20
1 ANO Rendibilidade 2009 25.78% 2010 -9.57% 2011 -13.10% 2012 17.81% 2013 20.04% 2014 -8.29% 2015 0.74% 2016 -1.11% 2017 9.30% 2018 -14.68% RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO MONTEPIO CAPITAL - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções 30.06.2019 1. Política de Investimentos Tratando-se de um fundo de ações Ibéricas, com um objetivo de valorização patrimonial a médio/longo prazo, o investimento será predominantemente efetuado em ações de Portugal e Espanha. Esse investimento em ações Ibéricas não será nunca inferior a 75% do valor global líquido do Fundo. O Fundo pode ainda investir em ações de outros mercados, nomeadamente os restantes países da União Europeia, a Suíça e a Noruega, sempre que a gestão do fundo entenda que o objetivo e a valorização patrimonial a médio/longo prazo, está condicionada em termos de valor acrescentado, por estar confinada ao mercado Ibérico. O Fundo pode também ser constituído por numerário, depósitos bancários, aplicações nos mercados interbancários e outros ativos de curto prazo. O Fundo poderá investir até ao limite máximo de 10% em unidades de participação de outros Fundos, inclusive os geridos pela própria gestora. A Sociedade Gestora poderá contrair empréstimos por conta do Fundo, inclusive junto do depositário, até ao limite de 10% do valor líquido global do Fundo, desde que não ultrapasse os 120 dias, seguidos ou interpolados, num período de um ano, sem prejuízo da utilização de técnicas de gestão relativas a empréstimo e reporte de valores mobiliários. A Gestora pode recorrer à utilização de instrumentos financeiros derivados para uma adequada gestão do Fundo. O Fundo não tem, em termos de investimento, qualquer especialização sectorial. 2. Rendibilidade do Fundo A rendibilidade efetiva do Fundo, no 1º Semestre de 2019, foi de 7,14%. As rendibilidades foram calculadas com base no valor da unidade de participação divulgada no último dia útil de cada ano. Os dados históricos representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).

Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário...7.1 - À vista 151 422 7.1.2 - depósitos à ordem do montepio eur 0.0500% eur 9 151 422 151 422 151 422 9 - outros

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1

ANO Rendibilidade

2009 25.78%

2010 -9.57%

2011 -13.10%

2012 17.81%

2013 20.04%

2014 -8.29%

2015 0.74%

2016 -1.11%

2017 9.30%

2018 -14.68%

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

MONTEPIO CAPITAL - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções 30.06.2019

1. Política de Investimentos Tratando-se de um fundo de ações Ibéricas, com um objetivo de valorização patrimonial a médio/longo prazo, o investimento será predominantemente efetuado em ações de Portugal e Espanha. Esse investimento em ações Ibéricas não será nunca inferior a 75% do valor global líquido do Fundo. O Fundo pode ainda investir em ações de outros mercados, nomeadamente os restantes países da União Europeia, a Suíça e a Noruega, sempre que a gestão do fundo entenda que o objetivo e a valorização patrimonial a médio/longo prazo, está condicionada em termos de valor acrescentado, por estar confinada ao mercado Ibérico. O Fundo pode também ser constituído por numerário, depósitos bancários, aplicações nos mercados interbancários e outros ativos de curto prazo. O Fundo poderá investir até ao limite máximo de 10% em unidades de participação de outros Fundos, inclusive os geridos pela própria gestora. A Sociedade Gestora poderá contrair empréstimos por conta do Fundo, inclusive junto do depositário, até ao limite de 10% do valor líquido global do Fundo, desde que não ultrapasse os 120 dias, seguidos ou interpolados, num período de um ano, sem prejuízo da utilização de técnicas de gestão relativas a empréstimo e reporte de valores mobiliários. A Gestora pode recorrer à utilização de instrumentos financeiros derivados para uma adequada gestão do Fundo. O Fundo não tem, em termos de investimento, qualquer especialização sectorial.

2. Rendibilidade do Fundo

A rendibilidade efetiva do Fundo, no 1º Semestre de 2019, foi de 7,14%.

As rendibilidades foram calculadas com base no valor da unidade de participação divulgada no último dia útil de cada ano.

Os dados históricos representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).

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2

Perfil de Risco em 2018: Baixo Risco

Elevado Risco

1 2 3 4 5 6 7

Remuneração potencialmente mais baixa

Remuneração

potencialmente mais elevada

A categoria de risco indicada não é garantida e pode variar ao longo do tempo; A categoria de risco mais baixa não significa que se trate de um investimento isento de risco; O perfil de risco do Fundo apresenta oscilações que resultam da variação dos ativos em que o Fundo investe. As ações e instrumentos negociáveis que confiram o direito de aquisição de ações, pela sua natureza, apresentam oscilações significativas de preço, pelo que o Fundo apresenta um risco elevado.

3. Ativos sob gestão, número/valor unitário de unidades de participação

O valor total da carteira do Fundo era, a 30 de Junho de 2019, de 1,9 milhões de Euros. A composição da carteira do Fundo, no final do primeiro semestre de 2019 está discriminada no Anexo 1 deste Relatório.

