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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DESENVOLVIVENTO DE SISTEMA WEB PARA CONTROLE DE INFORMAÇÕES DOS CIRCUITOS DE SATÉLITES DA EMBRATEL

Relatorio Estagio V 1.5 padronizado.docx

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRECURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAO

DESENVOLVIVENTO DE SISTEMA WEB PARA CONTROLE DE INFORMAES DOS CIRCUITOS DE SATLITES DA EMBRATEL

RIO BRANCO

2011

ANDR FERNANDEZ VIDALPAULO RENATO DE SOUSA MACEDO

DESENVOLVIVENTO DE SISTEMA WEB PARA CONTROLE DE INFORMAES DOS CIRCUITOS DE SATLITES DA EMBRATEL

Relatrio de estgio apresentado como exigncia parcial para obteno do grau de bacharel em Sistemas de Informao da Universidade Federal do Acre.Prof. Orientador: Manoel da Silva Limeira Jnior.Esp.

RIO BRANCO

2011TERMO DE APROVAO

ANDR FERNANDEZ VIDALPAULO RENATO DE SOUSA MACEDO

DESENVOLVIVENTO DE SISTEMA WEB PARA CONTROLE DE INFORMAES DOS CIRCUITOS DE SATLITES DA EMBRATEL

Este relatrio de estgio supervisionado foi apresentado como trabalho de concluso de Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao da Universidade Federal do Acre, sendo aprovado pela banca constituda pelo professor orientador e membros abaixo mencionados.

Compuseram a banca:

Prof. Manoel da Silva Limeira Jnior, Esp.Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao

Prof. Dariclio Moreira Soares, Esp.Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao

Prof. Catarina de Souza Costa, M.Sc.Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao

Rio Branco, 22 de Dezembro de 2011

Dedicamos este trabalho s nossas famlias, e a todos aqueles que contriburam para a realizao deste trabalho.

AGRADECIMENTOSAgradecemos primeiramente a Deus por que se faz presente em nossas vidas constantemente.Agradecemos ao Professor Especialista Manoel da Silva Limeira Junior que apoiou a realizao deste trabalho, e que esteve reservando parte do seu tempo para a orientao e realizao do trabalho.Agradecemos tambm ao supervisor do estgio Francisco dos Chagas do Vale Dvila responsvel pela Embratel no Estado do Acre, que oportunizou aos alunos estarem aplicando o conhecimento adquirido durante o curso para serem aplicados na realizao deste trabalho.

No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade. (Albert Einstein)

RESUMOO problema de se automatizar as informaes atravs de planilhas eletrnicas que as mesmas no proporcionam os mecanismos corretos de manipulao dos dados e o acesso concorrente aos dados. Ento este trabalho apresentar o problema de automatizao de circuitos satlites encontrado na Embratel. A resoluo deste trabalho procedeu-se utilizando os atuais mecanismos empregados na engenharia web, bem como persistncia de dados e ferramentas que proporcionam a construo de sistemas web. Ento este trabalho desenvolver um breve estudo sobre as solues empregadas no desenvolvimento de sistemas web, persistncia de dados, framework de desenvolvimento e o desenvolvimento de um sistema de informao utilizando-se desses conceitos e ferramentas, o qual possibilitar a substituio da planilha eletrnica existente na Embratel. O sistema ter a possibilidade de cadastrar clientes, fichas de circuito, dados dos equipamentos, gerar relatrios e principalmente proporcionar segurana e disponibilidade dos dados concorrentes.Palavras-chave: Engenharia Web, Persistncia de Dados, Framework de Desenvolvimento.

ABSTRACTThe problem of automating the information through spreadsheets is that these mechanisms dont provide the correct handling of data and concurrent access to data. Then this paper presents the problem of automation of satellite circuits found in Embratel. The resolution of this work was carried out using current mechanisms used in web engineering, as well as the persistence of data and providing tools to build web systems. So this work will development brief study of the solutions employed in the development of web systems, data persistence, development framework and the development of an information system using these concepts and tools, which enable the replacement of existing spreadsheet at Embratel. The system will be able to sign up customers, circuit cards, equipment data, generate reports and mainly to provide security and availability of the competitors.Key-words: Web Engineering, Data Persistence, Development Framework.

SUMRIOLISTAS DE FIGURAS11LISTAS DE QUADROS131INTRODUO141.1PROBLEMA DA PESQUISA151.2OBJETIVOS DA PESQUISA151.2.1Objetivo Geral151.2.2Objetivos Especficos161.3JUSTIFICATIVA DA PESQUISA161.4METODOLOGIA171.5ORGANIZAO DO ESTUDO182DESENVOLVIMENTO WEB192.1HISTRICO192.2ENGENHARIA WEB202.2.1Comunicao212.2.2Modelagem222.2.3Construo232.3DESENVOLVIMENTO WEB COM MVC242.3.1Camada de Modelo262.3.2Camada de Viso282.3.3Camada de Controle292.4PERSISTNCIA DE DADOS292.4.1Mapeamento Objeto Relacional MOR302.4.2Java Persistence API JPA322.4.3MySql362.5FRAMEWORKS DE DESENVOLVIMENTO372.5.1Hibernate382.5.2JavaServer Faces JSF392.6concluso413ESTGIO SUPERVISIONADO423.1EMPRESA423.2ESTRUTURA ORGANIZACIONAL433.3ATIVIDADES DESENVOLVIDAS443.3.1Reunies com o Responsvel Administrativo443.3.2Documentao do Sistema453.3.3Desenvolvimento (codificao) da Soluo473.4RESULTADOS OBTIDOS483.4.1Reunies com o Responsvel Administrativo483.4.2Documentao do Sistema493.4.3Desenvolvimento (Codificao) da Soluo504CONSIDERAES FINAIS E RECOMENDAES554.1CONSIDERAES FINAIS554.2RECOMENDAES56REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS57APNDICE62APNDICE B DOCUMENTO DE REQUISITOS DO SISTEMA66APENDICE C MODELAGEM DO SISTEMA74ANEXOS77

LISTAS DE FIGURASFigura 1. Arquitetura MVC24Figura 2. Funcionamento do MVC.25Figura 3. Classe Enquete que implementa o Modelo.26Figura 4. Classe EnqueteGUI que implementa a Viso.27Figura 5. Classe EnqueteCtrl que implementa o Controle.28Figura 6. Mapeamento Objeto Relacional31Figura 7. API de Persistncia de Dados32Figura 8. Representao de um Sistema de Banco de Dados.34Figura 9. Arquitetura bsica do Hibernate38Figura 10. Estrutura Organizacional da Embratel42Figura 11. Interface Grfica do StarUML45Figura 12. Interface Grfica do MySQL Workbench45Figura 13. Interface Grfica NetBeans IDE 7.x46Figura 14. Interface Grfica do MySQL Query Browser47Figura 15. Antena de Transmisso e Recepo48Figura 16. Diagrama de Caso de Uso49Figura 17. Login do Sistema50Figura 18. Pgina Index do Sistema50Figura 19. Cadastro de Cliente51Figura 20. Cadastro de Ficha de Circuito52Figura 21. Consulta Cliente52Figura 22. Consulta Ficha de Circuito por Designao53

LISTAS DE QUADROSQuadro 01 Anotaes Java Persistence API JPA34Quadro 02 Comandos Bsicos do SQL37

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INTRODUOO advento da computao e ao passar do tempo a evoluo do poder de processamento dos computadores tornaram possvel o desenvolvimento de sistemas que at ento eram considerados inviveis. Tais mudanas na realidade do desenvolvimento de software foram responsveis pelo surgimento da rea de conhecimento da Engenharia de Software. Outro fator foi o surgimento da Web (World Wide Web) que proporcionou avanos tecnolgicos e novas metodologias para desenvolver software para empresas e pessoas.O desenvolvimento de sistema para web como um novo paradigma de software promove a utilizao de sistemas em ambientes que no existem fronteiras para a informao. Dessa forma, tornou-se necessrio que a Engenharia de Software viabilizasse uma nova abordagem para este segmento de desenvolvimento de software, ou seja, o segmento de softwares imersos na web, tambm conhecido como Engenharia Web ou simplesmente WebE.Como um sistema imerso na Web no possui fronteiras para a informao, uma empresa que necessita controlar suas informaes no ambiente corporativo, visando o desenvolvimento de um sistema de informao para a Empresa de Telecomunicaes Embratel na diretriz RBO RB de Rio Branco Acre, para o atendimento de circuitos de satlites, imerso no ambiente Web este trabalho aborda o segmento da Engenharia Web e tambm tecnologias correlatas, tais como: frameworks de desenvolvimento em camadas, mapeamento objeto-relacional e persistncia de dados.

