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8/6/2019 Relatrio PVT FINAL MESMOo
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IFES INSTITUTO FEDERAL DO ESPRITO SANTOCurso Tcnico em Infra-Estrutura de Vias de Transporte
RELATRIO ESTUDO DE TRFEGORelatrio I - Projetos
VITRIA/ESJULHO/2011
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IFES INSTITUTO FEDERAL DO ESPRITO SANTOCurso Tcnico em Infra-Estrutura de Vias de Transporte
RAFAEL ROSA LEMOSRODRIGO MARTINS PEREIRA
Estudo tcnico realizado com o intuito paraobteno pontos no sistema educacional
avaliativo, na disciplina de Projetos de Vias de
Transporte e Terminais do Curso de Infra-
Estrutura de Vias de Transporte Instituto
Federal do Esprito Santo IFES sob a orientao
do Professor Daniel de Lima Arajo
VITRIA/ESJULHO/2011
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IFES INSTITUTO FEDERAL DO ESPRITO SANTOCurso Tcnico em Infra-Estrutura de Vias de Transporte
RAFAEL ROSA LEMOSRODRIGO MARTINS PEREIRA
Alunos do Curso de Infra-Estrutura de Vias de Transporte
Integrado ao MdioPelo Instituto Federal do Esprito Santo
Analisado e aprovado com a Nota: ___________________________________________
Professor Orientador: Daniel Silva Pereira_____________________________________
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SUMRIO
Sumrio................................................................................................................. I
Lista de figuras ...................................................................................................... II
Lista de tabelas ..................................................................................................... III
Introduo ............................................................................................................. 7
Estudo de trfego .................................................................................................. 8
Classificao das rodovias ................................................................................... 15
Elementos horizontais ........................................................................................... 17
Curvas Horizontais ................................................................................................ 19
Elementos verticais ............................................................................................... 23
Seo transversal ................................................................................................ 28
Concluso e consideraes finais ........................................................................ 29
Referncias bibliogrficas...................................................................................... 30
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LISTA DE FIGURAS
Figura 01 Pontos disponibilizados no AutoCAD ............................................ 17
Figura 02 Curvas de nvel .............................................................................. 18
Figura 03 Curva 01 Simples .......................................................................... 19
Figura 04 Curva 01 transio ........................................................................ 20
Figura 05 Curva 01 transio ........................................................................ 21
Figura 06 Curva 01 transio ......................................................................... 21
Figura 07 Perfil longitudinal ........................................................................... 27
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LISTA DE TABELAS
Tabela 01 Dados de contagem ..................................................................... 9
Tabela 02 Srie histrica semanal com fatores de ajustamentos calculados .. 10
Tabela 03 Srie histrica mensal com fatores de ajustamento calculados ... 11
Tabela 04 Srie histrica anual com fatores de ajustamento calculados .... 12
Tabela 05 Srie histrica para o clculo de crescimento .............................. 13
Tabela 06 Progresso do VMDa ................................................................... 14
Tabela 07 Classificao das rodovias quanto a condio tcnica ............... 15
Tabela 08 Caractersticas tcnicas para o projeto de rodovias .....................16Tabela 09 Curva 2 Transio ........................................................................ 22
Tabela 10 Curva 3 Transio ........................................................................ 22
Tabela 11 Curva 4 Transio ........................................................................ 22
Tabela 12 Curva 1 vertical ............................................................................ 24
Tabela 15 Curva 2 vertical ............................................................................ 24
Tabela 16 Curva 3 vertical ............................................................................ 24
Tabela 17 Curva 4 vertical ............................................................................ 24
Tabela 16 Curva 5 vertical ............................................................................ 24
Tabela 17 Curva 6 vertical ............................................................................ 25
Tabela 18 Curva 7 vertical ............................................................................ 25
Tabela 19 Curva 8 vertical ............................................................................ 25
Tabela 20 Curva 9 vertical ............................................................................ 25
Tabela 21 Curva 10 vertical .......................................................................... 25
Tabela 22 Curva 11 vertical .......................................................................... 26
Tabela 23 Curva 12 vertical .......................................................................... 26
Tabela 24 Curva 13 vertical .......................................................................... 26
Tabela 25 Curva 14 vertical .......................................................................... 26
Tabela 26 Curva 15 vertical .......................................................................... 26
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INTRODUO
Cinqenta anos em cinco, uma famosa frase que pode ser relacionada com
apenas um homem, Juscelino Kubitschek, que impulsionou a construo e evoluo da
infra-estrutura das rodovias transregionais que ligaram as diversas regies do pas ,o que
acarretou na instalao da industria automobilista, e pela efetivao do modelo de
vinculao tributaria que deu sustentao financeira para conservao e ampliao da
rede de rodovias.
