Relatório de Sustentabilidade 2011 - Klabin · Relatório de Sustentabilidade 2011 ... Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho:

Relatório de Sustentabilidade 2011

• Sobre o Relatório • A Klabin • Mensagem da Administração • Desempenho Econômico-financeiro • Desempenho Social • Desempenho Ambiental

• Estratégia e Gestão • Visão de Sustentabilidade • Alinhamento ao Pacto Global • Índice Remissivo GRI • Informações Corporativas

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http://www.klabin.com.br

ÍndiceSobre o relatório

01. A Klabin

02. Mensagem da Administração

03. Estratégia e Gestão

03

12

21

25

04. Visão de Sustentabilidade

08. Alinhamento ao Pacto Global

05. Desempenho Econômico-financeiro

09. Índice Remissivo GRI

06. Desempenho Social 10. Informações Corporativas

07. Desempenho Ambiental

40 84

45 86

55 95

72


• Sobre o Relatório • A Klabin • Mensagem da Administração • Desempenho Econômico-financeiro • Desempenho Social • Desempenho Ambiental www.klabin.com.br

02




Sobre o relatório

03


Sobre o relatório As informações apresentadas contemplam as

atividades e os resultados alcançados no ano de

2011, bem como as perspectivas para 2012, nas

esferas econômica, social e ambiental, e seguem

a versão G-3.1 do modelo GRI. |GRI 3.1; 3.3|

Os indicadores financeiros publicados neste

documento abrangem todas as unidades

operacionais no Brasil e na Argentina,

enquanto as informações sociais e ambientais

dizem respeito apenas às operações em

território brasileiro.

Alguns indicadores de recursos humanos incluem

dados da unidade de sacos industriais localizada

na Argentina. As demonstrações financeiras

consolidadas são apresentadas seguindo os

padrões brasileiros e as normas internacionais de

contabilidade (International Financial Reporting

Standards – IFRS), conforme determinam

as instruções CVM 457/07 e CVM 485/10,

sendo auditadas pela Deloitte Touche Tomatsu

Auditores Independentes. Já as informações

socioambientais seguem padrões determinados

pela Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT) e pelas certificações ISO 14011 e OHSAS

18001. Eventuais modificações nas bases de

dados, em razão de ajustes de informações, são

justificadas ao longo do documento.

|GRI 3.6; 3.7; 3.8; 3.9; 3.10|

O relacionamento com os auditores externos é

pautado pelo princípio da independência e pelas

normas estabelecidas pela Comissão de Valores

Mobiliários (CVM), entre elas a proibição de

esses profissionais auditarem o próprio trabalho,

exercerem funções gerenciais na Empresa e

promoverem os interesses dela. |GRI 3.13|

Este é o segundo Relatório Anual de Sustentabilidade da Klabin publicado de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), organização internacional sem fins lucrativos que trabalha para uma economia global sustentável e fornece orientações sobre a produção de conteúdo de relatórios de sustentabilidade.



04


O conteúdo do documento reflete preocupações

e interesses considerados de maior relevância por

públicos de relacionamento consultados durante a

elaboração deste relatório. O processo foi iniciado

a partir do mapeamento dos principais públicos,

levando-se em conta a sua representatividade

e a relação com os assuntos relevantes para

a sustentabilidade da Klabin. A seleção dos

assuntos submetidos à consulta tomou por base

o planejamento estratégico da Companhia,

questões setoriais de sustentabilidade e aspectos

destacados pela imprensa em 2011, em notícias

publicadas sobre a Empresa e o setor. |GRI 4.15|

Dois painéis presenciais, realizados em São Paulo,

sede da Companhia, permitiram a discussão

conjunta e avaliação de 26 temas que abrangem

todos os aspectos do desempenho sustentável.

O primeiro reuniu 42 representantes de públicos

externos (clientes, investidores e analistas de

mercado de capitais, fornecedores, órgãos

públicos, comunidade e organizações não

governamentais). O segundo teve participação

de 20 colaboradores e representantes de

sindicatos de trabalhadores. Em ambos os

painéis, os participantes discutiram em grupos

quais os desafios atuais da sustentabilidade

e como a Klabin deve se posicionar nesse

contexto. Adicionalmente, foram realizados

contatos por correio eletrônico, totalizando 77

pessoas consultadas, incluindo integrantes da

Diretoria-Executiva. O processo foi conduzido por

consultoria externa (Editora Contadino). |GRI 3.5|

Os resultados serviram para formar a matriz de

materialidade (ou relevância), que representa

graficamente o grau de importância atribuído a

cada assunto. Públicos internos e externos tiveram

suas opiniões ponderadas de forma similar, com

exceção de membros da Diretoria, considerados

com o dobro no peso na avaliação. As pontuações

obtidas são representadas num gráfico de

quadrantes: as conferidas pelo público interno são

representadas no eixo horizontal e as ponderações

do público externo, no eixo vertical. Assim, cada

item tem um par de valores (coordenadas), que

estabelece a sua posição no gráfico.

Foram hierarquizadas as questões submetidas à

consulta de temas. Os assuntos posicionados no

quadrante superior direito foram considerados

de maior relevância para a sustentabilidade da

Klabin, levando em conta os dois eixos da matriz

(perspectiva dos públicos externos e interno da

empresa). Destacaram-se cinco temas de maior

relevância: comportamento ético; resultados

econômico-financeiros; consumo racional de

recursos naturais; conformidade com leis e

regulamentos; e direitos humanos.



05


Extremamente Importante

1 Comportamento ético (práticas anticorrupção, respeito aos direitos humanos, relacionamento com concorrentes)

2 Resultados econômico-financeiros (receitas, geração de caixa, resultados)

3 Consumo racional de recursos naturais (reúso e redução de consumo de água,

desenvolvimento de fontes renováveis de energia)

4 Conformidade (cumprimento de leis e regulamentos ambientais, sociais, fiscais, sobre produtos e serviços)

5 Direitos humanos (não discriminação, combate ao trabalho escravo, trabalho infantil, liberdade sindical, entre outros)

6 Critérios socioambientais na seleção de fornecedores e em investimentos /

Cadeia de valor (direitos humanos e trabalhistas, controles ambientais)

7 Biodiversidade (riqueza e variedade do ambiente natural, manejo florestal, preservação de áreas naturais,

de flora e fauna)

8 Saúde e segurança do colaborador próprio e terceiro

9 Atividades de controle ambiental exercidas pela Klabin

10 Certificação/ auditoria de sistemas de gestão (ISO 14001, ISO 9001, ISO 22000,

OHSAS 18001, FSC®, Isega, entre outros)

11 Qualidade dos produtos e serviços

12 Relacionamento com os clientes (frequência, diálogo, condições)

Muito Importante

13 Gestão de resíduos (reciclagem de materiais, transporte e disposição correta de resíduos perigosos)

14 Mudanças climáticas (medidas para reduzir o impacto das operações sobre o clima, a exemplo de

controle de emissões de gases de efeito estufa em toda cadeia de produção – pegada de carbono)

15 Compromissos com iniciativas externas (ex.: Pacto Global, Diálogo Florestal, Empresas pelo Clima etc.)

16 Inovação na oferta de produtos e serviços

17 Relacionamento e apoio ao desenvolvimento de fornecedores (critérios de seleção,

estímulos à melhoria dos sistemas de produção e gestão, diálogo)

Importante

18 Marca e reputação da Klabin

19 Treinamento e desenvolvimento dos colaboradores

20 Presença de mercado (relevância para as comunidades / economias locais, liderança em segmentos de atuação)

21 Diversidade e igualdade de oportunidades (inclusão social)

22 Remuneração e benefícios para empregados e terceiros

Pouco Importante

23 Governança corporativa (transparência, ampla divulgação de informações, relacionamento entre

acionistas majoritários e minoritários)

24 Geração de emprego

25 Investimento em capacidade de produção

26 Investimento na comunidade, em infraestrutura e serviços de benefício público

Principais temas e preocupações |GRI 4.17|

Matriz de materialidade

Relevância para a empresa

Rel

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22

19

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24

2

25

4

67

06


O documento alcançou o nível de aplicação B

de aplicação das diretrizes GRI, confirmado por

verificação externa realizada pela empresa BSD

Consulting, seguindo os parâmetros expostos

no quadro a seguir, pelo qual a GRI estipula os

requisitos para estabelecer a extensão do relato.

Para esclarecimentos relativos a este Relatório e

seu conteúdo, bem como críticas e sugestões,

a Klabin coloca à disposição o e-mail

[email protected].

|GRI 3.4.|

C C+ B+ A+B A

Responder aos itens: 1.1; 2.1 a 2.10; 3.1 a 3.8;3.10 a 3.12; 4.1 a 4.4;4.14 a 4.15

Não exigido

Responder a um mínimo de 10 Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: social, econômico e ambiental.

Responder a todos os critérios elencados para o Nível C mais: 1.2; 3.9, 3.13; 4.5 a 4.13;4.16 a 4.17

Informações sobre a Forma de Gestão para cada Categoria de Indicador

Responder a um mínimo de 20 Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade, responsabilidade pelo produto.

O mesmo exigido para o nível B

Forma de Gestão divulgada para cada Categoria de Indicador

Responder a cada Indicador essencial da G3 e do Suplemento Setorial* com a devida consideração ao Princípio da materialidade de uma das seguintes formas: a) respondendo ao indicador ou b) explicando o motivo da omissão.

Com

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Perfil da G3.1

RESU

LTA

DO

Informações sobre a forma de gestão da G3.1

RESU

LTA

DO

Indicadores de Desempenho da

G3.1 e Indicadores de Desempenho do Suplemento

Setorial

RESU

LTA

DO

Relatório - Níveis de aplicação GRI

* Suplemento setorial em sua versão final



07


Declaração de GarantiaA BSD Consulting realizou, pela segunda vez,

a verificação independente do processo de

elaboração do Relatório de Sustentabilidade da

Klabin, desenvolvido de acordo com as diretrizes

da GRI G3.1 (Global Reporting Initiative). O

processo de verificação tem o objetivo de

proporcionar às partes interessadas da Klabin

uma opinião independente sobre: a qualidade

do relatório; os processos de engajamento

com stakeholders; a aderência aos princípios

da norma AA1000AS (2008); e a gestão de

sustentabilidade da companhia.

Independência

Trabalhamos de forma independente e

asseguramos que nenhum integrante da BSD

mantém contratos de consultoria ou outros

vínculos comerciais com a Klabin. A BSD

Consulting é licenciada pela AccountAbility

como provedor de garantia (AA1000 Licensed

Assurance Provider), sob o registro 000-33.

Nossa Competência

A BSD Consulting é uma empresa especializada

em sustentabilidade. Os trabalhos foram

conduzidos por uma equipe de profissionais

experientes e capacitados em processos de

verificação externa.

Responsabilidades da Klabin e da BSD

A elaboração do Relatório de Sustentabilidade,

bem como a definição de seu conteúdo são

de responsabilidade da Klabin. A avaliação do

relatório e a conferência do nível de aplicação

das diretrizes GRI G3.1 foram objeto de trabalho

da BSD.

Escopo e Limitações

O escopo de nossos trabalhos inclui as

informações da versão completa do Relatório

de Sustentabilidade 2011 da Klabin, pelo

período coberto pelo relatório. O processo

de verificação independente foi conduzido

de acordo com o padrão AA1000AS (2008)

(AccountAbility1000 Assurance Standard 2008),

Tipo 1, proporcionando um nível moderado de

assurance. O processo abrange a avaliação da

aderência do processo de prestação de contas da

Klabin aos três princípios: Inclusão, Materialidade

e Capacidade de Resposta.

Metodologia

A abordagem de verificação do processo

AA1000 consistiu em:

• Avaliação do conteúdo do Relatório de

Sustentabilidade 2011;

• Entendimento do processo de geração

de informações para o Relatório de

Sustentabilidade, considerando o processo de

engajamento e definição da materialidade;

• Pesquisa de informações públicas sobre o setor

e a companhia (imprensa, sites e bases legais)

para identificação de temas relevantes do ponto

de vista externo;



08


• Entrevistas com executivos, gestores e

funcionários de áreas-chave para avaliar

assuntos relevantes, o contexto da gestão de

sustentabilidade e informações disponibilizadas

no Relatório;

• Visita a unidade de sacos industriais de Lages,

Santa Catarina;

• Quando relevante, confirmação de informações

sobre o desempenho de sustentabilidade com o

corpo diretivo da empresa;

• Com base em testes amostrais, confirmação

de informações do Relatório com documentação

de suporte, relatórios gerenciais internos e

correspondências oficiais.

Principais Conclusões –

Princípios AA1000AS

De acordo com a avaliação da BSD Consulting,

houve evolução dos processos para a gestão

de sustentabilidade na Klabin. A estruturação

do Comitê de Sustentabilidade e a definição de

processos para engajamento de stakeholders

são os destaques para o ano de 2011. Ainda é

necessário consolidar as formas de comunicação

das práticas de sustentabilidade da empresa,

tanto interna quanto externamente. A expansão

de suas atividades, por meio da aquisição de

novas áreas florestais e implantação de uma

nova unidade industrial, representa um grande

desafio para os próximos anos. Seguem as

conclusões em relação aos três princípios da

AA1000AS.

Principais Conclusões sobre a Aderência

aos Princípios AA1000AS (2008)

1. Inclusão – aborda a participação de

stakeholders no desenvolvimento de um

processo de gestão de sustentabilidade

transparente e estratégico.

• No início de 2012 foi realizado o primeiro

painel de stakeholders da Klabin, que reuniu

o público interno, fornecedores, governo,

clientes, instituições financeiras e ONGs. Para

garantir a continuidade e qualidade deste

processo, é importante que a Klabin defina os

critérios para identificação e priorização dos

stakeholders, bem como sistematização do

processo de engajamento.

• Como o processo foi realizado no início de

2012, é importante que os seus resultados

sejam utilizados ao longo deste ano, de

forma que possam nortear a definição da

estratégia de sustentabilidade da empresa,

proporcionando aprendizado e mudanças

internas, quando necessário.



09




• Recomendamos ampliar o processo de

engajamento de stakeholders para as

unidades operacionais e também capacitar

equipes locais para que as mudanças e

demandas de stakeholders locais sejam

analisadas apropriadamente.

2. Materialidade (ou Relevância) – assuntos

necessários para que os stakeholders tomem

conclusões sobre o desempenho econômico,

social e ambiental da organização.

• O processo de avaliação de materialidade, por

meio de consulta a stakeholders (realização de

painel), foi realizado no início de 2012. Portanto,

o relatório de 2011 ainda não reflete a análise da

materialidade realizada neste ano. Os resultados

deste processo devem ser considerados na

elaboração do relatório de 2012.

• Para que o processo de avaliação e

definição de materialidade seja contínuo e

estruturado, recomenda-se que sejam definidos

procedimentos e critérios para esta análise,

considerando também questões locais das

unidades e resultados de outros processos

da empresa, como os Diálogos Operacionais,

realizados nas áreas florestais da Klabin.

• Alguns assuntos inicialmente tratados neste

relatório serão temas relevantes futuros,

principalmente os relacionados à expansão.

Existem preocupações reais da empresa em

relação aos impactos socioambientais na

comunidade em que irá atuar; não somente em

minimizar os impactos negativos, mas também

de propiciar desenvolvimento econômico, social

e ambiental na região.

• Os temas críticos foram tratados de forma

clara e transparente no relatório de 2011.

Questões como as dificuldades do mercado

internacional e o fim das operações da unidade

de Del Castilho, bem como desafios para

melhorar a atuação em saúde e segurança

ocupacional foram abordados também na

Mensagem da Administração.

• As metas e objetivos de sustentabilidade

(para 2012 e de médio prazo) da Klabin estão

alinhados com a estratégia de negócios

da companhia. Porém é importante que eles

também sejam alinhados aos temas materiais

identificados e aos desafios futuros,

reforçando ainda mais seus compromissos

com a gestão estratégica e de sustentabilidade

de seus negócios.

3. Capacidade de Resposta – aborda as ações

tomadas pela organização em decorrência de

demandas específicas de stakeholders.

• A Klabin avançou para o nível de aplicação

B de seu relatório de sustentabilidade e

apresentou compromissos importantes em

relação aos desafios de crescimento sustentável

de seus negócios.

10




• Visando o aprimoramento de sua gestão, a

Klabin estruturou e implementou ações em

áreas importantes, tais como Suprimentos,

Planejamento Estratégico e Sustentabilidade,

além de formalizar a atuação do Comitê

de Sustentabilidade.

• A comunicação de suas práticas e ações

em sustentabilidade é um constante desafio

para a companhia. Ressalta-se que, além da

comunicação aos seus públicos externos, deve-se

comunicar e engajar o público interno, em todas

as suas unidades, buscando principalmente a

capacitação diante dos temas complexos para o

desenvolvimento sustentável.

• A área de Planejamento Estratégico tem

atuado na definição e formalização de seus

processos. A área identificou os temas Inovação

e Sustentabilidade como assuntos que serão

explorados pela companhia nos próximos anos.

• Visando o desenvolvimento da sua gestão

em sustentabilidade, recomenda-se que a

Klabin direcione ações para a gestão da cadeia

de fornecedores, considerando aspectos

relacionados a Direitos Humanos e práticas

trabalhistas; e busque participação ativa em

discussões setoriais relevantes, de forma que

possa influenciar positivamente a definição de

políticas públicas e novas regulamentações.

Nível de Aplicação GRI G3.1Seguindo as orientações das diretrizes GRI

G3.1, a BSD declara que o relatório de

sustentabilidade de 2011 da Klabin S.A.

é classificado como Nível de Aplicação

B+. O relatório oferece resposta aos itens

relacionados ao perfil da empresa e informações

relacionadas a todas as categorias, aspectos

e indicadores: econômico, ambiental, direitos

humanos, práticas trabalhistas, sociedade e

responsabilidade pelo produto.

São Paulo, 17 de maio de 2012.

11




A Klabin01.

12


A Klabin

Maior produtora, exportadora e recicladora

de papéis do Brasil, a Klabin S.A. é líder na

produção de papéis e cartões para embalagens,

embalagens de papelão ondulado e sacos

industriais, além de comercializar madeira

em toras. Empresa de capital aberto, 100%

brasileira, é controlada pela holding Klabin

Irmãos e Cia. – que detém 59% do capital

votante – e negocia ações na BM&FBovespa

há 32 anos. Sua capacidade produtiva alcança

1,9 milhão de toneladas anuais de papéis

destinadas à conversão de embalagens de papel

ou exportação para mais de 70 países nos cinco

continentes. |GRI 2.1; 2.2; 2.6|

O tamanho e a importância de seu negócio

são expressos também pelo número de clientes

ativos, que em 2011 somou aproximadamente

3 mil, entre indústrias de alimentos, higiene e

limpeza, eletroeletrônicos, bebidas, cimento,

madeira serrada e laminada, conversão de

embalagens e outras. |GRI 2.5; 2.7|

Para atender de forma eficiente às demandas

dos clientes nos mercados interno e externo,

sua estrutura é integrada por três Unidades

de Negócio: Florestal, Papéis (papelcartão e

papéis kraft) e Conversão (caixas de papelão

ondulado e sacos industriais). As operações

compreendem 16 unidades fabris, instaladas

em oito Estados brasileiros, além de uma na

Argentina. Conta com o suporte de escritórios

comerciais em nove Estados do País, uma filial

nos Estados Unidos e um distribuidor logístico

na Europa, além de representantes e agentes

comerciais em vários países. |GRI 2.3|

Historicamente comprometida com o

desenvolvimento sustentável, reserva mais

de 40% de suas terras para matas nativas

preservadas, que somavam 212 mil hectares

no final de 2011. Em um sistema integrado

de produção florestal, mantinha 243 mil

hectares de áreas próprias plantadas com

pinus e eucalipto – responsáveis pela oferta

Historicamente comprometida com o desenvolvimento sustentável e com a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade, a Klabin é a maior produtora, exportadora e recicladora de papéis para embalagem do Brasil, referência mundial em manejo florestal.

01.



13


da maior parte da madeira necessária à

fabricação de seus produtos. No total, as

áreas da Companhia (próprias, arrendadas e

infraestrutura) somavam 506 mil hectares.

Suas práticas contemplam compromissos

de preservação dos recursos naturais e da

biodiversidade, em um modelo de manejo

responsável que a tornou a primeira empresa

do setor de papel e celulose do Hemisfério Sul

a receber a certificação Forest Stewardship

Council® (FSC®), o que ocorreu em 1998.

Desenvolve ainda um bem-estruturado

programa de Fomento Florestal, em parceria

com 19 mil produtores rurais, em um processo

que alia desenvolvimento econômico, social e

ambiental das comunidades próximas.



A Klabin encerrou o ano de 2011 com um

quadro de 13.831 colaboradores, sendo 8.556

próprios, 5.140 terceiros e 135 estagiários e

jovens-aprendizes. Comercializou 1.739 mil

toneladas de papéis e embalagens, o que

resultou em receita líquida de R$ 3.889 milhões.

