143
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2010 Santa Maria São Miguel Terceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores Corvo Pico

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2010

Santa Maria

São Miguel

Terceira

Graciosa

São Jorge

Pico

Faial

Flores

Corvo

Pico

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SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E FLORESTAS

DIRECÇÃO REGIONAL DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIA

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2010

Ponta Delgada

Março 2011

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 1

1. FITOSSANIDADE ........................................................................................................................... 2

1.1 INSPECÇÃO FITOSSANITÁRIA ................................................................................................... 2

1.2 PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE VEGETAIS ......................................... 2

1.3 PROGRAMAS DE PROSPECÇÃO ............................................................................................... 4

1 – Citrus tristeza vírus (ZP) .................................................................................................... 5

2 – Plum pox vírus - Sharka..................................................................................................... 5

3 – Erwinia amylovora (ZP) ..................................................................................................... 6

4 – Tryoza erytreae, Diaphorina citri, Toxoptera citricidus ................................................ 6

5 – Gonipterus scutellatus (ZP) .............................................................................................. 7

6 – Bemisia tabaci (ZP) ............................................................................................................ 8

7 – Beet necrotic yellow vein vírus (Rhizomania) (ZP) ........................................................ 8

8 – Thrips palmi ........................................................................................................................ 9

9 – Scaphoideus titanus .......................................................................................................... 9

10 – Pepino mosaic vírus ...................................................................................................... 10

11 – Ralstonia solanacearum e Clavibacter michiganenis ssp. sepedonicus ................. 10

12 – Leptinotarsa decemlineata (ZP) .................................................................................. 11

13 – Diabrotica virgifera ....................................................................................................... 12

14 – Phytophtora ramorum .................................................................................................. 12

15 – Rhynchophorus ferrugineus ......................................................................................... 13

16 – Ciborinia camelia ........................................................................................................... 13

PROSPECÇÃO DE NEMÁTODOS ............................................................................................ 14

POPILLIA JAPONICA ................................................................................................................ 19

1.4 CONSULTAS FITOSSANITÁRIAS .............................................................................................. 20

LABORATÓRIOS DE MICOLOGIA E DE VIROLOGIA ............................................................. 23

LABORATÓRIO DE NEMATOLOGIA ...................................................................................... 25

LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA ...................................................................................... 28

LABORATÓRIO DE BACTERIOLOGIA ..................................................................................... 29

2. VARIEDADES, SEMENTES E PROPÁGULOS ............................................................................. 30

2.1 BATATA-SEMENTE ................................................................................................................... 30

ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI DE BATATA DE SEMENTE DE 2010 .................... 30

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2.2 CATÁLOGO NACIONAL DE VARIEDADES .............................................................................. 36

2.2.1 ENSAIOS DE ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE BATATA ......................................... 36

2.2.2 ENSAIOS DE ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE ESPÉCIES FORRAGEIRAS .............. 42

3. CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS .......................................................................................... 49

3.1 LIMITE MÁXIMO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS .................................................................. 49

4. CONTROLO DE ROEDORES ....................................................................................................... 57

4.1 AQUISIÇÃO E CEDÊNCIA DE RODENTICIDAS ........................................................................ 57

4.2 ACONSELHAMENTO E APOIO TÉCNICO................................................................................ 60

4.3 ACÇÕES DE FORMAÇÃO, DIVULGAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO .............................................. 61

4.4 PROJECTO “EPIDEMIOLOGIA E CONTROLO DA LEPTOSPIROSE NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES” ......................................................................................................................... 61

4.5 PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA DE ROEDORES PARA O ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES ........................................................................................................................... 62

4.6 AVALIAÇÃO DOS DANOS PROVOCADOS PELOS ROEDORES NAS PRINCIPAIS CULTURAS .................................................................................................................................................. 62

4.7 DETERMINAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE MUTAÇÕES AO NÍVEL DO GENE VKORC1 CONHECIDAS PELA SUA ASSOCIAÇÃO COM A PRESENÇA DE RESISTÊNCIAS AOS RODENTICIDAS ANTICOAGULANTES ................................................................................... 63

5. PLANO DE CONTROLO À IMPORTAÇÃO DE GÉNEROS ALIMENTÍCIOS DE ORIGEM NÃO ANIMAL ................................................................................................................................... 64

6. IMPLEMENTAÇÃO DO DECRETO-LEI N.º 173/2005 .............................................................. 64

7. DIVULGAÇÃO AGRÁRIA ............................................................................................................ 68

7.1 AVISOS AGRÍCOLAS ................................................................................................................. 68

7.2 FOLHETOS ................................................................................................................................. 73

7.3 EVENTOS ................................................................................................................................... 82

7.4 POSTERS E COMUNICAÇÕES .................................................................................................. 82

8. FORMAÇÃO PROFISSIONAL AGRÁRIA .................................................................................... 86

9. EXPERIMENTAÇÃO .................................................................................................................... 88

9.1 PROJECTO DE PROTECÇÃO INTEGRADA EM HORTOFRUTICULTURA AO ABRIGO DO ACORDO DE COOPERAÇÃO E DEFESA ENTRE PORTUGAL E OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. ................................................................................................................................ 88

9.2 ESTUDO DA ABUNDÂNCIA E CONTROLO DA PRAGA CERATITIS CAPITATA (WIEDEMANN) (DIPTERA: TEPHRITIDAE) ......................................................................... 103

9.3 ESTUDO DAS DOENÇAS DO LENHO DA VIDEIRA ............................................................... 117

9.4 ENSAIO DE HERBICIDAS PARA CONTROLO DE INFESTANTES EM ÁREAS FLORESTAIS 119

9.5 PROJECTO ANÁLISE DE SOLOS E FERTILIZAÇÃO DOS AÇORES ........................................ 120

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9.6 ESTUDO DO IMPACTO DA SUPLEMENTAÇÃO COM OLIGOELEMENTOS NA PRODUÇÃO BOVINA REGIONAL .............................................................................................................. 122

9.7 PROJECTO: “PREVENÇÃO DA HEMATÚRIA ENZOÓTICA BOVINA POR CONTROLO DO FETO COMUM (PTERIDIUM AQUILINUM) NAS PASTAGENS MICAELENSES” .............. 126

9.8 CONSERVAÇÃO DA RAÇA BOVINA AUTÓCTONE RAMO GRANDE .................................. 131

9.9 PROGRAMA EXPERIMENTAL DE TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA EM BOVINOS NA ILHA GRACIOSA.............................................................................................................................. 132

10. APOIO E ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOS .................................................................................. 135

11. VISTORIAS A IMÓVEIS AFECTADOS POR TÉRMITAS ......................................................... 135

12. SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS.............................................................................................. 136

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INTRODUÇÃO

À Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária (DSAP) compete a realização e/ou

promoção de um vasto conjunto de actividades e uma das melhores formas de as

divulgar é o relatório anual, que agora se apresenta. Descrevem-se todos os

trabalhos desenvolvidos durante o ano de 2011, quer os executados pelos técnicos

da DSAP de S. Miguel e da Terceira, quer os realizados pelos técnicos dos diversos

Serviços de Desenvolvimento Agrário da Região nas áreas da competência desta

Direcção de Serviços e sob a sua orientação, nomeadamente, a Inspecção

fitossanitária, a Prospecção de organismos nocivos, a Experimentação, a Formação

profissional, as Acções de divulgação e publicações editadas, o Controlo oficial de

resíduos de pesticidas, o Combate a roedores e a Implementação do Decreto-Lei n.º

173/2005.

Ponta Delgada, 11 de Março de 2011

O DIRECTOR

CARLOS EDUARDO COSTA SANTOS

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2

1. FITOSSANIDADE

1.1 INSPECÇÃO FITOSSANITÁRIA

De modo a assegurar as medidas de protecção fitossanitária destinadas a evitar a

introdução e dispersão no território nacional e comunitário, incluindo nas zonas

protegidas, de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais qualquer que

seja a sua origem ou proveniência, foram efectuadas inspecções aos locais de

produção dos agentes económicos registados, à importação e exportação de e para

países terceiros, sendo emitidos passaportes e certificados fitossanitários sempre que

necessário. Este controlo permite o cumprimento da legislação comunitária para as

questões fitossanitárias, transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei nº

154/2005, de 6 de Setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 243/2009, de

17 de Setembro.

Nos pontos de entrada para mercadorias provenientes de países terceiros, aeroporto,

porto e correios, foram efectuadas inspecções sempre que solicitado pela Alfândega

ou operador económico. Manteve-se um técnico à chegada dos aviões provenientes

dos Estados Unidos da América e Canadá (288 voos).

Foram emitidos 894 certificados fitossanitários e efectuaram-se 69 intercepções nos

pontos de entrada de países terceiros. Os produtos interceptados tinham como origem

os Estados Unidos da América (33), Canadá (27), Brasil (6), Bermudas, China e Taiwan e

na maioria dos casos são sementes variadas (feijão, milho, ornamentais, hortícolas),

bolbos e outros materiais de propagação vegetativa.

1.2 PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE VEGETAIS

De acordo com a legislação em vigor, Decreto-Lei nº 154/2005 de 6 de Setembro,

alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 243/2009 de 17 de Setembro, os

operadores ecomónicos que se dedicam à produção e comercialização de

determinados vegetais, produtos vegetais e outros objectos devem efectuar o seu

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3

registo nos serviços oficiais para que possam ser controlados através de inspecções

que, são efectuadas por inspectores fitossanitários devidamente credenciados pela

DGADR.

O cumprimento das exigências específicas constantes nos vários anexos da legislação

permite a emissão do passaporte fitossanitário que deverá acompanhar as remessas

no espaço comunitário.

Foram realizadas 25 inspecções a vegetais ou produtos vegetais de origem nacional ou

comunitária, respeitantes a um total de 19 operadores económicos.

A emissão do passaporte fitossanitário é feita para os operadores económicos inscritos

no registo oficial. Na base de dados da DGADR para o Registo Oficial estão registados

na Região Autónoma dos Açores 117 operadores económicos na área agrícola e 22

operadores económicos para a área florestal.

Em 2009 demos início a uma actualização de dados dos operadores registados na RAA

tendo-se contactado e visitado os operadores económicos para actualização da ficha

de registo ou cancelamento da actividade. Durante este processo foram entregues 10

declarações de encerramento de actividade e inscreveram-se 6 novos operadores.

Neste momento estão inscritos no Registo Oficial 97 operadores da área agrícola, em

que 28 se dedicam à produção e/ou comercialização de batata e os restantes 69 a

outro tipo de vegetais.

Os operadores que também são produtores de materiais de propagação de fruteiras

e/ou plantas ornamentais foram também visitados aquando da entrega e/ou recolha

das declarações anuais de previsão de produção e as declarações anuais de produção.

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4

1.3 PROGRAMAS DE PROSPECÇÃO Para manter actualizadas as zonas da Comunidade reconhecidas como zonas

protegidas em relação aos organismos prejudiciais indicados para cada uma delas no

anexo VI do Decreto-lei nº 154/2005 de 6 de Setembro republicado pelo Decreto-lei nº

243/2009 de 17 de Setembro são efectuados anualmente, a nível oficial, os programas

de acção destinados a confirmar que tais organismos prejudiciais não são endémicos

nem se encontram aí estabelecidos.

Em termos globais a Região cumpriu as prospecções propostas pela DGADR para o ano

2010 e tentou-se que todas as ilhas introduzissem as fichas no programa INFINET.

Para o programa do PSTVd tinha sido proposto a realização de 5 amostras mas como

não existe na Região as duas espécies hospedeiras a DGADR ficou de definir o

procedimento alternativo a tomar.

Os resultados das prospecções foram negativos com excepção para a Ralstonia

solanacearum onde se detectaram alguns casos positivos na ilha de S. Miguel.

De seguida são apresentados de forma resumida e esquemática os dados das

prospecções efectuadas em 2010.

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5

1 – Citrus tristeza vírus (ZP)

ILHA Concelho Hospedeiros observados

Nº de locais e tipo

Nº total de amostras colhidas

Santa Maria Vila Porto Citrus sp: 4 (P) 12

S. Miguel

Ponta Delgada Citrus sp: 4 (P) 13

Lagoa Citrus sp: 1(P) 3

Ribeira Grande Citrus sp: 7 (P) 21

Vila Franca Campo Citrus sp: 1 (P) 3

Povoação Citrus sp: 2 (P) 6

Nordeste - - 0

Terceira

Angra do Heroísmo

Citrus sp: 7 (P) 21

Praia da Vitória Citrus sp: 3 (P) 9

Graciosa Santa Cruz Citrus sp: 4 (P) 12

S. Jorge Velas Citrus sp: 4 (P) 12

Calheta Citrus sp: 3 (P) 9

Pico

Lajes Citrus sp: 3 (P) 12

Madalena Citrus sp: 8 (P) 24

S. Roque Citrus sp: 4 (P) 12

Faial Horta Citrus sp: 4 (P) 12

Flores Lajes Citrus sp: 2 (P) 6

Santa Cruz Citrus sp: 2 (P) 6

63 193

Tipo de Locais: P - pomares, V- viveiros, CPM - campos de pés – mãe, LP - Citrinos

ornamentais em locais públicos

2 – Plum pox vírus - Sharka

ILHA Concelho Hospedeiros observados

Nº de locais e tipo

Nº total de amostras colhidas

Santa Maria Vila Porto Am.; Pess.; Dam 5 (P) 8

S. Miguel

Ponta Delgada Am.; Pess.; 2 (P) 6

Lagoa Am.;. 1 (P) 3

Ribeira Grande Am.; Pess.; Dam. 2 (P) 9

Vila Franca Campo Pess. 2 (P) 7

Povoação Am.; Pess 1 (P) 3

Nordeste Am.; Pess.; Dam. 1 (P) 9

Terceira

Angra do Heroísmo

Am.; Dam. 3 (P) 9

Praia da Vitória Am.; Pess.; Dam. 9 (P) 271

Graciosa Santa Cruz Am.; Pess.; Dam. 4 (P) 12

S. Jorge Velas Pess 4 (P) 4

Calheta Pess.. 2 (P) 2

Pico

Lajes - - 0

Madalena Pess.; Dam. 7 (P) 7

S. Roque Pess. 2 (P) 2

Faial Horta Am. 8 (Pl. Is.) 8

Flores Lajes Am. 2 (P) 4

Santa Cruz Am.; Pess. 2 (P) 4

57 368

Tipo de Locais: P - pomares, V- viveiros, Pl. Is. – plantas isoladas

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6

3 – Erwinia amylovora (ZP)

ILHA Concelho Hospedeiros observados

Nº de locais e tipo

Nº total de amostras colhidas

Santa Maria Vila Porto Macieira; Pereira 2 (P) 0

S. Miguel

Ponta Delgada Macieira 1(P) 0

Lagoa Pereira 1(P) 1

Ribeira Grande Macieira 1(P) 1

Vila Franca Campo Macieira 1(P) 0

Povoação Macieira 3(P) 0

Nordeste Macieira; Piracanta 1(P); 2(JP) 2

Terceira

Angra do Heroísmo

Macieira Pyracanta

2 (P) 2 (S)

0

Praia da Vitória Macieira; Pereira 6 (P) 0

Graciosa Santa Cruz Macieira; Pereira 8 (P) 4

S. Jorge Velas Macieira 4 (P) 0

Calheta Macieira 3 (P) 0

Pico

Lajes Macieira 1 (P) 0

Madalena Macieira 16 (P) 0

S. Roque Macieira 3 (P) 0

Faial Horta Macieira; Pereira 4 (P) 0

Flores Lajes Macieira; Pereira 2 (P) 0

Santa Cruz Macieira; Pereira 2 (P) 0

65 8

Tipo de Locais: P - pomares, V- viveiros, CPM - campos de pés – mãe, JP – Jardins

Públicos, S - Sebe

4 – Tryoza erytreae, Diaphorina citri, Toxoptera citricidus Diaphorina citri

ILHA Concelho Hospedeiros observados

Nº de locais e tipo

Técnica das pancadas (Nº total

de amostras)

Santa Maria Vila Porto Citrus sp. 4 (P) 24

S. Miguel

Ponta Delgada Citrus sp 2 (P) 10

Lagoa Citrus sp 1 (P) 5

Ribeira Grande Citrus sp 2 (P) 10

Vila Franca Campo Citrus sp 1 (P) 5

Povoação Citrus sp 2 (P) 10

Terceira

Angra do Heroísmo

Citrus sp. 7 (P) 21

Praia da Vitória Citrus sp. 2 (P) 6

Graciosa Santa Cruz Citrus sp. 4 (P) 24

S. Jorge Velas Citrus sp. 4 (P) 16

Calheta Citrus sp. 3 (P) 12

Pico

Lajes Citrus sp: 4 12

Madalena Citrus sp: 7 21

S. Roque Citrus sp: 4 12

Faial Horta Não se efectuou

0

Flores Lajes Citrus sp: 2 (P) 24

Santa Cruz Citrus sp: 2 (P) 24

51 236

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7

Tryoza erytreae, Toxoptera citricidus

ILHA Concelho Hospedeiros observados

Nº de locais e tipo

Nº de armadilhas colocadas

Santa Maria Vila Porto Citrus sp. 4 (P) 40

S. Miguel

Ponta Delgada Citrus sp 2 (P) 10

Lagoa Citrus sp 1 (P) 5

Ribeira Grande Citrus sp 2 (P) 10

Vila Franca Campo Citrus sp 1 (P) 5

Povoação Citrus sp 2 (P) 10

Terceira

Angra do Heroísmo

Citrus sp. 7 (P) 21

Praia da Vitória Citrus sp. 2 (P) 6

Graciosa Santa Cruz Citrus sp. 4 (P) 32

S. Jorge Velas Citrus sp. 4 (P) 16

Calheta Citrus sp. 3 (P) 12

Pico

Lajes Citrus sp 4 12

Madalena Citrus sp 7 21

S. Roque Citrus sp 4 12

Faial Horta Não se efectuou

0

Flores Lajes Citrus sp: 2 (P) 24

Santa Cruz Citrus sp: 2 (P) 24

51 260

5 – Gonipterus scutellatus (ZP)

ILHA Concelho Nº de locais e

tipo Nº total de

observações

Nº total de amostras colhidas

Santa Maria Vila Porto 2 (AD) 15 0

S. Miguel

Ponta Delgada 5 (AD) 14 0

Lagoa 3 (AD) 7 0 Ribeira Grande 3 (AD) 9 0

Povoação 7 (AD) 18 0

Terceira

Angra do Heroísmo

6 (eucaliptal) 18 0

Praia da Vitória 4 (eucaliptal) 12 0

Graciosa Santa Cruz 2 (Pp) 6 0

S. Jorge Velas 1 (AD) 5 0

Calheta 1 (AD) 3 0

Pico Lajes 1 4 0

Faial Horta 2 AD 2 0

Flores Lajes 2 AD 4 0

Santa Cruz 2 AD 4 0

121 0

Tipos de locais: Pp – Parque público, AD – Árvores dispersas

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8

6 – Bemisia tabaci (ZP)

ILHA Concelho Hospedeiros observados

Nº de locais e

tipo

Nº total de inspecções

visuais

Nº total de armadilhas colocadas

Santa Maria Vila Porto Tomateiro 2 Est. 4

S. Miguel

Ponta Delgada

Tomateiro, Pepino,

Pimento e ornamentais

14 Est. 14 32

Lagoa

Tomateiro, Pepino, e Euphorbia

pulcherrima

8 Est. 8 20

Ribeira Grande Tomateiro, Pepino e Pimento

11 Est. 11 18

Vila Franca Campo Tomateiro e

Pepino 2 Est. 2 4

Povoação Tomateiro e

Pepino 3 Est. 3 6

Terceira Angra do Heroísmo

Alface e Tomateiro

2 Est. 4 2

Praia da Vitória Alface e

Tomateiro 6 Est. 12 6

Graciosa Santa Cruz Tomateiro 2 Est. 4 4

S. Jorge Velas Tomateiro 2 Est. 6 12

Calheta Tomateiro 1 Est. 3 6

Pico

Lajes 0 0 0 0 0

Madalena 0 0 0 0 0

S. Roque 0 0 0 0 0

Faial Horta Alface 1 Est. 4 8

Flores Lajes Tomateiro 1 Est. 2 6

Santa Cruz - - 0 0

55 77 124

Tipos de locais: Est. – Estufa

7 – Beet necrotic yellow vein vírus (Rhizomania) (ZP)

ILHA Concelho Nº de locais Nº total de inspecções

visuais

Nº total de amostras colhidas

S. Miguel

Ponta Delgada 46

1944

Lagoa 4

180

Ribeira Grande 43

1683

Vila Franca Campo 0

0

Povoação 0

0

93

3807

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9

8 – Thrips palmi

ILHA Concelho Hospedeiros observados

Nº de locais e tipo

Nº total de inspecções

visuais

Nº de armadilhas colocadas

Santa Maria Vila Porto

Cucumis melo

2 Est. 4 0

S. Miguel

Ponta Delgada Pepino,

Pimento e Ficus sp.

