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Relatório de Atividades 2012 Porto, 11 de março de 2013

Relatório de Atividades 2012 - UP · 2014-03-25 · 2. Atividades desenvolvidas, por pelouros 2.1. Estratégia e Desenvolvimento Este pelouro tem assumido funções de definição

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Relatório de Atividades

2012

Porto, 11 de março de 2013

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Índice 1. Introdução .................................................................................................................... 3

2. Atividades desenvolvidas, por pelouros ....................................................................... 4

2.1. Estratégia e Desenvolvimento............................................................................................ 4

2.2. Serviços Académicos .......................................................................................................... 5

2.2.1. Formação ..................................................................................................................... 5

2.2.2. Questões de natureza pedagógica .............................................................................. 7

2.2.3. Investigação ................................................................................................................ 8

2.3. Recursos Humanos ............................................................................................................. 8

2.4. Operações .......................................................................................................................... 9

2.5. Comunicação .................................................................................................................... 11

2.6. Serviços Financeiros ......................................................................................................... 12

3. Ações transversais e/ou não integradas em pelouros ............................................... 14

3.1. Sustentabilidade Financeira da Escola ............................................................................. 14

3.2. Internacionalização .......................................................................................................... 14

3.3. Melhoria Contínua e Acreditação .................................................................................... 15

3.4. Relações Externas e Integração Académica ..................................................................... 16

3.5. Sistemas de Informação e Infraestruturas Tecnológicas ................................................. 18

3.6. Relação com a Reitoria e as Outras Faculdades da UP .................................................... 19

Anexo – Indicadores da Atividade da FEP ...................................................................... 20

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1. Introdução

Num quadro muito exigente, sobretudo por força do contexto fortemente recessivo vivido a nível nacional, o desempenho global da FEP ao longo do ano 2012 foi claramente positivo, tendo-se alcançado (e, em alguns casos, mesmo ultrapassado) a maioria dos objetivos fundamentais estabelecidos no Plano de Atividades para 2012 e enquadrados no Plano Estratégico 2011-2015. Pode afirmar-se, indubitavelmente, que, apesar do contexto externo muito negativo, 2012 foi um ano decisivo para a consolidação da estratégia de mudança, modernização e afirmação da Faculdade de Economia do Porto (FEP), tendente a conduzir a Escola, até 2020, a um lugar de pleno destaque no contexto internacional.

Para esse efeito, foram múltiplas as iniciativas desenvolvidas. Consideramos merecerem particular destaque as ações concretizadas a três níveis: em primeiro lugar, no quadro dos serviços académicos, a implementação da reforma definida no ano anterior para os primeiros e segundos ciclos, implicando possivelmente o maior esforço administrativo do corrente mandato, num quadro de crescente exiguidade de recursos; em segundo lugar, no domínio da internacionalização, os esforços desenvolvidos no sentido de uma reorientação das parcerias internacionais da Escola, voltando-se essencialmente para outras Escolas de elevada reputação, bem como para a criação de parcerias para programas de formação graduada; em terceiro lugar, no domínio da acreditação e melhoria contínua, as atividades desenvolvidas com vista à acreditação internacional da Escola, elemento chave nos tempos atuais para a sua credibilização e competitividade, e à colocação dos seus programas em rankings internacionais de prestígio.

Em paralelo, prosseguiram-se os esforços para a melhoria das condições físicas e tecnológicas, para o reforço da ligação da Escola com o ambiente envolvente, para a melhoria da comunicação externa das atividades e iniciativas da FEP, para a racionalização da gestão dos recursos humanos, docentes e não docentes, para a análise da melhoria de condições para o desenvolvimento da investigação (que será uma das prioridades fundamentais para 2013), para o reforço da sustentabilidade financeira da Escola (nomeadamente com o acréscimo da atividade de prestação de serviços para o exterior) ou para o melhor posicionamento da FEP no contexto da reforma organizativa no seio da UP.

Para o sucesso destes (e de outras esforços), foi fundamental a participação de todos os membros da Comunidade da FEP, incluindo docentes, colaboradores não docentes e estudantes, bem como o apoio dos seus Alumni e de várias entidades que colaboraram com a Escola. A todos cabe uma palavra de apreço e de agradecimento, na certeza de que continuarão a desenvolver os melhores esforços pela consolidação do papel da Escola no país e na cena internacional.

Os esforços acima explicitados plasmaram-se num conjunto variado de ações, do qual se dá conta, de forma sucinta, no presente Relatório de Atividades. A exemplo do ocorrido nos dois anos anteriores, o Relatório evidencia as atividades desenvolvidas por pelouros e dá conta igualmente das diversas iniciativas de carácter transversal e/ou não diretamente enquadráveis em qualquer dos pelouros existentes. Em anexo, volta a apresentar um conjunto de indicadores de atividade da FEP.

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2. Atividades desenvolvidas, por pelouros

2.1. Estratégia e Desenvolvimento

Este pelouro tem assumido funções de definição e acompanhamento dos diversos documentos estratégicos e de planeamento da Escola e de colaboração com a Reitoria e outras Unidades Orgânicas da Universidade do Porto para a realização de estudos e documentos similares. Tal como previsto no Plano de Atividades para 2012, foram essencialmente desenvolvidas as seguintes ações ao longo do ano em causa:

• Adaptação do Plano Estratégico da Escola, na sequência das solicitações da Reitoria para o alargamento até 2015 do seu âmbito temporal.