Evidentemente para construir as estradas, os engenheiros, projetistas, seguiram
uma sequncia de passos para projetar e executar as estradas. No projeto geomtrico de
uma rodovia procura-se correlacionar os elementos fsicos com as caractersticas defrenagem, operao, acelerao, condies de segurana, conforto, e etc. Podemos
dividir o projeto geomtrico em trs partes: elementos horizontais, verticais e transversais.
Porm, antes de partir para esses elementos precisamos determinar outros fatores
que ajudaram na construo da rodovia. Por exemplo, numa rodovia um elemento que
determina suas caractersticas futuras da mesma o trfego que ela ir suportar, ento,
como feito no Relatrio Volume I anteriormente, determina-se o volume mdio dirio da
rodovia e com isso necessrio determinar a velocidade de diretriz do projeto da rodoviaCom os dados em mos pode-se determinar o projeto planta, perfil longitudinal,
perfil vertical e sees transversais da mesma, o conjunto de todos denominado Projeto
final. lgico que o projeto da rodovia visa proporcionar melhor conforto e segurana
para o usurio, o que quer dizer, que a rodovia no deve conter curvas fechadas com
freqncia, greide quebrado, fortes declividades que prejudiquem a visibilidade do
motorista possibilitando um possvel acidente.
No ato da execuo do projeto planta de suma importncia que o executor,projetista, leve em considerao as topografia da regio, condies geotcnicas do
terreno, hidrologia e hidrografia do local, para que, seja escolhido um traado adequado
da via.
O prximo passo - aps o anterior, que foi descobrir a Classe de Projeto da estrada
- consiste em determinar elementos importantes para a construo do traado, que so :
faixa de domnio, distncia de visibilidade de parada, largura do acostamento da estrada
desejada.
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ESTUDO DE TRFEGO
Contagem :
Com os dados fornecidos da contagem veicular histrica, que foi realizada durante
um perodo de 24 horas, na Quarta-feira, oito de setembro de dois mil e dez. Para
determinao do fluxo veicular para este trecho foram considerados os veculos a seguir:
Automveis simples de passeio tipo CP;
Automveis utilitrios simples tipo UT; nibus com dois eixos tipo ON;
nibus com trs eixos tipo TR;
Caminhes com dois eixos + reboque tipo 2C;
Caminhes com trs eixos + reboque tipo 3C;
Caminhes com quatro eixos + reboque tipo 4C;
Caminhes de dois eixos + semi-reboque de trs eixos tipo 2S3;
Caminhes de trs eixos + semi-reboque de trs eixos tipo 3S3;
Caminhes de trs eixos + reboque de quatro eixos tipo 3C4.
Seguindo a proposta apresentada juntamente com as contagens que impunha
algumas exigncias pr-estabelecidas de acordo com a finalidade deste projeto, tendo
este como base para obteno dos parmetros a serem calculados. Os critrios para este
dimensionamentos so:
Perodo de Projeto P = 15 anos;
Ano de Abertura 2013.
De posse das solicitaes propostas, tomamos os dados da contagem considerando
os sentidos de ida e volta na rodovia, totalizando um fluxo geral dos veculos automotores
que transitaram pela regio, como pode se observar na tabela a seguir:
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CLASSE TRFEGO (24h)A B TOTALB A
Automveis
CP 95 85 180
UT 72 73 145
nibus
ON 8 8 16
TR 2 2 4
Caminhes
2C 16 14 30
3C 10 9 19
4C 13 11 24
Semi-Reboques
2S3 1 1 2
3S3 2 2 4
3C4 2 1 3
TOTAIS 221 206 427
TABELA 01 Dados de contagem
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Nota-se que a contagem fornece o nmero de veculos de cada tipo que trafegou
pela via no perodo determinado. Sendo 288 veculos no sentido AB e 281 no sentido BA,
totalizando 569 veculos.
