Upload
others
View
4
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Contactos para mais informações: www.setsan.gov.mz
IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org
Dino Buene Mozambique IPC Focal Point [email protected]
Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituo Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e SETSAN Provinciais. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do IPC GSU, SADC/RVAA e PMA.
Classificação de insegurança alimentar aguda conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.
Relatório # 08 | Publicado em Outubro de 2018
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA AGRICLTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA
IPC SITUAÇÀO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA EM MOÇAMBIQUE – Outubro de 2018
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Relatório da Análise de IPC
Insegurança Alimentar Aguda
Resultados das análises de IPC conduzidas em 11 províncias no período de
Setembro a Outubro de 2018
Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional Av. das FPLM nº 2698 – (Recinto do IIAM - Pavilhão Novo)
Tel: 258 21 461873 Fax: 258 21 462403 – Maputo, Moçambique
www.setsan.gov.mz
Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz
IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org
Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];
Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.
Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.
2
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000
RESUMO
A análise do IPC para o período de Setembro a Dezembro de 2018, identificou 1,780,512
pessoas em situação de crise (IPC fase 3) nas 11 províncias do país. Apenas a Província de
Gaza tem 20% ou mais de pessoas em crise (22%) correspondente a 318,264, pessoas. As
restantes províncias foram classificadas na fase 2 (20% ou mais em stress) com excepção das
províncias de Maputo Cidade e Niassa que foram classificadas na fase 1 (80% ou mais em
insegurança alimentar mínima). Os locais com 20% ou mais da população em crise
necessitaram de intervenções urgentes de assistência humanitária.
Para resposta até Dezembro de 2018 foram priorizadas 814,000 pessoas em 31
distritos, necessitando de intervenções urgentes de assistência humanitária. E, para o
período de Janeiro a Março de 2019 o número projectado é de 737,000 pessoas que
poderão necessitar de assistência humanitária.
Dados das estimativas de satélite, mostraram que a campanha agrária 2017/18 foi
caracterizada pelo início tardio das chuvas seguido de ocorrência de longos
períodos de estiagem;
Os resultados da avaliação da insegurança alimentar aguda de Agosto/Setembro
de 2018 mostram que em todo o país:
a) 16% dos Agregados Familiares (AFs) referiram que a campanha agrária 2017/18
foi afectada por seca ou escassez de chuvas, com maior incidência nas províncias
de Tete 43%, Gaza 37% e Inhambane 27%;
b) 56% dos AFs tinha reservas de milho na altura do inquérito, 51% tinha reservas de
mandioca e 55% tinha reservas de feijões e amendoim. Dos 56% de AFs que
tinham reservas de milho, maior parte (52%) tinha reservas que ião durar no
máximo três meses ou seja, de Outubro a Dezembro de 2018;
36% dos AFs teve vários tipos de dificuldades no acesso aos alimentos nos últimos 12
meses anteriores a data do inquérito;
c) 15% dos AFs tiveram um consumo alimentar moderado a pobre, ou seja nos
últimos 7 dias anteriores ao inquérito, consumiram entre dois a quatro grupos de
alimentos;
d) 58% dos AFs consomem água de fontes não seguras.
e) 71% dos AFs tem latrinas e destes, apenas 46% tem latrinas melhoradas.
Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz
IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org
Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];
Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.
Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.
3
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA
00001. SITUAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA
NÚMERO DE PESSOAS CLASSIFCADAS NA FASE DE CRISE OU PIOR (IPC
FASE 3 OU MAIS)
PERÍODO PESSOAS EM INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA (INSA)
Setembro a
Dezembro de
2018
1,780,512 Pessoas
Classificadas
na fase 3 e 4
Província
Niassa
Cabo delgado
Nampula
Zambézia
Tete
Manica
pp.na fase 3 e 4 e %
125,238 /7%
69,998 / 3%
366,172 /6%
306,647 /6%
359,342 /13%
95,562 /6%
Província
Sofala
Inhambane
Gaza
Maputo Província
Maputo-Cidade
pp.na fase 3 e 4 e %
22,218 / 1%
44,905 /3%
318,264 /22%
50,142 /2%
22,024 /2%
Janeiro a Março
de
2019
2,030,067
Pessoas
Classificadas
na fase 3 e 4
Província
Niassa
Cabo delgado
Nampula
Zambézia
Tete
Manica
pp.na fase 3 e 4 e %
125,238 /7%
46,666 /2%
671,316 /11%
306,647 /6%
304,059 /11%
95,562 /6%
Província
Sofala
Inhambane
Gaza
Maputo Província
Maputo-Cidade
22,218 /1%
74,841 /5%
289,331 /20%
50,142 /2%
44,047 /4%
SITUAÇÃO CORRENTE (período de Setembro a Dezembro de 2018)
No período de Setembro a Dezembro de 2018, foram identificadas nas 11 províncias
1,780,512 pessoas em situação de crise na abordagem do IPC (IPC fase 3), com percentagens
que variam de 1 a 22%, Foram apontadas como as principais causas, a fraca produção
agrícola devido a queda irregular e início tardio de chuvas, incidência de pragas e doenças
nas culturas causando insuficiência de reservas alimentares nos agregados familiares, e
subida de preços de alimentos básicos.