• Participação e acompanhamento dos trabalhos da task force de apoio à execução do Plano Estratégico.

• Acompanhamento da execução do Plano de Atividades para 2012 e coordenação da elaboração do Plano de Atividades para 2013.

• Acompanhamento dos trabalhos da Comissão criada para, no âmbito do Conselho Científico, elaboração de proposta de documento de enquadramento e orientação da atividade de investigação na FEP.

• Participação na elaboração de documentos regulamentares, previsionais e estratégicos, incluindo as contribuições solicitadas à FEP pela Reitoria da Universidade do Porto e por organismos governamentais neste domínio.

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2.2. Serviços Académicos

Este pelouro é responsável por todas as atividades relacionadas com o enquadramento e funcionamento de toda a formação oferecida na FEP: os 3 ciclos de formação da FEP - licenciaturas, mestrados e doutoramentos – e a formação não conferente de grau.

No ano de 2012 a prioridade foi para a implementação dos novos planos de estudo de toda a oferta formativa de 1º e de 2º ciclo, fruto do trabalho de revisão/racionalização da oferta formativa realizado pela Faculdade em 2011. Tratou-se de um dos objetivos mais exigentes do plano de atividades da FEP e foi executado num contexto de redução dos recursos humanos nos Serviços Académicos (SA), motivado por saídas por aposentação e ausências por motivos de doença e de parentalidade.

2.2.1. Formação

1º Ciclo (Licenciaturas)

No âmbito das suas licenciaturas em Economia e em Gestão, a FEP desenvolveu um conjunto de iniciativas identificadas como prioritárias no cumprimento do seu plano de atividades:

• Definiram-se os planos de transição entre os anteriores programas curriculares e os novos para cada uma das licenciaturas.

• Criou-se um simulador da transição entre planos de estudo – em colaboração direta com o Serviço de Informática - e disponibilizou-se online para que cada estudante pudesse antecipadamente simular o seu plano de transição.

• Os novos planos de estudo da Licenciatura em Economia e da Licenciatura em Gestão foram implementados em Setembro.

Adicionalmente foram desenvolvidas as seguintes ações:

• Manteve-se o esforço relativo à atração dos melhores estudantes do Secundário, nomeadamente no Grande Porto, com ações de divulgação da FEP junto de escolas de maior reputação.

• Organizou-se em Junho a sessão anual de esclarecimento de potenciais candidatos.

• Criaram-se condições facilitadoras do acesso dos estudantes de Economia à formação extracurricular “Working Soft-Skills” com creditação de curso livre (note-se que os estudantes de Gestão passaram a ter esta formação incluída no seu novo plano curricular).

• Foram desenvolvidas iniciativas com vista a consolidar a posição da FEP nos programas de mobilidade internacional de estudantes do 1º ciclo: (a) desenvolvendo e consolidando a oferta de disciplinas lecionadas em inglês tanto no 1º como no 2º semestre; (b) apostando-se no alargamento e na seletividade das Universidades parceiras.

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2º Ciclo (Mestrados)

A prioridade foi a implementação da reforma dos programas curriculares de 2º ciclo da FEP e o lançamento do novo mestrado em Gestão com dupla titulação, sendo de destacar as seguintes iniciativas:

• Lançamento do novo programa de mestrado Master in Management.

• Desenvolvimento de todas as diligências necessárias a que a dupla titulação internacional, com a Euromed de Marselha, estivesse operacional no corrente ano letivo, tendo sido selecionados os primeiros 8 estudantes da FEP candidatos à dupla titulação.

• Elaboração dos planos de transição entre os anteriores planos de estudo dos mestrados e os atualmente em vigor – com a colaboração das Direções dos mestrados na informação aos estudantes envolvidos.

• Desenvolvimento do primeiro plano de mobilidade Internacional de estudantes dos Mestrados que foi aplicado em Setembro.

• Manutenção da aplicação de critérios claros de requisitos mínimos para o funcionamento de cada programa de mestrado, tendo resultado no encerramento do Mestrado em Economia e Gestão das Cidades e do Mestrado em Métodos Quantitativos em Economia e Gestão.

Além das ações anteriores, tidas por prioritárias, foram também desenvolvidas, entre outras, as seguintes iniciativas:

• Houve um esforço de comunicar de modo claro e integrado a oferta formativa de 2ºciclo – Mestrados de continuidade versus Mestrados especializados e de banda larga.

• Ocorreu a 1ª feira dos Mestrados da FEP, em Março 2012, em que participaram ativamente os serviços académicos e as direções dos mestrados.

• Foram pela primeira vez coordenados os critérios de seleção e admissão aos programas de mestrado por grupos de programas.

• Consolidou-se a oferta dos cursos de preparação para os Mestrados, dirigidos a estudantes com formações distintas da Economia e da Gestão e que pretendiam frequentar os cursos de 2º ciclo da FEP, tendo funcionado, com sucesso, 5 cursos no período que antecedeu as candidaturas (Fevereiro/Março).

• Iniciou-se a oferta de cursos de preparação para o GMAT na FEP.

• Implementou-se uma política de propinas diferenciadas entre os Mestrados de continuidade (1250€) e os Mestrados especializados e de banda larga (1500€).

• Promoveu-se a conclusão dos mestrados via divulgação/partilha de boas práticas com resultados bastante positivos.

• Desenvolveram-se processos de autoavaliação nos programas de 2º ciclo sujeitos à avaliação da A3ES (Mestrado em Economia e Administração de Empresas,

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Mestrado em Gestão e Economia de Serviços de Saúde, Mestrado em Gestão de Serviços, além da Licenciatura em Gestão).

