99
1 Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública 07/2013. Gerência de Infraestrutura, Meios de Transporte e Viajantes em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados. Fevereiro/2014 Brasília, fevereiro de 2014.

Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

  • Upload
    others

  • View
    6

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

1

Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública 07/2013.

Gerência de Infraestrutura, Meios de Transporte e Viajantes em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados.

Fevereiro/2014

Brasília, fevereiro de 2014.

Page 2: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

2

Copyright © 2013. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Diretor-Presidente

Dirceu Brás Aparecido Barbano

Adjunto de Diretor-Presidente

Luiz Roberto Klassmann

Diretores

Jaime Cesar de Moura Oliveira

Renato Alencar Porto

Ivo Bucaresky

Chefe de Gabinete

Vera Bacelar

Gerente-Geral Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados/GGPAF:

Paulo Biancardi Coury

Gerente de Infraestrutura, Meios de Transpoerte e Viajantes/GIMTV:

Maria Helena Figueiredo da Cunha

Coordenadora de Instalações e Serviços de Interesse Sanitário em PAF/CISIS

Janaína Vieira Pacheco

Page 3: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

3

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 5

RELAÇÃO DE PARTICIPANTES ................................................................................................................... 6

ANÁLISE GRÁFICA DAS CONTRIBUIÇÕES............................................................................................... 7

ANÁLISE DESCRITIVA DAS CONTRIBUIÇÕES ...................................................................................... 18

Ementa .......................................................................................................................................................... 18

Art. 1º ............................................................................................................................................................ 19

Art. 2º ............................................................................................................................................................ 20

Art. 3º ............................................................................................................................................................ 21

Art. 4º ............................................................................................................................................................ 23

Art. 5º ............................................................................................................................................................ 24

Art. 6º ............................................................................................................................................................ 26

Art. 7º ............................................................................................................................................................ 31

Art. 8º ............................................................................................................................................................ 32

Art. 9º ............................................................................................................................................................ 33

Art. 10 ........................................................................................................................................................... 35

Art. 11 ........................................................................................................................................................... 38

Art. 12 ........................................................................................................................................................... 41

Art. 13 ........................................................................................................................................................... 42

Art. 14 ........................................................................................................................................................... 43

Art. 15 ........................................................................................................................................................... 44

Art. 16 ........................................................................................................................................................... 45

Art. 17 ........................................................................................................................................................... 46

Art. 18 ........................................................................................................................................................... 47

Art. 19 ........................................................................................................................................................... 48

Art. 20 ........................................................................................................................................................... 49

Art. 21 ........................................................................................................................................................... 50

Art. 22 ........................................................................................................................................................... 52

Art. 23 ........................................................................................................................................................... 53

Art. 24 ........................................................................................................................................................... 54

Art. 25 ........................................................................................................................................................... 55

Art. 26 ........................................................................................................................................................... 56

Art. 27 ........................................................................................................................................................... 58

Art. 28 ........................................................................................................................................................... 59

Art. 29 ........................................................................................................................................................... 61

Art. 30 ........................................................................................................................................................... 63

Art. 31 ........................................................................................................................................................... 65

Art. 32 ........................................................................................................................................................... 68

INDICE

Page 4: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

4

Art. 33 ........................................................................................................................................................... 70

Art. 34 ........................................................................................................................................................... 71

Art. 35 ........................................................................................................................................................... 72

Art. 36 ........................................................................................................................................................... 73

Art. 37 ........................................................................................................................................................... 74

Art. 38 ........................................................................................................................................................... 75

Art. 39 ........................................................................................................................................................... 76

ANEXO I ...................................................................................................................................................... 77

ANEXO II..................................................................................................................................................... 79

ANEXO III ................................................................................................................................................... 81

CONSIDERAÇÕES ......................................................................................................................................... 86

TEXTO FINAL CONSOLIDADO .................................................................................................................. 87

Page 5: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

5

INTRODUÇÃO Este Relatório é um documento da ANVISA com a finalidade especifica de divulgar a toda a

sociedade o resultado da análise das contribuições sobre a proposta de resolução, que dispõe sobre as Boas Práticas Sanitárias para o Sistema ou Solução Alternativa Coletiva de Abastecimento de Água em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados.

A proposta de resolução objeto do presente relatório foi publicada por meio da Consulta Pública n° 07, de 18 de março de 2013, com prazo de contribuição estabelecido entre 25 de março de 2013 e 25 de maio de 2013.

Os dados da proposta são apresentados na Tabela I abaixo.

N.º do processo administrativo 25351.759616/2010-70

Agenda Regulatória Tema n.º 64

Área Responsável Gerência de Infraestrutura, Meios de Transporte e Viajantes em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GIMTV/GGPAF).

Diretor Relator Renato Alencar Porto*

Regime de Tramitação Comum

Tabela I

*Em substituição ao Diretor Relator do início do processo, Dr. José Agenor Álvares da Silva.

Page 6: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

6

RELAÇÃO DE PARTICIPANTES Os participantes da Consulta Pública nº. 07/2013, de 18 de março de 2013, são apresentados na

Tabela II, em ordem alfabética.

Data e Hora Identificação do Respondente Origem

25/05/2013 16:30:40 Aloisio Ferreira de Souza Filho Nacional

07/04/2013 15:52:22 Elvira de Oliveira Lopez Souza Nacional

11/04/2013 14:42:42 Frank Lima Pires Nacional

02/04/2013 18:06:58 José Marcos Santana Nacional

03/04/2013 15:14:04 Julio Aranda Delena Nacional

06/05/2013 17:29:11 Lisiane Akemi HayashiI Nacional

21/05/2013 18:27:48 Marcelo de Matos Ramos Nacional

17/04/2013 09:52:51 Marta de Paiva Hoffmann Nacional

23/05/2013 11:43:44 Matheus Testini de Mello Miller Nacional

25/05/2013 16:13:34 Mauro Cauville Nacional

24/05/2013 16:16:00 Pedro Eduardo Menegasso Nacional

28/03/2013 12:02:42 Rodrigo Campos Maciel Nacional

10/04/2013 11:18:10 Rovaldo Veloso Conceição Junior Nacional

Tabela II

Page 7: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

7

ANÁLISE GRÁFICA DAS CONTRIBUIÇÕES A análise gráfica, gerada automaticamente pelo sistema FormSUS, para as contribuições é

apresentada abaixo.

Total de Fichas 13

Nome completo do respondente

Visualizar Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Qual a origem da contribuição

Qtd Qtd %

Nacional

13 100 %

Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Email para contato

Visualizar Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

CPF

Visualizar Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Auto declaração de cor ou raça

Qtd Qtd %

Branca

6 100 %

Fichas Preenchidas 6 46.15 %

Não responderam 7 53.85 %

Estado

Qtd Qtd %

Bahia

2 15.38 %

Distrito Federal

3 23.08 %

Mato Grosso do Sul

1 7.69 %

Minas Gerais

1 7.69 %

Paraná

2 15.38 %

Pernambuco

1 7.69 %

São Paulo

3 23.08 %

Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Município

Qtd Qtd %

Belo Horizonte

1 7.69 %

Brasília

3 23.08 %

Page 8: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

8

Campo Grande

1 7.69 %

Curitiba

1 7.69 %

Guaíra

1 7.69 %

Paulínia

1 7.69 %

Recife

1 7.69 %

Salvador

2 15.38 %

Santos

1 7.69 %

São Paulo

1 7.69 %

Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Qual segmento você representa?

Qtd Qtd %

Profissional de Saúde (Pessoa Física)

2 15.38 %

Outro Profissional Relacionado ao Tema (Pessoa Física)

2 15.38 %

Entidade de Classe ou Categoria Profissional de Saúde (Pessoa Jurídica)

1 7.69 %

Entidade Representativa do Setor Regulado (Pessoa Jurídica)

2 15.38 %

Empresa Privada (Pessoa Jurídica)

1 7.69 %

Órgão Estadual ou Municipal Integrante do Sistema Nacional de

Vigilância Sanitária

2 15.38 %

Outro Órgão ou Entidade do Governo Federal

3 23.08 %

Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Qual profissão?

Visualizar Fichas Preenchidas 4 30.77 %

Não responderam 9 69.23 %

Nome da instituição

Visualizar Fichas Preenchidas 9 69.23 %

Não responderam 4 30.77 %

CNPJ

Visualizar Fichas Preenchidas 4 30.77 %

Não responderam 9 69.23 %

Como você tomou conhecimento desta Consulta Pública?

Qtd Qtd %

Diário Oficial da União

3 23.08 %

Site da Anvisa

5 38.46 %

Ofício, carta ou e-mail da Anvisa

3 23.08 %

Outros sites

1 7.69 %

Page 9: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

9

Amigos ou colegas de trabalho

3 23.08 %

Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Proposta de alteração da ementa

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Justificativa/comentário (ementa)

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 1º

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 1º)

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 2º

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Justificativa/comentário (art. 2º)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 3º

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 3º)

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 4º

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Justificativa/comentário (art. 4º)

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Page 10: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

10

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 5º

Visualizar Fichas Preenchidas 5 38.46 %

Não responderam 8 61.54 %

Justificativa/comentário (art. 5º)

Visualizar Fichas Preenchidas 5 38.46 %

Não responderam 8 61.54 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 6º

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Justificativa/comentário (art. 6º)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 7º

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Justificativa/comentário (art. 7º)

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 8º

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 9°

Visualizar Fichas Preenchidas 6 46.15 %

Não responderam 7 53.85 %

Justificativa/comentário (art. 9º)

Visualizar Fichas Preenchidas 5 38.46 %

Não responderam 8 61.54 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 10

Visualizar Fichas Preenchidas 6 46.15 %

Não responderam 7 53.85 %

Justificativa/comentário (art. 10)

Visualizar Fichas Preenchidas 5 38.46 %

Não responderam 8 61.54 %

Page 11: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

11

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 11

Visualizar Fichas Preenchidas 5 38.46 %

Não responderam 8 61.54 %

Justificativa/comentário (art. 11)

Visualizar Fichas Preenchidas 4 30.77 %

Não responderam 9 69.23 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 12

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 12)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 13

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 13)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 14

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 14)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 15

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 16

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Justificativa/comentário (art. 16)

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Page 12: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

12

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 17

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Justificativa/comentário (art. 17)

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 18

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 19

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 19)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 20

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Justificativa/comentário (art. 20)

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 21

Visualizar Fichas Preenchidas 5 38.46 %

Não responderam 8 61.54 %

Justificativa/comentário (art. 21)

Visualizar Fichas Preenchidas 4 30.77 %

Não responderam 9 69.23 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 22

Visualizar Fichas Preenchidas 4 30.77 %

Não responderam 9 69.23 %

Justificativa/comentário (art. 22)

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Page 13: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

13

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 23

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 23)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 24

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 24)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 25

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 26

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 26)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 27

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 27)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 28

Visualizar Fichas Preenchidas 5 38.46 %

Não responderam 8 61.54 %

Justificativa/comentário (art. 28)

Visualizar Fichas Preenchidas 4 30.77 %

Não responderam 9 69.23 %

Page 14: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

14

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 29

Visualizar Fichas Preenchidas 4 30.77 %

Não responderam 9 69.23 %

Justificativa/comentário (art. 29)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 30

Visualizar Fichas Preenchidas 5 38.46 %

Não responderam 8 61.54 %

Justificativa/comentário (art. 30)

Visualizar Fichas Preenchidas 4 30.77 %

Não responderam 9 69.23 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 31

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 31)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 32

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Justificativa/comentário (art. 32)

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 33

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 34

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 35

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Page 15: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

15

Justificativa/comentário (art. 35)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 36

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 37

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 38

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Justificativa/comentário (art. 38)

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Proposta de alteração, acréscimo ou exclusão no art. 39

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Você deseja incluir algum outro dispositivo na proposta, além dos acréscimos eventualmente já sugeridos?

Visualizar Fichas Preenchidas 5 38.46 %

Não responderam 8 61.54 %

Justificativa/comentário (inclusão)

Visualizar Fichas Preenchidas 3 23.08 %

Não responderam 10 76.92 %

Você deseja acrescentar algum outro comentário sobre a proposta?

Visualizar Fichas Preenchidas 5 38.46 %

Não responderam 8 61.54 %

De um modo geral, qual sua opinião sobre a proposta de

norma em discussão? Qtd Qtd %

Concordo com a proposta

4 30.77 %

Concordo parcialmente com a proposta

9 69.23 %

Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Na sua opinião, como você avaliaria os impactos da proposta

Qtd Qtd %

Page 16: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

16

sobre suas rotinas e atividades?

Não impactará de forma significativa

2 15.38 %

Impactará positivamente

9 69.23 %

Impactará negativamente

2 15.38 %

Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Por favor, descreva resumidamente os impactos mais significativos da proposta

Visualizar Fichas Preenchidas 11 84.62 %

Não responderam 2 15.38 %

Por favor, indique com que intensidade você avaliaria os

impactos identificados Qtd Qtd %

Moderado

4 36.36 %

Alto

7 63.64 %

Fichas Preenchidas 11 84.62 %

Não responderam 2 15.38 %

Na sua opinião, quais aspectos da norma proposta necessitam de monitoramento e avaliação após sua

implementação? Como isso pode ser feito (inclua sugestão de indicadores, se achar pertinente)?

Visualizar Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Referências bibliográficas

Visualizar Fichas Preenchidas 2 15.38 %

Não responderam 11 84.62 %

Inserir arquivo

Visualizar Fichas Preenchidas 1 7.69 %

Não responderam 12 92.31 %

Esta é a primeira vez que você participa de uma consulta

pública da Anvisa? Qtd Qtd %

Sim

4 30.77 %

Não

9 69.23 %

Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Se você já participou de outras consultas públicas da Anvisa,

como você avaliaria esta nova ferramenta de participação? Qtd Qtd %

Melhorou muito

4 44.44 %

Melhorou um pouco

3 33.33 %

Page 17: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

17

Indiferente (nem melhorou, nem piorou

2 22.22 %

Fichas Preenchidas 9 69.23 %

Não responderam 4 30.77 %

Matriz

O que você achou deste formulário de consulta pública quanto a

Facilidade de utilização

Qtd Qtd %

Ótimo

7 53.85 %

Bom

5 38.46 %

Razoável

1 7.69 %

Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Clareza dos campos e das orientações de preenchimento

Qtd Qtd %

Ótimo

5 38.46 %

Bom

7 53.85 %

Razoável

1 7.69 %

Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Aspectos visuais

Qtd Qtd %

Ótimo

2 15.38 %

Bom

9 69.23 %

Razoável

2 15.38 %

Fichas Preenchidas 13 100 %

Não responderam 0 0 %

Se desejar, indique abaixo eventuais críticas ou sugestões de melhoria para o formulário

Visualizar Fichas Preenchidas 4 30.77 %

Não responderam 9 69.23 %

Page 18: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

18

ANÁLISE DESCRITIVA DAS CONTRIBUIÇÕES A análise detalhada de cada contribuição, incluindo as razões técnicas relacionadas à sua rejeição ou aceitação é apresentada na Tabela III

abaixo.

Ementa

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado

Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

(Ementa) Dispõe sobre as Boas Práticas Sanitárias para o Sistema ou Solução Alternativa Coletiva de Abastecimento de Água em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados.

Sem contribuições

(Ementa) Dispõe sobre as Boas Práticas Sanitárias para o Sistema ou Solução Alternativa Coletiva de Abastecimento de Água em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados.

Page 19: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

19

Art. 1º

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado

Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 1º. Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer critérios e procedimentos para o controle sanitário da água destinada ao consumo humano proveniente de sistema de abastecimento de água para consumo humano ou solução alternativa de abastecimento de água em portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

Marta de Paiva Hoffmann

Art. 1º. Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer critérios e procedimentos para o controle sanitário da água proveniente de sistema de abastecimento de água para consumo humano ou solução alternativa de abastecimento de água em portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados. / Justificativa: Evitar a repetição do termo água para consumo humano

Acolhida

Art. 1º. Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer critérios e procedimentos para o controle sanitário da água destinada ao consumo humano proveniente de sistema de abastecimento ou solução alternativa de abastecimento de água em portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

Mauro Cauville

Art. 1º. Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer critérios e procedimentos para o controle sanitário da água destinada ao consumo humano proveniente de sistema de abastecimento de água potável ou solução alternativa de abastecimento de água em portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados. Parágrafo único. As disposições desta resolução não se aplicam à água mineral natural, à água natural e às águas adicionadas de sais, destinadas ao consumo humano após o envasamento, e a outras águas utilizadas como matéria-prima para elaboração de produtos, conforme Resolução (RDC) nº 274, de 22 de setembro de 2005, da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)./ Justificativa: O objetivo deste acréscimo além de corrigir o artigo 1º, é de enfatizar a diferença de aplicação desta norma em relação ao produto engarrafado. Esta ênfase se faz necessária para eliminar qualquer dúvida sobre este assunto. Esta distinção foi extraída da Portaria nº 2914.

Não Acolhida Águas envasadas são consideradas alimentos e, por essa razão, não são abrangidas por esta resolução. RDC 274/2005.

Page 20: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

20

Art. 2º

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado

Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 2º. Esta Resolução abrange: I- portos, aeroportos, passagens de fronteira designadas e recintos alfandegados; e II- empresas que prestem serviços de abastecimento de água potável para consumo humano de bordo de veículos rodoviários coletivos de passageiros, aeronaves e embarcações. Parágrafo único. As empresas prestadoras de serviço mediante contrato de terceirização também ficam sujeitas ao cumprimento desta Resolução, sem prejuízo da responsabilidade das empresas contratantes.

Marta de Paiva Hoffmann

(...) I- portos, aeroportos, passagens de fronteira e recintos alfandegados; e (...)/Justificativa: Retirar o termo "designadas", pois independente de quem vá fazer o controle sanitário ele deve ser realizado.

Acolhida

A resolução pode ser aplicada em qualquer porto, aeroporto, fronteira ou recinto alfandegado, independente de ser um local com atuação do nível federal.

Art. 2º. Esta Resolução abrange: I- portos, aeroportos, passagens de fronteira e recintos alfandegados; e II- empresas que prestem serviços de abastecimento de água potável para consumo humano de bordo de veículos rodoviários coletivos de passageiros, aeronaves e embarcações. Parágrafo único. As empresas prestadoras de serviço mediante contrato de terceirização também ficam sujeitas ao cumprimento desta Resolução, sem prejuízo da responsabilidade das empresas contratantes.

Page 21: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

21

Art. 3º

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado

Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 3º. As pessoas jurídicas de direito público ou privado que administrem, consignem, loquem ou arrendem áreas em ou de portos, aeroportos e passagens de fronteiras designadas e as empresas relacionadas no Art. 2º deverão implantar e implementar, a partir de bases científicas, técnicas e normativas, as boas práticas sanitárias na operação e manutenção do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, previstas nesta Resolução.

Julio Aranda Delena

§ ùnico : As CVPAF deverão formalizar convênios com laboratórios próprios do Sistema SISAGUA/SUS e, quando necessário, identificar outros para realização das análises dos parâmetros estabelecidos nesta Portaria./ Justificativa: Nas áreas de PAF, há carência de Laboratórios para analise das amostras e a ECT não transporta amostra liquida. Inserir laboratório do SISAGUA (SUS) para atender as necessidades de análise de amostras das áreas de PAF.

Não acolhida

As resoluções RDC são por princípio elaboradas para o setor regulado. Procedimentos internos, que consideram a rede laboratorial de saúde pública, entre outras, são tratados por meio de portarias e instrumentos específicos.

Art. 3º As pessoas jurídicas de direito público ou privado que explorem direta ou indiretamente portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados e as empresas relacionadas no Art. 2º deverão implantar e implementar, a partir de bases científicas, técnicas e normativas, as boas práticas sanitárias na operação e manutenção do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, previstas nesta Resolução.

