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UNINOVAFAPI CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLÓGICAS DO PIAUÍ CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO Teresina 2015

Relatório Final de Estágio Supervisionado

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Relatório Final de Estagio Supervisionado de Engenharia Civil

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  • UNINOVAFAPI

    CENTRO UNIVERSITRIO DE SADE, CINCIAS HUMANAS E TECNOLGICAS DO PIAU

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    RELATRIO DE ESTGIO OBRIGATRIO

    Teresina 2015

  • RELATRIO PARCIALDE ESTGIO OBRIGATRIO Aluno: WALLISON ANGELIM MEDEIROS Matrcula: 11223048 Unidade Concedente do Estgio/Empresa: ELO ENGENHARIA LTDA Perodo: 02/03/2015 a 29/04/2015 Total de Horas: 160h Supervisor local: MARIA AUGUSTA NAPOLI ALVES Orientador da UNINOVAFAPI: LAILSON ANCELMO PARECER DO SUPERVISOR SOBRE O DESEMPENHO DO ESTAGIRIO -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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    PARECER DO PROFESSOR ORIENTADOR DA NOVAFAPI -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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    ASSINATURAS ______________________________________ Aluno (Assinatura) ______________________________________ Supervisor (a) do Local do Estgio (Carimbo e Assinatura) ______________________________________ Orientador (a) do Estgio (Carimbo e Assinatura)

    Teresina, 02 de maio de 2015

  • SUMRIO

    1.0 INTRODUO

    2.0 EMPRESA

    3.0 SUPERVISOR DE CAMPO

    4.0 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

    4.1- PLANEJAMENTO DE SERVIOS

    4.2 - SOLICITAO DE MATERIAIS

    4.3 - FOLHA DE PAGAMENTOS

    4.4 - LEVANTAMENTO DE QUANTITATIVO

    4.5 - CONFERNCIA/FISCALIZAO

    5.0 - PROCESSOS CONSTRUTIVOS

    6.0 CONSIDERAES FINAIS

    7.0 ANEXOS

  • 1.0 INTRODUO

    O presente trabalho tem por fim, relatar as atividades desenvolvidas e

    acompanhadas pelo acadmico Wallison Angelim Medeiros em seu estgio

    supervisionado na construtora Elo Engenharia Ltda.

    Embora o estgio obrigatrio tenha sido acordado no perodo de maro a abril

    de 2015, os relatos presentes neste documento descrevero o perodo

    compreendido entre todo o estgio na referida empresa at o momento, que se deu

    entre maio de 2013 a abril de 2015.

    O estgio foi desenvolvido em grande parte na obra do Edifcio Alcides

    Nunes, logrado na Rua Anfrsio Lobo, 1325 Jckey, em Teresina, Piaui. O intuito

    do estgio supervisionado de proporcionar ao acadmico conhecimento do

    funcionamento e do sistema de construo civil, permitindo-lhe uma viso mais clara

    da aplicao das noes tericas aprendidas em sala de aula em questes prticas,

    alm de vivenciar situaes e circunstncias do meio, para que possa ter uma

    integrao mais adequada ao mercado de trabalho.

    Nos quase dois anos de estgio, o acadmico teve a oportunidade de

    conhecer as reas funcionais da obra tanto nos processos construtivos quanto em

    alguns procedimentos gerenciais.

    Neste contexto, o trabalho ser composto de sua introduo, uma breve

    apresentao bem como informaes adicionais referentes s atividades

    desenvolvidas nos vrios momentos do estgio e, por fim, sero apresentadas as

    consideraes finais com relao s atividades de estgio.

    2.0 A EMPRESA

    A construtora ELO Engenharia est no segmento da construo civil em

    Teresina desde 1980. Atua na rea de execuo de prdios comerciais e

    residncias, trabalhando com projetos estruturais, hidro-sanitrios, arquitetnico,

    dentre outros necessrios para a execuo.

  • 3.0 SUPERVISOR DE CAMPO

    A Engenheira Maria Augusta Napoli Alves, formada na UPE, com 17 anos de

    experincia no ramo da construo civil. Sendo responsvel tcnica pela execuo

    do Ed. Alcides Nunes.

    4.0 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

    O estagirio teve a oportunidades de participar de todas as atividades abaixo

    descritas, mas sempre sob a superviso da engenheira responsvel, que sempre se

    demonstrou bastante paciente em repassar um pouco de sua experincia.