10 Est. 10 24

Lagoa Pepino 1 Est. 1 4

Ribeira Grande Pepino e Pimento

2 Est. 2 3

Vila Franca Campo Pepino 1 Est. 1 2

Povoação Pepino 1 Est. 1 2

Terceira

Angra do Heroísmo

Ficus sp. orquídeas,

meloa e beringela,

5 locais (gardens,estufas,

hortas) 5 12

Praia da Vitória Ficus sp. e

pepino

4 locais (gardens e

estufas) 4 9

Graciosa Santa Cruz Tomateiro 2 Est. 2 2

S. Jorge Velas Tomateiro 2 Est. 6 12

Calheta Tomateiro 1 Est. 3 6

Pico

Lajes 0 0 0 0

Madalena 0 0 0 0

S. Roque 0 0 0 0

Faial Horta Melão, Alface

e Pimento 3 Est. 4 9

Flores Lajes 3 1 V; 2 JP 6 0

Santa Cruz 0 0 0 0

37 49 85

Tipos de locais: Est. – Estufa, V – Viveiros, JP – Jardim Público

9 – Scaphoideus titanus

ILHA Concelho Nº de locais e

tipo Nº total de armadilhas

colocadas

Santa Maria Vila Porto 1 2

S. Miguel Ponta Delgada 1 20

Lagoa 1 20

Terceira

Angra do Heroísmo

1 12

Praia da Vitória 1 12

Graciosa Santa Cruz 1 16

Pico

Lajes 0 0

Madalena 0 0

S. Roque 0 0

6 82

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10

10 – Pepino mosaic vírus

ILHA Concelho Nº de locais e

tipo

Nº total de inspecções visuais (quando aplicável)

Nº total de amostras colhidas

Santa Maria Vila Porto 2 Est. 1 20

S. Miguel

Ponta Delgada 4 Est. 1 40

Lagoa 2 Est. 1 20

Ribeira Grande 4 Est. 1 40

Vila Franca Campo - 1 0

Povoação - 1 0

Terceira

Angra do Heroísmo

5 Est. 1

50

Praia da Vitória 1 Est. 1 10

Graciosa Santa Cruz 2 Est. 1 20

S. Jorge Velas 1 Est. 1 10

Calheta 1 Est. 1 10

Pico

Lajes Não se

efectuou

0

Madalena 0

S. Roque 0

Faial Horta Não se

efectuou

0

Flores Lajes 1 Est. 1 10

Santa Cruz 1 Est. 1 10

24 240

Est- Estufa

11 – Ralstonia solanacearum e Clavibacter michiganenis ssp. sepedonicus BATATA Estrangeira

ILHA Categoria do

material Origem do

material

Nº total de inspecções

visuais

Nº total de amostras colhidas

Santa Maria - - 0 0

S. Miguel Bs E (UK) 6 5

Bs E (Holanda) 2 2

Terceira Bs E (UK) 3 3

Bs E (Alemanha) 1 1

Graciosa - - 0 0

S. Jorge Bs E (UK) 4 4

Bs E (Dinamarca) 1 1

Pico - - 0 0

Faial Bs E (UK) 4 4

Flores Bs E (UK) 1 1

22 21

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11

BATATA Nacional

ILHA Concelho Categoria

do material

Origem do

material

Nº total de inspecções

visuais

Nº total de amostras colhidas

Santa Maria Vila Porto Bc N 7 2

S. Miguel

Ponta Delgada Bc N 3 0

Lagoa - - 0 0

Ribeira Grande Bc N 16 0

Vila Franca Campo - - 0 0

Nordeste Bc N 51 7

Terceira Angra do Heroísmo Bc N 20 2

Praia da Vitória Bc N 20 3

Graciosa Santa Cruz Bc N 15 2

S. Jorge Velas Bc N 2 2

Calheta Bc N 2 2

Pico

Lajes Bc N 32 0

Madalena Bc N 16 0

S. Roque Bc N 12 0

Faial Horta Bc N 0 4

Flores Lajes Bc N 9 1

Santa Cruz Bc N 6 1

211 26

Categoria: Batata-semente (Bs); Batata consumo (Bc); Tomateiro (T); Outros hospedeiros (especificar a espécie); Água de rega (A) Origem: Nacional (N); Estrangeira (E) indicando a região ou País Nas 7 amostras colhidas no concelho de Nordeste ilha de S. Miguel foi detectada a presença da bactéria Ralstonia solanacearum.

12 – Leptinotarsa decemlineata (ZP)

ILHA Concelho Nº de locais e

tipo Nº total de inspecções

visuais

Santa Maria Vila Porto 10 10

S. Miguel

Ponta Delgada 3 3

Lagoa 0 0

Ribeira Grande 16 16

Vila Franca Campo 0 0

Nordeste 51 51

Terceira Angra do Heroísmo 12 20

Praia da Vitória 8 20

Graciosa Santa Cruz 20 20

S. Jorge Velas 6 6

Calheta 8 8

Pico

Lajes 12 48

Madalena 26 104

S. Roque 12 48

Faial Horta 0 0

Flores Lajes 9 9

Santa Cruz 6 6

199 369

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12

13 – Diabrotica virgifera

ILHA Concelho Nº de locais e

tipo

Nº total de armadilhas colocadas

Nº total de observações das

armadilhas

S. Miguel Ponta Delgada 6 6 24

Terceira

Angra do Heroísmo

1 1

7

Praia da Vitória 6 6 42

Faial Horta 7 7 14

20 20 87

14 – Phytophtora ramorum

ILHA Concelho Hospedeiros observados

Nº de locais e tipo

Nº total de insp.

visuais

Nº total de amostras colhidas

Santa Maria

Vila Porto Quercus, Castanea 1 J; 1 AD 10 0

S. Miguel

Ponta Delgada Carv.Cam.Cast.Mag 12-J;PF; V 4069 5

Nordeste Carv.Cam.Cast.Mag. 8-J;PF; V 9518 10

Ribeira Grande Cam.Car. Cast 2 - PF 50 0

Vila Franca Campo

Cam. Carv. 1 J 85 0

Povoação Carv.Cast.Cam.Mag 14-J;PF;V 9607 15

Terceira

Angra do Heroísmo

Camélia, Rhododendron

2 gardens 4 0

Praia da Vitória Camélia 2- PF 15 0

Graciosa Santa Cruz Cam. 2 - AD 15 0

S. Jorge Velas Cam 2 - AD 2 0

Calheta - - 0 0

Pico

Lajes Carvalho 2 4 0

Madalena Rododendro 1 2 0

S. Roque Carvalho 2 4 0

Faial Horta Cam. 2 V 20 0

Flores Lajes Cam. 1 V 2 0

Santa Cruz Cam. 1 JP 2 0

80 23409 30

Tipos de locais: J-jardim; PF- Povoamento Florestal, V- Viveiros, 2 AD – Árvore dispersa

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13

15 – Rhynchophorus ferrugineus

ILHA Concelho Nº Viveiros e

Garden Centers

Nº de Locais Públicos

e Privados TOTAL

Santa Maria Vila Porto 0 11 11

S. Miguel

Ponta Delgada 2 10 12

Lagoa 2 3 5

Ribeira Grande 0 4 4

Vila Franca Campo 0 3 3

Povoação 1 3 4

Nordeste 0 6 6

Terceira

Angra do Heroísmo

2 gardens 1 público + 17

privados 20

Praia da Vitória 1 garden 8 públicos + 4

privados 13

Graciosa Santa Cruz 0 10 10

S. Jorge Velas 0 12 12

Calheta 0 8 8

Pico

Lajes 0 0 0

Madalena 0 0 0

S. Roque 0 0 0

Faial Horta 0 20 20

Flores Lajes 0 6 6

Santa Cruz 0 4 4

138

16 – Ciborinia camelia

ILHA Concelho Nº de locais

Nº total de inspecções

visuais

Nº total de amostras colhidas

Santa Maria Vila Porto 2 2 2

S. Miguel

Ponta Delgada 5 5

Nordeste 8 8 8

Ribeira Grande 2 2 2

Vila Franca Campo 1 1 1

Povoação 12 12 12

Terceira Angra do Heroísmo 4 4 0

Praia da Vitória 0 0 0

Graciosa Santa Cruz 4 4 4

S. Jorge Velas 1 1 1

Calheta 1 1 1

Pico

Lajes 2 4 0

Madalena 3 6 0

S. Roque 0 0 0

Faial Horta 7 7 0

Flores Lajes 15 15 0

Santa Cruz 9 9 0

76 81 29

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14

PROSPECÇÃO DE NEMÁTODOS Plano de Prospecção de Nemátodos

No ano de 2010 deu-se continuidade ao Plano de Prospecção de Nemátodos tendo

sido efectuadas prospecções nas diversas ilhas do Arquipélago. Os pontos foram

assinalados na Carta Militar 1:25000 mediante a utilização de quadrículas e sub-

quadrículas previamente definidas.

Foi feita a prospecção de Globodera sp. em várias ilhas conforme resultados

apresentados no quadro 1.1, não tendo sido detectado este nemátodo em nenhuma

das amostras analisadas.

Quadro 1.1 – Culturas nas quais foi feita a prospecção de Globodera sp. na Região

Autónoma dos Açores.

HOSPEDEIRO Sta.

Maria S.

Miguel Terceira Graciosa Faial S. Jorge Pico

Flores e Corvo

Abóbora, Batata, Cebola, Girassol

1

Abóbora, Batata, Feijão

1

Abóbora, Feijão 1

Açafroa, Fava 1

Agrião, Batata, Couve, Fava, Nabo

1

Agrião, Brócolos, Couve, Couve-flor, Nabo, Repolho

1

Alface 8 1

Alface, Alho, Cebola, Feijão

1

Alface, Alho, Couve, Fava

1

Alface, Araçaleiro, Couve, Inhame, Vinha

1

Alface, Couve, Ervilha, Morango, Pimenta, Tomate

1

Alface, Batata, Nabo, Pimenta

1

Alho 3

Alho, Alho-Francês, Batata, Cebola

1

Alho, Alho-Francês, Batata, Cebola, Fava

1

Alho, Batata 1

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15

HOSPEDEIRO Sta.

Maria S.

Miguel Terceira Graciosa Faial S. Jorge Pico

Flores e Corvo

Alho, Batata, Batata-doce, Cebola, Feijão, inhame

1

Alho, Batata, Batata-doce, Fava

1

Alho, Batata, Cebola, Couve, Fava, Repolho

1

Alho, Batata, Cebola, Ervilha

1

Alho, Batata, Cebola, Fava, Pimenta, Tomate

1

Alho, Batata, Ervilha, Fava, Inhame

1

Alho, Batata, Fava 2 Alho, Batata, Fava, Feijão

2

Alho, Batata- doce, Cebola, Couve

1

Alho, Cebola, Couve, Ervilhas

1 1

Alho, Cebola, Fava 1 Alho, Couve, Ervilha, Salsa

1

Alho, Fava 2 Alho, Fava, Tremoço 1 Amendoim, Batata, Feijão, Melancia

1

Amendoim, Feijão, Pimenta

2

Ameixeira, Araçaleiro, Nespereira

1

Araçaleiro 2 Araçaleiro, Fava, Limoeiro

1

Araçaleiro, Batata, Citrinos

1

Bananeira 12 3 1 4 18

Bananeira, Batata-doce

1

Bananeira, Citrinos 2

Bananeira, Citrinos, Couve

1

Bananeira, Limoeiro 1

Bananeira, Vinha 2

Batata 93 4 12 1 3

Batata, Bananeira 1 Batata, Batata-doce 3 Batata, Batata-doce, Cebola, Fava

1

Batata, Batata-doce, Couve, Fava, Laranjeira

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16

HOSPEDEIRO Sta.

Maria S.

Miguel Terceira Graciosa Faial S. Jorge Pico

Flores e Corvo

Batata, Batata-doce, Ervilha, Pimenta

1

Batata, Batata-doce, Feijão

1

Batata, Batata-doce, Feijão, Pimenta

1

Batata, Batata-doce, Inhame

1

Batata, Cebola, Ervilha, Feijão

1

Batata, Cebola, Fava, Feijão

1

Batata, Cebola, Feijão, Melancia

1

Batata, Cebola, Feijão, Pimenta

1

Batata, Cebola, Pimenta, Salsa

1

Batata, Cebola, Repolho

1

Batata, Couve 3 Batata, Couve, Fava 1 Batata, Couve, Vinha 1 Batata, Ervilha 2 1 Batata, Ervilha, Fava, Feijão, Pimenta

1

Batata, Ervilha, Fava, Pimenta

1

Batata, Ervilha, Fava, Repolho

1

Batata, Ervilha, Pimenta

1

Batata, Fava 10 Batata, Fava, Feijão 4 Batata, Fava, Feijão, Milho

1

Batata, Fava, Inhame 1 Batata, Fava, Inhame, Tremoço

1

Batata, Fava, Pimenta, Tremoço

1

Batata, Fava, Vinha 1 Batata, Feijão 2 1

Batata, Feijão, Inhame, Tomate

1

Batata, Feijão, Milho 1

Batata, Milho, Repolho

1

Batata, Pimenta 2

Batata, Vinha 1

Batata-doce 2 4 1

Batata-doce, Fava, Morango, Salsa

1

Batata-doce, Repolho 1

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17

HOSPEDEIRO Sta.

Maria S.

Miguel Terceira Graciosa Faial S. Jorge Pico

Flores e Corvo

Beringela 1

Camélias 1

Capuchos 1

Castanheiros 1

Castelhana 2

Cebola 1 2

Cebola, Batata 1

Cebola, Citrinos, Couve, Salsa

1

Cebola, Couve, Couve-flor, Figueira, Repolho

1

Cebola, Couve, Repolho, Tomate, Vinha

1

Cebola, Fava 2

Cebola, Vinha 1

Cenoura, Ervilha, Fava

1

Citrinos 1 1 1 22

Ctrinos, Fava, Vinha 1

Couve 2 1

Couve, Nabo, Repolho

1

Couve, Nabo, Repolho, Salsa

1

Couve, Repolho 2

Ervilhas 1

Ervilha, Fava, Feijão, Tomate

1

Ervilha, Fava, Feijão 1

Espontânea 1

Fava 17 3 1

Fava, Feijão 2

Fava, Inhame 3

Fava, Milho 1

Fava, Pimenta 1

Fava, Repolho 1

Fava, Tremoço 1

Fava, Vinha 1

Feijão 5 7

Feijão, Tomate 1

Figueira 2 3

Florícultura 1 3 1

Forrageiras 5 22

Frutícolas 2 1 10

Hortícolas 9 23 2 13 82

Hortícolas/Batata 1

Inhame 7

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18

HOSPEDEIRO Sta.

Maria S.

Miguel Terceira Graciosa Faial S. Jorge Pico

Flores e Corvo

Inhame, Feijão, Pimenta

1

Inhame, Laranjeiras 1

Inhame, Tremoço 4

Laranjeiras 1

Macieira 1 4

Mangueira 1

Melancia 4

Meloa 3 1

Milho 8 5 19 9

Milho, Batata 1

Milho, Batata,

Abóbora

1

Nabo 1

Outono/Milho 8

Pastagem 42 100 5 31 25 42

Pepino 1 1

Pereira 2

Pimenta 1

Pimento 2

Protea 2 1

Repolho 1

Terreno Nu 1 2

Tomate 1 3

Vinha 2 30 5 5 5 23

Na quinta de São Gonçalo prospectaram-se seis pontos das culturas de mirtilos, amoras e

framboesas e num terreno nú, onde se observaram infestações de Helicotylenchus,

Pratylenchus e de Xiphinema. As seis amostras de solo encontravam-se isentas de nemátodes

do género Globodera.

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19

POPILLIA JAPONICA À semelhança do ano anterior, o trabalho de prospecção de Popillia japonica na ilha de

S. Miguel envolveu uma equipa de vários técnicos, alguns do quadro de pessoal desta

Direcção de Serviços e outros contratados para o efeito. Envolveu também muitos

recursos materiais e financeiros, como por exemplo a compra de armadilhas e de

atractivos florais e sexuais, a compra de insecticida e a utilização de viaturas e

respectivo combustível.

Este trabalho de prospecção irá ser descrito em relatório próprio, intitulado “Popillia

japonia Newman. Relatório das acções realizadas em 2010”, no entanto, inclui-se aqui,

de forma resumida, os aspectos mais relevantes:

Foram instaladas 368 armadilhas do tipo Ellisco em toda a ilha de S. Miguel

Foram capturados 156295 adultos de P. japonica

À semelhança dos anos anterirores, o mês de Julho foi aquele em que se registou

o maior número de insectos capturados, cerca de 82% do total

Relativamente à luta química foram feitos 80 tratamentos dirigidos às silvas

(Rubus sp.) existentes nas divisórias de 44 pastagens e/ou caminhos. Em 15 locais

foi realizada uma única aplicação, em 22 locais foram realizadas 2 aplicações e em

7 locais foram realizadas 3 aplicações. Os insecticidas utilizados foram à base de

imidaclopride e de deltametrina

Foi dada continuidade à produção em massa do fungo entomopatogénico

Metarhizium robertsii, tendo sido produzidos 8666 g de esporos

Foram instaladas 150 armadilhas modificadas na área infestada, tendo sido

aplicados cerca de 1688 g de esporos do fungo M. robertsii

No mês de Maio foi realizado um ensaio de campo de aplicação de nemátodes

entomopatogénicos.

De referir que no relatório acima mencionado serão compilados e tratados os dados

referentes ao trabalho de prospecção de P. japonica efectuado nas restantes ilhas do

arquipélago.

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20

1.4 CONSULTAS FITOSSANITÁRIAS

Durante o ano de 2010 deu entrada no Laboratório Regional de Sanidade Vegetal 247

amostras para diagnóstico. Na figura 1.1 apresenta-se a percentagem de consultas

solicitada por cada uma das ilhas da região. Foram atendidas unicamente pelos dois

técnicos do gabinete de consultas fitossanitárias 50 consultas, cuja lista se apresenta

no quadro 1.2 e a respectiva distribuição por tipo de cultura no gráfico da figura 1.2.

No quadro 1.3 apresenta-se a lista das amostras enviadas para os diversos laboratórios

do Laboratório Regional de Sanidade Vegetal após a triagem realizada pelos dois

técnicos do gabinete de consultas fitossanitárias.

Figura. 1.1 – Gráfico onde se pode observar a percentagem de consultas fitossanitárias

solicitadas pelas diferentes ilhas da região.

51%

28%

11%

4% 2% 2% 2% 0%

São Miguel

Terceira

Faial

Pico

Flores

Santa Maria

Graciosa

S. Jorge

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21

Quadro 1.2 – Lista das consultas fitossanitárias atendidas exclusivamente no gabinete

de consultas fitossanitárias.

Consulta N.º Data

Cultura

Consulta N.º Data

Cultura

2010/1 5-Jan Ficus benjamina 2010/26 18-Mai Laranjeira

2010/2 7-Jan Azevém-aveia 2010/27 31-Mai Vinha

2010/3 13-Jan Batata 2010/28 29-Jun Sardinheiras

2010/4 18-Jan Tomateiro 2010/29 6-Jul Batateira

2010/5 21-Jan Chá 2010/30 9-Jul Batateira

2010/6 3-Fev Citrinos 2010/31 12-Jul Cebola

2010/7 5-Fev Ananás 2010/32 3-Ago Pimenta

2010/8 12-Fev Laranjeira 2010/33 5-Ago Pastagem

2010/9 19-Fev Morangueiro 2010/34 10-Ago Oliveira

2010/10 24-Fev Anoneira 2010/35 11-Ago Batata

2010/11 24-Fev Figueira 2010/36 11-Ago Hibiscos

2010/12 24-Fev Fruteiras 2010/37 12-Ago Citrinos

2010/13 26-Fev Nespereiras 2010/38 24-Ago Macieira

2010/14 9-Mar Limoeiro 2010/39 24-Ago Laranjeira

2010/15 9-Mar Figueira 2010/40 10-Set Citrinos

2010/16 10-Mar Material de compostagem 2010/41 13-Set Maracujá

2010/17 5-Abr Relva 2010/42 14-Set Nenhuma

2010/18 9-Abr Tomateiro 2010/43 29-Set Citrinos

2010/19 7-Mai Vinha 2010/44 22-Out Couve

2010/20 11-Mai Pessegueiro 2010/45 3-Nov Tomateiro

2010/21 12-Mai Alface 2010/46 8-Nov Infestação fetos

2010/22 18-Mai Alho 2010/47 26-Nov Nenhuma

2010/23 18-Mai Lagestroémia 2010/48 26-Nov Couve

2010/24 18-Mai Figueira 2010/49 14-Dez Citrinos

2010/25 18-Mai Pastagem permanente 2010/50 20-Dez Pastagem

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22

Figura. 1.2 – Gráfico da distribuição do número de consultas fitossanitárias atendidas

exclusivamente no gabinete de consultas fitossanitárias por tipo de cultura.

Quadro 1.3 – Distribuição das amostras pelos vários laboratórios.