Page 22: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

22

Marta de Paiva Hoffmann

Art. 3º. As pessoas jurídicas de direito público ou privado que administrem, consignem, loquem ou arrendem áreas em ou de portos, aeroportos e passagens de fronteiras, recintos alfandegados e as empresas relacionadas no inciso II do Art. 2º deverão implantar e implementar, a partir de bases científicas, técnicas e normativas, as boas práticas sanitárias na operação e manutenção do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, previstas nesta Resolução./ Justificativa: Retirar o termo "designadas", pois independente de quem vá fazer o controle sanitário ele deve ser realizado Incluir recintos alfandegados porque a ementa trata disso As empresas são citadas no inciso II do art 2º

Acolhida

A resolução pode ser aplicada em qualquer porto, aeroporto, fronteira ou recinto alfandegado, independente de ser um local com atuação do nível federal.

Page 23: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

23

Art. 4º

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 4º. Todos os agentes envolvidos nas atividades de operação e manutenção do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água deverão assegurar à autoridade sanitária livre acesso às áreas solicitadas, além de outras facilidades para o desempenho de suas funções.

Sem contribuições

Art. 4º. Todos os agentes envolvidos nas atividades de operação e manutenção do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água devem assegurar à autoridade sanitária livre acesso às áreas solicitadas, além de outras facilidades para o desempenho de suas funções.

Page 24: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

24

Art. 5º

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 5º. As empresas que atuam na operação e ou manutenção do sistema de abastecimento ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano dentro das áreas de abrangência de que trata o artigo 2º, deverão dispor de profissional, com registro ativo junto ao seu conselho de classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber, para acompanhar a implementação e garantir o cumprimento das boas práticas sanitárias na operação do sistema de abastecimento ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano

Julio Aranda Delena

(...)§ O Conselho de Classe ao qual o profissional está habilitado será responsável pela fiscalização da validade e idoneidade dos Certificados apresentados. (...)/ Justificativa: Não cabe á Anvisa exigir a apresentação, mas sim o referido conselho de classe.

Não acolhida

A exigência da ANVISA é pela ART, a qual deverá ser comprovada por uma das formas citadas no caput do artigo. Não se pode inserir numa RDC a competência de um conselho de classe.

Art. 5º. As empresas que atuam na operação e ou manutenção do sistema de abastecimento ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano dentro das áreas de abrangência de que trata o artigo 2º, devem dispor de profissional, com registro ativo junto ao seu conselho de classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, para acompanhar a implementação e garantir o cumprimento das boas práticas sanitárias na operação do sistema de abastecimento ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano.

Marta de Paiva

Hoffmann

Art. 5º. As empresas que atuam na operação e ou manutenção do sistema de abastecimento ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano dentro das áreas de abrangência de que trata o artigo 2º, deverão dispor de profissional, com registro ativo junto ao seu conselho de classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, para acompanhar a implementação e garantir o cumprimento das boas práticas sanitárias na operação do sistema de abastecimento ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano./ Justificativa: Excluir o termo "quando couber" ou esclarecer quando não cabe a responsabilidade técnica Como iremos proceder quando tratar de uma passagem de fronteira administrada por pessoa jurídica de direito público e solução alternativa coletiva de abastecimento

Acolhida

A retirada do termo "quando couber" do texto original, visa o esclarecimento de que

em qualquer situação, é importante a presença de profissional comprovadamente

habilitado.

Mauro Cauville

Art. 5º. As empresas que atuam na operação e ou manutenção de solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano dentro das áreas de abrangência de que trata o artigo 2º, deverão dispor de profissional, com registro ativo junto ao seu conselho de classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber, para acompanhar a implementação e garantir o cumprimento das boas práticas sanitárias na operação do sistema de abastecimento ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano./ Justificativa: Em atendimento a Portaria

Não Acolhida

Apesar de feita por concessionário público, é de competência do administrador, garantir os padrões de qualidade ao longo da rede que abastece a sua área de responsabilidade. Ademais, a própria Portaria 2914/2011 deixa claro em seu artigo 10 que compete à ANVISA exercer a vigilância da qualidade da água em portos, aeroporto e passagens de fronteiras terrestres, bem como emitir diretrizes

Page 25: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

25

2914/11, este artigo se aplica somente aos casos de operação e ou manutenção de solução alternativa coletiva de água para consumo humano. Nos aeroportos onde o fornecimento de água potável é feito por concessionário público, entendemos que não é necessário, tendo em vista que a responsabilidade pela manutenção do padrão de potabilidade será do mesmo.

específicas pertinentes. Além disso, há aeroportos que tem captação própria de água.

Rodrigo Campos Maciel

Acrescer a classe / qualificação aceita para o Resp. Técnico./ Justificativa: Existe hoje uma discrepância com relação ao profissional indicado, visto que algumas UF´s aceitam farmacêuticos, Engenheiro Florestal, Engenheiro Químico, Técnico Químico, e ao mesmo tempo, outras UF´s não aceitam. Seria providencial definir a classe e qualificação/ especialização do profissional

Não acolhida

Não compete à ANVISA especificar a classe profissional que pode ser responsável por essa atividade.

Page 26: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

26

Art. 6º

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 6º. Para efeito desta Resolução, são adotadas as seguintes definições: I- água bruta: aquela proveniente de fontes abastecedoras subterrâneas ou de superfície, que ainda não sofreu tratamento por cloro ou qualquer outro método; II- água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos, higiene pessoal, independentemente da sua origem; III- água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido em legislação específica e que não ofereça riscos à saúde; IV- boas práticas sanitárias: conjunto de procedimentos para garantir a qualidade sanitária de um produto ou serviço, cuja eficácia e efetividade devem ser avaliadas por meio de inspeção e/ou investigação; V- contaminação cruzada: contaminação de uma área ou de um produto para outras

Marta de Paiva Hoffmann

a- sistema isolado: sistema de abastecimento de água para consumo humano que possui captação própria na área primária portuária ou aeroportuária, de fronteira ou recinto alfandegado e abastece isoladamente essa área;./ Justificativa: Para atender a ementa.

Não acolhida

Por uma carência de definição clara a respeito das áreas de fronteiras, não se pode extrapolar a definição de sistemas isolados para aquelas áreas.

Art. 6º. Para efeito desta Resolução, são adotadas as seguintes definições: I- água bruta: aquela proveniente de fontes abastecedoras subterrâneas ou de superfície, que ainda não sofreu tratamento por cloro ou qualquer outro método; II- água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos, higiene pessoal, independentemente da sua origem; III- água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido em legislação específica e que não ofereça riscos à saúde; IV- boas práticas sanitárias: conjunto de procedimentos para garantir a qualidade sanitária de um produto ou serviço, cuja eficácia e efetividade devem ser avaliadas por meio de inspeção e/ou investigação; V- contaminação cruzada: contaminação

Mauro Cauville

Incluir o que vem a ser o termo ponto de entrada./ Justificativa: O termo é citado várias vezes no documento, no entanto, não há uma definição sobre o que venha a ser.

Acolhida Entendimento do termo citado. Inserir definição

Page 27: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

27

áreas ou produtos, podendo essa contaminação ocorrer de forma indireta, por meio de superfícies de contato, mãos, utensílios, equipamentos e outras fontes; VI- controle da qualidade da água para consumo humano: conjunto de atividades exercidas de forma contínua pelo(s) responsável (is) pelo sistema ou pela solução alternativa coletiva de abastecimento de água destinado a verificar se a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção desta condição; VII- Plano de amostragem: documento que inclui: definição dos pontos de coleta de amostras para análise da qualidade da água; definição do número e frequência de amostras para análise da qualidade da água; e definição dos parâmetros de qualidade da água a serem analisados; VIII- responsável técnico: pessoa que detém conhecimentos em determinada área profissional, que, estando legalmente habilitado, com inscrição ativa junto ao conselho

de uma área ou de um produto para outras áreas ou produtos, podendo essa contaminação ocorrer de forma indireta, por meio de superfícies de contato, mãos, utensílios, equipamentos e outras fontes; VI- controle da qualidade da água para consumo humano: conjunto de atividades exercidas de forma contínua pelo(s) responsável (is) pelo sistema ou pela solução alternativa coletiva de abastecimento de água destinado a verificar se a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção desta condição; VII- Plano de amostragem: documento que inclui: definição dos pontos de coleta de amostras para análise da qualidade da água; definição do número e frequência de amostras para análise da qualidade da água; e definição dos parâmetros de qualidade da água a serem analisados; VIII – ponto de entrada: local para entrada ou saída internacional de

Page 28: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

28

de classe, responde tecnicamente pela qualidade dos serviços prestados pela empresa; IX- sistema de abastecimento de água para consumo humano: instalação composta por conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a zona de captação até os pontos de oferta de água, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de distribuição, podendo ser: a- sistema isolado: sistema de abastecimento de água para consumo humano que possui captação própria na área primária portuária ou aeroportuária e abastece isoladamente essa área; b- sistema misto: todo sistema de abastecimento de água para consumo humano composto por canalizações que transportam água oriunda da rede pública de abastecimento e canalizações que transportam água oriunda de captação própria na área primária portuária ou aeroportuária; c- sistema de

viajantes, bagagens, cargas, contêineres, meios de transporte, mercadorias e encomendas postais, bem como agências e áreas que prestam serviços a eles na entrada ou saída do território nacional. RSI (2005); IX- responsável técnico: pessoa que detém conhecimentos em determinada área profissional, que, estando legalmente habilitado, com inscrição ativa junto ao conselho de classe, responde tecnicamente pela qualidade dos serviços prestados pela empresa; X- sistema de abastecimento de água para consumo humano: instalação composta por conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a zona de captação até os pontos de oferta de água, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de distribuição, podendo ser: a- sistema isolado: sistema de abastecimento de água para consumo humano

Page 29: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

29

abastecimento de água composto unicamente por canalizações em que circula água oriunda da rede pública de abastecimento: todo sistema de abastecimento de água para consumo humano composto por canalizações que transportam água oriunda apenas da rede pública de abastecimento. X- solução alternativa de abastecimento de água para consumo humano: toda modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, com captação subterrânea ou superficial, com ou sem canalização, e sem rede de distribuição; e XI- vigilância da qualidade da água para consumo humano: conjunto de ações adotadas, continuamente pela autoridade sanitária, para verificar o atendimento aos padrões de potabilidade estabelecidos em legislação específica.

que possui captação própria na área primária portuária ou aeroportuária e abastece isoladamente essa área; b- sistema misto: todo sistema de abastecimento de água para consumo humano composto por canalizações que transportam água oriunda da rede pública de abastecimento e canalizações que transportam água oriunda de captação própria na área primária portuária ou aeroportuária; c- sistema de abastecimento de água composto unicamente por canalizações em que circula água oriunda da rede pública de abastecimento: todo sistema de abastecimento de água para consumo humano composto por canalizações que transportam água oriunda apenas da rede pública de abastecimento. XI- solução alternativa de abastecimento de água para consumo humano: toda modalidade de abastecimento coletivo destinado a fornecer

Page 30: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

30

água potável, com captação subterrânea ou superficial, com ou sem canalização, e sem rede de distribuição; e XII- vigilância da qualidade da água para consumo humano: conjunto de ações adotadas, continuamente pela autoridade sanitária, para verificar o atendimento aos padrões de potabilidade estabelecidos em legislação específica.

Page 31: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

31

Art. 7º

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 7º. As boas práticas sanitárias na operação e manutenção do sistema de abastecimento de água para consumo humano ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água representam um conjunto de procedimentos planejados, implantados e implementados, a partir de bases científicas, técnicas e normativas, com o objetivo de controlar e manter a qualidade da água ofertada à população.

Mauro Cauville

Inserir fundamentação teórica com as principais referências cientifica, técnicas, normativas/ Justificativa: Se estamos tratando de um documento de referencia que será, inclusive, usado para fiscalizar, deve-se, no mínimo, dizer quais são as principais referências cientificas, técnicas e normativas. E se uma administração quiser, por exemplo, adotar uma referência normativa de “boas praticas” da comunidade europeia?

Não acolhida

Uma referência teórica também tem base científica. Há de se submeter à apreciação da autoridade sanitária em exercício.

Art. 7º. As boas práticas sanitárias na operação e manutenção do sistema de abastecimento de água para consumo humano ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água representam um conjunto de procedimentos planejados, implantados e implementados, a partir de bases científicas, técnicas e normativas, com o objetivo de controlar e manter a qualidade da água ofertada à população.

Page 32: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

32

Art. 8º

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 8º. As boas práticas sanitárias na operação e manutenção do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água devem: I - abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos; II - sujeitar-se à análise, revisão e correção, a critério da autoridade sanitária, quando o contexto epidemiológico internacional ou nacional exigir a adoção de medidas sanitárias complementares; e III - contemplar todas as etapas de abastecimento de água potável, devendo estar compatível com os critérios e procedimentos definidos neste Regulamento e demais normas estabelecidas pelos órgãos federais, estaduais e municipais.

Sem contribuições

Art. 8º. As boas práticas sanitárias na operação e manutenção do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água devem: I - abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos; II - sujeitar-se à análise, revisão e correção, a critério da autoridade sanitária, quando o contexto epidemiológico internacional ou nacional exigir a adoção de medidas sanitárias complementares; e III - contemplar todas as etapas de abastecimento de água potável, devendo estar compatível com os critérios e procedimentos definidos neste Regulamento e demais normas estabelecidas pelos órgãos federais, estaduais e municipais.

Page 33: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

33

Art. 9º

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

"Art. 9º. Para cumprimento do disposto nesta Resolução são adotados os seguintes padrões mínimos para formulação do plano de amostragem para o sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água: I- parâmetros físicos, químicos e microbiológicos de qualidade da água para consumo humano conforme estabelecido no Anexo I; (ver o texto do anexo na proposta da Resolução) II- critérios para o estabelecimento de locais prioritários de coleta de amostras de água para fins de análise da qualidade, conforme estabelecido no Anexo II; (ver o texto do anexo na proposta da Resolução) e III- frequência de coleta de amostras de água para fins de análise da qualidade, conforme estabelecido no Anexo III. (ver o texto do anexo na proposta da Resolução)

Elvira de Oliveira Lopez Souza

Alteração. Erro de grafia./ Justificativa: """Alterações nas datas de

realizações das coletas devem sem comunicadas (...)"".

Não é ""sem"" e sim SER."

Acolhida Erro de grafia

"Art. 9º. Para cumprimento do disposto nesta Resolução são adotados os seguintes padrões mínimos para formulação do plano de amostragem para o sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água: I- parâmetros físicos, químicos e microbiológicos de qualidade da água para consumo humano conforme estabelecido no Anexo I; (ver o texto do anexo na proposta da Resolução) II- critérios para o estabelecimento de locais prioritários de coleta de amostras de água para fins de análise da qualidade, conforme estabelecido no Anexo II; (ver o texto do anexo na proposta da Resolução) e III- frequência de coleta de amostras de água para fins de análise da qualidade, conforme estabelecido no Anexo III. (ver o texto do anexo na proposta da

Lisiane Akemi Hayashi

alterar "I-parâmetros físicos, químicos e microbiológicos" para I- parâmetros físico-químicos, químicos e microbiológicos. Quanto aos locais prioritários, não concordo em incluir "CRITÉRIO II – Locais com maior vulnerabilidade sanitária 2. Coletar amostras em banheiros ou lavabos próximos a serviços de alimentação; 3. Coletar amostras em vestiários, banheiros ou restaurantes usados pelos trabalhadores da área portuária ou aeroportuária; e"./ Justificativa: 1ª justificativa: trata-se de parâmetros físico-químicos da água. 2ª justificativa: tendo em vista ser uma legislação para proteção dos consumidores de água, não vejo sentido incluir pontos de banheiros e vestiários, seria ideal priorizar locais de maior consumo, pois considero que também são locais de maior vulnerabilidade, tendo em vista a própria utilização por usuários, por exemplo um bebedouro. Acrescento que pela própria cultura pública do país, é comum a má utilização de bebedouros e pias públicas.

Não acolhida

Parâmetros físicos e químicos é a mesma coisa que parâmetros físico-químicos. Em relação à segunda justificativa, de acordo com a definição de água para consumo humano, descrito na Portaria MS nº 2914/11, em seu artigo 5º, a água para consumo humano é a água potável destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem. Nesse sentido, torna-se necessária a análise dessa água que muitas vezes entra em contato com a mucosa bucal das pessoas.

Matheus Testini de Mello Miller

Art. 9º. Parágrafo único: Aos responsáveis pelo controle da qualidade da água ofertada para consumo humano cabe a elaboração de um plano de amostragem, incluindo a definição dos parâmetros a serem analisados, dos pontos de coleta de amostras, e do número e frequência de amostragem, bem como as datas de previsão para realização das coletas. Alterações nas datas de realizações das coletas devem sem JUSTIFICADAS A AUTORIDADE SANITÁRIA. Nesse plano, deve ser informado qual o laboratório será responsável pelas análises das amostras. O plano de amostragem deve ser apresentado à autoridade sanitária quando do inicio das operações e sempre que houver qualquer atualização.../ Justificativa: Em função da estrutura e da dinâmica portuária como é de conhecimento público até pela divulgação na mídia, temos diversos imprevistos que podem interferir no cumprimento da data programada no plano de amostragem.

Acolhida Saber as razões que levaram à alteração nas datas das coletas é mais importante que somente a comunicação da mudança.

Mauro Cauville

Parágrafo único. Aos responsáveis pelo controle da qualidade da água ofertada para consumo humano cabe a elaboração de um plano de amostragem de acordo com a portaria 2914/11, incluindo a definição dos parâmetros a serem analisados, dos pontos de coleta de amostras, e do número e frequência de amostragem, bem como as datas de previsão para realização das coletas. As análises das amostras deverão ser feitas

Não acolhida

O que está disposto na proposta de RDC não diverge do disposto na Portaria 2914/011. O Anexo da proposta traz os parâmetros mínimos a serem analisados em PAF. A administração do ponto de entrada deve elaborar um plano de amostragem incluindo

Page 34: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

34

Parágrafo único. Aos responsáveis pelo controle da qualidade da água ofertada para consumo humano cabe a elaboração de um plano de amostragem, incluindo a definição dos parâmetros a serem analisados, dos pontos de coleta de amostras, e do número e frequência de amostragem, bem como as datas de previsão para realização das coletas. Alterações nas datas de realizações das coletas devem sem comunicadas à autoridade sanitária com antecedência mínima de 24h (vinte e quatro horas). Nesse plano, deve ser informado qual o laboratório será responsável pelas análises das amostras. O plano de amostragem deve ser apresentado à autoridade sanitária quando do inicio das operações e sempre que houver qualquer atualização."

por laboratórios credenciados ou autorizados. O plano de amostragem deve ser apresentado à autoridade sanitária quando do inicio das operações e sempre que houver qualquer atualização./ Justificativa: Erro de Digitação "das coletas devem sem comunicadas" Deveremos desenvolver um plano de amostragem de acordo com o anexo 1, porem o anexo 1 é diferente da exigência da portaria 2914/11. Este artigo deve ser refeito para que fale a mesma linguagem da portaria 2914/11, não se pode ter dois pesos e duas medidas. O parágrafo único do Art. 9º é confuso. Se é informado que o próprio anexo I define os parâmetros a serem analisados, como o responsável pelo controle da qualidade deve defini-los? E afinal, quem é esse responsável? É o mesmo responsável técnico? Outra incoerência é exigir que a Anvisa seja comunica com antecedência de 24 h quando uma data de coleta for remarcada. A pergunta é: Anvisa acompanhará? Se negativo, seria mais sensato se preocupar apenas com a frequência, mensal por exemplo. A data da coleta consta no próprio laudo, o que parece ser suficiente para uma avaliação dela. Um aeroporto e dinâmico e muitas vezes os acessos são difíceis e certamente remarcações acontecerão. Seria mais aplicado exigir que os serviços sejam executados por laboratórios credenciados ou autorizados, porque assim a qualidade dos serviços será mantida independente do laboratório. Ademais, o próprio laudo emitido pelo laboratório já trás informações dele próprio.

as definições da proposta e não criar novos. A presença somente da data de realização da análise nos laudos não quer dizer que se seguiu um planejamento. Quem fará as análises é de responsabilidade da administração, se se contratará laboratórios, a responsabilidade de se manter os padrões continua sendo da administração.