Apenas a Província de Gaza tem 20% ou mais de pessoas em crise (22%) correspondente a
318,264, pessoas. As restantes províncias foram classificadas na fase 2 (20% ou mais em
stress) com excepção das províncias de Maputo Cidade e Niassa que foram classificadas na
fase 1 (20% ou mais em insegurança alimentar mínima). Os locais com 20% ou mais da
população em crise necessitara de intervenções urgentes de assistência humanitária para
proteger seus meios de vida, reduzir o défice de alimentos e aumentar a sua resiliência aos
eventos extremos.
Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz
IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org
Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];
Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.
Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.
4
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000
SITUAÇÃO PROJECTADA (período de Janeiro a Março de 2019)
No período de projecção (Janeiro a Março de 2019) prevê-se que o número de pessoas em
Insegurança Alimentar Aguda aumente de 1,780,512 pessoas para 2,030,067 pessoas. Gaza
continua a ser a única a província com 20% ou mais de pessoas em situação de crise, contudo
baixando de 318,000 pessoas (22 %) para 289,000 pessoas (20%). Apesar do número de
pessoas aumentar de um período para o outro, as províncias não vão mudar de fase. A tabela
número 1 na página 6 apresenta o número e a percentagem de pessoas classificadas em cada
fase de IPC.
Gráfico 1: Categorias de Consumo Alimentar (Pontuação de Consumo Alimentar FCS)
De acordo com o gráfico 1 acima nota-se que parte considerável dos agregados familiares das
províncias de Gaza (38%), Tete (25%) Inhambane (24%) tiveram um consumo alimentar
moderado a pobre ou seja nos últimos 7 dias anteriores ao inquérito consumiram entre dois a
quatro grupos de alimentos.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Província de Maputo
Cidade de Maputo
84% 80%
96% 92%
75% 77%
83%
76%
62%
89%
96%
13% 17%
4% 8%
23% 22%
12%
18%
24%
8%
3% 2% 2% 0% 0%
3% 2% 4% 6%
14%
3% 0%
Consumo Adequado (Fase 1 e 2) Consumo Moderado (Fase 3) Consumo Pobre (Fases 4)
Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz
IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org
Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];
Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.
Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.
5
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000
Mapas da Situação de Insegurança Alimentar Aguda Setembro de 2018 a Março de 2019
Situação Actual Setembro a Dezembro de 2018 Projeção Janeiro a Março de 2019
Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz
IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org
Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];
Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.
Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.
6
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000
TABELA 1: ESTIMATIVAS DE PESSOAS EM INSEGURAÇA ALIMENTAR AGUDA PARA O PERÍODO DE SETEMBRO A DEZEMBRO DE 2018
Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz
IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org
Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];
Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.
Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.
7
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000
TABELA 2: ESTIMATIVAS DE INSAN AGUDA PARA O PERÍODO DE PROJEÇÃO (JANEIRO A MARÇO DE 2019)
Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz
IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org
Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];
Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.
Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.