PROBLEMA DA PESQUISAA Embratel possui diretrizes espalhadas em todas as capitais brasileiras e em cidades com grande volume de sites em atendimento, atuando na rea de telecomunicaes a empresa comercializa a pessoas jurdicas links de acesso internet e telefonia fixa, a instituio conta com uma infraestrutura de Fibras pticas, cabo ADE e Satlites para atender os seus clientes. No entanto a Intranet Web Site atual que armazena informaes sobre os clientes da mesma, denominado Estao 21, entretanto no possui suporte a pequenas informaes inerentes a organizao interna das diretrizes para circuitos de satlites. Dessa forma os gestores fazem o armazenamento dessas informaes em planilhas eletrnicas, causando lentido na busca por informaes, redundncia e falta de segurana dos dados. Portanto, possvel melhorar o processo de armazenamento, consulta de informaes dos circuitos de satlites, usando um sistema de informaes implantado na web?OBJETIVOS DA PESQUISAAs sees objetivo geral e objetivos especficos a seguir, descrevem os objetivos deste trabalho.Objetivo GeralConstruir sistema web para atender as necessidades de armazenamento de informaes referentes aos circuitos que so atendidos por satlite.Objetivos Especficos Realizar levantamento de requisitos das informaes sobre os circuitos de satlites. Criar modelos para a construo do sistema web. Construo de modelo de entidade e relacionamento. Implementao dos modelos em linguagem de programao JSF 2.0. Testes e disponibilizao do sistema.JUSTIFICATIVA DA PESQUISAA competio no mercado brasileiro de automao comercial tem ocorrido de forma intensa desde a dcada de 90. Os fatores que contribuem para este cenrio so as transformaes comerciais e tecnolgicas. O uso das tecnologias de informao vem facilitar, no somente as funes administrativas, como tambm melhorar a forma de operao das atividades desenvolvidas pelas organizaes. (JNIOR; MACHADO; MARIOTTO, 1997).Para Batista (2008) automatizar um processo que iniciado, jamais poder ser concludo. Por isso importante definir metas e objetivos concretos para alcanar o que se busca. fundamental que seja realizado treinamento ao pessoal que estar operando os recursos tecnolgicos, ou nenhum proveito ter o uso destas tecnologias se os seus operadores no souberem manusear. As empresas automatizam seus processos para adquirir agilidade, reduzir custos, controlar seus processos, obter informao em tempo real, eliminar redundncia em suas bases de informaes, entre outros. A automao das atividades de uma empresa propicia a excelncia no atendimento e qualidade nos servios. (BATISTA, 2008).A Embratel comercializa servios de dados e telefonia e garante suporte aos seus servios, o atual cenrio dispe de uma planilha eletrnica para controlar suas informaes de circuitos de satlites, o qual tem causado redundncia de informaes, instabilidade, dentre outros.Justifica-se o presente trabalho por que propiciar agilidade, desempenho e eficincia no armazenamento e consulta de informaes dos circuitos de satlites o qual o sistema web proposto.METODOLOGIADentre os procedimentos listados por Silva e Menezes (2001), possvel identificar nesta pesquisa: Pesquisa Bibliogrfica: Todo referencial terico foi elaborado a partir de material de livros, artigos publicados na internet, artigos de revistas. Estudo de Caso: O projeto visa desenvolver um sistema de informaes para a web capaz de armazenar, consultar e editar informaes referente a circuitos de satlites, comercializado pela Embratel. Para tal foi necessrio a execuo de diversos processos da engenharia de software, precisamente a Engenharia Web.

Diversas ferramentas foram utilizadas para o desenvolvimento da soluo, so elas: StarUML: Criao de diagramas UML; Microsoft Office 2007: Confeco do documento de requisitos; Verso Trial. MySQL e MySQL Workbench: Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados, confeco do Diagrama Entidade e Relacionamento; NetBeans IDE: Ambiente de desenvolvimento integrado para a linguagem de programao Java.ORGANIZAO DO ESTUDOO Captulo 2 apresenta todos os conceitos e tecnologias necessrias para o entendimento do trabalho e realizao do estgio. Este captulo est dividido nas seguintes sees:2.1 Histrico: Esta seo apresenta um breve histrico da evoluo das aplicaes baseadas na Web.2.2 Engenharia Web: Esta seo apresenta de forma mais aprofundada os conceitos da engenharia web bem como as principais atividades para a construo de uma aplicao web. 2.3 Arquitetura MVC: Esta seo aborda sobre a necessidade de distribuio de responsabilidade em software e apresenta o padro de desenvolvimento em camadas MVC que busca suprir estas necessidades.2.4 Persistncia de Dados: Esta seo aborda os conceitos relacionado a persistncia de dados, introduzindo o padro de mercado de mapeamento objeto relacional (ORM) e Java Persistence API (JPA).2.5 Frameworks de Desenvolvimento: Esta seo aborda os conceitos sobre framework e apresenta o JavaServer Faces, Hibernate e MySQL.2.6 Concluso: Esta seo apresenta uma justificativa para a escolha das tecnologias utilizadas para a realizao deste trabalho.No Captulo 3 detalhado o estudo de caso. apresentada a empresa onde o estagio supervisionado foi realizado. Tambm so apresentados as atividades realizadas e os resultados obtidos.No Captulo 4 apresenta as consideraes finais e recomendaes futuras a cerca deste trabalho.16

DESENVOLVIMENTO WEBAs sees a seguir abordam as tecnologias e conceitos relacionados ao desenvolvimento deste trabalho.HISTRICONos primrdios da World Wide Web ( por volta de 1990 a 1995) os websites consistiam em um conjunto de arquivos de hipertexto ligados que apresentavam informaes usando texto e grficos bem limitados. Ao passar do tempo, a Hypertext Markup Language (HTML) foi evoluda para trabalhar com tecnologias de desenvolvimento, por exemplo, XML, Java, PHP, entre outras que permitiram que engenheiros web oferecessem capacidade de processamento no lado do cliente e do servidor juntamente com o contedo. A partir desta evoluo comearam a surgir aplicaes baseadas na Web. (BREVE, 2008; PRESSMAN, LOWE, 2009).Atualmente as WebApps (Aplicaes Web) tornaram-se ferramentas sofisticadas, que no somente oferecem funcionalidades aos usurios finais, mas tambm foram integradas a banco de dados e aplicaes corporativas. (BREVE 2008; PRESSMAN, LOWE, 2009).

