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Patologias observadas no bloco da biblioteca da FEPI 1 – Trincas nos degraus devido ao subdimensionamento: Podemos observar trincas no sentido transversal na maioria dos degraus das escadas da biblioteca. As trincas estão geralmente localizadas próximo ao centro do degrau, onde é maior o momento fletor. Como origem desta patologia podemos considerar o subdimensionamento do elemento de concreto, que não suportou a carga gerada por pessoas ao subir as escadas.

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Relatório com imagem e descrição das patologias encontradas em uma edificação

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Patologias observadas no bloco da biblioteca da FEPI

1 – Trincas nos degraus devido ao subdimensionamento:

Podemos observar trincas no sentido transversal na maioria dos degraus das escadas da biblioteca. As trincas estão geralmente localizadas próximo ao centro do degrau, onde é maior o momento fletor. Como origem desta patologia podemos considerar o subdimensionamento do elemento de concreto, que não suportou a carga gerada por pessoas ao subir as escadas.

2 –

Trincas na laje devido à

dilatação térmica:

Figura 1 - Trinca transversal no centro do degrau

Figura 2 – Trincas presentes na maioria dos degraus

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Foi observado este tipo de “trinca em 45°” em todos os cantosda laje da biblioteca.

As variações de temperatura diárias provocam alterações nas suas dimensões, redundando em movimentos de dilatação e contração. Neste caso, o engastamento da laje com o pilar restringiu estesmovimentos desenvolvendo tensões que por sua vez provocaram as trincas.

Figura 3 - Trinca em 45°

Figura 4 - Trinca presente em todos os cantos da biblioteca

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3 – Corrosão no suporte do lavatório do banheiro masculino:

A corrosão no suporte metálico responsável por suportar o lavatório de granito apresentava corrosão em estado já avançado. A origem da patologia está ligada ao fato do lavatório não possuir nenhuma elevação em suas extremidades que impeça a água de escorrer para a parte inferior até chegar ao suporte. O mesmo por não ser composto de material inoxidável, começou a passar por processo de oxidação e com o tempo atingindo esse estado de corrosão.

4 –

Eflorescência:

Figura 6 - Água escorre da superfície do lavatório até o suporte

Figura 5 - Corrosão do suporte metálico

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A patologia, neste caso, ocorreu a partir de depósitos de sais solúveis na argamassa de assentamento que migraram posteriormente para asuperfície através da solubilização em água. Esses sais em contato com o ar se solidificam, causando o efeito esbranquiçado.

5 – Umidade ascendente por capilaridade:

A umidade presente no solo,natural ou provinda de chuvas, afeta essa parte do revestimento da rampa resultando em manchas escuras. A ausência de impermeabilização no reboco permite com que a água suba pelo mesmo através de capilaridade. O segundo lance da rampa bloqueia essa parte a exposição ao sol, o que vem a agravar o problema.

Figura 7 - Eflorescência nos blocos cerâmicos

Figura 8 - Eflorescência comprometendo a estética dos blocos aparentes

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6 – Fissuras:

Fissuras causadas por dilatação térmica devido a estrutura estar totalmente exposta a incidência solar e a influencia da chuva, como agravante podemos notar que há ausência de revestimento, sensibilizando ainda mais a escada as intempéries, outro fator que pode ter causado as fissuras seria a falta de cura do cimento após a execução.

Figura 9 – Umidade ascendente por capilaridade

Figura 10 – Umidade resultando em manchas escuras e fungos

Figura 10 – Umidade resultando em manchas escuras e fungos

Figura 11 – Fissuras devido a dilatação térmicaFigura 12 - Fissuras em todos os degraus da escada

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7 - Corrosão

Podemos observar que há corrosão, pois entre o concreto e a estrutura metálica há um vão, onde ocorre infiltração da agua de chuva ou proveniente de limpeza. Por falta de escoamento da água acumulada no vão, há a corrosão da estrutura metálica.

Vale ressaltar que este espaço entre a estrutura metálica e o piso de concreto ocorre

basicamente pelo uso de dois materiais diferentes que consequentemente possuem características de aderência diferentes.

