21
1 ProjFeup Porto, Outubro de 2010 RELATÓRIO Os Comboios em Portugal Comboios de Mercadorias Grupo CIV212: Ana Correia José Henriques Luís Moreira Miguel Cunha Miguel Seixas Nuno Pereira

RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

  • Upload
    lamdiep

  • View
    239

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

1 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

RELATÓRIO

Os Comboios em Portugal

Comboios de Mercadorias

Grupo CIV212:

Ana Correia

José Henriques

Luís Moreira

Miguel Cunha

Miguel Seixas

Nuno Pereira

Page 2: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

2 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

Resumo

Sendo o tema do projecto “Os Comboios em Portugal” e tendo em conta o facto de este ser um assunto que abrange diversas áreas, foi dada especial atenção à temática “Comboios de Mercadorias”. O transporte ferroviário de mercadorias é uma parte fundamental da cadeia logística que facilita as trocas comerciais e o crescimento económico. Assim, aprofundar-se-á o tema, focando alguns dos aspectos mais relevantes. Porém, este projecto não tem só como objectivo o estudo do referido tema. Mais que isso, este trabalho permite-nos de forma ligeira ter uma noção da tipologia de problemas que a engenharia resolve e, deste modo, pôr-nos em contacto com este nosso novo mundo - a engenharia.

Ideias-Chave -Transporte de mercadorias

- Rede Ferroviária Nacional - Evolução - Tipos de mercadorias transportadas

Page 3: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

3 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

Índice

• Lista de figuras 4

1. Introdução 5

2. Definição de transporte 6

3. Evolução dos transportes ferroviários 6

4. Características do transporte ferroviário 8

5. Vantagens e desvantagens do transporte ferroviário 8

6. Diferenças entre comboios de mercadorias e comboios de passageiros 9

7. Tipos de comboios de mercadorias 10

8. Tipo de mercadorias transportadas em Portugal 11

9. Rede ferroviária nacional 11

10. Principais linhas ferroviárias 12

11. Principais terminais ferroviários 13

12. Conclusão 15

13. Bibliografia 16

14. Anexos 18

Page 4: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

4 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

Lista de figuras

1. Figura 1 – Máquina a vapor de James Watt 6

2. Figura 2 - Esquema de funcionamento de uma máquina a vapor 7

3. Figura 3 – Comboio de passageiros 9

4. Figura 4 – Comboio de mercadorias 9

5. Figura 5 - Locomotiva Híbrida 10

6. Figura 6 – Comboio de transporte de cereais 11

7. Figura 7- Comboio de transporte de cimento 11

8. Figura 8- Terminal de Leixões 13

9. Figura 9- Terminal de Bobadela 14

10. Figura 10- Rede Ferroviária Nacional (RFN) 18

11. Figura 11- Diagrama das linhas férreas e estações portuguesas 19

12. Figura 12- Topologia das vias e distâncias 20

13. Figura 13- Patamares de velocidade mais elevada 21

Page 5: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

5 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

1. Introdução

No âmbito da unidade curricular Projecto FEUP foi-nos proposto trabalhar o

tema intitulado “Os comboios em Portugal”, mais especificamente o problema número

do referido tema “Como se caracterizam os comboios para o transporte ferroviário de

mercadorias em Portugal? Como evoluíram esses veículos ao longo do tempo?”. Deste

modo, este relatório contém de forma estruturada e organizada toda a informação

recolhida e tratada acerca do tema em questão.

Tendo em vista uma relação entre o assunto que nos foi proposto e o curso que

frequentamos (MIEC), decidimos tratar questões que apresentamos no corpo do

relatório tais como a evolução histórica do transporte ferroviário de mercadorias no

nosso país, a distinção entre diferentes tipologias de comboios de mercadorias que

circulam em Portugal, as vantagens e desvantagens do referido tipo de transporte face

ao transporte rodoviário, as diferenças a nível da geometria e características

mecânicas face aos comboios de passageiros e ainda o conhecimento da rede

ferroviária nacional no que diz respeito a linhas, estações e velocidades.

