestrutura e activos, quer sobretudo a nívelde técnicos especializados.

A SOMAGUE iniciou a construção de umasólida estrutura empresarial, assente nacompetência de várias centenas dequadros, em 1993, dispondo hoje deempresas operacionais na consultoriaambiental (Procesl), nas águas (AGS),resíduos sólidos (Hidurbe), espaços verdes(Viveiros do Falcão), energia (Finerge) eapoio às “utilidades” (Engigás), para alémde outras empresas de carácter geográfico(CESL-Ásia, RESIL, Engibras, entre outras).

37

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

• 100% SOMAGUE SGPS

• Nuno Ribeiro da Silva, Presidente

• Pedro Falcão e Cunha

• José Hervas Martins

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SOMAGUEAMBIENTE

CESL Asia51%

AIA100%

Hidro 4100%

Sanear (Brasil)54,123%%

Águas Mandaguahy(Brasil) 40%

Sanesalto (Brasil)60%

Trata-se da estrutura empresarial no sector,mais sólida e desenvolvida a nívelnacional.

A SOMAGUE dispõe de Empresas-Chaveorganizadas em torno da Holding que, aocentrar as actividades nas áreas que vãoda consultoria à operação, manutençãoe gestão de concessões, abrangem aIndústria Ambiental.

Desta forma, a SOMAGUE AMBIENTE,através de empresas detidas pelaSOMAGUE, encontra-se a operar nasseguintes áreas:

• A NÍVEL NACIONAL: • Projectos e consultoria: Procesl -

Engenharia hidráulica e Ambiental

• Águas: AGS - Administração e Gestãode Sistemas de Salubridade

AGS100%

Resil (Brasil)99,7%

Águas do Sado40%

Águas da Figueira40%

Águas de Cascais30,5%

Águas de Gondomar42,5%

Águas de Carrazeda75%

Águas de Alenquer40%

Etarlima, ACE50%

Ecobarcelos ACE50%

Ambiporto ACE50%

LRTM50%

Tratave40%

Procesl70%

GSU/Açores50%

GSA50%

Hidurbe100%

Hidurbe/Mesquita, ACE60%

Viveiros do Falcão52%

Focus AirportServices 100%

Y&T (Macau)90%

YTC (Macau)60%

AGS Macau(Macau) 60%

MPS (Macau)80%

C.T.E.99,9%

Enernisa90%

P. Eólico Alto da Vaca85%

Emp. Eólico Fieis95%

Emp.Eólicos Alvadia40%

Fábrica do Arco50%

P. Eólico Gevancas49%

P. Eólico Outeiro95%

Enercampo99,92%

Everniz99,9%

Boreas51%

Emp. Eólico da CostaVicentina 49%

EolMoinho28%

Emp. Eólicos da Serra doSicó 50%

Eolicas Marão99%

Emp. Eólicos Pracana100%

SERE100%

Emp. Eólicos Viade 80%

Blowalt51%

Emp. Eólicos do VerdeHorizonte 100%

Emp. Eólicos do Douro49%

P Eólico Serra da Capucha50%

P. Eólico Moinho do Céu50%

Emp. Eólicos ValeMoinho 50%

EolVerde80%

CGS (Macau)58,33%

CEI (Macau)50%

CEI (Macau)100%

Focus (HK) (Macau)100%

Focus Macau100%

FM 2000 (Macau)100%

Focus Facilities (Macau)85%

Finerge49,9%

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• Energia: Finerge - Gestão de ProjectosEnergéticos, S.A.

• Resíduos Sólidos: Hidurbe - Gestão deResíduos Sólidos, S.A.

• Espaços Verdes: Viveiros do Falcão -Agricultura e Jardinagem, S.A.

• A NÍVEL INTERNACIONAL

A SOMAGUE Ambiente opera em Macau,Brasil e Moçambique, através de:

• CESL-Ásia, Investments & Services,Limited (Macau)

• MPS - Macau Professional Services,Limited (Macau)

• AGS Macau - Administração e Gestãode Sistemas de Salubridade, s.a.r.l.(Macau)

• CGS - Tratamento de Resíduos, Lda.(Macau)

• CEI - Companhia Etar das Ilhas, Lda.(Macau)

• Resil - Engenharia e Manutenção, Lda.(Brasil)

• Águas de Mandaguahy (Brasil)

• Sanear - Esgotos de Araçatuba, S.A.(Brasil)

• Sanambi - Engenharia eDesenvolvimento, Lda. (Moçambique)

• CEI - Companhia de Engenharia eInvestimento - Tratamento de Água,Lda. (Macau)

• FOCUS - Gestão, Operação eManutenção de Instalações,S.A.(Macau)

• FOCUS (HK) - Gestão, Operação eManutenção de Instalações, S.A.(Macau)

• FM 2000 - Organização e Gestão deServiços de Manutenção, Lda.(Macau)

• Y&T - Serviços de Engenharia eManutenção, Lda. (Macau)

• YTS - Engenharia de Sistemas, Lda.(Macau)

• Sanesalto - Saneamento, Lda. (Brasil)

• Engibras - Soc. Comercial, Lda. (Brasil)Logibras - Soc. Comercial, Lda. (Brasil)

• Engigás - Cabo Verde, Lda. (CaboVerde)

• BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONALE ESTRATÉGICO

Dentro das oportunidades que o mercadonacional proporcionou, as empresas daSOMAGUE Ambiente em 2003consolidaram as suas carteiras denegócios, sendo de destacar que:

• A AGS obteve duas novas concessõesde abastecimento de água e águas

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residuais nos Municípios de Paços deFerreira e Barcelos;

• A Finerge efectuou a montagem deseis novos parques no mercado daenergia eólica e realizou algumasparcerias estratégicas com via àconsolidação da carteira de projectos.

Ao nível interno, procedeu-seà reorganização das participações detidasdirectamente pela SOMAGUE Ambientena Hidurbe, Viveiros de Falcão e Engigás,tendo transitado, as duas primeiras paraa área de coordenação da AGS e a Engigáspara a SOMAGUE Engenharia, passandoa estar essa participação integradae coordenada pela Neopul.

As duas participações da AGS emconcessionárias de água e saneamentono Brasil, Sanear e Águas de Mandaguahy,entram pela primeira vez em 2003 noconsolidado da SOMAGUE pelo métodointegral, dado o aumento de participaçãoocorrido no capital destas empresas.

40

SOMAGUE AMBIENTE – EVOLUÇÃO DOS

QUADROS DE PESSOAL

800

600

400

200

0

2001

2002

2003

Anos

SOMAGUE AMBIENTE – VOLUME DE

NEGÓCIOS

50

40

30

20

10

0

2001

2002

2003

Anos

de T

rab

alh

ad

ore

s

10

6€

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2.2.3.2- SOMAGUE SERVIÇOS

A SOMAGUE Serviços é actualmente, umaunidade da SOMAGUE, detida a 100%pela SOMAGUE SGPS, dedicada a umarede de apoio a pessoas idosas. Essa redede apoio tem o nome de REDE SOCIALPRIVADA e é identificada pela denominaçãoSENIORES. A SENIORES será um veículoe uma marca que integram sistemas esoluções, estruturados sob uma inovadoraforma de prestar serviços, criando um novo“ambiente” na prestação de cuidadoscontinuados de longa duraçãoe de saúde, e uma dedicação aos futurosclientes desta Rede e aos seus familiares.

41

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

• 100% SOMAGUE SGPS

• Diogo Vaz Guedes, Presidente

• Roberto da Silveira

• Luis Silva Santos

• José Vaz Guedes

• Nuno Ribeiro da Silva

• João Vasconcelos Guimarães

• Pedro Falcão e Cunha

• Pedro de Almeida Gonçalves

• Francisco Peres Grácia

• José Presmanes Rubio

• José Luis Hervás Martin

SOMAGUESERVIÇOS

Espaço Seniores100%

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O objectivo da SENIORES pressupõemassificar e democratizar as respostasàs necessidades das pessoas. Para isso sãograndes a disponibilidade e o interesse emestruturar uma articulação institucionalcom os órgãos da administração públicainteressados nesta rede (Saúde e SegurançaSocial), estabelecendo acordos eprotocolos de colaboração que agilizema organização e a prestação de cuidadoscontinuados em diversos ambientes: apoiodomiciliário integrado, centros deactividade diária, centros de noite,residências assistidas, unidades deinternamento de curta e longa duração oupermanente, unidades especializadas nasrespostas a doenças psico-geriátricas.

• BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONALE ESTRATÉGICO

A área de Serviços tem sido encarada naSOMAGUE como a peça fundamental naarticulação entre a engenharia e osserviços, permitindo deste modoa optimização e valorização destas duasactividades e, consequentemente, daSOMAGUE.

Durante o ano de 2002, a actividade daSOMAGUE Serviços centrou-se no estudode enquadramento estratégico dos novosnegócios identificados pelos quadros queintegraram o chamado DPS(Desenvolvimento de Projectos e Serviços)- parques automáticos, infra-estruturasrodoviárias municipais, logística e cuidadoscontinuados de saúde de longa duração -na avaliação do correspondente mercadopotencial, no apoio em processos de tomada

de decisão a nível da SOMAGUE SGPS ena montagem das operações seleccionadaspara o efeito.

Esta área tem vindo a sofrer váriasreestruturações no que se refere àparticipação desta na SOMAGUEAmbiente, SOMAGUE Concessões eServiços e SOMAGUE PMG.

O exercício de 2002 cumpriu-se sem que,ao contrário do inicialmente previsto, asparticipações da SOMAGUE SGPS naSOMAGUE Ambiente, na SOMAGUEConcessões e Serviços e na SOMAGUEPMG passassem para a titularidade daSOMAGUE Serviços.

O processo sofreu um atraso inicial porconstrangimentos decorrentes de algunsacordos e contratos celebrados por aquelasempresas que determinaram a necessidadede obtenção do consentimento de diversasentidades, designadamente bancárias,à transmissão das acções. Paralelamente,o necessário estudo do correspondentequadro jurídico-fiscal foi sendocondicionado por anunciadas alteraçõeslegislativas com potencial impacto naoperação. E, finalmente, em face dainiciativa da SOMAGUE SGPS de elaborarum Plano Estratégico de Negócios daSOMAGUE, com a colaboração da SociétéGéneral, decidiu-se aguardar pelasrespectivas conclusões.

De facto, em 2003, chegou a ser anunciada acriação desta área como nova unidade denegócios, que iria concentrar, por fusão,estas três áreas. Posteriormente, veio a ser

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deliberado não avançar com tal fusão,mantendo-se a SOMAGUE Concessões eServiços e a SOMAGUE Ambienteindependentes e procedendo-se à criaçãode uma nova unidade para o sectorimobiliário - SOMAGUE Imobiliária(transitoriamente com o nome Big Plan).

43

SOMAGUE SERVIÇOS – EVOLUÇÃO DOS

QUADROS DE PESSOAL

2

1

0 2001

2002

2003

SOMAGUE SERVIÇOS – VOLUME DE

NEGÓCIOS

500

450

350

300

250

200

150

100

55

50

0

Anos

10

6€

de T

rab

alh

ad

ore

s

Anos

2001

2002

2003

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2.2.4-SOMAGUE IMOBILIÁRIA

2.2.4.1- APRESENTAÇÃO

A SOMAGUE Imobiliária é uma empresacentrada na promoção imobiliária(transitoriamente com o nome Big Plan)que oferece soluções abrangentes e dequalidade a entidades públicas e privadasnas áreas em que intervém, identificandooportunidades de negócio para outrasempresas da SOMAGUE.

A vocação da SOMAGUE Imobiliária passapela realização e desenvolvimento deprojectos imobiliários abrangendo egerindo todas as fases de empreendimento.

espanhol, detida a 100% pelo GrupoSACYR-VALLEHERMOSO, abre novoshorizontes de crescimento e consolidação daSOMAGUE como promotor imobiliário emPortugal.

Para tal facto, a SOMAGUE PMG passoua ser detida a 100% pela SOMAGUEEngenharia, pelo que a respectivaactuação, ao incidir sobre a vertente deConstrução Civil e Obras Públicas,circunscreverá a sua actividade imobiliáriaà promoção de Habitação a CustosControlados, Reabilitação Urbana e Gestãodo Património da sua accionista.

As principais actividades deste sector em2003, vocacionaram-se:

• Na reabilitação urbana das antigasinstalações de armamento – INDEP –Jardins Braço de Prata;

• Na aquisição da totalidade daparticipação que a SOMAGUEdetinha na Sociedade AplicaçãoUrbana II, responsável pelodesenvolvimento imobiliário doprojecto das Antas no Porto;

• Na proposta de parceria entre aSOMAGUE, Amorim Imobiliária e oClube de Futebol “Os Belenenses”;

• Na estratégia de desenvolvimento deactividade imobiliária no projecto dehabitação no Largo do Rato, emLisboa.

44

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

• 100% SOMAGUESGPS

• Roberto da Silveira,Administrador

2.2.4.2 -BREVE HISTÓRICOORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO

No âmbito da redefinição estratégica dacomponente imobiliária da SOMAGUE, foientendido desenvolver a actividade daSOMAGUE na vertente imobiliária e nomercado nacional, mediante a constituição deuma nova sociedade promotora, aSOMAGUE Imobiliária, S.A..Consubstanciando uma parceria SOMAGUESGPS/VALLEHERMOSO, esta última, o maiorpromotor imobiliário

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2.3 - EMPRESASPARTICIPADAS

2.3.1- ÁREA ENGENHARIA

2.3.1.1- SOMAGUE - ENGENHARIA, S.A.

• APRESENTAÇÃO

A SOMAGUE Engenharia como construtora,oferece um serviço de engenharia globalde qualidade, idealizando, concebendo erealizando grandes obras; adequa as suasfunções às exigências do presente e àsexpectativas do futuro.

45

Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Dimensão

• Sede Social: Sintra

• Delegação: Porto

• 100% SOMAGUE SGPS

• Diogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração

• Ricardo Martín Lucas, Vice-Presidente do Conselho de Administração

• Luís Silva Santos, Vice-Presidente do Conselho de Administração

• Rui Dias Lopes, Administrador

• Rui Vieira de Sá, Administrador

• Luís Patrício, Administrador

• Manuel Manrique, Administrador

• 1 444 colaboradores no final de 2003

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Obras marítimas• Vias de comunicação• Aproveitamentos hidroeléctricos,

barragens e hidráulica fluvial• Obras subterrâneas• Construção civil e urbanização• Construção industrial• Infra-estruturas ambientais.

• PRINCIPAIS MERCADOS ERESPECTIVAS COTAS

O território nacional constitui o seu mercadoprivilegiado, tendo atingido 92,5% dasvendas em 2003.

A SOMAGUE Engenharia está, todavia,cada vez mais apostada nainternacionalização das suas actividades,sendo de destacar sobretudo os mercadosde Angola (com quase 20 milhões de eurosde vendas em 2003) e do Brasil (comcerca de oito milhões e meio de euros devendas em 2003).

• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DEPESSOAL

As necessidades de recrutamento surgemda gestão equilibrada entre os objectivosde negócio que a empresa se propõe aatingir e o desenvolvimento das competênciasinternas dos recursos humanos da empresa.

A existência de uma política derecrutamento tem por objectivo compatibilizaras admissões com os objectivos denegócio e com os planos de desenvolvimentodos colaboradores da SOMAGUE, de

forma a serem conciliadas as expectativasindividuais com as da organização.

A política de recrutamento tem por base aanálise e a previsão das necessidades derecursos humanos. Isto é, as necessidadesde recrutamento devem estar previstas noorçamento anual de cada uma dasDirecções, de forma a enquadrar-se numaestratégia integrada, por oposição a umapolítica "caso-a-caso".

O processo de recrutamento deve serrealizado numa perspectiva dedesenvolvimento e renovação dos quadrosda empresa.

O recrutamento deve ser conduzido deforma a compatibilizar as admissões como modelo de desenvolvimento profissionalinterno, privilegiando a mobilidade internanuma perspectiva de desenvolvimentoprofissional dos seus recursos humanos ede desenvolvimento duma cultura degrupo e de visão integrada.

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O recrutamento anual de um númeroplaneado de recém admitidos possibilita orejuvenescimento atempado dos quadros,permitindo ainda aos recém admitidos oseu crescimento interno de acordo com asevoluções definidas, pelo que deverá seranualmente incluída no plano de recursosa admissão de jovens recém licenciados,em número a determinar.

• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO

Numa perspectiva de gestão da Qualidadee de prossecução dos processos denegócio da SOMAGUE é indispensável aqualificação dos colaboradores para fazerface à realidade e exigência da estratégiada empresa.

A Formação é entendida pela SOMAGUEcomo uma ferramenta indispensável a essaqualificação, dotando os colaboradoresdas competências necessárias ao exercíciodas suas funções e preparando-os para umdesenvolvimento profissional, quer nosentido de progressão vertical, quer nosentido de progressão horizontal, porforma a que os Recursos Humanos seencontrem o mais aptos possívela concretizar os objectivos propostos, bemcomo a fazer face a novas estratégias denegócio.

Deste modo, a política de formação, faceaos princípios orientadores da estratégia daSOMAGUE, deve:

• Desenvolver as competências e asaptidões definidas no modelo decompetências;

• Preparar e desenvolver as acçõesidentificadas no âmbito da análise dedesempenho ou no levantamento denecessidades sectoriais ou nospedidos pontuais de participação emcursos, formação essa específica.

Para garantir a qualificação dos indivíduosface às competências da organização,corporativas e técnico-funcionais gerais, asacções previstas no Plano Anual deFormação resultam do levantamento denecessidades obtido essencialmenteatravés do processo de análise dedesempenho.

A formação é, pois, uma forma de garantira qualificação dos colaboradores em todasas vertentes da estrutura organizacional.

• PLANOS DE CARREIRA

A gestão das aspirações profissionais doscolaboradores é um dos factores desucesso das organizações, daí anecessidade de articular a política decarreiras com as demais políticas de gestãode recursos humanos.

O Modelo de Carreiras constitui de factoum instrumento de gestão na medida emque permitirá definir a médio prazo, deacordo com as necessidades daSOMAGUE, qual o Plano de Sucessões.Neste contexto este modelo fornece aindauma metodologia que permite identificarpercursos ideais, que impliquem odesenvolvimento de competências dePostos Funcionais destinados a novas áreasde negócio.

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A política de carreiras pretende identificar edefinir caminhos alternativos pelos quais sepode aceder a postos de maior relevância.

Os principais objectivos da Política deCarreiras são:

• Alinhar as expectativas e ascapacidades dos colaboradores com aestratégia de negócio e as necessidadesfuncionais da SOMAGUE;

• Criar condições para manter osprofissionais adequados nos lugarescertos e no tempo necessário, deforma a assegurar o cumprimentoeficaz dos objectivos da Empresa e amotivar os colaboradores;

• Orientar os colaboradores sobre aspossibilidades de evolução dentro daSOMAGUE e os requisitos necessáriose, desta forma, criar-lhes apetênciapara a permanência na Empresa;

• Gerir a Política de substituição e deformação dos colaboradores, criandocondições para assegurar acontinuidade de todas as actividadesda Empresa, o desenvolvimento denovas actividades e/ou novos mercados;

• Reconhecer o desempenho doscolaboradores e o seu esforço parauma melhoria contínua.

Trata-se de definir os percursos do Modelode Carreiras, bem como os requisitosnecessários à movimentação doscolaboradores dentro dos diversospercursos possíveis, o que permite aos

colaboradores da SOMAGUE estabelecerobjectivos a médio e longo prazo,relativamente ao seu percurso profissionaldentro da empresa e identificarnecessidades de formação que possibilitemessa evolução.

O Planeamento do Modelo de Carreiras dosRecursos Humanos da SOMAGUE procuraconciliar os objectivos estratégicos donegócio da empresa e as necessidades/interesses de cada colaborador.

• SISTEMAS DE GESTÃO DEQUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA

Desde 2002 que a SOMAGUE Engenhariadispõe de um Sistema Integrado de Gestãodo Ambiente, Qualidade e Segurança(SIGAQS), definido de acordo com asnormas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO14001:1999 e a especificação OHSAS18001:1999. O sistema aplica-se à realizaçãode todas as obras e actividades associadas,garantindo sempre a satisfação das exigênciase expectativas dos clientes.

Este Sistema Integrado encontra-se certificadodesde o ano de 2002 na sua vertente daQualidade, pela ISO 9001:2000, para todaa actividade da Empresa.

O subsistema de Gestão Ambiental segundoa norma NP ISO 14001:1999 encontra-seactualmente implementado no EdifícioSede e em diversas obras, prevendo-se asua certificação no final do ano de 2004.

À semelhança do subsistema de GestãoAmbiental, prevê-se que o subsistema deGestão de Segurança e Saúde venha a ser

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certificado segundo a especificaçãoOHSAS 18001:1999 - OccupationalHealth and Safety Management Systemsaté final de 2004.

• IMPLEMENTAÇÃO DE NOVASTECNOLOGIAS

Desde 1993 a SOMAGUE tem feito umaaposta pioneira na modernização eimplementação de novos processos erespectivas tecnologias de suporte.A procura constante das melhores soluçõespermitiu criar uma equipa com elevadoconhecimento funcional e técnico emvárias áreas de negócio e na integração desoluções próprias com os melhorespackages de mercado.

O suporte nesta área é integralmentefornecido para a SOMAGUE, pela unidadecriada para o efeito - SOMAGUE TI.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

Para o futuro deverá ser incrementada arentabilização das capacidades existentese o desenvolvimento progressivo daparticipação em projectos articulados coma área SOMAGUE Serviços e a SOMAGUEPMG, na óptica da venda de soluçõesintegradas aos clientes SOMAGUE.

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2.3.1.2- SOMAGUE INVESTIMENTOS -GESTÃO E SERVIÇOS, S.A.

• APRESENTAÇÃO

A SOMAGUE Investimentos, tal como aSOMAGUE Engenharia como Sub-holding,refere-se a uma organização semcolaboradores alocados permanentementee que consiste essencialmente na gestãofinanceira de participações noutrasempresas efectuada pontualmente porelementos da SOMAGUE Engenharia(Construtora).

• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO EÁREAS DE NEGÓCIO

• Concepção e desenvolvimento deprojectos, designadamente denatureza imobiliária, prestação deserviços de consultoria, gestão,investimento, compra e venda deimóveis, incluindo a compra pararevenda dos adquiridos para esse fim,bem como o exercício de actividadesrelacionadas ou conexas.

• PRINCIPAIS MERCADOS ERESPECTIVAS COTAS

• Península Ibérica e PALOP.

• SISTEMAS DE GESTÃO DEQUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA

A SOMAGUE Investimentos partilha doSistema Integrado de Gestão do Ambiente,Qualidade e Segurança (SIGAQS) daSOMAGUE Engenharia, definido deacordo com as normas NP EN ISO9001:2000, NP EN ISO 14001:1999e a especificação OHSAS 18001:1999.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

A empresa pretende ver reforçada a suaestrutura financeira, condição indispensávelpara a alavancagem do seu crescimento, oque fará em conjugação com o reforço dassuas competências na área da Engenharia,quer no que respeita aos diferentessegmentos do mercado em que actua, querno que se refere às zonas geográficas emque está implantada.

