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Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - - Não se consegue mudar o que não se conhece, ou gerir o que não se mede. Relatório de Sustentabilidade 2009 Pinto & Bentes, SA

Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

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Relatorio GRI, Pinto e Bentes

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Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - -

Não se consegue mudar o que não se conhece,

ou gerir o que não se mede.

Relatório de Sustentabilidade 2009

Pinto & Bentes, SA

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Não se consegue mudar o que não se conhece,

ou gerir o que não se mede.

Relatório de Sustentabilidade 2009

Pinto & Bentes, SA

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Índice

Mensagem da Administração 5

Agradecimento à EDP 6

Perfil, Limite e Auto-declaração do Nível de Aplicação do Relatório 8

Perfil Organizacional 9

Estratégia e Análise 16

Governação, Compromissos e Envolvimento 20

Relacionamento com Stakeholders 22

Actuação Sustentável da Empresa (Indicadores) 24

Compromissos, Objectivos e Metas 46

Sumários GRI 50

Ficha Técnica 52

Inquérito 53

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É com orgulho que apresentamos o primeiro Relatório de Sustentabilidade da Pinto & Bentes, S.A.

A Pinto & Bentes é uma Empresa com quase seis décadas de existência que tem demonstrado uma constante e fundamental capacidade de adaptação para encontrar soluções adequadas, no

sentido de se reinventar, de acordo com os contextos do mercado em que se insere.

O ano de 2009 caracterizou-se por um grande abalo à escala mundial, decorrente de uma grave crise financeira e económica, acompanhada de uma crescente tomada de consciência das ques-

tões ambientais e sociais, e da consequente necessidade de uma mudança de atitude.

Para a Pinto & Bentes, 2009 também não foi um ano fácil. Infelizmente, tivemos acidentes de trabalho mais graves e em maior quantidade, com consequências na classificação que detínhamos

junto dos nossos dois principais clientes, para além das evidentes consequências humanas. Para manter a certificação do nosso Sistema de Gestão Integrado tivemos de trabalhar arduamente.

Para ultrapassar e combater as dificuldades financeiras decorrentes da crise económica a Empresa aumentou o seu endividamento, solicitou mais e maiores sacrifícios aos trabalhadores e teve de

ser mais agressiva num mercado cada vez mais exigente. Felizmente contamos com uma equipa forte e capaz, que sabe compreender os obstáculos e enfrentá-los. A toda a equipa Pinto & Ben-

tes os nossos primeiros agradecimentos e o apelo para que se mantenham empenhados e disponíveis para defrontar as dificuldades do futuro.

As épocas de crise são momentos para reflectir e reavaliar. É tempo de exe-

cutar um reposicionamento e uma reestruturação interna que nos permita

reforçar a Empresa em todas as suas áreas de negócio, com base nos nossos

valores de Responsabilidade, Segurança, Eficiência e Respeito.

O convite da EDP para integrar o Projecto GRI – Transparency in the Supply

Chain — não podia pois ter chegado em melhor altura: o processo permitiu-

nos conhecer e utilizar novas ferramentas, que nos possibilitaram uma auto

análise profunda, tendo por base um princípio fundamental: a Sustentabilida-

de. Com estas ferramentas poderemos caminhar com mais firmeza para

alcançar os nossos objectivos, alinhando estratégias com os interesses de

longo prazo dos nossos stakeholders.

É nossa ambição ser uma Empresa cada vez mais sólida e competitiva, apro-

veitando o melhor do passado, aprendendo com os erros, num processo de

gestão responsável. Uma Empresa empenhada em compreender e melhorar

os seus impactos no Ambiente e na Sociedade, de uma forma honesta e aber-

ta, gerindo deste modo as relações com os seus stakeholders. Para estes vão

igualmente os nossos agradecimentos – sem eles não teríamos negócio.

O primeiro Relatório de Sustentabilidade, 2009, representa apenas uma parte

de um grande e importante trabalho de reflexão. São os nossos primeiros pas-

sos: o caminho é longo mas temos a determinação necessária.

Mensagem da Adminis tração

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Agradecimento à EDP

Actualmente, com a globalização, não há Empresas no Mundo que funcionem isoladamente. Mesmo para as mais “solitárias”, qualquer operação comercial

constitui uma troca de informação e até de influências. Os Mercados funcionam globalmente e o acesso à informação está muito facilitado, graças às novas

tecnologias. Consequentemente também as populações estão mais atentas e as pressões sobre as Empresas são maiores: exige-se transparência e respon-

sabilidade. Exige-se Sustentabilidade!

Empresas que assumem seriamente o seu desenvolvimento sustentável e que, simultaneamente, atingem um elevado nível de maturação deste compromisso,

ambicionam influenciar positivamente a sua cadeia de valor, como passo natural do processo. A este nível encontra-se a EDP, Energias de Portugal S.A.

A EDP, enquanto referência nacional a nível da Sustentabilidade, apresenta um longo caminho já percorrido, sempre inovando, demonstrando resultados com-

provados, ano após ano, da assumpção da sua responsabilidade neste papel de liderança. Disto são provas concretas, por exemplo, o trabalho desenvolvido

pela Fundação EDP, o envolvimento e promoção da Bolsa de Valores Sociais, do Prémio Inovação EDP Richard Branson, das acções da ECO EDP e do

Canal ONG, a presença em associações como o BCSD, e claro, a integração nos Índices Dow Jones. É, aliás, a única Empresa portuguesa que integra os

Índices de Sustentabilidade Dow Jones de Sustentabilidade World e STOXX, os mais exigentes do mundo, que distinguem as Empresas com melhores práti-

cas nas questões ligadas à transparência, sustentabilidade e excelência na gestão económica ambiental e social.

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Em 2009 teve início em Portugal o programa Global Action Network for Transparency the Supply Chain, utilizando os princípios do Global Reporting Initiative

(GRI). O conceito deste programa é que Empresas de grandes dimensões possam operar como suporte a Pequenas e Médias Empresas (PMEs) da sua

cadeia de valor, promovendo a obtenção e utilização de ferramentas para elaboração dos seus próprios Relatórios de Sustentabilidade. O objectivo principal

do Projecto é criar transparência na cadeia de valor, através da implementação da prática de relato segundo os padrões G3 da GRI. Os principais benefícios,

tanto para as Companhias que promovem, como para as PMEs envolvidas são:

• Melhorar os seus desempenhos económicos, ambientais e sociais;

• Facilitar o entendimento e aplicação dos conceitos da sustentabilidade;

• Melhorar e fortalecer as relações, formando parcerias transparentes, baseadas na compreensão dos desafios mútuos;

• Criar oportunidades de aprendizagem para todos os envolvidos;

• Melhorar a gestão de risco relacionada com questões de sustentabilidade;

• Aumentar a vantagem competitiva e a reputação.

Apresentamos aqui os nossos sinceros e profundos agradecimentos à EDP, por nos ter dado a oportunidade de recolher todos estes benefícios ao envolver-

nos neste processo, do qual resultam, para já, o nosso primeiro Relatório de Sustentabilidade e o nosso compromisso para com o Desenvolvimento Sustentá-

vel.

A Administração

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Per f i l , L imi te e Auto-Declaração do Níve l de Apl icação do Rela tór io

Este primeiro Relatório, elaborado de acordo com as directrizes G3 do GRI, diz respeito ao

ano de 2009 e foca o desempenho económico, ambiental e social, da Pinto & Bentes, S.A.,

com sede em Sintra.

Por vezes há referência a dados de anos anteriores e projecções (compromissos) para os

anos vindouros. Estas referências só são feitas no sentido de trazer maior clareza e abran-

gência aos dados, uma vez que o período coberto pelo relatório diz respeito apenas ao ano

referido.

O ciclo de emissões de Relatório será anual, coordenado com o acompanhamento e a análi-

se de desempenho das várias actividades da Empresa.

Considerou-se como limite deste relatório as actividades que a Empresa desenvolve em

Portugal. Ainda que a Pinto & Bentes actue em alguns mercados internacionais, o contributo

financeiro destas actividades é muito pequeno comparativamente aos restantes, que, para

já, não se vão incluir no âmbito e limite do Relatório.

O Perfil mais completo e pormenorizado da Empresa poderá ser entendido nos próximos

pontos.

A Pinto & Bentes auto-declara este relatório como sendo de nível C, de acordo com as direc-

trizes GRI, pelo que no final se apresenta um sumário de conteúdo da GRI (tabela que indi-

ca a localização das informações e dos indicadores no relatório).

Para mais informações sobre este Relatório contactar:

Ana Guerreiro Tel.: 219 248 260 E-mail: [email protected]

Carla Canseiro Tel.: 219 248 260 E-mail: [email protected]

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Perf i l Organizac ional

Constituída em 1952, a Pinto & Bentes S.A. representa hoje a nível nacional uma das

mais antigas e conhecidas Empresas de instalações de infra-estruturas eléctricas. A sua

actividade teve início com a instalação de linhas eléctricas de baixa tensão (BT) e alta

tensão (AT) em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.

No início da década de 60 a Empresa já registava um crescimento significativo, tendo-se

tornado o primeiro prestador de serviços a trabalhar em regime de empreitada contínua

para a então CRGE (Companhias Reunidas de Gás e Electricidade), em rede aéreas e em

especial na rede de 60kV, o que denota o reconhecimento dos serviços até então presta-

dos. Nessa mesma altura é de assinalar o início de um ciclo de execução de obras em

África, nas então designadas Províncias Ultramarinas, assim como o alargamento da acti-

vidade da Empresa, com a construção de Linhas de Muito Alta Tensão (MAT), a fabrica-

ção de estruturas metálicas galvanizadas para linhas de AT e posteriormente também

para subestações.

Atenta ao seu próprio crescimento, a Empresa tem-se dimensionado e estruturado de

acordo com as tendências e exigências do mercado, sendo preocupação dos seus diri-

gentes a constante optimização dos processos produtivos e a diversificação dos serviços

oferecidos. Essa preocupação pode ser ilustrada pelo alargamento da gama dos serviços

que presta, como a realização de trabalhos em tensão, com início em 1993. Em 2001

houve uma alteração de accionistas, a que se seguiu uma mudança nos serviços ofereci-

dos, com a inclusão de instalação de redes de gás, a montagem integral de subestações

e, mais recentemente, instalações de sistemas de microgeração (fotovoltaicos e eólicos).

Percurso da Empresa

Constituição da Pinto & Bentes, S.A. - 15 de Novembro de 1952

Transição para a Norma NP EN ISO 9001:2000

Prémio REN: "Mérito na Gestão da Segurança na Construção de Linhas MAT 2008"

Adesão ao BCSD Portugal (com efeito a partir do início de 2010)

Elaboração e publicação do primeiro Relatório de Sustentabilidade

2005 2010

Início da Implementação do Sistema deGestão da Qualidade (NP EN ISO 9002:1995)

1952 1990 1995 2000

Início da Implementação do Sistema de Gestão de Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho

Certificação APCER para os Sistemas de Gestão Ambiental e SST (NP EN ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:1999 / NP 4397:2001)

Certificação APCER do Sistema de Gestão da Qualidade (NP EN ISO 9002:1995)

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Per f i l Organizac ional

A Sede localiza-se em Ouressa, Mem Martins, Sintra, na Avenida Almi-

rante Gago Coutinho, 161, existindo instalações fixas em Ponte de Sôr,

Aveiro, Alter do Chão, Vila Nova de Gaia e Barreiro, para além de insta-

lações temporárias ou estaleiros móveis de apoio a obra, espalhados

pelo país.

