Relatório PVT FINAL MESMOo

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    IFES INSTITUTO FEDERAL DO ESPRITO SANTOCurso Tcnico em Infra-Estrutura de Vias de Transporte

    RELATRIO ESTUDO DE TRFEGORelatrio I - Projetos

    VITRIA/ESJULHO/2011

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    IFES INSTITUTO FEDERAL DO ESPRITO SANTOCurso Tcnico em Infra-Estrutura de Vias de Transporte

    RAFAEL ROSA LEMOSRODRIGO MARTINS PEREIRA

    Estudo tcnico realizado com o intuito paraobteno pontos no sistema educacional

    avaliativo, na disciplina de Projetos de Vias de

    Transporte e Terminais do Curso de Infra-

    Estrutura de Vias de Transporte Instituto

    Federal do Esprito Santo IFES sob a orientao

    do Professor Daniel de Lima Arajo

    VITRIA/ESJULHO/2011

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    IFES INSTITUTO FEDERAL DO ESPRITO SANTOCurso Tcnico em Infra-Estrutura de Vias de Transporte

    RAFAEL ROSA LEMOSRODRIGO MARTINS PEREIRA

    Alunos do Curso de Infra-Estrutura de Vias de Transporte

    Integrado ao MdioPelo Instituto Federal do Esprito Santo

    Analisado e aprovado com a Nota: ___________________________________________

    Professor Orientador: Daniel Silva Pereira_____________________________________

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    SUMRIO

    Sumrio................................................................................................................. I

    Lista de figuras ...................................................................................................... II

    Lista de tabelas ..................................................................................................... III

    Introduo ............................................................................................................. 7

    Estudo de trfego .................................................................................................. 8

    Classificao das rodovias ................................................................................... 15

    Elementos horizontais ........................................................................................... 17

    Curvas Horizontais ................................................................................................ 19

    Elementos verticais ............................................................................................... 23

    Seo transversal ................................................................................................ 28

    Concluso e consideraes finais ........................................................................ 29

    Referncias bibliogrficas...................................................................................... 30

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 01 Pontos disponibilizados no AutoCAD ............................................ 17

    Figura 02 Curvas de nvel .............................................................................. 18

    Figura 03 Curva 01 Simples .......................................................................... 19

    Figura 04 Curva 01 transio ........................................................................ 20

    Figura 05 Curva 01 transio ........................................................................ 21

    Figura 06 Curva 01 transio ......................................................................... 21

    Figura 07 Perfil longitudinal ........................................................................... 27

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    LISTA DE TABELAS

    Tabela 01 Dados de contagem ..................................................................... 9

    Tabela 02 Srie histrica semanal com fatores de ajustamentos calculados .. 10

    Tabela 03 Srie histrica mensal com fatores de ajustamento calculados ... 11

    Tabela 04 Srie histrica anual com fatores de ajustamento calculados .... 12

    Tabela 05 Srie histrica para o clculo de crescimento .............................. 13

    Tabela 06 Progresso do VMDa ................................................................... 14

    Tabela 07 Classificao das rodovias quanto a condio tcnica ............... 15

    Tabela 08 Caractersticas tcnicas para o projeto de rodovias .....................16Tabela 09 Curva 2 Transio ........................................................................ 22

    Tabela 10 Curva 3 Transio ........................................................................ 22

    Tabela 11 Curva 4 Transio ........................................................................ 22

    Tabela 12 Curva 1 vertical ............................................................................ 24

    Tabela 15 Curva 2 vertical ............................................................................ 24

    Tabela 16 Curva 3 vertical ............................................................................ 24

    Tabela 17 Curva 4 vertical ............................................................................ 24

    Tabela 16 Curva 5 vertical ............................................................................ 24

    Tabela 17 Curva 6 vertical ............................................................................ 25

    Tabela 18 Curva 7 vertical ............................................................................ 25

    Tabela 19 Curva 8 vertical ............................................................................ 25

    Tabela 20 Curva 9 vertical ............................................................................ 25

    Tabela 21 Curva 10 vertical .......................................................................... 25

    Tabela 22 Curva 11 vertical .......................................................................... 26

    Tabela 23 Curva 12 vertical .......................................................................... 26

    Tabela 24 Curva 13 vertical .......................................................................... 26

    Tabela 25 Curva 14 vertical .......................................................................... 26

    Tabela 26 Curva 15 vertical .......................................................................... 26

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    INTRODUO

    Cinqenta anos em cinco, uma famosa frase que pode ser relacionada com

    apenas um homem, Juscelino Kubitschek, que impulsionou a construo e evoluo da

    infra-estrutura das rodovias transregionais que ligaram as diversas regies do pas ,o que

    acarretou na instalao da industria automobilista, e pela efetivao do modelo de

    vinculao tributaria que deu sustentao financeira para conservao e ampliao da

    rede de rodovias.

