Relatorio Genesis Pre Sal Edson

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTELAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES

RELATÓRIO DOS VÍDEOS:

EXPLORAÇÃO DE P&G;

O DESAFIO DO PRÉ-SAL

MANAUS

2012



CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTELAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES

RELATÓRIO DOS VÍDEOS:EXPLORAÇÃO DE P&G;

O DESAFIO DO PRÉ-SAL

EDSON OLIVEIRA

Relatório apresentado para obtenção de nota na

disciplina de Produção e Utilização do Gás Natural

ministrada pelo Prof.: Gênesis Amaral do curso de

Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro

Universitário do Norte.

MANAUS

2012



OBJETIVOS

Objetivo Geral

O relatório apresenta as principais dificuldades encontradas no pré-sal. Elaborar um

projeto de poço de petróleo no mar é extremamente complexo, onde a sonda deve suportar

esforços compressivos das ondas do mar, a plataforma deve ser projetada para lidar com

qualquer tipo de ondas, em qualquer situação. O desafio do pré-sal no vídeo apresentado mostra

que as operações de perfurações em altas profundidades são operações que precisam de muitos

testes nos laboratórios. A conquista dessa nova fronteira também traz uma grande ameaça, não

existe atividade imune de acidentes, prevenindo qualquer acidente seja humano ou ambiental.

Com tantos riscos vale a pena explorar essa nova fronteira? O pré-sal foi uma marco na

indústria do petróleo, primeiro que foi o maior levantamento sísmico feito, na época era o poço

mais caro da historia de poços de petróleo.

Elaborar um projeto de poço de petróleo não é uma tarefa simples faz-se pesquisa de

campo na área, analisa os tipos de rochas existentes na região. Em seguida e feita um processo

de aerofotogrametria por onde é possível visualizar a superfície dessa bacia sedimentar, para

possível identificação de falhasse e faturas dessas estruturas. E feito pesquisa indireta no campo

usando a geofísica, o uso de sísmica de reflexão um método geofísico mais utilizado na

indústria do petróleo para possível identificação de petróleo.

Objetivo Específico

Mostrar a dificuldade de se fazer uma perfuração a 7 mil metros de profundidade em

alto mar, existente a 300 Km da costa brasileira. E a busca por qualidade de suas atividades pra

que não ocorra nenhum acidente.



1- INTRODUÇÃO TEÓRICA

O relatório está baseado em dois vídeos. O vídeo “O desafio do pré-sal” fala que há

um tesouro submerso na costa brasileira, a descoberta do pré-sal no litoral brasileiro é

considerado um dos grandes acontecimentos na indústria mundial de petróleo, 100 bilhões de

barris o ano inteiro, praticamente um Iraque no nosso litoral, mas extrair essa riqueza das

profundezas é um desafio para poucos. O vídeo mostra que é um desafio à perfuração offshore,

com grande risco de acidentes, perdas de plataforma, desastre ambientais significativos. O

reservatório em Campos com uma área de 800 km de extensão e 200 km de largura que ficou

conhecida como província do pré-sal. Foi descoberto a partir de uma teoria dos geólogos que

durante a separação dos continentes havia algas marinhas, bactérias é outros organismos que

foram soterrados e deram origem ao petróleo. O sal serviria de selo ou rocha selante que

aprisiona o petróleo para não deixá-lo migrar para superfície. Primeiramente na exploração foi

feito um estudo sísmico 3D na área que durante o processo são emitidas ondas eletromagnéticas

em subsuperfície, que foi considerado um dos maiores levantamentos sísmicos do mundo, onde

foi constatado que embaixo do sal havia realmente petróleo, onde as ondas são capitadas por

sensores na superfície. Em dezembro de 2004 uma sonda foi enviada para o local, o ponto

indicado foi batizado “Poço de Parati” (Bloco de exploração BM-S-10) onde iniciou-se a

perfuração em 30 de dezembro de 2004 e a expectativa era imensa. A sonda passa por uma

profundidade de 2000 metros até chegar a primeira rocha, quando a broca perfura o sal, essa

camada de sal devido à condição de pressão e temperatura se transforma em um material

pastoso o que ocorrerá um fechamento da parede do poço aprisionando a sonda de perfuração,

esse seria um dos grandes problemas durante a perfuração do pré-sal. Essa operação de

perfuração do “Poço de Parati” levou 15 meses atingindo uma profundidade de 7600 metros

com custo de 240 milhões de dólares. Depois de ter encontrado mais gás do que óleo no “Poço

de Parati”, ele ficou conhecido como um fracasso que deu certo, uma descoberta muito

importante que ela comprovou existência petrolífera ativa. Logo então seguiu para a próxima

perfuração, o poço pioneiro de Tupi por onde deviam perfurar uma camada de sal de mais de

2000 metros. Até então a Petrobrás nunca tinha perfurado antes e era igual a uma guerra, feita

em 24 de maio de 2006.

