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Jacqui Bailey e Matthew Lilly, foi nosso compa- nheiro para muitas informações e descobertas na medida em que nos deliciávamos com pe- quenos capítulos. A informação que mais cha- mou a atenção da criançada foi: ..."a mesma água que foi bebida por um antigo egípcio, ou até mesmo por um dinossauro, pode ter sido bebida por você há pouco. É incrível, mas é verdade!” Apresentamos o repertório de canções, es- pecialmente compostas sobre o tema por Ana Moura, parlendas e adivinhas para trabalhar diferentes aspectos da língua escrita. Com o texto memorizado, fica mais fácil e prazerosa a busca de determinadas palavras impressas no papel. Um banco de dados, com figuras e seus nomes escritos embaixo, foi criado para que as crianças o utilizassem para buscar informa- ções. Sugerimos, com certa frequência, a elabora- ção de listas com os nomes das crianças e das palavras mais significativas do projeto, além de propor que elas refletissem sobre sua constru- ção, no decorrer do projeto, tanto de forma oral quanto escrita. Quanto maior for o contato com as letras, maior a possibilidade de construir a sua escrita. Também buscamos dar maior significado à escrita, mostrando-lhes a função do texto co- mo, por exemplo, os que escrevemos no Infor- me para comunicar algo aos pais, os lembretes que registramos no quadro, as listas que utiliza- Turma: BRUNO, CAROLINA, CLARA, EDUARDO, GABRIEL C, GABRIEL O, JOÃO F, JULIETA, LARA, LUIZ EDUARDO MARIA, NICOLAS, NINA, OLIVIA, PEDRO HENRIQUE, RAFAEL, SABRINA Professores e Auxiliares nas Turmas: Turma da Lua: Flavia, Luiza, Bil e Alessandra Turma da Borboleta: Camila e Raoni Turma do Sol: Mariah e Luciana Moreira Turma da Chuva: Cléa, Diana e Susana Música: Jean Expressão Corporal: Roberta e Renata Direção: Tetê, Paula e Vanessa Secretaria: Rosilene e Viviane Auxiliares Maria, Suely, Joilson, Sandra e Cida Iniciamos o semestre trazendo a caixa sur- presa como um elemento aglutinador e que desperta o interesse e a curiosidade das crian- ças. Nela foram escondidos objetos que trazi- am à tona o nosso primeiro grande evento da escola, o bloco de carnaval que, infelizmente, não aconteceu. No entanto, a turma já estava preparada, com as marchinhas na ponta da língua e as máscaras lindamente enfeitadas. Um baile interno garantiu a folia e a animação de todos. Depois do Carnaval, o desafio que se colo- cou foi a escolha do nome da turma. Elencadas as sugestões, Turma da Chuva foi a idéia que agradou o maior número de crianças. Nasceu, assim, o nosso primeiro projeto de pesquisa. Mergulhamos no universo da água! Além de pesquisarmos o ciclo da água e seus estados, investigamos a água da chuva nas plantas e na cidade. Como é feita a limpeza das águas? Como a água tratada chega à nossa torneira? Há quanto tempo existe a água que bebemos? Todas estas questões envolvem transforma- ções e reflexões que nos aproximaram do pro- jeto institucional “Quanto tempo o tempo tem?” Esse universo foi explorado através de tex- tos, ilustrações, contos, fotografias, imagens e experiências. A primeira aproximação foi feita por meio de uma ilustração da canção “Água”, de Paulo Tatit e Arnaldo Antunes, que conta como é que acontece o ciclo da água na natu- reza. O livro chamado “A História da Água”, de Relatório do Primeiro Semestre / 2009 Turma da Chuva – TDM Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo – 2538-3231 Rua Marques, 19 – Humaitá – 2538-3232 www.sapereira.com.br - [email protected]

Relatório do Primeiro Semestre / 2009 Turma da Chuva – TDM · Misturamos fermento biológico em pó com um pouquinho de água, pingamos umas gotas de detergente, acrescen-tamos

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Jacqui Bailey e Matthew Lilly, foi nosso compa-nheiro para muitas informações e descobertas na medida em que nos deliciávamos com pe-quenos capítulos. A informação que mais cha-mou a atenção da criançada foi: ..."a mesma água que foi bebida por um antigo egípcio, ou até mesmo por um dinossauro, pode ter sido bebida por você há pouco. É incrível, mas é verdade!”

Apresentamos o repertório de canções, es-pecialmente compostas sobre o tema por Ana Moura, parlendas e adivinhas para trabalhar diferentes aspectos da língua escrita. Com o texto memorizado, fica mais fácil e prazerosa a busca de determinadas palavras impressas no papel.

Um banco de dados, com figuras e seus nomes escritos embaixo, foi criado para que as crianças o utilizassem para buscar informa-ções.

Sugerimos, com certa frequência, a elabora-ção de listas com os nomes das crianças e das palavras mais significativas do projeto, além de propor que elas refletissem sobre sua constru-ção, no decorrer do projeto, tanto de forma oral quanto escrita.

Quanto maior for o contato com as letras, maior a possibilidade de construir a sua escrita. Também buscamos dar maior significado à escrita, mostrando-lhes a função do texto co-mo, por exemplo, os que escrevemos no Infor-me para comunicar algo aos pais, os lembretes que registramos no quadro, as listas que utiliza-

Turma: BRUNO, CAROLINA, CLARA,

EDUARDO, GABRIEL C, GABRIEL O, JOÃO F, JULIETA, LARA, LUIZ EDUARDO

MARIA, NICOLAS, NINA, OLIVIA, PEDRO HENRIQUE, RAFAEL, SABRINA

Professores e Auxiliares nas Turmas: Turma da Lua: Flavia, Luiza, Bil e Alessandra

Turma da Borboleta: Camila e Raoni Turma do Sol: Mariah e Luciana Moreira Turma da Chuva: Cléa, Diana e Susana

Música: Jean Expressão Corporal: Roberta e Renata

Direção: Tetê, Paula e Vanessa

Secretaria: Rosilene e Viviane

Auxiliares Maria, Suely, Joilson, Sandra e Cida

Iniciamos o semestre trazendo a caixa sur-presa como um elemento aglutinador e que desperta o interesse e a curiosidade das crian-ças. Nela foram escondidos objetos que trazi-am à tona o nosso primeiro grande evento da escola, o bloco de carnaval que, infelizmente, não aconteceu. No entanto, a turma já estava preparada, com as marchinhas na ponta da língua e as máscaras lindamente enfeitadas. Um baile interno garantiu a folia e a animação de todos.

Depois do Carnaval, o desafio que se colo-cou foi a escolha do nome da turma. Elencadas as sugestões, Turma da Chuva foi a idéia que agradou o maior número de crianças. Nasceu, assim, o nosso primeiro projeto de pesquisa. Mergulhamos no universo da água! Além de pesquisarmos o ciclo da água e seus estados, investigamos a água da chuva nas plantas e na cidade. Como é feita a limpeza das águas? Como a água tratada chega à nossa torneira? Há quanto tempo existe a água que bebemos? Todas estas questões envolvem transforma-ções e reflexões que nos aproximaram do pro-jeto institucional “Quanto tempo o tempo tem?”

Esse universo foi explorado através de tex-tos, ilustrações, contos, fotografias, imagens e experiências. A primeira aproximação foi feita por meio de uma ilustração da canção “Água”, de Paulo Tatit e Arnaldo Antunes, que conta como é que acontece o ciclo da água na natu-reza.

O livro chamado “A História da Água”, de

Relatório do Primeiro Semestre / 2009 Turma da Chuva – TDM

Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo – 2538-3231 Rua Marques, 19 – Humaitá – 2538-3232

www.sapereira.com.br - [email protected]

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se transformar em vapor e depois formar pe-quenas gotículas num "pirex". Acrescentamos mais água e colocamos uma deliciosa beterra-ba para cozinhar. Aproveitamos a água colorida para confeccionar uma massinha de modelar, adicionando farinha e sal. No final, degustamos a beterraba cozida para alegria de muitas crian-ças.

A água, em seu estado sólido, trouxe muitas sensações gostosas para a turma. Pintura com pedras de gelo feitas com guache e suco de melancia arrancaram suspiros dos pequenos.

O ciclo da água também pôde ser observado a partir da experiência sugerida no livro chama-do “Lineia e seu Jardim”, de Christina Bjork e Lena Anderson, trazido por nossa querida Mari-a Fernanda. Dentro de um pote grande de vidro foi colocada uma camada fina de carvão vege-tal e, por cima desta, outra camada de terra esterilizada. Fizemos um buraco no centro e plantamos uma peperômia. Borrifamos água destilada e, finalmente, fechamos o vidro com um pedaço de plástico transparente. As planti-nhas estão super saudáveis e, pelo andar da carruagem, nos acompanharão durante o próxi-

mos para nos organizar etc. Os informes foram realmente uma constru-

ção coletiva do grupo, que sempre se mostrou muito interessado e disposto a participar de sua elaboração.

A área de ciências foi privilegiada durante a execução desse projeto, que teve a água como matéria prima, e que se desdobrou, também, em propostas de artes visuais interessantes.

Através da literatura infantil e de textos cien-tíficos, as crianças observaram a existência da água desde a origem do universo e sua impor-tância ao longo dos anos para a sobrevivência do planeta Terra. Perceberam que somos paci-entes e agentes de transformação.

A primeira experiência foi de corpo inteiro, por meio de um delicioso banho de chuveirão com direito a funis, canecas, garrafas, peneiras, copos e pratos, de diferentes tamanhos, que possibilitaram medições do volume da água, ações exploratórias e estimulação sensorial.

Para ajudar na compreensão do ciclo da água, as crianças assistiram à transformação do gelo depois de aquecido numa panela elétri-ca. Em alguns minutos, também viram o líquido

mo semestre sem a necessidade de alterarmos o seu ambiente!

A confecção de um boliche de números, feito com a mistura de anilina e água, foi amplamen-te apreciada pelas crianças que, além de terem se divertido, tiveram garantido o contato com os números, a contagem, a seriação, classificação e a resolução de problemas. Para aprofundar esses conhecimentos, apresentamos uma grande diversidade de jogos ao longo do se-mestre.

Observamos a experiência que simula a e-rupção de um vulcão. Misturamos fermento biológico em pó com um pouquinho de água, pingamos umas gotas de detergente, acrescen-tamos corante líquido vermelho e, no final, colo-camos água oxigenada. A mistura borbulhou e, lentamente, foi transbordando pela boca do vulcão de argila.

Entusiasmadas, as crianças capricharam na construção dos seus vulcões. Essa experiência foi inspirada na descoberta de que, há milhares de anos, a terra tinha muitos vulcões e o vapor de água lançado por eles foi se transformando em água.

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As crianças foram desafiadas a representar a transformação da Terra desde a sua origem. Para a época em que a Terra era uma bola de rocha incandescente, usaram cola colorida; para quando era um imenso oceano e um i-menso continente, usaram cola colorida com serragem de lápis. Por fim, para representá-la na forma atual, usaram tinta com areia. Para preparar essas misturas foi preciso usar as mãos com muita habilidade!

Apreciamos duas obras de Magritte que nos remetiam à chuva, "Golconda" e "Férias de Hegel". No final da sensibilização, as crianças concluíram que aquelas pinturas teriam sido resultado ou de sonho ou da imaginação do pintor.

Para ajudá-los a perceber que toda a conta-gem de tempo é uma repetição dos mesmos elementos numa sucessão contínua e infinita, estamos colecionando os calendários mensais, onde são marcados os acontecimentos impor-tantes como aniversários, passeios, festas e comemorações, além das estações do ano.

Além da ordem cíclica dos acontecimentos, garantimos a reflexão sobre a ordem linear quando exploramos a relação antes / depois em nossa agenda diária ou nas histórias. As noções de duração e simultaneidade são espe-cialmente trabalhadas durante o nosso rodízio diário de salas. As crianças se confrontam com essas idéias quando, por exemplo, precisamos terminar uma atividade para que a outra turma possa ocupar aquele espaço e iniciar suas tare-fas.

É um grupo organizado, tranquilo e interes-sado. As crianças esbanjam alegria e disposi-ção. Nossas relações são permeadas por afeto e respeito, base para a construção de um grupo solidário e autônomo. As propostas apresenta-das rendem bons frutos que se multiplicam através das idéias desenvolvidas pelas crian-

habilidades e percepções onde o que está em jogo é bem mais que o prazer e a ludicidade. Temos, aí, a identificação do pulso rítmico - se lento ou rápido -, a hora certa de responder um coro, - percepção e reprodução rítmica e meló-dica -, o sentimento de pertencimento ao grupo e identificação com o repertório. E, partindo da afetividade, começamos a falar do órgão que é primeiramente percebido quando ainda na vida intra-uterinamente e que nos acompanha, como um verdadeiro tambor-relógio, por toda nossa existência: o coração. Não é a toa que lhe da-mos o status de instrumento e também não é a toa que as crianças se sentem embaladas pelo tambor. Andamos bem lentos, seguindo o pulso do tambor, para em seguida corrermos diferen-ciando nossos batimentos cardíacos. E se a vida está a maior correria para todos, porque não brincarmos de estátua para dar um tempo? Ao som do prato, todos paravam, quase estáti-cos. Divertido, também, foi cada um comandar a brincadeira tocando o tambor e o prato. E se São Pedro não segurou a chuva no dia do nos-so bloco de carnaval, tiramos proveito dos nos-sos instrumentos, experimentando timbres, obedecendo a comandos e, principalmente, reproduzindo pequenas frases rítmicas na ativi-dade do “eco-musical”. O "delay" do som, reba-tendo nas paredes como uma bola de borracha, nos inspirou a simular o eco num jogo entre a escuta e a capacidade de imitar. As crianças adoram esse desafio, que exige muita concen-tração e paciência, para esperar o tempo certo de tocar.

E quando demos por nós a turma já tinha nome e os projetos apontavam no firmamento.

A Turma da Chuva não pingou no molhado. Seguros de sua importância para a natureza, trabalhamos com o repertório da Ana Moura, presente no "site" da escola, e logo a música "Tempestade" fez um estrondoso sucesso por aqui. Pesquisamos algumas possibilidades de reproduzir o som da chuva com caxixis, pau-de-chuva, boca e a lata-trovão, confeccionada com molas. Cléa trouxe de casa uma cabaça com manivela, que deixava nossa chuva contínua. Quando cansávamos, apelávamos para Santa Clara por um pouco de sol.

“Santa Clara, clareou / São Domingo alu-miou / Vai chuva vem sol”

Com um bom sol, desenhado de giz, no meio da sala, e uma bonita roda em torno, loguinho ela parava. Foi aí que percebemos que, pas-sando pelas questões climáticas e olhando além das nuvens, tínhamos uma visão astronô-mica capaz de brincar com a própria noção de tempo. Um dia é uma volta completa da terra sobre si mesma. E uma volta completa da terra em volta do sol, é quanto tempo? Quantas vol-tas em torno do sol vocês têm? E lá estavam as crianças girando sobre si e sobre os outros.

ças que, na medida do possível, vão sendo incorporadas ao planejamento. Um simples jogo novo de cartas, por exemplo, desperta o interesse e todos querem experimentá-lo. Elas gostam de desafios e nós gostamos de desafiá-los.

Fizemos passeios com a intenção de enri-quecer a nossa pesquisa: visitamos a Praia do Arpoador, que proporcionou reflexões sobre a água salgada; passeamos pelo Jardim Botâni-co, em busca do caminho das águas doces, e fomos ao Parque Aquático do Maracanazinho investigar os esportes realizados naquele local.

Daqui para a frente, vamos nos preparar para o grande Arraial da Feira de São Cristó-vão, que promete muita alegria e diversão junto a toda a comunidade escolar. Avancê!

MÚSICA Nosso tema gerador deste ano, o Tempo, foi

constantemente inspirador para as nossas au-las de Música. Muito se discute sobre a carac-terística abstrata e pouco palpável da arte mu-sical, mas é através do tempo que, justamente, ela ganha contornos e dimensões materiais. Fazer música é organizar os sons dentro de uma linha temporal. A onda sonora traz, em sua essência, a periodicidade de um impulso traduzida em freqüência e duração, o que muito se relaciona com a idéia espacial. Para as cri-anças, pelo que podemos perceber, essas duas categorias - tempo e espaço - também são indissociáveis. Dessa maneira se faz, também, a ligação entre música e movimento dentro da sensibilização e da prática musical. Dessa for-ma, fazer música é também organizar os sons no espaço.

Na educação infantil, atividades simples co-mo brincar de roda, ciranda e acompanhar uma música com palmas, revelam uma trama de

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“Todo dia o sol levanta / E a gente canta o sol de todo dia”, canto de um Povo de um Lugar, de Caetano Veloso. Criamos, aí, um intercâm-bio de repertório entre algumas turmas. Arco-íris, Lua, Sol e Chuva. Afinal uma coisa leva a outra. E quando nos vimos sendo levados pela correnteza do mar, também pudemos apreciar algumas histórias de pescador e sereias, entre-meadas de cirandas e canções capazes de encantar.

“Estava na beira da praia / Ouvindo o balanço do mar / Quando eu vi uma linda sereia / E eu comecei a cantar”.

Parece que a Turma da Chuva já avisou a São Pedro para segurar a porta no dia da nos-sa Festa Junina. Valei-nos São Pedro!

EXPRESSÃO CORPORAL Nas aulas de Expressão Corporal, buscamos

favorecer a apropriação progressiva da imagem corporal, conhecendo e identificando seus seg-mentos e elementos e desenvolvendo uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo e o do amigo. Em nossos aquecimentos, procuramos movimentar as diversas partes do corpo, preparando-o para, em seguida, iniciar-mos nossas brincadeiras, danças, jogos e de-mais situações de interação corporal.

Sensibilizamos nosso corpo e o do colega utilizando diferentes materiais, como as boli-nhas de tênis, para massageá-lo. Uma delícia!

De forma lúdica, e com o auxílio de muitas músicas, buscamos dramatizar e reproduzir movimentos significativos para as crianças co-mo os dos bichos, meios de transportes etc, possibilitando a experimentação de ações mo-toras como andar, correr, pular, rolar e rastejar. Dessa forma, esperamos que possam, gradati-vamente, se deslocar com maior destreza pelo

espaço e desenvolver uma atitude de confiança nas próprias capacidades motoras.

Também pudemos movimentar o corpo nos planos alto, médio e baixo, experimentando diferentes qualidades como força, velocidade, resistência e flexibilidade para ampliar as possi-bilidades expressivas do movimento.

Brincamos com os tecidos, buscando equili-brá-los sobre as diversas partes do corpo. Uma farra!

Fizemos circuitos utilizando bambolês, col-chonetes, ponte, cama elástica e prancha de equilíbrio. As crianças adoraram!

Após assistir a trechos do filme “Cantando na chuva”, com Geene Kelly, os pequenos foram desafiados a experimentar alguns passos, pri-meiro utilizando um guarda-chuva imaginário, em seguida dançando no chuveirão do pátio vestidos com capas, galochas e guarda-chuvas

de verdade. Trabalhamos a idéia de peso, reproduzindo

com os corpos em saltitos e saltos a queda das gotas de chuva no chão - chuva fina e leve, chuva grossa e pesada - e a formação de po-ças de diferentes formas e tamanhos, ao som das músicas "Gotas" e "Chuva", de Ana Moura.

Utilizamos gelo, um saco de água morna e fumaça de um nebulizador para provocar sen-sações nas crianças e depois reproduzi-las ao som da música. Relacionando os estados da água - sólido, líquido, e gasoso - com qualida-des de movimenção - forte, suave, rápido, len-to, leve, pesado -, as crianças foram desafiadas a realizar movimentos que representassem essas sensações.

Brincamos de coreografar a música “Tempestade", de Ana Moura, que foi apresen-tada em forma de banda na festa pedagógica.

Como o próprio nome da turma já diz, o que não falta é água nesse projeto. Fizemos uma coreografia para a música "Abre a torneira", de Ana Moura, com direito a sugestão de movi-mentos dos pequenos para apresentar na festa. Como estavam lindos de roupão e touca na cabeça!

O final do semestre foi dedicado a mobilizar as crianças para os festejos juninos. Com as filmagens e gravações capturadas na oficina oferecida aos professores, provocamos risos admirados dos pequeninos que iam nos reco-nhecendo e, aos poucos, querendo imitar nos-sos movimentos. Logo, logo, todos entraram na roda. "Ai eu entrei na roda... para ver como se dança" e, rapidamente, todos sabiam dançar! Agora é esperar o dia da festa para que todos possam participar.