Sries histricas :
Fazendo uma contagem durante 24 horas ao longo dos 365 dias do ano, seria
possvel a obteno do VMDa da via, mas tal medida antieconmica, ento, dessaforma, utiliza-se mtodos estatsticos de expanso para obteno do VMDa. A partir
disso, necessrio utilizar dados de um posto sazonal de contagem que so as
chamadas Sries Histricas.
Histrica
Anexo II - Variao semanalTMD % Fcsem
SEG 700 16,336% 0,874
TER 640 14,936% 0,956
QUA 625 14,586% 0,979
QUI 605 14,119% 1,012
SEX 705 16,453% 0,868
SB 515 12,019% 1,189
DOM 495 11,552% 1,237
Total 4285 100,00%TABELA 02 Srie histrica semanal com fatores de ajustamentos calculados
Como visto no Relatrio Volume I, adotamos a seguinte mdia semanal :
4285 / 7 = 612,1428571
Volume Mdio Dirio Semanal Histrico 612,1428571
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Sendo que para estes valores histricos o volume total da semana divido pelos
sete dias da semana nos deu o valor mdio para todos os dias, como visto acima.
Anexo III - Variao Mensal / SetembroTMD % Fcmen
1 Semana 720 25,81% 0,969
2 Semana 730 26,16% 0,955
3 Semana 690 24,73% 1,011
4 Semana 650 23,30% 1,073
Total 2790 100,00%TABELA 03 Srie histrica mensal com fatores de ajustamento calculados
Volume Mdio Dirio Mensal Atual 399,4667945
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Anexo IV - Variao AnualTMD % Fcan
Jan 710 8,77% 0,951
Fev 700 8,64% 0,964
Mar 730 9,01% 0,925
Abr 640 7,90% 1,055
Mai 620 7,65% 1,089
Jun 650 8,02% 1,038
Jul 705 8,70% 0,957
Ago710 8,77% 0,951
Set 640 7,90% 1,055
Out 600 7,41% 1,125
Nov 685 8,46% 0,985
Dez 710 8,77% 0,951
Total 8100 100,00%
TABELA 04 Srie histrica anual com fatores de ajustamento calculados
Volume Mdio Dirio Anual Histrico 675
No Relatrio de Volume I foram mostrados todos os clculos dos Volumes mdios,
ou seja, para no cometer uma redundncia no foram repetidos. No fim do Relatrio de
Volume I foi obtido a progresso de trfego para o ano de projeto desejado, no meu caso,
15 anos, logo at 2027. O clculo simplificado da progresso a diferena do ano
posterior pelo ano anterior dividido pelo valor do ano anterior vezes 100, assim obtm-se
um crescimento percentual para este ano, como mostrado abaixo :
[ (1981) (1980) / (1980) ] * 100
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[ ( 41,6 ) - ( 40 ) / ( 40 ) ] * 100 = 4%
Repete-se o clculo acima para os outros anos, e com isso obtemos os dados dos outros
anos da tabela abaixo :
Ano Trfego Energia ICMSTMD*102 Gwatts R$ x 106
1980 40 45,00 25,60
1981 41,6 4,0000000 48,00 6,6666667 26,88 5,000000
1982 43,3 4,0865385 51,00 6,2500000 28,22 4,985119
1983 45 3,9260970 54,00 5,8823529 29,64 5,031892
1984 46,8 4,0000000 57,00 5,5555556 31,20 5,263158
1985 48,7 4,0598291 60,00 5,2631579 32,60 4,487179
1986 50,6 3,9014374 64,00 6,6666667 34,30 5,214724
1987 52,6 3,9525692 68,00 6,2500000 36,00 4,9562681988 54,7 3,9923954 72,00 5,8823529 37,85 5,138889
1989 56,9 4,0219378 76,00 5,5555556 39,70 4,887715
1990 59,2 4,0421793 81,00 6,5789474 41,70 5,037783
1991 61,6 4,0540541 85,00 4,9382716 43,78 4,988010
1992 64 3,8961039 91,00 7,0588235 45,97 5,002284
1993 66,6 4,0625000 92,00 1,0989011 48,30 5,068523
1994 69,3 4,0540541 102,00 10,8695652 50,70 4,968944
1995 72 3,8961039 108,00 5,8823529 53,20 4,930966
1996 74,9 4,0277778 114,00 5,5555556 55,90 5,075188
1997 77,9 4,0053405 121,00 6,1403509 58,70 5,008945
1998 81 3,9794608 128,00 5,7851240 61,70 5,110733
1999 84,3 4,0740741 136,00 6,2500000 64,70 4,862237
2000 87,6 3,9145907 144,00 5,8823529 68,00 5,100464
TABELA 05 Srie histrica para o clculo de crescimento
O passo seguinte seria adotar uma mdia para cada um dos trs elementos, e
depois adota-se uma mdia entre a mdia dos trs ( ICMS, Trfego e Energia).
