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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020 RELATÓRIO DAS AÇÕES REALIZADAS PELA SESAI PARA ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DA COVID-19 Versão atualizada em 18 de dezembro de 2020. 1. Suporte on-line das informações contidas no documento a. Portal da SESAI: https://www.saude.gov.br/saude-indigena b. Portal de Monitoramento do Coronavírus: http://saudeindigena.saude.gov.br/ c. Coletânea de Documentos (portarias, informes técnicos, relatórios, recomendações, protocolos de manejos clínicos, boletins epidemiológicos, ações, Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana, Planos de Contingência Distritais): https://drive.google.com/drive/folders/1NypkAgVkBQU5ztQ4yWVgh1bgxdiBlBhh 2. Legislação Legislação sobre a assistência à saúde dos povos indígenas, no âmbito do Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde / SESAI. a. A legislação vigente prevê que a SESAI atenda indígenas aldeados nos territórios indígenas, conforme se vê na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, modificada pela Lei nº 9.836, de 23 de setembro de 1999; no Decreto nº 3.156, de 27 de agosto de 1999; e na Portaria nº 70/2004, constante da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 set 2017. b. Observando-se a legislação supracitada, evidencia-se que a SESAI possui toda sua estrutura logística, de pessoal e física voltada para os DSEI. Logo, quando um indígena é aldeado, cabe à SESAI o atendimento de atenção primária e articulação com os demais integrantes do SUS (estados e municípios) para os casos que requeiram atendimento de média e alta complexidade, situação em que a SESAI acompanha o paciente do início ao fim do tratamento. Logo, caso os indígenas não sejam aldeados, os atendimentos são feitos diretamente pelos estados e pelos municípios onde habitam. c. Destaques importantes da legislação. a. LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 (modificada pela Lei nº 9.836, de 23 de setembro de 1999 que acrescentou o Art. 19) - Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Destaques Art. 19 - G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e regionalizado. §1º O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. §2º O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as populações indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em todos os níveis, sem discriminações. §3º As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à saúde. b. DECRETO Nº 3.156, DE 27 DE AGOSTO DE 1999 - Dispõe sobre as condições para a prestação de assistência à saúde dos povos indígenas, no âmbito do Sistema Único de Saúde, pelo Ministério da Saúde, altera dispositivos dos

RELATÓRIO DAS AÇÕES REALIZADAS PELA SESAI ......epidemiológicos, ações das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) e equipes das CASAI dos Distritos Sanitários

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

RELATÓRIO DAS AÇÕES REALIZADAS PELA SESAI PARA ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DA COVID-19

Versão atualizada em 18 de dezembro de 2020.

1. Suporte on-line das informações contidas no documento a. Portal da SESAI: https://www.saude.gov.br/saude-indigena b. Portal de Monitoramento do Coronavírus: http://saudeindigena.saude.gov.br/ c. Coletânea de Documentos (portarias, informes técnicos, relatórios,

recomendações, protocolos de manejos clínicos, boletins epidemiológicos, ações, Plano de

Contingência Nacional para Infecção Humana, Planos de Contingência Distritais):

https://drive.google.com/drive/folders/1NypkAgVkBQU5ztQ4yWVgh1bgxdiBlBhh

2. Legislação Legislação sobre a assistência à saúde dos povos indígenas, no âmbito do Sistema

Único de Saúde / Ministério da Saúde / SESAI. a. A legislação vigente prevê que a SESAI atenda indígenas aldeados nos territórios indígenas, conforme se vê na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, modificada pela Lei nº 9.836, de 23 de setembro de 1999; no Decreto nº 3.156, de 27 de agosto de 1999; e na Portaria nº 70/2004, constante da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 set 2017. b. Observando-se a legislação supracitada, evidencia-se que a SESAI possui toda sua estrutura logística, de pessoal e física voltada para os DSEI. Logo, quando um indígena é aldeado, cabe à SESAI o atendimento de atenção primária e articulação com os demais integrantes do SUS (estados e municípios) para os casos que requeiram atendimento de média e alta complexidade, situação em que a SESAI acompanha o paciente do início ao fim do tratamento. Logo, caso os indígenas não sejam aldeados, os atendimentos são feitos diretamente pelos estados e pelos municípios onde habitam. c. Destaques importantes da legislação.

a. LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 (modificada pela Lei nº 9.836, de 23 de setembro de 1999 que acrescentou o Art. 19) - Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Destaques Art. 19 - G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e regionalizado. §1º O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. §2º O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as populações indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em todos os níveis, sem discriminações. §3º As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à saúde. b. DECRETO Nº 3.156, DE 27 DE AGOSTO DE 1999 - Dispõe sobre as condições para a prestação de assistência à saúde dos povos indígenas, no âmbito do Sistema Único de Saúde, pelo Ministério da Saúde, altera dispositivos dos

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Decretos nº 564, de 8 de junho de 1992, e 1.141, de 19 de maio de 1994, e dá outras providências. Destaque Estabelece em seu art. 2º quais são as diretrizes que devem ser observadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde dos povos indígenas, sendo que o parágrafo único dispõe que a “organização das atividades de atenção à saúde das populações indígenas dar-se-á no âmbito do Sistema Único de Saúde e efetivar-se-á, progressivamente, por intermédio dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, ficando assegurados os serviços de atendimento básico no âmbito das terras indígenas”. (grifou-se). c. PORTARIA Nº 70/2004 (constante da Portaria de Consolidação Nº. 2, de 28 set 2017) - Contém diretrizes sobre a gestão da saúde indígena. Art. 1º O modelo de gestão de saúde indígena segue as seguintes diretrizes: IV - o Subsistema de Saúde Indígena fica organizado na forma de Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), delimitação geográfica que contempla aspectos demográficos e etno-culturais, sob responsabilidade do gestor federal; V - os Distritos Sanitários Especiais Indígenas devem contar com uma rede interiorizada de serviços de atenção básica organizada de forma hierarquizada e articulada com a rede de serviços do Sistema Único de Saúde para garantir a assistência de média e alta complexidade; VI - a estrutura do Distrito Sanitário Especial Indígena fica composta pelos Postos de Saúde situados dentro das aldeias indígenas, que contam com o trabalho do agente indígena de saúde (AIS) e do agente indígena de saneamento (AISAN); pelos Polos-Base com equipes multidisciplinares de saúde indígena e pela Casa do Índio (CASAI) que apoia as atividades de referência para o atendimento de média e alta complexidade. d. PORTARIA Nº 254/2020 - Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Destaca a organização dos serviços de atenção à saúde dos povos indígenas na forma de Distritos Sanitários Especiais e Polos-Base, no nível local, onde a atenção primária e os serviços de referência se situam.

3. Documentos Técnicos

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena, vem disponibilizando, desde 28 de janeiro de 2020, mesmo antes da Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar a Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), uma série de documentos técnicos para que os povos indígenas, gestores e colaboradores possam adotar medidas que ajudem a prevenir e tratar a infecção pelo Coronavírus.

Dentre os documentos já produzidos pela SESAI, encontram-se portarias, informes técnicos, relatórios, recomendações, protocolos de manejos clínicos, boletins epidemiológicos, ações das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) e equipes das CASAI dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em Povos Indígenas para os 34 (trinta e quatro) Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI); Plano de Contingência Distrital para Infecção Humana pelo Coronavírus (COVID-19 ) e recomendações gerais.

Importante mencionar que um dos principais documentos produzidos pela SESAI é o Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em Povos

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Indígenas. Esse documento apresenta o plano em caso de surto e define o nível de resposta e a estrutura de comando correspondente a ser configurada, em cada nível de resposta.

Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas também elaboram seus respectivos Planos de Contingência Distritais para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19) em Povos Indígenas, ou seja, cada Distrito Sanitário Especial Indígena já tem um plano com o nível de resposta e estrutura para as diferentes situações visando ao enfrentamento da COVID-19. Os Planos, da mesma forma que os demais documentos, encontram-se disponibilizados nos portais identificados no item 1 desse relatório.

A coletânea de documentos se encontram no portal e também podem ser baixados no portal: https://drive.google.com/drive/folders/1NypkAgVkBQU5ztQ4yWVgh1bgxdiBlBhh

4. Informes Epidemiológicos da COVID-19 no SASISUS

Os informes e boletins epidemiológicos da COVID-19 no Subsistema de Atenção à

Saúde Indígena estão disponíveis no site https://saudeindigena.saude.gov.br. A SESAI criou

esse ambiente na internet especialmente para divulgar, diariamente, o número de casos

suspeitos, confirmados, descartados, óbitos e curas. A atualização ocorre, diariamente, de

segunda a sexta, entre 17h00 e 18h00.

5. Educação, Comunicação e Informação

A SESAI, em parceria com a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), publicou uma série de vídeos educativos direcionados à população indígena, agentes indígenas de saúde, agentes indígenas de saneamento e outros trabalhadores da saúde sobre enfrentamento da COVID-19.

Além dessa iniciativa, a SESAI também tem produzido e publicado vídeos institucionais sobre as medidas que vem sendo tomadas para o enfrentamento da pandemia de COVID-19.

