54
RELATÓRIO E CONTAS ANO 2015 2016-02-29

Relatório e Contas - relacre.ptrelacre.pt/assets/relacreassets/files/areareservada/Relatorio... · País, com reestruturação de Organismos Públicos, com acessação da atividade

  • Upload
    vodat

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

RELATÓRIO E CONTAS ANO 2015

2016-02-29

Relatório e Contas 2015

Pág.: 2/54 2016-02-29

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 3

2. COMPONENTE ASSOCIATIVA 4

2.1 ASSOCIADOS 42.2 CONVITES PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS DE ASSOCIADOS E RECONHECIMENTOS 62.3 COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL E TÉCNICA 62.4 EMISSÃO DE PARECERES 82.5 COMISSÕES TÉCNICAS E SETORIAIS 82.6 EVENTOS 10

3. RELAÇÕES INTERNACIONAIS 12

4. ATIVIDADE TÉCNICA 15

4.1 FORMAÇÃO 154.2 ASSESSORIA TÉCNICA E AUDITORIAS 164.3 ENSAIOS DE APTIDÃO 17

5. CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS 19

6. PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO 20

6.1 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS EXTERNOS 20

7. RECURSOS 22

7.1 RECURSOS HUMANOS 227.2 INVESTIMENTOS 23

8. DADOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS 23

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS 30

10. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO 31

11. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 31

12. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 32

12.1 BALANÇO 3212.2 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS 3312.3 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO 3412.4 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 3412.5 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3612.6 PARECER DO CONSELHO FISCAL 5112.7 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 5212.8 INDICADORES 54

Relatório e Contas 2015

Pág.: 3/54 2016-02-29

1. INTRODUÇÃO Os anos mais recentes e o ano de 2015 em particular têm sido caracterizados por um enquadramento económico adverso para as atividades económicas, refletindo-se naturalmente no seu desempenho mas, igualmente, na atividade associativa onde a RELACRE se insere. Consequentemente, o exercício em análise terminou significativamente negativo, evidenciado por alguns dos principais indicadores, um dos quais se considera particularmente relevante, o número de Associados, cujo decréscimo traduz uma realidade de redução de entidades com atividade laboratorial, bem como, a reorganização de entidades do Estado em modelos centralizados de gestão. Neste ano salienta-se a eleição dos Órgãos Sociais (2015-2017), mantendo a orientação estratégica seguida pelo Conselho de Administração nos anos mais recentes. Esta tem sido orientada para promover uma reorganização visando uma estrutura mais adaptável a exigências que possuem cada vez maior dinâmica e, simultaneamente, reduzir encargos permanentes da Associação de modo a promover uma gestão mais robusta face a contingências económicas. Neste sentido promoveu-se a mudança de instalações, com benefícios financeiros que se começam a fazer sentir e que serão mais evidentes no exercício de 2016, uma vez que a previsível mudança no início de 2015 apenas ocorreu a meio do ano. A RELACRE manteve, em 2015, o seu compromisso com o que entende serem as respostas adequadas aos desafios colocados pelos seus Associados, desenvolvendo ações orientadas para a valorização da relação com os Associados, estabelecendo canais de comunicação mais eficazes, incrementando a ligação a entidades Reguladores de setores económicos e consolidando o posicionamento nacional e internacional. Neste contexto, salienta-se a atual participação da Associação num contexto internacional, onde assegura a Presidência da EUROLAB aisbl, a Vice-Presidência da UILI e a participação no Conselho de Administração da EFNDT, onde pode expressar de forma mais eficaz as posições da Comunidade de Laboratórios Acreditados Portugueses e apoiar, de facto, a competitividade e as competências dos Associados. Deverá ter idêntico realce a preparação que conduziu à Revisão dos Estatutos, pretendendo-se que a abertura a entidades que atuam no âmbito da avaliação da conformidade venha a ser um elemento importante para promover uma mais forte representação Setorial a nível nacional. No que se refere ao desempenho financeiro, refira-se que os indicadores como o volume de faturação refletem as dificuldades que os Associados e Clientes da RELACRE têm, no contexto económico atual, conduzindo a um decréscimo na capacidade de investimento em qualificação de recursos humanos e tecnológicos, sendo esta faceta o cerne da componente de serviços que a RELACRE presta aos Associados. Contudo, considera-se que a evolução do ciclo económico permitirá uma estabilização desta situação e que a reorganização e internacionalização de serviços permitirá o possível crescimento futuro, considerando também o facto da RELACRE, numa atitude pró-ativa, estar a promover a reorganização do seu funcionamento interno, tornando-o mais flexível, a redução de encargos permanentes, e uma crescente diversificação de atividades e internacionalização de algumas destas que irão alargar o seu leque de oferta e de diferenciação no mercado em que atua. O ano de 2015 é, pelo exposto, um ano inserido num ciclo de transição de triénio onde se pretendeu preparar a RELACRE para melhor enfrentar os desafios do futuro, havendo a convicção que apesar da conjuntura económica interna e externa extremamente desfavorável que tem sido vivido, a RELACRE criou condições internas mais adequadas para responder a esses desafios que se avizinham e, dessa forma, continuar a promover e até alargar a sua capacidade de responder às expectativas dos Associados.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 4/54 2016-02-29

2. COMPONENTE ASSOCIATIVA 2.1 Associados

No final de 2015, os 247 Associados estavam distribuídos da seguinte forma:

Fundadores 15

Efetivos 45

Aderentes 173

Honorários 14 No quadro de Associados verificou-se a admissão de 6 aderentes e 3 efetivos, bem como a exoneração de 24 Associados:

6 por reorganização do setor do abastecimento de água e saneamento; 5 por insolvência; 2 por quotas em atraso;

11 por iniciativa do associado. O decréscimo observado no número de Associados, explica-se pela difícil conjuntura económica do País, com reestruturação de Organismos Públicos, com a cessação da atividade de algumas Entidades e com a redução de custos a que outras foram obrigadas a realizar. A evolução anual do número de Associados e a sua distribuição geográfica estão representadas nas figuras seguintes.

Evolução Histórica dos Associados

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

220

240

260

280

300

320

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

49

74

97

117125

144

175

197

222

236244

257265

275 275281

291 291

308 313

290285

262

247

Relatório e Contas 2015

Pág.: 5/54 2016-02-29

Distribuição geográfica dos Associados

As Entidades associadas da RELACRE, no final de 2015, distribuíam-se pelas seguintes atividades económicas:

Atividade Económica Total Assoc. Total

Indústrias extrativas 1 0,4%

Indústrias transformadoras 26 11,2%

Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 1 0,4% Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição 18 7,7%

Construção 7 3,0% Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos 12 5,2%

Transportes e armazenagem 2 0,9%

Atividades de informação e de comunicação 2 0,9%

Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 103 44,2%

Atividades administrativas e dos serviços de apoio 8 3,4%

Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória 14 6,0%

Educação 11 4,7%

Atividades de saúde humana e apoio social 17 7,3%

Outras actividades de serviços 11 4,7%

233 (*) 100,0% (*) Não inclui os Associados Honorários

Relatório e Contas 2015

Pág.: 6/54 2016-02-29

2.2 Convites para participação em eventos de Associados e reconhecimentos

Evento Data e Local

Cerimónia da Comemoração dos 25 Anos da AEMITEQ e de Entregas de Prémios de Mérito, com a atribuição honrosa à RELACRE do Prémio de Mérito Instituição pelo relacionamento institucional entre as duas entidades.

19 de outubro Coimbra

Cerimónia de comemoração do 10.º Aniversário da ASAE 3 de novembro Porto

Sessão comemorativa do 25º Aniversário da ADAI 4 de novembro Coimbra

Cerimónia de Comemoração do 50º Aniversário Emílio de Azevedo Campos S.A. / Mitutoyo

16 de novembro Porto

Entrega do prémio de Mérito Instituição pelo relacionamento institucional entre as duas entidades

2.3 Cooperação Institucional e Técnica A RELACRE deu continuidade às suas relações institucionais com diversas organizações, a nível nacional, nomeadamente:

Entidades Parceiras Âmbito de atuação

APA, IPQ, LNEC, QUALCER, SIMAR de Loures e Odivelas, CMPEA - Empresa de Águas do Município do Porto, EM. e ISQ.

Formação

ADAI, ÁGUAS do NORTE, APEB, BETÃO LIZ, CASA DO AZEITE, CICCOPN, CIMPORTEC, CITEVE, EDA, IAREN, INSA, IPQ, LABELEC, LAMEIRINHO, LNEC, LNEG e MOTA ENGIL.

Ensaios de Aptidão e Auditorias de Medição

Relatório e Contas 2015

Pág.: 7/54 2016-02-29

Entidades Parceiras Âmbito de atuação

ÁGUAS DO NORTE, CATIM, CTCV, EPAL - Grupo ADP,FCUL, IST e MOTA ENGIL. Comissões Técnicas e Setoriais

APQ

Workshops “Gestão eficaz da calibração dos equipamentos de medição”, realizados em 13 e 14 de outubro de 2015,em Lisboa e 5 e 6 de novembro de 2015,no Porto.

Sessão Paralela " Certificação Alimentar-Qualidade e Segurança " do 40º Colóquio da Qualidade, realizado em 12 de novembro 2015, integrado na SPQ EXPO 2015, 12 e 13 de novembro de 2015, no Porto.

ISQ Pós-Graduação Gestão de Laboratórios ISQ/RELACRE 2015/2016, que teve início no dia 25 de setembro de 2015, em Oeiras.

A RELACRE continuou a assegurar a sua participação nas seguintes Comissões do Instituto Português de Acreditação (IPAC):

Comissão Representação

Comissão Técnica de Acreditação de Laboratórios (CTaL) Laboratórios Acreditados

Comissão Técnica de Acreditação da Certificação (CTaC)

Cliente – Organismo de Certificação de Pessoas

No que respeita à participação da RELACRE na Comissão Consultiva, não se registou atividade desta Comissão em 2015. A RELACRE continuou a assegurar a sua participação nos seguintes Fóruns, promovidos pelo IPQ:

• Fórum de Certificação • Fórum de Metrologia

Em 2015, foi dada continuidade à participação da RELACRE em comissões de normalização, nomeadamente:

Comissão Organismo de Normalização Setorial

CT 80 – Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade APQ - Associação Portuguesa da Qualidade CT 147 – Critérios de Avaliação de Entidades

CT 129 – Materiais de Pavimentação Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P. (ex. - INIR) CT 153 – Ligantes Betuminosos

CT 154 – Agregados

Relatório e Contas 2015

Pág.: 8/54 2016-02-29

2.4 Emissão de pareceres Foram emitidos diversos pareceres em assuntos relevantes para a Comunidade laboratorial, destacando-se os relativos a:

• Documento OEC 023 (IPAC): Âmbitos de acreditação de laboratórios de ensaio de Alimentos e Agro - alimentar;

• Documento OEC021 e Circular 1/2015 (IPAC) para Harmonização das Designações dos Produtos – Águas, Efluentes líquidos e Amostras sólidas ambientais;

• Projeto de Decreto-Lei que visa a transposição da Diretiva n.º 2013/51/ Euratom do Conselho Europeu, de 22 de outubro, que define os requisitos de proteção da saúde dos cidadãos face às substâncias radioativas na água destinada ao consumo humano;

