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RELATÓRIO E CONTAS
2005
A M A R A N T E , 1 3 / 0 3 / 2 0 0 6
RELATÓRIO E CONTAS 2005
RELATÓRIO E CONTAS HOSPITAL SÃO GONÇALO, S.A.
SUMÁRIO
1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração
2. Breve Apresentação
3. Órgãos Sociais
4. Estrutura Organizacional
5. Actividade global em 2005
6. Desenvolvimento estratégico e actividade para 2006 7. Proposta de aplicação de resultados 8. Demonstrações financeiras 9. Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 10. Certificação legal de contas 11. Relatório e parecer do fiscal único e certificação legal de contas
RELATÓRIO E CONTAS 2005
1 . MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
1 – Introdução O presente Conselho de Administração foi nomeado a 20 de Junho de 2005 para
assumir funções no Hospital São Gonçalo, S.A. mas apenas ficou completo em
finais de Agosto e reuniu pela 1ª vez em Setembro/2005.
Durante o 2º semestre de 2005 deu cumprimento às directrizes traçadas pelo
anterior Conselho de Administração e foi-se apercebendo dos constrangimentos
que sofre o HSG. Desde logo, apercebeu-se que o resultado líquido final seria
altamente negativo, tendo em conta os resultados alcançados até Junho de 2005,
e, portando, não efectuou importantes obras de investimento de que o hospital
carece.
1.1 – Situação económica e financeira A situação económica caracteriza-se pela existência de um desequilíbrio entre
custos e proveitos resultantes, em nosso entender, por um lado, pelo facto do
modelo de financiamento aplicado ao hospital se mostrar desadequado face a
outros e por outro, devido aos custos resultantes do recurso a trabalho
extraordinário no serviço de urgência. Com efeito, o custo de um acto médico
praticado no HSG é seguramente o mesmo que o verificado nos outros
hospitais, mas o preço praticado pelo SNS é muito mais baixo. Isto implica que
para o mesmo nível de produção física o montante de proveitos seja inferior. Há
pois necessidade, de uma vez por todas, de se alterar tal procedimento no
sentido de que o HSG passe a ser pago pelo preço dos hospitais do nível IV.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
Quanto aos custos em trabalho extraordinário no Serviço de Urgência, este
resulta do nº insuficiente de médicos e de o Serviço de Urgência ser efectuado
por pessoal médico altamente qualificado.
A situação financeira caracteriza-se pelas dificuldades de tesouraria constantes,
resultantes do facto dos adiantamentos efectuados pelo IGIF apenas cobrir os
custos com o pessoal, e das cobranças obtidas extra SNS, serem exíguas para
o cumprimento dos encargos com a aquisição de bens e serviços, e de outros
compromissos, nomeadamente, água, luz, rendas e telefone.
A negociação com os diversos fornecedores assenta no compromisso de
pagamento a 90 dias para se conseguir melhores preços de aquisição, o que se
torna difícil de alcançar devido à cobrança difícil dos débito de diversos clientes,
designadamente, companhias de seguros e subsistemas. Acresce que o
montante das taxas moderadoras por cobrar se mostra bastante significativo,
resultante das dificuldades económicas que os utentes vêm manifestando.
Estas dificuldades de tesouraria implicam, por sua vez, um agravamento das
condições de negociação com os consequentes aumentos de custos.
1.2 – Recursos Humanos e Produção Os recursos humanos do hospital eram, em 31 de Dezembro de 2005, de 431
colaboradores contra os 422 do ano de 2004, e a produção efectuada foi
sensivelmente a mesma com excepção do número de cirurgias praticadas.
Considera-se que à excepção do pessoal médico, os recursos humanos
existentes são o mínimo que o hospital deve ter. Quanto à situação do pessoal
médico esta agrava-se pois que o efectivo é reduzido o que implica o recurso
constante à negociação com Tarefeiros e ao trabalho extraordinário que
consome, em média, um montante mensal de 100.000 euros para se manter a
“urgência” aberta 24 horas por dia.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
1.3– Situação Estrutural e Patrimonial
O Hospital de São Gonçalo, hoje EPE, faz parte da Rede Hospitalar desde 1986.
O Edifício Principal, inaugurado em 19 de Novembro de 1961, derivou da
adaptação de um antigo quartel de cavalaria. O actual estado de conservação é
preocupante, necessitando com urgência de intervenção profunda, sendo
propriedade da Santa Casa da Misericórdia, à qual é paga uma renda mensal. O
anterior C.A. negociou com a ARS o encerramento das instalações afectas ao
hospital psiquiátrico em Travanca, transferindo os doentes de Psiquiatria Agudos
para o edifício situado no centro da cidade de Amarante, reconstruído para
Hospital de Cuidados Continuados, também pertencente à Misericórdia, a quem
paga uma renda mensal, tendo celebrado um contrato de prestação de serviços
com a mesma, para cuidados hoteleiros dos doentes crónicos de psiquiatria. A
Consulta Externa de Psiquiatria e Psicóloga Clínica é feita em instalações
remodeladas, pertença da Câmara Municipal de Amarante, cedidas
gratuitamente em direito de superfície.
Amarante, Hospital São Gonçalo, EPE., aos 13 de Março de 2006
O Presidente do Conselho de Administração,
(Dr. Albano Quintino Granja Tamegão)
RELATÓRIO E CONTAS 2005
2. BREVE APRESENTAÇÃO
ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL NA REGIÃO E SUA LIGAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADES
A zona de influência do Hospital São Gonçalo, EPE além do concelho de
Amarante, compreende os concelhos de Baião, Marco de Canaveses, Celorico
de Basto e parte de Felgueiras, num total de cerca de 180.000 habitantes. É esta
a população a servir se vier a ser criada a Unidade Local de Saúde do Baixo
Tâmega.
Com a criação da Comunidade Urbana do Tâmega espera-se poder vir a cobrir
também os concelhos de Cinfães e Resende num total de cerca de 200 mil
habitantes.
Com a nova realidade hospitalar os nossos clientes são todos aqueles que nos
procuram.
PLANO ESTRATÉGICO DE MÉDIO PRAZO (2 – 3 ANOS)
Durante os próximos três anos pretende-se:
Consolidar as medidas implementadas, sempre tendo como principal
objectivo o primado do doente.
Dotar de sistemas de informação sob todas as vertentes de modo a
obter a monitorização completa da instituição, caminhando para a
facturação electrónica e o hospital sem papéis.
Desenvolver a prestação de cuidados de Saúde, tendencialmente em
Ambulatório, não só por razões clínicas, mas também pelos seus
RELATÓRIO E CONTAS 2005
aspectos humanizantes e de racionalização de despesas. A Consulta
Externa dinâmica, e alongada até às 20h00, pelo menos três dias por
semana; a Cirurgia de Ambulatório altamente desenvolvida com o
correspondente apoio do Hospital de Dia e Meios Complementares de
Diagnóstico e Terapêutica, sem qualquer marcação prévia, nem zonas
de influência limitadoras.
Conseguir, em toda a região, uma articulação funcional, entre Hospital e
Centros de Saúde, tomando a Unidade como referência, nas
especialidades que dispomos, de modo a ampliar e fidelizar os nossos
doentes. Com o objectivo de conseguir, para toda a região, uma
articulação funcional entre o hospital e o Centro de Saúde, é objectivo
estratégico deste C.A. lutar pela criação de uma Unidade Local de
Saúde para a futura Comunidade Urbana do Tâmega.
Melhorar todas as instalações hospitalares, algumas delas muito
degradadas.
Aumentar as instalações com recurso a novas construções para
colmatar a gritante falta de espaço generalizada.
Contratualizar com o SNS a capacidade instalada excedentária e dos
Meios Complementares de Diagnóstico.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
3 . ORGÃOS SOCIAIS
Conselho Consultivo
Ainda não se encontra constituído.