De acordo com Breve (2008) as WebApps possuem as seguintes caractersticas: So dirigidos a contedo; Esto em constante evoluo; Curto prazo de desenvolvimento.A web tornou-se uma tecnologia indispensvel para os negcios, comrcio, comunicao, educao, etc. Ela mudou as formas como compramos produtos (comrcio eletrnico), como nos relacionamos com outras pessoas (comunicaes instantneas), vemos notcias (mdias on-line). (ANDRETO, AMARAL, 2006; PRESSMAN, LOWE, 2009).ENGENHARIA WEBA Engenharia Web, WebE prope um processo gil, porm disciplinado, para a montagem de WebApps de qualidade utilizando os conceitos de engenharia. (BITTAR, FORTES, LUCRDIO, 2009; PRESSMAN, LOWE, 2009).Segundo Pressman (2010 apud FILHO, QUEIROZ, 2010) a Engenharia Web, consiste no processo que tem como produto final aplicaes web de alta qualidade, pois as WebApps tornaram-se cada vez mais integradas s estratgicas de negcios de empresas de todos os portes, sendo necessrio com isso a construo de sistemas confiveis, usveis e adaptveis.O desenvolvimento de software uma atividade complexa, tentativas de minimizar os problemas no desenvolvimento de software envolve a definio de metodologias de desenvolvimento de software, que um conjunto de atividades para definir, desenvolver, testar e manter um artefato de software. Embora existam vrias metodologias para o desenvolvimento de software, existem atividades comuns a todas elas. (BEZERRA, 2007; SOARES, 2004).Para Pressman (2009) algumas atividades so comuns a maioria de WebApp, dentre as quais destacam-se: Comunicao: Envolve interao e colaborao intensas com o cliente, abrange o levantamento de requisitos e outras atividades relacionadas. Modelagem: Abrange a criao de modelos conceituais que auxiliam o desenvolvedor e o cliente a entenderem melhor os requisitos da WebApp e o projeto que satisfar esses requisitos. Construo: Combina a gerao de HTML, XML, Java e cdigo semelhante, juntamente com o teste necessrio para revelar erros no cdigo.As sees Comunicao, Modelagem e Construo a seguir abordaro cada uma dessas atividades de forma detalhada, segundo a viso de Pressman (2009), exceto quando houver citao de outro autor.1. 2. 2.1. 2.2. ComunicaoA atividade de comunicao oferece a equipe do projeto de WebE uma forma organizada de levantar requisitos dos interessados. A comunicao entendida como um ponto de entrada para o fluxo do processo uma atividade onde os stakeholder realizam uma srie de aes onde: Perguntam e respondem a um conjunto de questes fundamentais sobre a WebApp e o contexto de negcios. Identificam requisitos que serviro de base para as atividades seguintes. Negociam as necessidades em contra partida a realidade de tempo, recursos e tecnologia.Estas aes so conhecidas como formulao, elicitao (tambm chamado de levantamento de requisitos) e negociao.A formulao uma ao que inicia com a identificao de uma necessidade de negcio, define as caractersticas da WebApp e estabelece uma ao de elicitao seguinte. Identifica o escopo do esforo de desenvolvimento e fornece um meio para determinar um resultado bem-sucedido. A formulao deve focar o quadro global das necessidades e objetivos do negcio e informaes relacionadas, algumas perguntas podem ser feitas para ajudar a ao de formulao, como listado a seguir: Qual a principal motivao (necessidade do negcio) para o desenvolvimento da WebApp? Quais so os objetivos que a WebApp precisa cumprir? Quem usar a WebApp?Estas perguntas e consequentemente suas respostas permitem estabelecer o escopo e deixar claro algumas caractersticas da WebApp.Diferentes tcnicas foram proposta para o levantamento de requisitos, cada uma com um cenrio diferente, a ao de Elicitao tem como objetivo identificar um conjunto de requisitos que focalize o contedo da WebApp, a funo, a interao do usurio e a interoperabilidade com os sistemas de negcios e bancos de dados existentes.A negociao procura conciliar conflitos entre os interessados. A inteno estabelecer um conjunto de requisitos de incremento que atenda s necessidades de todos os interessados. As melhores negociaes lutam para alcanar um resultado do tipo vencer-vencer.ModelagemA palavra escrita ou falada um importante veculo para comunicao, mas no necessariamente uma forma precisa de representar o contedo ou as funes a serem entregues por uma WebApp. A linguagem natural pode ser ambgua, confusa, contraditria.A modelagem prove ajuda para resolver estes problemas utilizando uma combinao de texto, formas diagramticas e grficas para representar contedo e funo, interface, navegao tal que so fceis de entender. A modelagem uma atividade que criam representaes conceituais de aspectos da WebApp a ser desenvolvida.Desenvolvedores Web so cticos quando a anlise de requisitos sugerida, pois poderiam argumentar que o processo de WebE gil e anlise consome tempo. Ao invs disso a melhor opo construir prottipos rpidos.Um prottipo uma verso reduzida de um ou mais aspectos do incremento da WebApp (normalmente implementado em HTML pura). O prottipo oferece um entendimento do leiaute e da esttica da pgina, dos mecanismos de navegao e, em casos mais limitados, da funcionalidade e do contedo de informao, sem implementar todos eles de uma maneira completa. (Pressman, 2009, p.124-125).Portanto, necessrio entender cada projeto de WebApp e determinar a melhor tcnica a ser utilizada, seja somente a modelagem, somente a prototipao ou ambas.Para este trabalho sero construdos dois diagramas da UML, diagrama de caso de uso e diagrama de classe, e o diagrama entidade e relacionamento para o modelo conceitual do banco de dados.ConstruoLevantado os requisitos, modelado os principais aspectos da WebApp, uma equipe de WebApp precisa construir a aplicao utilizando o projeto como guia e as tecnologias disponveis e um conjunto de ferramentas.Esta etapa constri os componentes informativos e funcionais a serem entregues em um incremento da WebApp. Esta atividade envolve gerao e testes de cdigo, autoria de pginas, aes de seleo.A atividade de construo compreende um conjunto de aes, estas aes so listadas a seguir: Preparao: Envolve o entendimento do problema o qual a equipe est propondo uma soluo, escolher ferramentas e um ambiente que tornaro o trabalho mais fcil e eficaz. Seleo: Cobre a identificao de objetos preexistentes, que podem ser reutilizados dentro do projeto proposto. Codificao: Escrever cdigos documentveis, utilizar estruturas de dados que atendam as necessidades do projeto, manter a lgica o mais simples. Autoria de Pginas: Envolve o desenvolvimento de pginas Web, considerando questes de usabilidade, acessibilidade. Integrao: Compreende a integrao dos componentes e objetos do projeto. Refatorao: Uma ao para melhorar os componentes implantados e remover cdigos redundantes. Teste: Realizar reviso para corrigir erros encontrados durante os testes. DESENVOLVIMENTO WEB COM MVCUma aplicao geralmente formada por um conjunto de cdigo de acesso aos dados, de regras de negcios e uma interface grfica para interao com a aplicao. Quando estes cdigos esto misturados diversos problemas podem surgir. A dependncia entre estes componentes podem provocar dificuldade de manuteno, repetio de cdigo, dentre outros. O padro MVC (Model-View-Controller), ou em portugus Modelo, Viso e Controle prope uma soluo a estes problemas medida que prope desacoplar o acesso aos dados, as regras de negcios e a maneira como o usurio podem visualiz-los. (ARAJO, 2010; CAVALCANTI, 2006). A Figura 1 a seguir, apresenta o relacionamento entre as camadas Modelo, Viso e Controle da arquitetura MVC.

Figura Arquitetura MVCFonte: Coder (2009)

A arquitetura MVC um dos padres de arquitetura de software mais utilizado pela comunidade de desenvolvedores. Este padro formado por entidades de negcios (Model) que representam os dados do negcio, componentes de viso (View) que representam as interfaces da aplicao que fornecem informaes aos usurios, e os componentes de controle (Controller) que tratam os eventos, manipulam as entradas. (BARROS, PIRES, SOUZA, 2003; ROCHA, 2008).A Figura 2 a seguir, apresenta o funcionamento de uma aplicao baseada na arquitetura MVC, o qual um usurio interage com a aplicao e medida que novos eventos so detectados a aplicao muda de estado, atravs da manipulao das camadas do MVC.