Laboratórios N.º de amostras

Bacteriologia 5

Entomologia 15

Micologia 56

Nematologia 124

Virologia 3

Total 203

13

139

9

4 2

Hortícolas

Outras

Fruteiras

Citrinos

Ornamentias

Vinha

Consultas 2010

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23

LABORATÓRIOS DE MICOLOGIA E DE VIROLOGIA

Por solicitação dos vários Serviços de Desenvolvimento Agrário de Ilha, de agricultores

e de outras entidades, deram entrada nos laboratórios de micologia e de virologia 66

amostras de material vegetal para identificação dos agentes patogénicos. Em alguns

casos foi necessária a deslocação do técnico responsável por estes laboratórios ao

local onde as culturas estavam instaladas para uma melhor apreciação do estado

sanitário das mesmas.

Em laboratório, a identificação dos agentes patogénicos causadores das doenças, foi

feita com recurso a técnicas específicas, a fim de preconizar as soluções a adoptar.

Assim, foram identificados por hospedeiro os seguintes organismos fitopatogénicos:

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24

HOSPEDEIRO ORGANISMO DETECTADO

Ananás Thielaviopsis spp.

Alface Tomato Spotted Wilt Virus (TSWV)

Anoneira Verticillium spp.

Bouganvillea Alternaria spp; Pyrenochaeta spp.

Cameleira Ciborinia camelliae; Cylindrocarpon spp.

Castanheiro

Cryphonectria spp. Gloeosporium spp Pestalotiopsis spp. Phytophthora cinnamomi

Faia Pestalotiopsis spp. Phytophthora spp.

Feijoeiro Phytophthora spp.

Loureiro Cladosporium spp. Pestalotiopsis spp. Phytophthora spp.

Macieira Alternaria spp.

Maracujaleiro Cucumber Mosaic Virus (CMV)

Melancia Fusarium spp.

Metrosidero Cylindrocarpon spp.; Pestalotiopsis spp.

Nogão Pestalotiopsis spp

Pau branco Alternaria spp. Gloeosporium spp. Pestalotiopsis spp.

Planta do fogo Sphaerotheca spp.

Protea

Botryosphaeria spp. Botrytis cinerea Cladosporium spp. Cylindrocarpon spp. Drechslera spp. Elsinöe spp. Phytophthora cinnamomi. Pestalotiopsis spp. Rosellinea spp. Verticillium spp.

Tomateiro

Botrytis cinerea Cladosporium fulvum. Fusarium spp. Leveillula taurica Phomopsis spp. Phytophthora infestans Tomato Spotted Wilt Virus (TSWV). Verticillium spp.

Uva da Serra

Cylindrocarpon spp. Fusicoccum spp. Pestalotiopsis spp. Phytophthora spp.

Videira Plasmopara viticola

Vinhatico

Cladosporium spp. Cylindrocarpon spp. Phytophthora spp. Verticillium spp.

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25

LABORATÓRIO DE NEMATOLOGIA

As análises nematológicas efectuadas no decurso do ano de 2010 tiveram como

objectivos principais os seguintes tópicos:

─ Plano de Prospecção de nemátodos nas diversas ilhas do arquipélago;

─ Consultas fitossanitárias;

─ Apoio à cultura de beterraba sacarina;

─ Apoio à instalação de novas culturas

Consultas fitossanitárias

Efectuaram-se cento e vinte e quatro prospecções com o objectivo de responder aos

diferentes Serviços de Desenvolvimento Agrário, aos agricultores e a outros organismos

e os resultados obtidos são os descritos abaixo:

HOSPEDEIRO ORGANISMOS

IDENTIFICADOS Globodera sp.

Ananás Helicotylenchus -

Bananeira Pratylenchus

Xiphinema -

Batateira Helicotylenchus

Pratylenchus -

Chá Helicotylenchus

Pratylenchus -

Espécies florestais Pratylenchus -

Hortícolas Pratylenchus

Xiphinema -

Inhame - -

Laranjeiras Pratylenchus

Xiphinema -

Maracujá - -

Pimenta - -

Proteas Meloidogyne -

Tomateiro Meloidogyne -

Vinha - -

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26

Apoio à cultura de beterraba sacarina

Efectuaram-se análises nematológicas em noventa e três amostras de solo, colhidas em

campos de beterraba sacarina, de acordo com o quadro abaixo mencionado:

CONCELHO FREGUESIA ÁREA (m2) Nº PONTOS

PROSPECTADOS

Ponta Delgada

Arrifes Fafã de Baixo Fajã de Cima Feteiras Ginetes Livramento Relva Santo António São José São Pedro

156280 22070

130000 111390

5000 17480 68370 4800 4000

12750

10 4 9 9 1 2

12 1 1 2

Total 532140 46

Lagoa Sta. Cruz Água de Pau

38440 5000

3 1

Total 43440 4

Ribeira Grande

Calhetas Pico da Pedra Rabo de Peixe Ribeira Seca Santa Bárbara

178750 17660

246340 27660 86990

2 1

17 6

17

Total 557400 43

As amostras de solo prospectadas encontraram-se isentas de Globodera pallida e de

Globodera rostochiensis. Em seis das citadas amostras de solo detectaram-se quistos de

Heterodera sp. em infestações com densidades populacionais muito baixas. Em duas

amostras de raízes de beterraba foram observadas infestações de Meloidogyne em

média densidade populacional. Em duas amostras de raízes de beterraba foram

observadas infestações de Meloidogyne em baixa densidade populacional. Numa

amostra de raíz de beterraba foi detectada uma infestação de Meloidogyne em elevada

densidade populacional.

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27

Apoio à Instalação de Novas Culturas

Realizaram-se duzentas e cinquenta e nove análises laboratoriais em amostras de solo.

Estas foram colhidas em parcelas de terreno que irão ter as culturas descritas no quadro

abaixo:

Cultura Prevista Organismos identificados

Globodera sp.

Amoras Pratylenchus

Xiphinema -

Batateira Pratylenchus -

Castanheiros - -

Citrinos Pratylenchus

Xiphinema -

Floricultura - -

Fruteiras Helicotylenchus -

Hortícolas Helicotylenchus

Pratylenchus Xiphinema

-

Horticultura e Florícultura

Helicotylenchus Pratylenchus

Xiphinema -

Horto-fruti-floricultura

- -

Jardim - -

Laranjeira - -

Limoeiros Helicotylenchus -

Macieiras Helicotylenchus -

Pequenos Frutos - -

Proteas Helicotylenchus

Pratylenchus Xiphinema

Roseiras e craveiros Helicotylenchus

Tangerineira - -

Vinha

Criconema Helicotylenchus

Pratylenchus Xiphinema

-

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28

LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA

A seguir apresenta-se a lista dos insectos identificados no Laboratório de Entomologia.

Consulta N.º Data Cultura Organismo Identificado

2010/1 11-Mar Compostagem Collembola

2010/3 1-Jun Laranjeira Toxoptera aurantii (Boyer de Fonscolombe)

2010/4 23-Jun Scheflera Brevipalpus phoenicis e

Poliphagotarsonemus latus

2010/5 29-Jul Alface e Pepino Tetranychus sp.

2010/6 2-Ago Pastagem Mythimna unipuncta (Haworth, 1809)

2010/7 11-Ago Milho Carpophilus sp.

2010/9 7-Set Tomateiro Helicoverpa armigera (Hubner)

2010/10 7-Set Móvel de

madeira Ácaros

2010/11 13-Set Maracujá Ausência de insectos ou ácaros

2010/12 10-Set Estrelícias Opogona sacchari (Bojer)

2010/21 7-Out Uva da serra Sinais da presença de tripes

2010/22 7-Out Metrosidero Lagarta

2010/30 22-Out Couve Brevicoryne brassicae (L.)

2010/35 29-Nov Maracujá Parasaissetia nigra (Nietner)

2010/36 2-Dez Tomateiro Aculops lycopersici (Massee)

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29

LABORATÓRIO DE BACTERIOLOGIA No âmbito das consultas fitossanitárias foram realizadas análises de detecção e

identificação de bactérias fitopatogénicas, a 5 amostras provenientes de particulares

da ilha de S. Miguel.

Apenas numa amostra foi detectada e presença de um microrganismo fitopatogénico,

como se pode observar na tabela seguinte.

Data Nº Consulta Hospedeiro Bactéria Fitopatogénica

detectada

23 Abril 2010/22 Melância -

23 Abril 2010/23 Tomateiro -

30 Abril 2010/25 Tomateiro -

27 Outubro 2010/57 Tomateiro Pseudomonas corrugata

15 Novembro 2010/58 Tomateiro -

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30

2. VARIEDADES, SEMENTES E PROPÁGULOS 2.1 BATATA-SEMENTE

ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI DE BATATA DE SEMENTE DE 2010

Com o objectivo de verificar as classificações atribuídas e a qualidade dos lotes de

batata de semente produzidos na Região Autónoma dos Açores e dos lotes

provenientes da União Europeia, a Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária

efectuou um ensaio de controlo a posteriori com amostras de 12 (doze) lotes

provenientes da União Europeia e inspeccionados pelos técnicos da DSAP e dos vários

Serviços de Desenvolvimento Agrário da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas.

Todas as amostras testadas neste ensaio de controlo a posteriori estavam conformes

com as normas comunitárias e nacionais em vigor.

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31

ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI - 2010 IDENTIFICAÇÃO DOS LOTES

Nº Talhão

Variedade Origem Nº Registo N.º Lote Categ. /Classe Operador económico/ /Local de Inspecção

1 Ambo Reino Unido

(Escócia) UK/S/3990 44491 B/CE 2//E1 Agrogança/S.Jorge

2 Burren Reino Unido

(Escócia) UK/S/3990 41423 B/CE 2//E1 Mário Sarmento/Faial

3 Cara Reino Unido

(Escócia) UK/S/3990 45081 B/CE 2//E1 FAV/Terceira

4 Desiree Holanda 12095 B/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel

5 Desiree Reino Unido

(Escócia) UK/S/3360 39558 B/CE 2/SE Agromaçanita/S.Miguel

6 Orla Reino Unido

(Escócia) UK/S/3990 41461 B/CE 2//E1 CALF/Faial

7 Red Scarlett Holanda 10428 B/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel

8 Romano Reino Unido

(Escócia) UK/S/41 39071 B/CE 2/E 1 Agromaçanita/S.Miguel

9 Romano Reino Unido

(Escócia) UK/S/41 40977 B/CE 2/E 1 Agromaçanita/S.Miguel

10 Romano Reino Unido

(Escócia) UK/S/41 40978 B/CE 2/E 1 Agripecupes/S.Jorge

11 Romano Reino Unido

(Irl.Norte) UK/NI/3165/3486 3165 B/CE 2/Elite Agromaçanita/S.Miguel

12 Rudolph Reino Unido

(Escócia) UK/S/41 39042 B/CE 2/E 1 Flores e Parreira/Terceira

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32

ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI

- 2010 -

INSPECÇÕES DE CAMPO (%)

OUTRAS PRAGAS E DOENÇAS

TALHÃO DATAS

2010/06/17 2010/07/05

1 2 PN

2 1 OV 1 PN

3

4 1 PN 3/PN

5

6

7 1 MG

8 1 OV

9 1 MG

10

11

12

OV - Plantas de outra variedade

OT - Plantas não conformes com o tipo varietal

PN - Pé negro

MG - Mosaico grave

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33

Condições do ensaio de controlo a posteriori

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo – Ponta Delgada

ANO: 2010

DELINEAMENTO EXPERIMENTAL:

- Nº DE TUBÉRCULOS/TALHÃO: 100 (4 x 25)

- COMPASSO DE PLANTAÇÃO: 70 cm x 30 cm

- ÁREA DO TALHÃO: 21,00 m2 (7,0 m x 2,8 m)

- Nº DE AMOSTRAS: 12

TIPO DE SOLO: Franco-argiloso

CULTURA ANTERIOR: pousio

PREPARAÇÃO DO TERRENO: Lavoura e frezagem

FERTILIZAÇÃO:

MINERAL DE FUNDO: 110 U N/ha DATA: 2010/04/29

135 U P2O5/ha DATA: 2010/04/29

85 U K2O/ha DATA: 2010/04/29

PLANTAÇÃO:

DATA: 2010/04/30

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34

OUTRAS OPERAÇÕES CULTURAIS:

Monda Química: ver quadro dos tratamentos fitossanitários;

Amontoa: 2010/05/27

TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS:

DATA FINALIDADE PRODUTO COMERCIAL CONCENTRAÇÃO/ /DOSE

2010/05/04 Infestantes AFALON 1,5 l/ha

2010/05/20 Míldio MANCOZAN 2,0 l/ha

2010/05/27 Míldio MANCOZAN 2,0 l/ha

2010/06/04 Míldio EKYP MZ 2,5 l/ha

2010/06/04 Insectos de solo DECISPRIME 0,4 l/ha

2010/06/14 Míldio EKYP MZ 2,5 l/ha

2010/06/23 Míldio CALDA BORDALESA SAPEC 20,0 kg/ha

2010/06/30 Míldio CALDA BORDALESA SAPEC 23,0 kg/ha

2010/07/07 Míldio CALDA BORDALESA SAPEC 20,0 kg/ha

2010/07/14 Míldio CALDA BORDALESA SAPEC 15,0 kg/ha

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35

ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI

- 2010 - PRODUÇÕES

Nº DO TALHÃO DATA PRODUÇÃO (kg)

FALHAS < 30 mm ≥30 mm

01 2010/07/29 6 80

02 2010/07/29 4 122

03 2010/07/29 7 60

04 2010/07/29 7 87

05 2010/07/29 6 75

06 2010/07/29 4 106

07 2010/07/29 3 93

08 2010/07/29 3 77

09 2010/07/30 5 104

10 2010/07/30 4 116

11 2010/07/30 5 98

12 2010/07/30 5 88

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36

2.2 CATÁLOGO NACIONAL DE VARIEDADES

Tendo por objectivo avaliar o Valor Agronómico (VA), o Valor de Utilização (VU) e a

Distinção, Homogeneidade e Estabilidade (DHE) foram instalados ensaios de

variedades integrados na Rede Nacional de Ensaios.

2.2.1 ENSAIOS DE ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE BATATA

No ano de 2010, o ensaio de Valor Agronómico (VA) foi constituído por 8 (oito)

variedades, encontrando-se 4 (quatro) delas em processo de inscrição no Catálogo

Nacional de Variedades e sendo as restantes 4 (quatro) as testemunhas (Desiree,

Marine, Monalisa e Rosanna).

Da produção obtida foram retiradas amostras de cada variedade que foram enviadas

para a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, com o objectivo de se

avaliar o Valor de Utilização (VU) e a Distinção, Homogeneidade e Estabilidade (DHE).

Nas páginas seguintes apresentam-se alguns elementos referentes ao ensaio de VA

realizado na Região Autónoma dos Açores em 2010.

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37

Condições do ensaio de valor agronómico

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo – Ponta Delgada

ANO: 2010

DELINEAMENTO EXPERIMENTAL:

- BLOCOS CASUALIZADOS

- Nº DE TUBÉRCULOS/TALHÃO: 100 (4 x 25)

- COMPASSO DE PLANTAÇÃO: 70 cm x 30 cm

- ÁREA DO TALHÃO: 21,00 m2 (7,0 m x 2,8 m)

- Nº DE VARIEDADES: 8

- Nº DE REPETIÇÕES: 4

TIPO DE SOLO: Franco-argiloso

CULTURA ANTERIOR: pousio

PREPARAÇÃO DO TERRENO: Lavoura e frezagem

FERTILIZAÇÃO:

MINERAL DE FUNDO: 110 U N/ha DATA: 2010/04/29

135 U P2O5/ha DATA: 2010/04/29

85 U K2O/ha DATA: 2010/04/29

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38

PLANTAÇÃO:

DATA: 2010/04/30

OUTRAS OPERAÇÕES CULTURAIS:

Monda Química: ver quadro dos tratamentos fitossanitários;

Amontoa: 2010/05/27;

Colheita:

- 2010/07/20: modalidade 09145 e 1ª, 2ª e 3ª repetições da modalidade 09146;

- 2010/07/21: 4ª repetição da modalidade 09146 e modalidade 09147;

- 2010/07/27: modalidades 09138, 09139 e 1ª repetição da modalidade 08110;

- 2010/07/28: 2ª, 3ª e 4ª repetições da modalidade 08110;

- 2010/07/29: modalidades 09140 e 09144.

TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS:

DATA FINALIDADE PRODUTO COMERCIAL CONCENTRAÇÃO/

/DOSE

2010/05/04 Infestantes AFALON 1,5 l/ha

2010/05/20 Míldio MANCOZAN 2,0 l/ha

2010/05/27 Míldio MANCOZAN 2,0 l/ha

2010/06/04 Míldio EKYP MZ 2,5 l/ha

2010/06/04 Insectos de solo DECISPRIME 0,4 l/ha

2010/06/14 Míldio EKYP MZ 2,5 l/ha

2010/06/23 Míldio CALDA BORDALESA SAPEC 20,0 kg/ha

2010/06/30 Míldio CALDA BORDALESA SAPEC 23,0 kg/ha

2010/07/07 Míldio CALDA BORDALESA SAPEC 20,0 kg/ha

2010/07/13 Míldio CALDA BORDALESA SAPEC 15,0 kg/ha

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39

25,20 m

2,8

m

3

-

25

5

-

26

8

-

27

7

-

28

4

-

29

1

-

30

6

-

31

2

-

32

8

-

17

4

-

18

6

-

19

3

-

20

7

-

21

2

-

22

5

-

23

1

-

24

2

-

9

6

-

10

5

-

11

8

-

12

1

-

13

4

-

14

3

-

15

7

-

16

1

-

1

2

-

2

3

-

3

4

-

4

5

-

5

6

-

6

7

-

7

8

-

8

Legenda:

1 – 08110 2 – 09138 3 – 09139 4 – 09140

5 – 09144 6 – 09145 7 – 09146 8 – 09147

- bordadura

1,4 m

1,5 m

40,3 m

7,5 m

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40

PRODUÇÃO

VARIEDADE REPETIÇÃO

CALIBRE MÉDIA

(kg/ha) <30/40 mm >31/41 mm Total

(kg/talhão) (kg/talhão) (kg/talhão)

08110

1ª 10,0 83,0 93,0 44285,71

2ª 10,0 100,0 110,0 52380,95

3ª 10,0 90,5 100,5 47857,14

4ª 12,0 94,0 106,0 50476,19

09138

1ª 5,5 98,5 104,0 49523,81

2ª 5,0 103,5 108,5 51685,71

3ª 5,0 85,5 90,5 43095,24

4ª 5,0 92,5 97,5 46428,57

09139

1ª 6,0 97,0 103,0 49047,62

2ª 3,0 81,5 84,5 40238,10

3ª 5,5 71,5 77,0 36666,67

4ª 2,0 98,5 100,5 47857,14

09140

1ª 7,0 103,0 110,0 52380,95

2ª 6,0 101,5 107,5 51190,48

3ª 9,0 76,0 85,0 40476,19

4ª 9,0 81,5 90,5 43095,24

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41

PRODUÇÃO

VARIEDADE REPETIÇÃO

CALIBRE MÉDIA

(kg/ha) <30/40mm >31/41mm Total

(kg/talhão) (kg/talhão) (kg/talhão)

09144

1ª 5,0 91,0 96,0 45714,29

2ª 6,0 70,5 76,5 36428,57

3ª 3,0 62,5 65,5 31190,48

4ª 5,0 64,5 69,5 33095,24

09145

1ª 6,0 93,5 99,5 47380,95

2ª 7,0 82,5 89,5 42619,05

3ª 4,0 71,5 75,5 35952,38

4ª 6,0 87,5 93,5 44523,81

09146

1ª 1,5 96,5 98,0 46666,67

2ª 2,0 97,0 99,0 47142,86

3ª 2,0 84,0 86,0 40952,38

4ª 1,5 84,0 85,5 40714,29

09147

1ª 3,0 100,0 103,0 49047,62

2ª 2,5 95,0 97,5 46428,57

3ª 2,5 80,0 82,5 39285,71

4ª 3,0 89,0 92,0 43809,52

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42

2.2.2 ENSAIOS DE ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE ESPÉCIES FORRAGEIRAS

A Rede Nacional de Ensaios de Espécies Forrageiras, Pratenses e Proteaginosas,

constituída por vários locais de ensaio em todo o País, dos quais dois estão na Região

Autónoma dos Açores (um em S. Miguel e outro no Pico) foi no ano de 2009/2010

constituída por ensaios de Festuca arundinacea, Lolium multiflorum (S. Miguel) e Dactylis

glomerata (Pico).

Resultado do ensaio de festuca, instalado no campo de ensaio da Quinta de S. Gonçalo:

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43

Luzerna - 2009/2010

Local: Quinta de S. Gonçalo Área do talhão: 10,0m2

Nº do corte: 1º

Data: 07-06-2010 Data de sementeira:

Variedade Repetição

Produção

(kg

mv/talhão)

Peso

fresco

Peso

seco % ms

Produção

(kg

ms/ha)

Média

Prod.