Solidez financeira, rigor na gestão,complementaridade com as outras áreasde negócio da SOMAGUE e alargamentoda base dos negócios, quer por via dascompetências quer pela internacionalização,são os grandes objectivos estratégicosdesta sociedade.

50

Localização

Estruturaaccionista

• Sede Social: Sintra

• 100% SOMAGUE SGPS

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2.3.1.3- SOMAGUE PMG -PROMOÇÃO E MONTAGEM DENEGÓCIOS, S.A.

• APRESENTAÇÃO

A SOMAGUE PMG - Promoção eMontagem de Negócios, S.A. (“Empresa”),tem sede em Sintra e foi constituída em 20de Janeiro de 1998 e tem como objectosocial o estudo, montagem eacompanhamento de negócios e

operações, designadamente paradesenvolvimento de projectos imobiliários,de habitação social e de parques deestacionamento, e ainda a compra e vendade imóveis, incluindo a compra pararevenda dos adquiridos para esse fim.

Até 31 de Outubro de 2003 a SOMAGUEPMG foi detida a 100% pela SOMAGUESGPS; a partir daí é detida a 100% pelaSOMAGUE Investimentos, S.A..

51

Localização

Estruturaaccionista

Conselho deAdministração

Dimensão

• Sede Social: Sintra

• 100% SOMAGUE Investimentos, AS

• Ricardo Martín Lucas, Presidente

• Luis Silva Patrício

• Gabriel Manuel Sanz Mayoral

• José Augusto Ferreira Teixeira

• João Manuel Nunes Salvador

• 13 colaboradores no final de 2003

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Construção de habitação social;

• Gestão de um parque de estacionamento;

• Desenvolvimento de projectosimobiliários.

• PRINCIPAIS MERCADOS

Nesta data a empresa trabalhaexclusivamente para o mercado nacional.

• SISTEMAS DE GESTÃO DEQUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA

Não se prevê por enquanto vir a dispor deum Sistema de Gestão da Qualidade, maseste é em geral exigido aos empreiteirosnas obras que a empresa gere.

A empresa não dispõe de sistema de gestãoambiental implementado, no entanto segueos procedimentos de recolha e triagem deresíduos definidos para o Edifício Sede daSOMAGUE.

Não dispõe de Sistema de Gestão deSegurança e Saúde certificado, integrando-seno Plano de Emergência do Edifício Sede,além de cumprir a legislação aplicável.

• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DEPESSOAL, FORMAÇÃO E PLANOSDE CARREIRA

As políticas de recursos humanos seguemas linhas gerais das aplicadas naSOMAGUE Engenharia.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

As perturbações que ainda se fazem sentir,em resultado das importantes mudançaspolíticas ocorridas nas eleições autárquicasdo fim de 2001, aliadas à manutenção doscortes na despesa pública traduzidos nainibição do endividamento das Autarquiase à eliminação do crédito bonificado paraaquisição de casa própria, têm sido,juntamente com a recusa de visto doTribunal de Contas às propostas deaquisição de fogos por parte dosMunicípios com fundamento na ausênciade concurso público, os principais factoresexplicativos do decréscimo de actividadee, consequentemente, do resultadoesperado para o ano de 2005 na vertenteda Habitação a Custos Controlados.

Pelas estas razões, mantiveram-se semqualquer evolução os empreendimentosprevistos para os Municípios de Loures,Portimão, Sintra e Mirandela.

2.3.1.4- SOMAGUE TI - TECNOLOGIASDE INFORMAÇÃO, S.A.

• APRESENTAÇÃO

A SOMAGUE TI - Tecnologias deInformação, S.A. foi constituída em 11 deAgosto de 2000, através da autonomizaçãoda equipa da Direcção de Sistemas deInformação da SOMAGUE Engenharia,tendo como objecto social odesenvolvimento, a comercialização e aimplementação de sistemas e aplicaçõesinternet, nomeadamente comércioelectrónico e portais temáticos.

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Actualmente a SOMAGUE TI desenvolveprojectos com equipas pluridisciplinares,dentro e fora da SOMAGUE, com especialincidência na integração de soluções e nacomponente de controlo de obra.

• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Soluções integradas de gestão, comespecial ênfase na área da construção;

• Concepção, desenvolvimento eimplementação de Soluções deGestão de Obra;

• Implementação e gestão deinfra-estruturas tecnológicas esistemas;

• Integração de soluções.

53

Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Dimensão

• Sede Social: Sintra

• Delegação: Porto

• 100% SOMAGUE Engenharia

• Luis Silva Santos

• Ricardo Martín Lucas

• Luis Patrício

• 24 colaboradores no final de 2003

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• PRINCIPAIS MERCADOS E COTASRESPECTIVAS

A SOMAGUE TI desenvolve a suaactividade, essencialmente, comofornecedora da SOMAGUE.

• SISTEMAS DE GESTÃO DEQUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA

A empresa não dispõe actualmente de umsistema de Gestão da Qualidade, emborajá disponha de vários procedimentosdocumentados.

No que se refere à Gestão Ambiental,a situação é idêntica à da Qualidade, masjá com algumas actividades desenvolvidasnomeadamente no que se refere à recolhae triagem de resíduos.

Não dispondo de um Sistema de Gestãoda Segurança e Saúde, cumpre-se alegislação aplicável nestas matérias. Temsido abordada a gestão da segurança dainformação.

• IMPLEMENTAÇÃO DE NOVASTECNOLOGIAS

Em 2003 a aposta da SOMAGUE TI fez-seem três áreas: aquisição de licenças desoftware, desenvolvimento de softwarepara a própria empresa e estabelecimentode parcerias comerciais.

Relativamente à aquisição de softwarepara utilização na SOMAGUE destaca-se aaquisição de licenças no âmbito do contratocom a Microsoft, que licencia a utilizaçãode produtos desta empresa na SOMAGUE.

Quanto ao SAP, o aumento do licenciamentodeve-se à extensão da utilização dosistema SAP R/3 a outras empresas daSOMAGUE.

No âmbito dos desenvolvimentos para aprópria empresa destacam-se os trabalhosno âmbito da Intranet da SOMAGUE, doGESCOF e do SLIGO. O GESCOF é umaaplicação utilizada internamente naSOMAGUE que tem como principalobjectivo o controlo de gestão das váriasempresas. Os desenvolvimentos feitosrelativamente ao SLIGO tiveram comoobjectivo melhorar as características daaplicação, tendo em vista não só autilização interna mas também acomercialização deste produto no mercadoda construção.

• POLÍTICA DE RECRUTAMENTODE PESSOAL, FORMAÇÃO E PLANOSDE CARREIRA

As políticas de recursos humanos seguemas linhas gerais das aplicadas naSOMAGUE Engenharia.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

Numa perspectiva de futuro, a SOMAGUETI estabeleceu duas parcerias estratégicascom produtores de software ERP (SAP ePHC) com o objectivo de, em conjuntocom os seus produtos, oferecer aos seusclientes soluções completas de gestão. Aárea da gestão de informação edocumentação passou a ser mais umaaposta da SOMAGUE TI, tendo para issoconstituído uma nova empresa (SMARTiT),

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à qual caberá a dinamização desta área denegócio, quer na SOMAGUE quer fora dela.

Dos objectivos para 2004 salienta-se:

• o término do desenvolvimento doSLIGO;

• a extensão da implementação dasferramentas da SOMAGUE àsempresas que ainda não as utilizam;

• a implementação de uma solução deBusiness Intelligence e de Reporting;

• a aposta nas parcerias SAP e PHCpara, conjuntamente com o SLIGO,estender a actividade para fora daSOMAGUE.

2.3.1.5- SOMAGUE - ENGENHARIAMADEIRA, S.A.

• APRESENTAÇÃO

Empresa regional, criada em 1990,imagem de marca e representante daSOMAGUE na Região, a SOMAGUEEngenharia Madeira (anteriormentedesignada por Termague - Sociedade deConstruções e Empreendimentos daMadeira, S.A.) tem hoje um vasto campode actuação na Madeira, ao nível daconstrução de infra-estruturas ambientais,obras públicas e mais recentemente emdiferentes projectos na área da construçãocivil (habitação, escritórios, parques deestacionamento, infra-estruturas de lazer,etc.).

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• PRINCIPAIS MERCADOS E COTASRESPECTIVAS

Em termos de obras públicas, o clienteprincipal é o Governo Regional daMadeira, representado pelas diferentessecretarias regionais e sociedades dedesenvolvimento, que agrupa cerca de80 % da carteira da empresa.

A SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A.mantém uma posição de forte crescimentono mercado da Região Autónoma, emconsequência da aposta estratégica daSOMAGUE de a transformar no principalparceiro e veículo de investimento naRegião, diversificando deste modo a suaactividade.

• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

A SOMAGUE - Engenharia Madeira, S.A. éuma referência no sector da construção naRegião Autónoma da Madeira, quer emtermos técnicos quer económicos.

Oferece um serviço de engenharia globalnas mais diversas áreas de construção:infra-estruturas rodoviárias, portuárias,industriais, desportivas, ambientais e delazer; habitação social, com investimentoprivado, parques de estacionamento, etc.

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Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Dimensão

• Sede Social: Sintra

• 100% SOMAGUE Investimentos

• João Vaz Guedes

• Ricardo Martín Lucas

• Rui Vieira de Sá

• Luís Patrício

• Rui Dias Lopes

• 214 colaboradores no final de 2003

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A carteira, no final de 2003, cifrava-se em86 milhões de Euros, tendo o volume denegócios da SOMAGUE EngenhariaMadeira atingido, nesse ano, 69 milhõesde Euros, o que representou um acréscimode 18% face ao ano anterior.

• SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE,AMBIENTE E SEGURANÇA

O Sistema de Gestão da Qualidade, muitosemelhante ao da SOMAGUE Engenharia,encontra-se implementado na generalidadedas obras e, no que se refere aos serviçosda Sede, em fase final de definição/adaptação à especificidade local. Prevê-sevir a obter a respectiva certificação emDezembro de 2004.

O Sistema de Gestão Ambiental, integradocom o da Qualidade, encontra-se emimplementação nalgumas obras, prevendo-sea certificação em Abril de 2005.

À semelhança do referido relativamente aoSistema de Gestão Ambiental, prevê-seobter a certificação na área da Segurança eSaúde em Abril de 2005.

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• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

A SOMAGUE - Engenharia Madeira, S.A.pretende acompanhar o nível decrescimento de mercado, consolidandoalgumas novas especialidades e promovendoinovação ao nível do processo de negócio,promover a actividade de construção comoferramenta essencial no desenvolvimento dadiversificação e promover a capacidade degestão de projectos e contratos, antecipandotendências que gerem aumento deprodutividade e eficiência.

Tendo em atenção que o 3º quadrocomunitário de apoio terminará em 2006,é expectável que o volume de obraspúblicas venha a decrescer, pelo que éfundamental o reforço sustentado dacapacidade produtiva de obras deconstrução civil.

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2.3.1.6-TECNASOL/FGE,FUNDAÇÕES E GEOTECNIA, S.A.

• APRESENTAÇÃO

Constituída em 23/11/1995, a TecnasolFGE decorreu de uma associação com oGrupo Gestifer, em resultado do processode fusão por incorporação na FGE -Fundações e Geotecnia, S.A., dos activos,passivos, proveitos e custos da Tecnasol -Injecções, Sondagens e Fundações, S.A..Com o objectivo de potenciar o valoracrescentado resultante de especializaçõescomplementares, foi desenvolvida umaautêntica parceria entre empresas comactividades que se complementam mas degrupos económicos diferentes(FGE - Grupo Gestifer e Tecnasol - GrupoSOMAGUE).

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Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Conselho deDirecção

Dimensão

• Sede Social: Amadora

• Delegações: Porto e Funchal

• Sucursal: Espanha

• 50% SOMAGUE Investimentos

• 50% EDIFER – SGPS, S.A.

• Rui Dias Lopes, Presidente

• Maria Manuela dos Santos Pestana

• Fernando Machado de Matos

• José Luís Carneiro Machado do Vale

• Fernando Vasco Lopes Pipa

• Jorge Manuel Marques dos Santos

• Francisco Alberto Dantas Pinto

• Ana Margarida Lopes Carlos

• Amílcar Afonso Correia

• Mário Rui Peleteiro Castanheira

• Nuno Manuel Godinho Oliveira Lopes

• Pedro Vieira da Costa Vaz

• Artur Lopes Pereira

• António Levita Gonçalves

• João Augusto Farinas Falcão

• Alexandre da Luz Pinto

• Carlos Manuel Pereira Feio de Almeida

• 419 colaboradores no final de 2003

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Execução de trabalhos de obras públicasou particulares nos seguintesdomínios: sondagens, geotecnia,fundações especiais, contenções,perfurações, injecções de consolidação eimpermeabilização de solos,instrumentação, pré-esforço,impermeabilizações, reabilitação deestruturas de betão armado, túneis,galerias e outras obras especiaissubterrâneas;

• Execução de projectos, estudos epareceres técnicos nas áreas da suaespecialidade;

• Actividades ecológicas, nomeadamentelimpeza e contenção de soloscontaminados.

• PRINCIPAIS MERCADOS E COTASRESPECTIVAS

Fundações e geotecnia: líder no mercadonacional, 4.º lugar a nível ibérico.

• POLÍTICA DE RECRUTAMENTODE PESSOAL

A política de recursos humanos adoptadapela empresa responde claramente ànecessidade de garantir a adequação daspessoas à estratégia da empresa e dosgrupos a que pertence. A capacidade daempresa para atrair, reter e motivar oscolaboradores constitui o melhor meio decriar vantagem sobre a concorrência,permitindo posicionar-se sustentadamentecomo líder do mercado.

O recrutamento é feito pelo Departamentode Pessoal com a colaboração eventualduma entidade externa à empresa.

Todos os recrutamentos e selecções têm aaprovação dos responsáveis das direcçõesou serviços respectivos.

• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO

A empresa encontra-se certificada pelo Inofor.

Como empresa preocupada com odesenvolvimento dos seus colaboradores eambiciosa na aquisição de conhecimentose inovação é praticado o investimentocontínuo em formação.

O levantamento das necessidades deformação é feito no início do últimotrimestre de cada ano. De tal levantamento eda análise do desempenho doscolaboradores e da necessidade dedesenvolvimento de competências, resultao preenchimento de um questionário dediagnóstico, que sintetiza as acções aempreender, por forma a satisfazer asnecessidades identificadas para cadadirecção/serviço. Identificadas asnecessidades de formação, as acções sãoplaneadas, realizadas e posteriormenteavaliadas.

• PLANOS DE CARREIRA

A análise do desempenho e o investimentono desenvolvimento do colaboradordireccionam o posicionamento na carreirae sustentam a progressão profissional, deacordo com as competências e potencial decrescimento estabelecidos pela empresa.

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Como suporte da política de retenção dosmelhores elementos, a empresa desenvolveuum instrumento de gestão de carreira quetem como principal objectivo asseguraruma progressão sustentada conciliando osobjectivos estratégicos de negócio, asnecessidades da empresa e a motivaçãoe interesse dos colaboradores, de formaa manter os profissionais com potencial.

Cumpridos os percursos e a aprendizagemnecessária, estão garantidas as bases para aprogressão profissional e ocupação denovas responsabilidades.

Os resultados das avaliações de desempenhoalimentam o plano de carreira de cadacolaborador de forma coerente com ascompetências e potencial de crescimentoestabelecidos e pretendidos pela empresa.

• SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA

A Tecnasol FGE, ao pretender desenvolverum processo de melhoria contínua da suaorganização, iniciou, no princípio do anode 1998, um programa de implementaçãode um Sistema de Garantia de Qualidade,adoptando como referencial a norma NPEN ISO 9001: 1995.

O certificado de conformidaden.º 2000/CEP.1196, emitido pela APCERem 11 de Julho de 2003, garante que oSistema de Qualidade da Tecnasol FGEFundações e Geotecnia, S.A. implementadona gestão do desenvolvimento de projectos eexecução de obras em fundações,estabilização de taludes, pré-esforço,reabilitação de estruturas, entivações,

impermeabilizações, injecções, jet grouting,instrumentação e geotecnia para aconstrução civil e obras públicas, cumpreos requisitos da norma NP EN ISO9001:2000 - Sistemas de Gestão daQualidade: Requisitos.

À presente data encontra-se em desenvolvimento um Sistema de GestãoIntegrado (SGI) de acordo com a normaNP EN ISO 9001:2000 e a NP 4397:2001 -Sistemas de Gestão da Segurança e Saúdeno Trabalho: Especificações - cujaimplementação se prevê que decorra atémeados de 2004.

No contexto da segurança, encontra-setambém implementado na empresa o“Plano de Gestão da Segurança e Saúdeno Trabalho” que dá resposta à normaOHSAS 18001:1999.

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• IMPLEMENTAÇÃO DE NOVASTECNOLOGIAS INCLUINDO SOFTWARE

• Sistema integrado de Monitorizaçãoi-SIM - Sistema de softwaredesenvolvido conjuntamente com aempresa Novabase, S.A. que permitegarantir que os dados provenientes deinstrumentos instalados em Obrasejam analisados atentamente, deforma a que possam ser tomadas asmedidas correctivas apropriadas noâmbito de um processo de tomada dedecisão com a participação de todosos intervenientes na Obra, Empreiteiro,Fiscalização e Projectista, dado quepermite fazer o seguimento de todasas fases de análise da informaçãodesde o registo das leituras dosinstrumentos, passando peloprocessamento da informação até àdisponibilização de relatórios com osrespectivos gráficos e plantas de obravia internet;

• IGEO - Sistema de informação internaacessível em rede informática atravésde um Browser de Web que permite apesquisa geográfica de informaçãogeológica e geotécnica de obras eprojectos desenvolvidos por Tecnasol,FGE - aplicação com ligação aossistemas SGD e i-SIM já implementados;

• Monitorização de estruturas de formaautomática e remota - Sistemasautomáticos de aquisição, processamentoe tratamento de dados, com acesso egestão remota, para controlo da evolução

das características geotécnicas eestruturais de obras, durante a fase deconstrução e de exploração.

Utilização frequente de arquitectura dotipo “BUS” com transmissão de dadosem base digital a partir de sensores,constituída por redes informáticas dedados estruturadas (Ex.: aplicaçãodesenvolvida para monitorização doestádio de Braga);

• Aplicação de sensores de Fibra Ópticaem monitorização de estruturas egeotecnia - Sistema de monitorizaçãobaseado em sensores de elevadaexactidão que detectam a deformação evariação de temperatura em elementosde fibra óptica e que possibilitam a leitura de microdeformações entre doispontos que possam ocorrer em umaqualquer estrutura, permitindo manteressas medições a longo prazo e deforma continuada, efectuar o seu registoe, através de software próprio, procederà sua análise comparativa;

• Sistema de gestão documental - SGD2.ª Fase - Extensão do sistema degestão documental electrónico jáimplementado a toda a empresa(software orientado para a informatizaçãode arquivos, pesquisa e manipulaçãode documentos).

• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DAINFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA

• Internas

• Encontro de quadros;

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• Três tipos de reuniões sistemáticas:Reunião Geral de Coordenação,Reunião de Produção/Estaleiro;Reunião Comercial/Produção.

• Externas

• Participação em congressos daespecialidade com apresentação depapers;

• Divulgação através das duas ”casas--mãe” - Publicações Soma e Segue eEdifer Notícias;

• Distribuição do Relatório e Contas aosprincipais clientes, fornecedores einstituições financeiras;

• Publicidade restrita e apenas em casosmuito pontuais (ex.: patrocínios emcongressos).

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

Pretende-se sustentar a rentabilidade daempresa, a realizar à custa de melhoriasde produtividade, apostando para tal:

• no reforço do investimento em novosequipamentos mais produtivos e fiáveis;

• na maior experiência e maturidade daequipa;

• na capacidade técnica e versatilidadedos quadros;

• na mobilização e afectação de parte dacapacidade da empresa, quer técnica

quer produtiva, ao mercado externo,tendo em vista criar mercado quepossa complementar a actualactividade da empresa em Portugal.

Pretende-se, de igual modo, retomar ocrescimento do volume de negócios, nãosó à custa da internacionalização, mastambém privilegiando a intervenção emobras com soluções completas deengenharia e entrada em novas actividadesde negócios.

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2.3.1.7- NEOPUL - SOCIEDADE DEESTUDOS E CONSTRUÇÕES, S.A.

• APRESENTAÇÃO

A Neopul é uma empresa que operapreferencialmente em dois segmentos domercado das obras públicas: construção emanutenção ferroviária (trabalhos de Via ede Catenária) e obras de infra-estruturas deáguas e saneamento.

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Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Conselho deDirecção

Dimensão

• Sede Social: Lisboa

• Delegações: Porto, Pegões, Leiria, Faro, Tomar, Famalicão, Cabril

• Sucursal: Espanha

• 80% SOMAGUE Investimentos

• 20% Maria Luísa Paredes da Cunha Resina

• Ricardo Martín Lucas, Presidente

• Maria Luísa Paredes da Cunha Resina

• António Eduardo Soares Lopes de Carvalho

• Luís Manuel Silva Duarte Patrício

• Rui Dias Lopes

• Eurico Pereira

• José Garcia

• 245 colaboradores no final de 2003

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Transporte ferroviário: Redeconvencional; Metropolitanos eeléctricos; Alta velocidade;

• Execução de obras novas, renovações,contratos de manutenção, concessões.

• PRINCIPAIS MERCADOSE RESPECTIVAS COTAS

• Cota de cerca de 20 % do mercadoferroviário em Portugal;

• Líder no segmento do mercadoportuguês de instalação de tubagensde grande diâmetro e cota de cerca de5% da totalidade do mercado;

• Manutenção industrial, 15% de cotaneste segmento.

• POLÍTICA DE RECRUTAMENTODE PESSOAL

A Neopul tem como política dar primaziaao desenvolvimento profissional dos seustrabalhadores; no seu seguimento,a prioridade para o preenchimento denovas vagas será sempre dadaa trabalhadores internos, que demonstremcapacidade para os ocupar.

Acreditando que toda a actividade daempresa tem que ser planificada,a componente de recursos humanos,sendo um pilar fundamental na estratégiade qualquer organização, assume uma

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Luisa Resina 20%

Somague Investimentos 80%

ALHCO+Accion. Indv. 30%

ENGIGÁS70%

ENGIGÁS/NEOPUL

NEOPULferroviário 100%

AQUAPROTECT40%

TEGAEL51%

ENGIGÁS99%

NEOPUL

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importância vital. O orçamento anual é apeça central para a concretização dosobjectivos da empresa; é nele que cadaDirector assume as necessidades depessoal para o seu sector.

O Departamento de Recursos Humanosengloba as necessidades das diversas áreas,obtendo uma perspectiva conjunta. É seudever ajustar as necessidades detectadas àsperspectivas de desenvolvimento pessoaldos trabalhadores e à aquisição decompetências, de forma a ter um tecidoprofissional apto a responder aosobjectivos traçados para a empresa.

• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOSDE CARREIRA

A riqueza de uma organização reside emgrande parte no saber das pessoas que aconstituem. A capacidade de acompanhara evolução de novas formas de produção ede métodos de trabalho, quer seja porparte do trabalhador quer seja por parte daorganização, implica a necessidade deuma constante actualização em termos deconhecimento.

As organizações de sucesso são aquelasque conseguem antecipar e acompanhar aevolução das novas formas de produção ede métodos de trabalho.

• SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE,AMBIENTE E SEGURANÇA

A Neopul obteve a Certificação do seuSistema de Garantia da Qualidade em2000 para o âmbito da Construção deInfra-estruturas Hidráulicas e Ferroviárias,

segundo o referencial normativo NP ENISO 9002:1995, desde 2000.

Actualmente, o Sistema de Gestão daQualidade da Neopul está certificadosegundo a norma NP EN ISO 9001:2000 -Sistemas de Gestão da Qualidade semexclusão de qualquer requisito. O sistemaaplica-se a todas as obras deInfra-estruturas Hidráulicas e Ferroviárias.

A Neopul tem como objectivo avançarpara o processo de implementação doSistema de Gestão Ambiental de acordocom a NP EN ISO 14001:1999 durante odecorrer de 2004.

Neste momento, já se encontra em fase deplaneamento a integração dos Sistemas deGestão da Qualidade e Gestão daSegurança. Prevê-se para o próximo ano, oinício de implementação do processo,segundo a norma OHSAS 18001:1999.

Na Neopul, dado o trabalho na áreaferroviária implicar a circulação deveículos nas linhas férreas, nacionais eespanholas, a formação e certificação naárea da segurança obedece a requisitosque não estão directamente contempladosnos referenciais normalizados clássicos.

A Neopul homologa e certifica todos osveículos motorizados e/ou rebocados doseu parque de máquinas ferroviárias, deacordo com a UIC e com as normas doINTF, CP e REFER.

Relativamente ao pessoal, possui no seuquadro permanente 31 técnicos desegurança cuja carteira profissional se intitula

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“Pilotos de Via Interdita” e 36 “Condutores”que são sujeitos regularmente a inspecçõesmédico/psicológicas, bem como a formaçãoespecifica ministrada pela Fernave.

A empresa foi certificada em 2003segundo OHSAS 18001:1999/NP 4397:2001,nas seguintes áreas de actividade:

• Manutenção de Instalações Industriais;

• Instalação, Manutenção e Renovaçãode Redes de Gás e Saneamento;

• Instalação de Redes Eléctricas deBaixa e Média Tensão e Equipamentosde Contagem Eléctrica;

• Estudos e Especificações Técnicas eProjectos de Infra-estruturas de Gás.

• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DEINFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA

A comunicação relativa ao Sistema de Gestãoda Qualidade, nomeadamente a transmissãode informação pertinente no que se refere àmanutenção eficiente dos processos, érealizada através de reuniões, notas internas,informações por e-mail, envelopes dosrecibos de vencimento e outros meios que serevelem igualmente eficazes.

A Comissão Executiva encoraja ainformação vinda dos colaboradores daNeopul, tendo, para tal, previsto dois tiposde comunicação:

• Disponibilização dum formulário parasugestões, a colocar em caixas dispostasem diferentes locais da empresa;

• Análise do Clima Organizacional atravésda implementação do mencionado no“Clima Organizacional”.

As situações que motivem acções decomunicação externa com entidadese organismos públicos ou privados,autoridades locais, comunicação sociae população em geral, tais como resposta

a reclamações, comunicação de acidentes,comunicações de carácter informativo,entre outras, também são reguladas porprocedimento próprio.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

Os bons resultados alcançados em 2003permitem encarar com segurança acontinuação dos investimentos efectuados,tanto em equipamento pesado de altaespecialização ferroviária, com vista àexpansão desse ramo do seu negócio e deforma a enfrentar com determinação odesafio da construção das novas linhas dealta velocidade, como na participaçãofinanceira em negócios decomplementaridade estratégica.

Assim, atenta à necessidade deoptimização de recursos e enquadradanuma estratégia de grupo, a SOMAGUEAmbiente SGPS cedeu à Neopul a suaposição accionista na Engigás. Animada dooptimismo que a sinergia da gestãoconjunta de empresas com afinidades demercado e de tecnologias desperta, deu-seinicio à sua reestruturação, começandopela aquisição numa primeira fase deacções aos diferentes accionistas, de modoa permitir à Neopul deter de imediato a

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maioria do capital da Engigás. Estáactualmente em curso um aumento decapital naquela empresa com incorporaçãode activos humanos e materiais da Neopule acompanhada de uma gestão integradados segmentos de mercado de infra-estruturasde água, saneamento, gás, construção emanutenção industrial.

A Neopul, completada a operação, passaráa deter 70% do capital da Engigás, e porseu intermédio, maioria no capital daTegael e da Engibras (Brasil), para além deoutras participações na Aquaprotect e nasfiliais estabelecidas em Cabo Verde,Marrocos e Irlanda.

Por via directa, a Neopul participa tambémnas sociedades Ferropor e Satepor,dedicando-se esta última ao fabrico detravessas para o caminho de ferro, e aindano ACE Neorail destinado a trabalhos noMetropolitano.

A integração deste novo “subgrupo” deempresas de “Multi-serviços de

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Engenharia” sob a égide da Neopul está adesenvolver-se com grande empenho e serácertamente uma valência importante paraa criação de valor dentro da SOMAGUE,representando em 2003 um volume denegócios de 78 milhões de Euros eperspectivando para 2004 uma ambiçãode se aproximar dos 100 milhões de Euros.

Considera-se este passo estratégico degrande alcance, aumentando acompetitividade global das empresasenvolvidas, permitindo-lhes potenciar asua actividade como prestadores deserviços em actividades menosdependentes das obras públicas e ligadasao ambiente, à energia, à indústria e aostransportes ferroviários, tanto em Portugalcomo no estrangeiro, com principaldestaque para a Espanha, onde a Neopulenquanto empreiteiro de via férrea já éhoje “Fornecedor acreditado Renfe”, mastambém no Brasil, onde o bom desempenhoempresarial da Engibras na área do gásnatural já se expandiu para além de SãoPaulo, onde iniciou actividade em 2000,dispondo já de delegações em diversosEstados e com resultados muitoencorajadores.

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2.3.1.8 - ENGIGÁS -TECNOLOGIAMULTI-SERVIÇOS DE ENGENHARIA,S.A. (ENGIGÁS - NEOPUL)

• APRESENTAÇÃO

A Engigás disponibiliza serviços deengenharia e contracting a clientesinstitucionais de primeira linha, nossectores de actividade em que actua: naenergia, no ambiente, na indústria e nastelecomunicações.

No final do ano de 2003 a Neopuladquiriu a maioria do capital da Engigás,estando em curso o aumento de capitalpara detenção de 70%; o restante docapital pertence à Alhco e a trêsaccionistas individuais.

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Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Conselho deDirecção

Dimensão

• Sede Social: Lisboa

• Delegações: Almada, Camarate, Leiria, Maia, Oeiras, Viseu

• Sucursal: Espanha

• 70% Neopul - Sociedade de Estudos e Construções, S.A.

• 30% Alhco + Accionistas Individuais

• Nuno Ribeiro da Silva, Presidente

• Maria Luísa Paredes da Cunha Resina

• Júlio Eurico Pereira

• José Ferreira Garcia

• John Henry Clarke

• Júlio Eurico Pereira

• José Ferreira Garcia

• 74 colaboradores no final de 2003

• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Energia: Gás natural; Electricidade;

• Ambiental: Água e saneamento;

• Indústria: Projectos industriais;Manutenção.

• PRINCIPAIS MERCADOS ERESPECTIVAS COTAS

• Líder no segmento do mercadoportuguês de instalação de tubagensde grande diâmetro e cota de cerca de5% da totalidade do mercado;

• Manutenção industrial, 15% de cotaneste segmento;

• Cota de cerca de 25% do segmentodo mercado de instaladores de gás emPortugal.

• POLÍTICA DE RECRUTAMENTODE PESSOAL

Para evidenciar o cumprimento desterequisito do SIGQS - Sistema Integrado deGestão da Qualidade e Segurança, aempresa possui procedimento próprio, quetem por objectivo descrever a forma comoé garantido o recurso a pessoasqualificadas com competência paradesempenhar a função que lhes é atribuída.

Para cada pessoa recrutada é elaboradoum Plano de Acolhimento, quandosolicitado. São planeadas visitas aos

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diversos sectores e é-lhe fornecido o Guiade Acolhimento. O Manual de Descriçãode Funções e o Manual de SistemaIntegrado, onde constam a visão e amissão da Engigás, bem como as principaispolíticas em vigor, são distribuídos apenasa quem irá ter funções de chefia.

• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOSDE CARREIRA

A Engigás considera a formação como umfactor determinante para o aumento daprodutividade e consequentemente para amelhoria da eficácia do seu SIGQS.

Neste sentido, faz anualmente olevantamento das necessidades deformação e elabora o Plano Anual deFormação. Este plano é revistosemestralmente, sendo analisados osdesvios e tomadas as necessárias acçõescorrectivas.

Para garantir a qualidade que se pretendeexigir neste processo é feita uma avaliaçãodas acções realizadas, tendo por base osFormadores e os Conteúdos Programáticose é avaliada a melhoria de desempenhodos formandos em relação às actividadesque são chamados a desempenhar.

Pode assim afirmar-se que a Engigásconsidera a adequação permanente dascompetências das pessoas às exigênciascada vez maiores de cada função, comosendo um elemento de gestão da maiorrelevância para a melhoria contínua doseu SIG e, consequentemente, uma formade conseguir a cada vez maior satisfaçãodos seus Clientes.

A evolução nas carreiras é feita com basenas competências demonstradas e nosresultados obtidos, estando suportada navalorização profissional de cadacolaborador. Esta valorização é feitaatravés do Levantamento das Necessidadesde Formação Interna da organização eoperacionalizado pelo Plano Anual deFormação que tem em vista a melhoria dodesempenho de cada indivíduo ouprepará-lo para assumir outrasresponsabilidades no futuro.

• SISTEMAS DE GESTÃO DEQUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA

A Engigás está certificada desde 2002segundo NP EN ISO 9001:2000 e extensãopara as seguintes áreas de actividade:

• Estudos, Especificações Técnicas eProjectos de Infra-estruturas de Gás;

• Instalação, Manutenção e Renovaçãode Redes de Água e Saneamento;

• Instalação de Redes Eléctricas deBaixa e Média Tensão.

Em termos de perspectivas deimplementação do Sistema de GestãoAmbiental, a Engigás tem como objectivopara 2005 a certificação segundo a NP ENISO 14001:1999.

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No âmbito da Segurança, a Engigás foicertificada em 2003 segundo OHSAS18001:1999/NP 4397:2001, nas seguintesáreas de actividade:

• Manutenção de Instalações Industriais;

• Instalação, Manutenção e Renovaçãode Redes de Gás e Saneamento;

• Instalação de Redes Eléctricas deBaixa e Média Tensão e Equipamentosde Contagem Eléctrica;

• Estudos e Especificações Técnicas eProjectos de Infra-estruturas de Gás.

• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DEINFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA

A Engigás considera a Comunicação comoprocesso de gestão do seu SIGQS, tendopor objectivo divulgar a informação atodos os níveis da Organização por formaa permitir a participação de todos oscolaboradores na melhoria da eficácia eeficiência do Sistema Integrado de Gestãoda Qualidade e Segurança.

A Engigás considera que a Imagem eComunicação constituem contributos deprimordial importância para a melhoria darentabilidade dos seus negócios, para afidelização dos seus Clientes e para amotivação dos seus Colaboradores.

Consciente de que a comunicação é umadas ferramentas mais importantes naempresa, tem vindo a desenvolver diversasacções neste âmbito, nomeadamentereuniões periódicas com Chefes de

Projecto e mantendo “vivo” o ENGINEWS- Boletim Informativo da Engigás (Portugal)e Engibras (Brasil) conhecido por todos oscolaboradores, para além dascomunicações escritas pessoais daAdministração a todos os Colaboradores.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

No que diz respeito ao sector da obras deambiente, energia, indústria etelecomunicações, a Engigás/Neopulpoderá vir a ter um crescimentosignificativo, pela potenciação gerada pelarecente união das empresas.

O grupo de empresas de utilities, agorageridas em conjunto, proporciona umavisão conjunta do mercado de trabalho,especializado em diferentes vertentes, quesão estrategicamente determinantes paragerar complementaridades e alianças esuportar a estratégia global da SOMAGUEem diferentes segmentos de mercado.

O facto da internacionalização já ser umarealidade, que decorreu a bom ritmo tantono Brasil como na Irlanda, Espanha e CaboVerde, é um vector de progresso naprossecução desse objectivo estratégico.

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2.3.1.9 -TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE, S.A.

• APRESENTAÇÃO

A Tegael é uma empresa prestadora demulti-serviços nas áreas da Electricidade eTelecomunicações, capacitada para umcrescimento sustentado e um alargamentode competências, tanto em Portugal comono estrangeiro. É uma sociedade controladapela SOMAGUE através da Engigás, quedetém 51% do respectivo capital.

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Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Direcção

Dimensão

• Sede Social: Lisboa

• Delegações: Porto, Pegões, Leiria, Faro, Tomar, Famalicão, Cabril

• Sucursal: Espanha

• 51% Engigás - Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A.

• 49% Accionistas individuais

• Nuno Ribeiro da Silva, Presidente

• Fernando Bajouco da Fonseca

• Júlio Eurico Pereira

• Mário Nobre de Castro

• 185 colaboradores no final de 2003

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Telecomunicações: Móveis e Fixas;

• Electricidade: Alta tensão; Médiatensão; Baixa tensão;

• Parques eólicos.

• PRINCIPAIS MERCADOS ERESPECTIVAS COTAS

Nas telecomunicações móveis, a Tegaelconta com um terço do mercado dosinvestimentos previstos pela TMN pararemodelação e instalação deinfra-estruturas GSM/UTMS. Estaadjudicação só ocorreu no final do ano,pelo que a alocação dos recursosespecializados só foi conseguida graças àprorrogação, por mais um ano, do contratode manutenção das infra-estruturas daTMN, com um grau de cobertura de maisde metade do território nacional e ilhas.

Nos Sistemas de Energia - Alta Tensão(“AT”), Média Tensão (“MT”) e BaixaTensão (“BT”); Subestações e ParquesEólicos, prosseguindo a estratégia lançadaem 2002, a Tegael foi qualificada pelaREN como fornecedor de Linhas de AltaTensão e registou já algumas encomendas,em parceria com fornecedores e grandesprojectistas de Subestações. Foi dedicadalarga atenção às actividades de instalaçãode Redes de MT e BT, retomando uma dasactividades iniciais da empresa, dirigida aoseu cliente estratégico EDP Distribuição. Asnecessidades de renovação das redes deMT e BT na Área de Santarém e acrescente capacidade de resposta daTegael, conduziram a um significativoaumento do volume de negócio naEmpreitada Contínua.

• POLÍTICA DE RECRUTAMENTODE PESSOAL

A Politica de Recrutamento estáestabelecida e implementada de acordocom os princípios definidos e suportadospela Norma ISO 9001:2000. Sempre queuma das Áreas detecte a necessidade decomplementaridade de competências ouacréscimo de capacidade é elaborada aficha de Abertura de Vaga definindo asnecessidades identificadas, função ecritérios de selecção.

Opta-se em regra pela Abertura de Vagapara selecção de candidatos internos e,caso esgotada esta possibilidade, opta-seentão pelo recurso ao recrutamentoexterno suportado na prévia avaliação dasFichas de Candidaturas existentes.

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• POLÍTICA DE FORMAÇÃO E PLANOSDE CARREIRA

A empresa tem, de acordo com os seuspadrões de orientação e qualificação derecursos humanos, de estabeleceranualmente um Plano Integrado deFormação. A identificação das necessidadesde Formação (técnica, geral e ou específica)resulta da avaliação de desempenho dosseus colaboradores e das necessidades queresultam da sua adaptação à evoluçãotecnológica nas áreas e actividadesprincipais e de competência da Tegael.

Este Plano Integrado de Formação tem aparticipação e envolvimento de todos osníveis de decisão da Empresa e após a suaaprovação constitui elemento essencialpara a sua implementação/monitorizaçãode acordo com os objectivos identificados.

• SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE,AMBIENTE E SEGURANÇA

Em Dezembro de 2000 a Tegael obteve acertificação de acordo com a Norma NPEN ISO 9002:1995. Este passo representouo ponto de partida do seu programa demelhoria contínua.

Em 2001, traçou como desafio aCertificação do seu Sistema Integrado deGestão - Qualidade, Segurança e Ambiente(SIG), objectivo que veio a ser alcançadocom a Certificação pela APCER, em 6 deDezembro de 2002. É desde 2002,certificada pelos seguintes referenciais:

• NP EN ISO 9001:2000;

• NP EN ISO 14001:1999;

• OHSAS 18001 (NP4397).

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O âmbito desta Certificação compreende aconcepção, instalação e manutenção deinfraestruturas e equipamentos para as Redesde Electricidade e Telecomunicações Fixas eMóveis.

A Organização atribui a esta etapa umsignificado e relevância especiais. ACertificação do Sistema Integrado deGestão representa uma mais valia paratodos os parceiros de negócio.

A Tegael realiza a sua missão assumindo ocompromisso de satisfazer as partesinteressadas através de uma políticaintegrada da Qualidade, Segurança eAmbiente, orientada pela procura daExcelência no seu negócio.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

O ano de 2003 constituiu uma grandeaproximação ao mercado das EnergiasRenováveis - Energia Eólica; para issovaleu o reconhecimento pelos clientes dascompetências e qualificações da empresa.A Tegael tem capacidades para gestãocompleta de obras desta natureza,englobando a instalação de redes detransmissão de dados, rede de MT,subestação e linha aérea de ligação aosistema de distribuição e transmissãonacionais.

O reconhecimento de um mercadonacional com potencial de crescimentolimitado e as experiências bem sucedidasda Tegael no exterior, Marrocos e PALOP,dando seguimento à orientação estratégicapara continuar a sua internacionalização,

vieram a resultar no envolvimento numprojecto piloto de renovação da Rede deMédia Tensão na República da Irlandapara a ESB Networks, congénere da EDPDistribuição, tendo em Dezembro firmadojá um contrato de renovação de 4 000 kmde Rede de MT nos próximos anos 2004 e2005, o que implicará um operaçãonaquele país com o envolvimento de 150pessoas, equipamentos e logística associada.

Neste âmbito, as opções estratégicas parao futuro, são:

• Consolidação da presença nomercado das TelecomunicaçõesMóveis, continuando a propor todo otipo de infra-estruturas a todos osOperadores e Fornecedores deTecnologia GSM/GPRS/UMTS;

• Consolidação da presença nosmercados de Marrocos, Cabo Verde eS. Tomé e Príncipe e extensão dasua presença a outrosmercados estratégicos;

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• Desenvolvimento de parcerias comFornecedores de Tecnologia nasTelecomunicações MóveisGSM/GPRS/UMTS no país e noestrangeiro;

• Execução de trabalhos para a REN, emSubestações e Linhas AT (60-400 kV);

• Diversificação das suas Áreas deNegócio. Penetração em novas áreasem que as valências da Tegael sejampotenciadoras de novos negócios;

• Expansão Geográfica: Angola, Brasil(em sinergia com a Engibras);

• Expansão de sectores de mercado:Imobiliário/Urbanizações;Construção/Instalações Eléctricas;Concessões Rodoviários/Fibra óptica:Sinalização (SOS).

2.3.1.10 - ENGIBRAS - COMERCIAL,LTDA.

• APRESENTAÇÃO

A Engibras é uma empresa Brasileiraconstituída em Janeiro de 2000 paraapostar no desenvolvimento e diversificaçãoda matriz energética Brasileira, controladaquase integralmente pela Engigás.

A Engibras presta serviços que englobamsoluções estruturadas, individuais eintegradas de engenharia, construção,instalação e manutenção de infra-estruturas eequipamentos, desenvolvendo eimplementando soluções completas,inclusive na modalidade EPC (Engineering,Procurement & Construction) para osprincipais sectores das Utilities, comespecial relevo para o gás natural.

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Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Dimensão

• Sede Social: São Paulo, Brasil

• 99% Engigás - Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A.

• 1% SOMAGUE Brasil

• Pedro Jorge, Director Presidente

• Júlio Fumagali, Director - Vice-Presidente

• Francisco Castanhas, Director

• Rui Vieira de Sá, Director

• 632 colaboradores no final de 2003

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Gás natural;• Água e saneamento.

• PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVASCOTAS

No Brasil a Engibras é líder nos mercadosdo gás no estado de São Paulo e actuapontualmente nos estados de Baía e SantaCatarina.

O posicionamento estratégico da Engibrasestá orientado para permitir à empresa umcrescimento e desenvolvimento em duasdimensões: a dos mercados geográficos e ados mercados técnicos.

• POLÍTICA DE RECRUTAMENTODE PESSOAL

O recrutamento dentro da Engibras é feitoessencialmente em dois níveis distintos:contratações de funcionários operacionaise contratação de executivos. A contrataçãode operacionais é coordenada pelo gerenteda área operacional que precisa do recursoe pelo responsável de Recursos Humanosque identifica um conjunto de premissasmínimas que o potencial candidato precisaapresentar. Na contratação de executivos,ou seja, engenheiros, gestores e gerentes,recorre-se a uma empresa de recrutamentoexterna, à qual se identifica o perfildesejado para o potencial candidato.Ambas as modalidades de recrutamentosão validadas pela administração antes dese efectuar qualquer contratação.

• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANODE CARREIRA

A Engibras investe entre 0,5% e 1% da suareceita em formação e desenvolvimentodos seus profissionais. Estes planos deformação visam sempre o desenvolvimentodas competências do colaborador nodesempenho das suas funções.

Relativamente aos planos de carreira, nãoexiste um plano formal para todas asfunções existentes dentro da empresa.

• SISTEMAS DE GESTÃO DEQUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA

Está previsto certificar segundo NP EN ISO9001:2000 para o primeiro trimestre de2005, estando em fase avançada deimplementação.

A Engibras está sensibilizada para oprocesso de implementação da GestãoAmbiental.

O Sistema de Gestão de Saúde eSegurança está implementado; durante oano 2004 será adequado à norma OHSAS18001:1999.

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• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DEINFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA

Tendo por base a área de actuação daEngibras, os veículos de comunicaçãousados são o ENGINEWS (boletim interno),folders de apresentação da empresa comas suas valências e competências eparticipação em feiras da especialidade.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

As perspectivas futuras da SOMAGUE,agora consolidadas, são o crescimento, ainovação e a internacionalização,tornando-se mais competitiva nos diversossectores de negócio.

À semelhança da sua matriz, a Engibraspretende crescer e desenvolver-se nosector do Gás Natural, agregando a estaárea de actuação novos mercados

geográficos. Com uma presença consolidadanos novos mercados geográficos, dentro dosector do Gás Natural, a Engibras pretendeestender a sua actuação a outros mercadostécnicos, através de crescimento orgânicoe de parcerias tecnológicas.

