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2020
Secretaria Municipal de Saúde
Prefeitura Municipal de Guarapuava
18/03/2020
RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO (RAG)
2
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPUAVA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE GUARAPUAVA
RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO
3
PREFEITO MUNICIPAL
Cesar Augusto Carollo Silvestri Filho
VICE-PREFEITO MUNICIPAL
Itacir Vezzaro
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE
Celso Fernando Góes
PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE
Altair Angelo dos Santos
4
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
MISSÃO
Formular, desenvolver e garantir políticas de saúde com qualidade à
população de Guarapuava.
VISÃO
Ser um município com excelência em saúde até o ano de 2020.
VALORES
Comprometimento, ética, respeito, humanização, comunicação, educação,
resolutividade, compromisso, confiança, competência, igualdade,
reconhecimento, solidariedade, transparência.
5
Sumário
Conteúdo
1. Identificação Municipal ........................................................................................... 6
2. Introdução .............................................................................................................. 8
3. Dados Demográficos e de Morbimortalidade ...................................................... 10
4. Dados da produção de Ações e Serviços da Saúde ............................................... 21
5. Rede Física de Saúde, Pública e Privada, Prestadoras de Serviço ao SUS ............ 25
6. Avaliação da Programação Anual de Saúde - 2019 ............................................... 29
7. Indicadores de Pactuação Interfederativa ............................................................ 39
8. Execução Orçamentária e Financeira ................................................................... 43
9. Auditorias .............................................................................................................. 47
10. Estruturação da Rede de Serviços ........................................................................ 50
11. Gestão em Saúde .................................................................................................. 53
12. Considerações Finais ............................................................................................. 61
13. Recomendações para o Próximo Exercício ........................................................... 62
Anexos ................................................................................................................... ....66
6
1. Identificação Municipal
1.1 Secretaria de Saúde
Razão Social da Secretaria: CNPJ:
PREFEITURA GUARAPUAVA 76.178.037/0001-76
Endereço da Secretaria (Rua e no.): CEP:
AV. DAS DALIAS, 200 85012-110
Telefone: Fax:
(42)36213700 (42)36213702
E-mail: Site (se houver):
[email protected] http://www.guarapuava.pr.gov.br/
1.2 Secretário(a) de Saúde em Exercício
Nome: Data da Posse:
CELSO FERNANDO GÓES 11/04/2018
O Secretário de Saúde referente ao ano do relatório é o mesmo? Sim ( X ) Não ( )
A Secretaria de Saúde teve mais de um gestor no período a que se refere o RAG? Sim ( ) Não ( X )
Nome (se for outro/outra): Data da Posse:
1.3 Informações do Fundo Municipal de Saúde
Instrumento legal de criação do Fundo de Saúde
Lei nº: 1.889 Data da Lei: 20/05/2010
CNPJ: 09.121.814/0001-59
O Gestor do FNS é o Secretário de Saúde? Sim
Gestor FMS CELSO FERNANDO GÓES
Cargo do Gestor do FMS Secretário de Saúde
1.4 Informações do Conselho de Saúde
Instrumento Legal de criação do Conselho de Saúde
Lei nº: 2493 Data da Lei: 15/12/2015
Nome do Presidente: Segmento:
ALTAIR ANGELO DOS SANTOS TRABALHADORES DE SAÚDE
Telefone: (42)99926-2523 E-mail: [email protected]
7
1.5 Conferência de Saúde
Data da última Conferência Municipal de Saúde:
03/2019
1.6 Plano de Saúde
O Município possui Plano Municipal de Saúde?
Sim ( x ) Não ( )
Vigência do Plano Municipal de Saúde: 2018 a 2021
O Plano Municipal de Saúde está aprovado? Sim ( x ) Não ( )
Resolução de aprovação do PMS pelo CMS - Número: 03 Data: 02/10/2017
1.7 Programação Anual de Saúde
A Secretaria de Saúde possui Programação Anual de Saúde 2019?
Sim ( X ) Não ( )
A Programação Anual de Saúde 2019 está aprovada? Sim ( X ) Não ( )
Resolução de Aprovação da PAS/2019 pelo CMS - Número: 003 Data: 04/07/2018
8
2. Introdução
O Relatório Anual de Gestão (RAG) apresenta as informações sobre o
desenvolvimento do serviço de saúde resultante de suas ações, incluindo aquelas
prestadas diretamente à população e as de promoção e prevenção de agravos à saúde
da população.
Estão presentes os dados quantitativos de produção de serviços assistenciais à
população em atenção básica, realizados nos serviços e unidades municipais de saúde,
serviços de média e alta complexidade. Esses dados são apresentados a cada
quadrimestre ao Conselho Municipal de Saúde e em Audiência Pública, na Câmara
Municipal de Vereadores. A base de dados são os sistemas de informação do
Ministério da Saúde que tabulam dados de informação hospitalar, ambulatorial e
atenção básica.
Os programas prioritários na rede municipal estão organizados para atender
grupos de alto risco e áreas estabelecidas pela pactuação de indicadores de saúde,
conforme regulamentação por Portarias do Ministério da Saúde e estão apresentados
neste relatório de gestão. As ações e programas em Vigilância em Saúde incluindo as
Vigilâncias Sanitária, Epidemiológica, Saúde do Trabalhador e controle de Endemias,
são representadas enquanto serviços realizados, e também, através da avaliação de
indicadores pactuados através do Pacto de Indicadores de Saúde.
Apresentamos neste relatório a avaliação da PAS de 2019, introduzida como
integrante dos instrumentos de planejamento e controle, inclui as ações e
compromissos de gestão da saúde, os indicadores de saúde pactuados em 2019
através do SISPACTO, bem como as áreas de investimentos que foram executados em
2019.
Este relatório apresenta ainda, informações sobre recursos financeiros
recebidos e gastos conforme previsão orçamentária e embasadas conforme planilhas
utilizadas no Sistema de Informação sobre Orçamentos Públicos – SIOPS e no Relatório
Resumido da Execução Orçamentária – RREO.
Apresentamos os dados de Demografia e Morbimortalidade; a Rede física de
saúde e Recursos humanos; bem como as auditorias realizadas ou em fase de
execução no período e suas recomendações e determinações.
O RAG faz parte de um novo sistema de informação em meio eletrônico no site
do Ministério da Saúde – DigiSUS - que é um sistema de informação para estados e
municípios, desenvolvido a partir das normativas do planejamento. Sendo assim, o
9
DigiSUS Gestor – Módulo Planejamento (DGMP) substitui os antigos Sistema de Apoio
à Elaboração do Relatório de Gestão (SARGSUS) e Sistema de Pactuação (SISPACTO).
Mesmo com os avanços registrados, sabemos que ainda há um longo caminho
até atingirmos o estágio ideal focados na excelência da prestação dos serviços à
população, incorporando novas idéias que demandam a adoção de novas posturas e
que estejam abertas às mudanças necessárias e aos novos e inevitáveis desafios que se
apresentam para os próximos anos.
10
3. Dados Demográficos e de Morbimortalidade
3.1 Caracterização do território (IBGE, IPARDES)
Brasão Oficial
Localização
Limites do Município
11
3.2 Informações demográficas
Pirâmide populacional – IBGE, 2010.
Análise e Considerações sobre Dados Demográficos
Quanto à população censitária, referente ao IBGE 2010, verifica-se que a
população do município de Guarapuava com 167.328 habitantes, é constituída por
51,11% (85.531 habitantes) da população feminina e 48,89% (81.797 habitantes) da
população masculina. Observa-se, a predominância da população feminina em
comparação com a população masculina, exceto entre as faixas etárias estendem-se
entre a de 00-04 anos até a de 20-24 anos, onde a predominância de gênero observada é
a da população masculina.
Para melhor atender as necessidades da população, foi estabelecida a
classificação etária de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), onde
podemos observar um aumento na expectativa de vida da população, como em todo o
nosso país, e a saúde foi um dos fatores que contribuíram para esse índice.
População estimada (2019) 181.504 pessoas
População no último Censo (2010)
167.328 pessoas
Densidade demográfica (2010) 53,68 hab/Km2
12
Já quanto aos dados etários, nota-se maior concentração populacional entre a
população mais jovem (10-24 anos) decrescendo gradativamente entre os extremos
etários. A comparação entre a base e o topo da pirâmide etária, demonstra maior
concentração populacional na base em relação ao topo da imagem, ou seja, a população
que está surgindo ainda é maior que a que está envelhecendo, contudo a figura de uma
pirâmide aos poucos está desaparecendo, já que no meio da pirâmide é
significativamente maior que sua base.
3.3 Dados de Morbimortalidade Hospitalar
3.3.1 Morbidade Hospitalar do SUS – por mês de atendimento (Quadro 1)
Capítulo CID 10 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
38 27 36 34 24 25 14 29 27 28 25 17 344
II. Neoplasias (tumores)
98 88 96 78 105 77 61 80 64 82 51 25 991
III. Doenças sangue órgãos hemat. e transt. Imunitár.
20 12 20 08 06 14 07 07 07 09 09 06 138
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
14 14 13 15 14 24 08 10 14 18 11 03 165
V. Transtornos mentais e comportamentais
20 11 24 21 14 16 17 13 23 15 06 05 193
VI. Doenças do sistema nervoso
19 22 19 12 16 18 16 21 14 22 12 13 229
VII. Doenças do olho e anexos
07 04 05 07 09 08 10 03 06 06 08 02 77
VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastóide
01 02 02 02 03 05 03 02 07 02 01 01 33
IX. Doenças do aparelho circulatório
135 120 128 106 110 119 109 130 126 111 100 53 1430
13
X. Doenças do aparelho respiratório
132 87 135 151 184 195 164 151 137 147 126 84 1739
XI. Doenças do aparelho digestivo
114 123 133 139 118 128 137 145 109 117 106 89 1504
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
06 13 13 11 08 08 16 03 10 13 15 05 125
XIII. Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo
17 26 15 28 21 13 21 13 20 25 13 10 231
XIV. Doenças do aparelho geniturinário
45 41 48 47 44 37 48 38 46 57 45 21 554
XV. Gravidez, parto e puerpério
217 218 258 223 211 213 201 225 222 182 184 152 2682
XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal
26 33 27 31 20 20 25 35 28 20 23 20 336
XVII. Malf cong deformid e anomalias cromossômicas
09 09 07 07 07 08 03 07 07 05 02 03 75
XVIII. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
20 30 19 24 38 20 29 23 24 18 17 10 303
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas
111 104 113 102 105 98 84 97 95 118 95 88 1287
XXI. Contatos com serviços de saúde
43 51 42 38 41 27 38 27 43 52 42 30 479
Total 1092 1035 1153 1084 1098 1073 1011 1059 1029 1047 891 637 12915
Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de informações hospitalares do SUS (SIH/SUS)
3.3.2 Mortalidade segundo Causa (Capítulo CID10) – mês de atendimento (Quadro 2)
Capítulo CID-10 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
5 3 2 2 1 2 0 0 7 3 1 2 28
II. Neoplasias (tumores) 23 15 17 15 18 19 26 18 25 26 23 19 244
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár
1 0 1 1 0 1 0 2 0 0 1 1 8
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
11 7 7 5 7 11 10 6 4 0 7 4 79
V. Transtornos mentais e comportamentais
3 0 1 2 3 1 2 1 1 0 1 2 17
VI. Doenças do sistema nervoso
6 0 6 4 6 6 4 9 4 5 6 5 61
14
IX. Doenças do aparelho circulatório
24 21 18 28 26 38 39 39 33 24 30 22 342
X. Doenças do aparelho respiratório
15 11 12 9 21 21 21 19 14 12 15 17 187
XI. Doenças do aparelho digestivo
4 3 14 3 9 6 7 8 3 3 10 10 80
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2
XIII. Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo
0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 5
XIV. Doenças do aparelho geniturinário
2 2 0 3 1 5 7 5 2 5 1 3 36
XV. Gravidez, parto e puerpério
0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1
XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal
2 2 5 4 2 1 6 4 1 0 5 4 36
XVII. Malf cong deformid e anomalias cromossômicas
1 0 2 5 0 1 0 1 2 2 0 2 16
XVIII. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
3 0 0 4 2 1 4 1 2 0 3 1 21
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
6 8 10 11 14 7 11 3 10 11 10 6 107
Total 106 73 95 97 110 121 138 117 109 91 115 98 1270
Fonte: http://www.tabnet.sesa.pr.gov.br/
3.3.3 Morbidade Hospitalar do SUS – por faixa etária (Quadro 3)
Capítulo CID-10
< 1 ano
1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 > 80 Total
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
57 48 24 07 05 11 21 20 30 50 37 34 344
II. Neoplasias (tumores)
04 29 12 09 04 24 64 132 236 267 154 56 991
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár
04 20 01 02 06 05 11 21 16 16 15 21 138
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
03 01 02 04 02 34 28 32 26 16 07 10 165
V. Transtornos mentais e comportamentais
- - - 01 14 60 42 40 24 11 01 - 193
VI. Doenças do sistema nervoso
15 24 04 05 09 22 26 39 32 32 14 07 229
15
VII. Doenças do olho e anexos
- 03 05 07 07 07 06 10 12 13 07 - 77
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide
02 05 02 - 04 05 03 05 06 01 - - 33
IX. Doenças do aparelho circulatório
05 01 02 06 02 32 79 163 291 399 307 143 1430
X. Doenças do aparelho respiratório
212 250 177 98 53 77 51 80 114 205 246 176 1739
XI. Doenças do aparelho digestivo
20 27 39 38 51 154 202 272 296 237 120 48 1504
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
07 08 04 06 09 16 23 14 14 18 04 02 125
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo
03 03 05 11 11 38 37 36 44 31 10 02 231
XIV. Doenças do aparelho geniturinário
04 17 15 20 28 66 70 71 70 74 71 48 554
XV. Gravidez parto e puerpério
- - - 27 523 1411 632 87 02 - - - 2682
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal
335 - - - - 01 - - - - - - 336
XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas
27 21 08 06 04 03 02 02 01 01 - - 75
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
06 06 07 02 08 27 19 38 53 57 49 31 303
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas
externas 12 44 51 51 98 270 190 178 168 105 82 38 1287
XXI. Contatos com serviços de saúde
- 06 15 13 08 62 160 104 50 50 08 03 479
Total 716 513 373 313 846 2325 1666 1344 1485 1583 1132 619 12915
Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de informações hospitalares do SUS (SIH/SUS)
3.3.4 Mortalidade Hospitalar do SUS – por faixa etária (Quadro 4)
Capítulo CID-10 < 1 ano
1-4 5-9 10-
14 15-19
20-29
30-39
40-49
50-59
60-69
70-79
> 80 Ing Total
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
0 0 0 0 0 1 4 7 6 6 3 1 0 28
II. Neoplasias (tumores) 1 1 0 0 1 3 8 14 38 78 63 37 0 244
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár
0 0 0 0 1 0 0 0 2 2 0 3 0 8
16
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
0 0 1 0 0 3 2 2 13 17 21 20 0 79
V. Transtornos mentais e comportamentais
0 0 0 0 0 0 1 3 7 4 2 0 0 17
VI. Doenças do sistema nervoso
1 1 1 1 1 1 1 7 7 6 12 22 0 61
IX. Doenças do aparelho circulatório
0 0 0 0 0 2 4 15 37 84 97 103 0 342
X. Doenças do aparelho respiratório
1 1 0 0 0 3 2 7 19 35 56 63 0 187
XI. Doenças do aparelho digestivo
0 0 0 0 0 1 4 12 18 13 15 17 0 80
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 2
XIII. Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo
0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 1 1 0 5
XIV. Doenças do aparelho geniturinário
0 0 0 0 0 0 0 2 4 10 8 12 0 36
XV. Gravidez, parto e puerpério
0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1
XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal
16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 36
XVII. Malf cong deformid e anomalias cromossômicas
4 3 0 2 2 1 0 0 2 0 0 0 2 16
XVIII. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
2 0 0 0 0 3 5 2 3 1 2 3 0 21
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
2 1 0 1 11 27 12 18 15 8 6 6 0 107
Total 27 7 2 4 16 45 45 89 171 266 287 289 22 1270
Fonte: http://www.tabnet.sesa.pr.gov.br/
3.3.5 Morbidade Hospitalar do SUS – por sexo (Quadro 5)
Capítulo CID-10 MASCULINO FEMININO TOTAL
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
179 165 344
II. Neoplasias (tumores) 397 594 991
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár
53 85 138
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
52 113 165
V. Transtornos mentais e comportamentais
136 57 193
VI. Doenças do sistema nervoso 115 114 229
VII. Doenças do olho e anexos 41 36 77
17
VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastóide
13 20 33
IX. Doenças do aparelho circulatório 713 717 1430
X. Doenças do aparelho respiratório 846 893 1739
XI. Doenças do aparelho digestivo 727 777 1504
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 66 59 125
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo
129 102 231
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 266 288 554
XV. Gravidez parto e puerpério - 2682 2682
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal
188 148 336
XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas
40 35 75
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
189 114 303
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas
839 448 1287
XXI. Contatos com serviços de saúde 379 100 479
Total 5368 7547 12915
Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de informações hospitalares do SUS (SIH/SUS)
3.3.6 Mortalidade Hospitalar do SUS – por sexo (Quadro 6)
Capítulo CID-10 MASCULINO FEMININO TOTAL
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
20 8 28
II. Neoplasias (tumores) 122 122 244
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár
4 4 8
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
45 34 79
V. Transtornos mentais e comportamentais
15 2 17
VI. Doenças do sistema nervoso 36 25 61
IX. Doenças do aparelho circulatório 185 157 342
X. Doenças do aparelho respiratório 82 105 187
XI. Doenças do aparelho digestivo 47 33 80
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
1 1 2
XIII. Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo
3 2 5
18
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 18 18 36
XV. Gravidez, parto e puerpério 0 1 1
XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal
18 18 36
XVII. Malf cong deformid e anomalias cromossômicas
9 7 16
XVIII. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
13 8 21
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
83 24 107
Total 701 569 1270
Fonte: http://www.tabnet.sesa.pr.gov.br/
Análise e Considerações sobre Dados de Morbimortalidade
A morbidade hospitalar informa as causas e doenças que motivam as internações
hospitalares de uma determinada população, relacionando o total das internações com o
total da população residente e respectiva faixa etária, para cada grupo de 10.000
habitantes. A análise dos dados da morbidade por capítulo da Classificação Internacional
de Doenças (CID-10) apresenta o seguinte comportamento, no ano de 2019, no
Município de Guarapuava, considerando um total de 12.915 internações.