(kg

ms/ha)

Média

% ms

08097

I 8,00 500,00 69,47 13,89 1112

1052 15,6 II 6,00 500,00 78,41 15,68 941

III 8,00 500,00 84,22 16,84 1348

IV 5,00 500,00 80,83 16,17 808

Alcanar

I 5,00 500,00 85,81 17,16 858

893 17,2 II 5,00 500,00 80,73 16,15 807

III 3,00 500,00 94,82 18,96 569

IV 8,00 500,00 83,53 16,71 1336

Siriver

I 5,00 500,00 88,52 17,70 885

771 17,2 II 5,00 500,00 80,99 16,20 810

III 4,00 500,00 82,89 16,58 663

IV 4,00 500,00 90,78 18,16 726

Vénus

I 7,00 500,00 77,92 15,58 1091

909 15,9 II 5,00 500,00 74,83 14,97 748

III 6,00 500,00 75,52 15,10 906

IV 5,00 500,00 89,24 17,85 892

Verko

I 8,00 500,00 67,00 13,40 1072

871 15,9 II 4,00 500,00 85,74 17,15 686

III 3,50 500,00 85,03 17,01 595

IV 7,00 500,00 80,79 16,16 1131

Média geral do ensaio

16,4 899 899 16,4

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44

Luzerna - 2009/2010

Local: Quinta de S. Gonçalo Área do talhão: 10,0m2

Nº do corte: 2º

Data: 02-07-2010 Data de sementeira:

Variedade Repetição

Produção

(kg

mv/talhão)

Peso

fresco

Peso

seco % ms

Produção

(kg

ms/ha)

Média

Prod.

(kg

ms/ha)

Média

% ms

08097

I 10,00 500,00 86,31 17,26 1726

1432 18,3 II 8,00 500,00 87,58 17,52 1401

III 9,00 500,00 84,80 16,96 1526

IV 5,00 500,00 107,55 21,51 1076

Alcanar

I 7,00 500,00 89,12 17,82 1248

1176 19,3 II 8,00 500,00 88,65 17,73 1418

III 4,00 500,00 116,36 23,27 931

IV 6,00 500,00 92,26 18,45 1107

Siriver

I 2,00 500,00 109,68 21,94 439

1183 19,8 II 11,00 500,00 86,82 17,36 1910

III 7,00 500,00 97,02 19,40 1358

IV 5,00 500,00 102,47 20,49 1025

Vénus

I 9,00 500,00 90,63 18,13 1631

1429 19,5 II 7,00 500,00 108,76 21,75 1523

III 7,50 500,00 93,63 18,73 1404

IV 6,00 500,00 96,33 19,27 1156

Verko

I 10,00 500,00 75,94 15,19 1519

1276 17,5 II 3,00 500,00 96,18 19,24 577

III 7,00 500,00 101,83 20,37 1426

IV 10,50 500,00 75,40 15,08 1583

Média geral do ensaio

18,9 1299 1299 18,9

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45

Luzerna - 2009/2010

Local: Quinta de S. Gonçalo Área do talhão: 10,0m2

Nº do corte: 3º

Data: 03-08-2010 Data de sementeira:

Variedade Repetição

Produção

(kg

mv/talhão)

Peso

fresco

Peso

seco % ms

Produção

(kg

ms/ha)

Média

Prod.

(kg

ms/ha)

Média

% ms

08097

I 6,00 500,00 152,97 30,59 1836

1402 33,4 II 2,50 500,00 200,08 40,02 1000

III 6,00 500,00 146,49 29,30 1758

IV 3,00 500,00 168,81 33,76 1013

Alcanar

I 4,00 500,00 153,31 30,66 1226

1545 37,3 II 6,50 500,00 145,11 29,02 1886

III 2,50 500,00 239,46 47,89 1197

IV 4,50 500,00 207,69 41,54 1869

Siriver

I 2,50 500,00 166,57 33,31 833

1149 38,3 II 4,50 500,00 213,80 42,76 1924

III 3,00 500,00 150,21 30,04 901

IV 2,00 500,00 234,88 46,98 940

Vénus

I 3,00 500,00 191,93 38,39 1152

1450 37,8 II 5,50 500,00 175,30 35,06 1928

III 3,50 500,00 179,98 36,00 1260

IV 3,50 500,00 208,86 41,77 1462

Verko

I 7,00 500,00 144,74 28,95 2026

1580 33,3 II 2,00 500,00 190,13 38,03 761

III 3,50 500,00 177,88 35,58 1245

IV 7,50 500,00 152,51 30,50 2288

Média geral do ensaio

36,0 1425 1425 36,0

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46

Luzerna - 2009/2010

Local: Quinta de S. Gonçalo Área do talhão: 10,0m2

Nº do corte: 4º

Data: 14-09-2010 Data de sementeira:

Variedade Repetição

Produção

(kg

mv/talhão)

Peso

fresco

Peso

seco % ms

Produção

(kg

ms/ha)

Média

Prod.

(kg

ms/ha)

Média

% ms

08097

I 3,00 500,00 145,95 29,19 876

1519 30,3 II 3,00 500,00 153,55 30,71 921

III 7,50 500,00 149,95 29,99 2249

IV 6,50 500,00 156,24 31,25 2031

Alcanar

I 4,50 500,00 165,47 33,09 1489

1540 31,6 II 4,00 500,00 153,02 30,60 1224

III 5,50 500,00 163,43 32,69 1798

IV 5,50 500,00 149,79 29,96 1648

Siriver

I 3,50 500,00 150,76 30,15 1055

1250 30,0 II 3,50 500,00 128,10 25,62 897

III 4,50 500,00 169,20 33,84 1523

IV 5,00 500,00 152,50 30,50 1525

Vénus

I 5,00 500,00 156,25 31,25 1563

1461 31,0 II 3,50 500,00 161,10 32,22 1128

III 4,00 500,00 157,08 31,42 1257

IV 6,50 500,00 146,05 29,21 1899

Verko

I 3,50 500,00 133,72 26,74 936

1261 29,4 II 3,00 500,00 148,92 29,78 894

III 5,50 500,00 159,43 31,89 1754

IV 5,00 500,00 145,99 29,20 1460

Média geral do ensaio

30,5 1406 1406 30,5

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47

Luzerna - 2009/2010

Local: Quinta de S. Gonçalo Área do talhão: 10,0m2

Nº do corte: 5º

Data: 03-11-2010 Data de sementeira:

Variedade Repetição

Produção

(kg

mv/talhão)

Peso

fresco

Peso

seco % ms

Produção

(kg

ms/ha)

Média

Prod.

(kg

ms/ha)

Média

% ms

08097

I 7,00 500,00 96,83 19,37 1356

1757 18,6 II 11,00 500,00 93,61 18,72 2059

III 10,00 500,00 90,75 18,15 1815

IV 10,00 500,00 89,88 17,98 1798

Alcanar

I 7,00 500,00 109,85 21,97 1538

1786 20,5 II 9,00 500,00 97,95 19,59 1763

III 10,00 500,00 99,26 19,85 1985

IV 9,00 500,00 103,31 20,66 1860

Siriver

I 7,00 500,00 98,06 19,61 1373

1755 19,0 II 7,00 500,00 89,85 17,97 1258

III 14,00 500,00 94,17 18,83 2637

IV 9,00 500,00 97,38 19,48 1753

Vénus

I 8,00 500,00 91,66 18,33 1467

1983 19,3 II 12,00 500,00 101,98 20,40 2448

III 10,00 500,00 98,01 19,60 1960

IV 11,00 500,00 93,56 18,71 2058

Verko

I 6,00 500,00 95,49 19,10 1146

1452 18,2 II 6,00 500,00 89,74 17,95 1077

III 10,00 500,00 92,12 18,42 1842

IV 10,00 500,00 87,05 17,41 1741

Média geral do ensaio

19,1 1747 1747 19,1

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48

Em S. Miguel, foi também instalado um ensaio de Azevém, que iria cumprir um 2º ano de

ensaio mas, devido a condições atmosféricas adversas na semana seguinte à sua

instalação, obrigou-nos à sua destruição.

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49

3. CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS

3.1 LIMITE MÁXIMO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS

Deu-se continuidade à execução do controlo de resíduos de pesticidas em produtos de

origem vegetal, tendo-se procedido à colheita de 74 (setenta e quatro) amostras de

produtos vegetais, produzidos ou não na região, de acordo com o estipulado na Directiva

2002/63/CE da Comissão, de 11 de Julho de 2002, e assim avaliar a exposição dos

consumidores regionais aos resíduos de pesticidas nos produtos agrícolas de origem

vegetal, através de uma selecção apropriada de produtos agrícolas e pesticidas, segundo

um plano de amostragem representativo e exequível atendendo às capacidades

instaladas nos laboratórios de análises de resíduos de pesticidas.

Recorreu-se ao Laboratório de Resíduos de Pesticidas do INRB, e ao Laboratório de

Qualidade Agrícola da Direcção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural na ilha

da Madeira, para análise das amostras relativamente às combinações produto/resíduos

de pesticidas conforme o indicado no Anexo I da Recomendação da Comissão relativa ao

programa comunitário de fiscalização coordenada.

Os resultados laboratoriais obtidos são os que se discrimina nos quadros abaixo:

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50

CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS

ANO 2010

Código Regional

Código Análise

Tipo de Produto Data

Recolha Origem do

Produto Estabelecimento

Comercial Ilha

Resultado LRP

Data Resultado do Laboratório

Data Informação Entidades

Laboratório

104401 A10/0023 Ananás Biológico 23/03/10 Regional Estufas Produtor S. Miguel Isenta 17/05/10 02/06/10 INRB

100502 A10/0024 Ananás “ “ Profrutos “ “ “ 04/06/10 “

100503 A10/0025 Ananás “ “ “ “ “ “ “ “

104504 A10/0026 Ananás “ “ Luís Machado “ “ “ “ “

100305 1059/97 Cebolas 13/04/10 Nacional Frutaria S. Miguel “ “ 23/04/10 “ Lab Mad

100306 1061/99 Maçã Gala “ “ “ “ “ 28/04/10 “ “

100407 1058/96 Cenoura “ Regional Mercado da Graça “ Infracção 30/04/10 IRAE/Produtor “

100408 1065/93 Alface “ Regional “ “ Isenta “ 23/06/10 “

100409 1062/100 Couve repolho “ “ “ “ “ “ “ “

100410 1060/98 Couve “ “ “ “ “ “ “ “

100411 1057/95 Alho francês “ “ “ “ “ 23/04/10 “ “

100412 1056/94 Courgettes “ Nacional “ “ “ “ “ “

100213 1803/184 Nectarinas 29/06/10 Espanha Hiper Modelo “ “ 19/07/10 18/08/10 “

100214 184/185 Pêssego “ “ “ “ “ “ “ “

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51

CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS

ANO 2010

Código Regional

Código Análise

Tipo de Produto Data

Recolha Origem do

Produto Estabelecimento

Comercial Ilha

Resultado LRP

Data Resultado do Laboratório

Data Informação Entidades

Laboratório

100215 1806/187 Tomate 29/06/10 Nacional Hiper Modelo S. Miguel Isenta 19/07/10 18/08/10 Lab Mad

100216 1802/183 Courgettes “ “ “ “ “ “ “ Lab Mad

100117 1805/186 Morangos “ HiperSolMar Valados “ “ 21/07/10 “ Lab Mad

101418 A10/0155 Banana 26/07/10 Regional Coop. Frutaçor “ - - - INRB

101419 A10/0156 Banana “ “ “ “ - - - INRB

101420 A10/0157 Banana “ “ “ “ Isenta 11/3/2011 14/3/2011 INRB

100421 A10/0161 Maracujá “ “ Mercado da Graça “ Isenta 11/3/2011 14/3/2011 INRB

101422 A10/0158 Banana 27/07/10 “ Coop. Frutaçor “ Infracção 11/3/2011 14/3/2011 INRB

101423 A10/0159 Banana “ “ “ “ Isenta 11/3/2011 14/3/2011 INRB

104624 A10/0175 Pimenta verde 03/08/10 “ Mercado da Graça “ - - - INRB

101025 A10/0173 Meloa 02/08/10 “ Agromariensecoop StªMaria Isenta 14/01/11 19/01/11 INRB

101126 A10/0174 Meloa “ “ “ “ “ “ “ INRB

103927 A10/0177 Alho 13/08/10 “ José Alves Graciosa “ “ “ INRB

104128 A10/0178 Alho “ “ Hélio Santos “ “ “ “ INRB

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52

CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS

ANO 2010

Código Regional

Código Análise

Tipo de Produto Data

Recolha Origem do

Produto Estabelecimento

Comercial Ilha

Resultado LRP

Data Resultado do Laboratório

Data Informação Entidades

Laboratório

103729 A10/0180 Meloa 16/08/10 Regional Jorge Picanço Graciosa Isenta 14/01/11 19/01/11 INRB

103830 A10/0179 Meloa “ “ Luís Silva “ “ “ “ “

104831 2479/239 Uva vínica 06/09/10 “ Rui Cordeiro “ “ 2/12/10 “ Lab Mad

104932 2480/240 Uva vínica “ “ Mª Lurdes Santos “ “ “ “ Lab Mad

102033 1130/111 Tomate 19/04/10 Nacional Sup. Guarita Terceira “ 14/05/10 22/06/10 “

102034 1128/109 Alface “ “ “ “ “ 11/05/10 “ “

102035 1129/110 Alho francês “ “ “ “ “ “ “ “

102036 1131/112 Couve repolho “ “ “ “ “ 18/05/10 “ “

102037 1126/107 Pêssego “ “ “ “ “ 11/05/10 “ “

101538 1125/106 Morangos “ “ “ “ “ 18/05/10 “ “

101539 1124/105 Courgettes 20/04/10 “ Hiper Modelo “ “ “ “ “

101540 1127/108 Cenoura “ “ “ “ “ 14/05/10 “ “

104941 2566/265 Uvas vínicas 15/09/10 Regional Rufino Simas “ “ 13/12/10 20/01/11 “

100942 2565/264 Maçã “ “ Frutercoop “ “ 13/12/10 “ “

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53

CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS

ANO 2010

Código Regional

Código Análise

Tipo de Produto Data

Recolha Origem do

Produto Estabelecimento

Comercial Ilha

Resultado LRP

Data Resultado

do Laboratório

Data Informação Entidades

Laboratório

103443 1890/194 Maçã 05/07/10 N. Zelandia Freitas Braga&Braga Flores Isenta 27/07/10 18/08/10 Lab Mad

103444 1891/195 Repolho “ Regional “ “ “ 26/07/10 “ “

103445 1888/192 Alface “ Nacional “ “ “ “ “ “

103446 1889/193 Tomate “ “ “ “ “ 19/07/10 “ “

100747 1159/120 Alface 26/04/10 Regional Mercado da Horta Faial “ 24/05/10 26/04/10 Lab Mad

100748 1157/118 Cenoura “ “ “ “ “ “ “ “

100749 1156/117 Couve “ “ “ “ “ “ “ “

103350 1158/119 Cebola “ “ Hiper Modelo “ “ “ “ “

103351 A10/0042 Banana “ “ “ “ “ 02/08/10 11/08/10 INRB

103352 1809/188 Tomate 30/06/10 “ “ “ “ 18/08/10 Lab Mad

105353 2738/301 Uva vínica 17/09/10 Regional José Carlos Sousa Pico “ 20/12/10 8/02/11 Lab Mad

105454 2736/299 Uva vínica 16/09/10 “ Mª Leonor Amaral “ “ 9/12/10 “ “

105255 2735/298 Uva vínica 16/09/10 “ Isidro Rodrigues “ “ “ “ “

105156 2737/300 Uva vínica 17/09/10 “ Manuel Dutra “ “ 15/12/10 “ “

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54

CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS

ANO 2010

Código Regional

Código Análise

Tipo de Produto Data

Recolha Origem do

Produto Estabelecimento

Comercial Ilha

Resultado LRP

Data Resultado do Laboratório

Data Informação Entidades

Laboratório

103157 2732/295 Maçã 21/09/10 Nacional Hiper Compre Bem Pico Isenta 23/12/10 8/01/11 Lab Mad

103158 2730/293 Repolho “ “ “ “ “ 20/01/11 “ “

103159 2729/291 Alface “ “ “ “ “ 13/12/10 “ “

103160 2731/294 Alho francês “ “ “ “ 22/01/11 “ “

103161 2728/292 Pêssego “ “ “ “ “ 20/12/10 “ “

103162 2728/292 Alface “ “ “ “ “ 13/12/10 “ “

103163 2734/297 Couve “ “ “ “ “ 22/01/11 “ “

104764 1768/182 Maçã 28/06/10 Nacional Almeida e Azevedo S. Jorge “ 19/07/10 18/08/10 Lab Mad

104765 1768/183 Alface “ “ “ “ “ “ “ “

104766 1768/181 Tomate “ “ “ “ “ “ “ “

104667 A10/0160 Banana 26/07/10 Regional T.SantosDobreiraLdª Stª Maria Isenta 11/3/2011 14/3/2011 INRB

100468 A10/0181 Maracujá 17/08/10 “ António Ledo S.Miguel - - - “

104369 A10/0182 Pimenta 30/08/10 “ Paulo Cabral “ - - - “

104370 A10/0183 Pimenta “ “ José Almeida “ - - - “

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55

CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS

ANO 2010

Código Regional

Código Análise

Tipo de Produto Data

Recolha Origem do

Produto Estabelecimento

Comercial Ilha

Resultado LRP

Data Resultado

do Laboratório

Data Informação Entidades

Laboratório

104371 A10/0184 Pimenta 30/08/10 Regional Victor Horta S. Miguel - - - INRB

CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS DE NITRATOS

ANO 2010

Código Regional

Código Análise

Tipo de Produto Data

Recolha Origem do

Produto Estabelecimento

Comercial Ilha

Resultado LRP

Data Resultado

do Laboratório

Data Informação Entidades

Laboratório

100301 10/307/Q Espinafres 30/03/10 Regional Armazém Produtor S. Miguel Isenta 22/04/10 26/04/10 ASAE

100402 10/311/Q Alface “ “ Mercado da Graça “ “ “ “ “

100403 10/312/Q Espinafres “ “ “ “ “ “ “ “

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56

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2007 2008 2009 2010

de

Am

ost

ras

Ano

Controlo de Resíduos de Pesticidas

PNCR Infracções

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57

4. CONTROLO DE ROEDORES 4.1 AQUISIÇÃO E CEDÊNCIA DE RODENTICIDAS A Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária da Direcção Regional do

Desenvolvimento Agrário, à semelhança de anos anteriores, adquiriu em 2010

produtos rodenticidas para cedência gratuita através das Autarquias (Câmaras

Municipais e Juntas de Freguesia) de forma a contribuir para o controlo das

populações de roedores nocivos, na ilha de São Miguel.

No corrente ano foram adquiridas, por concurso público, 51,75 Toneladas do

rodenticida de uso agrícola Lanirat à base da substância activa bromadiolona em grão

de cereal na concentração de 0,005% (10 toneladas para a Direcção de Serviços de

Agricultura e Pecuária, 10 toneladas para o Serviço de Desenvolvimento Agrário da

Terceira, 3,75 toneladas para o Serviço de Desenvolvimento Agrário de Flores e Corvo,

15 toneladas para o Serviço de Desenvolvimento Agrário do Pico e 9 toneladas para o

Serviço de Desenvolvimento Agrário da Graciosa); 60,50 toneladas de rodenticida de

uso agrícola Ratatox, formulado à base da substância activa difenacume, em grão de

cereal (10 toneladas para a Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária, 10

toneladas para o Serviço de Desenvolvimento Agrário da Terceira, 7,5 toneladas para o

Serviço de Desenvolvimento Agrário de Flores e Corvo, 18 toneladas para o Serviço de

Desenvolvimento Agrário de São Jorge e 15 toneladas para o Serviço de

Desenvolvimento Agrário do Faial); e 31,75 toneladas do rodenticida de uso

veterinário Ratservice, formulado à base da substância activa bromadiolona em grão

de cereal naconcentração de 0,01% (20 toneladas para a Direcção de Serviços de

Agricultura e Pecuária, 3,75 toneladas para o Serviço de Desenvolvimento Agrário de

Flores e Corvo, 5 toneladas para o Serviço de Desenvolvimento Agrário do Pico, 2

toneladas para o Serviço de Desenvolvimento Agrário de São Jorge e 1 tonelada para o

Serviço de Desenvolvimento Agrário da Graciosa). O custo total foi de 308.370,00€

(sem IVA). O quadro 4.1 apresenta a quantidade de produto adquirido por ilha em

2010 e o gráfico 4.1 apresenta a variação anual da quantidade de rodenticida

adquirido para a ilha de São Miguel nos últimos 6 anos.

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58

Quadro 4.1 – Quantidade de rodenticida adquirido por ilha, em 2010.

