71
Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71

Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71

Page 2: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 2 de 71

Page 3: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 3 de 71

“...player global de logística

integrada, serviços na área

farmacêutica e dos cuidados de

saúde...”

Page 4: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 4 de 71

Page 5: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 5 de 71

Page 6: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71

MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Caros Parceiros,

Na FHC, trabalhamos todos os dias com os olhos postos no futuro. São as decisões do presente que nos

permitirão alcançar um futuro mais próspero e longínquo.

A estratégia consistente e rigorosa que tem sido adotada pela administração, tais como endividamento

reduzido, políticas restritivas no controlo de crédito e foco em políticas de parceria de médio prazo tem

permitido crescer sobretudo em novos mercados, ainda que alguns dos desses mercados tenham

mantenham restrições e condicionantes que impliquem ajustamentos muito significativos com reflexos

diretos nos níveis de consumo.

Estamos conscientes do caminho a percorrer e da necessidade de procurar cada vez mais mercados e

geografias alternativas e com potencial. Não podemos deixar de ambicionar uma expansão da empresa

para mercados e territórios fora da nossa zona de conforto que certamente nos induzirão a desafios, para

os quais teremos de estar preparados para superar.

Neste caminho para o crescimento sustentável, o conhecimento, a capacidade tecnológica, a

diversidade e qualidade são fundamentais para aportar à empresa o máximo valor e permitir absorver os

choques culturais internos e externos motivados, em muito, pelo processo de internacionalização da

empresa.

É nosso objetivo manter uma política de gestão e investimento ambiciosa que nos permita, no futuro,

reforçar o reconhecimento da organização pela sua qualidade, pelos seus valores, pela sua dimensão e

sobretudo como sendo um lugar onde os mais jovens tenham oportunidade de projetar um futuro mais

risonho.

Neste contexto, a reorganização da empresa do ponto de vista humano tem sido fundamental para a

sua adaptação a um mercado cada vez mais competitivo e exigente.

É fundamental a motivação de todos os colaboradores e a confiança dos parceiros, para que em

conjunto possamos trilhar o caminho do sucesso.

Contamos com todos vós, esperando poder continuar a partilhar histórias de sucesso.

Page 7: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 7 de 71

Page 8: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 8 de 71

01 RELATÓRIO DE GESTÃO

As presentes demonstrações financeiras relativas aos períodos de 2017 e 2016, referidas neste Relatório de

Gestão, foram elaboradas de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF)

previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº 158/2009, de 13

de Julho, com as retificações da Declaração de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as

alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23 de Agosto, Lei 66-B/2012 de 31 de Dezembro e pela Lei

83-C/2013 de 31 de Dezembro e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, que transpõe para o

ordenamento jurídico interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de

junho de 2013, que altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e revoga as

diretivas n.º 78/660/CEE e 83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do Decreto-Lei n.º 158/2009,

de 13 de julho.

02 DESTAQUES

2017 Marg. 2016 Marg. Var. %

Rendimentos operacionais 57 128 941 48 412 154 18,0%

Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias e associadas 2 477 739 2 100 099 18,0%

EBITDA 6 926 736 12,12% 9 298 627 19,21% -25,5%

EBIT 6 525 242 11,42% 8 936 750 18,46% -27,0%

Resultados financeiros (37 917) -0,07% (37 583) -0,08% -0,9%

Resultado antes de impostos 6 487 325 11,36% 8 899 167 18,38% -27,1%

Resultado líquido do período 5 417 298 9,48% 7 172 773 14,82% -24,5%

Nº Colaboradores 35 33 2

valores em euros

Page 9: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 9 de 71

61 407 63 207

48 412

57 129

13 282

19 98513 884 10 070

2014 2015 2016 2017

Rendimentos operacionais

Resultado bruto

k€ k€

7 9236 948 7 199

4 449

3 440

2 676 2 100

2 478

11 363

9 625 9 299

6 927

2014 2015 2016 2017

EBITDA (exclui Ganhos imputados de

Subsidiárias)

Ganhos imputados de subsidiárias

8 495

7 398 7 173

5 417

2014 2015 2016 2017

Resultado líquido

k€

3 912

6 943

141 172457

5 079

-4 670

-1 658

2014 2015 2016 2017

Dívida financeira

Dívida líquida

57

12

9

2 4

78

2 5

63

6 9

27

6 5

25

6 4

87

5 4

17

47

05

5

5 5

78

66

8

1 6

58

40

1

58

2

1 0

70

Pro

v.

Op

era

cio

na

is

Ga

nh

os/

Pe

rda

s

imp

uta

do

s …

CM

VM

C

FSE's

Pe

sso

al

Ou

tro

s

ren

dim

en

tos

Ou

tro

s g

ast

os

EB

ITD

A

De

pre

cia

çã

o

EB

IT

Re

sulta

do

s

fin

an

ce

iro

s

EB

T

Imp

ost

o

EA

TDecomposição dos resultados para o período de 2017

Rendimentos

Gastos

k€

k€

Page 10: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 10 de 71

03 ATIVIDADE DA EMPRESA

A FHC insere-se num sólido e prestigiado grupo farmacêutico de capitais privados portugueses, com a

sede em Mortágua, e desenvolve como atividades core a comercialização e a gestão logística de

produtos de âmbito farmacêutico em mercados externos, tendo atualmente relações comerciais com

mais de 20 países em todo o mundo, atuando como um player global de logística integrada, serviços na

área farmacêutica e dos cuidados de saúde e dispondo dos melhores e mais modernos meios

tecnológicos disponíveis, suportados num robusto sistema de informação validado, possibilitando uma

operação logística integrada altamente sofisticada e eficiente.

Um universo que conta com mais de 60 anos de experiência, com alto nível de qualificação e com as

sinergias decorrentes das áreas onde atua, fazem da FHC uma organização única no sector, com

presença global. O percurso de sucesso permite hoje oferecer a clientes e parceiros um largo espectro

de atuação no sector, assentes em valores, num grande dinamismo e rigor.

A FHC tem sabido crescer de forma sustentada e, enquanto pilar e principal força motriz do grupo, tem

conseguido dinamizar a cultura de comércio internacional e implementar uma estratégia focada na

internacionalização.

De forma a reforçar a presença nos mercados internacionais, cuja contribuição em 2016 ascendeu a 62%

do volume de negócios, nomeadamente os PALOP, e no âmbito da estratégia de internacionalização, a

FHC mantem mobilizados os esforços na conquista de novos mercados, destacando-se alguns países da

Europa Central e de Leste.

De destacar a aposta na área industrial, através da participada Laboratórios Basi, S.A. proporcionando

condições para a consolidação de um braço industrial sólido, investindo permanentemente no

desenvolvimento do seu portfólio, ao dispor atualmente de mais de 200 medicamentos registados em

mais de 50 áreas terapêuticas.

A persecução dos objetivos e a estratégia de reconhecimento nos mercados onde opera terão sempre

em consideração os valores fundamentais para o desenvolvimento da atividade.

BECAUSE WE CARE!

VALORES FUNDAMENTAIS

Page 11: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 11 de 71

ATIVIDADE

Produtos

Farmacêuticos

Equipamento

Médico Hospitalar

Dispositivos

Médicos

Material de

Diagnóstico

CAPACIDADE LOGÍSTICA INSTALADA

33m3 cadeia

de frio

7.500 racks

3 unidades

logísticas

1 Stock

location

Kardex automatic

dispensing

picking

5.500 m2 área de

armazenamento

OU

TPU

T

20

17

306 contentores

carregados

21M unidades

vendidas

445 toneladas

exportadas

Page 12: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 12 de 71

04 RESUMO HISTÓRICO

Abertura de uma segunda unidade

logística estruturada para a atividade

de distribuição nacional nos

mercados hospitalar, e farmácia,

assim como o armazenamento de

stock dinâmico. Equipada com dois

sistemas automáticos servidor de

picking inverso, super server KARDEX,

gerido por um Warehouse

Management System (WMS) Kardex

PP 5000 e picking dinâmico

Construção de instalações próprias

Aquisição da totalidade do capital

FHC pela atual estrutura acionista

Aquisição de participação financeira

nos Laboratórios BASI

Início de atividade de distribuição no

mercado nacional dos produtos dos

Laboratórios BASI

Prémio 2004 “Revista Exame” para

melhor PME do sector Farmacêutico

Fundação FHC

Ampliação das antigas instalações

para 1.500m3 em área coberta e

capacidade para armazenar 2.500

paletes

Reforço da participação financeira

nos Laboratórios BASI

Obtenção das primeiras Autorizações

de Introdução no Mercado de

Medicamentos

Início do processo de certificação

ISSO 9001:2000

Lançamento dos primeiros éticos FHC

Alteração da imagem corporativa.

Certificação sistemas de gestão da

qualidade ISSO 9001/2000 pela

empresa TÜV Rheinland Group

Aquisição de 97,99% do capital dos

Laboratórios Basi, S.A.

Conclusão da implementação do

sistema de climatização da unidade

de armazenamento

Aquisição de infraestrutura logística

(UL2), localizada no Parque Industrial

de Mortágua

Aquisição de armazém (UL3),

localizado no Parque Industrial de

Mortágua

Aquisição de participação financeira

(88,8%) na Private Atlantic SGPS, S.A.

Atribuição do Prémio PME Excelência,

pelo Instituto de Apoio às Pequenas e

Médias Empresas e à Inovação

(IAPMEI)

Construção de um (1) cais de carga

e um (1) cais de descarga, com zona

de conferência de mercadorias, no

armazém de exportação

Atribuição do Prémio PME Excelência,

pelo Instituto de Apoio às Pequenas e

Médias Empresas e à Inovação

(IAPMEI)

Transformação em sociedade

anónima

Aumento do capital social para

5.000.000 euros

Participação financeira non-core na

Purever - Negócios e Gestão, S.A.

1998

1999

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Page 13: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 13 de 71

Implementação de sistema drive-in

na Unidade Logística 1 (UL1), de

forma a potenciar a eficiência na

gestão de stocks internos

Licenciamento da Unidade Logística

UL3, para distribuição por grosso de

medicamentos de uso humano,

dispositivos médicos e produtos de

saúde

Alienação da participação

financeira na Purever - Negócios e

Gestão, S.A.

Expensão da zona de receção e

verificação de encomendas e

reestruturação parcial da zona

administrativa, na UL1

Implementação de um sistema

automático com alertas de

monitorização e medicação de

Temperatura/Humidade

Implementação da Ferramenta de

Análise/Gestão de Risco

Implementação do aplicativo

Reception Control que permite a

verificação automática da

mercadoria

Mapeamento do armazém UL1, UL3 e

câmara de frio (UL2)

Reestruturação da zona destinada

ao armazenamento de produtos

inflamáveis (UL1)

Otimização no processo de

embalamento

Implementação da ferramenta

Gestão de Tarefas Armazém

Medidas de otimização estrutural da

Unidade Logística 2

2012

2013

2014

2015

2016

2017

Desenvolvimento de projeto para

remodelação e ampliação das

unidades logísticas e sede da

empresa no parque industrial de

Mortágua

Page 14: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 14 de 71

05 PRESENÇA INTERNACIONAL

Albânia

Alemanha

Angola

Azerbaijão

Guiné-Bissau

Holanda

Inglaterra

Iraque

Portugal

S. Tomé e Príncipe

Suécia

Venezuela

Vietname

Cabo Verde

Costa do Marfim

Espanha

França

Líbano

Líbia

Lituânia

Macau

Mauritânia

Moçambique

Page 15: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 15 de 71

06 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

INTERNACIONAL

No primeiro semestre de 2017, a atividade global acelerou face ao ano anterior, continuando ainda assim

a crescer a um ritmo moderado quando comparado com o observado antes da crise económica e

financeira. Nas economias avançadas a aceleração da atividade foi observável na área do euro, EUA e

Japão, enquanto o Reino Unido registou uma desaceleração. Relativamente às economias de mercado

emergentes, a China manteve um ritmo de crescimento robusto no primeiro semestre e o Brasil cresceu

depois de um período prolongado de recessão. As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI)

apontam para uma continuação do atual ritmo de crescimento no segundo semestre do ano, prevendo

um crescimento global anual de 3,5% depois de 3,2% em 2016.

