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MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS SECRETARIA DE PLANEJAMENTO RELATÓRIO DE ANÁLISE ES- TATÍSTICA DA PESQUISA PERFIL, DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTOS DOS PA- CIENTES INTERNADOS NA ALA DE TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO DE BRASÍLIA E NOS HOSPITAIS DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO DO RIO DE JANEIRO – UM COMPARATIVO DA PSIQUIATRIA FORENSE PESQUISA DOCUMENTAL 4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DA ORDEM JURÍDI- CA CÍVEL ESPECIALIZADA EM SAÚDE, IDOSO E PORTADOR DE DEFICIÊNCIA COORDENADORA: TANIA MARIA NAVA MARCHEWKA PROCURADORA DE JUSTIÇA Junho de 2014

RELATÓRIO DE ANÁLISE ES- TATÍSTICA DA PESQUISA · 2014-07-28 · Relatório de Análise Estatística da Pesquisa Perfil, Diagnósticos e Tratamentos - Um Comparativo da Psiquiatria

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MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃOM INISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO

RELATÓRIO DE ANÁLISE ES-

TATÍSTICA DA PESQUISA

PERFIL, DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTOS DOS PA-CIENTES INTERNADOS NA ALA DE TRATAMENTOPSIQUIÁTRICO DE BRASÍLIA E NOS HOSPITAIS DECUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO DO RIODE JANEIRO – UM COMPARATIVO DA PSIQUIATRIAFORENSEPESQUISA DOCUMENTAL

4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DA ORDEM JURÍDI-CA CÍVEL ESPECIALIZADA EM SAÚDE, IDOSO E PORTADOR DE

DEFICIÊNCIA COORDENADORA: TANIA MARIA NAVA MARCHEWKA

PROCURADORA DE JUSTIÇAJunho de 2014

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PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA

EUNICE PEREIRA AMORIM CARVALHIDO

VICE-PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA

ZENAIDE SOUTO MARTINS

CORREGEDORIA-GERAL

BENIS SILVA QUEIROZ BASTOS

CHEFIA DE GABINETE

THAÍS FREIRE DA COSTA FLORES

WAGNER DE CASTRO ARAÚJO

DIRETORIA-GERAL

LIBÂNO ALVES RODRIGUES

ASSESSORIA DE POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

ANA LUIZA LOBO LEÃO OSÓRIO

DERMEVAL FARIAS GOMES FILHO

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ELABORAÇÃO

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO – SECPLAN

José Joaquim Vieira de Araújo

DIVISÃO DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS

Bárbara de Almeida e Silva Lima de MatosBruno Mello Ramos de AlmeidaBrunno Augusto Cardoso CostaGutemberg Fernandes Schiessl Neide Ofugi Hara René Mallet Raupp

4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DA ORDEM JURÍDICA CÍVEL ES-PECIALIZADA EM SAÚDE, IDOSO E PORTADOR DE DEFICIÊNCIA

Tania Maria Nava MarchewkaCarlos GomesRoberto Carlos Batista

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Relatório de Análise Estatística da Pesquisa

Perfil, Diagnósticos e Tratamentos - Um Comparativo da Psiquiatria Forense

Índice

INTRODUÇÃO..............................................................................................5

METODOLOGIA............................................................................................5

RESULTADOS...............................................................................................6

I. RESUMO DAS INFORMAÇÕES DAS DUAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO.............................7

II. INFORMAÇÕES POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO (UF).............................................14

1.DADOS DO DISTRITO FEDERAL......................................................................14

2. DADOS DO RIO DE JANEIRO........................................................................38

RESUMO....................................................................................................66

ANEXO - TABELAS......................................................................................67

Divisão de Gestão de Informações Institucionais – SECPLAN 4

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Perfil, Diagnósticos e Tratamentos - Um Comparativo da Psiquiatria Forense

Introdução

Os Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico brasileiros enfrentamdificuldades de longa data, sendo conhecidas as suas precárias condições dealojamento, trabalho médico, psicológico e reabilitação.

Nenhum estudo avaliou os instrumentos utilizados nos diagnósticospsiquiátricos, bem como a efetividade do tratamento aos indivíduos submetidos àsmedidas de segurança detentivas nos estabelecimentos prisionais nem tampouco osresultados das melhores pesquisas científicas da medicina baseada em evidênciasno campo da saúde mental. A pesquisa busca contar com dados que possamcontribuir com um serviço de transição forense (semi-internação), permitindo umtrabalho de desinstitucionalização progressiva.

Este relatório tem o intuito de atender ao Memorando 7/2013 (SEPROMemorando nº 9/2013) da Coordenação da 4ª Câmara de Coordenação e Revisãoda Ordem Jurídica Cível Especializada, de 30 de julho de 2013.

Neste breve estudo, há uma descrição de informações sobre o perfil e o tra-tamento dos internos em três instituições psiquiátricas: Ala de Tratamento Psiqui-átrico (ATP), Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTPs) HenriqueRoxo e Heitor Carrilho. A instituição ATP situa-se no Presídio Feminino do Gama, noDistrito Federal. Os dois HCTPs situam-se no estado do Rio de Janeiro.

Metodologia

No período março/2009 a junho/2013, a Procuradora de Justiça Tania MariaNava Marchewka, atual Coordenadora da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão daOrdem Jurídica Cível Especializada em Saúde, Idoso e Portador de Deficiência,realizou levantamento de dados sobre diagnósticos e tratamentos de internos dastrês instituições psiquiátricas citadas. Especificamente, observaram-se dadosconstantes em exames que os internos fizeram no período de sua internação.

Este relatório de análise estatística constitui-se de uma descrição deinformações relacionadas ao perfil dos internos, aos seus diagnósticos e aos seustratamentos. Sendo assim, os participantes desta pesquisa constituem-se dosinternos que tiveram seus exames verificados.

Em relação aos quantitativos da população e da amostra deste estudo,ocorreram procedimentos diferenciados no método de coleta dos dados no DistritoFederal e no Rio de Janeiro. Na época da coleta de dados na ATP, foi possível obterexames de todos os seus internos. Logo, alcançou-se a população de internos daATP no momento da coleta de dados. Por outro lado, não houve possibilidade deinclusão de exames de todos os internos dos dois HCTPs do Rio de Janeiro. Nestecaso, os internos cujos exames estavam disponíveis compuseram a amostra doestado do Rio de Janeiro. Como a presença do exame do interno nesta amostra nãoocorreu de forma aleatória, o tipo de amostragem realizado é denominadoamostragem não-probabilística, mais especificamente amostragem porconveniência.

Sobre a quantidade de internos de cada Unidade da Federação (UF), tem-seque 39 são provenientes da ATP (DF) e 70 são oriundos dos hospitais do Rio deJaneiro. As informações de cada interno foram coletadas a partir de dois tipos deexame: laudo/exame de Insanidade Mental e exame de Cessação de Periculosidade.Nas instituições, cada interno faz esses exames. Contudo, não foramdisponibilizados os dois exames para cada um dos 109 internos tratados nestapesquisa. Assim, alguns internos possuem apenas 1 exame, alguns têm os 2exames.

Os diagnósticos dos pacientes por UF são apresentados no Anexo.

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Perfil, Diagnósticos e Tratamentos - Um Comparativo da Psiquiatria Forense

Resultados

Este relatório apresenta os resultados da pesquisa em 2 grandesgrupos/blocos. O primeiro grupo é denominado Resumo das informações das duasUnidades da Federação, enquanto Informações por Unidade da Federação (UF) é onome do segundo grupo.

O primeiro grupo é constituído por informações gerais sobre os pacientes dasduas UFs. Na segunda parte do relatório, situam-se os dados específicos de cadaUF. Portanto, os resultados deste relatório são expostos conforme esta sequência:

� Resumo das informações das duas UFs;

� Informações por UF;� Dados do Distrito Federal;� Dados do Rio de Janeiro.

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Perfil, Diagnósticos e Tratamentos - Um Comparativo da Psiquiatria Forense

I. Resumo das informações das duas Unidades da Federação

Nesta pesquisa, o perfil dos internos é caracterizado pelos seguintesaspectos: sexo, naturalidade (Unidade de Federação - UF), nível de escolaridade eestado civil.

Quanto à característica sexo, a tabela 1 e o gráfico 1 apresentam osresultados relacionados às duas UFs. É notória a predominância de internos do sexomasculino em ambos os locais – em torno de 90% dos participantes tanto no DFquanto no RJ.

Tabela 1: Distribuição de internos conforme sexo e UF

SexoUnidade da Federação

DF RJ

Masculino 36 (92,3%) 62 (88,6%)

Feminino 3 (7,7%) 8 (11,4%)

Total 39 (100,0%) 70 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

Gráfico 1: Percentual de internos conforme sexo e UF

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A naturalidade é o próximo aspecto a ser tratado. As tabelas 2 (DF) e 3 (RJ)mostram a distribuição de internos segundo naturalidade. Na tabela 2, nota-se quemetade dos internos da ATP nasceu no Distrito Federal. Entre os internos dos HCTPsdo RJ, 80% nasceram neste estado (tabela 3).

Tabela 2: Distribuição de pacientes conforme naturalidade - DFUF de origem Frequência Percentual

Distrito Federal (DF) 20 51,3%Outra UF 19 48,7%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

Tabela 3: Distribuição de pacientes conforme naturalidade - RJUF de origem Frequência Percentual

Rio de Janeiro (RJ) 56 80,0%Outra UF 14 20,0%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagense respectivo total é proveniente de arredondamento

Nível de escolaridade e estado civil também são aspectos observados. Astabelas 4 e 5 mostram, nesta ordem, a distribuição de internos conforme nível deescolaridade e estado civil nas duas UFs.