Conselho de Administração
Presidente – Dr. Albano Quintino Granja Tamegão
Vogal Executivo - Dr. Acácio Carlos da Silva Magalhães
Vogal Executivo - Dr.ª Ana Margarida Vaz Basto de Sousa
Director Clínico - Drª Maria Teresa Afonso Lacerda Cabral
Enf. Director – Dr. Jorge Luciano Leite Monteiro
Fiscal Único
Fiscal Único - Filipe Areosa & Faria, Lda., SROC
RELATÓRIO E CONTAS 2005
Comissão Ética C. Humanização e Qualidade
Presidente Conselho de Administração
Direcção Técnica
Planeamento e Controlo de Gestão
Adjuntos Adjuntos
Órgãos A. Técnico
C. Controlo e Infecção Hospitalar
Fiscal Único
Directório dos Serviços Prestação de Cuidados
Directório dos Serv. de Suporte à Prestação de Cuidados
Psiquiatria
Pediatria-Neonatologia
Anestesiologia
Fisiatria
Medicina
Ortopedia
Cirurgia
Imunohemoterapia
Bloco Operatório
S. Social
Nutrição
Esterelização
Farmácia
Imagiologia
Patologia Clínico
Medicina Fís. Reab.
Téc. de Cardiologia.
Serv. de Gestão e Logística
Gestão Logística
Gestão Financeira
Gestão Rec. Humanos
Gestão de Sist. Informação
Gestão do Arquivo Clínico
Enfermeiro Director
Serviços de Enfermagem
Cirurgia
Ortopedia
Obstetrícia/ Ginecologia
Psiquiatria
Consulta Externa
Urgência
Serv. Religiosos
Psicologia Clínica
Conselho Geral Conselho Consultivo
Áreas de Prestação Cuidados de Saúde
Internamento
Consulta Externa
Urgência
Director Clínico
Serv. Prestação Cuidados Saúde
Hospital de Dia
Visita Domiciliária
Cirugia Ambulatório
Conselho de Administração
M.C.D.T
C. Farmácia Hospitalar
Aprovisionamento
Gestão Inst. Equipamentos
Alimentação
Higiene e Limpeza
Lavandaria
Transportes
Gestão Logística
Comunicação
Resíduos
Segurança e Vigilância
Terapia Ocupacional.
4 . ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
RELATÓRIO E CONTAS 2005
5 . ACTIVIDADE GLOBAL EM 2004
5.1-Evolução dos indicadores de actividade globais e por linha de actividade e ou serviço.
Directos Transfer * Directos Transfer * Int. I.S
Cirurgia 24 12 7 1177 7 1124 60 7 4833 4819 4,29 55,0 93,67Ginecologia 6 3 1 354 2 354 2 1 922 922 2,60 42,0 118,00Medicina 42 40 35 1777 23 1793 7 34 13837 13846 7,72 90,0 44,83Neonatologia 6 4 4 52 328 166 214 4 1100 1132 6,82 50,1 41,50Obstetrícia 14 13 13 1616 0 1617 0 12 4902 4890 3,02 95,7 124,38Ortopedia 21 12 7 885 5 858 32 7 3749 3805 4,43 48,8 71,50Pediatria 18 7 10 539 468 717 297 3 3683 3696 5,15 55,9 102,43Psi Agudos 15 13 9 213 3 210 4 11 4968 4904 23,35 90,5 16,15Total 146 104 86 6613 836 6839 616 80 37994 38014 5,56 71,1 65,76
Berçário 14 5 12 1284 453 1072 673 4 3063 3076 2,87 59,8 214,40TOTAL 160 109 98 7897 1289 7911 1289 84 41057 41090 5,19 70,1 72,58
#DIV/0!Psiq. Crónicos 25 24 25 1 0 1 0 25 9148 1560 1560,00 100,0 0,04
OBS 8 8 0 1183 310 873 1 1183 1183 3,82 40,4 38,75
Doentes Tratados/Ca
ma
Dias Dias Demora Média
% de OcupaçãoServiço
Número de Camas Oficiais
Número de Camas
Praticadas
Movimento de DoentesExistência
em 01/01/2004
Entrados Saídos Existência em
31/12/2004
5.1.1- Serviço de Internamento
ANO 2004
RELATÓRIO E CONTAS 2005
ANO 2005
Directos Transfer * Directos Transfer * Int. I.S
Cirurgia 24 17 7 1253 11 1209 50 12 5672 5570 4,61 64,7 71,12
Ginecologia 6 4 1 374 0 371 4 0 885 888 2,39 40,4 92,75
Medicina 42 42 34 1864 19 1863 15 39 14989 14882 7,99 97,8 44,36
Neonatologia 6 4 4 44 438 168 316 2 1133 1133 6,74 51,7 42,00
Obstetrícia 14 11 12 1473 0 1474 0 11 4791 4807 3,26 93,8 134,00
Ortopedia 21 10 7 723 4 710 22 2 3938 3958 5,57 51,4 71,00
Pediatria 18 9 3 572 221 658 136 2 3338 3415 5,19 50,8 73,11
Psi Agudos 15 15 11 190 2 191 2 10 4862 4909 25,70 88,8 12,73
Total 146 112 79 6493 695 6644 545 78 39608 39562 5,95 74,3 59,32
Berçário 14 6 4 1119 394 964 544 9 2914 2909 3,02 57,0 160,67
TOTAL 160 118 83 7612 1089 7608 1089 87 42522 42471 5,58 72,8 64,47
Psiq. Crónicos 25 25 25 4 0 4 0 25 9103 4671 1167,75 99,8 0,16
OBS 8 8 0 2071 0 2071 0 0 2071 2071 1,00 70,9 258,88
Demora Média
% de Ocupação
Doentes Tratados/Cam
aServiço
Número de Camas
Praticadas
Movimento de DoentesDias
Existência em 01/01/2005
Entrados SaídosNúmero de Camas Oficiais
Dias Existência em
31/12/2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
80
100
120
140
160
Lotação (nº de camas) 160 160
2004 2005
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
Doentes Tratados 7.911 7.608
2004 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
40.000
40.500
41.000
41.500
42.000
42.500
43.000
Dias de Internamento 41.057 42.522
2004 2005
30.000
32.500
35.000
37.500
40.000
42.500
DiasInternamento/doentesaídos
41.090 42.471
2004 2005
4,00
4,40
4,80
5,20
5,60
Demora Média 5,19 5,58
2004 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
50,00
60,00
70,00
80,00
Percentagem deOcupação
70,10 72,80
2004 2005
30,00
44,92
59,84
74,76
Doentes Tratados/Cama 72,58 64,47
2004 2005
A taxa de ocupação em 2005 foi de 72,8%, contra 70,1% em 2004. A
demora média foi de 5,58 dias contra 5,19 em 2004. Esta situação deveu-se
a patologias mais complexas em alguns doentes que implicou um aumento
do número de dias de internamento.