Projeções do Fundo Monetário Internacional para o PIB |Taxa de variação anual (%)

World Economic Outlook

2016 2017 2018

Economia Mundial 3,2% 3,5% 3,6%

Economias Avançadas 1,7% 2,0% 1,9%

EUA 1,6% 2,1% 2,1%

Japão 1,0% 1,3% 0,6%

Reino Unido 1,8% 1,7% 1,5%

Área do euro 1,8% 1,9% 1,7%

Economias de mercado emergentes e em desenvolvimento 4,3% 4,6% 4,8%

China 6,7% 6,7% 6,4%

Índia 7,1% 7,2% 7,7%

Rússia -0,2% 1,4% 1,4%

Brasil -3,6% 0,3% 1,3%

julho 2017

O comércio internacional acentuou o ritmo de crescimento na primeira metade de 2017, principalmente

devido à evolução das importações das economias de mercado emergentes.

Nos mercados cambiais registou-se uma apreciação do euro face à maior parte das divisas e uma

depreciação do dólar. O iene e a libra esterlina mantiveram-se relativamente estáveis em termos efetivos,

enquanto o renmimbi registou uma depreciação de 2,1%. Na sequência de uma melhoria das expetativas

para a atividade económica na área do euro, a apreciação do euro foi particularmente acentuada no

segundo trimestre do ano, período em que apreciou 7,7% face ao iene, 7% face ao dólar, 5,4% face ao

renmimbi e 3,2% face à libra esterlina.

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

2016 2017 2018

Produto Interno Bruto

Economia Mundial

Economias Avançadas

Economias de mercado emergentes

e em desenvolvimento

-6%

-3%

0%

3%

6%

9%

2016 2017 2018

PIB - Economias

emergentes e em

desenvolvimento

China Índia

Rússia Brasil

0%

1%

2%

3%

2016 2017 2018

PIB - Economias

Avançadas

EUA Japão

Reino Unido Área do euro

Page 16: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 16 de 71

No que diz respeito ao enquadramento internacional, a atividade mundial irá acelerar no período de

2017-2018, seguindo-se uma ligeira desaceleração em 2019 e 2020. O comércio mundial manterá um

crescimento robusto ao longo do período de projeção embora com um abrandamento a partir de 2018.

Após a melhoria significativa observada em 2017, a procura externa dirigida à economia portuguesa

apresentará uma ligeira aceleração em 2018 (para 4,9%, após 4,8% em 2017) apresentando

posteriormente um perfil descendente. Face às hipóteses assumidas pelo Banco de Portugal nos exercícios

de projeção anteriores, tanto a atividade mundial como a procura externa foram revistas em alta em

2017 e 2018.

Em termos médios anuais, o preço do petróleo (em dólares e em euros) apresentará um crescimento

superior a 20% em 2017 face ao ano anterior, interrompendo a tendência descendente observada no

período 2013-2016. Posteriormente, o preço do petróleo em dólares aumentará de forma moderada,

situando-se em média em 59 dólares entre 2018 e 2020. Comparando com os exercícios de previsão

anteriores, os preços do petróleo são revistos em alta quer quando expressos em dólares quer quando

expressos em euros, embora neste caso numa magnitude inferior dada a revisão em alta da cotação do

euro.

Enquadramento internacional e respetivas projeções (2016-2020)

Projeções Banco de Portugal

2016 2017 2018 2019 2020

Enquadramento internacional

PIB Mundial tva 3,0% 3,5% 3,7% 3,6% 3,5%

Comércio Mundial tva 1,5% 5,0% 4,7% 4,3% 3,8%

Procura Externa tva 2,0% 4,8% 4,9% 4,0% 3,6%

Preço do Petróleo em dólares vma 44,0 54,3 61,6 58,9 57,3

Preço do Petróleo em euros vma 39,8 48,2 52,5 50,2 48,9

Notas: tv a - taxa de v ariação anual (%); v ma - v alor médio anual

dezembro 2017

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

2016 2017 2018 2019 2020

Preço do petróleo (2016-2020)

Preço do Petróleo em dólares

Preço do Petróleo em euros

0%

2%

4%

6%

2016 2017 2018 2019 2020

Enquadramento Internacional (2016-

2020)

PIB Mundial Comércio Mundial

Procura Externa

Fontes: Banco de Portugal, BCE, Bloomberg, Thomson Reuters, dezembro 2017.

Page 17: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 17 de 71

EM PORTUGAL

No terceiro trimestre de 2017, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a atividade

económica cresceu 2,5% face ao período homólogo (2,9% no primeiro semestre) e 0,5% face ao trimestre

anterior. Esta evolução traduz um abrandamento da atividade, em termos homólogos, após um perfil

marcadamente ascendente entre o terceiro trimestre de 2016 e o segundo trimestre de 2017.

O consumo privado acelerou no terceiro trimestre de 2017, em particular na componente de bens

duradouros (por exemplo, aquisição de automóveis). Em contrapartida, a taxa de poupança das famílias

mantém-se globalmente estável.

No terceiro trimestre de 2017, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registou um abrandamento,

mantendo, no entanto, um ritmo de crescimento forte. Este efeito foi generalizado aos principais tipos de

investimento.

As exportações desaceleraram no terceiro trimestre de 2017, tanto na componente de bens como nos

serviços, após o elevado dinamismo observado no primeiro semestre, mantendo, no entanto, um

crescimento significativo. A desaceleração de bens foi relativamente generalizada, sendo o maior

contributo para essa evolução proveniente dos bens de consumo e dos combustíveis. Em contrapartida,

os veículos automóveis de passageiros apresentaram no terceiro trimestre um crescimento forte. As

exportações de turismo desaceleraram no terceiro trimestre face ao primeiro semestre, mantendo, ainda

assim, um elevado dinamismo.

As importações em volume também terão desacelerado ligeiramente em termos homólogos no terceiro

trimestre face ao primeiro semestre do ano, embora acelerando face ao trimestre anterior. Esta evolução

refletiu um menor ritmo de crescimento nos bens e nos serviços não associados a turismo, tendo as

importações de turismo crescido a uma taxa semelhante à da primeira metade do ano. No que se refere

às importações de bens, estima-se que a componente energética tenha desacelerado

significativamente, enquanto os restantes bens aceleraram.

A informação relativa ao mercado de trabalho divulgada para o terceiro trimestre de 2017 proveniente

das estimativas mensais do emprego e desemprego aponta para a continuação de uma evolução

favorável, após a melhoria observada no primeiro semestre do ano. A taxa de desemprego reduziu-se

para 8,5% no terceiro trimestre de 2017, após 9,6% no primeiro semestre. Este efeito está associado ao

crescimento rápido do emprego em comparação com os anos mais recentes. A população ativa

recuperou, com um crescimento homólogo acumulado de 0,7% nos 3 primeiros trimestres do ano, o que

contrasta com as taxas de variação anuais negativas observadas entre 2011 e 2016.

43

24

6

43

31

9 43

73

0

44

07

3 44

47

4

44

62

2

44

82

6

1,2

%

1,0

%

1,8

%

2,2

%

2,8

% 3,0

%

2,5

%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

3,5%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

42 000

42 500

43 000

43 500

44 000

44 500

45 000

Produto Interno Bruto

(Trimestral) (2016-2017)

Volume (M€)

Taxa Variação Homóloga (%)

2,3%

1,2%

2,0%

2,9%

2,4%1,9%

2,5%

5,0%5,5%

6,0% 5,8%5,2% 5,2% 5,2%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

Consumo Privado e Taxa

de Poupança (2016-2017)

Consumo Privado (Tx. Var.

Hom.)

Taxa de Poupança (% Rend.

Disp.)

-0,8% -0,6%

1,7%

6,1%

10,0%

11,1%

10,0%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

FBCF (Taxa de Variação

Homóloga) (2016-2017)

Page 18: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 18 de 71

No conjunto dos três primeiros trimestres de 2017, o excedente da balança corrente e de capital em

percentagem do PIB reduziu-se ligeiramente face ao ano de 2016, refletindo a redução do excedente da

balança de bens e serviços. A redução do saldo da balança de bens e serviços decorreu de um aumento

do défice da balança de bens que não foi totalmente compensado pela evolução favorável da balança

de serviços.

A economia portuguesa mantém ao longo de 2016 e 2017 uma capacidade de financiamento positiva,

à semelhança do registado desde 2012. Facilmente se percebe que a capacidade de financiamento foi

garantida pela poupança das sociedades financeiras e dos particulares, sendo esta suficiente para

satisfazer as necessidades de financiamento das sociedades não financeiras e das administrações

públicas.

A evolução da atividade económica em Portugal traduziu-se, no conjunto dos três primeiros trimestres de

2017, num diferencial positivo de crescimento face à área do euro.

De acordo com as projeções apresentadas pelo Banco de Portugal, o processo de expansão da

economia portuguesa deverá manter-se nos próximos anos. Após um aumento de 2,6% em 2017, a

atividade económica continuará a apresentar um perfil de crescimento ao longo do horizonte de

projeção, embora a um ritmo progressivamente menor (2,3%, 1,9% e 1,7%, respetivamente em 2018, 2019

e 2020).

Relativamente à evolução da procura global, a componente mais dinâmica ao longo do horizonte de

projeção deverá ser a FBCF.

As exportações também irão manter um crescimento robusto no horizonte de projeção, explicado pela

evolução da procura externa e pela estimativa de manutenção de ganhos de quota de mercado.

O consumo privado irá manter um crescimento relativamente estável e inferior ao do PIB ao longo do

horizonte de projeção.

Prevê-se uma evolução do rendimento disponível real influenciada por um crescimento moderado dos

salários reais e pela continuação da recuperação do mercado de trabalho, embora a um ritmo

progressivamente menor. Em resultado desta evolução, e com um crescimento muito limitado da

população ativa, a taxa de desemprego irá manter uma trajetória de redução.

3,6

%

1,7

%

4,9

% 6,0

%

9,7

%

7,9

%

6,6

%

4,2

%

1,3

%

3,7

%

7,3

%

9,1

%

7,1

% 8,1

%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

Exportações e

Importações (Taxa de

Variação Homóloga)

(2016-2017)

Exportações

Importações

4 5

13

4 6

03

4 6

62

4 6

44

4 6

58

4 7

60

4 8

03

12,4%

10,8%

10,5%

10,5%

10,1%

8,8% 8,5%

0,0 %

2,0 %

4,0 %

6,0 %

8,0 %

10, 0%

12, 0%

14, 0%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

4 00 0

4 20 0

4 40 0

4 60 0

4 80 0

5 00 0

Emprego e Taxa de

Desemprego (2016-2017)

Emprego (milhares)

Taxa Desemprego (%)

0,4%

-1,2%5,4%

2,1%

0,1%

-1,5%

5,2%

-4,6%-4,5%-4,7%-5,0%-5,2%-5,7%-5,9%

4,9%5,8%

7,3% 7,2%

4,9%

6,4%

8,1%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

3ºT

/20

17

Balança Corrente e de

Capital (Valor Líquido em

% do PIB) (2016-2017)

Balança Corrente e de Capital

Bens

Serviços

Page 19: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 19 de 71

A inflação irá aumentar significativamente em 2017, para 1,6%, num contexto de recuperação do deflator

das importações e de ligeira aceleração dos custos unitários do trabalho. No restante horizonte de

projeção, a inflação irá manter-se relativamente estável, com uma variação progressivamente menor do

preço dos bens energéticos a ser compensada por uma aceleração moderada do Índice Harmonizado

de Preços no Consumidor (IHPC) excluindo bens energéticos.

O excedente da balança corrente e de capital em percentagem do PIB deverá manter-se relativamente

estável em 2017 e aumentar moderadamente no período 2018-2020. Esta evolução engloba uma ligeira

redução do saldo da balança de bens e serviços em percentagem do PIB, com uma recomposição

desfavorável à balança de bens, compensada parcialmente pela balança de serviços, onde se destaca

a evolução do turismo.

A economia portuguesa irá manter uma situação de capacidade de financiamento em percentagem

do PIB ao longo do horizonte de projeção. Após uma ligeira redução do saldo da balança corrente e de

capital em percentagem do PIB em 2017 (1,5%) a capacidade de financiamento deverá aumentar em

2018, mantendo-se até 2020 em cerca de 2,2% do PIB. Com isto, em 2018-2020 são esperadas hipóteses

favoráveis relativas à evolução dos juros da dívida pública e, em 2018, ao perfil de recebimentos de fundos

estruturais da União Europeia.

