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Santa Casa da Misericórdia Serpa
2009-07-31
Relatório Diagnóstico
Área Gestão Global
Consultor: João Vidigal
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
2
Trabalho desenvolvido no âmbito do programa de formação acção da União das Misericórdias Portuguesas
denominado “Gestão Sustentável” e financiado pelo POPH
Financiamento
Execução Avaliação Template
Plataforma
Consultor: João Vidigal
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
3
Conteúdo Sumário Executivo ............................................................................................................................................. 7
Identificação da Misericórdia ........................................................................................................................ 7
Programa Formação - Acção ......................................................................................................................... 7
Decurso dos trabalhos .................................................................................................................................... 8
Principais Conclusões .................................................................................................................................... 8
Principais Medidas de Acção ......................................................................................................................... 9
Cronograma geral........................................................................................................................................... 9
Caracterização da Misericórdia .......................................................................................................................... 9
Análise Global ................................................................................................................................................. 11
Perspectiva Interna ....................................................................................................................................... 11
Benchmarking .............................................................................................................................................. 11
Análise por Área .............................................................................................................................................. 13
Estratégia...................................................................................................................................................... 13
Enquadramento ........................................................................................................................................ 13
Análise Agregada ..................................................................................................................................... 13
Análise Desagregada ................................................................................................................................ 15
Estratégia ................................................................................................................................................ 15
Pontos Fortes e Pontos Fracos ................................................................................................................. 16
Plano de Medidas da Área ....................................................................................................................... 17
Cronograma.............................................................................................................................................. 17
Plano Formação ....................................................................................................................................... 17
Governance .............................................................................................................................................. 18
Enquadramento ........................................................................................................................................ 18
Análise Agregada ..................................................................................................................................... 18
Análise Desagregada ................................................................................................................................ 21
Governance ............................................................................................................................................. 21
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
4
Pontos Fortes e Pontos Fracos ................................................................................................................. 23
Plano de Medidas da Área ....................................................................................................................... 24
Cronograma.............................................................................................................................................. 25
Plano Formação ....................................................................................................................................... 25
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável” ................................... 25
Gestão Financeira......................................................................................................................................... 26
Enquadramento ........................................................................................................................................ 26
Análise Agregada ..................................................................................................................................... 26
Análise Desagregada ................................................................................................................................ 28
Gestão Financeira .................................................................................................................................. 28
Pontos Fortes e Pontos Fracos ................................................................................................................. 30
Plano de Medidas da Área ....................................................................................................................... 30
Cronograma.............................................................................................................................................. 31
Plano Formação ....................................................................................................................................... 31
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável” ................................... 31
Gestão Recursos Humanos .......................................................................................................................... 32
Enquadramento ........................................................................................................................................ 32
Análise Agregada ..................................................................................................................................... 32
Análise Desagregada ................................................................................................................................ 34
Recursos Humanos ................................................................................................................................ 34
Pontos Fortes e Pontos Fracos ................................................................................................................. 35
Plano de Medidas da Área ....................................................................................................................... 35
Cronograma.............................................................................................................................................. 36
Plano Formação ....................................................................................................................................... 36
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável” ................................... 36
Gestão Aprovisionamentos .......................................................................................................................... 37
Enquadramento ........................................................................................................................................ 37
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
5
Análise Agregada ..................................................................................................................................... 37
Análise Desagregada ................................................................................................................................ 38
Gestão Aprovisionamentos ................................................................................................................... 38
Pontos Fortes e Pontos Fracos ................................................................................................................. 39
Plano de Medidas da Área ....................................................................................................................... 39
Cronograma.............................................................................................................................................. 39
Plano Formação ....................................................................................................................................... 40
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável” ................................... 40
Gestão Património ........................................................................................................................................ 41
Enquadramento ........................................................................................................................................ 41
Análise Agregada ..................................................................................................................................... 41
Análise Desagregada ................................................................................................................................ 42
Gestão Património ................................................................................................................................. 42
Pontos Fortes e Pontos Fracos ................................................................................................................. 43
Plano de Medidas da Área ....................................................................................................................... 43
Cronograma.............................................................................................................................................. 43
Plano Formação ....................................................................................................................................... 44
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável” ................................... 44
Gestão Sistemas Informação & TIC’s ......................................................................................................... 45
Enquadramento ........................................................................................................................................ 45
Análise Agregada ..................................................................................................................................... 45
Análise Desagregada ................................................................................................................................ 47
Sistemas de Informação e TIC's ......................................................................................................... 47
Pontos Fortes e Pontos Fracos ................................................................................................................. 49
Plano de Medidas da Área ....................................................................................................................... 49
Cronograma.............................................................................................................................................. 49
Plano Formação ....................................................................................................................................... 50
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
6
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável” ................................... 50
Respostas Sociais ......................................................................................................................................... 51
Enquadramento ........................................................................................................................................ 51
Análise Agregada ..................................................................................................................................... 51
Análise Desagregada ................................................................................................................................ 52
Respostas Sociais ..................................................................................................................................... 52
Pontos Fortes e Pontos Fracos ................................................................................................................. 52
Plano de Medidas da Área ....................................................................................................................... 53
Cronograma.............................................................................................................................................. 53
Plano Formação ....................................................................................................................................... 54
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável” ................................... 54
Ameaças & Oportunidades .......................................................................................................................... 55
Plano de Medidas da Área ....................................................................................................................... 57
Cronograma.............................................................................................................................................. 57
Plano Formação ....................................................................................................................................... 57
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável” ................................... 58
Plano Global de Formação ............................................................................................................................... 58
Plano Formação ....................................................................................................................................... 59
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável” ................................... 59
Comentários do Consultor ............................................................................................................................... 60
Comentários do Representante da Misericórdia .............................................................................................. 61
Validação do Relatório .................................................................................................................................... 62
Consultor ...................................................................................................................................................... 62
Misericórdia ................................................................................................................................................. 62
Coordenação UMP ....................................................................................................................................... 62
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
7
Sumário Executivo
Identificação da Misericórdia
A Santa Casa da Misericórdia de Serpa, com sede no Largo de São Francisco, 7830-909 Serpa, foi fundada no início do séc. XVI, e
viu aprovado o seu último Compromisso, pelo Sr. Bispo de Beja, em 26 de Outubro de 1996.
A actual Mesa foi eleita em 21 / 12 / 2005, sendo o Provedor a Sr.ª Dr.ª Maria Ana Sebastião Bexiga Palma Pires.
Tem por fins: prestar assistência aos cidadãos na velhice e invalidez; prestar assistência aos pobres e indigentes do Concelho de
Serpa e contribuir para a promoção e protecção na saúde e educação dos cidadãos.
Programa Formação - Acção
O projecto,”Misericórdias – Gestão Sustentável” desenvolveu um trabalho em diferentes níveis, envolvendo dirigentes, técnicos e
trabalhadores de 75 Misericórdias distribuídas pelas regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve.
Numa primeira fase o consultor especialista, juntamente com os dirigentes, nomeadamente o Provedor da Misericórdia, avaliou a
estrutura funcional da instituição. Perante o diagnóstico efectuado, que será analisado também pelos principais técnicos, será
concebido um plano de intervenção para a Misericórdia. Nesta estratégia a carga horária de formação assumirá especial
importância, pois tanto ao nível do sector administrativo como do sector financeiro há que reorientar os técnicos para novos
procedimentos e regras mais eficazes.
O Programa não se extingue com este dossier, seguindo-se outras formas de Consultoria de Acompanhamento e uma fase
dedicada a Formação Profissional, de acordo com as necessidades detectadas.
A Metodologia utilizada foi a seguinte:
- Pedido, Consulta e Análise de documentação diversa considerada relevante para o presente trabalho: Relatório e Contas dos
últimos exercícios; Plano de Actividades para 2009; Contas por Valência; Orçamento Anual e por Valência; Documentos
Contabilísticos Internos e Circuitos dos mesmos; Fichas de inscrição, de Utente e de Avaliação; Quadros de Pessoal geral e por
Valência; Organigrama; Contrato Colectivo de Trabalho; Mapas de Formação Profissional; Regulamentos Internos Gerais e por
Valência; Acordos de Cooperação; Carta de Compromisso.
- Entrevista com Sr. Provedor e principal interlocutor da instituição para o Programa.
- Visita às Instalações.
- Entrevista com Direcção Técnica; Coordenadores das Valências; Encarregados e Administrativos.
- Análise das Práticas de Gestão; Análise dos Recursos Humanos; Análise da Situação Financeira; Análise das Valências; Análise da
Situação Patrimonial.
- Elaboração de Diagnóstico e Quadro de Necessidades de Formação.
- Análise SWOT- Ameaças e Oportunidades; Pontos Fortes e Fracos.
- Entrevista com Sr. Provedor e interlocutor da instituição para apresentação da Plataforma APTUS (Benchmarking), sua análise e
resposta a alguns pontos.
- Preenchimento de Questionários da Plataforma.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
8
- Elaboração de Relatório Final.
- Entrevista com Sr. Provedor para análise, discussão e eventual aprovação do Relatório Final.
Os principais interlocutores da instituição da Instituição foram:
Sr.ª Provedora Dr.ª Maria Ana Pires
Coordenadora Técnica Dr.ª Natércia Silva
Encarregada Geral D. Arminda Oliveira
Decurso dos trabalhos
O Programa foi muito bem recebido e compreendido pela Sr.ª Provedora, que, de imediato, se disponibilizou para acompanhar o
Consultor, em tudo que este entendesse necessário. Disponibilizou ainda todos os meios físicos e humanos para a boa prossecução
do trabalho.
A Sr.ª Provedora, em várias ocasiões, substituiu a Encarregada Geral, interlocutora do Programa, devido ao facto de esta última ter
ingressado na instituição há pouco mais de um ano, e ainda não dominar muitas das matérias fundamentais para o Consultor. Não
houve dificuldade na conciliação de horários, a não ser nas férias da Encarregada Geral, situação que a própria Sr.ª Provedora
sanou, acabando por assinar as Folhas de presença do Consultor.
…………………..
Principais Conclusões
1. A instituição tem uma Direcção empenhada no cumprimento da sua Missão.
2. A maioria dos elementos da Mesa, começando pela sua Provedora, são bastante activos na gestão da instituição, quer a
nível da tomada de decisões, quer a nível da procura de soluções e novos caminhos a percorrer, e bastante interventivos a
nível de implementação das decisões.
3. Estão a ser desenvolvidos grandes esforços para o alargamento das capacidades das Valências, para atender aos muitos
casos em lista de espera.
4. A Comunicação física, aos vários níveis, é deficiente.
5. Existem áreas carentes de Formação, nomeadamente para os colaboradores do escritório.
6. Embora haja um bom equilíbrio entre Missão e Sustentabilidade, existem várias carências de ordem financeira, apenas
ultrapassadas com o recurso à venda de Património imobiliário rural e urbano.
7. Não existem mecanismos formais de Avaliação, quer do Desempenho dos colaboradores, quer do grau de satisfação do
utente.
8. Deficiente utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação.
9. Elevada dependência de um só financiador – Seg. Social.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
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Principais Medidas de Acção
1. Melhoria dos Circuitos de Comunicação Interna e Externa.
2. Introdução da Avaliação de Desempenho.
3. Criação de Inquérito de Satisfação do Utente.
4. Novas Valências e alargamento das existentes.
5. Acções de Marketing visando novos Financiadores.
6. Introdução e utilização generalizada das Novas TIC’s.
7. Rentabilizar as capacidades dos RH.
8. Melhorar a Gestão Patrimonial.
9. Promover acções de Formação Profissional dirigidas.
Cronograma geral
Acção 09T3 09T4 2010 2011
Nova Lavandaria; Criação de Gab. de Inserção Profissional;
Animação Sócio Cultural; Pesquisa de financiadores; Realização
de recursos próprios para investimento; Redução de Custos;
X X
Avaliação de Desempenho; Renovação de parque Auto; Inquérito
aos Utentes; Acções de Marketing; Construção Pág. Web; Acções
de Formação; Melhoria das condições de trabalho; Revisão do
Sistema de Informação, Comunicação e Informático;
X
Gestão Patrimonial; Novas aplicações informáticas - Património e
Aprovisionamento; Acções de Sensibilização para a Qualidade;
X X
Construção de novo Lar; Arranque da UCC; Reformulação do
Armazém; Implementação de Plano de Comunicações;
X X
Caracterização da Misericórdia
Para cumprimento da sua Missão, desenvolveu 3 Valências: Lar da 3ª Idade, com 100 utentes; Serviço de Apoio Domiciliário
abrangendo 40 utentes e Apoio Domiciliário Integrado que dá apoio a 10 utentes, e conta com 54 colaboradores no seu
Quadro.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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10
Para além destas Valências tem desenvolvido Projectos nas áreas de: Cidadania; Luta contra a pobreza; Animação Sócio -
Cultural para Idosos e Formação Profissional Externa Certificada.
O concelho de Serpa, onde se integra esta Misericórdia, está situado no Baixo Alentejo e pertence ao Distrito de Beja. A
população empregada, trabalha sobretudo no sector terciário, no entanto há a destacar um número bastante razoável de
indivíduos que se dedicam à agricultura e silvicultura.
Releva-se o facto de neste Concelho a população ter vindo a diminuir de ano para ano, sendo a sua densidade populacional
de apenas 14,4 habitantes por Km2. O desemprego, em 2005, atinge 16,5% da população activa, sendo a proporção de
Idosos de 24,30%, contra 13,80% de Jovens. O índice de dependência entre os Idosos é de 24,30%, enquanto o dos
Jovens é de 13,80%.
Estes factores justificam a importância desta Instituição para a região.
A Santa Misericórdia de Serpa enferma de algumas lacunas graves, como sejam, essencialmente, um insuficiente Sistema de
Comunicações, quer interno, quer para o exterior; uma deficiente utilização de meios Informáticos e das Novas Tecnologias
de Informação e Comunicação, e de falta de meios financeiros para concretizar os seus projectos para novas Valências e/ou
alargamento das existentes.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
11
Análise Global
Perspectiva Interna
Área Entidade Benchmarking
Pontuação Classificação Sinal Amostra Classificação Sinal
Estratégia 2.76 Normal 2.85 Normal
Gestão Aprovisionamentos 3.30 Normal 3.26 Normal
Gestão Financeira 2.50 Atenção Especial 2.99 Normal
Gestão Património 0.80 Deficiente 2.24 Atenção Especial
Gestão Recursos Humanos 2.47 Atenção Especial 2.80 Normal
Governance 2.37 Atenção Especial 2.98 Normal
Respostas Sociais 3.08 Normal 3.37 Normal
Sistemas de Informação e TIC's 1.20 Insuficiente 2.80 Normal
TOTAL 2.36 Atenção Especial 2.97 Normal
Extraído da Aptus, Quadro nº 1-Relatório Resumo por Áreas de Intervenção
Deste Quadro destacam-se pela positiva as Área de Estratégia, Respostas Sociais e Aprovisionamentos, sendo que as duas
primeiras ressaltam do forte empenho da actual Mesa em ir ao encontro das necessidades da população local. A Gestão de
Aprovisionamentos foi uma área considerada prioritária e, apesar de necessitar ainda algumas reformulações, destaca-se no
contexto do Benchmarking.
Como áreas francamente debilitadas temos o SI e TIC’s e a Gestão do Património, o que será desenvolvido no Capítulo Análise por
Área.
No seu conjunto a SCM Serpa está abaixo da Amostra estudada.
Benchmarking
Tradicionalmente as entidades do 3º sector não conhecem o seu posicionamento face às duas congéneres e ao sector em que se
situa o seu âmbito da actuação. Não é relevado os seus factores competitivos nem as externalidades consequentes do
desempenho que caracteriza a dinâmica do sector social.
O exercício de Benchmarking proporciona o conhecimento do posicionamento das entidades em diversos domínios, face a uma
amostra pré definida que no caso vertente é no máximo de 75 Santas Casas da Misericórdia.
Este instrumento é uma parte integrante do ciclo de melhoria contínua, nas organizações. Medir e comparar os desempenhos da
entidade com a dos seus pares, e identificar as oportunidades de melhoria, são os factores que constituem a essência do
Benchmarking.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
12
No âmbito deste programa a entidade além de poder conhecer o estado do seu nível de gestão (de acordo com as premissas
estabelecidas no próprio programa) pode e deve efectuar uma análise crítica do seu posicionamento relativo. Isto é uma análise
objectiva num sentido crítico positivo tendo em vista a adequação das práticas organizacionais (ou de actuação).
Os diversos relatórios com a componente de benchmarking incluída permitem uma análise a vários níveis que vai desde a questão
em concreto até a um índice global. Ao longo deste dossier estas evidências e/ou percepções serão apresentadas e sempre que
for o caso, devidamente comentadas
Pontuação Amostra Máximo
Estratégia 2,76 2,88 5,00
Gestão Aprovisionamentos 3,30 3,32 5,00
Gestão Financeira 2,50 3,00 5,00
Gestão Património 0,80 2,28 5,00
Gestão Recursos Humanos 2,47 2,80 5,00
Governance 2,37 3,01 5,00
Respostas Sociais 3,08 3,37 5,00
Sistemas de Informação e TIC's 1,20 2,82 5,00
Valor Global 2,36 2,98 5,00
Extraído da Aptus, Quadro nº 2 - Relatório Benchmarking por Áreas de Intervenção
Ilustração 1 - Benchmarking por Áreas de Intervenção
Nesta figura em forma de teia de aranha, o traço verde representa a situação ideal, onde todas as áreas têm pontuação máxima.
O traço vermelho representa a posição média das 75 Misericórdias que constituem a nossa amostra. O traço azul representa a
pontuação da SCM Serpa, onde mais uma vez se pode verificar quais as áreas mais perto da média da amostra, e quais as mais
distantes a merecerem um tratamento especial.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
13
Análise por Área
Estratégia
Enquadramento
Nesta área o interlocutor do Programa foi a Sr.ª Provedora que demonstrou o empenho e a dedicação da Direcção na
formulação da estratégia. Foram analisados os Projectos em mãos, os Relatórios dos últimos 3 exercícios bem como o
Plano de Actividades para 2009.
Análise Agregada
Esta análise integra a análise interna e a decorrente do benchmarking, e tem como objectivo aferir o
raciocínio estratégico, a estratégia em si e a sua implementação.
Pontuação Amostra Máximo
COD 008 - Área Estratégia - Nível I 3,25 2,75 5,00
COD 009 - Área Estratégia - Nível II 2,75 2,59 5,00
COD 010 - Área Estratégia - Criação de Valor 2,27 3,30 5,00
TOTAL 2,76 2,88 5,00
Extraído da Aptus, Quadro nº 3
Nos níveis I e II, com pontuação acima da média da amostra, verificámos o conhecimento existente das variáveis chave, as
práticas de gestão e a implementação da estratégia.
Relativamente à Criação de Valor, esta variável está classificada abaixo da média, pretendendo-se com ela aferir a capacidade de
avaliação das mais-valias geradas, em termos de identificação e medida, mas também em termos da percepção pela Comunidade
e Mecenas/Financiadores.
No gráfico seguinte apresenta-se este mesmo quadro em termos percentuais, referenciados à situação ideal de 100%
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
14
Ilustração 2 – Pontuação da entidade e da amostra em função do máximo possível
< Média % ≥ Média %
COD 008 - Área Estratégia - Nível I 32 47% 36 53%
COD 009 - Área Estratégia - Nível II 30 44% 38 56%
COD 010 - Área Estratégia - Criação de Valor 37 55% 30 45%
TOTAL 33 49% 35 51%
Extraído da Aptus, Quadro nº 4 – Distribuição da Amostra
Este quadro serve para ilustrar o posicionamento da SCM Serpa face à amostra. É de referir que quando o número de entidades
dos dois lados da análise for semelhantes, isso significa que os valores das diversas entidades se encontram muito próximos da
média.
A SCM Serpa está no mesmo patamar que 53% das Misericórdias da amostra no que se refere ao Nível I, no patamar de 56%
referente ao Nível II e no patamar de 55% das Misericórdias no referente à Criação de Valor. No Global, enquadra-se na média da
totalidade da amostra.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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15
Análise Desagregada
Estratégia
Estratégia - Gestão/Práticas
Questionário COD 008/COD 009 - Área Estratégia – I e II
Questões
Conhecimento do posicionamento e das variáveis chave 2.64
Práticas de gestão 2.91
Implementação da Estratégia 2.98
Extraído da Aptus, Quadro nº 5
A boa pontuação das três questões deve-se ao facto de a Direcção ter um bom conhecimento da
instituição e da Comunidade; ter uma boa prática de efectuar reuniões semanais para planeamento e
implementação das estratégias; fazer um Planeamento Estratégico com vista ao futuro da entidade, com
desenvolvimento de Cronograma de implementação; fazer levantamentos periódicos das necessidades da
população local e estabelecer várias parcerias estratégicas.
Falha, no entanto, com a ausência de métodos para comparação do seu desempenho com outras
Misericórdias, e diferentes níveis de envolvimento dos Colaboradores.
Criação de Valor
Questionário COD 010 - Área Estratégia – Criação de Valor
Questões
Identificação 2.67
Medição 1.80
Divulgação 1.25
Extraído da Aptus, Quadro nº 6
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
16
Neste quadro apenas a variável Identificação está bem cotada, o que se deve à procura constante de
melhorias de processos e procedimentos que implicam mais-valias para os utentes e ao bom cumprimento
da Missão. As restantes variáveis reflectem a deficiente transmissão das mais-valias geradas, à
Comunidade; a falta de feedback formal por parte dos utentes e o fraco envolvimento dos Colaboradores.
Pontos Fortes e Pontos Fracos
Pontos Fortes/Fracos 1 2 3 4 5
Motivação e Dinâmica da Direcção 0 0 0 0 1
Sustentabilidade da Entidade 0 0 0 1 0
Sistemas Físicos de Comunicação interna 12 0 0 0 0
Sistemas de Avaliação das Mais - Valias 0 1 0 0 0
Fraca participação dos Colaboradores 0 1 0 0 0
Quadro nº 7 Escala: 1 (Fraco)…..5 (Forte)
É reconhecido por todos a Motivação e Dinâmica da Direcção e a sua capacidade para delinear estratégias, e a Direcção tem
procurado sempre o equilíbrio entre a Missão e a Sustentabilidade da instituição.
Como principais Pontos Fracos temos questões transversais, como sejam, o ainda fraco funcionamento das vias de comunicação
internas, quer entre Colaboradores, quer entre a Direcção e os Colaboradores. Isso dificulta o diálogo com alguns sectores, a
percepção das grandes linhas estratégicas e a participação activa na implementação das mesmas. A falta de mecanismos de
transmissão das Mais-valias para o exterior impede o conhecimento efectivo das actividades desenvolvidas e, consequentemente, o
interesse de eventuais mecenas financiarem os projectos da Misericórdia.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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17
Plano de Medidas da Área
Objectivo Acção Instrumento Impacto
Gestão
Impacto
Financeiro
Criar novas Valências e alargamento das
existentes: Lavandaria, GIP e UCC
Encontrar meios financeiros. Consultoria
Formação
5 3
Melhorar Comunicação
Criar Página WEB
Criar Sistema de Informação e
Comunicação
Hard/software
Formação
5 2
Renovar parque auto Meios financeiros Consultoria 5 2
Motivar o capital humano Criar sistema de A & D Consultoria 5 3
Cronograma
Acção 09T3 09T4 2010 2011
Encontrar meios financeiros X X X
Criação de Sistema de Informação e Comunicação X X
Criação de Sistema de Avaliação de Desempenho X X
Plano Formação
Modulo Horas Formandos
IV – Controle de Gestão 16 3
V – Organização e Planeamento: Técnicas de Marketing 8 3
VIII – Sistemas de Informação: Página WEB e Outlook 12 5
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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18
Governance
Enquadramento
Nesta área os interlocutores do Programa foram a Sr.ª Provedora e a Dr.ª Cidália Fabela, Secretária da Direcção. Foram analisados
os Livros de Actas, os Registos da Instituição, Compromisso/Estatutos e Regulamento Interno.
Análise Agregada
Esta análise integra a análise interna e a decorrente do benchmarking, e tem como objectivo aferir o modelo de funcionamento da
Direcção.
Pontuação Amostra Máximo
COD 001 - Área Governance - Como se organiza a gestão de topo directores eleitos e processo de tomada de decisão? 4,06
4,11 5,00
COD 002 - Área Governance - Grau de conhecimento/Percepção que existe dos utentes 3,06
3,28
5,00
COD 003 - Área Governance - Transparência, Liderança e Etica de Gestão 2,00
3,46 5,00
COD 004 - Área Governance - Qualidade & Inovação 2,69 2,60 5,00
COD 005 - Área Governance - Comunicação & Marketing I 1,90 3,03 5,00
COD 006 - Área Governance - Comunicação & Marketing II 0,00 1,45 5,00
COD 007 - Área Governance - Relações com a Comunidade 2,88 3,13 5,00
TOTAL 2,37 3,01 5,00
Extraído da Aptus, Quadro nº 8
A única questão classificada acima da média é a que diz respeito à Qualidade e Inovação, onde se analisa o envolvimento e o
relacionamento da instituição, e as suas preocupações com a Qualidade.
Na questão 001, próxima da média analisa-se o processo de tomada de decisão, o grau de intervenção da Direcção e a
organização interna da Direcção.
Na questão 002, também próxima da média, analisa-se o conhecimento, relacionamento e compreensão da realidade familiar do
utente, por parte da Direcção.
Na questão 003, abaixo da média, analisa-se o relacionamento com os colaboradores, a avaliação ética e comportamental dos
mesmos e o sistema de avaliação e selecção das chefias e colaboradores.
Nas questões 005 e 006, bastante abaixo da média, avalia-se as formas de comunicação com os utentes, com a comunidade e os
instrumentos e práticas utilizadas.
Na questão 007, próxima da média, é avaliado a abertura e envolvimento com a comunidade, e o reconhecimento pela
comunidade.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
19
No gráfico seguinte apresenta-se este mesmo quadro em termos percentuais, referenciados à situação ideal de 100%
Ilustração 3 – Pontuação da entidade e da amostra em função do máximo possível
< Média % ≥ Média %
COD 001 - Área Governance - Como se organiza a gestão de topo directores eleitos e processo de tomada de decisão?
29 42% 40 58%
COD 002 - Área Governance - Grau de conhecimento/Percepção que existe dos utentes
31 46% 37 54%
COD 003 - Área Governance - Transparência, Liderança e Etica de Gestão
23 34% 45 66%
COD 004 - Área Governance - Qualidade & Inovação
31 45% 38 55%
COD 005 - Área Governance - Comunicação & Marketing I
36 53% 32 47%
COD 006 - Área Governance - Comunicação & Marketing II
42 63% 25 37%
COD 007 - Área Governance - Relações com a
Comunidade 30 48% 33 52%
TOTAL 32 47% 36 53%
Extraído da Aptus, Quadro nº 9 – Distribuição da Amostra
Este quadro serve para ilustrar o posicionamento da SCM Serpa face à amostra. É de referir que quando o número de entidades
dos dois lados da análise for semelhantes, isso significa que os valores das diversas entidades se encontram muito próximos da
média.
A SCM Serpa está no mesmo patamar que 42% das Misericórdias da amostra no que se refere à questão001; no patamar de 46%
referente à questão 002; no patamar de 34% referente à questão 003; no patamar de 55% referente 004; no patamar de 53%
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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20
referente à questão 005; no patamar dos 63% referente à questão 006 e enquadra-se na média no referente à questão 007. No
Global, está no patamar de 47% da amostra.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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21
Análise Desagregada
Governance
Questionário COD 001 - Área Governance - Modelo de funcionamento da direcção
Questões
Processo tomada decisão 3.33
Intervenção da direcção na gestão
operacional 3.33
Organização interna da direcção 5.00
Extraído da Aptus, Quadro nº 10
A boa pontuação das três questões deve-se ao facto de a Direcção acompanhar de perto a vida da instituição e participar
activamente na implementação das acções preconizadas. Para além disso apresenta uma boa organização interna respeitando
o Regulamento e o Compromisso.
Questionário COD 002 - Área Governance - Grau de conhecimento/Percepção que existe dos utentes
Questões
Conhecimento 3.18
Relacionamento 2.67
Compreensão da realidade familiar do utente 3.33
Extraído da Aptus, Quadro nº 11
Também aqui as pontuações são positivas, sempre acima dos 2.5, o que se traduz num bom conhecimento do utente e do seu
agregado, dando assim um bom prosseguimento à sua missão. Fraqueja na área do Relacionamento uma vez que não criou
ainda meios para aferir formalmente o grau de satisfação do utente, de comunicação directa e do seu envolvimento no
processo de melhoria contínua.
Questionário COD 003 - Área Governance - Transparência, Liderança e Ética de Gestão
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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22
Questões
Práticas Internas 1.00
Práticas para a comunidade 2.50
Processos Interventivos 2.50
Extraído da Aptus, Quadro nº 12
Neste capítulo a pontuação é baixa ou limita-se à média devido a ainda não existirem manuais de acolhimento ao colaborador;
monitorização formal da ética comportamental dos colaboradores e sistema de avaliação e selecção para admissões, nem uma
política de promoção da Responsabilidade Social.
Questionário COD 004 - Área Governance – Qualidade & Inovação
Questões
Envolvimento 2.86
Relacionamento 2.14
Certificação 2.50
Extraído da Aptus, Quadro nº 13
Verifica-se um bom envolvimento tanto a nível de captação de ideias que são apreciadas em reunião de Direcção, como no
cumprimento do Regulamento Interno. Existe relacionamento com outras Misericórdias, e o Plano de Acção prevê o
relacionamento da entidade com todos os agentes. No que se refere à Certificação em Qualidade, ela não existe, tal como
ainda não existe para a maioria das 75 Misericórdias da amostra.
Questionário COD 005/006- Área Governance – Comunicação & Marketing
Questões
Utentes – Comunicação 1.75
Comunidade – Comunicação 1.60
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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23
Instrumentos/Práticas 1.83
Extraído da Aptus, Quadro nº 14
Neste quadro as pontuações são baixas devido ao deficiente sistema de Comunicação e Divulgação do Valor Acrescentado
para o exterior; ao insuficiente Sistema de Comunicações interno e à inexistência de um Site.
Questionário COD 007- Área Governance – Relações com a comunidade
Questões
Abertura à comunidade 2.50
Envolvimento na comunidade 3.00
Reconhecimento pela comunidade 3.50
Extraído da Aptus, Quadro nº 15
As boas pontuações deste quadro resultam do bom entrosamento com a comunidade e do reconhecimento por parte desta.
Mas existem questões que merecem uma melhor atenção, como sejam: Melhorar a comunicação com a comunidade e
organizar eventos com mais impacto dos que têm sido feitos até ao momento.
Pontos Fortes e Pontos Fracos
Pontos Fortes/Fracos 1 2 3 4 5
Motivação e empenho da Provedora 0 0 0 0 1
Presença e trabalho da Direcção 0 0 0 1 0
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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24
Preocupação com a Comunidade e Ambiente
0 0 0 1 0
Sistemas de Comunicação 1 0 0 0 0
Gestão mais profissionalizada 0 0 1 0 0
Menos centralização na Direcção 0 0 1 0 0
Conflitos Inter-laborais 0 1 0 0 0
#REF! #REF! #REF! #REF! #REF!
Quadro nº 16 Escala: 1 (Fraco)…..5 (Forte)
É reconhecido por todos a Motivação e Empenho da Sr.ª Provedora que acompanha quase diariamente a vida da instituição.
Quanto à Direcção, esta reúne semanalmente, com a participação da maioria dos seus membros, e assume uma postura
participativa, não só a nível das decisões coma a nível da implementação das mesmas. Constitui um factor de destaque a
preocupação demonstrada com o conhecimento da realidade local, suas carências e necessidades.
A Direcção sente necessidade de uma Gestão mais profissionalizada, a nível técnico, para o que há que avançar com a
descentralização de tarefas e delegação de responsabilidades.
Como principais Pontos Fracos temos uma questão transversal, que é o deficiente Sistema das vias de comunicação interna e
externa, devendo-se privilegiar a utilização de ferramentas informáticas, a fim de melhor transmitir as tomadas de posição aos
colaboradores e dar maior divulgação das actividades desenvolvidas ou a desenvolver, tanto internamente como para a
comunidade, com o objectivo de captar financiamentos externos à instituição.
O outro Ponto Fraco é a existência de conflitos entre colaboradores, em prejuízo da Missão. Neste ponto há que pensar em
Formação nas áreas Comportamental, Gestão de Conflitos e Trabalho em equipa, além da Gestão dos RH.
Plano de Medidas da Área
Objectivo Acção Instrumento Impacto
Gestão
Impacto
Financeiro
Inquirir grau de satisfação dos utentes Criação de Inquérito Consultoria 5 4
Financiar Construção de novo Lar
Construir novo LAR
Pesquisa de Financiadores
Candidatura a Programa PARES
Consultoria/Formação
Consultoria
5 2
Melhorar a utilização de ferramentas informáticas Adquirir equipamento
Frequência de acção de formação
Hardware/Software
Formação
5 2
Melhorar ética comportamental dos RH
Melhorar relacionamento com os RH
Frequência de acção de formação
Frequência de acção de formação
Formação
Formação
4
5
2
2
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25
Cronograma
Acção 09T3 09T4 2010 2011
Criação de Inquérito ao grau de satisfação dos utentes X
Pesquisa de Financiadores X X X X
Candidatura ao Programa PARES X X
Aquisição de hardware e software X
Frequência de Acções de Formação X
Plano Formação
Modulo Horas Formandos
VI – Gestão dos RH 8 3
VI – Gestão dos RH: Comportamental e Gestão de Conflitos 8 12
VI – Gestão dos RH: Motivação e Trabalho de Equipa 8 12
VII – Gestão dos Utentes 8 4
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável”
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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26
Gestão Financeira
Enquadramento
Nesta área os interlocutores do Programa foram a Sr.ª Provedora e o Dr. Luis César, Tesoureiro da Direcção, e ainda a
Administrativa ligada à Contabilidade e o TOC. Foram analisados os Relatórios, Balanços e Demonstração de Resultados e
respectivos Anexos dos últimos 3 anos, bem como as Demonstrações desagregadas por Valências. Foram ainda analisadas as
Contas Correntes dos Utentes e documentação e procedimentos internos do Escritório.
Análise Agregada
Esta análise integra a análise interna e a decorrente do benchmarking, e tem como objectivo aferir o equilíbrio entre Missão e
Sustentabilidade/Equilíbrio Económico-financeiro da instituição.
Pontuação Amostra Máximo
COD 012 - Área Financeira - Conhecimentos & Práticas 2,45 3,11 5,00
COD 013 - Àrea Financeira - Fontes de Financiamento 2,50 2,57 5,00
COD 014 - Área Financeira - Orçamento 2,00 3,24 5,00
COD 015 - Área Financeira - Eficiência 3,05 3,08 5,00
TOTAL 2,50 3,00 5,00
Extraído da Aptus, Quadro nº 17
Neste quadro, duas questões estão pontuadas próximo da média. São elas a questão 013, onde se analisam as fontes de
financiamento, o conhecimento de alternativas, o seu risco e o equilíbrio entre despesa correntes e recursos correntes; e a questão
015 onde se analisa a eficiência do controle de Tesouraria.
Abaixo da média está a questão 012, onde é avaliado a eficácia da gestão orçamental e do sistema de contabilidade e a questão
014 onde é avaliada a prática de Controlo Orçamental.
Globalmente esta área está pontuada abaixo da média da amostra.
No gráfico seguinte apresenta-se este mesmo quadro em termos percentuais, referenciados à situação ideal de 100%
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27
Ilustração 4 – Pontuação da entidade e da amostra em função do máximo possível
< Média % ≥ Média %
COD 012 - Área Financeira - Conhecimentos & Práticas 33 47% 37 53%
COD 013 - Àrea Financeira - Fontes de Financiamento 42 62% 26 38%
COD 014 - Área Financeira - Orçamento 28 42% 39 58%
COD 015 - Área Financeira - Eficiência 31 46% 36 54%
TOTAL 34 49% 35 51%
Extraído da Aptus, Quadro nº 18 – Distribuição da Amostra
Este quadro serve para ilustrar o posicionamento da SCM Serpa face à amostra. É de referir que quando o número de entidades
dos dois lados da análise for semelhantes, isso significa que os valores das diversas entidades se encontram muito próximos da
média.
No que se refere à área Financeira a SCM Serpa está no mesmo patamar que 47% das Misericórdias da amostra no que se refere a
Conhecimentos e Práticas Financeiras; no patamar de 62% referente a Fontes de Financiamento; no patamar de 42% referente a
Controle Orçamental; no patamar de 46% referente a Eficiência. No Global, enquadra-se na média da totalidade da amostra.
.
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28
Análise Desagregada
Gestão Financeira
Questionário COD 012- Área Financeira – Conhecimento & Práticas
Questões
Conhecimento 2.86
Práticas 2.58
Eficácia 1.91
Extraído da Aptus, Quadro nº 19
Os resultados acima da média para os dois primeiros parâmetros têm a ver com o bom conhecimento que se
tem dos Custos , gerais e por Valência, e o forte controle que é exercido sobre os mesmos. Já no que se
refere à eficácia, ela encontra-se abaixo da média pelo facto de, por um lado não existir um Plano de
Tesouraria e, por outro lado, Não serem utilizadas todas as potencialidades dos Programas de Contabilidade,
de Imobilizado e de Gestão de Pessoal.
Questionário COD 013- Área Financeira – Fontes de Financiamento
Questões
Conhecimento / Práticas 4.00
Risco 3.33
Equilíbrio 1.43
Extraído da Aptus, Quadro nº 20
Este quadro reflecte na primeira questão o empenho da entidade em procurar novas Fontes de
financiamento, bem como a sua capacidade de endividamento. Na segunda questão, também bem
classificada, analisa-se o risco das fontes de financiamento, que neste caso é baixo pois o principal financiador
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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29
é o Estado.
A nota negativa vai para o Equilíbrio entre recursos correntes e despesas correntes, que não é o caso desta
instituição, uma vez que para obter este equilíbrio tem que recorrer à venda de património, assim como a
fraca divulgação das actividades junto da comunidade.
Questionário COD 014- Área Financeira – Orçamento
Questões
Conhecimento/Práticas 1.60
Eficiência 2.13
Extraído da Aptus, Quadro nº 21
A entidade não executa nem Gestão Orçamental, nem Controle Orçamental, limitando-se ao controle de
custos, quer gerais, quer por valência, daí o posicionamento negativo destas duas questões analisadas.
Questionário COD 015- Área Financeira – Eficiência
Questões
Equilíbrio 3.21
Eficiência 3.32
Conhecimento 3.00
Extraído da Aptus, Quadro nº 22
A Eficiência da gestão Financeira é aferida por estes três itens, todos eles positivos, pelo facto de existir um
controlo de Tesouraria, através do controle dos Custos, controle de débitos e de créditos, dos pagamentos a
Fornecedores em dia, no conhecimento dos Custos por Valência e no não recurso a crédito bancário apesar
de ter capacidade de endividamento.
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30
Pontos Fortes e Pontos Fracos
Pontos Fortes/Fracos 1 2 3 4 5
Contenção de Custos 0 0 0 1 0
Pesquisa de Financiadores 0 0 0 1 0
Recurso a Voluntariado e Estagiários 0 0 0 1 0
Insuficiência Financeira para novos Projectos
0 1 0 0 0
Deficiente utilização de Software Especializado
1 0 0 0 0
Quadro nº 23 Escala: 1 (Fraco)…..5 (Forte)
Constituem Pontos Fortes nesta área o forte controle exercido sobre os Custos e a eficaz contenção das Despesas; o elevado
empenho da entidade em pesquisar novas fontes de financiamento para os seus Projectos, e o recurso, enquanto medida de
contenção de despesas, ao Voluntariado e aos Programas de Estágios Profissionais.
Como Ponto Fraco temos a insuficiência de meios para fazer face ao lançamento de Novos Projectos e reabilitação de algumas
instalações.
O outro Ponto Fraco é a deficiente utilização dos recursos informáticos existentes (Software).
Plano de Medidas da Área
Objectivo Acção Instrumento Impacto
Gestão
Impacto
Financeiro
Angariar Financiadores Divulgação de actividades
Acções de Marketing
Formação
Formação
5
5
5
5
Lançar Novos Projectos Novas Parcerias Consultoria 5 3
Melhorar utilização de recursos
informáticos
Frequência de acção de formação Formação 5 2
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31
Cronograma
Acção 09T3 09T4 2010 2011
Divulgação de Actividades X X
Acções de Marketing X X X
Novas Parcerias X X X
Frequência Acções de Formação X
Plano Formação
Modulo Horas Formandos
III – Gestão Financeira 15 3
V – Organização e Planeamento: Técnicas de Marketing 8 3
VIII – Sistemas de Informação: Ferramentas do Office 12 8
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável”
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32
Gestão Recursos Humanos
Enquadramento
Nesta área os interlocutores do Programa foram a Sr.ª Provedora, a Coordenadora Técnica e o Administrativo ligado a esta área.
Foram analisados os Quadros de Pessoal; os Recursos Humanos em cada Valência; os Acordos de Cooperação; o Contrato
Colectivo; os Planos de Formação dos últimos 3 anos; o Plano de Actividades para 2009; as condições de trabalho, e foi feita uma
visita a todos os locais de trabalho.
Análise Agregada
Esta análise integra a análise interna e a decorrente do benchmarking, e tem como objectivo aferir a Motivação, o Desempenho, as
Práticas e o nível de Formação dos Recursos Humanos.
Pontuação Amostra Máximo
COD 021A - Área RH - Recursos Humanos I 2,79 3,21 5,00
COD 021B - Área RH - Recursos Humanos II 2,54 3,36 5,00
COD 021C - Área RH - Recursos Humanos III 2,14 3,18 5,00
COD 022A - Área RH - Formação Profissional I 3,70 2,80 5,00
COD 025 - Área RH - Instrumentos de Apoio à Formação 3,00 3,00 5,00
COD 026 - Área RH - Voluntários 1,27 2,26 5,00
TOTAL 2,57 2,97 5,00
Extraído da Aptus, Quadro nº 24
Neste quadro, duas questões estão pontuadas acima da média. São elas a Formação Profissional e os Instrumentos de apoio à FP,
onde se analisa a planificação da formação, a qualidade, quantidade e Ajustamento às necessidades, a identificação das
necessidades de formação, presentes e futuras e a qualidade dos equipamentos próprios para desenvolver acções de formação.
Abaixo da média estão as questões 021 A, B e C, onde são analisados o grau de incentivo à participação e á Motivação; a
Avaliação do Desempenho e o conhecimento e reconhecimento das Hierarquias; as Práticas de reuniões de esclarecimento e
recolha de opiniões, o grau de delegação de responsabilidades e os meios de comunicação com os funcionários, entre outros.
Abaixo da média está a questão sobre Voluntários onde se analisa o nível de utilização de pessoal voluntário e a avaliação do seu
desempenho.
Globalmente, esta área está pontuada abaixo da média.
No gráfico seguinte apresenta-se este mesmo quadro em termos percentuais, referenciados à situação ideal de 100%
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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33
Ilustração 5 – Pontuação da entidade e da amostra em função do máximo possível
< Média % ≥ Média %
COD 021A - Área RH - Recursos Humanos I 36 55% 30 45%
COD 021B - Área RH - Recursos Humanos II 35 51% 33 49%
COD 021C - Área RH - Recursos Humanos III 35 52% 32 48%
COD 022A - Área RH - Formação Profissional I 35 54% 30 46%
COD 025 - Área RH - Instrumentos de Apoio à Formação 35 54% 30 46%
COD 026 - Área RH - Voluntários 25 45% 30 55%
TOTAL 34 52% 31 48%
Extraído da Aptus, Quadro nº 25 – Distribuição da Amostra
Este quadro serve para ilustrar o posicionamento da SCM Serpa face à amostra. É de referir que quando o número de entidades
dos dois lados da análise for semelhantes, isso significa que os valores das diversas entidades se encontram muito próximos da
média.
No que se refere à área de Recursos Humanos a SCM Serpa está no mesmo patamar que 51% a 55% das Misericórdias da
amostra; no que se refere a Formação Profissional e Instrumentos de apoio à Formação, está no patamar de 46% das
Misericórdias, e no referente a Voluntariado, no patamar de 45%. No Global, enquadra-se nos 52% de Misericórdias que estão
abaixo da média.
.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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34
Análise Desagregada
Recursos Humanos
Questionário COD 021A/B/C- Área Recursos Humanos – I, II, III
Questões
Motivação 2.36
Desempenho (GRH) 2.67
Práticas 2.10
Extraído da Aptus, Quadro nº 26
Este quadro reflecte na primeira questão a falta de incentivo à participação e a insuficiente promoção do trabalho
de equipa. Na segunda questão, classificada acima da média, verifica-se a inexistência de um Sistema de
Avaliação de Desempenho e de Critérios para a Selecção de Colaboradores, além de uma Gestão de RH
insuficiente. A terceira questão é penalizada pela deficiente Comunicação e Relacionamento com os funcionários e
o grau de insegurança física em que se trabalha na instituição.
Questionário COD 022A/B- Área Recursos Humanos – Formação Profissional
Questões
Práticas 3.50
Ajustamento 4.50
Instrumentos 4.33
Necessidades 2.14
Extraído da Aptus, Quadro nº 27
Neste quadro temos 3 notas fortemente positivas relacionadas com a prática de elaboração de Planos de
Formação Anuais, com Formação em Quantidade e Qualidade ajustada às necessidades identificadas e com os
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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35
Instrumentos adequados - instalações, equipamentos e documentos de suporte. A nota negativa vai para as
Necessidades pelo facto de não terem sido desenvolvidas e não estarem previstas acções na área da Qualidade.
Pontos Fortes e Pontos Fracos
Pontos Fortes/Fracos 1 2 3 4 5
Planificação da Formação Profissional 0 0 0 0 1
Instrumentos de Formação 0 0 0 0 1
Pessoal em excesso 0 1 0 0 0
Desaproveitamento dos RH 0 1 0 0 0
Meios de Comunicação 1 0 0 0 0
Fraca Coordenação 0 1 0 0 0
Sistema de Avaliação e Desempenho 0 1 0 0 0
Quadro nº 28 Escala: 1 (Fraco)…..5 (Forte)
Constituem Pontos Fortes nesta área a planificação da formação específica feita com base na identificação permanente das
necessidades, e a boa qualidade das instalações e restantes equipamentos necessários para a formação.
Como Pontos Fracos temos o desaproveitamento das capacidades do RH existentes, que assim se tornam excedentários em
algumas áreas. E por último a inexistência de um Sistema de Avaliação de Desempenho dos Colaboradores
Plano de Medidas da Área
Objectivo Acção Instrumento Impacto
Gestão
Impacto
Financeiro
Melhorar prestação dos RH Reclassificação dos RH Consultoria 5 3
Avaliar o Desempenho Criar o Sistema Consultoria 4 3
Motivar os RH Frequência de acção de formação Formação 5 3
Melhorar Comunicações Criar Sistema Consultoria 5 3
Melhorar Coordenação Frequência de acção de formação Formação 5 3
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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36
Cronograma
Acção 09T3 09T4 2010 2011
Reclassificação dos RH X X
Criar Sistema A&D X
Frequência de acção de formação X
Criar Sistema de Informação e Comunicação X X
Plano Formação
Modulo Horas Formandos
II – Identidade e Cultura Organizacional 4 5
VI – Gestão dos Recursos Humanos 8 4
VIII – Sistemas de Informação: Office, Página WEB e Outlook 24 12
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável”
Noções Básicas de Contabilidade 16 4
SHST – Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho 16 8
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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37
Gestão Aprovisionamentos
Enquadramento
Nesta área os interlocutores do Programa foram a D. Arminda Oliveira e a Encarregada do Refeitório e a Fiel de Armazém. Foram
analisados os meios de trabalho (Software; Instalações; Armazéns) e métodos de trabalho (Entradas; Saídas; Encomendas;
Orçamentos; Fornecedores; Higiene e Segurança; Documentos internos e movimentos internos de alimentos e documentação).
Análise Agregada
Esta análise integra a análise interna e a decorrente do benchmarking, e tem como objectivo aferir a eficácia da instituição na
Gestão e Controlo das Compras, dos Stocks e da Distribuição.
Pontuação Amostra Máximo
COD 030- Área Aprovisionamento - I 4,44 2,75 5,00
COD 032- Área Aprovisionamento - II 2,16 2,59 5,00
TOTAL 3,30 2,88 5,00
Extraído da Aptus, Quadro nº 29
Neste quadro, a primeira área está bastante acima da média, e nela se analisa o grau de profissionalização do sector e a gestão de
stocks.
Abaixo da média está a área de Gestão de Compras e indicadores de Qualidade.
Globalmente, a Área de Aprovisionamento está pontuada acima da média.
No gráfico seguinte apresenta-se este mesmo quadro em termos percentuais, referenciados à situação ideal de 100%
Ilustração 6 – Pontuação da entidade e da amostra em função do máximo possível
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
38
< Média % ≥ Média %
COD 030- Área Aprovisionamento - I 26 41% 38 59%
COD 032- Área Aprovisionamento - II 35 55% 29 45%
TOTAL 31 48% 34 52%
Extraído da Aptus, Quadro nº 30 – Distribuição da Amostra
Este quadro serve para ilustrar o posicionamento da SCM Serpa face à amostra. É de referir que quando o número de entidades
dos dois lados da análise for semelhantes, isso significa que os valores das diversas entidades se encontram muito próximos da
média.
No que se refere à área de Aprovisionamento I, a SCM Serpa está no mesmo patamar que 59% das Misericórdias da amostra; no
que se refere à área de Aprovisionamento II, está no patamar de 55% das Misericórdias. No Global, enquadra-se nos 52% de
Misericórdias que estão acima da média.
Análise Desagregada
Gestão Aprovisionamentos
Questionário COD 030/031- Aprovisionamento – I, II
Questões
Profissionalização 2.97
Instrumentos 4.33
Factores Decisão 2.00
Extraído da Aptus, Quadro nº 31
Neste quadro temos uma boa pontuação para o Sistema de Gestão de Aprovisionamentos, que entre outros
contempla o controlo das encomendas recebidas e a análise da qualidade/prazos. Temos ainda uma elevada
pontuação para o Controle de Stocks, feito através de Software próprio e com regras claras para aquisições.
Com nota negativa temos o facto de a selecção de Fornecedor não assentar exclusivamente no factor Qualidade.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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39
Pontos Fortes e Pontos Fracos
Pontos Fortes/Fracos 1 2 3 4 5
Controle e Gestão de Stocks 0 0 0 0 1
Hardware e Software 0 1 0 0 0
Conhecimentos de Informática 0 1 0 0 0
Comunicações Internas 0 1 0 0 0
Conflitos Inter - laborais 0 1 0 0 0
1 0 0 0 0
Quadro nº 32 Escala: 1 (Fraco)…..5 (Forte)
Constitui um Ponto Forte nesta área a actual Gestão de Aprovisionamentos, com um bom Controlo de Stocks e um bom circuito de
Encomendas/Compras/Recepção/Distribuição.
Como Pontos Fracos temos um Hardware ultrapassado e um Software desactualizado, que já não satisfazem as exigências da
Gestão de Aprovisionamentos e consequente Controlo de Stocks. Os Colaboradores desta área, nomeadamente os Encarregados
por possuírem poucos conhecimentos, sentem necessidade de formação em Informática. Existem dificuldades nas Comunicações
físicas entre serviços e chefias. Existem Conflitos entre os colaboradores e há pouco espírito de equipa.
Plano de Medidas da Área
Objectivo Acção Instrumento Impacto
Gestão
Impacto
Financeiro
Novo Hardware e Software Aquisição de Equipamentos Hardware/Software 5 2
Melhorar conhecimentos Informáticos Frequência de acção de formação Formação 5 3
Melhorar o espaço para o Armazém Reformulação e adequação de espaços Formação 4 3
Melhorar Comunicações Criar Sistema Consultoria 5 3
Melhorar Relacionamentos Frequência de acção de formação Formação 4 3
Cronograma
Acção 09T3 09T4 2010 2011
Aquisição de Equipamentos e Software X X
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
40
Frequência de acção de formação X
Criar Sistema de Informação e Comunicação X X
Reformulação e adequação de espaços para Armazém X X
Plano Formação
Modulo Horas Formandos
VI – Gestão dos RH: Comportamental e Gestão de Conflitos 8 12
VI – Gestão dos RH: Motivação e Trabalho de Equipa 8 12
VIII – Sistemas de Informação: Office, Página WEB e Outlook 24 12
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável”
HACCP 12 4
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
41
Gestão Património
Enquadramento
Nesta área os interlocutores do Programa foram a Sr.ª Provedora e o responsável administrativo por esta área. Foram analisadas
as Listagens Patrimoniais, património Imobiliário Urbano, Rural e Artístico, bem como as eventuais práticas de Gestão Patrimonial.
Análise Agregada
Esta análise integra a análise interna e a decorrente do benchmarking, e tem como objectivo aferir o grau de Conhecimento que a
instituição tem do seu Património.
Pontuação Amostra Máximo
COD 028 - Área Património - I 0,00 1,90 5,00
COD 029 - Área Património - II 1,59 2,66 5,00
TOTAL 0,80 2,28 5,00
Extraído da Aptus, Quadro nº 33
Neste quadro, ambas as áreas do Património estão negativas, nelas sendo analisadas, por um lado, a prática de uma efectiva
Gestão do Património ou formação específica, e por outro lado, planos de Manutenção e Recuperação do património e Software
específico para a sua gestão.
No seu conjunto esta área está pontuada bastante abaixo da média.
No gráfico seguinte apresenta-se este mesmo quadro em termos percentuais, referenciados à situação ideal de 100%
Ilustração 7 – Pontuação da entidade e da amostra em função do máximo possível
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
42
< Média % ≥ Média %
COD 028 - Área Património - I 42 63% 25 37%
COD 029 - Área Património - II 31 48% 33 52%
TOTAL 37 56% 29 44%
Extraído da Aptus, Quadro nº 34 – Distribuição da Amostra
Este quadro serve para ilustrar o posicionamento da SCM Serpa face à amostra. É de referir que quando o número de entidades
dos dois lados da análise for semelhantes, isso significa que os valores das diversas entidades se encontram muito próximos da
média.
No que se refere à área de Património I, a SCM Serpa está no mesmo patamar que 63% das Misericórdias da amostra; no que se
refere à área de Património II, está no patamar de 48% das Misericórdias. No Global, enquadra-se nos 56% de Misericórdias que
estão abaixo da média.
Análise Desagregada
Gestão Património
Questionário COD 028/029- Área Património – I, II
Questões
Conhecimento 1.00
Instrumentos 1.00
Gestão (manutenção valor) 1.95
Extraído da Aptus, Quadro nº 35
Neste quadro temos 3 notas fortemente negativas que têm a ver com: Conhecimento – Não haver Gestão efectiva do
Património, nem Formação na área; Instrumentos – manifestamente insuficientes visto não existir um Software específico
para a gestão do Património nem ser utilizado o código de barras e/ou RTI para identificação do mesmo: Gestão –
Inexistência de planos de Manutenção ou de Reabilitação do Património, e o mesmo não estar totalmente segurado.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
43
Pontos Fortes e Pontos Fracos
Pontos Fortes/Fracos 1 2 3 4 5
Património elevado 0 0 0 1 0
Falta de Formação específica 0 1 0 0 0
Falta de Ferramenta Informática de Gestão
1 0 0 0 0
Identificação e Classificação do Património
0 1 0 0 0
Política de Manutenção e Recuperação 0 1 0 0 0
1 0 0 0 0
Quadro nº 36 Escala: 1 (Fraco)…..5 (Forte)
Constitui um Ponto Forte nesta área a posse de um elevado Património Urbano. Rural e Artístico.
Como Pontos Fracos temos a inexistência de uma efectiva Gestão do Património, o que se infere da falta de Formação específica
na área, na falta de um Software de gestão e na falta de políticas de Manutenção e Recuperação do mesmo. Para além disto, o
Património não está totalmente identificado, em alguns casos por motivos alheios à própria Misericórdia, nem totalmente coberto
pelo Seguro.
Plano de Medidas da Área
Objectivo Acção Instrumento Impacto
Gestão
Impacto
Financeiro
Gerir o Património Aquisição de Software Software 4 2
Formar um especialista na área Frequência de acção de formação Formação 4 3
Identificar e Classificar Catalogar e Arquivar Consultoria 4 2
Conservar e Recuperar Planear Consultoria 4 2
Cronograma
Acção 09T3 09T4 2010 2011
Aquisição de Software X
Frequência de acção de formação X
Catalogar e Arquivar X
Planear Manutenção e Recuperação X
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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44
Plano Formação
Modulo Horas Formandos
II – Identidade e Cultura Organizacional: Gestão Patrimonial 4 3
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável”
Arquivo 8 2
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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45
Gestão Sistemas Informação & TIC’s
Enquadramento
Nesta área os interlocutores do Programa foram a Sr.ª Provedora, a Coordenadora Técnica, o TOC e os 4 administrativos. Foram
analisados os meios de trabalho (Software e Hardware) e métodos de trabalho (Grau de utilização das TIC’ s nas Comunicações
Internas e Externas e enquanto ferramentas de trabalho de Trabalho).
Análise Agregada
Esta análise integra a análise interna e a decorrente do benchmarking, e tem como objectivo aferir grau de Conhecimento e
Utilização das novas Tecnologias de Informação e Comunicação.
Pontuação Amostra Máximo
COD 016 - Área TICs - Internet/Intranet 0,38 2,04 5,00
COD 017 - Área TICs - Instrumentos 1,54 3,40 5,00
COD 018 - Área TICs - Gestão de Sistemas 1,43 3,31 5,00
COD 019 - Área TICs - Grau de Eficácia dos Sistemas 1,14 3,03 5,00
COD 020A - Área TICs - Formação I 2,00 2,87 5,00
COD 020B - Área TICs - Formação II 0,71 2,27 5,00
TOTAL 1,20 2,82 5,00
Extraído da Aptus, Quadro nº 37
Neste quadro, todas as áreas foram pontuadas de forma negativa, pois trata-se de áreas pouco desenvolvidas na instituição.
Analisa-se a utilização das ferramentas da Internet/Intranet - Questão 016; analisa-se a existência de hardware e software para
satisfação de necessidades básicas, intermédias e avançadas – Questão 017; analisa-se a existência e eficácia do Sistema
Informático – Questão 018; Analisam-se os procedimentos, regras e práticas rotineiras e o grau de utilização do Software existente
– Questão 019; analisa-se o grau de conhecimentos Informáticos dos colaboradores a nível Básico, Intermédio e Avançado –
Questão 020ª e, por último, analisa-se o grau de utilização, por parte dos colaboradores do Microsoft Office avançado e das
Ferramentas da WEB – Quadro 020B.
Globalmente, a Área de TIC’ s está pontuada bastante abaixo da média.
No gráfico seguinte apresenta-se este mesmo quadro em termos percentuais, referenciados à situação ideal de 100%
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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46
Ilustração 8 – Pontuação da entidade e da amostra em função do máximo possível
< Média % ≥ Média %
COD 016 - Área TICs - Internet/Intranet 39 58% 28 42%
COD 017 - Área TICs - Instrumentos 31 46% 36 54%
COD 018 - Área TICs - Gestão de Sistemas 34 52% 32 48%
COD 019 - Área TICs - Grau de Eficácia dos Sistemas 37 54% 31 46%
COD 020A - Área TICs - Formação I 35 52% 32 48%
COD 020B - Área TICs - Formação II 42 65% 23 35%
TOTAL 36 55% 30 45%
Extraído da Aptus, Quadro nº 38 – Distribuição da Amostra
Este quadro serve para ilustrar o posicionamento da SCM Serpa face à amostra. É de referir que quando o número de entidades
dos dois lados da análise for semelhantes, isso significa que os valores das diversas entidades se encontram muito próximos da
média.
No que se refere à área de Internet, a SCM Serpa está no mesmo patamar que 58% das Misericórdias da amostra; no que se
refere à área de Instrumentos, está no patamar de 46% das Misericórdias; no que se refere à área de Sistemas, está no patamar
de 52%; no que se refere à área de Eficácia, está no patamar de 54%; no que se refere à área de Formação I, está no patamar de
52%; no que se refere à área de Formação II, está no patamar de 65%.
No Global, enquadra-se nos 55% de Misericórdias que estão abaixo da média.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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47
Análise Desagregada
Sistemas de Informação e TIC's
Questionário COD 016- Área TICs – Internet/Intranet
Questões
Conhecimento/Práticas 0.71
"Instrumentos" 0.00
Extraído da Aptus, Quadro nº 39
Neste quadro temos 2 notas fortemente negativas relacionadas com Práticas: pouca utilização do E-Mail, Outlook e
outras ferramentas da Internet e das TIC’ s para Comunicações Internas, e relacionadas com os Instrumentos:
inexistência de site da instituição.
Questionário COD 017- Área TICs – Instrumentos
Questões
Básico 1.67
Intermédio 3.00
Avançado 0.00
Extraído da Aptus, Quadro nº 40
Neste quadro a pontuação negativa atribuída aos Instrumentos Básicos tem a ver com a pouca utilização dada ás
ferramentas do Microsoft Office e à inexistência de Antivírus actualizados.
A pontuação positiva dada aos Instrumentos Intermédios tem a ver com uma boa distribuição de Hardware e de Software
básico.
A pontuação nula dos Instrumentos avançados tem a ver com a inexistência de Software de Gestão Patrimonial e
Orçamental bem como à não utilização de um Sistema em Rede e Códigos de Barras/RTI.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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48
Questionário COD 018/019- Área TICs – Gestão/Eficácia Sistemas
Questões
Recursos 1.33
Práticas 1.67
Utilização 1.25
Extraído da Aptus, Quadro nº 41
No que se refere à Eficácia, as 3 questões analisadas estão negativas. No caso dos Recursos, devido à inexistência de um
Sistema Informático, à inexistência de um responsável pela gestão informática e não haver contrato de Assistência no
campo informático. No caso das Práticas, devido a não terem sido estipuladas regras, procedimentos e palavras-chave de
acesso individual nem a obrigatoriedade de Cópias de Segurança. No que se refere à Utilização, devido à insuficiente
utilização das capacidades dos Softwares instalados.
Questionário COD 020A /B- Área TICs – Formação
Questões
Básica 2.33
Intermédia 1.75
Avançada 1.13
Extraído da Aptus, Quadro nº 42
Quanto à Formação, de novo temos pontuações negativas. Na Formação Básica há falta de conhecimentos
nomeadamente a nível do Excel e Outlook. Na Intermédia há uma fraca utilização de aplicativos da WEB por falta de
Formação. Na Avançada não são utilizadas ferramentas avançadas do Office nem são utilizadas Ferramentas da WEB.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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49
Pontos Fortes e Pontos Fracos
Pontos Fortes/Fracos 1 2 3 4 5
Sistema Informático 1 0 0 0 0
Software Informático 0 1 0 0 0
Utilização de Ferramentas Informáticas
1 0 0 0 0
Conhecimentos em Informática 0 1 0 0 0
A……… 1 0 0 0 0
Quadro nº 43 Escala: 1 (Fraco)…..5 (Forte)
Não existem Pontos Fortes,
Como Pontos Fracos temos : a inexistência de uma Política e Sistema Informático; uma carência de Software, nomeadamente de
Gestão Orçamental, de Gestão do Património, de Protecção (Antivírus); uma insuficiente utilização de ferramentas informáticas e
de Software instalado (Gestão de Pessoal e Gestão do Imobilizado) e muito fracos conhecimentos informáticos, enquanto
utilizadores, por parte da grande maioria dos Colaboradores.
Plano de Medidas da Área
Objectivo Acção Instrumento Impacto
Gestão
Impacto
Financeiro
Regulamentação do parque informático Criação do S. Informático Consultoria 5 3
Melhorar a Gestão Aquisição de Software Software 5 2
Melhorar uso da informática Frequência de acção de formação Formação 5 3
Melhorar capacidades dos colaboradores Frequência de acção de formação Formação 5 3
Cronograma
Acção 09T3 09T4 2010 2011
Criação do Sistema Informático X
Aquisição de Software X
Frequência de acção de formação X
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50
Plano Formação
Modulo Horas Formandos
VIII – Sistemas de Informação para a Gestão 8 8
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável”
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
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51
Respostas Sociais
Enquadramento
Nesta área os interlocutores do Programa foram a Sr.ª Provedora, a Coordenadora Técnica, e as Encarregadas. Foram analisados
as instalações, os equipamentos e os locais de trabalho, o Conhecimento do Utente e os meios de percepção do seu grau de
satisfação, a qualidade dos serviços prestados ao utente, os Recursos Humanos afectos a cada Valência e o seu nível de Formação,
e o conhecimento que a comunidade tem da Missão da instituição.
Análise Agregada
Esta análise integra a análise interna e a decorrente do benchmarking, e tem como objectivo aferir o cumprimento da Missão, por
parte da Misericórdia, através do funcionamento das suas Valências.
Questionário Pontuação Classificação Sinal Benchmarking
Número de Entidades
Amostra Sinal < Média ≥ Média
COD 101 - Área Missão - Instalações & Equipamentos - Acção Social
2.69 Normal 3.15 7 12
COD 102A - Área Missão - Recursos Humanos I - Acção Social
3.75 Bom 3.33 8 11
COD 102B - Área Missão - Recursos Humanos II - Acção Social
2.82 Normal 3.58 7 10
COD 103 - Área Missão - Público Alvo - Acção Social 3.16 Normal 3.18 10 7
COD 201 - Área Missão - Instalações & Equipamentos - Apoio à Terceira Idade
2.64 Normal 3.31 31 37
COD 202A - Área Missão - Recursos Humanos I - Apoio à Terceira Idade
3.33 Normal 3.47 40 28
COD 202B - Área Missão - Recursos Humanos II - Apoio à Terceira Idade
2.82 Normal 3.62 33 36
COD 203 - Área Missão - Público Alvo - Apoio à Terceira Idade
3.41 Normal 3.29 28 40
TOTAL 3.08 Normal 3.37 21 23
Extraído da Aptus, Quadro nº 44
A Missão Acção Social tem a ver com a Formação Profissional Certificada que a instituição desenvolve para a Comunidade. Na
Missão Apoio à 3ª Idade incluem-se as Valências: Lar; SAD – Serviço de Apoio Domiciliário e ADI - Apoio Domiciliário Integrado.
Neste quadro, todas as áreas foram pontuadas de forma positiva, embora apenas duas estejam situadas acima da média. Quadro
RH I - neste caso está em foco a qualidade do pessoal Técnico e não Técnico e o seu nível de Formação e Quadro 203 –
Capacidade das valências, Qualidade e diversidade das actividades e conhecimento por parte do utente e da comunidade, das
actividades desenvolvidas.
Nas restantes áreas da Acção Social/Formação Profissional é analisado: Questão 101 – o estado e manutenção das instalações e
equipamentos e a sua inventariação; Questão 102B - motivação e eficiência do pessoal Técnico e não Técnico e o seu
conhecimento e relacionamento com o utente e familiares; Questão 103 – Grau de satisfação do utente e eficácia das actividades
formativas desenvolvidas.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
52
Nas áreas de Apoio à 3ª Idade, é analisado: Quadro 201 – acessibilidade das Instalações, conservação e higiene das Instalações e
equipamentos e sua inventariação; Quadro 202A – Pessoal Técnico e não Técnico em nº suficiente, níveis de Formação e Avaliação
de Desempenho do pessoal; Quadro 202B – Motivação e Eficiência do Pessoal, relacionamento com o Utente e familiares,
Motivação e Eficiência do Pessoal e sistema remuneratório; Quadro 203 – Capacidade das valências, Qualidade e diversidade das
actividades e conhecimento por parte do utente e da comunidade, das actividades desenvolvidas. No seu conjunto as Respostas
Sociais situam-se na média da amostra.
Análise Desagregada
Respostas Sociais
Questionário ASC ATI
Ent Am Ent Am
COD 101 - Área Missão - Instalações & Equipamentos - Acção Social 2.69 3.15 0.00 0.00
COD 102A - Área Missão - Recursos Humanos I - Acção Social 3.75 3.33 0.00 0.00
COD 102B - Área Missão - Recursos Humanos II - Acção Social 2.82 3.58 0.00 0.00
COD 103 - Área Missão – Público-alvo - Acção Social 3.16 3.18 0.00 0.00
COD 201 - Área Missão - Instalações & Equipamentos - Apoio à Terceira Idade 0.00 0.00 2.64 3.31
COD 202A - Área Missão - Recursos Humanos I - Apoio à Terceira Idade 0.00 0.00 3.33 3.47
COD 202B - Área Missão - Recursos Humanos II - Apoio à Terceira Idade 0.00 0.00 2.82 3.62
COD 203 - Área Missão – Público-alvo - Apoio à Terceira Idade 0.00 0.00 3.41 3.29
TOTAL 3.11 3.31 3.05 3.42
Extraído da Aptus, Quadro nº 45
Pontos Fortes e Pontos Fracos
Pontos Fortes/Fracos 1 2 3 4 5
Importância das Respostas Sociais para a Comunidade 0 0 0 0 1
Formação - Empregabilidade 0 0 0 1 0
Bons Equipamentos para Formação Profissional 0 0 0 0 1
Formação Contínua dos Colaboradores 0 0 0 0 1
Divulgação das Valências 1 0 0 0 0
Apoio 3ª Idade - Barreiras Arquitectónicas 0 1 0 0 0
Insegurança das Instalações 0 1 0 0 0
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
53
Deficientes Comunicações Internas 1 0 0 0 0
Informatização dos Processos dos Utentes 0 1 0 0 0
Conflitos Inter laborais 0 1 0 0 0
1 0 0 0 0
Quadro nº 46 Escala: 1 (Fraco)…..5 (Forte)
Como Pontos Fortes temos a grande importância das Respostas Sociais para a Comunidade; o factor empregabilidade resultante
das acções de Formação certificadas desenvolvidas; a qualidade das Instalações e Equipamentos para o desenvolvimento de
acções de Formação e a Formação contínua a que todos os Colaboradores estão sujeitos.
Como Pontos Fracos destacam-se alguns que são transversais a toda a instituição, como sejam, Conflituosidade laboral, Avaliação
de Desempenho e deficiente Sistema de Comunicações físicas internas, mas também a fraca divulgação das Valências, sobretudo
da Acção Social/Formação Profissional, a existência de Barreiras Arquitectónicas nas instalações, a falta de Segurança física nas
mesmas.
Plano de Medidas da Área
Objectivo Acção Instrumento Impacto
Gestão
Impacto
Financeiro
Melhorar Procedimentos Sensibilização para a Qualidade Formação 5 3
Inquirir os Utentes Criação de Inquérito Consultoria 5 2
Melhorar a oferta de actividades Estudar novas actividades e acções de
Formação
Consultoria 5 2
Melhorar divulgação das Valências Formas de Divulgação Formação 5 3
Cronograma
Criação de Inquérito 09T3 09T4 2010 2011
Criação de Inquérito X
Estudar novas actividades e acções de Formação X X
Frequência de acção de formação X
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
54
Plano Formação
Modulo Horas Formandos
VIII – Sistemas de Informação para a Gestão 8 8
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável”
Gestão de Formação 8 2
Sensibilização para a Qualidade 8 12
Sexualidade dos Idosos 8 4
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
55
Ameaças & Oportunidades
Questionário
Ameaças Oportunidades
Entidade Amostra
Entidade Amostra
Nr. Valor Nr. Valor
315 - Aumento do desemprego 2.00 55 2.91 -- 13 8.15
316 - Crise económica 2.00 58 2.53 -- 6 8.00
318 - Relacionamento com a comunidade -- 3 3.00 8.00 65 8.34
319 - Parcerias de financiamento com a comunidade -- 2 4.00 9.00 52 7.85
321 - Incentivos Comunitários/Públicos (Investimento, Conservação de Património, Contratação, etc)
-- 2 3.00 10.00 69 8.83
322 - Directrizes de Organismos Tutela/Supervisores/de Acompanhamento -- 18 3.50 8.00 45 7.80
323 - Enquadramento legal 4.00 18 3.61 -- 31 8.19
325 - Evolução das TIC -- 3 3.67 9.00 69 8.36
326 - Novo Código do Trabalho -- 12 3.67 -- 25 7.32
327 - Concorrência do Sector Público -- 42 3.14 -- 6 8.67
328 - Concorrência do Sector Privado -- 39 3.51 -- 14 7.64
329 - Plano de Novas Oportunidades e Formação -- -- -- 9.00 70 8.27
330 - Política de crédito bancária -- 15 3.40 8.00 26 7.38
331 - Possibilidade de recurso a apoio profissional à gestão -- -- -- 8.00 70 8.26
332 - Cooperação com Organismos Similares (Parcerias) -- -- -- 8.00 69 8.26
333 - Desertificação/Êxodo da População 3.00 48 2.79 -- 5 7.00
334 - Diminuição da taxa de Natalidade 3.00 55 2.87 -- 5 8.80
335 - Políticas Sociais do Estado 3.00 20 3.10 -- 39 7.82
336 - Capacidade de atracção das populações de concelhos vizinhos -- 6 3.50 -- 45 7.96
337 - Novas Respostas Sociais/Valências -- 4 3.75 9.00 63 8.21
338 - Transferência de competências para as autarquias -- 33 2.39 -- 21 7.52
Extraído da Aptus, Quadro nº 47 - Relatório Ameaças & Oportunidades
AMEAÇAS
Tanto o aumento de Desemprego como a crise Económica constituem ameaças bastante elevadas para a instituição na medida em
que estes factores afectam a situação financeira das famílias que, começam a retirar, ou a ponderar a retirada dos seus familiares
do Lar, e a dispensar os serviços de atendimento mão domicílio, como forma de conter os seus custos. Neste aspecto a SCM Serpa
está em linha com a maioria das instituições congéneres e, sem alteração dos apoios da Segurança Social, torna-se difícil a
redução da comparticipação d s Utentes.
Ameaça menos grave constitui o actual Enquadramento Legal, pois considera-se que não há um quadro jurídico definido para as
Misericórdias, contrariamente à opinião de uma boa parte dessas instituições.
A desertificação constitui uma Ameaça na medida em que, por um lado desaparecem eventuais utentes e as respectivas famílias,
e, por outro lado, mais difícil se torna o recrutamento de Colaboradores, que passarão a ser contratados no Concelho de Beja.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
56
Também a Baixa de Natalidade constitui uma Ameaça porque também contribui para a diminuição da população local. Nestas duas
Ameaças de pontuação média, a instituição enquadra-se na opinião da maioria.
As Políticas Sociais do Estado constituem uma Ameaça média na medida em que qualquer decisão no sentido da contenção
orçamental pode vir a pôr em causa a continuidade das Respostas Sociais e impedirá o seu crescimento tão necessário às
populações locais por manifesta carência das Respostas em causa. Neste ponto a opinião da instituição é apenas acompanhada por
uma minoria das Misericórdias.
Uma última Ameaça específica que esta instituição enfrenta, e que tem um grau de gravidade 2.00, é a grande dispersão territorial
que dificulta a total cobertura por parte da instituição e a grande dispersão geográfica do seu património rural que impede a sua
rentabilização e manutenção. Daí a necessidade de alargamento do âmbito de actuação e o aumento de equipamentos que
poderão estar em causa devido às Políticas Sociais do Estado.
OPORTUNIDADES
Em termos de Oportunidades, elas são muitas e de pontuação elevada, acompanhando a opinião manifestada pela maioria das
Misericórdias da amostra.
Começamos pelo Relacionamento com a Comunidade e o Estabelecimento de Parcerias, qualquer delas de elevada importância
para a instituição pois, do bom relacionamento nascem colaborações e novas oportunidades de intervenção de acordo com as
necessidades locais. As Parcerias permitem à Instituição desenvolver novos Projectos para os quais não teria capacidade de, por si
só criar e manter.
Os Incentivos Comunitários constituem sempre uma Oportunidade na medida em que permitem aquisições físicas e humanas
imprescindíveis para o a instituição e sem as quais seria difícil o seu crescimento. Permite ainda a diversificação da oferta de
Formação Profissional, área de carência no Concelho. Sempre que possível a instituição usufrui dos mesmos.
As Directrizes da Tutela constituem também fortes Oportunidades uma vez que todo o apoio em ideias e medidas virá contribuir
para a melhoria dos procedimentos em favor dos utentes.
A Evolução das TIC’ s apresenta uma óptima oportunidade, ainda não totalmente agarrada pela instituição, mas que consta dos
seus Planos imediatos. Permitirá corrigir procedimentos internos, as formas de Comunicação internas e externas e a subutilização
dos meios informáticos actualmente ao dispor dos Recursos Humanos
O Plano de Novas Oportunidades e Formação vem favorecer em grande medida a Resposta Social de Formação Profissional,
abrindo novas vias para os Formandos, beneficiando assim a Comunidade.
A política de Crédito Bancário pode vir a constituir uma boa Oportunidade embora, até ao momento, não fosse necessário recorrer
a esta via, mas todas as facilidades neste campo poderão vir a ser úteis num futuro próximo.
A possibilidade de recurso a apoio profissional à gestão é uma óptima Oportunidade na medida em que uma das maiores
dificuldades sentidas pela Direcção é precisamente nesta área.
A Parceria com Organismos Similares será sempre bem-vinda, pela oportunidade de troca de experiências e de saberes, pelo
reforço da Missão, e pela possibilidade de cooperação com vista à diversificação da oferta e intercâmbio de actividades.
As Novas Respostas Sociais/Valências constituem mais-valias para a Comunidade, uma maior resposta para as suas necessidades e
uma Oportunidade de Trabalho para as populações locais, na medida em que, tirando a Autarquia, a instituição é uma das maiores
empregadoras do Concelho.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
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Plano de Medidas da Área
Objectivo Acção Instrumento Impacto
Gestão
Impacto
Financeiro
Combater o Desemprego Criar novos postos de Trabalho Financiamentos 5 1
Combater A Crise Criar e alargar Valências
Novas Oportunidades e Formação
Financiamentos
Formação
5 1
Melhorar a oferta de actividades Parcerias; Incentivos Comunitários Consultoria 5 2
Melhorar Procedimentos Formação em TIC’ s Formação 5 3
Cronograma
Criação de Inquérito 09T3 09T4 2010 2011
Criar novos postos de Trabalho X X
Criar e alargar Valências X X X
Frequência de acção de formação X X X
Parcerias; Incentivos Comunitários X X X
Plano Formação
Modulo Horas Formandos
VIII – Sistemas de Informação para a Gestão 8 8
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
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Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável”
Gestão de Formação 8 2
Plano Global de Formação
Questionário : COD 022B - Área RH - Formação Profissional II
Questionário : COD 022B - Área RH - Formação Profissional II
Questão SIM NÃO
Número de Entidades
SIM NÃO
372 - Nos próximos 12 meses está previsto aumento do numero de colaboradores(a)? X 37 36
375 - Nos próximos 12 meses está prevista alguma alteração das condições de funcionamento que implique formação especifica?
X 33 40
376 - A entidade encontra-se em processo de implementação de algum sistema de qualidade que implique formação profissional?
X 30 43
377 - A entidade vai abrir novas respostas sociais? X 38 35
378 - A entidade vai encerrar respostas sociais? X 6 67
379 - Está em curso alguma alteração legislativa que tenha implicações no funcionamento da entidade?
X 16 57
380 - A entidade vai abrir novos espaços fisicos - processo de crescimento? X 53 20
381 - A entidade vai encerrar espaços fisicos - processo de decréscimo? X 2 71
TOTAL 3 5 27.00 46.00
Extraído da Aptus, Quadro nº 48 - Relatório Benchmarking por Áreas de Intervenção – Recursos Humanos B
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
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Plano Formação
Modulo Horas Formandos
II – Identidade e Cultura Organizacional 4 5
III – Gestão Financeira / Gestão de Tesouraria 12 3
IV – Controle de Gestão e Custos Homogéneos 16 4
V – Organização e Planeamento: Técnicas de Marketing 8 3
VI – Gestão dos RH: Comportamental e Gestão de Conflitos
Motivação e Trabalho de Equipa
12 12
VII – Gestão dos Utentes 6 4
VIII – Sistemas de Informação: Office, Página WEB e
Outlook
17 12
TOTAIS 75 43
Acções não incluídas no plano de formação do programa “Gestão Sustentável”
Gestão de Formação 8 2
Noções Básicas de Contabilidade 16 4
SHST – Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho 16 8
HACCP 12 4
Arquivo 8 2
Sensibilização para a Qualidade 8 12
Sexualidade dos Idosos 8 4
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
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Comentários do Consultor
Embora entenda o carácter embrionário desta Acção/Formação desenvolvida pela União das
Misericórdias de Portugal, não compreendo o pouco espaço de tempo reservado à Consultoria:
Diagnóstico; Planos de Medidas e Planos de Formação. De facto é humanamente impossível fazer
conscientemente um reconhecimento na totalidade da Misericórdia e muito menos trabalhar no
levantamento da situação, das necessidades, dos Pontos Fortes e Pontos Fracos, das acções a
implementar e planificar as acções de Formação EM 30 HORAS!
Para que fique registado foram por mim gastas mais de 100 horas para completar este Relatório que, no
entanto, não considero estar completo nem ser exaustivo, ficando abaixo das minhas expectativas.
Relativamente ao Programa em si, e pondo de parte o factor “cobaia”, considero ser um programa bem
estruturado e de extrema importância para a Gestão saudável das Misericórdias, pese embora haver a
necessidade de aqui e além ser mais apurado. Os Snrs Provedores ficam agora com um poderoso
instrumento auxiliar de Gestão, o Benchmarking, que, se bem utilizado e actualizado lhes vai ser de grande
utilidade num futuro próximo.
Pessoalmente, e apesar do muito trabalho que esta 1ª edição me deu, gostei de o fazer, e, sobretudo, gostei
do que aprendi ao penetrar neste “mundo” e viver a “Vida e Obra” das Misericórdias, instituições cujo
funcionamento desconhecia em absoluto.
“Gestão Sustentável” - Diagnóstico de Gestão - Relatório
Santa Casa da Misericórdia de Serpa
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Comentários do Representante da Misericórdia
O presente relatório pretendeu fazer o diagnóstico da Instituição, referindo os pontos fortes e fracos detectados
nas diferentes áreas de análise e, simultaneamente, aferir o cumprimento da missão, quer através do
conhecimento do seu nível de gestão, quer através do posicionamento da instituição face às suas congéneres
em estudo.
Apesar de alguns condicionalismos nesta fase, pouco tempo para um conhecimento mais aprofundado da dinâmica das
Misericórdias, factor essencial para um trabalho mais consentâneo com a realidade, entende-se a aplicação deste
programa como uma mais valia para a vida das Misericórdias e um instrumento útil a utilizar na sua gestão, tendo em
conta o actual contexto sócio económico e os desafios, que estas instituições seculares têm de enfrentar no seu
quotidiano.
Assim, pese embora o trabalho desenvolvido por esta Mesa Administrativa, para alterar e melhorar os desempenhos,
constata-se que ainda subsistem áreas que merecem uma abordagem especial, tendo em vista a melhoria contínua da
organização. A pontuação conseguida evidencia algumas fragilidades e um longo caminho a percorrer até atingir a
situação ideal, nomeadamente, nas áreas da gestão do património e nos sistemas de informação e TIC`s. Considera-se,
pois, a vantagem da aplicação deste programa, entendido como um processo crítico construtivo, facilitador de uma
acção de qualidade. Desde a conclusão deste diagnóstico, é já visível uma evolução positiva, estando em marcha as
seguintes acções:
- nas áreas da comunicação externa, através da divulgação da acção da Misericórdia à Comunidade – panfletos sobre
as valências e novos projectos e na criação de uma página Web- interactiva, para a instituição;
- na promoção da 1º Gala da Misericórdia, a realizar em finais de Outubro, início de Novembro;
- na elaboração de um Manual de Acolhimento ao utente;
- na implementação do sistema de avaliação do desempenho dos colaboradores, em regime experimental de Julho a
Dezembro;
- na formação/promoção de uma ética comportamental dos colaboradores;
- na rentabilização dos recursos informáticos existentes;
- na sinalização do património urbano recuperado;
- na sinalização de espaços – entrada, recepção e outros;
- na reabertura da sala de convívio para funcionários;
- ….
Assim, numa linha de continuidade, procurar-se-á imprimir esta dinâmica de inovação, recorrendo ao referencial
disponibilizado, que consideramos de extrema importância.