• Decreto-Lei n.º 78/2004, de 03 de Abril, Monitorização de efluentes gasosos. 2.5 Comissões Técnicas e Setoriais Com o objetivo de consolidar a relação com os seus Associados e fortalecer os canais de comunicação, foi dada continuidade à realização das reuniões das Comissões Técnicas e respetivos Grupos de Trabalho e das Comissões Setoriais. Estas reuniões têm permitido um melhor conhecimento dos problemas e expectativas dos Associados, conduzindo a uma defesa dos seus interesses de forma mais eficaz. Foi ainda, dada continuidade ao acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos nos Comités homólogos da EUROLAB. 2.5.1 Comissões Técnicas Durante o ano de 2015 registou-se a realização de um total de 19 reuniões técnicas, com o envolvimento de 181 participantes, apresentando-se no quadro seguinte a relação entre as Comissões Técnicas envolvidas e os respetivos Grupos de Trabalho:

Comissões Técnicas Plenária e Grupos de Trabalho

CTR04 Metrologia

Plenária

GT 2 – Elétrica

GT 5 – Química / EURACHEM

GT 10 – Caudal

CTR 07 Águas

Plenárias

GT 3 - Amostragem – Controlo de Qualidade

GT 8 – Microbiologia

CTR09 Materiais de Construção Plenárias

A dinamização destas Comissões Técnicas e a participação ativa dos seus membros permitiu de forma consolidada a troca de experiências e de conhecimentos, entre pares, fator que muito contribuiu para o reforço da capacidade técnica dos laboratórios portugueses.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 9/54 2016-02-29

Reunião do GT Amostragem de Águas, na ETAR de Alcântara

Trabalhos em curso Projetos de guias em desenvolvimento:

• Guia “Cálculo de Incertezas de Calibração de Contadores de Água pelo Método Volumétrico • Guia “ Calibração de Instrumentos de Medição para Grandezas Elétricas - Calibração de

Osciloscópios; • Guia “Amostragem em Águas”; • Guia “Estimativa de Incertezas nos Ensaios de Microbiologia de Águas”

Documentos em revisão (GT5 - Metrologia Química/ RELACRE- EURACHEM): • Documento Guia para a quantificação de incertezas em ensaios químicos (conteúdo do

OGC007, atualmente não ativo); • Folheto EURACHEM traduzido “ Informação relativa à qualidade dos resultados das

medições”; • Tradução de folhetos EURACHEM (Use of uncertainty information in compliance assessment;

Metrological Traceability of Analytical Results).

2.5.2 Comissões Setoriais O quadro seguinte resume a atividade desenvolvida:

Setor Data de Realização N.º de Entidades Nº de participantes

Águas 16 de julho 16 26

Alimentar 14 de abril

11 de dezembro 21 29

Ar Ambiente Laboral e Interior 10 de fevereiro

5 de maio 14 16

Emissões Gasosas 9 de novembro 11 15

Total 66 86

Relatório e Contas 2015

Pág.: 10/54 2016-02-29

2.5.3 Comissão Consultiva

Foi criada a Comissão Consultiva, integrada na nova orgânica de funcionamento das Comissões. Esta comissão, constituída pelos presidentes das comissões setoriais servirá de canal de comunicação entre os Associados e o Conselho de Administração. Será também um suporte para a orientação estratégica da RELACRE com vista ao apoio dos Associados em questões técnicas, económicas e políticas.

Foi realizada a primeira reunião desta Comissão, a qual foi presidida pelo presidente do Conselho de Administração, no dia 30 de novembro, a qual envolveu 13 participantes.

2.6 Eventos A nível nacional, foram promovidos e organizados pela RELACRE 13 eventos com a presença de 276 participantes.

Sessões de Informação e Debate

Ações Corretivas e Preventivas face aos Resultados dos Ensaios

Norma NP EN ISO/IEC 17020:2013-Avaliação da Conformidade-Requisitos para o funcionamento de diferentes tipos de Organismos de Inspeção - O que há de novo?

Utilização de Ferramentas do Excel na Validação de Métodos - Uma abordagem Estatística

Norma ISO 11352:2012-Qualidade da Água - Estimativa da incerteza de métodos de ensaios químicos baseada em dados de validação e de controlo da qualidade (3ª Edição)

Amostragem de Águas Residuais

"NP EN ISO/IEC 17065:2014-Requisitos para organismos de certificação de produtos, processos e serviços-Quais as dificuldades na sua implementação?"

Evento: Amostragem de Águas Residuais

Relatório e Contas 2015

Pág.: 11/54 2016-02-29

Workshops

Utilização Agrícola de Lamas de Depuração - Requisitos para os Laboratórios

Validação de Incertezas nos Laboratórios de Ensaio

Evento: Utilização Agrícola de Lamas de Depuração

No quadro seguinte apresenta-se o resumo da atividade Eventos:

0

100

200

300

400

500

600

700

800

2015 2014 2013

13 16 13

276

757

362 Nº Eventos

Nº participantes

Organização conjunta de eventos (parcerias pontuais) Entidades Parceiras

Workshop: “A importância económica da Acreditação e da Certificação no contexto da atual revisão normativa” LREC, R. A. Madeira

6º Encontro Nacional – SPMet “LUZ, VISÃO e IMAGEM - Medição e Inovação” SPMet

Workshop: “Equipamentos de Ultrassons e Correntes Induzidas” General Electric (GE) -

Measurement & Control Solutions

Sessão de Esclarecimento: “Como recuperar 66% dos seus créditos em 6 meses” Boino & Associados

Sociedade de Advogados, RL Workshop: “Investir e Trabalhar em Angola - A nova Lei Geral do

Trabalho”

Relatório e Contas 2015

Pág.: 12/54 2016-02-29

3. RELAÇÕES INTERNACIONAIS

No ano de 2015 a representação internacional da RELACRE desenvolveu-se consideravelmente, com a participação do seu Presidente em representação da EUROLAB em diversas reuniões internacionais e Comissões Técnicas, destacando-se nestas, a sua presença nas Assembleias Gerais da ILAC, EA e EURAMET, e a sua inclusão como membro em diversas Comissões Técnicas destas entidades e no Research Council da EURAMET. Considera-se que esta intervenção é particularmente relevante para a Comunidade de Laboratórios Portugueses, uma vez que permite desenvolver canais de comunicação mais eficazes para informação e discussão dos assuntos mais relevantes que se apresentam nestes contextos, bem como, apresentar nos mesmos as questões e preocupações nacionais. Dessa forma, a RELACRE tem conseguido promover uma defesa mais eficaz dos legítimos interesses da Comunidade de Laboratórios Acreditados Portugueses.

No dia 10 de abril de 2015, teve lugar, em Odense, Dinamarca, a Assembleia Geral da EUROLAB onde decorreram as Eleições para Membros do BoA 2015-2017, e em que o Doutor Álvaro Silva Ribeiro, Presidente do Conselho de Administração, foi eleito, por unanimidade como Presidente da EUROLAB, tendo sido elegível para essa posição por ser o representante da RELACRE e pelo facto de a RELACRE ter a relevância internacional que tem.

Membros do BoA da EUROLAB 2015/2017

A RELACRE, representada pelo seu Presidente, participou, nas quatro reuniões do Conselho de Administração da EUROLAB, realizadas em Bruxelas, em janeiro, maio, junho e novembro de 2015.

Safety Seminar - CEOC, IFIA, EUROLAB

(da direita para a esquerda: Jeff Llewellin; Simo Hassi; Vicki Ford; Richard Nelson; Álvaro Ribeiro e Drewin Nieuwenhuis)

EUR

OLA

B

Relatório e Contas 2015

Pág.: 13/54 2016-02-29

UILI Lab Meeting 2015

A RELACRE, representada pelo Doutor Álvaro Ribeiro e por Engª Ana Maria Duarte, esteve presente no XXI Congresso Internacional do IMEKO, o qual teve lugar de 30 de agosto a 4 de Setembro de 2015, em Praga, na Republica Checa.

No âmbito da parceria existente entre a RELACRE e a UILI - Union Internationale des Laboratoires Indépendants, foi coordenado, em Portugal, o 9º Ensaio de Aptidão promovido pela UILI a nível Internacional “Metais em Água de Consumo", aplicado a 11 parâmetros.

A RELACRE representada pelo Doutor Álvaro Ribeiro, participou na “UILI 2015 Labmeeting- "Global Markets, Global Accreditation and Global Organizations" of laboratories” e a 26ª Reunião de AG, as quais tiveram lugar, no dia 17 de setembro de 2015 em Buenos Aires, Argentina

A RELACRE, representada pelo Presidente do Conselho de Administração, participou, nas reuniões Web do Conselho de Administração da UILI, realizadas em 15 de março e de 20 de abril de 2015.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 14/54 2016-02-29

O FSEND-RELACRE, representado pelo Dr. Bento Alves, esteve presente na Assembleia Geral da EFNDT, que decorreu no dia 29 de abril de 2015, em Budapeste (Hungria).

Durante esta AG, foram eleitos os novos membros do “Board of Directors” da EFNDT.

Na 57ª reunião do BoD, realizada a 25 de setembro em Bruxelas, o Dr. Bento Alves foi nomeado para membro cooptado do BoD.

No âmbito do WG 4 – “Accreditation of Laboratories and Inspection Bodies”, foi enviado um questionário a todos os membros da EFNDT para avaliar os interessados em participar no Grupo de Trabalho.

Na 58ª reunião do BoD da EFNDT, foi apresentado um ponto de situação sobre os trabalhos em curso no âmbito da revisão da lSO/IEC 17025.

AG da EFNDT

O FSEND-RELACRE, representado pelo Dr. Bento Alves, participou na Assembleia Geral do ICNDT que decorreu no dia 30 de janeiro de 2015, por teleconferência.

Durante o ano foram acompanhados os trabalhos de reestruturação do ICNDT, nomeadamente a criação de um comité executivo com a participação de um membro de cada Federação Regional.

EFN

DT

ICN

DT

Relatório e Contas 2015

Pág.: 15/54 2016-02-29

4. ATIVIDADE TÉCNICA 4.1 Formação A evolução da atividade de formação Inter e Intra é apresentada nos quadros seguinte: Inter Intra

Foram concretizadas 46 ações de formação Inter, das 52 ações planeadas para 2015, correspondendo a um índice de realização de 88,5 %.

05

101520253035404550

2015 2014 2013

46

35

50

Ações

0

200

400

600

800

1000

1200

2015 2014 2013

985

722

1075

Horas de Formação

0

50

100

150

200

250

300

350

2015 2014 2013

343

267

336

Formandos

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

2015 2014 2013

7030

5376

7261

Volume de Formação

19

20

21

22

23

24

25

2015 2014 2013

21

23

25

Ações

050

100150200250300350400450500

2015 2014 2013

491

403 403

Horas de Formação

0

50

100

150

200

250

2015 2014 2013

199 199

248

Formandos

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

2015 2014 2013

3760

3195

3894

Volume de Formação

Relatório e Contas 2015

Pág.: 16/54 2016-02-29

A atividade de Formação na sua globalidade, e numa perspetiva operacional, registou relativamente a ano de 2014 um incremento de 13% no número de ações de formação, de 24% no número de horas de formação, e de 14% no número de formandos, o que se traduziu num incremento de 21% no Volume de Formação (Σ(nº de horas de formação x nº de formandos /ação)).