Resolução) Parágrafo único: Aos responsáveis pelo controle da qualidade da água ofertada para consumo humano cabe a elaboração de um plano de amostragem, incluindo a definição dos parâmetros a serem analisados, dos pontos de coleta de amostras, e do número e frequência de amostragem, bem como as datas de previsão para realização das coletas. Alterações nas datas de realizações das coletas devem ser justificadas à autoridade sanitária, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. Nesse plano, deve ser informado qual o laboratório será responsável pelas análises das amostras. O plano de amostragem deve ser apresentado à autoridade sanitária quando do inicio das operações e sempre que houver qualquer atualização

Pedro Eduardo Menegasso

Alteração do Paragrafo único do Art. 9º acrescentando o trecho “Justificadas a autoridade sanitária com a maior antecedência possível” desta forma o texto ficará com a seguinte redação: Art. 9º. Parágrafo único: Aos responsáveis pelo controle da qualidade da água ofertada para consumo humano cabe a elaboração de um plano de amostragem, incluindo a definição dos parâmetros a serem analisados, dos pontos de coleta de amostras, e do número e frequência de amostragem, bem como as datas de previsão para realização das coletas. Alterações nas datas de realizações das coletas devem sem Justificadas a autoridade sanitária com a maior antecedência possível. Nesse plano, deve ser informado qual o laboratório será responsável pelas análises das amostras. O plano de amostragem deve ser apresentado à autoridade sanitária quando do inicio das operações e sempre que houver qualquer atualização./ Justificativa: Em função da estrutura e da dinâmica portuária como é de conhecimento público até pela divulgação na mídia, temos diversos imprevistos que podem interferir no cumprimento da data programada no plano de amostragem.

Acolhida Saber as razões que levaram à alteração nas datas das coletas é mais importante que somente a comunicação da mudança.

Page 35: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

35

Art. 10

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 10. As empresas que prestam serviços de apoio de abastecimento de água para consumo humano por veículos abastecedores devem: I- possuir Autorização de Funcionamento de Empresas – AFE, válida, expedida pela Anvisa; II- apresentar à autoridade sanitária registros mensais da fonte de captação da água usada para o abastecimento, por meio de planilhas contendo o local da captação, a data, a hora e o profissional responsável pela atividade; III- garantir que a água ofertada para consumo humano atenda aos parâmetros, definidos no Anexo I; IV- no caso de veículos abastecedores que atuam em área portuária, realizar a limpeza e desinfecção dos reservatórios e dutos do sistema instalado no veículo abastecedor, a cada intervalo máximo de tempo de 180 (cento e oitenta) dias ou após a realização de obras de reparo ou sempre que houver suspeita de

Frank Lima Pires

V- no caso de veículos abastecedores que atuam em área aeroportuária, realizar a limpeza e desinfecção dos reservatórios e dutos do sistema instalado no veículo abastecedor, regularmente, uma vez por mês, utilizando-se uma solução de 50mg (cinquenta miligramas) de cloro por litro de água, durante 30min (trinta minutos), ou após a realização de obras de reparo ou sempre que houver suspeita de contaminação. Pode-se utilizar para este processo outra tecnologia para a desinfecção da água que estará em contato com a superfície do veículo. A água resultante do processo de desinfecção pode ser reutilizada em outros processos que não o consumo humano/ Justificativa: Em tempos de busca por sustentabilidade nos processos produtivos e na prestação de serviços, é necessário que se considere a quantidade de água descartada dos veículos de apoio na realização dos procedimentos de desinfecção. Uma empresa que possua, por exemplo, 2 veículos rebocáveis, com capacidade de 500L cada um, e um veículo motorizado de capacidade de 4000L descartará a soma deste volume (5000L) a cada 30 dias. Já existem tecnologias ambientalmente mais adequadas ao tratamento de água. Sugiro a leitura e, se possível, a visualização do vídeo da matéria abaixo. Seria importante abrir para outras tecnologias, que não somente a cloração, que atendessem ao padrão de potabilidade atual. http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2013/04/empresa-cria-gerador-de-ozonio-que-purifica-agua-ar-e-alimentos.html

Não acolhida

Recomendação já constante na Norma Técnica Brasileira que trata de Proteção Sanitária do Sistema de Abastecimento de Água Potável, a NBR 9916/95, apenas incorporada à RDC, para que se faça cumprir.

Art. 10. As empresas que prestam serviços de apoio de abastecimento de água para consumo humano por veículos abastecedores devem: I- possuir Autorização de Funcionamento de Empresas – AFE, válida, expedida pela Anvisa; II- apresentar à autoridade sanitária registros mensais da fonte de captação da água usada para o abastecimento, por meio de planilhas contendo o local da captação, a data, a hora e o profissional responsável pela atividade; III- garantir que a água ofertada para consumo humano atenda aos parâmetros, definidos no Anexo I; IV- no caso de veículos abastecedores que atuam em área aeroportuária ou portuária, realizar a limpeza e desinfecção dos reservatórios e dutos do sistema instalado no veículo abastecedor, regularmente, uma vez por mês, utilizando-se

Julio Aranda Delena

V- no caso de veículos abastecedores que atuam em área aeroportuária, realizar a limpeza e desinfecção dos reservatórios e dutos do sistema instalado no veículo abastecedor, regularmente, uma vez por mês, utilizando-se uma solução de 50mg (cinquenta miligramas) de cloro por litro de água, durante 30min (trinta minutos), ou após a realização de obras de reparo ou sempre que houver suspeita de contaminação; § Aplicar -se á também a Portos, Recintos Alfandegados e Fronteiras./ Justificativa: Inserir as demais área de PAF. ( Portos, Recintos Alfandegados e Fronteiras)

Acolhida parcialmente

Por estarem fora da área primária, não há como garantir que o procedimento de limpeza e desinfecção desses reservatórios seja realizado dessa maneira. No entanto, há como solicitar que a empresa apresente algum documento que ateste a realização do procedimento.

Marta de Paiva Hoffmann

Incluir item para veículos abastecedores que atuam em área de fronteira e recintos alfandegados ,/ Justificativa: Evitar que essa situação fique sem regulamentação e atender a ementa da RDC

Não acolhida Não há conhecimento de sistemas de abastecimento de veículos abastecedores em fronteiras ou recintos alfandegados.

Mauro Cauville

Deverá ser incluído o abastecimento do sistema potável das instalações (Terminais de passageiros e Cargas) através de veículo transportador (Caminhão Pipa). Deverá ser apresentada a autoridade sanitária a outorga válida, emitida pelo órgão ambiental competente, para a exploração da manancial subterrâneo ou

Acolhida parcialmente

O artigo não trata somente de veículos que abastecem aeronaves, mas sim, todo e qualquer transporte que preste este tipo de serviço, inclusive caminhões pipa.

Page 36: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

36

contaminação; V- no caso de veículos abastecedores que atuam em área aeroportuária, realizar a limpeza e desinfecção dos reservatórios e dutos do sistema instalado no veículo abastecedor, regularmente, uma vez por mês, utilizando-se uma solução de 50mg (cinquenta miligramas) de cloro por litro de água, durante 30min (trinta minutos), ou após a realização de obras de reparo ou sempre que houver suspeita de contaminação; VI- apresentar à autoridade sanitária, quando solicitado, o documento que comprove limpeza e desinfecção dos reservatórios de água potável, emitido pela empresa responsável pelo procedimento; VII- dispor, a bordo do veículo abastecedor, de produtos para a correção e tratamento da água a ser ofertada para consumo humano, bem como de equipamentos e instrumentos de monitoramento dos níveis residuais de cloro; e VIII- operar e manter a solução alternativa fornecendo água potável

superficial. Deverá ser excluído o item VII. / Justificativa: Justificativa/comentário (art. 10): Justificativa para inclusão de texto sobre caminhão pipa: Esta norma não deve apenas tratar do abastecimento dos meios de transportes, tendo em vista que diversos aeroportos são abastecidos por caminhões pipa. Sugestão de inclusão de texto como um adendo ao art 10: A exigências a que se referem os itens do Art. 10, também se aplicam aos veículos abastecedores de água potável para as instalações aeroportuárias. Justificativa par inclusão de texto sobre outorga: Importante salientar a necessidade do correto planejamento da exploração de manancial existente no sitio aeroportuário, mediante a solicitação da outorga junto ao órgão ambiental competente. Justificativa da exclusão do item VII: VII - Este texto deveria ser excluído, uma vez que a dosagem deve ser realizada por profissional técnico habilitado, com registro no CRQ. De acordo com a RESOLUÇÃO NORMATIVA N.º 36 DE 25.04.1974 - Art. 1º — Fica designado, para efeito do exercício profissional, correspondente às diferentes modalidades de profissionais da Química, o seguinte elenco de atividades: 07 — Análise química e físico-química, químico-biológica, bromatológica, toxicológica e legal, padronização e controle de qualidade; 08 — Produção; tratamentos prévios e complementares de produtos e resíduos. Dessa forma, é inviável a existência de um profissional em cada veículo com essas características.

uma solução de 50mg (cinquenta miligramas) de cloro por litro de água, durante 30min (trinta minutos), ou após a realização de obras de reparo ou sempre que houver suspeita de contaminação; V- apresentar à autoridade sanitária, quando solicitado, documento que comprove limpeza e desinfecção dos reservatórios de água potável; VI- operar e manter a solução alternativa fornecendo água potável em conformidade com as normas técnicas aplicáveis, publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e legislação pertinente.

Rodrigo Campos Maciel

EXCLUSÃO DO ITEM III- garantir que a água ofertada para consumo humano atenda aos parâmetros, definidos no Anexo I./ Justificativa: Não é possível "garantir" completamente os parametros indicados no anexo I, visto que o ponto que "oferta" da água potável é de responsabilidade / monitoramento / análise por parte da AAL (Administração Aeroportuária Local). A água coletada para o reservatório, pode já não atender os parâmetros.

Não acolhida Cabe ao administrador a correção do padrão da potabilidade da água ofertada nas áreas sob sua responsabilidade.

Page 37: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

37

em conformidade com as normas técnicas aplicáveis, publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e legislação pertinente.

Page 38: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

38

Art. 11

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

"Art. 11. O veículo utilizado no abastecimento de água deverá: I- possuir identificação, mantendo de forma visível a inscrição “água potável”, e ser exclusivo para essa atividade; II- possuir sistema que permita uma completa drenagem do reservatório de água; III- possuir reservatório constituído de material anticorrosivo, não tóxico e que não altere o sabor e a potabilidade da água; IV- apresentar bocais das mangueiras resistentes à corrosão, protegidos, e de forma a resguardar a água de eventual contaminação; V- ser equipado com indicador de nível em local de fácil leitura; e VI- possuir tampas de inspeção e passagens dimensionadas para permitir a entrada de um homem em todos os compartimentos, visando à inspeção e higienização do reservatório. § 1º Mediante autorização prévia da autoridade sanitária, no caso de áreas portuárias,

Elvira de Oliveira Lopez Souza

Alteração do inciso VI./ Justificativa: Nem todos os tanques de água dos veículos de abastecimento de água são grandes o suficiente, já que a capacidade de reservação não é grande, para permitir a entrada de um adulto em seu interior. Sugiro acrescentar a expressão: “quando possível” ou condicionar a passagem do adulto ao volume do tanque. Ainda sim, dependendo da forma do tanque, mesmo que ele tenha uma capacidade grande, 1000L ou mais, a passagem de um adulto não é possível e nem sempre é necessária.

Acolhida parcialmente

Nos veículos de QTA não é possível a entrada de uma pessoa.

"Art. 11. O veículo utilizado no abastecimento de água deverá: I- possuir identificação, mantendo de forma visível a inscrição “água potável”, e ser exclusivo para essa atividade; II- possuir sistema que permita uma completa drenagem do reservatório de água; III- possuir reservatório constituído de material anticorrosivo, resistente, impermeável, não poroso, estanque, não toxico e que não altere os padrões de potabilidade da água, incluindo os padrões não objetáveis, como gosto e odor; IV- apresentar bocais das mangueiras resistentes à corrosão, protegidos, e de forma a resguardar a água de eventual contaminação; V- ser equipado com indicador de nível em local de fácil leitura; e VI- as superfícies internas dos reservatórios devem ter ângulos e cantos

Marta de Paiva Hoffmann

Incluir item relativo ao QTA dos aeroportos./ Justificativa: As especificações do QTA não estão contempletadas no art. 11

Não acolhida Os QTA são apenas uma tipologia de veículo abastecedor.

Mauro Cauville

III - "possuir reservatório constituído de material anticorrosivo, resistente, impermeável, não poroso, estanque, não toxico e que não altere os padrões de potabilidade da água, incluindo os padrões não objetáveis, como gosto e odor.” VI - “as superfícies internas dos reservatórios devem ter ângulos e cantos arredondados, sem emendas, manualmente acessíveis, ausentes de reentrâncias e saliências, de forma a impedir a proliferação de microrganismos, bem como permitir total assepsia do seu interior. Devem também ser concebidos de forma a permitirem o escoamento total da água. As torneiras, conexões e outros componentes devem poder ser facilmente retirados, desmontados, lavados e desinfetados. As tampas, bem como outros acoplamentos devem ter tal estanqueidade de forma a impedir vazamentos, ou a entrada de corpos estranhos, como líquidos, poeiras, insetos e animais § 2º - “...;a linha de sucção deve ser posicionada de forma que 5%(cinco por cento) da capacidade do reservatório não seja utilizável.../ Justificativa: III - O material do reservatório também não pode permitir a passagem de luz solar para o seu interior. O termo utilizado para este parâmetro na antiga MS 518 e a atual Portaria 2914 é Gosto; Gosto já é um padrão de potabilidade. VI - Muitos reservatórios utilizados são de pequeno volume, não permitindo a entrada de um homem. Além do mais, tem a questão que esta norma estaria indo de encontro com os preceitos da NR 33, que versa sobre espaços confinados. Outro fato que corrobora com esta afirmativa: não é necessário utilização de veículos de grande porte para o abastecimento da maioria do mix de aeronaves, o que provocaria um aumento do tráfego no pátio dificultando assim a operação..

Acolhida Novo texto proposto mais técnico e específico nas exigências.

Rodrigo Campos

Acréscimo: Possuir bocal de abastecimento constituído em material não corrosivo, que possua sistema de fechamento/lacre, visando evitar

Não Acolhida

Já contemplado no inciso IV

Page 39: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

39

o veículo abastecedor destinado ao abastecimento de água potável pode ser utilizado para outro fim, desde que seu reservatório não seja utilizado para transporte de outros materiais. § 2º No sistema de bombeamento do veículo abastecedor, a linha de sucção deve ser prevista de maneira que 5% (cinco por cento) da capacidade do reservatório não seja utilizável. "

Maciel a contaminação da água potável pós abastecimento./ Justificativa: Garantir a qualidade da água coletada pelo carro abastecedor.

arredondados, sem emendas, manualmente acessíveis, ausentes de reentrâncias e saliências, de forma a impedir a proliferação de microrganismos, bem como permitir total assepsia do seu interior; VII - ser concebido de forma a permitir o escoamento total da água; VII - as torneiras, conexões e outros componentes devem ser de fácil retirada, e montagem para permitir a limpeza e desinfecção; VIII - as tampas, bem como outros acoplamentos devem ter tal estanqueidade de forma a impedir vazamentos, ou a entrada de corpos estranhos, como líquidos, poeiras, insetos e animais. § 1º Mediante autorização prévia da autoridade sanitária, no caso de áreas portuárias, o veículo abastecedor destinado ao abastecimento de água potável pode ser utilizado para outro fim, desde que seu reservatório não seja utilizado para

Page 40: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

40

transporte de outros materiais. § 2º No sistema de bombeamento do veículo abastecedor, a linha de sucção deve ser posicionada de forma que 5%(cinco por cento) da capacidade do reservatório não seja utilizável.

Page 41: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

41

Art. 12

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 12. Toda água fornecida coletivamente deve ser submetida a processo de desinfecção, concebido e operado de forma a garantir o padrão microbiológico de potabilidade da água.

Julio Aranda Delena

Inserir físico e químico./ Justificativa: Texto técnico para complementação

Acolhida parcialmente

O processo de desinfecção, por definição, tem por objetivo a manutenção do padrão microbiológico de potabilidade da água. Complementarmente, inserimos o texto que, para isso, não pode haver prejuízo do físico-químico.

Art. 12. Toda água fornecida coletivamente deve ser submetida a processo de desinfecção, concebido e operado de forma a garantir o padrão microbiológico e físico-químico de potabilidade da água.

Mauro Cauville

Art. 12. Toda água fornecida coletivamente deve ser submetida a processo de tratamento, contemplado a desinfecção e as correções necessárias de forma a garantir a manutenção dos padrões, microbiológico e físico-químico, de potabilidade da água./ Justificativa: Mencionar pelo menos um tipo de tratamento.

Não acolhida

A cloração é um tipo de desinfecção, não há necessidade de mencionar qual o processo, embora seja mesmo a cloração o mais empregado, na prática.

Page 42: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

42

Art. 13

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 13. Toda água para consumo humano suprida por manancial superficial e distribuída por meio de canalização deve incluir tratamento por filtração.

Julio Aranda Delena

ou subterraneo filtração e cloração./ Justificativa: Em áreas contiguas a PAF ha comunidades que se servem de agua ofertada por poços subterraneos ( artesiano e semi).

Acolhida De acordo com o artigo 24. Art. 13. Toda água para consumo humano suprida por manancial superficial e distribuída por meio de canalização deve incluir tratamento inicial por filtração e, posteriormente, desinfecção.

Mauro Calville

Art. 13. Toda água para consumo humano suprida por manancial superficial e distribuída por meio de canalização deve incluir, minimamente, tratamento por filtração.”/ Justificativa: Especificar o tipo de filtração .

Não acolhida

Não é nossa competência induzir uma ou outra tipologia de tratamento por filtração. Isso seria interferir na dinâmica natural do mercado, apenas indica-se que é imprescindível que haja esse tratamento e que se garanta a potabilidade da água ofertada.

Page 43: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

43

Art. 14

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 14. A pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o ponto de entrada deve manter o controle da qualidade da água ofertada para consumo humano com base nos planos de amostragens elaborados a partir das diretrizes apresentadas no artigo 9º desta resolução.

Lisiane Akemi Hayashi

Não ficou clara esta frase. Não seria o caso de ressaltar o ponto de consumo?./ Justificativa: Mesmo que seja a mesma água de entrada, tendo diversos pontos de distribuições, num sistema com diversas caixas d'águas secundárias e com diferentes materiais que constituem as tubulações, haverá distinção na água distribuída entre os pontos de consumo, considerando as interferências na qualidade da água, sendo necessário intervir em determinado ramal, como por exemplo incluir uma bomba dosadora de cloro para correção do residual ou mesmo um filtro para corrigir turbidez.

Não Acolhida

O controle da água deve ser feito em toda a rede de distribuição. Observe que no artigo 9º, citado nesse texto, há descrição detalhada com consideração de toda a rede, evidenciada, inclusive, nos critérios especificados no Anexo II.

Art. 14. As pessoas jurídicas de direito público ou privado que explorem direta ou indiretamente portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados e devem manter o controle da qualidade da água ofertada para consumo humano com base nos planos de amostragens elaborados a partir das diretrizes apresentadas no artigo 9º desta resolução.

Guilherme Limoni Caldas

Art. 14. A pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o ponto de entrada ou o recinto alfandegado deve manter o controle da qualidade da água ofertada para consumo humano com base nos planos de amostragens elaborados a partir das diretrizes apresentadas no artigo 9º desta resolução./ Justificativa: Recinto alfandegado não está localizado necessariamente em um ponto de entrada

Não Acolhida

A Subseção a qual está inserida o artigo refere-se a sistema isolado, o que não se aplica na prática para recintos alfandegados.

Page 44: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

44

Art. 15

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 15. No caso de comprometimento da qualidade da água a ser consumida, as análises devem ter a frequência necessária até que se constate que a ação corretiva adotada no caso tenha surtido efeito, ou que o risco deixou de existir.

Sem contribuições

Art. 15. No caso de comprometimento da qualidade da água a ser consumida, as análises devem ser realizadas com frequência suficiente para se constatar que a ação corretiva adotada no caso tenha surtido efeito, ou que o risco deixou de existir.