Nos dados referentes à morbidade hospitalar por mês de atendimento, não foi
observada mudança nas posições em relação ao ano anterior, e demonstram que o
maior número de de internamentos se dá pelo Capítulo XV - Gravidez, parto e puerpério,
com um total anual de 2.682 internamentos, com um maior número de nascimentos no
primeiro semestre do ano. Em segundo lugar, com 1739 internamentos o Capítulo X -
Doenças do aparelho respiratório; em terceiro lugar o Capítulo XI - Doenças do aparelho
digestivo que foram 1.504 internamentos; na quarta posição está o Capítulo IX - Doenças
do aparelho circulatório que apresentou 1.430 pessoas internadase também como no
ano anterior na quinta posição com 1.287 internamentos o Capítulo XIX - Lesões,
envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas. O Capítulo II -
Neoplasias/tumores teve uma ligeira queda de internamentos em relação ao ano
anterior ficando com 991 internamentos.
Destacamos que no mês de fevereiro o Capítulo XIX - Lesões, envenenamentos e
algumas outras consequências de causas externas ocupou a quarta posição em relação
ao número de internamentos, e que no primeiro quadrimestre tivemos mais
internamentos por estas causas em relação ao restante do ano.
O mês em que tivemos um maior número de internamentos (1153) foi o mês de
março, onde tivemos um aumento de partos e puerpério.
19
Pelo fato do Município ser conhecido pelo inverno mais rigoroso, temos mais
internamentos por doenças do sistema respiratório no segundo quadrimestre, que
compreende aos meses de maio a agosto.
Em relação aos dados de mortalidade, foram registrados pelo Sistema de
Informação de Mortalidade (SIM) um total de 1.270 óbitos no ano de 2019. Infelizmente
tivemos um caso de óbito no Capítulo XV - Gravidez, parto e puerpério.
Sendo estratificados para fins de análise geral as três principais causas de óbitos
foram: as Doenças do Aparelho Circulatório (Capítulo IX), as quais num total de 342
registros, demonstrando uma ligeira queda em relação ao ano anterior; a segunda causa
de óbito com maior freqüência foram as contidas no Capítulo II do CID 10 – Neoplasias e
Tumores, destacamos que este grupo de causa manteve a mesma posição que os anos
de 2017 e 2018, contudo sua incidência foi ligeiramente inferior com 244 causas
registradas em relação ao total de óbitos; a terceira posição foram as causas contidas no
Capítulo X do CID 10 - Doenças do Aparelho Respiratório, as quais totalizaram 187 óbitos,
a qual teve uma ligeira diminuição em relação aos anos anteriores.
O mês que tivemos mais registros foi julho com 138 óbitos, talvez pelo nosso
histórico de inverno rigoroso.
Analisando a morbidade hospitalar por faixa etária, observa-se, segundo o quadro
3, que o maior número de internamentos se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos de
idade com 2.325, onde a principal causa de internamento é o Capítulo XV - Gravidez,
parto e puerpério, pois se refere ao período que compreende as mulheres em idade
fértil. Se somarmos as faixas etárias dos considerados idosos (acima de 60 anos) temos
um total de 3.334 registros, com a maior incidência nas doenças do aparelho circulatório
nas faixas etárias de 60 a 79 anos e doenças do sistema respiratório em maiores de 80
anos.
A faixa etária com menor registro, 2 casos, foi a de 5 – 9 anos. Já o maior número
de óbitos se concentra na população idosa, >80 anos com 289 registros. Se somarmos os
registros dos idosos (60 anos ou mais) temos um total de 842 óbitos, em números
percentuais, essa faixa etária é responsável por 66,2% dos óbitos no município, como
causa principal o Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório, que muitas vezes podem
ser previníveis.
Como o nosso país está caminhando para uma inversão na pirâmide etária,
precisamos fortalecer as políticas públicas no sentido de ofertar um envelhecimento
saudável à população com ênfase na prevenção.
Ao que se refere a morbidade hospitalar por sexo, as mulheres apresentam 7.547
internamentos e 5.368 do sexo masculino, lembrando que a maior incidência de
internamentos no sexo feminino se dá por pelo Capítulo XV - Gravidez, parto e
20
puerpério. Se isolarmos essa causa, temos 4.865 internamentos do sexo feminino, ou
seja, menos incidência em relação ao sexo masculino.
A principal causa de internamentos no sexo masculino é, em primeiro lugar por
doenças do aparelho respiratório (Capítulo X) com 846 registros, em segundo lugar
lesões por envenenamento e algumas outras consequencias de causas externas (Capítulo
XIX) com 839 registros, vale ressaltar que em percentual esse número corresponde a
65% do total de registros; e em terceiro lugar 727 casos do Capítulo XI que
correspondem à doenças do aparelho digestivo.
No público feminino (isolando o fato do Capítulo XV Gravidez, parto e puerpério)
em primeiro lugar estão também as causas do Capítulo X doenças do aparelho
respiratório com 893 internamentos; em segundo lugar, diferente do sexo masculino,
estão as doenças do sistema digestivo (CapítuloXI) com 777 registros ; e em terceiro
lugar 717 causas do Capítulo IX doenças do aparelho circulatório.
Referente à mortalidade hospitalar por sexo, foram registrados mais óbitos no
sexo masculino com 701 registros que no feminino 569.
No sexo masculino na primeira posição a principal causa de morte é o Capítulo IX
Doenças do aparelho circulatório 185 óbitos; na segunda posição o Capítulo II Neoplasias
(tumores) 122 registros; e em terceiro lugar as Causas externas de morbidade e
mortalidade (Capítulo XX) com 83 óbitos.
Analisando o sexo feminino, temos em primeiro lugar também as doenças do
aparelho circulatório (Capítulo IX) com 157 registros; em segundo, igual ao sexo
masculino, 122 óbitos no Capítulo II Neoplasias (tumores); e em terceiro lugar para as
mulheres foi registrado 105 óbitos no Capítulo X Doenças do aparelho digestivo.
21
4. Dados da produção de Ações e Serviços da Saúde
4.1 Demonstrativos da oferta e produção dos serviços de saúde
Número de Procedimentos Realizados pelos Profissionais de Saúde.
Procedimentos 1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual
Consultas Médicas 52515 117045 90002 259.562
Consultas de Enfermagem 20290 36138 19616 76.044
Consulta de outros profissionais 8324 12278 8683 29.285
Procedimentos Enfermagem – nível médio
55166 58810 269687 383.663
Consultas Odontológicas 12755 13996 12619 39.370
Ações coletivas de odontologia 26392 135665 110812 272.869
Total Geral 175442 373932 511419 1.060.793 Fonte: FAST MEDIC
Outros Procedimentos
Procedimentos 1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual
Dietas Especiais 735 1006 1214 2955
AMPDS 2442 957 945 4344
SAE 16980 16165 16980 50125
Materno Infantil 1440 1239 1063 3742
Centro Saúde da Mulher 112223 15945 19151 147319
Total Geral 133820 35312 39353 208485 Fonte: FAST MEDIC
Procedimentos Atenção Psicossocial
Procedimentos 1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual
CAPS II 7678 7443 8556 23677
CAPS AD 5282 7758 5347 18387
Total Geral 12960 15201 13903 42064 Fonte: FAST MEDIC
Assistência Farmacêutica
Procedimentos 1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual FÍSICO 10.693.161 9.721.762 9.844.798 30.259.721 FINANCEIRO(R$) 1.404.463,30 1.476.161,35 1.514.417,02 4.395.041,67
Fonte: FAST MEDIC
22
SAMU
Procedimentos 1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual
Chamadas 4429 4892 4320 13641
Saídas VTR 2524 2609 2481 7614
Trotes 158 141 31 330
Total Geral 7111 7642 6832 21585 Fonte: FAST MEDIC
Pronto Atendimento
Procedimentos 1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual
Muito Urgente 23 22 25 70
Urgente 1540 1733 1621 4894
Pouco Urgente 15740 18536 16715 50991
Não Urgente 49504 52566 49959 152029
Não Classificado 592 612 656 1860
Total Geral 67399 73469 68976 209844 Fonte: FAST MEDIC
Outros Programas
Procedimentos 1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual
Bolsas Colostomia 2380 2153 2310 6843
Bolsas Urostomia 390 430 380 1200
Entrega de óculos 91 117 153 361
Melhor em Casa 2976 3071 2816 8863
Total Geral 5837 5771 5659 17267 Fonte: FAST MEDIC
Consultas Especializadas e Exames - CISGAP
1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual
Consultas especializadas + MACC 17774 13324 6857 37955
Exames especializados 39861 52423 32036 124320
Total Geral 57635 65747 38893 162275 Fonte: FAST MEDIC
Produção Ambulatorial- Exames de Imagem
Procedimentos 1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual
Diagmax 393 430 1089 1912
Serviço de radiologia municipal 11043 12595 28510 52148
Sectra 524 696 1375 2595
Total Geral 11960 13721 30974 56655 Fonte: FAST MEDIC
23
Produção Ambulatorial - Exames de Analises Clínicas
Procedimentos 1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual
Laboratório Bioclin 8949 9218 18439 36606
Laboratório CELAPE 7369 7368 14694 29431
Laboratório Biolab 6538 7229 13621 27388
Laboratório Santa Mônica 6600 7054 14222 27876
Laboratório Municipal de Guarapuava
51073 55245 111199 217517
Laboratório Bioclínico Goes 8535 9618 18546 36699
Laboratório Aliança - 5890 12258 18148
Laboratório Mestre - 5986 10639 16625
Total Geral 89064 107608 213618 410290 Fonte: FAST MEDIC
TFD - Viagens
1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual
Viagens 593 656 662 1911
Passageiros 6217 6990 7300 20507 Fonte: Sistema FAST MEDIC/FROTA
Atenção Hospitalar – Internações Residentes no Município
Instituição 1º Quad 2º Quad 3º Quad Total Anual
Valor R$
Hospital de Caridade São Vicente de Paulo
1288 1238 1987 4513 7.030.708,69
Instituto Virmond 1420 1527 2360 5307 4.912.045,84
Hospital Semmelweis 96 97 195 388 134.706,45
Total Geral 2804 2862 4542 10208 8.690.890,86 Fonte: TABWIN/DATASUS
24
4.2 Quadro de Produção do Sistema de Informação Ambulatorial - SIA/SUS
Grupo de Procedimentos
1ª Quadrimestre 2ª Quadrimestre 3ª Quadrimestre Total
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
01 Ações de promoção e prevenção em saúde
9324 550 796 622 517 457 364 411 550 408 297 362 16081
02 Procedimentos com finalidade diagnóstica
54938 59378 56855 56395 56192 54757 56225 59013 56135 60465 54749 56770 681906
03 Procedimentos clínicos
70208 40132 43614 44705 44630 46635 42902 44301 45017 44928 43776 37817 548718
04 Procedimentos cirúrgicos
2009 1024 1076 1106 1180 1114 793 1033 1039 1085 933 817 13219
06 Medicamentos
221660 222900 223102 220229 227292 221145 227045 239934 228951 241235 245193 237640 2756326
07 Órteses, próteses e materiais especiais
900 1071 1542 1825 1131 982 1061 1261 1030 966 1042 1029 13840
TOTAL GERAL 359039 325055 326985 324882 330942 325090 328390 345953 332722 349087 345990 334435 4030090
Fonte: Data SUS: http://tabnet.datasus.gov.br/
4.3 Quadro de Produção do Sistema de Informação Hospitalar - SIH/SUS
Grupo de Procedimentos 1ª Quadrimestre 2ª Quadrimestre 3ª Quadrimestre Total
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 1 1 2 - - - 1 2 2 2 - 2 13
03 Procedimentos clínicos 713 636 772 732 797 700 676 761 755 672 839 827 8880
04 Procedimentos cirúrgicos 715 655 687 693 697 768 677 719 690 728 636 607 8272
05 Transplantes de orgãos, tecidos e células 6 5 9 9 12 6 8 11 9 14 2 2 93
TOTAL GERAL 1435 1297 1470 1434 1506 1474 1362 1493 1456 1416 1477 1438 17258 Fonte: Data SUS: http://tabnet.datasus.gov.br/
25
5. Rede Física de Saúde, Pública e Privada, Prestadoras de Serviço ao SUS
5.1 Rede Física de Serviços de Saúde (Fonte dos Dados: SCNES)
Tipo de Gestão
TIPO DE ESTABELECIMENTO DUPLA ESTADUAL MUNICIPAL TOTAL
POSTO DE SAUDE 00 00 01 01
CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA 06 00 34 40
POLICLINICA 02 10 00 12
HOSPITAL GERAL 00 03 00 03
UNIDADE MISTA 00 01 00 01
CONSULTORIO ISOLADO 00 00 01 01
CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE 01 04 00 05
UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO)
02 15 00 17
UNIDADE MOVEL TERRESTRE 00 00 01 01
UNIDADE MOVEL DE NIVEL PRE-HOSP NA AREA DE URG 03 00 00 03
CENTRO DE GESTÃO EM SAÚDE 00 01 01 02
CENTRO DE ATENCAO HEMOTERAPIA E OU HEMATOLOGICA - HEMOCENTRO
00 01 00 01
CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL 00 00 04 04
UNIDADE DE ATENCAO A SAUDE INDIGENA 00 00 01 01
PRONTO ATENDIMENTO 00 00 01 01
CENTRAL DE REGULACAO MEDICA DAS URGENCIAS 01 00 00 01
Total 15 35 44 94
Fonte: Tabwin/Datasus
5.2 Tipo de Gestão segundo Esfera Administrativa
05
1015202530354045
Tipo de Estabelecimento
DUPLA
ESTADUAL
MUNICIPAL
TOTAL
26
Esfera Administrativa (gerência)
Tipo de gestão Total DUPLA ESTADUAL MUNICIPAL
FEDERAL - - - -
ESTADUAL - - - -
MUNICIPAL - - - -
PRIVADA - - - -
Esfera não informada 30 103 330 463
Total 30 103 330 463 Fonte: Tabwin/Datasus (o sistema não mais está informando a esfera administrativa em separado como Estadual,
Municipal e Privada).
Justificativa da Dupla Gestão: Caracterizam-se como gestão dupla os estabelecimentos
de saúde que realizam procedimentos de média e alta complexidade, e que estão sobre
gestão do município de Guarapuava e da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Entre
elas destacamos o CISGAP, CIS Centro-Oeste, Central de Regulação Médica das Urgências
(SAMU) e os Hospitais (São Vicente, Instituto Virmond e Semmelweis).
Análise e Considerações
A base de dados do CNES/DATASUS registrou 463 estabelecimentos de saúde, sendo 94
estabelecimentos de saúde pública ou privada prestadora de serviços ao SUS.
0
50
100
150
200
250
300
350
Esfera nâo informada
Esfera Admistrativa
DUPLA
ESTADUAL
MUNICIPAL
27
Sobre gestão municipal temos 44 estabelecimentos (46%), sendo 34 Centro de
Saúde/Unidade Básica, 4 CAPS, 1 Unidade Móvel Terrestre (Odonto-Móvel), 1 Posto de
Saúde, 1 Unidade de Atenção à Saúde Indígena, 1 Secretaria Municipal de Saúde.
