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Relatório e Contas - fundosetecolinas.comfundosetecolinas.com/media/1086/rc2014.pdf · Enquanto, por exemplo, nos EUA e no Reino Unido a atividade ganhou intensidade ao longo de

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Fundger – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA Sede Social: Av. João XXI, 63 - 1000-300 Lisboa - Capital Social € 600.000 - CRL de Lisboa e contribuinte 501 783 601 – www.fundger.pt

SETE COLINAS Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

Relatório e Contas

SETE COLINAS

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RELATÓRIO E CONTAS 2014 1

RELATÓRIO DE GESTÃO

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

Internacional

Segundo as estimativas intercalares de janeiro divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2014, a economia mundial terá crescido a um ritmo idêntico ao do ano anterior, 3,3%. A evolução do crescimento não foi, uma vez mais, homogénea entre as principais regiões e economias. Enquanto, por exemplo, nos EUA e no Reino Unido a atividade ganhou intensidade ao longo de 2014, assente sobretudo na procura interna, na Área Euro, embora a economia tenha voltado a crescer após dois anos de contração, o ritmo de atividade permaneceu modesto.

Apesar da notória exceção da Reserva Federal norte-americana, a qual, conforme planeado, finalizou em outubro o seu programa de compra de ativos, a tendência dominante foi de adição de novos estímulos monetários por parte dos principais bancos centrais. O avolumar das preocupações com os níveis muito baixos da inflação e a necessidade de incentivar a concessão de crédito para induzir maior crescimento económico, constituiu as principais razões para as medidas tomadas. Estas traduziram-se na descida de taxas de juro e no uso de instrumentos não convencionais, como a compra de ativos.

INDICADORES ECONÓMICOS MUNDIAIS

Taxas de variação (em %) Taxas (em %)

PIB Inflação (b) Desemprego (b) 2013 2014 2013 2014 2013 2014

União Europeia (a) 0,0 1,3 1,5 0,6 10,8 10,3 Área do Euro -0,5 0,8 1,4 0,4 12,0 11,6 Alemanha 0,1 1,5 1,6 0,8 5,2 5,0 França 0,3 0,4 1,0 0,6 10,3 10,3 Reino Unido 1,7 2,6 2,6 1,5 7,6 6,3 Espanha -1,2 1,4 1,5 -0,2 26,1 24,3 Itália -1,9 -0,5 1,3 0,2 12,2 12,8

EUA 2,2 2,4 1,5 2,0 7,4 6,3 Japão 1,6 0,1 0,4 2,7 4,0 3,7 Rússia 1,3 0,2 6,8 7,4 5,6 5,6 China 7,7 7,4 2,6 2,3 4,1 4,1 Índia 5,0 5,6 9,5 7,8 n.d. n.d. Brasil 2,5 0,3 6,2 6,3 5,4 5,5

FMI: World Economic Outlook - Update - janeiro de 2015

(a) Comissão Europeia: European Economic Forecast - fevereiro de 2015

(b) FMI: World Economic Outlook - outubro de 2014 (para os países não membros da UE)

Outros fatores que mereceram a atenção dos agentes económicos e dos mercados financeiros ao longo do ano tiveram origem em acontecimentos de ordem geopolítica. Neste âmbito, duas crises se destacaram, a primeira entre a Ucrânia e a Rússia, a segunda decorrente dos avanços de grupos radicais no Iraque e na Síria. A outro nível, salienta-se a realização de eleições antecipadas no Japão, na sequência da decisão de postecipar a nova subida do IVA, das quais resultou a recondução do Primeiro-Ministro, Shinzo Abe.

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RELATÓRIO E CONTAS 2014 2

Nos EUA, após um início de ano marcado pelo impacto negativo das condições climatéricas adversas, que levaram o PIB a registar o primeiro trimestre de contração dos últimos três anos, os indicadores económicos recuperaram de forma assinalável a partir da primavera. E nos dois trimestres seguintes assistiu-se, inclusive, ao período de maior crescimento da última década, o qual se cifrou em 4,6% e 5,0%, em cadeia e anualizado, em cada um dos trimestres, respetivamente.

No Japão, em consequência do aumento do IVA, a economia japonesa voltou a cair em recessão técnica, o que levou, como referido, à convocação de eleições antecipadas e à adoção de novas medidas de estímulo por parte do banco central, num ano em que a inflação registou o segundo ano consecutivo de variação positiva, algo a que já não se assistia desde 2008.

As economias emergentes denotaram um novo abrandamento, apesar de manterem um nível de crescimento superior ao verificado nos países desenvolvidos. Condições menos favoráveis, quer de natureza cíclica, quer de natureza estrutural, ditaram esse arrefecimento.Os países mais dependentes da exportação de matérias-primas foram particularmente afetados pela evolução negativa dos preços das mesmas.

No bloco asiático, onde o crescimento continua a ser mais forte, a China obteve uma expansão de 7,4%, ainda assim o valor mais baixo dos últimos 24 anos. Por seu turno, o Brasil, principal economia da América Latina, registou uma recessão técnica durante o primeiro semestre; não obstante, e em consequência dos níveis elevados de inflação, o Banco Central do Brasil manteve o processo de aumentos da taxa diretora, que encerrou o ano em 11,75%. Na Rússia, o ano foi marcado por uma elevada incerteza, decorrente da queda do preço do petróleo e do abrandamento da atividade induzido pelas sanções económicas impostas ao país, o rublo registou nesse período uma depreciação de 79,8% face ao dólar, tendo o Banco Central da Rússia sido obrigado a decretar aumentos da taxa diretora em cinco ocasiões, a qual encerrou o ano em 17%.

Os níveis de desemprego a nível global permanecem, em termos históricos, ainda muito elevados, apesar de terem registado de uma forma geral uma redução. A pressão sobre o crescimento dos salários manteve-se, desta forma, muito contida, o que, em conjunto com a queda do preço das matérias-primas, sobretudo do petróleo no segundo semestre do ano, levou a uma descida dos níveis de inflação em diversos países desenvolvidos.

Europa

De acordo com as Estimativas do Outono da Comissão Europeia, a atividade na Área Euro terá crescido 0,8% em termos anuais, primordialmente devido ao contributo da procura doméstica. Nos principais Estados Membros registaram-se taxas de crescimento positivas, com exceção da Itália. O desempenho das economias sob pressão foi também positivo, destacando-se a recuperação da Irlanda e, em menor magnitude, de Espanha.