8
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000
Tabela 3: Algumas evidencias usadas ligadas a Insegurança Alimentar
Evidencias Directas Evidencias Indireta
FCS rCSI HDDS Duração de reservas de cereais Número de refeicoes Fontes de agua
Provincias Fase 1 e 2 Fase 3 Fases 4 Fase 1 Fase 2 Fase 3 ou mais Fases1a3 4-12 groups
fase4 3 groups
Fase5 0-2 groups
3 meses ou Mais
De 1 a 3 meses
Sem reservas
Mais do que 3 refeicoes
1 a 3 refeicoes
Menos de uma refeicao
Água de fonte
segura
Água de fonte não segura
Niassa 84.3% 13.3% 2.4% 61.3% 31.5% 7.2% 94.2% 5.0% 0.8% 58.3 40.4 1.3 52.4% 43.2% 4.5% 45.8% 54.2%
Cabo Delgado 80.1% 17.5% 2.4% 62.8% 34.8% 2.4% 93.1% 6.2% 0.7% 29.6 50.3 20.1 30.1% 54.4% 15.3% 43.7% 56.3%
Nampula 95.9% 4.1% 0.0% 68.8% 24.7% 6.5% 98.1% 1.4% 0.5% 41.3 55.6 3.1 40.9% 56.9% 2.2% 48.1% 51.9%
Zambézia 91.9% 7.6% 0.5% 74.2% 22.2% 3.5% 98.9% 1.1% 0.0% 59.0 34.1 6.9 58.6% 39.5% 1.8% 49.5% 50.6%
Tete 74.7% 22.7% 2.6% 27.0% 53.5% 19.5% 94.7% 4.2% 1.1% 65.0 29.9 5.1 52.1% 43.2% 4.7% 61.6% 38.3%
Manica 76.9% 21.6% 1.5% 69.7% 28.1% 2.2% 95.7% 3.8% 0.6% 46.9 51.8 1.3 60.6% 37.3% 1.2% 66.5% 33.5%
Sofala 83.1% 12.5% 4.4% 49.1% 27.4% 23.4% 96.8% 1.4% 1.8% 58.4 37.1 4.5 60.1% 33.6% 6.3% 76.3% 23.6%
Inhambane 76.1% 17.9% 6.0% 72.4% 19.9% 7.7% 93.1% 5.0% 1.9% 8.9 73.8 17.3 45.4% 47.2% 7.2% 58.3% 41.7%
Gaza 62.1% 23.9% 14.0% 60.1% 31.8% 8.1% 84.2% 9.7% 6.1% 11.4 57.1 31.5 36.2% 52.9% 10.2% 80.9% 19.0%
Maputo Prov 89.2% 8.1% 2.8% 44.7% 29.3% 26.0% 97.4% 1.8% 0.8% 41.0 38.7 20.3 50.1% 41.8% 7.9% 89.2% 11.0%
Maputo cidade 96.4% 3.4% 0.2% 46.50 38.90 14.50% 99.5% 0.5% 0.0% 55.6 37 7.4 99.5% 0.5%
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000
2. CAUSAS DA INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA (INSAA) (ANÁLISES
PROVINCIAIS)
No período em análise as principais causas de InSAA referidas pelos AFs são a fraca produção devido
a seca/falta e/ou irregularidade de chuvas, início tardio de chuvas, incidência de pragas e doenças nas
culturas e animais, aumentos de preços de alimentos básicos e baixo acesso a água potável para o
consumo humano.
Em Maputo cidade foram indicados como principais causas o aumento de preços de produtos básicos
(11.2%), perca ou redução de rendimento/dinheiro nas famílias (6.6%), perca ou redução de emprego
(4.9%), doenças crónicas (4.6%), morte do chefe do AF (2.6%) e baixa de precipitação registada na
época chuvosa passada.
Em Maputo província as causas referidas foram a diminuição da produção devido as pragas nas
culturas (94.6%), pragas e doenças nas culturas em campo (58%), AFs que sofreram choques (50%),
aumento de preços de alimentos básicos (9.8%), doença crónica de um membro ou chefe do AFs
(3.5%), seca/falta e/ou / irregularidade de chuvas (8.7%), perca ou redução de emprego (4.2%), efeitos
da Lagarta de Funil de milho ( 67.5%), rato de campo (27.2%) de área afectada, perda de animais
(13.3%) dos quais (12%) de AFs perdeu bovinos e (85.8%) aves, níveis de produção das principais
culturas comparado com 2016-2017 (31.2%) referiram ser má no milho, baixo nível de satisfação das
necessidades hídricas (50%), perda de animais (13.3%) e consumo de água de fonte não segura (11%).
