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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO. Relatório de atividades ministradas desde 29 de setembro de 2012 até o prezado momento. Alunos: Felipe Massahiro Wakiinaguni Juliane Luiza Queiroz Curso: Redes de Computadores 3º A

Relatório RUY entregar

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO.

Relatório de atividades ministradas desde 29 de setembro de 2012 até o prezado momento.

Alunos: Felipe Massahiro WakiinaguniJuliane Luiza Queiroz

Curso: Redes de Computadores 3º A

CUIABÁ/MT

2012

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INTRODUÇÃO

Este bimestre o assunto abordado é a configuração de Switches Layer 2 e 3 e roteadores em geral. Já vimos à parte teórica e o funcionamento de cada um desses dispositivos no inicio do semestre, agora estamos efetuando a parte prática, desenvolvendo atividades em laboratório efetuadas tanto na ferramenta de teste da cisco Packet Tracer 5, quanto diretamente nos switches e roteadores.

OBJETIVO

Colocar em prática todo conhecimento adquirido nas aulas já ministradas até o momento, montar os cenários já configurados e testados no Pack Tracer 5, tirar dúvidas e familiarizar-se com os comandos efetuados diretamente nos equipamentos. Isso serve para fixarmos o conteúdo tanto teórico quanto prático.

JUSTIFICATIVA

A montagem e teste dos cenários criados no Packt Tracer 5, deve apresentar os mesmos resultados obtidos conforme teste já realizados em laboratório e verificado pelo Professor.

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EXPERIMENTO 1

ROTEAMENTO DE PACOTE ATRAVÉS DO GATEWAY

Em um dos primeiros exercícios, foi proposto que fossem usados quatro roteadores, em que um deles, o roteador do meio (R5) ficasse com a máscara / 8 para reconhecer todas as outras redes, pois assim ele só vai identificar a rede pelo primeiro octeto (o 10) não fazendo distinção entre as redes. O roteador central serve como gateway para os roteadores das extremidades, para evitar a criação de rotas estáticas.

COMANDOS EXECUTADOS NOS ROTEADORES

Router 1

Router>enableRouter#config terminalRouter(config)#int serial 2/0Router(config-if)#ip address 10.1.0.1 255.255.255.0Router(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 10.1.0.2Router(config)#exitRouter#write

Router 2

Router>enable

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Router#config terminalRouter(config)#int serial 6/0Router(config-if)#ip address 10.20.0.1 255.255.0.0Router(config-if)#exitRouter(config)#int serial 2/0Router(config-if)#ip address 10.1.0.2 255.255.0.0Router(config-if)#exitRouter(config)#int serial 3/0Router(config-if)ip address 10.10.0.1 255.255.0.0Router(config-if)#exitRouter(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 10.20.0.2Router(config)#exitRouter#write

Router 3

Router>enableRouter#config terminalRouter(config)#int serial 3/0Router(config-if)#ip address 10.10.0.2 255.255.0.0Router(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 10.10.0.1Router(config)#exitRouter#write

Router 4

Router>enableRouter#config terminalRouter(config)#interface serial 3/0Router(config-if)#ip address 10.5.0.1 255.255.0.0Router(config-if)#exitRouter(config)#int serial 2/0Router(config-if)#ip address 10.20.0.2Router(config-if)#exitRouter(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 10.20.0.1Router(config)#exitRouter#write

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EXPERIMENTO 2

Para o exercício abaixo foi usada à topologia anterior, porém foi adicionado mais um roteador, para que:

O roteador central seja modificado, sendo este o 10.20.0.1 mudar a máscara, fazendo com que ele receba todas as redes, pois sua máscara antiga já não é suficiente para o funcionamento desta rede. Para que aconteça a comunicação entre as redes, mesmo aquelas indiretas, usamos caminhos alternativos mais conhecidos como Gateway.

Se o roteador não reconhecer o emitente do pacote como parte da rede, ele passará para o seguinte e assim por diante, sempre usando como gateway a próxima rede. O que ele não conhece receberá o endereço 0.0.0.0.

Como rota, será configurado na seguinte forma:# ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 10.20.0.1

Em que o primeiro IP é do que não temos conhecimento, o segundo é a máscara e o terceiro é o IP da próxima rede que será utilizada como gateway, para que o pacote chegue ao seu destino sem uma tabela de roteamento.

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EXPERIMENTO 3

COMUNICAÇÃO ENTRE VLANS ATRAVES DO TRUNK

Neste exercício proposto, utilizaremos Switchs de camada 2, pois ele atende o que foi solicitado: Criação e configuração de Vlans. Switchs Layer 2 e Layer 3 tem essa função, mas se parar para analisar o caso do exercício na vida real, a utilização de Switch Layer 2, ocasionaria uma redução de gasto, pois os Switch Layer 3 apresenta valor muito mais elevado e também sendo um desperdício de equipamento, pois não utilizaria toda a capacidade que o equipamento fornece.