O Euro registou em 2014 um ano de depreciação face à generalidade das moedas, fruto do reforço do caráter expansionista da política monetária na Área Euro, decorrente da conjuntura de descida da inflação para valores considerados muito baixos, e manutenção de um ritmo de crescimento lento.

TAXAS DE CÂMBIO DO EURO

Valores médios mensais

USD GBP JPY Dezembro de 2011 1,3179 0,8441 102,55 Dezembro de 2012 1,3120 0,8130 110,02 Dezembro de 2013 1,3704 0,8364 141,68 Dezembro de 2014 1,2330 0,7880 147,06

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RELATÓRIO E CONTAS 2014 3

A moeda única perdeu 10,0% face ao dólar norte-americano, fruto da atuação divergente dos respetivos bancos centrais, com a Fed a concluir do programa de aquisição de ativos, enquanto o BCE reforçava os estímulos monetários. Contra o iene, o euro apreciou pelo terceiro ano consecutivo, desta feita de 3,8%, tendo, no final do ano, alcançado o valor mais elevado em mais de seis anos (144,85 ienes por euro).

O desemprego na região registou uma ligeira redução em 2014, após dois anos consecutivos de aumento. A taxa de desemprego média, até novembro, fixou-se em 11,6%, menos 0,4 pontos percentuais do que o registado em 2013.

Na Área Euro, a evolução dos preços acentuou os receios de um prolongado período de inflação muito baixa ou mesmo de deflação O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), registou uma variação média de 0,4%, um ponto percentual abaixo do verificado em 2013, apenas superior ao valor observado em 2009, quando a referida taxa média foi de 0,3%.

O Banco Central Europeu (BCE) revelou-se particularmente ativo ao longo do ano. A evolução da conjuntura levou a que decidisse reduções das taxas de referência, em junho e em setembro, tendo fixado, pela primeira vez na história, a taxa de depósito em terreno negativo. Adicionalmente, anunciou novas Operações de Refinanciamento de Prazo Alargado Direcionadas, com o propósito de incentivar a disponibilização de crédito bancário às empresas não financeiras e às famílias, e ainda dois programas de compra de títulos de dívida em mercado secundário.

As taxas de juro praticadas desceram em 2014, em sintonia com o comportamento das taxas Euribor e com a redução dos custos de financiamento das instituições financeiras nos mercados de capitais.

TAXAS EURIBOR

Os progressos efetuados no que concerne à União Bancária, nomeadamente o entendimento alcançado no Parlamento Europeu e no Conselho Europeu no que respeita ao Mecanismo Único de Resolução, e a conclusão do processo de análise da qualidade dos ativos (Asset Quality Review) e do teste de stress, no âmbito da assunção pelo BCE das suas competências ao nível do Mecanismo Único de Supervisão, foram fatores adicionais na contínua melhoria do sentimento na região.

0,0%

0,2%

0,4%

0,6%

0,8%

1,0%

1,2%

1,4%

1,6%

1,8%

2,0%

2011-12 2012-12 2013-12 2014-12

1m 3m 6m 12m

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RELATÓRIO E CONTAS 2014 4

ECONOMIA PORTUGUESA

A economia portuguesa registou em 2014, segundo as projeções divulgadas pelo Banco de Portugal no seu Boletim Económico de dezembro de 2014, um crescimento positivo, o que sucedeu pela primeira vez em quatro anos. Esta evolução ficou a dever-se ao comportamento da procura interna, dado que, diferentemente do verificado no passado recente, o contributo do comércio externo para o PIB em 2014 foi negativo, uma vez que o aumento das importações suplantou o das exportações.

De acordo com o banco central, em 2014 as exportações interromperam a tendência de aumento de quota que se observou durante os três anos anteriores, uma evolução que foi, contudo, significativamente afetada pela componente dos bens energéticos, refletindo o encerramento prolongado de uma unidade de refinação durante o primeiro trimestre do ano.

INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA

taxas de variação homóloga em %

2012 2013 2014 (a)

Produto Interno Bruto) -3,3 -1,4 0,9 Consumo privado -5,2 -1,4 -1,8 Consumo público -4,3 -1,9 -0,6 FBCF -15,0 -6,3 1,5 Procura Interna (b) -6,9 -2,4 1,4 Exportações 3,1 6,4 3,7 Importações -6,6 3,6 4,7

Taxa de Inflação (IHPC) 2,8 0,3 -0,3 Rácios

Taxa de desemprego 15,8 16,4 14,1 Défice do SPA (em % do PIB) -5,5 -4,9 -4,8 Dívida Pública (em % do PIB) 124,8 128,0 127,2

Fonte: INE

(a) OE: Relatório Orçamento de Estado para 2015 - outubro de 2014, exceto quando identificados (*)

(b) Contributo para o crescimento do PIB (pontos percentuais)

Na frente orçamental continuaram os esforços no sentido de redução do défice que se estima que se tenha situado abaixo da meta definida pelo Governo. Para esta evolução contribuiu, sobretudo, o crescimento da receita fiscal acima do esperado acompanhado por um decréscimo da despesa pública.

Em sintonia com o verificado na generalidade dos países da Área do Euro, o índice de preços português decresceu visivelmente registando, em 2014, uma taxa de variação média de -0,3%, após 0,3% em 2013.

Em 2014 a taxa de desemprego desceu nos três primeiros trimestres de 2014, altura em que atingiu 13,1%, o registo mais baixo em 4 anos, sendo a população desempregada de 688,9 mil indivíduos, o que representa um decréscimo de 16% face a igual trimestre de 2013.

Em maio, Portugal concluiu com sucesso o Programa de Assistência Económica e Financeira sem que tenha sido considerado necessário qualquer conjunto de medidas de natureza cautelar.

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RELATÓRIO E CONTAS 2014 5

MERCADO IMOBILIÁRIO

Em Portugal, as restrições e incertezas de carácter orçamental colocaram à prova a capacidade de gestão das organizações que atuam na área imobiliária. As mudanças aceleradas e constantes observadas no setor impuseram uma crescente necessidade de adaptação a realidades extremamente desafiantes.