Os vídeos educativos e institucionais estão disponíveis no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCBDWbs0o03k_-AkOwHOaY6Q. Curso: Prevenção e Papel dos Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN) na Pandemia

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Vídeo 1: Os Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN)

https://youtu.be/dhyamYrfY68 2.381 26/03/2020

https://youtu.be/Tdr9ofwirUI 697

Vídeo 2: Coronavírus e formas de transmissão. https://youtu.be/ndkBpDA5l5E 752 31/03/2020

Vídeo 3: Quando procurar a Equipe de Saúde? https://youtu.be/orA1wP2ToN Q 710 31/03/2020

Vídeo 4: Medidas de controle e proteção individual.

https://youtu.be/DLbH6FVx7Ls 853 31/03/2020

Vídeo 5: Onde buscar informações confiáveis? https://youtu.be/gs66Z3YOJ4A 811 31/03/2020

Total 6.204

O curso de Prevenção e Papel dos Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN) é uma parceria entre a Secretaria de Gestão do Trabalho

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e da Educação na Saúde e a Secretaria Especial de Saúde indígena com o objetivo de orientar os AIS e AISAN, para o enfrentamento da COVID-19 no âmbito da Saúde Indígena.

Ofertado na modalidade de Educação a Distância, utiliza um Ambiente Virtual de Aprendizagem, com vídeos instrucionais e também material de apoio específico para o público alvo, como o Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em Povos Indígenas.

Atualmente, o curso possui 290 participantes sendo que 212 que já emitiram certificado. Link do curso: http://universus.saude.gov.br/universus/course/view.php?id=122

A SESAI também criou um ambiente específico para publicação das Notas Oficiais (Notas à Imprensa) produzidas pelo Núcleo de Comunicação (NUCOM/SESAI). As notas estão disponíveis no endereço: http://saudeindigena.saude.gov.br

6. Equipamentos de Proteção Individual, insumos e Testes Rápidos

enviados pela SESAI aos DSEI

A SESAI está realizando a distribuição de equipamentos de proteção individual e testes rápidos aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). O envio desses insumos objetiva reforçar os estoques de cada DSEI, uma vez que a quantidade enviada é baseada nos estoques dos distritos sanitários. Até a presente data já foram enviadas diversas remessas desses insumos, totalizando 5.012.269 itens.

A tabela 1 demonstra a quantidade, por DSEI, dos equipamentos de proteção

individual e testes rápidos enviados pela SESAI aos Distritos Sanitários.

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Tabela 01. Equipamentos de proteção individual (EPI), insumos e testes rápidos enviados pela SESAI/Ministério da Saúde aos DSEI.

DSEI Álcool em

gel 70% Avental Luvas

Máscara cirúrgica descartá

vel

Máscara

N95

Óculos de Proteção/ ProtetorFa

cial

Touca descartáv

el

Teste Rápido COVID-

19

Paracetamol 500 mg

(comprimido)

Paracetamol 200 mg/ml

Dipirona 500 mg

(comprimido)

Dipirona 500 mg/ml

Total

ALAGOAS E SERGIPE 324 445 1900 13300 2880 253 0 580 12000 1500 59000 1000 93582

ALTAMIRA 324 605 6300 21700 2800 283 600 380 30000 1500 27000 2000 93892

ALTO RIO JURUÁ 336 545 2500 35800 4700 503 0 780 0 2000 23500 4500 75164

ALTO RIO NEGRO 969 8340 5520 89800 12700 1123 16000 13060 0 21000 34000 8500 211012

ALTO RIO PURUS 324 150 7900 23500 3600 253 1100 780 10000 7000 29000 3000 86607

ALTO RIO SOLIMÕES 276 915 10540 108600 16200 1303 13100 2200 0 52000 75000 24620 305954

AMAPÁ E NORTE DO PARÁ 336 445 1900 2100 2800 203 1100 680 43000 3000 35000 8300 99464

ARAGUAIA 324 510 6700 15300 2300 263 0 540 20000 1300 59000 1000 48227

BAHIA 336 400 5400 32800 5400 253 0 1340 26000 2000 27000 2000 171229

CEARÁ 336 620 7300 15800 3000 353 0 1400 20000 4600 4000 500 82509

CUIABÁ 324 90 1900 25900 3900 223 0 680 29500 3000 1000 200 111918

GUAMÁ-TOCANTINS 336 470 1900 27100 2100 303 0 880 30000 5000 28000 1000 96489

INTERIOR SUL 336 695 8100 53600 11400 503 0 2080 80000 6300 42000 3501 209454

KAIAPÓ DO MATO GROSSO 345 410 1900 18700 2400 153 0 580 22500 3350 25000 3400 91479

KAIAPÓ DO PARÁ 324 485 5900 28100 4600 523 0 1780 45000 3100 35000 10240 123087

LESTE DE RORAIMA 1452 1695 4800 84200 8200 503 50200 10460 130000 30160 38000 2741 498830

LITORAL SUL 336 720 1900 3900 5500 453 0 980 30000 8050 31000 2075 122343

MANAUS 1137 1482 8500 23800 10800 766 0 2660 0 50000 164000 13160 122167

MARANHÃO 336 870 6400 42000 3200 403 0 980 75000 8400 62500 8004 240979

MATO GROSSO DO SUL 468 1850 5900 73700 11000 863 6200 5920 0 800 0 23000 188641

MÉDIO RIO PURUS 165 630 1900 52300 8600 523 200 1080 0 1000 91500 10990 88598

MÉDIO RIO SOLIMÕES E AFLUENTES 336 720 8100 66800 10900 453 1100 1080 2500 13000 61240 19000 136074

MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO 336 445 2700 17300 1480 253 0 800 0 0 19000 2400 61314

PARINTINS 336 570 8300 12500 3700 303 1100 1020 0 0 18500 11185 61529

PERNAMBUCO 336 795 6400 38300 6900 353 0 1300 25000 0 35000 3000 109084

PORTO VELHO 324 190 6900 20400 3500 203 0 720 0 1000 30000 3000 57437

POTIGUARA 336 570 2900 21700 2900 253 500 780 17000 0 27000 1500 67739

RIO TAPAJÓS 324 545 2100 31000 4100 303 700 880 20000 1500 20000 3800 114852

TOCANTINS 324 600 8100 27200 5600 603 800 740 0 0 20000 800 74067

VALE DO JAVARI 876 18760 4900 49500 5600 503 9100 2320 5000 1800 50000 2500 104559

VILHENA 324 385 1900 15600 3600 203 0 780 37500 3400 21000 8300 91612

XAVANTE 357 1960 4324 42150 3300 303 3540 4800 129500 5000 5000 1200 305534

XINGU 345 385 2900 15200 1700 303 0 1720 0 8000 21000 6620 88403

YANOMAMI 1104 1535 3720 112400 14300 1503 42300 4840 120000 27940 85000 25000 539782

CASAI BRASÍLIA 17 365 7700 5100 540 13 300 160 1000 0 0 500 17995

CASAI GOIÂNIA 101 250 3700 950 440 13 200 40 500 200 94000 2700 11094

CASAI SÃO PAULO 41 75 5600 1700 450 13 200 40 0 50 2500 100 9569

TOTAL GERAL 15261 50522 185304

1269800

197090

15596 164840 71840 961000 276950 1458240 345826 5012269

Fonte: SESAI, atualizado em 14/12/2020.

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Neste cenário de emergência em saúde pública por conta da pandemia da COVID-19, não obstante à distribuição de equipamentos de proteção individual e testagem pela SESAI, cada DSEI também tem realizado suas próprias aquisições de EPI e testes rápidos.

As aquisições de insumos dos DSEI estão sendo realizadas por meio da execução

de atas de registro de preço vigentes e/ou por meio de aquisições emergenciais, em consonância com a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, e com a Medida Provisória nº 926, de 20 de março de 2020, que altera a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre procedimentos para aquisição de bens, serviços e insumos destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional.

As aquisições podem ser acompanhas pelo link Transparência do portal http://saudeindigena.saude.gov.br.

7. Relatório de atendimentos realizados nos Distritos Sanitários

Especiais Indígenas (DSEI)

Além das ações de combate à COVID-19 nos DSEI, a SESAI continua realizando os atendimentos de atenção primária nas aldeias e nas comunidades indígenas. Nesse sentido, de 1° de janeiro até 15 de dezembro de 2020, já foram realizados mais de 11 milhões de atendimentos nos territórios indígenas de todo o Brasil.

A tabela 2 demonstra a quantidade, por DSEI, de atendimentos realizados por

médicos (as), enfermeiros (as), odontólogos (as), técnicos e auxiliares de enfermagem, técnicos e auxiliares de saúde bucal, psicólogos (as), assistentes sociais e agentes indígenas de saúde nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas.

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Tabela 02. Relatório de produção dos atendimentos realizados nos DSEI.