3º Ciclo

A este nível a prioridade da FEP foi o desenvolvimento dos dois programas doutorais de que dispõe, respetivamente em Economia e em Ciências Empresariais. Por outro lado, manteve o seu empenho e compromisso com programas doutorais de qualidade, que envolvem as áreas da Economia e da Gestão, em parceria com outras Faculdades da UP e outras Universidades de elevada reputação.

Das atividades desenvolvidas destacam-se as seguintes:

• Procedeu-se à revisão do plano de estudos do Doutoramento em Ciências Empresariais, daí resultando a criação de um novo Doutoramento em Gestão que aguarda promulgação por parte da Agência Nacional de Acreditação A3ES.

• O Doutoramento em Economia também promoveu algumas alterações ao seu plano de estudos que, pela sua natureza e âmbito, carecem somente autorização reitoral.

• No âmbito da internacionalização, o Programa de Doutoramento em Economia desenvolveu várias diligências necessárias à implementação de uma dupla titulação com a Universidade de Milão, encontrando-se o processo pendente na Reitoria da U.Porto para confirmação dos termos do protocolo a assinar.

• A FEP tem sido muito ativa na atração de estudantes estrangeiros via consórcios internacionais a que a U.Porto pertence.

2.2.2. Questões de natureza pedagógica

As questões de natureza pedagógica devem ser consideradas de importância estratégica na prossecução do sucesso dos estudantes em todos os níveis de formação. Esta questão tem uma importância acrescida em virtude da implementação efetiva do regime de prescrições na Universidade do Porto com impacto real na FEP.

Neste quadro, desenvolveram-se as seguintes iniciativas:

• Melhoria da dimensão média das turmas na Licenciatura em Economia, com a generalização de 6 turmas a todos os anos do plano curricular, em linha com o paradigma de ensino/aprendizagem preconizado por Bolonha.

• Prosseguiu-se o apoio pedagógico aos estudantes provenientes de países da CPLP.

• Esclarecimento e orientação aos estudantes em risco de prescrição.

• Promoção da reflexão crítica sobre resultados pedagógicos, identificando boas práticas e métodos de trabalho que reduzam o absentismo e o insucesso (a divulgação dos resultados pelo Conselho Pedagógico teve um efeito positivo e já há uma prática generalizada de avaliação distribuída).

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2.2.3. Investigação

Sendo uma área fundamental para a afirmação e consolidação da notoriedade da FEP enquanto Escola de Economia e de Gestão, a dinamização da Investigação constitui igualmente uma prioridade para a corrente Direção.

Neste contexto, o ano 2012 foi essencialmente de preparação das condições para a concretização dessa prioridade ao longo do último ano de mandato, tendo-se destacado as seguintes iniciativas:

• Desenvolvimento de esforços para que as áreas de Economia e de Gestão sejam cobertas pelos centros de investigação da FEP.

• Análise dos rankings de publicações científicas que possam valorizar a Escola no contexto dos processos de acreditação internacional.

• Consolidação da política de contabilização, no serviço docente, dos resultados da produção de investigação segundo critérios de qualidade das publicações internacionais.

• Criação de grupo de trabalho para a revisão da política científica e de investigação da FEP, cujo trabalho está em fase de conclusão.

• Avaliação das possibilidades de atribuição de incentivos financeiros à investigação, nomeadamente na forma de apoios à participação em conferências internacionais e de prémios à produção científica de excelência.

• Divulgação regular, através de e-news, das dissertações de Mestrado e Doutoramento concluídas na FEP.

2.3. Recursos Humanos

Ao nível deste Pelouro, desenvolveu-se um conjunto de atividades voltadas para o reforço contínuo da qualificação dos colaboradores e a melhoria constante da qualidade do serviço, docente e não docente, prestado.

No domínio das ações dirigidas ao corpo docente, vale a pena destacar as seguintes:

• Implementação de concursos com vista à maior qualificação académica e tendo em conta as exigências decorrentes da ainda reduzida percentagem de Catedráticos e Associados no cômputo global.

• Acompanhamento dos trabalhos conducentes ao efetivo estabelecimento de um sistema de avaliação de desempenho da atividade dos docentes, cujo Regulamento foi publicado em Diário da República e que será implementado pela primeira vez em 2013.

• Análise do impacto da revisão dos critérios de distribuição do serviço docente, com vista à sua afinação com o objetivo de elevar a eficiência na repartição dos recursos docentes entre ensino, investigação e tarefas administrativas, desembocando numa proposta de ligeiras alterações a aprovar no início de 2013.

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• Análise de oportunidades e possibilidades de contratação de personalidades de relevo enquanto docentes convidados, reforçando a ligação e a reputação da Escola no exterior.

Ao nível do pessoal não docente, o tempo foi, conforme previsto, de estabilização e consolidação da estrutura, após a reorganização dos serviços ocorrida ao longo do ano 2011, continuando a assumir como vetores essenciais o apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, o planeamento adequado das necessidades de recrutamento e o prémio ao mérito e desempenho.

Embora a prioridade de atuação elencada no Plano de Atividades para 2012 fosse a elaboração de um novo Regulamento Orgânico da FEP, tal tarefa acabou por ser adiada, no contexto da incerteza gerada pela criação do Centro de Serviços e Recursos Comuns da Universidade do Porto (CRSCUP) e suas potenciais implicações ao nível da afetação dos colaboradores não docentes da UP.

