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RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2015/2016
2 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
ÍNDICE
Introdução 3
Capítulo 1. Realização dos objetivos estabelecidos 4
Capítulo 2. Movimentos de pessoal docente e não docente, fluxo de estudantes e empregabilidade
dos diplomados 12
Capítulo 3. Internacionalização, parcerias e relações com a comunidade 15
Capítulo 4. Da avaliação à definição de objetivos estratégicos 20
3 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
INTRODUÇÃO
O presente relatório sintetiza as atividades e o funcionamento da ESEI Maria Ulrich no ano letivo de
2015/2016, em respeito ao previsto no artigo 159º do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior.
Este foi um ano letivo marcado pelo funcionamento em pleno dos novos planos de estudos de Licenciatura em
Educação Básica (LEB), de Mestrado em Educação Pré-escolar (MEPE) e Mestrado em Educação Pré-escolar
e Ensino do 1º CEB (MEPE1CEB) realizados em parceria com o ISPA-Instituto Universitário, na sequência da
aprovação, por seis anos, pela A3ES (entre Junho e Agosto de 2015). Destaca-se que, embora a ESEI Maria
Ulrich não tenha recebido novos alunos em 2014, em 2015 foram admitidos cerca de 40 novos alunos na LEB
e cerca de 60 novos alunos nos dois mestrados, o que interpretamos como um sinal positivo revelador do vigor
e reconhecimento do projeto formativo da ESEI Maria Ulrich.
Neste contexto, o ano letivo de 2015/2016 configura-se como o primeiro ano de um novo ciclo de funcionamen-
to da ESEI Maria Ulrich. O relatório, que aqui se introduz, dá conta do comportamento da instituição neste
cenário de renovação e de abertura ao funcionamento em parceria com o ISPA.
Contudo, é importante referir que este início de um novo ciclo de funcionamento se mantem sob análise da
Inspecção Geral de Educação (estando ainda em curso o processo de acções sequenciadas à ESEI Maria
Ulrich decorrentes da auditoria feita em 2013); como, também, da Direcção Geral do Ensino Superior, que
instaurou processos de verificação da manutenção dos pressupostos de reconhecimento do interesse público
às instituições de ensino superior privado com grande diminuição do número de novos alunos inscritos (quadro
no qual a ESEI Maria Ulrich se situa entre 2013/2014 e 2015/2016).
Este relatório organiza-se em quatro capítulos principais: o primeiro analisa o nível de realização dos objetivos
estabelecidos em 2014/2015, integrando a dinâmica de funcionamento da oferta formativa e as atividades que
permitiram cumpri-los; o segundo ocupa-se dos fluxos do pessoal docente, não docente e discente, bem como
da empregabilidade dos diplomados; o terceiro trata da internacionalização e das relações com o exterior, e o
quarto analisa os dados de avaliação externa e interna e apresenta a definição dos principais objetivos para o
ano de 2015/2016. Fundamenta-se num conjunto de documentos:
Relatório de atividades de 2014/2015 (disponível em http://www.api.edu.pt/eseimu/sobre-a-
eseimu/regulamentos-e-documentacao/);
Relatório de Gestão do ano 2015 da API (disponível em http://www.api.edu.pt/sobre-a-api/natureza-
juridica/);
Relatório da auditoria da Inspeção Geral de Educação (disponível em
http://www.api.edu.pt/eseimu/sobre-a-eseimu/regulamentos-e-documentacao/).
Socorre-se ainda de dados recolhidos internamente: inquérito à empregabilidade dos diplomados da
ESEI Maria Ulrich (2010-2014), avaliação interna do desempenho docente, relatórios das equipas
docentes, e ainda de dados estatísticos registados no RAIDES e no REBIDES.
http://www.api.edu.pt/eseimu/sobre-a-eseimu/regulamentos-e-documentacao/http://www.api.edu.pt/eseimu/sobre-a-eseimu/regulamentos-e-documentacao/http://www.api.edu.pt/sobre-a-api/natureza-juridica/http://www.api.edu.pt/sobre-a-api/natureza-juridica/http://www.api.edu.pt/eseimu/sobre-a-eseimu/regulamentos-e-documentacao/
4 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
CAPÍTULO 1 - PERSECUÇÃO E AVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS
No cumprimento dos objetivos definidos pelo Conselho de Direção da ESEI Maria Ulrich no relatório anual de
referente ao ano letivo de 2014/2015, aprovado pelo Conselho Diretor da Associação de Pedagogia Infantil
(API), entidade instituidora, a ESEI Maria Ulrich desenvolveu, no ano letivo de 2015/2016, a sua operacionali-
zação tendo como orientação as ações que se destacam a seguir.
Quadro nº1. Objetivos e atividades traçadas para 2015/2016
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR
I. Assegurar a continuidade e
o desenvolvimento do proje-
to formativo da ESEI Maria
Ulrich alargando o seu cam-
po de acção
Criar um Curso Técnico Superior Profissional no âmbito do projeto da escola e que
permita a captação de novos alunos.
Criar e pôr em funcionamento novas pós-graduções que permitam diversificar e
alargar a oferta formativa da escola, e, simultaneamente, consolidar a imagem e o
projeto da escola.
Criar um novo ciclo de estudos conferente de grau académico
Realizar encontros e conferências que permitam aprofundar os temas de trabalho
da escola, dar maior visibilidade ao seu projeto formativo e promover o seu alar-
gamento mantendo a sua identidade.
Manter as dinâmicas que pontuam o ano letivo da escola: festividades e celebra-
ções académicas e culturais, nomeadamente católicas.
Retomar: Projeto de integração para os alunos do 1º ano da Licenciatura e Projeto
Cultural para os alunos do último ano da Licenciatura (a partir de experiências
vividas e desenhadas pelos docentes da área das expressões artísticas desde os
anos 1990 e que haviam sido interrompidas)
Dar continuidade aos projetos de trabalho com parcerias externas (por exemplo:
com o ISPA, a FEC, as instituições cooperantes).
Potenciar as relações de trabalho com as outras escolas da Associação de Peda-
gogia Infantil.
Estabelecer novas parcerias com instituições nacionais e internacionais que per-
mitam um alargamento coerente do projeto educativo da escola e do seu campo
de ação.
i. Desencadear estratégias de
reflexão que permitam con-
solidar o perfil dos professo-
res de 1º CEB formados pela
escola
Reforçar a equipa com docentes mais experientes e com mais investigação no
âmbito do 1º ciclo do ensino básico.
Reforçar a oferta de formação contínua para o 1º CEB.
Organizar um ciclo de encontros de reflexão sobre o 1º CEB (encontros internos e
5 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR
abertos à comunidade).
ii. Potenciar a relação entre
docência, investigação e
supervisão no funcionamen-
to dos novos planos de
estudos
Garantir espaços de questionamento e reflexão nas dinâmicas de trabalho das
equipas docentes da escola e do ISPA, nomeadamente através da construção
conjunta e participada das regras e parâmetros de organização e avaliação das
práticas de ensino supervisionadas e dos relatórios finais dos mestrados.
Fomentar a formação das equipas de supervisão e dos docentes cooperantes,
quer através de reuniões de trabalho específicas para cada Prática de Ensino
Supervisionada, quer através de formação certificada.
Incentivar a apresentação de comunicações de estudantes e professores a partir
das temáticas estudadas nos relatórios finais.
Assumir o projeto formativo ESEI Maria Ulrich e ISPA perante a comunidade do
ensino superior, através da participação em fóruns de discussão e divulgação.
iii. Promover a qualificação e
a produção científica do cor-
po docente
Incentivar a obtenção de graus académicos dos docentes da escola, especialmen-
te a obtenção do grau de doutor e o reconhecimento de novos especialistas.
Incentivar a produção escrita dos docentes da escola, nomeadamente a partir de
coautorias, apresentação de comunicações em encontros.
Incentivar a organização de espaços de reflexão e de partilha da investigação dos
docentes.
Organizar o serviço docente e os horários letivos de modo a garantir o usufruto de
um dia livre de atividades letivas por semana a todos os docentes.
iv. Intensificar as parcerias
nacionais e internacionais
Construir parcerias com outras instituições com projetos coerentes e enriquecedo-
res do funcionamento da Escola Maria Ulrich;
Intensificar a execução do programa Erasmus+, em termos do número de mobili-
dades, desenvolvimento de projetos em parceria e o desenvolvimento de novas
parcerias institucionais.
II. Consolidar o processo de
democratização e de melho-
ria do funcionamento interno
regularizado e legalmente
atualizado
Regular o funcionamento interno definindo regulamentos para os vários níveis de
funcionamento académico (por exemplo: regulamento dos cursos, regulamento
dos relatórios, regulamentos de estágio) que assim se tornarão mais transparentes
e menos dependentes da hierarquia.
Analisar as funções das equipas de trabalho docente e potenciar o seu trabalho.
Manter o funcionamento dos órgãos consultivos (CTC e CP), renovando e verifi-
cando as suas funções, competências e dinâmicas.
Regularizar o funcionamento interno da escola de modo a obter a sua aprovação
por parte da Inspeção Geral da Educação.
6 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR
Redefinir, melhorar e implementar regularmente a avaliação interna, aproximando-
a de um sistema interno de garantia da qualidade, tal como previsto pela A3ES.
Melhorar os procedimentos relativos à produção e arquivos dos documentos aca-
démicos – desde a candidatura até ao lançamento de livros de termos e emissão
de certificados e diplomas – através da implementação de plataforma informática e
da formação do pessoal docente e não docente.