Respondendo a todas as questões acima enumeradas, tornou-se possível

resolver o problema que nos foi apontado “Como se caracterizam os comboios para o

transporte ferroviário de mercadorias em Portugal? Como evoluíram esses veículos ao

longo do tempo?” e também alcançar os objectivos traçados no início do projecto.

Page 6: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

6 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

2. Definição de transporte

O transporte ferroviário é a transferência de pessoas ou bens, entre dois locais

geograficamente separados, efectuada por um comboio.

O transporte ferroviário é uma parte fundamental da cadeia logística que facilita

as trocas comerciais e o crescimento económico. É um meio de transporte com uma

elevada capacidade de carga e energeticamente eficiente, embora careça de

flexibilidade e exija uma contínua aplicação de capital.

O transporte comercial moderno está ao serviço de interesses públicos e inclui

todos os meios e infra-estruturas implicados nos movimentos das pessoas ou bens,

serviços de recepção, entrega e manipulação de bens.

O transporte comercial de pessoas diz respeito ao serviço de transporte de

passageiros, enquanto o transporte comercial de bens se prende com o serviço de

mercadorias.

3. Evolução do transporte ferroviário

Em 1705, Thomas Newcomen inventa a máquina a vapor, melhorada por James

Watt em 1765. A primeira locomotiva foi apresentada em público em 1814, graças a

George Stephenson. Durante a Revolução Industrial houve um aumento do volume da

produção de mercadorias e a necessidade de transportá-las com rapidez.

Figura 1 – Máquina a vapor de James Watt

Page 7: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

7 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

Figura 2 – Esquema de funcionamento de uma máquina a vapor

A Europa começa a incentivar este meio de transporte e a desenvolver as suas

próprias redes e as ligações com os países vizinhos. As primeiras locomotivas tinham

fraco poder de tracção e partiam o diferencial motor-rodado, pelo que foram

substituídas pelo modelo diesel-eléctrico. Este sistema consiste num motor diesel

ligado a um gerador de corrente eléctrica. A corrente eléctrica assim gerada vai

accionar motores eléctricos ligados aos rodados. Existem variantes deste sistema como

as diesel-hidráulicas e as de turbina de gás.

As carruagens de carga também sofreram grandes modificações, sendo que hoje

as carruagens de mercadorias são especializados e vão desde os mineiros aos

cisternas, para já não falar nos de transporte de automóveis.

Para além destas inovações o transporte ferroviário conheceu nas últimas

décadas outras inovações: electrificação das redes, modernização das vias e dos

sistemas de sinalização que lhe permitiu adquirir maior velocidade, comodidade,

especialização dos serviços e uma diminuição dos custos, devido à forte competição

com os outros modos de transporte.

A rede ferroviária portuguesa é pouco extensa e muitas linhas do interior do país

encontram-se desactivadas. O despovoamento e a melhoria das vias rodoviárias

contribuíram para a diminuição da utilização do comboio em algumas regiões.

Page 8: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

8 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

4. Características do transporte ferroviário

-Os veículos movimentam-se sobre carris;

-Constituídos por carruagens interligadas entre si;

-A infra-estrutura apresenta terminais (estações), onde é permitida a carga e descarga;

-Os serviços de transporte são arrendados ao operador que poderá ser privado ou público;

-Tem uma boa capacidade de transportar grandes volumes, com elevada eficiência energética, principalmente em casos de deslocamentos a médias e grandes distâncias;

-Apresenta maior segurança, em relação ao transporte rodoviário, com menor índice de acidentes e menor incidencia de furtos e roubos.

5. Vantagens e desvantagens do transporte ferroviário

(Tabela 1)

Vantagens Desvantagens

- Maior capacidade de carga em relação aos transportes rodoviários e ao aéreo.

- Horários rígidos.

- Menor ocupação do espaço pelas vias férreas comparativamente às estradas).

-Necessidade maior de transbordo.

- Sem congestionamentos. - Existência de uma via pode condicionar competitividade...

- Menor impacto ambiental, caso das redes electrificadas (eficaz em termos energéticos).