Page 45: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

45

Art. 16

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 16. A pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o ponto de entrada deve entregar à autoridade sanitária, quando solicitado, registros do controle da qualidade da água com laudos laboratoriais de natureza microbiológica e físico-química conforme definido nesta Resolução.

José Marcos Santana

Acréscimo: O(s) laboratório(s) que realizarem as avaliações da qualidade da água deverá possuir acreditação na NBR ISO/IEC 17025 via Inmetro e devidamente habilitado pela ANVISA para cada parâmetro solicitado nesta Resolução../ Justificativa: Estamos falando de saúde pública e portanto é requerida a melhor qualidade disponível para laboratórios públicos e privados, geradores de análises físico-químicas e microbiológicas. O Inmetro é o orgão governamental responsável pela acreditação de laboratórios de ensaios, tendo como referência primária a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025. Esta norma é aplicável a laboratórios em qualquer local do mundo, e seus padrões são os mais adequados. Hoje o Brasil conta com mais de uma centena de laboratórios acreditados sob esta norma, havendo, portanto, massa crítica mais do que suficiente para atender as necessidades deste padrão de qualidade de água. Este padrão de norma já é exigência para áreas de meio ambiente, águas de hemodiálise, porque não para água para consumo humano!

Acolhida Texto previsto na ABNT NBR 9916, de julho 1996

Art. 16. As pessoas jurídicas de direito público ou privado que explorem direta ou indiretamente portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados devem entregar à autoridade sanitária, quando solicitado, registros do controle da qualidade da água com laudos laboratoriais de natureza microbiológica e físico-química conforme definido nesta Resolução. Parágrafo único: As análises da qualidade da água devem realizadas por laboratórios oficiais ou que possuam acreditação na NBR ISO/IEC 17025, via INMETRO e devidamente habilitado pela Anvisa para cada parâmetro solicitado nesta Resolução.

Page 46: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

46

Art. 17

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 17. A operação e a manutenção do sistema devem ser executadas por pessoal técnico qualificado, e coordenadas por profissional devidamente habilitado, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica ou documento similar para a referida atividade à autoridade sanitária, nos termos do art. 5°.

Marta de Paiva Hoffmann

Criar um parágrafo definindo exceção para passagem de fronteira ou recinto alfandegado administrado por pessoa jurídica de direito público e solução alternativa coletiva de abastecimento./ Justificativa: Como iremos proceder quando tratar de uma passagem de fronteira administrada por pessoa jurídica de direito público e solução alternativa coletiva de abastecimento. Esses locais deverão oferecer água nas condiçoes adequadas ao consumo humano, mais exigir um profissional pode significar um custo muito alto de difícil cumprimento

Não acolhida

Esse artigo refere-se a sistemas isolados ou mistos e, a nível Brasil, não há conhecimento dessa tipologia em fronteiras ou recintos alfandegados.

Art. 17. A operação e a manutenção do sistema de abastecimento de água devem ser executadas por pessoal técnico qualificado, e coordenadas por profissional devidamente habilitado, nos termos do art. 5°.

Page 47: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

47

Art. 18

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 18. A rede deve ter uma pressão interna positiva, pelo contínuo fornecimento de água, devendo-se evitar manobras que conduzam ao esvaziamento de certos trechos, para que não ocorra a formação de pressões negativas. § 1º Caso esta situação não seja observada, fica o responsável pela operação do serviço de abastecimento de água obrigado a notificar a autoridade sanitária, identificando períodos e locais de ocorrência de pressão inferior à atmosférica. § 2º Excepcionalmente, caso o serviço de abastecimento de água necessite realizar programa de manobras na rede de distribuição, que possa submeter trechos a pressão inferior à atmosférica, o referido programa deve ser previamente comunicado à autoridade sanitária.

Sem contribuições.

Art. 18. A rede de água deve ter uma pressão interna positiva, pelo contínuo fornecimento de água, devendo-se evitar manobras que conduzam ao esvaziamento de certos trechos, para que não ocorra a formação de pressões negativas. § 1º Caso esta situação não seja observada, fica o responsável pela operação do serviço de abastecimento de água obrigado a notificar a autoridade sanitária, identificando períodos e locais de ocorrência de pressão inferior à atmosférica. § 2º Excepcionalmente, caso o serviço de abastecimento de água necessite realizar programa de manobras na rede de distribuição, que possa submeter trechos a pressão inferior à atmosférica, o referido programa deve ser previamente comunicado à autoridade sanitária.

Page 48: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

48

Art. 19

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 19. Quando realizadas construções ou reparos na rede de água, as canalizações devem ser devidamente limpas e desinfetadas com uma solução de 50mg (cinquenta miligramas) de cloro por litro de água, durante 24h (vinte e quatro horas), atestada por empresa devidamente habilitada.

Lisiane Akemi Hayashi

Não compreendo o tipo de habilitação necessária../ Justificativa: Poderia ser a empresa que administra o Aeroporto que possua profissional da química?

Não acolhida

Devido à dificuldade de cumprimento do artigo, optamos pela exclusão do mesmo. Ressalta-se que, independente de reparos na rede, a água ofertada deve atender aos parâmetros de potabilidade de acordo com essa Resolução.

EXCLUSÃO

Mauro Cauville

Exclusão deste artigo./ Justificativa: Este artigo é inviável operacionalmente, já que o aeroporto não pode ficar sem o abastecimento de água por 24 horas. Recomenda-se que para essas circunstâncias seja feito o choque mínimo e máximo de 30 min com a solução de cloro. Além da inviabilidade técnica de se realizar, visto que um reparo pontual de um vazamento, por exemplo pode gerar um adicional de cloro em toda uma rede. Considere um reparo logo após um cavalete de entrada de rede pública. Vamos ter que instalar um dosador para garantir essa limpeza e manter a rede inteira fechada e interditada por 24 horas. Considere o outro extremo, um conserto de um tubo estourado por uma furadeira em um banheiro. Teremos que fazer adição de cloro no reservatório, e interditar parte da rede por 24 horas, mantendo o local interditado, o que resultaria num caos operacional para atender a exigência. Há no mínimo uma incoerência por parte do legislador, quando diz que o operador do veiculo abastecedor deve ele mesmo corrigir a qualidade da água ofertada (inciso VII do art. 10), mas para manutenção na rede é preciso ter atesto de empresa. No mínimo há incoerência.

Acolhida

Page 49: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

49

Art. 20

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 20. A pessoa jurídica de direito público ou privado que administre deve disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, a planta hidráulica atualizada de todo o sistema de água potável na área sob sua responsabilidade.

Mauro Cauville

Art. 20. A pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o sistema de distribuição, deve disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, a planta hidráulica atualizada de todo o sistema de água potável na área sob sua responsabilidade./ Justificativa: Correção apenas quanto à forma da redação.

Acolhida parcialmente

Será sempre imputada à administradora a responsabilidade de fornecer as informações necessárias sobre o Sistema à autoridade sanitária..

Art. 19. As pessoas jurídicas de direito público ou privado que explorem direta ou indiretamente portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados devem disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, a planta hidráulica atualizada de todo o sistema de água potável na área sob sua responsabilidade.

Page 50: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

50

Art. 21

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 21. A pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o ponto de entrada deve exigir da concessionária que fornece água para consumo humano à área de sua competência, informações sobre a qualidade da água fornecida, mediante envio de relatório, dentre outros mecanismos, e contendo, minimamente, os seguintes dados: I- descrição dos mananciais de abastecimento, incluindo informações sobre sua proteção, anualmente ou sempre que houver alterações nessas informações; II- estatística descritiva dos valores de parâmetros de qualidade detectados na água, trimestralmente; e III- ocorrência de não conformidades com o padrão de potabilidade e as medidas corretivas providenciadas. Parágrafo único. As informações de que trata o caput deste artigo devem ser encaminhadas à autoridade sanitária de imediato, a partir de seu

Marta de Paiva Hoffmann

Art. 21. A pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o ponto de entrada ou recinto alfandegado deve exigir da concessionária que fornece água para consumo humano à área de sua competência, informações sobre a qualidade da água fornecida, mediante envio de relatório, dentre outros mecanismos, e contendo, minimamente, os seguintes dados:./ Justificativa: Recinto alfandegado não está localizado necessariamente em um ponto de entrada

Acolhida Para ficar de acordo com a ementa.

Art. 20. As pessoas jurídicas de direito público ou privado que explorem direta ou indiretamente portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados devem exigir da concessionária que fornece água para consumo humano na área de sua competência, informações sobre a qualidade da água ofertada, mediante envio de relatório, dentre outros mecanismos, contendo, minimamente, os seguintes dados: I- descrição dos mananciais de abastecimento, incluindo informações sobre sua proteção, anualmente ou sempre que houver alterações nessas informações; II- estatística descritiva dos valores de parâmetros de qualidade detectados na água, trimestralmente; e III- ocorrência de não conformidades com o padrão de potabilidade e as medidas corretivas providenciadas.

Matheus Testini de Mello Miller

Art. 21º Parágrafo único. As informações de que trata o caput deste artigo devem ser encaminhadas à autoridade sanitária de imediato pelas concessionárias fornecedoras de água dentro das áreas de abrangência./ Justificativa: A concessionária deve informar as suas ações a ANVISA, sem intermediários.

Não Acolhida

Enquanto consumidor, cabe à administração do ponto de entrada a exigência desses dados para envio à autoridade sanitária. Não faz parte da competência da ANVISA fazer essa exigência.

Cleverson Luiz dos Santos Vigo

Alteração do paragrafo único do Art. 21º acrescentando o trecho “pelas concessionárias fornecedoras de água dentro das áreas de abrangência” desta forma o texto ficará da seguinte forma: Art. 21º Parágrafo único. As informações de que trata o caput deste artigo devem ser encaminhadas à autoridade sanitária de imediato pelas concessionárias fornecedoras de água dentro das áreas de abrangência./ Justificativa: A concessionária deve informar as suas ações a ANVISA, sem intermediários.

Page 51: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

51

recebimento pela pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o ponto de entrada.

Parágrafo único. As informações de que trata o caput deste artigo devem ser encaminhadas à autoridade sanitária de imediato, a partir de seu recebimento pela pessoa jurídica de direito público ou privado que explorem direta ou indiretamente portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

Page 52: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

52

Art. 22

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 22. A operação e manutenção do sistema devem ser executadas por pessoal técnico qualificado, e coordenada por profissional devidamente habilitado, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica ou documento similar para a referida atividade à autoridade sanitária, nos termos do art. 5°.

Lisiane Akemi Hayashi

Inclusão de que deverão realizar as análises descritas nos Anexos I e II./ Justificativa: Para comprovar que não ocorreram alterações na qualidade da água devido interferências na distribuição, como por exemplo caixas d'água secundárias que possam estar contaminadas, aumento de parâmetros devido a materiais que constituem as tubulações de distribuição, distância dos pontos de consumo que podem impactar na volatilização total do Cloro Livre, etc.

Não acolhida

A resolução já prevê que a água deve apresentar os padrões mínimos definidos no Anexo I.

Art. 21. A operação e manutenção do sistema devem ser executadas por pessoal técnico qualificado, e coordenada por profissional devidamente habilitado, nos termos do art. 5°.

Marta de Paiva Hoffmann

Criar um parágrafo definindo exceção para passagem de fronteira ou recinto alfandegado administrado por pessoa jurídica de direito público e solução alternativa coletiva de abastecimento/ Justificativa: Como iremos proceder quando tratar de uma passagem de fronteira administrada por pessoa jurídica de direito público e solução alternativa coletiva de abastecimento. Esses locais deverão oferecer água nas condiçoes adequadas ao consumo humano, mais exigir um profissional pode significar um custo muito alto de difícil cumprimento

Não acolhida

Independente da localização, há de se ter um responsável técnico para tal atividade.

Mauro Cauville

Art. 22. A operação e manutenção de solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano devem ser executadas por pessoal técnico qualificado, e coordenada por profissional devidamente habilitado, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica ou documento similar para a referida atividade à autoridade sanitária, nos termos do art. 5°./ Justificativa: Em atendimento a Portaria 2914/11, Este artigo se aplica somente aos casos de operação e ou manutenção de solução alternativa coletiva de água para consumo humano. Nos aeroportos onde o fornecimento de água potável é feito por concessionário público, entendemos que não é necessário, tendo em vista que a responsabilidade pela manutenção do padrão de potabilidade será do mesmo.

Não acolhida

Apesar de feita por concessionário público, é de competência do administrador garantir os padrões de qualidade ao longo da rede que abastece a sua área de responsabilidade. Ademais, a própria Portaria 2914/2011 deixa claro em seu artigo 10 que compete à ANVISA exercer a vigilância da qualidade da água em portos, aeroporto e passagens de fronteiras terrestres, bem como emitir diretrizes específicas pertinentes. Além disso, há aeroportos que tem captação própria de água.

Page 53: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

53

Art. 23

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 23. A rede deve ter uma pressão interna positiva, pelo contínuo fornecimento de água, devendo-se evitar manobras que conduzam ao esvaziamento de certos trechos, para que não ocorra a formação de pressões negativas. § 1º Caso esta situação não seja observada, fica o responsável pela operação do serviço de abastecimento de água obrigado a notificar a autoridade sanitária, identificando períodos e locais de ocorrência de pressão inferior à atmosférica. § 2º Excepcionalmente, caso o serviço de abastecimento de água necessite realizar programa de manobras na rede de distribuição, que possa submeter trechos a pressão inferior à atmosférica, o referido programa deve ser previamente comunicado à autoridade sanitária.

Matheus Testini de Mello Miller

Art. 23º § 2º Excepcionalmente, caso o serviço de abastecimento de água necessite realizar programa de manobras na rede de distribuição, que possa submeter trechos a pressão inferior à atmosférica, o referido programa deve ser previamente comunicado à autoridade sanitária pela concessionária./ Justificativa: Ficar claro que a responsabilidade da informação de possíveis manobras na rede é da concessionária

Não acolhida

Quem deve prestar essas informações é a administração do ponto de entrada. O fluxo é: a concessionária informa à administração e esta à Anvisa.

Art. 22. A rede deve ter uma pressão interna positiva, pelo contínuo fornecimento de água, devendo-se evitar manobras que conduzam ao esvaziamento de certos trechos, para que não ocorra a formação de pressões negativas. § 1º Caso esta situação não seja observada, fica o responsável pela operação do serviço de abastecimento de água obrigado a notificar a autoridade sanitária, identificando períodos e locais de ocorrência de pressão inferior à atmosférica. § 2º Excepcionalmente, caso o serviço de abastecimento de água necessite realizar programa de manobras na rede de distribuição, que possa submeter trechos a pressão inferior à atmosférica, o referido programa deve ser previamente comunicado à autoridade sanitária.

Pedro Eduardo Menegasso

Acréscimo da expressão “Pela Concessionária” no § 2º do Art. 23º, desta forma o texto ficará com a seguinte redação: Art. 23º § 2º Excepcionalmente, caso o serviço de abastecimento de água necessite realizar programa de manobras na rede de distribuição, que possa submeter trechos a pressão inferior à atmosférica, o referido programa deve ser previamente comunicado à autoridade sanitária pela concessionária../ Justificativa: Ficar claro que a responsabilidade da informação de possíveis manobras na rede é da concessionária

Não acolhida

A administração do ponto de entrada pode fazer reparos de sua tubulação, independente da concessionária.

Page 54: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

54

Art. 24

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 24. Quando realizadas construções ou reparos, as canalizações devem ser devidamente limpas e desinfetadas, durante 24h (vinte e quatro horas), com uma solução de 50mg (cinquenta miligramas) de cloro por litro de água, atestada por empresa devidamente habilitada.

Julio Aranda Delena

Atestada por laboratório habilitado./ Justificativa: Laboratório é o termo adequado, visto que empresa é um termo genérico que amplia o entendimento das capacidades técnicas específicas.

Não acolhida Como regra geral, não é o laboratório que realiza os procedimentos de limpeza e desinfecção.

Art. 23. Quando realizadas construções ou reparos, a administração do ponto de entrada deve manter o padrão de potabilidade da água, conforme esta resolução.

Mauro Cauville

Exclusão deste artigo./ Justificativa: Este artigo é inviável operacionalmente, já que o aeroporto não pode ficar sem o abastecimento de água por 24 horas. Recomenda-se que para essas circunstâncias seja feito o choque mínimo e máximo de 30 min com a solução de cloro. Além da inviabilidade técnica de realizar, visto que um reparo pontual de um vazamento, por exemplo pode gerar um adicional de cloro em toda uma rede. Considere um reparo logo após um cavalete de entrada de rede pública. Vamos ter que instalar um dosador para garantir essa limpeza e manter a rede inteira fechada e interditada por 24 horas. Considere o outro extremo, um conserto de um tubo estourado por uma furadeira em um banheiro. Teremos que fazer adição de cloro no reservatório, e interditar parte da rede por 24 horas, mantendo o local interditado, o que resultaria num caos operacional para atender a exigência. Há no mínimo uma incoerência por parte do legislador, quando diz que o operador do veiculo abastecedor deve ele mesmo corrigir a qualidade da água ofertada (inciso VII do art. 10), mas para manutenção na rede é preciso ter atesto de empresa. No mínimo há incoerência.

Acolhida parcialmente

Independentemente de construções ou reparos na rede e canalizações, a administradora do ponto de entrada deve manter a potabilidade da água de acordo com esta resolução.

Page 55: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

55

Art. 25

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 25. A pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o ponto de entrada deve disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, a planta hidráulica atualizada de todo o sistema de água potável na área sob sua responsabilidade.

Sem contribuições.

Art. 24. As pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que explorem direta ou indiretamente portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados devem disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, a planta hidráulica atualizada de todo o sistema de água potável na área sob sua responsabilidade.

Page 56: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

56

Art. 26

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 26. Os reservatórios de água potável devem ser mantidos permanentemente cobertos e protegidos contra a entrada de luz ou de qualquer agente externo de contaminação. Parágrafo único. Devem ser colocadas telas com medidas capazes de barrar a entrada de partículas e insetos nos tubos de ventilação, drenagem e “ladrão”.

Julio Aranda Delena

Os reservatórios de água potável devem ser mantidos permanentemente protegidos contra a entrada de luz ou de qualquer agente externo de contaminação../ Justificativa: Cobertos torna-se desnecessário, se ja estão protegidos como citado no caput.

Não acolhida

Nesse caso, melhor pecar pelo excesso. Uma vez que, sob uma leitura não colaborativa, pode-se inferir interpretações equivocadas.

Art 25. Em relação aos reservatórios de água potável, esses devem atender aos seguintes critérios: I- possuir tampas de inspeção e passagens dimensionadas para permitir a entrada de um homem em todos os compartimentos, visando à inspeção e higienização do reservatório; II- as superfícies internas devem ter ângulos e cantos arredondados, sem emendas, manualmente acessíveis, ausentes de reentrâncias e saliências, de forma a impedir a proliferação de microrganismos, bem como permitir total assepsia do seu interior; III- ser concebido de forma a permitir o escoamento total da água; IV- as torneiras, conexões e outros componentes devem ser de fácil retirada e montagem para permitir a limpeza e desinfecção;

Mauro Cauville

Art. 26. Os reservatórios de água potável devem ser mantidos permanentemente cobertos e protegidos contra a entrada de luz ou de qualquer agente externo de contaminação, inclusive de forma a evitar ações de vandalismo. Com relação ao reservatório inferior deve ser previsto o atendimento ao item 5.2.4.8 da NBR 5626/98. Parágrafo único. Devem possuir tampas de inspeção e passagens dimensionadas para permitir a entrada de um homem em todos os compartimentos, visando à inspeção e higienização do reservatório. As superfícies internas dos reservatórios devem ter ângulos e cantos arredondados, sem emendas, manualmente acessíveis, ausentes de reentrâncias e saliências, de forma a impedir a proliferação de microrganismos, bem como permitir total assepsia do seu interior. Devem também ser concebidos de forma a permitirem o escoamento total da água. As torneiras, conexões e outros componentes devem poder ser facilmente retirados, desmontados, lavados e desinfetados. As tampas, bem como outros acoplamentos devem ter tal estanqueidade de forma a impedir vazamentos, ou a entrada de corpos estranhos, como líquidos, poeiras, insetos e animais. As tampas também devem estar instaladas sobre bordas de abertura, suficientemente elevadas acima da face superior externa do reservatório, de forma a impedir a entrada de água da chuva ou de qualquer outro veículo de contaminação difusa. Também é proibida a estocagem ou acomodação de qualquer material contaminante ou resíduos de qualquer natureza sobre os reservatórios, ou em local próximo que possibilite o carreamento deste material para o seu interior./ Justificativa: Devem ser instaladas barreiras físicas, como espículas, para impedir o acesso e/ou permanência de aves na face superior externa dos reservatórios elevados. De acordo com a transcrição do item 5.2.4.8 da NBR 5626: Em princípio, um reservatório para água potável não deve ser apoiado no solo, ou ser enterrado total ou parcialmente, tendo em vista o risco de contaminação proveniente do solo, face à permeabilidade das paredes do reservatório ou qualquer falha que implique a perda da estanqueidade. Nos casos em que tal exigência seja impossível de ser atendida, o reservatório deve ser executado dentro de compartimento próprio, que permita operações de inspeção e manutenção, devendo

Acolhida parcialmente

Inserção de mais critérios técnicos que minimizem o risco de contaminação da água.