Após alguns anos de diminuição nos volumes de procura, o mercado de Escritórios da grande Lisboa registou uma subida dos montantes negociados. A retoma da procura, assim como as quebras continuadas de nova oferta ao longo dos últimos anos, contribuíram para a diminuição da vacancy rate, que encerrou o ano com 11,9%. O otimismo do mercado de escritórios é corroborado pelos valores das rendas, designadamente pela correção em alta da renda prime na Zona do CBD, que subiu 50 cêntimos face ao ano anterior, situando-se nos € 19 m2/mês.

O aumento de operações concretizadas no mercado Industrial contribuiu para uma recuperação ligeira, acompanhada de uma perceção positiva gradual por parte dos diferentes operadores. Ainda assim, os níveis reduzidos de procura dos últimos anos têm contribuído para o aumento da oferta e, por conseguinte, uma quebra das rendas. Perante um desenvolvimento diminuto de novas construções, a oferta de armazéns de qualidade apresentou sinais de escassez, apenas contrariada por pequenas operações pontuais resultantes de ocupações próprias.

O segmento Residencial, com exceção das vendas realizadas no âmbito do programa Golden Visa — cujas características, pecuniária e geográfica, o circunscrevem a um número de operações ainda muito limitado — continuou a ser marcado pela conjugação de cortes significativos no rendimento das famílias e por um acesso ao crédito que se manteve restrito e dispendioso.

O novo ciclo iniciado pelo setor de Retalho de rua, ainda que muito delimitado a zonas específicas, foi um claro sinal do crescente interesse dos operadores por este formato. Face à escassez de oferta, as rendas prime registaram um crescimento moderado.

O aumento registado no volume de investimento em ativos de rendimento veio confirmar que a taxa de rendibilidade se manteve elevada quando comparada com outros mercados, designadamente europeus. Este facto atraiu capital internacional dos mais diversos pontos do globo, revelando uma elevada heterogeneidade de investidores interessados em Portugal. O aumento da procura provocou uma compressão nas yields que incidiu inicialmente apenas nos setores de escritórios e retalho high street, estendendo-se durante o segundo semestre aos restantes segmentos, com exceção apenas dos retail parks. Importa ainda assinalar o crescente interesse de investidores estrangeiros na reabilitação de imóveis no centro de Lisboa e Porto, para a promoção de uso residencial ou hoteleiro.

Para 2015, em termos globais, as previsões apontam para um crescimento generalizado do setor, suportado pela solidez dos fundamentais subjacentes, pela persistência de um contexto de taxas de juro relativamente baixas e pelas políticas acomodatícias dos bancos centrais.

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RELATÓRIO E CONTAS 2014 6

MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2014, o valor líquido dos fundos de investimento imobiliário ascendia a 11.398 milhões de euros (M€), o que traduz uma diminuição dos montantes sob gestão de 894 milhões de euros (7,3%) desde o início do ano.

Na mesma data o património imobiliário detido por estes fundos (incluindo imóveis, participações em sociedades imobiliárias e unidades de participação de fundos imobiliários) totalizou 13.340 M€, o que representa 117% do total das carteiras e engloba o recurso ao financiamento por parte destes fundos.

Todas as categorias de fundos imobiliários sofreram decréscimos nos montantes sob gestão: os Fundos de Investimento Imobiliário de Arrendamento Habitacional (FIIAH) registaram uma diminuição de 11,5%, os Fundos Especiais de Investimento Imobiliário (FEIIF) diminuíram 16,6%, os Fundos Imobiliários Abertos baixaram 5,1% e os Fundos Fechados sofreram um decréscimo de 3,3%.

MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS PORTUGUÊS

Fonte: APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios

Em 2014 não se constituíram novos fundos e registou-se a liquidação de 6 fundos fechados geridos por diversas sociedades, baixando para 248 o número de fundos imobiliários portugueses em atividade.

No final do ano, os fundos imobiliários portugueses eram geridos por 34 sociedades, sendo que as dez maiores concentravam 75% do mercado. A sociedade com maior volume de ativos sob gestão era a Interfundos, com uma quota de 13,3%, seguida pela Fundger, com uma quota de 11,6%.

0 M€

2.000 M€

4.000 M€

6.000 M€

8.000 M€

10.000 M€

12.000 M€

14.000 M€

2010 2011 2012 2013 2014

Abertos Fechados FEIIF FIIAH

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RELATÓRIO E CONTAS 2014 7

ATIVIDADE DO FUNDO

Caracterização

O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado SETE COLINAS iniciou a sua atividade em 10 de Outubro de 2006, com um capital social inicial de 30.000.000 € e com uma duração de 10 anos, prorrogável por períodos não superiores a 5 anos.

O Fundo tem como principal objectivo alcançar uma valorização crescente do capital investido, numa perspetiva de médio e longo prazo, através da constituição e gestão de uma carteira de valores e ativos predominantemente imobiliários, e em obediência a sãos critérios de segurança, rentabilidade e liquidez. O património do Fundo deve ser investido no desenvolvimento de projectos de renovação, remodelação e promoção de imóveis, tendo em vista a reabilitação e dinamização urbana, nomeadamente através da aquisição de imóveis degradados e/ou com elevado grau de obsolescência, susceptíveis de serem reconvertidos ou de alterarem o seu uso, ou ainda através da aquisição de terrenos onde possam ser desenvolvidos projectos de interesse com vista a uma efetiva dinamização urbana, localizados na Grande Lisboa, em particular nas suas zonas históricas, preferencialmente na área de influência de parques de estacionamento, já construídos ou cuja construção esteja prevista.

Estratégia

Os efeitos da crise da divida portuguesa tiveram uma incidência particularmente relevante neste Fundo, dedicado quase em exclusivo ao segmento residencial, razão pela qual foi necessário ponderar cada um dos investimentos, tanto na ótica de uso alternativo, como em termos de oportunidade do seu desenvolvimento, face à conjuntura atual.

Como o Fundo Sete Colinas não tem gerado receitas que permitam o desenvolvimento dos empreendimentos imobiliários que constituem a sua carteira, em 2014 deu-se continuidade à estratégia definida em 2013, com a alienação de dois ativos não estratégicos.