DSEI Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Total Geral

ALAGOAS E SERGIPE 12.608 11.463 17.878 25.493 23.358 16.691 18.378 20.100 21.142 21.550 16.361 205.136

ALTAMIRA 8.700 9.055 5.207 7.760 9.898 5.226 7.656 5.571 1.155 2.011 132 75.561

ALTO RIO JURUÁ 10.060 17.010 17.386 21.674 13.859 11.622 5.527 9.939 3.835 10.863 5.923 154.399

ALTO RIO NEGRO 24.162 24.756 16.978 22.818 15.430 23.518 28.893 24.997 12.418 22.726 8.874 258.330

ALTO RIO PURUS 8.304 6.051 9.351 33.474 17.484 8.856 8.683 5.561 6.458 16.433 6.021 141.929

ALTO RIO SOLIMÕES 159.683 153.251 176.309 168.154 237.436 198.688 184.735 141.031 952 155.905 8.494 1.805.136

AMAPÁ E NORTE DO PARÁ

1.483 1.294 2.777 2.266 9.444 4.997 3.155 4.974 3 7.022 2.294 45.307

ARAGUAIA 7.492 6.683 8.971 10.695 11.199 5.412 6.718 6.016 352 64.716

BAHIA 28.040 35.729 68.644 104.051 60.520 56.011 56.676 62.989 32.931 53.653 30.273 611.740

CEARÁ 27.255 24.205 34.551 19.092 34.548 29.313 24.849 28.752 10.038 29.214 13.372 298.400

CUIABÁ 34.022 33.992 35.373 35.451 18.615 7.819 7.728 8.383 1.236 9.942 3.513 225.749

GUAMÁ-TOCANTINS 20.694 22.437 27.658 29.518 25.519 31.313 25.205 18.488 14.748 18.456 8.679 265.202

INTERIOR SUL 77.128 73.014 293.415 100.499 85.268 65.658 66.276 68.904 33.692 63.099 16.448 989.541

KAIAPÓ DO MATO GROSSO

9.059 6.448 7.071 8.594 12.996 10.249 9.328 9.439 4.072 5.709 14 89.250

KAIAPÓ DO PARÁ 5.062 5.540 5.213 5.575 4.484 7.306 4.986 8.491 6.527 7.226 6.085 67.348

LESTE DE RORAIMA 39.651 38.790 31.163 17.217 37.324 17.787 26.608 28.523 2.133 43.776 1.055 332.621

LITORAL SUL 27.301 28.960 29.508 34.428 39.241 32.141 31.206 28.266 7.261 16.137 1.103 310.168

MANAUS 41.618 53.700 47.275 18.511 33.475 63.623 61.314 56.991 16.463 46.585 61 476.734

MARANHÃO 43.138 33.672 71.040 66.690 69.639 64.094 42.154 31.259 2.646 39.619 15.805 532.080

MATO GROSSO DO SUL

85.057 86.561 92.930 73.567 86.377 87.884 59.717 233 - 62.247 827.611

MÉDIO RIO PURUS 5.936 7.623 13.163 6.931 10.948 11.127 7.631 10.219 4.915 5.357 331 89.023

MÉDIO RIO SOLIMÕES E AFLUENTES

26.246 33.382 36.218 30.729 35.523 39.501 34.762 33.829 21.313 26.992 13.640 334.647

MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO

39.797 42.562 43.355 43.415 42.786 41.043 39.699 37.666 183 25.691 268 398.915

PARINTINS 18.680 19.624 19.836 26.081 31.014 25.400 23.793 23.305 18.163 1.008 29 208.911

PERNAMBUCO 53.652 44.449 80.436 95.682 102.172 70.385 63.345 65.575 58.617 69.307 3.833 766.429

PORTO VELHO 9.947 9.959 15.204 13.390 16.353 12.333 14.404 13.854 13.739 10.403 1.760 133.933

POTIGUARA 13.812 12.816 35.381 11.372 29.934 9.764 17.542 22.164 19.946 173.046

RIO TAPAJÓS 9.587 7.544 10.232 7.295 8.582 10.031 8.986 9.922 4.730 9.333 6.443 98.589

TOCANTINS 16.709 15.654 24.476 25.870 28.729 20.791 20.231 19.691 1.948 17.581 5.900 214.544

VALE DO JAVARI 15.207 12.558 13.712 17.201 22.119 14.180 13.277 11.556 1.188 14.450 270 154.024

VILHENA 6.336 5.801 6.262 10.128 5.857 5.002 5.160 6.010 6.146 1.496 58.269

XAVANTE 26.113 23.316 37.753 43.616 34.699 27.363 24.550 26 7 28.372 136 299.679

XINGU 3.106 2.564 2.960 2.397 3.409 1.967 1.823 1.010 752 7 242 21.608

YANOMAMI 39.726 35.356 36.845 41.020 52.597 36.757 45.193 27.790 20.760 149 336.195

Total Geral 955.371 945.819 1.374.531 1.180.654 1.270.836 1.073.852 1.000.188 851.524 350.469 842.319 177.359 11.064.770

Fonte: SESAI, atualizado em 15/12/2020.

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8. Estoque de Equipamentos de Proteção Individual e Testes Rápidos nos

Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI)

O estoque de cada item estratégico relacionado ao enfrentamento da COVID-19 é monitorado pela SESAI semanalmente. Os DSEI informam, por meio do FormSUS, a posição atual de cada item.

Cada DSEI preenche o formulário apenas uma vez por semana, sendo que o estoque de cada item se refere à soma dos estoques de todos os estabelecimentos de saúde do DSEI (CAF/DSEI, Polos Base, UBSI e CASAI). Importante destacar que o estoque desses itens é bastante dinâmico, em função das entradas – envio de itens pela SESAI e aquisições pelos DSEI - e saídas por consumo desses insumos. Esses dados também são considerados para o cálculo do quantitativo desses insumos a ser enviados pela SESAI.

9. Instrução de processos pelos DSEI que objetivam aquisição de insumos

para enfrentamento da pandemia da COVID-19

Os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas adotaram providências no sentido

de realizar suas próprias aquisições de equipamentos de proteção individual (EPI), seja por

meio de processos emergenciais, seja por execução de Atas de Registro de Preço (ARP)

vigentes, ou por meio de utilização de recursos judiciais disponibilizados aos DSEI para

enfrentamento da COVID-19. Neste sentido, foi disponibilizado aos DSEI para o custeio no

enfrentamento ao COVID-19 o valor de R$ 20.170.786.

10. Atenção de Média e Alta Complexidades às Populações Indígenas

A SESAI está atenta à possibilidade de colapso do sistema público de saúde no âmbito da atenção hospitalar, principalmente nos grandes centros urbanos, bem como à fragilidade da estrutura de média e alta complexidade nos municípios de pequeno porte – que são de referência para uma parcela significativa da população indígena. Desta forma, oficializou os estados da federação solicitando apoio para garantia de acesso da população indígena às unidades de referência (leitos) do SUS nos municípios para atendimento ao paciente indígena nesse período de pandemia, uma vez que a responsabilidade da SESAI é realizar atenção primária dentro dos territórios indígenas.

Não obstante, os Coordenadores Distritais e os Apoiadores de Atenção à Saúde Indígena dos DSEI vêm intensificando a articulação Inter federativa com estados e municípios no sentido de garantir atenção saúde à população indígena com suspeita/confirmada para COVID-19 referenciada pelos DSEI.

Destaca-se ainda que, por meio da Secretaria de Atenção Especializada, leitos vem sendo habilitados para atendimento especial à saúde da população indígena.

Além disso, cabe destacar outra ação da SESAI. Foi utilizado junto aos municípios o valor de R$ 2,3 milhões disponíveis para saúde indígena que estavam parados nos Fundos Municipais de Saúde desde a extinção do Incentivo de Atenção Básica aos Povos Indígenas (IAB-PI), em 2012. Outros R$ 14 milhões também já estão em vias de liberação.

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1. Equipe de Resposta Rápida

Foi publicada, em 14 de abril de 2020, a Portaria SESAI n. 55 que institui a Equipe de Resposta Rápida (ERR), no âmbito dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), para enfrentamento da pandemia de COVID-19 no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS).

A ERR permanecerá em isolamento domiciliar, na cidade sede do DSEI, e será acionada para entrar em área indígena nas (i) situações de emergência ou outras situações decorrentes da pandemia ou (ii) surtos de Síndrome Gripal ou Síndrome Respiratória Aguda Grave. A ERR tem à sua disposição kits de insumos, medicamentos, EPI, equipamentos de saúde, bem como a logística necessária para entrar nos territórios indígenas. Às ERR caberão realizar, prioritariamente, ações relacionadas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19.

12. Comitê de Crise Nacional

A Portaria SESAI n. 36/2020 instituiu o Comitê de Crise Nacional para planejamento, coordenação, execução, supervisão e monitoramento dos impactos da COVID-19 no âmbito da Saúde dos Povos Indígenas.

O Comitê de Crise Nacional é formado pelo Comitê de Crise Central, no âmbito da SESAI, e pelos Comitês de Crise Distritais, no âmbito dos 34 (trinta e quatro) Distritos Sanitários Especiais Indígenas. As reuniões dos Comitês de Crise Central e Distritais ocorrem diariamente. As reuniões do Comitê de Crise Nacional ocorrem semanalmente.

13. Segurança Alimentar dos Povos Indígenas

A SESAI tem recebido demandas das comunidades indígenas, bem como da Defensoria Pública da União (DPU), quanto à necessidade de fornecimento de cestas básicas. No entanto, a Secretaria tem se posicionado no sentido de que não há recomendação legal que possibilite à SESAI realizar aquisições e distribuição de alimentos. Importante destacar, que cabe à SESAI as ações de Vigilância Alimentar e Nutricional, não cabendo ações de Segurança Alimentar e Nutricional.

Não obstante, a SESAI encaminhou expediente à Casa Civil e Secretaria de Governo da Presidência da República apresentando demanda em relação às cestas de alimentos e buscando apoios que possibilitem uma articulação governamental no sentido de criar estratégias para garantia da segurança alimentar dos povos indígenas nesse período de pandemia, uma vez que a recomendação é para que os indígenas permaneçam em suas aldeias.

No presente momento, essa ação está sendo coordenada pela Casa Civil da Presidência da República, com participação do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e da SESAI. As cestas de alimentos estão sendo distribuídas nas aldeias indígenas pela FUNAI com apoio de diferentes órgãos, incluindo-se a SESAI. Sobre esse tema a SESAI expediu a Nota Informativa n. 03/2020 – que versa sobre medidas de prevenção e controle na distribuição das cestas de alimentos para as comunidades indígenas – e a Nota Informativa n. 04/2020 – que versa sobre a segurança alimentar e nutricional dos povos indígenas no período da pandemia da COVID-19.

