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Relatório Anual 2005

Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

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Relatório Anual 2005

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PERFIL

O Santander Banespa fi gura como um dos maiores conglomerados fi nanceiros do País.

Em ativos, o Banco assumiu, desde 2004, a quarta posição entre os bancos privados

brasileiros, a primeira colocação como banco estrangeiro e o sexto lugar do ranking

geral, que inclui as instituições fi nanceiras públicas.

Banco múltiplo, o Santander Banespa tem presença ativa em todos os segmentos

de mercado. Sua atuação está estrategicamente concentrada nas principais cidades

das Regiões Sul e Sudeste do País, que abrigam mais de 100 milhões de pessoas e

respondem por 74% do PIB brasileiro.

Com uma equipe de 22.411 profi ssionais, o Santander Banespa conta com mais de 7,0

milhões de clientes, atendidos por uma rede de 1.897 pontos-de-venda e 7.119 caixas

eletrônicos, espalhados por 556 cidades.

Controlado pelo Grupo Santander, maior banco da zona do euro e entre os dez maiores

bancos do mundo em capitalização bursátil, o Santander Banespa responde por mais

de 10% das receitas do Grupo e 30% da América Latina. Em 2005, o Banco encerrou o

ano com um total de ativos de R$ 88,9 bilhões, Patrimônio Líquido de R$ 7,5 bilhões e

um índice da Basiléia de 14,1%.

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VALORES CORPORATIVOS DO GRUPO

1. Dinamismo: Iniciativa e agilidade para descobrir

e explorar as oportunidades de negócios, antes de

nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às

mudanças do mercado.

2. Solidez: Solidez do nosso balanço e prudência na

administração de risco, que são as melhores garantias

da nossa capacidade de crescimento e de geração de

valor para os nossos acionistas, a longo prazo.

3. Inovação: Procura constante de produtos e

serviços que atendam às novas necessidades

dos clientes e nos permitam obter aumentos de

rentabilidade superiores aos dos nossos concorrentes.

4. Liderança: Vocação de liderança em todos os

mercados onde estamos presentes, com as melhores

equipes e um constante foco em clientes e resultados.

5. Foco Comercial: O cliente é o foco de nossa

estratégia. Almejamos melhorar de maneira contínua

a capacitação, a satisfação e a vinculação de clientes,

por meio de uma ampla oferta de produtos e

serviços, sempre com a melhor qualidade.

6. Ética Profi ssional: Além do estrito cumprimento

das Leis, dos Códigos de Conduta e das normas

internas, exige-se de todos os profi ssionais do

Santander atuar com a máxima honestidade e

transparência, considerando o interesse do Grupo

sempre acima da posição pessoal.

MISSÃO DO SANTANDER BANESPA

Desenvolver e consolidar a franquia fi nanceira líder nas Regiões Sul

e Sudeste do Brasil, por meio da criação de valor para os acionistas,

clientes, funcionários e comunidades onde operamos.

VISÃO DO GRUPO SANTANDER

O Santander quer consolidar-se como um grande Grupo Financeiro

Internacional, que oferece rentabilidade crescente aos seus acionistas

e satisfaz todas as necessidades fi nanceiras de seus clientes. Para

isso, conta com forte presença em mercados locais, que combina

com políticas empresariais e capacidades globais.

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Crescimento do NegócioR$ milhões

Créditos

Depósitos

Fundos de Investimento

70.437

90.394

57.668

49.10044.503

_01 _02 _03 _04 _05

26.174

31.668

23.01714.852

15.35622.670

29.744

18.04919.15815.640

21.59328.982

16.60215.09013.507

Resultado (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Receitas da Intermediação Financeira 13.002 10.088 28,9%

Receitas de Prestação de Serviços 2.306 2.068 11,5%

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 5.665 5.363 5,6%

Resultado Operacional 2.503 2.067 21,1%

Resultado não-Operacional (369) (38) 871,1%

Lucro Líquido 1.744 1.665 4,8%

Balanço Patrimonial (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Ativos Totais 88.934 69.614 27,8%

Depósitos 29.744 22.670 31,2%

Fundos de Investimentos Administrados e sob Gestão 31.668 26.174 21,0%

Operações de Crédito 28.982 21.593 34,2%

Patrimônio Líquido 7.537 8.630 -12,7%

Rentabilidade e Produtividade 2005 2004 Pontos

Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio – ROE 21,6% 20,2% 1,4 p.p.

Retorno sobre Ativo Médio – ROA 2,2% 2,6% -0,4 p.p.

Índice de Qualidade da Carteira de Créditos (rating AA-C sobre o total da carteira) 92,9% 94,0% -1,0 p.p.

Índice de Efi ciência 57,1% 60,9% -3,9 p.p.

Índice da Basiléia 14,1% 17,0% -2,9 p.p.

Outros Indicadores 2005 2004 Variação %

Clientes (milhões) 7,0 6,5 7,7%

Funcionários 22.411 21.072 6,4%

Número de Agências e PABs 1.897 1.888 0,5%

Número de Caixas Eletrônicos 7.119 7.334 -2,9%

Ratings Longo Prazo Curto Prazo

Fitch Ratings Escala Nacional AA (bra) F1 + (bra)

Moeda Local BB + B

Moeda Estrangeira BB - B

Moody’s Escala Nacional Aaa.br BR-1

Moeda Local A3 P-2

Moeda Estrangeira B1 NP

Standard & Poor’s Escala Nacional brAA brA-1

Moeda Local BB B

Moeda Estrangeira BB - B

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ÍNDICE

Mensagem do Presidente 2

Santander Banespa 4

Foco na satisfação dos clientes 6

Transformação em benefício dos clientes 8

Inovando para crescer 10

Grupo Santander no Mundo 12

Nossos Negócios 16

Nossas Pessoas 52

Nossa Tecnologia 60

Governança Corporativa 64

Investimento Social 68

Gestão de Risco 74

Demonstrações Financeiras 92

Informações Corporativas 142

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Com essas mudanças, criamos os

alicerces que levarão a uma nova

fase de crescimento, para ter um

Banco Comercial ainda mais rentável,

com forte atuação nas Regiões Sul

e Sudeste do País, capaz de crescer

acima da média do mercado e

criar valor para acionistas, clientes,

empregados e comunidades. Nós

temos hoje:

massa crítica nas principais regiões,

mercados e segmentos;

uma potente rede de distribuição e

equipes capacitadas;

uma organização comercial focada

no crescimento, com segmentação

defi nida e profundo conhecimento

da base de clientes;

atuação integrada de marketing,

produtos, canais e rede de

atendimento;

excelentes resultados do Banco de

Atacado em negócios de natureza

global, nos quais o Grupo está

posicionado; e

uma plataforma tecnológica

moderna e líder na América Latina.

Além disso, a atuação integrada com

o Grupo Santander – um dos dez

maiores bancos do mundo em valor

de mercado e eleito o Melhor Banco

Global do Mundo em 2005, pela

revista Euromoney –, nos permite

disponibilizar soluções em todos os

principais mercados e compartilhar

conhecimentos e tecnologia para

oferecer vantagens competitivas a

nossos clientes.

Estamos satisfeitos com os resultados

obtidos no ano. Em 2005, o

Santander Banespa registrou

aumento de 4,8% no lucro líquido,

ampliou sua participação de mercado

e obteve 21,6% de retorno sobre

o patrimônio líquido. O maior

dinamismo dos negócios propiciou

Em 2005, tivemos um crescimento de 21,1% no resultado operacional e preparamos as bases para iniciar uma nova fase de expansão dos negócios.

MENSAGEM DO PRESIDENTE

O ano de 2005 foi muito positivo para o Santander Banespa. Atingimos nossos objetivos e estamos muito próximo de concluir o ciclo que transformou o Santander Banespa no quarto maior banco privado do País. Nos últimos cinco anos, fi zemos expressivos investimentos em aquisições estratégicas, treinamento e capacitação, atualização de processos de gestão e renovação da plataforma tecnológica. Ao longo desse processo, nosso Banco registrou sensível expansão dos negócios: 15 trimestres consecutivos de crescimento.

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o crescimento de 21% no resultado

operacional. Houve forte expansão

do crédito e das captações. As

operações de crédito apresentaram

elevação de 34% em relação ao ano

anterior, acumulando R$ 28,9 bilhões,

lideradas pelo segmento de Pessoa

Física, que cresceu 38% no ano. Os

depósitos tiveram evolução de 31%,

com um total de R$ 29,7 bilhões, e

os fundos de investimento cresceram

21%, somando R$ 31,7 bilhões.

Esse desempenho é refl exo do

crescimento da base de negócios

recorrentes, da disciplina e controle

de custos, da qualidade do crédito e

da estratégia de manter nosso foco

na satisfação dos clientes e oferecer

serviços e produtos inovadores,

que atendam perfeitamente suas

necessidades. A busca pela excelência

trouxe resultados gratifi cantes,

especialmente em 2005: crescemos

mais de 7,5 p.p. no índice de

satisfação dos clientes.

Essa disposição para identifi car

oportunidades de se renovar

constantemente e de desenvolver

produtos e serviços, que

proporcionem vantagens aos clientes,

traduziu-se em uma estratégia de

marketing, com o conceito “Inovando

para você Crescer”, concebida em

2005, destinada a consolidar a marca

Santander Banespa no País.

Os avanços obtidos por nosso

Banco têm como pilar central o

conhecimento gerado e partilhado

pelas equipes. O Santander Banespa

privilegia o investimento na

capacitação e no desenvolvimento

pessoal e profi ssional de seus

funcionários. Com isso, mantemos

uma equipe motivada, efi ciente e

altamente comprometida com os

objetivos estratégicos do Banco.

Contamos com um time de

executivos locais com visão global

de negócios, focado no atendimento

ágil e na busca de soluções que

propiciem rentabilidade para os

acionistas e resultados concretos

para todos os clientes.

O Santander Banespa acredita no

futuro e, por isso, seus investimentos

na área social têm ênfase no ensino

superior e na pesquisa acadêmica – dos

R$ 43 milhões investidos na área social,

R$ 25 milhões foram para a educação

universitária. Essa convicção levou o

Grupo a desenvolver uma aliança única

com o mundo universitário, por meio

do Santander Universidades e do portal

Universia, e a criar o Prêmio Santander

Gabriel JaramilloPresidente do Santander Banespa

Banespa de Empreendedorismo e

o Prêmio Santander Banespa de

Ciência e Inovação.

Estamos otimistas em relação ao

desempenho do Santander Banespa

nos próximos anos. Temos confi ança

no Brasil e em seu potencial de

crescimento econômico. Tivemos

grandes avanços em 2005 e sabemos

que 2006 será um ano de muitos

desafi os e, sem dúvida, de inúmeras

conquistas. Sempre seguindo os

princípios da ética, da transparência e

da gestão responsável, estamos prontos

para avançar em nossas prioridades

estratégicas e cumprir uma agenda

que inclui a conclusão da renovação e

integração tecnológica. Isso permitirá:

aumentar a efi ciência e o crescimento

sustentado, o rígido controle de

gastos, em níveis abaixo da infl ação, a

implementação das atividades previstas

em nosso Plano Diretor Comercial

2006/2008, e a consolidação de nossa

organização comercial, com foco na

satisfação dos clientes.

Para alcançar essas metas ambiciosas,

mas factíveis, contamos com o

talento e a experiência de nossos

colaboradores, a quem agradecemos

a dedicação. Todos os profi ssionais

que compõem o Santander Banespa

estão empenhados e comprometidos

em atingir as novas metas, para que

continuemos inovando e criando valor

para o crescimento de todos.

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Reconhecendo a importância e o

potencial do Brasil – e da América

Latina –, o Grupo Santander

decidiu investir no País a partir da

segunda metade da década de

90. Aproveitando o momento de

consolidação do setor fi nanceiro,

o Grupo executou um plano de

aquisição de instituições com perfi s

distintos e públicos-alvo estratégicos,

que culminou com a compra do

Banespa em 2000, em processo de

privatização.

Utilizando uma experiência de mais

de cem anos no setor e sua vocação

para a liderança e a inovação, o

Grupo Santander, seguindo seu plano

de investimentos, iniciou uma etapa

de transformação, capaz de unir e

ampliar competências, reter e motivar

pessoas, integrar culturas e reunir

o melhor dos processos de cada

instituição, apoiada na construção de

uma plataforma tecnológica moderna

e efi ciente.

Após cinco anos de investimentos

para reunir os melhores talentos, os

melhores processos e as melhores

ferramentas, o Santander Banespa

conta com os alicerces que garantirão

uma nova fase de expansão. Esses

esforços criaram uma cultura única,

alinhada com as diretrizes do Grupo,

que permitirá atingir metas claras:

atender cada vez melhor seus clientes

e acelerar seu ritmo de crescimento.

O Santander Banespa possui os alicerces que garantem seu crescimento sustentável.

SANTANDER BANESPA

O Santander Banespa conclui sua etapa de transformação no início de 2006, uma das mais importantes de sua história no Brasil, e está pronto para acelerar seu crescimento. O resultado dessas mudanças sustentará uma nova fase de expansão comercial, que tem como foco a satisfação do cliente.

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6,7 milhões de clientes pessoa física e mais de 300 mil clientes pessoa jurídica

5

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Compromisso: Foco na Satisfação dos Clientes

Aparentemente simples, o conceito

de foco na satisfação do cliente

é uma meta desafi adora, que

exige o perfeito alinhamento

de estratégias e iniciativas. Para

identifi car corretamente a demanda

de seus clientes e oferecer serviços e

produtos de qualidade, que atendam

a essas expectativas, o Santander

Banespa dispõe de sistemas de

medição e de desenvolvimento

de métodos, que contribuem para

aprofundar o conhecimento sobre

seus clientes e suas necessidades.

Essas ferramentas estimulam

a criação de soluções inovadoras,

que estabelecem relações estáveis,

rentáveis e de qualidade, capazes

de gerar valor para os clientes.

Para aperfeiçoar constantemente

seu atendimento e incentivar

o desenvolvimento de novos

produtos e serviços, o Santander

Banespa valoriza a criatividade

de seus profi ssionais, de todos os

níveis, na elaboração de propostas

diferenciadas, que antecipem

as tendências de mercado.

Sua atuação está apoiada em

atributos como:

Rapidez – atender com agilidade,

qualidade e ter compromisso com

a solução oferecida a cada cliente;

Relacionamento – garantir vínculos

de confi ança e respeito mútuos, o

que gera identidade com o Banco;

Cortesia – atender com presteza

e ter interesse em solucionar

os problemas do cliente;

Competência – ter domínio de

suas atribuições para ser assertivo,

demonstrando proatividade;

Acessibilidade – estar acessível

e solícito a clientes internos e

externos; e

Ambientação – assegurar um

ambiente de qualidade, que

propicie conveniência

e satisfação ao cliente.

O Banco busca aperfeiçoar constantemente seu atendimento e desenvolver soluções inovadoras, que atendam às expectativas desses consumidores.

6

Santander Banespa no Brasil

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Os resultados dessa política

são claros: em 2005, registramos

um crescimento de 7,5 pontos

percentuais no índice de satisfação

dos clientes.

Índice de Satisfação de Clientes

85%77%

71%

_03 _04 _05

7

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Esforço: Transformação em Benefício dos Clientes

A etapa de transformação que

está sendo concluída no início de

2006 é fundamental dentro da

estratégia do Santander Banespa.

Cada passo dessas mudanças foi

cuidadosamente elaborado para

integrar culturas, processos e pessoas.

Em linhas gerais, essas mudanças

tiveram como objetivos:

melhorar o atendimento a clientes,

acionistas e colaboradores;

consolidar as aquisições e criar

as condições para que o Santander

Banespa cresça de forma

sustentável acima do mercado;

capturar importantes sinergias

operacionais e tecnológicas entre

negócios e empresas que passaram

a compor o Santander Banespa;

criar os alicerces para aprimorar e

estreitar o relacionamento com os

clientes, atuais e potenciais; e

atuar de maneira integrada

com o Santander e aproveitar

as oportunidades por pertencer

ao Grupo.

O processo de mudanças criou os pilares que irão alavancar um novo ciclo de forte expansão dos negócios.

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Santander Banespa no Brasil

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Tecnologia

Nos últimos cinco anos, o Banco

investiu R$ 2 bilhões na renovação

e integração tecnológica, para

aperfeiçoar serviços e aprimorar a

efi ciência operacional. A integração

dos sistemas proporcionará maior

agilidade e confi abilidade de

processos, por meio da padronização

de procedimentos, normas,

serviços centrais, gestão comercial

e operacional dos pontos-de-

venda, além de proporcionar maior

fl exibilidade para o lançamento de

produtos e serviços. Essa plataforma

tecnológica comporta:

mais de 7 mil equipamentos, entre

Auto-Atendimento Santander,

ATMs e Rede Especial Banespa

(REBs);

49 mil equipamentos, próprios

e compartilhados, incluindo

quiosques do Banco 24 Horas e a

Rede Verde-Amarela (RVA) em todo

País; e

um Terminal Financeiro Corporativo

(TFC) sofi sticado, de simples

operação e inúmeros recursos.

Pessoas

O capital humano é o agente mais

importante dessas mudanças. A

reciclagem, a capacitação e a busca

de talentos foram fundamentais

para a compreensão da estratégia,

a criação de uma nova cultura

e a implantação do espírito

de cooperação e de saudável

competitividade, ingredientes

indispensáveis para permitir

crescimento nos próximos anos.

Hoje, o Santander Banespa reúne

equipes altamente qualifi cadas e

motivadas, com sólida formação, que

conhecem profundamente os setores

onde atuam, a dinâmica do mercado

e, especialmente, os clientes.

Para atingir esse estágio, foram

necessários, apenas em 2005:

991.080 horas de treinamento

a distância (74% do total);

340.493 horas de treinamento

presencial, o que totalizou mais

de 1,3 milhão de horas de

participação (60% voltado para

a área de negócios);

a contratação de 3.800

funcionários, o que refl ete a

meritocracia e a oportunidade

para que esses profi ssionais

desenvolvam seu talento; e

aumento de 21% no número de

participações em cursos.

Organização Comercial

Foram implantadas diversas melhorias

no conceito de vendas, no modelo

de atendimento e nos critérios de

segmentação para incorporar o

Modelo Santander de negócios,

fundamentados numa maior

proximidade com o cliente e na

percepção de suas necessidades:

a estrutura comercial, que era de

5 redes e 33 regionais, conta hoje

com 8 redes e 66 regionais, sendo

readequada para permitir maior

disponibilidade no atendimento;

no segmento de pessoas físicas, o

processo de vendas foi aprimorado

com melhor utilização de recur-

sos e ferramentas de marketing

para aumentar a penetração dos

produtos e a efetividade da equipe

de vendas;

no segmento de pequenas e

médias empresas, foi elaborado um

programa de ações para aumentar

a vinculação dos clientes, que revisa

o modelo de atendimento e a

oferta de produtos; e

para grandes corporações locais

e globais, o Santander Banespa

mantém uma estrutura dedicada

e especializada, capaz de atender

às mais variadas e complexas

demandas dos clientes.

O Santander Banespa tem por diretriz inovar e se reinventar constantemente para melhorar a cada dia. A etapa de

transformações foi desenvolvida para favorecer essa habilidade, concentrando-se em três frentes:

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Meta: Inovando para Crescer

Os investimentos realizados

nos últimos anos comprovam a

determinação do Banco de se renovar

e crescer. Ao longo de seu processo

de transformação, o Santander

Banespa ajustou processos, reciclou

seu capital humano e obteve notável

expansão dos negócios: 15 trimestres

consecutivos de crescimento.

Com uma estratégia agressiva,

mas cuidadosamente elaborada, o

Santander Banespa defi niu como

metas:

lançar produtos e serviços

inovadores, que impactem o

mercado brasileiro e efetivamente

façam diferença para seus clientes;

ganhar market share para

tornar-se um dos líderes no

mercado brasileiro;

crescer com qualidade e ser

reconhecido por sua excelência;

criar soluções efi cazes e lucrativas,

que auxiliem seus clientes a

também crescer e se fortalecer em

seu segmento;

construir um Banco altamente

rentável;

concentrar suas operações em

regiões com alto potencial de

crescimento;

unifi car e fortalecer a marca

Santander Banespa; e

aperfeiçoar o modelo de

atendimento aos clientes, por meio

da segmentação.

Para atingir esses objetivos,

a estratégia é combinar a

expertise internacional, o profundo

conhecimento do mercado por

parte dos profi ssionais locais, uma

plataforma adequada e uma cultura

corporativa que privilegia a ética e a

transparência.

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Santander Banespa no Brasil

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Consolidação da Marca no Brasil

O ano de 2006 marcará a

consolidação da marca Santander

Banespa no Brasil. O pontapé inicial

para essa consolidação está em

uma campanha publicitária, que

reúne seis dos maiores jogadores

do futebol brasileiro: Ronaldo,

Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Kaká,

Cafu e Roberto Carlos. O conceito

da campanha – o slogan “Inovando

para você crescer” – reafi rma o

compromisso com o crescimento

– tanto do Banco quanto de seus

clientes – de forma criativa e

diferenciada.

A união dessa equipe de craques

tem como objetivo fi xar a marca

Santander Banespa junto ao

público, como um Banco inovador,

em crescimento e com presença

internacional. Cada um desses

craques, reconhecidos por sua

competência, refl ete um dos atributos

que o Santander Banespa quer aliar

a sua marca: efi ciência, criatividade,

profi ssionalismo, agilidade, força e

liderança.

Criação de uma estratégia de marketing, com o conceito “Inovando para você Crescer”, objetiva consolidar a marca Santander Banespa no País.

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Suporte Global:Grupo Santander no Mundo

O Santander é o primeiro Banco

da zona do euro por valor bursátil

e um dos dez maiores bancos do

mundo. Fundado em 1857, conta

com 809 bilhões de euros em ativos,

961 bilhões de euros em fundos

administrados, mais de 66 milhões

de clientes e 10.200 agências,

distribuídas em 40 países.

Principal Grupo fi nanceiro da Espanha

e da América Latina, desenvolve

importante atividade de negócios

na Europa, com destacada atuação

no Reino Unido, por meio do Abbey,

assim como em Portugal, onde é o

terceiro Grupo fi nanceiro. É líder em

crédito ao consumidor na Europa,

por meio do Santander Consumer,

com presença na Alemanha, Itália,

Espanha e outros nove países do

continente. Em 2005, o Santander

obteve lucro líquido de 6.220 milhões

de euros, desempenho 72,5%

superior ao resultado do ano anterior.

Na América Latina, o Santander

é a maior franquia bancária,

responsável por um volume de

negócios superior a US$ 190 bilhões

(créditos, depósitos, fundos de

investimento e fundos de pensão),

por meio de 4.100 agências. Em

2005, o Grupo Santander registrou

lucro líquido de US$ 2,2 bilhões, o

que representou aumento de 21%

em relação a 2004.

O Modelo Santander

Construído sobre pilares sólidos,

o Modelo Santander dispõe de

fl exibilidade para se antecipar às

oportunidades. A aquisição do

Banco Abbey (sexto banco do Reino

Unido e segundo maior no mercado

hipotecário e em reconhecimento

de marca), em 2004, deixa clara a

visão global do Grupo, a pujança do

capital e sua capacidade tecnológica,

o que permite realizar operações

desse porte para potencializar seu

crescimento e a criação de valor.

A expansão e a rentabilidade

proporcionada pelo Modelo

Santander sustentam-se num modelo

de negócio próprio, estruturado em

cinco pilares:

O Grupo Santander combina uma sólida presença local com fortes sinergias globais, compartilhadas por todas as unidades de negócio.

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Santander Banespa no Brasil

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1. Qualidade no atendimento –

A proximidade com o cliente permite

identifi car necessidades e pontos de

melhoria na prestação de serviços,

responder rapidamente a essas

expectativas e, com isso, fi delizar

e ampliar a base de clientes, o

que maximiza receitas. O Modelo

Santander pressupõe, também, a

segmentação, que permite focar

objetivos, concentrar esforços e

potencializar resultados.

2. Efi ciência – Atributo que

exige permanente reestruturação,

a efi ciência pressupõe não só uma

necessária disciplina de custos, mas

uma agilidade comercial e tecnológica

de última geração, para aprimorar os

serviços oferecidos ao cliente.

3. Qualidade do crédito – O Grupo

desenvolveu modelos próprios para

gerenciamento interno de risco,

com parâmetros globais, mas gestão

multilocal. Todas as instituições do

Grupo trabalham com margens de

risco baixas e previsíveis.

4. Disciplina de capital – Como

um recurso limitado, o capital é

direcionado a negócios com maior

potencial de rentabilidade e alinhados

às estratégias da instituição. Essa

análise, a avaliação dos índices de

risco e a geração recorrente de capital

garantem o crescimento sustentável.

5. Gestão multilocal, com visão

global – Os negócios do Grupo

são geridos, em cada país, por

equipes locais, que conhecem as

peculiaridades de seus mercados

e contam com forte apoio do

Grupo em questões globais, como

avaliação e gerenciamento de

riscos, sinergias de negócios e

auditoria. O Santander opera em

duas importantes regiões do mundo

(Europa e países ibero-americanos),

o que garante uma diversifi cação

geográfi ca, de divisas (euro, dólar e

libra) e de riscos, resultado de uma

presença equilibrada em mercados

desenvolvidos e emergentes.

QUALIDADE NO ATENDIMENTO

EFICIÊNCIAQUALIDADE DE CRÉDITO

DISCIPLINA DE CAPITAL

VISÃO GLOBAL

GESTÃO FOCADA NO CLIENTE

REESTRUTURAÇÃO CONTÍNUA

RISCO BAIXO E PREVISÍVEL

CAPACIDADE DE CRESCIMENTO

DIVERSIFICAÇÃO

Melhor vinculação e retenção de clientes

Enfoque na efi ciência comercial

Gestão rígida de risco

Elevados índices de capitalização

Grupo internacional especializado em banco comercial

Melhoria tecnológicaGestão compartilhada

e multilocal

Negócios globais sustentados em negócios locais

Mais qualidade de serviço

Gestão integrada de compras

Desenvolvimento de modelos intenos

Elevada geração de capital recorrente

Balanço em três divisas

13

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A Marca Santander

Até o fi nal de 2007, a marca

Santander será unifi cada em todas

as unidades do Grupo. Seu logotipo,

que sintetiza a identidade, a essência

e o posicionamento do Grupo,

transmite uma realidade global,

com independência estratégica em

cada mercado. Ao longo de 2005, o

Grupo avançou na unifi cação de sua

marca, como o feito com o Abbey na

Inglaterra, que incorporou a chama e

a cor vermelha em seu novo logotipo.

O processo se estenderá durante o

ano de 2006 – com a implantação

da marca Santander no México e

Santander Banespa no Brasil – e ao

longo de 2007, com a implantação da

marca Santander Totta, em Portugal,

e Santander Rio, na Argentina. Na

Espanha e no Chile, a implantação

plena também ocorrerá em 2007.

Somente o Banesto manterá uma

identidade diferenciada.

Principais Conquistas em 2005

Em junho de 2005, o Santander

foi eleito “Melhor Banco Global do

Mundo”, pela revista Euromoney. É a

primeira vez que um banco espanhol

recebe esse importante prêmio. O

Grupo foi escolhido pelo destacado

crescimento nos últimos vinte anos e

pelo acerto na estratégia que levou o

Grupo, em 2004, a adquirir o Abbey.

O reconhecimento da principal

revista européia do setor fi nanceiro e

bancário internacional aconteceu no

ano em que o Santander alcançou

a marca de 6.220 milhões de euros

de lucro líquido, com um incremento

de 72,5% em relação a 2004. O

Grupo apresentou esse desempenho

no ano em que a economia mundial

registrou expansão em torno dos 4%,

considerando o clima de incertezas

dos últimos meses de 2005, em

conseqüência da elevação nos preços

do petróleo.

Nesse cenário, o Santander manteve

sua estratégia de crescimento

orgânico nos mercados tradicionais,

nos quais melhorou substancialmente

sua efi ciência comercial e operacional,

em decorrência de sua tecnologia,

do modelo de gestão de clientes e

de sua crescente capacidade global,

que permitiu identifi car sinergias

entre os países onde o Grupo está

presente e oferecer oportunidades de

crescimento diferenciadas.

O resultado de 2005 apoiou-se em

todos os negócios do Grupo, que

cresceram de forma sustentável,

embora o foco seja o banco

comercial, que responde por 84%

do total de receita das áreas

operacionais e 78% do resultado

antes dos impostos.

A elevada qualidade do crédito

se refl ete em uma baixa taxa de

morosidade, de 0,89%. Também

evoluíram de forma signifi cativa

os índices de efi ciência e de

capitalização do Grupo.

As margens – excluindo-se

os ganhos oriundos de venda

de participações não estratégicas

– aumentaram 45%, fruto da

forte expansão das receitas

recorrentes na Europa Ocidental,

do dinamismo do banco de clientes

ibero-americano e da aquisição

do Abbey, que, em seu primeiro

ano no Grupo, proporcionou lucro

de 811 milhões de euros.

14

Santander Banespa no Brasil

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Principais Prêmios

e Reconhecimentos em 2005

Ao longo de 2005, o Santander

recebeu, ainda, outros prêmios e

reconhecimentos. Alguns deles

merecem destaque:

Grupo Santander

Além de receber o título de

‘Melhor Banco Global do Mundo‘,

foi eleito pela revista Euromoney

como o melhor banco da Espanha,

Portugal, Chile e Argentina;

Pela revista The Banker, o Grupo

foi considerado o ‘Banco do Ano na

Europa Ocidental’ e ‘Banco do Ano’

na Espanha, Argentina e Porto Rico;

Eleito, pela revista Global Finance,

como ‘Melhor Banco’, ‘Melhor

Banco de Investimento’, ‘Melhor

Banco em Comércio Exterior’ e

‘Melhor Banco de Subcustódia’ da

Espanha;

Primeira posição no ranking das

melhores companhias em Relações

com Investidores, pela publicação

Institucional Investor, pelo segundo

ano consecutivo;

Título de ‘Melhor Banco Privado

da Espanha” para o Banif, pelo

segundo ano consecutivo, de

acordo com a revista Euromoney;

O Santander Asset Management

foi considerado, pelo Morgan

Stanley, o segundo gestor mais

rentável da Europa em 2004;

A revista América Economia

outorgou, ao Santander Santiago,

do Chile, o prêmio de ‘Melhor

Banco Latino-Americano’; e

‘Melhor Banco de Mercados

Emergentes para a América Latina‘,

concedido pela revista Global

Finance, em 2006.

Santander Banespa

Prêmio de Melhor Tesouraria da

América Latina – revista Euromoney

2001/2004/2005;

Segundo Melhor Grupo de

Economistas do Brasil – revista

Institutional Investor 2004/2005;

Segundo Melhor Grupo

de Economistas da América

Latina – revista Institutional Investor

2004/2005;

Segundo Melhor Analista do

Setor de Aviação do Brasil revista

Institutional Investor/2005;

Melhor Analista de

Varejo da América Latina –

revista Institutional Investor

2003/2004/2005;

Prêmio Top Gestão de Fundos

– Renda Mista – revista Valor

Invest/Standard & Poor's –

2004 e 2005;

Melhor Gestor de Fundos

Categoria Multiriscos – revista

Exame/FGV – 2004 e 2005;

Prêmio e-Finance 2005 – Nas

categorias: Internet Banking, Auto-

Atendimento, Integração de Canais

e Gestão de Patrimônio – revista

Executivos Financeiros; e

Deal of the Year – Best Equity

Offering (IPO de GOL) – revista

Latin Finance em 2005.

15

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Essa performance é refl exo da

agilidade do Banco para identifi car

novas oportunidades e da efi ciente

segmentação, que possibilita a

criação de produtos sob medida

para atender às necessidades de

diferentes nichos de mercado.

Soluções que fazem a diferença.

NOSSOS NEGÓCIOS

O Santander Banespa registrou crescimento de 28,3% no volume total de negócios em 2005 – a média do setor bancário, no ano, fi cou em 20% –, com destaque para a evolução do crédito ao consumo: aumento de 160% no crédito consignado, de 40% no segmento de veículos e de 35% no de crédito pessoal. Em 2005, o Banco também registrou crescimento de 31% em volume de depósitos e de 21% em fundos de investimento, com destaque para os fundos de Varejo. Também foram lançados novos produtos, como o fundo Multi Retorno Mais, o Seguro Prestamista, o Cartão Platinum, o Cartão Empresarial e o SuperCasa 10, entre outros.

Crescimento do Negócio*R$ milhões

Créditos

Depósitos

Fundos de Investimento

* Negócio total = Créditos + Depósitos + Fundos de investimento.

70.437

90.394

57.668

49.10044.503

_01 _02 _03 _04 _05

26.174

31.668

23.01714.852

15.35622.670

29.744

18.04919.15815.640

21.59328.982

16.60215.09013.507

28,3%

16

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15 trimestres consecutivos de crescimento nos negócios

17

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Foco: Agilidade na Gestão dos Negócios

O Santander Banespa organiza suas

operações no Brasil em linha com

o modelo do Grupo Santander no

mundo, que busca crescimento

e rentabilidade sustentáveis. Os

negócios estão organizados em

quatro grandes áreas, sem perder

objetivos comuns e sinergias, para

manter a identidade Santander

Banespa, desenvolver competências

compartilhadas e disseminar

políticas e boas práticas de gestão,

comuns a todas as Áreas de

Negócios. A gestão segmentada

e o conhecimento dos clientes

proporcionam maior aproximação

com esse público, maximização de

resultados e agilidade nas respostas.

Negócio de Varejo

Compreende os negócios do banco comercial e toda a rede de distribuição,

que atende pessoas físicas e micro e pequenas empresas, com faturamento

até R$ 20 milhões. Também desenvolve negócios, como a Financeira

(fi nanciamento ao consumo), Meios de Pagamento (Cartões de Crédito e

Débito) e Seguros, Previdência e Capitalização.

Empresas

Atende, por meio de núcleos especializados, às necessidades de clientes

empresas e corporate, com proatividade e agilidade.

Banco de Atacado

Compreende o segmento de grandes corporações e empresas globais, que

necessitam de soluções estruturadas e sofi sticadas. Possui estrutura própria e

especializada para o desenvolvimento de atividades nos segmentos de banco

de investimento, tesouraria, comércio exterior, captações internacionais,

corretora de valores e análise de empresas (equity research).

Gestão de Recursos de Terceiros

Combina os segmentos de gestão de fundos (de investimentos e de pensão) para

mercados locais e internacionais e de Private Banking, para mercados locais.

18

Nossos Negócios

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Estratégia:Segmentação de Mercado

A segmentação do modelo

de relacionamento permite

trabalhar mais próximo do

cliente. Para essa aproximação,

no segmento de pessoas físicas,

o processo de vendas está

continuamente sendo aprimorado,

com melhor utilização dos recursos

de marketing e ferramentas de

inteligência. O objetivo é aumentar

a penetração de produtos e a

efetividade da equipe comercial.

Para o segmento de pequenas e

médias empresas – tendo em vista

o potencial de crescimento desse

segmento – foi elaborado um

programa de ações durante 2005,

para aumentar a aproximação dos

clientes, revisando o modelo de

atendimento e a oferta de serviços

e produtos.

Para grandes grupos e corporações

internacionais, o Santander

Banespa vem desenvolvendo

soluções personalizadas, valendo-

se da expertise e das facilidades de

pertencer a um dos maiores grupos

fi nanceiros do mundo.

A atividade diária do Santander

Banespa concentra-se na prestação

de serviços com qualidade a mais de

7,0 milhões de clientes. Essa vasta

base de clientes cobre todos os

segmentos de negócio fi nanceiro.

A gestão segmentada e o conhecimento das necessidades dos 7 milhões de clientes proporcionam ao Banco mais agilidade e maior vinculação.

PESSOAS JURÍDICAS

ClássicoRenda entre R$ 500 e R$ 2 mil

ExclusivoRenda entre R$ 2 mil e R$ 4 mil

PreferencialRenda acima de R$ 4 mil

PrivateInvestimentos acima de R$ 3 milhões

Pequenas e Médias EmpresasReceita até R$ 20 milhões

EmpresasNacionais e internacionais

Governos e Instituições

Large CorporateGrupos econômicos e grandes corporações nacionais e internacionais

PESSOAS FÍSICAS

19

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O cenário econômico positivo estimulou a expansão do crédito, tanto para pessoas físicas como para empresas, sem alterar os indicadores de inadimplência.

20

Nossos Negócios

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Performance:Conjuntura Econômica Favorável

2005 foi um ano de crescimento

econômico moderado, sustentado

principalmente pela demanda

doméstica. Enquanto o PIB cresceu

2,3% o consumo das famílias

avançou 3,1% em 2005. O saldo

comercial (de US$ 44,8 bilhões)

em 2005 contribuiu de forma

importante para a apreciação da

moeda brasileira (em 13,4% na

média do período), possibilitando

uma trajetória de infl ação (5,7%

em 2005) descendente, que cada

vez mais converge paras as metas.

Isso permitiu iniciar um processo de

fl exibilização da política monetária a

partir do fi nal de 2005.