No que concerne às tarefas efetivamente concretizadas, destaquem-se as seguintes, as quais correspondem globalmente ao previsto no referido Plano de Atividades:

• Reforço da política de exigência ao nível da definição de objetivos e avaliação da sua concretização, no quadro do modelo de avaliação de desempenho de colaboradores não docentes.

• Análise das necessidades de recursos humanos não docentes e das possibilidades de recrutamento, tendo em atenção o caracter estratégico das mesmas e as fortes restrições legais e orçamentais vigentes.

• Definição e implementação de uma política de gozo de férias adequada às necessidades de funcionamento da Faculdade.

• Apoio ao desenvolvimento pessoal dos colaboradores não docentes da FEP, incentivando a frequência de cursos conferentes de grau da Universidade do Porto que enriqueçam as suas competências e que tenham interesse para o exercício das suas funções atuais ou previstas, bem como a frequência de ações de formação profissional relevantes.

2.4. Operações

O ano 2012 constituiu um grande desafio para os Serviços de Manutenção: ultrapassados os contratempos existentes na Obra da Cobertura, foi possível regularizar o funcionamento da Faculdade e melhorar as instalações (em termos de salas e gabinetes), destacando-se as seguintes ações:

• Conforme o previsto em final de 2011, foi possível retomar o projeto da Obra de Reabilitação da Cobertura e do Sistema de Drenagem das Águas Pluviais. As obras iniciaram em Junho e terminaram em Outubro 2012, iniciando-se o ano letivo 2012/2013 com melhores condições de impermeabilização e conforto térmico.

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• Dando continuidade aos esforços realizados junto à equipa de Arquitetura e do IGESPAR, foi assinado um Protocolo de Prestação de Serviços de Direção e

Coordenação Geral do Projeto de Reabilitação do Edifício da Faculdade de

Economia em colaboração com o Centro de Estudos da Faculdade de Arquitetura (CEFA), a empresa Ribeirinho Soares – Centro de Projetos de Construção, Lda. e o Arq. José Manuel Soares. Este protocolo tem como objetivo definir um projeto global para o Edifício do Arq. Viana de Lima, tendo em consideração as exigências de um ensino universitário moderno e de excelência, congregando as diversas especialidades. Prevê-se que este projeto esteja concluído até ao final de 2013.

• Preparação das condições necessárias para a concretização do Projeto de Requalificação Urbanística do Campus da Asprela – do espaço entre a FEP e a FEUP, cuja Comissão Executiva para a implementação é constituída pelos Diretores da FEP e da FEUP e pelo Vice-Reitor António Cardoso.

Foram ainda realizadas as seguintes atividades:

• A nível do Processo de Auditoria à Eficiência Energética (EE) e Qualidade do Ar Interior (QAI), foram definidos os Planos de Manutenção e Planos Comportamentais, tendo sido obtidos os valores necessários para a certificação do Edifício das Pós-Graduações.

• Foi efetuada uma otimização/ reorganização significativa de gabinetes e serviços, a nível da alocação de Docentes em gabinetes, proporcionado uma melhoria nos espaços de trabalho e criação de novos locais para grupos e associações.

• Realização de obras na Biblioteca, relacionadas com o Arquivo, reabilitação de dez salas de aula, diversos gabinetes e corredores – pintura e tratamento do chão e madeiras – e recuperação de algum mobiliário.

• Melhoria no funcionamento dos edifícios através de uma nova definição de horários.

• Intervenção nos Parques de Estacionamento através de: alterações nas barreiras, de forma a ser possível utilizar o Cartão UP no acesso ao parque; intervenção na iluminação para reforço da segurança; otimização no processo de aquisição/ formatação do cartão de acesso, sendo possível pela primeira vez, proceder ao preenchimento de formulário on-line e pagamento por referência multibanco.

• Apoio na realização de eventos através da boa gestão dos serviços, reforço do sistema de luz e som no Salão Nobre, e estruturas para telas exteriores, permitindo novas formas de comunicação e organização de eventos.

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2.5. Comunicação

Ao pelouro da Comunicação compete a responsabilidade de garantir a transmissão de uma imagem de prestígio da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, consolidando a sua identidade e garantindo o seu reconhecimento público. No ano de 2012, na consecução dos objetivos definidos no Plano de Atividades e sob a orientação do Plano Estratégico para 2011-2014 da FEP.UP, bem como do Plano de Comunicação, foram desenvolvidas as seguintes ações:

• Consolidação da marca FEP.UP, através da revisão gráfica da utilização do logótipo da Faculdade, e da sua afirmação pública como Escola de Economia e Gestão.

• Desenvolvimento de novas práticas de comunicação, através da divulgação regular de informações sobre iniciativas da Faculdade, prémios, distinções e outros temas de interesse, através do correio eletrónico, das redes sociais e de iniciativas em sala.

• Incremento da mediatização da Faculdade, através de uma mais efetiva comunicação à imprensa, que se refletiu num aumento bastante positivo da presença da FEP.UP nos meios de comunicação social.

• Lançamento de uma e-news quinzenal, com as principais notícias, eventos e divulgação da investigação promovida pela FEP.UP, e respetiva distribuição a toda a Comunidade da FEP.UP, Universidade do Porto, Empresários e Alumni.

• Edição de três revistas “Notícias FEP”, de periodicidade quadrienal.

• Criação da marca “ESFEP”, aplicada à nova Unidade de Estudos e Sondagens.