    4.1 Planejamento de Servios

    Uma grande preocupao na execuo do Edifcio Alcides Nunes o

    planejamento e a correta execuo dos servios numa ordem racional e cronolgica

    devido a uma logstica da execuo. Um servio est ligado a outro, ou seja, para

    que uma etapa da obra acontea no tempo certo todas as outras tm que acontecer

    tambm em seu devido tempo, se uma no obedece ao cronograma todas as outras

    sero prejudicadas. Por exemplo, no planejamento da concretagem de uma laje,

    devero ser realizados alguns servios anteriormente, como: disponibilizao dos

    insumos (ferro, formas, escoras, espaadores etc); agendamento de concreto junto a

    concreteira; colocao da forma de fundo de viga para poder arma-la e assim fecha-

    la com as formas laterais; execuo do escoramento da laje, que feito a partir de

    escoras, vigotas de ao treliadas e compensados de madeira; cubagem da

    laje(forma da laje); armao positiva, a tela (ferragem de distribuio), e armadura

    negativa; concretagem da laje e cuidados com a cura. Como se v todos os

    procedimentos esto interligados, demonstrando o quo importante planejar todos

    os servios em uma obra.

    4.2 Solicitao de Materiais

    O processo de compra dos insumos realizado a partir de uma solicitao de

    materiais emitida semanalmente pela obra ao setor de compras da construtora. Os

    encarregados de cada setor relacionam o material que iro precisar, essa relao

    entregue ao almoxarife que confere se possui tal material em estoque, no existindo

  • tal material, emitida a Solicitao de Materiais em formulrio padro da

    construtora. Tal formulrio passado engenheira responsvel pela obra para

    apreciao. Somente com a autorizao da engenheira que a solicitao

    encaminhada ao setor de compras.

    4.3 Folha de Pagamentos

    O pagamento de cada equipe, alm de ser feito pelo salrio base da categoria,

    acrescentado de uma produtividade, tambm chamada pelos operrios de

    binguela. Na equipe de alvenaria, por exemplo, para ser feito esse pagamento

    necessrio saber quantos m de alvenaria de vedao eles fizeram entre o

    fechamento de uma folha de pagamento e outra, para simplificar o processo foi-se

    estipulado um valor fixo de produtividade por apartamento, logo, a equipe receber o

    valor correspondente a quantos apartamentos realizou durante o ms. A equipe de

    instalaes recebe da mesma forma, um valor fixo por servio (eltrico, hidrulico,

    sanitrio, incndio) realizado no ms. O pagamento da equipe do concreto

    (carpinteiros, ferreiros e serventes) feito de acordo com a produtividade do grupo,

    ou seja, elaborado um cronograma onde foi estipulado que deve-se concretar um

    laje a cada 10(dez) dias teis, a equipe do concreto receber essa binguela

    mediante a execuo desse cronograma estabelecido anteriormente.

    4.4 Levantamento de Quantitativos

    realizado o levantamento de quantitativos tanto para aquisio de algum

    material como para gerao de oramentos. Para se realizar a compra de grande

    quantidade de revestimento, por exemplo, calcula-se atravs das especificaes dos

    projetos de arquitetura, a quantidade necessria de cada tipo de revestimento e no

    final acrescido um percentual que representa a perda de material e a reserva

    tcnica que dever ser entregue junto com a obra, para possveis reparos futuros.

    Com o levantamento de todo o revestimento interno e externo, consegue-se uma

    grande margem de desconto e prazo de pagamento, tudo em vista que o volume de

    material muito grande e ser comprado de uma s vez.

    Outra vantagem desse processo que, a compra sendo efetuada de uma s

    vez, impossibilita que tenha diferena de tamanho e tonalidade nas peas, visto que,

    o lote ser o mesmo.

  • Tambm se far necessrio o levantamento de quantitativos para a gerao

    dos oramentos de modificaes. Os proprietrios, muitas vezes, modificam a planta

    arquitetnica de seu apartamento para melhor atender suas necessidades, sendo

    assim contabilizado as modificaes (pontos de luz, gua, iluminao; alvenarias;

    ar-condicionado etc) e deduzido da quantidade padro vendida pelo projeto tipo

    original. Lembrando ainda que, faz-se necessrio compatibilizar tais projetos

    (original e modificado), pois algumas solicitaes podem ser inviveis, tais como: a

    existncia de elementos estruturais que no podem ser modificados, uma instalao

    sanitria em local imprprio, mudana de shafts de instalao, mudanas de

    esquadrias de fachada etc.

    4.5 Conferncia/Fiscalizao

    Uma das atividades mais desenvolvidas pelo estagirio foi a conferncia dos

    servios construtivos executados, antes de qualquer fechamento de forma de pilar e

    de qualquer concretagem de vigas e laje, obrigatrio que haja a conferncia da

    armao. Essa conferencia feita pelo estagirio e o engenheiro responsvel com

    auxlio do projeto estrutural.