11,1%

8,9%

7,8%

6,7%6,1%

2016 2017(p) 2018(p) 2019(p) 2020(P)

Taxa de Dezemprego (2016-2020) |

Taxa de variação anual (%)

1,5

% 2,6

%

2,3

%

1,9

%

1,7

%

2,1% 2,2% 2,1%1,8% 1,7%

1,6%

8,3%

6,1%

5,9%5,4%

4,1%

7,7%

6,5%

5,0%

4,1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

20

16

20

17(p

)

20

18(p

)

20

19(p

)

20

20(P

)

Evolução do PIB e componentes da

procura global

(2016-2020) | Taxa de variação anual

(%)

PIB (%)

Consumo Privado

FBCF

Exportações

3,4

%

3,0

%

2,9

%

1,8

%

2,0

%

2,4

%

1,8

%

2,1

%

2,4

%

1,9

%

1,4

%

1,4

%

-3,8

%

-3,6

%

-3,7

%

-2,0

%

-1,6

%

-1,4

%

-5%

-3%

-1%

1%

3%

5%

7%

1ºT

/20

16

2ºT

/20

16

3ºT

/20

16

4ºT

/20

16

1ºT

/20

17

2ºT

/20

17

Capacidade de Financiamento (% PIB)

(2016-2017)

Total Economia

Administração Pública

Particulares

Sociedades Não Financeiras

Sociedades Financeiras

1,7%1,5%

2,3% 2,2% 2,2%

2,2%1,8%

1,6% 1,6% 1,5%

2016 2017(p) 2018(p) 2019(p) 2020(P)

Balança Corrente e de Capital (Valor

Líquido em % do PIB) (2016-2020)

Balança Corrente e de Capital

Balança de Bens e Serviços

Page 20: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 20 de 71

07 INDICADORES ECONÓMICOS

Principais Indicadores 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018P 2019E

PIB, ∆ % anual

EUA 2.2% 1.7% 2.6% 2.9% 1.5% 2.3% 2.7% 2.5%

Zona Euro -0.8% -0.2% 1.3% 2.0% 1.8% 2.4% 2.2% 2.0%

Alemanha 0.7% 0.6% 1.9% 1.5% 1.9% 2.5% 2.3% 2.0%

Portugal -3.2% -1.1% 0.9% 1.6% 1.4% 2.6% 2.1% 1.9%

Inflação, ∆% anual

EUA 2.1% 1.5% 1.6% 0.1% 1.3% 2.1% 2.4% 2.6%

Zona Euro 2.5% 1.3% 0.4% 0.0% 0.2% 1.5% 1.4% 1.7%

Alemanha 2.1% 1.6% 0.8% 0.1% 0.4% 1.6% 1.5% 2.0%

Portugal 2.8% 0.4% -0.2% 0.5% 0.6% 1.6% 2.0% 2.1%

Taxa de Desemprego, ∆ % anual

EUA 8.1% 7.4% 6.2% 5.3% 4.9% 4.4% 4.1% 4.2%

Zona Euro 11.4% 12.0% 11.6% 10.9% 10.0% 9.2% 8.7% 8.3%

Alemanha 5.4% 5.2% 5.0% 4.6% 4.2% 3.8% 3.7% 3.7%

Portugal 15.7% 16.2% 13.9% 12.4% 11.1% 9.7% 9.0% 8.5%

Taxas de Juro, final do ano (%)

Taxas de Juro

- Fed (Fed Funds) 0.25% 0.25% 0.25% 0.50% 0.75% 1.50% 2.50% 3.50%

- BCE 0.75% 0.25% 0.05% 0.05% 0.00% 0.00% 0.25% 0.50%

- BoE 0.50% 0.50% 0.50% 0.50% 0.25% 0.50% 1.00% 1.25%

Taxas de Câmbio, final do ano

EUR/USD 1.32 1.38 1.2 1.09 1.05 1.2 1.15 1.12

Fonte: Banco de Portugal, FMI, Bloomberg, OCDE

Page 21: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 21 de 71

08 ENQUADRAMENTO SETOR FARMACÊUTICO

Em análise ao mercado farmacêutico ambulatório, a

APIFARMA afirma que o valor do mercado (PVA)

aumentou cerca de 4,2 milhões de euros no 3º semestre

de 2017 relativamente ao trimestre homólogo. Quanto a

este indicador, regista-se um ligeiro crescimento desde

2014, atingindo os 1900 milhões de euros em 2016.

Ainda segundo a APIFARMA o volume de vendas não

tem sofrido grandes oscilações nos últimos anos, e tem

vindo a crescer ligeiramente desde 2014. Em 2016 este

indicador alcançou os 256 milhões de embalagens. No

3º trimestre de 2017, registou-se um aumento de 1,2

milhões em relação ao trimestre anterior.

O preço médio unitário acompanha o crescimento do

valor do mercado, e constata-se que tem vindo a

registar um ligeiro crescimento desde 2013, passando de

7,11€ nesse ano para 7,43€ no ano de 2016 (um aumento

de 0,32€). No 3º trimestre de 2017, embora se verifique

uma redução de 0,08€ em relação ao 2º Trimestre, na

média dos três primeiros trimestres de 2017 o preço

médio unitário aumentou relativamente a 2016.

De acordo com a APIFARMA, no YTD 2017 (a outubro) a

quota de mercado generificado no mercado

ambulatório comparticipado é de 85,2% do volume de

vendas (em unidades). Importa referir que a quota de

mercado generificado abrange os medicamentos

formalmente classificados como “genéricos”, e ainda as

“cópias” e “originais” cuja patente já expirou. Esta

metodologia considera assim os medicamentos cujo

comportamento de mercado é similar ao do

medicamento genérico, independentemente da sua

designação, e não apenas recorrendo à definição

restritiva que emana do Estatuto do Medicamento.

Segundo o INFARMED, a quota de mercado de

genéricos, em unidades, no mercado do SNS

ambulatório, no YTD 2017 (a setembro) é de 47,3%, uma

vez que não têm em conta as componentes descritas

supra.

No Serviço Nacional de Saúde (SNS), a dívida a

fornecedores externos continua a registar um ritmo de

crescimento acelerado. Em novembro de 2017 é

registada uma dívida total de 2.170,6M€, ou seja, mais

46,7M€ em relação ao período homólogo. Nesse mesmo

mês, os pagamentos em atraso (dívida vencida)

ascendiam a 1.583,1M€, mais 82,4M€ em relação ao mês

de outubro. Dentro do período em análise, constata-se

que as maiores oscilações ocorreram na viragem do ano

de 2016 para 2017. Em termos homólogos, entre

novembro de 2017 e novembro de 2016, verifica-se um

aumento da dívida total de 400,9M€ (cerca de 23%) e

um aumento dos pagamentos em atraso de 411,3M€

(cerca de 35%).

2 4

07

2 0

74

1 8

96

1 8

04

1 7

96

1 8

69

1 9

00

48

9

47

2

47

6

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

1ºT

20

17

2ºT

20

17

3ºT

20

17

Valor de Mercado (PVA) -

Milhões de €

26

0

25

1

25

7

25

4

25

1

25

4

25

6

66

62

63

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

1ºT

20

17

2ºT

20

17

3ºT

20

17

Volume de Vendas - Milhões de

embalagens

9,3

8,3

7,47,1 7,1

7,4 7,4 7,47,6 7,5

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

1ºT

20

17

2ºT

20

17

3ºT

20

17

Preço Médio Unitário (€)

1 770 1 8482 029

2 171

1 172 1 2141 358

1 583

no

v/1

6

de

z/16

jan

/17

fev

/17

ma

r/17

ab

r/17

ma

i/1

7

jun

/17

jul/

17

ag

o/1

7

set/

17

ou

t/1

7

no

v/1

7

Evolução Mensal - Valor em

Milhões de €

Dívida Total (Forn. Externos)

Dívida Vencida (Forn. Externos)

Page 22: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 22 de 71

As exportações de matérias-primas e de produtos

farmacêuticos em Portugal, de acordo com a

APIFARMA, tiveram um aumento substancial desde 2009,

passando de 503 milhões de euros para 1.124 milhões de

euros no ano de 2016, e é previsto que no final de 2017

este indicador alcance os 1.192 milhões de euros. As

exportações têm vindo a crescer de forma homóloga de

ano para ano, atingindo a maior variação no ano de

2016. Ainda assim, comparativamente às importações, o

valor das exportações continua bastante inferior,

embora nos últimos anos essa diferença tenha vindo a

diminuir. Ou seja, calculando o rácio das exportações

pelas importações, percebe-se que o valor das

exportações está quase a atingir metade do valor das

importações (2016 e 2017), quando no ano de 2009 o

valor das exportações correspondia apenas a 22% das

importações.

Os principais destinos de exportação no primeiro

semestre de 2017 são os 28 estados-membros da União

Europeia e os EUA, correspondendo a cerca de 80% das

exportações.

De acordo com a Apifarma foram submetidos 70 ensaios

clínicos no primeiro semestre de 2017 e 142 ao longo do

ano de 2016. Ainda é possível verificar que desde 2014 o

número de ensaios clínicos tem vindo a aumentar. No

primeiro semestre de 2017 verifica-se que o principal

promotor de ensaios clínicos continua a ser a Indústria

Farmacêutica, tal como já se verificava no período

homólogo. No semestre referido, foram submetidos

apenas 3 ensaios clínicos pelo meio académico.

Fonte: INE, ACSS, SNS, ANF, OCDE, Infarmed, Apifarma

50

3

51

2

61

7

70

5

73

4

87

7

92

0

1 1

24

76

8

-2 2

40

-2 2

75

-2 2

36

-2 2

33

-2 0

71

-2 1

77

-2 3

60

-2 4

34

-1 6

27

-2500

-1000

500

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Ja

n. a

Ag

o. 2

017

Exportações e Importações de

matérias primas e produtos

farmacêuticos - M€

Importações

Exportações

Balança Comercial

2%

21%

14%

4%

19%

5%

22%

1,6%-1,7% -0,1%

-7,3%

5,1% 8,4% 3,1%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Exportações e Importações de

matérias primas e produtos

farmacêuticos - Variação

homóloga (%)

Exportações Importações

22% 23%28%

32%35%

40% 39%

46% 47%

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Ja

n. a

Ag

o. 2

017

Rácio Exp / Imp (%)

116107

88

118 114127

137 142

70

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

S 2

017

Nº Ensaios Clínicos Submetidos

Page 23: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 23 de 71

09 ANÁLISE ECONÓMICA

2017 2016 Var. %

Rendimentos operacionais 57 128 941 48 412 154 18,0%

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 2 477 739 2 100 099 18,0%

Resultado Bruto 10 069 560 13 883 703 -27,5%

6 926 736 9 298 627 -25,5%

margem EBITDA 12,12% 19,21% -7,08 pp

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 401 494 361 877 10,9%

6 525 242 8 936 750 -27,0%

margem EBIT 11,42% 18,46% -7,04 pp

Resultados financeiros (37 917) (37 583) -0,9%

Resultados antes de impostos 6 487 325 8 899 167 -27,1%

Resultado líquido do período 5 417 298 7 172 773 -24,5%

valores em euros

EBITDA

EBIT

9.1 RENDIMENTOS OPERACIONAIS

Em 2017, os rendimentos operacionais registaram um crescimento de 18% para os 57.128.941 euros

relativamente aos 48.412.154 euros registados em 2016.

Sem prejuízo dos recentes sinais positivos nas economias onde tradicionalmente a empresa opera, a

verdade é que as dificuldades subsistiram, com maior ou menor intensidade, tendo a empresa mantido

em vigor políticas significativamente restritivas, nomeadamente na concessão de crédito aos clientes,

garantindo desta forma o controlo efetivo nas vendas e assegurar uma gestão eficiente do risco de

crédito e de liquidez.

Não obstante, a empresa manteve-se focada e alinhada com os objetivos estabelecidos, beneficiando

de uma posição financeira sólida, para simultaneamente desenvolver e promover políticas comerciais

competitivas e diferenciadoras, e alavancar significativamente o crescimento do volume de negócios.

Assim, em 2017 importa relevar o desempenho das exportações que prosseguem como motor de

crescimento e de dinamismo da empresa e que ascenderam a 38.510.605 euros, registando um

crescimento de 28.3% comparativamente a 2016. As exportações representam, em 2017, 67.4% do volume

de negócios, registando um ajustamento positivo de 5.4p.p., comparativamente a 2016.