Figura Funcionamento do MVC.Fonte: Freeman e Freeman apud (FILHO E QUEIROZ, 2010, pag.31)As sees Camada de Modelo, Camada de Viso e Camada de Controle a seguir, detalham as camadas da arquitetura MVC.1. 2. 2.1. 2.2. 2.3. Camada de ModeloA camada de modelo como mencionado anteriormente representa os dados de uma aplicao e contm a lgica para acessar e manipular esses dados, sendo estas partes separadas atravs do uso de padres de projeto conhecido como Data Access Object DAO. (GONALVES, 2007; GULZAR, 2002).A Figura 3 a seguir, apresenta um exemplo da classe de modelo da arquitetura MVC, que contm as regras de negcios da enquete.

Figura Classe Enquete que implementa o Modelo.Fonte: adaptada de ARAJO (2010)

O padro DAO fornece uma interface independente, o qual o desenvolvedor pode utilizar para persistir dados. O objetivo concentrar as funcionalidades de acesso aos dados em um s local, tornando a manuteno da aplicao simples. Tipicamente este padro possui mtodos para inserir, selecionar, atualizar e excluir objetos de um banco de dados. (GONALVES, 2007; GULZAR, 2002).Camada de VisoA camada de viso responsvel por manejar a apresentao visual dos dados representados pelo modelo. Esta camada possui duas funes, uma de representar o estado do modelo, a outra consiste em estar interagindo com o usurio da aplicao, por exemplo, estar coletando informaes atravs de um formulrio. (CAVALCANTI, 2006; GONALVES, 2007; GULZAR, 2002).A Figura 4 a seguir, apresenta um exemplo da classe de viso, que se comunica com o usurio quando ocorre um evento na aplicao.

Figura Classe EnqueteGUI que implementa a Viso.Fonte: adaptada de ARAJO (2010)Camada de ControleO controle o objeto que responde as ordens executadas pelo usurio, ou seja, esta camada traduz as interaes do usurio com a viso, mapeando as aes que o modelo dever realizar. O controle o gerenciador da aplicao, por exemplo, o controlador recebe um pedido para exibir uma lista de produtos a vencer em uma determinada data interagindo com o modelo e entregando uma apresentao (Viso) onde a lista dos produtos ser exibida. (ARAJO, 2010; GONALVES, 2007; GULZAR, 2002).A Figura 5 a seguir, apresenta um exemplo da classe de controle, que gerencia a aplicao.

Figura Classe EnqueteCtrl que implementa o Controle.Fonte: ARAJO (2010)PERSISTNCIA DE DADOSQuase todas as aplicaes, necessitam de dados persistentes. Assim pode-se dizer que o gerenciamento destes dados fundamental para o funcionamento de um sistema de informao. (LUCKOW, 2010).Existem dois conceitos importantes referente s caractersticas dos objetos de dados, que podem ser de dois tipos: persistentes ou transientes. Os dados transientes desaparecem quando a aplicao termina e os dados persistentes necessitam de um ambiente externo para serem armazenados. (MARTINS, SANTOS, 2007).Para Martins e Santos (2007) os dados ficam armazenados em um meio que possibilite sua posterior recuperao. Existem diversos meios os quais os dados so persistidos, a seguir descrito alguns destes meios: Armazenamento em arquivos; Armazenamento em Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados.Silberchatz (2009 apud Filho, 2011) descreve que tem sido proposta vrias abordagens para tornar os objetos persistentes, so elas: Persistncia por Classe: abordagem simples declara que todas as classes so persistentes. Declara por padro que todos os objetos da classe so persistentes. Persistncia por Criao: nessa abordagem introduz nova sintaxe para criar objetos persistentes, pela expanso da sintaxe para criao de objetos transientes. Persistncia por Marcao: todos os objetos criados so transientes, se um objeto deve ser persistido ele deve ser marcado explicitamente como persistente antes da aplicao terminar. Persistncia por Referncia: O objeto transiente persistente se for referido diretamente, ou indiretamente, a partir do objeto declarado como objeto persistente.As sees Mapeamento Objeto Relacional ORM e Java Persistence API JPA a seguir, fundamentam os padres difundidos no mercado para a persistncia de dados.1. 2. 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. Mapeamento Objeto Relacional MORNos ltimos anos as linguagens de programao orientadas a objetos foram largamente difundidas, disponibilizando no mercado vrios sistemas que foram desenvolvidos utilizando este paradigma. Paralelamente surgiram os sistemas gerenciadores de bancos de dados orientados a objetos, porm no ganharam fora na utilizao dos sistemas convencionais. Em contrapartida aos bancos de dados orientados a objetos os bancos de dados relacionais j esto consolidados no mercado. Desta forma, existe uma variedade de aplicaes orientadas a objetos que acessam banco de dados relacionais. (MURTA E VERONESE E WERNE, 2001; SILVA A., 2005).Observa-se grande incompatibilidade entre o modelo orientado a objetos e o modelo relaciona, dificultando a transformao de dados entre estes modelos. Por isto, torna-se necessrio a utilizao de mecanismo mais robusto para realizar este mapeamento. Atualmente existe uma variedade de solues para mapear os objetos para o modelo relacional. (MARTINS E SANTOS, 2007; SILVA A., 2005).O Mapeamento Objeto Relacional (Object-Relational Mapping) um conceito que realiza a tarefa de transformar um objeto em uma linha de uma tabela do banco de dados, ou o processo inverso, que transformar uma linha da tabela do banco de dados em um objeto da aplicao. (FERNANDES E LIMA, 2007; MARTINS E SANTOS, 2007).Os frameworks de mapeamento objeto relacional so ferramentas que facilitam a tarefa de mapeamento de objetos em linhas de tabelas do modelo relacional, ou o processo inverso. (MARTINS E SANTOS, 2007; SILVA A., 2005).Para Silva J. (s.d) a utilizao do MOR propicia diversas vantagens: Produtividade: Elimina as tarefas rotineiras referente persistncia de dados, reduz o custo do tratamento de erros, transaes, entre outros. Manutenibilidade: Menos linha de cdigo, tornando o sistema legvel, pois enfatiza a lgica de negcio, reduo das mudanas no banco de dados. Desempenho: Melhora o desempenho das buscas, propicia a produtividade da equipe, otimiza o tempo da equipe.Conforme apresenta a Figura 6, a ORM torna a comunicao transparente para o desenvolvedor e a aplicao:

Figura Mapeamento Objeto RelacionalFonte: CAMBIUCCI (2010)Java Persistence API JPAPara Rocha (2008) e Sacramento (2007) at a verso J2EE 1.4 a plataforma Java no possua uma forma simples de mapear objetos no banco de dados. A forma utilizada era Entity Beans que possua uma razovel complexidade. A Java Persistence API definida na JSR-220 (Enterprise JavaBeans) padroniza o mapeamento objeto relacional em Java, JPA no precisa de um container para funcionar, podendo ser utilizada e testada em aplicaes Java Standard Edition ( Edio Padro Java). A API define uma especificao para mapear Plain Old Java Objects POJO que so chamados de beans de entidade.A especificao fornece a linguagem de consulta JPQL (JPA Query Language). Nesta linguagem so instrues escritas semelhantemente ao padro SQL (Structured Query Language), incluindo palavras como select, from, where, entre outras. A API transforma as instrues JPQL em instrues SQL para que elas sejam executadas no banco de dados. (BRANDIZZI, 2011; SILVA E VILLELA, 2010).A Figura 7 apresenta a API na camada de persistncia de dados do padro MVC:

Figura API de Persistncia de DadosFonte: PAES (2007)

As principais caractersticas de JPA so descrita abaixo: (Rocha, 2008; SILVA, VILLELA ,2010) Modo declarativo de descrever MOR; Linguagem de consulta; Utilizada em diferentes provedores de persistncia; Fcil Manipulao; e Produtiva.O Quadro 01 a seguir apresenta as anotaes bsicas necessrias para o mapeamento objeto relacional utilizando Java Persistence API JPA: (CURTE, 2007; FILHO E QUEIROZ, 2010)

AnotaoDescrio

@EntityIndica que esta classe uma entidade a ser mapeada para o banco de dados. A ausncia de um parmetro adicional, assumido o valor padro para a tabela ser o nome da classe.

