tendncias 2015/2016um relatrio de tendncias de moda para o setor das artes e ofcios

Centro de Formao Profissional do Artesanato

As tendncias aqui apresentados so fruto da observao sistemtica que o CEARTE faz do setor.

Os nomes que lhes atribumos, so nomes que, esperamos, traduzam os adjetivos que as definem, contudo, deixamos a

ressalva que estas no so estanques nem nicas.

Os produtos aqui representados so fruto do trabalho de produtores e marcas que esto no mercado e representam,

no nosso entender, as mais recentes tendncias de moda e de mercado das produes artesanais.

No pretendemos com esta mostra assumir um modelo para a produo artesanal, nem sequer marcar um caminho nico para o setor, queremos isso sim, mostrar com estes exem-

plos que existem vrios caminhos, vrias alternativas, vrias solues para os desafios que o setor enfrenta.

Para saber mais sobre estas ou outras tendncias, entre em contato com o CEARTE:

geral@cearte.pt ou www.cearte.pt

ficha tcnica

EDIOCEARTECentro de Formao Profissional do Artesanato

TTULOTendncias 2015/2016Um relatrio de tendncias de moda para o setor das artes e ofcios

DESIGNJoo P. AmaralCCI/CEARTE

IMPRESSOSERSILITO - Empresa Grfica

TIRAGEM2000 exemplares

APOIOWGSNFIL Feira Internacional de Lisboa

CEARTE 2015 publicao no comercialReservado todos os direitos.Proibida a reproduo, total ou parcial por qualquer forma, dos textos, ou das ilustraes.

AGRADECIMENTOSCOR MELINVIDROMANARDMARITA MORENOO VIAJANTEOVELHA MEOYOPLAY STOP PLAYPROPS PORTUGALSIMO FEITO MOTABORVARAS VERDESVICTRIA HANDMADE

CEARTEum parceiro nos novos caminhos do artesanato

As significativas mudanas que o artesanato conheceu nos ltimos anos fruto do trabalho continuado e sustentado na evoluo dos modos de aprendizagem e da formao profissional, na organizao e regulamentao, no reconheci-mento e acesso profisso, foram decisivos nos caminhos da qualificao, inovao e modernizao que o setor e os seus profissionais esto hoje a trilhar.

Um desses caminhos passa pela inovao, e se, durante muitos anos as intervenes neste domnio foram quase inexistentes ou pontuais, nos ltimos tempos tm-se multiplicado as aes e projetos de inovao no artesanato em Portugal, espalhados por todo o territrio nacional, com metodologias, e resultados diferentes, mas que demostram uma consistncia e constituem hoje uma atitude e uma prtica assumida por parte dos arte-sos e das entidades de apoio ao setor.

Esta mudana resulta de dois fatores fundamentais no setor:

_ A resposta a um dos grandes desafios - a necessidade de inovar a partir da identidade e da tradio, tornando as produes artesanais mais adaptadas s novas exigncias da vida atual e dando-lhes maior viabilidade econmica;

_ A significativa alterao do perfil, das qualificaes pro-fissionais, escolares e da idade dos profissionais.

O CEARTE, enquanto centro de formao para o artesanato em Portugal, tem procurado ser um instrumento de apoio a estas mudanas, um parceiro ativo do setor, dos artesos e das indstrias criativas. Tem a experincia de 29 anos de atividade formativa sempre orientada para a inovao, numa crescente qualificao dos artesos e para a afirmao das profisses com contedo criativo, enquanto alternativas vlidas de emprego, contribuindo para a preservao e o desenvolvimento das artes e dos ofcios portugueses.

Nos tempos atuais, a alterao dos gostos e dos perfis de consumo lana um novo desafio assumir que, complemen-tarmente formao para a qualificao dos produtores, a inovao e o design so parte indissocivel do artesanato e fator determinante para o sucesso econmico de muitas produes artesanais.

hoje assumido que a incorporao do design e da inovao no artesanato uma necessidade e uma oportunidade, po-tenciando o exmio saber-fazer do arteso e as matrias-pri-mas locais, ambientalmente sustentveis, num casamento com o design, podendo criar-se novos objetos diferenciados, mais do agrado da sociedade atual e dum nicho cada vez maior de clientes cansados dos produtos massificados.

Sabemos tambm que numa sociedade do conhecimento, como aquela em que vivemos, cada vez mais preponde-rante o contributo das vrias reas do conhecimento para o desenvolvimento e criao de produtos de qualidade e com venda no mercado.