O total de doentes saídos foi de 7.608 em 2005, contra 7.911 em 2004, e
o total de doentes entrados foi de 7.612 contra 7.897.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
5.1.2- Consulta Externa
a) Consultas por especialidade
ESPECIALIDADES 2004 2005
Anestesiologia 353 478
Cirurgia 7477 7360
Cardiologia 1058 1179
Diabetes 732 852
Diabetes/Gravidez 713 578
Dor 101 155
Doenças Respiratórias 156 128
Doenças infecciosas 234 171
Ginecologia 4300 4029
Medicina 3409 3554
Nutrição 1804 2112
Obstetrícia 5443 5448
Ortopedia 3020 2744
Pediatria 4818 4931
Psicologia 1766 2857
Psiquiatria 10266 12830
Traumatologia 2404 2640
Clínica geral 151 203
Medicina Física Reabilitação 1291 1424
Imunohemoterapia 6126 7379
Toxicodependência 42 62
Pedopsiquiatria 2260 2292
Psiquiatria p/ monitorização da prescrição 1689 2069
Total……….. 59613 65475
RELATÓRIO E CONTAS 2005
b) Consultas por especialidade/ dia útil
ESPECIALIDADE 2004 2005
Anestesiologia 1,38 1,90 Cirurgia 29,46 29,32
Cardilogia 4,16 4,70
Diabetes 2,88 3,39
Diabetes/Gravidez 2,80 2,30
Dor 0,39 0,62
Doenças respiratórias 0,61 0,51
Doenças infecciosas 0,92 0,68
Ginecologia 16,92 16,05
Medicina 13,42 14,16
Nutrição 7,10 8,41
Obstetrícia 21,42 21,71
Ortopedia 11,88 10,93
Pediatria 18,96 19,65
Psicologia 6,95 11,38
Psiquiatria 40,41 51,12
Traumatologia
9,46
10,52
Clínica geral 0,59 0,81
Medicina Física Reab.
5,08
5,67
Imunohemoterapia 24,11 29,40
Toxicodependência 0,16 0,25
Pedopsiquiatria 8,89 9,13
Psiquiatria p/ monitorização da prescrição 6,64 8,24
Total… 234,70 260,86
RELATÓRIO E CONTAS 2005
30.00034.00038.00042.00046.000
50.00054.00058.00062.00066.000
Número de Consultas 59.613 64.475
2004 2005
120,00
140,00
160,00
180,00
200,00
220,00
240,00
260,00
Consultas/dia útil 234,70 256,87
2004 2005
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
Consultas/cama 416,87 546,40
2004 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
Consultas/horatrabalho/médico emconsulta
3,87 4,18
2004 2005
Em 2005 efectuaram-se 65.475 consultas externas contra 59.613 em 2004, das
quais se destacam as especialidades de Medicina, Diabetes Nutrição e
Obstetrícia.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
5.1.3- Serviço de Urgência
a) Urgências por causa de Admissão
CAUSA DE ADMISSÃO 2004 2005
Acidente de trabalho 1839 1748
Acidente de Viação 1087 935
Acidente desportivo 191 187
Acidente doméstico 605 841
Acidente escolar 434 600
Acidente pessoal 18 13
Agressão 462 517
Atropelado 132 96
Curativo 62 36
Doença 41924 44081
Grávidas e Parturientes 2911 2610
Injectáveis 75 69
Intoxicação 157 166
Queda 4080 4067
Queimadura 148 154 Outras 2894 2073
Total… 57019 58193
RELATÓRIO E CONTAS 2005
3.000,00
3.400,003.800,00
4.200,004.600,00
5.000,005.400,00
5.800,00
6.200,00
Número urgências/númeromédicos nas equipes deurgência
5.701,90 5.819,30
2004 2005
b) Urgências segundo a idade e sexo
2004 2005
Grupo etário
Masc.
Fem
Masc.
Fem
< 1 ano 1454 1193 1592 1249
[ 1 – 5 [ 3619 3018 3480 2947
[ 5 – 10 [ 2069 1817 2211 1899
[ 10 – 15 [ 1369 1387 1802 1716
[ 15– 25 [ 2810 4146 2483 3619
[ 25– 45 [ 6158 8587 6007 8378
[ 45 – 65 [ 4201 5104 4423 5241
[ 65 – 75 [ 2224 2752 2466 2848
[ 75 – 85 [ 1620 2242 1945 2401
> = 85 445 804 576 910
Total…. 25969 31050 26985 31208
RELATÓRIO E CONTAS 2005
2.200
2.400
2.600
2.800
3.000
3.200
3.400
3.600
Admissões Normais 3.469 3.171
2004 2005
3.000,00
3.400,00
3.800,004.200,00
4.600,00
5.000,005.400,00
5.800,00
6.200,00
Número urgências/númeromédicos nas equipes deurgência
5.701,90 5.819,30
2004 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
3.800
3.900
4.000
4.100
4.200
4.300
4.400
4.500
4.600
Admissões Através daurgência
4.429 4.445
2004 2005
Durante o ano de 2005 foram efectuadas 58.193 consultas de urgência contra
57.019 em 2004, e destacam-se as resultantes por motivos de doença, agressão
e acidentes escolares e doméstico. Quanto às consultas por motivo de doença,
tal fica a dever-se à existência de um grande número de utentes sem médico de
família no Concelho de Amarante e à falta de funcionamento pleno dos cuidados
de saúde primários por parte dos centros de saúde o que implica a opção pelo o
recurso ao hospital. Este procedimento prejudica grandemente a Instituição se
tivermos em conta os custos daí resultantes, nomeadamente em recursos
humanos e em consumíveis.
5.1.4- Bloco Operatório
a) Intervenções cirúrgicas urgentes e programadas por especialidade
RELATÓRIO E CONTAS 2005
6,00
7,00
8,00
9,00
Intervenções/dia útil 8,97 7,84
2004 2005
400
500
600
700
800
900
1.000
1.100
1.200
Intervenções/sala 1.139 985
2004 2005
Especialidades
Intervenções cirúrgicas
2004 2005 Urgentes Programadas Urgentes Programadas Cirurgia 260 1155 254 866
Ortopedia 249 610 210 558
Obstetrícia 609 197 500 176
Ginecologia 38 326 36 369
Total… 1156 2278 1000 1969
RELATÓRIO E CONTAS 2005
1500
2000
2500
3000
3500
Intervenções Cirúrgicas 3434 2969
2004 2005
O número de intervenções cirurgicas urgentes foi menor do que em 2004 no total
de 156 e o número de cirurgias programadas foi inferior em 309. 5.1.5- Serviços de Apoio Clínico a) Exames ou tratamentos realizados pelos Serviços de Apoio Clínico
Com excepção dos exames de RX, Transfusão, MFR e Cardiotografias, houve
um aumento considerável de exames e tratamentos efectuados, nomeadamente
ao nível de análises clínicas. O HSG tem disponibilidade instalada para
aumentar o número de análises clínicas e de TAC atentos os equipamentos que
possui, bastando para tal uma melhor articulação do hospital com o Centro de
Saúde.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
I ) IMAGIOLOGIA
Exames radiológicos:
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
No internamentop/doente tratado
0,31 0,35
2004 2005
M.C.D.T 2004 2005
Análises Clínicas
290797
316006
Exames de RX
30446
28001
Transfusões
684
564
Hipocoagulados
6126
7379
Tratamentos de M.F.R
33504
31635
Electrocardiogramas
4790
4865
Ecografias
4072
4191
Cardiotocografias
9609
9348
T.A.C.
2798
3851
RELATÓRIO E CONTAS 2005
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
Na consulta p/doenteinscrito
0,05 0,04
2004 2005
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
Na urgência p/doentesocorrido
0,36 0,39
2004 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
50,00
55,00
60,00
65,00
70,00
75,00
80,00
Exames radiológicosp/dia (365 d.)
71,32 76,72
2004 2005
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
Examesradiológicos/dia/funcionário
7,92 9,59
2004 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
II) PATOLOGIA CLÍNICA
Análises clínicas:
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
No internamentop/doente tratado
10,67 12,08
2004 2005
1,36
1,38
1,40
1,42
1,44
1,46
1,48
Na consulta p/doenteinscrito
1,47 1,40
2004 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
1,90
1,95
2,00
2,05
2,10
2,15
2,20
2,25
2,30
Na urgênciap/doentes socorrido
2,07 2,30
2004 2005
76,00
78,00
80,00
82,00
84,00
86,00
88,00
Análisesclínicas/dia/funcionário
79,67 86,74
2004 2005
III) IMUNOHEMOTERAPIA
RELATÓRIO E CONTAS 2005
200.000
225.000
250.000
275.000
300.000
325.000
350.000
CC de sanguep/transfusão
342.000 282.000
2004 2005
Exames ou tratamentos realizados por dia
MCDT 2004 2005
Análises Clínicas
797
866
RX
71
77
Transfusões
1.8
1.5
Hipocoagulados
17
20
Med. Física Reabilitação
92
87
Electrocardiogramas
13
13
Ecografias
11
11
Cardiotocografias
26
26
T.A.C.