O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) é um documento
público e sistema de informação oficial de cadastramento de informações acerca de
todos os estabelecimentos de saúde do país, independentemente de sua natureza
jurídica ou integração com o Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se do cadastro oficial
do Ministério da Saúde (MS) no tocante à realidade da capacidade instalada e mão-de-
obra assistencial de saúde no Brasil em estabelecimentos de saúde públicos ou privados,
com convênio SUS ou não. O CNES é a base cadastral para operacionalização de diversos
sistemas, tais como: Sistema de Informação Ambulatorial (SIA), Sistema de Informação
Hospitalar (SIH), e- SUS Atenção Básica (e-SUS AB), entre outros. Atualmente, o CNES é a
ferramenta auxiliadora para uma gestão eficaz e eficiente, proporcionando ao gestor o
conhecimento da realidade da rede assistencial existente e suas potencialidades e,
auxiliando no planejamento em saúde em todas as esferas administrativa do Governo.
São finalidades do CNES:
I - cadastrar e atualizar as informações sobre estabelecimentos de saúde e suas dimensões, como recursos físicos, trabalhadores e serviços;
II - disponibilizar informações dos estabelecimentos de saúde para outros sistemas de informação;
III - ofertar para a sociedade informações sobre a disponibilidade de serviços nos territórios, formas de acesso e funcionamento;
IV - fornecer informações que apoiem a tomada de decisão, o planejamento, a programação e o conhecimento pelos gestores, pesquisadores, trabalhadores e sociedade em geral acerca da organização, existência e disponibilidade de serviços, força de trabalho e capacidade instalada dos estabelecimentos de saúde e territórios.
28
Para entender melhor
29
6. Avaliação da Programação Anual de Saúde - 2019
Este importante instrumento de gestão do SUS, a PAS 2019, é um mecanismo de
planejamento do SUS e, tem por objetivo definir o conjunto de ações que permitam
concretizar os objetivos definidos no Plano de Saúde, assim sendo, este documento visa
demonstrar as ações programadas desta Secretaria Municipal de Saúde para o exercício
de 2019 com suas respectivas metas pactuadas, metas alcançadas, bem como a análise
das mesmas e devidas considerações.
6.1 Quadro de metas da Programação Anual de Saúde – 2019
Diretriz 1: Atenção Primária a Saúde
Objetivo 1: Ampliar e qualificar a Rede de Atenção à Saúde, articulando os diferentes
níveis de atenção, aprimorando o acesso, incentivando a integração das ações e dos
serviços de saúde, fortalecendo a prevenção e a promoção a partir da atenção primária,
promovendo a equidade e consolidando a regionalização da saúde. Os objetivos e as
metas abaixo visam contemplar os princípios e diretrizes do SUS que versam sobre o
direito à saúde, garantia do acesso, atenção de qualidade, financiamento e gestão do
SUS, assim como Modelos de Atenção à Saúde.
1.1 Atenção Primária
AÇÕES META
PACTUADA
META
ALCANÇADA ANÁLISE RECOMENDAÇÕES
Implantar protocolo unificado de atendimento em todas as UBS, visando um atendimento e promoção da equidade em saúde.
100% 100%
Portaria/ GEM Demanda
livre de manhã
Agendamentos a tarde
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Estratificação de risco dos idosos nas UBS 40%
60%
11,8%
60% estratificadosdos usuarios cadastrados em programa 11,8% dos usuarios cadastrados no município
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Estratificação de risco em Saúde Mental nas UBS
50% 79% Relatório Fast medic
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Apoiar os profissionais através da capacitação técnica para estruturar o processo de trabalho e fluxo de informações
100% 100%
Realização de capacitacões/ reuniões tecnicas juntamente com
Manter execução e
fortalecimento das
30
dos NASF as UBS’s. ações
Adquirir equipamento de informática (tablet ou similar) para viabilizar o trabalho do ACS
50% -
Processo de locação em andamento
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Ampliar o percentual de cobertura de acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família acima de 80% em 2019
80% 67,69% E-gestor
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Implantar os protocolos clínicos da Remume – Relação Municipal de Medicamentos Essenciais
100% -
Em 2018 fora feito uma revisão da relação municipal de medicamentos, que é seguida atualmente mediante atualizações
Constituir nova
comissão
multidisciplinar para
atualização periódica
Reestruturação do novo Laboratório Municipal
100% 100%
Foi concluída e está em pleno funcionamento.
Manter a execução do
serviço
Realizar oficinas de sensibilização para implementação do Programa Saúde na Escola.
100% 50%
Vigencia de adesão em andamento bem como execução das ações
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Manter o protocolo de suplementos alimentares para nortear a liberação dos mesmos; com aquisição de suplementos alimentares em quantidade suficiente para atender as necessidades.
100% 100%
Atendimento 100% dos pacientes cadastrados em programas
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Apoiar os profissionais através da capacitação técnica para estruturar o processo de trabalho e fluxo de informações, como conjunto de dados produzidos nas ações de vigilância alimentar e nutricional.
100% 100%
Capacitações para fortalecimento de fluxo do processo de trabalho
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Manter atualizada a assistência farmacêutica no que diz respeito a medicamentos, prescrição, fluxos e distribuição com a finalidade de melhorar a qualidade da assistência e otimização dos recursos
1 1
A Assistência Farmacêutica mantém as informações atualizadas com relação aos medicamentos; Está em fase de finalização o novo espaço físico do almoxarifado e farmácia central, com o objetivo de melhorar o fluxo e distribuição de todos os medicamentos fornecidos pela rede.
Conclusão das
adequações já
mencionadas e início
dos referidos serviços.
Planejar a aquisição de medicamentos da assistência farmacêutica básica (incluindo saúde mental e fitoterápicos), buscando a redução do tempo da judicialização, e impedindo o desabastecimento.
100% 100%
O planejamento é feito advindo da série histórica de uso (com margem de segurança), incluindo a saúde mental; devido a oferta grande variedade de medicamentos e formas farmacêuticas a procura de medicamentos judicializados vem diminuindo.
Continuidade do
planejamento.
31
Organizar e identificar para a população o serviço de assistência farmacêutica do município de forma a contribuir com o uso racional de medicamentos
12 8
Falta de profissionais farmacêuticos (licença maternidade).
Chamamento e
convocação de novos
profissionais
farmacêuticos.
Requalifica UBS - Construção de UBS – São Cristóvão
100% 90%
UBS em fase de acabamento, com previsão para entrega até o final do mês de março/2020
Conclusão e entrega da
obra.
Requalifica UBS – componente ampliação – UBS Paz e Bem
Iniciar
Processo
Licitatório concluído
Realizado o processo licitatório e andamento na obra, com 80% concluída.
Conclusão e entrega da
obra.
Requalifica - Construção de Ambulatório de Curativos
100% 95%
Ambulatório em fase de acabamento, com previsão para entrega no mês de abril/2020.
Conclusão e entrega da
obra.
Manter cobertura municipal de Saúde Bucal dentro dos parâmetros assistenciais preconizados
70% 59,72%
Concurso foi realizado em 2019, está em processo de chamamento/convocação de novos servidores dentistas e auxiliares de saúde bucal. Bem como algumas unidades básicas de saúde a serem inauguradas.
Ampliação do número
de equipes de Saúde
Bucal com as
inaugurações de
unidades básicas de
Saúde.
Aumentar a média da ação coletiva de escovação dental supervisionada em 2019 de acordo com o parâmetro nacional estabelecido
60% 60%
Falta de profissionais na esfera da Secretaria de Saúde/Educação.
Manter a média de
escovação.
Manter o número de Próteses entregues 100%
100%
Todos os encaminhamentos são atendidos e as próteses confeccionadas conforme protocolo.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Reestruturação do novo Centro de especialidades Odontológicas
100% -
Dificuldade de locação de imóvel que seja adequado e comporte os consultórios odontológicos (mínimo 10 salas amplas).
Continuidade da busca
por imóvel adequado.
Reativação do Comitê de Saúde Mental, sendo um espaço de articulação, discussão e reflexão sobre a área da Saúde Mental a partir da realidade local possibilitando analisar as necessidades e os recursos, elegendo as prioridades do município nesta área, com possíveis estratégias de atuação, fortalecendo a articulação de toda a rede.
100% 100%
Reuniãoes mensais na Campo Real, na untima 4ª feira de todo mes, onde foram realizadas diversas ações.
Fortalecimento e e
adesão de mais
participantes
Fortalecimento da rede de saúde mental no município, através da promoção de ações que propiciem a atenção adequada aos usuários do sistema acometidos por transtornos mentais e ao uso de álcool e outras drogas.
100% - 12
registros de
matriciamento 100%
Fast medic - As ações foram registradas inicialmente como atividade coletiva, passando em 2020 a ser registrada como matriciamento.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Regular o encaminhamento e fazer acompanhamento de pacientes usuários de álcool ou outras drogas, encaminhados ao
80% 100%
Realização de divesas reuniões e acompanhamento de
Manter execução e
fortalecimento das
32
serviço do SIM-PR. equipe do CAPS AD, com referencia e contrareferencia dos casos.
ações
Apoiar os profissionais de Saúde Mental através de capacitação técnica para estruturar o processo de trabalho e fluxo de informações.
100% 100%
Projeto piloto de Saúde Mental COAPES. Como fluxo dos atendimentos (fortalecimento), conhecimento da rede de Saúde Mental, ação do Setembro Amarelo
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Estabelecer fluxo de atendimentos dos pacientes psiquiátricos que aguardam internamentos através da central de leitos.
100% 100%
Tem reguladores na UPA/CAPS responsavei spela internação onde o municipio encaminha aos hospitais destinados.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Realizar oficinas de sensibilização para implementação do Programa Saúde Mental.
100% 100%
Matriciamento das equipes em todas as UBS’s
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Traçar linhas de cuidados voltados aos portadores de doenças crônicas, que contribuam para o monitoramento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
70% 43%
Em todas as UBS’s os medicos estão realizando atendimento e acomanhamento tambem amparado pelos CAPS para fortalecimento da Atenção Primaria.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Manter ações do Programa de Controle ao Tabagismo
4 8
Realização de 8 turmas no ano de 2019. Registrado em sistema Fast medic.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Manter as ações do Programa de Oxigenoterapia
100% 100%
São atendidos 100% dos usuarios conforme necessidade.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Promoção de ações que propiciem a manutenção permanente da queda do indicador de mortalidade materna, através das ações da Rede Mãe Paranaense, com execução da linha guia de atenção ao pré-natal e monitoramento do pós-parto.
0 óbitos 1 1 óbito dia 13/06.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Manutenção de ações que propiciem a redução de óbitos infantis/ fetais em relação ao ano anterior
5% 2%
Redução de 2% em relação a 2018
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Captação precoce de gestante para inicio do pré-natal, propiciando o monitoramento dos casos de sífilis em gestantes.
0 0 -
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Manutenção de ações que fortaleçam a atuação do Comitê Municipal de Investigação da Mortalidade Materna/Infantil.
98% 100%
Todos os obitos são investigados.
Manter execução e
fortalecimento das
ações para atingir 100%
de estratificação
Estratificação das gestantes com relação ao grau de risco de Saúde Bucal
100% 55% Fast Medic
Manter execução e
fortalecimento das
33
ações para atingir 100%
de estratificação
Gestão de caso de pacientes estratificados de risco intermediário, alto risco, gestantes e crianças de 0 a 1 anos
100% 100%
Gestão interrompida devido a mudança politica para 100% das gestantes e crianças estratificadas
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Ampliar a razão do indicador de exames citopatológicos do cólo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e a população da mesma faixa etária de 0,47 para 0,66.
0,66% 0,48%
Tabwin, indicadores SISPACTO
Manter execução e
fortalecimento das
ações para atingir meta
pactuada
Contribuir para avaliar a adequação do acesso a mamografias da população feminina na faixa etária de 50 a 69 anos. Analisar variações geográficas e temporais no acesso a mamografias da população feminina na faixa etária de 50 a 69 anos, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas voltadas para a saúde da mulher.
0,40% 0,19
Tabwin, indicadores SISPACTO
Manter execução e
fortalecimento das
ações para atingir meta
pactuada
Construção de Unidades Básicas de Saúde 2 UBS
- - Tupinambá Aeroporto
Ampliação da cobertura estimada de Atenção Básica
79% 79,62% e-Gestor
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Trabalhar junto às equipes de AB do município o acolhimento junto à população
80% 80%
Trabalhamos periodicamente junto com as UBS’s nas reuniões e capacitações o acolhimento na Atenção Primária
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Diretriz 2: Rede de Urgência e Emergência
Objetivo 2: Aprimorar a Rede de Atenção às Urgências, com adequações necessárias tanto em
parte estrutural como de pessoal, das Unidades de Urgência e Emergência Municipal/ Unidade
de Pronto Atendimento (UPA)/ Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)/ Programa
Melhor em Casa, articulando-a às demais redes de atenção.
.
AÇÕES META
PACTUADA
META
ALCANÇADA ANÁLISE RECOMENDAÇÕES
Realizar capacitações previamente definidas e continuadas para 100% dos servidores atuantes nas Unidades de Urgência/Emergência.
100% 100%
Realizadas através do COAPES – Campo Real ACLS/BLS
Manter execução e
fortalecimento das
ações
34
Criar o Núcleo de Segurança do Paciente nas Unidades de Urgência e Emergência.
100% -
Em processo de implementação
Implantar a ação
Implantar de Protocolos de Atendimento para Padronização nas Unidades de Urgência.
100% -
Protocolo pronto em processo de implementação
Implantar de Protocolos de padronização
Implantar o de Serviço Digital de Radiologia na Urgência Trianon.
100% 100%
Serviço de radiologia digital implantado e estruturado
Manter serviço em
pleno funcionamento
Implantar o Sistema PACS nas Unidades de Urgência/Emergência
100% 100%
Sistema PACS implantado e estruturado
Manter serviço em
pleno funcionamento
Manter o funcionamento regular do SAMU- 192.
100% 100%
Serviço estruturado e funcionando regularmente
Ação contínua
Ampliar o Programa Melhor em Casa com implantação da 2ª Equipe no Município.
100% 100%
O Programa Melhor em Casa conseguiu, junto ao Ministério da Saúde, ampliar e criar a 2ª equipe Melhor em Casa
-
Implantar o ECG itinerante no município. 100%
- Não foi implantado por motivos licitatórios
-
Reduzir do número de pacientes classificados como verdes e azuis nos serviços de urgência/emergência municipal, durante o horário de funcionamento das UBS
65% -
Talvez por ser uma questão sóciocultural não conseguimos alcançar a meta
-
Garantir o tempo de resposta, para os chamados onde são deslocadas as viaturas, dentro dos padrões de resposta dos APH (Atendimentos PréHospitalares)
15 min
100% 100%
O tempo de respostatem se mantido abaixo dos padrões APH
Manter e aprimorar a execução da meta
Garantir a facilidade de acesso hospitalar ao acidentado grave
70% 100% Meta alcançada
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Realizar estudo de dimensionamento de equipe (Gestão/ CMS)
1 - Meta não alcançada -
Diretriz 3: Vigilância em Saúde
Objetivo 3: Reorganizar os processos de trabalho da Vigilância em Saúde em
conformidade com os Protocolos e Linhas de Cuidado do município, objetivando a
descentralização dos serviços e integração gradativa desses, articuladas aos Distritos
sanitários, reduzindo e prevenindo riscos e agravos à saúde da população por meio das
ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas
não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável.
AÇÕES META
PACTUADA
META
ALCANÇADA ANÁLISE RECOMENDAÇÕES
Realizar ações de controle do vetor Aedes aegypti para manter a infestação menor que 1%.
<1% 0,083% Meta alcançada.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
35
Inserir as Declarações de Nascidos Vivos (DNV) e as Declarações de Óbito (DO) e em seus respectivos bancos de informação nacionais (SINASC e SIM).
100% 100%
Registra-se nos sistemas de informação todos as DO e DN acontecidos no município.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Monitorar os registros dos sintomáticos respiratórios dos Postos de Saúde.
25% 25%
Todos os casos são monitorados.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Realizar o monitoramento da qualidade da água para consumo humano conforme a Diretriz Nacional do Programa de Vigilância da Água de Consumo Humano - VIGIAGUA.
90% 85,78%
Tivemos dificuldade no inicio do ano ate licitação ser concluída.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Realizar inspeções sanitárias anuais nas Estações de Tratamento de Água (ETA)
100% 100% Meta alcançada.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Investigar os agravos notificados referentes à saúde do trabalhador
100% 100%
Realiza-se investigação de todos os agravos graves.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Realizar a busca ativa e vigilância dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase.
100% 100% Meta alcançada.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Manter coberturas vacinais do calendário básico de vacinação de crianças menores de 1 ano
100% 00
As coberturas vacinais não foram atingidas conforme preconização do MS
Melhorar informação da população dobre o efeito preventivo das vacinas descartando as fake news,melhorando a procura e adesão.