Page 57: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

57

haver um afastamento, mínimo, de 60 cm entre as faces externas do reservatório (laterais, fundo e cobertura) e as faces internas do compartimento. O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade, ou bombeamento, sendo que, neste caso, a bomba hidráulica deve ser insta- lada em poço adequado e dotada de sistema elétrico que adverte em casos de falha no funcionamento na bomba. Obs. Não devem ser utilizadas nenhuma forma de barreira química.

V- as tampas, bem como outros acoplamentos devem ter tal estanqueidade de forma a impedir vazamentos, ou a entrada de corpos estranhos, como líquidos, poeiras, insetos e animais. VI- as tampas também devem estar instaladas sobre bordas de abertura, suficientemente elevadas acima da face superior externa do reservatório, de forma a impedir a entrada de água da chuva ou de qualquer outro veículo de contaminação difusa. Parágrafo único. É proibida a estocagem ou acomodação de qualquer material contaminante ou resíduos de qualquer natureza sobre os reservatórios, ou em local próximo que possibilite o carreamento deste material para o seu interior.

Page 58: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

58

Art. 27

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 27. Os reservatórios devem ser limpos e desinfetados a cada seis meses ou após a realização de obras de reparo e sempre que houver suspeita de contaminação.

Julio Aranda Delena

Art. 27. Os reservatórios devem ser limpos e desinfetados a cada 03 (três) meses ou após a realização de obras de reparo e sempre que houver suspeita de contaminação./ Justificativa: Em areas de solução alternativa para distribuição de água para consumo humano, o risco sanitário é significativo, dada as caracteristicas peculiares dos pontos de captação, armazenagem e distribuição da água. Assim sendo 06 ( seis) meses nos parece em tanto longo o prazo para limpeza e desinfecção dos reservatórios.

Não acolhida

A previsão de 6 (seis) meses está descrita na Norma ABNT NBR 9916, de julho de 1996.

Art. 26. Os reservatórios devem ser limpos e desinfetados, por profissionais qualificados para realização da atividade, a cada seis meses ou após a realização de obras de reparo e sempre que houver suspeita de contaminação. Parágrafo único. Após a limpeza e desinfecção, o teor de cloro dever ser mantido dentro dos padrões previstos nesta resolução.

Mauro Cauville

Art. 27. Os reservatórios devem ser limpos e desinfetados, por profissionais qualificados para realização da atividade, a cada seis meses ou após a realização de obras de reparo e sempre que houver suspeita de contaminação./ Justificativa: Antes de liberação para consumo, o teor de cloro residual da água deverá ser aferido. Em caso de qualquer divergência do padrão de normalidade, o cloro deverá ser corrigido.

Acolhida

Antes de liberação para consumo, o teor de cloro residual da água deverá ser aferido. Em caso de qualquer divergência do padrão de normalidade, o cloro deverá ser corrigido.

Page 59: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

59

Art. 28

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 28. A pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o ponto de entrada deve disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, planilha de limpeza e desinfecção dos reservatórios, contendo informações das duas últimas limpezas e desinfecções realizadas, acompanhada dos respectivos certificados, assinados pelo responsável técnico. Parágrafo único: a empresa responsável pela limpeza e desinfecção dos reservatórios devem ter Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) válida, expedida pela Anvisa.

Elvira de Oliveira Lopez Souza

"Alteração. Exclusão da apresentação de planilha contendo informações das duas últimas limpezas." / Justificativa: Se os certificados serão apresentados, quando solicitado pelo Autoridade Sanitária, não há necessidade de apresentação de planilha, já que as informações da planilha estarão presentes nos certificados

Acolhida

Falta de padronização da planilha, bem como, se é apresentado o certificado e resultados das análises das amostras, não há necessidade de planilha.

Exclusão do artigo.

Julio Aranda Delena

Art. 28. A pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o ponto de entrada deve disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, planilha de limpeza e desinfecção dos reservatórios, contendo informações das duas últimas limpezas e desinfecções realizadas, acompanhada dos respectivos certificados, assinados pelo responsável técnico. Parágrafo primeiro: a empresa responsável pela limpeza e desinfecção dos reservatórios devem ter Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) válida, expedida pela Anvisa. Parágrafo segundo: Se órgão da administração pública ou por ela instituída, fica desobrigada da AFE./ Justificativa: RDC/345/2002, abre exceção à administração pública em caso de AFE.

Não acolhida Tal previsão já consta na RDC 345/02, artigo 4º.

Marta de Paiva Hoffmann

Excluir o parágrafo único ou alterar a RDC 345/2002/ Justificativa: De acordo com parecer emanado pelo área competente empresa responsável pela limpeza e desinfecção dos reservatórios não está obrigada a ter AFE expedida pela ANVISA

Acolhida Assunto tratado na RDC 345/02

Exclusão deste artigo./ Justificativa: Atualmente, o que tange ao abastecimento de água nos aeroportos, é regulado pela RDC nº 02/2003. Segunda essa resolução, existe a obrigatoriedade de possuir a Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE): “§ 2º A empresa responsável pelos procedimentos de limpeza e desinfecção do sistema de reservação e distribuição de água deverá ser licenciada pelo órgão de saúde competente da unidade federada, em que estiver instalado o aeroporto e possuir Autorização de Funcionamento, concedida pela ANVISA” A proposta da Consulta Pública nº 7, no parágrafo único do Art. 28 ressalta novamente que: “a empresa responsável pela limpeza e desinfecção dos reservatórios devem ter Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) válida, expedida pela Anvisa.”. Analisando o artigo 2º da RDC nº 345/2002 (que dispõe sobre a AFE), percebe-se que não é claro se as empresas que prestam serviços de limpeza e desinfecção de reservatórios estão sujeitas à AFE, pois em nenhum dos incisos de I a XIV da RDC em questão descreve, explicitamente, sobre empresas que realizam limpeza de reservatórios em postos de fronteira, embarcações, aeronaves, terminais aquaviários, portos organizados, aeroportos,

Acolhida parcialmente

Falta de padronização da planilha, bem como, se é apresentado o certificado e resultados das análises das amostras, não há necessidade de planilha.

Page 60: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

60

postos de fronteiras e recintos alfandegados. De modo análogo, não consta no Anexo I desta mesma resolução atividade específica de limpeza e desinfecção de reservatórios de água potável, visto que uma empresa especializada nesta atividade não poderia pleitear tal autorização. Esse questionamento foi feito em março/2012 à Coordenação de Vigilância Sanitária em Portos, Aeroportos e Fronteiras/MG. O Ofício no 029/2012/CVPAF/MG/ANVISA de 02/04/2012 encaminhado à INFRAERO ressalta que, de fato, a RDC 02/2003 é pouco clara neste sentido: “... Não obstante o disposto no §2º da RDC02/2003, que prevê a necessidade de AFE para empresa responsável pelos procedimentos de limpeza e desinfecção do sistema de reservação e distribuição de água, não há suficiente clareza e nem previsão na RDC 345/2002, quanto à obrigatoriedade de AFE para empresa que preste, exclusivamente, o serviço em questão. Com efeito, entende esta CVPAF/MG/ANVISA que não há exigência de Autorização de Funcionamento para a empresa prestadora de serviço, especificamente, para a atividade de limpeza e desinfecção de reservatórios de água.” Esse documento foi assinado pela Coordenadora da CVPAF/MG/ANVISA, Ieda de Abreu Peixoto. Diante o exposto, entendemos que o parágrafo único do Art. 28 da presente proposta deve ser excluído.

Page 61: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

61

Art. 29

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 29. A pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o ponto de entrada deve: I - garantir a oferta de água potável em conformidade com as normas e padrões de potabilidade da água definidos no Anexo I, em todos os pontos de oferta de água na área sob sua responsabilidade; II - apresentar à autoridade sanitária, laudos de natureza microbiológica e físico-química da água para consumo humano ofertada na área sob sua responsabilidade, coletadas a partir de pontos previamente definidos no plano de amostragem; III - disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, a planta hidráulica atualizada de todo o sistema de água potável na área sob sua responsabilidade; e IV – localizar os pontos de oferta de água para consumo humano, como bebedouros, distantes de fontes de contaminação, em área com sistema de

Elvira de Oliveira Lopez Souza

Exclusão do inciso III / Justificativa: A previsão de apresentação da planta hidráulica já está prevista no artigo 25

Acolhida Deve-se excluir o inciso III, uma vez que já há previsão da apresentação da planta hidráulica explícita no artigo 25.

Art. 27. As pessoas jurídicas de direito público ou privado que explorem direta ou indiretamente portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados devem: I - garantir a oferta de água potável em conformidade com as normas e padrões de potabilidade da água definidos no Anexo I, em todos os pontos de oferta de água na área sob sua responsabilidade; II - apresentar à autoridade sanitária, laudos de natureza microbiológica e físico-química da água para consumo humano ofertada na área sob sua responsabilidade, coletadas a partir de pontos previamente definidos no plano de amostragem; na área sob sua responsabilidade; e III – localizar os pontos de oferta de água para consumo humano, como bebedouros, distantes de fontes de contaminação, em área com sistema de drenagem no piso,

Lisiane Akemi Hayashi

Incluir no item II, natureza química./ Justificativa: Não acolhida

Parâmetros físicos e químicos é a mesma coisa que parâmetros físico-químicos.

Mauro Cauville

Incluir os textos: As redes de água não potável, como os sistemas de hidrantes, de água gelada do sistema de climatização ou de sistemas de reuso devem estar rigorosamente separadas do sistema potável, de forma a impedir a contaminação água destinada ao consumo humano. Todos os sistemas devem estar devidamente identificados, a partir da utilização de cores normatizadas e textos de advertência no traçado das redes e nos pontos de consumo. É proibida a adição de qualquer produto a água, como inibidores de corrosão, ou para correção de parâmetros, sem a prévia autorização da autoridade sanitária local, a partir da apresentação de documentação que comprove sua eficácia e ausência de comprometimento da saúde; IV - Deve ser evitada a instalação de bebedouros em locais com atmosfera agressiva e/ou suscetíveis à contaminação, tais como, interior de sanitários, os expostos às intempéries, próximos a exaustão de gases, setores operacionais de oficinas mecânicas, em ambientes fechados com trânsito de veículos a combustão, próximo aos locais de movimentação de aeronaves./ Justificativa: IV - Os bebedouros devem ser objeto de serviços regulares de limpeza e desinfecção das partes e componentes em contato direto com a água, a partir de um plano de manutenção que contemple também a substituição de filtros. Vários bebedouros encontrados nos aeroporto possuem filtro de carvão ativado que remove o cloro residual da água. Dessa maneira, esses bebedouros não atenderão (como já não atendem) a Tabela II (entendo que não atende a tabela como está e também não atende a proposição do Douglas). Há uma nota que os valores residuais do desinfetante devem ser garantidos em qualquer ponto do sistema de abastecimento. Nesse caso, entendo que deve constar essa situação (bebedouros com filtro de carvão ativado) no Anexo II (Locais prioritários de coleta de amostras de água para fins de analise da qualidade) ou na Tabela II (Parâmetros Químicos) pois o que acontece é que a ANVISA exige que a amostragem seja na saída dos bebedouros. Caso a RDC seja aprovada como está, continuaremos com problemas com o cloro residual até retirarmos os filtros.

Acolhida Novo texto proposto mais técnico e específico nas exigências.

Page 62: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

62

drenagem no piso, evitando a formação de poças d’água.

evitando a formação de poças d’água. IV - garantir que as redes de água não potável estejam rigorosamente separadas do sistema de água potável, de forma a impedir a contaminação água destinada ao consumo humano; V - garantir que todos os sistemas estejam devidamente identificados, a partir da utilização de cores normatizadas e textos de advertência no traçado das redes e nos pontos de consumo; VI – evitar a instalação de bebedouros em locais suscetíveis à contaminação, tais como, interior de sanitários, expostos às intempéries, próximos a exaustão de gases, setores operacionais de oficinas mecânicas, em ambientes fechados com trânsito de veículos a combustão, próximo aos locais de movimentação de aeronaves.

Page 63: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

63

Art. 30

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 30. Nas áreas aeroportuárias, os pontos de oferta de água para abastecimento dos veículos de apoio de abastecimento das aeronaves devem localizar-se distantes de fontes de contaminação, em área com sistema de drenagem no piso, evitando a formação de poças d’água, bem como ser identificados com letras legíveis, com a inscrição “ponto de água potável”, e em condições de manutenção e higiênico-sanitárias satisfatórias.

Elvira de Oliveira Lopez Souza

Inclusão de cuidados e manutenção para os mangotes das áreas aeroportuárias, assim como definido no inciso V e § 2º do artigo 31./ Justificativa: Em área aeroportuária, também pode haver abastecimento via mangotes ou mangueiras, não ocorrendo somente pelo uso de torneiras

Não acolhida

A expressão "ponto de oferta de água" abrange qualquer tipologia de dispositivo em que haja oferta de água. E, no texto original, já há previsão de que se deve manter em condições higiênico sanitárias satisfatórias.

Art. 28. Nas áreas aeroportuárias, os pontos de oferta de água para abastecimento dos veículos de apoio de abastecimento das aeronaves devem localizar-se distantes de fontes de contaminação, possuir sistema de drenagem no piso, evitando a formação de poças d’água, bem como ser identificados com letras legíveis, com a inscrição “ponto de água potável”, e estar em condições de manutenção e higiênico-sanitárias satisfatórias.

Frank Lima Pires

I - As empresas de administração aeroportuária ou portuária tem um prazo de XX dias para promover a padronização dos bocais das mangueiras dos pontos de oferta de agua adotando soluções que promovam o encaixe das mesmas nos pontos de entrada dos tanques dos veículos de abastecimento de água potável; II - As empresas de serviço auxiliar de abastecimento de água potável de aeronaves tem o prazo de XX dias para promover a padronização dos pontos de entrada de água no tanque do veículo onde se encaixa a mangueira do ponto de oferta de água../ Justificativa Os pontos de oferta de água para abastecimento dos veículos de apoio de abastecimento das aeronaves se constituem em ponto crítico para a manutenção da qualidade da água ofertada, podendo se converter em um local de contaminação. As mangueiras se desgastam rapidamente pelo uso frequente e da forma em que normalmente ficam dispostas, caem no solo contaminando-se. Essas mangueiras depois são introduzidas nos orifícios de abastecimento dos veículos para o abastecimento. O correto seria padronizar as conexões para modelo semelhante ao que se tem para o engate no ponto de água na fuselagem do avião. Considera-se também que não há padronização dos veículos de abastecimento. Existem veículos rebocáveis por tratores, outros montados em chassi de caminhão e que apresentam diferenças quanto ao modelo de construção, capacidade de armazenamento, desenho geral, orifício de entrada e descarga de água, válvulas, sistema de bombeamento (motorizado com motor à diesel ou gasolina, manual com manivela).

Não acolhida

Não há como determinar a padronização dessas conexões, uma vez que depende da disponibilidade do produto no mercado que, por sua vez, depende do interesse da indústria em fabricá-lo. Ademais, em um mesmo local pode haver uma diversidade de tipologias de veículos de apoio diferentes.

José Marcos Santana

Art. 30. Nas áreas de PAF, os pontos de oferta de água para abastecimento dos veículos de apoio de abastecimento das aeronaves devem localizar-se distantes de fontes de contaminação, em área com sistema de drenagem no piso, evitando a formação de poças d’água, bem como ser identificados com letras legíveis, com a inscrição “ponto de água potável”, e em condições de manutenção e higiênico-sanitárias satisfatórias./ Justificativa: A presente legislação se aplica nas demais áreas de PAF.

Acolhida parcial

Opta-se pela exclusão do termo, visto que a presença do mesmo gerará sempre dúvidas quanto à interpretação. Os produtos desta categoria terão que ser encaixados nas quatro categorias restantes.

Rodrigo Campos

Inclusão de estrutura no ponto de abastecimento, onde se possa efetuar a limpeza e desinfecção completa dos carros abastecedores, com área

Não acolhida

O local de limpeza e desinfecção dos veículos não pode ser próximo ao local de

Page 64: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

64

Maciel para descarga da água tratada./ Justificativa: Os aeroportos, possuem pontos de abastecimento em condições precárias onde além de não possuir boa higiene, não possue local para que se faça a desinfecção e limpeza do carro abastecedor antes do reabastecimento.

abastecimento para minimizar a possibilidade de contaminação.

Page 65: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

65

Art. 31

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 31. Nas áreas portuárias, os hidrantes devem ser projetados, instalados e mantidos de forma a prevenir a contaminação da água potável, atendendo às seguintes exigências: I- possuir localização distante de áreas de sanitários, lavabos ou similares, e em altura suficiente que evite a sua submersão pela ação das marés, de forma a não receber descarga das linhas de resíduos ou dos embornais de embarcações; II- manter protegido o ponto de conexão ou bocal de ligação ao mangote de abastecimento da embarcação, com tampa presa por correntes e, sempre que não ocorrer operação de abastecimento de água, mantê-lo fechado; III- ter suas saídas de água protegidas por caixas ou em altura de, no mínimo, 45 (quarenta e cinco) centímetros acima da superfície e protegidas por capas de material resistente e impermeável, que impeça a entrada de

José Marcos Santana

Art. 31. Nas áreas de PAF, os hidrantes devem ser projetados, instalados e mantidos de forma a prevenir a contaminação da água potável, atendendo às seguintes exigências:./ Justificativa: A presente legislação se aplica nas demais áreas de PAF.

Não acolhida

A opção em se especificar de forma separada as áreas de porto e aeroporto, em artigos diferentes, se deu para tornar a resolução mais técnica, na medida em que se refere especificamente a uma ou outra situação.

Art. 29. Nas áreas portuárias, os hidrantes devem ser projetados, instalados e mantidos de forma a prevenir a contaminação da água potável, atendendo às seguintes exigências: I- possuir localização distante de áreas de sanitários, lavabos ou similares, e em altura suficiente que evite a sua submersão pela ação das marés, de forma a não receber descarga das linhas de resíduos ou dos embornais de embarcações; II- manter protegido o ponto de conexão ou bocal de ligação ao mangote de abastecimento da embarcação, com tampa presa por correntes ou similares e, sempre que não ocorrer operação de abastecimento de água, mantê-lo fechado; III- ter suas saídas de água protegidas por caixas ou em altura de, no mínimo, 45 (quarenta e cinco) centímetros acima da superfície e protegidas por capas de material

Marta de Paiva Hoffmann

IV- quando utilizar caixa protetora, esta deve ser de material resistente, impermeável e de fácil limpeza ou construída a partir de material de alvenaria, com porta de acesso ou tampa vedante e identificada com letras legíveis com a inscrição “ponto de água potável”; e/ Justificativa: Excluir o termo pintada de verde, pois não há regulamentação para tal exigência e sua exclusão não prejudica a identificação dos hidrantes

Não acolhida

Condição prevista na RDC 72/09, portanto, não se trata de novidade regulatória. E a identificação do verde é notação internacional, prevista para o caso de água para consumo humano, descrita em norma técnica.