Mdia Crescimento do Trfego Mdia do Crescimento da Energia Mdia do Crescimento do ICMS3,997352170 6,000627666 5,005951020
Mdia Adotada
5,001310285
VMDA 2010
421,449744
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Depois de obtido todos os dados acima possvel fazer a progresso de trfego
para os anos seguintes e finalmente chegar ao ano de projeto desejado ( 2027 ) com a
frmula mostrada abaixo, porm no ser explicada pois j foi no Relatrio Volume I.
VMDa-n = VMDa-o * (1 + (i/100))n
VMDa-2011 = 421,4497442 * (1 + (5,00131028540116/100)) ^ 1
Volume Mdio Dirio Anual 2011 442,527753626407
ANO VMDa (em progresso)2011 4432012 4652013 488
2014 5122015 5382016 5652017 5932018 6232019 6542020 6872021 7212022 7572023 7952024 835
2025 8762026 9202027 9662028 1014
TABELA 06 Progresso do VMDa
Conclui-se que nesse caso, o VMDa futuro do projeto seria de 1014 veculos e com isso
possvel fazer a classificao da rodovia.
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CLASSIFICAO DA RODOVIA
A classificao tcnica de uma rodovia - ou do um projeto de uma - feita levando
em considerao os critrios do DNER, que possui dois parmetros principais: o volume
de Trfego ( VMDa calculado anteriormente) desejado para que a rodovia projetada
atenda e a topografia ( relevo ) da regio que ser atravessada. Quando definida a classe
de projeto da rodovia possvel saber a velocidade de diretriz mnima da rodovia, levando
em considerao o relevo e proporcionando o mximo de conforto e segurana para o
condutor. Pode-se observar na tabela abaixo a classificao de projeto da rodovia em
funo do VMDa, como o VMDa obtido foi de 1014 a rodovia ser classificada comorodovia de Classe II.
TABELA 07 Classificao das rodovias quanto a condio tcnica
A topografia do local onde a estrada esta sendo projetada considerada como
relevo ondulado, ou seja, aquele que os aclives e declives naturais do terreno comeam
exigir constantes cortes e aterros para a concordncia do perfil da rodovia, podendo haver
algumas eventuais inclinaes mais acentuadas, oferecendo algumas restries no
desenvolvimento dos alinhamentos horizontais e verticais. Com a classificao da rodovia
feita deve-se tomar cuidado com as caractersticas da rodovia que so: velocidade, raio,
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rampa, largura da pista e acostamento, distancia de visibilidade, superelevao,
abaulamento entre outras, na tabela abaixo possvel analisar tudo isso:
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TABELA 08 Caractersticas tcnicas para o projeto de rodovias
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Elementos horizontais
Foi disponibilizado um arquivo .dwg contendo nele pontos levantados
topograficamente. Esses pontos servem para guiar o melhor jeito de se traar o eixo da
rodovia, por exemplo, com o eixo traado - no necessariamente sendo obrigatrio o uso
do mesmo traado - o prximo passo traar os bordos. Segue abaixo os pontos
disponibilizados :
FIGURA 01 Pontos disponibilizados no autocad
Com o auxilio do AutoCAD Civil 3D podemos gerar as curvas de nvel com os
pontos topogrficos fornecidos, ou seja, obtem-se uma Surface .