- A natureza da sua estrutura implica fraca flexibilidade.

- Menor custo de transporte para grande distâncias.

- A exclusividade da exploração do transporte ferroviário limita a sua capacidade concorrencial face à diversidade da oferta apresentada pelo rodoviário.

- Terminais de carga próximo das fontes de produção.

-Elevada dependência de outros transportes.

- Adequado para produto de baixo valor acrescentado e alta densidade.

-Pouco competitivo para pequenas distâncias.

- Independente das condições atmosféricas.

-Elevados custos de manuseamento.

Page 9: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

9 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

6. Diferenças entre comboios de mercadorias e

comboios de passageiros

Os veículos ferroviários para transporte de passageiros recebem esta

denominação quando incluem um ou mais compartimentos ou espaços especialmente

reservados para bagagem, volumes, correio, etc. Cada veículo separado de um

conjunto indivisível, destinado ao transporte de passageiros, conta-se como um

veículo ferroviário de passageiros.

Este tipo de transporte serve sobretudo as grandes áreas urbanas. Facilita a

mobilidade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, através do

descongestionamento do tráfego rodoviário e da redução da emissão de poluentes.

Normalmente, estes serviços são reforçados nas horas de ponta. Em Portugal, as

principais linhas suburbanas existentes concentram-se nas áreas metropolitanas de

Lisboa e do Porto.

Em 2005, foram transportados nos serviços suburbanos de Lisboa um total de

117 milhões de passageiros, sendo a linha de Sintra aquela que apresenta um maior

número de passageiros transportados. Relativamente ao Porto, o número de utentes

dos seus suburbanos foi de 17 milhões, destacando-se os serviços suburbanos

de Aveiro e Braga, que no conjunto representam cerca de 68% do total de passageiros

transportados. A taxa de ocupação média anual representa valores relativamente

baixos, função de uma procura predominantemente pendular concentrada nos

períodos de ponta da manhã e da tarde.

Figura 3 – Comboio de Passageiros Figura 4 – Comboio de Mercadorias

O transporte de mercadorias destina-se à mobilização de cargas efectuada por

meio de veículos ferroviários entre o local de carga e o local de descarga. Os preços do

transporte variam de acordo com a distância, peso e dimensão do bem a transportar.

Page 10: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

10 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração de expedição,

que tem de acompanhar o expedidor até à entrega do produto ao destinatário.

A circulação de bens e mercadorias entre diferentes países obriga ao

cumprimento de um agregado de formalidades. Todas as mercadorias que circulam

nas diversas redes ferroviárias têm de se fazer acompanhar por um documento

identificativo denominado CIM (Declaração de Expedição de Tráfego Internacional),

que substitui o documento de trânsito, facilitando todo o procedimento.

7. Tipos de comboios de mercadorias

Os comboios de mercadorias variam consoante o tipo de mercadoria que transportam, podendo ser usados em unidades singulares ou unidades múltiplas, com uma sequência de carruagens que, geralmente estão unidas entre si e funcionam apenas com um motor.

Desde que o comboio foi inventado como um modo benéfico de transporte, as pessoas têm vindo a utilizá-los também para o transporte de mercadorias.

• Locomotiva híbrida

A General Electric Company (GEE) apresentou um protótipo híbrido de uma

locomotiva para comboios de mercadorias a 24 de Maio em Los Angeles, Califórnia.

Este híbrido apresenta 4.400 cavalos de potência e uma série de baterias que captam e

armazenam a energia de travagem da locomotiva e usam-na para ajudar a acelerar o

comboio. Segundo a empresa, o sistema híbrido reduz o consumo de combustível e

emissões até 10 % em comparação com a maioria das locomotivas usadas hoje em dia.

A GEE não divulgou os tipos de baterias utilizados na locomotiva, descrevendo-os

apenas como inovadores, livres de chumbo e recarregáveis.