Melhorar os procedimentos de comunicação interna de modo a que todos os
membros do pessoal docente e não docente possam participar com consciência e
com autonomia para a melhoria do funcionamento da escola.
i. ajustar os procedimentos
académicos dos docentes às
regras legalmente definidas
Normalizar o funcionamento das unidades curriculares dos novos planos de estu-
dos de modo a cumprir com rigor a proposta submetida à A3ES, nomeadamente
através do uso e cumprimento das FUC, tal como apresentadas à A3ES.
Definir claramente prazos para todas as épocas de avaliação e assegurar o seu
cumprimento.
Adequar os procedimentos de lançamento de sumários e das avaliações através
da plataforma informática adquirida pela API.
ii. Promover a qualificação
do pessoal não docente.
Analisar as funções de cada serviço e fazer uma distribuição mais eficiente, em
negociação com os próprios funcionários.
Atualizar e completar regulamentos de funcionamento dos vários serviços.
Analisar com cada membro do pessoal não docente as suas funções de modo a
detetar necessidades específicas de formação que melhorem a sua autonomia
bem como a qualidade dos serviços.
Definir objetivos claros e respeitadores das características do trabalho desenvolvi-
dos por cada membro do pessoal não docente.
Integrar a avaliação do desempenho do pessoal não docente no sistema interno
de avaliação da qualidade.
iii. reorganizar os procedi-
mentos académicos da esco-
la
Reorganizar os procedimentos de arquivo dos relatórios finais dos mestrados,
dando cumprimento ao previsto na legislação e tornando públicos os relatórios
através da sua introdução no RCAAP.
Agilizar os processos de comunicação com a Direcção Geral do Ensino Superior,
nomeadamente no que se refere ao preenchimento do RAIDES, do REBIDES, à
comunicação sobre os docentes em acumulação de serviço, e ao processo de
verificação dos pressupostos de manutenção do interesse público.
Reorganizar os serviços académicos ajustando-os às recomendações da Inspeção
Geral da Educação e ao funcionamento da plataforma de gestão académica.
III. Aumentar e diversificar a oferta formativa da escola.
7 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR
Consolidar uma estratégia de
trabalho que conduza a ESEI
a um funcionamento susten-
tável do ponto de vista
financeiro
Agilizar e ajustar a distribuição de verbas entre a ESEI e o ISPA.
Regular e ajustar os emolumentos da escola.
Estudar e implementar planos de financiamento alternativos.
Fonte: A partir de relatório de atividades 2014/2015
Concluído o ano letivo de 2015/2016 podemos afirmar que o trabalho realizado cumpriu, em termos gerais, o
que estava previsto nos objetivos e estratégias delineadas para este ano. Salienta-se que a concretização das
atividades pré-estabelecidas implicou a colaboração e intervenção de toda a equipa de funcionários e colabo-
radores que empenhadamente desenvolveram esforços e um conjunto de procedimentos que visaram o cres-
cimento institucional.
Para assegurar a continuidade e o desenvolvimento do projeto formativo da ESEI Maria Ulrich alargando o seu
campo de ação, foram concretizadas as seguintes ações:
o Criação e submissão à apreciação da Direcção Geral do Ensino Superior do Curso Técnico Superior
Profissional em Assessoria Educativa, cuja aprovação foi obtida ainda em Junho de 2016;
o Decisão de submissão de pedidos de novos ciclos de estudos para apreciação preliminar à A3ES de
dois novos cursos: Licenciatura em Estudos em Educação aplicados à Infância e o Mestrado em Cultu-
ra e Pedagogia; os pedidos foram desencadeados no 2º semestre de 2015/2016 com o objetivo de
serem submetidos em Outubro de 2016;
Ainda no que respeita à diversificação da formação oferecida pela ESEI Maria Ulrich salienta-se a criação de
três novas propostas de formação pós-graduada:
Pós-graduação em intervenção precoce na infância - Este Curso do ISPA e da ESEI Maria Ulrich
tem como grande finalidade proporcionar uma oferta formativa de nível pós-graduado que, embora possa ser
frequentada por público-alvo heterogéneo, ambiciona colmatar uma lacuna importante na formação de educa-
dores especializados.
Na sua construção houve a preocupação de assegurar uma formação de qualidade aliando um corpo
docente de reconhecida competência neste campo, a um currículo que aprofunda temáticas consideradas
internacionalmente essenciais ao domínio de uma prática de excelência.
http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/pos-graduacao-em-intervencao-precoce-na-infancia/
Pós-graduação em Práticas Artísticas e Processos Pedagógicos - Esta pós-graduação cruza o trabalho e a missão da ESEI Maria Ulrich e da Fundação Calouste Gulbenkian, inaugurando um território de
experimentação entre o Ensino Superior e as Instituições de Arte, Ciência e Cultura.
http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/pos-graduacao-praticas-artisticas-processos-pedagogicos/.
Pós-graduação em pedagogia e bem-estar em creche - A pós-graduação em “Pedagogia e Bem-estar em
Creche” visa assegurar um complemento da formação (licenciatura e mestrado) que reforce e aprofunde a
formação inicial e contínua, incidindo sobre conhecimentos em diferentes áreas de conteúdo relativas aos
domínios da Educação em Creche. Sendo uma pós-graduação promovida pela ESEI Maria Ulrich, potencia e
http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/pos-graduacao-em-intervencao-precoce-na-infancia/http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/pos-graduacao-praticas-artisticas-processos-pedagogicos/
8 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
reforça o contributo que esta instituição tem dado na formação dos/as Educadores/as em Creche articulando e
ampliando conhecimento, saberes e competências, desenvolvidos ao longo das últimas décadas.
http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/pos-graduacao-pedagogia-e-bem-estar-em-creche/
No que se refere à Formação contínua, destaca-se que foi desencadeado um novo modelo de funcionamento
integrando este tipo de oferta formativa com a coordenação do Professor António Montiel. Foram desencadea-
dos procedimentos para a creditação como cursos de formação contínua das Unidades Curriculares dos Mes-
trados. Ainda no âmbito da oferta formativa, destaca-se que a ESEI Maria Ulrich tem sido procurada por diver-
sas instituições cooperantes com o objetivo de promover formação em contexto; neste âmbito, foi desenhado
um plano de formação para o Centro Social e Paroquial de Colares que foi adjudicado ainda em 2016 para
funcionar em 2016/2017.
As atividades no âmbito das festividades anuais foram concluídas com a participação ativa dos estudantes,
docentes e discentes da ESEI, designadamente a festa de Natal e o Passeio da Páscoa, parte integrante da
cultura institucional que tínhamos como objetivo manter.
No âmbito do objetivo de desencadear estratégias de reflexão que permitam consolidar o perfil dos professores
de 1º CEB formados pela Escola, salienta-se que, ao longo do ano 2015/2016, foram integrados docentes des-
tas áreas na docência. Destaca-se também a publicitação, no fim do 2º semestre, de vagas nas áreas das
didáticas do Português e da Matemática em 1º CEB, com o objetivo de reforçar o vínculo contratual de docen-
tes mais experientes e com mais investigação no âmbito do 1º ciclo do ensino básico que, assim, poderão
melhor integrar a equipa da ESEI Maria Ulrich.
Ao longo do ano letivo, foram realizadas várias reuniões no sentido de potenciar a relação entre docência,
investigação e supervisão no funcionamento dos novos planos de estudos. A formação das equipas de super-
visão e dos docentes cooperantes, quer através de reuniões de trabalho específicas para cada UC de Prática
de Ensino Supervisionada, quer através de formação certificada, foi trabalhada sendo possível certificar a pre-
sença dos educadores/professores cooperantes nas reuniões de preparação e de avaliação dos estágios. No
entanto, parece-nos que esta relação deve ser atempadamente disseminada e aprofundada no próximo ano
letivo, de modo a conseguir uma participação mais plena dos docentes cooperantes.
Congratulamo-nos pelo facto de terem existido apresentações de comunicações, de estudantes e professores,
a partir das temáticas estudadas nos relatórios finais.
A prossecução da qualificação do corpo docente – por aquisição do título de especialista e/ou doutor - foi
incentivada mantendo-se a possibilidade de todos os docentes usufruírem de um dia por semana para a con-
cretização dos seus trabalhos académicos.
Evidenciamos, também, o esforço na reorganização dos procedimentos académicos da Escola nomeadamente
no que respeita aos procedimentos de arquivo dos relatórios finais dos mestrados, dando cumprimento ao
previsto na legislação e tornando públicos os relatórios através do registo no RENATES e da sua introdução no
RCAAP e aos processos de comunicação com a Direção Geral do Ensino Superior no preenchimento do RAI-
DES, do REBIDES, à comunicação sobre os docentes em acumulação de serviço, e ao processo de verifica-
ção dos pressupostos de manutenção do interesse público. Acrescenta-se ainda que as responsáveis pelo
http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/pos-graduacao-pedagogia-e-bem-estar-em-creche/
9 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
Centro de Documentação da Escola frequentaram a Ação de Formação “CAPACITAR: bibliotecas universitá-
rias e literacias” nos dias 3 a 6 de Maio de 2016, promovida pela Biblioteca do Instituto de Educação/Faculdade
de Psicologia da Universidade de Lisboa.
A ESEI Maria Ulrich manteve e reforçou as ações de divulgação e promoção de ciência, seja na forma de
seminários internos como na organização de eventos nacionais em parceria com outras instituições de ensino
superior. Neste âmbito, destaca-se a associação à conferência internacional “Espaços entre arte e educação”
organizada pela Unidade de Investigação, Educação e Desenvolvimento da Universidade Nova de Lisboa, em
parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian em Dezembro de 2015, bem como a parceria com a Universi-
dade Católica na organização na Conferência Internacional “Crianças Felizes”, sobre Bem-estar e desenvolvi-
mento na Infância, que decorreu em Maio de 2016.