Verificou-se um aumento de 21,8 % no valor da prestação de serviços desta atividade (inter e intraempresa) face ao realizado em 2014, representando esta atividade 25 % do total da prestação de serviços de 2015.

4.2 Assessoria Técnica e Auditorias No quadro seguinte apresenta-se o número de projetos de Assessoria Técnica (AT) e Auditorias (AI) realizados e respetiva faturação.

01020304050607080

2015 2014 2013

6758

75

Ações

0200400600800

1000120014001600

2015 2014 2013

1476

1125

1478

Horas de Formação

0

100

200

300

400

500

600

2015 2014 2013

542466

584

Formandos

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

2015 2014 2013

10790

8571

11155

Volume de Formação

0

2

4

6

8

10

12

14

16

2015 2014 2013

4 AT; 11 602 €

6 AT; 35 039 €5 AT; 11 736,45 €

16 AI; 23 637 €

13 AI; 20 570 € 13 AI; 23 112 €

Assessoria Técnica Auditorias

Relatório e Contas 2015

Pág.: 17/54 2016-02-29

Esta atividade, em termos de proveitos, registou um decréscimo na ordem dos 37 % face a 2014, tendo representado cerca de 5,5 % do total da prestação de serviços em 2015.

4.3 Ensaios de Aptidão O gráfico seguinte mostra a atividade de Ensaios de Aptidão, nos últimos 3 anos.

Em 2015, verificou-se, na globalidade desta atividade, um aumento de 12 % face a 2014, tendo contribuído com 22 % para a prestação total de serviços em 2015.

0

100

200

300

400

500

600

700

2015 2014 2013

37 34 51

610

461

557

n.º total de Ensaios, Calibrações e Auditorias de Medição

n.º total Participantes

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Águas de Consumo e Residuais

Materiais de Construção

Acústica e Vibrações

Têxteis, Papel e Azeite

Ambiente, Ensaios Não Destrutivos e Contadores

Dimensional

Tempo

Acústica e Vibrações

Calibração

Águas de Consumo e Ambiente

END

Ensa

ios

Calib

raçã

oAu

dito

rias d

e M

ediç

ão

5

6

3

3

4

2

1

6

1

2

4

Exercícios 2015

Relatório e Contas 2015

Pág.: 18/54 2016-02-29

Na área dos Ensaios de Aptidão – Ensaios, esta atividade manteve o número de exercícios e um aumento no número de participantes, face ao ano de 2014, situação motivada pela tipologia de ensaios dinamizados que determinou a participação de um número maior de laboratórios participantes. Na área dos Ensaios de Aptidão - Calibração, foi dado seguimento ao exercício iniciado em 2014, termómetro de vidro de dilatação de mercúrio e foram concretizados, relativamente aos 13 exercícios planeados para 2015, 3 exercícios, correspondendo a um índice de realização de 23 %. Ainda em 2015, foi iniciada a preparação de 7 ensaios.

O número de Laboratórios participantes teve um aumento de 24 % relativamente ao ano anterior realçando-se, neste aspeto, o número de ensaios de aptidão realizados na área da acústica, com a afluência dos laboratórios da respetiva área.

Tendo em consideração as necessidades expectáveis do mercado, os exercícios não realizados em 2015 irão transitar para o planeamento de 2016, permitindo assegurar uma resposta consistente com o planeamento plurianual estruturado de acordo com as necessidades dos sistemas de gestão das entidades acreditadas.

0 50 100 150 200 250

Águas de Consumo e Residuais

Materiais de Construção

Acústica e Vibrações

Têxteis, Papel e Azeite

Ambiente, Ensaios Não Destrutivos e Contadores

Dimensional

Tempo

Acústica e Vibrações

Calibração

Águas de Consumo e Ambiente

END

Ensa

ios

Calib

raçã

oAu

dito

rias d

e M

ediç

ão

249

111

148

22

36

23

8

6

1

2

4

Participantes 2015

Relatório e Contas 2015

Pág.: 19/54 2016-02-29

5. CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS O Organismo de Certificação de Pessoas manteve a acreditação pelo IPAC, de acordo com a Norma NP EN ISO/IEC 17024 e o reconhecimento internacional pelo ICNDT e EFNDT. Os gráficos seguintes mostram a atividade de certificação inicial e manutenção da certificação, nos últimos 3 anos:

Técnicos de Ensaios Não Destrutivos (END)

Técnicos de Colheita de Amostras de Água (TCA)

Registou-se um aumento da faturação em 2% face a 2014, tendo-se excedido igualmente as previsões iniciais, contribuído assim com cerca de 23 % para o total da prestação de serviços de 2015.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2015 2014 2013

Manutenção da Certificação

Renovação Recertificação

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2015 2014 2013

Certificação inicial

Exame Inicial Reavaliação Certificados emitidos

0

10

20

30

40

50

60

70

2015 2014 2013

Manutenção da Certificação

Acompanhamento Renovação

0

5

10

15

20

25

30

2015 2014 2013

Certificação inicial

Exame Inicial Reavaliação Certificados emitidos

Relatório e Contas 2015

Pág.: 20/54 2016-02-29

6. PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO Com o objetivo de reforçar a sua notoriedade enquanto Associação de Laboratórios e com vista a uma maior proximidade dos seus Associados, foram desenvolvidas em 2015, como ações de promoção e divulgação, as seguintes iniciativas:

Ação Enquadramento

Newsletter da EUROLAB

A RELACRE participou nas Newsletter da EUROLAB nomeadamente:

• EUROLAB Newsbriefing, Nº 2, abril-junho 2015;

• EUROLAB Newsbriefing, Nº 3, julho-setembro 2015;

Publicação para UILI Publicação de Portugal Country Report- Outlook & Activities 2015, de 16 setembro de 2015.

Newsletter RELACRE Pretende-se com este tipo de comunicação manter os Associados atualizados face a iniciativas desenvolvidas e / ou a desenvolver pela RELACRE.

Publicidade e artigo em Revista APQ Revista julho de 2015.

6.1 Participação em Eventos Externos A RELACRE participou com uma comunicação nos seguintes eventos externos:

Evento Data e Local Título da Comunicação

Congresso APTAC 2015: Pelo Cidadão, pela Saúde, pela Profissão

20, 21 e 22 de março

Lagoas Park Hotel – Congress Center

“A Norma ISO 15189:2012- Laboratórios Clínicos: Requisitos particulares para a qualidade e competência”, por Ana Duarte e Adelina Gomes

Workshop “Contributo dos laboratórios do IPT para a qualificação e competitividade” 20 de maio

IPT, Tomar “Qualificação e competitividade”, por Cláudia Almeida

Seminário FCT-UNL: “Novos Desenvolvimentos em END, para Micro defeitos superficiais- Células Bacterianas e Métodos Elétricos”

4 de junho

FCT-UNL, Lisboa “OS END em Portugal e no Mundo: O papel da RELACRE”, por Cláudia Almeida

Workshop UILI

16 a 19 de setembro

Buenos Aires, Argentina

“Associations of laboratories in Europe: Challenges and Opportunities”, por Álvaro Ribeiro.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 21/54 2016-02-29

Evento Data e Local Título da Comunicação

The Fifth International Proficiency Testing Conference (PT CONF 2015)

16 a 18 de setembro

Timisoara, Roménia

Repeatability and reproducibility of tests for geometrical, mechanical and physical properties of Aggregates (Poster).

Registou-se ainda, a participação da RELACRE como expositor nos seguintes eventos:

Evento Data e Local

Participação, em parceria com a SPMet, como expositor no 3.º SIMPMET - Simpósio de Metrologia 2015.

27 de maio

ISEP - Porto.

15 de julho

LISPOLIS - Lisboa

Participação na SPQ EXPO 2015, com um espaço de exposição partilhado com Associados, nomeadamente: A. Jorge Lima, CTCV, EPAL- Grupo ADP Portugal, LABELEC, IEP, INEGI e SPMet

12 e 13 de novembro

EXPONOR - Porto

Participação na exposição nas Jornadas Técnicas da Cerâmica 2015, promovida pelo CTCV

26 e 27 novembro

Ílhavo - Aveiro.

Presença da RELACRE no Road Show

Stand RELACRE na SPQ Expo

Relatório e Contas 2015

Pág.: 22/54 2016-02-29

7. RECURSOS 7.1 Recursos Humanos A RELACRE manteve nos seus quadros os 10 colaboradores, dos quais cinco têm formação superior. Durante o ano 2015, os colaboradores frequentaram várias ações de formação, num total de 266 horas de formação, nomeadamente:

Ação de Formação Nº horas N.º de colaboradores

Ensaios Não Destrutivos Por Ultrassons - Nível 1 40 h 3

Técnicas Estabelecidas e Avançadas de Ensaios Não Destrutivos 32 h 2

Otimização de Circuitos e Metodologias nos Laboratórios – Os 5 S japoneses 14 h 2

A excelência profissional no apoio à gestão 16 h 5

Excelência profissional e Orientação para o cliente 14 h 5

Master Gestor da Formação 150 h 1

Os colaboradores participaram ainda em vários eventos organizados pela RELACRE (apresentados no ponto 2.5) e externos, dos quais se salientam os seguintes:

Evento Data e Local

XXI Congresso Mundial do IMEKO 30 de agosto a 4 de Setembro Praga - República Checa

Simpósio de Metrologia - SIMPMET 2015 27 de Maio Porto

Sessão Técnica " Apresentação da Norma NP 2074" 24 de Novembro Lisboa

Encontro “Substâncias Radioativas Presentes na Água para Consumo Humano – A Transposição para o Direito Nacional da Diretiva 2013/51/EURATOM

22 de outubro Almada

Em junho de 2015 terminou o estágio emprego, financiado pelo IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, no âmbito dos Ensaios não Destrutivos, com o objetivo de proporcionar ao estagiário experiência prática em contexto de trabalho como forma de desenvolver as suas competências técnicas e permitir à RELACRE a sua preparação para as crescentes solicitações do mercado nesta área.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 23/54 2016-02-29

7.2 Investimentos Durante o ano foram efetuados vários investimentos, conforme a seguir se descreve:

(em euros)

Tipo de Investimento Descrição Valor

Ativo Fixo Tangível

Equipamento Sistema exaustão Laboratorio OCP Videoprojector 2.430,12

Instalações Material, trabalhos de alimentação elétrica, transferência e montagem dos equipamentos AC

7.200,55

Mobiliário administrativo e outros

Cadeiras, mesa secretária, armários e estores 8.225,14

Equipamento informático Servidor (Upgrade do existente, Virtualização, DC Físico e Backup) 33.619,21

Investimentos em curso Programas de computador Software Sistema Integrado de

Gestão: “Empresa Digital” 22.895,40

Total 74.370,42

O valor total do projeto de desenvolvimento e implementação da aplicação informática é de 48.426,00 euros 8. DADOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS Rendimentos e Ganhos A estrutura dos rendimentos e ganhos, nos últimos 3 anos, encontra-se distribuída no quadro abaixo:

(em euros)