Em 2017, as 5 geografias mais relevantes, Angola, Mauritânia, Cabo Verde, Lituânia e Líbia, representam

89% das exportações totais, aumentado 6.53p.p. comparativamente a 2016.

O mercado nacional mantém uma posição preponderante na atividade da empresa ascendendo a

18.613.638 euros, tendo registado um crescimento de 1.13% comparativamente a 2016. Apesar do

crescimento, a contribuição para o volume de negócios da empresa reduziu 5.44p.p., representando este

mercado, em 2017, 32.6% das vendas totais.

Relativamente à contribuição das áreas de negócio para o volume de negócios de 2017, e em linha com

períodos anteriores, destacam-se as áreas de Medicamentos, Dispositivos Médicos e Cosmética,

representando 81.4%, 10.9% e 3.1% respetivamente. Em termos agregados, as áreas de negócio referidas

representam 95.3% do volume de negócios.

Page 24: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 24 de 71

VOLUME DE NEGÓCIOS POR ÁREA DE ATIVIDADE

2016 vs 2017

INTENSIDADE EXPORTADORA PARA O PERÍODO DE 2017

CONCENTRAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR PAÍS DURANTE O PERÍODO DE 2017

82%

6%

3%

9%

81%

11%

3%5% Medicamentos

Dispositivos

Médicos

Cosmética

Outros

39

64

1

3 1

54

1 3

50

4 2

66

46

48

7

6 2

34

1 7

43

2 6

61

Me

dic

am

en

tos

Dis

po

sitivo

s

dic

os

Co

smé

tic

a

Ou

tro

s

2016 2017k€

38%

62%

33%

67%

Nacional

Exportação

2017

2016

2017

2016

18

40

6

18

61

4

30

00

6

38

51

1

2016 2017

Nacional Exportaçãok€

89%

8%

3%

Top 5

Top 6-10

Outros 24

84

7 30

96

8

23

49

5

34

40

2

3 2

97

5 2

71

2016 2 017

TOP 5 (2016) TOP 5 (2017) Outros

39M€

TOP 5 | 2017 [89%] % s/ vendas vs 2016

Angola 72,8% =

Mauritânia 5,8% ▲

Cabo Verde 4,8% q

Lituânia 3,0% ▲

Líbia 2,9% ▲

k€

Page 25: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 25 de 71

9.2 RESULTADOS

Os resultados brutos registaram um decréscimo de 27.5% para 10.069.560 euros relativamente aos

13.883.703 euros registados no ano de 2016.

A margem bruta ascendeu a 17.6%, comparativamente aos 28.7% em 2016, registando um ajustamento

negativo de 11p.p.

Os resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) registaram um

decréscimo de 25.5% para 6.926.736 euros registando um ajustamento negativo na margem de 7p.p.

relativamente ao ano de 2016. Excluindo o efeito da aplicação do MEP, o EBITDA teria registado um

decréscimo de 38.2% para 4.448.997 euros.

De forma a suportar e responder ao crescimento da atividade registado em 2017 foi necessário promover

ajustamentos na estrutura operacional, pelo que é importante realçar o esforço na adequação da

mesma, materializado no crescimento dos gastos suportados com fornecimentos e serviços externos que

em 2017 ascenderam a 5.577.851 euros, um crescimento de 26.6% comparativamente a 2016. Entre outros,

destaca-se o esforço realizado no desenvolvimento e promoção de políticas comerciais competitivas e

diferenciadoras, capazes de dinamizar e captar novos mercados com muito potencial de crescimento.

2017 % s/ FSE's 2016 % s/ FSE's Var. %

Trabalhos especializados 2 742 444 49,2% 2 098 487 47,5% 30,7%

Transportes de mercadorias 1 676 957 30,1% 1 386 275 31,4% 21,0%

4 419 401 79,2% 3 484 762 78,9% 26,8%

Total FSE's 5 577 851 100,0% 4 415 756 100,0% 26,3%

valores em euros

A empresa mantém implementados, no que respeita ao risco e controlo de crédito, rigorosos processos

de gestão, de controlo e aprovação de crédito, dispondo de um departamento responsável pela

monitorização e pelas cobranças. Importa relevar que, no âmbito desta política, a empresa avalia e

define para todos os clientes os limites de crédito adequados, sem prejuízo de dispor complementarmente

instrumentos de seguro de crédito que permitem reforçar o nível de cobertura de crédito dos clientes.

Os resultados antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT) registaram um decréscimo de 27% para

6.525.242 euros, apresentando um ajustamento negativo na margem de 7p.p. relativamente ao ano de

2016, incorporando o aumento registado nos gastos de depreciações (10.9%). Excluindo o efeito da

aplicação do MEP, o EBIT teria registado um decréscimo de 40.8% para 4.047.503 euros.

Os gastos com depreciações ascenderam a 401.494 euros, registando um crescimento de 10.9%,

comparativamente ao ano de 2016.

Em 2017, as participações financeiras detidas pela FHC estão reconhecidas de acordo com o Método de

Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela norma NCRF 13 – Interesses em

Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas. O impacto no resultado do período com a

aplicação do MEP ascendeu a 2.477.739 euros.

2017 2016 Var. %

Juros e rendimentos similares suportados (37 917) (37 583) -0,9%

Juros e rendimentos similares obtidos - - -

(37 917) (37 583) -0,9%

valores em euros

Em 2017, os resultados financeiros registaram um movimento negativo imaterial de 334 euros para 37.917

euros negativos, comparativamente ao ano 2016, que havia registado 37.583 euros negativos.

Page 26: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 26 de 71

9.3 INVESTIMENTO

O investimento total realizado no ano 2017 ascendeu a 273.046 euros, registando um crescimento de

66.8%, comparativamente aos 163.690 euros, em 2016.

Em 2017, o investimento em ativos fixos tangíveis ascendeu a 272.567 euros comparativamente a 157.157

euros registado em 2016, o que equivale a um crescimento de 73.4%. O investimento resultou

maioritariamente da aquisição de equipamento básico, equipamento de transporte, equipamentos

administrativos e da adjudicação de trabalhos relacionados com o projeto de remodelação e ampliação

das unidades logísticas e sede da empresa, cujo inicio dos trabalhos irá ocorrer no período de 2018.

2017 2016

Ativos fixos tangíveis 272 567 157 157 73,4%

Ativos intangíveis 479 6 532 -92,7%

273 046 163 690 66,8%

valores em euros Var. %

Em 2017, o investimento em ativos intangíveis ascendeu a 479 euros comparativamente a 6.532 euros

registado em 2016, o que equivale a um decréscimo de 92.7%. O investimento realizado está relacionado

com a aquisição de licenças adicionais referente ao software de gestão da empresa.

9.4 PARTICIPADAS

Laboratórios Basi,

S.A.

Private Atlantic

SGPS, S.A.

2017 2017

Volume de negócios 24 595 283 -

EBITDA 4 033 362 (1 413)

EBIT 2 750 411 (1 413)

Resultado líquido 2 760 174 (1 413)

Cash-flow 4 043 124 (1 413)

Ativo líquido 43 918 363 1 382 833

Passivo 21 059 903 1 091 690

Capital próprio 20 209 212 291 143

Percentagem de detenção 98,16% 100,00%

Natureza da relação Subsidiária Subsidiária

Método de valorização MEP MEP

Sede (País) Portugal Portugal

Principais indicadores económico-financeiros das

participadas

9.5 RECURSOS HUMANOS

Em 2017, o número de colaboradores aumentou (+2), terminando o ano com 35 colaboradores, tendo o

valor de remunerações e encargos suportados (segurança social, seguros) neste período ascendido a

667.744 euros, o que se traduziu num crescimento de 6.8%, comparativamente ao ano 2016.

Os índices de desempenho e contribuição por colaborador registaram um ajustamento negativo,

traduzidos pelo decréscimo de 54.7% do rácio VAB/Colaborador, comparativamente a 2016.

Page 27: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 27 de 71

2017 2016

Número de trabalhadores no final do período 35 33

Número médio de trabalhadores ao longo do período 34 32

Idade média dos trabalhadores 38 39

Antiguidade média dos trabalhadores (anos) 8,6 8,0

Horas de formação totais 528 110

Média de horas de formação por trabalhador 15,4 3,4

Gastos com o pessoal 667 744 625 062

Gastos médios por trabalhador 19 451 19 280

VAB por trabalhador 130 923 288 850

Taxa geral de absentismo 4,82 0,82

valores em euros

k€

IDADE HABILITAÇÕES

HABILITAÇÕES 2017 GÉNERO 2017

GASTOS COM PESSOAL N.º COLABORADORES

1

6

1

1

1

1

1

5

4

3

6

4

1

18-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-65

Masculino

Feminino

2

1

5

2

1

1

3

15

4

1

Nível I

Nível II

Nível III

Nível IV

Nível V

Nível VI

Nível VII

Nível VIII

MasculinoFeminino

8

27

Superior

Outra

24

11

Masculino

Feminino

717 691625

668

255 229 289131

2014 2015 2016 2017

Custo c/ Pessoal

VAB/ Colaborador

11 12 11 11

22 22 22 24

33 34 33 35

2014 2015 2016 2017

Feminino Masculino

Total

Page 28: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 28 de 71

9.6 SITUAÇÃO FINANCEIRA

2017 peso % 2016 peso % Var. %

Ativos Fixos 3 864 010 5,0% 3 505 513 4,7% 10,2%

Outros ativos não correntes 28 953 069 37,2% 21 709 246 29,0% 33,4%

Inventários 11 679 283 15,0% 9 944 801 13,3% 17,4%

Devedores correntes 31 531 573 40,5% 34 762 525 46,5% -9,3%

Disponibilidades e equivalentes 1 830 210 2,4% 4 811 685 6,4% -62,0%

Ativo Total 77 858 144 100,0% 74 733 769 100,0% 4,2%

Capital Próprio 62 694 523 80,5% 57 388 149 76,8% 9,2%

Outros passivos não correntes 19 657 0,0% 19 657 0,0% 0,0%

Div ida não correntes 112 602 0,1% 127 194 0,2% -11,5%

Outros passivos correntes 14 972 223 19,2% 17 184 518 23,0% -12,9%

Div ida correntes 59 139 0,1% 14 251 0,0% 315,0%

Passivo Total 15 163 621 19,5% 17 345 620 23,2% -12,6%

valores em euros

O ativo total a 31 de dezembro de 2017 ascendeu a 77.858.144 euros, face a 74.733.149 euros em

dezembro de 2016. Em 2017, o ativo total registou um crescimento de 4%, justificado sobretudo pelo

aumento do montante a receber de clientes que, em 2017, ascendeu a 29.798.521 euros (+10%), pelo

aumento do montante de existências que, em 2017, ascendeu a 11.679.283 euros (+17%), pelo aumento

dos ativos fixos que, em 2017, ascendeu a 3.864.010 euros (+10%) e, por outro lado, pela redução do

montante em disponibilidades que, em 2017, ascendeu a 1.830.210 euros (-62%).

O ativo não corrente a 31 de dezembro de 2017 ascendeu a 32.817.078 euros, face a 25.214.759 euros em

dezembro de 2016.

As participações financeiras detidas pela FHC, foram reconhecidas de acordo com o Método de

Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela norma NCRF 13 – Interesses em

Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas.

Os capitais próprios aumentaram de 57.388.149 euros para 62.694.523 euros em 31 de dezembro de 2017.

O movimento registado nos capitais próprios é justificado pelo resultado líquido do período que ascendeu

a 5.417.298 euros, bem como pelo movimento registado nos capitais próprios da participada Laboratórios

Basi, no montante de 110.925 euros.

O rácio entre Capitais Próprios e Ativo (autonomia financeira) situou-se, no fim de 2017, nos 80.5%, face

aos 76.8% em 2016. O desempenho operacional do período, permitiu reforçar os capitais próprios em 9.2%

e contribuir para o incremento da capacidade de solver as obrigações com recurso aos capitais próprios.

Não obstante, este indicador deve ser interpretado considerando a aplicação do MEP, designadamente

os impactos no resultado do período e no capital próprio, nos termos referidos anteriormente.