A implementação do Sistema Interno da Garantia da Qualidade (SIGQ) no decorrer do ano letivo foi extrema-
mente enriquecedora para a análise do funcionamento interno da escola. Esta experiência permitiu compreen-
der a necessidade de implicar um maior número de estudantes neste processo.
O ano letivo de 2015/2016 foi um ano exigente e desafiador, com grandes modificações no que respeita à ofer-
ta formativa desta instituição de ensino superior. A ESEI Maria Ulrich desenvolveu atividades direcionadas à
consolidação da oferta formativa em funcionamento, assim como à diversificação da oferta em curso como
resposta às necessidades de formação atuais. Sendo assim, a parceria com o ISPA e o cuidado na formação
dos estudantes foi um dos grandes focos de interesse para a sua implementação e, consequente, monitoriza-
ção. A otimização dos cursos em funcionamento instituiu não só boas práticas como garantiu o potencial que
sempre caracterizou as duas instituições de ensino superior. Foram implementados, de forma cuidada e rigo-
rosa, os seguintes cursos:
Licenciatura em Educação Básica – Funcionamento do 1º ano do regime diurno e do regime pós-
laboral. http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/licenciatura-em-educacao-basica/.
Mestrados Profissionalizantes – Funcionamento (em regime diurno e em regime pós-laboral) dos 1º
anos dos cursos de Mestrado em Educação Pré-Escolar e do Mestrado Educação Pré-Escolar e Ensi-
no do 1º Ciclo em Ensino Básico. http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/mestrado-educacao-
pre-escolar/ http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/mestrado-educacao-pre-escolar-ensino-1-
ceb/
O 3º ano da licenciatura da Licenciatura em Educação Básica do curso descontinuado em 2014 esteve em
funcionamento, sendo a preocupação primordial o investimento na qualidade da formação destes estudantes.
Os docentes das diferentes unidades curriculares promoveram aulas dinâmicas com enfase na transdisciplina-
ridade e na implicação dos estudantes no processo de aprendizagem.
A diversificação da oferta formativa alicerçou-se na criação de um Curso Técnico Superior Profissional e na
submissão de duas propostas à A3ES de novos cursos, um de Licenciatura e outro de Mestrado.
1.2.- Apreciação do trabalho pedagógico desenvolvido
http://blogue.rbe.mec.pt/capacitar-bibliotecas-universitarias-e-1946042http://blogue.rbe.mec.pt/capacitar-bibliotecas-universitarias-e-1946042http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/licenciatura-em-educacao-basica/http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/mestrado-educacao-pre-escolar/http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/mestrado-educacao-pre-escolar/http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/mestrado-educacao-pre-escolar-ensino-1-ceb/http://www.api.edu.pt/eseimu/cursos-eseimu/mestrado-educacao-pre-escolar-ensino-1-ceb/
10 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
Numa clara aposta no ensino e formação, a ESEI Maria Ulrich deu continuidade à dinâmica cuidada e atenta
da formação que ministra, visando aproximar os contextos científico e profissional. A organização e estrutura
interna da ESEI Maria Ulrich move-se pelas equipas de curso de LEB e Mestrado que propuseram e desenvol-
veram as intervenções junto da comunidade académica, destacando-se:
Projeto Cultural - No planeamento do 3º ano da Licenciatura em Educação Básica (LEB) procurou-se imple-
mentar o Projeto Cultural como lançamento e início do ano lectivo, com o objectivo de sensibilizar os estudan-
tes para a vivência cultural nas diferentes áreas artísticas, com integração directa na unidade curricular leccio-
nada no 2º semestre – Expressões integradas para a 3ª infância.
O Projeto Cultural denominou-se “A Experiência dos Limites” e seguiu um programa próprio, elaborado pela
equipa dos professores das expressões artísticas, para os alunos em regime diurno e pós-laboral.
Programa Regime Diurno:
21 de Setembro – 10.00h – Na ESEI Maria Ulrich – Lançamento/Filme de Catarina Mourão
22 de Setembro – 10.00h – Gulbenkian – Exposição de Lourdes Castro
23 de Setembro – 14.00h às 17.00h – Sede da Companhia Nacional de Bailado – Ensaio do Bailado “Pedro e
Inês”, seguido de workshop
24 de Setembro – 20.45h – Teatro Comuna – “A Dança da Morte”
25 de Setembro – 10.00h – Encerramento – Apresentação dos trabalhos
Programa Regime Pós-Laboral:
21 de Setembro – 17.30h – Na ESEI Maria Ulrich – Lançamento/Filme de Catarina Mourão
22 de Setembro – 16.30h – Gulbenkian – Exposição de Lourdes Castro
23 de Setembro – 14.00h às 17.00h – Sede da Companhia Nacional de Bailado – Ensaio do Bailado “Pedro e
Inês”, seguido de workshop
24 de Setembro – 20.45h – Teatro Comuna – “A Dança da Morte”
25 de Setembro – 17..30h – Encerramento – Apresentação dos trabalhos
Deste projeto, cada aluno elaborou um registo, que designámos como “caderno de artista”, compilando, de
forma pessoal e personalizada, os as suas impressões e sensações vividas ao longo da semana.
No dia das apresentações dos registos, fez-se ainda uma reflexão de âmbito pedagógico com a intenção de
integrar a experiência e vivência realizada com o papel do educador na sua intervenção pedagógica nos dife-
rentes contextos educativos.
Este projecto foi avaliado pelos alunos e docentes como uma experiência a dar continuidade pelo impacto posi-
tivo que teve no enriquecimento da formação e aprendizagem de toda a comunidade educativa.
Semana de Integração – No Planeamento do 1º ano da LEB em Educação Básica, pensou-se dar início ao
ano lectivo e ao curso, com o projeto da “Semana de Integração” com o objectivo de promover a integração
dos alunos na Dinâmica global da ESEI Maria Ulrich. Este projecto pretende, através das expressões artísticas,
apresentar o espaço da escola aos alunos bem como construir um sentido de grupo entre os alunos que che-
gam pela primeira vez à ESEI.
Na elaboração deste projeto, estiveram implicados os professores da equipa de expressões artísticas, tendo o
projeto sido denominado (In)Corpus. Foi planeado um conjunto de propostas para cinco dias de trabalho (uma
11 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
semana de aulas), tendo as dinâmicas utilizadas assumido um carácter teórico-prático, com momentos de
trabalho em grande e pequeno grupo, havendo uma construção diária de um caminho traçado por cada grupo
de trabalho, que terminou com a apresentação desse processo ao grande grupo.
Este projeto teve um impacto bastante significativo nos alunos do 1º ano, que o avaliou como uma vivência
muito importante para a sua integração na ESEI.
Atividades não curriculares desenvolvidas com as/os alunas/os: Para além das diferentes Unidades Curri-
culares, as equipas docentes e as/os estudantes fizeram ao longo do ano outras atividades que consideramos
essenciais na formação Pessoal e Social das/dos estudantes e nas quais estes tiveram uma participação muito
significativa; estas atividades, apresentam-se em seguida:
Quadro nº 1: Atividades extra-curriculares em 2015/2016
Data Atividade
9 de Novembro de 2015 Dia da Escola
11 de Novembro de 2015 “A Festa”São Martinho
17 de Dezembro de 2015 Festa de Natal na ESEIMU
7 de Janeiro de 2016 Seminário – Diários Gráficos – Artista Mário Linhares
13 de Abril de 2016 Seminário – Diários Profissionais – Professora Inácia Santana
14 de Abril de 2016 Passeio da Páscoa – Visita guiada à Basílica da Estrela
27 de Novembro de 2015 a
27 de Fevereiro 2016
Projeto “Arte por São Cristóvão”
15 de Junho de 2016 Seminário ERASMUS com exposição e partilha de experiências realizadas no âmbito da
Mobilidade de Estudantes em dois dos países parceiros europeus: Noruega e Suécia.
16 de Julho de 2016 Animação de Rua em parceria com o Teatro Maria Matos – Construir Brinquedos
Trabalho docente: tutoria e produção de materiais de apoio - No âmbito da Iniciação à Prática Profissional
(IPP) foram revistos e implementados os conteúdos dos documentos que contêm os objetivos deste período
formativo e que constituem, em simultâneo, a fundamentação dos descritores do desempenho dos alunos
estagiários, a calendarização e os guiões de planificação. Este documento foi apresentado e entregue aos
estudantes e aos educadores/professores cooperantes. Foram também, de novo, utilizados os instrumentos de
observação e avaliação, destinados à autoavaliação do estagiário, à observação pelo professor cooperante e à
avaliação da prática pelo professor supervisor.
No decurso dos estágios, os supervisores da ESEI Maria Ulrich visitaram pelo menos duas vezes os alunos ao
longo do estágio para fazer o acompanhamento do processo individual de aprendizagem, disponibilizando-se
para coadjuvar o processo de construção das planificações a serem desenvolvidas em sala de aula. As/os
estudantes, em conjunto com a/o supervisor/a da ESEI Maria Ulrich, refletiram sobre o seu processo de apren-
dizagem, tanto nas duas observações realizadas em contexto, como nas tutorias individuais ou em grupo com
12 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
a equipa. Na preparação da Prática Pedagógica, foi estabelecido contacto individual com todos os educado-
res/professores cooperantes, para explicitar os objetivos do estágio e sua progressão, bem como a partilha dos
instrumentos de avaliação e respetivos parâmetros. Nos casos em que não foi possível este contacto antes do
início do estágio, esta ação realizou-se logo na 1ª visita. Estas visitas foram consideradas, mais uma vez, por
todos os supervisores como um reforço da articulação entre a ESEI MU e as Instituições Cooperantes, bastan-
te relevante para a formação do estudante.
