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RELATÓRIO PARCIAL DEÚCIAS SOBRE COMUIDADES TERAPÊUTICAS Este é um documento corrigido, tendo sido retirado nome que havia sido divulgado sem autorização do denunciante. DEÚCIAS DE VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMAOS EM ISTITUIÇÕES BRASILEIRAS Apresentação No dia 17 de agosto de 2006, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, o tribunal mais elevado da Organização dos Estados Americanos (OEA), condenou o Brasil pela morte violenta de Damião Ximenes Lopes, em um caso considerado histórico por se tratar do primeiro pronunciamento sobre violação de Direitos Humanos de portadores de transtornos mentais. Lamentavelmente, o Brasil foi sentenciado pela primeira vez na Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA. Passados 5 anos dessa condenação, é premente que se analise os avanços e retrocessos na política pública de saúde mental no Brasil, pois seguem havendo graves denúncias de casos que continuam a nos preocupar. Seguimos registrando violência, maus-tratos e morte de pacientes psiquiátricos. Aos relatos aterrorizantes dos que ainda vivem o confinamento dos hospitais psiquiátricos, somam-se recentemente denúncias de violações de direitos humanos dos usuários de drogas atendidos em comunidades terapêuticas e outros espaços de internação. A persistência de tais violações aos direitos da pessoa humana revela, também, ausência de mecanismos de apuração das denúncias. Defensores de Direitos Humanos, entidades da luta antimanicomial e profissionais comprometidos com a prestação de serviços de saúde pública com qualidade continuam a apresentar diversas denúncias, que precisam ser acolhidas e solucionadas, com agilidade e seriedade, pelo poder público. O presente relatório traz uma amostra da gravidade das circunstâncias asilares encontradas, que revelam abuso medicamentoso, negligência, abandono e negação dos direitos civis, maus-tratos e diversas outras violações de Direitos Humanos. Em cada caso, é possível sentir a forte presença de uma tradição fundada na negação dos Direitos Humanos dos pacientes psiquiátricos. Embora o Brasil tenha avançado muito nos últimos anos na aprovação de leis garantidoras dos direitos, na criação e ampliação de serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos, inspirados pelo movimento em favor da humanização das instituições de atenção à saúde mental, ocorre ainda que tais conquistas não são suficientes. As organizações profissionais, de usuários dos serviços e de seus familiares vêm incansavelmente buscando respostas do poder público, que poderiam ser construídas por meio de mecanismos de apuração das denúncias, programas constantes de fiscalização, diálogo e interlocução permanente e respeitosa com os movimentos sociais envolvidos na questão, avanço no fechamento de leitos e fortalecimento das políticas públicas substitutivas ao modelo de internação.

RELATÓRIO PARCIAL DE Ú CIAS SOBRE COMU IDADES …site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2011/09/RELATORIO_onu_CT.pdf · da pessoa humana revela, também, ausência de mecanismos de

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RELATÓRIO PARCIAL

DE Ú CIAS SOBRE COMU IDADES TERAPÊUTICAS

Este é um documento corrigido, tendo sido retirado nome que havia sido divulgado sem autorização do denunciante.

DE Ú CIAS DE VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMA OS

EM I STITUIÇÕES BRASILEIRAS

Apresentação

No dia 17 de agosto de 2006, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, o tribunal mais elevado da Organização dos Estados Americanos (OEA), condenou o Brasil pela morte violenta de Damião Ximenes Lopes, em um caso considerado histórico por se tratar do primeiro pronunciamento sobre violação de Direitos Humanos de portadores de transtornos mentais. Lamentavelmente, o Brasil foi sentenciado pela primeira vez na Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA.

Passados 5 anos dessa condenação, é premente que se analise os avanços e retrocessos na política pública de saúde mental no Brasil, pois seguem havendo graves denúncias de casos que continuam a nos preocupar. Seguimos registrando violência, maus-tratos e morte de pacientes psiquiátricos. Aos relatos aterrorizantes dos que ainda vivem o confinamento dos hospitais psiquiátricos, somam-se recentemente denúncias de violações de direitos humanos dos usuários de drogas atendidos em comunidades terapêuticas e outros espaços de internação. A persistência de tais violações aos direitos da pessoa humana revela, também, ausência de mecanismos de apuração das denúncias.

Defensores de Direitos Humanos, entidades da luta antimanicomial e profissionais comprometidos com a prestação de serviços de saúde pública com qualidade continuam a apresentar diversas denúncias, que precisam ser acolhidas e solucionadas, com agilidade e seriedade, pelo poder público.

O presente relatório traz uma amostra da gravidade das circunstâncias asilares encontradas, que revelam abuso medicamentoso, negligência, abandono e negação dos direitos civis, maus-tratos e diversas outras violações de Direitos Humanos. Em cada caso, é possível sentir a forte presença de uma tradição fundada na negação dos Direitos Humanos dos pacientes psiquiátricos.

Embora o Brasil tenha avançado muito nos últimos anos na aprovação de leis garantidoras dos direitos, na criação e ampliação de serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos, inspirados pelo movimento em favor da humanização das instituições de atenção à saúde mental, ocorre ainda que tais conquistas não são suficientes. As organizações profissionais, de usuários dos serviços e de seus familiares vêm incansavelmente buscando respostas do poder público, que poderiam ser construídas por meio de mecanismos de apuração das denúncias, programas constantes de fiscalização, diálogo e interlocução permanente e respeitosa com os movimentos sociais envolvidos na questão, avanço no fechamento de leitos e fortalecimento das políticas públicas substitutivas ao modelo de internação.

Infelizmente, no entanto, o que recentemente vemos é a perspectiva de retrocesso na Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, através da atual proposta do governo federal de financiamento público para as comunidades terapêuticas. Além de introduzir a privatização no campo da saúde mental, área tão carente de recursos financeiros, o repasse de dinheiro público a estes novos empresários da saúde selará o destino e o fim de uma política de saúde mental verdadeiramente antimanicomial em nosso país. Nesta perspectiva, temos clareza que as comunidades terapêuticas se constituiriam na versão moderna dos antigos manicômios, seja pela função social a elas endereçada, seja pelas condições de uma suposta assistência ofertada. Elas trazem de volta o isolamento das instituições totais e rompem com a estrutura de rede que vem sendo construída pelo Sistema Único de Saúde. Não há pesquisas sobre a eficácia de seu trabalho e não há projeto terapêutico conhecido ou registrado. Centram suas ações na temática religiosa e na internação e permanência involuntárias, frequentemente desrespeitando tanto a liberdade de crença quanto ao direito de ir e vir dos cidadãos. Não há, portanto, justificativas técnicas para seu financiamento pelo SUS.

A recém realizada IV Conferência Nacional de Saúde Mental, ocorrida em 2010, apresentou, entre suas propostas, duas que merecem foco por tratarem de espaços de internação, entre os quais figuram as comunidades terapêuticas.