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Tabela 4: Distribuição de internos conforme nível de escolaridade e UF

Nível de escolaridadeUnidade da Federação

DF RJ

Analfabeto 1 (2,6%) 8 (11,4%)

Fundamental Incompleto 23 (59,0%) 39 (55,7%)

Fundamental Completo 1 (2,6%) 1 (1,4%)

Médio incompleto 1 (2,6%) 2 (2,9%)

Médio completo 2 (5,1%) 4 (5,7%)

Superior incompleto 1 (2,6%) 2 (2,9%)

Superior completo - 3 (4,3%)

Sem informação 10 (25,6%) 11 (15,7%)

Total 39 (100,0%) 70 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

Dentre os internos do DF, constata-se, na tabela 4, que a maioria (59%)possui o nível fundamental incompleto. No RJ, verifica-se que a maior parte dospacientes (55,7%) também tem este nível de escolaridade. Deve-se atentar ao fatode que não há informação sobre escolaridade para 25,6% dos pacientes do DF.

Quanto ao estado civil (tabela 5), constata-se que a porcentagem deinternos solteiros é parecida nas duas UFs – aproximadamente 70% em ambos oslocais.

Tabela 5: Distribuição de internos conforme estado civil e UF

Estado civilUnidade da Federação

DF RJ

Solteiro 27 (69,2%) 47 (67,1%)

Casado 4 (10,3%) 6 (8,6%)

Amasiado 2 (5,1%) -

Divorciado 3 (7,7%) 1 (1,4%)

Separado - 3 (4,3%)

Viúvo 1 (2,6%) 1 (1,4%)

Sem informação 2 (5,1%) 12 (17,1%)

Total 39 (100,0%) 70 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

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Informações iniciais sobre o exame/laudo de Insanidade Mental e sobre oexame de Cessação de Periculosidade são apresentadas nesta primeira parte dorelatório. A tabela 6 mostra a distribuição de pacientes conforme a existência doexame de Insanidade Mental. Analogamente, a tabela 7 mostra a distribuição depacientes conforme a existência do exame de Cessação de Periculosidade.

Tabela 6: Distribuição de internos conforme existênciado laudo de Insanidade Mental por UF

Existência do

laudo/exame de

Insanidade Mental

Unidade da Federação (UF)

DF RJ

Sim 29 (74,4%) 22 (31,4%)

Não 10 (25,6%) 48 (68,6%)

Total 39 (100,0%) 70 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagense respectivo total é proveniente de arredondamento

Pela tabela 6, nota-se que aproximadamente 75% dos internos possuem oexame de Insanidade Mental no DF. Quanto ao RJ, este percentual é de 31,4%.

No que tange ao exame de Cessação de Periculosidade (tabela 7), percebe-se que aproximadamente metade dos internos apresenta este exame no DF. Quantoao RJ, a porcentagem de pacientes com esse exame é de 80%.

Tabela 7: Distribuição de internos conforme existênciado exame de cessação de periculosidade por UF

Existência do

exame de cessação

de periculosidade

Unidade da Federação (UF)

DF RJ

Sim 19 (48,7%) 56 (80,0%)

Não 20 (51,3%) 14 (20,0%)

Total 39 (100,0%) 70 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

A presença de diagnóstico nos exames é o assunto tratado por meio dastabelas 8 e 9. A tabela 8 mostra a distribuição de pacientes segundo a presença dediagnóstico no exame de Insanidade Mental. De forma análoga, a tabela 9 mostra adistribuição de pacientes conforme a presença de diagnóstico no exame deCessação de Periculosidade.

Tabela 8: Distribuição de internos conforme existência de diagnósticono exame de Insanidade Mental por UF

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Presença de diagnóstico

no exame de

Insanidade Mental

Unidade da Federação (UF)

DF RJ

Sim 25 (64,1%) 28 (40,0%)

Não 14 (35,9%) 42 (60,0%)

Total 39 (100,0%) 70 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagense respectivo total é proveniente de arredondamento

Pela tabela 8, constata-se que 64,1% dos internos do DF possuemdiagnóstico em seu exame de Insanidade Mental. Quanto aos pacientes do RJ, estepercentual é de menos da metade: 40%.

No que se refere ao exame de Cessação de Periculosidade (tabela 9), tem-seque somente 20,5% dos internos do DF apresentam diagnóstico neste exame.Quanto aos pacientes do RJ, metade tem diagnóstico no exame de Cessação dePericulosidade.

Tabela 9: Distribuição de internos conforme existência de diagnósticono exame de Cessação de Periculosidade por UFPresença de diagnóstico

no exame de Cessação

de Periculosidade

Unidade da Federação (UF)

DF RJ

Sim 8 (20,5%) 35 (50,0%)

Não 31 (79,5%) 35 (50,0%)

Total 39 (100,0%) 70 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagense respectivo total é proveniente de arredondamento

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Os diagnósticos observados nos exames foram reunidos em grupos dediagnóstico. A tabela 10 mostra a distribuição de pacientes conforme grupo dediagnóstico e UF. Nesta pesquisa, há os seguintes grupos de diagnóstico:

a) Transtorno mental;b) Transtorno mental e dependência química;c) Retardo mental;d) Dependência de álcool;e) Dependência química;f) Transtorno mental e retardo mental;g) Transtorno mental e transtorno neurológico;h) Outros;i) Sem informação.

Tabela 10: Distribuição de internos conforme grupo de diagnóstico e UF

Grupo de diagnósticoUnidade da Federação

DF RJ

Transtorno mental 16 (41,0%) 29 (41,4%)

Transtorno mental e dependência química 9 (23,1%) 5 (7,1%)

Retardo mental 1 (2,6%) 4 (5,7%)

Dependência de álcool - 3 (4,3%)

Dependência química 1 (2,6%) 2 (2,9%)

Transtorno mental e retardo mental - 1 (1,4%)

Transtorno mental e transtorno neu-rológico

1 (2,6%) 1 (1,4%)

Outros 2 (5,1%) 6 (8,6%)

Sem informação 9 (23,1%) 19 (27,1%)

Total 39 (100,0%) 70 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagense respectivo total é proveniente de arredondamento

Sobre a categoria “Outros”, as informações serão detalhadas no decorrer dorelatório. A categoria “Sem informação” engloba os pacientes que possuem exame,mas não há diagnóstico e aqueles internos que não têm qualquer exame.

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A etapa seguinte à identificação dos diagnósticos foi a observação dosinstrumentos utilizados para sua obtenção. Um dos instrumentos com este objetivoé o Structured Clinical Interview for DSM Disorders (SCID).

A tabela 11 e o gráfico 2 mostram a distribuição de pacientes do DF segundoa presença do exame SCID para obtenção do diagnóstico. Constata-se que a grandemaioria dos pacientes do DF (82,1%) não realizou este exame. Em relação àsinformações do RJ, nenhum paciente fez o exame SCID.

Tabela 11: Distribuição de internos conforme presençado exame SCID para obtenção do diagnóstico - DF

Presença do

exame SCIDFrequência Percentual

Sim 7 17,9%

Não 32 82,1%

Total 39 100,0%

Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

Gráfico 2: Percentual de internos conforme presença do exame SCID paraobtenção do diagnóstico

Divisão de Gestão de Informações Institucionais – SECPLAN 13

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II. Informações por Unidade da Federação (UF)

1.Dados do Distrito Federal

ALA DE TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO DO DISTRITO FEDERAL

As características naturalidade e nível de escolaridade são reapresentadasneste segundo (2º) bloco do relatório. As novas tabelas sobre estes aspectosmostram informações adicionais. A tabela 12 refere-se à característica naturalidadedos pacientes do DF. Por esta tabela, nota-se que metade dos internos da ATPnasceu no Distrito Federal. Além disso, as UFs de origem da outra metade dospacientes da ATP são: Bahia, Minas Gerais, Piauí, Goiás, Maranhão, Paraíba,Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Tocantins.

Tabela 12: Distribuição de pacientes conforme naturalidade - DF

Unidade da Federação (UF) Frequência PercentualDistrito Federal (DF) 20 51,3%Bahia (BA) 3 7,7%Minas Gerais (MG) 3 7,7%Piauí (PI) 3 7,7%Goiás (GO) 2 5,1%Maranhão (MA) 2 5,1%Paraíba (PB) 2 5,1%Pernambuco (PE) 1 2,6%Rio de Janeiro (RJ) 1 2,6%Santa Catarina (SC) 1 2,6%Tocantins (TO) 1 2,6%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagense respectivo total é proveniente de arredondamento

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O aspecto Nível de escolaridade é apresentado novamente na tabela 13.

Tabela 13: Distribuição de pacientes conforme nível de escolaridade - DFNível de escolaridade Frequência Percentual

Analfabeto 1 2,6%Fundamental Incompleto 23 59,0%Fundamental Completo 1 2,6%Médio incompleto 1 2,6%Médio completo 2 5,1%Superior incompleto 1 2,6%Superior completo - -Sem informação 10 25,6%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

Dentre os 29 internos do DF que possuem informação sobre nível deescolaridade, as novas porcentagens são apresentadas na tabela 13.1. Percebe-seque a grande maioria dos pacientes (82,8%) possui apenas o nível fundamentalincompleto.

Tabela 13.1: Distribuição de pacientes conforme nível de escolaridade - DF

Nível de escolaridade Frequência PercentualPercentual

acumuladoAnalfabeto 1 3,4% 3,4%Fundamental Incompleto 23 79,3% 82,8%Fundamental Completo 1 3,4% 86,2%Médio incompleto 1 3,4% 89,7%Médio completo 2 6,9% 96,6%Superior incompleto 1 3,4% 100,0%Superior completo - - -

Total 29 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

Informações mais detalhadas sobre os exames de Insanidade Mental e deCessação de Periculosidade são apresentadas a seguir.

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Exame de Insanidade Mental

A tabela 14 mostra a distribuição de pacientes do DF conforme existência deexame de Insanidade Mental. Percebe-se que 74,4% dos internos possuem esteexame.

Tabela 14: Distribuição de internos conforme existênciado exame de Insanidade Mental - DF

Existência deexame de

Insanidade MentalNº de internos Percentual (%)

Sim 29 74,4%

Não 10 25,6%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

Dentre os 29 pacientes que possuem o exame de Insanidade Mental, 25(86,2%) têm diagnóstico em seu exame (tabela 15). Logo, 4 internos (13,8%)possuem este exame, mas não há informação de diagnóstico (1ª linha da tabela15).

Tabela 15: Distribuição de pacientes conforme existência de exame deInsanidade Mental e presença de diagnóstico neste exame – UF: DF

Existência do examede Insanidade Mental

Presença de diagnóstico noexame de Insanidade TotalSim Não

Sim 25 (86,2%) 4 (13,8%) 29 (100,0%)

Não - 10 (100,0%) 10 (100,0%)

Total 25 (64,1%) 14 (35,9%) 39 (100,0%)

Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagense respectivo total é proveniente de arredondamento

Ainda em relação ao grupo dos 29 internos que possuem o exame deInsanidade Mental, a tabela 16 mostra a distribuição de pacientes do DF conformeexistência de CID neste exame. Por esta tabela, percebe-se que a maioria (69%)dos internos tem o CID – Código Internacional de Doenças em seu exame.

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Tabela 16: Distribuição de internos conforme existênciaDe CID no laudo de Insanidade Mental- DF

Existênciade CID Nº de internos Percentual (%)

Sim 20 69,0%

Não 9 31,0%

Total 29 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagense respectivo total é proveniente de arredondamento

A tabela 17 mostra a distribuição de pacientes do DF conforme presença dediagnóstico no exame de Insanidade Mental e existência de CID neste exame.Observa-se que os 20 pacientes que possuem CID em seus exames (tabela 16) sãotambém os pacientes que têm diagnóstico em seu exame de Insanidade Mental(tabela 17).

Cabe mencionar que a presença de diagnóstico em um exame não implica apresença do CID. Portanto, a informação combinada entre diagnóstico e CID em umexame pode existir ou não. Por exemplo, existe diagnóstico no exame deInsanidade de 5 pacientes do DF, entretanto não há informação de CID nestesexames (tabela 17).

Tabela 17: Distribuição de pacientes conforme presença de diagnósticono exame de Insanidade Mental e existência de CID neste exame – UF: DF

Presença dediagnóstico no exame

de Insanidade

Existência de CID no examede Insanidade Total

Sim Não

Sim 20 5 25

Não - 4 4

Total 20 9 29

Divisão de Gestão de Informações Institucionais – SECPLAN 17

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Relatório de Análise Estatística da Pesquisa

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Exame de Cessação de Periculosidade

A tabela 18 mostra a distribuição de pacientes do DF conforme existência deexame de Cessação de Periculosidade. Percebe-se que menos da metade dosinternos (48,7%) possui este exame.

Tabela 18: Distribuição de internos conforme existênciado exame de cessação de periculosidade - DF

Existência do exame deCessação de

Periculosidade

Nº deinternos

Percentual(%)

Sim 19 48,7%

Não 20 51,3%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

Dentre os 19 pacientes que possuem o exame de Cessação dePericulosidade, 8 (42,1%) têm diagnóstico em seu exame (tabela 19). Logo, 11internos (57,9%) possuem este exame, mas não há informação de diagnóstico (1ªlinha da tabela 19).

Tabela 19: Distribuição de pacientes conforme existência de exame de Cessação dePericulosidade e presença de diagnóstico neste exame – UF: DF

Existência do examede Cessação dePericulosidade

Presença de diagnóstico noexame de Cessação Total

Sim Não

Sim 8 (42,1%) 11 (57,9%) 19 (100,0%)

Não - 20 (100,0%) 20 (100,0%)

Total 8 (20,5%) 31 (79,5%) 39 (100,0%)

Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

Ainda em relação ao grupo dos 19 internos que possuem o exame deCessação de Periculosidade, a tabela 20 mostra a distribuição de pacientes do DFconforme existência de CID neste exame. Por esta tabela, percebe-se que somente36,8% destes 19 internos apresentam o CID – Código Internacional de Doenças emseu exame.

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Tabela 20: Distribuição de internos conforme existênciade CID no exame de Cessação de Periculosidade - DF

Existência de CID noexame de Cessação de

Periculosidade

Nº deinternos

Percentual(%)

Sim 7 36,8%

Não 12 63,2%

Total 19 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

A tabela 21 mostra a distribuição de pacientes do DF conforme presença dediagnóstico no exame de Cessação de Periculosidade e existência de CID nesteexame. Observa-se que os 7 pacientes que possuem CID em seus exames (tabela20) são também os pacientes que têm diagnóstico em seu exame de Cessação dePericulosidade (tabela 21).

Cabe mencionar que a presença de diagnóstico em um exame não implica apresença do CID. Portanto, a informação combinada entre diagnóstico e CID em umexame pode existir ou não. Por exemplo, 1 paciente do DF não possui CID em seuexame de Cessação de Periculosidade, mas há diagnóstico em seu exame (tabela21).

Tabela 21: Distribuição de pacientes conforme presença de diagnósticono exame de Cessação de Periculosidade e existência de CID neste exame – UF: DF

Presença dediagnóstico no exame

de Cessação

Existência de CID no examede Cessação Total

Sim Não

Sim 7 1 8

Não - 11 11

Total 7 12 19

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Exame de Insanidade Mental e Exame de Cessação de Periculosidade

� Presença dos dois exames para cada interno

A tabela 22 mostra a distribuição de pacientes do DF conforme presença deexame.

Tabela 22: Distribuição de internos conforme existência do exame de insanidademental e do exame de cessação de periculosidade - DF

Exame presente Nº deinternos

Percentual(%)

Nenhum exame 2 5,1%

Somente exame de Insanidade Mental 18 46,2%

Somente o exame de Cessação de

Periculosidade8 20,5%

Exame de Insanidade e exame de Cessação 11 28,2%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

Dos 39 pacientes, 11 (28,2%) possuem os dois exames. A maioria apresentasomente um exame nesta pesquisa: 26 internos (66,7% do total). Destes 26internos, 18 pacientes têm somente o exame de Insanidade Mental e 8 pacientes,apenas o exame de Cessação de Periculosidade.

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� Presença de diagnóstico nos exames

A tabela 23 mostra a distribuição de pacientes do DF conforme presença dediagnóstico nos exames.

Tabela 23: Distribuição de internos conforme existência de diagnóstico nos doisexames – UF: DF

Existência de diagnóstico Nº deinternos

Percentual(%)

Não há diagnóstico 9 23,1%

Diagnóstico em 1 exame 27 69,2%

Diagnóstico nos 2 exames 3 7,7%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

Dos 39 pacientes, apenas 3 (7,7%) possuem diagnóstico em ambos osexames. E 27 internos (69,2% do total) apresentam diagnóstico em somente umexame nesta pesquisa (22 pacientes têm diagnóstico apenas no exame deInsanidade Mental e 5 pacientes possuem diagnóstico somente no exame deCessação de Periculosidade). As informações da tabela 23 são apresentadas deforma mais detalhada na tabela 24.

Tabela 24: Distribuição de internos conforme existência de diagnóstico nos doisexames – UF: DF

Presença dediagnóstico no laudode Insanidade Mental

Presença de diagnóstico no examede Cessação de Periculosidade Total

Sim Não

Sim 3 (7,7%) 22 (56,4%) 25 (64,1%)

Não 5 (12,8%) 9 (23,1%) 14 (35,9%)

Total 8 (20,5%) 31 (79,5%) 39 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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� Comparação entre o CID dos 2 exames

Esta característica é classificada em quatro categorias:

• CIDs iguais;• CIDs diferentes;• Informação deficiente;• Sem informação.

A categoria CIDs iguais é aquela em que o CID do exame de Insanidade éigual ao CID do exame de Cessação;

A categoria CIDs diferentes é aquela em que o CID do exame de Insanidadeé diferente do CID do exame de Cessação;

A categoria Informação deficiente é aquela em que apenas um exame possuio CID;

A categoria Sem informação é aquela em que não há CID nos dois exames.

A tabela 25 mostra a distribuição de pacientes do DF conforme comparaçãodos CIDs. Nota-se que 48,7% dos internos possuem CID em apenas um exame; ouseja, encontram-se na categoria Informação deficiente.

Tabela 25: Distribuição de internos conforme comparação dos CIDs - UF: DF

Comparação dos CIDs Nº deinternos

Percentual(%)

CIDs iguais 2 5,1%

CIDs diferentes 1 2,6%

Informação deficiente 19 48,7%

Sem informação 17 43,6%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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� Comparação do diagnóstico entre os dois exames

Esta característica é classificada em quatro categorias:•Diagnósticos concordantes;•Diagnósticos discordantes;•Diagnóstico incompleto;• Sem informação.

A categoria “Diagnósticos Concordantes” é aquela em que o diagnóstico doexame de Insanidade é igual ao diagnóstico do exame de Cessação;

A categoria “Diagnósticos Discordantes” é aquela em que o diagnóstico doexame de Insanidade é diferente do diagnóstico do exame de Cessação;

A categoria “Diagnóstico Incompleto” é aquela em que apenas um examepossui diagnóstico;

A categoria “Sem informação” é aquela em que não há diagnóstico nos doisexames.

A tabela 26 mostra a distribuição de pacientes do DF conforme comparaçãodos diagnósticos. Percebe-se que 69,2% dos internos possuem diagnóstico emapenas um exame; ou seja, encontram-se na categoria Diagnóstico Incompleto.Deve-se atentar ao fato de que a comparação de diagnósticos independe dapresença do CID.