A geração de caixa, expressa pelo EBITDA

(resultado antes de juros, impostos, depreciações

e amortizações), foi de R$ 1.077 milhões,

equivalente a uma margem de 28%, e o lucro

líquido alcançou R$ 183 milhões. O valor de

mercado da Companhia em 31 de dezembro era

de R$ 7,3 bilhões. |GRI 2.8|

14


Brasil

Argentina

UruguaiUruguay

Brazil

Unidades de Negócio / Unit business

Map of operations

Embalagens de Papelão OnduladoCorrugated paperGoiana (PE)Feira de Santana (BA)Betim (MG)Jundiaí (SP)Piracicaba (SP)Itajaí (SC)São Leopoldo (RS)

Papéis RecicladosRecycled PaperGoiana (PE)Guapimirim (RJ)Ponte Nova (MG)Piracicaba (SP)

PortosHarborSuape (PE)Santos (SP)Paranaguá (PR)Itajaí (SC)São Francisco do Sul (SC)

Florestal / ForestryAlto Paranapanema (SP)Alto Vale do Itajaí (SC)Planalto Catarinense (SC)Campos Gerais (PR)Planalto de Guarapuava (PR)Microrregião de Paranaíba (MS) Papéis ( papelcartão, papel kraft)Paper ( cartonboard, kraft paper)Angatuba (SP)Correia Pinto (SC)Otacílio Costa (SC)Telêmaco Borba (PR) Sacos Industriais / Industrial SacksGoiana (PE)Lages (SC)Pilar (Argentina)

Mapa das Operações



Unidades de negócio

Mapa de operações

Embalagens de Papelão OnduladoGoiana (PE)Feira de Santana (BA)Betim (MG)Del Catilho (RJ)Jundiaí (SP)Piracicaba (SP)Itajaí (SC)São Leopoldo (RS)

FlorestalAlto Paranapanema (SP)Alto Vale do Itajaí (SC)Planalto Catarinense (SC)Campos Gerais (PR)Planalto de Guarapuava (PR)Vale do Corisco (PR)

Papéis para EmbalagensAngatuba (SP)Correia Pinto (SC)Otacílio Costa (SC)Telêmaco Borba (PR)

Sacos IndustriaisGoiana (PE)Lages (SC)Pilar (Argentina)

Papéis RecicladosGoiana (PE)Guapimirim (RJ)Ponte Nova (MG)Piracicaba (SP)

PortosSuape (PE)Santos (SP)Paranaguá (PR)Itajaí (SC)São Francisco do Sul (SC)

15




*CTMP - Chemi-thermomechanical Pulp - fibra curta de eucalipto produzida por processo químico, termomecânico

Florestas: 506 mil hectaresÁrea plantada: 243 mil hectares Área preservada: 212 mil hectaresOutras áreas: 51 mil hectares

Madeira em toras2,8 milhões de toneladas

Celulose - 1,7 milhão de toneladasfibras longas + fibras curtas + CTMP*

Papel - 1,9 milhão de toneladas

Cartões 700 mil t

Sacos industriais167,2 mil t

Caixas de papelão ondulado670 mil t

Reciclados200 mil t

Papéis kraftliner800 mil t

Sack kraft160 mil t

Celulose1,7 milhões tfibras longas + fibras curtas + CTMP*

Capacidade de produção

16




EuropaAlemanha Bélgica Chipre Espanha Finlândia França Grã-Bretanha Grécia Holanda Irlanda

Itália Lituânia Polônia Portugal República Tcheca Rússia

ÁfricaÁfrica do Sul Angola Argélia Benin Congo Costa do Marfim EgitoGanaMarrocos NigériaQuêniaSenegal Tanzânia Togo Tunísia Uganda

Oriente Médio Arábia Saudita Emirados Árabes Irã IsraelJordâniaKuwaitLíbanoSíriaTurquia

Ásia BangladeshChinaFilipinasHong Kong Índia PaquistãoTailândia TaiwanVietnã

América do Norte CanadáEUA México

América Central Antilhas Holandesas Costa Rica Dominica El Salvador Guatemala Haiti Honduras Ilhas Virgens US Jamaica Nicarágua Panamá Porto RicoRepública Dominicana Suriname Trinidad e Tobago

América do Sul Argentina Bolívia Chile Colômbia EquadorParaguaiPeruUruguai Venezuela

OceaniaAustrália

70 paísespresente no dia a dia das pessoas de mais deMapa de Exportações

17


Premiações e reconhecimentos |GRI 2.10|

Prêmio Abre da Embalagem Brasileira 2011

O saco valvulado com alça, produzido pela

unidade de sacos industriais em Lages (Santa

Catarina) foi vencedor em duas categorias do

prêmio concedido pela Associação Brasileira de

Embalagens (Abre): Tecnologia em Embalagens de

Produtos em Geral e Voto Popular Consumidores.

Além disso, ficou entre as três melhores

embalagens no quesito Design Estrutural.

18º Prêmio Expressão de Ecologia

A Empresa foi campeã na categoria Gestão

Ambiental, com o case Biodiversidade na Klabin,

tornando-se a maior vencedora da história do

prêmio. A premiação aconteceu no Fórum de

Gestão Sustentável 2011, realizado na Sede da

Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc),

em Florianópolis. Na ocasião, a Companhia

recebeu seu 11º troféu Onda Verde.

Empresas de Maior Prestígio no Brasil 2011

Prêmio concedido pelo Anuário Época Negócios

100, da revista Época Negócios, na categoria Papel

e Celulose.

Prêmio Benchmarking Ambiental Brasileiro

O case Programa de Fomento Florestal Semeando

o Desenvolvimento Sustentável foi premiado na

nona edição do Dia Benchmarking. O projeto trata

do incentivo e orientação para a plantação de

pinus e eucalipto em propriedades rurais próximas

às regiões em que a Klabin atua. O prêmio é uma

iniciativa da Mais Projetos – empresa de gestão e

capacitação socioambiental.

Melhor Fornecedora Global de Papel para

a Tetra Pak

Pela sexta vez, a Klabin recebeu o reconhecimento,

concedido pela Tetra Pak. Foram avaliados

itens como desempenho do produto – desde

a formação até o envase –, disponibilidade de

cartão, atendimento às especificações, capacidade

técnica, desempenho comercial, relacionamento,

emissão de CO2, sustentabilidade florestal e

engajamento com reciclagem.

Troféu Fornecedor Destaque do Grupo Gerdau

O prêmio foi concedido aos fornecedores que

se destacam por qualidade, pontualidade nas

entregas e flexibilidade, sempre atendendo às

demandas da Gerdau. A premiação aconteceu

durante evento realizado pela Federação das

Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs),

em Porto Alegre.

Prêmio Qlicar Natura

Conferido pela maior empresa de cosméticos do

País, visa promover relações de qualidade com

fornecedores alinhados à visão da Natura. Em

2011, a Klabin foi campeã na categoria Gráficos.

Prêmio Impact Awards

Concedido pela Associação de Usuários do SAP

(Asug) ao case Potencialização do Faturamento

de Madeira na Klabin – Venda Direto da Floresta.

No total, foram 18 trabalhos inscritos por 14

empresas de todo o País.



18


Prêmio Destaque do Setor 2011 ABTCP

Pela sétima vez, a Klabin foi vitoriosa na

categoria Fabricante de Papel para Embalagem.

O reconhecimento, promovido há dez anos pela

Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel

(ABTCP), valoriza as empresas atuantes no setor de

celulose e papel.

Empresas que Melhor se Comunicam com

Jornalistas

Prêmio concedido pela revista Negócios da

Comunicação, na categoria Papel e Celulose.

Maiores & Melhores da Panificação Brasileira

Prêmio da revista Panificação Brasileira, na

categoria Especiais – Sustentabilidade.

Empresa favorita no setor de papel e celulose

Relatório do Banco Itaú BBA elegeu a Klabin como

a empresa favorita no setor de papel e celulose,

durante conferência entre as empresas do setor de

commodities, ocorrida no Rio de Janeiro.

Destaque Preferência Pack 2011

A Klabin foi reconhecida entre os melhores

fornecedores da indústria da embalagem 2011,

nas categorias caixas de papelão ondulado

(17% da preferência) e sacos de papel (44%

da preferência).

Certificações A Klabin foi a primeira empresa do setor de

celulose e papel nas Américas a ter suas florestas

certificadas pelo Forest Stewardship Council (FSC),

o que ocorreu em 1998. O selo é uma importante

ferramenta que comprova a adoção de práticas

ambientalmente corretas, socialmente justas e

economicamente viáveis. Foi pioneira mundial

na certificação FSC para o manejo e a cadeia de

custódia de produtos não madeireiros (plantas

medicinais, fitoterápicos e fitocosméticos).

Essa certificação abrange ainda a Cadeia

de Custódia da produção de cartões, sacos

industriais, embalagens de papelão ondulado

e papéis reciclados.

Os papéis para embalagens que entram em

contato com alimentos são certificados pelo

Instituto de Análise de Materiais para Embalagem

(Isega), da Alemanha, e pela ISO 22000. Outras

certificações são a ISO 14011 (gestão ambiental) e

OHSAS 18011 (saúde e segurança do trabalho).

O FSC na Klabin1998 – Primeira empresa no setor de papel e celulose a ter florestas certificadas pelo orgão.

1999 – Primeira empresa no mundo a receber a certificação pelo manejo de plantas medicinais, fitoterápicas e fitocosméticos.

2001 – Certificação de Cadeia de Custódia dos produtos florestais não madeireiros.

2005 – Certificação da Cadeia de Custódia da produção de papéis e de cartões de fibra virgem em Monte Alegre (PR).

2006 – Certificação da Cadeia de Custódia da produção de papéis nas Unidades Otacílio Costa e Correia Pinto (SC).

2007 – Certificação dos processos produtivos de papéis reciclados, sacos industriais e embalagens de papelão ondulado.



19


2009(1) 2010 2011 2009 2010 2011Volume de vendas (mil t)

Volume total 1.544 1.716 1.739

Mercado interno 989 1.161 1.151

Mercado externo 555 555 588

Resultados (R$ milhões)

Receita bruta 3.591 4.431 4.686

Receita líquida 2.960 3.663 3.889

Mercado interno 2.248 2.850 3.017

Mercado externo 712 813 872

Lucro bruto 526 1.371 1.332

Resultado operacional (EBIT) 60 821 797

EBITDA 747 962 1.077

Lucro líquido 169 560 183

Margens

Margem bruta 18% 37% 34%

Margem EBITDA 25% 26% 28%

Margem líquida 6% 15% 5%

(1) Ajustados os dados publicados em 2009, em decorrência de efeitos provocados pela adoção dos padrões internacionais de contabilidade (IFRS), com exceção de dados socioambientais(2) Estes números não consideram os empregados diretos e indiretos das empresas Antas Serviços Florestais e Hotel Ikapê Empreendimentos.

Principais Indicadores |GRI 2.8|

Financeiro

Ativo total (R$ milhões) 11.402 12.261 12.742

Patrimônio líquido (R$ milhões) 4.662 4.994 4.958

Retorno sobre patrimônio líquido 4% 11% 4%

Capitalização total (R$ milhões) 7.339 7.122 7.693

Dívida líquida (R$ milhões) 2.676 2.128 2.735

Dívida líquida/EBITDA - anualizada (vezes) 3,6 2,2 2,5

Dívida líquida/Capitalização total 36% 30% 36%

Investimentos (R$ milhões) 247 386 883

Social

Número de empregados diretos (2) 7.417 7.910 8.556

Número de empregados indiretos (2) 4.885 6.122 5.140

Investimento social externo (R$ milhões) 8,2 5,4 9,9

Ambiental

Consumo específico de água (m3/t) –

média (negócio papéis)

Investimento ambiental (R$ milhões) 22,2 39,6 52,6



42,94 40,89 40,04

20




Mensagem da Administração

02.

21


Mensagem da Administração

02. |GRI 1.1|

O ano de 2011 foi especialmente recompensador

para a Klabin. Caminhamos no sentido de

evoluir em nossas práticas do desenvolvimento

sustentável, buscando aprofundar o diálogo

com diferentes públicos de relacionamento,

aperfeiçoar nossas práticas e melhorar nosso

desempenho nas dimensões social, ambiental

e econômica.

Iniciamos o ano com os pés no chão, cientes

de que precisávamos nos preocupar com custos

e produtividade. Esse diagnóstico precoce foi

fundamental na preparação da Companhia para

enfrentar as incertezas e dificuldades que o

mercado global apresentava naquele momento.

Assim, pudemos planejar ações que sustentaram,

de forma eficiente, nossas operações ao longo

do ano.

No cenário nacional, a preocupação com

estoques acima da média nos levou a rever

estratégias de comercialização. Adotamos

mudanças que permitiram melhorar o

mix de produtos e as margens, o que

se refletiu positivamente na receita. Na

esfera internacional, optamos por manter

o posicionamento de redução de volumes

exportados para atender à demanda interna,

mas sem perder de vista o atendimento a

clientes. Dessa forma, encerramos o exercício

com receita líquida de R$ 4 bilhões e geração

de caixa EBITDA recorde de R$ 1,1 bilhão, com

evoluções importantes sobre o ano anterior.

Demos prioridade ao início de um bem-

estruturado programa de redução de custos

fixos e variáveis, efetivado com o empenho

e a dedicação de toda a Empresa. Iniciamos

as atividades pela Unidade Monte Alegre

(PR), por sua abrangência e importância

em nossos negócios. Após quatro meses de

Marcado pela evolução de nossas práticas de gestão e desenvolvimento sustentável, 2011 foi também um ano em que pudemos aperfeiçoar nossos processos, disciplinar gastos e aprofundar o diálogo com diferentes públicos de interesse, melhorando nosso desempenho econômico, social e ambiental.



22


mapeamento de pontos de melhoria e adoção

de novas ferramentas, obtivemos reduções

significativas de custos. Em 2012, o programa

será desdobrado para a Unidade Florestal, em

que há também grande potencial para ganhos

de eficiência e, na sequência, para a sede

corporativa e demais unidades.

Os investimentos em modernização industrial,

ampliação de capacidade e melhorias ambientais

avançaram de forma significativa. A nova

caldeira de biomassa instalada na Unidade

Otacílio Costa (SC) trouxe ganhos importantes

de eficiência e redução de custos. Estamos

finalizando a instalação de equipamento

semelhante em Correia Pinto (SC), que estará

concluída em meados de 2012. Além disso,

concluiremos, no segundo semestre de 2012,

as obras de ampliação das Unidades Goiana

(PE), que se tornará a maior unidade de papelão

ondulado da Klabin, e Jundiaí (SP). Ambas darão

novo fôlego às nossas operações de conversão.

Comprometidos em crescer de forma

sustentável, com criação de valor em toda

a cadeia produtiva, adquirimos as terras da

Florestal Vale do Corisco, em parceria com

a Arauco Forest Brasil. Esse investimento se

alinha a um projeto que prevê a construção de

moderna fábrica de celulose de pinus e eucalipto

no Estado do Paraná. Queremos que essa

unidade seja a mais sustentável do mundo em

termos de eficiência operacional, relacionamento

com o meio ambiente e a comunidade. Além

de autossuficiente em energia, o escopo do

projeto inclui a criação de um fundo para

desenvolvimento da comunidade local, que será

gerido inicialmente por nós. Esse é um grande

passo rumo ao novo ciclo de expansão que

projetamos para os próximos anos. |GRI 2.9|

Dois investimentos relevantes já foram aprovados

para 2012: uma nova máquina de papel em

Correia Pinto (SC), com capacidade de 100

mil toneladas, para a fabricação de sack kraft,

e a instalação de máquina de reciclados em

Angatuba (SP), para melhorar os processos de

produção e ampliar a competitividade desse

produto. Assim, todas as unidades de produção

de papéis e embalagens no estado da arte

em termos de tecnologia e de custo, o que é

extremamente importante para mantermos a

vantagem competitiva nos diversos mercados

de atuação.

Criamos no ano duas novas diretorias – de

Suprimentos, Logística e Materiais e de

Planejamento, Projeto Celulose e Comunicação –

e estruturamos um Comitê de Sustentabilidade,

responsável por assegurar que boas práticas

econômicas, sociais e ambientais integrem nossa

estratégia do negócio e permeiem todos os

processos gerenciais. São avanços de gestão que

se alinham ao nosso compromisso com os dez

princípios do Pacto Global, iniciativa das Nações

Unidas que encoraja as empresas a adotarem

práticas responsáveis de negócios, colocando a



23


agenda social e ambiental no mesmo nível que a

econômica. Além disso, mudamos o sistema de

compensação da Companhia, com o objetivo de

reforçar o alinhamento dos executivos com o dos

acionistas, já com resultados em 2011.

Nosso compromisso com o crescimento sustentável

vai muito além do desempenho econômico e está

expresso em um conjunto de ações socioambientais

desenvolvido em linha com os princípios do Código

de Conduta Klabin. Uma das mais destacadas

iniciativas é o Programa Caiubi de educação

ambiental, que completou dez anos em 2011.

Nesse período, mais de 240 mil alunos, 10 mil

professores e 771 escolas foram beneficiadas com

atividades de preservação da fauna e da flora. O

ano também trouxe algumas decisões difíceis, como

o fim das operações da Unidade Del Castilho (RJ),

efeito direto do avanço da urbanização do entorno

que restringia as atividades fabris e impossibilitava

executar qualquer projeto de expansão.

Entre os desafios para 2012, estão a melhora

da atuação em saúde e segurança ocupacional.

Nosso desempenho nesse aspecto ficou

aquém dos anos anteriores, o que nos levou a

intensificar as ações para ampliar a cultura de

segurança em todas as atividades. Além disso,

continuaremos com os olhos bem abertos em

relação a custos, verificando de perto todo

o negócio e aplicando mudanças necessárias

para melhorar nossa eficiência.

Mais do que sucesso, os resultados alcançados

mostram o quanto a Klabin amadureceu em

seus processos. Temos muito orgulho de fazer

parte dessa importante cadeia, na qual cada

um dos nossos públicos de relacionamento

desempenha papel fundamental. É certo que

as ferramentas corretas ajudam na construção

do futuro; mas, sem dúvida, o resultado

depende fundamentalmente da mão firme de

quem trabalha.

Nosso agradecimento a todos os colaboradores,

clientes e parceiros de negócios que nos

ajudaram a conquistar os resultados deste ano.

A Administração



24




Estratégia e Gestão03.

25


Orientação estratégicaA atuação orientada para a criação de valor

determina a prioridade estratégica da Klabin de

ampliar a competitividade em todas as linhas de

produtos, aproveitar as diversas oportunidades

de crescimento no setor e reforçar sua liderança

no mercado de papéis para embalagem e

embalagens de papel no Brasil. O alcance

desses objetivos é amparado por compromissos

com a sustentabilidade empresarial, buscando

desempenho superior em aspectos econômicos,

ambientais e sociais.

Para crescer de forma sustentável, a Companhia

baseia sua visão de futuro a partir de uma análise

criteriosa das perspectivas da indústria mundial de

celulose e papel e de suas vantagens competitivas

no setor florestal, como disponibilidade e alta

produtividade de madeira.

Em 2011, foi dado início a um processo de

reflexão para, a partir 2012, estruturar um novo

ciclo de planejamento estratégico. Um fórum de

alinhamento reuniu diretores da Companhia para

analisar as perspectivas da indústria mundial de

base florestal e as oportunidades para crescer de

forma sustentável nos próximos anos, repetindo a

história de sucesso trilhada desde sua fundação,

em 1899.

Com o objetivo de aperfeiçoar a gestão da

Companhia, foram criadas duas novas diretorias:

Planejamento, Projeto de Celulose e Comunicação;

e Suprimentos, Logística e Materiais.

Foi um período de revisitar detalhes dos negócios

atuais e definir seus posicionamentos e objetivos

estratégicos:

• Madeira: Aumentar a competitividade das

florestas;

• Papelcartão: Ampliar a liderança de produção;

• Kraftliner: Dar suporte ao crescimento de

papelão ondulado no Brasil;

Estratégia e Gestão03. Inovação, competitividade e visão de futuro, bases de um crescimento sustentável e de uma atuação orientada para a criação de valor para todos os públicos com os quais a Klabin se relaciona.



26


• Papelão ondulado: Aumentar a participação no

mercado interno, com crescimento orgânico e

inorgânico (aquisições);

• Sacos industriais: Manter a participação

de mercado em cimento e crescer em

outros segmentos.

Aspectos como inovação e sustentabilidade

ganharam maior ênfase no negócio e em 2012

serão incorporados, de forma definitiva, à

estratégia de crescimento. Para isso, foi criado em

2011 um Comitê de Sustentabilidade, que conta

com a participação de representantes de nove

diferentes áreas e é responsável por colocar esse

tema sob permanente atenção da Companhia.

Outra iniciativa envolve a definição de um Plano

Diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

de médio e longo prazos, com um fórum para

analisar oportunidades nessas áreas, recomendar

projetos e analisar resultados.

Projeto de crescimentoCom foco no crescimento de longo prazo, está

em estudo a construção de uma nova fábrica

de celulose, com capacidade para 1,5 milhão

de toneladas/ano, a ser instalada no Estado do

Paraná. O objetivo é que essa seja conhecida

como a unidade de celulose mais sustentável do

mundo. O local, ainda a ser definido, será um dos

12 municípios vizinhos a Telêmaco Borba (PR),

onde já opera a Unidade Monte Alegre, a maior

da Companhia. A aquisição da Florestal Vale do

Corisco, realizada em parceria com a Arauco

Forest Brasil, em novembro de 2011, também

é parte da estratégia de crescimento para os

próximos anos. (Mais informações sobre esse

investimento estão na página 33) |GRI 2.9|

O projeto recebeu o nome de Puma, em

referência às particularidades da espécie animal

encontrada nas florestas da Empresa, consideradas

semelhantes às da nova fábrica, como

flexibilidade, agilidade e capacidade de adaptação

ao meio ambiente. O Puma representa o topo

da cadeia alimentar e sua existência nas áreas

da Empresa demonstra o equilíbrio ambiental

mantido na região.

A operação está sendo concebida de forma a

minimizar os impactos sobre o meio ambiente,

com o uso da mais moderna tecnologia disponível

no mundo para atingir indicadores de excelência

no consumo de recursos naturais, como água

e energia. Conta ainda com a vantagem de um

reduzido raio médio de abastecimento de madeira

(em torno de 80 quilômetros), o que reduz

também impactos de emissões do transporte.

Além de tornar a Klabin autossuficiente em

energia, o projeto permitirá gerar um excedente

de 150 MW para comercializar no mercado

energia suficiente para suprir uma cidade de 500

mil habitantes.

