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Relatório de Atividades 2016 ACeS Douro II – Douro Sul, ARS Norte, IP Março 2017

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Relatório de Atividades 2016

ACeS Douro II – Douro Sul, ARS Norte, IP

Março 2017

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Ficha Técnica

Título: Relatório de Atividades 2016 do ACeS Douro II - Douro Sul- ARS NORTE,I.P.

Diretor Executivo: Rui Dionísio

Presidente do Conselho Clinico e de Saúde: Eliza Bento da Guia

Vogais do Conselho Clínico e de Saúde: Rui Capucho; Helena Norinha; Rui Clemêncio

Responsável da Unidade de Apoio à Gestão: Adriana Carvalho

Gabinete do Cidadão: Anabela Sousa

Contributos: Filipe Ferreira/José Santos/Sónia Monteiro/ Unidades Funcionais e Equipas do ACeS Douro Sul

Morada: Agrupamento de Centros de Saúde do Douro II – Douro Sul

Lugar de Calvilhe

5100-038 Lamego

E-mail de contacto: [email protected]

Telefone: 254 600 140 Fax: 254 600 149

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Índice

Nota Introdutória...................................................................................................................................11

1. Caracterização do ACeS Douro Sul ......................................................................................................14

1.1. Área Geográfica...........................................................................................................................14

1.2. População ...................................................................................................................................15

1.3. Estrutura Etária da População .....................................................................................................15

1.4. Densidade Populacional ..............................................................................................................17

1.5. Organização do ACeS Douro Sul...................................................................................................17

1.6. Unidades de Prestação de Cuidados de Saúde .............................................................................18

2. Mortalidade e Morbilidade ................................................................................................................21

2.1. Mortalidade Infantil e Componentes ...........................................................................................21

2.2. Mortalidade Proporcional ...........................................................................................................22

2.3. Morbilidade Hospitalar ................................................................................................................23

2.4. Morbilidade nos Cuidados de Saúde Primários ............................................................................24

2.5. Doenças de Notificação Obrigatória ............................................................................................27

3. Evolução dos Indicadores de Contratualização ...................................................................................30

3.1. Indicadores de Contratualização Externa em 2016 ......................................................................30

3.1.1. Indicadores de Eixo Nacional ....................................................................................................30

3.1.2. Indicadores de Eixo Regional ....................................................................................................33

3.1.3. Indicadores de Eixo Local ..........................................................................................................33

3.2. Outros Indicadores ......................................................................................................................34

3.3. Índice de Desempenho Global (IDG) ............................................................................................40

4. Avaliação do Plano de Desempenho – Ano 2016 ................................................................................41

5. Avaliação de Programas de Saúde Pública ..........................................................................................45

5. 1. Programa Nacional de Saúde Escolar ..........................................................................................45

5. 2. Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar ..........................................................47

5. 3. Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar ...............................................................48

5. 4. Programa Regional Escolas Livres de Tabaco...............................................................................49

5. 5. Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral .........................................................................51

5. 6. Programa Nacional de Vacinação ................................................................................................52

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

5.7. Vacinação Contra a Gripe Sazonal................................................................................................54

6. Atividades Realizadas pela Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados .........................................56

6.1. Psicologia ....................................................................................................................................56

6.2. Serviço Social ..............................................................................................................................57

7. Atividades de Equipas de Trabalho .....................................................................................................58

7.1. Grupo Local – Programa de Prevenção Controle Infeção Resistência aos Antibióticos (GCL – PPCIRA) ..............................................................................................................................................58

7.2. Comissão da Qualidade e Segurança (CQS) ..................................................................................59

7.3. Equipa Coordenadora Local (ECL) ................................................................................................59

7.4. Equipa de Formação ....................................................................................................................61

8. Gabinete do Cidadão ..........................................................................................................................62

8.1. Exposições Entradas no Gabinete do Cidadão do ACeS Douro Sul ................................................62

8.2. Sugestões e Elogios .....................................................................................................................63

8.3. Reclamações ...............................................................................................................................63

8.4. Reclamações por Área Temática ..................................................................................................64

8.5. Reclamações por grupo profissional ............................................................................................65

8.6. Outras atividades realizadas pelo gabinete do cidadão ................................................................65

9. Recursos Humanos - Existências/Variações/Considerações/Constrangimentos ..................................66

10. Plano de Formação (Executado) .......................................................................................................68

11. Investimentos (Cumprimento do Plano de Investimento para 2016) ................................................71

12. Orçamento Económico .....................................................................................................................72

13. Considerações Finais ........................................................................................................................73

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Índice de Figuras

Figura 1. Área (Km2) por cada concelho do ACeS Douro Sul e nomeação de freguesias. Fonte: CNE,2013. ..............................................................................................................................................................14

Figura 2. Pirâmide etária, ACeS Douro Sul, 31-12-2009. Fonte: SIARS,2010.............................................16

Figura 3. Pirâmide etária, ACeS Douro Sul, 31-12-2016. Fonte: SIARS,2017.............................................16

Figura 4. Organograma do ACeS Douro Sul. Fonte: Regulamento Interno do ACES,2015. ........................17

Figura 5. Distribuição de unidades de saúde pertencentes ao ACES Douro Sul. Fonte: UAG, ACES Douro Sul, 2016. ...............................................................................................................................................18

Figura 6. Percentagem de utentes inscritos em USF/UCSP, ACeS Douro Sul, ano 2016. Fonte: SIARS, 2017. ..............................................................................................................................................................19

Figura 7. Utentes inscritos, com e sem médico de família, ACeS Douro Sul, ano 2016. Fonte: SIARS, 2017. ..............................................................................................................................................................20

Figura 8. Mortalidade proporcional (%) por grandes grupos de causas de morte, no ACeS Douro Sul, todas as idades, ambos os sexos, 2008-2010. Fonte: [email protected]: Região de Saúde do Norte, ARSN IP, 2013. .......................................................................................................................................22

Figura 9. Mortalidade proporcional (%) por causas específicas de morte, no ACeS Douro Sul, todas as idades, ambos os sexos, 2008-2010. Fonte: [email protected]: Região de Saúde do Norte, ARSN IP, 2013. .....................................................................................................................................................22

Figura 10. Indicadores de morbilidade - Prevalência em 31/12/2016. Fonte: SIARS, 2017. ......................25

Figura 11. Incidência de problemas de saúde no ACeS Douro Sul, em 2015 e 2016. Fonte: SIARS,2017. ..26

Figura 12. Número total de doenças notificadas à USP Douro Sul, de 2012 a 2016. Fonte: USP Douro Sul, 2017. .....................................................................................................................................................27

Figura 13. Número total de doenças notificadas à USP Douro Sul, por tipo de doença, no ano 2016. Fonte: USP Douro Sul, 2017. ...................................................................................................................28

Figura 14. Número de casos por tipo e por concelho, ano 2016, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2017. .....................................................................................................................................................28

Figura 15. Número total de doenças notificadas à USP Douro Sul, por concelho, no ano 2016. Fonte: USP Douro Sul, 2017. ....................................................................................................................................29

Figura 16. Indicador de ACeSso. Fonte: SIARS,2017. ...............................................................................31

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Figura 17. Indicadores de desempenho assistencial. Fonte: SIARS,2017..................................................32

Figura 18. Indicadores de desempenho assistencial. Fonte: SIARS,2017..................................................32

Figura 19. Indicadores de eficiência. Fonte: SIARS,2017..........................................................................32

Figura 20. Indicadores do Eixo Regional. Fonte: SIARS,2017....................................................................33

Figura 21. Indicadores do Eixo Local. Fonte: SIARS,2017. ........................................................................34

Figura 22. Evolução de indicadores DGH, 2014 a 2016 e meta para 2016. Fonte: SIARS,2017. ................38

Figura 23. 2016_consultas sem a presença do utente. Fonte: SIARS, 2017. .............................................39

Figura 24. 2015_consultas sem a presença do utente. Fonte: SIARS, 2017. .............................................39

Figura 25. Índice de Desempenho Global. Fonte: SIARS,2017. ................................................................40

Figura 26. Evolução do número de alunos matriculados nas escolas do ensino público no ACeS Douro Sul, por anos letivos. Fonte: USP Douro Sul, 2015. ........................................................................................45

Figura 27. Evolução da taxa de cobertura (%) dos alunos pelo PNSE, segundo nível de educação e ensino, por ano letivo, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2016. ..................................................................46

Figura 28. Proporção (%) de alunos abrangidos por ações de EpS, por nível de ensino, no ano letivo 2015/2016, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul,2016. .......................................................................46

Figura 29. Evolução da taxa de cobertura (%) de alunos abrangidos pelo PNSE, por ano letivo e por AE. Fonte: USP Douro Sul, 2016. ...................................................................................................................47

Figura 30. Proporção (%) de alunos abrangidos pelo PRESSE, por anos lectivos, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2016. .............................................................................................................................48

Figura 31. Proporção (%) de alunos abrangidos pelo PRESSE por concelho, ano letivo 2015/2016, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2016. ..................................................................................................48

Figura 32. Proporção (%) de alunos em PASSE, por nível de educação e ensino, por ano letivo, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2016. ..................................................................................................49

Figura 33. Evolução da proporção (%) de alunos em intervenção PELT, por ano letivo, no ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul,2016. ....................................................................................................................50

Figura 34. Sessões de sensibilização (Nº) aos professores, encarregados de educação, profissionais não docentes, por ano letivo, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul,2016. ..................................................50

Figura 35. Número de atividades desenvolvidas na comunidade escolar e na comunidade extra escolar, por ano letivo. Fonte: USP Douro Sul, 2016. ...........................................................................................51

Figura 36. PNV Recomendado – Cobertura vacinal por coorte, vacina e dose. Avaliação 2016, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2017. ..................................................................................................53

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Figura 37. PNV Cumprido – Cobertura vacinal por coorte, vacina e dose. Avaliação 2016, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2017. ...................................................................................................................53

Figura 38. Evolução da taxa de cobertura da vacinação anti-tetânica (Td) em utentes inscritos com 65 anos, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2017. ................................................................................54

Figura 39. Consultas de Psicologia (Nº), por Unidade funcional, no ano de 2016. Fonte: URAP, Douro Sul, 2017. .....................................................................................................................................................56

Figura 40. Índice de qualidade por Unidade de Saúde, ACES Douro Sul, 2016. Fonte: PPCIRA,2017.........58

Figura 41. Objetivos estratégicos da CQS no ACeS Douro Sul - 2016. Fonte: CQS Douro Sul, 2017 ...........59

Figura 42. Nº de Utentes com processo na ECL ACES Douro Sul. Fonte: ECL Douro Sul, 2017. .................60

Figura 43. Número (Nº) de Utentes referenciados pelas ER do ACES Douro Sul. Fonte: ECL Douro Sul, 2017. .....................................................................................................................................................60

Figura 44. Distribuição dos processos de exposição por unidade de saúde. Fonte: Gabinete Cidadão, ACES Douro Sul, 2017. ............................................................................................................................63

Figura 45. Tipologia das exposições / variação 2016-2015. Fonte: Gabinete Cidadão, ACES Douro Sul, 2017. .....................................................................................................................................................64

Figura 46. Reclamações, ACES Douro Sul, ano 2016. Fonte: Gabinete Cidadão, ACES Douro Sul, 2017. ...64

Figura 47. Reclamações 2016 – Grupo profissional, ACES Douro Sul, ano 2016. Fonte: Gabinete Cidadão, ACES Douro Sul, 2017. ............................................................................................................................65

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Índice de Quadros

Quadro 1. População residente (Nº), por sexo, anos 2001, 2011 e 2015 .................................................15

Quadro 2. Densidade populacional por local de residência, anos 2001, 2011 e 2015 ..............................17

Quadro 3. Número de utentes inscritos por unidade funcional, ACeS Douro Sul, ano 2016 ....................19

Quadro 4. Evolução de indicadores de mortalidade infantil e componentes no ACeS Douro Sul, por triénios (1996-1998 a 2012-2014) ......................................................................................................21

Quadro 5. Morbilidade hospitalar: Episódios de internamento, taxa de internamento / 100000 bruta e padronizada pela idade por grandes grupos de causas de internamento e doenças específicas, ACeS Douro Sul, região norte (RN) e continente (CT) em 2013 ........................................................................23

Quadro 6. Proporção de residentes, padronizada pela idade, por diagnóstico ativo (/1.000 utentes residentes) no ACES Douro Sul e Região Norte, 2014 .............................................................................24

Quadro 7. Problemas de Saúde, mais frequentes no ACES Douro Sul em dezembro de 2016..................25

Quadro 8. Casos novos de problemas de Saúde, mais frequentes no ACeS Douro Sul em dezembro de 2016 ......................................................................................................................................................26

Quadro 9. Indicadores do Eixo Nacional .................................................................................................30

Quadro 10. Indicadores do Eixo Regional ...............................................................................................33

Quadro 11. Indicadores do Eixo Local .....................................................................................................33

Quadro 12. Programas de Saúde Cuidados no Domicílio ........................................................................34

Quadro 13. Rastreios Oncológicos ..........................................................................................................34

Quadro 14. ACeSso ................................................................................................................................35

Quadro 15. Saúde Infantil e Juvenil ........................................................................................................35

Quadro 16.Saúde Materna .....................................................................................................................36

Quadro 17. Saúde de Adultos .................................................................................................................36

Quadro 18. Diabetes ..............................................................................................................................36

Quadro 19. Programa de Saúde:Hipertensão .........................................................................................37

Quadro 20. Programa de Saúde: Respiratório ........................................................................................37

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Quadro 21. Programa de Saúde: Saúde Mental ......................................................................................37

Quadro 22. UCC/ECCI .............................................................................................................................37

Quadro 23. Cuidados prestados nas UCSP's, USF's e Extensões de Saúde ...............................................38

Quadro 24. E-AGENDA 2016 ..................................................................................................................39

Quadro 25. Taxas de utilização de cheques dentista, no ACeS Douro Sul, por projeto do Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNPSO), desde o ano 2012 até 2016 ...........................................52

Quadro 26. Taxas de utilização de cheques dentista Projeto Crianças e Jovens, no ACeS Douro Sul, por ano letivo...............................................................................................................................................52

Quadro 27. Cobertura vacinal contra a gripe sazonal, por grupos – alvo abrangidos pela gratuitidade da vacina e por época vacinal, no ACeS Douro Sul.......................................................................................55

Quadro 28. Número de pessoas vacinadas com a vacina anti-gripal e taxa de cobertura vacinal (%), nas pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, por época vacinal, ACES Douro Sul ...............................55

Quadro 29. Número total de actividades efetuadas pelo Serviço Social, no ano de 2016 ........................57

Quadro 30 - Atividade desenvolvida pelo Gabinete de Formação do ACeS em 2016 ...............................61

Quadro 31. Mapa de Recursos Humanos do ACeS Douro Sul .................................................................66

Quadro 32. Número de Médicos de Medicina Geral e Familiar por grupos etário, ACeS Douro Sul .........67

Quadro 33. Custos e Perdas, ACeS Douro Sul, ano 2014, 2015 e 2016 ....................................................72

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Índice de Siglas e Abreviaturas

ACES Agrupamento de Centros de Saúde AE Agrupamento de Escolas ARSN,IP Administração Regional de Saúde do Norte AUDIT The Alcohol Use Disorders Identification Test CCS Conselho Clínico e de Saúde CDP Centro de Diagnóstico Pneumológico CML Câmara Municipal de Lamego CRI Centro de Respostas Integradas DE Diretor Executivo DDO Doenças de Declaração Obrigatória DG Diretor Geral DGS Direção-Geral de Saúde DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica DSP Departamento de Saúde Pública ECCI Equipa de Cuidados Continuados Integrados ECL Equipa Coordenadora Local E.D. e Entre Douro e Távora HTA Hipertensão Arterial ICPC2 International Classification of Primary Care 2 IMC Índice de Massa Corporal INE Instituto Nacional de Estatística PA Pressão Arterial PASSE Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar PCCS Presidente do Conselho Clínico e de Saúde PELT Programa Escolas Livres de Tabaco PSOF Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes PLS Plano Local de Saúde PNV Programa Nacional de Vacinação PRESSE Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar PRS Plano Regional de Saúde RA Relatório de Atividades SIARS Sistema de Informação das ARS SiiMA Sistema de Informação para Gestão do Circuito de Programas de Rastreio SINUS Sistema de Informação nas Unidades de Saúde SUB Serviço de Urgência Básica UAG Unidade de Apoio à Gestão UCC Unidade de Cuidados na Comunidade UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UP Unidades Ponderadas URAP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados USF Unidade de Saúde Familiar USP Unidade de Saúde Pública

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Nota Introdutória

O Relatório de Atividades (RA) que agora se apresenta diz respeito às atividades desenvolvidas pelo

Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) do Douro II- Douro Sul, durante o ano de 2016.