Diversos fatores contribuíram

para que o setor bancário

acentuasse sua participação no

processo de desenvolvimento do

País, utilizando a intermediação

fi nanceira como alavanca de

expansão, com destaque para:

a queda gradual na taxa

de juros (de 19,5% no terceiro

trimestre de 2005 para 18,0%

em dezembro) e aumento de

competitividade do setor;

a recuperação do mercado de

trabalho. A massa salarial acentuou

ritmo de alta em 2005, avançando

5,0%, tendo o nível de emprego

crescido 3,0% e a renda real, 2,0%;

o avanço no ambiente regulatório,

com regras claras e processos mais

ágeis para execução de garantias,

trouxe signifi cativas melhorias e

um novo desafi o para o sistema

fi nanceiro: diversifi car a oferta de

produtos, ampliar o relacionamento

com o cliente e consolidar o

aprofundamento do crédito;

a tendência de crescimento

do fi nanciamento ao consumo

manteve-se estável, o que levou

o estoque de empréstimos para

pessoas físicas, com recursos

livres, a aumentar 37,5%. Boa

parte desse desempenho é refl exo

das operações de empréstimos

consignados em folha de pagamen-

to, que cresceram 82,6% no ano

e passaram a representar 45,8%

da totalidade dos estoques na

modalidade crédito pessoal do País; e

a evolução de 17,3% no

crédito livre para pessoas

jurídicas, com destaque para

as operações de capital de giro,

que encerraram o ano com alta

de 28,1%, em especial nos

negócios voltados a pequenas

e médias empresas. O processo

de elevação do endividamento,

no entanto, não tem sido

acompanhado por aumentos

relevantes na inadimplência,

tanto para pessoas jurídicas

quanto para pessoas físicas.

21

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Cabe ressaltar que o Brasil tem um

sistema fi nanceiro particularmente

sólido e é mais diversifi cado, dinâmico

e inovador se comparado a países

de grau de desenvolvimento similar.

Como resultado desses pontos acima,

em 2005 verifi camos um aumento de

21,5% no crédito total (que já havia

crescido 19,5% em 2004), o que

elevou a relação crédito/PIB de 27,0%

para 31,2%, em apenas um ano.

Apesar desse crescimento, dados

ofi ciais mostram que o percentual

da população brasileira bancarizada

ainda é pequeno, e a comparação

do Brasil com outros países em

desenvolvimento revela um

forte potencial de bancarização,

penetração de crédito e de outros

produtos fi nanceiros.

Para 2006, a expectativa é de

crescimento ainda robusto das

operações de crédito diante do

estímulo com a queda na taxa de

juros e a dinâmica favorável da renda

e do emprego.

Nas páginas seguintes, estão comentados os principais avanços e resultados obtidos pelo Banco, dividido por Áreas de Negócio. Mais detalhes e dados econômicos poderão ser obtidos no Comentário do Desempenho Econômico-Financeiro, à página 92 deste Relatório.

América Latina: um Mercado Muito Atrativo

Crédito do Setor Privado/PIB 2004

17%

Méx

ico

31%

Bras

il

61%

Chi

le

118%

Espa

nha

162%

USA

Fonte: FMI. IFS. Créditos do Setor Privado: linhas 22d e 42d.http://www.imfstatistics.org/

22

Nossos Negócios

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Queda nas taxas de juros e melhoria do mercado de trabalho deverão incentivar o crescimento do crédito nos próximos anos.

23

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Captações

A captação total do Santander

Banespa, incluindo recursos

administrados, atingiu a marca de

R$ 92.124 milhões em 2005, com

expressiva evolução de 30,6% em

relação ao ano anterior. A captação

total é um indicador importante do

crescimento dos negócios do Banco.

No âmbito geral, o Banco respondeu

pela administração de 4,5% dos

fundos de investimento, 3,8% dos

recursos de previdência privada

(aumento de 0,3 pontos percentuais

em 12 meses) e 4,6% do total de

captações (crescimento de 0,2 pontos

percentuais em comparação com o

mesmo período de 2004).

O Banco apresentou crescimento

de 31,2% nos depósitos totais,

somando R$ 29.744 milhões no ano.

O destaque fi cou com Depósitos

a Prazo que atingiram R$ 20.366

milhões e representaram um avanço

de 46% em relação a 2004, o que

equivalem a uma participação de

mercado de 6,3% (5,6% no ano

anterior segundo o Banco Central).

Depósitos à vista e poupança tiveram

crescimento de 6,7% e 3,7%,

respectivamente, totalizando

R$ 9.041 milhões somados. Para

ampliar a capacidade de captação,

o Banco também criou, no segundo

semestre de 2005, a Central de

Consultoria de Investimento,

que presta serviço personalizado

de aconselhamento fi nanceiro

diretamente a clientes investidores

do Segmento Preferencial. A Central

de Consultoria de Investimento é

um diferencial imprescindível para

um Banco que quer ser reconhecido

como um provedor de serviços de

alto valor agregado.

As captações do mercado aberto

cresceram de R$ 10.950 milhões para

R$ 20.000 milhões, representando

um avanço de 82,7%. Esse aumento

ocorreu uniformemente nas carteiras

própria, de terceiros e de livre

movimentação.

Os Fundos de Investimento

Administrados verifi caram aumento

de 21% e atingiram R$ 31.668

milhões. No decorrer do exercício de

2005, o Santander Banespa lançou o

Fundo Multi Retorno Mais. Baseado

na diversifi cação de investimentos,

o Fundo busca obter ganhos em

mercados como ações, dólar, juros

e derivativos. É o único produto que

combina a rentabilidade de um Fundo

Multimercado com um seguro,

32% Depósitos

22% Captações no mercado aberto

2% Emissões

8% Obrigações

1% Outros (exterior)

35% Fundos administrados

Perfi l das Captações2005

Captação Total*R$ milhões

92.124

70.545

59.182

_03 _04 _05

* Depósitos + Fundos administrados+ Captações no mercado aberto.

+30,6%

24

Nossos Negócios

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A força comercial e o enfoque na criação de produtos e serviços diferenciados levaram o banco a registrar ganho de market share em todos os negócios.

que garante o rendimento da

poupança sobre o valor investido.

Com o lançamento desse produto,

o Banco aumentou sua participação

de mercado na categoria

Multimercado no Varejo, de 14,6%,

em 2004, para 34,4%, em 2005. Os

Fundos de Varejo tiveram ganho de

market share de 3 p.p. e aumento de

8% na quota de mercado em 2005.

A captação de Previdência

Privada, principalmente fundos PGBL

e VGBL, em 2005 alcançou reservas

de R$ 2.962 milhões, valor 35,8%

superior a 2004, impulsionada,

entre outras ações, pela promoção

do programa de milhas “Com a

Previdência Você Viaja Mais”. Com

o aumento na captação desse

segmento, o Banco respondeu pela

administração de 3,8% dos recursos

globais de Previdência Privada,

superando o desempenho de 2004,

de 3,5% de market share.

Mais detalhes sobre o segmento de captações, inclusive com abertura de Depósitos, Previdência Privada, Fundos, Depósitos a Prazo e Capitalização, poderão ser encontrados a partir da página 92.

Depósitos e Fundos AdministradosR$ milhões

61.412

48.844

41.066

_03 _04 _05

+25,7%

29.744

22.67018.049

23.017 26.17431.668

21,0%

31,2%

Fundos administrados

Depósitos

25

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Crédito

O Santander Banespa foi uma

das instituições fi nanceiras de

maior crescimento em crédito

no mercado brasileiro em 2005.

As operações de crédito do Banco

superaram a média do mercado,

ao atingir R$ 28.982 milhões,

montante 34,2% superior a 2004.

O Banco respondeu, no ano,

por 5,9% do volume total de

créditos concedidos no País, o que

representou 0,3 pontos percentuais

acima da participação de 2004.

Pessoa Física

As operações com pessoa física

(fi nanciamento de veículos, crédito

pessoal, cartão de crédito, etc.)

somaram R$ 9.297 milhões em 2005,

o que representou crescimento de

38,1% em relação a 2004.

Com uma cobertura nacional de 600

vendedores e 1.800 concessionárias,

o segmento de fi nanciamento de

veículos registrou crescimento de

40% no volume de operações em

2005. Com essa performance passou

a representar 40% do total de

operações de crédito à pessoa física.

O crédito pessoal representa 35,5%

das operações de pessoa física e teve

um crescimento de 34,0% no ano.

Contribuiu para essa performance

de crédito pessoal iniciativas como

a antecipação de 100% do Imposto

de Renda e do 13º salário, diferencial

que permitiu atingir um volume de

R$ 86 milhões em operações, 12%

superior ao ano anterior.

O maior destaque de crescimento

fi cou para o Empréstimo Consignado

com Desconto em Folha, que

registrou expansão de 160% no

ano e se aproximou da marca de

R$ 1,0 bilhão em operações. Ao

longo do ano, o Banco obteve

expressivo ganho de efi ciência com

o acesso via Internet na concessão

desse crédito. A força de venda

também foi reforçada, com a

ampliação da equipe de especialistas

de 55 para 140 profi ssionais. Outro

diferencial foi o desenvolvimento

de uma modalidade de empréstimo

com seguro prestamista, recurso que

oferece maior conveniência para o

cliente, reforça seu vínculo com o

Banco e potencializa a geração

de receitas.

33% Pessoas físicas

25% Indústria

17% Serviços e outros

13% Comércio

12% Agricultura, habitacional,

instituições financeiras e

Setor público

Perfi l do Crédito2005

Crédito Total*R$ milhões

28.982

21.593

16.602

_03 _04 _05

* Operações de crédito + Arrendamento mercantil + Adiantamento de contratos de câmbio + Outros créditos

+34,2%

26

Nossos Negócios

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Em cartões de crédito, o Santander

Banespa registrou, em 2005,

aumento de 42% no volume de

crédito, o que equivale a uma

participação de mercado de 3,4%,

percentual que supera o market share

de 2004 em 0,11 pontos percentuais.

As operações com crédito imobiliário

livre apresentaram crescimento de

48% no ano, o que permitiu ao

Santander Banespa ocupar a terceira

posição no ranking dessas operações,

com participação de mercado

de 10,4%. Dentre as inovações

elaboradas para esse segmento,

cabe destaque para o SuperCasa

Própria, que possui juros decrescentes

e devolução de 20% do valor

fi nanciado ao fi nal do contrato, e o

SuperCasa 10, lançado em 2005, que

abre a possibilidade de fi nanciamento

com parcelas fi xas.

Pessoa Jurídica

As operações de crédito para

pessoas jurídicas aumentaram

38,5% em relação ao ano anterior

(excluindo o crédito habitacional e

rural), totalizando R$ 16.344 milhões.

O maior incremento foi registrado

nas operações para o setor de

serviços, que apresentaram elevação

de 63,3%, enquanto o setor de

comércio teve evolução de 42,9%.

Conforme comentado anteriormente

nos dados do Banco Central, o total

de crédito livre para pessoas jurídicas

cresceu 17,3% no País, o que

evidencia o aumento de participação

no mercado do Santander Banespa.

O segmento Pequenas e Médias

Empresas apresentou expansão de

mais de 50% em sua carteira de

crédito em 2005, demonstrando a

vocação do Santander Banespa para

atuar com essa categoria de clientes,

seguindo o perfi l do Grupo Santander

no mundo.

Em 2005, o Banco realizou diversas

campanhas de concessão de crédito

pré-aprovado e de aumento de

limites para produtos como o

cheque-empresa, conta-garantida,

capital de giro com linhas especiais

(IPVA, 13º). Também lançou o Cartão

Empresarial Banespa Mastercard, nas

versões múltiplo, crédito e débito, e o

SuperGiro.Net, que permite ao cliente

contratar um capital de giro pela

Internet.

Como resultado desses esforços, a

participação de mercado do Banco em

crédito para pessoa jurídica evoluiu

de 5,1%, em 2004, para 6,1%,

em 2005. Para 2006, o Santander

Banespa pretende aprimorar seu

modelo de atendimento, desenvolver

novos produtos e serviços, e, assim,

manter seu crescimento acima da

média do mercado.

Crédito Pessoa Física*R$ milhões

9.297

6.732

4.964

_03 _04 _05

* Não inclui financiamento imobiliário e rural.

+38,1%

Crédito Pessoa Jurídica*R$ milhões

16.344

11.805

9.089

_03 _04 _05

+38,5%

* Não inclui financiamento imobiliário e rural.

27

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O Santander Banespa tem uma das maiores redes de distribuição comercial do sistema bancário do País.

Negócio de Varejo

O Santander Banespa tem como

meta elevar o número de clientes

com potencial de geração de

negócios. Para ampliar a carteira de

clientes, aperfeiçoar seu atendimento

e atrair esse público, o Banco

reorganizou a rede de agências no

segundo semestre do ano, expandiu

o Programa A+ de qualidade

no atendimento e redistribuiu a

segmentação de clientes com foco

na retenção desses clientes e na

rentabilização dos negócios.

O Santander Banespa conta

com o sistema de carteirização

(gerentes que atendem um grupo

restrito de clientes) que possibilita ao

executivo construir o perfi l dos clientes

que integram sua carteira e elaborar

produtos e serviços que sejam úteis e

valorizados por esse público. Como

suporte, foi implantada a tecnologia

SuperBase, ferramenta única de

vendas e relacionamento com clientes,

que possibilita uma visão particular

de cada cliente e seus negócios com

o Banco. A SuperBase permite o

gerenciamento da atividade comercial

de forma efi ciente e sincronizada com

os demais canais de vendas, auto-

atendimento e telemarketing.

Clientes Pessoas FísicasMil

6.7646.443

_04 _05

+ 321

28

Nossos Negócios: Negócio de Varejo

Page 33: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

O Banco dispõe de uma rede de

distribuição com alta capacidade

de vendas e excelente presença em

mercados-chave. Essa penetração

permite atingir uma base de cliente

de elevado potencial consumidor,

especialmente para pacotes de

serviços nos segmentos preferencial e

exclusivo, que apresentam atraentes

índices de receita recorrente.

No encerramento de 2005, o

Santander Banespa contava com

6,7 milhões de clientes pessoas

físicas, quantidade 5% superior ao

registrado em 2004. Desse total, mais

de 4,1 milhões são correntistas.

Na área de Internet Banking, houve

expressivo crescimento de operações.

Após ajustes fi nais e a implantação

de um novo sistema, a quantidade

de consulta por cliente aumentou

34% e o volume de transações por

cliente subiu 20%. Hoje, o Internet

Banking é o canal que mais atualiza

dados cadastrais – dobrou o número

de cadastramento de e-mails – e é

responsável por 30% do total de

transações efetuadas pelo Banco, o

que representa cerca de 17 milhões

de operações.

O serviço de débito automático

registrou aumento de mais de 17%

ao longo do ano, em resposta às

campanhas promocionais para

incentivar o uso do serviço, que

proporciona redução de custos,

menor risco operacional e maior

vinculação do cliente com o Banco.

Massa crítica

Pessoa Físicas 6,7 milhões

PyMES > 300 mil

Salas de Ações 90

Espaços Preferenciais 276

Banco!Universitário 1

Segmentação de base de clientes com modelos de atendimento diferenciados.

Ampla Distribuição*

Pontos-de-Venda** 1.897

ATMs 7.119

Municípios 556

* No Sul e Sudeste do país.** Agências Santander Banespa + PABs.

132 pontos-de-venda (7%)

1.424 pontos-de-venda (75%)

265 pontos-de-venda (14%)

Outros Estados: 76 pontos-de-venda (4%)

29

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Atendimento Diferenciado

O Santander Banespa possui

atendimento diferenciado para

segmentos específi cos de mercado,

entre eles:

Preferencial

Nicho do mercado de Pessoas Físicas,

o segmento Preferencial representa

cerca de 7% do total de clientes

do Varejo. Trata-se de um público

que necessita de uma engenharia

fi nanceira mais elaborada para a

otimização de seu orçamento, o que

exige atendimento personalizado,

tanto para aplicações fi nanceiras

como para a contratação de

seguros, fi nanciamentos e planos de

previdência, entre outros.

Para atender a esse segmento,

foram criados cerca de 276 espaços

diferenciados nas agências, uma

central telefônica especializada

e um portal na Internet, com

ofertas exclusivas. Esses clientes

também dispõem de uma equipe

especializada, que conta com cinco

superintendentes regionais, 66

gerentes de Segmento e 887 gerentes

de Negócios, assessorados pela área

de Projetos e Ações, o que contribuiu

para o lançamento de produtos como

os Fundos Multi Retorno, o Seguro

Residencial Preferencial e o SuperCasa

10, entre outros.

Os gerentes de Negócios

são subdivididos em carteiras

especializadas – Retenção,

Rentabilização, Tradicional e

Dedicação a PAB (Postos Avançados

Banespa) – e passaram por

treinamentos, nos quais abordaram

tópicos como venda consultiva,

aperfeiçoamento de gestão de

carteira e noções básicas de risco.

Pequenas e Médias Empresas

O segmento de Pequenas e Médias

Empresas registrou crescimento de

53,1% em 2005 e representa 12%

do crédito para pessoas jurídicas.

É meta do Santander Banespa tornar-

se referência na atuação com esse

segmento no Brasil.

Esse é um mercado crescente,

que move mais de 14 milhões de

brasileiros. O Brasil é o sétimo maior

empreendedor do mundo, segundo

levantamento da GEM (Global

Entrepreneurship Monitor), com mais

de 4,5 milhões de pequenas empresas

formais, que geram oportunidade de

trabalho para 35 milhões de pessoas.

Em função de seu papel fundamental

30

Nossos Negócios: Negócio de Varejo

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para impulsionar o desenvolvimento

social e econômico do País, esse

segmento é uma das prioridades do

Santander Banespa.

Para atender a essa demanda, nos

últimos anos o Banco treinou a

equipe de profi ssionais em Gestão

de Negócios, Riscos e Produtos

e estruturou uma área comercial

dedicada, que conta com produtos

e serviços específi cos e profi ssionais

para criar novas soluções, com o

objetivo de atender cada vez melhor

às necessidades do setor.

A performance demonstra que

ações comerciais dedicadas a esse

segmento foram bem-sucedidas,

fruto da evolução no modelo de

atendimento, que conta com 550

gerentes treinados e estrutura

comercial instalada para oferecer

soluções completas a esses clientes.

Para esse segmento, o Santander

Banespa dispõe de linhas de crédito

exclusivas e pré-aprovadas, em

condições especiais. A atuação

do Banco, no entanto, supera a

simples oferta de crédito. Envolve

o aconselhamento na gestão dos

recursos e o desenvolvimento de

estratégias inovadoras e adequadas

às peculiaridades do mercado

empresarial brasileiro.

Servidor Público

Há mais de um século, o Banespa se

dedica a atender ao funcionalismo

público, principalmente os servidores

do Estado de São Paulo. Essa

experiência resultou em um profundo

conhecimento das necessidades

específi cas desses clientes e dos

diferenciais de seu relacionamento.

Atualmente, o Santander Banespa

conta com 855 mil clientes

prestadores de serviços públicos do

Estado de São Paulo, para os quais

coloca à disposição, além de toda

a infra-estrutura dos pontos-de-

venda, uma equipe de 650 gestores

especializados e 100 profi ssionais de

apoio, distribuídos em mais de 300

pontos-de-venda.

Para aprimorar seu atendimento, o

Santander Banespa implantou, em

2005, o Programa F1, que prevê

atendimento especial aos servidores

paulistas do Estado. Também inovou

com o SuperCrédito SP, o RendeMais

SP e o SuperOffi ce e criou condições

diferenciadas para outros produtos,

como SuperCasa e Cartão Platinum.

Em São Paulo, com o objetivo de

fi delizar esses clientes, o Santander

Banespa está reestruturando os mais de

cem pontos da rede e grande parte dos

PABs (Postos de Atendimento Bancário)

instalados em órgãos públicos.

No Santander Banespa, os funcionários públicos recebem tratamento diferenciado e contam com produtos exclusivos.

31

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O Banco criou um pacote de serviços de alto valor agregado para atender o público universitário.

Banco!Universitário

A educação de nível superior

é prioridade nas ações de

responsabilidade social do Grupo

Santander e, no Brasil, não é diferente.

O Santander Banespa, que tem

profundo envolvimento com as

universidades (mantém convênios

com 986 instituições em 11 países,

sendo 225 no Brasil), desenvolveu um

pacote de produtos e serviços de alto

valor agregado, que se enquadra no

perfi l desse público, e selecionou uma

equipe de atendimento especializada,

que se dedica exclusivamente ao

relacionamento com pessoas físicas do

setor e instituições de ensino superior.

O Banco!Universitário, destinado

a atender o público jovem, tem

como objetivo colaborar para que

esses novos clientes aprendam a

administrar e controlar suas fi nanças.

No encerramento de 2005, o

Santander Banespa, por meio do

Banco!Universitário, contabilizou

110 mil contas universitárias, com

condições diferenciadas – benefício

mantido por até dois anos após a

conclusão do curso.

Os universitários também dispõem

de um limite de crédito com

taxas de juros reduzidas, mesmo

sem comprovação de renda,

e outras vantagens, como o

atendimento personalizado dentro

de universidades, em espaços

desenvolvidos para o jovem,

e um portal exclusivo (www.

bancouniversitario.com.br), com

cursos On-line e matérias elaboradas

especialmente para esse público,

além de simuladores virtuais, para

orientar o jovem na sua relação com

o dinheiro e quanto à dinâmica dos

produtos e serviços oferecidos pelo

Banco.

Agronegócios

O Santander Banespa tem tradição

e experiência no setor agropecuário,

com forte atuação no fomento à

agricultura diversifi cada. O Banco,

que faz do apoio ao produtor rural

uma de suas marcas mais fortes, tem

191 pontos-de-vendas dirigidos para

o agronegócio.

Em 2005, foi mais uma vez

considerado o principal agente

fi nanceiro privado do setor

agropecuário do Estado de São Paulo.

A marca foi alcançada em função

do volume de recursos e número de

produtores rurais atendidos, o que

confi rma sua atuação no setor e

mantém a liderança no atendimento

ao produtor rural pessoa física.

32

Nossos Negócios: Negócio de Varejo

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O Banco registrou R$ 2,2 bilhões

em fi nanciamentos rurais, montante

que equivale a uma participação

de mercado de 6,7%, segundo

ranking elaborado pela Febraban

(Federação Brasileira de Bancos), no

encerramento do ano. O Santander

Banespa é o único banco privado que

atua com CPR (Cédula de Produto

Rural Financeira), produto lançado em

2003 para complementar os recursos

ao produtor rural e que apresentou

expansão de 26% em 2005.

Também desenvolveu produtos na

área de seguros, tais como o seguro

prestamista (que cobre somente o

valor do empréstimo), o seguro contra

variações climáticas, seguro para

acidentes em equipamentos agrícolas

e seguro da propriedade rural.

Agência Tóquio

Reconhecendo a importância dos

vínculos entre Brasil e Japão, o Banco

mantém, desde 1971, uma agência

em Tóquio, que oferece atendimento

personalizado aos clientes do Banespa

na capital japonesa.

A agência foi uma das pioneiras em

oferecer serviços bancários a mais

de 280 mil cidadãos brasileiros que

residem no Japão, o que demonstra

a estreita relação do Banco com

estes clientes que, fora do Brasil,

seguem depositando a confi ança

em nossa instituição.

33

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captará clientes de forma inovadora

e exclusivamente fora da rede do

Banco, estabelecendo um novo

padrão de atuação no mercado.

A estratégia da marca Olé possibilita

criar um posicionamento próprio não

confl itante com o posicionamento

do Banco. A marca, que expressa

alegria, conquista, vitória e simpatia

– sentimentos que os clientes têm

ao realizar um desejo de consumo

– ainda é endossada pela marca do

Santander Banespa, o que agrega

solidez, segurança e experiência à

Financeira Olé.

Financeira

Focada no mercado de veículos, a

Financeira do Santander Banespa

registrou, em 2005, um volume total

R$ 4,0 bilhões em carteira, o que

signifi cou um avanço de 42% em

relação ao ano anterior. Colaborou

para esse desempenho o aumento

do canal de comercialização externo

(revendedores via agências de

veículos), que oferece fi nanciamento a

não-clientes do Banco e respondeu por

55% do total de negócios. Em 2006,

a Financeira terá um novo ciclo de

expansão, passando a operar também

com crédito para veículos pesados.

O Santander Banespa lançou, em

dezembro de 2005, a Financeira Olé,

com marca e identidade próprias. A

Olé opera para fi nanciar o consumo

de não-correntistas das classes “C” e

“D” – clientes que muitas vezes não

têm acesso ao crédito formal e, quase

sempre, não dispõem de conta em

bancos.

Com o crescimento econômico, o

aumento da renda e a estabilidade

de emprego, a demanda pelo crédito

desse segmento experimentou

sensível expansão. Trata-se de um

mercado com maiores riscos, mas

caracterizado por empréstimos de

baixo valor unitário, em grande

número de operações, com

rentabilidade que supera eventual

perda. Com um visual moderno e

atendimento diferenciado, a Olé

Seguros

O Santander Banespa, um dos líderes

no País no ramo de pessoas (vida,

auto e residencial), teve destacada

atuação e encerrou o ano na quarta

posição em volume de prêmios no

ramo Residencial, com participação

de mercado de 8,4%, e quinta

colocação na comercialização do

ramo de Veículos, com 1,4% do

Desenvolvimento de Negócios

mercado nacional. No ramo Vida

(seguro de vida + acidentes pessoais

+ seguro prestamista), o Banco tem

market share de 6,8%.

Em novos segmentos, o mercado

brasileiro vem concentrando suas

atenções nos planos de previdência

privada e seguro prestamista (que

cobre as despesas dos empréstimos

em caso de falecimento do titular).

Lançado há apenas quatro anos,

o Banco ocupa a quinta posição

do ranking nacional de seguros

prestamistas.

Na área de Previdência Privada,

o Banco alcança o sexto lugar da

classifi cação geral, com a marca

perto de R$ 3 bilhões em reservas,

o que lhe garante participação de

3,8% nesse mercado, segundo

dados da Associação Nacional de

Previdência Privada (ANAPP). Se

reunidas as modalidades seguro de

vida, acidentes pessoais e seguro

prestamista, o Santander Banespa

ocupa a quarta posição, com market

share de 6,8%.

Considerando as perspectivas

de crescimento do mercado, o

Banco investiu, em 2005, no

desenvolvimento de novos sistemas

de seguros e corretagem. Para 2006,

um dos vetores de crescimento será

a incorporação de carteiras ainda

seguradas por outras empresas, como

Força de Vendas

3.3003.800

606474

_04 _05 _04 _05

+27,8%

+15,2%

Operadoras Lojas

34

Nossos Negócios: Negócio de Varejo

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Meios de Pagamento

Na área de Cartões de Crédito, o

Santander Banespa concentrou seus

esforços no atendimento a dois

segmentos prioritários: lançou o

Cartão Platinum para clientes com

alta renda e o Cartão Empresarial

para micro, pequenas e médias

empresas. A criação desse cartão para

empresas atende a um segmento

que não dispunha dessa facilidade

no mercado brasileiro e comprova o

talento do Banco para identifi car as

necessidades de seus clientes e se

antecipar ao mercado. Fruto de uma

campanha promocional, o Santander

Banespa registrou, em 2005,

aumento signifi cativo no uso dos

cartões como meio de pagamento.

Para melhorar ainda mais sua

performance, o setor passou a contar

com dois novos recursos: o marketing

analítico, que permite conhecer

melhor o cliente pelo mapeamento

do uso do cartão, que possibilita

direcionar ações promocionais

mais acuradas e obter melhor

resultado nessas campanhas; e a

plataforma TRIAD, que gerencia um

sistema de inteligência para avaliar

oportunidades e riscos inerentes à

atividade de Cartões e proporciona:

Avaliações mais precisas do risco do

cliente;

Taxas de aprovação maiores

(aumento de limite de crédito

automático, portanto mais ágil);

Melhoria na fi delização e

pagamento dos clientes;

Menores taxas de fraude, sem

comprometer a satisfação dos

clientes;

Melhor controle sobre perdas e

receitas; e

Melhor gestão do ciclo de vida do

cliente, o que amplia a efi ciência na

gestão do negócio.

Ao longo de 2005, o Banco adotou

uma série de iniciativas para expandir

esse negócio, como a reestruturação

do programa de recompensas

Superbonus, considerado um dos

melhores no País, segundo pesquisa

realizada com clientes pela OSLO

– Inteligênia de Mercado, entre

setembro e outubro de 2005.

Outro diferencial é a possibilidade

de parcelamento fi xo da fatura do

cartão em até 24 vezes – o maior

prazo do mercado – de acordo com

o tipo de plano. A iniciativa, de

contratação rápida e simples por meio

do Superlinha, ainda permite que o

cliente escolha entre parcelar o saldo

total ou parcial da fatura.

A área de Cartões de Crédito atende

correntistas e não-correntistas do

Banco. Em função disso, foram

elaborados planos de ação distintos

para cada categoria, com estratégias

e iniciativas segundo as expectativas

de cada uma.

2005 representou um ano de forte impulso para três negócios, nos quais o Grupo Santander tem reconhecida presença regional e mundial: fi nanceira, seguros e cartões.

a modalidade vida, que passará a ser

totalmente emitida pela seguradora

do Santander Banespa.

O Banco também pretende lançar

novos produtos, principalmente

para atender a nichos específi cos de

mercado, ampliar o número de canais

de divulgação (telemarketing, caixas

eletrônicos, Internet, etc.) e investir

em capacitação, para montar uma

equipe de alta performance.

35

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O Santander Banespa dispõe de gestores especializados, com total disponibilidade, para atender os clientes do segmento Empresas.

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Nossos Negócios: Empresas

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Empresas

O segmento Empresas atuou em

estreita ligação com as áreas de

crédito, processamento operacional,

produtos e comercial, o que permitiu

ganhar extrema agilidade na

elaboração de soluções diferenciadas

e competitivas, que atendam a todas

as necessidades de clientes desse

porte.

O Banco também ampliou e renovou

a estrutura tecnológica dessa área

de negócios, passando a trabalhar

com uma plataforma mais robusta

e avançada, que proporcionou

novas funcionalidades para os

clientes e maior mobilidade aos oito

núcleos estratégicos que trabalham

exclusivamente na constante evolução

do portfólio de produtos e serviços

para esse segmento.

Para aperfeiçoar seu atendimento a

5.200 clientes ativos, o Banco dispõe

de 64 gestores especializados, com

total disponibilidade para atender às

empresas, e um leque de produtos e

serviços fi nanceiros, que inclui cash

management, opções de aplicações,

seguros e derivativos, além de planos

de previdência privada, serviços de

câmbio e operações de comércio

exterior, entre outros.

Toda essa infra-estrutura possibilitou

avanços expressivos em 2005: as

operações de Comércio Exterior

superaram a performance do ano

anterior em 54% (calculados em

dólar); as captações em Fundos e em

Depósitos a Prazo tiveram evoluções

respectivas de 16% e 28%; e a

carteira de créditos do segmento

Empresas cresceu 27% em relação a

2004, com destaque para os produtos

Capital de Giro, Conta Garantida,

Leasing e BNDES.

Na família cash management

produtos como Cobrança,

Pagamentos a Fornecedores e Folha

de Pagamentos também registraram

expansão. Como refl exo do aumento

no número de empresas-clientes

que optaram por pagar seus salários

pela Rede Santander Banespa, foram

abertas 37 mil novas contas de

pessoas físicas ao longo do ano.

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Banco de Atacado

O Banco de Atacado é um dos líderes

de mercado e referência em serviços

fi nanceiros para seus 1.200 clientes,

um grupo de grandes companhias e

investidores locais e multinacionais

que atuam no Brasil. Alia a força de

uma sólida base de capital e liquidez a

uma forte presença e reconhecimento

internacionais de um Grupo que

atua em todos os principais centros

fi nanceiros mundiais e tem profundo

relacionamento com esse mercado.

A missão do Banco de Atacado é

prover a seus clientes uma oferta

universal de produtos e serviços

de alta qualidade, desenvolvidos

para suas necessidades e exigências

específi cas. Sua atuação está baseada

no relacionamento de longo prazo

e no profundo conhecimento das

atividades e necessidades desses

clientes. O comprometimento e uma

estrutura dedicada e especializada

permitem atender a essa demanda

em todos os níveis de complexidade

e volume. Além disso, a presença

mundial do Grupo Santander oferece

uma estrutura internacional ao Banco

de Atacado, por meio de soluções

integradas com capacidade de

execução de operações nos mercados

mundiais, que combina a equipe de

profi ssionais do Grupo no mundo

a um amplo leque de produtos

globalizados, capaz de atender aos

mais variados e complexos projetos.

A equipe do Banco de Atacado é

formada por profi ssionais altamente

qualifi cados e experientes. A gestão

desses recursos numa cultura de

trabalho em equipe, transparência

e meritocracia é um dos pilares

fundamentais de nossa franquia.

Em 2005, o Banco de Atacado

manteve a característica de

aprofundamento das relações

com seus clientes e participou de

um número maior de operações,

confi rmando seu compromisso de

apoiá-los em suas diversas atividades.

38

Nossos Negócios: Banco de Atacado

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O Santander Banespa dispõe de um Banco de "Relações", especializado em soluções e idéias, com força global e compromisso com o País.

Corporate Banking

É responsável pelo

relacionamento com os clientes

através da oferta e colocação

de uma gama de produtos e

serviços do mercado nacional e

internacional e atua no sentido de

garantir e coordenar a formulação

e implementação de soluções

para atender a suas necessidades,

independentemente de sua

complexidade.

Além da equipe local, o Grupo

Santander possui uma estrutura

global de gestão de contas, que

aproveita a presença na Europa,

Estados Unidos e América Latina

e permite a prestação de serviços

e o atendimento de forma

integrada e global.

O Corporate Banking encerrou

o ano de 2005 com um volume

de linhas de crédito de R$ 11,5

bilhões, um crescimento de 23,4%,

comparado ao ano anterior. O foco

no relacionamento e na excelência da

prestação de serviços foi responsável

pelo forte crescimento da carteira

de créditos destinada ao mercado

local e a operações de exportação e

importação.

39

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Em 2005, o Banco participou ativamente de importantes operações e fi rmou sua posição como um dos líderes nos mercados de renda fi xa e variável no Brasil.

As receitas de prestação de serviços

apresentaram um crescimento de

41% em comparação ao exercício

de 2004, em conseqüência do

aumento da atividade, bem como da

alavancagem dos negócios em outros

produtos.

No mesmo período destaca-se

também a atuação do Banco de

Atacado nas operações de câmbio

com clientes. O volume contratado

em 2005 alcançou US$ 28,5 bilhões,

um crescimento de 63,8% no

ano, resultante da diferenciação

dos produtos oferecidos, de uma

maior efi ciência em serviços e do

atendimento por uma equipe cada

vez mais especializada.

Investment Banking

Mercado de Capitais

Em 2005, o Banco de Atacado

manteve-se focado no

desenvolvimento de soluções

customizadas para os clientes da área

de Mercado de Capitais. Participou

ativamente de importantes operações

e fi rmou sua posição como um dos

líderes nos mercados de renda fi xa e

renda variável no Brasil.

Em operações de renda fi xa local,

atuou de forma criativa e inovadora

em diversas transações, que totalizaram

um volume de subscrição de

aproximadamente R$ 12 bilhões,

em 27 operações. Durante o ano,

obteve papel de grande destaque

em operações de securitização de

recebíveis através de fundos de

investimento em direitos creditórios

(FIDC) e certifi cados de recebíveis

imobiliários (CRI). Dentre elas, cabe

ressaltar a emissão de CRIs no

montante de R$ 200 milhões para

a Petrobras, lastreada em créditos

imobiliários advindos de contrato

de locação de imóvel. Essa operação

marcou o retorno da Petrobras ao

mercado de renda fi xa local e foi

pioneira, pois pela primeira vez a

40

Nossos Negócios: Banco de Atacado

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distribuição de um título de renda

fi xa foi totalmente direcionada a

investidores pessoa física. Outra

operação de destaque em que o

Santander atuou como coordenador

líder foi o Furnas II FIDC, o maior

fundo de recebíveis lançado até o

momento no mercado de capitais

brasileiro, com volume de quotas

sênior emitido de R$ 878,5 milhões.

Em operações de renda variável,

o Banco de Atacado atuou como

Bookrunner em operações que

representaram cerca de R$ 4,0

bilhões. Em 2005 confi rmou sua

posição destacada na estruturação

de operações inovadoras e na

distribuição entre investidores

institucionais locais e estrangeiros e

investidores no segmento de Varejo.

Coordenou a oferta de cotas do PIBB

pertencentes ao BNDES no montante

de US$ 1 bilhão, operação que foi

escolhida como Deal of the Year

– Secondary Equity Offering pela

revista Latin Finance. Além disso,

atuou como coordenador líder do

follow-on-offer da GOL e coordenou

a oferta pública secundária de ações

no montante de US$ 435 milhões

da AES Tietê, tendo uma posição

destacada na relação com todos os

tipos de investidores.

Fusões e Aquisições

As atividades na área de Fusões e

Aquisições abrangem processos de

aquisição, venda e reestruturações

societárias, além da assessoria na

estruturação e no levantamento de

recursos para projetos em uma gama

de setores. Em 2005, o Banco de

Atacado ampliou e fortaleceu sua

atuação nesse segmento. Alguns

exemplos dessa função são:

assessoria fi nanceira à Gerdau na

aquisição da Sidenor por 463,3

milhões de euros;

assessoria fi nanceira na venda

de participação minoritária da

Magazine Luiza para a Capital

Internacional;

assessoria fi nanceira ao Carrefour

na aquisição de dez hipermercados

em São Paulo, pertencentes ao

Grupo Sonae; e

assessoria fi nanceira na reestru-

turação societária do Grupo Rede.