Rendimentos e Ganhos 2015 2014 2013

Prestação de serviços 504.557,32 523.927,64 743.298,75

Subsídios à exploração 2.818,80 3.251,74 20.128,30

Reversões de provisões 1.483,69 19.351,75 0,00

Ganhos por aumentos de justo valor 141,33 453,16 673,08

Outros Rendimentos e Ganhos:

Quotas de Associados 96.644,50 103.216,00 110.601,50

Patrocínios 2.043,90 5.750,00 720,00

Juros obtidos 16.659,94 16.535,71 26.094,62

Correções de exercícios anteriores 3.790,26 14.101,31 10.526,07

Outros 7.743,14 8.945,07 18.071,52 Total 635.882,88 695.532,38 930.113,84

Relatório e Contas 2015

Pág.: 24/54 2016-02-29

O decréscimo de 4% registado na prestação de serviços face a 2014, deveu-se ao facto de em 2014 se ter realizado 2 conferências científicas, que representaram 42.380,73 € da faturação e como resultado de outras rúbricas, a redução global dos "Rendimentos e Ganhos", foi de 8%. A distribuição das Vendas e Prestação de Serviços, nos últimos 3 anos, foi a seguinte:

(em euros)

Prestação de serviços 2015 % 2014 % 2013 %

ATIVIDADE ASSOCIATIVA

Workshops e Sessões de Debate 16.329,32 3,3% 19.758,26 3,7% 13.555,00 1,8%

Workshop EUROLAB 775,00 0,1%

ATIVIDADE TÉCNICA

Conferências Cientificas 41.605,73 7,9% 216.657,00 29,1%

Ensaios de Aptidão 142.257,27 28,2% 126.923,13 24,1% 155.999,92 21,0%

Assessoria Técnica e Auditorias 35.239,00 7,0% 55.609,00 10,61% 34.848,45 4,7%

Formação (inter e intraempresas) 161.799,05 32,1% 132.826,26 25,2% 171.892,99 23,1%

Certificação de Pessoas 148.252,68 29,4% 145.540,26 27,6% 150.345,39 20,2%

Publicações 680,00 0,1% 890,00 0,2%

Total 504.557,32 523.927,64 743.298,75

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

Workshops e Sessões de

Debate

Conferências Científicas

Ensaios de Aptidão

Assessoria Técnica e Auditorias

Formação Certificação de Pessoas

Outras publicações

Prestação de Serviços

2015 2014 2013

Relatório e Contas 2015

Pág.: 25/54 2016-02-29

Gastos e Perdas A estrutura de Gastos registou um ligeiro decréscimo relativamente a 2014, como se pode verificar pelo quadro abaixo:

(em euros)

Gastos e Perdas 2015 2014 2013

Fornecimentos e Serviços Externos 335.607,00 377.223,60 565.413,04

Gastos com pessoal 277.182,80 272.569,98 290.564,55

Gastos de depreciação e amortização 20.939.47 15.742,21 20.891,18

Perdas por imparidade (dívidas a receber) 2.136,46 4.682,12 9.868,69

Perdas por redução de justo valor 43,41 818,65 67,69

Provisões do Exercício 19.351,75

Outros gastos e perdas 34.003,77 11.056,64 11.168,50

Gastos e perdas de financiamento 101,92 18,19

Total 670.014,83 682.090,96 917.343,59 A distribuição dos Fornecimentos e Serviços Externos, nos últimos 3 anos, foi a seguinte: (em euros)

Fornecimentos e Serviços Externos 2015 % 2014 % 2013 %

Atividade Associativa 41.037,77 12,0% 33.628,41 8,9% 22.820,50 4,0%

Workshops e Sessões de Debate 11.758,20 3,2% 16.840,83 4,5% 14.178,34 2,5%

Reuniões, Encontros e Comissões 6.831,82 2,0% 2.782,35 0,7% 2.789,57 0,5%

Reuniões e Workshop EUROLAB 14.081,79 3,7%

Representação nacional e internacional 22.447,75 6,5% 16.919,21 4,5% 20.030,93 3,5%

Atividade Técnica 194.620,17 56,8% 238.980,95 63,4% 241.492,22 42,7%

Conferências Científicas 39.954,49 10,6% 177.169,48 31,3%

Ensaios de Aptidão 64.377,35 18,8% 58.988,35 15,7% 85.622,66 15,1%

Assessoria Técnica e Auditorias 19.700,49 5,7% 30.683,21 8,2% 20.661,45 3,7%

Formação 75.975,12 22,2% 61.396,49 16,3% 75.787,15 13,4%

Certificação de Pessoas 34.567,21 10,1% 31.117,58 8,3% 45.242,62 8,0%

FSE Gerais 99.949,06 29,8% 104.459,30 27,7% 123.930,84 21,9%

Instalações 52.244,92 15,2% 61.265,46 16,3% 61.558,48 10,9%

Serviços especializados 27.440,33 8,2% 25.109,39 6,7% 38.814,61 6,9%

Imagem, Informação e Marketing 4.082,57 1,2% 2.367,55 0,6% 7.402,71 1,3%

Conservação e reparação 3.977,65 1,2% 4.539,93 1,2% 4.182,17 0,7%

Materiais e outros fornecimentos 3.662,32 1,1% 3.681,49 1,0% 3.745,81 0,7%

Comunicações 7.337,48 2,2% 5.746,65 1,5% 6.456,75 1,1%

Seguros 1.203,79 0,4% 1.748,83 0,5% 1.770,31 0,3%

Total 335.607,00 377.223,60 565.413,04

Relatório e Contas 2015

Pág.: 26/54 2016-02-29

0,00

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

Workshops e Sessões de Debate

Reuniões, Encontros e Comissões

Reuniões/Workshop EUROLAB

Representação nacional e internacional

FSE Atividade Associativa

2015 2014 2013

0,00

20.000,00

40.000,00

60.000,00

80.000,00

100.000,00

120.000,00

140.000,00

160.000,00

180.000,00

Conferências Científicas

Ensaios de Aptidão Assessoria Técnica e Auditorias

Formação Certificação de Pessoas

FSE Atividade Técnica

2015 2014 2013

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

60.000,00

70.000,00

Instalações Serviços especializados

Imagem, Informação e

Marketing

Conservação e reparação

Materiais e outros

fornecimentos

Comunicações Seguros

FSE Gerais

2015 2014 2013

Relatório e Contas 2015

Pág.: 27/54 2016-02-29

Como se pode verificar no gráfico acima, os gastos com as instalações diminuiram face ao ano anterior devido à deslocação da RELACRE para o Campus do Lumiar, em maio de 2015. Com a deslocação para as atuais instalações, conseguiu-se reduzir cerca de 18,6% dos custos fixos quando comparados com o ano 2014.

(em euros)

Gastos Fixos Instalações Sede 2015 2014 %

Rendas - instalações 42.827,04 45.568,00 -6,02%

Rendas - lugar estacionamento viatura 608,96 1.824,16 -66,62%

Aluguer - equipamentos WC’s 102,19 306,48 -66,69%

Eletricidade 2.111,70 3.863,33 -45,34%

Agua 399,23 688,26 -41,99%

Vigilância e Segurança 376,33 473,86 -20,58%

Limpeza, higiene e conforto 2.518,63 7.362,53 -65,79%

Total 48.944,08 60.086,95 -18,54% A deslocação para as atuais instalações, obrigou a gastos extraordinários, inerentes ao transporte de equipamentos, mobiliário e arquivo, no valor total de 3.480,31€, refletidos na rubrica “serviços especializados”. “ Verificou-se ainda o abate extraordinário de alguns elementos do ativo fixo tangível, nomeadamente benfeitorias efetuadas nas antigas instalações em 2010, no valor total de 20.095,19€, refletidos na conta “Outros Gastos e Perdas”.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 28/54 2016-02-29

Mapa comparativo No mapa seguinte é efetuada a comparação entre o orçamento 2015 e o realizado 2015 e 2014:

(em euros)

Orçamento

ATIVIDADE ASSOCIATIVARendimentos 146.000,00 119.289,25 123.864,26 127.176,92 -18% -4%

Quotas associados 105.000,00 96.644,50 103.216,00 110.601,50 -8% -6%Workshops e Sessões de Debate 41.000,00 16.329,32 19.758,26 13.555,00 -60% -17%Outros 6.315,43 890,00 3.020,42 0% 610%

Gastos directos 44.912,00 51.581,52 46.438,89 47.154,36 15% 11%Workshops e Sessões de Debate 20.500,00 11.758,20 16.840,83 14.178,34 -43% -30%Reuniões, Encontros e Comissões 3.500,00 6.831,82 2.782,35 2.789,57 95% 146%Quotizações nacionais e internacionais 9.412,00 10.543,75 9.896,50 10.155,52 12% 7%Representação nacional e internacional 11.500,00 22.447,75 16.919,21 20.030,93 95% 33%

Resultado bruto 101.088,00 67.707,73 77.425,37 80.022,56 -33% -13%

ATIVIDADE TÉCNICA

Rendimentos 522.000,00 487.548,00 460.898,65 513.086,75 -7% 6%Formação 165.000,00 161.799,05 132.826,26 171.892,99 -2% 22%Assessoria Técnica e Auditorias 61.000,00 35.239,00 55.609,00 34.848,45 -42% -37%Ensaios de Aptidão 151.000,00 142.257,27 126.923,13 155.999,92 -6% 12%Certificação de Pessoas 145.000,00 148.252,68 145.540,26 150.345,39 2% 2%

Gastos directos 218.950,00 194.620,17 182.185,63 227.313,88 -11% 7%Formação 82.500,00 75.975,12 61.396,49 75.787,15 -8% 24%Assessoria Técnica e Auditorias 30.500,00 19.700,49 30.683,21 20.661,45 -35% -36%Ensaios de Aptidão 75.500,00 64.377,35 58.988,35 85.622,66 -15% 9%Certificação de Pessoas 30.450,00 34.567,21 31.117,58 45.242,62 14% 11%

Resultado bruto 303.050,00 292.927,83 278.713,02 285.772,87 -3% 5%

RENDIMENTOS E GASTOS GERAISRendimentos 24.896,08 29.045,63 63.238,74 73.193,17 17% -54%

Subsidios à exploração 3.245,09 2.818,80 3.251,74 20.128,30 -13% -13%Subsidios para investimentos 150,99 142,74 171,28 3.837,68 -5% -17%Reversões de provisões 1.483,69 19.351,75 0% -92%Outros Rendimentos:

Juros de depósitos 20.000,00 16.659,94 16.535,71 26.094,62 -17% 1%Outros 1.500,00 7.940,46 23.928,26 23.132,57 429% -67%

Gastos 427.809,11 423.813,14 399.430,16 454.439,18 -1% 6%FSE:

Custos fixos instalações Sede 43.470,00 48.944,08 60.086,95 58.386,50 13% -19%Rendas/Alugueres equipamentos 3.252,00 3.300,84 1.178,51 3.171,98 2% 180%Serviços especializados 21.816,00 27.440,33 25.109,39 38.814,61 26% 9%Imagem, Informação e Marketing 5.460,00 4.082,57 2.367,55 7.402,71 -25% 72%Conservação e reparação 3.800,00 3.977,65 4.539,93 4.182,17 5% -12%Materiais e outros fornecimentos 5.120,00 3.662,32 3.681,49 3.745,81 -28% -1%Comunicações 5.460,00 7.337,48 5.746,65 6.456,75 34% 28%Seguros 1.920,00 1.203,79 1.748,83 1.770,31 -37% -31%