Realizar manutenção preventiva e corretiva em todas as geladeiras/câmaras de armazenamento imunobiológicos das Salas de Vacina do município, conforme protocolo do ministério da saúde.
100% 100%
Mensalmente realiza-se manutenção preventiva das vacinas e e as corretivas em até 24 hr após chamado.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Realizar vacinação de rotina e em campanhas de vacinação conforme preconiza o Ministério da Saúde
100% 100%
Todas as campanhas realiza-se campanhas preconizadas pelo MS
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Desenvolver ações de promoção e prevenção em vigilância epidemiológica, sanitária, ambiental e saúde do trabalhador, para redução dos riscos e agravos à saúde da população, intervindo nos problemas decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e serviços de interesse da saúde.
100% 100%
Desenvolve-se campanhas educativas e de
enfrentamento a agravos a saúde da população
intervindo na amenização dos problemas recorrentes.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Diretriz 4: Perspectiva da Gestão
Objetivo: Garantir e aprimorar a Gestão do funcionamento do sistema de saúde,
segundo as diretrizes do Sistema Único de Saúde – SUS, em harmonia com a missão,
36
visão e valores da Secretaria Municipal de Saúde de Guarapuava, para assim garantir por
meio de uma rede descentralizada, regionalizada e hierarquizada qualidade e excelência
na assistência à saúde dos cidadãos sob sua responsabilidade.
AÇÕES META
PACTUADA
META
ALCANÇADA ANÁLISE RECOMENDAÇÕES
Planejar e monitorar a execução financeira do Fundo Municipal de Saúde, em conformidade com a Lei Complementar nº 141/2012
≥15% 25,33%
Meta alcançada, precisamos manter a execução e fortaler as ações
Otimizar os gastos públicos com a saúde
Realizar estratégias de captação de recursos, junto a outras esferas governamentais e não governamentais;
100% 100%
No ano de 2019 conseguimos importantes recursos para o município, aumentando o Teto PAB e MAC
Fomentar a busca por
recursos, para que
possamos garantir um
serviço de qualidade
aos munícipes
Alimentar periodicamente e/ou fornecer subsídios para alimentação das informações, conforme cronograma estabelecido pelo Ministério da Saúde, sistemas de informações de auxílio a gestão (SARGSUS/ SISPACTO/ SIOPS)
100% 100%
Os sistemas são alimentados periodicamente. O DigiSUS substituiu os antigos sistemas SARGSUS e SISPACTO.
Manter a execução das ações em conformidade com os prazos estabelecidos.
Planejar e acompanhar a execução orçamentária
03 03
Realizadas 03 audiências públicas, conforme o quadrimestre correspondente.
Manter a execução das ações em conformidade com os prazos estabelecidos.
Formalizar instrumento de apoio à gestão, na sistematização de processos e rotinas de ordem administrativa
01 01
Formalizado documento e repassado a todos os departamentos desta Secretaria (em anexo)
Revisar documento e capacitar continuamente os departamentos.
Criar estratégias para socializar informações ao cidadão sobre seus direitos utilizando os espaços por onde o trabalhador transita (ônibus, escolas, mídias, locais de trabalho, templos religiosos)
4 -
As informações são repassadas à população por meio dos veículos de comunicação.
Manter execução e
fortalecimento das
ações
Garantir e apoiar a participação dos Conselheiros de Saúde em atividades que estejam relacionadas ao Controle Social promovidas por Conselhos de Saúde (Local, Distrital, Municipal, Estadual e Nacional) e outras entidades que contribuam para formação e exercício das funções de conselheiro.
100% 100%
Apoio realizado conforme a necessidade e de acordo com a disponibilidade financeira do município
Manter e ampliar as ações
Realizar Fórum Interinstitucional de Metodologias Ativas
100% -
Houveram fóruns setorizados pela Campo Unicentro e FPP.
Decisão postergar para 2021
Realizar Encontro de Fortalecimento da Atenção Primária
100% 100%
Capacitações periódicas para fortalecimento da Atenção Primária
Continuidade das ações para 2021
Realizar Encontro para Rede de Urgência e Emergência
100% 100% Realizado
Continuidade das ações para 2021
Realizar Encontro de Saúde do Trabalhador 100%
100% Realizado Continuidade das ações
para 2021
37
Planejar e acompanhar os períodos de férias, licenças e atestados dos servidores
100% 100% -
Continuidade das ações para 2021
Diagnosticar principais causas de absenteísmo e baixa produtividade.
70% 100%
Mapeamento e acompanhamento de 100% dos casos em conjunto com SESMT
Manutenção da avaliação frente ao
absenteísmo.
Promover ações de apoio em relação a diminuição do absenteísmo e intervenção dentro das possibilidades da SMS
80% 95%
Promoção de escuta qualificada e encaminhamentos devidos quando necessários
Intensificar ações
Promover capacitação sobre direção defensiva em transportes sanitários
100% -
Dificuldades na logística devido as escalas da categoria profissional qualificado para ministrar a capacitação
Parcerias com profissionais de
Agências de Transito
Promover capacitação para servidores novos (PSS e concursos)
100% 100%
Realizado um conjunto de ações pertinentes, aproximando os servidores com o processo de trabalho a ser desenvolvido
Intensificar ações de tutoria e sala de situação e indicadores
Apoiar e incentivar processos de educação continuada aos servidores da Secretaria de Saúde
30% - COAPES Intensificar ações
Fortalecer a Ouvidoria para o desempenho do seu papel, por meio de capacitação profissional
100% 100%
A ouvidora da saúde participou de de 02 cursos de capacitação, perfazendo 40 horas (certificado em anexo)
Processo contínuo de capacitação
Garantir/Manter caixas de sugestões, críticas e elogios em todos os equipamentos municipais de saúde do SUS
100% -
Incentivar a população a utilizar o aplicativo.
Fortalecer a Ouvidoria e incentivar a população a usar meios formais para registros.
Regulamentar a Ouvidoria da SMS, com base na legislação vigente, mediante instrumento normativo.
100% 100%
RESOLUÇÃO 040/2018 – SESA-PR
Seguir normas e legislação vigentes
Elaborar relatórios da Ouvidoria da SMS com disponibilização de informações quantitativas e qualitativas para gestão.
100% 100%
Relatório realizado e apresentado em todo quadrimestre
Fortalecer a Ouvidoria
Acolher as manifestações demandadas na Ouvidoria e encaminhar aos departamentos responsáveis conforme demanda apresentada, garantindo o retorno da resposta dentro do prazo estabelecido.
95% 68%
A Ouvidoria é o canal de comunicação entre o órgão e o cidadão, importante mecanismo de gestão e participação social
Seguir os prazos estabelecidos na legislação vigente e garantir o direito de resposta aos cidadãos
Adquirir material de divulgação da Ouvidoria para os usuários.
100% 100% Cartilhas/banner
Divulgar e fortalecer a Ouvidoria
Adequar a infra-estrutura do serviço de Regulação
Estruturação
física Realizada
Serviço reestruturado com divisórias, garantindo conforto e privacidade para os serviços.
Manter e otimizar o espaço
Capacitar a equipe do DRACA 100%
100%
oficina: diagnóstico do
estágio de
desenvolvimento da
regulação municipal de
saúde, e encontros mensais
com Dra Maria Emi
Shimazaki. (em anexo)
Manter as capacitações
38
Manter equipe de Servidores que atuam na Regulação, Auditoria e Avaliação de consultas e exames especializados
Manter a
equipe - Equipe mantida e /ou readequada conforme a necessidade do serviço.
Conforme a necessidade do serviço.
Revisar e efetivar o Protocolo de acesso as Consultas Especializadas eletivas do município de Guarapuava
12 meses -
Protocolo revisado e validado pelos médicos auditores, CISGAP, UBS.
Implantar protocolo.
Reordenar o Processo de Trabalho do TFD, com alinhamento do serviço.
Contínuo -
Realizada a readequação estrutura física, em processo de reordenação do processo de trabalho
Processo contínuo
Implementar a rotina de auditoria/regulação aos serviços sob gestão municipal
3 3
Relatório elaborado e apresentado em todo quadrimestre
Manter a ação
Gestionar sobre a oferta de cirurgias eletivas 12 meses
- Houve mudança no sistema do Estado MV para CARE
Manter a ação
Manter auditorias operativas e analíticas em contas hospitalares.
Mínimo 02
auditorias
/mês 2
São realizadas mais de 2 auditorias/mês, perfazendo 100% das contas hospitalares.
Manter as auditorias em 100% das cotas
Manter auditorias analíticas em contas ambulatoriais
Mínimo 03
auditorias
/mês -
As auditorias ambulatoriais voltaram a ser realizadas pelos auditores do Estado - 5RS.
-
Elaborar relatório de monitoramento da Produção ambulatorial/hospitalar dos estabelecimentos de saúde Contratados e/ou Conveniados.
Mínimo
03/ano Relatório elaborado e apresentado em todo quadrimestre
Manter a ação
Elaborar em conjunto com os departamentos, relatório anual descritivo de insumos e equipamentos adquiridos/ utilizados, visando apoiar novas aquisições para o exercício subsequente.
1 -
Processo contínuo com objetivo de adequar as aquisições conforme a necessidade do serviço.
Processo contínuo
Criar canal digital de comunicação de informações pertinentes e de interesse público
1 1
Meta alcançada com sucesso por meio do aplicativo FALA SAÚDE
Incentivar o uso do aplicativo
Elaborar e distribuir a população cartilha informativa/educativa de direitos e serviços disponíveis
1 1
Elaborado material informativo e distribuído à população e divulgado em meios de comunicação.
Fomentar o uso de materiais informativos/ virtuais em meios oficiais.
Implantar serviço de pesquisa e satisfação ao usuário do SUS
12
1 relatório
mensal
-
A pesquisa é realizada por meio do aplicativo FALA SAÚDE e gera relatório de acompanhamento quando necessário
Incentivar o uso do aplicativo e fortalecimento da Ouvidoria
Apoiar a realização das Conferências de Saúde.
1 1
Conferência realizada com sucesso em parceria da Secretaria de Saúde e Conselho Municipal de Saúde.
Fomentar a participação social
39
7. Indicadores de Pactuação Interfederativa
PACTUAÇÃO INTERFEDERATIVA DE INDICADORES 2019 (SISPACTO)
Nº Tipo Indicador Meta 2019 Unidade de
medida Resultado
2019
1 U
NÚMERO DE ÓBITOS PREMATUROS (de 30 a 69 anos) PELO CONJUNTO DAS 4 PRINCIPAIS DCNT (DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO, CÂNCER, DIABETES E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS CRÔNICAS)
448.000 N.Absoluto 322
2 E PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL (MIF) INVESTIGADOS
100 % 100
3 U PROPORÇÃO DE REGISTRO DE ÓBITOS COM CAUSA BÁSICA DEFINIDA
98,40 % 98,25
4 U
PROPORÇÃO DE VACINAS SELECIONADAS DO CNV PARA CRIANÇAS < 2 ANOS - PENTAVALENTE (3ª DOSE), PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE (2ª), POLIOMIELITE (3ª) E TRÍPLICE VIRAL (1ª) - COM COBERTURA VACINAL PRECONIZADA
95 % 00
5 U PROPORÇÃO DE CASOS DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA (DNCI) ENCERRADAS EM ATÉ 60 DIAS APÓS NOTIFICAÇÃO
80 % 100
6 U PROPORÇÃO DE CURA DOS CASOS NOVOS DE HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS NOS ANOS DAS COORTES
100 % 100
7 E NÚMERO DE CASOS AUTÓCTONES DE MALÁRIA N/A N.Absoluto N/A
8 U NÚMERO DE CASOS NOVOS DE SÍFILIS CONGÊNITA EM MENORES DE UM ANO DE IDADE
4 N.Absoluto 6
9 U NÚMERO DE CASOS NOVOS DE AIDS EM MENORES DE 5 ANOS 0 N.Absoluto 00
10 U PROPORÇÃO DE ANÁLISES REALIZADAS EM AMOSTRAS DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO QUANTO AOS PARÂMETROS COLIFORMES TOTAIS, CLORO RESIDUAL LIVRE E TURBIDEZ
79 % 85,78
11 U RAZÃO DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS DO COLO DO ÚTERO EM MULHERES DE 25 A 64 ANOS NA POPULAÇÃO RESIDENTE DE DETEMINADO LOCAL E A POPULAÇÃO DA MESMA FAIXA ETÁRIA
0,60 RAZÃO 0,48
40
12 U
RAZÃO DE EXAMES DE MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO REALIZADOS EM MULHERES DE 50 A 69 ANOS NA POPULAÇÃO RESIDENTE DE DETEMINADO LOCAL E POPULAÇÃO DA MESMA FAIXA ETÁRIA
0,40 RAZÃO 0,19
13 U PROPORÇÃO DE PARTO NORMAL NO SUS E NA SAÚDE SUPLEMENTAR
49 % 50,66
14 U PROPORÇÃO DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA ENTRE AS FAIXAS ETÁRIAS 10 A 19 ANOS
18 % 15,9
15 U TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL. 9,9 N.Absoluto 9,3
16 U NÚMERO DE ÓBITOS MATERNOS EM DETERMINADO PERÍODO E LOCAL DE RESIDÊNCIA
0 N.Absoluto 01
17 U COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA PELAS EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA.
72 % 79,62
18 U COBERTURA DE ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
79 % 67,69
19 U COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADA DE SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA
72 % 58,6
20 U PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS QUE REALIZAM NO MÍNIMO SEIS GRUPOS DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, CONSIDERADAS NECESSÁRIAS A TODOS OS MUNICÍPIOS.
100 % 100
21 E AÇÕES DE MATRICIAMENTO REALIZADAS POR CAPS COM EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA
50 % 50
22 U NÚMERO DE CICLOS QUE ATINGIRAM MÍNIMO DE 80% DE COBERTURA DE IMÓVEIS VISITADOS PARA CONTROLE VETORIAL DA DENGUE
04 N.Absoluto 00
23 U PROPORÇÃO DE PREENCHIMENTO DO CAMPO "OCUPAÇÃO" NAS NOTIFICAÇÕES DE AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO
100 % 100
Quadro de Análise e Considerações dos Indicadores de Saúde
• Indicador 04
O site oficial está com pane nacional
• Indicador 11 e 12
Intensificamos a busca ativa nas Unidades Basicas, com o intuito de concientizar cada vez mais a população feminina quanto a importancia de de realiza o exame preventivo periodicamente. Estamos trabalhando tambem
41
com horario estendido de atendimento no Centro de saúde da Mulher, para facilitar o acesso a saúde para todas as mulheres.
• Indicador 19
Concurso foi realizado em 2019, está em processo de chamamento/convocação de novos servidores dentistas e auxiliares de saúde bucal. Bem como algumas unidades básicas de saúde a serem inauguradas.
• Indicador nº 20 – 01 (nº absoluto) Percentual de municípios que realizam no mínimo seis grupos de ações de Vigilância Sanitária consideradas
necessárias a todos municípios no ano.
• Indicador 21
No ano de 2019 os matriciamentos foram registrados como atividade coletiva e / ou reunião de equipe nas UBS’s juntamente com equipe do CAPS.
• Indicador nº 22 - 00
Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue. (LIRA/LIA)
7.1 Indicadores específicos Vigilância Epidemiológica
TIPO INDICADOR UD TOTAL
UNIVERSAL NÚMERO DE UNIDADES DE SAÚDE COM SERVIÇO DE NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, SEXUAL E OUTRAS VIOLÊNCIAS IMPLANTADO
N. ABSOLUTO 40
UNIVERSAL NÚMERO DE OBITOS MATERNOS EM DETERMINADO PERÍODO E LOCAL DE RESIDÊNCIA.
N. ABSOLUTO 01
UNIVERSAL TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL. /1000 9,30
UNIVERSAL PROPORÇÃO DE ÓBITOS INFANTIS E FETAIS INVESTIGADOS % 100
UNIVERSAL PROPORÇÃO DE ÓBITOS MATERNOS INVESTIGADOS % 100
UNIVERSAL PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL (MIF) INVESTIGADOS
% 100
UNIVERSAL NÚMERO ABSOLUTO DE ÓBITOS POR DENGUE N. ABSOLUTO 00
UNIVERSAL NÚMERO DE CASOS DE SÍFILIS CONGENITA N. ABSOLUTO 06
UNIVERSAL PROPORÇÃO DE PARTOS DE MÃES COM 7 OU MAIS CONSULTAS DE PRE NATAL
% 80,08
42
7.2 Casos confirmados de gripe causados por Influenza
Unidades Sentinelas (UrgênciaTrianon e UPA Batel)
Hospitais (São Vicente e Instituto Virmond)
Total
Casos Confirmados Influenza A H¹N¹
42 21 63
Casos Confirmados Influenza A H³ Sazonal
02 00 02
Casos Confirmados Influenza B 13 04 17
Casos Confirmados de Outros Vírus Respiratórios*
257 66 323
Coletas Realizadas no Município 985 200 1185
Óbitos por Influenza A H¹N¹ 00 06 06
Óbitos por Influenza B Sazonal 00 02 02
*Outros Vírus Respiratórios = Vírus Sincicial Respiratório(VRS), Vírus Parainfluenza 1, Vírus
Parainfluenza 2, Vírus Parainfluenza 3, Vírus Parainfluenza 4, Adenovírus, Metapneumovírus,
Bocavírus, Coronavírus e Rinovírus.