Com a Surface criada o prximo passo abrir a barra de ferramentas da Surface
onde iremos adicionar uma superfcie, definir um nome, descrev-la e formatar as curvas
de nvel, depois s clicar em OK.
Com as coordenadas do desenho so usadas para para gerar as curvas de nvel,
atravs do comando Drawing Objects.
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FIGURA 02 Curvas de nvel
necessrio revisar as curvas de nvel, pois, as pontos de um lado do bordo pode
estar triangulando com o outro lado, isso seria um erro, ento fazem-se uns Boundaries e
Breaklines que podem ser encontrados nas configuraes das curvas de nvel com o
intuito de corrigir as curvas de nvel e assim prosseguir com o projeto.
Feito isso, o prximo passo fazer o esboo do traado da rodovia, de modo que
no possua muitas curvas horizontais, principalmente ngremes, que obviamente
gastariam mais verba, pois, necessitariam de uma movimentao de solo muito grande.
aconselhado que o traado seja de tal forma que passe entre as curvas de nvel e quehaja um espao considervel entre elas.
Agora que o traado da via foi concludo, realiza-se o estaqueamento da rodovia,
pode-se gerar um alinhamento atravs do comando Alignmentque permite configurar as
curvas e o estaqueamento. Na opo Alignment Creation Tools possvel iniciar o
traado do alinhamento, a seguir, acerta-se as configuraes de acordo com as tabelas
dadas acima velocidade de diretriz, estaqueamento, e etc . Na opo Draw Tangent-
Tanget (without curves) possvel gerar os PI's das respectivas curvas comestaqueamento.
1
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Curvas horizontais
Depois que o traado ficar pronto e o estaqueamento tambm, os PI's gerados, faz-
se as concordncias das curvas horizontais simples ou composta, depende do raio
calculado.
Levando em considerao que a rodovia de Classe II e ondulada, basta olhar a
TABELA 08 -Caractersticas tcnicas onde possvel observar as peculiaridades da
rodovia a ser projetada ou estudada, nesse caso, a velocidade de diretriz de 70 km/h, o
raio mnimo a ser adotado de 170 metros, porm, sabe-se que para uma curva
horizontal simples conveniente adotar raios maiores que 600 metros e caso no seja
possvel usar um raio maior que 600 metros foi adotado curva de transio com raiomnimo de 170 metros e comprimento mnimo para cada espiral de 40 metros.
A rodovia possui um comprimento total de 4763,188 metros, que comea a partir
da estaca 0 e vai at a estaca 238 + 3,19 metros. A rodovia possui um total de 5 curvas
nesse trecho, onde, apenas uma das curvas horizontais simples e as outras quatro so
curvas horizontais de transio.
FIGURA 03 Curva 01 simples
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Na primeira curva horizontal, que simples, comea na estaca PC 133+ 1,610 e
termina na estaca PT 137 + 12,033, possui um raio de 750 metros e seu desenvolvimento
de 90,423 metros, tudo concordado com um ngulo central de 06 54' 28''.
FIGURA 04 Curva 2 transio
Na curva horizontal acima, que foi adotado um raio de 200 metros, oque a torna
uma curva de transio, que possui TS de Estaca 155 + 07,934, SC 159 + 07,934, CS
162 + 11,698 e ST 166 + 11,698. Segue a tabela abaixo com os demais elementos da
curva:
2
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FIGURA 05 Curva 3 transio
Na curva acima, que de transio, possui um raio de 350 metros, com os
seguintes pontos notveis Estaca TS 179 + 16,108, SC 181 + 16,108 CS 185 + 14,653 e
ST 187 + 14,653.
FIGURA 06 Curva 4 simples
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Na quarta curva horizontal acima, que de transio, possui um raio de 400
metros, com os seguintes pontos notveis Estaca TS 197 + 15,002 SC 199 + 15,002 CS
202 + 18,631 e TS 204 + 18,631. Os demais elementos das curvas seguem na tabelas
abaixo:
CURVA 2 - TRANSIOLc 80 metros
Sc 112733
Tabela 9 Curva 2 de transio
CURVA 3 - TRANSIOLc 40 metros
Sc 031626
Tabela 10 Curva 3 de transio
CURVA 4 - TRANSIOLc 40 metros
Sc 025153
Tabela 11 Curva 4 de transio
2
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Elementos verticais
O traado do perfil longitudinal possvel graas ao traado horizontal obtido
anteriormente junto com as curvas de nvel. Com isso obtm-se o perfil do terreno que
estudado e assim possibilitando o fazer o perfil do greide da pista, que o objetivo desta
parte do trabalho.
