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RELATÓRIO E CONTAS 2003 - agere.pt · Documentos de Prestação de Contas – artº 31 dos Estatutos da Empresa: ... • Relatório sobre a execução anual do plano plurianual de

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

NOTA INTRODUTÓRIA:

O presente relatório traduz, antes de tudo o esforço que esta Empresa vem efectuando para que com empenho e rigor seja dado cumprimento às directrizes do Executivo Camarário e bem assim à satisfação das necessidades dos Munícipes do Concelho de Braga.

Os resultados positivos agora apresentados são em grande parte obra de uma equipa técnica de grande valor cujo empenho e profissionalismo não podem ser ignorados.

São ainda fruto do mérito, competência e disponibilidade da generalidade dos trabalhadores desta Empresa que a Administração tem de louvar e reconhecer.

A criação e aumento de incentivos a este nível deve ser um objectivo a perseguir no interesse da Empresa e bem assim no reconhecimento do esforço de todos os colaboradores.

É também, sem sombra de dúvida o resultado da aposta feita pelo Executivo Camarário que vê assim reconhecido o empenho que colocou na criação das Empresas Municipais, solução que se vê hoje quanta razão tinha quem anos atrás defendeu e concluiu um projecto na altura considerado irrealista.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

1

Órgãos Sociais

Conselho de Administração

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

Conselho Geral

Designados pela Câmara Municipal de Braga:

Joaquim Faria Gomes

João Carlos Marques Pereira

Francisco António Cruz Araújo

José Carvalho da Silva

Designados pelas entidades directamente relacionadas com as actividades desenvolvidas pela Empresa:

Eng.º João Bau (Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem, de Águas Residuais)

Eng.º António de Lima Sampaio Duarte, Presidente do Órgão (Associação Portuguesa para Estudos de Saneamento Básico)

Em representação dos utentes:

Drª Maria Angelina Rodrigues Ferreira (DECO)

Fiscal Único

Gaspar Castro e Romeu Silva, SROC

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Principais Dados / Indicadores da Empresa - final ano 2003

Gerais

Freguesias Servidas 62 (Concelho de Braga)

População (censos 2001) 164.193

Área (km2) 183,2

Densidade populacional (hab/km2) 896,3

Taxa de atendimento Abastecimento de Àgua 95 %

Taxa de Atendimento de Saneamento 83,7 %

Água fornecida/facturada (m3) 9.514.380

Capital Social € 39.000.000

Nº de trabalhadores 617

Económico-Financeiros

Proveitos Operacionaias € 15.088.862,92

Resultado Líquido € 573.212,39

Activo Líquido € 73.684.518,93

Passivo € 37.784.464,82

Capital Próprio € 35.900.054,11

Investimentos € 7.379.132,01

Cash - FLow € 2.646.954,29

Autonomia Financeira 49 %

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Documentos de Prestação de Contas – artº 31 dos Estatutos da Empresa:

• Relatório do Conselho de Administração e proposta de aplicação dos resultados

• Relatório sobre a execução anual do plano plurianual de investimentos

• Relação das participações no capital de sociedades

• Balanço

• Demonstração de resultados

• Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados

• Demonstração dos fluxos de caixa

• Parecer do Fiscal Único

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

4

ÍNDICE

Relatório e Contas 2003

5 Relatório do Conselho de Administração

6 Perspectivas

6 Quinto Ano de Actividade 6 O Abastecimento de Água 7 O Projecto de Saneamento do Concelho de Braga

10 O Princípio do Poluidor/Utilizador - Pagador (PPP) 11 A Higiene e Limpeza do Concelho de Braga

12 Actividades em Foco

12 Comercial 15 Higiene e Limpeza 16 Exploração de Águas 17 Análise de projectos de construção e loteamentos particulares 18 Exploração e Tratamento de Saneamento 21 Tratamento de Águas (ETA) 23 Recursos Humanos 27 Outras actividades

30 Situação Económico-Financeira

30 Evolução dos Proveitos 31 Evolução dos Custos 33 Resultados dos Exercícios 33 Resultados por Actividades 35 Situação Financeira 38 Situação Económica

40 Proposta de Aplicação dos Resultados

41 Considerações Finais

43 Relatório Sobre a Execução Anual do Plano Plurianual de

Investimentos

49 Relação das Participações no Capital de Sociedades

51 Demonstrações Financeiras

64 Parecer do Fiscal Único

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

5

Relatório

do

Conselho de Administração

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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1. Perspectivas

Quinto Ano de Actividade

Apesar do presente relatório se focalizar na actividade desenvolvida no ano de 2003, confrontando-o necessariamente com os instrumentos de gestão previsional então aprovados, interessa reter aspectos significativos que consideramos importantes, a saber:

• as propostas dos planos desta Empresa nos últimos anos, incluindo as que se formulavam no tempo de vigência dos ex- SMAS, têm-se reportado e estendido a “timings” plurianuais, atendendo, em parte, à complexidade de algumas acções, e, em parte, à sua dimensão;

• a aprovação da Candidatura ao Fundo de Coesão, relativa ao Saneamento do Concelho de Braga, conduziu necessariamente esta Empresa a uma maior atenção e uma maior convergência de atitudes/ obras/ empreitadas, porque se baliza o final do ano 2005 para resolução do processo de colecta e tratamentos de águas residuais na vertente “EM ALTA”;

• a natural ambição destas acções, que, embora não totalmente conseguidas, têm contudo um tratamento em termos de equacionamento e estudo, com vista à melhor resolução que sempre pretendemos para as suas realizações.

Estas realizações, como vem sendo tónica nas últimas décadas, são naturalmente progressivas, com adaptação natural às necessidades de cobertura ao nível do saneamento básico, tendo em conta as carências que ainda existem e com adaptação à componente económico/ financeira que a Empresa também tem de fazer face. E estas adequações também têm os seus “timings”.

Paralelamente a tudo o que até agora se referiu, há uma imensa actividade naquilo que hoje consideramos corrente, isto é, a optimização, a racionalização de meios humanos, meios materiais e meios financeiros com o objectivo de que estas infraestruturas e estes serviços sejam disponibilizadas aos consumidores e nossos utentes de abastecimento de água, águas residuais, águas pluviais e resíduos sólidos da melhor forma possível, isto é, com a maior rapidez, eficiência, eficácia e quantidade e qualidade possível.

Digno de destaque também paralelamente e em interligação com outras entidades- privadas e públicas, foi, é , e o desenvolvimento da actividade de compatibilização/ reforço das nossas infraestruturas dos sistemas de água e saneamento, com vista a não comprometer desenvolvimentos futuros – no que toca a Auto- Estradas, as Variantes, a duplicação da Linha do Caminho de Ferro e os Complexos Urbanístico/ Desportivos do Concelho.

O Abastecimento de Água

A AGERE continuou, no ano de 2003, o seu programa de proporcionar um abastecimento de água em quantidade e qualidade ao nível dos padrões médios dos países da União Europeia.

As acções de exploração e de investimento incidiram sobre os seguintes aspectos:

Melhorar a capacidade de resposta do sistema;

Prosseguir com a instalação de condutas e redes de distribuição nas áreas de população dispersa - zonas suburbanas e rurais;

Prosseguir com a substituição da rede em mau estado de conservação das áreas de população concentrada – zona urbana;

Captar e elevar a maior quantidade de água possível nas horas de vazio, com o objectivo de reduzir os gastos energéticos;

Manter o prática de tarifas de abastecimento de água a preços razoáveis, sem actualizações de maior;

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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2002 2003

Taxa de atendimento populacional 95% 95%

População Servida 150.000 hab. 155.983 hab

Reservatórios 24 24

Capacidade de armazenamento 70.000 m3 70.000 m3

Autonomia do sistema 48 horas 24 horas

Rede de abastecimento de água 843.000 metros 850.000 metros

Continuar o trabalho de cadastro das infraestruturas e componentes do sistema de abastecimento de água (adutoras, redes de distribuição, reservatórios, etc).

Continuar a implementação de métodos de telegestão para controlo e monitorização das perdas de água, no sentido de permitir a tomada de acções concretas tendo em vista a sua redução substancial;

Assegurar a recolha sistemática de análises organolépticas, físico-químicas e bacteriológicas em vários pontos da rede, por forma a controlar da qualidade da água.

A taxa de atendimento populacional ao nível do abastecimento de água situava-se, no final de 2003, em cerca de 94,3%, o que representa um universo de cerca de 150.000 consumidores, sensivelmente o mesmo que a Empresa servia no ano anterior.

O ano de 2003 não contrariou a tendência de crescimento, embora em menor número, dos clientes da Empresa.

Registou-se pois a entrada de mais 1.742 clientes – um aumento na ordem dos 2.5 % - entre o final do ano de 2002 e o final do ano de 2003. Este aumento traduz-se numa evolução de cerca de 5.000 consumidores de água.

Cada cliente, ou seja, cada alojamento, gastou em média, durante o ano de 2003, cerca de 11,15 m3/mês, isto é, mais 2% do que o que gastou em média durante o ano de 2002. E cada consumidor (habitante) gastou cerca de 3.72 m3/mês.

A capacidade de armazenamento do sistema de abastecimento de água continua avaliada em 70.000 m3, o que permite uma autonomia de 24 horas - cálculo revisto em baixa, numa perspectiva mais realista - para aquele volume de consumos, em caso de falha ou anomalia na distribuição em alta.

A extensão da rede de abastecimento de água em funcionamento fixa-se actualmente nos 850 Km, e, pese embora não tenha crescido bastante, continua-se a promover de forma sistemática a substituição dos troços que estão em mau estado de conservação quer nas zonas suburbanas e rurais e quer a rede antiga da zona urbana.

O Sistema de Abastecimento de Água em Números

O Projecto de Saneamento do Concelho de Braga

Abordar o tema da drenagem e tratamento de esgotos no Concelho de Braga implica hoje ter conhecimento da evolução da execução do PSCB - “Projecto Saneamento do Concelho de Braga” , projecto este que foi candidatado pela Empresa e aprovado com uma “taxa de comparticipação de 64,8 %” no âmbito do Fundo de Coesão, pela Comissão Europeia, em finais do ano 2000.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Taxas de atendimento do Projecto

Taxa de população servida antes do projecto 63%

Taxa de população servida depois do projecto 93%

De que consta o Projecto Saneamento do Concelho de Braga:

Zonas de População Concentrada Zonas de População Dispersa Onde se complementará a rede existente com emissários e interceptores em algumas bacias, ainda em falta e a ampliação das unidades de tratamento, nomeadamente da cidade e núcleos urbanos das freguesias de Celeirós , Palmeira (Sul/Norte) e Adaúfe. Envolve a ampliação e remodelação de 4 ETAR.

Sendo certo que ao nível da maioria das freguesias da zona rural existem algumas redes de colecta, construídas nas décadas de 80/90, pretende-se com este projecto complementá-las com unidades de tratamento mais adequadas e respectivos interceptores e emissários de interligação/condução final. Envolve a construção de 17 ETAR localizadas em Ruães, Cabreiros, Tadim, Tebosa, Esporões, Sobreposta, Espinho, Pousada, Crespos, Santa Lucrécia, Navarra, Cunha, Arentim, Ruilhe, Priscos, Penso Santo Estevão, Morreira.

O Investimento Total do Projecto

Ano Valores 2001 € 2.362.031 2002 € 5.938.076 2003 € 5.278.784 2004 € 8.787.419 2005 € 4.283.499 Total € 26.649.809

O Investimento Elegível e a Comparticipação Investimento elegível € 25.844.335 Contribuição do Fundo de Coesão € 16.747.129 Taxa de Apoio 64.8%

A execução deste projecto constitui a maior aposta e o maior desafio que a Empresa enfrenta actualmente. A sua dimensão e complexidade, uma vez que implica a construção de 17 novas ETAR e a remodelação de 4 existentes, bem como a construção de 18 centrais elevatórias, a remodelação de uma existente e a instalação de cerca de 87 Km de rede em alta de esgotos (estimativa revista em alta), tem vindo a exigir da Empresa um grande esforço ao nível da concentração das várias valências dos sectores da Empresa, com destaque, para os sectores de projecto e fiscalização de obras e para o sector financeiro.

Este projecto, avaliado em cerca de 30 milhões de euros (estimativa revista em alta recentemente), tem a sua meta de conclusão aprazada para finais de 2005, tendo a Empresa já executado aproximadamente 50% dos objectivos físicos e financeiros previstos, pelo que não haverá atrasos face ao plano inicialmente traçado.

2003 foi o ano de maturidade do desenvolvimento deste projecto e ficou marcado pelo lançamento e início de uma segunda fase das obras mais importantes e relevantes do projecto, pois iniciou-se a construção de mais cinco novas ETAR e de uma nova Estação Elevatória, e a instalação de mais cerca de 13 Km de rede, bem como o lançamento da empreitada de remodelação e ampliação da ETAR de Frossos.

As empreitadas que foram lanças e/ou iniciadas durante o ano de 2003, e que representam um volume financeiro na ordem dos 10.000 de euros, foram as seguintes:

• Saneamento do Concelho de Braga - 1.2. Subsistema Amarela/Feital;

• Saneamento do Concelho de Braga- Etar dos Sistemas, 7 Tadim, 10 Sobreposta, 11 Espinho, 16 Cunha, 17 Arentim e 18 Ruílhe. Estação Elevatória do Sistema 17 Arentim - Construção Civil;

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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• Saneamento do Concelho de Braga - 1.5 Subsistema Palmeira (Sul) E 4 Sistema Palmeira –

Rede Gravítica e Rede de Elevação;

• Saneamento do Concelho de Braga- Equipamento Electromecânico das Etar Dos Sistemas, 7 Tadim, 10 Sobreposta, 11 Espinho, 16 Cunha, 17 Arentim e 18 Ruílhe e da Estação Elevatória do Sistema 17 Arentim;

• Saneamento do Concelho de Braga, Remodelação do Sistema 1-Cidade.

No mapa do Concelho de Braga que preparamos para o efeito, podemos ter uma percepção mais abrangente do estado da execução do projecto e do seu impacto em todas as suas as freguesias.

As zonas assinaladas a vermelho mostram os sistemas concluídos. E podemos considerar concluídos, ou praticamente concluídos, os Sistemas de Ruães, Cabreiros, Tebosa e Esporões. Lembremos que a forma de designação do sistema partiu única e exclusivamente da freguesia onde se encontra instalada a ETAR, não querendo isto significar que um sistema sirva apenas essa freguesia, pois, efectivamente, em média serve mais de três ou quatro.

Estão concluídos também um troço de emissários de drenagem de águas residuais de Frossos e outro da Amarela/Feital, ambos do sistema cidade.

Em construção estão as ETAR dos sistemas assinalados a amarelo, que são os sistemas de Tadim, Sobreposta, Espinho, Cunha, Arentim, Ruílhe, bem como uma Estação Elevatória deste último.

Os troços de rede drenagem de águas residuais de Palmeira Sul do sistema cidade e do sistema Palmeira, bem como do sistema de Crespos estão também em construção, os primeiros em fase adiantada, estes no início.

Em fase de adjudicação está a remodelação da ETAR de Frossos do sistema cidade.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Principio do poluidor/utilizador- pagador

O utilizador deve suportar todos os custos atenuação da poluição, de investimento, manutenção, exploração e substituição das infraestruturas afectas à actividade. A fixação da tarifa dos projectos nacionais candidatados no âmbito dos Fundos Estruturais e Fundo de Coesão deve obedecer aos seguintes critérios:

• Assegurar dentro do período pré-definido para o projecto de investimento, a amortização do investimento inicial descrito no estudo económico, deduzido das comparticipações e dos subsídios a fundo perdido;

• Assegurar a manutenção, reparação e renovação de todos os bens e equipamentos afectos ao projecto de investimento, designadamente mediante a disponibilidade dos meios financeiros necessários à constituição do fundo de renovação, uma vez que os responsáveis pelo projecto obrigam-se a manter em bom estado de funcionamento, conservação e segurança a expensas suas, os bens e meios afectos ao projecto durante o prazo da sua vigência, efectuando para tanto as reparações, renovações e adaptações necessárias ao bom desempenho do serviço público;

• Assegurar a amortização tecnicamente exigida de eventuais novos investimentos de expansão ou modernização do sistema especificamente incluídos nos planos de investimento previstos;

• Atender ao nível de custos necessários para uma gestão eficiente do sistema e à existência de receitas não provenientes da tarifa;

• Assegurar nos termos da lei, o pagamento dos encargos resultantes do funcionamento do Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR);

• Assegurar uma adequada remuneração dos capitais próprios investidos no projecto de investimento.

2002 2003

Taxa de atendimento populacional 63,0% 83,7%

População Servida 106.397 hab. 137.177 hab

Número de sistemas 7 8

Número de ETAR 7 8

Número de Estações Elevatórias 20 27

Rede de Saneamento 425.000 metros 461.500 metros

Os Sistemas de Saneamento em Números

Como consequência dos investimentos concluídos durante o ano de 2003, a taxa de atendimento populacional deste serviço - entendida esta no sentido potencial e não efectiva, pois as populações ainda não servidas estão a iniciar o processo de ligação das suas habitações à rede pública de esgotos - vem-se a fixar actualmente em 83,7 %, o que constitui uma evolução de mais de 20% neste indicador, face ao ano anterior. E, deste modo, o número de habitantes com possibilidade de acesso ao saneamento público, em condições do tratamento do efluente produzido se processado em unidades apropriadas, e em respeito pelas Directivas Comunitárias e legislação nacional em vigor, regista uma variação positiva, face a 2002, de mais de 30.000 habitantes.

Para o alcance da meta prevista no PSCB, falta apenas um pouco mais de 5%, para atingir 93% de taxa de atendimento de drenagem e tratamento de esgotos no Concelho de Braga.

Também os equipamentos e as infraestruturas de tratamento e drenagem de águas residuais aumentaram bastante, mercê da execução das obras do projecto. Assim, face ao ano de 2002, a AGERE regista a construção de mais uma ETAR, a de Ruães, de mais sete Estações Elevatórias e de mais de 35 Km de rede.

