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1 GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS SUPERINTENDÊNCIA DE BIODIVERSIDADE E ÁREAS PROTEGIDAS SUPERVISÃO DE GESTÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO RELATÓRIO GERAL DA “OPERAÇÃO DELTA I” Elaboração: Fabiana Pereira Correia SÃO LUÍS 2013

Relatorio Geral Operacao Delta I

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Relatório sobre operação realizada na área do Delta do Parnaíba pela SEMA e ICMBio.

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    GOVERNO DO ESTADO DO MARANHO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS

    SUPERINTENDNCIA DE BIODIVERSIDADE E REAS PROTEGIDAS SUPERVISO DE GESTO DAS UNIDADES DE CONSERVAO

    RELATRIO GERAL DA OPERAO DELTA I Elaborao: Fabiana Pereira Correia

    SO LUS

    2013

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    SUMRIO 1 IDENTIFICAO 3 1.1 Processos de viagem SEMA 3

    1.2 Objetivo geral 3 1.3 Unidades de Conservao beneficiadas 3

    1.3.1 Estadual 3

    1.3.2 Federais 3

    1.4 Instituies envolvidas 3

    1.5 Municpios envolvidos 3

    1.6 Perodo 3

    1.7 Equipamentos e veculos utilizados 3

    1.8 Equipe tcnica 4

    1.9 Equipe de apoio logstico-operacional 5

    2 APRESENTAO 6 3 ATIVIDADES REALIZADAS 7

    3.1 Reunio para nivelamento conceitual e ajuste dos primeiros detalhes de execuo da Operao Delta I 7

    3.2 Deslocamento para o povoado Morro do Meio 9

    3.3 Primeiro dia de Operao embarcada (21/05) 9 3.4 Reunio de avaliao do dia 21/05 e encaminhamentos para o dia 22/05 9

    3.5 Segundo dia de Operao embarcada (22/05) 9 3.6 Terceiro dia de Operao embarcada (23/05) 10 3.7 Quarto dia de Operao (24/05) 11 4 AVALIAO GERAL DA OPERAO E SUGESTES 11 5 CONSIDERAES FINAIS 12 REFERNCIAS 13 ANEXOS

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    1 IDENTIFICAO 1.1 Processos de viagem SEMA: 116132/2013, 116138/2013, 116150/2013 e 116160/2013.

    1.2 Objetivo geral Combater a pesca predatria nas reas maranhenses comuns a trs Unidades de Conservao de Uso Sustentvel.

    1.3 Unidades de Conservao beneficiadas

    1.3.1 Estadual

    - rea de Proteo Ambiental da Foz do Rio das Preguias Pequenos Lenis Regio Lagunar Adjacente. 1.3.2 Federais

    - rea de Proteo Ambiental do Delta do Parnaba;

    - Reserva Extrativista Marinha do Delta do Parnaba.

    1.4 Instituies envolvidas

    - Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranho (SEMA);

    - Batalho de Policiamento Ambiental do Maranho (BPA);

    - Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade - Coordenao Regional de Parnaba - PI (ICMBio-CR5);

    - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - Regional Parnaba - PI (IBAMA);

    - Capitania dos Portos do Piau (CPPI);

    - Polcia Militar do Maranho/ Tutia.

    1.5 Municpios envolvidos: Tutia - MA, Araioses - MA, gua Doce do Maranho - MA, Parnaba - PI e Ilha Grande - PI.

    1.6 Perodo: 19 a 25 de maio de 2013

    1.7 Equipamentos e veculos utilizados

    - 3 caminhonetes (01 da SEMA, 01 do BPA e 01 do ICMBio);

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    - 3 embarcaes (01 lancha de alumnio Metalglass Karib 600 do BPA, 01 Flexboat SR 760 M da CPPI, 01 barco de passeio do Sr. Josias Brando);

    - Rdios de comunicao a distncia (01 par da SEMA e 01 par da CPPI);

    - GPS;

    - Cmera fotogrfica;

    - Binculo;

    - Trena.