@TableMapeia o nome da tabela. A ausncia do parmetro (name) o valor assumido ser o nome da classe.

@IdIdentificador da entidade. Refere-se chave primria da tabela no banco de dados relacional.

@ColumnMapeia o nome da coluna no banco de dados relacional. A ausncia do parmetro (name) o valor assumido ser o nome do atributo da classe.

@TemporalTipos baseados em informaes relativas ao tempo. Inclui o uso do atributo (TemporalType) com os valores: DATE, TIME e TIMESTAMP.

@OneToManyDefine a relao de Um-Para-Muitos. Possui o atributo (mappedBy) para definir o atributo de outra entidade o qual referenciado.

@ManyToOneDefine a relao Muitos-Para-Um.

@JoinColumnUtilizado para especificar a coluna que contem a chave estrangeira de cada relacionamento.

@GeneratedValueDefine que os identificadores sero gerados automaticamente.

Quadro 01 Anotaes Java Persistence API JPA

JPA uma especificao definida na JSR-220 para as especificaes Java EE e Java SE. responsvel por gerar o cdigo SQL adequado ao banco, atravs do mapeamento objeto relacional o qual os frameworks de persistncia devem obedecer. (BRANDIZZI, 2011; SILVA E VILLELA, 2010).Segundo Oliveira (2000, apud Filho, 2011) em dcadas passadas, os dados eram arquivos lidos por programas com formatos definidos. Com a evoluo da informtica e sua utilizao em diversas reas de uma empresa, percebeu-se a necessidade de maior cuidado na administrao dos dados.Para Silva (2001) em meados dos anos 60, os paradigmas de armazenamento e gerenciamento de dados passaram por grandes mudanas com o surgimento da tecnologia de armazenamento em discos magnticos. Dados e aplicaes de software que antes formavam um nico elemento tornaram-se independente um do outro.Com a evoluo dos programas, surge a necessidade de armazenar certos tipos de informaes que os elementos de dados sozinhos, no so capazes de guardar, devido pequena quantidade de informao que este tipo de varivel consegue armazenar. (OLIVEIRA, 1999).Segundo Neto (2011) um banco de dados uma conjunto de dados inter-relacionados representando informaes de um domnio especfico. O autor destaca ainda que um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados uma coleo de programas que permite ao usurio criar e manter o banco de dados.Existe atualmente no mercado uma variedade de SGBDs, dentre os servios que so comuns a todos, destaca: (NETO, 2011) Acesso controlado; Controle de concorrncia; Compartilhamento de dados; Controle de redundncia de dados.A Figura 8 a seguir, apresenta o fluxo da informao em um SGBD.

Figura Representao de um Sistema de Banco de Dados.Fonte: SILVA (2001)

Os SGBDs podem ser agrupados em modelos, os quais representam claramente os estgios de evoluo at chegarem aos modelos atuais. Para Neto (2011) a evoluo dos modelos de banco de dados possibilitou dividir os sistemas em vrias categorias, que sero apresentadas a seguir: (SILVA, 2001) Sistema de Gerenciamento de Arquivos: primeira forma utilizada para armazenamento de dados. Baseia-se em armazenar os dados sequencialmente, no apresenta relao entre os dados, mecanismo de buscas; Sistema de Banco de Dados Hierrquico: um modelo onde os dados armazenados so estruturados em forma de rvore. Originam-se a partir de um n raiz e ramificam-se criando relaes pai-filho; Sistema de Banco de Dados em Rede: uma expanso do modelo hierrquico, definindo recursos para criar mais de uma relao pai-filho e estabelecer relao entre os elementos; Modelo de Dados Relacional: surgiu com o objetivo de representar os dados de forma simples, atravs de um modelo matemtico de tabelas inter-relacionadas. Tornando os bancos de dados flexveis para representar as relaes entre os dados e para modificao de sua estrutura. MySqlMySQL um sistema de gerenciamento de banco de dados SGBD relacional, open source e nvel corporativo. Desenvolvido em 1996 por uma empresa na Sucia inicialmente chamada de TcX, com a popularidade do MySQL passou a se chamar MySQL AB. (ALMEIDA, 2007; GONALVES, 2007)O SGBD foi desenvolvido a partir da necessidade de um banco de dados que fosse extremamente rpido e flexvel. Ele baseado em um SGBD chamado de MySQL. (GONALVES, 2007; NEVES E RUAS, 2005).O MySQL possui as seguintes caractersticas: (JNIOR, 2000; ALMEIDA, 2007) Mltiplataforma; Suporte a mltiplos processadores; Criptografia flexvel e segura; Open Source; Suporte a conexes TCP/IP.O Quadro 02 apresenta os comandos bsicos do SQL (Structured Query Language) utilizada pelo MySQL. (ALMEIDA, 2007; GONALVES, 2007)

ComandoDescrio

CREATE DATABASE Cria o banco de dados, indica o nome do banco de dados a ser criado

CREATE TABLE (nome do Atributo Cria a tabela no banco de dados, indica o nome da tabela, ( nome do atributo) define o nome do atributo, define o tipo de dado utilizado pelo atributo.

DROP TABLE Deleta a tabela com todos os dados do banco, define o nome da tabela a ser deletada.

USE Indica qual banco de dados ser utilizado, especifica o nome do banco a ser utilizado.

ALTER TABLE ADD O comando ADD adiciona novo atributo na tabela, especifica a tabela que ter o novo atributo, define o nome do atributo.

Quadro 02 Comandos Bsicos do SQLFonte: GONALVES (2007).FRAMEWORKS DE DESENVOLVIMENTOPara Zemel (2009) framework um conjunto de classes com o objetivo de reutilizao, provendo uma soluo de arquitetura em um domnio de software.Segundo Mann (2004) frameworks so extremamente comuns, pois tornam o desenvolvimento web mais fcil, eles simplificam tarefas comuns em desenvolvimento de software.Segundo Cavalheiro (2008), a palavra em sua etimologia vem de frame (quadro, estrutura), e work (trabalho), logo d a idia de ambiente de estrutura de trabalho. A motivao para o surgimento dos frameworks foram, s demandas crescentes de software, aumentar lucros, reduzir tempo de desenvolvimento.Podemos classificar os frameworks por sua abrangncia: (FAYAD E SCHMIDT,1997) Frameworks de Infra-Estrutura do sistema: simplificam o desenvolvimento da infra-estrutura de sistemas portteis e so eficientes como, por exemplo, sistemas operacionais e ferramentas para processamento de linguagem. Frameworks de Integrao de middleware: so comumente utilizados para integrar aplicaes e componentes distribudos. Projetados para aumentar a capacidade dos desenvolvedores reutilizarem e estender a sua infra-estrutura de software. Frameworks de Aplicao Empresarial: utilizados para domnios de aplicaes amplos, e so a base para as atividades de negcios da empresa.A seguir so descritos as vantagens de utilizar frameworks: (ZEMEL, 2009)Segurana; Produtividade; Utilidade.HibernateHibernate um framework de persistncia que se relaciona com o banco de dados, esse relacionamento conhecido como mapeamento objeto relacional para Java, o framework deixa o desenvolvedor livre de gargalos para se concentrar em problemas da lgica do negcio. A simplicidade em configurao d ao desenvolvedor regras que sejam seguidas como padres ao escrever sua lgica de negcio e suas classes persistente. O Hibernate se integra ao sistema se comunicando com o banco de dados como se fosse feita pela aplicao, uma mudana no banco de dados no torna traumtica a atividade de desenvolvimento, sendo necessrio apenas alterar alguns detalhes das configuraes do Hibernate. (GONALVES 2007; RIBEIRO, [s.d]). licenciada de acordo com o modelo Lesser General Public License (LGPL) de cdigo aberto, pode ser baixada e utilizada gratuitamente em ambientes de produo. A soluo elimina as tarefas repetitivas e cansativas de implementao de cdigo, independentemente da estratgia de desenvolvimento adotada de cima para baixo (Top-Down), ou de baixo para cima (Bottom-Up), o Hibernate reduz significadamente o tempo de desenvolvimento. (JBOSS, [s.d]; RIBEIRO, [s.d]).Desta forma a Figura 8, ilustra uma viso ampla da arquitetura do Hibernate:

Figura Arquitetura bsica do HibernateFonte: Hibernate (s.d)

Segundo Hibernate (s.d) O framework Hibernate prov alguns benefcios, o qual listado a seguir: Produtividade; Manutenibilidade; Performance.JavaServer Faces JSFJava Serve Face uma tecnologia padronizada e mantida pelo Java Community Process (JCP), publicado em 2004. JSF faz parte da especificao Java EE e incorpora caractersticas de um framework MVC (Model,View, Controller) para a web, alm de tornar fcil o desenvolvimento de interfaces grficas baseadas em evento. (GONALVES, 2007; LEMOS, 2008).Este framework busca maximizar a produtividade no desenvolvimento de aplicaes web, converter e validar dados, fornecer suporte a internacionalizao, reduzir a complexidade da manuteno, prove usabilidade a aplicao atravs de tcnicas AJAX. (MAGALHES E NUNES, 2010; GONALVES, 2007).A verso 1.x inovou os conceitos para o desenvolvimento de aplicaes web, componentes, ciclo de requisio e resposta, validadores. Vrios projetos abertos estenderam JSF provendo solues para dificuldades ainda no contempladas na primeira verso. A verso 2.0 contou com desenvolvedores da apache, Oracle, RedHat no grupo de especialistas da especificao, introduzindo na especificao solues desenvolvidas por estas organizaes. (MAGALHES E NUNES, 2010).No JSF as pginas dinmicas so declaradas utilizando Facelets ou JSP (Java Server Pages). Durante muito tempo a especificao JSP foi tecnologia recomendada para a criao de pginas dinmicas em Java. A especificao foi adotada como View Declaration Language (VDL) na verso 1.x do JSF, ou seja, recomendada como a tecnologia para criar pginas dinmicas em JSF. No entanto JSP no suporta diversos conceitos JSF, analogamente conceitos JSP tornam-se desnecessrio para JSF. Facelets foi alternativa ao JSP criada pela comunidade. (MAGALHES E NUNES, 2010).O Facelets um framework de cdigo aberto e uso livre utilizado para desenvolver template que descreve pginas JSF utilizando XHTML (Extensible Hypertext Markup Language). Por oferecer capacidade que o JSP no poderia atender, tornou-se a tecnologia mais utilizada na verso 1.x do JSF, apesar de no ser a oficial. A maturidade do Facelets foi comprovada pelo grupo de especialista da especificao, adotando a tecnologia na verso 2.x substituindo o JSP. (LEMOS, 2008; MAGALHES E NUNES, 2010; SOUSA, 2009).Java ServerFaces como mencionado anteriormente uma especificao do Java EE e dispe de vrios componentes customizados para desenvolver interfaces grficas cada vez mais sofisticadas. A seguir, os componentes mais difundidos: ICEFaces: proporciona um ambiente de apresentao para a web rico em aplicaes que utilizam JSF, este componente introduz um leve Ajax, substitui os renderizadores HTML baseado em JSF e open source. (ICEFACES, 2009). PrimeFaces: componente open source com vrias extenses, possui vasta documentao disponvel comunidade de desenvolvedores, dispe de um kit para desenvolvimento de interface grfica web para dispositivos mveis. (IVICI, 2011). RichFaces: componente open source que adiciona capacidade Ajax nas aplicaes JSF sem recorrer ao JavaScript. RichFaces utiliza validao, converso e gesto de recursos estticos e dinmicos. (RICHFACES, [s.d]).conclusoEsta seo tem como meta justificar as tecnologias escolhidas para serem abordadas neste trabalho e para a realizao do estgio supervisionado. A escolha destas tecnologias teve como maior relevncia o conhecimento na linguagem de programao Java. Ressalta-se que a linguagem de programao Java utilizada em vrias disciplinas do curso de sistemas de informaes da Universidade Federal do Acre (UFAC) com foco terico e prtico, tornando natural a escolha da linguagem.Hibernate um framework para mapeamento objeto relacional o qual implementa a especificao Java Persistence API, JSF uma especificao Java EE para desenvolvimento de aplicaes Web que incorpora caractersticas do padro MVC e utilizado para o desenvolvimento de interface grfica, tornando o desenvolvimento de aplicaes Web uma atividade produtiva, sem custos com licenas para as ferramentas.21

ESTGIO SUPERVISIONADOO estgio supervisionado foi realizado na diretriz da Embratel denominada estao RBO RB AC localizada na cidade de Rio Branco Estado do Acre, a diretriz RBO RB AC responsvel por comercializar e prov suporte tcnico em telecomunicaes aos clientes da Embratel localizados no Estado.EMPRESAFundada em 16 de Setembro de 1965 a Embratel surgiu com o objetivo de mudar o cenrio de telecomunicaes no Brasil que at ento o pas s dispunha de 1.326.000 telefones, trs sistemas de microondas e alguns circuitos de rdios. Em 16 de Maro de 1966 a empresa adquire o controle acionrio da Cia Telefnica Brasileira, 04 de Maio de 1967 assinam seu primeiro contrato para levantamento da rota do tronco Sul.Em 1969 a empresa passa a exercer o controle sobre todos os equipamentos e operao das telecomunicaes interestaduais e internacionais do Pas. inaugurado em 28 de Fevereiro, Tangu a primeira Estao Terrena de Comunicaes via satlite.

O estgio foi realizado na estao RBO RB AC inaugurada no Estado do Acre em meados de 1972, que uma das inmeras filiais distribudas em todo o territrio brasileiro, a estao localizada no Estado conta com 5 (cinco) funcionrios, um prdio localizado na Rua Rui Barbosa N 193 Bairro Centro, dispe de infra-estruturara adequada para a instalao de equipamentos de telecomunicaes para oferecer a seus clientes o melhor servio, e os atender da melhor forma, sempre buscando sua satisfao.O supervisor do estgio Francisco dos Chagas do Vale Dvila especialista mster em telecomunicaes e responsvel pela empresa no Estado, o mesmo foi contratado no dia 04 de Maro de 1980.ESTRUTURA ORGANIZACIONALA Figura 10 apresenta como est organizada a estrutura organizacional da Embratel, o gerente regional responsvel por controlar todas as aes referentes regio Norte, o gerente operacional responsvel por estar acompanhando as atividades de suporte tcnico e implantao dos circuitos comercializados pela empresa na regio Norte, o gerente tcnico responsvel por controlar todas as atividades de logstica, suporte tcnico e implantao da diretriz Embratel RBO RB.