7.3 Ações da Vigilância Sanitária, Ambiental e Saúde do Trabalhador
Inspeções/Ações do Plano de Ação Total
A Serviços de Saúde e interesse à Saúde 1191
B Área de Alimentos 707
C Áreas de Produtos de interesse a Saúde 99
D Atividades inspeção em Vigilância Ambiental em Saúde 401
E Atividades de Inspeção Sanitária em Saúde do Trabalhador 164
F Fiscalização de Uso de produtos Fumígeros 725
G Atividades de Monitoramento (coleta) de produtos e serviços 447
H Notificação, investigação e comunicação de risco 02
I Notificação e investigação de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho 18
J Reclamações/ Denúncias 675
K Atividades Educativas 10
L Análise de Projetos 09
M Atividade de Cadastro, alimentação e monitoramento de sistemas 1331
N Atividade de Licenciamento Sanitário 709
O Processo administrativo Sanitário 06
P Ações Integrais e Intersetoriais de Saúde 00
Q Atividades de Saúde do trabalhador a serem transmitidas 179
R Atividades de Campanhas, e outra atividades não relacionadas acima 05
S Atividades de Assessoria , Supervisão, Orientação ao Município e Outras Regionais de Saúde 00
TOTAL GERAL 6501
43
8. Execução Orçamentária e Financeira
UF: Paraná MUNICÍPIO: Guarapuava
RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
DEMONSTRATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
Exercício de 2019
Dados Homologados em 06/02/20 08:20:56
RREO - ANEXO 12 (LC141/2012, art.35) R$ 1,00
RECEITAS PARA APURAÇÃO DA APLICAÇÃO EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
PREVISÃO INICIAL
PREVISÃO ATUALIZADA (a)
RECEITAS REALIZADAS
Até o Bimestre (b)
% (b / a) x 100
RECEITA DE IMPOSTOS LÍQUIDA (I) 81.910.448,00 87.998.004,29 91.110.731,52 103,54
Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU 20.893.475,00 22.648.359,14 14.919.210,78 65,87
Imposto sobre Transmissão de Bens Intervivos - ITBI 7.560.000,00 9.230.723,11 14.042.942,75 152,13
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS 34.562.250,00 35.342.769,40 37.218.305,23 105,31
Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 12.603.015,00 13.813.097,65 16.035.621,05 116,09
Imposto Territorial Rural - ITR 0,00 0,00 0,00 0,00
Multas, Juros de Mora e Outros Encargos dos Impostos 511.708,00 707.129,06 1.112.543,71 157,33
Dívida Ativa dos Impostos 3.945.000,00 4.209.483,86 6.959.510,73 165,33
Multas, Juros de Mora e Outros Encargos da Dívida Ativa 1.835.000,00 2.046.442,07 822.597,27 40,20
RECEITAS DE TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS (II)
200.441.926,00 208.381.282,02 205.098.414,47 98,42
Cota-Parte FPM 82.200.000,00 87.061.897,76 78.759.280,11 90,46
Cota-Parte ITR 2.300.000,00 2.300.000,00 3.993.264,89 173,62
Cota-Parte IPVA 25.841.926,00 27.419.384,26 30.671.750,69 111,86
Cota-Parte ICMS 88.000.000,00 89.500.000,00 90.255.064,74 100,84
Cota-Parte IPI-Exportação 1.300.000,00 1.300.000,00 1.419.054,04 109,16
Compensações Financeiras Provenientes de Impostos e Transferências Constitucionais
800.000,00 800.000,00 0,00 0,00
Desoneração ICMS (LC 87/96) 800.000,00 800.000,00 0,00 0,00
Outras
TOTAL DAS RECEITAS PARA APURAÇÃO DA APLICAÇÃO EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE (III) = I + II
282.352.374,00 296.379.286,31 296.209.145,99 99,94
RECEITAS ADICIONAIS PARA FINANCIAMENTO DA SAÚDE
PREVISÃO INICIAL PREVISÃO
ATUALIZADA (c)
RECEITAS REALIZADAS
Até o Bimestre (d) % (d / c) x
100
TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE-SUS
29.934.500,00 42.130.408,36 35.395.066,46 84,01
Provenientes da União 26.892.100,00 38.808.370,74 31.653.293,01 81,56
Provenientes dos Estados 3.042.400,00 3.322.037,62 3.741.773,45 112,63
Provenientes de Outros Municípios 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras Receitas do SUS 0,00 0,00 0,00 0,00
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
RECEITA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO VINCULADAS À SAÚDE
0,00 0,00 0,00 0,00
OUTRAS RECEITAS PARA FINANCIAMENTO DA SAÚDE 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL RECEITAS ADICIONAIS PARA FINANCIAMENTO DA SAÚDE
29.934.500,00 42.130.408,36 35.395.066,46 84,01
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DESPESAS COM SAÚDE (Por Grupo de Natureza de Despesa)
DOTAÇÃO INICIAL
DOTAÇÃO ATUALIZADA (e)
DESPESAS EXECUTADAS
Liquidadas Até o Bimestre
(f)
Inscritas em Restos a Pagar não Processados
(g)
% (f+g)/e)
DESPESAS CORRENTES 95.810.901,00 120.829.258,38 104.174.247,77 1.014.769,82 87,06
Pessoal e Encargos Sociais 65.425.931,00 71.778.680,00 68.548.616,48 0,00 95,50
Juros e Encargos da Dívida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras Despesas Correntes 30.384.970,00 49.050.578,38 35.625.631,29 1.014.769,82 74,70
DESPESAS DE CAPITAL 805.450,00 3.093.195,19 1.737.510,96 476.905,17 71,59
Investimentos 805.450,00 3.093.195,19 1.737.510,96 476.905,17 71,59
Inversões Financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Amortização da Dívida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL DAS DESPESAS COM SAÚDE (IV) 96.616.351,00 123.922.453,57 107.403.433,72 86,67
DESPESAS COM SAÚDE NÃO COMPUTADAS PARA FINS DE
APURAÇÃO DO PERCENTUAL MÍNIMO
DOTAÇÃO INICIAL
DOTAÇÃO ATUALIZADA
DESPESAS EXECUTADAS
Liquidadas Até o Bimestre
(h)
Inscritas em Restos a Pagar não Processados
(i)
% [(h+i)
/ IV(f+g)]
DESPESAS COM INATIVOS E PENSIONISTAS N/A 200.000,00 277.116,49 0,00 0,26
DESPESA COM ASSISTÊNCIA À SAÚDE QUE NÃO ATENDE AO PRINCÍPIO DE ACESSO UNIVERSAL
N/A 0,00 0,00 0,00 0,00
DESPESAS CUSTEADAS COM OUTROS RECURSOS
N/A 35.428.691,57 33.429.849,35 1.425.929,64 32,45
Recursos de Transferências Sistema Único de Saúde - SUS
N/A 34.685.814,84 31.483.174,30 1.046.368,08 30,29
Recursos de Operações de Crédito N/A 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros Recursos N/A 742.876,73 1.946.675,05 379.561,56 2,17
OUTRAS AÇÕES E SERVIÇOS NÃO COMPUTADOS
N/A 0,00 0,00 0,00 0,00
RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS INSCRITOS INDEVIDAMENTE NO EXERCÍCIO SEM DISPONIBILIDADE FINANCEIRA¹
N/A N/A N/A 0,00
DESPESAS CUSTEADAS COM DISPONIBILIDADE DE CAIXA VINCULADA AOS RESTOS A PAGAR CANCELADOS²
N/A N/A 0,00 0,00 0,00
DESPESAS CUSTEADAS COM RECURSOS VINCULADOS À PARCELA DO PERCENTUAL MÍNIMO QUE NÃO FOI APLICADA EM AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE EM EXERCÍCIOS ANTERIORES³
N/A N/A 0,00 0,00 0,00
TOTAL DAS DESPESAS COM SAÚDE NÃO COMPUTADAS (V)
N/A 35.132.895,48 32,71
TOTAL DAS DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE (VI) = [(IV(f+g)-V(h+i)]
N/A 72.270.538,24
PERCENTUAL DE APLICAÇÃO EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE SOBRE A RECEITA DE IMPOSTOS LÍQUIDA E TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS (VII%)
= [VI(h+i) / IIIb x 100] - LIMITE CONSTITUCIONAL 15%4
24,39
VALOR REFERENTE À DIFERENÇA ENTRE O VALOR EXECUTADO E O LIMITE MÍNIMO CONSTITUCIONAL [VI(h+i)-(15*IIIb)/100]
27.839.166,35
EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS
INSCRITOS COM DISPONIBILIDADE DE CAIXA
INSCRITOS CANCELADOS/PRESCRITOS PAGOS A PAGAR PARCELA
CONSIDERADA NO LIMITE
Inscritos em 2019 65.745,35 N/A N/A N/A 0,00
45
Inscritos em 2018 459.969,82 102.284,00 336.682,21 21.003,61 0,00
Inscritos em 2017 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Inscritos em 2016 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Inscritos em 2015 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00
Inscritos em exercícios anteriores 3.310,00 690,00 2.620,00 0,00 0,00
Total 529.125,17 103.074,00 339.302,21 21.003,61 0,00
CONTROLE DOS RESTOS A PAGAR CANCELADOS OU PRESCRITOS PARA FINS DE APLICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE
DE CAIXA CONFORME ARTIGO 24,§ 1° e 2°
RESTOS A PAGAR CANCELADOS OU PRESCRITOS
Saldo Inicial Despesas custeadas no
exercício de referência (j) Saldo Final
(Não Aplicado)
Restos a Pagar Cancelados ou Prescritos em 2019 0,00 0,00 0,00
Restos a Pagar Cancelados ou Prescritos em 2018 0,00 0,00 0,00
Restos a Pagar Cancelados ou Prescritos em 2017 0,00 0,00 0,00
Restos a Pagar Cancelados ou Prescritos em 2016 0,00 0,00 0,00
Restos a Pagar Cancelados ou Prescritos em exercícios anteriores 0,00 0,00 0,00
Total (VIII) 0,00 0,00 0,00
CONTROLE DE VALOR REFERENTE AO PERCENTUAL MINIMO NÃO CUMPRIDO EM EXERCÍCIOS ANTERIORES PARA FINS DE
APLICAÇÃO DOS RECURSOS VINCULADOS CONFORME ARTIGOS 25 e 26
LIMITE NÃO CUMPRIDO
Saldo Inicial Despesas custeadas no
exercício de referência (k) Saldo Final
(Não Aplicado)
Diferença de limite não cumprido em 2018 0,00 0,00 0,00
Diferença de limite não cumprido em 2017 0,00 0,00 0,00
Diferença de limite não cumprido em 2016 0,00 0,00 0,00
Diferença de limite não cumprido em 2015 0,00 0,00 0,00
Diferença de limite não cumprido em exercícios anteriores 0,00 0,00 0,00
Total (IX) 0,00 0,00 0,00
DESPESAS COM SAÚDE (Por Subfunção)
DOTAÇÃO INICIAL
DOTAÇÃO ATUALIZADA
DESPESAS EMPENHADAS
Liquidadas Até o Bimestre
(l)
Inscritas em Restos a Pagar não Processados
(m)
% [(l+m)
/ total(l+m)]x100
Atenção Básica 22.987.980,00 28.288.013,14 25.911.747,63 909.031,96 24,97
Assistência Hospitalar e Ambulatorial
6.346.480,00 7.340.558,61 6.117.829,95 117.217,26 5,81
Suporte Profilático e Terapêutico
21.200,00 2,00 0,00 0,00 0,00
Vigilância Sanitária 900.000,00 380.002,00 244.839,79 9.872,46 0,24
Vigilância Epidemiológica
325.000,00 288.381,82 182.620,45 10.246,40 0,18
Alimentação e Nutrição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras Subfunções 66.035.691,00 87.625.496,00 73.454.720,91 445.306,91 68,81
Total 96.616.351,00 123.922.453,57 107.403.433,72 100,01
FONTE: SIOPS, Guarapuava/PR, data e hora da homologação dos dados pelo gestor: 06/02/20 08:20:56 1 - Essa linha apresentará valor somente no Relatório Resumido da Execução Orçamentária do último bimestre do exercício. 2 - O valor apresentado na intercessão com a coluna "h" ou com a coluna "h+i"(último bimestre) deverá ser o mesmo apresentado no "total j". 3 - O valor apresentado na intercessão com a coluna "h" ou com a coluna "h+i"(último bimestre) deverá ser o mesmo apresentado no "total k". 4 - Limite anual mínimo a ser cumprido no encerramento do exercício. Deverá ser informado o limite estabelecido na Lei Orgânica do Município quando o percentual nela estabelecido for superior ao fixado na LC nº 141/2012. 5 - Durante o exercício esse valor servirá para o monitoramento previsto no art. 23 da LC 141/2012. 6 - No último bimestre, será utilizada a fórmula [VI(h+i) - (15 x IIIb)/100].
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Análises e Considerações
A dotação orçamentária da Secretaria Estadual da Saúde, para o exercício de
2019, foi de R$ 123.922.453,57. Foi liquidado no referido exercício o montante de R$
105.911.758,73. As subfunções com gastos de maior relevância foram Outras subfunções
(que contém gastos com a administração da SMS, folha de pagamento de servidores,
entre outras) com 68,39% do valor total liquidado, e a Atenção Básica com 24,12%, que
representam o montante de 92,51% dos gastos do município em saúde.
A participação das despesas com ações e serviços públicos de saúde na receita
líquida de impostos e transferências constitucionais e legais foi de 24,39%, percentual
maior do que o preconizado na Lei Complementar nº 141/2012.
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9. Auditorias
Informações de auditoria
Existem Auditorias realizadas ou em fase de execução na Secretaria Municipal de Saúde no período? (Em andamento, Encerrada, Programada, Reprogramada ou Cancelada)
Sim ( x ) Não ( ) Em caso positivo, para cada Auditoria existente
devem ser respondidos todos os itens apontados a
seguir.
Demandante: Órgão responsável pela auditoria:
SESA/PR SMS-DRACA
Nº da auditoria: Finalidade da auditoria:
01 – HOSPITALAR – INTERNAMENTOS Comprovação de compatibilidade dos procedimentos solicitados e realizados através de auditoria analítica e operativa. Nos três quadrimestres de 2019 a equipe de auditores realizou visitas diárias na referida instituição, entrevistando paciente, identificando a porta de entrada SUS e o motivo do internamento, configurando auditoria operativa, juntamente se realiza a auditoria analítica com análise dos laudos de solicitação de autorização de internação hospitalar – AIH, do prontuário e de sua autorização via Sistema de Regulação Estadual – MV. E sempre que necessário é recomendado ao hospital e/ou instituição e 5ª RS que reavalie o que se demonstra como fragilidade. Todo o processo relatado de auditoria leva ao monitoramento das metas físicas e qualitativa que serão discutidas nas reuniões mensais de contratualização entre Município, 5ª RS e Hospital.
Unidade Auditada: Status da auditoria:
INSTITUTO VIRMOND Finalizada ( x ) Em andamento ( )
Recomendações: Encaminhamentos:
Nada Consta Nada Consta
Existem Auditorias realizadas ou em fase de execução na Secretaria Municipal de Saúde no período? (Em andamento, Encerrada, Programada, Reprogramada ou Cancelada)
Sim ( x ) Não ( ) Em caso positivo, para cada Auditoria existente
devem ser respondidos todos os itens apontados a
seguir.
Demandante: Órgão responsável pela auditoria:
SESA/PR SMS-DRACA
Nº da auditoria: Finalidade da auditoria:
02 – HOSPITALAR – INTERNAMENTOS Comprovação de compatibilidade dos procedimentos solicitados e realizados através de auditoria analítica e operativa. Nos três
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quadrimestres de 2019 a equipe de auditores realizou visitas diárias na referida instituição, entrevistando paciente, identificando a porta de entrada SUS e o motivo do internamento, configurando auditoria operativa, juntamente se realiza a auditoria analítica com análise dos laudos de solicitação de autorização de internação hospitalar – AIH, do prontuário e de sua autorização via Sistema de Regulação Estadual – MV. E sempre que necessário é recomendado ao hospital e/ou instituição e 5ªRS que reavalie o que se demonstra como fragilidade. Todo o processo relatado de auditoria leva ao monitoramento das metas físicas e qualitativa que serão discutidas nas reuniões mensais de contratualização entre Município, 5ª RS e Hospital.