No âmbito da unidade curricular “Observação e análise de contextos de educação não escolar” (IPP 1º ano
LEB) foi integrado o projeto “Arte por São Cristóvão”, acompanhado pelos docentes da unidade curricular em
seminário e no local da prática, com recurso à construção de um diário gráfico/diário de bordo.
É importante salientar que o projeto “Arte por São Cristóvão” integrou duas unidades curriculares (Expressões
artísticas e tecnológicas integradas e Observação e análise em contextos não escolares), que fizeram parte
deste trabalho com um grupo de artistas que intervieram diretamente com alunos e docentes, trazendo para a
ESEI uma dinâmica muito interessante e enriquecedora das práticas educativas.
Os alunos do 1º ano Dia/PL e diversos docentes participaram em contexto (Igreja de São Cristóvão) num Bai-
lado/História dirigido pela coreógrafa Madalena Victorino.
Este projeto foi avaliado pela equipa de docentes como uma mais-valia para o processo de formação e apren-
dizagem de toda a comunidade educativa, tendo promovido momentos de reflexão e de partilha entre docen-
tes, alunos e artistas.
Os alunos avaliaram o processo de construção deste trabalho como exigindo grande envolvimento e empe-
nhamento, criando alguns momentos de dificuldade em dar a resposta a necessária. O produto final foi, no
entanto, avaliado pelos alunos como muito significativo e enriquecedor das suas vivências e aprendizagens no
âmbito da educação.
1.3- Gestão administrativa e financeira
O ano letivo de 2015-2016 foi um ano de consolidação (numa perspetiva de melhoria contínua) de processos
administrativos e financeiros. Foram novamente revistos os procedimentos de gestão do arquivo de processos
académicos, clarificaram-se funções e implementou-se, por mais racional, o princípio de encerramento das
instalações para férias durante parte das férias letivas.
No plano financeiro uma das prioridades do Conselho de Direção foi a racionalização de custos de forma a
adaptá-los à realidade existente. Uma das rúbricas que se revelou mais dispendiosa e ineficaz foi a dos servi-
ços de higiene e limpeza, tendo levantado grandes dúvidas se efetivamente seria boa opção entregar esta
tarefa em outsourcing.
Os resultados operacionais foram negativos, traçando um objetivo inequívoco para o ano seguinte: reforço da
divulgação na captação de alunos, de forma a atingir uma situação saudável na posição anual de tesouraria.
Considerou-se muito improvável a cobrança a dívida de alunos que abandonaram/saíram da ESEI Maria Ulrich
em data anterior a 2013. Tal não impede, porém, que o esforço de cobrança se mantenha, designadamente
em relação a alunos que deixaram por levantar os seus Diplomas.
13 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
Ao nível do investimento, já em outubro de 2016, foi lançado o processo de creditação de uma nova Licenciatu-
ra e um novo Mestrado.
Foi desenvolvida e permanentemente atualizada a página de Internet ESEI-Maria Ulrich, com ligação ao site da
API instrumento que se revelou muito consistente a nível de divulgação da Marca.
Capítulo 2 – Movimentos de pessoal docente e não docente, fluxo de estudantes e empregabilidade
2.1 – Pessoal docente e não docente
No ano letivo de 2015-16 consolidou-se a estabilidade do pessoal docente e não docente, feitos alguns
reajustamentos pontuais concretizados face a oferta formativa e a racionalização da organização do
funcionamento da ESEI Maria Ulrich.
Quadro nº3 – Número de docentes da ESEI Maria Ulrich por grau académico no ano letivo 2015-16
Grau
Académico
Total de
docentes final
ano letivo
(Julho de
2015)
Docentes que
entraram em
Setembro de
2015
Docentes
que
entraram
durante o
ano letivo
Docentes que
saíram
durante o ano
letivo
Docentes que
saíram no final
de ano letivo
(julho de 2016)
Total de
docentes
Final ano
letivo (julho
de 2016)
Doutor
5
1
2
1
1
6
Doutor e
Especialista
2
0
0
0
1
1
Mestre
10
2
1
0
1
12
Mestre e
Especialista
4
0
0
0
1
3
Licenciado
1
0
0
0
0
1
Licenciado e
Especialista
2
0
0
0
1
1
14 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
Refere-se que dos oito professores especialistas considerados, dois têm o grau de Doutor; três têm o grau
de Mestre e um encontra-se na fase final do doutoramento. De igual modo, encontram-se a realizar
doutoramento outros seis professores com o grau de Mestre. Foram considerados Especialistas apenas
aqueles que obtiveram o título por uma das três modalidades de reconhecimento previstas no Dec-Lei nº 115
de 2013.
Pela análise do quadro acima pode-se concluir que o número de docentes doutorados e especialistas não
tem ainda as características ideiais em termos da formação académica no contexto da atual política de ensino
superior; contudo, a parceria com o ISPA permite colmatar esta dificuldade, equilibrando a proporção de
docentes doutorados para os cursos em funcionamento.
No que se refere ao vínculo contratual, podemos afirmar que o atual corpo docente da Escola tem a
establilidade necessária para a manutenção do projeto e para a sua renovaão por via da presença de
professores convidados, como se pode verificar no Quadro 4:
Quadro nº4 – Vinculo contratual dos docentes por grau académico no ano letivo 2015-16
Grau
Académico
Professor
Professor
Visitante
Dedicação
exclusiva
Tempo
integral
Tempo
parcial
Doutor
5
3
3
1
4
Especialista
1
1
1
0
1
Mestre
10
4
8
1
4
Licenciado
1
0
0
0
1
*Neste quadro cada professor está apenas presente com o grau académico mais elevado que possui
2.2. Fluxo de estudantes
No ano letivo 2015-16 a ESEI Maria Ulrich teve em funcionamento, pela primeira vez, os cursos em parceria
com o ISPA-Instituto Universitário, aprovados em 2015 pela A3ES: uma Licenciatura e dois Mestrados. Para
além destes novos cursos, encontravam-se ainda em funcionamento o 3º ano da Licenciatura em Educação
Básica, descontinuada na sequência da não aprovação em Janeiro de 2014, bem como um conjunto de alunos
finalistas dos Mestrados descontinuados no mesmo ano. A Direcção da ESEI Maria Ulrich tomou esta opção já
que a A3ES informa que os ciclos de estudos em funcionamento regular que venha a ser não aprovado na fase
de avaliação externa “pode, no entanto, continuar a funcionar por mais dois anos letivos, com os alunos ante-
riormente matriculados, de modo a possibilitar-lhes a sua conclusão” (in http://www.a3es.pt/pt/perguntas-
frequentes).
15 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
O quadro seguinte informa sobre o número de alunos e de diplomados, em cada um dos cursos em
funcionamento no aletivo em análise.
Quadro nº 5: Fluxo de alunos inscritos e diplomados
Ciclo de Estudos em regular funcionamento
Inscritos em 2015-16
(fonte secretaria de alunos
da ESEI e ISPA)
Diplomados em 2015-16
(fonte:atas das provas
públicas)
Licenciatura em Educação Básica
83
41
Mestrado em Educação Pré-Escolar
31
5
Mestrado em Educação Pré-Escolar e 1º CEB
31
2
Mestrado em Educação Pré-Escolar e
Mestrado em Educação de Infância e 1º CEB (alunos a concluir Relatório Final da PES)
32 (MEPE)
44 (MEPE e1ºCEB)
32 (MEPE)
44 (MEPE e1ºCEB)
Os mestrados aqui referenciados nos Ciclo de Estudos em regular funcionamento dizem respeito aos
Mestrados iniciados neste ano letivo em parceria com o ISPA. De notar que a quarta linha diz respeito a alunos
que se encontravam a finalizar o Relatório Final da Prática de Ensino Supervisionada dos Mestrados já
descontinuados. Estes alunos já tinham terminado a parte curricular da sua formação e foram apoiados pelo
professor orientador do Relatório Final.
O número total de alunos inscritos diz respeito aos alunos do regime diurno e do regime pós-laboral.
Dada a descontinuidade dos cursos ministrados anteriormente, apenas funcionaram neste ano letivo o 1º
ano da nova Licenciatura em Ensino Básico e o 3º ano da Licenciatura em Ensino Básico.
Quanto aos Mestrados, funcionaram os 1º anos de cada um dos novos Mestrados. Dos Mestrados
entretanto descontinuados, encontrava-se um número considerável de alunos ainda a terminar o Relatório
Final da PES e a grande maioria conseguiu concluí-lo, como se pode verificar no quadro acima.
Destaca-se ainda que houve um conjunto de alunos diplomadas com os novos plano de estudos. Esta
situação deve-se ao facto de estas alunas terem frequentado em 2014/2015, a Pós-graduação em Educação
de Infância (ISPA-ESEI Maria Ulrich), e terem ingressado, em 2015/2016, cinco alunas no Mestrado em
Educação Pré-escolar e duasalunas no Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º CEB. Aquando do
ingresso nos novos planos de estudos, estas alunas tiveram creditação de um conjunto de unidades
curriculares1 o que possibilitou que concluissem a sua formação em 2015/2016.
2.3. Empregabilidade dos diplomados2
1 Os processos de creditações destas alunas podem ser consultados no ISPA-Instituto Universitário, uma vez que, de
acordo com o protocolo estabelecido entre as duas instituições, os processos das alunas dos mestrados são arquivados no
ISPA. 2 Este capítulo retoma o estudo feito pelo Prof. Doutor Fernando Barone com o apoio da Dra.Cláudia Garcia em 2015.