Na província de Gaza as causas de InSAN são a Seca/falta e/ou irregularidade de chuva (36.9%),
pragas e doenças no campo (80.3%) com destaque para o rato de campo (44%), % de AFS que
sofreram choques (64.7%), diminuição da produção devido as pragas (91.7%), aumento de preços de
alimentos básicos (9.5%), consumo de àgua de fonte não segura (19%), perda de animais (17.6%),
perca ou redução de rendimento (1.8%), perca ou redução de emprego (1.5%), níveis de produção das
principais culturas comparado com 2016-2017 (49.6%) referiram ser má no milho, surto da febre
Aftosa que resultou na interdição da circulação de animais e consequente redução de venda de animais
e redução de reservas. Nesta província, a baixa precipitação combinada com o ataque de pragas e
doenças, contribuíram para a fraca produção agrícola na ápoca 2017/18.,
Em Inhambane as causas de InSAN estão relacionadas com a Seca/falta e/ou irregularidade de chuva
(27.4%), pragas e doenças no campo (49.8%), AFS que sofreram choques (47.8%), níveis de produção
das principais culturas comparado com 2016-2017 (59.9%) referiram ser má para o milho, diminuição
da produção devido as pragas (88.4%), doença crónica de membros de Agregado Familiar (6.1%),
perca ou redução de rendimento (2.8%), perca ou redução de emprego (1.7%),pragas com destaque
para a Lagarta do Funil, Broca do Colmo e Lagarta Invasora, perda de animais caprinos e ovinos
(41.8%) e aves (41.1%) e redução de reservas, aumento de preços de alimentos básicos (13%),
consumo de àgua de fonte não segura (41.7%).
Na província de Sofala foi referido como causas a diminuição da produção devido as pragas (96.5%),
pragas e doenças no campo (55.9%), AFS que sofreram choques (51.1%), níveis de produção das
principais culturas comparado com 2016-2017 (37.3%) referiram ser má para o milho, consumo de
àgua de fonte não segura (23.6%), Seca/falta e/ou irregularidade de chuva (16.8%), perda de animais
(6.1%), perca ou redução de emprego (5.6%), perca ou redução de rendimento (5.4.%), epidemia e
doenças grave malária (2.8%), doença crónica de um membro ou chefe do AFs. Em termos globais, a
produção agrícola na província registou um crescimento de 10% e uma realização de 58% como
resultado do bom desempenho nas hortícolas, culturas de rendimento e leguminosas. De referir que a
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000 produção de cereais está estacionária porque ficou afectada pela escassez de chuvas em Janeiro aliada
ao ataque de pragas ao longo da primeira época. A maior percentagem dos AFs (42.5%) declarou ter
as reservas durante 1-3 meses.
Para a província de Manica destacam-se diminuição da produção devido as pragas (60%), pragas e
doenças no campo (38.2%), consumo de água de fonte não segura (33.5%), níveis de produção das
principais culturas comparado com 2016-2017 (14.5%) referiram ser má para o milho, AFS que
sofreram choques (9.4%), seca/falta e/ou irregularidade de chuva (7.5%), perda de animais (3.5%),
hábitos alimentares menos saudáveis e índice baixo (51-70%) de satisfação das necessidades hídricas
das culturas.
Em Tete: As principais causas de InSAN são a diminuição da produção devido as pragas (95.4%),
níveis de produção das principais culturas comparado com 2016-2017 (60%) referiram ser má para o
milho, AFS que sofreram choques (55.9%), pragas e doenças no campo (54.7%), seca/falta e/ou
irregularidade de chuva (43.4%), consumo de água de fonte não segura (38.3%), perca ou redução de
rendimento (3.3.%), perda de animais (3.3%), doença crónica do membro do AFs (2.4%) e aumento de
preços de alimentos básicos (2.1%). Como resultado de factores combinados entre seca e ataque de
pragas e doenças a produção de cereais, sofreu uma redução de (0,8%), em relação ao igual período do
ano passado nas leguminosas houve um crescimento na ordem de (13.5%) oleaginosas crescimento na
ordem de (75%), horticultura crescimento (293%), raízes e tubérculos, crescimento em (88%) culturas
de rendimento decrescimento em (5.7%), cucurbitáceas (12%) de crescimento e fruteiras com
crescimento de 7%. em relação a produção animal houve decrescimento em todas as espécies bovina
(7%), Suina (1%), Caprinos (22%), ovinos 67% e para as aves houve um crescimento na ordem de
48%. Segundo o Balanço do Plano (PES), houve um crescimento de 64.3 para a pesca Industrial, a
Aquacultura 463%, e decrescimento na Pesca Artesanal de 11%. Houve todavia, factores limitantes
tais como a Seca e Pragas que contribuíram para que as metas não fossem alcançadas.