Total FSE 90.298,00 99.949,06 104.459,30 123.930,84 11% -4%

Pessoal 279.450,00 277.182,80 272.569,98 279.297,86 -1% 2%Amortizações 26.303,00 20.939,47 15.742,21 20.891,18 -20% 33%Imparidade de dívidas a receber 5.800,00 2.136,46 4.682,12 9.868,69 -63% -54%Provisões do exercicio 0,00 0,00 19.351,75 0% 0%Outros Gastos e perdas 25.958,11 23.605,35 1.976,55 1.098,86 -9% 1094%

Resultado bruto -402.913,03 -394.767,51 -336.191,42 -381.246,01 -2% 17%RESULTADO OPERACIONAL 1.224,97 -34.131,95 19.946,97 -15.450,58 -2886% -271%

ORGANIZAÇÃO CONFERÊNCIAS Symposios IMEKO

Rendimentos 29.925,00 216.657,00FSE 33.337,53 188.436,17

3ª Conferência ENDRendimentos 12.880,73FSE 6.616,96

Organização Reuniões/Workshop EUROLAB 2014Rendimentos 4.725,00FSE 14.081,79

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 1.224,97 -34.131,95 13.441,42 12.770,25 -2886% -354%

RUBRICASRealizado %

orç./real.2015

%realizado2015/20142015 2015 2014 2013

Relatório e Contas 2015

Pág.: 29/54 2016-02-29

Na análise comparativa dos rendimentos, tem-se vindo a registar, nos últimos 3 anos, uma diminuição nas quotas dos Associados, já na atividade técnica verificou-se um ligeiro aumento face a 2014, em cerca de 6%. As atividades “Ensaios de Aptidão”, “Certificação de Pessoas” e “Formação” contribuíram para esse aumento, respetivamente:

Atividade Técnica 2015 2014

Ensaios de Aptidão 28% 24%

Certificação de Pessoas 29% 28%

Formação 32% 25% Na estrutura de gastos das atividades técnicas, registou-se um aumento de 7% face ao ano 2014, mantendo-se abaixo do orçamentado em cerca de 11%. Os gastos diretos acompanharam o aumento da prestação de serviços das atividades técnicas, realçando-se a atividade “Certificação de Pessoas” que continua a conseguir otimizar os seus gastos diretos. Na atividade associativa há a registar o aumento dos gastos da Representação nacional e internacional decorrente da participação do Presidente em reuniões da ILAC, EURAMET e da Comissão Europeia, em representação da EUROLAB. Sendo as despesas com as viagens, estadias e inscrição nestas reuniões reembolsadas posteriormente. Em 2015 o valor atingiu os 6.315,43 €. O acréscimo registado na rubrica “Quotizações nacionais e internacionais”, teve a ver com o aumento do valor das quotas da EUROLAB e da UILI.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 30/54 2016-02-29

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS O desempenho da RELACRE no ano de 2015 foi determinado por três fatores fundamentais que se refletem nos resultados: o enquadramento socioeconómico associado a um ciclo de forte contração das atividades económicas, onde se verificou a cessação de atividade de muitos laboratórios privados e a fusão de diversas entidades públicas, cujo impacto se nota particularmente na redução do número de Associados; a regressão da importância da acreditação nalguns setores de atividade com a consequente diminuição de entidades acreditadas; e a mudança de instalações que, embora representando uma significativa redução de custos, por se ter concretizado apenas a meio do ano e por implicar a incorporação, no exercício, de amortizações associadas à anterior sede, reduziu o seu efeito. O ano de 2015 fica marcado, também, pela revisão dos Estatutos da RELACRE, os quais permitem uma maior representatividade do setor das entidades que atuam no contexto da avaliação da conformidade, seguindo um modelo que se está a estruturar a nível Europeu, considerando-se que essa via deverá inverter a tendência de decréscimo associativo. A mudança de instalações permite, também, criar melhores expectativas para 2016, uma vez que veio criar um modelo de utilização mais flexível dos espaços disponíveis, desenvolvimento de novas atividades e competências técnicas em domínios de interesse e redução de encargos associados à atividade corrente. Assim, apesar das adversidades sentidas em 2015, o Conselho de Administração continua a considerar que a linha estratégica da gestão seguida é adequada para que a RELACRE possa atingir níveis sustentáveis para a sua ação, com equilíbrio orçamental e, simultaneamente, dotar a RELACRE de meios mais robustos e competências para fazer face aos crescentes desafios entendendo-se que essa abordagem traduz um modelo de atuação consistente com o que são as expectativas dos seus Associados. Tal como em anos anteriores, procurou-se consolidar o modelo de quadro orçamental, mantendo-se os rumos traçados de procura de alargamento da presença da RELACRE a novos mercados geográficos, nacionais e internacionais, do desenvolvimento de parcerias com os Associados e com Entidades de reconhecido prestígio, seguindo uma prática habitual da RELACRE, e de um fortalecimento do posicionamento internacional, de que se destaca, a presidência da EUROLAB aisbl, da Vice-Presidência da UILI (Union Internationale des Laboratoires Indépendants) e da integração de um Vogal no Conselho de Administração da EFNDT. O Conselho de Administração entende que, pelo empenho e pela importância da sua contribuição para a concretização dos objetivos da RELACRE, deve-se expressar neste documento:

• O seu agradecimento a todos os colaboradores da RELACRE, pelo esforço desenvolvido e dedicação na prossecução dos objetivos delineados num contexto económico especialmente adverso;

• O apoio e a colaboração profícua do Conselho Fiscal durante todo o exercício; • A sua gratidão aos Clientes, Fornecedores e Entidades Oficiais, pelas parcerias com que nos

honraram, permitindo-nos pôr à sua disposição os seus conhecimentos técnicos, como meio para promover a competitividade e a qualidade dos laboratórios;

• O seu apreço aos Associados, que sempre apostaram nas capacidades e competências da RELACRE, ajudando a manter as perspetivas de um desenvolvimento sustentável.

A atividade global resulta de equilíbrios entre as diferentes áreas de atuação, as quais, consoante a conjuntura socioeconómica, têm maior ou menor protagonismo no balanço final. No ano de 2015 verificou-se um decréscimo nalgumas áreas de atividades face a 2014 com elevado impacto nos resultados, determinado pelo decréscimo acentuado da capacidade económica de muitos Associados e habituais Clientes, bem como de fatores exógenos singulares que afetaram significativamente o seu desempenho, considerando que se deverá incrementar, no futuro, a atenção ao desenvolvimento de algumas das áreas de atividade e procurar encontrar oportunidades que possam incorporar efeitos da evolução natural dos interesses no contexto laboratorial.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 31/54 2016-02-29

A RELACRE entende que a resposta aos desafios e a sua crescente intervenção traduz a sua capacidade de adaptação às circunstâncias económicas e às exigências da comunidade de Laboratórios que representa e que pretende servir, procurando contribuir para a sua competitividade pelo acréscimo de valor associado aos seus serviços, pela confiança que transmite aos Associados e Clientes, pela sua independência de ação e pelo empenho e esforço de toda a equipa de colaboradores desta Associação. 10. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO Não ocorreram quaisquer acontecimentos que impliquem alterações ou aditamentos. 11. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS O resultado líquido negativo de -34.923,35 € deverá ser transferido para Resultados Transitados. Lisboa, 29 de fevereiro de 2016 O Conselho de Administração,

LNEC - Presidente Doutor Álvaro Silva Ribeiro ISQ Engenheiro Francisco Frazão Guerreiro CTCV Engenheiro António Baio Dias CONTROLVET Doutora Ana Paula Martins LNEG Doutor José Carlos Roseiro

Relatório e Contas 2015

Pág.: 32/54 2016-02-29

12. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 12.1 Balanço No período findo em 31 de Dezembro de 2015:

Técnico Oficial de Contas: O Conselho de Administração: Carla Maria Agostinho Estevens LNEC - Presidente Doutor Álvaro Silva Ribeiro ISQ Engenheiro Francisco Frazão Guerreiro CTCV Engenheiro António Baio Dias CONTROLVET Doutora Ana Paula Martins LNEG Doutor José Carlos Roseiro

(em euros)

2015 2014

ACTIVOACTIVO NÃO CORRENTE

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS 6 53.866,98 42.837,99PROPRIEDADES DE INVESTIMENTOACTIVOS INTANGIVEIS 7 131,48 918,95INVESTIMENTOS EM CURSO 8 25.422,98 2.527,58INVESTIMENTOS NOUTRAS EMPRESASOUTROS ACTIVOS FINANCEIROS 9 7.500,00 7.500,00ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS

86.921,44 53.784,52ACTIVO CORRENTE

CLIENTES 10 139.109,59 140.592,55ADIANTAMENTOS A FORNECEDORESESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 11 4.742,91 6.365,88OUTRAS CONTAS A RECEBER 12 25.382,70 23.285,55DIFERIMENTOS 13 2.590,64 8.781,55ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃOOUTROS ACTIVOS FINANCEIROS 14 22.681,47 22.583,55ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDACAIXA E DEPÓSITOS BANCARIOS: 4

DEPÓSITOS A PRAZO 806.323,45 801.581,48DEPÓSITOS À ORDEM 29.447,79 58.281,73CAIXA 2.032,27 2.011,60

1.032.310,82 1.063.483,89TOTAL DO ACTIVO 1.119.232,26 1.117.268,41

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO 15FUNDO ASSOCIATIVO 101.000,00 100.250,00RESERVAS LIVRES 785.691,53 773.203,02RESULTADOS TRANSITADOS 1.847,24 1.847,24EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO 0,00OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO 142,74RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO -34.923,35 12.488,51

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 853.615,42 887.931,51

PASSIVOPASSIVO NÃO CORRENTE

PROVISÕES

0,00 0,00PASSIVO CORRENTE

FORNECEDORES 78.129,92 51.655,86ADIANTAMENTOS DE CLIENTESESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 11 18.839,05 27.678,84FINANCIAMENTOS OBTIDOSOUTRAS CONTAS A PAGAR 12 90.602,87 111.820,20DIFERIMENTOS 13 78.045,00 38.182,00

265.616,84 229.336,90TOTAL DO PASSIVO 265.616,84 229.336,90

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRO E DO PASSIVO 1.119.232,26 1.117.268,41

ExercíciosRUBRICAS NOTAS

Relatório e Contas 2015

Pág.: 33/54 2016-02-29

12.2 Demonstração dos Resultados por Naturezas No período findo em 31 de Dezembro de 2015:

Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração: Carla Maria Agostinho Estevens LNEC - Presidente Doutor Álvaro Silva Ribeiro ISQ Engenheiro Francisco Frazão Guerreiro CTCV Engenheiro António Baio Dias CONTROLVET Doutora Ana Paula Martins LNEG Doutor José Carlos Roseiro

(em euros)

2015 2014

Rendimentos e Gastos

Vendas e Serviços Prestados 17 504 557,32 523 927,63 -4%Subsídios à exploração 18 2 818,80 3 251,74 -13%Trabalhos para a própria entidadeFornecimentos e serviços Externos 19 -335 607,00 -377 223,60 -11%Gastos com o Pessoal 20 -277 182,80 -272 569,98 2%

Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) 21 -652,77 -4 682,12 -86%Provisões (aumentos/reduções) 0,00 19 351,75 -100%

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)Aumentos/reduções de Justo valor 22 97,92 -365,49 -127%

Outros rendimentos e ganhos 23 126 881,74 148 548,09 -15%Outros Gastos e Perdas 24 -34 105,69 -11 054,40 209%

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos -13 192,48 29 183,63 -145%

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 25 -20 939,47 -15 742,21 33%Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) -34 131,95 13 441,42 -354%

Juros e rendimentos similares obtidosJuros e gastos similares suportados

Resultado antes de impostos -34 131,95 13 441,42 -354%

Imposto sobre o rendimento do período (estimativa de imposto) 26 791,40 952,91

Resultado líquido do período -34 923,35 12 488,51 -380%

Períodos variação%NOTASRUBRICAS

Relatório e Contas 2015

Pág.: 34/54 2016-02-29

12.3 Demonstração das Alterações no Capital Próprio No período de 31 de Dezembro de 2015:

No período de 31 de Dezembro de 2014:

Técnico Oficial de Contas: O Conselho de Administração: Carla Maria Agostinho Estevens LNEC - Presidente Doutor Álvaro Silva Ribeiro ISQ Engenheiro Francisco Frazão Guerreiro CTCV Engenheiro António Baio Dias CONTROLVET Doutora Ana Paula Martins LNEG Doutor José Carlos Roseiro

12.4 Demonstração dos Fluxos de Caixa

(em euros)Capital Outras

Realizado variações ResultadoOutras no Resultados Líquido

(Fundo Reservas capital transitados doAssociativo) próprio Período

Posição no Início do Período 2015 1 100.250,00 773.203,02 142,74 1.847,24 12.488,51 887.931,51 887.931,51

ALTERAÇÕES NO PERÍODO 15Primeira adopção de novo referencial contabilisticoAlterações de Politicas ContabilisticasDiferenças de conversão de demonst.f inanceirasRealização excedente revalorização activos f ixosExcedentes revalorização activos f ixos e resp. variaçõesAjustamentos por Impostos DiferidosOutras alterações reconhecidas no capital próprio 750,00 12.488,51 -142,74 -12.488,51 607,26

2 750,00 12.488,51 -142,74 0,00 -12.488,51 607,26 0,00RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 -34.923,35 -34.923,35 -34.923,35

RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 -22.434,84 -34.316,09 -34.316,09

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODORealizações de capitalRealizações de Prémios de EmissãoDistribuiçõesEntradas para cobertura de perdasOutras Operações

5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Posição no fim do período 2015 6=1+2+3+5 101.000,00 785.691,53 0,00 1.847,24 -34.923,35 853.615,42 853.615,42

Descrição Notas TotalTotal do Capital Próprio

(em euros)Capital Outras

Realizado variações ResultadoOutras no Resultados Líquido

(Fundo Reservas capital transitados doAssociativo) próprio Período

Posição no Início do Período 2014 1 99.500,00 761.526,67 314,02 1.847,24 11.676,35 874.864,28 874.864,28

ALTERAÇÕES NO PERÍODO 15Primeira adopção de novo referencial contabilisticoAlterações de Politicas ContabilisticasDiferenças de conversão de demonst.f inanceirasRealização excedente revalorização activos f ixosExcedentes revalorização activos f ixos e resp. variaçõesAjustamentos por Impostos DiferidosOutras alterações reconhecidas no capital próprio 750,00 11.676,35 -171,28 -11.676,35 578,72 578,72

2 750,00 11.676,35 -171,28 0,00 -11.676,35 578,72 578,72RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 12.488,51 12.488,51 12.488,51

RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 812,16 13.067,23 13.067,23

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODORealizações de capitalRealizações de Prémios de EmissãoDistribuiçõesEntradas para cobertura de perdasOutras Operações

5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Posição no fim do período 2014 6=1+2+3+5 100.250,00 773.203,02 142,74 1.847,24 12.488,51 887.931,51 887.931,51

Descrição Notas TotalTotal do Capital Próprio

Relatório e Contas 2015

Pág.: 35/54 2016-02-29

No Período findo em 31 de Dezembro de 2015:

Técnico Oficial de Contas: O Conselho de Administração: Carla Maria Agostinho Estevens LNEC - Presidente Doutor Álvaro Silva Ribeiro ISQ Engenheiro Francisco Frazão Guerreiro CTCV Engenheiro António Baio Dias CONTROLVET Doutora Ana Paula Martins LNEG Doutor José Carlos Roseiro

(em euros)

2015 2014Fluxos de caixa das Actividades Operacionais - método directo

Recebimento de Clientes 759.961,07 731.795,23Pagamentos a Fornecedores 404.643,73 472.192,84Pagamentos ao Pessoal 254.686,34 265.784,10

100.631,00 -6.181,71Pagamento/Recebimento do Imposto sobre o rendimento 6.551,56 7.215,41Outros Pagamento/Recebimentos -79.752,51 -69.811,30

27.430,05 -68.777,60Fluxos de caixa das Actividades de Investimento

Activos fixos tangíveis 50.143,81 626,59Activos Intangíveis 11914,23Investimentos FinanceirosOutros Activos

62.058,04 626,59

Activos fixos tangíveisActivos IntangíveisInvestimentos FinanceirosOutros ActivosSubsídios ao InvestimentoJuros e rendimentos similares 10.654,62 21.985,50Dividendos

10.654,62 21.985,50

Fluxos de Caixa das Actividades de Financimento

Financiamentos obtidosRealizações de capital e de outros instrumentos de capital próprioCobertura de prejuízosDoaçõesOutras operações de financiamento

Financiamentos obtidosJuros e gastos similaresDividendos Reduções de capital e outros instrumentos de capital próprioOutras operações de financiamento

0,00 0,00

Variação de Caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3]Efeito das diferenças de câmbioCaixa e equivalentes no início do período 884.458,36 931.877,05Caixa e equivalentes no fim do período 4 860.484,98 884.458,36Variação de Caixa e seus equivalentes (Saldo Inicial-Saldo Final)

RUBRICAS NotasPeríodos

Relatório e Contas 2015

Pág.: 36/54 2016-02-29

12.5 Notas às Demonstrações Financeiras No período findo em 31 de Dezembro de 2015: 1 - Identificação

A RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal, é uma associação privada sem fins lucrativos, com sede na Estrada do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Edifício D, 1º andar, constituída em 9 de Maio de 1991, registada no Governo Civil de Lisboa de acordo com o nº 1 do artigo 15º do Dec. Lei nº 594/74. As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, em 29 de fevereiro de 2016. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral dos Associados, nos termos dos estatutos. O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Associação, bem como a sua posição e desempenho financeiros e os fluxos de caixa.

2 - Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras anexas foram preparadas em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado no Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, respetiva estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF) e normas interpretativas aplicáveis.

3- Principais políticas contabilísticas: As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 3.1 - Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das atividades, a partir dos registos contabilísticos, de acordo com NCRF. As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as bases de mensuração do custo histórico e do justo valor. 3.2 - Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis utilizados são registados ao custo de aquisição, incluindo as despesas imputáveis à compra, deduzido da depreciação acumulada. Os ativos fixos tangíveis são depreciados pelo método das quotas constantes, a partir da data em que se encontram disponíveis para ser utilizados, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

Ativo Fixo Tangível Anos de Vida Útil Equipamento Básico 3 - 10 Equipamento de Transporte 4 Equipamento Administrativo 3 - 5 Outros Ativos Fixos Tangíveis 4 - 8

As despesas de manutenção e reparação que não aumentem a vida útil do bem e que não gerem benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 37/54 2016-02-29

O ganho (ou perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transação ou a receber e a quantia líquida de depreciações acumuladas, escriturada do ativo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação. 3.3 - Locações As locações são classificadas em financeiras ou operacionais, em função da substância dos contratos em causa e não da sua forma. Os contratos de locação são classificados como locações financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios Associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo é registado no ativo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização/depreciação do ativo são registados como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. 3.4 - Ativos intangíveis Os ativos intangíveis referem-se a programas de computadores, encontrando-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas. As amortizações são calculadas após início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado de 3 anos. Os dispêndios com atividades de pesquisa são registados como gastos no período em que incorrem. 3.5 - Imparidade de ativos fixos tangíveis e intangíveis Em cada data de relato e sempre que seja identificada alguma alteração nas circunstâncias que indiquem que os mesmos possam estar em imparidade, é estimada a quantia recuperável dos respetivos ativos a fim de determinar a extensão da perda por imparidade (se for o caso).

3.6 - Ativos e Passivos financeiros Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a RELACRE se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

As dívidas de clientes são registadas inicialmente no ativo pelo seu justo valor. Clientes

Os montantes incluídos nesta rubrica correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo.

Caixa e depósitos bancários

As dívidas de fornecedores são registadas inicialmente pelo seu justo valor. Fornecedores

Nesta rubrica está refletido um fundo de tesouraria mensurado ao justo valor, cujas alterações são reconhecidas nas Demonstrações Financeiras, nas rubricas “Perdas por redução de justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo valor”.

Outros ativos financeiros

Relatório e Contas 2015

Pág.: 38/54 2016-02-29

3.7 - Subsídios e apoios do Governo Os subsídios são reconhecidos quando existe certeza que sejam recebidos e que iremos cumprir com as condições exigidas para a sua concessão. Os subsídios ao investimento são classificados na conta de capital e reconhecidos na demonstração de resultados na parte proporcional às depreciações do ativo objeto deste financiamento. 3.8 - Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito das prestações de serviços é reconhecido quando: - o montante é mensurado com fiabilidade; - é provável que benefícios económicos futuros fluam para a associação; - os custos incorridos podem ser mensurados com fiabilidade; - a fase de acabamento da prestação pode ser mensurada com fiabilidade. O rédito compreende o justo valor da prestação de serviços, líquido de impostos e descontos. 3.9 - Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. Os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram, os ajustamentos de dívidas a receber e a determinação do justo valor dos instrumentos financeiros. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor conhecimento existente, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração de resultados de forma prospetiva.

3.10 - Imposto sobre o rendimento O imposto corrente a pagar é calculado com base nos resultados tributáveis, de acordo com as regras fiscais em vigor. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão tributáveis.

3.11 – Provisões São constituídas provisões sempre que a RELACRE tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de acontecimentos passados e que seja provável um exfluxo de recursos para liquidar essa obrigação e possa ser feita uma estimativa fiável da quantia dessa obrigação. 3.12 - Especialização de Exercícios Os rendimentos e gastos são registados de acordo com o pressuposto da especialização de exercícios (regime da periodização económica), isto é, todas as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registadas como ativos e passivos.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 39/54 2016-02-29

4 - Fluxos de Caixa A demonstração de fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a atividade operacional. Os fluxos de caixa referentes às atividades de investimento, englobam os pagamentos decorrentes da compra de ativos fixos, e os recebimentos referentes aos juros obtidos com depósitos a prazo. Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Caixa e Depósitos Bancários” tinha a seguinte composição:

(em euros) Caixa e Depósitos Bancários 2015 2014

Caixa 2.032,27 2.011,60 Depósitos à ordem 29.447,79 58.281,73 Outros depósitos bancários 806.323,45 801.581,48 Total 837.803,51 861.874,81

5 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros: Não ocorreram durante o exercício alterações nas políticas contabilísticas nem erros materiais relativos a períodos anteriores.