    Tambm so coletados corpos de prova do concreto. Para cada caminho

    betoneira, ou trao realizado em obra, so confeccionados 4 (quatro) corpos de

    prova e preenchido uma ficha com a indicao de cada corpo de prova e pea

    concretada. Esse material ser encaminhado a empresa responsvel e sero

    rompidos com 7 (sete) e 28 (vinte e oito) dias, enviando em seguida um relatrio

    com as respectivas resistncias, que devero estar dentro dos padres exigidos pelo

    projeto estrutural.

    Fiscalizar a correta execuo conforme determinada nos projetos

    arquitetnicos e de instalaes tanto das reas comuns do edifcio quanto das reas

    privativas dos apartamentos foi outra atividade bastante desempenhada pelo

    estagirio.

  • 5.0 PROCESSOS CONSTRUTIVOS

    No decorrer do estgio houve contato com diversos processos e solues

    construtivas alm de equipamentos de construo civil, como:

    Lixamento de pilares, chapisco e ferro cabelo usados para uma amarrao do pilar com a alvenaria.

    O uso de pilaretes a cada dois metros de alvenaria para uma maior rigidez.

    Utilizao de concreto usinado.

    Uso de tijolos de material slico-calcrio (sical) em paredes que recebem ao direta do sol.

    Processos de cura de laje, desforma, escoramento.

    Processo de execues das instalaes horizontais e verticais da estrutura.

    Uso de cocadas (espaadores) para garantir o recobrimento necessrio das peas.

    Colocao de vergas e contra vergas nos vos onde possui portas e janelas.

    Encunhamento da alvenaria.

    Taliscamento de alvenaria para permitir um reboco em esquadro.

    Utilizao de equipamentos pesados para escavao e limpeza de terreno.

    Uso de vibrador para melhor adensamento do concreto.

    Utilizaes de medidas de segurana, como bandejas e telas.

    EPI`s obrigatrios conforme o servio que ser realizado.

  • 6.0 CONSIDERAES FINAIS

    O perodo de treinamento oferece ao estagirio a oportunidade de envolver-se

    em atividades prticas e aplicar o conhecimento terico no dia-a-dia profissional. O

    envolvimento com profissionais experientes e a prpria convivncia, facilitam a

    insero do estagirio no mercado de trabalho, devido o contratante j conhecer o

    perfil do futuro profissional.

    O estgio permitiu verificar diferenas entre a teoria e a prtica. O fato mais

    marcante dessas diferenas o de que na prtica, os resultados so bem menos

    previsveis, pois sempre ocorrem imprevistos, como: chuvas no previstas,

    equipamentos que quebram,funcionrios que faltam, ou materiais que so entregues

    atrasados.

    Outro ponto observado quanto utilizao dos equipamentos de segurana,

    que em muitos casos esto presentes, porm os colaboradores recusam-se a

    utilizar. Da a importncia de uma fiscalizao constante e severa, no intuito de

    evitar prejuzos, tanto quanto a integridade do colaborador quanto prejuzos

    financeiros para empresa.

    Paralelo a fiscalizao de segurana necessrio um controle da qualidade

    dos servios executados, pois em alguns casos os encarregados tentam solucionar

    ou atenuar problemas de forma equivocada e acabam comprometendo a qualidade

    e a segurana da obra.

    Alm do conhecimento tcnico, o estgio propicia ao treinando uma srie de

    outras experincias, como interao com diferentes classes sociais, liderana de

    grupo, e a prpria gesto e administrao da obra.

  • 7.0 ANEXOS

    Escavao de subsolo com

    Retroescavadeira

    Talude inclinado com proteo

    de argamassa

    Armao de Sapata

  • Fundaes: Sapatas e Cintas

    de Amarrao

    Cortina Subsolo: Construo

    em pequenas faixas

    alternadas

    Concretagem de laje

  • Forma de Pilar

    Cura do concreto com molhagem

    contnua

    Armao de Pilar

  • Controle Tecnolgico do concreto

    Bicheira: provocada pela falha no

    adensamento

    Marcao de Alvenaria

  • Alvenaria de Segurana

    Alvenaria Silico-Calcrio para

    controle trmico

    Alvenaria de Vedao Interna

  • Fio-cabelo para fixao de alvenaria

    em pilares

    Espao deixado em vedao para

    encunhamento

    Bandeja e tela de proteo

  • Reboco

    Taliscamento para nivelamento de

    reboco

    Encunhamento com argamassa

    expansora

  • Instalao Eltrica e Splits

    Instalao Hidrulica e Sanitria

  • Shaft - Prumada Hidro-Sanitrio

    Shaft - Prumada Eltrica e Telefone

    Instalao de Incndio

  • Quadro Eltrico

    Instalao de Gs