ILHA QUANTIDADE DE RODENTICIDA ADQUIRIDO (TONELADAS)

São Miguel 40

Terceira 20

Faial 15

Pico 20

São Jorge 20

Graciosa 10

Flores e Corvo 15

Sta Maria 4

Total 144

Gráfico 4.1 – Variação anual das quantidades de rodenticida adquirido para a ilha de

São Miguel.

Durante 2010, foram cedidos ou utilizados em acções directas realizadas pela DSAP

26.517 kg de rodenticida [25.945 kg (97,84%) foram cedidos a autarquias e o restante

foi utilizado em acções de desratização desenvolvidas directamente pela DSAP ou

cedido a outras entidades/particulares que solicitaram apoio].

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

45

33

22

27

31,5

40

TON

ELA

DA

S

ANO

Variação anual das quantidades de rodenticida adquirido para São Miguel

2005 2006 2007 2008 2009 2010

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59

O Gráfico 4.2 apresenta a quantidade de rodenticida cedido/utilizado pela DSAP, nos

últimos 5 anos.

Gráfico 4.2 – Quantidade de rodenticida cedido/utilizado pela DSAP nos últimos 6

anos.

O Gráfico 4.3 apresenta a variação mensal da quantidade de rodenticida

cedido/utilizado pela DSAP ao longo do ano.

.

Gráfico 4.3 – Variação mensal da quantidade de rodenticida cedido/utilizado ao longo

do ano, na ilha de São Miguel.

0

10000

20000

30000

40000

50000

14005

42755

3531032668

13737

26517

Kg

Ano

Quantidade de rodenticida cedido/utilizado por ano pela DSAP

2005 2006 2007 2008 2009 2010

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Kg

Mês

Variação mensal das quantidades de rodenticida cedido/utilizado em 2010 (São Miguel)

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60

O quadro seguinte (Quadro 4.2) apresenta a quantidade de rodenticida cedido às

Autarquias por Concelho.

Quadro 4.2 – Quantidade de rodenticida cedido às Autarquias por Concelho, na ilha de São

Miguel.

Concelho Peso (kg)

Ponta Delgada 9070

Ribeira Grande 7200

Lagoa 2350

Vila Franca do Campo 3525

Povoação 1800

Nordeste 2000

Total 25.945

A variação de existências do rodenticida na DSAP encontra-se indicada no quadro 3.

Quadro 4.3 – Variação de existências do rodenticida na DSAP (2010).

Variação de existências em

2010

Quantidade por produto comercial (Kg)

Lanirat Rat Service Ratatox

Stock inicial 23000 7000 0

Entrada 10000 20000 10000

Saída 22184 4333 0

Stock Final 10816 22667 10000

4.2 ACONSELHAMENTO E APOIO TÉCNICO

Foi dado aconselhamento e apoio técnico sobre as boas práticas de controlo de

roedores a todos os particulares e/ou entidades que o solicitaram, tendo-se realizado

sempre que possível visitas aos locais em causa, para uma melhor avaliação do

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61

problema. Além disso, a DSAP realizou e/ou acompanhou directamente algumas

acções de controlo e desratização, em determinadas situações específicas.

4.3 ACÇÕES DE FORMAÇÃO, DIVULGAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO

Foi elaborado e distribuído junto dos agricultores/lavradores um aviso agrícola

intitulado “Protecção do milho contra os roedores” – Março 2010.

Foram realizadas 16 sessões informativas de divulgação técnica com o título “ Como

controlar os ratos? – Medidas práticas para um combate mais eficaz”, com a duração

de 1,5 horas, nas datas e locais indicados a seguir:

Local Data Hora N.º de participantes

Junta de Freguesia dos Arrifes 04-02-2010 20:00 45

Junta de Freguesia da Ajuda da Bretanha 03-03-2010 11:00 4

Junta de Freguesia dos Ginetes 17-03-2010 11:00 6

SDA Sta Maria (casa do povo de Vila do Porto) 21-03-2010 21:00 8

Junta de Freguesia da Matriz (Ribeira Grande) 19-05-2010 11:00 8

Feira Açores (Ilha Terceira) 06-06-2010 17:00 35

Junta de Freguesia de Água de Pau 24-06-2010 11:00 10

Cooperativa Profrutos 14-10-2010 15:00 20

SDASM 19-10-2010 10:30 6

Junta de Fregueisia dos Mosteiros 26-10-2010 10:30 2

SDASM (Curso de Horticultura) 11-10-2010 09:00 14

SDASM (Curso de Sanidade Animal) 25-11-2010 10:30 16

Junta de Freguesia da Maia 29-11-2010 19:30 31

Junta de Freguesia dos Arrifes 06-12-2010 20:00 21

Cooperativa Agricola do Leste 14-12-2010 11:00 6

Cooperativa Agricola de Santo Antão 17-12-2010 11:00 7

4.4 PROJECTO “EPIDEMIOLOGIA E CONTROLO DA LEPTOSPIROSE NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES”

No âmbito do envolvimento da DSAP no Projecto “Epidemiologia e Controlo da

Leptospirose na Região Autónoma dos Açores” (USA Scientific Cooperative Agreement

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62

No. 58-4001-3-F185) colaborou-se na elaboração do documento “Síntese do Projecto e

Linhas de Orientação”, publicado em Janeiro.

4.5 PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA DE ROEDORES PARA O

ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES

No âmbito do protocolo de cooperação técnica estabelecido entre a DRDA, através da

Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária e o Instituto Nacional dos Recursos

Biológicos, na pessoa da Dra. Ana Vinhas (actualmente ligada à Direcção Geral das

Actividades Económicas, com a qual o protocolo de cooperação se mantêm), assistiu-

se à publicação do Decreto Legislativo Regional n.º 31/2010/A de 17 de Novembro -

Medidas de prevenção, controlo e redução da presença de roedores invasores e

comensais.

4.6 AVALIAÇÃO DOS DANOS PROVOCADOS PELOS ROEDORES NAS PRINCIPAIS CULTURAS

No que diz respeito ao estudo para avaliar os danos provocados pelos roedores na

cultura do ananás, em curso desde 2009, iniciou-se o acompanhamento e

monitorização do processo de produção nas estufas de 8 produtores selecionados de

acordo com determinados critérios pré-estabelecidos. No final de 2010 eram 100 as

estufas em estudo, distribuidas por 22 locais de produção.

Foi apresentada uma metodologia para avaliação dos prejuízos causados pelos

roedores na cultura da batata de forma a:

Determinar, qual(ais) a(s) fase(s) do processo de produção de batata, na

opinião dos produtores, que é mais afectada(s) pelos prejuízos provocados

pelos roedores;

Avaliar a dimensão dos danos/prejuízos provocados pelos roedores/ratos a

nível da cultura da batata durante o período de tempo em que esta fica

armazenada;

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63

Relacionar certos factores (características do local de produção e envolvente,

práticas agrícolas, métodos de controlo de roedores praticados, por exemplo)

com esses prejuízos.

Foi aplicado, via telefone, um questionário a 27 produtores de batata. Após a análise

dos dados constantes nos questionários foi possível verificar a tendência crescente

para o armazenamento em câmaras frigoríficas. Foram selecionados 7 produtores que

ainda armazenam as batatas em serras e/ou em armazém para a realização da

componente práctica do trabalho. Estes 7 produtores foram convidados a estar

presentes numa reunião para apresentação do trabalho a realizar, mas apenas 3

compareceram a essa reunião, sendo que destes nenhum manifestou especial

interesse na realização do estudo.

4.7 DETERMINAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE MUTAÇÕES AO NÍVEL DO GENE VKORC1 CONHECIDAS PELA SUA ASSOCIAÇÃO COM A PRESENÇA DE RESISTÊNCIAS AOS RODENTICIDAS ANTICOAGULANTES No âmbito desta colaboração, em 2010 continuaram-se as capturas e em Setembro

foram enviadas amostras de 15 animais da espécie Rattus norvegicus, capturados na

ilha de São Miguel, para extracção de ADN no Federal Research Centre for Cultivated

Plants – Julius Kuhn-Institut, Vertebrate Research de Munster. Também em Setembro

recebemos os primeiros resultados realtivos ao primeiro conjunto de amostras de Mus

musculus enviado em 2009. Num dos 15 indíviduos da espécie Mus musculus cujas

caudas foram enviadas para análise a sequenciação falhou. Dos restantes 14, 5

manifestaram a mutação Tyr139Cys (3 homozigóticos e 2 heterozigóticos). Face aos

resultados obtidos foi decidido alargar o tamanho da amostra, pelo que esperamos,

em 2011, enviar amostras de mais 30 indíviduos da espécie Mus musculus capturados

em São Miguel.

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64

5. PLANO DE CONTROLO À IMPORTAÇÃO DE GÉNEROS ALIMENTÍCIOS DE ORIGEM NÃO ANIMAL À semelhança dos anos anteriores deu-se cumprimento ao Plano Nacional de Controlo

Plurianual Integrado previsto no Reg. (CE) 882/2004 tendo sido efectuados em S.

Miguel 33 (trinta e três) controlos físicos à importação de géneros alimentícios de

origem não animal. Foi efectuada uma colheita de amostras para análise a manteiga de

amendoim para determinação de aflatoxinas, cujo resultado foi negativo.

Na ilha Terceira foram efectuados 13 (treze) controlos, sem colheita de amostras para

análise.

6. IMPLEMENTAÇÃO DO DECRETO-LEI N.º 173/2005 No âmbito do Decreto-Lei n.º 173/2005, de 21 de Outubro, deu-se continuidade ao

processo de avaliação dos pedidos de autorização para o exercício de distribuição e/ou

venda de produtos fitofarmacêuticos solicitados pelas empresas da Região Autónoma

dos Açores.

No ano de 2010 deu entrada na DSAP 2 pedidos de autorização, que após análise dos

processos e respectivas vistorias efectuadas pelos técnicos da SRAF, foram

encaminhados para a Direcção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural para

emissão de parecer final.

Assim, no final do ano em curso estavam licenciados na RAA 51 locais de venda e/ou

distribuição de produtos fitofarmacêuticos cuja identificação consta do seguinte

quadro:

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65

Nº Autorização Empresa Concelho

1006-DV A Granja, Lda. Ponta Delgada

987-V Agripecupes – Comércio. de Rações e Adubos, Lda. Calheta

145-DV AGRO ESPANHOL, Prod. para a Agric. e Pecuária, Lda. Vila do Porto

976-V Agrocapelense – Coop. A. C. V. A. F. das Capelas, CRL. Ponta Delgada

1043-V AGROCOMB, Comércio de Combustíveis, Lda. Lages do Pico

1017-V AGRODAMIÃO – Prod. para a Agric. e Pecuária, Lda. Vila Franca do Campo

350-V Agro-Ferragens Clementino, Lda. Ribeira Grande

986-V Agrogança Comércio Agrícola da Gança, Lda. Calheta

177-DV Agro-Maçanita, Produtos para a Agric. e Pecuária, Lda. Ponta Delgada

661-V AGRO-NORTE de Maria de Fátima G. Azevedo Goulart São Roque do Pico

957-DV AGROÚTIL - Especialidades Farmacêuticas, Lda. Ponta Delgada

1048-V António M. Fernandes e Filhos, Lda. Nordeste

662-V BORGES E SILVA, Lda. Horta

866-V Casa do Povo de Candelária Madalena

988-V Ciclo Agro Pecuário de São Jorge, Lda. Velas

950-V Cooperativa Agrícola Bom Pastor, CRL. Ponta Delgada

996-V Cooperativa Agrícola Camponeses da Achada, CRL. Nordeste

1037-V Cooperativa Agrícola de Lacticínios do Faial, CRL. Horta

975-V Cooperativa Agrícola de Leste da Ilha de S. Miguel, CRL. Povoação

1170-V Cooperativa Agrícola Nortilha, CRL S.Roque do Pico

664-V Cooperativa Agrícola Santo Antão, CRL. Vila Franca do Campo

826-V Cooperativa Agrícola União Popular do Pico Lages do Pico

961-V Cooperativa Agrícola União Sebastianense Angra do Heroísmo

960-DV Cooperativa União Agrícola, CRL Ribeira Grande

995-V Cooperativa União Agrícola, CRL Nordeste

1019-DV Eduardo A. C. Parreira - Soc. Unipessoal, Lda. Angra do Heroísmo

989-D EQUIPRAIA - Comércio e Representações, Lda. Praia da Vitória

990-V EQUIPRAIA - Comércio e Representações, Lda. Praia da Vitória

997-V FAV - Comércio Agrícola, Lda. Angra do Heroísmo

1096-DV Flores & Parreira, Lda. Angra do Heroísmo

665-V IRMÃOS PIMENTEL, Lda. São Roque do Pico

666-DV IRMÃOS PIMENTEL, Lda. Lages do Pico

1171-V J.M.Ortins Bettencourt & Filhas, Lda. Stª Cruz da Graciosa

178-V JardimCampo, Comércio de Plantas Ornamentais, Lda. Lagoa

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66

Nº Autorização Empresa Concelho

985-V João Moniz Caetano Martins Ribeira Grande

1099-V João Moniz Caetano Martins Lagoa

905-V José Manuel Bettencourt da Silveira Madalena

663-V Manuel Rodrigues Dutra da Costa Madalena

973-V Manuel Rodrigues Luís Madalena

827-V Maria das Candeias Costa Dias Xavier Madalena

882-V Maria Ivone de Serpa Sousa São Roque do Pico

1018-V Mariano Vidal – Alim. Animais Turi. Rural Unipes., Lda. Ribeira Grande

571-V Mário Sarmento, Lda. Horta

958-V NUTRIVEG Unipessoal, Lda. Ponta Delgada

311-V PLANTIVIME - GRANJA de José Luís Raposo Maré Ribeira Grande

572-V Raul Manuel Rodrigues Pessoa Calheta

938-DV SOUSA & FARIA, Lda. Madalena

1049-V TERCEIRA FARMA, Comércio e Indústria de P.F., Lda. Angra do Heroísmo

1050-DV TERCEIRA FARMA, Comércio e Indústria de P.F., Lda. Praia da Vitória

991-V Terceirense de Rações, S.A. São Roque do Pico

959-DV Unicol - União das Coop. de Lacticí. Terceirenses, UCRL. Angra do Heroísmo

No ano de 2010, deu igualmente entrada na DSAP um processo de licenciamento do

exercício de actividade de prestação de serviços de aplicação terrestre de produtos

fitofarmacêuticos. Após a devida análise e vistoria por parte dos técnicos desta

Direcção de Serviços, o processo foi encaminhado para a DGADR, tendo sido emitida a

respectiva autorização de exercício. Assim, na RAA encontra-se licenciada, desde 2010,

a seguinte empresa de aplicação terrestre de produtos fitofarmacêuticos:

Nº Autorização Empresa Concelho

005-AT SINAGA-Sociedade de Indústrias Agrícolas Açoreanas, SA Ponta Delgada

Com o objectivo de monitorizar os procedimentos relativos ao conceito de Venda

Responsável introduzido pelo Decreto-Lei n.º 173/2005, de 21 de Outubro, e avaliar a

implementação deste diploma nos estabelecimentos de distribuição e/ou venda de

produtos fitofarmacêuticos na Região Autónoma dos Açores, passados cinco anos

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sobre a sua publicação, deu-se início a um trabalho de vistorias aos operadores

económicos licenciados na ilha de S.Miguel.

O trabalho incidiu sobre a totalidade das empresas que detinham a devida autorização

de venda até ao dia 30 de Abril de 2010.

Relativamente a cada vistoria, foi elaborado um relatório que, posteriormente, foi

enviado às empresas, a fim de se poderem efectuar as devidas correcções às

infracções detectadas.

No cômputo geral, observou-se um cumprimento muito satisfatório das exigências

previstas na legislação, à excepção de um número reduzido de empresas onde foram

detectadas algumas situações mais graves de incumprimento e, para as quais, foram

alertadas por estes serviços.

Como medidas a implementar no próximo ano, está previsto o alargamento do

trabalho de monitorização às restantes ilhas, bem como a verificação do cumprimento

das orientações emanadas pela DSAP relativamente às vistorias realizadas em 2010.

Ainda no âmbito da implementação do DL nº 173/2005, colaborou-se com o Serviço de

Desenvolvimento Agrário de S.Miguel na disponibilização de um técnico para participar

como formador em duas acções de formação sobre “Aplicação de Produtos

Fitofarmacêuticos” e na promoção de cinco cursos sobre a mesma temática,

ministrados pela empresa GABIVERDE, em S.Miguel.

Promoveu-se, igualmente, sete acções de divulgação sobre o tema “Aplicação de

Produtos Fitofarmacêuticos”, na ilha de S.Miguel, respectivamente, na Cooperativa

Agrícola PROFRUTOS, no Serviço de Desenvolvimento Agrário de S.Miguel, na Junta de

Freguesia dos Mosteiros, no Centro Social e Paroquial da Maia, na Junta de Freguesia

de Arrifes, na Cooperativa Agrícola do Leste (Povoação) e na Cooperativa Agrícola de

Santo Antão (Ponta Garça).

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7. DIVULGAÇÃO AGRÁRIA 7.1 AVISOS AGRÍCOLAS

Com a emissão dos avisos agrícolas, actividade iniciada em 2006, pretende-se alertar

oportunamente os agricultores para a necessidade de observarem as suas culturas e

verificarem a presença ou não de inimigos das plantas assim como o respectivo nível

de intensidade, de forma a efectuarem os tratamentos fitossanitários estritamente

necessários e aplicarem apenas os produtos fitofarmacêuticos homologados. Ao

seguirem as recomendações dos Avisos Agrícolas, os agricultores podem diminuir os

custos com a aplicação de produtos fitofarmacêuticos e em simultâneo contribuir para

uma menor poluição do ecossistema agrícola em particular e do ambiente em geral.

As circulares de Avisos Agrícolas foram enviadas para agricultores, para diversas Juntas

de Freguesia, para as Associações e Cooperativas de produtores de S. Miguel, para os

diversos Serviços de Desenvolvimento Agrário da Região, para alguns

estabelecimentos comerciais ligados ao sector agrícola e foram igualmente

disponibilizadas electronicamente no Portal do Governo dos Açores.

Em 2010 foram emitidas três circulares referentes ao controlo de roedores e à cultura

dos citrinos (ver páginas seguintes).

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7.2 FOLHETOS

Com base nos resultados preliminares obtidos na experimentação em pequenos frutos

que esta Direcção de Serviços tem vindo a desenvolver, foram elaborados dois

folhetos, um sobre a cultura de amoras e outro sobre a cultura de mirtilos. Foram

ainda elaborados outros dois folhetos de divulgação, sobre a produção de proteáceas

e sobre a recria de novilhas leiteiras. Os folhetos indicados apresentam-se nas páginas

seguintes.

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7.3 EVENTOS

Foram realizados, ao longo do ano de 2010, diversos eventos para promoção dos

produtos da agricultura regional:

. Dia do Cavalo - 9 de Janeiro - Sta. Cruz da Graciosa;

. Festa de Sto. Antão - 15 a 17 Janeiro - Ilha do Corvo;

. Feira Agro-Pecuária do Pico - 30 Abril a 2 de Maio;

. Dia do Agricultor de S. Miguel - 17 Maio;

. Feira Agro-Pecuária da Graciosa - 28 a 30 Maio;

. Feira Agrícola Açores - 3 a 6 de Junho - Terceira;

. Festa do Mundo Rural - 10 a 13 de Junho - Faial;

. Feira Agro-Pecuária de Sta. Maria - 24 a 27 Junho;

. Feira Agrícola de S. Jorge - 9 a 11 de Julho;

. Dia do Agricultor das Flores e Corvo - 21 Julho - Flores;

. Festa da Meloa e da Diversificação - 6 a 8 Agosto - Sta. Maria.

7.4 POSTERS E COMUNICAÇÕES Durante o ano de 2010, foram elaborados os seguintes posters: 1. “Population Monitoring of Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae) on S. Miguel

Island in the last five years” – Aida Medeiros, Laura Tavares & Luísa Oliveira,

apresentado no 8º Simpósio Internacional de Moscas da Fruta com Importância

Económica” realizado de 26 de Setembro a 1 de Outubro de 2010 na cidade de

Valência – Espanha.

2. “Berry Trials in the Açores, Portugal” - José Mota, Kim Hummer, Roger Williams,

apresentado no 28th International Horticultural Congress realizado em LIsboa de

22 a 27 de Agosto de 2010.

3. “Controlo de Resíduos de Pesticidas em Produtos de Origem Vegetal” –

Margarida Oliveira.

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8. FORMAÇÃO PROFISSIONAL AGRÁRIA

Durante o ano de 2010 foram realizados 60 cursos de formação profissional agrária

para agricultores e 4 cursos para técnicos. As acções decorreram em todas as ilhas da

Região, tendo abrangido um total de 999 agricultores e 51 técnicos que desenvolvem a

sua actividade profissional no arquipélago.