Proposta 166. Fortalecer e qualificar, de forma intensificada, a regulação (controle, avaliação e fiscalização) dos hospitais psiquiátricos, comunidades terapêuticas, das clínicas e instituições de tratamento dos dependentes químicos, públicas e privadas.

Proposta 268. Manter a decisão do Ministério da Saúde de não remunerar Comunidades Terapêuticas, ECT (eletroconvulsoterapia), psicocirurgia e qualquer outra intervenção invasiva.

Não temos dúvidas da capacidade de nosso país resolver estes graves problemas internamente, por meio de políticas públicas comprometidas com a saúde mental e os direitos humanos. No entanto, as organizações comprometidas com a garantia dos direitos humanos, entre elas o Conselho Federal de Psicologia e a Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial, conhecem a importância dos mecanismos internacionais para a garantia de direitos humanos, conforme aprendemos no Caso Damião Ximenes. No início de agosto, o Subcomitê da ONU para combate à tortura, que vem monitorando a situação de violação de direitos humanos nos presídios do país, nessa sua visita incluiu hospitais psiquiátricos. A observação internacional é importante.

O Brasil tem crescido e caminha para superar a situação de pobreza e má distribuição de renda entre sua população. Entendemos que a superação dessa situação só se dará quando o país alcançar amplo respeito à vida e aos princípios básicos de dignidade, inclusive das populações mais vulneráveis, entre eles os portadores de sofrimento psíquico.

Assim, solicitamos à senhora representante do Brasil no Subcomitê para Prevenção da Tortura da ONU, Margarida Pressburger, que tome em consideração as denúncias desse relatório em sua avaliação da situação do tema no Brasil.

Conselho Federal de Psicologia (CFP)

Rede acional Internúcleos da Luta Antimanicomial (RE ILA)

DE Ú CIAS O ESTADO DA BAHIA: 2 CASOS

1) OME DO USUÁRIO: não identificado

IDADE: não informada

DATA EM QUE OCORREU: 12/03/2009

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Centro de Recuperação Valentes do Gideão

CIDADE/ESTADO: Simões Filho/BA

DE Ú CIA: O local possui deficiências graves de infra-estrutura, como por exemplo, instalações insalubres e fétidas. Os funcionários da clínica têm acesso, sem permissão, aos recursos financeiros dos internos e o quadro de funcionários da clínica é insuficiente, assim como o tratamento ofertado.

CO SEQUÊ CIAS:

FO TE DAS I FORMAÇÕES: Relatório de visita realizada no dia 12 de março de 2009, pelo CRP 3ª Região (Bahia), Conselho Regional de Serviço Social, Núcleo de Estudos pela Superação dos Manicômios (NESM) e Associação Metamorfose Ambulante de usuários e familiares de saúde mental (AMEA).

2) OME DO USUÁRIO: não identificado

IDADE: não informada

DATA EM QUE OCORREU: 27/07/2009

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Creche-Escola e Abrigo Comunitário Tio Paulinho

CIDADE/ESTADO: Simões Filho/BA

DE Ú CIA: O local não possui qualquer condição de habitabilidade, sem água encanada, sem esgoto, chuveiro ao ar livre, alimentação precária.

CO SEQUÊ CIAS:

FO TE DAS I FORMAÇÕES: Relatório de visita realizada pelo CRP 3ª Região (Bahia), Conselho Regional de Serviço Social, Núcleo de Estudos pela Superação dos Manicômios (NESM) e Associação Metamorfose Ambulante de usuários e familiares de saúde mental (AMEA).

DE Ú CIAS O DISTRITO FEDERAL: 3 CASOS

3) OME DO USUÁRIO: não identificado

IDADE: não informada

DATA EM QUE OCORREU:

LOCAL DA VIOLÊ CIA: MULHERES DE DEUS

CIDADE/ESTADO: qnm 5/7 A/E - CEILÃNDIA SUL - ATRÁS DO HOTEL HAVAI FONES: 3372-2271 e 84639517. (Distrito Federal)

DE Ú CIA: As denúncias são relacionadas a assédio moral e humilhação

CO SEQUÊ CIAS:

FO TE DAS I FORMAÇÕES: email enviado por Maria Garrido

4) OME DO USUÁRIO: Alexandre

IDADE: não informada

DATA EM QUE OCORREU: 22 de agosto de 2009

LOCAL DA VIOLÊ CIA: não informado

CIDADE/ESTADO: Cruzeiro/DF

DE Ú CIA: Familiares acusam a clínica pela morte do irmão. O interno avisou à família e afirmou que estava sofrendo perseguição. Havia acesso a drogas na comunidade. A vítima foi encontrada morta em um quarto. O exame toxicológico aponta indícios de álcool e maconha no corpo da vítima.

CO SEQUÊ CIAS: A família busca investigar a situação da clínica por meio de outros ex-internos e ex-funcionários. Também entraram na justiça pelo fechamento da clínica. A clínica, através de seu proprietário, Deusdete Benevides, nega as acusações.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.youtube.com/watch?v=m6PWEZdLQNo&NR=1

5) OME DO USUÁRIO: não identificado

IDADE: não informado

DATA EM QUE OCORREU:

LOCAL DA VIOLÊ CIA: REI SALOMÃO

CIDADE/ESTADO: ESTÃNCIA 2 MÓDULO K CHÁCARA 3 - PLANALTINA DF - FONE 3488-6224.

DE Ú CIA: As denúncias são relacionadas a assédio moral e humilhação

CO SEQUÊ CIAS:

FO TE DAS I FORMAÇÕES: email enviado por Maria Garrido

DE Ú CIAS O ESTADO DO ESPÍRITO SA TO: 1 CASO

6) OME DO USUÁRIO: não identificado

IDADE: não informada

DATA EM QUE OCORREU: dezembro de 2010

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Clínica de Recuperação Casa da Paz

CIDADE/ESTADO: Rua Konrad Adenawer, no bairro Gilberto Machado, em Cachoeiro de Itapemirim - ES

DE Ú CIA: Manutenção de pessoas internadas no local contra sua vontade. Após denúncias anônimas, feitas ao Ministério Público, sobre maus tratos na instituição, representantes do órgão e da Polícia Civil foram até a clínica de reabilitação para apurar eventuais irregularidades.

CO SEQUÊ CIAS: Foi instaurado inquérito para investigar o caso. Segundo o delegado havia indícios de cárcere privado e/ou seqüestro. A Promotoria de Justiça de Cachoeiro do Itapemirim informou que ninguém poderia ser mantido na instituição contra sua vontade. Na oportunidade, aconteceu uma rebelião no local, com muita gritaria e pedidos de socorro por parte dos internos. A Polícia já ouviu os proprietários da clínica e agora está ouvindo os profissionais que atendem à demanda dos internos. Ela está analisando os termos técnicos com calma para concluir o caso. O andamento do processo fez com que familiares buscassem a maior parte dos internos.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.jornaldefato.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=573:rebeliao-na-clinica-da-paz-em-cachoeiro&catid=81:acidente&Itemid=457

http://correiodobrasil.com.br

DE Ú CIAS O ESTADO DE GOIÁS: 1 CASO

7) OME DO USUÁRIO: não mencionado

IDADE: não mencionada

DATA EM QUE OCORREU:

LOCAL DA VIOLÊ CIA: MINISTÉRIO SERVOS

CIDADE/ESTADO: SERVOS FAZENDA ÁGUA DA PRATA - MORADA DA SERRA - ÁGUAS LINDAS DE GO - RESP. MARCO AURÉLIO - FONES: 96660217 e 9824-2928.

