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Relatório e contas 2013

Relatório e contas 2013 - cnebraga.org · A Alcateia, a Expedição e a Comunidade registam variações reduzidas, ao passo que o Clã assiste a uma redução muito expressiva de

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Relatório e contas 2013

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“16Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o

Filho de Deus vivo.» Mt 16, 16

«E vós, quem dizeis que Eu sou?» Mt 16, 15

“Não tenhais medo! Abri antes, ou melhor, escancarai as portas a

Cristo! Ao Seu poder salvador abri os confins dos Estados, os sistemas

económicos assim como os políticos, os vastos campos de cultura, de

civilização e de progresso! Não tenhais medo! Cristo sabe bem "o

que está dentro do homem". Somente Ele o sabe!” João Paulo II

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Índice

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Índice

Conteúdo

Introdução

Relatório 2013 por áreas e secretarias

1. Chefia Regional

1.1. Núcleos de Barcelos

1.2. Núcleo de Braga

1.3. Núcleo de Cego do Maio

1.4. Núcleo de Fafe

1.5. Núcleo de Guimarães

1.6. Núcleo de Póvoa de Lanhoso

1.7. Núcleo de Vieira do Minho

1.8. Núcleo de Vila Nova de Famalicão

1.9. Núcleo de Vila Verde

2. Assistência Regional

3. Programa Educativo

4. Educação e Formação de Adultos

5. Atividades Regionais

6. Atividades Internacionais

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Índice

Conteúdo

Relatório 2013 por áreas e secretarias (cont.)

7. Administração

8. Gestão

9. Património

Contas

1. Balanço

2. Demonstração dos resultados

3. Demonstração das alterações nos fundos patrimoniais

4. Fluxos de caixa

5. Notas às contas

6. Execução orçamental

7. Proposta de aplicação de resultados

Conclusão

Página

79

84

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131

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Introdução

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Introdução

Recordemos os 4 elementos fundamentais que enunciámos no Plano Trienal e que foram as linhas-

mestras da nossa ação em 2013:

• Promover a Unidade Regional

• Valorizar a boa aplicação do Método

• Reforçar a formação de qualidade dos nossos dirigentes

• Promover a renovação nos cargos

Procurámos fazer caminho com as mesmas figuras que o CNE elegeu para o triénio, até setembro de

2013, com Pedro e João Paulo II daí em diante.

• 2012-2013: com Pedro, Coluna da Igreja, “Faz-te ao largo”

• 2013-2014: com João Paulo II, Peregrino da Paz, “Não tenhas medo”

A Fé Professada foi o tema de trabalho, inserindo o plano da Junta Regional de Braga no seio da

pastoral arqui-diocesana. “Sei em quem acreditei” foi o mote, ligando-nos às figura de Pedro na

firmeza da escolha e à de João Paulo II na confiança dessa escolha.

Já o dissemos antes e achamos que devemos realçá-lo novamente: a ação da Região é feita,

essencialmente, nos seus cerca de 250 Agrupamentos. São os verdadeiros protagonistas. O papel

das 9 Juntas de Núcleo e da estrutura regional é o de dar suporte, secundário à ação local.

Procurámos, ao longo de 2013, suportar a ação dos escuteiros bracarenses, formando os seus

Dirigentes para os ajudar na sua relação educativa, bem como promovendo algumas atividades e

ajudando os Núcleos na sua ação pedagógica. Iniciámos um ciclo de encontros de Assistentes de

Agrupamento para aprofundar alguns temas, incluindo os novos conceitos da Renovação do Sistema

de Formação.

Fomos pioneiros no lançamento do Percurso Inicial, de acordo com o novo sistema de formação, com

o apoio dos Núcleos. Realizámos 3 Encontros Iniciais, por forma a estabilizar a lista de espera de

Candidatos a Dirigentes.

“Neste mandato, queremos orientar a Região de Braga por caminhos de simplicidade. Queremos um escutismo simples, descomplicado, fiel às suas origens.

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2013 foi, também, o ano em que realizámos a maior parte das atividades que compõem o

Pion:és, que tiveram pontos altos na festa do Patrono que organizámos no Apúlia Centro Escutista

e no acampamento final que decorreu no fim de semana da Abertura Regional do Ano Escutista.

Por falar nisso, a ARAE completou, em 2013, o primeiro ciclo completo de passagem por todos os

Núcleos, com a sua realização em Vila Verde. Continuando a mover milhares de escuteiros, esta

atividade foi, tanto no início do ano escutista 2012-2013, como no seu final, em que caminhámos

com S. Pedro, abençoada com uma dose muito expressiva de chuva, que nos está a fazer

repensar o modelo e a sua organização, procurando sempre garantir a participação de todos os

escuteiros da Região que se motivem a festejar em Região, com as melhores condições possíveis,

em termos de conforto e segurança. Este ano de 2014 vai observar alterações que espelham

essa preocupação.

Foi, também, na ARAE de Vila Verde que lançámos um novo desafio à Região: o de viver de

forma mais intensa e regional, atendendo à especificidade de cada Núcleo e Agrupamento, o

ano de João Paulo II, a sua mensagem e o seu exemplo, no ano da sua canonização. Por isso,

lançámos um Rover Regional, que se desenrola em 2014.

Em termos de formação, continuamos a oferecer os cursos de nível 2, para aprofundar a

preparação dos nossos dirigentes, no ano da festa dos 50 anos do Campo-Escola de Fraião.

Continuámos a promover atividades regionais como os Festivais e o JOTA JOTI e, já perto do final

do ano, acolhemos mais uma vez a Luz da Paz de Belém, desta vez com o apoio da Junta

Central, que pelo segundo ano nos confiou a honra de acolhermos a cerimónia nacional em

conjunto com a nossa.

Foi, também, em 2013, que acolhemos as celebrações dos 90 anos do CNE, em Braga, quer

acolhendo o Conselho Nacional, quer com o Fogo de Conselho e com a Missa evocativa, na Sé.

Uma (quase) última palavra para a homenagem simples ao Monsenhor Américo, que este ano

partiu para o Eterno Acampamento. Que ele vele pelo Escutismo Católico Português e

Bracarense, que tanto lhe devem.

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2013-2014: João Paulo II Não tenhas medo

2012-2013: Pedro Faz-te ao largo

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Relatório 2013 por áreas e secretarias

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1. Chefia Regional

Em 2013, os objetivos essenciais que nortearam a nossa ação foram:

• Promover a unidade da Região

• Melhorar a coesão e espírito de equipa na Patrulha G2C e na Patrulha G2C plenária

• Continuar a colaborar com a Junta Central nos projetos do CNE

• Intensificar a colaboração com as regiões vizinhas em projetos específicos

• Promover o desenvolvimento da Região

• Consolidar a estratégia de comunicação regional

Comentamos, a seguir, de forma resumida, cada uma destas finalidades. Compilamos, igualmente, um

breve resumo das principais ações dos 9 Núcleos da Região, cujos relatórios se unificam, também,

para o todo que é a Região de Braga.

Promover a unidade da Região

Trabalhámos para reforçar a participação da Região na estratégia regional, procurando envolver as

Juntas de Núcleo nas decisões e na definição do nosso plano. Não foi possível, como pretendíamos,

consolidar, no nosso portal, um espaço para divulgar as agendas das nossas reuniões e obter

sugestões dos escuteiros da Região.

Mantivemos a aposta na descentralização das atividades regionais e da nossa presença nas

atividades promovidas na Região, pelos Núcleos e Agrupamentos, quando convidados. Organizámos

atividades nos Núcleos de Vila Verde, Famalicão, Póvoa de Lanhoso, Cego do Maio, Guimarães e

Braga. Estivemos em atividades de Agrupamento, tais como em Costa, Avidos, Ribeirão, Serzedo,

Sande, Delães, S. Lázaro e Mascotelos.

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Criar condições para a coesão e espírito de equipa na Patrulha G2C e na Patrulha G2C plenária

Enquanto primeiro responsável pelo funcionamento das 2 equipas, esforcei-me por criar um

ambiente propício à entreajuda, partilha e colaboração, como uma verdadeira patrulha.

Finalmente, incentivámos a participação de um número cada vez maior de membros das equipas na

preparação e na realização das atividades que estejam na alçada de outras equipas.

Colaborar com a Junta Central nos projetos do CNE

Continuámos a apoiar a execução da estratégia do CNE com uma presença forte dos diversos

intervenientes das equipas regionais em projetos nacionais, como são exemplo o RSF. Nesse

projeto em concreto, estivemos ativos em colaborar no Enforma (Almada), no Comité Nacional de

Adultos (Albergaria-a-Nova) e no primeiro Encontro Inicial de Setúbal (Almada).

Colaborar com as Regiões vizinhas em projetos específicos

Tal como referido acima, colaborámos com a região de Setúbal (embora não vizinha) no RSF.

Acolhemos ainda os secretários regionais da Formação do Porto e de Aveiro no nosso primeiro

Encontro Inicial, enquanto observadores.

Promover o desenvolvimento da Região

O ano de 2013 foi relativamente “calmo” no que toca a intervenção da Junta Regional em conflitos

nos Agrupamentos. Pela primeira vez, há pelo menos 5 anos, reunimos com a coordenação da

pastoral arquidiocesana da juventude para organizar em conjunto uma atividade inserida no Rover

Regional, a nossa participação na canonização de João Paulo II. A nossa presença em Ribeirão

testemunhou a abertura desse Agrupamento.

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1. Chefia Regional

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Promovemos ainda, na agenda das reuniões plenárias, um estudo de fundo sobre a evolução do

efetivo na Região, procurando estudar a realidade de cada Núcleo e dos Agrupamentos que lá se

inserem.

Desse estudo, que originou uma das 3 comunicações que submeti ao Congresso do CNE, concluiu-se

o seguinte:

a) Evolução do efetivo geral

Ao longo dos últimos anos, a Região de Braga tem vindo a manter alguma estabilidade, em termos

de número de associados e de Agrupamentos (taxa de crescimento acumulada anualizada de -

0,9%). Esta evolução acompanha a estabilidade relativa no número de Agrupamentos, que têm

vindo a manter-se entre os 242 e os 247, registando-se um fluxo de abertura e de encerramento

quase nulos. Em termos de média de efetivo por Agrupamento, temos assistido a uma regularidade

em torno dos 61-62 elementos.

Quando decompomos a realidade, as discrepâncias entre Agrupamentos, Núcleos, secções e

género tornam-se bastante mais diversas. Comecemos por analisar o quadro global, por secções e

por género.

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1. Chefia Regional

15.379 15.241

14.846 14.863 14.849

2009 2010 2011 2012 2013

Efetivo nos Agrupamentos

2009 2010 2011 2012 2013

Novos 0 3 0 1 1

Encerrados 3 3 5 0 0

Ativos 247 247 242 243 244

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A Alcateia, a Expedição e a Comunidade registam variações reduzidas, ao passo que o Clã assiste

a uma redução muito expressiva de quase 400 Caminheiros (em média, 6% ao ano), parcialmente

compensado por um aumento do número de candidatos a Dirigentes e de Dirigentes, que cresce

em quase 200 elementos:

O rácio entre o número de associados não Dirigentes e o número Dirigente é aparentemente

baixo, tendo em atenção que um Agrupamento típico com 4 secções, sem contar com o Chefe de

Agrupamento e o Assistente de Agrupamento; descontando esse efeito, o rácio para 2013 subiria

para 4,7 (designemos a partir daqui este rácio como “rácio Jovem/Adulto corrigido”).

Assumindo que um rácio Jovem/Adulto corrigido de 7 seria adequado, tendo em atenção a

dimensão dos bandos, patrulhas, equipas e tribos, bem como a sugestão prevista nos novos

projetos educativos, globalmente, o quadro regional de Dirigentes parece estar excessivo em cerca

de 700 elementos, ou a estrutura atual permitiria acolher mais 5.700 escuteiros, ou algo intermédio

entre estas duas opções. Obviamente que este tipo de extrapolações deve ser lido com grande

cautela, uma vez que a realidade de cada Agrupamento é diferente: há casos de Dirigentes que

estão no censo mas não colaboram diariamente nos seus Agrupamentos, unidades com rácios

bastantes elevados de não Dirigentes por Dirigente; estes e outros distorcem e desvalorizam

análises deste género.

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1. Chefia Regional

Geral Região de Braga Var. % Var. % média

2010 2011 2012 2013 acumulada acumulada

Lobitos 3.231 3.057 3.006 3.143 -3% -1%

Exploradores 3.980 3.891 3.905 3.898 -2% -1%

Pioneiros 3.161 3.087 3.147 3.108 -2% -1%

Caminheiros 2.083 2.060 1.882 1.708 -18% -6%

Dirigentes 2.786 2.751 2.923 2.992 7% 2%

Total 15.241 14.846 14.863 14.849 -3% -1%

Lob-Cam / Dirigentes 4,5 4,4 4,1 4,0

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Por esse motivo, uma análise fina, de Agrupamento a Agrupamento, mostra-se necessária.

Em termos de género, assistimos a uma redução do efetivo em todas as secções nos rapazes, ao

passo que o número de raparigas sobe em todas elas, exceto nos Caminheiros, ultrapassando,

desde 2011, o número de rapazes. O número de Dirigentes aumenta nos 2 géneros, sendo que o

substancial aumento de Dirigentes do género feminino é superior à redução de Caminheiras, o

inverso no caso dos rapazes (o aumento de Dirigentes do género masculino fica muito aquém da

redução de Caminheiros do mesmo género). O número de Dirigentes do género feminino continua

bastante aquém do género masculino, desadequado face à distribuição nas secções.

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1. Chefia Regional

Geral Região de Braga Var. % Var. % média

2010 2011 2012 2013 acumulada acumulada

Lobitos 3.231 3.057 3.006 3.143 -3% -1%

Masculino 1.617 1.498 1.469 1.515 -6% -2%

Feminino 1.614 1.559 1.537 1.628 1% 0%

Exploradores 3.980 3.891 3.905 3.898 -2% -1%

Masculino 1.968 1.871 1.860 1.838 -7% -2%

Feminino 2.012 2.020 2.045 2.060 2% 1%

Pioneiros 3.161 3.087 3.147 3.108 -2% -1%

Masculino 1.599 1.517 1.507 1.496 -6% -2%

Feminino 1.562 1.570 1.640 1.612 3% 1%

Caminheiros 2.083 2.060 1.882 1.708 -18% -6%

Masculino 1.166 1.132 1.004 893 -23% -9%

Feminino 917 928 878 815 -11% -4%

Dirigentes 2.786 2.751 2.923 2.992 7% 2%

Masculino 1.908 1.851 1.934 1.944 2% 1%

Feminino 878 900 989 1.048 19% 6%

Total 15.241 14.846 14.863 14.849 -3% -1%

Lob-Cam % masculino 51% 50% 49% 48%

Dirigentes % masculino 68% 67% 66% 65%

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b) Combinação com dados externos

Faz, igualmente, sentido combinar a informação com dados externos. A inserção de dados do

Censo 2011 do INE, que contém informação sobre o número de habitantes até aos 25 anos,

permite uma primeira aproximação ao cálculo de uma taxa de penetração do escutismo na

juventude que está registada nas mesmas freguesias em que há escutismo (assumimos que a

discrepância paróquia/freguesia não é significativa).

Em termos globais, existem cerca de 198 mil habitantes com menos de 25 anos para as freguesias

nas quais existe escutismo na região de Braga, o que resulta numa taxa de penetração média de

7,5%. Uma vez mais, é a análise fina que permite discutir a realidade de cada caso.

c) A realidade agrupada por Núcleos

Os 9 Núcleos que compõem atualmente a Região de Braga, demonstram diversidade baseada em

diversos eixos:

• Geografia e morfologia: litoral/interior, norte/centro/sul, montanha/praia, dimensão

geográfica do território abrangido;

• Sociológico: urbano, rural e misto;

• Histórico: alguns existem quase desde a fundação do CNE, outros são bastante recentes;

• Dimensão: desde 7 até quase 60 Agrupamentos (desde 360 até 3600 associados);

• Demográfico: prevalência de jovens e densidade demográfica das paróquias nas quais os

Agrupamentos se inserem.

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1. Chefia Regional

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As questões que importa formular são:

Será que nos Núcleos se constata a mesma evolução?

E o que a explica?

A resposta a estas questões e a interpretação da realidade lançam pistas para um trabalho que,

na senda da melhoria da nossa oferta pedagógica e pastoral aos jovens, nos levará a desenvolver

estratégias diversificadas, na aposta da divulgação do escutismo já existente, na formação de

Dirigentes, na reorganização de Agrupamentos ou na expansão do movimento para constituir

oferta de desenvolvimento pessoal a jovens.

Apresenta-se, de seguida, alguns dados resumidos dos diversos Núcleos da Região, que dão uma

visão mais fragmentada da realidade e que permitem inferir melhor a necessidade de uma análise

mais fina, ao nível de cada Agrupamento.

16

1. Chefia Regional

Braga 2011 2012 2013

Lobitos-Caminheiros 1.897 1.913 1.930

% género Masculino 49% 47% 49%

Dirigentes 407 438 473

Rácio Jovem/Adulto corr min 2,1 2,2 1,6

Rácio Jovem/Adulto corr med 5,9 5,5 5,0

Rácio Jovem/Adulto corr max 9,7 11,3 14,3

Taxa de penetração mínimo 1% 1% na

Taxa de penetração médio 5% 4% 4%

Taxa de penetração máximo 46% 42% 25%

Barcelos 2011 2012 2013

Lobitos-Caminheiros 1.654 1.655 1.635

% género Masculino 51% 50% 49%

Dirigentes 334 360 364

Rácio Jovem/Adulto corr min na 2,6 2,3

Rácio Jovem/Adulto corr med 6,0 5,5 5,4

Rácio Jovem/Adulto corr max 9,8 7,6 8,4

Taxa de penetração mínimo na 1% 1%

Taxa de penetração médio 9% 9% 9%

Taxa de penetração máximo 27% 30% 29%

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1. Chefia Regional

Cego do Maio 2011 2012 2013

Lobitos-Caminheiros 1.089 1.096 1.075

% género Masculino 48% 50% 48%

Dirigentes 214 212 217

Rácio Jovem/Adulto corr min 3,6 2,9 2,7

Rácio Jovem/Adulto corr med 6,0 6,1 5,8

Rácio Jovem/Adulto corr max 10,3 9,0 8,6

Taxa de penetração mínimo 1% 1% 1%

Taxa de penetração médio 4% 4% 4%

Taxa de penetração máximo 30% 29% 26%

Fafe 2011 2012 2013

Lobitos-Caminheiros 788 732 701

% género Masculino 49% 47% 45%

Dirigentes 193 204 231

Rácio Jovem/Adulto corr min 2,2 1,2 1,0

Rácio Jovem/Adulto corr med 5,3 4,6 3,7

Rácio Jovem/Adulto corr max 11,7 8,8 8,2

Taxa de penetração mínimo 2% 2% 2%

Taxa de penetração médio 6% 6% 6%

Taxa de penetração máximo 77% 74% 84%

Guimarães 2011 2012 2013

Lobitos-Caminheiros 3.078 2.963 2.906

% género Masculino 52% 49% 49%

Dirigentes 726 755 730

Rácio Jovem/Adulto corr min 2,4 1,0 2,0

Rácio Jovem/Adulto corr med 5,0 4,6 4,7

Rácio Jovem/Adulto corr max 13,0 7,9 12,7

Taxa de penetração mínimo 2% 2% 2%

Taxa de penetração médio 7% 7% 7%

Taxa de penetração máximo 25% 25% 24%

Póvoa de Lanhoso 2011 2012 2013

Lobitos-Caminheiros 362 359 326

% género Masculino 49% 49% 49%

Dirigentes 94 92 90

Rácio Jovem/Adulto corr min 2,7 2,3 2,1

Rácio Jovem/Adulto corr med 4,6 4,7 4,4

Rácio Jovem/Adulto corr max 5,5 6,5 5,3

Taxa de penetração mínimo 6% 6% 6%

Taxa de penetração médio 11% 11% 10%

Taxa de penetração máximo 26% 23% 20%

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Como se infere da leitura destas tabelas-resumo, a realidade dos Núcleos é bastante similar em

alguns casos (por exemplo, a % de género masculino e feminino, complementar), mas bastante

díspar noutros (rácios Jovem/Adulto corrigidos, taxas de penetração).

18

1. Chefia Regional

Vieira do Minho 2011 2012 2013

Lobitos-Caminheiros 305 287 287

% género Masculino 46% 49% 46%

Dirigentes 64 83 80

Rácio Jovem/Adulto corr min 3,5 1,7 2,2

Rácio Jovem/Adulto corr med 6,4 4,3 4,5

Rácio Jovem/Adulto corr max 6,6 5,8 6,2

Taxa de penetração mínimo 5% 5% 4%

Taxa de penetração médio 12% 12% 12%

Taxa de penetração máximo 31% 35% 28%

Vila Nova de Famalicão 2011 2012 2013

Lobitos-Caminheiros 2.337 2.380 2.549

% género Masculino 49% 50% 49%

Dirigentes 593 652 653

Rácio Jovem/Adulto corr min 2,2 0,0 1,8

Rácio Jovem/Adulto corr med 4,6 4,2 4,5

Rácio Jovem/Adulto corr max 9,1 6,8 7,8

Taxa de penetração mínimo 2% 0% 2%

Taxa de penetração médio 7% 6% 7%

Taxa de penetração máximo 19% 20% 20%

Vila Verde 2011 2012 2013

Lobitos-Caminheiros 585 555 448

% género Masculino 48% 46% 48%

Dirigentes 126 127 154

Rácio Jovem/Adulto corr min 2,6 1,3 1,0

Rácio Jovem/Adulto corr med 6,2 5,7 3,6

Rácio Jovem/Adulto corr max 10,4 10,0 7,3

Taxa de penetração mínimo 2% 3% 2%

Taxa de penetração médio 7% 7% 5%

Taxa de penetração máximo 24% 24% 23%

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Merece destaque a existência de Agrupamentos em paróquias que são vizinhas de outras onde

não há escutismo, servindo assim esses Agrupamentos como hospedeiros para escuteiros de várias

paróquias, o que explica taxas de penetração acima dos 15%.

Pelo contrário, taxas de penetração muito baixas (1%-2%) são em muitas situações o resultado de

Agrupamentos que ainda estão a dar os primeiros passos ou se inserem em meios urbanos. Nestes,

a conjugação desta variável com um rácio jovem/adulto baixo poderá ser um bom indicador da

pertinência em aprofundar a divulgação do escutismo enquanto escola de valores, meio

privilegiado para a educação dos jovens, no sentido de captar mais jovens, quer junto destes, da

catequese, dos pais.

Preocupante é a prevalência de Agrupamentos com elevados rácios jovem/adulto corrigido, que

devem merecer por parte das Juntas de Núcleo uma atenção especial em termos da análise das

condições para a aplicação adequada do Método Escutista, bem como ao apoio aos Chefes de

Agrupamento no recrutamento de adultos, e ainda uma oferta formativa que lhes dê preferência,

neste caso, por parte da Junta Regional.