C UR SOS P A R A A GR IC ULT OR ES . 2010 H o ras P art . Iní cio C o nclusão Local de Realização

Formação Geral em Agricultura (FGA 01/09 STM . Iniciado em 2009) 54 16 08/01/2010 01/02/2010

Bovinicultura de Carne (FB) 95 16 17/02/2010 16/03/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 22/03/2010 31/03/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 22/03/2010 31/03/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 08/10/2010 18/10/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 16 08/10/2010 18/10/2010

Horticultura (FB) 95 16 02/11/2010 27/11/2010

7 - STA. MARIA 384 118Formação Geral em Agricultura (FB) 87 12 08/01/2010 02/03/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos 35 16 18/01/2010 05/02/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos 35 16 19/02/2010 17/03/2010 Nordeste - SM

Fertilidade do Solo e Fertilizantes 39 7 11/01/2010 08/02/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE (simultâneo Pestkil) 35 18 12/04/2010 21/04/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 22/04/2010 01/05/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 22/04/2010 01/05/2010

Bovinicultura de Leite(FB) 95 16 29/09/2010 30/11/2010

Horticultura(FB) 95 15 18/10/2010 11/11/2010

Compostagem 14 11 27/09/2010 30/09/2010

Plantas Aromáticas e Medicinais 18 17 06/10/2010 08/10/2010

Contabilidade e Gestão da Empresa Agrícola 28 13 02/12/2010 15/12/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 19/11/2010 29/11/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 19/11/2010 29/11/2010 Povoação - SM

Agentes Públicos de INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL em Bovinos/DCA-UA 188 13 13/09/2010 10/11/2010 Rib. Gde; Matadouro

15 - S. MIGUEL 809 226Formação Base em BOVINICULTURA DE LEITE (FBBL 01/09 TER . Iniciado em 2009) 106 12 04/01/2010 27/01/2010 Vinha Brava - AH

Preparadores de animais para concursos 37 23 31/05/2010 01/06/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 03/05/2010 12/05/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 03/05/2010 12/05/2010

Introdução à Enologia 18 14 15/09/2010 22/09/2010

Formação Geral em Agricultura(FB) 87 14 18/10/2010 29/11/2010

Bovinicultura de Leite(FB) 95 16 30/11/2010 31/01/2011

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos(FB) . 35 16 08/11/2010 18/11/2010

9 - TERCEIRA 448 131Formação Geral em Agricultura(FB) 87 16 22/02/2010 31/03/2010

Bovinicultura de Carne(FB) 95 16 05/04/2010 18/05/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos(FB). GABIVERDE 35 18 17/05/2010 27/10/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 17/05/2010 27/10/2010

Emparelhamento de Bovinos Leiteiros 24 17 06/10/2010 10/10/2010

Informática para utilizadores 48 16 18/10/2010 09/11/2010

6 - GRACIOSA 324 101Formação Base em BOVINICULTURA DE LEITE 217 15 02/02/2010 17/05/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 07/06/2010 17/06/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 07/06/2010 17/06/2010

Formação Geral em Agricultura (FB) 87 16 18/11/2010 17/12/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 08/11/2010 17/11/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 08/11/2010 17/11/2010 Calheta - SJ

6 - S. JORGE 444 103

FORMAÇÃO PROFISSIONAL AGRÁRIA . DRDA

Saúde - STM

S. Gonçalo - SM

Povoação - SM

S. Gonçalo - SM

Sta. Cruz - GRW

Velas - SJ

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87

C UR SOS P A R A A GR IC ULT OR ES . 2010 H o ras P art . Iní cio C o nclusão Local

Emparelhamento de Bovinos Leiteiros 24 20 15/04/2010 18/04/2010

Preparadores de animais para concursos 37 12 19/04/2010 23/04/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 03/05/2010 12/05/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 03/05/2010 12/05/2010

Iniciação Windows 7 24 8 02/11/2010 05/11/2010

Word e Excel 2007 16 11 08/11/2010 12/11/2010

Maneio em Bovinos e Transferência de Embriões 37 20 17/11/2010 04/12/2010

7 - PICO 208 107Preparadores de animais para concursos 35 16 17/05/2010 21/05/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 07/06/2010 17/06/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 07/06/2010 17/06/2010

Maneio em Bovinos e Transferência de Embriões 37 11 17/11/2010 03/12/2010

4 - FAIAL 142 63Workshop de Poda de Fruteiras 20 50 01/03/2010 05/03/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos 35 16 07/01/2010 22/01/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos 35 16 04/02/2010 22/02/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 21/06/2010 30/06/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. GABIVERDE 35 18 21/06/2010 30/06/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos . GABIVERDE 35 16 21/10/2010 30/10/2010

Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos . GABIVERDE 35 16 21/10/2010 30/10/2010

7 - FLORES 230 150

. 60 acções realizadas . AGRICULTORES . 2010 2 989 999

C UR SOS P A R A T ÉC N IC OS . 2010 Horas Part. Início Conclusão Local

. EXCEL e WORD 7 AVANÇADO (Funcionários S.DAs) 30 14 07/06/2010 09/06/2010 Vinha Brava- AH

20 12 S. Gonçalo - PDL

20 13 S. Gonçalo - PDL

. Inspectores Fitossanitários 43 12 PDL e Téc.nas ilhas

. 4 acções realizadas . TÉCNICOS . 2010 113 51

64 CURSOS REALIZADOS/DRDA . 2010 3 102 1 050

OUTROS APOIOSApresentação do Cavalo em concurso (Modelo e Andamentos - Feira Açores) 20 5 31/05/2010 01/06/2010 Vinha Brava - A H

Piedade - PIC

S. Lourenço - FAL

Lajes das FLORES

. Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade em Laboratórios (SGS), de

acordo com a Norma EN ISSO/IEC 17025:2005

FORMAÇÃO PROFISSIONAL AGRÁRIA . DRDA (continuação)

19, 20,21 Abril 2010

28 Junho; 1 e 2 Julho 2010

5 a 10 Jul.; Estágio 15 Jul. a 5 Nov.

Corvo - FLW

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88

9. EXPERIMENTAÇÃO

9.1 PROJECTO DE PROTECÇÃO INTEGRADA EM HORTOFRUTICULTURA AO ABRIGO DO ACORDO DE COOPERAÇÃO E DEFESA ENTRE PORTUGAL E OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA.

Os trabalhos desenvolvidos em 2010 no âmbito deste projecto de cooperação

apresentam-se a seguir:

Mirtilos - Furnas

Em 2010, só a variedade ‘Emerald’ produziu alguns frutos. A época de colheita teve o

seu início a 10 de Setembro e terminou a 13 de Outubro. Apenas quatro plantas deram

fruto, e a produção foi muito reduzida, totalizando 1837 g (0,46 kg por planta) (fig. 9.1 a

9.3).

Figura 9.1 – Frutos da variedade ´Emerald´ em diferentes fases de maturação (Furnas, 10 de

Setembro de 2010).

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89

Figura 9.2 – Gráfico da produção total de mirtilos da variedade ‘Emerald’ em 2010 no ensaio das

Furnas (quarto ano).

Figura 9.3 – Gráfico da produção média de mirtilos por planta da variedade ‘Emerald’ e

respectivos valores dos erros da média, em 2010 no ensaio das Furnas (quarto ano).

668,3

377,4313,2

257,9

137,982,2

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

10-Set 16-Set 22-Set 30-Set 6-Out 13-Out

Pro

du

cção

to

tal(

g)

Data

0

50

100

150

200

250

300

10-Set 16-Set 22-Set 30-Set 6-Out 13-Out

Pro

du

cção

méd

ia p

or

pla

nta

(g)

Data

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90

Mirtilos – Ponta Delgada (S. Gonçalo)

No ensaio de Ponta Delgada, as plantas das variedades ‘Misty ‘ e ‘O’Neal’ (variedades do

tipo Southern Highbush) têm tido um crescimento vegetativo satisfatório, ao contrário

das plantas das outras três variedades, ‘Brigitta’, ‘Elliot’ e ‘Duke’ (variedades do tipo

Northern Highbush).

No início de 2010 as plantas das variedades ‘Misty ‘ e ‘O’Neal’ entraram em floração,

mas todos os botões florais foram eliminados para se favorecer o desenvolvimento

vegetativo das plantas (fig. 9.4).

Figura 9.4 – Vista geral do ensaio de mirtilos em S. Gonçalo (6 de Agosto de 2010).

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Amoras – Ponta Delgada (S. Gonçalo)

As épocas de floração e de colheita ocorreram mais cedo do que no ano passado. A

floração teve início no dia 7 de Maio e a colheita prolongou-se desde 9 de Julho a 26 de

Outubro. A produção total de amoras foi de 290 kg e a produção total média por planta

foi de 2 kg (fig. 9.5 e 9.6).

Figura 9.5 – Vista geral do ensaio de amoras em S. Gonçalo (13 de Agosto de 2010).

No dia 16 de Março foi aplicado nas linhas 2 a 7 o regulador de crescimento DORMEX, na

concentração de 2,5/hl, com a finalidade de antecipar e uniformizar a quebra de

dormência dos gomos vegetativos. Para comparação dos efeitos obtidos não foi aplicado

este produto nas linhas 1 e 8.

A produção da linha 1 foi cerca de 1,75 vezes inferior à produção média das linhas 2 e 3

(lembramos que as plantas destas três linhas são um ano mais velhas que as plantas das

restantes linhas). Por outro lado, a produção da linha 8 foi cerca de 6,32 vezes inferior à

produção média das linhas 4 a 7. Estes resultados preliminares mostram que a aplicação

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92

de DORMEX proporciona maiores produções, contudo são necessários dados de mais

alguns anos para se confirmar este resultado.

Figura 9.6 – Gráfico da produção total de amoras da variedade ‘Triple Crown’ em 2010.

Framboesas – Ponta Delgada (S. Gonçalo)

Tal como em 2009, apenas a variedade ‘Heritage’ (variedade do tipo remontante)

produziu frutos. A época de colheita iniciou no dia 6 de Setembro e terminou a 3 de

Dezembro. A produção total foi de aproximadamente 10 kg, inferior à de 2009 (menos

cerca de 8 kg) e a produção média por planta foi de 900 g (fig. 9.7 e 9.8).

No dia 16 de Março foi também aplicado nas plantas da variedade ‘Taylor’ (variedade do

tipo não remontante) das linhas 2 a 4 o regulador de crescimento DORMEX, na

concentração de 2,5/hl, com a finalidade de antecipar e uniformizar a quebra de

dormência dos gomos vegetativos. Contudo, como esta variedade voltou a não dar

frutos não se podem tirar conclusões sobre os efeitos dessa aplicação.

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JUL AGO SET OUT

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Figura 9.7 – Ensaio de framboesas em Ponta Delgada (6 de Agosto de 2010).

Figura 9.8 – Gráfico da produção total de framboesas da variedade ‘Heritage’ em 2010.

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6 8 10 13 15 17 21 24 28 1 4 6 8 11 13 15 18 20 22 25 27 29 2 5 8 10 12 15 17 19 22 24 26 30 3

SET OUT NOV DEZ

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(g)

Data

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94

28th International Horticultural Congress (Lisboa) De 22 a 27 de Agosto decorreu no Centro de Congressos de Lisboa o 28º Congresso

Internacional de Horticultura, no qual foi apresentado um poster em co-autoria com a

Dr.ª Kim Hummer e com o Dr. Roger Williams e foi elaborado um artigo baseado no

tema apresentado no poster para se incluído na publicação Acta Horticulturae.

Abaixo inclui-se o referido artigo.

Berry Trials in the Azores

José Mota1; Kim Hummer2 and Roger Williams3

1 Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária, 9500-343 Ponta Delgada, São Miguel,

Açores, Portugal; [email protected]

2 USDA ARS, National Clonal Germplasm Repository, 33447 Peoria Road, Corvallis,

Oregon 97333-2521; [email protected]

3 Department of Entomology, OARDC, The Ohio State University, 1680 Madison Ave

Wooster, Ohio 44691; [email protected]

Keywords: Highbush blueberry, Vaccinium corymbosum, Blackberry, Rubus, Raspberry,

Rubus idaeus

Abstract

The Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária, Ponta Delgada, São Miguel, Açores,

Portugal, began a collaboration with the United States Department of Agriculture,

Agricultural Research Service, National Clonal Germplasm Repository at Corvallis,

Oregon, and The Ohio State University, Department of Entomology in 2004. While

previous horticultural production in the Azores included bananas, pineapples, apples,

pears, and grapes, the cultivated temperate zone berry crops have not been grown

extensively. Our objective was to compare berry cultivars in the Azores. Between 2006

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95

and 2009, plantings of southern highbush blueberries, Vaccinium corymbosum,

‘Emerald’, ‘Jewel’, ‘Misty’ and ‘O’Neal’; of northern highbush blueberries, V.

corymbosum, ‘Brigitta’, ‘Duke’ and ‘Elliott’; and a rabbiteye cultivar, V. virgatum,

‘Spring High’, were established in Furnas and in Ponta Delgada. In 2007 and 2009,

plantings of thornless blackberry Rubus hybrid ‘Triple Crown’, and two cultivars of red

raspberries, Rubus idaeus, ‘Heritage’ and ‘Taylor’, were established. In Furnas, only the

‘Emerald’ blueberry produced fruit in 2008 and 2009. The average yield in the first year

was 0.4 kg/plant; in 2009 it was 2.6 kg/plant. The average fruit diameter was 13.95

mm, and weight was 2.44 g. The other cultivars did not produce fruit and the ‘Jewel’

plants were susceptible to leaf rust disease caused by Naohidemyces vaccinii (Wint.)

Sato, Katsuya et Hiratsuka (=Pucciniastrum vaccinii). The blackberry plants produced

fruit in 2009. Bud break occurred very late in the season (beginning of June) and the

crop season extended from 26 August to 17 December although during the last month

only a few fruit were produced. The production peak occurred on the first week of

October. The ‘Heritage’ red raspberry fruit ripened on 7 August and finished 14

September. The maximum production occurred on 17 August. The average fruit

diameter was 15.93 mm, length was 17.50 mm, and weight was 2.60 g/berry. The

raspberries became infested with Spodoptera littoralis (Boisduval). ‘Taylor’ was more

susceptible than ‘Heritage’ to this lepidopterous pest. Trials are continuing.

INTRODUCTION

Agriculture production in the Azorean Archipelago is based almost exclusively on dairy.

Permanent pasture land occupies 89.31% of the utilized agricultural area (SREA, 2008).

But this production cannot increase, due to the European Union Common Agriculture

Policy rules. To stimulate the agricultural economy, the production of different crops

must be attempted.

Due to the small size of the islands, the geographic location, and high transport costs,

small niche markets should be explored. The production of food for local consumption,

not only for the residents, but also for the increasing number of tourists could become

a profitable industry. Thus, high value per acre berry crop production has great

potential.

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In 2004, the Azores Cooperative Initiative Project (ACIP), was established between the

Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária, Ponta Delgada, São Miguel, Açores,

Portugal, the United States Department of Agriculture, Agricultural Research Service,

National Clonal Germplasm Repository at Corvallis, Oregon, and The Ohio State

University, Department of Entomology. This collaboration gave us the opportunity to

introduce three types of berry crops: highbush blueberries (Vaccinium corymbosum L.

hybrids), blackberries (Rubus hybrid), and red raspberries (Rubus idaeus L.) on São

Miguel.

The objectives of these trials were to determine how the berries grow under the

Azorean conditions; to evaluate their production and season, to determine some fruit

morphometrics such as the weight, length, diameter and the total soluble solids

content, and to evaluate pests and diseases that may be a problem.

MATERIALS AND METHODS

In February 2006, one plot of blueberry plants including 18 replicates each of three

southern highbush blueberry cultivars, ‘Emerald’, ‘Jewel’ and ‘Spring High’ were

planted in Furnas, São Miguel Island, Açores, Portugal. The blueberries were planted in

a randomized complete block design, with six replicates of three plants for each plant

type. The distance between rows was 3 m and between plants in the row was 1.5 m.

In November 2008, a second plot of blueberry plants was planted in Ponta Delgada, S.

Miguel. This plot has two southern highbush blueberry cultivars, ‘Misty’ and ‘O’Neal’,

and three northern highbush blueberry cultivars ‘Brigitta’, ‘Duke’ and ‘Elliott’. They

were planted in a randomized complete block design, with sixteen replicates of two

plants for each cultivar. The distance between plants in the row was 1m and between

rows was 2 m.

The blackberry plot is located at Ponta Delgada. The first 52 plants were established in

October 2007. Later, in April 2008, 90 more plants, were propagated and established.

The distance between rows was 2 m and between plants in the row was 1.2 m. They

were supported by a trellis with four wires, at the height of 75, 100, 125 and 150 cm.

In April 2009, in Ponta Delgada, a plot of two red raspberry cultivars, ‘Heritage’ and

‘Taylor’ was also established. The plot consists of six rows of plants. Within each row

were two groups of eight plants per cultivar (two replications per cultivar). The

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distance between rows was 2 m and between plants in the row was 0.5 m. As in the

blackberry plot, the raspberries were supported by a four wire trellis, at the height of

75, 100, 125 and 150 cm.

About every two weeks, the plants in each field trial were observed for phenological

and morphological development. In addition the plants were observed for diseases

and pests. During the crop season the weekly production of every blueberry plant at

Furnas was recorded. The blackberry and raspberry fruits were cropped three times a

week. The blackberry production was recorded per row and the raspberry production

was recorded for each replication. In August, 100 fruits of the blueberry ‘Emerald’ and

of the raspberry ‘Heritage’ were randomly taken to measure their weight, length,

diameter and total soluble solids content.

RESULTS AND DISCUSSION

Furnas blueberry trial

In 2008 and 2009, only the ‘Emerald’ produced a reasonable amount of fruits. In 2008,

the total production was 5.00 kg. In 2009, production was almost 10 x higher (46,7 kg).

The average production per plant was 430.69 g in 2008 and 2,597.22 g in 2009. The

crop season in 2008 was much shorter (August and September) than the one in 2009

and the maximum average yield in 2008 has occurred earlier (Fig. 1). The fruit length

and weight were superiors in 2008, but the diameter and the total soluble solids

content were superior in 2009 (Table 1).

In this trial we observed distinct yellow foliar lesions throughout the growing season.

The lesions produced pustules that turned brown reddish later in the season. These

are symptoms of the leaf rust disease caused by Naohidemyces vaccinii

(=Pucciniastrum vaccinii). The most susceptible cultivars were ‘Jewel’ and ‘Spring High’.

Also some insect pests, such as Epiphyas postvittana (Lepidoptera: Tortricidae),

Heliothrips haemorrhoidalis (Thysanoptera: Thripidae) and Aphis gossypii (Homoptera:

Aphididae) were identified (Hummer et al., 2009). At the end of 2008, most of the leaf

area was damaged by the thrips. The leaves turned bronze and many of them dropped

prematurely.

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Ponta Delgada blueberry trial

Only the southern highbush blueberry cultivars (‘Misty’ and ‘O’Neal’) grew fairly well.

The buds of the others three cultivars did not break. Less than 200 hours of chilling

was received, so the northern highbush cultivars did not break bud. Significant pests or

diseases were not observed on these plants.

Blackberry trial

The vegetative bud break of the ‘Triple Crown’ blackberries was very late in the

growing season. In the beginning of June the buds started to break, and only at the

end of that month were the first flowers observed. The fruits first ripened on 26

August and finished on 17 December (Fig. 2). The total production was 57.3 kg. The

peak occurred in the first week of October. No significant pests or diseases were

observed.

Raspberry trial

The first fruits were collected on 7 August and the last ones on 14 September (Fig. 3).

The total production obtained was 18.1 kg, and the average production per plant was

188.6 g. The peak occurred on 17 August. The values for the fruit length, diameter,

weight and the total solid soluble content are listed (Table 2). An infestation of

Spodoptera littoralis (Boisduval) (Lepidoptera: Noctuidae) was observed on this crop,

mainly on ‘Taylor’. It started in mid-August. The pest damaged the young buds, leaves,

flowers and fruits. The pest was controlled using three treatments of a Bacillus

thuringiensis product, but the efficacy was poor.

CONCLUSIONS

Only the southern highbush cultivars, with a chilling requirement of 200 hours or less

are suited to cultivate in the Açores. Our climate and soil type have many similarities to

Hawaii, where the low chilling southern highbush blueberries have been grown

successfully (Zee et al., 2006; Hummer and Zee, 2007).

The ‘Triple Crown’ blackberries and raspberries (‘Heritage’) produced for the first time

in 2009. More years of study are needed to evaluate their productivity under the

Azorean conditions.

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ACKNOWLEDGEMENTS

We wish to acknowledge USDA ARS CRIS 5358-21000-033-00D and the Azores

Cooperative Initiative Program (ACIP).

Literature cited

Hummer, K. and F. Zee. 2007. Evergreen Production of Southern Highbush Blueberries

in Hawai’i. J. Amer. Pom. Soc. 61(4): 188-195.

Hummer, K., R. Williams, and J. Mota. 2009. Pests of Blueberries on São Miguel,

Açores, Portugal. Proceedings of the Ninth International Vaccinium Sympossium, Vol.