O passivo total a 31 de dezembro de 2017 ascendeu a 15.163.621 euros, face a 17.345.620 euros em

dezembro de 2016. Em 2017, o passivo registou um decréscimo de 12.6%, justificado sobretudo pela

redução do montante a pagar a fornecedores que, em 2017, ascendeu a 10.898.886 euros (-31%).

Em 2017, o fundo de maneio ascendeu a 30.009.704 euros registando um decréscimo de 7.1%

comparativamente aos 32.320.241 euros, registados em 2016.

Em 2017, as necessidades em fundo de maneio ascenderam a 28.238.632 euros registando um

ajustamento negativo de 2.6% comparativamente aos 27.522.807 euros registados em 2016 e o

consequente investimento em fundo de maneio que ascendeu a 715.825 euros.

O prazo médio de recebimentos (PMR) calculado em 190 dias, face aos 204 dias calculado em 2016. O

prazo médio de pagamentos (PMP) calculado em 72 dias, face aos 144 dias calculado em 2016. O prazo

médio de Stocks (PMS) calculado em 91 dias, face aos 105 dias calculado em 2016.

Page 29: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 29 de 71

2017 2016 Var. %

Ativos não correntes 32 817 078 25 214 759 30,2%

Passivos não correntes 132 259 146 851 -9,9%

Capitais próprios 62 694 523 57 388 149 9,2%

Fundo de maneio 30 009 704 32 320 241 -7,1%

Necessidades cíclicas - Restantes ativos correntes 43 210 856 44 707 326 -3,3%

Recursos cíclicos - Restantes passivos correntes 14 972 223 17 184 518 -12,9%

Necessidades de fundo de maneio 28 238 632 27 522 807 2,6%

Caixa e equivalentes de caixa 1 830 210 4 811 685 -62,0%

Dív ida financeira corrente 59 139 14 251 315,0%

Tesouraria líquida 1 771 071 4 797 434 -63,1%

valores em euros

Os inventários são um ativo relevante na atividade da empresa que em 2017 representaram 15% do ativo

total, comparativamente aos 13.3% registados em 2016. A sua relevância não se esgota somente na

dimensão operacional, nomeadamente pela capacidade que a empresa dispõe para alavancar a

atividade possibilitando responder às necessidades dos clientes nos mercados onde atua, mas sobretudo,

pela dimensão financeira, pois o impacto dos inventários é um fator critico na gestão dos recursos

disponíveis, situação para a qual a empresa tem conseguido manter um sólido compromisso e equilíbrio

entre as necessidades operacionais e a utilização eficiente dos recursos financeiros disponíveis.

Importa sempre relevar que o risco associado à realização das existências (rédito) é mitigado pelo

imperativo legal emanado pelo despacho 1/88 de 12 de Maio, que obriga as empresas detentoras de

medicamentos a proceder à retirada do mercado de todos os produtos caso ocorram situações previstas

naquele decreto, nomeadamente a sua caducidade.

De destacar o valor acrescentado e as sinergias que resultam da parceria entre a empresa e a

participada Basi, materializada numa plataforma logística e comercial para distribuição nacional e

acessos aos mercados de exportação e na otimização da gestão de stocks de produto acabado.

.

Page 30: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 30 de 71

2017 2016 Var. %

Dívida não corrente 112 602 127 194 -11,5%

Caixa Leasing e Factoring Leasing Imobiliário 112 602 127 194 -11,5%

Dívida corrente 59 139 14 251 315,0%

Caixa Leasing e Factoring Leasing Imobiliário 14 579 14 251 2,3%

Outros Descoberto Bancário 33 178 - -

Outros Cartões de Crédito 11 382 - -

Dívida total 171 741 141 445 21,4%

(-) Disponibilidades e equivalentes 1 830 210 4 811 685 -62,0%

Dívida Total Líquida (1 658 469) (4 670 240) -64,5%

valores em euros

A dívida financeira total da FHC ascendeu 171.741 euros, registando um crescimento imaterial de 30.296

euros (21.4%), comparativamente a 2016

A dívida líquida (dívida financeira - disponibilidades e equivalentes) ascendeu a 1.658.469 euros negativos

em 31 de dezembro de 2017, registando um ajustamento de 3.011.771 euros face a 31 de dezembro de

2016.

2017 2016 Var. %

Dívida Líquida (1 658 469) (4 670 240) -64,5%

EBITDA 6 926 736 9 298 627 -25,5%

Dívida Líquida / EBITDA -0,24 x -0,50 x 0,26 x

Dívida Liquida: dív ida financeira (incl. leasing) + suprimentos - disponibilidades

valores em euros

O rácio da Dívida Líquida pelo valor EBITDA apresenta em 2017 o valor de -0,24x, face ao valor de -0,50x

em 2016. O rácio calculado enquadra-se abaixo do limite máximo convencionado (< 4x), para efeito de

análise de risco.

9.7 INDICADORES DESEMPENHO

2017 2016 Var.

Económicos

EBITDA 6 926 736 9 298 627 -25,5%

EBIT 6 525 242 8 936 750 -27,0%

EBITDA % 11,6% 18,4% -6,8 pp

EBIT % 10,9% 17,7% -6,7 pp

VAB 4 582 308 9 532 047 -51,9%

Rentabilidade

Rentabilidade dos Capitais Próprios 8,6% 12,5% -3,9 pp

Rentabilidade do Ativo 7,0% 9,6% -2,6 pp

Rentabilidade Operacional das Vendas 11,4% 18,5% -7,0 pp

Page 31: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 31 de 71

2017 2016 Var.

Estrutura

Autonomia Financeira 80,5% 76,8% 3,7 pp

Solvabilidade 4,13 3,31 0,83

Debt to Equity 0,00 0,00 0,0

Leverage 0,3% 0,2% 0,0 pp

EBITDA to Interest 182,68 247,42 -64,73

Regra Equilíbrio Financeiro Mínimo (REFM) 1,91 2,28 -0,37

Liquidez

Liquidez Geral 3,0 2,9 0,1

Liquidez Reduzida 2,2 2,3 -0,1

Liquidez Imediata 0,1 0,3 -0,2

Atividade (dias)

PMP 72 144 -72

PMR 190 204 -14

PMS 91 105 -15

10 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS

RISCO CAMBIAL

O risco taxa de câmbio representa a possibilidade de registar perdas ou ganhos em resultado de

variações de taxas de câmbio entre diferentes divisas.

A exposição ao risco de taxa de câmbio da empresa resulta da existência de operações de importação

e exportação, de e para mercados em que a moeda local é diferente do Euro. Com objetivo de reduzir

as flutuações cambiais e sempre que possível, a empresa faz repercutir essas variações nos preços de

venda.

RISCO DE TAXA DE JURO

O risco de taxa de juro representa a possibilidade de existirem flutuações no montante dos encargos

financeiros futuros em empréstimos contraídos devido à evolução do nível de taxas de juro de mercado.

A empresa, no decurso da sua atividade, quando necessário, recorre a financiamentos externos estando

exposta ao risco de taxa de juro dado que grande parte da dívida financeira da empresa é indexada a

taxas de juro de mercado.

RISCO DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez representa a capacidade da empresa fazer face às suas responsabilidades financeiras

tendo em conta os recursos financeiros disponíveis.

A empresa procura garantir que a estrutura e o nível de financiamento seja adequado à natureza das

suas obrigações. Os empréstimos de médio e longo prazo são contratados geralmente por prazos de 3 a

5 anos.

RISCO DE CRÉDITO

O risco de crédito refere-se ao risco da contraparte não cumprir com as suas obrigações contratuais,

resultando em perdas para a empresa.

Page 32: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 32 de 71

A exposição da empresa ao risco de crédito está relacionada com as contas a receber decorrentes da

sua atividade operacional, pelo que, desta forma, a empresa tem implementado processos de gestão,

de controlo e aprovação de crédito, dispondo de um departamento responsável pela monitorização e

pelas cobranças. Importa relevar que, no âmbito desta política, a empresa avalia e define para todos os

clientes os limites de crédito adequados, sem prejuízo de dispor complementarmente instrumentos de

seguro de crédito que permitem reforçar o nível de cobertura de crédito dos clientes.

11 OUTRAS INFORMAÇÕES

Dando cumprimento ao Decreto-Lei 534/80, de 7 de novembro e Decreto n.º 411/91, de 17 de outubro, o

Conselho de Administração da FHC - Farmacêutica, S.A. informa que não tem dívidas em mora perante

o Estado ou quaisquer outras entidades públicas, incluindo a Segurança Social, respetivamente.

12 PERSPETIVAS

Considerando a forma global como encaramos este projeto e que os desafios continuam a ser para nós

um verdadeiro estímulo, estamos convictos que continuaremos a manter a tendência de crescimento

ainda que com alguma moderação.

Estamos, no entanto, convencidos de que a sustentabilidade financeira, administrativa, logística,

informática, nos permitirá ultrapassar os obstáculos mais difíceis e manter a empresa nos níveis de

desempenho recorrentes.

É natural que os riscos de crédito e as restrições a nível de fluxo de divisas em alguns mercados se

mantenham no próximo ano, ainda que, com a expectativa fundada de podermos assistir a ajustamentos

manifestamente positivos.

A rentabilidade pode ter tendência para diminuir pela via dos custos financeiros. Tentaremos contrariar

as tendências melhorando, motivando e fazendo!

13 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral que o resultado líquido apurado nas

demonstrações financeiras no montante de 5.417.298,30 euros, registado no ano de 2017, seja transferido

para:

Resultados Transitados: 5.417.298,30 euros

14 AGRADECIMENTOS

O Conselho de Administração gostaria de agradecer ao Contabilista Certificado e ao Revisor Oficial de

Contas pelo apoio e colaboração prestado no ano de 2017. O Conselho de Administração gostaria ainda

de expressar a sua gratidão aos seus fornecedores, instituições financeiras e outros parceiros de negócios

da empresa, pelo seu envolvimento contínuo e confiança demonstrada. Finalmente, o Conselho de

Administração gostaria de expressar o seu agradecimento e admiração a todos os colaboradores, pelo

tempo e pela dedicação que demonstraram ao longo do ano.

Page 33: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 33 de 71

Mortágua, 18 de maio de 2018

O Conselho de Administração,

Joaquim António de Matos Chaves Luis Pedro Gonçalves Simões

(Presidente) (Vice - Presidente)

Page 34: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 34 de 71

Page 35: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 35 de 71

01 PARTICIPAÇÕES DETIDAS POR MEMBROS DE ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

De acordo com o disposto nos artigos 447º do Código das Sociedades Comerciais são os seguintes os

números de títulos emitidos pela FHC – Farmacêutica, S.A., detidos no período de 1 de janeiro de 2017 a

31 de dezembro de 2017, por titulares de órgãos sociais:

Totais

Número de títulos 5 000 000 5 000 000

Valor nominal unitário 1,00 € 1,00 €

Valor nominal total 5 000 000 € 5 000 000 €

Percentagem do capital social 100% 100%

Capital social 5 000 000 €

Participações dos membros do órgão de gestão

valores expressos em euros

Ações

Membros do

órgão de gestão

Ações detidas no

final do período

02 ÓRGÃOS SOCIAIS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Joaquim António de Matos Chaves – Presidente do Concelho Administração

Luís Pedro Gonçalves Simões – Vice-Presidente do Conselho de Administração

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente

Rui Manuel Rodrigues Simões

Secretário

António Manuel de Matos Rodrigues

FISCAL ÚNICO

António Nuno Mendes Marques de Oliveira, OROC n.º 906

SUPLENTE (S) DO FISCAL ÚNICO

Carla Manuela Serra Geraldes, ROC n.º 1127

03 ESTRUTURA ACIONISTA

50%50%

Luis Pedro Gonçalves Simões

Joaquim António de Matos Chaves

Page 36: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 36 de 71

Page 37: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 37 de 71

Page 38: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 38 de 71

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

DE 2017 E 2016

2017 2016

Vendas e serv iços prestados 25 57 124 243 48 411 881

Subsídios à exploração 26 4 698 273

Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 27 2 477 739 2 100 099

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 28 (47 054 683) (34 528 178)

Fornecimentos e serv iços externos 29 (5 577 851) (4 415 756)

Gastos com pessoal 30 (667 744) (625 062)

Imparidades de dív idas a receber (perdas/reversões) 14 (284 077) 95 557

Aumentos/Reduções de justo valor 11 - (1)

Outros rendimentos 31 2 562 673 1 412 846

Outros gastos 32 (1 658 261) (3 153 033)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 6 926 736 9 298 627

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 33 (401 494) (361 877)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 6 525 242 8 936 750

Juros e gastos similares suportados 34 (37 917) (37 583)

Resultado antes de impostos 6 487 325 8 899 167

Imposto sobre rendimento do período 35 (1 070 027) (1 726 394)

Resultado liquido do período 5 417 298 7 172 773

Resultado por ação básico 1,08 1,43

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras

valores expressos em euros NotasPeríodos

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

Page 39: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 39 de 71

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

31/12/2017 31/12/2016

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 6 3 390 279 3 026 937

Propriedades de investimento 7 168 322 172 063

Ativos intangíveis 8 1 106 2 212

Ativos biológicos 9 304 302 304 302

Participações financeiras - Método da equivalência patrimonial 10 22 467 640 20 100 826

Outros ativos financeiros 11 1 494 571 1 480 964

Créditos a receber 16 4 872 092 -

Ativos por impostos diferidos 12 118 766 127 456

32 817 078 25 214 759

Ativo corrente

Inventários 13 11 679 283 9 944 801

Clientes 14 29 798 521 27 122 445

Estado e outros entes públicos 15 1 054 301 1 835 430

Outros créditos a receber 16 634 715 5 725 022

Diferimentos 17 44 037 79 628

Caixa e depósitos bancários 4 1 830 210 4 811 685

45 041 066 49 519 010

Total do ATIVO 77 858 144 74 733 769

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

Capital subscrito 18 5 000 000 5 000 000

Reservas legais 19 1 000 000 1 000 000

Resultados transitados 20 38 610 839 33 538 165

Ajustamentos/ Outras variações no capital próprio 21 12 666 385 10 677 211

Resultado líquido do período 5 417 298 7 172 773

Total do Capital Próprio 62 694 523 57 388 149

PASSIVO

Passivo não corrente

Financiamentos obtidos 22 112 602 127 194

Passivos por impostos diferidos 12 19 657 19 657

132 259 146 851

Passivo corrente

Fornecedores 23 10 898 886 15 852 394

Estado e outros entes públicos 15 19 447 276 490

Financiamentos obtidos 22 59 139 14 251

Outras div idas a pagar 24 4 052 955 1 050 001

Diferimentos 17 935 5 633

15 031 362 17 198 769

Total do Passivo 15 163 621 17 345 620

Total do Capital Próprio e do Passivo 77 858 144 74 733 769

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras

valores expressos em euros NotasDatas

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

Page 40: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 40 de 71

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

E 2016

2017 2016

Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto

Recebimentos de clientes 14 e 25 56 795 448 47 345 362

Pagamentos a fornecedores 23, 28 e 29 (61 156 979) (38 184 617)

Pagamentos ao pessoal 24 e 30 (365 234) (360 727)

Caixa gerada pelas operações (4 726 765) 8 800 018

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 15 (1 722 840) (1 397 607)

Outros recebimentos/pagamentos 16 e 24 3 707 049 (2 162 689)

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) (2 742 556) 5 239 723

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis 6 e 24 (110 000) (372 532)

Ativos intangíveis 8 e 24 - (7 075)

Investimentos financeiros 10 e 11 (27 414) (60 870)

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 10 e 11 20 503 11 561

Juros e rendimentos similares 31 17 984 5 811

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (98 926) (423 105)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 22 125 -

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 22 (83 641) (1 639 383)

Juros e gastos similares 34 (34 698) (40 273)

Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio - (190 000)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (118 214) (1 869 655)

Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) (2 959 697) 2 946 962

Efeito das diferenças de câmbio (21 778) 440

Caixa e seus equivalentes no início do período 4 811 685 1 864 282

Caixa e seus equivalentes no fim do período 1 830 210 4 811 685

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras

valores expressos em euros NotasPeríodos

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

Page 41: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 41 de 71

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE

DEZEMBRO DE 2017 E 2016

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

NotasCapital

realizado

Prestações

suplementares

e outros

instrumentos de

capital próprio

Reservas

legais

Resultados

transitados

Ajustamentos

/ Outras

variações no

capital

próprio

Resultado

líquido do

período

Total do

Capital

Próprio

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2016 1 5 000 000 190 000 1 000 000 36 155 853 (1 127 014) 7 397 900 48 616 739

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Ajustamentos por impostos diferidos 21 - - - 414 910 1 826 146 - 2 241 056

Outras alterações reconhecidas no capital

próprio20 e 21 - - - (2 332 597) 9 978 078 (7 397 900) 247 581

2 - - - (1 917 687) 11 804 225 (7 397 900) 2 488 637

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 7 172 773 7 172 773

RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 (225 127) 9 661 410

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO

PERÍODO

Distribuições - - - (700 000) - - (700 000)

Outras operações - (190 000) - - - - (190 000)

5 - (190 000) - (700 000) - - (890 000)

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2016 6=1+2+3+5 5 000 000 - 1 000 000 33 538 165 10 677 211 7 172 773 57 388 149

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

NotasCapital

realizado

Prestações

suplementares

e outros

instrumentos de

capital próprio

Reservas

legais

Resultados

transitados

Ajustamentos

/ Outras

variações no

capital

próprio

Resultado

líquido do

período

Total do

Capital

Próprio

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2017 6 5 000 000 - 1 000 000 33 538 165 10 677 211 7 172 773 57 388 149

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Outras alterações reconhecidas no capital

próprio20 e 21 - - - 5 072 674 1 989 175 (7 172 773) (110 925)

7 - - - 5 072 674 1 989 175 (7 172 773) (110 925)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 5 417 298 5 417 298

RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 (1 755 475) 5 306 374

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2017 10=6+7+8 5 000 000 - 1 000 000 38 610 839 12 666 385 5 417 298 62 694 523

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras

Page 42: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 42 de 71

Page 43: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 43 de 71

01 NOTA INTRODUTÓRIA

A FHC – Farmacêutica, SA., com sede no Parque Industrial Manuel Lourenço Ferreira, lote 2, 3450 – 232

Mortágua, com o NIPC 504061500, tem como objeto social a importação e exportação, distribuição por

grosso de medicamentos e produtos médicos e farmacêuticos.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de

Administração, na reunião de 18 de maio de 2018. As mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela

Assembleia Geral de Acionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma

verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiro

e fluxos de caixa.

02 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

A FHC - Farmacêutica, SA., apresenta as suas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com o

Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº 158/2009, de 13 de julho, com

as retificações da Declaração de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de setembro, e com as alterações

introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23 de agosto, Lei 66-B/2012 de 31 de dezembro e pela Lei 83-C/2013

de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, que transpõe para o ordenamento jurídico

interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, que

altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e revoga as diretivas n.º

78/660/CEE e 83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de

julho.

O SNC é regulado pelos seguintes instrumentos legais:

▪ Portaria n.º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas) – Revoga Portaria 1011/2009, de 9 de

setembro;

▪ Portaria n.º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras) – Revoga Portaria

986/2009, de 7 de setembro;

▪ Aviso n.º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual) – Revoga aviso 15652/2009, de 7 de

setembro;

▪ Aviso n.º 8255/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística para Microentidades)

▪ Aviso n.º 8256/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro) – Revoga Aviso

15655/2009, de 7 de setembro;

▪ Aviso n.º 8257/2015, de 29 de julho (Norma contabilística e de relato financeiros para pequenas

entidades) – Revoga Aviso 15654/2009, de 7 de setembro;

▪ Aviso n.º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas) – Revoga Aviso 15653/2009, de 7 de

setembro

▪ Aviso n.º 8259/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do

Setor não Lucrativo)

2.2 Pressuposto da continuidade

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações,

a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com o normativo contabilístico

vigente em Portugal – Sistema de Normalização Contabilística (SNC).

Page 44: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 44 de 71

2.3 Regime do acréscimo

A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os

rendimentos e ganhos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento

em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os

correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas de “Devedores e credores por

acréscimos e diferimentos”.

2.4 Classificação dos ativos e passivos não correntes

Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da

posição financeira são classificados, respetivamente, como ativos e passivos não correntes.

Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Impostos diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como ativos e

passivos não correntes.

2.5 Passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos no balanço, sendo os mesmos divulgados no anexo, a

não ser que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota.

2.6 Passivos financeiros

Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da

forma legal que assumam.

2.7 Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que

existiam nessa data não refletidos nas demonstrações financeiras.

Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às

demonstrações financeiras.

2.8 Derrogação das disposições do SNC

No presente período não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC.

03 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as

que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos

apresentados, salvo indicação em contrário.

Page 45: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 45 de 71

3.1 Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e

das perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas de acordo com o método das quotas constantes anuais, utilizando-se

para o efeito as taxas máximas de depreciação constantes no decreto regulamentar nº 2/90 de 12 de

janeiro, para os bens adquiridos até 31 de dezembro de 2009, e o decreto regulamentar nº25/2009, de 14

de setembro, para os bens adquiridos a partir de 01 de janeiro de 2010.

As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em

que ocorrem.

3.2 Propriedades de Investimento

A sociedade classifica como propriedades de investimento os imóveis detidos com o objetivo de

valorização do capital e/ou obtenção de rendas.

Uma propriedade de investimento é mensurada inicialmente pelo seu custo de aquisição ou produção,

incluindo os custos de transação que lhe sejam diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial as

propriedades de investimento são mensuradas ao custo deduzido das amortizações e perdas por

imparidade acumuladas (em alternativa podemos usar o justo valor sujeito a um teste de imparidade).

Os custos subsequentes com as propriedades de investimentos só são adicionados ao custo do ativo se

for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros acrescidos face aos considerados no

reconhecimento inicial.

3.3 Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das

perdas por imparidade acumuladas. Estes ativos só são reconhecidos se for provável que deles advenham

benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir

razoavelmente o seu valor.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método das quotas constantes em

conformidade com o período de vida útil estimado.

3.4 Participações financeiras em subsidiárias e associadas

As participações financeiras que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda

ou incluídos num grupo para alienação que esteja classificado como ativos não correntes detidos para

venda, são registadas pelo método da equivalência patrimonial.

3.5 Ativos biológicos

Os ativos biológicos da entidade correspondem às florestas detidas para produção de madeira e são

mensurados ao custo histórico.

Page 46: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 46 de 71

3.6 Imposto sobre o rendimento

O gasto relativo a imposto sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente e diferido.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da Entidade de

acordo com as regras fiscais em vigor; o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o

montante dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respetivos

montantes para efeitos de tributação (base fiscal), de prejuízos fiscais dedutíveis e créditos fiscais não

utilizados, mas suscetíveis de utilização futura, assim como de diferenças temporárias decorrentes dos

ajustamentos de transição de referencial contabilístico POC para referencial SNC.

Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em vigor ou

anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expectativas razoáveis de

obtenção de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam

diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da

sua reversão.

No final de cada período é efetuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos

sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte

das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000,

inclusive, e cinco anos a partir de 2001), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em

curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os

prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2014 a 2017

ainda poderão estar sujeitas a revisão.

3.7 Inventários

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de

aquisição. O custo de aquisição inclui as despesas incorridas até ao armazenamento, utilizando-se o custo

médio ponderado como método de custeio.

3.8 Clientes e outros valores a receber

As dívidas de Clientes e outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros

e o efeito do desconto é considerado imaterial.

3.9 Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa,

depósitos bancários e outros instrumentos financeiros que possam ser imediatamente mobilizáveis com

risco insignificante de alteração de valor. Os excedentes de tesouraria são aplicados em depósitos a prazo

com maturidades até um ano. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos

obtidos”, expresso no “passivo corrente”.

Page 47: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 47 de 71

3.10 Provisões

A Empresa analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultam de eventos passados e que

devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à determinação da

probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá

conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro

reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

3.11 Fornecedores e outras contas a pagar

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não

vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.

3.12 Transações em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação.

Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de

câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são

reconhecidas nos resultados.

Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são

convertidos à taxa de câmbio da data da transação.

Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são

convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.

3.13 Financiamentos bancários

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido, líquido de comissões com a

emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efetiva são

registados na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo.

Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito

incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.

3.14 Locações

Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos

substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do ativo e como locações

operacionais se, através deles, não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens

inerentes à posse do ativo.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais depende da substância da transação e não

da forma do contrato.

Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as

correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os ativos fixos tangíveis e as

depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o

plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos

Page 48: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 48 de 71

ativos fixos tangíveis são reconhecidos como gastos na Demonstração dos resultados do período a que

respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gastos na

Demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

3.15 Rendimentos e gastos

Os rendimentos e gastos são registados no período a que se referem independentemente do seu

pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio de contabilidade em regime de acréscimo.

O rédito compreende os montantes faturados na venda de produtos ou prestações de serviços líquidos

de impostos sobre o valor acrescentado, abatimentos e descontos.

3.16 Subsídios

Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de

que o subsídio venha a ser recebido e de que a Empresa cumpre com todas as condições para o receber.

Os subsídios ao investimento não reembolsáveis para financiamento de ativos tangíveis e intangíveis são

registados no Capital próprio e reconhecidos na Demonstração dos resultados, proporcionalmente às

depreciações/amortizações respetivas dos ativos subsidiados.

Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados e são reconhecidos

em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento

do subsídio.

04 FLUXOS DE CAIXA

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

31-12-2017 31-12-2016

Caixa 13 718 33 713

Depósitos à ordem 816 492 2 377 971

Depósitos à prazo 1 000 000 2 400 000

1 830 210 4 811 685 Observações complementares

- Os depósitos à ordem correspondem a depósitos bancários imediatamente mobilizáveis.

05 ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS/ESTIMATIVAS E CORREÇÕES DE ERROS FUNDAMENTAIS

Durante o período findo em 31 de dezembro de 2017 não foram efetuadas alterações de políticas

contabilísticas, nem foram detetados erros materialmente relevantes.

Page 49: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 49 de 71

06 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os ativos fixos tangíveis da empresa encontram-se registados de acordo com as políticas contabilísticas

descritas no ponto 3. do presente relatório.

O movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis e respetivas depreciações, nos períodos de 2017 e de 2016

foi o seguinte:

Saldo em

01-Jan-16

Aquisições

/ Dotações

Abates

/Alienações

Saldo em

31-Dez-16

Custo:

Terrenos e recursos naturais 795 910 - - 795 910

Edifícios e outras construções 3 329 239 - - 3 329 239

Equipamento básico 452 630 2 272 - 454 902

Equipamento de transporte 389 616 104 396 (47 000) 447 012

Equipamento administrativo 301 088 23 245 (733) 323 600

Outros ativos fixos tangíveis 171 496 27 245 - 198 741

5 439 979 157 157 (47 733) 5 549 404

Depreciações acumuladas

Edifícios e outras construções 1 306 642 176 532 - 1 483 174

Equipamento básico 298 210 34 435 - 332 644

Equipamento de transporte 219 664 105 200 (35 250) 289 614

Equipamento administrativo 247 114 29 656 (733) 276 036

Outros ativos fixos tangíveis 133 678 7 320 - 140 999

2 205 308 353 142 (35 983) 2 522 467

31 de Dezembro de 2016

Saldo em

01-Jan-17

Aquisições

/ Dotações

Abates

/Alienações

Saldo em

31-Dez-17

Custo:

Terrenos e recursos naturais 795 910 - - 795 910

Edifícios e outras construções 3 329 239 36 568 - 3 365 807

Equipamento básico 454 902 96 558 (19 511) 531 949

Equipamento de transporte 447 012 30 186 (41 608) 435 590

Equipamento administrativo 323 600 109 255 (2 964) 429 891

Outros ativos fixos tangíveis 198 741 - (878) 197 863

Investimentos em curso - 505 000 - 505 000

5 549 404 777 567 (64 962) 6 262 009

Depreciações acumuladas

Edifícios e outras construções 1 483 174 169 693 - 1 652 867

Equipamento básico 332 644 45 364 (13 002) 365 006

Equipamento de transporte 289 614 108 897 (30 061) 368 450

Equipamento administrativo 276 036 65 956 (2 964) 339 028

Outros ativos fixos tangíveis 140 999 6 258 (878) 146 379

2 522 467 396 169 (46 906) 2 871 730

31 de Dezembro de 2017

Page 50: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 50 de 71

07 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante o período findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 o movimento ocorrido nas propriedades de

investimento, foi o seguinte:

Saldo em

01-Jan-16 Aquisições

Saldo em

31-Dez-16

Custo:

Propriedade investimento - Edifícios 187 025 - 187 025

187 025 - 187 025

Depreciações acumuladas

Propriedade investimento - Edifícios 11 221 3 740 14 962

11 221 3 740 14 962

31 de Dezembro de 2016

Saldo em

01-Jan-17 Aquisições

Saldo em

31-Dez-17

Propriedade investimento - Edifícios 187 025 - 187 025

187 025 - 187 025

Depreciações acumuladas

Propriedade investimento - Edifícios 14 962 3 740 18 702

14 962 3 740 18 702

31 de Dezembro de 2017

08 ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, o movimento ocorrido nos ativos

intangíveis, foi o seguinte:

Saldo em

01-Jan-16

Aquisições

/ Dotações

Saldo em

31-Dez-16

Custo

Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898

Software 101 048 6 532 107 581

Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170

Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500

1 304 616 6 532 1 311 149

Depreciações Acumuladas

Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898

Software 100 375 4 994 105 368

Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170

Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500

1 303 943 4 994 1 308 937

31 de Dezembro de 2016

Page 51: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 51 de 71

Saldo em

01-Jan-17

Aquisições

/ Dotações

Saldo em

31-Dez-17

Custo

Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898

Software 107 581 479 108 060

Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170

Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500

1 311 149 479 1 311 628

Depreciações Acumuladas

Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898

Software 105 368 1 585 106 954

Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170

Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500

1 308 937 1 585 1 310 522

31 de Dezembro de 2017

09 ATIVOS BIOLÓGICOS

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Ativos biológicos” apresentava a seguinte composição:

31-12-2017 31-12-2016

Ativos biológicos de produção

Plantação Florestal 304 302 304 302

304 302 304 302

Os ativos biológicos são referentes a plantações de eucaliptos e encontram-se valorizadas pelo método

do custo.

10 PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

Demonstração das participações financeiras valorizadas pelo método da equivalência patrimonial:

% Valores % Valores

Método da Equivalência Patrimonial

Empresas Subsidiárias

Laboratórios Basi, S.A. 98,16% 22 176 498 98,16% 19 808 270

Private Atlantic -SGPS, S.A. 100,00% 291 143 100,00% 292 556

31-12-2017 31-12-2016

Identificação das partes relacionadas e caracterização das participações financeiras pelo método da

equivalência patrimonial:

Page 52: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 52 de 71

É uma empresa mãe? (Sim/Não) Sim

Se sim consolida contas? (Sim/Não) Não

É uma empresa controladora final? (Sim/Não) Sim

NIF 506632296

Denominação Laboratórios Basi, SA

Sede (País) PT

Natureza da relação Subsidiária

Consolidação de contas grupo? Não

Método de consolidação Não aplicável

Capital Próprio 22 858 461

Resultado líquido 2 760 174

Capital social detido (valor) 1 302 518

Capital social detido (%) 98,16%

Direitos de voto (%) 98,16%

Data de inicio da participação 10/09/2004

NIF 506994805

Denominação Private Atlantic - SGPS, SA

Sede (País) PT

Natureza da relação Subsidiária

Consolidação de contas grupo? Não

Método de consolidação Não aplicável

Capital Próprio 291 143

Resultado líquido (1 413)

Capital social detido (valor) 500 000

Capital social detido (%) 100,00%

Direitos de voto (%) 100,00%

Data de inicio da participação 30/07/2010

As quantias escrituradas e os movimentos ocorridos no período relativos aos investimentos em subsidiárias

e associadas pelo método de equivalência patrimonial é o seguinte:

Inv. em

Subsidiárias Total

Valor bruto inicial 20 100 826 20 100 826

Valor líquido inicial 20 100 826 20 100 826

Alterações nos capitais próprios da investida 2 647 836 2 647 836

Outros ajustamentos (281 021) (281 021)

Valor líquido final 22 467 640 22 467 640

Page 53: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 53 de 71

11 OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, o movimento ocorrido nos outros

investimentos financeiros, foi o seguinte:

% Valores % Valores

Outros Investimentos Financeiros

Empresas Subsidiárias

Private Atlantic SGPS, SA - Empréstimos - 1 091 675 - 1 058 445

Empresas Associadas

Medifarma, Lda - Participação 25,00% 4 259 25,00% 4 259

Medifarma, Lda - Empréstimos - 396 621 - 396 621

Outras Empresas

Sociedades de garantia mútua - 1 000 - 21 040

Fundo de Compensação do Trabalho - 1 016 - 599

31-12-2017 31-12-2016

O fundo de compensação do trabalho não registou em 2017 qualquer gasto ou rendimento, tendo em

2016 registado uma perda por redução de justo valor no montante de 1,26€

12 ATIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS

O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos, nos períodos findos em 31 de dezembro

de 2017 e de 2016, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:

Saldo em

01-Jan-16

Capitais

próprios

Resultado

líquido

Capitais

próprios

Saldo em

31-Dez-16

Ativos por impostos diferidos

Outros 134 157 - (6 701) - 127 456

134 157 - (6 701) - 127 456

Passivos por impostos diferidos

Outros 2 238 557 19 657 (206) (2 238 351) 19 657

2 238 557 19 657 (206) (2 238 351) 19 657

Constituição Reversão

31 de Dezembro de 2016

Saldo em

01-Jan-17

Resultado

líquido

Saldo em

31-Dez-17

Ativos por impostos diferidos

Outros 127 456 (8 690) 118 766

127 456 (8 690) 118 766

Passivos por impostos diferidos

Outros 19 657 - 19 657

19 657 - 19 657

31 de Dezembro de 2017

Reversão

Page 54: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 54 de 71

Divulgação de diferenças temporárias, conforme quadro seguinte:

2017 2016Constituição

/Reversão

Diferenças temporárias que originaram ativos por impostos diferidos no período

Perdas por imparidade de clientes - 39 500 (39 500)

Soma A - 39 500 (39 500)

Diferenças temporárias que originaram passivos por impostos diferidos no período

Subsídio ao Investimento 89 349 89 349 -

Soma B 89 349 89 349 -

Ativos por impostos diferidos (Soma A x taxa(s)) - 8 690 (8 690)

Passivos por impostos diferidos (Soma B x taxa(s)) 19 657 19 657 -

13 INVENTÁRIOS

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:

31-12-2017 31-12-2016

Mercadorias 11 592 972 9 922 657

Matérias primas subsidiárias e de consumo 47 598 22 144

Adiantamentos por conta de compras 38 713 -

11 679 283 9 944 801

Perdas por imparidades de inventários - -

11 679 283 9 944 801

14 CLIENTES

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

Corrente Corrente

Clientes

Clientes conta corrente 29 798 521 27 122 445

Clientes de cobrança duvidosa 1 715 181 1 431 104

31 513 702 28 553 549

Perdas por imparidade acumuladas 1 715 181 1 431 104

29 798 521 27 122 445

31-12-2017 31-12-2016

Page 55: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 55 de 71

Clientes

gerais

Grupo /

relacionados

Clientes

gerais

Grupo /

relacionados

Clientes

Clientes conta corrente 20 912 829 8 885 692 22 294 812 4 827 633

Clientes de cobrança duvidosa 1 715 181 - 1 431 104 -

22 628 010 8 885 692 23 725 916 4 827 633

31-12-2017 31-12-2016

Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os movimentos ocorridos na rubrica

“Perdas por imparidade acumuladas de clientes”, foram os seguintes:

Perdas por imparidades 31-12-2017 31-12-2016

Saldo a 1 de Janeiro 1 431 104 1 526 661

Aumento 296 152 313 524

Reversão (12 075) (409 082)

1 715 181 1 431 104

15 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no ativo e no passivo,

apresentava os seguintes saldos:

31-12-2017 31-12-2016

Ativo

Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) 418 739 -

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 635 562 1 835 430

1 054 301 1 835 430

Passivo

Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) 1 375 242 765

Imposto sobre o rend. das pessoas singulares (IRS) 5 751 16 000

Segurança Social 12 246 17 676

Outros impostos e taxas 75 49

19 447 276 490

16 OUTROS CRÉDITOS A RECEBER

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a rubrica “Outros créditos a receber” tinha a seguinte composição:

Não

corrente Corrente Corrente

Saldos devedores de fornecedores - 144 457 43 449

Outros devedores por acréscimo de proveitos - 50 398 93 982

Outros devedores 4 872 092 439 860 5 587 591

4 872 092 634 715 5 725 022

Perdas por imparidade acumuladas - - -

4 872 092 634 715 5 725 022

31-12-2017 31-12-2016

Page 56: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 56 de 71

17 DIFERIMENTOS

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 os saldos da rubrica “Diferimentos” do ativo e passivo foram como

segue:

31-12-2017 31-12-2016

Diferimentos (Ativo)

Seguros pagos antecipadamente 26 560 62 489

Outros gastos a reconhecer 17 476 17 139

44 037 79 628

Diferimentos (Passivo)

Outros rendimentos a reconhecer 935 5 633

935 5 633

18 CAPITAL SUBSCRITO

Em 31 de dezembro de 2017 o capital social da Empresa encontra-se totalmente subscrito e realizado no

valor de 5.000.000,00 €.

19 RESERVA LEGAL

A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado

ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é

distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos

depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital. À data de 31 de dezembro de 2017

o valor da reserva legal é de 1.000.000,00€, correspondendo a 20% do capital social.

20 RESULTADOS TRANSITADOS

O movimento ocorrido nos Resultados Transitados, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de

2016, foi como segue:

31-12-2017 31-12-2016

Saldo a 1 de Janeiro 33 538 165 36 155 853

Aplicação de resultados 5 072 674 4 721 523

Transferência p/ resultados não distribuíveis (resultados MEP) - (7 054 120)

Distribuição de resultados - (700 000)

Imputação subsídios ao investimento - 414 910

38 610 839 33 538 165

Page 57: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 57 de 71

21 AJUSTAMENTOS/OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

Ajustamentos em ativos financeiros:

31-12-2017 31-12-2016

Ajustamentos relacionados com o Método da Equivalência Patrimonial 12 596 693 10 607 519

12 596 693 10 607 519

Os movimentos ocorridos em ajustamentos em ativos financeiros são detalhados conforme segue:

Ajustamentos em

ativos financeiros

Saldo em 31-12-2016 10 607 519

Lucros não distribuíveis - MEP Basi 2 100 099

Variações nos Cap. Próprios da subsidiária Basi (110 925)

Saldo em 31-12-2017 12 596 693

Outras variações no capital próprio:

31-12-2017 31-12-2016

Subsídios ao investimento 89 349 89 349

Subsídios ao investimento - Imposto diferido (19 657) (19 657)

69 692 69 692

22 FINANCIAMENTOS OBTIDOS

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

Não

corrente Corrente

Não

corrente Corrente

Locações financeiras 112 602 14 579 127 194 14 251

Cartões de Crédito - 11 382 - -

Outros empréstimos - 33 178 - -

112 602 59 139 127 194 14 251

31-12-2017 31-12-2016

Em 31 de dezembro de 2017, a Empresa utilizava os seguintes tipos de bens adquiridos em locação

financeira:

Bens adquiridos com recurso a locação financeira Custo de

aquisição

Depreciações

acumuladas

Valor líquido

contabilístico

Propriedades de investimento

(Fração Autónoma Letra J-Edifício Av. Boavista) 187 025 18 702 168 322

187 025 18 702 168 322

31 de Dezembro de 2017

Os bens adquiridos em locação financeira reportam-se a um imóvel, sito na Avenida da Boavista, no Porto,

designado pela fração autónoma, letra J, contabilizado como propriedade de investimento.

Page 58: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 58 de 71

23 FORNECEDORES

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:

31-12-2017 31-12-2016

Fornecedores conta corrente 10 898 886 15 852 395

10 898 886 15 852 395

Fornecedores

gerais

Grupo /

relacionados

Fornecedores

gerais

Grupo /

relacionados

Fornecedores

Fornecedores conta corrente 7 255 385 3 643 501 9 936 260 5 916 135

7 255 385 3 643 501 9 936 260 5 916 135

31-12-2017 31-12-2016

24 OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Outras dívidas a pagar” não corrente e corrente tinha

a seguinte composição:

Corrente Corrente

Saldos credores de clientes 2 443 452 371 972

Remunerações a pagar - 8 911

Fornecedores de investimentos 124 285 15 407

Estimativa de remunerações a pagar 105 958 78 508

Outros credores por acréscimos de gastos 874 924 21 052

Acionistas/sócios 504 000 504 000

Outras contas a pagar 336 50 150

4 052 955 1 050 001

31-12-2017 31-12-2016

25 VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS

A repartição do valor das vendas e prestações de serviços nos períodos de 2017 e de 2016 foram como

segue:

Mercado

Interno

Mercado

Comunitário

Mercado

Externo Total

Vendas de mercadorias 18 104 588 2 837 652 35 389 309 56 331 549

Prestação de serv iços 509 050 1 374 282 270 792 694

18 613 638 2 839 026 35 671 579 57 124 243

31-12-2017

Page 59: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 59 de 71

Mercado

Interno

Mercado

Comunitário

Mercado

Externo Total

Vendas de mercadorias 14 088 881 2 403 045 27 418 372 43 910 298

Prestação de serv iços 4 317 368 5 612 178 602 4 501 583

18 406 249 2 408 657 27 596 975 48 411 881

31-12-2016

26 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

Nos períodos de 2017 e de 2016 a Empresa reconheceu rendimentos decorrentes dos seguintes subsídios:

31-12-2017 31-12-2016

IEFP 4 698 273

4 698 273

27 GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Os ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos, nos períodos

findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, foram como segue:

31-12-2017 31-12-2016

Laboratórios Basi, S.A. 2 479 152 2 101 250

Private Atlantic -SGPS, S.A. (1 413) (1 151)

2 477 739 2 100 099

28 CUSTO DAS VENDAS

O custo das vendas nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, é detalhado como segue:

Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

Mercadorias Total

Inventários iniciais 22 144 9 922 657 9 944 801

Compras 52 549 49 851 996 49 904 546

Regularizações - (1 115 382) (1 115 382)

Inventários Finais 47 598 11 631 685 11 679 283

C.M.V.M.C 27 096 47 027 587 47 054 683

31-12-2017

Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

Mercadorias Total

Inventários iniciais 38 862 11 309 942 11 348 804

Compras 51 079 35 755 718 35 806 796

Regularizações - (2 682 622) (2 682 622)

Inventários Finais 22 144 9 922 657 9 944 801

C.M.V.M.C 67 796 34 460 381 34 528 178

31-12-2016

Page 60: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 60 de 71

29 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de

2016, foi a seguinte:

31-12-2017 31-12-2016

Trabalhos especializados 2 742 444 2 098 487

Publicidade e propaganda 31 532 8 818

Vigilância e segurança 46 496 45 607

Honorários 98 752 84 967

Conservação e reparação 180 697 87 775

Serv iços Bancários 40 453 62 327

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 24 209 13 044

Livros e documentação técnica 102 350

Material de escritório 11 955 11 065

Artigos para oferta 57 349 38 379

Eletricidade 51 171 55 753

Combustíveis 32 670 31 214

Água 4 745 2 741

Deslocações e estadas 152 062 80 208

Transportes de mercadorias 1 676 957 1 386 275

Rendas e alugueres 95 230 33 268

Comunicação 40 115 43 005

Seguros 188 681 194 535

Despesas Representação 86 641 122 175

Contencioso e notariado 2 720 9 195

Limpeza, higiene e conforto 5 935 5 419

Restantes Fornec. e Serv iços 6 935 1 149

5 577 851 4 415 756

30 GASTOS COM O PESSOAL

A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 foi a

seguinte:

31-12-2017 31-12-2016

Remunerações do pessoal 491 303 460 967

Encargos sobre remunerações 117 013 110 574

Seguros 4 996 5 107

Outros gastos com pessoal 54 432 48 413

667 744 625 062

O número médio de empregados em 2017 foi de 34 e no período de 2016 de 32.

Page 61: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 61 de 71

31 OUTROS RENDIMENTOS

Os outros rendimentos e ganhos, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, foram como

segue:

31-12-2017 31-12-2016

Rendimentos suplementares 103 644 71 562

Descontos de pronto pagamento obtidos 458 171 128 966

Ganhos em inventários 7 000 12 466

Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros 759 120 291 348

Rendimentos e ganhos em inv. não financeiros 18 510 22 792

Juros e rendimentos similares 10 233 13 760

Outros rendimentos e ganhos 1 205 995 871 952

2 562 673 1 412 846

32 OUTROS GASTOS

Os outros gastos e perdas, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, foram como segue:

31-12-2017 31-12-2016

Impostos 28 833 14 297

Descontos de pronto pagamento concedidos 5 017 57 180

Dív idas incobráveis - 7 982

Perdas em inventários 1 045 015 2 434 156

Gastos e perdas em investimentos não financeiros 10 556 -

Juros e gastos similares 355 090 265 572

Outros gastos e perdas 213 751 373 846

1 658 261 3 153 033

33 GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E DE AMORTIZAÇÃO

Os gastos / reversões de depreciação e de amortização, nos períodos de 2017 e de 2016, tinham a

seguinte composição:

Gastos Total Gastos Total

Propriedades de investimento 3 740 3 740 3 740 3 740

Ativos fixos tangíveis 396 169 396 169 353 142 353 142

Ativos intangíveis 1 585 1 585 4 994 4 994

401 494 401 494 361 877 361 877

31-12-2017 31-12-2016

Page 62: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 62 de 71

34 RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros, nos períodos de 2017 e de 2016, tinham a seguinte composição:

31-12-2017 31-12-2016

Juros e gastos similares suportados

Juros suportados 37 917 37 583

37 917 37 583

Resultados financeiros (37 917) (37 583)

35 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O imposto sobre o rendimento reconhecido nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, são

detalhados com segue:

31-12-2017 31-12-2016

Imposto Corrente 1 061 337 1 719 899

Imposto Diferido 8 690 6 495

1 070 027 1 726 394

No período de 2017 a empresa utilizou os seguintes benefícios fiscais:

Foi aplicada uma majoração de 800,00 euros relativamente a donativos previstos no art.º 62 e 62-A do

EBF.

Foi aplicada uma majoração de 2.182,00 euros relativamente a quotizações empresariais previstas no art.º

44.º do CIRC.

No período de 2016 a empresa utilizou os seguintes benefícios fiscais:

A empresa beneficiou de uma majoração referente aos benefícios à criação de emprego previstos pelo

artigo 19.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. A majoração aplicada foi de 3.625,11 euros.

Foi aplicada uma majoração de 5.176,00 euros relativamente a donativos previstos no art.º 62 e 62-A do

EBF.

Foi ainda aplicada uma majoração de 2.157,00 euros relativamente a quotizações empresariais previstas

no art.º 44.º do CIRC.

36 DIVULGAÇÃO DE PARTES RELACIONADAS

Transações 31-12-2017 31-12-2016

Vendas e serviços prestados 8 026 228 5 067 395

Compras de mercadorias e aquisição de serviços 20 173 759 18 418 948

Page 63: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 63 de 71

Saldos 31-12-2017 31-12-2016

Contas a receber 12 436 635 8 455 090

Contas a pagar 3 664 349 5 931 551

Empréstimos concedidos 1 091 675 1 058 445

37 EVENTOS SUBSEQUENTES

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas

Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2017.

Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros

factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do

n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.

38 INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

A Administração informa que a sociedade não apresenta dívidas à Segurança Social e à Administração

Fiscal em situação de mora.

Para efeitos da alínea d) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, durante o período

de 2017, a Empresa não efetuou transações com quotas próprias, sendo nulo o n.º de quotas próprias

detidas em 31 de dezembro de 2017.

Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades

Comerciais, pelo que nada há a declarar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das

Sociedades Comerciais.

Honorários do Revisor Oficial de Contas, nos termos do art.º 66-A do Código das Sociedades Comerciais,

relativo à revisão legal das contas no valor anual de 14.000,00 euros.

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

Page 64: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 64 de 71

Page 65: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 65 de 71

Page 66: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 66 de 71

Page 67: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 67 de 71

Page 68: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 68 de 71

Page 69: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 69 de 71

Page 70: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 70 de 71

Page 71: Relatório e Contas | 2017 Página 1 de 71 · Relatório e Contas | 2017 Página 6 de 71 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Na FHC, trabalhamos todos os dias

Relatório e Contas | 2017 Página 71 de 71