2.3.1.11-CVC - CONSTRUÇÕES DECABO VERDE, SARL

• APRESENTAÇÃO

A CVC - Construções de Cabo Verde S.A.R.L.,constituída em 1990, é uma sociedade dedireito cabo-verdiano, resultante de uma"joint-venture" entre capitais cabo-verdianos eportugueses, garantindo à SOMAGUEuma presença constante na Repúblicade Cabo Verde, que detem cerca de57,62% do capital social da empresa,sendo o restante detido pelo GrupoMACVI, SGPS por instituições públicas epor privados locais.

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• Sede Social: Praia - Santiago - Cabo Verde

• 57,62% SOMAGUE (Aniser)

• 25,36% MACVI

• 9,5% Instituto Nacional de Previdência Social

• 6,13% Garantia - Companhia de Seguros

• 1,39% Outros accionistas privados

• Rodrigo Vaz Guedes Croft Moura, Presidente

• Ricardo Martín Lucas

• José M. da Purificação Tomé

• Jaime Filipe Gil Ramos

• Marcelino Fonseca Monteiro

• Pedro Pereira

• 181 colaboradores no final de 2003

Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Conselho de Direcção

Dimensão

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

A CVC tem vindo a afirmar-se ao longodos anos como a primeira empresa noramo da construção civil e obras públicasda República de Cabo Verde, dispondo demeios e know how para executar qualquertipo de trabalho nessa área.

• PRINCIPAIS MERCADOS E COTASRESPECTIVAS

Sendo a principal empresa de construçãocivil no mercado cabo-verdiano, temcrescido a um ritmo superior a 25% nosúltimos anos. Através desta parceriaestratégica, a SOMAGUE garantiu aconstrução da maioria das obras marítimasdo arquipélago.

• SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE,AMBIENTE E SEGURANÇA

Apesar de apenas estarem implementadosSistemas de Gestão da Qualidade emalgumas obras, em geral por exigência dosrespectivos Donos de Obra, a CVC tem-sevindo a reger cada vez mais pelos mesmosprincípios de gestão e aplicaçõesinformáticas que integram o Modelo deFuncionamento da SOMAGUE Engenharia.No entanto, não se encontra aindaestabelecida data de previsão para acertificação do sistema.

Na componente ambiental, estãoimplementadas boas práticas e outrasmedidas pontuais de minimização deimpactes ambientais nalgumas obras, deacordo com a sua tipologia.

Em função das actividades de cada obra edos riscos associados, são implementadasmedidas preventivas de Gestão deSegurança e Saúde, bem como a legislaçãoaplicável.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

A actividade internacional da SOMAGUEEngenharia foi reorganizada no últimotrimestre de 2003, passando a actividadede Cabo Verde a estar ligada à estrutura daDirecção Geral Norte.

Foi claramente reiniciado um processo deligação profunda da empresa ao mercadode Cabo Verde, não só pelo elevadopotencial e juventude da grande maioriados quadros da CVC, como pelo conjuntode iniciativas desenvolvidas junto dasentidades públicas e privadas, cujos frutoscomeçaram a aparecer.

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Esta reestruturação permitirá certamentedurante os anos seguintes não só umamelhoria significativa da produtividadee da eficácia, por via da integraçãonuma estrutura de maior dimensão ecom maior número de valências, comoainda potenciar, de forma elevada, aspossibilidades de troca de experiênciase a uma mútua aposta de formação dequadros.

2.3.1.12 - HABITAR - SOCIEDADE DECONSTRUÇÕES, LDA./SOMAGUEENGENHARIA, S.A. - SUCURSAL DEANGOLA

• APRESENTAÇÃO

Constituída em 1992, a Habitar -Sociedade de Construções, S.A., é umasociedade de direito angolano, sendo hojeparticipada em 100% pela SOMAGUE.Em 2002 a SOMAGUE Engenharia adquiriuos restantes 50%.

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• Sede Social: Praia Santiago - Luanda

• 100% SOMAGUE Engenharia, S.A.

• Rui Dias Lopes

• Clementino Joaquim

• Clementino Joaquim

• 701 colaboradores no final de 2003

Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Conselho de Direcção

Dimensão

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Construção Civil e Obras Públicas

• PRINCIPAIS MERCADOS ERESPECTIVAS COTAS

A participação da SOMAGUE no capitalda Habitar tem permitido o crescimentosustentado da actividade de construçãocivil em Angola de 10% ao ano.

• SISTEMAS DE GESTÃO DEQUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA

Apesar de não dispor ainda de um sistemade gestão da qualidade, a HABITAR tem-sevindo a reger cada vez mais pelos mesmosprincípios de gestão e aplicaçõesinformáticas que integram o Modelo deFuncionamento da SOMAGUE Engenharia,não se encontrando ainda estabelecidosprazos para a sua definição, implementação ecertificação.

Não dispondo de um sistema estruturadode gestão ambiental, são contudoimplementadas boas práticas e outrasmedidas pontuais de minimização deimpactes ambientais nalgumas obras, deacordo com a sua tipologia.

Em função das actividades de cada obra edos riscos associados, são implementadasmedidas preventivas, bem como alegislação aplicável.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

Em 2003 uniformizaram-se critérios defuncionamento entre a Sucursal e aSOMAGUE Engenharia, e procedeu-se a umareorganização de dependências entre aquelasentidades. Estando hoje enquadrada a gestãodas duas organizações, importa reanalisar omercado Angolano à luz da sua realidade, dasua vivência passada e das suas necessidadesmais prementes e incutir na gestão daSucursal um sentido de responsabilidadesocial que se traduzirá numa implantação damarca com resultados positivos a curto emédio prazo.

Encontram-se assim em discussão novas basesprogramáticas de abordagem a tal realidadede forma a que, neste período deconsolidação da actual situação política, seganhem vantagens competitivas significativas.

2.3.2 - ÁREA AMBIENTE

2.3.2.1 - AGS - ADMINISTRAÇÃO EGESTÃO DE SISTEMAS DESALUBRIDADE, S.A.

• APRESENTAÇÃO

A AGS foi fundada em 1988 e exerce assuas competências na área das Concessõese prestação de serviços de Gestão deTratamento de Águas para Abastecimento ede Águas Residuais.

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Conjugando o profundo conhecimento quea SOMAGUE Ambiente detém no campodo saneamento básico, a AGS apoia osmunicípios e as unidades industriais na

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• Sede Social: Sintra

• Delegação: Porto

• Explorações - Vinhais; Vimioso; Freixo-de-Espada-à-Cinta; Bragança; Gramido; Rio Tinto; Ribeira de Frades; Santarém;Portalegre; Planalto Beirão; Lagoa; Lagos; Portimão; Faro

• 100% SOMAGUE SGPS

• Pedro Falcão e Cunha, Presidente

• António José Lobo Guerra

• Luís Gonzalez Briz

• Fernando João Navas Salvador Marques

• Luís Silva Santos

• Dina Maria Mira dos Santos Vara

• Ana Sofia de Carvalho Fernandes Dias

• José Miguel Neves Moreira Maia

• Sophie Anne Marie Therese Lemazurier Pinto Coelho

• Margarida de Almeida Bernardo Vaz Afonso

• 145 colaboradores no final de 2003

Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Conselho deDirecção

Dimensão

AGS

52% 100%

Viveiros doFalcão

HidurbeGestão de

Residuos, S.A.

gestão e operação das suas infra-estruturasde saneamento básico, respondendo àsexigências crescentes dos níveis dequalidade e de protecção do ambiente.

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

O know how na área das Concessões eprestação de serviços de Gestão deSistemas Públicos e a longa experiência econhecimento na exploração, conservaçãoe manutenção de Estações de Tratamentode Águas de Abastecimento e de ÁguasResiduais, aliada à procura incessante deelevados níveis de eficiência, fazem daAGS um parceiro ideal. Os projectosdesenvolvidos pela AGS demonstram a suaexcelente capacidade de penetração nomercado ambiental, sendo as seguintes assuas áreas de intervenção:

• Prestação de Serviços;

• Concessões;

• Laboratório.

• PRINCIPAIS MERCADOS E COTASRESPECTIVAS

Quer na área de Concessões, quer aindana área de Exploração, o principal mercadosão as Autarquias, sendo que na Área de:

• “Concessão de Sistemas Municipaisde Abastecimento de Água eSaneamento”: a AGS detém, a nívelnacional, uma cota de aproximadamente 40% do mercado;

• “Operação e Manutenção deInfra-estruturas de Água e ÁguasResiduais”: a AGS é líder de mercado,detendo uma cota de cerca de 50% anível nacional.

• POLÍTICA DE RECRUTAMENTODE PESSOAL

Sempre que necessário, a AGS fazrecrutamento de pessoal através dacolocação de anúncios, análise doscurricula enviados espontaneamente ou deselecções anteriores, de acordo com operfil pretendido.

• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOSDE CARREIRA

• No âmbito da política de Formação aAGS realizou cerca de 138 acções deformação individuais;

• Implementação de um Sistema deAvaliação de Desempenho.

• SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE,AMBIENTE E SEGURANÇA E SAÚDE

A AGS é actualmente certificada pelaNorma ISO 9001:2000 (certificadon.º 2002/CEP.1707, emitido em18-07-2003 e válido até 17-07-2006).

A empresa está em fase de implementaçãoda Norma NP ISO 14001:1999, prevendo-se a auditoria externa decertificação para Junho de 2004.

Embora ainda não tenha agendada acertificação por esta norma, a AGSpretende, até ao final de 2004, definir umaestratégia para implementar o sistema deGestão de Segurança e Saúde no Trabalho(NP 4397 - OSHAS 18000).

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• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DEINFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA

Como divulgação interna a AGS utiliza osseguintes meios:

• “Notas de Trabalho”;

• “Guia da AGS”.

A nível de divulgação externa:

• Site www.ags.pt (lançado emDezembro/2003);

• Brochuras;

• Participação activa emCongressos/Seminários/EncontrosTécnicos;

• Apresentação de temas na publicaçãotrimestral “Soma e Segue”, daSOMAGUE.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

Para 2004, prevê-se mais um ano de intensaactividade uma vez que se deverá negociar eimplementar um número significativo decontratos de concessão. Estes contratosmanterão toda a equipa do SPC em grandeesforço, sendo também solicitada a equipa doSEO, uma vez que, além da actividaderegular que certamente crescerá durante oano, está prevista a subcontratação àquelaequipa de parte significativa das funções deoperação e manutenção de algumas dasconcessionárias.

As principais linhas estratégicas para ofuturo da AGS prendem-se com osseguintes aspectos:

• Ser a empresa líder nos mercadosonde actua;

• Participar constante e maioritariamenteem todos os Concursos que venham aser lançados no decorrer do ano;

• Promover a transferência e a centralização de serviços;

• Implementar um Sistema deInformação uniforme nasConcessionárias maioritariamentedetidas;

• Potenciar a partilha de experiênciasentre as empresas participadas;

• Obter a Certificação Ambiental(Norma ISO 14001);

• Renovar a Certificação da Gestão daQualidade (Norma ISO 9001:2000);

• Prosseguir a Política de Valorizaçãodos Recursos Humanos, apostando noaumento de oportunidades internas.

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2.3.2.2 - HIDURBE - GESTÃO DERESÍDUOS, S.A.

• APRESENTAÇÃO

A Hidurbe - Gestão de Resíduos, S.A.,detida a 100 % pela AGS, resultou dacrescente necessidade de executar, deforma técnica e ambientalmente correcta,a gestão da recolha e a operação dassoluções de tratamento e destino final dosresíduos sólidos.

Com elevada experiência na área dosresíduos sólidos, a Hidurbe - Gestão deResíduos, S.A., garante competênciaprofissional de qualidade, respondendo atodas as solicitações nas áreas daconcepção e gestão de aterros sanitários,unidades de valorização orgânica,unidades de valorização energética,estações de transferência e unidades detriagem; promoção e realização desistemas integrados de resíduos sólidos;concepção e gestão de sistemas de recolhae transporte de todos os tipos de resíduossólidos.

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• Sede Social: Porto

• 100% AGS - Administração e Gestão de Sistemasde Salubridade, S.A.

• Pedro Falcão e Cunha, Presidente

• António José Lobo Guerra

• Luís Gonzalez Briz

• Fernando João Navas Salvador Marques

• Luís Silva Santos

• Artur Mariz Santiago, Director Comercial

• Ana Jorge, Director Técnico

• Rui Perfeito Neves, Director Financeiro

• Paula Barros Morgado, Director Qualidade

• 34 colaboradores no final de 2003

Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Conselho de

Direcção

Dimensão

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

A empresa actua nas seguintes áreas:

• Resíduos Sólidos Urbanos;

• Resíduos Industriais Banais;

• Resíduos Industriais Perigosos;

• Resíduos Hospitalares.

• PRINCIPAIS MERCADOSE RESPECTIVAS COTAS

O principal mercado da Hidurbe é o dotratamento de RSU, com uma cota demercado (relativamente ao que estáprivatizado) de 28,5%.

Na recolha detém apenas o MARL.Na limpeza de vias detém cerca de 400 km.

A gestão de resíduos industriais surgecomo nova área de negócios.

• POLÍTICA DE RECRUTAMENTODE PESSOAL

A estrutura base da Hidurbe estáestabilizada há 5 anos. O recrutamento depessoal é efectuado apenas para novoscontratos, ou para abrir novas áreas denegócio. Em novos recrutamentos,tentam-se integrar, na medida do possível,quadros da SOMAGUE.

• POLÍTICA DE FORMAÇÃO E PLANOSDE CARREIRA

O Plano de Formação é ajustado à medidadas necessidades que vão sendo detectadas,tanto pela criação de novas áreas de negóciocomo inserido no plano de carreira decada colaborador.

• SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE,AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE

A Hidurbe é uma empresa certificada pelanorma NP EN ISO 9001:2000, desde 22de Outubro de 2003.

A empresa não tem implementado umSistema de Gestão Ambiental, no entanto,tem adoptado boas práticas de separaçãode resíduos, nomeadamente de tinteiros eoutros consumíveis informáticos e depapel, a fim de serem encaminhados adestino final apropriado por empresasespecializadas.

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• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

As principais linhas estratégicas daHidurbe para o futuro são as seguintes,agrupadas pelas áreas de negócio:

• Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)

• Alargar a participação no mercado dotratamento;

• Obter uma taxa de sucesso de 20% nasadjudicações dos concursos das novascentrais de valorização orgânica;

• Participar, como parceiro privado, nasempresas municipais a constituir emFaro e Tavira;

• Participar, como accionista, no capitalsocial das empresas multimunicipaisde gestão de RSU a privatizar,tuteladas pela EGF.

• Resíduos Industriais Banais (RIB)

• Construir o aterro de RIB em RioMaior e iniciar a sua exploração atéao final de 2004;

• Obter autorização para a localizaçãode um aterro de RIB na zonaNorte/Centro do País;

• Aumentar o número de contratos degestão de resíduos em infra-estruturasdesportivas e grandes superfíciescomerciais.

• Resíduos Industriais Perigosos (RIP)

• Obter licenciamento de umCIRVER.

• Resíduos Hospitalares

• Participar, em articulação comSOMAGUE e Grupo Mello, na gestãode resíduos hospitalares nas novasunidades de saúde a construir noâmbito das novas parceriaspúblico-privadas.

• Outros Resíduos

• Obter o contrato de uma unidade detratamento de efluentes desuiniculturas;

• Obter o licenciamento de umainstalação para reciclagem e de umaterro de resíduos de demolição econstrução;

• Licenciar e construir uma central devalorização de lamas de ETAR.

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2.3.2.3 - FINERGE - GESTÃODE PROJECTOS ENERGÉTICOS, S.A.

• APRESENTAÇÃO

O desenvolvimento da área da energia naSOMAGUE resulta da actual tendência deconcepção, construção e exploração deinfra-estruturas básicas por parte dainiciativa privada nessa área de actuação.

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• Sede Social: Porto

• 50% SOMAGUE Ambiente SGPS, S.A.

• 50% Unipower SGPS, S.A.

• Luís Silva Santos

• Nuno Ribeiro da Silva

• António João de Sousa Marques Gellweiler

• Hugo Costa, Director Financeiro

• Celso Xavier, Director Comercial Cogeração

• César Ramos, Director Exploração Cogeração

• Miguel Costa e Nelson Quinta, Director Comercial Eólicas

• Rui Neves, Director Departamento Eléctrico

• 12 colaboradores no final de 2003

Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Conselho deDirecção

Dimensão

Com uma visão estratégica assente nastendências vigentes, dinamiza a criação demini-hídricas, a promoção edesenvolvimento de projectos decogeração a fuel e gás natural e oaproveitamento das capacidades daenergia eólica.

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Energia eólica;

• Cogeração.

A energia eólica confirmou-se como agrande aposta da Finerge, com 32 MW emexploração, 91 MW em instalação e 420MW em desenvolvimento, para umapotência total (eólica + cogeração) ainstalar de 586 MW (dos quais 326 MWpertencem directamente à Finerge).

Apesar do rumo estratégico seguido, acogeração continua a desempenhar umpapel primordial nos resultados e naactividade da Finerge, correspondendo acerca de 50% da potência actualmenteinstalada. Mesmo sendo um dos maiorespromotores ao nível da cogeração, a cotade mercado não ultrapassa os 3%. Estefenómeno ocorre dadas as dezenas depromotores existentes, o que se justificauma vez que o promotor é muitas vezes ocliente da cogeração.

• PRINCIPAIS MERCADOS E COTASRESPECTIVAS

Face aos 300 MW instalados e emoperação até à data no país, a Finergedetém 11% da cota de mercado, sendo acota de mercado potencial de 19%(assumindo os 3 000 MW a instalar emPortugal até 2010).

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA O FUTURO

A Finerge assume como principais linhasestratégicas para o futuro:

• Afirmação como um dos principaisprodutores nacionais independentesde energia;

• Exploração do potencial do mercadoeólico nacional;

• Desenvolvimento internacionaldevidamente sustentado e apoiado noknow-how adquirido internamente;

• Exploração de mercados emergentesno campo das energias renováveis.

Para 2004 a Finerge espera arrancar com 2novos projectos num total de 7 750 000Euros, os quais se encontram em plenaconstrução.

2.3.2.4 - VIVEIROS DO FALCÃO -EMPRESA DE AGRICULTURA EJARDINAGEM, S.A.

• APRESENTAÇÃO

Integrada na SOMAGUE Ambiente, aempresa Viveiros do Falcão, S.A. afirma-seno mercado nacional desde há mais de 50anos, como empresa do ramo da construçãoe manutenção de parques e jardins, aliando

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experiências passadas com perspectivasfuturas de evolução, contribuindo para apreservação e melhoramento da qualidadeambiental, colaborando também nas áreasda concepção de espaços verdes, bemcomo na estabilização biológica detaludes, regas por aspersão eornamentação de interiores.

A empresa está sedeada na Estrada deOeiras, em Porto Salvo, no concelho deOeiras, sendo as suas instalaçõescompostas por escritórios, armazéns eviveiro de plantas florestais e ornamentais.É titular do Certificado de Classificação de

Empreiteiro de Obras Públicas nº 604 (deacordo com o D.L. nº. 61/99, de 2 deMarço), contendo as seguintesautorizações: III Categoria - Vias deComunicação, Obras de Urbanização eOutras Infra-estruturas, 9ª. Subcategoria -Redes de Esgotos da Classe 3,10ª. Subcategoria - Adução eAbastecimento de Água da Classe 3,13ª. Subcategoria - Parques, Jardins eTrabalhos de Integração Paisagística daClasse 6 e 14ª. Subcategoria -Infra-estruturas de Desporto e de Lazer daClasse 6.

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• Sede Social: Porto Salvo

• Delegação: Porto

• 51,786% AGS - Administração e Gestão de Sistemas deSalubridade, S.A.

• Nuno Ribeiro da Silva

• Fernando Maria Burnay d'Almeida Bello

• Pedro Falcão e Cunha

• João Lopes Teixeira, Director Geral

• 119 colaboradores no final de 2003

Localização

Estrutura accionista

Conselho deAdministração

Conselho deDirecção

Dimensão

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

As principais áreas de intervenção são aconcepção, construção e manutenção deespaços verdes e espaços desportivos.Refira-se que o exercício de 2003caracterizou-se pela reestruturação ereorganização interna da Viveiros doFalcão, nomeadamente ao nível daestrutura humana, afecta às áreasComercial, Produção e Logística de apoioà produção:

• Reorganização da equipa de trabalho;

• Procura de novos Métodos e Produtos;

• Reorganização do Viveiro de Plantas,do Armazém e da Oficina.

• PRINCIPAIS MERCADOS

• Obras públicas;

• Obras particulares.

• POLÍTICA DE RECRUTAMENTODE PESSOAL

A política de recrutamento de pessoal é ada SOMAGUE Engenharia.

• POLÍTICAS DE FORMAÇÃOE PLANOS DE CARREIRA

Em termos de políticas de formação eplanos de carreira, esta empresa segue, noessencial, a política da SOMAGUEEngenharia.

• SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE,AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE

Existe um forte empenhamento emproceder à certificação da empresa pelaNP EN ISO 9001:2000 durante o ano de2004.

A empresa dispõe de Manuais deSegurança, sendo a sua política desegurança, no essencial, igual à daSOMAGUE Engenharia.

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2.3.2.5 - PROCESL - ENGENHARIAHIDRÁULICA E AMBIENTAL, LDA.

• APRESENTAÇÃO

A Procesl é uma empresa de consultoriaconstituída em 1986, especializada emestudos e projectos do ambiente. Ao pesoda tradição, a Procesl alia uma modernacapacidade tecnológica nos serviçosprestados, assumindo-se como líder nasáreas de ambiente, recursos hídricos,resíduos sólidos e infra-estruturas deabastecimento de água e saneamento emPortugal. Esta posição cimeira resulta da

sua participação nos maiores projectos eestudos, tecnologicamente mais exigentes,e é claramente demonstrada na preferênciadada pelos clientes institucionais, queconfiam na competência e tecnologia dassoluções disponibilizadas.

Para obter um grau elevado desofisticação técnica, a Procesl possuium quadro de colaboradores altamenteespecializados, beneficiando ainda deassociações estratégicas com parceirosnacionais e internacionais.A Procesl detém a totalidade do capitaldas empresas HIDRO 4 e AIA.

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• Sede Social: Sintra

• 70% SOMAGUE Ambiente SGPS, S.A.

• 30% AQPAR - Sociedade Gestora de Participações, Lda.

• Nuno Ribeiro da Silva, Presidente

• Maria Amélia Santos Pereira

• José Vieira da Costa

• Carlos Fernandes Jorge

• Ana Filipa Ferraz

• Maria Amélia Santos Pereira, Direcção de Gestão

• José Vieira da Costa, Direcção Comercial

• Carlos Fernandes Jorge, Direcção de Produçãoe Direcção de Qualidade

• Ana Filipa Ferraz, Direcção de Ambiente

• Maria Rosário Costa, Direcção de Recursos Humanose Direcção Administrativa e Financeira

• 56 colaboradores no final de 2003

Localização

Estrutura accionista

Conselho deGerência

Conselho deDirecção

Dimensão

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• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Ambiente;

• Engenharia Hidráulica;

• Recursos Hídricos;

• Abastecimento de Água eSaneamento;

• Emissários Submarinos;

• Resíduos Sólidos.

