17
Contactos para mais informações: www.setsan.gov.mz IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org Dino Buene Mozambique IPC Focal Point [email protected] Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituo Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e SETSAN Provinciais. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do IPC GSU, SADC/RVAA e PMA. Classificação de insegurança alimentar aguda conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP. Relatório # 08 | Publicado em Outubro de 2018 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA AGRICLTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA IPC SITUAÇÀO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA EM MOÇAMBIQUE Outubro de 2018 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar Aguda Resultados das análises de IPC conduzidas em 11 províncias no período de Setembro a Outubro de 2018 Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional Av. das FPLM 2698 (Recinto do IIAM - Pavilhão Novo) Tel: 258 21 461873 Fax: 258 21 462403 Maputo, Moçambique www.setsan.gov.mz

Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

Contactos para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene Mozambique IPC Focal Point [email protected]

[email protected]

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituo Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e SETSAN Provinciais. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do IPC GSU, SADC/RVAA e PMA.

Classificação de insegurança alimentar aguda conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

Relatório # 08 | Publicado em Outubro de 2018

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA AGRICLTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

IPC SITUAÇÀO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA EM MOÇAMBIQUE – Outubro de 2018

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Relatório da Análise de IPC

Insegurança Alimentar Aguda

Resultados das análises de IPC conduzidas em 11 províncias no período de

Setembro a Outubro de 2018

Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional Av. das FPLM nº 2698 – (Recinto do IIAM - Pavilhão Novo)

Tel: 258 21 461873 Fax: 258 21 462403 – Maputo, Moçambique

www.setsan.gov.mz

Page 2: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

2

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

RESUMO

A análise do IPC para o período de Setembro a Dezembro de 2018, identificou 1,780,512

pessoas em situação de crise (IPC fase 3) nas 11 províncias do país. Apenas a Província de

Gaza tem 20% ou mais de pessoas em crise (22%) correspondente a 318,264, pessoas. As

restantes províncias foram classificadas na fase 2 (20% ou mais em stress) com excepção das

províncias de Maputo Cidade e Niassa que foram classificadas na fase 1 (80% ou mais em

insegurança alimentar mínima). Os locais com 20% ou mais da população em crise

necessitaram de intervenções urgentes de assistência humanitária.

Para resposta até Dezembro de 2018 foram priorizadas 814,000 pessoas em 31

distritos, necessitando de intervenções urgentes de assistência humanitária. E, para o

período de Janeiro a Março de 2019 o número projectado é de 737,000 pessoas que

poderão necessitar de assistência humanitária.

Dados das estimativas de satélite, mostraram que a campanha agrária 2017/18 foi

caracterizada pelo início tardio das chuvas seguido de ocorrência de longos

períodos de estiagem;

Os resultados da avaliação da insegurança alimentar aguda de Agosto/Setembro

de 2018 mostram que em todo o país:

a) 16% dos Agregados Familiares (AFs) referiram que a campanha agrária 2017/18

foi afectada por seca ou escassez de chuvas, com maior incidência nas províncias

de Tete 43%, Gaza 37% e Inhambane 27%;

b) 56% dos AFs tinha reservas de milho na altura do inquérito, 51% tinha reservas de

mandioca e 55% tinha reservas de feijões e amendoim. Dos 56% de AFs que

tinham reservas de milho, maior parte (52%) tinha reservas que ião durar no

máximo três meses ou seja, de Outubro a Dezembro de 2018;

36% dos AFs teve vários tipos de dificuldades no acesso aos alimentos nos últimos 12

meses anteriores a data do inquérito;

c) 15% dos AFs tiveram um consumo alimentar moderado a pobre, ou seja nos

últimos 7 dias anteriores ao inquérito, consumiram entre dois a quatro grupos de

alimentos;

d) 58% dos AFs consomem água de fontes não seguras.

e) 71% dos AFs tem latrinas e destes, apenas 46% tem latrinas melhoradas.