Assim, no ano de 2014, a atividade centrou-se na reestruturação do Fundo através da obtenção de meios financeiros que permitam a sua sustentabilidade e o desenvolvimento de ativos estratégicos com vista à sua reabilitação e posterior comercialização. Em concreto, foi reformulado o projeto do Edifício Remolares, com a adaptação de lay-outs e tipologias às atuais condições do mercado e garantido o financiamento da construção pela Caixa Geral de Depósitos.

O Fundo tem um passivo bancário de 19,40 M€ junto da Caixa Geral de Depósitos.

Avaliação do desempenho

No final do ano, o Ativo Imobiliário do Fundo encontrava-se avaliado em 71.589.366 euros e o valor global líquido era de 50.961.410 euros.

Durante o exercício de 2014, o Fundo obteve 2.608.097 euros de Proveitos e suportou 14.314.142 euros de Custos, apurando-se um Resultado Líquido do Exercício negativo de -11.706.045 euros, para o qual contribuíram as menos-valias por reavaliação de Imóveis no valor de 11.372.369 euros.

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RELATÓRIO E CONTAS 2014 8

Dados Históricos

Valores em euros

Ano Valor Líquido Número de UPs Valor UP Rendibilidade

2006 30.070.646,08 € 600.000 50,1177 €

2007 28.230.170,23 € 600.000 47,0503 € - 6,09%

2008 88.795.158,19 € 1.882.189 47,1765 € 0,27%

2009 85.327.873,30 € 1.882.189 45,3344 € - 3,90%

2010 82.375.197,85 € 1.882.189 43,7656 € - 3,46%

2011 73.119.891,65 € 1.882.189 38,8483 € - 11,26%

2012 65.588.324,09 € 1.882.189 34,8468 € - 10,25%

2013 62.667.455,22 € 1.882.189 33,2950 € - 4,45%

2014 50.961.410,05 € 1.882.189 27,0756 € - 18,68%

* Dados relativos a 31 de Dezembro, a Rendibilidade refere-se aos últimos doze meses.

Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP)

As rendibilidades divulgadas representam dados passados e não garantem rendibilidades futuras.

O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco

que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo) Valores em euros

2012 2013 2014

Proveitos 578.499 1.929.355 2.608.097

Custos 8.110.067 4.850.224 14.314.142

Resultado Líquido -7.531.568 -2.920.869 -11.706.045

Valores em euros

Alguns custos suportados pelo fundo 2012 2013 2014

- Impostos 404.620 418.310 361.366

- Comissão de Gestão 1.300.384 675.000 675.000

- Comissão de Depósito 83.834 76.298 70.106

- Taxa de Supervisão 22.263 20.261 18.628

- Custos de Auditoria 8.241 8.241 8.241

27 de Fevereiro de 2015

SETE COLINAS

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RELATÓRIO E CONTAS 2014 9

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”SETE COLINAS”

VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 31-dez-14(Euros)

Valor Global

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA

1.3. Outros Projectos de Construção

Outros

Prédio Urbano Quart. Portugália Av. Almirante Reis nºs 115, 117 e 117 A Lisboa

25.797.287

Prédio Urbano 24 de Julho Av. 24 de Julho, 16 a 18 Lisboa 7.454.614

Prédio Urbano Remolares 42 - 48 Rua dos Remolares, 42 48 e Trav Ribeira Nova 18 26 Lisboa

1.287.746

1.4. Construções Acabadas

1.4.1 Arrendadas

Habitação

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 4.555.794

Comércio

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 1.176.155

Prédio Urbano D. Luís I - Boavista Rua D. Luís I, nº 18 - Rua da Boavista, nº 51 59 Lisboa

3.646.023

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 447.428

Prédio Urbano Stephens Largo Stephens n2, Rua de S. Paulo, 70 a 84 Lisboa

179.661

Outros

Prédio Urbano Douradores 2 a 14 Rua dos Douradores, 2 a 14 e Rua da Conceição 28 a 34 Lisboa

864.028

Prédio Urbano B. & B. - S.Domingos Travessa S. Domingos 28 a 48, Rua Dom Antão de Almada Lisboa

2.653.489

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 90.000

1.4.2 Não Arrendadas

Habitação

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 594.691

Prédio Urbano D. Luis II Rua D. Luis, Nº 1 e Nº 13 a 21 Lisboa 6.292.882

Comércio

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 601.898

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 3.609.769

Prédio Urbano Stephens Largo Stephens n2, Rua de S. Paulo, 70 a 84 Lisboa

1.987.020

Serviços

Prédio Urbano Portugália II Av. Almirante Reis, n.º113 Lisboa 2.624.148

Prédio Urbano Stephens Largo Stephens n2, Rua de S. Paulo, 70 a 84 Lisboa

593.620

Outros

Prédio Urbano Douradores 2 a 14 Rua dos Douradores, 2 a 14 e Rua da Conceição 28 a 34 Lisboa

808.542

Prédio Urbano B. & B. - S.Domingos Travessa S. Domingos 28 a 48, Rua Dom Antão de Almada Lisboa

5.754.571

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 570.000

7 - LIQUIDEZ

7.1. À vista

7.1.2. Depósitos à Ordem 41.656

8 - EMPRÉSTIMOS

8.1 Empréstimos Obtidos -19.367.170

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1. - Valores Activos

9.1.2. Outros 161.314

9.2. - Valores Passivos

9.2.1. Recebimentos por conta de imóveis -580.000

9.2.2. Outros -883.756

VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 50.961.410

1

2013

Activo Mv/Af mv/df Activo Activo

Notas bruto líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 2014 2013

ACTIVOS IMOBILIARIOS 1-3

31 Terrenos - - - - - CAPITAL DO FUNDO 2

32 Construções 88.732.806 1.756.763 (18.900.203) 71.589.366 84.960.067 61 Unidades de participação 94.109.450 94.109.450

33 Direitos - - - - - 62 Variações patrimoniais (4.109.544) (4.109.544)

34 Adiantamentos por compra de imóveis - - - 64 Resultados transitados (27.332.451) (24.411.582)

TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 88.732.806 1.756.763 (18.900.203) 71.589.366 84.960.067 65 Resultados distribuidos - -