A elaboração deste documento é um instrumento de Gestão constituindo, simultaneamente, uma

oportunidade e um desafio para o ACeS, na medida em que se realiza um balanço sobre as atividades

desenvolvidas e os resultados alcançados assim como, permite encarar o desafio da complexidade de

gestão em saúde em que os recursos são escassos e naturalmente finitos. Pretende-se, desta forma,

valorizar o que é considerado mais relevante e lançar pistas sobre o que pode ser melhorado

futuramente, orientando e integrando as diferentes tomadas de decisão que reconhecidamente têm

impacto na saúde da população.

Para a elaboração do RA recorreu-se à informação disponibilizada por todas as Unidades Funcionais,

Conselho Clínico e de Saúde, Unidade de Apoio à Gestão e Gabinete do Cidadão, do ACeS Douro Sul.

Para a avaliação dos objetivos traçados e respetivos indicadores, procedeu-se à sua monitorização

através de várias ferramentas e aplicativos informáticos, recorrendo-se principalmente ao sistema de

informação da ARS (SIARS), referentes aos dados de dezembro de 2014, 2015 e do ano de 2016.

Ao longo do ano de 2016 foi reforçado o modelo de organização e de funcionamento em algumas

unidades o que possibilitou o aumento de marcação de consultas pela internet que, em 2014 foi de

4217 consultas, em 2015, 5511 consultas e no ano de 2016, 8008 consultas.

Também se verificou um aumento de consultas não presenciais (contactos indiretos). Através deste

contacto foram realizadas 74894 consultas em 2016, face às 67630 efetuadas em 2015, o que

naturalmente traduz uma maior ACeSsibilidade ao serviço e maior comodidade ao cidadão.

Em 2016 foram efetuadas 257251 consultas de Medicina Geral e Familiar e 16114 em atendimento

complementar. Foi implementada a Junta Médica de Avaliação de Grau de Incapacidade em março de

2016 e efetuada a contratualização com todas as UCSP, USF, USP e UCC.

Em relação ao Índice de Desempenho Global (IDG) do ACeS Douro Sul que traduz o grau de

cumprimento dos indicadores em saúde que foram alcançados no processo de contratualização, refere-

se que em 2014 foi de 40,57%; em 2015 o IDG do ACeS foi de 72,53% e em 2016 foi alcançado o

resultado de 77,45%.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

12

ACeS Douro II – Douro Sul

Foram colocados mais 7 novos médicos de MGF (1 USF Aquilino, 1 na USF Almedina, 1 na UCSP de São

João da Pesqueira de Armamar, de Sernancelhe e de Moimenta da Beira e de Lamego) permitindo

assim à população do Douro Sul o aumento de ACeSsibilidade ao seu médico de família.

Conseguiu-se um reforço da equipa de enfermagem do Serviço de Urgência Básico (SUB) com mais 3

enfermeiros permitindo desta forma um funcionamento adequado cumprindo assim a legislação em

vigor relativamente à presença de 2 enfermeiros por turno. Foi efetuada contratação de prestação de

serviços individual e não por empresa.

Neste ciclo de gestão, no ACeS Douro Sul ingressaram no seu quadro de pessoal, dois assistentes sociais,

que permitiu ver reforçada as equipas de saúde e desta forma possibilitar um tipo de resposta

inexistente na medida em que 2014 e 2015 existia uma TSS na sede e não rentabilizada de modo a

prestar cuidados à população e às unidades de saúde.

Ainda no ano de 2016 procedeu-se à mudança de instalações da sede do ACeS que possibilitou uma

maior rentabilização dos recursos existentes e assim uma maior poupança para o erário público.

Realça-se o aumento da formação interna existente no ACeS com a dinamização da Equipa de

Formação.

Realizou-se o 1º Encontro de Saúde no ACeS que constituiu um êxito e um momento de partilha do

conhecimento entre mais de 100 participantes.

Constatou-se um aumento da percentagem de utentes abrangidos na área da prevenção da doença e da

promoção da saúde em contexto escolar e comunitário, entre outros.

Em 2014 existiam 76.168 utentes inscritos nas unidades de saúde dos quais 12.732 (16,7%) não tinham

médico de família e em dezembro de 2016 verifica-se que existem 4.136 (5,6%) utentes que não têm

médico de família, mas os cuidados médicos são assegurados por médicos prestadores de serviço.

De forma a possibilitar uma melhor compreensão deste documento é apresentada inicialmente uma

caraterização do ACeS Douro Sul que incluirá o organograma do ACeS, assim como a Área Geográfica da

sua influência e população.

Na segunda parte do documento serão apresentados dados relacionados com a mortalidade e

morbilidade de modo a contextualizar a problemática da incidência e da prevalência das

patologias/problemas existentes.

A terceira parte deste relatório será dedicada à Contratualização e Resultados. Neste tópico serão

incluídos os resultados do ACeS, bem como das metas que foram previamente traçadas e observações

atinentes ao processo de contratualização interna e externa.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

A avaliação do plano de ação será desenvolvida na quarta parte do documento. Esta secção dedica-se à

análise das atividades desenvolvidas no âmbito do plano de ação proposto no plano de desempenho do

ano em análise.

A quinta parte será focada na avaliação dos programas por parte da Unidade de Saúde Pública (USP), nos

vários programas nacionais e regionais preconizados pelo ministério.

Na sexta e sétima parte será apresentado respetivamente, uma breve analise das ações realizadas pela

Unidade de Recursos Assistenciais Programados (URAP)e por outras equipas do ACeS Douro Sul.

As principais atividades desenvolvidas pelo Gabinete do Cidadão serão descritas no oitavo capítulo.

A parte relativa a uma breve análise está na nona parte do presente documento e na décima o plano de

formação executado durante o ano de 2016.

A décima primeira e décima segunda partes deste trabalho será centrada na síntese do plano de

investimentos e orçamento económico. Aferiremos o nível de execução do plano de investimentos e

avaliação do orçamento económico.

A terminar o documento, estarão as considerações finais, traçando-se o quadro de perspetiva para o

futuro e o planeamento das atividades que se avizinham, num quadro de contínuo desenvolvimento

organizacional.

Em suma, os resultados expostos neste Relatório de Atividades demonstram o empenho do ACeS em

cumprir a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, baseando a sua atividade em patamares de

eficácia, eficiência e qualidade.

O ano de 2016 caracterizou-se pela consolidação e predominância da cultura de contratualização e

responsabilização em que o plano de desempenho foi desenvolvido com normalidade e os objetivos

estratégicos implementados na sua generalidade. Contudo, na sequência do trabalho desenvolvido no

ano anterior, identificam- se e mantêm-se alguns constrangimentos: Carência de recursos humanos,

nomeadamente médicos, e enfermeiros para a constituição de UCC/ECCI assim como falta de

profissionais para reforçar o quadro da Unidade de Apoio à Gestão (UAG) e da URAP.

Temos a noção de que a realização do RA do ACES Douro Sul é uma parte importante do processo de

melhoria contínua. Este RA faz parte de um processo dinâmico que tem que ser suficientemente flexível

para se adaptar à constante evolução do perfil epidemiológico das populações e suficientemente ágil

para poder cumprir a sua função de apoio à decisão para a ação em Saúde.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

1. Caracterização do ACeS Douro Sul

O estabelecimento de estratégias de atuação na área da saúde pressupõe o conhecimento da

população tendo sempre em atenção as suas características.

1.1. Área Geográfica

O ACeS Douro Sul faz parte da ARSN,IP abrange 8 concelhos do distrito de Viseu, distribuídos por

uma área de cerca de 1.365 km2.

É limitado a norte pelo ACeS Marão I - Douro Norte, a noroeste pela Unidade Local de Saúde do

Nordeste, a noroeste pelo ACeS de Baixo Tâmega e a Sul pelo ACeS Dão Lafões II. A sede do ACeS Douro

Sul está localizada no concelho de Lamego.

Abrange uma população de 74095 habitantes (INE, Censos 2011) distribuídos por oito concelhos:

Armamar, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e

Tarouca. Estes concelhos situam-se no distrito de Viseu e abrangem um total de 100 freguesias (Figura 1).

Figura 1. Área (Km2) por cada concelho do ACeS Douro Sul e nomeação de freguesias. Fonte: CNE,2013.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

1.2. População

No ACeS Douro Sul a população residente, segundo os Censos de 2011, era de 74095 habitantes, o

que representa um decréscimo de 5970 pessoas refletindo uma perda de 7.45% da população

comparativamente aos Censos do ano 2001. De 2011 para 2015 (população estimada) ocorreu novo

decréscimo da população (4,4%). A diminuição da população no período 2001-2015 foi de 0,84% por

ano. (Quadro 1)

Quadro 1. População residente (Nº), por sexo, anos 2001, 2011 e 2015

Local de residência 2001 2011 2015 Sexo Sexo Sexo

HM H M HM H M HM H M

Continente 9869343 4765444 5103899 10047083 4799593 5247490 9839140 4661522 5177618

Norte 3687293 1782931 1904362 3689609 1766450 1923159 3603778 1709888 1893890

ACeS Douro Sul 80065 38729 41336 74095 35582 38513 70803 33853 36950

Armamar 7492 3637 3855 6297 2980 3317 5939 2771 3168

Lamego 28081 13500 14581 26691 12718 13973 25480 12137 13343

Moimenta da Beira 11074 5289 5785 10212 4887 5325 9872 4714 5158

Penedono 3445 1642 1803 2952 1415 1537 2736 1306 1430

São João da Pesqueira 8653 4291 4362 7874 3883 3991 7370 3612 3758

Sernancelhe 6227 3040 3187 5671 2747 2924 5484 2649 2835

Tabuaço 6785 3256 3529 6350 3049 3301 6138 2914 3224

Tarouca 8308 4074 4234 8048 3903 4145 7784 3750 4034

Fonte: INE, 2016.

1.3. Estrutura Etária da População

As figuras seguintes (Figura 2 e Figura 3) representam a estrutura etária da população nos anos 2009 e

2016. A sua observação permite verificar a diminuição da população entre os anos em análise.

Comparativamente a 2009, o ano de 2016 apresenta um maior estreitamento da base, resultado do

menor número de residentes pertencentes às faixas etárias mais jovens. As faixas etárias

correspondentes às idades ativas também apresentam maior estreitamento comparativamente ao ano

2009. É também visível o alargamento do topo da pirâmide 2016, o que evidência um aumento do

número de idosos residentes. Torna-se assim evidente não só a perda de população já verificada no

ponto anterior deste trabalho, como também o envelhecimento desta mesma população.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Figura 2. Pirâmide etária, ACeS Douro Sul, 31-12-2009. Fonte: SIARS,2010.

Figura 3. Pirâmide etária, ACeS Douro Sul, 31-12-2016. Fonte: SIARS,2017.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

1.4. Densidade Populacional

A densidade populacional do ACeS Douro Sul tem diminuido continuamente no período em análise.

Esta diminuição ocorreu em todos os Concelhos do ACeS Douro Sul (Quadro 2).

Quadro 2. Densidade populacional por local de residência, anos 2001, 2011 e 2015

Local de residência Densidade populacional (N.º/ km²) por Local de residência

2001 2011 2015 Continente 110,9 112,6 110,4

Norte 172,4 172,9 169,3

ACeS Douro Sul 64,2 59,4 51,9 Armamar 63,1 53,2 50,7 Lamego 168,7 160,5 154,0 Moimenta da Beira 49,7 46,1 44,9 Penedono 25,5 22 20,5 São João da Pesqueira 32,1 29,3 27,7 Sernancelhe 26,9 24,7 24,0 Tabuaço 49,9 47,1 45,9 Tarouca 82 79,8 77,8

Fonte: INE, 2016.

1.5. Organização do ACeS Douro Sul

O organograma que seguidamente se apresenta identifica os órgãos e unidades funcionais existentes

no ACES Douro Sul. (Figura 4)

Figura 4. Organograma do ACeS Douro Sul. Fonte: Regulamento Interno do ACES,2015.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

1.6. Unidades de Prestação de Cuidados de Saúde

O ACeS Douro Sul dispõe de unidades funcionais distribuídas pelos seus oito concelhos conforme

ilustra a Figura 5.

A sede do ACeS, onde funciona a Unidade de Apoio à Gestão (UAG) e o Gabinete do Cidadão, está

localizada no concelho de Lamego. Neste mesmo concelho, encontra-se a Unidade de Saúde Pública.

No ACeS Douro Sul existe uma Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) em cada um

dos oito concelhos. Existem três Unidades de Saúde Familiar (USF), duas no concelho de Lamego e outra

no concelho de Moimenta da Beira. Existem ainda quatro Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC),

localizadas em Lamego, Tarouca, Moimenta da Beira e São João da Pesqueira.

O Serviço de Urgência Básica (SUB) do ACeS funciona no concelho de Moimenta da Beira.

Existe ainda uma Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) a funcionar no concelho de

Tarouca e uma Equipa Coordenadora Local (ECL) a funcionar em Lamego, ambas do âmbito da Rede

Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).

No concelho de Lamego funciona a consulta descentralizada do Centro de Respostas Integradas (CRI)

de Vila Real. Trata-se de um serviço pertencente à Administração Regional de Saúde do Norte, IP (ARSN)

estando alguns recursos humanos do ACeS Douro Sul em colaboração com este serviço.

Figura 5. Distribuição de unidades de saúde pertencentes ao ACES Douro Sul. Fonte: UAG, ACES Douro Sul, 2016.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Relativamente aos utentes inscritos por Unidade Funcional verifica-se que existe uma predominância

de utentes inscritos em Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) em detrimento dos

utentes em Unidades de Saúde Familiar (USF). (Figura 6)

Figura 6. Percentagem de utentes inscritos em USF/UCSP, ACeS Douro Sul, ano 2016. Fonte: SIARS, 2017.

Relativamente ao número de utentes por médico de família, e tendo em consideração as 97.556

Unidades Ponderadas (UP), será necessário um quadro de 50 médicos de família para assegurar um

médico a todos os utentes (1951 UP/médico). (Quadro 3)

Quadro 3. Número de utentes inscritos por unidade funcional, ACeS Douro Sul, ano 2016

Unidade Funcional Unidades Ponderadas N.º Utentes Inscritos UCSP Armamar 8.700 6.385

UCSP Lamego 9.187 6.906

UCSP Moimenta da Beira 4.335 3.113

UCSP Penedono 4.457 3.176

UCSP São João da Pesqueira 10.689 8.105

UCSP Sernancelhe 6.828 4.903

UCSP Tabuaço 7.583 5.678

UCSP Tarouca 11.770 9.145

USF Almedina 11.528 8.896

USF Aquilino Ribeiro 8.979 6.735

USF Douro Vita 13.502 10.671

Total Geral 97.556 73.713

Fonte: SIARS, 2017.

UCSP64%

USF36%

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

A Figura 7 permite verificar quantos dos utentes inscritos possuíram, ou não, médico de família

atribuído, nos anos de 2014, 2015 e 2016. Verifica-se que o número de doentes inscritos tem vindo a

diminuir ao longo dos anos. Nos três anos em análise o número de utentes sem médico de família

atribuído diminuiu consideravelmente principalmente do ano 2015 para o ano 2016.

Figura 7. Utentes inscritos, com e sem médico de família, ACeS Douro Sul, ano 2016. Fonte: SIARS, 2017.

76.168 73.716 73.713

63.436 62.45969.577

12.732 11.2574.136

2014 2015 2016

nº de utentes inscritos C/ médico de familia S/médico de familia

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

2. Mortalidade e Morbilidade Em relação à população da área de abrangência do ACeS Douro Sul torna-se importante conhecer

dados de mortalidade e de morbilidade de modo a adequar-se a vigilância epidemiológica assim como

o controle das doenças de modo a facilitar a organização das unidades assim como adequar a

intervenção dos níveis de saúde pública.

2.1. Mortalidade Infantil e Componentes É possível verificar uma clara diminuição da mortalidade infantil no período em análise, esta

diminuição verifica-se em todas as componentes da mortalidade infantil (Quadro 4).