    Evidentemente para construir as estradas, os engenheiros, projetistas, seguiram

    uma sequncia de passos para projetar e executar as estradas. No projeto geomtrico de

    uma rodovia procura-se correlacionar os elementos fsicos com as caractersticas defrenagem, operao, acelerao, condies de segurana, conforto, e etc. Podemos

    dividir o projeto geomtrico em trs partes: elementos horizontais, verticais e transversais.

    Porm, antes de partir para esses elementos precisamos determinar outros fatores

    que ajudaram na construo da rodovia. Por exemplo, numa rodovia um elemento que

    determina suas caractersticas futuras da mesma o trfego que ela ir suportar, ento,

    como feito no Relatrio Volume I anteriormente, determina-se o volume mdio dirio da

    rodovia e com isso necessrio determinar a velocidade de diretriz do projeto da rodoviaCom os dados em mos pode-se determinar o projeto planta, perfil longitudinal,

    perfil vertical e sees transversais da mesma, o conjunto de todos denominado Projeto

    final. lgico que o projeto da rodovia visa proporcionar melhor conforto e segurana

    para o usurio, o que quer dizer, que a rodovia no deve conter curvas fechadas com

    freqncia, greide quebrado, fortes declividades que prejudiquem a visibilidade do

    motorista possibilitando um possvel acidente.

    No ato da execuo do projeto planta de suma importncia que o executor,projetista, leve em considerao as topografia da regio, condies geotcnicas do

    terreno, hidrologia e hidrografia do local, para que, seja escolhido um traado adequado

    da via.

    O prximo passo - aps o anterior, que foi descobrir a Classe de Projeto da estrada

    - consiste em determinar elementos importantes para a construo do traado, que so :

    faixa de domnio, distncia de visibilidade de parada, largura do acostamento da estrada

    desejada.

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    ESTUDO DE TRFEGO

    Contagem :

    Com os dados fornecidos da contagem veicular histrica, que foi realizada durante

    um perodo de 24 horas, na Quarta-feira, oito de setembro de dois mil e dez. Para

    determinao do fluxo veicular para este trecho foram considerados os veculos a seguir:

    Automveis simples de passeio tipo CP;

    Automveis utilitrios simples tipo UT; nibus com dois eixos tipo ON;

    nibus com trs eixos tipo TR;

    Caminhes com dois eixos + reboque tipo 2C;

    Caminhes com trs eixos + reboque tipo 3C;

    Caminhes com quatro eixos + reboque tipo 4C;

    Caminhes de dois eixos + semi-reboque de trs eixos tipo 2S3;

    Caminhes de trs eixos + semi-reboque de trs eixos tipo 3S3;

    Caminhes de trs eixos + reboque de quatro eixos tipo 3C4.

    Seguindo a proposta apresentada juntamente com as contagens que impunha

    algumas exigncias pr-estabelecidas de acordo com a finalidade deste projeto, tendo

    este como base para obteno dos parmetros a serem calculados. Os critrios para este

    dimensionamentos so:

    Perodo de Projeto P = 15 anos;

    Ano de Abertura 2013.

    De posse das solicitaes propostas, tomamos os dados da contagem considerando

    os sentidos de ida e volta na rodovia, totalizando um fluxo geral dos veculos automotores

    que transitaram pela regio, como pode se observar na tabela a seguir:

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    CLASSE TRFEGO (24h)A B TOTALB A

    Automveis

    CP 95 85 180

    UT 72 73 145

    nibus

    ON 8 8 16

    TR 2 2 4

    Caminhes

    2C 16 14 30

    3C 10 9 19

    4C 13 11 24

    Semi-Reboques

    2S3 1 1 2

    3S3 2 2 4

    3C4 2 1 3

    TOTAIS 221 206 427

    TABELA 01 Dados de contagem

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    Nota-se que a contagem fornece o nmero de veculos de cada tipo que trafegou

    pela via no perodo determinado. Sendo 288 veculos no sentido AB e 281 no sentido BA,

    totalizando 569 veculos.