8
11
RELATÓRIO E CONTAS 2005
5.1.6- Serviços Hoteleiros Serviço de Tratamento de Roupa- quilos de roupa suja recolhida
2004
2005
Kg de roupa 131.861
133.641
Resultante da demora média de internamento e do aumento da taxa de
ocupação, houve um aumento de kg de roupa suja a tratar, no total de 1.780kg.
5.2- Evolução dos Custos
a) Evolução dos custos com M.C.D.T.
2004
2005
Requisitados ao exterior
635.570,59
656.525,28
200.000,00 €
220.000,00 €
240.000,00 €
260.000,00 €
280.000,00 €
300.000,00 €
Requisitados aoExterior
629.281,13 € 635.570,59 €
2004 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
Os custos com MCDT requisitados ao exterior cresceram de 20.954,69€ (3,3%),
face a 2004, contudo, importa salientar que os proveitos resultantes dos MCDT
produzidos internamente e vendidos ao exterior aumentaram 1,4%.
b) Evolução dos custos com Medicamentos e Reagentes
2004
2005
Medicamentos
916.871,93
963.306,17
Consumo de Reagentes
365.538,82
370.699,84
890.000,00
900.000,00
910.000,00
920.000,00
930.000,00
940.000,00
950.000,00
960.000,00
970.000,00
Medicament os 916.871,93 963.306,17
2004 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
362.000,00
363.000,00
364.000,00
365.000,00
366.000,00
367.000,00
368.000,00
369.000,00
370.000,00
371.000,00
Consumo deReagentes
365.538,82 370.699,84
2004 2005
O custo com os medicamentos cresceu de 46.434,24€ (5%) face a 2004 e o dos
reagentes cresceu de 5.161,02€ (1,4%).
c) Evolução dos custos com Material de Consumo Clínico
2004
2005
Consumo Clínico
648.952,74
748.977,61
450.000,00
500.000,00
550.000,00
600.000,00
650.000,00
700.000,00
750.000,00
Material ConsumoClínico
648.952,74 748.977,61
2004 2005
O custo do material de consumo clínico cresceu de 100.024,87€ (15,4%) e
deveu-se a patologias de tratamento complexo.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
d) Evolução dos custos com Serviços de Apoio
2004
2005
Limpeza
144.750,82 153.211,37
Electricidade
49.121,57 60.892,02
Comunicações
55.009,50 42.654,12
Alimentação
396.947,80 392.348,59
Lavandaria
43.762,58 63.805,54
Total dos Serviços de Apoio
689.592,27 712.911,64
200.000,00
300.000,00
400.000,00
500.000,00600.000,00
700.000,00
800.000,00900.000,00
1.000.000,00
1.100.000,00
Total Serviços deApoio
689.592,27 712.911,64
2004 2005
Os custo total com os serviços de apoio cresceu de 23.319,37€ (3,%) dos
quais se destacam os resultantes do serviço de limpeza, electricidade e
lavandaria, que cresceram respectivamente de 5,8%, 24% e 45,8%.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
e) Custos principais
2004
2005
Total de Custos
18.016.813,92
19.706.052,23
Custos com Pessoal
11.975.371,05
12.993.880,02
CMVMC
2.195.298,91
2.348.123,29
Fornecimentos e Serviços Externos
2.874.507,72
3.469.547,93
13.000.000,00
14.000.000,00
15.000.000,00
16.000.000,00
17.000.000,00
18.000.000,00
19.000.000,00
Total de Custos 18.016.813,92 19.706.052,23
2004 2005
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
CMVMC 2.195.298,91 2.348.123,29
2004 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
3.500.000,00
4.000.000,00
Fornecimentos eServiços Externos
2.874.507,72 3.469.547,93
2004 2005
Em termos globais, os custos totais cresceram de 1.689.238€ (9,38%), sendo
que o custo com o pessoal cresceu 1.018.519 (60,3%); os FSE de 595.040€
(35,22%) e os CMVMC cresceram de 152.824€ (9%).
5.3-Evolução dos principais indicadores de recursos humanos.
a) Indicadores Económico-Financeiros
HOSPITAL SÃO GONÇALO,EPEINDICADORES Fórmula 2004 2005 Média
Liquidez Geral Act. Circ./Pass. CP 1,37 1,45 1,41Liquidez Reduzida Act. Maneável/Pass. CP 1,35 1,40 1,38Liquidez Imediata Disponibilidades/Pass. CP 0,35 0,36 0,36
HOSPITAL SÃO GONÇALO,EPEINDICADORES Fórmula 2004 2005 Média
Rend. Líq. Vendas Res. Líq./Vendas -0,01 -0,12 -0,06Rend. Bruta Vendas Margem Bruta/Vendas 0,85 0,83 0,84Rend. do Activo Res. Líq./Activo -0,01 -0,18 -0,10Rend. Capitais Próprios Res. Líq./Cap. Próprios -0,02 -0,36 -0,19
HOSPITAL SÃO GONÇALO,EPEINDICADORES Fórmula 2004 2005 Média
Autonomia Financeira Cap. Próprios/Act. Líq. 0,40 0,51 0,45Solvabilidade Cap. Próprios/Passivo 0,66 1,03 0,84
HOSPITAL SÃO GONÇALO,EPEINDICADORES Fórmula 2004 2005 Média
P.M.E. (Exist. média/CMVMC )*365 30 31 31P.M.P. (Forneced./(Comp.+F.S.E.))*365 209 121 165P.M.R. (Clientes/(Vendas+P.S.)*365 41 113 77
Endividamento
Actividade
Liquidez
Rendibilidade
RELATÓRIO E CONTAS 2005
Apesar de em termos globais os proveitos terem aumentado face a 2004 de
191.726,06€ (1,5%), os custos totais cresceram de 1.689.238€ (9,38%), o que
originou um VAB negativo de 1.126.214,1€. No entanto, verificamos que em
termos financeiros o HSG possui uma boa liquidez geral (1,45) e liquidez
reduzida (1,4), sendo que em termos de liquidez imediata demonstra problemas
de cobrança em tempo útil. Há imensos créditos que se perdem por prescrição e
por incapacidade económica dos devedores que, aliado a determinações
superiores, acabam por ser considerados incobráveis. As companhias
seguradoras usam de todos os processos dilatórios para atrasar o pagamento
dos seus débitos, o mesmo se passando com os subsistemas de saúde que
atrasam o pagamento em tempo útil. Por outro lado, os adiantamentos mensais
do contrato programa representam cerca de 83,5% do total do contrato e
correspondem a 64,5% dos custos totais do hospital.
A rendibilidade das vendas/serviços prestados foi negativa e prende-se com a
evolução dos resultados líquidos. Apesar dos constrangimentos económicos e
de curto prazo, o hospital apresenta uma boa capacidade para solver os seus
compromissos de M/L prazo e uma boa autonomia financeira.
O Tempo Médio das Existências em armazém é de 31 dias. O PMP, com
excepção dos fornecedores ”Estado”, é de 90 dias e o PMR tem sido de 113
dias.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
b) Indicadores de Recursos Humanos.