Para a província da Zambézia as causas referidas são o impacto da diminuição da produção devido as
pragas (73.2%), pragas e doenças no campo (39%), AFs que sofreram choques (32.5%), níveis de
produção das principais culturas comparado com 2016-2017 (25.6%) referiram ser má para o milho,
seca/falta e/ou irregularidade de chuva (8.7%), consumo de água de fonte não segura (50.6%), perca
ou redução de rendimento (5.1%), aumento de preços de alimentos básicos (1.8%), Doença crónica do
membro do AF (5.8%), perda de animais (2.6%), registou-se o surto de Lagarta Invasora, Gafanhoto
elegante, Lagarta do Funil de milho e Afídios nos distritos de Milange, Luabo, Mocuba, Mopeia,
Namacurra, Namarrói, Gurué, Lugela, Ile, Derre, Chinde e Nicoadala.
Em Nampula as causas são a diminuição da produção devido as pragas (93.6%), pragas e doenças no
campo (57.9%), consumo de água de fonte não segura (51.9%), AFs que sofreram choques (38.3%),
níveis de produção das principais culturas comparado com 2016-2017 (25.9%), seca/falta e/ou
irregularidade de chuva (14.7%), aumento de preços de alimentos básicos (8.1%), perda de animais
(7.6%), perca ou redução de emprego (3.2%), perca ou redução de rendimento (2.7%), (54.2%) usam
latrinas não melhoradas. Cerca de 490 hectares nos distritos de Monapo, Ribaué, Murrupula Meconta e
Nampula foram afectados pela lagarta de funil do milho, fraca combinação de alimentos, perda pós
colheita, doenças nos animais.
.
Na província de Niassa destacam-se as seguintes causas de InSAN diminuição da produção devido as
pragas (80.4%), pragas e doenças no campo (70%), consumo de água de fonte não segura (54.2%),
níveis de produção das principais culturas comparado com 2016-2017 (32%), AFs que sofreram
choques (18%), perda de animais (2.8%), aumento de preços de alimentos básicos (2.6%), seca/falta
e/ou irregularidade de chuva (2.4%), Os níveis de dano nas machambas (área) em Niassa foram:
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000 lagarta do funil do milho (menos da metade 64.7%), metade (23.2%), mais da metade (8.3%) e toda a
machamba em (3.8%). Rato: menos da metade tem (58.9%), metade (24.8%), mais da metade tem
(15%) e toda a machamba) 1.3%) Gafanhoto: menos da metade (55.5%), metade (2.9%), mais da
metade (35%) e toda machamba (4.7%) Broca de Colmo: menos da metade (66.5%), metade (20.2%),
mais da metade (11.0%) e toda machamba (2.4%) Lagarta invasora: menos da metade (60.8%),
metade (30%), mais da metade 9.1% e toda machamba 0% Impacto da produção de milho desde que
começou, diminuiu (80.4%) e igual (19.6%;) (31.9%) dos AFs não sofreu pragas. Os tipos de pragas
que mais afectaram as culturas de milho: lagarta do funil do milho (14.4%), Rato do campo (22.8%),
Gafanhoto elegante (9.3%), Broca de colmo (16.4), lagarta invasora (5.1%);
Para Cabo Delgado as causas são impacto dos ataques dos malfeitores, diminuição da produção devido
as pragas (95.4%), níveis de produção das principais culturas comparado com 2016-2017 (78.2%),
pragas e doenças no campo (61.2%), consumo de água de fonte não segura (56.3%), AFS que
sofreram choques (52.3%), perda de animais (14.3%), doença crónica de um membro (10.2%),
seca/falta e/ou irregularidade de chuva (6.7%), o índice muito baixo até (51%) de satisfação das
necessidades hídricas das culturas e o ataque da praga da lagarta de funil de milho a cerca de (34%)
Muitos Afs usam latrinas não melhoradas e os hábitos alimentares baseiam-se no consumo de
ratazanas, raízes e tubérculos e frutos silvestres. Cerca de (12,7%) de AF referiu ter sofrido de
Seca/Falta de chuva ou chuvas irregulares e 24% de AFs de Inundações. Cerca de (13,1%) referiram
ter sofrido de níveis acima do normal de pragas ou doenças nas culturas.