O Santander também consolidou,

ao longo do ano, sua posição de

liderança no segmento de Project

Finance, com destaque para as

seguintes operações:

Gasene: Assessoria à Petrobras na

obtenção de fi nanciamento de

R$ 800 milhões junto ao BNDES

para a construção dos gasodutos

Cabiúnas (RJ) – Vitória (ES),

integrantes do Projeto de

Integração das Malhas Sudeste-

Nordeste (Gasene).O fi nanciamento

foi liberado em dezembro de 2005.

ATE Transmissora de Energia

S.A.: Assessoria à Abengoa na

estruturação de fi nanciamento de

longo prazo, em estrutura Project

Finance, no valor de R$ 388

milhões, para a construção de

linha de transmissão de 370 km

entre Londrina (PR), Assis (SP) e

Araraquara (SP).

Ventos do Sul: Participação no

fi nanciamento de longo prazo, em

estrutura de Project Finance, para

o Parque Eólico Ventos do Sul,

em Osório (RS), com capacidade

de 150 MW e com investimentos

estimados em R$ 663 milhões.

É considerado um dos maiores

complexos de energia eólica da

América Latina.

41

Page 46: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Tesouraria

A Tesouraria do Santander Banespa

é responsável pela gestão do

balanço, administração de liqüidez e

descasamentos de prazos, moedas

e taxas de juros de todos os ativos

e passivos e fi xação de políticas

de precifi cação de recursos para

os diversos produtos e segmentos

comerciais.

Com posição de liderança no

mercado fi nanceiro nacional, a

Tesouraria do Santander Banespa

oferece aos clientes do Banco de

Atacado produtos, investimentos,

câmbio e derivativos – swaps,

futuros e opções –, principalmente

relacionados à proteção (hedge)

contra oscilações de câmbio e juros,

no Brasil e no exterior.

Como parte de um grupo com

presença global, o Banco de Atacado

pode oferecer aos seus clientes a

mesma variedade de produtos e

serviços nos mercados off-shore.

Em 2005 a Tesouraria trabalhou

ativamente com os clientes

corporativos, em operações de

câmbio que movimentaram US$ 28,5

bilhões no ano, o que representou a

sexta posição no ranking do Banco

Central. As operações de derivativos

para clientes atingiram US$ 13,1

bilhões, no ano e as operações

off-shore, US$ 8,2 bilhões.

Para os clientes institucionais, como

fundações, seguradoras e gestoras

de recursos, as operações domésticas

totalizaram US$ 31,6 bilhões e as off-

shore, US$ 8,1 bilhões, consideradas

as operações nos mercados à vista,

futuros e de balcão (derivativos).

A forte atividade do Banco

de Atacado nos diversos mercados

garantiu a competitividade para

as operações com clientes.

Destacaram-se os volumes de

transações com títulos públicos,

de US$ 58,1 bilhões e em câmbio

spot, com US$ 2,7 bilhões.

A forte atividade do Banco nos diversos mercados e sua presença internacional garantiram um acréscimo de 27% na carteira de ativos de comércio exterior em 2005.

42

Nossos Negócios: Banco de Atacado

Page 47: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

A Tesouraria do Santander Banespa

segue as rígidas políticas de controle

de riscos, estabelecidas pela matriz e

válidas para todo o Grupo Santander

no mundo. Todas as posições são

monitoradas e controladas pela

Área de Riscos de Mercado e pela

Controladoria Financeira, de forma

independente e paralela.

Em termos de fl uxo fi nanceiro, em

2005, o Santander Banespa ampliou

a sua participação no mercado de

câmbio de 5,5% em 2004 para

6,4% em 2005, representando um

acréscimo de 60% no seu fl uxo total

enquanto o mercado cresceu 33%.

43

Page 48: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Em 2005, o Banco de Atacado

captou aproximadamente US$ 800

milhões, sendo US$ 500 milhões em

bônus perpétuos de um programa

de emissão de dívida subordinada

– recursos considerados na base de

cálculo do patrimônio de referência

(Basiléia, Tier II) – e US$ 475 milhões

por meio de emissão de títulos

no mercado internacional. Além

disso, o Santander Banespa emitiu

aproximadamente US$ 220 milhões

em títulos denominados em reais no

mercado externo, dos quais 63%

(equivalentes a R$ 260 milhões)

foram obtidos por meio de títulos

atrelados à NTN-B.

Comércio Exterior (Trade Finance)

O Santander Banespa tem atuação

destacada em transações relacionadas

ao comércio exterior em todos os

segmentos em que atua. A área de

Comércio Exterior conta com uma

equipe estrategicamente distribuída

em dez fi liais, principalmente nas

Regiões Sul e Sudeste do País, por

meio das quais oferece uma gama

completa de produtos e serviços.

O Banco de Atacado é líder

de mercado no que se refere

a desenvolvimento de produtos

e serviços diferenciados e alinhados

às necessidades específi cas de

cada cliente.

Aproveitando de sua expressiva

presença internacional e forte atuação

na área de comércio exterior, o Grupo

Santander possui o International

Desk, que visa à coordenação das

ações comerciais entre os clientes do

Grupo situados em países distintos.

Assim, o Banco de Atacado pode

dar suporte, de forma ainda mais

efi ciente, a clientes que tenham

interesses em outros países também

atendidos pela bandeira Santander na

Europa, na América Latina e América

do Norte.

No fi nal do ano de 2005,

o Santander Banespa apresentou um

acréscimo de 27% na sua carteira

de ativos de comércio exterior com

relação a 2004.

44

Nossos Negócios: Banco de Atacado

Page 49: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Equity Research

(Análise de Investimentos)

A área de Research é responsável pela

análise da economia e de setores e

empresas cujas ações são listadas na

bolsa de valores brasileira – Bovespa.

Encerrou o ano de 2005 com a

cobertura ofi cial de 52 empresas em

12 setores diferentes, que, juntas,

representaram aproximadamente

80% do Índice Bovespa, com análises

divulgadas por meio de relatórios

diários, trimestrais, apresentações e

conferências telefônicas.

O Santander Banespa realiza eventos

com empresas e setores dos quais

participam clientes institucionais do

Brasil e do exterior, além de seus

principais clientes pessoa física. Eles

podem ser temáticos (Small Cap Day,

Consumer Day, Jornada de Análise

do Setor de Petróleo) ou de grande

porte, como a Conferência Anual

Santander – Brasil (que completou

sua sexta edição em 2005), e

contam com a presença de empresas

convidadas e de analistas.

Analistas da área foram premiados

pelo ranking da revista Institutional

Investor, a mais prestigiada publicação

desse mercado. O reconhecimento,

no ranking de melhores analistas

latino-americanos, foi de melhor

analista de varejo em 2003, 2004

e 2005. No mesmo setor, mas

no ranking de melhores analistas

brasileiros, fomos premiados em

terceiro lugar em 2004 e 2005. Ainda

no ranking da Institutional Investor

para o Brasil, obtivemos a premiação

de segundo melhor analista do setor

de Aeronáutica e Aeroespacial e o

terceiro melhor analista do setor

elétrico, em 2005.

O Banco também contou com

o segundo melhor Grupo de

Economistas do Brasil em 2004 e

2005, de acordo com a Institutional

Investor, que já havia concedido a

premiação de Melhor Economista em

2000 e 2001. Pela mesma publicação,

o Santander Investment foi eleito em

2004 e 2005, a segunda melhor casa

de Research para a América Latina

(terceiro lugar em 2003).

O Santander Banespa conta com uma das melhores equipes de analistas econômicos, premiados internacional-mente.

45

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Em uma iniciativa pioneira, o Banco implantou as Salas de Ações, espaços exclusivos para atender os investidores individuais e auxiliar em sua tomada de decisão.

Corretora de Valores

O Santander Banespa oferece serviços

de corretagem de valores, que

combinam uma rigorosa política de

obediência regulatória (compliance),

qualidade de informação e excelência

na execução de operações, por

meio de estruturas de atendimento

diferenciadas, segmentadas em:

Corretora Banespa – para os

investidores pessoa física e pessoa

jurídica não-fi nanceira, e

Corretora Santander – para os

clientes institucionais locais e

estrangeiros.

Combinadas, as Corretoras Santander

e Banespa contam com uma

equipe de analistas, estrategistas e

economistas amplamente reconhecida

e premiada internacionalmente,

responsável pela cobertura de 52

empresas listadas na Bovespa, o que

corresponde a, aproximadamente,

80% do Ibovespa.

A Corretora Banespa detém 10%

do número total de investidores

pessoa física que operam na Bovespa.

Oferece um serviço de atendimento

diferenciado, por meio de gerentes

especializados, em 90 Salas de Ações,

46

Nossos Negócios: Banco de Atacado

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instaladas nas agências do Santander

Banespa pelo Brasil. Também possibilita

a realização de negócios via home-

broker (www.superbroker.com.br),

website especialmente desenvolvido

para operações On-line, que ocupou

o segundo lugar no ranking de home-

brokers em volume fi nanceiro e em

número de negócios realizados em

2005, conforme dados da Bovespa.

As Salas de Ações – uma idéia

criativa do Santander Banespa

– cumprem a função de apoiar

os negócios de pessoas físicas,

por meio da disseminação do

conhecimento e da cultura de

investimento de longo prazo no

mercado de capitais, e auxiliam

os investidores em sua tomada

de decisão no mercado acionário.

Confi rmando a excelência no

atendimento e no relacionamento

com clientes institucionais, a equipe

de corretores e vendas (sales &

trading) da Corretora Santander foi

reconhecida como a número 1 no

ranking “The Latin American Sales

& Trading Team”, da publicação

Institutional Investor, em 2005.

Ao longo do ano, as Corretoras

Santander e Banespa fi rmaram sua

posição de liderança, ao elevar em

0,5 ponto percentual sua participação

de mercado. Com volume negociado

de R$ 31,4 bilhões na Bovespa, as

Corretoras apresentaram crescimento

de 50,2% em relação ao registrado

em 2004, enquanto o volume da

Bovespa apresentou alta de 31,8%.

Em 2005, a receita registrou expansão

de 30,8% na comparação com o

ano anterior, com destaque para a

performance do segmento de atacado,

que apresentou elevação de 48,7%

na receita em relação ao ano anterior.

As Corretoras Santander e Banespa

participaram da distribuição de

ações de 15 companhias por

meio de Oferta Pública de Ações

(Primária ou Secundária), além de

desempenhar importante papel na

distribuição de PIBB (Papéis Índice

Brasil Bovespa) no mercado de ações

local e estrangeiro. A Latin Finance,

publicação especializada de grande

prestígio no mercado fi nanceiro

nacional e internacional, premiou essa

atuação diferenciada com o Deals of

the Year 2005, pela participação das

Corretoras na distribuição da segunda

oferta pública de PIBBs.

47

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Gestão de Recursos de Terceiros

O Santander Banespa destaca-se

como um dos maiores gestores de

recursos do mercado (sétimo no

ranking). A gestão diferenciada

e a estratégia de investimento

são analisadas por um Comitê

de Investimentos, composto

pelos gestores e membros da

administração, tendo como princípios

básicos o alto comprometimento,

o cuidado, a especialização e a

responsabilidade moral de negociar,

em nome de seus clientes, a

administração dos recursos a

ele confi ados.

Ao cliente Private são dedicadas uma

estrutura com gerentes especializados

e uma oferta de produtos e serviços

que vão dos mais básicos aos mais

sofi sticados, como opção para os seus

investimentos, inclusive de outros

gestores brasileiros, como produtos

estruturados e fundos multimercados.

Gestão de Ativos

O posicionamento da imagem

da Santander Banespa Asset

Management como melhor

gestora de fundos multimercados,

o desenvolvimento de modelos

de gestão, a construção de um

guideline de comportamento de

clientes, através da identifi cação

e mapeamento de oportunidades

de negócios, além da contínua

melhoria no atendimento e qualidade

na captação foram os principais

destaques em 2005.

Os fundos da categoria multimercado,

de maior valor agregado para os

clientes, também se destacaram na

grade de produtos. Com apenas

três períodos de captação do Multi

Retorno, a Santander Banespa

Asset Management conseguiu

uma captação de R$ 1,3 bilhão,

conquistando 45.285 clientes.

O resultado dessa estratégia

contribuiu para o aumento de 20,1%

no patrimônio administrado pelo

Santander Banespa (Banco Santander

Brasil S/A e Banespa S/A – Corretora

de Câmbio e Títulos), passando de

R$ 26,2 bilhões para R$ 31,7 bilhões.

Com uma participação de mercado

de 4,5% na administração de

fundos de investimento, o Santander

Banespa subiu mais uma posição no

ranking das maiores administradoras

de recursos do país em 2005 e está

hoje, de acordo com a Associação

Nacional dos Bancos de Investimento

(Anbid), na sétima colocação.

48

Nossos Negócios

Page 53: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

O desenvolvimento de modelos de gestão baseados no comportamento de clientes e identifi cação de oportunidades contribuiu para o aumento de 20,1% no patrimônio administrado pelo Banco.

A Standard & Poor´s, uma das maiores

agências de classifi cação de risco

do mundo, classifi cou a Santander

Banespa Asset Management com

a melhor posição de seu ranking:

“AMP-1”. A classifi cação foi obtida

pela primeira vez em 2004

e renovada em 2005.

O aumento de market share, a

melhoria na qualidade do processo

de venda, a evolução no atendimento

aos segmentos PJ e Atacado foram os

pilares para o sucesso da Asset neste

ano e continuam sendo o objetivo

para a evolução e aperfeiçoamento

do negócio.

O reconhecimento da Santander

Banespa Asset Management pelo

mercado resultou em inúmeros

prêmios:

Melhor gestor de fundos

Multirriscos (ou Multimercados)

do Brasil em 2004 e 2005, pelo

Guia de Fundos de Investimento

da revista Exame;

TOP Gestão de Fundos Renda Mista,

pela revista Valor Invest e S&P;

20 fundos da Santander Banespa

Asset Management foram

premiados com “Cinco Estrelas”

(Entre os 20% melhores) pela

revista Investidor Individual em 2005;

6 fundos da Santander Banespa

Asset Management foram

premiados como “Excelentes”

(Entre os 30% melhores) pela revista

Investidor Institucional em 2005.

49

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As operações do Private Banking permitiram que os recursos administrados atingissem R$ 4,3 bilhões, um crescimento de 80% em 2005.

50

Nossos Negócios: Gestão de Recursos de Terceiros

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Private Banking

O Grupo Santander é um importante

administrador de recursos de clientes

private no mundo, em mercados

locais e off-shore. O modelo está

baseado na prestação de assessoria

fi nanceira por meio de um gerente

de relacionamento especializado.

Esse profi ssional atende a um

número limitado de clientes e busca

entender as suas necessidades, seu

plano de vida e sua tolerância a risco.

São oferecidos fundos e produtos

fi nanceiros de distintos gestores de

recursos, cobrindo um amplo espectro

de risco e de diversifi cação de ativos e

geografi as.

No Brasil, o Santander Banespa,

além de contar com a segurança

de uma instituição sólida e global

com experiência na administração

de grandes patrimônios, atende

ao segmento Private Banking com

uma equipe qualifi cada de gerentes,

oferecendo cobertura que garante

excelência no atendimento, sigilo

no relacionamento, aconselhamento

fi nanceiro para todas as expectativas

e soluções integradas de

diversifi cação.

A oferta de produtos é completa,

compreendendo serviços que vão

desde os mais tradicionais até aqueles

relacionados ao mercado de ações,

passando por produtos estruturados

e fundos multimercados. Por meio

de um rigoroso trabalho de due

dilligence e acompanhamento diário

de carteiras, o Banco oferece a

possibilidade de os clientes investirem

também com diversos gestores

nacionais.

O número de clientes cresceu

32%, e o total de recursos sob

responsabilidade do Private Banking

Santander Banespa superou R$ 4,3

bilhão, em 2005, o que representa

crescimento de 80% sobre 2004.

51

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Para compor uma equipe arrojada,

efi ciente e comprometida com os

valores do Grupo, o Banco mantém

um programa de renovação e

treinamento constante de pessoas,

que avalia competências, oferece

oportunidades de crescimento e

atrai novos talentos e experientes

profi ssionais para a equipe Santander

Banespa. No fi nal de 2005, o Banco

contava com um quadro de 22.411

profi ssionais no País – aproximada-

mente 18% do total de colaboradores

do Grupo Santander no mundo.

Experiência Internacional

Como um banco global, o Grupo

Santander reconhece e respeita as

particularidades de cada país e de

cada cultura. Mais que isso, o Banco

estimula a troca de experiências

e conhecimentos, para integrar

culturas e valorizar o que cada um

tem de melhor. Essa prática torna a

cultura Santander ainda mais rica,

proporciona uma visão global dos

negócios e habilita seus profi ssionais a

atuar em qualquer país onde o Grupo

esteja presente e a compreender

melhor as necessidades de clientes

com atuação internacional.

Essa visão levou o Santander a

criar um programa permanente de

intercâmbio, para a preparação de

Futuros Diretivos. Como parte do

processo de treinamento, o programa

é destinado a profi ssionais de

diferentes países que se destacam

dentro da Instituição e estejam há

pelo menos dois anos no Grupo.

Em 2005, um total de 41 brasileiros

fi zeram estágios em países como

Espanha, México, Peru e Argentina.

Em contrapartida, vieram para o Brasil

46 profi ssionais de outros países

onde o Grupo mantém presença,

para o programa de intercâmbio ou

participação em projetos específi cos.

Os ativos mais valiosos do Santander Banespa são as pessoas, sua competência, sua capacidade e seu compromisso.

NOSSAS PESSOAS

A aquisição de diversas instituições, com perfi s distintos, reuniu profi ssionais com diferentes qualifi cações, objetivos, posturas e experiências. Transformar esse mosaico de profi ssionais e culturas em um banco moderno, competente e competitivo foi uma tarefa estratégica. Exigiu iniciativas em todas as áreas e níveis, com o objetivo de padronizar procedimentos, capacitar profi ssionais, readequar estruturas, avaliar competências e investir muito em treinamento.

52

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Mais de 1,3 milhão de horas de treinamento no ano

53

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Profi ssionalismo: Pessoas como Diferencial Competitivo

A busca pela excelência exige uma

equipe motivada e, principalmente,

preparada. O Banco dispõe

uma forte política de incentivo,

formação e capacitação, além de

oferecer oportunidades efetivas de

crescimento profi ssional, e mantém

um rigoroso processo seletivo,

buscando identifi car talentos e

competências em todos os níveis,

com o objetivo de ter seu capital

humano como um diferencial

competitivo.

Essa disposição exige constante

reciclagem e treinamento. Só em

2005, o Banco realizou mais de 3.500

contratações, dos quais mais de mil

estagiários e 800 promoções – o que

totalizou 6.550 novos colaboradores

em dois anos ou quase 30% do

quadro de efetivos da Instituição. A

ênfase, no entanto, concentrou-se em

treinamento e capacitação: ao longo

do ano, foram realizadas 1,3 milhão

de horas de treinamento.

Pesquisa de Clima

Pela primeira vez, o Banco

realizou uma pesquisa de clima

organizacional, batizada de 1ª

Pesquisa Sobre Ambiente de Trabalho.

O trabalho fi cou a cargo de uma

consultoria internacional, responsável

pela realização da pesquisas em todos

os países nos quais o Santander atua,

o que permitiu obter uma base de

dados comparativa entre os países,

especialmente na América Latina.

Os resultados da pesquisa servirão

como guia de gestão – a base

para uma série de ações a serem

implantadas a partir de 2006, com

o propósito de criar um ambiente

de trabalho melhor, que estimule

a produtividade, e estabelecer

mecanismos mais efi cientes para a

divisão de tarefas.

Oportunidades Internas

O Banco possui programas internos

que oferecem oportunidade de

crescimento profi ssional. Como

forma de estimular a iniciativa, a

Instituição mantém um banco de

vagas em sua intranet, acessível a

todos os colaboradores, para que

esses profi ssionais se candidatem

a uma recolocação dentro do

O Santander Banespa está sempre buscando identifi car e reforçar os talentos e as competências de sua equipe, com o objetivo de ter seu capital humano como o grande diferencial competitivo.

54

Nossas Pessoas

Page 59: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Banco. A proposta também conta

com um programa de avaliação de

competências dos colaboradores,

que são convidados a assumir outras

vagas, possibilitando ampliar seu

conhecimento e sua capacitação.

Em 2005, foram disponibilizadas

166 vagas via intranet e, em 2006,

o Pró-Move será reestruturado, para

permitir uma participação mais ativa

dos profi ssionais.

Estagiários

O Banco dispõe de um programa

específi co para estagiários, dividido

em três níveis: básico, para estudantes

ainda sem experiência, destinado ao

atendimento e suporte nas agências;

estagiário administrativo, para jovens

que tenham interesse em iniciar uma

carreira no setor; e estagiário especial,

por tempo determinado (entre 40

e 45 dias) para os estudantes das

melhores universidades do País,

que não tenham condições de

manter um estágio permanente.

O programa, que já recebeu quase

oito mil estudantes, tem uma taxa de

efetivação de 43%.

55

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Com modelo próprio, as Escolas de Formação oferecem educação continuada, com foco específi co nas necessidades de formação voltadas para o negócio.

Trainees

No Santander Banespa, os trainees

têm oportunidade de vivenciar

as diferentes oportunidades em

suas áreas de interesse e recebem

um treinamento com 380 horas

de curso. Também participam de

projeto aplicativo, desenvolvido sob

a coordenação de um tutor interno

e um orientador externo. Para

fazer parte do quadro de trainees,

os universitários precisam passar

por um teste – em 2005, 1.400

candidatos concorreram a 32 vagas

–, ter fl uência em outro idioma

(inglês e/ou espanhol), alto potencial

de crescimento e sólida formação

acadêmica.

Escolas de Formação

Criadas em 2004, as Escolas de

Formação obedecem a um modelo

próprio e são destinadas a oferecer

educação continuada a seus

colaboradores, com foco específi co

nas necessidades de formação de

um banco de varejo. Atualmente, o

Banco dispõe de uma grade com 144

cursos, distribuídos entre seis focos

de atuação: Atendimento; Gestão e

Liderança; Administração e Clientes;

56

Nossas Pessoas

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Comercial; Riscos; e Marketing e

Produtos. O grande diferencial dessa

iniciativa é o envolvimento direto dos

executivos do Santander Banespa,

que participam de um Conselho

Consultivo, destinado a estabelecer

processos e métodos, identifi car

demandas e temas para novos cursos.

Para garantir oportunidades

eqüitativas a todos os colaboradores

e transpor as barreiras de distância

– o Banco conta com mais de 1,6 mil

pontos-de-venda, espalhados por um

País de dimensões continentais –, o

Santander Banespa desenvolveu um

modelo compatível com a realidade

brasileira: a formação de seus

colaboradores por meio de cursos

a distância, que responderam, em

2005, por 60% dos treinamentos.

Em 2005, o grande destaque foi a

parceria fi rmada com o Universia,

um portal de educação, criado pelo

Grupo Santander. O acordo permitiu

que o Universia reunisse uma equipe

de sete profi ssionais para responder

pelo desenvolvimento de cursos

On-line destinados aos profi ssionais

do Santander Banespa. A mudança

possibilitou elevar o número de cursos

e aprimorar a qualidade do ensino.

Em 2006, deverão ser elaborados

novos cursos técnicos, desenvolvidos

por diversas áreas do Banco, e

implantada uma nova plataforma

On-line, para propiciar a criação de

“comunidades”, fóruns e chats para

a troca de experiências.

Horas de Treinamento

1.331.582

757.306

_04 _05

+76%

57

Page 62: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Treinamento e Capacitação: Formando Equipes de Primeira Linha

Extremamente dinâmico,

o Santander Banespa busca, para

compor seu quadro de colaboradores,

profi ssionais arrojados, efi cientes

e identifi cados com os valores do

Grupo. Mais que tudo, é preciso

ter prazer no relacionamento com

as pessoas e em atender o cliente,

condição indispensável para um

banco, com foco na prestação de

serviços e na comercialização de

produtos. Para integrar essa equipe,

o profi ssional deve ter espírito de

liderança, vontade de crescer, garra

e criatividade, atributos associados à

marca Santander em todo o mundo.

Como um Banco jovem no País,

que vem fortalecendo sua marca a

cada dia, a Instituição tem atraído

um grande número de jovens

profi ssionais interessados em uma

oportunidade de crescimento.

Para esses colaboradores, o Banco

desenvolveu programas específi cos

e metodologias de avaliação de

competências destinadas a alavancar

carreiras.

58

Nossas Pessoas

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Valores e Competências:Gestão Voltada para Resultados

O Santander Banespa adota um

modelo de gestão de pessoas

voltado para resultados, que

privilegia o estímulo à delegação de

tarefas, à inovação e à educação.

Para incentivar o desenvolvimento

profi ssional, o Banco mantém

projetos específi cos – como o

programa Formação de Líderes

– destinados a colaboradores que

demonstram capacidade de execução,

liderança, gerenciamento de pessoas

e tenham históricos de resultados,

visão estratégica e percepção

comercial.

Em 2005, o Banco reformulou sua

ferramenta de gestão para avaliação

da performance corporativa, com a

intenção de monitorar o desempenho

de suas equipes, avaliar o resultado

dos investimentos em treinamento e

capacitação e identifi car os pontos

positivos e negativos dos esforços

realizados, que irão nortear seu

planejamento de gestão corporativa.

O trabalho de análise atingiu

quase 18 mil dos mais de 21 mil

profi ssionais.

No ano, foram investidos R$ 2,5

milhões, em 1,3 milhão de horas de

capacitação e treinamento para um

público de 248,8 mil participações,

divididos em Escolas de Formação,

Renovação Tecnológica, Cursos

Externos, Auto-estudo, Cursos a

Distância e On the Job. Em 2006,

as ações serão direcionadas para a

gestão de talentos, com o propósito

de solidifi car posições-chave dentro

da Instituição e desenvolver um plano

de sucessão para esses cargos.

O modelo de gestão do capital humano avalia o desempenho das equipes e acompanha o resultado dos investimentos em treinamento, para nortear seu planejamento de carreira.

59

Page 64: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Até 2005, foi implantada a nova

plataforma tecnológica no Banespa,

que será estendida, até o fi nal do

primeiro semestre de 2006, a todo

o Banco. Após a integração, todos

os bancos irão operar sob a mesma

plataforma, com recursos, normas,

produtos e procedimentos únicos.

O projeto renovará tecnologicamente

os sistemas “core” – base de clientes,

conta corrente, passivos (poupança,

depósitos a prazo e fundos), cash

management, tarifas e ativos

– e os periféricos – cartão de crédito,

seguros, capitalização, previdência

privada, entre outros. O projeto

de modernização, desenvolvido

para aperfeiçoar a qualidade e a

segurança das operações, consumiu

818,3 mil horas em especifi cação e

desenvolvimento.

A modernização e a integração dos sistemas trazem mais agilidade, maior rapidez na utilização de terminais, maior número de serviços e de pontos-de-venda disponíveis e atendimento customizado aos clientes do Banco.

NOSSA TECNOLOGIA

A renovação tecnológica foi um dos mais importantes projetos do Santander Banespa. O projeto, que exigiu investimentos de R$ 2,0 bilhões e contribuirá para que o Banco seja um dos mais modernos do sistema fi nanceiro, permitiu a renovação de equipamentos, construção de novos sistemas, adaptação e renovação de sua plataforma tecnológica.

60

Page 65: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

R$ 2 bilhões investidos na atualização e renovação tecnológica

61

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O Terminal Financeiro Corporativo simplifi ca processos, potencializa a mobilidade de pessoas entre as áreas e proporciona signifi cativa redução de custos.

Tecnologia:Maior Agilidade no Atendimento

Para obter esse salto de qualidade, o

Santander Banespa substituiu 5.800

equipamentos nas áreas Comercial

e Operacional e atualizou 1.500

máquinas de auto-atendimento

(CPU). O projeto de modernização

envolveu 850 profi ssionais de todas

as áreas do Banco, distribuídos

em 52 grupos de trabalho. Para

garantir o sucesso do projeto, foram

treinadas 5.457 pessoas: 2.885

vindas de 287 agências e 117 postos

de atendimento e 2.953 das áreas

centrais. Para a integração sistêmica,

colaboradores de 172 agências

Santander farão o treinamento on the

job em 126 agências Banespa.

62

Nossa Tecnologia

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Para o cliente Santander Banespa,

a modernização e integração dos

sistemas permitem atendimento

padronizado, maior agilidade na

utilização de terminais, maior número

de produtos e serviços disponíveis,

melhor atendimento em agências

e postos de atendimento pela

rapidez do sistema e maior número

de pontos-de-venda no País. Com

a mudança, os clientes do Banco

passam a contar com a maior rede

de auto-atendimento do País, num

total de 48.962 equipamentos, entre

próprios e compartilhados:

7.188 equipamentos, dos quais

4.987 eram, anteriormente,

exclusivos do Banespa;

1.524 pontos, antes exclusivos do

Santander + 678 REBs;

18.673 equipamentos interligados

ao Banco24Horas;

2.736 Quiosques Banco24Horas;

20.365 terminais de Auto-

Atendimento e Caixas da Rede

Verde-Amarela (RVA), antes

exclusivos do Banespa.

A nova base tecnológica unifi ca o

portal Internet Banking e permite

transferências automáticas sem

necessidade de DOC ou TED e

transações a partir dos canais

eletrônicos (Internet Banking e

SuperLinha).

Sistemas Integrados:Maior fl exibilidade para Gerar Negócios

Para o Santander Banespa,

a integração dos sistemas

proporcionará maior efi ciência e

fl exibilidade para o lançamento de

produtos e maior facilidade na gestão

única da rede de agências, em função

da racionalização e padronização de

processos, normas, serviços centrais,

gestão comercial e operacional dos

pontos-de-venda. A nova plataforma

também possibilita a internalização

de processos, como as operações

com Cartões de Crédito, o que

contribui para a redução de custos e

otimização da rotina e da gestão de

aplicativos.

A integração tecnológica

permitiu a implantação do Terminal

Financeiro Corporativo (TFC). A

ferramenta reúne em um único

ambiente as principais funções do

dia-a-dia, como abertura de conta

corrente, poupança, depósitos a

prazo, contratações de empréstimo,

cadastramento de arrecadações,

previdência, além do novo sistema

de Elaboração de Propostas de

Crédito, recentemente implantado.

De simples operação e assimilação, o

TFC simplifi ca processos, potencializa

a mobilidade de pessoas entre as

áreas e proporciona signifi cativa

redução de custos.

63

Page 68: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Alinhado a essas premissas,

incorporadas em sua cultura

empresarial e presentes em todas

suas ações, comunicações e

tomadas de decisão, o Santander

Banespa mantém assegurado,

permanentemente, os seguintes

fundamentos:

Normas específi cas para explicitar

a participação dos acionistas nas

decisões do Grupo, detalhando o

exercício dos direitos e estimulando

a participação nas assembléias

gerais.

Regulamentação dos direitos

e deveres dos membros do

Conselho de Administração

e de seus Comitês.

Código de Ética que defi ne as

práticas consideradas adequadas

pelo Banco, em linha com suas

crenças e cultura interna. O

Código apresenta, em detalhes,

as regras de conduta esperada

de todos os colaboradores, em

questões como responsabilidade

pessoal, ética, sigilo profi ssional,

confl itos de interesse, investimentos

pessoais, entre outros aspectos do

comportamento funcional.

Código de Conduta nos Mercados

de Valores, detalhando os princípios

e as regras de comportamento de

seus executivos e de todas as outras

partes detentoras de informações

relevantes do Banco, quanto a suas

atuações em Bolsas de Valores e

Mercadorias.

Compromisso da Instituição em

prover seus acionistas, investidores

e demais stakeholders com

informações precisas, completas

e atualizadas, de forma clara,

transparente e simultânea.

Transparência como base da confi ança e da segurança do mercado.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

O Santander Banespa trabalha de maneira alinhada e integrada à governança corporativa do Grupo Santander, adotando as melhores práticas internacionais e direcionando seus esforços no sentido de ampliá-las e consolidá-las. Com o objetivo de ser benchmark em governança corporativa, todo o Grupo sustenta suas práticas em dois princípios corporativos: a preservação dos direitos de seus acionistas, através de um tratamento eqüitativo, e a transparência na gestão e na comunicação integrada com seus públicos estratégicos (stakeholders).

64

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Comitês de Governança

A gestão do Banco é coordenada pela

Comissão Executiva, composta pelo

Presidente do Santander Banespa

e pela Diretoria Executiva, apoiados

pelos Comitês especializados. Esse

modelo possibilita uma gestão de alta

performance, dentro de um modelo

que alinha toda a administração

aos compromissos de integração,

resultado, governança corporativa

e criação de valor para os acionistas.

Ao longo de 2005, seus Comitês

tiveram atuação constante:

Comissão Executiva

Instância superior do Banco,

integrada pelo presidente e pela

Diretoria Executiva. É responsável

pelas decisões sobre a gestão dos

negócios, a alocação de capital e

os grandes investimentos. Todas

as atividades do banco estão

organizadas sob sua direção.

Comitê de Auditoria

No Brasil, o Comitê de Auditoria

é composto por três diretores-

executivos e três membros

independentes da administração.

Responde pela monitoração e

aprimoramento dos relatórios

fi nanceiros, dos controles internos

e do grau de independência e

desempenho dos auditores internos

e externos.

Comitê de Compliance

Responsável por identifi car riscos de

cumprimento de normas, examinar

potenciais confl itos de interesse,

aprovar a nomeação de responsáveis

por controle nas áreas, fazer cumprir

rigoroso código de conduta, aprovar

outras diretrizes e regras visando

preservar informações privilegiadas

do Banco e/ou de clientes, determinar

a política de treinamento de

compliance para os funcionários e

examinar os requerimentos especiais

dos órgãos reguladores.

Diretoria Executiva

1 2 3 4 5

Gabriel Jaramillo SanintPresidente

• • • •

Ana Isabel Pérez PérezVP Controle e MIS

• • •

Angel Oscar AgallanoVP Meios

• • •

Eduardo DacacheVP Empresas

• • •

Gustavo Adolfo Funcia MurgelVPE Banco de Atacado

• • • • •

Henry Singer GonzalezManaging Director Investment Banking

José de Paiva FerreiraVPE Marketing e Negócios

• • • • •

Lorenzo Alonso GallegoVP Riscos de Crédito e Mercado

• • • •

Luiz Carlos da Silva Cantídio JúniorVP Corporate Banking

• •

Mário Gomes TorósVP Tesouraria e Mercados

• •

Miguel João Jorge FilhoVPE RH, Ass. Corporativos e Jurídico

Pedro Carlos Araújo CoutinhoVPE Rede Comercial

• • • •

Ramón Sánchez DíezVP Planejamento Estratégico e RI

1 – Comissão Executiva2 – Comitê de Ativos e Passivos (ALCO)3 – Comitê Executivo de Riscos4 – Comitê CAR e Compliance5 – Comitê Executivo de Riscos Operacionais

65

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O Santander considera uma prioridade estratégica se antecipar às exigências do mercado e à regulamentação. Alinhado com essa postura, o Santander Banespa adota as melhores práticas internacionais de governança corporativa.

66

Governança Corporativa

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Comitê de Análise e Resoluções (CAR)

É responsável por instituir, cumprir

e fazer cumprir as políticas de

combate à lavagem de dinheiro

adotadas internacionamente

pelo Grupo Santander.

Comitê Executivo de Riscos

Operacionais

Tem como função analisar e aprovar

as principais políticas, diretrizes,

metodologias e ferramentas relativas

à gestão dos riscos operacionais e

do sistema de controles internos

no Santander Banespa. Cabe-lhe,

também, determinar diretrizes

para prevenção e redução dos

riscos e perdas.

Comitê Executivo de Riscos

Fixa as políticas referentes

ao processo de admissão,

acompanhamento e cobrança

de créditos e ainda aos riscos de

contrapartida e de mercado. A

metodologia é baseada em modelos

próprios do Grupo Santander,

adaptados às particularidades do

mercado brasileiro.

Comitê de Ativos e Passivos (ALCO)

É o responsável pela gestão do

capital e dos riscos estruturais do

balanço do Banco, incluindo os

relativos ao risco país, de liquidez

e das taxas de juros e câmbio.

Auditoria Interna

A Auditoria Interna do Santander

Banespa desempenha importante

papel para assegurar o fi el

cumprimento do que determinam

os Códigos de Ética e Conduta do

Mercado de Capitais no dia-a-dia do

Banco.

A Área de Auditoria Interna do

Grupo Santander Banespa faz parte

da Divisão de Auditoria Interna

na Espanha, que por sua vez se

reporta diretamente ao Conselho de

Administração do Grupo Santander

e ao Comitê de Auditoria de

referido Grupo.

A Auditoria Interna é responsável

por auditar as diversas Unidades

do Grupo Santander Banespa,

contando com equipes qualifi cadas

e especializadas por tipos de Riscos

e Negócios cujas atividades são

desenvolvidas em toda a Rede

Comercial (Agências), Serviços

Centrais e Sociedades do Grupo

nacionais e estrangeiras, utilizando

critérios uniformes de atuação

baseados na Metodologia de

Avaliação de Risco adotada pela

Divisão de Auditoria Interna do

Grupo Santander.