Recentemente a Administração da Empresa decidiu activar novos Esta-

leiros Centrais, localizados na zona Centro de Portugal, para que os

transportes entre Obras e Estaleiro Central fosse agilizados, com meno-

res custos e consumos de combustíveis, e a consequente melhoria na

prestação de serviços. O primeiro destes Estaleiros Centrais situa-se em

Ortiga, Mação e o segundo na Anadia. Prevê-se o início do seu funciona-

mento durante o ano de 2010.

Denominação Social: Pinto & Bentes, S.A.

E-mail: [email protected]

Web page: www.pintoebentes.pt

Instalações: Sede: Avenida Almirante Gago Coutinho, 161, 2725-322 Mem Martins

Ponte de Sôr (Escritório e Armazém): Zona Industrial de Ponte de Sôr, Lote 72, 7400 Ponte de Sôr

Alter do Chão (Centro de Formação): Avenida Padre José Agostinho Rodrigues, 7440-014 Alter do Chão

Aveiro (Escritório): Rua Guerra Abreu, 4, Esguia, 3800-520 Aveiro

Vila Nova de Gaia (Escritório): Rua Pêro Vaz de Caminha, 38, 1º Dto. 4400-627 V.N. de Gaia

Barreiro (Escritório e Armazém): Rua 46-A – Armazém 5 – Quimiparque 2831-904 Barreiro

Futuras Instalações: Anadia (Escritório e Armazém)

Ortiga — Mação (Escritório e Armazém)

Estrutura

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Perf i l Organizac ional

Escritório e Armazém Barreiro

Sede, Escritório e Armazém Mem Martins, Sintra

Escritório e Armazém Ponte de Sôr

Escritório Vila Nova de Gaia

Escritório Aveiro

Centro de Formação Alter-do-Chão

Futuras Instalações Anadia

Futuras Instalações Ortiga — Mação

Distr ibuição Geográf ica

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Per f i l Organizac ional

Actualmente, a Pinto & Bentes, S.A. dedica-se à prestação de serviços de:

• Construção de infra-estruturas de transporte e distribuição de energia

eléctrica;

• Projecto e construção de subestações;

• Instalação de redes de distribuição de gás, águas e saneamento;

• Execução de trabalhos ferroviários;

• Telecomunicações;

• Projecto e construção de sistemas de energias renováveis.

Dispondo ainda de outras áreas de negócio complementares a estas, como a Metalomecâni-

ca e Mecânica Automóvel.

A sua estrutura operacional durante o ano de 2009 dividiu-se nas seguintes áreas de negócio

e respectivos sectores:

Princ ipa is Act ividades e Organograma

Administração ADM

Secretariado SEC

Gabinete Jurídico

GJU

Gabinete de Qualidade, Segurança e Ambiente

GQSA

Gabinete de Apoio à Gestão GAG

Núcleo Administrativo e Financeiro

NAF

Núcleo Recursos Humanos

NRH

Núcleo Aprovisionamento e

Logística NAL

Núcleo Desenv. Infra Autarquias e Particulares

NDA

Área de Negócio Linhas Muito Alta

Tensão ANMAT

Área de Negócio de

Subestações ANSUB

Área de Negócio de Distribuição Eléctrica ANDIS

Qualidade/ Segurança

Sector Gestão de Meios SGM

Sector SE's Dis-tribuição e

Transporte SSD

Formação

Sector Técnico MAT STMAT

Sector SE's Par-ticulares SSP

MAT

AT

Sector Produção MAT 1 SPMAT 1

Sector Produção MAT 2 SPMAT 2

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Perf i l Organizac ional

Administração ADM

Área de Negócio Alentejo ANALT

Área de Negócio

Autarquias e Particulares

ANAPA

Área de Negócio Projecto ANPRO

Área de Negócio Trabalhos Ferroviários

ANFER

Área de Negócio Telecom ANTEL

Área de Negócio Ambiente ANAMB

Área de Negócio Energias

Renováveis ANER

Área de Negócio Gás

Água e Saneamento

ANGAS

Área de Negócio de Mecânica e

Metalomecânica ANMEC

Área de Negócio Região Norte

ANNOR

Área de Negócio

Internacional ANINT

Área de Negócio PEC

ANPEC

Área de

Negócio TET ANTET

Sector

Estruturas Metálicas SEM

Sector Técnico

TET

Sector Manutenção

Mecânica SMM

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Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 14 -

Per f i l Organizac ional

Licenças, Autorizações e Sistemas de Gestão Implementados e Certificados

Tipos de Certificações Referências normativas Benefícios/ Garantias

Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001 Gestão do modelo de negócio e garantia de

satisfação do Cliente

Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001 Cumprimento da legislação, prevenção e contro-

lo da poluição

Sistema de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho

OSHAS 18001 NP 4397

Cumprimento da legislação, prevenção e contro-lo dos riscos

Alvará de Construção Decreto-Lei n.º 12/2004 de 9 de Janeiro Cumprimento do regime jurídico de ingresso e permanência na actividade da construção

Alvará de Licença para a Realização de Opera-ções de Gestão de Resíduos

Decreto-Lei n.º 178/2006 de 5 de Setembro (incluindo toda a legislação posteriormente

publicada)

Cumprimento da legislação relativa à gestão de resíduos

Licença de Autorização de Ligação de Utente Industrial ao Sistema de Drenagem Municipal

Regulamento SMAS de Sintra Cumprimento da legislação relativa à gestão de

águas residuais industriais

Alvará de Licença de Captação de Águas Sub-terrâneas

Decretos-Lei n.º 46/94 de 22 de Fevereiro e n.º 236/98 de 1 de Agosto

(incluindo toda a legislação posteriormente publicada)

Cumprimento da legislação relativa à utilização do domínio hídrico

Credenciação de Segurança nos graus Nato Confidential, Confidencial e Confidentiel U.E.

Gabinete Nacional de Segurança Decreto-Lei n.º de 170/2007 de 3 de Maio

Habilita a Empresa a executar de trabalhos em instalações com matérias classificadas

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Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 15 -

Accionistas

25,0%

8,6%

8,6%

57,8%

Egese

Pedro Galupa

Alípio Magalhães

Capital Disperso

Durante o ano de 2009, a Pinto & Bentes desenvolveu trabalhos em Portugal, Espanha e Argélia, embora para este relatório e para as questões da sustentabilidade e da área financei-

ra apenas sejam consideradas as obras executadas em Portugal.

Indicadores Gerais:

Perf i l Organizac ional

2007 2008 2009

Volume Negócios (Milhões de Euros)

26 32 30

Liquidez Geral 1,24 1,55 1,47

Autonomia Financeira 17,8% 15% 15%

Solvabilidade 21,6% 17% 17%

Resultado Líquido (Milhares de Euros) 254 287 173

Mercados

95%

2,50%

2,50%

Mercado Nacional

Mercado Intracomunitário

Países Terceiros

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Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 16 -

Face às implicações da actual crise económica global, ainda a desenrolarem-se, assim

como às grandes alterações a decorrer no enquadramento jurídico europeu, e às políticas

de promoção de novas tecnologias, pode antever-se que o triénio 2010-2012 será um

período de enormes desafios para a sociedade em geral e Empresas energéticas em par-

ticular. É neste contexto que a Pinto & Bentes irá focar toda a sua actuação, definindo,

objectivos estratégicos adaptados à realidade onde pretende actuar, e as acções que

garantam a sua eficaz e eficiente prossecução, de forma a atingir um grau de sustentabili-

dade e competitividade fundamentais para a continuidade da Empresa.

Estra tégia e Anál ise

É nossa ambição ser uma Empresa cada vez mais

sólida e competitiva, aproveitando o melhor do passa-

do, aprendendo com os erros, num processo de aquisi-

ção de experiência, gestão responsável e crescimento

que não comprometa o futuro. Uma Empresa empe-

nhada em compreender e melhorar os seus impactos

no Ambiente e na Sociedade, de uma forma honesta e

aberta, e gerindo deste modo as relações com os seus

stakeholders.

É pretensão da Empresa ser uma referência no univer-

so onde nos enquadramos, a nível nacional e interna-

cional, ambicionando uma melhoria contínua da gestão

dos nossos recursos e meios, na procura da excelên-

cia de resultados, da qualificação das pessoas e da

utilização do conhecimento.

A concretização da missão e da visão pressupõe o

respeito pelos valores e princípios que identificam a

nossa organização e definem de uma forma estável a

actuação e relacionamento com os seus stakeholders:

Responsabilidade, Segurança, Eficiência e Respei-

to.

Dado o elevado grau de risco para a integridade huma-

na de algumas actividades desenvolvidas, é natural a

preocupação crescente pela implementação de pro-

cessos fiscalizadores que garantam o cumprimento da

nossa missão com a máxima responsabilidade e segu-

rança.

Por outro lado, na sociedade actual, as actividades da

Empresa de maior peso no core business manifestam

um papel de elevada relevância pois estão directamen-

te ligadas a bens de primeira necessidade, pelo que a

eficiência e eficácia são valores prioritários para a

satisfação dos clientes.

A Pinto & Bentes integra o princípio do respeito pelo

cumprimento de todos os normativos e regulamenta-

ções a que está sujeita.

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Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 17 -

Considerando o exposto, reconhece-se a importância e a responsabilidade das activida-

des desenvolvidas nas várias vertentes da sociedade, as quais são objecto de uma forte

regulação governamental, manifestada por abundante legislação – é neste contexto que

a Pinto & Bentes justifica o princípio do respeito pelo cumprimento de todos os normati-

vos e regulamentações a que está sujeita.

A Pinto & Bentes pretende ser uma Empresa prestadora de serviços de referência, procu-

rando continuadamente oferecer aos clientes, nos mercados onde actua, um Produto/

Serviço de elevada Qualidade, fruto das competências existentes na Empresa.

Um Cliente – Um Parceiro

A Pinto & Bentes vê todos, e cada um, dos seus clientes como uma aposta de longo prazo consubstanciada numa relação

que se pretende de forte parceria na permanente busca da justa partilha dos ganhos obtidos.

Competência dos seus Trabalhadores

Ao apostar, não só, no recrutamento e selecção das pessoas mais qualificadas e capazes para o desempenho de cada função,

como também na constante formação dos seus quadros, a Pinto & Bentes continua a fomentar a evolução e a aquisição perma-

nente de competências profissionais.

Capacidade Técnica na Prestação de Serviços

A Pinto & Bentes dispõe de equipamentos e tecnologias para responder adequadamente a qualquer pedido, acrescentando, ain-

da, uma elevada experiência e conferindo ao seu trabalho o máximo nível de qualidade e fiabilidade.