3. ANÁLISE DE RESPOSTA PÓS IPC
Para efeitos de operacionalização através de intervenções de resposta, foi feita uma análise adicional
a nível distrital após o processo de análise de IPC ao nível provincial. Estes dados indicativos
permitem fazer a selecção geográfica e priorizar as intervenções.
Esta análise teve em conta dados primários distritais desta avaliação de segurança alimentar e
nutricional e de Maio passado, relatórios distritais do balanço da campanha agrícola e dados de
estimativas de precipitação de preços ao nível distrital.
Como resultado desta análise adicional foram priorizadas 814,000 pessoas em 31 distritos até Dezembro
de 2018, para intervenções imediatas de assistência humanitária a fim de proteger seus meios de vida,
reduzir o défice de alimentos e aumentar a sua resiliência aos eventos extremos.
Foi estimado uma redução de 814.568 para 737,000 pessoas para o período Janeiro à Março de 2019 que
poderão necessitar de assistência humanitária, tendo em conta a previsão do índice de satisfação das
necessidades hídricas nas culturas, neste período, apresentarem boas perspectivas, seguido de colheitas
verdes a partir de Fevereiro de 2019 em algumas regiões.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000
Mapa de distritos prioritários para resposta
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000 TABELA 4: NÚMEROS PARA RESPOSTA NO PERÍODO DE SETEMBRO A DEZEMBRO
DE 2018
Provincia Distrito População 2017 Números prioritários para intervenção
Cabo Delgado
Macomia 116405 33,757
Quissanga 50174 5,017
Mocimboa da Praia 123975 13,637
Nangade 88995 16,909
Total Cabo Delgado 379,549 69,321
Tete
Cahora-Bassa 132,972 66,486
Changara 128,453 32,113
Chiuta 103,875 32,201
Doa 87,913 43,957
Magoe 91,313 41,091
Marara 74,659 31,357
Chifunde 155,210 26,386
Moatize 343,546 54,967
Mutarara 207,480 31,122
Total Tete 1,325,421 359,680
Sofala Chemba 87,925 17,585
Maringue 98,828 4,941
Total Sofala 186,753 22,526
Inhambane
Funhalouro 44,336 11,527
Panda 38,989 8,967
Mabote 51,846 12,962
Massinga 228,437 11,422
Total Inhambane 363,608 44,878
Gaza
Chibuto 220,980 88,392
Chicualacuala 27,456 11,532
Chigubo 23,247 9,764
Guija 93,928 46,025
Mapai 29,833 12,530
Massangena 21,965 7,248
Massingir 37,300 14,547
Mabalane 43,883 17,553
Mandlakaze 140,588 22,494
Limpopo 152,053 22,808
Chókwè 240,244 33,634
Chongoene 121,495 17,009
Bilene 150,554 15,055
Total Gaza 1,303,526 318,591
Total 5 Províncias 3,558,857 814,000
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000 TABELA 5: NÚMEROS PARA RESPOSTA NO PERÍODO DE JANEIRO A MARÇO DE 2019
Provincia Distrito População 2017 Numeros prioritarios para intervenção
Cabo Delgado
Macomia 116405 23,281
Quissanga 50174 3,512
Mocimboa da Praia 123975 11,158
Nangade 88995 8,900
Total Cabo Delgado 379,549 46,850
Tete
Cahora-Bassa 132,972 59,837
Changara 128,453 30,829
Chiuta 103,875 31,163
Doa 87,913 43,077
Magoe 91,313 40,178
Marara 74,659 30,610
Chifunde 155,210 21,729
Moatize 343,546 24,048
Mutarara 207,480 22,823
Total Tete 1,325,421 304,294
Sofala Chemba 87,925 17,585
Maringue 98,828 4,941
Total Sofala 186,753 22,526
Inhambane
Funhalouro 44,336 17,734
Panda 38,989 11,697
Mabote 51,846 18,146
Massinga 228,437 27,412
Total Inhambane 363,608 74,990
Gaza
Chibuto 220,980 83,972
Chicualacuala 27,456 10,982
Chigubo 23,247 9,531
Guija 93,928 44,146
Mapai 29,833 11,933
Massangena 21,965 7,029
Massingir 37,300 13,801
Mabalane 43,883 16,676
Mandlakaze 140,588 16,871
Limpopo 152,053 22,808
Chókwè 240,244 26,427
Chongoene 121,495 13,364
Bilene 150,554 10,539
Total Gaza 1,303,526 288,079
Total Nacional 3,558,857 737,000
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000
ÁREAS MAIS AFECTADOS QUE NECESSITAM DE INTERVENÇÃO
4. RECOMENDAÇÕES DE RESPOSTA
Assistência Humanitária as 814.000 pessoas com défice alimentar classificadas em
situação de crise (IPC fase 3);
Intensificar a diversificação da produção agrária e boas práticas de consumo alimentar;
Na região Sul e Centro realizar sementeiras tardias e escalonadas e uso de variedades de
ciclo curto;
Assegurar o stock de caracicidas, medicamentos e suplementos para manutenção do
estado de saúde dos efectivos;
Monitorar a febre aftosa;
Provincias Distritos Posto Afectado Aldeia/comunidadeCausas de
InSA
Macomia Sede Namigure, Machova e Nanjara
Macomia Mucojo Rueia e Ningaia, Naunde e Litamanda Velha
Macomia Quiterajo Gaza, Ibo e Dois Mil
Mocimboa da Praia Malindi, Makhulo, Chitolo e Mbau
Nangade Ntamba Nkonga e Chianga
Quissanga Namaluco, Cajembe e Nancaramo
Doa Chueza Sede, Doa Sede, Ancuaze Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)
Cahora Bassa Chintholo, Chitima e Songo Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)
Changara Luenha e Chioco Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)
Chiuta Kazula e Manje Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)
Magoe Mphende sede e Mucumbura sede Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)
Marara Cachembe sede e Boroma-sede Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)
Chemba Chemba, Chiramba e Mulima
Maringue Nhamapaza Regulado de Maneca (Fusa 2, Missano e Nhazua)
Maringue Canxixe, Senga-senga, Mucoco, Medja, Tucuta e Samater
Funhalouro Tome Tsenani e Tome
Funhalouro Sede Copo
Panda Urrene sede Djodjo, Macavelane, Machoque, Nhanombanhane, Matumbane e Chenguissa
Panda Mawayela Chivalo
Mabote Sede Tissolo, Maloca, Macuacua, Seracao e Chichngue
Mabote Chitanga Tsumbo
Mabote Maculuve Mechissu, Chichocane e Meo
Massinga Lionzuane e Chicomo
Alto Changane Maqueze, Funguane e Alto Changanine
Changanine Hate/ Hate, Changanine
Godide Chipadja, Godide
Chaimite Tlhatlhene
Ndindiza Ndindiza, Nhanale
Zinhane Saute, Zinhane
Mapai Sede 16 de Junho, Mepuzi
Machaila sede Hariane, Machaila sede
Nalaze sede Nalazi Sede, Mbalavala
Mubangoene Mpelane
Chibabel Chimbembe, Nzindzene
Massangena Sede Cufamune, Mabonzo, Mapanhe, M.Sede
Mavue Mavue Sede, Siqueto, Mucambene, Muzamane
Sede Eduardo Mondlane, Chitanga
Pafuri Makandazulu, Mbuzi, Chicualacuala Rio
Sede SEDE, Nhatimamba, Tsocate
Combomune C. Estacao, C. Rio
Ntlavene Ntlavene, Chipsopswe
Sede Tihovene, Marrenguele, Cubo, Canhane, Chinhangane, Ringane
Mavoze Mavoze, Machamba, Chibotane
Zulu Zulo, Chitar, Mucatine
Acção de
Malfeitores
Seca
Sofala
Gaza
Chibuto
Chigubo
Mapai
Guija
Massangena
Chicualacuala
Mabalane
Massingir
Tete
Cabo
Delgado
Inhambane
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA
0000 Providenciar apoio de sementes diversificadas e resilientes a mudanças climáticas e
insumos agrários;
Monitoria e maior vigilância às zonas de maior potencial de eclosão de pragas/doenças
Promover acções com vista ao melhoramento da qualidade da água para o consumo
humano;
Continuar a Monitor a Situação de Insegurança Alimentar no período de escassez de
alimentos;
5. PROCESSO, METODOLOGIA E FONTE DE DADOS
O Grupo Técnico Nacional de IPC de Moçambique (GTN), coordenado pelo SETSAN reuniu e
conduziu a análise de Insegurança Alimentar Aguda de 01 a 07 de Outubro do ano corrente, com a
participação de representantes de todas as províncias do País, nomeadamente Pontos focais do
SETSAN e Representantes dos Governos Provinciais.