16 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
Como já se afirmou na introdução, o ano de 2015/2016 foi marcado pela renovação da oferta formativa da
ESEI Maria Ulrich, dada a abertura dos novos ciclos de estudos e o encerramento dos anteriores. Neste senti-
do, e dada a diversidade de tarefas inerentes ao desencadear de toda uma nova fase de funcionamento da
Escola, este foi um ano em que a recolha de dados sobre a empregabilidade não foi retomada. Também exter-
namente, constatamos que os dados relativos à empregabilidade da ESEI Maria Ulrich não foram publicados
no site da DGES e, apesar dos nossos esforços de comunicação, não fomos obtivemos justificação da razão
da inexistência destes dados. Como tal, recuperamos aqui os últimos dados disponíveis.
A ESEI Maria Ulrich formou, durante o período de 2011 a 2014, 200 profissionais em Educação, maioritaria-
mente, educadores de infância e professores do 1º Ciclo do Ensino Básico. Neste texto, apresentamos o resul-
tado de um questionário aplicado em 2015, por meio de inquérito online, com os respetivos dados de empre-
gabilidade destes profissionais no presente mercado de trabalho educativo. O critério de constituição da amos-
tra restringiu-se à acessibilidade dos endereços online dos alunos formados nos três últimos anos letivos, o
que resultou no envio de 191 questionários por meio do sistema de inquéritos online “survey monkey”.
Do total de questionários enviados, representando 95,5% da população observada, houve, até agora, retorno
de 50 unidades. Estas unidades representam, enquanto amostra resultante, 25 % da população total.
O número de inquiridos para cada ano letivo distribui-se equitativamente, com cerca de 1/3 de inquiridos para
cada um dos três anos letivos (cerca de 15 profissionais para cada ano).
Empregabilidade geral
A taxa de empregabilidade eleva-se a 90% (45), sendo que dos 10% restantes (5), quatro profissionais alegam
estar desempregados, na área educativa, por ausência de oferta, e dois outros informam trabalhar em outra
área.
Desta amostra, apenas um aluno concluiu a licenciatura (2%), sendo que dos 49 mestres formados, neste
período, 60% (30) fizeram-no no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar (EPE) e 38% (19), no âmbito
do Mestrado em EPE e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Os dois últimos anos letivos do período
mostram, face ao primeiro, a diminuição do número de mestres formados em EPE/1ºCEB.Este facto deve-se,
provavelmente, às circunstâncias especiais que a ESEI atravessou no período.
Como as informações acima já o indicam, a maioria dos profissionais formados no período (76% / 38) trabalha
no âmbito do Ensino Pré-Escolar, sendo 42% em Creche (21) e 34% no Pré-Escolar (17). 16% está alocado
no Ensino do 1º CEB e outras áreas educacionais (8).
Tempo de Espera
O tempo que decorre entre a obtenção do grau de mestre e o acesso ao 1º emprego aponta, para a maioria da
amostra, um período aproximado de 6 meses a um ano. Para 70% (35) dos inquiridos – 30% não responde—
formado nos três anos letivos tratados, 16% (8) inicia o trabalho no ano de 2012, 26% (13) em 2013 e 28% (14)
em 2014. A título de exemplo, dos 16 profissionais formados em 2012, 50% (8) obteve o primeiro emprego no
mesmo ano em que se formou.
Apoios e meios
Para 74% da amostra (37) – 26% não responde – a maioria, 40% (20) obteve o seu primeiro emprego por
envio de currículos (CV) por intermédio da web. O apoio de amigos e familiares é a resposta apresentada por
20% da amostra (10), seguida por aquela que aponta, como causa do início na vida profissional, a ajuda dada
17 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
pela ESEI Maria Ulrich (10%/5). 4% dos inquiridos alegam ter iniciado a vida profissional em empresa própria
ou de família.
Modalidades laborais no Ensino Básico
As Instituições privadas de solidariedade social (IPSS) representam o espaço de trabalho de 50% (25) dos
profissionais formados na ESEI seguindo-se-lhe 26% (13) de profissionais que trabalham em instituições do
Ensino Privado. Apenas 4% (2) distribui-se no Ensino Público e outras modalidades laborais.
Funções e carreira
Em correspondência com as informações apresentadas até agora, a função profissional com maior incidência
na amostra é a de Educador de Infância, perfazendo 54% (27) dos profissionais da amostra. 12% (6) ainda
está registado no âmbito de Auxiliares de Educação. 10% (5) distribui-se pelas funções de professor de 1º CEB
(2), funções de gestão e outros (2) e animação cultural (1).24% dos inquiridos não responde.
Remuneração
A maioria, 72% (36) dos valores auferidos como rendimento salarial, nesta amostra, situa-se entre os 500 e os
mil euros, havendo 8% (4) que possui salários entre os mil e os mil e quinhentos euros. 20% (10) dos inquiri-
dos não respondeu.
Dados provisórios de empregabilidade entre mestres e licenciados na ESEI Maria Ulrich.
Em 1994 a ESEI Maria Ulrich procedeu a um inquérito desta natureza, obtendo um valor de empregabilidade
de 84 % para um período mais extenso, para além de outros dados muito semelhantes aos que agora são
apresentados no âmbito dos cursos mencionados, acerca dos últimos três anos letivos. Tal facto parece mar-
car uma presença constante desta instituição, no mercado de trabalho, ao longo dos seus 61 anos de existên-
cia.
18 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
Capítulo 3. Internacionalização, parcerias e relações com a comunidade
3.1 Internacionalização
Tal como tem sido referido, a ESEI Maria Ulrich é uma das muitas Instituições de Ensino Superior (IES) que,
ao longo dos últimos 24 anos dedicados à formação da profissionalidade docente, tem o orgulho de integrar o
programa europeu ERASMUS+. Acreditar que as mobilidades (estudantes, docentes e pessoal não docente)
são sinónimo de empreendedorismo dos vários participantes num futuro próximo, é um dos objetivos principais
desta IES. Este ano letivo, e à semelhança do que já aconteceu em anos anteriores, a ESEI Maria Ulrich, como
entidade formadora, não só impulsionou a mobilidade de estudantes como aceitou uma mobilidade de estudan-
te extra encontrando as condições para responder a este tipo de situação imprevisível. Esta tomada de resolu-
ção vai ao encontro dos princípios sublinhados na Erasmus Charter for Higher Education 2014-2020 (ECHE)
atribuída no ano anterior pela Comissão Europeia, assegurando a participação de todos os interessados ao
viabilizar as condições necessárias para a concretização das mobilidades (antes, durante e depois) e sua
monitorização, mas também, projetando iniciativas entre parceiros como uma estratégia institucional que dá
visibilidade ao programa.
Assim, foram executadas 5 bolsas para estudantes outgoing – 3 para a Suécia e 2 para Noruega - das 4 defi-
nidas em contrato. Ao contrário do ano passado, foi possível negociar o financiamento entre todos os candida-
tos privilegiando-se, por um lado, a vontade e as condições pessoais para embarcar numa aventura pessoal e,
por outro, uma motivação inicial para conhecer novas culturas e formas de estar na educação.
Quanto à mobilidade de estudantes incoming, a ESEI Maria Ulrich recebeu, no 1º semestre, 2 estudantes da
Suécia e 2 estudantes da Noruega tendo sido muito interessante a relação que estabeleceram entre si mas
também com os estudantes Erasmus portugueses em mobilidade.
Na mobilidade de pessoal em formação outgoing efetivaram-se 4 mobilidades: 2 para a Noruega com o objeti-
vo de partilhar objetivos de formação mas também entender as estratégias utilizadas no recrutamento de estu-
dantes masculinos; 2 para Itália para negociar um plano de formação de estágios no âmbito de estudantes do
Mestrado Profissionalizante. Em relação à mobilidade de docentes em missão de ensino, efetuaram-se 2 para
a Suécia dando continuidade a um projeto na área das expressões artísticas.
A mobilidade de staff incoming ficou registada com a vinda de 2 docentes Norueguesas para apresentarem
uma investigação realizada sobre a importância do papel do adulto face à Observação em Contextos Educati-
vos.
À semelhança dos anos anteriores, a ESEI Maria Ulrich organiza um tempo dedicado à partilha de experiên-
cias entre os participantes e novos candidatos. Este Seminário ERASMUS realizou-se no final do ano letivo
atraindo toda a comunidade educativa para um espaço intercultural onde estudantes e docentes puderam rela-
tar a sua experiência, responder a questões e motivar os presentes para embarcar nesta aventura que é o
programa Europeu.
A ESEI Maria Ulrich fomenta um outro tipo de abordagem à internacionalização que se refere às iniciativas
individuais dos docentes destacando-se, no âmbito das atividades artísticas, a exposições do docente Paulo
Pires do Vale 3 Lectures On Curating. 1. L´exposition comme essai. ( 27 de Jan); 2. L´art à l´épreuve du livre,
le livre à l´epreuve de l´art (28 de Jan); 3. L´exposition et les éditions. La praxis de Seth Siegelaub (29 de jan).
Seminário na Académie Royale des Beaux-Arts, Bruxelles, 27 a 29 Jan, 2016; LOURDES CASTRO - Todos os
19 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
livros. Fundação Calouste Gulbenkian - Biblioteca de Arte. Galeria de Exposições Temporárias do Museu C.
Gulbenkian, Lisboa. De 8 de Julho a 25 de Outubro 2015; NÃO TE FALTARÁ A DISTÂNCIA. Uma exposição
em 4 passos. Igreja de São Cristóvão, Mouraria, Fev a Julho de 2016: 4 exposições sucessivas com Madalena
Victorino, Francis Alys, Rui Chafes e Agnes Martin + Martin Monchicourt + Ciclo de Cinema.
No âmbito das ciências naturais, destaca-se a iniciativa da docente Vera Malhão como participante externa do
projecto de investigação: Educação e Pesquisa para o desenvolvimento Sustentável do turismo em parques
urbanos de Belém, PA (Brasil) e Lisboa (Portugal), com a Universidade Federal do Para e como Membro da
coordenação do projecto TAPADA COM VIDA, com o apoio da Junta de Freguesia da Estrela
Ainda ao nível do eixo de internacionalização destacam-se duas comunicações em Congressos e Seminários
Científicos Internacionais da docente Elisabete Xavier Gomes: Co-autora da comunicação plenária: Teorizando
espaços entre arte e educação: perspectivas sobre o projecto de investigação, por Teresa Gonçalves, Elisa-
bete Xavier Gomes e Ana Luísa Oliveira Pires. Apresentada no Seminário Internacional Espaços entre Arte e
Educação, que decorreu no auditório da FCT UNL, 14 dezembro 2015; European Conference on Educational
Research – ECER 2015; Co-autora da comunicação “Dialogues between pedagogy and arts: perceptions
on pedagogical strategies created within the Project 10X10 by FCG”.
Também a docente Sandra Duarte participou no Seminário: Language Acquisition and Universal Grammar
,Tallin University, no âmbito de ERASMUS Mobility - Teaching Assignments, Junho 2016; Seminário: How do
children learn a language? A linguistic approach to language acquisition, Baskent University, Faculty of
Education, Department of Educational Sciences, Ankara (Turquia), no âmbito de ERASMUS Mobility -Teaching
Assignments, Maio 2015;
O grupo de professores das Expressões Artísticas apresentou a comunicação Expressões Artísticas e Tecno-
lógicas Integradas na Licenciatura em Educação Básica: uma experiência comunitária, Conferência Interna-
cional –Instituto Politécnico de Leiria–Investigação, Práticas e Contextos em Educação, 5,6 e 7 de maio de
2016; Projeto para o desenvolvimento de atividades sobre a educação para os direitos e as aprendizagens
curriculares previstas na educação pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básico, construção de uma maleta
pedagógica pelos alunos do mestrado EPE e 1º CEB, com material didático acerca dos “Direitos das Crianças
“na ESEI Maria Ulrich numa parceria com a Fundação Fé e Cooperação (FEC)
3.2. Da prestação de serviços externos e das parcerias estabelecidas
A ESEI Maria Ulrich, ao longo destes 61 anos ao serviço da educação em Portugal, continua a desenvolver um
trabalho de colaboração ao nível da supervisão de estágios dos estudantes da LEB e Mestrados Profissionali-
zantes nas valências de Creche, Jardim-de-infância e 1ºCiclo do Ensino Básico só possível devido aos inúme-
ros protocolos de colaboração com várias dezenas de instituições cooperantes foram renovados no âmbito da
construção das novas propostas dos ciclos de estudos apresentadas à A3ES.
O trabalho em parceria com o ISPA – Instituto Universitário, iniciado em 2014, tem sido de uma enorme rele-
vância para ambas as instituições com a conclusão dos primeiros diplomados pela parceria no âmbito da Pós-
graduação em Educação de Infância – creche, jardim-de-infância e 1º ciclo do ensino básico. Ainda no âmbito
20 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
desta parceria, não foi possível o funcionamento, em Janeiro de 2016, da Pós-graduação em Intervenção Pre-
coce, tal como estava previsto, tendo o seu início ficado adiado para mais tarde.
Para além destas colaborações, a ESEI Maria Ulrich deu continuidade à parceria com o Maria Matos -
Teatro Municipal participando pela segunda vez no programa para crianças e famílias “AO AR LIVRE” que
decorreu em Julho de 2016 com a Oficina do Brincar e assinou um protocolo de parceria com o Conserva-
tório de Música “Sons e Compassos” no âmbito de um Projeto de intervenção pedagógica, implementado
com crianças de 1º CEB e com idosos em Lar da zona rural, integrado no Festival de Música de Sintra,
abrangendo a área das Expressões Artísticas Integradas para a 3ª infância.
A parceria com a Câmara Municipal de Lisboa no âmbito da iniciativa Arte por São Cristóvão espelhou-se
no desempenho dos estudantes do 1º ano da LEB, como principais atores, através da conceção e desen-
volvimento do serviço educativo da exposição Não te faltará a distância. Uma exposição em quatro passos
liderada por Madalena Vitorino e o seu grupo de bailarinos profissionais. Esta iniciativa decorreu ao longo
do 2º semestre alargando-se a outros estudantes dos Mestrados Profissionalizantes; os registos deste pro-
jecto podem encontrar-se no blog https://arteporsaocristovao.wordpress.com desenvolvido pela docente
Teresa Meireles.
O docente Paulo Pires do Vale colaborou em alguns projetos relevantes para o desenvolvimento regional e
nacional através de várias Conferências/aulas/visitas guiadas, nomeadamente: Os olhos não se cansam
de ver… Comunicação na Conferência A Luz como Metáfora: o Livro de Eclesiastes e o Humanismo,
com Eduardo Lourenço, José Tolentino Mendonça e Luis Miguel Cintra. Parceria entre Projecto Diálogos
da Fundação Calouste Gulbenkian e o Centro de Estudos Religiões de Culturas da Universidade Católica
Portuguesa. na UCP, 3 de dez 2015; Práticas curatoriais - aula, com o Arq. Rui Mendes, na disciplina
coordenada por Delfim Sardo e Ricardo Carvalho no Curso de pós-graduação em Curadoria de Arte,
FSCH - Universidade Nova de Lisboa, 2 de Dez, 2015; Visita Guiada com Rui Chafes à sua instala-
ção Ascensão, no âmbito da exposição Não te faltará a distância, na Igreja de São Cristóvão, 4 de Junho
2016, 19h.
A docente Ana Teresa Brito colaborou em congressos, no ano 2016, como Membro da comissão científica
e organizadora da Conferência Internacional no Congresso “Love Synapses – Building strong Children,
Families and Communities – Fundação Brazelton/Gomes-Pedro para as Ciências do Bebé e da Família;
dias 26 e 27 de Janeiro, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian e como Membro da comissão científica e
organizadora da Conferência “Crianças Felizes: Desenvolvimento e Bem-Estar na Infância”. Dias 5 e 6 de
Maio de 2016, Lisboa, Universidade Católica Portuguesa. No ano 2015 foi Membro da Comissão Científica
da Conferência Internqacional Diversity and Education – Current Challenges, International Conference
2015, Psicologia da Educação, 25 a 27 de Junho, ISPA-Instituto Universitário e colaborou no Projeto Ger-
mInArte TransFormação Artística para o Desenvolvimento Social e Humano a partir da Infância [Project
GerminArte Artistic Transformation] Grupo de trabalho: Formação e qualificação de recursos humanos para
a primeira infância. [Workgroup: training and qualification of human resources to Early Childhood].
O docente António Montiel em parceria com Qualificar para Incluir, IPSS e com Instituto Superior de Servi-
ço Social do Porto na apresentação para Concurso da Fundação Gulbenkian «Educação Especial –2016»
liderou o Projeto «PEI: Programa de Enriquecimento Instrumental –Apoio Psicopedagógico para alunos
com NEE e dificuldades de aprendizagem». Março 2016
https://arteporsaocristovao.wordpress.com/
21 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
A docente Elisabete X. Gomes colaborou na Equipa de organização e comissão científica do Seminário Inter-
nacional Espaços entre Arte e Educação, que decorreu no auditório da FCT-UNL, 14 dezembro 2015; este
seminário marcou a etapa final do projecto de investigação “Teorizando espaços entre arte e educação” e teve
a conferência de abertura por Jorge Larrosa, incluindo as apresentações da equipa da Fundação Calouste
Gulbenkian, mesas redondas com professores e artistas que integraram o projecto; integrou ainda a Equipa
de organização e comissão científica da Conferência Internacional Crianças Felizes -Bem-estar e desen-
volvimento na infância, que teve lugar na Universidade Católica de Lisboa nos dias 5 e 6 de Maio
3.3. Divulgação e publicações
Em termos de publicações, alguns docentes foram autores de livros e artigos relevantes na sua atividade de
investigação e docência, nomeadamente:
Brito, A.T., & Lindsay, G. (2016). Understanding the Initial Impact of Early Support and Key Working Training
Through the Voices of Trainers, Training Participants, and Families. Infants and Young Children 29(1):71-88.
http://journals.lww.com/iycjournal/Abstract/2016/01000/Understanding_the_Initial_Impact_of_Early_Support.6.a
spx
Gomes, E. X. (2015). Quem tem medo da pedagogia? Contributos teoria contemporânea da educação para
resistir ao regresso ao básico. Revista Brasileira de Educação, 20 (63), 949-973. Obtido de
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1413-24782015000400949&lng=en&nrm=iso&tlng=p
Gomes, E. X., & Gonçalves, T. (2015). Trabalho da educação: acção humana, não produtividade e
comunidade. Interacções v. 11, nº37, 24-46. Obtido de
http://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/8464/6039
Vale, P., P. (2015) Sê inteiro. A autenticidade do sentir e a autonomia. Interacções, v. 11, nº37, pp.150-159
Publicações de livros
Pires, A. L., Gonçalves, T. N.,& Gomes, E. X. (2015). Formação contínua de professores e construção de
saberes pedagógicos em contexto: o projeto 10x10 da Fundação Calouste Gulbenkian. Em P. e. al, Entre a
teoria, os dados e o conhecimento (III): investigar práticas em contexto (e-book). Setúbal: Escola Superior de
Educação do Instituto Politécnico de Setúbal. Obtido de
https://www.si.ips.pt/ese_si/web_gessi_docs.download_file?p_name=F-
1578426110/3_ebook_versao_final_web.pdf
Duarte, S. (2015). 500 erros mais comuns da Língua Portuguesa. Lisboa Esfera dos Livros.