O caminho passa pois por trabalhar e apostar nas parcerias entre artesos e designers, tirando partido das mais valias de cada um o saber fazer do arteso e as competncias projetuais do designer - e pela disponibilizao de informa-o e apoio tcnico aos artesos e pequenos produtores nestes domnios.

H contudo duas dificuldades:

_ Inovar no um processo fcil para muitos dos artesos - so profissionais que participam em todas as fases do processo de produo desde a aquisio de matria--prima, conceo, execuo do produto e comercializao do mesmo - e no se pode pedir ao arteso que domine completamente tantas e to diversificadas competncias.

_ A generalidade dos artesos no tem meios financeiros para contratar servios de um designer/estilista/criativo e difcil encontrar mecanismos de financiamento ajustados s especificidades das artes e ofcios que permitam que as Associaes, centros de formao ou outras entidades ligadas ao setor possam disponibilizar esses servios.

por isso que, reforando o seu trabalho continuado de vrios anos a disponibilizar informao e conhecimento aos artesos, o CEARTE lanou recentemente o CEARTEaidlabs Servio de Apoio, Inovao e Desenvolvimento microem-presa e ao setor do artesanato.

O CEARTEaidlabs disponibiliza os seguintes servios tenden-cialmente gratuitos:

_ Aconselhamento, orientao e consultoria medida para a criao de pequenos negcios;

_ Orientao na conceo e desenvolvimento de novos produtos e na inovao, apoiada nas tendncias atuais ancoradas na identidade cultural portuguesa;

_ Apoio na experimentao e no desenvolvimento de novos produtos, atravs da tecnologia de impresso 3D;

_ Apoio tcnico ao arteso e microempresa nas reas tec-nolgicas, da produo, da organizao, da gesto, das TICs, da imagem e comunicao, da promoo, entre outras.

Lus RochaDiretor do CEARTE

Trata-se de um servio pioneiro em Portugal no setor do artesanato e pequenos negcios, pela disponibilizao de consultoria medida para a criao de negcios, por propor-cionar condies de sustentabilidade e inovao s unida-des produtivas (pelo apoio especializado, tendencialmente gratuito, que disponibiliza aos artesos, criativos e outros promotores de microempresas) e por contribuir para a afir-mao do artesanato e pequenos negcios na promoo do emprego em Portugal.

SERVIOS DE APOIO TCNICO E INOVAO DISPONIBILIZADOS PELO CEARTE

Embora integrados no CEARTEaidlabs, pela sua importncia para o setor na rea da inovao e da qualificao, merecem destaque os servios :

_ Apoio tcnico ao arteso Presta servios de apoio tcnico a vrios nveis como a otimizao de processos produtivos, a resoluo de pro-blemas tecnolgicos da produo, design e inovao nos produtos, promoo, TICs, segurana e higiene alimentar, entre outros.

Para alm disso, disponibiliza as suas oficinas e equipa-mentos, bem como a consultoria dos seus formadores, transformando-se numa espcie de incubadora de futuras empresas em que a consultoria, a diversos nveis, est sempre presente atravs dos formadores e tcnicos dispo-nveis.

_ Experimentao e desenvolvimento de novos produtosDestaque tambm para o apoio experimentao de novos produtos e materiais, incluindo o servio de prototipagem rpida atravs da impresso 3D, e outros equipamentos como a mesa digitalizadora, a fresadora, a CNC e o labora-trio, apoiando a experimentao e o desenvolvimento de novos produtos.

_ Laboratrio de Orientao Criativa Ancorado numa metodologia que vem sendo aperfeioada pelo CEARTE desde 2005, o LOC - Laboratrio de Orienta-o Criativa um servio de gerao e difuso de conheci-mento das tendncias de moda e mercado para o setor das artes e ofcios.

Disponibiliza aos artesos, designers e criadores as fer-ramentas necessrias para poderem melhorar, mudar, ou adaptar-se de forma dinmica aos seus clientes, apoiados em informao sobre moda e tendncias, mas sobretudo baseados na identidade cultural de cada um, de cada re-gio, de cada atividade artesanal e do artesanato portu-gus em particular.

Procura-se assim que o dilogo entre tradio e inovao, artesanato e design, arteso e designer seja potenciado e explorado para que as valncias e mais valias constituam a chave de sustentabilidade futura.