Unidade Auditada: Status da auditoria:
Hospital de Caridade São Vicente de Paulo
Finalizada ( x ) Em andamento ( )
Recomendações: Encaminhamentos:
Nada Consta Nada Consta
Existem Auditorias realizadas ou em fase de execução na Secretaria Municipal de Saúde no período? (Em andamento, Encerrada, Programada, Reprogramada ou Cancelada)
Sim ( x ) Não ( ) Em caso positivo, para cada Auditoria existente
devem ser respondidos todos os itens apontados a
seguir.
Demandante: Órgão responsável pela auditoria:
SESA/PR SMS-DRACA
Nº da auditoria: Finalidade da auditoria:
03 – HOSPITALAR – INTERNMENTO Comprovação de compatibilidade dos procedimentos solicitados e realizados através de auditoria analítica. Nos três quadrimestres de 2019 a equipe de auditores realizou a auditoria analítica, com análise dos laudos de solicitação de autorização de internação hospitalar – AIH, do prontuário e de sua autorização via Sistema de Regulação Estadual – MV. E sempre que necessário é recomendado ao hospital e/ou instituição e 5ªRS que reavalie o que se demonstra como fragilidade.
Unidade Auditada: Status da auditoria:
Hospital Semmelweis Finalizada ( x ) Em andamento ( )
Recomendações: Encaminhamentos:
Nada Consta Nada Consta
Existem Auditorias realizadas ou em fase de execução na Secretaria Municipal de Saúde no período? (Em andamento, Encerrada, Programada, Reprogramada ou Cancelada)
Sim ( x ) Não ( ) Em caso positivo, para cada Auditoria existente
devem ser respondidos todos os itens apontados a
seguir.
Demandante: Órgão responsável pela auditoria:
SESA/PR SMS-DRACA
Nº da auditoria: Finalidade da auditoria:
04 - ENCAMINHAMENTOS À Análise, nos três quadrimestres de 2019 das
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ESPECIALIDADES solicitações e liberação de acordo com as normativas e diretrizes norteadoras do SUS, avaliando as prioridades. Trabalho diário realizado pelos médicos auditores/reguladores e equipe. Quando necessários maiores informações quanto ao encaminhamento se contra referencia a UBS para correções necessárias e retorno à regulação para inserção na fila de espera.
Unidade Auditada: Status da auditoria:
Solicitações de Consultas Especializadas e Procedimentos pelas UBS
Finalizada ( x ) Em andamento ( )
Recomendações: Encaminhamentos:
Nada Consta Nada Consta
Existem Auditorias realizadas ou em fase de execução na Secretaria Municipal de Saúde no período? (Em andamento, Encerrada, Programada, Reprogramada ou Cancelada)
Sim ( x ) Não ( ) Em caso positivo, para cada Auditoria existente
devem ser respondidos todos os itens apontados
a seguir.
Demandante: Órgão responsável pela auditoria:
SESA/PR SMS-DRACA
Nº da auditoria: Finalidade da auditoria:
05 - TFD Realizado nos três quadrimestres de 2019 a comprovação de conformidades através da auditoria analítica das solicitações de TFD (consultas e exames). Avaliação da necessidade de acompanhante respeitando-se o Protocolo TFD –SESA/PR
Unidade Auditada: Status da auditoria:
Solicitações de Consultas Especializadas e Procedimentos pelas UBS/TFD
Finalizada ( x ) Em andamento ( )
Recomendações: Encaminhamentos:
Quando necessário Quando necessário
Análises e Considerações
A auditoria é um serviço essencial para o Muniípio de Guarapuava, pois evita fraudes e
garante ao cidadão um atendimento adequado, fazendo com que os hospitais respeitem o
direito dos cidadãos, mantendo equipe médica, medicamentos e tempo necessário de
internamento para cada procedimento realizado. Somos exemplo em auditoria hospitalar
realizando 100% das cotas auditadas. Quando aos encaminhamentos para especialidades,
informamos que as solicitações e liberações são relizadas de acordo com as normativas e
diretrizes norteadoras do SUS. Em relação ao TFD são avaliadas as solicitações segundo a
Portaria 55/1999 do Ministério da Saúde.
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10. Estruturação da Rede de Serviços
10.1 Construção, Reformas e Ampliação
PROPOSTAS DE EMENDAS FEDERAIS
OBJETO VALOR STATUS
UBS SÃO CRISTOVÃO - CONSTRUÇÃO R$ 683.085,67 90%
UBS PAZ E BEM - AMPLIAÇÃO R$ 306.943,47 80%
AMBULATÓRIO CURATIVOS ESPECIAIS - CONSTRUÇÃO
R$ 789.000,00 95%
Análise e Recomendações
Em relação às obras da Secretaria Municipal de Saúde, constatamos que existem
03 (três) obras em andamento (finalização) no Município. Obras essas que trarão
benefícios à população como melhoria da qualidade da prestação dos serviços, melhores
condições de trabalho para os servidores e também mais comodidade para os munícipes.
Todas as Unidades tiveram seu processo licitatório encerrado e contratação das
empresas concluídas e início das obras no ano de 2019. A UBS São Cristovão deve ser
entregue ao município até a 2ª quinzena de março de 2020, bem o Ambulatório de
Curativos Especiais que tem previsão também para a 2ª quinzena de Março de 2020. A
ampliação e reforma da UBS Paz e Bem está em andamento tendo atingido o percentual
de 80% de execução, devendo ser encerrada em aproximadamente 90 (noventa) dias
(Maio de 2020). Foram executadas as reformas das UBS’s Bonsucesso e Vila Carli e da
Urgência do Trianon durante o ano de 2019, propiciando a melhora do espaço físico e
também melhor condição de trabalho aos servidores.
O imóvel para abrigar a nova UBS Parque das Árvores foi alugado em meados de
2019, porém o imóvel precisou passar por todas as readequações necessárias para poder
abrigar uma Unidade Básica de Saúde, tendo em vista que o mesmo era um barracão
"cru", sem paredes, banheiros adaptados, entre outros. Vale ressaltar que foi procurado
outros imóveis disponíveis dentro da região do Parque das Árvores, porém não havia
nenhum imóvel disponível para locação que fosse adaptável para uma UBS. Salienta-se
ainda que a adaptação foi realizada conforme a necessidade e com os recursos
disponíveis pela Secretaria Municipal de Saúde.
10.2 No âmbito Federal
PROPOSTAS DE EMENDAS FEDERAIS
EMENDA OBJETO VALOR
36000.2644542/01-900 INCREMENTO PAB R$ 546.659,00
51
36000.2609682/01-900 INCREMENTO PAB R$ 4.342.400,00
36000.2694692/01-900 INCREMENTO PAB R$ 3.000,000,00
36000.2737832/01-900 INCREMENTO PAB R$ 600.000,00
36000.2498142/01-900 INCREMENTO MAC R$ 150.000,00
36000.2737822/01-900 INCREMENTO MAC R$ 400.000,00
09121.8140001/19-002 Aquisição de Equipamentos e Material Permanente
R$ 149.960,00
09121.8140001/19-003 Aquisição de Equipamentos e Material Permanente
R$ 100.020,00
09121.8140001/19-004 Aquisição de Equipamentos e Material Permanente UPA Batel
R$ 249.980,00
Salientamos que este município foi contemplado com muitas Emendas
Parlamentares Federais, neste ano de 2019, que propiciaram recursos de custeio com o
Incremento Temporário do Piso de Atenção Básica (PAB), a saber: EP 36000.2644542/01-
900, EP 36000.2609682/01-900, EP 36000.2694692/01-900, EP 36000.2737832/01-900,
totalizando o valor de R$ 8.489.059,00; também fomos contemplados com o Incremento
Temporário de Média e Alta Complexidade (MAC), nas propostas EP 36000.2498142/01-
900, EP 36000.2737822/01-900, totalizando o valor de R$ 550.000,00. Esses recursos
foram utilizados para o custeio de ações desenvolvidas pelas equipes de Atenção Básica
e Assistência Hospitalar e Ambulatorial do município.
No âmbito da Estruturação da Rede de Serviços informamos que o município
durante o ano de 2019 foi contemplada com Emendas Parlamentares Federais de
investimentos, a saber: EP 09121.8140001/19-002, e EP 09121.8140001/19-003
totalizando 249.980,00 contemplando as Unidades de Saúde Bonsucesso, Paz e Bem,
Planalto, São Cristóvão, Vila Bela, Vila Carli e Xarquinho, onde o município já realizou o
processo licitatório e aguarda a homologação do mesmo.
Fomos contemplados ainda com a EP 09121.8140001/19-004 que tem como
objeto a aquisição de equipamentos e material permanente para a UPA Batel, a qual está
aprovada e aguardando pagamento, para que possamos dar início ao processo licitatório.
10.3 No âmbito Estadual
RESOLUÇÃO/CONVÊNIOS OBJETO VALOR STATUS
497/2017 Aquisição de Equipamentos para a Rede Paraná Urgência
R$ 500.000,00 Em análise para mudança de objeto
536/2018 Investimento para Transporte Sanitário do APSUS
R$ 120.000,00 Em andamento
52
465/2018 Aquisição de Equipamentos à Rede Mãe Paranaense
R$ 400.000,00 Em andamento
Convênio 864/2018 SEDU Aquisição de veículo – Paraná Cidades
R$ 46.546,97 Contrapartida R$ 2.453,03
veículo adquirido
As propostas acima apresentadas encontram-se todas em andamento junto à 5ª
Regional de Saúde de Guarapuava.
Em relação à Resolução 497/2017 temos a informar que o Estado precisou
reavaliar os valores de repasse aos municípios. E em relação a Guarapuava houve uma
readequação no valor e o repasse foi de R$ 400.000,00 para Aquisição de Equipamentos
para a Rede Paraná Urgência, foi enviado um pedido de alteração no objeto da proposta,
discutido na CIR e estamos aguardando o posicionamento do Estado.
As Resoluções 536/2018 referente ao Investimento para Transporte Sanitário do
APSUS, e a 465/2018 para Aquisição de Equipamentos à Rede Mãe Paranaense, estão em
andamento junto à 5ª Regional de Saúde.
O Convênio 864/2018 da SEDU nos contemplou com a aquisição de 01 (um)
veículo do Paraná Cidade, onde foi adquirido um veículo Volkswagen Gol 1.6, e
aguardamos definição do destino do veículo.
Temos a certeza de que tais propostas vêm a melhorar a qualidade dos serviços
prestados à população.
53
11. Gestão em Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde de Guarapuava desenvolve a cada quatro anos o
Plano Municipal de Saúde - PMS com o objetivo de nortear os processos para
planejamento das ações e serviços de saúde no âmbito municipal, estando em vigência o
plano atual 2018-2021, aprovado pela resolução N°003, de 02 de outubro de 2017, com
o tema: “A saúde que queremos”.
Elabora-se também anualmente a PAS - Programação Anual de Saúde, onde são
estabelecidas as metas e ações a serem desenvolvidas no ano seguinte, estando em
vigência o plano atual, RESOLUÇÃO N°003 de 04 de julho de 2018.
O Município monitora através de indicadores de acordo com SISPACTO ações e
índices do município, que são realizados e apresentados a cada quadrimestre no
Relatório de Gestão do SUS, conforme a lei complementar nº 141, de 13 de janeiro de
2012.
Guarapuava possui um sistema de prontuário eletrônico próprio, FASTMEDIC,
onde as informações são armazenadas e exportadas para o E-SUS e banco de dados
nacionais.
No período ano de 2019, foram realizadas auditorias operativas e analíticas no
Hospital de Caridade São Vicente de Paulo e Instituto Virmond, e auditoria analítica no
Hospital Semmelweis. A auditoria operativa é aquela realizada através de visitas diárias e
de entrevistas com os pacientes internados, identificando sua porta de entrada SUS e o
motivo do internamento. A auditoria analítica é aquela realizada através da análise dos
laudos de solicitação de autorização de internação hospitalar – AIH, do prontuário do
paciente e sua autorização via Sistema de Regulação Estadual MV.
Os médicos auditores do Departamento de Regulação, Auditoria, Controle e
Avaliação também realizaram diariamente a análise e liberação de AIH’s para Cirurgias
Eletivas nos Hospitais contratualizados do Município, através do Sistema de Regulação
Estadual MV, conferindo os procedimentos solicitados e a porta de entrada SUS dos
pacientes. Realizaram a autorização de solicitações de Tratamentos Fora do Domicílio
(TFD), para pacientes que necessitam de consultas em especialidades fora do município
de Guarapuava e a auditoria diária dos pedidos de consultas em especialidades e
solicitação de exames pelas Unidades Básicas de Saúde do município.
No mesmo período foram realizadas auditorias ambulatoriais dos hospitais São
Vicente e Instituto Virmond, mediante revisão administrativa pelos médicos auditores,
com o objetivo de verificar a compatibilidade dos procedimentos solicitados e os
realizados nas consultas de especialidades.
54
Coube ainda ao Departamento o monitoramento das metas físicas e qualitativas
de responsabilidade do município através da Reunião de Contratualização que ocorre
mensalmente na 5ª Regional de Saúde.
Quanto a Gestão do trabalho, informamos que não houve concurso público no
ano de 2019, e as contratações se deram da seguinte forma:
5 editais - Técnicos de Enfermagem - 13 servidores chamados
7 editais Cirurgiões dentistas (incluindo Period/Endodontistas– 21 servidores
Enfermeiros – 10
Médicos (20 e 40 horase ESF) - 41
Psicólogo – 4
Aux.Saúde Bucal - 10
Fisioterapeuta - 5
Fonoaudiológo –
ACS/ACE- 6
Of. Administrativo - 2
Farmacêutico Bioquímico – 1
O município trabalha com Educação Permanente, Educação em Saúde e Educação
continuada, realizando por intermédio do COAPES : capacitações, cursos, encontros,
oficinas, seminários, participação/liberação das equipes em congressos, eventos e
outros, realizados no próprio município ou que participaram em outras localidades
promovidos pela SESA, MS e outros.
A saúde figura na Constituição Federal entre os direitos sociais consignados em
seu art. 6º, no Título dos Direitos e Garantias Fundamentais. Ela constitui, portanto,
direito básico, que deve valer de maneira equitativa para todos os cidadãos, com vistas a
uma vida digna, saudável e de boa qualidade. A participação popular na organização do
Sistema Único de Saúde é de suma importância do envolvimento da comunidade na
tomada de decisões no campo da saúde.
É nesse sentido que ganha especial importância a atuação dos conselhos de
saúde, como poderosos instrumentos de controle social, e consistem no elo entre o
cidadão-usuário e os responsáveis pela elaboração e execução das ações de saúde,
possibilitando que a coletividade participe da formulação dos planos e das diretrizes
dessa importante área.
No ano de 2019 foi realizada a 13ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE de
Guarapuava ocorreu na data de 28 e 29 de março de 2019, nas dependências do
auditório da Faculdade Campo Real, de Guarapuava. O tema da Conferência foi:
DEMOCRACIA E SAÚDE: Atenção Primária como ordenadora de Rede.
55
Sabemos que a Conferência de Saúde é o fórum de debate, entre todos os
segmentos da sociedade representada através de entidades, com a finalidade de avaliar
a situação de saúde do Município, fixar diretrizes da política de saúde, definir e priorizar
propostas para melhorar a qualidade dos serviços de saúde do nosso município.
O objetivo central foi avaliar e identificar avanços e problemas da situação atual
da saúde em nosso município, para que possamos oferecer serviço de qualidade para a
população guarapuavana.
A 13ª Conferência Municipal de Saúde teve três grandes eixos de discussão:
01 – SAÚDE COMO DIREITO
02 – CONSOLIDAÇÃO DO SUS
03 – FINANCIAMENTO DO SUS
01 EIXO – SAÚDE COMO DIREITO
Este eixo discutirá os obstáculos e dificuldades dos territórios, da nossa cidade,
também identificar as situações problemas com relação aos serviços que já são
oferecidos pela Secretaria de Saúde, e reivindicar melhorias, adequações, sempre
pensando na saúde coletiva (em benefício de todo o município).
02 – CONSOLIDAÇÃO DO SUS
Irá discutir sobre os princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade) e
também sobre a necessidade da participação popular no controle social, nos conselhos
locais, conselho municipal de saúde e outros.
03 – FINANCIAMENTO DO SUS
Este eixo é bastante importante, pois saúde pública se faz com recurso público,
então este eixo vai discutir o SUB financiamento do SUS, sobre formas de garantir estes
recursos para manutenção e ampliação da oferta de serviços em saúde. Guarapuava
aplica mais do que é preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 15 por cento. No
ano de 2018 aplicamos pouco mais do que 23 por cento, ou seja, 8 por cento a mais do
que a lei nos obriga, justamente pela necessidade que temos em aumentar os serviços
56
em saúde.