Tabela 26: Distribuição de internos conforme comparação do diagnósticoentre os dois exames - UF: DF

Comparação do diagnóstico Nº deinternos

Percentual(%)

Diagnósticos Concordantes 2 5,1%

Diagnósticos Discordantes 1 2,6%

Diagnóstico Incompleto 27 69,2%

Sem informação 9 23,1%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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� Avaliação do diagnóstico: Combinação das informações deDiagnóstico e CID

Esta característica é definida pela combinação de duas informações noexame de cada interno: Diagnóstico e CID. Há três categorias:

• Diagnóstico completo;• Diagnóstico incompleto;• Sem informação.

A categoria Diagnóstico completo aparece quando há duas informações noexame: diagnóstico do paciente e o CID;

A categoria Diagnóstico incompleto aparece quando há somente umainformação no exame: diagnóstico do paciente ou CID;

A categoria Sem informação aparece quando não há informação dediagnóstico nem de CID no exame.

A tabela 27 mostra a distribuição de internos do DF conforme avaliação dodiagnóstico no exame de Insanidade Mental. Verifica-se que um pouco mais dametade dos internos (51,3%) possui diagnóstico completo. Em outras palavras, oexame de Insanidade Mental de 51,3% dos pacientes do DF tem ambas asinformações: o diagnóstico e o CID.

Tabela 27: Distribuição de internos conforme avaliação do diagnósticodo exame de Insanidade Mental - UF: DF

Avaliação do diagnóstico do exame deInsanidade Mental

Nº deinternos

Percentual(%)

Diagnóstico completo 20 51,3%

Diagnóstico incompleto 5 12,8%

Sem informação 14 35,9%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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No que tange ao exame de Cessação de Periculosidade, o raciocínio sobre aavaliação do diagnóstico é análogo. A tabela 28 mostra a distribuição de pacientesdo DF conforme avaliação do diagnóstico no exame de Cessação de Periculosidade.Constata-se que 17,9% dos internos possuem diagnóstico completo. De outraforma, o exame de Cessação de Periculosidade de 17,9% dos internos do DF tem asduas informações: o diagnóstico e o CID.

Tabela 28: Distribuição de internos conforme avaliação do diagnósticodo exame de Cessação de Periculosidade - UF: DF

Avaliação do diagnóstico do exame deCessação de Periculosidade

Nº deinternos

Percentual(%)

Diagnóstico completo 7 17,9%

Diagnóstico incompleto 1 2,6%

Sem informação 31 79,5%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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� Grupos de diagnóstico

O último tópico do DF inclui os seguintes aspectos: diagnóstico, instrumentopara obtenção do diagnóstico, medida de segurança adotada, tratamento eremédios/medicamentos tomados atualmente. As informações referentes a estascaracterísticas são reunidas em grupos de diagnóstico. Estes grupos de diagnósticosão: Transtorno mental, Transtorno mental e dependência química, Dependênciaquímica, Retardo mental, Transtorno mental e transtorno neurológico, Outros eSem informação.

A tabela 29 mostra a distribuição de pacientes do DF conforme grupo dediagnóstico.

Tabela 29: Distribuição de internos conforme grupo de diagnóstico - DF

Grupo de diagnóstico Nº deinternos

Percentual(%)

Transtorno mental 16 41,0%

Transtorno mental e dependênciaquímica 9 23,1%

Dependência química 1 2,6%

Retardo mental 1 2,6%

Transtorno mental e transtorno neurológico 1 2,6%

Outros 2 5,1%

Sem informação 9 23,1%

Total 39 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

Na categoria “Outros”, há 2 internos. Os diagnósticos são os seguintes: • Transtorno mental, transtorno de personalidade e dependência

química (1 paciente);• Transtorno de personalidade (1 paciente).

Na categoria “Sem informação”, estão 9 pacientes sem qualquer informaçãode diagnóstico. Para cada grupo de diagnóstico, serão expostas as seguintescaracterísticas: diagnóstico, instrumento de obtenção do diagnóstico, medida desegurança, tratamento e medicamentos tomados atualmente. Cabe mencionar queserão excluídos das apresentações seguintes os pacientes que pertençam a um dosgrupos de diagnóstico: “Sem informação” e “Outros”.

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1º grupo de diagnóstico: Transtorno mental

Neste grupo de diagnóstico, há 16 pacientes.

a) Diagnóstico

Tabela 30: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental conforme diagnóstico - DF

Diagnóstico Nº deinternos

Percentual(%)

Psicose não-orgânica não especificada 6 37,5%

Esquizofrenia 3 18,8%

Transtornos delirantes persistentes; Esquizo-frenia 1 6,3%

Esquizofrenia residual 1 6,3%

Esquizofrenia paranóide 1 6,3%

Quadro psicótico não-especificado-CID10-F29 1 6,3%

Transtorno afetivo bipolar, episódio maníaco com sintomas psicóticos graves 1 6,3%

Transtorno delirante 1 6,3%

Transtorno mental - CID10:310.9-7 1 6,3%

Total 16 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

Tabela 31: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental conforme instrumento de obtenção do diagnóstico - DF

Instrumento de obtenção do diagnóstico Nº deinternos

Percentual(%)

Anamnese, análise de prontuários médicos ante-riores 4 25,0%

Anamnese 2 12,5%

SCID (exame psicométrico), anamnese, entrevis-ta com a mãe e esposa, análise de prontuários médicos anteriores, exame clínico

1 6,3%

Anamnese, entrevista com a irmã, análise de re-latórios médicos e social (da VEP) anteriores 1 6,3%

Anamnese, entrevista com a mãe 1 6,3%

Anamnese, entrevista com a mãe, análise de prontuários médicos anteriores 1 6,3%

Anamnese, entrevista com a mãe, exame clínico,análise de prontuários médicos anteriores 1 6,3%

Anamnese, entrevista com agente de polícia 1 6,3%

Anamnese, entrevista com irmã, exame clínico, SCID (avaliação psicodiagnóstica, psicométrica), análise de prontuários médicos anteriores

1 6,3%

Anamnese, entrevista com o pai, análise de prontuários médicos anteriores 1 6,3%

Anamnese, exame clínico 1 6,3%

Anamnese, exame clínico, análise de prontuáriosmédicos anteriores 1 6,3%

Total 16 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

c) Medida de segurança adotada

Os 16 internos tiveram como medida de segurança a internação.

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d) Tratamento

Tabela 32: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental conforme medida de segurança - DF

Medida de segurança Nº deinternos

Percentual(%)

Internação/ medicamentos 8 50,0%

Internação em local onde não possa evadir-se/ medi-camentos/ acompanhamento do serviço social 2 12,5%

Internação/medicamentos/atividades/tratamento ambu-latorial 1 6,3%

Internação 1 6,3%

Internação/ medicamentos/ participação de atividades em antendimento grupal e em atendimento individual 1 6,3%

Internação/ medicamentos/ psicoterapia/ dieta hipos-sódica 1 6,3%

Internação/ medicamentos/ vem sendo acompanhado pelo programa "Vida em "Casa" 1 6,3%

Internação/ retirar as drogas/ tratamento psicológico e acompanhamento do serviço social 1 6,3%

Total 16 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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e) Medicamentos tomados atualmente

Tabela 33: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental conforme medicamentos tomados atualmente - DF

Medicamentos Nº deinternos

Percentual(%)

Sem prescrição médica (faz tratamento não farmacoló-gico) 4 25,0%

Não está no prontuário da ATP 3 18,8%

Biperideno (2mg); Risperidona (1mg) 1 6,3%

Está provavelmente desinternado (não consta no pron-tuário da ATP) 1 6,3%

Haldol (5 mg); Neozine (100 mg); Biperideno (2mg); Ácido Valpróico (500mg) 1 6,3%

Melleril (200 mg) 1 6,3%

Carbonato de Lítio (300 mg) 1 6,3%

Neozine ( 50 mg); Haldol (0,25 mg) 1 6,3%

Neozine (100 mg); Biperideno (2 mg); Haldol (5 mg); Olanzapina (10 mg); Piportil L4 (25mg) 1 6,3%

Neozine (50 mg); Fluoxetina (20 mg); Piportil L4 (25 mg) 1 6,3%

Rivotril (2mg); Neozine (100mg); Biperideno (2mg); Áci-do Valpróico (250mg); Piportil L4 (25mg) 1 6,3%

Total 16 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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2º grupo de diagnóstico: Transtorno mental e dependência química

Neste grupo de diagnóstico, há 9 pacientes.

a) Diagnóstico

Tabela 34: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental e dependência química conforme diagnóstico - DF

Diagnóstico Nº deinternos

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso demúltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoati-vas

2

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso demúltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoati-vas e Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool - intoxicação aguda

1

Transtorno mental associado ao abuso de drogas ilícitas 1

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso dacocaína - síndrome de dependência 1

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso deálcool - transtorno psicótico 1

Esquizofrenia e dependência química 1

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso demúltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoati-vas - transtorno psicótico

1

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso demúltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoati-vas - transtorno psicótico e Psicose não-orgânica não es-pecificada

1

Total 9

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b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

Tabela 35: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental e dependência química conforme instrumento de obtenção do diagnóstico - DF

Instrumento de obtenção do diagnóstico Nº deinternos

Anamnese, entrevista com a mãe e irmã, exame clínico 1

Anamnese 1

Anamnese, análise de prontuários médicos anteriores, SCID (avaliação psicométrica) 1

Anamnese, entrevista com a mãe, exame clínico, análise de prontuários médicos anteriores 1

Anamnese, entrevista com a mãe, exame clínico, análise de prontuários médicos anteriores e o laudo psicológico doIML nº 80/01

1

Anamnese, entrevista com o irmão, exame clínico 1

Anamnese, entrevista com o padastro, análise de prontuá-rios médicos anteriores 1

Anamnese, exame clínico, análise de prontuários médicos anteriores, entrevista com a mãe 1