Figura 5 – Locomotiva híbrida

Page 11: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

11 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

8. Tipos de mercadoria transportada

• Alimentos (cereais, rações e farinha são os mais produtos mais transportados por via ferroviária);

• Produtos Cerâmicos;

• Cimento;

• Brita (muito utilizada em obras da construção civil);

• Balastro (terra, areia, cascalho);

• Madeira;

• Pasta de papel;

• Contentores.

9. Rede ferroviária nacional (RFN)

A Rede Ferroviária Nacional é a rede nacional de serviços de transporte de

mercadorias e de passageiros pelo meio ferroviário. A RFN está dividida em três tipos

de redes ferroviárias.

Rede Principal

Liga, entre si, as maiores estações, portos e plataformas logísticas do país, uma

vez que são as mais procuradas e, geralmente, oferecem melhor serviço de transporte

ferroviário. Esta rede está maioritariamente situada na parte litoral de Portugal, já que

é aí que se encontram os maiores centros de transporte de mercadorias, como os já

referidos portos marítimos, e onde existe também uma maior densidade populacional.

Rede Complementar

Está encarregue de ligar a rede principal a localidades com um índice de

procura relativamente reduzido em comparação com os focos populacionais da rede

Figura 6 - Comboio de transporte de cereais

Figura 7 - Comboio de transporte de cimento

Page 12: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

12 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

principal. Está direccionada para zonas mais interiores de Portugal Continental e para

certas zonas do litoral não abrangidas pela rede principal, como é o caso da Linha do

Oeste que vai da estação da Figueira da Foz até à estação de Agualva-Cacém passando

por localidades do litoral.

Rede Secundária

Está focada em servir zonas com baixa procura, nomeadamente nas regiões

mais a leste de Portugal Continental e ainda em alguns locais de procura secundária no

litoral, que têm uma densidade populacional e taxa de desenvolvimento inferior às

zonas servidas pela rede principal e pela complementar.

Nota: Ver imagem da Rede Ferroviária Nacional (RFN) inserida nos anexos (Imagem 1).

10. Principais linhas ferroviárias

Linha do Leste

É das linhas mais antigas de Portugal, começou a ser construída em 1853 e o

primeiro troço entre Lisboa e o Carregado ficou terminado em finais de 1856. A

construção desta via foi muito importante pois possibilitou ligações a Espanha. Hoje

em dia, os comboios de mercadorias estão mais presentes nesta linha já que têm como

objectivo as trocas comerciais no sul de Espanha.

Linha do Norte

É a grande mais-valia dos comboios em Portugal pois estabelece ligações entre

Porto e Lisboa e permitiu um grande desenvolvimento em todas as localidades que são

abrangidas pela linha. Além disso esta linha é intersectada por outras, tais como a

linha do Oeste, a linha da Beira Alta e a linha do Leste.

Linha do Sul

É uma via larga também muito importante para Portugal pois estabelece

contacto entre a estação de Campolide, em Lisboa, e a estação de Tunes, no Algarve,

passando por outras cidades de renome no país. Foi planeada no âmbito do transporte

de mercadorias entre Barreiros e as minas do Sul, no entanto só em 1889 é que a obra

ficou concluída até Faro.

Page 13: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

13 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

Linha de Leixões

Esta linha é das mais importantes a nível do transporte de mercadorias uma vez

que faz ligação com o porto de Leixões, um dos expoentes máximos em Portugal em

termos de infra-estruturas portuárias. Esta linha está então ligada a outras

pertencentes à rede principal e que portanto gere de forma eficaz o transporte de

mercadorias para a Península Ibérica.

11. Principais terminais ferroviários existentes em

Portugal

Terminal de Leixões

O terminal tem três linhas de carga e descarga de vagões, conhecidas por Linha

da Máquina, Linha do Pórtico e Linha Nova. A Linha do Pórtico de carga e descarga de

contentores em vagões, abarca duas linhas férreas, sendo uma linha de parque, capaz

de posicionar três contentores em altura, e uma via para camiões. É provavelmente o

mais importante terminal em Portugal relativamente ao transporte de mercadorias,

uma vez que, é utilizada para o carregamento das mercadorias provenientes do porto

de Leixões e que serão levadas para o resto do país e da península.