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14. Vacinação contra Influenza para a População Indígena

Em 14/04/2020, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e da Secretaria Especial de Saúde Indígena, através do Ofício Nº 181/2020/CGPNI/DEIDT/SVS/MS, antecipou a vacinação dos povos indígenas, que originalmente começaria em 09/05/2020, para 16/04/2020, considerando a vulnerabilidade desses povos às doenças respiratórias. A vacina Influenza Trivalente que é utilizada na campanha tem a seguinte composição: Influenza Tipo A (H1N1) pdm09, Influenza Tipo A (H3N2) e Influenza Tipo B (linhagem B/Victoria). Neste sentido, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza 2020 ocorreu no período de 16/04/2020 a 30/06/2020. A meta para a população indígena (de 90%) foi ultrapassada (95,37%).

15. Unidades de Atenção Primária Indígena para COVID-19

A SESAI vem, ao longo de toda pandemia, desenvolvendo estratégias de proteção, prevenção, diagnóstico e tratamento da COVID-19. Ademais, também vem intensificando a rede logística e o suprimento de insumos e equipamentos de proteção individual (EPI), estabelecendo fluxos de atendimento nas aldeias, Polos Base, Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI), dentre outros serviços, a fim de que seja organizado um fluxo específico para a COVID-19.

Em se tratando de atendimento à COVID-19, a SESAI elaborou uma nova estratégia, denominada Unidade de Atenção Primária Indígena (UAPI), com o objetivo de fortalecer os serviços de atenção primária à saúde indígena no atendimento da população indígena de abrangência dos DSEI para COVID-19, respeitando suas especificidades culturais.Essa estratégia está em consonância com os princípios e diretrizes da atenção primária no SUS e com os protocolos específicos para o acolhimento dos casos suspeitos de Síndrome Gripal (SG) e identificação precoce de casos de COVID-19.

Para tanto a SESAI publicou o documento “Unidades de Atenção Primária Indígena (UAPI)” – disponível no site da SESAI - cujo objetivo é fornecer informações técnicas aos DSEI para subsidiar a escolha e adaptação dos estabelecimentos de saúde indígena em Unidade de Atenção Primária Indígena (UAPI) da COVID-19.

Dentre os objetivos da UAPI, destacam-se: • Apoiar os gestores distritais na organização dos fluxos da rede de atenção à saúde

indígena;

• Fortalecer e aprimorar o fluxo específico para acolhimento dos casos suspeitos de

Síndrome Gripal;

• Identificar precocemente os casos de Síndrome Gripal ou COVID-19;

• Fortalecer a capacidade operacional de atendimento em Unidades Básicas de Saúde

Indígena ou Polos Base Tipo I definidos como UAPI;

• Ofertar atendimento resolutivo, de acordo com os protocolos da atenção primária à

saúde do MS, frente aos casos leves com testagem para confirmação dos casos, evitando

encaminhamentos desnecessários para rede hospitalar;

• Encaminhar os casos graves para a rede de referência do SUS;

• Otimizar recursos existentes para mitigar riscos;

• Considerar aspectos culturais da população indígena no enfrentamento à COVID-19.

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16. Situação Epidemiológica da COVID-19

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI),

divulga, semanalmente, um Informe Epidemiológico visando, não apenas apresentar os

números disponíveis sobre a covid-19 na população indígena atendida pelo Subsistema de

Atenção à Saúde Indígena (SASISUS), mas também propiciar uma interpretação da

situação epidemiológica por Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).

Este informe foi elaborado em cooperação com a Organização Pan-Americana da

Saúde (OPAS/OMS) e passa a apresentar informações sobre o padrão de casos com maior

detalhamento.

A divulgação dos dados epidemiológicos sobre a COVID-19 em indígenas

atendidos pelo SASISUS ocorre diariamente por meio do site

www.saudeindigena.saude.gov.br.

A divulgação dos dados epidemiológicos sobre a covid-19 em indígenas atendidos

pelo SASISUS ocorre diariamente por meio do site www.saudeindigena.saude.gov.br.

No SASISUS, até o dia 12 de dezembro de 2020 (Semana Epidemiológica 50), os

34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) notificaram 78.183 casos, dos quais

35.872 (45,8%) foram confirmados, 41.021 (52,46%) descartados, 510 (0,65%) foram

excluídos e 770 (0,98%) são suspeitos. Todos os DSEI já apresentaram casos confirmados

para covid-19 (Figuras 1 e 2), sendo 34.447 por critério laboratorial e 1.425 por clínico-

epidemiológico. Do total de casos positivos, 500 (1,4%) evoluíram para óbito por covid-19

(Figura 3).

O DSEI Alto Rio Juruá apresentou o maior número de casos confirmados por

critério clínico epidemiológico, representando 66,9% (555 de 829 casos) das suas

confirmações. O segundo DSEI com maior número de casos utilizando o mesmo critério é

o Porto Velho, que confirmou 152 (17,1%) dos seus 900 casos.

Figura 1 – Classificação dos casos de covid-19 em indígenas assistidos pelo SASISUS, notificados

por DSEI, até SE 50 de 2020.

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A figura 2 apresenta a distribuição dos casos de covid-19 notificados, segundo a

data de início dos sintomas.

Figura 2 – Distribuição dos casos de covid-19, segundo data do início dos sintomas1, em indígenas

assistidos pelo SASISUS, até SE 50 de 2020.

Figura 3. Distribuição dos casos confirmados e óbitos por covid-19, por data de início de sintomas¹

em indígenas assistidos pelo SASISUS, até SE 50 de 2020.

1 Foi utilizada a data de notificação quando a data de início de sintomas estava sem informação.

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Quanto à classificação das infecções respiratórias, segundo o novo Guia de

Vigilância Epidemiológica da SVS/MS2 e, após reclassificação dos casos, dos 35.872 casos

confirmados, 19.694 (54,8%) são Síndrome Gripal com sintomas leves ou moderados;

4.435 (12,3%), casos de Síndrome gripal que apresentaram sinais de gravidade (SRAG)

(Figura 4); 6.306 (17,5%), assintomáticos; e 5.447 (15,3%) não atendiam à definição de

casos de Síndrome Gripal ou Síndrome Respiratória Aguda Grave. Os sinais e sintomas mais

comuns foram tosse (n=20.091/55,9%), febre (n=19.408/54,0%) e dor de garganta

(n=13.597/37,8%).

Figura 4. Distribuição dos casos de SG e SRAG confirmados por covid-19 em indígenas

atendidos pelo SASISUS, segundo Semana Epidemiológica de Notificação, até a SE 50 de

2020.

Observa-se na figura 5 a distribuição de óbitos confirmados por semana

epidemiológica. As semanas epidemiológicas 31, seguidas das semanas epidemiológicas

26, 28 e 25 respectivamente, concentraram o maior número de óbitos por covid-19 até o

momento.

As semanas epidemiológicas 43 a 46 concentram 2,8% dos óbitos, enquanto as

quatro semanas seguintes (47 a 50) concentraram 2%. Este declínio da curva de óbitos nas

últimas quatro semanas epidemiológicas da série pode sugerir que ainda existam

notificações que não foram registradas no sistema até o momento.

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Figura 5 – Distribuição dos óbitos por covid-19 em indígenas atendidos pelo SASISUS, por semana

epidemiológica do óbito, até SE 50 de 2020.

A taxa de incidência da covid-19 na população indígena assistida pelo SASISUS foi

de 4.746,9 (por 100.000 habitantes) e a taxa de mortalidade foi de 66,1 (por 100.000

habitantes). A Região norte se manteve com o maior número de casos (21.125) e incidência

de 5.553,2 (por 100.000 habitantes), sendo a Região que compreende 50% da população

indígena. Quanto à taxa de letalidade, a Região centro-oeste apresentou a maior taxa (2,4),

sendo 1,7 vezes maior do que taxa geral de letalidade entre os DSEI (Tabela 1).

As maiores taxas de incidência foram observadas nos DSEI Kaiapó do Pará

(18.684,5 por 100.000 habitantes), Kaiapó do Mato Grosso (18.520,7 por 100.000

habitantes) seguido por Altamira (17.835,5 por 100.000 habitantes), e Cuiabá (17.385,4

por 100.000 habitantes).

Assim como nos casos, os óbitos também foram registrados em maior quantidade

na Região norte (234), no entanto, a Região centro-oeste apresentou a maior taxa de

mortalidade (130,5 por 100.000 habitantes). Os DSEI que apresentaram maiores taxas de

mortalidade foram Cuiabá (310,9 por 100.000 habitantes) seguido por Vilhena (254,3 por

100.000 habitantes) e Xavante (202,8 por 100.000 habitantes).

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Tabela 1. Número de casos e óbitos, incidência, mortalidade e letalidade por covid-19 em indígenas

assistidos pelo SASISUS, por DSEI, até a SE 50.

DSEI População Casos

confirmados acumulados

Óbitos acumulados

Incidência por 100.000

hab.

Mortalidade por 100.000

hab.

