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Ministério Público do Estado do Amapá PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA-PQJ ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA RAINT/2017 Ministério Público do Estado do Amapá Macapá-AP Novembro/2018 »(.yy

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA RAINT/2017

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Page 1: RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA RAINT/2017

Ministério Públicodo E s t a d o d o A m a p á

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA-PQJ ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT

DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA RAINT/2017

Ministério Público do Estado do Amapá

Macapá-AP

Novembro/2018

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Page 2: RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA RAINT/2017

IVfinistérb Públicodo E s t a d o d o A m a p á

PROCURADORIA-GERAL DEJUSTIÇA-PQJ ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT

_____________________________________________________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT__________

PROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA-PGA N° 0009369/2017

RESPONSÁVEIS (período 1/1/2017 a 31/12/2017):

ROBERTO DA SILVA ALVARES - PROMOTOR DE JUSTIÇA

Procurador-Geral de Justiça

PERÍODO - 01/01 A 07/03/2017

Decreto/GEA n° 7316, de 05 de dezembro de 2014

DOE n° 5853, de 05 de dezembro de 2014

CPF N° 165.834.932-68

Matrícula n° 10060/MP-AP

Endereço: Av. Padre Júlio Maria Lombaerd, 2245 Apto. 201

Bairro: Santa Rita - CEP: 68.900-030

MÁRCIO AUGUSTO ALVES - PROCURADOR DE JUSTIÇA

Procurador-Geral de Justiça

PERÍODO - 07/03 A 31/12/2017

Decreto/GEA n° 4372, de 09 de dezembro de 2016

DOE n° 6335, de 09 de dezembro de 2016

CPF N° 165.834.932-68

Matrícula n° 10007/MP-AP

Endereço: Travessa 4a - Conjunto EMBRAPA - Casa 5

Bairro: Universidade - CEP: 68900-120

IVANA LÚCIA FRANCO CEI - PROMOTORA DE JUSTIÇA

Diretora/Secretária-Geral do MP-AP

Período - 01/01 a 07/03/2017

Portaria n° 0576/2015-GAB/PGJ, de 30 de dezembro de 2015

Publicação: segunda-feira, 04 de janeiro de 2016 \ Ano: 7 | Edição n° 001 \ página 2

Período - 07/03 a 31/12/2017

Portaria n° 0100/2017-GAB/PGJ, de 07 de março de 2017

Publicação: sexta-feira, 10 de março de 2017 \ Ano: 7 \ Edição n° 047\ página 2

CPF N° 223.200.242/04

Matrícula n° 10024/MP-AP

Page 3: RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA RAINT/2017

do E s t a d c d o A m a p á PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA-PQJ

ASSESSOR1A DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

IVSnistério Público

SUMARIO

1. INTRODUÇÃO...........................................

1.1 Objetivo.....................................................

1.2 Atuação da Unidade de Auditoria Interna

1.3 Metodologia Utilizada..............................

2. ANÁLISE GERENCIAL - AVALIAÇÕES ..

04

05

05

06

08

2.1 Planejamento Estratégico, Plano de Metas e de Ações - avaliação dos resultados 08do planejamento estratégico e verificação dos indicadores instituídos para aferir a gestão....................................................................................................................................

2.2 Tópicos Especiais da Execução Orçamentária e Financeira - avaliar o registro 16contábil dos passivos da Instituição quanto a sua inserção no orçamento e registro nos demonstrativos contábeis................................................................................

2.3 Gestão de Pessoas - acompanhamento do cálculo da folha de pagamento de 22membros e servidores, do registro da vida funcional dos mesmos e da concessão de diárias......................................................................................................................................

2.4 Avaliação quanto ao cumprimento das deliberações e recomendações dos Órgãos 28de Controle Internos e Externo..............................................................................................

2.5 Avaliação das informações prestadas no Relatório de Gestão/2017-MP-AP, quanto 31à completude e à veracidade das informações...................................................................

3. ACHADOS DE AUDITORIA............................................................................. 38

4. CONCLUSÃO.................................................................................................... 44

5. ANEXOS

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Ministério Públicodo E s t a d o d o A m a p á

PROCURADORIA-CERAL DE JUSTIÇA-PQJ ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT

DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

1. INTRODUÇÃO

Trata-se de auditoria anual das contas do Ministério Público do Estado do Amapá, relativa ao exercício de 2017, realizada em atendimento aos artigos 111 e 112 da Constituição do Estado do Amapá e artigo 26 da Lei Complementar n° 010 de 20/09/1995 e com a observância das orientações contidas na Instrução Normativa n° 001/2017-TCE/AP de 20/09/2017, na Decisão Normativa n° 001/2018-TCE/AP de 07/02/2018 e na Decisão Normativa n° 003/2018-TCE/AP de 25/04/2018, alterada pela Decisão Normativa n° 005/2018- TCE/AP.

O objetivo do presente trabalho, nos termos da DN n° 003/2018-TCE/AP, é fomentar a boa governança, aumentar a transparência, provocar melhorias na prestação de contas, induzir a gestão para resultados e fornecer opinião sobre como as contas devem ser julgadas pelo Tribunal.

A avaliação da gestão teve como base os resultados dos trabalhos realizados pela Divisão de Auditoria Interna, de acordo com o estabelecido no Plano Anual de Auditoria e ajustes em conformidade com a Decisão Normativa n° 003/2018-TCE/AP.

O planejamento da atividade de auditoria interna considerou critérios de risco, materialidade e relevância, observando, portanto, o disposto nos Artigos 8o e 9o da DN n° 003/2018-TCE/AP: “o órgão do controle interno deve utilizar-se de abordagem baseada em risco para definição do escopo da auditoria e da natureza e extensão dos procedimentos a serem aplicados”.

Com o objetivo de balizar o escopo deste trabalho, também foi realizada reunião de alinhamento com os representantes da 4a Inspetoria de Controle Externo do TCE/AP, nos termos do que preconiza o Artigo 9o, da DN n° 003/2018, onde se discutiu sobre quais itens passíveis de avaliação dispostos na parte A, do Anexo II, da DN n° 001/2018, deveriam compor o Relatório de Auditoria de Gestão.

Ficou estabelecido na reunião, com registro em ata, que seriam analisados 04 tópicos de maior criticidade entre aqueles relacionados na Parte A, do Anexo II, da DN n° 001/2018-TCE/AP:

2.1 - Planejamento Estratégico, Plano de Metas e de Ações - avaliação dos resultados do planejamento estratégico e verificação dos indicadores instituídos para aferir a gestão;

2.2 - Tópicos Especiais da Execução Orçamentária e Financeira - avaliar o registro contábil dos passivos da Instituição quanto a sua inserção no orçamento e registro nos demonstrativos contábeis;

2.3 - Gestão de Pessoas - acompanhamento do cálculo da folha de pagamento de membros e servidores, do reaistro da vida funcional dos mesmos e da concessão de diárias:

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E MIVÍnistério Públicodo E s t a d o d o A m a p á

PROCURADORIA-GERAL DEJUSTIÇA-PQJ ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT

_____________________________________________________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT__________

2.4 - Conformidade e Tratamento de Disposições Legais e Normativas - Avaliação quanto ao cumprimento das deliberações e recomendações dos Órgãos de Controle Internos e Externo.

Também foram destacados os itens relacionados de maior criticidade da gestão que impactam negativamente no atingimento das finalidades essenciais da unidade.

I - Falta de investimento em pessoal para elaboração do Planejamento Estratégico e falta de adesão das unidades ao mesmo;

II - Comprometimento dos registros contábeis em decorrência dos passivos existentes (IRRF e PAE);

III - Falta de planejamento no que concerne às atividades que envolvam pagamento de diárias;

IV - Comprometimento da boa gestão em decorrência do não atendimento das recomendações dos órgãos de controle.

Registre-se que o escopo alinhado com o a Equipe Técnica do TCE/AP, nos termos do disposto no § 6o do Art. 9o da DN n° 003/2018-TCE/AP, não exauriu a abrangência da auditoria nem interferiu na autonomia e/ou independência da equipe posto que a Auditoria Interna também buscou avaliar as informações prestadas no Relatório de Gestão/2017-MP-AP, quanto à completude e à veracidade das informações, atendendo ao que preceitua o inciso III do Art. 3o do dispositivo legal supramencionado.

1.1 Objetivo

Fomentar a boa governança pública, aumentar a transparência, provocar melhorias na prestação de contas do Ministério Público do Estado do Amapá, induzindo a gestão para resultados, fornecendo razoável asseguração sobre a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos e a confiabilidade e efetividade dos controles internos administrativos da Instituição

1.2 Atuação da Unidade de Auditoria Interna

Equipe de Auditoria:

• Luiz Carlos da Costa Pessoa - Analista Ministerial, Mat. 50075 - Gerente da Divisão de Auditoria Interna.

• Max Ferreira Barbosa - Analista Ministerial, Mat. 50255.

A Auditoria Interna é uma atividade de avaliação independente e de assessoramento da administração voltada para o exame e avaliação da adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de controle, bem como da qualidade do desempenho das áreas em relação às atribuições e aos planos, metas, objetivos e políticas definidos para as mesmas, visando garantir:

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Ministério Públicodo E s t a d o d o A m a p á

PROCURADORIA-CERAL DEJUSTIÇA-PÇJ ASSESSORIA DE AUDITORIA E COI^TROLE INTERNOS-AUDICONT

DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

- Confiabilidade das demonstrações financeiras; e

- Conformidade com as leis e os regulamentos aplicáveis.

A Divisão de Auditoria Interna integra a Assessoria de Auditoria e Controle Internos do MP-AP, órgão de controle diretamente subordinado ao Procurador-Geral de Justiça, nos termos do Inciso IV do Artigo 63 da Lei Complementar Estadual n° 0079, de 27 de junho de 2013, c/c o Inciso VII do Artigo 2o da Lei n° 2.200, de 26 de junho de 2017.

O Plano Anual de Auditoria de Gestão, do Ministério Público do Estado do Amapá, está amparado no Inciso I do Artigo 105, do Regimento Interno do MP-AP (Resolução 003/2017-CPJ, de 26 de junho de 2017). Está estruturado em conformidade com a Lei Estadual 2.148 de 14 de março de 2017 e com o Ato Normativo n° 006/2017-PGJ, de 06 de dezembro de 2017 (Diário eletrônico n° 223, de 07/12/2017). Está de acordo com as normas estabelecidas na Instrução Normativa n° 001/2017 - TCE/AP de 20/09/2017; Decisão Normativa n° 001/2018 -TCE/AP de 07/02/2018 e Decisão Normativa n° 003/2018 - TCE/AP de 25/04/2018.

1.3 Metodologia Utilizada.

A avaliação da gestão da unidade auditada teve como base as orientações contidas na Instrução Normativa n° 001/2017-TCE/AP de 20/09/2017, na Decisão Normativa n° 001/2018-TCE/AP de 07/02/2018 e na Decisão Normativa n° 003/2018-TCE/AP de 25/04/2018, alterada pela Decisão Normativa n° 005/2018-TCE/AP.

As auditorias internas realizadas consideraram, quando aplicáveis, a Estrutura Internacional de Práticas Profissionais (International Professional Practices Framework - IPPF) do Instituto dos Auditores Internos (The Institute of Internai Auditors - IIA) e a Estrutura Integrada de Controles Internos COSO (Committe of Sponsoring Organizations of the Treadway Comission).

A Auditoria Interna também buscou avaliar as informações prestadas no Relatório de Gestão/2017-MP-AP.

É oportuno registrar que a opinião emitida possui asseguração limitada e encontra guarida nas normas internacionais das Entidades Fiscalizadoras Superiores (ISSAI 100 - Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público, peça 14 do TC 011.757/2018-3), nos seguintes termos:

Níveis de asseguração

A asseguração pode ser razoável ou limitada.

A asseguração razoável é alta, mas não absoluta. A conclusão da auditoria é expressa de forma positiva, transmitindo que, na opinião do auditor, o objeto está ou não em conformidade em todos os aspectos relevantes, ou, quando for o caso, que a informação sobre o objeto fornece uma visão verdadeira e justa, de acordo com os critérios aplicáveis.

Ao fornecer uma asseguração limitada, a conclusão da auditoria afirma que, com base nos procedimentos executados, nada veio ao conhecimento do auditor para fazê-lo

— 4 —RELATÓRIO DE A U D IT O R IA ^ ! 7-RAINT/AUDICONT/WP-AP \ \ ; Página 6 de 45

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Ministério Publkodo E s t a d a d o A m a p á

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_____________________________________________________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT__________

acreditar que o objeto não está em conformidade com os critérios aplicáveis. Os procedimentos executados em uma auditoria de asseguração limitada são limitados em comparação com os que são necessários para obter asseguração razoável, mas é esperado que o nível de asseguração, baseado no julgamento profissional do auditor, seja significativo para os usuários previstos. Um relatório de asseguração limitada transmite a natureza limitada da asseguração fornecida.

Registra-se que, o presente Relatório de Auditoria Anual de Contas compõe- se de duas partes, sendo a primeira denominada “Análise Gerencial- Avaliações”, que contém, de forma sintética, as análises elaboradas pela equipe, para os itens definidos no escopo da auditoria. A segunda parte constitui-se do Anexo ao Relatório, denominado “Achados de Auditoria”, que discrimina as informações e constatações evidenciadas e elaboradas pela equipe de auditoria, que dá suporte ao conteúdo da primeira parte do Relatório.

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2. ANÁLISE GERENCIAL - AVALIAÇÕES.

Avaliação da conformidade das peças

O presente relatório contém as peças relacionadas no Anexo IV da DN n° 003/2018-TCE/AP - quadro 1, conforme conteúdos de referência para elaboração do relatório de auditoria, com o alinhamento estabelecido com os representantes da 4a Inspetoria de Controle Externo do TCE/AP, nos termos do que preconiza o Artigo 9o, da DN n° 003/2018.

UNIDADE AUDITADA: DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO

RESPONSÁVEL: ELIANA LEITÃO DE PINHO (DIRETORA)

2.1 - Planejamento Estratégico, Plano de Metas e de Ações - avaliação dos resultados do planejamento estratégico e verificação dos indicadores instituídos para aferir a gestão.

2.1.1 Apresentação

O Plano Estratégico do Ministério Público do Estado do Amapá estabelecido para o período de 2013 - 2018 adotou a metodologia do Balance Scorecard - BSC. Esta consiste num sistema de avaliação do desempenho organizacional que transcende a visão de que os indicadores financeiros refletem perfeitamente a efetividade da organização, baseando- se, portanto, na busca de estratégias e ações equilibradas e balanceadas em todas as perspectivas que afetam a organização.

2.1.2 Avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos da gestão

O sistema de planejamento e gestão do MP/AP está estruturado em dois pilares de sustentação da gestão: Plano Estratégico e Plano Plurianual.

O Planejamento Estratégico constitui o principal produto da modernização da Gestão Administrativa do MP/AP, com periodicidade estabelecida de 03 anos, 2013 a 2016, posteriormente prorrogada para 2017 e posteriormente até 2018. Define, entre outros elementos, o conjunto de 27 objetivos, 52 indicadores e iniciativas estratégicas que norteiam a atuação do MP/AP, para cumprimento da missão institucional.

O Modelo de Gestão Estratégica do MP/AP foi implantado pela Portaria n°0363/2014 - GAB/PGJ, de 25/09/2014, para o período inicial de 2013 a 2016. Prorrogado para 2017 pela Portaria n° 0579/2015 - GAB/PGJ de 30/12/2015. Está alinhado às diretrizes do

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_____________________________ ________________________DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT__________

Os 27 objetivos estão estruturados e separados em 05 grupos de atuação: Pessoas e Tecnologia; Processos Internos; Resultados Institucionais; Retorno para a Sociedade e Orçamentária-Financeira.

Os resultados relativos ao exercício ora em análise, estão representados nas tabelas a seguir apresentadas.

2.1.3 Eficácia e Eficiência no Cumprimento dos Objetivos do PPA

Para avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos da gestão do MP-AP, através da medição de eficácia e eficiência no cumprimento dos objetivos estabelecidos no Plano Plurianual, foram elaborados os quadros demonstrativos abaixo, com a discriminação dos Programas relacionados ao Plano Plurianual-PPA 2016-2019 e seu detalhamento em Programas, ações, produto final, unidade de medida, indicador, com destaque para o orçamento estimado para o exercício de 2017. A análise comparativa foi realizada entre os valores previstos no PPA para 2017 e os valores executados no mesmo exercício.

Programa: Gestão Institucional do MP/AP

Unidade de Medida: percentual

Indicador: Taxa de Manutenção

ProgramasPPA

Objetivo do Programa

Ações dos Programas

Orçamento PPA 2017-R $

LOA 2017-R S

Orçamento Executado 2017

-R S

PercentualExecução

Gestão Institucional do Ministério

Público

Prover a Procuradoria e as Promotorias

de recursos financeiros para

manter os serviços

administrativos para

implantação e gestão de programas

finalísticos e outros.

Operacionalização técnico-

administrativa do MP-AP.

144.979.793,00 142.624.785,00 147.157.196,25 101,50%

O orçamento aprovado em 2017 na LOA para este programa foi de R$142.624.785,00, inferior ao valor previsto no PPA para o mesmo exercício. Já a comparação com a execução, ultrapassou a meta estabelecida no PPA em 1,50%. Para viabilizar essa execução a maior foi necessária a suplementação orçamentária realizada através de remanejamentos de recursos entre os programas existentes no PPA e ainda a incorporação desuperavit financeiro. O incremento orçamentário possibilitou readequações no planejamento

|inicial e a execução das despesas no exercício, permitindo a quitação de dívidas de exercícios

TUanteriores; $ aporte para reajustes de despesas de pessoal e de contratos; a aquisição de

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mMinistério Públicodo E s t a d o d o A m a p á

PROCURADORIA-CERAL DEJUSTIÇA-PÇJ ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT

_____________________________________________________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT__________

novos equipamentos e a realização de reformas de estruturas físicas para manutenção da Instituição, devidamente registrados no relatório de gestão 2017.

Diante do exposto, constatamos que o MP-AP foi eficiente na execução dos recursos, conseguindo ampliar a execução do programa, ultrapassando a meta estabelecida e cumprindo a finalidade do objetivo do programa com a manutenção dos serviços administrativos da instituição de forma eficaz.

Programa: Promoção e Defesa da Sociedade Unidade de Medida: Usuário (pessoa) Indicador: Número de atendimentos

ProgramasPPA

Objetivo do Programa

Ações dos Programas

Orçamento PPA 2017-R S

LOA 2017-R $

Orçamento Executado 2017

-R S

PercentualExecução

Promoção e Defesa da Sociedade

Cumprir com eficiência e

eficácia a missão constitucional do

MP-AP.

Promoção e Defesa da Sociedade

Amapaense

838.032,00 805.800,00 157.789,44 18,83%

A execução orçamentária do exercício para este programa/ação ficou abaixo do previsto no PPA. Houve a necessidade de remanejar recursos deste programa para custear despesas com a operacionalização da Instituição. Algumas despesas como diárias, passagens aéreas, material de consumo dentre outras, que poderiam ocorrer por este programa foram atendidas por outros. Como exemplo podemos citar as despesas que ocorrem pelos contratos como passagem aérea, contratos de Tl, aquisição de combustível, bem como as atas de registros de preços, que em sua maioria são para aquisição de material de consumo e são destinadas a todos os setores. Todas essas despesas foram empenhadas em sua maioria pelo programa de Gestão Institucional do Ministério Público e atendem aos diversos setores e objetivos.

Apesar da execução ter ficado abaixo do previsto no programa Promoção e Defesa da Sociedade, a finalidade foi alcançada com eficácia, pois a execução das ações foi complementada com a execução do programa de Gestão Institucional. Os atendimentos das demandas da sociedade foram contabilizados em número de 4.030 para este exercício.

Programa: Modernização e Desenvolvimento InstitucionalAção: Fortalecimento do Parque Tecnológico; Divulgação do Papel do MP junto à Sociedade; Modernização da Gestão Institucional Unidade de Medida: Efetividade Indicador: capacitação, equipamentos, serviços, etc.

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Ministério Públicodo E s t a d o d o A m a p á

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA-PQJ ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT

DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

Programas PPA Objetivo do Programa

Ações dos Programas

Orçamento PPA 2 0 1 7 -

R$

LOA 2017-R $

Orçamento Executado 2017-R S

PercentualExecução

Modernização e Desenvolviment o Institucional

Ser uma Instituição de excelência e atender com

eficácia e eficiência as

demandas da sociedade.

Fortalecimento do parque tecnológico; divulgação do Papel

do MP junto a sociedade e

modernização da gestão institucional.

752.948,00 723.989,00 215.784,00 28,66%

A execução orçamentária do exercício para este programa/ação ficou abaixo do previsto no PPA. Houve a necessidade de remanejar recursos deste programa para custear despesas com a operacionalização da Instituição. A modernização do parque tecnológico do MP-AP foi suprida, em parte, com a captação de recursos externos, possibilitando a redefinição dos valores estimados no PPA para este programa. Apesar da redução, o objetivo foi cumprido com a reestruturação da instituição no fortalecimento do parque tecnológico. Para cumprir a programação de divulgação do Papel do MP junto à sociedade e modernização da gestão institucional, algumas despesas foram atendidas por outros programas. Como exemplo podemos citar as despesas que ocorreram pelos contratos de Tl, as atas de registros de preços, que em sua maioria são para aquisição de material de consumo e a compra de equipamentos e materiais permanentes, além das capacitações. As despesas, na sua maioria, foram executadas pelo programa de Gestão Institucional do Ministério Público e atenderam aos mais diversos setores do MP-AP.

Apesar do resultado apresentado, o objetivo foi alcançado, pois atendeu com eficácia as demandas da sociedade, contribuído para a melhoria do padrão de excelência da Instituição.

Programa: Modernização e Desenvolvimento Institucional Ação: Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida Unidade de Medida: Efetividade Indicador: capacitação, equipamentos, serviços, etc

Programas PPA Objetivo do Programa

Ações dos Programas

Orçamento PPA 2017-R S

LOA 2017-R S

Orçamento Executado 2017-R S

PercentualExecução

Modernização e Desenvolvimento

Institucional

Ser uma Instituição de excelência e atender com

eficácia e eficiência as

demandas da sociedade.

Gestão de Pessoas e

Qualidade de Vida

1.504.413,00 1.446.551,00 835.937,46 55,57%

A execução orçamentária do exercício para este programa/ação ficou abaixo do previatò no PPA. Houve a necessidade de remanejar recursos desse programa para custear

___________________________ A v tVRELATÓRIO DÈ\MlDlTORIA/2()l 7-RAINT/AUDICSNT/MP-AP

U

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PROCURADORIA-GERAL DEJUSTIÇA-PQ ASSESSOR1A DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT

_____________________________________________________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT__________

despesas com a operacionalização da Instituição. Para cumprir o programa/ação de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida, algumas despesas foram atendidas por outros programas. Tais como, despesas que ocorrem pelos contratos de passagens aéreas para capacitação, atas de registros de preços, que em sua maioria são para aquisição de material de consumo, além das próprias capacitações. A maioria dessas despesas foi executada pelo programa de Gestão Institucional do Ministério Público que atendeu aos mais diversos setores do MP-AP.

Apesar do resultado constatou-se que o objetivo foi alcançado com eficácia, A capacitação de membros e servidores foi atendida por meio de cursos e atividades correlatas garantindo atualização do conhecimento para melhor otimização e segurança das atividades desenvolvidas. No total ocorreram 169 capacitações para membros e 277 para servidores.

2.1.4. Eficácia e Eficiência no Cumprimento dos Objetivos Estratégicos

Para avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos da gestão do MP-AP, através da medição de eficácia e eficiência no cumprimento dos objetivos estabelecidos no Plano Estratégico, foi elaborado o quadro demonstrativo anexo, com resumo e discriminação dos objetivos estratégicos, metas e indicadores, assim como dos projetos e ações relacionadas ao Plano Estratégico estabelecido para o período em referência. A análise foi realizada entre as metas estabelecidas e os resultados alcançados.

2.1.4.1. Avaliação dos Indicadores Instituídos para aferir o Desempenho da sua Gestão

- Capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a situação que o MP/AP pretende medir e de refletir os resultados das intervenções efetuadas na gestão:

O MP/AP tem buscado ao longo dos últimos anos, realizar o aprimoramento de sua gestão, de forma que possa proporcionar cada vez mais à sociedade em geral a execução de um serviço de qualidade e da melhor forma possível. Para tanto, tem trabalhado em prol de padrões de melhoria nos seus planos de atuação e de monitoramento, buscando proporcionar e apresentar, de forma transparente, os resultados do desempenho de sua gestão.

Esta atuação e monitoramento estão sistematizados através dos resultados alcançados com a execução dos Planos Plurianual - PPA, balizados na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA; assim como através da implementação dos Objetivos traçados no Plano Estratégico-PE institucional e no Plano Estratégico da Tecnologia da Informação.

O uso dessas ferramentas proporciona a mensuração e monitoramento do desempenho da gestão com apresentação de resultados dos objetivos estratégicos definidos e publicação dos mesmos no portal da transparência do MP-AP. O desenvolvimento dessas ferramentas permite a avaliação realizada a nível nacional pelo CNMP, e que classifica a

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_____________________________________________________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT__________

transparência e desempenho da gestão de todos os Ministérios Públicos através dos instrumentos de governança, chamados “Transparentômetro” e “Radar Estratégico”.

Desta forma, a instituição tem buscado meios de intervir na execução e na melhoria da aplicação dos recursos públicos, destinados a obtenção dos serviços jurisdicionais que lhe são atribuídos constitucionalmente, proporcionando a defesa dos direitos da sociedade amapaense de forma qualitativa e transparente.

- Capacidade de proporcionar medição da situação pretendida ao longo do tempo, por intermédio de séries históricas:

Todos os monitoramentos realizados através dos instrumentos citados acima são planejados para execução dentro de um prazo pré-estabelecido, de forma que proporcione situações de reavaliações e alterações decorrentes de mudanças de rumos e cenários, com ajustes, inclusive por meio de renovação e/ou extensão desses prazos.

A LOA é reprogramada para cada novo exercício, o PPA a cada quatro anos e o Plano Estratégico Institucional vigente, que foi instituído inicialmente para 04 (quatro) anos, já foi estendido por mais um ano ou até a elaboração do novo plano. Os resultados do MP-AP são publicados mensalmente no Portal de Transparência. Desta forma, o MP-AP construiu meios de proporcionar a medição de seus resultados ao longo do tempo, produzindo séries históricas de seu desempenho.

- Confiabilidade das fontes dos dados utilizados para o cálculo do indicador, avaliando, principalmente, se a metodologia escolhida para a coleta, processamento e divulgação, é transparente e reaplicável por outros agentes, internos ou externos:

Os dados gerados a partir da implementação dos planos estabelecidos são confiáveis e em sua maior parte obtidos através de sistemas de informação. Para execução de controle do PPA/LOA são utilizados os sistemas administrativos e finalísticos denominados e- Cidade e Urano, por meio do qual perpassa toda a gestão administrativa institucional, de forma integrada.

Para o acompanhamento do Plano Estratégico, são utilizadas planilhas editáveis, porém já se encontra em andamento a implantação de um sistema denominado “GPweb”, que fará o acompanhamento do Plano Estratégico, dos projetos e das ações institucionais, inclusive com a interoperabilidade dos sistemas administrativo (e-Cidade) e finalístico (Urano), visando proporcionar cada vez mais a celeridade no processamento e divulgação das informações.

A metodologia utilizada para apuração dos resultados é decorrente da criação e medição de indicadores de resultados e de informações coletadas na execução de obras, projetos, e ações institucionais que impactam direta ou indiretamente na obtenção de resultados para os objetivos estratégicos definidos.

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- Facilidade de obtenção dos dados, elaboração do indicador e de compreensão dos resultados pelo público em geral:

A compreensão técnica adquirida através dos instrumentos acima proporcionou o entendimento técnico interno do processo, no entanto, temos que reconhecer da dificuldade inicial desse entendimento para a construção dos indicadores de desempenho. A dificuldade encontrada levou o MP/AP a realizar diversos processos de reavaliação de seus indicadores, situação essa ainda latente, visto que os mesmos se encontram em processo de avaliação e validação tanto pelas áreas finalísticas e administrativas da instituição, assim como pelas Comissões de Execução e Comitê de Gestão da Estratégia institucional. Por outro lado, o Conselho Nacional do Ministério Público, órgão do qual o MP-AP é parte integrante, estabelece regras para adequações das medições de desempenho alinhadas à estratégia nacional, para efeito de integração de resultados do Ministério Público Brasileiro.

A geração de dados do desempenho da gestão do MP/AP está passando por um processo de adaptação técnica e validação de sua aplicabilidade, tanto a nível institucional quanto a nível nacional por parte do CNMP, para que possa produzir e apresentar, no mais breve espaço de tempo possível, informações técnicas disponibilizadas de forma compreensível e de fácil entendimento para o público em geral.

- Razoabilidade dos custos de obtenção do indicador em relação aos benefícios para a melhoria da gestão:

A implementação do processo de medição de resultados para avaliação do desempenho da gestão pública, apesar de lento, já está se tornando uma prática necessária e conveniente para proporcionar a avaliação e o monitoramento do uso dos recursos públicos pela sociedade como um todo.

Verifica-se que a dificuldade encontrada no processo de construção das ferramentas e técnicas que levem a melhor aplicabilidade de entendimento dos resultados esperados, é real mas produz um caminho de melhoria da gestão como um todo, pois proporciona uma visão mais clara do caminho traçado pela instituição para um determinado período e quais os resultados esperados e obtidos na aplicação dos recursos e esforços para o alcance da missão institucional.

- Estrutura estratégico.

2.1.5. Avaliação do investimento em pessoal para a elaboração do Planejamento Estratégico e adesão das unidades ao mesmo

de pessoal; comprometimento de membros e servidores ao planejamento

O DEPLAN - Departamento de Planejamento é a Unidade Administrativa quetem sob sua responsabilidade, as atribuições decorrentes das atividades de Gestão Estratégicae Gestão Orçamentária. Para seu auxílio nesse trabalho, foi criada a Comissão de Execução

ento Estratégico, conforme Portaria n° 0012/2013 - GAB/PGJ, de 10/01/2013.

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Houve recomposição dessa Comissão pelas Portarias n° 0023/2014 - GAB/PGJ, de 27/01/2014 e 0513/2015 -GAB/PGJ, de 18/11/2015.

A Lei Estadual n° 2.200/2017 de 26/06/2017, alterou a estrutura da Unidade - DEPLAN que passou a contar com 08 servidores, no entanto, ante as impossibilidades de gestão, no exercício de 2017 os trabalhos foram desenvolvidos com 05 servidores. Constatou- se com isso a dificuldade de executar e acompanhar os trabalhos de Planejamento e Execução Orçamentária, assim como as atividades relacionadas à Gestão Estratégica, as atividades de Análise Administrativa (Processos) e Estatística Institucional.

Persiste ainda a necessidade de realização de uma revisão geral nos indicadores de resultados relacionados aos objetivos estratégicos definidos, para a melhoria do processo de aferições. Objetivando a eficácia dos trabalhos, faz-se pertinente que a realização da revisão conte com a participação de todas as unidades definidas nos objetivos estratégicos.

Outra situação a ser avaliada e revista na implementação da estratégia do MP-AP, refere-se à atuação dos membros da Comissão de Execução, considerando-se a dificuldade de desenvolvimento de atividades paralelas as já aplicadas aos seus setores de lotação.

De outra forma, verifica-se a necessidade de intensificação de ações objetivando fomentar a motivação, maior participação e engajamento do público interno quanto às diretrizes estabelecidas no Mapa Estratégico para o período.

2.1.6 Recomendações

Aperfeiçoar a estruturação organizacional da Unidade, observando sempre os limites legais e orçamentários da Instituição;

Avaliar a necessidade de ampliar a composição da Comissão de Execução com a finalidade de evitar a sobrecarga de trabalho ante aos trabalhosinstitucionais/administrativos desenvolvidos pelos componentes no seu dia a dia.

Disseminar junto ao público interno o conhecimento e a cultura da importância do engajamento na construção e operacionalização do Planejamento Estratégico da Instituição

ANEXOS:

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS/2017.EFICIÊNCIA NO CUMPRIMENTO DOS

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UNIDADE AUDITADA: DEPARTAMENTO DE FINANÇAS E CONTABILIDADE

RESPONSÁVEL: ELIONAI DIAS DA PAIXÃO (DIRETOR)

2.2 - Tópicos Especiais da Execução Orçamentária e Financeira - avaliar o registro contábil dos passivos da Instituição quanto a sua inserção no orçamento e registro nos demonstrativos contábeis.

Com objetivo de avaliar os passivos do MP-AP quanto a sua inserção no orçamento e registro nos demonstrativos contábeis, a Auditoria Interna solicitou através do Memorando n° 011/2018-AUDITORIA INTERNA, a manifestação do Departamento de Finanças e Contabilidade-DEFINC, Unidade Administrativa responsável pelos registros contábeis da Instituição, tendo a mesma se manifestado e apresentado documentação complementar necessária.

2.2.1 Manifestação da Unidade Auditada

2.2.1.1 Apresentação

Antes do marco inaugural à nova estrutura contábil para as contas públicas visando a implementação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e outras providências e, em obediência as alterações trazidas pelas Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional para a efetiva consecução de seu objeto, o registro contábil das obrigações pelos entes da administração pública, não obstante aos preceitos estabelecidos pela Lei Federal n° 4.320/64, consagrava-se, quase que exclusivamente, pelo aspecto orçamentário.

Em 2011, com a edição da Portaria STN n° 828, ficaram estabelecidos os prazos iniciais de adoção dos procedimentos contábeis de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público-MCASP.

A Portaria STN n° 548, de 24 de setembro de 2015, veio tratar da aprovação do Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais (PIPCP), definindo em conjunto com os entes da Federação que o PIPCP - cujas regras aplicáveis encontram-se no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP, é aplicável à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Observa que os prazos: limite nela estabelecidos é obrigatória para todos os entes da Federação, conforme disposto no art. 13 da Portaria STN n° 634, de 2013, para fins de consolidação das contas públicas sob a mesma base conceituai prevista no art. 51 da Lei Complementar n° 101, de 2000.

O ANEXO I da Portaria n.° 548 lista os procedimentos patrimoniais a serem observados para a consolidação das contas públicas nacionais, sob a mesma base conceituai, onde são apresentadas considerações acerca da descrição processual, as fontes normativas e os passqè necessários para a respectiva implantação de maneira simplificada.

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2.2.1.2 Registro - Levantamento no MP-AP

Em paralelo a emissão da Portaria STN n° 828/2011, este MP-AP viabiliza o sistema administrativo de gestão, denominado popularmente E-Cidade, que tratou, inclusive, de efetivar os registros contábeis de despesa com pessoal pelo seu valor efetivo bruto, trazendo para o Passivo, as consignações a serem devidamente recolhidas e os saldos demonstrados em Balancete.

Após as edições dos Manuais do MCASP e do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público-PCASP, os prazos para as adequações foram estabelecidos nas portarias do STN, em especial a Portaria n.° 548/2015, que obriga “in casu” o MP-AP a mensurar e evidenciar seus ativos e passivos (contingentes ou não) a partir de 01/01/2019.

Para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos (bens móveis e imóveis) e respectivas depreciação, amortização ou exaustão, deu-se início à contratação de empresa especializada em consultoria técnica para apoio as diretrizes ao nível de criação e maturidade dos procedimentos e normas gerais sobre o patrimônio da instituição, relativas à: ingresso, desfazimento de bens, processos de inventário, avaliação inicial a valor justo dos bens móveis, imóveis e intangíveis. O PGA n° 0001123/2018-MP-AP, Contrato n° 005/2018- MP-AP culminou com essa etapa.

A evidenciação dos passivos contingentes em contas de controle e em notas explicativas cabe destacar em relevância de valores que: os lançamentos do IRRF ocorridos no exercício 2017 referem-se aqueles já apurados e demonstrados via reconhecimento de dívida com respectiva assinatura de termo de parcelamento.

2.2.1.3 Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF

Em nossos levantamentos internos restou evidenciado que o principal de R$ 5.613.055,41 (cinco milhões, seiscentos e treze mil, cinquenta e cinco reais e quarenta centavos), pendentes de recolhimento.

Nesse sentido, a Instituição buscou junto à receita fazendária estadual os devidos ajustes financeiros, que resultou, após longo e exaustivo diálogo, na assinatura do Protocolo de Intenções n° 001/2016-GEA/AP.

O requerimento de parcelamento do debito, com base na Lei Estadual n°2.100, de 28 de setembro de 2016 e as alterações nos termos da Lei Estadual n° 2138, de 03de março de 2017, foi submetido ao Fisco Estadual e a Procuradoria Tributaria/ PGE, sendohomologado e atualizado, repercutindo no montante de R$ 8.968.178,43 (oito milhões, novecentos e sessenta e oito mil, conto e setenta e oito reais e quarenta e três centavos), a ser pago em 360 parcelas.

Esse Passivo da Instituição corresponde à soma das parcelas de retenções do IRRF dos meses de maio a dezembro/2010 mais as correções financeiras devidas. Ele está Itfem controlado, além dos registros contábeis sistematicamente, por meio dos

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procedimentos administrativos físicos: PGA n° 0005144/2016, objeto das PGA n° 0017029/2017, objeto de baixa e pagamento das parcelas.

Tendo o crédito do passivo apurado e reconhecido pela instituição, o setor contábil fazendo uso de sua competência, registra-o, conforme evidenciado no Balanço Patrimonial - Passivo Não Circulante exercício de 2017.

Registro e evidenciação respaldados pela documentação disponível, já em atenção às atualizações das normas e prazos da convergência da Contabilidade Aplicada ao Setor Público às normas internacionais.

2.2.1.3.1 Registro e evidenciação - Comportamento em Lançamento no Passivo

Passivo Não Circulante referente a Imposto de Renda conforme termo de acordo e confissão de débitos fiscais, constante nos processos 5144/2016 e 17029/2017.

Obrigação da Despesa a Longo Prazo

D -2.3.7.1.1.02.01 Superavit ou Déficit Acumulados de Ex. Anterior 8.968.178,43

C - 2.2.4.2.2.99.00 Outros Tributos e Contribuições Estado a Recolher 8.968.178,43

2.2.1.3.2 IRRF corrente (do exercício 2017)

Os valores correspondentes ao IRRF consignado nas folhas de pagamento e outras despesas pagas pelo MP-AP, a partir de 2011, estão evidenciados na forma adequada, onde o valor da folha de pagamento é empenhada e processada pelo seu montante, com a respectiva liquidação e apropriações dos valores a recolher em conta própria no passivo da instituição (balancete - valores restituíveis). Atendendo assim, os aspectos orçamentário e patrimonial da execução da despesa com retenções (folha e serviços) na forma:

Orçamentário - Apropriação orçamentaria pelos seus valores brutos, com respectivo empenho, liquidação e pagamento.

Patrimonial/Contábil - Registro dos valores liquidados, pagos, assim como os valores retidos, devidamente evidenciados no passivo da instituição (valores restituíveis) com a respectiva movimentação de retenções e recolhimentos, conforme os fatos.

2.2.1.4 PARCELA AUTONOMA DE EQUIVALENCIA - PAE

A Constituição da República ao consagrar as prerrogativas institucionais ao Ministério Público-MP fez constar regra de simetria de vencimento entre os cargos equiparados com o Poder Judiciário, no tocante às garantias, direitos, vedações e vantagens.

Dessa forma, reconhecido aos membros deste Parquet o direito à percepção a “parcela autônoma de equivalência-PAE”, percebida pelo Poder Judiciário.

tratativas legais e

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A PAE refere-se à diferença existente entre os valores recebidos a título de auxílio moradia pelos parlamentares federais e os demais poderes e que até então não era isonômico, sendo reconhecido inicialmente ao Poder Judiciário e posteriormente ao MP.

O Acordo administrativo para pagamento de diferença de valores a receber por parte dos membros aconteceu nesse mesmo período de mudança de sistema e adequação das normas da contabilidade pública.

Ocorre que, o controle e pagamento dessa despesa estão vinculados ao orçamento anual, sendo controlada em cada exercício, na quantidade de parcelas definidas pela administração superior, de acordo com a disponibilidade de recursos.

Os valores executados obedecem aos estágios da despesa, tendo reconhecimento de dívida, empenhos correspondentes, liquidação e pagamento. Todos os estágios evidenciados nos relatórios orçamentários e contábeis referentes ao exercício.

PROCESSO NOTAS DE EMPENHO VALORES PAGOS R$

200/2017 23/2017 2.047.982,52

13230/2017 640/2017 491.141,35

3000011/2013 587/2016 3.420.715,44

SOMA 5.959.839,31

2.2.1.5 Demais Passivos:

O levantamento dos demais passivos encontra-se no estágio de apuração a ser concluída até 31.12.2018, com os reflexos contábeis a partir de 01/01/2019, conforme dispõe o item 3.2.3 do Anexo I da Portaria STN n° 548/2015.

2.2.1.6 Conclusão

A falta de registro desses passivos contingentes não trouxe prejuízo aos demonstrativos contábeis da instituição, considerando que os mesmos estavam sendo evidenciados e realizados anualmente, através da disponibilidade orçamentária anual e seus respectivos registros contábeis.

A Integridade de registro desses fatos nos controles internos foi eficiente e resolutiva, viabilizando o processo de convergência e regularização desses passivos contingentes, conforme definido na legislação federal.

ANEXOS:

1. Portaria 548 - STN - Cronograma de Prazos2. Razão-red 6227-lançamento do Passivo em 2017.3. Razão - red 2291- lançamento IRRF do exercício 2017. (movimento)4. Balancete evidenciando saldo da conta Red 2291 (saldo final)

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2.2.2 Avaliação da Auditoria Interna

Com objetivo de avaliar os passivos do MP-AP quanto a sua inserção no orçamento e registro nos demonstrativos contábeis, a Auditoria Interna solicitou através do Memorando n° 011/2018-AUDITORIA INTERNA, a manifestação do Departamento de Finanças e Contabilidade-DEFINC, Unidade Administrativa responsável pelos registros contábeis da Instituição, tendo a mesma se manifestado e apresentado documentação complementar necessária, conforme acima relatado.

Da análise da manifestação e da documentação apresentada pela Unidade Auditada constata-se que:

1. O gradualismo na implantação um novo padrão de informações da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, capaz de permitir a correta interpretação dos fenômenos patrimoniais, o diagnóstico da situação orçamentária e financeira e a análise dos resultados econômicos, ou seja, a convergência da Contabilidade brasileira aos padrões internacionais, bem como, a realização da consolidação nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação fez-se necessário ante as dificuldades operacionais e de recursos materiais e humanos encontrados e fartamente alardeados pelos diversos entes federados. Razão pela qual foi editado, através da Portaria STN n° 548/2015, o Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais-PIPCP, com o intuito de estabelecer os prazos para implantação dos procedimentos contábeis patrimoniais na federação brasileira com base na experiência nacional e internacional;

2. O cumprimento dos prazos estabelecidos pela Portaria STN 548/2015 estão sendo acompanhados pelos setores (DEFINC, DEPLAN e AUDICONT) e estão sendo cumpridos, não somente em relação à mensuração, reconhecimento e evidenciação dos passivos, como também dos ativos da Instituição.

3. Os registros contábeis do Passivo IRRF/2010 foram realizados em 2017, quando foi formalizado o seu reconhecimento através dos procedimentos: Protocolo de Intenções n° 001/2016; Leis Estaduais n°s 2.100/2016 e 2.138/2017; apuração dos valores pelo Estado; Termo de Acordo e Confissão de Débitos Fiscais - abril a dezembro/2010 (anexo).

4. O recolhimento do IRRF corrente (2010) está devidamente registrado, pelo orçamento e pela evidenciação de retenções e recolhimentos, conforme comprovação de registros extraída do sistema E-CIDADE - Balancete de Verificação e Razão por Conta (anexos)

5. A preparação do sistema e outras providências de organização referentes à mensuração, reconhecimento e evidenciação dos demais passivos inclusive PAE estão sendo realizados através do PGA n° 0014541/2018, para conclusão até 31/12/2018 e registros contábeis a partir de 01/01/2019, Memorando Circular n° 000065/2018-SGMP-AP, de 31/10/2018 (anexo);

Com o objetivo de verificar a situação fiscal da Instituição foi solicitada e apresentada a Certidão Negativa de Débitos Tributários do IRRF dos períodos 2011/2015 e 2015/2017 (anexas). a X

4 * l - ^ XUH 7-RAINT/AUDICONT /

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2.2.3 Recomendações:

Para a AUDICONT acompanhar os procedimentos de encerramento e abertura de exercício (2018/2019), exercendo o controle concomitante com o objetivo de detectar qualquer possível falha de interpretação no momento da evidenciação das contas;

Considerando que para a consolidação das contas previstas no Art. 51 da LRF, os grupos de contas “intra ofss” em que valores entre devedores/credores dentro do mesmo ente, devem obedecer à regra para a consolidação nacional, conforme abaixo descrito:

“x.x.x.x.4.xx.xx INTER OFSS - ESTADO - Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um estado”. Que sejam viabilizados junto aos Setor de Contabilidade do Governo do Estado do Amapá. Realizar os registros contábeis na forma prevista no tem 3.2.3. 5o Nível - Consolidação, Parte IV - Plano de Contas Aplicado ao Setor Público do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público-MCASP - pag. 345; 7a edição; 2017)’’.

Anexos:

1. Termo de Acordo e Confissão de Débitos Fiscais - abril a dezembro/2010;2. Certidões Negativas de Débitos Tributários ao IRRF - jan/2011 a fev/2015 e mar/2015 a dez/2017, para com a Fazenda

Pública Estadual;

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2.3 - Gestão de Pessoas - Acompanhamento do cálculo da folha de pagamento de membros e servidores, do registro da vida funcional dos mesmos e da concessão de diárias;

UNIDADE AUDITADA: DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS

RESPONSÁVEL: CARLOS ROBERTO MAGALHÃES BASTOS (DIRETOR)

2.3.1 Auditoria de Gestão de Pessoas - Folha de pagamento acompanhamento do cálculo da folha de pagamento de membros e servidores, do registro da vida funcional.

2.3.1.1 APRESENTAÇÃO

O Objetivo da Auditoria consiste em verificar se os procedimentos pertinentes à folha de pagamento estão sendo elaborados respeitando os requisitos com a legalidade e conformidade.

a) Análise preliminar do objeto de auditoria, através de:

• Verificação da existência de relatórios/notas técnicas referentes aos controles internos correlacionados à folha de pagamento;

Verificação da existência de recomendações da CNP, TCE;

Verificação de competências e estrutura organizacional;

Estudo da legislação pertinente;

Definição do escopo da auditoria.

b) Coleta de dados, através de:

o

• Seleção de 23 fichas financeira do mês de julho de 2017, sendo que 19 servidores (efetivos, comissionados e cedidos ao MP) e 4 membros;

• Conversas com os gerentes das divisões do DGP;

• Encaminhamento de termo de requisições de documentos.

c) Verificadas, identificação das limitações:

• Atraso nas respostas das requisições de auditoria;

• Limitações quanto aos aspectos operacionais de auditagem, envolvendo recursos humanos, tecnológicos e materiais.

d) Elaboração do Relatório de Auditoria:

• Elaboração do relatório de auditoria de acordo com roteiro específico e os dados analisados.

TÓRIO DE AUDITORIA/2017-RAINT/AUDICONT/MP^AP " t Página 22 de 45

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_____________________________________________________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT______________________________

No presente relatório constam as principais constatações verificadas pela equipe de auditoria na análise do processo, apontando as verificações encontradas e respectivas recomendações.

2.3.1.2 Execução dos Trabalhos, Avaliações.

I - Execução dos trabalhos

A presente auditoria tinha como prazo para planejamento, execução e finalização o período de 04 a 18 de setembro de 2018.

Inicialmente foi emitido o termo de requisição n° 2018/001, de 04 de setembro de 2018, quando foram solicitados os seguintes documentos:

a) Fornecer a ficha financeira dos pagamentos das remunerações/subsídios efetuados no exercício de 2017, dos Membros e Servidores relacionados.

b) Fornecer os processos origens das diárias dos servidores relacionados

Após a análise de 23 fichas financeiras - competência julho de 2017 dos membros e servidores, previamente selecionados, esta equipe de auditoria verificou as seguintes inconsistências:

Item 1: Servidores (as): Ana Carolina Borges de Assis Pellegrini; Dorisney Ferreira de M. Brandão e Ivana Contente Gonçalves de Almeida são servidoras cedidas ao MP e que recebem cargo em comissão no Ministério público, entretanto, receberam integralmente o valor correspondente ao vencimento do cargo.

Para verificar tal inconsistência foi verificado junto aos gerentes das Divisões de Folha de Pagamento e de Cadastro, e informado que esses servidores fizeram a opção em não receber os vencimentos de caráter efetivo, em seus órgãos de origem, para receberem integralmente o valor do vencimento do cargo em comissão no MP-AP, nos termos do Artigo 40 da Lei Estadual n° 2.200 de 26 de junho de 2017.

Dessa forma, a inconsistência sanada antes do término desse relatório, não sendo, portanto, objeto de constatação, entretanto de recomendação.

Neste trabalho, apesar das pequenas inconsistências encontradas, não foram encontradas impropriedades que resultem em constatações.

Recomenda-se que o DGP, para melhor controle dos pagamentos das remunerações e auxílios aos servidores, solicite e mantenha atualizadas as informações aos órgãos cedentes.

II - Avaliação da Gestão de Pessoas

Conforme ajuste feito com os representantes da 4a Inspetoria de Controle Externo do TCE/AP, já relatado no item 2.3, foi estabelecido que a avaliação da gestão de pessoas do MP-AP deveria contemplar em especial, o acompanhamento do cálculo da folha de pagamento de membros e servidores, do registro da vida funcional dos mesmos e da concessão de diárias.

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Para delimitação da análise, foram selecionadas 23 fichas financeiras da folha de pagamento do mês de julho/2017, sendo 19 de servidores efetivos, comissionados e cedidos ao MP-AP e de 04 membros.

Foram verificados os relatórios e notas técnicas referentes aos controles internos correlacionados à folha de pagamento, inclusive as recomendações do CNMP e TCE.

Constatamos que a folha de pagamento está sendo elaborada respeitando os requisitos de legalidade e conformidade. As rubricas utilizadas na folha de pagamento estão sob o amparo legal, com a existência de relatório informando a correlação da rubrica com seu respectivo enquadramento legal.

No decorrer dos trabalhos, verificamos que 03 servidores cedidos ao MP-AP, recebem integralmente o valor correspondente ao vencimento do cargo. Esses servidores fizeram opção para não receber os vencimentos nos seus órgãos de origem.

Os registros funcionais são realizados utilizando-se o sistema E-Cidade, em especial para as atividades que venham a sensibilizar o cálculo da folha e a vida funcional do servidor e membro, tais como: férias, licença prêmio, recesso, promoções, etc.

Os deslocamentos a serviço são acompanhados pelo Sistema E-Gestor e pelo Sistema E-Cidade, no campo de Diárias. Os controles de entrega de Relatório de Viagem são feitos através dos processos origens, arquivados em separado por ordem numérica.

2.3.1.3 Recomendações:

Ante as edições de Leis em 2017 que alteram os normativos institucionais, que seja realizado um trabalho de atualização do registro de enquadramento legal das rubricas utilizada. Dentre essas Leis podemos destacar: LC n° 106 de 09/10/2017 que altera a LC n° 079 de 27/06/2013; Lei n° 2237 de 09/10/2017 que altera a Lei Estadual n° 2.200 de 26/06/2017.

Que o Departamento de Gestão de Pessoas, para ter um melhor controle quanto aos pagamentos aos servidores cedidos que fizeram opção por receber seus salários integralmente pelo MP-AP, que solicitem periodicamente aos órgãos cedentes, informações quanto ao correto alinhamento dos processos de pagamento desses servidores.

2.3.1.4 Conclusão

Após o término dos trabalhos de auditoria na folha de pagamento, mediante a amostragem analisada no mês de julho de 2017, concluímos que os cálculos e os valores então em conformidade com as normas.

Da análise procedida, conclui-se que não foram constatadas irregularidades que tenham comprometido a gestão de pessoal, durante o exercício de 2017.

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2.3.2 Auditoria de Gestão de Pessoas - Concessão/pagamento de diárias economicidade/efetividade

2.3.2.1 Apresentação

Trata o presente Relatório dos achados verificados quando dos trabalhos de auditoria, concernentes ao item, Diárias - Cálculo e Relatórios, exercício de 2017, verificados nos processos de pagamento de diárias e seus respectivos processos origem, conforme abaixo:

Relatório de viagem:

- documentos relativos à comprovação de embarque, estão ficando ilegíveis com o decorrer do tempo.

- Falta de entrega do relatório (01 caso).

- Ausência de comprovantes de embarque e de certificados (01 caso)

Os documentos analisados estão relacionados no quadro a seguir.

AUDITORIA 2017 - DIÁRIAS

Seq. Beneficiário Período Proc. Origem Proc. Pgto

1 Andréa Guedes de Medeiros 19 a 25/02/2017 0001520/2017 0001996/2017

2 Ivanete Figueira de Azevedo 01 a 12/05/2017 0005355/2017 0005579/2017

3 Joelmo Batista Pinto 01 a 12/05/2017 0005438/2017 0005580/2017

4 Paulo Celso Ramos dos Santos 04 a 09/06/2017 0004906/20170006292/2017 00006437/2017

5 Judith Gonçalves Teles 04 a 09/06/2017 0006270/2017 0006874/2017

6 Manuel Felipe Menezes da Silva Júnior 12 a 17/07/2017 0005759/2017 0007347/2017

7 Anilde Maria Bezerra Façanha Virino 31/07 a 11/08/17 0006918/2017 0008518/2017

8 Maria do Socorro Milhomem Monteiro Moro

20 a 26/08/2017 27/11 a 01/12/17

0008533/20170010768/2017

0011279/20170012867/2017

9 Eraldo Afonso Zampa 28/08 a 02/09/17 0006809/2017 0007916/2017

10 Luiz Marcos da Silva 07 a 21/10/2017 0006983/2017 008703/2017

11 Anderson Batista de Souza 07 a 21/10/2017 0006594/2017 008704/2017

— ) 1 ------------------------

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2.3.2.2 Relatório

Foram verificados os cálculos das diárias, nos processos de pagamento, tendo sido constatado que todos os cálculos estão corretos, considerando os dias de deslocamento e os valores das diárias.

Em relação aos processos origem, registramos a não entrega de 01 (um) relatório. Processo 0006809/2017.

No processo 0006983/2017, consta o relatório de viagem, porém, estão ausentes os comprovantes de embarque e o certificado de participação.

2.3.2.3 Analise quanto a Economicidade e Efetividade dosdeslocamentos

Os valores individuais das diárias vêm se mantendo inalterados desde agosto de 2015, quando ocorreu a última atualização de valores

Essa estabilização vem se refletindo na despesa total anual, observada na comparação do ano de 2016 com o ano de 2017

Entretanto, observa-se que as diárias pagas dentro do Estado, diminuíram quando comparados os gastos de 2016 para 2017.

Em relação aos gastos com diárias para fora do estado, ocorre o inverso, constatamos um aumento da despesa

Essa tendência reflete-se quando analisamos os gastos com passagem aérea, de R$ 420 mil para R$ 651 mil, importando num acréscimo de 55%.

Despesa Com Diárias Ano de 2016 Ano de 2017

Passagem Aérea R$ 420 mil R$ 651 mil

Dentro do Estado R$ 813 mil R$ 694 mil

Fora do Estado R$ 736 mil R$ 894 mil

Despesa Com Diárias/total anual R$ 1.549 mil R$ 1.588 mil

Esses dados são refletidos no quadro acima, considerando, ainda, que os valores das diárias de membros são superiores às diárias de servidores.

As principais atividades que impactam das despesas com diárias, dentro do estado, são as seguintes: fiscalização de obras (construção e reformas); implantação e manutenção de sistemas (área de Tl); trabalhos de correição (Corregedoria-Geral); trabalhosde inveniairio; atividades relativas a ações do planejamento estratégico.

RELATÓRIO djEyvi)DITORIA/2017-RAINT/AUDICONT/MP-AP ( Página 26 de 45

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Ao analisarmos os dados fornecidos pelo Portal da Transparência e os dados constantes do Relatório de Gestão, verificamos que 71% dos membros (60 de um total de 84), participaram de 169 capacitações.

Em relação aos servidores, de um total de 409, houve a participação de 211 servidores em 37 eventos de capacitações, correspondendo a 51,60%..

Quadro de Estrutura de Pessoal

Servidores de carreira vinculada ao órgão 209

Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 113

Servidores sem vínculos com a Administração Pública (comissionados) 87

TOTAL 409

2.3.3.3 Recomendações

No sentido que sejam evitadas novas ocorrências da espécie e, para garantia de comprovação futura, recomenda-se que sejam extraídas cópias dos comprovantes de embarque, considerando que os comprovantes emitidos se deterioram com o decorrer do tempo.

A unidade responsável pelo controle de entrega de relatório de viagem, deve efetuar gestões no sentido de fazer cumprir o prazo estabelecido para entrega de relatório e que os mesmos estejam devidamente acompanhados pelos documentos exigidos no Artigo 12 da Portaria n° 0268/2010- GAB/PGJ de 05/08/2010.

Que sejam instituídos através da unidade responsável pelo desenvolvimento das capacitações, programas de multiplicadores de conhecimentos, no intuito de melhor aproveitamento dos conhecimentos adquiridos por membros e servidores quando da participação de capacitações visando ao aperfeiçoamento funcional.

2.3.2.4 Conclusão

De um modo geral, as recomendações constantes na Portaria n° 0268/2010 - GAB/PGJ de 05/08/2010, que uniformiza as normas internas para a concessão de diárias, vem sendo cumpridas pela unidade. Com relação ao Artigo 12 da citada Portaria, que trata da entrega de relatório de viagem, o número de achados não é significativo, necessitando, porém de um trabalho mais efetivo na cobrança tempestiva dos relatórios, nos termos do Artigo 12.

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2.4 - Conformidade e Tratamento de Disposições Legais e Normativas - Avaliação quanto ao cumprimento das deliberações e recomendações dos Órgãos de Controle Internos e Externos

2.4.1 Apresentação

O MP-AP em âmbito institucional submete-se aos órgãos de Controle Externo através do Conselho Nacional do Ministério Público-CNMP e Controle Interno através da Corregedoria-Geral-CGMP-AP.

Quanto ao cumprimento das deliberações e recomendações dos Órgãos de Controles Externos e Internos Administrativos, são exercidos pelo Tribunal de Contas do Estado do Amapá-TCE/AP e pela Assessoria de Auditoria e Controle Internos do MP-AP, respectivamente.

2.4.2 - Conselho Nacional do Ministério Público-CNMP

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) atua em prol do cidadão executando a fiscalização administrativa, financeira e disciplinar do Ministério Público no Brasil e de seus membros, respeitando a autonomia da instituição. O órgão, criado em 30 de dezembro de 2004 pela Emenda Constitucional n° 45, teve sua instalação concluída em 21 de junho de 2005. A sede fica em Brasília-DF.

É papel do CNMP dentre outros estabelecidos 130-A, §2°, da Constituição Federal, zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências.

O acompanhamento do cumprimento das recomendações emanadas do CNMP é realizado através do Gabinete do Procurador-Geral. No exercício de 2017 as recomendações foram acompanhadas conforme relatório anexo.

ANEXO:

1. Atendimento das Recomendações CNMP 2017

2.4.3 Corregedoria-Geral-CGMP-AP

O acompanhamento do cumprimento das recomendações provindas da CGMP-AP é realizado durante a Correição Ordinária, que é o procedimento ordinário e periódico de verificação ampla do funcionamento eficiente dos órgãos, unidades, cargos ou serviços do Ministério Público, havendo ou não evidências de irregularidades.

É atribuição da Corregedoria-Geral realizar Visitas de Inspeção e Correição Ordinária no âmbito do Ministério Público do Estado do Amapá, visando à verificação da reguláridade e eficiência dos serviços prestados pelos membros do Ministério Público do

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Estado, propondo medidas e recomendações de providências necessárias ao seu aprimoramento.

No exercício de 2017 a PORTARIA N°. 007/2017-Corregedoria-Geral, de 09 de fevereiro de 2017, publicada no Diário Oficial Eletrônico, em 09 de fevereiro de 2017, na Edição n° 029. Alterada pela PORTARIA N° 013/2017 - Corregedoria-Geral, de 27 de março de 2017, publicada no Diário Oficial Eletrônico em 28 de março de 2017, na Edição n° 059, estabeleceu o calendário de correições ocorridas durante todo exercício, no período de 27/03 a 20/10. As recomendações foram acompanhadas conforme relatório anexo.

ANEXO:

1. Atendimento das Recomendações Corregedoria-Geral 2017

2.4.4 Tribunal de Contas do Estado do Amapá-TCE/AP

Em atendimento às recomendações expedidas pelo TCE/AP contidas no ACORDÃO N° 023/2017-TCE/AP (Prestação de Contas - exercício 2010) e ACORDÃO N° 024/2017-TCE/AP e Alvará de Quitação (Prestação de Contas - exercício 2011), foram expedidos os Memorandos Circulares SGMP-AP n°s 003 e 004/2018, de 09/01/2018, tendo a equipe técnica das unidades administrativas se manifestado concluindo resumidamente que: “Não obstante a ressalva relatada, a eficácia dos controles e a eficiência dos procedimentos técnicos vêm sendo aprimorados ano a ano, o que vem se refletindo no desenvolvimento da função institucional do Órgão, na credibilidade da instituição perante a sociedade e na satisfação no atendimento geral MP-AP junto à população”.

As recomendações emanadas do Controle Externo (TCE/AP) contidas nas diligências e audiências oriundas do TCE/AP são recepcionadas e direcionadas à área técnica para atendimento e apresentação de relatório, geralmente elaborados pelas áreas envolvidas nos questionamentos e consolidado na Assessoria de Auditoria e Controle Interno, unidade com atribuição constitucional de auxílio ao controle externo. Após, submetido à aprovação da Autoridade Administrativa para envio TCE/AP. São ainda observadas no intuito de evitar reincidência de procedimentos que se façam necessárias possíveis recomendações.

2.4.5 Assessoria de Auditoria e Controle Internos-AUDICONT

A atuação do Órgão de Controle Interno do MP-AP comporta todos os atos de gestão de pessoal, patrimonial, contábil, orçamentária, financeira, operacional, incluindo a execução de programas de trabalho, despesas e receitas orçamentárias e extra orçamentárias, bem como o fomento ao desenvolvimento dos sistemas de controles internos administrativos e a respectiva avaliação, quanto aos aspectos da legalidade, da legitimidade, da economicidade, da eficiência, da eficácia e da transparência.

O MP-AP ainda não possui uma sistemática formal de acompanhamento do imento das recomendações específicas emitidas pela Unidade Central de Controle lo e Auditoria do Órgão. Estas são emitidas no acompanhamento processual, dando-se

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_____________________________________________________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT__________

ciência à autoridade administrativa, sendo posteriormente encaminhadas às Unidades Executoras para cumprimento e retorno dos autos com as recomendações atendidas.

Os procedimentos realizados nos sistemas de gestão administrativa (E- CIDADE e URANO), por suas formas integradas, possibilitam o acompanhamento e controle da execução das despesas, facilitando a efetivação do controle concomitante dos atos administrativos.

2.4.6 Recomendação

Estruturar os procedimentos de acompanhamento do cumprimento das recomendações emanadas do Órgão de Controle Interno do MP-AP, visando garantir a efetividade (eficiência e eficácia) dos Controles Internos Administrativos da Instituição.

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2.5 Avaliação das informações prestadas no Relatório de Gestão/2017- MP-AP, quanto à completude e à veracidade das informações

2.5.1 Apresentação

O Objetivo da Auditoria consiste em verificar se o RELATÓRIO DE GESTÃO/MP-AP/2017 apresentado ao Tribunal de Contas do Estado do Amapá, nos termos da Instrução Normativa n° 001/2017-TCE/AP, contempla o conteúdo obrigatório relacionado no Quadro A1 e Anexo II, à Decisão Normativa-TCE n° 001, de 07 de fevereiro de 2018.

2.5.2 Metodologia

Análise preliminar do objeto de auditoria, através do:

• Checklist do anexo II da Decisão Normativa -TCE N° 001/2018.

Elaboração do Relatório de Auditoria:

• Elaboração do relatório de auditoria de acordo com roteiro específico e os dados analisados.

2.5.3 Emissão do Relatório

No presente relatório constam as principais constatações verificadas pela Equipe de Auditoria na análise do processo, apontando as verificações encontradas e respectivas recomendações.

2.5.4 Execução dos trabalhos, Constatações e Recomendações

2.5.4.1 Execução dos trabalhos

Para proceder a execução da análise, foi utilizado o checklist de acordo com o conteúdo disposto no Quadro A1 e Anexo II à Decisão Normativa-TCE N° 001/2018, e verificado se tais conteúdos constam no relatório de gestão apresentado.

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Item e

subitemA. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

CONSTA NO

RELATÓRIO?

1.IDENTIFICAÇAO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES CUJAS GESTÕES

COMPÕEM 0 RELATÓRIO

1.1.

Identificação da unidade jurisdicionada, contendo: Poder e órgão de vinculação

ou supervisão; nome completo; denominação abreviada; código na LOA;

situação operacional; natureza jurídica; principal atividade; telefones de contato,

endereço postal; endereço eletrônico; página na internet; normas de criação;

normas relacionadas à gestão e estrutura; manuais e publicações relacionadas

às atividades da unidade; códigos e nomes das unidades gestoras no Sistema

SIPLAG.

SIM (ITEM2.1)

1.2.

Finalidade e competências institucionais da unidade jurisdicionada definidas na

Constituição Federal, em leis infraconstitucionais, decretos e demais normas

regulamentares e regimentais, identificando cada instância normativa.

SIM (ITEM 2.2)

1.3.

Apresentação do organograma funcional com descrição sucinta das

competências e das atribuições das áreas, departamentos, seções, etc. que

compõem os níveis estratégico e tático da estrutura organizacional da unidade,

assim como a identificação dos principais processos pelos quais cada uma

dessas subdivisões é responsável, os principais produtos deles decorrentes,

indicando os titulares de áreas estratégicas e os respectivos cargos que ocupam

no período referido pelo relatório de gestão.

SIM (ITEM 2.3 E

2.4)

1.4.

Principais funções finalísticas e de apoio da organização para as quais estão

voltadas as unidades, subunidades e organizações descentralizadas, podendo

indicar produtos e serviços que a organização oferece aos

cidadãos/usuários/clientes.

SIM (ITEM 2.5)

1.5.

Principais parceiros (externos à unidade jurisdicionada, da administração pública

ou da iniciativa privada) relacionados às principais funções organizacionais da

unidade.

NÃO

2. PLANEJAMENTO ESTRATEGICO, PLANO DE METAS E DE AÇOES

2.1

Informações sobre o planejamento estratégico da unidade, contemplando: a)

Período de abrangência do plano estratégico, se houver; b) Demonstração da

vinculação do plano estratégico da unidade com suas competências

constitucionais, legais ou normativas; c) Demonstração da vinculação do plano

estratégico da unidade com o Plano Plurianual (PPA) do Governo do Estado,

identificando os Programas, os Objetivos, as Iniciativas e as Ações em relação

ao Plano Plurianual vigente em que estejam inseridas ações de

responsabilidade da unidade; d) Se a unidade jurisdicionada estiver inserida no

contexto de planejamento estratégico maior (de um órgão ou Secretaria, por

exemplo), demonstração dos objetivos estratégicos, dos processos e dos

produtos desse planejamento estratégico aos quais se vincula; e) Principais

objetivos estratégicos traçados para a unidade para o exercício de referência do

relatório de gestão; f) Piincipais ações planejadas para que a unidade pudesse

atingir, no exercício de referência, os objetivos estratégicos estabelecidos.

SIM (ITENS 3.1

AO 3.10)

2.2.*

Informações sobre as estratégias adotadas pela unidade para atingir os

objetivos estratégicos do exercício de referência do relatório de gestão,

especialmente sobre: a) Avaliação dos riscos que poderiam impedir ou

prejudicar o cumprimento dos objetivos estratégicos do exercício de referência

NÃO

__

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\ s

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das contas; b) Revisão de macroprocessos internos da unidade, caso tenha sido

necessária; c) Adequações nas estruturas de pessoal, tecnológica, imobiliária,

etc., caso tenham sido necessárias ao desenvolvimento dos objetivos

estratégicos; d) Estratégias de divulgação interna dos objetivos traçados e dos

resultados alcançados; e) Outras estratégias consideradas relevantes pelos

gestores da unidade para o atingimento dos objetivos estratégicos.

2.3

Demonstração da execução do plano de metas ou de ações para o exercício,

informando, por exemplo: a) Resultado das ações planejadas, explicitando em

que medida as ações foram executadas; b) justificativas para a não execução de

ações ou não atingimento de metas, se for o caso; c) Impactos dos resultados

das ações nos objetivos estratégicos da unidade.

SIM (ITENS 3.5.1,

3.9, 3.10, 3

2.4.

Informações sobre indicadores utilizados pela unidade jurisdicionada para

monitorar e avaliar a gestão, acompanhar o alcance das metas, identificar os

avanços e as melhorias na qualidade dos serviços prestados, identificar

necessidade de correções e de mudanças de rumos, etc.

SIM (ITEM 3.5)

3. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO

3.1.

Informações sobre a estrutura orgânica de controle no âmbito da unidade

jurisdicionada ou do órgão a que se vincula, tais como unidade de auditoria ou

de controle interno, conselhos fiscais, comitês de avaliações, etc. descrevendo

de maneira sucinta a base normativa, as atribuições e a forma de atuação de

cada instância de controle.

SIM (ITEM 4.1)

3.2.

Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ,

contemplando os seguintes elementos: a) Ambiente de controle; b) Avaliação de

risco; c) Atividades de controle; d) Informação e Comunicação; e)

Monitoramento

SIM (ITEM 4.1.4)

3.3.

Informações sobre a remuneração paga aos administradores, membros da

diretoria estatutária, do conselho de administração e do conselho fiscal, com a

identificação nominal, o fundamento legal e os valores (inclusive de verbas

indenizatórias).

SIM (ITEM 13)

3.4.

Informações sobre a estrutura e as atividades do sistema de correição da

unidade ou do órgão de vinculação da unidade, identificando, inclusive, a base

normativa que rege a atividade no âmbito da unidade ou do órgão.

SIM (ITEM 4.1.2)

3.6.Informações quanto à publicação em sítio eletrônico oficial da ordem cronológica

de pagamentos.SIM (ITEM 13)

3.7.

Informações sobre indicadores de transparência entre outros indicadores de

gestão constantes ou não do módulo de monitoramento e avaliação de

programas de governo do Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e

Gestão - SIPLAG.

SIM (ITEM 13)

4.PROGRAMAÇAO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTARIA E

FINANCEIRA

4.1.

Relação dos programas do Plano Plurianual vigente que estiveram integral ou

parcialmente na responsabilidade da unidade jurisdicionada ou de unidade

consolidada no relatório de gestão, especificando: a) Identificação do programa;

b) Informações sobre a programação e a execução orçamentária e financeira

relativa ao programa; c) Avaliação dos resultados dos indicadores associados

ao programa; d) Reflexos de contingenciamentos sobre os resultados dos

programas; e) Reflexos dos restos a pagar na execução dos programas.

SIM (ITEM 5.1)

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4.2.

4.3.

5.

5.1.

5.2.

5.3.

5.4.

6.

6.1

Relação das Ações da Lei Orçamentária Anual do exercício que estiveram

integral ou parcialmente na responsabilidade da unidade jurisdicionada ou de

unidade consolidada no relatório de gestão, especificando: a) Função,

subfunção e programa de vinculação da ação; b) Metas e desempenhos físicos

e financeiros; c) Reflexos de contingenciamentos sobre os resultados das

ações; d) Reflexos dos restos a pagar na execução das ações.

Demonstração e análise do desempenho da unidade na execução orçamentária

e financeira, contempiando, no mínimo: a) Identificação das unidades

orçamentárias (UO) consideradas no relatório de gestão; b) Programação

orçamentária das despesas correntes, de capital e da reserva de contingência;

c) Demonstração dos limites impostos por cronograma de desembolso definido

pelos órgãos competentes, explicitando o impacto das limitações na execução

das ações de responsabilidade da unidade jurisdicionada. d) Movimentação de

créditos interna e externa; e) Execução das despesas por modalidade de

licitação e por elementos de despesa; f) Demonstração e análise de indicadores

institucionais para medir o desempenho orçamentário e financeiro, caso tenham

sido instituídos pela unidade.

TOPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTARIA E FINANCEIRA

Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos

ou recursos.

Informações sobre a movimentação e os saldos de Restos a Pagar de

Exercícios Anteriores e Despesas de Exercícios Anteriores.

Informação sobre as transferências mediante convênio, contrato de repasse,

contrato de gestão, termo de parceria, termo de cooperação, termo de

compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes

no exercício de referência, contemplando, no mínimo: a) classificação quanto à

origem e destinação dos recursos; b) adoção de sistemas de informação para a

gestão de transferências voluntárias; c) identificação dos convênios que tiveram

prestação de contas rejeitada ou não prestada, d) informações, com indicação

de valores, sobre despesas não executadas em decorrência de problemas

gerenciais, destacando ausências ou falhas no planejamento, projeto,

fiscalizacão.

Informações sobre a utilização de suprimento de fundos e contas bancárias.

GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇAO DE MAO DE OBRA E CUSTOS

RELACIONADOS

Informações sobre a estrutura de pessoal da unidade, contemplando as

seguintes perspectivas: a) Demonstração da força de trabalho e dos

afastamentos que refletem sobre ela; b) Qualificação da força de trabalho de

acordo com a estrutura de cargos, idade e nível de escolaridade; c) Custos

associados à manutenção dos recursos humanos; d) Composição do quadro de

servidores inativos e pensionistas; e) Providências adotadas para identificar

eventual acumulação remunerada de cargos, funções e empregos públicos

vedada pelo art. 37, incisos XVI e XVII, da Constituição Federal (nas redações

dadas pelas Emendas Constitucionais nos 19/98 e 34/2001); f) Providências

adotadas nos casos identificados de acumulação remunerada de cargos,

funções e empregos públicos, nos termos do art. 135 da Lei n° 066/1993; g)

Indicadores gerenciais sobre recursos humanos.

SIM (ITEM 5.2)

SIM (ITEM 5.4)

SIM (ITEM 6.1)

SIM (ITEM 6.2)

SIM (ITEM 6.3)

SIM (ITEM 6.4)

SIM (ITEM 7.1)

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DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

f ASOOW 8 % a

6.2.Informações sobre a terceirização de mão de obra e sobre o quadro de

estagiários.SIM (ITEM 7.2)

7. GESTÃO DO PATRIMONIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO

7.1.

Informações sobre a gestão da frota de veículos próprios e locados de terceiros,

inclusive sobre as normas que regulamentam o uso da frota e os custos

envolvidos.

SIM (ITEM 8.1)

7.2Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário próprio que esteja sob a

responsabilidade da unidade e dos imóveis locados de terceiros.SIM (ITEM 8.2)

7.3

Relação de prédios alugados para uso da UJ, identificado pelo menos a

finalidade da locação, valor mensal e anual, índice de reajuste, vigência do

contrato, locador.

SIM (ITEM 8.3)

8.GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO

CONHECIMENTO

8.1.

Informações sobre a gestão de tecnologia da informação (Tl) da UJ,

contemplando os seguintes aspectos: a) Planejamento da área; b) Perfil dos

recursos humanos envolvidos; c) Segurança da informação; d) Desenvolvimento

e produção de sistemas; e) Contratação e gestão de bens e serviços de Tl.

SIM (ITEM 9)

9.GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE

AMBIENTAL

9.1.

Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na

aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (Tl) e na contratação

de serviços ou obras.

SIM (ITEM 10.1)

9.2.

Informações sobre medidas adotadas pelas unidades que compõem o relatório

de gestão para redução de consumo próprio de papel, energia elétrica e água,

contemplando: a) Detalhamento da política adotada pela unidade para estimular

o uso racional desses recursos; b) Evolução histórica do consumo, em valores

monetários e quantitativos, de energia elétrica e água no âmbito das unidades

que compõem o relatório de gestão, c) Informações a respeito do pagamento

das faturas de energia elétrica e de água e esgoto.

SIM (ITEM 10.2)

9.3Informações quanto ao estabelecimento e ao cumprimento de Plano de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010).SIM (ITEM 10.3)

10.CONFORMIDADES E TRATAMENTO DE DISPOSIÇOES LEGAIS E

NORMATIVAS

10.1

Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações

exaradas em acórdãos do TCE ou em relatórios de auditoria do órgão de

controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ou as justificativas

para o não cumprimento.

SIM (ITEM 11.1)

10.2.

Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de

controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as

justificativas para os casos de não acatamento.

SIM (ITEM 11.2)

10.3.

Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei

Complementar 010/1995 (art. 97), relacionadas à entrega e ao tratamento das

declarações de bens e rendas.

SIM (ITEM 11.3)

10.4

Relação referente a licitações, dispensas e inexigibilidade, bem como

declaração da área responsável atestando que as informações estão

atualizadas.

SIM (ITEM 11.4)

10.5 Relação referente a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres, SIM (ITEM 11.5)

Page 36: RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA RAINT/2017

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PROCU RADORIA-GERAL DEJUSTIÇA-PQJ j- ”5» ̂ '' )ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AU DICONT \ — j__________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT___________________________ \ í'.'. t W

bem como declaração da área responsável atestando que as informações estão

atualizadas.

10.6

Relação de obras e serviços de engenharia, classificando e identificando: a)

aqueles em fase de planejamento; b) aqueles que estão em atraso ou

paralisados; c) aqueles que se encontram dentro da garantia prevista no art. 618

do Código Civil.

SIM (ITEM 11.6)

10.7

Indicação de sítio eletrônico oficial em que estejam hospedadas as relações de

licitações, dispensas, inexigibilidades, contratos, convênios e outros

instrumentos congêneres, referido nos itens 10.4 e 10.5, em obediência à Lei

Federal n° 12.527, de 18 de novembro de 2011.

SIM (ITEM 11.7)

11. INFORMAÇOES CONTÁBEIS

11.1.

Informações sobre a adoção de critérios e procedimentos estabelecidos pelas

Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e

NBC T 16.10, publicadas pelas Resoluções CFC n° 1.136/2008 e 1.137/2008,

respectivamente, para tratamento contábil da depreciação, da amortização e da

exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos

da unidade.

SIM (ITEM 12.1)

11.2.

Declaração do contador responsável por unidade jurisdicionada que tenha

executado sua contabilidade no Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento

e Gestão - SIPLAG, que as Demonstrações Contábeis previstas pela Lei n°

4.320, de 17 de março de 1964, e pela Norma Brasileira de Contabilidade

Aplicada ao Setor Público NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC n°

1.133/2008, refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial

da unidade jurisdicionada que apresenta relatório de gestão.

SIM (ITEM 12.2)

11.3.

Demonstrações Contábeis previstas pela Lei n° 4.320/64 e pela NBC T 16.6

aprovada pela Resolução CFC n° 1.133/2008, incluindo as notas explicativas, no

caso das unidades que não executaram sua contabilidade no Sistema Integrado

de Planejamento, Orçamento e Gestão - SIPLAG.

SIM (ITEM 12.3)

12. OUTRAS INFORMAÇOES SOBRE A GESTÃO

12.1.Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a

conformidade e o desempenho da gestão no exercício.SIM (ITEM 13)

2.5.4.2 Constatações

Neste trabalho foi constatado que faltaram no Relatório de Gestão os seguintes itens do anexo II à Decisão Normativa n° 001/2018.

ITEM 1.5 e 2.2.

2.5.5.3 - Assessoria de Auditoria e Controle Internos

Em observância ao disposto no Inc. III do Art. 3o da Decisão Normativa n° 001/2018-TCE/AP, reportamo-nos ao Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral de Justiça, esclarecendo quanto às desconformidades apontadas pela Auditoria Interna na avaliação do atendimento do Relatório de Gestão/MP-AP/2017 ao ANEXO II À DECISÃO NORMATIVA-TCE

Page 37: RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA RAINT/2017

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PROCURADORIA-GERAL DEJUSTIÇA-PQJ ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT

_____________________________________________________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT_____________________________

a) Item 1 . 5 - 0 item 11.5 - CONTRATOS E CONVÊNIOS INSTRUMENTOS CONGÊNERES do Relatório de Gestão/MP-AP/2017, em seu conteúdo relaciona não somente os termos de Contratos e Convênios firmados pelo MP-AP no exercício de 2017, como também os parceiros externos, avençados através de Termos de Cooperação, Acordos de Cooperação, etc. Encontra-se relacionado no ANEXO 16 do referido relatório. Embora não apresente a formatação conforme disposta no Quadro A1 do ANEXO II da DN n° 001/2018-TCE/AP, seu conteúdo contempla as informações solicitadas. O formato apresentado pelo MP-AP possibilita melhor entendimento e completude de ideias em sua contextualização, todas as informações solicitadas estão apresentadas, não comprometendo a sua eficácia.

b) Item 2.2 - O item 3 - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANOS DE METAS E DE AÇÕES, do Relatório de Gestão/MP-AP/2017, em seu conteúdo apresentado nos subitens 3.1 a 3.10, embora não apresente a formatação conforme disposta no Quadro A1 do ANEXO II da DN n° 001/2018-TCE/AP, seu conteúdo contempla as informações solicitadas no contexto. O formato apresentado pelo MP-AP possibilita melhor entendimento e completude de ideias em sua contextualização, todas as informações solicitadas estão apresentadas, não comprometendo a eficácia da informação, pelo que, foram avaliadas no item 2.1 do presente Relatório de Auditoria.

2.5.4.4 Recomendações.

Recomenda-se que sejam inseridas as informações que faltaram, nos termos constantes do Artigo 3o, itens III e IV, da DN n° 003/2018-TCE/AP.

2.5.5 Conclusão

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OU OÜTROS

Após a finalização dos trabalhos de verificação dos itens obrigatórios no Relatório de Gestão, conclui-se que o relatório contém todas as informações na formatação requerida no Anexo II da DN n° 001/2018-TCE/AP, com exceção dos itens 1.5 e 2.2, cujas desconformidades foram esclarecidas no subitem 2.5.5.3 - Assessoria de Auditoria e Controle Internos em atendimento ao disposto no art. 3o, Inc.

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DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

3. ACHADOS DE AUDITORIA

3.1 ASSUNTO: Alinhamento entre IRRF/DIRF/Folha de PagamentoPERÍODO: 01/01/2017 a 31/12/2017

3.1.1 Considerações Preliminares

Trata o presente Relatório do achado verificado quando dos trabalhos de auditoria realizados, concernentes ao item alinhamento entre IRRF/DIRF/Folha de Pagamento, exercício de 2017, tendo sido constatada uma diferença no valor de R$ 509,75(Quinhentos e Nove Reais e Setenta e Cinco Centavos), entre o valor retido na folha de pagamento e o valor computado na DIRF, conforme demonstrado no quadro abaixo.

Valores em Reais - R$Mês Processo Retido Recolhido DIRF/2017 OBS

Janeiro 0000567/2017 1.044.626,06 1.044.626,06

Fevereiro 0002557/2017 1.056.581,48 1.056.581,48

Março 0003654/2017 1.041.408,45 1.041.408,45

Abril 0005137/2017 1.048.644,41 1.048.644,41

Maio 0006518/2017 1.144.831,01 1.144.831,01

Junho 0008342/2017 1.065.789,54 1.065.789,54

Julho 0009965/2017 1.073.009,16 1.073.009,16

Agosto 0011223/2017 1.074.326,99 1.074.326,99

Setembro 0012839/2017 1.081.415,31 1.081.415,31

Outubro 0014339/2017 1.105.633,40 1.105.633,40

Novembro 0015658/2017 1.115.607,99 1.115.607,99

Dezembro 0017210/2017 1.149.855,31 1.149.855,31

Dezembro 0016529/2017 1.055.494,78 1.055.494,78 13°

TOTAL 14.057.223,89 14.057.223,89 14.056.714,14 509,75

Como se verifica o valor retido em folha e recolhido está maior que o valor informado na DIRF, em R$ 509,75 (quinhentos e nove reais e setenta e cinco centavos).

3.1.2 Relatório

Conforme informações do Departamento de Gestão de Pessoas e constatado pela auditoria, a ocorrência originou-se de uma nomeação para cargo de chefia de seção, retroativa a novembro, do servidor João Batista Vieira da Silva, ocorrida em dezembro/2017.

Como o pagamento do 13° salário já havia sido realizado, o sistema de folha indicou o valor do IRRF na rubrica respectiva, R914 no valor de R$ 509,75.

Ocorre que no encaminhamento dos processos de recolhimento do IRRF, o sistema acumulou o valor de R$ 509,75 em ambos os relatórios, tendo sido recolhido o valor de R$ 2.7$1,63(pagamento do 13°), quando o correto seria apenas o valor de R$ 2.241,88.

Page 39: RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA RAINT/2017

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PROCURADORIA-CERAL DEJUSTIÇA-PQ ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT

_____________________________________________________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT__________

Como consequência, o valor retido e recolhido do IRRF de 2017, R$ 14.057.223,89, ficou a maior em R$ 509,75 em relação ao valor da DIRF R$ 14.056.714,14.

Não houve desconto a maior na folha de pagamento do servidor.

PGA 0017210/2017 - IRRF sobre folha mensal - 2017/12

Valores em Reais - R$Registros - N° Rubrica R913 Rubrica R914 Total Retido Total Recolhido

460 1.149.345,56 509,75 1.149.855,31 1.149.855,31

Ressaltamos que o efetivo pagamento de 13° salário, deu-se na mesma competência de dezembro/2017, conforme PGA 0016529/2017.

PGA 0016529/2017 - IRRF sobre 13° - 2017/12

Valores em Reais - R$ -Registros - N° Rubrica R913 Rubrica R914 Total Retido Total Recolhido

438 Nihil 1.055.494,78 1.055.494,78 1.055.494,78

3.1.3 Conclusão

Não houve duplicidade nem desconto indevido na folha de pagamento do servidor. A acumulação do valor de R$ 509,75 deu-se apenas nos relatórios destinados ao recolhimento do IRRF.

A diferença foi detectada e compensada quando do recolhimento de IRRF, na competência de Janeiro de 2018, conforme registrado no PGA 0000792/2018.

Valor Retido - R$ Valor Recolhido - R$ Valor Compensado - R$

1.179.547,54 1.179.037,79 509,75

3.1.4 Recomendações

No sentido que sejam evitadas novas ocorrências da espécie, recomenda-se que não sejam realizadas nomeações retroativas, principalmente para aquelas próximas ao final do exercício, em razão da peculiaridade de ser a competência de virada de exercício e de pagamento de 13° salário, quando aumenta o risco de eventos semelhantes ao constatado.

Anexos:

Memorando 008 e 012/2018 - Auditoria Interna Memorando 056/2018 - DEFINC/MP-APSlip, Boleto, Comprovante de Pagamento - Recolhimento do IRRF - 01/2018; Memorando 116/2018 - DGP Memorando 048/2018 - DEFINC/MP-AP Quadros/Tabelas deijhqnstrativas IRRF/DIRF DIRF Ano-Calendárip 2017 e recibo de entrega

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Ministério Públicodo E s t a d o d o A m a p á

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DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

3.2 ASSUNTO: Suprimento de FundosPERÍODO: 01/01/2017 a 31/12/2017

3.2.1 Considerações Preliminares

Trata o presente Relatório do achado verificado quando dos trabalhos de auditoria realizados, concernentes ao item Adiantamentos - Suprimento de Fundos, exercício de 2017, relativo ao adiantamento concedido ao servidor Charles Barbosa Penante, PGA 0000580/2017, no valor de R$ 4.000,00, para cobrir despesas com serviços de terceiros, pessoa física no valor de R$ 1.800,00 e para aquisição de material de consumo no valor de R$2.200,00, nos termos da Portaria n° 199/2017 - DGMP - de 02/02/2017.

3.2.2 Relatório

Durante a análise do PGA 0009369/2017 relativo à Prestação de Contas do adiantamento concedido, verificamos que, na aplicação do recurso, em 10/05/2017, foi realizado o pagamento no valor de R$ 150,00 com o cheque n° 850033, para quitação do serviço de desbloqueio de relógio de ponto eletrônico

Ocorre que o documento entregue para comprovação da despesa, nota fiscal n° 245, de 09/05/2017, tem como prestador de serviços a empresa Portões Eletrônicos Três Ltda-ME, CNPJ 05.198.529/0001-85- pessoa jurídica.

Entretanto, o adiantamento concedido foi para pagamentos de serviços de terceiros - pessoa física - rubrica 339036, NE 000057.

Como se verifica, o suprido utilizou verba da rubrica pessoa física para pagamento de despesa de pessoa jurídica, contrariando o disposto no § 2o do Artigo 5o do Decreto Estadual n° 3547 de 14/11/2001.

O suprido apresentou a respectiva prestação de contas em tempo hábil, tendo efetuado o recolhimento do saldo não aplicado.

Em 02/10/2018, foi encaminhado o memorando n° 009/2018 ao Departamento de Tecnologia da Informação, para que o suprido prestasse esclarecimentos sobre a ocorrência, tendo o mesmo respondido em 04/10/2018, pelo memorando n° 001/2018-SF/DTI.

Justificou o pagamento, informando que o serviço foi executado pelo técnico Marcelo e o cheque foi entregue em mãos para este, mas for falta de atenção, não notou que a nota fiscal fora expedida por pessoa jurídica.

Diante do ocorrido, o suprido assume o equívoco e se compromete a ressarcir os recursos dispendidos no supramencionado serviço.

Considerando o exposto, encaminhamos o presente processo para conhecimento e apreciação, sugerindo que os autos sejam remetidos ao Suprido para cumprimento do estabeecido no §2° do Artigo 5o do Decreto Estadual n° 3547, de 14/11/2001,

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PROCURADORIA-CERAL DE JUSTIÇA-PQ)ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT

_____________________________________________________ DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT_________________________________

devendo retornar a esta Divisão de Auditoria antes da conclusão dos trabalhos Interna (26/10/2018), posto que tais procedimentos integram 0 Relatório de Auditoria - RAINT/2017/MP-AP

Certificamos que o suprido depositou na conta própria do MP-AP, o valor de R$ 150,00, no dia 22/10/2018, conforme comprovante apresentado, tendo sido encaminhado para reconhecimento da receita junto ao Departamento de Finanças e Contabilidade, após 0 que 0 PGA foi encaminhado à Secretaria Geral para ciência.

3.2.3 Conclusão

Considerando que 0 procedimento foi corrigido durante a auditoria com o depósito efetuado pelo suprido, havendo a devida apropriação como receita, pelo Departamento de Finanças e Contabilidade, concluímos que não houve má fé do suprido que corrigiu tempestivamente 0 procedimento, bem como os demais procedimentos de correção ocorreram durante a auditoria, pelo que, não se faz necessário 0 apontamento através de matriz de responsabilidade.

Anexos:

1. Memorando n° 009/2018 de 02/10/2018;2. Nota Fiscal de Serviço Eletrônica n° 245 de 09/05/2017 emitida pela PMM3. Cópia do cheque n° 850033 de R$ 150,00;4. Memorando n° 001/2018-S F/D TI de 04/10/2018;5. Controle Financeiro - Exercício de 2017 - Suprimento de Fundos;6. Comprovante de devolução do recurso aos cofres públicos;7. Registros contábeis da entrada do recurso no MP-AP

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DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

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3.3 ASSUNTO: Execução do Contrato N° 014/2016-MP-APPERÍODO: 01/01/2017 a 14/02/2017

UNIDADE AUDITADA: Fiscal do Contrato n° 014/2018-MP-AP -

RESPONSÁVEL: Luã Kristian Araújo Pelaes - Portaria n° 2041/2016-SGDGMP-AP, de 07/10/2016

3.3.1 Apresentação

Trata o presente Relatório do achado verificado quando dos trabalhos de auditoria realizados, concernentes ao item Execução de Contratos - Contrato n° 014/2016, exercício de 2017, onde constatou-se que não ocorreu a emissão de Nota de Empenho para cobertura das despesas contratuais para o período de 01/01 a 03/03/2017, tendo em vista que o referido contrato foi firmado com a Empresa System Informática Ltda., tendo como objeto a prestação dos serviços de manutenção preventiva (física e lógica), corretiva (física e lógica) com reposição de peças dos equipamentos de informática, telemática e comunicações pertencentes ao MP-AP, em 05/09/2016, pelo período de 180 (cento e oitenta) dias, no valor total de R$ 44.850,00 (quarenta e quatro mil oitocentos e cinquenta reais).

Constatou-se ainda que para atender as despesas para o exercício de 2016 foi emitida a Nota de Empenho n° 000386/2016, no valor estimado de R$ 29.900,00 (vinte nove mil e novecentos reais), tendo sido executado o valor de R$ 19.836,94 (dezenove mil oitocentos e trinta e seis reais e noventa e quatro centavos), segue anexo o “Relatório de Empenhos” extraído do sistema E-CIDADE. Ficando o valor estimado de R$ 14.950,00 (quatorze mil novecentos e cinquenta reais) a ser empenhado no exercício de 2017, conforme Cláusula Sexta - Dos Valores, dos Créditos orçamentários.

3.3.2 Manifestação da Unidade Auditada

Manifesta-se a Unidade responsável através do Departamento de Tecnologia da Informação e Divisão de Suporte, Serviços e Governança de T I (antiga Divisão de Apoio ao Usuário) em razão da ausência do responsável, que se encontra em licença para tratamento de saúde, conforme Portaria n° 2076/2018-SGMP-AP, de 30/10/2018, publicação anexa.

Esclarece, além do já relatado, que: a) no exercício de 2017, durante a vigência do contrato (01/01 a 01/03/2017) foi solicitada a prestação dos serviços de manutenção preventiva/corretiva, conforme Ordens de Serviços juntadas ao Processo n° 0008502/2016-SP/PGJ, origem da formalização da contratação, no valor total de R$ 7.608,00 (sete mil seiscentos e oito reais); b) o valor dos serviços é inferior ao disponível no contrato, inclusive que o saldo da NE 000386/2016 suportaria essas despesas; c) não foi solicitada pelo Fiscal do Contrato no início do exercício 2017 a emissão da nota de empenho para atender as despesas de 01/01 a 01/03/2017; d) a empresa SYSTEM, nem durante a vigência do contrato e

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Ministério Públicodo E s t a d o d o A m a p á

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DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

até a presente data, não apresentou as Notas Fiscais para que fossem efetuados os procedimentos para pagamento, apesar das solicitações efetuadas pelo Fiscal, comprovantes constantes no autos às fls. 107/109.

3.3.3 Conclusão

Os serviços solicitados tinham cobertura contratual e comprometimento orçamentário previstos nas cláusulas quinta e sexta, estando também expresso em cláusula contratual a obrigatoriedade de emissão de Nota de Empenho no início do exercício de 2017.

Todos os documentos citados e necessários à instrução processual constam no Processo n° 0008502/2016-SP/PGJ (contratação) e/ou no PGA n° 20.06.0000.008968/2018- 48 referente ao pagamento das despesas contratuais efetuadas no exercício de 2016, ambos analisados por esta Auditoria Interna.

3.3.4 Recomendações ao Contratante

Notificar a empresa SYSTEM INFORMÁTICA LTDA para a apresentação das Notas Fiscais referentes aos serviços prestados em 2017;

Proceder à análise quanto a efetiva realização dos serviços;

Realizar os procedimentos de reconhecimento da dívida junto ao contratado

Efetuar o pagamento das despesas efetivamente reconhecidas, sem prejuízo da apuração de responsabilidade quanto à inexecução da fiscalização do contrato exercida pelo contratante, nos termos do Art. 67 da Lei n° 8.666/93 e alterações posteriores.

Anexos:

1.2 .

3.

Portaria n° 2041/2016-DGMP-AP, de 07/10/2016;Portaria n° 2076/2018-SGMP-AP, de 30/10/2018;Relatório de execução da Nota de Empenho n° 0386/2016.

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Ministério Púbficodo E s t a d o d o A m a p á

PROCU RADORIA-CERAL DEJUSTIÇA-PQJ ASSESSORIA DE AUDITORIA E COI^TROLE INTERNOS-AUDICONT

DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

4. CONCLUSÃO

Os trabalhos de auditoria de gestão, de avaliação de controles internos, de monitoramento e de trabalhos internos, aqui apresentados foram executados com o compromisso de atender à Instrução Normativa n° 01/2017-TCE/AP, de 20 de setembro de 2017, que estabelece normas de Organização e de Apresentação dos Relatórios de Gestão e das peças complementares que constituirão os Processos de Contas de Gestão da Administração Pública estadual e municipal, para julgamento do Tribunal de Contas do Estado do Amapá, nos termos do art. 32 da Lei Complementar Estadual n° 10/1995 e art. 8o do Regimento Interno-TCE/AP.

Com tais trabalhos, este órgão de auditoria interna agregou valor à gestão das não somente das unidades auditados, como também, de toda a Instituição, visando à eficiência, à eficácia, à efetividade e à economicidade dos produtor/serviços prestados, e não apenas o seu crescimento e da própria UFMG, mas também de seus integrantes, que são o maior patrimônio de toda e qualquer organização, pública ou privada.

Dentre os benefícios decorrentes da atuação da recém-estruturada Unidade de Auditoria Interna, cita-se a viabilidade da capacidade de aperfeiçoamento dos controles internos, ocasionando melhora contínua nos processos e otimizando os resultados.

Iniciou-se em 2017 o desenvolvimento de um trabalho de melhoras na implantação e gerenciamento dos controles internos da Instituição, fazendo com que as atividades desenvolvidas na Unidade passassem a ser desempenhadas com maior controle diminuindo a possibilidade de erros, consequentemente retrabalho e descontentamento por parte dos colaboradores.

Esses benefícios citados são apenas alguns dos muitos que a Auditoria Interna propicia, já que a mesma é uma atividade que contempla a verificação e controle permanente da atividade de determinada entidade, sendo de forma completa e criteriosa ajudando na compreensão das atividades e processos além de proporcionar confiabilidade em todas as informações geradas.

Diante do que foi apresentado, entendemos que o Relatório de Auditoria, se devidamente aproveitado, poderá auxiliar no processo de estruturação de ações de melhoria para a Instituição.

No presente relatório apresentou-se o resultado do trabalho realizado pela Unidade de Auditoria Interna do MP-AP no exercício de 2017, tendo como referência o Plano Anual de Auditoria Interna - PAINT, o Relatório de Gestão/MP-AP/2017, as Decisões Normativas n°s 001 e 003/2018-TCE/AP e a reunião de alinhamento com os representantes da 4a Inspetoria de Controle Externo do TCE/AP, nos termos do que preconiza o Artigo 9o, da DN n° 003/2018, onde se discutiu sobre quais itens passíveis de avaliação dispostos na parte A, do Anexo II, da DN n° 001/2018, deveriam compor o relatório de auditoria de gestão.

Sendo assim, consideramos que a Auditoria Interna cumpriu devidamente suas competências regimentais\po ano de 2017, ao assistir à organização na consecução de

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do E s t a d o d o A m a p á PROCURADORIA-CERAL DEJUSTIÇA-PGJ

ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS-AUDICONT DIVISÃO DE AUDITORIA INTERNA-DAINT

Ministério Público

seus objetivos institucionais, ao propor melhorias nos controles internos administrativos e ao colaborar na elaboração de soluções mitigadoras dos riscos identificados, contribuindo, assim, de forma independente, objetiva e disciplinada, com o processo de gestão pública.

Tendo sido abordados os pontos requeridos pela legislação aplicável, submeto o presente relatório à apreciação do dirigente do órgão de controle interno, bem como às autoridades administrativas do Ministério Público do Estado do Amapá.

determinações dos órgãos de controle interno e externo, concluímos pela conformidade do Relatório de Gestão/MP-AP/2017 desde que sejam atendidas as recomendações presentes neste Relatório de Auditoria.

Considerando as constatações e recomendações constantes e observadas as

Macapá, 09 de novembro de 2018.

EQUIPE DE AUDITORIA INTERNA

LUIZ CARL 5TA PESSOAAnalista Mini . 50075/MP-APGerente da Divisão de Auditoria InternaMat. 50255/MP-AP

CIENTE:

ÀNILDE MARIA BEZERRA FAÇANHA VIRINOAuxiliar Ministerial - Mat. 50090/MP-AP

Assessor^ irem os

IV,Promotor IP-AP

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Ministério Públicodo E s t a d o do A m a p á S

PROCURADORIA CERAL DE JUSTIÇA ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS

Memorando n° 084/201 8 - AUDICONT Macapá, 09 de novembro de 201 8.

AO: EXMO SENHOR PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO MP-AP

À: EXMA SENHORA SECRETÁRIA-GERAL DO MP-AP

Assunto: Encaminhar Relatório de Gestão/201 7

Senhor Procurador-Geral,

Senhora Secretária-Geral,

1. Para cumprimento da obrigação de prestar contas disposta no § 2o do Artigo 111 da Constituição do Estado do Amapá, c /c o Inciso IV do Artigo 13 da Instrução Normativa n° 001 /201 7-TCE/AP, apresentamos o RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA-RAINT/2017, realizada pela Equipe de Auditoria Interna, composta pelos servidores Luiz Carlos da Conta Pessoa, Gerente da Divisão de Auditoria Interna e Max Ferreira Barbosa, ambos Analistas Ministeriais do quadro efetivo do MP-AP.

2. Apresentamos ainda as demais peças complementares quecompõem a Prestação de Contas do MP-AP, na forma disposta no Art. 13, Incisos V e VIda Instrução Normativa n° 001 /201 7-TCE/AP, abaixo relacionadas:

V - Certificado de Auditoria, em itido pela equipe de Auditoria Interna-AUDICONT/MP-AP;

VI - Parecer conclusivo da dirigente da Assessoria de Auditoria e Controle Internos-AUDICONT;

3. Registramos que as presentes peças complementares ao processode Contas do MP-AP, deverão ser encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado do Amapá-TCE/AP até 2 0 /1 1 /2 0 18 , conforme disposto na Decisão Normativa n°0 03 /20 1 8-TCE/AP, alterada pela Decisão Normativa n° 005 /20 1 8-TCE/AP,acompanhadas do Pronunciamento do Procurador-Geral de Justiça, dirigente máximo da unidade jurisdicionada, atestando haver tomado conhecimento das conclusões contidas no parecer do dirigente do órgão de controle interno competente sobre o desempenho e a conformidade da gestão da unidade, conforme disposto no Art. 2o, Inciso VI da Decisão Normativa n° 003/201 8-TCE/AP.

Respeitosamente,

ú j ò

Anilde Maria Bezerra Façanha V irino Assessora de A ud ito ria e Controle Interno

Mat. 50090/M P-AP

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Ministério Públicodo E s t a d o do A m a p a

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA ASSESSORIA DE AUDITORIA E CONTROLE INTERNOS

Memorando n° 084/201 8 - AUDICONT Macapá, 09 de novembro de 2018.

AO: EXMO SENHOR PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO MP-AP

À: EXMA SENHORA SECRETÁRIA-GERAL DO MP-AP

Assunto: Encaminhar Relatório de Gestão/201 7

Senhor Procurador-Geral,

Senhora Secretária-Geral,

1. Para cumprimento da obrigação de prestar contas disposta no § 2o do Artigo 111 da Constituição do Estado do Amapá, c /c o Inciso IV do Artigo 13 da Instrução Normativa n° 001 /201 7-TCE/AP, apresentamos o RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA-RAINT/2017, realizada pela Equipe de Auditoria Interna, composta pelos servidores Luiz Carlos da Conta Pessoa, Gerente da Divisão de Auditoria Interna e Max Ferreira Barbosa, ambos Analistas Ministeriais do quadro efetivo do MP-AP.

2. Apresentamos ainda as demais peças complementares quecompõem a Prestação de Contas do MP-AP, na forma disposta no Art. 13, Incisos V e VI da Instrução Normativa n° 001 /201 7-TCE/AP, abaixo relacionadas:

V - Certificado de Auditoria, em itido pela equipe de Auditoria Interna-AUDICONT/MP-AP;

VI - Parecer conclusivo da dirigente da Assessoria de Auditoria e Controle Internos-AUDICONT;

3. Registramos que as presentes peças complementares ao processo de Contas do MP-AP, deverão ser encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado do Amapá-TCE/AP até 2 0 /1 1 /2 0 18 , conforme disposto na Decisão Normativa n° 0 03 /20 1 8-TCE/AP, alterada pela Decisão Normativa n° 0 05 /2018-TCE/AP, acompanhadas do Pronunciamento do Procurador-Geral de Justiça, dirigente máximo da unidade jurisdicionada, atestando haver tomado conhecimento das conclusões contidas no parecer do dirigente do órgão de controle interno competente sobre o desempenho e a conformidade da gestão da unidade, conforme disposto no Art. 2o, Inciso VI da Decisão Normativa n° 003/201 8-TCE/AP.

Respeitosamente,

oCe u J l& ü /J u X C OMaria Bezerra Façanha V irino

essora de A ud ito ria e Controle Interno Mat. 50090/M P-AP

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PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL 2017 PROCESSO: 0017502/2017EXERCÍCIO: 1o de janeiro a 31 de dezembro de 2017UNIDADE AUDITADA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ

RESPONSÁVEIS:

ROBERTO DA SILVA ALVARES - PROMOTOR DE JUSTIÇAProcurador-Geral de Justiça PERÍODO - 01/01 A 07/03/2017 CPF N° 165.834.932-68

MÁRCIO AUGUSTO ALVES - PROCURADOR DE JUSTIÇAProcurador-Geral de Justiça PERÍODO - 07/03 A 31/12/2017 CPF N° 165.834.932-68

IVANA LÚCIA FRANCO CEI - PROMOTORA DE JUSTIÇADiretora/Secretária-Geral do MP-AP Período-01/01 a 31/12/2017 CPF N° 223.200.242/04

OBJETIVO: Certificar as contas dos responsáveis pela gestão do Ministério Público do Estado do Amapá

1. Foram examinados os atos de gestão orçamentário-financeira e patrimonial do Ministério Público do Estado do Amapá, praticados no período de 1o de janeiro a 31 dezembro de 2017, pelos responsáveis acima relacionados, sob os aspectos da legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia.

2. Os exames foram efetuados por seleção de itens, conforme escopo do trabalho definido no Relatório de Auditoria constante deste processo, em atendimento à legislação federal aplicável às áreas selecionadas e atividades examinadas, bem como o escopo alinhado em reunião realizada com os representantes da 4a Inspetoria de Controle Externo do TCE/AP, nos termos do que preconiza o Artigo 9o, da DN n° 003/2018-TCE/AP, bem como a aplicação de outros procedimentos julgados necessários no decorrer da auditoria.

3. Diante dos exames aplicados, de acordo com o escopo mencionado no parágrafo anterior, consubstanciados no Relatório de Auditoria Anual das Contas de 2017, certificamos como REGULARES as contas dos responsáveis arrolados na presente Prestação de Contas Anual.

Macapá, 09/c íovembro de 2018.

MAX FERREIRA BARBOSAAnalistk Ministerial Mat. 50255/MP-AP

LUIZ CARLOS/DAAnalista Ministeri

Gerente da Di\ '

STA PESSOA- Mat. 50075

isão de Auditoria Interna

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Ministério Públicod o E s t a d o d o A m a p á

PROCURADORIA-GERAL DEJUSTIÇA-PQJ

PARECER DO DIRIGENTE DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL 2017 PROCESSO: 0017502/2017EXERCÍCIO: 1o de janeiro a 31 de dezembro de 2017 RESPONSÁVEIS:

ROBERTO DA SILVA ALVARES - PROMOTOR DE JUSTIÇAProcurador-Geral de Justiça PERÍODO - 01/01 A 07/03/2017 CPF N° 165.834.932-68

MÁRCIO AUGUSTO ALVES - PROCURADOR DE JUSTIÇAProcurador-Geral de Justiça PERÍODO - 07/03 A 31/12/2017 CPF N° 165.834.932-68

IVANA LÚCIA FRANCO CEI - PROMOTORA DE JUSTIÇADiretora/Secretária-Geral do MP-AP Período-01/01 a 31/12/2017 CPF N° 223.200.242/04

OBJETIVO: Avaliar as conclusões constantes do Certificado de Auditoria sobre a regularidade da gestão dos responsáveis pela presente Prestação de Contas.

1. Examinou-se os atos de gestão dos responsáveis relacionados neste processo de Prestação de Contas Anual do Ministério Público do Estado do Amapá, correspondente ao exercício de 2017, refletidos nas peças que o integram, com destaque para os Relatórios de Gestão e de Auditoria Anual das Contas. O exame foi efetuado por amostragem, de acordo com as normas aplicáveis, utilizando-se os procedimentos e a abrangência julgados suficientes, sob os aspectos de economicidade, eficiência e eficácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, bem como o escopo alinhado em reunião realizada com os representantes da 4a Inspetoria de Controle Externo do TCE/AP, nos termos do que preconiza o Artigo 9o, da DN n° 003/2018-TCE/AP.

2. As ocorrências constatadas em exames e fiscalizações realizadasdurante o exercício de 2017, apuradas conclusivamente, foram objeto derecomendações/determinações nos processos respectivos e consideradas sem gravidade suficiente para comprometer a gestão dos responsáveis arrolados nas presentes Contas.

3. Assim, em atendimento às determinações contidas no Inciso V, Art. 2o, combinado com o disposto ANEXO VI, da Decisão Normativa n.° 003/2018-TCE/AP e fundamentado no Relatório de Auditoria Anual das Contas/2017 do MP-AP, acolho a conclusão expressa no Certificado de Auditoria e encaminho os autos ao Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça, Dr. Márcio Augusto Alves, Procurador de Justiça e dirigente máximo do MinistérioPúblico do Estado do Amapá, na forma disposta no Art. 146 da Constituição estadual, comvistas à obtenção do pronunciamento de que trata o Art. 2o, Inc. VI da Decisão Normativa n° 003/2018-TCE/AP.

AnildelMaria Bezerra“Façanha Virinò '"-Assessora de Auditoria e Controle Internos

Auxiliar Ministerial - Mat. 50090 - MP-AP

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Ministério Púbiicod o E s t a d o d o A m a p á

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA-PQJ

PRONUNCIAMENTO DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

PROCESSO: 0017502/2017

EXERCÍCIO: 1o de janeiro a 31 de dezembro de 2017

UNIDADE JURIDICIONADA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ

Em cumprimento ao disposto no Inciso VI, Art. 2o, combinado com o disposto no ANEXO VII, da Decisão Normativa n.° 003/2018-TCE/AP declaro que tomei conhecimento do conteúdo das contas e das conclusões da Assessoria de Auditoria e Controle Internos, contidas no Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno, a respeito da gestão do Ministério Público do Estado do Amapá, relativa ao exercício de 2017.

Determino que sejam tomadas providências administrativas para atendimento do objeto das recomendações consignadas no Relatório de Auditoria lnterna/2017 na medida da viabilidade orçamentária e nos limites impostos pela legislação.

Encaminhem-se as peças complementares da Prestação de Contas/MP- AP/2017, relacionadas no Art. 13 da Instrução Normativa n° 001/2017-TCE/AP, ao Tribunal de Contas do Estado do Amapá, na forma prevista no Art. 2o da Decisão Normativa n° 001/2018- TCE/AP.

Em observância ao instrumento de transparência contida no Art. 48 da Lei Federal n° 101/2000 - de Responsabilidade Fiscal, determino à Assessoria de Auditoria e Controle Internos que no prazo de 05 (cinco) dias úteis a partir do encaminhamento das peças complementares à Prestação de Contas/MP-AP/2017 ao Tribunal de Contas do Estado do Amapá, a publicação das mesmas, no Portal da Transparência do MP-AP.

Macapá, 09 de novembro de 2018.

MÁRCIO AUGUSTO ALVESProcurador de justiça

^Procurador-Geral de justiça/