Page 3: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

3

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

00001. SITUAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

NÚMERO DE PESSOAS CLASSIFCADAS NA FASE DE CRISE OU PIOR (IPC

FASE 3 OU MAIS)

PERÍODO PESSOAS EM INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA (INSA)

Setembro a

Dezembro de

2018

1,780,512 Pessoas

Classificadas

na fase 3 e 4

Província

Niassa

Cabo delgado

Nampula

Zambézia

Tete

Manica

pp.na fase 3 e 4 e %

125,238 /7%

69,998 / 3%

366,172 /6%

306,647 /6%

359,342 /13%

95,562 /6%

Província

Sofala

Inhambane

Gaza

Maputo Província

Maputo-Cidade

pp.na fase 3 e 4 e %

22,218 / 1%

44,905 /3%

318,264 /22%

50,142 /2%

22,024 /2%

Janeiro a Março

de

2019

2,030,067

Pessoas

Classificadas

na fase 3 e 4

Província

Niassa

Cabo delgado

Nampula

Zambézia

Tete

Manica

pp.na fase 3 e 4 e %

125,238 /7%

46,666 /2%

671,316 /11%

306,647 /6%

304,059 /11%

95,562 /6%

Província

Sofala

Inhambane

Gaza

Maputo Província

Maputo-Cidade

22,218 /1%

74,841 /5%

289,331 /20%

50,142 /2%

44,047 /4%

SITUAÇÃO CORRENTE (período de Setembro a Dezembro de 2018)

No período de Setembro a Dezembro de 2018, foram identificadas nas 11 províncias

1,780,512 pessoas em situação de crise na abordagem do IPC (IPC fase 3), com percentagens

que variam de 1 a 22%, Foram apontadas como as principais causas, a fraca produção

agrícola devido a queda irregular e início tardio de chuvas, incidência de pragas e doenças

nas culturas causando insuficiência de reservas alimentares nos agregados familiares, e

subida de preços de alimentos básicos.

Apenas a Província de Gaza tem 20% ou mais de pessoas em crise (22%) correspondente a

318,264, pessoas. As restantes províncias foram classificadas na fase 2 (20% ou mais em

stress) com excepção das províncias de Maputo Cidade e Niassa que foram classificadas na

fase 1 (20% ou mais em insegurança alimentar mínima). Os locais com 20% ou mais da

população em crise necessitara de intervenções urgentes de assistência humanitária para

proteger seus meios de vida, reduzir o défice de alimentos e aumentar a sua resiliência aos

eventos extremos.

Page 4: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

4

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

SITUAÇÃO PROJECTADA (período de Janeiro a Março de 2019)

No período de projecção (Janeiro a Março de 2019) prevê-se que o número de pessoas em

Insegurança Alimentar Aguda aumente de 1,780,512 pessoas para 2,030,067 pessoas. Gaza

continua a ser a única a província com 20% ou mais de pessoas em situação de crise, contudo

baixando de 318,000 pessoas (22 %) para 289,000 pessoas (20%). Apesar do número de

pessoas aumentar de um período para o outro, as províncias não vão mudar de fase. A tabela

número 1 na página 6 apresenta o número e a percentagem de pessoas classificadas em cada

fase de IPC.

Gráfico 1: Categorias de Consumo Alimentar (Pontuação de Consumo Alimentar FCS)

De acordo com o gráfico 1 acima nota-se que parte considerável dos agregados familiares das

províncias de Gaza (38%), Tete (25%) Inhambane (24%) tiveram um consumo alimentar

moderado a pobre ou seja nos últimos 7 dias anteriores ao inquérito consumiram entre dois a

quatro grupos de alimentos.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Província de Maputo

Cidade de Maputo

84% 80%

96% 92%

75% 77%

83%

76%

62%

89%

96%

13% 17%

4% 8%

23% 22%

12%

18%

24%

8%

3% 2% 2% 0% 0%

3% 2% 4% 6%

14%

3% 0%

Consumo Adequado (Fase 1 e 2) Consumo Moderado (Fase 3) Consumo Pobre (Fases 4)

Page 5: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

5

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

Mapas da Situação de Insegurança Alimentar Aguda Setembro de 2018 a Março de 2019

Situação Actual Setembro a Dezembro de 2018 Projeção Janeiro a Março de 2019

Page 6: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

6

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

TABELA 1: ESTIMATIVAS DE PESSOAS EM INSEGURAÇA ALIMENTAR AGUDA PARA O PERÍODO DE SETEMBRO A DEZEMBRO DE 2018

Page 7: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

7

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

TABELA 2: ESTIMATIVAS DE INSAN AGUDA PARA O PERÍODO DE PROJEÇÃO (JANEIRO A MARÇO DE 2019)