Quadro 4. Evolução de indicadores de mortalidade infantil e componentes no ACeS Douro Sul, por triénios (1996-1998 a 2012-2014)

Local de residência 96-98 97-99 98-00 99-01 00-02 01-03 02-04 03-05 04-06 05-07 06-08 07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

Continente 6,2 5,8 5,5 5,2 5,0 4,6 4,3 3,7 3,5 3,4 3,3 3,4 3,1 3,0 2,9 3,1 3,0

Região Norte 7,1 6,7 6,3 6,1 5,7 5,2 4,6 4,0 3,6 3,5 3,1 3,1 2,6 2,8 2,7 2,9 2,7

ACeS Douro Sul 7,0 9,0 8,1 6,4 4,7 3,6 4,3 4,0 4,6 2,7 2,9 2,5 1,3 1,3 0,7 0,8 2,4

TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL

Continente 3,9 3,7 3,4 3,2 3,1 2,9 2,8 2,4 2,2 2,1 2,1 2,2 2,0 2,1 2,1 2,2 2,0

Região Norte 4,4 4,2 3,9 3,8 3,7 3,3 3,0 2,6 2,3 2,1 1,9 2,0 1,7 1,9 1,8 2,0 1,9

ACeS Douro Sul 3,1 5,1 5,8 6,0 3,8 2,2 1,4 1,5 2,6 2,7 2,9 1,9 0,6 0,7 0,7 0,8 2,4

TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE

Continente 2,8 2,7 2,6 2,4 2,3 2,2 2,1 1,8 1,6 1,6 1,5 1,5 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4

Região Norte 3,3 3,1 2,9 2,9 2,9 2,6 2,3 1,8 1,5 1,4 1,3 1,3 1,2 1,3 1,2 1,3 1,2

ACeS Douro Sul 2,7 4,3 4,3 3,6 2,1 1,3 1,4 1,0 1,5 1,6 2,3 1,9 0,6 0,7 0,7 0,8 0,8

TAXA DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL

Continente 2,3 2,1 2,1 2,0 1,9 1,7 1,4 1,3 1,2 1,3 1,2 1,2 1,1 0,9 0,9 1,0 1,0

Região Norte 2,7 2,5 2,3 2,3 2,1 1,9 1,5 1,5 1,4 1,4 1,2 1,2 0,9 0,9 0,8 0,9 0,9

ACeS Douro Sul 3,9 3,9 2,3 0,4 0,8 1,3 2,9 2,5 2,1 0,0 0,0 0,6 0,6 0,7 0,0 0,0 0,0

TAXA DE MORTALIDADE FETAL TARDIA

Continente 4,2 3,9 3,7 3,6 3,5 3,2 3,0 2,8 2,8 2,8 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,4 2,4

Região Norte 3,9 3,6 3,5 3,2 2,9 2,6 2,5 2,3 2,4 2,3 2,2 2,1 2,0 2,0 1,9 1,9 1,7

ACeS Douro Sul 4,7 5,5 5,8 4,8 3,0 3,1 3,3 4,9 4,6 4,4 4,6 3,1 3,8 1,3 1,4 1,5 2,4

TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL

Continente 7,0 6,5 6,3 5,9 5,8 5,4 5,0 4,5 4,4 4,4 4,3 4,2 4,0 3,9 3,8 3,8 3,8

Região Norte 7,2 6,7 6,4 6,1 5,8 5,2 4,8 4,1 4,0 3,7 3,5 3,4 3,2 3,4 3,1 3,3 3,0

ACeS Douro Sul 7,4 9,7 10,0 8,4 5,1 4,5 4,8 5,9 6,2 6,0 6,9 5,0 4,5 2,0 2,1 2,3 3,2 Fonte: Natalidade, Mortalidade Infantil e Componentes – Região Norte, 1996-2014.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

2.2. Mortalidade Proporcional

Da observação da Figura 8, constata-se que são as doenças do aparelho circulatório (30.1%) e os

tumores malignos (21.3%) que mais contribuem para a mortalidade do ACeS Douro Sul.

Figura 8. Mortalidade proporcional (%) por grandes grupos de causas de morte, no ACeS Douro Sul, todas as idades, ambos os sexos, 2008-2010. Fonte: [email protected]: Região de Saúde do Norte, ARSN IP, 2013.

As doenças cerebrovasculares (13.9%) e as pneumonias (5.9%) são as causas de morte específicas

com maior representação (Figura 9).

Figura 9. Mortalidade proporcional (%) por causas específicas de morte, no ACeS Douro Sul, todas as idades, ambos os sexos, 2008-2010. Fonte: [email protected]: Região de Saúde do Norte, ARSN IP, 2013.

30,1

21,3

13,9

12,0

5,8

5,0

4,1

1,7

0 10 20 30 40

Doenças do Aparelho Circulatório

Tumores Malignos

Sinais Sintomas e Achados Anormais Não Classif.

Doenças do Aparelho Respiratório

Doenças do Aparelho Digestivo

Doenças Endocrinas, Nutricionais e Metabólocas

Causas Externas de Mortalidade

Doenças Infecciosas e Parasitárias

%

13,9

5,9

4,3

3,8

3,1

3,1

2,8

2,8

0 5 10 15

Doenças Cerebrovasculares

Pneumonia

Diabetes Mellitus

Doença Isquémica do Coração

Tumor Maligno do Estômago

Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC)

Tumor Maligno do Cólon e Recto

Doença Crónica do Figado e Cirrose

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

23

ACeS Douro II – Douro Sul

2.3. Morbilidade Hospitalar

As doenças do aparelho respiratório, digestivo, e as doenças do aparelho circulatório foram as

principais causas de internamento hospitalar no ano de 2014 (que corresponde aos dados mais recentes

disponíveis). Verifica-se que o ACeS Douro Sul, no ano de 2013, atinge uma proporção mais baixa de

internamentos comparativamente à Região Norte, em “Todas as causas” e mais elevada nas doenças do

aparelho respiratório. As doenças pneumonia, DPOC e bronquiectasias, doença hepática alcoólica,

doença mental relacionada com álcool apresentam taxas de internamento padronizadas superiores no

ACeS Douro Sul quando comparadas com a região norte (Quadro 5).

Quadro 5. Morbilidade hospitalar: Episódios de internamento, taxa de internamento / 100000 bruta e padronizada pela idade por grandes grupos de causas de internamento e doenças específicas, ACeS Douro Sul, região norte (RN) e continente (CT) em 2013

ACeS Douro Sul RN CT

Causas de Internamento Internamentos Int/100 mil hab

Int/100000 padronizado

Int/100000 padronizado

Int Int/100000 Int/100000 pad RN CT

Todas as causas 6136 8451,0 8287,1 9132,1 8943,7 D. aparelho respiratório 947 1304,3 1129,1 1036,7 973,5

Pneumonia 387 533,0 446,6 378,8 407,2 DPOC e bronquiectasias 173 238,3 196,5 125,7 95,8

D. aparelho digestivo 741 1020,6 946,7 949,3 944,2 D. hepática alcoólica 57 78,5 74,5 36,3 41,7

D. aparelho circulatório 767 1056,4 917,8 1113,4 1179,7 Enfarte agudo do miocárdio 68 93,7 84,1 109,9 121,4 Doença cerebrovascular 214 294,7 247,5 284,1 280,3

Lesões e envenenamentos 554 763,0 697,2 736,0 708,7 Causas externas 665 915,9 827,9 854,7 819,1 Neoplasias malignas 434 597,7 549,0 710,7 679,5

TM cólon, recto e ânus 67 92,3 82,4 89,2 91,0 TM estômago 39 53,7 45,1 52,0 38,7 TM da traq. bronq. pulm. 28 38,6 33,1 53,4 52,2 TM mama 22 30,3 29,5 79,4 74,0 TM colo do útero 2 2,8 2,8 7,0 6,4 TM próstata 23 31,7 29,7 30,6 29,6

Doenças do aparelho genito-urinário 416 572,9 529,8 638,5 615,1 D. aparelho músculo-esquelético 280 385,6 373,5 524,9 396,7 Transt. mentais e comport. 121 166,7 161,3 221,3 218,4

D. mental relac. Álcool 16 22,0 21,2 19,9 19,1 Doenças do sistema nervoso 96 132,2 120,8 159,4 154,6 Doenças infecciosas 187 257,6 239,4 271,8 229,2

HIV 2 2,8 2,7 13,2 19,7 Tuberculose 6 8,3 7,9 11,6 12,3

Diabetes 60 82,6 73,6 82,8 90,3 Fonte: [email protected], ARSN, 2015.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

24

ACeS Douro II – Douro Sul

2.4. Morbilidade nos Cuidados de Saúde Primários

O quadro seguinte (Quadro 6), reporta a informação referente a dezembro de 2014, permitindo

observar que no ACeS Douro Sul as alterações dos metabolismos dos lípidos, a hipertensão, as

perturbações depressivas, a diabetes, obesidade e excesso de peso, o abuso de tabaco, a osteoartrose

do joelho, a osteoporose e o abuso crónico de álcool são os 10 problemas de saúde mais prevalentes

nos utentes inscritos, sendo estes problemas significativamente superiores em relação à região norte

(com a exceção do “abuso de tabaco”).

Quadro 6. Proporção de residentes, padronizada pela idade, por diagnóstico ativo (/1.000 utentes residentes) no ACES Douro Sul e Região Norte, 2014

Diagnóstico ativo (ICPC-2) Região Norte POPULAÇÃO RESIDENTE ACES DOURO SUL HM H M HM H M

1-Alterações do Metabolismo dos Lípidos 194,1 195,8 190,9 309,0 297,4 317,9 2-Hipertensão 204,8 198,0 210,2 223,5 211,5 233,7 3-Perturbações Depressivas 87,7 37,0 133,1 120,0 53,1 181,2 4-Diabetes 74,3 80,9 68,5 80,3 85,2 75,6 5-Obesidade 70,7 58,3 81,4 77,9 65,6 89,2 6-Excesso de Peso 56,0 59,3 53,5 64,8 66,8 63,7 7-Abuso do Tabaco 101,8 137,0 70,0 66,7 94,2 41,0 8-Osteoartrose do Joelho 41,2 27,0 52,6 43,9 30,5 55,2 9-Osteoporose 20,8 3,4 34,6 42,5 6,9 71,9 10-Abuso Crónico do Álcool 14,6 27,0 3,6 30,8 60,2 4,3 Bronquite Crónica 11,4 12,6 10,4 17,8 19,4 16,6 Osteoartrose da Anca 18,9 15,3 21,8 17,6 18,3 17,3 Trombose/ Acidente Vascular 12,7 15,1 11,0 12,9 15,4 11,1 Asma 23,2 20,2 25,6 15,2 12,6 17,3 Demência 6,6 5,3 7,4 9,4 8,3 10,0 DPOC 12,8 18,5 8,4 10,3 14,1 7,3 Doença Cardíaca Isquémica com Angina 6,9 9,7 4,7 7,1 8,8 5,5 Doença Cardíaca Isquémica Sem Angina 5,6 8,7 3,1 6,9 8,9 5,2 Enfarte Agudo do Miocárdio 6,2 10,7 2,6 4,4 7,0 2,1 Neoplasia Maligna do Cólon/ Recto 4,3 5,5 3,4 4,2 5,6 3,2 Abuso de Drogas 4,3 6,0 2,8 3,8 5,1 2,5 Neoplasia Maligna do Estômago 1,7 2,2 1,4 1,1 1,6 0,8 Neoplasia Maligna do Brônquio/ Pulmão 0,7 1,1 0,4 0,6 0,7 0,6 Neoplasia Maligna da Mama Feminina -- -- 11,6 -- -- 10,9 Neoplasia Maligna do Colo do Útero -- -- 2,4 -- -- 1,1 Neoplasia Maligna da Próstata -- 9,1 -- -- 11,7 -- HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres | --- : Não aplicável

Fonte: ARS Norte 2015, [email protected].

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

25

ACeS Douro II – Douro Sul

De acordo com o SIARS (dados referentes a 31/12/2015 e 31/12/2016, retirados em Março de 2017),

o registo de morbilidade em 2015 e 2016 mantém-se com o mesmo perfil do referido para o ano de

2014. De referir que as doenças relacionadas com o aumento de peso (excesso de peso e obesidade) em

conjunto, somam em 2015 19,23% e em 2016 22%, que se deve ao registo do IMC no SClínico. Também

foram as doenças relacionadas com a alimentação a terceira causa de morbilidade, logo a seguir à

hipertensão e antes da diabetes.

A Figura 10 Ilustra a prevalência de diferentes indicadores de morbilidade referentes aos utilizadores

das unidades de saúde do ACeS, nos anos 2015 e 2016.

Figura 10. Indicadores de morbilidade - Prevalência em 31/12/2016. Fonte: SIARS, 2017.

Quadro 7. Problemas de Saúde, mais frequentes no ACES Douro Sul em dezembro de 2016

Problema de Saúde Nº de casos População Inscrita Diabetes mellitus 7057 73695 Abuso crónico álcool 3423 73695 Alter. metab. lípidos 27305 73695 Excesso de peso 8179 73695 Obesidade 8065 73695 Hipertensão arterial 19303 73695 Perturbações depressivas 9804 73695 Distúrbio ansioso 6653 73695 Sensação de ansiedade 4678 73695 Neoplasia maligna 2706 73695

Fonte: SIARS, 2017.

9,43

4,26

36,0

4

9,19 10

,04

25,8

3

12,7

7

8,63

6,49

3,5

9,58

4,64

37,0

5

11,1

10,9

4

26,1

9

13,3

9,03

6,35

3,67

Proporção deutentes com

"diabetesmellitus"

Proporção deutentes com

"abusocrónico álcool"

Proporção deutentes c/

"alter. metab.lípidos"

Proporção deutentes com"excesso de

peso"

Proporção deutentes com"obesidade"

Proporção deutentes com"hipertensão

arterial"

Proporção deutentes c/"perturb.

depressivas"

Proporçãoutentes com

"distúrbioansioso"

Proporçãoutentes com"sensação deansiedade"

Proporçãoutentes com"neoplasiamaligna"

2015 2016

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

26

ACeS Douro II – Douro Sul

A Figura 11 e o Quadro 8 Ilustram a incidência de vários indicadores de morbilidade referentes aos

utilizadores das unidades de saúde do ACeS, nos anos 2015 e 2016.

Figura 11. Incidência de problemas de saúde no ACeS Douro Sul, em 2015 e 2016. Fonte: SIARS,2017.

Quadro 8. Casos novos de problemas de Saúde, mais frequentes no ACeS Douro Sul em dezembro de 2016

Problema de Saúde Nº de novos casos População Inscrita Alter. metab. lípidos 1509 73695

Hipertensão arterial 1364 73695

Obesidade 1265 73695 Diabetes mellitus 584 73695

DPOC 180 73695

Neoplasia maligna da mama 57 73695 Neoplasia maligna cólon/recto 57 73695

Fonte: SIARS,2017.

9,52

24,2

7

20,9

2

28,6

7

2,58

0,64 1,06

7,92

18,5

1

17,1

7 20,4

8

2,44

0,77

0,77

Incidência de"diabetes mellitus"

Incidência de"hipertensão

arterial"

Incidência de"obesidade"

Incidência de"alteração

metabolismolípidos"

Incidência de"DPOC"

Incidência de"neoplasia maligna

da mama"

Incidência de"neoplasia malignado cólon / recto"

2015 2016

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

27

ACeS Douro II – Douro Sul

2.5. Doenças de Notificação Obrigatória

Todos os casos notificados à USP Douro Sul, durante o ano 2016, foram registados na base de dados

existente na USP, contribuindo assim, para a agregação de toda a informação relativa às notificações

reportadas a esta unidade desde o ano 2012. Analisando os dados disponíveis na base de dados da USP

Douro Sul, verifica-se que o número total de casos notificados desde 2012 até ao ano 2016 apresenta

uma variação caracterizável conforme é observável na Figura 12.

Figura 12. Número total de doenças notificadas à USP Douro Sul, de 2012 a 2016. Fonte: USP Douro Sul, 2017.

No ano 2016, foram notificadas 47 Doenças de Notificação Obrigatória (DNO) à USP do ACeS Douro

Sul, tendo-se procedido à investigação de 100% dessas DNO. Das 47 DNO investigadas 3 foram

encaminhadas para outros ACeS e outras 3 foram repetições de casos notificados anteriormente. Das

restantes 41 DNO, 11 foram classificadas como “não é caso”, 4 como caso provável” e 26 como “caso

confirmado”. Refere-se ainda que durante o ano de 2016 se mantiveram cadeias de transmissão de um

surto de tuberculose que terá tido início em 2015, no concelho de Lamego.

Para além do anteriormente exposto, refere-se que foi dada resposta atempada a todas as

solicitações, nomeadamente, esclarecimentos solicitados no âmbito desta matéria pelo Departamento

de Saúde Pública da ARS Norte I.P.

Continuando na análise do ano 2016, a doença mais notificada foi a tuberculose (18 notificações),

seguida da escaro nodular (6 notificações) e da sífilis (5 notificações) (Figura 13).

2731

21

48 47

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2012 2013 2014 2015 2016

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

28

ACeS Douro II – Douro Sul

Figura 13. Número total de doenças notificadas à USP Douro Sul, por tipo de doença, no ano 2016. Fonte: USP Douro Sul, 2017.

A Figura 14 refere-se à doença mais notificada em 2016 – Tuberculose (18 casos). Esta figura permite

verificar a distribuição desta doença pelos concelhos Douro Sul e por tipo de tuberculose. Dos 18 casos

notificados 15 foram tuberculoses respiratórias e destas, 5 foram em Lamego, 4 em Tabuaço, 3 na

Pesqueira, 2 em Tarouca e 1 em Armamar.