66 Resultado líquido do exercício (11.706.045) (2.920.869)

CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 50.961.410 62.667.455

24 Unidades de participação - - - - -

AJUSTAMENTOS E PROVISÕES

CONTAS DE TERCEIROS 47 Ajustamentos de dividas a receber 159.375 151.167

412 Devedores por rendas vencidas 8 161.147 161.147 154.320 48 Provisões acumuladas - -

413+….+419 Outras contas de devedores - - - TOTAL DAS PROVISÕES ACUMULADAS 159.375 151.167

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 161.147 161.147 154.320

CONTAS DE TERCEIROS

DISPONIBILIDADES 7 422 Rendimentos a pagar aos participantes - -

12 Depósitos à ordem 41.656 41.656 128.445 423 Comissões e outros encargos a pagar 116.284 587.208

13 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - 424+…+429 Outras contas de credores 15 136.915 948.157

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 41.656 41.656 128.445 432 Empréstimos não titulados 19.367.170 19.831.142

44 Adiantamentos por venda de imóveis 580.000 580.000

TOTAL DOS VALORES A PAGAR 20.200.369 21.946.507

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 16

51 Acréscimos de proveitos 1 1 27 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

52 Despesas com custo diferido - - - 53 Acréscimos de custos 16 431.416 434.778

58 Outros acréscimos e diferimentos 166 166 268 56 Receitas com proveito diferido 36.366 29.207

TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 167 167 295 58 Outros acréscimos e diferimentos 3.401 14.013

TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 471.182 477.998

TOTAL DO ACTIVO 88.935.777 1.756.763 (18.900.203) 71.792.336 85.243.127 TOTAL DO PASSIVO 71.792.336 85.243.127

Número total de unidades de participação

em circulação 1.882.189 1.882.189 Valor unitário da unidade de participação 27,0756 33,2950

ACTIVO

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SETE COLINAS

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Montantes expressos em Euros)

2014

2

CUSTOS Notas 2014 2013 PROVEITOS Notas 2014 2013

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711+718 De operações correntes 1.072.638 1.305.178 812 Da carteira de títulos e participações - -

COMISSÕES 17 811+818 Outros, de operações correntes 18 144 135

722 Da carteira de títulos e participações - - RENDIMENTO DE TITULOS

723 Em activos imobiliarios 117.703 - 822+…+825 Da carteira de títulos e participações - -

724+…+728 Outras, de operações correntes 809.287 858.239 828 De outras operações correntes - -

PERDAS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS 20 GANHOS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS

732 Na carteira de títulos e participações - - 832 Na carteira de títulos e participações - -

733 Em activos imobiliarios 11.372.369 1.865.175 833 Em activos imobiliarios 20 2.273.181 267.793

731+738 Outras, de operações correntes - - 831+838 Outros, de operações correntes - -

IMPOSTOS 12 REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES

7411+7421 Impostos sobre o rendimento 2.915 - 851 De ajustamentos de dividas a receber 15.072 78.714

7412+7422 Impostos indirectos 358.411 418.310 852 De provisões para encargos - -

7418+7428 Outros impostos 40 38

PROVISÕES DO EXERCICIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIARIOS 305.403 218.686

751 Ajustamentos de dividas a receber 23.280 31.121

752 Provisões para encargos - - 87 OUTROS PROVEITOS E CUSTOS CORRENTES 340 1.321.586

76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 19 293.317 274.798 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 2.594.140 1.886.914

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 9.510 6.926

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 14.059.470 4.759.785 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

882 Ganhos extraordinários - -

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos de exercicios anteriores 13.957 42.441

782 Perdas extraordinárias 250.500 - 884+…+888 Outros ganhos eventuais - -

783 Perdas de exercícios anteriores 4.172 90.439 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 13.957 42.441

784+…+788 Outras perdas eventuais - 0

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 254.672 90.439

66 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO - - 66 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 11.706.045 2.920.869

TOTAL 14.314.142 4.850.224 TOTAL 14.314.142 4.850.224

Resultados da carteira de titulos - - Resultados eventuais (240.715) (47.998)

Resultados de activos imobiliarios (9.213.013) (1.605.902) Resultados antes de imposto s/ rendimento (11.703.130) (2.920.869)

Resultados correntes (11.465.330) (2.872.871) Resultados Liquidos do periodo (11.706.045) (2.920.869)

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SETE COLINAS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Montantes expressos em Euros)

3

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”SETE COLINAS” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação 0 0 0 0

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 0 0

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS: Alienação de activos imobiliários 4.278.750 7.342.557 Rendimentos de activos imobiliários 286.042 278.134 Adiantamentos por conta de venda de act. Imob. 50.000 0 Outros recebimentos de activos imobiliários 0 4.614.792 0 7.620.691

PAGAMENTOS: Aquisição de activos imobiliários 0 0 Comissões em activos imobiliários 107.433 0 Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 537.117 68.828 Construções/Projectos em Curso+Grandes Reparações 53.878 238.294 Adiantamentos por conta de compra de act. Imob. 0 0 Outros pagamentos de activos imobiliários 524.848 1.223.276 0 307.122

Fluxo das operações sobre valores imobiliários 3.391.516 7.313.570

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TITULOS

RECEBIMENTOS: Resgate de unidades de participação 0 0 Juros e proveitos similares recebidos 0 0 0 0

PAGAMENTOS: Subscrição de unidades de participação 0 0 0 0

Fluxo das operações da carteira de títulos 0 0

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários 130 70 Empréstimos 3.445.403 8.684.000 Outros recebimentos correntes 0 3.445.533 0 8.684.070

PAGAMENTOS: Comissão de gestão 916.373 1.636.098 Comissão de depósito 299.458 0 Impostos e taxas 416.765 676.827 Reembolso de Empréstimos 3.909.375 11.505.276 Juros de Emprestimo 1.090.829 2.043.421 Outros pagamentos correntes 51.127 6.683.927 86.940 15.948.562

Fluxo das operações de gestão corrente -3.238.395 -7.264.492

OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários 0 0 0 Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 10.661 10.661

PAGAMENTOS: Perdas extraordinárias 250.250 0 Perdas imputáveis a exercícios anteriores 411 250.661 0 0