Page 8: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

8

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

Tabela 3: Algumas evidencias usadas ligadas a Insegurança Alimentar

Evidencias Directas Evidencias Indireta

FCS rCSI HDDS Duração de reservas de cereais Número de refeicoes Fontes de agua

Provincias Fase 1 e 2 Fase 3 Fases 4 Fase 1 Fase 2 Fase 3 ou mais Fases1a3 4-12 groups

fase4 3 groups

Fase5 0-2 groups

3 meses ou Mais

De 1 a 3 meses

Sem reservas

Mais do que 3 refeicoes

1 a 3 refeicoes

Menos de uma refeicao

Água de fonte

segura

Água de fonte não segura

Niassa 84.3% 13.3% 2.4% 61.3% 31.5% 7.2% 94.2% 5.0% 0.8% 58.3 40.4 1.3 52.4% 43.2% 4.5% 45.8% 54.2%

Cabo Delgado 80.1% 17.5% 2.4% 62.8% 34.8% 2.4% 93.1% 6.2% 0.7% 29.6 50.3 20.1 30.1% 54.4% 15.3% 43.7% 56.3%

Nampula 95.9% 4.1% 0.0% 68.8% 24.7% 6.5% 98.1% 1.4% 0.5% 41.3 55.6 3.1 40.9% 56.9% 2.2% 48.1% 51.9%

Zambézia 91.9% 7.6% 0.5% 74.2% 22.2% 3.5% 98.9% 1.1% 0.0% 59.0 34.1 6.9 58.6% 39.5% 1.8% 49.5% 50.6%

Tete 74.7% 22.7% 2.6% 27.0% 53.5% 19.5% 94.7% 4.2% 1.1% 65.0 29.9 5.1 52.1% 43.2% 4.7% 61.6% 38.3%

Manica 76.9% 21.6% 1.5% 69.7% 28.1% 2.2% 95.7% 3.8% 0.6% 46.9 51.8 1.3 60.6% 37.3% 1.2% 66.5% 33.5%

Sofala 83.1% 12.5% 4.4% 49.1% 27.4% 23.4% 96.8% 1.4% 1.8% 58.4 37.1 4.5 60.1% 33.6% 6.3% 76.3% 23.6%

Inhambane 76.1% 17.9% 6.0% 72.4% 19.9% 7.7% 93.1% 5.0% 1.9% 8.9 73.8 17.3 45.4% 47.2% 7.2% 58.3% 41.7%

Gaza 62.1% 23.9% 14.0% 60.1% 31.8% 8.1% 84.2% 9.7% 6.1% 11.4 57.1 31.5 36.2% 52.9% 10.2% 80.9% 19.0%

Maputo Prov 89.2% 8.1% 2.8% 44.7% 29.3% 26.0% 97.4% 1.8% 0.8% 41.0 38.7 20.3 50.1% 41.8% 7.9% 89.2% 11.0%

Maputo cidade 96.4% 3.4% 0.2% 46.50 38.90 14.50% 99.5% 0.5% 0.0% 55.6 37 7.4 99.5% 0.5%

Page 9: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

2. CAUSAS DA INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA (INSAA) (ANÁLISES

PROVINCIAIS)

No período em análise as principais causas de InSAA referidas pelos AFs são a fraca produção devido

a seca/falta e/ou irregularidade de chuvas, início tardio de chuvas, incidência de pragas e doenças nas

culturas e animais, aumentos de preços de alimentos básicos e baixo acesso a água potável para o

consumo humano.

Em Maputo cidade foram indicados como principais causas o aumento de preços de produtos básicos

(11.2%), perca ou redução de rendimento/dinheiro nas famílias (6.6%), perca ou redução de emprego

(4.9%), doenças crónicas (4.6%), morte do chefe do AF (2.6%) e baixa de precipitação registada na

época chuvosa passada.

Em Maputo província as causas referidas foram a diminuição da produção devido as pragas nas

culturas (94.6%), pragas e doenças nas culturas em campo (58%), AFs que sofreram choques (50%),

aumento de preços de alimentos básicos (9.8%), doença crónica de um membro ou chefe do AFs

(3.5%), seca/falta e/ou / irregularidade de chuvas (8.7%), perca ou redução de emprego (4.2%), efeitos

da Lagarta de Funil de milho ( 67.5%), rato de campo (27.2%) de área afectada, perda de animais

(13.3%) dos quais (12%) de AFs perdeu bovinos e (85.8%) aves, níveis de produção das principais

culturas comparado com 2016-2017 (31.2%) referiram ser má no milho, baixo nível de satisfação das

necessidades hídricas (50%), perda de animais (13.3%) e consumo de água de fonte não segura (11%).