Categoria Profissional 2004 2005Administração 5 5Médicos 50 48Técnicos Superiores de Saúde 5 5Enfemagem 148 156Técnicos Diagnóstico e Terapêutica 25 26Técnico Superior 7 9Técnico Superior do Serviço Social 2 2Técnicos de Informática 3 3Edicador de Infância 1Administrativos 50 50Auxiliares dos Serviços Gerais 110 110Pessoal Operário 10 9ArquitectoEngº TécnicoCapelãoTécnico Regime Geral 1 1Técnico Profissional 1 1Motoristas 2 2Telefonistas 3 3 Total…. 422 431
RELATÓRIO E CONTAS 2005
300
320
340
360
380
400
420
440
Pessoal ao Serviço 422 431
2004 2005
À excepção do pessoal de enfermagem, os recursos humanos têm se
mantido ao nível de 2004. Quanto ao pessoal de enfermagem, o aumento em 7
funcionários deve-se à contratação, a termo incerto, para substituição de
funcionários com atestados médicos mais ou menos prolongados, de forma a
evitar o recurso sistemático a horas extras. A taxa de absentismo em 2005 foi de
4%, contra os 2,5% verificados em 2004.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
6 . DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2006
6.1- Evolução prevista da actividade do Hospital para 2006.
Tendo em conta as orientações da tutela, procurar-se-á obter a produção ao
nível da verificada em 2005.
6.2. Quais são as apostas de curto prazo em que o Hospital está envolvido: Ao curto prazo, o Hospital São Gonçalo procurará:
- Consolidar as medidas de gestão implantadas.
- Continuar o desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório e Atendimento em
Hospital de Dia.
- Ampliar e modernizar o Serviço de Urgência com vista à implementação da
triagem de Manchester e à melhoria da qualidade, quer do atendimento dos
utentes quer das condições de trabalho, dos funcionários que aí exercem
funções.
- Criar espaços no exterior, para retirar os serviços com atendimento público do
edifício assistencial, evitando-se assim, a deambulação pelo mesmo, de pessoas
estranhas ao serviço.
6.3 . Quais são as grandes apostas estratégicas em que o Hospital pensa envolver-se: - O C.A. encontra-se a elaborar um Plano Estratégico com vista à remodelação
das enfermarias e construção de um edifício adjacente ao actual hospital que
albergue os serviços de urgência, cirurgia de ambulatório, consulta externa,
RELATÓRIO E CONTAS 2005
serviço de esterilização e MFR. O C.A. aposta firmemente na criação de uma
ULS para a comunidade do Tâmega, com vista a proporcionar aos seus utentes
melhores e mais humanizantes cuidados de saúde com menores custos.
.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
7 . PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
O Hospital São Gonçalo, EPE. no exercício de 2005 apurou um resultado
líquido negativo de 1.641.481,01 €. Assim, propõe o Conselho de Administração
que o mesmo resultado seja transferido para o exercício seguinte, da seguinte
forma:
- 100% para resultados transitados: -1.641.481,01€.
Amarante, 13 de Março de 2006.
O Conselho de Administração,
RELATÓRIO E CONTAS 2005
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
- Balanço
Código das contas 2005 2004
CEE POC AB AP AL ALC Imobilizado: I Imobilizações incorpóreas:
1 431 Despesas de instalação 28.535,73 28.535,73 0,00 0,001 432 Despesas de investigação e de desenvolvimento 19.920,55 19.920,55 0,00 0,002 433 Propriedade industrial e outros direitos 0,00 0,003 434 Trespasses 0,00 0,004 441/6 Imobilizações em curso 0,00 0,004 449 Adiantamentos por conta de imob. incorpóreas 0,00 0,00
48.456,28 48.456,28 0,00 0,00 II Imobilizações corpóreas:
1 421 Terrenos e recursos naturais 0,00 0,001 422 Edifícios e outras construções 1.718.344,85 476.238,11 1.242.106,74 1.328.023,992 423 Equipamento básico 1.574.737,30 685.733,97 889.003,33 988.719,662 424 Equipamento de transporte 71.073,30 6.423,14 64.650,16 61.750,083 425 Ferramentas e utensílios 25.416,64 7.647,22 17.769,42 16.018,293 426 Equipamento administrativo 703.298,03 395.295,91 308.002,12 357.348,003 427 Taras e vasilhame 255,61 36,50 219,11 255,613 429 Outras imobilizações corpóreas 47.261,30 24.784,56 22.476,74 26.174,974 441/6 Imobilizações em curso 0,00 0,004 448 Adiantamentos por conta de imob. corpóreas 0,00 0,00
4.140.387,03 1.596.159,41 2.544.227,62 2.778.290,60 III Investimentos financeiros:
5 4114+414+415 Títulos e outras aplicações financeiras 0,00 0,006 4124+4134 Outros empréstimos concedidos 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00D Circulante: I Existências:
1 36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 197.751,27 197.751,27 183.375,032 35 Produtos e trabalhos em curso 0,00 0,003 34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 0,00 0,003 33 Produtos acabados e intermédios 0,00 0,003 32 Mercadorias 0,00 0,004 37 Adiantamentos por conta de compras 0,00 0,00
197.751,27 0,00 197.751,27 183.375,03 II Dívidas de terceiros - médio e longo prazo:
4 218 Clientes de cob. duvidosa II Dívidas de terceiros - curto prazo:
1 211 Clientes, c/c 3.999.486,47 3.999.486,47 1.323.497,311 212 Clientes - Títulos a receber 0,00 0,001 218 Clientes de cob. duvidosa 345.300,05 328.551,39 16.748,66 213.984,834 251+255 Outros sócios 0,00 0,004 229 Adiantamentos a fornecedores 19.237,28 19.237,28 9.176,784 2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 11.647,95 11.647,95 11.647,954 24 Estado e Outros Entes Públicos 43.944,45 43.944,45 83.522,264 262+267+268+221 Outros devedores 8.642,36 8.642,36 12.726,495 264 Subscritores de capital 0,00 0,00
4.428.258,56 328.551,39 4.099.707,17 1.654.555,62 III Títulos negociáveis:
3 1514+1524+153/9 Outros títulos negociáveis 0,00 0,003 18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 IV Depósitos bancários e caixa:
12+13+14 Depósitos bancários 1.589.597,90 1.589.597,90 3.356.408,4111 Caixa 0,00 0,00
1.589.597,90 0,00 1.589.597,90 3.356.408,41E Acréscimos e diferimentos:
271 Acréscimos de proveitos 445.985,99 445.985,99 7.926.707,72272 Custos diferidos 5.627,53 5.627,53 0,00
451.613,52 0,00 451.613,52 7.926.707,72 Total de amortizações 1.644.615,69 Total de ajustamentos 328.551,39 Total do activo 10.856.064,56 1.973.167,08 8.882.897,48 15.899.337,38
HOSPITAL SÃO GONÇALO, E.P.E.BALANÇO ANALÍTICO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
Código das contas 2005 2004
CEE POCA Capital próprio: I 51 Capital 9.980.000,00 9.980.000,00
521 Quotas próprias - Valor nominal522 Quotas próprias - Descontos e prémios53 Prestações suplementares
II 54 Prémios de emissão de quotas III 55 Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas
56 Reservas de reavaliação IV Reservas
1/2 571 Reservas legais 9.172,70 9.172,703 572 Reservas estatutárias4 573 Reservas contratuais
574/579 Outras reservas 1.245.554,88 1.244.517,39 V 59 Resultados transitados -5.083.897,52 -4.785.649,02
6.150.830,06 6.448.041,07
VI 88 Resultado líquido do exercício -1.641.481,01 -148.654,9789 Dividendos antecipados
Total do capital próprio 4.509.349,05 6.299.386,10
B Passivo:1 291 Provisões para riscos e encargos 0,00 85.667,962 292 Provisões para pensões3 293/8 Provisões para impostos
