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ENGENHARIA QUÍMICA
CASSIANO CAMPOS FURLAN
ALISSON ALTENHOFEN
GRUPO 02
EXPERIMENTO 05 – PROPRIEDADES DE SAIS, BASES E ÓXIDOS
Química Experimental
Professora Edinea Gonçalves
Novo Hamburgo, 2010
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS
- Pipetas volumétricas de 10 mL
- Tubos de ensaio
- Dispositivo para filtração
- Peagâmetro
- Fonte de aquecimento
- Balança semi-analítica
- Papel de filtro
- Béquer de 100 mL
- Hidróxido de amônio P.A.
- Solução indicadora de fenolftaleína
- Solução de sulfato de cobre II 10%
- Solução de hidróxido de sódio 10%
- Cloreto de sódio (NaCl)
- Cloreto de bário (BaCl2)
- Sulfato se sódio (Na2 SO 4)
- Carbonato de sódio (Na2CO3)
- Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
- Cloreto de amônio (NH4Cl)
- Nitrato de sódio (NaNO3)
- Fosfato de sódio bibásico
- Óxido de cálcio
3. MÉTODOS3.1 Sais
Primeiramente realizamos os testes com os sais.
Para começar medimos o pH da água destilada com o peagâmetro. Registramos o valor de 6,97.
Após adicionamos 2 g de cada um dos oito sais para béqueres de 100 mL. Adicionamos cerca de 25 mL de água destilada em cada béquer e dissolvemos todos com o bastão de vidro, o lavando sempre antes de agitar outra solução. Quando totalmente dissolvidos, adicionamos mais 25 mL de água destilada.
Com estas oito amostras prontas, as levamos para medição de pH no peagâmetro e também medimos com o papel indicador universal . Registramos os resultados.
Descartamos as amostras no devido recipiente indicado e lavamos as vidrarias com detergente e água destilada para partirmos para novos testes.
3.2 Óxidos
Primeiramente preparamos o dispositivo para filtração e encaixamos o papel de filtro nele.
Em um béquer de 100 mL, adicionamos uma pequena porção (aproximadamente 2 g) de CaO e completamos com 50 mL de água destilada. Agitamos a solução com o bastão de vidro e a filtramos no dispositivo já montado anteriormente. Recolhemos a solução filtrada em um béquer de 50 mL.
Usamos o papel indicador universal para medir o pH. Registramos o valor de aproximadamente 11,5.
Depois de medido pH, utilizamos a pipeta volumétrica para transferir 3 mL do filtrado para um novo béquer de 50 mL. Lembrando que o ideal seria utilizar um tubo de ensaio, mas sabíamos de antemão que a ponta da seringa a ser usada não alcançaria a solução nesta vidraria. Utilizamos a pipeta volumétrica para assoprar, literalmente, a solução no béquer por aproximadamente 2 minutos. Observamos que a solução foi ficando com uma cor branca.
Após observado o que ocorreu quando assopramos a solução, utilizamos a pipeta volumétrica para novamente transferir 3 mL da solução filtrada de CaO para um novo béquer de 50 mL. Utilizamos a seringa para borbulhar a solução no béquer por aproximadamente 2 minutos. Não observamos mudança alguma, pelo menos não a olho nu.
Depois de registradas as observações, lavamos as vidrarias e descartamos os resíduos. Partimos para um novo teste.
3.3 Bases
Por medida de segurança realizamos os procedimentos na capela.
Com a pipeta volumétrica, gotejamos hidróxido de amônio num pedaço de papel branco. Adicionamos uma gota de fenolftaleína, observamos que o papel ficou com uma cor rósea. Observamos em intervalos de 1 minuto e anotamos o que acontecia.
Utilizando a pipeta volumétrica, transferimos 2 mL de solução de sulfato de cobre II a 10% e 2 mL de solução de hidróxido de sódio a 10% para um tubo de ensaio. Agitamos e observamos o que acontecia.
Submetemos o tubo de ensaio a força centrifuga por 2 minutos a fim de separar a substância gelatinosa azul que se formou. Com o auxilio de uma pipeta retiramos o liquido sobrenadante.
Por ultimo aquecemos o tubo de ensaio e observamos o liquido azul “cuspir” como um vulcão de miniatura e formando um sólido preto no fim do tubo.
Registramos todas as observações e lavamos todas as vidrarias detergente e água quente.
4. RESULTADOS4.1 Sais
Registramos que a água destilada realmente possui pH em torno de 7,0 o que a torna neutra.
Nas medições dos ácidos obtivemos os seguintes resultados:
Amostra pH (peagâmetro)
pH (papel indicador universal)
Amostra pH(peagâmetro)
pH (papel indicador universal)
NaCl 6,08 6,00 Na2 SO 4 7,34 7,00BaCl2 6,49 Entre 6,0 e 7,0 NH4Cl 5,38 5NaHCO3 5,69 Entre 6,0 e 7,0 Na2CO3 6,49 Entre 8 e 9Fosfato de sódio bibásico
9,14 9 NaNO3 4,93 5,00
4.2 Óxidos
Comprovamos a formação de uma base misturando óxido de cálcio e água, pois o pH da solução obtida foi realmente básico: 11,5.
A solução que obtivemos foi:
CaO + H2O Ca(OH)2
Quando assopramos esta substância no béquer ela reagiu com o dióxido de carbônico dos nossos pulmões. O liquido foi se turvando, tomando uma cor branca, devido a formação de carbonato de cálcio.
Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O
Quando borbulhamos a solução com a seringa nada aconteceu, pois no ar não possui CO2 para satisfazer a reação.
4.3 Bases
Ao misturarmos uma gota de fenolftaleína no papel com hidróxido de amônio ele adquiriu uma cor rosada e a cada minuto – conforme o hidróxido de amônio que é muito volátil evaporava- a cor da substância ia voltando ao normal. Comprovamos assim que hidróxido de amônio realmente é uma base, pois a fenolftaleína só adquire coloração rosa avermelhada quando em contato com uma base.
Quando misturamos solução de sulfato de cobre II e solução hidróxido de sódio obtivemos uma turvação na nova solução, pois se formou sulfato de sódio (solúvel) e hidróxido de cobre que é insolúvel e este é responsável pela substância gelatinosa de cor azul que se formou. Segue a reação:
CuSO4 + NaOH Na2SO4 + Cu(OH)2
Quando centrifugamos e retiramos o sulfato de sódio com a pipeta, restou apenas o hidróxido de cobre na solução que quando aquecido se decompõe formando óxido de cobre e água. O óxido de cobre é um sólido preto, por isso tínhamos notado a formação de um sólido no tubo de ensaio. Segue a reação:
Cu(OH )2 (s )underbracealignl ppt ¿⏟azul ¿
Δ⃗CuO (s )underbracealignl ppt ¿⏟preto ¿
¿+H2O ( l ) ¿
5. CONCLUSÃO
Com este trabalho concluímos que ao reagirmos sais, bases e óxidos podemos obter elementos várias propriedades e com pH’s bem diferenciados fazendo com que se tornem ácidos, básicos ou neutros de acordo com o necessário. Vimos também que ao misturarmos diferentes soluções acontecem varias reações diferentes e apresentam cores diferenciadas. Mas o mais importante é a infinidade de novas substâncias que podem ser formadas com as reações entre ácidos, bases e óxidos. Como por exemplo, a sintetização da amônia que foi uma das grandes descobertas na 2ª Guerra Mundial.