DE Ú CIA: As denúncias são relacionadas a assédio moral e humilhação

CO SEQUÊ CIAS:

FO TE DAS I FORMAÇÕES: email enviado por Maria Garrido

DE Ú CIAS O ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: 1 CASO

8) OME DO USUÁRIO: não identificado

IDADE: não mencionada

DATA EM QUE OCORREU: 2010-2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Centro de Recuperação Vivendo para Cristo

CIDADE/ESTADO: Campo Grande – MS

DE Ú CIA: A referida clínica parece privar a liberdade de ir e vir dos pacientes, sendo estes impossibilitados de procurar trabalho, moradia ou solicitar documentos, como o RG. Os pacientes parecem privados pelo centro a ponto de sentirem-se acuados para consultar psicólogos e psiquiatras. Além disso, há queixas sobre as instalações.

CO SEQUÊ CIAS: nenhuma.

FO TE DAS I FORMAÇÕES: recebida por e-mail, de Ary Fialho de Menezes, psicólogo da SMSDC/RJ ([email protected]).

DE Ú CIAS O ESTADO DE MI AS GERAIS: 3 CASOS

9) OME DO USUÁRIO: WAG ER SIQUEIRA SILVEIRA

IDADE: 26 anos

DATA EM QUE OCORREU: 30/6/2002

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Comunidade Terapêutica Interdisciplinar - Cotei

CIDADE/ESTADO: São João Del Rei – Minas Gerais

DE Ú CIA: Os principais denunciantes são o aposentado Antônio Nazaré da Silveira e Maria de Jesus Siqueira Silveira, pais de Wagner que denunciam que o filho foi vítima de maus tratos que teriam ocasionado sua morte. Antônio é pai de Wagner Siqueira da Silveira, morto aos 26 anos, depois de ser submetido a uma contenção na Cotei no dia 30/6/2002. "Meu filho passou por mais de três horas enrolado num lençol com um velcro, que era usado para imobilizar os internos. Todo este tempo, fez com que ele se desidratasse", relata, acrescentando que não havia médico na Clínica e que Wagner só foi levado a um hospital depois que um dos funcionários viu que ele estava tendo convulsão. O paciente era amarrado em um lençol grosso, de brim e velcro. "Consta no relatório da clínica que o Wagner ficou três horas enrolado neste lençol. Uma funcionária viu que ele estava passando mal e pediu ajuda a um vizinho para transportá-lo até o hospital, pois não existia um médico de plantão na clínica". "Ele chegou ao Hospital das Mercês com convulsões, retenção de urina e vários outros problemas e morreu 24 horas depois". Funcionários que foram ouvidos pelo Ministério Público confirmaram o procedimento. Antônio Silveira acusa os responsáveis pela Cotei de negligência e espera a punição dos culpados. "Queremos fazer um apelo para que a promotora agilize esse processo e que sejam punidos os responsáveis pela morte do meu filho", pede o aposentado Antônio Silveira, acrescentando que a medida vai favorecer toda "a coletividade e todas as crianças que ainda estão internadas lá". Em depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro, Maria de Jesus Siqueira Silveira, mãe de Wagner, relata que a contenção por meio de lençol foi adotada pela Cotei como forma de diminuir gastos, já que antes eram usados monitores para fazer contenção humana. "Wagner chegava à exaustão, quase desmaiando", relata, acrescentando que, no dia da morte, depois de ficar por mais de três horas imobilizado, ele teve uma grave convulsão sem que nenhum atendimento tivesse sido dado. "Não havia sequer um enfermeiro que pudesse constatar o estado de convulsão", continuou. Ao ser internado no Hospital Nossa Senhora das Mercês, ele tinha pressão baixa (sete por quatro), contenção urinária, hemorragia digestiva, diarréia, febre e convulsão. Segundo Antônio Silveira, a restrição alimentar feita por funcionários teria feito com que Wagner perdesse mais de 15 quilos em 45 dias. "Ele chegou a diminuir cinco centímetros na sua estatura", acrescenta. Os

procedimentos de contenção foram confirmados por todos os funcionários da Cotei que foram ouvidos pela Promotoria.

- CO SEQUÊ CIAS: O caso é tema de um inquérito que está sendo investigado por promotores de Rio de Janeiro, que acionaram a Promotoria de São João, que deu início a um segundo inquérito, presidido pela promotora Eliane Fernandes do Lago Corrêa. Este último, que reúne mais de 400 páginas, tem como título "Risco à saúde dos internos da Cotei", e está em fase final. Entre as pessoas ouvidas, está uma ex-funcionária, cujo nome está sendo mantido em sigilo por questão de segurança. Ela confirma o uso de lençóis com velcro e de manchetes (usadas para envolver os braços) para conter os internos em crise e denuncia uma série de maus tratos, inclusive, a suspensão de alimentação. Além de Wagner, outro interno morreu na Cotei, em julho de 2000. O caso também integra o inquérito.

- FO TE DAS I FORMAÇÕES: Gazeta de São João Del Rey

10) OME DO USUÁRIO: não identificado.

IDADE: não informada

DATA EM QUE OCORREU: julho de 2009

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Comunidade Terapêutica Nova Vida

CIDADE/ESTADO: Uberlândia-MG.

DE Ú CIA: Maus-tratos, cárcere privado e tortura, além de várias outras irregularidades encontradas pelos promotores. Um interno, que não quis se identificar, teria passado cerca de 72 dias preso em um quarto, conhecido como arquivo morto. De acordo com vários internos a terapia também incluiria choques e espancamentos com pedaços de madeira. Segundo a reportagem, o diretor da clínica diz que também é dependente químico e que usava a força como forma de se defender de agressões que teria sofrido.

CO SEQUÊ CIAS: Promotores foram até a clínica, acompanhados da PM, e responsável pela clínica foi preso em flagrante. Quarenta pacientes estavam no local e foram acolhidos pelo programa social da prefeitura.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.mp.mg.gov.br/portal/public/noticia/index/id/7011

http://apps.alterosa.com.br/alterosa/templates/noticia_interna?id_sessao=9&id_noticia=20360

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/07/31/MP-fecha-clinica-de-dependentes-quimicos-em-minas-gerais-após-denuncia-de-torturas-757066408.asp

11) OME DO USUÁRIO: não identificado

IDADE: não informada

DATA EM QUE OCORREU: 24 de março de 2006

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Comunidade Investe em Vida

CIDADE/ESTADO: Brumadinho/MG.