    Sries histricas :

    Fazendo uma contagem durante 24 horas ao longo dos 365 dias do ano, seria

    possvel a obteno do VMDa da via, mas tal medida antieconmica, ento, dessaforma, utiliza-se mtodos estatsticos de expanso para obteno do VMDa. A partir

    disso, necessrio utilizar dados de um posto sazonal de contagem que so as

    chamadas Sries Histricas.

    Histrica

    Anexo II - Variao semanalTMD % Fcsem

    SEG 700 16,336% 0,874

    TER 640 14,936% 0,956

    QUA 625 14,586% 0,979

    QUI 605 14,119% 1,012

    SEX 705 16,453% 0,868

    SB 515 12,019% 1,189

    DOM 495 11,552% 1,237

    Total 4285 100,00%TABELA 02 Srie histrica semanal com fatores de ajustamentos calculados

    Como visto no Relatrio Volume I, adotamos a seguinte mdia semanal :

    4285 / 7 = 612,1428571

    Volume Mdio Dirio Semanal Histrico 612,1428571

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    Sendo que para estes valores histricos o volume total da semana divido pelos

    sete dias da semana nos deu o valor mdio para todos os dias, como visto acima.

    Anexo III - Variao Mensal / SetembroTMD % Fcmen

    1 Semana 720 25,81% 0,969

    2 Semana 730 26,16% 0,955

    3 Semana 690 24,73% 1,011

    4 Semana 650 23,30% 1,073

    Total 2790 100,00%TABELA 03 Srie histrica mensal com fatores de ajustamento calculados

    Volume Mdio Dirio Mensal Atual 399,4667945

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    Anexo IV - Variao AnualTMD % Fcan

    Jan 710 8,77% 0,951

    Fev 700 8,64% 0,964

    Mar 730 9,01% 0,925

    Abr 640 7,90% 1,055

    Mai 620 7,65% 1,089

    Jun 650 8,02% 1,038

    Jul 705 8,70% 0,957

    Ago710 8,77% 0,951

    Set 640 7,90% 1,055

    Out 600 7,41% 1,125

    Nov 685 8,46% 0,985

    Dez 710 8,77% 0,951

    Total 8100 100,00%

    TABELA 04 Srie histrica anual com fatores de ajustamento calculados

    Volume Mdio Dirio Anual Histrico 675

    No Relatrio de Volume I foram mostrados todos os clculos dos Volumes mdios,

    ou seja, para no cometer uma redundncia no foram repetidos. No fim do Relatrio de

    Volume I foi obtido a progresso de trfego para o ano de projeto desejado, no meu caso,

    15 anos, logo at 2027. O clculo simplificado da progresso a diferena do ano

    posterior pelo ano anterior dividido pelo valor do ano anterior vezes 100, assim obtm-se

    um crescimento percentual para este ano, como mostrado abaixo :

    [ (1981) (1980) / (1980) ] * 100

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    [ ( 41,6 ) - ( 40 ) / ( 40 ) ] * 100 = 4%

    Repete-se o clculo acima para os outros anos, e com isso obtemos os dados dos outros

    anos da tabela abaixo :

    Ano Trfego Energia ICMSTMD*102 Gwatts R$ x 106

    1980 40 45,00 25,60

    1981 41,6 4,0000000 48,00 6,6666667 26,88 5,000000

    1982 43,3 4,0865385 51,00 6,2500000 28,22 4,985119

    1983 45 3,9260970 54,00 5,8823529 29,64 5,031892

    1984 46,8 4,0000000 57,00 5,5555556 31,20 5,263158

    1985 48,7 4,0598291 60,00 5,2631579 32,60 4,487179

    1986 50,6 3,9014374 64,00 6,6666667 34,30 5,214724

    1987 52,6 3,9525692 68,00 6,2500000 36,00 4,9562681988 54,7 3,9923954 72,00 5,8823529 37,85 5,138889