Page 66: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

66

líquidos na sua parte superior ou laterais, confeccionadas e manuseadas de forma a evitar contaminação; IV- quando utilizar caixa protetora, esta deve ser de material resistente, impermeável e de fácil limpeza ou construída a partir de material de alvenaria, com porta de acesso ou tampa vedante, pintada na cor verde e identificada com letras legíveis com a inscrição “ponto de água potável”; e V- utilizar mangote exclusivo para a finalidade de operação de abastecimento de água potável, que deve apresentar-se em perfeitas condições de uso. § 1º A porta de acesso à caixa protetora de que trata o inciso IV deve permanecer fechada quando não estiver em operação de abastecimento e seu interior mantido em condições higiênico-sanitárias satisfatórias, bem como possuir dispositivo de esgotamento da água acumulada, resultante do processo de abastecimento. § 2º Após o término da operação de abastecimento referida

resistente e impermeável, que impeça a entrada de líquidos na sua parte superior ou laterais, confeccionadas e manuseadas de forma a evitar contaminação; IV- quando utilizar caixa protetora, esta deve ser de material resistente, impermeável e de fácil limpeza ou construída a partir de material de alvenaria, com porta de acesso ou tampa vedante, pintada na cor verde e identificada com letras legíveis com a inscrição “ponto de água potável”; e V- utilizar mangote exclusivo para a finalidade de operação de abastecimento de água potável, que deve apresentar-se em perfeitas condições de uso. § 1º A porta de acesso à caixa protetora de que trata o inciso IV deve permanecer fechada quando não estiver em operação de abastecimento e seu interior mantido em condições higiênico-sanitárias satisfatórias, bem como possuir dispositivo de esgotamento da água acumulada, resultante do processo de

Page 67: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

67

no inciso V, o mangote deve ter a água do seu interior esgotada, suas extremidades vedadas com tampa de proteção e ser armazenado em local seco, limpo, arejado e protegido de sujidades.

abastecimento. § 2º Após o término da operação de abastecimento referida no inciso V, o mangote deve ter a água do seu interior esgotada, suas extremidades vedadas com tampa de proteção e ser armazenado em local seco, limpo, arejado e protegido de sujidades.

Page 68: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

68

Art. 32

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 32. A água potável deve estar em conformidade com padrão microbiológico, conforme disposto no Anexo I desta Resolução. § 1º No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, devem ser adotadas ações corretivas e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos, até que revelem resultados satisfatórios. § 2º Nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo uma recoleta no ponto onde foi constatado o resultado positivo para coliformes totais e duas amostras extras, sendo uma à montante e outra à jusante do local da recoleta. § 3º Para verificação do percentual mensal das amostras com resultados positivos de coliformes totais, as recoletas não devem ser consideradas

Marta de Paiva Hoffmann

§ 6º Quando o padrão microbiológico estabelecido no Anexo I for violado, os responsáveis pelos sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano devem informar, de imediato, à autoridade sanitária as medidas corretivas adotadas../ Justificativa: Como está na consulta pública o regulado não terá prazo para informar a autoridade sanitária

Acolhida Quanto mais cedo a autoridade sanitária tiver a informação, mais rápida serão tomadas as providências cabíveis.

Art. 30. A água potável deve estar em conformidade com padrão microbiológico, de acordo com a disposição do Anexo I desta Resolução. § 1º No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, devem ser adotadas ações corretivas e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos, até que revelem resultados satisfatórios. § 2º Nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo uma recoleta no ponto onde foi constatado o resultado positivo para coliformes totais e duas amostras extras, sendo uma à montante e outra à jusante do local da recoleta. § 3º Para verificação do percentual mensal das amostras com resultados positivos de coliformes totais, as

Page 69: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

69

no cálculo. § 4º O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo. § 5º Na proporção de amostras com resultado positivo admitidas mensalmente para coliformes totais no sistema de distribuição, expressa no Anexo I, não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta, nos termos do § 1º deste artigo. § 6º Quando o padrão microbiológico estabelecido no Anexo I for violado, os responsáveis pelos sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano devem informar à autoridade sanitária as medidas corretivas adotadas.

recoletas não devem ser consideradas no cálculo. § 4º O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo. § 5º Na proporção de amostras com resultados positivos admitidas mensalmente para coliformes totais no sistema de distribuição, expressa no Anexo I, não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta, nos termos do § 1º deste artigo. § 6º Quando o padrão microbiológico estabelecido no Anexo I for violado, os responsáveis pelos sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano devem informar à autoridade sanitária as medidas corretivas adotadas.

Page 70: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

70

Art. 33

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 33. A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos parâmetros para avaliar a integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede). § 1º A contagem de bactérias heterotróficas deve ser realizada em 20% (vinte por cento) das amostras mensais para análise de coliformes totais nos sistemas de distribuição (reservatório e rede). § 2º Alterações bruscas ou acima do usual na contagem de bactérias heterotróficas devem ser investigadas para identificação de irregularidade e providências devem ser adotadas para o restabelecimento da integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede), recomendando-se que não se ultrapasse o limite de 500 UFC/ml.

Sem contribuições

Art. 31. A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos parâmetros para avaliar a integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede). § 1º A contagem de bactérias heterotróficas deve ser realizada em 20% (vinte por cento) das amostras mensais para análise de coliformes totais nos sistemas de distribuição (reservatório e rede). § 2º Alterações bruscas ou acima do usual na contagem de bactérias heterotróficas devem ser investigadas para identificação de irregularidade e providências devem ser adotadas para o restabelecimento da integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede), recomendando-se que não se ultrapasse o limite de 500 UFC/ml.

Page 71: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

71

Art. 34

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 34. Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez expresso no Anexo I e devem ser observadas as demais exigências contidas nesta Resolução.

Sem contribuições.

Art. 32. Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez expresso no Anexo I e devem ser observadas as demais exigências contidas nesta Resolução.

Page 72: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

72

Art. 35

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 35. No controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação ou da aplicação de dióxido de cloro devem ser observados os tempos de contato e os valores de concentrações residuais de desinfetante na saída do tanque de contato expressos na Portaria MS nº. 2914/2011. Parágrafo único. Em caso de utilização de outros métodos de desinfecção da água a autoridade sanitária deve ser comunicada, bem como a comprovação dos procedimentos utilizados devem ser apresentados

Marta de Paiva Hoffmann

Art. 35. No controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação ou da aplicação de dióxido de cloro devem ser observados os tempos de contato e os valores de concentrações residuais de desinfetante na saída do tanque de contato expressos na legislação pertinente../ Justificativa:Evitar possíveis alterações decorrentes de mudança da portaria

Não Acolhida

Segundo orientação da Procuradoria da ANVISA, caso a norma referida seja revogada, há o entendimento que suas atualizações a substitui. CONFIRMAR COM A PROCURADORIA

Art. 33. No controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação ou da aplicação de dióxido de cloro devem ser observados os tempos de contato e os valores de concentrações residuais de desinfetante na saída do tanque de contato expressos na Portaria MS nº. 2914/2011. § 1º A água potável deve estar em conformidade com os padrões físico-químicos disposto no Anexo I, dependendo do processo de desinfecção utilizado. § 2º. Em caso de utilização de outros métodos de desinfecção da água a autoridade sanitária deve ser comunicada, bem como a comprovação dos procedimentos utilizados devem ser apresentados.

Mauro Cauville

Sugestão de inclusão de texto: Quando o cloro residual livre da água não for detectado diretamente através dos métodos tradicionais, por conta da utilização de processos diferenciados de desinfecção de concessionários públicos, como cloroamoniação ou outros, este concessionário, deverá fornecer todas as informações necessárias, bem como apoio técnico para a aplicação da metodologia necessária ao correto controle deste parâmetro../ Justificativa: Seguir o que a MS 2914/2011 – critérios de amostragem preconiza.

Não acolhida

Em conformidade com os artigos 35 e 36 da Portaria MS 2914/11.

Page 73: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

73

Art. 36

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 36. A autoridade sanitária poderá solicitar a análise de outros parâmetros, conforme disposto na Portaria MS nº. 2914/2011, quando houver indícios ou interpretação duvidosa dos laudos do monitoramento constante no Anexo I ou ainda quando os relatórios encaminhados pela pessoa jurídica de direito público ou privado que administre o ponto de entrada apresentar não conformidades, sem ação corretiva, com relação ao padrão de potabilidade da água.

Sem contribuições.

Art. 34. A autoridade sanitária poderá solicitar a análise de outros parâmetros, conforme disposto na Portaria MS nº. 2914/2011, quando houver indícios ou interpretação duvidosa dos laudos do monitoramento constante no Anexo I ou ainda quando os relatórios encaminhados pelas pessoas jurídicas de direito público ou privado que explorem direta ou indiretamente portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados apresentarem não conformidades, sem ação corretiva, com relação ao padrão de potabilidade da água.

Page 74: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

74

Art. 37

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 37. O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui infração sanitária, nos termos da Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.

Sem contribuições.

Art. 35. O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui infração sanitária, nos termos da Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.

Page 75: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

75

Art. 38

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 38. Ficam revogados os artigos 7º a 9º, 44 a 48, 75, inciso IV, 77, inciso VI, e Anexo II da RDC nº. 02, de 08 de janeiro de 2003, e os artigos 59, 97 a 98 e Anexo VIII da RDC nº. 72, de 29 de dezembro de 2009, e demais disposições em contrário.

Julio Aranda Delena

Art. 38. Ficam revogados os artigos .......59, 97 a 98 e Anexo VIII da RDC nº. 72, de 29 de dezembro de 2009,./ Justificativa: Discordo da revogação, pois as soluções alternativas não podem ser tratadas pela mesma legislação das águas fornecidas pelas companhias estaduais. até porque a autal consulta pública simplificou as exigências técnicas contidas na Portaria 2.914/2011.

Não Acolhida

A ideia da presente proposta de resolução consiste em complementar as exigências da Portaria 2914/2011, que já no seu texto traz a informação de que, na área de PAF, somos os responsáveis pela vigilância da qualidade da água. Algumas exigências técnicas, inclusive, foram incorporadas de Normas Técnicas, e só se aplica à área de PAF mesmo. Trata-se de uma resolução em que se explicitam Boas Práticas na Manutenção desses Sistemas, com exigências mínimas e, portanto, sem prejuízo das exigências da referida Portaria. (vide art.8º, inciso III)

Art. 36. Ficam revogados os artigos 7º a 9º, 44 a 48, 75, inciso IV, 77, inciso VI, e Anexo II da RDC nº. 02, de 08 de janeiro de 2003, e os artigos 59, 97 a 98 e Anexo VIII da RDC nº. 72, de 29 de dezembro de 2009, artigo 27°, § 1° a § 7° do Anexo I da RDC 346 de 16 de dezembro de 2002 e demais disposições em contrário.

Mauro Cauville

Art. 38. Ficam revogados os artigos 7º a 9º, 44 a 48, 75, inciso IV, 77, inciso VI, e Anexo II da RDC nº. 02, de 08 de janeiro de 2003, e os artigos 59, 97 a 98 e Anexo VIII da RDC nº. 72, de 29 de dezembro de 2009, artigo 27°, § 1° a § 7° do Anexo I da RDC 346 de 16 de dezembro de 2002 e demais disposições em contrário./ Justificativa: Hoje nos aeroportos que possuem terminais de carga, existe uma forma de gestão de água potável através do artigo 27 do RDC 346/02, este artigo descreve a gestão de água exclusivamente nesta área do aeroporto. Portanto, o mesmo aeroporto não pode ser legislado por duas formas distintas de gestão, haja vista, que o artigo supracitado é totalmente diferente do anexo I desta proposta de normativa.

Acolhida A água que abastece o TECA é a mesma que abastece o TPS.

Page 76: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

76

Art. 39

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 39. Esta Resolução entra em vigor 30 (trinta) dias após a data de sua publicação.

Sem contribuições

Art. 37. Esta Resolução entra em vigor 30 (trinta) dias após a data de sua publicação.

Page 77: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

77

ANEXO I

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

ANEXO I Parâmetros Físicos, Químicos e Microbiológicos de Qualidade da Água para Consumo Humano

Mauro Cauville

Deveremos desenvolver um plano de amostragem de acordo com o anexo 1, porem o anexo 1 é diferente da exigência da portaria 2914/11

Não Acolhida

A ideia da presente proposta de resolução consiste em complementar as exigências da Portaria 2914/2011, que já no seu texto traz a informação de que, na área de PAF, somos os responsáveis pela vigilância da qualidade

da água. Algumas exigências técnicas, inclusive, foram incorporadas de Normas

Técnicas, e só se aplica à área de PAF mesmo. Trata-se de uma resolução em que se explicitam Boas Práticas na Manutenção desses Sistemas, com exigências mínimas e,

portanto, sem prejuízo das exigências da referida Portaria. (vide art.8º, inciso III)

ANEXO I Parâmetros Físicos, Químicos e Microbiológicos de Qualidade da Água para Consumo Humano

Art. 34. É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede). Ou seja, se a concessionária publica nos fornecer 0,0 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou ainda 0,0 mg/L de cloro residual livre ou 0 mg/L de cloro residual combina e 0,2 mg/L de dióxido de cloro livre, atende a legislação. Por sua vez, em uma análise não técnica da tabela II do anexo 1, não fica clara a condição do alternativa que o Art. 34 da portaria 2914/11 permite, ou seja, de acordo com o entendimento do técnico, podemos ter interpretações errôneas, exigindo as três condições.

Acolhida parcialmente

Os valores finais serão definidos conforme o desinfetante utilizado. Nova redação dada

ao Art. 35.

Ainda sugerimos alterar a exigência de pH conforme recomendação da Portaria 2914/2011-MS:

Não acolhida

A ideia da presente proposta de resolução consiste em complementar as exigências da Portaria 2914/2011, que já no seu texto traz a informação de que, na área de PAF, somos os responsáveis pela vigilância da qualidade da água (Art. 10 Portaria 2914/11). Algumas

exigências técnicas, inclusive, foram incorporadas de Normas Técnicas, e só se aplica à área de PAF mesmo. Trata-se de

uma resolução em que se explicitam Boas Práticas na Manutenção desses Sistemas, com exigências mínimas e, portanto, sem

prejuízo das exigências da referida Portaria. (vide art.8º, inciso III)

Suprimir os seguintes parâmetros do anexo I: Não Os sólidos dissolvidos totais são importantes

Page 78: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

78

Sólidos dissolvidos totais - Justificativa: este parâmetro pode ser controlado na entrada do sistema pelo fornecedor da água e, além disso, caso haja alguma alteração desse parâmetro será observado por alteração da cor e/ou turbidez; Cloretos - Justificativa: este parâmetro pode ser controlado na entrada do sistema pelo fornecedor da água, dificilmente será alterado ao longo do sistema de distribuição, ou seja os cloretos que entram no sistema permanecem inalterados; ferro - Justificativa: este parâmetro pode ser controlado na entrada do sistema pelo fornecedor da água e, caso haja alguma alteração desse parâmetro será observado pela alteração da cor e/ou turbidez; Parâmetros propostos: Cor aparente; turbidez; residual de desinfecção; pH; coliformes totais e Escherichia coli.

Acolhida como indicadores pelo significado sanitário que incorporam. Quanto aos cloretos, na realidade dos portos e aeroportos brasileiros, ainda temos muitos sistemas de fossas sépticas como sistemas de tratamento de efluentes sanitários, esse indicador pode ser valioso, na detecção de contaminação por esses sistemas, dentro da área primária. Em relação ao ferro, este poderia até ser detectado indiretamente, por meio de outros parâmetros indicadores da qualidade da água. Porém, considerando a existência, ainda, de tubulações antigas em portos e aeroportos, opta-se por mantes esse parâmetro como indicador, haja vista o seu significado sanitário, diante da realidade prática observada.

No que tange os tipos de planos de amostragem.

1. Para sistemas que abastecem até 20.000 pessoas/dia ((média

da população fixa diária) + população flutuante anual/365)

2. Para sistemas que abastecem mais de 20.000 pessoas/dia

((média da população fixa diária) + população flutuante

anual/365) / Justificativa:

Frequência proposta:

Mensal para todos os parâmetros.

Não acolhida

O texto original já foi alterado, de modo que será considerada a média diária da população fixa mais a flutuante, calculada ao longo de um ano. Nesse sentido, as frequências de amostragens permanecem as mesmas já definidas no texto original.

Page 79: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

79

ANEXO II

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

ANEXO II Locais prioritários de coleta de amostras de água para fins de análise da qualidade

Aloisio Ferreira de Souza Filho

"Sugerimos a alteração dos parâmetros dos anexos II e III. De 20.000 pessoas para 20.000 passageiros/dia. No Brasil existe diversos aeroportos com pouquíssimos funcionários, que funcionam basicamente com aviação geral, no entanto, possuem uma movimentação anual de mais de 50.000 passageiros ano. Estes aeroportos, não podem ter o mesmo tratamento de aeroportos como Guarulhos e Galeão.".

Acolhida parcialmente

Tornar o Anexo viável.

ANEXO II Locais prioritários de coleta de amostras de água para fins de análise da qualidade. Para sistemas que abastecem até 20.000 passageiros/dia...

Mauro Cauville

No que tange os tipos de planos de amostragem. 1. Para sistemas que abastecem até 20.000 pessoas/dia

((média da população fixa diária) + população flutuante anual/365)

2. Para sistemas que abastecem mais de 20.000 pessoas/dia ((média da população fixa diária) + população flutuante anual/365) /

Justificativa:

Frequência proposta:

Mensal para todos os parâmetros.

Não acolhida

O texto original já foi alterado, de modo que será considerada a média diária da população fixa mais a flutuante, calculada ao longo de um ano. Nesse sentido, as frequências de amostragens permanecem as mesmas já definidas no texto original.

No texto, “Para sistemas que abastecem até 20.000 pessoas (população fixa + flutuante. Considerar a média anual)”, não fica claro do que seria população fixa e flutuante. Levando-se em consideração que a população flutuante seria os passageiros, ou seja, pessoas que possuem uma permanência muito pequena e que não consomem como a população fixa (funcionários)./

Acolhida parcialmente

Tornar o Anexo viável.

CRITÉRIO II – Locais com maior vulnerabilidade sanitária 1. Coletar amostras em pontos de oferta de áreas de serviços de alimentação e bebedouros (exceto para aqueles bebedouros que possuem filtros de carvão ativado; Portanto, esta redação deve ser refeira para 20.000 pessoas/ano. Caso negativo, estaríamos tratando igualmente os aeroportos totalmente desiguais. ./ Justificativa: Sugerimos que seja refeita, tendo em vista que a população flutuante não deve ter o mesmo peso da população fixa. Por exemplo, o aeroporto de Bacacheri, situado na cidade de Curitiba, possui apenas uns 13 funcionários de população fixa. É um aeroporto que tem uma movimentação de 90.000 passageiros por ano, ou seja, um aeroporto com uma estrutura ínfima terá o mesmo quantitativo de amostras que um grande aeroporto internacional. E como este exemplo

Não acolhida

Todo e qualquer fator de risco deve ser considerado. Se a população é flutuante, mas há probabilidade de consumo daquela água, essa representa um fator de risco.

Page 80: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

80

existe diversos aeroportos no país.