Letalidade (%)

Região Norte 380.412 21.125 234 5.553,2 61,5 1,1

Altamira 4.463 796 1 17.835,5 22,4 0,1

Alto Rio Juruá 18.192 829 10 4.556,9 55,0 1,2

Alto Rio Negro 28.766 2.057 13 7.150,8 45,2 0,6

Alto Rio Purus 12.698 575 5 4.528,3 39,4 0,9

Alto Rio Solimões 71.068 1.952 35 2.746,7 49,2 1,8

Amapá e Norte do Pará 13.048 919 5 7.043,2 38,3 0,5

Guamá-Tocantins 17.479 1.472 17 8.421,5 97,3 1,2

Kaiapó do Pará 6.203 1.159 9 18.684,5 145,1 0,8

Leste de Roraima 53.114 2.852 47 5.369,6 88,5 1,6

Manaus 31.478 797 14 2.531,9 44,5 1,8

Médio Rio Purus 7.803 459 4 5.882,4 51,3 0,9

Médio Rio Solimões e Afluentes 22.554 572 8 2.536,1 35,5 1,4

Parintins 16.620 375 10 2.256,3 60,2 2,7

Porto Velho 10.733 900 7 8.385,4 65,2 0,8

Rio Tapajós 13.332 1.914 12 14.356,4 90,0 0,6

Tocantins 12.618 927 10 7.346,6 79,3 1,1

Vale do Javari 6.308 729 2 11.556,8 31,7 0,3

Vilhena 5.898 704 15 11.936,2 254,3 2,1

Yanomami 28.037 1.137 10 4.055,4 35,7 0,9

Região Centro-Oeste 127.193 7.041 166 5.535,7 130,5 2,4

Araguaia 5.855 306 6 5.226,3 102,5 2,0

Cuiabá 7.397 1.286 23 17.385,4 310,9 1,8

Kaiapó do Mato Grosso 4.989 924 5 18.520,7 100,2 0,5

Mato Grosso do Sul 78.692 3.037 73 3.859,4 92,8 2,4

Xavante 22.188 873 45 3.934,6 202,8 5,2

Xingu 8.072 615 14 7.618,9 173,4 2,3

Região Nordeste 164.374 4.342 56 2.641,5 34,1 1,3

Alagoas e Sergipe 12.483 231 4 1.850,5 32,0 1,7

Bahia 33.054 568 7 1.718,4 21,2 1,2

Ceará 26.966 875 6 3.244,8 22,3 0,7

Maranhão 37.819 1.652 27 4.368,2 71,4 1,6

Pernambuco 38.843 451 8 1.161,1 20,6 1,8

Potiguara 15.209 565 4 3.714,9 26,3 0,7

Regiões Sul e Sudeste 83.919 3.374 44 4.020,5 52,4 1,3

Interior Sul 41.834 2.107 34 5.036,6 81,3 1,6

Litoral Sul 25.052 1.019 9 4.067,5 35,9 0,9

Minas Gerais e Espírito Santo 17.033 248 1 1.456,0 5,9 0,4

Total 755.898 35.882 500 4.746,9 66,1 1,4 Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeitos a revisões.

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

A tabela 2 apresenta a distribuição dos casos notificados, por DSEI, por semana

epidemiológica. Os casos seguiram uma tendência de aumento até a semana

epidemiológica 25 (Tabela 2). É possível que os casos confirmados das últimas semanas, e

principalmente da SE 50, aumentem à medida em que os casos suspeitos sejam

confirmados e novos registros sejam feitos. Apesar da alta incidência, o DSEI Kaiapó do

Pará não confirmou novos casos desde a SE 38.

A tabela 3 apresenta a distribuição dos óbitos notificados por DSEI, por semana

epidemiológica. Nota-se que as semanas epidemiológicas 31, 26 e 28 apresentaram o

maior número de óbitos (tabela 3). A maioria dos DSEI não registram óbitos nas últimas

quatro SE. Durante a semana 50, somente os DSEI Amapá e Norte do Pará e DSEI Tocantins

reportaram ocorrência de óbito por COVID-19.

A tabela 4 e a figura 6 apresentam as taxas de incidência e mortalidade de dois

diferentes períodos. O primeiro período refere-se aos casos acumulados das SE 45 e 46; e

o segundo período aos casos acumulados das SE 47 e 48. Ao todo, 9 DSEI apresentaram

aumento da incidência no último período.

O maior aumento na incidência entre os dois períodos comparados foi identificado nos

DSEI Manaus (de 5 vezes), Alto Rio Purus (de 3 vezes) e Amapá e Norte do Pará (de 2,5 vezes). Os

DSEI Araguaia, Bahia, Tocantins e Vilhena apresentaram casos confirmados somente no segundo

período. Apenas o DSEI Interior Sul apresentou aumento na razão de taxas de mortalidade entre

os períodos de comparação. O DSEI Xingu reportou um óbito apenas no segundo período

analisado.

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Tabela 2. Distribuição dos casos de covid-19 em indígenas assistidos pelo SASISUS, por DSEI e

semana epidemiológica de sintomas¹, até a SE 50.

Tabela 3. Distribuição dos óbitos por covid-19 em indígenas assistidos pelo SASISUS, por DSEI e

semana epidemiológica do óbito, até a SE 50.

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Tabela 4. Distribuição de casos e óbitos por covid-19. Brasil por DSEI, nas SE 45 a 46 e SE 47 a 48.

*O DSEI não apresentou casos ou óbitos no período prévio e passou a apresentar casos ou óbitos no período

mais recente.

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeitos a revisões.

DSEI

SE 45 a 46 SE 47 a 48 Razão de taxas de

incidência

Razão de taxas de mortali-

dade Casos Novos

Óbitos Novos

Incidência no

período

Mortalidade no período

Casos Novos

Óbitos Novos

Incidência no

período

Mortalidade no período

Alagoas e Sergipe 1 0 8,0 0,0 2 0 16,0 0,0 2,0

Altamira 78 0 1.747,7 0,0 17 0 380,9 0,0 0,2

Alto Rio Juruá 2 0 11,0 0,0 0 0 0,0 0,0 0,0

Alto Rio Negro 3 0 10,4 0,0 3 0 10,4 0,0 1,0

Alto Rio Purus 4 0 31,5 0,0 12 0 94,5 0,0 3,0

Alto Rio Solimões 9 0 12,7 0,0 3 0 4,2 0,0 0,3

Amapá e Norte do Pará 4 0 30,7 0,0 10 0 76,6 0,0 2,5

Araguaia 0 0 0,0 0,0 1 0 17,1 0,0 *

Bahia 0 0 0,0 0,0 2 0 6,1 0,0 *

Ceará 20 0 74,2 0,0 25 0 92,7 0,0 1,3

Cuiabá 0 0 0,0 0,0 0 0 0,0 0,0

Guamá-Tocantins 23 0 131,6 0,0 2 0 11,4 0,0 0,1

Interior Sul 8 1 19,1 2,4 0 2 0,0 4,8 0,0 2,0

Kaiapó do Mato Grosso 23 0 461,0 0,0 10 0 200,4 0,0 0,4

Kaiapó do Pará 0 0 0,0 0,0 0 0 0,0 0,0

Leste de Roraima 269 0 506,5 0,0 30 0 56,5 0,0 0,1

Litoral Sul 52 2 207,6 8,0 27 0 107,8 0,0 0,5 0,0

Manaus 2 1 6,4 3,2 10 0 31,8 0,0 5,0 0,0

Maranhão 21 0 55,5 0,0 1 0 2,6 0,0 0,0

Mato Grosso do Sul 69 2 87,7 2,5 22 2 28,0 2,5 0,3 1,0

Médio Rio Purus 1 0 12,8 0,0 1 0 12,8 0,0 1,0

Médio Rio Solimões e Afluentes

1 0 4,4 0,0 1 0 4,4 0,0 1,0

Minas Gerais e Espírito Santo

19 0 111,5 0,0 11 0 64,6 0,0 0,6

Parintins 10 0 60,2 0,0 2 0 12,0 0,0 0,2

Pernambuco 7 0 18,0 0,0 17 0 43,8 0,0 2,4

Porto Velho 10 0 93,2 0,0 3 0 28,0 0,0 0,3

Potiguara 6 0 39,5 0,0 0 0 0,0 0,0 0,0

Rio Tapajós 0 0 0,0 0,0 0 0 0,0 0,0

Tocantins 0 0 0,0 0,0 1 0 7,9 0,0 *

Vale do Javari 10 0 158,5 0,0 2 0 31,7 0,0 0,2

Vilhena 0 0 0,0 0,0 7 0 118,7 0,0 *

Xavante 13 1 58,6 4,5 20 0 90,1 0,0 1,5 0,0

Xingu 24 0 297,3 0,0 32 1 396,4 12,4 1,3 *

Yanomami 9 0 32,1 0,0 10 0 35,7 0,0 1,1

Total 698 7 92,3 0,9 284 5 37,6 0,7 0,4 0,7

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Figura 6. Distribuição espacial e temporal da taxa de incidência e taxa de mortalidade por 100.000

habitantes nos DSEI, Brasil, SE 45 a 46 (A) e SE 47 a 48 (B).

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeitos a revisões.

A taxa de incidência de covid-19 foi maior entre o grupo etário de ≥80 anos

(11.490,9 por100.000 habitantes), seguido pelo grupo de 70 - 79 anos (10.569,4 por

100.000 hab.). Os menores de 1 ano apresentaram taxa de incidência de 2.414,7 por

100.000 habitantes (Tabela 5 e Figura 7), taxa superior ao grupo de 1 - 9 anos (2.392 por

100.000 hab.).

Comparando as razões de taxa de incidência por sexo, observa-se que nas faixas

etárias de menores de 1 ano, 50 – 59 anos, 70 – 79 anos e ≥80 anos as taxas são maiores

em homens do que em mulheres (Tabela 5 e Figura 8).

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Tabela 5. Distribuição de casos e óbitos confirmados de covid-19, taxa de incidência e de

mortalidade e razão de taxas por faixa etária, da população indígena atendida pelo SASISUS, até a

SE 50.

Figura 7. Distribuição de casos e taxa de incidência (100.000 hab.) por covid-19, por grupo

etário, da população indígena atendida pelo SASISUS, até a SE 50.

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeitos a revisões.