    1989 56,9 4,0219378 76,00 5,5555556 39,70 4,887715

    1990 59,2 4,0421793 81,00 6,5789474 41,70 5,037783

    1991 61,6 4,0540541 85,00 4,9382716 43,78 4,988010

    1992 64 3,8961039 91,00 7,0588235 45,97 5,002284

    1993 66,6 4,0625000 92,00 1,0989011 48,30 5,068523

    1994 69,3 4,0540541 102,00 10,8695652 50,70 4,968944

    1995 72 3,8961039 108,00 5,8823529 53,20 4,930966

    1996 74,9 4,0277778 114,00 5,5555556 55,90 5,075188

    1997 77,9 4,0053405 121,00 6,1403509 58,70 5,008945

    1998 81 3,9794608 128,00 5,7851240 61,70 5,110733

    1999 84,3 4,0740741 136,00 6,2500000 64,70 4,862237

    2000 87,6 3,9145907 144,00 5,8823529 68,00 5,100464

    TABELA 05 Srie histrica para o clculo de crescimento

    O passo seguinte seria adotar uma mdia para cada um dos trs elementos, e

    depois adota-se uma mdia entre a mdia dos trs ( ICMS, Trfego e Energia).

    Mdia Crescimento do Trfego Mdia do Crescimento da Energia Mdia do Crescimento do ICMS3,997352170 6,000627666 5,005951020

    Mdia Adotada

    5,001310285

    VMDA 2010

    421,449744

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    Depois de obtido todos os dados acima possvel fazer a progresso de trfego

    para os anos seguintes e finalmente chegar ao ano de projeto desejado ( 2027 ) com a

    frmula mostrada abaixo, porm no ser explicada pois j foi no Relatrio Volume I.

    VMDa-n = VMDa-o * (1 + (i/100))n

    VMDa-2011 = 421,4497442 * (1 + (5,00131028540116/100)) ^ 1

    Volume Mdio Dirio Anual 2011 442,527753626407

    ANO VMDa (em progresso)2011 4432012 4652013 488

    2014 5122015 5382016 5652017 5932018 6232019 6542020 6872021 7212022 7572023 7952024 835

    2025 8762026 9202027 9662028 1014

    TABELA 06 Progresso do VMDa

    Conclui-se que nesse caso, o VMDa futuro do projeto seria de 1014 veculos e com isso

    possvel fazer a classificao da rodovia.

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    CLASSIFICAO DA RODOVIA

    A classificao tcnica de uma rodovia - ou do um projeto de uma - feita levando

    em considerao os critrios do DNER, que possui dois parmetros principais: o volume

    de Trfego ( VMDa calculado anteriormente) desejado para que a rodovia projetada

    atenda e a topografia ( relevo ) da regio que ser atravessada. Quando definida a classe

    de projeto da rodovia possvel saber a velocidade de diretriz mnima da rodovia, levando

    em considerao o relevo e proporcionando o mximo de conforto e segurana para o

    condutor. Pode-se observar na tabela abaixo a classificao de projeto da rodovia em

    funo do VMDa, como o VMDa obtido foi de 1014 a rodovia ser classificada comorodovia de Classe II.

    TABELA 07 Classificao das rodovias quanto a condio tcnica

    A topografia do local onde a estrada esta sendo projetada considerada como

    relevo ondulado, ou seja, aquele que os aclives e declives naturais do terreno comeam

    exigir constantes cortes e aterros para a concordncia do perfil da rodovia, podendo haver

    algumas eventuais inclinaes mais acentuadas, oferecendo algumas restries no

    desenvolvimento dos alinhamentos horizontais e verticais. Com a classificao da rodovia

    feita deve-se tomar cuidado com as caractersticas da rodovia que so: velocidade, raio,

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    rampa, largura da pista e acostamento, distancia de visibilidade, superelevao,

    abaulamento entre outras, na tabela abaixo possvel analisar tudo isso:

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    TABELA 08 Caractersticas tcnicas para o projeto de rodovias

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    Elementos horizontais

    Foi disponibilizado um arquivo .dwg contendo nele pontos levantados

    topograficamente. Esses pontos servem para guiar o melhor jeito de se traar o eixo da

    rodovia, por exemplo, com o eixo traado - no necessariamente sendo obrigatrio o uso

    do mesmo traado - o prximo passo traar os bordos. Segue abaixo os pontos

    disponibilizados :

    FIGURA 01 Pontos disponibilizados no autocad

    Com o auxilio do AutoCAD Civil 3D podemos gerar as curvas de nvel com os

    pontos topogrficos fornecidos, ou seja, obtem-se uma Surface .