Outras provisões para riscos e encargosC 0,00 85.667,96
Dívidas a terceiros - médio e longo prazo Dívidas a instituições de crédito Outros sócios Outros empréstimos obtidos Outros credores
C 0,00 0,00 I Dívidas a terceiros - curto prazo
Empréstimos por obrigações2321 Convertíveis
1 2322 Não convertíveis2 233 Empréstimos por títulos de participação3 231+12 Dívidas a instituições de crédito4 269 Adiantamentos por conta de vendas4 221 Fornecedores, c/c 463.118,51 520.715,455 228 Fornecedores - facturas em recepção e conferência5 222 Fornecedores - títulos a pagar6 2612 Fornecedores Imobilizado - títulos a pagar7 252 Empresas do grupo8 253+254 Empresas participadas e participantes8 251+255 Outros sócios8 219 Adiantamentos de clientes 33.218,19 4.665.271,828 239 Outros empréstimos obtidos8 2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 51.480,56 377.882,608 24 Estado e outros entes públicos 327.029,74 322.777,48
262+263+264++265+267+268+211 Outros credores 1.458.612,84 2.042.142,33
2.333.459,84 7.928.789,68Acréscimos e diferimentos
273 Acréscimos de custos 1.962.377,21 1.301.568,64274 Proveitos diferidos 77.711,38 283.925,00
2.040.088,59 1.585.493,64
Total do passivo 4.373.548,43 9.599.951,28
Total do capital próprio e do passivo 8.882.897,48 15.899.337,38
HOSPITAL SÃO GONÇALO, E.P.E.BALANÇO ANALÍTICO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
- Demonstração de Resultados
Código das contas 2005 2004
CEE POC
CUSTOS E PERDASA
2 61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas: Mercadorias Matérias 2.348.123,29 2.348.123,29 2.195.298,91 2.195.298,91
2 62 Fornecimentos e serviços externos 3.469.547,93 2.874.507,723 Custos com o pessoal3 641+642 Remunerações 11.572.542,89 10.739.379,543 Encargos sociais:
643+644 Pensões 163.672,12 175.469,86645/8 Outros 1.257.665,01 12.993.880,02 1.060.521,65 11.975.371,05
4a) 662+663 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 425.423,07 339.347,584.b) 666+667 Ajustamentos 89.843,91 515.266,98 87.126,55 426.474,13
5 63 Impostos 8.693,425 65 Outros custos operacionais 25.977,35 25.977,35 12.741,62 21.435,04
(A) 19.352.795,57 17.493.086,856 682 Perdas em empresas do grupo e associadas 0,00 0,007 681+685+686+
+687+688 Juros e custos similares: Outros 4.629,94 4.629,94 9.669,43 9.669,43 (C) 19.357.425,51 17.502.756,28
10 69 Custos e perdas extraordinários 348.626,72 514.057,64 (E) 19.706.052,23 18.016.813,92
8+11 86 Impostos sobre o rendimento do exercício -2.892,40 1.793,88 (G) 19.703.159,83 18.018.607,80
13 88 Resultado líquido do exercício -1.641.481,01 -148.654,9718.061.678,82 17.869.952,83
PROVEITOS E GANHOSB
1 71 Vendas: Mercadorias 2.945,50 Produtos
1 72 Prestações de serviços 13.991.053,53 13.991.053,53 14.939.133,64 14.942.079,142 Variação da produção3 75 Trabalhos para a própria empresa4 73 Proveitos suplementares 390,80 2.500,004 74 Subsídios à exploração 2.760.478,18 1.290.250,094 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 352.466,74 206.574,98
(B) 17.104.389,25 16.441.404,215 782 Ganhos em empresas do grupo e associadas 0,00 0,005 784 Rendimentos de participações de capital 0,00 0,006 7812+7815+
+7816+783 Rendimentos de títulos negociáveis e de outras aplicações financeiras: Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00
7 7811+7813++7814+7818+
785/8 Outros juros e proveitos similares: Outros 71.037,51 71.037,51 136.420,40 136.420,40 (D) 17.175.426,76 16.577.824,61
9 79 Proveitos e ganhos extraordinários 886.252,06 1.292.128,22 (F) 18.061.678,82 17.869.952,83
Resumo:Resultados operacionais: (B) - (A) = -2.248.406,32 -1.051.682,64Resultados financeiros: [(D) - (B)] - [(C) - (A)] = 66.407,57 126.750,97Resultados correntes: (D) - (C) = -2.181.998,75 -924.931,67Resultados antes de impostos: (F) - (E) = -1.644.373,41 -146.861,09Resultado líquido do exercício: (F) - (G) = -1.641.481,01 -148.654,97
HOSPITAL SÃO GONÇALO, E.P.E.DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS LÍQUIDOS DO EXERCÍCIO DE 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
- Mapa de fluxo de caixa
Actividades operacionaisRecebimentos de clientes/utentes 16.346.228,37Pagamentos a fornecedores -12.579.193,50Pagamentos a pessoal -11.383.572,45
Fluxo gerado pelas operações -7.616.537,58
Pagamento de impostos s/ rendimentoOutros pagamentos relativos à actividade operacional -28.401,12
Fluxo gerado antes dos componentes -7.644.938,70
Recebimento relacionado com componente extraordinária 9.184.573,46Pagamento relacionado com componente extraordinária -2.943.043,16
-1.403.408,40 -1.403.408,40 (A)
Actividades de InvestimentoRecebimentos provenientes de:
Investimentos financeirosImobilizações corpóreasImobilizações IncorpóreasSubsídio de investimento -162.124,00Juros e proveitos similaresDividendos
Recebimentos -162.124,00Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeirosImobilizações corpóreas -180.156,34Imobilizações incorpóreas
Pagamentos -180.156,34Fluxo das actividades de investimento -342.280,34 (B)
Actividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidosAumentos de capital próprioAumento de capital e prestações suplementaresSubsídios e doações -777,51Vendas de acções próprias
Recebimentos -777,51
Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidosAmortizações de locação financeira -18.152,99Juros -2.191,27DividendosReduções de capital próprioAquisições de acções próprio
Pagamentos -20.344,26Fluxo das actividades de financiamento -21.121,77 (C)
VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES=A+B+C -1.766.810,51
Fluxo das actividades operacionais
MAPA DE FLUXOS DE CAIXA- ANO 2005HOSPITAL SÃO GONÇALO, S.A.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
- Demonstração de resultados por funções
2005 2004
Vendas e prestações de serviços 13.991.053,53 14.942.079,14
Custo das Vendas e prestações de serviços 18.101.156,17 16.406.214,03
Resultados Brutos -4.110.102,64 -1.464.134,89
Outros proveitos operacionais 3.113.335,72 1.499.325,07
Custos de distribuição 1.954,90 4.013,50
Custos administrativos 708.440,17 634.950,15
Outros custos e perdas operacionais 541.244,33 447.909,17
Resultados Operacionais -2.248.406,32 -1.051.682,64
Custo líquido de financiamento 66.407,57 126.751,00
Ganhos (perdas) em filiais e associadas
Ganhos (perdas) em outros investimentos
Resultados Correntes -2.181.998,75 -924.931,64
Impostos sobre os resultados correntes 2.892,40 -1.793,88
Resultados correntes após impostos -2.179.106,35 -926.725,52
Resultados Extraordinários 537.625,34 778.070,58
Impostos sobre os resultados extraordinários
Resultados Líquidos -1.641.481,01 -148.654,94
Resultados por acção
Exercícios
HOSPITAL SÃO GONÇALO, E.P.E.DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES DE 2005
RELATÓRIO E CONTAS 2005
ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2005
1. Disposições do Plano Oficial de Contabilidade derrogadas no exercício, em casos excepcionais
Na elaboração das demonstrações financeiras não foram derrogadas quaisquer
disposições do POC.