DE Ú CIA: Maus-tratos, cárcere privado e documentação irregular.

CO SEQUÊ CIAS: Segundo reportagem, a clínica passou por operação da Polícia Militar. Os funcionários e os 60 internos do local foram encaminhados para a Delegacia de Brumadinho para prestar depoimentos.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI933588-EI5030,00-Clinica+de+dependentes+quimicos+e+acusada+de+maus+tratos.html

DE Ú CIAS O ESTADO DO PARA Á: 2 CASOS

12) OME DO USUÁRIO: sem identificação

IDADE: não informa

DATA EM QUE OCORREU: 19 de Março de 2009

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Centro de Recuperação Libertad / Comunidade Libertad

CIDADE/ESTADO: Londrina-PR

DE Ú CIA: O Ministério Público pediu a interdição da clínica, após denúncias de maus-tratos a pacientes. Segundo a Promotoria, o Centro de Recuperação Libertad pratica violência física e psicológica contra os internos. A Promotoria diz que o centro mantém pacientes em situação de cárcere privado e utiliza medicamentos de uso controlado sem prescrição médica. Há depoimentos de 14 ex-internos, familiares e de ex-funcionários. A clínica chegou a manter um paciente em sala fechada por cinco dias. A mãe de um paciente alega que seu filho foi agredido por seguranças dentro da clínica. A unidade, de acordo com a denúncia, também não realiza procedimentos de tratamento preconizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e órgãos de saúde mental.

CO SEQUÊ CIAS: Ministério Público pediu a interdição da clínica e a abertura de inquérito policial. O proprietário das clínicas da Comunidade Libertad Moacir Mansur Maru, foi preso em 26 de julho. Ele foi condenado a três anos e oito meses pelos crimes de estelionato e apropriação indébita. O mandado de prisão foi expedido pela Vara de Execuções Penais de Porto Alegre (RS), onde Manur morava antes de se mudar para Londrina. Os centros da comunidade também estão sendo investigados sob suspeitas de maus-tratos. O Comad deve se reunir com a Vigilância Sanitária e o Centro de Atendimento à Saúde Mental para fazer inspeção e tomar conhecimento da situação das três clínicas. Os pacientes devem ser entrevistados para se tentar identificar outras situações de maus-tratos. O promotor determinou que entidades e órgãos municipais façam uma inspeção nos centros. A Libertad possui três clínicas em Londrina.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

Folha de S.Paulo;

http://mp-pr.jusbrasil.com.br/noticias/952416/londrina-promotoria-quer-fechar-clinica-suspeita-de-maltratar-pacientes; http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=802254&tit=Clinica-de-recuperacao-de-dependentes-quimicos-e-investigada-em-Londrina

13) OME DO USUÁRIO: Morte de Deise Maria Maistrovicz e Dorival Jesuíno Silva.

IDADE: 48 e 59 anos, respectivamente.

DATA EM QUE OCORREU: setembro de 2009 e final de janeiro de 2010

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Clínica Psiquiátrica de Londrina e Villa Normanda Psiquiátrica Comunitária.

CIDADE/ESTADO: Londrina/PR

DE Ú CIA: Deise Maria e Dorival Jesuíno foram encontrados mortos, segundo as reportagens, por espancamentos que foram realizados por outros pacientes, “o que demonstra falha na estrutura do local”, de acordo com o Ministério Público. Há informações de que um grupo de pacientes da CPL, que seria responsável pela segurança da clínica, cometeu várias transgressões, além de outras agressões.

CO SEQUÊ CIAS: Denúncias de maus-tratos e a ocorrência de duas mortes levaram o Ministério Público (MP) de Londrina a propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a Clínica Psiquiátrica de Londrina (CPL) e para a Villa Normanda Psiquiátrica Comunitária.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.jornaldelondrina.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1022009&tit=Denuncia

s-e-mortes-levam-MP-a-investigar-clinicas-psiquiatricas-de-Londrina

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1022227&tit=Clin

icas-correm-risco-de-interdicao

http://www.mp.pr.gov.br/arquivos/File/LondrinaACPClinicasPsiquiatricas0510.pdf

http://www.jornaluniao.com.br/noticias.php?noticia=MTM5NzM=

DE Ú CIAS O ESTADO DO RIO DE JA EIRO: 2 CASOS

14) OME DO USUÁRIO: não informados

IDADE: não especificados

DATA EM QUE OCORREU: setembro de 2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Instituições Ser Criança e Bezerra de Menezes

CIDADE/ESTADO: Pedra de Guaratiba/RJ

DE Ú CIA: Os abrigos SerCriança e Bezerra de Menezes, em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do RJ, não foram encontrados kits de reanimação e nenhum enfermeiro se responsabilizava pelo acompanhamento dos jovens. Medicamentos vencidos, ausência de farmacêutico e nutricionista.

Durante a vistoria do fiscal do Conselho Regional de Enfermagem, foram encontrados casos de jovens dependentes que estariam recebendo medicamentos psicotrópicos e para tal seria necessário o acompanhamento médico e psiquiátrico.

CO SEQUÊ CIAS:

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/09/03/abrigos-para-criancas-usuarias-de-crack-tem-

medicamentos-vencidos-e-falta-de-profissionais-denuncia-conselho/

www.abpcomunidade.org.br/clipping/exibClipping/?clipping=14638

15) OME DO USUÁRIO: não identificados

IDADE: não especificadas

DATA EM QUE OCORREU: 2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Comunidade Terapêutica Vivendo para Cristo

CIDADE/ESTADO: Pedra de Guaratiba/RJ

DE Ú CIA: Superlotação, condições sanitárias precárias, falta de água, ausência de programa terapêutico, imposição de princípios religiosos e trabalhos braçais como base terapêutica, jejum forçado, falta de louças e talheres para alimentação. A ADQR acrescenta que na ocasião em que um membro da ADQR esteve no local, a sopa era servida em vasilhames de garrafa PET, os banheiros cheiravam mal e havia mais de 200 internos

CO SEQUÊ CIAS: sem informação

FO TE DAS I FORMAÇÕES: Associação dos Dependentes Químicos em Recuperação

DE Ú CIAS O ESTADO DO RIO GRA DE DO SUL: 2 CASOS

16) OME DO USUÁRIO: Adriano Seres de Abreu

IDADE: 33 anos

DATA EM QUE OCORREU: 06/08/2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Cidade do Refúgio

CIDADE/ESTADO: Guaíba – RS

DE Ú CIA: além de Adriano, mais de 60 ex-internos denunciam ao Ministério Público práticas de tortura, maus-tratos e cárcere privado, como choque elétrico, queimaduras, afogamento, espancamento, agressões a pauladas e corte nos pés dos que tentavam fugir. Além disso, os internos eram obrigados a cavar buracos com dois metros de profundidade com pá e picareta ou com uma colher de sopa. Mesmo se a colher quebrasse, o trabalho seguia.