Figura 13 – Corrosão no encontro entre concreto e viga

Figura 14 - Água penetra no vão existente entre concreto e estrutura metállica

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8 - Trinca em bloco cerâmico

Na fachada da biblioteca foi encontrada a trinca de um dos blocos cerâmicos, nesta situação foi evidenciado que a viga metálica esta apoiada em três pilares, sendo os dois pilares de extremidades construídos em aco, enquanto que o pilar central, onde foi evindenciado a trinca, foi construído em blocos cerâmicos.Considerando que foi projetado com a funcionalidade de delimitar e separar as janelas e não para sustentar a carga da viga, a patologia foi causada por uma excentricidade da viga que causou no pilar uma divisão de cargas não esperada, causando assim a deformação dos blocos e o aparecimento da trinca em questão.

Figura 15 – Bloco apresentando trinca

Figura 16 – Bloco logo abaixo de pilar que nasce na viga

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9 – Fissura:

Foi constatado na biblioteca a presença de uma fissura com comprimento coincidente com o comprimento de sua parede, no sentido horizontal, como não há laje relacionada a esta alvenaria, não há possibilidade de ocorrência devido a dilatação da laje, analisando o lado exterior da edificação, pode-se notar que neste ponto há o encontro de blocos cerâmicos com uma estrutura de concreto, oque explicaria a fissura como sendo devido aos diferentes materiais empregados, além da possibilidade da ausência de aderência entre esta estrutura de concreto e a alvenaria, há também como causa uma possível diferença de prumo entre os diferentes componentes que formam a estrutura.

Patologias observadas no bloco 500

Figura 17 – Fissura horizontal próxima a viga

Figura 18 – Encontro de materiais diferentes, concreto e bloco cerâmico

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10 - Corrosão da armadura:

Nesta situação foi observada, na passarela entre o bloco 400 e o bloco 500, a corrosão da armadura interna e sua consequente expansão, ocasionando o descolamento do concreto e o aparecimento da ferragem.

A estrutura de concreto se trata de um canteiro de flores, onde foi evidenciado a presença de varias trincas e rachaduras, somado a presença constante de agua, seja da chuva ou da irrigação das plantas, há uma penetração da agua nestas patologias e a agua por consequência encontra sua saída da estrutura de concreto criando e aumento novas patologias, ou seja, a agua do canteiro penetra nas trincas do próprio canteiro e a expandiram ate que fosse encontrando uma saída na parte inferior do concreto, quando encontra a armadura em aco, há a absorção da agua em forma de ferrugem e a expansão da ferragem acarretando no descolamento do concreto exterior, tendo como resultado o disposto na foto que seria a ferregem exposta devido a esta expansão.

Figura 19 - xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Figura 20 - xxxxxxxxxxxxxxxxx

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11 - Descolamento da argamassa de revestimento:

Foi observado o seccionamento no ponto superior da argamassa que encontra com o concreto, além do descolamento da camada de argamassa de revestimento da base da alvenaria, fato que ocorreu devido ao recalque sofrido pela calçada no exterior do bloco, pode-se perceber na foto a difereca de nível entre os diversos pontos do calçamento, ou seja, o solo inferior a camada de concreto sofreu recalque, possivelmente a má compactação, ocasionando no recalque do calçamento e consequentemente, o descolamento da argamassa, já que ela estava aderida tanto a base de concreto quanto ao piso de concreto.

Figura 21 - xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Figura 22 - xxxxxxxxxxxxxxxxxxx

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12 - Desgaste de blocos cerâmicos:

No exterior do bloco 500 da faculdade foi encontrado o desgaste dos blocos ceracmicos que compõem a alvenaria de vedação, neste caso a hipótese principal e a de que os blocos em questão possuem má qualidade e em conjunto com umidade e ação de intepéries, como chuva e sol, acarretou no desgaste excessivo do componente cerâmico, tendo como resultado a corrosão dos blocos avistados na foto.

Figura 23 - xxxxxxxxxxx

Figura 24 - xxxxxxxxxxxx