As equipas das análises foram compostas por diferentes partes interessadas que incluíram técnicos
do estado Moçambicano, Organizações Não-Governamentais e das Agências das Nações Unidas.
Assim, o Grupo Técnico multissectorial composto de 40 especialistas, representados no nível
central pelo SETSAN, Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura-IDEPA,
Instituto Nacional de Gestão de Calamidades – INGC e provincial pelas Direcções Provinciais de
Agricultura e Segurança Alimentar – DPASA, Direcção Provincial de Saúde - DPS e
Representantes dos Governos Provinciais e parceiros PMA, FEWSNET, FAO, CARITAS,
SCI/COSACA, UNICEF, CEDES, VISÃO MUNDIAL, CVM-SEDE, Com objectivo de troca de
experiencia participaram nesta análise técnicos do Gabinete de Segurança Alimentar de Angola. A
análise contou com assistência técnica da IPC-GSU/FAO (Unidade Global de Apoio da
Classificação Integrada em Fases de Segurança Alimentar e Nutricional).
Esta avaliação foi feita com base em inquérito aos agregados familiares que teve lugar no período
de Agosto a Setembro de 2018, tendo sido inquiridos 3.940 agregados familiares e feitas medições
antropométricas a 2,585 crianças dos 6 aos 59 meses. A amostra foi desenhanda pelo INE usando o
método de amostragem probabilística aleatória simples sem reposição, tendo sido selecionadas 264
áreas de enumeração e inquiridos 17 Agregados Familiares por area de enumeração. A análise
usou igualmente dados secundários, nomeadamente do Boletim Agrometeorológico do MASA de
Setembro de 2018, relatórios do balanço da campanha agrária dos SDAEs, previsão de
precipitação do INAM, informação sobre preços da FEWSNET.
Contactos para mais informações: www.setsan.gov.mz
IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org
Dino Buene Mozambique IPC Focal Point [email protected]
Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituo Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e SETSAN Provinciais. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do IPC GSU, SADC/RVAA e PMA.
Classificação de insegurança alimentar aguda conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.
Relatório # 08 | Publicado em Outubro de 2018
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA AGRICLTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR
SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA
FICHA TÉCNICA
Editor: Grupo Técnico de IPC Segurança Alimentar Aguda
Direcção Central:
Cláudia Lopes, Secretária Executiva Substituta do SETSAN
Facilitação das análises de IPC
Dino Buene – Facilitador Nacional de IPC
Kudzayi Kariri – Facilitador Regional da SADC
Co-Facilitação
Higino André
Avelino Silvério
Catia Namagina
Produção: Dino Buene
Sisenando Marcelino
Alcénia Mondhlane
Lara Carrilho
Local das Análises
Cidade da Matola
Período das Analises: 1 a 7 de Outubro de 2018
Participantes das análises de IPC: António Pacheco, António Paulo,
Armindo Primeiro, Amilcar Petim, Clemencia Chirrute, Isabel Oliveira,
Miloca António, Augusto Massolonga, Aiupa Abudo, Adassane
Maparagem, Gizela Brito, Andrade dos Santos, Florêncio Alves, António
Mavie, Virgilio Manjate, Francisco Chihale, Artur Sitoe, Teodato Uqueio,
Hilario Sithoe, Edson Custodio, Domingos Reane, António Anosso, Edson
Machevo, Talvina Manjate, Custodio Henrique, Silvano Macameiro, Costa
Maite, Odete Rochete, Cosme Cabsela Mandu, Fina Matias, Joaquim
Mulhovo, Egídio João, Pamela Jone, Magid Sabune, José Mangue e Ema
Aristides.