CO SEQUÊ CIAS: foram interditadas pela Vigilância Sanitária, e o MP solicitou à Justiça seu o fechamento. Segundo o site da ADQR, o proprietário, o pastor Tarcílio Quirino (que já esteve preso por envolvimento com drogas e roubo) e dois monitores estão presos preventivamente. Outros seis monitores (dois deles foragidos) foram indiciados por 11 crimes.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://excluidosnageral.blogspot.com/2011/08/comunidade-terapeutica-de-horrores maus.html

http://www.bengochea.com.br/detnotic.php?idc=2130

http://www.youtube.com/watch?v=2xQ2Gn-YhaU&feature=related

www.videolog.tv/CARLOSB/videos/672670

http://adqrbrasil.com/novo/?page_id=55

17) OME DO USUÁRIO: não informado

IDADE: não especificado

DATA EM QUE OCORREU: maio de 2008

LOCAL DA VIOLÊ CIA: não informado

CIDADE/ESTADO: Guaíba/RS

DE Ú CIA: Um pastor, dono de cinco clínicas de reabilitação de viciados em drogas, foi preso na Grande Porto Alegre, acusado de torturar os internos.Foram encontrados nas clínicas diversos equipamentos de tortura, porretes, cassetetes, espada de samurai. A denúncia foi feita por um interno que conseguiu fugir. Outros dois funcionários do pastor também foram presos.

CO SEQUÊ CIAS: As unidades foram interditadas por falta de alvará. Antes de se tornar pastor, o indiciado esteve preso 15 anos no Carandiru por tráfico de drogas.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.youtube.com/watch?v=2xQ2Gn-YhaU&feature=related

DE Ú CIAS O ESTADO DE SÃO PAULO: 20 CASOS

18) OME DO USUÁRIO: Alexandro Kakakis e Genário Alves

IDADE: 25 anos e 36 anos, respectivamente

DATA EM QUE OCORREU: não determinada

LOCAL DA VIOLÊ CIA: El Shadai (mudou de nome para Clinica Lions)

CIDADE/ESTADO: Bragança Paulista/SP

DE Ú CIA: A denúncia foi encaminhada pela mãe de Alexandro que disse que chegou a receber uma ameaça de que seu filho seria morto se ela continuasse a falar. A ligação anônima teria sido de uma pessoa que disse ser policial e sócio do dono da clínica. Segundo seu filho a tortura ocorreu após tentar fugir: foi colocado no chão, de braços e pernas abertos e recebeu choques durante meia hora, para dizer quem mais pretendia fugir. Um outro interno, de nome Genário, informou que por discutir com outro interno foi amarrado a beliche de braços e pernas abertos. Segundo ele, se reclamasse, seria submetido a choques.

CO SEQUÊ CIAS: O dono da comunidade diz estar em total concordância com a Lei e explica a denúncia afirmando que os dependentes químicos tem variadas alucinações e que não se deve confiar no que os "drogados" dizem. A comunidade já estava respondendo a outras denúncias, e havia sido multada pela Prefeitura por não

haver Alvará de Licença Sanitária e oferecer um serviço de qualidade péssima para os residentes, como alimentos de validade vencida, apesar de cobrar uma mensalidade de R$ 1.000,00.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://centroderecuperacaoelshadai.blogspot.com/2011/05/maus-tratos-em-comunidade-terapeutica.html

http://www.youtube.com/watch?v=81NgEuw7srk&feature=youtu.be

http://www.midiaindependente.org

Obs.: Segundo informações contidas em vários blogs, entre eles, o http://adroga.casadia.org/leis/REGRAS_PARA-CLINICAS.html, a Clínica El Shadai teria mudado o nome para Lions e os sócios atualmente também seriam donos das Clínicas New Day e Gratidão, ambas em Bragança Paulista. Esta seria uma prática muito comum entre os donos das comunidades terapêuticas denunciadas: ser sócios de várias clínicas e mudar o nome e endereço das mesmas quando investigadas.Em Bragança paulista há dezesseis comunidades terapêuticas, das quais sete estão sob investigação da Polícia.

19) OME DO USUÁRIO: Marco Aurélio Azevedo

IDADE: não informada

DATA EM QUE OCORREU: 22/07/2011 (dia que foi fechada)

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Clínica “Recanto de Luz”

CIDADE/ESTADO: Ituverava/SP

DE Ú CIA: Torturas físicas e psicológicas. Paciente teve dois dedos, um de cada pé, amputados em sessão de tortura. De acordo com a mãe do interno, o filho era torturado. “Os rapazes que trabalhavam lá, amarravam fio de alta tensão nos pés dele, jogavam água, amarravam os fios e ligavam na tomada.Os dedos ficaram queimados, pretos e tiveram que ser amputados”. Segundo a reportagem, outros pacientes também disseram à delegacia responsável pelo caso, que eram castigados e torturados como forma de punição. Um rapaz passou por exames clínicos e pode comprovar que as marcas que ele tinha no corpo eram de espancamentos. “Eles me mantinham algemado na cama e batiam com madeira, socos e chutes. Eu estava sendo tratado como lixo. Quero justiça, declarou.

CO SEQUÊ CIAS: A Clínica foi fechada e os proprietários e um funcionário foram presos acusados pelos crimes de cárcere privado e tortura.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

www.youtube.com/watch?v=EbljrMxTyBE&feature=youtu.be

http://www.tribunadeituverava.com.br/VIEW.ASP?ID=15968&TITULO=POL%CDCIA

http://eptv.globo.com/noticias/NOT,2,115,361038,Paciente+afirma+que+teve+dedos+amputados+por+causa+de+sessoes+de+choque+ituverava+tortura+clinica+casa+de+recuperacao+dependentes+quimicos.aspx

20) OME DO USUÁRIO: 29 internos, cujos nomes não foram informados

IDADE: não especificadas

DATA EM QUE OCORREU: 18/09/2009

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Clínica, do bairro Interlagos, não especificada

CIDADE/ESTADO: São José dos Campos/SP

DE Ú CIA: funcionamento clandestino da clínica. Internos denunciaram internação involuntária, maus-tratos e falta de atendimento de médicos ou enfermeiros. Um interno de 29 anos que já se encontrava internado há 8 meses, relata que foi trazido à força do Rio de Janeiro, apanhou e foi dopado por não querer assistir uma “reunião extra” e tinha suas cartas violadas, sendo cortadas as que falassem mal da clínica.

CO SEQUÊ CIAS: A polícia civil foi acionada, a clínica fechada, com a prisão de um coordenador terapêutico. A investigação procura pelos demais responsáveis. Os pacientes foram encaminhados à Secretaria de Defesa do Cidadão.

FO TE DAS I FORMAÇÕES: http://www.youtube.com/watch?v=2gugdwK-yMQ&feature=youtu.be

Obs. Segundo a reportagem, a matriz da Clínica está localizada em Atibaia.