• Produção de novas brochuras, mais apelativas e diferenciadoras, para o 2.º e 3.º ciclos.

• Organização da Feira de mestrados da FEP, em simultâneo com o “Porto de Emprego”, procurando apresentar a oferta formativa da FEP, através das brochuras de mestrado e das apresentações em sala promovidas pelos próprios docentes.

No âmbito da organização de eventos com impacto público mais assinalável, importa destacar entretanto as ações desenvolvidas para a concretização de um ciclo de conferências, do Dia da FEP e da Cerimónia de Abertura do Ano Letivo. Assim, em articulação com a Academia de Política Apartidária, organização que reúne estudantes da FEP.UP, da FDUP e da UCP, a FEP.UP realizou o segundo ciclo de conferências do ano letivo 2011/2012, intitulado “PoliticaMente”, que juntou algumas das figuras mais reconhecidas da política portuguesa, a saber: Marcelo Rebelo de Sousa, Joana Amaral Dias, Rui Rio, Maria de Belém Roseira, Pacheco Pereira, Jaime Nogueira Pinto e António Marinho Pinto. A forte adesão do público foi uma marca da qualidade dos debates. Foi promovido um novo Dia da FEP, momento que marcou também o encerramento do referido ciclo de conferências, e que contou com a presença do Ministro das

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Finanças, Vítor Gaspar, e um apontamento musical do Maestro António Vitorino D’Almeida. Por último, já em Outubro, destaca-se a organização da receção aos estudantes nacionais e estrangeiros e a Cerimónia de Abertura do Ano Letivo, que contou com a presença do Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e que constituiu mais um momento de excelência para a FEP.UP. 2.6. Serviços Financeiros

A atividade dos Serviços Financeiros em 2012 foi fortemente condicionada pela integração da UPorto no perímetro de consolidação do Estado, ficando sujeita a um conjunto de imperativos legais, burocraticamente densos, onde se incluem a Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso (LCPA), Código da Contratação Pública (CCP) e a Unidade de Tesouraria.

Sendo um forte retrocesso face ao enquadramento legal conquistado aquando da constituição da Fundação UPorto em 2009, a Faculdade de Economia fez um enorme esforço para rapidamente se adaptar ao novo enquadramento. O seu cumprimento escrupuloso só foi possível pelo elevado empenho dos serviços financeiros e pela colaboração de todos, docentes e não docentes.

Tendo por base as linhas orientadoras traçadas no Plano de Atividades dos Serviços Financeiros para 2012, foram as seguintes as principais atividades desenvolvidas:

• Conclusão da instalação da nova plataforma contabilística

Considera-se concluída a implementação do ERP Primavera na U.Porto, tendo ocorrido no ano de 2012 alguns ajustes decorrentes de erros/omissões de informação contabilística oriundas dos vários módulos da aplicação informática.

• Implementação de mecanismos de controlo interno

Foram definidos procedimentos escritos para validação dos registos de documentos de despesa e receita na ótica patrimonial e analítica. Elaborou-se um documento contendo as validações realizadas no decorrer do ano sobre todos os registos efetuados na despesa, receita, pagamentos e recebimentos.

• Implementação progressiva dos módulos do SIGARRA

A implementação dos módulos do SIGARRA (PADs, carrinho de compras, deslocações) ocorreu no início de 2012 e transversalmente em todas as Unidades Orgânicas da Universidade. A adoção destes módulos originou alterações nos procedimentos de registo das despesas, gerando ganhos de eficiência pelo facto de a informação poder ser consultada em tempo real pelos colaboradores envolvidos.

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• Adoção de políticas de consolidação orçamental e eficiente gestão de recursos financeiros

A FEP.UP conseguiu efetuar uma gestão eficiente dos seus recursos financeiros atuando em contraciclo face à conjuntura que o país atravessa. Na realidade, desde 2010 tem-se assistido a uma diminuição muito significativa das receitas provenientes do Orçamento de Estado em cerca de 32% (-2,5M€) mas que foram acompanhadas pelo aumento das suas receitas próprias em cerca de 11% (+551 mil euros) e pela racionalização da estrutura de custos. Em 2012 as receitas próprias da FEP.UP representam, pela primeira vez, mais de metade do total das receitas da Instituição.

• Reorganização da área de gestão de projetos

Em 2012 procedeu-se à reorganização da área de gestão de projetos financiados, viabilizada pelo reforço da equipa nesta área.

• Instabilidade da informação no novo módulo de Gestão de Pagamentos e novo sistema de Gestão Académica

Salienta-se a instabilidade que o módulo de Gestão de Pagamentos continua a manifestar. Mais ainda, em outubro de 2012 procedeu-se à migração para o novo sistema de Gestão Académica de Estudantes (WebGA) do qual depende o reconhecimento de dívidas de estudantes e de proveitos de propinas, que à data ainda não se apresenta completamente estável. Face a esta realidade, a Faculdade tem em curso um processo exaustivo de circularização dos estudantes por forma a mitigar o risco de eventuais incongruências que poderão subsistir.

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3. Ações transversais e/ou não integradas em pelouros

Importa, por fim, referir um vasto conjunto de ações de carácter transversal e/ou não diretamente integrada em pelouros que foram igualmente determinantes para uma efetiva concretização dos objetivos elencados para o ano 2012. 3.1. Sustentabilidade Financeira da Escola Continuando a economia portuguesa num período de fortes dificuldades, em particular no domínio orçamental, com reflexos claros nas acrescidas restrições do financiamento estatal, manteve-se uma atenção particular à necessidade de concretização de ações tendentes a elevar as receitas próprias e a diversificar as suas fontes Entre essas ações, importa destacar:

• Desenvolvimento de estudos para entidades externas, em particular no âmbito do ESFEP, sendo muito assinalável o crescimento que este tipo de atividades assumiu ao longo de 2012.