Com o auxilio do AutoCAD civil 3D possvel iniciar a gerar o perfil, sem que seja
necessrio o clculo do mesmo, pois, o programa j faz automaticamente. Clica-se em
Home, Profile, use a opo Create Surface Profile essa funo possibilita a abrir as
opes de criao de um perfil porm, no h necessidade de edit-lo agora, apenas
clicando na opo e mostrando o perfil. Com isso o AutoCAD civil 3D, gera um perfillongitudinal, onde a linha em verde o perfil do terreno estudado, agora com o bom senso
projetista traa-se as rampas, gera-se os PIV's das curvas verticais, onde sero geradas
as concordncias, assim gerando as curvas verticas lembrando que dependendo da
classe e relevo da rodovia estudada a rampa mxima e limitada a um valor, no caso
desse trabalho a rampa mxima de 5% - .
Para gerar os PIV's, em Profile Creation Tools comando encontrado em Home,
Create Home aparecer uma tabela, clicando em uma das opes, Draw TangentsWithout Curve, e depois em Draw tangents, depois s gerar as curvas verticais, clicando
em uma linha depois na outra como pede o comando Draw fixed Parabola by Three
Points- Free Vertical Curve (parameter), esse comando requer um parmetro, no caso o
raio da curva vertical ou o K, no caso desse projeto foi adotado o K como parmetro. Veja
nas tabelas abaixo com os pontos notveis :
Primeira Curva: K=72 PIV [09+8,00] - Cncava
Segunda Curva: K=50 PIV [21+5,00] Convexa
Terceira Curva: K=64 PIV [32+15,00] Cncava
Quarta Curva: K=64 PIV [42+0,00] - Cncava
Quinta Curva: K=60 PIV [52+0,00] - Convexa
Sexta Curva: K=66,795 PIV [67+10,00] - Cncava
Stima Curva: K=40,046 PIV [77+10,00] - Convexa
Oitava Curva: K=100 PIV [87+18,692] - Cncava
Nona Curva: K =72 PIV [97+11,151] - Convexa
Dcima Curva: K=80 PIV [128+14,286] Cncava
Dcima primeira Curva: K=100 PIV [146+20,00] - Convexa
Dcima segunda Curva: K=40 PIV [162+10,00] - Cncava
Dcima terceira Curva: K=32 PIV [181+01,148] - Convexa
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Dcima quarta Curva: K=30,588 PIV [221+15,00] - Cncava
Dcima quinta Curva: K=25,455 PIV [234+7,596] - Convexa
CURVA 1 - Verticalj -2,50%
Lmn 72,5
Y 180Tabela 12 Curva 1 vertical
CURVA 2 - Verticalj 4,00%
Lmn 96
Y 200Tabela 13 Curva 2 de vertical
CURVA 3 - Verticalj -2,50%
Lmn 72,5
Y 160Tabela 14 Curva 3 de vertical
CURVA 4 - Verticalj -2,50%
Lmn 72,5
Y 160Tabela 15 Curva 4 de vertical
CURVA 5 - Verticalj 2,50%
Lmn 60
Y 150Tabela 16 Curva 5 de vertical
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CURVA 6 - Verticalj 1,50%
Lmn 43,5
Y 100Tabela 17 Curva 6 de vertical
CURVA 7 - Verticalj 2,50%
Lmn 60
Y 100Tabela 18 Curva 7 de vertical
CURVA 8 - Verticalj -2,00%
Lmn 58
Y 200Tabela 19 Curva 8 de vertical
CURVA 9 - Verticalj 2,50%
Lmn 60
Y 180Tabela 20 Curva 9 devertical
CURVA 10 - Vertical
j -3,50%Lmn 101,5
Y 280
Tabela 21 Curva 10 de vertical
CURVA 11 - Verticalj 2,00%
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Lmn 48
Y 200Tabela 22 Curva 11 de vertical
CURVA 12 - Verticalj -0,45%
Lmn 130,5
Y 180Tabela 23 Curva 12 de vertical
CURVA 13 - Verticalj 10,00%
Lmn 240
Y 320Tabela 24 Curva 13 de vertical
CURVA 14 - Verticalj -8,50%
Lmn 246,5
Y 260Tabela 25 Curva 14 de vertical
CURVA 15 - Verticalj 5,50%
Lmn 132Y 140
Tabela 26 Curva 15 de vertical
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FIGURA 07 Perfil longitudinal
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Seo transversal