6 - Ativos Fixos Tangíveis

Durante o exercício de 2015, os movimentos ocorridos no valor dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações, foram as seguintes:

(em euros)

Activo Bruto Saldo em1 Jan. 2015 Adições Alienações Abates Transferências Regularizações Saldo em

31 Dez. 2015

Equipamento Básico 139.754,20 17.855,81 46.152,93 111.457,08

Equipamento de Transporte 31.493,60 31.493,60

Equipamento Administrativo 121.291,41 33.619,21 22.634,10 132.276,52

Outros Activos Fixos Tangíveis 87.564,94 65,99 87.498,95

Total 380.104,15 51.475,02 0,00 68.853,02 0,00 0,00 362.726,15

(em euros)

Depreciações Acumuladas Saldo em1 Jan. 2015 Reforços Reduções Abates Transferências Regularizações Saldo em

31 Dez. 2015

Equipamento Básico 107.171,13 6.881,02 25.858,90 88.193,25

Equipamento de Transporte 31.493,60 31.493,60

Equipamento Administrativo 117.255,31 10.229,00 22.634,10 104.850,21

Outros Activos Fixos Tangíveis 81.346,12 3.041,98 65,99 84.322,11Total 337.266,16 20.152,00 0,00 48.558,99 0,00 0,00 308.859,17

Ativo Liquido Tangível 53.866,98

Relatório e Contas 2015

Pág.: 40/54 2016-02-29

Em 2014, os movimentos foram os seguintes:

7 - Ativos intangíveis Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, os movimentos ocorridos nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas, foram as seguintes:

(em euros)

Activo Bruto Saldo em1 Jan. 2014 Adições Alienações Abates Transferências Regularizações Saldo em

31 Dez. 2014

Equipamento Básico 139.230,14 524,06 139.754,20

Equipamento de Transporte 31.493,60 31.493,60

Equipamento Administrativo 121.291,41 121.291,41

Outros Activos Fixos Tangíveis 87.564,94 87.564,94

Total 379.580,09 524,06 0,00 0,00 0,00 0,00 380.104,15

(em euros)

Depreciações Acumuladas Saldo em1 Jan. 2014 Reforços Reduções Abates Transferências Regularizações Saldo em

31 Dez. 2014

Equipamento Básico 100.719,84 6.451,29 107.171,13

Equipamento de Transporte 31.493,60 31.493,60

Equipamento Administrativo 113.026,12 4.229,19 117.255,31

Outros Activos Fixos Tangíveis 77.071,86 4.274,26 81.346,12Total 322.311,42 14.954,74 0,00 0,00 0,00 0,00 337.266,16

Ativo Liquido Tangível 42.837,99

(em euros)

Activo Bruto Saldo em1 Jan. 2015 Adições Alienações Abates Transferências Regularizações Saldo em

31 Dez. 2015

Programas de computador 34.012,90 34.012,90

Total 34.012,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 34.012,90

(em euros)

Depreciações Acumuladas Saldo em1 Jan. 2015 Reforços Reduções Abates Transferências Regularizações Saldo em

31 Dez. 2015

Programas de computador 33.093,95 787,47 33.881,42

Total 33.093,95 787,47 0,00 0,00 0,00 0,00 33.881,42

Ativo Liquido Intangível 131,48

Relatório e Contas 2015

Pág.: 41/54 2016-02-29

Em 2014, os movimentos foram os seguintes:

8 – Investimentos em curso

Encontra-se em fase de construção e desenvolvimento uma aplicação informática integrada de Gestão “Empresa Digital”:

9 - Participações Financeiras – outros métodos

A RELACRE tem uma participação na CERTIF – Associação para a Certificação, esta participação está registada pelo método do custo, sendo o valor nominal de cada unidade de participação 1500,00 euros.

(em euros)

Activo Bruto Saldo em1 Jan. 2014 Adições Alienações Abates Transferências Regularizações Saldo em

31 Dez. 2014

Programas de computador 34.012,90 34.012,90

Total 34.012,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 34.012,90

(em euros)

Depreciações Acumuladas Saldo em1 Jan. 2014 Reforços Reduções Abates Transferências Regularizações Saldo em

31 Dez. 2014

Programas de computador 32.306,48 787,47 33.093,95

Total 32.306,48 787,47 0,00 0,00 0,00 0,00 33.093,95

Ativo Liquido Intangível 918,95

(em euros)

Activo Bruto 2014 Saldo em1 Jan. 2014 Adições Alienações Abates Transferências Regularizações Saldo em

31 Dez. 2014

Software "Empresa Digital"2.527,58 2.527,58

Total 0,00 2.527,58 0,00 0,00 0,00 0,00 2.527,58

(em euros)

Activo Bruto 2015 Saldo em1 Jan. 2015 Adições Alienações Abates Transferências Regularizações Saldo em

31 Dez. 2013

Software "Empresa Digital"2.527,58 22.895,40 25.422,98

Total 2.527,58 22.895,40 0,00 0,00 0,00 0,00 25.422,98

Relatório e Contas 2015

Pág.: 42/54 2016-02-29

10 - Clientes Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

(em euros)

2015 2014 %

Clientes conta corrente 140.702,90 119.525,24 17,7%

Clientes cobrança duvidosa 53.804,86 79.459,71 -32,3%

Sub-total 194.507,76 198.984,95 -2,3%

Perdas por Imparidade acumuladas 55.398,17 58.392,40 -5,1%

Total 139.109,59 140.592,55 -1,1%

As perdas por imparidade relativas a créditos de cobrança duvidosa são efetuadas com base na antiguidade dos saldos, na avaliação da probabilidade de recuperação dos saldos das contas e outros fatores.

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o detalhe por antiguidade de vencimentos da rubrica “Clientes” era o seguinte:

(em euros)

Antiguidade de Saldos 2015 2014

Não vencidos 26.169,61 17.607,91 < 180 dias 102.584,02 101.792,12

181 - 360 dias 11.339,44 12.788,25 361 - 540 dias 972,68 18.619,37 541 - 720 dias 2.378,88 6.556,32

> 720 dias 51.063,13 41.620,98

Total 194.507,76 198.984,95

0,00

40.000,00

80.000,00

120.000,00

160.000,00

Clientes conta corrente Clientes cobrança duvidosa

Perdas por Imparidade acumuladas

Clientes

2014 2015

Relatório e Contas 2015

Pág.: 43/54 2016-02-29

11 - Estado e outros Entes Públicos Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os saldos com estas entidades eram os seguintes:

(em euros)

Saldos devedores 2015 2014

Imposto sobre o rendimento 2.760,18 6.279,84

Imposto sobre o valor acrescentado 1.982,73 Contribuições para a Segurança Social

86,04

Retenção de impostos sobre rendimentos Total 4.742,91 6.365,88

(em euros)

Saldos credores 2015 2014

Imposto sobre o rendimento

0,00

Retenção de impostos sobre rendimentos 4.522,71 5.855,05

Imposto sobre o valor acrescentado 9.492,78 16.758,86

Contribuições para a Segurança Social 4.823,56 5.064,93

Total 18.839,05 27.678,84

12 - Outras contas a receber e a pagar

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as rubricas “Outras contas a receber” e “Outras contas a pagar” tinham a seguinte composição:

(em euros)

Outras contas a receber 2015 2014

Juros a Receber 10.457,76 8.003,99 Outros Acréscimos de Rendimentos 10.549,09 10.460,86 Outros devedores 4.878,85 4.820,70

Total 25.385,70 23.285,55

(em euros) Outras contas a pagar 2015 2014

Remunerações a Liquidar 34,186,86 34.186,84 Outros Acréscimos de Gastos 36.957,13 53.310,16 Clientes 1.315,30 1.861,46 Pessoal 6,18 80,27 Outros Credores 18.137,40 22.381,47

Total 90.602,87 111.820,20

Relatório e Contas 2015

Pág.: 44/54 2016-02-29

13 - Diferimentos Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 as rubricas do ativo e passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:

(em euros)

GASTOS A RECONHECER 2015 2014

Seguros 409,73 1.096,10 Rendas 0,00 3.923,00 Outros Gastos a Reconhecer 2.180,91 3.762,45

Total 2.590,64 8.781,55

(em euros)

RENDIMENTOS A RECONHECER 2015 2014

Ensaios de Aptidão 47.172,00 540,00 Assessoria Técnica 26.031,00 34.163,00 Auditorias 2.292,00 2.292,00 Formação 2.550,00 957,00 Certificação de Pessoas 0,00 230,00

Total 78.045,00 38.182,00

14 - Outros Ativos Financeiros Esta rubrica inclui um Fundo de Tesouraria mensurado ao justo valor, cujas alterações são reconhecidas nas Demonstrações Financeiras. Os movimentos ocorridos em 2015 e a respetiva valorização são explicados conforme segue: Quantidade de unidades de participação:

Aplicações Financeiras Nº UP

em 31 dez.2014

Aquisição nº UP

em 2014

Alienação nº UP

em 2014

Nº UP em

31 dez.2015 Santander Multitesouraria 2018,930302 2018,930302

Valor das Unidades de participação:

(em euros)

Aplicações Financeiras

Investimento em

31 dez.2014 Aquisição em 2015

Alienação em 2015

Investimento em

31 dez.2015 Ganho/Perda

Santander Multitesouraria 22.583,55 22.681,47 97,92

Valor unitário da Unidade de participação:

(em euros)

Aplicações Financeiras Valor de mercado em 31 dez.2015

Valor de mercado em 31 dez.2014

Santander Multitesouraria 11,2344 11,1859

Relatório e Contas 2015

Pág.: 45/54 2016-02-29

15 - Instrumentos de Capital Próprio

O fundo associativo no montante de 101.000,00 euros encontra-se representado por 20200 unidades de participação, com o valor nominal de 5,00 euros cada.

Capital Associativo

O Fundo associativo aumentou cerca de 1% relativamente ao ano anterior.

Esta rubrica é constituída pelas reservas livres, e refere-se à aplicação de resultados de anos anteriores.

Outras Reservas

Não ocorreram quaisquer alterações no capital próprio. Resultados Transitados

Outras Variações no Capital Próprio

(em euros)

Outras variações no Capital Próprio 2015 2014

Saldo Inicial 142,74 314,02 Utilização do ano 142,74 -171,28

Total 0,00 142,74 As variações ocorridas no ano, resultam da alocação do rendimento referente ao subsídio a fundo perdido dos bens financiados, na proporção das suas depreciações.

(em euros)

Projeto Comunitário 2015 2014

PRIME nº 33/837 142,74 142,74 16 - Subsídios do Governo e apoios do Governo

A RELACRE beneficiou de 2 subsídios do Governo não reembolsáveis (subsídios ao investimento e à exploração) que terminaram em 2015, sendo que os mesmos só foram reconhecidos após termos garantia de que os mesmos seriam recebidos.