Responsabilidade Social e Ambiental

A Pinto & Bentes procura estar à altura da sua responsabilidade perante o meio que a rodeia, não só contribuindo decisiva-

mente para melhoria da qualidade de vida de um número crescente de trabalhadores, mas também para o equilíbrio ambiental

na prestação dos seus serviços.

Estratégia e Anál ise

Factores Cr í t icos de Sucesso

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Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 18 -

Ident i f icação de Pontos Fortes/Pontos Fracos

Pontos Fortes

• Reputação no core business

• Boa dinâmica comercial e alargada rede de contactos

• Estrutura horizontal – flexibilidade e rapidez na decisão

• Boa capacidade de trabalho sob pressão

Pontos Fracos

• Baixa produtividade

• Envelhecimento de algum pessoal executante

• Reduzida experiência em gestão por parte de algum pessoal dirigente

• Deficiente gestão de meios humanos e equipamentos

• Inexistência de um sistema informático integrado

Oportunidades:

• Retoma económica

• Forte investimento público e privado no sector energético

• Incentivos governamentais à criação de emprego

• Liberalização do mercado energético.

Ameaças:

• Dependência excessiva de uma única fonte energética (combustíveis fósseis não

renováveis)

• Importação da generalidade da energia consumida

• Reduzido nível de consumo doméstico, em comparação com outros membros da

União Europeia

Estra tégia e Anál ise

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Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 19 -

Object ivos e Acções Corporat ivas

01. Volume de Negócios

Manter o volume de negócios nas áreas do core business e aumentar nas áreas de energias renováveis e telecomunicações.

02. Produtividade Aprovar um sistema de melhoria da produtividade, de forma a tornar a estrutura de custos mais flexível, face à actividade da Empresa. É neste contexto que se irá estudar um

modelo salarial com uma componente do salário variável, em função dos objectivos atingidos.

Preparar uma experiência piloto de empreendedorismo, concedendo aos trabalhadores de determinada área, uma licença sem vencimento de 6 meses, renovável. Durante esse

período, serão disponibilizados pela Empresa os meios, viaturas e equipamentos, para incentivar estes trabalhadores a criar as suas próprias Empresas.

03. Reestruturar e recuperar Áreas de Negócio

Analisar a viabilidade de algumas Áreas de Negócios, com resultados negativos sistemáticos, no sentido de ser conseguida uma recuperação, face à acumulação deficitária com

graves consequências para a Empresa.

04. Aumento da liquidez da Empresa

Definir acções que salvaguardem os fluxos de tesouraria dos clientes.

05. Análise e controlo de Gestão

Acompanhar e verificar mensalmente a concretização das acções de cada Área de Negócio na obtenção dos objectivos definidos e introdução de correcções necessárias de forma a

colmatar os desvios existentes.

06. Internacionalização

Continuar o esforço de internacionalização no mercado do Magreb.

07. Mercado das Telecomunicações

Reforçar a actuação neste mercado.

Estratégia e Anál ise

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Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 20 -

Embora o organograma de 2009 (pág. 10) não contemplasse uma Comissão

de Sustentabilidade (entretanto criada), a gestão feita pelo órgão administra-

tivo baseou-se sempre:

• Quer nas reuniões que, mensalmente, decorrem com as diferen-

tes Áreas Funcionais de análise de resultados e onde são discu-

tidos os assuntos específicos das várias Áreas, com especial

incidência em questões económicas,

• Quer nas reuniões, também de cadência mensal, com as Comis-

sões da Segurança, Ambiente e Qualidade, onde as diversas

áreas funcionais estão também representadas.

Os principais objectivos destas reuniões são:

• Dinamizar a evolução dos trabalhos nos diferentes sectores, de

maneira a cumprir os objectivos estabelecidos;

• Considerar e analisar as expectativas dos clientes e de outros

interessados;

• Acompanhar os progressos, nas áreas da Qualidade, Segurança

e Ambiente, divulgando-os internamente;

• Propor acções preventivas e correctivas no âmbito do Sistema

de Gestão;

• Adequar o sistema de gestão às decisões estratégicas tomadas

pela Administração;

• Rever periodicamente o Sistema;

• Propor alterações à Política e Objectivos de Gestão da Qualida-

de, Segurança e Ambiente.

Existem ainda mecanismos para que os nossos trabalhadores façam reco-

mendações ou dêem sugestões ao órgão de gestão, nomeadamente:

• Através do preenchimento do “Inquérito de Consulta aos Traba-

lhadores”, que é difundido a todos os trabalhadores duas vezes

por ano;

• Através do preenchimento do formulário “Opiniões e Sugestões”

sempre disponível;

• Comunicando aos respectivos Responsáveis das Áreas Funcio-

nais;

• Nas Reuniões das Comissões da Qualidade, Segurança e

Ambiente.

Especificamente, durante o período coberto pelo Relatório, estes mecanis-

mos levaram a:

• Resolução de não-conformidades levantadas, de cariz ambiental

e social, e respectivas acções correctivas, assim como resolução

de reclamações recebidas;

• Constituição de uma subcomissão com o objectivo de aumentar

o grau de envolvimento dos trabalhadores nos assuntos da quali-

dade, segurança e ambiente;

• Identificação e resolução das necessidades de qualificação pro-

fissional e formação encontradas;

• Tomada de acções a tomar no sentido de diminuir os consumos

de energia, combustíveis e de acidentes e incidentes no âmbito

da segurança e do ambiente.

Governação, Compromisso e Envolvimento

Page 21: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 21 -

Governação, Compromisso e Envolvimento

Para Pinto & Bentes, S.A., que sempre pautou a sua actuação no mercado pela

tomada da dianteira na utilização das melhores práticas em termos de qualidade,

segurança e ambiente, a inclusão efectiva da Sustentabilidade na gestão da Empre-

sa, foi um processo simples e linear.

A Comissão de Sustentabilidade, entretanto criada, foi formada com o intuito de

obter vários inputs de diferentes áreas da Empresa, de forma a enriquecer o mais

possível o trabalho. Os elementos constituintes durante o período deste Relatório

foram: Ana Guerreiro (Gab. Qualid. Seg. e Amb.), André Sousa (Gás, Águas e

Saneamento), Carla Canseiro (Núcleo Desenv. Autarquias e Particulares), Carlos

Mazzetti (Subestações, delegação de Aveiro), Cristina Martins (Gab. Qualid. Seg. e

Amb.), Helder Godinho (Gás, Águas e Saneamento), Jaime Branco (Núcleo de

Aprovisionamento e Logística, e Mecânica e Metalomecânica), Jonathan Bandeira

(Administrativo e Financeiro), Pedro Carvalho (Subestações), Ricardo Bentes (Gab.

Qualid. Seg. e Amb.), Ricardo Farinha (Empreitada Contínua), Vânia Fernandes

(Alta e Muito Alta Tensão) e Vasco Tavares (Internacional).

A Comissão reuniu várias vezes durante todo o processo, nas suas diferentes

fases. Isto permitiu recolher informações e ideias, válidas não só para a elaboração

do documento em si, mas também para a implementação de soluções para ques-

tões que se foram levantando com o processo de análise da Empresa. Permitiu

igualmente que o trabalho fosse distribuído de acordo com as competências dos

seus elementos, aproveitando conhecimentos e experiências. Foi um trabalho de

equipa muito válido, benéfico e muito proveitoso.

Gabinete de Qualidade, Segurança e Ambiente

GQSA

Segurança / Ambiente

Formação

Gabinete de Qualidade, Segurança e Ambiente

GQSA

Qualidade e Segurança

Ambiente e Sustentabilidade

Formação e Respons. Social

Comissão da Sustentabilidade

Organograma 2010:

Organograma 2009:

Administração ADM

Comissão de Sustentabi l idade

Page 22: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 22 -

Re lacionamento com Stakeholders

Tendo em conta a rede de pessoas e empresas que interagem com a Pinto & Bentes, e após a sua priorização, considerámos 9 grupos de stakeholders. Ou

seja, a partir da longa lista de pessoas e grupos que considerámos serem, de alguma forma, influenciados e/ou controlados pela nossa Empresa ou capazes de

nos influenciar/controlar, tentámos perceber em que situações essa influência era de facto significativa. Neste processo adaptámos a Tabela de Priorização da

GRI à nossa realidade. O resultado foi o seguinte:

Fornecedores

Prestadores de Serviços

Concorrentes

Governo

Seguradoras

Banca

Subempreiteiros

Trabalhadores

Clientes

Pinto

& Bentes

Mesmo tendo em conta que já existiam alguns instru-

mentos de interacção e comunicação para certos stake-

holders (como por exemplo os inquéritos à satisfação

de clientes, inquéritos de consulta aos trabalhadores),

foram criados inquéritos específicos para auscultar as

principais preocupações em termos de sustentabilidade

dos referidos 9 grupos.

No caso dos trabalhadores da Empresa, foi selecciona-

do um número de indivíduos (amostragem com um

grau de confiança de 85%) para responder a um inqué-

rito específico, distribuído e recolhido em mão.

Para os restantes stakeholders os inquéritos foram

entregues e recebidos por e-mail. Em alguns casos,

recorreu-se a um contacto telefónico prévio e a um

acompanhamento posterior por parte da Comissão de

Sustentabilidade. Tendo em conta que esta Comissão é

composta por pessoas das principais áreas de negócio

da Empresa, beneficiou-se, sempre que possível, das

relações privilegiadas existentes entre estas e os stake-

holders.

As principais questões levantadas foram comuns à

maior parte dos grupos, mas as especificidades das

perspectivas diferentes foram um contributo válido,

originando um conjunto de dez indicadores que iremos

relatar (ver página 51).

Page 23: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 23 -

Relacionamento com Stakeholders

Do Sector da Construção

APIEE A APIEE, Associação Portuguesa dos Industriais de Engenharia Energética, é uma Associação sem fins lucrativos que agrupa industriais de engenharia eléctrica, gás e telecomunicações. Tem em vista a defesa dos interesses comuns dos Associados, a sua promoção e real-ce junto das entidades públicas e privadas. A P&B é sócia efectiva (n.º 005) da APIEE desde 30 de Setembro 1996

Sustentabilidade

BCSD Portugal O BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação sem fins lucrativos, criada em Outubro de 2001, cuja missão principal é fazer com que a liderança empresarial seja catalisadora de uma mudança rumo ao Desenvolvimento Sus-tentável e promover nas Empresas a eco-eficiência, a inovação e a responsabilidade social. Propusemos a nossa entrada no final de 2009

Aramus É uma Empresa dedicada à prestação e gestão de serviços de manutenção integral de instalações, sistemas e equipamentos – facilities – e de outros serviços técnicos de suporte à actividade central dos clientes empresariais. A P&B colabora com a Aramus desde 2004

Gasfomento A Gasfomento é uma Empresa com actividades no âmbito da Eficiência Energética, Energia Solar e Serviços Gasistas. A P&B colabora com a Gasfomento desde 2006

Postejo A Postejo é uma Empresa que se dedica à fabricação de postes de betão para linhas eléctricas A P&B colabora com a Postejo desde 2001

Parcerias

Certificação

Gabinete Nacional de Segurança

O Gabinete Nacional de Segurança, através da Autoridade Nacional de Segurança, nos moldes do Decreto-Lei n.º 170/2007, credenciou a Pinto & Bentes nos graus de segurança Nato Confidential, Confidencial e Confidentiel U.E., habilitando-a à realização de trabalhos em instalações contendo matérias classificadas. A P&B é certificada pelo Gabinete Nacional de Segurança desde 2008.