2. Contas não comparáveis com o exercício anterior
Não existem
3. Critérios valorimétricos utilizados a) Imobilizações Corpóreas
Estão valoradas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações.
As amortizações do imobilizado corpóreo foram calculadas de acordo com o
disposto na Portaria 671/2000, de 17 de Abril (CIBE).
b) Existências Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
RELATÓRIO E CONTAS 2005
Encontram-se valorizadas ao preço de aquisição em armazém, incluindo os
gastos adicionais de compra. O critério de saída das existências em armazém é o custo
médio ponderado.
c) Dívidas de e a terceiros em moeda estrangeira
Não se verificavam à data de 31 de Dezembro de 2005 quaisquer dívidas ou
créditos expressos em moeda estrangeira.
4. Cotações utilizadas para conversão em moeda portuguesa das contas incluídas
no balanço e na D.R., originariamente expressas em moeda estrangeira.
Não existem
5. Medida da afectação dos Resultados do Exercício para obtenção de vantagens
fiscais
Os resultados não estão afectados por medidas destinadas a obter vantagens
fiscais.
6. Situações que afectam os impostos futuros
Não existem
7. Número de pessoas ao serviço
O número médio de pessoas ao serviço durante o exercício de 2005 foi de 431.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
Categoria Profissional 2005Administração 5Médicos 48Técnicos Superiores de Saúde 5Enfemagem 156Técnicos Diagnóstico e Terapêutica 26Técnico Superior 9Técnico Superior do Serviço Social 2Técnicos de Informática 3Edicador de Infância 1Administrativos 50Auxiliares dos Serviços Gerais 110Pessoal Operário 9ArquitectoEngº TécnicoCapelãoTécnico Regime Geral 1Técnico Profissional 1Motoristas 2Telefonistas 3 Total…. 431
8. Comentários às conta 431- Despesas de Instalação e 432- Despesas de
Investigação e desenvolvimento
No ano de 2005 não se verificaram aumentos nas contas 431 e 432. A conta 43
encontra-se totalmente amortizada.
9. Justificação da amortização dos “Trespasses” para além do período de cinco anos Não Existem
RELATÓRIO E CONTAS 2005
10. Movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Imobilizado constantes do balanço e nas respectivas amortizações e ajustamentos ACTIVO BRUTO
Saldo inicial Reavaliação Aumentos Alienações Transf. e abates Saldo finalIMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de instalação 28.535,73 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 28.535,73 € Despesas de investigação e de desenvolvimento 19.920,55 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 19.920,55 € Propriedade industrial e outros direitos 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Total 48.456,28 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 48.456,28 €IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e recursos naturais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Edifícios e outras construções 1.718.344,85 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.718.344,85 € Equipamento básico 1.472.190,28 € 0,00 € 102.547,02 € 0,00 € 0,00 € 1.574.737,30 € Equipamento de transporte 71.073,30 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 71.073,30 € Ferramentas e utensílios 21.153,15 € 0,00 € 4.263,49 € 0,00 € 0,00 € 25.416,64 € Equipamento administrativo 663.998,58 € 0,00 € 39.299,45 € 0,00 € 0,00 € 703.298,03 € Taras e vasilhame 255,61 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 255,61 € Outras imobilizações corpóreas 46.336,22 € 0,00 € 925,08 € 0,00 € 0,00 € 47.261,30 € Total 3.993.351,99 € 0,00 € 147.035,04 € 0,00 € 0,00 € 4.140.387,03 €Imobilizações em curso Obra da Maternidade 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Obra do Serviço de Urgência 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Obra Ortopedia 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Obra Rem. Consulta Externa 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Total 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €INVESTIMENTOS FINANCEIROS Títulos e outras aplicações financeiras 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outros empréstimos concedidos 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Total 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
Saldo inicial Reforço Anulação/Reversão Saldo finalIMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de instalação 28.535,73 € 0,00 € 0,00 € 28.535,73 € Despesas de investigação e de desenvolvimento 19.920,55 € 0,00 € 0,00 € 19.920,55 € Propriedade industrial e outros direitos 0,00 € Total 48.456,28 € 0,00 € 0,00 € 48.456,28 €IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e recursos naturais 0,00 € 0,00 € Edifícios e outras construções 390.320,86 € 85.917,25 € 476.238,11 € Equipamento básico 483.470,62 € 226.879,48 € 24.616,13 € 685.733,97 € Equipamento de transporte 9.323,22 € 5.832,79 € 8.732,87 € 6.423,14 € Ferramentas e utensílios 5.134,86 € 3.183,57 € 671,21 € 7.647,22 € Equipamento administrativo 306.650,58 € 98.335,72 € 9.690,39 € 395.295,91 € Taras e vasilhame 0,00 € 36,50 € 0,00 € 36,50 € Outras imobilizações corpóreas 20.161,25 € 5.237,76 € 614,45 € 24.784,56 € Total 1.215.061,39 € 425.423,07 € 44.325,05 € 1.596.159,41 €INVESTIMENTOS FINANCEIROS Títulos e outras aplicações financeiras 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outros empréstimos concedidos 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Total 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
RELATÓRIO E CONTAS 2005
11. Custos financeiros com financiamento de imobilizações
Não foram imputados ao Activo Imobilizado quaisquer custos financeiros
incorridos no exercício.
12. Não aplicável
13. Não aplicável
14. Imobilizações fora da empresa
O hospital não possui Imobilizações Corpóreas ou Em Curso que estejam em
posse de terceiros, localizadas no estrangeiro ou sejam reversíveis.
15. Bens utilizados em regime de Locação Financeira
Até ao mês 31 de Dezembro de 2005, os veículos utilizados pelo Hospital São
Gonçalo, S.A. em regime de locação financeira são como se segue:
BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA
Descrição do Bem Activo Bruto Amortizações Activo LíquidoVeículo ligueiro de passageiros 30.000,00 € 6.226,03 € 23.773,97 €Veículo ligueiro de passageiros 29.999,99 € 698,63 € 29.301,36 €Veículo ligueiro de passageiros 16.637,32 € 16.637,32 € Total 76.637,31 € 6.924,66 € 69.712,65 €
Até o mês de Novembro de 2005 foi utilizada outra viatura em regime de locação
financeira, não evidenciada no mapa apresentado, já que se procedeu à venda da
referida viatura.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
16. Não aplicável
17. Não aplicável
18. Conta 4154- Fundos
Não existem movimentos na conta 4154.
19. Critérios valorimétricos utilizados versus preços de mercado
Não existem diferenças materialmente relevantes entre os custos dos elementos
do Activo Circulante, calculados de acordo com os critérios valorimétricos, e as quantias
correspondentes aos preços de mercado.
20. Valoração do Activo Circulante
Não foram atribuídos ao Activo Circulante valores inferiores ao valor do custo ou
ao valor de mercado.
21. Movimentos ocorridos nas rubricas do activo circulante
RELATÓRIO E CONTAS 2005
AJUSTAMENTOSSaldo inicial Reforço Reversão Saldo final
EXISTÊNCIAS Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 183.375,03 14.376,24 € 197.751,27 Total 183.375,03 € 14.376,24 € 0,00 € 197.751,27 €DÍVIDAS DE TERCEIROS Clientes, c/c 1.323.497,31 2.675.989,16 € 3.999.486,47 Clientes - Títulos a receber 0,00 0,00 Clientes de cob. duvidosa 213.984,83 197.236,17 € 16.748,66 Outros sócios 0,00 0,00 € 0,00 Adiantamentos a fornecedores 9.176,78 10.060,50 € 19.237,28 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 11.647,95 0,00 € 11.647,95 Estado e Outros Entes Públicos 83.522,26 39.577,81 € 43.944,45 Outros devedores 12.726,49 4.084,13 € 8.642,36 Subscritores de capital 0,00 0,00 € 0,00 Total 1.654.555,62 € 2.686.049,66 € 240.898,11 € 4.099.707,17 €
Para cálculo dos ajustamentos de dívidas para cobrança duvidosa atenderam-se
aos seguintes critérios:
a) 50% das dívidas das companhias de seguros e de outros utentes,
denominados independentes, em mora há mais de um ano.
b) 100% das dívidas das companhias de seguros e de outros utentes,
denominados independentes, com mora superior a dois anos.
c) 100% das dívidas em contencioso e em cobrança judicial;
d) as dívidas dos subsistemas de saúde, tais como: ADSE, ADMG, não foram
objecto de qualquer provisão.
