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Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo SETUR - ES Setembro de 2010 O Of fi ic ci in na a d de e P Pl la an ne ej ja am me en nt to o e e F Fo or rt ta al le ec ci im me en nt to o d da a G Ge es st ão o M Mu un ni ic ci ip pa al l d de e T Tu ur ri is sm mo o d de e S Sa an nt ta a L Le eo op po ol ld di in na a - - E ES S

RELATÓRIO DE TURISMO SANTA LEOPOLDINA-ES

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Setembro de 2010 OOOfffiiiccciiinnnaaa dddeee PPPlllaaannneeejjjaaammmeeennntttooo eee FFFooorrrtttaaallleeeccciiimmmeeennntttooo dddaaa GGGeeessstttãããooo MMMuuunnniiiccciiipppaaalll dddeee TTTuuurrriiisssmmmooo dddeee SSSaaannntttaaa LLLeeeooopppooollldddiiinnnaaa --- EEESSS

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Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo SETUR - ES

Setembro de 2010

OOOfffiiiccciiinnnaaa dddeee PPPlllaaannneeejjjaaammmeeennntttooo eee

FFFooorrrtttaaallleeeccciiimmmeeennntttooo dddaaa GGGeeessstttãããooo MMMuuunnniiiccciiipppaaalll dddeee

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Secretaria de Estado do Turismo

JOÃO FELÍCIO SCARDUA Secretário de Estado de Turismo

FLÁVIA CYSNE

Subsecretária de Turismo

MARCIA ABRAHÃO Gerente de Gestão do Turismo

BRUNA BEZERRA

Assessoria Técnica da Gerência de Gestão do Turismo

GELISA BOZZI Gerente Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura - SEBRAE

ROMÉRO LUIZ ENDRINGER

Prefeito Municipal de Santa Leopoldina – ES – 2009-2012

JEFFERSON RODRIGUES Secretaria Municipal de Cultura e Turismo

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SUMÁRIO

1 - Apresentação

04

2 Análises de Cenários

06

2.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos

06

2.2 – Descrições dos Cenários Desejados por Grupos

06

3 - Análises Ambientais

07

3.1 – Oportunidades

07

3.2 – Ameaças

07

3.3 – Pontos Fortes

08

3.4 – Pontos Fracos

09

4 - Hierarquização de Prioridades

10

5 - Método GUT-A – Problemas Identificados

11

6 - Plano de Ação – Curto e Médios Prazos

13

7 - Percepções do Consultor

27

8 - Relação dos Participantes

33

9 - Avaliação Qualitativa

35

10 - Avaliação Quantitativa

36

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O processo da Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo – ES, inicia-se por iniciativa da Secretaria Estadual do Turismo – SETUR, em convênio com o SEBRAE, com o objetivo de produzir integração para o fortalecimento da vontade de transformar a realidade local e regional dos destinos turísticos do Espírito Santo. A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Santa Leopoldina articulou junto à SETUR uma oficina de fortalecimento da gestão municipal e acionou a representação de vários segmentos, para que se estabeleça uma agenda comum que marque a convocação das partes para reuniões de debates e de apresentação de propostas. Neste trabalho, tudo depende da disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso... Os momentos de tomada de decisão futuros deverão se repetir continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. Oportunamente, cada participante convidado descobrirá o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável e refletirão as experiências de vida de cada indivíduo, de cada distrito e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas:

Na instância federal Macro programa 4 – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.

Na instância estadual, o Macro programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo - 2025. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: ... organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros”;

E mais especificamente ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional: “estimular a criação e funcionamento dos Conselhos e Fundos Municipais de Turismo; Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo; estimular os municípios a participarem das políticas regionais do turismo; incentivar a criação de consórcios intermunicipais, de amplitude regional; monitorar e avaliar a execução do plano pelos conselhos estadual e municipal de turismo; apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo, através de melhoria da competência técnica dos gestores; incentivar e apoiar a estruturação organizacional para a implantação de Conselhos e de Secretarias de Turismo na esfera municipal.”.

Neste contexto, a solenidade de abertura contou com a presença do Secretário Estadual de Turismo Sr. João Felício Sarda que discursou sobre a importância da qualidade do atendimento nos destinos e dos cursos de capacitação e qualificação que estão sendo realizadas em todo o Espírito Santo. Contou também com a presença da Gerente de Gestão da SETUR, Srta. Márcia Abrahão e a

1 - Apresentação

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Assessora Técnica Bruna Bezerra. O Secretário de Cultura e Turismo de Santa Leopoldina, Sr. Jefferson Rodrigues agradeceu a presença de todos os presentes e desejando que explorassem os assuntos para um turismo sustentável do município e região. Desta feita, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e depois de encerrado o aquecimento foi destacado algumas considerações, tais como: a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território, a necessidade de levantar dados que gerem informações para a construção de uma base de conhecimento, o hábito arraigado da sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa, a gestão pública compartilhada e, principalmente da população não se apropriar da coisa pública. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza. Quando acontecem essas intervenções, remetem à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade e, que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças.

Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças).

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O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte dos participantes e estes foram representados pelos grupos relacionados abaixo.

Grupo: Canto dos Pássaros

“O município a nosso ver se apresenta esquecido e pouco desenvolvido dentro do contexto da Região Turística dos Imigrantes e existe falta de coesão no grupo envolvido.”

(Javier Guidarro Guijarro González, Luca Lonardi, Marciani Dorta, Dineida Rauta e Ronaldo Luiz de Carvalho).

Grupo: Sol e Água “O município falta auto-estima, interação das pessoas, foco, reconhecimento do potencial cultural e histórico.”

(Míriam Zanotti Araújo, Mônica Gonçalves Ferreira, Flávia Damazio Valle Lampier, Assunta Salvador, Jefferson Rodrigues e Rosiane Ferreira).

Grupo: Canto dos Pássaros “Um lugar de preservação da Mata Atlântica e o turismo reconhecido internacionalmente.” (Javier Guidarro Guijarro González, Luca Lonardi, Marciani Dorta, Dineida Rauta e Ronaldo Luiz de Carvalho).

Grupo: Sol e Água “O município de Santa Leopoldina, focado no turismo sustentável, com o povo reconhecido pelas belezas naturais, culturais e históricas.” (Míriam Zanotti Araújo, Mônica Gonçalves Ferreira, Fláviana Damazio Valle Lampier, Assunta Salvador, Jefferson

2 – Análises de Cenários

2.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos

2.2 - Descrições dos Cenários Desejados por Grupos

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Rodrigues e Rosiane Ferreira)

O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção do plano a ser desenvolvido, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.

3.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la.

Quais são as oportunidades do município / região que podem transformar o turismo local?

Proximidade ao Aeroporto de Vitória – Eurico Salles

De receber turistas internacionais em razão da sua história

Grandes centros próximos à posição geográfica de Santa Leopoldina

Proximidade com um dos 65 destinos indutores (Vitória-ES) do Brasil do Programa de Regionalização do Turismo

A vinda de turistas em razão de Santa Leopoldina pertencer a Rota Imperial

Relação internacional: Colônia Tirol de Santa Leopoldina com a Áustria

Captação de recursos para a Comunidade Quilombola do Retiro (por ser retirado da sede do município)

3.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.

Quais são as ameaças do município / região que podem impactar o turismo local?

Comunicação incipiente por parte das concessionárias (telefonia, internet etc.)

Desastres ecológicos promovidos por chuvas torrenciais, queimadas e desmatamento

Tráfego de carretas pesadas no centro histórico

Perda do patrimônio arquitetônico local

A importação das drogas ilícitas

Mineração de pedras ornamentais

Sitiantes (aquisição de propriedades rurais sem produção?)

3 - Análises Ambientais

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3.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo.

Quais são os pontos fortes do município / região que podem transformar o turismo local?

Potencial turístico do município

Localização geográfica servida pelas rodovias ES-080 (Cariacica), ES-355 (Santa Maria de Jetibá), ES-264 (Timbuí), ES-376 (Domingos Martins)

Diversidade de etnias (Negros, Portugueses, Suíços, Austríacos, Luxemburgueses, Holandeses, Italianos, Alemães e Pomeranos

Mata Atlântica preservada

Grandes maciços de pedra

Vales, rios, Santa Maria da Vitória

Cachoeiras: a) Cachoeira Véu de Noiva - 9 km da sede b) Cachoeira Rio do meio - 20 km da sede c) Cachoeira Gruta da Onça - 4 km da sede d) Cachoeira das Andorinhas - 8 km da sede e) Cachoeira Parque Hidro Rural Canto das Águas - 3,5 km da sede f) Cachoeira Ribeirão dos Pardos - 4 km da sede g) Cachoeira Fumaça - 3,5 km da sede h) Cachoeira Tio André - 12 km da sede i) Cachoeira do Moxafongo - 1 km da sede - Interditada j) Cachoeira do Recanto - 10 km da sede k) Cachoeira do Retiro - 5 km da sede

Clima temperado

Patrimônio histórico (casarios, igrejas, monumento do imigrante)

Costumes (Farinha de mandioca feita no quitungo com roda bolandeira

Festas religiosas do interior

Carnaval bucólico

Caminho dos Imigrantes (que liga Santa Leopoldina à Santa Tereza)

Comunidades remetendo à origem (Holanda, Áustria, Luxemburgo, Suíça)

Usina hidrelétrica e represa Suíça

Museu do Colono (europeu)

Diversidade de produção agrícola (banana, café, gengibre, uva, cítricos em geral, inhame, cará, aipim etc.)

Oitava melhor pizza do Brasil (L’Incontro)

Produção de Tilápia em Barra do Mangaraí

Primeira estrada de rodagem do Estado (Rodovia Bernadino Monteiro)

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3.4 – Pontos Fracos – Variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo.

Quais são os pontos fracos do município / região que podem impactar o turismo local?

1. Falta de consciência de preservação ambiental no que se refere à produção e destinação do lixo - Serviço prioritário municipal precário (coleta de lixo etc.)

2. Condições de higiene sanitárias inadequada nos bares e restaurantes da cidade

3. Mão de obra desqualificada nos equipamentos turísticos - Falta de mão de obra qualificada

4. Falta de associação empresarial no município – Desunião dos empresários locais para o desenvolvimento do turismo

5. Carência de comunicação entre as secretarias municipais para melhor desenvolvimento do turismo

6. Falta de opção (de entretenimento e lazer) para divertimento dos jovens

7. Falta de manutenção regular das estradas vicinais às propriedades rurais e atrativos turísticos

8. Reduzidos espaços de estacionamento no centro da cidade

9. Estrutura funcional deficiente da Secretaria de Cultura e Turismo

10. Conselho Municipal de Turismo desativado

11. O município apresenta uma população com baixa estima em razão da falta de reconhecimento do potencial econômico, cultural e histórico

12. Falta de organização e estruturação dos circuitos turísticos

13. Aumento de sitiantes no município sem a devida utilização para a produção

14. Falta de acesso e utilização da internet nos empreendimentos turísticos

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4 - Hierarquização de prioridades

Os Pontos Fracos identificados pelos grupos foram avaliados segundo hierarquização de prioridade conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). Desta feita, foram democratizadas em plenária, as referidas notas para cada variável da metodologia GUT-A. Num segundo momento, houve o discernimento da exclusão de alguns temas e a compilação de outros que resultou numa redução dos problemas a serem enfrentados. O método consiste na pontuação dada a cada item, democraticamente em plenária, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local, conforme quadro abaixo:

Variáveis identificadas como Pontos Fracos (problemas) do turismo local

Gra

vid

ade

Urg

ência

Tendência

Am

biê

ncia

Total

1. Carência de comunicação entre as secretarias municipais para melhor desenvolvimento do turismo 5 5 5 5 625

2. Revitalizar o espaço de estacionamento no centro da cidade para melhorar o setor comercial na avenida principal

5

5

5

5

625

3. Estrutura funcional deficiente da Secretaria de Cultura e Turismo 5 5 5 5 625

4. Condições de higiene sanitárias inadequadas nos bares e restaurantes da cidade 4 5 5 5 500

5. Falta de manutenção regular das estradas vicinais às propriedades rurais e atrativos turísticos 4 5 5 5 500

6. Conselho Municipal de Turismo desativado 4 5 5 5 500

7. O município apresenta uma população com baixa estima em razão da falta de reconhecimento do potencial econômico, cultural e histórico

4

5

3

5

300

8. Desunião dos empresários locais para o desenvolvimento do turismo 3 3 5 5 225

9. Responsabilidade incipiente quanto à promoção e comercialização dos circuitos turísticos 4 5 2 5 200

10. Inexistência de uma política ambiental no município e sua consequente ação fiscalizatória 5 4 2 5 200

11. Cobertura de acesso e utilização da internet nos empreendimentos turísticos 3 3 4 5 180

12. Mão de obra desqualificada nos equipamentos turísticos 4 4 2 5 160

13. Falta de consciência de preservação ambiental no que se refere à produção e destinação do lixo 3 3 3 5 135

14. Circuitos turísticos desorganizados carecendo de integração dos seus membros 4 5 1 5 100

15. Falta de opção (de entretenimento e lazer) para divertimento dos jovens 2 3 2 3 36

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Nota: Para efeito de avaliação de totalização dos pontos igual a outro item, foi considerada a maior nota da variável Abrangência; se persistir o empate, a maior nota da variável Tendência e assim por diante, da direita para a esquerda.

5 – Método GUT-A - Problemas Identificados

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos;

1. Carência de comunicação entre as secretarias municipais para melhor desenvolvimento do turismo 5 5 5 5 625

2. Reduzidos espaços de estacionamento no centro da cidade 5 5 5 5 625

3. Estrutura funcional deficiente da Secretaria de Cultura e Turismo 5 5 5 5 625

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente;

4. Condições de higiene sanitárias inadequadas nos bares e restaurantes da cidade 4 5 5 5 500

5. Falta de manutenção regular das estradas vicinais às propriedades rurais e atrativos turísticos 4 5 5 5 500

6. Conselho Municipal de Turismo desativado 4 5 5 5 500

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PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

7. O município apresenta uma população com baixa estima em razão da falta de reconhecimento do potencial econômico, cultural e histórico

4

5

3

5

300

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Média Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

8. Desunião dos empresários locais para o desenvolvimento do turismo 3 3 5 5 225

9. Responsabilidade incipiente quanto à promoção e comercialização dos circuitos turísticos 4 5 2 5 200

10. Inexistência de uma política ambiental no município e sua consequente ação fiscalizatória 5 4 2 5 200

11. Cobertura de acesso e utilização da internet nos empreendimentos turísticos 3 3 4 5 180

12. Mão de obra desqualificada nos equipamentos turísticos 4 4 2 5 160

13. Falta de consciência de preservação ambiental no que se refere à produção e destinação do lixo 3 3 3 5 135

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Média Prioridade - pontuação entre 125 a 01: Itens que não comprometem o processo. 14. Circuitos turísticos desorganizados carecendo de integração dos seus membros 4 5 1 5 100

15. Falta de opção (de entretenimento e lazer) para divertimento dos jovens 2 3 2 3 36

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Problema 1

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Gestão pública municipal não integrada para o desenvolvimento do turismo

Carência de comunicação entre as secretarias municipais para melhor desenvolvimento do turismo

1. Implantar gestão de processos para comunicação com os gestores públicos das outras secretarias

Início: 15/11/2010 Término: Ação constante

Responsável: Gabinete - Romero Luiz Endringer Participantes: Secretaria de Administração – Adriane Alves dos Santos Endringer, Secretaria de Planejamento - Anderson Raasch, Coordenadoria de Comunicação – Christan do Nascimento Parceiros: ESESP – Escola de Serviço Público do Espírito Santo

2. Estabelecer procedimentos de comunicação descendente, ascendente e horizontal

3. Definir pessoal qualificado para desenvolvimento do processo de comunicação.

4. Dotar o órgão de turismo de pessoal e equipamentos para melhoria da comunicação

5. Atribuir responsabilidades do processo de comunicação da Secretaria de Cultura e Turismo

6. Dispor informações municipais sobre as potencialidades do município a fim de proporcionar aos gestores públicos a atenção devida quando à importância do turismo como atividade econômica no município

7. Criar equipe de suporte de pesquisa ou contratar consultoria.

8. Consolidar informações para formação de conteúdos a fim de disponibilizar para a sociedade e imprensa.

9. Disponibilizar informações através dos vários mecanismos de comunicação existentes

6 – Plano de Ação – Curto e Médios Prazos Neste quadro foram verificados 15 (quinze) problemas e avaliados suas prováveis causas no intuito de direcionar o enfrentamento dos problemas para se obter maior transparência aos programas e projetos a serem resolvidos e amenizados.

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Problema 2

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Não aplicação do Estatuto da Cidade e seus instrumentos – Lei 10.257 de 10 de julho de 2001

Reduzidos espaços de estacionamento no centro da cidade

1. Dispor da planta cadastral para análise do sistema viário da sede do município

Início: 15/11/2010 Até: Ação constante

Responsável: Coordenadora de Planejamento – Anderson Raasch Participantes: Coordenadoria de Transportes – Secretaria de Obras e Serviços Públicos, Secretaria de Cultura e Turismo, CDL, Associação Empresarial, Associação de Moradores Parceiros: DETRAN, Prefeitura de Colatina-ES, Instituto Jones dos Santos Neves – IJSN, Ministério das Cidades, Ministério do Turismo, Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas.

2. Definir equipe e atribuir responsabilidades para realizar palestras de sensibilização com a comunidade sobre o estacionamento na sede do município;

3. Buscar o modelo do estacionamento rotativo em Colatina–ES.

4. Estudar o Manual Fortalecimento da Gestão Municipal – Assistência Técnica para o Planejamento Territorial e a Gestão Participativa Urbana - http://www.cidades.gov.br/ministerio-das-cidades/arquivos-e-imagens-oculto/Manual%20Programa%201136_2009.pdf

5. Consultar o DETRAN sobre as possibilidades de novas configurações do trânsito local

6. Incentivar a exploração de estacionamentos privativos na cidade

7. Propor alargamento das calçadas a fim de fortalecer o comércio local – (a cidade foi feita para pessoas e não para trafegabilidade de veículos)

8. Incluir até dez/2010 para o Orçamento de 2011, dotação orçamentária para tal investimento

9. Contratar consultoria em urbanismo para elaborar projeto de mobilidade urbana

10. Verificar no Plano de Desenvolvimento Municipal se há impeditivos para instalação de empreendimentos que contribuem com o estrangulamento do trânsito.

11. Prover a sede do município com outros acessos a fim de reduzir a movimentação de veículos no centro.

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12. Buscar no Ministério das Cidades recursos para financiamento para melhoria da mobilidade urbana

Problema 3

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

A gestão do turismo de Santa Leopoldina não é considerada como política pública de desenvolvimento sócio-econômica

Estrutura funcional deficiente da Secretaria de Cultura e Turismo

1. Arregimentar pessoal capacitado para elaborar projetos da Secretaria de Cultura e Turismo.

Início: 15/11/2010 Final: 31/12/2011

Responsável: Secretaria de Cultura e Turismo Participantes: Gabinete, Coordenadoria de Planejamento, Secretaria de Administração, Secretaria de Finanças Parceiros: SETUR, Convention Bureau das Montanhas.

2. Enumerar as necessidades da Secretaria tais como: recursos humanos, equipamentos, orçamentários e financeiros.

3. Orçar as necessidades: de custeio e de equipamentos necessários para o bom funcionamento da secretaria, como: máquina fotográfica, data-show, filmadora, veículo, computadores, etc. para o orçamento de 2011.

4. Orçar o custo dos eventos inseridos no calendário anual de eventos e incluir também no orçamento;

5. Conseguir apoio do Executivo para garantir a gestão dessas necessidades a fim de ampliar a arrecadação municipal

6. Envolver o Legislativo a fim de ampliar o orçamento da Secretaria de Turismo

7. Executar o orçamento planejado para 2011.

8. Fazer cumprir o art. 141 da Lei Orgânica Municipal

9. Envolver as demais secretarias municipais a fim de garantir e integrar ações deste trabalho.

Problema 4

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Desconhecimento do grau de exigência do turista cultural, do turista de aventura e do ecoturista.

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Condições de higiene sanitárias inadequadas nos bares e restaurantes da cidade

1. Identificar quais equipamentos turísticos não atende às necessidades básicas de higiene no município.

Início: 15/11/2010 Final: 31/12/2011

Responsável: Secretaria de Saúde Participantes: Secretaria de Cultura e Turismo, Conselho Municipal de Turismo, empresários, Câmara de Vereadores. Parceiros: Secretaria Estadual de Saúde – SESA, Convention Bureau das Montanhas.

2. Acionar a Vigilância Sanitária para mobilizar os proprietários dos equipamentos turísticos a mudar seus procedimentos de higiene nos estabelecimentos.

3. Promover uma campanha de conscientização sobre o problema.

4. Somente liberar Alvará de Funcionamento quando as condições sanitárias do estabelecimento estiverem corrigidas.

5. Apresentar, aos empresários, padrões de aceitabilidade para os ambientes sanitários.

Problema 5

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Falta de conscientização na utilização de melhores técnicas de preservação das estradas vicinais

Falta de manutenção regular das estradas vicinais às propriedades rurais e atrativos turísticos

1. Adquirir mapas das estradas (sistema viário) do município no IEMA, IJSN, INCAPER etc.

Início: 15/11/2010

Responsável: Coordenadoria de Transportes Participantes: Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Secretaria de Obras e Serviços Públicos, Secretaria de Cultura e Turismo

2. Mapear as estradas prioritárias

3. Avaliar as condições dessas estradas nos períodos de chuvas de setembro a janeiro.

4. Realizar diagnóstico de capacidade de uso (transporte leve ou pesado)

5. Buscar técnicas de melhoria e manutenção no INCAPER e IDAF

6. Implementar técnicas de caixas de contenção nas estradas - desenvolver novas tecnologias: como bocas de lobo, lombadas e escoamento laterais.

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7. Desenvolver técnicas como caixas de contenção de águas de chuvas nas propriedades rurais para reduzir corredeiras de águas vindo dos morros para as estradas;

Final: Ação constante

Parceiros: INCAPER, IDAF, IEMA, IJSN.

8. Revegetação com (gramas, capim cidreira, eucaliptos etc.) que retenham águas de chuvas em áreas impactadas, principalmente nas mossorocas.

9. Realizar campanhas de mobilização dos proprietários rurais pela manutenção das estradas e contenção da erosão.

10. Preparar agenda anual de manutenção das estradas prioritárias para o turismo

11. Identificar possíveis parcerias e efetivá-las;

12. Orçar capacidade financeira da prefeitura para atendimento da demanda

13. Verificar se os equipamentos atendem à demanda de manutenção.

14. Arregimentar pessoal e equipamentos – para atender essas demandas.

Problema 6

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Falta de aplicabilidade da Lei Municipal nº 1018/2002 que cria o Conselho e o Fundo Municipal de Turismo

1. Resgatar a Lei 1018 DE 2022 e buscar novos modelos para análise, ou fazê-la cumprir.

Responsável: Secretaria Municipal Cultura e Turismo – Participantes: Procuradoria Geral do Município,Câmara de Vereadores, Empresários de bares, restaurantes, hotéis e pousadas, artesãos, produtores rurais,

2. Sensibilizar, mobilizar e arregimentar novos conselheiros do trade e/ou lideranças.

3. Promover assembleia com representatividade, com órgãos

públicos, entidades de classe e entidades civis

4. Convencer o prefeito a baixar decreto empossando os

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Conselho Municipal de Turismo desativado

conselheiros, ainda neste ano de 2010.

Início: 15/11/2010 Final: 31/12/2010

Parceiros: SETUR, Convention Bureau das Montanhas.

5. Coordenar todo o processo de envolvimento dos atores locais;

6. Criar comunicação direta com a sociedade para operacionalização do Conselho;

7. Descentralizar as ações da coordenação deslocando-as para as comissões temáticas;

8. Realizar cursos de capacitação de conselheiros;

9. Organizar os diversos atores para trabalhar com foco centralizado no desenvolvimento do turismo, de modo a considerar as especificidades da cidade.

10. Avaliar e apoiar os projetos elaborados pelos diversos agentes do trade turístico

11. Realizar seminários e palestras sobre a importância do Conselho e o desenvolvimento do turismo;

12. Democratizar as ações do Conselho e suas ramificações;

13. Participar do planejamento e apoiar a gestão dos roteiros e

produtos turísticos;

14. Realizar planejamento, o acompanhamento, a monitoria e a avaliação das estratégias do Plano de Curtos e Médios Prazos, realizado pela Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal.

Problema 7

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Falta de introspecção de valores próprios do município e dos cidadãos leopoldinenses

1. Identificar as potencialidades turísticas e formatar informações detalhadas a fim de dispor para a sociedade;

Responsável:

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O município apresenta uma população com baixa estima em razão da falta de reconhecimento do potencial econômico, cultural e histórico

2. Atualizar o Inventário da Oferta Turística e inserí-lo no INVTUR (SETUR-MTur) para divulgá-lo.

Início: 01/11/2010 Final: Ação constante

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural Participantes: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Secretaria de Cultura e Turismo Parceiros: SEAG, INCAPER, Ministério da Previdência Social

3. Converter informações em valores e percentuais econômicos como fonte, a fim de despertar a importância do município no cenário atual;

4. Editar o livro que retrate a história do município para conhecimento e divulgação, principalmente nas escolas.

5. Criar material de informação (cartilhas, folders, etc.) para ampliar informações de fatores positivos do município.

6. Realizar campanha de promoção e divulgação dos potenciais turísticos e fatores positivos (educação, agricultura, social, segurança, saúde e desenvolvimento econômico etc.);

7. Criar programa de rádio específico para a divulgação e valorização dos produtos turísticos de Santa Leopoldina

8. Fazer um levantamento das entidades ligadas ao setor (comércio, produtores rurais, artesãos, hoteleiros, artistas, etc.) a fim de incorporar a visão positiva do município.

9. Sensibilizar e mobilizar sobre a importância dos eventos promovidos pelo município a fim de fortalecer a rede de negócios.

10. Integrar as ações com o Conselho Municipal de Turismo

11. Envolver as lideranças religiosas como multiplicadoras do potencial do município;

12. Promover pequenas oficinas de mobilização pontuais e setorizadas, divulgando o desenvolvimento econômico e social do município;

13. Inserir na educação do ensino médio, de forma transversal o potencial do município, como fatores de desenvolvimento sócio-econômico.

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14. Criar gincanas e concursos diversos sobre as temáticas positivas;

15. Criar banco de dados econômicos das ações/eventos turísticos

Problema 8

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Desconhecimento da importância da relação vertical e horizontal, na exploração do turismo.

Desunião dos empresários locais para o desenvolvimento do turismo

1- Conscientizar os empresários para a importância do turismo como fator econômico, na geração de emprego e renda.

Início: 15/11/2010 Final: Ação constante

Responsável: Secretaria de Cultura e Turismo Participantes: Coordenadoria de Comunicação, empresários do trade turístico Parceiros: SEBRAE

2- Fomentar a importância do turismo junto aos empresários, fortalecendo a rede de serviços e suas oportunidades para novos negócios.

3- Fortalecer a integração dos prestadores de serviços identificados no município e região

4- Fortalecer as associações ligadas à cadeia de serviços do turismo

5- Estruturar o município com políticas de turismo alinhavadas com o Plano Estadual e Nacional de Turismo

6- Realizar workshop constantemente para alinhavar idéias empresariais

7- Elaborar e promover, junto aos empresários, campanhas de conscientização ambiental, cultural e de recepção ao turista;

8- Promover a articulação entre os órgãos de fiscalização sanitária e ambiental para um melhor desempenho relativo à atividade turística;

9- Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à formação, promoção e comercialização de produtos turísticos

10- Implementar e fortalecer a política de turismo através do Conselho de Turismo para mobilização constante

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Problema 9

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Ausência de uma Matriz de Responsabilidades

Responsabilidade incipiente quanto à promoção e comercialização dos circuitos turísticos

1. Elaborar um planejamento estratégico de marketing para os circuitos turísticos existentes pela Secretaria de Cultura e Turismo

Início: 15/11/2010 Final: Ação Constante

Responsável: Secretaria de Cultura e Turismo Participantes: SEBRAE, empresários dos circuitos, Convention Bureau das Montanhas Parceiros: SETUR, Operadoras de Turismo e Ministério do Turismo

2. Estabelecer uma Matriz de Responsabilidades para a promoção e comercialização dos produtos turísticos através de consenso entre a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo com o SEBRAE e empresários.

3. Iniciar processo de fixação de preços a serem cobrados, que deve ser feito pela iniciativa privada

4. Monitorar e avaliar sistematicamente os circuitos turísticos através do Convention & Visitors Bureau das Montanhas

5. Monitoria de desempenho, a organização dos indicadores e suas metas pela Secretaria Estadual do Turismo

Problema 10

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Desconhecimento, por parte dos participantes da Oficina, da promulgação da Lei 2.263 em 23/08/2010 que cria o Conselho Municipal de Meio Ambiente

Inexistência de uma política ambiental no município e sua consequente ação fiscalizatória

1. Fazer cumprir a Lei 2.263 de 20/08/2010 que dispõe sobre o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Domingos Martins – CONSEMA-DM

Início: 15/11/2010 Final: Ação Constante

Responsável: Secretaria Municipal de Meio Ambiente Participantes: Empresários e sociedade civil organizada Parceiros: Câmara de Vereadores, Gabinete

2. Segmentos empresariais e representantes da sociedade civil organizada, reivindicar participação conforme art. 5º, § 2º da referida Lei.

Problema 11

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

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Provável Causa

Turista não compra atrativo, compra produto turístico.

Cobertura de acesso e utilização da internet nos empreendimentos turísticos

1. O destino Domingos Martins definir qual segmento turístico deseja adotar.

Início: 15/11/2010 Final: Ação constante

Responsável: Secretaria Municipal Cultura e Turismo Participantes: Coordenadoria de Planejamento, Conselho Municipal de Turismo e empresários. Parceiros: Convention Bureau das Montanhas.

2. O empresariado definir qual perfil de turista o empresariado deseja receber nos seus empreendimentos

3. Avaliar os perfis dos turistas dos segmentos: cultural, de aventura e ecoturismo

4. Atender as expectativas dos turistas destes segmentos

5. Prover parcerias entre empresas de internet e empresariado, eliminando sombras de acesso à internet.

Problema 12

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Falta de interesse profissional nas atividades relacionadas ao turismo

1. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais informais;

2. Identificar possíveis empreendedores no setor de meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares e restaurantes.

3. Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar questões de atendimento.

4. Levantar os setores a serem priorizados inicialmente que fazem parte da cadeia direta do turismo.

5. Capacitar e qualificar os prestadores de serviços

6. Buscar parceria para garantir a efetivação do Programa de Capacitação;

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Mão de obra desqualificada nos equipamentos turísticos

7. Buscar os recursos e desenvolver os programas;

Início: 15/11/2010 Final: Ação constante

Responsável: Secretaria de Cultura e Turismo Participantes: Empresariado e Conselho Municipal de Turismo Parceiros: SEBRAE, SENAC, SENAR, SINDBARES, Convention Bureau das Montanhas.

8. Monitorar através da Comissão Municipal do Trabalho ou Secretaria de Ação social.

9. Participar da política estadual do turismo.

10. Captar e recursos e viabilizar meios para o desenvolvimento do turismo através do atendimento em excelência;

11. Fomentar a melhoria da infra-estrutura física dos bares, restaurantes e similares e meios de hospedagem;

12. Buscar parceria com o SEBRAE para desenvolvimento de Planos de Negócios para empreendedores

13. Promover seminário de mobilização para o empresariado local sobre a importância econômica dos produtos locais e seus serviços, no contexto do turismo.

14. Realizar cursos: gestão empresarial, de planilhas de custos, de capacitação para definição de preços de venda.

15. Efetivar parcerias com instituições afins;

Problema 13

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Consciência ambiental para o turismo

1. Aplicar alguns princípios estabelecidos no Brasil pelo Conselho Brasileiro para o Turismo sustentável (CBTS), que constituem a referência nacional para o Turismo Sustentável, a saber:

2. Respeitar a legislação vigente, em todos os níveis

3. Garantir os direitos das populações locais, buscando e

promovendo mecanismos e ações de responsabilidade social, ambiental e de equidade econômica

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Falta de consciência de preservação ambiental no que se refere à produção e destinação do lixo

4. Conservar o ambiente natural e sua biodiversidade, adotando práticas de mínimo impacto sobre o ambiente natural, monitorando e mitigando efetivamente os impactos, de forma a contribuir para a manutenção das dinâmicas e processos naturais em seus aspectos paisagísticos, físicos e biológicos, considerando o contexto social e econômico existente

Início: 15/11/2010 Final: Ação constante

Responsável: Secretaria Municipal de Meio Ambiente Participantes: Secretaria de Cultura e Turismo, Coordenadoria de Planejamento, Secretaria de Ação Social, Secretaria de Obras e Serviços Públicos Parceiros: Ministério Público

5. Estimular o desenvolvimento social e econômico do destino turístico, contribuindo para o fortalecimento das economias locais, a qualificação das pessoas, a geração crescente de trabalho, emprego e renda e o fomento da capacidade local de desenvolver empreendimentos turísticos

6. Garantir a qualidade dos produtos, processos e atitudes, avaliando a satisfação do turista e verificar a adoção de padrões de higiene, segurança, informação, educação ambiental e atendimento estabelecidos, documentados, divulgados e reconhecidos

7. Estabelecer o planejamento e a gestão responsáveis, visando engajar a responsabilidade social, econômica e ambiental de todos os integrantes da atividade, incrementando o comprometimento do seu pessoal, fornecedores e turistas, em assuntos de sustentabilidade desde a elaboração de sua missão, objetivos, estratégicas, metas, planos e processos de gestão

8. Aplicar a política dos três erres: Reduzir, reutilizar e reciclar o lixo produzido

Problema 14

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Circuito turístico não estruturado como produto turístico

1. Levantar os potenciais atrativos, equipamentos e produção associada ao turismo (apresentações culturais e artesanato);

2. Envolver os atores de cada empreendimento do itinerário.

3. Definir competências e funções (Matriz de Responsabilidades

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Circuitos turísticos desorganizados carecendo de integração dos seus membros

em cada gestão de processo): Ao órgão municipal, compete: mobilizar e integrar os clientes; oferecer apoio técnico e financeiro; levantar e disponibilizar informações atualizadas; dotar e zelar pela infra-estrutura turística; regular e ordenar a atividade turística.

Início: 15/11/2010 Final: Ação constante

Responsável: Secretaria de Cultura e Turismo Participantes: Conselho Municipal de Turismo, empresários dos circuitos turísticos. Parceiros: SETUR, SEBRAE, Convention Bureau das Montanhas

4. Aos Parceiros, compete: capacitar empresários; contribuir para a inovação e adequação tecnológica dos produtos turísticos; estimular a criação e consolidação de novos circuitos; fomentar ações para a promoção da cultura; apoiar a elaboração e promoção de circuitos; desenvolver programas de qualificação e valorização de produtos e serviços ligados à cadeia produtiva do turismo e qualificar a oferta turística

5. Avaliar e hierarquizar os atrativos turísticos. Os atrativos que demonstram maior potencial e melhor estrutura para recepção de turistas devem ter prioridade na estruturação de roteiros.

6. Análise de mercado e definição de segmentos: o mercado potencial e concorrente; o potencial de competitividade e as adequações necessárias para estruturar o circuito e novas tendências de mercado.

7. Identificar os possíveis impactos socioculturais, ambientais e econômicos negativos. No caso de mostrar-se real, a análise servirá de base para a tomada de decisões sobre a necessidade de se redefinir o circuito, ou readequá-lo com o objetivo de diminuir os impactos.

8. Elaborar o roteiro específico: acessibilidade, distância e tempo de permanência em cada atrativo; qualificação da mão-de-obra, oferta de equipamentos de hospedagem, oferta de equipamentos de alimentação e lazer, oferta de serviços de apoio, como transportes, guias; acolhimento e hospitalidade comunitária.

9. Levantar as ações necessárias para implantação do roteiro turístico: as carências do município referente à estrutura turística, as necessidades de qualificação dos equipamentos e serviços, as necessidades de capacitação, eventuais

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dificuldades (aspectos legais, políticos, socioculturais e ambientais).

10. Precificar e testar o roteiro turístico

11. Qualificar os serviços turísticos

12. Promover e comercializar o circuito turístico

13. Monitorar e avaliar o processo.

14. Garantir no Orçamento Anual de 2011, recursos para realização dos projetos propostos.

Problema 15

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa

Ausência da participação da comunidade nas ações públicas

Falta de opção (de entretenimento e lazer) para divertimento dos jovens

1. Prover espaços para construção de parques e áreas de lazer no município

Início: 15/11/2010 Final: Ação constante

Responsável: Secretaria de Cultura e Turismo Participantes: Secretaria de Educação, Coordenadoria de Planejamento Secretaria de Ação Social, Secretaria de Obras e Serviços Públicos Parceiros: Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas - SETOP, Secretaria Estadual de Cultura, Ministério Público

2. Identificar quais atividades que atraem os jovens a fim de fundamentar os projetos

3. Promover profunda campanha de atividades esportivas, teatrais e musicais etc. como multiplicadora de entretenimento.

4. Promover treinamento para despertar nos jovens a participação nas Olimpíadas de 2016 em diversas atividades esportivas

5. Profissionalizar as apresentações culturais nos circuitos turísticos

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7 - Percepções do Consultor

Conta-se que por volta do ano de 1535, aproximadamente, foi aberto um sítio no lugar denominado Una de Santa Maria, habitado por índios até 1759 quando, em conseqüência do decreto do Marquês de Pombal que obrigava os padres jesuítas a deixarem as aldeias, os que não morreram abandonaram o sítio e refugiaram-se em matas virgens. Depois vieram outros fazendeiros que abriram fazendas com mão escrava: mas a colonização sistemática de Santa Leopoldina foi iniciada em 1856, quando o Conselheiro Couto Ferraz, Ministro do Império, autorizou a demarcação de uma área de 567 km2, a margem do Rio Santa Maria, para a fundação de uma colônia de imigrantes. No ano de 1857 chegaram os primeiros imigrantes Suíços entre eles vieram alemães, pomeranos, austríacos, luxemburgueses, tiroleses, dentre outros, mas de língua alemã. Assim, em 1860, D. Pedro II chega de canoa acompanhado pela comitiva da qual se destacava o Marques de Tamandaré. Com o progresso da colônia, tornou-se inevitável à formação de um povoado no local em que havia permanente baldeamento de mercadorias entre os dois sistemas de transporte que se completavam. Com os primeiros ranchos de tropa, armazéns de carga e postos de abastecimento, surgiu o Porto de Cachoeiro que, em 1867, tornou-se a Sede Oficial da Colônia com a denominação de Cachoeiro de Santa Leopoldina, deu-se o nome de Cachoeiro devido sua localização da Sede, que se encontrava no local onde o rio deixava de ser encachoeirado. E durante mais ou menos cinqüenta anos, o movimento de exportação e importação foi firmemente mantido em animado ritmo. Cachoeiro de Santa Leopoldina chegou a ser a 3ª colônia mais populosa do império. O comércio intenso e o casario ao gosto neoclássico que se erguia fizeram com que, em 1882, a colônia se emancipasse. Pela Lei nº 21 de 04/04/1884 foi instituída Município e, em 17/04/1887, instalou-se oficialmente o Município por meio da Câmara Municipal. Cachoeiro de Santa Leopoldina se destacou em tudo: apenas onze anos após a grande invenção de Alexandre Graham Bell, o telefone, dava os primeiros passos no Rio de Janeiro e já funcionava em Santa Leopoldina, passando pelas ruas Costa Pereira e Taunay Telles, nos termos da autorização da Câmara Municipal constante do Ofício nº 79, de 31 de outubro de 1887. Em 1889, instalou-se a Comarca pelo Dr. Domingos Marcondes de Andrade, seu primeiro Juiz de Direito, cargo que no ano seguinte foi exercido pelo jovem Graça Aranha que aí se inspirou para escrever o famoso romance Canaã. A localidade mereceu pormenorizada descrição no romance Canaã (1902), de Graça Aranha, que a intitulou como "filha do sol e das águas". Cachoeiro de Santa Leopoldina tornou-se o maior empório comercial do Espírito Santo. Grandes firmas da Europa despachavam seus viajantes diretamente ao Porto de Cachoeiro. Só depois que faziam esta praça é que visitavam Vitória, a Capital. O grande movimento assegurou uma posição social de relevo. Suas festas eram muito concorridas. Vinham pessoas até do Rio de Janeiro na época do Carnaval. As ruas ficavam multicoloridas de confetes e serpentinas. Brasil Acorda e Rosa do Sertão eram os blocos carnavalescos mais animados. O primeiro Prefeito foi Duarte de Carvalho Amarante e seu mandato durou de 1914 a 1916. Em 1919, Santa Leopoldina viu roncar em suas serras os primeiros caminhões da época, Saurer e Mullang, tão logo foi inaugurada a rodovia Bernardino Monteiro que liga Santa Leopoldina à Santa Teresa. Um desses caminhões foi adaptado para o transporte de passageiros. Foi o primeiro ônibus da região e como tinha de subir muito, serra acima, deram-lhe o apelido de “Alpino”. Na mesma data, inaugurou-se o serviço de iluminação pública da cidade. Em 1930, foi inaugurada a rodovia que liga Santa Leopoldina a Cariacica. Ao contrário do que se imaginava, apagaram-se os dias de glória e esplendor, pois o esteio da economia era o Rio Santa Maria da Vitória e não a rodovia como se supunha. Fonte: http://www.santaleopoldina.es.gov.br/

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Cabe aqui acrescentar que foram praticados os conceitos adotados, ao desenvolvimento sustentável, durante a Oficina: “em que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil. Quanto aos conceitos adotados, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo do município, inclusive sua história, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Considerações à parte, de “terceira colônia mais populosa do Império”, Santa Leopoldina que foi considerada a divisão dos meios de logística pluvial de transporte, hoje sofre pela mesma logística rodoviária. Este é o quadro da cidade estreitada pela pressão urbana e o rio Santa Maria de Vitória que lhe corta, e pela crescente movimentação de carga pesada de outros municípios para o escoamento da produção agrícola e exploração de rochas ornamentais. Com esta evidência vale-nos questionar quantas histórias estão sepultadas em Santa Leopoldina com referência à economia e a cultura do Estado, advinda dos imigrantes das frias terras da Europa, naquela época. Reporto-me então a um pequeno trecho e aqui transcrevemos parte do Livro Canãa de Graça Aranha.

Ali o Guandu, acolá Santa Tereza, duas regiões sombrias, que os colonos vão arrancando o silêncio misterioso à solidão. Sobre um vale cheio de sol um fio de água cai longo e transparente com um grande véu de noiva. Para o poente, o Santa Maria margeia os cafezais, as casas de lavoura, e luta com as lajes negras que porfiam em retê-lo. ...Porto de Cachoeiro era o limite de dois mundos que se tocavam. Um traduzia, na paisagem triste e esbatida do nascente, o passado onde a marca do cansaço se gravava nas coisas minguadas. Aí se viam destroços de fazendas, casas abandonadas, senzalas em ruínas, capelas, tudo com o perfume e a sagração da morte. A cachoeira é um marco. E para o outro lado dela o conjunto do panorama rasgava-se mais forte, mais tenebroso. Era uma terra nova, pronta a abrigar a avalancha que vinha das regiões frias de outro hemisfério e lhe descia aos seios quentes e fartos; e ali havia de germinar o futuro povo que cobriria um dia todo o solo, e a cachoeira não dividiria mais dois mundos, duas histórias, duas raças que se combatem... Eles desceram da montanha; e entravam pela cidade, quando os armazéns se fechavam para se abrirem depois da hora do jantar. Neste momento, via-se pelas ruas um movimento maior de gente que deixava as lojas e se recolhia às casas. - Aqui – perguntou o Lenz ao agrimensor – quase todos são alemães? - Sim, poucos brasileiros. No comércio pode-se dizer que não há nenhum. - Então, o que se ocupam os brasileiros de Cachoeiro? – indagou Milkau. - Os que temos aqui, são do foro, os juízes, escrivães e meirinhos. Outros também são empregados públicos, coletor, agente de correio... - E professores? - perguntou Lenz. - Só um. Porque a língua que se ensina por essas matas, é o alemão, e os professores são alemães, exceto o da cidade... Padres também não temos, nem igrejas, como deve ter reparado... Também não há necessidade, porque raros são aqui os católicos, e para os protestantes, há três pastores nas Capelas de Luxemburgo, Jequitibá e Altona... Os católicos do município são o povo do Queimado, do Mangaraí e outros pontos, onde está hoje a gente antiga da terra.”.

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Fatos históricos como este trecho não se exteriorizam na atual conjuntura. O hemisfério frio da Europa já não afeta mais, no entanto, mais próxima está a competitividade e oportunidade de negócios dos centros metropolitanos próximos à Santa Leopoldina. Problemas de gestão pública acentuada associada à falta de participação da sociedade cooperam para a desestabilização da política pública do município e principalmente do turismo, e acredita-se que a Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo possa alavancar essa grande oportunidade da exploração de seus atributos geográficos, históricos e culturais. Evidencia-se, nos participantes que o crescimento da economia do país lhes afeta mais como parte do processo federativo do Brasil e, no entanto, ficam à margem, na esperança que surjam oportunidades e que lhes tirem da “zona de adormecimento”. O espírito empreendedor do séc.XVIII e XIX sucumbe frente às imposições externas, bem mais próximas. Permite-se que o turismo perca sua integração empresarial enfraquecendo a rede de negócios para o fortalecimento dos circuitos turísticos. Há uma carência de conjunto e persiste uma descontinuidade de gestões públicas com referência ao assunto. É preciso reverter o quadro que se apresenta e para isso necessário que se conjugue quatro palavras-chave: sensibilizar, mobilizar e articular. Sensibilizar porque devem saber da importância de se valorizar o município; mobilizar porque todos devem se importar e agir com o mesmo propósito; articular, porque todos estão envolvidos: empresários, igrejas, poder público e associações. O comércio não se sente integrado às ações do turismo, aliás, o conceito do turismo que impera é o de lazer não incorporando outros segmentos do turismo cultural, de eventos, do turismo de aventura e principalmente do ecoturismo. Nota-se que os gestores do turismo carecem de autonomia de gestão e esperam que através do Conselho Municipal de Turismo, possam aglutinar forças. Dessa forma, a mobilização e a articulação exercitando a troca de interesses no desenvolvimento podem proporcionar ao município o despertar para a exploração do turismo sustentável. Neste cenário existem demonstrações de que o município pode mais, desde que os gestores públicos, definam qual caminho seguir e a comunidade passe a participar mais das ações que lhes dizem respeito. Já na Oficina, foi clara a ausência da maioria de convidados que exercem cargos de secretários na Prefeitura e outros da sociedade local, e acreditamos que essa ausência seja fruto da falta de integração da própria administração pública. Aos presentes, que se dedicaram nos dois dias da Oficina, ressaltaram, depois de vários debates os seguintes problemas:

Problema 1: Carência de comunicação entre as secretarias municipais para melhor desenvolvimento do turismo, com 625 pontos;

Nesta variável, surgiram manifestações de preocupação com a falta de integração entre as secretarias da Prefeitura no que se refere ao desenvolvimento do turismo local. No processo de mobilização, é muito importante o que uma secretaria faz no seu campo de atuação e se está sendo feito por outros, com os mesmos propósitos e sentidos, respeitando as características e a realidade de cada uma.

Problema 2: Reduzidos espaços de estacionamento no centro da cidade, com 625 pontos também.

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Esta variável não é exclusividade de Santa Leopoldina, a maioria dos municípios do Estado do Espírito Santo carece da falta do seu planejamento de mobilidade urbana e os participantes creditam esse problema à Administração Pública, no entanto, não se inserem no processo para sua solução.

Problema 3: Estrutura funcional deficiente da Secretaria de Cultura e Turismo, com 500 pontos;

É notório que os recursos destinados à composição dos orçamentos dos órgãos públicos de turismo no Brasil, são escassos até mesmo por falta de conhecimento do que seja atividade como alternativa econômica. Decorre daí, um pensamento de que o turismo é despesa no orçamento anual e não investimento de geração de riqueza e renda, justamente por ter um alcance social. Desconhecem o art. 180 da Constituição Federal. Essa conceituação tem provocado surgir órgãos de turismo sem a devida estrutura funcional. Na plenária, foram identificados 15 (quinze) problemas e que democratizados concentrou-se em 143 (cento e quarenta e tres) ações para serem resolvidos ou amenizados. Pode-se observar, que o enfrentamento dos 3 (tres) primeiros problemas proporcionarão, por conseqüência, a facilidade de resolução dos demais, por adesão, se utilizarmos o Princípio 80 X 20, do economista italiano Vilfredo Pareto. Durante a Oficina, os participantes, deixaram perceber de que a comunidade manifesta interesse quanto ao seu processo de desenvolvimento turístico, salientando sempre que os problemas são endógenos, oriundos da falta de uma conscientização da sociedade e principalmente por carência de orientação estratégica de política municipal. Na oficina foi demonstrada também, que competências estratégicas estão carecendo, principalmente de iniciativas próprias, do próprio órgão público de turismo e da comunidade para a exploração do mesmo, principalmente no processo de comunicação horizontalizada e verticalizada. Deixa-se de divulgar potenciais informações administrativas e econômicas à comunidade que carece de auto-estima com relação ao turismo. Nota-se, portanto, que a população ainda não tem um direcionamento de cenário mais definido quanto às suas potencialidades como participante da Região Turística dos Imigrantes e exprimem generalidades um pouco comuns para seu futuro, conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 2.2 – Cenários Desejados, que reflete: “... se desejam é porque ainda não vêem contemplado, alguns fatores, no município.” Aspiram aos seus desejos e os transcrevem inconscientemente aos nomes dados aos grupos de trabalho da oficina, a saber: Canto dos Pássaros e Sol e Água, retratando assim, suas perspectivas voltadas para o ambiental e à referência de Graça Aranha de “Filha do Sol e das Águas”. Percebe-se, neste sentido que a exuberante Mata Atlântica ainda mantém forte apelo no município. Resta à sociedade local através de novas oficinas de mobilização trazer à tona a identidade de seus atributos e exercitá-los para a exploração do turismo através do fortalecimento da gestão com ações voltadas para a resolução dos problemas com um atuante Conselho Municipal de Turismo onde poderá proporcionar a gestão compartilhada contribuindo com o processo democrático de direito, onde o resultado será a sustentabilidade futura. Alguns participantes se colocaram preocupados com os novos sitiantes do município em razão da ocupação da terra sem a devida produção agrícola e sem a devida aquisição de produtos essenciais da cesta básica; já outros entendem que estes sitiantes têm uma nova conceituação de vida, e portanto, são mais preservacionistas ambientais, colaborando para o turismo sustentável.

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Essa reflexão do olhar introspectivo da sociedade talvez seja a grande possibilidade de implantar a rede de cooperação para melhorar a qualidade de vida local e reduzir a reação a não pró-atividade nas questões sócio-culturais da própria comunidade. Essa discussão deverá passar pelos novos conceitos de hospitalidade, incluí-se aí, atendimento com excelência a fim de atender as expectativas do turista. Como participante da Região Turística dos Imigrantes e vizinha de municípios com possibilidades de programar outros circuitos turísticos intermunicipais, tais como Santa Tereza e Santa Maria de Jetibá. A probabilidade de sucesso não depende apenas da força do “negócio turismo” e das exigências básicas para ser bem-sucedida em mercado competidor, mas também de suas competências para superar seus concorrentes que estão se articulando para o cenário nacional. Outra percepção fundamental para o desenvolvimento do município é a de que: não há produto turístico sem serviços de qualidade e para tanto, o município precisa urgentemente de apoio do SEBRAE, SENAR, SENAC, SINDBARES, e outros, para sua qualificação. Se os pontos fortes do município, a nosso ver, são os segmentos do turismo de aventura, turismo cultural e ecoturismo estabelecem-se aí então, um diferencial composto de perfis de turistas exigentes, que necessitam de mais segurança nas atividades e de melhor oferta nos serviços de alimentação e hospedagem. Este último então, de registros no Cadastur, art. 21 e 22 da Lei 11.771 de 2008 – Lei Geral do Turismo. Vale ressaltar que em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de mobilização das lideranças representativas de entidades de classe e da sociedade civil, ainda a participação dos gestores públicos, aqui denominados de secretários, assessores diretos do Executivo. É possível que se faça uma boa gestão de saúde no município, uma excelente gestão na educação, que apresente uma boa infra-estrutura e obras, uma boa política ambiental, um relevante patrimônio histórico conservado etc., no entanto, não se implementa turismo sem a participação efetiva de todos eles. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas. Em recente divulgação da Revista Finanças dos Municípios Capixabas, edição 2010, divulga que o município de Santa Leopoldina teve uma queda de arrecadação apresentando R$ 24.994,30 (mi) em 2008 para R$ 21.496,80 (mi) em 2009, num percentual de –14,0% e que provavelmente em 2010 tenha se aproximado de -20%. Este fato leva os gestores públicos a replanejar as ações municipais na redução do custeio e de focar os investimentos de resultados, capacitar as pessoas para desenvolver projetos e buscar recursos, principalmente de repensar as alternativas econômicas que o município oferece como é o caso do turismo; poderão fazer muito se atentarem para o art. 180 da Constituição Federal e o art. 141 da Lei Orgânica Municipal. É aconselhável, que o município recorra a Portaria nº 42 de 14 de abril de 1.999, do Ministério de Orçamento e Gestão, que recomenda estabelecer:

a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;

c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

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d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de

governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. Para tanto, o mes de dezembro de 2010, será de suma importância para a definição de propostas enviadas pelo Executivo à Câmara Municipal a fim de inseri-los no orçamento de 2011, pois o orçamento de 2012 estará comprometido em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal e processo eleitoral.

O município tem vários desafios considerando sua localização e pertencente à Região Turística dos Imigrantes. A região oferece várias oportunidades para a exploração do turismo, a exemplo da forte remanescência da Mata Atlântica, suas cachoeiras e seus costumes que podem ser explorados pelo ecoturismo, turismo de aventura e cultural, mas para alcançá-los, portanto, é necessário o enfrentamento da hierarquização dos problemas identificados, partindo do mais importante para o menos importante. Desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá para fortalecer o município e região.

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8 - Relação dos Participantes

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal do Turismo do

Município de Santa Leopoldina - ES

Nome Instituição e-mail telefone cpf

Assunta Schochr Pousadapiquehospedaria [email protected] 9944.5529 379.532.303-04

Bruna Bezerra SETUR [email protected] 3232.8011

Dalila H. Belard ALA 9899.3940

Darci Surlo Cama e Café dos Imigrantes [email protected] 9963.0369 917.711.967-34

Diego Serrano Secretaria de Turismo [email protected] 9939.1677 143.298.067-03

Dineide Rauta Cama e Café da Dina [email protected] 9973.8389 910.155.027-68

Eugênio Perlos Pittol Cachoeira Véu de Noiva [email protected] 3338.0037

Felipe C. Muller Padaria Leopoldinense [email protected] 9951.3707 098.929.897-32

Flaviana O. Valle Lampier Produtora rural (estudante) [email protected] 9862.0500 055.641.597-30

Flávio R. Thebaldi Banco do Brasil S/A [email protected] 9960.7378 953.613.407-15

Jardane Siller Neves Secretaria de Turismo [email protected] 9916.1356

Javier Guijarro González Pousada Tirol Ltda [email protected] 9988.0341 060.968.147-86

Jean Junior Sunderhuss Secretaria de Turismo [email protected] 3266.1569 135.530.097-56

Jefferson Rodrigues Secretario de Turismo [email protected] 9813.5064 099.682.077-99

Leonardi Lice Restaurante L’Incontro [email protected] 9265.3996

Marciani Dorta Bar do Natal 9842.0916 110.680.267-98

Mirian Zanotti Araújo Parada Pomerana [email protected] 9977.4587 097.956.847-10

Mônica G. Ferrera Padaria Leopoldinense [email protected] 9949.4328

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Rodolfo Knak Secretaria de Turismo [email protected] 9910.2093 104.157.807-56

Ronaldo Luiz de Carvalho Cachaça Candeia da Santa [email protected] 9957.0671 681.664.947-87

Rosiane Ferreira Comunidade do Retiro [email protected] 9720.7801 133.429.037-75

Sílvio R. Raul Meão Sec. Cultura e Turismo 9998.9798 488.639.717-15

Wander Cristovão Almert Sec. de Cultura e Turismo [email protected] 9895.1831 107.508.677-95

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9– Avaliação Qualitativa dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo

“Sugeriria mais destas oficinas para as pessoas menos entendidas, que quase todas às vezes ficam de fora.” Dalila H. Belard - ALA.

“Que seja ministrado outra vez.” – Darci Surlo – Cama e Café dos Imigrantes

“Que não fique só nesta primeira etapa. O consultor volte outras vezes.” Dineide Rauta – Cama e Café da Dina.

“Parabéns SETUR pela iniciativa.” – Jefferson Rodrigues – Secretário de Cultura e Turismo

“Acompanhamento do desenvolvimento dos trabalhos pós-oficina.” – Ronaldo Luiz de Carvalho – Cachaça Candeia da Santa

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10 -Avaliação Quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo

Sobre o Curso:

Muito satisfeito

Satisfeito Insatisfeito Total

1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina. 58,33 33,33 8,34 100,00 2. Grau de atingimento dos objetivos da Oficina 75,00 25,00 100,00 3. Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa 50,00 50,00 100,00 4. Grau de participação do grupo 75,00 25,00 100,00 5. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados 83,33 16,67 100,00 6.Qualidade global da Oficina 75,00 25,00 100,00

Sobre o Facilitador:

7 – Conhecimento técnico do facilitador 100,00 100,00

8 – Condução da oficina pelo facilitador 100,00 100,00

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“Não é o desafio com que nos deparamos Que determina quem somos e o que estamos nos tornando,

mas a maneira com que respondemos ao desafio.

Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre

as coisas: só nos obriga a sermos conscientes.

Problemas para vencer, liberdade para provar. “E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso.”

“HENFILL”

Em 20/10/2010 Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7