• PRINCIPAIS MERCADOS

• Em Portugal:

• Autarquias/Associações demunicípios;

• Administração central e regional;

• Indústrias;

• Empresas públicas;

• Empreiteiros;

• Promotores imobiliários;

• Concessionárias.

• No Estrangeiro:

• Espanha: Ayuntament de Barcelona,Serveis Municipals, Barcelona;

• Dinamarca: Organization Mondiale dela Santé, Bureau Régional de l’Europe,Copenhague;

• República Eslovaca : Ministério doAmbiente da República Eslovaca,Bratislava;

• Bélgica: Comission of the EuropeanCommunities - DG.XI-A.4 - WasteManagement Unit, Bruxelas;

• Moçambique: DNA - DirecçãoNacional de Águas;

• Commonwealth of Dominica: Ministryof Health and Social Security;

• Brasil: COMEC - Coordenação daRegião Metropolitana de Curitiba.

• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOSDE CARREIRA

O Conselho de Gerência da Proceslgarante que:

• Identifica as competências necessáriasdos Colaboradores, estabelecendo umPlano Anual de Formação tendo emvista providenciar a execução daformação adequada;

• Controla a execução deste plano;

• Avalia a eficácia da formaçãoproporcionada, com base no processode avaliação do desempenhoindividual dos Colaboradores.

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• POLÍTICA DE RECRUTAMENTODE PESSOAL

O Conselho de Gerência da Proceslentende que o recurso de maiorimportância da empresa é a sua equipa derecursos humanos. Como tal efectuaactividades de:

• Selecção e recrutamento dos recursoshumanos e a sua integração na equipa;

• Planeamento do trabalho individualdefinindo objectivos de desempenho;

• Medição do grau de concretizaçãodestes objectivos.

• SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE,AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE

A Procesl obteve, em 30 de Setembro de1999, o Certificado de ConformidadeN.º 9302/34/12599/4199 pela Norma deReferência NP EN ISO 9001 (1995),emitido pela SGS ICS - ServiçosInternacionais de Certificação.

Em Novembro de 2002 efectuou atransição do seu Sistema de Gestão de

Qualidade para a Norma NP EN ISO9001:2000, obtendo o Certificado deConformidade N.º 9302/34/12599/4199REN1, a 10 de Fevereiro de 2003.

A Procesl iniciou ainda em 2003 aimplementação do seu Sistema de GestãoAmbiental de modo a obter a suacertificação pela NP EN ISO 14001:1999,com previsão de obtenção do certificadoem Maio de 2004. Possui actualmente umSistema Integrado de Gestão de ResíduosSólidos Urbanos, que é partilhado portodas as empresas sediadas no EdifícioSede da SOMAGUE, em Sintra.

A Procesl, em nome de SOMAGUEAmbiente, detém uma avença com aSAUDIGEST desde 2000 no âmbito dasaúde no trabalho.

No que diz respeito à gestão de segurançano trabalho, a Procesl não tem qualquersistema implementado. Sendo as suasinstalações pertença da SOMAGUEEngenharia, são utilizados os sistemas desegurança existentes.

A Procesl pretende até ao final de 2004definir uma estratégia para eventual

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implementação do Sistema de Gestão deSegurança e Saúde no Trabalho(NP 4397 - OSHAS 18001) com vista à suaposterior certificação.

• IMPLEMENTAÇÃO DE NOVASTECNOLOGIAS

A Procesl investe fortemente no seusoftware orientado para as diversas áreasde negócio, departamentos técnicos eauxiliares, por forma a estar apta a satisfazeras solicitações do mercado. Referem-se,pelo seu carácter de apoio técnico aodesenvolvimento dos trabalhos, asseguintes aplicações informáticas:

• H2Onet (Modelo de Simulação deSistemas de Abastecimento de Água)

• Drenarp (Modelo de Simulação deDimensionamento de Redes deDrenagem de Águas ResiduaisUrbanas e Pluviais)

• Rnetcad (Modelo de Simulação deSistemas de Abastecimento de Água)

• HecPack (Modelo de SimulaçãoHidrológico)

• IMMI (Modelo de Simulação deEstudos de Ruído, incluindoMapeamento de Ruído)

• PROSGI (Software de Gestão deSistemas Integrados de Ambiente,Qualidade e Segurança)

• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DEINFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA

• Política de Divulgação Interna

O Conselho de Gerência da Proceslfomenta entre todos os colaboradoresuma “política de porta aberta”,caracterizada por um tratamentoinformal, solidário e de entreajuda entredirectores e subordinados.

A comunicação interna assenta, assim,no diálogo permanente entre todos osColaboradores. Este princípio nãoimpede, no entanto, que a comunicaçãonão seja formalizada sempre quenecessário, designadamente nadivulgação de assuntos sobre opessoal, de notícias, de decisões erecomendações do Conselho deGerência através de e-mail e daIntranet.

Pelo menos duas vezes por ano, oConselho de Gerência convida todos osColaboradores para uma reunião ondesão apresentados os resultados do semestree ano, bem como são abordados algunstemas de interesse geral. No fim é abertauma sessão de debates onde cadaColaborador poderá colocar as suasquestões.

Aquando da entrada de um novoColaborador é fornecido um manual deacolhimento, onde, em breve trecho, seresume o funcionamento da empresa.

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A Procesl tem implementada umaPolítica da Qualidade e de Ambiente,transmitida a todos os Colaboradores,em sentido lato.

• Política de Divulgação Externa

Todos os anos as contas da Procesl sãoregistadas e publicadas na Conservatóriado Registo Comercial.

Todos os anos a Procesl elabora umrelatório de contas e actualiza as suasbrochuras comerciais que fornece àsentidades que com ela mantêm oupossam vir a manter contactos.Adicionalmente, a todas as entidades,devidamente identificadas, que soliciteminformações, as mesmas são-lhesprestadas.

A Procesl dispõe de uma página naInternet onde são divulgadasinformações sobre a empresa.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

No contexto sócio-económico actual, emque, na sequência da recessão a que setem vindo a assistir nos últimos dois anos,se prevê uma ligeira retoma da economia,a Procesl define como linhas estratégicaspara o futuro a manutenção de quota demercado no âmbito do mercado nacionale a facturação dum valor significativo noâmbito do mercado internacional,mantendo o nível de qualidade do serviçoque tem prestado aos seus Clientes.

Constitui, igualmente, orientação estratégicaa permanente actualização dos recursoshumanos, através da sua participação emacções de formação, seminários e encontrosde especialidade, e em associação, aevolução tecnológica acompanhando osmais modernos equipamentos e softwaredisponíveis no mercado nacional einternacional.

É objectivo da Procesl o seu desenvolvimentosustentado, harmonizando os interessesdos Accionistas com os dos Colaboradores,Fornecedores, Clientes, Sociedade Civil eo Ambiente.

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2.3.2.6 - CESL - ÁSIA, INVESTMENTSAND SERVICES, LIMITED

• APRESENTAÇÃO

A CESL-Ásia, sediada em Macau desde1987, é uma referência internacional naárea do Ambiente. A empresa temconquistado um espaço de intervençãorelevante, designadamente através darealização de projectos de infra-estruturasambientais e da colaboração directa com oGoverno de Macau na gestão ecoordenação de grandes empreendimentos.

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Localização

Estrutura accionista

Conselho deGerência

Dimensão

• Sede Social: Macau

• 51% SOMAGUE Ambiente SGPS, S.A.

• Eduardo Netto de Almeida, Presidente

• Luis Silva Santos

• José Miguel Maia

• António Trindade

• Ricardo Martins

• 22 colaboradores no final de 2003

CESL Asia

80% 85% 80%

AGS Macau FOCUS MPS

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A estrutura da CESL-Ásia e das suasoperações sofreu uma transformaçãoprofunda em 1998, no sentido de adaptara empresa a um novo papel decoordenação e controlo das operações daSOMAGUE Ambiente em Macau e dedesenvolvimento de negócios daSOMAGUE no Extremo Oriente.

Neste contexto, as actividades deconsultoria e projectos que a CESL-Ásiavinha desenvolvendo foram integralmentetransferidas para uma nova sociedade, aMPS - Macau Professional Services, Lda.,onde a CESL-Ásia detém 80% do capital.As actividades de consultoria e projectosapresentaram resultados positivos numaconjuntura de mercado adversa e a MPSconstituiu-se como uma referência naprestação de serviços técnicos profissionaisem Macau, num quadro ajustado àrealidade do território na pós-transição dasua administração para a China.

É a equipa da CESL-Ásia, reestruturada ereforçada ao longo deste ano, que lidera oesforço de investimento da SOMAGUEpara penetrar no mercado chinês,nomeadamente no município deChongqing e nas províncias de Cantão eHeibe. Este esforço conduziu à assinaturade protocolos com o Governo deChongqing, o Mayor de Yongchuan e aempresa chinesa WINSAN, e permitiu oarranque de estudos de viabilidade deimportantes projectos de infra-estruturasrodoviárias e ambientais, concretizados em1999, nomeadamente nos casos da Pontesobre o rio Jialing em Chongqing e dosistema de águas e esgotos de Yongchuan.

Para prosseguir o esforço de desenvolvimentodos negócios da SOMAGUE na região foirealizada, no início de 1999, umaoperação de recapitalização da empresaaté MOP 50 000 000, a que se seguiu aaquisição à SOMAGUE Ambiente daparticipação de 70% por esta detida naAGS Macau. Os negócios da SOMAGUEem Macau centralizam-se assim naCESL-Ásia, dando a esta empresa a estruturaadequada para a gestão e desenvolvimentoda operação da SOMAGUE na região.

• PRINCIPAIS MERCADOS

Território de Macau.

• PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO/DEPARTAMENTOS TÉCNICOS

O objecto consiste, em especial, na prestaçãode serviços profissionais, incluindo:

• Consultadoria ambiental no âmbito doplaneamento, arquitectura e engenharia;

• Projectos de saneamento e gestão deresíduos sólidos;

• Serviços industriais e urbanísticos.

• ACTIVIDADES MAIS RELEVANTES EM 2003

A MPS registou um acréscimo substancialda sua facturação e da dimensão da suaequipa técnica devido ao grandeenvolvimento da empresa no projecto econstrução do novo Casino da Venetianem Macau. Este envolvimento num projectode grande dimensão à escala de Macau

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(MOP 900 000 000) constitui umadiversificação importante das suasactividades, uma vez que, até à data, oúnico grande cliente da empresa era oGoverno de Macau.

Na AGS Macau há a registar no exercíciodois acontecimentos relevantes.As operações das ETAR´s da Taipa eColoane foram transferidas, por ocasião dotermo do prazo do contrato anterior, parauma nova sociedade detida a 100% pelaAGS Macau, duplicando o seu interessenesta operação e proporcionando-lhe ocontrole da mesma. Tal aconteceu nasequência do processo de falência do anterior parceiro, a Seghers da Bélgica, eda necessidade de proceder à liquidaçãoda sociedade operadora, detida a 50/50entre a AGS Macau e a Seghers. De referir,ainda, que na esfera da CGS, foi duranteeste ano dada realização aos estudosrelativos ao processo de ampliação daCentral de Incineração de lixos de Macau,que esperamos se venha a traduzir naapresentação ao Governo de Macau deuma proposta para a sua concretização atéao final do 1º semestre de 2004.

Na esfera da actuação da Focus regista-se,em primeiro lugar, a recuperação docontrato de Programação e Marketing doCentro Cultural de Macau, após uminterregno de 2 anos e na sequência de umconcurso internacional, promovido peloIACM.

Prosseguiu-se também, durante este ano, aintegração das operações do Aeroporto edo Centro Cultural, num processo que,claramente, vem reforçar as capacidadesoperacionais da empresa na área de“Facilities Management”.

• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICASPARA FUTURO

Ao nível corporativo prosseguir-se-á comdesenvolvimento dos serviços centrais dasociedade, reforçando as áreas de Controloe Gestão Financeira, de Sistemas deInformação e de Recursos Humanos.Iniciou-se em 2003, um processo deampliação dos escritórios centrais daempresa, que viria a terminar nas primeirassemanas de 2004.

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3 - DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE

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3.1 - COMENTÁRIOS DEORDEM GERAL

Como se evidencia da leitura do capítuloanterior deste Relatório, coexiste dentro daSOMAGUE uma grande diversidade deorganizações empresariais, não só quantoao seu perfil - actividades exercidas,dimensão, mercados - como quanto aotipo e grau de desenvolvimento daspolíticas respectivas em vários aspectosespecíficos da sua gestão.

Esta realidade é compreensível face àheterogeneidade do “universo SOMAGUE”,decorrente da concretização da estratégiade desenvolvimento da SOMAGUE SGPS edo ritmo a que se têm processado asalterações na constituição e na estrutura daSOMAGUE nos últimos anos, bem como,naturalmente, dos diferentes contextossociais, económicos, concorrenciais egeográficos, em que cada empresa doGrupo se insere.

Torna-se, assim, evidente, que qualqueranálise comparativa entre as váriasunidades desse “universo” requererá nofuturo uma abordagem mais selectiva euma análise mais aprofundada emdeterminados contextos específicos,cabendo ao presente Relatório, comoobjectivos fundamentais:

• melhorar o conhecimento de cadaunidade empresarial sobre os seusparceiros no Grupo e sobre a suaposição no contexto do Grupo,permitindo objectivar as diferentesrealidades que nele coexistem econtribuindo para estruturar estratégiasde acção com objectivos comuns ousimilares e para fomentar a coesãointerna do Grupo, valorizando asespecificidades culturais de cadaorganização;

• alertar os responsáveis para aimportância do controlo dedeterminados indicadores para efeitos daavaliação da evolução do desempenhode cada unidade empresarial no quadroda sua adequação aos princípios doDesenvolvimento Sustentável.

Neste contexto, apresentam-se de seguidaos comentários pertinentes (acompanhadosde alguns quadros e gráficos) sobre osdados fornecidos pelas empresasseleccionadas para integrar este Relatóriode Sustentabilidade relativamente aindicadores em três áreas temáticas:ambiental, económica e social.

Os quadros detalhados com os valores dosindicadores por empresa apresentam-se noANEXO 1.

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3.2-DESEMPENHOAMBIENTAL

3.2.1- CONSUMO DE ÁGUA EMATÉRIAS PRIMAS

Esta análise é particularmente delicada,porque os valores deste tipo deindicadores podem variar muito,designadamente com a natureza das

actividades exercidas por cada empresa,com as tecnologias utilizadas, com o tipode obra em questão nas empresas deconstrução civil e obras públicas, com onúmero de colaboradores da empresa,com a abundância/escassez local dessesrecursos, com hábitos culturais dasociedade em que a empresa se insere ecom práticas de gestão corrente da própriaempresa.

Pela sua relevância na estrutura daSOMAGUE, foram analisadasespecificamente as duas grandes áreasdeste universo: a Área Engenharia e a ÁreaAmbiente.

Reconhece-se que determinadosindicadores - particularmente na avaliaçãodo desempenho ambiental - se revelaramde reduzida eficácia face ao objectivo

pretendido, por não serem ainda passíveisde quantificação por um expressivonúmero de empresas ou por ser difícil auniformização de critérios para o seucálculo, pelo que deverão ser objecto deatenção especial em futuras edições desteRelatório.

No ANEXO 2 indicam-se os contactos decada uma das empresas consideradas.

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ANOS SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE Totais

Engenharia Madeira (Angola) PMG TI

2002 38 414,7 13 231,7 918,9 1 560 45 750 8 547 SD 3 292 SD 342 570 112 626,3

2003 38 963,4 34 506,8 695,2 2 600 24 100 7 693 SD 3 018 SD 370 684 112 630,4

CONSUMOS DE ÁGUA (m3) - ÁREA ENGENHARIA

Legenda: SD - sem dados

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103

CONSUMO DE ÁGUA

( m3/trab) ÁREA ENGENHARIA

50.000

45.000

40.000

35.000

30.000

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0 SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

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CVC

(C

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Hab

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l

Neo

pu

l

En

gig

ás

Tegael

En

gib

ras

So

mag

ue P

MG

So

mag

ue T

I

2002 2003

m3

CONSUMO DE ÁGUA / TRABALHADOR

(m3/trab) ÁREA ENGENHARIA

180

160

140

120

100

80

60

40

20

0 SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

eir

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CVC

(C

ab

o V

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e)

Hab

itar

(An

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Tecn

aso

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Neo

pu

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En

gig

ás

Tegael

En

gib

ras

So

mag

ue P

MG

So

mag

ue T

I

2002 2003

m3

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Comparando os valores do consumo deágua, na Área Engenharia - com um totalanual que ronda os 112 600 m3 - constata-sea importância das contribuições daSOMAGUE Engenharia (com 34% e 35%do total da Área, respectivamente em 2002e 2003), da Tecnasol (com 41% e 21% dototal da Área, respectivamente em 2002 e2003) e ainda da SOMAGUE EngenhariaMadeira em 2003 (com 31% do total daÁrea), em termos absolutos. A SOMAGUEEngenharia Madeira e da Tecnasolapresentaram, em ambos os anos dereferência, valores particularmente elevadosface às restantes empresas da áreaEngenharia, em termos do consumo portrabalhador.

Na Área Ambiente, não foi possível obterinformação desagregada para todas asempresas. Refira-se que grande parte dasempresas se encontram sedeadas no edifíciosede, ou noutros edifícios, pelo que osseus consumos estão diluídos na totalidadedos consumos dos mesmos. Estes consumosserão, tendo em conta as actividades emquestão (normalmente de serviços),provavelmente pouco significativos, faceaos consumos da Área Engenharia.Excepção poderá constituir o exemplo daempresa AGS, nas suas explorações; noentanto, estes consumos não se encontramquantificados, pois são os donos dasexplorações (usualmente câmaras municipais)que gerem os consumos de água.

Ainda na Área Ambiente, a empresaViveiros do Falcão apresenta consumos daordem dos 14 500 m3, que se mantiveramsensivelmente constantes nos dois anosanalisados. Estes consumos encontram-sedirectamente relacionados com a sua

actividade, onde a água é umamatéria-prima indispensável.

No que se refere ao consumo de papel,existem grandes disparidades entre asempresas, indiciando provavelmentediferentes níveis de intervenção nestedomínio ou processos de contabilizaçãonão uniformes daquele consumo. Assim:

• o consumo total das empresasconsideradas da Área Engenharia e daÁrea Ambiente rondou 40,5 t em2002 e 44,7 t em 2003, tendo asempresas da Área Engenharia sidoresponsáveis por cerca de 91% e 85%desse total, respectivamente em 2002e 2003;

• ainda em termos de valores absolutos,destacam-se a Tecnasol - comconsumos variando entre 15 e 17,5ton./ano - e a SOMAGUE Engenharia -com consumos entre 7,2 e 8 tano - na Área Engenharia; emnenhuma das empresas da ÁreaAmbiente os valores ultrapassaram 1,2t/ano em 2002 e 2,2 t/ano e 2003;

• no que respeita à evolução de 2002para 2003, são de realçar os aumentossignificativos registados nos consumosna Procesl (cerca de + 100%), naCVC/Cabo Verde e na Engigás (cercade + 50%), bem como a reduçãoexpressiva observada na Tegael (quase- 22%). Refira-se que nas empresas deserviços os consumos de papel estãodirectamente relacionados com ascaracterísticas das actividades/projectosdesenvolvidos durante o ano;

104

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• quanto aos consumos de papel portrabalhador, a AGS e a Procesl (comíndices da ordem de 40 kg/ano em2003), seguidas da Tecnasol (comíndices da ordem de 35 kg/ano), daSOMAGUE PMG e da SOMAGUE TI(com índices de cerca de 30 kg/ano),constituem as situações mais relevantes.

105

Área 2002 2003

Engenharia 35 842 36 181

Ambiente 4 605 8 569

Total 40 447 44 750

CONSUMOS DE PAPEL (kg)

CONSUMO DE PAPEL (kg)

ÁREA ENGENHARIA

18.000

16.000

14.000

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0 SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

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a

CVC

(C

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Hab

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(An

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Tecn

aso

l

Neo

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l

En

gig

ás

Tegael

En

gib

ras

So

mag

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MG

So

mag

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I2002 2003

kg

CONSUMO DE PAPEL (kg)

ÁREA AMBIENTE

4.500

4.000

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0 AG

S

Hid

urb

e

Pro

cesl

CESL

Asi

a

Fin

erg

e

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os

Falc

ão

2002 2003

kg

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106

CONSUMO DE PAPEL / TRABALHADOR

(kg/trab) ÁREA ENGENHARIA

45

40

35

30

25

20

15

10

5

0 SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

eir

a

CVC

(C

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Hab

itar

(An

go

la)

Tecn

aso

l

Neo

pu

l

En

gig

ás

Tegael

En

gib

ras

So

mag

ue P

MG

So

mag

ue T

I

2002 2003

Kg

CONSUMO DE PAPEL / TRABALHADOR

(Kg/trab) ÁREA AMBIENTE

50

40

30

20

10

0

2002 2003

Kg

AG

S

Hid

urb

e

Pro

cesl

CESL

Asi

a

Fin

erg

e

Viv

eir

os

Falc

ão

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Quanto ao consumo de cimento, nouniverso das empresas que exercemactividades de construção (maioria da ÁreaEngenharia e Viveiros Falcão da ÁreaAmbiente):

• o consumo total relativo a essasempresas em 2003 foi de cerca de926 075 t (contra cerca de3 503 358 t no ano anterior), sendolargamente dominado pelaSOMAGUE Engenharia com quase85% do total em 2003 (e cerca de97% no ano anterior);

• quanto à evolução dos consumos de2002 para 2003, salientam-se aredução significativa (superior aquatro vezes) no caso da SOMAGUEEngenharia, ao contrário da expressivoaumento (de quase cinco vezes) no

caso da SOMAGUE EngenhariaMadeira, eventualmente associados aalterações da conjuntura do mercadoe à natureza das obras executadas;

• em relação aos consumos portrabalhador, destacam-se também oselevados valores apresentados pelaSOMAGUE Engenharia em 2002 e em2003 (de 2 302 e de 545 t/trab.ano,respectivamente), bem como pelaSOMAGUE Engenharia Madeira em2003 (de 453 t/trab.ano), emcontraponto dos reduzidos valoresapresentados por outras empresasneste contexto - com valores inferioresa 2 t/trab.ano - o que traduz muitoprovavelmente os diferentes tipos evolumes de obras que executaramnesses anos.