Figura 8 – Terminal de Leixões

Page 14: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

14 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

Terminal da Bobadela

Este terminal está equipado com pórticos, máquinas de elevação de

contentores, empilhadores, porta – paletes.

Figura 9 – Terminal da Bobadela

Page 15: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

15 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

12. Conclusão

Como previsto, o relatório permitiu adquirir novos conhecimentos, servindo

também como ajuda para a elaboração da apresentação final do projecto.

Neste relatório são apresentados alguns dos aspectos que consideramos mais

importantes dentro da temática e que fomos investigando e analisando ao longo de

todo o trabalho.

Da análise dos dados recolhidos foi possível concluir que o transporte

ferroviário é hoje uma boa opção ao nível do transporte de certas mercadorias, uma

vez que, este tipo de transporte é vantajoso tanto a nível económico como a nível da

preservação do ambiente, já que grande parte dos comboios utiliza como

“combustível” a energia eléctrica. Assim, atendendo a todas as características destes

veículos, torna-se inevitável referir a importância que detêm no que diz respeito ao

quotidiano de um país e, consequentemente, da população.

Para além da aquisição de novos conceitos e aprendizagens, este relatório e

toda a unidade curricular “Projecto FEUP” tem vindo a permitir uma integração mais

rápida e acessível nesta nova etapa.

Page 16: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

16 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

Bibliografia

Revistas: Congresso Nacional FER XXI. 2004. "O Transporte de Mercadorias: Liberalização e Logística". Lisboa: ADFER "O Transporte Ferroviário no século XXI". Lisboa: ADFER, 2000 Sítios Web: Wikipédia. Transporte Ferroviário. (www.wikipedia.org/wiki/Transporte_ferroviario) (accessed October 8, 2010) Wikipédia. Transporte de Mercadorias. (pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_ferroviário#Transporte_de_mercadorias) (accessed October 8, 2010) Heitor de Sousa. Questões do Transporte Ferroviário em Portugal. (www.esquerda.net/sites/default/files/Heitor_Sousa_transporte_ferroviario.pdf) (accessed October 8, 2010) Refer. Linha do Tempo do Caminho de Ferro. (www.refer.pt/MenuPrincipal/TransporteFerroviario/CaminhodeferroemPortugal.aspx) (accessed October 9, 2010)

Wapedia. Transporte Ferroviário. (wapedia.mobi/pt/Transporte_ferroviário) (accessed October 9, 2010) Sapo. Património Ferroviário de Portugal. (comboios.com.sapo.pt/index.htm) (accessed October 9, 2010) Transportes XXI. Comboios de Mercadorias. (www.transportes-xxi.net/fotografia/cat/143) (accessed October 9, 2010) POVT. Transportes Ferroviários. (www.povt.qren.pt/tempfiles/20080116151342moptc.pdf) (accessed October 10, 2010)

Page 17: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

17 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

Free Republic. Hybrid Locomotive. (www.freerepublic.com/focus/f-news/1840706/posts) (accessed October 10, 2010) Emídio Silva. Evolução dos transportes. (emidiosilva.blogspot.com/2009/04/evolucao-dos-transportes.html) (accessed October 10, 2010) A. Barros. Rede Ferroviária Nacional. (www.slideshare.net/abarros/apresentao-rede-ferroviria-nacional-presentation) (accessed October 10, 2010)

Page 18: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

18 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

Anexos

14. Figura 10 - Rede ferroviária nacional (RFN)

Page 19: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

ProjFeup

15. Figura 11

portuguesas

Porto, Outubro de 2010

11 - Diagrama das linhas férreas e e

portuguesas

19

linhas férreas e estações

Page 20: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

20 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

16. Figura 12 - Tipologia das vias e distâncias

Page 21: RELATÓRIO Os Comboios em Portugal - paginas.fe.up.ptpaginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/CIV212_relatorio.pdf · Para comprovar o transporte, é emitido um documento, a declaração

21 ProjFeup Porto, Outubro de 2010

17. Figura 13 - Patamares de velocidade mais elevados