O Princípio do Poluidor /Utilizador - Pagador (PPP)

Questão hoje fulcral para as entidades gestoras dos sistemas de abastecimento e de drenagem/tratamento de águas residuais, é a adopção de uma prática tarifária que faça face a custos de exploração e de investimento bastante expressivos, pois só assim é possível assegurar um serviço de qualidade e em quantidade compatíveis com os padrões de vida comunitários, no respeito pelas exigências previstas na legislação nacional e comunitária.

Acresce que o Regulamento Geral sobre os Fundos Estruturais e o Regulamento do Fundo de Coesão incluem disposições prevendo a aplicação do princípio do poluidor-pagador, especialmente no que toca aos projectos da área do Ambiente co-financiados pelo FEDER e pelo Fundo de Coesão.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Actualizações tarifários resultantes da aplicação do PPP – Saneamento Na perspectiva da Comissão Europeia

Ano 2003 2004 2005 2006 seguintes até 2040

Tarifa/m3 0,217 € 0,243 € 0,279 € 0,338 €

Aumento 12,00% 15,00% 21,00% 3,99%

Nota: actualizações sem considerar a inflação, cuja taxa deverá ser acrescida.

Com efeito, à semelhança do relevo que demos no relatório e contas do ano transacto, e que continuaremos anualmente a enfatizar e a monitorizar, a Empresa assumiu compromissos de convergência tarifária – relativa à drenagem e tratamento de águas residuais – para um nível que se considerou razoável no pressuposto do cumprimento daquele princípio, pelo menos a partir do ano final do projecto – ano 2040.

No quadro seguinte, relembramos as actualizações previstas pela Comissão Europeia para o tarifário deste sector.

Ora, sobre este assunto, refira-se que a Câmara Municipal de Braga entendeu aprovar actualizações das tarifas do saneamento na ordem de 8% para o ano de 2003 e idêntica percentagem para o ano de 2004, dando assim início a um plano de convergência tarifária que permitirá aplicar o PPP , contribuindo assim para a auto sustentação e renovação dos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais em condições aceitáveis

A Higiene e Limpeza do Concelho de Braga

2003 não fugiu à regra quanto ao habitual empenhamento nos reforços de equipamentos de transporte e outros, além da moderação/ melhoria das condições de segurança. E neste ponto, de realçar o esforço feito pela Empresa ao nível do fardamento do pessoal da varredura e da recolha dos Resíduos Sólidos Urbanos e do cumprimento dos respectivos requisitos em matéria de higiene e segurança no trabalho.

Ênfase especial também ao início do processo construtivo do novo Canil Municipal que se vislumbra para funcionamento em 2004.

A quantidade de RSU – Resíduos Sólidos Urbanos – produzida em média por cada munícipe, especialmente os do tipo doméstico, mantém-se sensivelmente em 1 Kg/dia, pese embora se detecte uma tendência ligeira de decréscimo face ao ano de 2002, situação para ao qual esteja a contribuir um diferente enquadramento do tipo de resíduos.

A AGERE recolheu e depositou no aterro sanitário uma média cerca de 164toneladas/dia de RSU, cerca de 2% menos que no ano anterior.

A organização da periodicidade de recolha mantém-se, uma três vezes por semana, a realizar nas freguesias suburbanas e rurais, e outra é a recolha diária domiciliária porta a porta, na zona urbana.

O número de circuitos diurnos ascendem a nove e de nocturnos a dez, ponderando-se a criação de mais circuitos de recolha a funcionar este ano, em função da aquisição de mais duas viaturas de recolha de lixo.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Clientes

2002 2003 Var.

Número de Clientes Início do Ano 66.800 69.463

Número de Clientes Fim do Ano 69.356 71.098 2,5%

Novos Clientes (var.) 2.556 1.635 -36,0%

Contadores

2002 2003 Var.

Número de contadores colocados 8.090 7.096 -12,3%

Número de contadores retirados 6.447 3.549 -45,0%

Número de cortes por falta de pagamento 2.769 2.715 -2,0%

Número de ligações directas detectadas 44 176 300,0%

Número de contadores restabelecidos 6.291 5.825 -7,4%

Número de contadores substituídos 1.640 1.112 -32,2%

Prazo Médio de Colocação

Instalação e Ligação de Contadores de Água

2002 2003

Entre 0 - 5 dias 5.814 5.618

Entre 5 - 15 dias 1.202 737

Entre 15 - 30 dias 600 410

Mais de 30 dias 588 331

2. Actividades em foco

Comercial

A AGERE registou durante o ano de 2003 um acréscimo de um saldo positivo de 1.742 novos clientes, relativamente ao ano anterior, o que representa um crescimento na ordem de 2.5 %.

Os números acima revelam uma diminuição generalizada da actividade deste sector dos contadores de água, face ao ano de 2002, para o qual terá contribuído a circunstância alheia da diminuição do crescimento do número de clientes e dos seus movimentos de entrada e saída na Empresa. Em qualquer dos casos, realça-se a dimensão e o número de serviços prestados no âmbito desta actividade. Durante o ano de 2003, foram colocados em cada dia útil de funcionamento, uma média de 29.6 contadores de água, retirados por baixa 14.8, retirados por falta de pagamento 11.33, restabelecidos 24.3 e substituídos 4.6, num total de 84.6 acções diárias.

A análise dos prazos de resolução de ordens de serviço é um método precioso para medição da eficácia de gestão das actividades, pois o objectivo é reduzir estes prazos para níveis considerados satisfatórios por todos os clientes.

Neste ponto, feita a ressalva de situações que são da responsabilidade do cliente, como é o caso, das ligações à rede predial particular de distribuição não estarem concluídas, a grande maioria dos contadores é colocada até ao quinto dia, estimando-se, neste intervalo, uma média do prazo de colocação em cerca de dois dias úteis, que se mantém inalterável face ao ano transacto. No entanto,

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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M3 Facturados por Tipo de Cliente

2002 2003

Administração Central 435.384 427.653

Administração Regional 223 9

Câmaras 21.439 -45

Consumos Próprios 13.104 37.682

Distribuidores 982 2.551

Domésticos 6.590.502 6.810.375

Empregados Empresa 464 106.771

Emp Outras Empresas 90 26.600

Empresas Públicas 264 4.556

Instituições 223.739 227.005

Juntas Freguesia 942 55.955

Não Domésticos 1.847.580 1.815.268

TOTAL 9.134.713 9.514.380

Var. 4,2%

a comparação dos indicadores induz-nos a concluir no sentido de uma ligeira melhoria dos prazos médios de colocação de contadores.

O cliente tipo AGERE continua maioritariamente doméstico – cerca de 71.6% - representando o grupo não doméstico cerca de 19.1 % –comércio e indústria. Os consumos reportam-se, na sua maioria ao primeiro escalão doméstico e ao primeiro escalão não doméstico, respectivamente, até 10 e 30 m3.

Cada cliente consumiu em média 11,15 m3/mês, isto é, mais 2% do que o que gastou em média durante o ano de 2002.

Os consumos medidos e facturados cresceram 4.2%, em função da entrada de novos consumidores. “grosso modo” temos que 2% de acréscimo de consumos per capita mais 2.5% de novos clientes, corrigido de acertos de estimativas nas leituras dos contadores de água, justifica este aumento global de consumos na ordem de 4.2%.

Gráfico dos Consumos 2003

Administração Central Administração Regional CâmarasConsumos Próprios Distribuidores Domésticos Empregados Empresa Emp Outras Empresas Empresas Públicas Instituições Juntas Freguesia Não Domésticos

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Variação de Valores facturados

2002 2003 VAR. %

71 VENDAS 5.080.599,13 € 5.533.962,52 € 453.363,39 € 8,92%

711 Mercadorias

712 Produtos Acabados e Intermédios

7121 Água - Consumos 5.065.903,92 € 5.517.908,10 € 452.004,18 € 8,92%

713 Subprodutos, Desperdícios, Resíduos e Refugos 14.695,21 € 16.054,42 € 1.359,21 € 9,25%

718 Descontos e Abatimentos em Vendas 0,00 € 0,00 € 0,00 €

% em Função dos Proveitos Totais 33,05% 32,46%

72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 7.873.802,97 € 8.828.165,83 € 954.362,86 € 12,12%

721 Saneamento 2.311.723,06 € 2.559.100,24 € 247.377,18 € 10,70% 7211 Tarifa de Conservação 1.803.658,78 € 2.008.696,33 € 205.037,55 € 11,37%

7212 Tarifa de Ligação 508.064,28 € 550.403,91 € 42.339,63 € 8,33%

723 Lixos 2.095.849,96 € 2.598.035,75 € 502.185,79 € 23,96% 7231 Tarifa de Lixo 2.182.090,38 € 2.614.811,81 € 432.721,43 € 19,83%

7238 Lixo - Anulações -81.496,90 € -15.958,87 € 65.538,03 € -80,42%

7239 Lixo - Reembolsos -4.743,52 € -817,19 € 3.926,33 € -82,77%

724 Águas 1.999.529,94 € 2.182.543,57 € 183.013,63 € 9,15% 7241 Aluguer Contadores 1.808.941,67 € 1.996.402,97 € 187.461,30 € 10,36%

7242 Água - Taxa de Ligação 88.738,34 € 76.706,89 € -12.031,45 € -13,56%

7243 Água - Taxa de Restabelecimento 101.755,73 € 109.377,19 € 7.621,46 € 7,49%

7244 Água - Taxa de Aferição de Contadores 94,20 € 56,52 € -37,68 € -40,00%

725 Trabalhos por Conta de Particulares 1.466.700,01 € 1.488.486,27 € 21.786,26 € 1,49% 7251 de Água 47.654,80 € 46.947,13 € -707,67 € -1,48%

7252 de Saneamento 6.410,87 € 3.205,68 € -3.205,19 € -50,00%

7253 de Lixo 1.412.634,34 € 1.438.117,91 € 25.483,57 € 1,80%

7254 Outros Serviços 215,55 € 215,55 € 100,00%

% em Função dos Proveitos Totais 51,22% 51,79%

Total das Vendas e Prestações de Serviços 12.954.402,10 € 14.362.128,35 € 1.407.726,25 € 10,87%

% em Função dos Proveitos Totais 84,26% 84,25%

Média mensal 1.079.533,51 € 1.196.844,03 € 117.310,52 € 10,87%

Este quadro permite-nos percepcionar a evolução da facturação das tarifas praticadas pela AGERE neste dois últimos anos.

Denota-se um crescimento positivo das vendas e prestações de serviços de 10,87%, isto é cerca de mais 3% que o crescimento verificado entre 2001 e 2002, facto para o que contribuiu uma maior actualização dos tarifários do sector de saneamento e de higiene e limpeza – ambos à taxa de 8% - o que constitui um resultado dentro das previsões e bastante satisfatório.

O crescimento foi, de uma forma geral, motivado pelo aumento do número de clientes e de consumos, avaliado em 4.2%, e pelas actualizações dos tarifários à média ponderada de 6%, acrescidos dos acertos de leituras de contador.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

15

Circuitos

2002 2003

Número de Circuitos Diurnos 9 9

Número de Circuitos Nocturnos 10 10

Número de Camiões em funcionamento 18 18

Recolhas

2002 2003 Var.

Resíduos Sólidos Urbanos (ton) 60.950 59.931 -1,7%

Número de Recolha de "Monstros" 3.120 770 -75,3%

Infracções

2002 2003 Var.

Número de Participações de Infracções 3.513 2.930 -16,6%

Funcionários

2002 2003 Var.

Número de Funcionários na Varredura 134 130 -3,0%

Número de Funcionários Cantoneiros 68 64 -5,9%

TOTAL 202 194 -4,0%

Higiene e Limpeza

A quantidade de resíduos sólidos urbanos recolhida durante o ano representa uma ligeira diminuição face ao ano de 2002, para o que terá contribuído um diferente enquadramento do tipo de resíduos . O número de recolhas de monstros efectuado durante o ano foi reduziu substancialmente, o que poderá significar que 2002 foi um ano atípico. Salienta-se a relevância deste serviço, que é prestado gratuitamente, como forma de contribuir para evitar a proliferação de resíduos de grandes dimensões nas áreas públicas do concelho, com todas as consequências nefastas para o ambiente daí advenientes (trata-se de resíduos domésticos provenientes de mobílias, electrodomésticos, entre outros). Salienta-se por fim o elevado número de participações de infracções aos regulamentos e posturas em vigor , embora em menor número, sobretudo no âmbito do REGULAMENTO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, HIGIENE E LIMPEZA PÚBLICA, que correspondeu a 12.2 por cada dia útil.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

16

Serviços Prestados

2002 2003 Var. Reparações em condutas (nº) 827 555 -32,9% Reparações em ramais prediais (nº) 464 990 113,4% Ramais executados (nº) 2.127 1.760 -17,3% Atendimento do piquete/apoio ao cliente e obras particulares (nº) 269 376 39,8% Ligações de novos loteamentos à rede geral (nº) 48 53 10,4% Vistorias de ligações de saneamento particulares (nº) 867 1.046 20,6% Vistorias de ligações de saneamento particulares por fazer no fim do ano(nº) nt 262 Vistorias de ramais de água particulares (nº) 129 137 6,2% Vistorias/reclamações (nº) 87 125 43,7%

Total nº serviços 4.818 5.042 4,6%

nt - não tratado

Extensão de rede executada por administração directa

2002 2003 Var.

Zona Urbana (m) 9.115 7.333 -19,6%

Zona Suburbana e Rural (m) 23.183 20.477 -11,7%

Total nº rede exec. 32.298 27.810 -13,9%

Execução de Ramal

2002 2003

Entre 0 - 5 dias 9 54

Entre 5 - 15 dias 138 127

Entre 15 - 30 dias 295 417

Mais de 30 dias 109 471

Exploração de Águas

A dimensão e quantidade de serviços prestado nesta actividade continua assinalável. Destacamos por exemplo a execução dos ramais de ligação a prédios particulares, intervenções de especial importância, uma vez que, quando concluídas, permitem a requisição do contador de água e, consequentemente, a admissão de mais clientes para a AGERE. Em 2003 foram executados em média 7.3 ramais por cada dia útil, valor este consideravelmente menor do que o de 2002, facto para o que terá contribuído a redução do crescimento do número de novos clientes.

Em contrapartida, aumentou o número de vistoria para ligação de saneamento, em 2003 – 4/dia , fruto do alargamento deste serviço às zonas suburbanas e rurais do concelho, no âmbito da conclusão das obras do PSCB.

O intervalo médio de execução de ramal, de acordo com o quadro abaixo, situou-se , manteve-se, ressalvando situações da responsabilidade do consumidor, nos 15-30 dias. A quantidade da execução de ramais concluída entre os 0-15 dias aumentou, mas, paradoxalmente, a quantidade do intervalo mais de 15 dias.

A execução de pequenas obras por administração directa reduziu ligeiramente, embora o esforço de remodelação e substituição de rede se mantenha.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

17

Licenciamento de obras de construção

2002 2003 Var.

Moradias (nº) 1.533 1.277 -16,7%

Pavilhões (nº) 157 141 -10,2%

Prédios (nº) 180 175 -2,8%

Lojas (nº) 14 39 178,6%

Hotel (nº) 1 0 -100,0%

Restaurante (nº) 1 0 -100,0%

Licenciamento de obras de loteamento

2002 2003 Var.

Loteamentos (nº) 186 8 -95,7%

Total nº serviços 2.072 1.640 -20,8%

Análise de projectos de construção e loteamentos particulares

Esta é uma área que se mantém estratégica para a Empresa. A AGERE é chamada a pronunciar-se sobre os projectos de construção de obras particulares e loteamentos, no âmbito dos sistemas prediais e de ligações de águas, águas residuais e pluviais.

A informação recolhida no âmbito deste trabalho é utilizada para antecipar e planear soluções mais eficientes e eficazes no abastecimento domiciliário de água e na drenagem e tratamento de águas residuais, que possam vir a interferir com os sistemas, cuja gestão ou exploração está a cargo da Empresa.

Para além disso, permite avaliar de forma directa, quantificando-se mais rigorosamente, a expansão geográfica, urbanística e populacional do concelho, retirando daqui conclusões bastante importantes para o planeamento e concepção destes sistemas.

2003 fica marcado por um abrandamento digno de registo desta actividade (cerca de -21%), em que fica patente uma redução de projectos de construção, facto a que não será alheia a preocupante conjuntura económica do país, com reflexos ao nível do arrefecimento deste sector.

Em média foram analisados cerca de 6.8 projectos por dia útil de funcionamento da actividade da Empresa.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

18

Intervenções

2002 2003 Var.

Limpeza a fossas colectivas 63 237 276,2%

Desobstrução de redes residuais e pluviais 1.513 1.664 10,0%

Reparação de anomalias de rede 803 883 10,0% Colocação de Tampas de Saneamento e Grelhas

2002 2003 Var.

Em arruados 196 196

Em passeios 130 130

Grelhas/sarjetas nt 118

Total 326 444 36,2% nt – não tratado

Pequenas Obras

2002 2003 Var.

Pequenas correcções/desvios de troço - águas residuais e pluviais (ml) 570 1.750 207,0%

Exploração e Tratamento de Saneamento

Os grandes investimentos infraestruturantes realizados no âmbito do PSCB, têm tido reflexos assinaláveis neste sector. Aumentam os equipamentos, isto é, a rede e os seus componentes (caixas, tampas de saneamento, entre outras) mas é necessário conservá-los em bom estado. Foi o que se sucedeu, como é visível no quadro acima, de uma forma geral, em 2003.

Quanto ao tratamento das águas residuais, continua a assumir especial relevo analisar a actividade da ETAR principal, localizada em Frossos, pois esta unidade trata todo o efluente produzido na zona urbana do concelho.

Quantidade de efluente (m3) tratado por mês

2002 2003

Janeiro 721.525 729.272

Fevereiro 647.668 626.347

Março 752.494 749.174

Abril 669.210 738.795

Maio 663.679 676.715

Junho 628.003 592.820

Julho 610.266 493.769

Agosto 572.074 540.845

Setembro 537.810 630.152

Outubro 627.440 701.813

Novembro 763.800 678.522

Dezembro 597.866 759.829

Caudal Total Anual 7.791.835 7.918.053

Var. 1,6% Nota: O caudal total anual foi obtido a partir dos registos do caudalímetro instalado no canal de saída de efluente tratado.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

19

Efluente Tratado (m3)

Gráfico Evolução por Mês

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

Jane

iro

Feve

reiro

Mar

ço

Ab

ril

Mai

o

Junh

o

Julh

o

Ago

sto

Sete

mbr

o

Out

ubro

Nov

embr

o

Dez

emb

ro

20022003

Valores médios das concentrações da água afluente à entrada da ETAR/ Valores médios das concentrações do efluente à saída da ETAR Nas tabelas 1 e 2 estão presentes as características médias mensais para o afluente bruto e para o efluente tratado para os vários parâmetros, como o pH, carência química de oxigénio (CQO), carência bioquímica de oxigénio (CBO5), sólidos suspensos totais (SST), azoto amoniacal (NH3), azoto orgânico (Norg.), azoto total Kjeldahl (NTK), fósforo (P), Detergentes (Det.) e óleos e gorduras (Ól.G), carência química do sobrenadante (CQOsob.) e sólidos suspensos totais do sobrenadante (SSTsob.), todos eles analisados no laboratório da ETAR de Frossos. Tabela 1 – Características médias mensais do afluente bruto obtidos na ETAR de Frossos

CQO CBO5 SST NH3 Norg. NTK P Det. Ól.G

pH

mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l

2002 7,41 1140 561 667 37 24 61 10 7 133 Média Anual

2003 7.5 837 448 409 34 23 57 8 5 112

Tabela 2 - Características médias mensais do efluente tratado obtidos na ETAR de Frossos

CQO CQOsob CBO5 SST SSV SSTsob NH3 Norg. NTK P Det. Ól.G

pH

mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l

2002 8 162 51 69 98 46 9 32 7 39 4 0,22 7 Média Anual

2003 7.5 159 86 76 64 29 8 37 4 0.2 7

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

20

2002 2003

Ligações ao Saneamento (nº) 51 99 Licenças de Descarga (nº) 16 8 Descargas com Cisterna (nº) 4 3

A comparação dos valores analisados entre 2002 e 2003 não nos permite retirar grandes conclusões sobre a evolução dos resultados do processo do tratamento do efluente. A média anual, com a devida ressalva a este método, continua a evidenciar alguns problemas no cumprimento dos VLE nos parâmetros CQO, CBO5, SST, NH3 e NTK.

O ano de 2003 não foi excepção, muito embora o tempo mais seco, e a menor pluviosidade, terão evitado mais problemas, pois a chuva normalmente arrasta biomassa, e esta contribui para a degradação dos parâmetros do efluente.

Uma empreitada lançada recentemente ao abrigo do projecto de Saneamento do Concelho de Braga - Remodelação do Sistema 1-Cidade - irá proporcionar um aumento da capacidade de tratamento de efluente e uma melhoria no processo de tratamento da ETAR, com vista à solução de alguns destes problemas detectados, nomeadamente a implementação do tratamento terciário, reduzindo-se os valores dos parâmetros de NH3 e NTK .

Vistorias para ligação de estabelecimentos industriais à rede pública de drenagem de águas residuais

Notas:

1. Ligações ao Saneamento

Vistorias efectuadas quando se suspeita que a actividade a desenvolver numa determinada instalação pode levar à produção/descarga de efluentes industriais. 2. Licenças de Descarga Vistorias às empresas que solicitam a licença de descarga. Esta licença permite às empresas provar , à Direcção Regional do Ambiente, no âmbito do processo de licenciamento industrial que estão devidamente ligadas à rede de saneamento e que os efluentes têm destino adequado. 3. Descargas com Cisterna Vistorias a algumas empresas não servidas por rede de saneamento que solicitaram, durante o ano de 2003, a descarga dos seus efluentes nos sistemas de tratamento explorados pela AGERE.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

21

Captação de Água (m3)

Mês 2002 2003

Janeiro 1.174.869 964.250

Fevereiro 1.061.272 913.500

Março 1.216.570 984.905

Abril 1.312.300 985.533

Maio 1.381.120 1.187.838

Junho 1.610.440 1.287.535

Julho 1.728.140 1.271.388

Agosto 1.683.760 1.393.322

Setembro 1.555.670 1.209.765

Outubro 1.294.550 952.083

Novembro 1.341.610 856.168

Dezembro 1.386.327 1.196.269

Total 16.746.628 13.202.556

Tratamento de Águas (ETA)

Captação de Água (m3)Gráfico Evolução por Mês

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000

1.800.000

2.000.000

Jane

iro

Feve

reiro

Mar

ço

Ab

ril

Ma

io

Junh

o

Julh

o

Ago

sto

Sete

mb

ro

Out

ubro

Nov

emb

ro

Dez

emb

ro

2002

2003

Mantém-se nos meses de Junho a Setembro um pico de grande consumo de água e a quantidade de água captada dispara para níveis que quase lotam a capacidade de bombagem da estação. A redução do volume de água captada no período em questão é inconclusiva, pois em 2002 o método de medição continha erros de medição nada desprezíveis. A medição do volume de água de 2003 contém erros de medição mínimos.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

22

Análises - Tratamento de Águas

Pese embora algumas situações pontuais, a qualidade da água mantém-se a níveis aceitáveis, sem factos dignos de registo. No entanto, para assegurar um eficaz controlo da qualidade de água, e no sentido de, a esse nível, dar garantias acrescidas aos consumidores, foram efectuadas mais 37 análises do que as que a legislação prevê para o concelho. A 25 de Dezembro de 2003 entrou em vigor o Decreto regulador da qualidade da água, o Decreto-Lei nº 243/2001 de 5 de Setembro que obriga a um plano analítico nos seguintes moldes:

• os parâmetros a analisar são divididos em dois grupos, o Controlo de Rotina e Controlo de

Inspecção; • a quantidade e periodicidade de análises é conforme a seguinte tabela:

Parâmetros Nº de Análises previstas pelo

Decreto Lei 236/98

Nº de Análises efectuado

Nº de Análises >VMA

Nº de Análises <VmA

G1 parâmetros organolépticos e bacteriológicos

779 805 0 0

G2 alguns parâmetros físico-químicos 59 67 0 6

G3 restantes parâmetros químicos, substâncias Indesejáveis e substâncias tóxicas

7 10 0 0

Parâmetros Nº de análises por ano Periodicidade

Controlo de Rotina parâmetros organolépticos, bacteriológicos e químicos

CR1 - 416* CR2 - 156** 5 dias/semana

Controlo de Inspecção parâmetros químicos, subst. tóxicas, indesejáveis e pesticidas

8 Trimestral

* CR1 - Parâmetros e.coli; cloro residual; bactérias coliformes

** CR2 - Parâmetros químicos e restantes bacteriológicos.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

23

Recursos Humanos

No final de 2003 laboravam na AGERE 617 efectivos, 168 do regime privado, 449, do regime público. Saíram 27 dos funcionários municipais e 10 do regime do contrato individual de trabalho. Entraram 16 do contrato individual de trabalho, o que significa, no global, uma redução substancial de funcionários ao serviço da AGERE (cerca de 21).

Trabalhadores do Município a exercer funções na AGERE

A AGERE contava no final de 2003 com 334 efectivos do sexo masculino e 115 do sexo feminino, num total de 449 efectivos funcionários municipais a exercer funções em regime de requisição e comissão de serviço na Empresa.

Público Grupo Profissional

2%

2%

0%

0%

1%

9%

22%

64%

Dirigente

Técnico Superior

Informática

Técnico

Técnico Profissional

Administrativo

Operário

Auxiliar

A distribuição por grupo profissional destes efectivos continua a incidir maioritariamente no grupo auxiliar, com um peso de 64%. É neste grupo que está incluída a maioria dos funcionários afectos ao sector de higiene e limpeza, sobretudo pessoal ligado à varredura e cantoneiros de limpeza.

Seguidamente, destaca-se o grupo operário, com uma ligeira diminuição, com 22% e o grupo administrativo com 9%, o que significa que os grupos técnicos ainda têm uma reduzida expressão na estruturação dos efectivos por situação profissional.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

24

Público Escalão Etário

20

40

60

80

100

120

140

25 - 29 30 -34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69

Média de Idades 45 anos

A distribuição de valores em curva com maior pendência para o lado direito, que detectamos neste histograma do escalão etário, leva-nos a classificar a estrutura etária como de média idade, mas a com tendência para o envelhecimento, obviamente, atendendo à estagnação deste quadro, com uma média de idades ainda de 45 anos.

Público Antiguidade

20 40 60 80 100 120 140

até 5 anos

5 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 24

25 a 29

30 a 35

Média de Antiguidade 15

A distribuição de valores em curva relativo à antiguidade segue em parte a distribuição do gráfico anterior, salientando-se no entanto o facto do grupo 5-9 anos apresentar uma contagem significativa, pelo que a antiguidade média de casa - 15 anos - não é tão expressiva como o que se poderia pensar ou julgar numa primeira análise dos escalões etários.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

25

Público Habilitações

50 100 150 200 250 300

4ª classe

6 anos de

9 anos

11 anos

12 anos

Bacharelato

Licenciatura

Mestrado

A estrutura de recursos humanos é pouco habilitada, pois cerca de 60%, percentagem equivalente à do grupo auxiliar, apenas possui a 4ª classe.

Outros dados

• Salienta-se a saída de 27 funcionários definitivamente do quadro por motivo essencialmente de aposentação, dos grupos operário e auxiliar, com reflexos na diminuição dos custos com pessoal;

• A contagem de 136 alterações de situação por motivo sobretudo de progressões, promoções e reconversões, com especial reflexo no aumento dos custos com pessoal;

Trabalhadores da AGERE – Contrato Individual de Trabalho

A AGERE contava no final de 2003 com 110 efectivos do sexo masculino e 58 do sexo feminino, num total de 168 efectivos recrutados no âmbito do contrato individual de trabalho.

85 dos efectivos encontravam-se com contrato a termo, sendo que os restantes 80 possuíam contrato permanente, o que significou a integração de mais 36 funcionários no quadro da Empresa, e a redução do número de contratados a termo na estrutura.

Privado Grupo Profissional

3% 5%

19%

11%61%

1%

Dirigentes

Quadros Sup.

Quadros Médios

Profissionais qualificados

Profissionais não qualificados

Praticantes Aprend.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

26

Embora a caracterização para efeitos de balanço social difira um pouco da classificação por grupo profissional da função pública, também a elevada percentagem de profissionais não qualificados assume especial relevo, com cerca de 61%, embora tenha reduzido mais de 10% face a 2002, o que significa que em 2003 é uma estrutura mais qualificada.

Privado Escalão Etário

5

10

15

20

25

30

35

40

45

18-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59

Média de Idades 34,28 anos

Para além do facto da média de idades ser mais reduzida que a dos funcionário municipais a exercer funções na AGERE, também o pendor mais à esquerda do histograma acima, leva-nos a concluir que esta estrutura é mais jovem que a estrutura daqueles recursos humanos, muito embora não tanto como o que seria de pensar ou esperar à partida – o grupo 40-44 tem uma expressão relevante. A média de idades é de 34,28.

Privado Habilitações

10 20 30 40 50 60 70

1ºciclo

2ºciclo

3ºciclo

Ens. Sec.

Ens. Sup. Pol.

Ens. Sup. Uiniv..

Embora um pouco mais habilitada que a dos funcionários municipais, também podemos classificar esta estrutura de pouco habilitada, o que é natural face à actividade que a Empresa desenvolve.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

27

Outras actividades

Marketing

Nesta área salientamos algumas acções desenvolvidas durante o ano de 2003:

• A publicação da AGERE Revista – embora esteja condicionada à colaboração efectiva dos fornecedores da AGERE, que actuam como patrocinadores, , sempre que possível e quando tal se justifica é efectuada a sua produção. Foi o caso da publicação do ANO III Nº 3, onde o enfoque foi o Projecto de Saneamento do Concelho de Braga;

• Acompanhando a política de aquisição de contentores/papeleiras para colocação em zonas pedonais da cidade, foi executada a decoração desse mesmo mobiliário urbano. O propósito principal foi, e continua a ser, chamar a atenção e alertar os munícipes para a deposição de lixo, nomeadamente constituído por papel, nestes receptáculos e ao mesmo tempo dar mais visibilidade ao próprio contentor/papeleira.;

• A presença institucional da AGERE no jornal digital www.qualidadeonline.com;

• A realização de um Spot publicitário com transmissão na TVI sobre o Projecto de Saneamento do Concelho de Braga;

• Produção de convites, brochuras e desdobráveis, com o objectivo de serem distribuídos como documentação complementar, durante as cerimónias de inauguração das ETAR;

• A realização de um primeiro filme sobre o Projecto de Saneamento do Concelho de Braga , num total de dois filmes previstos, consistiu na apresentação do que é e no que consiste este projecto, contextualizando-o no Concelho de Braga e disponibilizando ao mesmo tempo informação sobre a execução das diferentes obras. Realização de cópias em suporte DVD;

• O arranque, que se prevê de finalização a muito curto prazo, da construção de um site dedicado exclusivamente ao Projecto de Saneamento do Concelho de Braga. Neste site a informação genérica a disponibilizar vai desde: população servida, horizonte de projecto, caracterização técnica, processos de tratamento, investimento previsto, cronograma financeiro e físico.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Contra-Ordenações

A AGERE dispõe de um gabinete jurídico que trata dos procedimentos da instauração de processos de contra-ordenação, no âmbito dos regulamentos da sua esfera de actuação. O número e tipo de processos instaurado foi o seguinte:

Infracções ao disposto no Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos, Higiene e Limpeza Pública do Concelho de Braga

Ano 2002 Ano 2003

Artigo 57º nº1 alínea c) 50 31

Artigo 57º nº1 alínea i) 6

Artigo 57º nº1 alínea j) 3

Artigo 57º nº1 alínea m) 9 64

Artigo 57º nº1 alínea K) 9

Artigo 57º nº alínea K) e q) 1

Artigo 57º nº1 alínea s) 3 15

Artigo 57º nº1 alínea t) 1

Artigo 57º nº 1 alínea x) 3

Artigo 57º nº1 alínea cc) 1

Artigo 57º nº1 alínea dd) 1

Artigo 57º nº1 alínea ee) 30 39

Artigo 57º nº1 alínea jj) 20 4

Artigo 57º nº1 alínea r) 6

Artigo 57º nº1 alínea kk) 6

Artigo 57º nº1 alínea aa) 4

Artigo 57º nº1 alínea ii) 2

Artigo 57º nº1 alínea p) 3

Artigo 58º nº1 alínea a) 2

Artigo 58º nº1 alínea g) 3291 2714

Artigo 58º nº1 alínea h) 4

Artigo 58º nº1 alínea i) 6 10

Artigo 58º nº1 alínea j) 1

Artigo 59º nº1 alínea f) 1

Artigo 61º nº1 alínea e) 1

Artigo 61º nº1 alínea g) 7 8

Artigo 61º nº1 alínea m) 3

Artigo 61º nº1 alínea n) 5 1

Infracção ao disposto no artigo 6º da alínea c) do Decreto-Lei nº207/94, de 6 de Agosto