107

ANOS SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Engibras Viveiros Totais

Engenharia Madeira (Angola) Falcão

2002 3 411 905,3 19 622,4 8 612 8 500 54 000 100 29,7 588,7 2,2 3 503 358,1

2003 784 858,5 96 984,7 4 398 19 640 19 092 250 39,0 811,7 3,2 926 073,9

CONSUMOS DE CIMENTO (t)

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108

CONSUMOS DE CIMENTOEM 2003 (%)

Neopul0,03%

Viveiros do Falcão0,00%

SOMAGUEEngenharia

84,75%

Engigás0,00%

Engibras2,12%

Tecnasol2,06%

Habitar(Angola)2,12%

CVC (CaboVerde)0,47%

SEMadeira10,47%

CONSUMOS DE CIMENTOEM 2002 (%)

Neopul0,00%

Viveiros do Falcão0,00%

SOMAGUEEngenharia

97,39%

Engigás0,00%

Engibras0,02%

Tecnasol1,54%

Habitar(Angola)0,24%

CVC (CaboVerde)0,25%

SEMadeira0,56%

CONSUMOS DE CIMENTO/TRABALHADOR EM 2003 (%)

Viveiros do Falcão0,00%

SOMAGUEEngenharia

50,45%

ANOS SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Engibras Viveiros Totais

Engenharia Madeira (Angola) Falcão

2002 2 302,00 108,00 44,00 5,00 112,00 0,39 0,09 1,62 0,02 4 575,12

2003 545,00 453,00 24,00 10,00 46,00 0,80 0,14 1,28 0,03 3 083,25

CONSUMOS DE CIMENTO POR TRABALHADOR (t/trabalhador)

Engibras0,12%

Engigás0,01%

SE Madeira41,39% Habitar

(Angola)0,93%

Neopul0,07%

Tecnasol4,26%

CVC2,22%

CONSUMOS DE CIMENTO/TRABALHADOR EM 2002 (%)

Viveiros do Falcão0,00%

SOMAGUEEngenharia

89,46%

SE Madeira4,20%

Engigás4,35%

Engibras0,06%

Tecnasol4,35%

Neopul0,02%

Habitar(Angola)0,19%

CVC1,71%

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Ainda em relação às empresas comactividades de construção civil e obraspúblicas, destaca-se, quanto ao consumode outras matérias primas:

• Consumo de material britado: o totalfoi de 12 166 880 t em 2002 (de quemais de 98% correspondeu àSOMAGUE Engenharia) e de3 362 900 t em 2003 (de que cerca de85% coube à SOMAGUE Engenharia),verificando-se um decréscimo deconsumos de 2002 para 2003.

• Consumo de material betuminoso: ovalor total foi de cerca de 129 011 m3

e de 61 976 m3, em 2002 e em 2003,respectivamente, de que mais de 96%coube à SOMAGUE Engenharia.Observa-se um decréscimo destesconsumos de 2002 para 2003.

109

CONSUMO DE CIMENTO E BRITAS (t)

SOMAGUE ENGENHARIA

14.000.000

12.000.000

10.000.000

8.000.000

6.000.000

4.000.000

2.000.000

0

ton

CONSUMO DE BETUMINOSOS (m3)

SOMAGUE ENGENHARIA

35.000

30.000

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0 Ob

ras

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CC

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ras

No

rte

m3

2002 2003

2002 2003

Bri

tas

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3.2.2- CONSUMO DECOMBUSTÍVEIS

O parque de viaturas aumentou 12% de2002 para 2003. A SOMAGUE Engenharia,a Engigás e a Tecnasol têm um papelrelevante pela dimensão das respectivasfrotas automóveis (com 600, 204 e 202viaturas, respectivamente, num total de1 520 viaturas, em 2003, afectas aoconjunto de empresas que deram respostaa esta questão).

110

TIPO ANOS SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Tegael Engibras Totais

Engenharia Madeira (Angola)

2002 1 358 902 59 652 21 359 36 000 194 000 SD 42 624 0 SD 1 712 537

2003 1 295 038 68 080 25 387 48 000 141 000 SD 27 600 0 SD 1 605 105

2002 1 436 369 112 916 3 960 750 000 191 000 SD 423 524 388 755 SD 3 306 524

2003 2 639 084 78 511 5 220 990 000 225 000 SD 444 000 365 137 SD 4 746 952

CONSUMOS DE COMBUSTÍVEL (l) - ÁREA ENGENHARIA

GA

SOLI

NA

GA

SÓLE

OG

ASO

LIN

AG

ASÓ

LEO

Legenda: SD - sem dados

TIPO ANOS AGS Hidurbe Procesl CESL Finerge Viveiros do Totais

Ásia Falcão

2002 SD 2 000 2 802 SD 1 480 25 137 31 419

2003 22 000 SD 6 355 SD 1 512 23 274 53 141

2002 SD 50 000 3 771 SD 31 200 78 816 163 727

2003 90 000 SD 7 062 SD 33 600 102 488 233 150

CONSUMOS DE COMBUSTÍVEL (l) - ÁREA AMBIENTE

Legenda: SD - sem dados

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111

CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS EM 2002

ÁREA ENGENHARIA

1.600.000

1.400.000

1.200.000

1.000.000

800.000

600.000

400.000

200.000

0 SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

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a

CVC

(C

ab

o V

erd

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Hab

itar

(An

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la)

Tecn

aso

l

En

gig

ás

Tegael

de litro

s co

nsu

mid

os

Especificamente quanto ao consumo decombustíveis:

• Consumo de gasóleo (semprelargamente superior ao de gasolina emambos os anos analisados): o conjuntodas empresas da Área Engenharia e daÁrea Ambiente consumiu, em 2003,um total de perto 5 milhões de litros,destacando-se o peso relativo daSOMAGUE Engenharia cujo consumorepresentou cerca de 40% daqueletotal; o consumo total aumentou cercade 78% de 2002 para 2003;

• Consumo de gasolina: o conjunto dasempresas da Área Engenharia e da ÁreaAmbiente consumiu, em 2003, umtotal de 1 658 246 litros, sendo desalientar aqui também a importânciada SOMAGUE Engenharia cujoconsumo representou quase 74%daquele total; de 2002 para 2003 oconsumo total manteve-se quase semalteração, sendo de referir o aumentosignificativo nos consumos daHabitar/Angola (cerca de +33%) ereduções expressivas na Engigás(cerca de -35%) e na Tecnasol (cercade -27%) - embora em ambos os casoscom aumento do consumo de gasóleo.

Gasolina Gasóleo

CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS EM 2003

ÁREA ENGENHARIA

3.000.000

2.500.000

2.000.000

1.500.000

1.000.000

500.000

0 SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

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a

CVC

(C

ab

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erd

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Hab

itar

(An

go

la)

Tecn

aso

l

En

gig

ás

Tegael

de litro

s co

nsu

mid

os

Gasolina Gasóleo

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Note-se que algumas das empresasconsideradas para efeitos deste Relatórionão indicaram valores dos consumos decombustíveis, o que pode afectar algunsdos valores apresentados.

112

de litro

s co

nsu

mid

os

CONSUMO DE COMBUSTIVEL EM 2003

(l) ÁREA AMBIENTE

120.000

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000

0

Gasolina Gasóleo

AG

S

Pro

cesl

Fin

erg

e

Viv

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os

do

Falc

ão

de litro

s co

nsu

mid

os

CONSUMO DE COMBUSTIVEL EM 2002

(l) ÁREA AMBIENTE

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000

0

Gasolina Gasóleo

AG

S

Pro

cesl

Fin

erg

e

Viv

eir

os

do

Falc

ão

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3.2.3-CONSUMO E PRODUÇÃODE ENERGIA

3.2.3.1-CONSUMO DE ENERGIA

A energia consumida em 2003 no total dasempresas da Área Engenharia e da ÁreaAmbiente foi de cerca de 8 481 570 kWh,dos quais 6 275 897 kWh (cerca de 74%)corresponderam à Finerge. Em 2002 esses

valores foram, respectivamente, de7 907 295 kWh e de 4 950 248 kWh,evidenciando aumentos de 7% no total ede 27% na Finerge entre esses dois anos.

O caso da Finerge constitui um caso deexcepção no conjunto das empresas daSOMAGUE, pelo elevado valor doconsumo de energia que representa,associado aos diversos projectos eólicos ede co-geração.

113

ANOS SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Tegael Engibras Viveiros do Totais

Engenharia Madeira (Angola) Falcão

2002 641 688 1 130 367 82 148 SD 409 200 265 625 SD 251 032 144 000 229 382

2003 632 704 427 903 90 242,1 SD 396 400 253 570 SD 203 952 168 000 248 458,3

CONSUMOS DE ENERGIA (kWh) - ÁREA ENGENHARIA

ANOS SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Tegael Engibras Viveiros do Totais

Engenharia Madeira (Angola) Falcão

2002 432,99 6 210,81 423,44 SD 852,50 859,63 SD 1 371,76 396,69 19,08 19,10

2003 439,38 1 999,55 498,58 SD 946,06 789,94 SD 1 102,44 265,82 19,08 19,10

CONSUMOS DE ENERGIA POR TRABALHADOR (kWh/TRAB) - ÁREA ENGENHARIA

Legenda: SD - sem dados

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114

kW

h

CONSUMOS DE ENERGIA (kWh)

ÁREA ENGENHARIA

1.200.000

1.000.000

8000.000

600.000

400.000

200.000

0

2002 2003

SO

MA

GU

E E

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SE M

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(C

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Tegael

Neo

pu

l

En

gib

rás

kW

h/t

rab

.

CONSUMOS DE ENERGIA / TRABALHADOR

(kWh/trab.) ÁREA ENGENHARIA

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0

2002 2003

SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

eir

a

CVC

(C

ab

o V

erd

e)

Tecn

aso

l

Tegael

Neo

pu

l

En

gib

rás

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A SOMAGUE Engenharia Madeira - peloelevado valor absoluto do consumo e peloelevado consumo por trabalhador,particularmente em 2002 - bem como aTegael e a CESL-Ásia - pelos elevadosconsumos por trabalhador - constituemcasos a destacar. A SOMAGUE Engenharia,embora importante em termos do consumoabsoluto, não tem papel de destaque emtermos do consumo por trabalhador.

Tal como para os consumos de água,também os consumos de energia dasempresas da Área Ambiente (comexcepção da Finerge) estão diluídos nosedifícios onde as empresas estão sediadas,não constituindo, de igual modo, valoressignificativamente relevantes de seremobjecto de uma análise individual.

3.2.3.2-PRODUÇÃO DE ENERGIA

A Finerge é a empresa da SOMAGUEvocacionada para a produção de energiarecorrendo a soluções tecnológicasambientalmente sustentáveis. A produçãode energia pela Finerge foi de 14 380 374kWh em 2002 e de 174 632 324 kWh em2003, o que reflecte o substancial aumentoda posição da Finerge no mercadoenergético.

115

PRODUÇÃO DE ENERGIA – FINERGE

2002 2003

kW

h

200.000.000

150.000.0000

100.000.0000

50.000.0000

0

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3.2.4-GESTÃO DE RESÍDUOS

As empresas da SOMAGUE sitas noEdifício Sede da SOMAGUE (SOMAGUESGPS, SOMAGUE Engenharia, SOMAGUETI, SOMAGUE PMG, SOMAGUEConcessões e Serviços, Seniores eSOMAGUEAmbiente/Hidurbe/AGS/Procesl) adoptampráticas de deposição selectiva deresíduos, nomeadamente de separação depapel, vidro, embalagens, consumíveisinformáticos e também de resíduos deequipamentos eléctricos e electrónicos -REEE’s.

116

Tipo de Resíduo Prod. Mensal (Kg)

Papel/cartão 1 170

Embalagens 90

Vidro 9

Tonners 13,5

Pilhas 4,5

RESÍDUOS PRODUZIDOS NO EDIFÍCIO SEDE DA SOMAGUE (2003)

RESÍDUOS PRODUZIDOS NO EDIFÍCIOSEDE DA SOMAGUE - 2003

Papel/Cartão90,9%

Pilhas0,4%

Tonners1,0%

Vidro0,7%

Embalagens7,0%

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117

SOMAGUE Engenharia

e SE Madeira

Neopul

Engibras

Tegael

Tecnasol

Óleos usados, ferro e sucata, pneus, produtos químicos, madeiras, embalagens

contaminadas e RSU’s.

Óleos usados (hidráulico e de motor) e filtros de óleo, solventes, absorventes e

baterias e acumuladores.

Terras, entulho, restos de asfalto e RSU’s.

Óleos usados, ferro e sucata, madeiras, embalagens contaminadas, produtos químicos,

absorventes, baterias e acumuladores e RSU’s.

Óleos usados e filtros de óleo, ferro e sucata e produtos químicos.

TIPOLOGIA DE RESÍDUOS TRIADOS PELAS EMPRESAS COM ACTIVIDADES DE CONSTRUÇÃO

Valores obtidos em auditoria recentementerealizada, revelam as quotas de produçãode cada tipologia de resíduos sólidosurbanos, das quais se destaca a produçãode papel, com cerca de 91% da totalidadedos resíduos produzidos.

Sendo a construção uma fonte significativade resíduos (665 000 toneladas em 2002 e692 000 toneladas em 2003, só naSOMAGUE Engenharia), a adopção deboas práticas de gestão de resíduos éfundamental, sendo por isso umapreocupação constante das empresas comactividades de construção.

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Estes resíduos são recolhidos poroperadores devidamente licenciados parao efeito.

Na Área Ambiente são de salientar ainda osdados de produção das explorações da AGS,com totais de cerca de:

• 1 147 t/ano de subprodutos dotratamento de água (de que quase90% são lamas), em 2002;

• 781 l de óleos líquidos e 45 kg deóleos pastosos, usados, de Janeiro aNovembro de 2003 (além delâmpadas e embalagens de tintas epesticidas em quantidades nãoconhecidas, constituindo resíduosindustriais perigosos).

Embora os dados de 2003 relativos aossubprodutos de tratamento não estejamainda disponíveis, a sua relação % nãoserá, expectavelmente, muito diferente daque ocorre no ano de 2002.

3.2.5- ACOMPANHAMENTOAMBIENTAL DE OBRAS

A SOMAGUE Engenharia e a Neopul sãode destacar, neste domínio, pelo númerosignificativo de obras que já dispõem deacompanhamento ambiental.

3.2.6- FORMAÇÃO EMPROTECÇÃO DO AMBIENTEE SEGURANÇA

A participação em acções de formaçãoneste domínio tem algum relevo naSOMAGUE Engenharia e na Procesl, comaumento no número de dias de formaçãode 2002 para 2003.

118

AGS – RESÍDUOS DE SUBPRODUTOSDE TRATAMENTO DE ÁGUA

EM 2002 (t/ANO)

Gradados27,8

Areias69,3

Sobrenadantes8,0

OutrosResíduos

13,3

Lamas1028,8

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3.2.7-SISTEMAS DE GESTÃOAMBIENTAL

A implementação de Sistemas de GestãoAmbiental (SGA) é uma preocupaçãoconstante da SOMAGUE. Embora nemtodas as empresas disponham deste tipo desistema implementado, verifica-se umacrescente sensibilização para este assunto,como se pode ver no quadro que a seguirse apresenta.

119

Empresa SGA Implementado SGA previsto Previsão da

e certificado e em preparação certificação

SOMAGUE Engenharia Dez. 2004

SE Madeira Abril 2005

Habitar (Angola) Sem data prevista

Neopul Out. 2006

Engigás Nov. 2005

Tegael -

Procesl Abril 2004

AGS Junho 2004

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3.2.8 - POPULAÇÃO SERVIDACOM SISTEMAS DE ABASTECI-MENTO DE ÁGUA, DRENAGEM ETRATAMENTO DE ÁGUASRESIDUAIS

Na AGS, a empresa dentro da SOMAGUEcom actividade relacionada com esteindicador, a população servida comabastecimento de água rondava os800 000 habitantes em 2002 e em 2003,enquanto que a população servida pordrenagem de águas residuais se situavaentre 510 000 a 520 000 habitantes nessesanos e a população servida por tratamentode águas residuais era de cerca de2 553 000 a 2 553 500 habitantes nessesanos.

120

Nº DE HABITANTES SERVIDOS

EXPLORAÇÕES DA AGS

2.000.000

1.500.000

1.000.000

500.000

0 Trata

men

tos

de á

gu

as

resi

du

ais

Ab

ast

ecim

en

to d

e á

gu

a

2002 2003

Nº DE HABITANTES SERVIDOS

CONCESSÕES DA AGS

1.000.000

800.000

600.000

400.000

200.000

0

2002 2003

Dre

nag

em

Trata

men

tos

de á

gu

as

resi

du

ais

Ab

ast

ecim

en

to d

e á

gu

a

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3.2.9-POPULAÇÃO SERVIDACOM SISTEMAS DE RESÍDUOSSÓLIDOS

A gestão de sistemas de recolha, transportede resíduos sólidos urbanos realizada pelaHidurbe, serviu 400 000 habitantes em2002, situação que se manteve em 2003.

3.3- DESEMPENHO ECONÓMICO

Em 2003 o volume de negócios daSOMAGUE atingiu 887,4 milhões deEuros, verificando-se um crescimento decerca de 14% relativamente ao ano de2002. O contexto macroeconómicoadverso que ocorreu durante o ano de

2003, confere um especial significado aocrescimento da SOMAGUE durante esteano, quer em actividade quer emresultados, o que ocorreu sem crescimentodo activo consolidado e doendividamento.

121

10

6€

EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS

DA SOMAGUE

1000

800

600

400

200

0

Anos2001 2002 2003

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Os principais indicadores económicos dasempresas que entraram no âmbito do pre-sente relatório apresentam-se nos quadrosseguintes, para a Área Engenharia e para aÁrea Ambiente.

122

Ano Indicador SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE

Engenharia Madeira PMG TI

Activo Líq.

Total 547 321 36 284 15 153 38 281 45 025 25 605 18 979 10 586 4 706 54 833 4 872

Capital

Próprio 100 304 17 475 420 -1 068 12 198 8 424 3 197 4 994 950 9 291 2 761

Vol.

Negócios 487 623 58 493 16 181 23 622 62 657 35 154 29 001 13 764 10 475 25 261 3 213

Resultados

Líquidos 10 633 1 732 -1 771 419 1 185 262 262 757 543 815 364

Activo Liq.Total 482 960 51 025 15 109 51 327 45 020 42 718 21 176 11 571 6 814 38 621 5 387

Capital

Próprio 101 546 20 613 854 8 191 12 942 9 240 4 010 5 140 1 983 10 692 3 081

Volume

de Negócios 575 548 69 023 14 767 25 611 53 027 24 098 30 521 9 316 13 862 19 060 3 805

Resultados

Líquidos 11 600 3 178 409 93 878 816 813 744 1 015 1 440 365

PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS (1000€) - ÁREA ENGENHARIA

2002

2003

Anos Indicador AGS Hidurbe Procesl CESL-Ásia Finerge Viveiros do

Falcão

Activo Líq. Total 19 006 3 240 4 291 7 275 26 283 6 331

Capital Próprio 2 691 996 954 6 120 1 679 704

Vol. Negócios 6 506 3 710 5 169 2 382 10 908 4 538

Resul. Líquidos 25 210 263 852 471 -372

Activo Líq. Total 27 462 2 837 4 302 7 578 35 228 3 640

Capital Próprio 9 419 1 517 1 205 6 298 3 065 352

Vol. Negócios 6 470 2 807 4 836 2 465 11 588 4 418

Resul. Líquidos 89 516 258 674 1.386 -352

PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS (1000€) - ÁREA AMBIENTE

2002

2003

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3.3.1- VOLUME DE NEGÓCIOS

No que respeita ao volume de negóciosdas empresas que se incluem nas duasáreas, constata-se um crescimento de cerca

de 9%, considerando a totalidade dasempresas, sendo a Área Engenharia quecontribuiu para este aumento e mantendoa Área Ambiente o mesmo volume denegócios que no ano de 2002.

123

10

3€

10

3€

VOLUMES DE NEGÓCIO (103€)

ÁREA ENGENHARIA

600.000

500.000

400.000

300.000

200.000

100.000

0

2002 2003

SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

eir

a

CVC

(C

ab

o V

erd

e)

Hab

itar

(An

go

la)

Tecn

aso

l

En

gig

ás

Neo

pu

l

Tegael

En

gib

ras

So

mag

ue P

MG

So

mag

ue T

I

VOLUMES DE NEGÓCIO (103€)

ÁREA AMBIENTE

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0 AG

S

Hid

urb

e

Pro

cesl

CESL

Ási

a

Fin

erg

e

Viv

eir

os

do

Falc

ão

2002 2003

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A SOMAGUE Engenharia teve a posiçãode maior relevo, embora a SOMAGUEEngenharia Madeira e a Tecnasol tenhamconseguido também valores destacados emqualquer dos anos. Dentro da ÁreaAmbiente, a Finerge assume valores devolume de negócios bastante significativos.

3.3.2-RESULTADOS LÍQUIDOS

Os resultados líquidos tiveram umacréscimo no conjunto das empresas de 18% em relação ao ano anterior, sendo esteaumento patente quer nas empresas daÁrea Engenharia quer nas empresas daÁrea Ambiente.

3.3.3-CUSTOS COM PESSOAL

Quanto aos custos com pessoal e aoscustos com o pessoal por trabalhador,verifica-se uma ligeira subida entre 2002 e2003, na generalidade das empresas.

124

CUSTOS COM O PESSOAL (103€)

ÁREA ENGENHARIA

2002 2003

10 3€

SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

eir

a

CVC

(C

ab

o V

erd

e)

Hab

itar

(An

go

la)

Tecn

aso

l

En

gig

ás

Neo

pu

l

Tegael

En

gib

ras

So

mag

ue P

MG

So

mag

ue T

I

60.000

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0

CUSTOS COM O PESSOAL / TRABALHADOR

(€/TRABALHADOR) ÁREA ENGENHARIA

2002 2003

10

3€

SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

eir

a

CVC

(C

ab

o V

erd

e)

Hab

itar

(An

go

la)

Tecn

aso

l

En

gig

ás

Neo

pu

l

Tegael

En

gib

ras

So

mag

ue P

MG

So

mag

ue T

I

100

80

60

40

20

0

Page 125: Relatório de Sustentabilidade 2003 - somague.pt · Constitui este documento o RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE - 2003 da SOMAGUE, que, juntamente com o Relatório de Contas, apresentam

125

CUSTOS COM O PESSOAL (103€)

ÁREA AMBIENTE

2002 2003

10

3€

AG

S

Hid

urb

e

Pro

cesl

CESL

Ási

a

Viv

eir

os

do

Falc

ão

Fin

erg

e

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0

CUSTOS COM O PESSOAL / TRABALHADOR

(€/ TRABALHADOR) ÁREA AMBIENTE

2002 2003

AG

S

Hid

urb

e

Pro

cesl

CESL

Ási

a

Viv

eir

os

do

Falc

ão

Fin

erg

e

50

40

30

20

10

0

10

3€

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3.3.4-ENCARGOS COMFORMAÇÃO

No que se refere a este indicador,verifica-se que a maioria das empresasinveste na formação, observando-se umcrescimento destes custos de 2002 para2003, assumindo especial relevância aSOMAGUE Engenharia, onde estecrescimento é mais significativo; mastambém a Tecnasol, a SOMAGUE TI, aAGS e a Procesl apresentam valorestendencialmente crescentes.