O número de unidades de participação em circulação, o seu valor unitário e o valor líquido global do Fundo no final de cada um dos últimos 5 anos civis, são os seguintes:

4. Comissões suportadas pelos participantes do fundo Nos últimos três anos não houve qualquer variação nas comissões cobradas aos participantes do fundo, sendo as mesmas as seguintes:

Comissão de Subscrição 0,00%

Comissão de Resgate -

1. Até 180 dias 1,00%; 2. De 181 a 365 dias 0,75%; 3. Mais de 366 dias 0,50%.

Nota: as Comissões de Resgate estão isentas temporariamente, até 31/12/2019

Valor líquido Valor da unidade Nº Up´s

Anos global do fundo de participação em circulação

2014 3 462 874,71 6,3358 546 556,8121

2015 2 749 890,87 6,3843 430 728,9993

2016 2 303 566,90 6,3126 364 915,8341

2017 2 266 544,13 6,8994 328 512,0492

2018 1 726 737,14 5,8863 293 349,0626

30-06-2019 1 868 866,05 6,3060 296 361,9627

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3

5. Custos e Proveitos do fundo Os Custos e Proveitos do fundo nos últimos 3 anos são os seguintes:

Dos quais destacamos os seguintes custos suportados pelo fundo:

Lisboa, 30 de Julho de 2019

Proveitos 993 202,93 1 049 762,30 716 613,10 399 960,51

Custos 1 057 957,20 830 811,05 1 013 101,51 276 687,86

Res. Líquido -64 754,27 218 951,25 -296 488,41 123 272,65

2018 30-06-2019 (*)2016 2017

Comissão de Gestão 43 060,36 45 114,77 39 626,83 18 070,21

Comissão de Depósito 2 266,30 2 374,43 2 085,64 951,06

Taxa de supervisão 1 200,00 1 200,00 1 275,00 637,29

Custos de auditoria 3 936,00 4 182,00 4 182,00 2 079,51

Comissão de carteira de títulos 676,12 482,98 588,91 233,22

(*) Valores referentes ao 1º Semestre de 2019

2018Custos 30-06-2019 (*)2016 2017

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4

Fundo de Investimento : Montepio Capital

Composição da Carteira em 2019-06-30

(EUR) (EUR) (EUR)

Designação Quantidade Preço Unit. Mda Preço Unit. Juro Corrido Valor Total

A. COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA CARTEIRA DE APLICAÇÕES DOS FUNDOS INVEST. MOBILIÁRIO

1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

1.1 - MERC. COT. OFICIAIS DE BOLSA VAL. PORT. 583 548

1.1.4 - Ações

REN SGPS SA 60 250 2.41 2.41 25 000 EUR

Navigator Co SA 50 370 3.36 3.36 15 000 EUR

EDP-Nom. 45 117 3.34 3.34 13 500 EUR

BCP-NO 81 570 0.27 0.27 300 000 EUR

SONAE 72 208 0.85 0.85 85 000 EUR

Mota Engil SGPS 38 100 1.91 1.91 20 000 EUR

Jer.Martins-SGPS 84 990 14.17 14.17 6 000 EUR

NOS SGPS 57 800 5.78 5.78 10 000 EUR

Galp Energia 67 625 13.53 13.53 5 000 EUR

Sonae Indústria SGPS 4 358 1.13 1.13 3 857 EUR

CTT CORREIOS PORT 21 160 2.12 2.12 10 000 EUR

583 548

1.3 - MERC COT. OFIC. B.V. ESTADOS MEMBROS UE 1 191 628

1.3.4 - Ações

BBVA 61 463 4.92 4.92 12 500 EUR

REPSOL SA 82 710 13.79 13.79 6 000 EUR

Telefonica 72 210 7.22 7.22 10 000 EUR

BANCO SANTANDER SA 68 144 4.08 4.08 16 700 EUR

IBERDROLA SA 105 192 8.77 8.77 12 000 EUR

TECNICAS REUNIDAS SA 45 120 22.56 22.56 2 000 EUR

ALMIRALL SA 48 720 16.24 16.24 3 000 EUR

GRIFOLS SA 52 000 26.00 26.00 2 000 EUR

INDITEX 79 350 26.45 26.45 3 000 EUR

ACCIONA SA 47 200 94.40 94.40 500 EUR

Amadeus IT Group SA 69 660 69.66 69.66 1 000 EUR

Catalana Occidente 65 000 32.50 32.50 2 000 EUR

EBRO FOODS SA 84 690 18.82 18.82 4 500 EUR

CAIXABANK SA 30 216 2.52 2.52 12 000 EUR

MAPFRE SA 64 275 2.57 2.57 25 000 EUR

ACERINOX SA 70 640 8.83 8.83 8 000 EUR

INTL CONSOL. AIRLINE 53 160 5.32 5.32 10 000 EUR

INDRA SISTEMAS SA 38 227 8.89 8.89 4 300 EUR

ArcelorMittal ESPANH 44 631 15.75 15.75 2 833 EUR

PHARMA MAR SA 9 020 1.80 1.80 5 000 EUR

1 191 628

1 775 176

2 - OUTROS VALORES

2.1 - VAL. MOBILIÁRIOS NACIONAIS NÃO COTADOS 0

2.1.4 - Ações

BESCL 0 370 000 EUR

2.2 - VAL.MOBILIÁRIOS ESTRANGEIROS NÃO COTADOS 0

2.2.4 - Ações

Lets GOWEX SA 0 3 000 EUR

0

7 - LIQUIDEZ

Anexo 1

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5

Fundo de Investimento : Montepio Capital

Composição da Carteira em 2019-06-30

(EUR) (EUR) (EUR)