No exercício, é pedido que se configurasse uma rede em SWITCHES Layer 2 em modo TRUNK:

Onde é pedido que se configurasse duas redes em localidades distantes: A rede “FINANCEIRO” está localmente junto a rede “VENDAS”, porém foram repartidas em redes diferentes, para que elas possam comunicar-se com suas redes distantes correspondentes através da interface virtual dos switches, a vlan, que foi ativada em modo trunk.

A rede possui a mesma faixa de ip, sendo a faixa: 192.168.1.0/24, o que diferencia uma da outra, vai ser as Vlans nos quais cada porta esta adicioanda.

Para configurar a rede em modo Trunk, primeiramente é necessário configurar a rede, selecionando algumas portas para estarem em VENDAS e outras na rede FINANCEIRO, a exemplo de um pedaço do código que se segue abaixo:

Switch>enable

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Switch#config t Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. Switch(config)#vlan 2 Switch(config-vlan)#name VENDAS Switch(config-vlan)#vlan 3 Switch(config-vlan)#name FINANCEIRO Switch(config-vlan)#exit Switch(config)#int f0/1 Switch(config-if)#switchport access vlan 2 Switch(config-if)#int f0/2 Switch(config-if)#switchport access vlan 2 Switch(config-if)#int f0/3 Switch(config-if)#switchport access vlan 2 Switch(config-if)#int f0/4 Switch(config-if)#switchport access vlan 3 Switch(config-if)#int f0/5 Switch(config-if)#switchport access vlan 3Switch(config-if)#switchport mode trunk f0/24 Switch(config-if)#show vlan briefSwitch(config-if)#end

O “config t” é para entrar no modo de configuração do terminal, permitindo alterar as configurações já existentes ou fazê-las.

O “name” renomeia a vlan a qual você está configurando.

O comando “switchport Access” associa a porta à VLAN selecionada.

O “switchport mode trunk” faz a ativação em modo trunk entre os switches interligados entre si, nesse caso pela fastEthernet 24.

O comando “show vlan brief” mostra quais Vlans foram criadas e todas as configurações de VLAN feitas no switch, como no exemplo retirado do código da linha de comando do switch, mostrado abaixo:

Switch# show vlan brief VLAN Name Status Ports ---- -------------------------------- --------- ------------------------------- 1 default active Fa0/6, Fa0/7, Fa0/8, Fa0/9 Fa0/10, Fa0/11, Fa0/12, Fa0/13 Fa0/14, Fa0/15, Fa0/16, Fa0/17 Fa0/18, Fa0/19, Fa0/20, Fa0/21 Fa0/22, Fa0/23, Fa0/24 2 VENDAS active Fa0/1, Fa0/2, Fa0/3

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3 FINANCEIRO active Fa0/4, Fa0/5 1002 fddi-default active 1003 token-ring-default active 1004 fddinet-default active 1005 trnet-default active

Logo após essas configurações feitas, ativaremos os dois switches já configurados em modo trunk, para que as lans sejam independentes e seguras, para que possam mandar e receber pacotes de suas lans correspondentes. As portas 1,2 e 3 de ambos os switches pertencem à VLAN 2 e a 4,5 e 6 à VLAN 3.

EXPERIMENTO 4

No próximo exercício nos baseamos na rede anterior, porém acrescentamos um roteador e temos redes diferentes, observe que:

O que acontece nessa topologia de rede é que foi acrescentada mais uma estação a Vlan através de um roteador, localmente distante, como se ela estivesse em outro prédio ou em outra cidade, semelhante às outras estações presentes, fazendo parte da Vlan 2.

Neste caso só citaremos os comandos executados no roteador:

Router>enableRouter#configure terminalRouter#show interfaceRouter(config)#interface fastethernet 0/1.2Router(config-subif)#ip address 192.168.101.254 255.255.255.0

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Router(config-subif)#encapsulation dot1Q 1Router(config-subif)#no shutdownRouter(config-subif)#exitRouter#show ip interface brief

No comando “interface fastethernet 0/1.2” faz com que o roteador seja interligado a vlan 2.

No “ip address 192.168.101.254 255.255.255.0” encaminha os pacotes roteados na rede, usando esse endereço como o gateway.

No “no shutdown” faz a porta ficar em up, ou seja, faz com que ela seja ligada.Já no comando “show ip interface brief” mostra todas as vlans a que o roteador

está conectado.

CONFIGURANDO O SWITCH:

Para uma nova configuração, no switch layer 2, retire todos os cabos e pressione o botão resete por aproximadamente 10 segundos, aguardar o led que indica o modo de configuração piscar e logo após essa etapa terminar conecte o cabo a porta 1.

Espere até que o switch esteja pronto e assim que disponível através da página do browser: http://192.168.101.254 você iria navegar pela interface de configuração:

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A partir desse momento você, após clicar em “continue”, vai resetar as configurações gerais do switch.