Depois de cinco meses a sonda atingiu a rocha reservatório, três vezes mais rápido que

em Parati, encontrou-se petróleo. A sonda de perfuração é substituída por uma unidade de

armazenamento e produção de petróleo FPSO, que através de uma sala de monitoração

controlam dados de temperatura pressão e vazão através de um conjunto de válvulas chamadas



árvore de natal. O objetivo do FPSO seria avaliar a quantidade e qualidade do óleo do

reservatório, o campo de Tupi possui um volume estimado de 5 a 8 bilhões de barris. A unidade

de produção tem que suportar os esforços de marés e ventos, por isso que se fazem muitos testes

para definir a pressão que os dutos devem suportar durante a produção. Os dutos são de aço

especial fabricado para suportar pressão, temperatura e corrosão.

As plataformas e navios de petróleo devem suportar ventos, ondas, correntezas, o que

dificulta muito as operações, o pré-sal se encontra a 300 km da costa brasileira, operações de

ancoragem em águas profundas foram desenvolvidas para fixar estruturas como plataformas e

navios em águas muito profundas no caso do pré-sal não tem como fixá-las no solo, foi

desenvolvida uma âncora torpedo com o próprio peso dessas âncoras penetram no solo marinho

com uma capacidade de fixação de um milhão de toneladas cada, fixando a plataforma no fundo

do mar.

O outro vídeo mostra a exploração do petróleo, onde o mesmo pode se originar em

qualquer rocha sedimentar, que com o passar dos anos devido à mudança de temperatura e

pressão, a matéria orgânica se transforma em petróleo. A matéria orgânica é constituída de

material microplantônico encontrado em lagos e oceanos. Para o geólogo do CENPES a

segunda condição para formação do petróleo seria uma rocha geradora que atinja uma janela de

geração, seria condições ideais de pressão e temperatura para formação de hidrocarboneto, a

terceira condição a rocha geradora tem que apresentar migração do hidrocarboneto, se o

hidrocarboneto não tiver como fluir na rocha geradora esse petróleo será considerado perdido.

Quarta condição ter uma rocha reservatório, por onde o hidrocarboneto irá fluir através de

falhas, na rocha reservatório precisa-se ter grande quantidade de poros para armazenagem do

hidrocarboneto. O arenito uma rocha reservatório que possui uma porosidade alta, para

armazenagem do petróleo, tem que estar capeada por outra rocha, a rocha capeadora ou selante

tem como função não permitir a migração desse fluido para a superfície, ser impermeáveldeixando o petróleo se acumular na rocha reservatório. Todas as etapas citadas são um

conjunto para formação do petróleo, uma depende da outra, ter um sincronismo de todas as

sequencias para que possa gerar uma acumulação de petróleo viável.

No inicio da exploração do petróleo, os geólogos fazem uma pesquisa de campo na

área para pesquisar os tipos de rochas existentes na região. Em seguida e feita um processo de

aerofotogrametria por onde é possível visualizar a superfície dessa bacia sedimentar, para

possível identificação de falhas e fraturas dessas estruturas. Que seria possivelmente a migração

do petróleo. Depois e feito pesquisa indireta no campo usando gravimetria, magnetometria, faz-



se então o uso de sísmica de reflexão um método geofísico mais utilizado na indústria do

petróleo para possível identificação de petróleo.

I. MATERIAIS UTILIZADOS E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

O relatório foi elaborado a partir de vídeos, onde vimos por meio da aula de produção e

utilização de gás natural; dada pelo Prof.: Gênesis Amaral .



II. ANALISES E CONCLUSÕES

Observou-se que um dos maiores desafios a ser enfrentados na perfuração do pré-sal,

são grandes distâncias de profundidade em relação ao nível do mar. O petróleo existente na

camada do pré-sal não é de fácil extração e sua descoberta envolve grandes esforços, o que

exige o uso adequado de novas tecnologias para que os hidrocarbonetos lá existentes possam ser

extraídos e bem aproveitados. Graças ao avanço da sísmica de reflexão foi possível detectar as

jazidas abaixo de uma grande camada de sal. A corrosão também é outro obstáculo para

perfuração do poço do pré-sal, outro desafio é a logística onde eles fazem o TLD- teste de longa

duração.Muitas outras pesquisas são feitas relacionadas ao o pré-sal, levando em conta as

dificuldades para perfurar áreas salinas, as pesquisas estão sendo desenvolvidas em parcerias

entre empresas, universidades e institutos de pesquisas, muitas em caráter sigiloso, visto que a

exploração deste mercado parece muito atraente e envolve interesses concorrentes.

No Brasil se as estimativas forem confirmadas e realmente haver maiores quantidades

de petróleo nas camadas salinas poderá se transformar futuramente num dos maiores produtores

e exploradores de petróleo e derivados do mundo.



III. REFERENCIAS

Vídeos EXPLORAÇÃO DE P&G; E DESAFIOS DO PRÉ-SAL.

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