Compromissos com In ic ia t ivas Externas

Para além do resultado da auscultação aos stakeholders o nosso relato pretende igualmente dar resposta às expectativas das entidades de referência (em diversas áreas) de

que fazemos parte ou com que colaboramos.

Page 24: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 24 -

Ac tuação Sustentáve l da Empresa

Desempenho Económico

O Desempenho Económico de uma Empresa é um dos três pilares fun-

damentais da Sustentabilidade, juntamente com o Desempenho Ambien-

tal e o Desempenho Social, descritos mais à frente.

Logicamente, uma Empresa Sustentável deverá ser económica e finan-

ceiramente saudável, caso contrário poderá pôr em risco a sua existên-

cia e a dos elementos que integram a sua cadeia de valor.

No difícil contexto económico actual, os indicadores de cariz económico

traduzem naturalmente as dificuldades que as Empresas, em geral, atra-

vessam. A Pinto & Bentes, que nos últimos anos tem demonstrado um

bom desempenho, está a efectuar um reposicionamento e uma reestru-

turação interna que permita reforçar a Empresa em todas as suas áreas

de negócio, com base nos nossos valores de Responsabilidade, Segu-

rança, Eficiência e Respeito.

Da análise aos resultados da consulta aos stakeholders, conclui-se que

os indicadores económicos não foram dos aspectos mais referidos.

Questões relacionadas com o Desempenho Ambiental e o Social foram

indicadas prioritariamente. De acordo com cumprimento dos requisitos

G3 da GRI, optou-se por relatar o Valor Económico Directo Gerado e

Distribuído (EVG&D), que se acredita darem uma imagem completa e

adequada do Desempenho Económico da Pinto & Bentes.

É importante referir que alguns parâmetros apresentam dados de vários

anos, para que se consiga uma imagem mais completa da progressão

dos aspectos económicos. Os dados dos anos anteriores são dados

fechados, auditados e confirmados. Os dados do ano 2009 ainda não

são definitivos. No próximo ciclo serão apresentados os dados após con-

firmação final, que poderão apresentar algumas diferenças decorrentes

do processo de fecho; mas, actualmente são estes os dados disponíveis

referentes ao ciclo de relato e serão estes que servirão como referência.

Page 25: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 25 -

Nos últimos 3 anos a Pinto & Bentes tem vindo a ter uma evolução positiva em

termos de volume de negócios. Em 2009 atingiu cerca de 30 Milhões de Euros de

vendas, apesar de uma ligeira redução comparativamente com o ano anterior, em

grande parte devido às limitações do desenvolvimento da economia nacional e

mundial, em particular o sector da construção sofreu uma quebra acentuada, com

consequência ao nível das infra-estruturas.

Actuação Sustentáve l da Empresa

Vendas L íquidas

Vendas Líquidas (Milhões de Euros)

27,332,6 30,2

2007 2008 2009

Resultados Líquidos ( M ilhares de Euros )

254288

173

2007 2008 2009

EBITDA (Milhões de Euros)

1,5 1,71,3

2007 2008 2009

Page 26: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 26 -

Ac tuação Sustentáve l da Empresa

Analisando a distribuição de produção pelas áreas de negócio da

Pinto & Bentes verifica-se que área de Muito Alta Tensão representa

uma parte significativa da produção da Empresa, resultado da aposta

na melhor utilização do know-how, dos meios e da alta especializa-

ção de mais de 57 anos de história nesta área. De realçar o contribu-

to das áreas da Empreitada Contínua e da Distribuição, que consti-

tuem uma elevada quota de produção. De destacar a aposta na

diversificação do negócio, em áreas como o Gás e Saneamento,

Obras de Autarquias e Particulares e Subestações, que já represen-

tam uma percentagem interessante.

Distr ibuição da Produção

Distribuição da Produção

6,6%

10,1%

2,3%

6,9%

6,7%

30,3%

1,8%

1,6%

1,8%

15,9%

5,0%

0,5%0,7%1,2%

5,0%

3,5%

Gás, Águas e Saneamento

Distribuição Eléctrica

Trabalhos em Tensão

Área de Negócio Alentejo

Autarquias e Particulares

Alta e Muito Alta Tensão

Projecto

Subestações

Área de Negócio Região Norte

Metalomecânica e Mecânica Automóvel

Telecomunicações

Trabalhos Ferroviários

Energias Renováveis

Internacional

Empreitada Contínua

Outros

Page 27: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 27 -

Actuação Sustentáve l da Empresa

Valor Económico Distr ibuído

Os principais indicadores de performance apresentados indicam uma

evolução positiva, revelando uma maior solidez da Empresa.

Ind icadores

A Pinto & Bentes directa e indirectamente distribui valor acrescentado pelos

fornecedores nacionais e trabalhadores da Empresa alcançando desta forma

um elevado número de pessoas que se relacionam com a Empresa.

Custos com Pessoal (Milhares de Euros)

7,0 7,5 7,8

2007 2008 2009

Investimentos (Milhares de Euros)

1.663

765221

2007 2008 2009

Imposto sobre o Rendimento(Milhares de Euros)

129184

132

2007 2008 2009

Cobertura do Imobilizado

2,1

3,7 4,0

2007 2008 2009

Autonomia Financeira

17,8%14,7% 14,6%

2007 2008 2009

EBITDA/Vendas

5,6% 5,3%4,5%

2007 2008 2009

Fornecimentos e Serviços Externos (Milhares de Euros)

20,7 25,8 20,3

2007 2008 2009

Page 28: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 28 -

Ac tuação Sustentáve l da Empresa

Desempenho Ambien ta l

As preocupações ambientais já não são uma novidade. Nos dias de hoje

é impossível não existir uma consciência dos problemas e das medidas

a tomar para uma redução ou mesmo eliminação dos impactos causa-

dos pelas várias actividades, quer seja pela informação disponível, quer

pela legislação publicada, que tende a ser cada vez mais rigorosa.

Muitas vezes as imposições legais são vistas apenas como exigências

que implicam investimentos e, consequentemente, acréscimos de cus-

tos. No entanto, é importante reconhecer que as melhorias ambientais,

tanto as impostas, como as realizadas por iniciativa própria, se traduzem

quase sempre em ganhos:

• Benefícios económicos – poupança de recursos e mate-

riais promovidos por questões ambientais levam a meno-

res custos operacionais e à optimização de linhas de pro-

dução.

• Redução de riscos e benefícios fiscais – o incumprimento

de legislação ambiental pode levar a penalizações, coi-

mas, perdas de certificações, que fragilizam grandemente

uma Empresa.

• Resposta a pressões colocadas através da cadeia de valor

e por outros stakeholders, e melhoria da imagem da

Empresa.

• Atracção e manutenção dos melhores trabalhadores nas

Empresas – pessoas que têm elevada consciência

ambiental, informadas, e que se alinham e motivam por

Empresas ambientalmente responsáveis.

• Melhorias ambientais podem levar à implementação de

soluções inovadoras.

• Descoberta de novos mercados.

Da consulta aos stakeholders, juntamente com o processo de identificação

dos Aspectos Ambientais e avaliação dos Impactes Ambientais, chegámos

aos principais impactos decorrentes das actividades desenvolvidas pela Pinto

& Bentes. São estes os impactos que nos interessa primeiramente medir,

controlar e melhorar. Os indicadores escolhidos estão directamente relaciona-

dos com os principais impactos, com o objectivo de nos auxiliar na sua moni-

torização, e no processo da sua gradual melhoria.

O simples facto de se disponibilizar informação concreta, por

exemplo dados de consumos de recursos, leva a uma consciencia-

lização e a uma mudança de atitude. É o chamado o “Efeito Prius”

– ao conduzir o automóvel híbrido da Toyota, o condutor consegue

verificar em tempo real quais os consumos efectuados, ficando

consciente dos efeitos dos seus hábitos de condução, e de como

ajustá-los, competindo consigo próprio para baixar os consumos.

Não se consegue mudar o que não se conhece, ou gerir o

que não se mede. Daí ser tão importante a concretização real em

valores, dos impactos ambientais.

Page 29: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 29 -

Actuação Sustentáve l da Empresa

A actividade da Pinto & Bentes distribui-se actualmente por Portugal continental, e tam-

bém por mercados internacionais, que, dada a dimensão do seu contributo estão fora do

âmbito deste Relatório. A produção de Gases de Efeito de Estufa (GEE’s) é, em primei-

ro lugar, resultado da necessidade de deslocações entre os Estaleiros Centrais

(localizados nas instalações de Ouressa/ Sintra, Barreiro e Ponte de Sôr) e os diferentes

Estaleiros Temporários, para transporte de máquinas, equipamentos, materiais e resí-

duos produzidos, operações essenciais à execução das Obras. E, claro, também de

mão-de-obra. Ou seja, o transporte e o consequente consumo de combustíveis fósseis,

é o principal responsável pelas emissões directas de GEE’s. O funcionamento das

máquinas e alguns equipamentos deverá ser também quantificado, pois os seus consu-

mos ainda são consideráveis e, uma vez que o seu trabalho resulta sobretudo de opera-

ções de transporte de materiais, produtos ou resíduos, considera-se lógico a sua inclu-

são no cálculo das emissões directas de GEE’s.

Há também que contabilizar o processo de consumo de combustíveis da estufa de pin-

tura, embora estes valores sejam muito inferiores comparativamente aos primeiros.

Na categoria fontes de emissão directas de GEE’s pode ainda ser referido o processo

de combustão da forja da Oficina de Serralharia; no entanto, a sua utilização é tão resi-

dual (em 2009 trabalhou apenas 37 horas) e tão difícil de contabilizar (pelo uso de car-

vão mineral, cujas emissões resultantes não são axiomáticas), que optámos por não a

incluir nestes cálculos.

As emissões indirectas, também consideráveis causadores de emissões de GEE’s, que

no caso da Pinto & Bentes resultam da geração de electricidade comprada, ou seja o

consumo de electricidade adquirida à EDP.

Assim optou-se por relatar os indicadores EN16 e EN17 na mesma alínea, por transmitir

uma quantificação mais completa e correcta deste, que pode ser considerado como o

principal impacto ambiental da Empresa.

