Relatorio Diagnostico Plano Saneamento Fw

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO DE FREDERICO WESTPHALEN Relatrio do Diagnstico

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO DE FREDERICO WESTPHALEN / RS

DIAGNSTICO DA SITUAO

Autoria: Prefeitura Municipal de Frederico Westphalen / RS

Assessoria: Curso de Engenharia Ambiental CESNORS / UFSM (Projeto de Extenso Universitria)

ABRIL DE 2011

Grupo de Trabalho PMSB-FW

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APRESENTAOEste documento refere-se ao relatrio da Etapa 1 do Plano Municipal de Saneamento Bsico de Frederico Westpalen / RS.

A Etapa 1 compreendeu a leitura tcnica e leitura comunitria da situao atual da cobertura dos servios de abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, gerenciamento de resduos slidos e drenagem urbana no municpio, realizada ao longo do perodo compreendido entre os meses de agosto de 2010 a maro de 2011.

A leitura tcnica foi organizada pelo Grupo Gestor do plano ficando sob a responsabilidade da Secretaria de Coordenao e Planejamento da Prefeitura Municipal de Frederico Westphalen PMFW. A partir de um projeto de extenso universitria (Registro UFSM SIE No 027584), intitulado Assessoria na elaborao do Plano Municipal de Saneamento Bsico de Frederico Westphalen/ RS, 05 professores e 04 acadmicos bolsistas do Curso de Engenharia Ambiental do Centro de Educao Superior Norte do Rio Grande do Sul CENSORS, da Universidade Federal de Santa Maria UFSM compuseram o Grupo Gestor.

A base legal considerada como sustentao para a elaborao do Plano Municipal, foram: (i) LEI No 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007 Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento bsico (ii) DECRETO No 7.217, DE 21 DE JUNHO DE 2010 Regulamenta a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento bsico, e d outras providncias

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SUMRIOLISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS LISTA DE QUADROS 1. CONTEXTUALIZAO SOBRE PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO 2. DIMENSES DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO 3. CARACTERIZAO MUNICIPAL 4. METODOLOGIA PARA ELABORA DO PLANO DE SANEAMENTO 5. ETAPA 1 / FASE 1: PARTICIPAO DA SOCIEDADE 6. ETAPA 1 / FASE 2: AQUISIO DE INFORMAES 7. ETAPA 1 / FASE 3: DIAGNSTICO DA SITUAO E SEUS IMPACTOS 7.1. Abastecimento de gua em Frederico Westphalen 7.2. Esgotamento Sanitrio em Frederico Westphalen 7.3. Gerenciamento de Resduos Slidos em Frederico Westphalen 7.4. Drenagem Urbana em Frederico Westphalen 8. CONSIDERAES SOBRE A ETAPA 2: PROGNSTICO REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS APNDICES ANEXOS 11 13 31 33 35 41 41 69 91 113 127 128 129 133 4 7 7 9

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LISTA DE FIGURASFigura 1 Representao das etapas constituintes do sistema de abastecimento de gua Figura 2 Representao das etapas constituintes do sistema de esgotamento sanitrio Figura 3 Representao das etapas constituintes do sistema de gerenciamento de resduos slidos Figura 4 Representao das etapas constituintes do sistema de drenagem urbana Figura 5 Mapa da localizao da Bacia Hidrogrfica Rio da Vrzea Figura 6 Mapa da localidade de Frederico Westphalen no estado e pas Figura 7 Exemplo de slides utilizados na capacitao do grupo consultivo (Ao 2) Figura 8 Exemplo de slides utilizados na sensibilizao comunitria (Ao 3) Figura 9 Imagem parcial do mapa de zoneamento urbano especial Figura 10 Imagem parcial do mapa de macrozonas rurais Figura 11 Conduo das primeiras etapas da reunio comunitria urbana Figura 12 Conduo das etapas 4 e 5 com as atividades desenvolvidas pelos grupos Figura 13 Detalhe de um grupo discutindo e preenchendo as questes propostas Figura 14 Imagem de satlite situando a barragem do rio Pardo Figura 15 Barragem de nvel localizada no rio Pardo Figura 16 Torre de tomada Figura 17 Interior da torre de tomada e as 2 bombas paralelas de 65cv Figura 18 Unidade de recalque Figura 19 Motor de 500cv da unidade de recalque Figura 20 Adutoras de DN 600 e DN 300 Figura 21 Imagem de satlite situando a ETA de Frederico Westphalen Figura 22 ETA CORSAN, unidade de Frederico Westphalen Figura 23 Detalhe da calha de gua bruta Figura 24 Adio de sulfato de alumnio lquido na gua atravs da mistura rpida Figura 25 Floculadores Figura 26 Decantadores Figura 27 Filtragem 3 filtros ascendentes em paralelo Figura 28 Reservatrio elevado Figura 29 Poo artesiano de So Brs Figura 30 Poo artesiano do Alto da Colina Figura 31 Poo artesiano da Linha Encruzilhada Figura 32 Residncia da Linha Encruzilhada com hidrmetro 12 14 17 34 34 35 36 37 38 38 47 47 48 48 49 49 50 51 51 52 52 53 53 54 54 56 56 57 57 11 11 12

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LISTA DE FIGURAS continuaoFigura 33 Respostas obtidas para a questo 7 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 34 Respostas obtidas para a questo 8 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 35 Respostas obtidas para a questo 9 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 36 Respostas obtidas para a questo 10 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 37 Respostas obtidas para a questo 7 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 38 Respostas obtidas para a questo 8 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 39 Respostas obtidas para a questo 9 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 40 Respostas obtidas para a questo 10 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 41 Imagem de satlite situando a ETE bairro de Ftima Figura 42 Extravasamento da massa lquida proveniente dos filtros anaerbios Figura 43 Presena de animais na lagoa de decantao Figura 44 Caminho limpa-fossa destinado coleta e descarga do lodo proveniente das residncias Figura 45 Local adaptado descarga do lodo do caminho limpa-fossa Figura 46 Imagem de satlite situando a ETE dos Ncleos Habitacionais I e II Figura 47 Viso geral da ETE dos Ncleos Habitacionais I e II Figura 48 Imagem de satlite situando a ETE dos Loteamentos III e IV Figura 49 Extravasamento do material retido nos filtros e animais presentes no local Figura 50 Imagem de satlite situando a ETE do Loteamento V Figura 51 Extravasamento do material retido no sistema Figura 52 Respostas obtidas para a questo 3 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 53 Respostas obtidas para a questo 4 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 54 Respostas obtidas para a questo 5 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 55 Respostas obtidas para a questo 6 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 56 Respostas obtidas para a questo 3 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 57 Respostas obtidas para a questo 4 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 58 Respostas obtidas para a questo 5 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 59 Respostas obtidas para a questo 6 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 60 Imagem de satlite dos 4 setores de coleta de resduos Figura 61 Demonstrao do embandeiramento Figura 62 Tipo de lixeira 1 Figura 63 Tipo de lixeira 2 Figura 64 Tipo de lixeira 3 75 76 76 77 78 79 79 83 83 84 84 85 86 86 87 92 93 94 94 95 61 61 62 62 63 64 64 65 73 73 74 74

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LISTA DE FIGURAS continuaoFigura 65 Estabelecimentos geradores de RSSS Figura 66 Caminho gaiola Figura 67 Despejo em carroceria do caminho gaiola Figura 68 Imagem de satlite da rea do CIGRES Figura 69 Local de despejo de resduos slidos junto a rea de traigem Figura 70 rea de triagem Figura 71 Estimativa da quantificao da destinao final de resduos slidos urbanos Figura 72 Estimativa da quantificao de materiais passveis de reciclagem Figura 73 Respostas obtidas para a questo 11 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 74 Respostas obtidas para a questo 12 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 75 Respostas obtidas para a questo 13 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 76 Respostas obtidas para a questo 14 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 77 Respostas obtidas para a questo 15 do questionrio domiciliar Zona Urbana Figura 78 Respostas obtidas para a questo 11 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 79 Respostas obtidas para a questo 12 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 80 Respostas obtidas para a questo 13 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 81 Respostas obtidas para a questo 14 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 82 Respostas obtidas para a questo 15 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 83 Respostas obtidas para a questo 16 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 84 Respostas obtidas para a questo 17 do questionrio domiciliar Zona Rural Figura 85 Rua Cabo Rocha no bairro Santo Antnio Figura 86 Bocas de lobo existentes na rua Cabo Rocha e Antnio Boscardin, no bairro Santo Antnio Figura 87 Boca de lobo 2 existente na rua Cabo Rocha Figura 88 Ponto de lanamento da galeria de guas pluviais localizada na rua Joo Trentim Figura 89 rea alagada em um trecho da Avenida Arthur Milani Figura 90 Fotografias das bocas de lobo no trecho considerado Figura 91 Fotografia da boca de lobo existente na esquina entre as ruas Aparcio Borges e Presidente Kenedy Figura 92 Fotografia da boca de lobo existente na rua Jos Caella Figura 93 Respostas obtidas para a questo 16 do questionrio domiciliar Figura 94 Respostas obtidas para a questo 17 do questionrio domiciliar 119 123 123 115 116 117 118 119 96 97 97 98 99 100 100 100 105 105 106 106 107 107 108 108 109 109 110 110 114 115

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LISTA DE FIGURAS continuaoFigura 95 Respostas obtidas para a questo 18 do questionrio domiciliar Figura 96 Respostas obtidas para a questo 19 do questionrio domiciliar Figura 97 Respostas obtidas para a questo 20 do questionrio domiciliar 124 124 125

LISTA DE TABELASTabela 1 Relao quantitativa de empreendimentos do setor secundrio e tercirio em Frederico Westphalen Tabela 2 Total de ligaes de gua no municpio de Frederico Westphalen Tabela 3 Estrutura tarifria sinttica do municpio Tabela 4 Indicao de futuros locais para instalao de macromedidores Tabela 5 Poos artesianos de Frederico Westphalen 43 43 44 45 19

LISTA DE QUADROSQuadro 1 Etapas metodolgicas adotadas nas reunies comunitrias Quadro 2 Resultados do inqurito comunitrio urbano abastecimento de gua Quadro 3 Resultados do inqurito comunitrio rural abastecimento de gua Quadro 4 Questes e alternativas de respostas referentes ao abastecimento de gua, inseridas no questionrio domiciliar aplicado populao do municpio Quadro 5 Matriz CDP para abastecimento de gua na Zona Urbana de Frederico Westphalen Quadro 6 Matriz CDP para abastecimento de gua na Zona Rural de Frederico Westphalen Quadro 7 Resultados do inqurito comunitrio urbano esgotamento sanitrio Quadro 8 Resultados do inqurito comunitrio rural esgotamento sanitrio Quadro 9 Questes e alternativas de respostas referentes ao esgotamento sanitrio, inseridas no questionrio domiciliar aplicado populao do municpio Quadro 10 Matriz CDP para esgotamento sanitrio na Zona Urbana de Frederico Westphalen Quadro 11 Matriz CDP para esgotamento sanitrio na Zona Rural de Frederico Westphalen Quadro 12 Resultados do inqurito comunitrio urbano resduos slidos 90 102 88 66 68 80 81 82 39 58 59 60

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LISTA DE QUADROS - continuaoQuadro 13 Resultados do inqurito comunitrio rural resduos slidos Quadro 14 Questes e alternativas de respostas referentes aos resduos slidos, inseridas no questionrio domiciliar aplicado populao do municpio Quadro 15 Matriz CDP para resduos slidos na Zona Urbana de Frederico Westphalen Quadro 16 Matriz CDP para resduos slidos na Zona Rural de Frederico Westphalen Quadro 17 Resultados do inqurito comunitrio urbano Drenagem Urbana Quadro 18 Questes e alternativas de respostas referentes a drenagem urbana, inseridas no questionrio domiciliar aplicado populao do municpio Quadro 19 Matriz CDP para drenagem urbana na Zona Urbana de Frederico Westphalen 126 111 112 121 122 103 104

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1.

CONTEXTUALIZAO

SOBRE

PLANO

MUNICIPAL

DE

SANEAMENTOA partir da Lei Federal No 11.445 de 05 de janeiro de 2007, a qual institui as Diretrizes Nacionais para o Saneamento Bsico e para a Poltica Federal de Saneamento Bsico, houve um avano e esclarecimento na articulao entre os Municpios, Estado e Unio no tocante s aes de saneamento bsico, cabendo aos Municpios o planejamento destes servios atravs da elaborao do Plano Municipal de Saneamento Bsico, compatibilizando-o aos demais planos requeridos (Plano Diretor, Plano de Habitao, Plano de Bacia Hidrogrfica...), com vistas a ocupao racional do espao urbano e rural. O Artigo 2o da lei supracitada destaca que os servios pblicos de saneamento bsico sero prestados com base em doze princpios fundamentais, destacando-se: a universalizao do acesso, a integralidade das aes (compreendida de servios de abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, limpeza urbana e manejo dos resduos slidos, drenagem e manejo das guas pluviais urbanas) e adoo de mtodos, tcnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais.

A prerrogativa da gesto dos servios pblicos de interesse local expressamente municipal e, portanto, os processos de elaborao de polticas pblicas, de planejamento e avaliao devem ser comandados pelo Municpio com a efetiva participao da Comunidade. Inserido neste contexto est o Plano Municipal de Saneamento.

O Plano deve ser elaborado com a mxima participao da sociedade, a fim de se buscar solues tecnolgicas e melhoria da infra-estrutura, considerando-se todas as variveis scioculturais e ambientais.

A efetividade do Plano est vinculada coleta de informaes, composta por levantamentos tcnicos e comunitrios, partindo-se da definio das unidades de planejamento (reas censitrias e/ou administrativas, bacias de escoamento...), aquisio de informaes tcnicas (coleta de dados e mapeamento sobre geologia, climatologia, hidrologia, topografia, ordenamento territorial, vegetao, fauna, demografia, atividade econmica, infra-estrutura,

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entre outros) e levantamento comunitrio atravs de reunies comunitrias. Estas informaes compem a fase Diagnstico e so, portanto, a chave do processo.

O

diagnstico

proporcionar

a

identificao

das

condicionantes,

deficincias

e

potencialidades, atravs da sistematizao e avaliao dos dados obtidos. A sistematizao a etapa do processo de planejamento que consiste em avaliar os problemas cujas causas so identificadas pela anlise, julgando-os racionalmente, a fim de estabelecer as formas de atuao, sua insero temporal e local.

A sistematizao e consequente anlise das informaes conduzem ao estabelecimento das condicionantes (elementos que devem ser mantidos, preservados ou conservados os quais sero considerados no planejamento), deficincias (situaes que devem ser melhoradas ou problemas que devem ser eliminados) e potencialidades (elementos, recursos ou vantagens que podem ser incorporadas positivamente).

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2. DIMENSES DO PLANO DE SANEAMENTOAs quatro dimenses do saneamento a serem planejadas no municpio contemplam:

(I) Abastecimento de gua: conjunto de estruturas, aes e atividades que compreendem a captao, aduo, tratamento (Estao de Tratamento de gua ETA), reservao, bombeamento e distribuio (Figura 1).

Curso de gua Captao

Estao de Tratamento de gua

Rede de Distribuio Reservatrio

Adutora de gua bruta Estao elevatria de gua bruta

Adutora de gua tratada

Figura 1: Representao das etapas constituintes do sistema de abastecimento de gua.

(II) Esgotamento Sanitrio: conjunto de estruturas, aes e atividades que compreendem a coleta, transporte, tratamento (Estao de Tratamento de Esgoto ETE), bombeamento e disposio final (Figura 2). Este pode-se dar de forma coletiva (Esgotamento Dinmico) e/ou individual por lotes (Esgotamento Esttico).

(a)

(b)

Figura 2: Representao das etapas constituintes do sistema de esgotamento sanitrio. (a) Esgotamento Dinmico; (b) Esgotamento Esttico.Grupo de Trabalho PMSB-FW

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(III) Gerenciamento de Resduos Slidos: conjunto de estruturas, aes e atividades que compreendem a coleta, acondicionamento, transporte, tratamento (Estao de Triagem), disposio final (Aterro Sanitrio, ou outra alternativa tecnicamente aceitvel) (Figura 3).

(a)

(b)

Figura 3: Representao das etapas constituintes do gerenciamento de resduos slidos. (a) Caminho de coleta; (b) Mesa de triagem.

(IV) Drenagem urbana: conjunto de estruturas, aes e atividades que compreendem a coleta, transporte, e disposio final das guas pluviais. As estruturas pluviais podem ser divididas em Microdrenagem (sarjeta, boca de lobo e rede pluvial) e Macrodrenagem (galerias e canais) (Figura 4).

(a)

(b)

Figura 4: Representao das etapas constituintes da drenagem urbana. (a) Mapa da rede de drenagem pluvial; (b) Canal de macrodrenagem.

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3. CARACTERIZAO MUNICIPAL- INSERO REGIONAL O municpio de Frederico Westphalen est localizado na regio Norte do Estado de Rio Grande do Sul, na mesorregio do noroeste rio-grandense, formada por 216 municpios agrupados em 13 microrregies, conforme segue: Carazinho, Cerro Largo, Cruz Alta, Erechim, Frederico Westphalen, Iju, No-Me-Toque, Passo Fundo, Sananduva, Santa Rosa, Santo ngelo, Soledade e Trs Passos.

O municpio pertence ao Conselho Regional de Desenvolvimento do Mdio Alto Uruguai (CODEMAU) do qual fazem parte 23 municpios: Alpestre, Ametista do Sul, Caiara, Cristal do Sul, Dois Irmos das Misses, Erval Seco, Frederico Westphalen, Gramado dos Loureiros, Ira, Jaboticaba, Nonoai, Novo Tiradentes, Palmitinho, Pinhal, Pinheirinho do Vale, Planalto, Rio dos ndios, Rodeio Bonito, Seberi, Taquaruu do Sul, Trindade do Sul, Vicente Dutra e Vista Alegre (Disponvel em: http://www.codemau.org.br, acesso em Maro/2011).

- Aspecto Histrico A Regio Noroeste do Rio Grande do Sul foi ocupada e colonizada a partir do final do sculo XIX. Com a intensificao do processo de colonizao neste Estado, os novos imigrantes que chegavam e os filhos dos imigrantes que vieram ainda no incio do sculo XIX, precisavam de novos espaos, principalmente para o desenvolvimento das atividades agrcolas. As primeiras reas de colonizao foram ocupadas pelos alemes (a partir de 1822), na regio de So Leopoldo e mais tarde, pelos italianos (a partir de 1875) na Regio de Serra, na poro leste do estado. Tais reas j estavam praticamente ocupadas no final do sculo XIX (MANTELLI, J. e CANABARRO, I. S., 2010). - Aspecto Ambiental A regio faz parte da Bacia Hidrogrfica do Rio da Vrzea. Segundo a classificao da Agncia Nacional das guas ANA, a Bacia do Rio da Vrzea contribuinte da Bacia do Rio Uruguai, integrante da Bacia do Rio da Prata, cujas guas desguam no Oceano Atlntico.

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A Bacia do Rio da Vrzea situa-se no norte do Estado, abrangendo 55 municpios, com uma rea de drenagem de 9.324 Km (Figura 5) e com uma populao de 328.057 habitantes. Seus principais formadores so os rios da Vrzea e Guarita. As atividades econmicas so predominantemente agrcolas, com lavouras de soja, trigo e milho, bem como avicultura e suinocultura. Destaca-se, ainda, o potencial hidreltrico desta bacia e as atividades de minerao (extrao de pedras preciosas e semipreciosas, como gata, ametista, etc.) (Disponvel em http://www.fepam.rs.gov.br, acesso em Maro/2011).

Figura 5: Mapa da localizao da Bacia do Rio da Vrzea.Fonte: http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/bacia_uru_varzea.asp

A rea caracterizada como de Floresta Subtropical Latifoliada ou Floresta Latifoliada Decidual, tambm denominada "Mata Subtropical do Alto Uruguai", caracterizada por um extrato arbreo superior, formado por rvores altas e emergentes e na sua maioria deciduais. Hoje, ainda h fragmentos de Mata Atlntica na regio, onde a parte mais densa da floresta encontram-se exemplares de espcies das famlias das Lauraceae, Bignoniaceae, Sapindaceae, Meliaceae, Caesalpiniaceae, Rutaceae, Mimosaceae e outras. Nas baixadas e lugares mais midos a taquara mansa e de espinhos, juntamente com a cricima formam o extratoGrupo de Trabalho PMSB-FW

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dominado. Quando h maior penetrao dos raios solares formada por associao de gramneas, samambaia e outras ervas (Plano Ambiental Municipal de Frederico Westphalen, 2007).

- Aspecto Scio-econmico A microrregio de Frederico Westphalen possui uma populao estimada em 177.876 habitantes distribuda em 27 municpios (IBGE, 2007). Sua rea territorial de 5.180 km e sua densidade populacional de 34,3 hab/km, apresentando uma taxa de crescimento de 0,75% ao ano no perodo de 2000/2007. O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) mdio da microrregio de Frederico Westphalen de 0,725 levando-se em considerao a educao, longevidade e renda, enquanto que do Rio Grande do Sul de 0,814 e do Brasil de 0,725. O indicador que mais difere e impacta negativamente no ndice da microrregio o IDH da renda de 0,617, enquanto do Rio Grande do Sul de 0,754 e do Brasil 0,723. Somente os municpios de Frederico Westphalen e de Rondinha tm o IDH da renda acima de 0,700. Isto confirma a microrregio como uma das reas economicamente deprimidas inclusa regio Noroeste do Rio Grande do Sul e comparada a mesorregio Grande Fronteira do Mercosul, da qual faz parte, cujas caractersticas socioeconmicas so similares (ARNS & PIOVEZANA, 2009).

A economia est alicerada na produo agropecuria, pois 53,8% do total da populao ocupada encontram-se neste setor econmico, que apresenta um valor agregado bruto de R$ 625.954 (mil), ou seja, 34,85% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) total, enquanto no Estado o VAB agropecurio de apenas 11,96% do total. A situao se inverte para o setor econmico da indstria, onde a microrregio apresenta um VAB de apenas 22,11%, enquanto no Estado este ndice chega a 41%, e a populao ocupada da microrregio neste setor de 14,9% e no estado chega a 24,42%. No setor de servios, os ndices do VAB encontram-se mais equilibrados entre a microrregio e o Estado, com 43,03% e 47,11%, respectivamente. No entanto, a diferena aumenta para a populao ocupada neste setor econmico, pois no Estado atinge 55,49 %, enquanto na microrregio chega apenas a 31,3% (ARNS & PIOVEZANA, 2009).

Em 2000, o setor industrial da microrregio de Frederico Westphalen era constitudo de 429 estabelecimentos industriais, dos quais, 46 estabelecimentos (10,7%) transformam produtos primrios da agropecuria, como: produtos de origem animal (reses, sunos, aves, leite), deGrupo de Trabalho PMSB-FW

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origem vegetal (gros, frutas e legumes). O setor madeireiro assume posio de destaque, pois constitudo por 96 estabelecimentos, que representam 22,4% do total. Tambm o setor metal mecnico apresenta um significativo conjunto de estabelecimentos, participando com 16,3% do total (70 estabelecimentos) (ARNS & PIOVEZANA, 2009).

Do ponto de vista econmico, a regio pode ser considerada agrcola, pois envolve aproximadamente 35% do VAB e 54% da populao ocupada, ainda alicerada no trinmio soja/trigo/milho. No entanto, podem-se observar o importante crescimento na pecuria, a produo de leite, sunos e aves para a agroindstria. Outro setor agrcola em expanso o da produo de frutas, principalmente da uva, beneficiada pelo fator climtico que possibilita a colheita antes da Serra gacha (ARNS & PIOVEZANA, 2009)

- INSERO MUNICIPAL

O municpio de Frederico Westphalen est localizado na regio do Noroeste do Rio Grande do Sul, a uma latitude 2721'33'' sul e a uma longitude 5323'40'' oeste, estando a uma altitude de 566 metros. Possui uma extenso territorial de 264,975 km, populao de 28.848 habitantes (IBGE 2010) e densidade demogrfica de 108,87 hab/km. A circunvizinhana de Frederico Westphalen feita com os municpios de Caiara e Vicente Dutra ao Norte, Irai e Ametista do Sul a Leste, Seberi e Cristal do Sul ao Sul e ao Oeste Vista Alegre e Taquaruu do Sul. Pertence a microrregio de Frederico Westphalen, faz parte tambm do CODEMAU (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acessado em Maro/2011).

A figura 6 ilustra a localizao do municpio de Frederico Westphalen e do estado de Rio Grande do Sul no mapa do Brasil.

- Aspecto Histrico

Os Pioneiros chegaram trazendo esperana de uma vida melhor, mas vinham com vontade de trabalhar terra e retirar dela o sustento, garantindo um futuro melhor. Os primeiros migrantes chegaram em 1918, poca que aconteceu a abertura das primeiras picadas, pois a estrada levou 10 anos para ser construda entre Boca da Picada (Seberi) a Irai (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011).

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Figura 6: Mapa da localizao de Frederico Westphalen no estado e no pas.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:RioGrandedoSul_Municip_FredericoWestphalen.svg

Os primeiros carreteiros Joo Tombini, ngelo Serafini, Jos Copatti sob o comando do comerciante estabelecido na Boca da Picada, Antonio Marino Zanatto faziam o transporte de produtos manufaturados e da produo agrcola. Numa dessas viagens, um barril de aguardente caiu da carroa, danificando a tampa e para no jogar fora a vasilha, eles tiveram a idia de coloc-lo na fonte, sob a sombra, ligando com uma taquara. A localizao do barril beira da estrada com gua limpa e muita sombra colaborou para o surgimento da expresso vou descansar, comer e dormir no barril. Assim o lugarejo foi crescendo na selva do Vale Alto Uruguai (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011).

Mais tarde, pelo Decreto 30 do Prefeito de Palmeira das Misses, por deciso de uma assemblia de moradores foi fixado o nome de Vila Frederico Westphalen, homenageando o Engenheiro que colonizou a regio sob o comando do Governo do Estado

(http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acessado em Maro/2011).

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- Aspecto Ambiental

O municpio de Frederico Westphalen apresenta clima subtropical com estaes bem definidas e temperatura mdia anual de 19,1C, com mnima de 0C e mxima de 38C (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acessado em Maro/2011).

O municpio fica prximo dos maiores remanescentes de Floresta Atlntica do Norte do Estado do Rio Grande do Sul, Parque Estadual do Turvo (Estacional Decidual), rea Indgena do Guarita (Estacional Decidual) e Terra Indgena de Nonoai (Ombrfila Mista), locais de ocorrncia de vrias espcies ameaadas da fauna e flora brasileiras. A expanso das lavouras de soja, principalmente na dcada de 70, so apontados como uma das causas da derrubada da floresta no municpio, que formava um imenso e contnuo "tapete verde" desde a Argentina (Misiones) at o litoral norte do estado. O extrativismo vegetal, a caa, a derrubada das matas para expanso da lavoura tem agravado ainda mais os problemas (Plano Ambiental Municipal de Frederico Westphalen, 2007).

- Base Econmica

A economia de Frederico Westphalen baseia-se quase que fundamentalmente na agricultura com produo de soja, milho, feijo, trigo, aveia, hortifrutigranjeiros, uva e citros. Sua produo animal: aves, eqinos, ovinos, bovinos e sunos. Produtos de origem animal: carne e embutidos em maior escala, queijos, mel, ovos. Em Frederico Westphalen aproximadamente 19,74% da populao vive no meio rural e tem a produo primria como sua nica fonte de sobrevivncia. Em sua grande maioria so pequenos e mdios produtores que vivem da Agricultura Familiar. A maioria associada na cooperativa e Sindicato dos Trabalhadores Rurais (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011).

O nmero de estabelecimentos rurais no municpio de 1390 famlias. Frederico Westphalen conta com 09 silos, 02 cooperativas, 03 frigorficos, 05 estabelecimentos de abate e 98 audes. Existem tambm viveiros pblicos e particulares. Ocorre o plantio direto de todos os produtos, sendo que os tipos de adubao so orgnicos e qumicos e cerca de 70% dos produtores possuem mecanizao agrcola para fazer a colheita

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O setor secundrio de Frederico Westphalen composto por indstrias de Mveis, prestao de servios, indstrias e comrcios de produtos e indstrias de transformao. O setor tercirio representado pelo comrcio conta com uma variedade de estabelecimentos que visam atender as necessidades da populao e de toda a regio

(http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011). A tabela 1 est apresentada a relao quantitativa de empreendimentos nos setores secundrio e tercirio no municpio.

Tabela 1: Relao quantitativa de empreendimentos nos setores secundrio e tercirio no municpio. Atividade Conservao e Restaurao Construo Civil Representao Comercial Clinicas Ensino Qualquer Natureza Hospitais Auto-Eltricas Corretoras de Seguro Associaes de Classe Bancos Consultorias e Assessorias Hotis/Penses Lavagem/Lubrificao Servios de Mquinas/Terraplanagem Escritrio de Contabilidade Editoras Transporte Rodovirio de Passageiros Locao de Bens Mveis Servios de Promoo e Eventos Borracharia Torneira Mecnica Prestao de Servios Jurdicos Salo de Beleza Radiografia Radiologia Prestaes de Servios em Gerais TOTAL Quantidade 46 31 51 14 21 02 05 11 04 06 14 07 04 04 07 02 19 03 02 01 04 05 05 05 04 153 430

Fonte: (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011)

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- Uso e Ocupao do Solo

O municpio de Frederico Westphalen dividido em trs distritos, cada um tendo como sede uma rea urbana definida em lei municipal. So eles: Sede do Municpio, Distrito de Castelinho, Distrito de Osvaldo Cruz. (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011)

A rea urbana do distrito Sede por sua vez, que a que comporta os poderes executivos e legislativos municipais, bem como os demais rgos pblicos estaduais e federais, subdividida em dezesseis bairros, que so os seguintes: Centro, Aparecida, Barril, Barrilense, Distrito Industrial. Ftima, Ipiranga, Itapaj, Jardim Primavera, Panosso, Santo Antnio, Santo Incio, So Cristvo, So Francisco de Paula, So Jos e Viaduto

(http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011).

Entre os principais usos do solo est a agropecuria, com destaque para produo de soja e milho, bem como gado bovino. Nas reas mais ngremes podem ser encontradas mata nativa preservada ou em recuperao, e ainda florestamentos de espcies exticas, principalmente eucaliptos (Relatrio Final - Levantamento Topogrfico e Geotcnico do municpio de Frederico Westphalen).

- Educao

Existem diversas atividades que esto sob responsabilidade da SMEC de Frederico Westphalen, como por exemplo: Coordenao, superviso e orientao pedaggica dos profissionais da educao; Elaborao e aplicao do Plano Plurianual da SMEC; Aprimoramento e manuteno da infra-estrutura e do patrimnio da educao; Oferecimento e manuteno da merenda escolar, com acompanhamento nutricional de profissional da rea; Participao da SMEC no Programa da Primeira Infncia Melhor-PIM, entre outras. Dentre esse projetos elaborados pela SMEC e que j esto em andamento encontra-se PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola): Esse projeto foi enviado e aprovado, at ento era somente para as escolas de ensino fundamental, com esse projeto passar tambm para as escolas de educao infantil (creche); Projeto Taewkondo: Est sendo desenvolvido nas Escolas Irm Odila Lehnen e Giusto Damo; Projeto de Arte: Est sendo desenvolvido nas Escolas Irm Odila Lehnen e Giusto Damo; Projeto Xadrez: Est sendo desenvolvido naGrupo de Trabalho PMSB-FW

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Escola Irm Odila Lehnen; Projeto de reforma e ampliao da Biblioteca Pblica Municipal. (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011)

As escolas localizadas na zona urbana so: Escola Municipal de Ensino Fundamental Irm Odila Lehnen; Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Falcon; Escola Municipal de Ensino Fundamental Giusto Damo; Escola Municipal de Ensino Fundamental Duque de Caxias. (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011)

As escolas localizadas na zona rural so: Escola Municipal de Ensino Fundamental Vinte Um de Abril; Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Nabuco; Escola Municipal de Ensino Fundamental Alberto Pasqualini; Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Cocco; Escola Municipal de Ensino Fundamental Rui Barbosa. Possuem na educao fundamental 1.477 alunos e 134 professores. (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011)

As escolas de Educao Infantil, todas localizadas na zona urbana, so: Escola Municipal de Educao Infantil Santa Luzia; Escola Municipal de Educao Infantil Nossa Senhora Aparecida; Escola Municipal de Educao Infantil Me de Deus; Escola Municipal de Educao Infantil Joo Paulo II; Escola Municipal de Educao Infantil John Ongman; Escola Municipal de Educao Infantil Sofia Pich. Possuem na Educao Infantil 359 alunos e 52 professores. (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011)

Quanto ao Ensino Superior, o municpio possui as seguintes universidades: Universidade Federal de Santa Maria CESNORS; Universidade Regional Integrada; Universidade Estadual do Rio Grande do Sul; Universidade Norte do Paran EaD.

(http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011)

As escolas de ensino bsico so: Colgio Agrcola de Frederico Westpaheln UFSM; Escola Tcnica Jos Caellas; Escola Estadual de Educao Bsica Sep Tiaraju; Colgio Nossa Senhora Auxiliadora; Escola Afonso Pena e Escola Estadual Cardeal Roncalli. (http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011)

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- Administrao Municipal

A criao do municpio de Frederico Westphalen foi em 15 de Dezembro de 1954 pela Lei n 2523, ocorrendo em 28 de Fevereiro de 1955 sua instalao/emancipao. A Cmara de Vereadores de Frederico Westphalen composta por 09 vereadores.

(http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011)

A Prefeitura tem sede prpria, situada no Centro da cidade. Est estruturada em 10, sendo: Secretaria de Administrao, Secretaria de Assistncia Social e Habitao, Secretaria de Sade e Meio Ambiente, Secretaria de Obras, Secretaria de Educao e Cultura, Secretaria de Esportes, Juventude e Lazer, Secretaria da Fazenda, Secretaria da Agricultura, Secretaria da Indstria, Comercio e Turismo e Secretaria do Planejamento.

(http://www.fredericowestphalen.rs.gov.br, acesso em Maro/2011)

- Leis Municipais que Contemplam as Quatro Dimenses do Saneamento

(i) LEI MUNICIPAL N 691/76 LEI MUNICIPAL N 691/76, de 18 de maio de 1976. INSTITUI O CDIGO DE POSTURAS DO MUNICPIO E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

gua Art.29 - proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das guas destinadas ao consumo pblico ou particular. Art.35 - No permitido conservar guas estagnadas nos quintais ou ptios dos prdios situados na cidade, vilas ou povoados. Art.38 - Nenhum prdio situado em via pblica dotada de rede de gua e esgotos poder ser habilitado sem que disponha dessas utilidades e seja provido de instalaes sanitrias. 1 - Os prdios de habitao coletiva tero abastecimento de gua, banheiros e privadas em nmero proporcional dos moradores. 2 - No sero permitidas nos prdios da cidade, das vilas e dos povoados, providos de rede de abastecimento de gua, abertura ou a manuteno de cisternas. Art.149 - proibida a extrao de areia em todos os cursos de gua do Municpio: III - quando possibilitem a formao de locais ou causem por qualquer forma a estagnao das guas;Grupo de Trabalho PMSB-FW

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Drenagem Art.25 - Os moradores so responsveis pelo passeio e sargeta fronteria a sua residncia. 1 - lavagem ou varredura do passeio e sarjeta dever ser efetuada em hora conveniente e de pouco trnsito. 2 - absolutamente proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos slidos de qualquer natureza para os ralos dos logradouros pblicos. Art.27 - A ningum lcito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento das guas pelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias pblicas, danificando ou distribuindo tais servidores. II - consistir o escoamento de guas servidas das residncias para a rua; Art.35 - No permitido conservar guas estagnadas nos quintais ou ptios dos prdios situados na cidade, vilas ou povoados. nico - As providncias para o escoamento das guas estagnadas em terrenos particulares competem ao respectivo proprietrio. Art.111 - Podero ser armados coretos ou palanques provisrios nos logradouros pblicos para comcios polticos, festividades religiosas, cvicas ou de carter popular, desde que sejam observadas as condies seguintes: III - no prejudicarem o calamento nem escoamento das guas pluviais, correndo por conta dos responsveis pelas festividades os estragos que forem verificados;

Efluente Art.38 - Nenhum prdio situado em via pblica dotada de rede de gua e esgotos poder ser habilitado sem que disponha dessas utilidades e seja provido de instalaes sanitrias.

Resduos Art.24 - O servio de limpeza das ruas, praas e logradouros pblicos ser executado diretamente pela Prefeitura ou por concesso. Art.25 - Os moradores so responsveis pelo passeio e sargeta fronteria a sua residncia. 2 - absolutamente proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos slidos de qualquer natureza para os ralos dos logradouros pblicos. Art.27 - A ningum lcito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento das guas pelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias pblicas, danificando ou distribuindo tais servidores.

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IV - queimar, mesmo nos prprios quintais, lixo ou quaisquer corpos em quantidade capaz de molestar a vizinhana; V - aterrar vias pblicas, com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos; Art.34 - Os proprietrios ou inquilinos so obrigados a conservar em perfeito estado de passeio seus quintais, ptios, prdios e terrenos. nico - No permitida a existncia de terrenos cobertos de mato, pantanosos ou servindo de depsito de lixo dentro dos limites da cidade, vilas ou povoados. Art.36 - O lixo das habitaes ser recolhido em vasilhas apropriadas, providas de tampas, para ser removido pelo servio de limpeza pblica. nico - No sero considerados como lixo os resduos de fbrica e oficinas, os restos de materiais de construo, os entulhos, provenientes de demolies, as matrias excrementcias e restos de forragem das cocheiras e estbulos, as palhas e outros resduos das casas comerciais, bem como terra, folhas e galhos dos jardins e quintais particulares, os quais sero removidos custa dos respectivos inquilinos ou proprietrios. Art.37 - As casas de apartamentos e prdios de habitao coletiva devero ser dotadas de instalao incineradora e coletora de lixo, esta convenientemente disposta, perfeitamente vedada e dotada de dispositivo para limpeza e lavagem. Art.39 - As chamins de qualquer espcie de fogo de casas particulares, de restaurantes, penses, hotis e de estabelecimentos comerciais e industriais de qualquer natureza, tero altura suficiente para que a fumaa, a fuligem ou outros resduos que possam expelir no incomodem os vizinhos. (ii) LEI MUNICIPAL No 2.827, DE 15 DE ABRIL DE 2004. (Redao dada pelas Leis ns 3.046, de 10-5-2006, 3.100, de 24-11-2006, 3.133, de 16-42007,3.164, de 27-6-2007, 3.171, de 9-8-2007, 3.185, de 12-9-2007, e 3.212, de 29-11-2007) DISPE SOBRE A POLTICA AMBIENTAL DO MUNICPIO E D OUTRAS PROVIDNCIAS

gua Art. 8 Na anlise de projetos de uso, ocupao e parcelamento do solo o rgo Ambiental Municipal, no mbito de sua competncia, dever manifestar-se, dentre outros, necessariamente sobre os seguintes aspectos: VI - proteo do solo, da fauna, da cobertura vegetal e das guas superficiais, subterrneas, fluentes, emergentes e reservadas;Grupo de Trabalho PMSB-FW

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VII - sistema de abastecimento de gua; Art. 10 vedado o lanamento no meio ambiente de qualquer forma de matria, energia, substncia ou mistura de substncia, em qualquer estado fsico, prejudiciais ao ar atmosfrico, ao solo, ao subsolo, s guas, fauna e flora, ou que possam torn-lo: I - imprprio, nocivo ou ofensivo sade; II inconveniente, inoportuno ou incmodo ao bem-estar pblico; III - danoso aos materiais, prejudicial ao uso, gozo e segurana da propriedade, bem como ao funcionamento normal das atividades da coletividade. 1 proibido o lanamento de efluente, em qualquer quantidade, gerado em qualquer tipo de atividade, nos cursos dgua qualquer que seja a sua vazo, no solo ou na atmosfera, devendo a pessoa fsica ou jurdica que o gerou dispor de equipamentos para a reteno e tratamento destes efluentes. Art. 17. Os servios de coleta, transporte e deposio final de lixo, operados por rgos e entidades de qualquer natureza, esto sujeitos ao controle do rgo Ambiental Municipal, sem prejuzo daquele exercido por outros rgos competentes, devendo observar o disposto nesta Lei, seu regulamento e normas tcnicas. IV - o lanamento de lixo em guas de superfcie, sistemas de drenagem de guas pluviais, poos, cacimbas e reas erodidas. Art. 37 Os cursos dgua so bens pblicos de uso comum do povo, no podendo ser desviados, obstrudos, canalizados ou rebaixados, sem expressa autorizao do poder pblico municipal, ouvidos o Comit de Bacia e o IBAMA. Art. 38. Fica proibido: I - o lanamento de quaisquer efluentes, mesmo tratados, nas guas destinadas ao abastecimento. III - o lanamento de quaisquer resduos petroqumicos diretamente na drenagem pluvial, em qualquer curso dgua; domstico, conforme fixado pelo Comit de Bacia; Pargrafo nico. Aps a promulgao desta Lei, os estabelecimentos j existentes tero um prazo de 1 (um) ano para a construo da caixa separadora de gua, lama e leo, e os novos estabelecimentos somente recebero o Alvar de Funcionamento aps cumprirem o que determina a presente lei. Art. 54. So infraes ambientais: X - contribuir para que a gua ou ar atinjam nveis ou categorias de qualidade inferior aos fixados em normas oficiais.

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XII - causar poluio hdrica que torne necessria a interrupo do abastecimento de gua comunidade.

Drenagem Art. 17. Os servios de coleta, transporte e deposio final de lixo, operados por rgos e entidades de qualquer natureza, esto sujeitos ao controle do rgo Ambiental Municipal, sem prejuzo daquele exercido por outros rgos competentes, devendo observar o disposto nesta Lei, seu regulamento e normas tcnicas. IV - o lanamento de lixo em guas de superfcie, sistemas de drenagem de guas pluviais, poos, cacimbas e reas erodidas. Art. 38. Fica proibido: III - o lanamento de quaisquer resduos petroqumicos diretamente na drenagem pluvial, em qualquer curso dgua;

Efluente Art. 3 Nos termos do art. 30, I, da Constituio Federal, no que concerne ao Meio Ambiente, considera-se como de interesse local: III - utilizar de forma adequada o espao territorial e os recursos hdricos e minerais destinados para fins urbanos e rurais, mediante uma criteriosa definio do uso e ocupao, normas de projetos, implantao, construo e tcnicas ecolgicas de manejo, conservao e preservao, bem como de tratamento e disposio final de resduos e efluentes de qualquer natureza; Art. 10. vedado o lanamento no meio ambiente de qualquer forma de matria, energia, substncia ou mistura de substncia, em qualquer estado fsico, prejudiciais ao ar atmosfrico, ao solo, ao subsolo, s guas, fauna e flora, ou que possam torn-lo: 1 proibido o lanamento de efluente, em qualquer quantidade, gerado em qualquer tipo de atividade, nos cursos dgua qualquer que seja a sua vazo, no solo ou na atmosfera, devendo a pessoa fsica ou jurdica que o gerou dispor de equipamentos para a reteno e tratamento destes efluentes. Art. 13. Os estabelecimentos e todos os responsveis por atividades potencialmente poluidoras e produtoras de resduos so obrigados a implantar sistemas de tratamento de efluentes e promover todas as demais medidas necessrias para prevenir ou corrigir os inconvenientes e danos decorrentes da poluio que gerar. Art. 38. Fica proibido:Grupo de Trabalho PMSB-FW

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I - o lanamento de quaisquer efluentes, mesmo tratados, nas guas destinadas ao abastecimento domstico, conforme fixado pelo Comit de Bacia; Art. 54. So infraes ambientais: XI - emitir ou despejar efluentes ou resduos slidos, lquidos ou gasosos, causadores de degradao ambiental em qualquer nvel, em desacordo com o estabelecido na legislao ordinria e especfica e em normas complementares.

Resduos Art. 3o Nos termos do art. 30, I, da Constituio Federal, no que concerne ao Meio Ambiente, considera-se como de interesse local: III - utilizar de forma adequada o espao territorial e os recursos hdricos e minerais destinados para fins urbanos e rurais, mediante uma criteriosa definio do uso e ocupao, normas de projetos, implantao, construo e tcnicas ecolgicas de manejo, conservao e preservao, bem como de tratamento e disposio final de resduos e efluentes de qualquer natureza; V - estabelecer normas de segurana no tocante ao armazenamento, transporte e manipulao de produtos, materiais e resduos txicos ou perigosos; Art. 4 Incumbe ao Municpio, no exerccio de suas competncias constitucional e legal, relacionadas com o meio ambiente, mobilizar e coordenar suas aes e recursos humanos, financeiros, materiais, tcnicos e cientficos na consecuo dos objetivos e interesses estabelecidos nesta lei, devendo: IX - regulamentar e controlar a utilizao de produtos qumicos, biolgicos em atividades agropastoris, industriais e de prestao de servios, inclusive quanto gesto e destino final dos resduos e embalagens; Art. 5o No ser permitida a instalao de usinas nucleares e o armazenamento de seus resduos no territrio do Municpio. Pargrafo nico. O transporte de resduos e materiais radioativos, atravs do Municpio, dever obedecer s normas estabelecidas pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente, sem prejuzo das normas estaduais e federais vigentes. Art. 8o Na anlise de projetos de uso, ocupao e parcelamento do solo o rgo Ambiental Municipal, no mbito de sua competncia, dever manifestar-se, dentre outros, necessariamente sobre os seguintes aspectos: VIII - coleta, tratamento e disposio final de esgoto e resduos slidos; Art. 11. Para a instalao, construo, reconstruo, reforma, converso, ampliao ouGrupo de Trabalho PMSB-FW

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adaptao de estabelecimentos industriais, comerciais, agropecurios ou de prestao de servios, cujas atividades possam potencialmente causar danos ao meio ambiente, poder o rgo Ambiental Municipal exigir o EPIA (Estudo Prvio de Impacto Ambiental), seguido do respectivo RIMA (Relatrio de Impacto Ambiental), isentas as atividades de pequeno potencial poluidor. Pargrafo nico. Fica proibida a instalao de atividades industriais, comerciais ou de qualquer natureza fora das reas designadas pelo poder pblico municipal, respeitada a legislao vigente que, pela natureza da matria prima empregada ou pelos resduos gerados, possam causar danos sade humana, seus funcionrios ou ao meio ambiente. Art. 13. Os estabelecimentos e todos os responsveis por atividades potencialmente poluidoras e produtoras de resduos so obrigados a implantar sistemas de tratamento de efluentes e promover todas as demais medidas necessrias para prevenir ou corrigir os inconvenientes e danos decorrentes da poluio que gerar. Art. 17. Os servios de coleta, transporte e deposio final de lixo, operados por rgos e entidades de qualquer natureza, esto sujeitos ao controle do rgo Ambiental Municipal, sem prejuzo daquele exercido por outros rgos competentes, devendo observar o disposto nesta Lei, seu regulamento e normas tcnicas. 1 Fica expressamente proibido, sujeitando o infrator pena de multa: I - a deposio indiscriminada de lixo em locais inapropriados, em reas urbanas ou rurais; II - pendurar sacos de lixo em rvores, postes e placas dos passeios pblicos; III - a incinerao de qualquer tipo de lixo urbano, domiciliar, comercial, industrial, ou resultante de atividades de prestao de servio, alimentao e lazer, bem como resduos de capina, corte de rvores, restos de vegetais e varreduras, dentro dos limites do Municpio; IV - o lanamento de lixo em guas de superfcie, sistemas de drenagem de guas pluviais, poos, cacimbas e reas erodidas. 2 O lixo domiciliar resultante de residncias e de atividades como restaurantes, lanchonetes, sales de festas fixos ou mveis, e demais estabelecimentos, somente poder ser ofertado coleta pblica no dia do seu recolhimento, devidamente acondicionados em sacos apropriados e dispostos sobre o passeio pblico. 3 O recolhimento de resduos provenientes de estabelecimentos comerciais e de prestadores de servio, bem como terras, entulhos, resduos resultantes de podas, limpeza de pomares, estbulos e similares, devero ser removidos s expensas dos proprietrios ou inquilinos, para os locais designados previamente pelo Municpio, ou removidos pela municipalidade mediante pagamento de preo pblico definido por tabela prpria.Grupo de Trabalho PMSB-FW

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4 A remoo e destinao final dos resduos industriais de inteira responsabilidade do gerador e devero ser dispostos em locais previamente licenciados pelo rgo Municipal ou Estadual competente. 5 Os resduos slidos e lquidos provenientes dos servios de sade, como farmcias, consultrios mdicos, veterinrios e dentrios, hospitais, ambulatrios, laboratrios, etc, devero ser acondicionados em sacos plsticos leitosos e seu recolhimento e destinao final de responsabilidade dos seus geradores, podendo o Municpio fazer o recolhimento e destinao final, conforme prev a Lei Estadual n 10.099/1994, mediante cobrana de taxa de servios a ser prevista no Cdigo Tributrio. Art. 21. proibido o depsito de embalagens, recipientes e resduos qumicos provenientes de outros municpios, salvo a hiptese de convnio formal neste sentido. Art. 22. O transporte dos produtos, embalagens, recipientes e resduos, constantes dos artigos 19 e 20 somente ser permitido no Municpio em veculos licenciados para essa finalidade, de acordo com as normas da ABNT. Art. 28. Fica proibido: II - a colocao de placas de propagandas, bem como de pregos, arames ou outros objetos nas rvores das caladas e de outros logradouros pblicos, inclusive para pendurar sacos de lixo; Art. 38. Fica proibido: III - o lanamento de quaisquer resduos petroqumicos diretamente na drenagem pluvial, em qualquer curso dgua; Art. 54. So infraes ambientais: XI - emitir ou despejar efluentes ou resduos slidos, lquidos ou gasosos, causadores de degradao ambiental em qualquer nvel, em desacordo com o estabelecido na legislao ordinria e especfica e em normas complementares. (iii) DECRETO No 025/2008, DE 26 DE MARO DE 2008. D nova redao ao Decreto Municipal no 257/2007, que dispe sobre as sanes administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e d outras providncias.

Resduos Art. 13. Para o clculo do valor da multa, ser levada em conta a classificao de que trata o caput do artigo anterior e pela aplicao dos seguintes itens de infraes e penalidades:

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X - emitir ou despejar efluentes ou resduos slidos, lquidos ou gasosos, causadores de degradao ambiental em qualquer nvel, em desacordo com o estabelecido no ordenamento jurdico de preservao ambiental. Pena - multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 3o Aplica-se a multa prevista no inciso XXIX deste artigo para quem atear fogo em materiais considerados como lixo ou rejeitos residenciais, comerciais e industriais.

gua Art. 13. Para o clculo do valor da multa, ser levada em conta a classificao de que trata o caput do artigo anterior e pela aplicao dos seguintes itens de infraes e penalidades: IX - contribuir para que a gua ou ar atinjam nveis ou categorias de qualidade inferior aos fixados em normas oficiais: Pena - multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais). XI - causar poluio hdrica que torne necessria a interrupo do abastecimento de gua comunidade: Pena - multa de R$ 1.000,00 (um mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Efluente Art. 13. Para o clculo do valor da multa, ser levada em conta a classificao de que trata o caput do artigo anterior e pela aplicao dos seguintes itens de infraes e penalidades: X - emitir ou despejar efluentes ou resduos slidos, lquidos ou gasosos, causadores de degradao ambiental em qualquer nvel, em desacordo com o estabelecido no ordenamento jurdico de preservao ambiental.

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4.

METODOLOGIA

DE

ELABORAO

DO

PLANO

DE

SANEAMENTOA metodologia empregada no Plano Municipal de Saneamento conhecida como CPD Sistemtica das Condicionantes, Deficincias e Potencialidades (E.U. CONSULTORIA, 2009), a qual representa um mtodo de ordenao criteriosa e operacional dos problemas e fatos, resultados de pesquisas e levantamentos, proporcionando uma apresentao compreensvel da situao das reas de interesse para o planejamento.

As atividades de elaborao do plano foram divididas em 4 etapas, com 8 fases distintas, conforme segue: - Etapa 1 (de setembro/2010 a maro/2011) Fundamentos (leitura tcnica e leitura comunitria) para a definio das condicionantes, deficincias e potencialidades Fase 1 Participao da sociedade Ao 1: Reunio com o grupo consultivo (Grupo de trabalho do CONDEMA) Ao 2: Capacitao do grupo consultivo Ao 3: Sensibilizao comunitria Fase 2 Aquisio de informaes Ao 1: Definio da unidade de planejamento Ao 2: Aquisio de informaes tcnicas Ao 3: Levantamento comunitrio Fase 3 Diagnstico da situao e seus impactos Ao 1: Realizao dos diagnsticos setoriais Ao 2: Caracterizao da situao atual Ao 3: Realizao da 1 Audincia Pblica (apresentao do diagnstico) Ao 4: Elaborao do relatrio do diagnstico - Etapa 2 (de abril/2011 a junho/2011) Propostas compreendendo o prognstico com objetivos a serem alcanados e as metas a curto (1 a 5 anos), mdio (5,1 a 12 anos) e longo prazo (12,1 a 20 anos) Fase 4 Prognstico Ao 1: Discusso das reas e medidas prioritrias de ao Ao 2: Definio de metas para as propostas elencadasGrupo de Trabalho PMSB-FW

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Fase 5 Programas, projetos e aes Ao 1: Elaborao de matriz de programas, projetos e aes Ao 2: Realizao da 2 Audincia Pblica (apresentao da matriz de aes) Ao 3: Elaborao do relatrio do Plano - Etapa 3 (de julho/2011 a agosto/2011) Aprovao Fase 6 Reunio com o Legislativo Ao 1: Reunio de discusso da proposta do Plano Ao 2: Elaborao de diretrizes para a ao municipal para a gesto do Plano - Etapa 4 (de setembro/2011 a novembro/2011) Institucionalizao Fase 7 Formulao de mecanismos e procedimentos de monitoramento e avaliao Ao 1: Criao do Conselho e Fundo Municipal de Saneamento Ao 2: Definio de programas de monitoramento Ao 3: Definio do sistema de implantao e avaliao de reviso do plano Fase 8 Elaborao do sistema de informaes

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5. ETAPA 1 / FASE 1: PARTICIPAO DA SOCIEDADEEm agosto de 2010 na Cmara de Vereadores do Municpio, deu-se a formao do Grupo de Trabalho de elaborao do Plano de Saneamento de Frederico Westphalen, o qual foi composto pelo Grupo Gestor e Grupo Consultivo (Anexo 1).

O Grupo Gestor foi composto pela Secretaria de Coordenao e Planejamento da PMFW, representada pelo Secretrio de Planejamento, Assessor de Projetos e Engenheiro Civil, alm da equipe de assessoria composta por quatro professores do Curso de Engenharia Ambiental do Centro de Educao Superior do Norte do RS CESNORS, da Universidade Federal de Santa Maria UFSM, e quatro acadmicos bolsistas do curso supracitado, todos vinculados ao Projeto de Extenso intitulado Assessoria na elaborao do Plano Municipal de Saneamento Bsico de Frederico Westphalen/ RS, registrado na UFSM sob nmero SIE 027584.

O Grupo Consultivo foi formado no dia 28/10/2010, durante a realizao da Ao 1. Este grupo foi composto pro representantes das seguintes instituies/rgos: - Associao Comercial e Industrial de Frederico Westphalen ACI; - Associao dos Arquitetos e Engenheiros do Mdio Alto Uruguai ASAERMAU; - Associao Riograndense de Empreendimentos de Assistncia Tcnica e Extenso Rural / EMATER; - Cmara de Dirigentes Lojistas de Frederico Westphalen CDL; - Centro de Educao Superior do Norte do RS CESNORS; - Comit da Bacia Hidrogrfica do Rio da Vrzea; - Companhia Riograndense de Saneamento CORSAN; - Prefeitura Municipal de Frederico Westphalen PMFW; - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Misses URI.

Nesta mesma data deu-se a capacitao do grupo (Ao 2) por meio de apresentao dos conceitos fundamentais que norteiam as aes de saneamento, bem como da metodologia de trabalho seguida para elaborao do Plano de Saneamento (Figura 7).

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Figura 7: Exemplo de slides utilizados na capacitao do Grupo Consultivo (Ao 2).

A Ao 3 correspondente a sensibilizao comunitria, foi realizada em reunio ordinria do Conselho Municipal de Meio Ambiente CONDEMA, no dia 21/09/2010 (Figura 8).

Figura 8: Exemplo de slides utilizados na Sensibilizao Comunitria (Ao 3).

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6. ETAPA 1 / FASE 2: AQUISIO DE INFORMAESEm 31 de agosto de 2010 durante a 2 reunio de trabalho, realizada nas dependncias da Cmara de Vereadores de Frederico Westphalen, foram definidas as unidades de planejamento (Ao 1) para a elaborao do Plano de Saneamento, como sendo: Zona Urbana (Figura 9) e Zona Rural (Figura 10).

Figura 9: Imagem parcial do Mapa Zoneamento Urbano Especial (sem escala).Fonte: Adaptado do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Frederico Westphalen RS (Prancha 05; Escala 1:7.000; Responsvel Tcnico: Renato P. Ferrari; Desenhista: Carlos M. Rossatto).

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Figura 10: Imagem parcial do Mapa Macrozonas Rurais (sem escala).Fonte: Adaptado do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Frederico Westphalen RS (Prancha 09; Escala 1:50.000; Responsvel Tcnico: Renato P. Ferrari; Desenhista: Carlos M. Rossatto).

As aes 2 e 3 foram realizadas atravs da obteno de dados e informaes tcnicas e de percepo popular nas reas urbana e rural do municpio. As atividades desenvolvidas para essa finalidade foram: 1.Inquritos tcnicos conduzidos de forma pessoal e direta junto aos responsveis pelos servios de saneamento bsico no municpio, abrangendo setor da prefeitura municipal, a secretaria de vigilncia sanitria, a chefia da Companhia Rio Grandense de Saneamento CORSAN, unidade de Frederico Westphalen e o Consrcio Intermunicipal de Gesto de Resduos Slidos CIGRES; 2.Observaes in loco e captura de imagens junto aos pontos e reas especficas das quatro dimenses do saneamento (abastecimento de gua, esgotamento sanitrio,Grupo de Trabalho PMSB-FW

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resduos slidos e drenagem urbana), existente no municpio para a zona urbana e a zona rural, com exceo da drenagem na zona rural. 3.Pesquisa social comunitria, atravs de inquritos comunitrios, realizados por meio de uma reunio comunitria na zona urbana e outra na zona rural; 4.Pesquisa social, atravs da aplicao de questionrio domiciliar em residncias na zona urbana e residncias na zona rural; 5.Preenchimento da matriz das Condicionantes, Deficincias e Potencialidades, conhecida por matriz CDP, para o abastecimento de gua, o esgotamento sanitrio, os resduos slidos e a drenagem urbana.

A reunio comunitria na zona urbana ocorreu no dia 18 de novembro de 2010 no auditrio da sede da Ordem dos Advogados do Brasil OAB de Frederico Westphalen s 19h. A prefeitura municipal se encarregou da divulgao do encontro, atravs de programas na rdio local. Na zona rural, a reunio comunitria rural foi realizada no dia 16 de dezembro de 2010, s 14h na Associao Comercial e Industrial de Frederico Westphalen. A prefeitura municipal se encarregou da divulgao do encontro (Anexo 2). Ambas as reunies ocorreram com a participao de membros do grupo gestor, do grupo consultivo e do grupo de assessoria da elaborao do plano (Figuras 11, 12 e 13).

Figura 11: Conduo das primeiras etapas da reunio comunitria urbana.Fonte: imagem capturada por Bento (2010).

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Figura 12: Conduo das etapas 4 e 5 com as atividades desenvolvidas pelos grupos.Fonte: imagem capturada por Bento (2010).

Figura 13 Detalhe de um dos grupos discutindo e preenchendo as questes propostas.Fonte: imagem capturada por Bento (2010).

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A conduo das reunies comunitrias deu-se atravs da sequncia metodolgica descrita no quadro 1, seguindo adaptao da metodologia proposta por E.U. Consultoria (2009) conhecida como CPD Sistemtica das Condicionantes, Deficincias e Potencialidades.

Quadro 1: Etapas metodolgicas adotadas nas reunies comunitrias. ETAPAS 1 2 AES Assinatura da lista de presena (Anexos 3 e 4). Apresentao dos grupos envolvidos na elaborao do plano municipal de saneamento bsico. 3 Sensibilizao dos participantes pela apresentao de slides em data show abrangendo informaes conceituais das reas que compem o saneamento urbano e rural, informaes sobre o plano de saneamento e sobre os objetivos e as etapas da reunio comunitria. 4 5 6 7 Formao de grupos de trabalho. Repasse do material para preenchimento e discusso em grupos. Apresentao, debate e consolidao do material produzido pelos grupos. Escolha dos representantes das comunidades: delegados, atravs da indicao e aceitao de todos os presentes, sendo registrados os nomes, telefones e emails dos selecionados. 8 Encerramento da reunio sendo reforada a importncia da participao de todos no processo de elaborao do plano de saneamento e solicitando a contribuio dos presentes na divulgao dos trabalhos.

Durante as reunies comunitrias, o material repassado aos grupos de trabalho, foi composto de uma pgina para cada dimenso do saneamento trabalhada, excetuando-se a drenagem para a zona rural, onde os participantes teriam que elencar os pontos positivos, os negativos, as aes prioritrias e o local de ao para essa rea do saneamento ambiental (Apndices 1 e 2).

Na reunio comunitria urbana estiveram presentes 18 moradores da rea urbana de Frederico Westphalen (Anexo 3). No fim da reunio foram indicados o delegado e seu suplente, conforme segue: Delegado: Fernando Bortoluzzi Email: [email protected] / Telefones: 3744 4798 e 8402 1580 Suplente: Carlos Eugenio RossaGrupo de Trabalho PMSB-FW

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Email: [email protected] / Telefone: 9628 8702

Na reunio comunitria rural estiveram presentes 17 lderes das comunidades rurais de Frederico Westphalen (Anexo 4). No fim da reunio foram indicados o delegado e seu suplente, conforme segue: Delegado: Cleber Joni Cerutti Email: [email protected] / Telefones: 3744 6844 e 9964 2496 Suplente: Rodrigo Alan Marion (presidente da associao de produtores de leite) Telefones: 3744 6360 Ramal 48 e 9911 9791

As questes formuladas para a pesquisa social domiciliar (Ao 3) foram elaboradas pelo grupo de assessoria do planejamento composta por professores e acadmicos do curso de Engenharia Ambiental do CESNORS-FW, Universidade Federal de Santa Maria. O questionrio domiciliar foi aplicado por amostragem em 380 domiclios na zona urbana e 54 domiclios na zona rural.

Na zona urbana, os quatro acadmicos/bolsistas percorreram os bairros da cidade, durante os meses de dezembro/2010 e janeiro/2011, escolhendo aleatoriamente as famlias a serem abordadas. Na zona rural, utilizou-se como meio para obter as informaes referentes a situao do saneamento domiciliar e municipal, os alunos de 6, 7 e 8 sries das seguintes escolas localizadas na rea rural do municpio: - Escola Municipal de Ensino Fundamental Duque de Caxias, situada na Linha So Cristvo; - Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Nabuco, localizada na Linha Pedras Brancas e - Escola Municipal de Ensino Fundamental Rui Barbosa, situada na Linha Getlio Vargas.

Cada discente das sries citadas recebeu um questionrio, o qual foi respondido juntamente com seus membros familiares. Posteriormente, os alunos encaminharam os questionrios para o grupo de assessoria do plano de saneamento municipal via direo de escola.

A suficincia amostral para a pesquisa social domiciliar foi calculada para rea urbana com intervalo de confiana de at 93%, conforme clculo proposto em Barbetta (2005), tendo-se como referncia os dados do censo do IBGE (2000) que apontam para 6.746 domiclios nas reas urbanas de Frederico Westphalen.Grupo de Trabalho PMSB-FW

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7. ETAPA 1 / FASE 3: DIAGNSTICO DA SITUAO E SEUS IMPACTOS7.1. ABASTECIMENTO DE GUA EM FREDERICO WESTPHALEN

- INQURITO TCNICO

ZONA URBANA

Em 31 de agosto de 2010, Paulo Tiggeman, chefe da CORSAN-FW, foi abordado sobre as questes referentes aos servios de abastecimento de gua. As questes foram enviadas por email, por um representante do grupo de assessoria elaborao do plano de saneamento. No dia 08 de setembro de 2010, recebeu-se por e-mail as respectivas respostas. Segue abaixo a lista das questes e das respectivas respostas recebidas.

Questo 1: Nmero de Mananciais utilizados Resposta: 02 Mananciais Questo 2: Localizao dos Mananciais Resposta: Municpio de Seberi, Rio Fortaleza e Frederico Westphlen, Rio Pardo Questo 3: Perfil histrico da qualidade da gua bruta (valores mdios dos parmetros fsicoqumicos e biolgicos para os anos de 2009 e 2010) Resposta: Turbidez 49 mg/L, Alcalinidade 22 mg/L, Mangans 0,03 mg/L, Cor 126 mg/L, Dureza 30 mg/L, Biolgico 1500 n.m.p/100 mL, pH 7,3 e Ferro 0,3 mg/L Questo 4: Dados hidrolgicos do manancial (vazo mdia, vazo ecolgica, eventos hidrolgicos crticos) Resposta: Vazo mdia da ETA 100 L/s Questo 5: Cadastro de rede de distribuio existentes (extenso, zonas de presso,ndice de cobertura) plantas digitalizadas. Resposta: No temos planta digitalizada, temos 129.190m de rede de distribuio de gua Questo 6: Numero de recalques Resposta: 03 recalques de gua bruta e 01 de gua tratada Questo 7: Numero de ligaes (grandes consumidores e pequeno consumidores) Resposta: 01 grande consumidor e 6367 ligaes de gua com 9363 economiasGrupo de Trabalho PMSB-FW

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Questo 8: ndice de perdas fsicas e de faturamento Resposta: Aproximadamente 8% Questo 9: Perfil de consumo dirio, mensal e anual Resposta: Dirio 6.500 m, Mensal 200.000 m e Anual 2.400.000 m Questo 10: Perfil da presso dinmica e estatstica Resposta: No temos Questo 11: Pontos de monitoramento da qualidade da gua tratada Resposta: 04 pontos Questo 12: Quantidade de lodo da ETA produzido Resposta: Sem informao Questo 13: Quantidade de produtos qumicos utilizados na ETA Resposta: Cloro 360 Kg, Fluosilicato 275 Kg, Sulfato 3.000 Kg e Cal 200 Kg mensal Questo 14: Destino final do lodo Resposta: Sem informao Questo 15: Plano de expanso da rede Resposta: No temos Questo 16: Normativas para novas ligaes prediais Resposta: No temos

Os dados referentes aos sistemas de abastecimento de gua existentes no municpio foram obtidos na CORSAN, no dia 8 de fevereiro de 2011, fornecidos verbalmente e por meio de documentao, pelo Chefe da unidade da CORSAN em Frederico Westphalen.

Na rea urbana do municpio de Frederico Westphalen existem 6.810 ligaes, sendo que 6.472 com hidrmetro e 338 sem hidrmetro. Possui 9.551 economias, sendo que 9.182 com hidrmetro e 369 sem hidrmetro. A tabela 2 apresenta a lista com o total de ligaes.

A estrutura tarifria sinttica utilizada no faturamento do municpio a partir de Julho de 2010 (emisso das contas de competncia Julho/2010) est apresentada na tabela 3.

Um estudo recente aponta para a instalao de macromedidores no sistema de abastecimento de gua, conforme o planejamento destacado na Tabela 4.

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Tabela 2: Total de ligaes de gua no municpio de Frederico Westphalen. Total Ligaes Economias BP RI RA RA1 RB C1 506 COM IND IND1 PUB Industrial Construo Temporrio Imveis Factvel Potenciais 6.810 9.551 1 0 0 167 8.084 486 664 25 30 74 0 0 298 0 C/ Hidrmetro 6.472 9.182 1 0 0 163 7.780 20 626 25 29 72 0 0 38 0 1 2 0 0 S/ Hidrmetro 338 369 0 0 0 4 304

Fonte: Unidade da CORSAN em Frederico Westphalen

Tabela 3: Estrutura tarifria sinttica do municpio Tarifa Categoria Preo Base 1,53 1,30 3,20 3,20 3,20 3,64 3,64 3,64 4,13 GUA Servio Tarifa mnima Bsico sem Hidrmetro 6,07 21,37 6,07 15,14 15,14 27,00 53,94 53,94 19,07 47,14 47,14 99,80 126,74 191,00 ESGOTO Coletado Tratado preo m preo m 0,77 0,65 1,60 1,60 1,60 1,82 1,82 1,82 2,06 1,07 0,91 2,24 2,24 2,24 2,55 2,55 2,55 2,89

Bica pblica Social Resid. A e A1 m excedente Bsica Residencial B Comercial C1 m excedente Empresarial Comercial Pblica Industrial

Fonte: Unidade da CORSAN em Frederico Westphalen.

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Observaes: O Preo Base do m de gua varivel aplicando-se a Tabela de Exponenciais. O valor de gua calculada de acordo com a frmula PB x Cn acrescido do Servio Bsico. Nas categorias Res. A e A1 cujo consumo exceder a 10 m, o Preo Base do m excedente ser calculado de acordo com o Preo Base da categoria Res. B. Na categoria C1 cujo consumo exceder a 20 m, o Preo Base do m excedente ser calculado de acordo com o Preo Base da categoria Comercial.

Tabela 4: Indicao dos futuros locais para instalao de macromedidoresRede (mm) Bairros que Abastece Primavera, 21 de 300 FoFo Abril, Vila Branca, Ncleos e Ipiranga (parte) 200 FoFo 200 PVC Recalque Caiara Centro, St. Antonio, Barril (parte) Ftima, Vilinha, Barril Ftima, Piriquita e Itapaj (parte) Itapaj (parte) Centro, Aparecida, Itapaj (parte) Distrito Industrial R2 (recalque) R2 (enterrado) 670 1.980 80 W 150 EM ETA ETA R1 (enterrado) 2.380 150 EM ETA Reservatrio de origem N de economias que abastece Dimetro do Macro medidor dimensionado Local de instalao:

100 PVC

R3 (elevado)

1.970

100 W

ETA

100 PVC 75 PVC 75 PVC 75 PVC

R4 (elevado) R4 (elevado) R3 (elevado)

1.560 750 680

100 W 75 W 75 W 75 W

ETA ETA ETA BR 386*

*Margem Oeste da BR 386, prximo a Av. Industrial e Rua Duque de Caxias. Instalar tradutor de presso e telemetria, enviando os dados para o laboratrio de ETA.

Fonte: Unidade da CORSAN em Frederico Westphalen.

ZONA RURAL

Os dados referentes aos sistemas de abastecimento de gua existentes na rea rural do municpio foram obtidos na Vigilncia Sanitria municipal, no dia 10 de fevereiro de 2011, fornecidos verbalmente e por meio de documentao, pelo Sr. Csar, o qual conduziu parte doGrupo de Trabalho PMSB-FW

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grupo envolvido no diagnstico visitao de trs poos artesianos na rea rural de Frederico Westphalen.

A tabela 5 apresenta os 19 poos artesianos existentes em Frederico Westphalen, destacandose a profundidade, localidade, vazo e nmero de famlias abastecidas.

Tabela 5: Poos artesianos de Frederico Westphalen. Localidade Profundidade (m) Linha Getlio Vargas So Joo do Porto Vila Carmo Santos Anjos Linha Balsan Linha So Bras Linha So Paulo Linha Encruzilhada Bela Vista Ponte do Pardo Volta Grande Castelinho Vila Faguense Linha Garlet / Barra do Braga Linha Rocha Osvaldo Cruz Linha Boa Esperana Linha Milani / Cadona Linha Alto da Colina** Possui recalque

Vazo (m3/h)

N de famlias

120 123 57 126 180 96 133 123 150 136 150 125 143 ? ? 96 293 120 97

12.000 5.700 17.000 8.200 6.200 18.000 5.800 13.800 7.500 8.200 7.200 3.800 5.700 ? 10.000 8.000 7.200 18.000 7.200

74 54 58 47 25 102 54 58 27 38 38 65 47 39 21 58 76 62 16

Fonte: Vigilncia Municipal de Frederico Westphalen.

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- OBSERVAES IN LOCO

ZONA URBANA

Paulo Tiggeman, chefe da CORSAN-FW indicou um funcionrio (Sr. Nicolau) para conduzir parte do grupo envolvido no diagnstico visitao da Barragem do Rio do Prado, local da coleta da gua bruta, e ETA existente na rea urbana do municpio. As informaes descritas abaixo se baseiam na observao visual e nos relatos do chefe da CORSAN-FW.

Captao de gua bruta

O sistema de abastecimento de gua de Frederico Westphalen conta com uma barragem de nvel, unidade de captao superficial por torre de tomada, e o sistema de recalque de gua bruta que conduz a gua at a ETA.

A captao de gua bruta ocorre na Barragem do Rio Pardo, em Frederico Wetphalen (Figura 14). O municpio tambm conta com o apoio suplementar do Rio Fortaleza localizado em Oswaldo Cruz, Frederico Westphalen, principalmente em pocas de seca e estiagem.

As observaes feitas no local revelam a presena de uma barragem de nvel com capacidade mdia de 100L/s (Figura 15), uma Torre de tomada (Figura 16), com duas bombas paralelas de 65 cv (Figura 17), uma unidade de recalque com 200 m de altura de recalque (Figura 18) contendo um motor de 500 cv (Figura 19) e duas adutoras de gua bruta, sendo uma 600 e outra 300 (Figura 20).

A rotina de operao local tem incio s 4 horas e trmino s 24 horas. O local possui uma automao recente.

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Figura 14: Imagem de satlite situando a Barragem do Rio Pardo.Fonte: Google Earth.

Figura 15: Barragem de nvel, localizada no Rio Pardo.Fonte: Capturada por Sezerino (2011).

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Figura 16: Torre de tomada.Fonte: Capturada por Sezerino (2011).

Figura 17: Interior da torre de tomada e as 2 bombas paralelas de 65 cv.Fonte: Capturada por Sezerino (2011).

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Figura 18: Unidade de recalque.Fonte: Capturada por Sezerino (2011).

Figura 19: Motor de 500 cv da unidade de recalque.Fonte: Capturada por Sezerino (2011).

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Figura 20: Adutoras de DN 600 e DN 300.Fonte: Capturada por Sezerino (2011).

Tratamento de gua Na Estao de Tratamento de gua (ETA) unidade de Frederico Westphalen (Figuras 21 e 22) a gua bruta passa por diversos processos. Os principais so Coagulao, Floculao, Decantao, Filtrao, Correo do pH, Desinfeco e Fluoretao.

A gua bruta oriunda da unidade de recalque que chega a ETA segue pelo canal de chegada (Figura 23) passando por um ressalto hidrulico onde se processa a coagulao por meio da aplicao de sulfato de alumnio lquido (Figura 24). Depois da adio do sulfato de alumnio, a gua direcionada aos floculadores (Figura 25) para que ocorra o processo de formao de flocos floculao. Em seguida, a gua encaminhada para os decantadores (Figura 26), aonde os flocos maiores e mais pesados vo se depositar. Somente a gua da superfcie sai dos decantadores e passa pelo processo de filtragem (Figura 27), para reteno dos flocos menores. Depois de filtrada, a gua recebe a adio de cal para a correo do pH. Em seguida, processa-se a desinfeo e fluoretao. Finalmente, a gua tratada segue para a reservao (Figura 28) e distribuio.

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Figura 21: Imagem de satlite situando a ETA de Frederico Westphalen.Fonte: Google Earth.

Figura 22: ETA CORSAN, unidade de Frederico Westphalen.Fonte: Capturada por Sezerino (2011).

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Figura 23: Detalhe da calha de gua bruta.Fonte: Capturada por Sezerino (2011).

Figura 24: Adio de sulfato de alumnio lquido na gua atravs da mistura rpida.Fonte: Capturada por Sezerino (2011).

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Figura 25: Floculadores.Fonte: Capturada por Sezerino (2011).

Figura 26: Decantadores.Fonte: Capturada por Sezerino (2011).Grupo de Trabalho PMSB-FW

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Figura 27: Filtragem 3 filtros ascendentes em paraleloFonte: Capturada por Sezerino (2011).

Figura 28: Reservatrio elevado.Fonte: Capturado por Sezerino (2011).

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O material retido (flocos) nas unidades de decantao e filtragem, denominado de lodo de ETA, quando da sua remoo por meio de limpezas peridicas, no sofre nenhum tipo de tratamento, seguindo no seu estado bruto para a disposio no riacho Boa Esperana, localizado na zona urbana do municpio.

O controle da qualidade da gua tratada realizado periodicamente em 40 pontos distintos na zona urbana do municpio, conforme padronizao recomendada pela Portaria do Ministrio da Sade No 518, de 2004.

ZONA RURAL

O funcionrio da Vigilncia Sanitria municipal, Sr Cesar, conduziu parte do grupo envolvido no diagnstico visitao de trs poos artesianos existentes na rea rural do municpio. As informaes descritas abaixo se baseiam na observao visual e nos relatos do funcionrio da Vigilncia Sanitria municipal.

Os trs poos artesianos visitados foram das seguintes comunidades: So Brs, Alto da Colina e Linha Encruzilhada. O poo artesiano de So Brs (Figura 29) possui 96 m de profundidade e vazo de 18.000 m3/h, abastecendo cerca de 102 famlias. O poo artesiano da comunidade do Alto da Colina (Figura 30) possui 97 m de profundidade e vazo de 7.200 m3/h, abastecendo apenas 16 famlias, sendo este o nico que possui recalque. O poo artesiano da Linha Encruzilhada (Figura 31) tem uma profundidade de 123 m e uma vazo de 13.800 m3/h, abastecendo 58 famlias. Nesta comunidade, observou-se tambm que as residncias possuam hidrmetros (Figura 32).

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Figura 29: Poo artesiano de So Bras.Fonte: Capturado por Sezerino (2011).

Figura 30: Poo artesiano de Alto da Colina.Fonte: Capturado por Sezerino (2011)

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Figura 31: Poo artesiano da Linha Encruzilhada.Fonte: Capturado por Sezerino (2011).

Figura 32: Residncia da Linha Encruzilhada com hidrmetro.Fonte: Capturado por Sezerino (2011).

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- PESQUISA SOCIAL: INQURITO COMUNITRIO

ZONA URBANA

Na reunio comunitria urbana estiveram presentes 18 moradores da rea urbana de Frederico Westphalen (Anexo 3). Foram organizados dois grupos de trabalho. As informaes descritas e discutidas por cada grupo encontram-se elencadas no quadro 2. Quadro 2: Resultados do inqurito comunitrio urbano Abastecimento de gua.PONTOS POSITIVOS - Captao do Rio Pardo e do Rio Fortaleza supre o abastecimento urbano. - Dificilmente falta gua; -Bom trabalho da CORSAN.

Grupos

PONTOS NEGATIVOS

AO PRIORITRIA

LOCAL

- Contaminao da gua por dejetos animais e defensivos agrcolas; - Contaminao da gua por dejetos humanos; -Perda da gua na rede de distribuio; -Manuteno da rede causa sujeira que entra nas tubulaes e vai para as residncias; - Falta de hidrmetro em algumas residncias;

- Ao educativa de economia de gua; -Reposio da mata ciliar;

-Escolas; -Margens dos rios que fornecem gua e seus afluentes; -Residncias;

1

-Fiscalizao em prdios sobre limpeza das caixas dgua.

- Reestruturao de redes; - Construo de novas redes com maior capacidade de abastecimento; - Construo de redes nos passeios (caladas). Nenhuma informao descrita pelo grupo

- gua de boa qualidade para consumo; -No h falta de gua; - Prestao de servio da concessionri a satisfatrio.

-Grande desperdcio de gua tratada nas residncias; - Dificuldade de estrutura de vazo de rede; -Falta de planejamento na construo das redes de distribuio; -gua levemente turva, quando em eventos hidrolgicos (Bairro Panosso); -Deteriorao da gua do manancial que abastece o municpio.

2

Grupo de Trabalho PMSB-FW

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO DE FREDERICO WESTPHALEN Relatrio do Diagnstico

ZONA RURAL

Na reunio comunitria rural estiveram presentes 17 lderes das comunidades rurais de Frederico Westphalen (Anexo 4). Foram organizados dois grupos de trabalho. As informaes descritas e discutidas por cada grupo encontram-se elencadas no quadro 3. Quadro 3: Resultados do inqurito comunitrio rural Abastecimento de gua.PONTOS NEGATIVOS - Problemas de falta de gua e entupimento na L. Milani; AO PRIORITRIA - Desentupimento;

Grupos

PONTOS POSITIVOS

LOCAL

- Possuir poos artesianos com gua suficiente; -Todo semestre faz-se anlise microbiolgica da gua.

- L. Milani

- Aceleramento no processo -L. Brondani -Na L. Brondani, apenas de coleta, captao e 20% da comunidade distribuio. possui abastecimento de gua; -A gua no tratada e no feito anlise fsico-qumico da gua; - Falta de outorga; -Abandono das fontes superficiais; -Poos artesianos no lacrados corretamente; -Falta de fiscalizao.

1

- Abastecimento por poos artesianos com vazo de gua suficiente; - gua da CORSAN; -Fontes drenadas e protegidas individualmente; -Associao com registro em livro ata.

- Falta de drenagem nos poos artesianos; -Falta de tratamento na caixa e distribuio em todas as redes; - Falta de anlise Nenhuma informao descrita pelo grupo

- Faguense, Pedras Brancas,Vila Carmo;

-Vilinha - Alecrim, So Roque, So Jos e L. Garlet

2

Grupo de Trabalho PMSB-FW

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- PESQUISA SOCIAL: INQURITO DOMICILIAR

No questionrio aplicado nos domiclios, composto por 20 questes (Apndice 3), 4 referiamse ao abastecimento de gua, as quais encontram-se descritas no quadro 4.

Quadro 4: Questes e alternativas de respostas, referentes ao abastecimento de gua, inseridas no questionrio domiciliar aplicado populao do municpio.Inqurito domiciliar Saneamento Bsico ABASTECIMENTO DE GUA 7. Qual a forma de abastecimento de gua do seu domicilio? Opes de respostas: (1) companhia distribuidora; (2) poo ou nascente na propriedade; (3) poo ou nascente fora da propriedade; (4) carro pipa; (5) lago ou rio; (6) captao da gua da chuva; (7) no sabe; (8) Outros 8. Como voc avalia a qualidade da gua utilizada na sua residncia? Opes de respostas: (1) Muito boa; (2) Boa; (3) Satisfatria; (4) Ruim; (5) Com gosto de cloro; (6) Com odor; (7) Com cor; (8) outros 9. Neste ano de 2010 quantas vezes faltou gua na sua residncia? Opes de respostas: (1) nenhuma vez; (2) 1 vez; (3) Duas vezes; (4) Entre 2 e 5 vezes; (5) Mais de 5 vez; (6) Todo ms h falta d' gua; (7) no sabe 10. Com que frequncia a caixa d' gua de sua residncia limpa? Opes de respostas: (1) 1 vez por ms; (2) 1 vez a cada 6 meses; (3) 1 vez por ano; (4) Nunca limpou; (5) No possui caixa d' gua; (6) No sabe; (7)outro

ZONA URBANA

A totalidade de 380 domiclios na rea urbana de Frederico Westphalen foi visitada e seus moradores abordados sobre o saneamento municipal e domiciliar. Os resultados do inqurito domiciliar, referente ao abastecimento de gua, encontram-se nos figuras 33, 34, 35 e 36.

A partir da figura 33, percebe-se que na maioria dos domiclios, o abastecimento de gua feito pela CORSAN corroborando com as informaes levantadas no inqurito tcnico. Apenas para uma parcela de 3% da populao entrevistada, o abastecimento de gua ocorre atravs de poo ou nascente na propriedade.

Grupo de Trabalho PMSB-FW

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100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%

97%

Qual a forma de abastecimento de gua neste domicilio?

Compania Dis tribuidora Poo ou Nas cente na Propriedade Poo ou Nas cente Fora da Propriedade Carro Pipa Lago ou Rio Captao da gua da Chuva No Sabe Outros

3%

Figura 33: Respostas obtidas para a questo 7 do questionrio domiciliar Zona Urbana (7. Qual a forma de abastecimento de gua do seu domicilio ?).

A avaliao mais perceptvel pela populao, referente qualidade da gua, foi boa, correspondendo a 72% das respostas (Figura 34). Apenas uma parcela de 3% dos entrevistados, responderam que a qualidade da gua utilizada em seu domicilio ruim e 7% que ela possui um gosto forte de cloro.

100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20%

Como voc avalia a qualidade da gua utilizada na sua residncia?

Mui to Boa Boa

72%

Sa ti s fa tri a Rui m Com Gos to de Cl oro Com Odor Com Cor

7% 10% 0%

8% 3%

7% 1% 1%

Outros

Figura 34: Respostas obtidas para a questo 8 do questionrio domiciliar Zona Urbana (8. Como voc avalia a qualidade da gua utilizada na sua residncia?).

Grupo de Trabalho PMSB-FW

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Quanto questo da falta de gua, a figura35 aponta para um percentual de 63% da populao entrevistada no ter relatado falta de gua na residncia.

100% 90% 80% 70% 60% 50%

Neste ano de 2010 quantas vezes faltou gua na sua residncia?