    Com a Surface criada o prximo passo abrir a barra de ferramentas da Surface

    onde iremos adicionar uma superfcie, definir um nome, descrev-la e formatar as curvas

    de nvel, depois s clicar em OK.

    Com as coordenadas do desenho so usadas para para gerar as curvas de nvel,

    atravs do comando Drawing Objects.

    1

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    FIGURA 02 Curvas de nvel

    necessrio revisar as curvas de nvel, pois, as pontos de um lado do bordo pode

    estar triangulando com o outro lado, isso seria um erro, ento fazem-se uns Boundaries e

    Breaklines que podem ser encontrados nas configuraes das curvas de nvel com o

    intuito de corrigir as curvas de nvel e assim prosseguir com o projeto.

    Feito isso, o prximo passo fazer o esboo do traado da rodovia, de modo que

    no possua muitas curvas horizontais, principalmente ngremes, que obviamente

    gastariam mais verba, pois, necessitariam de uma movimentao de solo muito grande.

    aconselhado que o traado seja de tal forma que passe entre as curvas de nvel e quehaja um espao considervel entre elas.

    Agora que o traado da via foi concludo, realiza-se o estaqueamento da rodovia,

    pode-se gerar um alinhamento atravs do comando Alignmentque permite configurar as

    curvas e o estaqueamento. Na opo Alignment Creation Tools possvel iniciar o

    traado do alinhamento, a seguir, acerta-se as configuraes de acordo com as tabelas

    dadas acima velocidade de diretriz, estaqueamento, e etc . Na opo Draw Tangent-

    Tanget (without curves) possvel gerar os PI's das respectivas curvas comestaqueamento.

    1

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    Curvas horizontais

    Depois que o traado ficar pronto e o estaqueamento tambm, os PI's gerados, faz-

    se as concordncias das curvas horizontais simples ou composta, depende do raio

    calculado.

    Levando em considerao que a rodovia de Classe II e ondulada, basta olhar a

    TABELA 08 -Caractersticas tcnicas onde possvel observar as peculiaridades da

    rodovia a ser projetada ou estudada, nesse caso, a velocidade de diretriz de 70 km/h, o

    raio mnimo a ser adotado de 170 metros, porm, sabe-se que para uma curva

    horizontal simples conveniente adotar raios maiores que 600 metros e caso no seja

    possvel usar um raio maior que 600 metros foi adotado curva de transio com raiomnimo de 170 metros e comprimento mnimo para cada espiral de 40 metros.

    A rodovia possui um comprimento total de 4763,188 metros, que comea a partir

    da estaca 0 e vai at a estaca 238 + 3,19 metros. A rodovia possui um total de 5 curvas

    nesse trecho, onde, apenas uma das curvas horizontais simples e as outras quatro so

    curvas horizontais de transio.

    FIGURA 03 Curva 01 simples

    2

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    Na primeira curva horizontal, que simples, comea na estaca PC 133+ 1,610 e

    termina na estaca PT 137 + 12,033, possui um raio de 750 metros e seu desenvolvimento

    de 90,423 metros, tudo concordado com um ngulo central de 06 54' 28''.

    FIGURA 04 Curva 2 transio

    Na curva horizontal acima, que foi adotado um raio de 200 metros, oque a torna

    uma curva de transio, que possui TS de Estaca 155 + 07,934, SC 159 + 07,934, CS

    162 + 11,698 e ST 166 + 11,698. Segue a tabela abaixo com os demais elementos da

    curva:

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    FIGURA 05 Curva 3 transio

    Na curva acima, que de transio, possui um raio de 350 metros, com os

    seguintes pontos notveis Estaca TS 179 + 16,108, SC 181 + 16,108 CS 185 + 14,653 e

    ST 187 + 14,653.

    FIGURA 06 Curva 4 simples

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    Na quarta curva horizontal acima, que de transio, possui um raio de 400

    metros, com os seguintes pontos notveis Estaca TS 197 + 15,002 SC 199 + 15,002 CS

    202 + 18,631 e TS 204 + 18,631. Os demais elementos das curvas seguem na tabelas

    abaixo:

    CURVA 2 - TRANSIOLc 80 metros

    Sc 112733

    Tabela 9 Curva 2 de transio

    CURVA 3 - TRANSIOLc 40 metros

    Sc 031626

    Tabela 10 Curva 3 de transio

    CURVA 4 - TRANSIOLc 40 metros

    Sc 025153

    Tabela 11 Curva 4 de transio

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    Elementos verticais

    O traado do perfil longitudinal possvel graas ao traado horizontal obtido

    anteriormente junto com as curvas de nvel. Com isso obtm-se o perfil do terreno que

    estudado e assim possibilitando o fazer o perfil do greide da pista, que o objetivo desta

    parte do trabalho.