Anamnese, exame toxicológico 1

Total 9

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c) Medida de segurança adotada

Tabela 36: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental e dependência química conforme medida de segurança adotada - DF

Medida de segurança Nº deinternos

Internação 8

Tratamento ambulatorial/internação 1

Total 9

d) Tratamento

Tabela 37: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental e dependência química conforme tratamento - DF

Tratamento Nº deinternos

Internação/ medicamentos 5

Internação 2

Tratamento ambulatorial nas inter crises - acompanhamento médi-co, psicológico e social/ internação em surtos psicóticos 1

Internação com saídas especiais/ medicamentos/tratamento psicote-rápico 1

Total 9

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e) Medicamentos tomados atualmente

Tabela 38: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental e dependência química conforme medicamentostomados atualmente - DF

Medicamentos Nº deinternos

Sem prescrição médica (faz tratamento não farmacológico) 3

Ácido Valpróico (250 mg); Melleril (200 mg); Piportil L4 (25 mg) 1

Ácido Valpróico (250 mg); Neozine (100mg); Biperideno (2 mg) 1

Biperideno (2 mg); Fluoxetina (20 mg); Piportil L4 (25 mg) 1

Carbamazepina (200 mg); Clonazepan (1 mg); Amplictil (100 mg) 1

Psicoterapia 1

Sem informações---Está atualmente desinternado 1

Total 9

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3º grupo de diagnóstico: Retardo mental

Neste grupo de diagnóstico, há somente 1 paciente.

a) Diagnóstico

O diagnóstico é Retardo mental e perturbação da saúde mental.

b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

O diagnóstico foi realizado por meio de anamnese, análise de laudospsicológico e psiquiátrico anteriores, SCID (avaliação psicométrica).

c) Medida de segurança adotada

A medida de segurança adotada é internação.

d) Tratamento

O tratamento é internação em local onde não possa evadir-se.

e) Medicamentos tomados atualmente

O medicamento é Neozine (100 mg).

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4º grupo de diagnóstico: Dependência química

Neste grupo de diagnóstico, há somente 1 paciente.

a) Diagnóstico

O diagnóstico é Usuário de drogas.

b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

O diagnóstico foi realizado por meio de anamnese, entrevista com a irmã,análise de relatórios médicos e social (da VEP) anteriores.

c) Medida de segurança adotada

A medida de segurança adotada é internação/tratamento ambulatorial.

d) Tratamento

O tratamento é internação/medicamentos.

e) Medicamentos tomados atualmente

Os medicamentos são Haldol (5 mg); Biperideno (2mg); Piportil L4 (25 mg).

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5º grupo de diagnóstico: Transtorno mental e transtorno neurológico

Neste grupo de diagnóstico, há somente 1 paciente.

a) Diagnóstico

O diagnóstico é Epilepsia e Transtorno bipolar.

b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

O diagnóstico foi realizado por meio de anamnese, análise de prontuáriosmédicos anteriores.

c) Medida de segurança adotada

A medida de segurança adotada é internação.

d) Tratamento

O tratamento é internação/ medicamentos/ assistência psicossocial.

e) Medicamentos tomados atualmente

Os medicamentos são Riss (2 mg); Amato (25 mg); Depakote ER (500 mg);Arcalion (200 mg); Haldol (5mg); Fernegan (25 mg).

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2. Dados do Rio de Janeiro

HOSPITAIS DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO HEITORCARRILHO E HENRIQUE ROXO

As características naturalidade e nível de escolaridade são reapresentadasneste segundo (2º) bloco do relatório. As novas tabelas sobre estes aspectosmostram informações adicionais. A tabela 39 refere-se à característica naturalidadedos pacientes do RJ. Por esta tabela, observa-se que 80% dos internos do RJnasceram nesta UF. Além disso, as UFs de origem dos outros pacientes são: MinasGerais, Paraíba, Pernambuco, São Paulo e Espírito Santo.

Tabela 39: Distribuição de pacientes (Hospitais RJ) conforme naturalidade

Unidade da Federação (UF) Frequência PercentualRio de Janeiro (RJ) 56 80,0%Pernambuco (PE) 2 2,9%Minas Gerais (MG) 1 1,4%São Paulo (SP) 1 1,4%Espírito Santo (ES) 1 1,4%Paraíba (PB) 1 1,4%Sem informação 8 11,4%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivototal é proveniente de arredondamento

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O aspecto Nível de escolaridade é apresentado novamente na tabela 40.

Tabela 40: Distribuição de internos conforme nível de escolaridade - RJ

Nível de escolaridade Frequência Percentual

Analfabeto 8 11,4%Fundamental Incompleto 39 55,7%Fundamental Completo 1 1,4%Médio incompleto 2 2,9%Médio completo 4 5,7%Superior incompleto 2 2,9%Superior completo 3 4,3%Sem informação 11 15,7%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

Dentre os 59 internos do RJ que possuem informação sobre nível deescolaridade, as novas porcentagens são apresentadas na tabela 40.1. Constata-seque somente 18,6% dos pacientes possuem o ensino médio incompleto ou nível deescolaridade maior (18,6%=100,0%-81,4%).

Tabela 40.1: Distribuição de pacientes (Hospitais RJ) conforme nível deescolaridade

Nível de escolaridade Frequência PercentualPercentual

acumuladoAnalfabeto 8 13,6% 13,6%Fundamental Incompleto 39 66,1% 79,7%Fundamental Completo 1 1,7% 81,4%Médio incompleto 2 3,4% 84,7%Médio completo 4 6,8% 91,5%Superior incompleto 2 3,4% 94,9%Superior completo 3 5,1% 100,0%

Total 59 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

Informações mais detalhadas sobre os exames de Insanidade Mental e deCessação de Periculosidade são apresentadas a seguir.

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Exame de Insanidade Mental

A tabela 41 mostra a distribuição de pacientes do RJ conforme existência deexame de Insanidade Mental. Percebe-se que 31,4% dos internos possuem esteexame.

Tabela 41: Distribuição de internos conforme existênciado exame de Insanidade Mental - RJ

Existência deexame de

Insanidade MentalNº de internos Percentual (%)

Sim 22 31,4%

Não 48 68,6%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

Dentre os 22 pacientes com exame de Insanidade Mental, 16 (72,7%)apresentam exame de transtorno mental somente. Para 5 internos, o exame é dedependência química somente.

Tabela 42: Distribuição de internos conforme tipo de exame de Insanidade Mental - RJ

Tipo de exame de Insanidade Mental Nº de internos Percentual (%)

Transtorno mental somente 16 72,7%

Dependência química somente 5 22,7%

Transtorno mental e Dependência química 1 4,5%

Total 22 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

Ainda em relação aos 22 pacientes que possuem o exame de InsanidadeMental, 21 (95,5%) têm diagnóstico em seu exame (tabela 43). Quanto aos 48internos que não apresentam este exame, 7 (14,6%) possuem diagnóstico. Estesdiagnósticos aparecem como uma referência no exame de Cessação dePericulosidade. Observa-se que o diagnóstico relacionado ao exame de InsanidadeMental aparece independentemente da existência do exame.

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Tabela 43: Distribuição de pacientes conforme existência de exame deInsanidade Mental e presença de diagnóstico neste exame – UF: RJ

Existência do examede Insanidade Mental

Presença de diagnóstico noexame de Insanidade TotalSim Não

Sim 21 (95,5%) 1 (4,5%) 22 (100,0%)

Não 7 (14,6%) 41 (85,4%) 48 (100,0%)

Total 28 (40,0%) 42 (60,0%) 70 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo totalé proveniente de arredondamento

A tabela 44 mostra a distribuição de pacientes do RJ conforme existência doexame de Insanidade Mental e presença do CID neste exame. Nesta tabela,verifica-se que somente 20% dos 70 pacientes do RJ possuem a informação doCódigo Internacional de Doenças (CID) em seus exames (2ª coluna da tabela 44).Dos 22 pacientes que possuem exame de Insanidade Mental (1ª linha da tabela44), 13 (59,1%) têm a informação do CID em seu exame. Dentre os 48 internosque não possuem este exame, há informação do CID para 1 paciente.

Tabela 44: Distribuição de pacientes conforme existência de exame de Insanidade Mental e presença de CID neste exame – UF: RJ

Existência do examede Insanidade Mental

Presença de CID no exame deInsanidade Mental Total

Sim Não

Sim 13 (59,1%) 9 (40,9%) 22 (100,0%)

Não 1 (2,1%) 47 (97,9%) 48 (100,0%)

Total 14 (20,0%) 56 (80,0%) 70 (100,0%)

Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo totalé proveniente de arredondamento

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Exame de Cessação de Periculosidade

A tabela 45 mostra a distribuição de pacientes do RJ conforme existência deexame de Cessação de Periculosidade. Percebe-se que a grande maioria dosinternos (80,0%) possui este exame.

Tabela 45: Distribuição de internos conforme existênciado exame de cessação de periculosidade - RJ

Existência do exame deCessação de

Periculosidade

Nº deinternos

Percentual(%)

Sim 56 80,0%

Não 14 20,0%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente de arredondamento

Dentre os 56 pacientes que possuem o exame de Cessação dePericulosidade, 35 (62,5%) têm diagnóstico em seu exame. Logo, 21 internos(37,5%) possuem este exame, mas não há informação de diagnóstico (1ª linha databela 46).

Tabela 46: Distribuição de pacientes conforme existência de exame de Cessação dePericulosidade e presença de diagnóstico neste exame – UF: RJ

Existência do examede Cessação dePericulosidade

Presença de diagnóstico noexame de Cessação Total

Sim Não

Sim 35 (62,5%) 21 (37,5%) 56 (100,0%)

Não - 14 (100,0%) 14 (100,0%)

Total 35 (50,0%) 35 (50,0%) 70 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo totalé proveniente de arredondamento

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A tabela 47 mostra a distribuição de pacientes do RJ conforme existência doexame de Cessação e do CID neste exame. Dentre os 56 internos que possuem oexame de Cessação de Periculosidade, nota-se que somente 12,5% apresentam oCID neste exame (1ª linha da tabela 47).

