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Relatório Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto COVILHÃ AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Área Territorial de Inspeção do Centro 2015 2016

Relatório Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto COVILHÀ¦ · O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

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Relatório Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto COVILHÃ

AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS

Área Territorial de Inspeção do Centro

2015 2016

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Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto – COVILHÃ

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CONSTITUIÇÃO DO AGRUPAMENTO

Jardins de Infância e Escolas EPE 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB SEC

Escola Secundária Frei Heitor Pinto, Covilhã • • Escola Básica de Tortosendo, Covilhã • • Escola Básica n.º 2 de Paúl, Covilhã • • Escola Básica de Barroca Grande, Covilhã • • Escola Básica de Cortes, Covilhã • • Escola Básica de Dominguizo, Covilhã • • Escola Básica de Largo da Feira, Tortosendo, Covilhã • Escola Básica de Montes Hermínios, Tortosendo, Covilhã • Escola Básica de Peso, Covilhã • Escola Básica de Unhais da Serra, Covilhã • • Escola Básica n.º 1 de Paúl, Covilhã • • Jardim de Infância de Coutada, Covilhã • Jardim de Infância de Peso, Covilhã • Jardim de Infância de São Jorge da Beira, Covilhã • Jardim de Infância de Vales do Rio, Covilhã • Jardim de Infância Os Loureiros, Tortosendo, Covilhã • Jardim de Infância Ovo Mágico, Tortosendo, Covilhã •

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1 – INTRODUÇÃO A Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa. Neste âmbito, foi desenvolvido, desde 2006, um programa nacional de avaliação dos jardins de infância e das escolas básicas e secundárias públicas, tendo-se cumprido o primeiro ciclo de avaliação em junho de 2011.

A então Inspeção-Geral da Educação foi incumbida de dar continuidade ao programa de avaliação externa das escolas, na sequência da proposta de modelo para um novo ciclo de avaliação externa, apresentada pelo Grupo de Trabalho (Despacho n.º 4150/2011, de 4 de março). Assim, apoiando-se no modelo construído e na experimentação realizada em doze escolas e agrupamentos de escolas, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) está a desenvolver esta atividade consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de janeiro.

O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto – Covilhã, realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efetuada entre 15 e 19 de fevereiro de 2016. As conclusões decorrem da análise dos documentos fundamentais do Agrupamento, em especial da sua autoavaliação, dos indicadores de sucesso académico dos alunos, das respostas aos questionários de satisfação da comunidade e da realização de entrevistas.

Espera-se que o processo de avaliação externa fomente e consolide a autoavaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o Agrupamento, constituindo este documento um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e áreas de melhoria, este relatório oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de ação para a melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere.

A equipa de avaliação externa visitou a escola- -sede do Agrupamento, as escolas básicas de Tortosendo, n.º 1 e n.º 2 de Paúl, Montes Hermínios e o Jardim de Infância dos Loureiros.

A equipa regista a atitude de empenhamento e de mobilização do Agrupamento, bem como a colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO

Níveis de classificação dos três domínios

EXCELENTE – A ação da escola tem produzido um impacto consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais consolidadas, generalizadas e eficazes. A escola distingue-se pelas práticas exemplares em campos relevantes.

MUITO BOM – A ação da escola tem produzido um impacto consistente e acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais generalizadas e eficazes.

BOM – A ação da escola tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes.

SUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola.

INSUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto muito aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes na generalidade dos campos em análise. A escola não revela uma prática coerente, positiva e coesa.

O relatório do Agrupamento apresentado no âmbito da

Avaliação Externa das Escolas 2015-2016 está disponível na página da IGEC.

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2 – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO O Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto foi criado em 2013, em resultado da agregação da Escola Secundária Frei Heitor Pinto e dos agrupamentos de escolas de Tortosendo e de Entre Ribeiras - Paúl. É constituído por seis jardins de infância, 10 escolas básicas e pela Escola Secundária Frei Heitor Pinto (escola-sede). Os estabelecimentos de educação e ensino estão implantados numa vasta área rural, suburbana e urbana a oeste e sul da cidade de Covilhã, dispersos por 10 freguesias do concelho, numa área de influência que abrange mais de 50% deste território. O Agrupamento, com a atual composição, não foi avaliado no âmbito do primeiro ciclo de avaliação externa das escolas, tendo sido avaliadas as três unidades que lhe deram origem.