    Com o auxilio do AutoCAD civil 3D possvel iniciar a gerar o perfil, sem que seja

    necessrio o clculo do mesmo, pois, o programa j faz automaticamente. Clica-se em

    Home, Profile, use a opo Create Surface Profile essa funo possibilita a abrir as

    opes de criao de um perfil porm, no h necessidade de edit-lo agora, apenas

    clicando na opo e mostrando o perfil. Com isso o AutoCAD civil 3D, gera um perfillongitudinal, onde a linha em verde o perfil do terreno estudado, agora com o bom senso

    projetista traa-se as rampas, gera-se os PIV's das curvas verticais, onde sero geradas

    as concordncias, assim gerando as curvas verticas lembrando que dependendo da

    classe e relevo da rodovia estudada a rampa mxima e limitada a um valor, no caso

    desse trabalho a rampa mxima de 5% - .

    Para gerar os PIV's, em Profile Creation Tools comando encontrado em Home,

    Create Home aparecer uma tabela, clicando em uma das opes, Draw TangentsWithout Curve, e depois em Draw tangents, depois s gerar as curvas verticais, clicando

    em uma linha depois na outra como pede o comando Draw fixed Parabola by Three

    Points- Free Vertical Curve (parameter), esse comando requer um parmetro, no caso o

    raio da curva vertical ou o K, no caso desse projeto foi adotado o K como parmetro. Veja

    nas tabelas abaixo com os pontos notveis :

    Primeira Curva: K=72 PIV [09+8,00] - Cncava

    Segunda Curva: K=50 PIV [21+5,00] Convexa

    Terceira Curva: K=64 PIV [32+15,00] Cncava

    Quarta Curva: K=64 PIV [42+0,00] - Cncava

    Quinta Curva: K=60 PIV [52+0,00] - Convexa

    Sexta Curva: K=66,795 PIV [67+10,00] - Cncava

    Stima Curva: K=40,046 PIV [77+10,00] - Convexa

    Oitava Curva: K=100 PIV [87+18,692] - Cncava

    Nona Curva: K =72 PIV [97+11,151] - Convexa

    Dcima Curva: K=80 PIV [128+14,286] Cncava

    Dcima primeira Curva: K=100 PIV [146+20,00] - Convexa

    Dcima segunda Curva: K=40 PIV [162+10,00] - Cncava

    Dcima terceira Curva: K=32 PIV [181+01,148] - Convexa

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    Dcima quarta Curva: K=30,588 PIV [221+15,00] - Cncava

    Dcima quinta Curva: K=25,455 PIV [234+7,596] - Convexa

    CURVA 1 - Verticalj -2,50%

    Lmn 72,5

    Y 180Tabela 12 Curva 1 vertical

    CURVA 2 - Verticalj 4,00%

    Lmn 96

    Y 200Tabela 13 Curva 2 de vertical

    CURVA 3 - Verticalj -2,50%

    Lmn 72,5

    Y 160Tabela 14 Curva 3 de vertical

    CURVA 4 - Verticalj -2,50%

    Lmn 72,5

    Y 160Tabela 15 Curva 4 de vertical

    CURVA 5 - Verticalj 2,50%

    Lmn 60

    Y 150Tabela 16 Curva 5 de vertical

    2

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    CURVA 6 - Verticalj 1,50%