Page 81: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

81

ANEXO III

Texto Submetido à Consulta Pública

Contribuições Encaminhamento Técnico Texto Final Consolidado Identif. Contribuição/ Justificativa Disposição Justificativa

Art. 42 No caso de estabelecimentos localizados em território nacional ou em outros países fora do MERCOSUL, a nova Certificação poderá ser concedida mediante parecer técnico sobre a necessidade ou não de nova inspeção, que levará em consideração os seguintes itens: I - histórico de cumprimento das Boas Práticas de Fabricação pelo estabelecimento a ser certificado; II - histórico de desvios comprovados, queixas técnicas e eventos adversos (farmacovigilância e tecnovigilância) e/ou infrações sanitárias comprovadas pelas autoridades sanitárias locais ou pela Anvisa; III - linhas de produção inalteradas e sem a inclusão de produtos de classes terapêuticas que não possam ser produzidas na mesma área anteriormente inspecionada; IV - para insumos farmacêuticos, formas de obtenção inalteradas e

Aloisio Ferreira de Souza Filho

"Sugerimos a alteração dos parâmetros dos anexos II e III. De 20.000 pessoas para 20.000 passageiros/dia. No Brasil existe diversos aeroportos com pouquíssimos funcionários, que funcionam basicamente com aviação geral, no entanto, possuem uma movimentação anual de mais de 50.000 passageiros ano. Estes aeroportos, não podem ter o mesmo tratamento de aeroportos como Guarulhos e Galeão.".

Acolhida parcialmente

Tornar o Anexo viável.

ANEXO II Locais prioritários de coleta de amostras de água para fins de análise da qualidade. Para sistemas que abastecem até 20.000 passageiros/dia... OBS:A mesma amostra pode ser utilizada para análise dos diferentes parâmetros.

Elvira de Oliveira Lopez Souza

No Anexo III, não consta o intervalo de tempo que deve ser considerado para o número de 20 mil pessoas. INFERE-SE que seja a média anual, assim como descrito para o Anexo.

Acolhida Tornar o Anexo viável.

O Anexo III está muito confuso em relação ao número mínimo de amostras/mês. Por exemplo, para sistemas com até 20 mil pessoas, o número mínimo de amostras/mês é de 16? Ou 10? Sendo que dentre as 10 que serão analisadas para os parâmetros fisico-químicos, podem ser escolhidas 6 que serão analisadas também para os parâmetros microbiológicos? É preciso deixar este número bem claro.

Acolhida Esclarecer a quantidade de amostras.

Frank Lima Pires

Alteração dos Quadros XIV e XV do Anexo III da RDC 02 - retirar o

campo de assinatura da autoridade sanitária./ Justificativa: No corpo do texto não há citação dessa obrigatoriedade, entretanto o qudro cita esse requerimento. Com o aumento da frequencia para 30 dias e a redução do quadro de pessoal nas pafs, além de que muitas empresas preferem realizar este procedimento na madrugada, quando tem menos voos para atender, sendo impossível acompanhar todas as operações.

Acolhida parcialmente

Com a nova proposta, o artigo que trata sobre o preenchimento da Planilha não será mais necessário.

Matheus Testini de Mello Miller

Proposta 1: Anexo III 1 – Para sistemas que abastecem até 1.000 pessoas (população fixa + flutuante) i) Número mínimo de amostras mensais para análise de residual do agente desinfetante, de cor aparente, de sólidos dissolvidos totais e da turbidez – 03 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. ii) Número mínimo de amostras bimestrais para análise de cloreto, pH e ferro – 01 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. iii) Número mínimo de amostras mensais para análise de coliformes totais e Escherichia coli – 02 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. / Justificativa: Quantidade de amostras:

Não acolhida

Portos são locais de grande complexidade e fatores que podem levar à contaminação da água para consumo humano (p. ex. minério, grãos, presença de vetores, canalização antiga). Por essa razão, faz-se necessário a coleta de um número suficiente de amostras para análise da qualidade da água.

Page 82: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

82

sem a inclusão de insumos de classes terapêuticas que não possam ser produzidas na mesma área anteriormente inspecionada; V - regularidade da empresa solicitante e do estabelecimento objeto da Certificação quanto à Autorização de Funcionamento junto à Anvisa; e VI - informações recebidas de outras autoridades sanitárias com as quais a Anvisa possui acordos de confidencialidade.

Começar com 10 amostras em até 20000 habitantes esta fora da realidade portuária.

Prosta 2: Anexo III 1 – Para sistemas que abastecem até 1.000 pessoas (população fixa + flutuante) i) Número mínimo de amostras trimestrais para análise de residual do agente desinfetante, de cor aparente, de sólidos dissolvidos totais e da turbidez – 03 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. ii) Número mínimo de amostras trimestrais para análise de cloreto, pH e ferro – 01 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. iii) Número mínimo de amostras mensais para análise de coliformes totais e Escherichia coli – 02 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II./ Justificativa: Justificativa 2: Unificar as legislações em vigor, pois cada uma cita uma frequência de coleta diferente: RDC 72, RDC 346, Portaria 2914 e a Consulta Pública 7.

Não acolhida Esta resolução revoga as demais que tratam do mesmo assunto.

Proposta 3: Anexo III 1 – Para sistemas que abastecem até 1.000 pessoas (população fixa + flutuante) i) Número mínimo de amostras trimestrais para análise de residual do agente desinfetante, de cor aparente, de sólidos dissolvidos totais e da turbidez – 03 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. ii) Número mínimo de amostras trimestrais para análise de cloreto, pH e ferro – 01 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. iii) Número mínimo de amostras mensais para análise de coliformes totais e Escherichia coli – 02 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. Portaria 2914. Art. 45º. É facultado ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água solicitar à autoridade de saúde pública a alteração na frequência mínima de amostragem de parâmetros estabelecidos nesta Portaria, mediante justificativa fundamentada. Parágrafo único. Uma vez formulada a solicitação prevista no caput deste artigo, a autoridade de saúde pública decidirá no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, com base em análise fundamentada no histórico mínimo de dois anos do controle da qualidade da água, considerando os respectivos planos de amostragens e de avaliação de riscos à saúde, da zona de captação e do sistema de distribuição. Parágrafo único. Uma vez formulada a solicitação prevista no caput deste artigo, a autoridade de saúde pública decidirá no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, com base em análise fundamentada no histórico mínimo de dois

Não acolhida

Das legislações citadas, somente a Portaria MS 2914/11 trata sobre número de amostras. No entanto, a mesma portaria, traz em seu artigo 10º, que, compete à ANVISA exercer a vigilância da qualidade da água em portos, aeroporto e passagens de fronteiras terrestres, bem como diretrizes específicas pertinentes.

Page 83: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

83

anos do controle da qualidade da água, considerando os respectivos planos de amostragens e de avaliação de riscos à saúde, da zona de captação e do sistema de distribuição../ Justificativa: Unificar as legislações em vigor, pois cada uma cita uma frequência de coleta diferente: RDC 72, RDC 346, Portaria 2914 e a Consulta Pública 7. Acrescentar redação da Portaria 2914 artigo 45 - a fim de estabelecer um gerenciamento das informações identificadas através dos resultados dos laudos.

Conforme já sugerido acima – no anexo III Portaria 2914. Art. 45º. É facultado ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água solicitar à autoridade de saúde pública a alteração na frequência mínima de amostragem de parâmetros estabelecidos nesta Portaria, mediante justificativa fundamentada. Parágrafo único. Uma vez formulada a solicitação prevista no caput deste artigo, a autoridade de saúde pública decidirá no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, com base em análise fundamentada no histórico mínimo de dois anos do controle da qualidade da água, considerando os respectivos planos de amostragens e de avaliação de riscos à saúde, da zona de captação e do sistema de distribuição. Parágrafo único. Uma vez formulada a solicitação prevista no caput deste artigo, a autoridade de saúde pública decidirá no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, com base em análise fundamentada no histórico mínimo de dois anos do controle da qualidade da água, considerando os respectivos planos de amostragens e de avaliação de riscos à saúde, da zona de captação e do sistema de distribuição

Mauro Cauville

1 – Para sistemas que abastecem até 20.000 pessoas/dia (população fixa + flutuante) i) Número mínimo de amostras mensais para análise de residual do agente desinfetante, de cor aparente da turbidez, coliformes totais e Escherichia coli – no mínimo 1 amostra por rede de distribuição ou 5,0% dos pontos de oferta de água, limitados a 10 amostras cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. 2 – Para sistemas que abastecem mais de 20.000 pessoas (população fixa + flutuante) i) Número mínimo de amostras mensais para análise de residual do agente desinfetante, de cor aparente, da turbidez coliformes totais e Escherichia coli – no mínimo 1 amostra por rede de distribuição ou 10,0% dos pontos de oferta de água limitados a 20 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações

constantes no Anexo II. / Justificativa: A quantidade de amostras se o aeroporto for classificado como acima de 20.000 pessoas por ano, que é o exemplo do aeroporto de Bagé, que possui no máximo 20 pontos de água em toda as suas instalações, a quantidade de amostras seria de 50% dos pontos do aeroporto, o que é bastante exagerado para um

Não acolhida

A alteração não traz ganho de entendimento ao texto, além de estar fora de contexto. Os prazos de peticionamento são definidos em artigo posterior.

Page 84: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

84

aeroporto de pequeníssimo porte, no entanto, possui um movimento anual de cerca de 40.000 passageiros.

Pedro Eduardo Menegasso

Alteração no anexo III, substituição dos dados : “até 20.000” por “até 1.000”; “10 amostras” por “03 amostras” ; “04 amostras” por “01 amostras”; “06 amostras” por “02 amostras” e das expressões “mensais” por “ trimestrais” ; “bimestrais” por “trimestrais” e acréscimo do item “iiii) Para solicitação de alteração da frequência mínima de amostragem, realizar de acordo com a Portaria 2914, artigo 45” desta forma o texto ficará com a seguinte redação: Anexo III 1 – Para sistemas que abastecem até 1.000 pessoas (população fixa + flutuante) i) Número mínimo de amostras trimestrais para análise de residual do agente desinfetante, de cor aparente, de sólidos dissolvidos totais e da turbidez – 03 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. ii) Número mínimo de amostras trimestrais para análise de cloreto, pH e ferro – 01 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. iii) Número mínimo de amostras mensais para análise de coliformes totais e Escherichia coli – 02 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II. iiii) Para solicitação de alteração da frequência mínima de amostragem, realizar de acordo com a Portaria 2914, artigo 45. Utilizar da redação da Portaria 2914 artigo 45 - a fim de estabelecer um gerenciamento das informações identificadas através dos resultados dos laudos: Portaria 2914. Art. 45º. É facultado ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água solicitar à autoridade de saúde pública a alteração na frequência mínima de amostragem de parâmetros estabelecidos nesta Portaria, mediante justificativa fundamentada. Parágrafo único. Uma vez formulada a solicitação prevista no caput deste artigo, a autoridade de saúde pública decidirá no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, com base em análise fundamentada no histórico mínimo de dois anos do controle da qualidade da água, considerando os respectivos planos de amostragens e de avaliação de riscos à saúde, da zona de captação e do sistema de distribuição.;/ Justificativa: Quantidade de amostras: Começar com 10 amostras em até 20000 habitantes esta fora da realidade portuária. Unificar as legislações em vigor, pois cada uma cita uma frequência de

Não acolhida

A ideia da presente proposta de resolução consiste em complementar as exigências da Portaria 2914/2011, que já no seu texto traz a informação de que, na área de PAF, somos os responsáveis pela vigilância da qualidade da água. Algumas exigências técnicas, inclusive, foram incorporadas de Normas Técnicas, e só se aplica à área de PAF mesmo. Trata-se de uma resolução em que se explicitam Boas Práticas na Manutenção desses Sistemas, com exigências mínimas e, portanto, sem prejuízo das exigências da referida Portaria. (vide art.8º, inciso III)

Page 85: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

85

coleta diferente: RDC 72, RDC 346, Portaria 2914 e a Consulta Pública 7

Page 86: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

86

CONSIDERAÇÕES Recebemos contribuições da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da

Fazenda (SEAE/MF) sobre Regras Regulatórias, as quais foram respondidas por meio do Oficio nº 63/2013-GGPAF/ANVISA/MS, de 18 de julho de 2013.

Ressaltamos, também, que as contribuições do senhor Rovaldo Veloso Conceição Junior não foram analisadas por não haver entendimento das mesmas.

Page 87: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

87

TEXTO FINAL CONSOLIDADO

RESOLUÇÃO RDC Nº. XXX, DE XX DE XXXXXX DE 2014.

Dispõe sobre as Boas Práticas para o Sistema ou Solução

Alternativa Coletiva de Abastecimento de Água em Portos,

Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere

o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº. 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em

vista o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I

da Portaria nº. 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em

reunião realizada em _____ de _______ de _______;

adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES INICIAIS

Seção I

Objetivo

Art. 1st Art. 1º. Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer critérios e procedimentos para o controle

sanitário da água destinada ao consumo humano proveniente de sistema ou solução alternativa de

abastecimento de água em portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

Seção II

Abrangência

Art. 2nd Esta Resolução abrange:

I- portos, aeroportos, passagens de fronteira e recintos alfandegados; e

II- empresas que prestem serviços de abastecimento de água potável para consumo humano de bordo de

veículos rodoviários coletivos de passageiros, aeronaves e embarcações.

Parágrafo único. As empresas prestadoras de serviço mediante contrato de terceirização também ficam

sujeitas ao cumprimento desta Resolução, sem prejuízo da responsabilidade das empresas contratantes.

Seção III

Obrigações

Art. 3rd As pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que explorem direta ou indiretamente portos,

aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados e as empresas relacionadas no Art. 2º deverão implantar e

implementar, a partir de bases científicas, técnicas e normativas, as boas práticas sanitárias na operação e

manutenção do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, previstas nesta Resolução.

Art. 4th Todos os agentes envolvidos nas atividades de operação e manutenção do sistema ou solução

alternativa coletiva de abastecimento de água devem assegurar à autoridade sanitária livre acesso às áreas

solicitadas, além de outras facilidades para o desempenho de suas funções.

Seção IV

Responsabilidade Técnica

Page 88: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

88

Art. 5th As empresas que atuam na operação ou manutenção do sistema ou solução alternativa coletiva de

abastecimento de água para consumo humano dentro das áreas de abrangência de que trata o artigo 2º, devem

dispor de profissional, com registro ativo junto ao seu conselho de classe, com apresentação de Anotação de

Responsabilidade Técnica - ART, Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, para

acompanhar a implementação e garantir o cumprimento das boas práticas sanitárias na operação do sistema

de abastecimento ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano.

Seção V

Definições

Art. 6th As Para efeito desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:

I- água bruta: aquela proveniente de fontes abastecedoras subterrâneas ou de superfície, que ainda não

sofreu tratamento por cloro ou qualquer outro método;

II- água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos,

higiene pessoal, independentemente da sua origem;

III- água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido em legislação específica e que

não ofereça riscos à saúde;

IV- boas práticas sanitárias: conjunto de procedimentos para garantir a qualidade sanitária de um produto

ou serviço, cuja eficácia e efetividade devem ser avaliadas por meio de inspeção e/ou investigação;

V- contaminação cruzada: contaminação de uma área ou de um produto para outras áreas ou produtos,

podendo essa contaminação ocorrer de forma indireta, por meio de superfícies de contato, mãos,

utensílios, equipamentos e outras fontes;

VI- controle da qualidade da água para consumo humano: conjunto de atividades exercidas de forma

contínua pelo(s) responsável (is) pelo sistema ou pela solução alternativa coletiva de abastecimento de

água destinado a verificar se a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção desta

condição;

VII- Plano de amostragem: documento que inclui: definição dos pontos de coleta de amostras para

análise da qualidade da água; definição do número e frequência de amostras para análise da qualidade

da água; e definição dos parâmetros de qualidade da água a serem analisados;

VIII – ponto de entrada: local para entrada ou saída internacional de viajantes, bagagens, cargas,

contêineres, meios de transporte, mercadorias e encomendas postais, bem como agências e áreas que

prestam serviços a eles na entrada ou saída do território nacional. RSI (2005);

IX- responsável técnico: pessoa que detém conhecimentos em determinada área profissional, que, estando

legalmente habilitado, com inscrição ativa junto ao conselho de classe, responde tecnicamente pela

qualidade dos serviços prestados pela empresa;

X- sistema de abastecimento de água para consumo humano: instalação composta por conjunto de obras

civis, materiais e equipamentos, desde a zona de captação até os pontos de oferta de água, destinada à

produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de distribuição, podendo ser:

a- sistema isolado: sistema de abastecimento de água para consumo humano que possui captação

própria na área primária portuária ou aeroportuária e abastece isoladamente essa área;

b- sistema misto: todo sistema de abastecimento de água para consumo humano composto por

Page 89: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

89

canalizações que transportam água oriunda da rede pública de abastecimento e canalizações que

transportam água oriunda de captação própria na área primária portuária ou aeroportuária;

c- sistema de abastecimento de água composto unicamente por canalizações em que circula água

oriunda da rede pública de abastecimento: todo sistema de abastecimento de água para consumo

humano composto por canalizações que transportam água oriunda apenas da rede pública de

abastecimento.

XI- solução alternativa de abastecimento de água para consumo humano: toda modalidade de

abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, com captação subterrânea ou superficial,

com ou sem canalização, e sem rede de distribuição; e

XII- vigilância da qualidade da água para consumo humano: conjunto de ações adotadas, continuamente

pela autoridade sanitária, para verificar o atendimento aos padrões de potabilidade estabelecidos em

legislação específica.

Seção VI

Disposições Gerais

Art. 7th As boas práticas sanitárias na operação e manutenção do sistema de abastecimento de água para

consumo humano ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água representam um conjunto de

procedimentos planejados, implantados e implementados, a partir de bases científicas, técnicas e normativas,

com o objetivo de controlar e manter a qualidade da água ofertada à população.

Art. 8th As boas práticas sanitárias na operação e manutenção do sistema ou solução alternativa coletiva de

abastecimento de água devem:

I - abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, materiais e da capacitação dos recursos

humanos envolvidos;

II - sujeitar-se à análise, revisão e correção, a critério da autoridade sanitária, quando o contexto

epidemiológico internacional ou nacional exigir a adoção de medidas sanitárias complementares; e

III - contemplar todas as etapas de abastecimento de água potável, devendo estar compatível com os

critérios e procedimentos definidos neste Regulamento e demais normas estabelecidas pelos órgãos

federais, estaduais e municipais.

CAPÍTULO II

PLANO DE AMOSTRAGEM

Art. 9th A Para cumprimento do disposto nesta Resolução são adotados os seguintes padrões mínimos para

formulação do plano de amostragem para o sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água:

I- parâmetros físicos, químicos e microbiológicos de qualidade da água para consumo humano conforme

estabelecido no Anexo I;

II- critérios para o estabelecimento de locais prioritários de coleta de amostras de água para fins de análise

da qualidade, conforme estabelecido no Anexo II; e

III- frequência de coleta de amostras de água para fins de análise da qualidade, conforme estabelecido no

Anexo III.

Parágrafo único: Aos responsáveis pelo controle da qualidade da água ofertada para consumo humano cabe a

elaboração de um plano de amostragem, incluindo a definição dos parâmetros a serem analisados, dos pontos

de coleta de amostras, e do número e frequência de amostragem, bem como as datas de previsão para

realização das coletas. Alterações nas datas de realizações das coletas devem ser justificadas à autoridade

Page 90: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

90

sanitária, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. Nesse plano, deve ser informado qual o

laboratório será responsável pelas análises das amostras. O plano de amostragem deve ser apresentado à

autoridade sanitária quando do inicio das operações e sempre que houver qualquer atualização

CAPÍTULO III

BOAS PRÁTICAS SANITÁRIAS

Seção I

Solução Alternativa Coletiva de Abastecimento de Água Potável

Subseção I

Veículo Transportador de Água para Abastecimento de Meios de Transporte

Art. 10th As empresas que prestam serviços de apoio de abastecimento de água para consumo humano

por veículos abastecedores devem:

I- possuir Autorização de Funcionamento de Empresas – AFE, válida, expedida pela Anvisa;

II- apresentar à autoridade sanitária registros mensais da fonte de captação da água usada para o

abastecimento, por meio de planilhas contendo o local da captação, a data, a hora e o profissional

responsável pela atividade;

III- garantir que a água ofertada para consumo humano atenda aos parâmetros, definidos no Anexo I;

IV- no caso de veículos abastecedores que atuam em área aeroportuária ou portuária, realizar a limpeza e

desinfecção dos reservatórios e dutos do sistema instalado no veículo abastecedor, regularmente, uma vez

por mês, utilizando-se uma solução de 50mg (cinquenta miligramas) de cloro por litro de água, durante

30min (trinta minutos), ou após a realização de obras de reparo ou sempre que houver suspeita de

contaminação;

V- apresentar à autoridade sanitária, quando solicitado, documento que comprove limpeza e desinfecção

dos reservatórios de água potável;

VI- operar e manter a solução alternativa fornecendo água potável em conformidade com as normas

técnicas aplicáveis, publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e legislação

pertinente.