21) OME DO USUÁRIO: Não quis ser identificado

IDADE: não mencionada

DATA EM QUE OCORREU: 01/10/2009

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Clínica Jambeiro

CIDADE/ESTADO: Jambeiro - SP

DE Ú CIA: maus tratos, alimentação precária, agressão e falta de lazer. Quem não fazia as atividades propostas era proibido de participar das atividades de lazer. A clínica funcionava sem alvará da vigilância sanitária.Durante a vistoria foram encontrados medicamentos de tarja preta, apesar de não haver médicos responsáveis, alimentos vencidos e até estragados e dormitórios em situação precária.

CO SEQUÊ CIAS: a clínica foi fechada

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.youtube.com/watch?v=dJNt5Uwtdqc&feature=youtu.be

Obs. Segundo a reportagem, a Jambeiro não é a única clínica irregular da cidade da região do Vale da Paraíba.

22) OME DO USUÁRIO: não identificado

IDADE: não informada

DATA EM QUE OCORREU: 2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Comunidade Terapêutica Novo Dia

CIDADE/ESTADO: Atibaia/SP

DE Ú CIA: Internos confirmam maus-tratos, enclausuramento e tortura. Um diz de sua tentativa de fuga mas foi recolhido na rua e voltou para clínica debaixo de socos, murros e pontapés. O promotor de justiça confirma a presença de instrumentos para a prática de tortura, como por exemplo, pedaços de madeira.

CO SEQUÊ CIAS: Denúncia pelo MP de 6 pessoas (donos e funcionários) por maus tratos.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.youtube.com/watch?v=HOYnju4HCt4&NR=1

23) OME DO USUÁRIO: não identificado

IDADE: não informada

DATA EM QUE OCORREU: abril de 2010

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Comunidade terapêutica localizada no Bairro rural Chácaras Alvorada, em Mogi Guaçu

CIDADE/ESTADO: Mogi Guaçu/SP

DE Ú CIA: Maus tratos, cárcere privado, condições desumanas de funcionamento e estupros. A guarda municipal foi acionada após brigas, tentativa de fuga e rebelião.

CO SEQUÊ CIAS: a C.T. está sendo investigada pela Polícia Civil e será encaminhada ao Ministério Público.

FO TE DAS I FORMAÇÕES: http://www.youtube.com/watch?v=jHawIGWKzW4&feature=related

24) OME DO USUÁRIO: 59 internos cujos nomes não foram informados

IDADE: não informadas

DATA EM QUE OCORREU: novembro de 2010

LOCAL DA VIOLÊ CIA: New Life

CIDADE/ESTADO: Embu-Guaçu/ SP

DE Ú CIA: Espancamentos, cárcere privado, castigos, privação de água, fome e choques elétricos. Castigos em um quarto de isolamento conhecido internamente como “compulsório”. Havia, inclusive, uma criança de 11 anos internada junto com os adultos. Segundo a reportagem, a clínica era contratada sem licitação pela Prefeitura de São Paulo para as pessoas que necessitassem de tratamento em dependência química. A Clínica anunciava em seu site que Rafael Ilha, o ex-cantor do grupo Polegar, foi um de seus pacientes e que oferecia ampla área de lazer com quadra de futebol, piscina e mesa de bilhar. No entanto, os internos permaneciam nestas instalações apenas ao chegar e durante as visitas, mas quando os familiares iam embora, eram removidos para outras duas clínicas clandestinas, a poucas quadras dali. Existência de grades por todos os lados, 8 pessoas por quarto, em menos de 7 metros quadrados.

CO SEQUÊ CIAS: As denúncias foram endereçadas ao Ministério Público, à Secretaria Estadual da Saúde, à Prefeitura de São Paulo e ao Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana. Também houve boletins de ocorrência. Em 25 de novembro, após receber as denúncias, a Secretaria Municipal de Saúde rompeu o

contrato com a clínica. As vigilâncias sanitárias estadual e a municipal de Embu-Guaçu interditaram por "completa inadequação" as unidades 2 e 3 da clínica. Parte dos pacientes foi para outras clínicas conveniadas. Parte optou por tratamento sem internação.

- FO TE DAS I FORMAÇÕES:

Folha de São Paulo.

http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6311:clinica-antidroga-e-acusada-de-torturar-pacientes-em-sp&catid=29:dependencia-quimica-noticias&Itemid=94

http://www.youtube.com/watch?v=WqyloFdecyQ&feature=youtu.be

25) OME DO USUÁRIO: não identificados

IDADE: sem informação

DATA EM QUE OCORREU: Julho de 2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Centro de Recuperação Hikary

CIDADE/ESTADO: Bragança Paulista-SP

DE Ú CIA: Tortura, maus tratos e internação involuntária. Cinco monitores do Centro foram presos em flagrante por perseguirem armados 3 pacientes que se evadiram, entre eles, o administrador da clínica que, segundo se pode ouvir na reportagem feita pelo SBT, confirma que o centro persegue os pacientes que se evadem e admite ser atirador profissional e que suas armas são registradas. Também, segundo a reportagem, embora o centro tenha se comprometido com o M.P. a não fazer internações involuntárias, ainda informa por telefone que tem serviço terceirizado de remoção 24 horas, preparado para conter o paciente, quando necessário

CO SEQUÊ CIAS: O Ministério Público denunciou o dono do Centro por cárcere privado e porte ilegal de armas. Em Bragança Paulista há dezesseis comunidades terapêuticas, entre as quais sete estão sob investigação da Polícia. Houve três suicídios desde dezembro de 2010, sendo 1 na Clínica El Shadai e 2 no Centro de Recuperação Santa Fé, que fechou em Bragança Paulista e abriu novamente na cidade de Pinhalzinho/SP.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.videolog.tv/video.php?id=672671

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=5170&t=Comunidades+terapeuticas+funcionam+como+prisoes

http://www.dzai.com.br/oratoqueruge/video/playvideo?tv_vid_id=130995

26) OME DO USUÁRIO: Felipe Tobias Maria Gnoatto

IDADE: 21 anos

DATA EM QUE OCORREU: Setembro de 2009

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Casa Terapêutica Viva

CIDADE/ESTADO: Piedade/SP

DE Ú CIA: O usuário teria sido imoblizado, sedado e trasladado de ambulância para uma clínica no interior de São Paulo, em Piedade, a 100 km da capital, onde foi internado involuntariamente. Desde então, o seu companheiro nunca mais o viu nem ouviu sua voz, sequer por telefone. O jovem, que é jogador de futebol profissionl, nega ser um dependente químico e acredita que a mãe o internou em decorrência de um relacionamento homoafetivo. Ele tem sido mantido rigorosamente incomunicável por ordem de sua mãe, Elizabeth Maria, quem contratou os serviços da clínica.