Na província de Gaza as causas de InSAN são a Seca/falta e/ou irregularidade de chuva (36.9%),

pragas e doenças no campo (80.3%) com destaque para o rato de campo (44%), % de AFS que

sofreram choques (64.7%), diminuição da produção devido as pragas (91.7%), aumento de preços de

alimentos básicos (9.5%), consumo de àgua de fonte não segura (19%), perda de animais (17.6%),

perca ou redução de rendimento (1.8%), perca ou redução de emprego (1.5%), níveis de produção das

principais culturas comparado com 2016-2017 (49.6%) referiram ser má no milho, surto da febre

Aftosa que resultou na interdição da circulação de animais e consequente redução de venda de animais

e redução de reservas. Nesta província, a baixa precipitação combinada com o ataque de pragas e

doenças, contribuíram para a fraca produção agrícola na ápoca 2017/18.,

Em Inhambane as causas de InSAN estão relacionadas com a Seca/falta e/ou irregularidade de chuva

(27.4%), pragas e doenças no campo (49.8%), AFS que sofreram choques (47.8%), níveis de produção

das principais culturas comparado com 2016-2017 (59.9%) referiram ser má para o milho, diminuição

da produção devido as pragas (88.4%), doença crónica de membros de Agregado Familiar (6.1%),

perca ou redução de rendimento (2.8%), perca ou redução de emprego (1.7%),pragas com destaque

para a Lagarta do Funil, Broca do Colmo e Lagarta Invasora, perda de animais caprinos e ovinos

(41.8%) e aves (41.1%) e redução de reservas, aumento de preços de alimentos básicos (13%),

consumo de àgua de fonte não segura (41.7%).

Na província de Sofala foi referido como causas a diminuição da produção devido as pragas (96.5%),

pragas e doenças no campo (55.9%), AFS que sofreram choques (51.1%), níveis de produção das

principais culturas comparado com 2016-2017 (37.3%) referiram ser má para o milho, consumo de

àgua de fonte não segura (23.6%), Seca/falta e/ou irregularidade de chuva (16.8%), perda de animais

(6.1%), perca ou redução de emprego (5.6%), perca ou redução de rendimento (5.4.%), epidemia e

doenças grave malária (2.8%), doença crónica de um membro ou chefe do AFs. Em termos globais, a

produção agrícola na província registou um crescimento de 10% e uma realização de 58% como

resultado do bom desempenho nas hortícolas, culturas de rendimento e leguminosas. De referir que a

Page 10: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000 produção de cereais está estacionária porque ficou afectada pela escassez de chuvas em Janeiro aliada

ao ataque de pragas ao longo da primeira época. A maior percentagem dos AFs (42.5%) declarou ter

as reservas durante 1-3 meses.

Para a província de Manica destacam-se diminuição da produção devido as pragas (60%), pragas e

doenças no campo (38.2%), consumo de água de fonte não segura (33.5%), níveis de produção das

principais culturas comparado com 2016-2017 (14.5%) referiram ser má para o milho, AFS que

sofreram choques (9.4%), seca/falta e/ou irregularidade de chuva (7.5%), perda de animais (3.5%),

hábitos alimentares menos saudáveis e índice baixo (51-70%) de satisfação das necessidades hídricas

das culturas.

Em Tete: As principais causas de InSAN são a diminuição da produção devido as pragas (95.4%),

níveis de produção das principais culturas comparado com 2016-2017 (60%) referiram ser má para o

milho, AFS que sofreram choques (55.9%), pragas e doenças no campo (54.7%), seca/falta e/ou

irregularidade de chuva (43.4%), consumo de água de fonte não segura (38.3%), perca ou redução de

rendimento (3.3.%), perda de animais (3.3%), doença crónica do membro do AFs (2.4%) e aumento de

preços de alimentos básicos (2.1%). Como resultado de factores combinados entre seca e ataque de

pragas e doenças a produção de cereais, sofreu uma redução de (0,8%), em relação ao igual período do

ano passado nas leguminosas houve um crescimento na ordem de (13.5%) oleaginosas crescimento na

ordem de (75%), horticultura crescimento (293%), raízes e tubérculos, crescimento em (88%) culturas

de rendimento decrescimento em (5.7%), cucurbitáceas (12%) de crescimento e fruteiras com

crescimento de 7%. em relação a produção animal houve decrescimento em todas as espécies bovina