• Manutenção de esforços no sentido da diversificação da formação não conferente de grau e da oferta de formação contínua.

• Estreitamento das relações com as Faculdades da Universidade do Porto e com as outras entidades parceiras da FEP, concretizadas em ações em cooperação, de patrocínio ou mecenato e de prestação de serviços.

3.2. Internacionalização

O reforço da internacionalização tem constituído um objetivo chave da presente equipa diretiva da FEP. Para a sua consecução, têm sido desenvolvidas diversas ações, nas quais o Gabinete para a Internacionalização, criado ainda em 2011, tem desempenhado um papel fundamental.

A internacionalização da FEP deve ser aferida e analisada nas várias vertentes da sua atividade, seja nas formações ao nível das Licenciaturas, Mestrados e Doutoramentos, seja na sua atividade de Investigação.

Ao nível da Licenciatura (1º ciclo), esta passa essencialmente pela mobilidade de estudantes, enquanto, ao nível dos Mestrados e Doutoramentos (2º e 3º ciclos) a internacionalização se consubstancia na captação de estudantes estrangeiros, sendo ainda pioneiras as experiências de mobilidade internacional que importa desenvolver. No conjunto, passa ainda pelo reforço da mobilidade ao nível dos docentes e pela criação de programas internacionais de formação.

Neste contexto, foram prioritárias as seguintes vertentes de atuação:

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• Desenvolveu-se e implementou-se o programa internacional de Master in

Management em colaboração com Euromed de Marselha, uma escola de elevado prestígio e com tripla acreditação.

• O Master in Finance passou oficialmente a ser integralmente lecionado em inglês.

• Renovaram-se as parcerias existentes, eliminando aquelas de menor qualidade e desenvolvendo novos acordos de cooperação com Universidades internacionais de elevada reputação, sendo de registar que se incluem, entre as novas parceiras, Escolas com acreditação EQUIS (mais sete) e AACSB (mais cinco); adicionalmente, é de referir que, entre as atuais Escolas parceiras, três são triple crown (nenhuma em 2010) e nove estão incluídas nos rankings do Financial Times (duas em 2010).

Adicionalmente foram desenvolvidas as seguintes iniciativas:

• Desenvolveram-se novas parcerias com Universidades Estrangeiras, seguindo critérios de elevada seletividade e visando o intercâmbio de estudantes do 2º ciclo.

• Apoio à participação das equipas da FEP em International Case Competitions, com destaque para as realizadas em Singapura, onde a equipa da FEP venceu a competição asiática de casos, e em Seattle, Washington, USA, onde atingiu a final.

• Levantamento das necessidades para a realização, a breve prazo, de uma International Case Competition na FEP.

• Consolidou-se o aproveitamento dos programas de mobilidade europeus – ERASMUS, TEMPUS, TOSCA – para captação de estudantes estrangeiros para os programas de 2º e 3º ciclo.

• Consolidou-se a oferta de unidades curriculares de 1º ciclo lecionadas em língua inglesa na FEP, abrangendo as áreas de Economia e Gestão e os 2 semestres letivos.

• Promoveu-se a divulgação internacional dos cursos oferecidos pela FEP, em particular os de 2º e 3º ciclo, visando a atração de estudantes.

• Adotaram-se critérios internacionais de admissão de estudantes em alguns dos cursos oferecidos pela FEP (como exemplo, utilização do GMAT).

• Fomentou-se a mobilidade IN e OUT de docentes e investigadores.

3.3. Melhoria Contínua e Acreditação

O Gabinete de Melhoria Contínua e Acreditação (GMCA) foi criado em Março de 2012 com a missão de estabelecer um sistema de suporte que permita melhorar o desempenho global da FEP e facilitar o processo de acreditação internacional da Escola.

Neste quadro, a atuação do GMCA orienta-se para os seguintes domínios principais: (i) a promoção da melhoria contínua em todas as áreas e serviços da FEP; (ii) o apoio à inovação e desenvolvimento em todas as áreas de atuação da FEP; (iii) a preparação dos processos para a acreditação da FEP e dos seus programas junto de entidades

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internacionais de referência; (iv) a preparação dos processos para a inclusão da FEP e dos seus programas em rankings internacionais.

Do conjunto das atividades desenvolvidas ao longo de 2012, devem destacar-se as que:

• No âmbito da preparação de processos para acreditação, permitiram à FEP ser considerada elegível no Processo EQUIS e admitida à seleção das melhores Escolas de Negócios do mundo segundo a consultora EDUNIVERSAL, bem como ao Master in Finance ser reconhecido pelo CFA Institute University Recognition Program.

• No âmbito da inclusão dos programas da FEP em rankings internacionais, conduziram à colocação, pela primeira vez, de vários mestrados (Finanças e Fiscalidade; Economia e Gestão da Inovação; Gestão Comercial; Economia e Gestão do Ambiente; Contabilidade e Controlo de Gestão; Modelação, Analise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão; Economia e Gestão Internacional) no ranking Best-Masters da EDUNIVERSAL, sendo que estão a ser levantados os critérios de acesso aos rankings do Financial Times.