No ano letivo de 2015-2016, o Agrupamento é frequentado por 1598 crianças e alunos: 133 da educação pré-escolar (12 grupos); 378 do 1.º ciclo do ensino básico (25 turmas); 206 do 2.º ciclo (13 turmas); 405 do 3.º ciclo (24 turmas); 329 do ensino secundário regular (14 turmas), 90 do ensino secundário profissional (4 turmas), 35 do ensino vocacional do ensino básico (2 turmas) e 22 do ensino vocacional do ensino secundário (2 turmas). Relativamente à Ação Social Escolar (ASE), verifica-se que 66,3% dos alunos não beneficia de auxílios económicos. No que respeita às tecnologias de informação e comunicação, os dados disponíveis mostram que 66% dos alunos do ensino básico possui computador e Internet, passando esse valor para 91% relativamente aos alunos do ensino secundário.

A educação e o ensino são assegurados por 182 docentes, sendo que destes 91% pertence aos quadros e 77,8% possui 20 ou mais anos de serviço. O pessoal não docente é composto por 20 assistentes técnicos, 79 assistentes operacionais (sendo sete da Câmara Municipal da Covilhã) e quatro técnicos superiores (duas psicólogas e duas terapeutas). Os dados relativos à formação académica e à atividade profissional das mães e dos pais dos alunos permitem verificar que 35,8% possui habilitações de nível secundário ou superior e 19,7% exerce uma profissão de nível superior e intermédio.

De acordo com os dados de referência disponibilizados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) relativamente ao ano letivo de 2013-2014, os valores das variáveis de contexto do Agrupamento, quando comparados com os das outras escolas públicas, são bastante favoráveis, embora não seja dos mais favorecidos. Refere-se, em particular, a percentagem de docentes do quadro dos 2.º, 3.º ciclos e ensino secundário, a média do número de alunos por turma nos 9.º e 12.º anos e a percentagem dos que não beneficiam da Ação Social Escolar no 1.º ciclo.

3 – AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO Considerando os campos de análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação externa e tendo por base as entrevistas e a análise documental e estatística realizada, a equipa de avaliação formula as seguintes apreciações:

3.1 – RESULTADOS RESULTADOS ACADÉMICOS

A avaliação na educação pré-escolar é efetuada regularmente pelos docentes, tendo por referência as orientações curriculares. O registo das avaliações é feito trimestralmente em ficha própria, onde consta a informação global sobre as aprendizagens realizadas pelas crianças por áreas de conteúdo, sendo divulgada aos pais. Conforme a análise realizada pelo respetivo departamento em cada período letivo, constata-se que, na generalidade, as crianças desenvolvem as aprendizagens previstas.

No ano letivo de 2013-2014, ano mais recente para o qual há indicadores contextualizados, verifica-se que os resultados dos alunos nas provas finais de ciclo do 6.º e 9.º na disciplina de Português e nos exames nacionais do ensino secundário de Português e de Matemática A posicionam-se acima dos

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valores esperados para as escolas com variáveis de contexto análogas. Já no 4.º ano, os valores observados para a percentagem de classificações positivas nas provas finais situam-se aquém do valor esperado na disciplina de Português e em linha na de Matemática, registando-se o mesmo a Matemática no 9.º ano. No 6.º ano os resultados na disciplina de Matemática ficaram aquém do valor esperado, assim como no exame de História A do ensino secundário. Relativamente às taxas de conclusão, estas situam-se acima do valor esperado no 1.º e 2.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, estando em linha com o valor esperado no 3.º ciclo.