Figura 14. Número de casos por tipo e por concelho, ano 2016, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2017.

Dos 18 casos notificados 11 foram seguidos no CDP Lamego e os restantes 7 casos foram tratados

noutros CDP da região norte (6 casos no CDP de Vila Real e 1 caso no CDP em Lisboa – ACeS Lisboa

Central).

2

1

6

2

1

1

1

3

5

18

4

3

47

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

CampilobacterioseDçaInvasiva Pneumocócia

Escaro NodularHep.BHep.C

Infeção MeningocociaMalária

ParotiditeSifilis

TBTosse Convulsa

VIH.SIDATotal Geral

1 1 11

5

34

2

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Armamar Lamego Pesqueira Tabuaço Tarouca

Gânglionar

Outras

Renal

Respiratória

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

29

ACeS Douro II – Douro Sul

Dos 47 casos notificados no ano 2016 é possível verificar na Figura 15 que Lamego foi o concelho do

ACeS Douro Sul com maior número de notificações (19) seguindo por São João da Pesqueira (8),

Armamar e Tabuaço (5).

Figura 15. Número total de doenças notificadas à USP Douro Sul, por concelho, no ano 2016. Fonte: USP Douro Sul, 2017.

5

19

3 18

2 5 4

47

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

30

ACeS Douro II – Douro Sul

3. Evolução dos Indicadores de Contratualização

Melhorar os resultados em saúde e optimizar a prestação de cuidados de saúde deve ser sempre a

razão da existência do processo de contratualização com as unidades funcionais e com a ARS. Desta

forma no ano de 2016 finaliza um modelo assente na contratualização de indicadores e caminha-se para

uma contratualização assente numa visão multidimensional

3.1. Indicadores de Contratualização Externa em 2016

Neste capítulo são apresentados os resultados dos indicadores de contratualização externa, por eixo

nacional, regional e local, do ACeS Douro Sul, referente ao triénio 2014-2016, bem como a meta

definida para o ano de 2016.

Os dados são descritos num quadro e em seguida apresentados em figuras para facilitar a análise da

evolução do triénio referido.

3.1.1. Indicadores de Eixo Nacional

Apresenta-se a seguir os indicadores de contratualização externa referentes ao eixo nacional .

Quadro 9. Indicadores do Eixo Nacional

Tipo ID Indicador 2014 2015 2016 Meta

Eixo

Nac

iona

l

ACeSso 2013.004.01 Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos 176,5 208,71 206,55 208,7

ACeSso 2013.006.01 Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos 87,1 89,71 88,52 90,7

Desempenho 2013.047.01 Proporção utentes >= 14 A, c/ reg. hábit. tabágic. 51,9 63,35 69,43 63,3

Desempenho 2013.056.01 Proporção idosos, sem ansiol. / sedat. / hipnót. 61,4 61,17 61,39 63,9

Desempenho 2013.064.01 FX_Proporção jovens 14A, c/ cons. méd. vig. e PNV 60,4 80,75 78,06 80,7

Desempenho 2013.074.01 Proporção cons. méd. presenciais, com ICPC-2 98 98,95 99,12 98,9

Desempenho 2013.267.01 Índice de acompanhamento adequado em PF, nas MIF 0,55 0,63 0,64 0,64

Eficiência 2013.068.01 Despesa medic. faturados, por utiliz. (PVP) 169,1 167,05 164,69 152,1

Eficiência 2013.264.01 Despesa MCDT fatur. por utiliz. (preço conven.) 65 59,96 57,37 49,1

Eficiência 2013.278.01 Proporção medicam. prescritos, que são genéricos 55,5 57,16 58,95 60 GDH (ID 086) PROPORÇÃO DE RECÉM-NASCIDOS DE TERMO, DE BAIXO

PESO 0,85 1,35

GDH (ID085) INCIDÊNCIA DE AMPUTAÇÕES MAJOR DE MEMBRO INFERIOR (DM) EM RESIDENTES

0,17 0,25

GDH (ID087) TAXA DE INTERNAMENTOS POR DOENÇA CEREBRO-VASCULAR, ENTRE RESIDENTES COM MENOS DE 65 ANOS

9,43 7,64

Satisfação (Satisfação) NÚMERO DE DIAS COM RECLAMAÇÕES POR FECHAR POR MIL CONSULTAS

Não avaliado

Fonte: SIARS,2017.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

31

ACeS Douro II – Douro Sul

Na apresentação em Figura 16, os indicadores do eixo nacional serão divididos em indicadores de

ACeSso, desempenho assistencial e eficiência. Nos indicadores de ACeSso contratualizados houve um

decréscimo nos resultados da Taxa de visitação domiciliária de enfermagem. Quanto à taxa de utilização

de consultas médicas a 3 anos, verifica-se também um decréscimo em relação a 2015. Tal situação pode

ser justificada por se ter verificado uma aposentação e uma rescisão de 2 médicas de família no ano de

2016.

Figura 16. Indicador de ACeSso. Fonte: SIARS,2017.

Relativamente à proporção de jovens com 14 anos c/ consulta médica e PNV, houve uma diminuição

do desempenho relativamente a 2015. A proporção de idosos, sem ansiolíticos, sedativos e hipnóticos

tem vindo a aumentar no ACeS Douro Sul, não atingindo no entanto a meta contratualizada. O índice de

acompanhamento adequado em mulheres em idade fértil atingiu a meta contratualizada e ultrapassou-

se a meta em relação à proporção de consultas médicas presenciais, com ICPC e à proporção de utentes

com 14 ou mais anos com registo de hábitos tabágicos (Figura 17 e Figura 18).

176,5

87,1

208,71

89,71

206,55

88,52

208,7

90,7

Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos

2014 2015 2016 Meta 2016

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

32

ACeS Douro II – Douro Sul

Figura 17. Indicadores de desempenho assistencial. Fonte: SIARS,2017.

Figura 18. Indicadores de desempenho assistencial. Fonte: SIARS,2017.

Em relação a 2015, houve um melhor desempenho em 2016 relativamente a todos os indicadores de

eficiência. Diminuiu-se a despesa com MCDT faturados por utilizador, diminui-se a despesa com

medicamentos faturados por utilizador, aumentou-se a proporção de medicamentos prescritos que são

genéricos. Embora com melhor desempenho, não foi possível atingir as metas contratualizadas(Figura 19).

Figura 19. Indicadores de eficiência. Fonte: SIARS,2017.

60,4

98

61,4

51,9

80,7

5 98,9

5

61,1

7

63,3

578,0

6 99,1

2

61,3

9

69,4

3

80,7

98,9

63,9

63,3

FX_Proporção jovens 14A, c/cons. méd. vig. e PNV

Proporção cons. méd.presenciais, com ICPC-2

Proporção idosos, sem ansiol. /sedat. / hipnót.

Proporção utentes >= 14 A, c/reg. hábit. tabágic.

2014 2015 2016 Meta 2016

0,55

0,63 0,64 0,64

Índice de acompanhamento adequado em PF, nas MIF

65

169,1

55,559,96

167,05

57,1657,37

164,69

58,9549,1

152,1

60

Despesa MCDT fatur. por utiliz. (preçoconven.)

Despesa medic. faturados, por utiliz.(PVP)

Proporção medicam. prescritos, quesão genéricos

2014 2015 2016 Meta 2016

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

33

ACeS Douro II – Douro Sul

3.1.2. Indicadores de Eixo Regional

Nos indicadores de eixo regional, melhorou-se o desempenho em relação a 2015 e ultrapassaram-

se as metas contratualizadas (Quadro 10 e Figura 20).

Quadro 10. Indicadores do Eixo Regional

Tipo ID Indicador 2014 2015 2016 Meta

Eixo

Reg

iona

l Regional 2013.023.01 Proporção hipertensos com risco CV (3 A) 56,2 69,07 73,1 69,1

Regional 2013.046.01 Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR 52,9 61,9 63,06 61,5

Regional 2013.049.01 Proporção inscritos c/ DPOC, c/ FeV1 em 3 anos 16,9 29,45 35,23 32,8

Regional 2013.053.01 Proporção utentes >=14A, c/ registo consumo álcool 54,5 68,24 71,52 68,2

Fonte: SIARS,2017.

Figura 20. Indicadores do Eixo Regional. Fonte: SIARS,2017.

3.1.3. Indicadores de Eixo Local

O Quadro 11 e a Figura 21 permitem constatar que o desempenho em relação à proporção de doentes

com diabetes mellitus com exame dos pés no último ano foi inferior ao de 2015 e não foi atingida a

meta contratualizada. Em relação à proporção de recém-nascidos com domicílio de enfermagem até 15º

dia de vida houve melhor desempenho em relação a 2015 e ultrapassou-se a meta contratualizada.

Quadro 11. Indicadores do Eixo Local

Tipo ID Indicador 2014 2015 2016 Meta

Eixo

Loc

al

Local 2013.015.01 Proporção RN c/ domicílio enf. até 15º dia de vida 77,7 76,94 79,53 76,94

Local 2013.035.01 Proporção DM com exame pés último ano 74,2 80,46 78,49 80,3

Fonte: SIARS,2017.

56,2

16,9

52,9 54,5

69,07

29,45

61,968,2473,1

35,23

63,0671,5269,1

32,8

61,568,2

Proporção hipertensos comrisco CV (3 A)

Proporção inscritos c/ DPOC, c/FeV1 em 3 anos

Proporção utentes [50; 75[A, c/rastreio cancro CR

Proporção utentes >=14A, c/registo consumo álcool

2014 2015 2016 Meta 2016

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

34

ACeS Douro II – Douro Sul

Figura 21. Indicadores do Eixo Local. Fonte: SIARS,2017.

3.2. Outros Indicadores

Nos programas de Saúde Cuidados no Domicílio, houve em 2016 uma diminuição do número de

domicílios de enfermagem relativamente a 2015, mas houve melhor desempenho relativamente à

proporção de recém-nascidos com domicílio de enfermagem até ao 15º dia de vida e à taxa de

domicílios médicos por 1.000 inscritos (Quadro 12).

Quadro 12. Programas de Saúde Cuidados no Domicílio

ID Indicador Num. Den. 2016 Num. Den. 2015 2013.003.01 Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos 2.227 76.830 28,99 2.273 78.726 28,87 2013.004.01 Taxa de domicílios enfermagem por 1.000

inscritos 15.869 76.830 206,55 16.431 78.726 208,71

2013.015.01 Proporção RN c/ domicílio enf. até 15º dia de vida

338 425 79,53 277 360 76,94

Fonte: SIARS,2017.

Nos rastreios oncológicos melhorou-se o desempenho de 2016 em relação a 2015. Relativamente ao

rastreio do cancro da mama (proporção mulheres [50; 70[ anos, com mamografia (2 anos), este rastreio

está a decorrer no ACeS Douro Sul, pelo facto de não ter sido ainda concluído, influenciou

negativamente o indicador do ACeS (Quadro 13).

Quadro 13. Rastreios Oncológicos

ID Indicador Num. Den. 2016 Num. Den. 2015 2013.044.01 Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2

anos) 4.381 10.540 41,57 5.159 10.361 49,79

2013.045.01 Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos)

8.014 17.847 44,9 7.753 17.983 43,11

2013.046.01 Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR

15.285 24.238 63,06 14.671 23.700 61,9

Fonte: SIARS,2017.

74,277,7

80,4676,9478,49 79,5380,3

76,94

Proporção DM com exame pés último ano Proporção RN c/ domicílio enf. até 15º dia de vida

2014 2015 2016 Meta 2016

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

35

ACeS Douro II – Douro Sul

A movimentação de médicos (reformas, rescisão de contratos, colocação de médicos) e a atribuição

de listas de utentes (anteriormente sem médico) a enfermeiros de família traz enviesamento aos

indicadores de ACeSso, dificultando uma análise consistente destes indicadores (Quadro 14).

Quadro 14. ACeSso

ID Indicador Num. Den. 2016 Num. Den. 2015 2013.001.01 Proporção de consultas realizadas pelo MF 151.683 185.972 81,56 160.255 182.852 87,64 2013.005.01 Proporção de consultas realizadas pelo EF 94.253 171.199 55,05 94.515 179.772 52,57 2013.099.01 Taxa utilização consultas de enfermagem - 3

anos 58.876 73.695 79,89 60.746 73.669 82,46

2013.100.01 Taxa utiliz. consultas médicas ou enferm. - 3 anos

68.067 73.695 92,36 69.627 73.669 94,51

2013.294.01 Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos idosos

13.034 18.608 700,45 13.183 18.422 715,61

Fonte: SIARS,2017.

Nos indicadores de Saúde Infantil e Juvenil, embora havendo entre 2015 e 2016, variações positivas

em alguns indicadores e negativas em outros, mantiveram-se valores de bom desempenho (Quadro 15).

Quadro 15. Saúde Infantil e Juvenil

Código Indicador Num. Den. 2016 Num. Den. 2015 2013.063.01 Proporção crianças 7A, c/ cons. méd. vig. e PNV 455 524 86,83 521 590 88,31 2013.064.01 Proporção jovens 14A, c/ cons. méd. vig. e PNV 555 711 78,06 625 774 80,75 2013.014.01 Proporção RN c/ cons. méd. vigil. até 28 dias vida 419 427 98,13 358 368 97,28 2013.269.01 Índice de acompanham. adequado s. infantil 2º ano 361 397 0,91 333 373 0,89 2013.302.01 Índice de acompanham. adequado s. infantil 1º ano 351 365 0,96 329 345 0,95 4.10 2e FX Nº médio cons. enfer. vig. s. infantil 2º ano vida 2.380 403 5,91 2.406 427 5,63 4.10M 2e FX Percent. crianças c/ 3+ cons. enf. vigil. 2º ano 391 403 97,02 405 427 94,85 4.22 FX Nº médio cons. enfermagem saúde materna 3.979 312 12,75 3.633 267 13,61 4.9 2e FX Nº médio cons. enferm. vig. s. infantil 0-11 meses 5.481 410 13,37 6.057 409 14,81

Fonte: SIARS,2017.

Nos indicadores de Saúde Materna, com excepção da proporção de grávidas com consulta de revisão

de puerpério efectuada, todos os outros indicadores melhoraram de 2015 para 2016 (Quadro 16).

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Quadro 16.Saúde Materna

Código Indicador Num. Den. 2016 Num. Den. 2015 2013.011.01 Proporção gráv. c/ consulta méd. vigil. 1º trim. 383 421 90,97 399 452 88,27 2013.013.01 Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem 319 435 73,33 254 360 70,56 2013.050.01 Proporção grávidas c/ consulta RP efetuada 296 435 68,05 257 360 71,39 2013.295.02 Propor. puérp. 5+ cons. vig. enf. grav. e c/ RP 337 414 81,4 266 331 80,36

Fonte: SIARS,2017.

Nos indicadores de Saúde de Adultos, o desempenho do ACeS Douro Sul teve uma evolução positiva

de 2015 para 2016 (Quadro 17).

Quadro 17. Saúde de Adultos

Código Indicador Num. Den. 2016 Num. Den. 2015 2013.033.01 Proporção utentes > 14A, c/ IMC últimos 3 anos 49.515 66.181 74,82 47.791 65.891 72,53 2013.034.01 Proporção obesos >=14A, c/ cons. vigil. obesid. 2A 5.201 7.784 66,82 4.536 7.143 63,5 2013.047.01 Proporção utentes >= 14 A, c/ reg. hábit. tabágic. 45.951 66.181 69,43 41.740 65.891 63,35 2013.053.01 Proporção utentes >=14A, c/ registo consumo álcool 47.332 66.181 71,52 44.967 65.891 68,24 2013.092.01 Proporção hipocoagulados controlados na unidade 598 834 71,7 635 866 73,33 2013.098.01 Proporção utentes >= 25 A, c/ vacina tétano 49.012 57.275 85,57 48.788 56.792 85,91

Fonte: SIARS,2017.

De 2015 para 2016, alguns indicadores de diabetes tiverem piores resultados, mas o índice de

acompanhamento adequado dos diabéticos, manteve-se (Quadro 18).

Quadro 18. Diabetes

ID Indicador Num. Den. 2016 Num. Den. 2015 2011.005.01 Percent. DM vigiado, c/ registo risco úlcera pé 5.574 6.717 82,98 5.592 6.571 85,1 2013.037.01 Proporção DM c/ cons. enf. vigil. DM último ano 5.902 7.057 83,63 5.921 6.950 85,19 2013.040.01 Proporção DM c/ exame oftalmológico último

ano 3.046 7.057 43,16 2.934 6.950 42,22

2013.271.01 Índice de acompanhamento adequado utentes DM

4.955 6.766 0,73 4.849 6.617 0,73

2013.274.01 Proporção DM2 em terapêut. c/ insulina 344 475 72,42 344 504 68,25

Fonte: SIARS,2017.