PROPOSTAS COMPILADAS APROVADAS
EIXO I – SAÚDE COMO DIREITO
Fortalecimento do Programa Saúde na Escola;
Aumentar a referência e contra referência intersetorial, como Igreja,
Conselhos, CRAS, Escolas, entre outros;
Educação permanente do Conselho do Trabalhador
Melhoria do acesso as unidades com territórios maiores;
Aumento do saneamento básico;
EIXO II – CONSOLIDAÇÃO DO SUS
Melhoria no acolhimento dos profissionais das UBS 100%
Aumentar as Equipes do NASF nas UBS com equipe completa como
preconiza o SUS;
Ampliar a discussão sobre a criação de mais UBS para melhor satisfazer o
atendimento das demandas, onde se faz necessário;
EIXO II - FINANCIAMENTO DO SUS
Garantir financiamento estável e sustentável para criança de materiais
educativos visando educação permanente no atendimento da atenção
primária;
Ampliar o investimento na atenção básica possibilitando o aumento do
número de UBS no município;
Destinar um recurso próprio para a implantação de um canal de
comunicação com vistas a divulgação, educação, sensibilização das ações,
projetos e programas executados pela Secretaria Municipal de Saúde,
sendo alimentado diariamente este canal;
57
A avaliação da Conferência foi extremamente positiva e democrática, uma vez
que a participação foi ampla e com muitos segmentos representativos, que puderam
participar da tão importante formulação de política pública em Saúde de nosso
município, bem como encaminhar propostas a nível estadual e federal.
Também tivemos a realização da Audiência Pública Saúde Mental em 14/02/19,
onde compareceram diversos setores públicos e privados, lotando a Câmara Municipal
de Vereadores.
Ressaltamos que no mês de setembro de 2019 tivemos mudança na mesa
diretora do Conselho Municipal de Saúde (em anexo) para o biênio 2019/2021, conforme
RESOLUÇÂO Nº 006/2019:
Presidente: Altair Angelo dos Santos
Vice Presidente: Selma Assumpção Dias
Primeira Secretária: Samantha Oliveira Lana
Segundo Secretário: Antony Emannuel Xavier Colaço
Destacamos também a participação popular por meio dos Conselhos Locais de
Saúde do município, que estão cada vez mais fortalecidos, formando cidadãos críticos,
ativos e participativos, e que não medem esforços para que as políticas públicas sejam
garantidas visando à melhoria da qualidade dos serviços de saúde prestados pelo
município.
O gestor Celso Fernando Góes participou das reuniões dos processos de
governança e pactuação (regional, estadual, nacional) por meio das seguintes
reuniões/eventos:
JANEIRO
22 - Participação CRESEMS (Conselho Regional de Secretários de Saúde)
31 – Reunião Ordinária Conselho Municipal de Saúde
FEVEREIRO
07 – Participação CRESEMS (Conselho Regional de Secretários de Saúde)
19 – Participação COSEMS (Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde)
CURITIBA- PR
58
20 - Participação na Comissão de IntergestoresBipartite (CIB) –CURITIBA-PR
28 – Audiência Pública Apresentação do 3º Quadrimestre 2018
28 – Reunião Ordinária Conselho Municipal de Saúde
MARÇO
21 – Participação CRESEMS Itinerante
29 – Conferência Municipal de Saúde
ABRIL
02 - Participação COSEMS (Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde)
CURITIBA- PR
03 - Participação na Comissão de IntergestoresBipartite (CIB) –CURITIBA-PR
05 – Audiência Pública – Autismo e Inclusão
18 - Participação CRESEMS (Conselho Regional de Secretários de Saúde) e CIR (Comissão
Intergestores Regional)
24 - Reunião Ordinária Conselho Municipal de Saúde
MAIO
02 - Participação CRESEMS (Conselho Regional de Secretários de Saúde) e CIR (Comissão
Intergestores Regional)
23 e 24 – Congresso Estadual do Conselho de Secretários Municipais de Saúde – COSEMS
– CASCAVEL – PR
28 - Reunião Ordinária Conselho Municipal de Saúde (Apresentação 1º Quadrimestre
2019)
30 – Audiência Pública Apresentação 1º Quadrimestre 2019
30 – Audiência Pública Hospital Regional e Centro de Especialidades
JUNHO
04 - Participação COSEMS (Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde)
CURITIBA- PR
05 - Participação na Comissão de IntergestoresBipartite (CIB) –CURITIBA-PR
11 a 13 – Conferência Estadual de Saúde do Paraná – CURITIBA
59
25 – Participação CRESEMS (Conselho Regional de Secretários de Saúde) e CIR (Comissão
Intergestores Regional)
25 – Oficina Implantação do PRI (Planejamento Regional Integrado)
25 - Reunião Ordinária Conselho Municipal de Saúde
JULHO
02 A 05 – Congresso Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) BRASÍLIA – DF
10 - Participação COSEMS (Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde)
CURITIBA- PR
16 – Reunião Consolidação PRI (Planejamento Regional Integrado)
25 - Participação CRESEMS (Conselho Regional de Secretários de Saúde) e CIR (Comissão
Intergestores Regional)
30 - Reunião Ordinária Conselho Municipal de Saúde
AGOSTO
01 – Seminário de Aleitamento Materno
13 - Participação COSEMS (Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde)
CURITIBA- PR
14 - Participação na Comissão de IntergestoresBipartite (CIB) –CURITIBA-PR
21 – CIB Extraordinária Referência Oncologia (CURITIBA – PR)
29 – Reunião Planejamento Regional Integrado (Curitiba – PR)
SETEMBRO
06 – Reunião Extraordinária Conselho Municipal de Saúde
13 - Participação CRESEMS (Conselho Regional de Secretários de Saúde) e CIR (Comissão
Intergestores Regional)
20 - Reunião Planejamento Regional Integrado (Curitiba – PR)
24 - Reunião Ordinária Conselho Municipal de Saúde/ Apresentação da Programação
Anual de Saúde (PAS)
26 - Reunião Extraordinária Conselho Municipal de Saúde (Apresentação 2º
Quadrimestre 2019)
27 – Audiência Pública Apresentação 2º Quadrimestre 2019
60
OUTUBRO
17 E 18 - Reunião Planejamento Regional Integrado Macro-Leste
22 - Participação COSEMS (Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde)
CURITIBA- PR
23 - Participação na Comissão de IntergestoresBipartite (CIB) –CURITIBA-PR
29 - Reunião Ordinária Conselho Municipal de Saúde
31 - Participação CRESEMS (Conselho Regional de Secretários de Saúde) e CIR (Comissão
Intergestores Regional)
NOVEMBRO
21 - Participação CRESEMS (Conselho Regional de Secretários de Saúde) e CIR (Comissão
Intergestores Regional)
DEZEMBRO
10 - Participação COSEMS (Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde)
CURITIBA- PR
11 - Participação na Comissão de IntergestoresBipartite (CIB) –CURITIBA-PR
17 - Reunião Ordinária Conselho Municipal de Saúde
19 - Participação CRESEMS (Conselho Regional de Secretários de Saúde) e CIR (Comissão
Intergestores Regional)
61
12. Considerações Finais
O Sistema Único de Saúde – SUS é sem dúvida a maior política de inclusão social do
Brasil e um dos maiores sistemas públicos de saúde universal do mundo. A cidadania de
uma parcela significativa da população está sob a dependência do setor público, por isso,
depende da eficiência deste setor na provisão adequada de ações e serviços de saúde,
como conseqüência, torna-se um significativo desafio ao gestor público para solucionar a
equação: demanda crescente x restrição orçamentária.
A oferta de bens e serviços de saúde é uma das mais complexas e árduas tarefas no
mundo moderno. Por outro lado, há evidentes limitações da capacidade de produzir tais
bens e serviços na proporção da demanda, em virtude de diversos fatores.
A escassez de investimentos de outras esferas governamentais, a defasagem de
valores pagos pela tabela SUS, a dificuldade de prover recursos humanos para algumas
áreas e/ou ações, entre outras, somam-se aos limitadores da gestão na condução das
ações e serviços públicos de saúde, além de contribuírem para que a gestão municipal
tenha a cada período, que comprometer além do percentual legal, suas receitas em
ações de serviço público de saúde.
Considerando o cumprimento da Programação Anual de Saúde e diante das
adversidades enfrentadas em 2019, o município de Guarapuava conseguiu implementar
políticas públicas importantes que elevaram o nível de saúde da população, podemos
citar como exemplo o fortalecimento do Controle Social por meio dos Conselhos Locais
de Saúde e a Conferência Municipal de Saúde.
Mesmo com os avanços registrados, sabemos que ainda há um longo caminho até
atingirmos o estágio ideal focados na excelência da prestação de serviços à população,
incorporando, novas idéias que demandam a adoção de novas posturas e que estejam
abertas a mudanças necessárias e aos novos e inevitáveis desafios que se apresentam
para os próximos anos.
A integração de responsabilidades no planejamento, gestão e financiamento do SUS
possibilitará melhor organização do sistema, qualificação do gasto da saúde e avanço na
garantia de serviços de qualidade para a população.
O SUS é uma conquista e uma responsabilidade de todo nós.
62
13. Recomendações para o Próximo Exercício
Para o próximo exercício espera-se que o esforço constante na tentativa de qualificar
as informações em saúde seja a melhor estratégia para a elaboração de planos de ação
concretos. Precisamos fortalecer as políticas públicas para que possamos impactar na
melhora efetiva da situação de saúde e qualidade de vida da população guarapuavana.
63
ANEXOS
64
Anexo 01 – Resolução Nº003 - Aprovação da PAS 2019
65
66
Anexo 02 – Resolução Mesa Diretora do CMS
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE GUARAPUAVA
RESOLUÇÃO Nº 006/2019, 06 SETEMBRO DE 2019.
Aprova a constituição da nova Mesa Diretora do
Conselho Municipal de Saúde – 2019/2021.
O Pleno do Conselho Municipal de Saúde de Guarapuava, em sua Reunião
Ordinária, realizada em 06 de Setembro de 2019, no uso de suas competências
regimentais e atribuições conferidas pela Lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela
Lei Nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, pela Lei Complementar Nº 141/2012,
Resolução Nº 453 (Conselho Nacional de Saúde) 10 de Maio de 2012 e Lei Municipal
Nº 2.493/2015.
Considerando O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19
de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do
Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
I - a Conferência de Saúde; e II -
o Conselho de Saúde.
Considerando o Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e
permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante
da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência
fixadas na Lei no 8.142/90. O processo bem-sucedido de descentralização da saúde
promoveu o surgimento de Conselhos Regionais, Conselhos Locais, Conselhos
Distritais de Saúde, incluindo os Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas,
sob a coordenação dos Conselhos de Saúde da esfera correspondente. Assim, os
Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas
públicas e na administração da saúde.
Considerando a experiência acumulada do Controle Social da Saúde à
necessidade de aprimoramento do Controle Social da Saúde no âmbito nacional e as
reiteradas demandas dos Conselhos Estaduais e Municipais
67
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE GUARAPUAVA
referentes às propostas de composição, organização e funcionamento, conforme o §
5o inciso II art. 1o da Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990;
Considerando o que disciplina a Lei Complementar Nº 141, de 13 de janeiro
de 2012, e o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que regulamentam a Lei
Orgânica da Saúde.
Considerando o Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo,
órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço,
profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle
da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos
aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do
poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
Considerando que a diretoria se reuniu extraordinariamente, 06 de setembro
de 2019, conforme edital de convocação previamente enviado aos conselheiros e
conselheiras do Conselho Municipal de Saúde de Guarapuava, em conformidade
com a Lei 2.493/2015.
Resolve:
Art. 1º Aprovar a nova composição da Mesa Diretoria do Conselho
Municipal de Saúde de Guarapuava, biênio 2019 / 2021, composta pelos seguintes
membros:
Presidente: Altair Angelo dos Santos
Vice Presidenta: Selma Assumpção Dias
Primeira Secretária: Samantha Oliveira Lana
Segundo Secretário: Antony Emannuel Xavier Colaço;
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Altair Angelo dos Santos
Presidente do Conselho Municipal de Saúde
68
Anexo 03 - Curso de capacitação da Ouvidora Municipal da Saúde
69
Anexo 04 - Oficina:Diagnóstico do Estágio de Desenvolvimento da Regulação
Municipal De Saúde
OFICINA – DIAGNÓSTICO DO ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DA
REGULAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE
1. OBJETIVOS
▪ Realizar alinhamento conceitual sobre a regulação nas Redes de Atenção à Saúde (RAS);
▪ Realizar o diagnóstico do estágio de desenvolvimento da regulação municipal de saúde;
2. PRODUTOS
▪ Diagnóstico do estágio de desenvolvimento da regulação municipal de saúde;
3. PROGRAMAÇÃO
A oficina está programada para duração de 4 horas. Para o alcance dos objetivos, a oficina
conta com as seguintes atividades: exposição dialogada, estudo dirigido, discussão em
plenário.
HORÁRIO ATIVIDADES
8h00min – 8h30min Abertura da Oficina
8h30min – 9h30min Atividade 1 – Exposição dialogada: a regulação nas redes de atenção à saúde
9h30min – 9h40min Intervalo
70
9h40min – 11h30min Atividade 3 – Estudo dirigido: O diagnóstico do estágio de
desenvolvimento da regulação municipal de saúde
11h30min – 11h45min Encaminhamentos
11h45min – 12h00min Avaliação e encerramento da oficina
4. ROTEIRO DE ATIVIDADES NA OFICINA
ABERTURA
30 minutos
DESCRIÇÃO:
Esta atividade tem o objetivo saudar os participantes, pactuar a programação e os
compromissos para a efetividade da oficina.
ATIVIDADE 1 – EXPOSIÇÃO DIALOGADA: A REGULAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
60 minutos
DESCRIÇÃO:
Esta atividade tem o objetivo de possibilitar a realização de alinhamento conceitual sobre a
regulação das redes de atenção à saúde.
71
ATIVIDADE 2 – ESTUDO DIRIGIDO: O DIAGNÓSTICO DO ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO
DA REGULAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE
120 minutos
ORIENTAÇÃO:
a) Esta atividade tem o objetivo de possibilitar a realização do diagnóstico do estágio de
desenvolvimento da regulação municipal de saúde.
b) Utilizar o instrumento a seguir.
O INSTRUMENTO PARA O DIAGNÓSTICO DO ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DA
REGULAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE
Para realizar o diagnóstico do estágio de desenvolvimento da regulação municipal de saúde
instituiu-se um instrumento, que possibilita: i) a verificação do estágio de desenvolvimento
alcançado; ii) a identificação dos itens com a menor pontuação; iii) a elaboração de planos
de ação para a implementação de melhorias.
Para a construção do instrumento, utilizou-se como referencial: i) Portaria GM/MS
1559/2008 que institui a Política Nacional de Regulação, ii) Decreto 7508/2011 que
regulamentou a Lei 8080/1990 e a Lei Complementar 141/2011; iii) CONASS, 2011. As redes
de atenção à saúde; iv) CONASS, 2011. A regulação no SUS – Alguns conceitos; v) Resolução
da CIT de 23 de 17 de agosto de 2017 que institui a governança das redes de atenção à
saúde.
ORIENTAÇÃO PARA APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO
72
O Instrumento para o Diagnóstico do Estágio de Desenvolvimento da Regulação Municipal
de Saúde apresenta:
O conceito restrito - A regulação das redes de atenção à saúde:
▪ Este eixo analisa a função de regulação para a implementação das redes de atenção
à saúde (RAS) no município.
O instrumento apresenta os Itens que são frases afirmativas que expressam as
expectativas a serem alcançadas.
A Forma de Verificação é um orientador para a comprovação do cumprimento do
item, composto por subitem. A resposta para verificação será uma pontuação:
▪ 0 = nenhum subitem existente;
▪ 1 = existência de subitens inferior ou igual a 50% dos subitens;
▪ 2 = existência 51% a 89% dos subitens;
▪ 4 = existência de 90 a 100% dos subitens;
Após responder e pontuar cada item, deve-se somar todos os pontos do eixo,
verificar o percentual alcançado e analisá-lo.
O total de pontuação corresponde ao estágio de desenvolvimento da Regulação
Municipal de Saúde:
▪ 0 a 23 pontos = Regulação Municipal incipiente;
▪ 24 a 46 pontos = Regulação Municipal insuficiente;
▪ 47 a 69 pontos = Regulação Municipal com desenvolvimento regular;
▪ 70 a 85 pontos = Regulação Municipal com bom desenvolvimento;
▪ 86 a 92 pontos = Regulação Municipal com ótimo desenvolvimento;
73
EIXO: A REGULAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
O Desempenho dos Componentes e das Redes de Atenção à Saúde Prioritárias
Componentes e
RAS prioritárias
Item Forma de Verificação Pontuação
I. População 1) Existe uma população definida
para a RAS
Verificar:
i) Há um território municipal definido
ii) Há uma escala populacional adequada no município, região
e macrorregião para a organização da RAS
iii) Há um diagnóstico da necessidade em saúde da população
residente no município para o planejamento da RAS
iv) Há programação assistencial no município e pactuação para
atender as principais necessidades em saúde da população,
nos pontos de atenção, nas RAS
II. APS 2) Há cobertura de APS, em todos
os municípios, no âmbito
Verificar:
i) Há cobertura de APS (equipes de estratégia de saúde da
74
municipal, para atender a maioria
dos problemas de saúde da
população
família e/ou equipes de atenção básica) em quantidade
suficiente, seguindo os parâmetros estabelecidos, para
atender a população no município
ii) Há cobertura de saúde bucal na APS (equipes de saúde
bucal) em quantidade suficiente, seguindo os parâmetros
estabelecidos, para atender a população no município
iii) Há cobertura de NASF no município em quantidade
estabelecida nas normativas vigentes
iv) a) Há infraestrutura adequada para atender as
necessidades da população, conforme as normativas
estabelecidas
v) Há insumos em quantidade e qualidade para atender as
necessidades da população
II. APS 3) A APS realiza o diagnóstico das
necessidades em saúde da
população sob sua
responsabilidade
Verificar:
i) Cada equipe tem um território sob sua responsabilidade
ii) Cada equipe cadastra a população residente no território
iii) Identifica as necessidades em saúde da população
iv) Realiza um diagnóstico local
II. APS 4) Há diretrizes clínicas
disponibilizadas para as equipes
Verificar:
75
da APS para as principais
condições de saúde e patologias
i) As equipes de APS têm acesso às diretrizes clínicas, com base
em evidências científicas, para as principais patologias e
condições de saúde
ii) As diretrizes clínicas apresentam ações de promoção à
saúde e prevenção aos fatores de risco para as principais
patologias e condições de saúde
iii) As diretrizes clínicas apresentam critérios para a
estratificação de risco das principais condições de saúde e
patologias
iv) As diretrizes clínicas apresentam os parâmetros assistências
(consultas, procedimentos, exames de apoio diagnóstico,
entre outros) de acordo com o grau de risco para o cuidado
interdisciplinar
v) As diretrizes clínicas apresentam o manejo clinico adequado
para cada grau de risco
vi) As diretrizes clínicas apresentam os medicamentos
adequados para tratamento das principais patologias
vii) As equipes da APS são capacitadas por meio de processos
educação permanente para sua utilização
viii) Há uma avaliação sistemática e regular quanto a utilização
das diretrizes clínicas pelas equipes da APS
76
II. APS 5) Há exames de apoio diagnóstico
em quantidade e qualidade
adequados, conforme as diretrizes
clínicas, para atender às
necessidades da população
atendida na APS
Verificar:
i) As recomendações para a prescrição dos exames de apoio
diagnóstico constam nas diretrizes clínicas
ii) Há exames de apoio diagnóstico em quantidade e qualidade
adequados, conforme o preconizado nas diretrizes clínicas
iii) Os profissionais utilizam as recomendações que constam
nas diretrizes clínicas para a prescrição de exames de apoio
diagnóstico
iv) Os profissionais praticam a prevenção quaternária no
tocante à utilização dos exames de apoio diagnóstico
v) Os profissionais disseminam para os usuários a prevenção
quaternária
II. APS 6) Há medicamentos em
quantidade e qualidade
adequados, conforme as diretrizes
clínicas, para atender às
necessidades da população
atendida na APS
Verificar:
i) As recomendações para a prescrição dos medicamentos
constam nas diretrizes clínicas
ii) Há medicamentos em quantidade e qualidade adequados,
conforme o preconizado nas diretrizes clínicas
iii) Os profissionais utilizam as recomendações que constam
nas diretrizes clínicas para a prescrição de medicamentos
77
iv) Os profissionais praticam o uso racional de medicamentos
v) Os profissionais disseminam para os usuários o uso racional
de medicamentos
II. APS 7) A APS identifica, estratifica,
elabora plano de cuidados para as
pessoas com condições crônicas,
conforme as diretrizes clínicas
Verificar:
i) A APS identifica e cadastra as pessoas com condições
crônicas residentes em seu território
ii) A APS estratifica o risco das pessoas com condições
crônicas, conforme as diretrizes clínicas
iii) A APS presta atendimento, conforme o preconizado nas
diretrizes clínicas
iv) A equipe multiprofissional da APS utiliza de tecnologias
leves para o manejo das condições crônicas: atenção contínua,
atenção compartilhada em grupos, grupos operativos, grupos
terapêuticos, etc
v) A equipe elabora e pactua o plano de cuidados para as
pessoas com condições crônicas, com ênfase no autocuidado
apoiado
vi) A APS monitora a adesão das pessoas aos seus planos de
cuidados
vii) A APS mobiliza-as pessoas para a estabilização de suas
78
condições crônicas
II. APS 8) A APS conta com referência
para a atenção ambulatorial
especializada (AAE) para o
encaminhamento das pessoas
com condição crônica de alto risco
Verificar:
i) Há um AAE de referência para a APS para atender as pessoas
com condições crônicas de alto risco
ii) A equipe da APS conhece e se articula com a equipe da AAE
iii) A APS realiza a programação para a AAE das pessoas com
condição crônica de alto risco para interconsulta
iv) Há pactuação entre a APS e AAE para o encaminhamento
das pessoas com condições crônicas
v) A APS encaminha as pessoas com condições de alto risco
para a AAE conforme pactuação
II. APS 9) A APS identifica e classifica o
risco, conforme protocolo clínico,
das pessoas com eventos agudos
Verificar:
i) A APS identifica e classifica o risco das pessoas com eventos
agudos
ii) A APS presta o primeiro atendimento de acordo com o risco,
no tempo adequado, conforme o protocolo clínico
iii) A APS realiza atendimento resolutivo para os casos de
urgência menor (cor verde) e não urgência (cor azul)
iv) Encaminha de forma responsável as pessoas em situação de
79
emergência (amarelo, vermelho), no transporte adequado,
para o ponto de atenção capaz de atender de forma resolutiva
II. APS 10) A APS realiza as ações de
promoção à saúde para a
população residente no território
Verificar:
i) A APS tem um diagnóstico dos principais determinantes
sociais, econômicos, culturais, ambientais que interferem no
processo saúde e doença na comunidade
ii) A APS compartilha este diagnóstico com o Conselho Local de
Saúde e/ou com lideranças da comunidade
iii) A APS realiza ações intersetoriais para a promoção da saúde
em seu território, em função do diagnóstico realizado
iv) A APS mobiliza a comunidade para ações de educação em
saúde para a população, de forma regular e sistemática
II. APS 11) A APS realiza as ações de
prevenção aos fatores de risco à
saúde para a população residente
no território
Verificar:
i) A APS tem um diagnóstico dos principais fatores de risco em
saúde na comunidade
ii) A APS compartilha este diagnóstico com o Conselho Local de
Saúde e/ou com lideranças da comunidade
mobiliza a comunidade e os demais atores sociais
iii) A APS realiza ações de prevenção a estes fatores de risco à
80
saúde para a população residente no território
iv) A APS realiza ações para estímulo ao autocuidado:
alimentação saudável, atividade física, etc,
III. Atenção Ambulatorial
Especializada (AAE)
12) Há AAE para atender as
pessoas com condições crônicas
de alto risco encaminhadas pela
APS, nas RAS
Verificar:
i) Há um ponto de atenção que realize AAE para realizar
interconsulta com equipe multiprofissional para as pessoas
com condições crônicas de alto risco, encaminhadas pela APS,
com vistas ao cuidado interdisciplinar
ii) A AAE realiza plano de cuidados interdisciplinar para as
pessoas com condições crônicas de alto risco e compartilha o
cuidado com as equipes da APS
iii) A AAE realiza ações de educação permanente para as
equipes da APS
iv) A AAE realiza ações de supervisão junto às equipes de APS
para suporte à estabilização das pessoas com condições
crônicas
v) O plano de cuidados apresenta metas para estabilização das
condições crônicas
vi) As pessoas com condições crônicas de alto risco
estabilizadas retornam para acompanhamento exclusivo pela
81
APS
III. Atenção Hospitalar (AH) 13) Há AH na região ou
macrorregião de saúde para as
pessoas que necessitam de
atendimento hospitalar, nas RAS
Verificar:
i) Há uma tipologia para os hospitais na Rede de Urgência e
Emergência (RUE), Rede Materno Infantil (RMI), e outras RAS
para atender as necessidades da população de acordo com o
grau de risco e as patologias prevalentes
ii) Há uma descrição de competência dos hospitais na RUE,
RMI e RAS prioritárias
iii) Há um dimensionamento da necessidade da população
quanto à atenção hospitalar na RUE, RMI e RAS prioritárias
iv) Há hospital na região ou macrorregião para atender a
tipologia, as competências e as necessidades dimensionadas
nas RUE, RMI e RAS prioritárias
v) Há integração entre o (s) hospital (s) e os demais pontos de
atenção das RUE, RMI e RAS prioritárias
vi) Há contratualização com o (s) hospital (s) nas RUE, RMI e
RAS prioritárias
IV. Sistemas de apoio 14) Há um sistema de apoio
diagnóstico nas RAS
Verificar:
i) Há uma tipologia para o sistema de apoio diagnóstico nas
RAS, para atender as necessidades da população de acordo
82
com o grau de risco e as patologias prevalentes para os
diversos pontos de atenção
ii) Há uma descrição de competência do sistema de apoio
diagnóstico nas RAS
iii) Há um dimensionamento da necessidade da população
quanto à apoio diagnóstico nas RAS, conforme as diretrizes
clínicas
iv) Há serviços de apoio diagnóstico na região ou macrorregião
para atender a tipologia, as competências e as necessidades
dimensionadas nas RAS
v) Há integração entre o (s) serviço (s) de apoio diagnóstico e
os demais pontos de atenção das RAS
vi) Há contratualização com o (s) serviço (s) de apoio
diagnóstico nas RAS
V. Sistemas de apoio 15) Há um sistema de assistência
farmacêutica nas RAS
Verificar:
i) Há uma relação de medicamentos padronizados para as
principais condições de saúde e patologias nas RAS, conforme
as diretrizes clínicas
ii) Há um dimensionamento destes medicamentos para a
tender as necessidades da população nas RAS, conforme as
83
diretrizes clínicas
iii) Há uma logística para viabilizar o suprimento,
armazenamento, distribuição de medicamentos em
quantidade e qualidade nos pontos de atenção das RAS
iv) Há uma dispensação adequada de medicamentos em
quantidade e qualidade nos pontos de atenção das RAS
v) Há o cuidado farmacêutico nos pontos de atenção das RAS
vi) Há ações de farmacovigilância na RAS
vii) Há o fomento para o uso racional de medicamentos nas
RAS
V. Sistemas de Apoio 16) Sistemas de informação
Verificar:
i) Há um sistema de informação gerencial contendo os
indicadores operacionais, táticos e estratégicos que
possibilitem o gerenciamento dos diversos pontos de atenção
das RAS
ii) Há um painel de indicadores para a gestão das RAS
iii) Há uma avalição sistemática e regular destes indicadores
pelo corpo gerencial na SMS
iv) Há retroalimentação para os setores envolvidos quanto à
84
avaliação
v) Medidas corretivas ou de melhoria são adotadas pós
avaliação
VI. Sistemas logísticos 17) Prontuário Eletrônico Verificar:
i) Há prontuários eletrônicos em todos os pontos de atenção
das RAS
ii) Os prontuários eletrônicos estão integrados nas RAS,
compartilhando as informações entre os pontos de atenção
iii) Os prontuários eletrônicos contêm as recomendações das
diretrizes clínicas
iv) Os prontuários eletrônicos possibilitam a estratificação de
risco, a elaboração e o acompanhamento dos planos de
cuidado para as condições crônicas
v) Os prontuários eletrônicos possibilitam o acompanhamento
dos indicadores para o gerenciamento nos diversos pontos de
atenção à saúde das RAS
vi) Os prontuários eletrônicos alimentam os diversos sistemas
de informação oficiais
vii) Os prontuários eletrônicos obedecem as recomendações
das sociedades de informática e conselho federal de medicina
85
quanto ao sigilo e segurança das informações dos pacientes
VI. Sistemas logísticos 18) Sistema de transporte
sanitário
Verificar:
i) Há um sistema de transporte sanitário adequado para
atendimentos eletivos das equipes da APS no âmbito
municipal
ii) Há um sistema de transporte sanitário adequado para
atendimentos eletivos especializados no âmbito municipal
iii) Há um sistema de transporte sanitário para atendimentos
de urgência (SAMU) no âmbito municipal, conforme as
diretrizes da RUE
iv) Há um sistema de transporte adequado para exames
laboratoriais, materiais, resíduos, entre outros, no âmbito
municipal
VI. Sistemas logísticos 19) Central de agendamento de
consultas e exames especializados
eletivos
Verificar:
i) Há central informatizada para agendamento de consultas e
exames especializados eletivos
ii) Os diversos pontos de atenção das RAS estão integrados à
central
iii) O agendamento é realizado pela APS, obedecendo os
critérios de estratificação de risco, conforme as diretrizes
86
clínicas
iv) A central de agendamento possibilita o gerenciamento das
informações referentes ao agendamento de primeiras
consultas e retornos, comparecimento às consultas
especializadas, cobertura dos serviços, entre outras
VI Sistemas logísticos 20) Central de leitos Verificar:
i) Há central informatizada para gerenciamento dos leitos
hospitalares
ii) Os hospitais das RAS estão integrados à central
iii) Todos os pontos de atenção da RUE têm acesso à central
iv) A central é gerenciada pela regulação, obedecendo os
critérios de risco, conforme as diretrizes clínicas
v) Todos os leitos dos hospitais da RUE são visualizados pela
central
vi) A central tem acesso aos leitos que estão pactuados nas
RAS
vii) A central possibilita o gerenciamento das informações
referentes às internações
VII. Sistema de governança 21) Há um sistema de governança Verificar:
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para as RAS i) Há um comitê de governança instituído formalmente
conforme legislação no âmbito regional ou macrorregional
ii) Há um comitê atuante que realiza o planejamento, a
programação assistencial, acompanha o desempenho a partir
do painel de indicadores, propõe ações corretivas ou de
melhoria para as RAS
iii) O comitê se reporta à CIR ou CIB para as deliberações
iv)É uma instância de apoio à tomada de decisões da CIR ou
CIB
VIII. Redes de Atenção à
Saúde
22) Há uma Rede Urgência e
Emergência (RUE) organizada para
atender de forma adequada as
pessoas com eventos agudos no
âmbito do território municipal,
regional ou macrorregional
Verificar:
i) Há definição de competência dos pontos de atenção da RUE
ii) Há definição dos fluxos das pessoas na RUE
iii) Há programação assistencial para cada ponto de atenção na
RUE
iv) Há um protocolo de classificação de risco comum adotado
em todos os pontos de atenção da RUE
v) Há processos organizados para atender as pessoas de
acordo com a classificação de risco em todos os pontos de
atenção
vi) Há pactuação dom os pontos de atenção para atender
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conforme as competências, fluxos, protocolo e processos
definidos
vii) Há um monitoramento sistemático e regular dos
compromissos pactuados
viii) Há avaliação sistemática e regular do desempenho da RUE
ix) Há medidas corretivas e de melhoria pós avaliação
VIII. Redes de Atenção à
Saúde
23) Há Rede de Atenção
Materno-Infantil (RMI)
organizadas para atender
as mães e bebês no
âmbito do território
municipal, regional ou
macrorregional
Verificar:
i) Há garantia de acesso ao pré-natal para todas as gestantes,
na APS, na RMI
ii) Há definição de competência dos pontos de atenção de cada
RAS
iii) Há definição dos fluxos das gestantes na RMI
iv) Há programação assistencial para cada ponto de atenção na
RMI
v) Há uma diretriz clínica contendo a estratificação de risco
adotado em todos os pontos de atenção da RMI
vi) Há processos organizados para atender as gestantes e beês
de acordo com a estratificação de risco em todos os pontos de
atenção
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vii) Há pactuação dom os pontos de atenção para atender
conforme as competências, fluxos, diretrizes clínica e
processos definidos
viii) Há um monitoramento sistemático e regular dos
compromissos pactuados
ix) Há avaliação sistemática e regular do desempenho da RMI
x) Há medidas corretivas e de melhoria pós avaliação
TOTAL DE PONTOS
90
5. ENCAMINHAMENTOS
Para dar continuidade às atividades da oficina:
▪ Identificar os itens com as menores pontuações, analisar e elaborar plano de ação. Para
tanto, utilizar a matriz a seguir;
▪ Definir prazo final para a conclusão do plano de ação.
PLANO DE AÇÃO PARA O FORTALECIMENTO DA REGULAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE
Item menor
pontuado
Ação Responsável Parceiros Prazo inicial e
final
91