Adicionalmente, foram desenvolvidas as seguintes atividades:

• Coordenação da submissão de relatórios de autoavaliação para a A3ES dos cursos que serão avaliados em 2013 (Licenciatura em Gestão, Mestrado em Economia e Administração de Empresas, Mestrado em Gestão e Economia de Serviços de Saúde e Mestrado em Gestão de Serviços).

• Elaboração de sugestões de melhoria ao funcionamento de alguns serviços da FEP.

• Criação de um Guia do Estudante, onde está compilada a informação mais relevante para os estudantes da FEP.

3.4. Relações Externas e Integração Académica

A atuação do SEREIA visa, entre outros objetivos essenciais, o reforço da relação da FEP com as instituições e as empresas, incluindo o estabelecimento de parcerias frutuosas, a promoção do sucesso académico e do desenvolvimento de competências pessoais e sociais dos estudantes, o reforço do sentido de ligação à FEP dos seus diplomados, bem como a promoção da respetiva integração profissional. Neste contexto, das múltiplas ações desenvolvidas ao longo do ano 2012, as seguintes assumem maior destaque, evidenciadas pelas diversas áreas em que o SEREIA se estrutura:

• Área “Empresas e Alumni”

• Programa de patrocínios e mecenato, com reforço de acordos de cooperação anteriormente estabelecidos e início de novas parcerias principais.

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• Estabelecimento de parcerias e protocolos de Estágio (curriculares, de verão, nacionais e internacionais).

• Apresentações de empresas na FEP e organização de visitas a empresas (em articulação com o FEP First Connection).

• Dinamização de iniciativas com Alumni, incluindo o desenvolvimento do Portal Alumni, as iniciativas “FEPianos no Mundo” e “Rede de Embaixadores FEP”, a organização de eventos em Comunidades FEPianas (Londres e Lisboa) e a organização de eventos de comemoração (Jantar 10 Anos/15 Anos/20 Anos de Entrada na FEP).

• Deteção e divulgação de casos de sucesso de diplomados da FEP

• Gestão e dinamização da Bolsa de Emprego On-line, monitorização da empregabilidade dos diplomados da FEP e deteção e divulgação de casos de sucesso.

• Prémio Carreira da FEP 2012

• Área “Academia de Competências”

• Pool de Talentos FEP (em articulação com a Unidade Empresas e Alumni).

• Gestão e acompanhamento dos diferentes grupos de estudantes da Academia de Competências ao nível dos seus diferentes projetos.

• Implementação do Curso Wor(king) Soft SKills em parceria com a Hay Group.

• Área “Aconselhamento e Carreira”

• Monitorização de estudantes com elevado sucesso académico.

• Monitorização dos estudantes do 3º ano de cada licenciatura em risco de prescrição.

• Aconselhamento pontual e consulta psicológica.

• Apoio aos estudantes com necessidades educativas especiais.

• Gestão de carreira/ orientação profissional.

• Preparação de candidatos FEP para Speed recruitment do Porto de Emprego 2012.

• Área “Escolas”

• Realização do “Dia Aberto”, receção de visitas de grupos de estudantes pré-universitários, atendimento a potenciais candidatos e respetivos pais.

• Sessão de esclarecimento para candidatos e encarregados de educação.

• Concurso “Gestão de Ideias para Economizar”.

• Dinamização do stand da FEP na Mostra U.Porto.

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• Participação em Feiras de Orientação Vocacional e/ou apresentações da FEP em Escolas.

• Participação em iniciativas no âmbito da Universidade Júnior. 3.5. Sistemas de Informação e Infraestruturas Tecnológicas

Não sendo a afirmação da Escola possível sem um esforço constante de melhoria dos seus sistemas de informação e das suas infraestruturas tecnológicas e respetivos equipamento, as áreas em referência continuaram, ao longo de 2012, a merecer uma atenção relevante.

Conforme previsto no Plano de Atividades para o ano em causa, as prioridades centraram-se na dinamização da utilização do SIGARRA enquanto sistema fundamental de informação integrada e na continuação da melhoria das infraestruturas tecnológicas e respetivos equipamentos.

No âmbito do SIGARRA, o destaque fundamental vai para a entrada em funcionamento da nova versão (SIGARRAng), que foi acompanhada com o máximo empenho, no sentido de minimizar os transtornos motivados pelas fortes alterações introduzidas, bem como de reportar o mais rápida e eficientemente possível os problemas registados.

Sendo aquela a marca mais relevante do ano 2012, importa ainda referir, no contexto da dinamização da utilização do SIGARRA, a consolidação do uso dos novos módulos do SIGARRA introduzidos ao longo de 2011, com particular atenção ao funcionamento dos relativos à área financeira e ao acompanhamento da utilização do novo ambiente WEBga. Além disso, manteve-se a política de acompanhamento das novas funcionalidades do SIGARRA, bem como se acompanhou o processo (ainda em curso) de desenvolvimento de suporte para a avaliação do desempenho dos docentes.

No que respeita a ações conducentes à melhoria das infraestruturas tecnológicas e equipamentos, estas incluíram, entre outras:

• Implementação de estrutura e procedimentos de “Disaster Recovery”.

• Implementação de sistema PBX VoIP com desativação da central telefónica de antiga geração.

• Atualização dos equipamentos de impressão disponibilizados aos Docentes e Serviços.

• Melhoria da infraestrutura da rede informática através da atualização de equipamentos de comutação.