Fluxo das operações eventuais -240.000 0

Saldo dos fluxos monetários do período -86.879 49.078

Disponibilidades no início do período 128.445 79.367

Disponibilidades no fim do período 41.566 128.445

2014 2013

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SETE COLINAS

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS MONETÁRIOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 e 2013

(Montantes expressos em Euros)

4

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”SETE COLINAS” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros

INTRODUÇÃO O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “SETE COLINAS” foi autorizado em 14 de Setembro de 2006, tendo iniciado a sua actividade em 10 de Outubro de 2006. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas, cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas anuais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARIBILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade. Este Regulamento impõe a divulgação de informação que se destina não só a desenvolver e a comentar os valores incluídos nas referidas Demonstrações Financeiras, mas também informações consideradas úteis para os participantes do fundo de investimento. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o principio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimentos ou pagamento.

b) Comissão de gestão

A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão de seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestora, sendo registada na rubrica de “Comissões”. Segundo o Regulamento de Gestão, a Sociedade Gestora cobrará uma comissão de gestão, composta por uma parte fixa e uma parte variável.

1. Parte fixa da comissão de gestão - A Sociedade Gestora cobrará mensalmente uma taxa de 0,05625% (taxa nominal) ao mês (a que corresponde um taxa anual de 0,675%) sobre o ativo total do Fundo, que será calculada diariamente, sendo paga até ao último dia útil do mês seguinte àquele a que respeita. A parte fixa da comissão de gestão terá um valor mínimo anual de Euros 675.000,00 (seiscentos e setenta e cinco mil euros) e um valor máximo anual de Euros 1.000.000,00 (um milhão de euros).

2. Parte variável da comissão de gestão (‘success fee’)- A sociedade gestora terá ainda direito a receber uma componente variável de comissão de gestão, caso o valor total apurado, na data de liquidação e para efeitos de liquidação, na distribuição de rendimento e capital aos participantes exceda o valor, atualizado a uma taxa de Euribor a 12 meses acrescido de quinhentos pontos percentuais, dos desembolsos dos participantes (capital inicial subscrito, aumentos de capital deduzido de reduções de capital). A participação da sociedade gestora nesse excesso é de 10%, a ser paga até ao final do mês em que se fizer a liquidação do Fundo. No total, a componente variável da comissão de gestão não poderá ultrapassar os € 10.000.000,00 (dez milhões de euros).

Entre 1 de Janeiro de 2011 e 31 de Dezembro de 2013, foi aplicada esta nova comissão, sendo o diferencial devolvido ao Fundo, por iniciativa da Sociedade Gestora, no dia de 31 de dezembro de 2013.

c) Comissão de depositário

5

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”SETE COLINAS” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros

Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo. A comissão do banco depositário é calculada mensalmente através da aplicação de uma taxa anual de 0,12%, sobre o valor liquido global do Fundo, apurado com referência ao último dia do mês.

d) Comissão de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta taxa ascendia a 0,00266 %. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um destes limites.

e) Activos imobiliários

Os terrenos adquiridos pelo Fundo foram registados pelo valor da escritura, acrescido de outras despesas relacionadas com a compra. Os terrenos, nos quais estão a ser edificadas construções, incluem o valor de aquisição do terreno e os custos já incorridos com as respectivas obras. As construções acabadas adquiridas pelo Fundo são registadas de acordo com os pagamentos efectuados, acrescidos das despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados. Nos termos do Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, as aquisições de bens imóveis e as respectivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o banco depositário.

f) Unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo, pelo número de unidades de participação subscritas. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

6

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”SETE COLINAS” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros

1. VALOR CONTABILÍSTICO VS VALOR MÉDIO DAS AVALIAÇÕES

A rubrica Activos Imobiliários é composta pelos seguintes imóveis: (Euros)

Valor Contabilístico em 31-12-2014 (A)

Média dos valores da Avaliação (B)

Diferença (B) - (A)

Prédio Urbano Quart. Portugália Av. Almirante Reis nºs 115, 117 e 117 A Lisboa

25.797.287 25.797.287 0

Prédio Urbano 24 de Julho Av. 24 de Julho, 16 a 18 Lisboa 7.454.614 7.454.614 0

Prédio Urbano Remolares 42 - 48 Rua dos Remolares, 42 48 e Trav Ribeira Nova 18 26 Lisboa

1.287.746 1.287.746 0

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 4.555.794 4.555.794 0

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 1.176.155 1.176.155 0

Prédio Urbano D. Luís I - Boavista Rua D. Luís I, nº 18 - Rua da Boavista, nº 51 59 Lisboa

3.646.023 3.646.023 0

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 447.428 447.428 0

Prédio Urbano Stephens Largo Stephens n2, Rua de S. Paulo, 70 a 84 Lisboa

179.661 179.661 0

Prédio Urbano Douradores 2 a 14 Rua dos Douradores, 2 a 14 e Rua da Conceição 28 a 34 Lisboa

864.028 864.028 0

Prédio Urbano B. & B. - S.Domingos Travessa S. Domingos 28 a 48, Rua Dom Antão de Almada Lisboa

2.653.489 2.653.489 0

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 90.000 90.000 0

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 594.691 594.691 0

Prédio Urbano D. Luis II Rua D. Luis, Nº 1 e Nº 13 a 21 Lisboa 6.292.882 6.292.881 0

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 601.898 601.898 0

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 3.609.769 3.609.769 0

Prédio Urbano Stephens Largo Stephens n2, Rua de S. Paulo, 70 a 84 Lisboa

1.987.020 1.987.020 0

Prédio Urbano Portugália II Av. Almirante Reis, n.º113 Lisboa 2.624.148 2.624.148 0

Prédio Urbano Stephens Largo Stephens n2, Rua de S. Paulo, 70 a 84 Lisboa

593.620 593.620 0

Prédio Urbano Douradores 2 a 14 Rua dos Douradores, 2 a 14 e Rua da Conceição 28 a 34 Lisboa

808.542 808.542 0

Prédio Urbano B. & B. - S.Domingos Travessa S. Domingos 28 a 48, Rua Dom Antão de Almada Lisboa

5.754.571 5.754.571 0

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 570.000 570.000 0

Total 71.589.366 71.589.365 0

2. CAPITAL DO FUNDO

O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam.