    1.8 Equipe tcnica1

    - Shirley Amlia da Silva Leo Cargo/Funo: DANS-3/Supervisora de Gesto de Unidades de Conservao Matrcula: 1828656 (SEMA)

    - Marina de Arajo Barros Cargo/Funo: Analista Ambiental Matrcula: 1828607 (SEMA)

    - Fabiana Pereira Correia Cargo/Funo: Tcnica Ambiental Matrcula: 1828615 (SEMA)

    - Wilame Arajo Pereira Cargo/Funo: Fiscal Ambiental Matrcula: 1828524 (SEMA)

    - Silmara Erthal Cargo/Funo: Chefe da APA do Delta do Parnaba Matrcula: 1423188 (ICMBio)

    1 Lista de contatos no Anexo 09

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    - Eduardo Carvalho da Silva Cargo/Funo: Fiscal Ambiental Matrcula: 0167209 (IBAMA-PI)

    1.9 Equipe de apoio logstico-operacional

    - Adenilson de Santana Cargo: Tenente Coronel QOPM Matrcula: 095422 (BPA)

    - Daniel Holanda dos Santos Cargo: 1 Tenente QOPM Matrcula: 100594 (BPA)

    - Miguel Arcngelo Cunha Arago Cargo: 2 Sargento PM 195/86 Matrcula: 64337 (BPA)

    - Antonio Carlos Arajo Bezerra Jnior Cargo: Cabo PM 235/93 Matrcula: 110965 (BPA)

    - Linderley Lira de Souza Cargo: 1 Sargento Matrcula: 85.7495.41 (CPPI)

    - Marcelo Rego Machado Cargo: 3 Sargento Matrcula: 97.0195.77 (CPPI)

    - Marco Aurlio Marques de Barros Cargo: 3 Sargento Matrcula: 97.0197.21 (CPPI)

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    2 APRESENTAO No intuito de fazer cumprir os princpios bsicos da sustentabilidade

    socioambiental, oficialmente expressos no aparato jurdico brasileiro, os rgos executores da Poltica Nacional de Meio Ambiente, a exemplo da SEMA e do ICMBio, tm somado esforos para realizar aes conjuntas de fiscalizao nas UCs sob suas respectivas jurisdies e cujos territrios se sobrepem, caso da APA da Foz do Rio das Preguias - Pequenos Lenis - Regio Lagunar Adjacente (estadual), APA do Delta do Parnaba e RESEX Marinha do Delta do Parnaba (ambas federais).

    Um dos objetivos da APA estadual em questo, segundo seu ato jurdico de criao (Deceto estadual n 11.899/1991), disciplinar as atividades de pesca, competindo SEMA rgo responsvel pela gesto do territrio protegido a realizao de aes de fiscalizao.

    A dinmica do ambiente em questo, localizado no Litoral Oriental do Estado do Maranho, resulta das complexas interaes entre o gradiente fluvial (canais do delta do rio Parnaba) e os processos marinhos, conformando o sistema deltaico do rio Parnaba, regio popularmente conhecida como Delta do Parnaba ou, conforme apelo turstico, Delta das Amricas. Face ampla diversidade biolgica e cultural da regio, depreende-se a importncia da implementao das polticas pblicas de conservao da natureza.

    De acordo com Feitosa e Trovo (2006, p. 96), tal sistema deltaico constitui o principal recorte do Litoral Oriental, composto por um conjunto de cerca de 70 ilhas (arquiplago das Canrias), cujas maiores so a de Santa Isabel, do Paulino, de Igoronhon, das Canrias, dos Poldros e do Bagre Assado, delimitadas por um sistema de canais divagantes em que se destacam os rios Santa Rosa e Torto e os igaraps Timb e Maria Engrcia.

    A aproximao dos gestores das referidas UCs, por meio do dilogo interinstitucional que visa ao alcance dos objetivos de conservao da biodiversidade brasileira, propicia a tomada de decises estratgicas no que concerne manuteno da homeostasia dos ecossistemas regionais. Sob essa perspectiva, a Operao Delta I comeou a ser planejada conjuntamente no dia 24 de abril do corrente, um dia aps a reunio do Conselho Consultivo da APA do Delta, instncia gestora onde a SEMA tem assento.

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    Tendo em vista o fato de a regio ser tradicionalmente utilizada para a pesca, o foco da Operao recaiu sobre o combate utilizao de petrechos de pesca predatria (Anexo 01) na rea maranhense de sobreposio das trs UCs. As aes foram realizadas com base nas determinaes da Lei n 9.605/1998, do Decreto n 6.514/2008 e da Portaria IBAMA n 96-N/1993.

    3 ATIVIDADES REALIZADAS

    Para facilitar a localizao geogrfica da rea de abrangncia da Operao, foi elaborado o mapa a seguir (Mapa 01):

    3.1 Reunio para nivelamento conceitual e ajuste dos primeiros detalhes de execuo da Operao Delta I

    Na ocasio (dia 20/05, na sede do ICMBio-CR5, s 9:30h), ratificou-se que a sada embarcada seria no Porto dos Tatus, Ilha Grande - PI, de onde se partiria para a base da Operao, no povoado de Morro do Meio, Araioses - MA, que se localiza na rea de interseco entre as trs UCs.

    Regio de influncia da Operao Delta I

    Mapa 01: Regio de influncia da Operao Delta I Fonte: Dados de campo e shapefiles do IBGE, MMA e SEMA, geoprocessados no software livre Quantum GIS 1.8.0

    Sistema de Referncia Cartogrfica: SIRGAS 2000

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    Enfatizou-se que os pontos crticos da incidncia de petrechos de pesca proibidos so as reas do delta sob jurisdio dos municpios de Araioses, Tutia e gua Doce do Maranho, especialmente a oeste da RESEX.

    Tambm foram discutidas questes referentes logstica e ao destino dos materiais apreendidos, chegando-se ao consenso de que o ICMBio ficaria como fiel depositrio2.

    Durante a reunio, a senhora Neuza (Analista Ambiental do ICMBio), que trabalha junto s comunidades das duas UCs federais, apresentou algumas demandas para a equipe averiguar durante a fiscalizao, quais sejam:

    1) Lagoa de So Joo, Araioses - MA (Colnia de Pesca Z-20): a lagoa resulta da confluncia de trs igaraps. Problema: instalaram uma tapagem em duas das entradas de gua da lagoa, o que impede que os peixes entrem no referido corpo hdrico e, consequentemente, prejudica a comunidade que depende da pesca na lagoa.

    2) Morro do Meio, Araioses - MA: pessoas de fora da comunidade armaram uma zangaria enorme prximo ao igarap da Maria Engrcia. Problema: a utilizao desse petrecho de pesca est proibido no Litoral Oriental, segundo a Instruo Normativa (IN) IBAMA n 39/2004, no perodo de 01/05 - 31/07. Ademais, no interior da RESEX, o uso de zangaria permanentemente proibido.

    3) Comunidades Barreirinhas, Pedrinhas e Bolacha, Araioses - MA: nos igaraps Cambeta e Cardoso, esto armando zangarias desde o incio do ms de maio, descumprindo as determinaes da IN 39/2004. Problema: a zangaria prejudica outras artes de pesca, diminuindo o rendimento da pescaria de pescadores artesanais que trabalham conforme os princpios da legalidade. H notcias de que nessas comunidades esto coletando ostras juvenis e cortando rvores de mangue.

    4) Prximo Ilha da Melancieira, Tutia - MA: ampla incidncia de redes de arrasto (petrecho proibido segundo Portaria IBAMA n 96-N/1993) e zangaria nesse perodo.