2442,9 2274,9

3076,7

4954,6

6707,4

8101,98547,2

9504,6

10775,8

11758,6

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

<1 1-9 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

Taxa

de

inci

dên

cia

Cas

os

Total de casos Taxa de incidência (100.000 hab.)

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Figura 8. Distribuição de taxa de incidência (100.000 hab.) por covid-19, por sexo e grupo etário,

da população indígena atendida pelo SASISUS, até SE 50.

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeitos a revisões.

A mortalidade reportada nos DSEI brasileiros encontra-se em 66,1 por 100.000

habitantes. A mais alta taxa de mortalidade foi observada entre o grupo de ≥80 anos

(1.740,1 por 100.000 habitantes), seguido pelo grupo de 70-79 anos (697,5 por 100.000

hab.) (Tabela 5 e Figura 8).

A mortalidade para o sexo masculino (85,8 por 100.000 hab.) foi 1,9 vezes maior

quando comparada com a taxa do sexo feminino (46 por 100.000 hab.) (Tabela 5 e Figuras

9 e 10). A taxa mortalidade para o sexo masculino foi maior em de menores de um ano, 20

– 29 anos e igual ou acima de 40 anos.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

<1 1-9 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

Fem Mas

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Figura 9. Distribuição de óbitos e taxa de mortalidade (100.000 hab.) por covid-19, por grupo etário,

da população indígena atendida pelo SASISUS, até a SE 49.

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeitos a revisões.

Figura 10. Distribuição de taxa de mortalidade (100.000 hab.) por covid-19 por sexo e grupo etário, da

população indígena atendida pelo SASISUS, até a SE 50.

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeitos a revisões.

62,1 4,8 3,3 8,4 15,2 44,6180,8

389,7

697,5

1740,1

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

<1 1-9 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

Taxa

de

mo

rtal

idad

e

Ób

ito

s

Total de Óbitos Taxa de mortalidade (100.000 hab.)

0

500

1000

1500

2000

2500

<1 1-9 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

Fem Mas

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Figura 11. Distribuição de casos e incidência (100.000 habitantes) nos DSEI (A). Distribuição de

incidências (100.000 habitantes) em municípios brasileiros de abrangência do SASISUS (B). Brasil, até a

SE 50.

Fonte: (A) SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeitos a revisões. (B) Painel Coronavírus

A

B

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

A Figura 11 apresenta a taxa de mortalidade (por 100.000 habitantes) por covid-19 em

indígenas assistidos pelo SASISUS, por DSEI, até a SE 50. As maiores taxas de mortalidade são dos DSEI

Cuiabá, Vilhena, Xavante e Xingu.

Figura 12 – Distribuição da taxa de mortalidade (por 100.000 hab.) por covid-19 em indígenas assistidos pelo

SASISUS, por DSEI, até a SE 50.

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeitos a revisões.

Número Efetivo de Reprodução e Tempo Dependente – R(t)

O número de reprodução indica a transmissibilidade da doença e pode ser explicado como o número de casos secundários gerados por um caso primário. Valores de R maiores que 1 indicam que há transmissão ativa e que mais casos ainda estão sendo gerados, enquanto valores de R menores que 1 indicam a redução da incidência da doença.

Os gráficos do R(t) são construídos com base nos dados de incidência e, por isso, sofrem variações em razão da sua continuidade, sobretudo em pequenas populações com volumes menores de casos. Também deve-se ressaltar que em função da interrupção dos dados no final da série que está em análise, no gráfico, o valor do R parece estar diminuindo, quando na verdade ele representa uma série ainda preliminar, na qual ainda serão incluídos novos valores à medida em que as notificações forem registradas.

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Neste sentido, para avaliar a situação de transmissão no local, em lugar de avaliar cada um dos pontos do R(t), deve-se observar o número efetivo (Re), calculado a partir dos dados de incidência de covid-19 no período analisado.

Os DSEI que apresentaram número de reprodução muito alto no período analisado foram Vale do Javari (2,41), Tocantins (2,26), Amapá e norte do Pará (2,25), Kaiapó do Pará (1,96), Guamá-Tocantins (1,76), Litoral Sul (1,55) e Mato Grosso do Sul (1,5). Número de reprodução acima de 1,50, indicam um alto risco de dispersão da doença no território. Nenhum DSEI apresentou Número efetivo de reprodução menor que 1. O valor do R dos DSEI em geral sofreu um ligeiro aumento passando de 1,28 para 1,32 (1,31-1,33) (figuras 12, 13 e 14, e tabela 6).

Figura 13. Número efetivo de reprodução para todos os DSEI e para o SASISUS, Brasil, até 12 de dezembro de

2020.

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Tabela 6. Número efetivo de reprodução para os DSEI e para todo o SASISUS, Brasil, até 12 de dezembro

de 2020.

DSEI Sigla Re Lim inf. Lim sup.

DSEI - Brasil DSEI 1.32 1.31 1.33

ALAGOAS E SERGIPE ALSE 1.10 1.01 1.20

ALTAMIRA ATM 1.09 1.04 1.13

ALTO RIO JURUÁ ARJ 1.35 1.28 1.42

ALTO RIO NEGRO ARN 1.44 1.38 1.50

ALTO RIO PURUS ARP 1.21 1.13 1.30

ALTO RIO SOLIMÕES ARS 1.31 1.26 1.36

AMAPÁ E NORTE DO PARÁ AMP 2.25 2.00 2.53

ARAGUAIA ARA 1.01 0.98 1.03

BAHIA BA 1.21 1.18 1.25

CEARÁ CE 1.48 1.36 1.61

CUIABÁ CGB 1.18 1.16 1.19

GUAMÁ-TOCANTINS GUATOC 1.76 1.67 1.86

INTERIOR SUL ISUL 1.03 1.02 1.04

KAIAPÓ DO MATO GROSSO KMT 1.12 1.10 1.13

KAIAPÓ DO PARÁ KPA 1.96 1.84 2.09

LESTE DE RORAIMA LRR 1.37 1.34 1.39

LITORAL SUL LSUL 1.55 1.44 1.67

MANAUS MAO 1.21 1.17 1.25

MARANHÃO MA 1.28 1.25 1.32

MATO GROSSO DO SUL MS 1.50 1.45 1.56

MÉDIO RIO PURUS MRP 1.29 1.22 1.36

MÉDIO RIO SOLIMÕES E AFLUENTES MRSA 1.05 1.03 1.07

MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO MGES 1.17 1.05 1.31

PARINTINS PIN 1.07 1.05 1.08

PERNAMBUCO PE 1.34 1.04 1.70

PORTO VELHO PVH 1.18 1.15 1.21

POTIGUARA POT 1.26 1.10 1.45

RIO TAPAJÓS RT 1.38 1.33 1.43

TOCANTINS TO 2.26 2.03 2.53

VALE DO JAVARI VAJ 2.41 1.95 3.00

VILHENA VLH 1.11 1.07 1.14

XAVANTE XAV 1.06 1.04 1.08

XINGU XINGU 1.29 1.19 1.39

YANOMAMI YAN 1.04 1.04 1.05

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeito a revisões.

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Figura 14. Número de Reprodução Efetivo (Re) e Tempo Dependente R(t) da covid-19 em populações indígenas

assistidas pelo SASISUS. Brasil, até 12 de dezembro de 2020.

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeito a revisões.

Figura 15. Número de Reprodução Efetivo (Re) e Tempo Dependente R(t) de COVID-19, para todos os DSEI, até

12 de dezembro de 2020, Brasil.

DSEI Re=1.32

ALSE ATM ARJ

ARN

ARP ARS

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeito a revisões.

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Versão atualizada: 18 de dezembro de 2020

Taxa de crescimento e Tempo de duplicação da covid-19 em populações indígenas

assistidas pelo SASISUS

A taxa de crescimento informa o incremento médio de casos/dia de uma doença em

determinado local. A interpretação deste dado assemelha-se a uma proporção do crescimento, ou

seja, quanto mais próximo de zero, menor o avanço da doença, enquanto valores mais altos indicam

uma velocidade maior na dispersão da doença. O valor igual a zero indica crescimento nulo. Já o tempo

de duplicação de uma epidemia representa o número de dias até a série atual de casos duplicar e pode

ser interpretado da seguinte forma, quanto menor o valor, mais rápido será o avanço da doença.

A tabela 7 mostra a taxa de crescimento e o tempo de duplicação da covid-19 observados na

população indígena assistida pelo SASISUS, para todos os DSEI e agrupados por Região do Brasil. Para

melhorar o poder da análise, os DSEI foram agrupados por Região do Brasil.

Tabela 7. Taxa de crescimento e tempo de duplicação da covid-19 na população indígena assistida pelo SASISUS,

agrupados por Região do Brasil.

Taxa de

crescimento Lim Inf Lim Sup Tempo duplicação

(em dias)

DSEI 6,9 6,5 7,3 10,02

Norte 6,4 5,9 6,9 10,70

Nordeste 6,0 5,3 6,7 11,45

Centro-Oeste 5,3 4,8 5,9 12,87

Sul/Sudeste 3,7 3,0 4,3 18,72

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados em 12/12/2020, sujeito a revisões

Figura 16. Taxa de crescimento para os DSEI, por Região do Brasil.

Fonte: SESAI/MS. Dados atualizados 12/12/2020, sujeito a revisões

0

1

2

3

4

5

6

7

8

DSEI Norte Nordeste Centro-Oeste Sul/Sudeste

Taxa de crescimento Lim Inf Lim Sup

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17. Ações Interministeriais

1. Operação São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde, representada pela SESAI - Secretaria Especial de Saúde Indígena, Ministério da Defesa, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Ministério da Justiça, representado pela FUNAI – Fundação Nacional do Índio, ocorrida entre os dias 17 e e 18 de maio de 2020. Foram encaminhadas duas toneladas de equipamentos, materiais e insumos, além de reforço de profissionais de saúde para atuarem nos HGSGC - Hospitais de Guarnição de São Gabriel da Cachoeira e HGT - Hospital de Guarnição de Tabatinga.