1. Acta Horticulturae 810: 287-292.

SREA- Serviço Regional de Estatística dos Açores. 2008. O Açores em números, 2008

/Azores in figures, 2008. Angra do Heroísmo. 64 pp.

(http://estatistica.azores.gov.pt/upl/%7Bd1e084d9-e16b-4db4-b7cd-

f2c39b125cc0%7D.pdf).

Zee, F., K. Hummer, W. Nishijima, R. Kai, A. Strauss, M. Yamasaki, and R. Hamasaki.

2006. Preliminary Yields of Southern Highbush Blueberry in Waimea, Hawai’i. Univ. of

Hawai’i at Manoa. Cooperative Extension Service. F&N-12.

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100

Tables

Table 1 – Average, minimum and maximum values of the length, diameter, weight and

total soluble solids content (ºBrix) of the blueberry Vaccinium corymbosum hybrid

‘Emerald’ fruits collected in Furnas in 2008 and 2009.

Parameters Average Minimum Maximum

2008 2009 2008 2009 2008 2009

length (cm) 1.66 1.18 1.34 0.96 2.13 1.42

Diameter (cm) 1.14 1.65 0.88 1.29 1.45 2.01

Weight 2.52 2.35 1.30 1.30 4.80 4.10

º Brix 11.15 11.18 0.86 8.50 16.50 13.30

Table 2 – Average, minimum and maximum values of the length, diameter, weight and

total soluble solids content (ºBrix) of the raspberry Rubus idaeus ‘Heritage’ fruits collected

in the Ponta Delgada in 2009.

Parameters Average Minimum Maximum

length (cm) 17.50 14.24 20.84

Diameter (cm) 15.93 10.38 19.95

Weight 2.60 1.50 4.10

º Brix 8.15 4.40 12.80

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101

Figures

Fig. 1 – Average yield (g) for each blueberry Vaccinium corymbosum hybrid ´Emerald´ producing

plant and standard error in 2008 and 2009 (Furnas, second and third year).

Fig. 2 – Production obtained on the blackberry Rubus hybrid ´Triple Crown´ at Ponta Delgada in

2009 (first year of production).

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23-Jul 6-Aug 13-Aug20-Aug27-Aug 2-Sep 11-Sep 17-Sep 24-Sep 2-Oct 9-Oct 16-Oct 23-Oct

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Fig. 3 – Production obtained on the Raspberry trial at Ponta Delgada in 2009 (Rubus idaeus

‘Heritage’, first year of production).

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103

9.2 ESTUDO DA ABUNDÂNCIA E CONTROLO DA PRAGA CERATITIS CAPITATA (WIEDEMANN) (DIPTERA: TEPHRITIDAE)

De acordo com o protocolo estabelecido com a SYNGENTA procedemos durante o mês de

Junho à substituição dos iscos e das armadilhas de monitorização quer na zona de Rabo

de Peixe quer no pomar de araçá localizado na Fajã de Cima. Procuramos instalar iscos em

algumas parcelas que não tinham sido abrangidas em 2009 tendo sido colocados

aproximadamente 1800 iscos ADRESS (unidades compostas por atractivos e um gel

fagoestimulante com 3% de lufenurão) cobrindo uma área de 80 hectares (Figura 9.9).

Nesta zona a monitorização foi feita com 18 armadilhas de captura Easy Trap em que o

atractivo foi a feromona fornecida pela Syngenta. Na apresentação dos resultados estas

armadilhas são designadas por Syngenta.

Figura 9.9 – Aspecto do isco Adress num pomar em Rabo de Peixe.

Mantivemos também as armadilhas de monitorização que já existiam na Lagoa, Fajã de

Cima e Rabo de Peixe com os atractivos feromona e Isco FERAG da empresa BIOSANI. Na

apresentação dos resultados estas armadilhas são designadas respectivamente por

feromona e isco

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104

Semanalmente foi feita a recolha e contagem dos insectos.

A área de estudo com a localização das armadilhas de monitorização está representada na

figura 9.10.

Figura 9.10 – Localização das zonas onde se encontram as armadilhas para a monitorização das populações da mosca do Mediterrâneo em S. Miguel. Na figura 9.11 está representada a área de estudo de Rabo de Peixe.

Ponta Delgada

Lagoa Vila Franca do Campo

Povoação

Nordeste

Ribeira Grande

«

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105

Figura 9.11 – Área de estudo em Rabo de Peixe com sinalização das armadilhas de monitorização 1

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106

No ano de 2010 a monitorização foi feita em 3 novos locais (armadilhas 18 a 20) tendo-

se abandonado os locais 4 e 6 por dificuldade de acesso. A numeração mantém-se para

facilitar a comparação entre os vários anos.

Os resultados obtidos nas armadilhas para a monitorização nos vários locais estão

representados nos gráficos das figuras 9.12 a 9.14.

Figura 9.12 – Número total de adultos capturados por armadilha por dia (FTD) durante o ano de 2010 no pomar de Rabo de Peixe

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107

Figura 9.13 – Número total de adultos capturados por armadilha por dia (FTD) durante o ano de 2010 no pomar da Fajã de Cima

Figura 9.14 – Número total de adultos capturados por armadilha por dia (FTD) durante o ano de 2010 no pomar da Lagoa

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Lagoa

Feromona

Isco

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108

Ao compararmos os diferentes tipos de atractivos para cada um dos locais verificamos

que o isco Ferag foi aquele que capturou o menor número de adultos de C. capitata nos

três locais em estudo, enquanto que as armadilhas (feromona e Syngenta) capturaram o

maior número de adultos. (Tabela 9.1).

Tabela 9.1. FTD (± erro padrão) nos diferentes locais em estudo para os três tipos de armadilhas

FTD Rabo Peixe Fajã Cima Lagoa

Feromona 3,9±0,9bA 4,8±1,3aA 7,0±1,4aA

Isco FERAG 0,5±0,3cA 0,2±0,1bA 0,3±0,1bA

Syngenta 8,8±1,7aA 3,6±1,1aB Média seguida pela mesma letra minúscula (coluna) ou pela mesma letra maiúscula (linha) não é significativamente diferente, teste LSD com P<0,05.

O número de adultos capturados por armadilha foi bastante heterogéneo o que

poderá ser devido à diversidade de plantas existente em cada pomar (Figuras 9.15 a

9.19).

Foi nos 3 º e 4 º trimestres que se obtiveram as maiores capturas (186-1600 e 95-1550,

respectivamente) enquanto que o menor número de adultos capturados foi observado

no 2 º trimestre (< 200).

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109

Figura 9.15 – Total de adultos de C. capitata capturados no ano de 2010 nas 18 armadilhas de

monitorização localizadas em Rabo de Peixe

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110

Figura 9.16 – Total de adultos de C. capitata capturados no 1º trimestre de 2010 nas 18

armadilhas de monitorização localizadas em Rabo de Peixe

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111

Figura 9.17 – Total de adultos de C. capitata capturados no 2º trimestre de 2010 nas 18

armadilhas de monitorização localizadas em Rabo de Peixe

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112

Figura 9.18 – Total de adultos de C. capitata capturados no 3º trimestre de 2010 nas 18

armadilhas de monitorização localizadas em Rabo de Peixe

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113

Figura 9.19 – Total de adultos de C. capitata capturados no 4º Trimestre de 2010 nas 18

armadilhas de monitorização localizadas em Rabo de Peixe

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114

A partir de Setembro foram colhidos frutos para registo do nº de picadas e quantificação

das pupas de mosca presentes na fruta. Foram mantidos em caixas, à temperatura

ambiente, durante três a quatro semanas.

A amostragem dos frutos, para determinação da infestação, tentou abranger o

máximo de espécies hospedeiras da mosca da fruta (Tabela 9.2). Em laboratório os

frutos foram pesados e as presumíveis picadas que existiam em cada fruto marcadas,

ficando depois em recipientes a aguardar o aparecimento das larvas.

Figura 9.20 – Aspecto da amostragem dos frutos

O número de picadas e de pupas foi muito variável dependendo do tipo de fruto alvo.

Os resultados da amostragem dos frutos estão resumidos na Tabela 9.2.

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115

Tabela 9.2 - Número de picadas e de larvas da mosca (média±erro padrão), obtido nos frutos colhidos nos vários pomares no ano de 2010

Ano Cultura n Nº Picadas Nºpicadas/g Nº pupas Nºpupas/g

2010 Araçás 50 2,24±0,22d 0,271±0,026b 0,00±0,00c 0,000±0,000d

Diospiros 50 3,26±0,36b 0,020±0,002e 3,10±0,71b 0,018±0,003de

Feijoas 50 3,46±0,32c 0,079±0,007df 12,66±1,90a 0,276±0,039b

Figos 50 13,76±1,10a 0,450±0,039a 2,07±0,33bc 0,074±0,014ce

Laranjas 50 0,86±0,12e 0,007±0,001e 0,00±0,00c 0,000±0,000d

Nesperas 50 0,62±0,12de 0,023±0,004e 0,58±0,25c 0,020±0,008de

Pêras 12 2,08±2,29de 0,054±0,029ef 3,42±2,01be 0,031±0,018de

Pêssegos 13 4,46±0,81c 0,147±0,024c 14,77±3,45a 0,512±0,114a

Pêssegos 50 6,96±0,56b 0,093±0,007cd 1,46±0,54ce 0,013±0,005de Média seguida pela mesma letra minúscula (coluna) não é significativamente diferente, ANOVA; LSD com P<0,05

Ao compararmos os valores obtidos nos dois anos em estudo (2009 e 2010) verificou-

se, regra geral, uma diminuição no nº de picadas e de pupas por grama de fruta

colhida (Tabela 9.3).

Tabela 9.3 – Comparação do número de picadas e de pupas da mosca (média±erro padrão), obtido nos frutos colhidos nos anos de 2009 e 2010

Ano Cultura n Nº Picadas Nºpicadas/g Nº pupas Nºpupas/g

POMAR

2009 Araçás 60 3,37±0,21a 0,441±0,032a 7,35±0,79a 0,960±0,108a

Fajã Cima

2010

50 2,24±0,27b 0,245±0,032b 2,88±0,30b 0,319±0,036b

Fajã Cima

2009 Araçás 50 3,46±0,36a 0,329±0,030a 0,44±0,15a 0,035±0,012a

Sr. Ledo

2010

50 2,24±0,22b 0,271±0,026a 0,00±0,00b 0,000±0,000b

Sr. Fraga

2009 Diospiros 26 3,58±0,50a 0,047±0,018a 0,46±0,27b 0,004±0,002b

Sr. Machado

2010

50 3,26±0,36a 0,020±0,002a 3,10±0,71a 0,018±0,003a

Sr. Ledo

2009 Feijoas 50 5,74±0,43a 0,205±0,020a 11,36±1,52a 0,388±0,050a

Dr. Estrela

2010

50 3,46±0,32b 0,079±0,007b 12,66±1,90a 0,276±0,039a

Dr. Estrela

2009 Figos 37 10,19±0,73b 0,913±0,060a 0,00±0,00b 0,000±0,000b

Dr. Estrela

2010 50 13,76±1,10a 0,450±0,039b 2,07±0,33a 0,074±0,014a Sr. Ledo Média seguida pela mesma letra minúscula (coluna) não é significativamente diferente, teste-t com P<0,05

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116

Ao compararmos os resultados obtidos nas feijoas colhidas em dois locais diferentes:

Rabo de Peixe (local de utilização dos iscos ADRESS) e SDASM (local sem qualquer tipo

de controlo) verificou-se que, o número de picadas e de pupas foi significativamente

inferior (Tabela 9.4).

Tabela 9.4 – Comparação do número de picadas e de pupas da mosca (média±erro padrão), obtido nos frutos colhidos em dois locais no ano de 2010

Ano Cultura n Nº Picadas Nºpicadas/g Nº pupas Nºpupas/g

POMAR

2010 Feijoas 50 7,02±0,69a 0,217±0,015a 17,42±1,81a 0,536±0,049a

SDASM

2010 Feijoas 50 3,46±0,32b 0,079±0,007b 12,66±1,90b 0,276±0,039a

Dr. Estrela Média seguida pela mesma letra minúscula (coluna) não é significativamente diferente, teste-t com P<0,05

À semelhança do que tem acontecido nos anos anteriores a Doutora Luísa Oliveira do

Departamento de Biologia – CIRN, CBA, Universidade dos Açores manteve a sua

colaboração na análise estatística dos dados recolhidos e na pesquisa de parasitóides

de C. capitata. Foram encontradas duas novas espécies de parasitóides a parasitar a

mosca da fruta, que se encontram em multiplicação no laboratório e aguardam

identificação.

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117

9.3 ESTUDO DAS DOENÇAS DO LENHO DA VIDEIRA

Durante o ano de 2010 procedeu-se à zonagem e diagnose dos fungos causadores de

doenças do lenho em videira na ilha da Terceira. Com este trabalho pretende-se

identificar os fungos causadores das doenças do lenho da videira e prestar

aconselhamento técnico para o seu controlo.

A prospecção na ilha Terceira ocorreu em Fevereiro de 2010, tendo a nossa deslocação

coincidido com a época de poda das vinhas.

Procedeu-se à colheita de amostras de plantas de diversas castas, com sintomas

associados à presença de fungos do lenho da videira A análise de cada planta foi

efectuada em duas regiões: braço e vara, tendo-se realizado isolamentos

microbiológicos a partir de seis fragmentos dos tecidos do lenho, colhidos em cada

uma das referidas regiões

Na ilha Terceira foram colhidas setenta e cinco (75) amostras em sete campos (7)

(Quadro 9.1), cuja idade das pltas oscilava tre os 18 e 50 anos e analisados novecentos

(900) fragmentos do lenho. A identificação dos fungos isolados e purificados baseou-se

nas suas caracteríticas culturais e morfológicas.

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118

Quadro 9.1- Identificação dos campos.

Nº Viticultor Casta Porta-

enxerto Idade da

vinha Área (ha) Concelho Freguesia

1 S.D. A. da Terceira (Vinha da Casa)

Várias * R 99 20 anos 0.3 Praia da Vitória

Biscoitos

2 S.D. A. da Terceira (Vinha do Farelo)

Várias * R 99 e 1103

P “ 0.4

Praia da Vitória

Biscoitos

3 S.D. A. da Terceira (Vinha do Muro)

Várias * R 99 “ 0.3 Praia da Vitória

Biscoitos

4 Luís Meneses Brum Várias * “ 18 anos - Praia da Vitória

Biscoitos

5 Luís Meneses Brum Várias * Desconhecido + 50 3.5 Praia da Vitória

Biscoitos

6 Luís Meneses Brum Várias* R 99 50 anos 0.9 Praia da Vitória

Biscoitos

7 Manuel Rufino Várias* “ 20anos 0.4 Praia da Vitória

Biscoitos

*Identificação das castas

Nº Viticultor Castas

1 S.D. A. da Terceira (Vinha da Casa)

Verdelho, Terrantez, Touriga Nacional, Viosinho, Saborinho, Fernão Pires

2 S.D. A. da Terceira (Vinha do Farelo)

Verdelho, Touriga Nacional, Merlot, Agronómica

3 S.D. A. da Terceira (Vinha do Muro)

Verdelho, Terrantez, Viosinho, Fernão Pires

4 Luís Meneses Brum (Campo Ampelográfico Museu do Vinho)

Sebial, Mulata, Cardinal, Diagalves, Natividade, Verdelho roxo, Bastardinho, Riesling, Cabernet Sauvignon, Ramisco, Ferral, Isabella, Fernão Pires, Douradinha, Bufete, Baga Americana, Malvazia, Boal Setúbal, Saborinho, Marina, Galego, Entremont, Terrantez, Elvira, Bruyn, Boal Pombo Branco, Arinto, Moscatel, Moscatel Romano

5 Luís Meneses Brum Diagalves, Terrantez, Verdelho

6 Luís Meneses Brum Terrantez, Verdelho

7 Manuel Rufino Terrantez, Moscatel, Fernão Pires, Verdelho, D. Maria

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119

A análise microbiológica efectuada ao material colhido revelou a presença de fungos

do género Botryosphaeria, Pestalotiopsis Phaeacremonium, Cylindrocarpon, e

Phomopsis (Quadro 9.2). Foi também detectada a presença de fungos saprófitas.

Quadro 9.2- Incidência dos fungos do lenho (%) em cada campo

Campo

Nº Plan.

analisadas

Botryosphaeria Pestalotiopsis Phaeoacremonium Phomopsis Cylindrocarpon

1 16 69 75 38 0 0

2 10 70 100 10 0 0

3 7 71 86 57 0 0

4 29 58 51 20 10 7

5 3 100 0 0 0 0

6 3 100 67 100 0 0

7 7 14 86 14 0 0

9.4 ENSAIO DE HERBICIDAS PARA CONTROLO DE INFESTANTES EM ÁREAS FLORESTAIS No âmbito do protocolo de colaboração estabelecido com a Direcção Regional de

Recursos Florestais, prosseguiram os trabalhos com vista a definir uma ou mais

substâncias activas destinadas ao controlo de infestantes em áreas florestais,

concretamente as espécies conteira (Hedychium gardnerianum) e gigante (Gunnera

tinctoria), invasoras originárias dos Himalais e da América do Sul respectivamente,

introduzidas na Ilha de S. Miguel como ornamentais e o incenso (Pittosporum

undulatum), invasora proveniente do Sudoeste da Austrália, provavelmente

introduzida nos Açores como ornamental de jardins (sebes).

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120

9.5 PROJECTO ANÁLISE DE SOLOS E FERTILIZAÇÃO DOS AÇORES

O projecto “Análise de Solos e Fertilização dos Açores” teve início em 2007 tendo sido

delineado para o efeito um ensaio de campo denominado “Estudo da incidência do

nível de adubação fosfatada no teor de fósforo assimilável e na produção e qualidade

da erva e composição florística de pastagens dos Açores”. O respectivo protocolo

consta do relatório de actividades de 2010.

A distribuição dos campos de ensaio por ilha consta do quadro 9.3.

Quadro 9.3 – Distribuição dos campos de ensaio por ilha

Ilha Nº de campos

Santa Maria 5

São Miguel 2

Terceira 1

Faial 1

Flores 2

Todos os procedimentos protocolados foram rigorosamente executados e as amostras

de terra e foliares enviadas para análise ao laboratório de solos da Universidade dos

Açores.

Este ensaio terá continuidade em 2011 e o seu termo ainda não é possível determinar,

por depender da velocidade de extracção do fósforo nos respectivos solos, até se

tornar factor limitante à produção.

Participantes no projecto

Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores

Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário

Serviços de Desenvolvimento Agrário de SMa, SMi, T, Pi, Fa e Fl

Agricultores cedentes das pastagens necessárias ao desenvolvimento do projecto.

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121

No Pico foram executados mais dois ensaios inseridos neste projecto e que se

intitularam:

“Estudo da fiabilidade de testes para análise do fósforo assimilável em solos

açorianos” (FI P) e,

“Eficiência de diferentes formas de fosfato” (FO P)

O primeiro, consta de duas fases em que a primeira já terminou e a segunda encontra-

se a decorrer.

Atendendo ao número de amostras de terra e foliares gerado nestes dois ensaios só

parte foi possível prepar para envio ao laboratório (quadro 9.4). Aguardam-se os

respectivos resultados analíticos pelo que, ainda não se procedeu ao tratamento dos

resultados. Espera-se que venham a constar do relatório do próximo ano.

Quadro 9.4 – Número de amostras preparadas para envio ao laboratório ensaios FI P e FO P)

Ensaio Apuramentos

efectuados

Amostras preparadas Instalação/sementeira

Erva Terra

FI P – 1ª Fase 4 2240 800

FI P – 2ª Fase 0 - - 10/11/23

FI P – Holcus 7 980 - 10/06/04

FO P 8 1776 222

Total 19 4996 1022

Participantes no projecto

Universidade dos Açores e UTAD

Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário

Serviço de Desenvolvimento Agrário do Pico

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1

2

2

122

9.6 ESTUDO DO IMPACTO DA SUPLEMENTAÇÃO COM OLIGOELEMENTOS NA PRODUÇÃO BOVINA REGIONAL

Na sequência de estudos anteriores que identificaram carências em oligoelementos

(OE) na população bovina açoriana foi implementado e desenvolvido um ensaio

denominado “Criação de novilhas em altitude, alimentadas à base de pastagem e

suplementadas com minerais e concentrados”. Este ensaio decorreu no Posto

experimental de culturas de altitude (PECA), localizado no concelho de Vila Franca do

Campo.

1. OBJECTIVOS

Produzir novilhas com peso adequado à cobrição (15 meses) e ao primeiro

parto (24 meses), nas condições locais de produção;

Determinar as carências em oligoelementos (OE) nas novilhas em pastoreio;

Avaliar o efeito da suplementação com OE versus alimento concentrado

comercial no crescimento e performance reprodutiva de novilhas de reposição.

2. METODOLOGIA

O ensaio, propriamente dito, iniciou-se a 01.07.2009 e terminou a 30.06.2010, após

um período de adaptação ao pastoreio que teve a duração de 4 meses. Foram

utilizados 33 animais (novilhas), com idades compreendidas entre os 5 e os 9 meses.

