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1 | P á g i n a
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
2 | P á g i n a
Ficha Técnica Autoria:
Direção-Geral do Tesouro e Finanças
Direção de Serviços Jurídicos e de Coordenação
Data de Edição
maio de 2018
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ÍNDICE
INDICE DE FIGURAS E GRÁFICOS ......................................................................................................................... 4
GLOSSÁRIO DE ABREVIATURAS .......................................................................................................................... 5
NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................................................................ 7
CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO ....................................................................................................................... 8
Análise do Contexto .................................................................................................................................... 8
Moldura Institucional ................................................................................................................................. 8
Missão, visão e valores ............................................................................................................................................. 8
Atribuições ............................................................................................................................................................... 9
Princípios Orientadores da Atividade da DGTF ....................................................................................................... 10
Estrutura Orgânica .................................................................................................................................................. 11
CAPÍTULO II - AUTOAVALIAÇÃO ....................................................................................................................... 12
Avaliação do Cumprimento dos Objetivos ................................................................................................. 12
QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização ................................................................................................. 12
Análise do QUAR .................................................................................................................................................... 15
Avaliação do Sistema de Controlo Interno (SCI) ......................................................................................... 20
CAPÍTULO III - RECURSOS ENVOLVIDOS ............................................................................................................ 21
Afetação dos recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos ...................................................... 21
Alocação de recursos humanos e formação ............................................................................................................ 21
Plano de Atividades .................................................................................................................................. 22
Balanço Social .......................................................................................................................................... 23
Alocação de Recursos Materiais e Financeiros ........................................................................................................ 23
CAPÍTULO IV - AVALIAÇÃO FINAL ...................................................................................................................... 24
ANEXOS ............................................................................................................................................................. 26
ANEXO I - OBJETIVOS DAS UNIDADES ORGÂNICAS ................................................................................................ 27
ANEXO II - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................................................ 48
ANEXO III - BALANÇO SOCIAL .......................................................................................................................... 57
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INDICE DE FIGURAS E GRÁFICOS
Figuras Figura 1 - Organograma da DGTF ................................................................................................................................. 11
Figura 2 - QUAR 2016 ................................................................................................................................................... 14
Figura 3 - Contribuição dos Objetivos Operacionais para os Objetivos Estratégicos ................................................... 14
Figura 4 - Recursos Humanos / Desvios........................................................................................................................ 18
Figura 5 - Índice de produtividade ................................................................................................................................ 19
Figura 6 - Índice de custo-eficácia ................................................................................................................................ 19
Figura 7 - Recursos Humanos ....................................................................................................................................... 22
Figura 8 - Recursos Financeiros 2016 ........................................................................................................................... 23
Gráficos Gráfico 1 - Taxa de realização dos indicadores de desempenho ................................................................................. 18
Gráfico 2 - Pontuação global obtida nos parâmetros da Eficácia, Eficiência e Qualidade ........................................... 18
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GLOSSÁRIO DE ABREVIATURAS
AT – Autoridade Tributária e Aduaneira
DGAEP – Direção-Geral da Administração e do Emprego Público
DGO – Direção-Geral do Orçamento
DGTF – Direção-Geral do Tesouro e Finanças
DGR – Divisão de Gestão de Recursos
DSAF – Direção de Serviços de Apoios Financeiros
DSAVP – Direção de Serviços de Avaliações e Valorização do Património
DSGFO – Direção de Serviços de Gestão Financeira e Orçamental
DSGP – Direção de Serviços de Gestão Patrimonial
DSJC- Direção de Serviços Jurídicos e Coordenação
DSPE – Direção de Serviços de Participações do Estado
DSRF – Direção de Serviços de Regularizações Financeiras
EGSI – Equipa de Gestão e Apoio a Sistemas de Informação
GACSE – Gabinete de Apoio e Coordenação do Setor Empresarial do Estado
GCE – Grupo de Créditos à Exportação
GOP – Grandes Opções do Plano
GPEARI – Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais
IGF – Inspeção-Geral de Finanças
IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social
MF – Ministério das Finanças
OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
Oe – Objetivo Estratégico
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OE – Orçamento do Estado
Oo – Objetivo Operacional
PAEF – Programa de Ajustamento Económico e Financeiro
QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização
RH – Recursos Humanos
SCI – Sistema de Controlo Interno
SEE – Sector Empresarial do Estado
SIADAP – Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública
SIIE – Sistema de Informação dos Imóveis do Estado
SIRIEF – Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira
SGMF – Secretaria-Geral do Ministério das Finanças
TC – Tribunal de Contas
UTAM – Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Empresarial do Estado
UTE – Unidade de Tesouraria do Estado
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NOTA INTRODUTÓRIA
O presente Relatório de Atividades evidencia a atividade desenvolvida pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças
(DGTF) durante o ano de 2016 e os resultados alcançados, através da identificação dos meios e dos recursos
disponíveis para o efeito, em cumprimento do estabelecido na alínea e) do n.º 1 do artigo 8.º, no artigo 15º e na
alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º, todos da Lei nº 66-B/2007, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema
Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), alterada pela Lei n.º 66-
B/2012, de 31 de dezembro, e no Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro.
O Relatório de Atividades foi elaborado de acordo com as linhas de orientação gerais estabelecidas pelo Grupo de
Trabalho do Conselho Coordenador da Avaliação dos Serviços – Rede do Gabinete de Planeamento, Estratégia,
Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) - Documento Técnico n.º 1/2010, constituindo um imprescindível
instrumento de gestão e, igualmente, um meio privilegiado de divulgação dos resultados alcançados ao longo do
ciclo de gestão de 2016, que contou com a participação de todas as unidades orgânicas e estrutura multidisciplinar
que integram a DGTF.
Nos termos da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, o presente Relatório presta contas dos resultados alcançados
em 2016 no âmbito do respetivo Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR), o que a DGTF considera como
um importante instrumento de gestão estratégica que, para além de servir de apoio ao planeamento, controlo e
avaliação, serve também de guia de orientação para uma permanente procura da melhoria contínua dos
procedimentos e da qualidade do serviço público prestado.
Enquanto serviço central da administração direta do Estado, a DGTF norteou a sua atuação de acordo com as
políticas definidas no Programa do XXI Governo Constitucional, nas Grandes Opções do Plano para 2016-2019
(GOP), em particular, na Lei do Orçamento do Estado para 2016 (Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março), e no Decreto-
Lei de Execução Orçamental (Decreto-Lei n.º 18/2016, de 13 de abril).
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CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO
Análise do Contexto
A atividade desenvolvida pela DGTF em 2016, que se encontra alinhada com a missão e as atribuições que lhe estão
cometidas no Decreto-Lei n.º 156/2012, de 18 de julho, teve em conta o contexto global e o ambiente externo, em
especial no que respeita ao esforço de consolidação orçamental com que todos os serviços e organismos da
Administração Pública ainda se defrontam e às opções de gestão financeira adotadas para o desempenho dos
organismos públicos, conducentes a uma crescente racionalização dos recursos, sem prejuízo dos elevados padrões
de rigor e contenção na realização da despesa pelos quais se pautou.
O ano de 2016, tal como os anos anteriores, foi igualmente um ano caracterizado pela adoção de um conjunto de
medidas indispensáveis à necessária contenção de custos, quer ao nível da Administração Central, quer ao nível do
Sector Empresarial do Estado (SEE), o que condiciona, como é natural, o normal funcionamento das organizações,
exigindo destas, um esforço suplementar para responder às dificuldades acrescidas.
Sublinha-se o facto de a atividade da DGTF ter sido desenvolvida e o cumprimento dos objetivos do QUAR
alcançados com a utilização de recursos humanos aquém do planeado, atenta a respetiva redução registada nos
últimos anos.
Importa salientar que, ao longo do ano, teve lugar a monitorização do QUAR, procedimento que permitiu
identificar desvios e vulnerabilidades, bem como desenvolver ações para a criação de medidas corretivas com vista
a uma melhoria progressiva dos resultados, de forma a evidenciar as respetivas potencialidades.
Moldura Institucional
Missão, visão e valores
A missão da DGTF, consagrada na respetiva Lei Orgânica, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 156/2012, de 18 de julho,
consiste em assegurar a efetivação das operações de intervenção financeira do Estado, acompanhar as matérias
respeitantes ao exercício da tutela financeira do setor público administrativo e empresarial e da função acionista e
assegurar a gestão integrada do património do Estado, bem como a intervenção em operações patrimoniais do
sector público, nos termos da lei.
No que concerne à sua visão, a DGTF pretende ser reconhecida pela excelência dos serviços prestados, criando
valor na gestão de ativos do Estado.
Para realizar a sua missão, a DGTF tem por referência os seguintes valores:
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Rigor – Regula a sua atuação com vista a alcançar elevados standards de racionalização de recursos e
qualidade dos serviços prestados, por via da introdução de práticas de desburocratização, simplificação,
agilização e inovação de procedimentos;
Coesão – Age de forma a criar empatia entre os elementos das equipas, promovendo a entreajuda, a
responsabilidade, a solidariedade e a participação de todos em prol dos objetivos comuns;
Parcerias – Age em cooperação e parceria com outras entidades com vista à partilha de informação e à
obtenção de sinergias;
Responsabilidade – Atua com total respeito pelas exigências decorrentes do seu posicionamento na
Administração Financeira do Estado, tendo como imperativo o estrito cumprimento da lei, suportado por
elevados padrões de ética, integridade, equidade e independência;
Transparência – Atua de acordo com procedimentos, critérios e canais de divulgação de informação que
assegurem uma prestação de contas clara e acessível.
Sublinha-se que, atendendo à importância que o conhecimento da missão, visão e valores assumem, quer para os
trabalhadores, quer para os stakeholders da Organização, esta informação encontra-se disponível no portal da
DGTF.
Atribuições
Para realizar a sua missão, a DGTF:
Administra a carteira de participações do Estado;
Assegura o estudo, acompanhamento e intervenção nas matérias respeitantes ao exercício da tutela
financeira do sector público, administrativo e empresarial e ao exercício da função acionista do Estado, nos
planos interno e internacional;
Concede subsídios, indemnizações compensatórias e bonificações de juros e avalia os resultados da política
de apoios financeiros do Estado;
Efetua e controla as operações ativas, a nível interno e internacional;
Assegura o processo de concessão de garantias do Estado e administra a dívida pública acessória;
Assegura a gestão financeira de patrimónios autónomos;
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Presta apoio técnico à participação portuguesa nos assuntos relacionados com a União Económica e
Monetária e assegura a representação técnica do Ministério das Finanças (MF) em organizações europeias
e internacionais em matéria financeira, sem prejuízo das atribuições de orientação geral e estratégica do
GPEARI do MF;
Adquire, arrenda, administra e aliena, direta ou indiretamente, os ativos patrimoniais imobiliários do
Estado, bem como intervém em atos de gestão de bens;
Assegura a assunção de passivos de entidades ou organismos do sector público e a regularização de
responsabilidades financeiras do Estado ou resultantes de situações do passado;
Promove a recuperação de créditos decorrentes das operações de intervenção financeira;
Controla a emissão e circulação da moeda metálica.
Princípios Orientadores da Atividade da DGTF
No desenvolvimento da sua atividade, a DGTF rege-se pelo conjunto de princípios gerais enquadradores da atuação
da Administração Pública, especialmente os que emanam da Constituição da República Portuguesa e do Código do
Procedimento Administrativo, não descurando mecanismos regulamentares de atuação com terceiros e na relação
destes com seus trabalhadores, como sejam o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e de Infrações Conexas e o
Código de Ética e Conduta da DGTF.
A DGTF pauta-se, igualmente, por um conjunto de princípios caracterizadores da atividade da Administração
Pública moderna, como sejam, a aproximação da sua atividade dos seus stakeholders, a normalização dos
processos e procedimentos, a qualificação dos recursos humanos e a promoção de uma cultura de gestão por
objetivos, os quais constituem fatores críticos de sucesso das estratégias de atuação delineadas.
Ademais, a DGTF norteia a sua atuação pela necessidade de modernização estrutural e aumento da produtividade,
desiderato fomentado através da promoção da gestão por objetivos, da renovação tecnológica, da simplificação de
procedimentos, da desburocratização e da racionalização de meios e recursos, tendo sempre como referência os
princípios e os objetivos inerentes à própria missão do MF, espelhada na respetiva Lei Orgânica, como sejam a
gestão racional e a valorização dos recursos públicos, designadamente recursos humanos, financeiros, patrimoniais
e informacionais, a eficiência e equidade na sua obtenção e gestão, a formação e a capacitação de todos aqueles
que para eles contribuem e a melhoria dos seus sistemas e processos de organização e gestão.
Ainda neste âmbito, importa não esquecer os princípios inerentes à gestão dos ativos financeiros do Estado,
enquanto função central desenvolvida pela DGTF, tendo em vista alcançar uma gestão mais eficiente dos recursos
públicos e, consequentemente, proporcionar um reforço da eficácia e do rigor da atuação do Estado neste âmbito.
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Estrutura Orgânica
À data a que se reporta o presente Relatório, a orgânica da DGTF consta do Decreto-Lei n.º 156/2012, de 18 de
julho, bem como da Portaria n.º 229/2013, de 18 de julho, que determina a respetiva estrutura nuclear, e do
Despacho n.º 12188/2013, de 9 de setembro, bem como do Despacho n.º 9850/2014, de 31 de julho, que criam as
unidades orgânicas flexíveis, registando-se ainda que, por Despacho de 22 de junho de 2015, da Diretora-Geral do
Tesouro e Finanças, proferido ao abrigo alínea a) do artigo 5.º e do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 156/2012 de 18 de
julho, do artigo 11.º da Portaria n.º 229/2013 de 18 de julho e do artigo 22.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, foi
constituída uma equipa multidisciplinar designada de “Equipa de Gestão e Apoio a Sistemas de Informação”
abreviadamente designada de “EGSI”.
Assim, nos termos do artigo 1.º da mencionada Portaria n.º 229/2013, a estrutura nuclear da DGTF é a seguinte:
a) Direção de Serviços de Participações do Estado (DSPE);
b) Direção de Serviços de Apoios Financeiros (DSAF);
c) Direção de Serviços de Gestão Financeira e Orçamental (DSGFO);
d) Direção de Serviços de Gestão Patrimonial (DSGP);
e) Direção de Serviços de Avaliações e Valorização do Património (DSAVP);
f) Direção de Serviços de Regularizações Financeiras (DSRF);
g) Gabinete de Apoio e Coordenação do Sector Empresarial do Estado (GACSE);
h) Direção de Serviços Jurídicos e Coordenação (DSJC);
i) Equipa de Gestão e Apoio a Sistemas de Informação (EGSI).
Nesta conformidade, esquematicamente, a estrutura orgânica da DGTF apresentou-se, durante o ano de 2016,
conforme organograma a seguir indicado:
Figura 1 - Organograma da DGTF
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CAPÍTULO II - AUTOAVALIAÇÃO
A autoavaliação da DGTF, que ora se apresenta, começa por evidenciar o grau de cumprimento do QUAR, enquanto
expressão mais evidente do seu desempenho no ano em referência, seguindo-se-lhe a identificação dos resultados
alcançados ao nível dos objetivos das unidades orgânicas e estrutura multidisciplinar, assumidos no Plano de
Atividades, após o que são enunciados os demais elementos relevantes para autoavaliação, designadamente, à luz
do disposto no artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro.
Avaliação do Cumprimento dos Objetivos
QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização
Como elemento principal ao nível dos instrumentos previsionais de gestão da DGTF encontra-se o QUAR, cujo grau
de cumprimento dos respetivos objetivos estratégicos e operacionais importa conhecer.
Assim temos:
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Figura 2 - QUAR 2016
Conforme referido, os objetivos estratégicos do QUAR, bem como os respetivos objetivos operacionais, constituem
o vértice da cadeia de objetivos que, em cada ano, norteia a atividade da DGTF o que confere a este instrumento
de gestão um papel crucial.
O quadro seguinte esclarece a contribuição dos objetivos operacionais para o cumprimento dos objetivos
estratégicos aprovados para esta Direção-Geral:
Figura 3 - Contribuição dos Objetivos Operacionais para os Objetivos Estratégicos
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Análise do QUAR
Objetivos de Eficácia
QUAR – Oo 1 - Otimizar o processo de rentabilização de património imobiliário público
No âmbito do objetivo aqui identificado e tendo em vista a prossecução da política de valorização e rentabilização
do património imobiliário público, em ordem a garantir a eficiência e racionalização da gestão dos recursos
públicos, foi atingido um valor de vendas de 46,9 M€ de património do Estado e dos Institutos Públicos, montante
que superou largamente o objetivo fixado.
No que concerne ao valor efetivo das rendas recebidas para o ano em análise, foi registado um montante na ordem
dos 1,6 M€, ou seja, foi ultrapassada a meta fixada (0,9 M€).
QUAR – Oo 2 – Melhorar a gestão do endividamento das empresas do SEE e dos municípios junto do Estado
Neste âmbito, a DGTF pautou a sua atividade pela análise e preparação da concessão de garantias do Estado
relativas a entidades nacionais.
Para além da concessão de garantias e empréstimos do Estado, com exceção das operações de cobertura de
seguros, a DGTF assume a gestão das respetivas responsabilidades e créditos, tendo cumprido com as metas
estabelecidas para o ano de 2016, com vista à racionalização da despesa pública, com enfoque na redução da
dependência das empresas do SEE das dotações orçamentais, bem como a gestão e controlo do endividamento dos
municípios junto do Estado.
QUAR – Oo 3 - Garantir o acompanhamento das empresas públicas
Este objetivo comporta quatro indicadores, dois deles relacionados com as ações de monitorização que, no âmbito
do exercício da função acionista e tutelar do Estado, incumbem à DGTF.
Para apuramento do número de relatórios periódicos sobre o cumprimento da Unidade de Tesouraria do Estado
(UTE) pelas empresas detidas ou participadas diretamente pelo Estado (carteira principal), apresentadas aos
membros do Governo, foram considerados os contributos para o capítulo da Unidade de Tesouraria no Boletim
Trimestral do SEE, atualmente a cargo da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público
Empresarial (UTAM), ficou esta Unidade incumbida da elaboração dos boletins trimestrais e relatórios anuais
respeitantes ao SEE, assegurando a DGTF o seu contributo em algumas matérias, designadamente ao nível da
verificação de cumprimento do princípio da UTE por parte das empresas participadas diretamente pelo Estado,
bem como o relatório de análise de reconciliação entre a informação disponibilizada pelo IGCP e pelas empresas,
através do SIRIEF, sobre os depósitos de disponibilidades no final do segundo trimestre de 2016.
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O resultado alcançado ao nível deste objetivo prende-se com a circunstância de a UTAM ter dispensado o
contributo da DGTF no que respeita a esta matéria a partir do segundo trimestre de 2016.
Foi medido o número de ações de monitorização do cumprimento pelas empresas que integram a carteira de
participações do Estado (carteira principal) das medidas definidas no âmbito do processo de reestruturação do SEE,
bem como pelas empresas detidas ou participadas pelo Estado (carteira principal) das obrigações de reporte de
informação através do Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira (SIRIEF).
No que concerne ao indicador referente ao número de propostas de orientação para encerramento da liquidação
de empresas públicas, superou-se a meta estabelecida. Este resultado foi fortemente influenciado pelo processo de
liquidação da Parque Expo 98 S.A. que exigiu um esforço acrescido por parte da DGTF por envolver a apreciação de
inúmeras vertentes com impacto no encerramento da liquidação desta empresa.
QUAR – Oo 4 –Promover a avaliação de imóveis para instalação de serviços do Estado
Para um total de 21 pedidos de avaliação para a instalação de serviços públicos e de imóveis objeto de eventuais
cedências de interesse público, foram realizadas 19 avaliações, apurando-se, assim, um grau de cumprimento
correspondente a 90,47 % de realização, o que constituiu um esforço e prioridade continuados e acentuados para
este tipo de avaliações em concreto, atentas as consequências para os serviços públicos com necessidades de
instalação imediata, ou quase imediata.
QUAR – Oo 5 – Assegurar o acompanhamento dos processos relacionados com a promoção da exportação e ao investimento
Houve da parte da DGTF, um esforço contínuo de acompanhamento das discussões no seio da OCDE,
particularmente das matérias que se relevam de maior importância para o dinamismo das exportações nacionais,
tendo assumido destaque, no ano de 2016, o tema dos créditos à exportação relacionadas com operações de
financiamento de “ajuda pública ao desenvolvimento” e que envolveu um número significativo de reuniões entre o
comité da OCDE que acompanha este tema, nomeadamente o CAD, o ECG, e o Grupo de Créditos à Exportação
(GCE).
Objetivos de Eficiência
QUAR – Oo 6 – Assegurar reportes informativos atualizados decorrentes da atuação da DGTF
O prazo de atualização no site dos dados trimestrais sobre a recuperação de créditos foi reduzido face à meta
definida para o ano em apreço.
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No que concerne ao prazo médio de entrega ao Governo da informação relativa ao Esforço Financeiro no âmbito
do SEE, a meta definida foi atingida, tendo-se verificado o empenho por parte da DGTF para antecipar o mais
possível o envio dessa informação, relativamente ao final de cada mês.
QUAR – Oo 7 – Assegurar a monitorização dos dados registados no SIIE
Considerando as datas de produção e divulgação dos relatórios trimestrais, os quais apontam para um prazo médio
de 20 dias úteis, verifica-se que foi levado a cabo um esforço contínuo de acompanhamento e validação
permanente dos dados inseridos pelas entidades ocupantes dos imóveis na plataforma do Sistema de Informação
dos Imóveis do Estado (SIIE). O resultado cifrou-se nos 19 dias úteis, tendo a DGTF superado a meta estabelecida
para 2016, que era de 20 dias úteis. O prazo de elaboração é sempre fortemente condicionado pela necessidade de
se proceder a uma revalidação e retificação dos dados inseridos pelas entidades aderentes, após a extração das
respetivas listagens trimestrais do SIIE, em função das incongruências/erros logo detetados, tentando minimizar-se
os efeitos negativos que as situações de notória incorreção determinam para a fiabilidade da informação
publicitada, a qual é sempre objeto de intenso escrutínio por parte de diversas entidades, designadamente, do
Tribunal de Contas (TC).
Objetivos de Qualidade
QUAR – Oo 8 – Melhorar a qualidade da prestação de serviços
O indicador relativo a este objetivo subsume-se ao grau de satisfação dos utilizadores do SIRIEF na prestação de
esclarecimentos. A concretização superada deste objetivo, deveu-se ao aumento da quantidade e qualidade de
respostas efetuadas aos pedidos de esclarecimentos formulados pelos diversos utilizadores.
Análise dos resultados e desvios verificados
Do apuramento e análise dos resultados da avaliação do QUAR aprovado para 2016, resulta a conclusão evidente
de que foram concretizados com sucesso os 8 objetivos a que a DGTF se propôs.
Foram superados 7 indicadores, 5 associados ao parâmetro da eficácia (ind.1; ind.2; ind.5; ind.8; ind.10), 1
associado ao parâmetro da eficiência (ind.13) e 1 associado ao parâmetro da qualidade (ind.14).
Dos 7 indicadores que foram atingidos, 5 são associados ao parâmetro da eficácia (ind. 3; ind. 4; ind.6; ind.7; ind. 9)
e 2 associados ao parâmetro eficiência (ind.11; ind.12).
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Gráfico 1 - Taxa de realização dos indicadores de desempenho
No gráfico seguinte representa-se a taxa de realização obtida em cada um dos parâmetros do QUAR 2016.
Gráfico 2 - Pontuação global obtida nos parâmetros da Eficácia, Eficiência e Qualidade
Conclui-se, assim, que a DGTF atingiu uma taxa de realização global de 119,1%, cabendo ao parâmetro de Eficácia,
a maior contribuição para o resultado final.
De salientar, ainda, que estes resultados foram alcançados com menos recursos efetivos que os inicialmente
previstos, conforme se pode constatar do Quadro infra:
Figura 4 - Recursos Humanos / Desvios
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
Ind. 1 Ind.2 Ind.3 Ind.4 Ind.5 Ind.6 Ind.7 Ind.8 Ind.9 Ind.10 Ind.11 Ind.12 Ind.13 Ind.14
Obj.1 Obj.2 Obj.3 Obj.4 Obj.5 Obj.6 Obj.7 Obj.8
Eficácia Eficiência Qualidade
258%
188%
100% 100% 125%
100% 100%
144%
100%
145%
100% 100% 105% 109%
0,0%
50,0%
100,0%
150,0%
140,6%
102,5% 109,4%
19 | P á g i n a
Registe-se que, à semelhança dos anos anteriores, as diferenças, por categoria, entre o executado e o planeado
resultaram de saídas, em especial por aposentação, por designações para o exercício de funções em ação
governativa e de lugares vagos que não foram preenchidos, essencialmente no grupo dos técnicos superiores, pois
não foi possível concretizar a ocupação destes lugares por recurso a processos de recrutamento, constrangimento
que só com um esforço muito significativo por parte dos recursos existentes foi possível ultrapassar e conduzir aos
resultados alcançados.
Em termos de índice de produtividade e de custo-eficácia, obtiveram-se os seguintes resultados:
No ano em análise e por comparação com o ano de 2015, registou-se uma diminuição no Índice de Produtividade, o
que resulta quer da saída de 16 trabalhadores, quer da alteração do modelo de funcionamento de partilha de
atividades comuns entre a Secretaria-Geral do Ministério das Finanças e a DGTF, tendo-se celebrado um novo
Protocolo de Cooperação a 01/05/2016.
Figura 6 - Índice de custo-eficácia
Em 2016 e por comparação aos 2 anos anteriores, ocorreu uma diminuição da taxa de concretização global dos
objetivos e um ligeiro aumento do índice de custo-eficácia.
Figura 5 - Índice de produtividade
20 | P á g i n a
Avaliação do Sistema de Controlo Interno (SCI)
A DGTF não dispõe de qualquer unidade orgânica vocacionada para as funções de controlo e auditoria, o que,
desde logo, se revela um fator fortemente condicionador do robustecimento deste sistema nas suas distintas
vertentes, pelo que, à semelhança do que tem sucedido nos anos anteriores e tendo em vista a avaliação do SCI
da DGTF, afigura-se necessário proceder a um prévio enquadramento no que respeita ao ambiente da
Organização em causa.
Pese embora o constrangimento acima enunciado, a DGTF reúne um conjunto de aspetos caracterizadores da sua
atividade que contribuem para a criação de um ambiente favorável ao controlo interno, devendo, portanto,
serem tomados em consideração em sede de avaliação do SCI, a saber:
A sujeição ao controle da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) e do Tribunal de Contas (TC), em especial
através de auditorias e ações de verificação anuais no âmbito, designadamente, da preparação do Parecer
à Conta Geral do Estado;
O reporte de informação periódica a outras entidades, nomeadamente à DGO e à DGAEP;
A execução de medidas pré-determinadas em cumprimento de políticas públicas em parte significativas
dos processos em que a DGTF intervém, não influenciando, nesse âmbito e em muitas situações, o
respetivo processo decisório;
A abordagem interdisciplinar a um número considerável de processos, dada a natureza das matérias
tratadas pela DGTF, intervindo, por isso, na sua instrução, mais do que uma unidade orgânica, consoante as
competências requeridas, a que acresce o facto de o processo de decisão envolver vários níveis
hierárquicos;
Os mecanismos de segregação de funções intra e inter unidades orgânicas consubstanciados nos
procedimentos internos instituídos, designadamente nas vertentes da coordenação orçamental e do
processamento da despesa com recurso a sistemas de informação geridos por entidades terceiras no
âmbito do MF, que, naturalmente, concorrem para a prevenção de riscos;
Foi efetuada a revisão do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, sendo este um
instrumento de gestão que procura identificar, no âmbito das atribuições da DGTF, as situações
potenciadoras de riscos de corrupção e de infrações conexas e elencar medidas preventivas e corretivas
que possibilitem a eliminação do risco ou minimizem a probabilidade da sua ocorrência, bem como
possibilitar a eventual aferição de responsabilidades associadas à gestão dos recursos públicos.
De sublinhar ainda que os trabalhadores da DGTF, no desempenho das suas funções, têm subentendido o
respeito dos direitos, liberdades e garantias individuais, curando, nomeadamente pela não discriminação e
igualdade de tratamento, com salvaguarda pelo respeito da Carta de Ética dos trabalhadores da Administração
Pública, e respetivo regime disciplinar, bem assim, pelo Código de Ética e de Conduta interno em vigor na DGTF.
21 | P á g i n a
CAPÍTULO III - RECURSOS ENVOLVIDOS
Afetação dos recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos
Por força da reorganização orgânica e funcional introduzida pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, que aprovou o
Orçamento do Estado para 2016, conjugada com o Decreto-Lei n.º 18/2016, de 13 de abril, conducente à adoção,
no Ministério das Finanças, do modelo de funcionamento de partilha de atividades comuns, a que se refere o artigo
8.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, na redação alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, bem como,
o definido no Protocolo de Cooperação entre a Secretaria-Geral do Ministério das Finanças e a DGTF, celebrado a
01/05/2016, no que se refere às atribuições nos domínios da gestão dos recursos humanos, financeiros e
patrimoniais desta Direção-Geral, esta atividade encontra-se concentrada na DSJC/DGR, e abrange o conjunto de
ações/atividades/tarefas relacionadas com a gestão destas áreas.
Ademais, trata-se de uma atividade de execução relacionada com todos os atos relativos aos trabalhadores e que
são característicos dos serviços de Recursos Humanos.
A gestão, conservação e manutenção das instalações da DGTF e dos seus equipamentos, bem como a aquisição de
hardware e software foi assegurada em articulação com a SGMF, ao abrigo do processo de centralização de áreas
comuns.
Efetuou-se a manutenção da rede de comunicações, dos servidores, do Site da DGTF, dos computadores pessoais,
da segurança da rede informática, da gestão de contratos e de assistência técnica informática, bem como a gestão
e distribuição dos equipamentos informáticos.
Alocação de recursos humanos e formação
A DGTF tem um âmbito de intervenção bastante diversificado, conforme decorre da sua missão e das atribuições
que lhe estão cometidas. Por este facto, necessita de recursos humanos e técnicos adequados para dar resposta às
constantes solicitações resultantes da sua missão.
No ano em análise, em matéria de recursos humanos, salientando-se, num universo de 124 trabalhadores, a
distribuição constante na tabela seguinte:
22 | P á g i n a
Figura 7 - Recursos Humanos
O grupo profissional mais representado corresponde ao de “Técnico(a) superior” (75 profissionais), mantendo-se
constante ao longo do tempo esta prevalência, a qual representa 60,48% do total dos RH da DGTF.
Pretendeu-se, elevar as competências dos trabalhadores através da vertente formativa, enquanto instrumento
para atingir os objetivos definidos e alcançar o nível de qualidade exigida no respeito pelos seguintes princípios:
Contribuir para uma cultura de mérito e de exigência, com um elevado nível de qualidade;
Melhorar o desempenho profissional dos trabalhadores da DGTF, proporcionando-lhes condições que
fomentem a criatividade, o espírito crítico e de iniciativa;
Incrementar a introdução de novas práticas e conhecimentos, face às alterações legislativas e tecnológicas,
privilegiando também as matérias de igualdade de género e cidadania.
Na área de recursos humanos, essencial para o bom desempenho da DGTF, promoveu-se a execução de 47 ações
de formação, sendo que 35 foram externas, as quais abrangeram 100 participações, e 93 participações em ações
internas, num total de 853:09 horas de intervenção formativa executada no ano em análise.
O grupo profissional dos técnicos superiores, foi o que recebeu um maior investimento em horas de formação,
tendo sido executadas um total de 639:30 horas.
Plano de Atividades
A atividade global é mais abrangente do que aquela que é anualmente planeada no QUAR, apesar de os objetivos
fixados naquele quadro e de os resultados atingidos constituírem áreas-chave, estruturantes para a atividade da
DGTF.
23 | P á g i n a
Para além dos objetivos plasmados no QUAR foram igualmente incluídos no Plano de Atividades para 2016, outros
objetivos operacionais, projetos e atividades de gestão corrente das unidades orgânicas, igualmente relevantes
para concretização da estratégia institucional e da missão da DGTF.
Balanço Social
No que diz respeito ao Balanço Social produzido para 2016, salienta-se os seguintes aspetos que marcaram o ano
em análise:
Em 31 de dezembro de 2016, desempenhavam funções na DGTF, 124 efetivos, dos quais 98 em regime de
contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, 1 em regime de nomeação definitiva,
2 em cedência de interesse público e 23 em comissão de serviço.
Registaram-se, ao longo do ano, muitos fluxos de RH, seja ao nível das “Entradas/Admissões” (10
movimentos), seja ao nível das “Saídas” (16 movimentos, 4 dos quais associados a situações de saída por
aposentação e 2 designações para Gabinetes Ministeriais), sendo que a taxa de saída (12,90%) foi
sensivelmente superior à taxa de admissões (8,06%).
Em 2016, o escalão etário com maior índice de efetivos continuou-se a manter na classe modal de 55-59
anos, correspondendo a 24,19% do total, em que a idade mais frequente é a dos 56 anos.
O leque etário registado na DGTF é de cerca de 39 anos, variando entre os 28 (idade mínima) e 67 anos
(idade máxima).
O grau de habilitações predominante é a licenciatura, cerca de 57,26% dos efetivos totais, sendo que
91,13% têm um nível de habilitações igual ou superior ao 11º ano de escolaridade.
A taxa de absentismo situou-se nos 5,18% em 2016, valor inferior ao registado no ano anterior (10,48%).
Alocação de Recursos Materiais e Financeiros
O quadro seguinte evidencia, de forma detalhada, os recursos financeiros, comparando o inicialmente aprovado, o
orçamento corrigido e o executado no ano de 2016:
Figura 8 - Recursos Financeiros 2016
24 | P á g i n a
CAPÍTULO IV - AVALIAÇÃO FINAL
Em 2016, a atividade da DGTF foi, à semelhança dos anos anteriores, fortemente marcada pelo contexto económico
nacional e europeu e, consequentemente, pelas exigências daí advenientes, a par da necessidade de dar resposta ao
elevando número de solicitações externas, que se manteve constante.
A DGTF, por força da amplitude das atribuições que lhe estão cometidas e do papel central que desempenha no
âmbito da execução das políticas económico-financeiras da República Portuguesa, vê-se confrontada com a
indispensabilidade de responder, em tempo oportuno e com qualidade, aos desafios que são diariamente colocados,
assegurando a realização das inúmeras e exigentes atividades.
Conforme tem sucedido nos anos anteriores e não obstante a saída de Portugal da alçada do Programa de
Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), a DGTF assumiu as responsabilidades que lhe estão atribuídas, em
áreas fulcrais diretamente expostas aos fatores externos, e manteve o padrão de eficiência, eficácia e qualidade dos
serviços prestados, de forma a poder, igualmente, garantir o seu reconhecimento enquanto entidade de referência
no contexto das Instituições Públicas Nacionais.
A entrada em vigor do Orçamento do Estado de 2016 (30 de março de 2016) levou a uma alteração do modelo de
funcionamento de partilha de atividades comuns, no 2º trimestre do ano, o que originou alguns constrangimentos,
quer em termos orçamentais, quer em termos de gestão de recursos humanos.
Não obstante os resultados que têm sido alcançados pela DGTF, não podemos deixar de referir que as limitações em
matéria de recursos humanos, especialmente a nível qualificado, constituem um fator com um impacto muito
relevante na implementação plena e rigorosa das atribuições da DGTF.
Assim, no quadro das atribuições e competências que hoje estão cometidas à DGTF, e conforme resultou da
avaliação do cumprimento do QUAR, para efeito do disposto no artigo 15.º da Lei n.º 66‐B/2007, de 28 de
dezembro, na sua atual redação, considera‐se que, face à apreciação global do trabalho desenvolvido e aos
resultados alcançados, a avaliação global do desempenho da DGTF é positiva, propondo‐se, em resultado da
autoavaliação e ao abrigo do disposto no artigo 18.º da citada Lei, a menção de DESEMPENHO BOM, traduzida
numa taxa de realização final de 119,1%.
Por último, cumpre manifestar o apoio e a colaboração de diversas entidades que contribuíram para o desempenho
da DGTF, das quais é merecido destacar:
O apoio, confiança e forma sempre atenta como os membros do Governo têm acompanhado a DGTF;
As entidades que connosco interagem na prossecução das suas atribuições;
Os dirigentes e trabalhadores da DGTF, sem o esforço dos quais a concretização da estratégia e objetivos a
que nos propusemos não seria possível.
25 | P á g i n a
Para todos, os nossos agradecimentos e a certeza de que tudo faremos para continuar a merecer o seu apoio.
A Diretora-Geral, em substituição,
____________________
Maria João Araújo
26 | P á g i n a
ANEXOS
27 | P á g i n a
ANEXO I - OBJETIVOS DAS UNIDADES ORGÂNICAS
28 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Garantir o acompanhamento das
empresas públicas por via da verificação do
cumprimento do princípio da unidade de
tesouraria do Estado
N.º relatórios periódicos sobre o cumprimento
da UTE pelas empresas detidas ou
participadas diretamente pelo Estado (carteira
principal), apresentados ao Governo
4 4 Superado Melhor resultado possível
Ob2: Garantir o acompanhamento das
empresas públicas por via da verificação de
cumprimento das medidas definidas no âmbito
do processo de reestruturação do SEE
N.º de ações de monitorização do cumprimento
pelas empresas que integram a carteira de
participações do Estado (carteira principal) das
medidas definidas no âmbito do processo de
reestruturação do SEE
332 332 Atingido
Ob3: Garantir o acompanhamento das
empresas públicas por via da verificação de
cumprimento das obrigações de reporte de
informação através do SIRIEF
N.º de ações de monitorização do cumprimento
pelas empresas detidas ou participadas pelo
Estado (carteira principal), das obrigações de
reporte de informação através do SIRIEF
332 332 Atingido
Ob4: Melhorar a qualidade da prestação de
serviços ao nível da plataforma SIRIEF
Grau de satisfação dos utilizadores do SIRIEF
na prestação de esclarecimento (escala de 1 a
4)
3,2 4 Superado Grau máximo de satisfação possível
Ob5: Assegurar reportes informativos
atualizados quanto ao Esforço financeiro do
Estado no âmbito do SEE
Prazo médio em dias úteis de entrega ao
Governo da informação relativa ao Esforço
Financeiro do Estado no âmbito do SEE
(somatório dos dias úteis, após o fim do mês a
que a informação respeita até à data da sua
entrega / n.º de informações)
6,5 6,5 Atingido
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSPE
29 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Garantir o acompanhamento das
empresas públicas por via da verificação do
cumprimento do princípio da unidade de
tesouraria do Estado
N.º relatórios periódicos sobre o cumprimento
da UTE pelas empresas detidas ou
participadas diretamente pelo Estado (carteira
principal), apresentados ao Governo
4 4 Superado Melhor resultado possível
Ob2: Garantir o acompanhamento das
empresas públicas por via da verificação de
cumprimento das medidas definidas no âmbito
do processo de reestruturação do SEE
N.º de ações de monitorização do cumprimento
pelas empresas que integram a carteira de
participações do Estado (carteira principal) das
medidas definidas no âmbito do processo de
reestruturação do SEE
332 332 Atingido
Ob3: Garantir o acompanhamento das
empresas públicas por via da verificação de
cumprimento das obrigações de reporte de
informação através do SIRIEF
N.º de ações de monitorização do cumprimento
pelas empresas detidas ou participadas pelo
Estado (carteira principal), das obrigações de
reporte de informação através do SIRIEF
332 332 Atingido
Ob4: Garantir a eficiência do processo de
decisão pelos membros do governo do sentido
de voto do acionista Estado nas AG
Antecipação em dias corridos do envio ao
SEATF dos Relatórios de preparação das AG
relativamente à data da AG (somatório dos
dias uteis que medeiam entre a apresentação
do Relatório/Informação e a data da AG/ n.º da
AG)
5 5 Atingido
Ob5: Melhorar a qualidade da prestação de
serviços ao nível da plataforma SIRIEF
Grau de satisfação dos utilizadores do SIRIEF
na prestação de esclarecimento (escala de 1 a
4)
3,2 4 Superado Grau máximo de satisfação possível
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSPE/
DAA
30 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Assegurar reporte informativos
atualizados quanto ao Esforço financeiro do
Estado no âmbito do SEE
Prazo médio em dias úteis de entrega ao
Governo da informação relativa ao Esforço
Financeiro do Estado no âmbito do SEE
(somatório dos dias úteis, após o fim do mês a
que a informação respeita até à data da sua
entrega / n.º de informações)
6,5 6,5 Atingido
Ob2: Aumentar a eficiência no reporte
informativo a apresentar ao Banco de Portugal
sobre o SEE
Prazo médio em dias corridos de envio ao
Banco de Portugal da informação relativa à
composição da carteira de participações
financeiras diretas do Estado (somatório dos
dias após o fim do mês a que a informação
respeita até à data do seu envio/ número de
comunicações)
9 6,92 Superado Melhoria na eficácia
Ob3: Melhorar a antecedência de
apresentação às entidades competentes das
estimativas de execução orçamental
Antecedência média, em dias corridos, de
envio das estimativas de execução orçamental
no âmbito do SEE (somatório dos dias corridos
que antecedem a data de envio da informação
e o inicio do mês a que a mesma respeita /
número de reportes)
7 7 Atingido
Ob4: Garantir a eficiência do processo de
autorização do pagamento das compensações
financeiras contratualizadas
Antecipação em dias úteis do envio das
propostas de pagamento relativamente à data
contratualizada para a sua realização
(somatório dos dias uteis que medeiam entre a
apresentação das propostas de pagamento e
as datas previstas no contrato para a sua
realização/N.º de Informações com propostas
de pagamento)
8 8 Atingido
Ob5: Garantir o reporte sistemático às
entidades competentes da execução
orçamental
Antecipação em dias úteis do reporte da
informação relativa à execução orçamental
(receita e despesa) relativamente à data limite
para a sua concretização (somatório dos dias
corridos que antecedem a data de envio da
informação / número de reportes)
9 9 Atingido
DSPE/
DPE
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
31 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Garantir o acompanhamento das
empresas públicas ao nível dos apoios
financeiros concedidos pelo Estado
compatibilizando-os com as respetivas
necessidades de financiamento;
Redução do montante desembolsado dos
empréstimos concedidos às empresas do SEE
[(montante total solicitado – montante total
desembolsado / montante total
desembolsado)*100]
Redução de
2,5%3,0% Atingido
Ob2: Gerir o endividamento dos municípios
junto do Estado
N.º médio de dias úteis, anteriores à data do
vencimento, para envio de ordens de cobrança
do serviço da dívida aos municípios (somatório
dos dias úteis antecipados de envio em relação
à data de vencimento / n.º de ordens de
cobrança enviadas)
15 15 Atingido
Ob3: Garantir a representação internacional de
Portugal nos grupos da UE e da OCDE sobre
créditos à exportação
N.º de participações em reuniões
internacionais sobre o tema de créditos à
exportação
14 20 Superado
Resultou do esforço continuo de
acompanhamento das discussões no seio da
OCDE, particularmente das matérias que se
relevam de maior importância para o
dinamismo das exportações nacionais, tendo
assumido destaque o tema das operações de
financiamento de "ajuda" e que envolveu um
número significativo de reuniões entre os
comites da OCDE ECG e CAD.
Ob4: Assegurar a apresentação de informação
periódica o Governo relativa ao Esforço
Financeiro do Estado no âmbito das garantias
e empréstimos concedidos.
Prazo médio de prestação da informação,
somatório dos dias úteis, após o fim do mês a
que a informação reporta até à data da sua
entrega sobre o n.º de informações prestadas
6 dias 6 Atingido
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSAF
32 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Garantir o acompanhamento das
empresas públicas ao nível dos apoios
financeiros concedidos pelo Estado
compatibilizando-os com as respetivas
necessidades de financiamento
Redução do montante desembolsado dos
empréstimos concedidos às empresas do SEE
[(montante total solicitado – montante total
desembolsado / montante total
desembolsado)*100]
2,5% 3,0% Atingido
Ob2: Gerir o endividamento dos municípios
junto do Estado
N.º médio de dias úteis, anteriores à data do
vencimento, para envio de ordens de cobrança
do serviço da dívida aos municípios (somatório
dos dias úteis antecipados de envio em relação
à data de vencimento / n.º de ordens de
cobrança enviadas)
15 15 Atingido
Ob3: Assegurar a qualidade da prestação da
informação sobre os apoios do Estado
Nº de pontos atribuídos de acordo com a
verificação dos seguintes critérios em 3
informações produzidas e a selecionar
aleatoriamente: Nível de linguagem escrita
‐
1
a 3 valores; Capacidade de síntese
‐
1 a 3
valores; Fundamentação
‐
1 a 3 valores;
Proposta assertiva
‐
1 a 3 valores, sendo que 1
corresponde a insatisfatório, 2 a suficiente e 3
a bom.
Pontuação
obtida entre 24
a 30.
36 SuperadoComplexidade das operações de garantia e
empréstimo analisadas
Ob4: Assegurar a prestação de informação ao
Governo relativa ao Esforço Financeiro do
Estado no âmbito das garantias e empréstimos
concedidos.
Prazo médio de prestação da informação, em
dias úteis, somatório dos dias úteis, após o fim
do mês a que a informação reporta até à data
da sua entrega sobre o n.º de informações
prestadas
6 dias 6 Atingido
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSAF/
DGE
33 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Assegurar a redução do n.º de processos
pendentes de correção à data de 31.12.2015,
referentes a reclamações de bonificações
remetidas por parte do IHRU através do
Sistema de Informação de Gestão de
Bonificações (SIGB).
N.º processos resolvidos e pagos a 31.12.2016
- N.º processos reclamados a 31.12.2015/ N.º
processos reclamados a 31.12.2015
10% 99% SuperadoReforço dos procedimentos de controlo interno
na área da despesa.
Ob2: Assegurar a qualidade da prestação da
informação sobre os apoios do Estado
Nº de pontos atribuídos de acordo com a
verificação dos seguintes critérios em 3
informações produzidas e a selecionar
aleatoriamente: Nível de linguagem escrita
‐
1
a 3 valores; Capacidade de síntese
‐
1 a 3
valores; Fundamentação
‐
1 a 3 valores;
Proposta assertiva
‐
1 a 3 valores, sendo que 1
corresponde a insatisfatório, 2 a suficiente e 3
a bom.
Pontuação
obtida entre 24
a 30.
24 Atingido
Ob3: Assegurar a realização de todos os
pagamentos da Porta 65 e NRAU através de
contas do IGCP
Encerramento das contas bancárias junto da
CGD
Até 30
setembro de
2016
30/09 Atingido
Ob4: Assegurar o cumprimento das obrigações
assumidas por Portugal no âmbito dos
aumentos de capital e de recursos das IFIs
Prazo médio, em dias úteis, da formalização
dos processos de autorização da despesa
antes da data limite de pagamento confirmada
8 dias 8 Atingido
DSAF/
DBAI
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
34 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Assegurar o acompanhamento da
emissão e circulação de moeda metálica
Prazo de atualização da informação a partir da
data em que são conhecidos os movimentos
relativos à circulação
Desvio médio
de 8 dias úteis8 Atingido
Ob2: Assegurar a disponibilização a outras
entidades de informação financeira/orçamental
relativa à atividade da DGTF após a receção
de todos os contributos das unidades
orgânicas
N.º de dias úteis entre a data de receção de
todos os contributos das unidades orgânicas e
a disponibilização a outras entidades.
Consideram-se a disponibilização de dados ao
Governo, DGO e TC, bem como aos auditores
de diversas entidades públicas e privadas.
Considera-se como data de disponibilização a
data de envio de e-mail, registo em sistema de
informação ou a data de saída do ofício de
comunicação
Entre a data de
recolha de
receção de
todos os
contributos das
unidades
orgânicas e a
disponibilização
decorrem,
sempre, no
máximo 3 dias
úteis
2 Superado A média anual foi de 2 dias úteis
Ob3: Assegurar a disponibilização de
informação relativa à gestão financeira de
patrimónios autónomos
Taxa percentual de cumprimento dos prazos
(n.º de documentos produzidos cumprindo o
prazo estabelecido ÷ n.º total de documentos
produzidos). Os prazos são: relatórios
previstos legalmente = entrega o relatório até
5 dias úteis após a recolha da informação
necessária; aplicações financeiras = entrega os
dados com um dia útil de antecedência em
relação ao início da aplicação; informação
solicitada pelos órgãos diretivos ou pelo
Governo = entrega da informação solicitada 2
dias úteis após o pedido
Taxa de
cumprimento
de prazos entre
85% e 90%
95% Superado
A produção de relatórios de informação de
gestão e a prestação de informações ocorreu
no prazo médio de 2 dias úteis após a
respetiva solicitação; Quanto às renovações
de aplicações financeiras, a ordem foi dada ao
ICGP com a antecedência de 1 ou 2 dias em
relação à data do respetivo vencimento,
consoante esteve em causa uma mais
favorável taxa de juro
DSGFO
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
35 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Elaborar a proposta de orçamento do
Capítulo 60º - Despesas Excecionais do
OE/2017
Prazo estabelecido pela DGO para o
carregamento da proposta de orçamento no
SOE-Sistema de Orçamento de Estado
Cumprimento
do prazo
estabelecido
100% Atingido
Apesar de no carregamento da proposta de
orçamento no SOE ter sido cumprido o prazo
estabelecido, posteriormente houve
necessidade de promover alterações
Ob2: Gestão e acompanhamento da execução
orçamental das dotações inscritas no
orçamento do Capítulo 60º - Despesas
Excecionais
N.º de dias para análise e para preparação do
pedido de autorização das alterações
orçamentais e autorização dos pagamentos no
Sistema Gerfip, através de dotações inscritas
no orçamento do Capítulo 60º - Despesas
Excecionais
Tempo de
resposta <3
dias
1 Superado Em média a resposta é dada em 1 dia
Ob3: Elaborar a Conta de gerência e
documentação anexa à prestação de contas
relativa ao Capitulo 60- Despesas Excecionais
Prazo legal estabelecido para a submissão da
Conta de Gerência relativo ao capítulo 60.º-
Despesas Excecionais
Cumprimento
do prazo
estabelecido
100% Atingido
A submissão da Conta de Gerência foi
efetuada tendo sido cumprido o prazo de
prorrogação concedido pelo TdC, em virtude
da indisponibilidade do sistema GERFIP
Objetivos Unidade Orgânica (Ob)
DSGFO
/DGFO
Resultado
36 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Otimizar o processo de rentabilização do
património imobiliário público, no âmbito das
alienações.
Valor das vendas (Milhões de Euros),
acrescido do valor dos processos de alienação
autorizados pelo Governo, mas não
contratualizados a 31 de dezembro de 2016.
18,5 M€.
Tolerância 1
M€.
46,9 Superado
Optou-se por aplicar uma taxa de realização
de cerca de 125% dado considerar-se que o
valor atingido em 2015 não deve servir como
referência (tendo por base o nível sustentável
de vendas obtido no período 2012-2015)
Ob2: Otimizar o processo de rentabilização do
património imobiliário público no âmbito dos
arrendamentos.
Valor das rendas (Milhões de Euros), acrescido
do valor dos processos de arrendamento
autorizados pelo Governo, mas não
contratualizados a 31 de dezembro de 2016
0,9 M€
Tolerância 0,05
M€
1,6 Superado
Optou-se por aplicar uma taxa de realização
de cerca de 125% dado considerar-se que o
valor atingido em 2015 não deve servir como
referência (tendo por base o nível sustentável
de rendas obtido no período 2012-2015)
Ob3: Assegurar os procedimentos no âmbito
da rentabilização do património imobiliário
público e da instalação de serviços públicos.
Rácio entre o n.º de processos analisados e o
n.º processos para tratamento. Em
percentagem.
Analisar 40%
dos processos.
Tolerância de
10% dos
processos
51,94 SuperadoForam analisados 1406 num universo de 2707
processos.
Ob4: Assegurar a fiabilidade e celeridade da
informação de gestão prestada a organismos
externos de controlo.
Número de dias para prestar a informação
quando solicitada.
5 dias úteis.
Tolerância de 1
dia
5 Atingido
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSGP
37 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Otimizar o processo de rentabilização do
património imobiliário público, no âmbito das
alienações.
Valor das vendas (Milhões de Euros),
acrescido do valor dos processos de alienação
autorizados pelo Governo, mas não
contratualizados a 31 de dezembro de 2016.
18,5 M€.
Tolerância 1
M€.
46,9 Superado
Optou-se por aplicar uma taxa de realização
de cerca de 125% dado considerar-se que o
valor atingido em 2015 não deve servir como
referência (tendo por base o nível sustentável
de vendas obtido no período 2012-2015)
Ob2: Otimizar o processo de rentabilização do
património imobiliário público no âmbito dos
arrendamentos.
Valor das rendas (Milhões de Euros), acrescido
do valor dos processos de arrendamento
autorizados pelo Governo, mas não
contratualizados a 31 de dezembro de 2016
0,9 M€
Tolerância 0,05
M€
1,6 Superado
Optou-se por aplicar uma taxa de realização
de cerca de 125% dado considerar-se que o
valor atingido em 2015 não deve servir como
referência (tendo por base o nível sustentável
de rendas obtido no período 2012-2015)
Ob3: Aumentar a capacidade de resposta, no
âmbito da rentabilização do património
imobiliário público
Rácio entre o n.º de processos analisados e o
n.º processos para tratamento, em
percentagem.
30% dos
processos.
Tolerância de
5%
43,49% SuperadoForam analisados 752 num universo de 1729
processos.
Ob4: Assegurar com fiabilidade e celeridade a
informação de gestão prestada a organismos
externos de controlo.
Número de dias para prestar a informação
quando solicitada.
4 dias úteis.
Tolerância 1 dia
útil.
4 Atingido
DSGP/
DAP
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
38 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Contribuir para a rentabilização do
património imobiliário público.
Imóveis disponibilizados para alienação e
administração (Banco de Imóveis).
20 Imóveis.
Tolerância de 5
Imóveis.
183 Superado Foram disponibilizados 183 imóveis
Ob2: Aumentar a capacidade de resposta da
Unidade Orgânica no âmbito da instalação de
serviços públicos.
Rácio entre o n.º de processos analisados e o
n.º processos para tratamento, em
percentagem.
60% dos
processos.
Tolerância de
10%
62,4% AtingidoForam analisados 471 num universo de 755
processos.
Ob3: Aumentar a capacidade de resposta da
Unidade Orgânica no âmbito das aquisições
gratuitas.
Rácio entre o n.º de processos analisados e o
n.º processos para tratamento, em
percentagem.
60% dos
processos.
Tolerância de
10%
82,1% SuperadoForam analisados 183 num universo de 223
processos.
Ob4: Diminuir o tempo de resposta às
solicitações.
Mediana da diferença entre a data de resposta
e a data de entrada em dias úteis das
solicitações.
30 dias úteis.
Tolerância 10
dias úteis
[20;40].
26 Atingido
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSGP/
DAGC
39 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Promover a avaliação de imóveis e
direitos constituídos ou a constituir sobre
imóveis no quadro de atuação da DGTF
Taxa de realização de avaliações de imóveis
para instalação de serviços públicos [(nº de
avaliações realizadas /nº de pedidos)*100]
90% 90% Atingido
Ob2: Elaboração de estudos de valorização
patrimonialPrazo de entrega
Entre 20 e 30
dias (úteis) 30 Atingido
Os estudos adicionais decorrentes dos
contributos das entidades envolvidas nas UE e
nas UO foram efetuados dentro do prazo
máximo.
Ob3: Assegurar a monitorização dos dados
registados no Sistema de Informação dos
Imóveis do Estado (SIIE.)
Prazo médio em dias de elaboração de
relatório de monitorização dos dados
registados no SIIE (somatório dos dias úteis,
após o final do trimestre, até à data de
entrega/nº de relatórios.
20 dias 19 Atingido
A meta fixada correspondeu ao resultado
alcançado em 2015, sendo também o melhor
resultado histórico obtido pelo que aplicou-se
ao valor crítico uma taxa de realização de
125%
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSAVP
40 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob2: Assegurar a monitorização dos dados
registados no Sistema de Informação dos
Imóveis do Estado (SIIE.)
Prazo médio em dias de elaboração de
relatório de monitorização dos dados
registados no SIIE (somatório dos dias úteis,
após o final do trimestre, até à data de
entrega/nº de relatórios.
20 dias 19 Atingido
A meta fixada correspondeu ao resultado
alcançado em 2015, sendo também o melhor
resultado histórico obtido pelo que aplicou-se
ao valor crítico uma taxa de realização de
125%
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSAVP/
DCI
Foram efetuadas diversas ações de
monitorização, que em número global
excederam a meta estipulada, merecendo
destaque o eixo do Princípio da Onerosidade.
Assim, em 2016 foi dada continuidade ao
processo de aplicação do PO, de acordo com
a periodicidade trimestral, definida no artigo
6.º da Portaria n.º 278/2012, de 14 de
setembro, mantendo-se os procedimentos
elencados no respetivo plano de gestão e
acompanhamento, que se traduzem nas
seguintes etapas fundamentais: apuramento
no SIIE das entidades, ocupações e áreas
abrangidas pelo PO e correspondentes
valores trimestrais; comunicação destes dados
às Unidades de Gestão Patrimonial (UGP),
para validação e subsequente pagamento das
contrapartidas, por parte das entidades dos
ministérios, através das respetivas secretarias-
gerais; afetação da receita, ao abrigo do artigo
7.º da mencionada portaria, com as alterações
introduzidas pela Portaria n.º 222-A/2016, de
12 de agosto, que entraram em vigor nesse
mesmo ano.
Superado70%50%
% de ações de monitorização do cumprimento
das obrigações de reporte de informação do
PGPI, pelos serviços e organismos públicos.
Ob1: Assegurar o acompanhamento e controlo
da execução do Programa de Gestão do
Património Imobiliário do Estado (PGPI).
41 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Contribuir para a otimização da receita
emergente da recuperação dos créditos.
Valor das cobranças registadas em Receita do
Estado (exceto as respeitantes à dívida de
Angola)
Receita
cobrada entre
4M€ a 7M€
18,1 M€ Superado
Para o resultado alcançado contribuíram
cobranças superiores às previstas
designadamente relativamente à dívida da
Silopor e às emergentes da execução da
garantia concedida ao FCGM . Acresce ao
valor indicado, a regularização de créditos
sobre a República de Angola objeto do
contrato de reescalonamento da dívida
celebrado em 5-08-2004, no valor de 29,4M€.
Ob2: Diligenciar no sentido da conclusão dos
processos de liquidação em curso de
entidades do sector empresarial do Estado
Número médio de propostas de orientação
para encerramento da liquidação de empresas
públicas (número de propostas de orientação ÷
número de empresas públicas em liquidação
em 1-01-2016)
Número médio
de propostas
de orientação
entre 1,5 a 1,9
2,4 Superado
Em resultado das propostas de orientação
apresentadas foi possível concluir em 2016 a
liquidação da sociedade SetúbalPolis
Ob3: Contribuir para a otimização da gestão
dos créditos do Estado sob administração da
DGTF.
Número de processos de recuperação de
créditos concluídos/extintos (a aferir através da
data da confirmação da extinção ou da
informação da DGTF propondo a anulação)
60 a 100
processos
concluídos/exti
ntos
101 Superado
A conclusão de processos registada em 2006
deveu-se: a pagamento (23), a extinção da
dívida determinada por decisão judicial ou por
extinção do devedor (12), a prescrição da
dívida (5), a anulação da dívida (60) e a
consolidação (1).
Ob4: Assegurar reportes informativos
atualizados decorrentes da atuação da UO
Prazo de atualização no site da DGTF dos
dados trimestrais sobre a recuperação de
créditos (n.º médio de dias de disponibilização
da informação, após o final de cada trimestre)
2 a 4 dias 2,3 Atingido
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSRF
42 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Diligenciar no sentido da conclusão dos
processos de liquidação em curso de
entidades do sector empresarial do Estado
Número médio de propostas de orientação
para encerramento da liquidação de empresas
públicas (número de propostas de orientação ÷
número de empresas públicas em liquidação
em 1-01-2016)
Número médio
de propostas
de orientação
entre 1,5 a 1,9
2,4 Superado
Em resultado das propostas de orientação
apresentadas foi possível concluir em 2016 a
liquidação da sociedade SetúbalPolis
Ob2: Assegurar a resposta em tempo útil a
questões submetidas à Divisão.
Prazo médio de resposta (dias) a aferir em
função da data de saída do documento da
DGTF (Somatório dos dias despendidos na
resposta ÷ n.º total de respostas efetuadas)
Prazo médio de
resposta entre
20 a 30 dias
26 Atingido
Ob3: Assegurar tempestivamente o exercício
do direito de regresso dos montantes
suportados pelo Estado em execução da
garantia prestada nos termos do Código das
Expropriações
Prazo médio de notificação da entidade
expropriante, após a data do respetivo
depósito
Prazo médio
entre 5 a 10
dias
6 Atingido
Ob4: Assegurar reportes informativos
atualizados decorrentes da atuação da UO
Prazo de atualização no site da DGTF dos
dados trimestrais sobre as empresas públicas
em liquidação (n.º médio de dias de
disponibilização da informação, após o final de
cada trimestre)
Prazo médio
entre 4 a 8 dias 3 Superado Melhor resultado obtido
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSRF/
DLR
43 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Contribuir para a otimização da receita
emergente da recuperação dos créditos.
Valor das cobranças registadas em Receita do
Estado (exceto as respeitantes à dívida de
Angola)
Receita
cobrada entre
4M€ a 7M€
18,1 M€ Superado
Para o resultado alcançado contribuíram
cobranças superiores às previstas
designadamente relativamente à dívida da
Silopor e às emergentes da execução da
garantia concedida ao FCGM . Acresce ao
valor indicado, a regularização de créditos
sobre a República de Angola objeto do
contrato de reescalonamento da dívida
celebrado em 5-08-2004, no valor de 29,4M€.
Ob2: Contribuir para a otimização da gestão
dos créditos do Estado sob administração da
DGTF.
Número de processos de recuperação de
créditos concluídos/extintos (a aferir através da
data da confirmação da extinção ou da
informação da DGTF propondo a anulação)
60 a 100
processos
concluídos/exti
ntos
101 Superado
A conclusão de processos registada em 2006
deveu-se: a pagamento (23), a extinção da
dívida determinada por decisão judicial ou por
extinção do devedor (12), a prescrição da
dívida (5), a anulação (60) da dívida e a
consolidação (1).
Ob3: Diligenciar a recuperação de créditos
cedidos ao Estado pelo banco BIC no quadro
do processo de privatização do BPN
Número de iniciativas realizadas de exercício
do direito de crédito (designadamente
notificações aos devedores,
reclamações/habilitação de créditos, promoção
de execuções).
150 a 200
iniciativas159 Atingido
Ob4: Assegurar reportes informativos
atualizados decorrentes da atuação da UO
Prazo de atualização no site da DGTF dos
dados trimestrais sobre a recuperação de
créditos (n.º médio de dias de disponibilização
da informação, após o final de cada trimestre)
2 a 4 dias 2,3 Atingido
DSRF/
DRC
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
44 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Prestar apoio jurídico a todas as
unidades orgânicas da DGTF
Somatório dos dias úteis despendidos na
resposta a solicitações/n.º total de pedidos.
Inclui as respostas/pareceres dados através de
correio eletrónico
Resposta dada
no prazo médio
de 12 dias úteis
Atingido
Ob2: Assegurar o acompanhamento jurídico
do processo de liquidação do BPP, SA, em
articulação com o Gabinete de Advogados que
presta assessoria à DGTF nesta matéria
Número de iniciativas/respostas apresentadasEntre 20 e 30
iniciativasAtingido
Ob3: Apresentar propostas de instrumentos de
gestão no âmbito do Sistema Integrado de
Gestão e Avaliação do Desempenho na
Administração Pública (Plano de Atividades e
Relatório de Atividades)
Data da apresentação de proposta
Apresentar
proposta entre
6 e 8 dias úteis
a contar da
receção de
todos os
contributos das
unidades
operacionais
Atingido
Ob4: Elaborar a proposta de Mapa de RH 2017
e correspondente proposta de orçamento para
o agrupamento 01 “despesas com o pessoal”
do OE/2017
Prazo estabelecido superiormente para
remessa à SGMF da proposta de orçamento
Cumprimento
do prazo
estabelecido
sim Superadovide nota do Obj 3 da DSJC/Divisão de
Gestão de Recursos
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSJC
45 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Prestar apoio jurídico a todas as
unidades orgânicas da DGTF
Somatório dos dias úteis despendidos na
resposta a solicitações/n.º total de pedidos.
Inclui as respostas/pareceres dados através de
correio eletrónico
Resposta dada
no prazo médio
de 12 dias úteis
Atingido
Ob2: Apresentar propostas de instrumentos de
gestão no âmbito do Sistema Integrado de
Gestão e Avaliação do Desempenho na
Administração Pública (Plano de Atividades e
Relatório de Atividades)
Data da apresentação de proposta
Apresentar
proposta entre
6 e 8 dias úteis
a contar da
receção de
todos os
contributos das
unidades
operacionais
Atingido
Ob3: Assegurar o acompanhamento jurídico
do processo de liquidação do BPP, SA, em
articulação com o Gabinete de Advogados que
presta assessoria à DGTF nesta matéria
Número de iniciativas/respostas apresentadasEntre 20 e 30
iniciativasAtingido
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSJC/
DAJC
46 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Garantir o tratamento e a organização da
correspondência
Grau (%) de correspondência tratada e
organizada [(N.º total de documentos tratados
e organizados / N.º total de documentos a
tratar) *100]
85 a 95% 100% Superado
A DSJC/DGR, ao nível da correspondência,
garantiu o tratamento, organização e
classificação de 19.177 documentos
(associados a um total de 75,195 páginas),
alcançando pela primeira vez 100% do grau
de cumprimento para o indicador em análise.
Ob2: Contribuir para o processo de
planeamento da DGTF
N.º de instrumentos de gestão / documentos
de gestão elaborados (inclui dados produzidos
e reportados para efeitos de gestão)
[4;5] 7 Superado
A DSJC/DGR garantiu a elaboração de 4
(quatro) Relatórios no âmbito do SIOE, 1
relatório relativo ao Balanço Social, tendo
assumido também a produção do QUAR 2016
e sucessivas monitorizações periódicas e a
consolidação final do Plano de Atividades
2016.
Ob3: Elaborar a proposta de Mapa de RH 2017
e correspondente proposta de orçamento para
o agrupamento 01 “despesas com o pessoal”
do OE/2017
Prazo estabelecido superiormente para
remessa à SGMF da proposta de orçamento
Cumprimento
do prazo
estabelecido
sim Superado
A DSJC/DGR cumpriu os prazos determinados
superiormente para a aprovação do Mapa de
Pessoal 2017 e garantiu o envio de proposta
de orçamento, não só no que diz respeito ao
agrupamento 01, mas para todo o orçamento
de funcionamento da DGTF. Agilizou ainda o
acompanhamento da submissão da proposta
de orçamento de investimento elaborada pela
EGSI.
Ob4: Contribuir para a implementação da
política de Igualdade de Género no MF
N.º de participações da DGTF em reuniões e
iniciativas promovidas no âmbito da IG pelo
GPEARI
100% 100% Atingido
A DSJC/DGR garantiu a participação nas
reuniões de coordenação agendadas pelo
GPEARI relativas ao Plano Setorial para a
Igualdade entre Mulheres e Homens do MF.
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
DSJC/
DGR
47 | P á g i n a
Indicadores Meta Nota explicativa
Ob1: Produção de reportes trimestrais
evidenciando a execução orçamental de pelo
menos 1 empresa em cada um.
Produção de 3 reportes em 2016
Apresentação
do reporte até
ao dia 15 do
mês seguinte
ao da receção
da execução
trimestral da
empresa
33,33%Não
Atingido
O número médio de colaboradores afeto ao
GACSE (4 em 2016) foi inferior aos 5 técnicos
que era expetável aquando da elaboração dos
objetivos.
Ob2: Acompanhamento das empresas do SPE
que estão atribuídas Preparação atempada das AG anuais
Respeitar
integralmente
os prazos
legais e as
datas
marcadas em
conformidade
100% Atingido
Ob3: Avaliação regular das necessidades de
financiamento das empresas
Propostas de financiamento assegurado pelo
Tesouro em conformidade com as
necessidades demonstradas e limites
orçamentais
Cumprir os
prazos limites
para a
apresentação
em tempo útil
das propostas
ao Governo
100% Atingido
Ob4: Acompanhamento dos programas de
investimento e respetivo financiamento, nos
sectores dos transportes e infraestruturas
Elaboração de relatório com execução dos
programas de investimento.
Apresentação
de um relatório
anual
0%Não
Atingido
A implantação de um mecanismo de
acompanhamento do investimento foi adiada
para 2018, face à falta de recursos humanos
conforme referido na nota explicativa do
objetivo 1.
GACSE
Objetivos Unidade Orgânica (Ob) Resultado
48 | P á g i n a
ANEXO II - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
49 | P á g i n a
DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE PARTICIPAÇÕES DO ESTADO
(DSPE)
No domínio do exercício da função acionista e tutelar do Estado, emitir orientações tendentes à preparação pelas empresas do SEE, quer dos instrumentos previsionais de gestão, quer
do processo de prestação anual de contas, quer de medidas específicas que lhe sejam destinadas;
Efetuar a análise da situação económica e financeira e de estratégias e projetos das empresas públicas, formulando propostas de atuação e assegurando a intervenção do Estado
enquanto acionista ou mediante o exercício de poderes de tutela;
Preparar os processos referentes à definição das linhas estratégicas de atuação das empresas do SEE e à definição casuística das orientações e objetivos de gestão;
Preparar os contratos de gestão com identificação e quantificação de metas de natureza económica, financeira e de atividade a atingir pelos gestores e indexação dos prémios de gestão
aos níveis de atingimento de objetivos;
Proceder ao acompanhamento da gestão das empresas do sector empresarial do Estado e aferir o cumprimento dos deveres especiais de informação que lhe incumbem, o respeito das
determinações legais e regulamentares a que se encontram vinculadas, bem como a implementação das decisões dos acionistas ou da tutela;
Proceder à identificação e avaliação crítica de desvios na execução dos instrumentos previsionais de gestão das empresas públicas para reporte aos membros do Governo;
Acompanhar os investimentos propostos pelas empresas e o seu financiamento, incluindo o endividamento e o nível de esforço financeiro do Estado globalmente considerado;
Monitorizar a aplicação do Estatuto do Gestor Público;
Monitorizar as ações a empreender no âmbito de programas especiais dirigidos às empresas do SEE;
Analisar e preparar os documentos necessários à tomada de decisão relativa às entidades em que o Ministro das Finanças intervenha como tutela financeira ou como acionista;
Monitorizar o processo de aprovação anual de R&C das empresas detidas ou participadas pelo Estado;
Monitorizar a gestão do processo de atribuição de compensações financeiras a empresas que prestam serviços de interesse geral, acompanhar a execução financeira dos contratos
relacionados com esta matéria e promover o pagamento dessas subvenções;
Manter o inventário dos valores mobiliários do Estado e das participações de serviços e fundos autónomos no capital de sociedades e assegurar a gestão operacional da carteira do
Estado;
Recolher, tratar e divulgar informação relacionada com a função tutelar e acionista do Estado e com as relações contratuais no âmbito de atividades que envolvam obrigações de serviço
de interesse geral.
50 | P á g i n a
DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE APOIOS FINANCEIROS
(DSAF)
A DSAF pautou a sua atividade pela análise, preparação da autorização e consequente concessão de garantias do Estado, designadamente, ao FCGM, no valor de 126,217 M€, ao Fundo
de Resolução, no valor de 746M€, ao Metropolitano de Lisboa, no valor de 96,5M€, e à EDA no valor de 50M€, para além de assegurar a gestão das respetivas responsabilidades
garantidas, as quais atingiam, a 31 de dezembro de 2016, cerca de 21.400M€. Igualmente foi assegurada a instrução dos processos das garantias concedidas pelos fundos e serviços
autónomos, em particular, do Fundo de Apoio Municipal.
Ao nível internacional e no apoio à exportação de bens e serviços de origem portuguesa, assumiram particular importância a gestão das operações de crédito de ajuda, com financiamento
de longo prazo, celebradas com Cabo Verde, China, São Tomé e Príncipe, Marrocos e Moçambique, no montante global assumido de 1.780M€, beneficiando da garantia do Estado e da
bonificação de juros, pelo período do respetivo financiamento, cujas utilizações, em 2016, ascenderam a cerca de 37,51M€, a par das garantias de seguro de crédito à exportação e ao
investimento cujas responsabilidades assumidas, em 2016, ascenderam a cerca de 260,11M€.
A DSAF assegurou, igualmente, a análise das operações de endividamento das empresas do sector empresarial do Estado, no âmbito do respetivo regime jurídico, tendo também
concedido diretamente 13 empréstimos do Estado, no valor global de 1.151M€. Para além destas operações de crédito, destacou-se a concessão de linha de financiamento ao Fundo de
Resolução Europeu, no âmbito da participação da República Portuguesa no Single Resolution Mechanism, destinado a financiar medidas de resolução na União Europeia. O valor total
dos créditos geridos pela DSAF, em resultado da concessão de empréstimos, ascendeu a 31 de dezembro de 2016, a cerca de 22.030M€.
No âmbito do apoio do Estado, sob a forma de bonificação de taxas de juro de operações de crédito contraídas junto das IC, a DSAF assegurou a gestão de cerca de 35 Linhas de
Crédito, que envolveram, no ano de 2016, a realização de despesa no montante de cerca de 49M€, do qual se destaca o crédito à Habitação Própria Permanente (HPP) geral e a
deficientes.
Por último, refere-se a participação da DSAF em 20 reuniões internacionais do Conselho da U.E. e da OCDE, nas quais se define as regras do apoio à exportação para países fora do
mercado da OCDE, assumindo particular importância, neste ano, o acompanhamento das matérias que envolveram coordenação entre os comités da OCDE responsáveis pelos créditos
comerciais (ECG) e os concessionais (CAD).
51 | P á g i n a
DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTAL
(DSGFO)
No âmbito da gestão financeira de 5 patrimónios autónomos prosseguiu-se no acompanhamento da respetiva atividade operacional, de concretização de aplicações em CEDIC e na
elaboração dos relatórios anuais relativos à atividade desenvolvida em 2015.
Quanto ao controlo e emissão e circulação de moeda metálica corrente, comemorativa e de coleção, e para além do respetivo acompanhamento em colaboração com o BdP e a INCM,
salientam-se os procedimentos conducentes à aprovação do Plano Numismático para 2017, à aprovação das portarias de emissão de moeda comemorativa e de coleção para 2016 e à
continuação de recompra ao BdP de moedas alusivas ao EURO 2004, retiradas de circulação, e subsequente alienação à INCM para destruição.
No âmbito da coordenação orçamental da despesa foram assegurados os trabalhos inerentes à preparação da proposta de orçamento relativa ao Capítulo 60.º-Despesas Excecionais, foi
efetuado o acompanhamento da execução orçamental e coordenada a prestação de informação frequente para outras entidades, designadamente à Direção-Geral do Orçamento, ao
Tribunal de Contas e aos auditores internos e externos das entidades.
No que se refere à cobrança, foi efetuado o acompanhamento e a respetiva contabilização das receitas administradas pela DGTF, na qual se incluem as receitas provenientes da
alienação e gestão do património imobiliário do Estado e as comissões de gestão dos patrimónios autónomos.
Finalmente refira-se que foi elaborada a conta de gerência e apresentados os contributos para a Conta Geral do Estado de 2015.
52 | P á g i n a
DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE GESTÃO PATRIMONIAL
(DSGP)
Competindo à DGTF a gestão integrada do património imobiliário público, a DSGP desenvolveu, de forma relevante, a prossecução do Programa de Alienação do Património Disponível,
tendo alienado imóveis do Estado, de institutos públicos no valor de 46,9M€, sendo de referir que, em 2016, a DSGP participou, pela primeira vez, na Semana da Reabilitação Urbana de
Lisboa (SRUL), e manteve a sua representação no Salão Imobiliário de Lisboa, tendo realizado uma hasta pública de venda de imóveis em cada evento. No que concerne à receita
arrecadada proveniente de contratos de arrendamento atingiu-se o valor de 1,6M€.
A DSGP controlou, ainda, a execução das operações imobiliárias realizadas quer em 2016, quer em anos anteriores, no que concerne à verificação da receita a arrecadar e à
correspondente afetação da mesma, em conformidade com o disposto na da Lei do Orçamento do Estado para 2016 (LOE/2016).
Na vertente aquisitiva, foram acompanhados cerca de 183 processos judiciais respeitantes a heranças declaradas vagas a favor do Estado, registando-se a aquisição gratuita de 111
imóveis e uma receita de 1,4M€; ainda nesta sede, regista-se a aquisição de um imóvel por 2,5M€, por dação em pagamento, e aquisição de um conjunto de terrenos onde está
implantado o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, por 28,7M€, mediante transação judicial, o que permitiu por termo ao diferendo existente entre o Estado Português e o Município do Porto.
É igualmente de referir que no âmbito da celebração e cessação de contratos de arrendamento para instalação de serviços públicos, a DSGP emitiu cerca de 153 pareceres/autorizações.
Por último, a DSGP participou na análise jurídica de diversos projetos de diplomas legais e deu os seus contributos para a elaboração da LOE/2017 e do Decreto-Lei de Execução
Orçamental.
53 | P á g i n a
DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE AVALIAÇÕES E VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO
(DSAVP)
No ano de 2016, a atividade da DSAVP continuou a centrar-se na promoção e concretização em tempo útil da atividade avaliatória dos imóveis e dos direitos constituídos ou a constituir
sobre os imóveis integrantes do património imobiliário público em sede de rentabilização imediata, e bem assim com especial incidência e continuado esforço na componente da resposta
aos pedidos de avaliação para a instalação dos serviços públicos, designadamente, quando estão em causa arrendamentos a terceiros e das avaliações de imóveis objeto de eventual
cedência de utilização.
Por outro lado a valorização do património do Estado continuou a constituir uma das áreas de atividade essencial prosseguida, com o objetivo de proporcionar a rentabilização futura de
imóveis, agora assente no desenvolvimento e ajustamento dos estudos iniciais, no âmbito da finalização e concretização da contratualização das intervenções, que se pretendem levar a
efeito o que determinou a elaboração de análises e estudos de complementares, face aos contributos proporcionados pelas entidades com competências e interesses diretamente ou
indiretamente relacionados com os imóveis em causa.
No que se refere à atividade da DSAVP, prosseguida através da DCI, deu-se continuidade ao esforço de acompanhamento e monitorização da execução do Programa de Gestão do
Património Imobiliário Público (PGPI), regulado no artigo 113.º-A do Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de agosto, e da informação registada no SIIE, esforço esse materializado na produção
e divulgação dos relatórios trimestrais de progresso, devidamente publicitados no sítio institucional da Direção-Geral.
A atividade da DSVAP/DCI no ano em causa o incidiu também particularmente sobre o princípio da onerosidade (PO). Assim, prosseguiu-se no ano com a aplicação do PO, de acordo
com a periodicidade trimestral, definida no artigo 6.º da Portaria n.º 278/2012, de 14 de setembro, mantendo-se os procedimentos elencados no respetivo plano de gestão e
acompanhamento, que se traduzem nas seguintes etapas fundamentais: apuramento no SIIE das entidades, ocupações e áreas abrangidas pelo PO e correspondentes valores
trimestrais; comunicação destes dados às Unidades de Gestão Patrimonial (UGP), para validação e subsequente pagamento das contrapartidas, por parte das entidades dos ministérios,
através das respetivas secretarias-gerais; afetação da receita, ao abrigo do artigo 7.º da mencionada portaria.
Porém, em 2016, a Portaria n.º 222-A/2016, de 12 de agosto, veio introduzir alterações significativas na Portaria n.º 278/2012, de 14 de setembro, designadamente nos seus artigos 4.º,
6.º e 7.º, produzindo efeitos, naquele ano, apenas as referentes ao artigo 7.º, que implicaram, assim, alterações na dinâmica de afetação da receita proveniente da liquidação das
contrapartidas devidas pela aplicação do PO, tendo a DSVAP/DCI elaborado novas metodologias para dar adequada resposta e procedido aos necessários ajustamentos procedimentais
de forma tempestiva e eficaz.
54 | P á g i n a
DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE REGULARIZAÇÕES FINANCEIRAS
(DSRF)
Relativamente à atividade prosseguida pela DSRF no período em análise realça-se, no que concerne à atividade de recuperação de créditos, as diligências promovidas tendentes à
cobrança dos créditos transmitidos para o Estado em resultado da cessão de créditos operada no âmbito do acordo quadro celebrado entre o Estado e o Banco BIC, em 9-12-2011. No
final de 2016 constavam na carteira de créditos de Estado 200 créditos com esta origem, envolvendo um valor de capital em dívida global, em termos nominais, de cerca de 42,3 milhões
de euros.
Destaca-se, ainda, no ano de 2016 no âmbito das diligencias tendentes à recuperação do crédito sobre o Banco Privado Português, SA (BPP) a celebração do Acordo com o BPP (em
liquidação) e o BPP Cayman (in oficial Liquidation) em 12-12-2016, estabelecendo critérios de repartição sobre a liquidez gerada pelos ativos do BPP Cayman dados em penhor ao Estado
e que permitiu pôr termo às ações judiciais onde o BPP Cayman suscitava a questão da validade do penhor constituído a favor de Estado Português. Salienta-se também neste âmbito a
reclamação dos créditos do Estado sobre o BPP, incluindo os decorrentes do auxílio estatal nos termos da decisão da CE de 20 de julho de 2010, no Processo de insolvência da Privado
Holding SGPS, SA, titular das participações totais ou maioritárias nas diversas sociedades que constituíam o denominado "Grupo Privado Holding".
A execução da receita resultante da cobrança de créditos vencidos atingiu no exercício em apreço um valor significativo, de cerca de 47,5 milhões de euros, para a qual contribuiu a
prestação vencida em 2016 no âmbito do acordo de reescalonamento da dívida de Angola celebrado em 5-08-2004, no valor de cerca de 29,4 milhões de euros.
Quanto à atividade prosseguida pela DSRF no acompanhamento dos processos de liquidação de empresas que integram o SEE procedeu-se à conclusão, no período em apreço, do
processo de liquidação da SetúbalPolis- Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Setúbal, SA, no âmbito do qual foram assumidos pelo Estado passivos, na ordem dos
2,1 milhões de euros.
Já em 2017 foi deliberada a dissolução das sociedades constituídas no âmbito do Programa Polis Litoral, com reporte a 31-12-2016, a Polis Litoral Sudoeste - Sociedade para
Requalificação e Valorização do Litoral Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina SA, a Polis Litoral Norte - Sociedade para Requalificação e Valorização do Litoral Norte, SA, a Polis Litoral
Ria de Aveiro - Sociedade para Requalificação e Valorização da Ria de Aveiro, SA e a Polis Litoral Ria Formosa - Sociedade para Requalificação e Valorização da Ria Formosa, SA.
Em termos de execução orçamental destaca-se, o financiamento da tesouraria da Empordef - Empresa Portuguesa de Defesa SGPS SA (em liquidação), no valor de 4,3 milhões de euros
e a assunção de dívida da Carris, no valor de 13,5 milhões de euros no âmbito do respetivo processo de saneamento financeiro, cujo pagamento foi efetuado em janeiro de 2017 por
recurso aos saldos do Cap.60 do OE 2016.
Ainda neste âmbito foram efetuados pagamentos em cumprimento da garantia prestada pelo Estado no quadro do Código das Expropriações num total de cerca de 1 milhão de euros, do
qual se destaca o respeitante a processo de expropriação promovido pela sociedade VianaPolis conduzindo a que a dívida desta sociedade perante o Estado, com esta origem,
ascendesse no final de 2016 a 7,3 milhões de euros.
55 | P á g i n a
DIREÇÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS E COORDENAÇÃO
(DSJC)
A Direção de Serviços Jurídicos e de Coordenação (DSJC) é integrada pela Divisão de Assuntos Jurídicos e Coordenação (DAJC), à qual compete essencialmente a realização de
estudos, a emissão de pareceres e a prestação de informações de natureza jurídica sobre matérias que se inserem nas atribuições da DGTF, e pela Divisão de Gestão de Recursos
(DGR), que, entre outras funções, assegura as atividades de suporte ao funcionamento da DGTF, no âmbito da gestão de recursos humanos, financeiros, patrimoniais e arquivísticos,
tendo, no entanto, em conta o modelo orgânico e de gestão do Ministério das Finanças (MF).
Atento o caráter transversal da atividade desta unidade orgânica, a respetiva atividade esteve fortemente condicionada pela atuação e matérias tratadas pelas restantes unidades
orgânicas, bem como pelas alterações do modelo funcional e organizativo do MF.
Nesta medida, destaca-se, no respeitante à DSJC/DAJC, a emissão e elaboração de pareceres e informações jurídicas, parte dos quais sustentaram o cumprimento dos objetivos
propostos, bem como a análise de projetos de diplomas legais que se prendem com as atribuições da DGTF, em especial sobre o Setor Empresarial do Estado.
É, igualmente, de registar o acompanhamento dos processos judiciais em que a DGTF é parte, não só através da intervenção direta, como através da preparação dos elementos a remeter
ao Ministério Público.
De salientar da atividade da DSJC/DAJC durante o ano de 2016: i) a continuação do acompanhamento efetuado no âmbito do processo de liquidação judicial do Banco Privado Português,
SA, bem como a adoção dos procedimentos conducentes à recuperação do crédito do Estado em colaboração com a DSRF; ii) os pareceres emitidos para esclarecimento dos pedidos
formulados por empresas que integram o SEE, relativamente às normas do OE/2016 decorrentes do PAEF (v.g. reduções e valorizações remuneratórias); iii) preparação e
acompanhamento dos processos de alienação de participações do Estado; iv) análise de pedidos e preparação de despacho no âmbito do Estatuto do Gestor Público, designadamente de
acumulação de funções e de opção pela remuneração de origem; v) Preparação de procedimentos para a aquisição de serviços de assessoria jurídica, necessários à prossecução das
atividades da DGTF; vi) A emissão de pareceres relativamente à gestão de imóveis do domínio privado e do domínio público do Estado.
Já no que diz respeito à DSJC/DGR, foi assegurada em 2016 a gestão dos recursos humanos, financeiros (designadamente, no âmbito do orçamento de funcionamento), patrimoniais e
arquivísticos da DGTF, a qual foi garantida num contexto particularmente difícil e exigente, por força das alterações decorrentes da entrada em vigor a 31/03/2016, da Lei n.º 7-A/2016, de
30 de março (LOE2016) e do Decreto-Lei n.º 18/2016, de 13 de abril (DLEO2016), alterado pelo Decreto-Lei n.º 35-A/2016, de 30 de junho, conducentes à alteração do modelo orgânico e
de gestão desenvolvido e aplicado na DGTF, nos 3 anos económicos anteriores, passando de um modelo assente na centralização para um novo modelo de partilha de atividades comuns,
cf. estipulado no artigo 8.º da Lei n.º 4 /2004, de 15 de janeiro, na sua atual redação. A mudança concretizou-se na assinatura de um protocolo de cooperação estabelecido entre a
Secretaria-Geral do MF e a DGTF, vigente desde 01/05/2016, com entrada em funcionamento executivo a 01/07/2016, e com impactos significativos em toda a DGR, já que implicou um
aumento do volume de trabalho, um maior nível de complexidade e morosidade dos processos. Ainda como destaque, pela sua importância institucional e complexidade, destacamos
também o processo submetido ao Gabinete do SEATF no âmbito dos recursos humanos, tendente ao reforço de efetivos através da abertura de procedimento concursal comum para
recrutamento de até 23 técnicos superiores especialistas em orçamento e finanças públicas do MF para a DGTF.
56 | P á g i n a
GABINETE DE APOIO E COORDENAÇÃO DO SETOR EMPRESARIAL DO ESTADO
(GACSE)
Da atividade de análise e acompanhamento efetuado pelo GACSE, destaca-se:
a) O acompanhamento das necessidades de financiamento das empresas reclassificadas do sector empresarial do Estado, nomeadamente ao nível dos aumentos de capital necessário
para cobertura do investimento e do serviço da divida bancária;
b) O assegurar regular funcionamento dos órgãos societários de cada empresa, mediante a emissão de propostas e deliberações em tempo útil e a preparação das assembleias gerais
ordinárias dentro do limite mínimo estabelecido.
c) O acompanhamento dos contratos de concessão a cargo da DGTF;
d) A monitorização dos elementos a disponibilizar sobre o setor empresarial do Estado com relevância para as entidades internacionais.
Às atividades acima explicitadas acresce a resposta a inúmeras solicitações de diversa natureza formuladas ao GACSE, sobretudo no âmbito das empresas acompanhadas pelo
gabinete.
57 | P á g i n a
ANEXO III - BALANÇO SOCIAL
BALANÇO SOCIAL 2016
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
2
ÍNDICE
Nota Introdutória .................................................................................................................................. 3
Painel de bordo ...................................................................................................................................... 4
Situação e Evolução ............................................................................................................................. 5
Capítulo 1 - Recursos Humanos ...................................................................................................... 11
CARATERIZAÇÃO DE EFETIVOS ................................................................................................................... 11
ESTRUTURA ETÁRIA ..................................................................................................................................... 13
ESTRUTURA DE ANTIGUIDADES ................................................................................................................. 15
ESTRUTURA HABILITACIONAL ..................................................................................................................... 18
TRABALHADORAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA .................................................................................... 21
MOBILIDADE ................................................................................................................................................. 22
POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS E NÃO OCUPADOS DURANTE O ANO ............................................... 29
MUDANÇA DE SITUAÇÃO DE EFETIVOS SEGUNDO GÉNERO E O GRUPO PROFISSIONAL ....................... 30
MODALIDADES DE HORÁRIO ....................................................................................................................... 31
TRABALHO EXTRAORDINÁRIO DIURNO, NOTURNO E EM DIAS DE DESCANSO COMPLEMENTAR E
FERIADOS...................................................................................................................................................... 33
AUSÊNCIAS ................................................................................................................................................... 34
GREVES ......................................................................................................................................................... 36
Capítulo 2 – Remunerações e Encargos ........................................................................................ 37
Capítulo 3 – Higiene e Segurança ................................................................................................... 42
Capítulo 4 - Formação Profissional ................................................................................................. 43
Capítulo 5 – Relações Profissionais ................................................................................................ 46
Nota: Os quadros dos capítulos 1 a 5 encontram-se ordenados de acordo com a numeração dos formulários
disponibilizados pela DGAEP, sendo que para os quadros 5, 14.1, 18.3, 20-26 e 32 não existem dados a
registar por parte desta Direção-Geral.
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
3
Nota Introdutória
O Balanço Social1 corresponde a um instrumento de gestão de recursos humanos, de
periodicidade anual com referência a 31 de dezembro do ano anterior.
Os dados produzidos neste documento permitem à Direção-Geral do Tesouro e Finanças
(DGTF) efetuar uma avaliação baseada nos seus indicadores, estabelecidos de acordo
com as metodologias padronizadas, de forma a contribuir para uma melhor gestão dos
seus efetivos, no que respeita à sua evolução e tendo em vista garantir uma melhoria do
clima organizacional, um aumento da eficácia, eficiência e qualidade dos serviços
prestados, bem como reduzir o absentismo.
No presente documento tentamos de forma sintética sistematizar essa análise, sendo
que a 31 de dezembro de 2016, encontravam-se em exercício de funções na DGTF 124
pessoas. Será pois sobre este número de efetivos que incide o nosso Balanço Social
2016, cuja moldura de apresentação2 segue o modelo publicitado pela Direção-Geral da
Administração e do Emprego Público (DGAEP), no respetivo site institucional.
1 Cf. Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho e Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro; 2 Os quadros dos capítulos 1 a 5 encontram-se ordenados de acordo com a numeração dos formulários disponibilizados
pela DGAEP, sendo que para os quadros 5, 14.1, 18.3, 20-26 e 32 não existem dados a registar por parte desta Direção-Geral.
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
4
Painel de bordo
Efetivos (%) 2014 2015 2016
Taxa de Enquadramento 17,56% 17,69% 18,55%
Taxa de enquadramento feminino 12,98% 13,08% 12,90%
Índice de formação de grau igual ou superior ao bacharelato 66,41% 68,46% 66,94%
Taxa de Tecnicidade (sentido restrito) 48,09% 50% 47,58%
Taxa de Tecnicidade (sentido lato) 77,10% 76,92% 75,81%
Taxa de Informática 3,82% 4,62% 4,84%
Estrutura habilitacional (%) 2014 2015 2016
Peso dos efetivos com habilitação inferior ao 9.º ano 5,34% 5,38% 4,84%
Peso dos efetivos com 9.º ano ou equivalente 3,82% 3,08% 4,03%
Peso dos efetivos habilitado com o 11.º, 12.º ano ou equivalente
24,43% 23,08% 24,19%
Peso dos efetivos com bacharelato 0,76% 0,77% 0,81%
Peso dos efetivos com licenciatura 59,54% 59,23% 57,26%
Peso dos efetivos com mestrado 6,11% 8,46% 8,87%
Estrutura etária 2014 2015 2016
Nível etário médio (em anos) 50,54 51,18 51,7
Peso dos efetivos dos 25 aos 29 anos (%) 1,53% 0,77% 0,81%
Peso dos efetivos dos 30 aos 34 anos (%) 1,53% 2,31% 1,61%
Peso dos efetivos dos 35 aos 39 anos (%) 5,34% 3,85% 3,23%
Peso dos efetivos dos 40 aos 44 anos (%) 16,03% 14,62% 11,29%
Peso dos efetivos dos 45 aos 49 anos (%) 20,61% 22,31% 23,39%
Peso dos efetivos dos 50 aos 54 anos (%) 20,61% 16,92% 16,94%
Peso dos efetivos dos 55 aos 59 anos (%) 21,37% 24,62% 24,19%
Peso dos efetivos dos 60 aos 64 anos (%) 10,69% 12,31% 14,52%
Peso dos efetivos dos 65 aos 69 anos (%) 2,29% 2,31% 4,03%
Estrutura de antiguidades 2014 2015 2016
Nível médio de antiguidade (em anos de serviço na função pública)
23,73 24,29 24,57
Peso dos efetivos até 5 anos de antiguidade (%) 7,63% 6,92% 4,84%
Peso dos efetivos com 5 a 14 anos de antiguidade (%) 13,74% 13,08% 8,06%
Peso dos efetivos com 15 a 24 anos de antiguidade (%) 29,01% 30% 37,90%
Peso dos efetivos com 25 a 34 anos de antiguidade (%) 32,82% 32,31% 32,26%
Peso dos efetivos com 35 ou mais anos de antiguidade (%) 16,79% 17,69% 16,94%
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
5
Situação e Evolução
DISTRIBUIÇÃO DE EFETIVOS
Em 31 de dezembro de 2016 desempenhavam funções na Direção-Geral do Tesouro e Finanças
(DGTF) 124 efetivos, com a distribuição evidenciada na seguinte tabela e gráfico 1:
Direção, Subdireções e Unidades Orgânicas Fixas N.º Total %
DG Gabinete Direção 11 8,9%
SDG Gabinetes Subdireção 6 4,8%
DSPE Direção de Serviços de Participações do Estado 15 12,1%
DSAF Direção de Serviços de Apoios Financeiros 15 12,1%
DSGFO Direção de Serviços de Gestão Financeira e Orçamental
8 6,5%
DSGP Direção de Serviços de Gestão Patrimonial 15 12,1%
DSAVP Direção de Serviços de Avaliações e Valorização do Património
15 12,1%
DSRF Direção de Serviços de Regularizações Financeiras 14 11,3%
GACSE Gabinete de Apoio e Coordenação do Setor Empresarial do Estado
3 2,4%
DSJC Direção de Serviços Jurídicos e Coordenação 22 17,7%
TOTAIS
124 100,0%
Gráfico 1 – Distribuição de efetivos por unidade orgânica
DG
SDG
DSPE
DSAF
DSGFO
DSGP
DSAVP
DSRF
GACSE
DSJC
11
6
15
15
8
15
15
14
3
22
Distribuição de efetivos por unidade orgânica
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
6
A Direção de Serviços Jurídicos e Coordenação (DSJC), com 22 trabalhadores/as, é a unidade
orgânica que apresenta maior número de efetivos.
Seguem-se a Direção de Serviços de Gestão Patrimonial (DSGP), a Direção de Serviços de
Participações do Estado (DSPE), a Direção de Serviços de Avaliações e Valorização do Património
(DSAVP) e a Direção de Serviços de Apoios Financeiros (DSAF), todas igualmente com 15
trabalhadores/as e a Direção de Serviços de Regularizações Financeiras (DSRF) com 14
efetivos/as.
Segue-se o Gabinete da Direção com 11 trabalhadores/as.
Já as unidades orgânicas nucleares com o menor n.º de efetivos, são a Direção de Serviços de
Gestão Financeira e Orçamental (DSGFO) (n= 8), os Gabinetes dos Subdiretores – Gerais (n=6) e
o Gabinete de Acompanhamento e Coordenação do Sector Empresarial do Estado (GACSE) (n=
3).
De seguida analisaremos a distribuição dos 124 efetivos da DGTF, a 31 de dezembro de 2016,
por grupo profissional e por género, cf. tabela seguinte:
Distribuição de efetivos por grupo de pessoal e por género Valores Absolutos
Masculino Feminino Total
Dirigente Superior 1.º grau 0 1 1
Dirigente Superior 2.º grau 2 1 3
Dirigente Intermédio 1.º grau 1 7 8
Dirigente Intermédio 2.º grau 4 7 11
Técnico Superior 3 23 52 75
Pessoal de Inspeção 0 1 1
Assistente Técnico/a4 0 12 12
Assistente Operacional 5 2 7
Pessoal Informático5 3 3 6
TOTAIS 38 86 124
O grupo profissional mais representado na DGTF é o de “Técnico Superior” que englobará de
forma constante ao longo deste documento 5 Técnicas/o Superiores e 70 Técnicas/os Superior
Especialista em Orçamento e Finanças Públicas do Ministério das Finanças, contabilizando um
3 O Grupo Profissional “Técnico Superior” inclui, de forma constante 5 Técnicas/o Superiores e 70 Técnicas/os Superiores Especialistas em Orçamento e Finanças Públicas do Ministério das Finanças. 4 O Grupo Profissional “Assistente Técnico/a” inclui, de forma constante ao longo de todo o documento, uma
Coordenadora Técnica; 5 O Grupo Profissional “Pessoal Informático” inclui, de forma constante ao longo de todo o documento, 4 Especialistas de
Informática e 2 Técnicos de Informática;
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
7
assim, um total de 75 efetivos; este grupo assume um peso de 60,48% no número total de
trabalhadores/as desta DG. Segue-se o grupo profissional “Dirigente”, que totaliza 23 efetivos6,
com uma taxa de enquadramento7 de 18,55%, sucedendo-se o grupo profissional “Assistente
Técnico/a” com uma representatividade na ordem dos 9,68%, sobre o total dos efetivos.
O grupo profissional com menor representação é o “Pessoal de Inspeção” e “Pessoal Informático”
respetivamente com 1 e 6 efetivos.
O n.º efetivo de trabalhadoras nos grupos profissionais é sempre superior ao n.º de efetivo de
trabalhadores, com exceção dos cargos dirigentes de nível superior, onde verificamos uma
distribuição 50% entre mulheres (2) e homens (2) e o da “Informática” onde se verifica
igualmente uma distribuição simétrica.
Gráfico 2 – Distribuição de efetivos/as por grupo de pessoal
6 O n.º total de dirigentes inclui, de forma constante ao longo de todo o documento, 4 cargos de direção superior e 19
cargos de direção intermédia, cf. distribuição apresentada em tabela. 7 Taxa de Enquadramento = (n.º pessoal dirigente / n.º total efetivos) * 100
Dirigente
Superior
Dirigente
Intermédio
Técnico/a
superior
Inspetor de
Finanças
Pessoal
Informática
Assistente
Técnica/Técnica
de Nível
Intermédio
Assistente
Operacional
2 5
23
3 5 2
14
52
1 3
12
2
H
M
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
8
EVOLUÇÃO DE EFETIVOS POR GRUPO DE PESSOAL (2014 A 2016)
Grupo de pessoal 2014 2015 2016
Dirigente Superior 1.º grau 1 1 1
Dirigente Superior 2.º grau 3 3 3
Dirigente Intermédio 1.º grau 7 7 8
Dirigente Intermédio 2.º grau 12 12 11
Técnico Superior/Técnico Superior Especialista em Orçamento e Finanças Públicas do Ministério das Finanças
83 81 75
Pessoal de Inspeção 1 1 1
Assistente Técnico/a 12 12 12
Assistente Operacional 7 7 7
Pessoal Informático 5 6 6
TOTAIS 131 130 124
Considerando que a 31 de dezembro de 2010, existiam na DGTF um total de 173 efetivos, da
comparação observada quanto a este indicador para o triénio 2014-2016, continua a verificar-se
uma tendência significativa de decréscimo de efetivos de 2016, instalada desde 2011 (158
efetivos), mantendo-se, minimamente estabilizada nos anos de 2013 (154 efetivos). De 2014
(131 efetivos) a 2015 (130 efetivos) e 2016 (124 efetivos), verifica-se novamente nos três
últimos anos um decréscimo. A nível percentual, estas flutuações correspondem a uma variação
negativa de 5,34% entre 2014 e 2016 e do ano de referência (2016) face ao ano anterior,
equivalente a um decréscimo de 4,62%. Se compararmos o ano de 2014 diretamente com 2015,
regista-se um decréscimo na ordem dos 0,76%.
Em 2016 verificamos uma variação entre o n.º total de efetivos face a 2015, registaram-se
flutuações de efetivos, seja em matéria de “Entradas/Admissões”, seja quanto a “Saídas”. De
seguida detalharemos esses movimentos:
ENTRADAS/ADMISSÕES
Foram admitidos, de acordo com o modo de ocupação por grupo/cargo/carreira:
Mobilidade
- 1 Inspetora de Finanças;
- 1 Assistente Técnica;
- 1 Assistente Operacional.
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
9
Cedência:
- 1 Técnica Superior
Comissão de Serviço:
- 2 Dirigentes Intermédios de 1.º Grau;
- 1 Dirigente Intermédios de 2.º Grau.
Outras Situações:
- Regresso de 2 Técnicas Superiores Especialistas em Orçamento e Finanças Públicas do
Ministério das Finanças da DGTF: correspondentes a um regresso por cessação de
Designação e uma outra a um movimento qualitativo por cessação de Mobilidade num
organismo e início de uma Designação em Gabinete Ministerial.
- Regresso de 1 Assistente Técnica (movimento qualitativo correspondente a um regresso
e saída em simultâneo por Consolidação da Mobilidade em outro organismo).
Em 2016, o número de entradas na DGTF foram de 10 (dez).
SAÍDAS
Em 2016, saíram 16 trabalhadores/as da DGTF segundo os motivos de saída abaixo citados, por
grupo/cargo/carreira:
Aposentação – 4 trabalhadores/as (3 técnicos/a superiores, 1 assistente operacional);
Mobilidade – Regresso de 1 Técnico Superior ao seu organismo, saída de 1 Técnica Superior
Especialista desta Direção-Geral para exercício de funções em outro organismo;
Cedência – saída de 1 trabalhador técnico superior especialista para exercício de funções em um
Conselho de Administração;
Comissão de Serviço – foram designados 3 trabalhadores/as para exercício de funções de
Dirigente nesta Direção-Geral (1 Inspetor de Finanças em Mobilidade para exercício de funções de
Dirigente Intermédio de 1.º Grau, 1 Dirigente Intermédio de 2.º Grau para exercício de funções
de Dirigente Intermédio 1.º Grau e 1 Técnica Superior Especialista para exercício de funções de
Dirigente Intermédio de 2.º Grau).
Outras situações – neste motivo de saída, de acordo com os motivos constantes do mapa do
quadro 8 do Balanço Social a apresentar à Direção-Geral da Administração e do Emprego Público
foram englobadas 2 Dirigentes (1Dirigente Intermédia de 1.º Grau e outra Dirigente Intermédia
do 2.º Grau) para exercício de funções em Gabinetes Ministeriais.
Procedendo a uma análise mais detalhada da evolução observada entre 2014 e 2016, por grupo
de pessoal, podemos afirmar que o grupo profissional com maior representação na DGTF tem
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
10
sido constante no período temporal em análise e corresponde ao grupo “Técnico/a Superior”.
Observamos uma redução progressiva no efetivos associado ao grupos profissional “Técnicos/as
Superior”, mantendo-se constante os grupos “Assistente Técnico/a” e “Assistente Operacional”,
conforme sistematização constante do gráfico seguinte.
Gráfico 3 – Evolução de efetivos (2014-2016)
Dirigente Superior de
1º Grau
Dirigente Superior de
2º Grau
Dirigente Intermédio de 1º grau
Dirigente Intermédio de 2º grau
Técnico Superior
Pessoal de Inspeção
Assistente Técnico/a
Assistente Operacional
Informático
1 3 7
12
83
1
12 7 5
1 3 7
12
81
1
12 7 6
1 3 8 11
75
1
12 7 6
2014
2015
2016
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
11
Capítulo 1 - Recursos Humanos
CARATERIZAÇÃO DE EFETIVOS
Quadro 1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de
vinculação e género
Grupo/Cargo/Carreira
Nomeação Definitiva
CT em Funções
Públicas por tempo
Indeterminado
Comissão de Serviço no âmbito da LVCR
CT no âmbito do Código do Trabalho por
tempo Indeterminado
Total
Tota
l
M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 1.º grau - - - - - 1 - - 0 1 1
Dirigente Superior 2.º grau - - - - 2 1 - - 2 1 3
Dirigente Intermédio 1.º grau - - - - 1 7 - - 1 7 8
Dirigente Intermédio 2.º grau - - - - 4 7 - - 4 7 11
Técnico/a Superior - - 23 51 - - - 1 23 52 75
Pessoal de Inspeção - 1 - - - - - - 0 1 1
Assistente Técnico/a - - - 11 - - - 1 0 12 12
Assistente Operacional - - 5 2 - - - - 5 2 7
Pessoal Informático - - 3 3 - - - - 3 3 6
Total 0 1 31 67 7 16 0 2 38 86 124
Em 31 de dezembro de 2016, desempenhavam funções na Direção-Geral do Tesouro e Finanças
(DGTF), 124 efetivos, dos quais 98 em regime de contrato de trabalho em funções públicas por
tempo indeterminado, 1 em regime de nomeação definitiva, 2 em cedência de interesse público -
aplicando-se-lhes o regime do código de trabalho por tempo indeterminado e 23 em comissão de
serviço.
Em aditamento ao acima citado, em 31 de dezembro de 2016, encontrava-se também, nesta
Direção-Geral 1 trabalhador em regime de Prestação de Serviço (Avença), em exercício de
funções equivalentes a Técnico Superior.
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12
Gráfico 4 - Modalidades de vinculação (%)
O género que assume uma maior percentagem em relação ao número total de trabalhadores/as
é o feminino com 69,35% de representatividade, evidenciado pelo seguinte gráfico:
Gráfico 5 – Distribuição de efetivos por Género (%)
Taxa de feminização =
Indicador 2014 2015 2016
Efetivos do género feminino
71,76% 68,46% 69,35%
Total de efetivos
A taxa de feminização é de 69,35%, verificando-se relativamente ao ano 2014 e 2015,
respetivamente, um decréscimo de 2,41% e um acréscimo de 0,89% resultante da distribuição
de género associada quer às saídas de efetivos por cedência de interesse público e
aposentações, quer às admissões ocorridas (mobilidade).
CTFP Tempo Indeterminado
79,03%
CT no âmbito do Código de Trabalho
por tempo indeterminado
1,61%
Nomeação Definitiva 0,81%
Comissão de Serviço 18,55%
Masculino 30,65%
Feminino 69,35%
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13
ESTRUTURA ETÁRIA
Quadro 2: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e
género
Grupo/Cargo/Carreira
25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 Total
Tota
l
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 1.º grau
- - - - - - - - - - - - - - - - - 1 0 1 1
Dirigente Superior 2.º grau
- - - - - - 1 - 1 - - - - 1 - - - - 2 1 3
Dirigente Intermédio 1.º grau
- - - - - - - 1 1 1 - -
5 - - - - 1 7 8
Dirigente Intermédio 2.º grau
- - - - - - 1 - 1 5 1 1 1 - - - - 1 4 7 11
Técnico/a Superior 1 - 1 1 - 4 1 7 7 8 4 11 4 13 5 6 - 2 23 52 75
Pessoal de Inspeção - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - 0 1 1
Assistente Técnico/a - - - - - - - - - 2 - 1 - 3 - 5 - 1 0 12 12
Assistente Operacional - - - - - - 2 - - - - - 3 - - 2 - - 5 2 7
Pessoal Informático - - - - - - 1 - 2 1 - 2 - - - - - - 3 3 6
Total 1 0 1 1 0 4 6 8 12 17 5 16 8 22 5 13 0 5 38 86 124
Gráfico 6 – Pirâmide etária segundo género
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
1
1
6
12
5
8
5
1
4
8
17
16
22
13
5
Feminino
Masculino
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14
Idade Média Mediana Moda Mínimo Máximo Desvio Padrão
51,7 52 56 28 67 7,96
A distribuição etária espelhada no quadro 2 e gráfico 6 traduz-se numa idade média de 51,7
anos, tendo cerca de 50% do pessoal efetivo idade igual ou superior a 52 anos (cf. mediana).
Verifica-se que 18,55% dos efetivos/as têm idade igual ou superior a 60 anos e que 0,81%
encontra-se no escalão etário 25-29, o escalão mais baixo desta Direção-Geral.
O leque etário registado é de 39 anos, variando entre 28 (mínimo) e 67 (máximo) anos de
idade.
Em 2016, o escalão etário com maior índice de efetivos/as continua a manter-se na classe
modal 55-59 anos, correspondente a 24,19% do total das observações, correspondendo a idade
mais frequentemente observada os 56 anos.
Não obstante, verifica-se que o n.º de admissões/entradas de efetivos mais jovens que a média
de idades observada na DGTF é ainda em número manifestamente insuficiente para que
possamos verificar uma inversão da tendência associada à taxa de envelhecimento8 situada na
ordem dos 42,74%.
Consistente com a taxa de envelhecimento observada, é a evolução da média etária, que tem
sofrido acréscimos, em termos comparativos, no triénio 2014-2016, conforme quadro infra.
Em 2016, verifica-se que o nível etário, em termos comparativos a 2015 sofreu um acréscimo de
0,52 e relativamente a 2014, um acréscimo de 1,16. Este aumento está relacionado com 2 saídas
por designação, 1 por regresso ao organismo de origem, 1 saída por concurso e 1 por mobilidade
intercarreira ocorridas nos escalões 45-49 e 50-54.
8 A taxa de envelhecimento calcula-se com base nos efetivos com idades iguais ou superiores a 55 anos.
Indicador 2014 2015 2016
Média etária global= Soma das idades 50,54 51,18 51,7
Total de efetivos
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15
ESTRUTURA DE ANTIGUIDADES
Quadro 3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género
Grupo/Cargo/Carreira
Até 5 anos
5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40 ou mais
Total
Tota
l
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 1.º grau - - - 1 - - - - - - - - - - - - - - 0 1 1
Dirigente Superior 2.º grau - - 1 - - - 1 - - - - - - - - 1 - - 2 1 3
Dirigente Intermédio 1.º grau - - - - - - - 1 1 2 - - - 4 - - - - 1 7 8
Dirigente Intermédio 2.º grau - - - 1 - - 2 1 1 3 - 1 1 - - 1 - - 4 7 11
Técnico/a Superior 3 3 - 2 - 3 3 10 7 6 1 3 6 14 1 11 2 - 23 52 75
Pessoal de Inspeção - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - 0 1 1
Assistente Técnico/a - - - 1 - 1 - 2 - - - 1 - 3 - 4 - - 0 12 12
Assistente Operacional - - - - - - 1 - 2 1 - - 1 1 - - 1 - 5 2 7
Pessoal Informático - - - - - - - - 3 - - 3 - - - - - - 3 3 6
Total 3 3 1 5 0 4 7 14 14 12 1 9 8 22 1 17 3 0 38 86 124
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16
Gráfico 7 – Pirâmide por antiguidade e género
Antiguidade Média Mediana Moda Mínimo Máximo Desvio
Padrão
24,57 24 15 3 45 10,23
Em 2016, o nível médio de antiguidade9 (número de anos de exercício de funções em organismo
público) é de 24,57. Em termos de evolução do nível médio de antiguidade, regista-se entre
2015 e 2016, um acréscimo de 0,28, face a 1 saída no escalão 10-14 (retorno ao organismo de
origem), 1 saída no escalão 15-19 (Designação), 2 saídas no escalão 20-24 (uma por Mobilidade
intercarreira e outra por motivos de Designação) e 1 no escalão 25-29 por motivos de concurso.
As 4 saídas definitivas verificadas em 2016, ocorreram nos escalões de 40 ou mais (duas) e as
demais no escalão 35-39 anos de antiguidade.
A esta distribuição corresponde uma antiguidade média de 24,57 anos, tendo 50% do pessoal
efetivo antiguidade igual ou superior a 24 anos (indicada pela mediana). Verifica-se que as
classes que apresentam maior número de efetivos/as são as de 15-19, 20-24, 30-34,
respetivamente com 21 (16,94%), 26 (20,97%) e 30 (24,19%) efetivos. É na faixa etária de
15-19 que se situa a moda (15).
9 A antiguidade é medida em pelo n.º de anos de exercício de funções em organismo público.
Até 5 anos
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
Mais de 40 anos
3
1
7
14
1
8
1
3
3
5
4
14
12
9
22
17
Feminino
Masculino
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
17
Através dos gráficos 7 e 8 constata-se que 41,13% das pessoas registam uma antiguidade igual
ou superior a 30 anos e que apenas 9,68% inferior a 10 anos.
Gráfico 8 – Distribuição dos efetivos por antiguidade (%)
Evolução do nível médio de antiguidade
2014 2015 2016
23,73 24,29 24,57
A diferença do nível médio de antiguidade existente entre 2014 e 2016 é traduzida por um
acréscimo de 0,84, existindo um acréscimo de 0,56 em 2015 relativamente a 2014, e
igualmente, um acréscimo de 0,28 em 2016 face a 2015, motivadas maioritariamente por 1
saída no escalão 10-14 (retorno ao organismo de origem), 1 saída no escalão 15-19
(Designação), 2 saídas no escalão 20-24 (uma por Mobilidade intercarreira e outra por motivos
de Designação) e 1 no escalão 25-29 por motivos de concurso.
.
4,84% 4,84%
3,23%
16,94%
20,97%
8,06%
24,19%
14,52%
2,42%
Até 5 anos 5-9 anos 10-14 anos 15-19 anos 20-24 anos
25-29 anos 30-34 anos 35-39 anos 40 anos ou mais
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18
ESTRUTURA HABILITACIONAL
Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género
Grupo/Cargo/Carreira
4 anos de escolaridade
6 anos de escolaridade
9º ano ou equivalente
11º ano ou equivalente
12º ano ou equivalente
Bacharelato Licenciatura Mestrado Total
Tota
l
M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 1.º grau - - - - - - - - - - - - - 1 - - 0 1 1
Dirigente Superior 2.º grau - - - - - - - - - - - - 2 1 - - 2 1 3
Dirigente Intermédio 1.º grau - - - - - - - - - - - - 1 5 - 2 1 7 8
Dirigente Intermédio 2.º grau - - - - - - - - - - - - 3 7 1 - 4 7 11
Técnico/a Superior - - - - - - 1 2 5 12 - 1 15 31 2 6 23 52 75
Pessoal de Inspeção - - - - - - - - - - - - - 1 - - 0 1 1
Assistente Técnico/a - 1 - 2 - 2 - 3 - 4 - - - - - - 0 12 12
Assistente Operacional - 1 1 1 3 - - - 1 - - - - - - - 5 2 7
Pessoal Informático - - - - - - - - 2 - - - 1 3 - - 3 3 6
Total 0 2 1 3 3 2 1 5 8 16 0 1 22 49 3 8 38 86 124
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
19
Gráfico 9 – Distribuição percentual dos efetivos por nível habilitacional
O grupo habilitacional com maior representatividade (57,26%) é o de efetivos/as com
licenciatura, sendo que 91,13% do pessoal tem habilitação igual ou superior ao 11º ano.
À licenciatura, correspondente ao grau académico mais frequentemente observado, seguem-se
com maiores percentagens observadas os níveis habilitacionais correspondentes a 12 anos de
escolaridade e Mestrado, respetivamente, representados por 19,35% e 8,87%.
Gráfico 10 – Áreas de Licenciatura detidas pelos Dirigentes, Técnicos/as
Superiores e Inspetor de Finanças
4 anos de escolaridade
1,61% 6 anos de escolaridade
3,23%
9 anos de escolaridade
4,03% 11 anos de
escolaridade 4,84%
12 anos de escolaridade
19,35%
Bacharelato 0,81%
Licenciatura 57,26%
Mestrado 8,87%
39
16
7 6 3
Financeira
Direito
Cienc.Soc.Humanas/Outras
Eng/Arquitetura
Informática
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
20
Gráfico 11 – Áreas de Mestrado detidas pelos Dirigentes e Técnicos/as Superiores
Evolução do índice de formação e taxa de tecnicidade
Indicadores de gestão 2014 2015 2016
Índice de formação de grau igual ou superior ao bacharelato [(mestrado + licenciatura + bacharelato ou curso médio) / efetivos a 31 de dezembro] * 100
66,41% 68,46% 66,94%
Taxa de Tecnicidade (sentido restrito) [(pessoal técnico superior + pessoal especialista informática) / efetivos a 31 de dezembro] * 100
48,09% 50% 47,58%
Taxa de Tecnicidade (sentido lato) [(pessoal técnico superior + pessoal especialista informática + pessoal técnico informática + pessoal técnico) / efetivos a 31 de dezembro] * 100
77,10% 76,92% 75,81%
Economia Social e Solidária; 1 Recuperação do
Património Arquitéctonico e Paisagístico; 1
Construção; 1
Ciências Jurídico/Políticas; 1
Estudos Luso Asiáticos; 1
Desenvolvimento e Cooperação
Internacional; 1
Direito; 1
Gestão; 1
Gestão de Recursos Humanos; 1
Auditoria Contabilística;
1 Arquitetura ; 1
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21
TRABALHADORAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA
Quadro 6: Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira,
segundo escalão etário e género
Grupo/Cargo/Carreira
50-54 anos 55-59 anos Total
Tota
l
M F M F M F
Dirigente Superior 1.º grau - - - - 0 0 0
Dirigente Superior 2.º grau - - - - 0 0 0
Dirigente Intermédio 1.º grau - - - - 0 0 0
Dirigente Intermédio 2.º grau - - - - 0 0 0
Técnico/a Superior - 2 - 3 0 5 5
Pessoal de Inspeção - - - - 0 0 0
Assistente Técnico/a - - - - 0 0 0
Assistente Operacional - - - - 0 0 0
Pessoal Informático - - - - 0 0 0
Total 0 2 0 3 0 5 5
Do cômputo de 124 efetivos/as, 5 são trabalhadoras com grau de deficiência declarada,
representando 4,03% do peso total de efetivos.
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22
MOBILIDADE
Admissões e regressos
Quadro 7: Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por
grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do posto de
trabalho ou modalidade de vinculação
Grupo/Cargo/Carreira/Motivos de saída
Cedência Mobilidade Comissão de
Serviço Outras
situações Total
Tota
l
M F M F M F M F M F
Dirigente Superior de 1º Grau - - - - - - - - 0 0 0
Dirigente Superior de 2º Grau - - - - - - - - 0 0 0
Dirigente Intermédio de 1º grau - - - - 1 1 - - 1 1 2
Dirigente Intermédio de 2º grau - - - - - 1 - - 0 1 1
Técnico/a Superior - 1 - - - - - 2 0 3 3
Inspetor de Finanças - - - 1 - - - - 0 1 1
Assistente Técnica - - - 1 - - - 1 0 2 2
Assistente Operacional - - 1 - - - - - 1 0 1
Informático - - - - - - - - 0 0 0
Total 0 1 1 2 1 2 0 3 2 8 10
Taxa de Admissão:
Em 2016, ocorreram 10 admissões e regressos, situando-se assim, a taxa de admissões em
8,06%.
Verificaram-se as seguintes admissões:
1 Técnica Superior em regime de Acordo de Cedência de Interesse Público;
1 Inspetora de Finanças, 1 Assistente Técnica e 1 Assistente Operacional, em Mobilidade;
3 Dirigentes (2 Dirigentes Intermédios de 1.º Grau e 1 Intermédio de 2.º Grau), em
Comissão de Serviço;
Verificaram-se outros movimentos de admissão em “Outras Situações”:
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
23
Regresso de 1 Técnica Superior Especialista que se encontrava em exercício de funções
em Gabinete Ministerial;
Regresso de 1 Técnica Superior Especialista em Mobilidade, correspondente a um
movimento qualitativo por a mesma ter sido designada em simultâneo para exercício de
funções em Gabinete Ministerial;
Regresso de 1 Assistente Técnica em Mobilidade, correspondente a um movimento
qualitativo, em virtude de a mesma ter consolidado a Mobilidade no organismo onde já
se encontrava em Mobilidade.
Gráfico 12 – Admissões e regressos por grupo de pessoal
Dirigente Intermédio de
1º grau
Dirigente Superior de 2º
Grau
Técnico/a Superior
Inspetor/a de Finanças
Assistente Técnico/a
Assistente Operacional
2
1
3
1
2
1
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
24
Saídas
Quadro 8: Contagem das saídas de efetivos nomeados ou comissão de serviço, por
grupo/cargo/carreira, e género, segundo o motivo de saída e género
Grupo/Cargo/Carreira/Modos de ocupação do posto de trabalho
Comissão de serviço
Outras Situações
Total
Tota
l
M F M F M F
Dirigente Superior 1.º grau - - - - 0 0 0
Dirigente Superior 2.º grau - - - - 0 0 0
Dirigente Intermédio 1.º grau - - - 1 0 1 1
Dirigente Intermédio 2.º grau - 1 - 1 0 2 2
Técnico/a Superior - - - - 0 0 0
Pessoal de Inspeção 1 - - - 1 0 1
Assistente Técnico/a - - - - 0 0 0
Assistente Operacional - - - - 0 0 0
Pessoal Informático - - - - 0 0 0
Total 1 1 0 2 1 3 4
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
25
Quadro 9: Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, e
género, segundo o motivo de saída e género
Grupo/Cargo/Carreira/Motivos de saída
Reforma/
Aposentação
Limite de
idade
Mobilidade
Interna Cedência
Outras
situações Total
Tota
l
M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior de 1º Grau - - - - - - - - - - 0 0 0
Dirigente Superior de 2º Grau - - - - - - - - - - 0 0 0
Dirigente Intermédio de 1º grau - - - - - - - - - - 0 0 0
Dirigente Intermédio de 2º grau - - - - - - - - - - 0 0 0
Técnico/a Superior 1 1 1 - - - 1 - 1 3 4 5 9
Inspetor/a de Finanças - - - - - - - - - - 0 0 0
Assistente Técnico/a, Técnica de nível intermédio
- - - - - 1 - - - 2 0 3 3
Assistente Operacional - 1 - - - - - - - - 0 1 1
Informático - - - - - - - - - - 0 0 0
Total 1 2 1 0 0 1 1 0 1 5 4 8 12
Taxa de saída:
Em 2016, da análise dos quadros 8 e 9, relativos a saídas, verificaram-se 4 saídas de pessoal
nomeado ou em comissão de serviço e 12 saídas de pessoal contratado. Neste cômputo as
saídas encontram-se contabilizadas do seguinte modo:
Pessoal Nomeado ou em Comissão de Serviço
- 1 Inspetor de Finanças;
- 1 Dirigente Intermédio de 1.º Grau;
- 2 Dirigente Intermédio de 2.º Grau.
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
26
Pessoal Contratado
- 4 Saídas definitivas:
“Aposentação” (2 Técnico/a Superiores Especialistas em Orçamento e Finanças Públicas
do Ministério das Finanças, 1 Assistente Operacional);
“Limite de Idade” (1 Técnico Superior Especialista em Orçamento e Finanças Públicas do
Ministério das Finanças);
-1 Saída de Técnica Superior Especialistas em Orçamento e Finanças Públicas do Ministério das
Finanças por “Mobilidade”;
-1 Saída de Técnico Superior Especialistas em Orçamento e Finanças Públicas do Ministério das
Finanças por “Cedência de Interesse Público”;
-6 Saídas em “Outras Situações”, tais como:
1 Técnica Superior em mobilidade intercarreira por concurso, 2 Técnicas Superior Especialista
em Orçamento e Finanças Públicas do Ministério das Finanças (sendo que 1 para exercício de
funções em Gabinete Ministerial e outra em Comissão de Serviço como Dirigente Intermédio de
2.º Grau nesta DGTF), 1 saída de Técnico Superior em “Mobilidade” em regresso ao seu
organismo de origem, saída de 2 Assistentes Técnicas (sendo uma por Consolidação da
Mobilidade em outro organismo e outra para exercício de funções em Gabinete Ministerial).
A taxa de saída situou-se nos 12,9% em 2016, o que traduz face ao ano 2015 num acréscimo
de 14,29%.
A carreira onde se registou um maior número de saídas foi a de Técnicos Superiores Especialista
em Orçamento e Finanças Públicas do Ministério das Finanças.
Evolução das admissões e regressos/saídas
2014
2015
2016
Admissões / regressos 16
13
10
Saídas 39
14
16
Saldo -23
-1
-6
Em 2016, o número de entradas foi inferior ao das saídas, tendência verificada em 2014 e 2015.
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
27
Gráfico 13 – Motivo de saída durante o ano de trabalhadores
Contratados
Gráfico 15 – Movimentos “Saída” 2014 a 2016 (%)
O indicador social “Turn Over” exprime o número de rotação de efetivos/as que entraram e
saíram da organização. Em 2016, na Direção-Geral do Tesouro e Finanças, o referido
indicador situou-se em 10,48%, com um acréscimo de 0,10% em relação a 2015, facto que
2,42%
0,81%
0,81% 0,81%
4,84%
Reforma/Aposentação
Limite de idade
Mobilidade
Cedência de Interesse Público
Outras Situações
2014
2015
2016
12,21%
10,00%
8,06%
2014
2015
2016
29,77%
10,77%
12,90%
Gráfico 14 – Movimentos “Entrada” 2014 a 2016 (%)
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
28
deriva de o número de trabalhadores admitidos e regressados (10) ser inferior a 2015 e a
taxa de saída (12,9%) manifestamente superior ao mesmo ano.
Em 2016, passaram à situação de aposentação (3,23%), percentagem que traduz um
acréscimo de 0,15% relativo ao ano 2015 e um decréscimo de 13,56%, referente ao ano
2014.
Turn Over = (N.º Admissões + N.º Saídas): 2/Efetivo global x100
Turn Over em 2014 = 20, 99%; Turn Over em 2015 = 10, 38%; Turn Over em 2016 =10, 48%
Relativamente a 2015, verifica-se um acréscimo de 0,10% no indicador Turn Over face ao ano
2016.
Evolução dos seguintes indicadores:
Indicadores de gestão 2014 2015 2016
Índice de Rotação de Efetivos/as
(total de efetivos a 31 Dez/ total de efetivos a 1 Jan. + n.º de admissões e
regressos + n.º de saídas)
0,627 0,823 0,795
Taxa de Admissões e Regressos
(total N.º de admissões e regressos / total de efetivos a 31 Dez) 12,21% 10% 8,06%
Taxa de Saída
(N.º de saídas /total de efetivos a 31 Dez) 29,77% 10,77% 12,9%
Taxa de Redimensionamento
(total de efetivos a 31 Dez. - total de efetivos a 1 Jan. / total de efetivos a 31
Dez. x 100)
-17,56% -0,77% -4,84%
Taxa de Reposição
(N.º de admissões e regressos / n.º de saídas x 100) 41,03% 92,86% 62,5%
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29
POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS E NÃO OCUPADOS DURANTE O ANO
Quadro 10: Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento
Grupo/Cargo/Carreira/ Dificuldades de recrutamento
Não abertura de
procedimento
Concursal
Falta de autorização da entidade
competente
Procedimento concursal
improcedente
Procedimento concursal em
desenvolvimento Tota
l
Dirigente Superior 1.º grau - - - - 0
Dirigente Superior 2.º grau - - - - 0
Dirigente Intermédio 1.º grau - - - - 0
Dirigente Intermédio 2.º grau - - - - 0
Técnico Superior - 23 - - 23
Pessoal de Inspeção - - - - 0
Assistente Técnico/a - - - - 0
Assistente Operacional - - - - 0
Pessoal Informático - - - - 0
Total 0 23 0 0 23
Em 31 de dezembro de 2016, dos 173 postos previstos ficaram por ocupar 13,29%.
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30
MUDANÇA DE SITUAÇÃO DE EFETIVOS SEGUNDO GÉNERO E O GRUPO PROFISSIONAL
Quadro 11: Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira,
segundo o motivo e género
Grupo/Cargo/Carreira/ Tipo de mudança
Promoções (carreiras
não revistas e carreiras
subsistentes)
Alteração obrigatória do
posiciona/ remuneratório
Alteração do posiciona/
remuneratório por opção gestionária
Procedimento concursal
Consolidação da mobilidade na categoria
Total
Tota
l
M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 1.º grau
- - - - - - - - - - 0 0 0
Dirigente Superior 2.º grau
- - - - - - - - - - 0 0 0
Dirigente Intermédio 1.º grau
- - - - - - - - - - 0 0 0
Dirigente Intermédio 2.º grau
- - - - - - - - - - 0 0 0
Técnico Superior - - - - - - - - - 2 0 2 2
Pessoal de Inspeção - - - - - - - - - - 0 0 0
Assistente Técnico/a - - - - - - - - - 1 0 1 1
Assistente Operacional - - - - - - - - 1 - 1 0 1
Pessoal Informático - - - - - - - - - - 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 1 3 4
No ano de 2016, nesta Direção-Geral ocorreram as seguintes mudanças de situação:
Consolidação de mobilidade de duas técnicas superiores de outros organismos da
Administração Pública (AP);
Consolidação de mobilidade de uma assistente técnica de outro organismo da AP;
Consolidação de mobilidade de um assistente operacional de outro organismo da AP;
No entanto, a percentagem de trabalhadores abrangidos por mudança de situação foi de 3,23%,
relativamente ao número total de trabalhadores/as.
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31
MODALIDADES DE HORÁRIO
Quadro 12: Contagem dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de
horário de trabalho e género
Grupo/Cargo/Carreira
Flexível Desfasado Jornada Contínua
Trabalho por Turno
Específico Isenção
de horário Total
Tota
l
M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior de 1º Grau
- - - - - - - - - - - 1 0 1 1
Dirigente Superior de 2º Grau
- - - - - - - - - - 2 1 2 1 3
Dirigente Intermédio de 1º grau
- - - - - - - - - - 1 7 1 7 8
Dirigente Intermédio de 2º grau
- - - - - - - - - - 4 7 4 7 11
Técnico/a Superior 22 39 - 2 1 11 - - - - - - 23 52 75
Inspetor de Finanças - 1 - - - - - - - - - - 0 1 1
Assistente Técnico - 10 - - - 1 - 1 - - - - 0 12 12
Assistente Operacional 5 2 - - - - - - - - - - 5 2 7
Informático 3 3 - - - - - - - - - - 3 3 6
Total 30 55 0 2 1 12 0 1 0 0 7 16 38 86 124
Gráfico 16 – Modalidades de horário por Género
Cumprem horário flexível 68,55% dos efetivos/as, 18,55% têm isenção de horário, 10,48%
praticam horário de jornada contínua, 1,61% horário desfasado e 0,81% horário por turnos.
Horário Flexível Jornada contínua
Horário por Turnos
Desfasado Isenção de horário
30
1 7
55
12
1 2
16
Masculino
Feminino
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32
Quadro 13: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de
trabalho (PNT) e género
Grupo/Cargo/Carreira
Tempo
completo
PNT inferior ao praticado a tempo completo
Total
Tota
l
Horário por Turnos
Jornada Contínua
Tempo parcial
35 horas 30 horas 30 horas 30 horas
M F M F M F M F M F
Dirigente Superior de 1º Grau - 1 - - - - - - 0 1 1
Dirigente Superior de 2º Grau 2 1 - - - - - - 2 1 3
Dirigente Intermédio de 1º grau 1 7 - - - - - - 1 7 8
Dirigente Intermédio de 2º grau 4 7 - - - - - - 4 7 11
Técnico/a Superior 22 41 - - 1 11 - - 23 52 75
Inspetor de Finanças - 1 - - - - - - 0 1 1
Assistente Técnico - 10 - 1 - 1 - - 0 12 12
Assistente Operacional 5 2 - - - - - - 5 2 7
Informático 3 3 - - - - - - 3 3 6
Total 37 73 0 1 1 12 0 0 38 86 124
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33
TRABALHO EXTRAORDINÁRIO DIURNO, NOTURNO E EM DIAS DE DESCANSO COMPLEMENTAR E
FERIADOS
Quadro 14: Contagem das horas de trabalho suplementar, por grupo/cargo/carreira, segundo a
modalidade de prestação de trabalho e género
Grupo/Cargo/Carreira/Mo
dalidade de prestação de
trabalho extraordinário
Trabalho Extraordinário
diurno
Trabalho em dias de
descanso semanal
obrigatório
Trabalho em dias feriados
Total
Tota
l
M F M F M F M F
Dirigente Superior 1.º grau - - - - - - 00:00 00:00 00:00
Dirigente Superior 2.º grau - - - - - - 00:00 00:00 00:00
Dirigente Intermédio 1.º grau
- - - - - - 00:00 00:00 00:00
Dirigente Intermédio 2.º grau
- - - - - - 00:00 00:00 00:00
Técnico/a Superior - - - - - - 00:00 00:00 00:00
Pessoal de Inspeção - - - - - - 00:00 00:00 00:00
Assistente Técnico/a - 661:57 - - - 00:08 00:00 662:05 662:05
Assistente Operacional 1888:52 490:24 5:29 - - - 1894:21 490:24 2384:45
Pessoal Informático - - - - - - 00:00 00:00 00:00
Total 1888:52 1152:21 05:29 00:00 00:00 00:08 1894:21 1152:29 3046:50
Em 2016, foram prestadas 3046:50 horas de trabalho suplementar, registando-se um acréscimo
de 285:25 horas relativamente ao ano 2015.
A modalidade de prestação de trabalho suplementar diurno foi a modalidade praticada com mais
expressão em 2016 (3041h13m), tendo sido realizado maioritariamente por assistentes
operacionais executando apoio e suporte operacional que inclui o exercício de funções de
motorista.
O total de encargos com trabalho suplementar executado em 2016, foi de 15.656,21€ (trabalho
diurno e o executado em dias de descanso semanal obrigatório e complementar).
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34
AUSÊNCIAS
Quadro 15: Contagem dos dias de ausência ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e
género
Grupo/Cargo/Carreira/Motivo de ausência
Casamento Proteção na
parentalidade
Falecimento
de familiar Doença
Acidente em
serviço
Assistência a
familiares
Trabalhador-
estudante
Por conta do
período de
férias
Greve Outros Total
Tota
l
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior de 1º
Grau - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0 0 0
Dirigente Superior de 2º Grau
- - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - 0 1 1
Dirigente Intermédio de 1º
grau - - - 5 - 7 - 22 - - - - - - - 6 - - - 1 0 41 41
Dirigente Intermédio de 2º
grau - - - - - 5 - 16 - - - - - - 7 8 - - - 1 7 30 37
Técnico Superior 11 - 6 180,5 3 11 7 533 68 - 29 - - 35 88 0,5 - 38 32,5 100,5 942 1.042,5
Inspetor de Finanças - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0 0 0
Assistente Técnico - - - - - 6 - 44 - - - - - - - 30 - - - 8,5 0 88,5 88,5
Assistente Operacional - - - - 3 - - 281 - - - - - - - 4 - - - 1 3 286 289
Informático - - - - - - 54 35 - - - - - - 8,5 8,5 - - 1 0,5 63,5 44 107,5
Total 11 0 6 185,5 6 29 61 931 0 68 0 29 0 0 50,5 145,5 0,5 0 39 44,5 174 1432,5 1606,5
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
35
Gráfico 17 – Ausências ao trabalho (em dias) por grupo profissional e Género
Gráfico 18 – Motivo de ausências ao trabalho (em dias)
Dirigente Superior de 1º Grau
Dirigente Superior de 2º Grau
Dirigente Intermédio de 1º grau
Dirigente Intermédio de 2º grau
Técnico/a Superior
Pessoal de Inspeção
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Informático
7
100,5
3
63,5
1
41
30
942
88,5
286
44
Feminino
Masculino
Acidente de trabalho
Greve
Casamento
Proteção na Parentalidade
Falecimento de familiar
Doença
Assistência a familiares
Por conta do período de férias
Outros
68
0,5
11
191,5
35
992
29
196
83,5
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36
Em 2016, o total de ausências ao trabalho foi de 1606,5 dias. Relativamente a este total, os
valores que assumem maior expressão resultam de ausências por doença (61,75%),
verificando-se em termos comparativos ao ano de 2015 e para o mesmo motivo um
decréscimo de 40,85%.
Já as ausências por parentalidade correspondem em 2016 a 11,92% e assumem um acréscimo
de 18,21% relativamente ao ano anterior.
Absentismo
Indicadores 2014 2015 2016
Taxa de absentismo [n.º de ausências para efeitos de absentismo / (n.º anual de dias trabalháveis x n.º de efetivos a 31 de dezembro)] * 100
4,83% 10,48% 5,18%
N.º médio de dias de absentismo (n.º de ausências para efeitos de absentismo / (n.º de efetivos a 31 de dezembro)
12 26,63 12,96
GREVES Em 2016, foi registada meio dia (03h:30m) de ausência por motivo de greve relativo a um
trabalhador da carreira Técnico Superior Especialista em Orçamento e Finanças do Ministério
das Finanças.
Quadro 16:Contagem dos Trabalhadores em greve durante o ano, por escalão de PNT e
tempo de paralização
Identificação da greve
Data Âmbito Motivo(s) da greve
13-03-2015 Greve da
Administração Pública
Aumentos salariais
PNT N.º de trabalhadores em greve
Duração da paralisação em
(hh/mm)
35 horas 1 03:30
40 horas 42 horas
Semana 4 dias (D.L. 325/99)
Regime especial (D.L.324/99)
Outros
Total 1 03:30
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
37
Capítulo 2 – Remunerações e Encargos
Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género
Remunerações mensais ilíquidas10
Género/ Escalão de remunerações
Masculino Feminino Total
até 500€ - - 0
501-1000 € 5 10 15
1001-1250€ 0 2 2
1251-1500 € 4 11 15
1501-1750 € 4 12 16
1751-2000 € 3 13 16
2001-2250 € 4 3 7
2251-2500 € 8 13 21
2501-2750 € 1 3 4
2751-3000 € 3 5 8
3001-3250 € 3 2 5
3251-3500 € 1 10 11
3501-3750 € - - 0
3751-4000 € 2 1 3
4001-4250 € - - 0
4251-4500 € - - 0
4501-4750 € - 1 1
4751-5000 € - - 0
5001-5250 € - - 0
5251-5500 € - - 0
5501-5750 € - - 0
5751-6000€ - - 0
Mais de 6000€ - - 0
Total 38 86 124
Remuneração (€) Masculino Feminino
Mínima (€) 600,74 € 683,13 €
Máxima (€) 3.757,76 € 4.512,09 €
Leque salarial ilíquido = >remuneração base ilíquida 4.512,09 €
= 7,5 <remuneração base ilíquida 600,74 €
10
Considera – se remuneração mensal base ilíquida mais suplementos regulares e/ou adicionais/diferenciais
remuneratórios de natureza permanente.
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
38
O Quadro 17 reflete as remunerações mensais base ilíquidas e incluem os suplementos
regulares auferidas no mês de dezembro, verificando-se que 16,94% do pessoal trabalhador
situa-se no escalão remuneratório “2251-2500”e 12,9% nos escalões “1751–2000€” e “1501-
1750€”.
A remuneração mensal máxima é auferida por recurso feminino, com cargo dirigente superior
de 1.º grau, e corresponde a 4.512,09€, já o recurso que aufere remuneração mensal mais
baixa é do género masculino, pertence ao grupo profissional “Assistente Operacional” e
equivale a 600,74€.
Gráfico 19 – Estrutura remuneratória
501-1
000 €
1001-1
250€
1251-1
500 €
1501-1
750 €
1751-2
000 €
2001-2
250 €
2251-2
500 €
2501-2
750 €
2751-3
000 €
3001-3
250 €
3251-3
500 €
3501-3
750 €
3751-4
000 €
4001-4
250 €
4251-4
500 €
4501-4
750 €
5 4 4 3
4
8 3
3 3 1 2
10
2
11
12
13
3
13
1
5
2
10
1
1
F
M
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
39
Quadro 18: Total dos encargos anuais com pessoal
Encargos com Pessoal Valor (Euros)
Remunerações base 3.497.722,73 €
Suplementos Remuneratórios – Quadro 18.1 105.894,07 €
Prémios de desempenho 0,00 €
Prestações sociais – Quadro 18.2 128.968,13 €
Outros Encargos com Pessoal 876.865,21 €
Total 4.609.450,14 €
Do total dos encargos com pessoal, 75,88% referem-se à remuneração base, 2,30% a
suplementos remuneratórios, 2,80% correspondem a encargos da entidade empregadora
pública associados a prestações sociais e 19,02% a outros encargos com pessoal
(indemnizações por férias não gozadas, encargos da entidade patronal com a CGA e a
Segurança Social e os abonos pagos ao trabalhador a aguardar aposentação até que a
pensão passe a ser paga pela entidade competente).
Gráfico 20 – Encargos com pessoal (€)
Remuneração base
Suplementos remuneratórios
Prémios de desempenho
Prestações sociais
Outros encargos com pessoal
3.497.722,73 €
105.894,07 €
0,00 €
128.968,13 €
876.865,21 €
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
40
Quadro 18.1: Suplementos remuneratórios
Suplementos remuneratórios Valor (Euros)
Trabalho Suplementar (*) 15.656,21 €
Ajudas de custo 838,35 €
Representação 85.894,16 €
Secretariado 1.850,30 €
Outros suplementos remuneratórios 1.655,05 €
Total 105.894,07 €
(*) – O Trabalho Suplementar engloba o trabalho extraordinário e trabalho em dias de descanso
semanal, complementar e feriados.
Os encargos com suplementos remuneratórios de 105.894,07€ correspondem a 2,30% dos
custos com pessoal, sendo distribuídos do seguinte modo:
Trabalho Suplementar 14,78%
Ajudas de custo 0,79%
Representação 81,11%
Secretariado 1,75%
Outros suplementos remuneratórios 1,56%
Gráfico 201 – Suplementos remuneratórios (€)
Trabalho Suplementar (diurno e em dias de descanso semanal, complementar))
Ajudas de custo
Representação
Secretariado
Outros suplementos remuneratórios
15.656,21 €
838,35 €
85.894,16 €
1.850,30 €
1.655,05 €
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
41
Quadro 18.2: Encargos com prestações sociais
Encargos com prestações sociais Valor (Euros)
Subsídios no âmbito da proteção da parentalidade (maternidade, paternidade e adoção)
4.093,86 €
Abono de família 4.426,85 €
Subsídio de refeição 114.611,07 €
Outras prestações sociais (incluindo Pensões) 5.836,35 €
Total 128.968,13 €
O encargo global com prestações sociais de 128.968,13 €, corresponde a 2,80% do total dos
custos com pessoal, verificando-se que os encargos com prestações sociais distribuem-se do
seguinte modo:
Subsídio no âmbito da parentalidade 3,17%
Abono de família 3,43%
Subsídio de refeição 88,87%
Outras prestações sociais (incluindo Pensões) 4,53%
Gráfico 21 – Encargos com prestações sociais (€)
Subsídios no âmbito da protecção da parentalidade (maternidade,
paternidade e adoção)
Abono de família Subsídio de refeição Outras prestações sociais (incluindo
Pensões)
4.093,86 € 4.426,85 €
114.611,07 €
5.836,35 €
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
42
Capítulo 3 – Higiene e Segurança
Quadro 19: Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa, por
género
Acidentes de Trabalho
No local de trabalho In itinere
Total
Inferior
a 1 dia (sem dar
baixa)
1 a 3 dias de
baixa
4 a 30 dias de
baixa
Superior a 30 dias
Total
Inferior
a 1 dia (sem dar
baixa)
1 a 3 dias de
baixa
4 a 30 dias de
baixa
Superior a 30 dias
Nº total de acidentes de trabalho (AT) ocorridos no ano de referência
M - - - - - 0 - - - -
F - - - - - 1 - - - 1
Nº total de acidentes de trabalho (AT) com baixa ocorridos no ano de referência
M - - - - - 0 - - - -
F - - - - - 1 - - - 1
Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes ocorridos no ano
M - - - - - 0 - - - -
F - - - - - 68 - - - 68
Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes ocorridos em anos anteriores
M 0 - - - - 0 - - - -
F 0 - - - - 0 - - - -
Em 2016, ocorreu um acidente de trabalho sofrido por uma trabalhadora, sendo in itinere,
com baixa superior a 30 dias (68 dias).
Assim, o total de dias perdidos por acidente de trabalho foi de 68 dias, em 2016.
Indicadores de gestão 2014 2015 2016
% Remuneração Base face aos Encargos com Pessoal (total de remunerações base / encargos com pessoal x 100)
73,13% 76,01% 75,88%
Média da Remuneração Base Anual (total de remunerações base / Média do n.º de efetivos x 100)
25.484,03 € 27.458,82€ 27.541,12€
% Custo Trabalho Suplementar face aos encargos com Pessoal (custo com trabalho extraord. + custo com trab. normal noturno + custo com trab. em Dia de Descanso Sem., Compl. e Feriados / encargos com pessoal x 100)
0,34% 0,32% 0,34%
Custo Médio Anual por Trabalhador (encargos com pessoal / Média do n.º de efetivos)
34.846,98 € 36.125,38 € 36.294,88 €
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
43
Capítulo 4 - Formação Profissional
Quadro 27: Contagem relativa a participações em ações de formação profissional durante o
ano, por tipo de ação, segundo a duração
Tipos de ação/duração Menos de 30 horas
De 30 a 59 horas
De 60 a 119 horas
120 horas ou mais
Total
Internas 93 - - - 93
Externas 95 5 - - 100
Total 188 5 0 0 193
O número total de ações de formação frequentadas pelos trabalhadores da DGTF em 2016,
foi igual a 12 ações internas e 35 ações externas, espelhando-se no quadro 28, o número de
participações e participantes.
Quadro 28: Contagem relativa a participações em ações de formação durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de ação
Grupo/cargo/carreira/N.º de participações e de participantes
Ações Internas Ações Externas Total
N.º de participações
N.º de participações
N.º de participações
N.º de participantes
Dirigente Superior 1.º grau - - 0 0
Dirigente Superior 2.º grau - 2 2 1
Dirigente Intermédio 1.º grau 2 10 12 4
Dirigente Intermédio 2.º grau 10 13 23 10
Técnico/a Superior 68 72 140 73
Pessoal de Inspeção - - 0 0
Assistente Técnico/a 10 1 11 11
Assistente Operacional 3 - 3 3
Pessoal Informático - 2 2 1
Total 93 100 193 103
Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Balanço Social 2016
44
Taxa de participação em formação
Total de participantes em formação =
103 =
83,06% Total de efetivos 124
Em 2016, o número de participações em ações de formação foi de 193, que corresponderam
a 93 participações em ações internas e 100 em ações externas. A taxa de participação em
formação foi de 83,06%.
Os trabalhadores/as da carreira de técnico superior apresentam o maior número de
participações em ações de formação num total de 140.
Quadro 29: Contagem das horas aplicadas em formação durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de ação
Grupo/Cargo/Carreira Horas investidas em
ações internas Horas investidas em
ações externas
Total de horas investidas em ações
de formação
Dirigente Superior 1.º grau - - 0:00
Dirigente Superior 2.º grau - 9:30 9:30
Dirigente Intermédio 1.º grau 2:00 59:09 61:09
Dirigente Intermédio 2.º grau 10:00 100:30 110:30
Técnico/a Superior 68:00 571:30 639:30
Pessoal de Inspeção - - 00:00
Assistente Técnico/a 10:00 6:00 16:00
Assistente Operacional 3:00 - 3:00
Pessoal Informático - 13:30 13:30
TOTAL 93:00 760:09 853:09
O grupo dos técnicos superiores foi o grupo profissional que recebeu um maior investimento
em horas de formação, tendo sido executadas um total de 639:30 horas.
As 42 ações de formação externas realizadas perfizeram um investimento formativo expresso
em horas, num total igual de 760:09 horas.
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O número de participantes nas ações de formação foi de 93 na ação interna e de 10 em
ações externas, o que representa um grau de oportunidade11 de 81,10 %/trabalhador/a.
Gráfico 22 – Níveis de qualificação/horas de formação
Quadro 30: Despesas anuais com Formação
Formação Profissional Valor (€)
Ações Internas 0.00 €
Despesas com Ações Externas 10.734,25 €
Total 10.734,25 €
O custo de 10.734,26€ figurado no Quadro 30 e efetivamente pago às entidades formativas
em 2016, conforme Balancete de Execução Orçamental Orçamental a 31.12.2016 remetido
pela Secretaria-Geral do Ministério das Finanças (SGMF) diverge dos custos apurados das
ações de formação efetivamente frequentadas ao longo do ano 2016 pelos trabalhadores/as
desta Direção-Geral, contabilizando-se estes no montante de 8.372,29€.
11 O grau de oportunidade é calculado pelo ratio = (nº de participantes/ média do n.º efetivos) * 100, sendo que o
efetivo médio corresponde ao somatório de n.º efetivos DGTF a 01.01.2015, com o n.º de efetivos DGTF a 31.12.2015, sobre 2.
Dirigente Superior de 1º Grau
Dirigente Superior de 2º Grau
Dirigente Intermédio de 1º grau
Dirigente Intermédio de 2º grau
Informático
Técnico Superior
Pessoal de Inspeção
Assistente Técnico
09:30:00
61:09:00
110:30:00
13:30:00
639:30:00
16:00:00
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A divergência deve-se ao facto da existência de faturas do ano 2015 não apresentadas pelas
entidades formativas, tendo ficado por liquidar no ano 2015 o remanescente de 2.726,98€.
No entanto, verifica-se no presente ano de 2016, que do remanescente de 2015, no
montante de 2.726,98€ apenas foram apresentadas faturas para pagamento no valor de
2.361,96€.
Indicadores 2014 2015 2016
Taxa de participação em ações de formação (N.º de participantes/ média do n.º de efetivos x100)
59,65% 65,13% 81,10%
Taxa de participação em ações de formação interna (N.º de participantes em ações internas/ média do n.º de efetivos x100)
37,19% - 73,23%
Taxa de participação em ações de formação externa (N.º de participantes em ações externas/ média do n.º de efetivos x100)
22,46% 65,13% 7,87%
% Custos com formação face aos Encargos com Pessoal (total de custos com formação profissional / n.º de horas trabalháveis x n.º de efetivos a 31 de Dez. x 100)
9,00% 6,00% 4,95%
Face à situação acima descrita, o indicador “% Custos com formação face aos Encargos com
Pessoal” é reduzido de 6,00% para 4,95%.
Capítulo 5 – Relações Profissionais
Quadro 31: Relações Profissionais
Relações Profissionais Total
Trabalhadores sindicalizados 5
Elementos pertencentes a comissões de trabalhadores 0
Total de votantes para comissões de trabalho 0
A 31 de dezembro de 2015, na DGTF, observa-se uma taxa de sindicalização igual a 4,03%.
Perfil tipo do/a trabalhador/a da DGTF
Género Carreira Habilitação Média Idade Média
Antiguidade Relação Jurídica de
emprego Regime de horário
trabalho
Feminino Técnica Superior
Licenciatura 51,7 24,57 Contrato de Trabalho em Funções Públicas
Flexível