Grupo Santander

Cada etapa da Consolidação Global

da Governança Corporativa do Grupo

Santander no mundo foi elaborada

de forma a manter um sistema de

governança moderno, em linha com

um Banco de classe mundial.

Pela condição de Instituição listada na

Bolsa de Valores de Nova York, onde

detém ADS (American Depositary

Shares), todas as empresas do Grupo

têm rigorosas regras de conduta,

que se enquadram na legislação

norte-americana (Lei Sarbanes-

Oxley). Em reconhecimento à gestão

transparente do Grupo Santander, em

2005 a Deminor Rating, conceituada

agência européia especializada na

avaliação da Governança Corporativa

de grandes corporações, concedeu

nota 8,0 (máximo 10) ao Grupo

Santander.

67

Page 72: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Sua estratégia de atuação apóia-

se em dois pilares: os convênios

bilaterais com instituições

universitárias e de pesquisa e o

patrocínio de um portal na web e

rede de universidades, o Universia.

No Brasil, o Santander

Banespa estabeleceu parcerias

com universidades para inúmeras

ações sociais dentro do Programa

Universidades e coordena o portal

Universia Brasil, além de participar

de iniciativas nas áreas de cultura,

saúde, esporte e meio ambiente,

entre outras.

Por meio do Programa Universidades,

o Banco patrocinou projetos

acadêmicos e culturais de 69

instituições de ensino superior, com

destaque para o programa de bolsas

de estudo, que viabiliza a inserção

acadêmica e a continuidade dos

estudos a alunos com alto potencial

de desenvolvimento, sem condições

socioeconômicas. Concorrem às

bolsas de estudo alunos matriculados

em uma universidade conveniada ao

Programa Universidades, que tenham

bom desempenho escolar. Em 2005,

foram benefi ciadas sete universidades

e 373 alunos receberam bolsas-

auxílio.

Foco na educação universitária.

INVESTIMENTO SOCIAL

O ensino superior é o foco das ações de responsabilidade social do Grupo Santander em todos os países onde está presente. O Grupo mantém um extenso programa de cooperação com as universidades ibero-americanas, baseado na certeza de que o apoio à educação superior e à pesquisa é o melhor caminho para garantir o progresso econômico e social.

68

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O Programa também dedica-se a

projetos de intercâmbio, convênios

com universidades espanholas e

latino-americanas, manutenção

da biblioteca virtual Miguel de

Cervantes (www.cervantesvirtual.

com), modernização de laboratórios

e bibliotecas universitárias, além da

criação das Salas Santander, espaços

dotados de recursos tecnológicos,

criados especifi camente para ampliar

a inclusão digital acadêmica e da

comunidade de seu entorno.

Outro eixo das ações sociais é o portal

Universia Brasil. Lançado em março

de 2002, atinge 225 instituições de

ensino superior no Brasil, públicas

e privadas. Seu público-alvo é

formado por pré-universitários,

universitários, pós-universitários,

docentes e gestores. Em números

globais, o Universia desenvolve

conteúdo e serviços em parceria com

universidades em 11 países onde está

presente, totalizando 976 instituições

de ensino superior.

O portal reúne notícias, dados e

orientações, entre outros, sobre o

meio acadêmico, carreira, bolsas

de estudo, publicações científi cas,

cultura, agenda de eventos de

instituições de ensino, Terceiro

Setor, ensino a distância, esporte

e entretenimento. Com conteúdo

acessível por todos os internautas,

o Universia incentiva a pesquisa

e promove a inclusão acadêmica,

inclusão digital, formação,

empregabilidade – o portal mantém

um banco de currículos e de

oferta de estágios e oportunidades

para o primeiro emprego –,

empreendedorismo e democratização

da informação. No fi nal de 2005, o

portal Universia Brasil contabilizava

1,5 milhão de usuários cadastrados

(345 mil novos cadastros ao longo do

ano), 182 milhões de páginas vistas e

800 mil visitantes únicos por mês, em

média.

69

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Para que os universitários tenham

sua própria conta bancária e

dêem os primeiros passos na

administração de suas fi nanças

pessoais e no relacionamento

com uma instituição fi nanceira, o

Banco criou o Banco!Universitário.

Lançado em fevereiro de 2005,

o Banco!Universitário permite a

abertura de conta simplifi cada,

poupança programada, mesada

eletrônica, empréstimo pessoal e

cheque especial com taxas reduzidas,

entre outros produtos e serviços.

No fi nal de 2004, o Banco

lançou o Prêmio Santander

Banespa de Empreendedorismo e

o Prêmio Santander Banespa de

Ciência e Inovação. Os prêmios

foram anunciados dentro do

Programa Santander de Apoio à

Educação, projeto que tem o apoio e

desenvolvimento do Universia Brasil e

prevê investimentos de US$ 44 milhões

no Brasil, no período 2005-2007, em

bolsas de estudos, programas de

inclusão digital e apoios acadêmicos.

Entre junho e setembro de 2005,

alunos e professores de 166

universidades parceiras do Universia

e do Santander Banespa, de 144

cidades de todo o Brasil, inscreveram

897 trabalhos para concorrer à

primeira edição dos Prêmios – 691

voltados para o Empreendedorismo e

206 para Ciência e Inovação.

Destinado a graduandos e

pós-graduandos, o Prêmio

Santander Banespa de

Empreendedorismo premiou,

com bonifi cação de R$ 50 mil,

os cinco melhores planos de negócio

em cada uma das categorias:

Indústria, Serviços e Tecnologia.

O melhor trabalho, entre os cinco

fi nalistas, recebeu prêmio adicional

de R$ 50 mil. O Prêmio Santander

Banespa de Ciência e Inovação

contemplou, com R$ 50 mil, os

quatro recém-doutores que venceram

em cada categoria: Indústria,

Responsabilidade Social e Serviços.

O Banco também patrocina o projeto

Bolsas de Salamanca, criado para

levar professores da rede pública

do Estado de São Paulo para um

curso intensivo de Língua e Cultura

Espanhola, com duração de 30

dias, ministrado na Universidade

de Salamanca, localizada na cidade

de Salamanca (Espanha). Na sua

segunda edição, realizada em

2005, participaram do projeto 30

professores selecionados por meio de

provas, realizadas pela Secretaria da

Educação, que receberam uma ajuda

de custo de 200 euros.

70

Investimento Social

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Dentre sua proposta de estimular

a educação superior, o Santander

Banespa apoiou, em 2005, o projeto

Cursinho Pré-Vestibular, realizado há

dois anos pela ONG Cidade Escola

Aprendiz e pela Fundação Instituto

de Administração (FIA), entidade

conveniada com a Universidade

de São Paulo (USP). O programa

é dirigido a estudantes de baixa

condição socioeconômica, que

tenham freqüentado a rede pública

de ensino, vindos de famílias com

renda mensal de até R$ 390,00

por pessoa, e contribui para que

esses adolescentes consigam

chegar à universidade, por meio da

capacitação e compartilhamento de

informações e conhecimentos.

O Santander Banespa também

participou do Projeto Alicerce, em

parceria com o Instituto Social Maria

Telles (Ismart) e com escolas de

excelência e organizações privadas.

A proposta é possibilitar acesso ao

ensino de qualidade a jovens de baixa

renda, estudantes de 7ª e 8ª séries,

por meio do reforço escolar e do

acompanhamento psicopedagógico.

Depois de completar o ensino básico,

esses alunos participam de exames

de seleção nas escolas parceiras, para

concorrer a bolsas de estudo.

A política do Banco é adotar projetos

que possibilitem a capacitação de

cidadãos, para que possam crescer

pessoal e profi ssionalmente. Coerente

com essa proposta, o Santander

Banespa promove o esporte e

patrocina atletas.

O Projeto Vôlei Banespa São Bernardo

está entre essas iniciativas. A

proposta, encampada pelo Banespa,

desde 1984, e que teve continuidade

com o Santander Banespa, visa à

formação de atletas de alto nível.

A conquista da Super Liga Masculina

de Vôlei em março de 2005, principal

campeonato do esporte no País, é o

resultado dos esforços dos atletas e

da equipe técnica, que contaram com

o apoio do Banco e dos seus parceiros

neste projeto, da Prefeitura de São

Bernardo do Campo (SP) e da Rainha

(empresa de material esportivo).

O programa Universidades, o portal Universia e os Prêmios nas áreas de empreende-dorismo e pesquisa acadêmica comprovam a vocação do Banco de investir na educação superior.

71

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A seleção de jovens jogadores

para as categorias infanto-juvenil

e juvenil é feita por meio das

Peneiras. Em 2005, o projeto

teve uma novidade: a realização

das Pré-Peneiras, que aconteceu

em quatro cidades do interior do

Estado e teve a participação de

1.500 alunos matriculados na rede

pública de ensino. Desses, 40 foram

selecionados para a grande fi nal,

somando-se a outros 560 candidatos.

Dois jovens foram escolhidos para

integrar a equipe infanto-juvenil do

Santander Banespa.

Outra iniciativa do Banco na

promoção deste esporte são as

clínicas de vôlei, realizadas em escolas

públicas e particulares do Estado de

São Paulo. Promovidas pelos atletas

das equipes adultas e de base, as

clínicas têm como objetivo promover

a modalidade e incentivar a prática de

atividades físicas entre alunos, pais e

professores. No ano, foram realizadas

oito clínicas de vôlei.

Para a área de Cultura, o Santander

Banespa tem uma política estruturada

de patrocínio cultural, com foco em

artes visuais, música e cinema. As

principais iniciativas concentram-

se na área artes visuais, realizadas

pelo Santander Cultural, um centro

cultural localizado em um prédio

histórico em Porto Alegre (RS), que

recebe cerca de 1.200 visitantes

por dia e recebeu investimentos

de R$ 4,1 milhões no ano.

O formato de gestão é o diferencial

dos projetos culturais: além do

patrocínio, o Banco gerencia as

ações e tem total controle dos

projetos. Todas as iniciativas devem,

obrigatoriamente, aliar a cultura

ao desenvolvimento social. Um dos

projetos patrocinados em 2005 foi a

mostra Mirabolante Miró, que reuniu

192 atividades paralelas, 28 parcerias e

23 produtos culturais, com duração de

45 dias e público de 190 mil pessoas

em atividades dentro e fora do espaço

Santander Cultural. Além da exposição

de 200 gravuras do artista catalão

Joan Miró, um dos destaques foi o

Mirabolante Circuito Galerias de Arte

de Porto Alegre, que, numa iniciativa

inédita para o setor, reuniu 16 galerias

de arte da cidade para a realização

de 16 exposições simultâneas de

gravuras. O Santander Cultural

realizou também uma série de debates

sobre street art e sobre as poéticas

literárias e visuais ligadas ao artista.

A educação superior é o eixo principal do compromisso social do Grupo Santander, por acreditar que o apoio à formação acadêmica é o caminho mais curto para o desenvolvimento econômico e social.

72

Investimento Social

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Com recursos do Programa de

Fomento do Estado de São Paulo, o

Banco investe também em projetos

cinematográfi cos elaborados,

que exigem maior concentração

de investimentos. Em 2005, o

Banco participou na condição de

“patrocinador Master” em 30 dos

91 projetos recebidos no ano, em

diversas categorias.

Em linha com sua vocação para a

educação, o Santander Banespa

apoiou, em 2005, o projeto Teatro

nas Universidades. O objetivo é levar

a iniciativa até o estudante, estimular

o raciocínio ativo e a discussão

de assuntos atuais, por meio da

encenação seguida de palestras

ministradas por especialistas no

tema abordado. O projeto percorreu

33 universidades ao longo do ano,

realizando 90 apresentações para um

público de mais de 34 mil pessoas.

O Banco também patrocinou a peça

de teatro Misery, texto adaptado de

Stephen King e encenada por Marisa

Orth e Luis Gustavo. Para 2006, o

Banco tenciona patrocinar quatro

novos espetáculos.

73

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Para que as necessidades de

acionistas e clientes pudessem ser

atendidas de forma efi ciente, o

Santander Banespa desenvolveu seu

próprio modelo de Gestão de Riscos,

alinhado aos objetivos do Grupo no

Brasil e no mundo.

A gestão de riscos inspira-se ainda

nos seguintes princípios:

1. Independência funcional, com

hierarquia compartilhada. Os

objetivos e metodologias são

estabelecidos desde a Divisão

de Riscos, enquanto a estrutura

organizacinal adapta-se às

necessidades comerciais e está mais

próxima ao cliente, preservando os

critérios de qualidade do risco.

2. Capacidade executiva sustentada

no conhecimento e na proximidade

do cliente, em paralelo ao apoio do

gestor de negócios e das decisões

colegiadas dos comitês de riscos

correspondentes.

3. Alcance global da função

(diferentes tipos de riscos) e

tratamento único ao cliente, sem

prejuízo de especializações por tipo

de risco ou segmento de clientes.

4. Decisões colegiadas, que avaliem

todos os cenários possíveis e não

comprometam resultados apenas

por decisões individuais. Para isso,

o processo de decisão de risco no

Santander Banespa passa por uma

série de comitês, integrados por

executivos de áreas comerciais e das

áreas de risco. Acima deles está o

Comitê Executivo de Riscos, presidido

pelo próprio presidente da entidade e

do qual participam diversos membros

da Comissão Executiva do Santander

Banespa, entre eles o Vice-Presidente

da Área de Riscos de Crédito e

Mercado. Entre as atribuições desse

Comitê estão as seguintes:

O Banco utiliza a experiência internacional do Grupo Santander, que desenvolveu modelos próprios de gestão dos riscos, e monitora constantemente sua exposição, para preservar seu capital.

GESTÃO DE RISCO

A gestão efi ciente do risco é pilar fundamental para o crescimento sustentável de qualquer instituição fi nanceira. O compromisso da Gestão de Riscos do Santander Banespa é continuar proporcionando aos clientes os melhores serviços fi nanceiros, com qualidade, inovação e efi ciência, ao mesmo tempo em que fornece aos acionistas o nível de proteção adequado ao seu capital, através de sistemas inteligentes de avaliação dos riscos envolvidos em cada operação.

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Estabelecer as políticas de

risco para o Banco, levando em

consideração as instruções vindas

do Conselho de Administração

e a Divisão de Riscos do Grupo

Santander;

Monitorar para que os níveis dos

riscos assumidos, tanto globais

quanto individuais, cumpram os

objetivos fi xados;

Decidir sobre operações de

montante superior às alçadas dos

comitês inferiores;

Delegar alçadas para assumir riscos

em outros comitês inferiores;

Receber informações sobre

assuntos importantes que deva

conhecer e decidir;

Revisar sistematicamente a

exposição de risco com os principais

clientes, setores da atividade

econômica, tipos de risco, etc.

5. Perfi l médio-baixo de risco como

objetivo, o que garante consistência

cultural em uma série de políticas e

procedimentos, destacando-se:

Importância acentuada do

acompanhamento de riscos

para prevenir, com sufi ciente

antecipação, possíveis perdas.

Diversifi cação do risco, limitando,

em caráter geral, a participação do

Banco no endividamento que os

clientes mantêm; e

Evitar a exposição com

empresas de rating consideradas

insufi cientes, mesmo que exista a

possibilidade de receber um prêmio

de risco proporcional ao nível do

rating interno.

Em 2005, o Santander Banespa

consolidou a plataforma necessária

para conquistar e rentabilizar

novos clientes, manter e monitorar

a carteira utilizando ferramentas

integradas de mensuração do risco,

inclusive nos pontos-de-vendas

(agências). Assim, o modelo de

Gestão de Riscos do Santander

Banespa está preparado para atender

seus clientes entre os segmentos

Corporate e Large Corporate no

Banco de Atacado e Empresas,

Governos & Instituições, Pequenas

e Médias Empresas e Pessoas Físicas

no negócio de Varejo, respeitando

sempre as necessidades específi cas

de cada um. A experiência adquirida

em cada país do Grupo é também

incorporada aos modelos locais,

garantindo que as melhores práticas

avancem suas fronteiras de origem.

Nos segmentos do Varejo,

o ano de 2005 foi marcado por

signifi cativos avanços nos sistemas

de Gestão de Riscos do Santander

Banespa. Foi implantado em

dezembro de 2005, em toda a rede

de agências, o sistema GARRA,

composto de módulos específi cos

para os diversos segmentos do Banco.

O GARRA automatiza e permite

controlar todo o fl uxo de geração e

aprovação de propostas de crédito

para o Banco de Varejo, e representa

a mais signifi cativa evolução em

Gestão de Riscos já implantada

no Grupo. Com o GARRA, as

agências passaram a contar com

uma ferramenta para iniciar, aprovar

e formalizar créditos em poucos

minutos, sem prescindir dos controles

necessários para um Banco do porte

do Santander Banespa.

75

Page 80: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

A estreita colaboração entre os profi ssionais de risco e de negócios, seguindo rigidamente os processos, contribui para reforçar a qualidade dos riscos.

76

Gestão de Risco

Page 81: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Conjuntamente com o GARRA,

e com os demais sistemas de

classifi cação de risco já utilizados,

foram implantadas, ao longo de

2005, diversas outras ferramentas

que consolidam o modelo de Gestão

de Riscos do Santander Banespa:

Rating de Agências: sistema de

classifi cação de Riscos de Agências

Este sistema atribui a cada agência

uma nota, de A até D, que refl ete a

qualidade da carteira de crédito de

cada unidade. Este Rating considera

em seu cálculo um histórico de

12 meses dos créditos de cada

agência, lançamentos a prejuízo,

comportamento de pagamento

dos clientes, notas de auditoria e

rentabilidade de cada ponto-de-

venda. As agências com melhor

classifi cação possuem maiores

níveis de alçada para a concessão

do crédito, enquanto agências com

nota D não possuem alçada para

aprovação. Dessa forma, a busca

de créditos de melhor qualidade

é incentivada em todos os pontos-

de-venda do país.

Integração de Ferramentas

Banespa e Santander: Modelos de

Escoragem e Políticas de Crédito

Integradas

Esta etapa é preparatória para a

fusão sistêmica dos dois bancos,

que ocorre no primeiro trimestre de

2006. Com esta iniciativa, haverá

uniformidade no tratamento dos

clientes em qualquer região do

país, em suas operações de crédito,

independentemente de onde se

origina sua conta corrente. No

entanto, é importante notar que esta

integração não ignora as diferenças

geográfi cas do país, pois todos

nossos modelos de escoragem são

regionalizados, considerando de

forma diferenciada os mercados onde

o Santander Banespa atua.

Expansão da Oferta de Crédito Pré-

Aprovado: Clientes Pessoa Física e

Pequenas e Médias Empresas

O grande diferencial este ano foi

o início da oferta de crédito pré-

aprovada para clientes do segmento

de Agronegócios no evento

Agrishow em Ribeirão Preto. Com

esta iniciativa, nossos clientes deste

segmento puderam contar com uma

opção segura, rápida e efi ciente

de fi nanciamento de máquinas e

equipamentos agrícolas, viabilizando

o fechamento de negócios dentro

do período do evento. Em 2006,

as ferramentas de pré-aprovação

continuarão a desempenhar

importante papel para o incremento

de negócios, com absoluto controle

dos riscos envolvidos.

Nos segmentos de Atacado alguns

pontos mostram-se relevantes na

busca da qualidade da concessão de

crédito do banco:

Riscos Ambientais e

Responsabilidade Social

Uma das variáveis considerada

na análise é a preocupação das

empresas em relação aos riscos

ambientais envolvidos no segmento

em que ela atua.

Setorização e Treinamento

Ao longo do ano, focou-se a

setorização, ou seja, a especialização

dos profi ssionais por segmento

de indústria, de forma a melhorar

a sinergia com as empresas. Para

que este objetivo fosse alcançado,

investiu-se em treinamento para

capacitação e especialização dos

analistas. Além disso, periodicamente

são realizados intercâmbios dos

profi ssionais com a matriz mundial

do Banco em Madrid, objetivando a

melhor capacitação profi ssional, bem

como a equalização de conceitos e

critérios para o desenvolvimento das

atividades.

77

Page 82: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

O Centro de Decisão: Análises Caso a Caso

A Gestão de Riscos também possui a

função de analisar os clientes de uma

forma personalizada. A agilidade da

análise, por meio da unifi cação dos

Centros de Decisão Pessoa Física e

Pequenas e Médias Empresas, bem

como a segmentação específi ca por

produto e a maior relação com a Área

Comercial, permanecerá como os

principais focos de atuação.

Medidas foram tomadas no

ano de 2005 para que o Santander

Banespa obtivesse maior qualidade

e efi ciência na concessão do crédito

desses clientes:

Segmentação Específi ca

Criação de células de análise

específi cas para os produtos e

clientes, focando agilidade e

tratamento diferenciado.

Projeto Comunicação

Contato proativo do Centro de

Decisão com os pontos-de-venda,

focando a qualidade e melhoria na

comunicação interna, buscando

entender as necessidades da Rede,

aprimorando o atendimento e a

prestação de serviços.

Comitês de Crédito Regionais –

Segmento Pequenas e Médias

Empresas

Ampliação da estrutura dos Comitês

Regionais Pequenas e Médias

Empresas dentro da Vice-Presidência

de Riscos do Varejo, aumentando

de 18, para 29, os Gerentes de

Crédito, os quais possuem como

principais missões: liderar os

Comitês de Pequenas e Médias

Empresas junto com o Gerente do

Segmento (garantia na qualidade

das decisões); realizar visitas aos

maiores e mais complexos clientes

Pequenas e Médias Empresas; e atuar

proativamente na identifi cação e

tratamento de oportunidades

de negócios.

78

Gestão de Risco

Page 83: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Criação e Consolidação –

Segmentos Empresas e Governos

& Instituições

Implantação de seis núcleos

descentralizados de analistas

que atuam junto ao segmento

Empresas, o que possibilita

melhor entendimento quanto às

particularidades da região, gerando

maior efi ciência nas análises. Uma

inovação foi a criação do Centro de

Decisão Governos & Instituições,

culminando em atendimento

exclusivo e especializado para

Instituições Educacionais e de Saúde.

79

Page 84: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Gestão e Acompanhamento de Riscos de Crédito

A partir da análise e do

acompanhamento dos riscos, o gestor

de crédito pode detectar alguns

“sinais de alerta” que justifi quem

a classifi cação do cliente de acordo

com o grau de risco e/ou expectativa

de recebimento, mantendo-os em

situação “normal”, ou classifi cando-

os para acompanhamento.

Esses sinais são informações, dados e

fatos que, em princípio, indicam algo

que pode afetar negativamente o

desempenho do cliente ou, ainda, as

operações/garantias que este mantém

com o Santander Banespa.

Riscos Financeiros – Novo Acordo

da Basiléia (BIS II)

O Grupo Santander se comprometeu

formalmente com o Banco de

Espanha a utilizar os enfoques mais

avançados para fi ns de cálculo de

capital regulatório, tanto em risco de

crédito (IRB Avançado) quanto risco

operacional (AMA). Tais metodologias

fazem uso de modelos internos de

mensuração de riscos proporcionando

a otimização de alocação de capital

regulatório e um ambiente de

controle de riscos em linha com as

melhores práticas de mercado. No

caso do Grupo Santander Banespa,

a aplicação inicial será a abordagem

padronizada (Standard) a partir de

janeiro de 2007, tanto para Risco

de Crédito, quanto para Risco

Operacional.

O Santander Banespa vem

empregando recursos técnicos

e fi nanceiros para desenvolver e

implantar os sofi sticados modelos

de mensuração de capital requeridos

por Basiléia II. Tão importante quanto

o cumprimento da agenda de

compromissos com o Banco Central

do Brasil para a mensuração do

Capital Regulatório, é a utilização dos

Modelos de Capital na gestão das

linhas de negócio.

Dessa forma, o Santander Banespa

aplica, em seu dia-a-dia, ferramentas

de mensuração de Retorno sobre o

Capital Econômico. Assim, as linhas

de negócio podem ser geridas de

modo que o benefício ao acionista

seja otimizado de forma sustentável,

e que os potenciais riscos possam ser

geridos preventivamente.

Durante o ano de 2005, as seguintes

metas foram atingidas:

Constituição do Comitê Técnico

Local Basiléia II no Brasil

Trata-se do Comitê Executivo

que, respondendo diretamente à

presidência, é o responsável pela

condução do projeto Basiléia II

localmente. Desde 2003 existe a

função de Local Risk Controller,

responsável pela área independente,

dedicada aos temas de capital

(regulatório e econômico), controle

interno de riscos e validação de

modelos.

80

Gestão de Risco

Page 85: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Estabelecimento de uma Forte

Cultura de Riscos através da

Organização

Disseminação das práticas e processos

que dão suporte à conscientização e à

concreta administração dos riscos.

Participação nos Trabalhos

de Análise Quantitativa de

Impactos de Capital

Atualmente, além de participar

de estudos conduzidos, tanto pelo

Banco Central do Brasil quanto pelo

Banco de Espanha, o Santander

Banespa representa a Associação

Brasileira de Bancos Internacionais

(ABBI) no Comitê Gestor da Basiléia

no Brasil. Este comitê, presidido pelo

BACEN e composto pelas principais

entidades do sistema fi nanceiro

brasileiro, tem como missão a

implementação e normatização

do acordo Basiléia II no Brasil.

O crescimento da Carteira de Riscos

de Crédito foi de 34% em 2005,

atingindo R$ 28,9 bilhões.

51% Atacado

32% Pessoa física

6% Micro e pequenas empresas

6% Empresas

1% Governos e instituições

4% Outros

Distribuição por Segmento da Carteira de Crédito – Dez/2005

AA 52,0%

A 37,6%

B 2,2%

C 1,1%

D 2,9%

E 0,5%

0,4%F

G 0,3%

H 3,0%

20 4 6 8 10 12 14 16

R$ Bilhões

Distribuição por Rating da Carteira de Crédito – Dez/2005

81

Page 86: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Para minimizar riscos, o Banco procura manter uma estrutura confortável de liquidez, com um conjunto de ativos de fácil comercialização e prazos de vencimento diversifi cados.

Gestão Financeira

Na Tesouraria, a área de Gestão

Financeira é a responsável pela

gestão ativa do balanço do Banco.

Suas atribuições são localmente

delegadas pelo Comitê de Ativos e

Passivos (ALCO), mas devem também

responder à área que centraliza essas

atividades na matriz, a qual tem por

responsabilidade: a gestão da liquidez

nas distintas moedas; a administração

dos gaps de taxa de juros e moedas;

a precifi cação dos diversos produtos

para as demais áreas; e a otimização

da estrutura do capital e hedge de

posições estruturais de câmbio. A

coordenação dessas atividades visa

manter a estabilidade dos resultados

das operações comerciais do Banco e

garantir a liquidez, de acordo com as

necessidades do negócio.

Risco de Contraparte

O Risco de Contraparte tem como

principal objetivo a admissão e

controle dos riscos de crédito

e de imagem com instituições

fi nanceiras, corretoras e Câmaras de

Compensação.

A admissão é um processo que

se inicia com a solicitação da

área comercial de análise de uma

contraparte. A área de Risco de

Contraparte prepara um relatório

baseado em visita, análise qualitativa

(força do acionista, qualidade da

direção, mercado em que opera, etc.)

e quantitativa (qualidade dos ativos,

rentabilidade, liquidez, entre outros).

O controle do risco de contraparte

de instituições fi nanceiras é feito

pela comparação entre os limites

aprovados para as contrapartes e

as medidas de riscos (exposição

potencial máxima, capital em risco)

calculadas por técnicas estatísticas

(mark to future) e agregadas para

cada contraparte.

O acompanhamento das operações

negociadas em Câmaras de

Compensação (BM&F, por exemplo) é

feito com rígidos controles On-line de

garantias, liquidez e ajustes diários de

marcação a mercado das operações

de todas as contrapartes.

O Santander Banespa também mede

o risco de imagem do Banco em

operações com corretoras, a partir

da execução de procedimentos de

aprovação junto ao Comitê Executivo,

da realização de visitas e análise

de informações fi nanceiras das

corretoras em questão.

82

Gestão de Risco

Page 87: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Riscos de Mercado

O Risco de Mercado é gerado pelas

variações de preço dos diversos

fatores de risco: taxa de juros, taxa de

câmbio, renda variável, volatilidade

desses componentes, risco de

solvência e risco de liquidez dos

diferentes produtos e também dos

mercados nos quais opera.

O Santander Banespa opera de acordo

com políticas globais, enquadradas

na perspectiva de risco tolerado pelo

Grupo Santander, que desenvolve sua

atividade de controle, visando facilitar

a concretização dos negócios com

os clientes, otimizar os benefícios da

Instituição e melhorar constantemente

o índice de risco/retorno.

Metodologias

Value at Risk (VaR)

Em 2005, o Santander Banespa

aplicou a metodologia padrão do

VaR. Por essa medida, a base utilizada

de simulação histórica é de 520 dias,

com um nível de confi ança de 99%

e horizonte temporal de um dia.

A realização de ajustes estatísticos

permite incorporar rapidamente

acontecimentos que interfi ram nos

níveis de riscos assumidos. O Banco

aplica duas metodologias para a

medida diária, VaR com ponderação

e sem ponderação, e opta pelo

resultado mais conservador deles.

Em função das necessidades

do tamanho ou natureza das

carteiras, podem-se aplicar outras

metodologias, como a Simulação

de Montecarlo e os Modelos

Paramétricos.

O Santander Banespa, com o objetivo

de verifi car e proporcionar um índice

de precisão nos modelos utilizados

para o cálculo de VaR, realiza

medidas de Calibração e Contraste

(Backtesting).

Pelo fato de o VaR não ser

completamente representativo nos

riscos em países emergentes, aplica-se

ainda a análise de cenários (plausíveis,

severos e históricos), que defi ne

o comportamento de diferentes

variáveis fi nanceiras, para simular o

impacto nos resultados das carteiras.

Para o resto das carteiras que não

são contabilizadas em resultados

a preços de mercado, também são

realizadas análises de sensibilidade da

Margem Financeira (NIM) e do Valor

Patrimonial (MVE) contra as variações

das taxas de juros.

Sensibilidade da Margem

Financeira (NIM)

A sensibilidade da Margem Financeira

é um índice de curto ou médio

prazo que mede as alterações nos

resultados esperados em um prazo

determinado (12 meses) contra uma

mudança da curva de taxas de juros.

Seu cálculo é realizado mediante a

simulação da margem, tanto para

um cenário de movimento da curva

de taxas como para o cenário atual,

sendo a sensibilidade a diferença

entre as ambas margens calculadas.

Sensibilidade do Valor Patrimonial

(MVE)

Esta medida é de longo prazo,

referente a toda a vida da operação,

complementando, portanto, a

sensibilidade da Margem Financeira

estabelecida no ano, e mede o risco

de lucro sobre a base da incidência

que tem a variação das taxas de

juros nos valores atuais dos ativos e

passivos fi nanceiros.

83

Page 88: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

A Tesouraria segue rígidas políticas estabelecidas pelo Grupo. Todas as posições são monitoradas e controladas pela área de riscos de mercado e pela controladoria fi nanceira.

Análise de Liquidez

O instrumento proporciona informa-

ção sobre as entradas e as saídas de

caixa contratuais, esperadas para um

determinado momento, em cada uma

das moedas com as quais se opera.

Há dois tipos de análise de gap de

liquidez. O primeiro é o contratual, no

qual todos os documentos de balanço

e fora dele, sempre que geram fl uxo

de caixa, são colocados no ponto

de vencimento. O segundo é o

operacional, que prevê um cenário

em condições normais, onde os fl uxos

estão no ponto de liquidez provável.

Além dessas análises de liquidez,

são calculadas duas medidas de

risco: o coefi ciente de liquidez e o

coefi ciente de iliquidez acumulada.

O primeiro compara os ativos líquidos

disponíveis para a venda ou cessão,

com o total dos passivos exigíveis,

mostrando a capacidade de resposta

imediata que tem a entidade diante

de compromissos assumidos.

O segundo, o Coefi ciente de

Iliquidez Acumulada, é defi nido pelo

quociente entre o gap acumulado a

30 dias e o valor do Passivo Exigível

Total. Esse coefi ciente mostra a

iliquidez no curto prazo.

Análise de Cenários/Plano de

Contingência

A gestão de liquidez do Banco

baseia-se na adoção de todas as

medidas necessárias para prevenir

uma crise. Nem sempre é possível

prever as causas de uma crise

de liquidez e, por isso, os planos

de contingência se centram na

moldagem de crises potenciais com

a análise de diferentes cenários: na

identifi cação de tipos de crise, nas

comunicações internas e externas e

nas responsabilidades individuais.

Sistema de Controle

Defi nição de Limites

O processo de fi xação de limites tem

lugar após o exercício orçamentário,

e é o instrumento utilizado para

estabelecer o patrimônio de

que dispõe cada atividade. O

estabelecimento de limites se concebe

como um processo dinâmico que

responde em nível de aceitação de

risco defi nido pela Alta Direção.

84

Gestão de Risco

Page 89: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Objetivos da Estrutura de Limites

Para defi nir a estrutura de limites,

consideram-se os seguintes aspectos:

Identifi car e delimitar de forma

efi ciente e compreensiva os

principais tipos de risco de

mercado incorridos, para que

sejam consistentes com a gestão

do negócio e com a estratégia

defi nida;

Quantifi car e comunicar às áreas

de negócios os níveis e o perfi l de

risco que a Alta Direção considera

razoável, para evitar exposição a

riscos não desejados;

Dar fl exibilidade às áreas de

negócio na tomada de risco de

mercado de forma efi ciente e

oportuna, segundo as mudanças

do mercado, nas estratégias de

negócio, e sempre dentro dos

níveis de risco que se considerem

aceitáveis pela entidade;

Permitir aos geradores de negócios

uma prudente, mas sufi ciente,

tomada de riscos para alcançar os

resultados orçados; e

Estabelecer alternativas de

investimento, com a limitação do

consumo de recursos próprios.

Atividade de Negociação

Análise Quantitativa do VaR

no ano: Em 2005, a evolução

do risco relativo à atividade de

negociação nos mercados fi nanceiros,

quantifi cado por meio do VaR, o

Banco manteve um perfi l de risco

médio, com grande dinamismo na

sua gestão ao longo de 2005.

Esta gestão dinâmica permitiu

ao Grupo se aproveitar das

oportunidades e arbitragens

oferecidas pelo mercado, de

modo ágil e responsável, sempre

acompanhando as mudanças

de cenário, predominantemente

positivas, apesar da crise política.

Na metade do ano as estratégias

estiveram relacionadas à queda na

taxa de câmbio e às reduções na Selic

(taxa básica da economia) que se

iniciaram no segundo semestre.

Com maior estabilidade do mercado,

apesar da crise política de meados do

ano, temos uma maior variabilidade

nas estratégias, adotadas pela

tesouraria no período que se

refl ete numa maior variabilidade

do VaR. Comparativamente ao

período anterior temos as seguintes

estatísticas da evolução do VaR:

Dados (US$ milhões) 2004 2005

Máximo 14.2 12.9

Mínimo 1.9 2.1

Médio 6.2 8.1

Desvio Padrão 2.5 2.2

Observa-se na decomposição do VaR

por fator de risco que os principais

produtos geradores de risco são os

juros, junto com a taxa de câmbio.

Dados (US$ milhões) 2005 VaR FI VaR EQ VaR FX

Máximo 12.9 9.3 4.1 9.7

Mínimo 2.1 1.3 0.0 0.7

Médio 8.1 5.1 1.5 3.7

85

Page 90: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

A observação da evolução do VaR, ao longo do exercício de 2005, evidencia a

fl exibilidade e agilidade do Grupo em adaptar o seu perfi l de risco, em função

de mudanças de estratégia provocadas por uma percepção diferente das

expectativas nos mercados.

O histograma seguinte descreve a distribuição de freqüência do risco medido

em termos de VaR durante 2005. Em 76% das observações estavam entre os

US$ 7 e US$ 11 milhões de VaR.

Dispersão do VaR no Ano (US$ milhões)

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

45

40

35

30

25

20

15

10

5

-

785

17

4038

36

41

30

15

6

14,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

-

jan

_05

fev_

05

mar

_05

abr_

05

mai

_05

jun

_05

jul_

05

ago

_05

set_

05

ou

t_05

no

v_05

dez

_05

VaR Diário (USDMM)

12,0

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

0,0

USD Spot

No gráfi co seguinte, observa-se a evolução do VaR em relação à evolução da

perspectiva de risco no mercado, aqui representada pela evolução do Real

ante o Dólar. Percebe-se que há estabilidade da medida de risco diante da

volatilidade de uma das principais variáveis de mercado, onde a Tesouraria

encontra-se posicionada.

86

Gestão de Risco

Page 91: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Um fato importante a ser considerado é que durante o ano 2005 o Santander

Banespa adaptou-se às novas normas de contabilidade internacional, fazendo

as mudanças na classifi cação das diferentes carteiras. Essas reclassifi cações

foram de derivativos, saindo das carteiras direcionais para as carteiras de

negociação, que pela nova normativa contábil considera-se o valor de mercado.

Essas mudanças supõem um incremento do perfi l de risco da atividade de

negociação (de US$ 9,2 milhões para US$ 21,3 milhões), mesmo assim o perfi l

de risco total da instituição se mantém sem variações, por ser um repasse de

posições de uma atividade para outra.