Com os outros dois perfis feitos, agora faz-se o perfil transversal, que vai criar as
sees transversais da rodovia, desejada ou estudada, estaca por estaca. Inicia-se a
criao do perfil usando o comando Create Assembly encontrado em Home >
Assembly . Pode-se optar por usar um modelo bsico de assembly ou montar um na
opo Tool palletes, onde possvel montar um Assembly nesse projeto foi adotado por
montar um Assembly, sempre lembrando de consultar a TABELA 08, que mostra as
caractersticas da via de acordo com a classe e relevo. Depois de editar o Assembly,
necessrio adicionar a faixa de trfego, acostamento e sarjeta para drenagem, usa-se os
respectivos comandos Basic Lane, Basic Shoulder e Basic Curb and Gutter.O prximo passo, criar um corredor, usa-se o comando Create corridor,
encontado em home > corridor, seleciona-se o alinhamento desejado para criao do
corredor junto com o perfil longitudinal e o assembly criado. Depois de feito os comandos,
aparecer uma tabela com varias funes, Create a Corridorem seguida Target.
Agora basta usar o comando Sample Lines, clicando no seu alinhamento,
aparecer outra tabela com outras funes, porm, deseja-se criar sees tipos de acordo
com cada estaca, ento, usa-se o comando Sample Line Creation Methods > By Range ofStations, pronto agora para que as sees fiquem visveis basta seguir os seguintes
comandos Section views > Create Mutiple Views > Create Section Views.
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Concluso e consideraes finais
O presente relatrio explicativo, adicionado de estruturaes acadmicas
relacionadas elaborao de um Projeto Geomtrico de Vias tem como objetivo confirmar
os conhecimentos adquiridos ao longo do semestre na disciplina de Infraestrutura de Vias
e Transportes.
Apesar de alguns incidentes durante a elaborao do projeto, como, a rampa com
inclinao de 0%, o que no aconselhvel pois influencia diretamente na drenagem da
rodovia, porm, tudo correu conforme as proposta definidas no projeto. No projeto do
traado horizontal e do perfil longitudinal foram feitos de forma que proporcionasse maiorconforto e segurana para os usurios da mesma, de forma que no haja curvas
horizontais fechadas, tampouco, curvas verticais com rampas que possibilitem falta de
visibilidade ao motorista comprometendo assim a segurana e aumentando
proporcionalmente o risco de acidentes em ultrapassagens, por exemplo. Foram geradas
sees transversais conforme a TABELA 08 exigia, de acordo com a classe e relevo da
rodovia.
Com tudo isso que foi projetado, e diante das limitaes impostas pelo tempo,acredita-se que com os resultados obtidos foi possvel alcanar os parmetros exigidos
pelo projeto, e fazer um Projeto Geomtrico plausvel.
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Referncias bibliogrficas
1. SILVA, Daniel Pereira. Projeto de Vias e Terminais. Centro Federal de
Educao Tecnolgica do Esprito Santo. Disponibilizado por correio eletrnico .
2. RATTON, Eduardo; DE ANDRADE PEREIRA, Mrcia; KSTER FILH, Wilson.
Projeto Geomtrico de Rodovias. DTT/UFPR. Maro de 2009.
3. LEE, Shu Han. Apostila de Projeto Geomtrico de Estradas.
. Acessoem 01/07/2011.
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ftp://ftp.cefetes.br/Cursos/Transportes/Leonardo/apostila-estradas.pdfftp://ftp.cefetes.br/Cursos/Transportes/Leonardo/apostila-estradas.pdf