Um rácio jovem/adulto baixo poderá ainda revelar, não a pertinência da divulgação do escutismo,

mas a necessidade de se proceder à regularização administrativa do quadro de Dirigentes, que

poderá conter Dirigentes que já não colaboram com o Agrupamento.

19

1. Chefia Regional

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d) Outras análises a efetuar

Uma análise adicional, que se pode basear nos mesmos dados, consiste em rever as freguesias nas

quais não existe escutismo implantado. Neste caso, se assumirmos uma taxa de penetração média

de 6%-8%, e uma dimensão mínima adequada de 50-56 jovens (2 bandos, patrulhas, equipas e

tribos), facilmente se define que uma freguesia sem escutismo deveria ter mais de 650 jovens para

que faça sentido promover a formação de um Agrupamento (poderá ser menos, caso se

considerem freguesias vizinhas sem escutismo) – obviamente que terão que ser considerados outros

aspetos, como o recrutamento e formação de Dirigentes, (co)existência de outros movimentos da

pastoral juvenil, disponibilidade do Pároco para suportar/assistir o Agrupamento, meios materiais,

etc.

Pesquisa futura adicional deverá cruzar dados com censo 2001, para analisar evolução do efetivo

versus evolução do censo juvenil, bem como outras variáveis que ajudem a caracterizar a realidade

local.

Renovar a estratégia de comunicação Regional

No ano de 2013, continuámos a renovar a estratégia de comunicação, consolidando as medidas

implementadas em 2012. O Simplesmente Escutismo foi editado de acordo com a periodicidade

prevista, com especial enfoque para as atividades desenvolvidas na Região.

Continuámos a distribuir o InterAção, jornal interno de divulgação das várias ações das secretarias

regionais.

Adicionalmente, divulgámos na Patrulha Virtual mais de 150 comunicações. Foi em 2013 que o

Patrulha Virtual atingiu as 1 000 comunicações.

Procurámos divulgar externamente as atividades regionais, dando a conhecer o CNE e as suas

atividades junto da sociedade.

20

1. Chefia Regional

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No ano de 2013, a equipa do Núcleo reestruturou-se e viveu no “Trilho da Esperança e do Retomar

o Caminho em (re)união”.

O Núcleo de Barcelos, durante o ano de 2013, além das várias reuniões com os diversos órgãos do

CNE, e entidades do concelho, realizou algumas atividades, das quais se destacam as mais

importantes:

− Conselho Consultivo de Núcleo (Vila Seca)

− Conselho de Núcleo (Lijó)

− ELA 2013 – Atividade Típica de Núcleo da IIIª Secção (Apúlia)

− Rasto 2013 – Atividade Típica da Iª Secção (Macieira de Rates)

− Rubro Vivo 2013 Levanta-te e Ergue-te – Atividade Típica da IVª Secção (Barcelos)

− ELA – Atividade Típica de Núcleo da IIIª Secção (Lijó)

− RETKIKUNTA – Atividade Típica de Núcleo da IIª Secção (Pereira, Franqueira)

Realizámos algumas reuniões com potenciais futuros Agrupamentos. O resultado dessas reuniões foi

uma reativação do Agrupamento 785 Manhente.

Foram lançados os primeiros passos para o ACANUC 2014, que vai realizar-se em Fragoso, de 20 a

24 de agosto, e foram constituídas as equipas de trabalho.

21

1.1. Núcleo de

Barcelos

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GUIADOS PELA ESPERANÇA - Vivemos a missão – João Paulo II

A chefia de Núcleo teve como principais objetivos para o ano 2013:

− Criar uma equipa de acompanhamento para os Agrupamentos em dificuldade (nõa iniciado)

− Dotar as secretarias de meios necessários para o desempenho da sua missão

A chefia de Núcleo reuniu mensalmente com as secretarias de Núcleo.

− Realizar o ACANUC (7 a11 de agosto de 2013 na Praia Fluvial de Felinhos-Lago-Amares)

Participaram1200 escuteiros no ACANUC, cujo Imaginário Geral foi “Uma viagem uma missão”. O

tema foi “João Paulo II um construtor de Pontes no Mundo”. O lema, “Vai e Faz a Ponte”.

− Participar ativamente nas comemorações dos 90 anos da fundação do CNE

O Núcleo de Braga participou na cerimónia da comemorações dos 90 anos do CNE promovida

pela junta Central e pela Junta Regional, que se realizou na Sé de Braga. Promoveu o “ Encontro

com História” no qual esteve presente o Chefe Nacional e os Dirigentes mais antigos no ativo.

− Lançar o Projeto CEB (Campo Escutista Braga)

Foram feitos os primeiros contactos para a implementação do CEB. Pretendemos lançar bases

para que no futuro o Núcleo de Braga tenha o seu campo escutista, para dar resposta a quem

nos visita e proporcionar aos nossos Agrupamentos um espaço para realizar as suas atividades.

− Fazer um estudo dos Agrupamentos no âmbito dos recursos adultos (apenas iniciado)

22

1.2. Núcleo de

Braga

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O ano de 2013 foi marcado pelos seguintes desafios:

- Viver o Caminho com João Paulo II, o Guia: trabalhámos este modelo de vida em todas as

atividades promovidas pelo Núcleo, de forma a conseguir que os nossos escuteiros

conhecessem melhor a vida deste homem tão ligado aos jovens. Que percebessem, também,

que é através do exemplo e das ações que poderemos tornar a humanidade melhor.

- A aposta na formação constante dos Dirigentes foi bastante positiva, uma vez que realizámos,

para além das formações oferecidas pela Região, alguns momentos de formação a nível de

Núcleo, tais como o Indaba de Núcleo e a noite de formação!

- Acompanhar os Agrupamentos: visitas para conhecer as realidades de cada Agrupamento e

verificar as dificuldades com que se deparam e a aplicação do novo método escutista,

auxiliando também nesta área de forma específica; trabalhando, também, de forma direta

com os secretários e financeiros no esclarecimento de dúvidas no uso do sistema informático.

- Acanuc (em Terroso, nos dias 7 a 10 de agosto, sob o tema “João Paulo II – o Guia”): contou

com cerca de 650 elementos em campo, nas várias secções, Dirigentes e alguns voluntários

particulares e da fraternidade da Póvoa de Varzim e Vila do Conde. Contámos, ainda, nesta

importante atividade, com a colaboração de várias entidades a nível de instalações e

serviços na realização de vários ateliers que decorreram durante o dia de sábado.

- Todas as ações/atividades que estavam previstas foram realizadas sempre com um número

bastante razoável de elementos: Ceia de reis, Final da atividade de Natal da III Secção e

Ceia de S. Paulo (janeiro), Comité de incentivo à formação, Atividade de Natal da II Secção,

Dia do Lobito (fevereiro), Dia do Aquêlà, Atividade de Solidariedade II Secção, Encontro de

Guias (março), Curso de Guias da I Secção (abril), Indaba de Núcleo, Rover (maio), Acajuv

(junho), Acanuc (agosto), atividade de S. Francisco de Assis (outubro), ENATRIN, Encontro de

Guias II Secção (novembro) e Luz da Paz de Belém (dezembro).

23

1.3. Núcleo

Cego do Maio

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Durante o ano de 2013, caminhámos com S. Pedro, o homem forte da Igreja Católica, a pedra

angular, sobre a qual Cristo edificou a sua Igreja. Foi nestes “caminhos de esperança” que nos

propusemos desenvolver várias atividades, sempre com o objetivo de melhorar a qualidade do

escutismo praticado. O Escutismo de hoje é diferente daquele que se praticava há anos atrás; as

exigências são maiores, a sociedade evoluiu imenso, os jovens preferem outros desafios em

detrimento do escutismo. Se não estamos atentos a estes problemas, perdemos efetivo.

Houve, da parte da Junta de Núcleo, um grande esforço na preparação e dinamização das

atividades. Não podemos esquecer o contributo dado pelos Dirigentes que fizeram equipa com a

Junta de Núcleo, pois foram uma mais-valia, reforçando o espirito de equipa e de união.

Implementação do Projeto Educativo: conscientes de que a tarefa é difícil, achamos que houve

alguns progressos nesse sentido. Temos que continuar motivados para implementar este projeto.

Participámos e colaborámos, motivando os Agrupamentos, nas Jornadas Literárias, vigilância florestal

e colheitas de sangue.

Promovemos atividades dos Departamentos, sob o tema “Faz-te ao Largo”, comemorando 40 anos

de Junta de Núcleo.Pela negativa, ficou a Eucaristia de encerramento, alterada à última da hora.

Pedagogia da Fé: realizaram-se dois encontros, orientados pelo Assistente de Núcleo. Notou-se

alguma impreparação dos participantes, quando se depararam com citações bíblicas.

Convívio de Dirigentes e Caminheiros: como já vem sendo hábito, este convívio proporcionou

momentos de verdadeiro convívio e camaradagem, indo ao encontro dos objetivos traçados.

Partilharam-se experiências vividas nos diversos Agrupamentos, abordou-se a ação do Núcleo

durante o ano e debateu-se o caminho a seguir no futuro.

A todos quantos colaboraram ao longo do ano com o Núcleo, deixamos uma última palavra de

reconhecimento e gratidão.

24

1.4. Núcleo de

Fafe

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Dentro do Plano trienal vivemos, em 2013, o segundo ano, o ano de Pedro: com Pedro, “Afirmar” a

Verdade, tendo a coragem e a frontalidade de não a negar.

Procurámos fazê-lo com a vontade de ser o melhor de Pedro mas, também, com perseverança e

empenho, nas diversas ações que fomos promovendo. Seguem alguns destaques do ano:

− Extensão do protocolo de cedência do Penha – Centro Escutista de Guimarães, para 50 anos;

− Formação para Chefes de Agrupamento, “Encontros de Pedro”: 5 sessões de domingo de manhã,

com diferentes oradores, ao longo de 5 meses (60% dos Chefes de Agrupamento participaram);

− Formação para a equipa: participação no CAR (5 formandos), no CAL (2 formandos) e no CAF (3

formandos);

− Comemoração do dia do Núcleo (18 de maio): jogo de cidade com a participação de 2500

escuteiros e realização das promessas dos Caminheiros da “Plataforma Madre Teresa”;

− Lançamento do ano dedicado a João Paulo II na Peregrinação à Penha: recebemos a visita do

Cardeal D. Manuel Monteiro de Castro, que nos dirigiu palavras amigas e encorajadoras;

− Participação recorde em termos de números de escuteiros transportados para a Abertura

Regional em Vila Verde;

− Participação nas comemorações dos 90 anos do CNE, em particular na plantação de 90 árvores

no PCEG e no Congresso Nacional do CNE: 32 participantes do Núcleo;

− Aumento substancial no número de atividades e pessoas acolhidas no PCEG, tornando-o, cada

vez mais, financeiramente sustentável;

− Extinção de dois Agrupamentos: 935 – Donim e 1091 – Atães S. Cosme, passando o Núcleo a ter

56 Agrupamentos ativos;

− Dinamização da atividade mundial “Luz da Paz de Belém” com ecos muito positivos por parte dos

Agrupamentos participantes.

25

1.5. Núcleo de

Guimarães

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O ano de 2013 pode dividir-se em dois momentos distintos, dado que foi ano de eleições, e embora

o Chefe de Núcleo seja o mesmo, as equipas são diferentes e com objetivos distintos. Até ao período

eleitoral foi assegurada a operação censo, a co-organização dos festivais regionais e a

representação institucional interna e externa. Coordenámos a participação dos contingentes dos

Agrupamentos na procissão de S. José e na peregrinação ao Pilar.

A nova equipa apresentou-se ao Núcleo com a dinâmica de Lançar as redes, ou seja, ir em busca de

uma nova esperança, de motivação, de inovação, para construir para percorrer em 2013 “O trilho da

construção” assente em três pilares:

• Apostar na formação constante dos Dirigentes;

• Reunir, com regularidade, as equipas de Núcleo, promover reuniões com os Chefes de

Agrupamento, assistir aos Conselhos de Agrupamento, implementar uma nova dinâmica no Núcleo;

• Promover a formação de Dirigentes para os cargos que exercem.

A prioridade foi a organização interna e a reestruturação do Núcleo, orgânica e financeiramente;

chegámos ao final do ano sem dívidas e em condições de enfrentar os desafios que se aproximam.

Promovemos uma atividade que tinha sido assumida pela anterior equipa, em parceria com a Câmara

Municipal, o “Dia dos museus”, destinada a Pioneiros e Caminheiros. Aproveitámos para celebrar o dia

de S. Jorge – Patrono Mundial com “uma noite no Castelo”. Garantimos, também, a participação no

Cenáculo Nacional de duas Caminheiras do Agrupamento 527-Nª Sra Amparo. Incentivámos à

participação dos Agrupamentos na ARAE, tendo o Núcleo estado bem representado.

A Assistência de Núcleo dinamizou, no Conselho de Núcleo, a apresentação das linhas mestras do

Curso “Acreditar”, uma boa estratégia para a formação dos Dirigentes. A culminar o ano, realizámos a

cerimónia da Luz da Paz de Belém, com a participação de todos os Agrupamentos, sendo uma

cerimónia marcante, com uma adesão grandiosa por parte de todos os que a acolheram.

Por ter sido um ano trabalhoso, também foi gratificante contar com a vossa ajuda e colaboração.

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1.6. Núcleo de

Póvoa de

Lanhoso

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A Junta de Núcleo de Vieira do Minho, durante o ano de 2013, escolheu como lema “Vivência

da Fé em todo o Trilho”, dando continuidade ao trabalho iniciado no ano anterior.

As atividades escolhidas para este ano foram ao encontro do tema escolhido, onde

destacamos a realização do I INDABA do Núcleo – Trilhos de Fé – encontro espiritual entre

Dirigentes e Caminheiros. Também podemos destacar a atividade de colaboração com o

Banco Alimentar, participação e colaboração na peregrinação arciprestal à Nossa Senhora da

Fé, entre outras atividades.

Ao longo do ano, participámos em reuniões com as entidades do nosso concelho, em várias

reuniões a nível Regional, de Núcleo e com as Direções dos Agrupamentos.

Também participámos nos Conselhos Regionais e Nacionais, e atividades regionais, como a

Abertura Regional do Ano Escutista.

Possibilitámos a comunicação, criando um clima de festa e verdadeiro encontro entre os

escuteiros da Região.

Celebrámos o início de um novo Ano Escutista.

Distribuímos a Luz Paz de Belém a todos os escuteiros do Núcleo.

Com tudo isto, motivámos os escuteiros para serem protagonistas ativos no trabalho pela Paz,

Amor e Esperança.

Desta forma, podemos avaliar como satisfatório o cumprimento do que estava planeado no

Plano de Atividades para o ano de 2013.

27

1.7. Núcleo de

Vieira do Minho

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O escuta, ao orgulhar-se da sua fé e por ela orientar toda a sua vida, pressupõe, logo à partida,

ter uma adesão mais consciente e pessoal ao Evangelho de Jesus Cristo. O escuta é impelido a

refletir e aprofundar a sua fé para ser “luz que ilumina” e “sal da terra”. O grande desafio deste

ano (Fé Professada), passou por cada um de nós, sem medo, assumir, viver e proclamar a sua Fé no

Senhor Ressuscitado nos nossos locais de trabalho, nas nossas casas, nas nossas sedes/escolas e no

meio das nossas famílias, transmitindo a alegria de viver em Cristo. O desafio passou, também, pela

necessidade de cada um sentir fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir, às

gerações futuras, a fé de sempre. Principais objetivos e ações desenvolvidas:

• Comprometer os jovens, promovendo a sua participação nas atividades do Núcleo, seus

departamentos e representações externas: Luz da Paz de Belém, caminhadas concelhias de

Vila Nova de Famalicão, organização das Festas Antoninas, dia das Patrulhas, cénaculos de

Núcleo, procissões da Semana Santa.

• Formar, qualificar e valorizar os adultos, através da partilhas de recursos pedagógicos e do

incentivo à formação: jornadas pedagógicas para Dirigentes de Alcateia e Expedição,

Indaba, divulgação do Novo Sistema de Formação a todos Dirigentes do Núcleo.

• Investir nas lideranças, reunindo regularmente com equipas de Núcleo e Chefes de

Agrupamento, assistindo aos Conselhos de Agrupamento, implementando uma nova

dinâmica das Patrulhas de Núcleo: cursos de Guias de Bandos e Patrulhas.

• Viver o método, apoiando os Agrupamentos nas atividades e lançando desafios ao Núcleo:

fundação do Agrup. 1374 – Ribeirão, acampamentos de Aniversário dos Agrupamentos.

• Afirmar a identidade, através de toda a ação a desenvolver: facebook do Núcleo, jornal

Escuta Alerta.

• Modernizar e simplificar espaços/processos, a nível administrativo e financeiro, valorizando

os espaços geridos, com alguns investimentos e obras de reabilitação: abertura da nova

loja do DMF, inauguração e vedação do Mural do Centro Escutista Núcleo Famalicão (CENF).

28

1.8. Núcleo de

V.N. Famalicão

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Como é sabido, a Junta de Núcleo de Vila Verde, passou por uma fase difícil para eleger os seus

órgãos. Depois de uma tentativa falhada em finais de 2012, só em abril de 2013 foi possível

encontrar alguém que assumisse os destinos da Junta.

Por via deste facto, a intervenção da Junta cessante e eleita centrou-se quase nos aspetos

administrativos e nas atividades usuais.

Assim, para além daquele ato eleitoral, efetuou-se a operação censo, a participação, organização

da peregrinação anual a Nossa Senhora do Alívio em setembro, com duas saídas distintas, uma de

Soutelo e outra de Vila Verde, participação e co-organização da ARAE e organização da Luz da

Paz de Belém, este ano realizado em Coucieiro, com a participação de grande parte do Núcleo.

29

1.9. Núcleo de

Vila Verde

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1. Chefia Regional

30

Plano Finalidade, Objetivo ou ação Datas Grau de realização

1.1. Promover a unidade da Região no respeito pela sua diversidade

1.1.1. • Promover o reforço da participação dos Núcleos e dos Agrupamentos na

definição e acompanhamento do plano anual regional:

1.1.1.1. – Realizar um encontro anual com as equipas de Núcleo, entre maio e

julho, para enriquecer o plano e a estratégia da Região;

6.julho.2013 Realizado (apenas

Chefes de Núcleo)

1.1.1.2. Realizar reuniões plenárias bimestrais entre a Equipa Regional e os

Chefes de Núcleo, para acompanhar o andamento das iniciativas

Regionais e de Núcleo;

9.fevereiro.2013

23-24.março.2013

11.maio.2013

6.julho.2013

14.setembro.2013

9.novembro.2013

Realizado

1.1.1.3. Animar um blog para recolha de contributos e sugestões dos

Agrupamentos, chefes ou jovens, para o Plano Anual Regional.

Criado em 2012

1.1.2. • Promover a descentralização da realização de atividades regionais pelos

Núcleos e Agrupamentos.

Ver Atividades

Regionais

Realizado

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1. Chefia Regional

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

1.1.3. • Assegurar a presença da Equipa Regional junto dos Agrupamentos e dos

Núcleos, de forma a aumentar o espírito de pertença e de unidade

regional:

1.1.3.1. Assegurar uma representação da Equipa Regional em todas as

atividades de referência dos Núcleos, caso seja convidada;

Conforme convites Realizado

1.1.3.2. Assegurar uma representação da Equipa Regional nas atividades dos

Agrupamentos ou das suas unidades, sempre que convidada a fazer-

se representar.

Conforme convites Realizado

1.1.4. • Dinamizar ações solidárias nas atividades regionais como instrumento de

promoção da unidade da Região.

Ver atividades

Regionais

Realizado

1.2. Promover a entreajuda e a colaboração da Região com a estrutura

nacional e com as restantes Regiões

1.2.1. • Participar, ativamente e de forma construtiva, nas diversas reuniões e

encontros promovidos pela Junta Central e seus departamentos;

Conforme agenda

nacional

Realizado

1.2.2. • Convidar as Juntas de Núcleo a fazerem-se representar, quando possível,

em encontros com a Junta Central para os quais a Junta Regional esteja

convocada;

Conforme agenda

nacional

Realizado

1.2.3. • Colaborar ativamente, com a Junta Central ou com os seus

departamentos, em iniciativas para as quais nos seja solicitado apoio ou

para os quais identifiquemos um interesse estratégico particular;

Conforme agenda

nacional

Realizado

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1. Chefia Regional

32

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

1.2.4. • Promover o diálogo e a colaboração com outras Regiões, através de

reuniões de trabalho focando, por exemplo:

1.2.4.2. Convite à participação de equipas, patrulhas e bandos de outras

Regiões em atividades da Região de Braga;

De acordo com o

programa de

atividades regionais

Realizado

1.2.4.3. Análise da possibilidade e oportunidade na partilha de recursos

formativos (formadores, cursos e espaços);

De acordo com

estratégia da EREFA

Realizado

1.2.4.4. Análise da possibilidade e oportunidade na organização de

contingentes mistos a participar em atividades internacionais ou

projetos locais conjuntos (caso seja oportuno - Rovermoot).

De acordo com

estratégia da ERAI

Realizado

1.3. Promover o desenvolvimento da Região e da Geração 2C

1.3.1. • Analisar estrategicamente, em conjunto com os Núcleos e com os

Agrupamentos, o fortalecimento do Movimento na Região, equacionando:

1.3.1.1. Modelos organizacionais existentes e modelos alternativos; Agendas das reuniões

plenárias

Realizado

1.3.1.2. Possibilidade de abertura de novos Agrupamentos; Conforme necessidade Realizado

1.3.1.3. Medidas para evitar a eventual necessidade de suspender

Agrupamentos.

Conforme necessidade

Realizado

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1. Chefia Regional

33

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

1.4. Uniformizar e harmonizar a informação que parte da Junta Regional

1.4.1. • Definir as linhas gerais de atuação e grafismo, garantindo a ligação e

consistência com a comunicação e imagem da Junta Central;

Efetuado em 2012

1.4.2. • Controlar os conteúdos produzidos, verificando que estão de acordo com

as linhas estratégicas definidas.

Ao longo do ano Realizado

1.5. Divulgar, adequadamente, as atividades regionais

1.5.1. • Divulgar e informar, de acordo com as linhas pré-definidas, para que a

informação chegue corretamente e sem desvios de interpretações;

Ao longo do ano

Realizado

1.5.2. • Dar importância ao pré e ao pós-evento; Ao longo do ano Realizado

1.5.3. • Produzir e disponibilizar todo o tipo de informação e comunicação de

modo conveniente.

Ao longo do ano Realizado

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A Arquidiocese de Braga pensou a ação pastoral para 2012/2013, com o lema “Fé Professada”.