Medida Projetos Conclusão do período de depreciação

Medida 5.1 - Ação B PRIME nº 33/837 Terminou em 2015

Programa Estágio Emprego IEFP nº 1150/EE14 Terminou em 2015 Assim e de acordo com a NCRF 22, estes subsídios foram classificados no balanço como componente do Capital Próprio e imputados como rendimentos do exercício durante os períodos e na proporção em que a depreciação destes ativos é reconhecida.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 46/54 2016-02-29

17 - Vendas e Serviços Prestados A análise das Prestações de Serviços, por área de atividade, é a seguinte:

(em euros)

Prestação de serviços 2015 % 2014 %

ATIVIDADE ASSOCIATIVA

Workshops e Sessões de Debate 16.329,32 3,2% 19.758,26 3,7%

Workshop EUROLAB 775,00 0,1%

ATIVIDADE TÉCNICA

Conferências Científicas 41.605,73 7,9%

Ensaios de Aptidão 142.257,27 28,2% 126.923,13 24,1%

Assessoria Técnica e Auditorias 35.239,00 7,0% 55.609,00 10,6%

Formação 161.799,05 32,1% 132.826,26 24,8

Certificação de Pessoas 148.252,68 29,4% 145.540,26 27,6%

Outras publicações 680,00 0,1% 890,00 0,2%

Total 504.557,32 523.927,64 A Prestação de Serviços, por tipo de mercado, está distribuída da seguinte forma:

(em euros)

Prestação de serviços em 2015 Mercado Interno

Mercado Intracomunitário

Mercado Externo

Eventos 16.329,32 Ensaios de Aptidão 141.207,27

1.050,00

Assessoria Técnica e Auditorias 35.239,00 Formação inter e intraempresas 157.849,05 3.950,00

Certificação de Pessoas 134.950,98 11.142,70 2.159,00

Outras Publicações 655,00

25,00

Total 486.230,62 15.092,70 3.234,00

(em euros)

Prestação de serviços em 2014 Mercado Interno

Mercado Intracomunitário

Mercado Externo

Eventos 38.918,99 14.100,00 8.380,00 Ensaios de Aptidão 126.633,13 600,00 290,00 Assessoria Técnica e Auditorias 44.609,00

11.000,00

Formação 132.037,14

789,12 Certificação de Pessoas 144.865,26 140,00 675,00 Outras Publicações 890,00

Total 487.953,52 14.840,00 21.134,12 18 – Subsídios à Exploração

Nesta rubrica está refletido o valor do subsídio referente ao Projeto nº 1150/EE14 do Programa Estágio Emprego do IEFP. O estágio iniciou em 23 de junho de 2014 e terminou em 22 de junho de 2015.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 47/54 2016-02-29

19 - Fornecimentos e Serviços Externos A rubrica “Fornecimentos e Serviços Externos”, por tipo de atividade, apresenta a seguinte distribuição:

(em euros)

Fornecimentos e Serviços Externos 2015 % 2014 %

Atividade Associativa 41.037,77 12,2% 33.783,35 8,9%

Workshops e Sessões de Debate 11.758,20 3,4% 16.840,83 4,5%

Reuniões, Encontros e Comissões 6.831,82 2,0% 2.782,35 0,7%

Reuniões e Workshop EUROLAB 14.081,79 3,7%

Representação nacional e internacional 22.447,75 6,5% 16.919,21 4,5%

Atividade Técnica 194.620,17 58,0% 222.140,12 58,9%

Conferências Cientificas 39.954,49 10,6%

Ensaios de Aptidão 64.337,25 19,2% 58.988,35 15,7%

Assessoria Técnica e Auditorias 19.700,49 5,9% 30.683,21 8,2%

Formação 75.975,12 22,6% 61.396,49 16,3%

Certificação de Pessoas 34.567,21 10,3% 31.117,58 8,3% FSE Gerais 99.949,06 29,8% 104.459,30 27,7%

Instalações 52.244,92 15,6% 61.265,46 16,3%

Serviços especializados 27.440,33 8,2% 25.109,39 6,7%

Imagem, Informação e Marketing 4.082,57 1,2% 2.367,55 0,6%

Conservação e reparação 3.977,65 1,2% 4.539,93 1,2%

Materiais e outros fornecimentos 3.662,32 1,1% 3.681,59 1,0%

Comunicações 7.337,48 2,2% 5.746,65 1,5%

Seguros 1.203,79 0,4% 1.748,83 0,5%

Total 335.607,00 377.223,60

Os Fornecimentos e Serviços Externos, por tipo de gastos, estão distribuídos da seguinte forma:

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

Serviços Especializados

Materiais Energia e Fluídos Deslocações, Estadas e

Transportes

Serviços Diversos

FSE por tipo de gastos

2015 2014

Relatório e Contas 2015

Pág.: 48/54 2016-02-29

(em euros)

Fornecimentos e Serviços Externos 2015 % 2014 %

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS: Trabalhos especializados 130.557,22 40,2% 120.029,62 31,9% Publicidade e Propaganda 4.196,57 1,2% 5.092,55 1,4% Vigilância e Segurança 376,33 0,1% 473,86 0,1% Honorários 74.993,48 21,9% 79.595,37 21,1% Conservação e reparação 4.192,12 1,2% 4.539,93 1,2% Serviços bancários 951,74 0,3% 937,66 0,2%

MATERIAIS: Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 1.107,69 0,3% 1.594,81 0,4%

Livros e documentação técnica 682,86 0,2% 1.670,48 0,4% Material de escritório 6.120,82 1,8% 10.518,05 2,8% Artigos para oferta 916,14 0,3% 1.440,36 0,4% Outros 4.534,64 1,3% 12.668,68 3,4%

ENERGIA E FLUÍDOS: Eletricidade 2.111,70 0,6% 3.863,33 1,0%

Combustíveis 3.330,38 1,0% 2.537,58 0,7% Água 399,23 0,1% 688,26 0,2%

DESLOCAÇÕES, ESTADAS E TRANSPORTES: Deslocações e estadas 22.294,29 6,5% 32.192,42 8,5%

Transporte de pessoal e mercadoria 1.933,09 0,6% 53,36 0,0% Outros (portagens) 1.884,82 0,5% 2.338,17 0,6%

SERVIÇOS DIVERSOS: Rendas e alugueres 52.485,68 15,3% 61.483,24 16,3%

Comunicações 7.970,68 2,3% 6.245,59 1,7% Seguros 1.284,70 0,4% 2.162,15 0,6% Contencioso e notariado 234,00 0,1% 887,00 0,2% Despesas de representação 3.020,18 0,9% 3.719,74 1,0% Limpeza, higiene e conforto 2.553,63 0,7% 7.731,12 2,1% Outros serviços 7.475,01 2,2% 14.760,27 3,9%

Total 335.607,00 377.223,60 20 - Gastos com Pessoal

(em euros)

2015 2014

Remunerações do pessoal 213.100,17 211.492,34 Encargos sobre remunerações 44.017,33 43.693,98 Seguro de Acidentes de Trabalho 1.697,64 1.949,61 Formação Interna 5.464,04 1.049,53 Outros Gastos 7.957,51 8.532,79 Estágio IEFP - Proc. nº 1150/EE14 4.946,11 5.851,73 Total 277.182,80 272.569,98

Relatório e Contas 2015

Pág.: 49/54 2016-02-29

21 - Imparidade de Dívidas a receber (em euros)

2015 2014

Perdas por imparidade 2.136,46 4.682,12 Reversões de perdas por imparidade 1.483,69 0,00

Total 652,77 4.682,12

22 - Aumentos/Reduções de Justo Valor (em euros)

2015 2014

Perdas por reduções de justo valor 43,41 818,65 Ganhos por aumentos de justo valor 141,33 453,16 Total 97,92 -365,49

23 - Outros Rendimentos e Ganhos

Esta rubrica em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 apresentava a seguinte composição:

(em euros)

2015 2014

Rendimentos Suplementares: Quotas de Associados 96.644,50 103.216,00

Patrocínios 2.043,90 5.750,00 Outros 68,00 1.619,00

Outros Rendimentos: Diferenças de câmbio favoráveis 0,45 3,83

Alienação ativo fixo tangível 55,00 Correções relativas a períodos anteriores 3.790,26 14.101,31

Excesso de estimativa para impostos 271,72 Imputação de subsídios para investimentos 142,74 171,28

Ganhos em instrumentos financeiros 5,20 Outros Rend. e Ganhos não Especificados 7.205,23 7.145,76

Juros Obtidos 16.659,94 16.535,71 Total 126.881,74 148.548,09

24 - Outros Gastos e Perdas

(em euros)

2015 2014

Impostos 52,94 79,60 Dívidas incobráveis 30,00 Abate de ativos 20.095,19 Outros:

Correções de exercícios anteriores 2.654,15 219,19 Quotizações 11.143,75 10.496,50 Outros não especificados 27,74 255,16

Juros suportados 7,43 Diferenças de câmbio desfavoráveis 94,49 3,95

Total 34.105,69 11.054,40

Relatório e Contas 2015

Pág.: 50/54 2016-02-29

Foi necessário proceder ao abate extraordinário de alguns elementos do ativo fixo tangível, no valor de 20.095,19€, derivado da mudança de instalações. O valor considerado refere-se a benfeitorias efetuadas em 2010, nas antigas instalações na Rua Filipe Folque. 25 - Gastos/Reversões de depreciação e de amortização

Esta rubrica em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 apresentava a seguinte composição:

(em euros)

2015 2014

Ativos fixos tangíveis 20.152,00 14.954,74 Ativos intangíveis 787,47 787,47 Total 20.939,47 15.742,21

26 - Imposto sobre o rendimento do período Nesta rubrica é considerada uma estimativa de imposto, conforme descrito no quadro abaixo:

(em euros)

2015 2014

Tributação autónoma 791,40 952,91 IRC 0,00 Total 791,40 952,91

27 – Acontecimentos após data do balanço Não ocorreram acontecimentos subsequentes que impliquem ajustamentos e, ou, divulgação nas contas do exercício. As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração no dia 29/02/2016.

28 – Outras informações

Em julho de 2014, foi instaurado por um membro que pertenceu aos órgãos sociais, uma ação judicial para cobrança de despesas de deslocação e de representação por ele incorridas, durante o período de 2001 a 2004, no valor total de 36.790,29 euros. Não foi criada qualquer provisão na medida em que o Conselho de Administração tem a firme convicção de não existirem responsabilidades efetivas da associação.

Relatório e Contas 2015

Pág.: 51/54 2016-02-29

12.6 Parecer do Conselho Fiscal

Relatório e Contas 2015

Pág.: 52/54 2016-02-29

12.7 Certificação Legal das Contas

Relatório e Contas 2015

Pág.: 53/54 2016-02-29

Relatório e Contas 2015

Pág.: 54/54 2016-02-29

12.8 Indicadores

CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICA-FINANCEIRA

ANO RESULTADOS

LIQUIDOS CAPITAL PRÓPRIO

ATIVO CASH-FLOW PRESTAÇÃO

SERVIÇOS AUTONOMIA FINANCEIRA

EFICIÊNCIA RENTABILIDADE

P. SERVIÇOS

2015 -34.923,35 853.615,42 1.118.732,26 -18.256,58 504.557,32 76% -0,02 -0,07

2014 12.488,51 887.931,51 1.117.268,41 33.865,75 523.927,64 79% 0,06 0,02

2013 11.676,35 874.864,28 1.205.535,16 62.881,87 743.298,75 72% 0,08 0,02