(7%), Suina (1%), Caprinos (22%), ovinos 67% e para as aves houve um crescimento na ordem de

48%. Segundo o Balanço do Plano (PES), houve um crescimento de 64.3 para a pesca Industrial, a

Aquacultura 463%, e decrescimento na Pesca Artesanal de 11%. Houve todavia, factores limitantes

tais como a Seca e Pragas que contribuíram para que as metas não fossem alcançadas.

Para a província da Zambézia as causas referidas são o impacto da diminuição da produção devido as

pragas (73.2%), pragas e doenças no campo (39%), AFs que sofreram choques (32.5%), níveis de

produção das principais culturas comparado com 2016-2017 (25.6%) referiram ser má para o milho,

seca/falta e/ou irregularidade de chuva (8.7%), consumo de água de fonte não segura (50.6%), perca

ou redução de rendimento (5.1%), aumento de preços de alimentos básicos (1.8%), Doença crónica do

membro do AF (5.8%), perda de animais (2.6%), registou-se o surto de Lagarta Invasora, Gafanhoto

elegante, Lagarta do Funil de milho e Afídios nos distritos de Milange, Luabo, Mocuba, Mopeia,

Namacurra, Namarrói, Gurué, Lugela, Ile, Derre, Chinde e Nicoadala.

Em Nampula as causas são a diminuição da produção devido as pragas (93.6%), pragas e doenças no

campo (57.9%), consumo de água de fonte não segura (51.9%), AFs que sofreram choques (38.3%),

níveis de produção das principais culturas comparado com 2016-2017 (25.9%), seca/falta e/ou

irregularidade de chuva (14.7%), aumento de preços de alimentos básicos (8.1%), perda de animais

(7.6%), perca ou redução de emprego (3.2%), perca ou redução de rendimento (2.7%), (54.2%) usam

latrinas não melhoradas. Cerca de 490 hectares nos distritos de Monapo, Ribaué, Murrupula Meconta e

Nampula foram afectados pela lagarta de funil do milho, fraca combinação de alimentos, perda pós

colheita, doenças nos animais.

.

Na província de Niassa destacam-se as seguintes causas de InSAN diminuição da produção devido as

pragas (80.4%), pragas e doenças no campo (70%), consumo de água de fonte não segura (54.2%),

níveis de produção das principais culturas comparado com 2016-2017 (32%), AFs que sofreram

choques (18%), perda de animais (2.8%), aumento de preços de alimentos básicos (2.6%), seca/falta

e/ou irregularidade de chuva (2.4%), Os níveis de dano nas machambas (área) em Niassa foram:

Page 11: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000 lagarta do funil do milho (menos da metade 64.7%), metade (23.2%), mais da metade (8.3%) e toda a

machamba em (3.8%). Rato: menos da metade tem (58.9%), metade (24.8%), mais da metade tem

(15%) e toda a machamba) 1.3%) Gafanhoto: menos da metade (55.5%), metade (2.9%), mais da

metade (35%) e toda machamba (4.7%) Broca de Colmo: menos da metade (66.5%), metade (20.2%),

mais da metade (11.0%) e toda machamba (2.4%) Lagarta invasora: menos da metade (60.8%),

metade (30%), mais da metade 9.1% e toda machamba 0% Impacto da produção de milho desde que

começou, diminuiu (80.4%) e igual (19.6%;) (31.9%) dos AFs não sofreu pragas. Os tipos de pragas

que mais afectaram as culturas de milho: lagarta do funil do milho (14.4%), Rato do campo (22.8%),

Gafanhoto elegante (9.3%), Broca de colmo (16.4), lagarta invasora (5.1%);

Para Cabo Delgado as causas são impacto dos ataques dos malfeitores, diminuição da produção devido

as pragas (95.4%), níveis de produção das principais culturas comparado com 2016-2017 (78.2%),

pragas e doenças no campo (61.2%), consumo de água de fonte não segura (56.3%), AFS que

sofreram choques (52.3%), perda de animais (14.3%), doença crónica de um membro (10.2%),

seca/falta e/ou irregularidade de chuva (6.7%), o índice muito baixo até (51%) de satisfação das

necessidades hídricas das culturas e o ataque da praga da lagarta de funil de milho a cerca de (34%)

Muitos Afs usam latrinas não melhoradas e os hábitos alimentares baseiam-se no consumo de

ratazanas, raízes e tubérculos e frutos silvestres. Cerca de (12,7%) de AF referiu ter sofrido de

Seca/Falta de chuva ou chuvas irregulares e 24% de AFs de Inundações. Cerca de (13,1%) referiram

ter sofrido de níveis acima do normal de pragas ou doenças nas culturas.

3. ANÁLISE DE RESPOSTA PÓS IPC

Para efeitos de operacionalização através de intervenções de resposta, foi feita uma análise adicional

a nível distrital após o processo de análise de IPC ao nível provincial. Estes dados indicativos

permitem fazer a selecção geográfica e priorizar as intervenções.

Esta análise teve em conta dados primários distritais desta avaliação de segurança alimentar e

nutricional e de Maio passado, relatórios distritais do balanço da campanha agrícola e dados de

estimativas de precipitação de preços ao nível distrital.

Como resultado desta análise adicional foram priorizadas 814,000 pessoas em 31 distritos até Dezembro

de 2018, para intervenções imediatas de assistência humanitária a fim de proteger seus meios de vida,

reduzir o défice de alimentos e aumentar a sua resiliência aos eventos extremos.

Foi estimado uma redução de 814.568 para 737,000 pessoas para o período Janeiro à Março de 2019 que

poderão necessitar de assistência humanitária, tendo em conta a previsão do índice de satisfação das

necessidades hídricas nas culturas, neste período, apresentarem boas perspectivas, seguido de colheitas

verdes a partir de Fevereiro de 2019 em algumas regiões.

Page 12: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

Mapa de distritos prioritários para resposta

Page 13: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000 TABELA 4: NÚMEROS PARA RESPOSTA NO PERÍODO DE SETEMBRO A DEZEMBRO

DE 2018

Provincia Distrito População 2017 Números prioritários para intervenção

Cabo Delgado

Macomia 116405 33,757

Quissanga 50174 5,017

Mocimboa da Praia 123975 13,637

Nangade 88995 16,909

Total Cabo Delgado 379,549 69,321

Tete

Cahora-Bassa 132,972 66,486

Changara 128,453 32,113

Chiuta 103,875 32,201

Doa 87,913 43,957

Magoe 91,313 41,091

Marara 74,659 31,357

Chifunde 155,210 26,386

Moatize 343,546 54,967

Mutarara 207,480 31,122

Total Tete 1,325,421 359,680

Sofala Chemba 87,925 17,585

Maringue 98,828 4,941

Total Sofala 186,753 22,526

Inhambane

Funhalouro 44,336 11,527

Panda 38,989 8,967

Mabote 51,846 12,962

Massinga 228,437 11,422

Total Inhambane 363,608 44,878

Gaza

Chibuto 220,980 88,392

Chicualacuala 27,456 11,532

Chigubo 23,247 9,764

Guija 93,928 46,025

Mapai 29,833 12,530

Massangena 21,965 7,248

Massingir 37,300 14,547

Mabalane 43,883 17,553

Mandlakaze 140,588 22,494

Limpopo 152,053 22,808

Chókwè 240,244 33,634

Chongoene 121,495 17,009

Bilene 150,554 15,055

Total Gaza 1,303,526 318,591

Total 5 Províncias 3,558,857 814,000

Page 14: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000 TABELA 5: NÚMEROS PARA RESPOSTA NO PERÍODO DE JANEIRO A MARÇO DE 2019

Provincia Distrito População 2017 Numeros prioritarios para intervenção

Cabo Delgado

Macomia 116405 23,281

Quissanga 50174 3,512

Mocimboa da Praia 123975 11,158

Nangade 88995 8,900

Total Cabo Delgado 379,549 46,850

Tete

Cahora-Bassa 132,972 59,837

Changara 128,453 30,829

Chiuta 103,875 31,163

Doa 87,913 43,077

Magoe 91,313 40,178

Marara 74,659 30,610

Chifunde 155,210 21,729

Moatize 343,546 24,048

Mutarara 207,480 22,823

Total Tete 1,325,421 304,294

Sofala Chemba 87,925 17,585

Maringue 98,828 4,941

Total Sofala 186,753 22,526

Inhambane

Funhalouro 44,336 17,734

Panda 38,989 11,697

Mabote 51,846 18,146

Massinga 228,437 27,412

Total Inhambane 363,608 74,990

Gaza

Chibuto 220,980 83,972

Chicualacuala 27,456 10,982

Chigubo 23,247 9,531

Guija 93,928 44,146

Mapai 29,833 11,933

Massangena 21,965 7,029

Massingir 37,300 13,801

Mabalane 43,883 16,676

Mandlakaze 140,588 16,871

Limpopo 152,053 22,808

Chókwè 240,244 26,427

Chongoene 121,495 13,364

Bilene 150,554 10,539

Total Gaza 1,303,526 288,079

Total Nacional 3,558,857 737,000

Page 15: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

ÁREAS MAIS AFECTADOS QUE NECESSITAM DE INTERVENÇÃO

4. RECOMENDAÇÕES DE RESPOSTA

Assistência Humanitária as 814.000 pessoas com défice alimentar classificadas em

situação de crise (IPC fase 3);

Intensificar a diversificação da produção agrária e boas práticas de consumo alimentar;

Na região Sul e Centro realizar sementeiras tardias e escalonadas e uso de variedades de

ciclo curto;

Assegurar o stock de caracicidas, medicamentos e suplementos para manutenção do

estado de saúde dos efectivos;

Monitorar a febre aftosa;

Provincias Distritos Posto Afectado Aldeia/comunidadeCausas de

InSA

Macomia Sede Namigure, Machova e Nanjara

Macomia Mucojo Rueia e Ningaia, Naunde e Litamanda Velha

Macomia Quiterajo Gaza, Ibo e Dois Mil

Mocimboa da Praia Malindi, Makhulo, Chitolo e Mbau

Nangade Ntamba Nkonga e Chianga

Quissanga Namaluco, Cajembe e Nancaramo

Doa Chueza Sede, Doa Sede, Ancuaze Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)

Cahora Bassa Chintholo, Chitima e Songo Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)

Changara Luenha e Chioco Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)

Chiuta Kazula e Manje Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)

Magoe Mphende sede e Mucumbura sede Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)

Marara Cachembe sede e Boroma-sede Varias (ver relatório do SETSAN de Outubro)

Chemba Chemba, Chiramba e Mulima

Maringue Nhamapaza Regulado de Maneca (Fusa 2, Missano e Nhazua)

Maringue Canxixe, Senga-senga, Mucoco, Medja, Tucuta e Samater

Funhalouro Tome Tsenani e Tome

Funhalouro Sede Copo

Panda Urrene sede Djodjo, Macavelane, Machoque, Nhanombanhane, Matumbane e Chenguissa

Panda Mawayela Chivalo

Mabote Sede Tissolo, Maloca, Macuacua, Seracao e Chichngue

Mabote Chitanga Tsumbo

Mabote Maculuve Mechissu, Chichocane e Meo

Massinga Lionzuane e Chicomo

Alto Changane Maqueze, Funguane e Alto Changanine

Changanine Hate/ Hate, Changanine

Godide Chipadja, Godide

Chaimite Tlhatlhene

Ndindiza Ndindiza, Nhanale

Zinhane Saute, Zinhane

Mapai Sede 16 de Junho, Mepuzi

Machaila sede Hariane, Machaila sede

Nalaze sede Nalazi Sede, Mbalavala

Mubangoene Mpelane

Chibabel Chimbembe, Nzindzene

Massangena Sede Cufamune, Mabonzo, Mapanhe, M.Sede

Mavue Mavue Sede, Siqueto, Mucambene, Muzamane

Sede Eduardo Mondlane, Chitanga

Pafuri Makandazulu, Mbuzi, Chicualacuala Rio

Sede SEDE, Nhatimamba, Tsocate

Combomune C. Estacao, C. Rio

Ntlavene Ntlavene, Chipsopswe

Sede Tihovene, Marrenguele, Cubo, Canhane, Chinhangane, Ringane

Mavoze Mavoze, Machamba, Chibotane

Zulu Zulo, Chitar, Mucatine

Acção de

Malfeitores

Seca

Sofala

Gaza

Chibuto

Chigubo

Mapai

Guija

Massangena

Chicualacuala

Mabalane

Massingir

Tete

Cabo

Delgado

Inhambane

Page 16: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000 Providenciar apoio de sementes diversificadas e resilientes a mudanças climáticas e

insumos agrários;