A Palavra de Deus — tema central do anterior Plano Pastoral — convidou (a nossa Arquidiocese) a

constituirmos um povo que produza os seus frutos. Nós, cristãos que estamos em Braga, também

precisámos de manter vivo «o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente

pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos» (Bento XVI,

Carta Apostólica sob forma de Motu Próprio «A Porta da Fé» com a qual se proclama o Ano da Fé,

3).

Nesta perspetiva, seguindo a proposta da Igreja Universal, estabelecemos um Plano Pastoral

alicerçado no tema da fé: (re)descobrir a fé professada, celebrada, vivida, anunciada e

contemplada. Cada um destes conteúdos deu o mote para os diversos anos pastorais deste Plano:

• 2012/13 - fé professada

• 2013/14 - fé celebrada

• 2014/15 - fé vivida

• 2015/16 - fé anunciada

• 2016/17 - fé contemplada em Maria

«Será uma ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particular

reflexão e redescoberta da fé» (Bento XVI, «A Porta da Fé», 4).

Na elaboração deste Plano Pastoral, procuramos ter presente a reflexão papal para o Ano da Fé

que se aproxima: «crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à

salvação» (Bento XVI, «A Porta da Fé», 3).

Procuramos, ainda, manter uma relação clara com a temática do ano pastoral 2011-2012: «Um povo

que produza os seus frutos» (Mateus 21,43).

34

2. Assistência Regional

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Por isso, em cada ano do próximo quinquénio, fomos interpelados sobre os frutos a produzir. Esta

proposta foi consequência da reflexão realizada nos vários Conselhos Arquidiocesanos. E

pretendeu delinear um caminho de comunhão para a Igreja que está em Braga, durante os

próximos cinco anos.

Primeiro fruto esperado: fé professada

Neste ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as

realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo»

(Bento XVI, «A Porta da Fé», 8).

A figura proposta para este ano foi S. Pedro, apóstolo.

O testemunho de fé da sua vida, o chefe da Igreja, os valores que nortearam a sua vida, apesar

da distância no tempo, foram estruturantes na personalidade dos jovens escuteiros. Assim, foi um

ano entusiasmente, sobretudo, para as Comunidades (3ª Secção), com a realização do Pion:És.

Como coincidência feliz, também celebrámos o «Ano da Fé», promulgado pelo Papa Bento XVI, e

assistímos à eleição do Papa Francisco. Deu-se indicações aos nossos Dirigentes sobre a

necessidade de um melhor conhecimento dos conteúdos da fé, para poderem renovar as

Promessas Batismais, bem como a Promessa Escutista, com renovada convicção, confiança, esperança

e alegria. Daqui, brotou um caminho associado ao dom da fé, como se pode perceber no Plano

Pastoral que vigorou na nossa Arquidiocese: «Fé Professada».

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2. Assistência Regional

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Neste ano, a Assistência Regional pretendeu trilhar os seguintes objetivos:

Objetivo Geral:

Redescobrir a identidade cristã e o dom da fé, para uma «autêntica e renovada conversão ao

Senhor» Jesus Cristo. A motivação fundamental deste objetivo foi esta: «Não podemos aceitar que o

sal se torne insípido e a luz fique escondida» (Bento XVI, «A Porta da Fé», 3).

Objetivos

1. Celebrámos o Ano da Fé de forma digna e fecunda;

2. Intensificámos a reflexão sobre a fé;

3. Confessámos a fé no Senhor Ressuscitado;

4. Aprofundámos os conteúdos do «Credo», a partir do Catecismo da Igreja Católica.

Objetivos específicos

1. Auscultámos os Assistentes dos Núcleos para responder às suas propostas;

2. Apoiámos as atividades dos Pioneiros a nível Regional (PION:ÉS);

3. Apoiámos a Formação (Assistência) no Campo Escola de Fraião (50 Anos);

4. Divulgámos a Palavra de Deus. No âmbito do envolvimento da Assistência na formação regional,

enviámos esforços para que os diversos cursos tivessem pequenos momentos de contacto

efetivo com a Bíblia, vendo nela uma fonte inesgotável de conteúdos, tanto na elaboração de

imaginários como na fundamentação e vivência da fé.

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2. Assistência Regional

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Objetivos específicos (cont.)

5. Da mesma forma, apoiámos as diferentes Secretarias Regionais na definição de temas e de

imaginários, tendo por pano de fundo a Palavra e as figuras que nos acompanharam este ano.

O objetivo da Assistência Regional foi participar, ativamente, no desenvolvimento das temáticas

e imaginários, ajudando a enriquecer os projetos e trazendo uma componente claramente

orientada para os valores, a Palavra e os temas gerais a trabalhar durante o ano. Por outro

lado, colaborámos com a animação de momentos litúrgicos que estiveram inseridos na

atividade.

6. Participámos nas atividades regionais (ARAE, Festival Monsenhor Américo e Escurtas, JOTA/JOTI,

Luz da Paz de Belém).

7. Dada a sua missão, o Escutismo foi parceiro natural da Pastoral dos Jovens da nossa

Arquidiocese de Braga. Por isso, participámos nas suas atividades, das quais destacámos o Dia

Arquidiocesano da Juventude, em Vizela, a 14 de abril de 2013.

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2. Assistência Regional

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2. Assistência Regional

38

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

2.1.

2.1.

2.1.1.

Divulgar a Palavra de Deus, no uso da Bíblia

Apoiar e participar ativamente na formação de Dirigentes.

• Participar nos cursos de formação promovidos pela Região, ajudando a

uma maior e melhor vivência da fé nos mesmos;

De acordo com

programa regional de

formação (CI, CIP, CAP,

CAL e GAF)

Realizado

2.1.2. • Realização de uma manhã de reflexão para Chefes de Agrupamento da

Região.

A agendar Não realizado

2.2. Apoiar e enriquecer as atividades regionais

2.2.1. • Acompanhar e intervir nas grandes atividades regionais:

– Abertura Regional do Ano Escutista;

– Luz da Paz de Belém;

– Pion:És;

– Festival Monsenhor Américo, Escurtas;

– Comemorações dos 50 anos do Campo-Escola de Fraião;

– e JOTA/JOTI

para que se revistam dos objetivos que a Região e a Diocese propõem

para o ano.

De acordo com o

programa regional de

atividades

Realizado

2.2.2. • Apoiar as diferentes Secretarias Regionais na definição de temas e de

imaginários, tendo por pano de fundo a Palavra e as figuras que nos

acompanharão este ano.

De acordo com o

programa regional de

atividades e as

dinâmicas de cada

Secretaria Regional

Realizado

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2. Assistência Regional

39

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

2.3. Fomentar uma maior presença e participação do CNE na ação da Pastoral

diocesana de Jovens

2.3.1 Promover a participação dos escuteiros no Dia Diocesano da Juventude. 13.abril.2013 Realizado

2.5. Promover um cada vez maior desenvolvimento e enriquecimento dos

Assistentes na Região

2.5.1. Realizar um encontro de Assistentes de Núcleo; março de 2013 Realizado

2.5.2. Realizar um encontro anual de Assistentes. abril de 2013 Realizado (3 encontros)

- Participar em convites de Núcleos e de Agrupamentos. Ao longo do ano Realizado

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Na perspetiva Regional, os 4 pilares definidos para a ação desta secretaria foram: o Método

Escutista, a Partilha Regional, a Representação e as Oportunidades Educativas.

Método Escutista

Procurámos fazer do CRePE o motor para o sucesso da implementação do Programa Educativo

Renovado nos 9 Núcleos da Região e a ERPE esteve reunida, a maioria das as terças-feiras, na

Sede da Junta Regional, para preparação do PION:ÉS e encontro com os Núcleos.

Procurámos:

• Diagnosticar, avaliar e promover a aplicação do Método Escutista na Região de Braga.

Do diagnóstico efetuado, decidimos, ouvidos os Núcleos, lançar uma atividade regional

dedicada aos Caminheiros, que procurasse celebrar, de forma espetacular, o Patrono que

este ano escutista, iniciado em setembro, é a figura que nos acompanha e nos impele a não

ter medo de ser santos.

A finalidade desta caminhada regional é, também, o de recolher exemplos de oportunidades

educativas para trabalhar as diferentes áreas de desenvolvimento e os objetivos educativos

da 4ª secção e a forma de os aproveitar para os centros escutistas, através de projetos

conjuntos com outras secções dos Agrupamentos envolvidos. Queremos, também, trabalhar a

vivência do método através de métodos alternativos que se adaptem à geração de

Caminheiros que temos.

• Proporcionar aos Núcleos um conjunto de estratégias e instrumentos que os apoiem na

validação da aplicação do método nos Agrupamentos.

Realizámos uma atividade típica para Pioneiros da Região de Braga, onde pudemos, in loco,

validar a implementação através da partilha e da dinâmica das várias Comunidades de

Pioneiros.

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3. Programa Educativo

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Resumidamente, concluímos que, apesar da amostragem mostrar algum esforço na aplicação do

método, temos ainda de continuar a promover, motivar e apoiar os Agrupamentos neste esforço,

pois sentimos que facilmente se deixa a aplização do método para 2º plano, um pouco à

imagem da vivência da espiritualidade.

A lógica que tem de se evitar é a de prepararmos tudo, deixando para o fim o progresso e a

vivência espiritual. A avaliação mais detalhada desta atividade apresenta-se de seguida.

Partilha regional

• Continuar a apostar no Comité Regional do Programa Educativo como espaço de partilha

entre os Núcleos

Procurámos reunir bimestralmente o CRePE e incluir em cada um:

• um período de partilha, entre os Núcleos, de experiências e melhores práticas ao nível

pedagógico, e atividades e encontros locais de unidades;

• um momento para cada Núcleo divulgar as suas atividades de referência;

• um momento para cada Núcleo apresentar os problemas ou preocupações detetados na

aplicação do método e, em CRePE, definir estratégias para a resolução.

Os objetivos foram atingidos, com excepção do facto de não ter sido possível reunir com a

periodicidade desejada.

• Promover a partilha de melhores práticas educativas na Região de Braga

Foram geradas e recolhidas várias boas práticas, através da atividade PION:ÉS, que estão

disponíveis nas plataformas da atividade e serão distribuídas via partilha do relatório alargado

desta atividade regional para Pioneiros.

Não realizámos os Encontros de Núcleo de partilha sobre temas do Novo Programa Educativo.

Vamos procurar desenvolver em 2014.

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3. Programa Educativo

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Representação

• Participar ativamente nos Comités ou Encontros Nacionais promovidos pela Equipa

Pedagógica Nacional

Recolhemos ideias e sugestões para os Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica.

Inserimos os anseios e ideias da Região e dos Núcleos, acordados em CRePE, na discussão e

debate nacional.

Por outro lado, utilizámos o Comité Nacional Pedagógico para partilhar experiências, com outras

Regiões, e para divulgar, a nível Nacional, as atividades de referência dos Núcleos e da Região.

Nem sempre foi possível incluir, na agenda do CRePE, imediatamente após os Comités ou

Encontros Nacionais da Pedagógica, um momento de relato e avaliação desse encontro, com o

respetivo envio do mesmo para a equipa nacional, dadas as dificuldades que sentimos em levar

por diante todas as reuniões previstas e garantir que estas caíssem sempre em tempo útil, antes

ou após os referidos comités nacionais.

Não foi possível participar nos Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica com, pelo menos,

6 Núcleos diferentes.

Oportunidades Educativas

• Apoiar a Secretaria Regional para as atividades Regionais (SRAR)

Incluímos, na agenda do CRePE, um momento opcional para os temas da SRAR, tais como: ARAE,

FMA e ESCURTAS, sempre que solicitado pela SRAR.

• Apoiar a participação da Região em atividades de referência nacionais

Divulgámos e promovemos, junto dos Núcleos, a participação da Região em várias atividades a

nível nacional, tais como o Congresso.

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3. Programa Educativo

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• Apoiar a Secretaria Regional para as atividades Internacionais (SRAI)

Incluímos, na agenda do CRePE, um momento opcional para os temas da SRAI, sempre que solicitado.

• Ter uma oferta pedagógica de qualidade nos Centros de atividade Escutista da Região

Iniciámos, mas não concluímos, a oferta pedagógica dos Centros de Atividade Escutista, geridos pela

Junta Regional. Existe uma plataforma de entendimento da direção do Apúlia Centro Escutista, estando

em conclusão o trabalho, em conjunto com a direção do Campo Escola de Fraião.

A atividade regional para Caminheiros deverá incluir uma dinâmica para gerar oportunidades

educativas para os centros.

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3. Programa Educativo

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Em 2013, a Secretaria para o Programa Educativo promoveu e organizou uma atividade regional

para Pioneiros, em que os seus participantes puderam:

• Trabalhar o método de projeto em cada empreendimento;

Foi pedido, a cada equipa interessada em participar no PION:ÉS, que realizassem dois projetos

e relatório de empreendimento. Um proposto por eles e um segundo, escolhido de entre os

vários apresentados num sítio de internet especialmente desenvolvido para controle dos

projetos e respetiva “compra” de outros projetos.

• Realizar ações de intervenção ativa na sua comunidade local;

Todos os projetos deveriam ter uma componente de intervenção na comunidade local. Foram

apresentados 96 projetos pelas equipas a participar nas áreas de Voluntariado, Prevenção e

Saúde, Espiritualidade, Ambiental, Criatividade e Expressão.

• Receber uma forma estruturada de apresentação de projetos e relatórios de atividades típicas

de Pioneiros;

Foi fornecido, a todas as equipas, um modelo de projeto e relatório que serviu de base a todos

os projetos de empreendimentos.

• Aprender ou reforçar os seus conhecimentos de técnica escutista.

O Encontro Regional de Guias com muita Técnica Escutista (ERG-TE) permitiu, aos guias de

equipa, receber ferramentas pedagógicas e aplicar conhecimentos nesta área, para além de

servir de atividade motivacional para lançar o PION:ÉS, quer junto dos guias, quer junto dos

Chefes de unidade e restantes membros das equipas de animação dos Pioneiros.

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3. Programa Educativo

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MOTIVAÇÃO

Na ARAE 2012, em Braga, efetuámos um momento de divulgação/motivação junto dos Pioneiros,

onde fotografámos, em molduras, várias equipas de Pioneiros. Começámos, aqui, a potenciar a

importância da equipa (sistema de patrulhas). Introduzimos elementos do imaginário, recorrendo à

lousa onde eles escreviam o nome e Agrupamento da equipa.

Para o imaginário, foi criada uma história original inspirada numa amálgama de ideias, em

particular saídas da mente criativa do Filipe Pontes, Márcia Ferreira, Mário Correia e Jorge Lopes.

O imaginário da atividade deu origem a uma série de 4 vídeos de motivação que foram

acompanhados pelas equipas.

Potenciámos os escuteiros da Região que têm experiência demonstrada no Festival ESCURTAS na

realização de vídeos. Deixamos um agradecimento ao Agrupamento de Sande, em particular ao

José Costa.

ERG-TE

151 guias de equipa de 60 Comunidades de Pioneiros de 8 dos Núcleos da Região de Braga,

acompanhados por 51 Dirigentes, estiveram, de 16 a 18 de novembro de 2012, no PCEG (Penha

Centro Escutista de Guimarães), onde nem o frio os deteve de gritar bem alto a ponto de se ouvir

em Guimarães: “Sim, Chefe! A-uuu!”

Foi produzido um vídeo humoristico sobre o papel do guia (pois, através do humor, também se faz

pedagogia), que foi um sucesso na atividade de guias e que se tornou viral no Youtube, com mais

de 20 mil visualizações de título: “Guia de Equipa Style”.

Como preparação para o encontro, foram enviados 9 subsídios essenciais e úteis, com foco no que

o Guia tem de saber para desempenhar o seu cargo, gerir a equipa e cada um dos

cargos/funções.

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3. Programa Educativo

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Concluímos que o Livro de Ouro não é devidamente dinamizado na nossa Região. Há um foco

muito grande na beleza da capa do livro e muito pequeno no seu conteúdo. Destacamos, para

todos os guias e Dirigentes presentes, os poucos exemplos de livros de ouro que foram

apresentados.

No encontro com os Dirigentes, sentimos que a necessidade de partilha de experiências e boas

práticas é essencial, e o estudo de um caso apresentado permitiu abordar vários pontos críticos na

aplicação do método no desenrolar de um empreendimento.

O ERG-TE confirmou-nos que uma atividade escutista tem de garantir dois pontos: Diversão e

Aprendizagem. Salientamos os vários comentários deixados no Facebook da atividade e os

comentários na avaliação onde os Pioneiros declararam que se divertiram e, acima de tudo,

aprenderam.

(RE)CONSTRUÇÕES

66 equipas de 36 Agrupamentos da Região apresentaram 96 projetos de empreendimento.

Tivemos 234 equipas registadas. Os guias de equipa saíram muito motivados do ERG-TE, o que

levou a uma adesão em massa à fase das (re)construções.

Tivemos mais de 10 equipas bastante empenhadas, que efetuaram mais do que um projeto e

escolheram projetos de outras equipas para realizar. A equipa vencedora realizou e documentou 5

projetos.

Desenvolvemos uma plataforma online, feita à medida para a atividade, que ajudou muito toda a

dinâmica das (re)construções. Queremos deixar um agradecimento ao Dany Silva, pela dedicação

ao desenvolvimento desta plataforma.

Pedimos que as equipas de Pioneiros carregassem na plataforma empreendimentos simples que

tivessem algum impacto na comunidade local, inclusive poderiam ser projetos e relatórios de

atividades realizadas no último ano.

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3. Programa Educativo

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Fornecemos um modelo de projeto e um modelo de relatório com o conteúdo que achámos

necessário.

Inicialmente, tínhamos idealizado uma dinâmica onde cada equipa teria de realizar dois projetos.

Um idealizado pela equipa e outro escolhido de entre os projetos carregados na plataforma pelas

outras equipas. Esta obrigatoriedade foi eliminada e, a cada equipa, bastou apresentar e realizar

um projeto.

Concluímos que as equipas de Pioneiros, normalmente, não formalizam as suas atividades em

projetos e relatórios devidamente documentados, e que esta dinâmica das (re)construções

proporcionou uma estrutura mínima para esse processo de documentação.

Deduzimos, pelos muitos comentários recebidos, que o pedido de projeto por equipa levou a que

várias equipas não apresentassem projeto, após o registo na plataforma, pois estavam a trabalhar

em Comunidade e não por equipa.

MAP – MEGA ARRAIAL DO PATRONO

Mais de 500 participantes num evento de celebração de S.Pedro, patrono dos Pioneiros no ACE, no

dia 6 de julho de 2013.

Conseguimos angariar 125 euros para a APAV com a iniciativa “Um bigode por uma causa”, que

divulgou o problema da “Violência no Namoro entre os Jovens” que se mostrou ser um tema

desconhecido, mas muito real.

A atividade foi dividida em dois momentos, ambos de celebração: um mais espiritual e outro mais

popular.

O momento espiritual de celebração de S.Pedro, na praia da Apúlia, mostrou o quão importante é

dinamizar momentos diferenciadores de vivência da fé. Destacamos o Pe. Samuel Vilas-Boas, a

celebrar, descalço, dentro de um barco, na praia, rodeado de um mar azul de jovens.

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3. Programa Educativo

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O momento mais popular foi vivido com intensidade, animação e alegria, pelos jovens Pioneiros e

Dirigentes. Demonstrou-se, assim, que um momento de festa é necessário nas atividades de

Pioneiros, de forma a mostrar a estes adolescente que é possível divertirem-se com os seus amigos

num ambiente saudável e sem exageros.

CELEBRAÇÃO

Juntámos cerca de 250 Pioneiros e Dirigentes na atividade final de Celebração, na Praia Fluvial do

Faial, na Vila de Prado, Vila Verde, nos dias 11 a 13 de outubro

Este foi o momento de celebração e de encontro para 35 das 50 equipas que realizaram e

documentaram, pelo menos, um projeto de (re)construção.

Sentimos que, nos Agrupamentos das equipas que estavam presentes, se faz um esforço na

aplicação do método escutista.

Observámos que os jogos proporcionados aos jovens, ainda que simples, mas orientados às

necessidades efetivas do seu desenvolvimento, são vividos de forma intensa e tornam-se, para eles,

enriquecedores.

O momento de passagem do testemunho dos Pioneiros em PION:ÉS para os Caminheiros do

ROVER b’14, com a entrega simbólica da Cruz dos Jovens, foi bastante intenso e marcou com chave

de ouro o encerramento do PION:ÉS, na ARAE 2013, em Vila Verde.

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3. Programa Educativo

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GERAL

Com o PION:ÉS, a Região conseguiu:

• Uma base de 96 projetos, com possibilidade de pesquisa por área, trilho e objetivo;

• Verificar o nível da aplicação do método escutista nos Pioneiros:

– Os Pioneiros trabalham em Comunidade, ao invés de em Equipa.

– O método de projeto não é trabalhado em todos os empreendimentos e não há

hábitos de documentação.

– O Patrono é conhecido pelos Pioneiros, mas ainda há um caminho a percorrer na

vivência do mesmo.

– A Mística e Simbologia está bem presente e o novo símbolo, o ICHTUS, foi bem aceite

e encontra-se presente.

– Os valores do escutismo presentes na Lei, Promessa e Princípios estão bem enraizados

nos nossos Pioneiros, pois, de uma forma geral, não tivemos situações de desrespeito

dos nossos valores nas atividades realizadas.

– O Sistema de Progresso é conhecido pelas Comunidades de Pioneiros, mas ainda não

é completamente aplicado.

– Os nossos Pioneiros preparam-se para as atividades ao ar livre mas, pelo encontro de

guias, sentimos que há trabalho a fazer em atividades em que as condições

meteorológicas sejam adversas.

• Um modelo para encontros de guias de Pioneiros, baseado no Aprender Fazendo, e sempre

através do Jogo Escutista, não recorrendo a métodos expositivos.

• Um aumento da participação no FMA e Escurtas, pela motivação de pontuação extra no

PION:ÉS para as equipas que participassem nos festivais.

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3. Programa Educativo

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3. Programa Educativo

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

Método Escutista

3.1. Diagnosticar, avaliar e promover a aplicação do Método Escutista na Região

de Braga.

3.1.1. • Formar uma equipa para gerir o plano da Secretaria Regional para o

Programa Educativo;

Consolidado Realizado

3.1.2. • Efetuar um diagnóstico das principais dificuldades / lacunas / necessidades

na aplicação do Método Escutista, segundo as Novas Propostas Educativas

ao nível local – Censos Pedagógicos com base numa matriz nacional –

através de reuniões parcelares junto das Equipas Pedagógicas de cada

Núcleo sobre a aplicação do método escutista;

Ao longo do ano Não realizado

3.1.3. • Gerar, com base no diagnóstico, no SIIE, na base de dados de formação e

outras fontes de informação, um conjunto de indicadores, a definir em

CRePE, que sejam úteis para os Núcleos na definição de estratégias para a

melhor aplicação do método;

Ao longo do ano Realizado

3.2. Proporcionar, aos Núcleos, um conjunto de estratégias e instrumentos que os

apoiem na validação da aplicação do método nos Agrupamentos.