Designação Quantidade Preço Unit. Mda Preço Unit. Juro Corrido Valor Total

7.1 - À VISTA 151 422

7.1.2 - Depósitos à ordem

DO Montepio EUR 0.0500% 9 151 422 EUR

151 422

151 422

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1 - VALORES ACTIVOS 4 073

9.2 - VALORES PASSIVOS -61 805

-57 732

B. VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 1 868 866

296 361.96 D. NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM CIRCULAÇÃO

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6

(Valores em Euros)

ATIVO PASSIVO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO Período N Per.N -1 CÓDIGO DESIGNAÇÃO Períodos

Bruto Mv mv/P Líquido Líquido N N-1

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC

21 OBRIGAÇÕES 61 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 1 478 223,83 1 508 365,07

22 AÇÕES 1 871 245,31 368 794,48 464 863,95 1 775 175,84 2 018 241,75 62 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 330 918,46 341 779,97

23 OUTROS TÍTULOS DE CAPITAL 64 RESULTADOS TRANSITADOS -63 548,89 232 939,52

24 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 65 RESULTADOS DISTRIBUÍDOS

25 DIREITOS

26 OUTROS INSTRUMENTOS DE DÍVIDA 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 123 272,65 -14 787,76

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 1 871 245,31 368 794,48 464 863,95 1 775 175,84 2 018 241,75 TOTAL DO CAPITAL DO OIC 1 868 866,05 2 068 296,79

OUTROS ATIVOS 48 PROVISÕES ACUMULADAS

31 OUTROS ATIVOS 481 PROVISÕES PARA ENCARGOS 56 236,29 63 855,14

TOTAL DE OUTROS ATIVOS TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS 56 236,29 63 855,14

TERCEIROS TERCEIROS

411+...+418 CONTAS DE DEVEDORES 421 RESGATES A PAGAR AOS PARTICIPANTES

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 422 RENDIMENTOS A PAGAR AOS PARTICIPANTES

DISPONIBILIDADES 423 COMISSÕES A PAGAR 5 336,34 5 690,73

11 CAIXA 424+...+429 OUTRAS CONTAS DE CREDORES 232,05 268,25

12 DEPÓSITOS À ORDEM 151 413,26 151 413,26 114 888,38 43+12 EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

13 DEPÓSITOS A PRAZO E COM PRÉ-AVISO TOTAL DOS VALORES A PAGAR 5 568,39 5 958,98

14 CERTIFICADOS DE DEPÓSITO

18 OUTROS MEIOS MONETÁRIOS

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 151 413,26 151 413,26 114 888,38 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 55 ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

51 ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS 4 081,63 4 081,63 4 980,78 56 RECEITAS COM PROVEITO DIFERIDO

52 DESPESAS COM CUSTO DIFERIDO 58 OUTROS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

58 OUTROS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 59 CONTAS TRANSITÓRIAS PASSIVAS

59 CONTAS TRANSITÓRIAS ATIVAS

TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ATIVOS 4 081,63 4 081,63 4 980,78 TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 0,00 0,00

TOTAL DO ATIVO 2 026 740,20 368 794,48 464 863,95 1 930 670,73 2 138 110,91 TOTAL DO CAPITAL E DO PASSIVO 1 930 670,73 2 138 110,91

Total do Número de Unidades de Participação 296 361,9627 302 404,8335 Valor Unitário da Unidade de Participação 6,3060 6,8395

Abreviaturas: Mv - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões

O Responsável pela Contabilidade O Responsável pela Gestão

__________________________________ _____________________________________________

BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2019

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7

(Valores em Euros)

CUSTOS E PERDAS Período PROVEITOS E GANHOS Período

CÓDIGO DESIGNAÇÃO N N-1 CÓDIGO DESIGNAÇÃO N N-1

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS:

712+713 Da carteira de Títulos e outros ativos 812+813 Da carteira de Títulos e Outros ativos

711+714+717+718 De Operações Correntes 0,59 0,48 811+814+817+818 Outras, de Operações Correntes 26,81 17,45

719 De Operações Extrapatrimoniais 819 De Operações Extrapatrimoniais

COMISSÕES E TAXAS RENDIMENTO DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

722+723 Da carteira de Títulos e Outros Ativos 233,22 378,79 822+…+824/5 Da carteira de Títulos e Outros ativos 45 789,60 50 054,18

724+…+728 Outras, de Operações Correntes 18 926,97 22 695,43 829 De Operações Extrapatrimoniais

729 De Operações Extrapatrimoniais GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 832+833+837 Da carteira de Títulos e Outros ativos 354 144,10 445 443,19

732+733 Da carteira de Títulos e Outros ativos 254 253,27 485 063,70 831+838 Outras, de Operações Correntes