Art. 11. O veículo utilizado no abastecimento de água deverá:

I- possuir identificação, mantendo de forma visível a inscrição “água potável”, e ser exclusivo para essa

atividade;

II- possuir sistema que permita uma completa drenagem do reservatório de água;

III- possuir reservatório constituído de material anticorrosivo, resistente, impermeável, não poroso,

estanque, não toxico e que não altere os padrões de potabilidade da água, incluindo os padrões não

objetáveis, como gosto e odor;

IV- apresentar bocais das mangueiras resistentes à corrosão, protegidos, e de forma a resguardar a água

de eventual contaminação;

V- ser equipado com indicador de nível em local de fácil leitura;

VI- as superfícies internas dos reservatórios devem ter ângulos e cantos arredondados, sem emendas,

manualmente acessíveis, ausentes de reentrâncias e saliências, de forma a impedir a proliferação de

microrganismos, bem como permitir total assepsia do seu interior;

VII - ser concebido de forma a permitir o escoamento total da água;

Page 91: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

91

VII - as torneiras, conexões e outros componentes devem ser de fácil retirada e montagem, para permitir

a limpeza e desinfecção;

VIII - as tampas, bem como outros acoplamentos devem ter tal estanqueidade de forma a impedir

vazamentos, ou a entrada de corpos estranhos, como líquidos, poeiras, insetos e animais.

§ 1º Mediante autorização prévia da autoridade sanitária, no caso de áreas portuárias, o veículo abastecedor

destinado ao abastecimento de água potável pode ser utilizado para outro fim, desde que seu reservatório não

seja utilizado para transporte de outros materiais.

§ 2º No sistema de bombeamento do veículo abastecedor, a linha de sucção deve ser posicionada de forma

que 5%(cinco por cento) da capacidade do reservatório não seja utilizável.

Subseção II

Sistemas Isolados ou Mistos de Abastecimento de Água

Art. 12. Toda água fornecida coletivamente deve ser submetida a processo de desinfecção concebido e

operado de forma a garantir o padrão microbiológico de potabilidade da água, sem prejuízo dos seus padrões

físico-químico de potabilidade.

Art. 13. Toda água para consumo humano, suprida por manancial superficial e distribuída por meio de

canalização, deve incluir tratamento inicial por filtração e, posteriormente, desinfecção.

Art. 14. As pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que explorem direta ou indiretamente portos,

aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados devem manter o controle da qualidade da água ofertada para

consumo humano com base nos planos de amostragens elaborados a partir das diretrizes apresentadas no

artigo 9º desta resolução.

Art. 15. No caso de comprometimento da qualidade da água a ser consumida, as análises devem ser

realizadas com frequência suficiente para se constatar que a ação corretiva adotada no caso tenha surtido

efeito, ou que o risco deixou de existir.

Art. 16. As pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que explorem direta ou indiretamente portos,

aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados devem entregar à autoridade sanitária, quando solicitado,

registros do controle da qualidade da água com laudos laboratoriais de natureza microbiológica e físico-

química conforme definido nesta Resolução.

Parágrafo único: As análises da qualidade da água devem realizadas por laboratórios oficiais ou que possuam

acreditação na NBR ISO/IEC 17025, via INMETRO e devidamente habilitado pela ANVISA para cada

parâmetro solicitado nesta Resolução.

Art. 17. A operação e a manutenção do sistema de abastecimento de água devem ser executadas por pessoal

técnico qualificado, e coordenadas por profissional devidamente habilitado, nos termos do art. 5°.

Art. 18. A rede de água deve ter uma pressão interna positiva, pelo contínuo fornecimento de água, devendo-

se evitar manobras que conduzam ao esvaziamento de certos trechos, para que não ocorra a formação de

pressões negativas.

§ 1º Caso esta situação não seja observada, fica o responsável pela operação do serviço de abastecimento de

água obrigado a notificar a autoridade sanitária, identificando períodos e locais de ocorrência de pressão

inferior à atmosférica.

Page 92: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

92

§ 2º Excepcionalmente, caso o serviço de abastecimento de água necessite realizar programa de manobras na

rede de distribuição, que possa submeter trechos a pressão inferior à atmosférica, o referido programa deve

ser previamente comunicado à autoridade sanitária.

Art. 19. As pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que explorem direta ou indiretamente portos,

aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados devem disponibilizar, quando solicitado pela autoridade

sanitária, a planta hidráulica atualizada de todo o sistema de água potável na área sob sua responsabilidade.

Seção II

Sistema de Abastecimento de Água Composto Unicamente por Canalizações em que Circula Água

Oriunda da Rede Pública de Abastecimento

Art. 20. As pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que explorem direta ou indiretamente portos,

aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados devem exigir da concessionária que fornece água para consumo

humano na área de sua competência, informações sobre a qualidade da água ofertada, mediante envio de

relatório, dentre outros mecanismos, e contendo, minimamente, os seguintes dados:

I- descrição dos mananciais de abastecimento, incluindo informações sobre sua proteção,

anualmente ou sempre que houver alterações nessas informações;

II- estatística descritiva dos valores de parâmetros de qualidade detectados na água,

trimestralmente; e

III- ocorrência de não conformidades com o padrão de potabilidade e as medidas corretivas

providenciadas.

.

Parágrafo único. As informações de que trata o caput deste artigo devem ser encaminhadas à autoridade

sanitária de imediato, a partir de seu recebimento pela pessoa jurídica de direito público ou privado que

explorem direta ou indiretamente portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

Art. 21. A operação e manutenção do sistema de abastecimento de água devem ser executadas por pessoal

técnico qualificado, e coordenada por profissional devidamente habilitado, nos termos do art. 5°.

Art. 22. A rede deve ter uma pressão interna positiva, pelo contínuo fornecimento de água, devendo-se evitar

manobras que conduzam ao esvaziamento de certos trechos, para que não ocorra a formação de pressões

negativas.

§ 1º Caso esta situação não seja observada, fica o responsável pela operação do serviço de abastecimento de

água obrigado a notificar a autoridade sanitária, identificando períodos e locais de ocorrência de pressão

inferior à atmosférica.

§ 2º Excepcionalmente, caso o serviço de abastecimento de água necessite realizar programa de manobras na

rede de distribuição, que possa submeter trechos a pressão inferior à atmosférica, o referido programa deve

ser previamente comunicado à autoridade sanitária.

Art. 23. Quando realizadas construções ou reparos, a administração do ponto de entrada deve manter o

padrão de potabilidade da água, conforme esta resolução.

Art. 24. As pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que explorem direta ou indiretamente portos,

aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados devem disponibilizar, quando solicitado pela autoridade

sanitária, a planta hidráulica atualizada de todo o sistema de água potável na área sob sua responsabilidade.

Page 93: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

93

Seção III

Sistema de Reservação de Água para Consumo Humano

Art. 25. Em relação aos reservatórios de água potável, esses devem atender aos seguintes critérios:

I- possuir tampas de inspeção e passagens dimensionadas para permitir a entrada de um homem em

todos os compartimentos, visando à inspeção e higienização do reservatório;

II- as superfícies internas devem ter ângulos e cantos arredondados, sem emendas, manualmente

acessíveis, ausentes de reentrâncias e saliências, de forma a impedir a proliferação de microrganismos, bem

como permitir total assepsia do seu interior;

III- ser concebido de forma a permitir o escoamento total da água;

IV- as torneiras, conexões e outros componentes devem ser de fácil retirada e montagem para permitir a

limpeza e desinfecção;

V- as tampas, bem como outros acoplamentos devem ter tal estanqueidade de forma a impedir

vazamentos, ou a entrada de corpos estranhos, como líquidos, poeiras, insetos e animais.

VI- as tampas também devem estar instaladas sobre bordas de abertura, suficientemente elevadas acima

da face superior externa do reservatório, de forma a impedir a entrada de água da chuva ou de qualquer outro

veículo de contaminação difusa.

Parágrafo único. É proibido estocar ou acomodar quaisquer materiais contaminantes ou resíduos de qualquer

natureza sobre os reservatórios, ou em local próximo que possibilite o carreamento deste material para o seu

interior.

Art. 26. Os reservatórios devem ser limpos e desinfetados, por profissionais qualificados para realização da

atividade, a cada seis meses ou após a realização de obras de reparo e sempre que houver suspeita de

contaminação.

Parágrafo único. Após a limpeza e desinfecção, o teor de cloro dever ser mantido dentro dos padrões

previstos nesta resolução.

Seção IV

Pontos de Oferta de Água para Consumo Humano

Art. 27. As pessoas jurídicas de direito público ou privado que explorem direta ou indiretamente portos,

aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados devem:

I - garantir a oferta de água potável em conformidade com as normas e padrões de potabilidade da água

definidos no Anexo I, em todos os pontos de oferta de água na área sob sua responsabilidade;

II - apresentar à autoridade sanitária, laudos de natureza microbiológica e físico-química da água para

consumo humano ofertada na área sob sua responsabilidade, coletadas a partir de pontos previamente

definidos no plano de amostragem;

III – localizar os pontos de oferta de água para consumo humano, como bebedouros, distantes de fontes de

contaminação, em área com sistema de drenagem no piso, evitando a formação de poças d’água.

IV - garantir que as redes de água não potável estejam rigorosamente separadas do sistema de água potável,

de forma a impedir a contaminação água destinada ao consumo humano;

V - garantir que todos os sistemas estejam devidamente identificados, a partir da utilização de cores

normatizadas e textos de advertência no traçado das redes e nos pontos de consumo;

VI – evitar a instalação de bebedouros em locais suscetíveis à contaminação, tais como, em interior de

sanitários, expostos às intempéries, próximos a exaustão de gases, setores operacionais de oficinas

mecânicas, em ambientes fechados com trânsito de veículos à combustão, próximo aos locais de

movimentação de aeronaves.

Page 94: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

94

Art. 28. Nas áreas aeroportuárias, os pontos de oferta de água para abastecimento dos veículos de apoio de

abastecimento das aeronaves devem localizar-se distantes de fontes de contaminação, possuir sistema de

drenagem no piso, evitando a formação de poças d’água, bem como ser identificados com letras legíveis,

com a inscrição “ponto de água potável”, e estar em condições de manutenção e higiênico-sanitárias

satisfatórias.

Art. 29. Nas áreas portuárias, os hidrantes devem ser projetados, instalados e mantidos de forma a prevenir a

contaminação da água potável, atendendo às seguintes exigências:

I- possuir localização distante de áreas de sanitários, lavabos ou similares, e em altura suficiente que evite a

sua submersão pela ação das marés, de forma a não receber descarga das linhas de resíduos ou dos embornais

de embarcações;

II- manter protegido o ponto de conexão ou bocal de ligação ao mangote de abastecimento da embarcação,

com tampa presa por correntes ou similares e, sempre que não ocorrer operação de abastecimento de água,

mantê-lo fechado;

III- ter suas saídas de água protegidas por caixas ou em altura de, no mínimo, 45 (quarenta e cinco)

centímetros acima da superfície e protegidas por capas de material resistente e impermeável, que impeça a

entrada de líquidos na sua parte superior ou laterais, confeccionadas e manuseadas de forma a evitar

contaminação;

IV- quando utilizar caixa protetora, esta deve ser de material resistente, impermeável e de fácil limpeza ou

construída a partir de material de alvenaria, com porta de acesso ou tampa vedante, pintada na cor verde e

identificada com letras legíveis com a inscrição “ponto de água potável”; e

V- utilizar mangote exclusivo para a finalidade de operação de abastecimento de água potável, que deve

apresentar-se em perfeitas condições de uso.

§ 1º A porta de acesso à caixa protetora de que trata o inciso IV deve permanecer fechada quando não estiver

em operação de abastecimento e seu interior mantido em condições higiênico-sanitárias satisfatórias, bem

como possuir dispositivo de esgotamento da água acumulada, resultante do processo de abastecimento.

§ 2º Após o término da operação de abastecimento referida no inciso V, o mangote deve ter a água do seu

interior esgotada, suas extremidades vedadas com tampa de proteção e ser armazenado em local seco, limpo,

arejado e protegido de sujidades.

Seção V

Padrões de Potabilidade

Art. 30. A água potável deve estar em conformidade com padrão microbiológico, conforme disposto no

Anexo I desta Resolução.

§ 1º No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para

coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, devem ser adotadas ações corretivas e novas amostras

devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos, até que revelem resultados satisfatórios.

§ 2º Nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo uma recoleta no ponto onde

foi constatado o resultado positivo para coliformes totais e duas amostras extras, sendo uma à montante e

outra à jusante do local da recoleta.

§ 3º Para verificação do percentual mensal das amostras com resultados positivos de coliformes totais, as

recoletas não devem ser consideradas no cálculo.

§ 4º O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado originalmente positivo no

cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo.

§ 5º Na proporção de amostras com resultado positivo, admitidas mensalmente, para coliformes totais no

sistema de distribuição, expressa no Anexo I, não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta,

nos termos do § 1º deste artigo.

§ 6º Quando o padrão microbiológico estabelecido no Anexo I for violado, os responsáveis pelos sistemas e

soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano devem informar à autoridade

sanitária as medidas corretivas adotadas.

Page 95: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

95

Art. 31. A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos parâmetros para avaliar a

integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede).

§ 1º A contagem de bactérias heterotróficas deve ser realizada em 20% (vinte por cento) das amostras

mensais para análise de coliformes totais nos sistemas de distribuição (reservatório e rede).

§ 2º Alterações bruscas ou acima do usual na contagem de bactérias heterotróficas devem ser investigadas

para identificação de irregularidade e providências devem ser adotadas para o restabelecimento da

integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede), recomendando-se que não se ultrapasse o limite

de 500 UFC/ml.

Art. 32. Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências relativas aos

indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez expresso no Anexo I e devem ser

observadas as demais exigências contidas nesta Resolução.

Art. 33. No controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação ou da aplicação

de dióxido de cloro devem ser observados os tempos de contato e os valores de concentrações residuais de

desinfetante na saída do tanque de contato expressos na Portaria MS nº. 2914/2011.

§ 1º A água potável deve estar em conformidade com os padrões físico-químicos disposto no Anexo I,

dependendo do processo de desinfecção utilizado.

§ 2º. Em caso de utilização de outros métodos de desinfecção da água a autoridade sanitária deve ser

comunicada, bem como a comprovação dos procedimentos utilizados devem ser apresentados.

Art. 34. A autoridade sanitária poderá solicitar a análise de outros parâmetros, conforme disposto na Portaria

MS nº. 2914/2011, quando houver indícios ou interpretação duvidosa dos laudos do monitoramento constante

no Anexo I ou ainda quando os relatórios encaminhados pela pessoa jurídica, de direito público ou privado,

que explorem direta ou indiretamente portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados apresentarem não

conformidades, sem ação corretiva, com relação ao padrão de potabilidade da água.

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 35. O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui infração sanitária, nos termos

da Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal

cabíveis.

Art. 36. Ficam revogados os artigos 7º a 9º, 44 a 48, 75, inciso IV, 77, inciso VI, e Anexo II da RDC nº. 02,

de 08 de janeiro de 2003, e os artigos 59, 97 a 98 e Anexo VIII da RDC nº. 72, de 29 de dezembro de 2009,

artigo 27°, § 1° a § 7° do Anexo I da RDC 346 de 16 de dezembro de 2002 e demais disposições em

contrário.

Art. 37. Esta Resolução entra em vigor 30 (trinta) dias após a data de sua publicação.

DIRCEU BRÁS APARECIDO BARBANO

Page 96: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

96

ANEXO I Parâmetros Físicos, Químicos e Microbiológicos de Qualidade

da Água para Consumo Humano.

Tabela I – Parâmetros Físicos

PARÂMETRO VALOR MÁXIMO

PERMITIDO

Cor Aparente 15uH

Sólidos dissolvidos

totais

1000 mg/L

Turbidez 5uT

Tabela II – Parâmetros Químicos

PARÂMETRO VALOR

Residual da desinfecção *

Cloro Residual Livre 0,2mg/L – 2mg/L

Cloro Residual Combinado Mínimo de 2mg/L

Dióxido de Cloro Mínimo de 0,2mg/L

pH 6,0 – 9,5

Cloreto 250mg/L

Ferro 0,3mg/L

* Valores residuais do desinfetante garantidos em qualquer ponto do sistema de abastecimento, de acordo

como agente desinfetante empregado no tratamento.

Tabela III – Parâmetros Microbiológicos

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA SAÚDE

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Page 97: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

97

PARÂMETRO VALOR MÁXIMO

PERMITIDO

Coliformes Totais Ausência em 100ml em

95% das amostras

examinadas no mês

Escherichia coli* Ausência em 100ml

Indicador de contaminação fecal

Page 98: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

98

ANEXO II

Locais prioritários de coleta de amostras de água para fins de

analise da qualidade

CRITÉRIO I – Locais com maior vulnerabilidade hidráulica

1. Para sistemas que abastecem até 20.000 passageiros/dia (Considerar a média anual) i. no caso de haver apenas um reservatório – coletar as amostras do ponto de oferta mais distante do

reservatório que abastece a área; e

ii. no caso de haver mais de um reservatório – coletar as amostras de, pelo menos, um ponto de oferta, o

mais distante do reservatório, para cada reservatório existente na área; e coletar amostras da saída de

cada reservatório existente.

2. Para sistemas que abastecem mais de 20.000 passageiros (Considerar a média anual) i. coletar amostras de, pelo menos, um ponto de oferta, o mais distante do reservatório, para cada

reservatório existente na área;

ii. coletar amostras da saída de cada reservatório existente; e

iii. coletar amostras de pontos de oferta que passam mais tempo em desuso ao longo do dia (pontos de oferta

com uso intenso esporádico).

CRITÉRIO II – Locais com maior vulnerabilidade sanitária

1. Coletar amostras em pontos de oferta de áreas de serviços de alimentação e bebedouros;

2. Coletar amostras em banheiros ou lavabos próximos a serviços de alimentação;

3. Coletar amostras em vestiários, banheiros ou restaurantes usados pelos trabalhadores da área portuária ou

aeroportuária; e

4. Coletar amostras nos pontos de oferta para abastecimento dos veículos prestadores de apoio, referentes ao

fornecimento de água potável aos meios de transportes.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA SAÚDE

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Page 99: Relatório de Análise das Contribuições da Consulta Pública

99

ANEXO III Frequência de coleta de amostras de água para fins de

análise da qualidade da água

1 – Para sistemas que abastecem até 20.000 passageiros (Considerar a média anual):

i) Número mínimo de amostras mensais para análise de residual do agente desinfetante, de cor

aparente, de sólidos dissolvidos totais e da turbidez – 10 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser

selecionados conforme orientações constantes no Anexo II.

ii) Número mínimo de amostras bimestrais para análise de cloreto, pH e ferro – 04 amostras, cujos

pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II.

iii) Número mínimo de amostras mensais para análise de coliformes totais e Escherichia coli – 06

amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II.

2 – Para sistemas que abastecem mais de 20.000 passageiros (Considerar a média anual)

i) Número mínimo de amostras mensais para análise de residual do agente desinfetante, de cor

aparente, de sólidos dissolvidos totais e da turbidez – 20 amostras, cujos pontos de amostragem devem ser

selecionados conforme orientações constantes no Anexo II.

ii) Número mínimo de amostras bimestrais para análise de cloreto, pH e ferro – 08 amostras, cujos

pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II.

iii) Número mínimo de amostras mensais para análise de coliformes totais e Escherichia coli – 10

amostras, cujos pontos de amostragem devem ser selecionados conforme orientações constantes no Anexo II.

OBS: A mesma amostra pode ser utilizada para análise dos diferentes parâmetros.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA SAÚDE

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA