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relatório e contas
2003
Inovação e TInovação e TInovação e TInovação e TInovação e Transferência de Transferência de Transferência de Transferência de Transferência de Tecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaecnologia
mensagem do
presidente da
direcção
Presidente
Augusto Barata da Rocha
Em 2003 o INEGI comemorou o seu décimo sétimoaniversário. Foi um ano de afirmação, como agenteactivo do Sistema Nacional de Inovação e comoInstituto de referência na ligação Universidade -Indústria.
Apesar do condicionalismo económico adverso, oInstituto conseguiu, em 2003, o seu melhor ano desempre em volume de negócios, da ordem dos 3,7milhões de Euros. Contribuiu para este resultado omaior volume de sempre em contratos de I&D e umaumento de serviços de consultoria de 6,5%, valorque só foi superado em 2000. O resultado líquido doexercício superou os 122 milhares de Euros e o FreeCash Flow ultrapassou os 585 milhares de Euros.Estes resultados permitem transmitir a todos oscolaboradores, sócios e clientes, uma mensagem deentusiasmo e optimismo.
Prosseguindo a política de divulgação da actividadedo INEGI, tivemos a honra de receber, em 2003,importantes delegações nas nossas instalações. Avisita de Sua Excelência o Presidente da República,Dr. Jorge Sampaio, no âmbito das Jornadas deInovação, representou um marco importante na vidado Instituto, constituindo um importante incentivo paratodos os que nele trabalham, e o reconhecimento daactividade de excelência que desenvolvemos. Omediatismo desta visita permitiu uma ampladivulgação da actividade, dos projectos e dascompetências do INEGI, contribuindo para uma aindamaior aproximação ao mundo empresarial.
Das inúmeras delegações que visitaram o INEGI, em2003, destacamos as da FLAD - Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, acompanhadapelo Presidente da NSF - National Science Foundationdos USA, NASA, AUTOEUROPA, LOGOPLÁS. Estasvisitas permitiram detectar novas oportunidades paraa realização de projectos e outras actividades.
A actividade do Instituto também tem sido divulgadade forma consistente e regular em jornais, revistas econferências, bem como em fóruns importantes,nomeadamente na FEUP, no V Congresso Anual daAPGEI e na COTEC Portugal.
No âmbito internacional, gostaria de salientar arecente aprovação do Instituto como membro daEARTO, European Association of Research andTechnology Organizations. Foi também com grandesatisfação que o INEGI viu publicado, pela ComissãoEuropeia, um estudo sobre Institutos de Investigaçãoe Desenvolvimento Europeus, realizado porprestigiadas Universidades estrangeiras, que oclassificam, entre mais de 750 Centros Europeus,como um dos 49 case-study de referência nacolaboração Universidade - Indústria.
O INEGI iniciou, em 2003, um processo de preparaçãopara a sua certificação segundo a Norma ISO 9001 -2000, que tem contado com a colaboração de todosos quadros do Instituto e que implicará uma profundareestruturação interna.
Augusto Barata da Rocha
Presidente da Direcção do INEGI
Para uma melhor gestão do Instituto, foram criadosos Sectores de Recursos Humanos e Controle deGestão. Estes dois novos sectores permitirão umamaior eficiência no tratamento destes assuntos.Também o Sector da Formação sofreu uma profundaremodelação, com a inclusão de novos temas,versando recentes tecnologias. Esta reestruturação,que aposta na qualidade da formação, está a serlevada a cabo tendo em conta as ofertas já existentesna FEUP, estando para breve a apresentação dosnovos cursos.
Foi concluído, no final de 2003, o Projecto deArquitectura e Especialidades do novo edifício.Cumprindo um compromisso que foi assumido pelaDirecção submeteu-se, ao Programa PRIME, umacandidatura para o financiamento da construção dasNovas Instalações do INEGI. A Direcção forneceu,juntamente com a candidatura, um documentointitulado “Uma Nova Dinâmica para o INEGI comoAgente de Inovação e Transferência de Tecnologia”,que pode ser consultado no site do INEGI, e queexplica detalhadamente a actividade do Instituto e aurgente necessidade de construção de NovasInstalações no Campus da Faculdade de Engenhariada Universidade do Porto.
As novas Instalações do INEGI permitirão optimizaros recursos do Instituto, dignificar as suas condiçõesde trabalho e promover uma maior aproximação àFEUP, facilitando um envolvimento crescente dos seusdocentes em projectos de I&D.
A Direcção do INEGI continua empenhada para que2004 seja um ano de crescimento, esperando obter
o apoio das Entidades Financiadoras para aconcretização do Novo Edifício, como justoreconhecimento da actividade de excelência quedesenvolve e do seu impacto no caminho que o tecidoindustrial português tem que percorrer em direcção aum modelo competitivo, baseado no Conhecimentoe na Inovação.
Aos meus colegas membros da Direcção e aosdemais membros dos órgãos sociais do INEGI,gostaria de expressar a minha gratidão pelo apoio econfiança que me manifestaram ao longo destemandato. Dirijo também um agradecimento especialao Presidente do DEMEGI e ao Presidente do IDMEC,pela solidariedade que têm demonstrado no processode aproximação entre as nossas Instituições.
Assim, é de esperança a mensagem que hoje épossível transmitir, aos nossos colaboradores,clientes, parceiros e associados. O mérito pelossucessos alcançados deve-se ao empenho ecompetência dos colaboradores universitários e àdedicação e profissionalismo dos quadros do INEGI,aos quais tenho o orgulho de pertencer e a honra depresidir.
Órgãos SociaisCaracterização da ActividadeCooperação com outras InstituiçõesCompetênciasEstrutura OrganizacionalRecursos HumanosClientesBreve Comentário aos Resultados
Aeronáutica e AeroespacialAutomóvelFerroviárioNavalTransportes e LogísticaBens de EquipamentoAmbienteEnergia EólicaConstrução CivilCerâmica e VidroTecnologias de InformaçãoFormaçãoAuditorias e Acções de DesenvolvimentoProjectos em Destaque
5567891012
1414151616171920212122232324
Seminários e CongressosFeiras e ExposiçõesPublicaçõesMestrados e DoutoramentosCooperação InternacionalNovas InstalaçõesQualidade
26272828283030
Apreciação Global das ContasProveitos OperacionaisCustos OperacionaisResultadosAnálise do BalançoAplicação de ResultadosBalançoDemonstração de ResultadosAnexo ao Balanço e àDemonstração de ResultadosParecer do ROCParecer do Conselho Fiscal
323233333434353840
4347
contas
outra actividade
o INEGI
actividade de I&D
4
o INEGI
INEGIo INEGINesta secção faz-se umabreve apresentação do INEGI,caracterizando a sua estruturae as suas áreas decompetência de modo aenquadrar a sua actividade.
Nasceu em 1986, no seio do Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão
Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, como Instituição
de Interface entre a Universidade e o meio empresarial. Com a figura jurídica de
“Associação privada sem fins lucrativos”, e um estatuto de “Utilidade Pública”,
o INEGI é hoje um agente activo do Sistema de
Inovação Nacional, dando um contributo efectivo para
o desenvolvimento da indústria portuguesa.
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o INEGI
Caracterização da Actividade
O INEGI posiciona-se como Instituição de Inovação eTransferência de Tecnologia vocacionada para aprestação de serviços às empresas. Reúne umconjunto alargado de competências científicas etecnológicas actuando de forma transversal à maioriados sectores industriais. Consubstancia a suamissão de contribuir para o aumento dacompetitividade das empresas nacionais, através daInvestigação e Desenvolvimento, Transferência deTecnologia e Consultoria Tecnológica nas áreas deEngenharia Mecânica, Ambiente e Gestão Industrial.
O financiamento da sua actividade é realizado,essencialmente, pelas seguintes vias:
Caracterização
Órgãos Sociais
O corpo directivo é composto por cinco elementos,dois ligados ao meio Universitário e três ligados aosector empresarial, fazendo representar, assim, aomais alto nível de decisão a sua principal fonte deconhecimento científico e o mercado em que actua. Asua composição é a seguinte:
Órgãos
Sociais da Actividade
O INEGI tem ainda apoiado a criação de empresasnascidas para exploração de resultados de projectosde I&D realizados no âmbito da actividade do Instituto.
A intervenção do INEGI estende-se a diversos sectoresindustriais tais como a Metalomecânica, Automóvel,Construção Civil, Bens de Equipamento, Transportes,Química, Petroquímica, Cortiça e Derivados, Madeirase Mobiliário, Têxteis, Energia, Ambiente, Defesa,Aeronáutica e Aeroespacial.
Contratos de I&D com empresas com co-financiamento de programas de apoio àInvestigação e Desenvolvimento.
Contratos de I&D financiados por programas deapoio à Investigação e Desenvolvimentonacionais, europeus e internacionais.
Contratos de I&D financiados pelas empresas.
Contratos de Consultoria Tecnológica.
Formação Especializada.
Conselho Fiscal:
Presidente:
J. Abreu Teixeira (Salvador Caetano)
Vogal:
AIMMAP (não designado)
Relator:
António Torres Marques (UP)
Mesa da Assembleia Geral
Presidente:
José Novais Barbosa (Reitor da UP)
1º Secretário:
Francisco Mota Torres (ADEMec)
2º Secretário:
Luís Correia Ramos (ADIRA)
Direcção
Presidente:
Augusto Barata da Rocha (UP)
Vogais:
Jorge Lino Alves (UP)
Jorge Casais (AIMMAP)
Manuel Moura (BPN)
José Costa e Silva (Quintas & Quintas)
Orgãos Sociais
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o INEGI
Cooperação com
outras instituições
O INEGI tem mantido ligações com empresas,instituições e outras organizações de I&D quedesenvolvem actividades em áreas afins ecomplementares, participando em diversos projectosde I&D, integrados e financiados pelos diversosprogramas nacionais e comunitários. De seguidaapresenta-se uma listagem, não exaustiva, divididapor instituições nacionais e internacionais.
Instituições Nacionais:
· FEUP
· Universidade da Madeira
· IST
· FCTUC
· UBI
· LEDAP
· IDMEC
· Ministério da Defesa Nacional
· Ministério da Economia
· FCT
· INESC
· CATIM
· CENTIMFE
· CTCV
· CITEVE
· DANOTEC
· Universidade do Minho
· Academia da Força Aérea
· LNEC
· CEIIA
· INTELI
Empresas e Instituições internacionais:
· AEROSPATIAL/EADS (F)
· DASA (D)
· BAe (UK)
· ROBERT BOSCH GmbH (D)
· PSA (F)
· HOLO3 (F)
· DASSAULT (F)
· ISL (F,D)
· ETTEMEYER (D)
· CRF/FIAT (I)
· ETH (CH)
· CIT (UK)
· CSM-Materialteknik (S)
· NDT-Expert (F)
· GNS (D)
· RESULT (F)
· CSL (B)
· TNO (NL)
· SONACA (B)
· ONERA (F)
· ITO (D)
· NLR (NL)
· University of Toronto (CA)
· NASA (USA)
· ESA (UE)
· CERN(CH)
· CETIM (F)
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o INEGI
A capacidade de resposta do INEGI, nodesenvolvimento de soluções para a indústria, estásuportada num conjunto alargado de competênciasligadas à área de engenharia mecânica e gestão in-dustrial. Sempre que necessário, incorporacompetências externas por via da participação dequadros de outros departamentos da Universidadedo Porto, ou do estabelecimento de parcerias comoutras instituições complementares.
Ligadas à oferta ao tecido empresarial, o INEGI temvindo a desenvolver competências fundamentais parauma economia baseada na inovação e intensidadetecnológica dos produtos e processos, tais como,auditorias tecnológicas, inovação nos produtos eprocessos bem como na promoção de dinâmicas deinovação, quer ao nível da empresa, quer a níveisagregados como sectorial ou regional.
Análise Experimental de Tensões / Ensaios não-Destrutivos
Comportamento Mecânico de Materiais
Processos de Ligação de Materiais
Tribologia e Manutenção Industrial
Concepção, Fabrico e Ensaio de Componentesem Materiais Compósitos
Ensaios de Fumo / Fogo e de ResistênciaQuímica de Materiais
Fenómenos de Transferência
Energia / Combustão
Térmica de Edifícios
Térmica Industrial / Ambiente
Automação e Controlo
CAD/CAM/CNC
Projecto Estrutural
Desenvolvimento de Equipamentos
Simulação / Optimização de Processos deFabrico
Tecnologias de Conformação Plástica
Tecnologias de Fundição
Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido deFerramentas
Desenvolvimento de Produto
Gestão Industrial
Competências
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o INEGI
Estrutura OrganizacionalA estrutura organizacional do INEGI é do tipo matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especializadaspor tipo de área científica e tecnológica, suportando a actividade de Investigação. Transversalmente a estasfunciona a actividade de I&D, direccionada ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estruturaorganizacional revela-se particularmente eficaz, dada a complexidade tecnológica dos produtos e processos dehoje. Na figura seguinte apresenta-se o organigrama do Instituto.
Estrutura
Organizacional
José Coutinho Sampaio
Director Geral
Direcção
Presidente:
Vogal:
A. Barata da Rocha
Jorge Lino Alves
Jorge Casais
Manuel Moura
José Costa e Silva
Vogal:
Vogal:
Vogal:
SAF - Serviços Administrativose Financeiros
UICI - Informática, Comunicaçãoe Imagem
Formação
Qualidade
Sérgio Cunha
Serviços de Apoio
Francisco Mota Torres
Desenvolvimento do Produto
CEMACOM - Materiais Compósitos
CETECOFF - Fundição e NovasTecnologias
CETECOP - Tecnologias de Conformação Plástica
UDEP - Desenvolvimentode Produto
Inovação e Transferência de Tecnologia
João Paulo Pereira
CEFAD - Comportamento à Fadiga de Estruturas
CETERM - Energia e Ambiente
CETRIB - Tribologia e Manutenção Industrial
GEIN - Gestão e Engenharia Industrial
LOME - Óptica e Mecânica Experimental
UMN - Mercados e Negócios
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o INEGI
Recursos
Humanos
O quadro de pessoal do INEGI é, actualmente,constituído por 103 colaboradores, dos quais cercade 60% são contratados, sendo os restantesbolseiros de investigação.
Para além do quadro de pessoal próprio, o INEGI contaainda com a participação regular de 54 colaboradoresuniversitários. Uma parte significativa destesdesenvolve a sua actividade de investigação no INEGI.
Os colaboradores universitários são, na sua maioria,docentes do Departamento de Engenharia Mecânicae Gestão Industrial (DEMEGI) da Faculdade deEngenharia da Universidade do Porto (FEUP).Contudo, o INEGI conta também com a participaçãode colaboradores universitários de outrosdepartamentos da FEUP, e de outras universidades,sempre que os projectos requerem competências forada esfera do DEMEGI.
O INEGI acolhe, ainda, alunos finalistas de cursossuperiores para realização de estágio curricular.
O Quadro de colaboradores do INEGI é constituído, nasua maioria, por quadros superiores. Na figuraseguinte, apresenta-se a distribuição decolaboradores em função da categoria profissional.
O INEGI possui, assim, um quadro composto por trêscategorias principais de colaboradores que dãoresposta às necessidades do Instituto nas áreasfundamentais de actividade, investigação, inovação etransferência de tecnologia sob contrato, consultoriatecnológica e formação. O quadro de contratadosgarante uma dinâmica de resposta adequada àsnecessidades das empresas, e os bolseiros deinvestigação suportam a actividade ligada à produçãode conhecimento. Os colaboradores universitáriostrazem ao Instituto conhecimento e competênciacientífica de elevado nível.
61
42
54
6
163
Contratados
Bolseiros de Investigação
Colaboradores Universitários
Colaboradores Pontuais
Total
10
o INEGI
Na figura seguinte, apresenta-se a evolução nos últimos 5 anos do quadro de colaboradores do INEGI em funçãoda categoria profissional.
Clientes
Durante o ano de 2003 recorreram aos serviços do INEGI um total de 328 Clientes, valor 14% superior ao verificadoem 2002. Uma análise ABC do contributo dos Clientes para a facturação do INEGI, permite constatar que 80% dafacturação é assegurada por 15% dos Clientes, o que significa uma maior concentração da origem das receitasrelativamente a 2002, onde os mesmos 80% da facturação eram assegurados por 17% dos clientes.
11
o INEGI
Analisando as características dos Clientes constata-se que os mesmos são constituídos, na sua maiorparte, por empresas industriais ligadas aos sectoresmetalúrgicos, metalomecânicos e energético, comuma dimensão maioritariamente pequena e média.Do ponto de vista geográfico, a maioria dos Clientesestá sedeada a Norte do Mondego.
É de referir, no entanto, a diversidade de sectoresindustriais clientes do INEGI, bem como a variedadeinstitucional dos mesmos, empresas industriais, deserviços e comerciais, Infra-estruturas Tecnológicas,Universidades, etc.
Uma referência ainda ao facto de muitos Clientes continuarem a recorrer ao INEGI de uma forma pontual para aexecução de pequenos trabalhos, nomeadamente análises laboratoriais, produção de protótipos e produção depequenas séries.
Listagem dos 10 maiores clientes do INEGI, em 2003
Vulcano - Termo Domésticos, S.A.
CEIIA - Centro para a Excelência e Inovação na IndústriaAutomóvel
ESA - European Space Agency
SRE - Soluções Racionais de Energia
Catim - Centro de Apoio Tecnológico à IndústriaMetalomecânica
Moulaire
Enernova - Novas Energias, S.A.
Fundação Minerva
OPT - Optimização e Planeamento de Transportes, SA
Finerge, Gestão de Projecto Energéticos, S.A.
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o INEGI
Breve Comentárioaos Resultados
Durante o ano de 2003, o INEGI obteve um volume denegócios da ordem dos 3,7 Milhões de Euros. Este éo Volume de Negócios mais elevado de sempre esuperior em 7% aos valores de 2002. Todas asprincipais componentes do Volume de Negócioscresceram face a 2002.
No gráfico seguinte é apresentada a Evolução doVolume dos Negócios do INEGI nos últimos 4 anos:
A figura que seguidamente se apresenta evidencia a repartição do volume de negócios, ao longo dos últimosquatro anos, pelas três principais áreas de actividade do Instituto.
O aumento da actividade ocorrido em 2003 provocouum aumento dos Custos Operacionais. O gráficoseguinte apresenta a evolução dos custosoperacionais ao longo dos últimos 4 anos.
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actividadede I&D
actividade I&Dactividade de I&DNesta secção faz-se uma síntese daactividade de I&D do Instituto no ano de2003. São apresentados os projectosmais significativos por sector cliente.
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actividadede I&D
Aeronáutica
e Aeroespacial
Durante 2003, o INEGIdeu continuidade a umprojecto com a ESA –European Space Agency,designado por “Insert forCFRP Structures”. Esteprojecto tem comoobjectivo principal odesenvolvimento demetodologias dedimensionamento dasligações em materiaiscompósitos utilizadas naindústria aeroespacial.
Novos tipos de ensaiosexperimentais, paracaracterização das
propriedades das ligações, bem como novosmodelos analíticos e semi-analíticos para o seudimensionamento, estão a ser desenvolvidos, alémde análises do efeito de temperaturas extremas narigidez e na resistência mecânica das ligações.As metodologias desenvolvidas neste projecto serãoimplementadas no manual de dimensionamento deestruturas da ESA (Structural Materials Handbook).
Na sequência deste projecto, em que o INEGI colaboracom a MOTORÁVIA, empresa portuguesa de aviõesligeiros, surgiria um outro em consórcio com estaempresa, onde o INEGI apoia o desenvolvimento deum motor Wankel (baseado no conceito de motoresde pistão rotativo), que cumpra a legislação ambientalem vigor. O projecto denominado DEMOWAL,Desenvolvimento de um Motor de Pistão RotativoWankel para a Indústria Aeronáutica Ligeira, éfinanciado pela ADI, Agência de Inovação, e foiaprovado em 2002.
No âmbito da simulação de danos em materiaiscompósitos, o INEGI encontra-se a realizar um projectocujo objectivo é desenvolver metodologias parasimular a fractura de materiais compósitosavançados. A investigação, coordenada pelo Mechan-ics & Durability Branch do Langley Research Centerda NASA, está enquadrada no programa dedesenvolvimento de veículos reutilizáveis. Um doscolaboradores do INEGI participa num projecto de
investigação como ‘Visiting Sci-entist’ no Analytical and Com-putational Methods Branch,Structural Mechanics Compe-tency, NASA Langley ResearchCentre, Hampton, Virginia, USA.
Automóvel
O INEGI tem vindo a fazer, noâmbito da indústriaautomóvel, uma aposta desucesso na prototipagemrápida e fabrico rápido deferramentas, desenvol-vendo tecnologias quepermitem, de forma rápidae flexível, criar modelos eprotótipos metálicos paracomponentes automóveis.A título de exemplo,
podemos referir as metodologias inovadoras que oINEGI usa para o desenvolvimento de novos produtosinjectados, recorrendo a ferramentas CAD 3D, CAEde simulação estrutural e do processo de fundição. OINEGI tem ainda, ao seu dispor, técnicas de
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actividadede I&D
prototipagem rápida para a materialização de modelosvirtuais, assim como as tecnologias de conversãometálica para a obtenção de protótipos metálicos ede pré-séries.
Convém ainda realçar, que o auxílio prestado peloINEGI à indústria automóvel ultrapassa os domíniosenunciados, abarcando ainda análises de fadiga, dedesgaste e de lubrificantes.
Durante o ano de 2003, oprojecto “Directório VFV -Criação de um Directório deApoio ao ProcessamentoIntegrado de Veículos em Fimde Vida”, financiado pelaCCRN, Comissão deCoordenação da Região Norte,finalizaria com resultados positivos e cumprindo todosos objectivos a que se propunha.A criação de um directório (base de dados deinformação) de apoio ao processamento de VFV -Veículos em Fim de Vida, incluindo o estado da arteno processamento de VFV, bem como o que se podeconsiderar o futuro e a inovação no seuprocessamento, eram os grandes objectivos do
projecto. No entanto, oprojecto foi mais aléme criou as condiçõesnecessárias para umapoio à actividadeprodutiva de formadirecta ou indirecta e,s i m u l t a n e a m e n t e ,revelando oportuni-dades de investi-
mento, salientando as potencialidades e vantagensda Região Norte na implementação de um sistemaintegrado de processamento de VFV e constituindoum estudo estratégico, capaz de gerar acções bemdireccionadas tendo em vista o desenvolvimentosustentável da Região.
Ainda em 2003, no âmbito do projecto INAUTO –Inteligência e Inovação para o Desenvolvimento daIndústria Automóvel em Portugal, gerido pelo CEIIA –Centro para a Excelência e Inovação na IndústriaAutomóvel, o INEGI concluiu dois sub-projectos dedesenvolvimento de produto. O primeiro consistiu nodesenvolvimento de um sistema para regulação daposição do banco do condutor, a ser instalado emauto caravanas, para a empresa SUNVIAUTO. Osegundo, para aempresa IPE –Indústria Produtorade Espuma, S.A.,consistiu numprojecto dearquitectura de umaconduta de arcondicionado emódulos de confortopara autocarros.
Ferroviário
Em 2003 o INEGI deu continuação à sua participação,com outros organismos de I&D, numa rede temáticaa nível europeu sobre segurança ferroviária,
www.directoriovfv.com
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actividadede I&D
designada por TRAINSAFE, em parceria com asmaiores empresas construtoras de equipamentopara este modo de transporte.A participação do Instituto nesta rede consiste namanutenção do portal do projecto e no mapeamentodas instituições Europeias que fornecem serviçospara esta indústria. O portal pode ser consultado emwww.trainsafe.net.
Naval
Nos últimos anos, o INEGI tem prestado serviços aosector da indústria naval, dos quais se destacam acaracterização de propriedades mecânicas e asimulação numérica do comportamento deembarcações, quando sujeitas a solicitaçõesimpostas pela navegação.
Em 2003, o INEGI finalizou um dos seus projectoscom esta indústria - Monitorização de Embarcações.
Consistiu no desenvolvimento de um sistemaexpedito de monitorização, em tempo real, dassolicitações a que o casco é sujeito durante a suautilização em alto-mar. O projecto foi desenvolvido emcolaboração com o INESC - Porto, para os EstaleirosNavais de Peniche. Este sistema é composto por umarede de sensores compósitos, integrando a tecnologiadas fibras ópticas e uma unidade central de análisedos parâmetros em observação.
Transportes e
Logística
O projecto LogNorte - Caracterização da Situação daLogística nas Empresas da Região Norte eIdentificação de Estratégias de Evolução, financiadopela CCRN - Comissão de Coordenação da RegiãoNorte no âmbito da Medida 1.4 - Valorização ePromoção Regional e Local do Eixo Prioritário 1 doPrograma Operacional da Região do Norte, finalizouno final de 2003 com sucesso. O objectivo do projectoera a identificação das melhores estratégias eopções, em termoslogísticos, que secolocam às empresas daregião norte de Portugal,permitindo-lhes criarvantagens competitivaspara fazer face aos seusconcorrentes e superardificuldades associadasà periferia geográfica eoutras condicionantes
17
actividadede I&D
Paralelamente ao Lognorte, também em 2003 seconclui o estudo “A Logística e a Perifericidade -Situação da Região Norte face aos seus mercadosde destino e aos seus pontos de abastecimento -coerência com as políticas públicas de dotação deInfra-estruturas”. O trabalho foi realizado em parceriacom a EGP - Escola de Gestão do Porto (líder doprojecto) e com a IBM Consulting Services.
Na área dos bens de equipamento, o papel do INEGIno desenvolvimento dos esquentadores daVULCANO, Termo–Domésticos, S.A., merece,certamente, reconhecimento. Ao longo de vários anos
que a Vulcano e o INEGI aliam esforços na tentativa dedesenvolver um produto que, não só se mostre maisapelativo ao consumidor, mas também preencharequisitos técnicos, progressivamente maisambiciosos.
O resultado mais recente desta colaboração foi odesenvolvimento de um esquentador compacto deelevada potência. Assim, em 2003 o INEGI terminariatodo o processo de desenvolvimento de umesquentador compacto de elevada potência, desde oconceito de funcionamento até à colocação emprodução, incluindo investigação de base sobrequeimadores, dimensionamento de transferências decalor, controlo de poluição, projecto mecânico,selecção de materiais e industrialização. Osresultados obtidos até à data permitem antever umalonga cooperação.
Saliente-se que a VULCANO pertence ao reputadogrupo Alemão Robert Bosch GmbH e, actualmente, éo maior produtor Europeu de esquentadores com umaquota de mercado de cerca de 40%, sendo a nívelmundial o terceiro produtor em valor.
infraestruturais de carácter macro logístico e micrologístico.Os resultados finais do projecto podem serconsultados em www.inegi.up.pt/lognorte.
Bens deEquipamento
18
actividadede I&D
O Projecto PET-Mamografia tem comofinalidade desenvolver umequipamento que melhore,significativamente, acapacidade de detecção decancro da mama emcomparação com ossistemas actualmenteexistentes. Toda a tecnologia a ser desenvolvida seráexclusivamente dedicada à obtenção de imagens detumores da mama, configurando um sistema muitomais compacto e económico que os actuais sistemasPET para imagens de corpo inteiro.
A tecnologia PET é uma das formas mais conhecidasna detecção de tumores, consistindo na injecção deuma substância obtida a partir da glucose e depositrões que conseguem fixar-se nos tecidoscancerígenos e, posteriormente, permitem a suadetecção através de imagens de fotões. Com estatecnologia será possível detectar tumores com cercade um a dois milímetros de dimensão, enquanto quea tecnologia actual não vai além dos cinco milímetros.
O INEGI é responsável pela parte mecânica emecatrónica do sistema, que inclui a concepção,projecto e construção do equipamento experimentalde mamografia, incorporando nele as componentesdesenvolvidas pelos outros parceiros.
Um outro trabalho emblemático do INEGI passa pelaparceria com a empresa SRE - Soluções Racionaisde Energia, S.A., e o INETI - Instituto Nacional deEngenharia e Tecnologia Industrial, nodesenvolvimento de Pilhas de Combustível aHidrogénio.
No âmbito da construção do acelerador de partículasdo CERN, European Laboratory for Particle Physics, oINEGI tem colaborado no desenvolvimento dosprotótipos para a estrutura dos sistemas dealinhamento. Estas estruturas devem apresentarelevada rigidez, aliada a um peso reduzido, sendo osmateriais compósitos com fibras de carbono, os maisindicados.
Para além da concepção e simulação estrutural dosistema MAB - Muon Alignment Barrel, o INEGIconstruiu e testou os protótipos utilizando perfis emcarbono/epóxido, produzidos por pultrusão, elaminados carbono/epóxido, produzidos em autoclave.
Durante o ano de 2003 arrancou o Projecto PET-Mamografia. Promovido pelo TAGUSPARQUE -Sociedade de Promoção e Desenvolvimento doParque de Ciência e Tecnologia da Área de Lisboa, oprojecto tem como parceiros do INEGI o LIP –Laboratório de Instrumentação e Física Experimentalde Partículas, Hospital Garcia Horta, Fundação daFaculdade de Ciências da Universidade de Lisboa,Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbrae o INESC Inovação.
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actividadede I&D
A aplicação das Pilhas de Combustível a Hidrogénioestá, hoje em dia, operacional e numa fase pré-comercial. Esta nova tecnologia apresenta-se comouma das alternativas energéticas com maior potencialpara assumir quotas importantes na satisfação dasnecessidades energéticas mundiais.
O potencial desta nova tecnologia está apoiado nasua capacidade de fornecer energia ininterrupta, fiável,de qualidade, com manutenção reduzida eambientalmente sustentável, uma vez que asemissões não são poluentes. Por outro lado, asvantagens desta fonte de energia evidenciam-se,igualmente, nas suas vastas aplicações em áreascomo a dos transportes, comunicações, aplicaçõesresidenciais, produção de energia em locais remotos,cogeração e trigeração e em dispositivos móveis.
Em 2003 o INEGI e os seus parceiros construíramprotótipos de pilhas de combustível de 120W, 30W e10W, bem como uma banca para teste de uma pilhaalimentada por reactor de borohidreto. Procedeu-seainda, à concepção, projecto e construção de um re-
actor experimental para produção de hidrogénio apartir de hidretos químicos, no caso borohidreto desódio.
Paralelamente, encontram-se também emdesenvolvimento aplicações práticas específicasdesta tecnologia, permitindo ao INEGI consolidarconhecimento e competência nesta àrea.
Ambiente
No âmbito da prevenção da poluição, o INEGI participa,conjuntamente com a DANOTEC - Associação dasEmpresas de Defesa, Armamento e NovasTecnologias, o BPN - Banco Português de Negócios,S.A., o ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade, e aempresa americana, ITB - International Trade Bridge,num programa de combate e prevenção da poluição.Para levar a cabo este programa, foi criada aassociação sem fins lucrativos C3P, da qual o INEGI ésócio fundador.
No âmbito da actividade da C3P, iniciou-se em 2002um programa decombate e prevenção dapoluição, num projectocom a NASA - NationalAeronautics and SpaceAdministration dos E.U.A,e o Ministério dasCidades, Ordenamentodo Território e Ambiente.
20
actividadede I&D
Realizou-se, também, em Setembro de 2003, umWorkshop sobre o tema “Integrating Common Needsfor Shared Solutions”. No workshop, que contou coma participação de mais de 140 representantes deempresas e instituições nacionais e europeias,identificaram-se quatro potenciais projectos paraarranque imediato: Controlo de emissões decompostos orgânicos voláteis (COVs); Qualificaçãode soldaduras (brasagem) sem chumbo; Identificaçãoe qualificação de ligas de cobre isentas de chumbo; eValidação/demonstração de betões poliméricosincorporando materiais reciclados.O INEGI participará em todos os projectos e será oresponsável pela coordenação dos dois últimos.
No domínio do desenvolvimento sustentado, o INEGIdispõe de um serviço já bem enraizado de consultoria,caracterização ambientalde efluentes gasosos emedição do ruído. Esteserviço é apoiado por umLaboratório deCaracterização Ambientaldo INEGI, devidamenteacreditado pelo IPQ -Instituto Português daQualidade. Dedica-se àcaracterização deemissões gasosas emedições de ruído, prestando regularmente serviçosà Indústria, nomeadamente, a realização de ensaiosde caracterização de efluentes gasosos. Neste âmbito,o Laboratório de Caracterização Ambiental estevepresente em mais de 100 empresas, tendo efectuadoensaios às emissões gasosas de cerca de 600chaminés.Realizaram-se ainda ensaios de avaliação dos níveisde ruído ambiental e laboral.
Energia
Eólica
O INEGI tem prestado serviços de planeamento econdução de campanhas de medição dascaracterísticas do vento, realizado estudos decaracterização do potencial eólico e de viabilidadetécnico-económica da instalação de parques eólicos,apoio na elaboração de cadernos de encargos,definição de garantias de desempenho e suaavaliação, bem como apoio na selecção da tecnologia.
O INEGI realizaainda auditoriasindependentes aprojectos deparques eólicos,com vista à suatransacção oucomo apoio àdecisão deconcessão definanciamento.
O INEGI procedeu, em 2003, ao desenvolvimento,implementação, teste e aperfeiçoamento de modelosbaseados no conceito de Garantia Global de ParquesEólicos (WWFW – Whole Wind Farm Warranty). Aimplementação destas metodologias, nas quais Por-tugal é pioneiro, posiciona-se claramente na Inovaçãoe Desenvolvimento Aplicado.
Na sequência dos trabalhos realizados em anosanteriores, o INEGI colaborou, mais uma vez com aREN - Rede Eléctrica Nacional, no estudo do impactoda previsível elevada penetração da energia eólica nosistema eléctrico português, fornecendo elementosrelacionados com a distribuição geográfica e tempo-ral da potência eólica expectável, num trabalho comuma importante componente de investigaçãoaplicada.
21
actividadede I&D
Em 2003, continuou a aumentar o número deestações de medição das características do ventooperadas pelo INEGI. Foi instalada a estação número270 e operaram-se 167 estações em simultâneo.Util izando os dados recolhidos nas estaçõesoperadas pelo INEGI ou elementos fornecidos pelocliente, foram realizados 71 estudos preliminares oucomplementares de avaliação do potencial eólico e35 estudos de caracterização do potencial eólico. Entreos principais clientes do INEGI encontram-se aENERNOVA, a SIIF Énergies, a FINERGE, a GENERGe a Gamesa Energia.
Construção
O consórcio deste projecto, além do INEGI, contou coma participação do Instituto de Engenharia de Estruturas,Território e Construção (ICIST), Dep. Eng. Civil da FEUPe Faculdade de Ciências e Tecnologia daUniversidade Nova de Lisboa.
Civil
Terminou em 2003com sucesso, oProjecto “Behaviorand Design of Con-crete StructuresStrengthened withFRP ConsideringAgeing Effects”,direccionado parao sector daconstrução civil eas obras públicas.
O objectivo deste projecto passou pelo estudo,desenvolvimento e análise do comportamento a médioe longo prazo de sistemas compósitos em carbono/epóxido, constituídos por laminados fabricados porpultrusão, ou por mantas aplicadas “in situ”, parareforço e reabilitação de estruturas em betão armado,tais como pontes e edifícios.
Cerâmicae Vidro
À semelhança do sucedido noano anterior, também durante2003 se procedeu àdivulgação do interesse daaplicação de ferramentas deCAD e da prototipagemrápida ao sector da cerâmicae do vidro.A título de demonstração fo-ram fabricados pelo INEGI, em
LOM, vários moldes e protótipos para a IndústriaCerâmica e dos vidros (copos, cinzeiros, pratos,travessas, etc.), a partir de ficheiros CAD 3D.
Continua a colaboração com a empresa INFUSÃO naprodução de moldes, dos quais já se inicializoualguma comercialização, embora muito incipiente.
Internamente no INEGI, mas com o acompanhamentodo CTCV - Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro,da ATLANTIS e da JASMIM, prossegue odesenvolvimento do processo de cera perdidaaplicada à produção de peças em vidro de elevadovalor acrescentado, estando em fase de permitir aapresentação de produtos de demonstração bastanteatractivos.
22
actividadede I&D
Tecnologias
de Informação
Durante 2003 deu-se continuidade ao projectoSAPROMOL, cujo objectivo é o desenvolvimento deum sistema de controlo, gestão e planeamento daprodução de Moldes. Este sistema, desenvolvido paraa empresa MOLDECAR, está praticamente concluídoe permite a esta empresa ter um acompanhamentodesde o orçamento inicial de um molde até à suaentrega ao cliente.
Nesta área há também a destacar a participação noprojecto TRAINSAFE, relativa ao desenvolvimento detodo o sítio na internet de divulgação do projecto, assimcomo a sua actualização e manutenção.Estes desenvolvimentos incluíram também aplataforma de comunicação do consórcio em termosde toda a gestão documental do projecto.
Também na área das tecnologias de informação, noâmbito do Projecto e-mercatura – um site dedivulgação dos vinhos da região norte, que pode ser
visitado em www.e-mercatura.net - , desenvolveram-se várias actividades, com especial destaque para aSincronização de Bases de Dados.Este sistema de sincronização automática de dados,entre o e-Mercatura e as duas principais instituições
vitivinícolas do Norte, a Comissão dos Vinhos Verdese o Instituto do Vinho do Porto, permitiu aumentar onúmero de produtos na base de dados de 3000 paracerca de 8000, tornando-se no maior portal vinícola anível nacional.
Ainda no âmbito do projecto e-mercatura, foramcriados vários sites para produtores vitivinícolas, dosquais se destacam o da Quinta Vale D. Maria (http://www.valedonamaria.com) e da Quinta do Ameal (http:/
/www.quintadoameal.com). Para que os produtorespossam actualizar os conteúdos dos seus sites, deforma independente e mais eficaz, foi desenvolvidauma Plataforma de Gestão de Sites Dinâmicos. Estaplataforma permite ao produtor editar as páginas queconstituem o site e os produtos que lá estãodisponíveis, a qualquer hora do dia, de qualquer lugar,com os conhecimentos mínimos de informática.
23
actividadede I&D
Formação
Uma das modalidades utilizadas para concretizar avertente Transferência de Tecnologia da missão doINEGI é a Formação. Neste âmbito, o INEGI temadoptado formas de intervenção distintas:
- apoio e ligação muito estreita à FEUP, naorganização de visitas de estudo, realização deestudos e trabalhos ao longo do seu curso,projectos de fim de curso e realização de teses demestrado e doutoramento em laboratórios do INEGIcom a supervisão de Docentes Universitários eparticipação de colaboradores do quadro do INEGI;
- cooperação com outras instituições do ensino su-perior, públicas ou privadas, na organização devisitas de estudo, leccionação de disciplinas, emáreas de engenharia, design industrial, etc.;
- o direccionamento do seu know-how, bem comoas oportunidades criadas pela sua ligação àUniversidade do Porto, para organizar um conjuntode acções de formação, que cobrem praticamentetodas as suas áreas de intervenção.
Acreditado como entidade formadora pelo INOFOR -Instituto para a Inovação na Formação, o INEGI dispõede salas de formação próprias, prestando um serviçoà comunidade empresarial portuguesa deactualização de conhecimentos,indispensável no meio industrialcontemporâneo. O INEGI temdado formação em várias áreasao longo dos anos, com espe-cial incidência para acolaboração no Curso de DesignIndustrial da UniversidadeLusíada, onde é responsávelpelas aulas teórico-práticas deOFICINAS II e MATERIAIS E TECNOLOGIAS II.
A partir do segundo semestre de 2003, o INEGI fezuma nova aposta na área da formação. Esta novapostura passa pela implementação de acções de
formação altamente especializadas, à medida dasnecessidades do cliente, nas áreas da EngenhariaMecânica e Gestão Industrial. As acções podemdecorrer nas instalações do INEGI ou nas instalaçõesdos clientes.
Auditorias e
Acções de Desenvolvimento
O INEGI, em conjunto com o BPN - Banco Portuguêsde Negócios, tem uma forte tradição na área deconsultoria, auditorias e diagnósticos a empresas,quer em termos organizacionais, quer em termostecnológicos.
Ao longo de 2003, estas duas instituições prepararamum novo programa de intervenção nesta área, maisabrangente, e claramente vocacionado para asnecessidades das empresas.
A criação deste programa obedeceu à lógica dodesenvolvimento de um produto e foi designado porA2D. Conceptualmente, o produto consiste narealização de uma auditoria e na definição eimplementação das consequentes acções dedesenvolvimento. A grande novidade é ainterdisciplinaridade que envolve o produto, integrandona abordagem à empresa as componenteseconomica e financeira, gestão e tecnológica. Aseguinte figura representa esquematicamente aestrutura do produto.
Projecto ESA
Desenvolvimento de Metodologias para Dimensionar as Ligações entre os
Componentes Utilizados na Indústria Aeroespacial
Destinatários:European Space Agency
Parceiros:MOTORÁVIA, Engenharia Aeronáutica S.A.
Descrição:
O projecto tem como principal objectivo desenvolver
metodologias de dimensionamento das ligações em
materiais compósitos uti l izadas na indústria
aeroespacial. Nesse sentido, serão desenvolvidos
novos tipos de ensaios experimentais para
caracterização de propriedades das ligações, que
também serão alvo de análises para verificação do efeito
de temperaturas extremas na sua rigidez e resistência
mecânica. O Projecto inclui, ainda, o desenvolvimento
de novos modelos analíticos e semi-analíticos para o
dimensionamento das ligações. Estes modelos vão ser
implementados num programa a desenvolver no INEGI.
As metodologias desenvolvidas neste projecto serão
inseridas no manual de dimensionamento de estruturas
da ESA (Structural Materials Handbook).
Áreas de Competência:
Aeronáutica
Materiais compósitos
Mecânica da fractura
Tipo de Projecto:
Investigaç e Desenvolvimentoão
Financiador:European Space Agency
Projecto FRF
Fabrico Rápido de Ferramentas
Descrição:
Financiador:
Destinatários:
Empresas de injecção de plásticos, estampagem de
chapa, de produção e desenvolvimento de peças
metálicas
Tipo de Projecto:Investigação e Desenvolvimento
Parceiros:
IBEROMOLDES
FERESPE
M.C. GRAÇA
SONAFI
INETI
CENTIMFE
AGILTEC
Desenvolvimento de processos de fabrico rápido de
ferramentas para injecção de plásticos, estampagem de
chapa, fundição de areia e injecção de ceras (produção
de pré-séries de peças metálicas pelo processo de cera
perdida que, futuramente, serão injectadas em
alumínio), tecnologias de “Rapid Tooling” directas, como
DMLS (INETI) e SLS (CENTIMFE), e de Fabrico Rápido
Indirecto para ferramentas de grande porte - até uma
tonelada - em ligas de Zinco (INEGI).
Também as tecnologias de Erosão Laser e o fabrico
rápido de eléctrodos de electroerosão serão abordadas
(INETI), a par das tecnologias baseadas na
prototipagem rápida (LOM, SLA, SLS) para produzir
ferramentas rápidas de grande porte (1m x 1m x 0,5m)
em resinas poliméricas, carregadas com pós-metálicos,
para injecção de plásticos e estampagem de chapa
(INEGI)
Áreas de Competência:Prototipagem Rápida
Fundição de precisão em carapaça e em bloco
Simulação de processos
Engenharia de produto
Projecto de ferramentas
Materiais especiais
Projecto POE, projecto Mobilizador da Ciência e
Tecnologia.
Projecto Pilhas de Combust velí
Destinatários:
Desenvolvimento de Fontes de Alimentação Baseadas em Pilhas de Combust velí
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Financiador:
Áreas de Competência:
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Desenvolvimento de Produto
Automação e Controlo
Mecânica dos Fluídos
Fenómenos de Transferência
SIME - PRIME
Soluções Racionais de Energia - SRE
INETI
FEUP - Departamento de Química
EFACEC
Este projecto tem como objectivos criar e desenvolver
competências no desenvolvimento e optimização de
pilhas de combustível para aplicação em fontes de
alimentação de baixa potência.
Durante o ano de 2003 foram concebidas, projectadas e
construídas três pilhas experimentais de 120W, 20W e
30W. Realizaram-se testes preliminares para verificação
do funcionamento e afinação de pormenores de projecto,
tais como, condições de vedação do hidrogénio,
sistemas de alimentação do ar, problemas de
aquecimento, questões relacionadas com a drenagem
de água e com a manutenção do bom funcionamento ao
longo da sua utilização. Foi ainda construído um reactor
experimental para produção de hidrogénio a partir de
borohidreto.
Descrição:
O Projecto LOGNORTE é vocacionado para a melhoria da
performance da logística nas empresas da Região Norte.
O objectivo do presente projecto é a identificação das
melhores estratégias e opções em termos logísticos que se
colocam às empresas da região e que lhes permitam, por
um lado, criar vantagens competitivas para fazer face aos
seus concorrentes e, por outro, superar dificuldades
associadas à periferia geográfica e outras condicionantes
infra-estruturais de carácter macro-logístico.
A nível micro-logístico o estudo permitirá caracterizar a
situação das empresas e analisar o seu nível de
desempenho, comparando-as entre si. Desta forma, serão
identificadas áreas potenciais de intervenção e estratégias
de evolução que tornem as empresas desta região mais
competitivas.
Destinatários:Empresas industriais da Região Norte que exerçam uma
actividade produtiva. O projecto abrange ainda os
operadores logísticos e as associações e entidades
públicas ligadas à logística e transportes.
Projecto LOGNORTE
Caracterização da Situação da Logística nas Empresas da Região Norte e
Identificação de Estratégias de Evolução
Áreas de Competência:
Logística
Transportes
Estatística
Benchmarking
Financiador:
Apoiado pelo Programa Operacional da Região Norte,
Eixo Prioritário 1, Medida 1.4 - Valorização e Promoção
Regional e Local, programa gerido pela CCRN,
Comissão de Coordenação da Região Norte.
Tipo de Projecto:O projecto LOGNORTE pode ser considerado um
estudo especializado na área da logística empresarial.
Parceiros:
EGP - Escola de Gestão do Porto
APGEI - Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia
Industrial
APLOG - Associação Portuguesa de Logística.
Projecto INETFORSMEP
The Intelligent System for NET Shape Formimg of Sheet Metal Products
Descrição:Destinatários:Comissão Europeia
Tipo de Projecto:Investigação e Desenvolvimento Tecnológico
Fundamental
Parceiros:
Metal Forming Institute - Polónia
S.E.P. Societe d'Emboutissage Precis
P. J. Ferramentas - Portugal
Wroclaw University of Technology
Université de Savoie
University of Bacau
Auto Tools Warszawa Sp. z o. o.
S.C Mecanica Ceahlau S.A.
S.C World Machinery Works S.A. Bacau
O principal objectivo do projecto é o desenvolvimento de
um método de compensação da forma das ferramentas
de embutidura, que permita considerar o efeito do
retorno elástico das chapas metálicas após
conformação, assim como outras operações adicionais
de corte do rebordo e puncionagem. Adicionalmente,
pretende-se preparar um “software” para determinar a
referida compensação em processos de conformação
plástica seleccionados.
Financiador:Comissão Europeia
Simulação Numérica de Processos de Conformação
Plástica
Tecnologias de Produção
Ensaios de Caracterização de Materiais e Produtos
Áreas de Competência:
Projecto Monitorização de Embarcações
Concepção de Sensores Ópticos para a Monitorização de Deformações
Destinatários:Utilizadores de embarcações em alto mar
Tipo de Projecto:Investigação e Desenvolvimento
Parceiros:INESC Porto - Unidade Opto - Electrónica
Estaleiros Navais de Peniche
Descrição:Com o projecto Monitorização de Embarcações obteve-
se um sistema expedito de monitorização, em tempo
real, das solicitações a que o casco é sujeito durante a
sua utilização em alto mar. Desta forma é possível
maximizar a sua utilização em condições de segurança.
Áreas de Competência: Opto - Electrónica
Fibras ópticas
Materiais compósitos
Financiador:Ministério da Defesa Nacional
Fundação das Universidades Portuguesas
Projecto PET - MAMOGRAFIA
Desenvolvimento de Equipamento para Mamografia
Descrição:Tipo de Projecto:Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Parceiros:TAGUSPARQUE - Sociedade de Promoção e
Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia da
Área de Lisboa
LIP - Laboratório de Instrumentação e Física
Experimental de Partículas
Hospital Garcia Horta
Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
INESC - Inov
O Projecto PET-Mamografia tem como finalidade
desenvolver um equipamento que melhore, de forma
significativa, a capacidade de detecção de cancro da
mama em comparação com os sistemas actualmente
existentes. Toda a tecnologia a ser desenvolvida será,
exclusivamente, dedicada à obtenção de imagens de
tumores da mama, configurando um sistema muito mais
compacto e económico que os actuais sistemas PET
para imagens de corpo inteiro.
O INEGI é responsável pela parte mecânica e
mecatrónica do sistema, que inclui a concepção,
projecto e construção do equipamento experimental de
mamografia, incorporando nele as componentes
desenvolvidas pelos outros parceiros.
Áreas de Competência:Desenvolvimento de Produto
Automação e Controlo
Financiador:Agência de Inovação
Descrição:
O p ro jec to PLASTICRETE compreende o
desenvolvimento de novos betões de matriz polimérica,
reforçados com varões obtidos por pultrusão. Estes
betões são constituídos por resinas poliester e
reforçados com varões de fibra de vidro e resina
poliester. Foram obtidos materiais de elevada resistência
mecânica e química, podendo assim representar uma
mais valia para estruturas especiais em ambientes
corrosivos (fábricas químicas) ou marítimos (marinas).
Este projecto obteve também o desenvolvimento de
recomendações de projecto adaptadas dos
Eurocódigos.
Projecto PLASTICRETE
Betões Altamente Duráveis Reforçados com Reforços Não Metálicos para Pré-
fabricação
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Empresas de construção civil, em particular as empresas
de pré-fabricação e as empresas fornecedoras de
reforços não-metálicos.
Investigação e Desenvolvimento na Área da Construção
Civil.
INEGI, Portugal, Líder do Projecto
MAPREL, Portugal
CARLBRO, Dinamarca
TREND2000, Inglaterra
GMUNDNER, Áustria
LABEIN, Espanha
ITALCEMENTI, Itália
TECHNICAL UNIVERSITY OF MUNCHEN, Alemanha
ULMA, Espanha
Áreas de Competência:
Construção civil
Pré-fabricação
Novos materiais
Betões especiais
Materiais compósitos
Financiador:O projecto foi apoiado em 50% a fundo perdido pela
Comissão Europeia, através do programa multianual
BRITE/EURAM.
Descrição:
A utilização destas tecnologias passa pela produção de
protótipos não funcionais e funcionais, moldes para
injecção de plásticos, coquilhas, matrizes de forjamento,
ferramentas para conformação plástica a frio, etc.
Os modelos de engenharia e os moldes de fundição são
realizados por técnicas de prototipagem rápida LOM
(Laminated Object Manufacturing - Fabrico de Objectos
por Camadas), enquanto que no fabrico rápido de
ferramentas são utilizadas tecnologias de vazamento de
resinas em vácuo e tecnologias de fundição em areia,
cerâmica ou cera perdida.
Os protótipos e pré-séries em metal, são fabricados por
processos de fundição, puncionamento e quinagem
CNC.
Clientes:
CACIA (Renault)
CASA - MUSEU MESTRE JOÃO DA SILVA
CENTIMFE
CIFIAL
DAGOFORM
FRANCISCO M. PROVIDÊNCIA, Designer Lda.
INETI
INFUSÃO
KUPPER & SCHMIDT
L. A. MEDICAL
MECANAIR
MOLDECAR
PROTOGENISIS
SONAFI
Projecto PROTORAP
Prototipagem Rápida
Áreas de Competência:
Prototipagem Rápida
Fabrico Rápido de Ferramentas
Fundição
Maquinagem
Tipo de Projecto:Prestação de serviços na área da prototipagem rápida.
Projecto Reforço de Estruturas em Betão com Materiais Comp sitosó
Destinatários:
Behavior and Design of Concrete Structures Strengthened with FRP Considering
Ageing Effects
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Financiador:
Áreas de Competência:
Investigação e Desenvolvimento
Empresas de Construção Civil e Obras Públicas
ICIST - Instituto de Engenharia de Estruturas, Território e
Construção
FEUP - Departamento de Engenharia Civil
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
Nova de Lisboa
O Projecto tem como object ivo o estudo,
desenvolvimento e análise do comportamento (a médio
e longo prazo) de sistemas compósitos em
carbono/epoxido, constituídos por laminados fabricados
por pultrusão, ou por mantas aplicadas “in situ” para
reforço e reabilitação de estruturas em betão armado,
tais como pontes e edifícios.
No âmbito deste Projecto, o INEGI realizou vários
ensaios à fadiga utilizando modelos de vigas em escala
reduzida para diferentes razões de carga, além da
monitorização e estudo do comportamento do reforço
experimental efectuado na ponte de “Nossa Senhora da
Guia” em Ponte de Lima.
Ensaios e Caracterização de Materiais e Produtos
Tecnologias de produção
FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia
Sensor LVDT
Região submetida ao ensaio
Sistema de aquisição de
dados
Célula de carga
Projecto Smart Tooling
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Financiador:
Áreas de Competência:
Smart Tooling for Sheet Press Forming in Low Production Volumes
Indústria Automóvel
Indústria de Bens de Equipamento e Produtos
Aeronáutica e Aeroespacial
Flex-O-Term BV
OBO - Werke GmbH &Co. KG
Moldecar - Indústria de Moldes, Lda
P.J. Ferramentas, Lda
Rösler Benelux BV
Schouten & Visschers Metaalwarenfabriek BV
Proven Concepts BV
Ferropress BV
Huskvarna Prototyper AB
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Neste projecto efectuou-se um estudo relativo ao uso de
materiais não convencionais para o trabalho feito com
ferramentas de embutidura, como os materiais
poliméricos à base de poliuretano, liga zamack e um
material de madeira impregnada, construindo-se várias
ferramentas com diversas geometrias, obtidas em
grande parte, a partir de produtos comerciais.
Os resultados alcançados permitiram concluir que,
através de uma ferramenta de apoio à decisão e
recorrendo a um ficheiro CAD da peça a obter, pode
comparar-se custos de fabrico da ferramenta de
embutidura para os vários materiais existentes na base
de dados, os respectivos custos de operação e a
previsão do número de peças passível de obter com
essa ferramenta.
Tecnologias de Produção
Comissão Europeia
Projecto VFV
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Financiador:
Áreas de Competência:
Desenvolvimento e Concepção de um Directório para Veículos em Fim de Vida
Empresas e indústria envolvidas no ciclo de vida de um
automóvel.
Estudo especializado na área da Reciclagem e
Valorização de Resíduos
INAPAL Plásticos, S.A.
A problemática dos VFV viu reconhecida a sua
importância através da publicação da Directiva UE
53/2000 e consequente transposição para a ordem
jurídica nacional, nomeadamente com a promulgação do
Decreto-Lei 196/2003. O que ressalta de maior
importância, e importa reter desta nova legislação, é a
responsabilização de todos os agentes e operadores
envolvidos no ciclo automóvel, bem como o
estabelecimento de metas e objectivos concretos
relativos às taxas de reciclagem e de valorização.
Face a todas as mudanças previstas com a entrada em
vigor do Decreto-Lei, tornou-se premente elaborar uma
compilação de toda a informação existente relativa ao
processamento de VFV, bem como uma caracterização
da estrutura do sector em Portugal e na Europa.
O projecto procura, de igual modo, identificar os
problemas que se poderão fazer sentir na prossecução
das metas e objectivos impostos pela Directiva.
Gestão Industrial
Plásticos e Compósitos
Reciclagem
Logística Inversa
Programa Operacional da Região Norte, Eixo Prioritário
1, Medida 1.4 Valorização e Promoção Regional e Local,
programa gerido pela CCDR-N Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.
Descrição:
Projecto VULCANO
Desenvolvimento de Esquentador Compacto de Elevada Potência
Cliente:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Vulcano Termo-Domésticos, S.A
Investiga e Desenvolvimento Aplicado
Vulcano Termo-Domésticos, S.A.
ção
Desenvolvimento de um esquentador compacto de
elevada potência, desde o conceito de funcionamento
até à colocação em produção, incluindo investigação de
base sobre queimadores, dimensionamento de
transferências de calor, controlo de poluição, projecto
mecânico, selecção de materiais e industrialização.
Áreas de Competência: Desenvolvimento de Produto
Combustão
Fenómenos de Transferência
Engenharia de Produto
Versão comercial do esquentador Vulcano para o mercado Norte Americano
Projecto WWFW
Whole Wind Farm Warranty
Áreas de Competência:
Destinatários:
Tipo de Projecto:
Parceiros:
Descrição:
Empresas ligadas as sector da energia eólica.
Consultoria e investigação aplicada
ENERNOVA
FINERGE Grupo SOMAGUE
Grupo SIIF ENERGIES
O Projecto WWFW - Whole Wind Farm Warranty, tem
como objectivo desenvolver, implementar, testar e
aperfeiçoar modelos baseados no conceito de Garantia
Global de Parques Eólicos.
Energia Eólica
25
outra actividade
outra actividadeoutra actividade
Nesta secção apresenta-se asactividades de promoção doInstituto junto da comunidadeempresarial.
relatório e contas
2003
26
outra actividade
Seminários,
e Congressos
Os colaboradores do INEGI participaram, organizarame realizaram comunicações em vários eventos, a nívelnacional e internacional, nomeadamente:
· Seminário “Encontro Temático, A Logística nasPME’s” da APLOG – Associação Portuguesa deLogística e AIRV – Associação Industrial daRegião de Viseu, Viseu.
· VII Congresso de Mecânica Aplicada eComputacional, Universidade de Évora, Évora.
· Congresso Materiais 2003, FCT-UNL, Caparica,Portugal.
· “Novas Tecnologias de Moldação Cerâmica”,Centro de Formação Profissional para a Indústriade Cerâmica (CENCAL), Centimfe, MarinhaGrande.
· Seminário “Sistemas Compósitos: aplicações,desafios e oportunidades de negócio”, Ordemdos Engenheiros, Porto.
· Seminário “A Energia Eólica em Portugal(situação presente e perspectivas)”, Ordem dosEngenheiros, Porto.
· Seminário “Prototipagem Rápida e FabricoRápido de Ferramentas”, Ordem dosEngenheiros, Porto.
· Seminário “Pilhas de Combustível”, Ordem dosEngenheiros, Porto.
· Seminário Final do Projecto LOGNORTE –Logística nas empresas da Região Norte, Escolade Gestão do Porto, Porto.
· Seminário Final do Projecto Directório VFV –Veículos em Final de Vida, Hotel Meridien, Porto.
· Workshop de Mecânica da Madeira, Universidadede Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.
· GEARS 2003 – Gears and TransmissionsWorkshop, Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto.
· Actas do 1º Encontro Luso-Brasileiro deManutenção, Lisboa.
· CAPSI 2003 – 4ª Conferência da AssociaçãoPortuguesa de Sistemas de Informação, Porto.
· eSM@RT / EAPPM 2003 Workshop – ICTAdvances in AEC Industry – em conjunto com a10th ISPE International Conference on ConcurrentEngineering: Research and Applications,Funchal, Madeira.
· DSV-IS’2003, 10th International Workshop on theDesign, Specification and Verification of InteractiveSystems, Funchal, Madeira.
· 7th International Conference DYMAT, Porto.
· VI Congresso Ibero-Americano de EngenhariaMecânica-CIBEM6, Coimbra.
· The 9th Portuguese Conference on Fracture,Setúbal.
· 1º Encontro Nacional sobre Patologia eReabilitação de Edifícios PATOREB-2003, FEUP,Porto.
· 1st International Meeting of Science and Tech-nology of Design – Senses and Sensibility in Tech-nology, Linking Tradition to Innovation ThroughDesign, Lisboa.
· Proceedings of TRIB 2003 – II Congreso Ibéricode Tribología, Universidade de Valência, Valência,Espanha.
· Conferência da EWEC – European Wind EnergyConference 2003, Madrid, Espanha.
· Workshop “Integrating Common Needs forShared Solutions”, sobre o tema “Reduction/elimi-nation of emissions: Hexavalent-chrome (Cr6)plating baths” (Ambiente).
· Seminário da European Aeronautic Defense andSpace Company (EADS-CASA ESPACIO), Madrid,Espanha.
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outra actividade
· Seminário da European Aeronautic Defense andSpace Company (EADS-ASTRIUM SPACE),Stevenage, Reino Unido.
· 51st Conference & Expo, em Cleveland, EUA.
· Seminário “Critérios de Fallo em CompuestosLaminados”, na Univeristat de Girona, Girona,Espanha.
· AMPT2003, International Conference on AdvancedMaterials & Processing Technologies, Dublin,Irlanda.
· GIFA 2003, em Dusseldorf, Alemanha.
· 10th World Conference on Titanium, emHamburgo, Alemanha.
· TRAINSAFE Steering Group Meeting, Brussels,Bélgica.
· 6th International ESAFORM Conference onMaterial Forming, Palermo, Italia.
· 10th International Conference on Sheet MetalForming, University of Ulster, Belfast, Irlanda.
· ICWE’03: Ibero American Conference on WebEngineering 2003, Oviedo, Espanha.
· INTERACT 2003 – Bringing the Bits together –9th IFIP TC13 International Conference onHuman-Computer Interaction, Zürich,Switzerland.
· JISBD 2003: VIII Jornadas de Ingeniería delSoftware y Bases de Datos, Alicante, Espanha.
· 2nd International Conference on Composite inConstruction, Calabria, Espanha.
· 14th International Conference on CompositeMaterials ICCM14, San Diego, USA.
· 24th International SAMPE Europe Conference ofthe Society for the Advancement of Materials andProcess Engineering “Advanced Composites:The Balance between Performance and Cost”, K.Drechsler (Editor), Paris Expo, Porte de Versailles,Paris.
· MATCOMP 03 - V Congresso da AssociaçãoEspanhola de Materiais Compósitos 2003,Zaragoza, Espanha.
· 6th Int. Symposium on Fibre-Reinforced PolymerReinforcemennt for Concrete Structures-FRPRCS- 6, Singapore.
· 10th International Conference on CompositeEngineering, New Orleans, USA.
· 3º Congresso Luso-Moçambicano deEngenharia CLME’03, Maputo, Moçambique.
· 4th Canadian International CompositeConference Cancom 2003, Ottawa, Canada.
· XVIème Congrès Français de Mécanique, Nice,França.
· ECOCOMP 2003, 2nd International Conference onEco-Composites, Londres, Inglaterra.
· 12th International Conference on CompositeStructures, Melbourne, Austrália.
Feiras e
Exposições
O Instituto marcou presença, com stand próprio, emalgumas exposições e feiras, designadamente:
· IN NOVA, FIL, Lisboa.
· MMA – 1º Evento Ciência e Tecnologia, FIL, Lisboa.
· Mostra da Universidade do Porto, MercadoFerreira Borges, Porto.
· Hydrogen+Fuel Cells, Feira de Hannover,Hannover, Alemanha.
· Plataforma 2003, Vigo, Espanha.
28
outra actividade
Publicações
Em 2003 foram publicados, a nível nacional einternacional, vários artigos em jornais e revistasespecializadas e técnicas das quais se destacam:
· Wear
· Smart Materials and Structures
· Maintenance & Asset Management
· Experimental Mechanics
· Journal of Vibration and Control
· Tecnometal
· Struers Journal of Materialography
· Boletim da Ordem dos Engenheiros da RegiãoNorte
· Revista Kéramica
· NASA Technical Memorandum
· Journal of Composite Materials
· Journal of Polymer Engineering
· Mechanics of Materials
· Fatigue and Fracture of Engineering Materials andStructures
· Composites- Part A
· Ambiente Magazine
· Managing Service Quality Journal
· Revista Manutenção
· Revista de Análise Experimental de Tensões eMecânica Experimental
Os colaboradores do INEGI participaram na ediçãode capítulos de livros, onde se destacam osseguintes:
· 3º Capítulo do livro Recent Advances in StructuralJoints and Repairs for Composite Materials, L.Tong e C. Soutis eds., Kluwer AcademicPublishers, Dordrecht, The Netherlands.
· Proceedings of the GEARS 2003 – Gears andTransmissions Workshop, Faculdade deEngenharia da Universidade do Porto, Porto.
· “Current Trends in Tribology” editado peloEuropean Virtual Tribology Institut.
· “Compósitos Avançados de Cortiça”, publicado noLivro do INAUTO - Inteligência e Inovação para aIndústria Automóvel.
DoutoramentosMestrados e
Durante 2003 decorreram 30 teses de mestrado e 27de doutoramento, realizadas não só no âmbito domestrado em Engenharia Mecânica da FEUP, mastambém de outros mestrados, como de Design In-dustrial e Engenharia Ambiental, entre outros.
Cooperação
Internacional
Nos últimos anos, e por iniciativa própria, o INEGI temmantido a aposta na sua internacionalização, queratravés da já vasta participação em projectos europeuse internacionais, quer através de projectos com osPALOP’s e o Brasil.
29
outra actividade
Depois das várias missões levadas a cabo pelo INEGI,durante o ano de 2002, em 2003 o Instituto conseguiriaimplementar um dos seus projectos mais ambiciososem termos de cooperação internacional, oRELTEC.aie – Rede Lusófona Tecnológica e de Apoioà Internacionalização de Empresas.
A RELTEC.aie associa entidades de países de línguaoficial portuguesa que se dedicam ao apoio àsempresas ao nível tecnológico, de organização, gestãoe internacionalização. Nesse sentido foramprivilegiadas entidades com fortes ligações aoscentros de desenvolvimento tecnológico, aos centrosde saber e às instituições de ensino superior.
A criação da RELTEC.aie tem como missão colmataras lacunas que existem na internacionalização dasempresas, fornecendo-lhes toda a informaçãonecessária para que o possam fazer de formaorganizada e com sucesso. Pensando numa formade facilitar a circulação de informação, o INEGI criouum sítio de Internet, podendo ser consultado emwww.redereltec.com.
Aqui, podem encontrar-se bases de dados das
Actualmente, a RELTEC.aie tem gabinetes de apoiolocais em Portugal, Brasil, Angola e Moçambiqueatravés das seguintes instituições:
PortugalINEGI - Instituto de Engenharia Mecânica e GestãoIndustrial
AngolaOrdem dos Engenheiros de Angola
MoçambiqueFundação Universitária - Univ. Eduardo Mondlane
Brasil
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas (Estado deSão Paulo)
SENAI - Serviço de Aprendizagem Industrial (Estadodo Paraná)
CIENTEC - Fundação de Ciência e Tecnologia (Estadode Rio Grande do Sul)
FUNCITEC - Fundação de Ciência e Tecnologia (Estadode Santa Catarina)
A actual situação da RELTEC.aie não invalida, noentanto, a possibilidade de se disponibilizaremserviços nos restantes países lusófonos. Esse é umdos grandes objectivos da RELTEC.aie para o futuro– estender a sua actividade a todos os paíseslusófonos.
Com o intuito de promover as actividades daRELTEC.aie junto das empresas portuguesas, oINEGI realizou 4 workshops onde pretendeuestabelecer um primeiro contacto entre as empresase a RELTEC.aie, bem como demonstrar todas asfuncionalidades inseridas no sitewww.redereltec.com que servirá de suporte paratodos os serviços da rede.
empresas e sobre os mercados de cada paíslusófono aderente, alem de informações sobreoportunidades de negócios actuais e financiamentos.
30
outra actividade
Nos workshops, que se realizaram no final de 2003,foram planeadas três missões técnico-empresariaisa Angola, Moçambique e Brasil durante o primeirotrimestre de 2004.
Com a actual configuração física das instalações e oestado de deterioração das mesmas, a resolução demuitos dos problemas com que o INEGI se debatepassa pela construção de novas instalações, namedida em que, por mais obras e adaptações que sefaçam, os problemas estruturais subsistirão, fazendocom que as mesmas se tornem irracionais do pontode vista económico e operacional.Acresce que os planos de desenvolvimento daInstituição requerem uma nova orgânica defuncionamento interno e uma maior proximidade físicaà FEUP, o que só é possível com novas instalações.
Assim, e após terem sido ultrapassados os principaisobstáculos legais relativos à cedência do terreno paraa construção de novas instalações no Campus daFEUP, a Direcção do INEGI manteve uma actividadeintensa no sentido de reunir as condições para
avançar com este ambicioso projecto, tendo realizadoas seguintes acções:
• Levantamento dos requisitos técnicos dosequipamentos e laboratórios a instalar.• Elaboração do Caderno de Encargos para oprojecto do edifício.• Realização do Projecto de Arquitectura eEspecialidades.• Elaboração do plano de implantação dosequipamentos e laboratórios.• Elaboração de uma candidatura ao programaPRIME para financiamento das novas instalações.• Elaboração de um documento justificativo daimportância das novas instalações para o INEGIintitulado “Uma nova dinâmica para o INEGI comoAgente de Inovação e Transferência de Tecnologia”.
Com estas acções, estão reunidas as condições paraa obtenção de financiamento que viabilize o iníciodeste ambicioso projecto, essencial para o futuro doINEGI.
Qualidade
NovasInstalações
Dando continuidade a uma aposta na qualidade dosserviços, que permitiu a acreditação pelo InstitutoPortuguês da Qualidade (IPQ) de dois dos seuslaboratórios, Laboratório de Ensaios de Reacção aoFogo (LFF) e o Laboratório de CaracterizaçãoAmbiental (LCA), o INEGI iniciou em 2003 o processode acreditação segundo a Norma NP EN ISO9001:2000. Trata-se de um projecto a dois anosesperando-se a sua conclusão para finais de 2004.
31
contas
contascontasA presente secçãoapresenta a situaçãoeconómica e financeira daInstituição, sua análise,peças contabilísticas, erespectivos pareceres doRevisor Oficial de Contas eConselho Fiscal.
relatório e contas
2003
32
contas
Apreciação
Global das Contas
Proveitos
Operacionais
O Resultado Líquido do Exercício foi de 122.365 Eu-ros, apresentando uma redução face aos 259.345Euros em 2002. Esta redução, apesar do aumento de7% no Volume de Negócios deve-se essencialmentea um aumento muito significativo das Provisões, de33.953 para 175.093 euros.Os Resultados Operacionais foram negativos em29.656 Euros, representando uma evolução negativa,face aos 53.389 Euros positivos do ano anterior.Os Resultados Financeiros são negativos em 5.396Euros, um resultado melhor do que os 14.633 Eurosnegativos de 2002.O Cash Flow do exercício foi de 585.886 Euros, supe-rior em 5% ao valor de 2002 (556.076 Euros).
Os Proveitos Operacionais subiram 9,3%, de3.502.527 Euros para 3.828.404 Euros, e onde asprincipais componentes apresentam tendências desubida:
· A Prestação de Serviços subiu cerca de 7% emrelação a 2002, de 3.499.659 Euros para3.744.842 (já de 2001 para 2002 a Prestação deServiços tinha subido na mesma percentagem).Este valor é o mais alto de sempre do INEGI,ultrapassando em 6% o segundo ano maisimportante, 2000.
· Os Subsídios à Exploração, que em 2002 nãoexistiram, atingem este ano •80.750.
· Os Outros Proveitos Operacionais são o únicocomponente dos Proveitos Operacionais quedescem, sendo inferiores em 2% aos valores de2002 (de 2.868 para 2.812 Euros).
Todas as actividades da Prestação de Serviçosapresentaram evoluções positivas:
· A Consultoria subiu 6,5% de •1.896.228 para•2.019.374. O ano de 2003 é o segundo melhorano de sempre no que a esta actividade dizrespeito;
· Os Contratos de I&D subiram 3% de •1.445.227para •1.490.014. Nesta actividade, o peso doProjecto PRIME 5.1 Acção A, “Plano de Actividades”é bastante significativo, representando quase50% desta actividade.
· As actividades de Formação (115.353) eContratos de Formação (120.101) subiram 68,8%e 33,6% respectivamente. No que a Formaçãodiz respeito este aumento é essencialmenteprovocado pela Organização, bianual, doCongresso Luso-Moçambicano de Engenharia2003.
33
contas
CustosOperacionais
Os Custos Operacionais subiram 11,9% face a 2002.Desta subida é de destacar o aumento de 415% nasProvisões para Cobranças Duvidosas (em virtude dopagamento de algumas facturas de valor significativose encontrar atrasado, mas que consideramoscobráveis), o aumento de 16% nos Custos comPessoal (em virtude de um reforço das equipas nasáreas do Ambiente e Energia), o aumento de 7% nasAmortizações (em virtude do investimento que foiefectuado em 2003), o aumento de 15,7% nosImpostos (em virtude de uma redução da taxa doprorata) e um aumento de 75,2% nos Outros CustosOperacionais (em virtude da organização doCongresso Luso-Moçambicano de Engenharia).
Os Fornecimentos e Serviços Externos reduziram3,3% (essencialmente devido a uma redução doscustos com trabalhos especializados e honorários, oque significa que recorremos menos a contrataçãode serviços ao exterior).
Resultados
Os Resultados Operacionais foram, como já referido,negativos em 29.656 Euros. Um valor mais fraco doque o valor de 2002, em que foi positivo 53.188 Euros.Tal redução, como foi já sublinhada deve-se,essencialmente, a um aumento anormal dasProvisões.
Resultados
Os Resultados Financeiros apresentam umamelhoria face a 2002. O resultado passa de -14.633Euros para -5.396. Esta melhoria é resultado dasituação mais favorável de Tesouraria que o INEGIbeneficiou ao longo de 2003.
Os Resultados Extraordinários são positivos em157.417, mas inferiores aos 220.791 Euros de 2002.Esta redução deve-se essencialmente ao aumentodos Custos Extraordinários em virtude da alienaçãode imobilizado que se encontrava obsoleto ou semutilização (mas ainda não totalmente amortizado).
Nesta componente são contabilizados os Subsídiosao Investimento correspondentes às Amortizaçõessuportadas. O valor foi de 261.675 Euros em 2003(em 2002 tinha sido de 251.457 Euros).
O Resultado Líquido do Exercício passou de 259.547Euros para 122.365 Euros, uma redução de 53%. OCash Flow Total ascendeu a 585.886 Euros, superiorem 5% aos 556.077 Euros do ano passado.
34
contas
Análise do balanço
O Total do Activo desceu 3,8% face a 2002. OImobilizado Líquido apresentou, este ano, umdecréscimo de 0,6% (em 2002 foi de 7%). Tal situaçãodeve-se ao facto de o investimento efectuado ter sidomuito próximo às Amortizações e às Alienaçõesocorridas em 2003.
As Dívidas de Terceiros desceram 23,4% reflectindoo aumento das Provisões para Cobranças Duvidosasque ocorreu.
Os valores dos Depósitos Bancários e Caixa atingemo valor de 429.695 Euros. Apesar de inferior ao valorde 2002 a situação é agora bem mais favorável. Em2002 o INEGI recebeu a 30 de Dezembro umimportante incentivo que ficou em Depósitos à Ordempor não ter sido possível amortizar os EmpréstimoBancários, antes do fim do ano, a que se tinharecorrido para resolver os problemas de tesouraria.
Os Acréscimos e Diferimentos subiram de 371.236para 555.995 Euros. O aumento dos Custos Diferidosdeve-se essencialmente ao pagamento antecipadode Licenças Anuais de Software. Em Acréscimos deProveitos são contabilizados os ProveitosOperacionais relativos aos projectos de Investigaçãoe Desenvolvimento imputáveis a 2003, mas nãorecebidos até 31 de Dezembro. O aumento dessevalor evidencia alguns atrasos no recebimento deincentivos. No entanto, é de referir que este ano a taxade afectação (ou “sucesso”) dos financiamentos areceber voltou aos valores considerados normais. Em2002 essa taxa tinha descido em virtude de existiremreservas sobre a existência de fundos na Fundaçãopara a Ciência e Tecnologia para processar ospagamentos dos financiamentos em dívida (essasreservas mantêm-se, mas com valores inferiores).O Capital Próprio regista um aumento de 6,3%,resultante do Resultado Líquido do Exercício.