A análise comparativa dos indicadores estatísticos dos resultados obtidos pelo Agrupamento, na sua atual configuração, nos anos letivos de 2012-2013 e 2013-2014, com os das escolas com valores análogos nas variáveis de contexto, evidencia uma tendência de alguma melhoria, sendo de salientar os resultados obtidos na taxa de conclusão do ensino secundário bem como nas médias dos exames de Português e de Matemática. Nos demais casos, em regra, os resultados não são consistentes apresentando oscilações significativas em torno do valor esperado.

Numa análise global, verifica-se que os resultados são diversos, encontrando-se tanto acima como aquém e em linha com os valores esperados para as escolas com variáveis de contexto análogas. Assim, o desempenho verificado ao nível académico demonstra que o Agrupamento, estando integrado num contexto favorável, carece de um maior investimento no desenvolvimento das aprendizagens, com impacto direto na melhoria sustentada dos resultados, com especial destaque para o ensino básico.

A monitorização interna dos resultados dos alunos assenta no respetivo confronto com os resultados nacionais. De salientar as médias das classificações internas finais no ensino secundário que são superiores às médias de exame do Agrupamento, atingindo esta diferença, nos últimos três anos letivos, valores significativos em algumas disciplinas (em 2014-2015, Matemática A: 3,7 valores, Biologia e Geologia: 5,4 e Física e Química A: 4,6).

A reflexão do Agrupamento acerca dos resultados escolares reconhece as situações de menor sucesso, considerando que, pese embora a existência de fatores internos e externos que dificultam e condicionam a organização e o funcionamento do Agrupamento e o sucesso escolar dos alunos, este tem potencialidades para melhorar o sucesso e os resultados escolares em todos os níveis de educação e ensino e nas diferentes áreas disciplinares. Contudo, essa reflexão ainda não conduziu à identificação rigorosa dos fatores internos que condicionam o sucesso dos alunos, nem à consequente implementação de ações de melhoria que sejam determinantes para potenciar a eficácia da ação educativa, com impacto nos resultados escolares.

O Agrupamento tem procurado diversificar a oferta de cursos profissionais em função das necessidades locais e das opções dos alunos, situando-se as taxas de conclusão destes cursos entre 11,1% e 66,7% (ciclos de formação de 2010/2013 a 2012/2015). Em 2012-2013 e 2013-2014 estas taxas ficaram abaixo das médias nacionais.

A taxa de abandono escolar situou-se em 2014-2015 em 2,2%.

RESULTADOS SOCIAIS

São realizadas iniciativas para a promoção do desenvolvimento cívico das crianças e dos alunos, como sejam, concursos, projetos e clubes (p. ex., Parlamento dos Jovens; Concurso Nacional da Leitura; Desporto Escolar; Eco-Escolas; Clube do Voluntariado; Recolhe Tampinhas, Oferece Rodinhas), recolha de bens (roupas e brinquedos), comemoração de efemérides e de dias socialmente importantes (p. ex., Heitoríadas; Arraial; Sarau Gímnico). As associações de estudantes desenvolvem programas que incluem atividades desportivas e a dinamização de festas temáticas (Natal; Carnaval).

A definição de normas e regras de conduta, o conhecimento dos critérios de avaliação e a representação no conselho geral e nos conselhos de turma contribuem para o reforço do sentido da responsabilidade

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dos alunos. Já a não realização periódica de reuniões de delegados (conselho de delegados de turma) com a direção, que permitam a auscultação dos alunos sobre os seus problemas e o funcionamento geral dos serviços escolares, constitui-se como fator limitador da sua intervenção e corresponsabilização.

De uma forma geral, verifica-se o cumprimento das regras estabelecidas e o reconhecimento da autoridade. No entanto, existem situações de condutas menos adequadas, nomeadamente em sala de aula. Alguns comportamentos têm sido objeto de censura disciplinar com a aplicação de medidas disciplinares (cinco em 2014-2015). Para a promoção da inclusão e do bom comportamento dos alunos foi criada, no âmbito da Oferta Complementar, a disciplina de Educação para a Cidadania (na escola Secundária Frei Heitor Pinto e Escola Básica de Tortosendo), a par de um acompanhamento mais próximo dos diretores de turma, para o que, nalguns casos, dispõem de uma 3.ª hora, da intervenção do Serviço de Psicologia e Orientação e da cooperação com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).