22. Existências fora da empresa
Não existem existências fora da sociedade consignadas, em trânsito e à guarda
de terceiros.
23. Valor global das dívidas de cobrança duvidosa
O valor global de dívidas de cobrança duvidosa é de 345.300,05€. Todas as
cobranças duvidosas respeitam a dívidas que transitaram da conta na conta 211-
Clientes, c/c.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
24. Adiantamentos/empréstimos aos Órgãos Sociais
Não existem adiantamentos ou empréstimos concedidos aos Órgão Sociais.
25. Dívidas activas e passivas do pessoal
Rubrica Dívidas Remunerações a pagar aos órgãos directivosRemunerações a pagar ao pessoal 61.799,46 € Total…. 61.799,46 €
As dívidas mencionadas referem-se a horas extraordinárias efectuadas no
Serviço de Urgência no período 1999 a 2001, pelos médicos da Sub-Região de Saúde
do Porto.
26. Dívidas não evidenciadas no balanço
Não existem.
27. Quantidade e valor nominal de obrigações convertíveis, de títulos de participação e de outros títulos ou direitos similares, emitidos pela empresa, com indicação dos direitos que conferem.
Não existem.
28. Dívidas ao Estado e Outros Entes Públicos em mora
Não existem dívidas ao Estado e Outros Entes Públicos nesta situação.
29. Dívidas a terceiros há mais de cinco anos
Não existem dívidas a terceiros, há mais de cinco anos.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
30. Dívidas a terceiros cobertas por garantias
Não existem garantias reais prestadas pela empresa.
31. Compromissos financeiros que não figuram no Balanço
Não há compromissos financeiros não evidenciados no Balanço.
32. Responsabilidades por garantias prestadas
Não se verificam.
33. Diferença, quando levada ao activo, entre as importâncias das dívidas a pagar e as correspondentes quantias arrecadadas
34. Desdobramento da conta de provisões
Não se verificam.
35. Aumentos e subscrição de capital
Não se verificou qualquer aumento de capital.
O capital encontra-se totalmente subscrito e realizado.
36. Nº de acções de cada categoria em que se divide o capital da empresa e o seu valor nominal
O capital social inicial é de 9.980.000 € repensado por 998 acções, com o valor
nominal de 10.000 €.
RELATÓRIO E CONTAS 2005
37. Não aplicável
38. Não aplicável
39. Não aplicável
40. Movimentos nas rubricas de Capitais Próprios
Saldo SaldoInicial Aumento Diminuição Final
Capital Social 9.980.000,00 € 9.980.000,00 €
Prestações Suplementares 0,00 €
Reservas Legais e Estatutárias 9.172,70 € 9.172,70 €
Reservas de Reavaliação 0,00 €
Reservas Livres 0,00 €
Outras Reservas 1.244.517,39 € 1.815,00 € 777,51 € 1.245.554,88 €
Resultados Transitados -4.785.649,02 € 6.241.280,47 € 6.539.528,97 € -5.083.897,52 €
Resultados Líquidos -148.654,97 € 1.492.826,04 € -1.641.481,01 €
Total… 6.299.386,10 € 6.243.095,47 € 8.033.132,52 € 4.509.349,05 €
Movimento no exercícioRubrica
41. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Mercadorias Matérias-primas Totaissubs. e consumo
Existências iniciais 0,00 € 183.375,03 € 183.375,03 €
Compras 0,00 € 2.387.241,53 € 2.387.241,53 €
Devolução de Compras 0,00 € 10.388,73 € 10.388,73 €
Descontos e Abatimentos 0,00 € 510,54 € 510,54 €
Regularização de existências 0,00 € -13.842,73 € -13.842,73 €
Existências finais 0,00 € 197.751,27 € 197.751,27 €
Custos do exercício 0,00 € 2.348.123,29 € 2.348.123,29 €
CMVMC
42. Não aplicável
43. Remunerações dos Órgãos Sociais
RELATÓRIO E CONTAS 2005
Foram atribuídos aos Órgãos Sociais, a título de remunerações 214.673,11€.
44. Repartição do valor líquido das vendas e prestações de serviços por mercados
Mercado MercadoInterno Externo
Vendas
Prestações de Serviços 14.084.013,13 €
TOTAL 14.084.013,13 €
PROVEITOS
45. Demonstração dos Resultados Financeiros
Custos e Perdas Financeiros 2005 2004 Proveitos e Ganhos Financeiros 2005 2004
Juros suportados 3.117,73 € 8.493,20 € Juros obtidos 50.851,22 € 102.384,65 €
Remuneração a títulos de participação Rendimentos de títulos de participação
Amortizações investimentos em imóveis Rendimentos de imóveis
Provisões para aplicações financeiras Rendimentos de participações de capital
Diferenças de câmbio desfavoráveis Diferenças de câmbio favoráveis
Descontos pronto pagamento concedidos Descontos de pronto pagamento obtidos 1.152,13 € 1.166,67 €Perdas na alienação de aplic. tesouraria Ganhos na alienação de aplic. tesouraria
Outros custos e perdas financeiras 1.512,21 € 1.176,23 € Outros proveitos e ganhos financeiros 19.034,16 € 32.869,08 €
Resultados financeiros 66.407,57 € 126.750,97 €
71.037,51 € 136.420,40 € 71.037,51 € 136.420,40 € 46. Demonstração dos Resultados Extraordinários
Custos e Perdas Extraordinários 2005 2004 Proveitos e Ganhos Extraordinários 2005 2004
Donativos Restituição de impostosDívidas incobráveis 73.848,60 € 140,00 € Recuperação de dívidas 328,84 €Perdas em existências 21.143,38 € 45.549,50 € Ganhos em existências 8.067,09 € 38.003,64 €Perdas em imobilizações 38.348,67 € 21.466,37 € Ganhos em imobilizações 21.918,47 € 3.865,17 €Multas e penalidades Benefícios de penalidades contratuaisAumentos de amortizações e provisões
Reduções de amortizações e provisões 339.816,35 €Correcções rel. a exercícios anteriores 214.633,75 € 421.485,78 € Correcções rel. a exercícios anteriores
201.224,00 €Outros custos e perdas extraordinários 752,32 € 25.415,99 € Outros proveitos e ganhos extraordinários 655.042,50 € 910.114,22 €
Resultados extraordinários 537.525,34 € 778.070,58 €TOTAL 886.252,06 € 1.292.128,22 € TOTAL 886.252,06 € 1.292.128,22 €
47. Informações exigidas por diplomas legais
RELATÓRIO E CONTAS 2005
Não existe qualquer exigência de diplomas legais sobre as demonstrações financeiras
apresentadas.
48. Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da
posição financeira e dos resultados Não existem
Amarante, 13 de Março de 2006.
O Conselho de Administração, O Técnico Oficial de Contas
Observações- Nos campos ou notas que constituem este “Anexo”, em que não se deu
qualquer resposta, significa que a alínea não se aplica a esta empresa ou não existe
informação aí a registar no presente exercício.