• Reestruturação dos servidores de correio eletrónico de forma a garantir maior segurança dos dados e permitir um futuro crescimento em termos de capacidade.

• Implementação de sistema automatizado para diversos tipos de pagamentos.

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• Desenvolvimento e implementação de websites para atividades da esfera docente e de investigação, nomeadamente recolha de informação sobre a atividade docente e submissão e gestão dos working papers da FEP.

• Criação de vários microsites de apoio a iniciativas internas e externas da FEP.

3.6. Relação com a Reitoria e as Outras Faculdades da UP

Ao longo do ano 2012, a participação ativa no processo de reorganização interna da UP, tendo em vista a consolidação do peso e da voz da FEP, continuou a ser a prioridade, no domínio das relações da Escola com a Reitoria e as outras Faculdades da UP.

Também conforme previsto, o desenvolvimento de atividades conjuntas com as outras Faculdades da UP, no âmbito do ensino, da investigação e da formação contínua, manteve-se como um vetor essencial da atuação neste domínio.

Num plano distinto e conforme referido em “Operações”, efetivaram-se os contactos, com a Reitoria, a FEUP e outras entidades, necessários à preparação de todas as condições necessárias para a concretização do Projeto de Requalificação Urbanística do Campus da Asprela.

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Anexo – Indicadores da Atividade da FEP

A) INTERNACIONALIZAÇÃO

2010 2011 2012 Meta 2012

Programas Internacionais

N.º de programas conjuntos ou em dupla titulação 0 0 1 0

N.º de programas internacionais lecionados em inglês 1 1 4 2

N.º de disciplinas com oferta de formação em inglês 30 40 63 40

Programas de Mobilidade

N.º de estudantes em programas de mobilidade out 118 97 99 140

N.º de estudantes estrangeiros em programas de mobilidade in 111 114 129 105

N.º de docentes e investigadores em programas ou outras iniciativas de mobilidade out 2 2 2 8

N.º de docentes e investigadores estrangeiros em programas ou outras iniciativas de mobilidade in 12 10 5 16

N.º de docentes e investigadores estrangeiros a lecionar ou a investigar na FEP 49 52 62 54

Estudantes e Diplomados Estrangeiros

Estudantes Estrangeiros para obtenção de grau

N.º de estudantes estrangeiros de 1.º ciclo 37 32 27 35

N.º de estudantes estrangeiros de 2.º ciclo 63 51 46 50

N.º de estudantes estrangeiros de 3.º ciclo 8 14 12 12

Diplomados Estrangeiros

N.º de Diplomados estrangeiros de 1.º ciclo 3 4 6 13

N.º de Diplomados estrangeiros de 2.º ciclo 15 15 14 30

N.º de Diplomados estrangeiros de 3.º ciclo 0 2 1 5

Cooperação com Universidades estrangeiras

Novas parcerias assinadas - +6 +14 -

EQUIS 3 4 11 -

AACSB 3 4 9 -

TRIPLE CROWN 0 1 3 -

FINANCIAL TIMES 2 3 9 -

Parcerias Ativas 52 58 66 55

Escolas de Excelência (EQUIS, AACSB, FINANCIAL TIMES) 7 8 18 -

Acreditação Internacional EQUIS � � �

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B) FORMAÇÃO

2010 2011 2012 Meta 2012

Programas de Formação conferentes de Grau

1.º Ciclo

N.º de Vagas 362 385 425 438

N.º de Entradas 357 372 398 420

N.º Estudantes Inscritos 1878 1785 1675 1750

N.º de Diplomados 372 375 343 350

2.º Ciclo

N.º de Vagas 500 545 575 575

N.º de Entradas 508 476 474 566

N.º Estudantes Inscritos 883 1078 1141 1350

N.º de Diplomados 113 182 231 200

3.º Ciclo

N.º de Vagas 40 40 40 40

N.º de Entradas 38 33 34 40

N.º Estudantes Inscritos 124 116 128 140

N.º de Diplomados 6 9 9 18

Programas de Formação Não Conferentes de Grau

N.º de Cursos Livres/Verão e/ou Especializados 0 6 9 8

N.º de Pós-Graduações via EGP-UPBS 15 15 15 15

C) INVESTIGAÇÃO

2010 2011 2012 Meta 2012

Projetos de Investigação e Desenvolvimento

Projetos de I&D Nacionais

N.º de projetos em execução 18 24 23 25

Montante de financiamento angariado 627 454 € 500 510 € 561 696 € 484 251 €

Candidaturas de Projetos de I&D

N.º de candidaturas 11 18 20 21

N.º de projetos financiados 3 5 3 6

Produção Científica e Divulgação

N.º de Artigos em revistas internacionais referenciados na Web of Science (ISI-WoS) 38 47 71 55

N.º de Artigos em revistas internacionais não referenciados na Web of Science (ISI-WoS) 19 33 37 30

N.º de Artigos em revistas nacionais 10 13 15 20

N.º de Livros ou Capítulos de Livros por editoras estrangeiras 34 29 31 34

N.º de Livros ou Capítulos de Livros por editoras nacionais 23 18 27 25

D) TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO

2010 2011 2012 Meta 2012

Prestações de Serviço

N.º de contratos para realização de estudos, pareceres e consultoria em execução 10 16 9 12

Estudos, pareceres e consultoria 251 479 € 212 535 € 514 519 € 130 857 €

Serviços de docência 607 604 € 358 866 € 586 904 €

(*) Valores provisórios a confirmar pelo RAIDES 2012