Ao HGSGC, foram entregues 37 equipamentos médicos, 35.370 unidades de medicamentos e 35.850 unidades de EPI e ao HGT, 39 equipamentos médicos, 27.005 unidades de medicamentos e 39.800 unidades de EPI para auxiliar no suporte dos profissionais de saúde que atuam naquela região.

2. Inauguração de Ala Hospitalar – Amazonas - No dia 26 de maio de 2020, foi inaugurada a primeira ala hospitalar voltada para o atendimento de pacientes indígenas com COVID-19 no Estado do Amazonas. A articulação para a abertura dos novos leitos foi realizada entre o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI, e o Governo do Estado do Amazonas. A ala foi instalada no Hospital Nilton Lins e se tornou unidade de referência para o tratamento de pacientes indígenas, vítimas da COVID-19.

3. Inauguração de Ala Hospitalar – Amapá - No dia 05 de junho de 2020, inauguração da segunda Ala Hospitalar Indígena, no Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), voltada para o atendimento de pacientes indígenas com COVID-19, no Estado do Amapá. Uma ação articulada entre o Ministério da Saúde/SESAI, Ministério da Educação/ UNIFAP e Senado Federal.

4. Operação Amazonas - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde, representada pela SESAI, Ministério da Defesa, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Ministério da Justiça, representado pela FUNAI – Fundação Nacional do Índio. Esta Operação foi realizada entre os dias 05 a 13 de junho do presente ano, na região de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 2000 unidades de medicamentos e 96.682 unidades de EPI para suporte dos profissionais daquela região. Somando-se os atendimentos médicos, odontológicos, testagem para COVID-19 e imunizações, totalizaram-se 927 procedimentos individuais. Onze etnias foram atendidas: Baré, Tariano, Wanano, Arapaço, Dessano, Piratapua, Tukano, Hupda, Yanomami, Tuiuca e Kubeol. Foram realizados 446 testes para COVID-19, sendo 160 positivados.

5. Operação Vale do Javari - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde, representada pela SESAI, Ministério da Defesa, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Ministério da Justiça, representado pela FUNAI – Fundação Nacional do Índio. Esta Operação foi realizada entre os dias 17 a 22 de junho de 2020, no Município de Atalaia do Norte - AM. O Munícipio possui 19.921 habitantes, sendo 6.978 de população indígena.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 44.400 unidades de medicamentos e 39.836 unidades de EPI para suporte dos profissionais daquela região. Somando-se os atendimentos médicos, odontológicos, testagem para COVID-19 e imunizações, totalizaram-se 1.147 procedimentos individuais realizados em seis dias de atendimento. Nesta Ação foram testados 238 indígenas, sendo 53 positivados para COVID-19.

6. Operação Roraima - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde/SESAI, Ministério da Defesa, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Ministério da Justiça/FUNAI. Esta Operação foi realizada entre os dias 29 de junho a 06 de julho de 2020 no Município de Boa Vista. Foram realizados atendimentos nas comunidades Yanomami, Auaris, Waicás, Surucucu e Maturucá (Raposa Serra do Sol).

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 219.068 unidades de medicamentos e 180.772 unidades de EPI para suporte dos profissionais de saúde que atuam naquela região. Somando-se os atendimentos médicos, odontológicos, testagem para COVID -19 e imunizações, totalizaram-se 3.514 atendimentos. A Ação realizou 1.233 testagens com 327 indígenas positivados para COVID-19.

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7. Operação Tiriós - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde/SESAI e Ministério da Defesa. Esta Operação foi realizada entre os dias 17 a 20 de julho de 2020, no Município de Oriximiná, no estado do Pará. Foram realizados atendimentos em Tiriós, nas Terras Indígenas Rio Paru d'Este (Região do Parque do Tumucumaque) e Terras Indígenas do Parque do Tumucumaque.

A SESAI entregou 37.880 medicamentos para serem usados durante a Ação. Somando-se os atendimentos médicos, odontológicos, testagem para COVID-19 e imunizações, totalizaram-se 1.016 atendimentos. A Ação realizou 305 testagens com 166 indígenas positivados para COVID-19.

8. Operação Xavante - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde/SESAI, Ministério da Defesa e Ministério da Justiça/FUNAI. Esta Operação foi realizada entre os dias 23 de julho a 17 de setembro de 2020. Com base nos dados Epidemiológicos, foi realizada Ação de Combate à Pandemia da COVID-19 no âmbito do DSEI Xavante, situado no Estado do Mato Grosso, nos Polos Base: São Marcos (aldeias São Marcos, Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora de Guadalupe), Sangradouro (aldeia Sangradouro/São José) e Campinápolis (Aldeona, São Pedro, Santa Clara e Três Marias), Água Boa (Tritopá e Caçula).

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 181.442 unidades de medicamentos e EPI. Foram realizados 5.364 procedimentos (triagem, consulta, exames/testes) e testados 217 indígenas, sendo 63 positivados para COVID-19.

9. Operação Mato Grosso do Sul - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde/SESAI e Ministério da Defesa. Esta Operação foi realizada entre os dias 05 a 30 de agosto de 2020 nos Municípios de Aquidauana, Sidrolândia, Miranda, Tacuru, Caarapó e Japorã.

Durante este período os atendimentos foram realizados com apoio de técnicos de enfermagem, enfermeiros, clínicos gerais, pediatras, ginecologistas e infectologistas. A SESAI encaminhou 179.108 unidades de medicamentos e 66.860 unidades de EPI. O resultado desta Ação de combate à pandemia totalizou 6.167 indígenas atendidos e 1.026 positivados para COVID-19.

10. Operação Maranhão - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde/SESAI e Ministério da Defesa. Esta Operação foi realizada entre os dias 14 a 20 de setembro de 2020 nos Municípios de Imperatriz e São Luiz no Estado do Maranhão.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 122.164 unidades de medicamentos e 32.480 unidades de EPI. O resultado desta Ação de combate à pandemia totalizou 19.124 indígenas atendidos e 6.986 testados com 374 positivados para COVID-19.

11. Operação Roraima II - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde/SESAI e Ministério da Defesa. Esta Operação foi realizada entre os dias 19 a 26 de outubro de 2020 no Estado de Roraima.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 14.590 unidades de medicamentos e 14.120 EPI. O resultado desta Ação de combate à pandemia totalizou 2.609 indígenas atendidos.

12. Operação Alto Rio Juruá - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde/SESAI e Ministério da Defesa. Esta Operação foi realizada entre os dias 02 a 11 de Novembro de 2020 no Estado de Acre.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 52.000 unidades de medicamentos e 20.160 unidades de EPI. O resultado desta Ação de combate à pandemia totalizou 3.143 indígenas atendidos, 58 testados e um indígena positivado para Covid-19.

13. Operação Kaiapó do Pará - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde/SESAI e Ministério da Defesa. Esta Operação foi realizada entre os dias 17 a 24 de Novembro de 2020 no Estado de Pará. A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 20.960 unidades de medicamentos e 10.760 unidades de EPI. O resultado desta Ação de combate à pandemia totalizou 5.144 indígenas atendidos, 681 testados e 109 positivados para Covid-19.

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14. Operação Guamá Tocantins - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde/SESAI e Ministério da Defesa. Esta Operação foi realizada entre os dias 23 a 24 de Novembro de 2020 no Estado de Pará.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 20.960 unidades de medicamentos e 10.760 unidades de EPI. O resultado desta Ação de combate à pandemia totalizou 6.665 indígenas atendidos, nenhum indígena foi testado positivo para Covid-19.

15. Operação Alto Rio Solimões - Ação Interministerial realizada pelos Ministério da Saúde/SESAI e Ministério da Defesa. Esta Operação foi realizada entre os dias 07 a 14 de dezembro de 2020 no Estado do Amazonas.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 38.480 unidades de medicamentos e 13.520 unidades de EPI. O resultado desta Ação de combate à pandemia totalizou 5.685 indígenas atendidos, 77 testados e nenhum indígena positivado para Covid-19.

18. Ações Integradas dos DSEI – Distrito Sanitário Especial Indígena e Equipe Volante

SESAI

1. Ação DSEI Xingu - Ação integrada realizada pela EMSI – Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena do DSEI Xingu, realizada entre os dias 28 de Agosto a 09 de Setembro de 2020 nas comunidades de Waurá, Topepewekê, Tsekuro, Kamaiurá e Kalapalo.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 7.700 unidades de medicamentos e 3.650 EPI. O resultado desta Ação de combate à pandemia totalizou 2.706 indígenas atendidos e 387 positivados para COVID-19.

2. Ação DSEI Vilhena - Ação integrada realizada pela EMSI – Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena do

DSEI Vilhena, realizada entre os dias 14 a 18 de setembro de 2020 nas comunidades indígenas da Etnia Kokama, Kanamari, Katawixi e Mayoruna, na qual predomina a etnia Kokama.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 29.633

unidades de medicamentos e 8.230 EPI. A Ação realizou 2.867 atendimentos, sendo 16 indígenas positivados

para COVID-19.