Ano 2002 Ano 2003

“Ligação não autorizada ao sistema público de abastecimento de água” 41 114

Total 3499 3021

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Legenda: Artigo 57º nº1 alínea c) - " Deixar de efectuar a limpeza de pó e terra dos espaços envolventes ás obras provocados pelo movimento de terras e veículos de carga" Artigo 57º nº1 alínea i) - " Regar plantas em varandas/terraços ou janelas de modo a que a água caia na via pública enter as 8,00 e as 23,00" Artigo 57º nº1 alínea j) - " Lançar ou abandonar na via pública e demais lugares públicos, papeis, cascas de frutos , embalagens ou quaisquer resíduos de pequena dimensão, fora dos recipientes destinados à sua deposição" Artigo 57º nº1 alínea m) - " Colocar RSU, ainda que devidamente acondicionados, fora dos recipientes de deposição, excepto nas zonas de recolha porta-a-porta e dentro dos horários estabelecidos" Artigo 57º nº1 alínea K) - " Circular com cães ou outros animais sem coleira ou peitoral no qual esteja fixada a chapa metálica de licenciamento e uma outra com o nome e morada do dono e o número de registo. Deverão ainda ser portadores de marcas ou sinais que permitam a sua fácil identificação" Artigo 57º nº alínea K) e q) - " Circular com cães ou outros animais sem coleira ou peitoral no qual esteja fixada a chapa metálica de licenciamento e uma outra com nome e morada do dono e o número de registo. Deverão ainda ser portadores de marcas ou sinais que permitam a sua identificação" , " Deixar que canídeos ou outros animais à sua guarda defequem em espaços públicos, a menos que o dono ou acompanhante do animal remova de imediato os dejectos, excepto se se tratar de uma pessoa invisual" Artigo 57º nº1 alínea s) - " Lançar volantes ou panfletos promocionais ou publicitários na via pública “ Artigo 57º nº1 alínea t) - " Deixar de efectuar a limpeza dos espaços do domínio público afecto ao uso privativo, nomeadamente em áreas de esplanada e demais actividades/estabelecimentos comerciais quando os resíduos sejam provenientes da sua própria actividade" Artigo 57º nº 1 alínea x) - "Despejar ou abandonar qualquer tipo de maquinaria, por exemplo sucata automóvel, na via pública, em terrenos privados, bermas de estradas, linhas de água e noutros espaços públicos" Artigo 57º nº1 alínea cc) - " Deixar vadiar ou abandonar cães ou outros animais de que sejam proprietários nas ruas e demais espaços públicos "Artigo 57º nº1 alínea dd) - " Varrer detritos para a via pública" Artigo 57º nº1 alínea ee) - " Manter nos terrenos, nos prédios ou seus logradouros, árvores, arbustos, silvados, sebes ou resíduos de qualquer espécie que possam constituir perigo de incêndio ou para a saúde pública ou produzam impacto visual negativo, excepto se se tratar de um compostor individual sem criar situações de insalubridade" Artigo 57º nº1 alínea jj) - " Riscar/pintar, sujar ou colar cartazes em monumentos, mobiliário urbano, placas de sinalização, candeeiros, fachadas de prédios, muros ou outras vedações excepto em tapumes de obras" Artigo 57º nº1 alínea r) - " Despejar carga de veículos total ou parcialmente na via pública, bem como deixar derramar quaisquer materiais que sejam transportados em viaturas, com prejuízo para a limpeza urbana" Artgo 58º nº1 alínea a) -"Deixar os contentores RSU sem tampa devidamente fechada" Artigo 57º nº1 alínea kk) - " Colocar publicidade sem autorização do Município" Artgo 58º nº1 alínea a) -"Deixar os contentores RSU sem tampa devidamente fechada" Artigo 57º nº1 alínea aa) - " Proceder a lavagens em varandas/terraços ou janelas de modo a qua caia na via pública entre as 8.00 e as 23.00 horas" Artigo 57º nº1 alínea ii) - " Efectuar queimadas de resíduos, em vazadouro a céu aberto, produzindo fumos ou gases que pertubem a higiene local ou acarretem perigo para a saúde e segurança das pessoas e bens" Artigo 57º nº1 alínea p) - " Urinar ou defectar na via pública ou noutros espaços públicos não previstos para o efeito" Artigo 58º nº1 alínea a) -"Deixar os contentores RSU sem tampa devidamente fechada" Artigo 58º nº1 alínea g) - " A colocação dos sacos plásticos contendo os RSU fora dos locais habituais ou do horário indicado pela AGERE" Artigo 58º nº1 alínea h) - " Depositar nos contentores colocados à disposição dos utentes, resíduos distintos daqueles que os mesmos se destinam a recolher, nomeadamente resíduos provenientes de comércios e industrias" Artigo 58º nº1 alínea i) - "Depositar nos contentores dos ecopontos destinados à recolha selectiva, quaisquer outros resíduos que não sejam aqueles a que os diferentes contentores se destinam, obedecendo aos aspectos de acondicionamento e separação dos RSU referidos no artigo 17º deste regulamento" Artigo 58º nº1 alínea j) - "A colocação de monstros e de resíduos sólidos especiais, nomeadamente pedras, terras, entulhos e de resíduos tóxicos ou perigosos, nos equipamentos de deposição afectos aos RSU" Artigo 59º nº1 alínea f) - "Colocar na via pública ou noutros espaços públicos resíduos verdes urbanos, definidos nos termos da alínea c) do artigo 4º deste Regulamento, sem previamente tal ter sido requerido à AGERE e obtida a confirmação da sua retirada" Artigo 61º nº1 alínea e) - " Despejar, lançar, depositar resíduos sólidos especiais referidos nas alíneas a) a l) do artigo 5º, nos contentores destinados à deposição de RSU, bem como ao seu despejo não autorizado em qualquer área do Município" Artigo 61º nº1 alínea g) - " Lançar, abandonar ou descarregar terras, entulhos ou outros resíduos especiais na via pública e outros espaços públicos na área do Município ou em qualquer terreno privado sem prévio licenciamento e autorização do próprio proprietário" Artigo 61º nº1 alínea m) - " Abandonar na via pública móveis, electrodomésticos, caixas, embalagens e quaisquer outros objectos que, pelas suas características, não possam ser introduzidos nos contentores, para além da obrigatoriedade da sua remoção " Artigo 61º nº1 alínea n) - " Não proceder à limpeza de todos os resíduos provenientes de obras, que afectem o asseio das vias públicas e outros espaços públicos"

A redução de 478 processos instaurados entre o ano de 2002 e o ano de 2003 pode ter a leitura de que o efeito pedagógico e preventivo se estará já a fazer-se sentir, especialmente ao nível da redução do tratamento de processos do artigo 58º nº1 alínea g) - " A colocação dos sacos plásticos contendo os RSU fora dos locais habituais ou do horário indicado pela AGERE", uma vez que o seu número reduziu em 577.

A actividade fiscalizadora reorientou-se e diversificou-se para a participação de outras infracções previstas nos regulamentos, como é o caso das que se verificam na área da publicidade, queimadas e lavagens não autorizadas.

Higiene e Segurança no Trabalho

Alguns procedimentos elaborados durante o ano 2003, neste âmbito:

• Estatuto da Divisão de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; • Regulamento de Segurança, Higiene e Segurança no Trabalho; • Procedimento do Programa de Integração (a novos colaboradores na AGERE-EM); • Procedimento de Acidentes de Trabalho; • Procedimento de Avaliação de riscos; • Procedimento de Equipamentos de Protecção Individual (EPI); • Regulamento de Fardamentos (em fase de conclusão); • Procedimento para a Manipulação Manual de Cargas (MMC); • Procedimento para Equipamentos Dotados de Visor (EDV); • Programa de imunização para a Hepatite B; • Procedimento de produtos químicos; • Procedimento de Primeiros Socorros (em desenvolvimento); • Procedimento de eleição da Comissão de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (em

desenvolvimento); • Proposta para o programa de formação (Programa imediato e ocasional) (em

desenvolvimento).

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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3. Situação Económico-Financeira

Evolução dos Proveitos

1999 2000 2001 2002 2003

VENDAS 3.942.253,07 € 4.221.166,27 € 4.574.924,24 € 5.080.599,13 € 5.533.462,52 €

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 6.317.863,98 € 6.764.930,17 € 7.422.673,74 € 7.873.802,97 € 8.828.165,83 €

SUBSIDIOS À EXPLORAÇÃO 1.197.114,95 € 1.197.114,95 € 1.197.114,95 € 1.202.149,09 € 1.239.786,10 €

PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS 173.861,80 € 113.858,26 € 172.008,58 € 90.383,41 € 137.538,25 €

Evolução dos Proveitos

0,00 €

1.000.000,00 €

2.000.000,00 €

3.000.000,00 €

4.000.000,00 €

5.000.000,00 €

6.000.000,00 €

7.000.000,00 €

8.000.000,00 €

9.000.000,00 €

10.000.000,00 €

1999 2000 2001 2002 2003

VENDAS

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

SUBSIDIOS À EXPLORAÇÃO

PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS

O gráfico e tabela acima, demonstra que os proveitos operacionais são os que mais têm evoluído na actividade da Empresa, e, refira-se, um pouco por todos os seus sectores – água, saneamento e higiene e limpeza. Por ordem de importância, os proveitos operacionais são actualmente o consumo de água, seguido da tarifa de lixo, a tarifa de drenagem de águas residuais, o aluguer de contador e os trabalhos por conta de particulares de lixo, seguindo-se outros em grande expressão.

O subsídio à exploração, distribuído pela Câmara Municipal de Braga à Empresa mantém-se necessário para fazer face aos custos com a exploração da actividade de varredura do sector de higiene e limpeza.

Mantém-se também o factor - crescimento dos custos de exploração com a varredura, especialmente ao nível do pessoal, e a não actualização deste subsídio, torna-o o seu montante cada vez insuficiente para cobrir o défice daquela actividade. Sublinhe-se que a tarifa de recolha de lixo, tal como a própria designação indica, apenas se destina a fazer face aos custos com a actividade de recolha e depósito dos RSU – Resíduos Sólidos Urbanos.

A relativa constância e estabilização dos proveitos financeiros tem a ver com o facto de a EMpresa ter vindo a apresentar valores pouco significativos de saldos de disponibilidades imediatamente mobilizáveis – caixa e depósitos bancários à ordem – uma vez que o seu ciclo de exploração tem consumido a totalidade dos recursos financeiros de curto prazo (à frente analisaremos o montante do fundo de maneio, o qual tem vindo a apresentar valores negativos) e tal facto leva a que os juros de depósitos à ordem não cresçam significativamente. O valor mais importante de juros arrecadados é mesmo o que resulta da aplicação financeira dos depósitos a prazo dos valores de cauções de contratos de requisição de contador de água ainda não devolvidos aos clientes. Em 2003 este valor regista um aumento significativo, fruto da maior atenção, face ao ano transacto, na gestão das cobranças e na aplicação de juros aos montantes em dívida de compromissos não satisfeitos pelos clientes.

Outro dos proveitos relevantes – que, atendendo à sua natureza, resolvemos não destacar no gráfico acima - continua a ser o dos trabalhos para a própria entidade, os quais ocupam o quarto lugar, logo a seguir ao subsídio de exploração e um pouco à frente dos proveitos extraordinários, no peso dos proveitos totais. São proveitos que decorrem da execução de obras por administração directa, sobretudo relativas à construção de pequenas extensões de redes de água e de saneamento, os quais, segundo os princípios contabilísticos em vigor, devem ser considerados como um ganho ou benefício económico em a Empresa incorre.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Concretamente à variação de proveitos ocorrida entre o ano de 2002 e o ano de 2003, retiramos as seguintes conclusões:

• Um aumento assinalável do valor dos proveitos decorrentes das prestações de serviços – 12,12%, o maior desde sempre, para o que contribuiram as actualizações dos tarifários do lixo e saneamento em 8%;

• A manutenção do crescimento estável dos proveitos com a venda de água – 8.92 %.

Evolução dos Custos

1999 2000 2001 2002 2003

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 3.627.291,27 € 3.887.156,64 € 4.186.271,24 € 4.488.528,34 € 4.315.876,38 €

CUSTOS COM O PESSOAL 5.852.939,38 € 6.179.539,46 € 7.173.445,38 € 8.293.421,34 € 8.334.782,80 €

AMORTIZAÇÕES 2.565.201,04 € 2.844.326,33 € 3.543.000,92 € 1.901.821,37 € 2.004.184,07 €

PROVISÕES 372.878,50 € 338.968,01 € 295.053,28 € 251.431,80 € 69.557,83 €

CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 219.707,14 € 666.539,73 € 812.389,91 € 1.355.371,56 € 1.251.432,91 €

Evolução dos Principais Custos

0,00 €1.000.000,00 €2.000.000,00 €3.000.000,00 €4.000.000,00 €5.000.000,00 €6.000.000,00 €7.000.000,00 €8.000.000,00 €9.000.000,00 €

1999 2000 2001 2002 2003

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

CUSTOS COM O PESSOAL

AMORTIZAÇÕES

PROVISÕES

CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS

Tal como se pode observar no gráfico e tabela acima, a tendência de crescimento dos custos com pessoal abrandou neste ano de 2003 – representa um crescimento de 0.5 % face a 2002. A concatenação de alguns factores, como os que se seguem, estão na origem desta situação:

• A redução de 21 funcionários ao serviço da AGERE, em virtude da aposentação de 27 funcionários municipais no regime da função publica, que superou o crescimento do número de funcionários no regime privado da Empresa - no número de 6, o que motivou uma diminuição destes encargos com pessoal;

• Os encargos com as 136 progressões e promoções na carreira dos funcionários municipais, a exercerem funções na AGERE, não foi suficiente, ou tal efeito ainda não se fez sentir, ao nível de uma interferência significativa no aumento dos custos com pessoal;

• O congelamento salarial assimilado para os funcionários públicos ao serviço da AGERE e a adopção de idêntica medida para os salários dos funcionários do regime privado, proporcionou uma contenção salarial e um efeito de estagnação dos custos com o pessoal.

Os custos com pessoal representavam cerca de 52% do total dos custos no final do ano.

Os fornecimentos e serviços externos constituem, a seguir aos custos com pessoal, os custos que maior expressão têm na Empresa. Envolvem uma variedade de itens, que vão desde o consumo de electricidade, especialmente dos equipamentos de elevação e bombagem de águas, à prestação de serviços de deposição, tratamento e subcontratação de recolha de resíduos, à subcontratação de serviços de facturação, ao aluguer operacional de viaturas, ao consumo de combustível de toda a frota, e a reparações e conservações diversas de equipamentos básicos, de transporte e administrativos, entre outros, ao serviço da Empresa.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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O seu crescimento é inevitável numa conjuntura de necessidades acrescidas de gastos motivados pela entrada em funcionamento da exploração das várias infra-estruturas que a AGERE tem vindo a construir no âmbito do saneamento básico, nos últimos anos. Aumento de consumos energéticos, ocorrido na sequência da entrada em funcionamento de ETAR e estações elevatórias e necessidades acrescidas de reparações e manutenções de equipamentos básicos e toda uma panóplia e diversidade de custos necessários para assegurar uma exploração capaz e eficiente daqueles sistemas.

O crescimento populacional e geográfico verificado no concelho continua a contribuir de forma bastante directa para um aumento de custos desta rubrica. A quantidade de resíduos recolhidos aumenta, e também aumentam os custos com a sua deposição e tratamento. Os consumidores de água são em maior número e é necessário distribuir mais água e assumir todos os custos daí advenientes (energia, produtos químicos, necessidades de reparação de avarias numa rede que, entretanto cresceu mas envelheceu na área urbana, custos de facturação e cobrança, etc). O mesmo se passa no saneamento.

No entanto, em 2003, também fruto de várias opções de gestão tomadas, foi possível conter o seu crescimento e, até, registar uma ligeira diminuição, de -1,05%, face ao ano de 2002.

Assim, salienta-se:

• A contenção do crescimento dos custos com a electricidade, os quais, embora inevitáveis, foi possível controlar, em função de negociação de condições favoráveis com a EDP Energia, ao abrigo do estatuto de cliente não vinculado, o que tem permitido, em algumas instalações, como é o caso da ETA da Ponte do Bico, poupanças ao nível do tarifário na ordem dos 10 %;

• A contenção dos gastos energéticos através de métodos racionais na captação e bombagem da água, por forma a transferir os consumos de horário cheio para horário vazio e a opção do controlo pela telecontagem também permitiram uma redução / contenção do crescimento destes gastos energéticos;

• Julga-se que a opção tomada pelo recurso ao aluguer operacional, vulgo renting, para substituição de 38 viaturas ligeiras de passageiros, comerciais e de carga da frota, regime este em que os veículos são cedidos para uso da Empresa, incluindo seguro, impostos, e sua a manutenção e reparação, poderá vir a revelar-se uma medida de contenção dos custos no médio e longo prazo. Isto porque, a inevitabilidade da renovação da frota ocorre num contexto em que o sector oficinal da Empresa é suprimido, juntamente com os custos fixos a ele associados.

Quanto à evolução das rubricas destes FSE, que conjuntamente mais contribuíram para a redução global, evidenciamos:

• Uma redução e inversão da tendência de crescimento do valor dos trabalhos especializados, na ordem dos - 7.22 %;

• Uma redução e inversão da tendência de crescimento da rubrica conservação e reparação em – 26.49 %;

• Contenção dos custos com electricidade em – 0.99 %.

No final do ano, os fornecimentos e serviços externos representavam cerca de 27% do total dos custos.

As amortizações, o ainda terceiro maior custo da AGERE, cresceram ao ritmo, ou na proporção, do crescimento das imobilizações corpóreas, sobretudo de equipamento básico relacionado com a construção das infraestruturas de saneamento básico que foram sendo concluídas ao longo destes anos de actividade da AGERE. As taxas de depreciação de imobilizado que foram sendo aplicadas até ao final de 2001 correspondiam às que, a título indicativo, se previam no Decreto Regulamentar nº2/90. Entendeu-se no entanto que, com a evolução tecnológica dos materiais que incorporam aqueles equipamentos, que tem vindo a proporcionar uma maior fiabilidade e robustez dos mesmos – como é o caso, por exemplo, de algumas extensões de redes, agora já construídas em ferro dúctil, e não em PVC, como anteriormente – a vida útil de determinados equipamentos tem tendência a prolongar-se para além daquilo que se considerava anteriormente. Tal facto veio a resultar na aplicação de menores taxas de depreciação de imobilizado e, consequentemente, explica a redução do montante do valor da rubrica de amortizações para o ano de 2002 e a manutenção deste nível de custos em 2003. Considera-se, porém, que, à medida que as infraestruturas, sobretudo de saneamento, forem sendo concluídas, este valor subirá substancialmente, pois será a altura em que se iniciará o processo de reintegração da depreciação do seu valor na contabilidade da Empresa, o que virá forçosamente a acontecer já este ano de 2004.

As amortizações representavam cerca de 13 % do total dos custos no final do ano.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Os encargos financeiros dizem respeito quer a juros suportados sobretudo com o financiamento dos grandes investimentos que a Empresa tem prosseguido no âmbito da construção e remodelação de infraestruturas de saneamento básico, quer a outros encargos financeiros, como comissões liquidadas à Empresa pela cobrança das facturas da água.

No primeiro caso, por via do recebimento das comparticipações do Fundo de Coesão e Feder, embora esta última em menor expressão, ambas no valor de € 5.079.100,55, foi possível liquidar dívidas a fornecedores de imobilizado sujeitas a este tipo de encargos e, como consequência diminuir, em cerca de 21% , o valor do montante dos juros suportados durante o ano de 2003.

No segundo caso, os aumentos de cobrança de facturas de água e as opções de pagamento dos clientes por modalidades mais cómodas, mas mais onerosas para a Empresa, terão originado que outros encargos financeiros tenham disparado para quase 33 %.

Mesmo conjugando destas duas variações opostas, foi possível registar, no final de 2003, uma redução substancial de quase 8 % nos custos financeiros.

Os encargos financeiros representavam cerca de 8% do total dos custos no final do ano.

Refira-se por último, embora de reduzida expressão na estrutura de custos da AGERE a redução de – 1.05 % , no ano em apreço de 2003, do custo as matérias consumidas da Empresa.

O valor das provisões para dívidas de clientes de cobrança duvidosa reduziu bastante, face ao ano de 2002, isto é, cerca de menos 182 mil euros – 72 % - pois a variação positiva destas dívidas não implicou grande reforço das provisões, face aos valores criados naquele ano anterior.

Resultados dos Exercícios

1999 2000 2001 2002 2003

RESULTADO EXERCÍCIO -290.964,50 € -852.078,85 € -1.992.911,45 € -1.285.274,46 € 573.212,39 €

RESULTADO EXERCÍCIO

-2.500.000,00 €

-2.000.000,00 €

-1.500.000,00 €

-1.000.000,00 €

-500.000,00 €

0,00 €

500.000,00 €

1.000.000,00 €1999 2000 2001 2002 2003

Da conjugação do factor do aumento global dos proveitos na ordem dos 1.673.021,68 €, isto é, de 10.88 %, com o factor do decréscimo global dos custos na ordem dos -189.613,56 €, isto é, de -1,14% , o resultado líquido de exercício, que em 2002 apresentava um valor negativo de -1.285.274,46 €, recupera agora, e em flecha, para um valor positivo de 573.212,39 €. Resultados por Actividade

1999 2000 2001 2002 2003

Água 812.923,15 € 1.021.627,34 € 729.832,13 € 1.644.612,13 € 2.462.283,30 €

Saneamento -114.095,76 € -381.772,13 € -760.715,02 € -347.286,79 € -231.160,41 €

Higiene e Limpeza -959.917,69 € -1.047.089,51 € -1.220.276,10 € -1.201.285,93 € -242.106,07 €

Actividades Auxiliares -274.440,44 € -293.782,52 € -434.591,21 € -499.253,72 € -709.581,04 €

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Evolução dos Resultados Operacionais

-1.500.000,00 €

-1.000.000,00 €

-500.000,00 €

0,00 €

500.000,00 €

1.000.000,00 €

1.500.000,00 €

2.000.000,00 €

2.500.000,00 €

3.000.000,00 €

1999 2000 2001 2002 2003

ÁguaSaneamentoHigiene e LimpezaActividades Auxiliares

Da análise deste gráfico concluímos que a exploração do sector das águas vem reforçar, no ano de 2003, a sua trajectória ascendente de resultados de exploração e a inflexão da curva descendente que ameaçava instalar-se, a partir do ano de 2001. Significa que os proveitos deste sector vieram então, isto é, a partir do ano de 2002, a cobrir os custos com as amortizações resultantes da conclusão da última fase das infraestruturas de grande dimensão deste sector (como foi o caso da empreitada dos 16 reservatórios e a das adutoras/elevatórias do Concelho de Braga). Em 2002, dá-se uma inflexão na tendência de redução dos resultados deste sector, registando-se um crescimento bastante acentuado, sobretudo com a redução do montante das amortizações do imobilizado, aqui assumindo especial relevo .

Outro factor digno de registo é a grande recuperação do défice do sector de higiene e limpeza, tendo sido este o sector que mais recuperou, de entre os restantes, no ano de 2003, quer em termos absolutos, quer relativos, pese embora ainda se mantenha negativo. Para este factor contribuiu o grande aumento das receitas relacionadas com a recolha de lixo, sobretudo a recolha especial de lixo, destacando-se o papel da actualização tarifária no montante de 8 %, e a redução dos custos de exploração, como é o caso dos custos com pessoal..

Considerando a aposta que se está a fazer ao nível da cobertura e aumento da taxa de atendimento de população, com todas as consequências ao nível do aumento dos custos de investimento e exploração daí advenientes, seria de esperar que o sector de saneamento apresentasse défices sucessivos, enquanto o efeito de investimento intensivo não terminasse. Agora, com as actualizações praticadas ao nível dos tarifários de saneamento e a adesão de novos utentes, este sector vem a recuperar ou a contrariar a tendência de agravamento do seu défice, embora continue negativo.

O Custo da Água

Quando se analisa os resultados operacionais por actividade na área do saneamento básico, deve-se ter em conta o cálculo do custo unitário dos serviços prestados aferido a uma determinada unidade representativa.

O cálculo do custo da água por m3 é um indicador de referência para comparação e estabelecimento de metas de evolução e definição de tarifários.

Se em 2002 foram utilizadas taxas de depreciação diferentes dos anos anteriores, e não era possível comparar rigorosamente o custo de água por m3 entre este ano e o ano de 2001, agora passamos a ter a limitação ou a reserva que temos de colocar à forma da medição do volume de captação de água achada para estes dois últimos anos. Isto porque só em 2003, este indicador passa a ter uma aproximação real aceitável, ao nível de todos os factores envolvidos, incluindo a fiabilidade da

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

35

medição da quantidade de água captada. A comparação dos valores relativos do quadro abaixo deve ser feita com a ressalva de o valor da captação de água não é comparável entre os anos de 2001 e 2002 e entre o ano de 2003.

Podemos no entanto concluir que a receita que, no ano de 2003, por cada m3 vendido, a Empresa teve um ganho de 0,25 €.

Custo / Venda de Água m3 (*)

2001 2002 var. 2003 var.

Água Captada (m3) 16.226.045 16.746.628 3,2% 13.202.556 -21,2%

Consumos (m3) 8.711.289 9.134.713 4,9% 9.514.380 4,2%

Vendas e Prestações de Serviços Águas 6.466.608 € 7.123.878 € 10,2% 7.759.422 € 8,9%

Custos directos e indirectos do sector (excepto activ. Auxiliares) 5.153.974 € 4.662.263 € -9,5% 5.340.309 € 14,5%

Venda m3 água captada (potencial) 0,40 € 0,43 € 6,7% 0,59 € 38,2%

Venda m3 água facturada 0,74 € 0,78 € 5,1% 0,82 € 4,6%

Custo m3 água captada 0,32 € 0,28 € -12,4% 0,40 € 45,3%

Custo m3 água facturada 0,59 € 0,51 € -13,7% 0,56 € 10,0% Diferença Venda/ Custo m3 água captada 0,08 € 0,15 € 81,7% 0,18 € 24,7% Diferença Venda/ Custo m3 água facturada 0,15 € 0,27 € 78,8% 0,25 € -5,6%

(*) Inclui todos as receitas e custos sector águas (aluguer de contador, ligação, restabelecimentos, etc)

Situação Financeira

2000 2001 2002 2003

LIQUIDEZ GERAL 0,42 0,35 0,26 0,42

SOLVABILIDADE 2,72 1,64 1,1 0,95

AUTONOMIA FINANCEIRA 0,73 0,62 0,52 0,49

COBERTURA DO IMOBILIZADO 0,91 0,9 0,88 0,92

Evolução da Situação Financeira

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

2000 2001 2002 2003

LIQUIDEZ GERAL

SOLVABILIDADE

AUTONOMIA FINANCEIRA

COBERTURA DO IMOBILIZADO

Fundo de Maneio

2000 2001 2002 2003

FUNDO DE MANEIO -4.211.812,94 € -5.486.504,76 € -7.857.618,15 € -5.332.464,34 €

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Fundo de Maneio (óptica investimento)

-9.000.000,00 €-8.000.000,00 €-7.000.000,00 €-6.000.000,00 €-5.000.000,00 €-4.000.000,00 €-3.000.000,00 €-2.000.000,00 €-1.000.000,00 €

0,00 €2000 2001 2002 2003

Analisando os indicadores que consideramos mais relevantes, tínhamos já dado conta que, fruto do aumento do endividamento destinado ao financiamento das empreitadas do saneamento básico, os rácios de autonomia financeira e de solvabilidade decresceram bastante até ao final de 2002, não pondo, contudo em perigo, ou não atingindo ainda aquilo que são considerados tecnicamente os limites para uma margem de segurança ou de independência financeira – a autonomia financeira deverá situar-se entre 20 a 25% e a Empresa apresenta este ano um valor bastante acima, de 49%.

No ano de 2003, porém, o decréscimo da autonomia financeira é contido é bastante menor que nos anos anteriores. E este efeito não só era esperado, como constituía um instrumento essencial para a reposição da estabilidade das finanças da Empresa. Assim que a Empresa começou a receber as comparticipações do Fundo de Coesão, estes fluxos permitiram reduzir o endividamento que detinha para com os fornecedores de imobilizado a médio e longo prazo, relativos às obras do PSCB que tinha iniciado a partir do ano 2000, factor este que proporcionou a libertação de maiores excedentes de tesouraria dos compromissos mensais a que deixou de ter necessidade de fazer face - como é o caso de determinados planos de prestações mensais de empreitadas no regime de pagamento no médio e longo prazo.

Eestes excedentes de tesouraria, aliados a um nível de fluxos de cobranças estáveis e crescentes, permitiu também reduzir algum endividamento de curto prazo e prazos de pagamento, sobretudo de fornecedores de conta corrente, para gastos operativos e de exploração.

Para além disso, ou seja, para além de o decréscimo da autonomia financeira ter sido contido, a Empresa consolidou parte do passivo de curto prazo para médio e longo prazo, isto é, reduziu o primeiro e aumentou o segundo, no que toca a algumas dívidas de fornecedores de imobilizado, o que permitiu fazer aumentar o fundo de maneio e reduzir substancialmente o desequilíbrio de curto prazo existente e, consequentemente, aumentar o rácio de cobertura de imobilizado e o de liquidez geral.

O aumento das necessidades em fundo de maneio foi, portanto, travado e deu lugar, este ano, a investimento em fundo de maneio e foi por isso contido problema de parte do exigível de curto prazo estar a financiar activos de permanência superiores a um ano, como é o caso dos imobilizados.

A consolidação ou a conversão dos empréstimos bancários de curto prazo para o médio e longo prazo poderá ser uma medida de reestruturação financeira a estudar com o objectivo de resolver a restante parte deste desequilíbrio. Esta medida teria de ser, no entanto, nos termos da Lei das E.P.M. – Lei nº58/98, de 18 de Agosto - aprovada pelo detentor do capital da Empresa, que é a Câmara Municipal de Braga.

O fundo de maneio é pois negativo, mas as necessidades do fundo de maneio decresceram e a tesouraria – vide Demonstração de fluxos de caixa –cresceu no período em análise, o que revela satisfatórias melhorias financeiras de curto prazo.

Podemos pois concluir que a situação financeira da Empresa melhorou substancialmente durante o ano de 2003.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Financiamento/Investimento

RESUMO DA ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS

2000 2001 2002 2003 ORIGEM DOS FUNDOS

Internas: Resultado líquido do exercício € (852.078,85) € (1.992.911,45) € (1.285.274,46) € 573.212,39 Amortizaçöes € 2.842.065,18 € 3.543.000,96 € 1.887.207,65 € 2.004.184,07 Variaçäo de provisöes € 338.968,01 € 295.053,29 € 251.431,80 € 69.557,83

TOTAL INTERNAS € 2.328.954,35 € 1.845.142,80 € 853.364,99 € 2.646.954,29 Externas: Aumentos dos capitais próprios € 53.770,41 € 587.529,97 Subsídios atribuídos para investimentos € 210.093,75 € 3.398.153,31 € 1.881.813,78 € 5.079.100,55

TOTAL EXTERNAS € 263.864,16 € 3.398.153,31 € 2.469.343,75 € 5.079.100,55 Aumento das dívidas a terceiros a médio e longo prazo € 4.069.856,23 € 3.386.384,61 € 5.823.675,12 € 2.068.488,83 Diminuiçäo dos fundos circulantes € 2.266.038,82 € 1.008.895,32 € 2.285.605,48

TOTAL € 8.928.713,55 € 9.638.576,04 € 11.431.989,34 € 9.794.543,67 APLICAÇÄO DOS FUNDOS

Aumentos de investimentos financeiros € 1.789.296,83 Aumentos de imobilizaçöes € 8.928.443,55 € 9.638.576,04 € 9.642.692,51 € 7.245.093,57 Aumento dos fundos circulantes € 2.549.450,10

TOTAL € 8.928.443,55 € 9.638.576,04 € 11.431.989,34 € 9.794.543,67

A relação da origem e aplicação de fundos permite-nos analisar o binómio financiamento / investimento da Empresa.

Nestes últimos quatro anos, a AGERE investiu quase quarenta milhões de euros, sobretudo em infraestruturas de saneamento básico, o que é um facto de assinalar, conforme se pode constatar no quadro acima. E tem sido com grande esforço financeiro que a Empresa tem construído estes equipamentos os quais constituem uma grande mais valia do ponto de vista económico, social e ambiental para todo o Concelho de Braga.

A estrutura de financiamento, em 2003, veio-se a alterar pois , em termos líquidos, o aumento das dívidas a terceiros a médio e longo prazo diminuiu bastante face aos valores dos anos anteriores, e isso originou que o financiamento do investimento da Empresa tenha sido feito, a partir deste ano, através do recurso, em 79 %, a autofinanciamento e subsídios para investimento, contra os 68 % do ano de 2002, o que constitui um factor digno de registo. É que aquelas formas de financiamento, quando comparadas com estas, de génese alheia, para além de diminuírem a exposição da Empresa a riscos desmesurados, obviamente não oneram os resultados líquidos da Empresa, pelo que são mais saudáveis.

Tem no entanto de haver consciência que, para um volume de investimentos desta dimensão, o recurso ao capital alheio é e será sempre uma realidade.

Boa notícia é a de que os subsídios comunitários virão pois a assumir, cada vez mais, um papel importante no financiamento destes investimentos.

As origens de fundos internas (autofinanciamento) vinham a decrescer até ao ano de 2002 , mas durante o ano de 2003, fruto do aumento de proveitos e da redução de custos a que já fizemos alusão anteriormente, aumentaram substancialmente, e o aumento dos fundos circulantes - significa, neste caso, uma redução das dívidas de curto prazo e um aumento das disponibilidades da Empresa.

Tal como tínhamos referido no relatório e contas de 2002, a implementação do PPP, visando o aumento das receitas de saneamento básico, e a redução de determinados custos – como é o caso da electricidade, por um lado, e o recebimento de fundos comunitários e a consolidação ou a conversão passivos de curto prazo para o médio e longo prazo, eram medidas que mencionávamos como instrumentos de combate à inversão da conjuntura de perda de rentabilidade e algum desequilíbrio financeiro. Foram pois estas as medidas implementadas durante o ano de 2003 e os resultados já estão à vista – melhoria dos resultados líquidos e redução do desequilíbrio financeiro.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

38

Situação Económica Rentabilidade

2000 2001 2002 2003

RENTABILIDADE DO ACTIVO (INVESTº.) TOTAL -0,016 -0,034 -0,019 0,012

RENT. CAPITAIS PRÓPRIOS (RENT. FINANCEIRA) -0,022 -0,055 -0,036 0,024

RENTABILIDADE DAS VENDAS -0,078 -0,166 -0,099 0,061

RENTABILIDADE

-0,2

-0,15

-0,1

-0,05

0

0,05

0,12000 2001 2002 2003

RENTABILIDADE DO ACTIVO(INVESTº.) TOTAL

RENT. CAPITAIS PRÓPRIOS (RENT.FINANCEIRA)

RENTABILIDADE DAS VENDAS

Cash-Flow

2000 2001 2002 2003

CASH-FLOW (AUTOFINANCIAMENTO) 2.331.215,00 € 1.845.142,75 € 867.978,71 € 2.951.492,47 €

VENDAS / Nº. TRABALHADORES 19.974,72 € 20.649,91 € 20.400,63 € 23.277,36 €

CASH-FLOW / Nº TRABALHADORES 4.238,57 € 3.175,81 € 1.366,90 € 4.783,62 €

CASH-FLOW (AUTOFINANCIAMENTO)

0,00 €

500.000,00 €

1.000.000,00 €

1.500.000,00 €

2.000.000,00 €

2.500.000,00 €

3.000.000,00 €

3.500.000,00 €

2000 2001 2002 2003

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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Todos os valores dos indicadores de rentabilidade espelham uma recuperação apreciável da capacidade económica da Empresa.

O indicador de cash-flow, ou autofinanciamento, o qual nos dá uma percepção ou indicação da capacidade real de libertação de fundos da actividade operacional ou corrente da Empresa para outras finalidades, como por exemplo, o investimento, recuperou em flecha durante o ano de 2003. As causas que estarão na origem do aumento deste indicador são o acréscimo dos proveitos operacionais, de uma forma geral, e dos proveitos financeiros, a estagnação de custos operacionais, como pessoal e FSE, e a redução de provisões e encargos financeiros.

Consequentemente, os valores dos indicadores que medem a produtividade dos trabalhadores, com vista à sua comparação no contexto económico, também cresceram substancialmente.

Os desvios orçamentais dos proveitos, custos e resultados

Previsto Realizado Var. % Var.

CMVC 349.153,49 € 304.538,18 € -44.615,31 € -13%

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 3.972.163,22 € 4.315.876,38 € 343.713,16 € 9%

CUSTOS COM O PESSOAL 8.525.828,92 € 8.334.782,80 € -191.046,12 € -2%

CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 1.145.315,24 € 1.251.432,91 € 106.117,67 € 9%

TOTAL CUSTOS 13.643.307,38 € 13.902.092,09 € 258.784,71 € 2%

VENDAS E PREST. SERV. 12.974.194,61 € 14.362.128,35 € 1.387.933,74 € 11%

CMVC 349.153,49 € 304.538,18 € -44.615,31 € -13%

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 3.972.163,22 € 4.315.876,38 € 343.713,16 € 9%

A decisão de alteração das taxas de depreciação dos imobilizados ocorreu no final do ano de 2002, já depois de ter avançado com a previsão constante do orçamento dos instrumentos de gestão previsional para o ano de 2003, razão pela qual este desvio da rubrica amortizações não pode ser analisado, por se basear em pressupostos substancialmente diferentes.

A decisão de se proceder a actualizações tarifárias superiores ao que seria habitual ocorreu também depois da elaboração dos instrumentos de gestão previsional, pelo que a análise de desvios desta rubrica também deve ter em conta esta ressalva.

Deste modo, não interessa analisar o desvio do resultado líquido, pois os pressupostos alteraram-se substancialmente.

Ainda assim, conclui-se, no global , por um desvio mínimo de 2% para cima, nos custos , o que é de registar.

O crescimento dos custos de pessoal ficou um pouco aquém do previsto, pedia-se maior redução dos FSE e dos custos financeiros, mas não são desvios de dimensão relevante.

Mesmo com a ressalva feita a propósito das vendas e prestações de serviço, de registar o seu bom desempenho, 11 % acima do previsto.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

40

4. Proposta de Aplicação de Resultados

Tendo-se apurado, para o ano contabilístico de 2003, um resultado líquido positivo no valor de €573.212,39, propõe-se a sua distribuição integral para a conta de “Resultados Transitados” da Empresa, com o objectivo de fazer face ao seu saldo negativo de – €4.276.646,18.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

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5. Considerações Finais

Mais uma vez, durante o ano de 2003, a AGERE desenvolveu todos os esforços para contribuir para o crescimento e modernização do concelho de Braga, alargando a dimensão e a qualidade dos serviços públicos, no âmbito do saneamento básico.

Muitos dos objectivos a que nos propomos foram e estão a ser atingidos, numa fase que é essencial e determinante para o sucesso da Empresa. Destes, destacamos:

• O lançamento e realização de empreitadas determinantes para a instalação de infra estruturas que possibilitam o acesso da população, ainda não servida, ao serviço público de saneamento básico;

• A realização de um considerável volume de investimentos, na ordem de € 7.379.132,01, e uma taxa de execução física e financeira de 85.6 %, face ao montante previsto .

• O recebimento de cerca de cinco milhões de euros de comparticipação, da Comissão Europeia, para comparticipação dos investimentos executados no âmbito do PSCB - Projecto de Saneamento do Concelho de Braga;

• A actualização de tarifas com vista à adopção do Princípio do Poluidor/Utilizador-pagador como forma de proporcionar a auto sustentabilidade, no futuro, dos sistemas de saneamento construídos e a construir no concelho;

• A actualização das tarifas de recolha de lixo, tendo por objectivo a redução do défice de exploração deste sector;

• O primeiro ano de resultado líquido positivo da Empresa, no valor de €573.212,39;

• O aumento global dos proveitos na ordem dos 1.673.021,68 €, isto é, de 10.88 %, e a diminuição global dos custos na ordem dos -189.613,56 €, isto é, de -1,14%;

• A prestação de um serviço público de abastecimento de água a todo o concelho, praticamente sem falhas dignas de registo;

• A realização de 842 análises à água pública, isto é, mais 37 do que o número previsto na legislação em vigor, como forma de garantir o controlo da sua qualidade ;

• A continuação da implementação de um sistema de informação geográfico das componentes dos sistema de águas e de saneamento, baseado em cartografia digital, com o objectivo de melhorar o planeamento, a organização e a sua exploração;

• A manutenção de um concelho limpo e asseado, onde os resíduos têm lugar para ser depositados e valorizados, e onde ainda se pode usufruir, pelo menos numa vasta área, de um serviço de recolha diária eficiente e eficaz;

• A entrada de 1.742 novos clientes de água, e o aumento do volume de m3 facturados em 4.2%;

• O fardamento do pessoal e o reforço de equipamentos de segurança e promoção de acções de formação com o objectivo de cumprir com a legislação aplicável neste domínio.

A AGERE pretende continuar o seu trabalho em prol da satisfação das necessidades dos seus clientes e consumidores, procurando prestar um serviço de cada vez maior qualidade e em quantidade suficiente, contribuindo também assim para um desenvolvimento sustentado e um bom ambiente no Concelho de Braga e para a melhoria das condições de vida dos seus habitantes.

O Conselho de Administração quer transmitir um especial agradecimento a todos aqueles que, de uma forma ou doutra, contribuíram para que a Empresa atingisse os objectivos a que se propunha durante o ano em apreço, nomeadamente:

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

42

• A sua Excelência o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga e a todo o Executivo Camarário, pelas orientações, confiança, colaboração e apoio sempre demonstrado;

• Aos Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia, pela colaboração na procura de soluções para resolver os problemas dos munícipes ;

• Ao Fiscal Único pela colaboração, empenho e dedicação sempre demonstrado na sua importante acção;

• Ao Conselho Geral pelos seus valiosos contributos;

• A todos os trabalhadores e colaboradores da Empresa que se dedicaram e empenharam em fazer da AGERE uma melhor Empresa;

• Aos clientes, pela sua exigência e compreensão;

• Aos munícipes de Braga, pela compreensão pelos incómodos causados nas várias obras que levámos a cargo durante o ano.

Braga, 19 de Março de 2004

O Conselho de Administração

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

43

Relatório Sobre

a

Execução Anual

do

Plano Plurianual de Investimentos

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

44

Sector de Abastecimento de Água

Tratando-se dum sector relativamente solidificado em cobertura e soluções técnicas a quase todo o concelho, a actividade em termos de produto final acabado incidiu mais na Exploração com remodelações/ substituição, prolongamento da rede de abastecimento domiciliário e instalação de equipamento eléctrico mecânico e electromecânico desde a captação à torneira do consumidor.

Sendo óbvio que as soluções técnicas não são estática,s encontramo-nos contudo, e ainda, no desenvolvimento do processo de ampliação do sistema ETA, e na arbitragem de linhas de comunicação, vulgo telegestão, nos pós- tratamento (cloragem), na potencial alteração do processo de produção (ozono ou dióxido de cloro) e na alteração do equipamento laboratorial que permita análise microbiológica.

Por outro lado a concepção do sistema tem permitido levar a encarar, para já, alguns reforços nas sobre- elevações- sendo contudo um problema que merece atenção face à evolução de consumos.

Resumidamente, foi sector que tentámos balizar ás condições actuais e futuras do serviço que presta e vai prestar ao Concelho.

Sector de Águas Residuais e Pluviais

Conforme se referiu, e assim será até finais de 2005, foi o sector que mereceu mais atenção com vista à prossecução de todas as propostas interpostas e negociadas com o Fundos de Coesão, a saber:

• a finalização do processo de drenagem do Sistema Ruães que contemplou uma ETAR (lagunagem), três Centrais Elevatórias e assentamento de aproximadamente 10 500m de tubagem.

• a finalização do processo de drenagem dos sectores Tebosa, Cabreiros e Esporões, que contemplou- 3 (três) ETAR (s), 3 (três) Centrais Elevatórias e assentamento de aproximadamente 5600m de tubagens.

• o lançamento de 5 (cinco) Estações Compactas em construção civil e equipamentos, nas freguesias de Cunha, Arentim, Tadim, Sobreposta e Pedralva.

• O lançamento do processo de concurso, caderno de encargos, condições técnicas especiais para ampliação da ETAR Principal/ Frossos.

• remodelação/ melhoramento das condições de funcionamento da ETAR de Palmeira (lagunagem)

• a continuidade do Interceptor Amarela/ Feital, assentamento de aproximadamente 6 500m de tubagem

• o lançamento de obra sub- sistema Palmeira (Sul) com assentamento de aproximadamente 6 100 m de tubagens

• o lançamento da obra do Sector Crespos com assentamento de aproximadamente 1 400m de tubagens

• o desenvolvimento de projecto nas zonas urbanas, suburbanas e rurais que sustentam a proposta aos Fundos de Coesão- remodelações de ETAR (s), Interceptores, Elevatórias e Centrais Elevatórias.

• um cometimento maciço ás Juntas de Freguesia de quase todo o Concelho, de obras, para administração directa.

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

45

Sector de Resíduos Sólidos

O habitual empenhamento quanto a reforços de equipamentos de transporte e outros, além da moderação/ melhoria das condições se segurança. Ênfase especial ao início do processo construtivo do novo Canil Municipal que se vislumbra para funcionamento em 2004.

Desvios de Execução Financeira

No sector de águas, o não lançamento, por, como se referiu, ainda estar em fase de estudo, no sentido de aperfeiçoar as melhores soluções técnicas, o reforço das sobreelevações, justifica em parte a sub execução, em 40 %, verificada neste sector.

No capitulo do saneamento, verificou-se uma sobre execução financeira de 106.3 % resultante de uma ligeira antecipação da realização de algumas das obras do PSCB, previstas no PPI.

Atendendo ao peso do valor de investimento previsto no saneamento, foi este o sector que mais pesou na determinação da percentagem de execução final do PPI.

Quanto ao sector de higiene e limpeza, o atraso no início da construção do canil e na aquisição das viaturas de RSU, acções arrastadas para o ano de 2004, justificam a reduzida execução verificada de 13.2 %.

Taxas de Execução:

TOTAL DAS ÁGUAS 40 %

TOTAL DO SANEAMENTO 106.3%

TOTAL DO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA 13.2%

TOTAL DOS DIVERSOS 214.3%

TOTAL GERAL 85.6 %

Conclusão

Registamos um considerável volume de investimentos de € 7.379.132,01 e uma taxa de execução de 85.6 %.

O Conselho de Administração

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

Empresa de Águas Efluentes e Resíduos de Braga, EM

ÁGUAS 01 CAPTAÇÃO

05 ETA-Optimização Equip.Ligações e Equipamento Fornecimento 100.000,00 0,00 -100.000,00 N.R.12 ETA - Ferramentaria e equipamento diverso Empreitada 0,00 2.005,50 2.005,50 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 01 100.000,00 2.005,50 -97.994,50 2,0%

02 ARMAZENAMENTO 01 Sobreelevação Monte/Sete Fontes - Reforço Empreitada 130.000,00 0,00 -130.000,00 N.R.02 Sobreelevação Monte S. João/ Picoto/Equipamento Empreitada 55.000,00 0,00 -55.000,00 N.R.03 Sobreelevação Monte S. João Picoto/Conduta Elevat. Empreitada 75.000,00 0,00 -75.000,00 N.R.04 Sobreelevação e Reserva Água Zona Muito Alta Gualtar Empreitada 400.000,00 0,00 -400.000,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 02 660.000,00 0,00 -660.000,00 N.R.

03 DISTRIBUIÇÃO 07 Ramais e Obras p/ Administração Directa Adm. Directa 1.000.000,00 574.435,98 -425.564,02 57,4% 08 Aquisição Equip.Ramais em Carga Empreitada 0,00 4.678,55 4.678,55 N.R.

16 Intervenções Juntas de Freguesia - AD Empreitada 0,00 21.888,98 21.888,98 N.R.11 Abast. Água na Variante E.N. 14 - Celeirós/Braga Empreitada 0,00 44.369,88 44.369,88 N.R.19 Reforço Abast. entre Lamaçães/Av. Liberdade Empreitada 0,00 1.605,68 1.605,68 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 03 1.000.000,00 646.979,07 -353.020,93 64,7%

04 AQUISIÇÃO DE TERRENOS 17 Aquisição de Terrenos Fornecimento 0,00 281,32 281,32 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 04 0,00 281,32 281,32 N.R. 05 FERRAMENTARIA EQUIPAMENTOS E MANUTENÇÃO

09 Ferramentaria e equipamento diverso 0,00 14.653,42 14.653,42 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 05 0,00 14.653,42 14.653,42 N.R. 06 VIATURAS E MAQUINARIA 15 Máquinas e viaturas Fornecimento 0,00 7.956,45 7.956,45 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 06 0,00 7.956,45 7.956,45 N.R.

07 CONTADORES 06 Contadores Fornecimento 90.000,00 61.481,00 -28.519,00 68,3% TOTAL DO PROGRAMA 07 90.000,00 61.481,00 -28.519,00 68,3% 08 EQUIPAMENTO INFORMÁTICO 10 Equipamento Informático - S/W e H/W Fornecimento 0,00 5.190,00 5.190,00 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 08 0,00 5.190,00 5.190,00 N.R.

09 ESTUDOS E PROJECTOS14 Estudos/Projectos-Penso S.Vicente/Guisande Fornecimento 0,00 1.247,00 1.247,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 09 0,00 1.247,00 1.247,00 N.R. TOTAL DAS ÁGUAS 1.850.000,00 739.793,76 -1.110.206,24 40,0%

Descrição Desvios ExecuçãoFinanceira

AnualTipo

971

Código Analítica

EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Orçamento Execução

1 de 3

Empresa de Águas Efluentes e Resíduos de Braga, EM

Descrição Desvios ExecuçãoFinanceira

AnualTipo Código

Analítica

EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Orçamento Execução

SANEAMENTO 01 DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS/PLUVIAIS 01 Sant.Zonas Urb.Rurais, ABB,S.A. - TN Empreitada 440.854,00 0,00 -440.854,00 0,0% 02 Dren.Esg.Bacia Mire Tib.Pad.Graç.Merel.Panoias-TN Empreitada 1.010.850,00 2.114.973,06 1.104.123,06 209,2% 03 Dren.Esg.Bacia Mire Tib.Par.Tib.Pad.Graça Panoi-TM Empreitada 50.000,00 1.026.446,86 976.446,86 2052,9%

04 Saneamento Concelho de Braga - Equip. Const. Civil Empreitada 2.638.526,00 0,00 -2.638.526,00 N.R. 0401 Sant.C.Brg.Subsist.1.2 Amarela/ Feital Empreitada 0,00 1.821.810,87 1.821.810,87 N.R. 0402 Sant.Concelho Brga ETAR sist.7,10,11,16/8 EE sist. 17 Empreitada 0,00 414.306,68 414.306,68 N.R.

05 Saneamento Conc.Braga - Planeamento e Concepção Empreitada 636.253,00 0,00 -636.253,00 N.R.07 Saneamento Conc.Braga - Assistência Técnica Empreitada 5.000,00 0,00 -5.000,00 N.R.

12 Saneamento águas residuais da Estação da C.P. Empreitada 0,00 152.803,10 152.803,10 N.R. 13 San.águas resid.variantes Braga/nó de Celeirós Empreitada 0,00 7.337,03 7.337,03 N.R. 14 Saneamento C.B. Remod. Colectores Empreitada 0,00 51.729,03 51.729,03 N.R. 17 San.Z.Sub.,Rurais,ABB,SA - TM Empreitada 0,00 238.555,03 238.555,03 N.R. 22 Rede sanea/o águas pluviais em Priscos Empreitada 0,00 5.762,65 5.762,65 N.R. 23 Sinalética e Segurança Empreitada 0,00 1.320,00 1.320,00 N.R. 26 Rede Saneamento E. M. 569 Empreitada 0,00 1.641,04 1.641,04 N.R. 27 Obras por administração directa Adm. directa 0,00 5.856,73 5.856,73 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 01 4.781.483,00 5.842.542,08 1.061.059,08 122,2% 02 TRATAMENTO

08 Saneamento Concelho de Braga - Telegestão Empreitada 105.000,00 0,00 -105.000,00 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 02 105.000,00 0,00 -105.000,00 N.R. 03 AQUISIÇÃO DE TERRENOS 06 Saneamento Conc.Braga - aquisição de terrenos Terrenos 400.000,00 47.836,48 -352.163,52 12,0% TOTAL DO PROGRAMA 03 400.000,00 47.836,48 -352.163,52 12,0% 04 ESTUDOS / PROJECTOS

24 Estudos/Projectos drenag.ág.res.Bacia Tibães Fornecimento 0,00 3.647,19 3.647,19 N.R.25 Est.Proj.1.5 Sub Sist.Palmeira (SUL) e 4 Palm.R. E Fornecimento 0,00 32.321,86 32.321,86 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 04 0,00 35.969,05 35.969,05 N.R. 05 MAQUINARIA, FERRAMENTARIA E MANUTENÇÃO 15 Ferramentaria e equipamento diverso Fornecimento 0,00 29.762,36 29.762,36 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 05 0,00 29.762,36 29.762,36 N.R. 06 ÁGUAS RESIDUAIS JUNTAS DE FREGUESIA ADM.DIRECTA 10 Intervenções Juntas Freguesia - Adm.Directa Adm. directa 750.000,00 506.485,86 -243.514,14 67,5% TOTAL DO PROGRAMA 06 750.000,00 506.485,86 -243.514,14 67,5%

08 EUIPAMENTO INFORMÁTICO11 Equipamento informático - S/W e H/W Fornecimento 0,00 1.055,00 1.055,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 08 0,00 1.055,00 1.055,00 N.R.

09 PUBLICIDADE09 Saneamento Concelho de Braga - Publicidade Fornecimento 42.296,00 0,00 -42.296,00 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 09 42.296,00 0,00 -42.296,00 N.R.

TOTAL DO SANEAMENTO 6.078.779,00 6.463.650,83 384.871,83 106,3%

972

2 de 3

Empresa de Águas Efluentes e Resíduos de Braga, EM

Descrição Desvios ExecuçãoFinanceira

AnualTipo Código

Analítica

EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Orçamento Execução

RESIDUOS SÓLIDOS 01 CONSTRUÇÂO INSTALAÇÕES

01 Canil/Gatil Adm. Directa 89.250,00 0,00 -89.250,00 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 01 89.250,00 0,00 -89.250,00 N.R.

02 PUBLICIDADE 10 Publicidade e propaganda Fornecimento 0,00 3.332,00 3.332,00 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 02 0,00 3.332,00 3.332,00 N.R. 03 AQUISIÇÃO DE VIATURAS 02 Aquisição de viaturas de RSU Fornecimento 499.800,00 10.908,55 -488.891,45 2,2% TOTAL DO PROGRAMA 03 499.800,00 10.908,55 -488.891,45 2,2% 04 AQUISIÇÃO DE CONTENTORES

03 Kit Lavagem de Contentor Fornecimento 35.700,00 0,00 -35.700,00 N.R.04 Aquisição de contentores 800 L Fornecimento 5.950,00 0,00 -5.950,00 N.R.

05 Aquisição de sacos para Molok Fornecimento 5.950,00 11.969,02 6.019,02 201,2% 08 Aquisição de contentores 3 000 L Fornecimento 0,00 10.684,30 10.684,30 N.R. 09 Aquisição de contentores 5 000 L Fornecimento 0,00 33.240,03 33.240,03 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 04 47.600,00 55.893,35 8.293,35 117,4% 05 AQUISIÇÃO DE PAPELEIRAS 06 Aquisição de Papeleiras Fornecimento 5.950,00 13.415,00 7.465,00 225,5%

07 Equipamento Diverso Fornecimento 5.950,00 0,00 -5.950,00 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 05 11.900,00 13.415,00 1.515,00 112,7%

06 OBRAS ADMINISTRAÇÃO DIRECTA11 Obras por administração directa Adm. Directa 0,00 2.150,68 2.150,68 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 06 0,00 2.150,68 2.150,68 N.R.

TOTAL DO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA 648.550,00 85.699,58 -562.850,42 13,2%

DIVERSOS 01 INSTALAÇÕES 03 Cantina e Bar da AGERE Adm. Directa 0,00 122,91 122,91 N.R. 04 Construções AGERE - Sede Empreitada 0,00 6.821,55 6.821,55 N.R.

TOTAL DO PROGRAMA 01 0,00 6.944,46 6.944,46 N.R.

02 S/W E H/W INFORMÁTICO 01 Equipamento Informático - S/W e H/W Fornecimento 36.050,00 81.466,38 45.416,38 226,0% TOTAL DO PROGRAMA 02 36.050,00 81.466,38 45.416,38 226,0% 03 MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTO DIVERSO 05 Móveis e utensílios Fornecimento 0,00 96,66 96,66 N.R. TOTAL DO PROGRAMA 03 0,00 96,66 96,66 N.R. 04 MAQUINARIA, FERRAMENTARIA E MANUTENÇÃO 02 Ferramentaria e Equipamento Diverso Fornecimento 5.950,00 1.480,34 -4.469,66 24,9% TOTAL DO PROGRAMA 04 5.950,00 1.480,34 -4.469,66 24,9% TOTAL DOS DIVERSOS 42.000,00 89.987,84 47.987,84 214,3%

TOTAL GERAL 8.619.329,00 7.379.132,01 -1.240.196,99 85,6%

TOTAL DAS ÁGUAS 1.850.000,00 739.793,76 1.110.206,24 40,0% TOTAL DO SANEAMENTO 6.078.779,00 6.463.650,83 -384.871,83 106,3% TOTAL DO SERVIÇO DE HIGIENE E LIMPEZA 648.550,00 85.699,58 562.850,42 13,2% TOTAL DOS DIVERSOS 42.000,00 89.987,84 -47.987,84 214,3%

TOTAL GERAL 8.619.329,00 7.379.132,01 1.240.196,99 85,6%

973

974

Descrição Orçamento Execução Desvios ExecuçãoFinanceira

Anual

3 de 3

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

49

Relação

das

Participações

no

Capital de Sociedades

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

50

DENOMINAÇÃO SOCIAL N.P.C. CAE CAPITAL PARTICIPAÇÃO

(da participada) (rev.II) SOCIAL VALOR %

BRAVAL-Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S A 503730947 90002 € 1.750.000 € 1.382.500 79

Relação das Participações no

Capital de Sociedades

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

51

Demonstrações

Financeiras

BALANÇOUnidade: EURO

CEE POC 2002(a) AB AP AL AL

C Imobilizado:I Imobilizações incorpóreas:1 431 Despesas de Instalação1 432 Despesas de Investigação e de desenvolvimento2 433 Propriedade industrial e outros direitos 63.748,79 7.051,40 56.697,39 1.578,553 434 Trespasses4 441/6 Imobilizações em curso4 449 Adiantamentos por conta imobilizações incorpóreas

63.748,79 7.051,40 56.697,39 1.578,55II Imobilizações corpóreas:

1 421 Terrenos e recursos naturais 575.116,73 0,00 575.116,73 526.998,931 422 Edifícios e outras construções 3.501.379,04 280.706,47 3.220.672,57 3.294.771,692 423 Equipamento básico 60.281.788,26 10.541.896,63 49.739.891,63 49.631.885,632 424 Equipamento de transporte 1.810.647,49 1.346.737,24 463.910,25 640.348,723 425 Ferramentas e utensílios 41.255,15 38.895,50 2.359,65 6.590,303 426 Equipamento administrativo 879.452,07 505.867,87 373.584,20 429.576,633 427 Taras e vasilhame 20,38 20,38 0,00 0,003 429 Outras imobilizações corpóreas 12.702,62 3.665,53 9.037,09 9.831,014 441/6 Imobilizações em curso 13.545.111,75 0,00 13.545.111,75 8.087.072,424 448 Adiantamentos por conta Imobilizações corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

80.647.473,49 12.717.789,62 67.929.683,87 62.627.075,33III Investimentos financeiros:

1 4111 Partes de capital em empresas do grupo 1.789.296,83 1.789.296,83 1.789.296,832 4121+4131 Empréstimos a empresas do grupo3 4112 Partes de capital em empresas associadas4 4122+4132 Empréstimos a empresas associadas5 4113+414+415 Títulos e outras aplicações financeiras6 4123+4133 Outros empréstimos concedidos6 441/6 Imobilizações em curso6 447 Adiantamentos por conta investimentos financeiros

1.789.296,83 1.789.296,83 1.789.296,83

D Circulante:I Existências:1 36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 141.291,70 141.291,70 98.168,512 35 Produtos e trabalhos em curso3 34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos3 33 Produtos acabados e intermédios3 32 Mercadorias4 37 Adiantamentos por conta de compras

141.291,70 141.291,70 98.168,51II Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo:

II Dívidas de terceiros - Curto Prazo:1 211+217 Clientes, c/c 1.715.927,03 1.715.927,03 1.016.202,131 212 Clientes, Títulos a receber1 218 Clientes de cobrança duvidosa 1.597.673,57 1.327.889,43 269.784,14 303.145,452 252 Empresas do grupo3 253+254 Empresas participadas e participantes4 251+255 Outros sócios 274.482,32 274.482,32 274.482,324 229 Adiantamentos a fornecedores4 2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado4 24 Estado e outros entes públicos 393.969,32 393.969,32 413.446,764 262+266+267+268+221 Outros devedores 28.669,58 28.669,58 26.924,105 264 Subscritores de capital

4.010.721,82 1.327.889,43 2.682.832,39 2.034.200,76III Títulos negociáveis:

1 1511 Acções em empresas do grupo3 1521 Obrigações e títulos participação empresas do grupo3 1512 Acções em empresas associadas3 1522 Obrigações e títulos participação empresas associadas3 1513+1523+153/9 Outros títulos negociáveis3 18 Outras aplicações de tesouraria

IV Depósitos bancários e caixa:12+13+14 Depósitos bancários 1.023.290,17 1.023.290,17 645.832,26

11 Caixa 29.756,51 29.756,51 18.404,161.053.046,68 1.053.046,68 664.236,42

E Acréscimos e diferimentos271 Acréscimos e proveitos 1.944,51 1.944,51 1.928,05272 Custos diferidos 29.725,56 29.725,56 32.604,89

31.670,07 31.670,07 34.532,94 Total de amortizações 12.724.841,02 Total de provisões 1.327.889,43

Total do activo 87.737.249,38 14.052.730,45 73.684.518,93 67.249.089,34

ACTIVO

Códigos das contas Exercícios2003

BALANÇO

CEE POC 2003 2002(a)

A Capital próprio:I 51 Capital 39.000.000,00 39.000.000,00

521 Acções próprias - Valor nominal522 Acções próprias - Descontos e Prémios53 Prestações suplementares

II 54 Prémios de emissão de acções 8.487,90 8.487,90III 55 Ajustamento de partes de capital em filiais e associadas

56 Reservas de reavaliação39.008.487,90 39.008.487,90

IV Reservas:1/2 571 Reservas legais

3 572 Reservas estatutárias4 573 Reservas contratuais4 574a579 Outras reservas 595.000,00 595.000,00

V 59 Resultados transitados -4.276.646,18 -3.089.654,42

Subtotal 35.326.841,72 36.513.833,48

VI 88 Resultado líquido do exercício 573.212,39 -1.285.274,46 89 Dividendos antecipados

Total do capital próprio 35.900.054,11 35.228.559,02

Passivo:B Provisões para riscos e encargos:

1 291 Provisões para pensões2 292 Provisões para impostos3 293/8 Outras provisões para riscos e encargos

C Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:2 2313 Dívidas a instituições de crédito 10.704.241,29 2.647.069,528 2613+2616/7 Fornecedores de imobilizado, médio e longo prazo 5.541.174,91 11.529.857,85

16.245.416,20 14.176.927,37C Dívidas a terceiros - Curto prazo:

1 Empréstimos por obrigações:2321 Convertíveis2322 Não convertíveis

1 233 Empréstimos por títulos de participação2 2311 Dívidas a instituições de crédito 5.043.679,46 3.986.645,393 269 Adiantamentos por conta de vendas4 221+223 Fornecedores, c/c 1.023.926,22 1.601.385,454 228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência5 222 Fornecedores - Títulos a pagar5 2612 Fornecedores de imobilizado - Títulos a pagar6 252 Empresas do grupo7 253+254 Empresas participadas e participantes8 251+255 Outros sócios 1.393.147,98 1.391.594,928 219 Adiantamentos de clientes 1.247,82 1.247,828 239 Outros empréstimos obtidos8 2611+2614+2615+2618 Fornecedores de imobilizado, c/c 846.434,15 2.822.846,328 24 Estado e outros entes públicos 152.729,20 160.203,028 262+263+264+265+ Outros credores 748.470,28 690.300,92

+267+268+2119.209.635,11 10.654.223,84

D Acréscimos e diferimentos:273 Acréscimos de custos 1.053.412,25 992.494,95274 Proveitos diferidos 11.276.001,26 6.196.884,16

12.329.413,51 7.189.379,11

Total do passivo 37.784.464,82 32.020.530,32 Total do capital próprio e do passivo 73.684.518,93 67.249.089,34

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Códigos das contas Exercícios

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

Dr. José Gaspar da Silva Magalhães Coelho

Unidade: Euro

CEE POC(1)

A Custos e perdas

2a) 61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas: Mercadorias 0,00 € 0,00 € Matérias 304.538,18 304.538,18 307.782,44 307.782,44

2b) 62 Fornecimentos e serviços externos 4.315.876,38 4.488.528,343 Custos com o pessoal:

3a) 641+642 Remunerações 7.044.655,03 6.957.064,623b) Encargos sociais: 0,00 0,00

643+644 Pensões 37.525,80 15.824,81645 a 649 Outros 1.252.601,97 8.334.782,80 1.320.531,91 8.293.421,34

4a) 66 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 2.004.184,07 1.901.821,374b) 67 Provisões 69.557,83 2.073.741,90 251.431,80 2.153.253,175 63 Impostos 58.928,54 15.260,025 65 Outros custos e perdas operacionais 995,12 59.923,66 995,08 16.255,10

, (A) 15.088.862,92 15.259.240,39

6 682 Perdas em empresas do grupo e associadas 0,00 0,006 683+684 Amortizações e provisões de aplicações e investimentos financeiro 0,00 0,007 681+685 a 688 Juros e custos similares 1.251.432,91 1.251.432,91 1.355.371,56 1.355.371,56

(C) 16.340.295,83 16.614.611,95

10 69 Custos e perdas extraordinários 128.847,84 44.145,28

(E) 16.469.143,67 16.658.757,23

8+11 86 Impostos sobre o rendimento do exercício 4.148,39 0,00

(G) 16.473.292,06 16.658.757,23

13 88 Resultado líquido do exercício , 573.212,39 -1.285.274,46 17.046.504,45 15.373.482,77

B Proveitos e ganhos

1 71 Vendas: Mercadorias 0,00 0,00 Produtos 5.533.962,52 5.080.599,13

1 72 Prestações de serviços 8.828.165,83 14.362.128,35 7.873.802,97 12.954.402,102 (3) Variação de produção3 75 Trabalhos para a própria entidade 582.443,39 565.147,364 73 Proveitos suplementares 183.940,86 134.327,534 74 Subsídios à exploração 1.239.786,10 1.202.149,094 76 Outros proveitos operacionais 0,00 2.006.170,35 0,00 1.901.623,98

(B) 16.368.298,70 14.856.026,08

5 782 Ganhos em empresas do grupo e associadas 0,00 0,005 784 Rendimentos de participações de capital 0,00 0,006 7812/5/6+783 Rendimentos de títulos negociáveis e de outras aplicações finance 0,00 0,007 7811/8+785 a 788 Outros juros e proveitos similares 137.538,25 137.538,25 90.383,41 90.383,41

(D) 16.505.836,95 14.946.409,49

9 79 Proveitos e ganhos extraordinários 540.667,50 427.073,28

(F) 17.046.504,45 15.373.482,77

RESUMO:

1.279.435,78 -403.214,31

-1.113.894,66 -1.264.988,15 165.541,12 -1.668.202,46 577.360,78 -1.285.274,46 573.212,39 -1.285.274,46

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

2002

Resultados operacionais: (B)-(A) Resultados financeiros: (D-B)-(C-A)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

CÓDIGO DAS CONTAS Exercícios

Resultados correntes: (D-C) Resultados antes de impostos: (F)-(E) Resultado líquido do exercício: (F)-(G)

2003

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

Dr. José Gaspar da Silva Magalhães Coelho

Unidade: EuroHIGIENE ACTIVIDADES

E AUXILIARES E 2003 2002LIMPEZA COMUNS

Vendas e prestações de serviços 7.759.422,07 2.562.305,92 4.040.400,36 0,00 14.362.128,35 12.954.402,10 Custos das vendas e prestações de serviços -4.449.622,06 -2.534.185,42 -5.054.663,93 -842.521,80 -12.880.993,21 -13.283.763,10

Resultados brutos 3.309.800,01 28.120,50 -1.014.263,57 -842.521,80 1.481.135,14 -329.361,00

Outros proveitos e ganhos operacionais 43.843,15 32.702,46 1.214.240,59 132.940,76 1.423.726,96 1.336.476,62 Custos de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Custos administrativos -890.687,03 -291.668,91 -442.075,26 0,00 -1.624.431,20 -1.410.329,93 Outros custos e perdas operacionais -672,83 -314,46 -7,83 0,00 -995,12 0,00

Resultados operacionais 2.462.283,30 -231.160,41 -242.106,07 -709.581,04 1.279.435,78 -403.214,31

Custo líquido de financiamento -1.113.894,66 -1.264.988,15 Ganhos (perdas) em filiais e associadas 0,00 0,00 Ganhos (perdas) em outros investimentos 0,00 0,00

Resultados correntes 165.541,12 -1.668.202,46

Impostos sobre resultados correntes -4.148,39 0,00

Resultados correntes após impostos 161.392,73 -1.668.202,46

Resultados extraordinários 411.819,66 382.928,00 Impostos sobre os resultados extraordinários 0,00 0,00

Resultados líquidos 573.212,39 -1.285.274,46 Resultado por acção 573.212,39 -1.285.274,46

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES E ACTIVIDADES

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ÁGUA SANEAMENTO

Dr. José Gaspar da Silva Magalhães Coelho Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

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1

Nota introdutória A AGERE - Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga - EM, é uma empresa pública, municipal, constituída

em 1 de Janeiro de 1999, ao abrigo da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais, Intermunicipais e

Regionais), contribuinte n.º 504807692, com sede na Praça Conde Agrolongo, nº 115 em Braga e inscrita na

Conservatória do Registo Comercial de Braga sob o nº 1/981231, sendo o Capital Social de 39.000.000€.

As demonstrações financeiras relativas ao exercício, foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos

geralmente aceites previstos no Plano Oficial de Contabilidade, bem como os conceitos, características

qualitativas e normas contabilísticas adequadas.

As notas que a seguir se desenvolvem respeitam a numeração definida pelo Plano Oficial de Contabilidade com

excepção dos números que neste anexo, para o presente exercício, não são aplicáveis.

3. Critérios contabilísticos e valorimétricos utilizados relativamente ás rubricas do Balanço e Demonstração de

Resultados

Imobilizado Financeiro

A valorização foi efectuada pelo método do custo.

Imobilizado Corpóreo

Os bens do activo imobilizado foram registados ao custo de aquisição ou produção, conforme se trate de

imobilizado adquirido ou próprio.

No cálculo das amortizações aplicou-se aos bens metade das taxas previstas no Decreto Regulamentar nº 2/90, 12

de Janeiro, por deliberação do Conselho de Administração no uso da competência consignada no Artº 32, da Lei

nº 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais, Intermunicipais e Regionais).

Os bens do activo imobilizado adquiridos no ano de 2003 de valor inferior a 199,52€ foram amortizados a cem por

cento, de acordo com o nº 1 do Artº 20 do referido diploma legal.

Existências Estão valorizadas ao custo de aquisição, sendo as saídas de armazém (consumos), valorizadas ao custo médio,

tendo sido adoptado o sistema de inventário permanente.

Provisões As provisões foram constituídas para fazer face ás dívidas de clientes de cobrança duvidosa em obediência ao

princípio contabilístico da prudência., mantendo-se o critério adoptado nos anos anteriores:

Entre 6 e 12 meses 25% do valor em dívida Entre 12 e 18 meses 50% do valor em dívida Entre 18 e 24 meses 75% do valor em dívida Mais de 24 meses 100% do valor em dívida

As provisões foram aprovadas pelo Conselho de Administração em conformidade com o disposto no artigo 32º da

Lei nº58/98, de 18 de Agosto.

6. Indicação das situações que afectem significativamente os impostos futuros

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Relativamente à Directriz Contabilística nº 28 – Impostos sobre o rendimento, não obstante a empresa ter

apresentado no exercício resultados positivos, em virtude dos prejuízos fiscais acumulados serem substancialmente

superiores, não se prevê, por essa razão, que pelo menos nos próximos dois anos venha a acontecer pagamento

de IRC. Caso se relevasse os activos por impostos diferidos estes seriam no valor de 925 858.45€. Além disso, o

pagamento especial por conta de IRC poderá ser deduzido nos três exercícios seguintes, o que também reforça a

convicção de inexistência de IRC nos próximos anos.

7. No exercício, o número médio de pessoas ao serviço da empresa, foram os seguintes assim repartidos:

Do Município 449 Contratados pela AGERE 168 Total do número médio de trabalhadores 617

10. O movimento ocorrido nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e respectivas amortizações e

provisões foram:

ACTIVO BRUTO

Transferênciase abates

.

2.255,07 € 61.493,72 € 63.748,79 €.

2.255,07 € 0,00 € 61.493,72 € 0,00 € 0,00 € 63.748,79 €

526.998,93 € 48.117,80 € 575.116,73 €3.492.352,06 € 9.026,98 € 3.501.379,04 €

58.529.143,12 € 1.752.645,14 € 60.281.788,26 €1.923.972,01 € 18.707,30 € 132.031,82 € 1.810.647,49 €

39.168,12 € 2.087,03 € 41.255,15 €852.443,98 € 29.014,71 € 84,03 € 1.922,59 € 879.452,07 €

20,38 € 20,38 €12.702,62 € 12.702,62 €

8.087.072,42 € 5.857.818,56 € 399.779,23 € 13.545.111,75 €0,00 € 0,00 €

73.463.873,64 € 0,00 € 7.717.417,52 € 132.115,85 € 401.701,82 € 80.647.473,49 €

1.789.296,83 € 1.789.296,83 €

1.789.296,83 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.789.296,83 €

Alienações Saldo finalRUBRICAS Saldo inicial Reavaliações

Ferramentas e utensíliosEquipamento transporte

Imobilizações em cursoTrespasses

Equipamento básico.Edifícios e outras construções.

Aumentos

Imobilizações incorpóreas:

Terrenos e recursos naturais

Diferenças de consolidação

Despesas de investigação e desenvolvimento.Despesas de instalação.

Imobilizações corpóreas:

Adiantamentos p/conta imobiliz. incorpóreas

Propriedade industrial e outros direitos.

Taras e vasilhame.Equipamento Administrativo

Partes de capital em empresas do grupo.Empréstimos a empresas do grupoPartes de capital em empresas participadas.Empréstimos a empresas participadas.Títulos e outras aplicações financeirasOutros empréstimos concedidos

Investimentos financeiros:

Imobilizações em curso.Adiantamentos p/conta invest. financeiros.

Outras imobilizacões corpóreas.

Adiantamentos p/conta imobiliz. corpóreas.Imobilizações em curso

Despesas de instalação 0,00 €Despesas de investigação e de desenvolvimento 0,00 €Propriedade industrial e outros direitos. 676,52 € 6.374,88 € 7.051,40 €Trespasses. 0,00 €Diferenças de consolidação. 0,00 €

676,52 € 6.374,88 € 0,00 € 7.051,40 €Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 0,00 €Edifícios e outras construções. 197.580,37 € 83.126,10 € 280.706,47 €Equipamento básico. 8.897.257,49 € 1.644.639,14 € 10.541.896,63 €Equipamento transporte. 1.283.623,29 € 178.176,04 € 115.062,09 € 1.346.737,24 €Ferramentas e utensílios. 32.577,82 € 6.317,68 € 38.895,50 €Equipamento Administrativo. 422.867,35 € 84.756,31 € 1.755,79 € 505.867,87 €Taras e vasilhame 20,38 € 20,38 €Outras imobilizacões corpóreas 2.871,61 € 793,92 € 3.665,53 €

10.836.798,31 € 1.997.809,19 € 116.817,88 € 12.717.789,62 €Investimentos financeiros:

Títulos e outras aplicações financeiras 0,00 €Outros empréstimos concedidos. 0,00 €

0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

RUBRICAS Reforço Regularizações Saldo finalSaldo inicial

AMORTIZAÇÕES

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14. Em relação ás imobilizações corpórea e em curso os valores globais, de harmonia com os sectores de actividades da empresa, são os seguintes:

Água Imobilizações corpóreas 36.367.617.85€ Saneamento Imobilizações corpóreas 25.153.025.35€ Imobilizações em curso 13.545.111.75€ Higiene e Limpeza Imobilizações corpóreas 2.058.851.39€ Actividades Auxiliares e Comuns Imobilizações corpóreas 751.559.24€ Administrativa Imobilizações corpóreas 2.771.307.91€ 15. Os bens utilizados pela empresa em regime de locação financeira são os que se discriminam: Quatro viaturas pesadas de recolha de lixo marca Mercedes Período do contrato: 15/10/1999 a 15/10/2004

Valor de aquisição 399.644.86€ Rendas pagas durante o exercício 85.868.01€

Sendo compostas pelos seguintes valores:

Amortização 83.446.53€ Juros 2.408.64€ Portes 12.84€

Máquinas Período do contrato: 16/09/2001 a 16/08/2006

Valor de aquisição 74.320.63€ Rendas pagas durante o exercício 16.021.91€

Sendo compostas pelos seguintes valores:

Amortização 14.574.46€ Juros 1.434.61€ Portes 12.84€

Quatro viaturas Ford Período do contrato: 16/03/2001 a 16/02/2006

Valor de aquisição 58.159.84€ Rendas pagas durante o exercício 12.855.10€

Sendo compostas pelos seguintes valores:

Amortização 11.852.15€ Juros 951.59€ Portes 51.36€

16. Firma e sede da empresa do grupo BRAVAL – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A.

Praça do Município (Edifício da Câmara Municipal de Braga)

4704-514 BRAGA

Capital detido 79% Capital Próprio 2.044.411,14 € Resultado do Exercício/2002 56.282,93 €

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23. O valor global das dívidas de cobrança duvidosa relativa a clientes conta corrente no final do exercício

ascendia a 1.597.673,57€.

29. Valor das dívidas a terceiros (ou parte de cada uma delas) a mais de cinco anos.

23.1.3.5 – Empréstimo Caixa Geral de Depósitos 2.539.241,29 € 26.1.3 – Fornecedores de Imobilizado 5.320.265,03 €

32. As responsabilidades da empresa por garantias prestadas:

Banco Espírito Santo 940.329.70 €

Garantias bancárias inerentes a diversas obras referentes à instalação das redes de águas e saneamento,

prestadas a favor da JAE – Junta Autónoma das Estradas – Direcção de Estradas do Distrito de Braga e do

I.C.E.R.R. – Instituto para a Conservação e Exploração da Rede Rodoviária – Direcção de Estradas.

34. Os movimentos ocorridos no exercício nas contas de provisões foram os seguintes:

40. Movimentos dos capitais próprios.

O movimento no exercício dos Resultados Transitados foi o seguinte:

Saldo inicial -3.089.654.42€ Transferência do resultado do exercício de 2002 -1.285.274.46€ Correcções relativas ao exercício de 2002 98.282.70€ SALDO FINAL -4.276.646.18€

1.258.331,60 € 135.079,58 € 65.521,75 € 1.327.889,43 €

Redução Saldo finalContas Saldo inicial Aumento

28 - Provisões para cobranças duvidosas:

Dívidas de clientes

51 - Capital 39.000.000,00 € 39.000.000,00 €

54 - Prémios de emissão de acções 8.487,90 € 8.487,90 €

57 - Reservas 595.000,00 € 595.000,00 €

59 - Resultados Transitados -3.089.654,42 € -1.285.274,46 € 98.282,70 € -4.276.646,18 €

36.513.833,48 € -1.285.274,46 € 98.282,70 € 35.326.841,72 €

Reduções Saldo final

CAPITAIS PRÓPRIOS

RUBRICAS Saldo inicial Aumentos

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41. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas foram, como segue:

A conta compras além do valor indicado inclui também as compras que são posteriormente levadas a outros

custos, tais como a fornecimentos e serviços externos, a custos com o pessoal (vestuário e artigos pessoais) e a

imobilizado.

Por esse facto, na conta compras são relevadas todas as compras que entram no armazém, mas nem todas dizem

respeito ao custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas.

Assim, o valor das compras desdobra-se da seguinte forma:

43. As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da empresa, relacionados com o exercício das

respectivas funções, foram as seguintes:

Conselho de Administração 92.637.06 € Fiscal Único 16.421.95 €

44. Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços, apurados nas contas 71“Vendas” e 72

“Prestações de Serviços” por actividades da empresa:

Compras de matérias-primas 304.538.18 € Fornecimentos e serviços externos 568437.59 € Custo com o pessoal (vestuário e artigos pessoais) 56.640.01 € Subsídios à Cantina e Bar 2.146.18 € Valores levados a imobilizado 4.344.82 € TOTAL 936.106.78 €

Regularização de existências

Existências finais

Custos do exercício

0,00 € 1.626,72 €

0,00 € 141.291,70 €

304.538,18 €

Existências iniciais 0,00 € 98.168,51 €

0,00 € 349.288,09 €

0,00 €

Compras

DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

Matérias-primassubsidiárias e de consumoMovimentos Mercadorias

Higiene e Actividades Limpeza Aux.Comuns

5.529.931,37 € 0,00 € 4.031,15 € 0,00 € 5.533.962,52 €

2.229.490,70 € 2.562.305,92 € 4.036.369,21 € 0,00 € 8.828.165,83 €

7.759.422,07 € 2.562.305,92 € 4.040.400,36 € 0,00 € 14.362.128,35 €

Movimentos

REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADES

Águas Saneamento Total

Total de vendas e prestações de serviços

Vendas de produtos acabados

Prestações de serviços

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45. Demonstração dos resultados financeiros:

46. Demonstração dos resultados extraordinários:

48. Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados: A conta 13.2 – Depósitos a Prazo no montante de 623 497,37€ prende-se com valores de depósitos de garantia. A conta 59.6 – Correcções Relativas ao Exercício de 2002, surge com o valor de 98 282.70€, devidos à correcção do

processamento da facturação, relativo a Fevereiro de 2002.

A conta 69.7 – Correcções relativas a exercícios anteriores, aparece com um saldo de 118 442.83€, o qual se reporta

a facturas de fornecedores e clientes, do exercício de 2002.

2003 2002 2003 2002

681 - Juros suportados 822.013,26 € 1.034.117,02 € 781 - Juros obtidos 107.542,85 € 84.358,39 €

685 - Diferenças de câmbio desfav oráv eis 0,07 € 0,54 € 785 - Diferenças de câmbios fav oráv eis 0,01 € 0,80 €

688 - Outros custos e perdas financeiras 429.419,58 € 321.254,00 € 786 - Descontos pronto pagamento obtido 25.815,28 € 6.024,22 €

Resultados finaceiros -1.113.894,66 € -1.264.988,15 € 788 - Outros prov eitos e ganhos financeiro 4.180,11 € 0,00 €

137.538,25 € 90.383,41 € 137.538,25 € 90.383,41 €

Exercícios CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

Exercícios

2003 2002 2003 2002

691 - Donativos 750,00 € 3.098,56 € 791 - Restituição de Impostos 0,00 € 0,00 €

694 - Perdas em Imobilizações 261,32 € 4.871,24 € 794 - Ganhos em Imobilizações 52.280,50 € 59,86 €

695 - Multas e Penalidades 234,72 € 302,62 € 795 - Benefícios de Penalidades Contratuais 29.834,14 € 33.730,43 €

697 - Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 118.442,83 € 31.469,47 € 797 - Correcções Relativas a Exercícos Anteriores 7.610,99 € 15.819,33 €

698 - Outros Custos e Perdas Extraordinárias 9.158,97 € 4.403,39 € 798 - Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 450.941,87 € 377.463,66 €

Resultados Extraordinários 411.819,66 € 382.928,00 €

540.667,50 € 427.073,28 € 540.667,50 € 427.073,28 €

Exercícios CUSTOS E PERDAS

Exercícios PROVEITOS E GANHOS

O Conselho de Administração Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente) Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador) António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

O Técnico Oficial de Contas Dr. José Gaspar da Silva Magalhães Coelho

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Resultado líquido do exercício +/- 573.212,39 € 1.285.274,46 €-

Ajustamentos:

Amortizações + 2.004.184,07 € 1.901.821,37 €

Provisões +/- 69.557,83 € 251.431,80 €

Resultados financeiros +/- 1.139.709,94 € 943.734,15 €

Aumento das dividas de terceiros - 737.666,90 €- 231.668,20 €-

Diminuição das dividas de terceiros + 19.477,44 €

Aumento das existências - 43.123,19 €-

Diminuição das existências + - € 43.861,10 €

Aumento das dividas a terceiros + 58.169,36 € 339.160,25 €

Diminuição das dividas a terceiros - 584.933,05 €-

Aumento dos proveitos diferidos 16,55 €

Diminuição dos proveitos diferidos - - €

Aumento dos acréscimos de proveitos - 16,46 €- 1.928,05 €-

Diminuição dos custos diferidos + 2.879,33 €

Aumento dos acréscimos de custos + 60.917,30 € 178.994,09 €

Ganhos na aIienação de imobilizações - 52.280,50 €-

Perdas na aIienação de imobilizações + 261,32 €

Correcções relativas a exerc. Anteriores + 98.282,70 €

Outras variações 159.318,80 €

Fluxos das actividades operacionais [1] 2.608.648,13 € 2.299.450,85 €

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimento provenientes de:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas 69.239,74 €

Imobilizações incorpóreas

Subsídios de investimento 5.079.100,55 € 2.367.571,78 €

Juros e proveitos similares 111.722,97 € 90.383,41 €

Dividendos 5.260.063,26 € 2.457.955,19 €

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 1.789.296,83 €-

Imobilizações corpóreas 15.159.362,71 €- 3.760.302,99 €-

Imobilizações incorpóreas 61.493,72 €-

15.220.856,43 €- 5.549.599,82 €-

Fluxos das actividades de investimento [2] 9.960.793,17 €- 3.091.644,63 €-

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 9.115.758,90 € 6.403.039,08 €

Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios

de emissão

Subsídios e doações

Venda de acções(quotas) próprias

Cobertura de prejuízos 9.115.758,90 € 6.403.039,08 €

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 4.491.219,72 €-

Amortizações de contratos de locação financeira 123.370,69 €- 123.783,16 €-

Juros e custos similares 1.251.432,91 €- 1.034.117,56 €-

Dividendos

Reduções de capital e prestações suplementares

Aquisição de acções (quotas) próprias 1.374.803,60 €- 5.649.120,44 €-

Fluxos das actividades de financiamento [3] 7.740.955,30 € 753.918,64 €

Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 388.810,26 € 38.275,14 €-

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período 664.236,42 € 79.014,19 €

Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.053.046,68 € 40.739,05 €

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes:

Numerário 29.756,51 € 18.404,16 €

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 399.792,80 € 22.334,89 €

Equivalentes a caixa:

Caixa e seus equivalentes - € - €

Outras disponibilidades (a):

Depósitos a prazo 623.497,37 €

Disponibilidades constantes do balanço 1.053.046,68 € 40.739,05 €

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

ANO DE 2003

2003 2002

2003 2002

2003 2002

Engº Francisco Soares Mesquita Machado (Presidente)

Nuno Manuel Rodrigues Ribeiro (Administrador)

António Jorge Pereira Neto Gouveia (Administrador)

Dr. José Gaspar da Silva Magalhães Coelho

AGERE , EM Relatório e Contas 2003

64

Parecer

do

Fiscal Único

Agere – Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, EM Praça Conde Agrolongo 4700 Braga ______________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________ Agere, EM.

NIPC 504 807 692

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

EXERCÍCIO DE 2003

De harmonia com o disposto na alínea g) do artº. 14º. da Lei 58/98 (Lei das Empresas Municipais, Intermunicipais e Regionais) e na qualidade de fiscal único da sociedade AGERE- Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M., vimos submeter à apreciação de V. Exª.s o Relatório e Parecer sobre o Relatório, as Contas e as propostas apresentadas pela Administração, relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2003. 1. No quadro das normas legais e estatutárias aplicáveis, designadamente nos

ternos do artº. 14º. Do Dec. Lei 58/98, procedemos,

• à fiscalização dos actos da Administração, com base nos elementos da contabilidade da Empresa e nos esclarecimentos que a propósito solicitamos;

• à averiguação da observância da lei e do cumprimento dos estatutos da sociedade; • à verificação dos documentos, registos e livros de escrituração; • à análise das Demonstrações Financeiras, dos princípios contabilísticos subjacentes à

sua elaboração, bem como do Relatório de Gestão; • à apreciação do Relatório Anual da Fiscalização Efectuada (RAFE) e da Certificação

Legal de Contas, que anexamos para integrar o presente Relatório e Parecer.

2. Os procedimentos seguidos permitem-nos concluir que:

• a Contabilidade, as Demonstrações Financeiras e o Relatório de Gestão satisfazem as

disposições legais e estatutárias e reflectem a actividade da Sociedade no exercício em causa, bem como a sua situação económica e financeira, sobre que, de resto, ainda nos pronunciamos em 16 de Outubro último, quanto ao 1º. Semestre de 2003.

• os actos da Administração que são do nosso conhecimento não colidem com a lei nem

com os estatutos da sociedade;

• foi mantida a prática de amortizações à taxas mínimas, que havia sido iniciada no exercício anterior.

Agere – Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, EM Praça Conde Agrolongo 4700 Braga ______________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________ Agere, EM.

NIPC 504 807 692

• as contas devem ser analisadas à luz de todos os documentos antes referidos, especialmente o Relatório der Gestão e a Certificação Legal de Contas, que emitimos enquanto revisores oficiais de contas e com que, naturalmente, concordamos.

3. Tudo ponderado e como conclusão, somos de parecer que:

• no quadro das dificuldades que as contas dos exercícios anteriores reflectem e dos propósitos sociais implícitos na actividade da Agere, deve salientar-se o resultado positivo obtido no exercício em apreciação.

• as Contas e o Relatório de Gestão apresentados pela Administração quanto ao exercício

de 2003 merecem aprovação. • a proposta de aplicação de resultados contida no referido Relatório de Gestão merece

igualmente aprovação;

Braga, 8 de Abril de 2004.

Gaspar Castro e Romeu Silva, SROC ( nº.153) Representada por

Gaspar Vieira de Castro, ROC 557