O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o exercício de 2014 e 2013, apresenta o seguinte

detalhe:

DescriçãoSaldo em

31-12-2013 Subscrições Resgates

Distribuição Resultados

Outros Resultado

Periodo Saldo em

31-12-2014

Valor Base 94.109.450 - - - - - 94.109.450

Diferença em Sub. Resgates (4.109.544) - - - - - (4.109.544)

Resultados Distribuidos - - - - - -

Resultados Transitados (24.411.582) - - - (2.920.869) - (27.332.451)

Resultado Liquido do Periodo (2.920.869) - - - 2.920.869 (11.706.045) (11.706.045)

SOMA 62.667.455 - - 0 - -11.706.045 50.961.410

Nº Unidade de participação 1.882.189 1.882.189

Valor Unidade Participação (unitário) 33,2950 27,0756

2014

7

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”SETE COLINAS” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros

3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM IMÓVEIS

O inventário das aplicações em activos imobiliários em 31 de Dezembro de 2014:

(Euros)

Área(m2) Data Avaliação 1 Valor Avaliação 1 Data Avaliação 2 Valor Avaliação 2 Valor do Imóvel

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA

1.3. Outros Projectos de Construção

Outros

Prédio Urbano Quart. Portugália Av. Almirante Reis nºs 115, 117 e 117 A Lisboa

28.036 05-09-2014 24.312.000 05-09-2014 27.282.574 25.797.287

Prédio Urbano 24 de Julho Av. 24 de Julho, 16 a 18 Lisboa 2.549 05-09-2014 7.420.000 05-09-2014 7.489.229 7.454.614

Prédio Urbano Remolares 42 - 48 Rua dos Remolares, 42 48 e Trav Ribeira Nova 18 26 Lisboa

1.355 05-09-2014 1.260.000 05-09-2014 1.315.493 1.287.746

1.4. Construções Acabadas

1.4.1 Arrendadas

Habitação

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 5.948 05-09-2014 4.328.340 05-09-2014 4.783.249 4.555.794

Comércio

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 647 05-09-2014 1.106.779 05-09-2014 1.245.531 1.176.155

Prédio Urbano D. Luís I - Boavista Rua D. Luís I, nº 18 - Rua da Boavista, nº 51 59 Lisboa

2.340 05-09-2014 3.315.800 05-09-2014 3.976.245 3.646.023

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 790 05-09-2014 420.155 05-09-2014 474.700 447.428

Prédio Urbano Stephens Largo Stephens n2, Rua de S. Paulo, 70 a 84 Lisboa

124 05-09-2014 167.183 05-09-2014 192.138 179.661

Outros

Prédio Urbano Douradores 2 a 14 Rua dos Douradores, 2 a 14 e Rua da Conceição 28 a 34 Lisboa

1.278 05-09-2014 862.246 05-09-2014 865.810 864.028

Prédio Urbano B. & B. - S.Domingos Travessa S. Domingos 28 a 48, Rua Dom Antão de Almada Lisboa

1.456 05-09-2014 2.644.978 05-09-2014 2.662.000 2.653.489

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 270 05-09-2014 84.000 05-09-2014 96.000 90.000

1.4.2 Não Arrendadas

Habitação

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 567 05-09-2014 567.000 05-09-2014 622.381 594.691

Prédio Urbano D. Luis II Rua D. Luis, Nº 1 e Nº 13 a 21 Lisboa 5.654 05-09-2014 6.200.000 05-09-2014 6.385.763 6.292.882

Comércio

Prédio Urbano S. Paulo 1 a 15 Praça de S. Paulo n.º 1 a 15 Lisboa 332 05-09-2014 564.667 05-09-2014 639.129 601.898

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 4.147 05-09-2014 3.345.300 05-09-2014 3.874.239 3.609.769

Prédio Urbano Stephens Largo Stephens n2, Rua de S. Paulo, 70 a 84 Lisboa

2.380 05-09-2014 1.826.901 05-09-2014 2.147.138 1.987.020

Serviços

Prédio Urbano Portugália II Av. Almirante Reis, n.º113 Lisboa 3.041 05-09-2014 2.511.333 05-09-2014 2.736.963 2.624.148

Prédio Urbano Stephens Largo Stephens n2, Rua de S. Paulo, 70 a 84 Lisboa

727 05-09-2014 540.961 05-09-2014 646.280 593.620

Outros

Prédio Urbano Douradores 2 a 14 Rua dos Douradores, 2 a 14 e Rua da Conceição 28 a 34 Lisboa

766 05-09-2014 768.190 05-09-2014 848.895 808.542

Prédio Urbano B. & B. - S.Domingos Travessa S. Domingos 28 a 48, Rua Dom Antão de Almada Lisboa

6.297 05-09-2014 5.592.000 05-09-2014 5.917.142 5.754.571

Prédio Urbano Palácio Almada Carva Palácio Almada de Carvalhais Lisboa 1.710 05-09-2014 532.000 05-09-2014 608.000 570.000

Total 71.589.366

7. DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO FUNDO

O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades durante o exercício de 2014 foi o seguinte:

CONTAS Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 128.445 8.180.061 (8.266.850) 41.656Depósitos a prazo - - - -

TOTAL 128.445 8.180.061 (8.266.850) 41.656

8. DEVEDORES

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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”SETE COLINAS” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, as rendas vencidas tinha o seguinte detalhe:

2014 2013

RENDAS VENCIDAS 161.147 154.320

S.Paulo 1.229 1.450

Rua das Flores, 45 - -

Portugália II 109.312 109.312

B&B- S.Domingos, 28-48 498

S.Paulo 9 e 13 2.269

Rua Ivens, 18 a 28 981 1.387

Palácio Almada Carvalhais 28.218 31.418

Douradores, 2 18.952 6.021

Palácio S. Roque 2.456 1.965

Outros - -

TOTAL 161.147 154.320

11. AJUSTAMENTOS DE DEVEDORES

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, os ajustamentos de devedores tinha o seguinte detalhe:

2014 2013

Ajustamentos para rendas vencidas 159.375 151.167

Provisões para encargos - -

TOTAL 159.375 151.167

12. IMPOSTOS E TAXAS Nos termos do disposto no artigo 22ª do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos de

investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime especifico de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada:

Rendimentos prediais

Os rendimentos prediais são tributados autonomamente a uma taxa de 25%, a qual incide sobre o valor

das rendas auferidas, após dedução dos encargos de conservação e de manutenção que tenham sido efectivamente suportados com os prédios em causa, desde que tais encargos se mostrem devidamente documentados.