Brito, A.T. (2016). Formação: construindo conhecimentos, competências e atitudes para melhor intervir. [Train-
ing: building knowledge, competences and attitudes to intervene better]. In, Associação Nacional de Interven-
ção Precoce (Eds.) Práticas Recomendadas em Intervenção Precoce na Infância. Um Guia para Profissionais.
http://journals.lww.com/iycjournal/Abstract/2016/01000/Understanding_the_Initial_Impact_of_Early_Support.6.aspxhttp://journals.lww.com/iycjournal/Abstract/2016/01000/Understanding_the_Initial_Impact_of_Early_Support.6.aspxhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1413-24782015000400949&lng=en&nrm=iso&tlng=phttp://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/8464/6039https://www.si.ips.pt/ese_si/web_gessi_docs.download_file?p_name=F-1578426110/3_ebook_versao_final_web.pdfhttps://www.si.ips.pt/ese_si/web_gessi_docs.download_file?p_name=F-1578426110/3_ebook_versao_final_web.pdf
22 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
[Recommended Practices in Early Childhood Intervention - A Guide for Professionals]. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian (in press). http://im2.anip.net/index.php/guia/versao-on-line
Brito, A.T., Barbosa, M., & Gomes-Pedro, J (2016, 30 May). Brazelton Gomes-Pedro Foundation for Baby and
Family Sciences – Nurturing, developing and promoting a new intervention paradigm through professional de-
velopment. Poster workshop at the 15th World Congress of the World Association for Infant Mental Health,
Prague, Czech Republic. Infant Mental Health Journal, 37, (Supplement 1)
http://im2.anip.net/index.php/guia/versao-on-line
23 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
4. Da avaliação à definição de objetivos e estratégias
4.1. A avaliação externa
No ano letivo em análise, consideramos como elementos da avaliação externa da ESEI Maria Ulrich:
a) os relatórios da Inspecção Geral de Educação (no âmbito da Ação Sequencial à ESEI Maria Ulrich, instaura-
da em 2013);
b) a resposta da DGES à submissão do Cursos Técnico de Ensino Superior Profissional em Assessoria Educa-
tiva;
c) o processo de verificação da manutenção dos pressupostos de reconhecimento do interesse público da esco-
la por parte da DGES;
d) a avaliação da Agência Nacional ERASMUS+.
a) Inspecção Geral da Educação: Ação sequencial À ESEI Maria Ulrich (decorrente da auditoria realizada em 2013)
Depois da visita da IGE em março de 2015 e do envio de informações e evidências em Julho de 2015, recebemos em
Outubro de 2015 um novo relatório da IGE. Das conclusões deste relatório, destaca-se:
“considera-se que a ESEIMU desenvolveu e implementou medidas tendentes a dar cumprimento às recomen-
dações efetuadas na sequência da ação de acompanhamento realizada em março de 2015. No entanto, tendo
em conta que ainda não se encontram implementadas na sua plenitude todas as recomendações propostas
anteriormente, recomenda-se que a ESEIMU continue a desenvolver os necessários procedimentos tendentes a
(…) que os CP e CTC se pronunciem sobre todas as competências exigidas na lei e nos estatutos da instituição;
dotar os cursos em funcionamento de normas regulamentares (…); publicar em DR o novo regulamento de cre-
ditações.” (excerto do relatório / Informação NID: I/03121/SC/15, da IGE)
Em consonância, ficou marcada uma nova intervenção para o primeiro trimestre de 2016, que veio a concretizar-se em
Junho de 2016. Nesta visita, a IGE tinha por objectvio verificar o cumprimento das três recomendações acima referidas e
concluiu, em relatório apresentado em Julho de 2016:
“que se encontram duas recomendações parcialmente implementadas e uma integralmente implementada (…)
propõe-se que a ESEIMU continue a diligenciar no sentido de dar total cumprimento às recomendações referi-
das e apresente evidências (…) que procedeu à integral regulamentação (…) e que o CP se pronunciou, atem-
padamente, sobre a calendarização do ano letivo” (excerto do relatório / Informação NID: I/01644/EMESC/16, da
IGE).
A partir dos relatórios produzidos pela IGE, consideramos evidente a melhoria do funcionamento interno da ESEI Maria
Ulrich, que, não estando plenamente atingido, se encontra num caminho adequado às exigências.
b) O Cursos Técnico de Ensino Superior Profissional em Assessoria Educativa foi aprovado e registado pela DGES,
depois de terem sido feitas recomendações e solicitações em várias fases do longo processo de avaliação do curso.
Deste modo, só foi possível publicitar o curso em Julho de 2016, o que já é tardio no que se refere à captação de novos
estudantes. Contudo, esta foi uma conquista no sentido do alargamento da oferta formativa da ESEI Maria Ulrich.
c) No âmbito do processo de análise do funcionamento do Sistema de Ensino Superior, o Ministério da Ciência e do
Ensino Superior fez publicar, em 26 de setembro de 2015, o despacho relativo à análise da manutenção dos pressupos-
tos de reconhecimento de interesse público das instituições privadas de ensino superior; no âmbito deste processo, a
Direção Geral do Ensino Superior (DGES) produziu um relatório sobre a situação da ESEI Maria Ulrich que nos foi envia-
do em Abril de 2016. Neste, foram destacados dados estatísticos que evidenciam a forte quebra do número de número
de alunos inscritos na Escola entre 2012/2013 e 2014/2015, e foi sublinhado o facto de, em 2014, ter sido desencadeado
24 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
um processo de verificação da manutenção dos pressupostos de reconhecimento do interesse público da ESEI Maria
Ulrich em virtude da não acreditação do único curso de licenciatura da Escola – situação que foi ultrapassada pela apro-
vação da nova licenciatura em Julho de 2015. Para além da quebra do número de alunos, a DGES destaca aspectos
relativos à sustentabilidade financeira, apresentando dados contabilísticos decorrentes da análise do relatório de contas
da API. A API, na qualidade de entidade instituidora da ESEI Maria Ulrich, foi então convidada a estar presente numa
reunião na DGES no dia 28 de Abril. Participaram nesta reunião a Vice-Presidente do Conselho Diretor da API (Doutora
Ana Teresa Brito), a Assessora do CD da API (Dra. Rosário Figueiredo), a Presidente do Conselho de Direcção da ESEI
Maria Ulrich, o Director Geral do Ensino Superior (Professor João Queiroz) e a sua equipa.
Neste reunião, analisamos conjuntamente o relatório da DGES, e tivemos oportunidade de contextualizar a atual situação
da ESEI Maria Ulrich, apresentar informações que permitiram completar os dados estatísticos sobre a flutuação do
número de alunos (já que detetamos alguns erros nos dados constantes do relatório) e ainda contestar a síntese feita
sobre as contas da API. Como resultado, foram solicitados novos dados à ESEI Maria Ulrich e a API, nomeadamente os
relatórios de contas de 2014 e 2015, e dados relativos à qualificação e vínculo do pessoal docente da ESEI Maria Ulrich.
Os dados foram enviados dentro dos prazos estabelecidos e apenas em Dezembro de 2016 obtivemos resposta da
DGES, solicitando o plano de sustentabilidade económico-financeira.
d) A Agencia Nacional ERASMUS avaliou o Relatório Final do projeto de 2015/2016 atribuindo uma classificação de 77
/100 pontos com base em dois tipos de análise: uma qualitativa referindo que “A IES ultrapassou o número de mobilida-
des inicialmente e otimizou o financiamento (…). O site da IES é bastante “user friendly”, aconselhando a atualização de
algumas informações disponíveis on line; e uma análise quantitativa evidenciando que “O projeto apresenta uma exce-
lente execução a nível financeiro e das mobilidades realizadas, verificando-se assim uma gestão bastante positiva”
(excerto do Relatório Final e Encerramento do Projeto 2015-I-PT0I-KA103-012481).
4.2. A avaliação interna
A primeira versão do Manual da Qualidade foi revista em função da experiência piloto de 2014/2015. O Sistema Interno
de Garantia da Qualidade da ESEI Maria Ulrich entrou em funcionamento em 2015/2016, por via da implementação dos
vários instrumentos de recolha de informação com vista a uma análise da oferta formativa, bem como do funcionamento
interno da escola.
Em 2015/2016 foram aplicados os seguintes instrumentos previstos para a avaliação do desempenho docente, a saber:
- inquérito de avaliação docente a todos os estudantes dos cursos conferentes de grau académico da ESEI
Maria Ulrich (com dados recolhidos no final de cada semestre);
- guião de relatório individual do docente;
- avaliação pelos pares: os responsáveis por cada equipa de trabalho docente avaliaram os docentes da equipa;
- avaliação do conselho de direção: uma vez reunidos os dados, cada docente do quadro da escola reuniu com
o conselho de direção de modo a ter conhecimento dos resultados dos vários instrumentos de avaliação, e com
o objetivo de ser feito um balanço do ano e um alinhamento de estratégias para o ano seguinte.
A avaliação do desempenho docente em 2015/2016 tem um balanço muito positivo, embora pouco relevante do ponto de
vista estatístico. De facto, e no que se refere aos inquéritos aos alunos, a participação foi melhor do que em 2014/205,
mas manteve-se baixa, uma vez que responderam aos inquéritos entre metade e um décimo dos alunos de cada turma,
situando-se a menor participação na turma do 3º e último ano do anterior plano de estudos da LEB.
Já os restantes elementos de recolha de dados foram muito mais participados, embora tenham sido entregues menos
relatórios individuais dos docentes do que no anterior.
25 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
4.3. Definição de objetivos estratégicos e plano de atividades alicerçados na avaliação
Dada a função reguladora e formativa que atribuímos à construção deste relatório, a sua conclusão faz-se na apresenta-
ção dos objetivos a que nos propomos para o ano de 2015/2016.
Quadro nº 5. Objetivos e estratégias para 2016/2017
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR
I. Assegurar a continuidade e
o desenvolvimento do proje-
to formativo da ESEI Maria
Ulrich alargando o seu cam-
po de acção
Consolidar a parceria com o ISPA reforçando a articulação entre a equipa docente
das duas escolas e ajustando procedimentos administrativos que permitam o fun-
cionamento de qualidade da LEB e dos Mestrados.
Pôr em funcionamento o Curso Técnico Superior Profissional em Assessoria Edu-
cativa.
Pôr em funcionamento novas pós-graduações que permitam diversificar e alargar
a oferta formativa da escola, e, simultaneamente, consolidar a imagem e o projeto
da escola.
Submeter, autonomamente, à apreciação da A3ES novos ciclos de estudos de
Licenciatura e Mestrado.
Realizar com mais frequência e maior visibilidade externa encontros e conferên-
cias que permitam aprofundar os temas de trabalho da escola, dar maior visibili-
dade ao seu projeto formativo e promover o seu alargamento mantendo a sua
identidade.
Manter as dinâmicas que pontuam o ano letivo da escola: projecto de integração
de novos alunos, festividades e celebrações académicas e culturais, nomeada-
mente católicas.
Dar continuidade aos projetos de trabalho com parcerias externas (por exemplo:
com o ISPA, a FEC, as instituições cooperantes).
Potenciar as relações de trabalho com as outras escolas da Associação de Peda-
gogia Infantil (estratégia definida para 2015/2016, mas não plenamente concreti-
zada).
Estabelecer novas parcerias com instituições nacionais e internacionais que per-
mitam um alargamento coerente do projeto educativo da escola e do seu campo
de ação.
i. Desencadear estratégias de
reflexão que permitam con-
solidar o perfil dos professo-
res de 1º CEB formados pela
escola
Desencadear procedimentos que permitam situar Educadoras de Infância e Pro-
fessoras do 1º CEB diplomadas ESEI Maria Ulrich, caracterizando os seus pro-
cessos de inserção profissional, bem como as suas práticas pedagógicas.
Reforçar a integração nas equipas de trabalho da ESEI Maria Ulrich dos novos
docentes mais experientes e com mais investigação no âmbito do 1º ciclo do ensi-
no básico.
26 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR
Reforçar a oferta de formação contínua para o 1º CEB (estratégia definida para
2015/2016, mas não concretizada)
Organizar um ciclo de encontros de reflexão sobre o 1º CEB (estratégia definida
para 2015/2016, mas não concretizada)
ii. Potenciar a relação entre
docência, investigação e
supervisão no funcionamen-
to dos novos planos de
estudos
Aprovar e assegurar o funcionamento dos novos Regulamentos dos cursos de
Licenciatura e de Mestrados da parceria ISPA-ESEI Maria Ulrich.
Fomentar a formação das equipas de supervisão e dos docentes cooperantes,
quer através de reuniões de trabalho específicas para cada Práticas de Ensino
Supervisionada, quer através de formação certificada (estratégia definida para
2015/2016, iniciada, mas com pouco sucesso)
Incentivar a apresentação de comunicações de estudantes e professores a partir
das temáticas estudadas nos relatórios finais (estratégia definida para 2015/2016,
mas não concretizada)
Desenhar estratégias de trabalho e de investigação que enquadrem os RPES e
alargue a parceria desenvolvida entre docentes da ESEI Maria Ulrich e do ISPA.
iii. Promover a qualificação e
a produção científica do cor-
po docente
Incentivar a obtenção de graus académicos dos docentes da escola, especialmen-
te a obtenção do grau de doutor e o reconhecimento de novos especialistas.
(estratégia definida para 2015/2016, mas que exige tempo para concretização
mais plena)
Incentivar a produção escrita dos docentes da escola, nomeadamente a partir de
coautorias, apresentação de comunicações em encontros (estratégia definida para
2015/2016, mas que exige tempo para concretização mais plena).
Desenhar projectos de investigação e/ou estratégias de parceria com centros de
investigação que envolvam os docentes e os estudantes da ESEI Maria Ulrich.
iv. Intensificar as parcerias
nacionais e internacionais
Construir, e manter, parcerias com outras instituições com projetos coerentes e
enriquecedores do funcionamento da Escola Maria Ulrich;
Intensificar a execução do programa Erasmus+, em termos do número de mobili-
dades, desenvolvimento de projetos em parceria e o desenvolvimento de novas
parcerias institucionais. (estratégia definida para 2015/2016, mas que exige tempo
para concretização mais plena).
II. Consolidar o processo de
democratização e de melho-
ria do funcionamento interno
regularizado e legalmente
atualizado
Rever os estatutos da ESEI Maria Ulrich, promovendo uma maior conformidade
com o espírito e a letra do RJIES sem diluir a identidade da Escola.;
Rever os regulamentos internos da ESEI Maria Ulrich, promovendo uma maior
harmonia com a regulamentação do sistema de ensino superior português, sem
diluir a identidade do projecto formativo da Escola.
Analisar as funções das equipas de trabalho docente e potenciar o seu trabalho
(estratégia definida para 2015/2016, mas que exige tempo para concretização
27 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR
mais plena).
Manter o funcionamento dos órgãos consultivos (CTC e CP), renovando e verifi-
cando as suas funções, competências e dinâmicas.
Regularizar o funcionamento interno da escola de modo a obter a sua aprovação
por parte da Inspeção Geral da Educação.
Manter a regularidade da avaliação interna, melhorando a adesão de docentes,
não docentes e discentes nos procedimentos de avaliação previstos.
Melhorar os procedimentos relativos à produção e arquivos dos documentos aca-
démicos – desde a candidatura até ao lançamento de livros de termos e emissão
de certificados e diplomas – através da implementação de plataforma informática e
da formação do pessoal docente e não docente (estratégia definida para
2015/2016, mas ainda não concretizada)
Melhorar os procedimentos de comunicação interna de modo a que todos os
membros do pessoal docente e não docente possam participar com consciência e
com autonomia para a melhoria do funcionamento da escola (estratégia definida
para 2015/2016, mas que exige tempo para concretização mais plena).
i. ajustar os procedimentos
académicos dos docentes às
regras legalmente definidas
Normalizar o funcionamento das unidades curriculares dos novos planos de estu-
dos de modo a cumprir com rigor a proposta submetida à A3ES, nomeadamente
através do uso e cumprimento das FUC, tal como apresentadas à A3ES.
Ajustar os procedimentos aos novos regulamentos dos cursos em funcionamento.
Adequar os procedimentos de lançamento de sumários e das avaliações através
da plataforma informática adquirida pela API (estratégia definida para 2015/2016,
mas não concretizada)
ii. Promover a qualificação
do pessoal não docente.
Analisar as funções de cada serviço e fazer uma distribuição mais eficiente, em
negociação com os próprios funcionários (estratégia definida para 2015/2016, mas
não concretizada).
Atualizar e completar regulamentos de funcionamento dos vários serviços (estra-
tégia definida para 2015/2016, mas que exige tempo para concretização mais
plena).
Analisar com cada membro do pessoal não docente as suas funções de modo a
detetar necessidades específicas de formação que melhorem a sua autonomia
bem como a qualidade dos serviços (estratégia definida para 2015/2016, mas não
concretizada)
Definir objetivos claros e respeitadores das características do trabalho desenvolvi-
dos por cada membro do pessoal não docente (estratégia definida para
2015/2016, mas não concretizada)
28 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2015/2016
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR
Integrar a avaliação do desempenho do pessoal não docente no sistema interno
de avaliação da qualidade (estratégia definida para 2015/2016, mas que exige
tempo para concretização mais plena).
iii. reorganizar os procedi-
mentos académicos da esco-
la
Agilizar os processos de comunicação com a Direcção Geral do Ensino Superior,
nomeadamente no que se refere ao preenchimento do RAIDES, do REBIDES, à
comunicação sobre os docentes em acumulação de serviço, e ao processo de
verificação dos pressupostos de manutenção do interesse público (estratégia
definida para 2015/2016, mas que exige tempo para concretização mais plena)
Reorganizar os serviços académicos ajustando-os às recomendações da Inspeção
Geral da Educação e ao funcionamento da plataforma de gestão académica
(estratégia definida para 2015/2016, mas que exige tempo para concretização
mais plena).
III.
Consolidar uma estratégia de
trabalho que conduza a ESEI
a um funcionamento susten-
tável do ponto de vista
financeiro
Aumentar e diversificar a oferta formativa da escola (estratégia definida para
2015/2016, mas que exige tempo para concretização mais plena)
Reorganizar o serviço docente de modo a verificar a possibilidade efetiva de ter
regimes de dedicação diferenciados entre os docentes efetivos;
Agilizar e ajustar a distribuição de verbas entre a ESEI e o ISPA.
Estudar e implementar planos de financiamento alternativos.