A solidariedade efetiva-se através dos apoios prestados (p. ex., fornecimento de suplementos alimentares), da participação dos alunos em iniciativas com vista à angariação de fundos e recolha de bens para pessoas necessitadas, das parcerias estabelecidas (p. ex., com o Centro Hospitalar Cova da Beira no apoio a idosos e crianças) e nas atividades desenvolvidas por algumas escolas e jardins de infância do Agrupamento com os lares e centros de dia de idosos (p. ex., projeto Ler e Escrever, nunca é tarde para Aprender). Ações de promoção da inclusão social desenvolvem-se por via da diversificação da oferta educativa/formativa, da formação em contexto de trabalho e dos projetos e ações desenvolvidas (p. ex., Projeto Escolhas-Quero Saber +-Quero Ser +; Os Outos Somos Nós; Plante um Músico).

RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE

Das respostas aos questionários de satisfação aplicados no âmbito do presente processo de avaliação externa, verifica-se que a comunidade educativa faz uma apreciação globalmente positiva do serviço prestado pelo Agrupamento. Destacam-se o grupo dos alunos dos 2.º, 3.º ciclos e do ensino secundário e os trabalhadores não docentes como os menos satisfeitos com a prestação do serviço educativo do Agrupamento.

Uma análise mais aprofundada das respostas dos diferentes grupos de inquiridos permite constatar que a abertura ao exterior, a exigência do ensino ministrado, o conhecimento dos critérios de avaliação e regras de comportamento, bem como as relações de amizade entre pares são áreas que evidenciam maiores índices de satisfação. Ao invés, os espaços de desporto e recreio, as instalações e a limpeza, a utilização frequente de computador em sala de aula, o comportamento dos alunos e a circulação da informação são os aspetos que revelam, em regra, menor grau de satisfação.

A diversidade da oferta formativa (p. ex., cursos vocacionais e cursos profissionais), a adesão a projetos nacionais e locais, o envolvimento dos encarregados de educação dos alunos mais novos nas atividades inscritas no plano anual, a visibilidade dada à participação em concursos e aos trabalhos realizados pelos alunos, promovem a valorização do saber. Também no sentido de salientar o esforço e o sucesso académico, o regulamento interno do Agrupamento, recentemente aprovado (março de 2014), prevê a atribuição de prémios de Mérito e Quadro de Honra para distinguir os alunos que mais se destaquem pelos resultados escolares e atitudes exemplares, procedimento ainda não instituído. A Câmara Municipal da Covilhã tem atribuído prémios e diplomas aos alunos com melhores desempenhos académicos. Os projetos e parcerias estabelecidos com entidades externas, adequados à realidade do meio envolvente, nos domínios desportivo, cultural e social, designadamente com a Câmara Municipal, juntas de freguesia e instituições locais contribuem para o desenvolvimento da comunidade envolvente.

A ação do Agrupamento tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. O Agrupamento apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas

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organizacionais eficazes. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de BOM no domínio Resultados.

3.2 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

PLANEAMENTO E ARTICULAÇÃO

O planeamento do ensino e da aprendizagem é coordenado e aprovado nos departamentos havendo formas diferenciadas de planificação, desenvolvendo-se esta nos próprios departamentos (pré-escolar e 1º ciclo), nos grupos disciplinares ou, ainda, nos grupos de ano de escolaridade. As planificações são sustentadas mais pelos manuais escolares, que ainda se mantêm distintos em algumas disciplinas, nas escolas do agrupamento, do que pelos referentes nacionais, como programas e metas curriculares. Tal, dificulta o trabalho colaborativo e conduz a que as diferentes escolas do Agrupamento, para anos de escolaridade comuns, assumam diferentes planos de ação didática. Os planos de trabalho de turma não identificam as dificuldades específicas dos alunos na perspetiva de cada disciplina ou área.

O plano anual de atividades resulta da justaposição das atividades propostas pelos departamentos curriculares e outros setores ou serviços (p. ex., Projetos, Clubes e Biblioteca) sendo organizado sequencialmente e não por atividades integradoras e horizontalmente articuladas. À comissão de organização do plano anual de atividades compete apenas receber as propostas e estruturar o documento com base naquele critério. Contudo, há a realçar o elevado número de atividades potencialmente enriquecedoras das aprendizagens curriculares que são propostas (p. ex., Semana da Leitura; Dia do Compositor; Clube da Robótica;…). No que respeita à rede de bibliotecas do Agrupamento, que integra cinco unidades, o plano de atividades aponta as áreas de desenvolvimento curricular e de literacia da informação que servem de suporte à programação dirigida aos diversos níveis e disciplinas. De salientar a organização de baús de livros selecionados itinerantes que circulam pelos diferentes jardins de infância e escolas com 1.º ciclo.

É dado relevo à contextualização do currículo, com abertura ao meio local e regional. Exemplos desta planificação são atividades que consideram personagens da história nacional com origem na Covilhã, lendas e vestígios locais da história e da cultura, visitas a indústrias e a profissionais locais (queijeiros, costureiras…), levantamento de letras e músicas das peças dos ranchos folclóricos, comemoração do dia da neve (particularmente relevante para o curso profissional de desporto). Por iniciativa da Câmara Municipal da Covilhã e das juntas de freguesias do concelho, os alunos do 2.º ciclo do ensino básico participam num passeio cultural visitando as freguesias mais afastadas daquela em que habitam, constando do passeio a identificação dos lugares do ponto de vista natural e cultural, proporcionando aos alunos maior conhecimento do território educativo.

PRÁTICAS DE ENSINO

É dado algum relevo à articulação horizontal nas práticas de ensino, concertando-se as decisões nos conselhos de turma e no desenvolvimento das ações previstas no plano anual de atividades. Evidenciou-se a partilha de equipamentos e recursos didáticos bem como o desenvolvimento de atividades conjuntas entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo (p. ex., leituras, representações, comemorações e festas, visitas a diversos locais), sendo esta prática generalizada às situações de proximidade física destes dois níveis.

O uso das tecnologias de informação e comunicação na sala de aula centra-se no uso do quadro interativo, sobretudo como alvo de projeção. Os alunos não usam individualmente os computadores, excetuando-se as aulas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em salas específicas com predominância nos cursos vocacionais e profissionais.

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As atividades práticas não são muito expressivas no ensino básico sendo, no 1.º ciclo, em algumas situações, remetidas para atividades extracurriculares, não como complemento mas como alternativa à sua integração curricular, embora haja articulação entre a docente destas atividades, que pertence ao Agrupamento, e os professores titulares de turma.

Nos 2.º e 3.º ciclos são limitadas, seguem o manual e predominam as demonstrações para o grupo. Apesar de situações de propostas de contextualização no quotidiano, incluindo a realização de atividades fora da escola, pelos alunos, estas são da iniciativa individual do professor. No ensino secundário circunscrevem-se ao programa e são realizadas predominantemente no grupo turma. A perspetiva de trabalho experimental de tipo investigativo não foi evidenciada como prática habitual.

No Agrupamento valoriza-se a dimensão artística (Oficina de teatro; Clube da Voz; Plante um Músico; Ginástica Rítmica; Grupo de Dança), particularmente na educação pré-escolar e no ensino básico. Os estabelecimentos exibem várias manifestações de artes plásticas e decorativas desenvolvidas pelos alunos. Recentemente, foi realizado um painel, que já se encontra exposto no átrio da escola-sede, resultante da colaboração de todos os jardins de infância no desenvolvimento de um projeto cujo elemento integrador foi o chocolate. O desporto escolar constitui a área central das atividades extracurriculares, sendo muito apreciadas as competições desportivas em várias modalidades.

As várias estruturas de apoio desenvolvem um trabalho conjunto de modo a proporcionar práticas ajustadas às necessidades educativas especiais das crianças e dos alunos. Os apoios pedagógicos personalizados funcionam quer em sala de aula quer em espaço específico. Os discentes com plano individual de transição estão ligados a empresas onde fazem a aproximação ao mundo laboral, havendo acompanhamento próximo por parte do Agrupamento. Para os alunos com dificuldades de aprendizagem, no 2.º ciclo, o Apoio ao Estudo é desenvolvido nas componentes de apoio geral e de apoio a disciplinas com maior insucesso identificadas pelo conselho de turma (Matemática, Português, Inglês), havendo no 3.º ciclo e no ensino secundário outros apoios, designadamente às disciplinas com provas externas. A sala de estudo também funciona para colmatar ausências imprevistas do professor.

As visitas de estudo têm regras definidas, sendo apoiadas pela Câmara Municipal da Covilhã, e podem ser usufruídas por todos as crianças e alunos, em cada caso. Têm sido realizadas no estrangeiro (Madrid, Londres), fora da região (Lisboa, Marvão) ou no meio próximo (Minas da Panasqueira, Serra da Estrela). Estas atividades têm impacto no alargamento das aprendizagens das crianças e dos alunos, estando devidamente integradas no desenvolvimento do currículo.

Não há práticas efetivas de supervisão da ação pedagógico-didática em contexto de sala de aula, estando assim ausente a regulação direta dos processos e metodologias de ensino-aprendizagem, bem como facilitado o desenvolvimento profissional dos docentes. A coadjuvação está prevista mas é fracamente usada como recurso pedagógico para colmatar situações de indisciplina ou de reforço pedagógico, para além dos apoios a crianças e alunos referenciados. É nas reuniões de grupo e de departamento que se verifica o cumprimento de programas.

MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS

Evidenciou-se a prática de construção de grelhas de avaliação e critérios de correção comuns por ano de escolaridade, embora se diferenciem nas diferentes escolas. Os alunos evidenciaram conhecer os critérios de avaliação, seja recebendo-os impressos ou registados no caderno diário. Consideram que são aplicados pela maioria dos docentes embora nem sempre considerem que existe justiça nessa aplicação.

No 1.º ciclo do ensino básico são feitas fichas de avaliação mensais, por ano de escolaridade, num planeamento generalizado a todo o agrupamento.

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Os elementos de avaliação são diversificados contemplando testes, fichas de observação, relatórios de atividades e guiões de questões nas vistas de estudo. As formas de avaliação são igualmente variadas, contemplando diagnóstico, formativa e sumativa.

Existe planeamento comum de avaliação nomeadamente no respeitante a diagnóstico. Esta forma tem permitido identificar dificuldades dos alunos que, em consequência, são remetidos para aulas de apoio, nomeadamente a Português, Matemática, Físico-Química e Inglês. Todavia, os resultados desta avaliação não conduzem a soluções concretas que impliquem a articulação com os educadores ou professores do ano de escolaridade ou ciclo precedente, numa perspetiva de retroalimentação, de modo a ultrapassar as dificuldades antecipadamente.

Os departamentos monitorizam periodicamente os resultados escolares, na globalidade, sendo analisados por disciplina nos respetivos grupos. Da análise do insucesso podem resultar medidas específicas, por turma, como por exemplo, introdução de coadjuvações ocasionais ou outras colaborações entre docentes. Os apoios educativos são alvo de uma monitorização frequente, aferindo-se a sua eficácia quinzenalmente e no final de cada período. A análise global dos resultados faz-se em conselho pedagógico e neste órgão são tomadas medidas de combate ao insucesso (por exemplo: criação de gabinete de apoio ao aluno – GAA).

A ação da escola tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes o que justifica a atribuição da classificação de BOM no domínio Prestação do Serviço Educativo.

3.3 – LIDERANÇA E GESTÃO LIDERANÇA

O projeto educativo recentemente aprovado (4 de fevereiro de 2016) apresenta a orientação estratégica e as linhas de desenvolvimento para o Agrupamento, organizadas segundo três vetores: resultados, prestação de serviço educativo e liderança e gestão. Decorrente das avaliações externas às três unidades orgânicas que deram origem ao atual Agrupamento, bem como de processos de autoavaliação setoriais, foram identificados os pontos fortes, os pontos fracos, as oportunidades e as ameaças. As metas definidas não apresentam clareza suficiente para serem, de forma generalizada, assumidas pela comunidade educativa. De facto, apresentam-se indicadores de medida precisos apenas para os resultados e não estão previstos objetivos para os anos intermédios da vigência do documento, o que dificulta uma verdadeira monitorização do desenvolvimento do projeto.

O conselho geral exerce as suas competências e debate questões críticas do funcionamento do Agrupamento, havendo uma mobilização plural de meios e vontades entre os vários setores e parceiros representados. O diretor pauta-se por uma atuação de proximidade e de corresponsabilização das lideranças intermédias e dos responsáveis do pessoal não docente, apoiando-se numa equipa conhecedora do território educativo.

O Agrupamento revela capacidade na captação de recursos materiais e humanos existentes no meio em benefício das crianças e dos alunos. As parcerias e os protocolos celebrados com diferentes entidades visam, essencialmente, três dimensões com impacto positivo no serviço educativo: a formação em contexto de trabalho, as respostas educativas aos alunos com necessidades educativas especiais e um conjunto diversificado de atividades com efetivo alargamento das aprendizagens.

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As parcerias com instituições como a Universidade da Beira Interior, a Beira Serra e a CooLabora contribuem para o desenvolvimento de soluções inovadoras (p. ex., Projeto Quero Ser +; Peace and Human Rights - EQUALITY IN DIVERSITY (Rede de escolas associadas da UNESCO)).

A motivação e a identificação das crianças e dos alunos com o Agrupamento são potenciadas através da participação em atividades de índole local, regional e nacional (p. ex., Parlamento dos Jovens; Olimpíadas da Matemática, da Física, da Biologia e do Português; Projeto Ajudaris). Algumas atividades são já uma imagem de marca deste território educativo: as Heitoríadas, na Escola Secundária Frei Heitor Pinto; o Arraial, na Escola Básica de Tortosendo e o Sarau Gímnico, na Escola Básica de Paúl.

GESTÃO

A gestão dos recursos humanos e materiais do Agrupamento mostra-se, globalmente, adequada. O ciclo anual da gestão é definido tendo em conta as regras da equidade, racionalidade e funcionalidade. Na distribuição do serviço docente predomina o princípio da continuidade pedagógica. Prevalecem ainda coordenações de diretores de turmas nas três escolas com oferta a partir do 2.º ciclo, o que pode indiciar alguma dificuldade no aprofundamento do desenvolvimento organizacional do novo Agrupamento. Na elaboração dos horários dos docentes não estão previstas, de modo generalizado, horas comuns semanais com vista ao trabalho colaborativo.

Entre os assistentes técnicos e operacionais, a distribuição de tarefas é feita pelos respetivos coordenadores em colaboração com a direção, tendo em conta o perfil e as competências profissionais de cada um, verificando-se ainda práticas diferenciadas em cada uma das antigas unidades orgânicas, designadamente ao nível dos serviços de administrativos. A falta imprevista de qualquer trabalhador é suprida por uma reorganização do serviço pelo respetivo coordenador ou pelo seu representante nos demais estabelecimentos.

A mobilização dos recursos materiais, assim como a aplicação dos critérios para a constituição de turmas e a elaboração de horários, é realizada de forma a garantir a regular satisfação das diferentes necessidades educativas, tendo em consideração a igualdade de oportunidades de aprendizagem. Salienta-se, por um lado, a boa qualidade das instalações e do acervo das bibliotecas escolares, dos equipamentos informáticos e dos quadros interativos, disponíveis em muitas das salas das escolas do Agrupamento.

Tem-se concretizado alguma formação para os docentes em parceria com o centro de formação. Para os assistentes operacionais e técnicos desenvolveram-se ações adequadas (p. ex., relações interpessoais; higiene e segurança no trabalho; informática das áreas funcionais dos serviços administrativos), porém, a regra tem sido a da autoformação.

O Agrupamento utiliza os meios clássicos (placards, correio postal, telefone, caderneta do aluno) e também o correio eletrónico institucional facultado a todos os trabalhadores. A página do Agrupamento na Internet é também um recurso importante, promovendo a divulgação de informação junto da comunidade educativa, estando em curso mecanismos para a sua melhoria.

De um modo do geral, os circuitos de informação e comunicação internos e externos revelam algumas deficiências, designadamente na chegada de informação aos trabalhadores que prestam serviço nos estabelecimentos de menor dimensão.

AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA

Não existe ainda um processo sustentado de autoavaliação institucional. Foi formada, muito recentemente, uma equipa, constituída por docentes, não docentes e alunos, estando prevista a

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articulação com uma entidade externa no sentido de implementar o modelo Common Assessment Framework (CAF). Assim, as práticas de autorregulação atualmente existentes são ações setoriais, com enfoque nos resultados escolares dos alunos e na ação das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica.

Verifica-se a existência de um hiato entre o que está atualmente implementado e as práticas levadas a cabo pelas três antigas unidades orgânicas e que constituíram o atual Agrupamento. De facto, os resultados das três avaliações externas não foram ainda utilizados para consolidar e alargar as práticas de autoavaliação então implementadas.

O estádio inicial em que se encontra o modelo de autoavaliação institucional não permite aferir qual o impacto que este processo tem no planeamento, na organização e nas práticas profissionais. Aliás, é de notar que não estão em curso ações de melhoria, devidamente formalizadas quanto aos agentes responsáveis, às estratégias seguidas e aos resultados esperados. Concluiu-se que as práticas de autoavaliação existentes ainda apresentam limitações quanto à capacidade de adoção de uma estratégia potenciadora da melhoria sustentada do Agrupamento.

A ação da escola tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de BOM no domínio Liderança e Gestão.

4 – PONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento:

Diversificação da oferta educativa, com impacto positivo na inclusão social e no abandono escolar, nas saídas profissionais e no prosseguimento de estudos;

Valorização da dimensão artística e da dimensão desportiva, com impacto nas aprendizagens e vivências das crianças e dos alunos e com visibilidade da ação do Agrupamento no meio envolvente;

Parcerias e desenvolvimento de projetos muito consistentes e adequados para a melhoria contínua das condições de prestação do serviço educativo;

Ação das cinco bibliotecas do Agrupamento que garantem um apoio efetivo na prestação do serviço educativo.

A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:

Identificação dos fatores internos que condicionam os resultados com vista à implementação de estratégias de ensino e de apoio aos alunos que permitam aumentar a eficácia da ação educativa com repercussões na melhoria dos resultados escolares;

Promoção da articulação vertical entre ciclos e níveis de ensino no sentido de potenciar a continuidade e a sequencialidade progressivas das aprendizagens das crianças e dos alunos e a resolução de problemas de ensino;

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Observação e partilha de aulas num plano de supervisão colaborativa consistentes com a necessidade de promover a regulação dos processos e metodologias de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento profissional dos docentes;

A definição de metas, de indicadores e meios de verificação que garantam os objetivos estabelecidos nos diversos documentos estruturantes, assim como a determinação do grau da sua prossecução;

Continuidade da autoavaliação de modo a assegurar a construção de planos de melhoria que sustentem, de forma consequente, as tomadas de decisão ao nível do planeamento, da gestão das atividades e das práticas profissionais indutoras da qualidade do ensino e das aprendizagens e da sustentabilidade do Agrupamento.

19-04-2016

A Equipa de Avaliação Externa: Carlos Heitor; Joaquim Brigas e Maria de Fátima Paixão

Concordo.

À consideração do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência, para homologação.

O Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área Territorial de Inspeção do Centro

Marcial Rodrigues Mota 2016-05-16

Homologo.

O Inspetor-Geral da Educação e Ciência

Por delegação de competências do Senhor Ministro da Educação

nos termos do Despacho n.º 5477/2016, publicado no D.R. n.º 79, Série II, de 22 de abril de 2016