Mais-valias prediais As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de 25%.

No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%.

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Não são registados impostos diferidos relativamente às mais-valias potenciais reconhecidas no capital do Fundo.

Património

Os bens adquiridos pelo Fundo encontram-se sujeitos ao pagamento do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóvel e do Imposto Municipal sobre os Imóveis às taxas legais em vigor. A propriedade, o usufruto ou direito de superfície de prédios urbanos, com afetação habitacional, que tenham um valor patrimonial tributário (“VPT”) igual ou superior a € 1.000.000, encontram-se sujeitos a Imposto do Selo à taxa de 1% sobre o VPT utilizado para efeitos do Imposto Municipal sobre Imóveis (“IMI”), devendo o imposto ser pago nos prazos, termos e condições definidos no Código do IMI.

Outros rendimentos No que respeita aos rendimentos obtidos em território português que não tenham a natureza de mais-

valias, a tributação é efectuada por retenção na fonte, como se de pessoa singular residente em território português se tratasse, isto é, são tributadas apenas por retenção na fonte, às taxas consagradas em sede de IRS para entidades residentes.

Os impostos suportados pelo Fundo durante os exercícios de 2014 e 2013 foram os seguintes:

2014 2013

Imposto sobre o rendimento : Imposto de rendimentos prediais 2.915 - Imposto de mais-valias - -

2.915 -Impostos indirectos : Imposto de selo 204.423 385.532 IMI 153.988 32.778 Outros - -

358.411 418.310

Outros impostos : Aplicações financeiras - juros de depositos 40 38

361.366 418.348

13. RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS

As responsabilidades com e de terceiros são as seguintes:

Tipo de responsabilidade

No inicio No fim

Operações a prazo de venda s/ Imoveis 1,000,000 1,000,000 Quinta da Portugália 1,000,000 1,000,000

TOTAL 1,000,000 1,000,000

Montantes

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15. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2014 2013

Estado e Outros Entes Públicos 2.915 (4.139)

- Imposto retido - 33

- IRC a pagar 2.915 (4.172)

Outros valores a pagar :

- Fornecedores 134.000 182.529

Primeyield 4.520

CML 6.221

Adm.Cond.Ed.Planasa 83.740 105.930

Vieira de Almeida & Ass. 4.275 -

ABBC -

Fidelidade Mundial (364) 64.643

A2P - Estudos e Projetos 11.735 -

Right Value 4.231 -

EDP Corporate 1.262 -

DGCI 5.583

Cushman & Wakefield 14.637 -

Barbas, Martins & Mendonça 8.241

Diversos 1.723 153

- Credores Diversos

Sociedade Gestora - 769.767

136.915 948.157

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16. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2014 2013

Acréscimos de proveitos 1 27

- De disponibilidades 1 27 - Outros proveitos a receber - -

Acréscimos e diferimentos 166 268

- Seguros 166 268

167 295

Acréscimos de custos 431.416 434.778

- Juros de empréstimos contraidos 107.525 126.423

- Comissões a pagar 62.708 64.190

Comissão de gestão 56.250 56.250 Comissão de depósito 5.102 6.273 Taxa de Supervisão 1.356 1.667

- Custos a pagar 261.183 244.165 Auditoria - - Tarifa de Conservação de Esgotos 11.027 12.442

Despesas de Condominio 9.355 - Honorários de Advogado - - Imposto de Selo 98.080 96.065 IMI 142.721 135.659

Receitas com proveito diferido 36.366 29.207

- Rendas adiantadas 36.366 29.207

Acréscimos e diferimentos 3.401 14.013

- Inquilinos - 10.575 - Diversos 3.401 3.438

471.182 477.998

ACTIVO

PASSIVO

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17. COMISSÔES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2014 2013

Em activos imobiliários

Comissão de Intermediaçao 117.703 -

Outras comissões - -

--------------- ---------------

117.703 -

--------------- ---------------

Comissão de Gestão 675.000 675.000

Comissão de Depositário 70.106 76.298

Taxa de supervisão 18.628 20.261

Comissão de Garantia 1.491 -

Outras comissões 44.062 86.680

--------------- ---------------809.287 858.239

--------------- ---------------

926.990 858.239

18. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

Esta rubrica inclui os juros de depósitos à ordem e a prazo. Em 31 de Dezembro de 2014, os depósitos à ordem domiciliados da CGD venciam juros à taxa de Euribor a 1 mês deduzida de 0,2%.

2014 2013

Juros e proveitos equiparados

Juros de Depósito à Ordem 144 135

Juros de Depósito à Prazo - -

--------------- ---------------144 135

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19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2014 2013

Agua 2.656 1.881

Electricidade 20.938 17.883

Seguros 51.249 64.375

Condominio 39.384 107.894

Reparação 33.538 4.809

Vigilância e Segurança - 10.178

Auditoria 8.241 8.241

Avaliação de Imóveis 47.896 6.027

Honorários 60.489 37.162

Certificação Energética 6.144 3.001

Registos e Notariado 2.138 2.557

Taxas e Licenças 3.375 133

Estudos e projectos 7.196 -

Custas Processuais 462 1.100

Tarifa de Conv.Esgotos 9.612 9.558

293.317 274.798

20. GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

Os “Ajustamentos favoráveis e desfavoráveis em activos imobiliários” correspondem aos ajustamentos pela valorização dos imóveis que nos termos de Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro são registados em resultados do exercício.

2014 2013

Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários

Mais valias na alienação de activos mobiliários - -

Ganhos na alienação de activos imobiliários - 261.278

Ajustamentos favoráveis em activos imobiliários 2.273.181 6.515

2.273.181 267.793

2.273.181 267.793

Perdas em operações financeiras e activos imobiliários

Menos valias na alienação de activos mobiliários - -

Perdas na alienação de activos imobiliários 155.426 1.368.201

Ajustamentos desfavoráveis em activos imobiliários 11.216.943 496.974

11.372.369 1.865.175

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