Figura Estrutura Organizacional da EmbratelATIVIDADES DESENVOLVIDASO relatrio de estgio teve incio em uma conversa do discente Paulo Renato de S. Macedo e Andr Fernandez Vidal com o especialista mster em telecomunicaes Francisco dos Chagas do Vale Dvila responsvel administrativo da Embratel no Estado, os quais puderam contar com a orientao do professor Esp. Manoel Limeira de Lima Jnior.Diversas atividades foram realizadas objetivando a concluso do estgio supervisionado, a seguir so listadas as atividades: Reunies com o responsvel administrativo para formulao do problema a ser solucionado e para entendimento das necessidades; Documentao do sistema; Desenvolvimento (codificao) da soluo;As sees a seguir elucidam cada uma das atividades desenvolvidas.Reunies com o Responsvel AdministrativoForam realizadas diversas reunies com o responsvel administrativo Francisco dos Chagas do Vale Dvila para formulao do problema a ser solucionado e para entendimento das necessidades.Na formulao do problema a conversa sobre a problemtica que eles estavam enfrentando para armazenar, consultar e editar informaes referentes a circuitos de dados que so atendidos pela infraestrutura de rede de satlites. Foi apresentada a todos os participantes da reunio uma planilha eletrnica do Excel o qual continha todas as informaes que para os funcionrios eram fundamentais para a excelncia no atendimento a esses circuitos.Para a elucidao das necessidades (requisitos) da aplicao, foram realizadas as seguintes atividades. Observao in loco; Anlise da planilha.Na observao in loco podemos compreender o funcionamento no atendimento aos circuitos de satlites bem como seu funcionamento e entendimento dos termos tcnicos.A anlise da planilha foi fundamental para de acordo com o conhecimento adquirido na observao in loco para aprimorar o conhecimento e elucidar os requisitos para a construo da soluo do problema.Foi necessrio fazer algumas perguntas inerentes as necessidades do negcio para a formulao e levantamento das caractersticas da WebApp, as perguntas so descritas a seguir: Qual a principal motivao (necessidade do negcio) para o desenvolvimento da WebApp? Quais so os objetivos que a WebApp precisa cumprir? Quem usar a WebApp?Documentao do SistemaA atividade de documentao do sistema tinha como meta documentar as pautas que haviam sido abordadas nas reunies. Os encontros foram realizados nas casas dos responsveis pelo estgio, nas salas de aulas da Universidade Federal do Acre e nas dependncias da Embratel.No decorrer da atividade foram utilizados as ferramentas Microsoft Office Word para a construo do documento de requisitos da aplicao, StarUML para a criao de diagrama UML (Unified Modeling Language) diagrama de Caso de Uso e diagrama de Classes e o MySQL Workbench para criao do Diagrama Entidade e Relacionamento (DER). As Figuras a seguir apresentam a interface grfica do StarUML e MySQL Workbench respectivamente.

Figura Interface Grfica do StarUML

Figura Interface Grfica do MySQL Workbench

Desenvolvimento (codificao) da SoluoA atividade de desenvolvimento (codificao) da soluo teve como objetivo construir a soluo do problema.Para a execuo da atividade foram utilizado as ferramentas NetBeans IDE 7.x e MySQL para gerenciamento do banco de dados. As Figuras apresentam as interfaces grficas do NetBeans IDE 7.x e MySQL Query Browser.

Figura Interface Grfica NetBeans IDE 7.x

Figura Interface Grfica do MySQL Query BrowserRESULTADOS OBTIDOSAs sees a seguir apresentam os resultados obtidos para cada atividade realizada no estgio supervisionado.Reunies com o Responsvel AdministrativoA atividade de reunies com o responsvel administrativo teve como produto final a compreenso sobre o funcionamento dos circuitos que so atendidos pela infraestrutura de rede de satlites, bem como os equipamentos utilizados para o seu funcionamento.Na observao in loco pudemos identificar os equipamentos responsveis pelo funcionamento da comunicao, a Figura 15 apresenta a antena de transmisso e recepo do sinal com o satlite:

Figura Antena de Transmisso e Recepo

O apndice A apresenta todos os equipamentos responsveis pela comunicao.Na anlise da planilha pudemos observar as principais informaes requeridas pelo cliente para o desenvolvimento do sistema.O anexo A apresenta a planilha utilizada para auxiliar na elucidao dos requisitos, importante observar que por questes de segurana omitimos o contedo constante na planilha.Documentao do SistemaA atividade de documentao do sistema teve como produtos o documento de requisitos (o qual define os requisitos funcionais e no funcionais, restries, viabilidade econmica, legal e tcnica), diagramas da UML (Caso de Uso, Classe) e o Diagrama Entidade e Relacionamento DER.O diagrama de caso de apresentado a seguir na Figura 16:

Figura Diagrama de Caso de Uso

O usurio com privilgio de Administrador possui permisso para realizar todas as operaes de cadastro de cliente, ficha de circuito e entidade, a operao de incluso destes casos de uso, significa que o administrador para cadastrar ficha de circuito inclui o cadastro de cliente no sistema, para cadastrar as entidades inclui o cadastrado do cliente e a ficha de circuito no sistema. O usurio com privilgio para consulta s poder realizar consultas dos clientes, fichas de circuito e entidades.O Apndice B apresenta o documento de Requisitos, e o Apndice C apresenta a modelagem do sistema.Desenvolvimento (Codificao) da SoluoA atividade de desenvolvimento (codificao) foi responsvel por tornar funcional o sistema de controle dos circuitos de satlites da Embratel, utilizando para isto documentao, observao in loco. A estrutura do sistema est assim distribuda: Classes de Entidades; Classes de Regras de Negcios; Classe de Acesso aos Dados (DAO);Como produto desta atividade tem-se o cdigo fonte e o sistema funcional. As figuras abaixo apresentam as telas do sistema de controle de circuitos de satlites em funcionamento.A Figura 17 apresenta a pgina de login do sistema, a partir desta pgina cada tipo de usurio poder ter acesso aos recursos que lhe so permitidos, o processo de identificao ocorrer fornecendo um e-mail e uma senha.

Figura Login do Sistema

A Figura 18 apresenta a pgina principal do sistema, onde o usurio identificado poder realizar suas atividades no sistema.

Figura Pgina Index do Sistema

A Figura 19 apresenta a pgina de cadastro de clientes da Embratel.

Figura Cadastro de Cliente

A Figura 20 apresenta a pgina de cadastro de ficha de circuito, a partir desta pgina o usurio pode salvar, excluir, atualizar, visualizar e cadastrar as entidades pertencentes ao circuito.

Figura Cadastro de Ficha de Circuito

A Figura 21 apresenta a pgina de consulta a um cliente, preciso escolher a Unidade Federativa, a Cidade o qual o cliente reside e fazer a consulta fornecendo o logradouro, ou nome fantasia ou a Razo Social do cliente.

Figura Consulta Cliente

A Figura 22 apresenta a pgina de consulta a uma ficha de circuito atravs da sua designao.

Figura Consulta Ficha de Circuito por Designao44

CONSIDERAES FINAIS E RECOMENDAESAs sees a seguir apresentam as consideraes finais e recomendaes para trabalhos futuros que possam dar continuidade a este.CONSIDERAES FINAISRessalte-se que as atividades realizadas durante o perodo do estgio proporcionou aos alunos envolvidos contato com situaes variadas a realidade do profissional de sistema de informao, durante este perodo podemos colocar em prtica o conhecimento adquirido ao longo do curso e aprimorarmos este conhecimento atravs de consulta a livros, artigos e blogs para construir a soluo eficientemente.O apoio do orientador esp. Manoel da Silva Limeira Jnior e do coordenador Francisco dos Chagas do Vale Dvila especialista mster em telecomunicaes foi fundamental para a concluso deste trabalho, pois o orientador acompanhava as atividades de definio do problema, documentao, desenvolvimento (codificao) e o supervisor nos orientavam sobre os principais equipamentos para o funcionamento dos circuitos de satlites e na observao in loco.