126

CUSTOS DE FORMAÇÃO (103€)

ÁREA ENGENHARIA

2002 2003

10

3€

SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

eir

a

CVC

(C

ab

o V

erd

e)

Hab

itar

(An

go

la)

Tecn

aso

l

En

gig

ás

Neo

pu

l

Tegael

En

gib

ras

So

mag

ue P

MG

So

mag

ue T

I

350

300

250

200

150

100

50

0

CUSTOS DE FORMAÇÃO (103€)

ÁREA AMBIENTE

2002 2003

10

3€

AG

S

Hid

urb

e

Pro

cesl

CESL

Ási

a

Fin

erg

e

Viv

eir

os

do

Falc

ão

30

25

20

15

10

5

0

Page 127: Relatório de Sustentabilidade 2003 - somague.pt · Constitui este documento o RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE - 2003 da SOMAGUE, que, juntamente com o Relatório de Contas, apresentam

3.4-DESEMPENHO SOCIAL

3.4.1-ESTRUTURA DO QUADRODE PESSOAL

O número de colaboradores no conjuntoda SOMAGUE é fortemente dominadopelo da Área Engenharia - que representounestes dois últimos anos um mínimo de80% do total - sendo o crescimento dessenúmero no Grupo entre 2002 e 2003 - decerca de 32% - devido essencialmente aodaquela Área.

As empresas da SOMAGUE com maiordimensão encontram-se na ÁreaEngenharia, tendo todas as que exercemactividades de construção um mínimo de180 colaboradores; mais de 50% doscolaboradores dessa Área estão adstritos àSOMAGUE Engenharia. Na Área Ambienteas empresas com dimensão maissignificativa são a AGS e a Viveiros doFalcão, que, no seu conjunto, representamcerca de 40% do total de colaboradoresnessa Área.

127

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Na grande maioria das empresas daSOMAGUE o número de colaboradores noquadro permanente excede largamente odos colaboradores em regime temporário eapenas existem colaboradores a tempointeiro.

128

Nº DE COLABORADORES

ÁREA ENGENHARIA

2002 2003

SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

eir

a

CVC

Hab

itar

(An

go

la)

Tecn

aso

l

En

gig

ás

Neo

pu

l

Tegael

En

gib

rás

So

mag

ue P

MG

So

mag

ue T

I

2.000

1.500

1.000

500

0

Nº DE COLABORADORES

ÁREA AMBIENTE

2002 2003

10

3€

AG

S

Hid

urb

e

Pro

cesl

CESL

Ási

a

Fin

erg

e

Viv

eir

os

do

Falc

ão

200

150

100

50

0

Page 129: Relatório de Sustentabilidade 2003 - somague.pt · Constitui este documento o RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE - 2003 da SOMAGUE, que, juntamente com o Relatório de Contas, apresentam

A média das idades dos colaboradoressitua-se entre os 35 e os 40 anos nageneralidade das empresas da ÁreaEngenharia, mas existem empresasbastante mais “jovens”, que operam empaíses em acentuado processo dedesenvolvimento (casos da Habitar/Angolae da Engibras/Brasil) ou que trabalham emdomínios de forte inovação tecnológica(caso da SOMAGUE TI). Nas empresasdesta Área, a SOMAGUE TI destaca-sepela elevada componente decolaboradores com idade inferior a 30anos (cerca de 2/3) e a SOMAGUEEngenharia pela significativa componentede colaboradores com > 50 anos (mais de1/5).

129

MÉDIA DE IDADES DOS COLABORADORES

ÁREA ENGENHARIA

2002 2003

An

os

SO

MA

GU

E E

ng

en

hari

a

SE M

ad

eir

a

CVC

Hab

itar

(An

go

la)

Tecn

aso

l

En

gig

ás

Neo

pu

l

Tegael

En

gib

ras

So

mag

ue P

MG

So

mag

ue T

I

50

40

30

20

10

0

Page 130: Relatório de Sustentabilidade 2003 - somague.pt · Constitui este documento o RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE - 2003 da SOMAGUE, que, juntamente com o Relatório de Contas, apresentam

130

ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS

ÁREA ENGENHARIA – 2002

SOMAGUE Engenharia

SE Madeira

CVC

Habitar (Angola)

Tecnasol

Engigás

Neopul

Tegael

Engibrás

Somague PMG

Somague TI

0% 20% 40% 60% 80% 100%

< 30 anos 30-39 anos 40-50 anos > 50 anos

ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS

ÁREA ENGENHARIA – 2003

SOMAGUE Engenharia

SE Madeira

CVC

Habitar (Angola)

Tecnasol

Engigás

Neopul

Tegael

Engibrás

Somague PMG

Somague TI

0% 20% 40% 60% 80% 100%

< 30 anos 30-39 anos 40-50 anos > 50 anos

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Nas empresas da Área Ambiente a médiadas idades dos colaboradores é bastantevariável, constatando-se que nalgumasempresas cujos mercados se abriram maisrecentemente ela é inferior a 35 anos -caso da Finerge (com média de idades decerca de 30 anos e cerca de 50% dosquadros com menos de 30 anos) e da AGS(com média de idades próxima dos 35anos e cerca de 40% dos efectivos commenos de 30 anos); por sua vez, aHidurbe- com quase 40% - e a Viveiros

do Falcão - com quase 25% - apresentama maior componente de elementosseniores nas empresas desta Área.

No conjunto de empresas do GrupoSOMAGUE, o equilíbrio entre aparticipação feminina e masculina noquadro de pessoal é particularmenteexpressivo na Procesl, na CESL-Ásia e naSOMAGUE PMG.

A presença de deficientes ao serviço anível do Grupo SOMAGUE tem algumaexpressão na AGS, em termos relativos, ena SOMAGUE Engenharia, em termosabsolutos.

131

MÉDIA DE IDADES DOS COLABORADORES

ÀREA AMBIENTE

2002 2003

An

os

AG

S

Hid

urb

e

Pro

cesl

CESL

Ási

a

Fin

erg

e

Viv

eir

os

do

Falc

ão

50

45

40

35

30

25

20

15

10

5

0

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132

ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS

ÁREA AMBIENTE – 2002

0% 20% 40% 60% 80% 100%

< 30 anos 30-39 anos 40-50 anos > 50 anos

Viveiros do Falcão

Finerge

CESL Ásia

Procesl

Hidurbe

AGS

ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS

ÁREA AMBIENTE – 2003

0% 20% 40% 60% 80% 100%

< 30 anos 30-39 anos 40-50 anos > 50 anos

Viveiros do Falcão

Finerge

CESL Ásia

Procesl

Hidurbe

AGS

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3.4.2- FORMAÇÃO

Quanto às qualificações dos respectivoscolaboradores destacam-se três empresasno Grupo SOMAGUE, pela elevadacomponente de efectivos com formaçãosuperior: a SOMAGUE PMG, na ÁreaEngenharia, e a Finerge e a CESL-Ásia, naÁrea Ambiente, todas com valores daordem de 80 a 90%, quer em 2002, querem 2003; pela dominância da componentede colaboradores com curso de nívelmédio ou outras qualificações maisreduzidas, destacam-se a Habitar/Angola, aCVC/Cabo Verde e a SOMAGUE

Engenharia Madeira, na Área Engenharia, ea Viveiros do Falcão, na Área Ambiente,onde a componente de efectivos comformação superior não excede valores daordem de 10%. Saliente-se que estesnúmeros dependem fortemente não só danatureza das actividades exercidas e dasrealidades do mercado, bem como daspolíticas laborais de cada empresa, peloque não podem considerar-se directamentecomparáveis e a sua análise correctaexigiria a ponderação de outros factoresnão considerados no presente Relatório.

133

QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES

ÁREA ENGENHARIA – 2003

SOMAGUE Engenharia

SE Madeira

CVC

Habitar (Angola)

Tecnasol

Engigás

Neopul

Tegael

Engibrás

Somague PMG

Somague TI

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Outros Curso de nível médio Curso superior

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134

QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES

ÁREA ENGENHARIA – 2002

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Outros Curso de nível médio Curso superior

QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES

ÁREA AMBIENTE – 2003

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Outros Curso de nível médio Curso superior

Viveiros do Falcão

Finerge

CESL Ásia

Procesl

Hidurbe

AGS

SOMAGUE Engenharia

SE Madeira

CVC

Habitar (Angola)

Tecnasol

Engigás

Neopul

Tegael

Engibrás

Somague PMG

Somague TI

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135

QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES

ÁREA AMBIENTE – 2002

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Viveiros do Falcão

Finerge

CESL Ásia

Procesl

Hidurbe

AGS

No que se refere às actividades deformação, a percentagem de horas detrabalho que lhes são dedicadasanualmente não tem sido ainda muitoexpressiva na quase totalidade dasempresas do Grupo, destacando-se, pelapositiva, a situação da Procesl.

3.4.3-ABSENTISMO

O nível de absentismo é baixo nas diversasempresas da SOMAGUE.

3.4.4- GESTÃO DA QUALIDADE

Metade das empresas da Área Ambiente equase metade das empresas da ÁreaEngenharia já dispõem de Sistema deGestão da Qualidade certificado, o queevidencia a importância que esta matériatem recebido no âmbito da SOMAGUE.

3.4.5 -PREVENÇÃO E SEGURANÇA

A maioria das empresas da ÁreaEngenharia e metade das da ÁreaAmbiente dispõe de Manuais de Segurançae duas das 11 empresas da ÁreaEngenharia dispõem de Sistema de Gestãode Saúde e Segurança certificado.

Quanto ao número de acidentes detrabalho, estes são naturalmente maisexpressivos nas empresas exercendoactividades de construção ou deexploração de infra-estruturas, nãoapresentando, no entanto, valorespreocupantes.

Outros Curso de nível médio Curso superior

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136

6Cultura

2Apoio àscrianças

5Comunidade

9Educação

6Desporto

2Voluntariado

3Eventosculturais

6Apoio de

portadores dedeficiências /

saúde

MECENATO – Nº DE ACÇÕES POR

TIPOLOGIA DE ENTIDADES

2003

patrocínio dos 1700 anos de Martírio de S.Vicente (Centro Cultural de Lisboa PedroHispano), entre outros.

Quanto à cultura, é de destacar o apoio epatrocínio da exposição “Engenho e Obra,a engenharia em Portugal no século XX”,que decorreu na Cordoaria Nacional emLisboa entre Janeiro e Março de 2003.Apresentou-se um projecto de investigaçãopluridisciplinar, que objectivou olevantamento das concepções dopensamento e das realizações que noâmbito da engenharia aconteceram emPortugal durante o século XX.

Refira-se também neste âmbito o patrocínio àEdição “O Desafio da Água no Século XXI -entre o conflito e a cooperação”.

No sector da educação a SOMAGUEatribuiu várias bolsas de estudo emdiferentes instituições e no desporto apoiaequipas de diversas modalidades como orugby, o futebol, o hóquei em patins, entreoutros.São especialmente de destacar os eventossociais de confraternização dostrabalhadores, aspecto que éespecialmente valorizado pela SOMAGUE,realçando-se neste âmbito: o ChallengeSOMAGUE que decorreu durante dois diasem Évora e Troféus Empresas Karting, emPalmela, eventos dirigidos para oscolaboradores interessados nestasactividades; a festa de Natal SOMAGUE,envolvendo todos os familiares ecolaboradores e o jantar de NatalSOMAGUE, para os colaboradores.

3.4.6 - MECENATO

Tem sido política da SOMAGUE apoiardiferentes instituições, quer ligadas àsolidariedade social, à cultura, àsaúde/portadores de deficiência, a crianças, àeducação, ao desporto, entre outros.

No âmbito das instituições relacionadascom portadores de deficiências/saúdereferem-se as Associações SOL e SERCAPAZ, onde se apoiaram eventosespecíficos, o Comité Permanente Europeude Segurança e Saúde no Trabalho, com opatrocínio do IV Congresso sobretemáticas relacionadas com a Segurança eSaúde no Trabalho e o apoio à AssociaçãoPortuguesa de Doentes de Alzheimer.

Dentro do apoio comunitário em geralrefira-se o apoio dado à UNICEF, o

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A postura da SOMAGUE, no que se refereà sua responsabilidade social éreconhecida pela atribuição do Prémio deBoas Práticas de responsabilidade Social -Guia Exame 2003 estando posicionadaNas Melhores Empresas para Trabalhar -Exame, Great Place to work Portugal - Top20, em 8º lugar em 2001, em 14ª lugar em2002 e 7º lugar em 2003.

137

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4 - ÍNDICE DO CONTEÚDO DO RELATÓRIOQUANTO AOS INDICADORES GRI

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139

TIPO REFERÊNCIA CLASSIFICAÇÃO PÁGINA

1 - Consumo de papel F 105

2 - Produção de resíduos F 116

3 - Consumo de água F 102

4 - Consumo de cimento F 107

5 - Consumo de material britado F 109

6 - Consumo de material betuminoso F 109

7 - Obras com acompanhamento ambiental A 118

AMB 8 - Participação em acções de formação na área da

Protecção do Ambiente ou da Segurança Industrial A 118

9 - Auto-estradas concessionadas A 34

10 - Consumo de energia F 113

11 - Produção de energia A 115

12 - Potência máxima disponível A 115

13 - Consumo de combustíveis A 110

14 - Sistema de Gestão do Ambiente A 119

15 - População servida por sistemas de águas e esgotos A 120

16 - População servida por sistemas de resíduos sólidos A 121

1 - Activo líquido total A Anexo 1

2 - Passivo total A Anexo 1

3 - Volume de negócios A 123

4 - Cash-flow operacional A Anexo 1

5 - Resultados operacionais A Anexo 1

6 - Resultados correntes A Anexo 1

7 - Imposto sobre o rendimento F Anexo 1

ECO 8 - Donativos F Anexo 1

9 - Resultados líquidos F 124

10 - Custos com o pessoal F Anexo 1

11 - Remunerações A Anexo 1

12 - Encargos sociais A Anexo 1

13 - Custos com formação A 126

14 - Número de trabalhadores A Anexo 1

15 - Custos de pessoal por trabalhador A 124

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CLASSIFICAÇÃO DOS INDICADORESSEGUNDO A GRI:

F - Indicador Fundamental (core indicator)A - Indicador Adicional (additionalindicator)

140

TIPO REFERÊNCIA CLASSIFICAÇÃO PÁGINA

1 - N.º trabalhadores do quadro permanente e temporários F Anexo 1

2 - N.º trabalhadores a tempo inteiro e a tempo parcial F Anexo 1

3 - Qualificações dos trabalhadores A Anexo 1

4 - N.º trabalhadores: sexo feminino e sexo masculino F Anexo 1

5 - Idade dos trabalhadores por escalão etário A 127

6 - Idade média dos trabalhadores A 127

7 - N.º horas de formação em relação ao n.º total de horas

SOC de trabalho F 133

8 - N.º dias de falta justificada em relação ao n.º de dias

de trabalho F 135

9 - N.º acidentes de trabalho/1 000 trabalhadores F 127

10 - N.º deficientes ao serviço F 127

11 - Sistema de Gestão da Qualidade A 135

12 - Sistema de Gestão da Segurança A 135

13 - Existência de Manuais de Segurança A 135

14 - Mecenato A 136

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141

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5 - ANEXOS

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143

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144

Indicadores Ambientais SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul

Engenharia Madeira (Cabo Verde) (Angola)

Consumo de papel (kg) [1] 8 001 1 183 374 500 17 500 SD

Consumo de papel (kg / trabalhador) [1] 5,4 6,5 1,9 0,6 36 SD

Produção de resíduos (t) 665 395 151,5 SD SD SD SD

Consumo de água (m3) 38 414,7 13 231,7 918,9 1 560 45 750 8 547

Consumo de cimento (t) (1000 m3 ) [2] 3 411 905,3 19 622,4 8 612 8 500 54 000 100

Consumo de cimento (t / trabalhador) [2] 2 302 108 44 5 112 0,39

Consumo de material britado (t) [2] 12 445 324,5 51 100,5 51 891 9 350 SD 50 000

Consumo de material betuminoso (t) [2] 153 659 SD 0 30 SD SD

Obras com acompanhamento

ambiental (% do nº de obras) 8 0 0 0 0 15

Participação em acções de formação na área

da Protecção do Ambiente ou da Segurança

Industrial (% dias de trabalho) 3,1 1,2 1 0,9 0 0,3

Auto-estradas concessionadas (km)

Consumo de energia (kWh) 641 688 1 130 367 82 147,6 SD 409 200 265 625

Produção de energia (kWh)[3] — — — — — —

Potência máxima disponível (kW)[4] — — — — — —

Frota automóvel em 31 de Dezembro 500 70 34 60 210 85

Nº Litros consumidos (gasolina) 1 358 902 59 652 21 359 36 000 194 000 SD

Nº Litros consumidos (gásoleo) 1 436 369 112 916 3 960 750 000 191 000 SD

Sistema de Gestão de Ambiente certificado X X X X

Nº de habitantes servidos [águas] [5] — — — — — —

Nº de habitantes servidos [resíduos sólidos] [6] — — — — — —

Práticas de Gestão de Resíduos X SD SD SD

SÍNTESE DOS INDICADORES AMBIENTAIS - 2002

AMB.1

AMB.2

AMB.3

AMB.4

AMB.5

AMB.6

AMB.7

AMB.8

AMB.9

AMB.10

AMB.11

AMB.12

AMB.13

AMB.14

AMB.15

AMB.16

AMB.17

[1] Só nas empresas dedicadas a actividades de projecto, consultoria e exploração e relativo apenas a papel para fotocópia, fax e impressão[2] Só nas empresas dedicadas a actividades de construção civil e obras públicas[3] Apenas para as empresas que produzem energia[4] Relativa à potência licenciada pela DGE para a produção de energia[5] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de abastecimento de águas e de drenagem e tratamento de águas residuais[6] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de recolha e transporte de resíduos sólidos

D - Valores diluídos nos valores totais da Somague SD - Sem dados Sim X Não Não implementado, mas previsto — Não aplicável

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145

Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE AGS Hidurbe PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros

PMG TI Falcão

3 605 3 707 SD 364,4 607,9 SD 960 1 046 1 200 270 1 129

11,34 20,26 SD 30,4 30,3 SD 35,2 20 44 22,5 8

SD 155 SD 0,94 1,56 D 12 SD 0 SD SD

SD 3 292 SD 342 570 D D D SD SD 14 637

29,7 SD 588,65 — — — — — — — 2,16

0,09 SD 1,62 — — — — — — — 0,015

SD SD 4 538,5 — — — — — — — 7 920

SD SD 124,25 — — — — — — — 1,5

0 0 0 — — — — — — 0 —

0,02 0,03 0 — — 0 0 2,5 0 0 0

SD 251 032 144 000 229 381,9 D D D 32 376 4 950 248 43 968

— — — — — — — — — 14 380 374 —

— — — — — — — — — 38 460 000 —

205 72 120 D D SD 12 7 SD 8 29

42 624 0 SD D D SD 2 000 2 802 SD 1 480 25 137

423 524 388 755 SD D D SD 50 000 3 771 SD 31 200 78 816

X X X X X X X SD X X

— — — — — 3 866 484 — — — — —

— — — — — — 400 000 — — — —

X X X X SD SD SD

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146

Indicadores Ambientais SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul

Engenharia Madeira (Cabo Verde) (Angola)

Consumo de papel (Kg) [1] 7 201 1 498 2 295 750 15 000 SD

Consumo de papel (Kg / trabalhador) [1] 5 7 12,7 1,6 35 SD

Produção de resíduos (t) 692 010 171,6 SD SD 130 SD

Consumo de água (m3) 38 963,4 34 506,8 695,2 2 600 24 100 7 693

Consumo de cimento (1000 m3 ) [2] 784 858,5 96 984,7 4 398 19 640 19 092 250

Consumo de material britado (t) [2] 2 866 575,5 174 195,6 95 528 19 300 SD 200 000

Consumo de material betuminoso (t) [2] 62 435,6 1 373,8 688,7 45 SD SD

Obras com acompanhamento ambiental (% do nº de obras) 17 5 0 0 0 11

Obras com acompanhamento

ambiental (% do nº de obras) 17 5 0 0 0 11

Participação em acções de formação na área

da Protecção do Ambiente ou da Segurança

Industrial (% dias de trabalho) 4,3 2,3 1,3 1,1 0 0,3

Auto-estradas concessionadas (km)

Consumo de energia (kWh) 632 704 427 903 90 242,1 SD 396 400 253 570

Produção de energia (kWh)[3] 632 704 427 903 90 242,1 SD 396 400 253 570

Potência máxima disponível (kW)[4]

Frota automóvel em 31 de Dezembro 600 74 41 75 202 95

Nº Litros consumidos (gasolina) 1 295 038 68 080 25 387 48 000 141 000 SD

Nº Litros consumidos (gásoleo) 2 639 084 78 511 5 220 990 000 225 000 SD

Sistema de Gestão de Ambiente certificado X X X

Nº de habitantes servidos [águas] [5] — — — — — —

Nº de habitantes servidos [resíduos sólidos] [6] — — — — — —

Práticas de Gestão de Resíduos SD SD

SINTESE DOS INDICADORES AMBIENTAIS - 2003

[1] Só nas empresas dedicadas a actividades de projecto, consultoria e exploração e relativo apenas a papel para fotocópia, fax e impressão[2] Só nas empresas dedicadas a actividades de construção civil e obras públicas[3] Apenas para as empresas que produzem energia[4] Relativa à potência licenciada pela DGE para a produção de energia[5] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de abastecimento de águas e de drenagem e tratamento de águas residuais[6] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de recolha e transporte de resíduos sólidos

D - Valores diluídos nos valores totais da Somague SD - Sem dados Sim X Não Não implementado, mas previsto — Não aplicável

AMB.1

AMB.2

AMB.3

AMB.4

AMB.5

AMB.6

AMB.7

AMB.8

AMB.9

AMB.10

AMB.11

AMB.12

AMB.13

AMB.14

AMB.15

AMB.16

AMB.17

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147

Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE AGS Hidurbe PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros

PMG TI Falcão

5 417 2 895 SD 395,2 729,6 1 290 960 2 108 1 725 320 1 041

19,92 15,65 SD 30,4 30,4 40,3 28,2 39 35 26,6 8,74

SD 74 SD 1,1 1,872 1,15 13 5 627 SD SD

SD 3 018 SD 370 684 D D D SD SD 14 609

39 SD 811,65 3,15

2 088 SD 5 216,4 10 820

30 SD 221,98 — — — — — — — 6

0 0 0 10

0 0 0 10

0 0,3 0 0 0 23 0 0 0

SD 203 952 168 000 248 458,3 D D D 31 535 6 275 897 45 440

SD 203 952 168 000 248 458,3 D D D 31 535 6 275 897 45 440

174 632 324

204 89 140 SE SE 52 SD 7 SD 10 26

27 600 0 SD SE SE 22 000 SD 6 355 SD 1 512 23 274

444 000 365 137 SD SE SE 90 000 SD 7 062 SD 33 600 102 488

X X X X SD X X

— — — — — 3 883 084 — — — — —

— — — — — 400 000 — — — — —

SD SD

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148

Indicadores Económicos (1000 €) SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul

Engenharia Madeira (Angola)

Activo Líquido Total 547 321 36 284 15 153 31 288 45 025 25 605

•Investimento operacional 19 614 502 4 642 8 825 9 256

•Capital Próprio 100 304 17 475 420 -873 12 198 8 424

Passivo Total 447 017 18 849 14 706 25 301 35 075 17 181

•Passivo Financeiro 97 763 500 3 688 20 707 11 583 3 521

Volume de Negócios 487 623 58 493 16 181 19 307 62 657 35 154

Cash Flow Operacional (EBITDA) 17 257 3 187 -832 -336 6 597 1 624

Resultados Operacionais (EBIT) 7 438 3 079 -1 738 -354 2 446 751

Resultados Correntes 12 650 2 805 -1 685 -690 1 601 503

Imposto sobre rendimento 3 522 980 0 0 584 263

Donativos 429 119 20 0 15 12

Resultados Líquidos 10 633 1 732 -1 771 342 1 185 262

Custos com o pessoal 57 623 6 048 1 631 2 279 12 355 5 972

•Remunerações 44 404 4 968 1 456 1 889 10 802 4 873

•Encargos sociais 13 219 1 080 165 390 1 509 1 099

•Formação 125 0 11 1 44 34

Número de trabalhadores 1 489 179 233 738 480 254

Custos de Pessoal (€/trabalhador) 39 34 7 2 28 23

SINTESE DOS INDICADORES ECONÓMICOS - 2002

ECO.1

ECO.2

ECO.3

ECO.4

ECO.5

ECO.6

ECO.7

ECO.8

ECO.9

ECO.10

ECO.11

ECO.12

ECO.13

ECO.14

ECO.15

Indicadores Económicos (1000 €) SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul

Engenharia Madeira (Angola)

Activo Líquido Total 482 960 51 025 15 109 41 951 45 020 42 718

•Investimento operacional 20 817 306 4 391 7 099 13 772

•Capital Próprio 101 546 20 613 854 6 695 12 942 9 240

Passivo Total 381 414 30 413 14 749 16 937 32 464 33 477

•Passivo Financeiro 43 959 1 000 3 417 11 294 13 565 6 364

Volume de Negócios 575 548 69 023 14 767 20 933 53 027 24 098

Cash Flow Operacional (EBITDA) 21 524 5 498 1 473 -229 5 289 2 779

Resultados Operacionais (EBIT) 11 520 5 300 336 -592 1 517 1 806

Resultados Correntes 15 813 4 999 423 -821 686 1 341

Imposto sobre rendimento 5 118 1 426 0 0 108 519

Donativos 484 305 19 0 23 1

Resultados Líquidos 11 600 3 178 409 76 878 816

Custos com o pessoal 60 943 7 343 1 554 2 433 12 042 6 162

•Remunerações 46 200 5 902 1 373 2 137 10 292 4 883

•Encargos sociais 14 744 1 441 163 295 1 506 1 279

•Formação 310 0 17 1 94 39

Número de trabalhadores 1 433 209 181 701 419 241

Custos de Pessoal (€/trabalhador) 43 35 9 3 29 25

SINTESE DOS INDICADORES ECONÓMICOS - 2003

ECO.1

ECO.2

ECO.3

ECO.4

ECO.5

ECO.6

ECO.7

ECO.8

ECO.9

ECO.10

ECO.11

ECO.12

ECO.13

ECO.14

ECO.15

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149

Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE AGS Hidurbe PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros

PMG TI Falcão

18 979 10 586 4 706 54 833 4 872 19 006 3 240 4 291 7 275 26 283 6 330,7

338 420 1 055 7 444 44 59 116 6 19 345 711,9

3 197 4 994 950 9 291 2 761 2 691 996 954 6 120 1 679 703,8

15 782 5 591 4 716 45 542 2 111 16 315 2,243 3 338 638 24 605 5 627,0

4 971 283 3 764 22 381 0 11 739 723 0 406 18 610 349,2

29 001 13 764 10 475 25 261 3 213 6 506 3 710 5 169 2 382 10 908 4 538,5

165 4 094 1 312 3 157 1 110 1 501 483 613 956 3 232 -257,4

1 070 1 047 1 056 2 948 682 1 366 340 547 945 1 613 -346,9

706 900 1 055 1 122 523 297 284 471 900 936 -392,3

397 296 285 308 183 320 118 205 48 439 7,7

35 3 0 0 0 0 0,5 2 8 0 0,0

262 757 543 815 364 25 210 263 852 471 -371,5

7 933 3 422 4 569 1 099 598 2 795 782 1 589 760 407 1 700,9

6 473 2 883 2 874 898 478 2 254 669 1 283 728 337 1 420,8

1 460 496 1 653 199 106 431 110 267 31 70 276,7

74 42 42 2 14 0 2 6 7 0 3,48

347 183 363 13 20 133 32 53 18 12 141

22 18 13 85 30 21 24 30 42 34 12

Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE AGS Hidurbe PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros

PMG TI Falcão

21 176 11 571 6 814 38 621 5 387 27 462 2 837 4 302 7 578 35 228 3 640

490 161 2 133 19 383 44 144 93 55 27 150 643,246

4 010 5 140 1 983 10 692 3 081 9 419 1 517 1 205 6 298 3 065 352

17 167 6 431 7 350 27 923 2 306 18 043 1 319 3 097 1 32 163 3 288,13

4 855 1 547 3 738 19 343 0 13 111 291 89 0 26 390 562,621

30 521 9 316 13 862 19 060 3 805 6 470 2 807 4 836 2 465 11 588 4 418

2 436 -444 2 379 1 427 1 345 955 791 459 802 3 570 -224,057

1 281 702 2 174 1 346 819 752 653 382 773 1 638 -308,226

809 652 1 494 113 566 236 684 416 755 1 676 -364,515

59 22 501 281 230 140 216 154 81 557 3,053

0.4 18 0 0 0 35 0 1 7 0 0

813 744 1 015 1 440 365 89 516 258 674 1 386 -352

6 892 3 317 3 560 1 068 782 3 063 703 1 664 797 521 1 706

5 522 2 788 2 200 861 610 2 455 594 1 330 1 437 1 449,22

1 370 490 1 342 200 145 484 106 277 34 84 253,72

27 38 18 7 27 24 3 14 7 0 2,851

272 185 632 13 24 145 29 54 22 12 123

25 18 6 82 33 21 24 31 36 36 14

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150

Indicadores Sociais SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul

Engenharia Madeira (Angola)

Quadro Permanente 937 120 54 155 301 264

Temporários 545 62 140 748 179 45

Total 1 482 182 194 903 480 309

Trabalho a tempo inteiro 1 477 182 194 903 480 262

Trabalho a tempo parcial 5 0 0 0 0 2

Com curso superior 315 18 18 11 105 31

Com curso de nível médio 295 36 27 75 0 116

Outros 872 128 149 817 375 107

Sexo feminino 164 14 12 21 49 19

Sexo masculino 1 318 168 182 882 431 235

<30 anos 326 40 67 342 166 84

30-39 anos 442 72 64 270 151 83

40-50 anos 393 49 43 255 105 62

>50 anos 321 21 20 36 58 25

Idade média dos trabalhadores (anos)[1] 40 38 39 31 37 35

Nº de horas de formação em relação ao nº total

de horas de trabalho (%) 0,37 1,35 SD SD 0,7 1,6

Nº de dias de doença ou outra falta justificada

em relação ao nº total de dias de trabalho (%) 3,64 1,25 SD SD 2,79 2,6

Nº de acidentes de trabalho/trabalhador

(nº/1000 trabalhadores)[2] 0,075 0,055 SD SD 0,08 SD

Nº de deficientes ao serviço 9 0 0 2 0 0

Sistema de Gestão da Qualidade Certificado SD X

Sistema de Gestão de SST Certificado SD SD X

Existência de Manuais de Segurança S SD X

SINTESE DOS INDICADORES SOCIAIS - 2002

SOC.1

SOC.2

SOC.3

SOC.4

SOC.5

SOC.6

SOC.8

SOC.9

SOC.10

SOC.11

SOC.12

SOC.13

SOC.14

[1] Soma das idades dividida pelo número total de trabalhadores[2] Relativo ao número total de trabalhadores em 31 de Dezembro

SD - Sem dados Sim X Não Não implementado, mas previsto — Não aplicável

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151

Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE AGS Hidurbe PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros

PMG TI Falcão

207 117 363 10 11 45 27 47 18 7 71

111 66 0 2 9 88 0 5 0 5 70

318 183 363 12 20 133 27 52 18 12 141

318 183 363 12 20 133 27 52 18 12 141

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

47 22 40 10 8 39 8 29 16 11 13

64 36 58 2 5 0 1 0 0 1 0

207 125 265 0 7 94 18 23 2 0 128

25 16 20 5 2 27 6 28 10 3 38

293 167 343 7 18 106 21 24 8 9 103

114 68 145 2 12 55 0 9 1 6 28

109 50 98 5 8 38 12 15 11 5 49

50 36 80 3 0 22 10 17 4 1 25

45 29 40 2 0 18 5 11 2 0 39

35 36 35 40 29 35 45 41 38 30 41

0,01 0,65 0 0,06 0,85 0,53 0 16 0,1 0 0

2,5 2,9 0,9 0 0,18 2,51 0 1 0,85 SD 2 626

0,07 0,007 0 0 0 0,15 0,01 0 0 0 0,001

0 — 0 0 0 4 0 1 0 0 SD

X X X X

X X X X X X X X

— — X

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152

Indicadores Sociais SOMAGUE SE CVC Habitar Tecnasol Neopul

Engenharia Madeira (Angola)

Quadro Permanente 967 132 47 135 308 245

Temporários 473 82 134 566 111 76

Total 1 440 214 181 701 419 321

Trabalho a tempo inteiro 1 435 214 181 701 419 243

Trabalho a tempo parcial 5 0 0 0 0 2

Com curso superior 322 23 16 11 89 34

Com curso de nível médio 298 39 27 73 0 101

Outros 820 152 138 617 330 110

Sexo feminino 169 19 11 23 40 20

Sexo masculino 1 271 195 170 678 379 225

<30 anos 290 48 59 423 127 75

30-39 anos 425 78 62 153 142 84

40-50 anos 413 59 40 98 97 52

>50 anos 312 29 20 27 53 34

Idade média dos trabalhadores (anos)[1] 40 38 38 25 36 36

Nº de horas de formação em relação ao nº total

de horas de trabalho (%) 0,50 0,18 SD SD 3,51 1

Nº de dias de doença ou outra falta justificada

em relação ao nº total de dias de trabalho (%) 3,03 1,12 SD SD 2,9 3,3

Nº de acidentes de trabalho/trabalhador

(nº/1000 trabalhadores)[2] 0,076 0,037 SD SD 0,07 SD

Nº de deficientes ao serviço 11 0 0 2 0 0

Sistema de Gestão da Qualidade Certificado SD X

Sistema de Gestão de SST Certificado SD SD X

Existência de Manuais de Segurança SD X

SINTESE DOS INDICADORES SOCIAIS - 2003

SOC.1

SOC.2

SOC.3

SOC.4

SOC.5

SOC.6

SOC.8

SOC.9

SOC.10

SOC.11

SOC.12

SOC.13

SOC.14

[1] Soma das idades dividida pelo número total de trabalhadores[2] Relativo ao número total de trabalhadores em 31 de Dezembro

SD - Sem dados Sim X Não Não implementado, mas previsto — Não aplicável

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153

Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE AGS Hidurbe PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros

PMG TI Falcão

198 157 632 11 11 61 34 47 22 9 76

74 28 0 2 13 84 0 9 0 3 43

272 185 632 13 24 145 34 56 22 12 119

272 185 632 13 23 144 34 55 22 12 119

0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0

45 26 45 11 11 45 7 33 19 11 7

48 35 63 2 7 0 1 1 1 1 0

179 124 524 0 6 100 16 22 2 0 112

15 17 24 6 3 34 5 28 12 3 32

257 168 608 7 21 111 29 28 10 9 87

76 50 270 2 13 58 0 8 3 6 13

106 59 208 6 10 45 10 19 11 5 48

53 43 113 3 1 24 12 16 6 1 28

43 33 41 2 0 18 12 13 2 0 30

37 39 31 39 29 35 46 41 38 31 42

0 0,84 SD 0,61 1,25 0,09 0 49 0,1 0 0

3,1 1,7 SD 0,10 1,78 2,47 0 5 0,63 0 SD

0,11 0,004 0,003 0 0.04 0,2 0,01 0 0 0,08 0,001

0 0 0 0 0 3 1 2 0 0 SD

X X X X

X X X X X X X

— — X

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• SOMAGUE ENGENHARIA

• Sede socialSintraCascais EscritóriosRua da Tapada da Quinta de Cima - Linhó2714 - 555 SINTRAT: (351)21 910 40 00 ; Fax : (351) 21 910 40 01

• Delegação no NorteRua Eng. Ferreira Dias, n.º 1994 100 - 247 PORTOT.:22 619 84 00; Fax: 22 619 84 11

• SOMAGUE ENGENHARIA MADEIRA

• Sede socialTravessa do Rego, 2 - 9054-502 FunchalTelefone: 291210230Fax : 291229342E-mail: [email protected]

• SOMAGUE INVESTIMENTOS

• Sede socialSintraCascais EscritóriosRua da Tapada da Quinta de Cima - Linhó2 714 - 555 SINTRAT.: 21 910 40 00; Fax: 21 910 40 10E-mail: [email protected]

• HABITAR - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES,LDA.

• Sede socialAv. Ho-Chi-Min, Complexo do MPLA,Corpo D, 1ºLuandaTelef.: + 244 2 323144 Fax: +244 2 321214E-mail: [email protected]

• CVC - CONSTRUÇÕES DE CABO VERDE,SARL

• Sede socialC.P. 242 Achada Grande Praia Santiago CaboVerde, Tel: +238 633879 Fax: +238 633221,e-mail: [email protected]

• TECNASOL

• Sede socialRua das Fontaínhas, n.º 58Venda Nova 2 700 - 391 AMADORAT.: 21 490 86 00; Fax: 21 474 70 36E-mail: [email protected]

• Delegação no PortoRua Eng.º Ferreira Dias, n.º 161 - 2.º4 100 - 247 PORTOT.: (351) 22 616 74 60;Fax: (351) 22 616 74 69e-mail: [email protected]

154

ENDEREÇOS

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• Delegação na MadeiraRua Serpa Pinto, n.º 45 - 2.º9 000 - 029 FUNCHALT.: 291 22 10 33; Fax: 291 22 10 34e.mail: [email protected]

• Sucursal em EspanhaPoligono Industrial de GuadalquivirC/Artesania, 7241 120 Gelves (Sevilla)T.: 00 34 955 762 833;Fax: 00 34 955 761 175

• NEOPUL

• Sede socialRua Amílcar Cabral, 26 1750-020 LISBOAT.: 210 072 200; Fax: 210 072 289E-mail: [email protected] Delegações

• Delegação Porto Rua Ferreira Dias, 161 4100-247 Porto

• Delegação - Estaleiro Central e RamalFerroviárioPegões Gare - 2985-270 PegõesT.: 265 898 938; Fax.: 265 898 939

• Delegação LeiriaRua Olímpio Duarte AlvesSismaria 2400 - LeiriaT./Fax: 244 882 860

• Delegação FaroEstrada Nacional 125 km 97,70S. João da Venda 8000 - FaroT.: 289 815 207; Fax: 289 815 213

• Delegação - Linha do NorteEstação de Fátima - Vale dos Ovos2305-631 TomarT.:249 560 000; Fax: 249 561 330

• Delegação FamalicãoRua das Mimosas 4760-480 EsmerizVila Nova de FamalicãoT.: 252 331 433; Fax: 252 331 427

• Delegação CabrilRua Dr. Júlio Baeta Rebelo 3270-116Pedrógão GrandeT.: 236 488 740; Fax: 236 485 580

• Sucursal Espanhac.l. Fernán González, 57 - 1ºIzda. 28009 Madrid

• ENGIGÁS

• Sede socialRua Manuel Bernardes, lt 122 Vale de Milhaços - 2855 CorroiosTel: 212534830 Fax: 212534833

• Delegação CamarateQuinta S. João das Areias - Armaz. 2Camarate - 2685 Sacavém Tel: 219405680 Fax: 219405689

• Delegação LeiriaRua Profª. G. Bárbara Conceição Reis, 1Vale de Frade - Barosa - 2400 LeiriaTel: 244836871 Fax: 244836341

• Delegação MaiaRua do Espido, 164 C, Sala 3084470-177 MaiaTel: 229436160 Fax: 228436169

155

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• Delegação OeirasEstrada de Paço de Arcos, em frente à Toyota2780 OEIRASTel: 214412481 Fax: 214412473

• Delegação ViseuRua Quinta Sta. Luzia, Lt 1 - Cave ARanhados - 3500-649 ViseuTel: 232181775 Fax: 232181776

• TEGAEL - TELECOMUNICAÇÕES GÁS E ELECTRICIDADE, S.A.

Zona Industrial. Lote 22, Apartado 85 2104-909 CorucheTel.: 243 611 100 Fax: 243 611 [email protected] www.tegael.pt

• ENGIBRAS - COMERCIAL LTDA.Rua Fidêncio Ramos, 195 14º Andar CEP04551-010 São Paulo SP BrasilTel.: +55+11+30 498 249 Fax: +55+11+30 498 [email protected] www.engibras.com.br

• LOGIBRAS - COMERCIAL LTDA.Rua Fidêncio Ramos, 195 14º Andar CEP04551-010 São Paulo SP BrasilTel.: +55+11+30 498 249 Fax: +55+11+30 498 [email protected] www.logibras.com.br

• ENGIGÁS - CABO VERDEAchada Grande Cidade da Praia Cabo VerdeTel.: +55+11+30 498 249 Fax: +55+11+30 498 266

• AQUAPROTECTCentro Empresarial Sintra Estoril VI, Edifício JTapada João Dinis, Capa Rota2710-144 SintraTel.: 219 239 200 Fax: 219 239 [email protected] www.aquaprotecpt.com

• AGS - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DESISTEMAS DE SALUBRIDADE, SA

• Sede socialSintra/Cascais EscritóriosRua da Tapada da Quinta de Cima, Linhó2714-555 SINTRAT.: 21 910 40 00; FAX: 21 910 40 16E-MAIL: [email protected]

• Escritórios no PortoRua Ferreira Dias, 16-1.º - 4100-247 Porto

• HIDURBE - GESTÃO DE RESÍDUOS, SA

• Sede socialRua Engº Ferreira Dias, 161 - 1º,4100-247 PortoTel.: 22 532 00 40; Fax: 22 532 00 49E-mail: [email protected]

• FINERGE - GESTÃO DE PROJECTOSENERGÉTICOS, SA

• Sede socialRua Eng.º Ferreira Dias, 1614100 - 247 Porto T.: 22 616 51 82; Fax: 22 619 84 10E-mail: [email protected]

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• VIVEIROS DO FALCÃO - EMPRESA DEAGRICULTURA E JARDINAGEM, SA

• Sede socialEstrada de Oeiras 2780 - 284 PORTO SALVOT.: 214216688 / 214216690;Fax: 214216682E-mail: [email protected]

• Delegação NorteRua Engenheiro Ferreira Dias, 161 - 1º4150-247 PORTOT.: 225320045 ; Fax: 225320049E-mail: [email protected]

• PROCESL - ENGENHARIA HIDRÁULICA EAMBIENTAL, LDA.

• Sede socialSintraCascais EscritóriosRua da Tapada da Quinta de CimaLinhó 2 714 - 555 SINTRAT.: 21 910 45 87; Fax: 21 910 10 18E-mail: [email protected] page: www.procesl.pt

• CESL-ASIA

• Sede socialMacau - Serviços Profissionais, LimitadaAvenida da Praia Grande, N° 517, EdificioComercial Nam Tung, 21° andar “ABC”. Telefone: (853) 322 388 Fax: (853) 323 222E-mail: [email protected]

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Acidente de trabalho - Acidente que severifica no local e no tempo de trabalho eque produz directa ou indirectamentelesão corporal, perturbação funcionalou doença de que resulte a morte ouredução da capacidade de trabalhoou de ganho

AIA - Avaliação de Impacte Ambiental

Ambiente - Envolvente incluindo o ar, aágua, o solo, os recursos naturais, a flora, afauna, os seres humanos e as suasinter-relações

Auditoria - Exame sistemático eindependente com vista a determinar se asactividades e os resultados relativos aprodutos, serviços, processos ou sistemasde qualidade/segurança/ambiente satis-fazem as disposições pré-estabelecidas, seestas disposições estão efectivamenteimplementadas e se são adequadas paraalcançar os objectivos.

Avaliação de Impacte Ambiental -Instrumento de carácter preventivo dapolítica do ambiente, sustentado narealização de estudos e consultas, comefectiva participação pública e análise depossíveis alternativas, que tem por objectoa recolha de informação, identificação e

previsão dos efeitos ambientais dedeterminados projectos, bem como aidentificação e proposta de medidas queevitem, minimizem ou compensem estesefeitos, tendo em vista uma decisão sobrea viabilidade da execução de tais projectose respectiva pós-avaliação

CMVM - Comissão de Mercado de ValoresMobiliários

Cogeração - Instalação em que a energialibertada por um combustível é utilizadaem parte para a produção de calor e emparte para a produção de electricidade

EIA - Estudo de Impacte Ambiental

Estudo de Impacte Ambiental -Documento elaborado prelo proponenteno âmbito do procedimento de AIA, quecontém uma descrição sumária doprojecto, a identificação e avaliação dosimpactes prováveis, positivos e negativos,que a realização do projecto poderá ter noambiente, a evolução previsível dasituação de facto sem a realização doprojecto, as medidas de gestão ambientaldestinadas a evitar, minimizar oucompensar os impactes negativosesperados e um resumo não técnico dessasinformações

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GLOSSÁRIO

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GRI - Global Reporting Iniciative - Grupode peritos que trabalha no seio das NaçõesUnidas com o objectivo de promover amelhoria da qualidade dos Relatórios deSustentabilidade Ambiental

Manual de Qualidade, Segurança eAmbiente - Documento que estabelece aPolítica de qualidade, Segurança eAmbiente e o Sistema Integrado de Gestãoda Qualidade, Ambiente e Segurança

Normas ISO 9001 - Conjunto de normasinternacionais da InternationalOrganisation for Standardisation (ISO)sobre Sistemas de Gestão da Qualidade

Normas ISO 14 000 - Conjunto de normasinternacionais da InternationalOrganization for Standardisation (ISO)sobre Sistemas de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental - Parte deum sistema global de gestão, que inclui aestrutura organizacional, o planeamentode actividades, as responsabilidades, aspráticas, os procedimentos, os processos eos recursos necessários ao desenvolvimento,implementação, revisão e manutenção deuma política de ambiente

Watt (W) - Unidade de potência; 1 Watt (1W) é a potência de um sistema energéticono qual 1 Joule de energia é transferidouniformemente durante um segundo

Watt hora (Wh) - Unidade de medida deelectricidade produzida ou consumida; 1Watt-hora (1 Wh) é a energia necessáriapara o funcionamento de um equipamentoeléctrico com 1 W de potência duranteuma hora

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Depósito Legal: 211028/0Design e Paginação: Cf ComunicaçãoProdução: Costa & ValérioTiragem: 1000 Exemplares

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FICHA TÉCNICA