Emissões Directas de Gases de Efeito de Estufa de todas as fontes da propriedade da

Empresa

Transporte de materiais, produtos e resíduos 1 306, 479 ton de CO2 eq

Funcionamento de Máquinas e Equipamentos 91, 220 ton de CO2 eq

Consumo de Combustível pela Estufa de Pintura 2, 075 ton de CO2 eq

Outros processos de combustão (forja) não quantificado

Emissões Indirectas de Gases de Efeito de Estufa resultantes da Geração de Electricidade

Comprada:

Instalações (armazéns, escritórios, oficinas) e Estaleiros Centrais (EC)

Estaleiros Móveis (EM) – obras cuja duração prolongou-se durante todo o período a

que se refere o Relatório (2009)

147, 252 ton CO2 equivalente

Produção de Gases de Efe i to de Estufa

Total de Emissões Directas e Indirectas de Gases Causadores de

Efeito de Estufa, por Peso (toneladas de CO2 equivalente)

Page 30: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 30 -

Os valores de dióxido de carbono equivalente das emissões directas

foram obtidos com base em dados específicos da Empresa (os consu-

mos de combustível referentes ao ano de 2009), utilizando como

metodologia a especificada no Greenhouse Gas Protocol (GHG Proto-

col), assim como as suas ferramentas de cálculo disponíveis em

www.ghgprotocol.org.

Já as emissões indirectas foram calculadas por estimativa, com base

nas informações facilitadas pela EDP Serviço Universal, na Tabela de

Emissões Associadas a Consumos Médios Anuais presente no seu

folheto informativo intitulado “Rotulagem de Energia Eléctrica”. Para o

próximo Relatório esta informação será calculada de forma diferente,

pois a partir de Maio de 2009 a EDP passou a informar os seus consu-

midores quanto às quantidades de CO2 e outros gases de efeito de

estufa emitidas, com base nas fontes de energia utilizadas. Assim,

este cálculo, no futuro, resultará de valores mais directos.

What is the GHG Protocol?

The Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) is the most widely used international accounting tool for government and business leaders to understand, quantify, and manage greenhouse gas emissions. A decade-long partnership between the World Resources Institute (WRI) and the World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), the GHG Protocol is working with businesses, governments, and environmental groups around the world to build a new generation of credible and effective programs for tackling climate change. In “About the GHG Protocol” em www.ghgprotocol.org

Ac tuação Sustentáve l da Empresa

Total de Emissões Directas e Indirectas de Gases Causadores de Efeito de Estufa: 1 547, 026 ton CO2 equivalentes

Page 31: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 31 -

Actuação Sustentáve l da Empresa

Outras Emissões Indirectas Relevantes de Gases Causadores de

Efeito de Estufa, por Peso (toneladas de CO2 equivalente)

No caso concreto da Pinto & Bentes, os valores deste Indicador não serão maiores

do que os do Indicador anterior. No entanto, a sua ordem de grandeza relativa é

suficientemente elevada para o controle da emissão de GEE’s.

Emissões Directas de Gases de Efeito de Estufa de todas as fontes da propriedade

da Empresa

Outras Emissões Indirectas – Transporte de empregados

390, 645 ton de CO2 equivalente

Estas emissões perfazem 25% do valor anterior, o que pode ser considerado um

valor relevante.

Total de Outras Emissões Indirectas Relevantes de Gases Causadores de

Efeito de Estufa: 390, 645 ton de CO2 equivalente

Objectivo Meta Métrica Acções Data de início Data de fim

Reduzir o Consumo de Combustíveis

Reduzir em 5% o con-sumo de combustíveis

ton de CO2 equiva-lentes

Controlar os consumos de combustíveis na frota automóvel, máquinas e equipamentos

01-01-2010 31-03-2010

Acções de Informação/ Sensibilização 01-06-2010 31-12-2010

Manutenção dos equipamentos 01-01-2010 31-12-2010

Se necessário (se acções anteriores não resultarem) Acção de forma-ção em Condução Ecológica

NA NA

Se necessário (se acções anteriores não resultarem) criar Sistema de Penalizações aplicável aos trabalhadores

NA NA

Para além dos aspectos já mencionados (logística do transporte de máquinas,

equipamentos, materiais e mão-de-obra, funcionamento de máquinas e equi-

pamentos, incluindo a estufa de pintura e consumos de electricidade), há que

considerar outros aspectos importantes que contribuem para estes valores: a

frota da Empresa é, no geral, bastante antiga, o que leva a que os consumos

sejam mais elevados; por outro lado, ainda que muitas das equipas de traba-

lhadores permaneçam hospedados durante a semana em locais próximos da

Obra, por não compensar as deslocações diárias a partir e para as suas resi-

dências, existem sempre as deslocações no início e fim da semana. Foram já

preconizadas medidas a tomar para minimizar este impacto, conforme se

pode verificar na tabela abaixo.

Page 32: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 32 -

Ac tuação Sustentáve l da Empresa

Gestão de Resíduos

Ainda que a principal actividade da Pinto & Bentes seja a prestação de ser-

viços, e como tal não se classifique como Produtor de Resíduos, de acordo

com as definições da legislação em vigor, não tendo muitas vezes a respon-

sabilidade formal sobre os mesmos, tem uma responsabilidade prática na

sua gestão (produção, recolha, armazenamento temporário e encaminha-

mento para Operadores Licenciados).

A produção de Resíduos decorrentes das actividades, a nossa responsabili-

dade e a necessidade de optimizar o processo do fluxo de resíduos, levou-

nos à obtenção do Alvará de Licença para a Realização de Operações de

Gestão de Resíduos em 2007, para Armazenagem Temporária de Resí-

duos. Com este Alvará é-nos permitido a recolha e armazenamento tempo-

rário dos resíduos produzidos, que são transportados das diferentes Obras

para os Estaleiros Centrais de Ouressa e Ponte de Sôr, e posteriormente,

quando armazenadas quantidades suficientes, entregues a Operadores

Licenciados, segundo o esquema:

OBRA

OBRA

OBRA

Produção RecolhaArmazenamento

TemporárioEncaminhamento para Operadores Licenciados

ESTALEIRO CENTRAL

OPERADOR LICENCIADO

OPERADOR LICENCIADO

Peso Total de Resíduos, por Método e

Tipo de Disposição

A obtenção do Alvará de Licença para a Realização de Opera-ções de Gestão de Resíduos, para Armazenagem Temporária de Resíduos implicou a inscrição no SIRAPA – Sistema Inte-grado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente. “Através do SIRAPA a Agência Portuguesa do Ambiente pro-porciona uma plataforma de comunicação com as entidades clientes e parceiras no âmbito dos vários enquadramentos ambientais, nomeadamente a gestão de resíduos. O sistema visa a integração da informação de forma normalizada, facul-tando um conjunto de serviços aos seus utilizadores, que irá crescendo à medida que o sistema evolua e se consolide. Através do SIRAPA as entidades registadas poderão vir a sub-meter a informação ambiental a que estão obrigadas pela lei, efectuar pedidos de informação ou de licenciamento e consul-tar o estado da sua resolução ou resposta, aceder à sua infor-mação sobre pagamentos.”

In http://www.apambiente.pt

As quantidades de resíduos gerados estão apresentadas no quadro seguinte,

por toneladas de grupos de Resíduos. Apresentam-se os dados desde 2007,

para um histórico mais completo das operações. Estão classificados por códi-

go LER, de acordo com a Lista Europeia de Resíduos, transposta para o

Direito Nacional através da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março. A entrega a

Operadores é normalmente para operações de Reciclagem, ou de Armazena-

mento Temporário nas suas instalações. Esta informação é obtida na terceira

via da Guia de Acompanhamento de Resíduos (Modelo A), via que é remetida

ao Produtor e onde é especificado pelo Operador a operação a realizar, con-

forme legislação aplicável.

Page 33: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 33 -

Actuação Sustentáve l da Empresa

As diferenças nas quantidades dos Grupos de Resíduos

nos vários anos prendem-se com os tipos de Obras reali-

zados, que variam de ano para ano.

Na Lista Europeia de Resíduos identificam-se os resíduos

considerados perigosos com a simbologia «*» a seguir

aos números do código, de acordo com critérios estabele-

cidos na Directiva 91/689/CEE relativa a resíduos perigo-

sos. Como na tabela estão apresentados por grupo de

resíduos, é especificado de seguida que Resíduos Peri-

gosos foram já incluídos na gestão da Pinto & Bentes.

Quantidade (ton)

Código 2007 2008 2009 Grupo de Resíduo – descrição

08 01 0,142 0,092 0,110 Resíduos do Fabrico, Formulação, Distribuição, Utilização e Remoção de tintas e vernizes

13 02 6,000 0,320 0,320 Óleos de motores, transmissões e lubrificação usados

13 05 9,300 7,940 21,200 Conteúdo de separadores de óleo/ água

14 06 0,153 0,169 0,184 Resíduos de solventes, e fluidos de refrigeração e gases propulsores orgânicos

15 01 6,000 11,440 8,903 Embalagens (incluindo resíduos urbano e equiparados de embalagens, recolhidos separadamente)

15 02 1,010 0,072 1,178 Absorventes, materiais filtrantes, panos de limpeza, e vestuário de protecção

16 01 7,174 3,040 6,763 Veículos em fim de vida de diferentes meios de transporte (incluindo máquinas de todo o terreno) e resíduos de desmantelamento de VFV's e da manutenção de veículos

16 02 0,000 0,180 0,121 Resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos

16 06 0,950 0,720 0,770 Pilhas e acumuladores

17 01 4,000 0,000 0,000 Betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos

17 02 2,940 0,000 0,000 Madeira, vidro e plástico

17 04 79,900 32,980 23,200 Metais (incluindo ligas)

20 01 62,917 47,987 54,850 Fracções recolhidas selectivamente

20 02 0,000 76,150 1,560 Resíduos de Jardins e Parques

20 03 0,530 0,478 2,535 Outros resíduos urbanos e equiparados (ex. monstros)

Código LER Resíduo

08 01 17* Resíduos da remoção de tintas e vernizes contendo solventes orgânicos ou outras substâncias peri-gosas

13 02 08* Outros óleos de motores, transmissões e lubrificação

13 05 02* Lamas provenientes dos separadores de óleo/água

13 05 08* Misturas de resíduos provenientes de desarenadores e de separadores óleo/água

14 06 03* Outros solventes e mistura de solventes

15 01 10* Embalagens contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas

15 02 02* Absorventes, materiais filtrantes (incluindo filtros de óleo não anteriormente especificados), anos de limpeza e vestuário de protecção, contaminados com substâncias perigosas

16 01 07* Filtros de óleo

16 01 14* Fluidos anticongelantes contendo substâncias perigosas

16 06 01* Acumuladores de chumbo

16 07 08* Resíduos contendo hidrocarbonetos

20 01 21* Lâmpadas Fluorescentes e outros resíduos contendo mercúrio

20 01 35* Equipamento eléctrico e electrónico (REEE's) fora de uso não abrangido em 20 01 21 ou 20 01 23 contendo componentes perigosos

Page 34: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 34 -

Para uma ainda maior agilização do processo de Gestão de Resíduos, para além do enquadramento dado em obra pelos nossos principais clientes, temos como Objectivo:

Objectivo Meta Métrica Acções Data de início Data de fim

Aumentar a entrega de Resíduos a Operadores de Gestão de Resíduos

Licenciados

Aumentar em 5% a entrega de Resí-duos a Operadores de Gestão de

Resíduos Licenciados ton ou m3

Implementar utilização de Plano de Prevenção e Gestão de Resí-duos de Construção e Demolição nas Obras 01-01-2010 31-08-2010

Criar Regulamento Interno com regras para depósito de Resíduos e Materiais no espaço exterior das instalações de Ouressa 01-01-2010 31-01-2010

Manter actualizado o Registo de Guias de Acompanhamento de Resíduos (Modelo A) e Guias de Acompanhamento de RCD (de acordo com a Portaria n.º 417/2008) e o Registo MIRR no SIRAPA

01-01-2010 31-03-2010

Pagamento da taxa de gestão de resíduos (TGR) 01-01-2010 30-04-2010

Acções de Informação/ Sensibilização 01-01-2010 31-12-2010

Ac tuação Sustentáve l da Empresa

Derrames Acidenta is de Produtos Químicos Per igosos

O termo “Produtos Químicos Perigosos” é utilizado para designar todos os produtos quí-

micos que tenham alguma perigosidade, para a saúde humana ou para o ambiente. É

um termo que entrou no vocabulário comum da Segurança e Higiene no Trabalho, a par-

tir da definição encontrada na Legislação (Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro e

Decreto-Lei n.º 82/2003, de 23 de Abril).