A proporção de doentes hipertensos com mais de 25 anos com vacina antitetânica aumentou de

2015 para 2016 (Quadro 19).

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

37

ACeS Douro II – Douro Sul

Quadro 19. Programa de Saúde:Hipertensão

ID Indicador Num. Den. 2016 Num. Den. 2015 2013.018.01 Proporção de hipertensos com IMC (12 meses) 16.188 19.303 83,86 16.100 19.026 84,62 2013.026.01 Proporção de hipertensos >=25A c/Vacina

Tétano 18.186 19.281 94,32 17.869 19.001 94.04

2013.272.01 Índice de acompanham. adequado de hipertensos

14.331 18.771 0,76 14.029 18.332 0,77

Fonte: SIARS,2017.

A proporção de inscritos com DPOC com FEV1 em 3 anos, aumentou de 2015 para 2016 (Quadro 20).

Quadro 20. Programa de Saúde: Respiratório

ID Indicador Num. Den. 2016 Num. Den. 2015 2013.049.01 Proporção inscritos c/ DPOC, c/ FeV1 em 3 anos 383 1.087 35,23 298 1.012 29,45

Fonte: SIARS,2017.

Os valores dos indicadores de Saúde Mental de 2015 para 2016 diminuíram, mas o número total de

utentes com patologia aumentou (Quadro 21).

Quadro 21. Programa de Saúde: Saúde Mental

ID Indicador Num. Den. 2016 Num. Den. 2015 2013.055.01 Proporção adultos c/ depres., c/ terap. anti-

depr. 3.163 9.779 32,34 3.078 9.380 32,81

2013.297.01 Prop. idosos s/ presc. prol. ansiol/sedat/hipnót 12.641 17.530 72,11 12.487 17.315 72,12

Fonte: SIARS,2017.

No Quadro 22 que se segue são apresentados os resultados atingidos pela ECCI de Tarouca no ano de

2016. Não estão disponíveis valores para os dois anos anteriores, pelo que não nos é possível fazer uma

análise da evolução do desempenho desta Unidade.

Quadro 22. UCC/ECCI

ID Indicador Num. Den. 2016 2013.280.01 Proporção ut.aval.equi.multip.prim. 48 horas 22 28 78,57 2013.281.01 Número Médio VD / utente, por mês 1365 2934 13,96 2013.284.01 Proporção de utentes com alta ECCI c/objet. atingidos 21 28 75,00 2013.285.01 Taxa de efectividade prevenção de úlceras de pressão 12 13 92,31 2013.287.01 Taxa de incidência de úlcera de pressão na ECCI 1 28 3,57 2013.289.01 Proporção de utentes com ganhos no controlo da dor 10 29 34,48 2013.290.01 Proporção de utentes com melhoria dependência autocuidado 11 20 55,0 2013.291.01 Proporção de utentes integrados ECCI com internamento hospital 4 28 14,29

Fonte: SIARS,2017.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

A Figura 22 permite visualizar os grupos de diagnóstico homogéneos no anos de 2014, 2015 e 2016, bem como a respectiva meta para o ano 2016.

Figura 22. Evolução de indicadores DGH, 2014 a 2016 e meta para 2016. Fonte: SIARS,2017.

No quadro seguinte (Quadro 23), encontra-se especificada o número de consultas efetuadas nas UF do

ACeS no ano de 2015 e 2016, assim como a respetiva variação percentual.

Quadro 23. Cuidados prestados nas UCSP's, USF's e Extensões de Saúde

Área de Cuidados Nº CONSULTAS 2016

Nº CONSULTAS 2015

VARIAÇÃO (%)

2016 – 2015

Consultas de Medicina Geral e Familiar

257251 261391 -1,58%

Consultas de saúde infantil 22127 23423 -5,53% Consultas de saúde materna 4079 4018 6,00% Consultas de planeamento familiar

6515 8248 -21,01%

Vigilância de doentes diabéticos

27168 27213 -0,16%

Vigilância de doentes hipertensos

55815 57404 -2,77%

Consultas médicas no domicílio

2323 2346 -0,98%

Consultas de enfermagem no domicílio

27168 16531 64,34%

Consultas urgentes (SAP, atendimento complementar e recurso)

16114 17243 -6,54%

Fonte: SIARS,2017

0,17 0,85

9,43

0,25 1,35

7,64

INCIDÊNCIA DE AMPUTAÇÕES MAJOR DEMEMBRO INFERIOR (DM) EM RESIDENTES

PROPORÇÃO DE RECÉM-NASCIDOS DETERMO, DE BAIXO PESO

TAXA DE INTERNAMENTOS POR DOENÇACEREBRO-VASCULAR, ENTRE RESIDENTES

COM MENOS DE 65 ANOS

GDH

2014 2015 2016 Meta 2016

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

O Quadro 24 demonstra o número de consultas que, em 2015 e 2016, foram marcadas por iniciativa do

utente através da plataforma eletrónica EAgenda do Portal do Utente. Comparativamente com os

resultados obtidos no ano de 2015 que se encontram expressos na Tabela 24, constata-se um aumento

significativo da utilização daquele recurso informático para a marcação de consultas.

Quadro 24. E-AGENDA 2016

Unidade Funcional Métrica Nº de Marcações (consultas)

Ano 2016 2015 UCSP Armamar 750 507 UCSP Lamego 1 047 878 USF Almedina 874 538

USF Douro Vita 304 284 UCSP Moimenta da Beira 155 186 USF Aquilino Ribeiro 187 113

UCSP Penedono 2 0 UCSP São João da Pesqueira 597 477

UCSP Sernancelhe 344 293

UCSP Tabuaço 810 950 UCSP Tarouca 2 938 1285 8 008 5511

Fonte: SIARS,2017

As Figuras 23 e 24 demonstram o número de consultas que, em 2015 e 2016, foram executadas sem a

presença do utente, isto é, atos de assistência médica que se traduziram num aconselhamento,

prescrição ou encaminhamento para outro serviço.

Comparativamente com os resultados obtidos no ano de 2015 verifica-se um aumento significativo

do número de situações que foram resolvidas e que não necessitaram, no momento, de contacto

presencial com o médico.

Figura 23. 2016_consultas sem a presença do utente. Fonte: SIARS, 2017.

Figura 24. 2015_consultas sem a presença do utente. Fonte: SIARS, 2017.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

3.3. Índice de Desempenho Global (IDG)

O Índice de Desempenho Global (IDG) do ACeS Douro Sul que traduz o grau de cumprimento dos

indicadores em saúde que foram alcançados no processo de contratualização, refere-se que em 2014

foi de 40,57%; em 2015 o IDG do ACeS foi de 72,50% e em 2016 foi alcançado o resultado de 77,45%

(Figura. 25).

ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL (IDG) ACES Douro Sul

2014 2015 2016

Figura 25. Índice de Desempenho Global. Fonte: SIARS,2017.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

41

ACeS Douro II – Douro Sul

4. Avaliação do Plano de Desempenho – Ano 2016

Nos quadro que se seguem são apresentados os resultados mais relevantes, considerando o

previamente definido no Plano de Desempenho do ACES, para o ano 2016. Refere-se que o presente

plano de 2016 comportava 7 objetivos estratégicos e 31 objetivos operacionais correspondendo ao

mesmo número de atividades. Realça-se que relativamente ao grau de cumprimento/execução dois

objetivos não foram iniciados e um encontra-se em implementação. Desta forma foi cumprido 96,7% do

plano proposto.

Objetivo Estratégico 1 - Melhorar o acesso aos cuidados de saúde considerados adequados à satisfação das necessidades da população do ACES Douro Sul

Objetivo Operacional I - Rentabilizar e reforçar a capacidade de resposta das UCC's através da criação de ECCI's

Continuamos com falta de recursos humanos, especificamente Enfermeiros Especialistas em enfermagem de Reabilitação. Dependente dos recursos humanos de enfermagem que ainda não foram alocados ao ACES Douro Sul. Não iniciado.

Objetivo Operacional II - Implementar a Junta Médica de Avaliação de Grau de Incapacidade

Desde Março de 2016 são realizadas Juntas Médicas de Saúde Pública estando o objetivo cumprido. Cumprido

Objetivo Operacional III - Melhorar a capacidade de resposta aos problemas de consumo de substâncias psicoactivas, comportamentos aditivos e dependências

Mantém-se a monitorização da resposta do CRI (ET de Lamego). Temos resposta atempada do Serviço. Cumprido.

Objetivo Operacional IV - Melhorar os procedimentos de gestão de lista de inscritos de modo a diminuir o nº de utentes sem médico

Foi realizada Formação. Mantém-se a monitorização e atualização das listas. Cumprido.

Objetivo Operacional V - Implementar capacidade de resposta na área da cessação tabágica no ACES

Abertura de uma consulta de Cessação Tabágica na USF Douro Vita. Cumprido.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

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ACeS Douro II – Douro Sul

Objetivo Estratégico 2 - Garantir o cumprimento dos programas considerados prioritários, tendo subjacente o PLS

Objetivo Operacional I - Monitorização e acompanhamento do registo de rastreio do cancro da mama

No ano de 2016 foi efetuado rastreio: Penedono, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Armamar e Lamego. A Proporção de mulheres entre [50;70) com mamografia registada nos últimos dois anos, de acordo com dados do SIARS, em Dezembro de 2016 - 21,79%. Cumprido.

Objetivo Operacional II - Identificação dos utentes com consumo de álcool

Resultado: 71,52% Contratualizado: 68,02% Cumprido.

Objetivo Operacional III - Realização de rastreio do cancro do cólon e reto

Resultado: 63,06%. Contratualizado: 61,5% Cumprido.

Objetivo Operacional IV - Registo do risco cárdio-vascular

Resultado: 73,10% Contratualizado: 69,1% Cumprido.

Objetivo Estratégico 3 - Desenvolver o modelo organizacional e funcional das UCSP/USF/UCC/URAP/USP

Objetivo Operacional I - Reorganizar o horário dos profissionais das UF

Foi concluída a reorganização dos horários de trabalho em todas as UF. Cumprido.

Objetivo Operacional II – Garantir a articulação e complementaridade entre as diversas UF

Efetuadas reuniões em 5/2/2016;23/05/2016; 22/9/2016 e 30/11/2016. Cumprido.

Objetivo Operacional III – Promover o conhecimento da UF e interpessoal

Efetuadas Reuniões em 5/2/2016; 30/3/2016;23/5/2016;27/7/2016; 22/9/2016 e 30/11/2016. Cumprido.

Objetivo Estratégico 4 - Garantir o cumprimento dos programas regionais: PASSE, PELT e PRESSE

Objetivo Operacional I - Avaliar e monitorizar o impacto do Programa Regional PASSE

O Programa PASSE encontra-se a ser desenvolvido nos Agrupamento de Escolas de: São João da Pesqueira e de Lamego. Cumprido.

Objetivo Operacional II - Avaliar e monitorizar o impacto do Programa Regional PELT

O Programa PELT encontra-se a ser desenvolvido nos Agrupamento de Escolas de: São João da Pesqueira e Sernancelhe. Cumprido.

Objetivo Operacional III - Avaliar e monitorizar o impacto do Programa Regional PRESSE

O Programa PRESSE encontra-se a ser desenvolvido nos Agrupamento de Escolas de: Armamar, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e Tarouca. Cumprido.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

43

ACeS Douro II – Douro Sul

Objetivo Estratégico 5 – reforçar a Governação Clinica e não Clinica

Objetivo Operacional I - Auditar as Normas de Orientação Clínica

Objetivo adiado para 2017, por falta de recursos. Não iniciado.

Objetivo Operacional II - Monitorizar o Plano da CQS

Acompanhamento do Plano da CQS. 100 % de cumprimento. Cumprido.

Objetivo Operacional III - Melhorar a articulação entre os diferentes níveis de prestação de cuidados na região

No âmbito da UCF da mulher, da criança e do adolescente: Reuniões em 08/01/2016 e 21/10/2016 Protocolo de Referenciação para a consulta de

Uroginecologia. No âmbito da UCF da Diabetes: Formação de gestores de prevenção da Diabetes.

Implementação do projeto Desafio Gulbenkian “Não à Diabetes” no concelho de Moimenta da Beira. Cumprido.

Objetivo Operacional IV - Implementar as precauções básicas de controlo da infecção

Cumprido.

Objetivo Operacional V - Efetuar auditorias no âmbito do PPCIRA

Cumprido.

Objetivo Operacional VI- Implementar a utilização de uma TNF numa UCC

A UCC de Tarouca aplica a TNF aos utentes que acompanha em ECCI. Mantém-se o problema de a aplicação da TNF não se encontrar disponível no perfil de Enfermeiro do SClínico. Está a ser aplicada em formato papel Assunto levado a reunião com CD da ARS e SPMS, AFSI e ACES em 3/11/2016, sem resolução atá à data. Cumprido.

Objetivo Estratégico 6 - Contribuir para a sustentabilidade do SNS na região norte

Objetivo Operacional I - Promover estratégias de benchmarking na prescrição de MCDT`s e Medicamentos

Cumprido.

Objetivo Operacional II - Aumentar a prescrição de medicamentos genéricos

Cumprido(58,95%)

Objetivo Operacional III - Desenvolver e aprofundar o processo de contratualização

Cumprido.

Objetivo Operacional IV - Promover boas práticas de combate ao desperdício

Cumprido.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

44

ACeS Douro II – Douro Sul

Objetivo Estratégico 7 - Garantir a Comunicação Interinstitucional, interna e externa em ordem à prestação de um serviço mais próximo do cidadão/cliente

Objetivo Operacional I - Assegurar a formação a todos os profissionais, na respectiva área profissional

Percentagem de trabalhadores com formação por categoria profissional: Médicos: 37% Médicos Internos: 57% Enfermagem: 90% Assistentes Técnicos: 78% Assistentes Operacionais: 50% Técnico Superior: 100% TDT: 33,33% .Cumprido.

Objetivo Operacional II - Promover o diagnóstico precoce da infecção por VIH/SIDA nas unidades de saúde

Todas as Unidades de Saúde fazem rastreio HIV. Cumprido.

Objetivo Operacional III - Incentivar a cooperação de parcerias com entidades da comunidade através da UCC (p.ex. com as autarquias através das UM de modo a que as UCC possam rentabilizar este recurso)

Em implementação.

Objetivo Operacional IV - Realizar reuniões com o Conselho da Comunidade/Conselho Executivo

Reunião conselho comunidade:13/06/2016 e 22/12/2016.Reunião conselho executivo: 22/02/2016;13/06/2016;29/04/2016 e 18/11/2016.Cumprido.

Objetivo Operacional V - Realizar reuniões com os diferentes parceiros da comunidade (Hospital, autarquias, IPSS…)

Reunião com o CHTMAD (13/4; 13/5; 16/6;27/9)Reunião da Comissão Municipal de proteção civil de Lamego em 8/4/2016.reunião CM de Tarouca- conselho municipal de segurança em 29 de abril. reunião com todas as autarquias sobre a apresentação do programa de vigilância sanitária de piscinas em 25 de maio. reunião com todos os parceiros do NAVVD do distrito de viseu em 7 de outubro. Reunião do nucleo executivo da rede social de Lamego em 21 de outubro. Corporações de Bombeiros Voluntários - vários; Câmara municipal e Juntas de Freguesia.Cumprido.

Objetivo Operacional VI - Divulgar as boas práticas em saúde através da realização de um encontro

Realizou-se em 25/11/2016 com o Programa definido e com tema principal – Diabetes.Cumprido.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

45

ACeS Douro II – Douro Sul

5. Avaliação de Programas de Saúde Pública

A Unidade de Saúde Pública (USP) pelas atribuições que lhe estão conferidas no Decreto-Lei nº

137/2013 de 7 Outubro, desenvolve actividades importantes para a caracterização da saúde da

população como é o caso da análise da mortalidade, morbildade e doenças de notificação obrigatória, já

referidas ao longo deste documento. Segue-se a apresentação de outras atividades que foram

desenvolvidas no ano 2016 pelos diferentes profissionais do ACeS na implementação de programas de

Saúde Pública de âmbito nacional e regional abrangendo não só a promoção e a educação para a saúde,

como também outros programas de vigilância epidemiológica cuja gestão está atribuída a esta unidade.

5. 1. Programa Nacional de Saúde Escolar

Antes de apresentar os resultados obtidos na implementação deste programa, a Figura 26 caracteriza

a evolução do parque escolar no ACeS Douro Sul permitindo verificar a progressiva diminuição do

número de alunos ao longo dos anos espelhando o reflexo da diminuição da natalidade no ACeS Douro

Sul. No ano letivo 2009/2010 existiam mais 2266 alunos matriculados nas escolas Douro Sul do que no

ano letivo 2015/2016.

Figura 26. Evolução do número de alunos matriculados nas escolas do ensino público no ACeS Douro Sul, por anos letivos. Fonte: USP Douro Sul, 2015.