731+738 Outras, de Operações Correntes 839 De Operações Extrapatrimoniais

739 De Operações Extrapatrimoniais REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES

IMPOSTOS 851 Provisões para encargos

7411+7421 Imposto sobre e Rendimento

7412+7422 Impostos Indiretos 1 194,30 550,18

7418+7428 Outros Impostos

75 PROVISÕES DO EXERCÍCIO

751 Provisões para encargos 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 465,51

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 2 079,51 2 079,51

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 276 687,86 510 768,09

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 399 960,51 495 980,33

781 Valores incobráveis

782 Perdas extraordinárias PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

783 Perdas imputáveis a Exercícios Anteriores 881 Recuperação de Incobráveis

788 Outros Custos e Perdas Eventuais 882 Ganhos Extraordinários

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 0,00 0,00 883 Ganhos de Exercícios Anteriores

884…888 Outros Ganhos Eventuais

63 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 0,00 0,00

66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0) 123 272,65 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0) 14 787,76

TOTAL 399 960,51 510 768,09 TOTAL 399 960,51 510 768,09

(8x2/3/4//5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros ativos 145 447,21 10 054,88 D-C Resultados Eventuais 0,00 0,00

8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 0,00 0,00 B+D-A-C+74 Resultados Antes de Imposto s/o Rendimento 123 272,65 -14 237,58

B-A Resultados Correntes 123 272,65 -14 787,76 B+D-A-C Resultados Líquidos do Período 123 272,65 -14 787,76

O responsável pela Contabilidade O responsável pela Gestão

________________________ ____________________

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 30 DE JUNHO DE 2019

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8

(Valores em Euros)

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS

Subscrição de unidades de participação 105 999,27 40 646,27

Comissão de Resgate 105 999,27 465,51 41 111,78

PAGAMENTOS

Resgates de unidades de participação 87 143,01 224 105,85

87 143,01 224 105,85

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC 18 856,26 -182 994,07

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E

OUTROS ATIVOS

RECEBIMENTOS

Venda de títulos e outros ativos 225 094,94

Rendimento de Títulos e outros ativos 43 813,14 47 051,98

43 813,14 272 146,92

PAGAMENTOS

Comissões de Corretagem 234,31

Outras taxas e comissões 233,27 144,48

233,27 378,79

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros ativos 43 579,87 271 768,13

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS

Juros de Depósitos Bancários 17,79 24,29

Outros receb. Operações correntes 0,00 17,79 0,00 24,29

PAGAMENTOS

Comissão de Gestão 15 106,62 21 322,94

Comissão de Depósito 943,35 1 122,23

Juros devedores de depósitos bancários 0,12 0,00

Impostos e taxas 8 677,04 13 165,68

Outros pag. Operações correntes 2 091,00 2 091,00

26 818,13 37 701,85

Fluxo das operações de Gestão Corrente -26 800,34 -37 677,56

Saldo dos Fluxos de Caixa do Período 35 635,79 51 096,50

Disponibilidades no Início do Período 115 777,47 63 791,88

Disponibilidades no Fim do Período 151 413,26 114 888,38

TÉCNICO DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

Discriminação dos FluxosDe 2019-01-01 a 2019-06-30 De 2018-01-01 a 2018-06-30

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DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2019

(Montantes expressos em Euros - €)

INTRODUÇÃO

O Fundo de Investimento Aberto Montepio Capital iniciou a sua atividade em 14 de abril de 1997. Este Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem como objetivo a captação de disponibilidades financeiras, quer de entidades coletivas, quer de pessoas individuais, com um perfil para assumir riscos, com capacidade para suportar oscilações de preços nas unidades de participação e com perspetivas de investimento a médio/longo prazo. Devido ao seu investimento em ações, o Fundo regista uma forte volatilidade. De acordo com o regulamento de gestão, os rendimentos do Fundo não são distribuídos, sendo incorporados no valor da unidade de participação. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Montepio Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. (Sociedade Gestora). As funções de entidade comercializadora e de banco depositário são exercidas pela Caixa Económica Montepio Geral. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Fundos de Investimento Mobiliário. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

Nota 1 - Quadro 1 - CAPITAL DO FUNDO

O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, assumindo a forma escritural, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam. A qualidade de participante adquire-se mediante a subscrição e aquisição de um mínimo inicial de unidades de participação cujo investimento não pode ser inferior a € 10,00.

O movimento ocorrido no capital do Fundo durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2019 apresenta o seguinte detalhe:

(Valores em €)

Resultados

Saldo em Distribuição Outros do Saldo em

Descrição 31-12-2018 Subscrições Resgates de Resultados Período 30-06-2019

Valor base 1 463 195,79 83 876,38 68 848,34 1 478 223,83

Diferença p/ Valor Base 327 090,24 22 122,92 18 294,70 330 918,46

Resultados distribuídos

Resultados acumulados 232 939,52 (296 488,41) (63 548,89)

Resultados do período (296 488,41) 296 488,41 123 272,65 123 272,65

1 726 737,14 105 999,30 87 143,04 0,00 0,00 123 272,65 1 868 866,05

Nº unidades de participação 293 349,0626 16 815,9677 13 803,0676 296 361,9627

Valor da unidade de participação 5,8863 6,3035 6,3133 6,3060

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Nota 1 - Quadro 3 A evolução mensal do valor do Fundo e do valor da unidade de participação no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2019 foi a seguinte:

Valor Líquido Valor da unidade Nº Up´s em

Mês global do Fundo em € de participação em € circulação

Janeiro 1 841 957.90 6.3076 292 020.4816

Fevereiro 1 870 631.76 6.3727 293 538.4402

Março 1 834 278.23 6.3332 289 628.8621

Abril 1 909 257.57 6.5931 289 582.9962

Maio 1 790 873.30 6.1743 290 053.6103

Junho 1 868 866.05 6.3060 296 361.9627

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Nota 3 - Quadro 1 - Inventário da Carteira de Títulos A carteira de títulos em 30 de Junho de 2019 tem a seguinte composição:

INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 30 de junho de 2019

Montepio Capital (Valores em EURO)

Preço de aquisição

Mais valias

Valor da carteira Descrição dos Títulos

menos valias

Juros corridos

SOMA

1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

1.1 - Merc. Cot. Oficiais de Bolsa Val. Port.

1.1.4 - Ações

62 471 60 250.00 60 250.00 REN SGPS SA -2 220.78

40 971 50 370.00 50 370.00 Navigator Co SA 9 399.00

33 513 45 117.00 45 117.00 EDP-Nom. 11 604.50

46 708 81 570.00 81 570.00 BCP-NO 34 862.15

89 745 72 207.50 72 207.50 SONAE -17 537.85

47 511 38 100.00 38 100.00 Mota Engil SGPS -9 411.13

44 705 84 990.00 84 990.00 Jer.Martins-SGPS 40 285.00

37 999 57 800.00 57 800.00 NOS SGPS 19 801.00

43 881 67 625.00 67 625.00 Galp Energia 23 744.02

9 890 4 358.41 4 358.41 Sonae Indústria SGPS -5 531.59

71 125 21 160.00 21 160.00 CTT CORREIOS PORT -49 964.98

583 547.91 0.00 583 547.91 -84 666.33 139 695.67 528 519 Sub-Total:

1.3 - Merc Cot. Ofic. B.V. Estados Membros UE

1.3.4 - Ações

96 444 61 462.50 61 462.50 BBVA -34 981.64

94 031 82 710.00 82 710.00 REPSOL SA -11 320.59

105 638 72 210.00 72 210.00 Telefonica -33 427.77

103 453 68 144.35 68 144.35 BANCO SANTANDER SA -35 309.04

47 823 105 192.00 105 192.00 IBERDROLA SA 57 369.00

75 681 45 120.00 45 120.00 TECNICAS REUNIDAS SA -30 560.87

38 949 48 720.00 48 720.00 ALMIRALL SA 9 770.73

24 290 52 000.00 52 000.00 GRIFOLS SA 27 710.00

60 653 79 350.00 79 350.00 INDITEX 18 697.08

29 378 47 200.00 47 200.00 ACCIONA SA 17 821.92

33 336 69 660.00 69 660.00 Amadeus IT Group SA 36 324.30

31 400 65 000.00 65 000.00 Catalana Occidente 33 600.00

70 556 84 690.00 84 690.00 EBRO FOODS SA 14 133.71

46 467 30 216.00 30 216.00 CAIXABANK SA -16 250.71

71 479 64 275.00 64 275.00 MAPFRE SA -7 204.18

80 749 70 640.00 70 640.00 ACERINOX SA -10 109.44

50 531 53 160.00 53 160.00 INTL CONSOL. AIRLINE 2 629.27

42 583 38 227.00 38 227.00 INDRA SISTEMAS SA -4 355.64

33 588 44 631.08 44 631.08 ArcelorMittal ESPANH 11 042.80

13 875 9 020.00 9 020.00 PHARMA MAR SA -4 855.00

1 191 627.93 0.00 1 191 627.93 -188 374.87 229 098.80 1 150 904 Sub-Total:

2 - OUTROS VALORES

2.1 - Val. Mobiliários Nacionais não Cotados

A Transportar 1 775 175.84 0.00 1 775 175.84 -273 041.20 368 794.48 1 679 423

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Nota 3 - Quadro 2

O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2019 foi o seguinte:

Nota 4 – Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas 1.Valorização ativos 1.1.Momento de referência da valorização O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira. O momento do dia relevante para efeitos da valorização dos ativos que integram o património do fundo será as 17 horas de Lisboa.

INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 30 de junho de 2019

Montepio Capital (Valores em EURO)

Preço de aquisição

Mais valias

Valor da carteira Descrição dos Títulos

menos valias

Juros corridos

SOMA

2.1.4 - Ações

141 831 BESCL -141 831.07

0.00 0.00 0.00 -141 831.07 0.00 141 831 Sub-Total:

2.2 - Val.Mobiliários Estrangeiros não Cotados

2.2.4 - Ações

49 992 Lets GOWEX SA -49 991.68

0.00 0.00 0.00 -49 991.68 0.00 49 992 Sub-Total:

Total 1 871 245 368 794.48 -464 863.95 1 775 175.84 0.00 1 775 175.84

(Valores em €)

CONTAS SALDO AUMENTOS REDUÇÕES SALDO

31-12-2018 30-06-2019

Caixa

Depósitos à ordem 115 777,47 151 413,26

Depósitos a prazo e com pré-aviso

Certif icados de depósito

Outras contas de disponibilidades

Total 115 777,47 151 413,26

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O momento do dia relevante para a determinação da composição da carteira, será o mesmo do parágrafo anterior, tendo em conta todas as transações efetuadas até esse momento. 1.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

1.2.1 Valores Mobiliários

A valorização dos valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados deve corresponder à última cotação disponível reportada no momento de referência. Nas situações em que os valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados não tenham sido objeto de transação, não se conhecendo por isso a cotação do dia ou essa cotação não puder ser utilizada por não ser representativa, utiliza-se a última cotação de fecho efetuada até ao prazo de 15 dias.

Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado o valor a considerar deve refletir o último preço efetuado, reportado nos momentos de referência anteriormente definidos, no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transações.

Para a valorização dos ativos cotados ou negociados em mercados regulamentados mas que não tenham sido objeto de transação nos 15 dias que antecedem a respectiva valorização, utiliza-se o critério de valorização de valores mobiliários não cotados.

Relativamente aos critérios de valorização dos valores mobiliários não admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados, aplica-se o disposto nas alíneas seguintes.

O valor das ofertas de compra firmes ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Sociedade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código dos Valores Mobiliários.

Na impossibilidade da recolha dos respetivos preços, a entidade gestora recorre aos modelos de avaliação universalmente aceites, tais como o modelo dos fluxos de caixa descontados, que sejam considerados adequados pela Entidade Gestora para as características do ativo a valorizar.

Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação numa bolsa de valores ou num mercado regulamentado, a Entidade Gestora adota o critério que tem por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pelo mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões.

1.2.2 Instrumentos Financeiros Derivados Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados será utilizado o preço de referência divulgado pelos respetivos Mercados para efeitos de liquidação dos contratos nos Momentos de Referência anteriormente definidos. Nos instrumentos derivados não admitidos à negociação em que o apuramento da cotação não é possível ou nos casos em que a cotação existente não é considerada representativa, serão utilizadas as seguintes fontes para apuramento da cotação:

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Sistemas internacionais de Informação como a Bloomberg e Reuters ou outros considerados credíveis pela Entidade Gestora;

Instituições financeiras da escolha da Entidade Gestora, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos valores mobiliários em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra e venda;

Fórmulas de valorização que assentem em modelos teóricos universalmente utilizados que, no entendimento da Entidade Gestora sejam consideradas mais adequadas às características do instrumento a valorizar.

2. Comissões e encargos a suportar pelo Fundo 2.1. Comissão de gestão Pelos serviços prestados pela sociedade gestora, ao fundo será imputado diariamente uma comissão de gestão de 1,90% anual, calculada sobre o valor global do fundo, a qual lhe será cobrada mensalmente. 2.2. Comissão de depósito Pelo exercício das suas funções de depositário, a entidade depositária terá direito a uma comissão de depósito de 0,10% anual, calculada sobre o valor global do fundo, sendo-lhe imputado diariamente e cobrado mensalmente. 2.3. Outros encargos As despesas relativas à compra e venda de valores por conta do fundo constituem encargos deste (designadamente comissões de corretagem, taxas de bolsa e outros encargos legais e fiscais). É devida à CMVM uma taxa de supervisão imputada diariamente ao fundo e cobrada mensalmente. As despesas com auditorias externas e revisores oficiais de contas, exigidas pela lei em vigor, constituem também encargos do fundo. 3. Política de rendimentos O fundo é um fundo de capitalização, isto é, não distribui rendimentos, sendo os mesmos incorporados no valor da unidade de participação. Nota 13 - EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES O Fundo não mantinha, em 30 de Junho de 2019, qualquer operação de cobertura do risco de cotações, apresentando na referida data a seguinte exposição:

Ações Extrapatrimoniais

e valores Montante Saldo

similares € Futuros Opções

Ações e outros 1 775 175,84 1 775 175,84

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Nota 15 - DIVERSOS CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO NO 1º SEMESTRE DE 2019 Os diversos custos imputados aos fundos de investimento mobiliário em 30 de Junho de 2019 são os seguintes:

Percentagem

de VLGF (1)

Comissão de Gestão 18 070,21 0,98%

Componente Fixa 18 070,21 0,98%

Componente Variável 0,00 0,00%

Comissão de Depósito 951,06 0,05%

Taxa de supervisão 637,29 0,04%

Custos de auditoria 2 079,51 0,11%

Total 21 738,07 1,18%

Taxa Encargos Correntes(TEC) 1,18%

(1) Média relativa ao período de referência.