Na opção “configure” clique em restart/reset para começar uma nova configuração em modo default, ou em português padrão:

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A partir desse momento aparecerá uma mensagem de contagem regressiva de 60 à zero segundos, aguarde até a contagem terminar, para que as portas possam ser configuradas:

Agora você vai configurar Vlan por vlan, começando pela 1, definida como default :

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A partir daí você seleciona a opção “no, thanks” para acessar as configurações em modo padrão, pois não há a necessidade de se fazer configurações avançadas.

Observe os status das portas do switch, elas devem estar sinalizadas na cor verde:

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A partir daqui você começa a configurar manualmente cada vlan, a começar pela 1:

Crie e configure a Vlan 2:

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Depois de criadas sempre se atente ao status de cada uma delas:

Em smartports configure as portas as quais você deseja associar a uma determinada vlan:

Nesse ambiente, no campo “1.select a port role:” selecione para cada computador a opção “desktop” pois serão estações de trabalho, para o switch a opção “switch” na porta 23 e para o roteador a opção “router” na porta 24 pois eles serão responsáveis pela conexão entre as estações.

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Ainda no “smartport” comece a selecionar para cada placa de rede identificada a vlan a qual ela vai pertencer, por exemplo a FastEthernet 5 vai pertencer a Vlan 2:

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Para switch e roteador selecione default em native lan:

Logo após a configuração de cada porta do switch, vá ao botão “submit” para salvar as configurações feitas :

Espere alguns segundos enquanto as portas se conectam para saber o status de cada uma delas:

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Feito isso, agora um dos passos mais importante para saber se as portas foram adequadamente configuradas em suas vlans, é estabelecendo comunicação entre os computadores da mesma vlan executando o “ping” entre eles para verificar se estão corretamente configurados e na mesma rede virtual, e depois entre vlans diferentes para confirmar que elas não consigam se comunicar, para que a vlan cumpra o papel para o qual ela foi criada, que é a proteção e desempenho da rede.

PORQUE O USO DO ROTEADOR?

O uso do roteador neste exercício é devido a necessidade de fazer as Vlans se comunicarem, uma vez que Vlans distintas não se comunicam, e elas conseguem efetuar isso somente tendo rotas para se comunicaram. Também é possível utilizar Switch Layer 3 e Firewall, pois eles tem o poder de criar rotas e endereçar os pacotes para redes distintas.

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CONFIGURANDO O ROTEADOR

No menu INICIAR TODOS OS PROGRAMAS ACESSÓRIOS COMUNICAÇÃO HYPER TERMINAL você vai ter acesso a linha de comando de um roteador. Listarei alguns dos comandos utilizados na conexão entre vlans.

A seguir serão exibidas algumas imagens de como é a aparência e os comandos no roteador.

No campo nome: especifique um nome, por exemplo, Router1 para que não haja conflito entre roteadores.

No momento em que você ver uma janela para nomear o roteador aparecerá também a escolha de frequência em que o roteador vai se comunicar.Na opção bit por segundo: escolha 9600 para que os roteadores consigam se comunicar numa mesma frequência havendo sincronismo.

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Router>enable Router#configure terminal Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.Router(config)#interface fastEthernet 0/1.2 Router(config-subif)#ip address 192.168.101.254 255.255.255. Router(config-subif)#encapsulation dot1q 1 Router(config-subif)#exit (sai de dentro da subinterface)Router(config)#interface fastEthernet 0/1 Router(config-if)#no shutdown Router(config)#exitRouter(config)#interface fastEthernet 0/1.3 Router(config-subif)#ip address 192.168.102.254 255.255.255.0Router(config-subif)#encapsulation dot1q 3Router(config-subif)#exitRouter(config)#exitRouter#writeRouter#show ip interface brief

Nos comandos: “Router#configure terminal” este é utilizado para acessar o terminal.

“interface fastEthernet 0/1.2” é executado para acessar a vlan 2.

“interface fastEthernet 0/1.3” Para a vlan 3.

“ip address 192.168.101.254 255.255.255.0” configurando gateway para a subinterface da lan, por onde os pacotes serão roteados.

“encapsulation dot1q 2” é um protocolo de encapsulamento utilizado para comunicação de vlans em roteadores, neste caso na vlan 2.

“encapsulation dot1q 3” será utilizado na vlan 3.

“exit” sai de dentro da subinterface do roteador.

“interface fastEthernet 0/1” acessando a interface 0/1 do roteador.

“no shutdown fastEthernet 0/1” ligará a interface 0/1

“write” é o comando que escreve ...

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“show ip interface brief” mostrará todas as interfaces, que foram configuradas corretamente.

CONCLUSÃO

Os experimentos efetuados funcionaram corretamente em ambos os cenários, tanto no Packet Tracer, tanto nos equipamentos do laboratório. O principal objetivo deste trabalho, foi nos aproximar dos equipamentos e vermos seu real funcionamento, problemas que podemos nos deparar ao realizar reparos ou implementar uma configuração.

Chegamos a conclusão que, nem tudo que é feito no cenário virtual, é aplicável na vida real, muitos dos problemas necessitam de muito mais conhecimento, pois o que vimos foi apenas uma introdução, para termos contato com os equipamentos e termos uma base do qual complexo é o assunto.