O objetivo final contribuir para formar um arteso aberto inovao que procura a incorporao de novos saberes e competncias e que, acima de tudo, assuma que possvel fazer de outra forma.

neste objetivo de sustentar com conhecimento a inovao qualificada no setor do artesanato, ao nvel dos produtos e sua adequao ao mercado, dos processos de qualificao e de gesto das unidades produtivas, da promoo e da comercializao dos produtos, e sobretudo de disponibilizar informao e conhecimento, que o CEARTE elaborou este relatrio de tendncias que disponibiliza aos pblicos inte-ressados de forma que possa servir de apoio e guia para os eventuais processos de inovao ancorados nas tendncias de moda e de mercado.

So muitos os artesos e produtores que j trilham com sucesso este caminho, de que so exemplo os projetos e produtos que se apresentam nesta brochura, ilustrativos das principais tendncias para as artes e ofcios .

LOCAIS DE FORMAO

PARCERIAS DE FORMAO

MAIS INFORMAES EM:

www.cearte.pt

O azulejo tem em Portugal cinco sculos de histria e uma proeminente posio nas artes decorativas nacionais.

O azulejo usado no interior e fachadas dos edifcios um forte elemento caraterizador da expresso arquitetnica das cidades portuguesas e em particular de Lisboa.

Este valioso recurso do nosso patrimnio histrico e cultural , sem dvida um dos mais apreciados e visitados pelos milhares de turistas que passam pela capital.

Aliando a tecnologia artesanal e a tradio azulejar portuguesa desenvolvemos expresses contemporneas que transformam o azulejo numa recordao com histria e que permita queles que nos visitam levar consigo um pouco de Lisboa.

A Associao dos Artesos da Regio de Lisboa h trinta anos que tem como objectivo de-fender e promover as actividades artesanais e, em parceria com o CEARTE, promove cursos tcnicos que ajudam os artesos a desenvolver novas valncias que podem ser aplicadas aos seus produtos.

Como resultado do curso de Serigrafia, nasceu o projecto colectivo S.tile, em que o azulejo d o mote para o desenvolvimento de diferentes peas, de vrias reas, mas todas com a aplicao dos conhecimentos adquiridos na rea da serigrafia.

Este projeto conta com trabalhos de sete artesos que pretendem valorizar o azulejo, per-mitindo que qualquer pessoa possa adquirir peas artesanais de qualidade e ficar com um pedao da histria e da cultura nacional.

AARLAssociao dos Artesos da Regio de Lisboa Projeto S.tile

Azulejouma recordao com histria

A revitalizao do artesanato nos anos mais recentes fez com que o paradigma do setor mudasse e com isso tambm mudasse a imagem que h do artesanato tradicional.

Deixou de ter uma imagem associada apenas produo tosca de colheres de pau, tecelagem em velhos e pesados teares ou caarolas de barro produzidas em decrpitas oficinas por pessoas de idade avanada, para estar tambm e cada vez mais, fortemente ligada, por exemplo, produ-o de mobilirio manufaturado, objetos de adorno pessoal, calado, produzidos com elevada qualidade, tanto no que concerne s tcnicas de manufatura, como na escolha das matrias primas de excelncia e no design aplicado aos produtos. Produtos que deixaram de ser vistos como simples peas de artesanato, ligados ao patrimnio local, para serem cada vez mais associadas a produtos de luxo, com uma iden-tidade cultural forte.

Este novo paradigma proporcionou que os novos materiais sejam agora trabalhados com tcnicas tradicionais, e velhos materiais so agora preparados e trabalhados atravs de processos envolvendo mquinas controladas por computa-dores, como seja a impresso 3D ou gravao a laser. Alm disso, muitos dos novos players do setor, esto a desenvol-ver os seus prprios materiais compsitos e muitas vezes as suas prprias tcnicas de produo, fazendo, reinventando reas do setor que j se pensavam estagnadas. A unir todo este emaranhado de conceitos e tcnicas, continua o nosso insacivel apetite pelas histrias por detrs da origem dos produtos e dos seus processos de criao.

Hoje, os criadores esto a usar o feito mo para explorar as nossas ideias (enquanto clientes) de como o produtos deveriam ser ou parecer, quer nas suas cores, texturas ou acabamentos. O objetivo criar no utilizador a sensao de que o produto em causa diferente do esperado. esta explorao das novas fronteiras dos materiais e das tcnicas que faz surgir novos conceitos no mercado, atraindo novos clientes e novos mercados, ao mesmo tempo que atrai tam-bm novos produtores.

Estas novas fronteiras esto tambm a trazer luz do dia alguns projetos em que a identidade cultural das artes e of-cios, se mistura com produtos sintticos de origem industrial.

Asnovas parcerias acontecem tambm entre criadores, entre produtores, sejam eles artesos, designers, artistas plsticos ou mesmo instituies, que, estando dispostos a percorrer novos caminhos, no tm medo de no seguir as regras, de experimentar coisas diferentes, de mudar.

Esto constantemente a pr-se prova, a sair da sua zona de conforto, pois s assim possvel ver as coisas de uma perspetiva diferente.Tmconscinciado mercado e do seu potencial e por isso mesmo trabalham para ele, sem nunca descurar as suasrazesculturais, tcnicas e artsticas. No fundo adaptam o seumind set para estarem focados no seuobjetivo e estoconscientes que a mudana se opera a partir do que est dentro deles e no a partir de regras ditadas em livros ou em estudoscientficos.

A formao destas novas comunidades de criao, de novos grupos, de novas parcerias est tambm a reforar um novo paradigma de evoluo no setor, originando o (re)apareci-mento de novas/velhas razes culturais para os produtos.Sobretudo quando os designers (ou os novos criadores) usam espaos como FABLabs ou servios como o CEARTE AIDLabs, onde podem experimentar e aprender tcnicas tradicionais ou trabalhar com equipamentos e ferramentas que lhes permitem atingir, e muitas vezes superar, os objetivos a que se propuseram.

O poder da produo colocado nas mos destes novos intervenientes. Equipados de novas tecnologias (no dei-xando contudo de serem baixas tecnologias) vo inventan-do, explorando e experimentando novas fronteiras, novas abordagens, criando novas culturas, novas identidades onde prospera a criatividade.

Assim sendo aqui ficam alguns pontos a ter em conta no desenvolvimento de produtos de acordo com as atuais tendncias:

_ O que o arteso/criador faz,define-o, pelo que h que fazer com autenticidade e contar, em cada pea, a sua ver-dadeira histria, a sua identidade.

_ No esperar alcanar algo menos que aexcelncia, caso contrrio algum o far e vai ultrapassar-nos.

_ Diferentes parcerias, de diferentes ramos, do-nos dife-rentes pontos de vista sobre os nossos problemas.

_ Sendo as artes e ofcios um setor extremamente vers-til, a personalizao avizinha-se como um elemento chave para a resposta ao cliente cada vez mais exigente.

Joo P. AmaralLaboratrio de Orientao Criativa CEARTE

O futuro est diferente do que imaginmos, j no o que era sobretudo j no est l longe. O futuro aqui e agora.

RUTURA CRIATIVAo artesanato est na moda!

paleta de coresuma sugesto cromtica

No pretendemos de modo algum condicionar as cores a usar nos produtos de cada um, fazemos simplesmente um apanhado do que podero ser as cores em destaque para 2015/2016, com base na nossa anlise de tendncias.

Numa progresso das tendncias CRAFT e TRANSMISSO DE IDENTIDADE, revela-se mais prximo do natural, mais introspectiva das suas prprias origens, expressando uma identidade cultural, sua ou do local, bastante forte.

Elevada qualidade do processo de manufatura, muitas vezes utilizando tcnicas ancestrais de produo.

Matria prima facilmente identificvel com a sua origem natural (com a origem na natureza).

Cores naturais, conseguidas atravs de processos artesanais de tingimento.

razes

interaes

Com o consumidor a procurar produtos em que haja uma forte ligao entre o conforto e a funcionalidade, surge a necessidade de dar nova vida aos objetos.

As novas matrias primas vm muitas vezes de objetos j existentes. Fala-se mais de reutilizao dos materiais em novos produtos do que de reciclagem.

O processo de design assume um papel importante, quer ao nvel do conceito quer ao nvel do contedo.

H uma forte componente de personalizao, sendo ela possvel de executar tanto pelo consumidor, como pelo produtor a pedido do seu cliente.

Produes manufaturadas de elevada qualidade, tanto nas matrias primas, como nas tcnicas de produo, como na esttica.

Produtos que nos permitem auferir emoes nos mais varia-dos sentidos.