Tabela 47: Distribuição de pacientes conforme existência de exame de Insanidade Mental e presença de CID neste exame – UF: RJ

Existência do examede Cessação dePericulosidade

Presença de CID no exame deCessação Total

Sim Não

Sim 7 (12,5%) 49 (87,5%) 56 (100,0%)

Não - 14 (100,0%) 14 (100,0%)

Total 7 (10,0%) 63 (90,0%) 70 (100,0%)

Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo totalé proveniente de arredondamento

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Exame de Insanidade Mental e Exame de Cessação de Periculosidade

A tabela 48 mostra a distribuição de pacientes do RJ conforme presença deexame.

� Presença dos dois exames para cada interno

Tabela 48: Distribuição de internos conforme existência do exame de insanidademental e do exame de cessação de periculosidade - RJ

Exame presente Nº deinternos

Percentual(%)

Nenhum exame 1 1,4%

Somente exame de Insanidade Mental 13 18,6%

Somente o exame de Cessação de

Periculosidade47 67,1%

Exame de Insanidade e exame de Cessação 9 12,9%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

Dos 70 pacientes, apenas 9 (12,9%) possuem os dois exames. A maioriaapresenta somente um exame nesta pesquisa: 60 internos (85,7% do total). Destes60 internos, 13 pacientes têm somente o exame de Insanidade Mental e 47pacientes, apenas o exame de Cessação de Periculosidade.

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� Presença de diagnóstico nos exames

A tabela 49 mostra a distribuição de pacientes do RJ conforme presença dediagnóstico nos exames.

Tabela 49: Distribuição de internos conforme existência de diagnóstico nosexames – UF: RJ

Existência de diagnóstico Nº deinternos

Percentual(%)

Não há diagnóstico 19 27,1%

Diagnóstico em 1 exame 39 55,7%

Diagnóstico nos 2 exames 12 17,1%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

Dos 70 pacientes, 12 (17,1%) possuem diagnóstico em ambos os exames. E39 internos (55,7% do total) apresentam diagnóstico em somente um exame nestapesquisa (Destes 39, 16 pacientes têm diagnóstico apenas no exame de InsanidadeMental e 23 internos possuem diagnóstico somente no exame de Cessação dePericulosidade). As informações da tabela 49 são apresentadas de forma maisdetalhada na tabela 50.

Tabela 50: Distribuição de internos conforme existência de diagnóstico nos doisexames – UF: RJ

Presença dediagnóstico no laudode Insanidade Mental

Presença de diagnóstico no examede Cessação de Periculosidade Total

Sim Não

Sim 12 (17,1%) 16 (22,9%) 28 (40,0%)

Não 23 (32,9%) 19 (27,1%) 42 (60,0%)

Total 35 (50,0%) 35 (50,0%) 70 (100,0%)Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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� Comparação entre o CID dos 2 exames

Esta característica é classificada em quatro categorias:

• CIDs iguais;• CIDs diferentes;• Informação deficiente;• Sem informação.

A categoria CIDs iguais é aquela em que o CID do exame de Insanidade éigual ao CID do exame de Cessação;

A categoria CIDs diferentes é aquela em que o CID do exame de Insanidadeé diferente do CID do exame de Cessação;

A categoria Informação deficiente é aquela em que apenas um exame possuio CID;

A categoria Sem informação é aquela em que não há CID nos dois exames.

A tabela 51 mostra a distribuição de pacientes do RJ conforme comparaçãodos CIDs. Nota-se que 71,4% dos internos não possuem CID em seus 2 exames; ouseja, encontram-se na categoria Sem Informação.

Tabela 51: Distribuição de internos conforme comparação dos CIDs - UF: RJ

Comparação dos CIDs Nº deinternos

Percentual(%)

CIDs iguais - -

CIDs diferentes 1 1,4%

Informação deficiente 19 27,1%

Sem informação 50 71,4%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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� Comparação entre o diagnóstico dos 2 exames

Esta característica é classificada em quatro categorias:•Diagnósticos concordantes;•Diagnósticos discordantes;•Diagnóstico incompleto;• Sem informação.

A categoria “Diagnósticos Concordantes” é aquela em que o diagnóstico doexame de Insanidade é igual ao diagnóstico do exame de Cessação;

A categoria “Diagnósticos Discordantes” é aquela em que o diagnóstico doexame de Insanidade é diferente do diagnóstico do exame de Cessação;

A categoria “Diagnóstico Incompleto” é aquela em que apenas um examepossui diagnóstico;

A categoria “Sem informação” é aquela em que não há diagnóstico nos doisexames.

A tabela 52 mostra a distribuição de pacientes do RJ conforme comparaçãodos diagnósticos. Percebe-se que 55,7% dos internos possuem diagnóstico emapenas um exame; ou seja, encontram-se na categoria Diagnóstico Incompleto.Deve-se atentar ao fato de que a comparação de diagnósticos independe dapresença do CID.

Tabela 52: Distribuição de internos conforme comparação do diagnósticodos dois exames - UF: RJ

Comparação entre os diagnósticos Nº deinternos

Percentual(%)

Diagnósticos Concordantes 6 8,6%

Diagnósticos Discordantes 6 8,6%

Diagnóstico Incompleto 39 55,7%

Sem informação 19 27,1%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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� Avaliação do diagnóstico: Combinação das informações deDiagnóstico e CID

Esta característica é definida pela combinação de duas informações noexame de cada interno: Diagnóstico e CID. Há três categorias:

• Diagnóstico completo;• Diagnóstico incompleto;• Sem informação.

A categoria Diagnóstico completo aparece quando há duas informações noexame: diagnóstico do paciente e o CID;

A categoria Diagnóstico incompleto aparece quando há somente umainformação no exame: diagnóstico do paciente ou CID;

A categoria Sem informação aparece quando não há informação dediagnóstico nem de CID no exame.

A tabela 53 mostra a distribuição de internos do RJ conforme avaliação dodiagnóstico no exame de Insanidade Mental. Percebe-se que 20% dos internospossuem diagnóstico completo. Em outras palavras, o exame de Insanidade Mentalde 20% dos pacientes do RJ tem o diagnóstico e o CID.

Tabela 53: Distribuição de internos conforme situação do diagnósticodo exame de Insanidade Mental - UF: RJ

Situação do diagnóstico do exame deInsanidade Mental

Nº deinternos

Percentual(%)

Diagnóstico completo 14 20,0%

Diagnóstico incompleto 14 20,0%

Sem informação 42 60,0%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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No que tange ao exame de Cessação de Periculosidade, o raciocínio sobre aavaliação do diagnóstico é análogo. A tabela 54 mostra a distribuição de pacientesdo RJ conforme avaliação do diagnóstico no exame de Cessação de Periculosidade.Constata-se que 10% dos internos possuem diagnóstico completo. De outra forma,o exame de Cessação de Periculosidade de 10% dos internos do RJ tem odiagnóstico e o CID.

Tabela 54: Distribuição de internos conforme avaliação do diagnósticodo exame de Cessação de Periculosidade - UF: RJ

Avaliação do diagnóstico do exame deCessação de Periculosidade

Nº deinternos

Percentual(%)

Diagnóstico completo 7 10,0%

Diagnóstico incompleto 28 40,0%

Sem informação 35 50,0%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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� Grupos de diagnóstico

O último tópico do RJ inclui os seguintes aspectos: diagnóstico, instrumentopara obtenção do diagnóstico, medida de segurança adotada, tratamento eremédios/medicamentos tomados atualmente. As informações referentes a estascaracterísticas são reunidas em grupos de diagnóstico. Estes grupos de diagnósticosão: Transtorno mental, Transtorno mental e dependência química, Retardo mental,Dependência de álcool, Dependência química, Transtorno mental e retardo mental,Transtorno mental e transtorno neurológico, Outros e Sem informação.

A tabela 55 mostra a distribuição de pacientes do RJ conforme grupo dediagnóstico.

Tabela 55: Distribuição de internos conforme grupo de diagnóstico - RJ

Grupo de diagnóstico Nº deinternos

Percentual(%)

Transtorno mental 29 41,4%

Transtorno mental e dependência química 5 7,1%

Retardo mental 4 5,7%

Dependência de álcool 3 4,3%

Dependência química 2 2,9%

Transtorno mental e retardo mental 1 1,4%Transtorno mental e transtorno neu-rológico 1 1,4%

Outros 6 8,6%

Sem informação 19 27,1%

Total 70 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivototal é proveniente de arredondamento

Na categoria “Outros”, há 6 internos. Os diagnósticos são os seguintes: o Transtorno de personalidade e dependência química (1 paciente);o Transtorno orgânico de personalidade, secundário à epilepsia (1

paciente);o Transtorno mental e deficiência mental (1 paciente);o Deficiência mental e dependência de álcool (1 paciente);o Doença neurológica-Epilepsia (1 paciente);o Dependência de álcool e dependência química (1 paciente).

Na categoria “Sem informação”, há 19 pacientes sem qualquer informação dediagnóstico.

Para cada grupo de diagnóstico, serão expostas as seguintes características:diagnóstico, instrumento de obtenção do diagnóstico, medida de segurança,tratamento e medicamentos tomados atualmente. Cabe mencionar que serãoexcluídos das apresentações seguintes os pacientes que pertençam a um dosgrupos de diagnóstico: “Sem informação” e “Outros”.