No caso da Pinto & Bentes, Produtos Químicos Perigosos podem ser encontrados em

quase todas as actividades, pois classificam-se produtos desde lubrificantes e óleos,

tintas, diluentes, até à acetona.

Os derrames acidentais que acontecem podem ter vários impactos:

• Afectações da saúde humana (irritações da pele e vias respiratórias, quei-

maduras, lesões oculares, envenenamento, etc.)

• Contaminação dos Solos, de Recursos Hídricos;

• Entrada na cadeia alimentar, contaminando Fauna e Flora.

Page 35: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 35 -

Felizmente os acidentes que têm ocorrido, são sempre de pequenas quantidades de

substâncias químicas, mas infelizmente são bastante comuns. São causados sobretudo

por erro humano ou por falha no funcionamento de máquinas, equipamentos ou viaturas.

Assim, não cumprindo exactamente os requisitos do Indicador EN23 – Número e Volume

Total de Derramamentos Significativos, pois os acidentes não apresentam uma dimensão

que justifique, por exemplo, uma declaração às entidades ambientais responsáveis, como

a APA (Agência Portuguesa do Ambiente), são, para a Empresa, uma questão importan-

te, identificada como Aspecto Ambiental Significativo, que importa controlar. Aproveitando

o impulso do Relatório de Sustentabilidade e a existência específica deste Indicador,

resolvemos implementar um sistema para o registo e controle dos Derrames Acidentais

de Produtos Químicos Perigosos, quantificar os resultados obtidos no final do ciclo anual,

para que, por altura da publicação do próximo Relatório seja possível ter valores, objecti-

vos e metas mais concretos.

Actuação Sustentáve l da Empresa

Número e Volume Total de Derramamentos Significativos

Objectivo Meta Métrica Acções Data de início Data de fim

Reduzir/ Controlar Der-rames Acidentais de

Produtos Químicos Peri-gosos

Implementar Metodologia para Controlo das ocorrências

NA Criar registo para relatar ocorrências 01-01-2010 31-12-2010

N.º de registos entregues

Implementar uso do registo de ocorrências (acompanhamento em Obra e nas Reuniões das Comissões)

01-01-2010 31-12-2010

N.º de registos entregues

Quantificar quantidades durante o ano de implementação 01-01-2010 31-12-2010

Diminuir/ Eliminar os derrames nos equi-pamentos parqueados nas instalações de

Ouressa l ou m3

Entregar os equipamentos parqueados que se podem classificar como resíduos a Operadores de Gestão de Resíduos Licenciados

01-01-2010 31-03-2010

Reduzir as quantidades de produtos químicos perigosos derramados

l ou m3

Formação ambiental

01-01-2011 31-12-2011 Sensibilização em obra

Acompanhamento nas Reuniões das Comissões

Falhas de máquinas, equipamentos e viaturas: informar a Oficina de avarias

Reduzir as quantidades de meios afecta-dos (solos, água, outros)

l ou m3

Formação ambiental

01-01-2011 31-12-2011 Sensibilização em obra

Acompanhamento nas Reuniões das Comissões

Temos, para o nosso futuro próximo, mais Objectivos e Metas a cumprir. Assumindo o

compromisso de um Relatório de nível B, daqui a dois ciclos anuais, queremos já come-

çar, gradualmente, a trabalhar para o conseguir. Vamos começar pelas preocupações já

identificadas, que se podem associar inclusive a Indicadores da GRI, conforme se pode

verificar na tabela da página seguinte. Mas, para além destes, no capítulo Compromissos,

Objectivos e Metas, referimos outros Indicadores importantes, que queremos ver geridos

no futuro da Pinto & Bentes.

Outros Compromissos, Object ivos e Metas associados:

Page 36: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 36 -

Objectivo Meta Métrica Acções Data de início Data de fim

Reduzir o Consumo de Combustíveis

Indicador EN29

Reduzir em 5% o consumo de combustíveis

CO2 equivalentes

Controlar os consumos de combustíveis na frota automóvel, máquinas e equipamentos

01-01-2010 31-03-2010

Acções de Informação/ Sensibilização 01-06-2010 31-12-2010

Manutenção dos equipamentos 01-01-2010 31-12-2010

Se necessário (se acções anteriores não resultarem) Acção de forma-ção em Condução Ecológica

NA NA

Se necessário (se acções anteriores não resultarem) criar sistema de Penalizações aplicável aos trabalhadores

NA NA

Organização/ Limpeza do Estaleiro Geral das

Instalações de Ouressa

Indicador EN26

Organizar/ separar e identificar resíduos temporariamente arma-

zenados NA

Criar Regulamento Interno com regras para depósito de Resíduos e Materiais no espaço exterior das instalações de Ouressa

01-01-2010 31-01-2010

Operação de Limpeza Horas x Homem

Identificar Resíduos temporários e Materiais 01-01-2010 31-12-2010

Organizar, arrumar e identificar 01-01-2010 31-12-2010

Entregas Resíduos a Operadores de Gestão de Resíduos Licenciados 01-01-2010 31-12-2010

Reduzir o Consumo de Energia Eléctrica em

todas as Instalações da Empresa

Indicador EN7 + EN3 +

EN4

Reduzir em 7,5% o consumo de energia eléctrica

kwH

Sensibilização dos trabalhadores para boas práticas de poupança de energia eléctrica

01-01-2010 31-12-2010

Instalar um regulador de fluxo da IP e substituir baterias de condensa-dores nas instalações de Ouressa

01-01-2010 31-12-2010

Reduzir o Consumo de Água (da rede e/ou do

furo) em todas as Insta-lações da Empresa

Indicador EN8

Reduzir em 5% o consumo de água

l Sensibilização dos trabalhadores para boas práticas de poupança de água

01-01-2010 31-12-2010

Ac tuação Sustentáve l da Empresa

Page 37: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 37 -

Objectivo Meta Métrica Acções Data de início Data de fim

Monitorização de Efluen-tes Gasosos

Indicador EN18

Altura das chaminés NA Manutenção da altura das chaminés 11-03-2009 11-03-2011

Isenção de monitorização dos efluentes da forja

NA Manutenção das actuais condições de funcionamento 11-03-2009 11-03-2011

Monitorização de 3 em 3 anos dos efluentes dos sistemas de

exaustão das oficinas vários parâmetros Manutenção das actuais condições de funcionamento 11-03-2009 11-03-2011

Diminuição das Não Conformidades Ambien-

tais

Indicador EN28

Diminuição das Não Conformida-des Ambientais decorrentes do incumprimento da Legislação

Aplicável

N.º de Não Conformi-dades

Identificação da Legislação Ambiental aplicável e implementação dos seus requisitos

01-01-2010 31-12-2010

Diminuição das Não Conformida-des Ambientais decorrentes das

Obras

N.º de Não Conformi-dades

Formação Ambiental em Obra 01-01-2010 31-12-2010

Actuação Sustentáve l da Empresa

Page 38: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 38 -

Ac tuação Sustentáve l da Empresa

Desempenho Socia l

Embora a presença de preocupações sociais nas práticas empresariais não seja

um hábito recente, há, inegavelmente, um despertar crescente dos gestores para

a necessidade de respeitarem condutas eticamente responsáveis em todas as

actividades da Empresa. Estas preocupações são transversais aos trabalhadores

da própria Empresa, à comunidade onde nos inserimos e mesmo à sociedade em

geral.

Embora muitas vezes se diga que esta percepção está relacionada com a

assumpção de que, no longo prazo, uma postura ética pode resultar em importan-

tes vantagens competitivas, decorrentes de uma imagem positiva projectada na

comunidade e do aumento da satisfação e da melhoria do desempenho dos traba-

lhadores, a verdade é que só as acções tomadas podem ser o espelho de uma

genuína preocupação e responsabilidade social.

Durante o ano de 2009, mesmo sem um programa de responsabilidade social

definido, a Pinto & Bentes foi-se associando a diversos eventos de cariz clara-

mente solidário ou simplesmente social.

Atribuição de Bolsas e Prémios a Estudantes (Trabalhadores e filhos) Estimular e criar condições para a excelência na educação dos trabalhadores e dos

seus filhos.

Atribuição de Cartões de Saúde aos Trabalhadores Possibilitar que os trabalhadores tenham acesso a serviços de saúde privados a pre-

ços controlados.

Donativo à Obra Padre Gregório Apoio a Instituição Particular de Solidariedade Social do Município de Sintra (montante

proveniente do dinheiro recolhido das máquinas de bebidas da Empresa)

Recuperação metalomecânica de carro de bombeiros Apoio aos Bombeiros Voluntários da Parede através da recuperação de forma gratuita

de um equipamento de combate a incêndios.

Restauro, conservação, remodelação e valorização do Palácio Centeno

(sede da Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa)

Preservação do património histórico e arquitectónico. Desenvolvimento da eficiência

energética e da sustentabilidade ambiental (Protocolo que incluiu várias entidades,

entre elas a EDP).

Page 39: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 39 -

Actuação Sustentáve l da Empresa

Através do Boletim Informativo, que publica bimestralmente, a Empresa fez ainda a divul-

gação de diversas iniciativas de responsabilidade social promovidas por outras entidades,

para que os trabalhadores tivessem oportunidade de participar ou divulgar.

A Pinto & Bentes estabeleceu ainda parcerias com escolas para a realização de estágios

curriculares, de modo a possibilitar uma vivência em ambiente real de trabalho aos jovens

estudantes. Estabeleceu igualmente uma ligação ao Estabelecimento Prisional do Linhó,

possibilitando que 2 reclusos em regime aberto iniciassem a reinserção na sociedade,

começando a trabalhar na nossa Empresa.

A realização de estágios é alargada aos jovens recém-licenciados à procura de primeiro

emprego, através de parceria com o Centro de Emprego de Sintra - Instituto de Emprego

e Formação Profissional, perfazendo assim na totalidade, a atribuição de 20 estágios

durante o ano de 2009. De realçar que a taxa de retenção dos jovens que realizaram

Estágio Profissional durante o ano de 2009 foi de 63%.

Estágios Profissionais 2009 Estágios Curriculares 2009

9 estágios de nível IV e V, na área da Electrotecnia 1 estagiário de Segurança e Higiene do Trabalho - ISLA - Instituto Superior

de Línguas e Administração de Leiria

3 estágios de nível V, na área da Gestão 2 estagiários de Técnicas de Secretariado - Centro de Formação Profissional

de Sintra

2 estágios de nível III, na área Administrativa e Armazém 3 estagiários do Curso Tecnológico de Electrotecnia/Electrónica - Escola

Secundária de Leal da Câmara

Parcer ias, Cr iação de Emprego e Retenção de Ta lentos

Page 40: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 40 -

Na Pinto & Bentes, como em grande parte das Empresas, é a sua equipa de trabalhado-

res o principal recurso, por isso, cada vez mais, pretendemos dar real importância às pes-

soas. Actualmente a equipa é constituída por 407 trabalhadores, distribuídos por quatro

locais estratégicos em Portugal continental.

Dos trabalhadores que fazem parte do Universo Pinto & Bentes, 95%

encontram-se na Empresa a tempo inteiro. No final do ano, a força de tra-

balho distribuía-se entre 56% de efectivos, 37% contratados a termo certo

e 7% correspondentes a contratos de trabalho de termo incerto.

Ac tuação Sustentáve l da Empresa

Mem Martins

296

Ponte Sôr

101

Aveiro

6

Barreiro

4

Tipo de Contrato

56%37%

7%Trabalhadores Efectivos

Trabalhadores Contrato a Termo Certo

Trabalhadores Contrato a Termo Incerto

Afectação Temporal

95%

5%

Trabalhadores a Tempo Integral

Trabalhadores a Tempo Parcial

Retrato Socia l da Empresa

Page 41: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 41 -

A taxa de rotatividade do ano de 2009, tendo em conta os 407 trabalhadores no final

do ano, foi de 0,4. A distribuição da rotatividade de empregados por faixa etária, por

género e por região pode ser vista nos gráficos.

Actuação Sustentáve l da Empresa

Taxa de Rotatividade Homens

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

18-29anos

30-39anos

40-49anos

50-59anos

60 anos e+

Mem Martins

Barreiro

Ponte Sôr

Aveiro

Taxa de Rotatividade Mulheres

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

18-29anos

30-39anos

40-49anos

50-59anos

60 anos e+

Mem Martins

Aveiro, Barreiro ePonte Sôr

A taxa de rotatividade global da Pinto & Bentes é elevada, como acontece, aliás, na

generalidade no sector da construção. Tal como na economia em geral, a taxa de

rotatividade feminina é inferior à masculina e é superior em escalões etários mais

baixos (<40 anos), o que se explica pelo facto de um indivíduo mais jovem, mais

facilmente conseguir emprego noutro tipo de actividade. À medida que a faixa etária

vai aumentando, a rotatividade vai diminuindo, devido ao facto de estes trabalhado-

res ficarem com menos opções de escolha.

Os dois picos verificados justificam-se pelo número de trabalhadores na delegação

do Barreiro e do número de mulheres na Empresa face aos totais ser muito peque-

no. Assim, qualquer alteração nos valores traduz-se em taxas elevadas, embora

tenha pouca relevância para a realidade da Empresa.

Page 42: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 42 -

A Segurança no Trabalho é uma preocupação diária na Empresa Pinto & Bentes,

que contempla a realização de diversas acções de formação e sensibilização no

local de trabalho permanente ou em obra, uma vez que são, essencialmente, as

actividades associadas aos trabalhos no terreno que envolvem um maior risco de

acidentes. Nesse sentido é preocupação constante da Empresa proporcionar a

todos os trabalhadores as melhores condições de trabalho com vista à redução

destes riscos.

Ainda assim, e em consonância com a mensagem deixada pela nossa administra-

ção, o ano de 2009 foi marcado por alguns acidentes.

Nº Total de Acidentes 24

Taxa de dias perdidos 1.969,1*

Taxa de absentismo 5,7

Óbitos ocorridos 0

Ac tuação Sustentáve l da Empresa

Distribuição Geográfica dos Acidentes

0

5

1

18

Mem Martins

Aveiro

Ponte de Sôr

Barreiro

Índice de Frequência

28,5

0

34,3

171,4

Mem Martins Aveiro Ponte de Sôr Barreiro

Índice de Gravidade

1,7

0

3

5,5

Mem Martins Aveiro Ponte de Sôr Barreiro

* Taxa calculada com base na fórmula: dias perdidos por acidente / potencial máxi-

mo de horas trabalháveis no ano * 1.000.000

Segurança e Saúde no Trabalho

Page 43: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 43 -

No âmbito da valorização dos recursos humanos da Empresa, e no que

concerne à formação, verifica-se que em 2009 foram administradas 12.596

horas de formação, o que representa cerca de 30 horas de formação por

colaborador. Tendo em conta a grande diversidade de áreas de negócio da

Empresa, podemos verificar que a formação é bastante variada (Prevenção

e Segurança, Formação Comportamental e Formação Técnica) embora seja

de salientar a ênfase dada aos temas da segurança no trabalho nas forma-

ções decorridas. Esta preocupação tem início, desde logo, nas acções de

acolhimento realizadas. Normalmente de curta duração e dirigidas a todos

os trabalhadores que integrem a Empresa são, no caso, dos trabalhadores

a integrar obras, direccionadas para as regras gerais de segurança aplicá-

veis.

Formação Horas

Acolhimento Novos Trabalhadores 9

Sensibilizações - Segurança e Ambiente 440

Segurança e Ambiente - Outras Acções 424

Primeiros Socorros 252

Passaportes de Segurança 1.302

Trabalhos com Geradores 20

TET / MT 3.199 Montagem de Linhas MAT 6.624

ITED Projecto 144

Qualidade 4

Sustentabilidade 48

Formação de Formadores 100

Contabilidade 30

TOTAL 12.596

Actuação Sustentáve l da Empresa

Os profissionais semi-qualificados representaram a categoria onde se verificou

um maior número de horas de formação. Esta situação é facilmente justificada

pela constante preocupação com a Segurança e Higiene no Trabalho e com a

necessidade de sensibilização permanente dos trabalhadores que exercem activi-

dades em que o risco de acidentes é maior.

Para além dos grupos profissionais considerados, a Pinto & Bentes dá também

formação aos seus subempreiteiros, em matérias de Segurança, Saúde e

Ambiente, pois o seu desempenho é, em parte, responsabilidade da Empresa.

Tendo em conta que a Pinto & Bentes revê nos seus recursos humanos um ele-

mento diferenciador fundamental e o seus mais valioso activo ao serviço da pro-

gressão da Empresa, pretende-se que a aposta na formação destes seja cada

vez mais uma realidade.

Formação

Formação por Grupo Profissional

Dirigentes QuadrosSuperiores

QuadrosMédios

QuadrosIntermédios

Pro fissionaisQualificados

ProfissionaisSemiqualif.

ProfissionaisNão Qualif.

Praticantes /Aprendizes

Page 44: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 44 -

Assim, pretende-se actuar no reforço das formações já existentes, promovendo forma-

ção específica que garanta a melhoria e alargamento da base de conhecimentos e

valências técnicas e de gestão de todos os quadros, designadamente daquelas que se

apresentam como mais críticas à prossecução dos objectivos da Empresa nas suas

diversas áreas; dinamização de projectos de formação contínua na área comportamen-

tal, nomeadamente ao nível da liderança, gestão da mudança, espírito de equipa e

comunicação, permitindo aos diferentes níveis da organização a melhoria de comporta-

mentos e atitudes e o reforço das competências de gestão de equipas e de orientação

para os resultados; desenvolvimento de um conjunto articulado de acções, quer de sen-

sibilização, quer de qualificação, abrangendo um conjunto alargado de trabalhadores, a

diferentes níveis, que reforce e melhore os conhecimentos em matéria de segurança, de

modo a garantir o cumprimento dos requisitos legais. Pretende-se ainda actuar no

aumento e consolidação de competências informáticas, nomeadamente em softwares

específicos de trabalho, de modo a potenciar as ferramentas existentes e criar um

ambiente aberto à mudança, para a identificação e desenvolvimento de ideias inovado-

res. Nesse sentido pretende-se também actuar ao nível da criação de novas áreas de

aprendizagem.

Foi nesse sentido que foi solicitado à Direcção-Geral do Emprego e das Relações de

Trabalho (DGERT), que é um serviço central da administração directa do Estado que

tem por missão apoiar a concepção das políticas relativas ao emprego, formação e cer-

tificação profissional e às relações profissionais; aguarda-se a acreditação da Empresa

enquanto Entidade Formadora em 2010.

Esta acção permitirá ainda a potenciação do Centro de Formação da Pinto & Bentes,

em Alter do Chão, que já foi notícia por, em colaboração com o Centro de Formação

Profissional de Portalegre ter formado mulheres em Muito Alta, Alta e Média Tensão.

São ainda objectivos a curto prazo a criação de um Código de Ética e um Processo de

Avaliação de Desempenho e Gestão de Carreiras. A introdução de um sistema capaz

de avaliar o desempenho dos trabalhadores favorece não só a possibilidade de identifi-

car o mérito como também potencia nos próprios trabalhadores uma maior motivação e

responsabilidade.

Ac tuação Sustentáve l da Empresa

Page 45: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 45 -

Paralelamente à formação directa dos trabalhadores, existe ainda uma cultura de

promoção da educação. Quer através da divulgação do Programa Novas Oportu-

nidades, quer através das Bolsas e Prémios de Estudo atribuídas aos trabalha-

dores estudantes e a filhos dos trabalhadores, que frequentem estabelecimentos

de ensino, de acordo com um regulamento que pretende estimular e criar condi-

ções para a máxima eficiência, continuidade e excelência na educação.

Bolsas Prémios

Ano-lectivo 2008/2009 3 alunos 2 Alunos

Ano-lectivo 2009-2010 3 alunos A decorrer

Prevenção e Controlo do

Consumo de Álcool Criação de um novo Regulamento.

Gripe A

Afixação de cartazes com as indicações da Direc-ção Geral de Saúde (DGS) em locais estratégicos (casas de banho e cozinha).

Publicação das mesmas indicações no Boletim Informativo.

Surdez Realização de Avaliação de Exposição Individual ao Ruído Laboral e consequente controlo através de Audiogramas — Medicina no Trabalho.

A Pinto & Bentes dispõe ainda de programas de educação, aconselhamento, pre-

venção e controle de risco para dar assistência a empregados, seus familiares ou

membros da comunidade em relação a algumas doenças específicas, como o

Alcoolismo, a Gripe A ou a Surdez.

Para além destas acções pontuais, a Empresa disponibiliza Médico do Trabalho a

todos os seus trabalhadores (assegurado por uma Empresa externa de serviços

de SHST). Assim, realizam-se periodicamente consultas e exames auxiliares de

diagnóstico com o objectivo de despistar a ocorrência de doenças graves, que

podem estar relacionadas com as condições de trabalho ou com a actividade

profissional.

A cadência das consultas difere com a idade e a actividade do trabalhador.

Assim, os trabalhadores com menos de 18 anos e mais de 50 anos são alvo de

consulta médica anualmente, assim como trabalhadores cuja função seja Traba-

lhos em Tensão, enquanto para os restantes a consulta só se realiza a cada dois

anos.

Actuação Sustentáve l da Empresa

In ic ia t ivas no Âmbi to da Prevenção de Doenças

Page 46: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 46 -

Compromissos Object ivos e Metas

O nosso Compromisso para com o Desenvolvimento Sustentável está assumido.

Como desenvolvimento implica crescimento, temos como Objectivo para 2011 um

Relatório de Sustentabilidade mais completo, que descreva o nosso empenho em

medir para melhor gerir – um Relatório nível B, que, de acordo com o conteúdo dis-

criminado pela GRI “responde a um mínimo de 20 Indicadores de desempenho,

incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: econó-

mica, ambiental, direitos humanos, práticas de trabalho, sociedade e responsabilida-

de pelo produto.” As nossas Metas para 2011 (tarefa a preparar e a executar durante

os próximos anos) são controlar os parâmetros que nos dão dados para descrever os

Indicadores actuais, juntamente com outros parâmetros que respondam aos Indica-

dores requeridos para o nível B, conforme a seguinte tabela:

INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO

Desempenho Económi-co EC1*

Valor económico directo gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de funcionários, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos a investidores e governos

Presença no Mercado

EC5 Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes

Impactos Económicos Indirectos EC8

Desenvolvimento e impacto dos investimentos em infra-estruturas e serviços, que visam essencialmente o benefício público através de envolvimento comercial, em géneros ou actividade pro bono

* - Indicadores de Desempenho incluídos no presente Relatório de Sustentabilidade

Page 47: Relatório gri pintoe bentessustentabilidade2009

Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 47 -

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

Materiais EN1 Discriminação das matérias-primas, por peso ou por volume Energia EN3 Discriminação do consumo directo de energia, por fonte de energia primária

EN4 Discriminação do consumo indirecto de energia, por fonte primária

EN7 Iniciativas para reduzir o consumo indirecto de energia e objectivos alcançados

Água EN8 Consumo total de água por fonte Biodiversidade EN12 Impactos significativos de actividades sobre áreas protegidas ou de elevado valor de biodiversidade

EN13 Habitats protegidos ou recuperados

EN14 Estratégias e programas, actuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade

EN15 Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação das espécies com habitats em áreas afectadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção

Emissões, Efluentes e Resíduos

EN16* Totalidade das emissões de gases causadores do efeito de estufa, por peso

EN17* Outras emissões relevantes e indirectas de gases com efeito de estufa, por peso

EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e reduções obtidas

EN21 Descarte total de água, por qualidade e destino

EN22* Quantidade total de resíduos (em peso), por tipo e método de deposição

EN23* Número e volume total de derramamentos significativos

Produtos e Serviços EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e o grau da redução dos impactes

Conformidade EN28 Coimas e sanções não-monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais Transporte

EN29 Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte de trabalhadores

Geral EN30 Total de investimentos e gastos em protecção ambiental, por tipo

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Pinto & Bentes, S.A. | Relatório de Sustentabilidade | 2009 - 48 -

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL

Indicadores de Desempenho referentes a Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente

Emprego

LA1* Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região

LA2* Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, género e região

Relação entre Trabalha-dores e Entidade Admi-nistradora

LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação colectiva

Segurança e Saúde no Trabalho LA7* Taxa de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho, por região

LA8* Programas de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controle de risco para garantir assistência a trabalhadores, seus familiares ou membros da comunidade afectados por doenças graves

Formação e Educação

LA10* Média de horas de formação, por ano, por funcionário, discriminadas por categoria profissional

LA12 Trabalhadores que recebem análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira

Diversidade e Igualdade de Oportunidades

LA13 Composição dos órgãos administrativos, e discriminação de trabalhadores por categoria, género, faixa etária, minorias e outros indica-dores de diversidade

LA14 Discriminação do rácio do salário base de homens e mulheres, por categoria profissional

Compromissos Object ivos e Metas

* - Indicadores de Desempenho incluídos no presente Relatório de Sustentabilidade

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Indicadores de Desempenho referentes à Sociedade

Corrupção

SO3 Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anti corrupção da organização

Concorrência Desleal

SO7 Número total de acções judiciais por concorrência desleal, práticas de concertação e monopólio e seus resultados

Conformidade

SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes de não-conformidades com leis e regu-lamentos

Indicadores de Desempenho referentes a Direitos Humanos

Práticas de Investimen-to e de Processos de Compra

HR1 Percentual e número total de contratos de investimento significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos

Trabalho Infantil

HR6 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a aboli-ção do trabalho infantil

Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo

HR7 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo

Direitos Indígenas

HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas

Indicadores de Desempenho referentes à Responsabilidade pelo Produto

Segurança e Saúde do Cliente PR2

Número total de casos de não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por pro-dutos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado

Rotulagem de Produtos e Serviços PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação

Privacidade do Cliente

PR9 Número total de reclamações comprovadas relativas a violação da privacidade e perda de dados de clientes

* - Indicadores de Desempenho incluídos no presente Relatório de Sustentabilidade

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Sumár io Conteúdo GRI

DESIGNAÇÃO PÁGINA

Estratégia e Análise

1.1 Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização 5

Perfil Organizacional

2.1 Nome da Organização 8, 10

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços 12

2.3 Estrutura operacional da organização 10 a 13

2.4 Localização da sede da organização 11

2.5 Número de países em que a organização opera 10, 15

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade 15

2.7 Mercados atendidos pela organização 15

2.8 Porte da organização relatora 15

2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório 10

2.10 Prémios recebidos no período coberto pelo relatório 9

Parâmetros para o Relatório

3.1 Período coberto pelo relatório 8

3.2 Data do relatório anterior mais recente n.a.

3.3 Ciclo de emissões de relatórios 8

3.4 Dados para contacto em caso de perguntas 8

3.5 Processo para definição do conteúdo do relatório 8, 22

3.6 Limite do relatório 8

3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório 8

3.8 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações treceirizadas e outras organizações n.a.

3.10 Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações n.a.

3.11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores n.a.

3.12 Sumário de Conteúdo GRI 50, 51

Governação, Compromisso e Envolvimento

4.1 Estrutura de governação da organização 20, 21

4.2 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governação também seja um director executivo n.a.

4.3 Declaração do número de membros independentes ou não-executivos do mais alto órgão de governação n.a.

4.4 Mecanismo para que accionistas e empregados façam recomendações ou dêem orientações ao mais alto órgão de governação 20

4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização 22

4.15 Base para a identificação e selecção de stakeholders com os quais se engajar 22

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INDICADOR DESCRIÇÃO PÁGINA

EC 1 Valor económico directo gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de funcionários, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos a investidores e governos

25 a 27

EN 16 Totalidade das emissões de gases causadores do efeito de estufa, por peso 29 a 30

EN 17 Outras emissões relevantes e indirectas de gases com efeito de estufa, por peso 31

EN 22 Quantidade total de resíduos (em peso), por tipo e método de deposição 32 a 34

EN 23 Número e volume total de derramamentos significativos 34 a 35

LA 1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região 40

LA 2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, género e região 41

LA 7 Taxa de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho, por região. 42

LA 8 Programas de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controle de risco para garantir assistência a trabalhadores, seus fami-liares ou membros da comunidade afectados por doenças graves

45

LA 10 Média de horas de formação, por ano, por funcionário, discriminadas por categoria profissional 43 a 45

Sumár io Conteúdo GRI

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F icha Técnica

Pinto & Bentes, S.A.

Av. Almirante Gago Coutinho, 161, 2725-322 Mem Martins

Telf.: +351 219 248 260 | Fax: +351 219 248 278 | [email protected] | www.pintoebentes.pt

Desenvolvimento e Coordenação

Ana Guerreiro (Project Liasion)

Carla Canseiro

Contributos

Administração

Comissão de Sustentabilidade

Fotografias

Carlos Cerqueira; Mariana Cancela de Abreu; Nuno Miguel Soares

Impressão

Tip C — Tipografia Catarino Lda

Este Relatório foi impresso com tintas ecológicas em papel reciclado

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Inquér i to —Feedback dos Stakeholders

Gostaríamos de Saber a Sua Opinião!

Obrigado por ler o nosso Relatório: gostaríamos de saber a sua opinião, pois é muito importante para nós e será um excelente contributo para a melhoria do nosso tra-

balho. Agradecemos que use um pouco do seu tempo a responder ao questionário que se segue e a enviá-lo para a Responsável pela Sustentabilidade da Pinto & Ben-

tes SA. Se preferir, o questionário encontra-se disponível para resposta na nossa página Web (www.pintoebentes.com).

1. A que grupo de stakeholders pertence?

Clientes �

Trabalhadores �

Subempreiteiros �

Fornecedores �

Prestadores de serviços �

Empresa concorrente �

Banca �

Seguradoras �

Entidades Oficiais �

Media �

Outros (especifique sff) �

Muito bom Bom Médio Mau

Opinião Geral � � � �

Perfil Organizacional � � � �

Estratégia e Análise � � � �

Governação, Compromissos e Envolvimento � � � �

Relacionamento com os Stakeholders � � � �

Actuação Sustentável da Empresa � � � �

Desempenho Económico � � � �

Desempenho Ambiental � � � �

Desempenho Social � � � �

Compromissos, Objectivos e Metas � � � �

2. Que temas ou assuntos pensa importantes para incluir no âmbito do próximo Relatório?

3. Qual é a sua opinião sobre o conteúdo deste Relatório de Sustentabilidade?

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Inquér i to —Feedback dos Stakeholders

Muito bom Bom Médio Mau

Conteúdo geral � � � �

Profundidade do tratamento dos temas � � � �

Linguagem utilizada � � � �

Estrutura do Relatório � � � �

Imagem � � � �

Objectividade, transparência e clareza � � � �

Interesse � � � �

Nome:

Empresa:

Função: Muito obrigado!

4. Que aspectos do Relatório considerou mais interessantes? E menos interessantes? Porquê?

5. Na sua opinião, houve assuntos que considera importantes que não viu relatados? Quais?

6. Qual é a sua opinião sobre a forma deste Relatório de Sustentabilidade?

7. Necessita de algum esclarecimento?

8. Outros comentários que pense pertinentes:

Identificação

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