Todos os bovinos foram desparasitados contra endo e ecto-parasitas com ivermectina

(Ivomec F®), a desparasitação foi repetida de 6 em 6 meses, na Primavera e no Outono.

Foram realizadas descornas e procedeu-se à vacinação contra a brucelose bovina.

Rastrearam-se todos os animais para a diarreia vírica bovina (BVD) e para a

neosporose.

Após este período de adaptação foram constituídos 3 lotes de novilhas, agrupados de

forma aleatória, tendo como critério o seu peso vivo e idade de forma a constituir 3

lotes homogéneos comparáveis de 11 novilhas

1. Grupo controlo, alimentado só com erva (coleira branca);

2. Grupo alimentado com erva e suplementado com OE (coleira azul);

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1

2

3

123

3. Grupo alimentado com erva e suplementado com concentrados: 0.8

kg/dia/animal (coleira vermelha).

A carga animal usada neste ensaio foi de 2,5 CN/ha.

Forma feitas pesagens quinzenais para controlo do ritmo de crescimento e avaliação

do estado nutricional.

Os cios manifestados pelas novilhas, as inseminações realizadas por cada novilha e as

ocorrências clínicas e respectivos tratamentos foram registados.

Confirmou-se a gestação por palpação rectal a todas as novilhas.

Fez-se prevenção da pitomicotoxicose com cápsulas de zinco em Agosto 2010, após

contagem elevada de esporos do fungo (> 25000/grama de erva) das ervas: Pithomyces

chartarum.

3.RESULTADOS

Durante o decurso do ensaio o PECA foi alvo de dois furtos, um em final de Setembro

de 2009 e o outro em final de Abril de 2010. Durante os assaltos desapareceram 10

novilhas e duas sucumbiram. Por esta razão, o lote 1 (controlo) e o lote 2 (com

suplementação mineral) foram reduzidos a 6 e 5 animais, respectivamente, e o lote 3

(suplementação com concentrados) terminou com 10 animais. Apesar desta

lamentável ocorrência foi ainda possível obter resultados positivos com o ensaio e tirar

algumas conclusões úteis.

No gráfico 9.1 apresenta-se a evolução do peso médio das novilhas ao longo do ensaio,

desde Julho de 2009 a Junho de 2010.

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1

2

4

124

GRÁFICO 9.1. EVOLUÇÃO DOS PESOS MÉDIOS NOS TRÊS LOTES DE NOVILHAS: 1. CONTROLOS (SEM

SUPLEMENTAÇÃO), 2. COM SUPLEMENTAÇÃO MINERAL E 3. SUPLEMENTAÇÃO COM ALIMENTO CONCENTRADO

COMERCIAL. TABELA 9.5 GANHO MÉDIO DIÁRIO (GMD) EM KG NOS TRÊS LOTES DE NOVILHAS

LOTES GMD ATÉ 10 MESES (KG)

GMD APÓS 10 MESES (KG)

SEM SUPLEMENTAÇÃO 0,668 0,678

COM SUPLEMENTAÇÃO MINERAL 0,655 0,770

SUPLEMENTAÇÃO COM CONCENTRADOS 0,797 0,812

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

17

.06

.20

09

01

.07

.20

09

15

.07

.20

09

29

.07

.20

09

12

.08

.20

09

26

.08

.20

09

09

.09

.20

09

23

.09

.20

09

07

.10

.20

09

21

.10

.20

09

04

.11

.20

09

18

.11

.20

09

02

.12

.20

09

16

.12

.20

09

30

.12

.20

09

13

.01

.20

10

27

.01

.20

10

10

.02

.20

10

24

.02

.20

10

10

.03

.20

10

24

.03

.20

10

07

.04

.20

10

21

.04

.20

10

05

.05

.20

10

19

.05

.20

10

02

.06

.20

10

16

.06

.20

10

30

.06

.20

10

Pe

so V

ivo

dio

(kg

)

Datas da pesagem

EVOLUÇÃO DO PESO VIVO MÉDIO (KG) AO LONGO DO ENSAIO, PARA OS TRÊS

LOTES DE ANIMAIS

Sem suplementação

Com suplementação mineral

Suplementação com concentrados

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1

2

5

125

FIGURA 9.21. RELAÇÃO ENTRE A SUPLEMENTAÇÃO COM OLIGOELEMENTOS E A IDADE MÉDIA DAS NOVILHAS À

COBRIÇÃO E AO PARTO

LOTES IDADE MÉDIA À COBRIÇÃO

(MESES)

IDADE AO PARTO

(MESES)

MÉDIA DE RETORNOS

IA/GESTAÇÃO

SEM SUPLEMENTAÇÃO 16,4 26,6 1 2

COM SUPLEMENTAÇÃO MINERAL 15,2 24,5 0,2 1,2

SUPLEMENTAÇÃO COM CONCENTRADOS 15,3 25,0 0,4 1,4

A avaliação económica da suplementação permitiu estimar que o custo médio por

animal foi de 64,24 € para o concentrado comercial e de apenas 20 € por animal para

os oligolementos.

5. CONCLUSÕES

• A recria de novilhas, em altitude, na ilha de São Miguel alimentadas

exclusivamente com pastagem, é insuficiente para atingir a idade ao 1.º parto

com 24 meses.

• As novilhas em pastoreio necessitam de suplementação mineral para exibirem

e expressar toda a sua capacidade produtiva.

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1

2

6

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• A suplementação com OE representa um bom complemento nas novilhas em

pastoreio, tendo neste ensaio produzido os melhores resultados em termos

reprodutivos e apresenta-se como a solução mais económica quando

comparada com o aporte de alimento concentrado comercial.

9.7 PROJECTO: “PREVENÇÃO DA HEMATÚRIA ENZOÓTICA BOVINA POR CONTROLO DO FETO COMUM (PTERIDIUM AQUILINUM) NAS PASTAGENS MICAELENSES”

Na sequência das actividades desenvolvidas no âmbito do projecto: “Prevenção da

Hematúria Enzoótica Bovina por Controlo do Feto Comum (Pteridium aquilinum) nas

Pastagens Micaelenses”, durante o ano de 2010, vimos apresentar um relatório dos

trabalhos realizados pela equipa coordenada pela Direcção de Serviços de Agricultura

e Pecuária em colaboração com o Serviço de Desenvolvimento Agrário de São Miguel,

bem como, o ponto actual da situação relativo à incidência de tumores de bexiga (Tbx)

na ilha de São Miguel (ISM). Relembramos que os Tbx são a principal manifestação

lesional da hematúria enzoótica bovina (HEB), doença vulgarmente designada pelos

produtores por “Vacas que urinam com sangue”.

Os dados relativos à monitorização dos Tbx desde Julho de 1989 até Dezembro de

2010 permitiram constatar diminuição gradual e consistente do número de

reprovações de carcaças de bovino por apresentarem Tbx (gráfico 9.2). No ano 2010

registaram-se 7,2% de reprovações por Tbx.

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2

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Gráfico 9.2. Monitorização da incidência de tumores de bexiga nas vacas abatidas no Matadouro Industrial de São Miguel (MISM) no período compreendido entre 1 de Julho de 1989 e 31 de Dezembro de 2010. Fonte: Serviço de Inspecção Sanitária do MISM.

Na tabela 9.6 apresentam-se os dados relativos à evolução do número de explorações

e de vacas leiteiras candidatas ao programa POSEI vacas leiteiras na ISM, desde 1995 a

2010. Apresenta-se ainda o número total e percentual de explorações que

apresentaram para abate no MISM pelo menos uma vaca com diagnóstico de Tbx no

exame post-mortem, bem como o número total de Tbx diagnosticados em cada ano.

A tendência decrescente no n.º total de casos de Tbx diagnosticados pelos inspectores

sanitários de serviço no MISM é corroborada pela análise dos dados mencionados na

tabela 9.6.

02468101214161820

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

Pe

rce

nta

ge

m

me

ro d

e a

nim

ais

Incidência de tumores de bexiga nas vacas abatidas

Vacas abatidas % Rejeições Tbx

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2

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Tabela 9.6 Dados anuais do número de vacas leiteiras e de explorações na ilha de São Miguel, distribuição total e percentual de explorações com pelo menos um caso diagnosticado de tumor de bexiga no Matadouro Industrial de São Miguel (MISM) e número total de tumores diagnosticados no período compreendido entre Jan/95 a Dez/10. Fonte: Serviço de Inspecção Sanitária do MISM, Sistema Nacional de Identificação e Registo de Bovinos e POSEI vacas leiteiras.

Ano Vacas

Leiteiras

N.º de

Explorações

Explorações com

Tumores de Bexiga (%)

Tumores de

Bexiga

1995 47922 2093 190 (9,1) 232

1996 49790 2102 155 (7,4) 182

1997 50108 2101 130 (6,2) 160

1998 52119 2132 326 (15,3) 418

1999 53037 2089 439 (21,0) 628

2000 53476 2026 573 (28,3) 1028

2001 51892 1945 793 (40,8) 1423

2002 52325 1917 899 (46,9) 1879

2003 49260 1847 1006 (55,0) 2224

2004 49587 1810 1082 (59,8) 2101

2005 48937 1711 903 (52,8) 1992

2006 48610 1659 829 (50,0) 1664

2007 49409 1639 699 (42,6) 1382

2008 49927 1564 579 (37,0) 987

2009 50352 1540 512 (33,2) 849

2010 50118 1455 445 (30,6) 727

Registou-se um decréscimo do número de explorações atingidas por Tbx de cerca de

60% (1082) em 2004 para 30% (445) em 2010, correspondendo a uma redução de 50%

neste período. Constata-se assim uma diminuição consistente no número total de

explorações atingidas pela HEB. Verificou-se ainda uma redução para cerca de um

terço no n.º total de Tbx observados no MISM: 2224 em 2003 para 727 em 2010.

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2

9

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Gráfico 9.3. Evolução do número de explorações afectados por tumores de bexiga desde 1995 até 2010. Fonte: Serviço de Inspecção Sanitária do MISM, Sistema Nacional de Identificação e Registo de Bovinos e POSEI vacas leiteiras.

Os resultados obtidos sugerem que as acções desenvolvidas no âmbito do programa

de prevenção da HEB pelos Serviços da Secretaria Regional de Agricultura e Florestas

estão a surtir efeito muito positivo.

A estratégia de intervenção incluiu a sensibilização dos produtores para este

problema, implementação no terreno de medidas de controlo e erradicação do feto

comum por utilização criteriosa de herbicidas apropriados ao combate desta

infestante (asulam e/ou glifosato) e ainda correcção das carências em oligoelementos.

O programa de controlo do feto das pastagens foi iniciado no Verão de 2001 e

continuado até 2010, tendo-se notado desde então um interesse crescente dos

produtores na prevenção da doença. Os produtores que aderiram mais cedo a este

programa revelaram que houve diminuição significativa dos casos de HEB, tendo

mesmo desaparecido os casos clínicos na exploração. Contudo, no matadouro como se

abrem todas as bexigas dos bovinos abatidos de uma forma sistemática, ainda vão

aparecendo alguns casos de Tbx nos bovinos provenientes das explorações que

aderiram ao programa de prevenção da HEB acima mencionado. Estes tumores

detectados no exame post-mortem, sem qualquer manifestação clínica de hematúria

enzoótica podem considerar-se manifestações sub-clínicas da doença.

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

%

Anos

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1

3

0

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Foram monitorizados os resultados obtidos com a aplicação de herbicidas nos últimos

9 anos. Desde 2003 que se verifica uma tendência decrescente no número de rejeições

de carcaças de bovino por apresentarem tumores de bexiga (Tabela 9.6).

No primeiro ano após a primeira aplicação de herbicida selectivo nas pastagens

verificou-se uma redução do grau de infestação pelo Pteridium aquilinum de 50 a 90%.

O sucesso desta medida de controlo da HEB implica a aplicação do herbicida em pelo

menos três anos consecutivos. Nas explorações com problemas de HEB onde se

implementaram há mais tempo medidas de controlo do feto das pastagens, constata-

se actualmente uma diminuição acentuada do número de animais com sinais clínicos

da doença, bem como diminuição do número de casos de tumores de bexiga nos

bovinos abatidos.

Durante o ano de 2010, os trabalhos de controlo do feto das pastagens decorreram

nos meses de Julho a Outubro, tendo sido tratados 1495,50 alqueires (211 ha

aproximadamente) de pastagens pertencentes a 23 produtores de bovinos de

diferentes freguesias da ilha de São Miguel. Foram gastos no âmbito deste projecto

447 litros de herbicida e realizada a quantia de 5668 € a pagar pelos produtores

abrangidos pelo referido programa.

Face aos resultados francamente positivos obtidos no controlo da doença ao nível das

explorações e à tendência decrescente no número de casos observados de Tbx no

MISM, julgamos imperioso dar continuidade ao projecto em curso, mantendo em

funcionamento pelo menos uma brigada de aplicação de herbicida durante os meses

de Junho a Outubro. À semelhança dos anos anteriores esta brigada deverá ser

coordenada pela Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária em colaboração com o

Serviço de Desenvolvimento Agrário de São Miguel.

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9.8 CONSERVAÇÃO DA RAÇA BOVINA AUTÓCTONE RAMO GRANDE

1. Enquadramento

No âmbito da preservação de recursos genéticos animais têm vindo a ser

desenvolvidas várias acções no sentido da manutenção e aumento do efectivo em

linha pura da Raça Bovina Autóctone Ramo Grande. Esta raça possui actualmente

cerca de 1500 animais, distribuídos por 270 explorações, inscritos no Livro Genealógico

da raça.

2. Objectivo Principal

Assegurar a conservação da raça e encontrar em conjunto com os criadores da raça,

técnicos ligados à preservação de outras raças autóctones e com dirigentes dos

Serviços Oficiais a definição de objectivos para a raça em termos da melhoria da sua

conformação para a produção de carne e/ou para a utilização de outras estratégias de

valorização dos seus produtos de forma a garantir a sua sustentabilidade futura.

3. Abrangência

Criadores da raça Ramo Grande nas ilhas S. Miguel, Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico e

Faial.

4. Acções desenvolvidas

- Inscrição de animais no Livro de Nascimentos e classificação morfológica de

animais com vista a permitir a sua inscrição no Livro de Adultos;

- Compilação de dados no programa informático GENPRO de forma a permitir

uma melhor gestão do efectivo da raça, nomeadamente no que concerne à

manutenção da diversidade genética e à minimização da consanguinidade.

- Aconselhamento dos criadores durante as visitas de campo com vista à

selecção dos animais que possuem melhores características para a raça, bem como dos

acasalamentos mais adequados quer com touros de Inseminação Artificial quer de

Cobrição Natural.

- Apoio aos técnicos dos Serviços de Desenvolvimento Agrário afectos a esta

área no esclarecimento de questões relacionadas com a inscrição de animais no Livro

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Genealógico, nomeadamente no que respeita ao funcionamento do Regulamento

Técnico da raça.

- Elaboração das Declarações comprovativas, por criador, da inscrição dos

animais no respectivo Livro Genealógico para efeitos de candidatura às medidas agro-

ambientais.

- Elaboração de artigos técnicos divulgativos da raça solicitados sobretudo por

revistas ligadas às áreas da Agricultura Biológica e da Preservação da Biodiversidade

dos Recursos Genéticos.

- Elaboração de fichas técnicas de touros da raça Ramo Grande para utilização

em Inseminação Artificial para publicação em Catálogos difundidos por Subcentros da

Região.

9.9 PROGRAMA EXPERIMENTAL DE TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA EM BOVINOS NA ILHA GRACIOSA

1. Enquadramento

A importância de manter o estatuto sanitário da ilha Graciosa aliado à necessidade de

fortalecer de forma mais rápida o melhoramento genético dos efectivos bovinos

leiteiros conduziu ao desenvolvimento, por parte do Governo Regional, deste

Programa Experimental.

2. Objectivo Principal

Potenciar a obtenção de fêmeas de elite, adaptadas às condições ambientais locais.

3. Abrangência

Produtores de leite da ilha Graciosa.

4. Intervenientes

O Programa Experimental de Transferência Embrionária em Bovinos na ilha Graciosa é

coordenado pela Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário e tem contado com a

colaboração de uma equipa técnica especializada da Faculdade de Medicina

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Veterinária (FMV) da Universidade Técnica de Lisboa, bem como com o apoio técnico e

logístico do Serviço de Desenvolvimento Agrário da Graciosa.

5. Acções desenvolvidas/Resultados

Este programa envolve os produtores de leite da Graciosa que disponibilizam

novilhas das suas explorações que são seleccionadas para receptoras de embriões

importados, congelados e sexados, de elevada qualidade genética.

Inicialmente foram transferidos 83 embriões importados do Canadá e de

França, tendo-se obtido uma taxa média no diagnóstico de gestação efectuado aos 45

a 60 dias pós-parto de 63%, o que é considerado muito bom sobretudo quando se

trabalha com embriões congelados e sexados.

Resultaram 30 fêmeas provenientes de embriões cuja cria e recria foi efectuada

pelos respectivos produtores e que durante o ano de 2010 entraram como dadoras de

embriões (embriões de 2ª geração) em Programas de Ovulação Múltipla e

Transferência Embrionária.

Estes programas tiveram início em Fevereiro de 2010 possibilitando uma

disseminação da genética de elite por mais animais e produtores da ilha que

dispunham de fêmeas receptoras para a realização da Transferência Embrionária em

fresco cuja taxa de sucesso é mais elevada do que com embriões congelados. Os

embriões excedentários foram congelados também para posterior utilização quer na

ilha Graciosa quer noutras ilhas.

As actividades técnicas desenvolvidas no âmbito deste programa têm

sobretudo a ver com os critérios de selecção dos embriões importados, registo de

todas as ocorrências declaradas pelos produtores (detecção de cios, abortos,

nascimentos), registo dos resultados dos exames ginecológicos e das transferências

embrionárias efectuadas pela equipa da FMV, elaboração dos Certificados de

Transferência Embrionária e compilação das genealogias dos embriões, selecção de

touros de Inseminação Artificial para emparelhamento com as potenciais dadoras

controlando a consanguinidade, consulta a diversas empresas para providenciar a

aquisição de materiais e equipamentos específicos necessários à prossecução do

Programa.

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No final de 2010 efectuaram-se nas ilhas do Pico e Faial sessões de

esclarecimento, bem como uma acção de formação sobre maneio em bovinos leiteiros

com vista à aplicação da técnica da transferência embrionária, tendo por objectivo a

extensão deste programa, nomeadamente com a aplicação de embriões de 2ª geração,

no início de 2011, a estas ilhas.

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10. APOIO E ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOS

A Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária manteve a mesma estagiária do

Programa Estagiar L., porque houve um prolongamento do estágio por mais 6 meses,

que terminou a 30 de Setembro. Os trabalhos desenvolvidos foram no âmbito do

projecto de monotorização da população da praga Ceratitis capitata (Wiedemann) e

do projecto de Protecção Integrada em horticultura protegida, dando também apoio a

outros trabalhos na área da entomologia, nomeadamente substituição semanal de

armadilhas para várias pragas dos citrinos e na identificação e contagem dos insectos

capturados nessas armadilhas.

11. VISTORIAS A IMÓVEIS AFECTADOS POR TÉRMITAS

Em cumprimento do disposto na alínea a) do número 1 do artigo 6º do Decreto

Legislativo Regional N.º 20/2005/A, de 22 de Julho, republicado pelo Decreto

Legislativo Regional N.º 5/2008/A, de 28 de Fevereiro, nomeadamente para

confirmação da presença de térmitas, e por solicitação da Câmara Municipal de Ponta

Delgada foram realizadas 19 vistorias a imóveis localizados na cidade de Ponta

Delgada.

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12. SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

O funcionamento dos Serviços Administrativos desta Direcção de Serviços foi garantido

pelos Assistentes Administrativos Especialistas Luis Carvalho, Ilda Rego e Clélia Bettencourt

e pelo Auxiliar Administrativo João Rocha. De entre as várias acções desenvolvidas pelos

Serviços Administrativos durante o ano de 2009, salientam-se as seguintes:

- Ofícios e telecópias recebidos............................................................ 569

- Ofícios e telecópias expedidos ........................................................... 938

- Mapas de assiduidade ...........................................................................24

- Mapas de processamento da A.D.S.E. ..................................................12

- Folhas de vencimentos, salários, ajudas de custo, horas

extraordinárias e pagamentos diversos ............................................ 296

- Requisições a fornecedores ............................................................... 318

- Transferências orçamentais ..................................................................21

- Guias de receitas enviadas à Secretaria Regional das Finanças

e Planeamento .....................................................................................49

- Relações de desconto para a C.G.A. .....................................................12

- Relações de desconto para a Segurança Social ....................................24

- Fotocópias tiradas ..........................................................................14 700

- Certificados fitossanitários ................................................................. 894

- Fotocópias a preto e branco tiradas na reprografia ......................13 815

- Fotocópias a cores tiradas na reprografia .....................................29 100