Custos imputados ao Fundo em 30-06-2019 Valor (em Euros)

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[1 J3y lei: +351 217 990 420 Av. da República, 50 - 100

Fax: +351 217990439 1069-211 Lisboa

LJ www.bdo.pt

RELATÓRIO DE AUDITORIA

RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Opinião

Auditámos as demonstrações financeiras anexas do Montepio CapitaL - Fundo deInvestimento Mobiliário Aberto de Acções (adiante também designado simplesmente porFundo), gerido pela sociedade gestora Montepio Gestão de Activos - Sociedade Gestora deFundos de Investimento, SA (adiante também designada simpLesmente por Entidade Gestora),que compreendem o baLanço em 30 de junho de 2019 (que evidencia um totaL de 1 930 671euros e um totaL de capital do fundo de 1 868 866 euros, incLuindo um resultado liquido de123 273 euros), a demonstração dos resultados e a demonstração dos fluxos de caixa relativasao período de seis meses findo naquela data, e as divulgações que incluem um resumo daspolíticas contabilísticas significativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira eapropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira Montepio Capital - Fundo deInvestimento Mobiliário Aberto de Acções em 30 de junho de 2019 e o seu desempenhofinanceiro e fluxos de caixa reLativos ao período de seis meses findo naquela data de acordocom os princípios contabilísticos geralmente aceites em PortugaL para os fundos deinvestimento mobiliário.

Bases para a opinião

A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) edemais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Àsnossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras” abaixo. Somosindependentes do Fundo nos termos da Lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos termosdo código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

Estamos convictos de que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada paraproporcionar uma base para a nossa opinião.

Matérias relevantes de auditoria

As matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional, tiverammaior importância na auditoria das demonstrações financeiras do período de seis mesescorrente. Essas matérias foram consideradas no contexto da auditoria das demonstraçõesfinanceiras como um todo, e na formação da opinião, e não emitimos uma opinião separadasobre essas matérias.

800 & Associados, SROC, Lda. Sociedade por quotas, Sede Av. da República, 50 - 10’, 1069-211 Lisboa, Registada na Conservatória do Registo Comercial deLisboa, NIPC 901 340 467, capital igo 000 euros. Sociedade de Revisores Oficiais de contas inscrita na OROC sob o número 29 e na CMVM sob o número 20161384.

A BDO & Associados, SROC, Lda., sociedade por quotas registada em Portugal, é membro da B00 Internatinnal Limited, sociedade inglesa limitada porgarantia, e faz parte da rede internacional BDO de firmas independentes,

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UBDO

Matéria relevante de auditoria Síntese da resposta de auditoria

1. Valorização dos ativos mobiliários

A carteira de títulos corresponde a cerca de 92% Testes de conformidade ao processo dedo ativo, sendo a sua valorização diária importação e registo das cotações diárias dosdeterminada pela cotação dos respetivos títulos títulos em carteira. Testes substantivos paraem carteira, representando as menos-valias e validação da valorização dos títulos em carteira emais-valias potenciais uma parte significativa dos do cálculo das respetivas mais e menos-valiascustos e proveitos reconhecidos no exercício. potenciais, com base nas cotações oficiais.Assim, a verificação das cotações constitui umaárea significativa de auditoria. Os procedimentosadotados na valorização dos títulos em carteira sãodescritos na nota 4 das Divulgações.

2. Cumprimento de regras e limites legais e regulamentares

A confirmação do cumprimento das regras e limites Principais procedimentos de auditoria efetuados:previstos no Regime Geral dos Organismos de (i) Analise dos procedimentos de monitorização doInvestimento Coletivo, nos Regulamentos da CMVM do cumprimento das regras e limites legais ee no Regulamento de Gestão do Fundo assume uma regulamentares e do cumprimento das políticas departicular importância na auditoria, com potencial investimento estabelecidas no Regulamento deimpacto na autorização do Fundo e na Gestão do Fundo.continuidade das suas operacões. ..

(n) Recalculo dos limites legais e regulamentares;

(iii) Verificação do impacto de eventuais situaçõesde incumprimento, incluindo a análise dascorrespondentes comunicações com a CMVM.

Responsabilidades do órgão de gestão e do órgão de fiscalização pelas demonstraçõesfinanceiras

O órgâo de gestão da Entidade Gestora é responsável pela: (i) preparação de demonstraçõesfinanceiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira, odesempenho financeiro e os fluxos de caixa do Fundo de acordo com os princípioscontabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário;(ii) elaboração do relatório de gestão nos termos Legais e regulamentares; (iii) criação emanutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir a preparação dedemonstrações financeiras isentas de distorção material devido a fraude ou erro; (iv) adoçãode políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e (v) avaliação dacapacidade do Fundo de se manter em continuidade, divulgando, quando aplicáveL, asmatérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades.

O órgão de fiscalização da Entidade Gestora é responsável pela supervisão do processo depreparação e divulgação da informação financeira do Fundo.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

Á nossa responsabiLidade consiste em obter segurança razoáveL sobre se as demonstraçõesfinanceiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, eemitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado de

2

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BDO

segurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as ISAdetetará sempre uma distorção material quando exista. As distorções podem ter origem emfraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possarazoavelmente esperar que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas combase nessas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos julgamentos profissionais emantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:

(1) identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstraçõesfinanceiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos deauditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que sejasuficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião, O risco denão detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que o risco de nãodetetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraude pode envolverconluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou sobreposição aocontrolo interno;

(ii) obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com oobjetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nascircunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlointerno da Entidade Gestora do Fundo;

(iii) avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade dasestimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;