Objetivos e metas|GRI 1.2|

Para atingir suas ambições de crescimento, a

Klabin definiu os seguintes objetivos e metas

principais em 2012 e em médio prazo:



27


Ampliar capacidade de produção de sacos industriais

Redução de custos fixos e variáveis

Objetivo Meta 2012 Meta médio prazo (3 a 5 anos)

Objetivos e metas |GRI 1.2|

(1) Klabin Papéis Monte Alegre(2) Consumo específico de água (m3/t) – negócio papéis

Redução de custos de transporte

Concluir a instalação do projeto de desgargalamento da produção de celulose branqueada na unidade de Monte Alegre (PR)

Concluir projetos de expansão em Goiana (PE) e Jundiaí (SP)Instalar novas capacidades para acompanhar crescimento de demanda

Instalar novas capacidades para acompanhar crescimento de demanda

Concluir o projeto em três anos

Concluir o projeto em três anos

165 kg CO2 t/papel

38 m3 t/papel

85%

100% das necessidades

Projeto em operação até final de 2016

Ampliar capacidade de produção de papelão ondulado

Ampliar competitividade de papéis reciclados

Estudo de viabilidade econômica e aprovação de novo projeto de celulose

Compra de 40 caminhões com implementos em rotas de alta produtividade. Entrada em operação em agosto

Concluir os estudos e obter licenças ambientais

176 kg CO2 t/papel

40 m3 t/papel

75%

57% das necessidades

Mecanização de 100% do preparo do solo até junho

Primarização da colheita em SP e em SC até setembro

Aumento de 80 mil t/ano de papel. Início em 2012

Reduzir emissões de gases de efeito estufa (1)

Reduzir consumo de água (2)

Aumentar a participação de fontes renováveis na matriz energética

Ampliar a autossuficiência em geração de energia

Aumentar eficiência, qualidade na preparação do solo e reduzir custos na área Florestal do PR

Aumentar eficiência e reduzir custos na área Florestal do PR

Ampliação de capacidade de produção de sack kraft (papel para sacos industriais) em Correia Pinto - MP23

Instalar nova linha de conversão em Goiana (PE)

Iniciar projeto de novas máquinas em Angatuba (SP) e Goiana (PE), com capacidade de 300 e 100 mil toneladas/a



28


Apoio à gestãoA disciplina no uso de recursos financeiros

e o respeito aos critérios legais garantem a

solidez financeira necessária à sustentabilidade

dos negócios. Em 2011, esses valores foram

evidenciados com a adoção de um programa

de controle de custos fixos e variáveis, que

garantirá ganhos expressivos de eficiência em

todas as unidades.

O trabalho foi desenvolvido com o apoio da

consultoria do Instituto de Desenvolvimento

Gerencial (INDG), que auxiliou no mapeamento

das operações e das oportunidades de melhorias

para ganhos de eficiência e redução dos custos.

A primeira fase do programa teve início

em abril, na Unidade Monte Alegre (PR),

preparando para a adoção da ferramenta

Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD),

que trará importantes economias de custo

anuais a serem capturadas especialmente a

partir de 2012.

O programa envolveu a gestão de oito pacotes

de custos fixos (como pessoal, manutenção,

transportes e locomoção, comunicações,

entre outros) e seis de custos variáveis (como

madeira, energia e químicos). Cada pacote é um

agrupamento de gastos da mesma natureza e

seu acompanhamento é feito por dois gestores,

para um controle cruzado. Esse gerenciamento

complementa iniciativas de melhoria contínua

reunidos no Programa Superar, adotado desde

2002 na Unidade Monte Alegre, em Telêmaco

Borba (PR).

Em 2012, o programa de gestão de custos será

estendido à área Florestal e, na sequência, à

sede corporativa e a outras unidades industriais.

Ao mesmo tempo, a Unidade Monte Alegre

incorporará a metodologia Gerenciamento por

Diretrizes (GP), que é o alinhamento das metas

individuais às metas corporativas.



29


Ferramentas de GestãoPrograma Escopo Alcance

Redução de custos INDG

Programa Klabin Superar

Programa de Controle de Perdas

Inspeção Ambiental

SAP/R3

Realizado em parceria com INDG, tem como meta a redução de custos fixos e variáveis, por meio do monitoramento de operações, identificação de oportunidades de melhoria e propostas de redução.

Ferramenta de melhoria contínua que tem como base a metodologia World Class Operation Management (gerenciamento de operações de classe mundial). O objetivo é ampliar a produtividade e motivar os colaboradores a contribuírem com ideias e sugestões. Entre suas vantagens, alinham-se:• Melhores condições de segurança• Aumento da competência e confiança dos colaboradores• Melhor ambiente de trabalho e maior motivação• Disseminação da cultura de melhoria contínua• Redução do índice de refugo e desperdício de matéria-prima• Aumento da eficácia e confiabilidade dos equipamentos, com redução de quebras e paradas operacionais• Aumento da produtividade• Satisfação dos clientes, com redução no número de reclamações

Permite maior eficiência dos processos operacionais da Unidade.

Ferramenta de melhoria contínua que visa identificar e propor soluções para possíveis desvios ambientais ocasionados pelas operações da Companhia.

Sistema integrado de gestão, conferindo maior confiança e segurança no controle de informações gerenciais, de forma instantânea.

Inicialmente Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR).Deverá se estender a todas as áreas da Companhia.

Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR). Desde 2002, já contou com a atuação de Times de Melhoria Contínua. O programa iniciou em 2003 nas Unidades Correia Pinto e Otacílio Costa (SC) e em 2006, em Lages (SC). Em Angatuba, foi implantado em 2004 e o retorno é calculado em R$ 8,85 para cada R$ 1,00 investido. O Superar também é mantido nas unidades de embalagens de papelão ondulado.

Angatuba (SP)

Todas as Unidades.

Todas as Unidades Klabin, desde o chão de fábrica.



30


Pesquisa, desenvolvimento e inovaçãoAs iniciativas de pesquisa, desenvolvimento e

inovação representam um dos pilares que dão

sustentação ao crescimento da Klabin de forma

ordenada, com foco em melhoria de práticas

e processos para assegurar produtos mais

competitivos e redução de custos operacionais.

O trabalho está sendo orientado a partir

da elaboração de um Plano para Pesquisa,

Desenvolvimento e Inovação, a ser aplicado nas

áreas industriais e florestais.

Para uma atuação mais eficiente, a Companhia

conta com o apoio de institutos de pesquisa e

universidades no Brasil e no exterior e mantém

parcerias com fornecedores de equipamentos e

insumos. A prioridade tem sido o desenvolvimento

de papéis e cartões de menor gramatura, que

incrementem o padrão de qualidade consagrado

pela Empresa.

Em embalagens de papelão ondulado, esse

processo é amparado por um Centro de

Competência instalado em Jundiaí (SP). Para

ampliar o alcance desse trabalho, a Companhia

vem estudando diferentes oportunidades em

biotecnologia e nanotecnologia.

Em biotecnologia, a ênfase atual é com relação ao

projeto Programa da Qualidade da Madeira, que

envolve trabalho conjunto das áreas florestal e

industrial e visa à melhoria de clones de eucalipto

e sua aplicação também para o pinus. O objetivo

é selecionar e melhorar árvores mais produtivas,

resistentes a pragas e doenças e ao estresse

ambiental (como seca e geada), com madeira

tecnologicamente adequada aos diferentes usos

aos quais se destina. Por terem maior crescimento

e fibras selecionadas, os clones permitem produzir

mais celulose, e de melhor qualidade, com

menores perdas de produção, redução de custos e

maior uniformidade no processo produtivo. Além

das aplicações florestais, a Klabin avalia projetos

de biotecnologia na área industrial, a exemplo

do uso de enzimas para melhorar a eficiência da

produção de papel e celulose.

Em nanotecnologia, foi assinado compromisso

com um fornecedor de produtos químicos para

o desenvolvimento de nanofibras partindo da

celulose de eucalipto e/ou de pinus. A tecnologia

é promissora, pois permitirá desenvolver uma nova

geração de produtos, mais leves e resistentes,

com menor custo de produção em médio e

longo prazos.

O modelo de pesquisa, desenvolvimento e

inovação busca assegurar qualidade superior

do produto, dentro dos mais exigentes padrões

de saúde e segurança. Atualmente, 70% dos

produtos da Klabin têm os impactos de saúde e

segurança avaliados em diferentes etapas de seu

ciclo de vida, conforme quadro a seguir. |GRI PR1|



31


Saúde e Segurança dos produtos Klabin

Fases de ciclo de vida dos produtos Como ocorre

Desenvolvimento do conceito do produto e/ou serviço

Certificação

Pesquisa e Desenvolvimento

Fabricação e produçãoArmazenamento, distribuição e fornecimento

Toda a matéria-prima que será utilizada no processo industrial deve atender aos requisitos da Food and Drug Administration (FDA) – agência norte-americana que controla alimentos, medicamentos, cosméticos etc. – e da legislação brasileira.

Todos os produtos Klabin são certificados pelo Instituto de Análise de Materiais para Embalagem (Isega), da Alemanha, que avalia papéis utilizados na produção de embalagens que entram em contato com alimentos.

Faz parte do escopo de certificação da ISO 22000, norma internacional que define os requisitos de sistemas de gestão de segurança alimentar.



32


Investimentos A visão de crescimento sustentável e geração de

valor está refletida nos investimentos realizados

pela Klabin em 2011. Anualmente, a Companhia

direciona parte de seus recursos financeiros a

iniciativas para melhorar a produtividade de

suas unidades fabris, ampliar as capacidades de

produção e reduzir os impactos socioambientais.

Nesse sentido, foram investidos R$ 883 milhões

em 2011, montante 129% superior ao aplicado

no ano anterior, destacando-se os R$ 428

milhões destinados à aquisição da Vale

do Corisco.

A Florestal Vale do Corisco, proprietária de 107

mil hectares de terras no Paraná, dos quais 63

mil hectares de florestas plantadas, foi adquirida

pela Klabin (51% de participação) em parceria

com a Arauco Forest Brasil (49%). Essa aquisição

foi um dos 16 contratos de investimentos

relevantes (acima de R$ 3 milhões) avaliados

no ano a partir da ótica de fatores econômicos,

ambientais e sociais, incluindo direitos humanos.

|GRI HR1|

Outros investimentos na área florestal

concentraram-se na aquisição de maquinários

mais eficientes de preparo do solo para o plantio

e na primarização da colheita em São Paulo.

Os principais projetos de melhoria industrial

contemplaram as seguintes iniciativas:

• Nova caldeira de biomassa em Otacílio Costa

(SC), que entrou em operação em março de

2011, em substituição a equipamento movido a

óleo combustível. Proporciona maior eficiência

e produtividade, redução do consumo de

combustível fóssil (não renovável) e de emissões

de gases de efeito estufa (GEE), aliando maior

desempenho ambiental e de produção.

• Reforma e ampliação do sistema de

evaporação em Otacílio Costa (SC), concluído em

outubro de 2011. Associado à nova caldeira de

biomassa, permite reduzir o consumo de energia

não renovável.

• Linha de alta-tensão em Monte Alegre (PR),

que entrou em operação em novembro de 2011,

passando de 69Kv para 230Kv, o que confere

maior estabilidade no fornecimento de energia e

redução de custo.

• Início de projeto de desgargalamento na linha

de branqueamento de celulose em Monte Alegre

(PR), que deverá ser concluído em outubro de

2012, com otimizações da capacidade produtiva.

Duas ampliações destacaram-se no ano:

• Nova linha de sacos industriais, para a

produção de sacos valvulados na fábrica

de Lages (SC), que entrou em operação em



33


dezembro de 2011, para atender ao segmento

da construção civil. Instalação de duas novas

onduladeiras nas fábricas de papelão ondulado.

A primeira, em Goiana (PE), entrou em operação

em setembro, com capacidade de 70 mil

toneladas de produção. A segunda, em Jundiaí

(SP), deverá estar totalmente instalada no fim do

primeiro semestre de 2012.

Para 2012, será estudada a viabilidade de mais

dois investimentos relevantes:

• Nova máquina de papel em Correia Pinto (SC),

com capacidade de 100 mil toneladas, para a

fabricação de sack kraft, destinado à produção

de sacos industriais, com foco no mercado

interno, para atender a diversos setores, entre

eles construção civil, sementes, químicos,

minérios e alimentos. O valor previsto está entre

R$ 150 milhões e R$ 200 milhões.

2008 2009 2010 2011

Investimentos (R$ milhões)

587

247

386

883

Distribuição de Investimentos - 2011

Conversão8,5%

Outros0,5%

Vale do Corisco48,5%

Papéis26,4%

Florestal16,1%



• Instalação de máquina de reciclados em

Angatuba (SP), com capacidade de 250 mil

a 350 mil toneladas. O objetivo é melhorar

os processos de produção e ampliar a

competitividade tecnológica e a produtividade

do papel reciclado.

34


Governança corporativa Em seu relacionamento com acionistas,

investidores e mercado de capitais, a Klabin

privilegia a transparência, a prestação de contas

e o tratamento igualitário, buscando o constante

aperfeiçoamento desse modelo. Desde 2002,

integra o Nível 1 de Governança Corporativa da

Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa),

segmento que lista as ações de empresas que

se comprometem com a adoção de práticas

diferenciadas de governança.

Em 2011, aderiu ao Código de Autorregulação

e Boas Práticas das Companhias Abertas da

Associação Brasileira de Companhias Abertas

(Abrasca), que estabelece princípios, regras e

recomendações com o objetivo de contribuir para

o aprimoramento das práticas de governança

corporativa. É assegurado aos acionistas

preferenciais o recebimento de 70% do valor

pago aos acionistas majoritários no caso de

alienação do controle da Companhia (tag

along). Esse direito não elimina o pagamento de

dividendo por ação preferencial 10% superior ao

atribuído às ações ordinárias.

Os resultados, bem como as metas e as

estratégias futuras, são discutidos em reuniões

bimestrais do Conselho de Administração. O

desempenho é divulgado publicamente por meio

de relatórios trimestrais, Demonstrativo Financeiro

Anual e Formulário de Referência, além do

Relatório de Sustentabilidade, elaborado segundo

as diretrizes estabelecidas pela Global Reporting

Initiative (GRI). Os demonstrativos financeiros

consolidados são elaborados respeitando as

normas internacionais (IFRS – International

Financial Reporting Standards), emitidas pelo

International Accounting Standards Board (IASB).

|GRI 4.9|

Códigos e políticasA Klabin dispõe de um conjunto de códigos e

políticas com diretrizes e procedimentos que

devem ser seguidos para garantir uma atuação

sustentável, baseada em valores que prezam

liberdade, integridade, lealdade, transparência e

justiça. Os documentos, amplamente divulgados

para todos os colaboradores e demais públicos

de interesse, estão disponíveis para leitura ou

download no site www.klabin.com.br/ri. |GRI 4.8|

A Política de Divulgação e Negociação tem como

objetivo assegurar a igualdade, a transparência

e a disseminação imediata de informações a

todos os interessados, sem privilégio a qualquer

público. Abrange aspectos como resultados

econômico-financeiros, decisões do acionista

controlador, deliberações da Assembleia Geral

ou dos órgãos de administração, restrições para

as negociações com papéis da Companhia em

determinados períodos, entre outros temas

considerados relevantes.

Aprovado pelo Conselho de Administração em

2009, o Código de Conduta tem a finalidade



35


de uniformizar padrões entre seus conselheiros,

diretores e empregados, estimulando-os a adotar

comportamentos e atitudes que estejam em

sintonia com os valores básicos e as diretrizes da

Empresa. O documento é explícito ao repudiar

toda e qualquer prática que caracterize desvio

de conduta ou desrespeito aos direitos humanos,

como o trabalho infantil ou escravo, a corrupção,

entre outras ações.

Casos de violação aos princípios morais e às

diretrizes podem ser denunciados à Ouvidoria,

pelo e-mail [email protected] ou por meio

dos telefones 11 3046-5988 (Diretoria de RH), 11

3046-9903 (Gerência de Auditoria) e 11 3046-

9944 (Gerência Jurídica).

Estrutura de governançaOs principais órgãos de governança são a

Assembleia Geral de Acionistas, o Conselho de

Administração, o Conselho Fiscal e a Diretoria-

Executiva. A eles compete atuar em sintonia

para a obtenção de resultados perenes, visando

à sustentabilidade dos negócios. Ao Conselho

de Administração cabe o estabelecimento

de estratégias de longo prazo e a tomada de

decisões, função que é desempenhada sem o

assessoramento de comitês. |GRI 4.1|

A Assembleia Geral constitui o principal canal

de comunicação entre os acionistas e os

conselheiros, como espaço para recomendações

ou críticas à atuação da Empresa. As assembleias

são convocadas com 30 dias de antecedência. Da

mesma forma, acionistas podem se dirigir à área

de Relações com os Investidores, por telefone

(55 11 3046-8401), e-mail ([email protected].

br) ou pelo link http://klabin.infoinvest.com.br/

static/ptb/fale-ri.asp?idioma=ptb, na internet.

O mesmo link é colocado à disposição para

todos os públicos interessados em encaminhar

recomendações à alta administração. Para

os colaboradores, há um canal específico,

representado pela Ouvidoria Interna, e comissões

de trabalhadores são consultadas basicamente

em aspectos relacionados à segurança no

trabalho. Em 2011, os principais temas

levantados pelos acionistas foram dividendos e

pedidos de esclarecimentos sobre a Companhia;

e pelos colaboradores, de suspeitas de

favorecimento em promoções. |GRI 4.4|



36


Conselho de Administração Eleito pela Assembleia Geral, com mandato

de um ano e possibilidade de reeleição, é

composto por 13 membros efetivos e 13

suplentes, sendo quatro independentes. Os

critérios de independência são os definidos pelo

Código de Autorregulação e Boas Práticas das

Companhias Abertas da Abrasca. O presidente

do Conselho não exerce função executiva, assim

como nenhum diretor ou empregado integra o

colegiado. |GRI 4.2; 4.3|

A atuação do Conselho é regulada pelo Estatuto

Social e seus representantes seguem o Código

de Conduta, documento que serve ainda para

determinar procedimentos para evitar conflitos

de interesses. O Estatuto esclarece que a

aprovação de contratos entre a Companhia e

seus controladores e/ou empresas nas quais estes

detenham participação deverá ser tomada em

Assembleia Geral de Acionistas, na qual o direito

de voto será estendido a acionistas preferenciais.

|GRI 4.6|

Conselho FiscalTambém eleito pela Assembleia Geral, com

mandato para um ano e possibilidade de

reeleição, tem como atribuições avaliar

as demonstrações financeiras, identificar

oportunidades de redução dos custos

tributários e propor, sempre que possível,

soluções aos impactos e às contingências

impostos pela legislação e por normas fiscais

vigentes. É formado por cinco membros

efetivos e cinco suplentes.

Diretoria É responsável por colocar em prática os atos

necessários ou convenientes à gestão dos

negócios e propor planos e programas de

investimento para expansão e modernização

industrial. Seus membros são eleitos pelo

Conselho para mandato de um ano, com

possibilidade de reeleição. Atualmente, é

composto por um diretor-geral (CEO) e cinco

diretores estatutários (Financeiro e de Relações

com Investidores; Operações; Planejamento,

Projetos e Tecnologia Industrial; Industrial Monte

Alegre; e Suprimentos, Logística e Materiais).

A diretoria não estatutária é composta por oito

membros, sendo dois na Unidade de Negócio

Papéis, dois na Unidade de Negócio Conversão

(Papelão Ondulado e Sacos Industriais), um

na Unidade de Negócio Florestal, um diretor

Corporativo de Recursos Humanos, um diretor

Industrial (SC) e uma diretora de Planejamento,

Projeto Celulose e Comunicação.

Em 2011, foi aprovada a revisão completa do

sistema de remuneração variável dos executivos,

condicionado a metas de desempenho. Parte

da remuneração variável poderá ser destinada

à compra de ações da própria Companhia,

que, por sua vez igualará o valor em benefício

do executivo, condicionado a um período

de retenção (lock up) de três anos. As metas

sociais e ambientais não são corporativas

e sim individuais, de acordo com a função

desempenhada pelo profissional. |GRI 4.5|



37


Gestão de riscos |GRI 1.2|

Para garantir os melhores resultados

operacionais e econômico-financeiros, a Klabin

gerencia seus riscos com base nas melhores

práticas, com previsão e análises de cenários

adversos que possam prejudicar o andamento

de seus negócios. Os principais riscos

identificados são:

Operacionais – As inspeções, testes e avaliações

dos diferentes aspectos das operações visam

assegurar que a eficácia e a qualidade dos

controles internos estejam compatíveis aos

níveis de riscos considerados aceitáveis.

Softwares auxiliam na gestão dos processos de

manutenção preventiva. Na área florestal, o

plantio de diferentes clones de eucalipto reduz

a possibilidade de alguma praga ou doença

dizimar as plantações. Adicionalmente, um

sistema de alerta e brigadas é mantido para

prevenir e controlar os riscos de incêndio.

Apólices de riscos cobrem eventuais perdas

ocasionadas por falhas nos controles e acidentes.

Mercado – Associados principalmente aos preços

de commodities e insumos e às oscilações de

demanda, esses riscos são monitorados com o

acompanhamento de tendências dos mercados

nacionais e internacionais de papel e embalagens

para oportunos redirecionamentos de produção

e comercialização. Além disso, a inovação e

o desenvolvimento de produtos, associados à

segmentação das vendas em diferentes perfis de

clientes e geografias, diluem a exposição a uma

determinada indústria ou clientes específicos.

Financeiros – A política de gestão de riscos

financeiros estabelece que aplicações de

recursos de caixa sejam realizadas apenas em

instituições de primeira linha e dentro de limites

preestabelecidos. Adicionalmente, atua com

uma projeção orçamentária que direciona a

gestão dos recursos. Em virtude dos contratos

de financiamentos firmados com o Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social (BNDES), a Companhia está exposta

à flutuação nas Taxas de Juros de Longo

Prazo (TJLP), assim como à taxa Libor nas

operações de pré-pagamentos de exportações.

A exposição cambial sobre os financiamentos

é substancialmente coberta pela receita

advinda das exportações. Não são contratados

instrumentos financeiros especulativos.

Crédito – A gestão desse tipo de risco é feita

com base em normas específicas de aceitação

de clientes, análise de crédito e estabelecimento

de limites de exposição por cliente, bem como

pelo pronto monitoramento de duplicatas

vencidas. Para o mercado externo, são

contratadas apólices de seguro de crédito.

Tecnológicos – O investimento em tecnologias

mais modernas e eficientes diminui o risco de

obsolescência de produtos e equipamentos



38


e assegura o aperfeiçoamento de sistemas e

processos. Sistemas redundantes de TI, assim

como planos de contingência e de recuperação

e desastres, asseguram a execução dos negócios

em qualquer ambiente.

Ambientais – Em seus processos de produção

florestal e industrial, a Companhia procura

seguir os princípios da ecoeficiência, com o

uso cada vez menor de recursos naturais e a

redução de impactos ambientais decorrentes

de sua operação. Esta atuação está amparada

por diretrizes estabelecidas em seu Sistema de

Gestão Ambiental, certificado pela norma ISO

14001 (fábricas) e FSC (florestas). O princípio da

precaução é tratado por meio da Avaliação de

Aspectos e Impactos Ambientais. |GRI 4.11|

Reputação/imagem – O Código de Conduta

traduz o comportamento ético e respeitoso

com que são conduzidos os negócios, prezando

as boas práticas de comportamento ético e

governança corporativa e incentivando seus

acionistas, colaboradores e parceiros de negócios

a adotarem postura semelhante.



39




Visão de Sustentabilidade

04.

40


A sustentabilidade é um conceito-chave na

gestão dos negócios da Klabin, fundamentado

em um compromisso de longo prazo com

seus acionistas, clientes, colaboradores,

fornecedores e comunidade. A integração da

cadeia produtiva, das florestas às embalagens,

se dá em um modelo de autossuficiência,

respeito ao meio ambiente e estímulo ao

desenvolvimento sustentável. Essa atuação está

alinhada aos princípios expressos em sua política

de sustentabilidade, que alinha sete princípios

que se aplicam a todas as atividades relativas a

produtos, serviços e relacionamentos.

O compromisso foi reforçado em 2011 com a

criação de um Comitê de Sustentabilidade.

Integrado por representantes de diferentes

áreas, o comitê é responsável por assegurar

que essas questões estejam presentes de forma

integrada no dia a dia da Companhia e em seu

planejamento estratégico.

Política de sustentabilidade“A Klabin S.A. é uma Empresa que produz

madeira, papéis e cartões para embalagem,

embalagens de papelão ondulado e sacos. Atua

nos mercados interno e externo e se fundamenta

nos seguintes princípios de sustentabilidade para

todas as atividades relativas aos seus produtos

e serviços”:

1. Buscar a qualidade competitiva, visando

à melhoria sustentada dos seus resultados,

aperfeiçoando continuamente os processos,

produtos e serviços para atender às expectativas

de clientes, colaboradores, acionistas,

comunidade e fornecedores.

2. Assegurar o suprimento de madeira plantada

para as suas unidades industriais, de forma

sustentada, sem agredir os ecossistemas

naturais associados.

Visão de Sustentabilidade

04.

Eficiência operacional e energética, gestão responsável de recursos e compromissos de longo prazo com o meio ambiente e com os seus públicos de interesse, com os quais a Klabin busca compartilhar informações, princípios e valores, com respeito, ética e transparência.



41


3. Praticar e promover a reciclagem de fibras

celulósicas em sua cadeia produtiva.

4. Evitar e prevenir a poluição por meio da

redução dos impactos ambientais relacionados

a efluentes hídricos, resíduos sólidos e

emissões atmosféricas.

5. Promover o crescimento pessoal e profissional

dos seus colaboradores e a busca da melhoria

contínua das condições de trabalho, saúde

e segurança.

6. Praticar a responsabilidade social com foco nas

comunidades onde atua.

7. Atender à legislação e às normas aplicáveis ao

produto, meio ambiente, saúde e segurança.

Compromissos externos |GRI 4.12|

A busca pela eficiência e melhoria contínua é

expressa pelos compromissos assumidos com

iniciativas sustentáveis, desenvolvidas por

instituições nacionais e internacionais.

Pacto Global – Iniciativa da Organização das

Nações Unidas (ONU), com dez princípios

relacionados a Direitos Humanos, Direitos

do Trabalho, Meio Ambiente e Combate à

Corrupção. O Pacto Global é uma forma de

as empresas contribuírem na busca de uma

economia global mais sustentável e inclusiva

para que Oito Objetivos de Desenvolvimento

do Milênio possam ser atingidos até 2015. Os

objetivos também são uma iniciativa da ONU,

que conta com a adesão 191 países – entre eles

o Brasil. A Klabin é signatária desde 2002. (Veja

na página 85 quais iniciativas da Klabin estão

alinhadas aos Objetivos do Milênio).

Diálogo Florestal – Iniciativa com enfoque nos

biomas Mata Atlântica, Pampa e Cerrado, busca

promover ações efetivas associadas à produção

florestal, ampliar a escala dos esforços de

conservação e restauração do meio ambiente,

gerando benefícios para os participantes e para

a sociedade em geral. A Klabin aderiu ao fórum

regional do Paraná e de Santa Catarina em 2008

e ao diálogo nacional em 2009.

Empresas Pelo Clima (EPC) – Tem o objetivo

de mobilizar, sensibilizar e articular lideranças

empresariais para a gestão e a redução das

emissões de gases de efeito estufa (GEE), além

de gerir os riscos climáticos e propor políticas

públicas e incentivos positivos no âmbito das

mudanças climáticas. A adesão ocorreu em 2009.

Carbon Disclosure Project (CDP) – A Klabin

participa como voluntária desde 2006. A CDP é

hoje a maior base mundial de dados sobre

as emissões de gases de efeito estufa pelo

setor empresarial.

Movimento Empresarial pela Conservação e o

Uso Sustentável da Biodiversidade (MEB) – A

iniciativa reúne empresas que visam discutir

uma agenda positiva sobre a conservação e o



42


uso sustentável da biodiversidade brasileira. A

Empresa é signatária desde 2010.

Carta de Princípios Bracelpa – Lançado em 2010,

o documento atesta o comprometimento das

empresas do setor de celulose e papel com o

desenvolvimento sustentável do País.

Iniciativa Business & Biodiversity da União

Europeia (B&B EU Initiative) – A Klabin aderiu

em 2008 e o principal objetivo é incrementar a

proteção da biodiversidade.

Movimento Sou Agro – Iniciativa multissetorial

que reúne empresas e entidades, com o principal

objetivo de valorização do agronegócio no País

e recebeu a adesão da Klabin em 2011. Essa

ação inclui campanhas nos principais veículos de

comunicação, além da manutenção de um canal

(www.souagro.com.br), no qual ficam disponíveis

informações e notícias sobre o setor.

Cempre – O Compromisso Empresarial para

Reciclagem (Cempre) é uma associação sem fins

lucrativos dedicada à promoção da reciclagem a

partir do conceito de gerenciamento integrado

do lixo. Fundado em 1992, é mantido por

empresas privadas de diversos setores e conta

com a participação da Klabin desde 2002.

Ano Internacional das Florestas – A Companhia

subscreveu esse compromisso assumido pela

Assembleia Geral da ONU em 2011. A ideia é

promover uma ação internacional para a gestão

sustentável, conservação e desenvolvimento das

florestas.

Fórum Papelcartão Sustentável – Criado em 2011,

conta com a participação das cinco importantes

empresas do setor de celulose e papel do País. O

objetivo é promover o conhecimento e a prática

da sustentabilidade inerente à origem, produção,

conversão, distribuição, consumo e reciclagem

do papelcartão para todas as empresas, públicos

e stakeholders que tenham contato direto e

indireto com essa matéria-prima.



43


Relacionamento com públicos estratégicos|GRI 4.14; 4.16|

Para manter um diálogo direto com seus

diversos públicos, a Companhia conta

com diferentes canais de relacionamento e

comunicação, como o site na internet

(www.klabin.com.br), relatórios financeiros e de

sustentabilidade, boletins, matérias jornalísticas

em imprensa local e nacional, participação em

eventos do setor, entre outros.

Uma iniciativa diferenciada é o Diálogo

Operacional para a gestão dos impactos

das operações florestais. Inclui reuniões nas

comunidades da região de Telêmaco Borba

(PR), antes do início das operações de plantio,

colheita e transporte de madeira, com o

objetivo de informar sobre as atividades

que serão desenvolvidas pela Companhia.

O processo tem o apoio de Caixas de

Sugestões, instaladas em diferentes locais

das comunidades, para identificar eventuais

demandas, recomendações ou elogios e ideias

de melhorias para as atividades da Companhia.

Essas questões são avaliadas e oportunamente

inseridas no planejamento do manejo florestal.

Já o Programa de Visitas Monitoradas à

Unidade Monte Alegre, em Telêmaco Borba

(PR), uma oportunidade para apresentar o

modelo de sustentabilidade da Companhia

e estreitar as relações com clientes, técnicos,

investidores, fornecedores, estudantes, líderes

de opinião, colaboradores e comunidade

local. Só em 2011, foram 2.053 pessoas, que

conheceram as unidades produtivas, o Parque

Ecológico de Monte Alegre, o laboratório de

fitoterapia e as áreas florestais da Empresa.

Nessas atividades, a Companhia reforça

compromissos de preservação ambiental e a

função social de suas iniciativas. (essas ações

são detalhadas nos capítulos Sociedade e

Biodiversidade, a partir das páginas 56 e 88,

respectivamente).

Parte interessada Ações de relacionamento e canais de comunicação

Acionistas, investidores

Clientes

Colaboradores diretos

Colaboradores indiretos

Fornecedores

Comunidades

Governo e sociedade

Website com informações econômico-financeiras |

E-mail para a comunicação com a área de Relações

com investidores | Reuniões da Associação dos

Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado

de Capitais (Apimec) | Relatórios trimestrais e anuais

para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e

a BM&FBovespa | Relatório de Sustentabilidade |

Programa de visitas às unidades industriais e florestais |

Participação em conferências e road shows

Eventos de relacionamento com clientes | Website

| Canal telefônico |Visitas periódicas aos clientes |

Programa de visitas às unidades industriais e florestais |

Programas de desenvolvimento de produtos e serviços |

Canais informativos impresso e virtual

Canais informativos impresso e virtual | Intranet |

Pesquisa de clima | Eventos com a direção | Ouvidoria

| Website

Canais informativos impresso e virtual | Ouvidoria |

Website

Site na internet para cadastramento e contato | Pro-

grama de Fomento Florestal | Programa de visitas às

unidades industriais e florestais

Patrocínio de eventos culturais e sociais | Programa de

visitas às unidades industriais e florestais | Divulgação

por meio da imprensa dos projetos e programas sociais

Website | Programas socioambientais (Caiubi de

Educação Ambiental, Matas Legais, Protetores

Ambientais Mirins, Força Verde Mirim, entre outros) |

Diálogo Operacional (esclarecimentos e sugestões

sobre manejo florestal, caixa de sugestões na

comunidade e telefone) | Participação em eventos da

comunidades

Participação em fóruns e comitês setoriais | Partici-

pações e contribuições a associações e instituições |

Programa de visitas às unidades industriais e florestais

| Website | Programa de capacitação de universitários e

pós-graduandos, com aulas de disciplinas de campo



Relacionamento com públicos estratégicos

44




Desempenho Econômico-financeiro

05.

45


ResultadosO volume de vendas acumulado no ano, sem

incluir madeira, foi de 1.739 mil toneladas,

1% superior a 2010, explicado por maiores

exportações de kraftliner. No mercado interno,

o volume atingiu 1.151 mil toneladas, estável

em relação ao ano anterior, com aumento de

2% na venda de cartões, compensado por leve

redução das vendas de produtos convertidos.

As exportações totalizaram 588 mil toneladas,

6% acima de 2010.

Desempenho Econômico-financeiro

05.

Produtividade, flexibilidade e senso de oportunidade, aliados à qualidade de seus produtos e à confiabilidade das relações que mantém com seus públicos, garantem um desempenho econômico-financeiro superior à Klabin, mesmo num cenário com crescimento abaixo do previsto.

2008 2009 2010 2011

Volume de vendas por mercado (mil toneladas)

1.579 1.544 1.716 1.739

Mercado externo Mercado interno

*Não inclui madeira

61%

39%

64%

36%

68%

32%

66%

34%

Volume de vendas por produto - 2011

Sacos industriais8%

Kraftliner24%

Caixas de PO29%

Cartões revestidos37%

Outros2%

* Não inclui madeira



46


Receita líquida No ano, a receita líquida totalizou R$ 3.889

milhões, 6% superior a 2010. No mercado

interno, atingiu R$ 3.017 milhões, 6% acima

do ano anterior, representando 78% do total.

As exportações somaram R$ 872 milhões (US$

521 milhões), evolução de 7%, porém com uma

taxa de câmbio média 5% inferior à de 2010.

2008 2009 2010 2011

Receita líquida por mercado (R$ milhões)

3.097 2.960 3.663 3.889

Mercado externo Mercado interno

* Inclui madeira

72%

28%

76%

24%

78%

22%

78%

22%

Receita líquida por produto - 2011

Sacos industriais12%

Outros1%

Kraftliner14%

Caixa de PO32%

Cartões revestidos34%

* Inclui madeira

Madeira7%

Geração operacional de caixa (EBITDA)Em 2011, o EBITDA atingiu R$ 1.077 milhões,

melhor resultado histórico da Companhia e 12%

superior ao ano de 2010, com margem EBITDA

de 28%, versus 26% no ano anterior, efeito da

busca por maiores margens na comercialização

dos produtos e da implementação do programa

de redução dos custos. O resultado foi

Composição do EBITDA (R$ milhões)2010 2011

Resultado operacional (após despesas financeiras) 850 296

(+) Resultado financeiro (28) 501

(+) Depreciação, exaustão e amortização 589 548

(-) Variação do valor justo dos ativos biológicos (449) (271)

(+) Participação na Vale do Corisco - 3

EBITDA 962 1.077

Margem EBITDA 26% 28%



especialmente beneficiado pelos ganhos de

R$ 40 milhões com a alienação de imóvel em Del

Castilho (RJ) e de R$ 8 milhões com a venda de

terras no Mato Grosso do Sul. Excluindo-se esses

efeitos, o EBITDA ajustado de 2011 atingiu

R$ 1.028 milhões, ainda assim o melhor

resultado histórico da Companhia.

47


Endividamento O endividamento líquido consolidado totalizou

R$ 2.735 milhões, comparado a R$ 2.128

milhões em 31 de dezembro de 2010,

influenciado pelo efeito apreciação do câmbio

sobre a parcela da dívida em moeda estrangeira

e pelo desembolso de R$ 428 milhões com a

aquisição da Vale do Corisco. A relação dívida

líquida / EBITDA, que era de 2,2 vezes no final

de 2010, subiu para 2,5 vezes em 2011.

Resultado líquidoNo ano, o lucro líquido acumulou R$ 183 milhões.

Endividamento (R$ milhões)

Curto prazo 842 17% 910 17%

Moeda local 496 10% 373 7%

Moeda estrangeira 346 7% 537 10%

Longo prazo 4.015 83% 4.387 83%

Moeda local 1.506 31% 1.295 24%

Moeda estrangeira 2.509 52% 3.092 58%

Endividamento bruto 4.857 100% 5.297 100%

Total moeda local 2.002 41% 1.668 31%

Total moeda estrangeira 2.855 59% 3.629 69%

(-) Disponibilidades 2.729 2.562

Endividamento líquido 2.128 2.735

Dívida líquida / EBITDA 2,2 x 2,5 x

2010 2011

Vendas líquidas

Mercado interno 282 1.110 1.625 3.017

Mercado externo - 781 91 - 872

Receita de terceiros 282 1.891 1.716 - 3.889

Receita entre segmentos 478 869 14 (1.361) -

Vendas líquidas totais 760 2.760 1.730 (1.361) 3.889

Variação valor justo dos ativos biológicos 271 - - - 271

Custo dos produtos vendidos (778) (2.027) (1.386) 1.363 (2.828)

Lucro bruto 253 733 344 2 1.332

Despesas operacionais (59) (298) (191) 13 (535)

Resultado operacional antes de despesas financeiras 194 435 153 15 797

R$ milhões Florestal Papéis Conversão Eliminação TotalEvolução dos negócios (31/12/2011)



48


Valor adicionadoO valor adicionado evidencia a capacidade de

geração de riqueza da Empresa e os efeitos

sociais produzidos pela distribuição desses

recursos entre acionistas, colaboradores,

financiadores, governo e sociedade. Ele é

calculado a partir da diferença entre a receita

obtida com a comercialização dos produtos

e serviços e as despesas decorrentes de

pagamento de bens e serviços adquiridos de

terceiros e custos de depreciação e amortização.

Em 2011, o valor adicionado pela Klabin

totalizou R$ 2.086 milhões (acréscimo de 3,1%

sobre 2010), sendo 6,6% para acionistas, 24,8%

para governo e sociedade, na forma de impostos

e contribuições, 25,85% a colaboradores,

40,8% a financiadores (juros e aluguéis) e 2,2%

como lucro retido.

Demonstração do valor adicionado (R$ milhões) |GRI EC1|2010 2011

Receitas 5.069 5.266Custos operacionais – Insumos adquiridos de terceiros (2.864) (2.978)Retenções – Depreciação, amortização e exaustão (561) (548)Valor adicionado recebido em transferência – receita financeira 380 346 e equivalência patrimonialValor adicionado total a distribuir 2.024 2.086

Distribuição do valor adicionado:Salários e benefícios aos empregados 463 538Impostos, taxas e contribuições 649 518Remuneração de capitais de terceiros – juros 352 847Remuneração de capitais próprios – dividendos 190 137Valor econômico retido 370 46



49


Mercado de capitaisEm 2011, as ações preferenciais da Klabin

(KLBN4) apresentaram valorização de 37%,

enquanto o Ibovespa registrou redução de 18%.

O volume médio diário negociado atingiu R$ 15

milhões, 27% superior a 2010.

Em reunião extraordinária do Conselho de

Administração realizada em 13 de outubro de

2011, foi autorizado o Programa de Recompra

de Ações Preferenciais de até 42 milhões de

ações de própria emissão. Esse programa é válido

por 365 dias, ou até 12 de outubro de 2012.

No ano, a Companhia comprou 2,8 milhões de

ações e encerrou o mês de dezembro com 30

milhões de ações preferenciais em tesouraria,

que correspondem a 5% das ações preferenciais.

No ano, o BNDESPar vendeu 20,4 milhões de

ações preferenciais da Klabin. Desse modo, a

participação do banco caiu de 18% para 15%

das ações preferenciais.

Foram pagos dividendos complementares

no valor de R$ 70 milhões e dividendos

intermediários no montante de R$ 137 milhões,

atingindo o total de R$ 207 milhões em 2011.

Unidades de negócioOs papéis e as embalagens da Klabin apresentam

equilíbrio entre resistência, alta qualidade de

impressão e respeito ao meio ambiente. São

produzidos de acordo com os mais rígidos

padrões internacionais de sustentabilidade,

atitude evidenciada com a certificação Forest

Stewardship Council (FSC) para a origem da

matéria-prima utilizada e como a empresa

controla a sua produção de modo a assegurar a

rastreabilidade dessa matéria-prima ao longo da

cadeia produtiva.

Unidade de negócio florestal – produtividade, pesquisa e respeito ao meio ambiente.Investimento contínuo em pesquisa e

desenvolvimento e um bem-estruturado

Programa de Fomento Florestal garantem

produtividade crescente e a manutenção da

liderança no fornecimento de toras certificadas

para serrarias e laminadoras no Brasil, além do

abastecimento das suas operações de produção

de papel.

Além de abastecer as operações próprias

de produção de papel, a Klabin é a maior

fornecedora brasileira de toras certificadas para

serrarias e laminadoras. Em 2011, movimentou

aproximadamente 10 milhões de toneladas de

toras e cavacos de pinus e eucalipto e resíduos

para energia, volume estável em relação a 2010.

A comercialização de madeira para serrarias

e laminadoras somou 2.753 mil toneladas –

volume 12% menor em relação ao de 2010

e reflexo, principalmente, da desaceleração

da demanda nos mercados interno e externo.

A receita líquida foi de R$ 265 milhões, 2%

superior a 2010.



50


No ano, foram plantados 24 mil hectares, sendo

15 mil hectares em terras próprias e 9 mil hectares

em terras de terceiros, por meio do Programa de

Fomento Florestal mantido desde 1984. Além das

mudas, a Companhia fornece aos participantes

toda a orientação necessária para o manejo

correto das terras, com foco no desenvolvimento

sustentável do negócio e de seus parceiros.

O rendimento das florestas de eucalipto, medido

em toneladas de celulose produzida por hectare

de floresta plantada, vem crescendo ano a ano

em decorrência de investimentos em pesquisa e

desenvolvimento. A produtividade estimada das

áreas plantadas em 2011 é 36% maior do que a

dos plantios de cinco anos antes.

No ano, a Companhia direcionou seus

investimentos para otimização de processos e

aumento de eficiência e produtividade e atuou de

forma a se preparar para um programa de redução

de custos florestais em 2012.

Na área de melhoramento genético, foi dada

sequência a parcerias com universidades e

institutos de pesquisas no Brasil e no exterior.

Um exemplo foi a maior aproximação com a

Cooperativa Central American and Mexico

Coniferous Resources (Camcore), da Carolina do

Norte (EUA), para um trabalho mais intenso na

melhoria da produtividade da fibra longa (pinus).

Benefícios do Programa de Fomento Florestal da Klabin |GRI EC9|Ao fomentado

• Promove a inclusão social pela parceria entre a Empresa

e os pequenos produtores

• Democratiza a distribuição das riquezas geradas pela floresta

• Gera renda familiar / Aumenta o rendimento financeiro

da família rural

• Apoio com Programa Matas Legais (ver página 83), que

otimiza a utilização das terras

Ao meio ambiente

• Protege bacias hidrográficas

• Controla a erosão do solo

• Apoia a divulgação e a

aplicação das leis ambientais

• Forma consciência ecológica e

florestal

À região

• Contribui para a aquisição de

máquinas agrícolas, permitindo o

surgimento de novos mercados e

indústrias de beneficiamento

• Cria condições favoráveis

para a instalação de unidades

de transformação industrial da

madeira produzida

• Gera desenvolvimento

econômico

• Produz benefícios ambientais

Hectares

(Dezembro/2011)

Florestas plantadas 243 mil

Eucalipto 82 mil

Pinus 161 mil

Florestas nativas preservadas 212 mil

Outras áreas 51 mil

Área florestal da Klabin 2011



51


Unidade de negócio papel – proteção que vai muito além da embalagem.Reconhecida pela qualidade e tecnologia presente

em seus produtos e pela sustentabilidade de suas

operações, a Klabin investe continuamente em

pesquisa e inovação, agregando sempre mais valor

ao negócio de seus clientes e liderando, a partir

deste compromisso, a produção de papéis para

embalagens no Brasil.