Enfrentar dificuldades da profisso, que at ento eram conhecidas de forma terica, foi motivador e importante para a formao dos alunos envolvidos. Com muita fora de vontade foi possvel construir o sistema e concluir o trabalho de forma satisfatria.RECOMENDAESRecomenda-se para trabalhos futuros a integrao deste sistema web de controle de circuitos de satlites com o sistema web de controle de circuitos de fibra ptica, cabo A.D.E que a Embratel possui.Recomenda-se uma avaliao da interface grfica com base em uma ergonomia de interao homem mquina.

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APNDICEapncie a equipamentos para a comunicao dos circuitos de satlites

Antena responsvel por prov a transmisso e recepo de dados com o satlite.

Modula e demodula os sinais de dados e voz e transformam na Frequencia Intermediria (FI) de 70Mb.

Transforma a Frequencia Intermediaria (FI) que de 70Mb e produz a Alta Frequencia (RF) de 6000Mb.

Responsvel por produzir potncia de 400Wats e emitir o sinal para o satlite.64

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APNDICE B DOCUMENTO DE REQUISITOS DO SISTEMADOCUMENTO DE REQUISITOS DE SOFTWARE

Estao RBO-RBVerso (0.1)

Empresa de Telecomunicaes EMBRATEL

DesenvolvedoresAndr Fernandez VidalPaulo Renato de Sousa Macedo

Rio Branco-ACAbril/2011

AprovaoAprovamos a Especificao dos Requisitos do projeto de Desenvolvimento de Sistema Web para Controle de Informaes dos Circuitos de Satlites da Empresa de Telecomunicaes Embratel.

NomeAtribuioAssinatura

Paulo Renato de S. MacedoDesenvolvedor

Andr Fernandez VidalDesenvolvedor

Francisco dos Chagas do Vale DvilaCliente

Gerenciamento de RevisesRevisoComentrio

1Foram levantadas as principais informaes do sistema, junto aos principais envolvidos.

2Foram detalhadas as informaes das principais funcionalidades do sistema, bem como, o processo funcional do mesmo.

Anlise do ProblemaOs principais problemas apontados pelo cliente foram dificuldade na manipulao dos dados, controle de permisses atravs de login e senha, disponibilidade dos dados, controle de alteraes, realizao de busca por cliente ou circuito.

Necessidades Bsicas do ClienteConstruo de um sistema web que suporte a migrao de todas as informaes decorrente da planilha utilizada atualmente, de forma que possibilite a insero de segurana, elimine redundncias, reduza o tempo de insero de dados e a busca de informao.

Estudo de Viabilidade TcnicaO estudo de viabilidade buscar garantir que a soluo proposta ao cliente vivel nos aspectos econmico, legal e tcnico.Viabilidade EconmicaA soluo proposta ao cliente vivel economicamente por no apresentar custo ao mesmo e tratar-se de um trabalho acadmico, o qual a soluo agregara valor ao cliente.

Viabilidade TcnicaO desenvolvimento do sistema vivel tecnicamente, pois os desenvolvedores possuem conhecimento necessrio para seu desenvolvimento e as ferramentas serem gratuitas.

Viabilidade LegalO sistema legalmente vivel, pois o seu desenvolvimento e sua utilizao no infringiram nenhuma legislao vigente no pas, nem os regulamentos presentes na Embratel.Misso do SoftwareOferecer apoio informatizado ao controle de informaes dos circuitos de satlite da Embratel RBO RB. Atravs das operaes de cadastro, consulta, excluso, edio e visualizao das informaes inerentes aos circuitos de satlites.

Limites do SistemaIDFuncionalidadeJustificativa

L1O sistema no informatizar informaes de outros circuitos que no sejam satlite.Pode ser implementada esta funcionalidade futuramente, neste momento este no o escopo do projeto.

BenefciosIDBenefcio

B1Economia de Recursos.

B2Utilizao de recursos j investidos.

B3Controle e monitoramento online atravs de relatrios filtrados.

B4Automatizao na gerao de documentos.

B5Agilidade na busca de informaes dos circuitos.

RestriesIDRestrioDescrio

R1LegalO sistema dever estar em conformidade com o regulamento (ligado ao controle de projetos tecnolgicos) da instituio.

R2AmbienteO sistema dever ser executado atravs de um navegador compatvel com as especificaes HTML 4.01 e CSS 2, e que possua suporte a JavaScript.Ex.: Internet Explorer, Firefox, Mozilla, Netscape, etc.

R3AmbienteDever ser utilizada uma impressora (matricial, deskjet ou laser) para a impresso dos relatrios gerados pelo sistema.

R4Expansibilidade e ManutenibilidadeO sistema deve ser desenvolvido considerando-se a possibilidade de expanso, bem como manuteno do mesmo.

R5SeguranaO sistema dever limitar o acesso ao sistema atravs de senhas individuais para cada usurio e permisses especificas.

AtoresIDAtoresDescrio

A1AdministradorResponsvel por adicionar usurios, conforme os perfis definidos para o sistema, e as permisses dos mesmos. (Proprietrio).

A2FuncionrioServidor responsvel por gerenciar e manipular as informaes do sistema.

Requisitos FuncionaisIDFuncionalidadeNecessidadesPrioridades

F1O sistema deve permitir o acesso atravs de login.Fornecimento de uma identificao e senha para acesso ao sistema.

Essencial.

F2O sistema deve permitir o cadastramento e alterao dos dados.Parametrizao das informaes dos dados.Essencial.

F3O sistema deve permitir o cadastramento e alterao de empresas.Fornecimento de dados a outras funcionalidades do sistema e informatizao.

Essencial.

Requisitos No-FuncionaisIDRequisitosCategoria

NF1O sistema dever ser manipulado atravs de uma interface grfica.Usabilidade.

NF2O sistema dever funcionar na Intranet da Instituio.Espao.

NF3O sistema dever ser multiplataforma.Padronizao e Entrega.

Requisitos de HardwareConfigurao Mnima

Processador Pentium III 600 Mhz; Memria Ram: 512MB, Disco Rgido: 80 Gb; Placa de rede Ethernet 100.

Configurao Recomendada

Processador Core i3; Memria Ram: 2GB, Disco Rgido: 160 Gb; Placa de rede Ethernet 1000.Requisitos de SoftwareSoftware Recomendados Internet Explorer 8.x ou superior. Google Chrome 16.x ou superior.RiscosIDRiscos

Gravidade

Probabilidade de ocorrncia

Impacto previsto

Contramedidas previstas

R1O cliente no dispor de recurso para implantao do sistema.Alta.Alta.Processo de atendimento aos circuitos de satlites continuar rudimentar.Procurar junto ao cliente e parceiros recursos.

R2Desenvolvimento ultrapassar o tempo limite.AltaMdiaAtraso no projeto como um todoUtilizar ferramentas automatizadas que auxiliem no processo de desenvolvimento e realizar encontros nos feriados.

Ferramentas de Desenvolvimento e Licena de UsoFerramentaLicena

StarUMLGratuita

NetBeans IDE 7.xGratuita

MySQL WorkbenchGratuita

MySQL Query BrowserGratuita

Google ChromeGratuita

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APENDICE C MODELAGEM DO SISTEMA

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ANEXOS

ANEXO A PLANILHA UTILIZADA PELOS GESTORES DA EMBRATEL

B/MPORTADTPDRSAT RF TX RF RXFI TXFI RXTRONCO SATELITEFACILIDADE MUXUSURIOPORTADID DADOSDID MODEMFC TPDRDID DIVERSOOTS TXOTS TX SATOTSE1