Monitoria e maior vigilância às zonas de maior potencial de eclosão de pragas/doenças

Promover acções com vista ao melhoramento da qualidade da água para o consumo

humano;

Continuar a Monitor a Situação de Insegurança Alimentar no período de escassez de

alimentos;

5. PROCESSO, METODOLOGIA E FONTE DE DADOS

O Grupo Técnico Nacional de IPC de Moçambique (GTN), coordenado pelo SETSAN reuniu e

conduziu a análise de Insegurança Alimentar Aguda de 01 a 07 de Outubro do ano corrente, com a

participação de representantes de todas as províncias do País, nomeadamente Pontos focais do

SETSAN e Representantes dos Governos Provinciais.

As equipas das análises foram compostas por diferentes partes interessadas que incluíram técnicos

do estado Moçambicano, Organizações Não-Governamentais e das Agências das Nações Unidas.

Assim, o Grupo Técnico multissectorial composto de 40 especialistas, representados no nível

central pelo SETSAN, Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura-IDEPA,

Instituto Nacional de Gestão de Calamidades – INGC e provincial pelas Direcções Provinciais de

Agricultura e Segurança Alimentar – DPASA, Direcção Provincial de Saúde - DPS e

Representantes dos Governos Provinciais e parceiros PMA, FEWSNET, FAO, CARITAS,

SCI/COSACA, UNICEF, CEDES, VISÃO MUNDIAL, CVM-SEDE, Com objectivo de troca de

experiencia participaram nesta análise técnicos do Gabinete de Segurança Alimentar de Angola. A

análise contou com assistência técnica da IPC-GSU/FAO (Unidade Global de Apoio da

Classificação Integrada em Fases de Segurança Alimentar e Nutricional).

Esta avaliação foi feita com base em inquérito aos agregados familiares que teve lugar no período

de Agosto a Setembro de 2018, tendo sido inquiridos 3.940 agregados familiares e feitas medições

antropométricas a 2,585 crianças dos 6 aos 59 meses. A amostra foi desenhanda pelo INE usando o

método de amostragem probabilística aleatória simples sem reposição, tendo sido selecionadas 264

áreas de enumeração e inquiridos 17 Agregados Familiares por area de enumeração. A análise

usou igualmente dados secundários, nomeadamente do Boletim Agrometeorológico do MASA de

Setembro de 2018, relatórios do balanço da campanha agrária dos SDAEs, previsão de

precipitação do INAM, informação sobre preços da FEWSNET.

Page 17: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar€¦ · Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster,

Contactos para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene Mozambique IPC Focal Point [email protected]

[email protected]

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituo Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e SETSAN Provinciais. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do IPC GSU, SADC/RVAA e PMA.

Classificação de insegurança alimentar aguda conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

Relatório # 08 | Publicado em Outubro de 2018

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA AGRICLTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

FICHA TÉCNICA

Editor: Grupo Técnico de IPC Segurança Alimentar Aguda

Direcção Central:

Cláudia Lopes, Secretária Executiva Substituta do SETSAN

Facilitação das análises de IPC

Dino Buene – Facilitador Nacional de IPC

Kudzayi Kariri – Facilitador Regional da SADC

Co-Facilitação

Higino André

Avelino Silvério

Catia Namagina

Produção: Dino Buene

Sisenando Marcelino

Alcénia Mondhlane

Lara Carrilho

Local das Análises

Cidade da Matola

Período das Analises: 1 a 7 de Outubro de 2018

Participantes das análises de IPC: António Pacheco, António Paulo,

Armindo Primeiro, Amilcar Petim, Clemencia Chirrute, Isabel Oliveira,

Miloca António, Augusto Massolonga, Aiupa Abudo, Adassane

Maparagem, Gizela Brito, Andrade dos Santos, Florêncio Alves, António

Mavie, Virgilio Manjate, Francisco Chihale, Artur Sitoe, Teodato Uqueio,

Hilario Sithoe, Edson Custodio, Domingos Reane, António Anosso, Edson

Machevo, Talvina Manjate, Custodio Henrique, Silvano Macameiro, Costa

Maite, Odete Rochete, Cosme Cabsela Mandu, Fina Matias, Joaquim

Mulhovo, Egídio João, Pamela Jone, Magid Sabune, José Mangue e Ema

Aristides.