10698 10248 100399430 9296 8946 8432

0100020003000400050006000700080009000

1000011000

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Page 46: Relatório de Atividades 2016 ACeS Douro II – Douro Sul, ARS ......Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul 5 ACeS Douro II – Douro Sul Índice de Figuras Figura

Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

46

ACeS Douro II – Douro Sul

No que respeita à taxa de cobertura dos alunos pelo Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE),

verifica-se na figura seguinte, uma tendência crescente ao longo dos três anos letivos analisados,

resultado do desenvolvimento das UCC e da alocação de enfermeiros das UCSP na implementação do

PNSE, nos concelhos onde não existem UCC. Constata-se ainda na mesma figura que são os alunos do

pré-escolar e do primeiro ciclo que apresentam a taxa de cobertura mais elevada (Figura 27).

Figura 27. Evolução da taxa de cobertura (%) dos alunos pelo PNSE, segundo nível de educação e ensino, por ano letivo, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2016.

A figura que se segue (Figura 28) reflete a proporção de alunos que foram abrangidos por Ações de

Educação para a Saúde (EpS). Mais uma vez, são os alunos do ensino pré-escolar e os do primeiro ciclo

os mais abrangidos. No que concerne às temáticas abordadas, as mais frequentes foram a higiene

corporal/saúde oral e a educação para os afetos e a sexualidade.

Figura 28. Proporção (%) de alunos abrangidos por ações de EpS, por nível de ensino, no ano letivo 2015/2016, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul,2016.

79%89%

73%64%

43%

69%

99% 96%

60%

73%

50%

76%

99% 100%

77% 79%

53%

81%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Pré-escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário total

2013/2014

2014/2015

2015/2016

83%88%

57%

42%

26%

93% 97%

24%24%

41%32%

43%

63% 64%

40%

21%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Pré-escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário

Alimentação saudável / Ativ. Fisica

Higiene corporal /Saúde Oral

Saúde Mental/ C. socioemocionais

Educ. p/ os afetos e a sexualidade

Prev. Consumo Tabaco

Ambiente e Saúde

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

47

ACeS Douro II – Douro Sul

Partindo da análise das figuras anteriores, procedeu-se à análise da evolução da taxa de cobertura

nos alunos abrangidos pelo PNSE, nos últimos três anos letivos, em cada um dos Agrupamentos de

Escolas (AE) existentes no ACeS (Figura 29).

A taxa reflecte uma evolução positiva nos AE de S.J. Pesqueira, Penedono, Sernancelhe, Moimenta

da Beira, Tarouca e Armamar.

Figura 29. Evolução da taxa de cobertura (%) de alunos abrangidos pelo PNSE, por ano letivo e por AE. Fonte: USP Douro Sul, 2016.

5. 2. Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar

Não obstante a falta de recursos das UCC, no ACeS Douro Sul sete Agrupamentos de Escolas

obtiveram candidaturas aprovadas pela ARS Norte para a implementação do programa PRESSE

(Armamar; Tarouca; Moimenta da Beira; S. João Pesqueira; Sernancelhe; Tabuaço; Penedono) e também

uma escola profissional (Esprodouro de S. João da Pesqueira).

54%

30%

85%

65%

47%

99% 100%

80%

32%

100% 100% 100%

56%

80%

100%

85%

99%

38%

100% 100% 100%

41%

83%

100% 100%87% 85%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

AE PesqueiraAE PenedonoAE Sernancelhe AE Latino AE Sé AE M Beira AE Tarouca AE Tabuaço AE Armamar

2013/2014

2014/2015

2015/2016

Page 48: Relatório de Atividades 2016 ACeS Douro II – Douro Sul, ARS ......Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul 5 ACeS Douro II – Douro Sul Índice de Figuras Figura

Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

48

ACeS Douro II – Douro Sul

A figura 30 apresenta a evolução da proporção de alunos, alvo do programa PRESSE, ao longo dos

anos, verificando-se um crescimento positivo desde o segundo ano de implementação do programa

(2012/2013) (Figura 30).

Figura 30. Proporção (%) de alunos abrangidos pelo PRESSE, por anos lectivos, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2016.

A Figura 31 reflete a proporção de alunos abrangidos por este programa, nos diferentes concelhos do

ACeS Douro Sul, no ano letivo 2015/2016. Verifica-se que três concelhos abrangeram a totalidade dos

seus alunos (Moimenta da Beira, Sernancelhe, Penedono).

Figura 31. Proporção (%) de alunos abrangidos pelo PRESSE por concelho, ano letivo 2015/2016, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2016.

5. 3. Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar

A intervenção em meio escolar foi dirigida por profissionais da saúde com formação específica em

alimentação saudável, tendo como objetivo formar professores para que estes possam replicar o

modelo pedagógico PASSE aos seus alunos. No ano letivo 2015/2016 o programa foi adotado por três

12,9% 7,7%

32,6% 34,8%43,4%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

5%

100% 100% 98%

42%

0%

55%

100%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Tarouca M Beira Sernancelhe Pesqueira Tabuaço Lamego Armamar Penedono

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

49

ACeS Douro II – Douro Sul

Agrupamentos de Escolas (Tarouca; Lamego- Latino Coelho; São João da Pesqueira). São os alunos do

Jardim Infantil os que apresentam melhores resultados relativamente à proporção de alunos abrangidos

pela implementação do programa regional PASSE (Figura 32).

Figura 32. Proporção (%) de alunos em PASSE, por nível de educação e ensino, por ano letivo, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2016.

A equipa da UCC Entre Douro e Távora dinamizou a Dimensão PASSE Rua para comemorar o Dia

Mundial da Alimentação – 16 outubro 2016, tendo abrangido 57% do total dos alunos matriculados no

AE S. João da Pesqueira.

5. 4. Programa Regional Escolas Livres de Tabaco

O ACeS Douro Sul através da USP providenciou formação PELT para todos os profissionais

interessados. Neste ano letivo (2015/2016) que agora se avalia, todas as UCC´s do ACeS possuíram

profissionais com formação no programa PELT bem como os profissionais das UCSP´s com intervenção

em saúde escolar.

O PELT esteve a ser implementado em quatro Agrupamentos de Escolas (AE): Tarouca; Moimenta da

Beira; São João da Pesqueira e Sernancelhe. Estiveram envolvidos na operacionalização os profissionais

da UCC Tarouca, UCC Moimenta Saudável e UCC Entre Douro e Távora respetivamente.

Na figura seguinte (Figura 33) pode constar-se a evolução do programa regional nas escolas que

aderiram ao PELT e no global do ACeS.

1,5%

11,2%5,7%7,3%

36,5%

10,3%6,9%

40,3%

6,5%0,7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Proporção de alunos emPASSE ACeS

Proporção de alunos emPASSE JI

Proporção de alunos emPASSE 1º ciclo

Proporção de alunos emPASSE 2º e 3º ciclo

2013/2014

2014/2015

2015/2016

Page 50: Relatório de Atividades 2016 ACeS Douro II – Douro Sul, ARS ......Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul 5 ACeS Douro II – Douro Sul Índice de Figuras Figura

Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

50

ACeS Douro II – Douro Sul

Figura 33. Evolução da proporção (%) de alunos em intervenção PELT, por ano letivo, no ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul,2016.

A Figura 34 permite conhecer a evolução do número de sessões de sensibilização realizadas aos

professores, encarregados de educação e pessoal não docente nos últimos quatro anos letivos.

Figura 34. Sessões de sensibilização (Nº) aos professores, encarregados de educação, profissionais não docentes, por ano letivo, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul,2016.

14,1%3,9% 1,0%

52,3%

14,9%3,9%

72,3%

26,0%

6,8%

79,1%

33,8%

8,8%

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Proporção % de alunos emintervenção PELT nas escolas PELT

(/3º Ciclo das escolas PELT)

Proporção % de alunos emintervenção PELT no ACeS (/Total de

alunos 3º ciclo)

Proporção % de alunos emintervenção PELT no ACeS (/Total de

alunos)

2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

Sensibilização aospais/encarregados educação

(Nº de participantes)

Sensibilização aos professores(Nº de participantes)

Sensibilização aosprofissionais não docentes

(Nº de participantes) 2012/2013 0 0 0

2013/2014 20 33 10

2014/2015 0 13 0

2015/2016 150 63 18

20 3310

150

63

18

020406080

100120140160

Page 51: Relatório de Atividades 2016 ACeS Douro II – Douro Sul, ARS ......Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul 5 ACeS Douro II – Douro Sul Índice de Figuras Figura

Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

51

ACeS Douro II – Douro Sul

O programa PELT prevê atividades desenvolvidas pelos alunos na comunidade escolar e extra escolar.

A Figura 35 permite observar a evolução do número dessas actividades ao longo dos últimos três anos

letivos.

Figura 35. Número de atividades desenvolvidas na comunidade escolar e na comunidade extra escolar, por ano letivo. Fonte: USP Douro Sul, 2016.

Transversalmente ao PELT a USP tem mantido a colaboração com o DSP na monitorização do

consumo de tabaco em alunos matriculados nas escolas do ensino público da área de abrangência do

ACeS Douro Sul. Esta colaboração aconteceu em três anos letivos (2012/2013; 2014/2015 e 2015/2016)

sendo que, em cada um deles, a USP procedeu à análise dos dados recolhidos e divulgou-os junto dos

profissionais do ACeS e respetivos AE. Os resultados obtidos na monitorização do ano 2015/2016 foram

também divulgados em forma de póster no V Congresso Nacional de Saúde Pública, em 15 e 16 fevereiro

de 2017.

5. 5. Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral

Pretendemos apresentar alguns dados relacionados com o Programa Nacional de Promoção de

Saúde Oral (PNPSO). O quadro seguinte (Quadro 25) descreve as taxas de utilização de cheques dentista

no âmbito do programa de saúde Infantil, desde 2012 a 2016, verificando-se que as taxas de utilização

têm variado nos anos em análise.

As taxas de utilização dos cheques dentista referentes aos projectos das idades intermédias, dos

jovens com 16 anos, das grávidas, pessoas idosas e projeto de intervenção em cancro oral (PIPCO),

apresentaram evolução positiva no ano 2016.

Nº Total deAtividades

desenvolvidasna comunidade

extra escolar

Nº Total deAtividades

desenvolvidasna comunidade

escolar

Nº Total deAtividades

desenvolvidasna comunidadeescolar, alunos

7º ano

Nº Total deAtividades

desenvolvidasna comunidadeescolar, alunos

8º ano

Nº Total deAtividades

desenvolvidasna comunidadeescolar, alunos

9º ano

Nº Total deAtividades

desenvolvidasna comunidadeextra escolar,alunos 7º ano

Nº Total deAtividades

desenvolvidasna comunidadeextra escolar,alunos 8º ano

Nº Total deAtividades

desenvolvidasna comunidadeextra escolar,alunos 9º ano

2012-2013 0 0 0 0 0 0 0 0

2013-2014 1 9 3 6 0 0 1 0

2014-2015 3 8 4 2 4 1 1 1

1

9

3

6

0 01

0

3

8

42

4

1 1 1

0123456789

10

Page 52: Relatório de Atividades 2016 ACeS Douro II – Douro Sul, ARS ......Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul 5 ACeS Douro II – Douro Sul Índice de Figuras Figura

Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

52

ACeS Douro II – Douro Sul

Quadro 25. Taxas de utilização de cheques dentista, no ACeS Douro Sul, por projeto do Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNPSO), desde o ano 2012 até 2016

PNPSO - Projetos (Taxas de Utilização) 2012 2013 2014 2015 2016

Saúde Infantil < 6 anos 65,4% 54,9% 50% 59,8% 52,8% Idades Intermédias 66% 76,3% 48,10% 75% 88,7% 16 Anos _ _ _ 80% 88,9% Grávidas 47,20% 47,50% 48% 47,6% 50,1% Pessoas idosas 88,10% 87,5% 64,8% 71,9% 88,3% VIH/SIDA _ _ 100% 100% 33,3% PIPCO _ _ 57,1% 31,8% 81,8%

Fonte: USP Douro Sul, 2017

O Quadro 26 apresenta a taxa de utilização do primeiro cheque dentistas ao longo de vários anos

letivos, constatando-se uma taxa de utilização crescente desde 2012/2013, sendo a mais elevada a

obtida no último ano letivo.

Quadro 26. Taxas de utilização de cheques dentista Projeto Crianças e Jovens, no ACeS Douro Sul, por ano letivo

PNPSO - Crianças e Jovens (Taxas de Utilização) 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

1º Cheque Dentista (Todas as coortes) 67,2% 62,6% 63,4% 65,9% 71,3% 1º Cheque Dentista - 7 anos 72,6% 67,8% 69,9% 71,3% 78,3% 2º Cheque Dentista - 10 anos 61,5% 56,0% 52,9% 58,0% 64,3% 3º Cheque Dentista - 13 anos 68,3% 64,1% 67,5% 68,3% 71,4% Índice CPO Global 1,51 1,71 1,75 1,80 N/D*

* Dados não disponíveis a 31/01/2017 Fonte: USP Douro Sul, 2017

5. 6. Programa Nacional de Vacinação

A avaliação do cumprimento do Programa Nacional de Vacinação (PNV) realiza-se com uma

periodicidade anual, verificando-se se as metas propostas pela DGS para a vacinação, estão a ser

cumpridas. A avaliação seguinte reporta-se a 31 de dezembro do ano de 2016 e consiste na

determinação das taxas de cobertura vacinal em idade-chave, com base na fonte de informação SINUS

Vacinação.

Page 53: Relatório de Atividades 2016 ACeS Douro II – Douro Sul, ARS ......Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul 5 ACeS Douro II – Douro Sul Índice de Figuras Figura

Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

53

ACeS Douro II – Douro Sul

Na Figura 36 está representada a percentagem de utentes inscritos no ACeS Douro Sul, em cada coorte

de nascimento, que cumpriram para cada vacina o número de doses recomendadas para a idade.

A meta dos 95% (linha vermelha), foi atingida para todas as doses, de todas as vacinas, em todas as

idades em avaliação, exceção feita à vacina BCG que no ano 2016 esteve a ser administrada por

indicação da DGS apenas a grupos de risco ao abrigo da Norma 01/2016 de 12/02/2016, com as

alterações de 29/06/2016 na Norma 06/2016.

Figura 36. PNV Recomendado – Cobertura vacinal por coorte, vacina e dose. Avaliação 2016, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2017.

Na Figura 37 está representada a percentagem de utentes inscritos no ACeS, em cada coorte, que

cumpriram para cada vacina, o esquema vacinal recomendado ou os esquemas cronológicos de recurso.

Observa-se por isso, que todos os utentes das coortes em avaliação, apresentam taxas de cobertura em

todas as vacinas superiores não só superiores a 95% como muito próximo dos 100%, sendo a única

exceção a vacina Td (Tétano e difteria) nas idades adultas (25,45 e 65 anos).

Figura 37. PNV Cumprido – Cobertura vacinal por coorte, vacina e dose. Avaliação 2016, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2017.

3

100

31

99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 100 100

05

101520253035404550556065707580859095

100

BCG

VHB

1

BCG

VHB

3

DTP

a 3

Hib

3

VIP

3

DTP

aHib

VIP

3

Pn13

2

DTP

a 4

Hib

4

VASP

R 1

Men

C 1

DTP

aHib

4

DTP

aHib

VIP

3

DTP

a 5

VAP/

VIP

4

VASP

R 2

DTP

aVIP

5

VHB

3

VASP

R 2

2016 2015 2014 2009 2002

100 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 99

87

81

92

80

85

90

95

100

VHB

DTPa Hi

b

VIP

BCG

VHB

DTPa Hi

b

VASP

R

Men

C

BCG

VHB

DTPa VI

P

VASP

R

Men

C

BCG

VHB

VASP

R VIP

Men

C Td Td Td Td

2015 2014 2009 2002 1991 1971 1951

%

%

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

54

ACeS Douro II – Douro Sul

Analisando a evolução da taxa de cobertura da vacina Td (Tétano e difteria) aos 65 anos nos últimos

cinco anos, verifica-se na Figura 38 que desde 2013 parece existir uma tendência crescente na adesão a

esta vacina, não atingindo ainda, os valores obtidos em 2012 (92,7%).

Figura 38. Evolução da taxa de cobertura da vacinação anti-tetânica (Td) em utentes inscritos com 65 anos, ACeS Douro Sul. Fonte: USP Douro Sul, 2017.

5.7. Vacinação Contra a Gripe Sazonal

O quadro seguinte (Quadro 27) permite verificar não só o número de utentes vacinados por grupo-

alvo, no que à gratuitidade da vacina diz respeito, como também observar a evolução das taxas de

cobertura vacinal ao longo das últimas cinco épocas vacinais.