Líder nacional na fabricação de papéis kraft de

fibra virgem para embalagens, a Klabin vendeu

1.068 mil toneladas de kraftliner e cartões

revestidos (kraftliner, white top liner, testliner,

sack kraft, folding box board, carrier board e

liquid packaging board), volume 4% acima do

ano anterior. Esse desempenho se deu apesar do

cenário menos favorável, com a demanda afetada

pela crise europeia e por preços internacionais

de kraft em queda contínua em relação ao

ano anterior. A receita líquida somou R$ 1.851

milhões, 8% superior a 2010.

KraftlinerOs papéis da Klabin são fabricados em uma

ampla variedade de gramaturas, para atender

às diferentes necessidades dos mercados

de embalagens.

Em 2011, as vendas de kraftliner atingiram

415 mil toneladas, 13% superior a 2010. O

aumento do volume está relacionado à maior

produção na fábrica de Monte Alegre (PR) devido

à sua estabilidade operacional. As exportações

representaram 65% do volume comercializado,

totalizando 269 mil toneladas no ano, com maior

concentração de produtos na América Latina.

Para atender às exigências do mercado

consumidor, a Klabin investe em pesquisas para

a melhoria constante do produto, com reforço

a características de resistência e printabilidade.

Em 2011, houve um novo avanço em redução

de gramatura do papel, que passou do mínimo

de 110 para 100 gramas. Para o cliente, significa

ganho de 10% em volume adquirido, com

qualidade semelhante à do papel de maior

gramatura. Para a Companhia, representa mais

flexibilidade na oferta de matéria-prima e um

diferencial importante de mercado.

Reciclados – Maior recicladora de papéis do Brasil,

a Klabin utilizou cerca de 200 mil toneladas

de aparas em 2011, o que representou volume

aproximado de 185 mil toneladas de papel

reciclado. Essa operação oferece a possibilidade

de oferecer ao cliente um mix mais completo de

produtos, com a combinação do uso de fibras

virgens e recicladas. Se o projeto apresentar

viabilidade, essa estratégia poderá ser reforçada

com a instalação de uma nova máquina de

reciclados na Unidade Angatuba (SP), ampliando

competitividade e produtividade desses papéis.

PapelcartãoA Klabin é a maior produtora e exportadora de

papelcartão do País. O papelcartão da Klabin é

produzido com um mix de fibras curtas e longas,

que confere resistência à embalagem e permite

uma ótima qualidade de impressão. O papelcartão

é a expressão de alta tecnologia da Companhia,



52


voltada para o desenvolvimento de produtos, com

foco no atendimento às necessidades de cada cliente.

Em 2011, no mercado interno, o segmento de

papelcartão sofreu dois grandes impactos: altos

níveis de estoque ao final de 2010, devido a

clientes receosos com a possível falta de oferta

na cadeia produtiva, e a maior importação

de produtos embalados, favorecida pelo real

apreciado na maior parte do ano. No exterior,

os negócios refletiram a retração da economia

internacional, especialmente o aprofundamento da

crise europeia.

O volume de vendas de cartões revestidos em

2011 totalizou 653 mil toneladas. Em relação

a 2010, o volume teve queda de 1%, com

aumento em 2% no mercado interno, porém com

exportações 4% menores. A diversificação da

linha de cartões revestidos da Klabin compensou a

queda da demanda por cartões folding box board

(FBB) no mercado interno.

O aumento da exigência do selo Forest

Stewardship Council (FSC), de manejo responsável

de madeira em toda a cadeia produtiva, tem

influenciado cada vez mais o mercado de

papelcartão, tanto no Brasil como no mercado

externo. Os cartões da Klabin, que são 100%

certificados, apresentam maior diferencial

competitivo e são menos impactados em um

ambiente econômico desfavorável.

Unidade de negócio conversão – proximidade e inovação que fazem a diferença.Inovação, qualidade e atendimento personalizado,

além de uma excelente distribuição pelo país,

fazem da Klabin a maior produtora de embalagens

de papelão ondulado e a maior convertedora de

sacos industriais do Brasil.

Em 2011, as vendas de produtos convertidos

da Klabin (caixas de papelão ondulado e sacos

industriais) totalizaram 638 mil toneladas, 2%

menores em relação ao ano anterior. A receita

líquida somou R$ 1.712 milhões, 5% acima

de 2010, refletindo a melhora do mix de produtos

e clientes.

Embalagens de papelão onduladoLíder no mercado brasileiro de embalagens de

papelão ondulado, a Klabin conta com oito

unidades de conversão, todas certificadas pelo

FSC, localizadas em pontos estratégicos do País,

tornando seu atendimento rápido, eficaz e com

segurança para todos os segmentos da economia.

Acompanhando de perto a evolução da produção

industrial brasileira em 2011, a Companhia

registrou volume 2% menor do que no ano

anterior, com 504 mil toneladas.

No ano, reforçou a política de ganhos de

eficiência e manutenção de margens. Seguindo

essa estratégia, decidiu pelo fechamento das

operações em Del Castilho (RJ), ao levar em conta

principalmente aspectos logísticos da região,

que hoje concentra grande número de prédios

comerciais e residenciais muito próximos à fábrica,

dificultando o acesso, bem como sua expansão.

Entre os projetos em andamento, destaca-se

a ampliação da Unidade Goiana (PE), que será



53


a maior de embalagens da Klabin no Brasil,

com previsão de concluir o projeto no segundo

semestre de 2012. Da mesma forma, está sendo

ampliada a Unidade Jundiaí (SP), elevando a

capacidade da Klabin para 670 mil toneladas,

compensando o encerramento das operações

de Del Castilho. Também estão sendo feitas

modificações prediais na Unidade Betim (MG),

com o objetivo de preparar a fábrica para

futuros investimentos.

Sacos industriais A Klabin é a maior convertedora de sacos

industriais do País, é reconhecida pela alta

qualidade, pela inovação de seus produtos e pelo

atendimento personalizado aos clientes dos mais

diversos segmentos de mercado, como construção

civil, alimentos, produtos químicos, agronegócio,

entre outros.

Com capacidade anual de 167,2 mil toneladas ao

ano ou 93 milhões de sacos colados ao mês, seu

parque conta com três fábricas no Brasil – duas

na cidade de Lages (SC) e uma em Goiana (PE) – e

uma na Argentina, e foi totalmente modernizado

nos últimos seis anos, o que vem permitindo a

expansão contínua e sustentável dos negócios.

Duas novas linhas em Lages (SC) aumentaram a

capacidade de produção para aproximadamente 1

bilhão de sacos ao ano. Em Goiana (PE), uma nova

unidade entra em operação em 2012 e permitirá

triplicar o volume de produção naquela unidade.

Em 2011, o volume de vendas totalizou 136

mil toneladas, retração de 4% sobre 2010, com

receita líquida de R$ 489 milhões, alta de 3%

comparativamente ao ano anterior. Parte desse

resultado é fruto da estratégia de diversificação

da base de clientes, o que permitiu melhorar o

tíquete médio do produto, além de diminuir o

risco de concentração.

A Empresa seguiu firme na estratégia de aumentar

a sua participação no mercado de sacos para

farinha de trigo. Para isso, conta com uma linha

de produtos diferenciados que inclui sacos colados

e valvulados com sistemas de abertura adequados

a diversas opções e combinações de válvulas,

facilitando o envase por meio de equipamentos

manuais e automáticos de alta velocidade.

Entre os lançamentos no ano, está o saco

valvulado com alça, produto destinado ao mercado

de argamassas, tendo como diferencial uma manta

de polietileno, um sistema diferenciado e mais

forte de selagem que minimiza os vazamentos, e

a alça que facilita o transporte pelo consumidor.

Esse produto recebeu o Prêmio Abre de

Embalagem 2011, concedido pela Associação

Brasileira de Embalagens.



54




Desempenho Social06.

55


Gestão de pessoasPara a Klabin, o sucesso dos negócios está

diretamente relacionado à competência e ao

profissionalismo de seus colaboradores. Adota

iniciativas e políticas que trazem benefícios

reais a esse público, além de promover o seu

desenvolvimento pessoal e profissional. A

atuação nesse sentido baseia-se em valores éticos

amplamente divulgados e que estão expressos, de

forma clara, em seu Código de Conduta.

No fim de 2011, mantinha 8.556 colaboradores

próprios em seu quadro de pessoal no Brasil e na

Argentina, acréscimo de 7,55% em relação ao

final de 2010. A variação reflete especialmente o

processo de primarização efetuado nas operações

florestais e nos serviços de manutenção da

Unidade Monte Alegre (PR), com a substituição

de colaboradores contratados por terceiros por

empregados próprios. Houve ainda a criação de

um quinto turno de trabalho nessa fábrica, com a

contratação de 270 colaboradores.

Para ganhar mais eficiência em seus processos,

a área de Recursos Humanos deu início em 2011

ao desenvolvimento do projeto RH Conecta.

Trata-se da melhoria do modelo de atendimento

e da forma de interação com os colaboradores.

Entre as novidades previstas, estão o Centro de

Operações, a Central de Atendimento, o Portal RH

e quiosques de autoatendimento nos principais

pontos das unidades operacionais.

Como a base florestal está no cerne de suas

principais unidades, a Klabin possui suas maiores

fábricas localizadas em municípios de pequeno

e médio porte. Sua maior unidade fica em

Telêmaco Borba, no Paraná, município com

69.872 habitantes (IBGE) e a segunda maior em

Otacílio Costa, município catarinense com 16.337

habitantes (IBGE). Dessa forma, a Klabin absorve

expressiva mão de obra nos locais onde atua.

Atualmente, cerca de 80% dos cargos de gestão

nos níveis de supervisão e líderes de turno são

compostos por moradores locais. |GRI EC7|

Desempenho Social06. Transparente, ética e respeitosa, a relação da Klabin com seus colaboradores, fornecedores e com as comunidades onde atua é pautada pela busca do desenvolvimento comum e pela promoção do bem-estar e está alinhada aos valores e princípios expressos em seu Código de Conduta e Política de Sustentabilidade.



56


Na continuidade de um relacionamento

saudável e respeitoso com seus colaboradores, a

Companhia comunicou o fechamento da unidade

de Del Castilho (RJ) em novembro de 2011. Os

funcionários foram avisados em reunião formal

com o gerente corporativo de Relações Industriais.

|GRI LA5|

Empregados

Por prazo indeterminado ou permanente 7.910 7.855 701 8.556

- Tempo integral 7.910 7.855 701 8.556

- Meio período

Por prazo determinado ou temporário - - - -

Trabalhadores contratados / terceiros

Por prazo indeterminado ou permanente 6.122 4.367 773 5.140

Outros

Estagiários 80 30 25 55

Aprendizes 151 51 29 80

Total 14.112 12.303 1.528 13.831

Total Homens Mulheres Total2010 2011

Total de trabalhadores |GRI LA1|

Por região Empregados Terceiros Estagiários Empregados Terceiros Outros

Sul 4.613 5.155 36 5.032 2.824 70

Sudeste 2.451 777 35 2.572 1.800 59

Nordeste 737 188 9 846 514 6

Argentina 109 2 - 106 2 -

2010 2011Trabalhadores por região |GRI LA1|

Nº de empregados 7.757 693 8.450

Variação de quadro – total

Nº de desligados 1.128 179 1.307

Nº de contratados 1.771 269 2.040

Taxa de rotatividade (%) 20,2% 37% 21,5%

Até 30 anos de idade

Nº de desligados 562 121 683


Taxa de rotatividade (%) 41,2% 91,7% 45,1%

De 30 a 50 anos de idade


Nº de contratados 556 68 624


Mais de 50 anos de idade




Região Sul



Taxa de rotatividade (%) 20% 42% 21%

Região Sudeste




Região Nordeste




Homens Mulheres TotalRotatividade – 2011 |GRI LA2|

(1) Número-base de empregados exclui estagiários, aprendizes e Klabin Argentina



57


Nº Percentual Nº PercentualPor faixa etária

Até 30 anos 0 0% 0 0%De 30 a 50 anos 2 14% 1 7%Mais de 50 anos 10 71% 1 7%

Por raça Brancos 12 86% 2 14%Negros (pretos e pardos) 0 0% 0 0%Amarelos 0 0% 0 0%Indígenas 0 0% 0 0%

Por grupos minoritários Deficientes físicos / portadores de necessidades especiais 0 0% 0

Nº Percentual Nº PercentualPor categoria funcional 7.779 100,0% 715 100,0%

Gerentes, coordenadores 191 2,5% 26 3,6%Administrativo 252 3,2% 237 33,1%Nível técnico (inclui supervisores) 846 10,9% 242 33,8%Nível operacional 6.439 82,8% 181 25,3%Aprendizes 51 0,7% 29 4,1%

Por faixa etária Até 30 anos 2.778 32% 300 3%De 30 a 50 anos 4.507 52,5% 393 4,6%Mais de 50 anos 553 6,4% 54 0,6%

Por raça – em edição Brancos 5.582 65,0% 530 6,2%Negros (pretos e pardos) 1.395 16,3% 81 0,9%Amarelos 60 0,7% 8 0,1%Indígenas 0 0,0% 0 0,0%Não declarado 801 9,3% 128 1,5%

Por grupos minoritários Deficientes físicos 111 1,3% 6 0,1%

Nº Percentual Nº PercentualPor faixa etária

Até 30 anos 0 0% 0 0%De 30 a 50 anos 4 18% 2 9%Mais de 50 anos 13 59% 3 14%

Por raça Brancos 17 77% 5 23%Negros (pretos e pardos) 0 0% 0 0%Amarelos 0 0% 0 0%Indígenas 0 0% 0 0%

Por grupos minoritários Deficientes físicos 0 0% 0 0%

Homens

Homens

HomensMulheres

Mulheres

Mulheres

Indicadores de diversidade – 2011 |GRI LA13|

Empregados

Diretores

Conselheiros de Administração

(1) Exclui Antas, Ikapê, KPPF e Argentina



58


Treinamento e desenvolvimento A Klabin destinou a programas de treinamento e

desenvolvimento R$ 5,3 milhões, 32,5% superior

ao valor aplicado em 2010. As iniciativas

envolveram 105.035 participações, com média

de 42,13 horas por empregado ao ano.

Ao longo de 2011, destacaram-se os seguintes

programas de treinamento direcionados à

ampliação de competências de seus líderes e

demais colaboradores: |GRI LA11|

Horas de treinamento |GRI LA10|

Diretores 5 221 44,20

Homens 4 189 47,25

Mulheres 1 32 32,00

Gerentes e coordenadores 241 12,478 51,78

Homens 212 10,757 50,74

Mulheres 29 1,721 59,33

Nível administrativo 394 10,463 26,55

Homens 207 4,550 21,98

Mulheres 187 5,912 31,62

Nível técnico 1,032 43,157 41,82

Homens 802 33,325 41,55

Mulheres 230 9,833 42,75

Nível operacional 6,515 279,286 42,87

Homens 6,352 274,154 43,16

Mulheres 163 5,132 31,49

Aprendizes 116 4,227 36,44

Homens 76 3,416 44,95

Mulheres 40 811 20,27

Total 8,303 349,832 42,13(1) Não estão disponíveis informações sobre treinamento de conselheiros de Administração

Categoria

funcional

Categoria

funcional

Nº de

participantes

Nº de

participantes

Nº total

de horas

Nº total

de horas

Horas por

colaborador

Horas por

colaborador

• Programa de Qualificação para Operadores de

Embalagens de Papelão Ondulado, desenvolvido

em parceria com o Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial (Senai). As Unidades

Jundiaí–Tijuco Preto e Jundiaí–Distrito Industrial

(SP), Goiana (PE), Feira de Santana (BA), São

Leopoldo (RS), Piracicaba (SP), Betim (MG) e

Itajaí (SC) receberam o Curso de Qualificação em

Produção de Embalagens de Papelão Ondulado.

No total, 157 colaboradores participaram do

programa, em 11.416 horas de aulas.

• Programa Crescer, de educação continuada,

é resultado de uma parceria entre as unidades

florestais da Klabin no Paraná e em Santa

Catarina, empresas prestadoras de serviço e Sesi.

Criado em 2008, leva informações por meio

de palestras a quase 4 mil colaboradores. Nos

encontros, são tratados temas que envolvem

questões ambientais, saúde, gestão familiar,

qualidade de vida, crescimento profissional,

entre outros.



59


Ao tratar a perspectiva de desenvolvimento,

a Klabin deu continuidade à consolidação de

seus programas, sendo o principal o Programa

Klabin de Desenvolvimento (PKD), que atua

em duas frentes:

• Desenvolvimento da Liderança – Mantido

desde 2004, visa capacitar os gestores

(cerca de 300 profissionais, entre diretores,

gerentes, coordenadores e consultores)

para atuar de forma coesa e alinhada aos

objetivos da Companhia. Para isso, são

oferecidas ferramentas capazes de promover

o desenvolvimento desse público, levando em

consideração aspectos individuais e o progresso

em grupo. Em 2011, a empresa consolidou o

processo de Análise de Desempenho, garantindo

a mensuração dos resultados nas vertentes

“metas” e “competências”.

No período, também ampliou o escopo da

análise de competências para 360 graus. Para

garantir a assertividade do processo, o público

foi restrito a diretores e gerentes (70 homens

e 5 mulheres, o equivalente a 0,9% do quadro

de pessoal) e será desdobrado aos demais níveis

gradativamente. |GRI LA12|

• Desenvolvimento de Equipes – Dirigido a

todos os níveis hierárquicos, busca desenvolver

aspectos comportamentais e habilidades de

gestão de pessoas e equipes, visando ao alto

desempenho. Já consolidado nas Unidades

Florestal e Papéis, foi estendido em 2011 às

Unidades de Conversão (Embalagens de Papelão

Ondulado e Sacos Industriais).

Mais uma iniciativa é o Programa Jovens

Talentos, focado em estágios e na contratação

de aprendizes. Contava em 2011 com 55

estagiários atuando em todas as unidades

de negócio e no escritório-sede e com 80

aprendizes, que receberam incentivo teórico e/

ou prático.



60


Diversidade e inclusãoEm 2011, foi criado o Programa de Gestão

da Diversidade e Inclusão, alinhado à Política

de Sustentabilidade, ao Código de Conduta e

aos objetivos estratégicos da Companhia. Sua

abordagem está estruturada em quatro pilares

(Acessibilidade, Sensibilização, Empregabilidade e

Mobilização Social) e nos conceitos de diversidade,

equidade e inclusão. Os primeiros passos

envolveram a preparação de um grupo de trabalho

específico; a formação de comitês em quatro

unidades de Santa Catarina e no escritório-sede;

workshops de sensibilização para as lideranças; e

avaliação da acessibilidade aos postos de trabalho.

A segunda fase, prevista para 2012, contempla

ações nas unidades-piloto e propostas de melhoria

e expansão do projeto para as demais unidades.

Remuneração e benefíciosA política salarial da Klabin prevê remuneração de

acordo com a realidade do mercado, considerando

a complexidade das responsabilidades, os

resultados esperados e o efetivo desempenho

de cada profissional. Para garantir que esse

direcionamento seja seguido, as áreas responsáveis

realizam pesquisas periódicas em mercados

selecionados, integrados tanto por empresas de

papel e celulose como de outros setores.

Além da remuneração fixa, que cada empregado

recebe mensalmente, são mantidos programas de

remuneração variável com pagamentos semestrais

– são conhecidos como Programa de Participação

nos Resultados (PPR) e Programa de Participação

nos Resultados para Gestores (PPRG). Em 2011,

houve evolução desse sistema, com a criação

de um plano de incentivo de longo prazo para

diretores (este processo se encontra em fase de

aprovação na Comissão de Valores Mobiliários –

CVM).

Em 2011, o total de salários pagos foi de R$ 223

milhões. Esse valor reflete o montante pago aos

empregados como remuneração fixa. No mesmo

período, foram pagos outros R$ 178 milhões em

encargos sociais obrigatórios e R$ 85 milhões

em benefícios – como assistência médica e

odontológica, previdência complementar, convênio

com farmácias, transporte, alimentação, seguro

de vida, entre outros. Aprendizes têm direito

a todos os benefícios; estagiários recebem

refeição, assistência médica, seguro de vida

e vale-transporte; e para temporários, são

ofertados refeição e vale-transporte. |GRI LA3|

Diretores 0,72 0,75

Gerentes 0,97 0,97

Supervisores 0,87 0,77

Coordenadores 0,80 0,76

Administrativos 0,93 0,93

Operacionais 0,76 0,81

Técnicos 0,94 0,94

Por região

Sul 0,98 0,97

Sudeste 0,58 0,59

Nordeste 1,41 1,46

Argentina ND 1

Salário-base

Proporção (M/H)

Por categoria

funcional

Remuneração (1)

Proporção (M/H)

(1) Salário-base mais valores adicionais (ex.: benefícios, horas extras etc.). M/H – Mulher/Homem

Comparação de salário e remuneração de homens e mulheres

|GRI LA14|



61


Saúde e segurança Para garantir um ambiente de trabalho cada vez

mais seguro e livre de acidentes, são mantidos

diversos programas e atividades destinados

à criação de uma cultura de comportamento

seguro. As atividades são coordenadas pelo

Comitê de Segurança Klabin, integrado pelos

gestores responsáveis de cada unidade e

pela Diretoria da Empresa. Todas as unidades

contam ainda com Comissões Internas de

Prevenção de Acidentes (Cipas), formadas por

funcionários e gestores, que representam 100%

dos colaboradores. |GRI LA6|

Em 2011, a Klabin obteve uma marca histórica

de 2,2 milhões de horas trabalhadas sem

ocorrências de acidentes com afastamento

com colaboradores próprios. Apesar desse

resultado, houve aumento nas taxas de

frequência de acidentes, com afastamento de

empregados próprios em algumas unidades,

quebrando a série consecutiva de redução

desses indicadores. Foram 23 ocorrências com

afastamento acima de 2010.

No ano, foi lançado o Programa de

Desenvolvimento de Liderança em SSO,

com o objetivo de formar um maior número

de multiplicadores dos valores de saúde e

segurança ocupacional. Integrado por 36 ações,

entre workshops e palestras, envolveu 411

colaboradores da média liderança.



62


Indicadores de segurança no trabalho |GRI LA7|

Sul 620 617 618

Sudeste 235 185 225

Nordeste 131 16 106

Argentina 342 - 342

Homens 448 ND ND

Mulheres 1 ND ND

Total 449 557 498

Taxa de Frequência de

Acidentes – NBR 14.280 (1)

Taxa de Frequência de

Acidentes – OHSAS 18001 (2)

Taxa de Gravidade de

Acidentes – NBR 14.280

Taxa de Gravidade de

Acidentes – OHSAS 18001

Taxa de

doenças ocupacionais (3)

Taxa de

dias perdidos (4)

Taxa de

absenteísmo

Número de óbitos

Empregados Terceiros Total








Sul 2,79 3,32 3,09

Sudeste 4,93 10,30 6,06

Nordeste 2,63 1,95 2,49

Argentina 25,53 ND 25,53

Homens 3,69 3,57 3,64

Mulheres 0,12 0,34 0,22

Sul 0,56 0,66 0,62

Sudeste 0,99 2,06 1,21

Nordeste 0,53 0,39 0,50

Argentina 5,11 Não há terceiros 5,11

Homens 0,74 0,71 1,45

Mulheres 0,02 0,07 0,09

Total 0,76 0,78 0,77

Sul - 1 1

Sudeste - - -

Nordeste - - -

Argentina - - -

Homens - 1 1

Mulheres - - -Sul 124,0 123 124

Sudeste 47,0 37 45

Nordeste 26,2 3 21

Argentina 68,4 - 68,4

Homens 89,6 ND ND

Mulheres 0,2 ND ND

Total 90 111 100

Sul 0,04 - 0,04

Sudeste - - -

Nordeste - - -

Argentina - -

Sul 123,98 123,35 123,63

Sudeste 47,04 37,08 44,94

Nordeste 26,12 3,12 21,24

Argentina 68,31 68,31

Homens ND ND ND

Mulheres ND ND ND

Total 90 111 99,68

Sul 2,02 ND ND

Sudeste 1,49 ND ND

Nordeste 3,90 ND ND

Argentina ND ND ND

Homens 1,68 ND ND

Mulheres 2,04 ND ND

(1) Sistema de regras segue as determinações da Organização Internacional do Trabalho (OIT)(2) Inclui pequenas lesões(3) Não há ainda controle para terceiros(4) Segundo a norma 14.280, são considerados os dias perdidos, debitados e transportados. Os dias perdidos são considerados no dia seguinte após o acidente, em dias corridos.



63


Fornecedores Devido à sua abrangência territorial e ao grande

número de contratos com fornecedores de várias

localidades, foi criada em 2011 uma Diretoria

de Suprimentos, Logística e Materiais, estrutura

responsável pela gestão e negociação das

aquisições de produtos e dos serviços necessários

às operações de cada unidade.

No ano, foi realizado mapeamento de toda a

operação. A partir desse diagnóstico, está em

desenvolvimento um projeto de avaliação de

fornecedores por categorias e áreas de negócios,

a partir de critérios econômicos, sociais e

ambientais. Os fornecedores serão classificados

conforme sua pontuação e esse ranking ficará

disponível para consulta eletrônica.

Todos os contratos são estabelecidos por meio

de processo de homologação, que consiste na

avaliação de aspectos como saúde e segurança

no trabalho, jurídico, comercial, técnico,

responsabilidade ambiental e financeiro.

Especificam a proibição de trabalho infantil

e forçado, o combate à prostituição infantil

nas estradas, e a necessidade de assegurar a

proteção ao meio ambiente. No ano, não foram

identificados riscos dessa natureza entre os

fornecedores. |GRI HR6, HR7|

Na área de logística, um dos destaques do ano

foi o incremento das remessas feitas por meio

de cabotagem para a Região Nordeste. Quase a

totalidade da carga que saiu da Unidade Monte

Alegre, em Telêmaco Borba (PR), seguiu por meio

desse modal até a Unidade Goiana (PE), onde o

papel foi convertido em sacos industriais e caixas

de papelão ondulado.

A Companhia também se preocupa com o

desenvolvimento de seus fornecedores, planejando

novos produtos de forma sistemática e em total

sinergia com eles. Assim, os parceiros podem

gerir seus estoques de forma mais eficiente, com

Distribuição dos fornecedores – 2011Área Nº

Materiais de manutenção 4.927

Serviços 2.208

Matérias-primas 555

Importados 135

Total 7.825

Distribuição das compras |GRI EC6|

(1) Instalados nas regiões das unidades industriais e florestais(2) A redução na participação de fornecedores globais reflete o estágio dos investimentos de modernização e ampliação industrial, com a aquisição de materiais produzidos localmente

Tipo de fornecedorParticipação no

total das compras (%) 2010 2011

Fornecedores locais (1) 22,0% 59,3%

Fornecedores nacionais 56,0% 39,0%

Fornecedores globais (2) 22,0% 1,7%



garantia de melhores resultados. A iniciativa

também contribui para o sucesso dos novos

produtos no mercado, já que dependem, em

grande parte, do fornecimento adequado de

matérias-primas.

64


Sociedade|GRI EC8, SO1|

Em 2011, a Klabin destinou R$ 9,86 milhões a

projetos sociais externos, que beneficiaram as

comunidades do entorno de suas unidades fabris

em todo o País, sendo que 53% corresponderam

a programas ligados à educação e à cultura.

Do montante, R$ 5,34 milhões representaram

recursos próprios e tiveram como destino projetos

realizados por instituições sem fins lucrativos,

enquanto outros R$ 4,52 milhões referiram-se a

incentivos fiscais, como a Lei Rouanet (Lei Federal

de Incentivo à Cultura) e Fundo da Infância e

Adolescência (FIA). No total, essas contribuições

beneficiaram 82 instituições e cerca de 1,9 milhão

de pessoas.

Por meio de doações financeiras e materiais, a

Companhia colabora com diversas entidades

das regiões onde atua, como orfanatos, asilos,

hospitais, associações de classes, polícias militar e

civil e corpo de bombeiros. No ano, destaca-se a

doação de 26 mil caixas de papelão ondulado para

a Campanha do Agasalho, promovida pelo Fundo

Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. A

ação, que beneficiou 3 mil entidades, tem apoio

da Klabin há mais de 11 anos, que já doou mais

de 176 mil caixas à iniciativa.

2011Recursos próprios 5.343Doações a instituições de ensino 492Doações a entidades assistenciais 3.600Doações culturais 496Outras doações 679Patrocínios 76Investimentos incentivados |GRI EC4| 4.526Lei Rouanet 3.122Lei do Desporto 753Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente 650

Investimento social externo (R$ mil) |GRI EC1|

Investimento social externo - 2011

Saúde9%

Outros2%

Cultura37%

Assistência Social26%

Esporte7%

Meio Ambiente3%

Outros: Comunicação e segurança

Educação16%



65


Gestão de impactosAs avaliações de impacto são realizadas

para 100% das operações. Na área florestal

(plantio, colheita e logística), o processo

inclui consultas às comunidades do entorno

durante reuniões e/ ou visitas que integram o

chamado Diálogo Operacional. Reclamações e/

ou ideias são recolhidas por meio de Caixas de

Sugestões instaladas em pontos de encontro nas

localidades (bares, clubes e paradas de ônibus).

São ainda mantidos à disposição telefones para

os contatos: 0800 728 0607 nos Estados de São

Paulo e do Paraná; (42) 3271-2286 no Estado

do Paraná; (49) 3275-8422 no Estado de Santa

Catarina; e (15) 3255-9000 no Estado de São

Paulo. O sistema registrou 65 reclamações /

sugestões em 2010 e 344 em 2011, aumento

que reflete o trabalho de divulgação dos canais

de relacionamento da Companhia. |GRI SO10|

Nas operações industriais, essas avaliações

ocorrem especialmente nos momentos de

planejamento de grandes obras. Para o projeto

de ampliação da Unidade Monte Alegre,

concluído em 2008, por exemplo, foi formado

um comitê local integrado por representantes

de comunidades, órgãos públicos e sociedade

civil. O processo de consulta também está sendo

seguido no planejamento de uma nova fábrica

de celulose que poderá ser instalada na região.

(Mais informações na página 27)

Pela dimensão da Unidade Monte Alegre e o

impacto na economia local, há uma interação

mais frequente com autoridades de Telêmaco

Borba (PR) e representantes da sociedade civil.

Esse processo identificou a necessidade de

resgatar socialmente jovens em vulnerabilidade

social, por meio de ações concretas de

programas socioeducativos e culturais. |GRI SO1|



66


Impactos das operações |GRI SO9, SO10, EN12, EN14| Ações de

minimizaçãoDuração

Impactos potenciais

ou reaisAspecto

Operações industriais

e florestais

Operações industriais

Status como grande

empregador na comunidade localDependência econômica

Proximidade das operações

Poluição

Consumo de recursos naturais

Operações florestais

Proximidade das operações

Uso de substâncias perigosas

(exemplo, herbicidas)

Emissões de gases e efluentes,

disposição de resíduos, vazamentos

Vazão de cursos d’água

Ruído, tráfego intenso de veículos, poeira

Risco à saúde das populações; impacto

sobre fauna e flora

Desconforto sonoro,

emissões de gases e efluentes

De dias a semanas, dependendo

da dimensão da área colhida

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Instalação de controles ambientais, contemplando

exigências legais de âmbito federal, estaduais e municipais.

Incentivo à diversificação da economia local; projetos de

geração de renda e estímulo ao empreendedorismo.

Recomendação técnica e operacional para minimizar e

conter a poluição que possa ser gerada pelas operações.

A produção florestal só é realizada em regiões com

precipitação pluviométrica mínima de 1.700 milímetros

cúbicos anuais. Ações de eficiência operacional e consumo

responsável de recursos.

Recomendação para que a operação seja realizada no

período entre 20h e 6h, com distância mínima de 300

metros da vizinhança; desvio de tráfego.

Aplicação controlada de produtos químicos.



67


Desenvolvimento local Com a participação da Klabin, foi criada em

2011 a Agência de Desenvolvimento da Cadeia

de Madeira do Médio Rio Tibagi (Agência da

Madeira), iniciativa para apoiar as atividades do

polo madeireiro da região de Telêmaco Borba

(PR), que engloba 14 municípios. A ideia é

promover ações de fomento à cadeia produtiva

da madeira e atrair a instalação de empresas, com

estímulo à formação de distritos industriais para a

verticalização do processamento da madeira.

Telêmaco Borba possui 69,9 mil habitantes, de

acordo com o Censo 2010. Desde a formação

do Polo Madeireiro, em 1993, cerca de 87

indústrias fixaram-se na região, possibilitando a

criação de 4,3 mil empregos. Juntamente com a

Klabin, elas contribuíram de forma efetiva para

melhorar a economia local, triplicando a receita

e aumentando em mais de 50% a arrecadação

de ICMS do município. O Polo Madeireiro foi

constituído inicialmente em parceria da Klabin

com a Prefeitura Municipal, o Serviço Nacional

da Indústria (Senai) e o Centro de Tecnologia

da Madeira e do Mobiliário, com o objetivo

de capacitar mão de obra local para atuar na

industrialização da madeira e em marcenarias.

|GRI EC9|

Outra iniciativa de desenvolvimento local é o

programa Apicultura e Meliponicultura, mantido

desde 2007 em parceria com a Associação de

Apicultores de Telêmaco Borba e a Cooperativa

Caminhos do Tibagi. A Klabin cede suas florestas

para impulsionar o desenvolvimento das cadeias

produtivas que trazem benefícios às comunidades

e ao meio ambiente e aproveita o potencial da

flora existente em suas áreas. A Cooperativa opera

uma unidade de beneficiamento e distribui o mel

e seus derivados. A produção alcançou 14.450

quilos de mel no período de março de 2011 e

março de 2012, 28% acima da safra anterior.

|GRI EC9|

O Programa tem uma média de produção de

mel por colmeia 62% maior do que a média

nacional, em razão da riqueza das florestas, do

manejo adequado das colmeias e da prática de

melhoramento genético das abelhas.

EducaçãoA Klabin desenvolve e apoia programas

socioeducativos e ambientais direcionados

especialmente a jovens e adolescentes das

comunidades com as quais se relaciona. A ação

de maior abrangência é o Programa Caiubi de

Educação Ambiental, que em 2011 completou

dez anos de existência. Executado nos Estados

do Paraná e de Santa Catarina, tem como

objetivo disseminar conceitos de consciência

ecológica entre professores e estudantes, além

de contribuir para a formação de cidadãos mais

críticos e cientes de suas responsabilidades para

com o meio ambiente. Em comemoração à data,

promoveu a 1ª Mostra Ambiental do Programa

Caiubi, realizada no Clube Atlético Monte

Alegre, com trabalhos de educação ambiental

desenvolvidos por alunos e professores de escolas

da rede municipal da região.

Região Nº de pessoas beneficiadas

2008 2009 2010 2011

Paraná 16.191 7.065 8.055 8.097

Santa Catarina 17.332 2.659 14.483 14.616

Total 33.523 9.724 22.538 22.713

Programa Caiubi



68


Iniciativas socioambientais |GRI EC8|

Programa Caiubi

EscopoProjeto Resultados

Música na Escola

Protetores Ambientais

Força Verde Mirim

Consórcio Intermunicipal para

a Proteção Ambiental da Bacia

do Rio Tibagi (Copati)

Coral das Meninas Cantoras

Passo Certo

Nossa Língua Digital

Programa de visitas

monitoradas

Iniciativa de educação ambiental que reúne especialistas com o objetivo de capacitar professores

das redes municipal e estadual de ensino para educar as futuras gerações no que diz respeito à

preservação ambiental. O programa foi iniciado em 2001 no Paraná e estendido em 2007 para

Santa Catarina.

Em seus dez anos, mais de 245 mil alunos, 9.489

professores e 771 escolas foram beneficiados

Desenvolvido desde 2005 em parceria com a Polícia Ambiental de Santa Catarina, incentiva o

respeito às pessoas e ao meio ambiente e o desenvolvimento social, resgatando a cidadania.

Em 2011, foram realizadas ações de preservação da natureza,

legislação ambiental, aspectos da fauna e flora locais, primeiros

socorros, civismo, moral e ética, que contaram com a participação de

25 jovens.

Com o projeto Pingo D’água, promove a educação ambiental, levando conhecimento às

comunidades próximas à bacia sobre como utilizar de forma sustentável os recursos oriundos da

natureza. Inclui atividades de educação ambiental, recomposição de matas ciliares, repovoamento

de rios com peixes, prevenção à caça e pesca predatórias, e gerenciamento de resíduos sólidos

urbanos, entre outros.

Foram realizadas 75 ações, que envolveram 29,5 mil

participantes.

Projeto pioneiro na formação de agentes ambientais, é desenvolvido no Paraná desde 2007. Alunos de

escolas de regiões com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) recebem treinamentos

teóricos e práticos sobre preservação da natureza, legislação ambiental, aspectos da fauna e flora

locais, primeiros socorros, civismo, moral e ética. A formação é realizada durante seis meses.

No ano, envolveu diversas atividades culturais,

com capacitação de 38 agentes.

Mantido na Unidade Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR), o Coral contribui para a prática de

valores éticos e morais e, sobretudo, para a formação de crianças e adolescentes, filhas de colaboradores

da Empresa. Mantido desde 2004, o grupo é composto por cerca de 60 meninas entre 7 e 17 anos.

Em 2011, o Coral realizou 12 apresentações, nas cidades de

Telêmaco Borba e Ponta Grossa (PR), para um público de mais

de 4 mil pessoas.

Criado em 2008, em parceria com o Studio 3 Cia. De Dança, o programa é composto por

atividades de dança contemporânea e capoeira, para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos,

tendo como objetivo principal a manifestação artística e a valorização da cultura e da educação.

No ano, participaram das atividades 100 crianças e

adolescentes.

Desenvolvido em parceria com a ONG Instituto Jaborandi, o programa usa novas tecnologias da

informação e comunicação em iniciativas de educação direcionadas a jovens entre 13 e 18 anos,

filhos de colaboradores diretos e contratados de terceiros da Unidade Monte Alegre (PR).

Em 2011, 256 alunos foram certificados pelo programa,

que possui o selo de qualidade do Ministério da Educação.

Em Santa Catarina, o programa de visitas na Trilha Araucária recebe alunos da rede municipal

de Correia Pinto. No Paraná, elas acontecem no Parque Ecológico de Monte Alegre, onde são

recebidos os alunos das escolas participantes do Programa Caiubi de Educação Ambiental.

Cerca de 30 mil visitantes no Parque Ecológico, apenas em 2011,

e em torno de 4 mil visitantes em Santa Catarina, desde 2007

O projeto tem foco em jovens carentes de 11 a 15 anos de idade, e visa ao aprendizado da música,

proporcionando o desenvolvimento do pensamento lógico, da percepção, do raciocínio, estimulando

a valorização individual e coletiva e contribuindo para um melhor desempenho em outras disciplinas.

No ano, foram capacitados 155 jovens da comunidade de Telêmaco

Borba (PR).



69


VoluntariadoA Companhia estimula e valoriza a prática

do voluntariado entre seus colaboradores,

por entender que a atividade contribui para a

construção da cidadania e de valores morais

mais sólidos.

No âmbito da Associação de Voluntários

Terra Viva, criada em 2003, promove desde

campanhas pontuais de cidadania (como doação

de sangue nas dependências da empresa e

campanha do agasalho), a projetos educacionais,

a exemplo de orientação na busca do primeiro

emprego e aulas de informática. São diversas

ações destinadas a crianças, idosos e deficientes

na área de atuação da Companhia. Em 2011,

contou com a participação de 219 voluntários,

entre colaboradores e seus familiares, e

beneficiou cerca de 8,6 mil pessoas, em 50

organizações atendidas.

Participação setorial A Klabin considera estratégica a participação

e integra diferentes fóruns, associações e

grupos representativos de diversos setores. Os

principais temas abordados em 2011 nesses

fóruns envolveram aspectos como: revisão do

Código Florestal, limitação à aquisição de terras

por estrangeiros, terceirização de serviços, metas

brasileiras para a biodiversidade, mudanças

climáticas, conservação de remanescentes

naturais e redução de impostos federais,

estaduais e municipais, entre outros.



70


Participação em entidades |GRI 4.13| Participação em

órgãos de governançaEntidade

Associações e sindicatos

Entidades de pesquisa

Organizações internacionais

Participação em

comitês

Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR)

Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa)

Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO)

Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP)

Associação de Usuários SAP Brasil (Asug)

Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná

Sindicato da Indústria do Papel, Celulose e Pasta de Madeira

para Papel, no Estado de São Paulo (SIP)

Associação Paranaense de Empresas Florestais (Apre)

Florestar – Associação Paulista de Produtores de Florestas Plantadas

Sindicato da Indústria de Papelão Ondulado do

Estado de São Paulo (Sinpesp)

Vice-Presidência

Vice-Presidência

Vice-Presidência

Vice-Presidência

Vice-Presidência

Diretoria (suplência)

Presidência

Conselho de Administração

Fórum Papelcartão Sustentável; Comitês de

Suprimentos, Comunicação e Sustentabilidade

Grupo Mercado de Aparas; Grupo Tributário

Comitê Científico do 45º Congresso Internacional

de Celulose e Papel

Grupo Business Intelligence (coordenação)

Núcleo de Assessores em Tecnologia e InovaçãoConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ)

Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais (Ipef) Conselho Deliberativo (suplência)

Innventia (instituto de pesquisa)

Cooperativa Central American and Mexico Coniferous Resources

(Camcore), da Carolina do Norte (EUA)

Cluster Fiber Stock and Product Optimization

(estoque de fibras e otimização de produtos)

Conselho Consultivo

Outras entidades

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Canoas

Comitê da Bacia do Rio Tibagi

Movimento Empresarial pela Biodiversidade

World Containerboard Organisation (WCO)

International Corrugated Case Association (ICCA)

Conselho Consultivo

Membro titular

Diretor

Diretor

Comitê de Comunicação



71




Desempenho Ambiental

07.

72


Em 2011, as iniciativas de proteção ambiental

demandaram recursos de R$ 52,6 milhões, sendo

a maior parcela (72%) destinada a programas

de prevenção. O valor total é 33% maior do

que o registrado em 2010, em decorrência

especialmente do investimento de R$ 28 milhões

para a ampliação dos evaporadores na Unidade de

Otacílio Costa, que resultaram em menor consumo

de água e óleo.

Para mitigar os impactos ambientais, a Klabin

mantém ações para reduzir o ruído nas unidades

industriais. Exemplo é o projeto de isolamento

acústico em equipamentos de São Leopoldo

(RS), o que possibilitou diminuir níveis de ruído e

ampliar a segurança na operação do equipamento.

Outra ação de destaque foi a retirada de antigos

rejeitos de carvão em área que será alagada para

a construção da usina hidrelétrica Mauá (PR). Os

resíduos, de aproximadamente 230 mil metros

cúbicos, foram destinados para novo aterro

industrial construído na Fazenda Monte Alegre,

eliminando potencial risco com passivo ambiental.

|GRI EN26|

As atividades são direcionadas por um Sistema

de Gestão Ambiental certificado pela ISO

14001 e amparadas pelo conceito 3Rs (Reduzir,

Reusar e Reciclar). A gestão ambiental ocorre de

forma centralizada, com o apoio de um Portal

Corporativo de Meio Ambiente, que se constitui

em banco de dados sobre o desempenho de

cada unidade em relação ao consumo de água e

combustíveis, qualidade dos efluentes e geração

de resíduos. A ferramenta permite acompanhar

o cumprimento das metas ambientais e realizar

benchmarking, com troca de experiências entre

as unidades.

Desempenho Ambiental

07.

Investimentos crescentes em prevenção e aumento de eficiência energética garantem melhorias contínuas no desempenho ambiental da Empresa desde 1998. Atitudes que, associadas ao compromisso com a biodiversidade e com o manejo florestal que é referência no mundo, ajudam a embalar o futuro e a promover o desenvolvimento realmente sustentável.

Investimentos e gastos ambientais

|GRI EN30|

2011 (R$ mil)

Gerenciamento de resíduos 10.088,278

Monitoramento de emissões 134,90

Despesas de remediação 1.076,00

Custos de prevenção 37.630,35

Despesas de gestão ambiental 3.646,85

Total 52.576,38



73


Mudanças climáticas e Pegada de CarbonoTema considerado estratégico pela Klabin,

as mudanças climáticas são uma realidade

e constituem a mais séria ameaça ao bem-

estar humano e aos ecossistemas naturais,

impulsionando a Companhia a investir em uma

matriz energética sustentável, com o uso de

combustíveis de menor emissão de gases de efeito

estufa (GEE). Com esse objetivo, tem investido

em caldeiras que utilizam a queima de biomassa

em substituição a equipamentos movidos a

combustíveis fósseis. |GRI EC2|

Nessa linha, realizou um estudo de Avaliação de

Ciclo de Vida (ACV) para calcular a pegada de

carbono (Carbon Footprint) dos produtos Liquid

Packaging Board (LPB), Carrier Board, Folding

Box Board e Kraftliner, com levantamento do CO2

fixado e emitido nas áreas florestal e industrial.

Os resultados mostraram expressivas melhorias

de desempenho ambiental desde 1998, com

destaque para o Liquid Packaging Board:

reduções de 69% em uso de terra, de 38% em

energia; 30% em água e 40% em madeira. O

saldo de CO2 equivalente foi positivo em 1.010

quilos armazenados por tonelada de cartão

LPB produzido – ou seja, há maior absorção na

fotossíntese do que emissão no processo produtivo.

Emissões atmosféricasO inventário de emissões cobre todas as operações

industriais e florestais no Brasil e é feito com base

nos escopos 1 (fontes que pertencem ou são

controladas pela organização); 2 (energia elétrica

adquirida para consumo próprio); e 3 (ocorrem em

consequência das atividades da empresa, mas não

pertencem nem são controladas por ela).

Em 2011, observou-se redução de 7,2% nas

emissões diretas provenientes da queima de

combustíveis fósseis, efeito da limpeza da matriz

energética. Já as emissões da queima de biomassa

utilizada para geração de energia registraram

aumento de 7%. Essas emissões são consideradas

neutras devido à fotossíntese do crescimento das

florestas, uma vez que o material florestal que

constitui a biomassa, em sua fase de crescimento,

sequestra carbono da atmosfera.

A menor compra de energia de fontes externas e o

aumento no consumo de energia direta (produção

própria) proporcionaram retração de 46,8% nas

emissões indiretas. Registrou-se ainda redução

de 23% no específico de emissões de CO2 por

tonelada de papel produzido. |GRI EN26|

Emissões diretas de CO2 - Escopo 1 (mil t)

2009

Obs.: Valores ajustados de PCI, conforme informações do GHG Protocol Brasil

2.762,0

2010

2.560,0

2011

2.749,2

Combustíveis fósseis Biomassa

531,8 594,2 551,5

|GRI EN16|



74


Em 2011, a Klabin incluiu o levantamento das

emissões relacionadas ao transporte aéreo de seus

funcionários, (viagens domésticas, continentais e

intercontinentais), que totalizaram 749 toneladas

de CO2. As emissões provenientes do transporte

rodoviário de produtos, apuradas desde 2010,

tiveram decréscimo de 8,1% em relação ao ano

anterior, reflexo da utilização de veículos com

melhor desempenho no consumo específico de

combustível (km/l). |GRI EN18, EN29|

O montante de gás hexafluoreto de enxofre

(SF6) em 2011 foi de 89 quilos, armazenados

nos disjuntores elétricos de alta-tensão e com

potencial de emissão de 533 toneladas de CO2.

A Companhia está eliminando a utilização de

clorofluorcarbonetos (CFCs) em todas as unidades.

|GRI EN19|

Há monitoramento frequente das fontes fixas

de emissões de material particulado, óxidos

de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx),

compostos reduzidos de enxofre (TRS) e monóxido

de carbono. Em 2011, registrou-se redução de

61% nos valores específicos de emissão de óxidos

de enxofre, devido principalmente a melhorias e

estabilidade no controle operacional.

Maior recicladora de papéis do Brasil

Materiais Cada material inserido no processo produtivo

é previamente analisado pela equipe de meio

ambiente para identificar comportamentos em

relação a aspectos como disposição de resíduos,

efluentes líquidos e emissões atmosféricas. Após

a aprovação do material, há avaliação periódica

das práticas ambientais dos fornecedores.

Em 2012, será dado início a um projeto para

melhorar a gestão de materiais, envolvendo

o mapeamento dos parceiros críticos e a

identificação de critérios como volumes

de compra, riscos de produto e impactos

socioambientais, entre outros.

Emissões indiretas de CO2 - Escopo 2 |GRI EN16|

2009

Obs.: Valores obtidos utilizando fatores de emissão do GHG Protocolo Brasil(2009: 0,0246 tCO2/MWh / 2010: 0,051275 tCO2/ 2011: 0,02868 tCO2/MWh)

20,17

2010

46,21

2011

24,59

2009

66,59

2010

74,71

2011

68,65

Emissões provenientes de transporte de produtoMercado Nacional e MercosulKlabin Papéis (mil t CO2)

|GRI EN17| Outras emissões atmosféricas (kg/t papel)Klabin Papéis

2009 2010 2011SOx

2009 2010 2011NOx

2009 2010 2011Material particulado

1,90,9 0,3

3,2 3,5 3,6

10,2

4,25,4

IGRI EN20I



Emissões provenientes de viagens aéreasKlabin S.A. (t CO2)

551

28

Viagens intercontinentais

Viagens continentais

Viagens domésticas

171

75


Maior recicladora de papéis do Brasil, em 2011

a Klabin utilizou 222 mil toneladas de aparas

para produzir papéis reciclados. Cerca de 15%

desse volume é proveniente das unidades de

conversão de embalagens de papelão ondulado

e o restante é adquirido de aparistas.

|GRI EN27|

Menor consumo de combustíveis fósseisA Companhia busca continuamente alternativas

para limpar sua matriz energética, com o uso

de combustíveis alternativos e de tecnologias

que resultem em menos emissões de gases

de efeito estufa. Em 2011, 73% da energia

consumida correspondeu a fontes renováveis –

como biomassa, licor negro (resíduo do processo

de produção da celulose) e energia hidráulica

própria. |GRI EN6|

Esse processo foi acelerado a partir de 2008,

com a entrada em operação de caldeira de

queima de biomassa em substituição ao uso de

óleo combustível, na Unidade Monte Alegre. Em

2011, foi concluída a instalação de equipamento

semelhante em Otacílio Costa (SC) e em 2012

deverão estar operando novas caldeiras em

Correia Pinto (SC) e Angatuba (SP). As Unidades

Piracicaba (SP), Jundiaí – Distrito Industrial (SP),

Guapimirim (RJ), Goiana (PE), Del Castilho (RJ) e

Betim (MG) utilizam gás natural como combustível

na geração de vapor.

Materiais usados |GRI EN1| 2009 2010 2011

Materiais indiretos

Madeira para processo (mil t) 5.200 5.850 6.048

Aparas compradas

de mercado (reciclado) (mil t) 180 220 220

Polpa comprada

(celulose e CTMP) (mil t) 51,9 52 44

Materiais não renováveis

Ácido sulfúrico (mil t) 7,7 9,4 7,3

Soda cáustica (mil t) 20,6 24,7 27,0

Sulfato de sódio (mil t) 16,8 19,5 19,0

Sulfato de alumínio (mil t) 27,1 22,6 26,5

Cal virgem (mil t) 14,6 38,3 26,7

Caulim (mil t) 19,1 23,3 15,0

Materiais provenientes

de reciclagem (1) |GRI EN2|

Percentual de materiais

recicláveis utilizados (%) 3,3% 3,5% 3,4%

(1) Aparas compradas de mercado sobre total de produção da empresa, considerando madeira para processo e polpa comprada.

2009 2010 2011 % sobre o total

Fontes renováveis 73,2%

Licor negro 12.636.411 14.067.186 14.442.191 38,5%

Biomassa 13.885.349 10.860.711 12.250.109 32,7%

Energia elétrica própria (hidráulica) 730.648 761.023 761.340 2,0%

Fontes não renováveis 18,6%

Gás natural 1.207.9011 1.236.245 1.344.699 3,6%

Óleo combustível 5.198.521 6.020.728 5.325.550 14,2%

Óleo diesel - 11.238 9.564 0,03%

GLP 252.992 286.243 276.689 0,7%

Energia elétrica adquirida 8,3%

Energia elétrica adquirida 2.954.432 3.247.174 3.089.286 8,3%

Total 36.866.265 36.490.548 37.499.428 100,0%

Matriz Energética Klabin completa (direta e indireta) – GJ anual

Obs.: Valores ajustados de Poder Calorífico Inferior (PCI), conforme informações do GHG Protocolo Brasil



76


Em 2011, houve aumento de 3,5% no montante

de energia direta consumida em comparação

ao ano anterior, especialmente como reflexo

do aumento de 1,8% no volume de produção.

A energia direta é aquela consumida pela

organização e seus produtos e serviços. Um ponto

relevante foi o incremento de 12,8% da parcela de

energia renovável no total consumido, com queda

de 11,5% na participação de combustíveis fósseis,

sendo 3,3% em GLP e 14,9% em óleo diesel.

Houve redução de 4,9% no consumo de energia

indireta, aquela adquirida de fontes externas

e representada por energia elétrica, devido

principalmente à estabilização e à otimização

operacional registradas no ano. As fontes de

energia indireta são as mesmas consideradas

na matriz elétrica nacional, integrada

preponderantemente por fontes renováveis

(86%), destacando-se a energia hidráulica (74%)

e a biomassa (4,7%), de acordo com dados do

Balanço Energético Nacional 2011, elaborado

pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

|GRI EN4, EN7|

Água Práticas de reúso de água, investimentos em

equipamentos mais eficientes e campanhas de

consumo consciente permitiram a redução de

6% no consumo específico de água no segmento

de papéis, comparando 2011 a 2009. No ano,

o consumo de água foi de 67.282.113 metros

cúbicos, decréscimo de 1% em relação a 2010,

apesar do aumento de produção de 1,8%. A

Klabin recicla e reutiliza 22.520.114 metros

cúbicos por ano, ou 33,5% do total de água

consumida. |GRI EN10|

O consumo específico médio de água nas

unidades de papéis (Monte Alegre, Correia Pinto,

Otacílio Costa e Angatuba) reduziu-se 2,1% e

atingiu média anual de 40,04 metros cúbicos

por tonelada de papel produzido. Na Unidade

Monte Alegre (PR) o consumo específico foi de

36,60 metros quadrados por tonelada, o melhor

valor já registrado pela fábrica. O resultado deve-

se principalmente ao ajuste operacional das

áreas industriais, fruto da análise de anomalias

ambientais e atuação dos Grupos de Gestão

Autônoma (Gigas). |GRI EN26|

Energia

produzida (GJ/ano) 2009 2010 2011

Gás natural 1.207.911 1.236.245 1.344.699

Óleo combustível 5.198.521 6.020.728 5.325.550

Biomassa 13.885.349 10.860.711 12.250.109

Licor negro 12.636.411 14.067.186 14.442.191

EE hidráulica 730.648 761.023 761.340

GLP 252.992 286.243 276.689

Diesel estacionário(1) - 11.238 9.564

Total 33.911.833 33.243.374 34.410.143

Consumo de energia direta |GRI EN3|

Obs.: Valores ajustados de PCI, conforme informações do GHG Protocol Brasil.(1) Em 2009, a parcela de energia gerada por diesel estacionário era contabili-zada como parte do óleo combustível.

Consumo de energia indireta (mil GJ) |GRI EN4|

2009 2010 2011

Obs.: Valores obtidos utilizando fatores de emissão do GHG Protocolo Brasil(2009: 0,0246 tCO2/MWh / 2010: 0,051275 tCO2/ 2011: 0,02868 tCO2/MWh)

2.9543.247 3.089



77


Efluentes e resíduos A eficiência das Estações de Tratamento de

Efluente (ETEs) das fábricas de papéis para

a remoção de DBO5 (Demanda Bioquímica

de Oxigênio) está acima de 85,5%, índice

considerado excelente e que atende aos

parâmetros legais estabelecidos para

cada unidade.

Já a geração de resíduos totalizou 1,1 milhão

de toneladas, sendo 582 toneladas de perigosos

(óleo lubrificante usado, resíduos de saúde,

lâmpadas fluorescentes, toalha industrial, entre

outros) e 1.113.452 toneladas de não perigosos

(plástico, papel, casca de madeira, sucatas

metálicas, grits e dregs, entre outros). Os resíduos

sólidos são tratados conforme o conceito de

3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) e as empresas

interessadas em comprar, dispor ou tratar o

resíduo gerado são submetidas a auditoria, com

exigência de documentação legal, avaliação

estrutural e análise de parâmetros e requisitos

legais. Todos os transportadores de resíduos

(perigosos ou não) também são avaliados.

|GRI EN24|

Além disso, as transportadoras de resíduos

perigosos e/ou produtos químicos têm a

obrigatoriedade de manter uma equipe ou

contratar uma empresa especializada no

atendimento a emergência em rodovias. Com

o apoio dessas medidas, não foram registrados

vazamentos significativos. |GRI EN23|

2010 2011

Água de superfície (m³) 67.449.109 66.931.863

Água subterrânea (m³) 112.971 115.933

Água de chuva diretamente coletada e

armazenada pela empresa (m³)

Água de concessionárias municipais ou

outras fontes públicas (m³)

Total 67.968.013 67.282.113

Consumo de água por fonte |GRI EN8|

Obs.: Até 2010 as informações não estavam estratificadas

960 960

404.973 233.356

2010 2011

Destinação

Estação de Tratamento

de Efluentes (m³) 53.009.332,88 54.060.768,92

Método de tratamento

Processo físico-químico,

aeração e lodos ativados (m³) 53.009.332,88 54.060.768,92

Qualidade dos efluentes

Demanda Química de

Oxigênio (DQO) (mg/l) 192,94 198,65

Demanda Bioquímica de

Oxigênio (DBO) (mg/l) 47,22 35,84

Descarte total de água, por qualidade e destinação (1)

|GRI EN21|

(1) Em 2010, a unidade de Goiana (PE) não estava contemplada.Nota: As unidades Betim (MG), Del Castilho (RJ), Feira de Santana (BA), Guapimirim (RJ), Piracicaba (SP) e São Leopoldo (RS) reutilizam 100% de seus efluentes nas fábricas. Já Jundiaí, Tijuco Preto (SP) e Lages 1 (SC) reutilizam 90% do efluente gerado.



78


Peso (toneladas) Destinação

Perigosos 582,28

Peso (toneladas) Destinação

Peso total de resíduos (t) |GRI EN22|

Compostagem,

aproveitamento agrícola

Reciclagem

Compostagem,


Compostagem, reciclagem,

aterro, aproveitamento agrícola

Armazenagem no local,


Casca de madeira 31.045

Resíduo de caixa separadora de óleo e água 5

Cinza de biomassa 43.783

Lama de cal 115.973

Cascas e restos de madeira (1) 602.503 Incineração

Grits e dregs 17.783 Aterro

Lodo da ETE

(primário, secundário biológico)129.273

Óleo lubrificante usado 119 Reciclagem

Pilhas e baterias 5 Reciclagem

Resíduos de Informática 11 Reciclagem

Resíduos Classe I 66 Incineração

Resíduos Classe I 288 Aterro

Lâmpadas fluorescentes 5 Descontaminação

Toalhas industriais 83 Descontaminação

Resíduos de saúde 0,28 Descontaminação

Não perigosos 1.113.452

Big bags 1.556 Reciclagem

Bombonas e contêineres 1.879 Reciclagem

Cal virgem 675 Aterro

(1) O destaque na incineração está relacionado à queima de resíduos florestais (biomassa).

Madeira 5.856 Reciclagem, incineração, aterro

Massa de celulose 937 Compostagem, reciclagem

Materiais diversos 551 Compostagem

Materiais não recicláveis 7.918 Aterro

Óleo vegetal 2 Reciclagem

Plásticos 350 Reciclagem

Pneus inservíveis/ borracha 63 Reciclagem

Refugos e refiles de papel e papelão 63.480 Reutilização

Rejeitos de processos 7.778 Aterro

Resíduos de alumínio/plástico 7.530 Reciclagem, incineração, aterro

Resíduos de cola/tinta 455 Aterro

Resíduos de construção civil 26.825 Reciclagem, aterro

Resíduos orgânicos e de restaurante 17.534 Aterro, compostagem

Resíduos de areia 11.169 Aterro

Resíduos de EPI 1 Aterro

Resíduos de fossa séptica 43 Reciclagem, aterro

Resíduos de isolamento 15 Aterro

Resíduos metálicos 18.461 Reciclagem

Telas e feltros 9 Reciclagem

Vidro 5 Reciclagem

Resíduos perigosos por método de disposição (t)

Total

581,68

Reciclagem

139,13

Incineração

66,00

Aterro

288,00

Descontaminação

88,55



79


BiodiversidadeA conservação da biodiversidade é uma das

práticas de responsabilidade ambiental da Klabin

prevista em sua Política de Sustentabilidade. Para

cada 100 hectares de florestas plantadas, são

preservados mais de 90 hectares de matas nativas,

mantendo habitats adequados para a fauna e a

flora e o equilíbrio de ecossistemas.

Essas práticas garantiram a seleção da Klabin

para integrar o livro Casos Exemplares de Manejo

Florestal Sustentável na América Latina e no

Caribe, publicado pela Organização das Nações

Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

O documento reúne 35 casos em 14 diferentes

países dessas regiões, sendo que a Klabin é a única

empresa brasileira destacada em razão do multiuso

florestal madeireiro e não madeireiro.

MonitoramentoDesde o início de suas atividades, a Companhia

desenvolve um intenso trabalho para identificar

e monitorar a biodiversidade de suas florestas, a

partir da identificação de espécies consideradas

raras ou em extinção em listas como da União

Internacional para Conservação da Natureza

(IUCN) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Associados às atividades de monitoramento,

diferentes procedimentos e programas são

adotados para proteger essas áreas, como:

|GRI EN14|

• Não realização de atividades de impacto em

áreas produtivas adjacentes a áreas preservadas.

• Retirada das espécies plantadas, monitoramento

da regeneração natural e, se necessário, a

restauração das áreas. Em 2011, foram restauradas

áreas por eliminação de regeneração de pinus nos

Estados do Paraná e de Santa Catarina. |GRI EN13|

• Aplicação controlada de produtos químicos,

evitando riscos nas áreas protegidas.

Um exemplo desses cuidados é a Reserva

Particular do Patrimônio Natural (RPPN),

localizada na Fazenda Monte Alegre, em

Telêmaco Borba (PR), com área de 3.852

hectares. Também está em fase de protocolo

a RPPN Complexo Serra da Farofa, em Santa

Catarina, com área total de 4.920 hectares.

Até o fim de 2011, foram identificadas nas

florestas Klabin 826 espécies de animais e 1.725

de plantas, das quais 630 e 49, respectivamente,

consideradas em risco de extinção de acordo

com a União Internacional para a Conservação

da Natureza (IUCN International Union for

Conservation of Nature). No ano, foi realizado

um diagnóstico da biodiversidade nas fazendas

localizadas na Unidade Angatuba (SP), para

estabelecer qual o melhor monitoramento a ser

realizado na área.



80


Áreas de alta biodiversidade fora de áreas protegidas (1) |GRI EN11|

Paraná (Telêmaco Borba e adjacências)

2010

2010

2010

2011

2011

2011

Santa Catarina (Lages e adjacências)

São Paulo (Angatuba e adjacências)

Tamanho da unidade operacional, em km2

Tipo de operação


Tipo de operação


Tipo de operação

Valor da biodiversidade



Florestas ombrófilas mista e estacional semidecidual

Florestas ombrófilas densa e mista, e Campos, dentro da Mata Atlântica

Florestas ombrófilas densa montana e estacional semidecidual, e savana florestada (cerradão)

(1) Ajuste de conceito utilizado no relatório de 2010, que relacionou dentro de áreas protegidas

Conservação

Conservação

Conservação



1.230,98

634,80

34,29

1.343,31

621,53

46,97

81


Total de animais (IUCN 2010) 717 551 304 262 717 551 304 262

Insetos (abelhas) 22 0 ND ND 22 - ND ND

Anfíbios 52 39 6 5 52 39 6 5

Aves 408 379 251 220 408 379 251 220

Crustáceos 3 0 ND ND 3 - ND ND

Mamíferos 132 120 42 35 132 120 42 35

Peixes 60 2 ND ND 60 2 ND ND

Répteis 40 11 5 2 40 11 5 2

Total de plantas (IUCN 2009) 1.146 32 691 24 1.147 58 691 25

Arbóreas 426 24 356 21 427 42 356 21

Arbustivas 100 1 ND ND 100 1 ND ND

Epífitas 114 4 ND ND 114 5 ND ND

Herbáceas 245 1 232 1 245 8 232 1

Lianas 4 0 39 1 4 - 39 1

Pteridófitas 139 1 64 1 139 1 64 1

Subarbustivas 21 0 ND ND 21 - ND ND

Trepadeiras 97 1 ND ND 97 1 ND 1

Número de espécies identificadas2010 2011

Paraná Paraná

Identificadas IdentificadasIdentificadas Identificadas

Santa Catarina Santa Catarina

Em risco Em riscoEm risco Em riscoRisco de extinção

(1) Não há identificações de espécies criticamente ameaçadas, vulneráveis ou quase ameaçadasIUCN - International Union for Conservation of Nature (União Internacional para Conservação da Natureza)

Ameaçadas (1) 1.863 583 995 286 1.864 609 995 287

|GRI EN15|



82


IniciativasSão mantidos diversos programas destinados ao

estudo e à preservação da biodiversidade de suas

florestas. Entre eles, destacam-se:

Parque Ecológico – Criado na década de

1980, dentro da Fazenda Monte Alegre (PR), o

parque tem por objetivo reproduzir e proteger

espécies ameaçadas de extinção na região para

repovoamento, promover atividades de educação

ambiental, proteger paisagens íntegras e realizar

pesquisas científicas em vida silvestre. Tem área

total de total de 11.196 hectares, dos quais 7.883

hectares são formados por florestas naturais,

representadas por mata de araucária. O parque

abriga 205 animais de 51 espécies. Em 2011,

31.297 pessoas visitaram o Parque Ecológico.

Herbário – Também localizado na Fazenda

Monte Alegre, o herbário conta com acervo

2.249 exemplares cadastrados e classificados

cientificamente.

Museu da Fauna e da Flora – O museu possui um

dos mais completos acervos zoológicos do Estado

do Paraná, constituído por aproximadamente

600 peças, do quais 165 animais taxidermizados.

Localizado dentro do Parque Ecológico, mantém ainda

insetário, serpentário para cobras não venenosas

(vivas), e uma coleção de exsicatas, carpoteca e

xiloteca da flora arbórea de Monte Alegre.

Criadouro Científico de Animais Silvestres –

Criado em 1989, e reconhecido pelo Ibama,

visa ao estudo de comportamento das espécies

ameaçadas de extinção, assegurando sua

reprodução e reintrodução ao meio com total

segurança. A estrutura possui 55 recintos que

abrigam 19 espécies de mamíferos, 24 de aves e

8 de répteis.

Pesquisa em Vida Silvestre – Todo funcionário que

observa um animal silvestre nas áreas mantidas

pela Companhia deve preencher uma ficha com

as informações e enviá-la para cadastro em um

sistema de visualização. O serviço, mantido desde

1991, recebeu 1.592 fichas em 2011, referentes a

3.637 animais, de 54 espécies.

Programa Matas Legais – Criado em 2005 e

desenvolvido em parceria com a Associação

de Preservação do Meio Ambiente e da Vida

(Apremavi), o programa visa desenvolver ações de

planejamento da propriedade rural, conservação,

educação ambiental e fomento florestal. Fornece a

orientação necessária para que pequenos e médios

proprietários tenham uma atuação mais eficiente e

ajudem a preservar os ecossistemas.

Programa de Fitoterapia – Criado há 27 anos,

tem como objetivo o uso sustentável da

biodiversidade, aliando a preservação do meio

ambiente à responsabilidade social. Atividade

inédita no setor florestal, o programa foi o

primeiro no mundo relacionado ao manejo de

plantas medicinais a obter certificação FSC, em

1999. Os produtos florestais não madeireiros

são utilizados na composição de produtos

fitoterápicos e fitocosméticos destinados a

colaboradores e à população de Telêmaco

Borda (PR). Os fitoterápicos são auxiliares no

tratamento de doenças como hipertensão leve,

gripes e resfriados, ferimentos e lesões de pele,

e problemas digestivos. Os fitocosméticos aliam

a ação de higiene e limpeza à proteção do

trabalhador e sua família. Beneficiam cerca de 8

mil pessoas e estão presentes em até 70% dos

atendimentos de saúde da unidade de Monte

Alegre, com 97% de aceitação. O programa fez o

inventário de 240 espécies vegetais, das quais 130

apresentaram potencial interesse terapêutico.



83




Alinhamento ao Pacto Global

08 .

84


Alinhamento ao Pacto Global

08.

Em sintonia com seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, a Klabin aderiu ao Pacto Global em 2000. Esses princípios abrangem direitos humanos, trabalho, meio ambiente e medidas anticorrupção, a que a Empresa está alinhada.

ALINHAMENTO AO PACTO GLOBALPrincípios do Pacto Global

Direitos HumanosObjetivos do Milênio Ações

• Doações a fundos da infância e adolescência

• Voluntariado e campanhas de doações (agasalho)

• Gerenciamento estratégico de suprimentos –

cláusulas socioambientais em contratos de

fornecedores

• Código de Conduta

• Certificação OHSAS 18001

• Programa de gestão da diversidade e inclusão

• Programa Klabin de desenvolvimento

• Acordos sindicais

• Programa Klabin de excelência em segurança e

saúde ocupacional

• Programa Klabin de qualidade de vida

• Política de sustentabilidade

• Comitê de sustentabilidade

• Parque ecológico de Monte Alegre

• Projeto Caiubi

• Manejo florestal (mosaico e corredores ecológicos)

• Monitoramento de biodiversidade

• Participação no Consórcio para a Proteção

Ambiental da Bacia do Rio Tibagi

• Certificação Forest Stewardship Council (FSC)

• Certificação ISO 14011

• Adesão a iniciativas externas (Empresas pelo Clima,

Diálogo Florestal, Movimento Empresarial pela

Conservação e o Uso Sustentável da Biodiversidade,

Iniciativa Pró-Alimento Sustentável, Movimento Sou

Agro, Ano Internacional das Florestas,

Fórum Papelcartão Sustentável)

• Código de Conduta

• Comissão de Ética

• Governança corporativa

• Adesão ao Código de Autorregulação da Abrasca

• Auditoria externa para validação dos dados

econômico-financeiros

• Auditoria interna

Direitos do trabalho

Meio ambiente

Anticorrupção

Respeitar e apoiar os direitos humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência

Apoiar a liberdade de associação e reconhecer o direito à negociação coletiva

Erradicar efetivamente todas as formas de trabalho infantil da sua cadeia produtiva

Assumir uma abordagem preventiva responsável, proativa para os desafios ambientais

Incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente responsáveis

Combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão e suborno

Desenvolver iniciativas e práticas para promover e disseminar a responsabilidade socioambiental

Estimular práticas que eliminem qualquer tipo de discriminação no emprego

Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório

Assegurar a não participação da empresa em violações dos direitos humanos



85




Índice RemissivoGRI

09.

86


Índice Remissivo GRI09.

ESTRATÉGIA E ANÁLISE

1.1 Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização sobre a

relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia

1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades

PERFIL ORGANIZACIONAL

2.1 Nome da organização

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços

2.3 Estrutura operacional, incluindo principais divisões, unidades operacionais,

subsidiárias e joint ventures

2.4 Localização da sede

2.5 Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais

operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de

sustentabilidade cobertas pelo relatório

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade

2.7 Mercados atendidos (regiões, setores e tipos de clientes/ beneficiários)

2.8 Porte da organização

2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte,

estrutura ou participação acionária

2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório

PERFIL DO RELATÓRIO

3.1 Período coberto pelo relatório para as informações apresentadas

3.2 Data do relatório anterior mais recente

3.3 Ciclo de emissão de relatórios

3.4 Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo

3.5 Processo para definição do conteúdo do relatório

3.6 Limite do relatório (países, divisões, subsidiárias, fornecedores)

3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório

3.8 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias,

instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar

significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações

3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos

|GRI 3.12|Página / Comentário Nível de relato

Maio de 2010, em versão digital

(www.klabin.com.br)

22

27, 28, 38

13

13

13

13

13

13

14, 20

18

4

4

7

5

4

4

4

4

23, 27

97

Parcial

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo



87


3.10 Consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas

em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações

3.11 Mudanças significativas em comparação a anos anteriores no que se refere a escopo,

limite ou métodos de medição aplicados no relatório

3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório

Não ocorreram

4 Completo

Completo

3.13 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório

GOVERNANÇA, COMPROMISSOS E ENGAJAMENTO

Governança

4.1 Estrutura de governança da organização

4.2 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja diretor

4.3 Membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança

4.4 Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem

orientações ao mais alto órgão de governança

4.5 Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança,

diretoria-executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o

desempenho da organização

4.6 Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar

que conflitos de interesses sejam evitados

4.7 Processo para determinação a composição, as qualificações e o conhecimento dos

membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia da organização

4.8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para

o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação

4.9 Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e a

gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social,

incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com

normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios

4.10 Processos para a autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança,

especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social

Compromissos com iniciativas externas

4.11 Explicação de como a organização aplica o princípio da precaução e se aplica

4.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico,

ambiental e social que a organização subscreve ou endossa

4.13 Participação em associações e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa

Engajamento dos stakeholders

4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização.

4.15 Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar

4.16 Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do

engajamento por tipo e por grupos de stakeholders

4.17 Principais temas e preocupações levantados por meio do engajamento dos stakeholders

e que medidas a organização tem adotado para tratá-los

Não há processo estruturado

Não há processo estruturado

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo



87

4

36

37

37

36

35

35

39

42

71

44

44

5

6

37

37

88


FORMA DE GESTÃO

DESEMPENHO ECONÔMICO

Desempenho econômico

Presença no mercado

Impactos econômicos indiretos

DESEMPENHO AMBIENTAL

Materiais

Energia

Água

Biodiversidade

Emissões, efluentes e resíduos

Produtos e serviços

Conformidade

Transporte

Geral

PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE

Emprego

Relações entre os trabalhadores e a governança

Saúde e segurança no trabalho

Treinamento e educação

Diversidade e igualdade de oportunidades

DIREITOS HUMANOS

Práticas de investimento e de processo de compra

Não discriminação

Liberdade de associação e negociação coletiva

Trabalho infantil

Trabalho forçado ou análogo ao escravo

Práticas de segurança

Direitos indígenas

SOCIEDADE

Comunidade

Corrupção

Políticas públicas

Concorrência desleal

Conformidade

RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO

Saúde e segurança do cliente

Rotulagem de produtos e serviços

Comunicações de marketing

Privacidade do cliente

Conformidade

26, 27, 38, 39, 50 a 54 Completo

39, 73, 76 Completo

39, 67, 73, 80, 81 Completo

56, 57

35, 36, 33, 64

56, 64 Completo

39, 73, 77 Completo

39, 73, 78, 79 Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

56, 57

35, 36

39, 73

56, 59, 60

35, 36, 64

65, 66

31

35, 36

35, 36

35, 36

51, 65, 68, 69 Completo

39, 73, 78 Completo

39, 73, 74, 76, 77, 78

56, 62

35, 36, 56

39, 73, 75

39, 73

56, 58, 61

35, 36, 64

35, 36

Não há rotulagem

35, 36

35, 36

35, 36

35, 36

35, 36

Página / Comentário Nível de relato



89


Página / Comentário Nível de relatoINDICADORES DE DESEMPENHO

DESEMPENHO ECONÔMICO

EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído

EC2 Implicações financeiras, riscos e oportunidades para as atividades da organização

devido a mudanças climáticas

EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização

oferece

EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo

EC5 Salário mais baixo, por gênero, comparado ao salário mínimo local

EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais

EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de membros da alta gerência

recrutados na comunidade local

EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos,

principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial,

em espécie ou atividades pro bono

EC9 Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos,

incluindo a extensão dos impactos

DESEMPENHO AMBIENTAL

EN1 Materiais usados por peso ou volume

EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem

EN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária

EN4 Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária

EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência

EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia ou que

usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia

resultante dessas iniciativas

EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas

EN8 Total de retirada de água por fonte

EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água

EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada

EN11 Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas

protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas

protegidas

EN12 Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços

em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas

EN13 Habitats protegidos ou restaurados

EN14 Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na

biodiversidade

49, 65

65

64

56

65, 69

51, 68

76

76

76

77

77

77

77

81

80

67, 80

67

78

-

74

Não há planos com benefício

definido

Não há corpos d’água significativamente

afetados pela retirada de água para uso no

processo produtivo.

Não houve economia em 2011

Parcial

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Não informado

Completo

Completo

Parcial

Parcial



90


EN15 Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com

habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção

EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso

EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso

EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas

EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio, por peso

EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso

EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação

EN22 Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição

EN23 Número e volume total de derramamentos significativos

EN24 Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados

perigosos nos termos da Convenção da Basileia – Anexos I, II, III e VIII, e percentual de

carregamentos de resíduos transportados internacionalmente

EN25 Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d‘água e

habitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e drenagem

realizados pela organização relatora

EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da

redução desses impactos

EN27 Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos

vendidos, por categoria de produto

EN28 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias

resultantes da não conformidade com leis e regulamentos ambientais

EN29 Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais

utilizados nas operações da organização, bem como do transporte dos trabalhadores

EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo

PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE

LA1 Trabalhadores por tipo de emprego contrato de trabalho e região, discriminados por gênero

LA2 Número total de empregados que deixaram o emprego e de novos contratados durante o

período e taxa de rotatividade de empregados por faixa etária, gênero e região

LA3 Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a

empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais

operações

LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva

LA5 Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais,

incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva

A Klabin não afeta significativamente os

corpos d’água e habitats receptores dos

efluentes gerados pelas fábricas.

82

74, 75

75

75

75

75

78

78

78

73, 74, 77, 78

76

75

73

57

57

61

79

Em 2011, a Klabin não recebeu nenhuma

multa significativa, sanções administrativas

ou judiciais não monetárias.

100% colaboradores – com exceção da

Diretoria-Executiva – são representados

pelo principal sindicato da categoria e

estão amparados por acordos coletivos de

trabalho.

57 (Não há prazo especificado em acordo)

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Parcial

Completo

Completo

Completo

Parcial



91


LA6 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde,

compostos por gestores e trabalhadores, que ajudam no monitoramento e

aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.

LA7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados

ao trabalho, por região e por gênero.

LA8 Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em

andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da

comunidade com relação a doenças graves

LA9 Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos

LA10 Média de horas de treinamento por ano, por empregado, discriminada por gênero e

categoria funcional

LA11 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a

continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira

LA12 Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho,

por gênero

LA13 Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação

de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, grupos minoritários

e outros indicadores de diversidade

LA14 Proporção de salário-base e remuneração das mulheres em relação aos homens, por

categoria funcional e locais significativos de operação

LA15 Taxas de retorno ao trabalho e de retenção após licença-maternidade ou paternidade,

por gênero

DIREITOS HUMANOS

HR1 Percentual e número total de acordos e contratos de investimentos significativos que

incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou foram submetidos a avaliações

referentes a direitos humanos

HR2 Percentual de fornecedores significativos, contratados e parceiros de negócios que foram

submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e a medidas tomadas.

HR3 Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos

a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de

empregados treinados

HR4 Número total de casos de discriminação e as ações corretivas tomadas

HR5 Operações e fornecedores significativos identificados em que o direito de exercer

a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar sendo violado ou correndo

risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito

Incluem itens como uso de EPIs, trabalho em

espaço confinado, direito de recusa em trabalho

com risco grave ou iminente, benefícios médico-

odontológicos, complementação de auxílio-

doença/ acidente, entre outros.

62

63

59

60

58

61

-

-

-

-

33

-

59 (Não há programas para gerenciar o

fim de carreira)

Não foram identificados. A Companhia segue

as diretrizes da Organização Internacional do

Trabalho quanto à liberdade sindical.

Não informado

Não informado

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Completo

Não informado

Não informado

Não informado

Completo



92


HR6 Operações e fornecedores significativos identificados como de risco significativo de

ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do

trabalho infantil

HR7 Operações e fornecedores significativos identificados como de risco significativo de

ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para

contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo

HR8 Porcentagem do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou

procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam

relevantes às operações

HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas

HR10 Percentual e número total de operações sujeitas a revisões e / ou avaliações de impacto em

relação a direitos humanos

HR11 Número de queixas relacionadas a direitos humanos recebidas, tratadas e resolvidas por

meio de mecanismos formais de reclamações

SOCIEDADE

SO1 Percentual de operações com ações de engajamento da comunidade local, avaliações de

impacto e programas de desenvolvimento

SO2 Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos

relacionados à corrupção

SO3 Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da

organização

SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção

SO5 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e

lobbies

SO6 Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou

instituições relacionadas, discriminadas por país

SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e

seus resultados

SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias

resultantes da não conformidade com leis e regulamentos

SO9 Operações com significativo potencial ou real impacto negativo sobre as comunidades

locais

SO10 Medidas de prevenção e mitigação implementadas nas operações com significativo

potencial ou real impacto negativo sobre as comunidades locais

RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO

PR1 Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e

segurança são avaliados visando à melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos

a esses procedimentos

Completo

Completo

Completo

Não foram registrados

64

64

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

67

66, 67

31

65, 66

Não informado

Completo

Completo

Não informado

Não informado

Não informado

Não informado

Não informado

Não informado

Não informado

Não informado

Não informado

Completo

Completo



93


PR2 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários

relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante

o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado

PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem,

e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências


relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de

resultado

PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem

essa satisfação

PR6 Programas de adesão a leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de

marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio


relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio,

discriminados por tipos de resultados

PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade e perda de

dados de clientes

PR9 Valor monetário de multas (significativas) por não conformidade com leis e regulamentos

relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços

Não há exigências

Não há exigências de rotulagem

-

-




Completo

Completo

Não informado

Não informado

Completo

Completo

Completo

Não foram registrados Completo



94




Informações Corporativas

10.

95


Informações Corporativas

10.

Conselho Fiscal Membros efetivos Membros suplentes

Luís Eduardo Pereira de Carvalho Gabriel Agostini

João Alfredo Dias Lins Carlos Alberto Alves

Vivian do Valle Souza Leão Mikui Antônio Marcos Vieira Santos

Wolfgang Eberhard Rohrbach Tania Maria Camilo

Antonio Gonçalves de Oliveira Sueli de Souza

(*) Conselheiros independentes conforme o Código Abrasca de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas

(*) Diretor estatutário eleito

Diretoria-Executiva Fabio Schvartsman – Diretor-Geral

Antonio Sergio Alfano – Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Paulo Roberto Petterle – Diretor de Operações

Francisco César Razzolini – Diretor de Planejamento, Projetos e Tecnologia Industrial

Arthur Canhisares – Diretor Industrial Monte Alegre

Cristiano Cardoso Teixeira (*) – Diretor de Supply Chain

(*) Diretora designada

Diretores designadosAdriana Caruso (*) – Diretora de Planejamento e Comunicação

Roberto Tonioli – Diretor de Recursos Humanos

(*) Diretora designada

Unidade de Negócio Klabin Papéis

Edgard Avezum Junior – Diretor Comercial Cartões

José Gertrudes Soares – Diretor Comercial Papéis

Sadi Carlos de Oliveira – Diretor Industrial SC

Unidade de Negócio Klabin Sacos Industriais

Antônio Andrucioli – Diretor

Unidade de Negócio Klabin Embalagens

Gabriela Dias Marchi Michelucci (*) – Diretora

Unidade de Negócio Klabin Florestal

José Artêmio Totti – Diretor Florestal

Klabin Argentina S.A.

Paulo Roberto Petterle – Presidente e diretor-geral

Júlio Alfredo Vieito – Vice-Presidente

Antônio Andrucioli – Diretor



Conselho de Administração Membros efetivos

Daniel Miguel Klabin (Presidente)

Pedro Franco Piva

Armando Klabin

Celso Lafer (*)

Israel Klabin

Lilia Klabin Levine

Miguel Lafer

Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho

Roberto Luiz Leme Klabin (*)

Olavo Egydio Monteiro de Carvalho (*)

Rui Manuel de Medeiros D’Espiney Patrício (*)

Vera Lafer

Membros suplentes

Amanda Klabin Tkacz

Horácio Lafer Piva

Wolff Klabin

Reinoldo Poernbacher

Alberto Klabin

Roberto Klabin Martins Xavier

Fernando José da Silva

Graziela Lafer Galvão

Edgar Gleich

Agilio Leão de Macedo Filho

Sérgio Francisco Monteiro de Carvalho Guimarães

Francisco Lafer Pati

96


Relações com Investidores Antônio Sérgio Alfano – Diretor

Vinícius José Ferreira Campos – Gerente

Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.600 – 3º andar – Itaim Bibi – 04538-132-900

São Paulo/SP – Brasil

Tel.: 55 11 3046-8404

Fax: 55 11 3046-5833

E-mail: [email protected]

Sistema de Ações Banco Itaú S.A.

Endereço: Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 707 – 9º andar – Torre Eldoro Villela –

Jabaquara – 04344-902 – São Paulo/SP – Brasil

Bolsa de Valores no Brasil Bolsa de Valores de São Paulo

Códigos: KLBN3 e KLBN4

Mercado de Ações no Exterior Mercado de Balcão Norte-Americano US OTC (over-the-counter) Market

Código: KLBAY

Auditores Independentes Deloitte, Touche & Tohmatsu Auditores Independentes

Jornais de Divulgação de Informações Valor Econômico e Diário Oficial do Estado de São Paulo

EndereçosKlabin S.A. – Escritório-Sede – São Paulo |GRI 2.4|

Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.600 – 3º, 4º e 5º andares – Itaim Bibi

04538-132 – São Paulo/SP – Brasil

Tel.: 55 11 3046-5800

Klabin S.A. – Filial Rio de Janeiro

Praia do Flamengo, 154 – 3º andar, sala 301-parte

22210-030 – Rio de Janeiro/RJ

Tel.: 55 21 3235-8300

Klabin Argentina S.A.

Calle del Canal, 467

Parque Industrial de Pilar

(B1629 MXA) – Buenos Aires – Argentina

Tel.: 54 232 249-6244

Klabin Forest Products Company

TMF Services Miami Inc.

1221 Brickell Avenue, suite 1200

Miami, FL 33131

USA

Tel.: 305-377-1200

Créditos Coordenação Geral

Comunicação e Responsabilidade Social

Projeto gráfico

Flag Comunicação

Conteúdo e redação

Editora Contadino

Verificação externa

BSD Consulting



97




Mario Castello:

Zig Koch:

Fotos

Enio Tavares:

98


Documents

Relatório de Sustentabilidade 2011 - Klabin · Relatório de Sustentabilidade 2011 ... Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: