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Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo SETUR Dezembro de 2010 Foto: Ricardo Soares Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Divino São Lourenço - ES Cachoeira Alta

RELATÓRIO DE TURISMO DE DIVINO SÃO LOURENÇO-ES

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Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo SETUR Dezembro de 2010 Foto: Ricardo Soares Cachoeira Alta

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Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo SETUR

Dezembro de 2010

Foto: Ricardo Soares

Oficina de Planejamento e Fortalecimento

da Gestão Municipal de Turismo de Divino

São Lourenço - ES

Cachoeira Alta

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Secretaria de Estado do Turismo

JOÃO FELÍCIO SCARDUA Secretário de Estado de Turismo

FLÁVIA CYSNE Subsecretária de Turismo

MARCIA ABRAHÃO Gerente de Gestão do Turismo

BRUNA BEZERRA Assessoria Técnica da Gerência de Gestão do Turismo

GELISA BOZZI Gerente Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura - SEBRAE

MIGUEL LOURENÇO DA COSTA Prefeito Municipal de Divino São Lourenço - ES – 2009-2012

MARIA VALÉRIA MOREIRA DA SILVA (interina) Secretária de Municipal de Cultura, Esportes e Turismo

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SUMÁRIO

1 - Apresentação

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2 Análises de Cenários

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2.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos

07

2.2 – Descrições dos Cenários Desejados por Grupos

08

3 - Análises Ambientais

09

3.1 – Oportunidades

09

3.2 – Ameaças

10

3.3 – Pontos Fortes

11

3.4 – Pontos Fracos

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4 - Hierarquização de Prioridades

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5 – Encaminhamentos e Intervenções

16

6 - Percepções do Consultor

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7- Relação dos Participantes

40

8- Avaliações Qualitativas

42

9- Avaliações Quantitativas

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O processo da Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo – ES, é uma iniciativa da Secretaria Estadual do Turismo – SETUR, em convênio com o SEBRAE, com o objetivo de produzir integração para o fortalecimento da vontade de transformar a realidade local e regional. A Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo do município de Divino São Lourenço, arregimentou a representação de vários segmentos, numa proposta de estabelecer uma agenda comum que marque a convocação das partes para reuniões de debates e de apresentação de sugestões. Nesta oficina, tudo depende da disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. Na Oficina, cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável e as temáticas escolhidas para a Oficina refletirão as experiências de vida de cada indivíduo, de cada distrito e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas:

Na instância federal Macro-programa 4 – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.

Na instância estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025, edição 2010. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente”;

Ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional: o Incentivar, sensibilizar e criar facilidades para atores públicos e privados do turismo

municipal na criação de Instâncias de Governança Estadual;

o Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo;

o Estimular os municípios a participares das políticas regionais do turismo;

o Monitorar a avaliar a execução do plano pelos conselhos estadual e municipais de

turismo;

o Apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo, através

de melhoria da competência técnica dos gestores;

o Incentivar e apoiar a estruturação organizacional para implantação do COMTUR e

Secretaria de Turismo na esfera municipal

1 - Apresentação

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Ao Projeto 6 – Projeto Gestão Integrada: o Incentivar e promover a gestão integrada entre secretarias, instituições e

planejamentos municipais e regionais; o Buscar a existência de políticas e recursos públicos de outras secretarias que possam

ser direcionadas ou aprovadas para o incremento da atividade do turismo seja na área rural ou urbana.

Ao Projeto 8 – Consolidação dos Arranjos Produtivos Locais: o Integrar os arranjos produtivos locais na gestão do turismo; o Fortalecer processos e desenvolver modelos de gestão a partir dos arranjos

produtivos locais de turismo

Na abertura1 do evento o prefeito Miguel Lourenço da Costa, enfatizou que o município de Divino de São Lourenço precisa diversificar suas atividades para fortalecer a renda de seus habitantes. Segundo ele, só a agricultura não basta. “Precisamos de alguma atividade a mais para trazer renda para nossos moradores, por isso estamos trazendo esses cursos para estimular nossos parceiros a investir no turismo”, explanou também sobre as condições financeiras da prefeitura e solicitou participação efetiva de todos a fim de contribuir com o agroturismo da cidade. O vice-prefeito Sidônio José da Costa chamou a atenção de todos para uma preocupação que a população tem que estar atenta. “Queremos desenvolver o turismo sem comprometer nosso meio ambiente. A população tem que se conscientizar para preservar as belezas e os recursos naturais. O governo municipal quer a parceria de todos para as ações que visem fortalecer o setor no município”, enfatizou. A Secretária de Interina de Cultura, Esportes e Turismo, Maria Valéria Moreira da Silva, disse que o município passou muitos anos sem a presença do Governo do Estado. “Hoje, constantemente temos a presença dos representantes do governo, trazendo informações e apoio a Divino”. Ressaltou que é meta do governo é criar a Secretaria Municipal de Turismo e nomear um secretário para cuidar só de essa área, completou. Valéria fez referência também ao treinamento do “Comércio Total”, realizado na semana para melhor o atendimento no comércio. “Desenvolver o turismo é desenvolver todos os setores de atendimento ao turismo”. Ela disse que a administração está catalogando os recursos e belezas naturais, para divulgação e ao mesmo tempo preparando o calendário turístico. “Temos ações de curto, médio e longo prazo. Para isso, temos que definir nossas metas”. Ela enfatizou que o município tem dificuldade de hotelaria, restaurante e comércio. “Estamos lutando para que isso proporcione melhor atendimento ao turista”. Sebastião Carias salientou a importância da quantidade e qualidade do público presente, inclusive do prefeito, vice e secretários municipais, e demais participantes, representando todos os seguimentos da sociedade. “O turismo é garantia de qualidade de vida. Onde se coloca o turismo em primeiro lugar, tem água tratada, cidade bem cuidada e renda pra todo mundo, etc. O turista quer consumir o nosso produto. Temos que estar preparados em todos os aspectos”. Ressaltou a importância do SEBRAE nessa oficina, numa parceria com o Governo do Estado e do município, porque “o planejamento é o início de tudo”, frisou.

1 Fonte das declarações e foto das autoridades: Jornal A Noticia do Caparaó

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Neste contexto, a Secretaria de Estado do Turismo - SETUR através da Gerência de Gestão do Turismo, com sua política de desenvolvimento do turismo nos municípios e regiões capixabas, conforme estabelece seu Plano 2025, promove em parceria com a Prefeitura de Divino São Lourenço - ES uma Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo, tendo eu, Moacir Durães, como facilitador. Desta feita, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina, foram citadas algumas considerações, tais como: a velocidade da comunicação de massa, seus registros via internet, versus competitividade, a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território, a necessidade de levantar dados que gerem informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e gestão pública compartilhada, e principalmente da população não se apropriar da coisa pública. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza. Quando essas intervenções acontecem, remete à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças) e encerrou-se então o aquecimento da Oficina. Gentilmente cedemos espaço para consultora Sra. Josélia Rita Silva para mobilizar os participantes para a Oficina de Planejamento Regional que está acontecendo paralelamente na Região Turística do Caparaó, uma iniciativa também da Secretaria Estadual do Turismo.

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O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local.

Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o estágio em que o município de encontra positiva ou negativamente através do auto-reconhecimento de suas dificuldades e fragilidades, como um retrato da realidade atual.

Grupo: Tres mais tres...

“O povo espera muito do poder público e por isso dependente da política. Acreditam que não há visibilidade do governo do Estado para o município. O município apresenta potencial turístico, com belas paisagens, mas não oferece condições para receber o turista”. (José Elizio, Ana Maria de Azevedo, Míriam Tereza, Felipe Pereira Galvão, Gilberto Anchieta Fernandes e Relva Rodrigues de Carvalho).

Grupo: Pedra Rara “Falta interesse da comunidade e das autoridades do município na implementação do turismo, por isso a inexistência de um centro de informações turísticas, um local para comercialização do artesanato e produto da agroindústria”.

(Linda, Aline, Borges, Heloísa e Lucimar).

Grupo: Pé de Serra

“O município tem grande potencialidade, mas falta união e apoio público, estratégias, investimentos. Se fala de turismo de forma ampla, mas não e toma providências de estruturas básicas, como por exemplo: saneamento básico. Agora com o circuito Caparaó Capixaba fica mais fácil passar a obter mais informações dos aspectos turísticos.” (Geórgia, Maria da Luz, Valéria, Ricardo e Meire).

2 – Análises de Cenários

2.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos

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Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que queiram construir para a cidade e a posição que querem que a cidade se situe através ações estratégicas indicadas. É uma declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade.

Grupo: Tres mais tres...

“Município com alta visibilidade estadual, nacional e internacional. Organizado em suas estâncias turísticas e de governança, com estradas sinalizadas e acessíveis a qualquer meio de transporte, sendo reconhecido como a capital do turismo rural”. (José Elizio, Ana Maria de Azevedo, Míriam Tereza, Felipe Pereira Galvão, Gilberto Anchieta Fernandes e Relva Rodrigues de Carvalho).

Grupo: Pedra Rara “Nosso município está maravilhoso: arborizado, com praças, com saneamento básico, com sinalização, centro de informação turística, preservação do meio ambiente e com guias turísticos.”

(Linda, Aline, Borges, Heloísa e Lucimar).

Grupo: Pé de Serra

“O município como referência no âmbito to ecoturismo, agroturismo e turismo esotérico e inserido de forma bem representativa dentro do circuito turístico do Caparaó. Co a população bem estruturada, com apoio público e consciência de suas potencialidades para um atendimento impecável ao visitante.” (Geórgia, Maria da Luz, Valéria, Ricardo e Meire).

2.2 - Descrições dos Cenários Desejados por Grupos

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O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção do plano a ser desenvolvido, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.

3.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la.

Quais são as oportunidades do município / região que podem transformar o turismo local?

Clima frio das montanhas

Produção agrícola de laranja, banana e abacate.

A utilização do uso de energia solar nos empreendimentos e moradias

Estradas não pavimentadas para a prática de caminhadas e charretes

O asfalto na estrada do Parque do Caparaó Capixaba

As estradas asfaltadas (Guaçuí – Divino) que permitem oportunidades de crescimento e novos negócios, provocando o aumento de turistas.

A realização da copa do Mundo nos estados vizinhos de Rio de Janeiro e Minas Gerais

Site do circuito do Caparaó Capixaba

A formação de ONG’s tais como: Consórcio Caparaó e Amar Caparaó

A demanda de turistas do Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça

A captação de recursos estadual ou federal para construção de rodoviária

A oferta de cursos de atendimento ao turista

Captação de recursos para a construção da Casa de Artesãos

3 - Análises Ambientais

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3.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.

Quais são as ameaças do município / região que podem transformar o turismo local?

A população não conhecer seu próprio território para recepção de turistas

Especulação imobiliária praticada pela população

Desmatamento irregular da vegetação local

Tráfico de flora e animais silvestres Patrimônio da Penha

Poluição dos recursos hídricos do Parque nacional do Caparaó

Período de chuvas intensas provocando inundações

A não conclusão do asfalto Guaçuí – Divino São Lourenço

A ausência de uma base de Corpo de Bombeiros

Desinteresse de concessionária de comunicação em instalar torres de telefonia móvel, no interior.

Desvalorização do dólar (reduz o turismo interno)

A sensação de impunidade frente à prática de crimes ambientais. Ex. colheita de palmitos, aça de animais silvestres, depredação da flora (orquídeas).

Asfalto para Limo Verde

Promoção de Festas de carro de som

Motociclistas de outras cidades praticando moto-cross nas áreas rurais

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3.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo.

Quais são os pontos fortes do município / região que podem transformar o turismo local?

Povo acolhedor e hospitaleiro

Várias cachoeiras de beleza sem igual

Cenários de beleza ímpar (fauna e flora exuberantes)

Integrado em um circuito turístico regional (Circuito Caparaó Capixaba)

O município estar inserido no Parque Nacional do Caparaó

Várias vias de acesso (BR 101, 262 e 482).

Próximo às capitais de Vitória, Rio de Janeiro e Vitória.

Clima ameno do Caparaó

Tranquilidade do campo preservada

Abundância de água potável

Lugar sem violência – com baixo índice de criminalidade

Próximo ao Parque Nacional da Fumaça

Energias positivas, simplicidade e hospitalidade dos empreendedores turísticos.

Forte remanescência da Mata Atlântica

Predominância da Agricultura Familiar na área rural

Próximo ao Pico da Bandeira – atrativo nacional

Proximidade com a Cachoeira da Fumaça

A vertente do agroturismo no município

Boi Pintadinho – tradição do folclore popular local

Misticismo como estilo de vida de alguns sitiantes

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3.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo.

Falta de apoio da gestão pública para o desenvolvimento do turismo

Estradas vicinais mal estruturadas que dão acesso aos atrativos turísticos

Comunicação deficitária (telefone móvel e fixa e internet)

Transporte coletivo público intermunicipal deficiente

Reavaliar a educação e a prática ambiental do município

Desorganização dos grupos folclóricos comprometendo a efetivação do patrimônio cultural

Falta de coleta e tratamento de esgoto, nas comunidades.

Falta de organização e promoção de eventos que promovam o turismo

Falta de condutores de turismo

Falta de operacionalidade do selo de qualidade de produtos rurais

Reavaliar o atendimento à saúde e sua comunicação com a comunidade

Falta de interesse e qualificação profissional no atendimento ao turista, pelos equipamentos turísticos.

Inexiste pessoal qualificado para desenvolvimento de projetos para captação de recursos

Falta de estrutura funcional do órgão de turismo

Falta de estrutura funcional da secretaria de agricultura

Divulgação municipal deficiente das secretarias municipais

Produção e comercialização não efetivas, (organizada) de produtos rurais do município.

Atividades empresariais irregulares (sem registros)

Carência de informação turística social e econômica

Comunidades não integradas com relação à exploração do turismo

Efetivo policial e equipamentos civil e militar, incipientes.

Conselho Municipal inoperante

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4 - Hierarquização de prioridades

Os Pontos Fracos identificados pelos grupos foram avaliados segundo hierarquização de prioridade conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, democraticamente em plenária, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local. Desta feita, novamente em plenária foram democratizadas as referidas notas para cada variável da metodologia GUT-A. Num segundo momento, houve o discernimento da exclusão de alguns temas e a inclusão de outros que resultou numa redução dos problemas a serem enfrentados, como apresentado abaixo:

Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local Gra

vid

ade

Urg

ência

Tendência

Am

biê

ncia

Total

1. Falta de coleta e tratamento de esgoto, nas comunidades. 5 5 5 5 625

2. Falta de interesse e qualificação profissional no atendimento ao turista, pelos equipamentos turísticos. 5 5 5 5 625

3. Produção e comercialização não efetivas, (organizada) de produtos rurais do município. 5 5 5 5 625

4. Efetivo policial e equipamentos de suporte civil e militar, incipientes. 5 5 5 5 625

5. Conselho Municipal de Turismo, inoperante. 5 5 5 5 625

6. Reavaliar a educação e a prática ambiental do município 4 5 5 5 500

7. Estradas vicinais mal estruturadas que dão acesso aos atrativos turísticos 4 4 5 5 400

8. Comunidades não integradas com relação à exploração do turismo 4 5 4 5 400

9. Falta de operacionalidade do selo de qualidade de produtos rurais 5 5 3 5 375

10. Falta de apoio da gestão pública para o desenvolvimento do turismo 4 4 4 5 320

11. Falta de estrutura funcional do órgão de turismo 4 5 4 4 320

12. Falta de organização e promoção de eventos que promovam o turismo 3 5 4 5 300

13. Falta de condutores de turismo 4 5 3 5 300

14. Inexiste pessoal qualificado para desenvolvimento de projetos para captação de recursos 4 5 3 5 300

15. Divulgação municipal deficiente das secretarias municipais 5 4 3 5 300

16. Transporte coletivo público intermunicipal deficiente 4 4 3 5 240

17. Reavaliar o atendimento à saúde e sua comunicação com a comunidade 5 4 3 4 240

18. Falta de estrutura funcional da secretaria de agricultura 3 4 5 4 240

19. Carência de informação turística social e econômica - diagnóstico municipal 3 4 3 5 180

20. Desorganização dos grupos folclóricos comprometendo a efetivação do patrimônio cultural 3 5 2 5 150

21. Comunicação deficitária (telefone móvel, fixa e internet). 4 3 3 4 144

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PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos;

1. Incipiente coleta e tratamento de esgoto, nas comunidades. 5 5 5 5 625

2. Aparente falta de interesse e qualificação profissional para atendimento ao turista, pelos equipamentos turísticos. 5 5 5 5 625

3. Não existe produção e comercialização efetivas de produtos rurais do município (desorganizada) 5 5 5 5 625

4. Carência de efetivo policial e de equipamentos de suporte civil e militar, para serviços à população. 5 5 5 5 625

5. Conselho Municipal de Turismo, inoperante. 5 5 5 5 625

PROBLEMAS

GR

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CIA

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BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente;

6. Falta de reavaliação da educação e a prática de sustentabilidade do município, pelos gestores públicos. 4 5 5 5 500

7. Estradas vicinais mal estruturadas que dão acesso aos atrativos turísticos 4 4 5 5 400

8. Comunidades inseridas nos circuitos que ainda não estão integradas com relação à exploração do turismo local 4 5 4 5 400

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PROBLEMAS

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DE

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GÊN

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TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

9. Falta de operacionalidade da Lei que instituiu o selo de qualidade de produtos rurais 5 5 3 5 375

10. Tímido apoio da gestão pública para o desenvolvimento do turismo 4 4 4 5 320

11. Estrutura funcional do órgão de turismo que não atende à demanda necessária de desenvolvimento 4 5 4 4 320

12. Desorganização na promoção de eventos que promovam o turismo 3 5 4 5 300

13. Falta de condutores de turismo 4 5 3 5 300

14. Inexiste pessoal qualificado para desenvolvimento de projetos para captação de recursos para o turismo 4 5 3 5 300

15. Divulgação deficiente das secretarias municipais sobre os pontos positivos da cidade 5 4 3 5 300

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Média Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

16. Transporte coletivo público intermunicipal deficiente 4 4 3 5 240

17. Falta de reavaliar constantemente o atendimento à saúde e sua comunicação com a comunidade 5 4 3 4 240

18. Falta de melhor estrutura funcional da secretaria de agricultura 3 4 5 4 240

19. Carência de informação turística social e econômica - diagnóstico municipal para subsídios de informação 3 4 3 5 180

20. Desorganização dos grupos folclóricos comprometendo a efetivação do patrimônio cultural 3 5 2 5 150

21. Comunicação deficitária (telefone móvel, fixa e internet). 4 3 3 4 144

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Problema 1

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Falta de elaboração de projetos para captação de recursos associados ao descaso com os recursos hídricos e a saúde humana

Incipiente coleta e tratamento de esgoto, nas comunidades.

1. Convocar pelo Conselho Municipal de Turismo, a concessionária de água e esgoto para apresentação do grau de esgotamento jogados em leitos de rios sem tratamento e seus reflexos para o desenvolvimento do turismo.

Início: 15/01/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos – Maria Valéria Moreira da Silva Participantes: Secretaria Municipal de Saúde – Aurecil Gonçalves Muruci, Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente – Sebastião Pereira da Cunha Neto, Secretaria Municipal de Administração – Wellington José da Silva Antunes, Secretaria Municipal de Finanças -. Hailson Machado de Souza, comunidade atingida Parceiros: IEMA/SEAMA, FUNASA, Caixa Econômica Federal, Promotoria Pública, Cesan, Ministério do Meio Ambiente, Consórcio Caparaó

2. Promover campanha de sensibilização para evitar despejos de dejetos e defensivos agrícolas nos córregos e rios, com toda a sociedade: igrejas, escolas, associações de produtores, etc.;

3. Efetuar análise da qualidade das águas dos recursos hídricos (córregos e riachos) para implementar ações preventivas de poluição

4. Desenvolver projetos para captação de recursos para coleta e tratamento de esgotamento sanitário junto à FUNASA

5. Buscar junto ao IEMA informações e recursos sobre a metodologia e projetos de despoluição, dos córregos e rios

6. Envolver a sociedade para fiscalizar o processo de despoluição dos mananciais, córregos e rios

7. Planejar mutirão de limpeza em pontos críticos

8. Envolver a Promotoria Pública pela causa da coleta e tratamento de esgoto

9. Envolver a IEMA/SEAMA, INCAPER/SEAG para suporte técnico de

5 – Encaminhamentos e intervenções Neste quadro foram verificados 21 problemas e avaliados quanto à sua similaridade entre si e por consenso foram eliminados alguns e/ou agrupados a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados.

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prevenção de poluição nos córregos e rios

Problema 2

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

A população ainda não vê o turismo como atividade importante para a economia local

Aparente falta de interesse e qualificação profissional para atendimento ao turista, pelos equipamentos turísticos

1. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais informais;

Início: 15/01/2011 Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo - Relva Rodrigues Participantes: Empresários hoteleiros e de pousadas, bares e restaurantes, CDL, Associação Comercial, Polícia Militar, artesãos, produtores rurais etc. Parceiros: SETUR, SEBRAE, SENAR, SENAC, Polícia Militar, Consórcio Caparaó.

2. Identificar possíveis empreendedores no setor de meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares e restaurantes

3. Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar

níveis de atendimento.

4. Capacitar e qualificar os prestadores de serviços

5. Buscar parceria para garantir a efetivação do Programa de Capacitação;

6. Captar e recursos e viabilizar meios para o desenvolvimento do turismo através do atendimento em excelência;

7. Monitorar através da Comissão Municipal do Trabalho ou Secretaria de Ação social.

8. Fomentar a melhoria da infra-estrutura física dos Bares, Restaurantes e similares e meios de hospedagem;

9. Buscar parceria com o SEBRAE para desenvolvimento de Planos de Negócios para empreendedores

10. Levantar os setores a serem priorizados inicialmente que fazem parte da cadeia direta do turismo.

11. Promover seminário de sensibilização e mobilização para o empresariado local sobre a importância econômica dos produtos locais e seus serviços, no contexto do turismo.

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12. Realizar cursos: gestão empresarial, de planilhas de custos, de capacitação para definição de preços de venda a fim de melhorar o atendimento.

Problema 3

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Produção e comercialização agrícola não definida como política municipal de desenvolvimento rural

Não existe produção e comercialização efetivas de produtos rurais do município (desorganizada)

1. Realizar diagnóstico da produção rural e de agronegócios do município, consultando o INCAPER/SEAG, Ministério da Agricultura, Ministério de Desenvolvimento Agrário, IBGE e Superintendência Federal de Agricultura.

Início: 15/01/2011 Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente - Sebastião Pereira da Cunha Neto Participantes: CMDRS, produtores rurais, Secretaria Municipal de Saúde – Aurecil Gonçalves Muruci, Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo – Relva Rodrigues, CDL, Associação Comercial, artesãos, grupos folclóricos, produtores rurais etc. Parceiros: INCAPER, SEAG, IDAF, Superintendência de Agricultura Federal, IBGE, Ministério de Desenvolvimento Agrário

2. Reunir os gestores públicos a fim de fomentar um programa de produção e comercialização dos produtos locais

3. Levantar quais são os gargalos da produção conforme as especificidades de cada produção

4. Promover estudos para escoamento da produção através do associativismo

5. Levantar as causas que não permitem uma produção e comercialização organizada

6. Dotar o município de uma Gestão Participativa para ampliação da oferta de sua produção para o mercado

7. Planejar a utilização de espaço para venda de produtos locais com exposição de grupos culturais e artísticos

8. Divulgação para a sociedade local e regional sobre a disponibilização do espaço e suas atividades culturais

9. Manter um calendário de eventos para o local

Problema 4

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Ausência de articulação dos órgãos públicos sobre o problema

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Carência de efetivo policial e de equipamentos de suporte civil e militar, para serviços à população

1. Convidar o Comandante da Cia da Polícia Militar Local e a Polícia Civil para uma reunião a fim de discutir o problema em pauta, através do Conselho Municipal de Turismo

Início: 20/01/2011 Até: Ação constante

Responsável: Destacamento da Polícia Militar de Divino São Lourenço – Oficial José Francisco Magalhães Borges Participantes: Polícia Civil, Empresários hoteleiros e de pousadas, bares e restaurantes, CDL, Associação Comercial, artesãos, produtores rurais etc. Parceiros: Promotoria Pública, Secretaria Estadual de Segurança Pública

2. Levantar as causas que proporcionaram esse sentimento de carência por parte da população refletida nos participantes da oficina

3. Levantar os índices de criminalidade do município

4. Identificar as causas destes crimes

5. Envolver a sociedade para identificação de problemas nas comunidades e interagir com o sistema de segurança.

6. Buscar parceria a fim de suprir as necessidades da Polícia Militar e Civil para efetivar a qualificação dos mesmos para o atendimento ao turista

7. Promover uma integração da sociedade com as instituições de Segurança do Estado (Civil e Militar) para promover sensação de segurança mais efetiva aos moradores

8. Implementar o Conselho Municipal de Segurança ainda até julho/2011.

Problema 5

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Não cumprimento do art. 168, § 1º e 2º da Lei Orgânica Municipal

1. Resgatar a Lei 242 de 2007 para instituir o Conselho Municipal

2. Atentar para o Macroprograma 1 – Gestão e Relações Institucionais, Projeto 1 – Institucionalização, estruturação e difusão do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo – 2025, edição 2010 – Tópico que se refere à exigência da institucionalização do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), Fundo Municipal de Turismo (FMT), Planos de Desenvolvimento do Turismo e Plano de Desenvolvimento Municipal (PDM) etc

3. Sensibilizar, mobilizar e arregimentar novos conselheiros do trade e/ou lideranças.

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Conselho Municipal de Turismo, inoperante

4. Coordenar todo o processo de envolvimento dos atores locais para possível assunção de conselheiros;

Início: 15/01/2011 Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo - Relva Rodrigues Participantes: Empresários hoteleiros e de pousadas, bares e restaurantes, CDL, Associação Comercial, artesãos, produtores rurais etc. Parceiros: SETUR, SEBRAE, Consórcio Caparaó.

5. Promover assembleia com representatividade de órgãos públicos, entidades de classe e entidades civis a fim de aprovar o estatuto

6. Enviar ao Prefeito o Projeto de Lei para análise e posteriormente enviar à Câmara Municipal para votação.

7. Envolver a Câmara Municipal para agilizar aprovação do projeto de lei

8. Baixar decreto a fim de empossar urgentemente os conselheiros arregimentados, ainda no primeiro trimestre de 2011.

9. Criar comunicação direta com os conselheiros e trade turístico para operacionalização do Conselho;

10. Organizar os diversos atores para trabalhar com foco centralizado no desenvolvimento do turismo sustentável, de modo a considerar as especificidades da cidade.

11. Realizar planejamento, o acompanhamento, a monitoria e a avaliação das estratégias dos Encaminhamentos e Intervenções realizados pela Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal.

Problema 6

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Desrespeito à natureza aliado à desobediência e à legislação vigente em defesa do meio ambiente

1. Aplicar os Princípios estabelecidos no Brasil pelo Conselho Brasileiro para o Turismo Sustentável (CBTS), que constituem a referência nacional para o Turismo Sustentável, a saber:

Responsável: Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente - Sebastião Pereira da Cunha Neto

2. Respeitar a legislação vigente, em todos os níveis

3. Garantir os direitos das populações locais, buscando e promovendo

mecanismos e ações de responsabilidade social, ambiental e de equidade econômica

4. Conservar o ambiente natural e sua biodiversidade, adotando práticas de mínimo impacto sobre o ambiente natural, monitorando e

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Falta de reavaliação da educação e a prática de sustentabilidade do município, pelos gestores públicos

mitigando efetivamente os impactos, de forma a contribuir para a manutenção das dinâmicas e processos naturais em seus aspectos paisagísticos, físicos e biológicos, considerando o contexto social e econômico existente

Início: 20/01/2011 Até: Ação constante

Participantes: CMDRS, produtores rurais, Secretaria Municipal de Saúde – Aurecil Gonçalves Muruci, Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo – Relva Rodrigues, Secretaria Municipal de Educação – Sinivaldo José de Castro, CDL, Associação Comercial, artesãos, grupos folclóricos, produtores rurais etc. Parceiros: INCAPER, SEAG, IDAF, IBAMA e Consórcio Caparaó,

5. Considerar o patrimônio cultural e valores locais, reconhecendo e respeitando o patrimônio histórico-cultural a ser planejado, implementado e gerenciado em harmonia às tradições e valores culturais, colaborando para o seu desenvolvimento

6. Estimular o desenvolvimento social e econômico do destino turístico, contribuindo para o fortalecimento das economias locais, a qualificação das pessoas, a geração crescente de trabalho, emprego e renda e o fomento da capacidade local de desenvolver empreendimentos turísticos

7. Garantir a qualidade dos produtos, processos e atitudes, avaliando a satisfação do turista e verificar a adoção de padrões de higiene, segurança, informação, educação ambiental e atendimento estabelecidos, documentados, divulgados e reconhecidos

8. Estabelecer o planejamento e a gestão responsáveis, visando engajar a responsabilidade social, econômica e ambiental de todos os integrantes da atividade, incrementando o comprometimento do seu pessoal, fornecedores e turistas, em assuntos de sustentabilidade desde a elaboração de sua missão, objetivos, estratégicas, metas, planos e processos de gestão

Problema 7

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Falta de parcerias com produtores rurais associados a não utilização de aplicação de técnicas adequadas para a manutenção das estradas vicinais

1. Melhorar a capacidade do sistema viário do município, com sinalização indicativa e utilização de engenharia adequada para manutenção das vias vicinais do município prioritárias para o desenvolvimento do município.

2. Melhorar as condições de tráfego das vias de acesso aos atrativos e à movimentação dos produtores rurais

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Estradas vicinais mal estruturadas que dão acesso aos atrativos turísticos

3. Adquirir mapas georreferenciadas das estradas do município no IEMA, Instituto Jones do Santos Neves e IBGE

Início: 20/01/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretaria de Obras e Serviços Urbanos - Maria Valéria Moreira da Silva Participantes: Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente – Sebastião pereira da Cunha, Secretaria de Administração – Wellington José da Silva, Secretaria Municipal de Finanças – Hailson Machado de Souza, associação dos produtores rurais, Sindicato dos Produtores Rurais, Comunidades e Igrejas Parceiros: INCAPER, IDAF, IEMA

4. Mapear as estradas prioritárias para desenvolvimento dos projetos de manutenção

5. Avaliar as condições dessas estradas nos períodos de chuvas de setembro a janeiro.

6. Realizar diagnóstico de capacidade de uso (transporte leve ou pesado)

7. Buscar técnicas de melhoria e manutenção no INCAPER

8. Implementar técnicas de caixas de contenção - desenvolver novas tecnologias: como bocas de lobo, lombadas e escoamento laterais.

9. Reduzir corredeiras de águas vindo dos morros dos produtores rurais para as estradas

10. Revegetação que retenham águas de chuvas em áreas impactadas utilizando plantas tais como: gramas, capim cidreira, eucaliptos etc.

11. Realizar campanhas de Sensibilização e Mobilização dos proprietários rurais e população em geral pela manutenção das estradas para contenção da erosão.

12. Priorizar estradas de utilização do transporte escolar;

13. Preparar agenda anual de manutenção das estradas prioritárias para o turismo

14. Identificar constantemente possíveis parcerias para a manutenção das estradas

15. Orçar capacidade financeira da prefeitura para atendimento da demanda

16. Verificar se os equipamentos atendem à demanda de manutenção.

17. Arregimentar capacitar pessoal e adquirir equipamentos para essas demandas

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18. Implantar o projeto nas demais estradas;

Problema 8

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Falta de informação e conhecimento da dimensão do que seja turismo, no seio da comunidade local

Comunidades inseridas nos circuitos que ainda não estão integradas com relação à exploração do turismo local

1. Realizar seminário de sensibilização e mobilização sobre a importância da atividade turística como fator de desenvolvimento econômico.

Início: 20/01/2011 Final: Ação constante

Responsável: Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo - Relva Rodrigues Participantes: Empresários hoteleiros e de pousadas, bares e restaurantes, CDL, Associação Comercial, artesãos, produtores rurais etc. Parceiros: SETUR, SEBRAE, Consórcio Caparaó e Ministério do Turismo

2. Convocar as lideranças para discussão, como fórum permanente através do fortalecimento do Conselho Municipal de Turismo;

3. Utilizar os meios de comunicação para atingir todos os munícipes e empresários sobre a importância do turismo.

4. Identificar empresários de equipamentos turísticos do município: meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares, restaurantes e outros serviços a fim de integrá-los capacitá-los

5. Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados ao fortalecimento de produtos turísticos;

6. Formar redes de serviços que atendam aos turistas (hospedagem, alimentação, manutenção de veículos, dentistas, médicos, bares e restaurantes, postos de gasolina, etc.) para ampliar os negócios do trade

7. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais informais;

8. Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar

questões de qualidade no atendimento.

9. Buscar parceria para garantir a efetivação do Programa de Capacitação;

10. Incentivar junto ao empresariado local o aproveitamento dos profissionais locais.

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11. Incentivar formação de redes para contratação de pessoal.

12. Fomentar a melhoria da infra-estrutura física dos equipamentos

turísticos, tais como Bares, Restaurantes e meios de hospedagem;

Problema 9

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Ausência de regulamentação da Lei 299 de 05/06/2008 – Selo de Inspeção Municipal

Falta de operacionalidade da Lei que instituiu o selo de qualidade de produtos rurais

1- Aplicar a Resolução – RDC nº 216 de 15-09-2004 da ANVISA em que aplica o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação

Início: 03/01/2011 Final: 31/12/2012

Responsável: Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente – Sebastião Pereira da Cunha Neto Participantes: Secretaria Municipal de Saúde – Aurecil Gonçalves, Secretaria de Finanças – Hailson Machado, Secretaria de Administração – Wellington Antunes, Produtores rurais Parceiros: INCAPER, IDAF, SEBRAE, Consórcio Caparaó, Câmara Municipal de Vereadores

2- A Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente prover o Decreto de Regulamentação da Lei 299 de 05 de junho de 2008 à cadeia produtiva à legalização do selo de qualidade para sua produção e comercialização

3- Dispor de dispositivos legais que estabeleçam critérios para aplicar nas embalagens ou rótulos de produtos industriais e artesanais desde que por sua especial ou superior qualidade, confiram absoluta garantia ao consumidor.

4- Verificar qual é o fator impeditivo que contribui para não operacionalidade do selo de inspeção municipal

5- Identificar a fonte de recursos para a contratação de profissional responsável pelo selo.

6- Se o Problema 3.1 – “Realizar diagnóstico da produção rural e de agronegócios do município, consultando o INCAPER/SEAG, Ministério da Agricultura, Ministério de Desenvolvimento Agrário, IBGE e Superintendência Federal de Agricultura”, for elaborado, garantirá a fonte de recursos para a manutenção de profissionais para liberação de selos.

7- Contratar de profissional responsável para liberação de selos.

8- Capacitar os produtores e manipuladores dos produtos in natura

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9- Definir embalagem adequada para movimentação e comercialização dos produtos

10- Coibir produção irregular sem as devida licenças para efeito de comercialização

Problema 10

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Ausência de liderança que faça com que os gestores municipais e empresários percebam a importância do Programa de Regionalização do Turismo para o desenvolvimento local e regional, independente da política partidária

Tímido apoio da gestão pública para o desenvolvimento do turismo

1- Sensibilizar e conscientizar a sociedade para a importância do turismo como fator econômico, na geração de emprego e renda através de campanhas

Início: 03/01/2011 Final: Ação Constante

Responsável: Gabinete – Vice-prefeito – Sidônio José de Castro Participantes: Secretaria de Municipal de Cultura, Esportes e Turismo – Relva Rodrigues, Secretaria Municipal de Administração – Wellington Antunes Parceiros: SETUR, SEBRAE, Consórcio Caparaó

2- Fazer cumprir o art. 169 da Lei Orgânica Municipal – “Os serviços municipais, articular-se-ão entre si, com as atividades culturais do Município, visando a implementação e ao desenvolvimento do turismo.”

3- Fomentar a importância do turismo junto aos empresários, fortalecendo a rede de serviços e suas oportunidades, para o desenvolvimento do turismo.

4- Fortalecer a conscientização sobre a importância do turismo nos segmentos turísticos (ecoturismo, agroturismo, aventura e cultural) identificados no município e região

5- Fortalecer as associações ligadas à cadeia de serviços do turismo

6- Realizar campanhas educativas internas à prefeitura voltadas para o turismo sustentável;

7- Realizar oficinas de sensibilização e mobilização, workshop, reuniões informais constantemente

8- Implementar e fortalecer a política de turismo através do Conselho de Turismo para mobilização constante

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Problema 11

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Não cumprimento do art. 167 da Lei Orgânica Municipal onde estabelece que: “O município orientará suas metas para o desenvolvimento, especialmente no campo receptivo e obedecidos os seguintes pontos: I- Considerará que o turismo é uma atividade econômica que disporá de todo apoio reclamado seja de natureza promocional, logística ou financeira.”

Estrutura funcional do órgão de turismo que não atende à demanda necessária de desenvolvimento

1. Identificar pessoal com perfil para desenvolver atividades para o turismo na administração pública baseando nos fatores : conhecimento, habilidades e atitudes.

Início: 20/01/2011 Final: Ação constante

Responsável: Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo – Relva Rodrigues Participantes: Secretaria de Administração –Wellington Antunes, Secretaria de Finanças – Hailson Machado Parceiros: SETUR, SEBRAE, Consórcio Caparaó

2. Verificar junto à Secretaria de Administração, pessoal que possa ser remanejado para o órgão a fim de fortalecer as ações.

3. Que estes perfis tenham conhecimento sobre o Programa de Regionalização do Turismo, Roteiros do Brasil do Ministério do Turismo ou que possam e aceitem ser capacitados.

4. Identificar quais as necessidades de equipamentos, recursos materiais, veículos, comunicação etc. para fundamentar as atividades em 2011.

5. Buscar parcerias para capacitação e qualificação no desenvolvimento de projetos.

6. Realizar eventos (reuniões, oficinas, seminários dentre outros), com a participação de representantes do poder público, empresários, sociedade civil e instituições de ensino, para que conheçam e se interessem pelas estratégicas do órgão de turismo

7. Estimular e estabelecer contato entre as pessoas, instituições, empresas e comunidade, para que ocorra o envolvimento, a participação e o comprometimento desses atores, responsáveis pelas ações do programa municipal.

8. Motivar permanentemente a comunidade envolvida em todas as etapas e fase do processo, de modo que eles participem e se comprometam permanentemente com as ações que visam ao desenvolvimento municipal e regional.

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Problema 12 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Falta de planejamento integrado entre os gestores públicos e a sociedade local

Desorganização na promoção de eventos que promovam o turismo

1. Convocar os agentes promotores para elaboração de rotinas e da definição de cronograma das atividades para realização de eventos;

Início: 20/01/2011 Final: Ação constante

Responsável: Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo – Relva Rodrigues Participantes: Secretaria de Administração –Wellington Antunes, Secretaria de Finanças – Hailson Machado, Secretaria Municipal de Obras – Maria Valéria Moreira Parceiros: SETUR, SEBRAE, Consórcio Caparaó

2. Dimensionar o evento, se pequeno, médio ou grande porte, detalhadamente.

3. Escolha do local da sede onde o evento vai ser realizado (com boa acessibilidade, estacionamento e segurança)

4. Orçar o evento para fundamentação orçamentária a fim de buscar parceiros

5. Definir material gráfico de divulgação (convites, adesivos, folders, folhetos, mapas,)

6. Criar programação visual: faixas, letreiros de identificação, painéis fotográficos, placas de sinalização de áreas externas

7. Produzir material para imprensa (fotos, press kit, press release)

8. Criar material para participantes (blocos, brindes, crachás, pastas etc.)

9. Prover condições de assistência médica (pronto socorro, médico, enfermeiros, ambulância etc.).

10. Oferecer condições de segurança, envolvendo antecipadamente os órgãos pertinentes.

11. Programar recursos físicos: estacionamento, local de informações, instalações sanitárias, pessoal de apoio, pessoal de limpeza, pessoal de manutenção, secretaria geral

12. Quantificar recursos humanos: assessor de imprensa, comitê de recepção, coordenadores de áreas, fotógrafos, garçons, copeiros.

13. Verificar recursos materiais: gerador, palanque ou palco, projeção (Datashow, filmes, retroprojetor, telas)

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14. Identificar suporte de alimentação e bebidas

15. Pós-eventos – álbum de fotografias, edição de vídeo, ofícios de agradecimento, prestação de contas, recortes de jornais e relatório final.

Problema 13

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Desestímulo da prática de condução de turismo por não haver integração do trade no circuito turístico formatado

Falta de condutores de turismo

1. Identificar os motivos que promovam a falta de condutores de turismo no município apesar de já ter havido capacitação para esse segmento

Início: 20/01/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretaria Municipal de Turismo – Relva Rodrigues Participantes: Secretaria de Educação – Sinivaldo José de Castro, Secretaria de Assistência Social – Maria Aparecida Batista, Instituições de Ensino Parceiros: SETUR, SEBRAE, Consórcio Caparaó

2. Arregimentar interessados para a formatação do curso de condutores de turismo

3. Buscar parcerias para capacitação de condutores de turismo principalmente nos segmentos em ecoturismo e turismo de aventura

4. Estabelecer parcerias financeiras entre os empresários do trade e os condutores de turismo

5. Formatar os circuitos turísticos a fim de que se programar roteiros de visitas

Problema 14

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Desconhecimento das ofertas de capacitação da Escola de Serviços Públicos do Espírito Santo - ESESP

Inexiste pessoal qualificado para desenvolvimento de projetos para captação de recursos para o turismo

1. Se realizado a Ação 11.5 deste relatório: “Buscar parcerias para

capacitação e qualificação no desenvolvimento de projetos.” Este problema será sanado automaticamente.

Início: 20/01/2011 Final: Ação constante

Responsável: Secretaria de Turismo – Relva Rodrigues

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Problema 15

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Ausência de um Plano de Marketing do órgão responsável pela comunicação pública municipal

Divulgação deficiente das secretarias municipais sobre os pontos positivos da cidade

1. Identificar as potencialidades turísticas e formatar informações detalhadas a fim de dispor para a sociedade;

Início: 20/01/2011 Término: Ação constante

Responsável: Secretaria Municipal de Administração – Wellington Antunes Participantes: Todas as secretarias municipais, Clubes de Serviços, Maçonaria Parceiros: Câmara de Vereadores, Consórcio Caparaó e meios de comunicação local

2. Atualizar o Inventário da Oferta Turística e inserí-lo no INVTUR (SETUR-MTur) para divulgá-lo.

3. Converter informações em valores e percentuais econômicos como fonte, a fim de despertar a importância do município no cenário atual (Criar banco de dados econômicos das ações/eventos turísticos)

4. Criar material de informação (cartilhas, folders, etc.) para ampliar informações de fatores positivos do município.

5. Realizar campanha de promoção e divulgação dos potenciais turísticos e fatores positivos (educação, agricultura, social, segurança, saúde e desenvolvimento econômico etc.);

6. Produzir programa de rádio local para a divulgação e valorização dos pontos positivos da cidade

7. Fazer um levantamento das entidades ligadas ao setor (comércio, produtores rurais, artesãos, hoteleiros, artistas, etc.) a fim de incorporar e disseminar a visão positiva do município.

8. Sensibilizar e mobilizar sobre a importância dos eventos promovidos pelo município a fim de fortalecer a rede de negócios.

9. Envolver as lideranças religiosas como multiplicadoras do potencial do município;

10. Promover pequenas oficinas de mobilização pontuais e setorizadas, divulgando o desenvolvimento econômico e social do município;

11. Inserir na educação do ensino médio, de forma transversal o potencial do município, como fatores de desenvolvimento sócio-econômico.

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12. Criar gincanas e concursos diversos sobre as temáticas positivas;

Problema 16

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Ausência de foro de discussão sobre transporte coletivo intermunicipal na Região do Caparaó

Transporte coletivo público intermunicipal deficiente

1- Consultar a DER sobre concessão de linhas de ônibus intermunicipais;

Início: 20/01/2011 Término: Ação constante

Responsável: Gabinete / vice- prefeito, Sidônio José de Castro Participantes: Empresas concessionárias, Secretaria Municipal de Administração – Wellington Antunes, Secretaria de Turismo – Relva Rodrigues, Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, CDL, Clubes de Serviços, Maçonaria Parceiros: Câmara de Vereadores e Consórcio Caparaó

1. Contatar empresas de transportes coletivos intermunicipais para discussão de alternativas;

2. Envolver as associações comunitárias e sindicatos

3. Envolver a Câmara municipal para ampliação da reivindicação;

4. Envolver o Executivo Municipal para articulação institucional

5. Envolver os municípios de interesse.

6. Promover audiência pública sobre a questão, se for o caso, com o objetivo de democratizar o problema;

Problema 17

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Divulgação incipiente do atendimento à saúde do município para a população

1. Atentar para o art. 194 – da Constituição Federal: “A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.”

Início: 20/01/2011 Término: Ação

Responsável: Secretaria Municipal de Saúde – Aurecil Gonçalves Participantes: Secretaria Municipal de Finanças – Hailson Machado, Igrejas, CDL, Produtores Rurais, Médicos, Enfermeiros, Gestores de Saúde, Clubes de Serviços, Maçonaria

2. Encaminhar ao Conselho Municipal de Saúde e à Secretaria Municipal de Saúde, documento registrando as preocupações percebidas durante a Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo em outubro de 2010.

3. Promover nas demais secretarias municipais, instituições civis, empresariado, classe médica, conselho de saúde para um grande

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Falta de reavaliar constantemente o atendimento à saúde e sua comunicação com a comunidade

debate sobre o assunto

constante Parceiros: Secretaria Estadual de Saúde, Ministério da Saúde, Câmara de Vereadores

4. Envolver toda a sociedade para discussão do problema “Saúde Pública Deficiente” na região a fim de erradicar suas causas e minimizar seus efeitos.

5. Considerar a solução como equacionamento regional de atendimento à saúde, conforme artigo 195 da Constituição: “A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais.”

6. Envolver o Ministério da Saúde

7. Envolver a Secretaria Estadual da Saúde apresentando os índices de deficiência de atendimento à população.

8. Estudar a possibilidade de terceirizar as instalações para o setor privado com prerrogativas de atendimento ao SUS, conforme art. 197 da Constituição Federal de 1988

Problema 18

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Ausência de foco de política pública agrícola para o município, pelos gestores locais

Falta de melhor estrutura funcional da secretaria de agricultura

1. Relacionar quais são as deficiências da Secretaria de Agricultura (veículos, equipamentos e pessoal necessários)

Início: 20/01/2011 Até: 30/12/2011

Responsável: Secretaria de Agricultura – Sebastião Pereira Participantes: Secretaria de Finanças – Hailson Machado, Secretaria de Administração – Wellington Antunes, Gabinete – vice-prefeito Sidônio José de Castro Parceiros: SEAG

2. Orçar detalhadamente os recursos necessários (rever a dotação orçamentária da secretaria na Lei do Orçamento Anual - LOA)

3. Apresentar ao Executivo para ampliação do orçamento da Secretaria

4. Elaborar projetos para efetivação de parceria com o INCAPER

5. Desenvolvimento de projetos na área de cafeicultura e pecuária leiteira

6. Criar viveiro municipal para produção de mudas de café e de plantas nativas para interagir melhor com os produtores rurais

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Problema 19

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Desconhecimento da importância do marketing do município, pelos gestores públicos, no contexto da estima da população local

Carência de informação turística social e econômica - diagnóstico municipal para subsídios de informação

1. Consolidar as informações contidas nas ações: 3.1, 5.2, 8.6, 8.7, 8.8, 10.3, 10.4, 10.8, 11.8, 15.1.

Início: 20/11/2011 Até: Ação constante

Responsável: Gabinete – Vice-prefeito – Sidônio José de Castro Participantes: Secretaria de Administração – Wellington Antunes Parceiros: SEBRAE

2. Resolver o problema 15.

3. Consolidadas estas ações, as informações contidas fornecerão base de conhecimento para a população

4. Estudar processo de divulgação dessa base de informação, e que seja de preferência lúdica

Problema 20

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Não reconhecimento de que o Caparaó é um atrativo turístico natural e que este pode atrair turista a fim de viabilizar novos investimentos

Desorganização dos grupos folclóricos comprometendo a efetivação do patrimônio cultural

1. Identificar os grupos folclóricos existentes através de fichas técnicas contendo: registros fotográficos, músicas cantadas, ritmos, composição de componentes, vestimentas, instrumentos musicais etc.

Início: 20/01/2011 Até: Ação Constante

Responsável: Secretaria de Turismo – Relva Rodrigues Participantes: Grupos folclóricos, Conselho de Turismo Parceiros: SETUR, SEBRAE, Consórcio Caparaó

2. Manter esse registro em documento impresso para consulta e manuseio

3. Buscar parcerias na Secretaria Estadual de Cultura

4. Transformar o documento em PDF e disponibilizá-lo na Rede Internacional de Internet, através de site local

5. Levantar as necessidades de cada grupo, seja social ou econômico

6. Elaborar projeto de resgate para fortalecimento dos grupos folclóricos

7. Transformar as apresentações públicas em negócios culturais onde os participantes serão remunerados pela sua participação

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8. Fomentar a organização institucional de cada grupo para que possam celebrar parcerias com a administração pública local com contrapartidas financeiras

9. Fomentar o associativismo dos Grupos Locais, como a exemplo das Bandas de Congo, do município de Serra-ES.

Problema 21

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Falta de integração entre os municípios sobre a discussão do problema que aflige a todos

Comunicação deficitária (telefone móvel, fixa e internet)

1. Articular com a Gerência de Gestão do Turismo a fim de incrementar o projeto 3 – Apoio ao desenvolvimento do turismo regional, com o objetivo de alavancar o tópico: “articulação para instalação/melhoria do sinal de internet e telefone móvel no interior do estado”, do Plano de Desenvolvimento do Turismo Sustentável – 2025 - edição 2010.

Início: 20/01/2011 Até: Ação constante

Responsável: Secretaria de Administração – Wellington Antunes Participantes: Conselho Municipal de Turismo Parceiros: SETUR, SEBRAE

2. Encaminhar a questão para a Instância de Governança Consórcio do Caparaó, uma vez que este é um problema regional que aflige os 11 municípios que o compõe.

3. Envolver a Câmara Municipal para ampliar a discussão

Consultor: Moacir Durães - CRC-ES 010791/0-7

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6 - Percepções do Consultor Na Wikipédia (enciclopédia virtual), o município de Divino São Lourenço é conhecido na região como Cidade Natureza, no entanto durante a oficina, os participantes não fizeram nenhuma menção a este título, embora se caracterize realmente com todos esses atrativos.

No município se localizam as maiores reservas de Mata Atlântica primária de toda a Serra do Caparaó e várias cachoeiras de águas cristalinas, dentre elas se destacam do Granito, Chachoeira Alta e das Andorinhas, localizadas a 11 km da sede, no Distrito de Patrimônio da Penha. Vale ressaltar que esse distrito tem sido o destino de muitos turistas contribuindo assim para a economia local. Divino de São Lourenço é pouco conhecido dos capixabas, e se apresenta como município de menor população do Espírito Santo num total de 4.515 pessoas (IBGE/2010). É um lugar calmo, com muita natureza e ar puro. Justamente para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos cidadãos que usufruem naturalmente das belezas exuberantes e da fragilidade da economia local, a SETUR promove esta oficina atendendo a descentralização das ações do Programa de Regionalização do Turismo do Ministério do Turismo, onde proporciona a integração de municípios vizinhos com características próprias para o adensamento da atividade turística, e desse fato, a Região Turística do Caparaó, dispõe de um Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região do Caparaó, desde o ano de 1.999, compreendendo 11 municípios, a saber: Alegre, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Ibatiba, Ibitirama, Irupi, Iúna, Jerônimo Monteiro, Muniz Freire e São José do Calçado. O município de Ibatiba é um dos privilegiados em razão da sua localização geográfica que lhe permite ser a primeira cidade do Parque Nacional do Caparaó pelo Espírito Santo, através da BR 262, portanto uma grande oportunidade de ampliar sua taxa de ocupação hoteleira, tomando em consideração o quadro de visitantes ao Pico da Bandeira, como segue abaixo:

Divino de São Lourenço está numa região onde a natureza foi prodigiosa, desde a formação do solo, a composição da fauna e especialmente da flora, além da abundância dos recursos hídricos, o que garante a Agricultura e revela a beleza inigualável do local. O principal ícone desta região, onde Divino de São Lourenço está graciosamente localizado é sem dúvida, a montanha sagrada, a Serra do Caparaó. O município vive num contexto tipicamente rural, a economia se baseia na agropecuária ou nas pequenas atividades caseiras como, agroindústrias ou produção de artesanato. Esse quotidiano agrega valores ao imenso poder de atratividade turística da Serra do Caparão, que oferece além do esplendor da cadeira rochosa, várias cachoeiras e ainda comunidades como Limo Verde e Patrimônio da Penha. Em meio a essa ruralidade encontramos serviços de acordo com o sistema de vida adotado, sem requintes, mas de qualidade indiscutível, o município oferece hospedagem, alimentação, lazer e entretenimento e outros serviços e equipamentos que possam ser necessários a turistas, visitantes e à comunidade local. O Agroturismo, o Ecoturismo e o Turismo de Aventura, desenvolvidos de forma planejada e sustentável garantem uma melhor qualidade de vida à comunidade, uma melhor utilização do patrimônio natural e aos turistas, um destino turístico inesquecível. Fonte: Inventário da Oferta Turística do Município - 2005

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A 23 km do acesso ao Pico da Bandeira, situado em Pedra Menina, uma cidade vizinha, que como Divino de São Lourenço, é hospitaleira, onde a simplicidade da população é que conquista os visitantes, fica a portaria pelo Espírito Santo ao atrativo onde registra a visita de 3.581 visitantes, 16,63% do montante que o visitam, compondo assim uma arrecadação de bilheteria em R$ 50.378,00 (cinquenta mil, trezentos e setenta e oito reais) em 2010.

Portarias 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Pedra Menina 2756 1882 494 3491 2756 2491 3177 3763 3990 4644 3581

Alto Caparaó 22486 25162 22766 23368 22866 20888 23834 23935 25013 28198 20132

Total 25242 27044 23260 26859 25622 23379 27011 27698 29003 32842 23713 Fonte: IMCBIO

A precepção dada é a que os gestores públicos tanto quanto os empresários não produzem números ou estatísticas que os façam traçar seus rumos para a exploração do turismo, e quando os tem assim como apresentado neste quadro acima, não se empoderam dos dados. A Secretaria Estadual de Turismo por sua vez, tem enxergado o município como fonte de atração turística, tanto que realizou recentemente uma Oficina também de planejamento no distrito de Patrimônio da Penha. Essas oportunidades lhe foram repassadas entendendo de que o município pode canalizar turistas em razão de suas belezas cênicas. A nosso ver, o município pode e deve buscar alternativas econômicas enxergando o agroturismo, ecoturismo, o turismo de aventura e o cultural como fonte alternativas de geração de riqueza e renda proporcionados pelo Parque Nacional do Caparaó. Falta-lhes o pertencimento e o empoderamento. Divino São Lourenço teve uma queda de arrecadação apresentando R$ 11.157,60 (mi) em 2008 para R$ 9.335,20 (mi) em 2009, num percentual de –16,3%. Essa queda demonstra que a arrecadação municipal do município encontrou fatores de impactos negativos, que podem ser reproduzidos, como evasão de impostos associados à crise internacional, a perversa competitividade global do café, a não emissão de notas fiscais pelo comércio e ou produtos sendo guiados em outros municípios, etc. Na contrapartida, o município dispõe apenas do selo de inspeção municipal, conforme Lei 299 de 05 de junho de 2008, e que ainda, não regulamentou seus procedimentos de licenciamento dos selos, que com certeza contribuiria para o aumento da comercialização dos empreendedores rurais do agronegócio de permitir a colocação de seus produtos no mercado e respectivamente a de ampliar a arrecadação municipal. Esta queda deve levar os gestores públicos a replanejar as ações municipais na redução do custeio e de focar nos investimentos de resultados, buscar recursos nas estâncias estadual e federal, capacitar e qualificar pessoal para desenvolver projetos; principalmente de repensar as alternativas econômicas como é o caso do turismo, se atentar para o art. 180 da Constituição Federal, e o art. 167 e 168 da Lei Orgânica Municipal onde o turismo está contemplado como atividade econômica. É aconselhável, que o município recorra a Portaria nº 42 de 14 de abril de 1.999, do Ministério de Orçamento e Gestão, que recomenda estabelecer na gestão do orçamento público:

a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

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b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;

c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. Para tanto, o ano de 2011 é o ano de investimentos por parte dos gestores públicos nos municípios em detrimento do orçamento de 2012, que estará comprometido em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal e do processo eleitoral. Os participantes da Oficina destacaram uma grande preocupação com os recursos hídricos do município a partir do Rio Pardo, conforme levantado pela própria comunidade na Oficina como problemas identificados na Tabela GUT-A, para serem resolvidos ou amenizados:

Problema 1: “Incipiente coleta e tratamento de esgoto, nas comunidades”, com nota máxima de 625 pontos;

Os participantes demonstraram preocupação com a coleta e tratamento de esgotos nas comunidades do município, que são considerados importantes para a exploração do turismo. Sendo assim, se existe uma tendência de exploração do ecoturismo, agroturismo e turismo de aventura, e estes se compõem geralmente com os recursos hídricos existentes, é imprescindível então, a qualidade da água.

Problema 2: “Aparente falta de interesse e qualificação profissional para atendimento ao turista, pelos equipamentos turísticos”, com 625 pontos;

Pelo fato do turismo ainda não ser considerado como atividade econômica de importância para o município, reflete consequentemente, pela falta de seu interesse em se profissionalizar. A Regionalização do Turismo pode oferecer o despertar para a exploração do turismo sustentável no município, e associados a isso, o município deixa transparecer também que uma minoria dos empresários do setor promove iniciativas próprias de promoção. Urge então, a necessidade de que seja formada uma rede de integração entre os setores econômicos e de serviços do turismo que os façam enxergar os resultados positivos da formação dessa rede.

Problema 3: “Não existe produção e comercialização efetivas de produtos rurais do município (desorganizada)” com nota máxima de 625 pontos.

Ficou caracterizado pelos depoimentos durante a oficina que o município carece de uma política pública agrícola até porque em razão da competividade dos municípios vizinhos. A população está recorrendo aos mercados vizinhos para aquisição de produtos primários.

Problema 4: “Carência de efetivo policial e de equipamentos de suporte civil e militar, para serviços à população” com nota máxima de 625 pontos.

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A sensação de insegurança está se imperando também nos municípios do interior, face aos meios de comunicação que exploram a criminalidade para suas manchetes em detrimento dos fatos positivos das localidades. Isto tem feito com que haja uma razoável preocupação local, mas nem por isso calamitosa, em razão mesmo dos baixos índices de criminalidade.

Problema 5: “Conselho Municipal de Turismo, inoperante” com nota máxima de 625 pontos.

É uma surpresa o município apresentar este problema de inoperância do Conselho Municipal, uma vez que desde o ano de 1994 quando foi lançado o Programa Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT), o Conselho é requisito básico para que um município seja considerado de interesse turístico, num programa que visava: “à conscientização, à sensibilização, ao estímulo e à capacitação dos vários Monitores Municipais, para que despertem e reconheçam a importância e a dimensão do turismo como gerador de emprego e renda, conciliando o crescimento econômico com a preservação e a manutenção dos patrimônios ambiental, histórico e cultural, e tendo, como resultado, a participação e a gestão da comunidade no Plano Municipal de desenvolvimento do Turismo Sustentável”. (Diretrizes do PNMT). Se a sociedade não tem conhecimento sobre as vantagens da exploração do turismo associado às outras atividades econômicas, é natural que o município careça de iniciativas públicas e privadas para sua implementação, no entanto, esta mesma sociedade reconhece que o turismo é uma atividade econômica, conforme prevê sua Lei Orgânica, no seu art. 168, no entanto, se apresenta como inoperante. E é justamente através do fortalecimento da gestão, ações voltadas para as resoluções dos problemas do município que o Conselho Municipal de Turismo juntamente com o órgão de turismo e associações poderão proporcionar a gestão compartilhada contribuindo com o processo democrático de direito, onde o resultado será a sustentabilidade futura. Se atentarmos com mais profundidade, o município poderá concentrar suas energias nos encaminhamentos e intervenções apresentados, que por consequência, outros respectivamente serão resolvidos paulatinamente. Mais atenção deve ser dada ainda ao Projeto 1 – Institucionalização, estruturação e difusão do Plano, do Macroprograma 1- Gestão e Relações Institucionais do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – edição 2010, onde preconiza que: “... instituir norma estabelecendo que só serão repassados recursos orçamentários para os municípios ligados às Instâncias de Governança Regional com gestão participativa do turismo (CMT – Conselho Municipal de Turismo), FMT (Fundo Municipal de Turismo), Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo e PDM.” Destaca-se nos participantes o consenso sobre os problemas que afligem ao coletivo e a determinação de enfrentá-los, principalmente pelos colaboradores. Na oficina, foram identificados 21 (vinte e um problemas) e que após, democratizados em plenária concentrou-se em 182 (cento e oitenta e duas ações) para serem resolvidos ou amenizados. Quanto aos conceitos adotados, na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo do município, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas

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econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil foram praticados. Durante a Oficina, os participantes, nos fizeram perceber de que a comunidade manifesta interesse quanto ao seu processo de desenvolvimento turístico, salientando sempre que os problemas são oriundos da falta de uma conscientização da sociedade e principalmente por carência de orientação estratégica de política municipal. Nos fez perceber, também, que os gestores nutrem um grau de impotência sobre alguns problemas locais (a exemplo dos problemas 1 e 4) e justificam esses resultados à falta de iniciativas de governos. Nota-se, portanto, que a população ainda não tem um direcionamento de cenário mais definido quanto às suas potencialidades e exprimem generalidades um pouco comuns para seu futuro, conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 2.2 – Cenários Desejados, que reflete: “... se desejam é porque ainda não veem contemplados no município.” Evidenciam ainda que seus cenários inerciais são frutos de uma cômoda zona de conforto. Na oficina foi demonstrada que competências estratégicas estão carecendo, principalmente do próprio órgão público de turismo e da comunidade empresarial para a exploração do mesmo, principalmente no processo de negócios horizontais e verticais. Essa reflexão do olhar endógeno, do pertencimento e do empoderamento, talvez sejam as grandes possibilidades da comunidade, juntamente com a administração pública e o empresariado, de implantar a rede de cooperação para melhorar a qualidade de vida local. Essa discussão deverá passar pelos novos conceitos de hospitalidade, incluí-se aí, atendimento com excelência a fim de atender as expectativas do turista. O município como participante da Região Turística do Caparaó e vizinha de municípios com possibilidades de programar circuitos turísticos intermunicipais, as oportunidades, é claro, se apresentam e podem ser classificadas, oportunamente, com a atratividade e a probabilidade de sucesso, se se apropriar do Parque Nacional do Caparaó, onde foi berço histórico no processo da Revolução de 31 de março de 1964. A probabilidade de sucesso não depende apenas da força do “negócio turismo”, das exigências básicas para ser bem-sucedida em mercado competidor, mas também de suas competências para superar seus concorrentes. O município de melhor desempenho da Região Turística será aquele que possa gerar o maior valor para o turista e sustentá-lo ao longo do tempo, para tanto, a análise ambiental, deve ser um exercício constante. Grande oportunidade também de Divino São Lourenço e dos municípios do Caparaó está na realização da Copa 2014 pela proximidade com as cidades que sediarão a Copa, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Pesquisa realizada na Copa da África, em entrevista face a face com 4.835 turistas, apresentou que 83% dos teriam interesse no turismo adicional, quero dizer, visitar outros destinos. Vale ressaltar que este turismo adicional representa 3 dias a mais de gasto pelo turista. Outra percepção fundamental foi a de que para o desenvolvimento do município é a de que: não há produto turístico sem serviços de qualidade e para tanto, o município precisa urgentemente de apoio do SEBRAE, SENAR, SINDBARES, INCAPER e outros, para sua qualificação. Em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas de entidades de classe e da sociedade civil, ainda a participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores diretos do Executivo. Por fim, é possível que se faça uma boa gestão de saúde no município, uma excelente gestão na educação, que apresente uma boa infra-estrutura e obras, uma boa política ambiental, que forneça um leque de atividades

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esportivas, um relevante patrimônio histórico conservado etc., no entanto, não se programa turismo sem a participação efetiva de todos eles. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas. É aconselhável, que o município recorra ao orçamento anual de 2011 para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo. Transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. O município tem vários desafios considerando sua localização e pertencente à Região Turística do Caparaó. A região oferece oportunidade de proximidade com a portaria do Pico da Bandeira para a exploração do turismo, portanto a hierarquização dos problemas identificados, partindo do mais importante para o menos importante, é o mais viável. Desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá para fortalecer o município como indutor do turismo regional.

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7 - Relação dos Participantes

Nome Instituição e-mail Telefone CPF

1. Aline França Hospedaria Limo Verde 28-9915.6120

2. Ana Maria de Azevedo Empreendedora individual 28.9886.9076

3. Arinaldo Ganeca Prefeitura D.S.L. [email protected] 108.548.247-23

4. Diogo Batista Prata SEMAGMA [email protected] 28-9983.4504 116.746.247-51

5. Eleardo aparecido Costa Brasil Contabilidade – prefeitura [email protected] 28-9983.6262 003.741.147-06

6. Estela Maria Demântoca Maresdomares1@@hotmail.com 28-9976.0850

7. Genivaldo José da Costa Secretaria de Educação [email protected] 38-3551.1244

8. Geórgia Miranda Individual 027.576.867-80

9. Gilberto Anchieta Cachoeira do Granito 28.9939.1516 339.712.857-91

10. Gilda Maria Aguiar EEEFM “Juvenal Nolasco” [email protected] 28.8804.5424 015.203.167-71

11. Heloiza Street Individual [email protected] 27-8174.3905

12. Joceane Oliveira Faria Prefeitura/individual [email protected] 28.9926.4785 098.996.987-84

13. José Elizio Simplicio Licitação/compras [email protected] 28-9966.3837 075.775.577-14

14. José Francisco Magalhães Borges Polícia Militar ES Magalhã[email protected] 28.3551.1012 918.010.877-68

15. Linda togo Pousada Recanto das Pedras 28-3551.1925 047.128.207-30

16. Lucimar de Araújo Sofiste 28-9978.5830 003.740.887-99

17. Luiz Flávio Vianna Silveira SEMAEMA [email protected] 28-3551.1175 071.807.847-02

18. Maria Valéria Moreira da Silva Prefeitura [email protected] 28-9986.3280 806.424.897-34

19. Míriam Tereza Vieira Campos 560.737.807-10

20. Murilo Guimarães Casa Verde muriloguimarã[email protected]

21. Natan Silva Peixoto Secretaria de Saúde [email protected] 28-9982.8412 116.908.697-71

22. Regina Paula Fernandes [email protected] 28-9981.1248

23. Renaldo Lino de Souza AMA CCAPARAÓ 28.9981.5925 015.324.597-26

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24. Ricardo Eugênio Pinheiro INCAPER 28.3551.1155 881.101.787-00

25. Rosemeire da Cruz Particular [email protected] 27-8817.2029 987.961.517-49

26. Sebastião Carias SEBRAE/Consórcio Caparaó 28.9963.8315 376.881.627-34

27. Sidônio José da Costa Vice-prefeito 28.3551.1166 154.699/ES

28. Valéria Rodrigues Pousada Recanto das Pedras [email protected] 28-3551.1913 121.711.642-67

29. Vitor Carlos P.Gomes [email protected] 28-9976-0850 211.631.890-49

30. Viviane de Miranda Moreira Prefeitura [email protected] 28-9923.7753

31. Wellington Antunes Prefeitura [email protected] 28-9964.2489 095.429.507-21

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8– Avaliações Qualitativas dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo

“Gosto muito desse tipo de oficina. Vejo que todos estão se unindo para resolver um problema sobre o turismo na Serra do Caparaó. Que isso não fique só no papel, que em breve ou muito em breve venham ter em essas observações concebidas.” Míriam Tereza Vieira Campos.

“Estamos com muitos problemas e somos os responsáveis por resolvê-los. Preciso criar o lugar que quero e sou eu que devo tomar a iniciativa para criar este ambiente. Preciso fazer a cama para mim mesmo deitar permitindo que outras se beneficiem.” José Elizeu Simplicio – Associação de Agricultores Familiares- Setor de compras.

“Não ministrar a oficina se não houver lugar adequado (muito quente), pois atrapalha na atenção e aprendizado. Facilitar muito bom, fala com facilidade e dinâmica.” – Felipe P.G. Oliveira.

“Muito bom! Quero participar de mais outras oficinas, se possível.” – Ana Maria de Azevedo Souza – empreendedora individual.

“Espero que com esta ação, possamos nos organizar melhor para estruturar nosso turismo.” – anônimo.

“O dia inteiro é muito desgastante e inflexível. Sugiro ser em 3 dias com menos tempo.” – Geórgia Miranda.

“Oficinas como essas tem/devem ser realizadas em horários não comercial para permitir uma participação mais efetiva da comunidade.” – Rosimeire da Cruz – Associação dos Amigos do Patrimônio da Penha.

“Temos que tirar do papel o que aprendemos.” – Renaldo Lino de Souza – AMA CAPARAÓ.

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9-Avaliação Quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo

Sobre o Curso:

Muito satisfeito

Satisfeito Insatisfeito Total

1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina. 53,84 38,46 7,70 100,00

2. Grau de atingimento dos objetivos da Oficina 46,15 46,15 7,70 100,00

3. Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa 38,46 61,54 100,00

4. Grau de participação do grupo 46,16 53,84 100,00

5. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados 61,54 38,46 100,00

6. Qualidade global Oficina 61,54 38,40 100,00

Sobre o Facilitador:

7 – Conhecimento técnico do facilitador 76,92 23,08 100,00

8 – Condução da Oficina pelo facilitador 69,23 30,77 100,00

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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando,

mas a maneira com que respondemos ao desafio.

Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre

as coisas: só nos obriga a sermos conscientes.

Problemas para vencer, liberdade para provar. E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso”.

“HENFILL”

Em 12/01/2011

Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7