Carteira Direcional/Gestão de Balanço

Análise Quantitativa de Risco de Juros no Ano

Na tabela a seguir, temos uma evolução das sensibilidades margem fi nanceira e

valor patrimonial. Observa-se que a sensibilidade valor teve um incremento rele-

vante no ano de 2005 – cerca de US$ 45 milhões (temos agora a posição de

US$ 120 milhões contra a US$ 77 milhões no fechamento de 2004). Esse

incremento foi gerado pelo acréscimo do valor de mercado dos ativos indexados à

infl ação e pela emissão da dívida perpétua. Enquanto a sensibilidade margem não teve

mudanças signifi cativas, movimentando-se entre US$ 30 milhões e US$ 50 milhões.

Sensibilidade Margem e Valor

jan

_05

fev_

05

mar

_05

abr_

05

mai

_05

jun

_05

jul_

05

ago

_05

set_

05

ou

t_05

no

v_05

dez

_05

120

100

80

60

40

20

0

Margem

Valor

41% Tesouraria

47% Total gestão ativos e passivos

12% Centros corporativos

Abertura de VaR por EstratégiaAnálise do Risco da Unidade

A área gera informações de risco

para todo o Banco, por meio de uma

medida de VaR total. No seguinte

gráfi co observa-se que, no total do

risco do Banco: 88% concentram-se

em atividades de Gestão de Balanço

e Tesouraria e o restante em Centros

Corporativos.

87

Page 92: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Gestão de Riscos Operacionais

“Implementar e disseminar no

Santander Banespa a cultura,

as políticas e a infra-estrutura

necessárias para a adequada gestão

dos Riscos Operacionais, visando

à efi cácia do Sistema de Controles

Internos direcionado à prevenção

e redução dos eventos de riscos e

perdas operacionais, garantindo

o cumprimento dos objetivos

estratégicos, a contínua melhoria da

reputação de solidez e a segurança

do Banco no mercado local.”

Associada a essa missão, o nosso

modelo e processos de gestão e

controle dos riscos operacionais têm

o objetivo de posicionar o Santander

Banespa entre as instituições

fi nanceiras líderes e reconhecidas

como detentoras das melhores

práticas gerenciais e exigências

na gestão e controle desses riscos

operacionais, de forma alinhada às

orientações do Grupo Santander,

aos requerimentos do Novo Acordo

da Basiléia – BASILEIA II, do Banco

Central do Brasil com relação,

entre outras, à Resolução 2.554

de implementação de Sistema de

Controles Internos e às determinações

da Lei Sarbanes-Oxley.

Para atingir esses objetivos, foi

implementada a seguinte estrutura

organizacional, a qual forma parte da

nossa Governança Corporativa:

Comitê Executivo de Riscos

Operacionais: Conta com

autonomia e independência e é

responsável pela defi nição das

estratégias e diretrizes relativas

ao controle e gestão dos riscos

operacionais e controles internos

do Santander Banespa;

Vice-Presidência de Riscos

Operacionais: Entre outras

responsabilidades, tem o

compromisso de disseminar a

cultura através da aplicação das

metodologias, normas, políticas,

ferramentas, treinamentos e

procedimentos cabíveis e exigíveis

para a efi caz e efi ciente gestão e

controle dos riscos operacionais;

Superintendência de Riscos

Operacionais e de Controles

Internos: Responsável por garantir a

plena e efetiva implementação das

melhores práticas, os requerimentos

e recursos tecnológicos e humanos

para o controle e a gestão dos ris-

cos operacionais e pelo desenho e

funcionamento de efetivos proce-

dimentos de controles internos.

O modelo de gerenciamento e

controle dos riscos operacionais no

Santander Banespa têm dois modelos:

Modelo Descentralizado: Para o

desempenho da gestão dos riscos

operacionais, o Banco assume

ser da responsabilidade de cada

gestor responsável por unidades

de negócios, linhas, áreas ou

processos a adequada gestão dos

riscos operacionais identifi cados e

existentes, os quais estão sob sua

respectiva área de atuação;

Modelo Centralizado: Possui o

reforço pela presença e nomeação

dos Representantes de Riscos

Operacionais e de Controles

Internos – RROCI nas áreas-chave

do Santander Banespa. Esses

representantes atuam como

apoio aos gestores responsáveis

e também, matricialmente, como

uma extensão da Superintendência

de Riscos Operacionais e de

Controles Internos, disseminando

a cultura e implementando as

diretrizes, metodologias, normas,

políticas, ferramentas, treinamentos

e procedimentos cabíveis na área

onde estão alocados.

88

Gestão de Risco

Page 93: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Enfoques

Visando a uma implementação mais

integrada, completa e gerencial são

adotados dois enfoques: qualitativo

e quantitativo.

De forma consistente com a

abrangência e relevância gerencial,

os eventos de riscos operacionais são

defi nidos como aqueles decorrentes

de falhas ou defi ciências de pessoas,

processos internos, sistemas ou

a exposição a eventos externos,

que podem ou não causar perdas

fi nanceiras ou impacto negativo aos

“stakeholders”.

O enfoque qualitativo visa à

prevenção do risco operacional

potencial e fundamenta-se no

fortalecimento da estrutura de

controles internos do Grupo. As

principais ferramentas metodológicas

para sua atuação são:

Matrizes de Riscos Operacionais e

de Controles Internos: Ferramenta

desenvolvida e utilizada para

formalizar e constituir a base de

dados dos riscos potenciais e

dos procedimentos e atividades

de controles identifi cados nas

execuções das atividades nas áreas,

processos e produtos. São utilizadas

as metodologias de auto-avaliação,

por meio de workshops e aplicação

dos questionários de auto-avaliação

sobre riscos operacionais e

controles internos.

Nessas matrizes, são registrados e

avaliados os riscos potenciais, os

controles existentes, tratamento

a ser adotado para o risco, o risco

residual potencial em relação

à sua freqüência de ocorrência

e severidade ou ao impacto

fi nanceiro estimado no período

de um ano, além dos respectivos

planos de ação, mitigadores dos

riscos residuais. Como resultados

têm-se o fortalecimento do

sistema de controles internos e

a identifi cação dos indicadores

chaves de riscos. Essas matrizes

possuem revisão e atualização

periódica, no mínimo semestral.

Processo similar e integrado

está sendo implementado pelo

Santander Banespa no Brasil com

o objetivo de obter a Certifi cação

Independente pela implantação da

Lei Sarbanes-Oxley, demonstrando

a efi cácia e efi ciência do nosso

sistema de controles internos para o

gerenciamento e mitigação dos riscos

relevantes que podem impactar as

demonstrações fi nanceiras.

Matriz Resumida de Riscos

Operacionais e de Controles

Internos para Novos Produtos:

Ferramenta desenvolvida e utilizada

para formalizar os riscos potenciais

e os controles internos existentes

para lançamento de novos

produtos e serviços bancários.

Quality Assurance: Visa validar e

comprovar a efi cácia dos controles

internos existentes e formalizados

nas Matrizes de Riscos Operacionais

e Controles Internos.

Divulgação e Tratamento das

Falhas e Ocorrências Relevantes:

Processo cultural desenvolvido

para a oportuna comunicação, por

parte dos gestores responsáveis

e para o adequado tratamento,

das falhas e ocorrências relevantes

materializadas no Banco, as quais

requerem especial atenção na

condução das ações corretivas e

preventivas.

89

Page 94: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

O enfoque quantitativo visa à

detecção, correção e prevenção dos

riscos operacionais e fundamenta-se

na busca da oportuna identifi cação

e captura dos eventos de riscos e

perdas operacionais, identifi cação

e análise das causas dos eventos,

bem como dos seus correspondentes

impactos e acompanhamento do

desenvolvimento e implantação

de planos de ação para correção

e prevenção das ocorrências

registradas. Utiliza como principais

ferramentas:

Base de Dados Interna Histórica

dos Eventos de Perdas e Riscos

Operacionais: Iniciada em 2001,

atualmente é utilizada para a

tomada de decisões quanto às

prioridades nos planos de ação para

a prevenção e redução dos riscos

e perdas operacionais. Sustentará,

também, a futura abordagem

de mensuração avançada para o

cálculo de exigência de capital,

por meio da construção das

distribuições de freqüência e

severidade das perdas operacionais

e conseqüente cálculo do VaR

Operacional.

Elaboração de Previsões:

Processo para elaborar e obter o

comprometimento das principais

áreas em relação às previsões de

perdas para cada exercício, com

periódico acompanhamento e

análise de oscilações observadas

em relação ao realizado versus o

previsto, com a recomendação de

planos de ação, quando necessário.

Elaboração de Cenários e

Simulações: Exercícios de exigência

de capital regulatório pelas

abordagens básicas, padronizada e

padronizada alternativa, defi nidas

pelo Acordo Basiléia II. Atualmente,

já são alocados os eventos de riscos

e perdas operacionais por unidades

e categorias de risco conforme

Basiléia II, permitindo direcionar e

otimizar planos de ação corretivos e

preventivos.

O principal resultado esperado com a

utilização destes modelos, enfoques

e metodologias é a prevenção e

a redução dos eventos de riscos

e perdas operacionais, de forma

a garantir a liderança, segurança,

confi abilidade, integridade, efi cácia

e qualidade nas atividades, nos

processos, produtos e serviços

oferecidas aos nossos clientes, além

de preservar e fortalecer a reputação

do Santander Banespa, contribuindo

também para a maximização do

retorno dos acionistas e adequação

e respeito aos clientes e ambiente

em que o Santander Banespa está

localizado.

Abrangência do Enfoque

O gerenciamento dos riscos

operacionais no Santander Banespa

possui alcance mais abrangente do

que a simples alocação e cálculo do

capital regulatório. É considerado

estratégico pelo Grupo, servindo

como instrumento efetivo de gestão

essencial na identifi cação, captura,

mensuração, gerenciamento,

As melhores práticas de controles operacionais possibilitam ao Banco adequar-se aos requerimentos internacionais e locais.

90

Gestão de Risco

Page 95: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

controle, prevenção e redução dos

riscos e perdas operacionais. Dentro

desta abrangência, os principais

resultados são materializados pela:

Melhor efi ciência operacional;

Implementação visando à

Certifi cação na Lei Sarbanes-Oxley;

Otimização do uso e do capital

exigido;

Fortalecimento da Reputação;

Melhor relação do Risco x Retorno

para nossos acionistas;

Atendimento Oportuno aos

requerimentos dos órgãos

regulatórios;

Manutenção e preservação da

qualidade e confi abilidade dos

produtos e serviços disponibilizados

aos clientes;

Implementação de Planos de

Ação para mitigação, prevenção

e redução dos riscos e perdas

operacionais; e

Aceitação de mudança cultural e

de accountability.

Em 2005, o tratamento adotado na

condução das falhas e ocorrências

relevantes permitiu ao Grupo

direcionar os esforços na identifi cação

das causas dos eventos e na obtenção

e implementação de planos de ação

que visam à manutenção, melhorias

e integridade futura dos processos e

atividades desenvolvidos.

Esse conjunto de atividades

pretende corroborar para que o

Santander Banespa atinja seus

objetivos de maneira solidifi cada

e com ambiente controlado quanto

à exposição ao risco.

Lei Sarbanes-Oxley

Em 2005 o ano foi marcado com

a implementação do projeto de

adequação à Lei Sarbanes-Oxley e,

no primeiro semestre de 2006, será

fi nalizada a implementação dos

testes dos controles, habilitando o

Santander Banespa para a certifi cação

a ser emitida pela Auditoria Externa.

Decorrente das informações já

existentes dos eventos de riscos e

perdas operacionais e associados às

novas abordagens da Lei Sarbanes-

Oxley, a Gestão de Risco Operacional

disporá de base de informações que

permitirá a integração, iniciando

um processo de gestão e controle

integrado dos riscos operacionais,

controles internos e impactos

contábeis existentes.

Essa integração trará fortalecimento

ao Grupo não somente no cenário

local, mas também internacional,

consolidando a estratégia

existente em manter o Santander

Banespa como instituição de

vanguarda no processo de gestão

e controle dos riscos operacionais

e de implementação de sistema

de controles internos efi cientes na

mitigação desses riscos.

Perseguindo a Excelência de

Nossos Funcionários

Acompanhando as práticas de

treinamento que o Santander

Banespa persegue para que haja

melhoria contínua das competências

de seus profi ssionais, a Gestão de

Riscos contribuiu com 25.648 horas

entre cursos presenciais e a distância

(via intranet), alcançando 3.142

participantes.

Os funcionários da Gestão de Risco

do Santander Banespa possuem idade

média de 34 anos, sendo que mais

da metade tem formação superior (e

outros 41% estão cursando). Dos que

possuem graduação, 21% realizaram

cursos de Pós-Graduação ou MBA e

outros 3% possuem título de mestres.

91

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

92

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ÍNDICE

Análise Gerencial de Resultados (MD&A) 94

Pro Forma — Demonstrações fi nanceiras combinadas Balanços Patrimoniais 102 Demonstrações do resultado 106 Demonstrações das origens e aplicações de recursos 107 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 108 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Combinadas 110

Parecer dos Auditores Independentes 140

Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria do Conglomerado Santander Banespa 141

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Evolução dos Negócios

O Santander Banespa apresentou em 2005 resultado operacional de R$ 2.503 milhões, 21,1% superior ao resultado de 2004.O lucro líquido do exercício de 2005 foi de R$ 1.744 milhões, 4,8% superior ao alcançado em 2004.

O Santander Banespa é o quarto banco privado por volume de ativos, primeiro entre os bancos internacionais e o sexto, considerando os bancos públicos.

A estratégia de negócio do Santander Banespa tem como objetivos aumentar a vinculação dos clientes pessoas físicas e jurídicas, unifi car e fortalecer a marca Santander Banespa, aumentar a participação de mercado nos segmentos e produtos e melhorar o modelo de atendimento aos clientes através da segmentação, aproveitando a tecnologia para o crescimento dos negócios e da satisfação dos clientes.

A segmentação signifi ca para o Santander Banespa trabalhar com maior proximidade ao cliente. No segmento de pessoas físicas, o processo de vendas está sendo aprimorado com melhor utilização dos recursos de marketing e DBM (ferramenta de marketing) para aumentar a penetração de produtos e a efetividade dos vendedores. No segmento de pequenas e médias empresas existe um programa de ações para aumentar a vinculação dos clientes, revisando o modelo de atendimento e oferta de produtos.

No Atacado, 2005 foi um ano de consolidação da estrutura de atendimento global aos grandes clientes, aproveitando as sinergias de pertencer ao Grupo Santander.

O Santander Banespa aproveita o know how do Grupo Santander tanto no banco de varejo como nos negócios regionais e globais, como no Banco de Atacado, Asset Management , cartões e seguros.

O Santander Banespa possui mais de 6,7 milhões de clientes, que contam com uma rede de distribuição de 1.897 agências e PABS e 7.119 caixas eletrônicos, além de espaços para clientes preferenciais, um banco voltado para os universitários e 90 salas de ações, que cumprem a missão de disseminar conhecimento e apoiar as pessoas físicas na tomada de decisão em relação aos seus investimentos no mercado de ações.

No decorrer do exercício de 2005, o Santander Banespa lançou diversos produtos, como o SuperCasa 10, o Fundo Multi Retorno Mais e o Seguro Prestamista. O SuperCasa 10 foi o primeiro crédito imobiliário lançado com parcelas fi xas por dez anos, com o qual o cliente pode fi nanciar um imóvel residencial a partir de R$ 350 mil. O Multi Retorno Mais é baseado na diversifi cação de investimentos e busca obter ganhos em vários mercados como ações, dólar, juros e derivativos, sendo o único produto do mercado que combina a rentabilidade de um fundo Multimercado com um seguro que garante o rendimento da poupança sobre o valor investido. Com o lançamento deste produto, o Santander Banespa aumentou sua participação de mercado na categoria Multimercado no Varejo, de 14,6% em 2004 para 34,4% em 2005. Outro produto inovador é o Seguro Prestamista, que foi implantado em outubro de 2004 com um modelo diferenciado no mercado. A participação no mercado de seguros prestamistas aumentou de 2,4% para 6,6%, em um ano, de novembro de 2004 a novembro de 2005, conforme divulgação da Fenaseg.

No ano de 2005 o Santander Banespa atingiu 5,8% do volume total de créditos concedidos no País e 4,8% do total de depósitos, 0,3 e 0,7 pontos percentuais a mais em relação ao mesmo período de 2004, respectivamente.

O Santander Banespa respondeu pela administração de 4,5% dos fundos de investimento, 3,8% dos recursos de previdência privada (aumento de 0,3 pontos percentuais em 12 meses) e 4,6% do total de captações (aumento de 0,2 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2004).

ANÁLISE GERENCIAL DE RESULTADOS (MD&A)

94

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No desempenho dos negócios, o Atacado destacou-se pelo forte desempenho em mercado de capitais, fi rmando sua posição como um dos líderes nos mercados de renda fi xa e renda variável no Brasil.

Em operações de renda fi xa local, atuou de forma criativa e inovadora em diversas transações, atingindo um volume de subscrição de cerca de R$ 11 bilhões, em 23 operações.

Em operações de renda variável, o Banco de Atacado atuou como coordenador em operações que representaram cerca deR$ 7 bilhões. Em 2005 confi rmou sua posição destacada na estruturação de operações inovadoras e na distribuição entre investidores institucionais locais e estrangeiros e investidores no segmento de varejo. Pelo segundo ano consecutivo o Banco de Atacado recebeu o prêmio da revista Latin Finance de Deal of the Year – Best Equity Offering.

Com o volume negociado da ordem de R$ 31,4 bilhões na Bovespa, as Corretoras Santander e Banespa apresentaram crescimento de 50,2%, em relação ao volume registrado em 2004, enquanto o volume da Bovespa atingiu 31,8%.

Em Recursos Administrados, o banco é reconhecido como inovador e destacado por sua excelência de gestão. A Asset Management recebeu pelo segundo ano consecutivo os seguintes prêmios: Top Gestão de Fundos de Renda Mista pela Revista Valor Investe/Standard & Poors e Melhor Gestor de Fundos pela categoria Multiriscos pela Revista Exame/FGV.

Rating

No ano de 2005, a Standard & Poors elevou o rating em escala nacional do Santander Banespa de brAA- para brAA. Já a Fitch elevou o Rating de Suporte do Santander Banespa de 4 para 3. A alteração no Rating de Suporte considera a importância da operação brasileira para o controlador, o Grupo Santander, assim como a melhoria no ambiente operacional brasileiro.

Pelo segundo ano consecutivo, a Standard & Poors promoveu uma análise detalhada de todos os processos envolvidos na área de fundos de investimentos, e emitiu a nota máxima ao Santander Banespa Asset Management a classifi cação AMP-1 (muito forte), pelas boas práticas na gestão de fundos de investimentos e por garantir aos clientes a segurança e a confi abilidade necessárias para suas aplicações.

95

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Indicadores

Resultados

Demonstrações de Resultado (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Receitas da Intermediação Financeira 13.002 10.088 28,9%

Despesas da Intermediação Financeira (6.520) (4.250) 53,4%

Resultado da Intermediação Financeira antes da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 6.482 5.838 11,0%

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (817) (475) 72,0%

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 5.665 5.363 5,6%

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (3.162) (3.296) -4,1%

Resultado Operacional 2.503 2.067 21,1%

Resultado não-Operacional (369) (38)

Resultado antes da Tributação sobre o Lucro e Participações 2.134 2.029 5,1%

Imposto de Renda e Contribuição Social (89) (88) -

Participações no Lucro (261) (243) 7,1%

Resultado do Exercício antes das Participações dos Minoritários 1.784 1.698 5,1%

Participações dos Acionistas Minoritários (40) (33) 21,5%

Lucro Líquido do Exercício 1.744 1.665 4,8%

Indicadores (R$ milhões) 2005 2004

Total do Ativo 88.934 69.614

Patrimônio Líquido 7.537 8.630

Lucro Líquido 1.744 1.665

Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio – ROE 21,6% 20,2%

Retorno sobre Ativo Médio – ROA 2,2% 2,6%

Margem Financeira (1) 8,4% 9,5%

Índice de Efi ciência (2) 57,1% 60,9%

Índice da Basiléia 14,1% 17,0%(1) Margem Financeira: Resultado da Intermediação Financeira antes da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa/Ativo Médio Total (-) Ativo Permanente Médio.(2) Índice de Efi ciência: (Despesa de Pessoal + Outras Despesas Administrativas)/(Resultado da Intermediação Financeira antes da Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa + Receitas de Prestação de Serviços + Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização + Despesas Tributárias + Outras Receitas/Despesas Operacionais).

O Santander Banespa encerrou o exercício de 2005 com resultado operacional de R$ 2.503 milhões, 21,1% superior a 2004 e resultado de operações de crédito, arrendamento mercantil e receitas de prestação de serviço de R$ 7.925 milhões, um aumento de 25,8% comparado com 2004. O lucro líquido do exercício de 2005 foi de R$ 1.744 milhões, uma evolução de 4,8% em relação ao exercício de 2004, impactado negativamente pelo resultado não-operacional que aumentou de uma despesa deR$ 38 milhões em 31 de dezembro de 2004 para uma despesa de R$ 369 milhões em 2005, devido à constituição da provisão para ajuste de aquisição e desenvolvimento de logiciais no montante de R$ 227 milhões, decorrente dos processos de renovação e integração tecnológica que o Santander Banespa vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos.

Os retornos sobre o patrimônio líquido médio e sobre o ativo médio foram de 21,6% e de 2,2%, respectivamente, em 2005, comparados com 20,2% e 2,6% em 2004. Receitas da Intermediação Financeira

Receitas da Intermediação Financeira (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Operações de Crédito 5.533 4.162 33,0%Operações de Arrendamento Mercantil 86 69 24,4%Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 5.093 4.446 14,5%Resultado Financeiro de Seguros, Previdência e Capitalização 513 310 65,4%Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 1.148 723 58,9%Resultado de Operações de Câmbio 242 102 135,4%Resultado das Aplicações Compulsórias 387 276 40,3%

Total 13.002 10.088 28,9%

96

Análise Gerencial de Resultados (MD&A)

Page 101: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Os resultados com operações de crédito e com operações de arrendamento mercantil aumentaram 32,8% em comparação com o exercício de 2004, em conseqüência do aumento da carteira de 34,2% em relação a dezembro de 2004 e da elevação das taxas de juros – Selic, que se situou em patamares superiores aos observados em 2004, compensados parcialmente pela variação cambial negativa no exercício de 2005 de 11,8% comparada a 8,1% em 2004 e pela alteração no mix de produtos.

Os resultados de operações com títulos e valores mobiliários e com instrumentos fi nanceiros derivativos cresceram 23,3% em relação ao exercício de 2004, impactado positivamente pela venda de ações no segundo trimestre de 2005 e negativamente pela variação de 1,2% do IGP-M em 2005 comparado com 12,4% em 2004. Despesa da Intermediação Financeira

Despesa da Intermediação Financeira (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Depósitos 3.202 1.990 60,9%Depósitos de Poupança 395 324 21,9%Depósitos Interfi nanceiros 6 8 -22,2%Depósitos a Prazo 2.801 1.658 69,0%

Captações no Mercado Aberto 2.577 1.604 60,7%Outras Captações no Mercado (71) 136 -152,2%Operações de Captação no Mercado 5.708 3.730 53,4%Atualização de Juros de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Captalização 400 216 85,1%Operações de Empréstimos e Repasses 412 304 35,2%

Total 6.520 4.250 53,4%

As despesas da intermediação fi nanceira, deduzidas das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, elevaram-se em 53,4% no exercício de 2005, comparadas com 2004, em função do aumento no volume de captações, especialmente de depósitos a prazo e poupança e operações compromissadas, e da elevação dos patamares de juros nos respectivos períodos, compensada parcialmente pelas obrigações por empréstimos no exterior indexadas principalmente ao dólar, que foram afetadas pela variação da taxa de câmbio. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Saldos em 1º de janeiro 916 1.009 -9,2%Constituições 817 475 72,0%Baixas (539) (567) -5,0%Outras Movimentações 3 (1) -367,7%Saldos em 31 de dezembro 1.197 916 30,7%

Créditos Recuperados 210 312 -32,8%

Os níveis de provisionamento de crédito no exercício de 2005 permaneceram constantes, 4,1% em 2005 e 4,2% em 2004. A despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída no exercício de 2005 foi de R$ 817 milhões, apresentando um aumento em relação a 2004, refl exo do aumento da carteira de crédito. Os créditos classifi cados como AA a C representaram 92,9% do total da carteira em dezembro de 2005, comparado com 94,0% de 31 de dezembro de 2004, e os créditos classifi cados como D a H representaram 7,1% sobre o total da carteira, ante 6,0% em 31 de dezembro de 2004. Outras Operacionais

Outras Operacionais (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Receitas de Prestação de Serviços 2.306 2.068 11,5%Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização 188 113 66,2%Despesas de Pessoal (1.963) (1.895) 3,6%Outras Despesas Administrativas (2.449) (2.070) 18,3%Despesas Tributárias (695) (560) 24,0%Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (549) (952) -42,3%

Total (3.162) (3.296) -4,1%

97

Análise Gerencial de Resultados (MD&A)

Page 102: Relatório Anual 2005...e explorar as oportunidades de negócios, antes de nossos concorrentes, e fl exibilidade de adaptação às mudanças do mercado. 2. Solidez: Solidez do nosso

Receitas de Prestação de Serviços (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Serviços de Conta-Corrente 532 481 10,5% Administração de Fundos 531 429 23,8% Operações de Crédito 371 324 14,5% Seguros 193 214 -10,0% Cartões de Crédito 163 140 15,9% Serviços de Recebimentos

Cobrança 132 122 8,3% Convênios e Arrecadações 80 90 -11,2%

Serviços de Corretagem e Colocação de Títulos 111 65 71,0% Tarifas Interbancárias 40 29 37,0% Garantias Prestadas 40 30 34,1% Outras 113 144 -20,6%

Total 2.306 2.068 11,5%

Receitas de Prestação de Serviços

O foco na melhoria dos serviços permitiu o incremento das receitas de prestação de serviços de 11,5% no exercício de 2005, comparado com 2004, com evolução principalmente nas comissões sobre administração de fundos com crescimento de 23,8%, serviços de conta-corrente 10,5%, tarifas de operações de crédito 14,5% e tarifas de cartão de crédito de 15,9%.

O resultado de operações de seguros e as receitas de prestação de serviço relacionadas a comissões de seguros aumentaram 25,4% no exercício de 2005, comparado com 2004, refl etindo o crescimento da participação de mercado e desenvolvimento do negócio de seguros.

Despesas Administrativas (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Remuneração 1.258 1.113 13,0% Encargos 416 490 -14,9% Benefícios 249 255 -2,1% Treinamento 30 30 -0,9% Outras 10 7 43,0% Total das Despesas de Pessoal 1.963 1.895 3,6% Serviços Técnicos Especializados e de Terceiros 562 568 -1,1% Depreciações e Amortizações 511 360 42,1% Propaganda e Publicidade 268 175 53,4% Processamento de Dados 228 142 60,5% Comunicações 199 209 -5,1% Aluguéis 146 137 6,5% Transportes e Viagens 120 120 0,3% Manutenção e Conservação de Bens 94 75 24,6% Serviços do Sistema Financeiro 87 59 48,4% Segurança e Vigilância 84 78 7,8% Água, Energia e Gás 60 58 3,3% Outras 90 89 1,1% Total das Outras Despesas Administrativas 2.449 2.070 18,3%

Total das Despesas Administrativas 4.412 3.965 11,3%

Despesas Administrativas

O índice de efi ciência em 2005 foi 57,1% comparado a 60,9% em 2004. A melhora do índice do Santander Banespa foi devido, principalmente, ao aumento de 25,8% do resultado de operações de crédito, arrendamento mercantil e receitas de prestação de serviço em 2005, comparado ao crescimento de 11,3% das despesas de pessoal e administrativas.

98

Análise Gerencial de Resultados (MD&A)

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A continuidade da política de expansão comercial e renovação da base tecnológica tiveram impacto sobre as despesas administrativas, que cresceram 11,3% no exercício de 2005 comparado com 2004, ou 8,2%, excluindo as despesas de amortização e depreciação. O crescimento refl ete maiores investimentos em sistemas operacionais e de automação; despesas com consultorias para estabelecer e aperfeiçoar processos destinados a garantir a qualidade dos produtos e serviços aos clientes e de serviços técnicos especializados. Além disso, a maior presença do Santander Banespa na mídia também contribuiu para o aumento das despesas de propaganda e publicidade.

Despesas Tributárias

Despesas Tributárias (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Despesas com COFINS 420 335 25,3%

Despesas com ISS 115 91 25,2%

Despesas com PIS/PASEP 69 53 30,3%

Outras Despesas Tributárias 91 81 13,1%

Total 695 560 24,0%

As despesas tributárias aumentaram de R$ 560 milhões em 31 de dezembro de 2004 para R$ 695 milhões em 31 de dezembro de 2005, um crescimento de 24,0%, resultado do aumento das operações do Santander Banespa em 2005.

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Reversão de Provisões Operacionais 720 435 65,7%

Atualização de Depósitos Judiciais 137 111 23,3%

Juros Recebidos 65 52 24,4%

Variação Monetária Ativa 47 57 -18,0%

Recuperação de Encargos e Despesas 42 54 -22,1%

Atualização e Recuperação de Impostos - 106 -100,0%

Outras 99 55 80,0%

Total de Outras Receitas Operacionais 1.110 870 27,5%

Juros e Atualização de Passivo Atuarial (475) (706) -32,7%

Provisões Operacionais (242) (293) -17,6%

Despesas de Atualização de Impostos (126) (124) 1,1%

Descontos Concedidos (113) (125) -10,1%

Despesas com Amortização de Ágio no Diferido (102) (96) 6,3%

Variação Cambial – Agência no Exterior (81) (58) 40,9%

Despesas com Cartão de Crédito (67) (33) 101,2%

Juros sobre Venda do Direito de Recebimento do Fluxo Futuro de Ordens de Pagamento do Exterior (53) (18) 191,9%

Comissões (47) (18) 158,8%

Despesas Judiciais e Custas (37) (23) 64,5%

Despesas com Serasa/SPC (30) (13) 125,0%

CPMF/IOF Concedidos (26) (22) 18,9%

Variação Monetária Passiva (26) (45) -42,9%

Amortização das Perdas Atuariais não Reconhecidas (24) (3) 720,5%

Corretagens e Emolumentos (20) (22) -7,5%

Outras (190) (223) -14,8%

Total (1.659) (1.822) -9,0%

(549) (952) -42,3%

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Análise Gerencial de Resultados (MD&A)

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Ativos e Passivos

Ativos e Passivos (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Disponibilidades 1.592 890 79,0%

Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 10.267 7.384 39,0%

Aplicações no Mercado Aberto 7.822 4.748 64,7%

Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros 2.445 2.636 -7,2%

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 32.564 26.934 20,9%

Crédito (1) 28.982 21.593 34,2%

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.197) (916) 30,7%

Depósitos no Banco Central (Compulsório) 4.325 3.819 13,2%

Crédito Tributário 3.574 3.381 5,7%

Outros Ativos 8.610 5.929 45,2%

Permanente 1.712 2.038 -16,0%

Total do Ativo 90.429 71.052 27,3%

Depósitos 29.744 22.670 31,2%

Captações no Mercado Aberto 20.000 10.950 82,7%

Emissão de Títulos no Exterior 978 1.736 -43,7%

Obrigações por Empréstimos e Repasses no País 7.618 7.947 -4,1%

Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e Capitalização 3.618 2.670 35,5%

Dívidas Subordinadas 1.173 - -

Plano de Benefícios de Aposentadoria 4.073 4.219 -3,5%

Securitização 943 1.068 -11,7%

Outras Obrigações (2) 14.578 10.973 32,9%

Participação dos Acionistas Minoritários 167 189 -12,0%

Patrimônio Líquido do Controlador 7.537 8.630 -12,7%

Total do Passivo 90.429 71.052 27,3%(1) Operações de crédito, leasing e outros créditos, incluindo as posições de adiantamento sobre contratos de câmbio por determinação do Banco Central do Brasil,

são contabilizados como redução de Outras Obrigações – Carteira de Câmbio.(2) Exclui as posições de adiantamento sobre contratos de câmbio que estão classifi cadas como crédito para a composição do risco de crédito.

Os ativos totais consolidados, ajustados pela carteira de adiantamento sobre contratos de câmbio, cresceram 27,3% em relação a 31 de dezembro de 2004, atingindo R$ 90.429 milhões, dos quais, as aplicações interfi nanceiras de liquidez aumentaram 39,0% totalizando R$ 10.267 milhões, os títulos e valores mobiliários e instrumentos fi nanceiros derivativos cresceram 20,9% atingindo R$ 32.564, a carteira de créditos cresceu 34,2% alcançando R$ 28.982 milhões, e a provisão para créditos de liquidação duvidosa aumentou 30,7% totalizando R$ 1.197 milhões.

Os depósitos apresentaram um crescimento de 31,2% em relação a dezembro de 2004, totalizando R$ 29.744 milhões, e as captações no mercado aberto cresceram 82,7% em relação a dezembro de 2004, totalizando R$ 20.000 milhões.

O patrimônio líquido alcançou R$ 7.537 milhões apresentando um decréscimo de 12,7% em relação a 31 de dezembro de 2004, impactado pela deliberação da distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio no montante de R$ 3.119 milhões. O índice de Basiléia, que é apurado de forma consolidada e considera a emissão dos bônus perpétuos, atingiu 14,13%, superior ao mínimo exigido pelo Bacen que é de 11%.

As outras receitas operacionais apresentaram um aumento de 27,5%, basicamente devido ao aumento das reversões de provisões operacionais. Essas reversões foram efetuadas, principalmente, com base na revisão, por parte da administração, nas estimativas que suportam as provisões para contingências trabalhistas, fi scais e cíveis, com base na atualização de eventos ocorridos e avaliações técnicas determinadas por seus consultores legais. Desde 2004, o Santander Banespa efetua composições em processos trabalhistas e em 2005, com base no histórico dessa nova política, ajustou a provisão.

As outras despesas operacionais decresceram de 9,0%, refl exo, principalmente, da redução de 32,7% das despesas com juros e atualização de passivo atuarial, que, em 2005, não foram reajustados conforme as condições previstas no acordo coletivo de trabalho do Banespa.

100

Análise Gerencial de Resultados (MD&A)

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Carteira de Créditos e da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa por Níveis de Risco

Carteira de Créditos Provisão Requerida

Nivel de Risco 2005 2004 2005 2004

AA 15.073 10.205 - -

A 10.908 9.105 54 46

B 624 713 6 7

C 324 268 10 8

D 829 350 83 35

E 142 98 43 29

F 104 85 52 42

G 97 84 68 59

H 881 685 881 685

Total 28.982 21.593 1.197 911

Provisão Adicional - 5

Provisão Contábil 1.197 916

Créditos com rating AA-C sobre o Total da Carteira 92,9% 94,0%

Provisão/Carteira de Créditos 4,1% 4,2%

As operações de crédito aumentaram 34,2% em relação a dezembro de 2004, atingindo R$ 28.982 milhões. Destaque para o crescimento das operações com pessoa física (fi nanciamento de veículos, crédito pessoal, cartão de crédito, etc.) equivalente a 38,1% em relação a dezembro de 2004. Captações (R$ milhões) 2005 2004 Variação %

Depósitos 29.744 22.670 31,2%

Depósitos à Vista 4.238 3.973 6,7%

Depósitos de Poupança 4.803 4.631 3,7%

Depósitos Interfi nanceiros 228 90 153,2%

Depósitos a Prazo 20.366 13.953 46,0%

Outros Depósitos 109 23 370,4%

Captações no Mercado Aberto 20.000 10.950 82,7%

Obrigações por Títulos e Valores no Exterior 978 1.736 -43,7%

Obrigações por Empréstimos e Repasses 7.618 7.947 -4,1%

Dívidas Subordinadas 1.173 - -

Venda do Direito de Recebimento do Fluxo Futuro

de Ordens de Pagamento do Exterior 943 1.068 -11,7%

Total 60.456 44.371 36,3%

Fundos de Investimentos Administrados e sob Gestão 31.668 26.174 21,0%

Total Geral 92.124 70.545 30,6%

A captação total incluindo os fundos de investimentos administrados atingiu R$ 92.124 milhões com evolução de 30,6% em relação a 31 de dezembro de 2004.

Os depósitos apresentaram um crescimento de 31,2% em relação a dezembro de 2004, totalizando R$ 29.744 milhões, refl etindo, principalmente, o aumento de 46% da carteira de depósitos a prazo que atingiram R$ 20.366 milhões.

As obrigações por títulos e valores no exterior apresentaram uma redução de 43,7%, devido principalmente pelo vencimento emnovembro de 2005 da captação em euros no montante de 500 milhões e pela variação cambial negativa no exercício de 2005 de 11,8%.

Em setembro de 2005, o Banespa emitiu US$ 500 milhões em Bônus Perpétuos, a uma taxa de retorno de 8,7% a.a. e pagamento de juros trimestrais, que, em 31 de dezembro de 2005, totalizarm R$ 1.173 milhões.

As operações de venda do direito de recebimento do fl uxo futuro de ordens de pagamento do exterior decresceram 11,7%, atingindo R$ 943 milhões em 31 de dezembro de 2005, afetadas, principalmente, pela variação da taxa de câmbio. Os fundos de investimentos evoluíram 21,0% na comparação com dezembro de 2004, atingindo R$ 31.668 milhões.

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Análise Gerencial de Resultados (MD&A)

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Pro Forma

2005 2004

Ativo Circulante 58.678.166 43.464.461

Disponibilidades 1.592.432 889.611

Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 10.102.115 7.277.685

Aplicações no Mercado Aberto 7.821.698 4.748.177

Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros 517.037 413.909

Aplicações em Moeda Estrangeira 1.763.380 2.115.599

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 19.780.349 14.976.870

Carteira Própria 12.616.353 9.199.523

Vinculados a Compromissos de Recompra 2.217.794 1.109.319

Vinculados ao Banco Central 2.256.261 2.404.440

Vinculados à Prestação de Garantias 1.646.720 1.526.145

Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação 15.852 -

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.027.369 737.443

Relações Interfi nanceiras 4.342.638 3.833.906

Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 2.239 2.480

Créditos Vinculados:

Depósitos no Banco Central 4.325.151 3.819.456

SFH – Sistema Financeiro da Habitação 7.686 7.803

Correspondentes 7.562 4.167

Relações Interdependências 1.349 340

Recursos em Trânsito de Terceiros - 9

Transferências Internas de Recursos 1.349 331

Operações de Crédito 14.722.875 11.716.908

Setor Público 38.764 16.307

Setor Privado 14.859.505 11.884.944

(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (175.394) (184.343)

Operações de Arrendamento Mercantil 222.157 334.766

Setor Privado 225.940 337.766

(Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) (3.783) (3.000)

Outros Créditos 7.772.217 4.244.925

Carteira de Câmbio 4.732.061 2.302.461

Rendas a Receber 136.129 81.981

Negociação e Intermediação de Valores 614.388 485.715

Créditos de Operações com Seguros 30.138 25.055

Diversos 2.281.356 1.366.769

(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (21.855) (17.056)

Outros Valores e Bens 142.034 189.450

Outros Valores e Bens 209.526 239.750

(Provisões para Desvalorizações) (170.576) (165.663)

Despesas Antecipadas 103.084 115.363

Ativo Realizável a Longo Prazo 28.544.661 24.111.551

Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 164.755 106.683

Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros 164.955 106.883

(Provisões para Perdas) (200) (200)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASBALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de dezembroValores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado

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2005 2004

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 12.783.658 11.957.452

Carteira Própria 2.062.684 6.041.495

Vinculados a Compromissos de Recompra 8.643.003 4.450.966

Vinculados ao Banco Central 666.250 749.713

Vinculados à Prestação de Garantias 1.337.744 688.499

Moedas de Privatização 73.977 26.779

Relações Interfi nanceiras 56.771 29.655

Créditos Vinculados:

SFH – Sistema Financeiro da Habitação 56.771 29.655

Operações de Crédito 9.457.372 6.222.483

Setor Público 154.581 80.611

Setor Privado 10.087.233 6.731.406

(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (784.442) (589.534)

Operações de Arrendamento Mercantil 261.601 105.288

Setor Privado 264.361 106.106

(Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) (2.760) (818)

Outros Créditos 5.685.720 5.384.807

Créditos por Avais e Fianças Honrados 2 10

Carteira de Câmbio 127.529 262.700

Rendas a Receber 6.275 3.714

Negociação e Intermediação de Valores - 910

Diversos 5.760.976 5.238.630

(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (209.062) (121.157)

Outros Valores e Bens 134.784 305.183

Investimentos Temporários 26.822 274.865

(Provisões para Perdas) (763) (116)

Outros Valores e Bens 9.195 7.448

(Provisões para Desvalorizações) (9.195) (6.737)

Despesas Antecipadas 108.725 29.723

Permanente 1.711.580 2.037.798

Investimentos 104.114 92.698

Participações em Coligadas:

No País 12.463 11.968

Outros Investimentos 123.367 105.970

(Provisões para Perdas) (31.716) (25.240)

Imobilizado de Uso 631.903 614.441

Imóveis de Uso 324.119 308.952

Outras Imobilizações de Uso 1.201.399 1.083.428

(Depreciações Acumuladas) (893.615) (777.939)

Diferido 975.563 1.330.659

Gastos de Organização e Expansão 2.034.464 2.082.424

(Amortizações Acumuladas) (1.058.901) (751.765)

Total do Ativo 88.934.407 69.613.810

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

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Pro FormaDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASBALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de dezembroValores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado

2005 2004

Passivo Circulante 61.274.139 43.792.681

Depósitos 23.205.076 19.286.031

Depósitos à Vista 4.238.319 3.973.168

Depósitos de Poupança 4.802.534 4.630.594

Depósitos Interfi nanceiros 227.896 90.002

Depósitos a Prazo 13.827.270 10.569.085

Outros Depósitos 109.057 23.182

Captações no Mercado Aberto 19.083.336 10.734.426

Carteira Própria 11.260.878 6.451.546

Carteira de Terceiros 6.228.949 3.278.084

Carteira de Livre Movimentação 1.593.509 1.004.796

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 432.202 1.465.590

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 432.202 1.465.590

Relações Interfi nanceiras 6.676 1.621

Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 437 1

Correspondentes 6.239 1.620

Relações Interdependências 541.978 504.090

Recursos em Trânsito de Terceiros 538.347 502.933

Transferências Internas de Recursos 3.631 1.157

Obrigações por Empréstimos 4.244.788 2.809.900

Empréstimos no Exterior 4.244.788 2.809.900

Obrigações por Repasses no País – Instituições Ofi ciais 897.986 1.211.718

Tesouro Nacional - 4.716

BNDES 199.111 551.843

CEF 15.782 15.091

FINAME 526.925 417.692

Outras Instituições 156.168 222.376

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.136.807 182.328

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.136.807 182.328

Outras Obrigações 11.725.290 7.596.977

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 25.013 21.644

Carteira de Câmbio 3.366.489 1.255.692

Sociais e Estatutárias 1.337.333 856.499

Fiscais e Previdenciárias 230.228 181.344

Negociação e Intermediação de Valores 203.007 324.806

Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e Capitalização 3.618.066 2.670.394

Dívidas Subordinadas 2.828 -

Plano de Benefícios de Aposentadoria 699.174 584.919

Diversas 2.243.152 1.701.679

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2005 2004

Passivo Exigível a Longo Prazo 19.919.148 16.943.239

Depósitos 6.538.913 3.383.874

Depósitos a Prazo 6.538.913 3.383.874

Captações no Mercado Aberto 916.794 215.085

Carteira Própria 916.794 -

Carteira de Livre Movimentação - 215.085

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 545.568 269.946

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 545.568 269.946

Obrigações por Empréstimos 865.786 2.686.716

Empréstimos no Exterior 865.786 2.686.716

Obrigações por Repasses no País – Instituições Ofi ciais 1.609.653 1.238.338

BNDES 455.399 258.340

CEF 39.452 52.392

FINAME 1.114.802 903.267

Outras Instituições - 24.339

Outras Obrigações 9.442.434 9.149.280

Carteira de Câmbio 124.394 15.543

Fiscais e Previdenciárias 2.325.137 2.388.154

Negociação e Intermediação de Valores 332.791 114.883

Dívidas Subordinadas 1.170.350 -

Plano de Benefícios de Aposentadoria 3.373.719 3.634.312

Diversas 2.116.043 2.996.388

Resultados de Exercícios Futuros 37.525 58.723

Resultados de Exercícios Futuros 37.525 58.723

Participação dos Acionistas Minoritários 166.658 189.308

Patrimônio Líquido do Controlador 7.536.937 8.629.859

Capital Social 6.898.057 6.048.611

Reservas de Capital 28.301 28.295

Reservas de Reavaliação 593 1.506

Reservas de Lucros 458.777 370.064

Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos (215.790) 342.004

Lucros Acumulados 367.011 1.839.379

Ações em Tesouraria (12) -

Total do Passivo 88.934.407 69.613.810

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

105

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Pro FormaDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASDEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Para os exercícios fi ndos em 31 de dezembroValores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado

2005 2004

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 13.001.568 10.088.076

Operações de Crédito 5.533.082 4.161.709

Operações de Arrendamento Mercantil 85.859 69.027

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 5.092.647 4.445.788

Resultado Financeiro de Seguros, Previdência e Capitalização 513.005 310.133

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 1.148.266 722.846

Resultado de Operações de Câmbio 241.504 102.583

Resultado das Aplicações Compulsórias 387.205 275.990

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (7.337.481) (4.725.272)

Operações de Captação no Mercado (5.708.368) (3.729.513)

Atualização de Juros de Provisões Técnicas de Seguro, Previdência e Capitalização (400.125) (216.160)

Operações de Empréstimos e Repasses (411.514) (304.459)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (817.474) (475.140)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 5.664.087 5.362.804

OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS (3.161.384) (3.295.512)

Receitas de Prestação de Serviços 2.305.801 2.067.743

Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização 188.277 113.308

Despesas de Pessoal (1.963.468) (1.894.453)

Outras Despesas Administrativas (2.448.697) (2.070.327)

Despesas Tributárias (694.531) (559.969)

Resultados de Participações em Coligadas 486 -

Outras Receitas Operacionais 1.109.504 870.015

Outras Despesas Operacionais (1.658.756) (1.821.829)

RESULTADO OPERACIONAL 2.502.703 2.067.292

RESULTADO NÃO-OPERACIONAL (369.296) (37.766)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES 2.133.407 2.029.526

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (88.648) (88.641)

Provisão para Imposto de Renda (208.840) (25.970)

Provisão para Contribuição Social (79.682) (14.603)

Ativo Fiscal Diferido 199.874 (48.068)

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO (260.429) (243.134)

RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES DOS MINORITÁRIOS 1.784.330 1.697.751

Participações dos Acionistas Minoritários (40.021) (32.929)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.744.309 1.664.822

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

106

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Pro FormaDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASDEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOSPara os exercícios fi ndos em 31 de dezembroValores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado

2005 2004

ORIGEM DOS RECURSOS 25.259.576 14.250.575 LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO DO EXERCÍCIO 2.594.184 2.132.218 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.744.309 1.664.822 Ajustes ao Lucro Líquido:

Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (486) - Depreciações e Amortizações 511.045 359.535

Amortização de Ágio 102.279 96.256 Provisão para Ajuste de Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais 227.300 -

Constituição/(Reversão) de Provisão para Perdas em Outros Valores e Bens 9.659 11.795 Variação Cambial em Dependências no Exterior 78 (190)

AUMENTO DE CAPITAL 835.364 646.601 VARIAÇÃO NOS RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS (21.199) 6.413 PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS (22.650) 8.436 ATUALIZAÇÃO DE TÍTULOS PATRIMONIAIS 679 787 DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS 547 7.900 RESERVA DE REAVALIAÇÃO (793) - REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA 3.782 14.546 AJUSTE A VALOR DE MERCADO – TVM E DERIVATIVOS - 268.364 RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: 21.869.662 11.165.310

AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO 21.543.593 10.633.425 Depósitos 7.074.084 4.620.640 Captações no Mercado Aberto 9.050.620 3.225.141 Relações Interfi nanceiras e Interdependências 42.943 192.994 Instrumentos Financeiros Derivativos 954.479 - Outras Obrigações 4.421.467 2.594.650

REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO 181.348 415.428 Outros Créditos - 396.883 Outros Valores e Bens 181.348 18.545

ALIENAÇÃO DE BENS E INVESTIMENTOS 144.721 116.457 Bens Não de Uso Próprio 84.759 89.864 Imobilizado de Uso 56.185 19.936 Investimentos 3.777 6.657

APLICAÇÃO DOS RECURSOS 24.556.755 14.232.228 AJUSTE A VALOR DE MERCADO – TVM E DERIVATIVOS 558.059 - AQUISIÇÃO DE AÇÕES PRÓPRIAS 12 - DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO PROPOSTOS 3.118.739 1.789.409

INVERSÕES EM: 303.489 209.077 Bens Não de Uso Próprio 72.155 59.591 Imobilizado de Uso 216.627 137.836 Investimentos 14.707 11.650

APLICAÇÕES NO DIFERIDO 328.422 506.703

AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO 19.161.809 10.938.896 Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 2.882.502 1.332.017 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 5.629.685 4.263.993 Relações Interfi nanceiras e Interdependências 536.857 531.165 Operações de Crédito 6.240.856 4.764.409 Operações de Arrendamento Mercantil 43.704 47.312 Outros Créditos 3.828.205 -

REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO 1.086.225 788.143 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 757.766 641.112 Obrigações por Empréstimos e Repasses 328.459 49.806 Instrumentos Financeiros Derivativos - 97.225

AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES 702.821 18.347 MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA:

Disponibilidades:Início do Exercício 889.611 871.264 Fim do Exercício 1.592.432 889.611

AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES 702.821 18.347

As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

107

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Pro FormaDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASDEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os exercícios fi ndos em 31 de dezembroValores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado

Reservas de Capital

Capital SocialAumento

de CapitalIncentivos

FiscaisReserva de Ágio

Títulos Patrimoniais

Saldos em 31 de dezembro de 2003 5.346.700 55.310 13.050 3.798 680

Aumento de Capital 44.477 623.079 - - -

Capital a Realizar - (20.955) - - -

Reestruturação Societária - - 477 1.603 -

Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos - - - - -

Atualização de Títulos Patrimoniais - - - - 787

Incentivos Fiscais - - 7.900 - -

Dividendos Propostos/Pagos Complementares

do Saldo de Lucros Acumulados - - - - -

Lucro Líquido do Exercício - - - - -

Destinações:

Reserva Legal - - - - -

Reserva Estatutária - - - - -

Dividendos Propostos/Pagos - - - - -

Juros sobre Capital Próprio Propostos/Pagos - - - - -

Saldos em 31 de dezembro de 2004 5.391.177 657.434 21.427 5.401 1.467

Aumento de Capital 1.099.248 (263.884) - - -

Reestruturação Societária (6.804) 20.886 (997) (223) -

Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos - - - - -

Atualização de Títulos Patrimoniais - - - - 679

Incentivos Fiscais - - 547 - -

Reserva de Reavaliação - - - - -

Aquisição de Ações Próprias - - - - -

Dividendos Propostos/Pagos Complementares

do Saldo de Lucros Acumulados - - - - -

Lucro Líquido do Exercício - - - - -

Destinações:

Reserva Legal - - - - -

Dividendos Propostos/Pagos - - - - -

Juros sobre Capital Próprio Propostos/Pagos - - - - -

Saldos em 31 de dezembro de 2005 6.483.621 414.436 20.977 5.178 2.146

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

108

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Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado TVM

e DerivativosAções em

TesourariaLucros

Acumulados Total Reserva de Reavaliação

Reserva Legal

Reserva Estatutária

2.022 221.379 12.867 73.640 - 2.086.802 7.816.248

- - - - - - 667.556

- - - - - - (20.955)

(516) 379 - - - 12.603 14.546

- - - 268.364 - - 268.364

- - - - - - 787

- - - - - - 7.900

- - - - - (1.129.365) (1.129.365)

- - - - - 1.664.822 1.664.822

- 90.389 - - - (90.389) -

- - 45.050 - - (45.050) -

- - - - - (640.248) (640.248)

- - - - - (19.796) (19.796)

1.506 312.147 57.917 342.004 - 1.839.379 8.629.859

- - - - - - 835.364

(120) (77) (30) 265 - (9.118) 3.782

- - - (558.059) - - (558.059)

- - - - - - 679

- - - - - - 547

(793) - - - - - (793)

- - - - (12) - (12)

- - - - - (1.705.899) (1.705.899)

- - - - - 1.744.309 1.744.309

- 88.820 - - - (88.820) -

- - - - - (1.007.894) (1.007.894)

- - - - - (404.946) (404.946)

593 400.890 57.887 (215.790) (12) 367.011 7.536.937

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADASEm 31 de dezembro de 2005 e 2004Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado

Pro Forma

1. Contexto Operacional

O Santander Banespa, que tem o Banco Santander S.A. como empresa líder dos conglomerados fi nanceiro e econômico-fi nanceiro perante o Banco Central do Brasil, controlado pelo Banco Santander Central Hispano, opera por meio de suas instituições fi nanceiras e desenvolve suas operações através das carteiras comercial, de câmbio, de investimento, de crédito e fi nanciamento, de crédito imobiliário e de arrendamento mercantil. Através de empresas ligadas atua também nos mercados de seguros, previdência privada e capitalização. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado fi nanceiro. 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras Combinadas

As demonstrações fi nanceiras das empresas incluídas nas demonstrações fi nanceiras combinadas do Santander Banespa foram elaboradas em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e práticas contábeis do Banco Central do Brasil (Bacen), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep), quando aplicável. Na elaboração das demonstrações fi nanceiras combinadas foi considerado não apenas o controle societário, conforme determinado pela Lei das Sociedades por Ações, mas o controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum no Brasil ou pela atuação no mercado brasileiro sob a mesma marca.

Na elaboração das demonstrações fi nanceiras combinadas foram eliminados as participações societárias, os saldos relevantes a receber e a pagar, as receitas e despesas decorrentes de transações entre dependências no país, dependências no exterior e controladas, os resultados não realizados entre essas empresas, e foi destacada a participação dos acionistas minoritários no patrimônio líquido e na demonstração de resultados.

A preparação das demonstrações fi nanceiras requer a adoção de estimativas por parte da Administração, impactando certos ativos e passivos, divulgações sobre contingências ativas e passivas e receitas e despesas nos períodos demonstrados. Uma vez que o julgamento da Administração envolve estimativas referentes à probabilidade de ocorrência de eventos futuros, os montantes reais podem diferir dessas estimativas.

3. Empresas Incluídas nas Demonstrações Financeiras Combinadas

Empresas

Patrimônio Líquido

Ajustado Ativos Totais

Lucro Líquido/

(Prejuízo)

Participação Capital Total

%

Setor FinanceiroBanco Santander S.A. 4.517.644 7.111.479 1.463.796 99,98%Banco Santander Brasil S.A. 1.357.321 57.045.186 59.025 97,98%Banco do Estado de São Paulo S.A. – Banespa 4.794.632 40.875.315 1.643.447 98,18%Banco Santander Meridional S.A. 1.729.628 5.250.828 176.318 98,18%Santander Brasil S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários 95.662 201.260 15.610 100,00%Banespa S.A. Corretora de Câmbio e Títulos 78.205 254.034 44.163 100,00%Santander Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. 10.974 16.872 1.030 100,00%Santander Brasil Arrendamento Mercantil S.A. 55.462 1.857.308 10.124 99,99%Santander Banespa Companhia de Arrendamento Mercantil 407.004 506.571 54.124 100,00%Setor SegurosSantander Seguros S.A. 261.060 3.481.236 129.585 98,99%Santander Capitalização S.A. 54.476 576.380 41.711 100,00%Banespa S.A. – Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagem de Seguros 66.318 205.205 25.349 99,99%Santander Banespa Seguros S.A. 41.370 65.700 7.681 100,00%Outros SetoresSantander Banespa Administradora de Consórcios Ltda. 3.429 3.538 228 100,00%Norchem Participações e Consultoria S.A. 35.711 100.213 7.820 49,99%Santander Asset Management Ltda. 84.996 103.186 22.519 100,00%Santander Brasil Investimentos e Serviços S.A. 36.712 53.335 3.067 100,00%Santander Brasil Participações e Empreendimentos S.A. 121.603 128.145 (75.133) 100,00%Santander Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros 105.583 108.554 (77.172) 100,00%Universia Brasil S.A. 4.102 4.899 (4.657) 99,99%Agropecuária Tapirapé S.A. 5.631 5.757 593 99,06%

110

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4. Principais Práticas Contábeis a) Apuração do Resultado

O regime contábil de apuração do resultado é o de competência e considera os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais, calculados a índices ou taxas ofi ciais, “pro-rata temporis”, incidentes sobre ativos e passivos atualizados até a data do balanço.

Nas empresas de Seguros, os prêmios de seguros, contabilizados por ocasião da emissão das apólices/faturas, são registrados como prêmios emitidos. A receita correspondente é diferida “pro-rata” dia pelo prazo de vigência das apólices/faturas de seguros, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos calculada como base na retenção líquida dos prêmios emitidos. As comissões e outros custos de angariação também são diferidos de acordo com o prazo de vigência das apólices/faturas. As receitas de contribuições previdenciárias e de capitalização são reconhecidas no resultado quando do efetivo recebimento.

b) Ativos e Passivos

São demonstrados pelos valores de realização e/ou exigibilidade, incluindo os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais auferidos e/ou incorridos até a data do balanço, calculados “pro-rata” dia e, quando aplicável, o efeito dos ajustes para reduzir o custo de ativos ao seu valor de mercado ou de realização. As provisões para operações de crédito são fundamentadas nas análises das operações de crédito em aberto (vencidas e vincendas); na experiência passada, expectativas futuras e riscos específi cos das carteiras e na política de avaliação de risco da Administração na constituição das provisões, inclusive, exigidas pelas normas e instruções do Bacen.

Os saldos realizáveis e exigíveis em até 12 meses são classifi cados no ativo e passivo circulante, respectivamente, exceto pelos títulos classifi cados como Títulos para Negociação que estão classifi cados integralmente no curto prazo, conforme estabelecido pela Circular nº 3.068/01.

Títulos e Valores Mobiliários A carteira de títulos e valores mobiliários está demonstrada pelos seguintes critérios de registro e avaliação contábeis: I – títulos para negociação; II – títulos disponíveis para venda; e III – títulos mantidos até o vencimento. Na categoria títulos para negociação estão registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados. Na categoria títulos disponíveis para venda, os que não se enquadram nas categorias descritas em I e III. Na categoria títulos mantidos até o vencimento, aqueles para os quais existe intenção da Instituição de mantê-los em carteira até o vencimento. Os títulos e valores mobiliários classifi cados nas categorias I e II estão demonstrados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro-rata” dia, ajustados ao valor de mercado, computando-se a valorização ou a desvalorização decorrentes de tal ajuste em contrapartida: (1) da adequada conta de receita ou despesa, líquida dos efeitos tributários, no resultado do período, quando relativa a títulos e

valores mobiliários classifi cados na categoria títulos para negociação; e (2) da conta destacada do patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários, quando relativa a títulos e valores mobiliários

classifi cados na categoria títulos disponíveis para venda. Os ajustes ao valor de mercado realizados na venda desses títiulos são transferidos para o resultado do período.

Os títulos e valores mobiliários classifi cados na categoria mantidos até o vencimento estão demonstrados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro-rata” dia, os quais estão registrados no resultado do período, sendo registradas provisões para perdas sempre que houver perda permanente no valor de realização de tais títulos e valores mobiliários. 111

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Instrumentos Financeiros Derivativos Os instrumentos fi nanceiros derivativos designados como parte de uma estrutura de proteção contra riscos (hedge) podem ser classifi cados como: I – “hedge” de risco de mercado;

II – “hedge” de fl uxo de caixa.

Os instrumentos fi nanceiros derivativos destinados a “hedge” e os respectivos objetos de “hedge” são ajustados ao valor de mercado, observado o seguinte: (1) para aqueles classifi cados na categoria I, a valorização ou a desvalorização é registrada em contrapartida à adequada conta de

receita ou despesa, líquida dos efeitos tributários, no resultado do período; e (2) para aqueles classifi cados na categoria II, a valorização ou desvalorização é registrada em contrapartida à conta destacada do

patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários. c) Permanente

Demonstrado pelo valor do custo de aquisição, e sua avaliação considera os seguintes aspectos:

c.1) InvestimentosOs ajustes dos investimentos em sociedades coligadas são apurados pelo método de equivalência patrimonial e registrados em Resultado de Participações em Coligadas. Os Outros Investimentos estão avaliados ao custo, reduzidos ao valor de mercado, quando aplicável.

c.2) ImobilizadoA depreciação do imobilizado é feita pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: edifi cações – 4%, instalações, móveis, equipamentos de uso e sistemas de comunicação e segurança – 10%, sistemas de processamento de dados e veículos – 20%.

c.3) DiferidoOs gastos classifi cados no ativo diferido são amortizados pelo prazo máximo de cinco anos quando se referem à aquisição e desenvolvimento de logiciais e dez anos para os demais gastos, observando-se os prazos de utilidade da despesa e o vencimento dos contratos de locação.

O ágio na aquisição de investimentos e sua respectiva conta redutora, provisão para manutenção da integridade do patrimônio líquido dos acionistas da incorporadora, quando aplicável, são amortizados pelo prazo de até dez anos, observada a expectativa de resultados futuros.

d) Imposto de Renda e Contribuição SocialO encargo do imposto de renda é calculado à alíquota de 15% mais adicional de 10%, e a contribuição social, à alíquota de 9%, após efetuados os ajustes determinados pela legislação fi scal. Os créditos tributários e passivos diferidos são calculados basicamente sobre determinadas diferenças temporárias entre o resultado contábil e o fi scal, sobre os prejuízos fi scais e ajustes a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos fi nanceiros derivativos.

De acordo com o disposto na Circular Bacen nº 3.171, de 31 de dezembro de 2002, Deliberação CVM nº 273, de 20 de agosto de 1998, Instrução CVM nº 371, de 27 de junho de 2002, e Circular Susep nº 295, de 14 de junho de 2005, a expectativa de realização dos créditos tributários da Instituição, conforme demonstrada na nota 11, está baseada em projeções de resultados futuros e fundamentada em estudo técnico.

e) Provisões Técnicas Relacionadas às Atividades de Seguro, Previdência e Capitalização

e.1) SegurosI – Provisão para prêmios não-ganhos

A provisão de prêmios não-ganhos é constituída em conformidade com o estabelecido pela Resolução CNSP n° 120/2004, relativa ao período de cobertura de risco, sendo formada “pro-rata” dia pelo período a decorrer individualmente das apólices, endosso ou fatura, para todos os ramos representativos de todos os contratos de seguro em vigor no mês de sua constituição ou a eles relacionados, exceto para os ramos excluídos pela Susep.

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Demonstrações Financeiras

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II – Provisões Matemáticas e Benefícios

Representam o valor das obrigações assumidas sob a forma de planos de renda e pecúlio, determinadas mediante cálculos atuariais pelo regime fi nanceiro de capitalização.

III – Sinistros a Liquidar

A provisão para sinistros a liquidar é calculada por estimativa, com base nos avisos de sinistros recebidos de acordo com a experiência da Companhia para cada ramo de seguro, líquida de recuperações de co-seguros e resseguros cedidos.

IV – Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados – IBNR

A provisão para sinistros ocorridos mas não avisados é calculada de acordo com a Circular da Susep nº 242/2004. A provisão para o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestre (DPVAT), incluída no saldo da provisão para sinistros ocorridos mas não avisados, é constituída com base nas informações fornecidas pela administração do convênio da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg).

e.2) CapitalizaçãoAs provisões técnicas dos títulos de capitalização são determinadas por um percentual aplicado sobre os valores recebidos dos subscritores, conforme estabelecido na respectiva nota técnica atuarial de cada produto e nas condições gerais de cada proposta, sendo atualizada mensalmente pela Taxa Referencial Básica aplicada às cadernetas de poupança e capitalizada à taxa de 0,5% ao mês, podendo ser resgatadas nas condições descritas no respectivo título de capitalização. A atualização monetária e os juros creditados às provisões técnicas são contabilizados como despesas monetárias.

5. Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez

2005 2004

Até 3 MesesDe 3 a

12 MesesAcima de 12 meses Total Total

Aplicações no Mercado Aberto 5.693.722 2.127.976 - 7.821.698 4.748.177

Posição Bancada 62.980 - - 62.980 260.648

Letras Financeiras do Tesouro 8.773 - - 8.773 93.888

Títulos Emitidos pelo Governo Brasileiro no Exterior 54.207 - - 54.207 166.760

Posição Financiada 4.050.327 2.127.976 - 6.178.303 3.271.235

Letras Financeiras do Tesouro - - - - 573

Letras do Tesouro Nacional 4.050.318 2.127.976 - 6.178.294 3.175.970

Notas do Tesouro Nacional 9 - - 9 94.692

Posição Vendida 1.580.415 - - 1.580.415 1.216.294

Títulos Públicos Federais – Tesouro Nacional 1.580.415 - - 1.580.415 1.216.294

Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros 254.320 262.717 164.955 681.992 520.792

Aplicações em Moedas Estrangeiras 1.763.380 - - 1.763.380 2.115.599

Provisão para Perdas - - (200) (200) (200)

Total 7.711.422 2.390.693 164.755 10.266.870 7.384.368

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Demonstrações Financeiras

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2005 2004

Valor de Custo

Ajuste a Mercado

Ajuste a Mercado refl etido no: Valor Contábil

Valor Contábil Resumo por categoria Resultado Patrimônio

Títulos para Negociação 15.796.573 157.996 157.996 - 15.954.569 8.351.312

Títulos Públicos 11.102.339 5.481 5.481 - 11.107.820 4.883.531

Títulos Privados 4.694.234 152.515 152.515 - 4.846.749 3.467.781

Títulos Disponíveis para Venda 11.027.036 (354.991) - (354.991) 10.672.045 12.293.865

Títulos Públicos 8.834.722 159.051 - 159.051 8.993.773 10.685.742

Títulos Privados 2.192.314 (514.042) - (514.042) 1.678.272 1.608.123

Títulos Mantidos até o Vencimento 4.910.024 - - - 4.910.024 5.551.702

Títulos Públicos 4.849.770 - - - 4.849.770 5.499.249

Títulos Privados 60.254 - - - 60.254 52.453

Total – Títulos e Valores Mobiliários 31.733.633 (196.995) 157.996 (354.991) 31.536.638 26.196.879

Derivativos (Ativo) 960.263 67.106 67.106 - 1.027.369 737.443

Total – Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos 32.693.896 (129.889) 225.102 (354.991) 32.564.007 26.934.322

Derivativos (Passivo) (1.180.037) 43.230 43.230 - (1.136.807) (182.328)

2005

Sem Vencimento

Até 3 Meses

De 3 a 12 Meses

De 12 a 36 Meses

Acima de 36 Meses Abertura por Vencimento Total

Títulos Públicos - 5.450.173 6.461.681 4.490.610 8.548.899 24.951.363

Bônus do Tesouro Nacional - 1.312 1.252 4.477 - 7.041

Bradies - - - - 96.999 96.999

Certifi cado Financeiro do Tesouro (1) - 120.866 325.071 452.584 382.936 1.281.457

Crédito Securitizado - - - 32.459 41.518 73.977

Letras do Tesouro Nacional - 5.119.370 4.066.579 1.326.273 - 10.512.222

Letras Financeiras do Tesouro - 208.359 292.635 649.422 2.468 1.152.884

Notas do Banco Central - - 1.294.357 - - 1.294.357

Notas do Tesouro Nacional NTN A - - - - 128.342 128.342

Notas do Tesouro Nacional NTN B - - - 209.918 1.798.210 2.008.128

Notas do Tesouro Nacional NTN C (2) - - 56.498 296.168 5.280.785 5.633.451

Notas do Tesouro Nacional NTN D - - 422.675 - - 422.675

Notas do Tesouro Nacional NTN F - - - 1.461.771 784.246 2.246.017

Notas do Tesouro Nacional NTN P - - - - 52 52

Samurai Bonds - 171 - 15.228 - 15.399

Títulos da Dívida Agrária - 95 2.614 42.310 33.343 78.362

6. Títulos e Valores Mobiliários

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Demonstrações Financeiras

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2005

Sem Vencimento

Até 3 Meses

De 3 a 12 Meses

De 12 a 36 Meses

Acima de 36 Meses Total Abertura por Vencimento

Títulos Privados 4.557.282 178.451 52.906 111.167 1.685.469 6.585.275 Ações 804.618 - - - - 804.618 Certifi cado de Depósito Bancário - - 25.003 - 35.251 60.254 Cotas de Fundos Especialmente Constituídos – Garantidores de Planos de Benefícios – PGBL/VGBL 2.766.627 - - - - 2.766.627

Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC 759.952 - - - - 759.952 Cotas de Fundo de Investimento 226.085 - - - - 226.085 Debêntures - - 3.822 59.049 842.295 905.166 Eurobonds - - 227 52.118 626.780 679.125 Letras de Crédito Imobiliário - 50.053 - - - 50.053 Certifi cado de Recebíveis Imobiliários – CRI - - - - 181.143 181.143 Letras Hipotecárias - 34.071 23.854 - - 57.925 Notas Promissórias - 94.327 - - - 94.327 Total – Títulos e Valores Mobiliários 4.557.282 5.628.624 6.514.587 4.601.777 10.234.368 31.536.638

2005 2004

Valor deCusto

Ajuste aMercado

(Resultado)Valor

ContábilValor

ContábilTítulos para Negociação

Títulos Públicos 11.102.339 5.481 11.107.820 4.883.531 Bradies 97.210 (211) 96.999 82.600 Letras do Tesouro Nacional 8.953.688 10.369 8.964.057 2.739.631 Letras Financeiras do Tesouro 828.932 295 829.227 740.572 Notas do Banco Central 420.419 (1.563) 418.856 707.280 Notas do Tesouro Nacional NTN B 688.893 (2.700) 686.193 - Notas do Tesouro Nacional NTN C 88.383 (1.110) 87.273 582.520 Notas do Tesouro Nacional NTN D 24.814 401 25.215 30.928 Títulos Privados 4.694.234 152.515 4.846.749 3.467.781 Ações 426.599 143.057 569.656 504.564 Cotas de Fundos Especialmente Constituídos – Garantidores de Planos de Benefícios – PGBL/VGBL 2.766.627 - 2.766.627 2.041.459

Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC 759.952 - 759.952 412.858 Cotas de Fundo de Investimento 226.085 - 226.085 222.642 Debêntures 72.257 96 72.353 26.100 Eurobonds 442.714 9.362 452.076 260.158 Total 15.796.573 157.996 15.954.569 8.351.312

2005

SemVencimento

Até3 Meses

De 3 a12 Meses

De 12 a36 Meses

Acima de36 MesesTítulos para Negociação

Títulos Públicos - 4.797.273 4.782.262 950.412 577.873 Bradies - - - - 96.999 Letras do Tesouro Nacional - 4.789.370 4.066.515 108.172 - Letras Financeiras do Tesouro - 7.903 271.676 547.180 2.468 Notas do Banco Central - - 418.856 - - Notas do Tesouro Nacional NTN B - - - 207.787 478.406 Notas do Tesouro Nacional NTN C - - - 87.273 - Notas do Tesouro Nacional NTN D - - 25.215 - - Títulos Privados 4.322.320 - 227 52.118 472.084 Ações 569.656 - - - - Cotas de Fundos Especialmente Constituídos – Garantidores de Planos de Benefícios – PGBL/VGBL 2.766.627 - - - -

Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC 759.952 - - - - Cotas de Fundo de Investimento 226.085 - - - - Debêntures - - - - 72.353 Eurobonds - - 227 52.118 399.731 Total 4.322.320 4.797.273 4.782.489 1.002.530 1.049.957

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Demonstrações Financeiras

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2005 2004

Títulos Disponíveis para VendaValor de

Custo

Ajuste aMercado

PatrimônioValor

ContábilValor

Contábil

Títulos Públicos 8.834.722 159.051 8.993.773 10.685.742

Bônus do Tesouro Nacional 5.954 1.087 7.041 10.624

Certifi cado Financeiro do Tesouro (1) 763.154 27.416 790.570 797.343

Crédito Securitizado 80.356 (6.379) 73.977 69.120

Letras do Tesouro Nacional 1.525.735 22.430 1.548.165 1.897.388

Letras Financeiras do Tesouro 323.539 118 323.657 221.883

Notas do Banco Central 887.478 (11.977) 875.501 2.759.799

Notas do Tesouro Nacional NTN A 154.571 (26.229) 128.342 186.405

Notas do Tesouro Nacional NTN B 1.328.549 (6.614) 1.321.935 -

Notas do Tesouro Nacional NTN C (2) 1.089.716 97.579 1.187.295 3.103.483

Notas do Tesouro Nacional NTN D 381.459 16.001 397.460 580.983

Notas do Tesouro Nacional NTN F 2.194.561 51.456 2.246.017 1.039.449

Notas do Tesouro Nacional NTN P 80 (28) 52 43

Samurai Bonds 15.273 126 15.399 19.033

Títulos da Dívida Agrária 84.297 (5.935) 78.362 189

Títulos Privados 2.192.314 (514.042) 1.678.272 1.608.123

Ações (3) 745.909 (510.947) 234.962 888.462

Certifi cado de Produto Rural – CPR (4) - - - 297.545

Debêntures 846.552 (13.739) 832.813 240.407

Eurobonds 218.141 8.908 227.049 -

Letras de Crédito Imobiliário 50.053 - 50.053 73.813

Certifi cado de Recebíveis Imobiliários – CRI 179.298 1.845 181.143 51.136

Letras Hipotecárias 57.925 - 57.925 56.760

Notas Promissórias 94.436 (109) 94.327 -

Total 11.027.036 (354.991) 10.672.045 12.293.865

2005

Títulos Disponíveis para VendaAté

3 MesesDe 3 a

12 Meses De 12 a

36 Meses Acima de 36 Meses

Títulos Públicos 646.015 1.578.335 3.352.161 3.417.262

Bônus do Tesouro Nacional 1.312 1.252 4.477 -

Certifi cado Financeiro do Tesouro (1) 113.981 223.987 264.547 188.055

Crédito Securitizado - - 32.459 41.518

Letras do Tesouro Nacional 330.000 64 1.218.101 -

Letras Financeiras do Tesouro 200.456 20.959 102.242 -

Notas do Banco Central - 875.501 - -

Notas do Tesouro Nacional NTN A - - - 128.342

Notas do Tesouro Nacional NTN B - - 2.131 1.319.804

Notas do Tesouro Nacional NTN C (2) - 56.498 208.895 921.902

Notas do Tesouro Nacional NTN D - 397.460 - -

Notas do Tesouro Nacional NTN F - - 1.461.771 784.246

Notas do Tesouro Nacional NTN P - - - 52

Samurai Bonds 171 - 15.228 -

Títulos da Dívida Agrária 95 2.614 42.310 33.343

Títulos Privados 178.451 27.676 59.049 1.178.134

Ações (3) - - - -

Debêntures - 3.822 59.049 769.942

Eurobonds - - - 227.049

Letras de Crédito Imobiliário 50.053 - - -

Certifi cado de Recebíveis Imobiliários – CRI - - - 181.143

Letras Hipotecárias 34.071 23.854 - -

Notas Promissórias 94.327 - - -

Total 824.466 1.606.011 3.411.210 4.595.396

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

234.962

234.962

-

-

-

-

-

-

234.962

SemVencimento

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Demonstrações Financeiras

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2005 2004

Títulos Mantidos até o Vencimento (5) Valor

Custo/ContábilValor

Custo/Contábil

Títulos Públicos 4.849.770 5.499.249

Certifi cados Financeiros do Tesouro (1) 490.887 823.007

Notas do Tesouro Nacional NTN C (2) 4.358.883 4.676.242

Títulos Privados 60.254 52.453

Certifi cado de Depósito Bancário 60.254 52.453

Total 4.910.024 5.551.702

2005

Títulos Mantidos até o Vencimento (5)

Até3 Meses

De 3 a12 Meses

De 12 a 36 Meses

Acima de 36 Meses

Títulos Públicos 6.885 101.084 188.037 4.553.764

Certifi cados Financeiros do Tesouro (1) 6.885 101.084 188.037 194.881

Notas do Tesouro Nacional NTN C (2) - - - 4.358.883

Títulos Privados - 25.003 - 35.251

Certifi cado de Depósito Bancário - 25.003 - 35.251

Total 6.885 126.087 188.037 4.589.015 (1) Estão custodiados na Cetip, atualizáveis pelo IGP-DI mais juros de 12% a.a.(2) São atualizáveis pelo IGP-M mais 12% a.a., com pagamento semestral de juros vencíveis até 1º de janeiro de 2031.(3) Constituídas principalmente por ações da Cesp – Cia Energética de São Paulo no valor de R$ 225.698. Em junho de 2005 as ações de emissão da AES Tietê foram

vendidas e geraram um resultado de R$ 635 milhões. (4) Transferidos para rubrica Títulos e Créditos a Receber em setembro de 2005.(5) O valor de mercado dos Títulos Mantidos até o Vencimento, em 31 de dezembro de 2005, é de R$ 5.556.378 (2004 – R$ 6.560.474). Durante o exercício, em

virtude de uma nova avaliação quanto à classifi cação da carteira de Títulos e Valores Mobiliários, o Banco do Estado de São Paulo S.A. – Banespa transferiu os montantes, a valores de custo, de R$ 1.557.239 (R$ 1.424.142 em dezembro de 2004) de Notas do Tesouro Nacional – Tipo C e R$ 303.829, de Certifi cado Financeiro do Tesouro – CFT da categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento” para a categoria “Títulos Disponíveis para a Venda” com o reconhecimento dos ganhos não realizados no montante de R$ 200.261(R$ 281.522 em dezembro de 2004) na conta destacada do Patrimônio Líquido. Por outro lado, transferiu os montantes, a valores de custo, de R$ 370.669 de Notas do Tesouro Nacional – Tipo C e R$ 30.797 de Certifi cado Financeiro do Tesouro – CFT da categoria “Títulos Disponíveis para a Venda” para a categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento” sendo que os ganhos não realizados no montante de R$ 36.733 serão reconhecidos ao resultado em função do prazo remanescente dos títulos.

O Banco Santander Meridional S.A. transferiu o montante de R$ 171.993 (valor de custo) de Notas do Tesouro Nacional – Tipo C da categoria “Títulos Disponíveis para a Venda” para a categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”. Os ganhos não realizados no montante de R$ 15.720 serão reconhecidos ao resultado em função do prazo remanescente dos títulos.

Atentando ao disposto no Artigo 8º da Circular n° 3.068, de 8 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, o Santander Banespa possui capacidade fi nanceira e intenção de manter até o vencimento os títulos classifi cados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado considerando a cotação média dos mercados organizados e o seu fl uxo de caixa estimado, descontado a valor presente conforme as correspondentes taxas de juros aplicáveis, consideradas como representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento do balanço. As principais taxas de juros são extraídas dos contratos futuros e swaps negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F, sendo que ajustes a tais curvas são efetuados sempre que determinados pontos são considerados ilíquidos ou que, por motivos atípicos, não representem fi elmente as condições de mercado.

7. Relações Interfi nanceiras O saldo da rubrica Relações Interfi nanceiras é composto por Créditos Vinculados representados, basicamente, por depósitos efetuados no Bacen para cumprimento das exigibilidades dos compulsórios sobre depósitos à vista, depósitos de poupança , compulsório adicional e por pagamentos e recebimentos a liquidar, representados por cheques e outros papéis remetidos ao serviço de compensação (posição ativa e passiva).

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Demonstrações Financeiras

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8. Carteira de Créditos e Provisão para Perdas

a) Composição da Carteira de Créditos

2005 2004

Operações de Crédito 25.140.083 18.713.268

Empréstimos e Títulos Descontados 12.417.324 8.768.469

Financiamentos 9.744.763 7.041.009

Financiamentos Rurais e Agroindustriais 1.864.521 2.017.666

Financiamentos Imobiliários 1.008.575 841.723

Financiamentos de Títulos e Valores Mobiliários 74.067 5.991

Financiamentos de Infra-Estrutura e Desenvolvimento 30.833 38.410

Operações de Arrendamento Mercantil 490.301 443.872

Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (1) 1.494.899 1.438.028

Outros Créditos (2) 1.857.004 997.559

Total 28.982.287 21.592.727 (1) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classifi cados como redução de Outras Obrigações.(2) Outros créditos compreendem créditos por avais e fi anças honrados, devedores por compra de valores e bens, títulos e créditos a receber (basicamente cartões de

crédito e Certifi cado de Produto Rural – CPR), rendas a receber sobre contratos de câmbio e créditos decorrentes de contratos de exportação.

b) Composição da Carteira de Créditos por Setor de Atividades

2005 2004

Setor Privado 28.684.479 21.405.005

Indústria 7.124.961 5.976.701

Comércio 3.885.316 2.718.700

Instituições Financeiras 265.523 6.811

Serviços e Outros 5.068.320 3.102.782

Pessoas Físicas 9.296.612 6.732.071

Habitacional 1.010.850 842.847

Agricultura 2.032.897 2.025.093

Setor Público 297.808 187.722

Governo Federal 162.512 58.495

Governo Municipal 135.296 129.227

Total 28.982.287 21.592.727

c) Composição da Carteira de Créditos e da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa distribuída pelos correspondentesníveis de risco (Res. CMN nº 2.682/99)

Nível de Risco

% Provisão Mínima

Requerida

Carteira de Créditos Provisão requerida

2005 2004

Curso Normal Curso Anormal (1) Total Total 2005 2004

AA - 15.072.734 - 15.072.734 10.205.228 - -

A 0,50% 10.907.525 - 10.907.525 9.105.328 54.538 45.526

B 1% 280.260 343.664 623.924 713.213 6.240 7.132

C 3% 76.519 247.247 323.766 268.431 9.713 8.052

D 10% 539.350 289.848 829.198 350.009 82.920 35.001

E 30% 19.808 122.783 142.591 97.467 42.778 29.240

F 50% 10.049 94.323 104.372 84.716 52.187 42.358

G 70% 9.701 87.826 97.527 83.898 68.270 58.728

H 100% 71.346 809.304 880.650 684.437 880.650 684.437

26.987.292 1.994.995 28.982.287 21.592.727 1.197.296 910.474

Provisão Adicional - 5.434

Provisão Contábil 1.197.296 915.908 (1) Inclui operações vincendas e vencidas.

118

Demonstrações Financeiras

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d) Movimentação de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

2005 2004

Saldos em 1º de janeiro 915.908 1.008.769

Constituições 817.474 475.140

Baixas (538.744) (567.008)

Outras Movimentações 2.658 (993)

Saldos em 31 de dezembro 1.197.296 915.908

Créditos Recuperados (1) 209.781 312.224 (1) Registrados como Receita da Intermediação Financeira nas rubricas: Operações de Crédito e Operações de Arrendamento Mercantil.

9. Carteira de Câmbio

Ativo 2005 2004

Câmbio Comprado a Liquidar 2.963.839 1.828.890

Adiantamentos em Moeda Nacional Recebidos (138.120) (80.728)

Direitos sobre Venda de Câmbio 1.994.679 792.855

Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos 23.031 16.965

Cambiais e Documentos a Prazo em Moedas Estrangeiras 16.161 7.179

Total 4.859.590 2.565.161

Passivo

Câmbio Vendido a Liquidar 1.961.514 768.298

Obrigações por Compra de Câmbio 2.998.558 1.937.545

Importação Financiada - (229)

Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (1.494.899) (1.438.028)

Obrigações por Vendas Realizadas 24.855 1.353

Valores em Moedas Estrangeiras a Pagar 855 2.237

Rendas a Apropriar de Adiantamentos Concedidos - 59

Total 3.490.883 1.271.235

Contas de Compensação

Créditos Abertos para Importação 152.097 159.022

Créditos de Exportação Confi rmados 54.567 1.243

10. Negociação e Intermediação de Valores

Ativo 2005 2004

Bolsas – Depósitos em Garantia 424.156 223.772

Devedores – Conta Liquidações Pendentes 160.801 76.606

Operações com Ativos Financeiros e Mercadorias a Liquidar 22.232 165.423

Caixas de Registro e Liquidação 7.116 20.129

Outros 83 695

Total 614.388 486.625

Passivo

Credores por Empréstimos de Ações 352.593 192.189

Credores – Conta Liquidações Pendentes 116.240 64.947

Caixas de Registro e Liquidação 31.067 24.087

Operações com Ativos Financeiros e Mercadorias a Liquidar 29.856 155.268

Comissões e Corretagens a Pagar 6.042 3.198

Total 535.798 439.689

119

Demonstrações Financeiras

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11. Outros Créditos

Diversos 2005 2004

Créditos Tributários de Impostos e Contribuições 3.574.330 3.381.127

Impostos e Contribuições a Compensar 290.035 237.656

Adiantamentos Salariais/Outros 37.652 29.844

Créditos Decorrentes de Contrato de Exportação 174.579 69.577

Devedores por Compra de Valores e Bens (1) 410.111 147.316

Devedores por Depósitos em Garantia

Para Interposição de Recursos Fiscais 943.399 804.308

Para Interposição de Recursos Trabalhistas 973.068 719.048

Outros 199.946 158.693

Opções por Incentivos Fiscais 32.981 78.046

Pagamentos a Ressarcir 85.516 134.785

Cartões de Crédito 713.640 579.694

Cédula de Produto Rural (2) 353.873 -

Direitos Creditórios 182.046 190.567

Outros Créditos a Receber 595 4.999

Devedores Diversos 70.561 69.739

Total 8.042.332 6.605.399 (1) Inclui R$ 274.749 da venda da participação no capital da Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A., reclassifi cado da conta outros valores e bens, com liquidação

prevista para fevereiro de 2006.(2) Transferência da rubrica Títulos e Valores Mobiliários em setembro de 2005.

I – Natureza e Origem dos Créditos Tributários:

Saldo em 31/12/2004 Constituição Realização

Saldo em 31/12/2005

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 585.187 251.626 (212.152) 624.661

Provisão para Contingências Cíveis 150.629 16.572 (98.298) 68.903

Provisão para Contingências Fiscais 407.093 75.848 (22.274) 460.667

Provisão para Contingências Trabalhistas 475.542 46.291 (177.795) 344.038

Provisão para Manutenção de Integridade do PL dos Acionistas 1.242.592 - (354.104) 888.488

Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos 54.494 61.012 (1.622) 113.884

Provisão para Fundo de Complementação de Abono de Aposentadoria 908.245 156.306 (201.794) 862.757

Outras Provisões Temporárias 237.188 182.349 (67.030) 352.507

Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias 4.060.970 790.004 (1.135.069) 3.715.905

Prejuízos Fiscais e Bases Negativas de Contribuição Social 363.112 73.946 (44.969) 392.089

Contribuição Social – Medida Provisória n° 2.158-35 de 24/08/2001 783.300 - (12.212) 771.088

Total dos Créditos Tributários 5.207.382 863.950 (1.192.250) 4.879.082

Créditos não Registrados (2.009.588) (51.346) 565.577 (1.495.357)

Subtotal dos Créditos Tributários Registrados 3.197.794 812.604 (626.673) 3.383.725

Insufi ciência de Depreciação Bens Arrendados 126 1.924 - 2.050

Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda e Instrumentos Financeiros Derivativos Classifi cados como Hedge 183.207 14.662 (9.314) 188.555

Saldo dos Créditos Tributários Registrados 3.381.127 829.190 (635.987) 3.574.330

120

Demonstrações Financeiras

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II – Expectativa de Realização dos Créditos Tributários

Ano

DiferençasTemp.

IRPJ

DiferençasTemp.

CSLL

Prej. FiscaisBase

Negativa CSLL 18% TotalTotal

Registrados

2006 731.192 252.542 12.500 12.330 1.008.564 481.100

2007 1.069.025 193.154 89.871 39.547 1.391.597 1.285.994

2008 738.986 250.591 179.718 42.022 1.211.317 649.322

2009 227.504 75.030 92.795 108.521 503.850 344.125

2010 95.643 19.074 4.657 98.706 218.080 139.069

2011 a 2013 48.357 14.807 9.799 281.337 354.300 295.490

2014 a 2015 - - 864 188.625 189.489 188.625

2016 a 2018 - - 1.013 - 1.013 -

2019 a 2020 - - 581 - 581 -

Após 2020 - - 291 - 291 -

Total 2.910.707 805.198 392.089 771.088 4.879.082 3.383.725

Em função das diferenças existentes entre os critérios contábeis, fi scais e societários, a expectativa da realização dos créditos tributários não deve ser tomada como indicativo do valor dos lucros líquidos futuros.

A expectativa de realização não considera o crédito tributário do ajuste a mercado dos títulos disponíveis para venda e a insufi ciência de depreciação dos bens arrendados.

III – Valor Presente dos Créditos TributáriosO valor presente do total dos créditos tributários é de R$ 4.073.153 (2004 – R$ 3.545.077), e o valor presente dos créditos tributários registrados é de R$ 2.827.074 (2004 – R$ 1.941.241), calculados de acordo com a expectativa de realização das diferenças temporárias, prejuízo fi scal, base negativa e Contribuição Social 18% – MP nº 2.158/01 e a taxa média de captação, projetada para os períodos correspondentes.

12. Outros Valores e Bens

Referem-se, principalmente, a bens não de uso próprio, compostos basicamente por imóveis e veículos recebidos em dação de pagamento no valor de R$ 33.797 (em 31/12/2004 – R$ 70.747) líquido da provisão para desvalorização e despesas antecipadas no valor de R$ 211.809 (em 31/12/2004 – R$ 145.086).

Investimentos TemporáriosEm 2004, os investimentos temporários estão representados basicamente pela participação no capital da Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A., avaliada ao custo, no valor de R$ 274.749. Em dezembro de 2005 a participação foi vendida pelo valor de custo, e a liquidação ocorrerá em fevereiro de 2006, tendo saldo sido reclassifi cado para a conta outros créditos. 13. Diferido

2005 2004

Custo Amortização Líquido Líquido

Ágios de Incorporação 517.972 396.602 121.370 216.768

Gastos em Imóveis de Terceiros 386.676 135.087 251.589 233.397

Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais 1.254.304 504.449 749.855 825.756

(-) Provisão para Ajuste de Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais (Nota 28) (227.300) - (227.300) -

Outros Gastos Diferidos 102.812 22.763 80.049 54.738

Total 2.034.464 1.058.901 975.563 1.330.659

121

Demonstrações Financeiras

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No Banco Santander Brasil S.A., o ágio relacionado com a aquisição de investimentos (Banco Noroeste S.A.), líquido da amortização, totalizou R$ 73.907 (2004 – R$ 162.975), tendo sido apropriado ao resultado a amortização de R$ 89.068 (2004 – R$ 89.068). No Banco Santander Meridional, o ágio relacionado à compra de ações do Banco Santander Brasil S.A. totalizouR$ 50.192 (2004 – R$ 53.038), tendo sido apropriado ao resultado a amortização de R$ 11.802. O ágio relacionado com eventos de incorporação e as respectivas provisões para manutenção da integridade do patrimônio dos acionistas da incorporadora montavam no Banco Santander Meridional S.A. e no Banco do Estado de São Paulo S.A. o valor de R$ 387.595 e R$ 2.225.604 (2004 – R$ 558.505 e R$ 3.096.179) respectivamente, tendo sido apropriado ao resultado do Banco Santander Meridional S.A. e do Banco do Estado de São Paulo S.A. R$ 170.910 e R$ 870.575 (2004 – R$ 85.455 e R$ 1.426.930), respectivamente.

14. Captação de Recursos e Obrigações por Empréstimos e Repasses

2005 2004

SemVencimento

Até 3 Meses

De 3 a12 Meses

Acima de12 Meses Total Total

Depósitos 10.090.820 8.638.165 4.476.091 6.538.913 29.743.989 22.669.905

Captações no Mercado Aberto - 19.002.639 80.697 916.794 20.000.130 10.949.511

Recursos de Aceites e Emissões de Títulos - - 432.202 545.568 977.770 1.735.536

Obrigações por Empréstimos e Repasses - 2.274.113 2.868.661 2.475.439 7.618.213 7.946.672

Total 10.090.820 29.914.917 7.857.651 10.476.714 58.340.102 43.301.624

a) Depósitos

2005 2004

SemVencimento

Até 3 Meses

De 3 a12 Meses

Acima de12 Meses Total Total

Depósitos à Vista 4.238.319 - - - 4.238.319 3.973.168

Depósitos de Poupança 4.802.534 - - - 4.802.534 4.630.594

Depósitos Interfi nanceiros - 225.768 2.128 - 227.896 90.002

Depósitos a Prazo 940.910 8.412.397 4.473.963 6.538.913 20.366.183 13.952.959

Outros Depósitos 109.057 - - - 109.057 23.182

Total 10.090.820 8.638.165 4.476.091 6.538.913 29.743.989 22.669.905

b) Captações no Mercado Aberto

2005 2004

Até 3 Meses

De 3 a12 Meses

Acima de12 Meses Total Total

Carteira Própria 11.180.181 80.697 916.794 12.177.672 6.451.546

Carteira de Terceiros 6.228.949 - - 6.228.949 3.278.084

Carteira de Livre Movimentação 1.593.509 - - 1.593.509 1.219.881

Total 19.002.639 80.697 916.794 20.000.130 10.949.511

122

Demonstrações Financeiras

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c) Recursos de Aceites e Emissões de Títulos

Obrigações por Títulos e Valores no Exterior

Emissão Vencimento Moeda Taxa de Juros 2005 2004

Eurobonds janeiro-04 julho-06 US$ 3,88% 237.693 269.212

Eurobonds abril-05 abril-08 R$ 17,65% 169.004 -

Eurobonds julho-05 julho-08 US$ 5,00% 126.428 -

Eurobonds (1) novembro-05 maio-09 R$ IPCA + 6% 160.954 -

Eurobonds (1) dezembro-05 maio-09 R$ IPCA + 6% 68.750 -

Eurobonds (2) dezembro-05 agosto-15 R$ IGP-M + 8,45% 45.140 -

Eurobonds (3) novembro-05 janeiro-06 R$ 101,5% CDI 83.330 -

Eurobonds (3) novembro-05 fevereiro-06 R$ 102% CDI 86.471 -

Eurobonds novembro-97 novembro-05 EUR 8,25% - 935.137

Eurobonds julho-03 julho-05 US$ 5,25% - 394.458

Eurobonds março-97 março-05 US$ 9,12% - 122.337

Certifi cados de Depósitos agosto a outubro-04 até outubro-05 US$ 2,67% - 13.366

Certifi cados de Depósitos setembro-04 setembro-05 EUR 2,67% - 1.026

Total 977.770 1.735.536 (1) Vinculdados a Títulos Públicos (Indexed Linked Sovereign Notes).(2) Vinculdados a Notas de Crédito (Indexed Linked Credit Event Notes).(3) Vinculdados a Certifi cados de Depósitos (BRL Linked Notes).

d) Obrigações por Empréstimos e Repasses

2005 2004

Até

3 MesesDe 3 a

12 MesesAcima de12 Meses Total Total

Obrigações por Empréstimos no Exterior 2.002.994 2.241.794 865.786 5.110.574 5.496.616

Linhas de Financiamento à Exportação e Importação 1.310.142 2.150.028 865.786 4.325.956 5.217.063

Outras Linhas de Crédito 692.852 91.766 - 784.618 279.553

Obrigações por Repasses do País 271.119 626.867 1.609.653 2.507.639 2.450.056

Total 2.274.113 2.868.661 2.475.439 7.618.213 7.946.672

As Linhas de Financiamento à Exportação e Importação são recursos captados junto a banqueiros no exterior, destinados à aplicação em operações comerciais de câmbio, relativas a desconto de letras de exportação e pré-fi nanciamento à exportação e importação, cujos vencimentos vão até o ano de 2010 e estão sujeitas a encargos fi nanceiros, correspondentes à variação cambial acrescida de juros que variam de 0,15% a 6,47% a.a.

15. Fiscais e Previdenciárias

As obrigações Fiscais e Previdenciárias compreendem os impostos e contribuições a recolher e valores questionados judicialmente.

As provisões para riscos fi scais são dimensionadas analisando-se cada processo em andamento, com base na opinião de nossos consultores jurídicos e de escritórios técnicos especializados e são consideradas sufi cientes para cobrir eventuais perdas decorrentes de decisões judiciais.

2005 2004

Provisão para Riscos Fiscais (1) 2.016.844 1.865.834

Provisão para Imposto de Renda Diferido 308.293 522.320

Impostos e Contribuições a Pagar 225.077 163.006

Provisão para Impostos e Contribuições sobre Lucros 5.151 18.338

Total 2.555.365 2.569.498 (1) Refere-se principalmente à dedutibilidade da Contribuição Social na base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, diferença na alíquota da Contribuição

Social sobre o Lucro Líquido e questionamento sobre os impactos fi scais do Plano Verão.

123

Demonstrações Financeiras

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Natureza e Origem dos Passivos Tributários Diferidos

Saldo em

31/12/2004 Constituição Realização Saldo em

31/12/2005

Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos 121.150 77.220 (438) 197.932

Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda e Instrumentos Financeiros Derivativos 398.703 6 (310.502) 88.207

Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda (Reclassifi cados para Mantidos até o Vencimento) - 17.738 - 17.738

Superveniência Arrendamento 2.467 1.642 - 4.109

Reserva de Reavaliação - 307 - 307

Total 522.320 96.913 (310.940) 308.293

16. Operações de Seguros, Previdência Privada e de Capitalização

a) Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e de Capitalização

2005 2004

Seguros 161.777 117.828

Prêmios Não Ganhos 78.070 40.705

IBNR 42.419 41.803

Sinistros a Liquidar 41.288 35.320

Vida e Previdência 2.962.249 2.181.817

Benefícios a Conceder 2.937.388 2.169.899

Benefícios Concedidos 13.684 2.274

Excedente Financeiro 4.801 1.678

Benefícios a Regularizar 3.382 1.417

IBNR 671 776

Oscilação de Riscos 647 2.017

Riscos Não Expirados 243 3.756

Outras Provisões Técnicas 1.433 -

Capitalização 494.040 370.749

Matemática para Resgates 476.119 356.072

Sorteios 14.205 10.446

Outras 3.716 4.231

Total 3.618.066 2.670.394

124

Demonstrações Financeiras

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b) Resultado de Seguros, Previdência Privada e de Capitalização

2005 2004

Seguros 163.545 70.090

Receita de Prêmios 299.611 169.086

Variação da Provisão Técnica (37.271) (28.496)

Despesas com Sinistros (88.221) (59.545)

Outras Receitas e Despesas com Seguros (10.574) (10.955)

Vida e Previdência 15.586 7.238

Receitas de Contribuições 982.104 1.167.243

Despesas com Resgates (570.498) (356.844)

Variação da Provisão Técnica (414.440) (826.492)

Despesas com Benefícios (2.982) (1.726)

Outras Receitas e Despesas com Previdência 21.402 25.057

Capitalização 47.760 52.189

Receita Líquida com Títulos de Capitalização 286.683 273.427

Variação da Provisão Técnica (2.319) 3.209

Despesas com Resgates e Sorteios (241.350) (224.447)

Outras Receitas e Despesas com Capitalização 4.746 -

Comercialização (38.614) (16.209)

Total 188.277 113.308

17. Dívidas Subordinadas – Bônus Perpétuo

Em setembro de 2005, o Banespa Grand Cayman captou R$ 1.111.100 (US$ 500 milhões) mediante a emissão de Bônus Perpétuos, com juros de 8,70% a.a. a serem pagos trimestralmente. Esses títulos não têm data de vencimento ou de resgate obrigatório, podendo, contudo, a critério do Banespa e com prévia autorização do Banco Central do Brasil, ser resgatados em sua totalidade em dezembro de 2010 ou em qualquer data de pagamento de juros subseqüente. Tais recursos foram considerados no cálculo do “Patrimônio de Referência Nível II” para fi ns de apuração de limites operacionais. A operação está em fase de aprovação do Banco Central do Brasil. 18. Outras Obrigações – Diversas

2005 2004

Venda do Direito de Recebimento do Fluxo Futuro de Ordens de Pagamento do Exterior (1) 942.961 1.067.992

Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos 258.784 194.221

Credores por Recursos a Liberar 24.981 19.827

Provisão para Pagamentos a Efetuar

Despesas de Pessoal 363.061 215.587

Despesas Administrativas 235.674 181.736

Outros Pagamentos 11.959 76.384

Provisão para Outros Passivos Contingentes (2) e (3) 226.712 485.982

Provisão para Contingências Trabalhistas (2) e (4) 1.052.896 1.434.330

Obrigações com Cartões de Crédito 743.171 550.626

Caixa Benefi cente dos Funcionários do Banco do Estado de S.P. – Cabesp 98.364 102.647

Outras 400.632 368.735

Total 4.359.195 4.698.067 (1) Obrigação decorrente da venda do direito de recebimento do fl uxo futuro de ordens de pagamento a receber de bancos correspondentes no exterior, no montante

de US$ 400 milhões, com encargos equivalentes a 5,5% a.a., pagos semestralmente a partir de março de 2005. O principal será pago em nove parcelas semestrais entre setembro de 2007 e setembro de 2011.

(2) As provisões para contingências cíveis e trabalhistas são dimensionadas analisando-se os processos em andamento, com base na opinião de nossos consultores jurídicos e de escritórios técnicos especializados e são consideradas sufi cientes para cobrir eventuais perdas decorrentes de decisões judiciais.

(3) Referem-se, basicamente, a contingências cíveis. O objeto da grande maioria das ações passivas diz respeito à revisão de contratos representativos das operações bancárias e indenizações por danos materiais e morais.

(4) Os pedidos mais recorrentes são relativos à percepção de horas extras e seus refl exos e diferenças de complementação de aposentadoria.

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Demonstrações Financeiras

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19. Patrimônio Líquido

a) Capital Social O capital social é composto, principalmente, de ações nominativas escriturais, sem valor nominal, assim demonstradas pelas

empresas:

Em milhares de ações

Banco Santander S.A. Ordinárias Preferenciais Total

De Domiciliados no País 88.125 88.125 176.250

De Domiciliados no Exterior 2.595.786 2.595.786 5.191.572

Total 2.683.911 2.683.911 5.367.822

Em milhares de ações

Banco Santander Brasil S.A. Ordinárias Preferenciais Total

De Domiciliados no País 54.575 106.278 160.853

De Domiciliados no Exterior 1.789.120 1.478.827 3.267.947

Total 1.843.695 1.585.105 3.428.800

Em milhares de ações

Banco Santander Meridional S.A. Ordinárias Preferenciais Total

De Domiciliados no País - 483.714 483.714

De Domiciliados no Exterior 17.112.821 8.924.676 26.037.497

Total 17.112.821 9.408.390 26.521.211

Em milhares de ações

Santander Seguros S.A Ordinárias Preferenciais Total

De Domiciliados no País 12.248 12.206 24.454

De Domiciliados no Exterior 1.183.905 1.183.947 2.367.852

Total 1.196.153 1.196.153 2.392.306

Em milhares de ações

Santander Brasil Investimentos e Serviços S.A. Ordinárias Preferenciais Total

De Domiciliados no Exterior 6.463 6.349 12.812

Total 6.463 6.349 12.812

Em milhares de ações

Universia Brasil S.A. Ordinárias Preferenciais Total

De Domiciliados no Exterior 114.598 229.197 343.795

Total 114.598 229.197 343.795

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Demonstrações Financeiras

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b) Dividendos Estatutariamente, estão assegurados aos acionistas de cada uma das empresas dividendos mínimos de 25% do lucro líquido

de cada exercício, ajustado de acordo com a legislação.

Ordinárias Preferenciais Total

Banco Santander S.A.

Dividendos sobre o Saldo de Lucros Acumulados 832.033 832.032 1.664.065

Dividendos sobre o Resultado do Período 495.705 495.705 991.410

Juros sobre o Capital Próprio (1) 120.815 120.814 241.629

Banco Santander Brasil S.A.

Dividendos sobre o Saldo de Lucros Acumulados 8.092 7.653 15.745

Juros sobre o Capital Próprio (1) 54.728 51.757 106.485

Banco Santander Meridional S.A.

Dividendos sobre o Resultado do Período 14.115 7.760 21.875

Juros sobre o Capital Próprio (1) 12.905 7.095 20.000

Santander Seguros S.A

Dividendos sobre o Saldo de Lucros Acumulados 19.868 19.868 39.736

Dividendos sobre o Resultado do Período 12.950 12.950 25.900

Juros sobre o Capital Próprio (1) 25.364 25.364 50.728

Santander Brasil Investimentos e Serviços S.A.

Dividendos sobre o Saldo de Lucros Acumulados 20.315 21.949 42.264

Dividendos sobre o Resultado do Período 961 1.039 2.000

Subtotal 3.221.837

Dividendos entre Empresas e Minoritários (103.098)

Total 3.118.739 (1) Os valores de juros sobre o capital próprio estão apresentados brutos de IR e foram computados aos dividendos mínimos obrigatórios. Em conformidade com as

disposições da Lei nº 9.249/95 os juros sobre o capital próprio reduziram a despesa de imposto de renda e contribuição social.

c) Aumento de Capital

Total

Banco Santander S.A.

Assembléia Geral Extraordinária – 29/06/05 431.000

Assembléia Geral Extraordinária – 29/12/05 428.600

Universia Brasil S.A.

Assembléia Geral Extraordinária – 4/02/05 2.175

Assembléia Geral Extraordinária – 8/07/05 1.853

Subtotal 863.628

Aumento de Capital entre Empresas e Minoritários (28.264)

Total 835.364

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Demonstrações Financeiras

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20. Índices Operacionais

a) Acordo de Basiléia (Limite Operacional)As instituições fi nanceiras estão obrigadas a manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos, ponderados por fatores que variam de 0 a 300% e um índice mínimo de 11% de patrimônio em relação aos ativos ponderados pelo risco. Este índice é apurado de forma consolidada e, em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, o Santander Banespa, cuja instituição líder é o Banco Santander S.A., estava enquadrado no referido limite operacional, apresentando um índice de 14,13% (em 31/12/2004 – 16,96%) de patrimônio em relação aos ativos ponderados.

Operacional (1)

2005 2004

Composição dos Ativos Ponderados

Risco Reduzido: 20% 588.997 516.460

Risco Reduzido: 50% 2.445.962 1.903.931

Risco Normal: 100% 41.204.804 30.369.117

Risco: 300% 9.973.626 9.013.834

Total do Ativo Ponderado pelo Risco 54.213.389 41.803.342

Percentual Atribuído para Cálculo da Basiléia 11% 11%

5.963.473 4.598.368

Risco de Crédito de “Swap” 116.731 175.719

Risco de Taxa de Câmbio - 219.287

Risco de Taxa de Juros 461.717 296.489

Patrimônio Líquido Exigido 6.541.921 5.289.863

Patrimônio Líquido Ajustado – Nível I 7.423.939 8.485.610

Dívida Subordinada 1.173.178 -

Patrimônio Líquido Ajustado – Nível II 8.597.117 8.485.610

Redução Crédito Tributário – Resolução nº 3.059 do Banco Central (193.646) (328.276)

Margem 1.861.550 2.867.471

Índice – Tier I 12,16% 16,96%

Índice – Total 14,13% 16,96%(1) Índice calculado com base nas demonstrações fi nanceiras consolidadas das instituições fi nanceiras.

b) Índice de ImobilizaçãoAs instituições fi nanceiras estão obrigadas a manter um patrimônio líquido compatível com a aplicação de recursos no ativo permanente. O índice de imobilização, apurado de forma consolidada, não pode ultrapassar 50% do valor do patrimônio líquido ajustado na forma da regulamentação em vigor. Em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, o Santander Banespa estava enquadrado no referido índice, apresentando um índice de imobilização de 22,96% (em 31/12/2004 – 28,78%).

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Demonstrações Financeiras

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21. Transações entre Partes Relacionadas

As operações e remuneração de serviços entre as empresas do Santander Banespa são efetuadas com valores, taxas e prazos usuais de mercado e em condições de comutatividade.

Os principais saldos e resultados de transações são: Ativos (Passivos) Receitas (Despesas)

2005 2004 2005 2004

Disponibilidades 5.823 3.315 - -

Santander Central Hispano 5.812 3.300 - -

Diversas 11 15 - -

Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 1.714.486 1.134.609 39.912 18.256

Santander Central Hispano 1.714.486 1.134.609 39.912 18.256

TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 2.339 9.686 - -

Santander Central Hispano 2.339 9.686 - -

Operações de Crédito 5.377 - 365 -

Santander Overseas Bank 5.377 - 365 -

Carteira de Câmbio – Ativo 786.435 - - -

Santander Central Hispano 786.435 - - -

Valores a Receber Sociedades Ligadas 5.837 3.624 - -

Santander Central Hispano 5.837 3.624 - -

Outros Valores e Bens - 4.551 - -

Santander Central Hispano - 4.551 - -

Obrigações por TVM no Exterior - - - (610)

Santander Central Hispano - - - (610)

Obrigações por Empréstimos e Repasses (431.411) (1.116.593) (13.917) (88.618)

Santander Central Hispano (212.970) (324.879) (10.224) (68.552)

Santander Overseas Bank (218.441) (791.714) (3.693) (20.066)

Carteira de Câmbio – Passivo (789.650) - - -

Santander Central Hispano (789.650) - - -

Instrumentos Financeiros Derivativos (2.451) (758) - (20)

Santander Central Hispano (2.371) (758) - (20)

Santander Overseas Bank (80) - - -

Dividendos e Bonifi cações a Pagar (1.200.700) (655.749) - -

Grupo Empresarial Santander S.L. (1.200.700) (655.749) - -

Despesas de Serviços de Terceiros - - (16.981) -

Diversas - - (16.981) -

22. Receitas de Prestação de Serviços

2005 2004

Serviços de Conta-Corrente 531.904 481.383

Administração de Fundos 531.157 429.089

Operações de Crédito 370.594 323.798

Seguros 192.879 214.216

Cartões de Crédito 162.513 140.255

Serviços de Recebimentos

Cobrança 131.724 121.669

Convênios e Arrecadações 79.837 89.901

Serviços de Corretagem e Colocação de Títulos 111.398 65.136

Tarifas Interbancárias 40.071 29.256

Garantias Prestadas 40.001 29.839

Outras 113.723 143.201

Total 2.305.801 2.067.743

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Demonstrações Financeiras

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23. Despesas de Pessoal

2005 2004

Remuneração 1.257.771 1.113.386

Encargos 416.536 489.400

Benefícios 249.594 254.852

Treinamento 29.531 29.795

Outras 10.036 7.020

Total 1.963.468 1.894.453

24. Outras Despesas Administrativas

2005 2004

Serviços Técnicos Especializados e de Terceiros 562.335 568.459

Depreciações e Amortizações 511.045 359.535

Propaganda e Publicidade 268.281 174.946

Processamento de Dados 228.188 142.137

Comunicações 198.553 209.190

Aluguéis 145.981 137.134

Transportes e Viagens 120.189 119.833

Manutenção e Conservação de Bens 93.502 75.019

Serviços do Sistema Financeiro 87.471 58.927

Segurança e Vigilância 83.762 77.736

Água, Energia e Gás 59.967 58.051

Material 19.764 20.482

Outras 69.659 68.878

Total 2.448.697 2.070.327

25. Despesas Tributárias

2005 2004

Despesa com COFINS 419.810 334.931

Despesa com ISS 114.493 91.421

Despesa com PIS/PASEP 68.893 52.874

Outras Despesas Tributárias 91.335 80.743

Total 694.531 559.969

26. Outras Receitas Operacionais

2005 2004

Reversão de Provisões Operacionais (1) 720.317 434.794

Atualização de Depósitos Judiciais 136.555 110.748

Juros Recebidos 64.750 52.058

Variação Monetária Ativa 46.948 57.252

Recuperação de Encargos e Despesas 42.178 54.132

Bonifi cação e Dividendos 7.830 2.049

Atualização de Impostos a Compensar 6.950 19.116

Atualização e Recuperação de Impostos - 105.904

Outras 83.976 33.962

Total 1.109.504 870.015 (1) A Administração procedeu à revisão das estimativas que suportam as provisões para contingências trabalhistas, fi scais e cíveis, com base na atualização de eventos

ocorridos e avaliações técnicas determinadas por seus consultores legais. Desde 2004, o Santander Banespa efetua composições em processos trabalhistas e em 2005, com base no histórico dessa nova política, ajustou a provisão.

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Demonstrações Financeiras

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27. Outras Despesas Operacionais

2005 2004

Juros e Atualização de Passivo Atuarial (Nota 30) 474.948 705.578

Provisões Operacionais (1) 241.598 293.092

Despesas de Atualização de Impostos 125.511 124.204

Descontos Concedidos 112.572 125.164

Despesa com Amortização de Ágio no Diferido 102.279 96.256

Variação Cambial – Agência no Exterior 81.458 57.833

Despesas com Cartão de Crédito 66.872 33.238

Juros sobre Venda do Direito de Recebimento do Fluxo Futuro de Ordens de Pagamento do Exterior 52.790 18.086

Comissões 47.372 18.301

Despesas Judiciais e Custas 37.067 22.533

Despesas com Serasa/SPC 30.314 13.471

CPMF/IOF Concedidos 26.077 21.928

Variação Monetária Passiva 25.729 45.049

Amortização das Perdas Atuariais não Reconhecidas 24.105 2.938

Corretagens e Emolumentos 20.245 21.895

Tarifas e Taxas 12.298 52.928

Despesas de Juros e Atualização da Provisão – Cabesp 11.213 17.004

Despesa com Custódia 2.939 2.294

Provisão para Perdas 1.891 31.351

Tecnologia Bancária – Tecban 1.008 4.181

Outras 160.470 114.505

Total 1.658.756 1.821.829 (1) As provisões operacionais estão compostas, basicamente, por atualização/constituição de contingências cível, fi scal e trabalhista.

2005 2004

Rendas de Aluguéis 1.518 1.026

Ganhos de Capital - 4.105

Reversão de Provisões não-Operacionais - 103.962

Provisão para Outras Perdas - (8.949)

(Perdas)/Ganhos em Outros Investimentos (339) -

Prejuízo na Alienação de Investimentos (646) (2.150)

Lucro na Alienação de Valores e Bens (5.027) 9.312

Provisão para Perdas em Outros Valores e Bens (9.659) (69.139)

(Constituição)/Reversão de Provisão para Perdas em Incentivos Fiscais (27.674) (16.746)

Perdas de Capital (71.578) (67.600)

(-) Provisão para Ajuste de Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais (1) (227.300) -

Outras (Despesas)/Receitas (28.591) 8.413

Total (369.296) (37.766)(1) Em decorrência dos processos de renovação e integração tecnológica que o Santander Banespa vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos, cuja fi nalização está

prevista para o primeiro trimestre de 2006, a administração efetuou uma provisão para realização de custos residuais do ativo diferido relacionado à aquisição e desenvolvimento de logiciais.

29. Instrumentos Financeiros Derivativos

O Santander Banespa possui como política a minimização de riscos de mercado resultantes de suas operações através da utilização de instrumentos fi nanceiros derivativos. A administração dos riscos de mercado é efetuada por área independente, que se utiliza de práticas que incluem a medição e o acompanhamento da utilização de limites previamente defi nidos em comitês internos, do valor em risco das carteiras, das sensibilidades a oscilações na taxa de juros, da exposição cambial, dos gaps de liquidez, dentre outras práticas que permitem o acompanhamento dos riscos de oscilações nos preços de ativos, nas taxas de juros e outros fatores que podem afetar as posições das carteiras da Instituição nos diversos mercados onde atua. Os instrumentos fi nanceiros derivativos utilizados como hedge possuem sempre risco de crédito igual ou inferior àquele do instrumento fi nanceiro coberto.

28. Resultado Não-Operacional

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Demonstrações Financeiras

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2005 2004

Negociação Negociação

Swap Ativo Passivo Líquido Ativo Passivo Líquido

Certifi cado de Depósitos Interfi nanceiros 7.752.835 3.407.948 4.344.887 7.793.241 3.553.157 4.240.084

Taxa de Juros Pré-Reais 3.538.696 915.718 2.622.978 1.006.891 525.606 481.285

Taxa de Juros Pré-Moeda Estrangeira 34.983 690.284 (655.301) - 172.827 (172.827)

Indexados em TR 37.545 371.393 (333.848) 10.844 85.508 (74.664)

Indexados ao Euro 36.688 107.195 (70.507) 39.273 90.378 (51.105)

Indexados ao Dólar – PTAX 1.771.377 6.633.502 (4.862.125) 538.800 3.824.059 (3.285.259)

Indexados em IGP-M 1.919.288 2.302.268 (382.980) 2.805.862 3.421.244 (615.382)

Indexados em Ibovespa - - - - 1.486 (1.486)

Indexados em Libor 605.120 511.887 93.233 15.924 10.437 5.487

Indexados em Yen 136.184 431.148 (294.964) 70.299 228.639 (158.340)

Outros Indexadores 44.738 92.164 (47.426) 155.290 65.067 90.223

Total 15.877.454 15.463.507 413.947 12.436.424 11.978.408 458.016

Valor de Mercado 503.578 435.963

Abertura por Contraparte

Clientes 10.440.201 10.054.921 385.280 6.697.685 6.213.094 484.591

Partes Relacionadas 668.340 673.772 (5.432) 119.525 112.971 6.554

Instituições Financeiras 4.768.913 4.734.814 34.099 5.619.214 5.652.343 (33.129)

Total 15.877.454 15.463.507 413.947 12.436.424 11.978.408 458.016

Abertura por Vencimento

Até 3 Meses 5.028.880 4.956.097 72.783 3.284.788 3.210.395 74.393

De 3 a 12 Meses 6.314.088 6.124.785 189.303 6.010.414 5.807.132 203.282

Acima de 12 Meses 4.534.486 4.382.625 151.861 3.141.222 2.960.881 180.341

Total 15.877.454 15.463.507 413.947 12.436.424 11.978.408 458.016

Abertura por Mercado

BMF 6.712.791 6.685.378 27.413 7.184.073 7.226.599 (42.526)

Balcão 9.164.663 8.778.129 386.534 5.252.351 4.751.809 500.542

Total 15.877.454 15.463.507 413.947 12.436.424 11.978.408 458.016

O valor de mercado dos swaps é apurado considerando o fl uxo de caixa estimado de cada uma de suas pontas, descontado a valor presente conforme as correspondentes curvas de juros aplicáveis, consideradas como representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento do balanço. Para as opções, são utilizados modelos estatísticos que consideram a volatilidade do preço do ativo objeto e as taxas de juros representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento do balanço.

As principais taxas de juros são extraídas dos futuros e swaps negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F, sendo que ajustes a tais curvas são efetuados sempre que determinados pontos são considerados ilíquidos ou que, por motivos atípicos, não representem fi elmente as condições de mercado.

Em 31 de dezembro, as posições em instrumentos fi nanceiros derivativos eram representadas como segue:

132

Demonstrações Financeiras

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Em 31 de dezembro de 2005, existiam operações de swap ativo exposto à taxa Libor com custo de R$ 212.845 e mercado de R$ 211.881 (2004 – R$ 408.287 e R$ 421.057) e passivo exposto à variação cambial do dólar norte-americano e taxa de juros pré com custo de R$ 211.840 e mercado de R$ 210.156 (2004 – R$ 409.314 e R$ 421.730), ajustadas ao valor de mercado, utilizadas como hedge de risco de mercado de Empréstimos no Exterior de R$180.727 e mercado de R$ 179.000 (2004 – R$ 461.398 e mercado – R$ 455.254) com vencimento até julho de 2008.

Em 31 de dezembro de 2004, conforme disposto na Circular nº 3.150 do Banco Central do Brasil, as operações de swap, com ativo exposto à variação cambial do euro e passivo exposto à variação cambial de dólar norte-americano e taxa de juros pré, contratadas associadas às operações de captações – Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior montavamR$ 937.328 com vencimento até novembro de 2005, estavam registradas pelos valores atualizados conforme a variação incorrida dos respectivos indexadores (“curva”), e não eram avaliadas pelo valor de mercado.

Em 31 de dezembro de 2004, existiam operações de swap ativo exposto à taxa Libor de R$ 322.423 (mercado – R$ 321.723) e passivo exposto à variação cambial do dólar norte-americano e taxa de juros pré de R$ 327.744 (mercado – R$ 338.323), ajustadas ao valor de mercado, utilizadas como hedge de fl uxo de caixa Empréstimos no Exterior de R$ 320.328 (mercado – R$ 324.551), com perda líquida dos efeitos tributários no montante de R$ 10.232, registrado na conta “Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos”.

2005 2004

Prêmio Prêmio

Opções – Dolar NotionalValor de

CustoValor deMercado Notional

Valor deCusto

Valor deMercado

Compra de Opção de Compra 4.090.800 115.233 128.472 1.007.937 15.214 1.994

Compra de Opção de Venda 874.375 21.131 23.697 14.500 240 1.228

Venda de Opção de Compra (12.526.568) (314.169) (299.973) (1.107.562) (27.265) (7.075)

Venda de Opção de Venda (8.795.121) (425.837) (419.996) (534.250) (3.480) (29.238)

Total (16.356.514) (603.642) (567.800) (619.375) (15.291) (33.091)

Abertura por Vencimento 2005 2004

Até 3 Meses (12.430.874) (408.375)

De 3 a 12 Meses 695.068 (211.000)

Mais de 12 Meses (4.620.708) -

Total (16.356.514) (619.375)

2005 2004

Prêmio Prêmio

Opções – Outras (1) NotionalValor de

CustoValor deMercado Notional

Valor deCusto

Valor deMercado

Compra de Opção de Compra 8.546.617 75.278 44.619 264.954 3.761 4.280

Compra de Opção de Venda 1.161.826 21.335 15.583 57.658 43 25

Venda de Opção de Compra (8.986.464) (95.294) (68.657) (5.047.990) (14.231) (11.800)

Venda de Opção de Venda (3.732.309) (21.970) (19.710) (444.622) (767) (3)

Total (3.010.330) (20.651) (28.165) (5.170.000) (11.194) (7.498)(1) Inclui opções de ações, índice e bradies.

133

Demonstrações Financeiras

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2005 2004

Contratos de Futuro Notional Notional

Cupom Cambial (DDI)

Posição Ativa 5.054.091 7.472.932

Posição Passiva (1.557.791) (10.399.637)

Taxa de Juros (DI1 e DIA)

Posição Ativa 17.220.850 19.822.297

Posição Passiva (6.187.116) (5.912.809)

Dolar (Dol)

Posição Ativa 1.091.103 178.701

Posição Passiva (1.224.553) (4.316.961)

C Bond (BCB)

Posição Ativa - 66.549

Posição Passiva (24.482) (13.945)

Índice

Posição Ativa 380.766 44.025

Posição Passiva (229.695) (8.054)

Treasury Bonds

Posição Ativa - 41.867

Posição Passiva (553.870) (387.454)

Total 13.969.303 6.587.511

Abertura por Vencimento 2005 2004

Até 3 Meses 5.143.872 3.271.393

De 3 a 12 Meses (1.222.177) (2.643.577)

Mais de 12 Meses 10.047.608 5.959.695

Total 13.969.303 6.587.511

2005 2004

Ativo

Swap – Diferencial a Receber 733.141 729.911

Operações a Termo 5.410 6

Prêmios de Opções a Exercer – Ações 41.948 1.362

Prêmios de Opções a Exercer – Ativos Financeiros e Mercadorias 170.423 6.164

Outros Instrumentos Financeiros 76.447 -

Total 1.027.369 737.443

Passivo

Swap – Diferencial a Pagar 226.111 132.198

Operações a Termo 11.708 2.015

Prêmios de Opções Lançadas – Ações 41.894 1.217

Prêmios de Opções Lançadas – Ativos Financeiros e Mercadorias 766.442 46.898

Outros Instrumentos Financeiros 90.652 -

Total 1.136.807 182.328

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Demonstrações Financeiras

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30. Planos de Benefícios

a) Santander Brasil A partir de 16 de julho de 1998, o Banco Santander Brasil passou a patrocinar três planos de benefícios previdenciais a seus empregados, através da Sanprev – Santander Associação de Previdência, entidade fechada com a fi nalidade de conceder benefícios suplementares aos concedidas pela Previdência Social, de acordo com a Lei Complementar nº 109/2001. Os planos de benefícios tem as seguintes características:

Patrocinadores:- Banco Santander Brasil S.A., Sanprev – Santander Associação de Previdência, Santander Brasil Arrendamento Mercantil S.A., Santander Brasil S.A. – Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, Santander Seguros S.A., Santander Brasil Participações e Empreendimentos S.A., Santander Banespa Asset Management Ltda., Universia Brasil S.A., Banco Santander Meridional S.A., Banco Santander S.A. e Santander Brasil Investimentos e Serviços S.A.

Tipos de Planos: - Plano I, o qual foi instituído em 27 de setembro de 1979, na forma de benefício defi nido, abrangendo os empregados dos patrocinadores inscritos no plano e se encontra em processo de extinção desde 1º de julho de 1996. São benefi ciários desse plano 9 participantes ativos e 142 aposentados/pensionistas (9 participantes ativos e 145 aposentados/pensionistas em 2004).

- Plano II, o qual oferece coberturas de riscos, abrangendo os empregados dos patrocinadores inscritos no plano, sendo custeado, exclusivamente, pelos patrocinadores, por meio de contribuições mensais correspondentes a 0,77% (1,04% em 2004) sobre o total das respectivas folhas de pagamento, sendo esse plano estruturado na forma de benefício defi nido. O rateio das contribuições mensais é efetuado da seguinte forma: 0,27% (0,54% em 2004) destinados aos benefícios de risco e 0,50% (0,50% em 2004) para o programa administrativo. São benefi ciários desse plano 4.442 participantes ativos e 32 aposentados/pensionistas (4.374 participantes ativos e 16 aposentados/ pensionistas em 2004).

- Plano III, o qual oferece cobertura de prazo programado e renda mensal vitalícia de aposentadoria, abrangendo os empregados dos patrocinadores que fi zeram a opção de contribuir, estando estruturado na forma de contribuição defi nida, mediante a qual as contribuições são livremente defi nidas pelos participantes a partir de 2% do salário de contribuição (2% em 2004). São benefi ciários desse plano 4.535 participantes ativos e 158 aposentados/pensionistas (4.455 participantes ativos e 152 aposentados/pensionistas em 2004).

Regimes Financeiros e Atuariais:- Plano I – capitalização (suplementação da aposentadoria por tempo de serviço, suplementação da aposentadoria por invalidez, suplementação de pensão temporária e pecúlio por morte) e repartição simples (suplementação do auxílio-doença e auxílio-natalidade).

- Plano II – capitalização (suplementação da pensão temporária, aposentadoria por invalidez e pecúlio por morte) e repartição simples (suplementação do auxílio-doença e auxílio-natalidade).

- Plano III – capitalização (renda mensal vitalícia de aposentadoria).

Conforme Deliberação CVM nº 371, que determina os critérios de contabilização para reconhecimento de benefícios a empregados foi elaborado laudo de atuário independente, apresentando a seguinte posição:

2005 2004

Valor Justo dos Ativos do Plano 537.173 472.473

Valor Presente das Obrigações Atuariais por Planos (420.925) (380.275)

Benefício Defi nido (147.789) (134.206)

Plano I (63.257) (54.109)

Plano II (10.534) (8.323)

Plano III (73.998) (71.774)

Contribuição Defi nida – Plano III (273.136) (246.069)

Ativo Líquido 116.248 92.198

Contribuições Esperadas Patrocinadora para o Exercício de 2006 83

Contribuições Efetuadas no Exercício – Plano III (Contribuição Defi nida) 2.474 2.472

135

Demonstrações Financeiras

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Em atendimento ao disposto no Artigo 49 – item “g” da Deliberação CVM nº 371, nenhum ativo atuarial foi consignado nas demonstrações fi nanceiras das patrocinadoras como decorrência do superávit apresentado no plano. Premissas Atuariais Adotadas nos Cálculos 2005 2004

Taxa de Desconto da Obrigação Atuarial do Plano 11,09% (6% + infl ação) 11,3% (6% + infl ação)

Taxa de Rendimento Nominal Esperado sobre os Ativos 11,09% (6% + infl ação) 11,3% (6% + infl ação)

Expectativa de Infl ação no Longo Prazo 4,8% 5,0%

Índice Estimado de Aumento Nominal dos Benefícios 4,8% 5,0%

Tábua Biométrica de Mortalidade Geral AT – 2000 AT – 83 Male

b) Banespa e ControladasI) Desde 1962, o Banespa mantém um plano de benefícios de complementação de aposentadorias e pensões que são concedidos aos funcionários admitidos até 22/05/1975. São benefi ciários desses planos 239 participantes ativos (426 em 2004) e 12.803 aposentados/pensionistas (13.096 em 2004). Para constituição do fundo contábil, os encargos decorrentes desse plano são apurados com base em estudo atuarial realizado por atuário independente, que observam o disposto na Deliberação CVM nº 371.

II) Para os funcionários admitidos a partir de 23/05/1975, o Banespa e suas controladas patrocinam outros planos por meio do Banesprev – Fundo Banespa de Seguridade Social, com a fi nalidade de conceder aposentadorias e pensões complementares às concedidas pela Previdência Social, conforme defi nido no regulamento básico de cada plano.

II.a) Planos de Benefícios Defi nidos

O Plano I, integralmente custeado pelo Banco, abrange os funcionários admitidos após 22/05/1975, denominados Participantes Destinatários, e aqueles admitidos até 22/05/1975, denominados Participantes Agregados, aos quais foi concedido o direito ao benefício de pecúlio por morte.

A partir de 27/07/1994, com vigência do novo texto do Estatuto e Regulamentação Básica do Plano II, os participantes do Plano I que optaram pelo novo plano passaram a contribuir com 44,94% da taxa de custeio estipulada pelo atuário para cada exercício. São benefi ciários desses planos 9.761 participantes ativos (11.205 em 2004) e 16.401 aposentados/pensionistas (15.640 em 2004).

Em função do processo de privatização foi criado o Plano de Complementação de Aposentadorias e Pensão do Banespa, gerido pelo Banesprev e oferecido somente para os empregados admitidos até 22/05/1975, tendo como data efetiva 1º de janeiro de 2000.

II.b) Plano de Contribuição Defi nida

O Banespa patrocina ainda o Plano III de contribuição defi nida, oferecido aos empregados do conglomerado Banespa admitidos a partir de 23/05/1975, anteriormente atendidos pelos Planos I e II. Nesse plano, as contribuições são efetuadas pelo patrocinador e pelos participantes.

Resultado da avaliação atuarial efetuada por atuário independente, de acordo com a Deliberação CVM nº 371:

136

Demonstrações Financeiras

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Premissas Atuariais Adotadas nos Cálculos Banespa Banesprev

2005 2004 2005 2004

Taxa de Desconto para a Obrigação Atuarial (1)

17,4% (12% + infl ação) 12,0%

15,3% (10% + infl ação)

15,5% (10% + infl ação)

Taxa de Rendimento Nominal Esperada sobre Ativos do Plano 0,0% 0,0%

15,3% (10% + infl ação)

15,5% (10% + infl ação)

Taxa Estimada de Infl ação no Longo Prazo 4,8% 5,0% 4,8% 5,0%

Índice Estimado de Aumento Nominal dos Salários (1) 4,8% 0,0% 4,8% 5,0%

Índice Estimado de Aumento Nominal dos Benefícios (1) 4,8% 0,0% 4,8% 5,0%

Banespa Banesprev

2005 2004 2005 2004

Dados Gerais: Dados Gerais:

Tábua Biométrica de Mortalidade Geral AT – 2000UP84 com 1 ano de agravamento AT – 2000

UP84 com 1 ano de agravamento

Tábua Biométrica de Entrada em InvalidezTábua Mercer de

Entrada em InvalidezTábua Mercer de

Entrada em Invalidez

Tábua de Rotatividade Esperada

0,1/(Tempo de Serviço + 1) até os 50 anos de idade

0,15/(Tempo de Serviço + 1) até os 50 anos de idade 2,0% 2,0%

Probabilidade de Ingresso em Aposentadoria100% na primeira

elegibilidade100% na primeira

elegibilidade

(1) Para o exercício de 2005 não foram estimados reajustes dos benefícios conforme condições previstas no Acordo Coletivo de Trabalho do Banespa.

Conciliação dos Ativos e Passivos Banespa

2005 2004

Valor Presente das Obrigações Atuariais 4.166.940 3.972.798

Ajustes por Diferimentos Permitidos:

- Ganhos (perdas) Atuariais não Reconhecidos (232.350) 133.092

Passivo Atuarial Líquido Provisionado 3.934.590 4.105.890

Pagamentos no Exercício 619.809 543.066

Despesas Reconhecidas no Período 448.509 680.145

Custo com Serviço Corrente (com juros) 2.239 1.321

Juros sobre Obrigações Atuarias 446.270 678.824

Despesa a ser Reconhecida no Exercício de 2006 680.893

Custo com Serviço Corrente (com Juros) 1.473

Juros sobre Obrigações Atuariais 679.420

Banesprev

2005 2004

Valor Presente das Obrigações Atuariais com Cobertura (2.814.702) (2.375.060)

Valor Justo dos Ativos do Plano 3.477.574 3.175.756

Diferença entre Valor Presente das Obrigações e Valor Justo dos Planos 662.872 800.696

Ajustes por Diferimentos Permitidos:

- Ganhos Atuariais não Reconhecidos (91.016) (422.663)

Ativo Atuarial Líquido (1) 571.856 378.033

Contribuições Efetuadas no Exercício 34.865 82.308

Contribuições Esperadas Patrocinadora para o Exercício de 2006 40.306 (1) Conforme disposto no Artigo 49 – item “g” da Deliberação CVM nº 371, o superávit acima apresentado não foi consignado nas demonstrações fi nanceiras do

Banespa.

c) Banco Santander Meridional S.A.O Banco Santander Meridional S.A., na qualidade de sucessor das instituições fi nanceiras que lhe antecederam, é o patrocinador das caixas assistenciais, plano de complementação de aposentadoria e pensões de funcionários associados, constituídas sob a modalidade de benefício defi nido. O saldo desta provisão equivale a 100% do montante das obrigações atuariais, defi nidas por consultor atuarial independente, que observam o disposto na Deliberação CVM nº 371. São benefi ciários desses planos 1 participante ativo e 1.445 aposentados/pensionistas (1 e 1.492 em 2004). Em 31 de dezembro, apresentava a seguinte situação:

137

Demonstrações Financeiras

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Plano de Benefícios de Complementação de Aposentadorias e Pensões

Premissas Atuariais Adotadas nos Cálculos 2005 2004

Taxa de Desconto Nominal para a Obrigação Atuarial 17,4% (12% + infl ação) 17,6% (12% + infl ação)

Taxa de Rendimento Nominal Esperada sobre Ativos do Plano 17,4% (12% + infl ação) 17,6% (12% + infl ação)

Taxa Estimada de Infl ação no Longo Prazo 4,8% 5,0%

Índice Estimado de Aumento Nominal dos Salários 4,8% 5,0%

Índice Estimado de Aumento Nominal dos Benefícios 4,8% 5,0%

Tábua Biométrica de Mortalidade Geral AT – 2000UP – 84 com 1 ano

de agravamento

Probabilidade de Ingresso em Aposentadoria 100% na primeira elegibilidade

Conciliação dos Ativos e Passivos 2005 2004

Valor Presente das Obrigações Atuariais 173.524 163.431

Ajustes por Diferimentos Permitidos – Perdas Atuariais não Reconhecidas (35.221) (50.090)

Passivo Atuarial Líquido Provisionado 138.303 113.341

Pagamentos no Exercício 25.582 25.298

Despesas Reconhecidas no Exercício – Juros sobre Obrigações Atuariais 26.439 25.433

Amortizações das Perdas Atuariais não Reconhecidas 24.105 2.938

Despesas a ser Reconhecida no Exercício de 2006 45.837

Amortizações das Perdas Atuariais não Reconhecidas 17.869

Juros sobre Obrigações Atuariais 27.968

No exercício de 2005 foram registradas despesas "pro-rata temporis" no montante de R$ 4.344 mil, as quais referem-se ao programa de remuneração variável de executivos baseado na valorização das ações do controlador, sendo que o direito ao seu percebimento dar-se-á entre 15 de janeiro de 2008 e 15 de janeiro de 2009, desde que atendidas determinadas premissas. 31. Demonstração do Cálculo dos Impostos – IRPJ/CSLL

2005 2004

IRPJ CSLL IRPJ CSLL

Resultado antes dos Impostos (IRPJ/CSLL) e JCP – Líquido de Participações 1.872.978 1.872.978 1.786.392 1.786.392

Juro sobre o Capital Próprio (404.946) (404.946) (19.796) (19.796)

Resultado não Realizado 28.250 28.250 101.139 101.139

Resultado antes dos Impostos 1.496.282 1.496.282 1.867.735 1.867.735

Encargo Total do IRPJ e CSLL às Alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (374.071) (134.665) (466.934) (168.096)

Adições/Exclusões sobre os Encargos do IRPJ e CSLL 225.962 75.308 395.674 141.383

Provisões Indedutíveis Temporariamente 17.957 (741) 47.017 9.265

Provisão para Manutenção da Integridade do Patrimônio Líquido dos Acionistas 260.371 93.734 378.096 136.115

Ajuste a Valor de Mercado 12.788 4.604 17.577 6.327

Despesas e Provisões Indedutíveis (12.431) (2.219) (36.589) (10.795)

Prejuízo Fiscal/Base Negativa (43.264) (16.185) (57.638) (21.115)

Outras Adições/(Exclusões) (9.459) (3.885) 47.211 21.586

Despesa IRPJ/CSLL Valores Correntes (148.109) (59.357) (71.260) (26.713)

Provisão IRPJ/CSLL Valores Diferidos (58.099) (20.325) 45.986 12.110

Ajuste a Valor de Mercado (56.457) (20.325) 20.957 7.545

Superveniência de Depreciação (1.642) - 12.349 -

Despesa Passivo Fiscal Diferido - - 12.680 4.565

Ativo Fiscal IRPJ/CSLL Diferido 156.744 43.130 (33.595) (14.473)

Créditos Tributários IRPJ/CSLL 111.151 27.409 4.085 (910)

Insufi ciência de Depreciação 1.924 - - -

Ajuste a Valor de Mercado 43.669 15.721 (37.680) (13.563)

Despesa de IR no Exterior (2.632) - (696) -

IRPJ/CSLL Contabilizados (52.096) (36.552) (59.565) (29.076)

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Demonstrações Financeiras

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32. Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustados por Segmento de Negócio

2005

Total

Balanço Patrimonial Combinado Financeiras Seguradoras Outras Eliminações Consolidado

Ativo

Circulante e Realizável a Longo Prazo

Disponibilidades 1.591.383 15.773 843 (15.567) 1.592.432

Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 10.266.870 - - - 10.266.870

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 28.566.294 3.916.643 303.720 (222.650) 32.564.007

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 24.664.005 - - - 24.664.005

Outros Ativos 17.820.057 279.945 92.618 (57.107) 18.135.513

Permanente 1.989.357 18.504 4.214 (300.495) 1.711.580

Total do Ativo 84.897.966 4.230.865 401.395 (595.819) 88.934.407

Passivo

Circulante e Exigível a Longo Prazo 77.474.391 3.902.227 109.860 (255.666) 81.230.812

Depósitos 29.982.206 - - (238.217) 29.743.989

Captações no Mercado Aberto 20.000.130 - - - 20.000.130

Emissão de Títulos no Exterior 977.770 - - - 977.770

Obrigações por Empréstimos e Repasses no País 7.618.213 - - - 7.618.213

Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e Capitalização - 3.618.066 - - 3.618.066

Outras Obrigações 18.896.072 284.161 109.860 (17.449) 19.272.644

Participação dos Acionistas Minoritários 146.217 2.526 - 17.915 166.658

Patrimônio Líquido do Controlador 7.277.358 326.112 291.535 (358.068) 7.536.937

Total do Passivo 84.897.966 4.230.865 401.395 (595.819) 88.934.407

Demonstração do Resultado Combinada (1)

Receitas da Intermediação Financeira 12.439.777 528.403 72.828 (39.440) 13.001.568

Despesas da Intermediação Financeira (6.875.984) (399.730) (101.207) 39.440 (7.337.481)

Receitas de Prestação de Serviços 2.090.327 193.359 27.666 (5.551) 2.305.801

Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização - 188.277 - - 188.277

Despesas de Pessoal e Administrativas (4.313.832) (88.825) (16.316) 6.808 (4.412.165)

Outras Receitas e Despesas Operacionais (1.218.750) (62.922) 1.880 36.495 (1.243.297)

Resultado Não-Operacional (357.423) (4.506) (4.991) (2.376) (369.296)

Imposto de Renda e Contribuição Social (29.093) (38.502) (21.053) - (88.648)

Participações no Lucro (253.658) (2.332) (4.439) - (260.429)

Participações dos Acionistas Minoritários (34.783) (1.320) - (3.918) (40.021)

Lucro Líquido do Período 1.446.581 311.902 (45.632) 31.458 1.744.309 (1) As comissões de seguros recebidas nos bancos foram reclassifi cadas do grupo das fi nanceiras para o grupo das seguradoras.

33. Outras Informações

a) As coobrigações e riscos em garantias prestadas a clientes, registradas em contas de compensação, atingiram o valor de R$ 7.322.135 (2004 – R$ 4.195.740).

b) O valor total do patrimônio líquido dos fundos de investimentos administrados e sob gestão do Santander Banespa é deR$ 31.668.190 (2004 – R$ 26.173.906).

c) Os seguros contratados vigentes em 31 de dezembro de 2005, na modalidade global de bancos, incêndios, veículos e outros, têm valor de cobertura de R$ 1.231.122 (31/12/2004 – R$ 1.344.794).

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Demonstrações Financeiras

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Administradores das Entidades doSantander Banespa (vide nota explicativa no 3 às demonstrações fi nanceiras combinadas)São Paulo – SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais combinados do Santander Banespa, levantados em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios fi ndos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos das Sociedades; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração das Sociedades, bem como da apresentação das demonstrações fi nanceiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações fi nanceiras combinadas referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira do Santander Banespa em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos exercícios fi ndos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. As demonstrações fi nanceiras combinadas referidas no parágrafo 1 incluem as demonstrações fi nanceiras das empresas do Santander Banespa que operam sob uma administração comum no Brasil, conforme mencionado nas notas explicativas nº 2 e 3 às demonstrações fi nanceiras combinadas, e estão sendo apresentadas para fi ns de divulgar informações adicionais não obrigatórias sobre o Santander Banespa.

São Paulo, 3 de fevereiro de 2006.

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU José Barbosa da Silva JúniorAuditores Independentes ContadorCRC nº 2 SP 011609/O-8 CRC nº 1 SP 128132/O-0

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O Comitê de Auditoria do conglomerado Santander Banespa (Banco Santander S.A., Banco Santander Brasil S.A., Banco Santander Meridional S.A. e Banco do Estado de São Paulo S.A. – Banespa, em conjunto com suas respectivas sociedades controladas), em atendimento à Resolução nº 3.198/04 do Conselho Monetário Nacional (CMN), é composto por seis membros, sendo três membros independentes em relação ao corpo executivo e três diretores da instituição.

Na forma da legislação em vigor, a Administração é responsável pela preparação, divulgação e integridade das demonstrações fi nanceiras e pela adoção das melhores práticas no sistema dos controles internos e procedimentos, de modo a garantir aobservância da prática contábil adotada no Brasil e a cumprir com as regras emanadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen).

Os auditores independentes são responsáveis pelo planejamento e execução da auditoria das demonstrações fi nanceiras individuais e consolidadas do conglomerado.

O Comitê de Auditoria auxilia a Administração na supervisão dos relatórios fi nanceiros, na avaliação da efetividade do sistema dos controles internos, da independência dos auditores e do desempenho das auditorias interna e independente, devendo, ainda, recomendar correções e aprimoramentos de políticas, práticas e prioridades identifi cadas no ambiente de suas atribuições.

O Comitê de Auditoria reuniu-se, formalmente, em 9 (nove) ocasiões durante o segundo semestre de 2005, para a condução dos trabalhos inerentes às suas atribuições, dedicando especial atenção ao projeto de Integração Tecnológica, à abrangência e aos trabalhos desenvolvidos pelas áreas de Compliance e Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao processo de avaliação e mensuração das contingências cíveis, trabalhistas e fi scais.

Ainda, com o objetivo de cumprir com as suas atribuições e responsabilidades, dos membros, a coordenadora do Comitê de Auditoria dedica tempo integral a essa função, além de participar como convidada do Comitê Executivo de Riscos Operacionais, Comitê de Análise e Resoluções & e de Compliance, Comitê Jurídico, Comitê Executivo de Tecnologia e Comitê de Qualidade.

No tocante às suas atribuições: 1. O Comitê de Auditoria prosseguiu no acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos pela Superintendência de Controles Internos,

em conformidade com a Resolução Bacen nº 2.554/98, e compartilhou dos resultados dos trabalhos de certifi cação da Lei Sarbanes-Oxley, para consolidação ao processo da casa Matriz, que estão sendo coordenados por essa superintendência.

2. No que se refere aos trabalhos da auditoria interna, deu continuidade à análise dos relatórios dos trabalhos desenvolvidos no segundo semestre, e acompanhou as conclusões e o cumprimento das recomendações dos relatórios anteriores.

3. Com relação aos trabalhos da empresa de auditoria independente Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (DTT),

o Comitê de Auditoria priorizou o acompanhamento do tratamento dado aos pontos de controles internos levantados nos relatórios circunstanciados e o conhecimento das alterações ocorridas na metodologia do processo de auditoria.

4. O Comitê de Auditoria procedeu à revisão das demonstrações contábeis das instituições que compõem o conglomerado Santander Banespa, confi rmando-lhe a qualidade. Nesse sentido, acompanhou o fechamento do semestre, previamente às divulgações, e reuniu-se com os auditores independentes e com os profi ssionais responsáveis pela contabilidade e elaboração das demonstrações fi nanceiras.

O Comitê de Auditoria, em decorrência das avaliações realizadas, baseadas, primordialmente, nas informações recebidas da Administração, das auditorias, interna e independente, e da área responsável pelo monitoramento corporativo dos controles internos, concluiu que os trabalhos desenvolvidos são efi cazes e conferem transparência e qualidade às demonstrações fi nanceiras do conglomerado Santander Banespa.

Comitê de Auditoria São Paulo, 6 de fevereiro de 2006. Ana Isabel Pérez Pérez Carlos Alberto Racca José Tomás Otero Ubago

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA DO CONGLOMERADO SANTANDER BANESPA

Maria Elena Cardoso Figueira Ramón Sanchez Diez Taiki Hirashima

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Relações com InvestidoresRamón Sánchez – VP Planejamento Estratégico e RIRua Amador Bueno, 474 – 4° andar04752 000 – São Paulo – SP – BrasilTel.: (55 11) 5538 8383Fax.: (55 11) 5538 8453E-mail: [email protected]

Bolsas de ValoresCódigos de Negociação na Bovespa:Banespa ON – BESP3Banespa PN – BESP4

Auditores IndependentesDeloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Site na InternetEncontram-se disponível no site www.santanderbanespa.com.br informações detalhadas sobre a história do Grupo no Brasil, sua evolução, missão, principais indicadores, relatórios, balanços, dentre outras. No website www.gruposantander.com, no item do menu principal Informação Legal para o Acionista, encontram-se dados relacionados ao Grupo Santander Central Hispano no mundo, com destaque, no que se refere à governança corporativa, para os seguintes documentos:

Estatutos Sociais Regulamento da Assembléia Geral Regulamento do Conselho Relatório Anual do Governo

Corporativo Relatório da Comissão

de Auditoria e Cumprimento Código de Conduta

dos Mercados de Valores Código Geral de Conduta

INFORMAÇÕES CORPORATIVAS

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Créditos

CoordenaçãoDiretoria de Planejamento Estratégico e Relações com Investidores

Coordenação de ConteúdoAry Hernandez E.

Conceituação, Projetos Editorial e Gráfi co

FotosDaniel Rosa e acervo Santander

ImpressãoMakrokolor

AgradecimentosAgradecemos a todos os profi ssionais do Banco que colaboraram na execução deste relatório

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www.santanderbanespa.com.br