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1º grupo de diagnóstico: Transtorno mental

Neste grupo de diagnóstico, há 29 pacientes.

a) Diagnóstico

Tabela 56: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental conforme diagnóstico - RJ

Diagnóstico Nº deinternos

Percentual(%)

Esquizofrenia residual 6 20,7%

Esquizofrenia paranóide 6 20,7%

Esquizofrenia 2 6,9%

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool 1 3,4%

Esquizofrenia hebefrênica; Quadro esquizofênico grave 1 3,4%

Esquizofrenia paranóide; Esquizofrenia paranóideestabilizada 1 3,4%

Esquizofrenia paranóide; Transtorno boderline 1 3,4%

Esquizofrenia; Esquizofrenia residual 1 3,4%

Psicose não orgânica 1 3,4%

Psicose não orgânica não-especificada 1 3,4%

Psicose não-orgânica não especificada; Esquizo-frenia paranóide 1 3,4%

Quadro psicótico cronificado 1 3,4%

Quadro psicótico residual 1 3,4%

Quadro psicótico-esquizofrênico 1 3,4%

Síndrome demencial 1 3,4%

Surto psicótico 1 3,4%

Transtorno de humor 1 3,4%

Transtorno psicótico agudo delirante; Transtornopsicótico agudo delirante 1 3,4%

Total 29 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

Tabela 57: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental conforme instrumento de obtenção do diagnóstico - RJ

Instrumento de obtenção do diagnóstico Nº deinternos

Percentual(%)

Perícia psiquiátrica 12 41,4%

Anamnese; Exame psíquico 5 17,2%

Exame de sanidade mental 3 10,3%

Laudo Médico Psiquiátrico 1 3,4%

Parecer para cessação de periculosidade 1 3,4%

Sem informação 7 24,1%

Total 29 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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c) Medida de segurança adotada

Tabela 58: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental conforme medida de segurança adotada - RJ

Medida de segurança Nº deinternos

Percentual(%)

Tratamento ambulatorial com supervisão 5 17,2%

Tratamento psiquiátrico em regime de internação hospitalar 4 13,8%

Internação 3 10,3%

Não apresenta mais periculosidade 2 6,9%

Desinternação desde que haja tratamento ambulatorial 2 6,9%

Desinternação desde que haja participação em programa de resi-dência terapêutica para suporte psicossocial 1 3,4%

Interno com condições de tratamento ambulatorial 1 3,4%

Interno com condições para desinstitucionalização se existir supor-te familiar e tratamento psiquiátrico

1 3,4%

Desinternação desde que haja participação em programa de resi-dência terapêutica para suporte psicossocial e psiquiátrico 1 3,4%

Não tem condições de autonomia e independência, sugere transfe-rência para hospital de crônicos, pois não oferece periculosidade 1 3,4%

Programa de saídas terapêuticas até ter condições clínicas e psicos-sociais para desinternação

1 3,4%

Saídas terapêuticas 1 3,4%

Transferência para instituição não-prisional e tratamento ambulato-rial 1 3,4%

Tratamento ambulatorial 1 3,4%

Desinstitucionalização com apoio familiar e tratamento psiquiátrico em clínica

1 3,4%

Tratamento ambulatorial e psiquiátrico com supervisão de familiar 1 3,4%

Tratamento ambulatorial psiquiátrico com supervisão 1 3,4%

Tratamento hospitalar, psicoterapia, psicofármacos, terapia ocupa-cional 1 3,4%

Total 29 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total é proveniente dearredondamento

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Perfil, Diagnósticos e Tratamentos - Um Comparativo da Psiquiatria Forense

d) Tratamento

Tabela 59: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental conforme tratamento - RJ

Tratamento Nº deinternos

Percentual(%)

Sem informação 17 58,6%

Tratamento psiquiátrico 2 6,9%

Tratamento ambulatorial 2 6,9%

Atendimento interdisciplinar com objetivo de construir vínculoterapêutico e proporcionar estabilidade do quadro psiquiátrico

1 3,4%

Internação em Hospital Psiquiátrico/tratamento ambulatorial 1 3,4%

Internação hospitalar 1 3,4%

Medicação, atendimento multiprofissional 1 3,4%

Medicação, saídas terapêuticas sem vínculo estável com famí-lia 1 3,4%

Não há necessidade de tratamento psiquiátrico em regime de internação

1 3,4%

Acolhimento familiar ou hospital comum para deficientes e in-capazes 1 3,4%

Farmacológico, fisioterápico e suporte de assistência social em regime ambulatorial 1 3,4%

Total 29 100,0%Nota: A eventual diferença entre soma de parcelas das percentagens e respectivo total éproveniente de arredondamento

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e) Medicamentos tomados atualmente

Tabela 60: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental conforme medicamentos tomados atualmente - RJ

Medicamentos Nº deinternos

Sem informação 11

Risperidona 4mg, Biperideno 2mg, Haldol decanoato 1

Anatensol Depot 15/15 dias, e Amplictil 100mg 1

Aripiprazol 30mg 1

Biperideno, Risperidona, Flufenan Depot 1

Clorpromazina 25mg, Depakene 500mg, Prometazina 25mg 1

Clorpromazina 25mg, Prometazina 75mg, Carbamazepina 200mg e Risperidona Consta 25mg Injetável 1

Clozapina 200mg, Carbonato de lítio 1200mg, Imipramina 100 mg, Diazepan 20mg, Carbamazepina 400mg

1

Diazepan 1

Haldol (5mg), Amplictil (100mg), Biperideno 1

Haldol (5mg), Fenergam (25mg) e Amplictil (100mg) 1

Haldol, Haldol decanoato, Fernagan, Neozine 1

Haloperidol (5mg), Prometazina (25mg) e Clorpromazina (100mg) 1

Haloperidol 10mg, Amitriptilina 50mg 1

Haloperidol 5mg, Prometazina 25mg e Flufenazina Depot 1

Não usa medicamentos psicotrópicos 1

Alprazolam (0,5mg) e Carbolitium (300mg) 1

Risperidona 1

Risperidona (2mg), Respiridol 1

Total 29

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2º grupo de diagnóstico: Transtorno mental e dependência química

Neste grupo de diagnóstico, há 5 pacientes.

a) Diagnóstico

Tabela 61: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental e dependência química conforme diagnóstico - RJ

Diagnóstico Nº deinternos

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de cana-binóides - uso nocivo para a saúde e Transtornos mentais e com-portamentais devidos ao uso da cocaína - uso nocivo para a saú-de

1

Esquizofrenia e uso de drogas; Esquizofrenia e uso de drogas es-tabilizados

1

Portador de transtorno mental e de comportamento - dependên-cia a múltiplas substâncias psicoativas; Portador de transtorno mental e de comportamento estabilizado - dependência a múlti-plas substâncias psicoativas

1

Transtorno psicótico induzido por drogas 1

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso da coca-ína - síndrome de dependência 1

Total 5

b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

Tabela 62: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental e dependência química conforme instrumento de obtenção do diagnóstico - RJ

Instrumento de obtenção do diagnóstico Nº deinternos

Sem informação 2

Perícia psiquiátrica 1

Exame de sanidade mental 1

Anamnese; Perícia psiquiátrica 1

Total 5

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c) Medida de segurança adotada

Tabela 63: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental e dependência química conforme medida de segurança adotada - RJ

Medida de segurança Nº deinternos

Tratamento ambulatorial com supervisão 2

Tratamento em comunidade terapêutica 1

Sem informação 1

Desinternação desde que haja tratamento ambulatori-al

1

Total 5

d) Tratamento

Tabela 64: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental e dependência química conforme tratamento - RJ

Tratamento Nº deinternos

Sem informação 3

Saídas terapêuticas semanais com visitas ao CAPS antes de sua desinterna-ção 1

Mantido estável com medicação, projeto voltado para efetivação dos conta-tos com a família, implicando em responsabilidade sobre ele

1

Total 5

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e) Medicamentos tomados atualmente

Tabela 65: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Transtorno mental e dependência química conforme medicamentostomados atualmente - RJ

Medicamentos Nº deinternos

Sem informação 2

Amplictil 1

Carbonato de Lítio 600mg, Carbamazepina 400mg e Levomepro-mazina 25mg

1

Diazepan 1

Total 5

3º grupo de diagnóstico: Retardo mental

Neste grupo de diagnóstico, há 4 pacientes.

a) Diagnóstico

Tabela 66: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Retardo mental conforme diagnóstico - RJ

Diagnóstico Nº deinternos

Desenvolvimento mental retardado 3

Retardo mental leve; Retardo mental leve estabilizado 1

Total 4

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b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

Tabela 67: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Retardo mental conforme instrumento de obtenção do diagnóstico - RJ

Instrumento de obtenção do diagnóstico Nº deinternos

Anamnese; Exame psíquico 3

Perícia psiquiátrica 1

Total 4

c) Medida de segurança adotada

Tabela 68: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Retardo mental conforme medida de segurança adotada - RJ

Medida de segurança Nº deinternos

Acompanhamento psiquiátrico nas saídas terapêuticas 1Encaminhamento ao CAPS para dar continuidade ao tratamento 1

Tratamento ambulatorial com supervisão 1

Tratamento ambulatorial/Internação hospitalar 1

Total 4

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d) Tratamento

Tabela 69: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Retardo mental conforme tratamento - RJ

Tratamento Nº deinternos

Saídas terapêuticas com acompanhamento psiquiátrico durante as saídas da Instituição 1

Acompanhamento no CAPS e sem internação 1

Medicação, atendimentos individuais, oficinas terapêuticas 1

Sem informação 1

Total 4

e) Medicamentos tomados atualmente

Tabela 70: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Retardo mental conforme medicamentos tomados atualmente - RJ

Medicamentos Nº deinternos

Sem informação 3

Amitriptilina, Amplicitil, Tegretol, Diazepan, Haldol Decanoa-to 1

Total 4

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4º grupo de diagnóstico: Dependência de álcool

Neste grupo de diagnóstico, há 3 pacientes.

a) Diagnóstico

Tabela 71: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Dependência de álcool conforme diagnóstico - RJ

Diagnóstico Nº deinternos

Uso nocivo de álcool 1

Distúrbio amnéstico por álcool 1

Uso de derivados etílicos 1

Total 3

b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

Tabela 72: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Dependência de álcool conforme instrumento de obtenção do diagnóstico - RJ

Instrumento de obtenção do diagnóstico Nº deinternos

Perícia psiquiátrica 1

Anamnese; Exame psíquico 1

Sem informação 1

Total 3

c) Medida de segurança adotada

Tabela 73: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Dependência de álcool conforme medida de segurança adotada - RJ

Medida de segurança Nº deinternos

Tratamento ambulatorial com supervisão 1

Em condições de obter a liberdade vigiada 1

Sem informação 1

Total 3

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d) Tratamento

Tabela 74: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Dependência de álcool conforme tratamento - RJ

Tratamento Nº deinternos

Sem informação 2

Oficinas e grupos terapêuticos quanto à dependência de álcool 1

Total 3

e) Medicamentos tomados atualmente

Sem informação para os 3 pacientes.

5º grupo de diagnóstico: Dependência química

Neste grupo de diagnóstico, há 2 pacientes.

a) Diagnóstico

Tabela 75: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Dependência química conforme diagnóstico - RJ

Diagnóstico Nº deinternos

Uso abusivo de drogas ilícitas 1

Síndrome de dependência de drogas 1

Total 2

b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

Para os 2 pacientes deste grupo, o diagnóstico foi realizado por meio deperícia psiquiátrica.

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c) Medida de segurança adotada

Tabela 76: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Dependência química conforme medida de segurança adotada - RJ

Medida de segurança Nº deinternos

Tratamento psiquiátrico e psicológico 1

Tratamento ambulatorial 1

Total 2

d) Tratamento

Tabela 77: Distribuição de internos do grupo de diagnóstico Dependência química conforme tratamento - RJ

Tratamento Nº deinternos

Tratamento psiquiátrico e psicológico 1

Sem informação 1

Total 2

e) Medicamentos tomados atualmente

Sem informação para os 2 pacientes.

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6º grupo de diagnóstico: Transtorno mental e retardo mental

Neste grupo de diagnóstico, há somente 1 paciente.

a) Diagnóstico

O diagnóstico é Transtorno mental e desenvolvimento mental retardado.

b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

O diagnóstico foi realizado por meio de perícia psiquiátrica.

c) Medida de segurança adotada

A medida de segurança adotada é Tratamento ambulatorial.

d) Tratamento

O tratamento é Acompanhamento psiquiátrico em serviço ambulatorial dereferência e medicação.

e) Medicamentos tomados atualmente

Os medicamentos são Rivotril, Haldol, Fenergan e Neozine.

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7º grupo de diagnóstico: Transtorno mental e transtorno neurológico

Neste grupo de diagnóstico, há somente 1 paciente.

a) Diagnóstico

O diagnóstico é Esquizofrenia e epilepsia;Esquizofrenia fase residual.

b) Instrumento de obtenção do diagnóstico

O diagnóstico foi realizado por meio de perícia psiquiátrica.

c) Medida de segurança adotada

A medida de segurança adotada é Desinternação desde que haja tratamentoambulatorial.

d) Tratamento

O tratamento é Tratamento ambulatorial.

e) Medicamentos tomados atualmente

Os medicamentos são Diazepan(20mg), Haloperidol(15mg),Fenobarbital(200mg), Levomepromazina(200mg).

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Resumo

O presente relatório apresentou a análise estatística dos resultados dapesquisa Perfil, Diagnósticos e Tratamentos dos Pacientes Internados na Ala deTratamento Psiquiátrico de Brasília (ATP) e nos Hospitais de Custódia e TratamentoPsiquiátrico (HCTPs) do Rio de Janeiro – Um Comparativo da Psiquiatria Forense.Nenhum estudo avaliou os instrumentos utilizados nos diagnósticos psiquiátricos,bem como a efetividade do tratamento aos indivíduos submetidos às medidas desegurança detentivas nos estabelecimentos prisionais nem tampouco os resultadosdas melhores pesquisas científicas da medicina baseada em evidências no campo dasaúde mental. A pesquisa busca contar com dados que possam contribuir com umserviço de transição forense (semi-internação), permitindo um trabalho dedesinstitucionalização progressiva.

Este relatório compôs-se de uma descrição de informações relacionadas aoperfil dos internos, aos seus diagnósticos e aos seus tratamentos. Sendo assim, osparticipantes desta pesquisa constituem-se dos internos que tiveram seus examesverificados. Este relatório apresentou os resultados da pesquisa em 2 grandesgrupos/blocos. O primeiro grupo é denominado Resumo das informações das duasUnidades da Federação, enquanto Informações por Unidade da Federação (UF) é onome do segundo grupo.

Sobre os aspectos sexo, naturalidade, nível de escolaridade e estado civil,constataram-se: predominância de internos do sexo masculino – em torno de 90%dos participantes em cada uma das UFs; metade dos internos da ATP nasceu noDistrito Federal; entre os internos dos hospitais do RJ, 80% nasceram nesta UF.Sobre o nível de escolaridade, observou-se que, tanto no DF quanto no RJ, amaioria dos internos possui o ensino fundamental incompleto. Percentuais próximosnas duas UFs também foram observados quanto ao estado civil: aproximadamente70% dos internos são solteiros.

Quanto aos diagnósticos no DF, aqueles mais encontrados foram: Psicosenão-orgânica não especificada, Transtornos mentais e comportamentais devidos aouso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas, Esquizofrenia eTranstornos mentais e comportamentais devidos ao uso da cocaína - síndrome dedependência. No RJ, os diagnósticos mais frequentes foram: EsquizofreniaParanóide e Esquizofrenia Residual.

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Anexo - Tabelas

Tabela A.1: Distribuição de pacientes conforme diagnóstico – UF: DF continua

DiagnósticoNº de

pacientes

Psicose não-orgânica não especificada 6

Esquizofrenia 3Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas

e ao uso de outras substâncias psicoativas2

Sem exames 2Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool -

transtorno psicótico1

Psicose não-especificada, transtorno de comportamentro decorrente do uso

de drogas e transtorno de personalidade1

Quadro psicótico não-especificado-CID10-F29 1Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso da cocaína -

síndrome de dependência1

Esquizofrenia paranóide 1

Transtorno afetivo bipolar, episódio maníaco com sintomas psicóticos graves 1Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas

e ao uso de outras substâncias psicoativas e Transtornos mentais e

comportamentais devidos ao uso de álcool - intoxicação aguda

1

Transtornos delirantes persistentes; Esquizofrenia 1

Retardo mental e perturbação da saúde mental 1Transtorno mental associado ao abuso de drogas ilícitas 1Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas

e ao uso de outras substâncias psicoativas - transtorno psicótico e Psicose

não-orgânica não especificada

1

Transtorno mental - CID10:310.9-7 1Esquizofrenia residual 1Esquizofrenia e dependência química 1Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas

e ao uso de outras substâncias psicoativas - transtorno psicótico1

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Tabela A.1: Distribuição de pacientes conforme diagnóstico – UF: DFcontinuação

DiagnósticoNº de

pacientes

Epilepsia e Transtorno bipolar 1

Transtorno delirante 1

Transtorno de personalidade com instabilidade emocional 1

Usuário de drogas 1

Sem diagnóstico 7

Total 39

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Tabela A.2: Distribuição de pacientes conforme diagnóstico – UF: RJ continua

DiagnósticoNº de

pacientes

Esquizofrenia paranóide 6

Esquizofrenia residual 6

Desenvolvimento mental retardado 3

Esquizofrenia 2

Distúrbio amnéstico por álcool 1

Doença neurológica-Epilepsia 1

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso da cocaína -

síndrome de dependência1

Uso de derivados etílicos 1

Quadro psicótico-esquizofrênico 1

Esquizofrenia e epilepsia; Esquizofrenia fase residual 1

Síndrome de dependência de drogas 1

Esquizofrenia e uso de drogas; Esquizofrenia e uso de drogas estabilizados 1

Transtorno psicótico agudo delirante; Transtorno psicótico agudo delirante 1Esquizofrenia hebefrênica; Quadro esquizofênico grave 1Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de canabinóides -

uso nocivo para a saúde e Transtornos mentais e comportamentais devidos

ao uso da cocaína - uso nocivo para a saúde

1

Deficiência mental leve e uso nocivo de álcool 1Uso nocivo de álcool, de maconha e de cocaína 1Esquizofrenia paranóide; Esquizofrenia paranóide estabilizada 1Retardo mental leve; Retardo mental leve estabilizado 1Esquizofrenia paranóide; Transtorno boderline 1Surto psicótico 1Síndrome demencial 1Transtorno de humor 1Transtorno mental e desenvolvimento mental retardado 1Transtorno de personalidade anti-social com uso de drogas ilícitas e álcool 1Esquizofrenia; Esquizofrenia residual 1

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Tabela A.2: Distribuição de pacientes conforme diagnóstico – UF: RJcontinuação

DiagnósticoNº de

pacientesTranstorno orgânico de personalidade; Transtorno orgânico de personalidade,

secundário à epilepsia1

Portador de transtorno mental e de comportamento - dependência a

múltiplas substâncias psicoativas; Portador de transtorno mental e de

comportamento estabilizado - dependência a múltiplas substâncias

psicoativas

1

Transtorno psicótico induzido por drogas 1

Psicose não orgânica 1

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool 1

Psicose não orgânica não-especificada 1

Uso abusivo de drogas ilícitas 1

Psicose não-orgânica não especificada; Esquizofrenia paranóide 1

Uso nocivo de álcool 1

Quadro psicótico cronificado 1

Deficiência mental 1

Quadro psicótico residual 1

Sem diagnóstico 18

Sem exames 1

Total 70

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