3.2.1. • Definir, com os Núcleos, o processo de validação da aplicação do método

escutista nos Agrupamentos;

2013 Realizado parcialmente

3.2.2. • Realizar uma atividade típica para Pioneiros da Região de Braga. 2013 Realizado

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3. Programa Educativo

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

Partilha regional

3.3. Continuar a apostar no Comité Regional do Programa Educativo como

espaço de partilha entre os Núcleos.

3.3.1. • Reunir bimestralmente o Comité Regional do Programa Educativo; Em parelelo com as

Reuniões Plenárias

Realizado parcialmente

3.3.2. • Incluir, em cada CRePE, um período de partilha entre os Núcleos, de

experiências e melhores práticas ao nível pedagógico e de atividades e

encontros locais de unidades;

Agenda CRePE Realizado

3.3.3. • Incluir, em cada CRePE, um momento para cada Núcleo divulgar as sua

atividades de referência;

Agenda CRePE Realizado

3.3.4. • Incluir, em cada CRePE, um momento para cada Núcleo apresentar os

problemas ou preocupações detetados na aplicação do método e, em

CRePE, definir estratégias para a resolução.

Agenda CRePE Realizado

3.4. Promover a partilha de melhores práticas educativas na Região de Braga

3.4.1. • Dinamizar, com os Núcleos, uma iniciativa que vise gerar e distribuir recursos

e ferramentas pedagógicas pelos Agrupamentos, através da publicação

num “site” na Internet: realização do Pion:És;

2013 Realizado

3.4.2. • Promover, junto dos Núcleos, através do CRePE, a realização de Encontros

de Núcleo de partilha sobre temas específicos do Novo Programa

Educativo e criar uma agenda das ações planeadas.

Agenda CRePE Não realizado

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3. Programa Educativo

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

Representação

3.5. • Participar, ativamente, nos Comités ou Encontros Nacionais promovidos

pela Equipa Pedagógica Nacional.

3.5.1 • Recolher ideias e sugestões para os Comités ou Encontros Nacionais da

Pedagógica nos CRePE que os anteciparão;

Conforme agenda

nacional

Realizado

3.5.2. • Incluir, na agenda do CRePE, imediatamente após os Comités ou Encontros

Nacionais da Pedagógica, um momento de relato e avaliação desse

encontro com o respetivo envio da mesma para a equipa nacional;

Agenda CRePE Não realizado

3.5.3. • Participar nos Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica com, pelo

menos, 6 Núcleos diferentes;

Conforme agenda

nacional

Não realizado

3.5.4. • Inserir os anseios e ideias da Região e dos Núcleos acordados em CRePE

na discussão e debate Nacional;

Conforme agenda

nacional

Realizado

3.5.5. • Utilizar o Comité Nacional Pedagógico para partilhar experiências ao nível

pedagógico com outras Regiões;

Conforme agenda

nacional

Realizado

3.5.6. • Utilizar o Comité Nacional Pedagógico para divulgar, a nível Nacional, as

atividades de referência dos Núcleos e da Região.

Conforme agenda

nacional

Realizado

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3. Programa Educativo

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

Oportunidades Educativas

3.6. Apoiar a Secretaria Regional para as Atividades Regionais (SRAR).

3.6.1. • Incluir, na agenda do CRePE, um momento opcional para os temas da

SRAR, tais como ARAE, FMA e ESCURTAS.

Agenda CRePE Realizado

3.7. Apoiar a participação da Região em atividades de referência nacionais. 2013 Realizado

3.8. Apoiar a Secretaria Regional para as Atividades Internacionais (SRAI). De acordo com Plano

Nacional

Realizado

3.8.1. • Incluir, na agenda do CRePE, um momento opcional para os temas da SRAI; Ao longo do ano Realizado

3.8.2. • Apoiar a secretaria nas atividades internacionais (tais como a Luz da Paz

de Belém, o Moot 2013 – Canadá, o Jota-Joti e o Mercado Internacional).

Agenda CRePE Realizado

3.9. Ter uma oferta pedagógica de qualidade nos Centros de atividade Escutista

da Região.

3.9.1. • Dinamizar a oferta pedagógica dos Centros de atividade Escutista geridos

pela Junta Regional.

Ano longo do ano Realizado, em curso

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Formação Nacional

No ano de 2013, foram realizados/concluídos vários cursos nacionais, nos quais a Região de

Braga esteve representada, quer com formandos, quer com formadores. Abaixo a relação de

participantes:

Destacamos o Núcleo de Guimarães, que se mobilizou para o CAR, que se destina a todas

as equipas de Núcleo e Regionais. À data da publicação deste relatório, há formandos

ainda em processo de qualificação.

Em 2013, houve também outras ações formativas nacionais, onde estiveram Dirigentes da

nossa Região, como por exemplo a formação para conselhos ficais e jurisdicionais.

Enforma

O Enforma deste ano realizou-se em Setúbal, nos dias 5 e 6 de outubro, e contou com a

presença de 5 participantes da nossa Região. Para esta atividade, estavam convidados

todos os formadores e diretores de formação.

54

4. Educação e Formação de

Adultos

Curso Inscritos Qualificados

Curso para Animadores Regionais (CAR) 8 5

Curso para Animadores de Formação (CAF) 10 5

Curso para Diretores de Formação (CDF) 6 5

Curso Complementar de Formadores (CCF) 7 5

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Cursos oferecidos na Região

Os cursos que, no fim de 2013, estavam “em curso”, estão em 3 estados:

• 2 CIPs ainda em fase de sessões presenciais;

• 2 CAPs e 2 CIPs (CAP_IV_2006, CAP_IV_2007, CIP_8_2010, CIP_1_2012): todos os prazos

foram ultrapassados, mas os relatórios ainda não foram fechados pelos seus diretores;

• Todos os restantes cursos ou se encontram em fase de estágio, ou já se encontram

encerrados a aguardar qualificação.

Não fosse a reforma do sistema de formação terminar com a figura do diretor de curso (só

existirão percursos), a questão dos diretores de curso que não terminam os seus cursos,

atrasando os mesmos durante anos, deveria ser ponderada e encontrada uma solução que

não prejudique os formandos e, também, não descridibilize todo o processo formativo.

55

4. Educação e Formação de

Adultos

Em curso Em espera Em curso Em espera

CI - 36 - 36 - -

CIP 134 120 66 136 184 -

CAP 1 14 9 7 - 14 16

CAP 2 9 7 4 - 9 11

CAP 3 29 10 8 - 29 18

CAP 4 - 10 11 1 17 3

CAL 45 1 5 1 45 5

GAF 20 1 2 - 20 3

EI - - 129 102 - 27

Total 251 194 232 276 318 83

Qualificações

2013

31.Dez.201331.Dez.2012 Inscrições

2013

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Face a esta mudança, optámos por trabalhar caso a caso, à custa de muitas horas de

esforço da secretaria regional e nacional.

Renovação do Sistema de Formação (RSF)

Quando, em maio de 2013, o órgão máximo do CNE se reuniu em Braga e aprovou os

documentos da RSF, bem como a calendarização da sua implementação, já na nossa Região

se analisava se avançaríamos nesse ano ou apenas em setembro de 2014.

No Comité Nacional de Adultos, que se realizou, semanas antes, na Madeira, a nossa Região

já tinha manifestado o seu desejo em avançar com a implementação do RSF, embora com

reservas fundamentadas na grande quantidade de formandos que temos e na falta de

materiais que ainda estavam por fazer/pensar, no momento.

Depois de consultados os Núcleos, a Junta Regional decidiu avançar, consciente das

dificuldades, mas convicta de que estamos a mudar para um sistema melhor, que temos 2

membros da equipa nacional RSF na nossa Região, que são uma mais-valia, e que teremos

uma Junta Central que tem como prioridade esta reforma.

Realizámos 3 encontros iniciais, cujo primeiro foi também o primeiro que se realizou a nível

nacional. Foi cá realizada, também, a primeira sessão de formação obrigatória para

formadores e diretores de formação, sobre a RSF.

Neste momento de avaliação, queremos destacar os seguintes pontos:

• Núcleos: mais uma vez, mostraram que somos todos Região e, mesmo com reservas

fundamentadas acerca desta reforma, estiveram e estão comprometidos com ela e têm

estado ao lado desta secretaria, a trabalhar na sua implementação;

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4. Educação e Formação de

Adultos

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Renovação do Sistema de Formação (RSF) (cont.)

• Esclarecimento sobre a RSF: a Junta Regional realizou 1 sessão de esclarecimento em

cada Núcleo. Alguns Núcleos multiplicaram estas sessões para garantirem que a

informação chegava a todos os Dirigentes e candidatos a Dirigente dos seus Núcleos.

Tivemos um bom indicador sobre esta ação quando contactámos dezenas de Chefes

de Agrupamento para iniciar o processo dos seus formandos e, quase a totalidade

deles, já se encontrava esclarecida acerca deste tema.

• Encontros Iniciais: uma palavra de agradecimento aos responsáveis dos primeiros

Encontros Iniciais e, em particular, do primeiro. A avaliação feita a estes encontros é

positiva na globalidade, particularmente no programa dos Candidatos a Dirigente.

A melhorar já nos próximos encontros é a parte dos Chefes de Agrupamento.

Queremos que todos os Chefes de Agrupamento tenham a sua formação previamente

aos encontros, queremos também que a tenham independentemente de se têm ou

não Candidatos a Dirigente.

• Acompanhamento regional e parte administrativa: se, com o sistema de formação

que agora termina, já nos preocupava este assunto, agora com a RSF este é o

verdadeiro desafio.

Para termos uma ideia da complexidade deste processo, devemos ter em conta que,

só na formação de Candidatos a Dirigente, até agora, a Secretaria Regional

trabalhava com cursos (cerca de 28 elementos) e por cada curso (cerca de 6 por ano)

havia 5 “tarefas” que eram necessárias fazer.

Com o RSF, cada candidato tem um processo individual (cerca de 150 por ano) e, ao

longo de todo o percurso inicial, tem cerca de 15 “tarefas” que cada um precisa de

realizar.

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4. Educação e Formação de

Adultos

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Renovação do Sistema de Formação (RSF) (cont.)

Fazendo as contas, chegamos facilmente a 2 250 “tarefas” por ano. Claro que, estas

“tarefas”, são muito mais simples do que anteriormente, mas a sua quantidade

sobrepõe qualquer simplicidade.

Por tudo isto, andámos, há 2 anos, a trabalhar no sistema de informação que nos

facilite o trabalho. Com esta reforma, o projeto do sistema de informação passou para

a Junta Central, a quem enviámos todo o nosso trabalho, de forma a ser feito na nossa

plataforma informática (SIIE).

Até hoje, o desenvolvimento deste sistema de informação tem sido muito inferior ao

que nós esperávamos. Muito estranhamos que isto aconteça, visto que tínhamos o

compromisso da Junta Central de que isto seria prioritário. Este é, neste momento, o

ponto mais negativo da implantação desta reforma e, diríamos até, crítico para o

sucesso da mesma na nossa Região.

• Discernimento: após o Encontro Inicial, os formandos entram na fase de discernimento.

Neste momento, temos cerca de 100 formandos nesta fase, em que o papel do tutor

local é fundamental.

Com o RSF, cada candidato tem um processo individual (cerca de 150 por ano) e, ao

longo de todos o percurso inicial, tem cerca de 15 “tarefas” que cada um precisa.

Tentaremos, quer trabalhando o referido no ponto acima quer com os encontros de

tutores, melhorar esta situação.

• Próximos passos: trabalhamos nos próximos momentos a realizar, ou seja, os encontros

de tutores e IPEs.

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4. Educação e Formação de

Adultos

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Renovação do Sistema de Formação (RSF) (cont.)

Neste momento, continuamos determinados na implementação desta reforma, embora já a

sentir no terreno as dificuldades que antecipávamos. Contamos que esta aparente

displicência do CNE em trabalhar nas soluções para as dificuldades que sentimos seja

apenas isso, uma aparência.

Temos mais de 100 formandos em percurso e isso é, também, uma motivação para os

momentos de desânimo.

Quadro de Formadores

Embora o quadro nacional de formadores seja uma estrutura nacional em que se organiza o

corpo de Formadores, a EREFA trabalha no auxílio à gestão da parte do quadro que está a

serviço na nossa Região. Este trabalho é feito quer ao nível do recrutamento quer delegando

formações a formadores e diretores.

No ano de 2013, entraram para o quadro 10 formadores da nossa Região, tendo assim

terminado o ano com 17 Diretores de Formação e 41 Formadores.

Se em número absoluto de formadores e diretores somos a 2ª Região com mais elementos (a

seguir a Lisboa), em termos relativos (tendo em conta o número de Dirigentes de cada

Região) somos a 2ª pior Região do total das 20 (pior está, apenas, o Porto, com menos 4

pontos percentuais do que nós no rácio formadores por Dirigente).

Outras Regiões têm até 77% mais formadores que nós e estamos 29% abaixo da média

nacional. Para igualarmos a média nacional teríamos que ter mais 5 diretores de formação e

mais 19 formadores (sem contabilizar o efeito que isso teria nessa mesma média).

59

4. Educação e Formação de

Adultos

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Quadro de Formadores (cont.)

Para agravar este quadro, temos cerca de 20 formadores e diretores de formação (34% do

total) que no último ano não participaram em qualquer formação ou atividade para

formadores.

Este tema deverá merecer, de futuro, uma séria reflexão da Região e da Junta Central, no

sentido de encontrar metodologias diferentes das atuais, quer de gestão quer de

recrutamento de formadores, para que consigamos ter um quadro maior, mais ativo e mais

comprometido com a formação de adultos.

Tronquinhos

Realizou-se, no dia 4 de maio de 2013, a segunda edição da Atividade “Tronquinhos”.

Passaram, pelo Tronquinhos, 21 formadores dos 58 convidados para a atividade. Tratou-se

da 2ª edição desta atividade que teve o seu início em 2009.

Pretendeu-se, com esta atividade, para além de uma oportunidade de reunir a comunidade

de formadores regionais num saudável convívio, trabalhar 3 vertentes da formação:

• Ferramentas e temas que estejam na atualidade da vida formativa da associação

• Avaliação do ano formativo anterior

• Lançamento do novo ano formativo

O tema desta edição foi “Sê corajoso e faz-te ao largo” e, tendo em mente o pensamento

de que “nada na vida é permanente exceto a mudança”, vivemos uma atividade em que

refletimos sobre as mudanças que temos vindo a sentir e que nos preparamos para fazer. A

este propósito, vivemos a atividade sob o imaginário da história de “o nosso iceberg está a

derreter” do livro com o mesmo título. Esta atividade foi integralmente planeada, preparada

e executada pelo EREFA.

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4. Educação e Formação de

Adultos

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Ações não realizadas

• CAP I 2013, CAP II 2013, CAP III 2013, GAF 2013, CAL 2013

Estes cursos não se realizaram pois as edições anteriores ainda não tinham sido

fechadas e o número de inscritos ainda não era o ideal para a sua realização.

• Dia F

Aquando da apresentação desta atividade, quer no Conselho Regional quer nos

comités regionais da formação, a mesma não foi recebida com entusiasmo e, pelo

contrário, apareceram algumas objeções à sua realização, pelo que no ano de 2013

não se realizou.

• Comité Regional Para A Qualidade Da Formação E Educação De Adultos

A secretaria não teve capacidade para realizar estes comités, embora no âmbito da

reforma do sistema de formação fossem importantes os contributos deste comité. Pese

embora esta “não realização”, foi promovida uma auscultação regional dos formadores

sobre o RSF.

• Oficinas de formação

Com a aposta no RSF para o ano de 2013, este tema não foi trabalhado e deverá ser

avaliada a sua pertinência após a implementação do novo sistema de formação.

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4. Educação e Formação de

Adultos

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4. Educação e Formação de Adultos

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

4.1. Tornar a formação uma necessidade, apetecível e gratificante.

4.1.1. • Promover a imagem (real) da formação de adultos na Região, publicando

mensalmente as qualificações, as notícias e as boas práticas nos meios de

comunicação da Junta Regional e dos Núcleos;

Ao longo do ano Não realizado

4.1.2. • Em conjunto com os Núcleos, fazer um levantamento de “objeções” que os

nossos formandos mais invocam para a não participação nas

oportunidades formativas que lhes são disponibilizadas;

Ao longo do ano

Realizado

4.1.3. • Em conjunto com os Núcleos, desenvolver estratégias que visem resolver as

questões apontadas no objetivo anterior;

Realizado

4.1.4. • Em conjunto com os Núcleos, criar uma estratégia proativa para fazer sentir,

aos titulares dos diversos cargos, a necessidade de ter formação

adequada às funções que lhe são confiadas;

Realizado

4.1.5. • Continuar a fazer do Comité Regional para a Educação e Formação de

Adultos um espaço onde os 9 Núcleos e a Região discutem

construtivamente a formação regional;

Reuniões bimestrais Realizado parcialmente

4.1.6. • Apoiar os Núcleos na realização de oficinas de formação que visem

colmatar necessidades formativas dos seus Agrupamentos, com momentos

preferencialmente práticos (elaboração dos conteúdos e negociação da

realização das mesmas);

Até 31.dezembro.2013 Não realizado

4.1.7. • Criação de arquivo digital para partilhar com formandos. Até 31.setembro.2013 Realizado

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4. Educação e Formação de Adultos

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

4.2. Simplificar, tornar mais eficaz e eficiente a formação regional.

4.2.1. • Criar um Sistema de Informação para a formação regional que:

- Dote a Região de uma base de dados da formação regional;

- Permita obter informação atualizada disponível para formandos e

formadores, Região, Núcleos e Junta Central;

- Facilite e agilize todos os processos burocráticos da formação;

- Seja uma ferramenta de uniformização de processos e procedimentos.

janeiro de 2013 Transferido para a Junta

Central

4.2.2. • Analisar o processo de inscrição de formandos nos cursos, tendo como

intenção simplificar administrativa e financeiramente as práticas atuais;

Concluído em 2012

4.2.3. • Implementar a bibliografia e material de curso e estudar soluções para

que os formandos tenham acesso a esses recursos;

Até fim de 2013 Realizado (IPE)

4.2.4. • Avaliar a implementação das normas regionais de formação e de estágio

de CIP e fazer eventuais melhorias;

Ao longo do ano Realizado

4.2.5. • Entregar dossiers técnico-pedagógicos aos diretores dos cursos no início

dos mesmos;

Começar até

31.julho.2013

Realizado

4.2.6. • Fazer uma compilação de boas práticas de animação e gestão de curso;

4.2.7. • Reunir, periodicamente, o Comité Regional para a Qualidade na Educação

e Formação de Adultos, para dar voz aos diretores de formação e às

direções de cursos realizados e, assim, criar uma dinâmica de melhoria

contínua das formações realizadas;

4.mai.2013

7.set.2013

Não realizado

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4. Educação e Formação de Adultos

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

4.2.8. • Fazer uma validação prévia dos relatórios de ocasião de formação, de

modo a evitar “atrasos” na avaliação feita para a Junta Central;

Ao longo do ano Realizado

4.2.9. • Ter uma equipa responsável pela gestão de formandos em situação

“pendente”, de modo a minimizar o tempo gasto em Conselhos

Regionais e de Núcleo com esse assunto;

Ao longo do ano Realizado

4.2.10. • Analisar a possibilidade de organizar colégios de especialidade de

formadores, organizados por áreas de formação, com o objetivo de:

Reforço do quadro de

formadores em 2013

Realizado

4.2.10.1. Promover a melhoria contínua dos conhecimentos, competências e

atitudes dos formadores e cada área de formação, em cada

conteúdo formativo;

4.2.10.2 Aumentar o nível de consistência dos conteúdos formativos oferecidos

em cada sessão de formação;

4.2.10.3 Criar equipas de formadores disponíveis para animar as diversas

unidades de formação dos diferentes cursos;

4.2.10.4 Facilitar a angariação de formadores para os cursos organizados

pela Região;

4.2.10.5 Dinamizar a base de formadores ligados à Região.

4.2.11 • Continuar a organizar o Tronquinhos, com o objetivo de promover o

encontro, a partilha, o enriquecimento e o convívio entre os formadores e

diretores, que colaboram com a formação na Região.

Até 31.jul.2013 Realizado

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4. Educação e Formação de Adultos

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

4.2.12. • Oferecer os seguintes cursos: 1 CI, 5 CIP’s, 4 CAP’s, 1 CAL e 1 GAF Ao longo do ano Realizado parcialmente

4.3. Reforçar o papel da comunidade na formação

4.3.1. • Valorizar e divulgar o perfil do Dirigente junto dos Agrupamentos, para que

este seja tido em conta na hora de recrutar recursos adultos e, também, na

avaliação das necessidades de formação do Agrupamento;

De acordo com

publicação nacional

Realizado

4.3.2. • Criar uma dinâmica de identificação de formandos com elevado potencial

para que, assim, eles possam ser mais úteis nas suas comunidades, nos

seus Núcleos e na nossa Região;

4.3.3. • Criar um encontro anual da “comunidade de Fraião” (Dirigentes que já

receberam o lenço do Campo Escola de Fraião).

Até 31.julho.2013 Não realizado

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Em 2013, procurámos consolidar todo o processo organizativo e pedagógico das atividades

regionais.

Continuámos o nosso percurso para melhorar as atividades regionais, nomeadamente através da

introdução de ferramentas que sejam uma mais valia.

Tal como no primeiro ano do triénio, continuámos a trabalhar focados em três dimensões da nossa

ação.

Este percurso foi efetuado com base nas finalidades que constam no plano trienal aprovado:

• Promover a participação regional plena e realizar, com a colaboração dos Núcleos, as

atividades regionais;

• Dinamizar as atividades regionais enquanto oportunidades educativas de excelência para os

nossos escuteiros;

66

5. Atividades Regionais

Participantes

•Comunicar •Sensibilizar •Capacitar

Parceiros

•Comunicar •Co-organizar •Facilitar

Ofertas

•Comunicar •Enriquecer •Dinamizar

De, para e com os escuteiros da Região de Braga.

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• Comunicar as atividades regionais à Região e à associação, valorizando, junto dos escuteiros e

dos seus Dirigentes, a mensagem “Atividades regionais, oportunidades educativas sensacionais!”;

• Criar e dinamizar mecanismos e ferramentas de partilha de responsabilidades com o Núcleo co-

organizador, potenciando as estratégias de sucesso de atividades e minimizando as margens

de erro e a possibilidade de conflito.

Promover a participação regional plena e realizar, com a colaboração dos Núcleos, as atividades

regionais.

As atividades regionais são sempre realizadas em parceria com os Núcleos que as recebem.

Procuramos envolvê-los e partilhar todas as decisões e motivações das atividades regionais.

Dinamizar as atividades regionais enquanto oportunidades educativas de excelência para os

nossos escuteiros.

No ano anterior, alargámos a todas as atividade regionais o levantamento de oportunidades

educativas proporcionadas pelas atividades regionais, da preparação à avaliação, em cada

secção, e elencámos cada oportunidade educativa de acordo com o trilho e área do progresso

que desenvolve. Este foi divulgado através de dois documentos.

Estes documentos servem para demonstrar, a Escuteiros e a Dirigentes, a riqueza pedagógica de

cada atividade regional.

Este ano, elaboramos ainda um documento em que retratarmos a vida do modelo do ano nas

diversas áres educativas.

67

5. Atividades Regionais

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Comunicar as atividades regionais à Região e à associação, valorizando, junto dos escuteiros e

dos seus Dirigentes, a mensagem “Atividades regionais, oportunidades educativas

sensacionais!”.

Temos vindo a trabalhar, intensamente, na divulgação, através dos meios regionais,

nomeadamente no Simplesmente Escutismo, no facebook dos festivais (concretamente com a

publicação de todos os videos e músicas), no facebook da Região, no site da Região e na

divulgação de diversas informações através da PV.

Criar e dinamizar mecanismos e ferramentas de partilha de responsabilidades com o Núcleo co-

organizador, potenciando as estratégias de sucesso de atividades e minimizando as margens de

erro e a possibilidade de conflito.

Lançaremos duas ferramentas facilitadoras da organização das atividades Regionais apenas no

final do triénio, tentando preenchê-lo com as experiências dos 3 anos de mandato.

Em termos globais, as atividades regionais de 2013 registaram um nível de adesão superior aos

anos anteriores, com especial enfoque para os Festivais Regionais, realizados no Núcleo de Póvoa

de Lanhoso. Uma vez mais, o auditório tornou-se pequeno para o número de participantes que

tivemos. De realçar que, nesta edição, tivemos recorde de participação com 17 curtas e 18 músicas

a concurso. Salientamos que nos últimos 4 anos fomos usando um espaço cada vez maior para

procurar albergar toda a gente. O auditório do ISAVE albergou mais de 700 pessoas, entre

participantes, assistência e staff.

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5. Atividades Regionais

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Avaliação dos participantes dos Festivais Regionais

Os gráficos leem-se da seguinte forma: as avaliações vão de muito mau (vermelho) a muito bom

(azul). Quando a cor azul e a lilás ultrapassam a linha vertical dos 50% para o lado esquerdo,

significa que mais de 50% das avaliações são “Bom” ou “Muito bom” (e vice-versa).

69

5. Atividades Regionais

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Lançamento dos festivais

Inscrições

Check-sound

Check-in

Espaço

Som

Apresentação

Tema

Decoração

Prémio Público

Prémios

Qualidade músicas

Qualidade curtas

Organização geral

Formato

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A secretaria das atividades, e a equipa organizadora dos Festivais Regionais, considera que estes

foram bastante positivos. O aumento verificado no último ano, nos participantes e nos interessados

em assistir, significa que um dos objetivos da organização tem sido atingido: proporcionar

oportunidades educativas, progresso e divertimento aos nossos escuteiros.

O elevado número de interessados em participar e em assistir leva-nos a pensar que um auditório

com 700 lugares começa a tornar-se exíguo. Apesar disso, em estreita colaboração com o Núcleo

da Póvoa de Lanhoso, conseguimos proporcionar todas as condições para a realização dos

Festivais. O espaço era ótimo, confortável e acolhedor, com boas condições no interior e exterior.

Neste mesmo ponto, a limitação para poderem assistir revelou-se adequada, pois o auditório

estava lotado, sem espaço para mais ninguém. Lamentavelmente, não podemos acudir a todos os

pedidos para assistirem aos Festivais Regionais.

A escolha do tema revelou-se acertada, nomeadamente no número de participantes e no resultado

apresentado no dia.

A nível técnico, consideramos que o som estava num nível bom, proporcionando quer ao público

quer aos participantes um bom momento musical. Ao nível dos media, este ano, melhoramos na

transmissão em direto dos festivais e fizemos publicações no facebook na hora, nomeadamente

fotos de todos os grupos a concurso.

Toda a organização foi feita sempre em conjunto com o Núcleo, ao qual agradecemos toda a

disponibilidade, quer a esse nivel quer na resolução das questões logísticas. As atividades só têm

sucesso quando bem organizadas em conjunto com o Núcleo que as recebe.

Deixamos um agradecimento especial aos perto de 30 elementos do staff que contribuíram, de

forma decisiva, para tudo o que de melhor aconteceu nesta edição.

Por fim, o lamento desta edição assinalar o falecimento do Monsenhor Américo, figura que inspira,

desde a primeira edição, o festival de música escutista.

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5. Atividades Regionais

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Avaliação dos participantes da ARAE

A ARAE, realizada, pela primeira vez, em Vila Verde, marcou uma vez mais o lançamento do ano

escutista. Esta fica marcada por dois momentos opostos. A Eucaristia, o ponto alto do dia, onde se

apresentou a figura e o tema do ano. Fica, igualmente, marcada pelos nossos jovens e pelos

Dirigentes que, fiéis à sua missão de educadores, ajudando os jovens e as crianças, pela sua

relação educativa, a saberem estar e a participar numa missa ao ar livre. Destaque, ainda, para as

ofertas e partilha com os mais necessitados, tendo os nossos escuteiros contribuído em grande

medida com a oferta de tampinhas, bens alimentares e uniformes escutistas.

O ponto mais apontado pela negativa é as más condições atmosféricas, condicionando, em

grande medida, as atividades e o encerramento. Por esta condicionante ocorrer pelo segundo ano

consecutivo e ter condicionado fortemente as atividades, o encerramento e a própria atividade

(como demonstra a avaliação), estamos a trabalhar num modelo diferente, que não seja

condicionado pela chuva. 71

5. Atividades Regionais

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Local de Receção / Check in

Entregas Solidárias - Recolha de alimentos Cáritas, Tampinhas e BUE

Qualidade do som no recinto (abertura, eucaristia, encerramento)

Local Eucaristia e Festa Encerramento - Praça Principal

Eucaristia - Duração

Eucaristia - Cânticos

Eucaristia - Apresentação de tema e figura do ano

Dinâmicas dos jogos e junção com outros agrupamentos para jogos

Festa de Encerramento - Duração

Festa de Encerramento - Dinâmicas apresentadas

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NA ARAE 2013, a secretaria, além do que a avaliação dos participantes refere, gostaria de

salientar alguns pontos positivos, nomeadamente a colaboração do Núcleo que, como é hábito,

estão sempre disponíveis para corresponder a todos os pedidos.

A estreita colaboração com a Câmara Municipal também foi um dos pontos positivos nesta edição,

nomeadamente na escolha das praças, encerramento da estrada do e junto ao palco, alteração

da posição do mesmo, disponibilidade de meios, receção aos convidados, entre outros pontos.

A dinâmica da Eucaristia, este ano presidida pelo novo Assistente Nacional, a dinâmica de

apresentação da figura e tema do ano e o encerramento do PION:ÉS e lançamento do ROVER

b’14, foram momentos altos do dia.

De forma positiva, consideramos, ainda, a divulgação do documento das oportunidades educativas

e da vida de João Paulo II, que após a atividade ficaram disponiveis para consulta.

A generosidade dos nossos escuteiros revelou-se, uma vez mais, nas entregas solidárias, já um

marco da ARAE.

As atividades que estavam pensadas e preparadas para se trabalhar as 6 áreas educativas, e o

encerramento, com animação escutista, dança e música ao viv,o foram seriamente condicionados

pelas más condições atmosféricas.

Apesar dos principais objetivos desta atividade serem atingidos, como já referido anteriormente, as

más condições atmosféricas condicionaram fortemente as atividades e encerramento. Nem o facto

de termos um espaço coberto, ainda que limitado, para o almoço e alguns jogos, ajudou.

Assim sendo, vamos trabalhar de forma a que no futuro não sejam as condições atmosféricas a

condicionar esta grande atividade.

72

5. Atividades Regionais

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5. atividades Regionais

73

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

5.1. Promover a participação regional plena e realizar, com a colaboração dos

Núcleos, as atividades regionais.

5.1.1. • Motivar os Núcleos a preparar os projetos Abertura Regional do Ano

Escutista, Festival Monsenhor Américo e Escurtas:

• Festivais: Núcleo Póvoa de Lanhoso

• ARAE: Vila Verde

Festivais: 27.abril.2013

ARAE: 13.outubro.2013

Realizado

5.1.2. • Participar, ativamente, no Comité Regional Pedagógico, para promover a

participação nas atividades regionais e contribuir para o enriquecimento

do programa educativo.

De acordo com o

calendário dos comités

Não realizado

5.1.3. • Promover as atividades regionais junto dos Núcleos, de forma a aumentar

a participação dos Agrupamentos e das unidades nestas iniciativas, e

procurar garantir a representação de todos os Núcleos.

Ao longo do ano Em realização

5.1.4. • Criar um calendário trienal para todas as atividades regionais até

dezembro de 2011.

Já realizado Realizado

5.2. Dinamizar as atividades regionais enquanto oportunidades educativas de

excelência para os nossos escuteiros.

5.2.1. • Fazer um levantamento de oportunidades educativas proporcionadas

pelas atividades regionais, da preparação à avaliação, em cada secção.

Até ao final de julho de

2013

Em Realização

5.2.2. • Elencar cada oportunidade educativa de acordo com o trilho e a área de

progresso que desenvolve.

Até ao início da atividade

respetiva

Em realização

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5. atividades Regionais

74

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

5.2.3. • Criar materiais pedagógicos para a Região que demonstrem, a Escuteiros

e Dirigentes, a riqueza pedagógica de cada atividade regional.

Até ao início da atividade

respetiva

Em realização

5.2.4. • Criar Oportunidades Educativas alternativas dentro das atividades

regionais, através de concursos, artes várias e workshops.

Até ao final de julho de

2014

Em realização

5.3. Comunicar as atividades regionais à Região e à associação, valorizando,

junto dos escuteiros e dos seus Dirigentes, a mensagem “Atividades

regionais, oportunidades educativas sensacionais!”

5.3.1. • Criar e colocar em prática uma estratégia de comunicação para promover

as oportunidades educativas das atividades regionais.

Em execução Em realização

5.4. Criar e dinamizar mecanismos e ferramentas de partilha de

responsabilidades com o Núcleo co-organizador, potenciando as estratégias

de sucesso de atividades e minimizando as margens de erro e a

possibilidade de conflito.

5.4.1. • Criar um caderno de encargos para a realização das atividades regionais. Até ao final de julho de

2014

Por realizar

5.4.2. • Criar uma ferramenta de partilha com os Núcleos, de forma a aproveitar o

know-how das diversas atividades e projetos realizados por toda a Região.

Até ao final de julho de

2014

Por realizar

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Em 2013, pretendemos que a nossa ação se centrasse, essencialmente, em 4 pontos:

• Promover a participação regional nas atividades internacionais como forma de

enriquecer os nossos jovens

• Criar um fundo não monetário de apoio a atividades/projetos internacionais levados a

cabo pelos Núcleos/Agrupamentos/Secções

• Promover e realizar atividades de referência como o JOTA/JOTI e a Luz da Paz de

Belém

• Promover a nível regional o enriquecimento pedagógico das atividades escutistas

internacionais

Comentamos, a seguir e de forma resumida, a nossa avaliação das ações desenvolvidas

para cada uma destas finalidades.

Promover a participação regional nas atividades internacionais como forma de enriquecer

os nossos jovens

Efetuámos um diagnóstico, em coordenação com a Secretaria do Programa Educativo, sobre

o acompanhamento e apoio das Juntas de Núcleo aos participantes, ao nível das

atividades internacionais. Tomando por base atividades de referência, como o Rovermoot

2013 no Canadá, constatámos que houve um aumento da nossa Região nas atividades

internacionais, sendo que nesta atividade fomos o maior contingente do CNE.

75

6. Atividades Internacionais

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Criar um fundo não monetário de apoio a atividades/projetos internacionais levados a

cabo pelos Núcleos/Agrupamentos/Secções

Neste ano, demos inicio à criação da base de dados de apoio a atividades e projetos

internacionais.

Promover e realizar atividades de referência como o Jota – Joti e a Luz da Paz de Belém

O JOTA-JOTI manteve o número de participantes do ano anterior, nível de participação que

consideramos bastante satisfatório.

A Luz da Paz de Belém também tem vindo a dar passos seguros de crescimento. Este ano, a

região de Braga organizou a cerimónia nacional e acolhemos, no Núcleo de Famalicão,

mais precisamente na igreja Matriz Velha de Vila Nova de Famalicão, as Juntas de Núcleo,

alguns Agrupamentos da Região, elementos da Junta Central e, ainda, representantes da

Região do Porto, que vieram buscar a luz para a distribuir na sua Região. A cerimónia foi

vivida com intensidade e presidida pelo Assistente Nacional.

Promover a nível regional o enriquecimento pedagógico das atividades escutistas

internacionais

Devemos continuar a desenvolver esforços na participação do CRePE, de forma a partilhar

as iniciativas e ouvir os Núcleos, uma vez que nem todos têm interlocutores internacionais.

76

6. Atividades Internacionais

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6. Atividades Internacionais

77

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

6.1. Promover a participação regional nas atividades internacionais como forma

de enriquecer os nossos jovens

6.1.1. • Levar a efeito um diagnóstico sobre a atuação ao nível internacional das

Juntas de Núcleo, através da realização de reuniões semestrais com os

responsáveis dos Núcleos;

fevereiro/setembro Realizado

6.1.2. • Participar, ativamente, nas reuniões nacionais do Conselho Consultivo

Internacional, inserindo os anseios e ideias da Região e dos Núcleos na

discussão e debate Nacional;

Ao longo do Ano Realizado

6.1.3. • Acompanhar e apoiar, em coordenação com a Secretaria do Programa

Educativo, a participação dos Caminheiros em atividades de referência

como o Rovermoot 2013 no Canadá, entre outras;

janeiro a agosto Realizado

6.1.4. • Criar um fundo não monetário de apoio a atividades/projetos

internacionais levados a cabo pelos Núcleos/Agrupamentos/Secções;

Ao longo do Ano Realizado parcialmente

6.1.5. • Acolher uma Cimeira Ibérica na Região de Braga; Não realizado

6.1.6. • Participar, ativamente, no Conselho Regional do programa educativo para

promover a participação nos projetos internacionais e contribuir para o

enriquecimento do programa educativo.

Ao longo do Ano Realizado

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6. atividades Internacionais

78

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

6.2. Promover a nível Regional o enriquecimento pedagógico das atividades

escutistas internacionais

6.2.1. • Divulgar, através da agenda do Comité Regional Pedagógico, os projetos

e iniciativas internacionais;

Ao longo do ano Realizado parcialmente

6.2.2. • Desenvolver esforços, junto da Junta Central, para que os projetos de

atividades escutistas internacionais passem a ter parecer obrigatório da

Junta Regional, com a participação dos Núcleos;

Ao longo do ano Realizado parcialmente

6.2.3. • Divulgar, junto dos Agrupamentos, as várias etapas do processo de

realização de uma atividade escutista internacional;

Ao longo do ano Não realizado

6.2.4. • Promover e realizar as atividades JOTA/JOTI e Luz da Paz de Belém, como

oportunidades educativas para os nossos jovens.

outubro/dezembro Realizado

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As principais áreas de intervenção para 2013 eram as seguintes:

• Promover uma estratégia de continuada divulgação do SIIE, de forma a aumentar o nível

de adesão regional;

• Promover a partilha de ideias e dificuldades, procurando criar estratégias para que os

resultados cheguem aos Agrupamentos;

• Promover a interação entre os diversos agentes regionais.

Promover uma estratégia de continuada divulgação do SIIE, de forma a aumentar o

nível de Adesão Regional.

O Conselho Nacional de Representantes aprovou, em 2012, a obrigatoriedade de todos

os Agrupamentos aderirem ao SIIE. Na região de Braga, o Censo 2013 foi entregue por

esta via, ao nível local, pelos 247 Agrupamentos (100%).

Dificuldades de agenda impediram a promoção de ações de formação sobre o SIIE, como

pretendíamos.

Calendarizámos, com as Juntas de Núcleo, a entrega de Censos, garantindo a entrega à

Junta Central na data marcada. Criámos e distribuímos, pelas Juntas de Núcleo, um ficheiro

para a receção dos Censos nos Núcleos, procurando facilitar o controlo do censo e dos

movimentos financeiros a ele associados.

79

7. Administração

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Promover a partilha de ideias e dificuldades, procurando criar estratégias para que os

resultados cheguem aos Agrupamentos.

Promover a interação entre os diversos agentes regionais.

Apoiámos e dinamizámos a partilha de atividades e iniciativas locais, de Núcleo, internas e

externas, através do site da Junta Regional e, ainda, na Patrulha Virtual.

A Patrulha Virtual, que é gerida pela equipa de Comunicação, emitiu, em 2013, 151

emails, tendo atingido o bonito número 1000. A Patrulha Virtual chega a 3.500 membros.

Publicámos, em 2013, o Simplesmente Escutismo, que é coordenado pela equipa de

Comunicação, com a periodicidade quadrimestral.

Em termos de equipa de informática, não foi possível migrar todas as contas de email dos

Agrupamentos e Núcleos para o Google Apps, como pretendíamos, por questões

relacionadas com alterações esperadas nas condições de acesso a essas contas. O

processo está de momento em reapreciação.

Publicámos o novo site da Região e gerimos os seus conteúdos para que estivesse

atualizado.

80

7. Administração

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7. Administração

81

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

7.1. Promover uma estratégia de continuada divulgação do SIIE, de forma a

aumentar o nível de Adesão Regional

7.1.1. • Investir no desenvolvimento do SIIE como ferramenta Administrativa, criando

estratégias para uma maior adesão de Agrupamentos;

Ao longo do ano Realizado

7.1.2. • Organizar e realizar, em conjunto com a Secretaria Regional para a

Gestão e com as Juntas de Núcleo, sessões de formação sobre a utilização

do SIIE, particularmente orientadas para os Agrupamentos que ainda não

aderiram;

Datas a acordar com

as Juntas de Núcleo

Não realizado

7.1.3. • Divulgar calendarização, com datas para entrega de censos para cada

Núcleo, para que a entrega à Junta Central seja na data marcada;

Datas a acordar com

as Juntas de Núcleo

Realizado

7.1.4. • Criar um ficheiro para a receção dos censo nos Núcleos (estrutura igual ao

da Região), de forma a facilitar a entrega dos censos e o cálculo dos

montantes a pagar, para que cada Núcleo possa efetuar o pagamento

com a entrega dos documentos.

1.janeiro.2013 Realizado

7.2. Promover a partilha de ideias e dificuldades procurando criar estratégias

para que os resultados cheguem aos Agrupamentos

7.2.1. • Reunir 2 vezes por ano com as Secretarias Administrativas dos Núcleos; fevereiro /novembro Não realizado

7.2.2. • Promover uma estratégia para a divulgação da utilização dos endereços

eletrónicos;

Ao longo do ano Não realizado

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7. Administração

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

7.2.3. • Procurar simplificar os processos administrativos, recorrendo a meios

informáticos;

Ao longo do ano Em curso

7.2.4. • Participar nas reuniões com equipas nacionais, para as quais seja solicitada

a colaboração da Região;

Conforme agenda

nacional

Realizado

7.2.5. • Criar procedimentos, entre a Secretaria para a Administração, a Secretaria

para a Gestão e a Secretária Executiva, para a emissão de documentos

que suportem pagamentos.

1.janeiro.2013 Realizado

7.3. Promover a interação entre os diversos agentes regionais

7.3.1. • Facilitar o rápido contacto e divulgação das ações da Região para a

Região;

Ao longo do ano Realizado

7.3.2. • Enriquecer, continuamente, a base de dados de contactos da Patrulha

Virtual;

Ao longo do ano Realizado parcialmente

7.3.3. • Publicação dos meios de comunicação definidos pela Junta Regional,

apoiando a equipa de comunicação na sua estratégia de divulgação;

Ao longo do ano Realizado

7.3.4. • Animar um blog onde sejam publicadas as principais ações da Equipa

Regional, de forma a obter contributos da Região;

Ao longo do ano Realizado

7.3.5. • Dinamizar o site regional com atualizações quinzenais; Ao longo do ano Realizado, conforme

solicitação de

atualizações

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7. Administração

83

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

7.3.6. • Usar os meios de comunicação social da Região para informação e

divulgação do Movimento;

Ao longo do ano Realizado

7.3.7. • Divulgar produtos disponíveis nos DMF’s da Região; Ao longo do ano Não realizado

7.3.8. • Criar estratégias para promover a boa imagem do fardamento oficial do

CNE na Região.

Ao longo do ano Não realizado

7.4. Organizar e prestar apoio a toda a infraestrutura informática da Região e

desenvolver soluções web para dar resposta às necessidade das equipas

Regionais, dos Núcleos e dos Agrupamentos

7.4.1. • Migrar todas as contas de email dos Agrupamentos e Núcleos para o

Google Apps;

Ao longo do ano Não realizado

7.4.2. • Procurar dar resposta a todos os pedidos de assistência aos alojamentos

num prazo máximo de 48 horas;

Ao longo do ano Realizado

7.4.3. • Desenvolver soluções à medida para as equipas regionais, apoiando assim

na realização das suas atividades, sempre que isso seja solicitado.

Ao longo do ano Realizado

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Em 2013, a ação da Secretaria para a Gestão incidiu sobre estas três finalidades:

• Consolidar e promover processos financeiros mais detalhados e de melhor compreensão;

• Participar, de forma ativa, nos órgãos nacionais e promover a participação da Região nas

decisões relacionadas;

• Promover a autonomia financeira da ação regional.

Em 2013, avançamos já com o desenvolvimento de ferramentas de reporte da informação

financeira e de gestão ,que permitiram aumentar a eficiência na elaboração do relatório e contas

deste exercício. Em 2013, não foi possível avançar, como gostaríamos, em termos de divulgação

deste trabalho junto dos Núcleos. A ferramenta desenvolvida estará preparada para responder às

necessidades de reporte de Núcleos e Agrupamentos com contabilidade organizada, permitindo a

comparabilidade e consistência com os normativos em vigor e com as contas regionais e nacionais.

Tínhamos delineado, para 2013, a intenção de realizar um reporte semestral, o que não foi

possível. Continuamos a sentir a necessidade de criar rotinas de tratamento e recolha dos

documentos financeiros, principalmente nas secretarias que gozam de autonomia na gestão

financeira, face à Junta Regional.

A principal questão prende-se com a elevada dependência de terceiros, no que toca ao suporte

atempado e adequado de despesas realizadas.

Em 2013, apostámos no desenvolvimento de artigos para promoção da imagem da Região e

comercialização das atividades regionais.

Relativamente ao PAJ, como resultado da consolidação do processo de orçamentação e de um

mais adequado controlo documental, foi possível incluir em candidatura, obter aprovação e reunir

comprovativos de despesa que determinaram um aumento do valor do subsídio face ao estimado

em orçamento em cerca de 8.740,50 euros (+12.293,67 euros face a 2012).

84

8. Gestão

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8. Gestão

85

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

8.1. Consolidar e promover processos financeiros mais detalhados e de melhor

compreensão

8.1.1. • Adaptar o plano de contas utilizado pela Região, de acordo com os

sistemas de normalização implementados a nível nacional;

Em utilização Realizado

8.1.2. • Consolidar e formalizar os procedimentos de reporte financeiro,

nomeadamente ao nível da contabilidade analítica, de forma a possibilitar

a divulgação de informação mais detalhada sobre o plano e orçamento e

sobre a prestação de contas;

Em utilização

Realizado

8.1.3. • Desenvolver ferramentas para conversão da informação financeira

apresentada por cada um dos Núcleos para o plano de contas utilizado

pela Região, de modo a possibilitar a apresentação de contas

consolidadas;

31. março.2013 Em curso

8.1.4. • Encerrar contas e implementar um sistema de acompanhamento da

execução orçamental através da elaboração de relatórios periódicos:

trimestrais e anuais, se possível;

Em consolidação Não realizado

8.1.5. • Divulgar o controlo orçamental, de forma resumida, nos sites da Região. Não realizado

8.2. • Participar, de forma ativa, nos órgãos nacionais e promover a

participação da Região nas decisões relacionadas.

Realizado

8.2.1. • Participar, regularmente, nas reuniões do Conselho Geral dos DMF’s e nos

restantes órgãos de gestão nacionais em que a Região tenha assento;

Conforme agenda

nacional

Realizado

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8. Gestão

86

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

8.2.2. • Promover um ciclo de formação em coordenação com a Secretaria

Administrativa e os Núcleos, junto dos secretários e tesoureiros dos

Agrupamentos;

Ao longo do Ano Em curso

8.2.3. • Convidar, quando possível, secretários de Núcleo para a gestão a

acompanhar os responsáveis regionais em reuniões com equipas nacionais.

Conforme agenda

nacional

Realizado

8.3. Promover a autonomia financeira da ação regional.

8.3.1. • Rentabilizar a imagem dos centros escutistas e atividades, de forma a

promover a imagem da Região e a sua sustentação financeira, em

coordenação com a Secretaria Administrativa e os departamentos de

comunicação e imagem;

Desenvolvimento dos

produtos de

merchandising no 1º

semestre de 2013

Realizado

8.3.2. • Reapreciar formas de reequilibrar a execução financeira regional; Ao longo do ano Realizado

8.3.3. • Estudar formas alternativas de angariação de fundos; Ao longo do ano Realizado

8.3.4. • Rever e implementar melhorias ao nível dos processos de orçamentação na

área da formação de adultos;

Concluído Realizado

8.3.5. • Desenvolver ferramentas para um melhor controlo das despesas com a

formação, de modo a aumentar a fiabilidade da informação financeira

que assiste à gestão da formação na Região.

Concluído Em curso

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A Secretaria Regional do Património, ao longo do último ano, desenvolveu diversas atividades de

conservação, manutenção e dinamização do património, sempre numa lógica de o colocar ao

serviço de todos em boas condições e rentabilizar a sua existência, valorizando-o.

Campo-Escola de Fraião (“CEF”)

Dentro das linhas orientadoras para o triénio 2011/2014, continuámos a trabalhar no trinómio

Acolhimento, Internacionalização e Comemoração.

Neste sentido, no ano de 2013, foram vários os projetos que realizámos, naturalmente

enquadrados nas celebrações das Bodas de Ouro do CEF, que tiveram o seu auge em julho.

A implementação do programa das comemorações das Bodas de Ouro do Campo-Escola de

Fraião constituiu o polo aglutinador de toda a atividade realizada em 2013.

O museu-escola foi criado quer na vertente do acervo documental e bibliográfico, quer na vertente

dos tesouros, embora continue em implementação uma vez que também a obra física de

readaptação do edifício se atrasou. Perspetivamos, para 2014, o final das obras de acabamento e

a entrada em velocidade cruzeiro deste espaço de formação de adultos e educação de jovens

que muito contribuirá para a preservação da memória e para a revitalização de um espaço que

estava desaproveitado.

A apresentação e implementação do projeto pedagógico do campo ficou comprometida pelas

várias revisões e aperfeiçoamentos que fizemos e decidimos adiar para 2014, um ano em que a

equipa terá mais tempo para enriquecer este projeto. Acreditamos que será uma mais-valia

pedagógica, de que os Chefes de unidade se podem valer, para que os seus escuteiros

concretizem os objetivos pedagógicos a que se propuseram no seu progresso escutista.

87

9. Património

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Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.)

Não se proporcionou a vinda de um delegado de Gilwell Park nas comemorações dos 50 anos do

CEF e não foi preparada a deslocação de um contingente de Braga ao centro mãe da formação

escutista, embora continuemos a pensar que será importante para o CEF revitalizar a sua ligação

ao GP.

É uma identidade que marca e distingue este Campo escutista dos demais. A nível da

internacionalização do CEF, recebemos a visita de um membro do Bureau Europeu e um do Bureau

Mundial, que reuniram com a responsável pelo programa do Campo.

O encontro regional de centros escutistas estava alinhado para se realizar na data prevista mas,

por razões extra CEF, foi adiado para 2014. Parece-nos importante, na agenda regional, a sua

realização, de forma a construir pontes e desenhar uma estratégia comum de ação e promoção da

mobilidade juvenil, sobretudo a escutista.

Apúlia Centro Escutista (“ACE”)

Acampamentos

O ACE continua a ser um espaço privilegiado para a realização de acampamentos, tendo sido

vários, durante o último ano, os Agrupamentos de diversas Regiões que o utilizaram, com maior

percentagem para a Região de Braga e Porto.

A utilização do ACE por grupos estrangeiros tem vindo a aumentar, ano após ano, sendo que no

último ano fomos visitados por grupos belgas, espanhóis, alemães e franceses.

A AGP e AEP também utilizam o ACE com alguma regularidade, diversificando a vida de campo,

tornando-se ainda mais interessante e proveitoso do ponto de vista da partilha para cada

escuteiro/escoteiro/guia.

88

9. Património

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Apúlia Centro Escutista (cont.)

As condições climatéricas adversas que se fizeram sentir durante os primeiros meses do ano2013,

impediram muitos Agrupamentos e grupos de acampar no ACE, com todas as consequências

negativas que advêm dessa situação.

O ACE continua a ser procurado e utilizado para a realização de diversas reuniões de Grupos e

Agrupamentos.

Atividades

Participámos e promovemos, em parceria com os Clãs do Agrupamento 1350 de Alvelos - Barcelos e

813 das Marinhas – Esposende, a atividade nacional de voluntariado, denominada “48 horas de

voluntariado”, também esta inserida nas comemorações dos 90 anos do CNE, onde foi possível

realizar diversos trabalhos de conservação e organização de materiais e equipamentos do ACE.

Esta atividade teve cerca de 80 participantes, de diversos Núcleos da Região.

Participámos e promovemos, também, em novembro, a atividade nacional “90 anos 90 árvores”,

inserida nas comemorações nacionais dos 90 anos do CNE, tendo participado nesta atividade

diversos Agrupamentos da Região de Braga, com cerca de 200 participantes, que trazendo e

plantando as suas árvores, enriqueceram todo o espaço, numa operação que permitiu plantar

cerca de 500 árvores (pinheiros mansos, pinheiros bravos e medronheiros).

Foi, ainda, possível criar e testar alguns ateliers, contribuindo, assim, para um enriquecimento dos

programas de acampamento de grupos estrangeiros e nacionais.

O Pion:és foi outra atividade que se realizou no ACE, em julho de 2013, com a participação de

centenas de Pioneiros da Região de Braga, atividade esta em que toda a equipa de Staff do ACE

esteve envolvida e que decorreu com grande êxito.

89

9. Património

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Apúlia Centro Escutista (cont.)

Em outubro de 2013, participámos, com a Dirigente da equipa de staff Susana Pilar, no Encontro

Europeu de Centros Escutistas, que decorreu no Luxemburgo, sendo este o evento de maior relevo

e importância na Europa para as questões dos campos e centros escutistas.

Ao fim de vários anos, foi possível participar, de novo, num encontro desta dimensão, graças ao

apoio de diversos patrocinadores do ACE, que gentilmente acederam a apoiar este projeto.

Em dezembro, o Staff do ACE, com o apoio do Agrupamento 82 do CNE de S. Bartolomeu do Mar -

Esposende, levou e partilhou a “Luz Paz de Belém” na paróquia de Apúlia, numa ação que foi muito

do agrado dos paroquianos presentes.

A empresa “Dunar” manteve-se como parceira do ACE, para apoios aos grupos nacionais e

estrangeiros que pretendem utilizar os seus serviços para a organização de atividades radicais,

sendo cada vez mais importante esta parceria para o enriquecimento da oferta do ACE.

Obras diversas

Não foi possível proceder ao arranjo da capela de campo, por falta de disponibilidade do técnico

que iria coordenar esta obra, adiando-se esta ação para o próximo ano.

A Casa de acantonamento está pronta e operacional, sendo possível disponibilizar 34 dormidas em

beliche, sendo esta uma mais valia para a rentabilização do ACE nos meses de chuva e frio.

Continuámos a tratar do mobiliário escolar que obtivemos de forma graciosa, sendo que as mesas

e cadeiras encontram-se já prontas a ser usadas, faltando a adaptação e arranjo de alguns

armários de madeira.

Durante todo o ano, realizámos diversas ações de manutenção e conservação do edificado do ACE,

que está permanentemente a necessitar de cuidados, dada a proximidade do mar, que corrói

praticamente tudo.

90

9. Património

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Apúlia Centro Escutista (cont.)

Divulgação/Promoção

Durante todo o ano, divulgámos o ACE nas redes sociais, site do ACE, site da WOSM, Flor de Lis e

publicações do CNE, participámos com ateliers em acampamentos (ex: ACANUC do Cego do Maio),

publicámos um panfleto promocional do ACE, em várias línguas, tornando assim o ACE uma presença

e opção natural na vida dos Agrupamentos do CNE, Grupos AEP, Companhias AGP e Grupos

Estrangeiros.

De realçar o apoio claro e inequívoco ao ACE, da autoridade eclesiástica da paróquia de Apúlia,

personalizada na pessoa do Ex.mo Rev.º Padre José Miguel Pereira.

Procurámos, ainda, estreitar relações institucionais com o Município de Esposende e a Junta de

Freguesia da União das freguesias de Fão e Apúlia, com quem reunimos a fim de garantirmos o

seu apoio em diversas áreas.

Sede Regional

A obra de restauro da sala museu da JRB, antiga “sala do ferreiro”, encontra-se concluída em

termos de construção civil e eletricidade, faltando apenas a construção de duas estantes em

madeira e vidro para exposição do espólio regional.

Realizamos uma reunião com as estruturas que detêm sede no espaço físico do Edifício Sede da

Rua da Boavista, propriedade do Corpo Nacional de Escutas e sob administração da Junta

Regional de Braga do CNE, nomeadamente a Junta de Núcleo de Braga do CNE, o Agrupamento

1 do CNE e a Direção Regional da FNA, com vista a obtermos soluções válidas para uma boa

gestão de toda a casa e sua conservação.

Em agosto, e por iniciativa e ação do Agrupamento 1 do CNE, foram pintadas diversas portas e

paredes dos espaços comuns.

91

9. Património

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Centro Escutista de Montanha (“CEM”)

O CEM, a instalar na casa florestal da freguesia de Campos – Vieira do Minho, mantém-se refém

de pareceres e despachos do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, com sede em

Lisboa, sendo que já reunimos com o actual Presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, a

fim de manifestarmos o nosso interesse em mantermos o projeto nos moldes acordados com o

anterior executivo municipal, assim como garantir o apoio deste novo executivo.

92

9. Património

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9. Património

93

Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

9.1. Rentabilizar os espaços geridos pela Junta Regional e promover as suas

boas condições de utilização

Anual

9.1.1. • Avaliar o estado de conservação dos 4 espaços geridos pela Junta

Regional e preparar um caderno de encargos relacionado com a sua

conservação regular e eventuais obras específicas;

Efetuado em 2012

9.1.2. • Coordenar a realização destas obras regulares e específicas; Anual Em curso

9.1.3. • Coordenar, com os diretores dos centros escutistas da Região e com as

respetivas secretarias, uma estratégia de utilização desses espaços e da

sua melhoria;

Anual Em curso

9.1.4. • Rentabilizar a imagem dos centros escutistas e atividades, de forma a

promover a imagem da Região e a sua sustentação financeira, em

coordenação com a Secretaria para a Gestão;

Anual Em curso

9.1.5. • Definição de uma estratégia de rentabilização do espaço da Avenida da

Liberdade;

Efetuado em 2012

9.1.6. • Desenvolver o projeto de instalação do novo Centro Escutista de Montanha

(CEM), na freguesia de Campos, no concelho e Núcleo de Vieira do Minho;

Em curso Em curso

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9. Património

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

9.1.7. • Rever a política de cedência de espaço aos diversos utilizadores das

instalações geridas pela Junta Regional;

Efetuado em 2012

9.1.8. • Promover a constituição de um arquivo regional de fotos, artigos, relatórios

e outros meios que documentem a história da Região de Braga, utilizando

para o efeito a antiga “sala do ferreiro” na Sede Regional.

Anual Em curso

9.2. • Celebrar as bodas de Ouro do Campo-Escola de Fraião

9.2.1. • Receber o Tronquinhos; janeiro de 2013 Realizado (maio)

9.2.2. • Apresentação do Programa Pedagógico do Campo – Árvores (Saber, Vida,

Sonho, Amor);

janeiro de 2013 Adiado

9.2.3. • Lançamento da iniciativa “Mensagens de parabéns mais original ao

Campo-escola”;

fevereiro de 2013 Realizado

9.2.4. • Visita de alguém de Gilwell Park a definir (reunião com insígnias de

madeira – Patrulha de Gilwell);

março de 2013 Não realizado

9.2.5. • Chá de Fraião - Formação para Formadores; março de 2013 Realizado

9.2.6. • Fraião Verde – Plantar 50 árvores; abril de 2013 Realizado (ao longo do

ano)

9.2.7. • Roteiro verde – catalogação das espécies vegetais; abril de 2013 Não realizado

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9. Património

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Plano Finalidade, objetivo ou ação Datas Grau de realização

9.2.8. • Construção do pórtico da área de acampamento; abril de 2013 Adiado para 2014

9.2.9. • Lançamento do concurso Literário/Fotográfico prémio Dr. Francisco Pereira

dos Santos;

maio de 2013 Realizado o concurso

fotográfico

9.2.10. • Inauguração do BAD Virtual (Biblioteca, Arquivo e Documentação); maio de 2013 Realizado

9.2.11. • Exposição fotográfica do concurso “Eu sou Fraião”; junho de 2013 Realizado

9.2.12. • Encntro Regional de Centros Escutistas e acolher encontro nacional de

centros escutistas (a negociar com a Junta Central);

junho de 2013 Adiado 2014

9.2.13. • Acolher Enforma Nacional; 6-7.julho.2013 Não realizado

9.2.14. • Festa de aniversário - Sessão solene; dia dos fundadores; Agraciar

instituições e pessoas;

21.julho.2013 Realizado

9.2.15. • Convidar a Dª Matilde para falar sobre o Dr. Faria e o Sr. D. Jorge Ortiga

para falar sobre o Mons. Américo;

julho de 2013 Realizado

9.2.16. • Inauguração do Pátio dos Fundadores e do Museu/Biblioteca. julho de 2013 Realizado parcialmente

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Contas

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As notas do anexo às Demonstrações Financeiras constituem parte

integrante das demonstrações financeiras existentes supra.

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1. Balanço

Nota 31.dez.13 31.dez.12

Ativo

Não corrente

Activos fixos tangíveis 5 209.504 200.922

209.504 200.922

Corrente

Inventários 6 12.676 9.556

Outras contas a receber cp 7 35.368 13.279

Caixa e depósitos bancários 4 187.085 166.216

235.129 189.051

Total do Activo 444.634 389.973

Fundos patrimoniais

Fundos 135.913 135.913

Resultados Transitados 175.907 172.403

Resultado Líquido do Exercício 31.053 3.505

Total do fundo de capital 342.874 311.821

Passivo

Não corrente

Provisões 8 20.000 20.000

20.000 20.000

Corrente

Estado e outros entes públicos pass 387 607

Outras contas a pagar cp 9 70.208 49.276

Diferimentos passivo 10 11.165 8.269

81.760 58.152

Total do Passivo 101.760 78.152

Total dos Fundos patrimoniais e do Passivo 444.634 389.973

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As notas do anexo às DemonstraçõesFinanceiras constituem parte integrante das demonstrações financeiras

existentes supra.

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2. Demonstração dos resultados

Nota 2013 2012

Vendas e serviços prestados 11 136.625 125.380

Subsídios, doações e legados à exploração 12 20.741 8.447

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -27.497 -22.681

Fornecimentos e serviços externos 13 -79.809 -82.953

Gastos com o pessoal 14 -14.338 -14.945

Outros rendimentos e ganhos 15 19.501 7.142

Outros gastos e perdas 15 -19.661 -13.114

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 35.560 7.276

Gastos / reversões de depreciação e de amortização -7.015 -6.705

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 28.546 571

Juros e rendimentos similares obtidos 2.507 2.934

Resultado líquido do período 31.053 3.505

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3. Demonstração das alterações nos fundos patrimoniais

FundosResultados

transitados

Resultado

líquido do

exercício

Total dos

Fundos

Patrimoniais

Posição no Início do Período 2012 135.913 144.881 27.522 308.316

Alterações no período

Aplicação do resultado líquido anterior 0 27.522 -27.522 0

0 27.522 -27.522 0

Resultado Líquido do Período 3.505 3.505

Resultado Extensivo 3.505 3.505

Posição no Fim do Período 2012 135.913 172.403 3.505 311.821

Posição no Início do Período 2013 135.913 172.403 3.505 311.821

Alterações no período

Aplicação do resultado líquido anterior 0 3.505 -3.505 0

0 3.505 -3.505 0

Resultado Líquido do Período 31.053 31.053

Resultado Extensivo 31.053 31.053

Posição no Fim do Período 2013 135.913 175.907 31.053 342.874

31.dez.13

31.dez.12

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4. Fluxos de caixa

31.dez.13 31.dez.12

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais

Recebimentos de clientes e utentes 372.936 312.708

Pagamentos a fornecedores -340.821 -312.241

Pagamentos ao pessoal -13.355 -15.490

Caixa gerada pelas operações 18.760 -15.023

Outros recebimentos/pagamentos 54.429 49.436

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais (1) 73.189 34.413

Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis -54.917 -33.371

-54.917 -33.371

Recebimentos provenientes de:

Subsídios ao investimento 0 4.725

Juros e rendimentos similares 2.598 2.934

2.598 7.659

Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento (2) -52.319 -25.712

Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento (3) 0 0

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 20.870 8.700

Caixa e seus equivalentes no início do período 166.216 157.516

Caixa e seus equivalentes no fim do período 187.085 166.216

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTA 1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

O Corpo Nacional de Escutas (referido neste documento como “CNE”), número de identificação fiscal

de pessoa coletiva 500 972 052, com sede na Rua D. Luís, nº 34, 1200 – 152 Lisboa, é uma

associação de direito privado sem fins lucrativos, dotada de Utilidade Pública, cuja finalidade é

promover o escutismo na arquidiocese de Braga.

O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - nasceu em Braga a 27 de maio de

1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves.

O CNE está organizado em 20 Regiões, coincidentes com as Dioceses existentes em Portugal.

A Junta Regional de Braga (referida neste documento como “Junta Regional”) é uma das estruturas

regionais do CNE.

NOTA 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1.BASE DE PREPARAÇÃO

As demonstrações financeiras da Junta Regional foram elaboradas a partir dos livros e registos

contabilísticos da Entidade e de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro

(NCRF-ESNL) previstas pelo Regime de Normalização Contabilística para as Entidades do Setor Não

Lucrativo, aprovado pelo Decreto-Lei nº 36-A/2011 e pelo Sistema de Normalização Contabilística

(SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009 de 13 de julho com as retificações da Declaração de

Retificação n.º 67-B/2009 de 11 de setembro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010

de 23 de agosto.

101

5. Notas às contas

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As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Junta Regional de Braga, no dia 10 de março

de 2014, são expressas em Euros e foram preparadas de acordo com os pressupostos da

continuidade e do regime do acréscimo, no qual os itens são reconhecidos como ativos, passivos,

fundos patrimoniais, rendimentos e gastos, quando satisfaçam as definições e os critérios de

reconhecimento para esses elementos contidos na estrutura concetual, em conformidade com as

caraterísticas qualitativas da compreensibilidade, relevância, materialidade, fiabilidade,

representação fidedigna, substância sobre a forma, neutralidade, prudência, plenitude e

comparabilidade.

2.2.DERROGAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DAS NCRF-ESNL

Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquer

casos excecionais que implicassem, diretamente, a derrogação de qualquer disposição prevista no

Regime de Normalização Contabilística para as Entidades do Setor Não Lucrativo.

2.3. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Os elementos constantes nas presentes Demonstrações Financeiras são comparáveis com os do

exercício anterior.

2.4. ADOÇÃO PELA PRIMEIRA VEZ DAS NCRF-ESNL

A Junta Regional adotou as NCRF - ESNL pela primeira vez em 2011, tendo aplicado estas normas

retrospetivamente para todos os períodos apresentados. Desta forma, a entidade preparou o

balanço de abertura a 1 de janeiro de 2011, considerando as isenções e/ou proibições de

aplicação retrospetiva previstas na NCRF 3.

As demonstrações financeiras de 2010, preparadas e aprovadas de acordo com o anterior

referencial contabilístico, foram alteradas de modo a que sejam comparáveis com as demonstrações

financeiras de 2011.

102

5. Notas às contas

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A adoção de princípios e políticas contabilísticas, de acordo com as NCRF – ESNL, não teve efeito

nos fundos patrimoniais e nos resultados de 2010.

NOTA 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As presentes demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo

histórico e de acordo com o princípio da continuidade das operações, segundo o qual os ativos

serão realizados e os passivos liquidados no normal decurso das operações. Estas Demonstrações

Financeiras individuais refletem os resultados das operações financeiras da Junta Regional para os

exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2013.

A preparação das demonstrações financeiras, de acordo com as NCRF, requer a formulação de

julgamentos, estimativas e pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e o

valor dos ativos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são

baseados na experiência histórica e noutros fatores considerados razoáveis, de acordo com as

circunstâncias, e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos ativos e passivos cuja

valorização não é evidente através de outras fontes. Os resultados reais podem diferir das

estimativas. As questões que requerem um maior índice de julgamento ou complexidade, ou para

as quais os pressupostos e estimativas são considerados significativos, são apresentados na Nota

3.11. Principais estimativas e julgamentos utilizados.

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as

que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios

apresentados, salvo indicação contrária.

3.1. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os ativos tangíveis encontram-se valorizados ao custo deduzido das depreciações acumuladas e

eventuais perdas por imparidade. Este custo inclui o custo estimado à data de transição para NCRF,

e os custos de aquisição para ativos obtidos após essa data.

103

5. Notas às contas

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O custo de aquisição inclui o preço de compra do ativo, as despesas diretamente imputáveis à sua

aquisição e os encargos suportados com a preparação do ativo para que se encontre na sua

condição de utilização. Os custos com empréstimos incorridos com empréstimos obtidos para a

construção de ativos tangíveis são reconhecidos como parte do custo de construção do ativo.

Os custos subsequentes, incorridos com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a

vida útil ou a capacidade produtiva dos ativos, são reconhecidos no custo do ativo.

Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são reconhecidos como um gasto

do período em que são incorridos.

Os custos a suportar com o desmantelamento ou remoção de ativos instalados em propriedade de

terceiros serão considerados como parte do custo inicial dos respetivos ativos quando se traduzam

em montantes significativos.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem a períodos de vida útil estimada (número de

anos) que variam entre:

Anos de vida útil

Edifícios e outras construções 05-20

Equipamento básico 04-08

Equipamento de transporte 03-07

Ferramentas e utensílios 03-07

Equipamento administrativo 02-10

Outros ativos fixos tangíveis 01-04

104

5. Notas às contas

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As vidas úteis dos ativos são revistas em cada período de relato financeiro, para que as

depreciações praticadas estejam em conformidade com os padrões de consumo dos ativos.

Alterações às vidas úteis são tratadas como uma alteração de estimativa contabilística e são

aplicadas prospetivamente.

Sempre que existam indícios de perda de valor dos ativos fixos tangíveis, são efetuados testes de

imparidade, de forma a estimar o valor recuperável do ativo e, quando necessário, registar uma

perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de

venda líquido e o valor de uso do ativo, sendo este último calculado com base no valor atual dos

fluxos de caixa futuros estimados, decorrentes do uso continuado e da alienação do ativo no fim da

sua vida útil.

Os ganhos ou perdas na alienação dos ativos são determinados pela diferença entre o valor de

realização e o valor contabilístico do ativo, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados.

3.2. IMPARIDADE DE ATIVOS

A Junta Regional realiza teste de imparidade sempre que eventos ou alterações nas condições

envolventes indiquem que o valor pelo qual se encontram registados nas demonstrações financeiras

não seja recuperável.

Sempre que o valor recuperável determinado é inferior ao valor contabilístico dos ativos, a Junta

Regional avalia se a situação de perda assume um caráter permanente e definitivo, e se sim regista

a respetiva perda por imparidade. Nos casos em que a perda não é considerada permanente e

definitiva, é feita a divulgação das razões que fundamentam essa conclusão.

O valor recuperável é o maior entre o justo valor do ativo deduzido dos custos de venda e o seu

valor de uso. Para a determinação da existência de imparidade, os ativos são alocados ao nível

mais baixo para o qual existem fluxos de caixa separados identificáveis (unidades geradoras de

caixa).

105

5. Notas às contas

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Os Ativos não financeiros, para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade, são

avaliados, a cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade.

Quando há lugar ao registo ou reversão de imparidade, a amortização e depreciação dos ativos

são recalculadas prospetivamente de acordo com o valor recuperável.

3.3.INVENTÁRIOS

Os inventários são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o valor líquido de realização.

Os inventários referem-se a materiais utilizados para produção e venda. As matérias-primas são

reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, o qual inclui todas as despesas suportadas com a

compra. Na valorimetria de Produtos Acabados e Intermédios e de Produtos e Trabalhos em Curso

foi utilizado o método do custo direto.

3.4. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

As rubricas de Clientes e Outras Contas a receber são reconhecidas inicialmente ao justo valor,

sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, deduzido de ajustamentos por

imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade dos clientes e contas a receber são

registadas, sempre que exista evidência objetiva de que os mesmos não são recuperáveis,

conforme os termos iniciais da transação. As perdas por imparidade identificadas são registadas na

demonstração dos resultados, em “Imparidade de dívidas a receber”, sendo subsequentemente

revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam.

3.5.CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

O caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto

prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 3 meses e descobertos bancários. Os

descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica

“Financiamentos obtidos”, e são considerados na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa,

como caixa e equivalentes de caixa.

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5. Notas às contas

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3.6.PROVISÕES

As provisões são reconhecidas quando a Junta Regional tem: i) uma obrigação presente legal ou

construtiva resultante de eventos passados; ii) para a qual é mais provável de que não seja

necessário um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; e iii) o montante

possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumprido ou a

existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado

evento futuro, a Junta Regional divulga tal facto como um passivo contingente, salvo se a avaliação

da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota.

As provisões são mensuradas ao valor presente dos dispêndios estimados para liquidar a

obrigação utilizando uma taxa antes de impostos, que reflete a avaliação de mercado para o

período do desconto e para o risco da provisão em causa.

3.7. SUBSÍDIOS E APOIOS DO GOVERNO

A Junta Regional reconhece os subsídios do Estado Português, da União Europeia ou organismos

semelhantes pelo seu justo valor quando existe uma certeza razoável de que o subsídio será

recebido, e não na base do seu recebimento.

Os subsídios ao investimento não reembolsáveis são reconhecidos inicialmente na rubrica de fundos

patrimoniais “Outras variações nos fundos patrimoniais”, sendo subsequentemente creditados na

demonstração dos resultados numa base pro-rata da depreciação dos ativos a que estão

associados.

Os subsídios à exploração são reconhecidos como rendimentos na demonstração dos resultados,

no mesmo período em que os gastos associados são incorridos e registados.

107

5. Notas às contas

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3.8.RECONHECIMENTO DO RÉDITO

O rédito corresponde ao justo valor do montante recebido ou a receber, relativo à venda de

produtos e/ou serviços no decurso normal da atividade da Junta Regional. O rédito é registado

líquido de quaisquer impostos e descontos comerciais.

O rédito da venda de produtos é reconhecido quando: i) o valor do rédito pode ser estimado com

fiabilidade; ii) é provável que benefícios económicos fluam para a Junta Regional; e iii) parte

significativa dos riscos e benefícios tenham sido transferidos para o comprador.

O rédito da prestação de serviços é reconhecido de acordo com a percentagem de acabamento

ou com base no período do contrato, quando a prestação de serviços não esteja associada à

execução de atividades específicas, mas à prestação contínua do serviço.

3.9.GASTOS E RENDIMENTOS

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu

pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos

exercícios. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes réditos e

gastos são reconhecidas como ativos ou passivos, se qualificados como tal.

3.10.ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS

Alterações resultantes da aplicação inicial de uma Norma ou Interpretação são efetuadas de

acordo com as disposições transitórias específicas.

Alterações de políticas contabilísticas na aplicação inicial de uma Norma ou Interpretação que não

contenha disposições transitórias específicas, são aplicadas retrospetivamente.

As estimativas são revistas em consequência de nova informação ou maior experiência. O efeito de

uma alteração de estimativa contabilística é reconhecido prospetivamente, incluindo-o (a) no

Resultado do período da alteração, se a alteração apenas afeta esse período; ou (b) no período

da alteração e períodos futuros, se for o caso.

108

5. Notas às contas

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Os erros materiais descobertos em períodos subsequentes são corrigidos, retrospetivamente, nas

primeiras Demonstrações Financeiras após a sua descoberta através de:

(a) reexpressão dos valores comparativos do período anterior apresentado onde ocorreu o erro; ou

(b) reexpressão do saldo de abertura dos ativos, passivos e capitais próprios do período mais

antigo apresentado, se o erro ocorreu antes do período mais antigo apresentado.

3.11.PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS APRESENTADOS

As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras da Junta Regional são

continuamente avaliados, representando à data de cada relato a melhor estimativa do orgão de

Gestão, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre

eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis.

A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido

alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados.

As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento

material no valor contabilístico de ativos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que

seguem:

ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES

3.11.1.PROVISÕES

A Junta Regional analisa, de forma periódica, eventuais obrigações que resultem de eventos

passados e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação.

A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos

necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer

por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões

anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

109

5. Notas às contas

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3.11.2. ATIVOS TANGÍVEIS

A determinação das vidas úteis dos ativos, bem como o método de depreciação a aplicar, é

essencial para determinar o montante das depreciações a reconhecer na demonstração dos

resultados de cada exercício.

Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento do órgão de gestão para

os ativos e negócios em questão, considerando, também, as práticas adotadas por outras

entidades/associações.

3.11.3.IMPARIDADE

A determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de

diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da Junta Regional, tais como: a

disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras

alterações, quer internas quer externas, à Junta Regional.

A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a

determinação do justo valor de ativos implicam um elevado grau de julgamento no que respeita à

identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados,

taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais.

NOTA 4. CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS

A 31 de dezembro de 2013, todos os saldos de caixa e seus equivalentes encontram-se disponíveis.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui

numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses)

e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros

financiamentos de curto prazo equivalentes. A caixa e seus equivalentes em 31/12/2013 detalha-se

conforme se segue:

110

5. Notas às contas

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NOTA 5.ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, os movimentos registados em rubricas do

ativo fixo tangível foram como segue:

111

5. Notas às contas

Caixa

Depósitos

à ordem

Depósito

prazo Total

Saldo inicial 963 38.308 126.945 166.216

Saldo final 2.341 33.744 151.000 187.085

31.dez.13

Caixa

Depósitos

à ordem

Depósito

prazo Total

Saldo inicial 1.898 43.672 111.945 157.516

Saldo final 963 38.308 126.945 166.216

31.dez.12

Edifícios e

outras

construções

Equipamento

básico

Equipamento

administrativo

Outros ativos

fixos

tangíveis

Adiantamentos

por conta de

investimentos

Total

Valor Bruto

Saldo Inicial 151.697 11.764 13.334 1.537 5.079 183.412

Aquisições/ Dotações 33.726 0 0 0 13.958 47.684

Saldo Final 185.423 11.764 13.334 1.537 19.037 231.096

Depreciações Acumuladas

Saldo Inicial -8.903 -6.963 -6.881 -721 0 -23.469

Aquisições/ Dotações -3.708 -1.176 -1.667 -154 -6.705

Saldo Final -12.611 -8.140 -8.548 -875 -30.174

Valor Líquido 172.812 3.625 4.786 662 19.037 200.922

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Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, os movimentos registados em rubricas do

ativo fixo tangível foram como segue:

Não existem indícios de perdas por imparidade, pelo que não foram efetuados testes de

imparidade conforme previsto na NCRF 12.

NOTA 6.INVENTÁRIOS

O detalhe de inventários em 31 de dezembro de 2013 é como segue:

As mercadorias estão disponíveis para venda nos

Centros escutistas da Região e respeitam

essencialmente a livros, artigos escutistas e

merchandising.

112

5. Notas às contas

Edifícios e

outras

construções

Equipamento

básico

Equipamento

administrativo

Outros ativos

fixos

tangíveis

Adiantamentos

por conta de

investimentos

Total

Valor Bruto

Saldo Inicial 185.423 11.764 13.334 1.537 19.037 231.096

Aquisições/ Dotações 15.597 15.597

Saldo Final 201.021 11.764 13.334 1.537 19.037 246.693

Depreciações Acumuladas

Saldo Inicial -12.611 -8.140 -8.548 -875 0 -30.174

Aquisições/ Dotações -4.018 -1.176 -1.667 -154 -7.015

Saldo Final -16.629 -9.316 -10.215 -1.029 -37.189

Valor Líquido 184.391 2.448 3.119 509 19.037 209.504

Mercadorias Mercadorias

Valor Bruto

Saldo inicial 9.556 9.797

Saldo final 12.676 9.556

31.dez.13 31.dez.12

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NOTA 7.OUTRAS CONTAS A RECEBER

No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, a decomposição da rubrica de Outras contas a

receber é como segue:

O saldo de outros devedores diversos CNE em 31-12-2013 inclui o montante de 23.586,21 euros a

receber por parte da Junta Central que se refere, essencialmente, ao PAJ 2013.

O saldo de devedores por acréscimos de rendimentos refere-se ao bónus da campanha do

calendário 2013 a creditar pela Junta Central em 2014.

NOTA 8.PROVISÕES

Em 31 de dezembro de 2013, o detalhe da rubrica de Provisões não sofreu alterações face ao ano

anterior.

113

5. Notas às contas

Devedores por

acréscimos de

rendimentos

Outros devedores

diversos CNE

Outros devedores

diversosTotal

Corrente

Saldo inicial 8.479 1.536 3.265 13.280

Saldo final 4.000 31.368 0 35.368

31.dez.13

Devedores por

acréscimos de

rendimentos

Outros devedores

diversos CNE

Outros devedores

diversosTotal

Corrente

Saldo inicial 13.952 14.088 14.904 42.944

Saldo final 8.479 1.536 3.265 13.280

31.dez.12

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O saldo em 2012 e 2013 (20 mil Euros) respeita a provisão constituída para fazer face a diferenças

desfavoráveis na conferência de contas com terceiros e realização de inventários físicos de

existências e ativos fixos tangíveis.

NOTA 9. OUTRAS CONTAS A PAGAR

Em 31 de dezembro de 2013, o detalhe da rubrica de Outras contas a pagar é como segue:

Em 2013, decorreram no Campo Escola de Fraião 6 CIPs e 1 CAP, tendo a Junta Regional procedido

ao reforço da provisão de 2010-2013 para os cheques-formação e devoluções pela qualificação

em cursos de segundo nível, no valor de 5.865 Euros (credores por acréscimos de gastos).

Por outro lado, outros credores diversos CNE inclui o processamento do PAJ e de restituições de IVA

a entregar aos Núcleos e Agrupamentos, creditados pela Junta Central na nossa conta corrente no

final de 2013.

114

5. Notas às contas

Remunerações a

pagar

Forn.

investimentos

Credores por

acréscimos de

gastos

Outros credores

diversos CNE

Outros credores

diversosTotal

Corrente

Saldo inicial 0 16.268 21.790 9.420 1.798 49.276

Saldo final 634 8.842 27.405 30.837 2.490 70.208

31.dez.13

Remunerações a

pagar

Forn.

investimentos

Credores por

acréscimos de

gastos

Outros credores

diversos CNE

Outros credores

diversosTotal

Corrente

Saldo inicial 0 0 18.417 7.759 0 26.501

Saldo final 0 16.268 21.790 9.420 1.798 49.276

31.dez.12

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NOTA 10. DIFERIMENTOS

Em 31 de dezembro de 2013, a Junta Regional tem registado na rubrica de diferimentos os

seguintes saldos:

O saldo em 2012 e 2013 respeita aos recebimentos de associados por conta de inscrições em

cursos de formação de adultos a iniciar pela Região no ano seguinte ou em curso no final no ano

(diferimento proporcional de receitas).

NOTA 11. VENDAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

O montante de vendas e prestações de serviços, reconhecido na demonstração dos resultados, é

detalhado como segue:

115

5. Notas às contas

31.dez.13 31.dez.12

Rendimentos a Reconhecer

Formação não iniciada 11.165 8.269

31.dez.2013 31.dez.2012

Vendas de artigos 16.681 12.489

Campanha Calendário 31.773 26.309

Mercadorias 48.454 38.799

Quotização Regional 32.177 27.835

Formação Junta Regional 20.204 30.519

Formação CEF 20.804 17.302

Inscrições ACE 8.942 7.636

Atividades Regionais 6.045 3.290

Prestação de serviços 88.171 86.582

Vendas e serviços prestados 136.625 125.380

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A Junta Regional entrega aos Núcleos a derrama atribuída pela Junta Central. A Quotização

Regional inclui o valor da derrama. O donativo da derrama aos Núcleos está refletido na

Demonstração dos Resultados em “Outros gastos e perdas”.

O valor referido em Atividades regionais diz essencialmente respeito ao Pion:És.

NOTA 12. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

Nos períodos de 2013 e de 2012, a Junta Regional reconheceu rendimentos decorrentes do PAJ.

NOTA 13.FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

O detalhe dos custos com fornecimentos e serviços externos é como segue:

116

5. Notas às contas

31.dez.13 31.dez.12

Subsidios do Estado e outros entes publicos

PAJ 20.741 8.447

31.dez.13 31.dez.12

Subcontratos 20.982 18.292

Serviços Especializados 6.683 6.363

Materiais 9.600 19.704

Energia e fluidos 9.041 8.356

Deslocações, estadas e transportes 13.067 8.559

Serviços Diversos 20.436 21.679

Fornecimentos e serviços externos 79.809 82.953

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Em Subcontratos estão registados os débitos que o Campo-Escola de Fraião emite à Junta Regional

de Braga por conta da formação de adultos.

A linha de gastos com Materiais inclui encargos com material de escitório, artigos para oferta e

diversos materiais para consumos nas atividades regionais e formação de adultos.

Em Serviços Diversos estão incluídos os gastos operacionais do Campo-Escola de Fraião.

NOTA 14. GASTOS COM PESSOAL

Os gastos com pessoal, incorridos durante o exercício de 2013, foram como segue:

A Junta Regional de Braga emprega 1 trabalhador em 2013 (2012: 1).

NOTA 15. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

O detalhe da rubrica de Outros rendimentos e ganhos é apresentado no quadro seguinte:

Os Outros não especificados dizem respeito

aos donativos recebidos da Junta Central

para apoio às obras da sala do Ferreiro,

bem como o donativo recebido pelo CEF da

Junta Regional, ambos de 5 mil Euros.

117

5. Notas às contas

31-Dez-13 31-Dez-12

Remunerações do pessoal 11.337 12.065

Encargos sobre remunerações 2.873 2.752

Seguros de acidentes no trabalho e doenças prof. 128 128

Gastos com o pessoal 14.338 14.945

31.dez.13 31.dez.12

Outros rendimentos suplementares 4.625 5.381

Sinistros 1.885 0

Outros não especificados 12.991 1.761

Outros rendimentos e ganhos 19.501 7.142

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NOTA 16. OUTROS GASTOS E PERDAS

No final do exercício de 2013, as transações efetuadas com partes relacionadas são como segue:

Os gastos com donativos em 2013 referem-se à

derrama atribuída à Junta Regional, concedida por

esta às Juntas de Núcleo, pela operacionalização da

Operação Censos 2013, bem como o donativo ao

Campo-Escola de Fraião de 5 mil Euros pela

passagem dos seus 50 anos.

NOTA 17. PARTES RELACIONADAS

No final do exercício de 2013, as transações efetuadas com partes relacionadas são como segue:

118

5. Notas às contas

Compras de

inventários

Vendas e serviços

prestados

Fornecimentos e

serviços externos

Outros gastos e

perdas

Junta do Núcleo de Barcelos 0 7.876 0 1.801

Junta do Núcleo de Braga 0 8.917 0 2.141

Junta do Núcleo de Cego do Maio 0 7.453 0 1.165

Junta do Núcleo de Fafe 0 4.382 0 842

Junta do Núcleo de Guimarães 0 13.222 0 2.779

Junta do Núcleo de Vieira do Minho 0 15.944 0 3.280

Junta do Núcleo de Famalicão 0 2.375 0 374

Junta do Núcleo de Vila Verde 0 1.272 0 331

Junta do Núcleo de Póvoa de Lanhoso 0 1.567 0 545

Junta Central 23.157 0 161 62

Transações com partes relacionadas 23.157 63.009 161 13.319

31.dez.13 31.dez.12

Impostos 40 0

Donativos 18.458 12.541

Outros 1.163 572

Outros gastos e perdas 19.661 13.114

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No final do exercício de 2013, os saldos com partes relacionadas são como segue:

NOTA 17. EVENTOS SUBSEQUENTES

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Junta Regional de Braga em 10 de março

de 2014.

Não são conhecidos, a esta data, quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas

Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2013.

Após o encerramento do exercício, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram

outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas.

119

5. Notas às contas

Outras contas a

pagar

Outras contas a

receberTotal

Junta do Núcleo de Barcelos 0 897 897

Junta do Núcleo de Braga -11.609 0 -11.609

Junta do Núcleo de Cego do Maio -5.853 0 -5.853

Junta do Núcleo de Guimarães -3.904 0 -3.904

Junta do Núcleo de Famalicão 0 6.857 6.857

Junta do Núcleo de Vila Verde 0 28 28

Agrupamento 200 Polvoreira -270 0 -270

Agrupamento 312 Louro 0 1.335 1.335

Agrupamento 810 Nogueiró -529 0 -529

Agrupamento 206 St Adrião -252 0 -252

Agrupamento 0366 0 315 315

Agrupamento 618 Galegos Sta Maria B -1.446 0 -1.446

Junta Central 0 23.586 23.586

Saldos com partes relacionadas -23.864 33.017 9.153

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Apresentamos, de seguida, a execução orçamental por Secretaria. Globalmente, a Junta Regional

de Braga registou um saldo positivo de tesouraria de cerca de 19.000 Euros, 7,5 mil Euros acima do

orçamento.

Para este resultado, contribuíram importantes poupanças registadas na Secretaria Regional para a

Educação e Formação de Adultos na Secretaria Administrativa, acompanhadas por uma execução

moderadamente positiva das Secretarias Regionais das Atividades e Pedagógica, que

compensaram uma execução negativa na Secretaria Regional para o Património.

Na Gestão, o desvio deveu-se a uma campanha PAJ bastante acima da previsão inicial. Quando

preparámos o orçamento, em outubro de 2012, não estimámos o impacto do PION:ÉS. Por outro

lado, havia não estimados valores em mora da Junta Central. Este efeito compensou o desvio

negativo com a campanha do calendário que, embora do ponto de vista económico tenha

melhorado face ao ano anterior, financeiramente observa um desvio negativo por ter sido cobrado

a 2 Núcleos apenas em 2014 (cerca de 7 mil Euros).

O desvio na SREFA fica a dever-se a montantes cobrados de inscrições nos CIPs, cujas despesas só

serão incorridas em 2014 (formação em curso).

120

6. Execução orçamental

Despesa Receita Desvio

Orçamento Real Orçamento Real global

91.00.00 - Atividades 10.800,00 9.689,15 5.850,00 6.618,40 1.879,25

92.00.00 - Administração 236.411,05 218.153,30 236.900,00 225.818,10 7.175,85

93.00.00 - Adultos 49.017,50 26.043,71 44.840,00 27.955,00 6.088,79

94.00.00 - Chefia regional 2.107,50 2.595,71 475,00 1.457,58 494,37

95.00.00 - Gestão 29.319,50 73.424,87 50.000,00 92.053,56 -2.051,81

96.00.00 - Internacional 2.092,00 6.561,67 620,00 5.642,00 552,33

97.00.00 - Patrimonio 81.069,00 53.537,14 84.347,05 48.921,20 -7.893,99

98.00.00 - Pedagógica 54.713,50 6.896,08 54.000,00 7.409,87 1.227,29

Grand Total 465.530,05 396.901,63 477.032,05 415.875,71 7.472,08

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Um dos elementos essenciais desta execução orçamental e da sustentabilidade das contas da

Junta Regional tem sido o esforço empreendido em criar fontes de receita nas atividades, de forma

a apoiar as despesas.

Se somarmos a venda de insígnias e outros objetos, brindes e artigos promocionais nas atividades,

tem sido possível cobrir entre 70% a 80% das despesas das Secretarias para as Atividades

Regionais e Internacionais. A campanha do calendário e o PAJ têm sido o motor para sustentar as

despesas de funcionamento e de representação das diversas Secretarias. A quota regional tem

sido a base para suportar a despesa com a Secretária Executiva. Os centros escutistas que a Junta

Regional gere têm sido auto suficientes, se não contarmos com obras de fundo que ainda

decorrem.

Algumas dessas obras, particularmente no CEF e na sede regional, ainda não se concluíram,

motivando também o saldo superavitário que se verifica.

121

6. Execução orçamental

Despesa Receita Desvio

Orçamento Real Orçamento Real global

91.00.00 - Atividades 10.800,00 9.689,15 5.850,00 6.618,40 1.879,25

92.00.00 - Administração 236.411,05 218.153,30 236.900,00 225.818,10 7.175,85

93.00.00 - Adultos 49.017,50 26.043,71 44.840,00 27.955,00 6.088,79

94.00.00 - Chefia regional 2.107,50 2.595,71 475,00 1.457,58 494,37

95.00.00 - Gestão 29.319,50 73.424,87 50.000,00 92.053,56 -2.051,81

96.00.00 - Internacional 2.092,00 6.561,67 620,00 5.642,00 552,33

97.00.00 - Patrimonio 81.069,00 53.537,14 84.347,05 48.921,20 -7.893,99

98.00.00 - Pedagógica 54.713,50 6.896,08 54.000,00 7.409,87 1.227,29

Grand Total 465.530,05 396.901,63 477.032,05 415.875,71 7.472,08

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A execução orçamental da Chefia Regional saldou-se por um desvio positivo de cerca de 500 Euros.

Para este desvio, contribuíram decisivamente as despesas com os Conselhos Regionais e o

investimento no Congresso do CNE (a Junta Regional patrocinou as inscrições e parte da dormida

dos participantes). Estas verbas não estavam orçamentadas.

Por outro lado, a Junta Regional recebeu o montante das inscrições no CAR de Guimarães, não

tendo a liquidação com a Junta Central ocorrido em 2013.

122

6. Execução orçamental

Despesa Receita Desvio

Orçamento Real Orçamento Real global

91.03.00 - Atividade com os núcleos 855,00 0,00 325,00 0,00 530,00

94.03.02 - Alimentação e outros 855,00 0,00 325,00 0,00 530,00

91.04.00 - Fundo Sol & Dário 90,00 5,73 150,00 118,23 52,50

94.04.02 - Insígnias 90,00 5,73 150,00 118,23 52,50

94.01.00 - Despesas de representação 1.162,50 1.878,30 0,00 599,35 -116,45

94.01.01 - Conselho Nacional Plenário 617,00 0,00 0,00 0,00 617,00

94.01.02 - Cons. Nacional Representantes 347,00 0,00 0,00 79,35 426,35

94.01.03 - Visitas aos núcleos e agrupamentos 100,00 24,60 0,00 0,00 75,40

94.01.04 - Encontro com a Junta Central 98,50 0,00 0,00 0,00 98,50

94.01.05 - Outras reuniões 0,00 1.853,70 0,00 520,00 -1.333,70

94.02.00 - Formação - Equipa Regional 0,00 210,00 0,00 720,00 510,00

94.02.01 - CAR 0,00 0,00 0,00 720,00 720,00

94.02.02 - Cons. Fiscal e Jurisdiscional Reg. 0,00 210,00 0,00 0,00 -210,00

94.05.00 - Conselho Regional 0,00 501,68 0,00 20,00 -481,68

94.05.01 - Despesas diversas 0,00 501,68 0,00 20,00 -481,68

Grand Total 2.107,50 2.595,71 475,00 1.457,58 494,37

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A Secretaria Regional do Programa Educativo regista uma execução positiva em cerca de 1.200

Euros, destacando-se os desvios no Pion:és; a atividade observou bastante menos participantes do

que o esperado inicialmente, o que motivou um nível de despesas e de receitas mais baixo, a par

da alteração do padrão de despesas e receitas, onde se verificou igualmente um esforço

significativo de contenção. Praticamente, não foram apresentadas despesas de representação.

123

6. Execução orçamental

Despesa Receita Desvio

Orçamento Real Orçamento Real global

98.01.00 - Despesas de representação 766,00 75,00 0,00 0,00 691,00

98.01.01 - Comité Nac. Programa Educativo 170,00 0,00 0,00 0,00 170,00

98.01.02 - Encontro Nac. Resp. Reg. Secções 290,00 0,00 0,00 0,00 290,00

98.01.03 - Visitas Núcleos/Agrupamentos 156,00 0,00 0,00 0,00 156,00

98.01.05 - CREPE e outras reuniões 150,00 75,00 0,00 0,00 75,00

98.02.00 - Oferta pedagógica 200,00 0,00 0,00 0,00 200,00

98.02.01 - ACE 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00

98.02.02 - CEF 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00

98.03.00 - ACANAC 0,00 178,25 0,00 6,50 -171,75

98.03.02 - Outras despesas 0,00 178,25 0,00 6,50 -171,75

98.03.00 - Rover 0,00 0,00 0,00 100,00 100,00

98.03.06 - Inscrições 0,00 0,00 0,00 100,00 100,00

98.04.00 - Pionés 53.747,50 6.642,83 54.000,00 7.303,37 408,04

98.04.01 - Estrutura 0,00 500,00 0,00 0,00 -500,00

98.04.02 - Alimentação 53.747,50 2.389,48 0,00 15,00 51.373,02

98.04.03 - Deslocações 0,00 257,50 0,00 0,00 -257,50

98.04.04 - Materiais pedagógicos 0,00 2.557,58 0,00 23,00 -2.534,58

98.04.05 - Outras despesas 0,00 938,27 0,00 0,00 -938,27

98.04.06 - Inscrições 0,00 0,00 54.000,00 5.945,00 -48.055,00

98.04.07 - Merchandising 0,00 0,00 0,00 1.320,37 1.320,37

Grand Total 54.713,50 6.896,08 54.000,00 7.409,87 1.227,29

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A Secretaria Regional para a Educação e Formação de Adultos regista um desvio global positivo

de 6.000 Euros. Os desvios mais importantes centram-se ao nível da oferta formativa, que foi

orçamentada no pressuposto de os cursos serem lançados e concluídos no mesmo ano, o que veio

a não se verificar, (normalmente antecipam-se as receitas – cobradas na inscrição e na sessão 1 –

face às despesas, uma parte das quais são apresentadas apenas no final do curso).

124

6. Execução orçamental

Despesa Receita Desvio

Orçamento Real Orçamento Real global

93.01.00 - Despesas de representação 183,50 20,00 0,00 0,00 163,50

93.01.01 - Comité Nacional de Adultos 183,50 20,00 0,00 0,00 163,50

93.02.00 - Formação organizada Região 45.534,00 25.311,87 43.340,00 27.955,00 4.837,13

93.02.01 - CI/EI 1.092,00 2.234,79 1.120,00 2.325,00 62,21

93.02.02 - CIP 16.970,00 12.887,71 18.200,00 21.775,00 7.657,29

93.02.03 - CAP / CAL 25.025,00 6.083,13 21.600,00 3.855,00 1.196,87

93.02.05 - GAF 2.447,00 1.346,63 2.420,00 0,00 -1.319,63

93.02.06 - CAE 0,00 852,04 0,00 0,00 -852,04

93.02.07 - Gestão da oferta de formação 0,00 1.907,57 0,00 0,00 -1.907,57

93.03.00 - Formação de formadores 2.100,00 345,16 1.000,00 0,00 754,84

93.03.05 - Enforma Nacional 150,00 84,00 0,00 0,00 66,00

93.03.06 - Tronquinhos 700,00 261,16 0,00 0,00 438,84

93.03.07 - Dia F 1.250,00 0,00 1.000,00 0,00 250,00

93.04.00 - Outros 1.200,00 366,68 500,00 0,00 333,32

93.04.01 - Material promocional 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00

93.04.02 - Material didático 200,00 332,16 0,00 0,00 -132,16

93.04.03 - Documentos oficiais 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00

93.04.04 - Lenços e Insígnias 200,00 0,00 500,00 0,00 -300,00

93.04.06 - Devoluções CAP 600,00 0,00 0,00 0,00 600,00

93.04.07 - Despesas de comunicação 0,00 34,52 0,00 0,00 -34,52

Grand Total 49.017,50 26.043,71 44.840,00 27.955,00 6.088,79

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A Secretaria Regional para as Atividades Regionais registou um desvio positivo de cerca de 1900

Euros, em resultado de uma execução favorável na ARAE (mais insígnias vendidas do que o

esperado e poupança no material pedagógico). Nos Festivais, o desvio positivo no material gráfico

ficou a dever-se a uma parceria com o IPDJ.

Quase 70% das despesas são cobertas por receitas (essencialmente insígnias).

125

6. Execução orçamental

Despesa Receita Desvio

Orçamento Real Orçamento Real global

91.01.00 - Festivais 4.015,00 3.416,72 350,00 431,40 679,68

91.01.01 - Prémios 1.500,00 1.470,02 0,00 0,00 29,98

91.01.02 - Material gráfico 990,00 3,08 0,00 0,00 986,92

91.01.03 - Aluguer espaço/Som 800,00 700,00 0,00 0,00 100,00

91.01.04 - Alimentação 500,00 455,14 0,00 0,00 44,86

91.01.05 - Outras despesas ou vendas 100,00 649,00 100,00 189,00 -460,00

91.01.06 - Insígnias 125,00 139,48 250,00 242,40 -22,08

91.02.00 - Abertura regional do ano escutista 6.075,00 5.610,23 5.500,00 6.187,00 1.151,77

91.02.01 - Aluguer espaço/Som 500,00 0,00 0,00 0,00 500,00

91.02.02 - Almoço com os núcleos 500,00 917,35 0,00 0,00 -417,35

91.02.03 - Lembrança para os agrupamentos 375,00 622,00 0,00 0,00 -247,00

91.02.04 - Material gráfico 200,00 403,38 0,00 0,00 -203,38

91.02.05 - Outras despesas 450,00 928,30 0,00 0,00 -478,30

91.02.06 - Insignías 3.025,00 2.739,20 5.500,00 6.187,00 972,80

91.02.07 - Material pedagógico 1.025,00 0,00 0,00 0,00 1.025,00

91.03.00 - Ceia Regional 560,00 567,00 0,00 0,00 -7,00

91.03.01 - Ceia 480,00 495,00 0,00 0,00 -15,00

91.03.02 - Lembrança 80,00 72,00 0,00 0,00 8,00

91.04.00 - Despesas de representação 150,00 95,20 0,00 0,00 54,80

91.04.01 - Deslocações e alimentação 150,00 95,20 0,00 0,00 54,80

Grand Total 10.800,00 9.689,15 5.850,00 6.618,40 1.879,25

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A Secretaria Regional para as Atividades Internacionais verifica um desvio ligeiro de cerca de 500

Euros, essencialmente motivado pela Luz da Paz de Belém, já que parte do valor de receitas das

velas do ano anterior (3 mil Euros) foi recebido em 2013 (o mesmo se passa em relação a 2014).

Nas atividades internacionais, foram pagos montantes relativos aos packs do Roverway 2012, que

justificam o desvio verificado. No JOTA JOTI, liquidaram-se em 2013 despesas relativas ao uso do

CEF em 2012.

126

6. Execução orçamental

Despesa Receita Desvio

Orçamento Real Orçamento Real global

96.01.00 - Jota-Joti 800,00 1.213,13 200,00 102,00 -511,13

96.01.01 - Materiais e equipamentos 400,00 14,64 0,00 0,00 385,36

96.01.02 - Alimentação 240,00 114,99 0,00 0,00 125,01

96.01.03 - Outras despesas 0,00 948,50 0,00 0,00 -948,50

96.01.04 - Insígnias 160,00 135,00 200,00 102,00 -73,00

96.02.00 - Luz da Paz de Belém 150,00 3.366,68 0,00 5.165,00 1.948,32

96.02.01 - Deslocações e alimentação 150,00 518,64 0,00 0,00 -368,64

96.02.02 - Materiais diversos 0,00 189,67 0,00 0,00 -189,67

96.02.03 - Insígnias 0,00 387,45 0,00 166,50 -220,95

96.02.04 - Velas 0,00 2.270,92 0,00 4.998,50 2.727,58

96.03.00 - Atividades internacionais 400,00 1.286,78 0,00 0,00 -886,78

96.03.01 - Contigente regional 400,00 1.286,78 0,00 0,00 -886,78

96.04.00 - Cimeira Ibérica 137,50 0,00 0,00 0,00 137,50

96.05.00 - Travessias 150,00 0,00 0,00 0,00 150,00

96.05.01 - Representação regional 150,00 0,00 0,00 0,00 150,00

96.06.00 - EPI 371,00 473,00 420,00 375,00 -147,00

96.06.02 - Despesas da formação 371,00 473,00 0,00 0,00 -102,00

96.07.00 - Despesas de representação 83,50 222,08 0,00 0,00 -138,58

96.07.01 - Conselho Consultivo Internacional 83,50 222,08 0,00 0,00 -138,58

Grand Total 2.092,00 6.561,67 620,00 5.642,00 552,33

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A Secretaria Regional para a Administração registou um desvio positivo de cerca de 7.200 Euros,

principalmente motivado pelo recebimento, em 2013, de algumas transferências relativas ao censo

do ano anterior.

Em relação ao jornal de parede, o Simplesmente Escutismo, não chegaram as despesas todas das

3 edições de 2013, bem como não tinha sido estimada a despesa com a impressão dos planos e

orçamentos, relatórios e contas, e Regimentos para os Conselhos Regionais, razão pela qual

verificamos o desvio negativo apresentado.

127

6. Execução orçamental

Despesa Receita Desvio

Orçamento Real Orçamento Real global

92.01.00 - Operação Censo 221.300,00 202.748,25 236.800,00 225.804,09 7.555,84

92.01.01 - Quotização Regional 0,00 0,00 15.500,00 15.885,70 385,70

92.01.02 - Quotização Nacional 93.000,00 71.539,25 93.000,00 77.675,80 6.136,55

92.01.03 - Quotização Internacional 15.500,00 14.878,00 15.500,00 14.878,00 0,00

92.01.04 - Flor de Lis 36.000,00 33.510,00 36.000,00 33.510,00 0,00

92.01.05 - Seguro Escuteiros 39.300,00 35.613,00 39.300,00 36.646,59 1.033,59

92.01.06 - Seguro Dirigentes 36.000,00 44.535,00 36.000,00 44.535,00 0,00

92.01.07 - Cartões de Filiação 1.500,00 2.673,00 1.500,00 2.673,00 0,00

92.02.00 - Publicações 1.300,00 1.968,90 100,00 14,01 -754,89

92.02.01 - Jornal de Parede 1.300,00 617,15 0,00 0,00 682,85

92.02.02 - Outras publicações 0,00 1.351,75 100,00 14,01 -1.437,74

92.03.00 - Custos com pessoal 13.661,05 13.355,25 0,00 0,00 305,80

92.03.01 - Secretária Executiva 13.661,05 13.355,25 0,00 0,00 305,80

92.04.00 - Despesas de representação 150,00 80,90 0,00 0,00 69,10

92.04.01 - Deslocações e alimentação 150,00 80,90 0,00 0,00 69,10

Grand Total 236.411,05 218.153,30 236.900,00 225.818,10 7.175,85

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O desvio negativo da Secretaria Regional para a Gestão deve-se, em grande medida, ao PAJ,

que incluiu o PION:ÉS, não previsto no orçamento. Outros subsídios e donativos incluem uma prenda

de 5 mil Euros nos 50 anos do CEF e IVA. 2 Núcleos liquidaram os calendários em falta em 2014, o

que inverte a tendência de superavit.

128

6. Execução orçamental

Despesa Receita Desvio

Orçamento Real Orçamento Real global

95.01.00 - Subsídios e donativos 8.000,00 46.386,39 13.000,00 63.186,59 11.800,20

95.01.01 - IPJ - PAJ 8.000,00 26.386,25 12.000,00 38.091,46 7.705,21

95.01.02 - Outros subsídios e donativos 0,00 20.000,14 1.000,00 25.095,13 4.094,99

95.02.00 - Sede Regional 3.980,00 4.951,88 750,00 300,00 -1.421,88

95.02.01 - Seguros 700,00 629,33 0,00 0,00 70,67

95.02.02 - Água 360,00 202,20 0,00 0,00 157,80

95.02.03 - Eletricidade 1.100,00 1.088,88 0,00 0,00 11,12

95.02.04 - Telefone e internet 720,00 1.140,24 0,00 0,00 -420,24

95.02.05 - Correio 600,00 944,76 0,00 0,00 -344,76

95.02.06 - Higiene, limpeza e segurança 250,00 158,25 0,00 0,00 91,75

95.02.07 - Material de escritório 250,00 766,11 0,00 0,00 -516,11

95.02.08 - Condomínio 0,00 22,11 750,00 300,00 -472,11

95.03.00 - Despesas de representação 339,50 200,42 0,00 0,00 139,08

95.03.02 - Representação regional 339,50 200,42 0,00 0,00 139,08

95.04.00 - Campanha do Calendário 17.000,00 21.700,00 32.000,00 25.709,00 -10.991,00

95.04.01 - Calendários 17.000,00 21.700,00 32.000,00 25.709,00 -10.991,00

95.05.00 - Banco 0,00 86,70 4.250,00 2.597,97 -1.738,73

95.05.01 - Juros 0,00 0,00 250,00 183,00 -67,00

95.05.02 - Aplicações bancárias 0,00 0,00 4.000,00 2.414,97 -1.585,03

95.05.03 - Despesas bancárias 0,00 86,70 0,00 0,00 -86,70

95.08.00 - Venda de artigos 0,00 99,48 0,00 260,00 160,52

95.08.01 - Venda de artigos regionais 0,00 99,48 0,00 260,00 160,52

Grand Total 29.319,50 73.424,87 50.000,00 92.053,56 -2.051,81

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A Secretaria Regional do Património regista um desvio negativo de 8 mil Euros, relacionados com

menor nível de receitas no ACE, parcialmente compensado com um adiamento das obras. No CEF,

também se verificam atrasos nas obras, tendo sido obtida mais receita do que o previsto com o

aluguer do mesmo. Nas comemorações dos 50 anos do CEF, o plano de donativos falhou.

As obras da sala do ferreiro da sede regional ficaram concluídas.

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6. Execução orçamental

Despesa Receita Desvio

Orçamento Real Orçamento Real global

97.01.00 - ACE 15.000,00 9.206,10 18.178,05 9.368,61 -3.015,54

97.01.01 - Obras e equipamentos 6.300,00 2.770,83 1.178,05 0,00 2.351,12

97.01.02 - Despesas operacionais 4.000,00 4.580,83 0,00 0,00 -580,83

97.01.03 - Atividades 3.500,00 1.814,64 15.000,00 9.096,89 -4.217,75

97.01.04 - Ponto de venda 1.200,00 0,00 2.000,00 271,72 -528,28

97.01.06 - Juros/despesas bancárias 0,00 39,80 0,00 0,00 -39,80

97.02.00 - CEF 57.769,00 35.814,44 58.169,00 34.552,59 -1.661,85

97.02.01 - Obras e equipamentos 24.969,00 14.536,01 4.669,00 2.158,30 7.922,29

97.02.02 - Despesas operacionais 13.000,00 14.335,54 0,00 162,78 -1.172,76

97.02.03 - Aluguer de instalações/campo 14.800,00 653,08 33.500,00 23.927,80 4.574,72

97.02.04 - Bodas de Ouro/Atividades 2.000,00 391,55 15.000,00 6.044,76 -7.346,79

97.02.05 - Projetos 1.500,00 0,00 1.500,00 0,00 0,00

97.02.07 - Insígnias 0,00 94,54 0,00 94,54 0,00

97.02.08 - Juros/despesas bancárias 0,00 0,00 0,00 1,16 1,16

97.03.00 - Sede Regional 8.000,00 8.436,90 8.000,00 5.000,00 -3.436,90

97.04.00 - Ambiente e Protecçao Civil 300,00 0,00 0,00 0,00 300,00

97.02.05 - Projetos 300,00 0,00 0,00 0,00 300,00

97.05.00 - Despesas de representação 0,00 79,70 0,00 0,00 -79,70

97.05.01 - Deslocações e alimentação 0,00 79,70 0,00 0,00 -79,70

Grand Total 81.069,00 53.537,14 84.347,05 48.921,20 -7.893,99

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A Junta Regional de Braga propõe que Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2013,

que incluem um total de Ativos de 444.634Euros, Fundos Patrimoniais de 342,874 Euros e Passivo de

101.760 Euros, sejam aprovadas.

A Junta Regional de Braga propõe, ainda, que o resultado líquido do exercício, de 31.053 Euros,

seja transferido para Resultados Transitados.

Junta Regional de Braga, 10 de março de 2014

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7. Proposta de aplicação de resultados

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Conclusão

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Conclusão

O ano de 2013 foi o segundo ano completo deste mandato. Caminhando com Pedro e, mais tarde,

com João Paulo II, quisemos fazer-nos ao largo, estendendo redes em direção aos outros, e

impulsionar a Região ao caminho da santidade, sem medo.

Foi um ano pleno de grandes atividades que, esperamos, tenham sido marcantes para todos os

escuteiros da Região de Braga. Um ano em que desenvolvemos atividade com os Pioneiros.

Foi o ano em que nos reunimos, em Vila Verde, em outubro, para celebrar a alegria da juventude do

escutismo bracarense. Tivemos, novamente, a presença da chuva, que nos obrigou a alterar o

programa da tarde e a repensar a ARAE 2014.

Foi o ano em que vivemos o Pion:és, em que celebrámos, em conjunto, a Luz da Paz de Belém,

enchemos o auditório para os festivais regionais e vivemos mais um JOTA JOTI.

Apostámos na formação regional e assuminos a nossa responsabilidade enquanto Região berço,

também na formação e na aplicação das novas soluções formativas do RSF. Uma aposta que ainda

vai merecer um esforço significativo para a darmos como ganha.

2013 foi, também, o ano em celebrámos os 50 anos do Campo-Escola de Fraião, o primeiro centro

de formação do CNE.

Tudo isto não foi obra do acaso. Foi o resultado de um esforço espetacular de Secretários Regionais,

Equipas Regionais, Juntas de Núcleo, Equipas de Núcleo, Dirigentes, CILs e candidatos a Dirigentes. A

todos, muito obrigado pela vossa entrega!

Mas, mais do que isto, 2013 foi obra dos escuteiros de todos os Agrupamentos!

Vós sois os verdadeiros atores principais deste jogo grandioso do escutismo!

Boa caça!

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