A exuberncia discreta dos produtos desta tendncia, do uma sensao de luxo e de exclusividade a quem os usa.

emoes

_01_ Echarpes de seda natural com eco printing OVELHA ME

_02_ Runner em tecido duplo de linho e seda, estampado manualmente coleo EDIO EXCLUSIVA/CEARTE Guida Fonseca, Isabel Cartaxo e Alice Candeias

_03_ Velas aromticas em cera de abelha COR MEL

_04_ Mala em junco com fecho de pele VICTRIA HANDMADE

_05_ Taa em madeira torneada, com acabamento em branco MANARD

_06_ Taas em cimento OYO

_07_ Propaganda iconogrfica portuguesa, serigrafada artesanalmente PROPS PORTUGAL

_08_ Brinquedo executado com recurso reutilizao de materiais SIMO FEITO MO

_09_ Bancos executados a partir da recuperao e reutilizao de paletes de madeira VARAS VERDES

_10_ Cadernos encadernados artesanalmente O VIAJANTE

_11_ T-shirt Tear PLAY STOP PLAY

_12_ Taa em madeira torneada, com acabamento a preto MANARD

_13_ Selim de bicicleta em cabedal, com mola longa TABOR

_14_ Mochila oval, forrada, feita de uma s pea. MARITA MORENO

_15_ Prato de vidro executado atravs de fuso e vidro soprado INVIDRO

_16_ Banco em aglomerado de cortia expandida VARAS VERDES

Legendas dos produtos apresentados

tendncias 2015/2016

COR MELM 967 681 448E cormelartesanato@gmail.comF facebook.com/cor.mel.5

INVIDROLargo Alexandre S Pinto, 44 - C44050-027 PortoM 968 294 339 / 969 778 466E mfaverio@invidro.comE smalpique@invidro.comU www.invidro.com

MANARDM 926 668 944E info@manardu.comF facebook.com/manarduU www.manardu.com

MARITA MORENOAvenida das Cruzes 630 4535-011 LourosaM 936 554 490E crel.office@gmail.comF facebook.com/maritamorenodesignU www.maritamoreno.com

O VIAJANTEE projetoviajante@gmail.comF facebook.com/projetoviajante

OVELHA MEM 962 822 607 / 911 551 288E ovelha.mae@sapo.ptE estela.melo@sapo.ptF facebook.com/OvelhaMae

OYOE oyo.is.here@gmail.comF facebook.com/thisis.OYOU thisisoyo.tumblr.com

PLAY STOP PLAYE playstopplay@sent.comF facebook.com/playstopplayU playstopplay.wordpress.com/

PROPS PORTUGALE props.portugal@gmail.comF facebook.com/props.portugal

SIMO FEITO MOM 965 820 923E bolivarsimao@gmail.comU www.simaofeitoamao.com

TABORRua Alto do vale do Grou, 953 3750-870 Borralha, guedaT 234 602 795 / 234 622 610 E hello@taborsaddles.comF facebook.com/taborsaddlesU www.taborsaddles.com

VARAS VERDESQuinta da PonteRua Angola Olival Basto2620-493 OdivelasM 968 852 341E info@varasverdes.comF facebook.com/VarasVerdesU www.varasverdes.com

VICTRIA HANDMADERua Eng Monteiro Conceio, 842480-184 Corredoura, Porto de MsM 917 461 331 / 918 803 514 E geral@victoriahandmade.netF facebook.com/VictoriahandmadeU www.victoriahandmade.net

CEARTECentro de Formao Profissional do ArtesanatoPlo de Coimbra - SedeRua Antnio Srgio, 36Zona Industrial da Pedrulha3025-041 CoimbraT 239 497 200 E geral@cearte.ptF facebook.com/CEARTEptU www.cearte.pt

contatos

O CEARTE tem a funcionar um CQEP onde pode obter:

Centro de Formao Profissional do Artesanato

sede CoimbraRua Antnio Srgio 36Zona Industrial da Pedrulha3025-041 Coimbra[t] 239 497 200[f] 239 492 293[e] geral@cearte.pt

plo de formao de SemideSemide - Miranda do Corvo3220-423 Semide[t] 239 540 140[f] 239 542 097[e] semide@cearte.pt

plo de formao de CabaosRua Jos Ribeiro Carvalho 69Cabaos - Pussos So Pedro3250-359 Alvaizere[t] 236 636 489[f] 236 631 607[e] cabacos@cearte.pt

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