Sobre o Passivo ocorreu uma diminuição em 23% doseu total. Regista-se uma redução em 8,9% das
Dívidas a Terceiros, causado fundamentalmente pelaredução a zero das Dívidas a Instituições de Crédito.Ocorreu também uma diminuição das Dívidas aFornecedores em 27% motivado pela diminuição dosFSE, especialmente a componente de TrabalhosEspecializados. Por outro lado, registamos umaumento bastante significativo dos Fornecedores deImobilizado, que é justificado pela aquisição, em finaisde Dezembro, de um equipamento de valorsignificativo no âmbito do projecto FRF – FabricoRápido de Ferramentas, projecto financiado pelaPRIME Medida 2.2 B – Projectos Mobilizadores para oDesenvolvimento Tecnológico. Os Outros Credoressubiram 115,9%, em virtude de aqui se incluíremAdiantamentos de Clientes que em 2002 não existiam.Também ocorreu um aumento do valor que, em31.12.2003 se encontrava em dívida a Colaboradores(Profissionais Liberais e Reembolso de Despesas).
Os Acréscimos e Diferimentos desceram 14,1%,reflectindo a contabilização dos Subsídios aoInvestimento do Exercício.
Aplicação de
Resultados
Como Instituição sem fins Lucrativos não se coloca aquestão da Distribuição de Resultados, pelo que éproposta a transferência para Resultados Transitadosde todo o Resultado Líquido.
Porto, 25 de Fevereiro de 2004
36
contas
balanço
ACTIVO
ActivoBruto
Amortizaçõese Provisões
ActivoLíquido
ActivoLíquido
ActivoLíquido
2003 2002 %
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREASDespesas de Instalação e ExpansãoPropriedade Industrial e outros DireitosOutras
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREASEdificios e Outras ConstruçõesEquipamento BásicoEquipamento de TransporteFerramentasEquipamentos AdministrativosOutras Imobilizações CorporeasAdiantamentos por conta Imob. Corporeas
0272.908
10.753
283.661
2.011.9347.002.342
33.80932.916
863.979321.883181.126
10.447.989
34.078
34.078
10.765.728
0223.734 10.753
234.487
1.079.0186.092.605
20.74332.916
667.795240.341
0
8.133.418
0
0
8.367.905
049.174
0
49.174
932.916909.73713.066
0196.18481.542
181.126
2.314.571
34.078
34.078
2.397.823
-100,0%-36,6%
-100,0%
-51,9%
-8,7%17,4%
653200,0%-
-26,6%-32,7%98,5%
1,7%
0,0%
0,0%
-0,6%
ACTIVO CIRCULANTE
EXISTÊNCIAS
DÍVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO
DÍVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZOClientes c/cClientes - Títulos a receberClientes - Cobrança duvidosaOutros Devedores
TÍTULOS NEGOCIÁVEISOutras Aplicações de Tesouraria
DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXADepósitos BancáriosCaixa
0
0
406.00752.805
454.36248.686
961.860
49.890
49.890
427.3902.305
429.695
1.44.445
0
0
330.823
330.823
0
0
00
0
330.823
0
0
406.00752.805
123.53948.686
631.037
49.890
49.890
427.3902.305
429.695
1.110.622
0
0
690.6595.965
75.35552.215
824.194
49.890
49.890
564.0142.296
566.310
1.440.394
-41,2%785,2%
63,9%-6,8%
-23,4%
0,0%
0,0%
-24,2%0,4%
-24,1%
-22,9%
90677.56923.736
102.211
1.022.248774.790
20
267.273121.12591.230
2.276.668
34.078
34.078
2.412.957
ACTIVO IMOBILIZADO
SUB-TOTAL
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de Capital N/ Instituições/Empresas
SUB-TOTAL
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de ProveitosCustos Diferidos
SUB-TOTAL
TOTAL DO ACTIVO
522.76933.226
555.995
12.763.168
00
0
8.698.728
522.76933.226
555.995
4.064.440
50,4%40,7%
49,8%
-3,8%
347.61923.617
371.236
4.224.587
37
contas
balanço
CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO2003 2002 %
CAPITAL PRÓPRIO
CapitalResultados TransitadosResultado Líquido do Exercício
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
DÍVIDAS A TERCEIROS- CPDívidas a Instituições de CréditoFornecedores c/cEstado e Outros Entes PúblicosFornecedores ImobilizadoOutros Credores
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSAcréscimo de CustosProveitos Diferidos
TOTAL DO PASSIVO
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO
741.750945.851259.547
1.947.148
406.330223.622
75.91218.07232.356
756.292
170.1311.351.016
1.521.147
2.277.439
4.224.587
0,0%27,4%
-52,9%
6,3%
-100,0%-27,0%
8,0%1969,2%
115,9%
-8,9%
-13,5%-14,2%
-14,1%
-23,0%
-3,8%
741.7501.205.398
122.365
2.069.513
0163.212
81.980373.948
69.863
689.003
147.1771.158.747
1.305.924
1.994.927
4.064.440
39
contas
demonstração
de resultados
CUSTOS 2003 2002 %
FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER.SubcontratosFornecimentos e Serviços
CUSTOS COM PESSOALRemunerações e Encargos SociaisBolseirosPessoal UPOutros Custos
AMORTIZ. DE IMOB. CORP. E INCORP.PROVISÕES
IMPOSTOSI.V.A.Outros Impostos
OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS(A) ......................................
JUROS E CUSTOS SIMILARES(C) ......................................
CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS(E) ......................................
IMPOSTO S/ RENDIMENTO DO EXERC.(G) ......................................
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
TOTAL DE CUSTOS
01.283.799
1.111.403392.496179.31815.656
550.103175.093
79.884548
1.283.799
1.698.873
725.196
80.432
69.7603.858.060
7.0403.865.100
156.5754.021.675
04.021.675
122.365
4.144.040
01.327.334
925.070382.303142.36614.764
514.03433.953
68.957550
1.327.334
1.464.503
547.987
69.507
39.8073.449.138
16.8843.466.022
66.8033.532.825
03.532.825
259.547
3.792.372
-
-3,3%
20,1%2,7%
26,0%6,0%
7,0%415,7%
15,8%-0,4%
-3,3%
16,0%
32,3%
15,7%
75,2%11,9%
-58,3%11,5%
134,4%13,8%
-13,8%
-52,9%
9,3%
PRESTAÇÃO SERVIÇOSConsultoriaFormaçãoContratos de Investigação e DesenvolvimentoContratos de Formação
PROVEITOS SUPLEMENTARESTRABALHOS P/ PRÓPRIA EMPRESASUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃOOUTRAS PROVEITOS OPERACIONAIS
(B) ......................................
PROVEITOS FINANCEIROS(D) ......................................
PROVEITOS GANHOS EXTRAORDINÁRIOSGanhos em ImobilizaçõesSubsídios ao InvestimentoOutros Proveitos
(F) ......................................
RESULTADOS OPERACIONAIS B-ARESULTADOS FINANCEIROS (D-B)-(C-A)RESULTADOS CORRENTES D-CRESULTADOS ANTES IMPOSTOS F-ERESULTADO LÍQUIDO EXERCICIO F-G
2.019.374115.353
1.490.014120.101
8.671261.675
43.646
3.744.842
00
80.7502.812
3.828.404
1.6443.830.048
313.9924.144.040
-29.656-5.396
-35.052122.365122.365
1.896.22868.328
1.445.22789.875
9.000251.45727.136
3.499.659
000
2.8683.502.527
2.2523.504.779
287.5933.792.372
53.389-14.63238.756
259.547259.547
6,5%68,8%
3,1%33,6%
--2,0%
-3,7%4,1%
60,8%
7,0%
2813,6%9,3%
-27,0%9,3%
9,2%9,3%
-155,5%-63,1%
-190,4%-52,9%-52,9%
PROVEITOS 2003 2002 %
41
contasanexo ao balanço e à
demonstração de resultados(conforme artigo 3º do Decreto-Lei nº 410/89)
1. Nada a referir.
2. Nada a referir.
3. IVA: O INEGI, como se encontra abrangido pelo sistema do “pro-rata” do IVA, deduz, em 2003, 53% do IVASuportado (contra 55% de 2002), pelo que o restante é custo do exercício. Foi efectuado, ao abrigo doartigo 24º do CIVA, uma correcção do IVA Suportado, a favor do Estado, no montante de • 9.627,66.Amortizações: Regime previsto no Decreto-Lei nº 2/90.Provisões:
Valores vencidos entre 180 e 365 dias = 25%Valores vencidos entre 365 e 545 dias = 50%Valores vencidos a mais de 545 dias = 100%
4 a 6. Nada a referir.
7. Número de Empregados e Assalariados, em 31.12.2003.Pessoal Contratado: 63 (2 em regime de licença sem vencimento)Bolseiros de Investigação: 42
8 e 9. Nada a referir.
10. Valores em Euros.
RUBRICAS IMOBILIZAÇÕESINCORPÓREAS
ACTIVO BRUTOSaldo InicialReavaliaçõesAumentosAlienaçõesTransferências e Abates
SALDO FINAL
11.237.330,030,00
539.743,38-1.510.210,05
0,00
10.266.863,36
IMOBILIZAÇÕESCORPÓREAS
INVESTIMENTOSFINANCEIROS
885.198,410,00
22.870,430,00
-624.407,94
283.660,90
34.078,120,000,000,000,00
34.078,12
AMORTIZAÇÕESSaldo InicialReforçoRegularizações
SALDO FINAL
9.051.892,28539.043,06
-1.457.517,60
8.133.417,74
782.988,5166.082,49
-614.584,21
234.486,79
0,000,000,00
0,00
11 a 13. Nada a referir.
42
contas
14. As Imobilizações Corpóreas estão todas localizadas nas instalações do INEGI na Rua do Barroco, emLeça do Balio, ou nas instalações da Faculdade de Engenharia no Porto.
15 a 31. Nada a referir.
32. Valores em Euros.
BENEFICIÁRIO
IAPMEICCRNCCRNCCRNCCRN
Adiantamento FinanciamentoAdiantamento FinanciamentoAdiantamento FinanciamentoAdiantamento FinanciamentoAdiantamento Financiamento
MOTIVOVALOR GARANTIA
80.609,739.397,35
10.308,6616.704,99
8.549,33
TIPO GARANTIA
BancáriaBancáriaBancáriaBancáriaBancária
33.Nada a referir.
34.Valores em Euros.
REDUÇÃO
0,00175.092,95
AUMENTOSALDO INICIAL
155.730,34
CONTAS
28 - Provisões para cobranças duvidosas
SALDO FINAL
330.823,29
35 a 48. Nada a referir.
Porto, 31 de Dezembro de 2003
O DIRECTOR FINANCEIRO
MANUEL SÉRGIO PEREIRA DA CUNHA
A DIRECÇÃO
AUGUSTO BARATA DA ROCHA
FERNANDO JORGE LINO ALVES
MANUEL FERNANDO FERNANDES MOURA
JORGE MACEDO CASAIS
JOSÉ BERNARDO COSTA E SILVA