CO SEQUÊ CIAS: o Conselho Federal de Psicologia e sua Comissão Nacional de Direitos Humanos oficiaram a Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão solicitando providências. Em 13 de novembro de 2009, foi organizada uma inspeção à Casa Terapêutica Viva. Na mesma data, tais fatos foram registrados na Delegacia de Polícia de Piedade, através de um Boletim de Ocorrência. O Ministério Público de Piedade também foi procurado. Foram, então, prestadas declarações ao Promotor Ricardo Hildebran Garcia e solicitadas providências.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.jt.com.br/editorias/2009/11/25/ger-1.94.4.20091125.25.1.xml

Obs. Segundo seu site, a clínica dispõe de mais 4 unidades de internação, em Viana, Sorocaba, Itu e Embu, além de unidades ambulatoriais em 7 cidades de São Paulo, 2 cidades do Paraná, 2 cidades de Minas Gerais, 1 cidade de Santa Catarina, 1 em Fortaleza e 1 em Brasília.

27) OME DO USUÁRIO: Cinco internos sofrem maus tratos, cárcere privado e tortura psicológica.

IDADE: entre 26 e 39 anos.

DATA EM QUE OCORREU: 10 de agosto de 2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Clínica Despertar

CIDADE/ESTADO: Descalvado-SP.

DE Ú CIA: Maus tratos, cárcere privado, tortura psicológica, entre outros. Segundo a reportagem os internos conseguiram fugir da clínica e registrar queixa na delegacia, onde relataram receber comida insuficiente e de má qualidade, passar dias trancados em um quarto, proibidos de entrar em contato com seus familiares e de ir ao banheiro, tendo de fazer suas necessidades fisiológicas em um balde. Além disso, todos eram obrigados a tomar um coquetel de medicamentos, internamente conhecido como DANONE, que incluía Neozine, Amplictil, Carbamazepina e Rivotril.

CO SEQUÊ CIAS: O caso foi registrado em Boletim de Ocorrência.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://soporhoje2.blogspot.com/2011/08/dependentes-quimicos-sofrem-maus-tratos.html

28) OME DO USUÁRIO: não identificados

IDADE: não informados

DATA EM QUE OCORREU: 2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: não identificada

CIDADE/ESTADO: Descalvado-SP.

CO SEQUÊ CIAS: O Conselho Municipal da Criança e do Adolescente determinou fechamento de clínica por não atender a necessidades básicas de higiene e estrutura. Essa clínica também sofrerá uma fiscalização por parte da Polícia, Promotoria Pública e Vigilância Sanitária para apurar a veracidade das acusações feitas junto a Polícia.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://soporhoje2.blogspot.com/2011/08/dependentes-quimicos-sofrem-maus-tratos.html

29) OME DO USUÁRIO: não identificados

IDADE: não informadas

DATA EM QUE OCORREU: junho de 2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Comunidade Terapêutica Novo Dia

CIDADE/ESTADO: Condomínio Recreio Internacional, Ribeirão Preto/SP

DE Ú CIA: O local não tinha licença, CNPJ, e não possuía um responsável de nível superior. Havia excesso de pacientes nos quartos. CO SEQUÊ CIAS: Um vizinho informou que a casa foi desativada. A comunidade, instalada em março, era alvo de uma ação judicial dos moradores do Recreio Internacional para que fosse interditada.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2328:nenhuma-comunidade-terapeutica-tem-licenca-da-vigilancia&catid=29:dependencia-quimica-noticias&Itemid=94

30) OME DO USUÁRIO: não identificados

IDADE: não informadas

DATA EM QUE OCORREU: 2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: LSD (Liberdade Sem Drogas)

CIDADE/ESTADO: Condomínio Bairro Tanquinho. Ribeirão Preto/SP

DE Ú CIA: Fiscais encontraram em um dos cômodos, fiação exposta, rachaduras na parede, falta de um responsável técnico e excesso de leitos. A entidade abriga 28 internos e, apesar de funcionar há 8 anos, não possui alvará da vigilância sanitária. O monitor Wilson dos Santos informou que a enfermeira responsável deixou a unidade há 15 dias e que será substituída. Ele disse que as rachaduras e a fiação serão reparadas e que o quarto, apesar de ter várias camas, abriga no máximo quatro ou cinco pessoas. CO SEQUÊ CIAS:

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2328:nenhu

ma-comunidade-terapeutica-tem-licenca-da-vigilancia&catid=29:dependencia-quimica-noticias&Itemid=94

31) OME DO USUÁRIO: não identificados

IDADE: sem informação

DATA EM QUE OCORREU: 2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Centro de Recuperação Focus

CIDADE/ESTADO: Bragança Paulista/SP

DE Ú CIA: Segundo a reportagem, uma paciente conseguiu fugir da clínica e solicitou ajuda ao condutor de um veículo que trafegava nas imediações. A paciente foi levada até a guarda municipal que acionou o Conselho Tutelar. Quando chegaram ao local, conselheiros tutelares e guardas municipais ouviram gritos de socorro de um quarto que estava trancado do lado de fora. Ao abrirem a porta, constataram se tratar de uma jovem de 22 anos que relatou estar trancada e sem alimentação porque não queria mais permanecer internada no local. Duas adolescentes também estavam internadas apesar do local não possuir licença do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para o tratamento de menores. Ainda conforme a reportagem, dois internos confirmaram que foram agredidos por uma menor que atuava no centro de recuperação como conselheira terapêutica. Aproximadamente 42 pessoas estavam no local, das quais 20 disseram que eram mantidas internadas de forma involuntária. Há relatos de agressão e maus tratos.

CO SEQUÊ CIAS: A Guarda Municipal retirou todos que alegaram não querer permanecer no local. Eles foram levados para o Albergue Municipal. As famílias dos pacientes removidos foram contatadas para buscá-los. Nenhum deles era residente em Bragança. A Secretaria de Ação e Desenvolvimento Social (SEMADS) informou que levou oito pacientes até a Rodoviária Tietê, na capital paulista, onde as famílias foram buscá-las. Uma Kombi fez o transporte que foi acompanhado por uma assistente social. O responsável do local, Lisandro Nogueira Zamana, 33 anos, foi conduzido ao Plantão Central da Polícia Civil, onde a delegada Denise Jordão de Toledo o autuou em flagrante por sequestro, cárcere privado e desobediência e o recolheu à cadeia.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://bjd.com.br/site/imprime.not.php?id_editoria=10&id_noticia=502

32) OME DO USUÁRIO: Interno que não quis se identificar

IDADE: não informada

DATA EM QUE OCORREU: abril de 2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Valor da Vida

CIDADE/ESTADO: Pindamonhangaba/SP

DE Ú CIA: Segundo a reportagem foram apresentadas denúncias de maus tratos e uso abusivo e inadequado da medicação. Segundo um ex-interno: “os maus tratos eram demais; pra mim, não é um ambiente que recupere uma pessoa”. Outro, que ficou poucos dias na clínica também reclamou de maus tratos: “saiu da linha é tapa na

cara, é chute, é porrada, é soco na boca do estômago”. Também queixou do uso abusivo de remédios, que era prescrito sem a presença de médicos, um coquetel com o nome de garapa. “O coquetel mínimo, o mais fraquinho, faz o cidadão dormir dois dias”. Outros pacientes informam: “não tem enfermeiro, não tem ninguém. São os próprios pacientes que aplicavam as injeções”.

CO SEQUÊ CIAS: a clínica foi interditada pela vigilância sanitária e posteriormente foi fechada.

FO TE DAS I FORMAÇÕES: http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=96385

Obs. Segundo a reportagem, outras duas clínicas que funcionavam sem alvará foram fechadas. As denúncias partiram da Promotoria que, em março iniciou uma investigação sobre a ação de clínicas irregulares na cidade, depois que um jovem foi encontrado morto dentro de uma delas, localizada no distrito de Moreira César. O local teria sido alugado por um pastor para servir como um centro de reabilitação para dependentes químicos, mas segundo o laudo do IML, a causa da morte do rapaz, que estaria em tratamento, foi uso abusivo de bebida alcoólica.

33) OME DO USUÁRIO: não identificados

IDADE: não mencionados

DATA EM QUE OCORREU: Abril 2011

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Comunidade Terapêutica Recanto da Paz

CIDADE/ESTADO: Jaguariúna - SP

DE Ú CIA: Diversos internos relataram que foram vítimas de maus tratos, agressões e sedação forçada. Além disso, os internos estavam incapacitados de informar o que estava ocorrendo aos seus familiares porque as visitas e telefonemas eram monitorados. Segundo a reportagem, durante a ação da Polícia Civil, três homens foram encontrados trancados em um quarto. Além desses, dos 110 internos, 68 teriam relatado agressões e foram encaminhados ao Fórum para depoimentos, onde narraram casos de maus tratos, agressões e “dopamento” com um coquetel chamado de garapa. A gente podia ligar às terças, quintas e sextas, para conversar com o monitor e sempre eles falavam que estava tudo bem, contou Marisa Martins, mãe de C.M.

CO SEQUÊ CIAS: A Comissão de Direitos Humanos da OAB registrou flagrante e o Ministério Público lacrou a clínica. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar se houve cárcere privado. Foram solicitadas vagas para outras clínicas, mas os pacientes se recusaram a internarem-se novamente.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.bengochea.com.br/detnotic.php?idc=2130

http://www.rac.com.br/noticias/campinas-e-rmc/79559/2011/04/03/clinica-continua-funcionando-apos-denuncias.html

http://www.gazetaregional.com.br/index.php/primeiro-caderno/gazeta-policial/818-clinica-recanto-da-paz-e-lacrada.html

http://www.rac.com.br/noticias/campinas-e-rmc/79758/2011/04/05/ministerio-publico-pede-fechamento-de-clinica.html

34) OME DO USUÁRIO: não identificados

IDADE: sem informações

DATA EM QUE OCORREU: 2007

LOCAL DA VIOLÊ CIA: três clínicas da Casa de Recuperação Renascer em Cristo Jesus

CIDADE/ESTADO: Ribeirão Preto/SP

DE Ú CIA: Toruras e cárcere privado. Um dos internos, que estava na casa havia 27 dias, tentou fugir duas vezes e afirma que foi agredido. Na sola de seu pé esquerdo havia um grande hematoma. As 83 pessoas internadas nas clínicas foram encaminhadas para os parentes ou outras instituições. Segundo a reportagem o dono da clínica disse que só ajudava as pessoas a saírem do vício e nunca bateu em ninguém e nem seus auxiliares.

CO SEQUÊ CIAS: A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual lacraram duas clínicas e o diretor das duas casas, Edson Pereira dos Santos e outros quatro funcionários foram autuados em flagrante por tortura e ainda poderão responder por estelionato, sonegação fiscal e até por tráfico de entorpecentes. Foram apreendidos pedaços de pau e os medicamentos utilizados nas casas.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.jornalvaledoaco.com.br/novo_site/ler_noticia.php?id=16152 http://eptv.globo.com/ribeiraopreto/noticias/NOT,2,2,360955,Ribeirao+Preto+Falta+clinicas+tratamento+usuarios+de+drogas.aspx 35) OME DO USUÁRIO: não identificados

IDADE: não especificado.

DATA EM QUE OCORREU: 20 de julho de 2011.

LOCAL DA VIOLÊ CIA: várias Comunidades Terapêuticas de Ubatuba.

CIDADE/ESTADO: Ubatuba/SP.

DE Ú CIA: Segundo denúncias no blog abaixo, existiriam mais de 10 comunidades terapêuticas em Ubatuba, sendo que apenas uma seguiria o ordenamento jurídico especifico para o funcionamento dessas clínicas. As restantes ofereceriam tratamento fictício para 230 internos, cuja mão de obra também seria explorada por ditos pastores, que autorizariam aos que permanecem em abstinência, por um período superior a 40 dias, a sair da comunidade para venda de cocadas, doces, bolos, entre outros.

CO SEQUÊ CIAS: nenhuma mencionada.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://ubatubacobra.blogspot.com/2011/07/denuncia-de-clandestinidade-de-casas-de.html

36) OME DO USUÁRIO: Priscila Gaudin

IDADE: não informa

DATA EM QUE OCORREU: 2009

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Clinica Greenwood

CIDADE/ESTADO: Itapecerica da Serra, SP

DE Ú CIA: a paciente ficou amarrada alguns dias, tomando injeções, não podia ter contato físico, as conversas eram limitadas, visitas eram raras, havia períodos de castigo onde as pessoas ficavam 1 mês sem falar com ninguém, ver tv, academia, radio, cartas, fotos, ligações, etc. Informa que a mãe tentou tirá-la mas a direção falava que teriam problemas com o Ministério da Saúde. Fala da morte de uma adolescente de 17 anos.

CO SEQUÊ CIAS: a paciente tomou um anti mofo que estava no armário e esperou começar a vomitar. Levaram-na após 2 horas já vomitando sangue para o Instituto Einstein, no qual ficou 4 dias na UTI. A paciente relata que está com úlceras, mas se sente aliviado por estar fora da Clinica Greenwood.

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/02/441643.shtml

37) OME DO USUÁRIO: Ariston Roger Nogueira

IDADE: 25 anos

DATA EM QUE OCORREU: Morreu em 06 de novembro de 2009

LOCAL DA VIOLÊ CIA: Clínica Maxwell

CIDADE/ESTADO: Atibaia/SP

DE Ú CIA: O jovem Ariston Roger Nogueira, de 25 anos, morreu em 06 de novembro de 2009, com uma faca no coração, em uma clínica para desintoxicação, em menos de 24 horas após sua internação. A clínica fala em suicídio mas a família contesta, inclusive os hematomas em seu rosto. O dono da Clínica é o mesmo médico envolvido na morte do lutador Ryan Gracie.

CO SEQUÊ CIAS: sem informações

FO TE DAS I FORMAÇÕES:

http://www.youtube.com/watch?v=zAxlSFqweLk&feature=related