Verifica-se uma evolução positiva quer no número de utentes vacinados quer nas taxas de cobertura

vacinal obtidas no grupo relativo aos idosos intitucionalizados em lares. Nesta última época vacinal

forma vacinados 1587 idosos, sendo este o maior número de idosos vacinados nas épocas em análise,

correspondendo a uma taxa de cobertura vacinal de 98,2%.

Nos doentes internados nas unidades da RNCCI também se verificou, nesta última época vacinal, a

obtenção da maior taxa de cobertura dos últimos anos (74,8%).

Nos doentes apoiados no domicilio pelas unidades funcionais do ACeS (não pertencentes à RNCCI)

também apresentaram o mesmo comportamento favorável atingindo nesta última época vacinal a

maior taxa de cobertura vacinal de sempre (92,6%).

Contrariamente ao verificado nos profissionais de saúde das unidades de internamento da RNCCI, os

profissionais de saúde do ACeS Douro Sul demonstratam a maior adesão à vacinação das últimas épocas

vacinais, atingindo uma taxa de cobertura de 67,1%.

92,7

89,8 90,292,2 92

80

85

90

95

100

2012 2013 2014 2015 2016

%

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

55

ACeS Douro II – Douro Sul

Quadro 27. Cobertura vacinal contra a gripe sazonal, por grupos – alvo abrangidos pela gratuitidade da vacina e por época vacinal, no ACeS Douro Sul

Proporção (%) de vacinados contra a gripe sazonal nos grupos abrangidos pela vacina gratuita (Orientação DGS nº04/2016 de

23/10/2016), por época vacinal

Grupos-alvo 2012-2013 2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-2017

Idosos residentes em lares 96,0 98,5 97,2 97,8 98,2

Doentes apoiados no domicílio pela UF do ACES 68,3 81,8 84,7 86,5 92,6

Pessoas Acolhidas em lares de apoio, lares residenciais e centros de acolhimento

temporário 93,8 91,3 94,3 95,2 93,3

Doentes internados nas unidades da RNCCI 48,2 74,1 40,4 67,5 74,8

Doentes apoiados no domicílio pelas equipas RNCCI 100,0 90,9 70,0 80,0 75,0

Profissionais de Saúde do ACES 60,6 52,3 48,5 55,3 67,1

Profissionais de Saúde das unidades de internamento da RNCI 47,4 30,4 10,0 26,7 15,4

Profissionais das ECCI 100,0 100,0 66,7 50,0 75,0

Crianças e adolescentes institucionalizadas --- --- --- 92,6 100,0

Fonte: USP Douro Sul, 2017.

Relativamente à população inscrita nas unidades funcionais do ACeS Douro Sul, foi possível

monitorizar a vacinação nos utentes tendo por base o sistema de informação SIARS, permitindo

constatar que foram registadas 11348 doses de vacina contra a gripe sazonal. O Quadro 28 permite

verificar que o grupo etário com idade igual ou superior aos 65 anos obteve 10060 vacinas registadas

nas unidades funcionais do ACeS. Na população inscrita, com idade igual ou superior a 65 anos, o

número de doses registadas permitiu obter uma taxa de cobertura vacinal, nesta faixa etária, de 57,2%,

valor superior ao verificado nas últimas três campanhas.

Quadro 28. Número de pessoas vacinadas com a vacina anti-gripal e taxa de cobertura vacinal (%), nas pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, por época vacinal, ACES Douro Sul

Pop. ≥65 anos (SIARS)

Nº Total - VGSNS+VG ≥ 65 anos (Nº Total pessoas vacinadas com vacina anti-gripal com idade ≥

65 anos)

Taxa cobertura vacinal (%) Pop. ≥65 anos

2014/2015 17041 9302 54,6

2015/2016 17278 9417 54,5

2016/2017 17575 10060 57,2 Fonte: SIARS, USP Douro Sul, 2017.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

56

ACeS Douro II – Douro Sul

6. Atividades Realizadas pela Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

A Unidade de Recurssos Assistenciais Partilhados (URAP) é constituída por uma equipa

multidisciplinar que, de forma articulada com as outras unidades, presta serviços especializados, em

resposta às necessidades da população. Durante o ano de 2016 foi efetuado o seu regulamento interno

assim como o manual de articulação.

6.1. Psicologia

O trabalho desenvolvido no âmbito da psicologia neste ACeS centra-se, essencialmente, na função

assistencial, de modo a dar resposta às referenciações feitas pelos médicos e outros profissionais, isto

porque o tempo disponibilizado para cada Unidade não permite a participação noutras

atividades/projetos de natureza mais preventiva ou de promoção da saúde, conforme se pode verificar

na Figura 39:

Figura 39. Consultas de Psicologia (Nº), por Unidade funcional, no ano de 2016. Fonte: URAP, Douro Sul, 2017.

Além da atividade clínica, o serviço de psicologia deste ACeS desenvolve as seguintes atividades:

Coordenação da Equipa Local de Intervenção Precoce de Lamego (8 horas).

Elemento da Equipa Local de Intervenção Precoce de Lamego (2 horas) e Moimenta da Beira

(2horas)

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

57

ACeS Douro II – Douro Sul

Assistência na UCC de Lamego (4 horas distribuídas por consultas e participação no programa de

Preparação para o parto, puerpério e parentalidade.)

Assistência na ECCI de Tarouca (4 horas) - prestar apoio psicológico no sentido de se

proporcionar ao utente uma melhor qualidade de vida possível através de visitas domiciliárias.

Participação em reuniões de equipa

6.2. Serviço Social

Durante o ano de 2016, foram criados 722 processos sociais, decorrentes de sinalizações internas,

processos de referenciação à RNCCI, por sinalização de instituições da comunidade e por iniciativa do

próprio utente/ familiar. Realizaram-se um total de 125 visitas domiciliárias (Quadro 29).

Quadro 29. Número total de actividades efetuadas pelo Serviço Social, no ano de 2016

Atividades do Serviço Social Número Atendimentos / Processos 722 Visitas Domiciliárias 125 Outras Atividades 36 Consultas 172

Total 1055 Fonte: URAP Douro Sul, 2017.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

58

ACeS Douro II – Douro Sul

7. Atividades de Equipas de Trabalho

Com o propósito de respeitar normativos legais e tendo em conta a realidade deste ACeS encontram-

se a realizar intervenções equipas multiprofissionais que apresentam o seu plano de ação assim como o

seu relatório de atividades.

7.1. Grupo Local – Programa de Prevenção Controle Infeção Resistência aos Antibióticos (GCL – PPCIRA)

O Grupo Coordenador Local do PPCIRA (GCL-PPCIRA) do ACeS Douro Sul, no ano de 2016, auditou

todas as Unidades Funcionais. O que permitiu calcular o índice de qualidade (IQ) de cada uma e

compará-lo relativamente ao ano de 2015. Como se pode verificar pela análise do gráfico que se segue,

houve uma melhoria significativa do IQ em todas as Unidades Funcionais no ano de 2016. Estes

resultados permitem inferir que as Normas emanadas por este Grupo estão a ser implementadas com

um impacto positivo na qualidade dos serviços do ACeS Douro Sul (Figura 40).

Figura 40. Índice de qualidade por Unidade de Saúde, ACES Douro Sul, 2016. Fonte: PPCIRA,2017.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

59

ACeS Douro II – Douro Sul

7.2. Comissão da Qualidade e Segurança (CQS)

A CQS do ACeS Douro Sul, ao longo do ano de 2016, e no âmbito da Estratégia Nacional para a

Qualidade na Saúde 2015-2020, definiu como objetivos estratégicos os seguintes:

Figura 41. Objetivos estratégicos da CQS no ACeS Douro Sul - 2016. Fonte: CQS Douro Sul, 2017

As atividades desenvolvidas durante o ano de 2016, embora não tenham sido realizadas na sua

totalidade, de acordo com o Plano de Atividades, elaborado por esta CQS, validado pela ARS Norte e

homologado pelo Diretor Geral da Saúde, permitiram uma evolução muito positiva neste âmbito.

7.3. Equipa Coordenadora Local (ECL)

Durante o ano de 2016 na ECL existiram 487 processos, significando um aumento de 9%

relativamente ao ano anterior, correspondendo a 314 utentes pertencentes aos concelhos do ACeS

Douro Sul e 173 a concelhos de outros ACeS, como pode ver-se na figura seguinte (Figura 42).

Objetivos estratégicos 2016

Melhoria da qualidade clínica e organizacional

Aumento da adesão a normas de orientação clínica

Monitorização permanente da qualidade e segurança

Reconhecimento da qualidade das unidades de saúde

Informação transparente ao cidadão e aumento da sua capacitação

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

60

ACeS Douro II – Douro Sul

Figura 42. Nº de Utentes com processo na ECL ACES Douro Sul. Fonte: ECL Douro Sul, 2017.

Maioritariamente os utentes com processo nesta ECL pertencem ao ACeS Douro Sul e mantém-se um

número significativo que não pertencendo à área geográfica do ACeS foram colocados em unidades da

abrangência da ECL ACeS Douro Sul (Figura 43).

Figura 43. Número (Nº) de Utentes referenciados pelas ER do ACES Douro Sul. Fonte: ECL Douro Sul, 2017.

Analisando as referenciações provenientes das ER dos Cuidados de Saúde Primários, verificamos que

a ER da UCSP de Tarouca mantém-se como a ER com mais referenciações. No entanto, verificou-se um

decréscimo de 10% nas referenciações das ER do ACeS Douro Sul. Das ER referidas em Outras,

encontram-se várias ER com predominância da Região Norte.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

61

ACeS Douro II – Douro Sul

Ainda de salientar que durante o 1º semestre de 2016, foram realizadas 3 cursos de formação para

profissionais do ACeS Douro Sul, nos quais participaram 72 formandos, nomeadamente 43 enfermeiros,

26 médicos, 2 técnicos de serviço social e 1 fisioterapeuta.

Os objetivo desta formação foram: a uniformização da referenciação no ACeS Douro Sul, e a

Apresentação do Manual de Referenciação para a RNCCI do ACeS Douro Sul.

7.4. Equipa de Formação

As atividades desenvolvidas pela Equipa de Formação do ACeS Douro Sul enquadram-se nos

objetivos estratégicos previstos no seu Regulamento Interno: ”Promover e garantir o cumprimento de

boas práticas de formação”.

Para o 4º trimestre de 2016, foram definidos 5 objetivos tendo os mesmos sido superados.

É de realçar o volume de formação, resultado de uma opção estratégica de investimento num

modelo que consiste em efetuar formação e a respetiva replicação em todas as unidades de saúde.

Em síntese, no quadro abaixo, apresentam-se os resultados alcançados que permitem concluír a

plena concretização da estratégia definida (Quadro 30).

Quadro 30 - Atividade desenvolvida pelo Gabinete de Formação do ACeS em 2016

NOME DA FORMAÇÃO FREQUÊNCIA LOCAL

Pain Education 46 formandos Auditório do Hospital de Lamego

Cuidados Paliativos 32 formandos Auditório do Hospital de Lamego

Testes rápidos VIH e codificação

Na UCSP de Armamar fez-e também: BI dos indicadores de Saúde

Infantil e Juvenil

Replicada nas UF: UCSP Armamar, UCSP Mta. da Beira, UCSP Sernancelhe, UCSP Tarouca e USF Aquilino Ribeiro.

Sala de reuniões da UF

I Encontro do ACeS Douro II Douro Sul

111 participantes Sala de reuniões do Complexo

Desportivo de Lamego

Fonte: Gabinete de Formação, 2016.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

62

ACeS Douro II – Douro Sul

8. Gabinete do Cidadão

A fim de garantir a equidade no tratamento de reclamações em todos os prestadores de cuidados de

saúde, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) emitiu o Regulamento n.º 65/2015, publicado em Diário

da República, 2.ª série, a 11 de fevereiro de 2015, no qual define os termos, as regras e as metodologias

que presidem ao seu Sistema de Gestão de Reclamações (SGREC), bem como os princípios orientadores

e as obrigações que impendem sobre os seus regulados relativamente às reclamações, conciliando,

através destas orientações, procedimentos que definem uma tramitação idêntica destes processos em

todas as tipologias de prestadores.

O Sistema de Gestão de Reclamações (SGREC) é a aplicação informática da ERS que tem por

finalidade recolher, registar e monitorizar as reclamações apresentadas pelos utentes.

O ACeSso a esta plataforma eletrónica foi disponibilizado ao ACeS Douro Sul no segundo semestre do

ano de 2016, momento a partir do qual todos os processos de queixa/reclamação, elogio/louvor ou

sugestão passaram a ser tramitados exclusivamente de forma eletrónica.

8.1. Exposições Entradas no Gabinete do Cidadão do ACeS Douro Sul

Ao longo do ano de 2016, o Gabinete do Cidadão rececionou 63 exposições, todas elas dirigidas a

unidades prestadoras de cuidados de saúde do ACES. Do total de exposições, 60 foram tipificadas como

“reclamação” e 3 como “elogio”, conforme é ilustrado na Figura 44.

No período foram anuladas 2 reclamações na sequência da desistência apresentada pelo reclamante.

A principal via de entrada das exposições foi o Livro de Reclamações, tendo também chegado por

outras vias, nomeadamente carta, caixa de sugestões e ainda aquelas em que a participação do cidadão

se realizou com recurso à internet através Portal da Saúde (info_portal) e as que foram apresentadas no

site da Entidade Reguladora da Saúde.

Todas as exposições foram devidamente tratadas, tendo o cidadão obtido uma resposta que, na sua

maioria, foi dada dentro dos prazos convencionados.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

63

ACeS Douro II – Douro Sul

EXPOSIÇÕES 2016

ENTIDADE RECLAMAÇÃO ELOGIO SUGESTÃO

RECLAMAÇÃO ANULADA PELO

CIDADÃO TOTAL

UNIDADE DE SAÚDE

ACES Douro II - Douro Sul (Total anual) 60 3 0 2 61

CS Armamar UCSP Armamar 4 1 0 0 5

CS Lamego

USF Almedina 9 0 0 1 8 UCSP Lamego 5 0 0 0 5 USF Douro Vita 4 0 0 0 4 UCC Lamego 0 0 0 0 0 CDP 0 0 0 0 0 ECL 0 0 0 0 0 URAP 0 0 0 0 0 USP Lamego 0 0 0 0 0

CS Mta. da Beira UCSP Mta. da Beira 3 0 0 0 3 USF Aquilino Ribeiro 0 0 0 0 0 UCC Mta. da Beira Saudável 0 0 0 0 0

CS Penedono UCSP Penedono 1 0 0 1 0

CS S. J. Pesqueira UCSP S. João da Pesqueira 3 0 0 0 3 UCC Entre Douro e Távora 0 0 0 0 0

CS Sernancelhe UCSP Sernancelhe 6 0 0 0 6 CS Tabuaço UCSP Tabuaço 6 0 0 0 6

CS Tarouca UCSP Tarouca 5 0 0 0 5 UCC Tarouca 0 0 0 0 0

SUB Mta da Beira 14 2 0 0 16

Figura 44. Distribuição dos processos de exposição por unidade de saúde. Fonte: Gabinete Cidadão, ACES Douro Sul, 2017.

8.2. Sugestões e Elogios

Não foram observadas quaisquer sugestões.

Foram recebidos 3 elogios, 2 dos quais conferidos ao SUB de Moimenta da Beira e 1 à UCSP de

Armamar. Estes foram dirigidos aos colaboradores daquelas unidades de saúde, particularmente a

médicos, enfermeiros e assistentes técnicos como reconhecimento pelo bom atendimento prestado. Os

grupos profissionais “Médico” e “Assistente Técnico” foram os grupos que mais se evidenciaram com

37% e 38%, respetivamente, do total dos elogios.

8.3. Reclamações

Dos 63 processos de exposição, 60 foram tipificados como queixas/reclamações. Comparativamente

com o ano de 2015, constatou-se uma diminuição da participação dos utentes em cerca de 22,67%,

conforme se demonstra na Figura 45.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

64

ACeS Douro II – Douro Sul

0

10

20

30

Ace

sso

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idad

os d

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úde

Cui

dado

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2015

24

3

25

16

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nida

des)

Figura 45. Tipologia das exposições / variação 2016-2015. Fonte: Gabinete Cidadão, ACES Douro Sul, 2017.

8.4. Reclamações por Área Temática

Conforme se encontra representado na Figura 46 o tema mais assinalado foi o de “Procedimentos

administrativos”, ou seja assuntos relacionados com a forma como os estabelecimentos estão

organizados administrativamente, que influenciem as opções de resposta a determinadas situações,

incluindo, entre outros, os horários de funcionamento, as confirmações de agendamento e as opções de

atendimento em caso de motivos imputáveis ao utente.

Seguiu-se o tema “Focalização no utente”, assuntos que se prendem com o grau de orientação dos

prestadores para as necessidades e expetativas dos utentes e seus acompanhantes e com a

humanização dos serviços, incluindo práticas diárias, procedimentos internos, direitos dos utentes e

relações interpessoais.

Em terceiro lugar, o “ACeSso a cuidados de saúde”, questões relacionadas com a dificuldade ou

impossibilidade de obtenção de cuidados de saúde.

Figura 46. Reclamações, ACES Douro Sul, ano 2016. Fonte: Gabinete Cidadão, ACES Douro Sul, 2017.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

65

ACeS Douro II – Douro Sul

60%

12%28%

Médico Enfermeiro Assistente Técnico

8.5. Reclamações por grupo profissional

No que respeita ao grupo profissional mais reclamado, verificou-se que a insatisfação do reclamante

se dirigiu, maioritariamente, ao grupo “Médico”, registando cerca de 60% do total de reclamações.

Seguiu-se o de “Assistente técnico” com 28% e, em terceiro lugar, o grupo “Enfermeiro” com 12% (Figura

47).

8.6. Outras atividades realizadas pelo gabinete do cidadão

Para além do tratamento das exposições, o Gabinete do Cidadão realizou atendimentos

personalizados aos utentes que o solicitaram, tendo-lhes sido prestados os esclarecimentos

pretendidos. Os motivos pelos quais os utentes procuram presencialmente o Gabinete do Cidadão

foram, na sua maioria, alusivos a procedimentos/regras e normas tais como o procedimento de

mudança de médico de família e Testamento Vital.

Figura 47. Reclamações 2016 – Grupo profissional, ACES Douro Sul, ano 2016. Fonte: Gabinete Cidadão, ACES Douro Sul, 2017.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

66

ACeS Douro II – Douro Sul

9. Recursos Humanos - Existências/Variações/Considerações/Constrangimentos

O Quadro 31 seguinte refere-se ao número de recursos humanos existentes no ACeS Douro Sul.

Quadro 31. Mapa de Recursos Humanos do ACeS Douro Sul

Carreira/Grupo Profissional Existências 01-01-2017

Variação (face a 01-01-2016)

Diretor Executivo 1 0 Médicos MGF 43 +5 Médicos Saúde Pública 3 0 Médicos Internos MGF 24 -5 Médicos Internos Saúde Pública 3 +1 Enfermagem CSP 64 +2 Enfermagem SUB 8 -1 Assistente Técnico 44 -3 Assistente Operacional 33 0 TDT - Saúde Ambiental 7 0 TDT - Radiologia 1 0 TDT - Cardiopneumologia 0 -1 TDT - Fisioterapia 1 0 Técnico Superior de Saúde - Nutrição 1 +1 Técnico Superior de Saúde - Psicologia 2 0 Técnico Superior - Capelão 1 0 Técnico Superior - Gestão 3 +1 Técnico Superior - Serviço Social 2 0

Total 241 0 Fonte: UAG Douro Sul, 2017.

Notas: Inclui prestadores de serviços; não inclui 3 enfermeiros prestadores de serviços no SUB; não inclui 3 enfermeiros do INEM que dão apoio no SUB/SIV Moimenta da Beira; não inclui 3 técnicos de raio-x prestadores de serviços no SUB.

Os Recursos Humanos assumem-se como o maior ativo da instituição e têm demonstrado estar à

altura da reforma em curso.

As limitações de recursos humanos no ACeS Douro Sul e a elevada faixa etária dos profissionais,

nomeadamente dos médicos, não impediu que o ACeS Douro Sul continuasse na liderança nacional no

que diz respeito aos registos (ICPC-2) o que demonstra a disponibilidade dos profissionais do ACeS

Douro Sul para acompanhar a reforma e a melhoria contínua na qualidade da atividade prestada aos

utentes e nos procedimentos.

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Relatório de Atividades 2016 - ACeS Douro II – Douro Sul

67

ACeS Douro II – Douro Sul

Quadro 32. Número de Médicos de Medicina Geral e Familiar por grupos etário, ACeS Douro Sul

Fonte: UAG Douro Sul, 2017.

Principais constrangimentos:

Elevada faixa etária dos médicos, o que a médio prazo, se nada for feito, será alarmante;

Carência de enfermeiros na área dos CSP, que permitisse viabilizar as UCC’s e alargar a sua carteira

de serviços para ECCI, por criar na maioria dos Concelhos;

Carência de enfermeiros na área da Emergência; a situação teve melhorias no final de 2016 com a

entrada de 3 enfermeiros (prestação de serviços) e é hoje possível assegurar todo o serviço no SUB e

ambulância SIV com 3 enfermeiros em permanência, 24 horas por dia; no entanto, os enfermeiros

existentes encontram-se sobrecarregados, cenário que se torna ainda pior quando algum(a)

enfermeiro(a) se encontra ausente por doença/maternidade;

Carência de profissionais nas áreas da Nutrição, Fisioterapia, Cardiopneumologia, Podologia,

Terapêutica da Fala, Higiene Oral, etc;

Carência de recursos humanos da UAG e secretariado em geral do ACES, que embora eficiente e com

excelente desempenho, só o tem conseguido dado o empenho e sacrifício pessoal dos profissionais,

dado que o número é ainda insuficiente;

Carência de motoristas (existem apenas 3 motoristas para todo o ACES) – um número maior de motoristas permitiria, só por si, uma gestão mais eficiente da frota automóvel – seria assim possível reforçar os circuitos internos e externos (alguns já existentes como é o caso da esterilização) e dar uma maior agilidade a todas as UF’s;

Carência de pessoal assistente operacional – embora de 2014 para 2015 tenha havido um acréscimo de 2 existências, tal não vem compensar as saídas (aposentações) que se foram verificando nos últimos anos – a carência de pessoal assistente operacional prejudica, por si só, a prossecução dos Programas de Prevenção e Controlo de Infeções e a agilidade operacional das UF’s.

Medicina Geral e Familiar

Escalão Etário Médicos Existências (Nº)

< 50 9

[50;55] 0

[55;59] 9

>= 60 25

Total ACeS 43

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10. Plano de Formação (Executado)

A formação permanente, que se inicia com a conclusão da formação profissional básica, através do

qual o individuo adquire e aprofunda conhecimentos e capacidades que visam o desenvolvimento

pessoal e profissional que se repercute na melhoria do desempenho e da qualidade dos serviços

prestados, é constituída pela formação continua e pela formação em serviço.

O desempenho pessoal e a promoção dos profissionais podem ser favorecidos pela formação, uma

vez que esta tem em linha de conta os processos formativos inerentes à formação profissional; ou seja,

tem como objectivos alargar, aprofundar e adquirir novos conhecimentos.

Com base nestes pressupostos o ACeS Douro Sul construiu uma equipa multiprofissional responsável

pela formação, com o pressuposto de apoiar a formação de forma a integrar os conhecimentos teóricos

detidos pelos diferentes profissionais que compõem a equipa.

Tais factos têm como objectivo prestarem-se melhores cuidados, tendo em conta as características

dos utentes, as razões que os levaram a necessitar dos nossos cuidados e as características individuais

de cada profissional que trabalha na unidade, visando um adequado desempenho profissional.

Também com o pressuposto de elaboração de um Plano de Formação consistente, foi solicitado, aos

profissionais, propostas de temas de formação, no sentido de dar respostas às suas reais necessidades

dos profissionais assim como às da instituição. Para que qualquer Atividade de Formação tenha sucesso

é necessário que a mesma seja previamente planeada, com base nas necessidades identificadas, às

características do grupo a que se destinam e aos objectivos estratégicos.

A Formação deve ser um incentivo para a constante actualização e/ou aquisição de conhecimentos,

com o objectivo de melhorar a qualidade dos cuidados prestados ao utente/familia.

O ACeS Douro Sul, considera a Formação um dos pilares fundamentais para a gestão de recursos

humanos, pela permanente valorização do saber, saber fazer e saber ser, implicando um

desenvolvimento pessoal e profissional dos elementos da equipa. A Formação é uma obrigação

partilhada pelos responsáveis das instituições de saúde e pelos profissionais, centrada no mesmo

objectivo: A melhoria do desempenho profissional e consequentemente da qualidade dos cuidados de

saúde prestados. Para que a formação seja considerada como mais uma variável da gestão, sempre que

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necessário poder-se-ão introduzir novos temas de formação, fazendo com que este plano seja um

instrumento dinâmico e sistémico para a instituição.

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11. Investimentos (Cumprimento do Plano de Investimento para 2016)

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12. Orçamento Económico

Quadro 33. Custos e Perdas, ACeS Douro Sul, ano 2014, 2015 e 2016

CONTA POCMS 2014 2015 2016

61 CMVMC 572.051,78 € 594.064,01 € 705.056,73 €

616 MATÉRIAS DE CONSUMO 572.051,78 € 594.064,01 € 705.056,73 €

62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 13.663.534,41 € 11.102.385,05 € 11.216.716,78 €

621 SUBCONTRATOS 12.004.660,62 € 9.350.294,57 € 9.517.214,92 €

6212 MEIOS COMPLEMENTARES DIAGNÓSTICO 2.737.756,75 € 2.915.427,75 € 2.763.772,26 €

6213 MEIOS COMPLEMENTARES DE TERAPÊUTICA 1.982.779,05 € 3.605,78 € 4.338,04 €

6214 PRODUTOS VENDIDOS POR FARMÁCIAS 5.883.545,34 € 5.899.678,79 € 6.076.152,24 €

6216 TRANSPORTE DE DOENTES 697.721,20 € 282.656,00 € 289.004,51 €

6218 TRABALHOS EXECUTADOS NO EXTERIOR 702.858,28 € 248.926,25 € 383.947,87 €

622 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS 1.658.873,79 € 1.752.090,48 € 1.699.501,86 €

6221 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS I 411.331,81 € 411.302,35 € 386.816,05 €

6222 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS II 78.355,79 € 82.785,60 € 41.500,93 €

6223 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS III 1.163.574,28 € 1.253.617,49 € 1.268.707,65 €

6229 OUTROS FORNCEIMENTOS E SERVIÇOS 5.611,91 € 4.385,04 € 2.477,23 €

64 CUSTOS COM PESSOAL 7.768.423,01 € 7.888.218,56 € 8.553.953,47 €

642 REMUNERAÇÕES DE PESSOAL 6.220.199,46 € 6.431.217,07 € 6.977.348,36 €

6421 REMUNERAÇÕES BASE DO PESSOAL 4.218.018,66 € 4.376.872,45 € 4.650.727,39 €

6422 SUPLEMENTOS REMUNERATÓRIOS 1.248.616,89 € 1.282.914,00 € 1.498.791,36 €

6423 PRESTAÇÕES SOCIAIS DIRETAS 16.568,56 € 10.556,49 € 9.303,45 €

6424 SUBSÍDIO DE FÉRIAS E DE NATAL 736.995,35 € 760.874,13 € 818.526,16 €

643 PENSÕES 68.386,08 € 585,09 € 5.759,30 €

645 ENCARGOS SOBRE REMUNERAÇÕES 1.434.949,61 € 1.434.990,50 € 1.558.188,21 €

647 ENCARGOS SOCIAIS VOLUNTÁRIOS 3.246,91 € 5.788,59 € 8.682,24 €

648 OUTROS CUSTOS COM PESSOAL 41.640,95 € 6.734,25 € 0,00 €

649 ESTÁGIOS PROFISSIONAIS 0,00 € 8.903,06 € 3.975,36 €

65 OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS 909,70 € 565,00 € 0,00 €

66 AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO 28.531,00 € 0,00 € 0,00 €

67 PROVISÕES DO EXERCÍCIO 0,00 € 0,00 € 0,00 €

68 CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 451,78 € 156,68 € 61,90 €

69 CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIAS 38.769,69 € 10.602,81 € 12.361,39 €

TOTAL GERAL (CUSTOS E PERDAS) 22.072.671,37 € 19.595.992,11 € 20.488.150,27 € Fonte: UAG Douro Sul, 2017.

Nota: Ao contrário do que sucedeu no Orçamento de 2014, no ano de 2015 não foram imputados aos ACeS os custos com Hemodiálise, Transporte de Doentes para Hemodiálise e Datacenter Informático, rúbricas que em 2014 representavam um total de mais de 2.000.000,00€.

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13. Considerações Finais

Em jeito de avaliação final, foi um ano em que o ACeS cumpriu a sua missão ao promover,

desenvolver e garantir o ACeSso à prestação de cuidados de saúde a nível individual e coletivo à

população da sua área geográfica, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde.

Partilha-se da opinião do relatório da coordenação nacional para a reforma do Serviço nacional de

saúde (área dos CSP) que nos refere que a reforma dos cuidados de saúde primários é, em primeiro

lugar, a criação de contextos organizacionais favoráveis à mudança de comportamentos não se limita ao

processo de contratualização que muitas das vezes é destacado. Considera-se fundamental concretizar a

centralidade da rede de cuidados de saude primários na política de saude dos pais, expandindo e

melhorando a sua capacidade de resposta qualificada e articulando com os outros níveis de prestação

de cuidados

Todos nós reconhecemos que em muitas áreas, entre elas a saúde, o nosso país é assimétrico e não

existe uma equidade nos cuidados de saúde prestados às populações em todas as regiões. As regiões do

interior são claramente as mais desprotegidas e prejudicadas, não só pela sua localização e orografia,

mas também pela dispersão populacional e ACeSsibilidades.

Em consonância com as dinâmicas e objectivos definidos pela ARS Norte, o estabelecido no Plano de

Desempenho e Contrato-Programa para 2016 e alinhados pelo Plano Local de Saúde, Plano Regional de

Saúde e Plano Nacional de Saúde rogou-se pela prossecução de políticas assentes no combate às

principais morbilidades e prevalências, a obtenção de ganhos de saúde, eficiência e na qualidade dos

serviços.

Em suma o ACeS Douro Sul continua com o desafio de:

Melhorar o ACeSso aos cuidados de saúde considerados adequados à satisfação das

necessidades da população do ACeS Douro Sul.

Continuar a desenvolver o modelo organizacional e funcional das diversas unidades de saúde.

Ao nível da promoção da saúde pretendemos manter e reforçar a abrangência dos seguintes

Programas: Programa Escolas Livres de Tabaco (PELT); Programa Alimentação Saudável em

Saúde Escolar (PASSE); Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar (PRESSE).

Reforçar e promover novas práticas no CDP, assim como no programa de detecção precoce da

infecção VIH/sida.

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ACeS Douro II – Douro Sul

Implementar capacidade de resposta na área da cessação tabágica no ACeS.

Manter e reforçar a articulação com outros serviços e niveis de cuidados, nomeadamente com

as autarquias, IPSS e outras instituições e entidades, assim como com o hospital de referência.

Reforçar as equipas com mais recursos humanos e materiais.

Efetuada proposta para a criação de UCC em Armamar e Tabuaço e respetivas ECCI assim como

a implementação de apoio na área dos cuidados paliativos através de uma equipa especializada.

Realizar o 2º encontro do ACeS Douro Sul

Acreditamos que um sistema de prestação de cuidados de saúde deve ter o propósito de conseguir

uma prestação de cuidados menos orientados pela oferta e mais focado nas necessidades efetivas dos

utentes.

Nos dias de hoje é fundamental que se responda a situações inesperadas face às mudanças

epidemiológicas e que os sistemas de saúde estejam preparados para a gestão da doença.

Definitivamente deve apostar-se numa verdadeira política voltada para a qualidade que só se

conseguirá dando maior enfase na prevenção e na aproximação dos cuidados de saúde aos cidadãos

através do reforço dos cuidados de saúde primários. Certamente que o SNS terá que se adaptar a novas

realidades e contextos relacionados com o uma população envelhecida e com múltiplas patologias

crónicas, contudo desejamos um SNS cada vez mais forte, hoje e no futuro.

Desta forma acreditamos que se deve apostar no reforço dos cuidados de saúde primários

fortalecendo a sua cultura organizacional, pensar sobre o planeamento estratégico numa perspetiva de

integração e ter presente que a finalidade de um Sistema de Saúde é obter ganhos em saúde. Tal

perspectiva só será alcançada através da promoção da saúde e de uma adequada prevenção da doença.

O ACeS Douro Sul procurará sempre alcançar e respeitar as melhores práticas de gestão e dos

princípios da equidade e da ACeSsibilidade dos cidadãos aos cuidados de saúde.

Não poderíamos deixar de dar uma palavra de agradecimento a todos os profissionais do ACeS que

diariamente, através da sua dedicação, disponibilidade e profissionalismo possibilitam assegurar a

ACeSsibilidade de cuidados a toda a população do Douro Sul e desta forma permitir ultrapassar e

minorar os constrangimentos verificados em algumas unidades de saúde relacionada com a falta de

recursos. Para tal temos contado com a colaboração dos profissionais, parceiros, instituições e

comunidade em geral porque todos seremos poucos mas certamente que seremos Todos, Pela Saúde.