3. Ação DSEI Médio Rio Solimões e Afluentes - Ação integrada realizada pela EMSI – Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena do DSEI MRSA, realizada entre os dias 30 de setembro a 14 de outubro de 2020 nas comunidades indígenas da Etnia Suruí e Cinta Larga que possui 1.685 de população indígenas.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 17.305

unidades de medicamentos e 5.130 de EPI. A Ação realizou 2.660 atendimentos, sendo 158 indígenas testados

e 59 positivados para COVID-19.

4. Ação DSEI Leste Roraima - Ação integrada realizada pela EMSI – Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena do DSEI MRSA e Equipe Volante da SESAI foi realizada entre os dias 19 a 26 de outubro de 2020 no Estado de Roraima.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 20.570 unidades de medicamentos e 21.710 EPI. O resultado desta Ação de combate à pandemia totalizou 2.814 indígenas atendidos, 566 testados com 120 positivados para COVID-19.

5. Ação DSEI Maranhão - Ação integrada realizada pela EMSI – Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena do DSEI MA e Equipe Volante da SESAI foi realizada entre os dias 03 a 07 de novembro de 2020 no Estado do Maranhão.

A ação de combate à pandemia totalizou 3299 atendimentos, 426 indígenas testados e 34 positivados

para Covid-19.

6. Ação DSEI Kaiapó do Mato Grosso - Ação integrada realizada pela EMSI – Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena do DSEI/KMT e Equipe Volante da SESAI foi realizada entre os dias 16 a 23 de novembro de 2020 no

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Estado do Mato Grosso. A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 20.960

unidades de medicamentos e 6.760 de EPI para a ação de combate à pandemia, que totalizou 1.938 atendimentos, 148 testados e 61 positivados para Covid-19.

7. Ação DSEI Potiguara - Ação integrada realizada pela EMSI – Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena do DSEI Potiguara e Equipe Volante da SESAI foi realizada entre os dias 30 de novembro a 07 de dezembro de 2020 no Estado da Paraíba.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena, por meio do Ministério da Saúde, encaminhou 20.960 unidades de medicamentos e 10.760 de EPI para a ação de combate à pandemia que totalizou 1.589 atendimentos, 561 testados e 205 positivados para Covid-19.

19. Documentos da SESAI sobre Coronavírus/COVID-19

01 - Nota Informativa nº 02/2020 - Recomendações às Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) e equipes das CASAI dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (25000.011608/2020-42).

02 - Nota Informativa nº 06/2020 - Recomendações às Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) e equipes das CASAI dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (25000.011608/2020-42).

03 - Despacho COGASI - Encaminhamento aos 34 DSEI do Protocolo de Manejo Clínico, procedimento Operacional Padrão para APS e Fluxograma de atendimento na APS (25000.011608/2020-42):

03 A - Protocolo de Manejo Clínico;

03 B - Procedimento Operacional Padrão para APS;

03 C - Fluxograma de atendimento na APS.

04 - Ofício Circular nº 17/2020 - curso da OMS sobre "Doenças ocasionadas por vírus respiratórios emergentes, incluindo o COVID-19 " (25000.011608/2020-42).

05 - Ofício-Circular nº 21 DASI/SESAI encaminhando aos DSEI o Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19) em Povos Indígenas (25000.011608/2020-42).

06 - Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19) em Povos Indígenas (25000.011608/2020-42).

07 - Ofício-Circular nº 01/2020 DASI SESAI encaminhando o Informe Técnico Informe Técnico nº 01/2020 SESAI/MS – Doença pelo Coronavírus (COVID-19) (25000.011608/2020-42).

08 - Informe Técnico nº 01/2020 SESAI/MS – Doença pelo Coronavírus (COVID-19) (25000.011608/2020-42).

09 - Ofício nº 13 DASI/SESAI à FUNAI sobre Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) – Coronavírus (25000.036287/2020-99).

10 - Ofício Circular nº 02 DASI/SESAI aos DSEI solicitando informações sobre as medidas e ações adotadas para o enfrentamento da COVID 19.

11 - Ofício Circular nº 27 COGASI/DASI/SESAI - Plano de Contingência Distrital para Infecção Humana pelo Novo Coronavírus (COVID-19) e recomendações gerais.

12 - Ofício Circular nº 03 DASI/SESAI/MS – Encaminhando Informe Técnico nº 02/2020 – Doença pelo Coronavírus (COVID-19); Protocolo Manejo COVID-19 na APS (0014057229), em substituição ao Protocolo de Manejo Clínico para o coronavírus (COVID-19) referenciado no Despacho COGASI (0013831125); Nota Técnica 9/2020-CGSB (0014066900), sobre atendimento odontológico no SUS durante a epidemia do novo coronavírus; Nota Técnica 7 (0014033399), sobre a amamentação em

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situação de risco iminente de transmissão da COVID-19. (25000.011608/2020-42).

13 - Informe Técnico nº 02/2020 – Doença pelo Coronavírus (COVID 19) (25000.011608/2020- 42).

14 -Protocolo Manejo COVID-19 na APS (0014057229) (25000.011608/2020-42).

15 - Nota Técnica 9/2020-CGSB (0014066900), sobre atendimento odontológico no SUS durante a epidemia do novo coronavírus (25000.011608/2020-42).

16 - Portaria nº 719/2020 FUNAI sobre medidas temporárias em relação à COVID 19.

17 - Ofício nº 260 GAB/SESAI – Encaminha ações referentes à Secretaria Especial de Saúde Indígena (25000.039107/2020-21).

18 - Ofício nº 91 SESAI – Solicitando à SVS antecipação da campanha de vacinação (25000.036276/2020-17).

19 - Ofício nº 15 DASI/SESAI – Ao GAB/MS solicitando implementação da Portaria nº 125/2019 sobre restrição de entrada no país na fronteira Brasil-Colômbia-Peru (25000.040047/2020- 99).

20 - Ofício nº 16 DASI/SESAI – Ao GAB/MS solicitando implementação da Portaria nº 125/2019 sobre restrição de entrada no país na fronteira Brasil com Guiana Francesa, Guiana Inglesa e Venezuela (25000.040047/2020-99).

21 - Ofício-Circular nº 04/2020 – Encaminhando aos DSEI o Informe Técnico nº 03/2020 sobre COVID-19.

22 - Informe Técnico nº 03/2020 SESAI sobre COVID-19.

23 - Ofício Circular nº 37/2020 sobre orientações aos DSEI sobre aquisição de insumos, equipamentos e contratação de serviços em decorrência da pandemia da COVID-19.

24 - Portaria SESAI nº 16/2020 – Institui o comitê de crise para o enfrentamento da COVID-19. 25- Informe Técnico nº 04/2020 sobre COVID-19.

25 - Ofício-Circular nº 07/2020 DASI/SESAI, encaminhando o Informe Técnico nº 04/2020 sobre COVID-19.

26 - Ofício-Circular nº 07/2020 DASI/SESAI solicitando as medidas e ações realizadas pelos DSEI para enfrentamento do novo coronavírus (COVID-19).

27 - Portaria SESAI nº 36/2020, de 01 de abril de 2020, institui o Comitê de Crise Nacional para enfrentamento da COVID-19.

28 - Nota Informativa nº 03/2020/DASI/SESAI - Orientações sobre entrega de cestas de alimentos para comunidades indígenas.

29 - Nota Informativa nº 04/2020 DASI/SESAI sobre Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Indígenas durante o período de pandemia da COVID-19.

30 - Ofício-Circular nº 10/2020 - Orientações quanto aos espaços necessários ao isolamento de indígenas nas cidades.

31 - Nota Técnica nº 21/2020 - Orientar os Distritos Sanitários Especiais Indígenas, em complementação à Nota Técnica Nº11/2020-DESF/SAPS/MS (0014373638), sobre a utilização do SARS-CoV-2 Antibody test®.

32 - Portaria Conjunta nº 1 CNJ - Estabelece procedimentos excepcionais para sepultamento e cremação de corpos durante a situação de pandemia do Coronavírus.

33 - Portaria SESAI nº 55/2020 - Institui a Equipe de Resposta Rápida no âmbito dos DSEI para enfrentamento da pandemia de COVID-19.

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34 - Ofício-Circular 18 e Nota Técnica nº 04/2020 DASI/SESAI sobre o rol de insumos estratégicos de saúde, equipamentos de saúde e meios logísticos necessários para atuação da Equipe de Resposta Rápida (ERR), bem como orientar as conveniadas e os DSEI sobre procedimentos e fluxos para contratação da equipe.

35 - Ofício-Circular 181/2020 CGPNI/DEIDT/SVS/MS sobre antecipação da vacinação contra Influenza para a população indígena.

36 - Nota Técnica nº 22/COGASI/DASI sobre orientações aos profissionais das Casas de Saúde Indígena (CASAI) dos 34 Distritos Sanitários Especial Indígena, bem como das CASAI Nacionais, sobre as medidas de prevenção e controle da pandemia de COVID-19.

37 - Ofício-Circular 30/2020 DASI/SESAI/MS encaminhando o Informe Técnico nº 05/2020 SESAI sobre COVID-19.

38 - Informe Técnico nº 05/2020 SESAI sobre COVID-19.

39 - Ofício-Circular nº 37/2020 DASI/SESAI encaminha aos DSEI a estratégia Unidades de Atenção Primária Indígena para COVID-19.

40 - Documento: Unidades de Atenção Primária Indígena para COVID-19.

41 - Ofício-Circular 39/2020 DASI/SESAI/MS encaminhando o Informe Técnico nº 06/2020 SESAI sobre COVID-19.

42 - Informe Técnico nº 06/2020 SESAI sobre COVID-19.

43 - Informe Técnico nº 07/2020 SESAI sobre COVID-19.

44 - Protocolo Sanitário de Entrada em Territórios Indígenas.