    2 A expresso fiel depositrio est presente no Decreto n 6.514/2008 e refere-se ao ente responsvel

    pela guarda do material apreendido, at que seja julgado o processo administrativo.

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    3.2 Deslocamento para o povoado Morro do Meio

    A equipe precisou se subdividir em trs grupos em funo da logstica, face ao limite de peso suportado por cada embarcao. Os horrios de sada foram adequados dinmica das mars, ficando assim dispostos: dia 20/05, s 14h, e dia 21/05, s 9h e s 12h, partindo do Porto dos Tatus.

    3.3 Primeiro dia de Operao embarcada (21/05)

    s 14h do dia 21/05, parte da equipe fez uma rota passando ao lado da Ilha do Caju, em frente Ilha do Carrapato e indo em direo Ilha de So Bernardo, no intuito de verificar as demandas apontadas durante a reunio do dia anterior. Na ocasio, constatou-se a inexistncia dos ilcitos relatados pela senhora Neuza.

    3.4 Reunio de avaliao do dia 21/05 e encaminhamentos para o dia 22/05

    Ao final do dia, procedeu-se reunio de avaliao das atividades do dia. Aproveitou-se o ensejo para fazer alguns encaminhamentos referentes s atividades do dia seguinte, chegando-se concluso de que o mais adequado seria a equipe seguir, pela manh, na direo a leste do povoado Morro do Meio, rumo Ilha da Melancieira. tarde seria fiscalizada a regio prximo Igaranhns.

    3.5 Segundo dia de Operao embarcada (22/05)

    O foco foi a regio de Tutia, onde est sendo frequente a incidncia de zangaria e redes de arrasto, cuja utilizao proibida em guas abrigadas, como esturios, deltas e baas. As embarcaes passaram prximo Ilha do Caju e ao canal do Calombi, local de pesca tradicionalmente utilizadora de redes de zangaria.

    Uma informao relevante que muitos pescadores utilizam zangaria no perodo proibido, mesmo sendo cientes da legislao. Para dificultar a fiscalizao, os infratores armam as redes nos igaraps da regio, aproveitando-se das dificuldades de acesso das embarcaes a esses canais.

    Prximo comunidade da Barrinha, gua Doce do Maranho, avistou-se uma embarcao rebocando uma possvel rede arrasto. Ao confirmar que realmente se

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    tratava do petrecho proibido, procedeu-se bordagem para autuao e apreenso do instrumento da infrao. O infrator declarou ter conhecimento da legislao e saber que o uso daquele tipo de petrecho de pesca proibido naquele local. Durante a abordagem, o fiscal do Ibama informou ao infrator que alm dele estar pescando com instrumento ilegal, a infrao estava sendo cometida dentro de duas UCs, fator agravante do ilcito.

    A fim de dar prosseguimento aos procedimentos administrativos (lavratura do Auto de Infrao e Termos de Apreenso e Depsito Anexo 02 ), o infrator foi conduzido, em sua prpria embarcao, ao Morro do Meio; a rede tambm foi transportada em seu barco. Destaca-se que o infrator alegou no ter combustvel suficiente para o deslocamento, situao prevista pela equipe e sanada pela reserva tcnica de combustvel de que dispunha.

    3.6 Terceiro dia de Operao embarcada (23/05)

    Ao percorrer a rota em direo ao litoral de Tutia, embarcaes suspeitas foram avistadas prximo ao canal da Caeira e Ilha Coroat, resultando no flagrante da utilizao de duas redes de arrasto. Os proprietrios das redes so irmos e moram prximo ao Porto de Areias. Na ocasio, ambos no portavam seus documentos pessoais, o que gerou a necessidade de que fossem conduzidos sua localidade para concluso dos procedimentos de autuao e apreenso do material (Anexos 05 e 06).

    O fato de a equipe dispor de trs embarcaes, possibilitou a otimizao e dinamizao do trabalho. Neste sentido, enquanto duas delas escoltavam os barcos dos infratores, a outra avistava mais situaes suspeitas, que foram confirmadas e implicaram na apreenso de mais trs redes de arrasto (Anexos 03, 04 e 07).

    Durante o tempo em que parte da equipe permaneceu atracada no Porto de Areias, constatou-se a existncia de cinco redes de arrasto no local, cujos proprietrios no foram identificados. Face impossibilidade de transportar todos os petrechos devido ao seu peso e volume, a equipe decidiu acionar a Polcia Militar de Tutia, no intuito de que esta transportasse as redes para a delegacia local, ao que foi prontamente atendida. Essas redes foram depositadas na delegacia para que fossem posteriormente resgatadas pelo ICMBio.

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    3.7 Quarto dia de Operao (24/05)

    O dia foi dedicado ao levantamento das informaes necessrias elaborao dos relatrios institucionais, bem como concluso das providncias administrativas relacionadas formalizao da condio do ICMBio enquanto fiel depositrio. O material apreendido foi depositado no ptio da instituio e foi lavrado Termo de Apreenso e Depsito das cinco redes apreendidas no Porto de Areias (Anexo 08).

    4 AVALIAO GERAL DA OPERAO E SUGESTES Ao final das atividades, foi realizada uma reunio final, cujos objetivos

    foram avaliar os resultados da Operao e fazer sugestes capazes de melhorar futuras aes da mesma natureza. Todos os integrantes da equipe concordaram que a Operao foi exitosa, ressaltando que a participao do BPA e da CPPI foi fundamental para o alcance dos resultados.

    Destacou-se que o flagrante do infrator autuado no dia 22/05 foi extremamente importante, visto tratar-se de um pescador que, segundo relatos da comunidade, tem causado muitos danos ao equilbrio ambiental regional, a exemplo do fato de que, recentemente, deixou cerca de uma tonelada de peixe apodrecer na borda do manguezal porque seu barco no teve condies de transportar todo o produto da pescaria, feita mediante a utilizao da rede de arrasto apreendida.

    Em relao logstica, concluiu-se que a utilizao das trs embarcaes, assim como a dos rdios comunicadores, foram primordiais para a otimizao e dinamizao do trabalho; o nico problema relacionado s embarcaes diz respeito capacidade de carga limitada, o que impossibilitou o deslocamento imediato de todas as redes apreendidas para o endereo do fiel depositrio. No intuito de resolver essa dificuldade, sugere-se que nas prximas aes de fiscalizao similares, a equipe disponha de uma embarcao extra, destinada exclusivamente ao transporte dos materiais apreendidos.

    Acerca de tal questo, os policiais do BPA relataram que dispem de outra embarcao, que pode ser utilizada para a finalidade exposta, mas a mesma est inutilizada porque a carenagem que protege o motor foi perdida. Sugere-se que sejam

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    feitos os reparos necessrios na embarcao mencionada, a fim de que ela possa servir como apoio em futuras operaes de fiscalizao embarcada.

    Durante a Operao, todas as autuaes foram feitas pelo fiscal da SEMA, dispondo-se de apenas um conjunto de blocos para autuao. Tendo em vista a otimizao dos procedimentos relacionados a esse aspecto, sugere-se que nas prximas operaes haja um conjunto de blocos em cada embarcao. Ainda em relao aos blocos de autuao, constatou-se que nos formulrios poderiam ser acrescentados outros campos, como aqueles em que podem ser inseridos os seguintes dados: nome e apelido de todos os envolvidos nos ilcitos. A sugesto se justifica porque essas informaes so relevantes quando, por exemplo, h necessidade de intimar testemunhas da infrao ambiental, alm de conferir maior consistncia aos processos administrativos gerados em decorrncia das autuaes.

    Houve a percepo da necessidade de os rgos autuantes disporem de algum tipo de etiqueta de identificao dos materiais apreendidos, onde devem constar informaes referentes aos Autos aplicados, como nome do autuado, numerao do(s) Auto(s) de Infrao correspondente(s) e dimenses ou medidas dos materiais apreendidos.

    Considerando o planejamento de novas operaes de fiscalizao para o combate pesca predatria na regio, deve-se atentar para o fato de que geralmente as redes de arrasto so utilizadas na fase de lua crescente, um pouco antes da lua cheia. As do tipo zangaria so mais frequentes um ou dois dias aps a lua cheia.

    5 CONSIDERAES FINAIS Os resultados da Operao Delta I indicam a urgente necessidade de que

    aes desse tipo sejam continuamente realizadas na regio. No devem ser feitas aes pontuais, visto que a frequncia de pescarias executadas ilegalmente ainda extremamente alta. Em relao logstica, a embarcao da CPPI foi fundamental, pois possibilitou deslocamentos rpidos e estratgicos.

    Informantes das localidades indicam que os atravessadores so os maiores culpados pela ocorrncia da pesca predatria na regio pesqueira do delta. No intuito de promover a pescaria conforme suas demandas, essas pessoas facilitam a aquisio dos petrechos de pesca ilegal, como as redes de arrasto.

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    Sugere-se que o contato entre as instituies gestoras das UCs em questo e os pescadores seja uma preocupao permanente, neste sentido, aes de educao ambiental com foco no combate pesca predatria so essenciais.

    REFERNCIAS FEITOSA, A. C.; TROVO, J. R. Atlas escolar do Maranho: espao geo-histrico e cultural. Joo Pessoa, PB: Editora Grafset, 2006.

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    ANEXOS

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    ANEXO 01: NOTCIA E FOTOS DA OPERAO DELTA I

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    ANEXO 02: AUTO DE INFRAO N 2666 E TERMOS DE APREENSO E DEPSITO NS 002307 E 002315

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    ANEXO 03: AUTO DE INFRAO N 2667 E TERMOS DE APREENSO E DEPSITO NS 002308 E 002316

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    ANEXO 04: AUTO DE INFRAO N 2668 E TERMOS DE APREENSO E DEPSITO NS 002309 E 002317

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    ANEXO 05: AUTO DE INFRAO N 2669 E TERMOS DE APREENSO E DEPSITO NS 002310 E 002319

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    ANEXO 06: AUTO DE INFRAO N 2670 E TERMOS DE APREENSO E DEPSITO NS 002311 E 002320

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    ANEXO 07: AUTO DE INFRAO N 2671 E TERMOS DE APREENSO E DEPSITO NS 002313 E 002321

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    ANEXO 08: TERMO DE APREENSO E DEPSITO N 002314

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    ANEXO 09: LISTA DE CONTATOS DOS PARTICIPANTES DA OPERAO DELTA I

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    Participantes da Operao Delta I

    NOME INSTITUIO CONTATOS Shirley Amlia da Silva Leo

    SEMA (98)91717117 [email protected]

    Marina de Arajo Barros

    SEMA (98)91717117 [email protected]

    Wilame Arajo Pereira

    SEMA (98)91717117

    Fabiana Pereira Correia

    SEMA (98)91717117 [email protected]

    Silmara Erthal ICMBio (86) 33211615 [email protected]

    Eduardo Carvalho da Silva

    IBAMA (86) 33211615 [email protected] [email protected]

    Adenilson de Santana

    BPA (98) 91145512 [email protected]

    Daniel Holanda dos Santos

    BPA (98) 91080114 [email protected]

    Miguel Arcngelo Cunha Arago

    BPA (98) 91145512

    Antonio Carlos Arajo Bezerra Jnior

    BPA (98) 91145512

    Linderley Lira de Souza

    CPPI

    Marcelo Rgo Machado

    CPPI

    Marco Aurlio Marques de Barros

    CPPI