(iv) concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto dacontinuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incertezamaterial relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidassignificativas sobre a capacidade do Fundo para dar continuidade às suas atividades.Se concluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção nonosso relatório para as divulgações relacionadas incluídas nas demonstraçõesfinanceiras ou, caso essas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossaopinião. As nossas conclusões são baseadas na prova de auditoria obtida até à data donosso relatório. Porém, acontecimentos ou condições futuras podem levar a que oFundo descontinue as suas atividades;

(v) avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstraçõesfinanceiras, incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeirasrepresentam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir umaapresentação apropriada;

(vi) comunicamos com os encarregados da governação, incluindo o órgão de fiscalizaçãoda Entidade Gestora, entre outros assuntos, o âmbito e o calendário planeado daauditoria, e as matérias relevantes de auditoria incluindo qualquer deficiênciasignificativa de controlo interno identificada durante a auditoria.

(vii) das matérias que comunicamos aos encarregados da governação, incluindo o órgão defiscalização da Entidade Gestora, determinamos as que foram as mais importantes naauditoria das demonstrações financeiras do período de seis meses corrente e que sãoas matérias relevantes de auditoria. Descrevemos essas matérias no nosso relatório,exceto quando a lei ou regulamento proibir a sua divulgação pública;

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(viii) declaramos ao órgão de fiscalização da Entidade Gestora que cumprimos os requisitoséticos relevantes relativos à independência e comunicamos todos os relacionamentose outras matérias que possam ser percecionadas como ameaças à nossa independênciae, quando aplicável, as respetivas salvaguardas.

A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constantedo relatório de gestão com as demonstrações financeiras e a pronúncia sobre as matériasprevistas no n.° 8 do artigo 161.° do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES

Sobre o relatório de gestão

Em nossa opinião, o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais eregulamentares aplicáveis em vigor e a informação nele constante é coerente com asdemonstrações financeiras auditadas, não tendo sido identificadas incorreções materiais.

Sobre os elementos adicionais previstos no artigo 10.0 do Regulamento (UE) n° 537/2014

Nos termos do artigo 10.0 do Regulamento (UE) n° 537/2014 do Parlamento Europeu e doConselho, de 16 de abril de 2014, e para além das matérias relevantes de auditoria acimaindicadas, relatamos ainda o seguinte:

(i) Fomos nomeados auditores do Fundo, pela Entidade Gestora, para um primeiromandato compreendido entre 2014 e 2015 e para um segundo mandato compreendidoentre 2016 e 2019.

(ii) O órgão de gestão confirmou-nos que não tem conhecimento da ocorrência dequalquer fraude ou suspeita de fraude com efeito material nas demonstraçõesfinanceiras. No planeamento e execução da nossa auditoria de acordo com as SÃmantivemos o ceticismo profissional e concebemos procedimentos de auditoria pararesponder à possibilidade de distorção material das demonstrações financeiras devidoa fraude. Em resultado do nosso trabalho não identificámos qualquer distorçãomaterial nas demonstrações financeiras devido a fraude.

(iii) Confirmamos que a opinião de auditoria que emitimos é consistente com o relatórioadicional que preparámos e entregámos ao órgão de fiscalização da Entidade Gestoraem 27 de agosto de 2019.

(iv) Declaramos que não prestámos quaisquer serviços proibidos nos termos do artigo 77.°,n.° 8, do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e que mantivemos anossa independência face ao Fundo e respetiva Entidade Gestora durante a realizaçãoda auditoria.

(v) Informamos que não prestámos ao Fundo quaisquer serviços distintos da auditoria.

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Sobre as matérias previstas no n.° 8 do artigo 161.° do Regime GeraL dos Organismos deInvestimento Coletivo

Nos termos do n.° 8 do artigo 161.° do Regime GeraL dos Organismos de Investimento Coletivo,aprovado pela Lei n.° 16/201 5, de 24 de fevereiro, devemos pronunciar-nos sobre o seguinte:

(i) O adequado cumprimento das políticas de investimentos e de distribuição dosresuLtados definidas no regulamento de gestão do organismo de investimentocoletivo;

(ii) A adequada avaliação efetuada pela entidade responsável pela gestão dos ativos epassivos do organismo de investimento coletivo, em especiaL no que respeita aosinstrumentos financeiros transacionados fora de mercado regulamentado e de sistemade negociação multi lateral e aos ativos imobiliários;

(iii) O controlo das operações com as entidades referidas no n.° 1 do artigo 147.° doRegime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo;

(iv) O cumprimento dos critérios de valorização definidos nos documentos constitutivos eo cumprimento do dever previsto no n.° 7 do art.° 161.0 do Regime Geral dosOrganismos de Investimento Coletivo;

(v) O controlo das operações realizadas fora do mercado regulamentado e de sistema denegociação multiLaterat;

(vi) O controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de participação;

(vii) O cumprimento dos deveres de registo relativos aos ativos não financeiros, quandoaplicáveL.

Sobre as matérias indicadas não identificámos situações materiais a relatar.

Lisboa, 27 de agosto de 2019

Pedro Aleixo Dias, em representação deBDO & Associados - SROC(Inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob o n° 20161384)

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