    Lmn 43,5

    Y 100Tabela 17 Curva 6 de vertical

    CURVA 7 - Verticalj 2,50%

    Lmn 60

    Y 100Tabela 18 Curva 7 de vertical

    CURVA 8 - Verticalj -2,00%

    Lmn 58

    Y 200Tabela 19 Curva 8 de vertical

    CURVA 9 - Verticalj 2,50%

    Lmn 60

    Y 180Tabela 20 Curva 9 devertical

    CURVA 10 - Vertical

    j -3,50%Lmn 101,5

    Y 280

    Tabela 21 Curva 10 de vertical

    CURVA 11 - Verticalj 2,00%

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    Lmn 48

    Y 200Tabela 22 Curva 11 de vertical

    CURVA 12 - Verticalj -0,45%

    Lmn 130,5

    Y 180Tabela 23 Curva 12 de vertical

    CURVA 13 - Verticalj 10,00%

    Lmn 240

    Y 320Tabela 24 Curva 13 de vertical

    CURVA 14 - Verticalj -8,50%

    Lmn 246,5

    Y 260Tabela 25 Curva 14 de vertical

    CURVA 15 - Verticalj 5,50%

    Lmn 132Y 140

    Tabela 26 Curva 15 de vertical

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    FIGURA 07 Perfil longitudinal

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    Seo transversal

    Com os outros dois perfis feitos, agora faz-se o perfil transversal, que vai criar as

    sees transversais da rodovia, desejada ou estudada, estaca por estaca. Inicia-se a

    criao do perfil usando o comando Create Assembly encontrado em Home >

    Assembly . Pode-se optar por usar um modelo bsico de assembly ou montar um na

    opo Tool palletes, onde possvel montar um Assembly nesse projeto foi adotado por

    montar um Assembly, sempre lembrando de consultar a TABELA 08, que mostra as

    caractersticas da via de acordo com a classe e relevo. Depois de editar o Assembly,

    necessrio adicionar a faixa de trfego, acostamento e sarjeta para drenagem, usa-se os

    respectivos comandos Basic Lane, Basic Shoulder e Basic Curb and Gutter.O prximo passo, criar um corredor, usa-se o comando Create corridor,

    encontado em home > corridor, seleciona-se o alinhamento desejado para criao do

    corredor junto com o perfil longitudinal e o assembly criado. Depois de feito os comandos,

    aparecer uma tabela com varias funes, Create a Corridorem seguida Target.

    Agora basta usar o comando Sample Lines, clicando no seu alinhamento,

    aparecer outra tabela com outras funes, porm, deseja-se criar sees tipos de acordo

    com cada estaca, ento, usa-se o comando Sample Line Creation Methods > By Range ofStations, pronto agora para que as sees fiquem visveis basta seguir os seguintes

    comandos Section views > Create Mutiple Views > Create Section Views.

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    Concluso e consideraes finais

    O presente relatrio explicativo, adicionado de estruturaes acadmicas

    relacionadas elaborao de um Projeto Geomtrico de Vias tem como objetivo confirmar

    os conhecimentos adquiridos ao longo do semestre na disciplina de Infraestrutura de Vias

    e Transportes.

    Apesar de alguns incidentes durante a elaborao do projeto, como, a rampa com

    inclinao de 0%, o que no aconselhvel pois influencia diretamente na drenagem da

    rodovia, porm, tudo correu conforme as proposta definidas no projeto. No projeto do

    traado horizontal e do perfil longitudinal foram feitos de forma que proporcionasse maiorconforto e segurana para os usurios da mesma, de forma que no haja curvas

    horizontais fechadas, tampouco, curvas verticais com rampas que possibilitem falta de

    visibilidade ao motorista comprometendo assim a segurana e aumentando

    proporcionalmente o risco de acidentes em ultrapassagens, por exemplo. Foram geradas

    sees transversais conforme a TABELA 08 exigia, de acordo com a classe e relevo da

    rodovia.

    Com tudo isso que foi projetado, e diante das limitaes impostas pelo tempo,acredita-se que com os resultados obtidos foi possvel alcanar os parmetros exigidos

    pelo projeto, e fazer um Projeto Geomtrico plausvel.

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    Referncias bibliogrficas

    1. SILVA, Daniel Pereira. Projeto de Vias e Terminais. Centro Federal de

    Educao Tecnolgica do Esprito Santo. Disponibilizado por correio eletrnico .

    2. RATTON, Eduardo; DE ANDRADE PEREIRA, Mrcia; KSTER FILH, Wilson.

    Projeto Geomtrico de Rodovias. DTT/UFPR. Maro de 2009.

    3. LEE, Shu Han. Apostila de Projeto Geomtrico de Estradas.

    . Acessoem 01/07/2011.

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    ftp://ftp.cefetes.br/Cursos/Transportes/Leonardo/apostila-estradas.pdfftp://ftp.cefetes.br/Cursos/Transportes/Leonardo/apostila-estradas.pdf