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1
2012/2013
Amélia Pais
Rosália Ribeiro
Vanda Ribeiro
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
O presente relatório tem por base o estipulado no Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril, mais precisamente pelo legislado no artigo 9º, ponto 2, alínea
c) «Relatório de autoavaliação» o documento que procede à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto educativo, à avaliação das
atividades realizadas pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada e da sua organização e gestão,
designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.”.
.
2
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
Agrupamento de Escolas de Saboia
" A medida deve resguardar o significado de um indicador de acertos e erros... Esse
indicador passa a fazer sentido a partir da interpretação pelo professor do que ele
verdadeiramente representa quanto à produção de conhecimento pelo aluno. A
quantificação não é nem indispensável nem essencial à avaliação. É uma ferramenta de
trabalho útil, se assim for entendida." (Hoffmann, p.54)
"Precisamos transformar o discurso avaliativo em mensagem que faça sentido, tanto
para quem emite quanto para aquele que a recebe. O maior interesse de um processo de
avaliação deveria recair no fato de se tornar verdadeiramente informador. A avaliação dever
tornar-se o momento e o meio de uma comunicação social clara e efetiva. "Deve fornecer ao
aluno informações que ele possa compreender e que lhe sejam úteis. Se a nota fornece uma
informação compreensível e útil por que privá-lo dessa mesma informação" (Rabelo, p.80)
3
ÍNDICE
RESULTADOS ESCOLARES DOS ALUNOS 5
Análise Global do 1º Ciclo do ensino básico 5
Comparação entre anos do 1º Ciclo do Ensino Básico 10
Análise Global do 2º Ciclo do Ensino Básico 14
Análise por ano do 2º ciclo do ensino básico 17
Análise 3º Ciclo do Ensino Básico – Geral 22
ANÁLISE POR ANO DO 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO 29
Análise das Avaliações do Agrupamento 33
Análise das Avaliações do Agrupamento por Ciclo 35
Análise das Avaliações do Agrupamento por Ano 37
Análise Classificações Externas/Internas do Agrupamento 43
Análise comparativa da avaliação interna com externa no agrupamento 80
Avaliação no pré-escolar 87
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EDUCATIVO 88
Atividades de Enriquecimento Curricular por Áreas 88
Plano Nacional de Leitura 91
Apoios Educativos 95
PNLM - Português Língua Não Materna 103
Medidas de Promoção do Sucesso Escolar 107
Balanço de Tutorias (2º e 3º ciclos) 108
Sala de Estudo 114
Cumprimento das Planificações 116
Balanço das áreas Curriculares Não Disciplinares (ACND) 120
Avaliação dos Clubes 122
Balanço dos apoios técnico-pedagógicos efetuados pelas parcerias a nível do acompanhamento
psicológico/Terapia da Fala e Intervenção Precoce 127
4
Educação Especial 129
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO AGRUPAMENTO 139
IDENTIFICAÇÃO DO GRAU DE CONSECUÇÃO DAS METAS DO PROJETO EDUCATIVO DO
AGRUPAMENTO 144
BALANÇO DO PROJETO EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE 154
BALANÇO GERAL DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA ECO-ESCOLAS 163
Avaliação da “Cultura Organizacional” do agrupamento 164
Acompanhamento e avaliação da execução do Projeto Educativo... 175
5
RESULTADOS ESCOLARES DOS ALUNOS
Análise Global do 1º Ciclo do ensino básico As tabelas e os gráficos seguintes analisam a avaliação de final de ano letivo, relativa aos alunos do 1º
ciclo do ensino básico nas escolas do agrupamento.
Esta análise foi feita por turma, ano e áreas disciplinares e áreas curriculares não disciplinares, tendo por
base as pautas de avaliação final. (1 aluno de Saboia A não foi avaliado porque nunca compareceu à
escola)
Turmas
Contagem %
Nº de Alunos Luzianes 14 25
Sabóia A 18 32,1
Sabóia B 10 17,9
StaClara 14 25
ANOS
Contagem %
Nº de Alunos 1º 9 16,1
2º 16 28,6
3º 18 32,1
4º 13 23,2
0
5
10
15
20
25
30
35
Luzianes Sabóia A Saboia B Sta Clara
% d
e A
lun
os
0
5
10
15
20
25
30
35
1º 2º 3º 4º
% d
e A
lun
os
Anos de Escolaridade
6
0
10
20
30
40
50
MB/5 B/4 S/3 NS/2
% d
e al
un
os
avaliações
Português
Contagem %
Avaliações MB / 5 3 5,5
B / 4 23 41,8
S / 3 23 41,8
NS / 2 6 10,9
Matemática
Contagem %
Avaliações MB / 5 7 12,7
B / 4 26 47,3
S / 3 16 29,1
NS / 2 6 10,9
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
MB/5 B/4 S/3 NS/2
% d
e A
lun
os
Avaliações
7
Estudo do Meio
Contagem %
Avaliações MB 11 20,0
B 36 65,5
S 8 14,5
NS 0 0
EXPRESSÃO FÍSICO-MOTORA
Contagem %
Avaliações MB 9 16,4
B 35 63,6
S 11 20,0
NS 0 0
0
20
40
60
80
MB B S NS/2
% d
e al
un
os
avaliações
0
20
40
60
80
MB B S NS/2
% d
e al
un
os
avaliações
8
ESTUDO ACOMPANHADO
Contagem %
Avaliações SB 41 74,5
S 13 23,6
NS 1 1,8
ÁREA DE PROJETO
Contagem %
Avaliações SB 33 60
S 22 40
NS 0 0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
SB S NS
% d
e al
un
os
avaliações
0 10 20 30 40 50 60 70
SB S NS
% d
e a
lun
os
avaliações
9
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
Contagem %
Avaliações SB 45 81,8
S 10 18,2
NS 0 0
Relativamente à análise dos resultados da avaliação no 1ºciclo, constata-se que a taxa de sucesso é de 89,1% a
Português e Matemática e 98,2% de Estudo Acompanhado.
Nas restantes áreas o sucesso foi de 100%.
0
20
40
60
80
100
SB S NS
% d
e al
un
os
avaliações
10
Comparação entre anos do 1º Ciclo do Ensino Básico As tabelas e gráficos que se seguem traduzem a avaliação de final de ano letivo, relativa aos alunos do 1º
ciclo do ensino básico tendo por referência o ano de escolaridade que os alunos frequentam.
0% 20% 40% 60% 80%
100%
1º 2º 3º 4º
% d
e al
un
os
ANO
MB/5
B/4
S/3
NS
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1º 2º 3º 4º
% d
e al
un
os
ANO
MB/5
B/4
S/3
NS
PORTUGUÊS
Total MB/5 B/4 S/3 NS/2
ANO 1º 0 5 3 1 9
2º 2 3 6 4 15
3º 0 10 7 1 18
4º 1 5 7 0 13
Total 3 23 23 6 55
MATEMÁTICA
Total MB/5 B/4 S/3 NS/2
ANO 1º 2 5 1 1 9
2º 0 8 3 4 15
3º 3 9 5 1 18
4º 2 4 7 0 13
Total 7 26 16 6 55
11
0% 20% 40% 60% 80%
100%
1º 2º 3º 4º
% d
e al
un
os
ANO
MB
B
S
NS
0%
50%
100%
1º 2º 3º 4º
% d
e al
un
os
ANO
MB
B
S
NS
ESTUDO DO MEIO
Total MB B S NS
ANO 1º 4 4 1 0 9
2º 1 11 3 0 15
3º 0 15 3 0 18
4º 6 6 1 0 13
Total 11 36 8 0 55
EXPRESSÃO FÍSICO-MOTORA
Total MB B S NS
ANO 1º 4 4 1 0 9
2º 1 11 3 0 15
3º 0 11 7 0 18
4º 4 9 0 0 13
Total 9 35 11 0 55
12
0%
50%
100%
1º 2º 3º 4º
% d
e al
un
os
ANO
SB
S
NS
ESTUDO ACOMPANHADO
Total SB S NS
ANO 1º 5 4 0 9
2º 10 4 1 15
3º 17 1 0 18
4º 9 4 0 13
Total 41 13 1 55
ÁREA DE PROJETO
Total SB S NS
ANO 1º 3 6 0 9
2º 4 11 0 15
3º 13 5 0 18
4º 13 0 0 13
Total 33 22 0 55
0%
50%
100%
1º 2º 3º 4º
% d
e al
un
os
ANO
SB
S
NS
13
Relativamente à análise dos resultados da avaliação por ano de escolaridade, no 1ºciclo, constata-
se o seguinte:
É no 2ºano que se verifica maior taxa de insucesso – 7,3% a Português e Matemática, e 1,8% a
Estudo Acompanhado;
Nos 1º e 3º anos verifica-se 1,8% de insucesso a Português e Matemática;
Nas restantes situações verifica-se 100% de sucesso.
0%
50%
100%
1º 2º 3º 4º
% d
e al
un
os
ANO
SB
S
NS
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
Total SB S NS
ANO 1º 8 1 0 9
2º 10 5 0 15
3º 15 3 0 18
4º 12 1 0 13
Total 45 10 0 55
14
Análise Global do 2º Ciclo do Ensino Básico As tabelas e gráficos seguintes analisam a avaliação de final de ano letivo, relativa aos alunos do 2º ciclo
do ensino básico na Escola Básica de Saboia nº1.
Esta análise foi realizada por turma, ano e áreas disciplinares e áreas curriculares não disciplinares, tendo
por base as pautas de avaliação final.
Alunos por ANO
Contagem %
Anos 5ºA 10 32,3
6ºA 11 35,5
6ºB 10 32,3
Português
Contagem %
Níveis 2 4 12,9
3 20 64,5
4 7 22,6
5 0 0
ING
Contagem %
Níveis 2 2 6,5
3 20 64,5
4 5 16,1
5 4 12,9
HGP
Contagem %
Níveis 2 0 0
3 11 35,5
4 14 45,2
5 6
19,4
30
32
34
36
5ºA 6ºA 6ºB
% d
e A
lun
os
0
20
40
60
80
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
0
10
20
30
40
50
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
0
20
40
60
80
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
15
MAT
Contagem %
Níveis 2 4 12,9
3 17 54,8
4 5 16,1
5 5 16,1
CN
Contagem %
Níveis 2 1 3,2
3 17 54,8
4 9 29
5 4 12,9
EV
Contagem %
Níveis 2 0 0
3 8 25,8
4 21 67,7
5 2 6,5
ET
Contagem %
Níveis 2 0 0
3 8 25,8
4 21 67,7
5 2 6,5
EM
Contagem %
Níveis 2 1 3,2
3 8 25,8
4 14 45,2
5 8 25,8
0
20
40
60
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
0
20
40
60
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
0
20
40
60
80
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
0
20
40
60
80
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
0 10 20 30 40 50
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
16
Da análise dos resultados da avaliação nas várias áreas curriculares, pode concluir-se o seguinte:
- As disciplinas de Português e Matemática foram as que registram maior percentagem de
insucesso, sendo de 12,9%, seguidas Inglês com uma percentagem de insucesso de 6,5%;
- Também se verificou insucesso em Ciências Naturais e Educação Musical de 3,2%;
- Nas restantes áreas disciplinares houve 100% de sucesso.
EF
Contagem %
Níveis 2 0 0
3 16 51,6
4 9 29
5 6 19,4
EPC
Contagem %
Menções NS 0 0
ST 9 29
SB 22 71 0
20
40
60
80
NS ST SB
% d
e A
lun
os
Menções
0
20
40
60
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
17
Análise por ano do 2º ciclo do ensino básico As tabelas e gráficos seguintes analisam a avaliação de final de ano letivo, relativa aos alunos do 2º ciclo
do ensino básico do agrupamento por ano de escolaridade.
,00%
50,00%
100,00%
5º 6º
% d
e al
un
os
ANO
2
3
4
5
0%
20%
40%
60%
80%
100%
5º 6º
% d
e al
un
os
ANO
2
3
4
5
Português
Total 2 3 4 5
ANO 5º 1 5 4 0 10
6º 3 15 3 0 21
Total 4 20 7 0 31
Inglês
Total 2 3 4 5
ANO 5º 1 4 3 2 10
6º 1 16 2 2 21
Total 2 20 5 4 31
18
0%
20%
40%
60%
80%
100%
5º 6º
% d
e al
un
os
ANO
2
3
4
5
0%
20%
40%
60%
80%
5º 6º
% d
e al
un
os
ANO
2
3
4
5
História e Geografia de Portugal
Total 2 3 4 5
ANO 5º 0 4 3 3 10
6º 0 7 11 3 21
Total 0 11 14 6 31
Matemática
Total 2 3 4 5
ANO 5º 1 3 3 3 10
6º 3 14 2 2 21
Total 4 17 5 5 31
19
0%
20%
40%
60%
80%
5º 6º
% d
e al
un
os
ANO
2
3
4
5
0%
20%
40%
60%
80%
5º 6º
% d
e al
un
os
ANO
2
3
4
5
Ciências Naturais
Total 2 3 4 5
ANO 5º 0 4 4 2 10
6º 1 13 5 2 21
Total 1 17 9 4 31
Educação Visual
Total 2 3 4 5
ANO 5º 0 4 6 0 10
6º 0 4 15 2 21
Total 0 8 21 2 31
20
0%
20%
40%
60%
80%
5º 6º
% d
e al
un
os
ANO
2
3
4
5
0%
20%
40%
60%
5º 6º
% d
e al
un
os
ANO
2
3
4
5
Educação Tecnológica
Total 2 3 4 5
ANO 5º 0 4 6 0 10
6º 0 4 15 2 21
Total 0 8 21 2 31
Educação Musical
Total 2 3 4 5
ANO 5º 1 3 3 3 10
6º 0 5 11 5 21
Total 1 8 14 8 31
21
Analisando os resultados da avaliação nas diversas áreas curriculares, no 2º ciclo, constata-se que o
aproveitamento geral é satisfatório, sendo a taxa de insucesso pouco significativa e aproximadamente
idêntica nos 5º e 6º anos.
0%
20%
40%
60%
80%
5º 6º
% d
e al
un
os
ANO
2
3
4
5
0%
20%
40%
60%
80%
5º 6º
% d
e al
un
os
ANO
NS
S
SB
Educação Física
Total 2 3 4 5
ANO 5º 0 6 1 3 10
6º 0 10 8 3 21
Total 0 16 9 6 31
Educação para a Cidadania
Total NS S SB
ANO 5º 0 3 7 10
6º 0 6 15 21
Total 0 9 22 31
22
Análise 3º Ciclo do Ensino Básico – Geral As tabelas e gráficos seguintes analisam a avaliação de final de ano letivo, relativa aos alunos do 3º ciclo
do ensino básico do agrupamento. Esta análise é feita por turma, ano e áreas curriculares disciplinares e
não disciplinares, tendo por base as pautas de avaliação final.
ANO
Contagem %
7ºA 15 22,7
8ºA 17 25,8
8ºB 15 22,7
9ºA 19 28,8
Português
Contagem %
Níveis 2 16 24,2
3 29 43,9
4 17 25,8
5 4 6,1
0 5
10 15 20 25 30 35
7ºA 8ºA 8ºB 9ºA
% d
e A
lun
os
Anos de escolaridade
0
10
20
30
40
50
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Anos de escolaridade
23
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
ING
Contagem %
Níveis 2 5 7,6
3 32 48,5
4 19 28,8
5 10 15,2
FR
Contagem %
Níveis 2 5 7,6
3 29 43,9
4 27 40,9
5 5
0
10
20
30
40
50
60
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
24
HIST
Contagem %
Níveis 2 7 10,6
3 32 48,5
4 18 27,3
5 9 13,6
GEO
Contagem %
Níveis 1 1 1,5
2 17 25,8
3 28 42,4
4 18 27,3
5 2 3
0
10
20
30
40
50
60
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
0
10
20
30
40
50
1 2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
25
MAT
Contagem %
Níveis 1 1 1,5
2 24 36,4
3 28 42,4
4 11 16,7
5 2 3
CN
Contagem %
Níveis 2 10 15,2
3 33 50
4 18 27,3
5 5 7,6
0
10
20
30
40
50
1 2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
0
10
20
30
40
50
60
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
26
FQ
Contagem %
Níveis 2 8 12,1
3 21 31,8
4 28 42,4
5 9 13,6
EV
7º e 8º anos Contagem %
Níveis 2 3 4,5
3 29 43,9
4 28 42,4
5 6 9,
0
10
20
30
40
50
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
0
10
20
30
40
50
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
27
EF
Contagem %
Níveis 1 1 1,5
2 3 4,5
3 27 40,9
4 19 28,8
5 16 24,2
TIC
Contagem %
Níveis 2 0 0
3 15 22,7
4 42 63,6
5 9 13,6
0
10
20
30
40
50
1 2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
0
10
20
30
40
50
60
70
2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
28
EPC
Contagem %
Menções NS 6 9,1
S 26 39,4
SB 34 51,5
Da análise dos resultados da avaliação nas diversas áreas curriculares no 3ºciclo constata-se o seguinte:
- A disciplina de Matemática foi a que registou a maior taxa de insucesso com 37,9% de níveis
inferiores a três, seguindo-se Geografia, com 27,3%, Português com 24,1%.
- As disciplinas de Ciências Naturais e Físico-Química apresentam 15,1% e 12,1% de insucesso,
respetivamente.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
NS S SB
% d
e A
lun
os
Menções
29
ANÁLISE POR ANO DO 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
As tabelas e gráficos seguintes analisam a avaliação de final de ano letivo, relativa aos alunos do 3º ciclo do ensino básico do agrupamento, por ano de escolaridade.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Anos de escolaridade
2
3
4
5
0%
20%
40%
60%
80%
7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Anos de escolaridade
2
3
4
5
0%
20%
40%
60%
80%
7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Anos de escolaridade
2
3
4
5
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Anos de escolaridade
2
3
4
5
Português
Total 2 3 4 5
ANO 7º ano 1 8 6 0 15
8º ano 8 12 9 3 32
9º Ano 7 9 2 1 19
Total 16 29 17 4 66
Inglês
Total 2 3 4 5
ANO 7º ano 0 10 1 4 15
8º ano 2 13 13 4 32
9º Ano 3 9 5 2 19
Total 05 32 18 9 66
Francês
Total 2 3 4 5
ANO 7º ano 0 7 6 2 15
8º ano 3 9 18 2 32
9º Ano 2 13 3 1 19
Total 5 29 27 5 66
História
Total 2 3 4 5
ANO 7º ano 0 5 8 2 15
8º ano 5 15 6 6 32
9º Ano 2 12 4 1 19
Total 7 32 18 9 66
30
0%
10%
20%
30%
40%
50%
7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Anos de escolaridade
1
2
3
4
5
0%
10%
20%
30%
40%
50%
7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Anos de escolaridade
1
2
3
4
5
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
7º 8º 9º
% d
e a
lun
os
Anos de escolaridade
2
3
4
5
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Anos de eolaridade
2
3
4
5
Geografia
Total 1 2 3 4 5
ANO 7º ano 0 3 5 7 0 15
8º ano 1 6 14 10 1 32
9º Ano 0 8 9 1 1 19
Total 1 17 28 18 2 66
Matemática
Total 1 2 3 4 5
ANO 7º ano 0 6 6 2 1 15
8º ano 1 9 15 6 1 32
9º Ano 0 9 7 3 0 19
Total 1 24 28 11 2 66
Ciências Naturais
Total 2 3 4 5
ANO 7º ano 1 9 3 2 15
8º ano 4 17 9 2 32
9º Ano 5 7 6 1 19
Total 10 33 18 5 66
Físico-Química
Total 2 3 4 5
ANO 7º ano 0 6 6 3 15
8º ano 4 7 16 5 32
9º Ano 4 8 6 1 19
Total 8 21 28 9 66
31
0%
20%
40%
60%
80%
7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Anos de escolaridade
2
3
4
5
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Anos de escolaridade
1
2
3
4
5
0%
20%
40%
60%
80%
100%
7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Anos de escolaridade
2
3
4
5
0%
20%
40%
60%
80%
7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Anos de escolaridade
NS
S
SB
Educação Visual
Total 2 3 4 5
ANO 7º ano 2 9 4 0 15
8º ano 1 15 10 6 32
9ºano 0 5 14 0 19
Total 3 29 28 6 66
Educação Física
Total 1 2 3 4 5
ANO 7º ano 0 0 8 6 1 15
8º ano 1 2 13 7 9 32
9ºano 0 1 6 6 6 19
Total 1 3 27 19 16 66
TIC
Total 2 3 4 5
ANO 7º ano 0 3 9 3 15
8º ano 0 7 21 4 32
9º Ano 0 5 12 2 19
Total 0 15 42 9 66
Educação para a Cidadania
Total NS S SB
ANO 7º ano 2 6 7 15
8º ano 4 9 19 32
9º Ano 0 11 8 19
Total 6 26 34 66
32
Analisando os dados relativos à avaliação nas diversas áreas curriculares, por ano de
escolaridade, constata-se que:
- No caso do 7ºano é em Matemática que se verificou maior taxa de insucesso (40%)
seguindo-se Geografia (20%). Nas restantes disciplinas o aproveitamento é bastante satisfatório,
havendo apenas a registar dois níveis 2 a Educação Visual, e um nível 2 a Ciências Naturais e
Português.
- Relativamente ao 8ºano a maior taxa de insucesso verificou-se a Português (25%),
seguindo-se Matemática e Geografia (21,9% em ambos os casos), História (15,6%) e Ciências
Naturais e Físico-Química (12,5% em ambos os casos). De destacar que se observaram três níveis
1 no 8ºano – um em Geografia, um a Matemática e outro a Educação Física.
- Quanto ao 9ºano, foi o ano onde se observaram as maiores taxas de insucesso – 47,4% a
Matemática, 42,4% a Geografia e 36,8% a Português. Para além destas situações, é de destacar a
taxa de insucesso verificada em Ciências Naturais (26,3%), Físico-Química (21.1%) e História
(10,5%)
33
Análise das Avaliações do Agrupamento
As tabelas e gráficos seguintes analisam a avaliação de final de ano letivo, relativa aos alunos de todo o
agrupamento, feito às disciplinas com continuidade pedagógica ao longo dos três ciclos de ensino e alvo
de provas finais / exames, Português e Matemática, com base nos resultados da classificação interna no
caso do 6º e 9ºanos. (um aluno do Saboia A não foi avaliado por nunca ter comparecido à escola).
ANO
Contagem %
1º Ano 9 5,9
2º Ano 16 10,5
3º Ano 18 11,8
4º Ano 13 8,5
5º Ano 10 6,5
6º Ano 21 13,7
7º Ano 15 9,8
8º Ano 32 20,9
9º Ano 19 12,4
Português
Contagem %
Níveis 1 0 0
2 26 17,1
3 72 47,4
4 47 30,9
5 7 4,6
0
5
10
15
20
25
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
% d
e a
lun
os
Ano
0
10
20
30
40
50
2 3 4 5
% d
e al
un
os
Níveis
34
A maioria dos alunos do agrupamento obteve, tanto a Português como a Matemática, nível 3, com 47,4%
e 40,1%, respetivamente.
A percentagem de sucesso, no agrupamento, a Português e a Matemática foi de 82,89% e 76,97%,
respetivamente.
MAT
Contagem %
Níveis 1 1 0,66
2 34 22,4
3 61 40,1
4 42 27,6
5 14 9,2
0
10
20
30
40
50
1 2 3 4 5
% d
e a
lun
os
Níveis
35
Análise das Avaliações do Agrupamento por Ciclo As tabelas e gráficos seguintes analisam a avaliação de final de ano letivo a Português e Matemática,
relativa aos alunos do agrupamento de escolas de Saboia, tendo por referência o ciclo que os alunos
frequentavam. No caso dos 2º e 3º ciclos, as classificações aqui expressas referem-se apenas à avaliação
interna. (um aluno da turma Saboia A não foi avaliado porque nunca compareceu à escola)
Verifica-se que a taxa de níveis inferiores a três é superior no 3º ciclo e inferior no 1º ciclo. Com o avançar
dos ciclos a média diminui na disciplina de Português.
Verifica-se que a taxa de insucesso, na Matemática, aumenta com o avançar dos ciclos. A qualidade do
sucesso é superior no 1ºciclo.
Português
Total 1 2 3 4 5
CICLO 1º Ciclo 0 6 23 23 3 55
2º Ciclo 0 4 20 7 0 31
3º Ciclo 0 16 29 17 4 66
Total 0 26 72 47 7 152
Matemática
Total 1 2 3 4 5
CICLO 1º Ciclo 0 6 16 26 7 55
2º Ciclo 0 4 17 5 5 31
3º Ciclo 1 24 28 11 2 66
Total 1 34 61 42 14 152
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
% d
e a
lun
os
nível 1
nível 2
nível 3
nível 4
nível 5
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
% d
e al
un
os
nível 1
nível 2
nível 3
nível 4
nível 5
36
*Provas Finais
Analisando os dados relativamente à situação de transição dos alunos do agrupamento, verifica-se que 17 dos 152
discentes não transitaram de ano de escolaridade, quatro do 1º ciclo, 1 do 2ºciclo e 12 do 3º ciclo, na sequência da
avaliação interna. De ressalvar que os 6 alunos “não aprovados” do 9ºano inscreveram-se nos exames e equivalência
à frequência, tal como prevê a lei.
Verifica-se que, comparando os três ciclos de escolaridade, a percentagem de alunos sem níveis inferiores
a três diminui ao longo dos ciclos.
SITUAÇÃO
Total
Não transitou
/ não
aprovado
Transitou
/ admitido
a PF*
CICLO 1º Ciclo 4 51 55
2º Ciclo 1 30 31
3º Ciclo 12 54 66
Total 17 135 152
NIVEIS inferiores a 3
Total Nº de níveis < 3 0 1 2 3 4 5 ≥6
CICLO 1º Ciclo 48 2 4 1 0 0 0 55
2º Ciclo 24 4 2 0 1 0 0 31
3º Ciclo 37 9 7 0 1 6 6 66
Total 110 16 11 1 2 6 6 152
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
% d
e a
lun
os
Não transitou / não aprovado
Transitou / admitido a PF
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
% a
lun
os
0
1
2
3
4
5
≥6
37
Análise das Avaliações do Agrupamento por Ano As tabelas e gráficos seguintes analisam a avaliação de final de ano letivo (avaliação interna), relativa aos
alunos do agrupamento de escolas de Saboia, tendo por referência o ano que os alunos frequentaram, a
Português e Matemática. (um aluno de Saboia A não foi avaliado porque nunca compareceu à escola)
Analisando os dados relativos à avaliação Português por ano de escolaridade, constata-se que a taxa de
insucesso é mais elevada nos 2ºano (26,7%), no 8ºano (25%) e no 9ºano (36,8%).
Português
Total Níveis ≤ 2 3 4 5
ANO 1º Ano 1 3 5 0 9
2º Ano 4 6 3 2 15
3º Ano 1 7 10 0 18
4º Ano 0 7 5 1 13
5º Ano 1 5 4 0 10
6º Ano 3 15 3 0 21
7º Ano 1 8 6 0 15
8º Ano 8 12 9 3 32
9º Ano 7 9 2 1 19
Total 26 72 47 7 152
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
% d
e a
lun
os
Ano
Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
38
Na disciplina de Matemática, verificam-se percentagens iguais ou superiores a 20% de níveis inferiores a
três nos 2º, 6º, 8º e 9º anos, sendo que nestes dois últimos casos esta ultrapassa os 40%.
Matemática
Total Níveis ≤ 2 3 4 5
ANO 1º Ano 1 1 5 2 9
2º Ano 4 3 8 0 15
3º Ano 1 5 9 3 15
4º Ano 0 7 4 2 13
5º Ano 1 3 3 3 10
6º Ano 3 14 2 2 21
7º Ano 6 6 2 1 15
8º Ano 10 15 6 1 32
9º Ano 9 7 3 0 19
Total 35 61 42 14 152
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
% d
e a
lun
os
Ano
Nível 2
Nível 3
Nível 4
Nível 5
39
Análise do Sucesso do agrupamento - Geral
As tabelas seguintes referem-se à análise do sucesso do agrupamento, tendo por base a transição
(progressão) dos discentes assim como os níveis atribuídos, tanto por turma, como por ano. Desta,
constata-se que a taxa de aproveitamento (86,8%) ficou aquém em 5,2%, relativamente à meta definida
no Projeto Educativo do Agrupamento (92% de aproveitamento). (os dados contemplam os resultados da
avaliação externa)
Da qualidade do sucesso, verifica-se que 71,7% dos discentes não apresentaram
quaisquer níveis inferiores a três.
Verificou-se ainda que 9,9% dos alunos deste agrupamento, apenas obteve 1 nível
inferior a 3.
SITUAÇÃO
Contagem %
Não transitaram / não
aprovado 20 13,2
Transitaram / aprovados
para PF 132 86,8
Níveis inferiores a 3
Nº de Níveis Negativos Contagem %
0 109 71,7
1 15 9,9
2 13 8,6
3 1 0,7
4 2 1,3
5 6 3,9
≥ 6 6 3,9
0
20
40
60
80
100
Não transitaram / não aprovado
Transitaram / aprovados para PF
% d
e al
un
os
0
10
20
30
40
50
60
70
80
0 1 2 3 4 5 ≥ 6
% d
e al
un
os
40
Verifica-se que a maior taxa de insucesso ocorreu nos 2º, 8º e 9ºanos, sendo neste último caso superior a
40%. No 1º ciclo verificaram-se quatro retenções no 2ºano, no 2ºciclo ficou retido 1 aluno no 5ºano e
outro no 6ºano. No 3º ciclo ficaram retidos 14 alunos, 1 no 7ºano, 5 no 8º ano e 8 no 9º ano, ou seja,
ficaram retidos 20 dos 152 discentes do agrupamento, 3 dos quais na sequência da avaliação externa.
SITUAÇÃO
Total
Não transitou /
não aprovado
Transitou /
aprovado
ANO 1º Ano 0 9 9
2º Ano 4 11 15
3º Ano 0 18 18
4º Ano 0 13 13
5º Ano 1 9 10
6º Ano 1 20 21
7º Ano 1 14 15
8º Ano 5 27 32
9º Ano 8 11 19
Total 20 132 152
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Ano
Transitou / aprovado
Não transitou / não aprovado
41
ANO * NIVEIS INFERIORES A 3 - Cruzamento de Dados
NIVEIS INFERIORES A 3 Total
Nº de níveis < 3 0 1 2 3 4 5 ≥6
ANO 1º Ano 8 0 1 0 0 0 0 9
2º Ano 11 0 3 1 0 0 0 15
3º Ano 16 2 0 0 0 0 0 18
4º Ano 13 0 0 0 0 0 0 13
5º Ano 9 0 0 0 1 0 0 10
6º Ano 15 4 2 0 0 0 0 21
7º Ano 8 4 2 0 0 1 0 15
8º Ano 21 2 4 0 0 1 4 32
9º Ano 8 3 1 0 1 4 2 19
Total 109 15 13 1 2 6 6 152
Verifica-se que, apenas no 4ºano, todos os alunos transitaram sem apresentar níveis inferiores a três. De
destacar a reduzida taxa de qualidade de sucesso nos 7º, 8º e 9º anos, 53,3%, 65,6% e 42,1%,
respetivamente.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
100%
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
% d
e al
un
os
Ano
0
1
2
3
4
5
≥6
42
Verifica-se que a maior parte dos alunos transitou sem nenhum nível inferior a três, sendo a taxa de qualidade de
sucesso do agrupamento de 71,7%.
Dos 20 alunos que não transitaram ou não ficaram aprovados, 70% apresentou 4 ou mais níveis inferiores a três e
25% apresentou níveis inferiores a três a Português e Matemática.
Relativamente à qualidade de sucesso por ciclo e tendo por referência as metas estabelecidas no PE
verificam-se as seguintes situações:
- no 1ºciclo a taxa de qualidade de sucesso foi de 87,3% superando em 5,3% a meta definida para o final
do 1ºciclo no PE;
- no 2ºciclo a taxa de qualidade de sucesso foi de 77,4% superando em 1,4% a meta definida para o final
do 2ºciclo no PE;
- no 3ºciclo a taxa de qualidade de sucesso foi de 56% ficando aquém da meta definida para o final do
3ºciclo, no PE, em 6%.
NIVEIS INFERIORES A 3
Total Nº de Níveis 0 1 2 3 4 5 ≥6
Não transitou / não
aprovado
0 0 5 1 2 6 6 20
Transitou / aprovado 109 15 8 0 0 0 0 132
Total 109 15 13 1 2 6 6
152
Qualidade de sucesso / Ciclo
Contagem %
1ºciclo 48 87,3
2ºciclo 24 77,4
3ºciclo 37 56
0%
20%
40%
60%
80%
Não Transitou Transitou
% d
e al
un
os
0
1
2
3
4
5
≥6
-5%
10%
25%
40%
55%
70%
85%
100%
1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
% a
lun
os
43
Análise Classificações Externas/Internas do Agrupamento
Português – 4º ano
Procedeu-se à análise dos resultados obtidos pelos alunos do quarto ano de escolaridade na Prova Final
de Português.
A referida prova foi realizada no dia 10 de Maio, por 13 alunos matriculados no quarto ano.
Classificação
1 2 3 4 5
EB1 Saboia – Turma B 1 6 2 1 0
EB1 Santa Clara-a-Velha 0 1 0 2 0
Total 1 7 2 3 0
Assim, os treze alunos que efetuaram a prova, obtiveram as seguintes classificações: um 1, sete 2, dois 3 e
três 4.
Dos alunos que realizaram a Prova Final, 7,7% obtiveram o nível 1, 53,9% obtiveram o nível 2, 15,4%
obtiveram o nível 3 e 23,1% obtiveram o nível 4. A taxa de sucesso foi de 38,5%.
Desempenho dos alunos, nos diferentes domínios, na Prova Final, do 4º ano
Classificação
1 2 3 4 5
Leitura e Escrita 2 7 2 2 0
Funcionamento da língua 2 6 2 3 0
Escrita 0 4 5 2 2
0
1
2
3
4
5
6
7 1
2
3
4
5
44
Da análise realizada conclui-se também que as maiores dificuldades foram sentidas nos domínios da
leitura e escrita e funcionamento da língua, em que a percentagem de nível negativo foi de 69,2% e
61,5%, respetivamente.
Desempenho dos alunos, nos diferentes domínios, nas Provas de Aferição de Língua
Portuguesa/ Prova Final, do 4º ano, desde o ano letivo 2006/2007
Ano Letivo
Competências 2006/2007
(15 alunos)
2007/2008
(18 alunos)
2008/2009
(34 alunos)
2009/2010
(18 alunos)
Leitura 55,56% 44,95% 71,66% 88,88%
Conhecimento Explicito da
Língua 56,67% 52,78% 58,82% 72,22%
Escrita 26,67% 29,44% 49,51% 94,44%
Competências 2010/2011
(19 alunos)
2011/2012
(10 alunos)
Leitura 84,2% 80%
Conhecimento Explicito da Língua 68,4% 60%
Escrita 89,5% 50%
Domínios 2012/2013
(13 alunos)
Leitura e Escrita 30,8%
Funcionamento da Língua 38,4%
Escrita 69,2%
Tabela I – Percentagem de respostas corretas, por competências, na prova de aferição de Língua Portuguesa do 4º ano
No ano letivo 2009/2010, no 4º ano de escolaridade, registaram-se os melhores resultados desde
2006/2007, em todos os itens avaliados. Foi ao nível da escrita que se verificaram os melhores resultados
.
45
Análise dos Resultados da Avaliação Interna na Área de Português
Foram também analisados os resultados finais obtidos pelos alunos do 4º ano na área de Português.
Classificação
1 2 3 4 5
EB1 Saboia – Turma B 0 0 7 2 1
EB1 Santa Clara-a-Velha 0 0 0 3 0
Total 0 0 7 5 1
Assim dos treze alunos matriculados, sete obtiveram 3, cinco obtiveram 4 e foi atribuído 5 a um aluno.
Dos alunos matriculados, 53,9% obtiveram 3, 38,4 % obtiveram 4 e 7,7% obtiveram 5. A taxa de
sucesso foi de 100%
Análise dos Resultados da Avaliação Externa e Interna na Área de Português, desde o ano
letivo 2006/2007
4º
ano
2006/2007 2007/2008
Avaliação
externa
% Avaliação
interna(1)
% Avaliação
externa
% Avaliação
interna
%
A 2 11,8% E - - A 2 10,00% E 2 10,0%
B 3 17,6% SB - - B 3 15,00% SB 4 20,0%
C 8 47,1% S - - C 12 60,00% S 12 60,0%
D 3 17,6% NS - - D 3 15,00% NS 2 10,0%
E 1 5,9% --------- E 0 0,00% ---
Média 2,52 Média ------ Média 3,20 Média 3,3
(1)– No ano letivo 2006/2007 ainda não existiam pautas no 1º Ciclo.
0
1
2
3
4
5
6
7
1 2 3 4
46
4º
ano
2008/2009 2009/2010
Avaliação
externa
% Avaliação
interna(1)
% Avaliação
externa
% Avaliação
interna
%
A 1 2,9% E 3 8,6% A 0 0,00% E 0 0,00%
B 16 47,1% SB 16 45,7% B 8 44,44% SB 8 44,44%
C 14 41,2% S 15 42,9% C 8 44,44% S 8 44,44%
D 3 8,8% NS 1 2,9% D 2 11,11% NS 2 11,11%
E 0 0,00% --------- E 0 0,00% 0
Média 3,44 Média 3,6 Média 3,33 Média 3,33
4º -
ano
2010/2011 2011/2012
Avaliação
externa
% Avaliação
interna(1)
% Avaliação
externa
% Avaliação
interna
%
A 1 5,3% E 1 5,3% A 1 10% MB 2 20%
B 2 10,5% SB 12 63,1% B 2 20% B 4 40%
C 9 47,4% S 6 31,&% C 4 40% S 4 40%
D 7 36,8% NS 0 -- D 3 30% NS 0 ---
E 0 --------- E 0 -- F 0 ---
Média Média Média 3,1 Média 4,8
4º
ano
2012/2013 2013/2014
Avaliação
externa
% Avaliação
interna
% Avaliação
externa
% Avaliação
interna
%
1 1 7,7 1 0 0
2 7 53,9 2 0 0
3 2 15,4 3 7 53,9
4 3 23,1 4 5 38,4
5 0 0 5 1 7,7
Média da Escola Média Nacional
45,9 % 49%
No período analisado (2006-07 a 2012-13) é constante uma ligeira diferença entre as classificações
externas e a avaliação interna. Tal diferença poderá justificar-se pelo facto de, no processo de avaliação
contínua, existirem critérios que incluem os domínios de atitudes e valores, que têm um peso atribuído na
ponderação da classificação do aluno, ao longo do ano letivo, e que, naturalmente, não são contemplados
na avaliação das provas, para além de existirem variados instrumentos de avaliação que são apreciados
ao longo do ano e que contribuem para aferir da avaliação individual do aluno. Outro fator a ter em conta
é a data em que se realiza a prova final de ciclo. Com efeito, ao ser realizada no início do mês de maio, a
mês e meio do término das atividades letivas, os conteúdos não estão todos lecionados.
47
Plano de Melhoria para Português
A meta nº 7 do PE – obter um aumento percentual de resultados iguais ou superiores a três na avaliação
interna e na prova final de ciclo de português no 4º ano, com o objetivo de manter 70% de níveis iguais ou
superiores a 3 na prova final de ciclo de 4º ano de português, não foi atingida, tendo-se apenas obtido
38,5% de níveis iguais ou superiores a 3.
Assim sendo foram delineadas estratégias e medidas de forma a ultrapassar esta situação.
Estratégias/atividades e Medidas
1. Em contexto de sala de aula:
- Incremento de atividades e estratégias de aprendizagem no sentido de, cada vez mais,
desenvolver atitudes e capacidades que tornem os alunos mais autónomos na realização das
mesmas, incutindo regras de trabalho individual e em grupo;
- Promoção de atitudes de participação e interajuda na realização de trabalhos
apresentados;
- Adequação dos conteúdos a situações do quotidiano de modo a que os alunos se
apercebam da utilidade e da importância da língua;
- Estimular a concentração e a memorização através de atividades de carácter lúdico,
abertas a todo o grupo;
- Diversificação dos métodos de ensino, recorrendo sempre que possível às novas
tecnologias, evitando aulas muito expositivas, promovendo o interesse pelo Português de uma
forma mais lúdica e tentando, desta forma, cativar os alunos;
- Proporcionar, sempre que possível, um apoio mais individualizado aos alunos com
maiores dificuldades, com o objetivo de ultrapassar as dificuldades identificadas, bem como a
consolidação de pré-requisitos;
- Disponibilização de mais momentos, em sala de aula, de exposição por parte dos alunos
sobre os conceitos lecionados;
- Realização das fichas de avaliação seguindo o modelo da prova final de ciclo;
- Aumento do número de atividades de avaliação formativa;
- Solicitação da intervenção, com maior frequência, dos alunos com mais dificuldades;
- Continuação da realização de atividades para consolidar os diversos conteúdos;
- Desenvolvimento do Plano Nacional de Leitura;
- Promover um tempo para a elaboração de textos coletivos (trabalho de texto);
- Apresentação de textos criados individualmente ou em grupo para a turma.
- Participação em concursos de leitura, sempre que existam.
- Promoção de concursos de leitura inter-turmas
48
2. Nas aulas de Apoio ao Estudo:
- Resolução de atividades que visam essencialmente a interpretação de textos, resolução de
problemas e utilização de programas informáticos como recurso do ensino-aprendizagem;
- Utilização mais frequente das novas tecnologias de comunicação e informação;
- Realização de atividades didáticas de carácter lúdico;
- Preparação dos alunos, ao longo do ano letivo, para a realização da Prova de final de ciclo, através
resolução de exercícios/provas de anos letivos anteriores;
- Fazer esquemas e resumos;
- Consulta de livros, dicionários, enciclopédias, jornais e revistas;
- Realização de ficheiros autocorretivos.
A nível dos domínios temáticos/competências específicas em que os alunos registaram mais dificuldades,
serão desenvolvidas as seguintes estratégias:
Expressão/Compreensão Oral:
- Promoção de atividades de produção oral, através da apresentação oral de trabalhos;
- Interpretação oral de enunciados orais ou escritos.
Leitura:
- Promoção e incentivo da leitura;
- Interpretação de textos e enunciados;
- Promoção de atividades de escrita a partir de textos/obras lidas pelos alunos;
- Participação em Concursos de Leitura com diferentes tipos de texto.
Expressão Escrita:
- Promoção de atividades de escrita expressiva e lúdica e de escrita para a apropriação de técnicas
e de modelos;
- Promoção de atividades de aperfeiçoamento de texto;
- Incentivo à participação dos alunos no jornal escolar.
Conhecimento Explícito da Língua:
- Exercícios práticos do funcionamento da língua;
- Atividades lúdicas e interativas utilizando os conteúdos do funcionamento da língua.
. Calendarização:
- As medidas a adotar serão desenvolvidas ao longo do ano letivo.
49
Recursos a mobilizar:
- Recursos Humanos – Professores das turmas e Professor de Apoio Educativo;
- Recursos Materiais – computadores, programas informáticos, jogos didáticos.
Matemática - 4ºano
Procedeu-se à análise dos resultados obtidos pelos alunos do quarto ano de escolaridade na Prova Final
de Matemática.
A referida prova foi realizada no dia 10 de Maio, por 13 alunos matriculados no quarto ano.
Classificação
1 2 3 4 5
EB Saboia – Turma B 0 5 4 1 0
EB Santa Clara-a-Velha 0 0 1 2 0
Total 0 5 5 3 0
Assim, os treze alunos que efetuaram a prova, obtiveram as seguintes classificações: cinco obtiveram
nível 2, cinco obtiveram nível 3 e três obtiveram nível 4.
Dos alunos que realizaram a Prova Final, 38,5% obtiveram o nível 2, 38,5% obtiveram o nível 3 e 23%
obtiveram o nível 4.
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
1
2
3
4
5
50
Desempenho dos alunos, nos diferentes domínios, nas Provas Finais de Matemática, do 4.º ano
Classificação
1 2 3 4 5
Números e operações 0 5 4 4 0
Geometria e medida 1 5 4 3 0
Organização e tratamento de dados 1 2 4 2 4
Da análise realizada aos resultados, conclui-se que é no domínio da Geometria e Medida que se
verificaram maiores dificuldades, resultando daí uma percentagem de 46,1% de insucesso.
Desempenho dos alunos, nos diferentes domínios, nas Provas de Aferição de
Matemática/Prova Final, do 4º ano, desde o ano letivo 2006/2007
Ano Letivo
Competências 2006/2007
(15 alunos)
2007/2008
(18 alunos)
2008/2009
(34 alunos)
2009/2010
(18 alunos)
2010/2011
(19 alunos)
Álgebra e Funções 50,0% 63,89% 44,12% 88,88% 89,4
Estatística e
Probabilidades
61,67% 81,48% 87,25% 94,44% 89,4
Geometria e Medida 61,43% 64,58% 69,75% 94,44% 89,4
Números e Cálculo 49,52% 60,07% 60,66% 61,11% 57,9
Competências 2011/2012
(10 alunos)
2012/2013
(13 alunos)
Números e Operações 50% 61,5%
Geometria e Medida 50% 53,8%
Organização e Tratamento de Dados 10% 76,9%
Tabela I – Percentagem de respostas corretas, por competências, nas provas finais de Matemática do 4.º ano
51
Análise dos Resultados da Avaliação Interna na Disciplina de Matemática
Foram também analisados os resultados finais obtidos pelos alunos do 4º ano na área da Matemática.
Classificação
1 2 3 4 5
EB Saboia – Turma B 0 0 7 2 1
EB Santa Clara-a-Velha 0 0 0 2 1
Total 0 0 7 4 2
Assim dos treze alunos matriculados, dois obtiveram nível 5, quatro obtiveram nível 4 e sete obtiveram
nível 3.
Dos alunos matriculados 15,4% obtiveram nível 5, 30,8% obtiveram nível 4, 53,8% obtiveram nível 3. A
taxa de sucesso foi de 100%.
Análise dos Resultados da Avaliação Externa e Interna na Disciplina de Matemática, desde o
ano letivo 2006/2007
4º
ano
2006/2007 2007/2008
Avaliação
externa
% Avaliação
interna(1)
% Avaliação
externa
% Avaliação
interna
%
A 1 5,9% E - - A 1 5,00% E 2 10,00%
B 4 23,5% SB - - B 7 35,00% SB 9 45,00%
C 6 35,3% S - - C 10 50,00% S 8 40,00%
D 4 23,5% NS - - D 2 10,00% NS 1 5,00%
E 2 11,8% --------- E 0 0,00% 0
Média 2,88 Média ------ Média 3,4 Média 3,6
0
1
2
3
4
5
6
7
1 2 3 4
52
(1)– No ano letivo 2006/2007 ainda não existiam pautas no 1º Ciclo.
4º
ano
2008/2009 2009/2010
Avaliação
externa
% Avaliação
interna(1)
% Avaliação
externa
% Avaliação
interna
%
A 5 14,7% E 11 31,4% A 5 29,4% E 4 11,43%
B 14 41,2% SB 8 22,9% B 4 23,5% SB 4 11,43%
C 12 35,3% S 13 37,1% C 7 41,9% S 6 17,14%
D 3 8,8% NS 3 8,6% D 2 11,8% NS 4 11,43%
E 0 0,00% --------- E 0 0,00% 0
Média 3,62 Média 3,77 Média 4,13 Média 3,88
4º
ano
2010/2011 2011/2012
Avaliação
externa
% Avaliação
interna(1)
% Avaliação
externa
% Avaliação
interna
%
A 1 5,3% E 3 15,8% A 0 -- MB 4 40%
B 4 21,1% SB 7 36,8% B 2 20% B 3 30%
C 10 52,5% S 9 47,4% C 4 40% S 1 10%
D 4 21,1% NS 0 -- D 4 40% NS 2 20%
E 0 -- --------- E 0 -- F 0 ---
Média 3,1 Média 3,7 Média 2,8 Média 3,9
4º
ano
2012/2013 2013/2014
Avaliação
externa
% Avaliação
interna(1)
% Avaliação
externa
% Avaliação
interna
%
1 0 - 1 0 - 1 1
2 5 38,5% 2 0 - 2 2
3 5 38,5% 3 7 53,8% 3 3
4 3 23% 4 4 30,8% 4 4
5 0 - 5 2 15,4% 5 5
No período analisado (2006-07 a 2012-13) é constante uma ligeira diferença entre as classificações
externas e a avaliação interna. Tal diferença poderá encontrar-se no facto de que no processo de
avaliação contínua existem critérios de que incluem os domínios de atitudes e valores, que têm um peso
atribuído na ponderação da classificação do aluno, ao longo do ano letivo, e que, naturalmente, não são
contemplados na avaliação das provas, para além de existirem variados instrumentos de avaliação que
são apreciados ao longo do ano e que contribuem para aferir da avaliação individual do aluno
Outro fator a ter em conta é a data em que se realiza a prova final de ciclo. Com efeito, ao ser
realizada no início do mês de maio, a mês e meio do término das atividades letivas, os conteúdos não
estão todos lecionados.
Média da Escola Média Nacional
53,5% 57%
53
Plano de Melhoria para Matemática
A meta n.º 7 do Projeto Educativo, “obter um aumento percentual de resultados iguais ou superiores a
três na avaliação interna e na Prova Final de Ciclo”, com o objetivo de manter 60% de níveis iguais ou
superiores a 3 na prova final do 4.º ano, foi atingida, cuja percentagem foi de 61,5%.
Estratégias/atividades e Medidas
1. Em contexto de sala de aula:
- Incremento de atividades e estratégias de aprendizagem no sentido de, cada vez mais,
desenvolver atitudes e capacidades que tornem os alunos mais autónomos na realização das
mesmas, incutindo regras de trabalho individual e em grupo;
- Promoção de atitudes de participação e interajuda na resolução de problemas apresentados;
- Adequação dos conteúdos matemáticos a situações reais de modo a que os alunos se apercebam
da utilidade da Matemática na vida quotidiana;
- Estimular a concentração e a memorização através de atividades de caráter lúdico, dinamizar
atividades lúdicas;
- Diversificação dos métodos de ensino, recorrendo sempre que possível às novas tecnologias;
- Proporcionar, sempre que possível, um apoio mais individualizado aos alunos com maiores
dificuldades, com o objetivo de ultrapassar as dificuldades identificadas, bem como a
consolidação de pré-requisitos;
- Exercícios de treino de raciocínio lógico e abstrato;
- Leitura e interpretação de gráficos;
- Resolução de situações problemáticas;
- Disponibilização de mais momentos, em sala de aula, de interrogação aos alunos sobre os
conceitos lecionados;
- Realização das fichas de avaliação seguindo o modelo da Prova Final de Ciclo.
2. Nas aulas de Apoio ao Estudo:
- Apoio mais individualizado para os alunos com mais dificuldades;
- Esclarecimento de dúvidas;
- Preparação dos alunos, ao longo do ano letivo, para a realização da Prova Final de Ciclo de
Matemática, através da resolução de exercícios/provas de aferição de anos letivos anteriores.
- Realização de desafios matemáticos - Problema da semana;
- Participação dos alunos da turma em campeonatos;
- Realização de jogos existentes na sala que visam desenvolver o raciocínio matemático;
54
- Exploração de software didático;
- Dinamizar a prática do xadrez como estímulo do raciocínio, atenção e concentração, com a
realização de torneios de xadrez.
A nível dos domínios temáticos/metas curriculares em que os alunos registaram mais dificuldades, serão
desenvolvidas as seguintes estratégias:
Números e Operações:
- Praticar o cálculo matemático;
- Jogos de cálculo;
- Sopa de números;
- Manipulação de materiais de apoio;
- Construção de tábuas da multiplicação;
- Preenchimento de quadrados mágicos.
Geometria e Medida:
- Fazer medições e estimativas em situações diversas do quotidiano utilizando instrumentos apropriados;
- Realizar construções geométricas simples e identificar propriedades de figuras geométricas;
- Hora da cozinha.
Organização e Tratamento de Dados:
- Elaboração de gráficos e tabelas utilizando o computador;
- Realização de inquéritos e tratamento destes.
Calendarização:
- As medidas a adotar serão desenvolvidas ao longo do ano letivo.
Recursos a mobilizar:
- Recursos Humanos – Professores das turmas e Professor de Apoio Educativo.
- Recursos Materiais – computadores, programas informáticos, jogos didáticos.
55
Português – 6º Ano
Análise comparativa das classificações das Provas de Aferição no ano letivo 2010/2011 e Provas Finais
de ciclo de 2012/2013, na disciplina de Português
Classificação na Prova
de Aferição (10/11)
Nº
Alunos
%
Classificação na Prova
Final (12/13)
Nº
Alunos
%
A (Muito Bom) 1 5,3% Nível 5 1 5%
B (Bom) 2 10,5% Nível 4 5 25%
C (Satisfaz) 9 47,4% Nível 3 10 50%
D (Não Satisfaz) 7 36,8% Nível 2 *4 20%
E (Não Satisfaz) 0 0,0% Nível 1 0 0%
Total 19 100% Total 20 100%
*Um aluno ao abrigo do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro.
Comparando as classificações obtidas no ano letivo 2010/2011 (19 alunos) com as obtidas nas
provas finais de ciclo, da 1ª chamada, realizadas no presente ano letivo (20 alunos), pode-se constatar
que houve um aumento das classificações referentes aos níveis quatro (Bom) e três (Satisfaz) e um
decréscimo nas classificações de nível dois (Não satisfaz). As classificações de nível cinco (Muito Bom)
encontram-se nos 4,8% e de nível um permanecem nos 0%.
É de referir que em vinte e um alunos, realizaram a prova final de ciclo da 1ª chamada vinte
alunos, pois uma aluna realizou a prova na 2ª chamada. Por isso, os dados analisados são referentes,
apenas, à 1ª chamada.
Dos vinte alunos, três realizaram a prova final de ciclo de Português Língua Não Materna, cujo
nível atingido foi dois. Esta prova é aplicada aos alunos dos 6º, 9º e 12º anos. Após análise da prova, a
docente considera-a ambiciosa para o nível de proficiência inserido no 6º ano. Os textos apresentavam
vocabulário complexo e implicavam uma maturidade e conhecimentos que ainda não foram atingidos
nesta faixa etária.
56
Análise comparativa das classificações obtidas nas avaliações externa e interna na disciplina de Português,
no ano letivo 2012/2013.
Classificação na Prova
Final – avaliação
externa
Nº
Alunos
%
Classificação final
na avaliação interna
Nº
Alunos
%
Nível 5 1 5% Nível 5 0 0,0%
Nível 4 5 25% Nível 4 3 14,3%
Nível 3 10 50% Nível 3 15 71,4%
Nível 2 *4 20% Nível 2 *3 14,3%
Nível 1 0 0% Nível 1 0 0,0%
Total 20 100% Total 21 100%
*Um aluno ao abrigo do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro.
Na análise das classificações obtidas pelos vinte alunos na prova final de ciclo de português, verifica-se
que apenas um aluno obteve classificação correspondente ao nível cinco; cinco alunos obtiveram
classificação de nível quatro; dez alunos obtiveram classificação de nível três e quatro alunos obtiveram
nível dois. Nenhum aluno obteve classificação correspondente ao nível um.
Comparando os resultados obtidos na classificação da avaliação externa com aqueles apurados no final
do ano letivo, na avaliação interna, constata-se que as classificações atribuídas não apresentam grandes
discrepâncias.
No que concerne aos níveis dois, quatro e cinco verificam-se que foram superiores, na avaliação
externa.
Constata-se que na avaliação externa, um aluno atingiu o nível cinco e que na avaliação interna,
nenhum aluno alcançou o mesmo nível.
Verifica-se que a classificação do nível quatro, na avaliação externa, é superior, pois cinco discentes
obtiveram o respetivo nível e apenas três alunos o obtiveram na avaliação interna.
Relativamente à classificação correspondente ao nível três, verifica-se que na avaliação externa foi
inferior, com onze alunos a obter este nível, opondo-se a quinze alunos na avaliação interna.
O nível dois, na avaliação externa, foi aplicado a quatro alunos comparativamente à atribuição de três
alunos na avaliação interna.
Comparação de resultados da Prova Final de Português do 6º ano a nível nacional e a nível de escola
57
Nível Nacional Nível de Escola
Nº de alunos ** 20
Média de classificações obtidas 52% 57,2%
% de classificações de nível 1 e 2 ** 20%
Distribuição de resultados por níveis:
Nível Nacional ** Nível de Escola
Nível obtido % Nível obtido %
5 5 5%
4 4 25%
3 3 50%
2 2 20%
1 1 0%
Comparando os resultados obtidos a nível nacional com os obtidos a nível de escola, conclui-se
que, a percentagem é superior a nível de escola atingindo 57,2% em relação aos 52% dos resultados a
nível nacional.
Média de resultados positivos obtidos:
Nível Nacional ** Nível de Escola
Nível obtido % Nível obtido %
5 5 5%
4 4 25%
3 3 50%
Total Total 80%
Média de resultados negativos obtidos:
Nível Nacional ** Nível de Escola
Nível obtido % Nível obtido %
2 2 20%
1 1 0%
Total Total 20%
58
** Salienta-se que os resultados dos diferentes níveis, bem como o número de alunos que realizaram a
prova final de ciclo, até à data, não foram cedidos pela entidade responsável. Desta forma, não se pode
proceder à comparação dos dados.
Plano de melhoria
Atividades a desenvolver em contexto de sala de aula:
Incrementar atividades e estratégias de aprendizagem no sentido de, cada vez mais, desenvolver
atitudes e capacidades que tornem os alunos mais autónomos na realização das mesmas,
incutindo regras de trabalho individual e de grupo;
Promover atitudes de participação e interajuda na realização de trabalhos apresentados;
Adequar os conteúdos a situações do quotidiano de modo a que os alunos se apercebam da
utilidade e da importância da língua;
Estimular a concentração e a memorização através de atividades de carácter lúdico, abertas a
todo o grupo;
Diversificar métodos de ensino, recorrendo sempre que possível às novas tecnologias, evitando
aulas muito expositivas, promovendo o interesse pela língua portuguesa de uma forma mais
lúdica e tentando, desta forma, cativar os alunos;
Proporcionar, sempre que possível, um apoio mais individualizado aos alunos com maiores
dificuldades, com o objetivo de ultrapassar as dificuldades identificadas, bem como a
consolidação de pré-requisitos;
Disponibilizar, em sala de aula, mais momentos de exposição por parte dos alunos sobre os
conceitos lecionados;
Realizar as fichas de avaliação seguindo o modelo das provas finais e exame nacional;
Aumentar o número de atividades de avaliação formativa;
Solicitar, com maior frequência, a intervenção, dos alunos com mais dificuldades;
Dar continuidade à realização de atividades para consolidar os diversos conteúdos;
Valorizar a leitura em sala de aula no âmbito do Plano Nacional de Leitura.
Nas aulas de Apoio Educativo:
Realização de exercícios diferenciados;
Esclarecimento de dúvidas e consolidação de conteúdos lecionados em aula;
Resolução de exercícios interativos para consolidação de conteúdos
relacionados com o conhecimento explícito da língua;
Preparação dos alunos ao longo do ano letivo para a prova final de Português
59
Na sala de Estudo:
Esclarecimento de dúvidas;
Realização de fichas de sistematização de conteúdos;
Organização do caderno diário;
Apoio na realização dos trabalhos de casa.
Medidas a implementar na atividade extra letiva:
Promover um maior envolvimento dos Encarregados de Educação no
processo educativo;
Promover a participação dos alunos em atividades extracurriculares,
nomeadamente, concursos, Clube de Jornalismo, Jornal-Ecos; Rádio da Escola, festas de final de
período letivo, entre outras.
Ao nível dos domínios temáticos/objetivos em que os alunos registaram mais dificuldades, serão
desenvolvidas as seguintes estratégias:
Expressão/Compreensão Oral:
- Promoção de atividades de produção oral, através da apresentação oral de
trabalhos;
- Interpretação oral de enunciados orais ou escritos.
Leitura:
- Promoção e incentivo da leitura;
- Interpretação de textos e enunciados;
- Promoção de atividades de escrita a partir de textos/obras lidas pelos alunos.
Expressão Escrita:
- Promoção de atividades de escrita expressiva e lúdica e de escrita para a apropriação de técnicas e de
modelos;
- Promoção de atividades de aperfeiçoamento de texto;
- Incentivo à participação dos alunos no jornal escolar.
Conhecimento Explícito da Língua:
- Resolução de exercícios práticos de gramática;
- Atividades lúdicas e interativas utilizando os conteúdos do conhecimento explícito da língua.
60
Português – 9º Ano
Análise comparativa das classificações das provas de aferição no ano letivo 2009/2010 e Provas finais
de ciclo de 2012/2013, na disciplina de Português
Classificação na prova
de aferição (09/10)
Nº
Alunos
%
Classificação na prova
final (12/13)
Nº
Alunos
%
A (Muito Bom) 0 0,0% Nível 5 0 0,0%
B (Bom) 3 15,8% Nível 4 5 29,4%
C (Satisfaz) 11 57,9% Nível 3 3 17,7%
D (Não Satisfaz) 5 26,3% Nível 2 4 23,5%
E (Não Satisfaz) 0 0,0% Nível 1 5 29,4%
Total 19 100% Total 17 100%
Comparando as classificações obtidas no ano letivo 2009/2010 (19 alunos) com as obtidas nas
provas finais de ciclo realizadas no presente ano letivo (17 alunos), pode-se constatar que houve um
aumento das classificações referentes aos níveis quatro (Bom).O nível cinco (Muito Bom) permanece nos
0%. Em relação ao nível três (Satisfaz) verifica-se o decréscimo mais expressivo, quanto ao nível dois (Não
satisfaz) também diminuiu e as classificações de nível um correspondem a cinco alunos com 29,4%.
É de referir que em dezanove alunos, realizaram a prova final de ciclo dezassete alunos, pois um
aluno apesar de estar na condição de autoproposto, não se inscreveu para os exames necessários à
conclusão de ciclo daí não constar na pauta oficial do sistema ENEB e outro discente inscreveu-se na
prova de equivalência à frequência mas não compareceu.
Dos dezanove alunos, quatro realizaram a prova final de ciclo de Português Língua Não Materna,
cujo nível atingido foi quatro. Esta prova é aplicada aos alunos dos 6º, 9º e 12º anos.
Nesta turma, cinco alunos autopropuseram-se para a prova de equivalência à frequência ficando
não aprovados.
Análise comparativa das classificações obtidas nas avaliações externa e interna na disciplina de Português, no
ano letivo 2012/2013.
61
Classificação na Prova
Final – avaliação
externa
Nº
Alunos
%
Classificação final
na avaliação interna
Nº
Alunos
%
Nível 5 0 0,0% Nível 5 1 5,3%
Nível 4 5 29,4% Nível 4 2 10,5%
Nível 3 3 17,7% Nível 3 9 47,4%
Nível 2 4 23,5% Nível 2 7 % 36,8%
Nível 1 5 29,4% Nível 1 0 0,0%
Total 17 100% Total 19 100%
Na análise das classificações obtidas pelos dezanove alunos na avaliação interna verifica-se que apenas
um aluno obteve classificação correspondente ao nível cinco; dois alunos obtiveram classificação de nível
quatro; nove alunos obtiveram classificação de nível três e sete alunos obtiveram nível dois. Nenhum
aluno obteve classificação correspondente ao nível um.
Comparando os resultados obtidos na classificação da avaliação externa com aqueles apurados no final
do ano letivo, na avaliação interna, constata-se que as classificações atribuídas apresentam algumas
discrepâncias que se justificam uma vez que a avaliação externa não contempla nem a competência da
oralidade nem o domínio sócioafetivo do aluno, incluídos na avaliação interna.
No que concerne ao nível um, cinco alunos obtiveram este nível na avaliação externa, enquanto que
na avaliação interna nenhum aluno foi classificado com esse nível. Quanto ao nível dois verificam-se
quatro alunos com este nível na avaliação externa e sete alunos na avaliação interna. No que se refere ao
nível três, três discentes obtiveram este nível na avaliação externa e nove alunos obtiveram o mesmo
nível na avaliação interna, constata-se neste nível a maior discrepância. Relativamente ao nível quatro, na
avaliação externa, registam-se cinco alunos com este nível sendo que, quatro destes discentes pertencem
ao Português Língua Não Materna e por isso realizaram provas de exame de PLNM ( Nível A2- Iniciação e
B1- intermédio) mais acessíveis pelas respostas múltiplas existentes no próprio enunciado e pelo grau de
dificuldade menor que uma prova de exame regular apresenta. Note-se ainda que na avaliação interna
apenas dois alunos atingiram o nível quatro mas estes não se encontram integrados no Português Língua
Não Materna.
Refira-se ainda que na avaliação externa, nenhum aluno atingiu o nível cinco, no entanto, um discente
atingiu-o na avaliação interna.
Comparação de resultados da Prova Final de Português do 9º ano a nível nacional e a nível de escola
62
Nível Nacional Nível de Escola
Nº de alunos * 17
Média de classificações obtidas 47% 43,2%
% de classificações de nível 1 e 2 * 52,9%
Comparando os resultados obtidos a nível nacional com os obtidos a nível de escola, conclui-se
que, a percentagem é inferior a nível de escola atingindo 43,2% em relação aos 47% dos resultados a nível
nacional.
Relativamente à prova final e após a sua análise, a docente salienta a complexidade da mesma
nomeadamente no grupo II, que incide sobre gramática, o grau de exigência das questões colocadas ser
superior às selecionadas para o exame do 12.º ano. Quanto ao poema escolhido para a parte B (Mar, de
Miguel Torga) tem um carácter metafórico elevado que exige do aluno uma capacidade de ver para além
do texto, tendo a professora constatando ao longo do ano que os discentes não tinham maturidade
interpretativa para a análise e interpretação de textos literários, manifestaram grandes problemas em
captar sentidos mais abstratos e formular juízos de valor.
Distribuição de resultados por níveis:
Nível Nacional * Nível de Escola
Nível obtido % Nível obtido %
5 5 0,0%
4 4 29,4%
3 3 17,6%
2 2 23,5%
1 1 29,4%
Média de resultados positivos obtidos:
Nível Nacional * Nível de Escola
Nível obtido % Nível obtido %
5 5 0%
4 4 29,4%
3 3 17,6%
Total Total 47,1%
Média de resultados negativos obtidos:
63
Nível Nacional * Nível de Escola
Nível obtido % Nível obtido %
2 2 23,5%
1 1 29,4%
Total Total 52,9%
* Salienta-se que os resultados dos diferentes níveis, bem como o número de alunos que realizaram a
prova final de ciclo, até à data não foram cedidos pela entidade responsável. Desta forma, não se pode
proceder à comparação dos dados.
Plano de melhoria
Atividades a desenvolver em contexto de sala de aula:
Incrementar atividades e estratégias de aprendizagem no sentido de, cada vez mais, desenvolver
atitudes e capacidades que tornem os alunos mais autónomos na realização das mesmas,
incutindo regras de trabalho individual e de grupo;
Promover atitudes de participação e interajuda na realização de trabalhos apresentados;
Adequar os conteúdos a situações do quotidiano de modo a que os alunos se apercebam da
utilidade e da importância da língua;
Estimular a concentração e a memorização através de atividades de carácter lúdico, abertas a
todo o grupo;
Diversificar métodos de ensino, recorrendo sempre que possível às novas tecnologias, evitando
aulas muito expositivas, promovendo o interesse pela língua portuguesa de uma forma mais
lúdica e tentando, desta forma, cativar os alunos;
Proporcionar, sempre que possível, um apoio mais individualizado aos alunos com maiores
dificuldades, com o objetivo de ultrapassar as dificuldades identificadas, bem como a
consolidação de pré-requisitos;
Disponibilizar, em sala de aula, mais momentos de exposição por parte dos alunos sobre os
conceitos lecionados;
Realizar as fichas de avaliação seguindo o modelo das provas finais e exame nacional e dos testes
intermédios;
Aumentar o número de atividades de avaliação formativa;
Solicitar, com maior frequência, a intervenção, dos alunos com mais dificuldades;
Dar continuidade à realização de atividades para consolidar os diversos conteúdos;
64
Valorizar a leitura em sala de aula no âmbito do Plano Nacional de Leitura.
Nas aulas de Apoio Educativo:
Realização de exercícios diferenciados;
Esclarecimento de dúvidas e consolidação de conteúdos lecionados em aula;
Resolução de exercícios interativos para consolidação de conteúdos;
relacionados com o conhecimento explícito da língua;
Preparação dos alunos ao longo do ano letivo para a prova final de Português.
Na sala de Estudo:
Esclarecimento de dúvidas;
Realização de fichas de sistematização de conteúdos;
Organização do caderno diário;
Apoio na realização dos trabalhos de casa.
Medidas a implementar na atividade extra letiva:
Promover um maior envolvimento dos Encarregados de Educação no
processo educativo;
Promover a participação dos alunos em atividades extracurriculares,
nomeadamente, concursos, Clube de Jornalismo, Jornal -Ecos; Rádio da Escola, festas de final de
período letivo, entre outras.
Ao nível dos domínios/ competências em que os alunos registaram mais dificuldades, serão desenvolvidas
as seguintes estratégias:
Expressão/Compreensão Oral:
- Promoção de atividades de produção oral, através da apresentação oral de
trabalhos;
- Interpretação oral de enunciados orais ou escritos;
- Exposição oral periódica de obras do Plano Nacional de Leitura.
Leitura e Interpretação:
- Promoção e incentivo da leitura;
- Interpretação de textos e enunciados;
65
- Promoção de atividades de leitura e interpretação a partir de textos/obras lidas pelos alunos;
- Treino de interpretação de perguntas e treino de elaboração de respostas escritas sintaticamente e
respetiva correção;
- Leitura de 7 ou mais narrativas sugeridas no domínio da Educação Literária das Metas Curriculares –
aferida em aula para consolidar a competência da interpretação textual.
Expressão Escrita:
- Promoção de atividades de escrita expressiva e lúdica e de escrita para a apropriação de técnicas e de
modelos;
- Promoção de atividades de aperfeiçoamento de texto;
- Incentivo à participação dos alunos no jornal escolar;
- Treino de composições e textos de diversas tipologias e correcção para consolidar a competência da
escrita extensa.
Conhecimento Explícito da Língua:
- Resolução de exercícios práticos do funcionamento da língua;
- Atividades lúdicas e interativas utilizando os conteúdos do conhecimento explícito da língua;
- Revisão e correção sistemática de conteúdos gramaticais.
A professora considera que também seria benéfico existir mais um bloco de 45 minutos de A.P.A. a
Português, além do existente, ou então existir um bloco de 45 minutos de Estudo Acompanhado que
fosse lecionado por um docente Português.
Matemática - 6º ano e 9º ano
Parecer da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) e da Associação de Professores de Matemática
(APM) sobre a Prova Nacional de Matemática do Ensino Básico – 2º ciclo
66
A direção da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) considerou nesta quarta-feira que a
prova nacional do 6.º ano, que se realizou pela segunda vez, esta manhã, tem um nível de exigência global
ligeiramente mais elevado do que a do ano passado, “adequado ao aluno médio”. Fernando Nunes, da
direção da Associação de Professores, sublinhou que ela continha “muitas perguntas difíceis de resolver”.
Quando se refere à dificuldade da prova, a SPM não pretende criticar: “A prova é equilibrada e
bem estruturada, cobrindo de forma adequada o programa, com conteúdos diversificados e estimulantes,
conseguindo ainda evitar contextualizações artificiais e enunciados demasiado extensos ou confusos”,
elogia a direção daquela sociedade científica.
Sem deixar margem para dúvidas, elogia “a manutenção do progresso na direção de uma
avaliação de conhecimentos mais rigorosa, exigente e uniforme”, o que diz ser uma “condição essencial
para uma maior qualidade de ensino”.
Nas declarações que fez à agência Lusa, Fernando Nunes, da APM, já considerou a prova “um
pouco desequilibrada”. Segundo disse, é normal os exames terem uma pequena percentagem de
perguntas de resolução mais difícil mas, neste caso, acredita, essa percentagem foi ultrapassada: "O
normal seria ter duas ou três difíceis, mas temos mais de meia dúzia com pormenores e características
que poderão ter resultados fracos", afirmou.
Para a APM, a percentagem de perguntas de nível intermédio estava abaixo do expectável e havia
ainda um outro grupo demasiado fácil, com perguntas que “poderiam estar na prova do 4.º ano”.
Comparação dos resultados dos exames nacionais a nível nacional versus a nível de escola – 6º ano
(2012/2013)
Prova Nacional de Matemática do 2º Ciclo do Ensino Básico
Resultados a nível da escola (avaliação
externa) Resultados a nível nacional
Níveis % Aquando da realização do presente relatório,
os resultados nacionais obtidos, por nível,
ainda não eram conhecidos.
5 9,5% (2 aluno)
4 9,5% (2 aluno)
3 28,6% (6 alunos)
67
2 52,4% (11 alunos)
1 0,0%(0 aluno)
Percentagem de positivas: 47,6%
Média de níveis: 2,76
Percentagem média das classificações: 49,5% Percentagem média das classificações: 49%
Analisando o gráfico verifica-se que a percentagem de níveis dois foi de 52,4%, sendo significativa
esta taxa de insucesso no exame. A nível nacional não se conhecem os resultados, no entanto prevê-se
que se aproximem destes, visto que a média da classificação obtida a nível nacional foi de 49%, resultados
estes idênticos a nível de escola, em que a mesma média foi superior em meio ponto percentual (49,5%).
Comparação entre a média das classificações, das provas nacionais, do ano anterior para este ano, a
nível nacional e na escola
0,00
10
20
30
40
50
60
70
Per
cen
tage
m d
e A
lun
os
(%)
Resultados da Avaliação Externa Ano letivo
Resultados a nível nacional Resultados na escola
Média da classificação Média da classificação
2011/2012 54% 44,9%
2012/2013 49% 49,5%
68
Analisando o gráfico acima verifica-se que a média das classificações apenas foi positiva no ano
letivo transato e a nível nacional. Comparando as que foram obtidas a nível interno, verifica-se que foram
idênticas às obtidas a nível nacional, superando-se em 0,5%.
Comparativamente com o ano letivo transato, houve uma melhoria de 4,6%, na média das
classificações obtidas na prova final de 2º ciclo.
Tendo em conta que o grau de dificuldade do exame deste ano, segundo a SPM, foi ligeiramente
superior ao do ano letivo anterior e comparando os resultados deste ano com o anterior, podemos
considerar que os mesmos foram satisfatórios.
Análise comparativa das classificações da avaliação interna e externa na disciplina de Matemática dos
alunos do 6º ano, no ano letivo de 2012/2013
0
10
20
30
40
50
60
2011/2012 2012/2013
Méd
ia
Ano Letivo
Média das Classificações a Nível Nacional versus Na Escola
Nível Nacional
Na Escola
Avaliação Interna
Ano letivo 2012/2013
Avaliação Externa
Ano letivo 2012/2013
Níveis % Níveis %
5 9,5% (2 alunos) 5 9,5% (2 aluno)
4 9,5% (2 alunos) 4 9,5% (2 aluno)
3 66,7% (14 alunos) 3 28,6% (6 alunos)
2 14,3% (3 alunos) 2 52,4% (11 alunos)
69
Analisando os resultados anteriores consideramos que, de certa forma, os resultados da avaliação
externa confirmam os da avaliação interna, apesar da discrepância que se pode verificar na percentagem
de alunos com nível três que obtiveram nível dois na prova final do 2º ciclo, a qual é justificável com o que
se apresenta a seguir:
- Na avaliação interna os alunos são avaliados ao longo de todo o ano letivo, em que ocorrem
vários momentos de avaliação escritos;
- Dos critérios de avaliação, fazem parte o domínio Sócio-Afetivo, o qual tem um peso de 20% na
nota final;
- O estado de espírito dos alunos é muito variável e os mesmos estão perante uma situação de
exame em que é inevitável não estarem nervosos e ansiosos;
- Ao longo do ano letivo, 66,7% dos alunos, correspondendo a 14 dos 21 discentes, apresentaram
uma média nas fichas de avaliação inferior a 60%, ou seja, a maioria dos alunos, em geral, apresentou
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1 2 3 4 5
Per
cen
tage
m d
e A
lun
os
(%)
Níveis
Resultados da Avaliação Interna versus a Avaliação Externa (2012/2013)
Avaliação Interna
Avaliação Externa
1 0% (0 alunos) 1 0,0%(0 aluno)
Média: 3,1 Média: 2,8
Percentagem de Sucesso: 85,7% Percentagem de Sucesso: 47,6%
70
resultados pouco satisfatórios. É ainda de referir, neste ponto, que os critérios de avaliação utilizados na
avaliação externa foram extremamente rigorosos, não tendo sido os mesmos aplicados na avaliação
interna, o que contribuiu também para esta discrepância;
- Apesar da diferença verificada entre a percentagem de níveis dois (na avaliação externa) e níveis
três (na avaliação interna), estes correspondem a alunos que nunca foram constantes na sua avaliação e
não defendiam um nível três consistente, o que se verificou em situação de exame, sendo que 81% dos
alunos, correspondendo a 17 dos 21 discentes, obtiveram, pelo menos, uma vez, uma classificação não
satisfatória, inferior a 50%, nas fichas de avaliação, realizadas ao longo do ano.
Apenas um dos níveis dois corresponde a uma aluna que, ao longo de todo o ano letivo, nunca
obteve uma ficha de avaliação com uma classificação não satisfatória. Relativamente aos restantes níveis,
quatros e cincos, o número de alunos que o obteve na avaliação interna, manteve-o na externa.
No que diz respeito à média de níveis obtidos na avaliação interna versus avaliação externa,
apesar da média da primeira ser ligeiramente superior à média da segunda, podemos concluir que a
mesma se aproxima bastante, visto que diferem em 0,3 aproximadamente.
No entanto, estes resultados têm uma grande influência na percentagem de sucesso obtida
(47,6%), a qual não é suficiente para cumprir a meta do projeto educativo que apontava para a obtenção
de, no mínimo, 50% de níveis iguais ou superiores a 3, bastando para isto que apenas mais um aluno
tivesse obtido uma avaliação satisfatória na prova final.
Comparação, da avaliação interna/externa dos alunos, no 4ºano (em 20010/2011) e no 6º ano (em
2012/2013)
2010/2011 2012/2013
Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação
Interna Externa Interna Externa
Níveis Nº
alunos % Níveis
Nº alunos
% Níveis Nº
alunos % Níveis
Nº alunos
%
E 3 15,8% A 1 5,2% 5 2 9,5% 5 2 9,5%
SB 7 36,8% B 4 21,1% 4 2 9,5% 4 2 9,5%
S 9 47,4% C 10 52,6% 3 14 66,7% 3 6 28,6%
NS 0 0% D 4 21,1% 2 3 14,3% 2 11 52,4%
----------------- E 0 0,00% 1 1 7,14% 1 0 0,00%
Média 3,7 Média 3,0 Média 3,1 Média 2,8
19 19 21 21
71
Analisando a tabela, em cima, que compara a avaliação dos alunos que atualmente frequentam o
6º ano, com a avaliação de quando os mesmos frequentavam o 4º ano, verifica-se que o total de alunos
não se manteve, tendo aumentado em 2 alunos, os quais correspondem a discentes que ficaram retidos
no 5º ano, ambos com avaliação não satisfatória à disciplina, o que pode condicionar os resultados
obtidos.
Verifica-se que tanto a média obtida na avaliação interna como externa desceram ligeiramente,
em 0,6 e 0,2, respetivamente.
A discrepância entre os resultados obtidos, na avaliação interna versus avaliação externa, foi
superior quando os alunos frequentavam o 4º ano (0,7 de diferença) contrariamente a este ano (0,3 de
diferença).
É de referir que, a dificuldade nas avaliações externas tem vindo a aumentar de ano para ano e,
no ano letivo 2010/2011, os alunos realizaram provas de aferição, as quais tinham um grau de dificuldade
significativamente menor do que as provas finais de ciclo. Mesmo assim, a média de níveis manteve-se
muito próxima, de quando os alunos frequentavam o 4º ano.
Matemática - 9ºano
Parecer da Sociedade Portuguesa de Matemática sobre o Exame
Nacional de Matemática do Ensino Básico – 3º ciclo
“A prova que se realizou hoje está em conformidade com o programa, não contém incorreções e
tem uma extensão adequada.
Consideramos que a prova tem um nível de complexidade ligeiramente inferior ao da prova
correspondente do ano anterior. Se bem que seja uma prova razoavelmente equilibrada, com um leque
de questões que permite distinguir os diversos níveis de desempenho dos alunos, não existe nenhuma
questão de muito elevada complexidade.
Nesta prova, as questões que ajudam a selecionar os bons alunos são, por exemplo, a questão 3, a
7.2 e a 10.1. Constatamos com agrado que, quer estas quer algumas outras perguntas mais simples,
exigem que o aluno possua um bom domínio dos conceitos e não apenas agilidade de cálculo.
Observamos que o último dado do enunciado da questão 8 é consequência dos três anteriores,
pelo que poderia ter sido transformado numa alínea desta questão.
Como conclusão, a SPM faz uma avaliação positiva desta prova de exame, considerando-a bem
estruturada e adequada ao seu objetivo.”
72
Parecer da Associação de Professores de Matemática sobre o Exame Nacional de Matemática do Ensino
Básico – 3º ciclo
“De uma forma geral consideramos que os itens da prova estão de acordo com o programa em
vigor. Contudo consideramos que há um peso exagerado de questões com um elevado grau de
complexidade (questão 2.2, 3, 6, 7.2., 10, 12, 13), para além de outras questões sem um grau de
dificuldade assinável mas cuja resolução exige tempo, caso da questão 11. A complexidade dos itens
referidos tem a ver com o seu grau de abstração ou com a exigência de estratégias de resolução que
assentam em conexões de diferentes temas. Salientamos que os itens indicados representam 42% da
cotação total da prova.
Em resumo, consideramos que a prova tem itens que oscilam entre o muito direto e o exigente,
estes últimos em número excessivo numa prova final de 3º ciclo. Pensamos que com esta prova pouco se
fica a saber sobre o conhecimento matemático de um aluno médio no final do ensino básico.
Em relação à estrutura da prova consideramos ainda que as questões não estão bem distribuídas, a
2.ª e 3.ª questões não deveriam ser questões iniciais, embora isso possa ser considerado um pormenor na
conceção geral da prova. O trabalho em contexto também nos parece um pouco abandonado.”
Comparação dos resultados dos exames nacionais a nível nacional versus a nível de escola – 9º ano
(2012/2013)
Exame Nacional de Matemática do 3º Ciclo do Ensino Básico
Resultados a nível da escola (avaliação
externa) (*) Resultados a nível nacional
Níveis % Níveis %
5 0% (0 alunos) 5 4,21%
4 5,56% (1 aluno) 4 12,85%
3 16,67% (3 alunos) 3 22,57%
2 55,56% (10 alunos) 2 42,13%
1 22,22% (4 alunos) 1 18,23%
Percentagem de positivas: 22,22% Percentagem de positivas: 39,63%
Média de níveis: 2,06 Média de níveis: 2,43
Percentagem média: 35,67% Percentagem média: 43%
(*) Nos resultados a nível de escola não foi contabilizado um aluno uma vez que o mesmo não se
inscreveu para a realização do exame como aluno autoproposto.
73
Comparando os resultados do Exame Nacional de Matemática do 3º Ciclo a nível nacional com os
resultados a nível da escola observa-se que em ambas a percentagem de níveis 1 e 2 é superior a 50%,
sendo significativa esta taxa de insucesso no exame.
No entanto os resultados a nível de escola, apesar de seguirem a sua tendência, podem
considerar-se inferiores aos do nível nacional pois a percentagens de níveis 1 e 2 são superiores e as
percentagens de níveis 3, 4 e 5 são inferiores às do nível nacional. Dos 18 alunos da escola avaliados
externamente apenas 4 obtiveram nível igual ou superior a 3, não se tendo registado nenhum nível 5.
As percentagens de positivas a nível de escola e a nível nacional respetivamente de 22,22% e
39,63% e as percentagens médias de 35,67% e 43% confirmam o que foi dito anteriormente, colocando os
resultados da escola abaixo dos resultados obtidos a nível nacional.
Comparação da percentagem de sucesso e da média dos resultados, dos exames nacionais, do ano
anterior para este ano, a nível nacional e na escola
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
1 2 3 4 5
Per
cen
tage
m d
e a
lun
os
(%)
Níveis
Resultados do exame nacional de Matemática a nível da escola versus a nível nacional (2012/2013)
Nível escola
Nível nacional
Ano letivo Nível Nacional Escola
% de Sucesso Média % de sucesso Média
2011/2012 54,7% 2,87 50% 2,64
2012/2013 39,63% 2,43 22,22% 2,06
74
Comparando os resultados anteriores verifica-se que, quer a nível nacional, quer a nível da escola,
os resultados neste ano letivo são bastante inferiores aos registados no ano letivo transato. De um ano
para o outro as percentagens de sucesso passaram de valores iguais ou superiores a 50% para valores
inferiores a 50%. Talvez o facto de, segundo a APM, haver “…um peso exagerado de questões com um
elevado grau de complexidade…” e sete questões de escolha múltipla no exame justifiquem estes
resultados.
Os resultados da escola seguem a tendência nacional, embora sejam ligeiramente inferiores,
tendo sido essa diferença mais acentuada no presente ano letivo.
Fazendo uma comparação ao nível da escola do ano letivo anterior para o presente ano letivo, a
percentagem de sucesso diminuiu, uma vez que se passou de 50% no ano anterior para 22,22% neste ano.
A média dos níveis também decresceu de 2,64 para 2,06. Pode-se considerar que os resultados deste ano
letivo foram insatisfatórios em relação aos do ano passado.
Análise comparativa das classificações da avaliação interna e externa na disciplina de Matemática da
turma A do 9º ano, no ano letivo de 2012/2013
Avaliação Interna
Ano letivo 2012/2013
Avaliação Externa (*)
Ano letivo 2012/2013
Níveis % Níveis %
5 0% (0 alunos) 5 0% (0 alunos)
4 15,79% (3 alunos) 4 5,56% (1 aluno)
3 36,84% (7 alunos) 3 16,67% (3 alunos)
2 47,37% (9 alunos) 2 55,56% (10 alunos)
1 0% (0 alunos) 1 22,22% (4 alunos)
Média: 2,68 Média: 2,06
0 1 2 3 4 5
2011/2012 2012/2013 N
ívei
s
Ano Letivo
Média de níveis a Nível Nacional versus Na Escola
Nível Nacional
Na Escola
75
(*) Nos resultados da avaliação externa não foi contabilizado um aluno uma vez que o mesmo não se
inscreveu para a realização do exame como aluno autoproposto.
Analisando os resultados anteriores consideramos que, de certa forma, os resultados da avaliação
externa confirmam os da avaliação interna, embora os resultados da avaliação externa tenham sido mais
baixos.
Três dos níveis um registados no exame nacional são de alunos que ao longo do ano letivo
apresentaram sempre resultados muito baixos nos momentos de avaliação e que, ao nível da sala de aula,
se constatavam imensas dificuldades, associadas à falta de pré-requisitos. O outro nível um registado é de
um aluno que, apesar de na avaliação interna ter tido uma média final superior à dos três alunos
anteriores, ao longo do ano mostrou-se bastante inconstante nos seus resultados na disciplina, tendo
oscilado entre classificações muito más e classificações razoáveis. Todos os alunos referidos
anteriormente obtiveram nível dois na classificação interna.
Registaram-se seis alunos que tinham tido nível três na avaliação interna e que no exame
obtiveram nível dois. Estes são alunos que, na avaliação interna, as suas médias rondavam os cinquenta
por cento, pelo que não eram níveis satisfatórios consistentes que em situação de exame se confirmaram.
Os restantes níveis 2 já eram esperados por corresponderem a alunos pouco trabalhadores e sem
hábitos de estudo, que nunca atingiram resultados satisfatórios ao longo do ano letivo.
Quanto aos níveis quatro apenas um aluno conseguiu mantê-lo. Os outros dois alunos
apresentam dificuldades ao nível da interpretação, pelo que julgamos que deva ser esse o motivo do seu
decréscimo em relação aos resultados da avaliação interna.
Apesar do decréscimo dos resultados da avaliação externa em relação à avaliação interna os
resultados obtidos no exame, tendo um peso de 30%, não influenciaram os níveis atribuídos na avaliação
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
1 2 3 4 5
Per
cem
tage
m d
e al
un
os
(%)
Níveis
Resultados da avaliação interna versus a avaliação externa (2012/2013)
Avaliação interna
Avaliação externa
76
interna, tendo continuado a percentagem de sucesso a cifrar-se nos 53%. No entanto, a percentagem de
sucesso obtida no exame (22,22%) não é suficiente para cumprir a meta do projeto educativo que
apontava para a obtenção de, no mínimo, 50% de níveis iguais ou superiores a 3.
Comparação, da avaliação interna/externa dos alunos, no 6ºano (em 2009/2010) e no 9º ano (em
2012/2013)
2009/2010 2012/2013
Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação
Externa Interna Externa Interna
Níveis Nº
alunos % Níveis
Nº alunos
% Níveis Nº
alunos % Níveis
Nº alunos
%
A 2 7,41% 5 4 14,29% 5 0 0,00% 5 0 0,00%
B 4 14,81% 4 3 10,71% 4 1 5,56% 4 3 15,79%
C 13 48,15% 3 12 42,86% 3 3 16,67% 3 7 36,84%
D 0 0,00% 2 0 0,00% 2 10 55,56% 2 9 47,37%
E 0 0,00% 1 0 0,00% 1 4 22,22% 1 0 0,00%
Média 3,42 Média 3,58 Média 2,06 Média 2,68
19 19 18 19
Começando por comparar os resultados do exame nacional do 9º ano com as provas de aferição
que estes mesmos alunos realizaram no 6º ano, verifica-se que tanto a média obtida na avaliação interna
como externa desceram significativamente, em 0,9 e 1,36, respetivamente. Registou-se também uma
maior discrepância entre os resultados obtidos na avaliação interna versus avaliação externa, tendo a
diferença sido de 0,16 no 6º ano e de 0,62 agora, no 9º ano.
Estes alunos obtiveram 100% de sucesso tanto na avaliação interna como externa no 6º ano, ao
contrário do que se registou no 9º ano, com uma percentagem de sucesso a nível interno de 53% e de
22,22% a nível externo.
É de referir que, a dificuldade nas avaliações externas tem vindo a aumentar de ano para ano e,
no ano letivo 2009/2010, os alunos realizaram provas de aferição, as quais tinham um grau de dificuldade
significativamente menor do que as provas finais de ciclo.
Apesar disso é notório o decrescimento no sucesso destes alunos ao longo do terceiro ciclo. Esta é
uma turma onde se refletiram conhecimentos de anos anteriores pouco consolidados e existiu uma
grande falta de concentração e empenhamento na realização de tarefas. A falta de persistência foi
notória, fazendo com que os alunos desistissem facilmente quando sentiam alguma dificuldade na
realização das atividades, não se esforçando assim por combatê-las, ficando comprometido desta forma o
77
acompanhamento sequencial e permanente dos conteúdos que a disciplina exige, o que culminou nos
resultados evidenciados. Para além disto com a entrada na adolescência os alunos tendem a desvalorizar
as aprendizagens da escola pelo que os resultados ao longo do terceiro ciclo tendem a decrescer.
Conclusão
Depois de analisados os dados anteriores verificamos que, no respetivo ano letivo, houve uma
considerável taxa de insucesso na prova final de matemática do 6º ano, correspondendo a 52,4% dos
alunos. No 9º ano a taxa de insucesso foi de 77,78%. No 6º e 9º ano existiu um conjunto de alunos com
resultados muito bons (níveis 4 e 5), destacando-se três alunos, dois do 6º ano com 91% e 98% e um
aluno do 9º ano com 85%. Houve também um conjunto de alunos com resultados muito fracos (níveis 1 e
2): dos 39 alunos que realizaram exame 25 obtiveram um destes dois níveis.
A maioria dos alunos que obteve resultados fracos e não satisfatórios, provem de famílias sem uma
cultura de esforço e dedicação à escola, revelando também muita falta de hábitos de estudo e métodos
de trabalho. As suas dificuldades ao nível da aquisição e aplicação de conhecimentos, na concretização de
cálculos matemáticos e resolução de problemas são notórias. O pouco interesse e motivação para a
disciplina acentuam ainda mais as dificuldades destes alunos, que para além disso revelam lacunas em
conteúdos lecionados em anos anteriores. Assim, as aprendizagens destes alunos ficaram algo
comprometidas. Apesar do esforço dos professores nas aulas de Matemática, apoios, tutorias, salas de
estudo, e clube “Desafios Matemáticos”, com estratégias diversificadas e atividades incidindo sobretudo
no trabalho individualizado dos alunos, os resultados ficaram aquém dos desejáveis. Na turma de 9º ano
as aulas inicialmente foram dadas em coadjuvância de forma alternada pelas docentes, ficando sempre
uma disponível para um acompanhamento mais frequente e individualizado dos alunos. Aquando da
avaliação intermédia do segundo período verificou-se que os resultados dos alunos continuavam aquém
do esperado. Uma vez que os mesmos iriam realizar teste intermédio e exame nacional, foi proposto em
Conselho de Turma o desdobramento da turma em dois turnos, um com os alunos com mais dificuldades
e o outro com os alunos com menos, ficando cada um sob a responsabilidade de uma das docentes.
Verificou-se então que os alunos assim conseguiam estar mais atentos, comportavam-se melhor em
virtude de serem menos e começou-se a registar uma ligeira melhoria dos resultados na avaliação. As
aulas de apoio também foram desdobradas desde o início do ano letivo, ficando cada uma das docentes
com um turno. Ainda assim os resultados nesta turma ficaram aquém dos expectáveis.
É de referir que o grau de complexidade e de exigência dos exames tem vindo a ser maior de ano
para ano. Também se deve lembrar que o nível atribuído na avaliação interna tem em conta não só o
domínio cognitivo, mas também o domínio sócio-afectivo, tendo este último uma percentagem de 20% na
nota final no 6º ano e de 15% no 9º ano, explicando-se desta forma que alguns alunos que obtiveram
nível 2 na avaliação externa, tenham obtido nível 3 na avaliação interna.
78
Assim, a meta do projeto educativo, no que diz respeito à avaliação externa (obter, no mínimo,
50% de níveis iguais ou superiores a 3), não foi alcançada, ficando abaixo em 2,4% de ser atingida. No 9º
ano, a situação é mais preocupante pois os resultados ficaram a 27,78% de serem alcançados.
Torna-se assim necessário tomar medidas, nos próximos anos letivos, para que a percentagem de
sucesso seja superior à deste ano letivo e se cumpram as metas do projeto educativo relativamente aos
alunos que transitaram para o 7º Ano de escolaridade e para os que transitaram para o 10º ano.
Plano de melhoria do 6º e 9º anos
Tendo em conta as dificuldades inerentes à Matemática, estão a ser implementadas, nas aulas de
apoio e de Matemática, atividades que visam complementar e consolidar os conteúdos da disciplina.
Estas atividades passam pela utilização das novas tecnologias, pela resolução de problemas práticos,
relacionadas com o quotidiano das pessoas e pela resolução de exames nacionais. Assim, pretende-se
desenvolver atitudes e capacidades que tornem os alunos mais autónomos na realização das mesmas,
incutindo regras de trabalho individual e em grupo.
Relativamente às atividades que são desenvolvidas em sala de aula, deve-se dar continuidade:
A estratégias de ensino que tornem os alunos mais autónomos na realização das atividades,
incutindo regras de trabalho individual e em grupo;
À promoção de atitudes de participação e interajuda na resolução de problemas apresentados;
À adequação dos conteúdos matemáticos a situações reais de modo a que os alunos se
apercebam da utilidade da Matemática na vida quotidiana;
À estimulação da concentração através de atividades de carácter lúdico;
À diversificação dos métodos de ensino, recorrendo sempre que possível às novas tecnologias,
evitando aulas expositivas, promovendo o estudo da Matemática de uma forma mais lúdica e
tentando, desta forma, cativar os alunos;
Ao apoio individualizado para os alunos com maiores dificuldades;
À disponibilização de mais momentos, em sala de aula, de interrogação aos alunos sobre os
conceitos lecionados, promovendo, sempre que possível o diálogo entre pares de modo a que os
mesmos utilizem linguagem matemática;
À realização das fichas de avaliação seguindo o modelo dos exames nacionais;
À realização de atividades/exercícios de revisão dos conteúdos do ciclo de escolaridade;
Aos pares pedagógicos nas aulas de Matemática, principalmente do 6º e 9º anos, visto serem os
anos com avaliação externa.
Aulas de apoio desdobradas, principalmente nas turmas com, pelo menos 10 alunos propostos
para apoio de Matemática.
Relativamente à atividade extralectiva, o professor deve:
79
Propor que os alunos com dificuldades beneficiem de aulas de apoio;
Disponibilizar tempo, fora da sala de aula, para apoiar os alunos, sempre que os mesmos
solicitem;
Disponibilizar-se para dar apoio durante as horas de Clube “Desafios Matemáticos”, caso seja
possível;
Criar materiais para serem aplicados nas salas de estudo;
Incentivar à participação dos alunos da turma em atividades extracurriculares referentes à
disciplina nomeadamente: campeonato SuperTmatik; Olimpíadas da Matemática; Tarde de Jogos
Matemáticos; Sub-12 e Sub-14 entre outros jogos existentes no clube que visam desenvolver o
raciocínio matemático, de uma forma lúdica;
Promover um maior envolvimento dos Encarregados de Educação no processo educativo,
mantendo sempre os mesmos a par das situações negativas e/ou positivas passadas dentro e fora
da sala de aula.
Com o objetivo de aumentar a percentagem de sucesso à disciplina de Matemática quer interna, quer
externamente, é importante levar a cabo estas medidas.
Seria uma mais-valia que, para o próximo ano letivo:
Existam, pelo menos quatro tempos de 45 minutos, de salas de estudo, em que esteja presente
um professor de Matemática;
Existam assessorias, em sala de aula, com dois professores de Matemática, no 6º e 9º anos.
Assim, apesar de, a nível nacional as médias da classificação terem vindo a baixar, pretende-se
que, no próximo ano letivo, a percentagem de sucesso na avaliação externa de matemática, do 6ºano,
aumente em, pelo menos, 2,4% de forma a garantir o cumprimento das metas do projeto educativo. No
9º ano esse aumento deverá ser de pelo menos 27,78%, o que pensamos não ser difícil de alcançar tendo
em conta as caraterísticas o domínio cognitivo dos alunos que frequentaram o 8º ano neste ano letivo.
Em geral são alunos melhor preparados e com hábitos e métodos de estudo mais enraizados
relativamente aos alunos deste ano letivo.
80
Análise comparativa da avaliação interna com externa no agrupamento
As tabelas e gráficos que se seguem dizem respeito à correlação entre os resultados da avaliação interna
e da avaliação externa de Português e Matemática, no agrupamento. (1 aluno do 9ºano não aprovado
não se inscreveu nos exames de equivalência à frequência e outro faltou à oral de Português, pelo que
não obtiveram classificação externa, o primeiro em ambos os exames e o segundo a Português, e uma
aluna do 6ºano apenas realizou a prova final de Português na 2ªchamada não estando ainda disponível a
sua
classificaçã
o)
Comparando as classificações da avaliação interna com as da externa a Português destacam-se as
seguintes situações:
- 3 alunos que obtiveram nível 2 na avaliação interna apresentam nível 1 na externa;
- 11 alunos que obtiveram nível 3 na avaliação interna apresentam nível 2 na externa;
- 6 alunos que obtiveram nível 3 na avaliação interna apresenta nível 4 na externa;
- 1 aluno que obteve nível 4 na avaliação interna apresenta nível 5 na externa.
CLAS. EXT. Português (4º, 6º, 9ºanos)
Total 1 2 3 4 5
Clas. Int.
Português
2 3 5 1 0 0 9
3 1 11 11 6 0 29
4 0 1 4 4 1 10
5 0 0 0 2 0 2
Total 4 17 16 12 1 50
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15
2 3 4 5
nº
de
alu
no
s
Avaliação Interna
1
2
3
4
5
81
Comparando as classificações avaliação da avaliação interna com as da externa a Matemática
destacam-se as seguintes situações:
- 4 alunos que obtiveram nível 2 na avaliação interna apresentam nível 1 na externa;
- 19 alunos que obtiveram nível 3 na avaliação interna apresentam nível 2 na externa;
Clas. Ext. de Matemática 4º,6º e 9º
CLAS. EXT. MAT.
Total 1 2 3 4 5
Clas. Int. Mat. 2 4 7 0 0 0 11
3 0 19 9 0 0 28
4 0 0 5 4 0 9
5 0 0 0 2 2 4
Total 4 26 14 6 2 52
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
2 3 4 5
nº
de
alu
no
s
Avaliação Interna
1
2
3
4
5
82
Comparando as classificações da avaliação externa e interna de Português, destaca-se o seguinte:
- 40% de classificações coincidiram;
- 22% dos níveis 3 coincidiram;
- 8% dos níveis 4 coincidiram;
- 0% dos níveis 5 coincidiram.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
1 2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
CLASSIFICAÇÃO EXTERNA PORTUGUÊS
Contagem %
Níveis Equiparados 1/1 0 0
2/2 5 10
3/3 11 22
4/4 4 8
5/5 0 0
Total classificações equiparadas 20/50 40%
83
Comparando as classificações da avaliação externa e interna de Matemática, destaca-se o seguinte:
- 42,3% de classificações coincidiram;
- 17,3% dos níveis 3 coincidiram;
- 7,7% dos níveis 4 coincidiram;
- 3,8% dos níveis 5 coincidiram.
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
1 2 3 4 5
% d
e A
lun
os
Níveis
CLASSIFICAÇÃO EXTERNA MATEMÁTICA
Contagem %
Níveis Equiparados 1/1 0 0
2/2 7 13,5
3/3 9 17,3
4/4 4 7,7
5/5 2 3,8
Total classificações equiparadas 22/52 42,3%
84
Verifica-se que 6 alunos, com nível 3, na avaliação interna, obtiveram 2 na avaliação externa, 1 aluno com
nível 3 na avaliação interna obteve 1 na avaliação externa e 1 aluno com nível 4 obteve 2 na avaliação
externa.
Verifica-se que 5 alunos com nível 3 na avaliação interna obtiveram 2 na avaliação externa.
Português 4º Ano * CLASSIFICAÇÃO EXTERNA
CLASS EXTERNA PORTUGUÊS
Total 1 2 3 4 5
Clas. Int.
Port
2 0 0 0 0 0 0
3 1 6 0 0 0 7
4 0 1 2 2 0 5
5 0 0 0 1 0 1
Total 1 7 2 3 0 13
MAT 4º Ano * CLASSIFICAÇÃO EXTERNA
CLASS EXTERNA MAT
Total 1 2 3 4 5
Clas. Int.
MAT
2 0 0 0 0 0 0
3 0 5 2 0 0 7
4 0 0 3 1 0 4
5 0 0 0 2 0 2
Total 0 5 5 3 0 13
0
1
2
3
4
5
6
7
2 3 4 5
nº
de
alu
no
s
Níveis
1
2
3
4
5
0
1
2
3
2 3 4 5
nº
de
alu
no
s
Níveis
E
D
C
B
A
85
Verifica-se que 2 alunos com nível 3 na avaliação interna obtiveram nível 2 na externa, 1 aluno com nível
2 na avaliação interna obteve 3 na avaliação externa, 3 alunos com nível 3 na avaliação interna obtiveram
nível 4 na externa e um aluno com nível 4 na avaliação interna obteve nível 5 na externa
Da análise destes resultados destacam-se que 8 alunos com nível 2 na avaliação interna obtiveram nível 2
na avaliação externa.
Português 6º Ano* CLASSIFICAÇÃO EXTERNA
CLASS EXTERNA PORTUGUÊS
Total 1 2 3 4 5
Clas.
Int. Port
2 0 2 1 0 0 3
3 0 2 9 3 0 14
4 0 0 0 2 1 3
5 0 0 0 0 0 0
Total 0 4 10 5 1 20
MAT 6º Ano* CLASSIFICAÇÃO EXTERNA
CLASS EXTERNA MAT
Total 1 2 3 4 5
Clas.
Int.
MAT
2 0 3 0 0 0 3
3 0 8 6 0 0 14
4 0 0 0 2 0 2
5 0 0 0 0 2 2
Total 0 11 6 2 2 21
0
2
4
6
8
10
2 3 4 5
nº
de
alu
no
s
Níveis
1
2
3
4
5
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
2 3 4 5
nº
de
alu
no
s
Níveis
1
2
3
4
5
86
(2 dos 19 alunos não obtiveram classificação externa)
Da análise destes resultados destacam-se as seguintes situações:
- 3 alunos (PLNM) com nível 3 na avaliação interna obtiveram nível 4 na avaliação externa;
- 3 alunos com nível 3 na avaliação interna obteve nível 2 na avaliação externa;
(1 dos 19 alunos não obteve classificação externa)
Da análise destes resultados destaca-se que 6 alunos com nível 3 na avaliação interna obtiveram nível 2
na externa.
Português 9º Ano* CLASSIFICAÇÃO EXTERNA
CLASS EXTERNA PORTUGUÊS
Total 1 2 3 4 5
1Clas.
Int. PORT
2 3 3 0 0 0 6
3 0 3 2 3 0 8
4 0 0 2 0 0 2
5 0 0 0 1 0 1
Total 3 6 4 4 0 17
MAT 9º Ano * CLASSIFICAÇÃO EXTERNA
CLASS EXTERNA MAT
Total 1 2 3 4 5
CLASS.
INT. MAT
2 4 4 0 0 0 8
3 0 6 1 0 0 7
4 0 0 2 1 0 3
5 0 0 0 0 0 0
Total 4 10 3 1 0 18
0
1
2
3
4
5
2 3 4 5
nº
de
alu
no
s
CLASSIFICAÇÃO INTERNA
1
2
3
4
5
0
1
2
3
4
5
6
7
2 3 4 5
nº
de
alu
no
s
AVALIAÇÃO INTERNA
1
2
3
4
5
87
Avaliação no pré-escolar
A educação de infância tem especificidades às quais não se adequam todas as práticas e formas
avaliativas utilizadas tradicionalmente noutros níveis de ensino. Deve acima de tudo, ser entendida como
um meio de recolha de informação, indispensável em todo o processo de ensino/aprendizagem.
Assim, observação deve ser o principal instrumento de avaliação no jardim-de-infância, e deve ser feita de
uma forma sistemática e contínua, sem juízos de valor, e com uma informação que permita reformular os
processos de ensino/aprendizagem, assumindo desta forma uma dimensão marcadamente formativa,
pois trata-se, essencialmente, de um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais pelos
processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo
a que vá tomando consciência do que já conseguiu e das dificuldades que vai tendo e como as vai
ultrapassando.
A educação de infância é perspetivada no sentido da educação ao longo da vida, assegurando à criança
condições para abordar com sucesso a etapa seguinte.
As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar são um quadro de referência que possibilitam
diferentes opções, estratégias e modelos formativos.
Nas práticas avaliativas destacam-se:
A estruturação da avaliação: observar, planear e avaliar;
A técnica de avaliação: observação direta;
Os instrumentos de avaliação: grelhas de avaliação e registos diários individuais;
Modalidades de avaliação: formativa e diagnóstica, que proporcionam momentos de autoavaliação e
reflexão; comunicação/ troca de informação dos encarregados de educação; articulação com o 1.º Ciclo
do Ensino Básico
88
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EDUCATIVO
Atividades de Enriquecimento Curricular por Áreas
Alunos que frequentam as Atividades de Enriquecimento Curricular
Escola Básica de Luzianes -Gare
Nº de alunos
Apoio ao Estudo
AFD Inglês Expressão Dramática
Hora do Conto
1º ano 5 1 1 1 1 1
2º ano 5 3 3 3 3 3
3º ano 4 4 4 4 4 4
Total 14 8 8 8 8 8
Escola Básica de Santa Clara-a-Velha
Nº de alunos Apoio ao Estudo
AFD Inglês Expressão Dramática
Hora do Conto
1º ano 4 4 4 4 4 4
2º ano 4 4 4 4 4 4
3º ano 3 3 3 3 3 3
4º ano 3 3 3 3 3 3
Total 14 14 14 14 14 14
Escola Básica de Saboia, nº 2 - Turma A
Nº de alunos
Apoio ao Estudo
AFD Inglês Expressão Dramática
Hora do Conto
Clube de Proteção Civil
2º ano 6 6 6 6 6 6 6
3º ano 11 11 11 11 11 11 11
Total 17 17 17 17 17 17 17
89
Escola Básica de Saboia, nº 2 - Turma B
Nº de alunos
Apoio ao Estudo AFD Inglês Expressão Dramática
Hora do Conto
Cube de Proteção Civil
4º ano 11 11 11 11 11 9 11
Total 11 11 11 11 11 11 11
No Apoio ao Estudo foram desenvolvidas atividades de apoio aos trabalhos de casa,
esclarecimento de dúvidas, jogos matemáticos, jogos de memória e jogos de palavras, e um apoio mais
individualizado aos alunos que tiveram dificuldades em acompanhar alguns conteúdos programáticos.
Foram também realizados ficheiros autocorretivos, particularmente, nas áreas do Português e de
Matemática. Foram também desenvolvidas atividades de forma a criar autonomia e hábitos de leitura e
escrita nos alunos.
A Atividade Física e Desportiva decorreu dentro da normalidade e os alunos desenvolveram
competências motoras. Apesar do espaço físico não ser o mais adequado à realização de algumas
atividades, as aulas decorreram bem. Os alunos foram assíduos e as planificações cumpridas.
Quanto às aulas de Inglês foi referido que os alunos numa maneira geral foram participativos,
assíduos e as planificações foram cumpridas. Por motivos pessoais a docente de Inglês Irene Nunes
rescindiu o seu contrato de trabalho no início do 3º período tendo sido substituída pela docente Ana
Lúcia.
Em relação à Expressão Dramática é de referir o entusiasmo manifestado pelos alunos nas
dramatizações apresentadas ao longo do ano, bem como na elaboração dos adereços para as mesmas.
Foi uma atividade muito bem recebida pelos alunos, proporcionando aos mais tímidos a oportunidade de
exteriorizarem os seus sentimentos através da interiorização de diversos personagens. É uma atividade
que continua a ter grande recetividade por parte dos alunos. Destaca-se igualmente a postura da docente
desta atividade, que demonstrou sempre um grande espírito de iniciativa e também muita disponibilidade
para a colaboração em atividades conjuntas realizadas no Agrupamento.
No que concerne ao Clube de Proteção Civil, do qual usufruíram apenas os alunos das turmas da
Escola Básica de Saboia nº2, poder-se-á dizer que os alunos manifestaram motivação e empenho nas
atividades desenvolvidas, demonstrando um progressivo interesse pelos temas abordados. Esta foi uma
atividade oferecida pelo Agrupamento e que registou alguma recetividade por parte dos alunos.
Quanto à atividade de Hora do Conto, lecionada pelo docente Rui Fontes, é de referir que de uma
maneira geral, os alunos mostraram interesse pelas atividades desenvolvidas. O trabalho efetuado com os
alunos ao longo do ano letivo teve como objetivo salientar o gosto pela leitura e audição de histórias de
forma a desenvolver diferentes capacidades, uma vez que as histórias desenvolvem o poder de
90
observação, treinam a memória, exercitam a inteligência e a lógica, desenvolvem o poder de imaginação
e de emoção e intensificam e estendem as relações sociais das crianças. Os alunos foram assíduos e as
planificações foram cumpridas.
O balanço das atividades de enriquecimento Curricular, foi bastante positivo, uma vez que existiu
articulação formal (seis reuniões de articulação), e informal entre as professoras das AEC e as professoras
titulares de turma. A supervisão pedagógica decorreu conforme a calendarização delineada e foi
preenchida a grelha de supervisão. As docentes das AEC´s mostraram-se bastante colaborantes e
empenhadas tendo demonstrado disponibilidade e interesse em participar, para além dos seus horários,
em diversas atividades. A relação entre os alunos e as professoras das AEC é bastante positiva. Salienta-se
a realização de algumas atividades conjuntas, como foram os casos das festas de S. Martinho e de Natal
nas comunidades, Dia do Idoso, “Números e Letras”, Prova de Orientação e a participação na Feira Eco
Escolas, realizada no encerramento do ano letivo.
91
Plano Nacional de Leitura
Avaliação do Plano Nacional de Leitura na Educação pré-escolar
Não houve nenhuma atividade mencionada no PNL que não tivesse sido realizada.
As atividades realizadas foram as seguintes:
- Uso da mochila para a Leitura Vai – Vem;
- Divulgação de notícias no jornal “Ecos” e na página do facebook do Agrupamento
- Dramatizações;
- Leitura de histórias;
- Apresentação de histórias com recurso a variados materiais;
- Registos gráficos das histórias contadas;
- Poesias, lengalengas, trava-línguas, adivinhas, contos;
- Elaboração de livros a partir da história conjunta;
- Hora do conto na Biblioteca do Agrupamento;
-Semana da leitura: “conta-me um conto”, confeção de bolos, participação na exposição, elaboração
de marcadores, “era uma vez”, “as nossas histórias”, participação no concurso “o meu mar poético”
- Participação no projeto SOBE, da biblioteca escolar
Avaliação do Plano Nacional de Leitura no 1º Ciclo
Ao longo do ano letivo as atividades para promoção do livro e da leitura agruparam-se em nove
blocos: organização do cantinho da biblioteca na sala de aula, Requisição de livros da biblioteca da sala,
Hora das Histórias - Leitura orientada; Hora da Biblioteca - leitura autónoma; Histórias contadas aos mais
pequenos; Hora do Conto e Baú dos Livros; Feira do Livro; Participação em atividades promovidas pela
BE/CR e Participação em Concursos.
No início do ano letivo organizou-se o cantinho da biblioteca e iniciou-se a requisição domiciliária de
livros existentes na biblioteca da escola.
Com a Hora das Histórias, tempo destinado à leitura orientada, foram trabalhados vários livros do
Plano Nacional de Leitura, nomeadamente, A ovelhinha que veio para o jantar, O Periquito rebelde, O
ladrão de palavras, de Francisco Duarte Mangas, A flor vai pescar num bote, de Alves Redol, Poemas da
mentira e da verdade, de Luísa Ducla Soares, A maior flor do mundo, de José Saramago, O gato e o escuro,
de Mia Couto, As aventuras de Pinóquio, Um ladrão debaixo da cama, de Alice Vieira, A Menina Gotinha
de Água, A Girafa que Comia Estrela, de José Eduardo Agualusa, O gigante egoísta, de Oscar Wilde, A
cigarra e a formiga, A galinha ruiva, Corre, corre cabacinha, A Ovelhinha negra, de Elizabeth Shaw, Versos
de cacaracá, de António Manuel Couto Viana, A lenda de São martinho, O Principezinho, de Saint Exupéry,
Rosa, minha irmã Rosa, O ciclo do livro. Foram também exploradas histórias tradicionais, lengalengas.
92
Na Hora da Biblioteca, o tempo destinado à leitura autónoma, tinha como objetivo principal dar aos
alunos a oportunidade de contactar com os diferentes tipos de textos.
A leitura de livros de escolha livre e a requisição domiciliária de livros eram parte integrante desta
atividade. Era também dada a oportunidade aos alunos de apresentarem aos seus pares os livros que
leram, dando a sua opinião ou sugerindo a sua leitura.
No bloco“ Histórias Contadas aos Mais Pequenos”, com o propósito de levar às escolas familiares ou
elementos da comunidade a contarem histórias, promoveu-se a atividade de histórias orais e escritas,
inserida nas atividades desenvolvidas no âmbito da semana da leitura.
Na atividade “Hora do Conto”/ “Baú dos Livros”, oferta do Agrupamento e que funcionava como
Atividade de Enriquecimento Curricular, foram desenvolvidas as seguintes atividades: leitura e
interpretação de contos/histórias; dramatizações; elaboração de textos e respetiva composição gráfica;
elaboração de BD, pintura e ilustração.
O “Baú dos Livros” tinha como finalidade a circulação e leitura de livros do PNL existentes na Escola
Básica de Saboia nº 1. Assim, quinzenalmente, o professor da Hora do Conto, que coordenava com aquela
biblioteca, transportava um baú com livros que podiam ser requisitados e explorados em casa com a
participação da família.
No final do primeiro período realizou-se a Feira do Livro, onde foram realizadas as atividades: peça
de teatro de marionetas “Flocos Verdes de Natal”, e exposição de trabalhos Esta atividade teve como
principal objetivo permitir a aquisição de livros junto das famílias e divulgar livros adequados às crianças
promovendo assim os hábitos de leitura. Esta atividade teve grande aceitação por parte da comunidade.
Na Semana da Leitura, que decorreu de 22 a 26 de abril, cujo tema era o Mar foram realizadas nas
escolas, diversas atividades: elaboração de Poemas, Recitação dos mesmos aos alunos do Pré- escolar,
realização da atividade “Um poema um Postal”, “Histórias Tradicionais Alemãs”; “Histórias da Nossa
Gente”; elaboração de marcadores de livros com os encarregados de educação; exploração de história,
conjuntamente com o Pré- escolar; produção de histórias em BD; participação no concurso fotográfico do
agrupamento “Meu Mar Poético”; participação no concurso “Odemira a LER+”; exposição de trabalhos de
obras do PNL, na escola sede; “O vizinho conta uma história”
Nas escolas foram realizadas as pré-eliminatórias para o Concurso de Leitura, que tinha como
principais objetivos a promoção da leitura e o desenvolvimento da expressão e compreensão escrita/oral,
das quais resultaram vencedores. Na atividade “Números e Letras” leram um excerto da obra
selecionada, perante um júri que, após a audição das leituras, escolheu um vencedor por cada ano de
escolaridade. Os alunos participaram neste concurso com empenho , demonstrando interesse pelas obras
lidas e pelos seus autores.
Os alunos também participaram no concurso “O meu mar poético”, promovido pela BE/CRE.
Para além das atividades em cima transcritas, outras foram desenvolvidas, como resultado da
exploração das obras, tais como fichas de leitura, recontos orais e escritos, resumos orais e escritos,
93
banda desenhada, Photostory e apresentação, às terças-feiras, de 15 em 15 dias, das fichas de leitura. É
de salientar o gosto e interesse manifestado pelos alunos na exploração das obras trabalhadas e na
elaboração de rimas e poemas.
Os alunos revelaram-se empenhados e participativos no desenvolvimento das atividades propostas.
Um ponto fraco a referir reside na existência/utilização de poucos exemplares, das obras trabalhadas.
Da avaliação final podemos dizer que a planificação foi cumprida e que todas as atividades
desenvolvidas neste âmbito tiveram como objetivo principal incutir nos alunos o gosto pela leitura e pela
escrita. Com efeito, com a leitura orientada, leitura silenciosa e/ou em voz alta, requisição de livros,
reconto de histórias oralmente, por escrito ou em banda desenhada entre muitas outras que foram
desenvolvidas ao longo do ano, proporcionou-se aos alunos a oportunidade de conhecerem melhor
diversos autores/escritores, aperfeiçoarem a sua escrita e tornarem-se melhores leitores.
Avaliação das atividades do Plano Nacional de Leitura nos 2º e 3º Ciclos
2º CICLO
No início do ano letivo foi esclarecida, aos alunos, a finalidade das sessões do Plano Nacional de Leitura e
de que forma seriam utilizadas. Estas sessões tinham como intuito o contacto direto com os livros e a
valorização da leitura, não só como fonte de conhecimento, mas também de prazer e de cultura,
implicando uma maior frequência da biblioteca escolar.
As atividades desenvolvidas visaram despertar e promover o gosto para a leitura nos alunos que
revelavam menos predisposição para esta atividade, criando hábitos de leitura e ajudando a combater a
iliteracia. Simultaneamente, incentivou-se e estimulou-se a continuação de hábitos de leitura nos
discentes que já os possuíam.
Despertar e promover o gosto pela leitura, melhorar a expressão oral, a dicção, a articulação correta de
palavras, a colocação de voz, o ritmo e a expressividade foram os objetivos das atividades, visando a
diminuição do insucesso escolar e a melhoria da expressão oral e escrita.
Desta forma, no primeiro período, a turma A do 5º ano realizou a leitura de Fábulas de Esopo/La
Fontaine. As leituras foram realizadas de forma autónoma, silenciosa e expressiva, tendo os alunos
elaborado as respetivas fichas de leitura com posterior apresentação oral à turma.
As turmas A e B do 6º ano, também no primeiro período, realizaram a leitura expressiva da obra “O
Planeta Branco” de Miguel Sousa Tavares. A leitura foi realizada de forma autónoma. Cada aluno ficou
responsável por treinar a leitura de um capítulo, em casa, apresentando-o, a posteriori, à turma.
Nos 2º e 3º períodos, quer o 5ºA quer os 6ºA e 6ºB, os discentes realizaram leitura recreativa de obras
constantes no Plano Nacional de Leitura, selecionadas por si, de acordo com as suas preferências pessoais
e requisitadas na biblioteca escolar. Após a entrega de uma ficha de leitura, os alunos preencheram-na e
elaboraram um resumo da obra. No início de cada período letivo foram agendadas as apresentações orais
94
e, aquando da data, cada discente fez-se acompanhar pela sua obra estudada, pela respetiva ficha de
leitura e por um objeto alusivo ao livro, dando a conhecer os aspetos paratextuais e o resumo do livro
escolhido.
Os alunos revelaram autonomia na execução da atividade, bastante interesse e curiosidade pelos livros
apresentados, originando questões pertinentes e críticas construtivas ao grupo/turma.
3º CICLO
A escolha dos livros para a leitura orientada em sala de aula foi feita tendo em conta os princípios
recomendados pelo Plano Nacional de Leitura:
A escolha dos livros no terceiro ciclo, para as turmas 7ºA, 8ºA, 8ºB e 9ºA correspondeu aos interesses e às
caraterísticas dos alunos de cada turma dos diferentes anos; a docente assegurou a diversidade de
géneros, de temáticas, de modalidades de leitura e de exploração; foi também contemplada nesta
seleção o grau de dificuldade dos livros, partindo-se do grau de menor dificuldade para o maior; a leitura
em sala de aula teve como objetivo ampliar e consolidar as competências adquiridas pelos alunos assim
como estimular o trabalho individual. Refira-se também que a docente procurou estimular a leitura
autónoma, incentivando os alunos à procura de livros que realmente lhes agradem.
95
Apoios Educativos
Apoio Educativo no 1º ciclo
No início do ano letivo começaram por ser apoiados 2 alunos, da escola de Saboia A, 4 alunos Saboia B, 4
alunos em Santa Clara e 7 alunos na escola de Luzianes. Na turma de Saboia B, 1 deles de apoio PLNM e
em Luzianes 4 deles também PLNM. Mais tarde e já no 3º período, 3 alunos de Luzianes passaram a
beneficiar de Apoio Educativo.
Nº de alunos que
frequentaram Escola Básica
Apoio
Educativo PLNM
Áreas a
explorar Tempos letivos
4 (1º ano) Luzianes
X P. 1 hora semanal
3 (2ºano) X P. 2 hora semanal
4 (2ºano) Santa Clara X P./MAT. 5 hora semanal
3 (3ºano) Sabóia A X P./MAT. 4 hora semanal
4 (4ºano) Sabóia B
X P./MAT. 3 hora semanal
1 (4ºano) X P. 1 hora semanal
Para o Português foram desenvolvidas atividades de leitura e de escrita, resolução de exercícios sobre
correspondências, identificação e ditados.
Na área da Matemática desenvolveram-se atividades direcionadas para a prática do cálculo mental,
contagens, associações, composição e decomposição de números e resolução de problemas
No apoio de PLNM, recorreu-se a imagens e jogos, para ensinar o nome de objetos ou ações e situações
da vida, ao treino da oralidade e identificação dos sons aprendidos, à resolução de exercícios gramaticais,
correspondências, identificação, identificação de números, saudação/despedida, criação e interpretação
de pequenos textos e ditados. Realizaram-se jogos de expressão corporal para obter dos alunos sons e
palavras e através do desenho, da cor, das formas, dos sons, e dos vídeos os alunos foram estimulados
para a descoberta sucessiva de novas palavras.
As planificações foram realizadas em parceria com as professoras titulares de turma e sempre seguidas de
acordo com o planificado, tentando que os alunos, durante o apoio educativo, seguissem e
acompanhassem o ritmo da turma.
96
Apoio de Língua Portuguesa, 2º e 3º Ciclos
Ao longo do ano letivo, três alunos do 5º A frequentaram as aulas de apoio de Português. Apesar de uma
aluna ter apresentado uma prestação razoável no apoio e ter obtido nivel três, a docente considerou
pertinente que a discente continuasse a beneficiar dessas mesmas aulas.
Os outros dois discentes manifestaram alguma resistência na resolução dos exercícios com um ritmo de
trabalho lento e um dos alunos concluiu o ano letivo com nível inferior a três.
Dos três alunos, apenas um não foi proposto para o próximo ano letivo por ter superado algumas das suas
dificuldades diagnosticadas.
As atividades desenvolvidas basearam-se na leitura, compreensão de texto e seleção de informação,
exercícios de compreensão do oral, exercícios de produção escrita, ordenação de palavras por ordem
alfabética, utilização do dicionário, enriquecimento vocabular, exercícios de ortografia, sinónimos e
antónimos, tipos de frase/polaridade, exercícios de revisão e consolidação de conteúdos de
conhecimento explícito da língua: tempos e modos verbais, adjetivos e grau dos adjetivos, funções
sintáticas, género e número dos nomes, classificação de palavras quanto ao número de sílabas e à
acentuação, palavras homónimas, homófonas e homógrafas.
Numa aula de apoio foram ainda selecionados três alunos para o concurso “Odemira Ler+”.
No que concerne às turmas A e B do 6º ano, quatro alunos iniciaram o ano letivo a beneficiar das aulas de
apoio e, no segundo período foi proposto mais um aluno devido às suas dificuldades diagnosticadas. Dos
cinco alunos, dois obtiveram nível inferior a três, uma vez que mantiveram uma postura despreocupada
em sala de aula, não concretizaram regularmente os trabalhos de casa e as atividades foram executadas
com muito pouco empenho.
No início do terceiro período, a docente desenvolveu como estratégia reunir todos os alunos nas aulas de
apoio pedagógico, de forma a prepará-los para a prova final de ciclo com a devida autorização dos
encarregados de educação. Na generalidade, os alunos foram assíduos e empenhados nas tarefas
propostas.
Ao longo do ano letivo foram desenvolvidas atividades visando os conteúdos programáticos de 2º ciclo;
foram realizados exercícios relativos a: leitura, compreensão e interpretação de textos, completamento e
seleção de informação, compreensão oral, categorias da narrativa, modos literários: narrativo, dramático
e lírico, ortografia e construção frásica, enriquecimento vocabular, preenchimento de fichas
bibliográficas; tipos de frase/polaridade; funções sintáticas, classificação de palavras quanto ao número
de sílabas e à acentuação; grau dos nomes e dos adjetivos; tempos verbais simples e compostos nos
modos indicativo, conjuntivo, condicional e imperativo.
Relativamente ao desempenho dos alunos, as dificuldades demonstradas deverão ser continuamente
trabalhadas, no próximo ano letivo, de forma a serem colmatadas. Em relação à assiduidade, um dos
alunos foi pouco assíduo e pontual. Os restantes apresentaram uma assiduidade bastante satisfatória.
97
Em relação ao apoio prestado no âmbito da disciplina de Português sétimo, oitavos e nono ano, a docente
Carmen Macedo referiu que os discentes participaram satisfatoriamente nas atividades propostas.
No que concerne à turma do 7ºA, frequentaram desde o início do ano letivo os quatro alunos propostos
do ano letivo anterior, e, vieram integrar as aulas de apoio mais dois discentes, por iniciativa da docente,
um logo no primeiro período e outro no segundo.
Foram dadas diretrizes para que estes alunos mantenham o apoio à disciplina de português no próximo
ano letivo.
As atividades desenvolvidas nas aulas de apoio foram as seguintes: leitura e interpretação de textos
variados; prática de leitura em voz alta; realização de fichas de trabalho; exercícios de aplicação do
conhecimento explícito da língua; exercícios de enriquecimento vocabular; oficina de escrita (elaboração
de composições); consolidação e revisão de conteúdos gramaticais; revisões para os testes de avaliação;
esclarecimento de dúvidas; leitura de excertos dos livros: “ Dentes de Rato” de Agustina Bessa Luís e “O
Cavaleiro da Dinamarca” de Sophia de Mello Breyner Andresen; guião “Como estudar Português?”
sugestões e orientações; análise ideológica e formal de poemas do programa do 7ºano e das metas
curriculares; elaboração de poemas subordinados ao tema: “O Mar” no âmbito da Semana da leitura e
leitura de excertos do livro: ”Heróis à Moda da Bola” de Luís Miguel Ricardo.
As estratégias utilizadas tiveram um impacto positivo na maioria dos discentes, uma vez que permitiram
que dos 6 alunos propostos 5 melhoraram e obtiveram sucesso à disciplina. No entanto, um aluno não
atingiu aproveitamento positivo, devido à sua falta de empenho e desinteresse perante as atividades
escolares.
Pontos fortes:
- assiduidade regular de todos os alunos
- todos os alunos a frequentar as aulas de apoio tiveram sucesso à disciplina (exceto um)
- a docente que dá o apoio é a mesma que leciona a disciplina
No que concerne à turma 8ºA, frequentaram desde o início do ano letivo cinco alunos propostos
no ano letivo anterior, veio integrar as aulas de apoio no segundo período mais um discente, por iniciativa
da professora, sendo o mesmo excluído da sua frequência, após excesso de faltas agindo-se conforma
estipulado no Regulamento Interno da escola.
A professora propôs ainda que dois alunos que frequentavam as aulas de apoio frequentassem em
simultâneo as aulas de apoio de Português Língua Não Materna mas tal nunca se concretizou.
Estes alunos também foram propostos para manter o apoio à disciplina no próximo ano letivo.
As atividades que foram desenvolvidas nas aulas foram as seguintes: Leitura e interpretação de textos
variados; audição de textos “O Fogo e as Cinzas” de Manuel da Fonseca; “A Casa dos Beijos” de António
Alçada Batista; prática de leitura em voz alta; realização de fichas de trabalho; exercícios de aplicação do
conhecimento explícito da língua; exercícios de enriquecimento vocabular; oficina de escrita (elaboração
de composições; sínteses, resumos comentários; descrições); consolidação de conteúdos gramaticais;
98
revisões para os testes de avaliação; revisões para os testes de avaliação; esclarecimento de dúvidas;
exercícios de escrita lúdica e criativa; guião prático: “Como estudar Português?”; leitura e interpretação
de excertos da obra: “Falar Verdade a Mentir” de Almeida Garrett; análise ideológica e formal de poemas
selecionados do programa de português do 8º ano e das metas curriculares; leitura de excertos do livro
”Heróis à Moda da Bola” de Luís Miguel Ricardo; e leitura de excertos do livro: “Sexta feira ou a Vida
Selvagem” de Michel Tournier (aferição da leitura).
Pontos fortes:
- assiduidade e pontualidade regular de todos os alunos (exceto um que foi excluído por faltas)
- a docente que dá o apoio é a mesma que leciona a disciplina
Pontos fracos:
- dois alunos deveriam ter frequentado as aulas de apoio a Português Língua Não Materna nunca
o fizeram
Quanto à turma do 8ºB, frequentaram desde o início do ano letivo os cinco alunos propostos no ano
letivo transato, veio integrar as aulas de apoio no segundo período mais um discente, por iniciativa da
docente, a professora ainda propôs mais dois alunos para a frequência das aulas de apoio mas estes
nunca as frequentaram, o mesmo se verificando nas aulas de Português Língua Não Materna para as
quais também foram propostos contudo nunca as frequentaram.
Estes alunos também foram propostos para manter o apoio à disciplina no próximo ano letivo.
As atividades desenvolvidas nas aulas foram as mesmas que já foram mencionadas na turma 8ºA.
As estratégias utilizadas tiveram um impacto positivo na maioria dos discentes, uma vez que permitiram
que dos 6 alunos propostos, 5 melhoraram ou tiveram sucesso à disciplina. No entanto, um aluno não
atingiu aproveitamento positivo, devido à sua falta de empenho e desinteresse perante as atividades
escolares. Sendo o mesmo excluído da frequência das aulas de apoio após excesso de faltas, agindo-se
conforma estipulado no Regulamento Interno da escola.
Pontos fortes:
- assiduidade e pontualidade regular de todos os alunos (excetuando-se o discente excluído por
faltas)
- todos os alunos a frequentar as aulas de apoio tiveram sucesso à disciplina (exceto um)
- a docente que dá o apoio é a mesma que leciona a disciplina
Pontos fracos:
- a aula era lecionada ao último tempo da tarde por isso os alunos manifestavam algum cansaço
Relativamente à turma do 9ºA, frequentaram desde o início do ano letivo dez alunos propostos no ano
letivo transato, tendo sido propostos no segundo período mais quatro alunos por iniciativa da professora.
No entanto um aluno dos alunos propostos nunca frequentou as aulas de apoio.
99
A docente propôs ainda que os cinco alunos integrados no Português Língua Não Materna frequentassem
as aulas de apoio à referida disciplina, constatando-se que apenas dois as frequentaram. Neste caso, e,
independentemente da área de estudo que os alunos sigam no próximo ano letivo, a docente propõe que
se dê continuidade às aulas de apoio para todos estes alunos.
As atividades que foram desenvolvidas ao longo das aulas de apoio foram as seguintes: leitura e análise
das obras: “ Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente e “Os Lusíadas” de Camões; realização de fichas de
trabalho; exercícios de aplicação e revisão do conhecimento explícito da língua; exercícios de
enriquecimento vocabular; oficina de escrita (elaboração de composições, comentários, resumos e
sínteses); consolidação de conteúdos gramaticais; revisões para os testes de avaliação; realização de
testes intermédios dos anos transatos; realização de exames nacionais de anos anteriores e provas
modelo; exercícios de escrita orientada e de escrita lúdica e criativa; análise ideológica e formal de
poemas (de poetas portugueses e poetas de língua oficial portuguesa; trabalho sobre o texto poético:
estrutura externa e interna de poemas e “O Principezinho”de Saint Exupéry – exercícios de aferição da
leitura.
Os discentes inseridos no Português Língua Não Materna realizaram exames de português língua não
materna de acordo com o respetivo nível de proficiência linguística (B1 e A2) e resolveram exercícios
diversificados que englobam as macrocompetências: ouvir, interagir, falar, ler e escrever. Revelaram um
desempenho bastante satisfatório, mais autonomia, interesse e empenho o que se refletiu na melhoria
dos seus resultados. Os alunos realizaram sistematicamente operações de autoavaliação e balanço de
conhecimentos, com frequência identificavam lacunas/deficiências, solicitavam esclarecimentos e reforço
das aprendizagens, propondo exercícios que foram implementados gradualmente.
As estratégias utilizadas tiveram um impacto positivo na maioria dos discentes, uma vez que permitiram
que 7 dos treze alunos que frequentaram as aulas de apoio melhoraram ou mantiveram o sucesso à
disciplina. No entanto, os restantes alunos não atingiram um aproveitamento positivo, devido a uma
atitude pouco empenhada para com as atividades escolares, na sua generalidade e sobretudo à falta de
pré requisitos básicos à disciplina que só um estudo sistemático e regular poderia colmatar.
Pontos fortes:
- assiduidade e pontualidade regular dos alunos ( à exceção de dois)
- a docente que dá o apoio é a mesma que leciona a disciplina
Pontos fracos:
- elevado número de alunos a frequentar as aulas de apoio
Propostas de melhoria:
- uma vez que se trata de um ano de final de ciclo, os alunos deveriam também frequentar a sala
de estudo para consolidar e aperfeiçoar os seus conhecimentos à disciplina acompanhados
preferencialmente por um docente de Português.
100
Em suma, tanto no 7ºA, 8 º A e B e 9ºA a docente procurou minimizar as lacunas a nível escrito, neste
sentido reforçou os trabalhos escritos que permitiram uma maior desenvoltura neste domínio,
enriquecimento do vocabulário e colmatar as dificuldades linguísticas. Foram também implementadas as
seguintes estratégias que foram aplicadas ao longo do ano letivo: revisão e correção sistemática de
conteúdos gramaticais; treino de interpretação de perguntas e treino de elaboração de respostas escritas
sintaticamente e correção para consolidar a competência de interpretação textual e ainda treino de
composições e correção para consolidar a competência da escrita extensa.
A professora também constatou que ainda persistem dificuldades na aplicação dos conteúdos relativos ao
conhecimento explícito da língua e também alguma relutância e desinteresse na aprendizagem dos
mesmos por isso a docente recomenda que no próximo ano letivo a consolidação e prática dos exercícios
gramaticais seja constantemente reforçada.
Apoio de Matemática, 2º e 3º Ciclos
O relatório, agora apresentado, foi realizado pelas docentes de matemática que lecionaram os apoios
educativos às turmas do 2º e 3º ciclos. Este deverá ser utilizado como ponto de partida e de alerta para
que as várias estruturas da escola possam, ao longo do próximo ano letivo, adequar as suas práticas.
Realizado o enquadramento do presente relatório, nos pontos definidos para o seu desenvolvimento
iremos abordar:
1. assiduidade;
2. atividades desenvolvidas;
3. pontos fortes;
4. pontos fracos;
5. propostas de melhorias.
1. Assiduidade
Dos 53 alunos do 2º e 3º ciclos, inscritos no apoio de Matemática ao longo do ano letivo,
apresentaram fraca assiduidade 7 alunos, os restantes alunos foram assíduos e pontuais.
2. Atividades desenvolvidas
Nas aulas de apoio de matemática foram desenvolvidas e realizadas atividades com o objetivo de
auxiliar os alunos na superação das suas dificuldades. Privilegiou-se o trabalho entre pares com o apoio
individualizado a ser utilizado o mais frequentemente possível, com recurso a material informático e
didático sempre que possível. Foi favorecida a realização de exercícios de aplicação, assim como a
101
realização de atividades de consolidação dos conteúdos lecionados em sala de aula, para além de
atividades com vista à preparação das fichas de avaliação. Nas aulas de apoio do 6º a 9º anos foi também
favorecida a prática de exercícios, de testes intermédios e exames nacionais de anos letivos anteriores
com o intuito de preparar os alunos para esses momentos de avaliação.
3. Pontos fortes
As docentes consideraram como pontos fortes: o facto de os alunos terem mostrado empenho e
interesse na realização dos exercícios e atividades propostas; terem sido esclarecidas as dúvidas
apresentadas pelos discentes; o número reduzido de alunos em sala de apoio permitindo um apoio mais
individualizado; a frequência de alunos não propostos. Outro ponto forte é o sucesso alcançado pelos
alunos que frequentaram o apoio de Matemática, e que se apresenta no gráfico seguinte.
Nota: Não foram contabilizados para cálculo da taxa de sucesso e insucesso os alunos
excluídos
4. Pontos fracos
Como pontos fracos as docentes referem: o horário a que são lecionadas as aulas de apoio, a
maioria das aulas são lecionadas antes do almoço ou ao final da tarde, o que dificulta um pouco a
concentração/atenção dos alunos; a adoção de uma postura menos correta, por parte de alguns alunos,
demonstrando pouca vontade em realizar as atividades propostas, desconcentrando e distraindo os
colegas; a impossibilidade de propor alunos, para frequência de aulas de apoio, ao longo de todo o ano
letivo e não apenas nas avaliações intercalares e de final de período e, por último, o facto de 45 minutos
semanais serem insuficientes para superar as dificuldades dos alunos que se encontram menos
preparados matematicamente.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
5ºA 6ºA 6ºB 7ºA 8ºA 8ºB 9ºA
Taxa de Sucesso e Insucesso dos Alunos a frequentar o Apoio de Matemática
Sucesso
Insucesso
102
5. Propostas de melhoria
Como aspetos a melhorar, as docentes são da opinião que 45 minutos semanais são insuficientes
para dar resposta a um número cada vez maior de alunos com necessidade de apoio pedagógico. Seria
benéfico, à semelhança do que já aconteceu neste ano letivo na turma de 9º ano, o desdobramento das
aulas de apoio quando o número de alunos for superior a 10. No entanto, as docentes consideram
contudo que os alunos beneficiariam se utilizassem as horas de sala de estudo como um complemento às
aulas de apoio.
Outro aspeto a melhorar deve ser o horário a que são lecionadas as aulas de apoio, tentando não
as colocar antes do almoço ou ao final da tarde e, se possível, colocá-las em dias em que os alunos não
têm a disciplina, para evitar uma sobrecarga da mesma.
Apoio de Inglês, 3º Ciclo
Em relação ao apoio prestado no âmbito da disciplina de inglês, oitavos e nono anos, a docente
Isabel Correia referiu que os discentes participaram eficazmente nas atividades propostas.
No que concerne a turma do 8ºA, frequentaram desde o início do ano letivo os quatro alunos
propostos do ano letivo anterior, e, veio a integrar as aulas de apoio mais um discente, por iniciativa da
docente, no segundo período. No entanto, o mesmo foi excluído da sua frequência, após excesso de
faltas, agindo-se conforma estipulado no Regulamento Interno da escola. Foram dadas diretrizes para que
estes alunos mantenham o apoio à disciplina de inglês no próximo ano letivo.
Quanto à turma do 8ºB, frequentaram desde o início do ano letivo os três alunos também
propostos pela mesma docente no ano letivo transato, não tendo sido proposto mais nenhum aluno.
Estes alunos também foram propostos para manter o apoio à disciplina no próximo ano letivo.
Relativamente à turma do 9ºA, frequentaram desde o início do ano letivo dez alunos propostos
no ano letivo transato, não tendo sido proposto mais nenhum aluno ao longo do ano letivo. Neste caso, e,
independentemente da área de estudo que os alunos sigam no próximo ano letivo, a docente propõe que
se dê continuidade às aulas de apoio para todos estes alunos.
Ao longo do ano a docente utilizou sites especializados na língua inglesa, com o intuito de
motivar os discentes e sistematizar conteúdos, resolveram-se fichas de trabalho (gramaticais, de
vocabulário e pesquisa, de consolidação de conteúdos, etc.), utilizaram-se livros e textos da biblioteca em
língua inglesa como forma de familiarizar os discentes na leitura de obras de língua estrangeira,
utilizaram-se jogos com vista a aumentar o vocabulário e desenvolveram-se competências escritas. As
estratégias utilizadas tiveram um impacto positivo na maioria dos discentes, uma vez que permitiram que
14 dos 18 alunos propostos melhorassem ou mantivessem o sucesso à disciplina. No entanto, os restantes
alunos não atingiram um aproveitamento positivo, sobretudo, devido a uma atitude pouco empenhada
para com as atividades escolares, na sua generalidade.
Pontos fortes:
103
- assiduidade e pontualidade regular, à exceção de um aluno
- 78% dos alunos a frequentar as aulas de apoio com sucesso à disciplina (inclui o aluno excluído)
- a docente que dá o apoio é a mesma que leciona a disciplina
- alguns alunos frequentaram as aulas de apoio de forma voluntária, por reconhecerem utilidade
às estratégias e aos materiais complementares utilizados
Pontos fracos:
- junção de duas turmas numa turma de aulas de apoio (8ºA e B)
Propostas de melhoria:
- um sistema de controlo de faltas mais eficaz, de forma a aplicar o estipulado no Regulamento
Interno com efeitos mais imediatos.
Apoio de Físico-Química, 3º Ciclo
No ano letivo de 2012/13, foram dadas 29 aulas de apoio educativo de Físico-Química, 11 no 1º período e
9 nos 2º e 3º períodos, estando previstas 31 aulas.
Nestas aulas foi favorecida a realização de problemas, assim como a realização de atividades de
consolidação dos conteúdos lecionados em sala de aula. Foram realizadas atividades com vista à
preparação das fichas de avaliação e do teste intermédio. Foram também desenvolvidas atividades de
caráter mais lúdico, com vista ao desenvolvimento de capacidades de cálculo e de construção de gráficos
– principais dificuldades dos alunos – e do gosto pela disciplina.
Os alunos revelaram muita falta de assiduidade, tendo a maioria sido excluída por excesso de faltas;
apesar disso o docente sempre permitiu a sua comparência nessas aulas de apoio, o que alguns fizeram
de forma intermitente. Dos nove alunos autorizados a frequentar as aulas de apoio, apenas quatro não
foram excluídos por excesso de faltas. Estes quatro alunos superaram as suas dificuldades e obtiveram
sucesso na disciplina; dos outros cinco alunos, três superaram as suas dificuldades e obtiveram o sucesso
esperado e dois não superaram as suas dificuldades.
Em jeito de balanço, pode afirmar-se que o sucesso dos alunos que frequentaram este apoio, com
assiduidade, se cifrou nos 100 %, revelando a importância de tal medida educativa que se deve manter no
próximo ano letivo.
PNLM - Português Língua Não Materna
104
a) Público alvo:
Escola Ano de
Escolaridade
em 12/13
Nome do aluno Língua
Materna
Nível Profi.
em 12/13
(Fim do 1º
P)
Nível Profi.
em 12/13
(Fim do 3º P)
Níveis a Port.
no final do 3º
P
OBS.
Escola Básica de Sabóia, nº 2 (Turma A)
3º ano Nadine Tikovsky Alemão B1 A2 Satisfaz Transitou
Escola Básica de Sabóia, nº 2 (Turma B)
4º ano Ruby Toyne Inglês A2 A2 3 Aprovada
E.B. 1 de Santa Clara-
a-Velha
2º ano Elias Kneis Alemão A1 A1 Satisfaz Transitou
2º ano Luís Kreidl Alemão A1 A1 Satisfaz Transitou
4º ano Josefine Kreidl Alemão B1 B1 4 Aprovada
E. B. 1 de Luzianes – Gare
2º ano Nitascha Kohnke Alemão B2 B2 Bom Transitou
2º ano Jatayu Kaltenbach Alemão B1 B1 Não Satisfaz Não Transitou
Escola Básica de
Saboia, nº 1
(2º Ciclo)
5ºA Nelson Lichtenberger Alemão B1 B1 3 Transitou
5ºA Smilla Hatscher Alemão B2 B2 4 Transitou
6ºA Rosie Toyne Inglês B2 B2 4 Aprovada
6ºA Sebastião
Lichtenberger
Alemão B1 B1 3 Aprovado
6ºB John Menzel Alemão B1 B1 2 Aprovado
6ºB Paula Fraustein Alemão B2 B2 4 Aprovada
6ºB Natacha Bradter Alemão B1 B1 3 Aprovada
7º A Lennart Köhnke Alemão B2 B2 3 Transitou
7º A Milo Vince Inglês B2 B2 3 Transitou
Escola Básica de
Saboia, nº 1
(3º Ciclo)
8ºA Dan Turcanu Moldavo A2 B1 3 Transitou
8ºA Jerónimo Bayer Alemão A2 A2 2 Não Transitou
8ºA Vanessa Bradter Alemão A2 A2 2 Não Transitou
8ºB Clara Kessler Alemão B2 B2 5 Transitou
8ºB Danilo Bode Alemão B2 B2 3 Transitou
8ºB Janosch Tikowsky Alemão A2 A2 2 Não Transitou
8ºB Luzie Fraustein Alemão B2 B2 5 Transitou
8ºB Phoebe Toyne Inglês A2 A2 3 Transitou
8ºB Maja Gerken Alemão B1 B1 2 Transitou
9ºA Manuel Bayer Alemão A2 A2 3 Não Aprovado
9ºA Merlin Mix Alemão B1 B1 3 Aprovado
9ºA Paul Kessler Alemão B1 B1 3 Aprovado
9ºA Jule Ferl Alemão B1 B1 3 Não Aprovada
9ºA Vitor Lichtenberger Alemão B1 B1 3 Aprovado
Níveis de Proficiência:
- Iniciação (A1 e A2) /Intermédio (B1) /Avançado (B2 e C1)
Ciclo
NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA LINGUÍSTICA
105
b) Recursos mobilizados:
c) Modalidades adotadas:
INICIAÇÃO INTERMÉDIO AVANÇADO
A1 A2 B1 B2 C1
1º
Ciclo
Professora titular
de turma e
professora de
apoio educativo
Professora titular de
turma e professora de
apoio educativo
Professora titular de
turma e professora
de apoio educativo
Os mesmos
utilizados
com o grupo
turma.
Não há
alunos
neste nível.
2º e 3º
Ciclos
Não há alunos
neste nível.
Apoio específico a
PLNM (45 minutos),
dado por uma das
docentes de Português.
Apoio específico a
PLNM (45 minutos),
dado por uma das
docentes de
Português.
Os mesmos
utilizados
com o grupo
turma.
Não há
alunos
neste nível.
Ciclo
NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA LINGUÍSTICA
INICIAÇÃO INTERMÉDIO AVANÇADO
A1 A2 B1 B2 C1
1º
Ciclo
- Pedagogia diferenciada na sala de aula; - Apoio individualizado; - Atividades de ensino específico da Língua Portuguesa; - Trabalhos de casa (exercícios de treino da escrita e da leitura).
- Resolução do Teste Diagnóstico para aferir o nível de proficiência dos alunos. - Pedagogia diferenciada na sala de aula; - Apoio individualizado; - Atividades de ensino específico da Língua Portuguesa.
- Pedagogia diferenciada na sala de aula; - Apoio individualizado; - Atividades de ensino específico da Língua Portuguesa; - Trabalho a pares e em pequeno grupo.
Os mesmos utilizados com o grupo turma.
Não há alunos neste
nível.
2º e 3º Ciclos
Não há alunos neste nível.
Atividades específicas da área da língua do Português: - jogos semânticos; - fichas de trabalho; - aulas de produção escrita; - testes de avaliação de conhecimentos em Português disponibilizados no GAVE; - Exercícios nos domínios do compreender, do falar e do escrever.
- Distinção dos principais sons em Português. Casos gerais e particulares; - Consolidação e descrição de vocabulário do espaço, de pessoas e de atividades; - Exercitação e revisão de conteúdos de gramática: verbos declarativos, referenciais e descritivos; preposições locativas; - Resumo oral e escrito de uma narrativa; - Registo de narrativa a partir da audição; - Elaboração de textos utilitários, dramáticos e poéticos;
Os mesmos utilizados com o grupo turma.
Não há alunos neste
nível.
106
d) Resultados alcançados:
Alunos que foram inseridos em grupo de nível de
proficiência e que transitaram de ano
24
Alunos que foram inseridos em grupo de nível de
proficiência e que não transitaram de ano
6
Alunos que não foram inseridos em grupo de nível de
proficiência, razões justificativas e resultados dos
mesmos
________________
- Leitura silenciosa e expressiva de narrativa, de poesia e literatura oral tradicional; - Interpretação textual de poema, narrativa e de fábula; - Seleção de vocabulário; - Treino da leitura expressiva; - Fichas de trabalho; - Enriquecimento de léxico; - Realização de provas finais de ciclo de anos letivos transatos.
Nota: Todos os alunos foram integrados nas turmas, acompanhando o currículo nacional, com os devidos ajustamentos/adaptações/reforços, que eram aplicados durante as aulas, às várias disciplinas e nas aulas de apoio ao estudo/apoio a Português Língua Não Materna.
107
Medidas de Promoção do Sucesso Escolar
Plano de Atividade de Acompanhamento Pedagógico
1º Ciclo
Escola Ano Nº de alunos Aproveitamento
EB Luzianes-Gare 1º ano 1 100%
2º ano 3 0%
EB Saboia n.º 2 –A 3º ano 1 100%
EB Saboia n.º 2 –B 4º ano 3 100%
EB Luzianes-Gare 2º ano 1 0% Total 9
2º Ciclo
Escola Ano Nº de alunos Aproveitamento
EB Saboia n.º1
5º ano 4 75%
6ºano - A 4 100%
6º ano -B 7 100% Total 15
3º Ciclo
Escola Ano Nº de alunos Aproveitamento
EB Saboia n.º1
7º ano 7 86%
8ºano - A 12 83%
8º ano -B 9 89% 9º ano 14 43%
Total 42
Resultados alcançados:
Alunos que beneficiaram de PAAP e que transitaram de ano.
1º Ciclo 5
51 2º Ciclo 14
3º Ciclo 32
Alunos que beneficiaram de PAAP e que não transitaram de ano.
1º Ciclo 4
15 2º Ciclo 1
3º Ciclo 10
Taxa de sucesso das Medidas de Promoção do sucesso escolar foi de 77,3%.
108
Balanço de Tutorias (2º e 3º ciclos)
O seguinte quadro faz referência ao número de alunos dos 2º e 3º ciclos do agrupamento que ao
longo do ano, foram abrangidos pelo regime de tutoria, a saber:
5º ANO, TURMA A
□ Atividades desenvolvidas
Apesar do aluno ter sido esclarecido sobre as principais finalidades das sessões de tutoria, o
Henrique apesar de demonstrar capacidades revelou pouco empenho e desinteresse, ao longo do ano
letivo. Demonstrou alguma relutância em frequentar o apoio pois solicitava quase sempre a dispensa
deste para ir para casa.
Ao longo das sessões, também foi discutido com o aluno o seu comportamento e a necessidade
de este alterar a sua postura em sala de aula, estudar mais, fazer os trabalhos de casa, trazer o material
necessário para a escola e para os apoios, pois só assim conseguiria melhorar o seu aproveitamento.
Apesar da maior parte das vezes o aluno estar contrariado neste apoio, depois de iniciar o trabalho, era
um aluno que acabava por participar e envolver-se na realização das tarefas, no entanto era muito lento
na sua execução.
□ Balanço do Acompanhamento efetuado
O balanço final não foi muito positivo pois o Henrique não transitou de ano. O aluno adotou, ao
longo do ano letivo, uma postura de desinteresse, demonstrou sobretudo falta de responsabilidade, de
empenho e de hábitos de estudo e de trabalho. No apoio, com alguma insistência do docente tutor, o
Henrique foi realizando as atividades/tarefas propostas, tendo demonstrado, no final, uma ligeira
melhoria a nível da de resultados escolares, no entanto, não foram suficientes para este transitar de ano.
Foram prestados 22 apoios num total de 32 previstos, o aluno faltou a 3 apoios.
Nº de alunos Ano /Turma Docentes
responsáveis Horário Data de início
1 5ºA Gabriela Souto 12:55 – 13:40
(4ªfeira) 03-10-12
2 6ºA Manuela Teles 15:35 – 16:200
(4ªfeira) 23-01-13
1 7ºA Fátima Macedo 16:20 – 17:05
(2ªfeira) 26-11-12
1 8ºA Rosália Ribeiro 15:35 – 16:20
(5ª feira) 11-04-13
2 9ºA Telma Rino
Fátima Fernandes
12:55 – 13:40 (2ªfeira)
12:05 – 12:50 (5ªfeira)
24-09-12
109
A discrepância entre os apoios previstos e dados devem-se ao facto da docente encontrar-se a
acompanhar alunos em atividades desportivas, no entanto teve sempre a preocupação de deixar tarefas
para o seu tutorando.
□ Propostas a apresentar ao Conselho de Turma
De acordo com as dificuldades e necessidades detetadas no Henrique, será necessário que este aluno
continue a beneficiar desta medida de apoio, para colmatar as suas dificuldade ao nível da organização,
autonomia e responsabilidade pessoal. Desta forma será necessário que o aluno inicie este tipo de apoio
(tutoria) logo que se inicie o próximo ano letivo e continue a desenvolver, nas suas sessões, atividades
que envolvam a organização do seu estudo, nomeadamente, resolução de trabalhos de casa, horas de
estudo, apoio na preparação para as Fichas de Avaliação.
Este apoio deverá ser ministrado no próximo ano letivo por um docente de português ou matemática,
pois são disciplinas onde o aluno revelou grandes lacunas e por se tratarem de disciplinas sujeitas a
provas finais de ciclo.
Preferencialmente, este apoio deverá ser em horário onde os restantes colegas se encontram em
apoios ou noutras atividades letivas (EMRC por exemplo).
6º ANO, TURMA A
□ Atividades desenvolvidas
Após ter sido feito o diagnóstico da vida escolar das alunas Bianca Dias, número um e Cristiana Matos,
número três, nomeadamente às suas dificuldades de forma a serem ultrapassadas, apercebi-me que
apresentavam dificuldades similares, o que se tornou mais fácil o acompanhamento e a orientação com
maior sucesso. Foi-lhes dado conselhos e orientações com vista a melhorar o rendimento escolar. Sempre
que houve fichas de avaliação colocaram questões uma à outra sobre os conteúdos das várias disciplinas
e que a meu entender pareceu resultar. Nas semanas que se julgaram pertinentes, foi-lhes distribuído
objetivos/tarefas para cumprirem. Foram sugestões e orientações que visavam melhorar o seu
desempenho /sucesso escolar.
□ Balanço do Acompanhamento efetuado
O facto das alunas terem esse apoio adicional em que podiam estudar para os testes, fazer exercícios
nas disciplinas que se consideravam pertinentes, permitiu que compreendessem e assimilassem melhor a
matéria lecionada.
As alunas foram assíduas e pontuais.
110
□ Propostas a apresentar ao Conselho de Turma
Este apoio deverá continuar no próximo ano letivo, para as duas alunas.
7º ANO, TURMA A
□ Atividades desenvolvidas
O aluno realizou trabalhos solicitados em disciplinas como História, Inglês, Ciências Naturais, Francês
e Matemática e preparou o estudo da matéria exigida para alguns testes de avaliação formativa. Além
disso, quando o aluno dizia não ter trabalhos de casa ou não ter material para preparar o estudo das
matérias para as fichas de avaliação formativa, eram-lhe aplicadas fichas de trabalho de Francês para
consolidar os seus conhecimentos gramaticais ou de vocabulário e melhorar a
compreensão/interpretação de texto ou mesmo antecipar o estudo de matérias que iam ser lecionadas
naquela mesma semana da tutoria.
□ Balanço do Acompanhamento efetuado
O aluno distrai-se muito e desconcentra-se, devido ao facto de ser hiperativo. Durante a sessão
movimenta-se muito. O aluno tem que ser constantemente incentivado na execução das tarefas e
constantemente encorajado e elogiado. É também preciso ser muito paciente com ele.
Um dos pontos positivos proporcionados pelas sessões traduz-se no facto de o aluno ter toda a
atenção centrada nele e fazer-lhe sentir que deve acreditar nele e nas suas capacidades para resolver um
exercício. Quando o aluno compreende e faz o exercício, ele fica muito satisfeito e com um reforço
positivo este sente-se muito orgulhoso e motivado para trabalhar.
O aluno é algumas vezes irresponsável e não traz o material necessário para estudar para
determinada disciplina ou para realizar os trabalhos de casa. Na biblioteca nem sempre há os manuais
adotados em certas disciplinas.
O horário das sessões não beneficia o aluno.
□ Propostas a apresentar ao Conselho de Turma
Alterar o horário das sessões, pois ao fim do dia qualquer aluno já não tem grande concentração,
quanto mais um aluno cuja problemática é conhecida (Hiperatividade e Défice de Atenção e
Concentração). Há que encontrar um momento da manhã que favoreça a concentração e produtividade
do aluno para que aproveite as suas capacidades, pois ele tem bastantes. Realce-se que, naturalmente,
não se pode exigir de um aluno com esta problemática um período de atenção tão prolongada como a um
outro qualquer aluno.
111
8º ANO, TURMA A
□ Atividades desenvolvidas
Foram as seguintes:
- Concretização de trabalhos de casa de Inglês, Matemática, Francês e Físico-Química;
- Realização de trabalhos individuais propostos no âmbito das disciplinas de Físico-Química, Ciências
Naturais e Matemática;
- Atividades de preparação para as fichas de avaliação formativa de Matemática e Ciências Naturais;
- Concretização de tarefas no âmbito do trabalho de equipa do ciclo 4 de pilotagens iTEC;
- Tarefas de organização de materiais.
□ Balanço do Acompanhamento efetuado
O aluno nunca faltou às sessões de tutoria e quase sempre assumiu com empenho a concretização
das tarefas definidas.
As atividades desenvolvidas foram definidas em função das tarefas propostas no âmbito das diversas
disciplinas e do calendário de entrega ou prazos de concretização. No entanto, foi notória a falta de
tempo para tornar possível o apoio na realização de alguns trabalhos propostos, pelo que o António
acabou por não proceder à entrega de alguns desses trabalhos.
O António é um aluno com muitas capacidades, mas com falta de responsabilidade e empenho
perante os compromissos escolares. É com muita relutância que, por iniciativa própria, se preocupa em
realizar as tarefas propostas, no âmbito das diversas disciplinas. Facilmente se dispersa dos seus
compromissos e se perde com outras atividades, como o futebol ou o “jogar às cartas”. Tendo em conta o
contexto familiar deste aluno, é necessário um acompanhamento diário e contínuo do seu desempenho
escolar, o que nem sempre é possível de concretizar. No entanto, foram diversas as vezes em que em que
a tutora abordou o António, no sentido de o alertar para a necessidade de ir à sala de estudo, realizar um
determinado trabalho ou tarefa, estudar para um ficha de avaliação formativa, por exemplo, tendo o
aluno quase sempre acatado as orientações da tutora.
□ Propostas a apresentar ao Conselho de Turma
A tutora é de opinião que, independentemente do discente ficar retido ou não, é de extrema
importância que usufrua desde o início do ano letivo de tutoria.
112
9º ANO, TURMA A
□ Atividades desenvolvidas
As atividades desenvolvidas no âmbito das aprendizagens ao longo deste ano foram, a realização de
trabalhos de casa, apoio ao estudo nomeadamente para os testes de algumas disciplinas, realização de
fichas de consolidação de conteúdos de matemática, realização de diferentes tipos de leitura e respetiva
análise dos textos estudados, nomeadamente do vocabulário e efetuou-se também ditados sobre os
textos.
O aluno realizou ainda trabalhos de grupo e trabalhos individuais para algumas disciplinas.
Quanto às atividades desenvolvidas no âmbito dos comportamentos e atitudes foi analisado com o aluno
o seu comportamento e a necessidade de este alterar a sua postura em contexto sala de aula, estudar
mais, fazer os trabalhos de casa, pois só assim poderia obter sucesso no seu aproveitamento.
□ Balanço do Acompanhamento efetuado
O balanço é positivo, uma vez que o aluno demonstrou recetividade e abertura nas conversas com a
tutora e realizou todas as atividades propostas pela mesma. O aluno apesar de comparecer na tutoria e
realizar todas as atividades/tarefas pedidas teve de ser na maioria das vezes motivado para as elaborar,
demonstrando falta de empenho e de interesse, poucos hábitos e métodos de estudo, dificuldades a nível
da concentração bem como de expressão oral e escrita, mas após iniciar o trabalho pedido, acabava por
participar e envolver-se na realização das atividades.
□ Propostas a apresentar ao Conselho de Turma
Tendo em conta as dificuldades e necessidades apresentadas pelo tutorando ao longo deste ano
letivo, é benéfico que continue a beneficiar desta medida de apoio de forma a minorar as dificuldades
expostas, tais como as dificuldades a nível de concentração bem como de expressão oral e escrita, a nível
da organização e responsabilidade pessoal. É aconselhável que o aluno inicie a tutoria logo que se inicie o
próximo ano letivo e continue a incrementar, nas suas sessões, atividades que envolvam método de
estudo, nomeadamente, realização de trabalhos de casa, horas de estudo, exercícios a nível de escrita e
compreensão textual e auxílio na preparação para as fichas de avaliação.
.
9º ANO, TURMA A
□ Atividades desenvolvidas
113
Foram desenvolvidas atividades de preparação para os momentos de avaliação formativa das várias
disciplinas, e de realização dos testes intermédios, de atualização / organização dos cadernos diários e
efetuados trabalhos de casa. Foi igualmente prestado apoio na realização de trabalhos de pesquisa no
âmbito de diversas disciplinas. Foram igualmente dedicados momentos de análise do desempenho
escolar do aluno.
□ Balanço do Acompanhamento efetuado
O aluno foi sempre assíduo e pontal, embora muitas vezes não se fizesse acompanhar do material
necessário ao desenvolvimento das atividades. A professora chamou regularmente a atenção do aluno
para a importância de se empenhar a sério no cumprimento das tarefas propostas nas diferentes
disciplinas para poder concluir o 9º ano. Contudo, apesar daquele não contestar as observações da
professora, a tutoria não veio a surtir efeito, tendo-se inclusivamente registado um menor empenho por
parte do discente na generalidade das disciplinas e tendo ocorrido uma situação de mau comportamento
que deu origem a uma participação disciplinar.
□ Propostas a apresentar ao Conselho de Turma
Tendo em conta o perfil do aluno, este deve continuar a beneficiar desta medida no próximo ano
letivo, desde o início do ano.
114
Sala de Estudo De acordo com o Despacho Normativo 13- A/2012 de 2012 foram atribuídas horas de sala de
apoio ao estudo, a docentes do 2º e 3º ciclos, para prestar apoio aos alunos.
O seguinte quadro faz referência ao número de alunos dos 2º e 3º ciclos do agrupamento que ao
longo do ano, foram abrangidos pelo regime de tutoria, a saber:
Horário Docente
Responsável
1ºP* 2ºP** 3ºP
Sessões/ Alunos a
Frequentar Atividades
Sessões/ Alunos a
Frequentar Atividades
Sessões/ Alunos a
Frequentar Atividades
12:05-12:50
(4ª feira)
Fátima Fernandes
13 sessões (das quais em 4 não
compareceram alunos)/
Alunos do 8º ano/
Alunos do 7º ano/
Alunos do 6ºano
Elaboração de Trabalhos de Pesquisa da disciplina de História Preparação para as fichas de avaliação de História .
Apoio na resolução dos tpc’s de HGP e Matemática.
9 sessões/ Alunos do 8º e 9º
anos
Preparação do teste intermédio de História
Apoio ao estudo da disciplina de História para preparação das fichas de avaliação
Realização de um teste de recuperação de História
Realização de fichas de avaliação de Francês e Português
7 sessões (das quais em 2
não comparece-ram alunos)/ Alunos do 3º
ciclo
Apoio ao estudo da disciplina de História para preparação das fichas de avaliação
Realização de um teste de História
12:05-12:50
(5ª feira) Manuela Teles
6 sessões Alunos do 3º
ciclo
Estudar para preparar fichas de avaliação
9 sessões/ Alunos do 6º ano
Esclarecimento de dúvidas no âmbito de várias disciplinas
10 sessões/ Alunos do 3º ciclo
Trabalho autónomo
12:55 -13:40
(5ª feira) Flávia Santos
7 sessões/ Alunos do 6º
ano
Esclarecimento de dúvidas de português
9 sessões/ Alunos do 6º ano
Esclarecimento de dúvidas de
português
13 sessões/ Alunos do 6º e
8º anos
Realização de trabalho autónomo (individual e/ou em grupo) Apoio na realização de trabalhos de casa e esclarecimento de dúvidas no âmbito das várias disciplinas.
12:05-12:50
(6ª feira) Dina Silva
12 sessões (das quais em 2 não
compareceram alunos)/
Alunos do 3º ciclo
Esclarecer dúvidas de Matemática Preparação para as fichas de avaliação Realização de tpc’s no
15 sessões/ Alunos do 7º e 9
anos
Esclarecimento de dúvidas de matemática Preparação das fichas de avaliação de matemática
9
sessões/
Aluno
s do 3º ciclo
Esclarecimen-to de dúvidas de matemática Preparação das fichas de avaliação de matemática
115
*com base no balanço efetuado para a reunião de CP de 25 de Fevereiro de 2013.
** com base no balanço efetuado para a reunião de CP de 15 de Abril
Considerações:
Seria benéfico efetuar um registo regular dos alunos a frequentar a Sala de Apoio ao Estudo e, nas
situações de alunos propostos para esta modalidade como Medida de Promoção de Sucesso Escolar, a sua
frequência seria avaliada de acordo com um modelo semelhante ao do relatório de apoio.
âmbito de várias disciplinas
Estudo autónomo em várias disciplinas
12:55-13:30
(6ª feira) Ana Coelho
12 sessões (das quais em 5 não
compareceram alunos)/
Alunos do 3º ciclo
Esclarecer dúvidas de Matemática Realização de trabalhos de casa de matemática Realização de trabalhos de grupo no âmbito de vários disciplinas
15 sessões (das quais em 8 não compareceram
alunos)/ Alunos do 3º ciclo
Preparação das fichas de avaliação de matemática Apoio na resolução dos tpc’s de matemática
9 Sessões (das quais em 2
não compareceram
alunos)/
Alunos do 8º ano
Apoio na resolução dos trabalhos de casa de matemática
Esclarecimen-to de dúvidas de matemática
Trabalho autónomo
116
Cumprimento das Planificações
Pré-escolar
Nos quatro Jardins de Infância as planificações foram cumpridas de acordo com as diferentes áreas e
domínios que comtemplam as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, foram definidas
metas e estabelecidas competências facilitadoras da organização e da avaliação do ambiente educativo,
bem como, planificação de atividades e projetos curriculares com aprendizagens integradoras.
1º Ciclo
Escola Básica de Luzianes-Gare
As planificações foram cumpridas e avaliadas cooperativamente. No entanto, há a referir que no
primeiro ano de escolaridade alguns casos de leitura não foram devidamente consolidados, tal como se
pretendia.
Escola Básica de Sabóia nº 2
● Turma de Sabóia A
As planificações foram totalmente cumpridas e todos os conteúdos previstos foram lecionados
● Turma de Sabóia B
As planificações foram totalmente cumpridas e todos os conteúdos previstos foram lecionados.
Escola Básica de Santa Clara-a-Velha
As planificações das áreas curriculares disciplinares dos diversos anos de escolaridade foram
cumpridas, no entanto, há a referir que alguns casos de leitura não foram devidamente trabalhados e/ou
consolidados, no primeiro ano de escolaridade, tal como se pretendia, devido à heterogeneidade da
turma e ao ritmo de trabalho próprio desses alunos.
2º Ciclo
● 5º Ano de Escolaridade (Turma A)
Nas disciplinas de Português, Inglês, História e Geografia de Portugal, Ciências da Natureza,
Matemática, Educação Física, Educação Visual e Tecnológica, Educação Musical e Educação Moral e
Religiosa Católica todos os conteúdos foram lecionados.
● 6º Ano de Escolaridade (Turma A)
Nas disciplinas de Português, Inglês, História e Geografia de Portugal, Ciências da Natureza,
Matemática, Educação Física, Educação Visual e Tecnológica, Educação Musical e Educação Moral e
Religiosa Católica todos os conteúdos foram lecionados.
117
● 6º Ano de Escolaridade (Turma B)
Nas disciplinas de Português, Inglês, História e Geografia de Portugal, Ciências da Natureza,
Matemática, Educação Física, Educação Visual e Tecnológica, Educação Musical e Educação Moral e
Religiosa Católica todos os conteúdos foram lecionados.
3º Ciclo
● 7º Ano de Escolaridade
Todos os conteúdos foram lecionados nas disciplinas de Português Inglês, Geografia História,
Matemática, Físico-Químicas, Ciências Naturais, Educação Visual, Educação Física, Expressão Plástica,
Educação Moral e Religiosa Católica e TIC.
Na disciplina de Francês,, todos os conteúdos foram lecionados à exceção dos conteúdos previstos
para o terceiro período e ano letivo, ficando por ensinar a última unidade temática La ville e apenas alguns
dos seus conteúdos que se seguem: transports, ville/quartier, lieux et services publics, pronoms relatifs,
déterminants démonstratifs et mots interrogatifs.
● 8º Ano de Escolaridade (Turma A)
Todos os conteúdos foram lecionados nas disciplinas de Português, Inglês, Matemática, Físico-
Químicas, Ciências Naturais, Educação Física, Expressão Plástica, Dança, Educação Moral e Religiosa
Católica e TIC
Na disciplina de Educação Visual, não foi lecionado o conteúdo de perspetiva.
Na disciplina de História tal não foi possível lecionar todos os conteúdos devido ser frequente, ao
longo do ano, a ausência de vários elementos em ambas as turmas para participarem em atividades
extracurriculares, o que levou a professora a não iniciar novos conteúdos sempre que esta situação se
verificava. Deste modo, ficou por lecionar o subtema “H.3 – Novos Modelos Culturais”.
Na disciplina de Francês ficou por rever les pronoms personnels COD estudados já no sétimo ano.
Faltou estudar toda a unidade temática En ville e os respetivos conteúdos: indication d’orientation/plan,
lieux en ville, moyens de transport, remplacement d’un COI para un pronom personnel. Também não
chegou a ser lecionada a unidade temática Faire les courses e seus conteúdos: les magasins et les
boutiques, les produits, les vêtements, les achats, les commandes, la comparaison, les déterminants
adjectifs démonstratifs. Finalmente, os itens que se seguem relativos às unidades temáticas Les services
de la poste e Nature et environnement também não foram ensinados: les services de la poste, message
amical ou commercial, les pronoms relatifs, la conjugaison des verbes au Futur de l’indicatif, diversité de
118
paysages (ville/campagne), nom d’animaux, expressions d’opposition, conjugaison à l’imparfait de
l’indicatif (conteúdos retomados no programa de nono ano).
Na disciplina de Geografia, os conteúdos programáticos planificados para o terceiro período não
foram cumpridos na totalidade no oitavo ano. Na unidade didática 4- Atividades Económicas não foi
lecionado o tema 2 - As redes e meios de transporte e telecomunicações. Os alunos, contudo, realizaram
um trabalho sobre os modos de transporte. A docente informou que os conteúdos programáticos
planificados para o terceiro período não foram cumpridos na totalidade, devido à quantidade de
conteúdos em atraso do ano letivo transato e devido à dificuldade sentida por parte de alguns alunos em
assimilar os conteúdos. As dezoito aulas previstas foram dadas.
● 8º Ano de Escolaridade (Turma B)
Todos os conteúdos foram lecionados nas disciplinas de Português, Inglês, Matemática, Físico-
Químicas, Ciências Naturais, Educação Física, Expressão Plástica, Dança Educação Moral e Religiosa
Católica, e TIC
Na disciplina de Educação Visual, não foi lecionado o conteúdo de perspetiva.
Na disciplina de História tal não foi possível lecionar todos os conteúdos devido ser frequente, ao
longo do ano, a ausência de vários elementos em ambas as turmas para participarem em atividades extra-
curriculares, o que levou a professora a não iniciar novos conteúdos sempre que esta situação se
verificava. Deste modo, ficou por lecionar o subtema “H.3 – Novos Modelos Culturais”.
Na disciplina de Francês ficou por rever les pronoms personnels COD estudados já no sétimo ano.
Faltou estudar toda a unidade temática En ville e os respetivos conteúdos: indication d’orientation/plan,
lieux en ville, moyens de transport, remplacement d’un COI para un pronom personnel. Também não
chegou a ser lecionada a unidade temática Faire les courses e seus conteúdos: les magasins et les
boutiques, les produits, les vêtements, les achats, les commandes, la comparaison, les déterminants
adjectifs démonstratifs. Finalmente, os itens que se seguem relativos às unidades temáticas Les services
de la poste e Nature et environnement também não foram ensinados: les services de la poste, message
amical ou commercial, les pronoms relatifs, la conjugaison des verbes au Futur de l’indicatif, diversité de
paysages (ville/campagne), nom d’animaux, expressions d’opposition, conjugaison à l’imparfait de
l’indicatif (conteúdos retomados no programa de nono ano).
Na disciplina de Geografia, os conteúdos programáticos planificados para o terceiro período não
foram cumpridos na totalidade no oitavo ano. Na unidade didática 4- Atividades Económicas não foi
lecionado o tema 2 - As redes e meios de transporte e telecomunicações. Os alunos, contudo, realizaram
um trabalho sobre os modos de transporte. A docente informou que os conteúdos programáticos
planificados para o terceiro período não foram cumpridos na totalidade, devido à quantidade de
119
conteúdos em atraso do ano letivo transato e devido à dificuldade sentida por parte de alguns alunos em
assimilar os conteúdos. As dezoito aulas previstas foram dadas.
● 9º Ano de Escolaridade
Todos os conteúdos foram lecionados nas disciplinas de Português, Inglês, História, Geografia,
Matemática, Físico-Químicas, Ciências Naturais, Educação Visual, Educação Física, Educação Moral e
Religiosa Católic e TIC
Na disciplina de Francês não foram lecionados todos os conteúdos previstos para o terceiro
período e para este ano letivo, devido não só à falta de pré-requisitos da turma, como ao comportamento
perturbador de certos elementos da turma, que causou atraso na ministração de conteúdos; devido ainda
a visitas de estudo planeadas para a turma e também como consequência dos motivos já referidos
anteriormente. Ficaram então por lecionar duas unidades temáticas, cujos títulos e respetivos conteúdos
se seguem: Pour un monde solidaire: Organizações e movimentos de solidariedade; Informar-se sobre
movimentos de solidariedade; Exprimir e justificar opiniões; Exprimir hipóteses (expressão de condição);
Écogestes au quotidien: Meio ambiente; Poluição; Ecologia; Referir factos; Narrar acontecimentos;
Exprimir o fim (expressão de fim); Situar no tempo (emprego dos tempos verbais).
120
Balanço das áreas Curriculares Não Disciplinares (ACND)
1ºCICLO
EA AP EPC
Recursos
mobilizado
s
Modalidades
adotadas
Resultados
alcançados
Recursos
mobilizados
Modalidades
adotadas
Resultados
alcançados
Recursos
mobilizados
Modalidades
adotadas
Resultados
alcançados
-
Professora
titular de
turma;
- Professor
do apoio
educativo;
–
Computado
r da sala de
aula;
-
Magalhães;
-Jogos
didáticos
de
Matemátic
- Pedagogia
diferenciada;
- Reforço positivo;
- Apoio
individualizado;
- Consolidação de
métodos de estudo;
-Reforço de
conteúdos;
-Ficheiros
autocorretivos;
- Trabalho individual,
a pares;
- Trabalhos de
-Mais
autonomia no
estudo;
-
Desenvolviment
o de hábitos e
métodos de
estudo;
- Maior sentido
de organização;
- Fomento de
hábitos e
práticas de
leitura.
Materiais:
- TIC /
software
diversificado;
-Materiais
necessários à
realização
das
atividades
propostas;
-cartazes
informativos.
Humanos:
-Professores
responsáveis
-Visualização de
filmes/powerpoint
s;
-Análise de
documentos;
-Debates/partilha
de conhecimentos;
-Construção dos
Ecopontos;
-Pesquisas na
internet;
Seleção,
organização e
tratamento de
informação;
- Sensibilização
dos alunos para
questões de
ordem
ambiental,
cívica e de
intervenção
social;
- Promoção de
hábitos de vida
saudável;
-
Desenvolviment
o de hábitos e
práticas de
leitura, de
Materiais:
-Fichas de
trabalho;
-
Computador;
-
Vídeoprojeto
r;
-Máquina
fotográfica.
Humanos:
- Professora
titular de
-
Diálogo/partilh
a de
conhecimento
s e opiniões;
- Debate/
Reflexão;
-Prática de
várias
modalidades
de trabalho: a
pares, em
grupo e em
coletivo;
-Recurso a
documentos
-Fomento do
espírito de
interajuda;
-Melhoria das
relações
interpessoais;
-
Desenvolviment
o do sentido de
responsabilidad
e, do espírito
crítico e da
consciência
cívica;
- Promoção de
hábitos de vida
121
a e de
Português;
-Manuais
escolares;
-Fichas de
trabalho;
-Provas de
Aferição.
pesquisa, seleção e
organização e
tratamento de
informação;
- Resolução de fichas
de trabalho
(revisão/consolidação
);
- Tutoria;
- Leitura orientada;
- Resolução de
problemas e de
desafios
matemáticos.
pela área;
- Professora
titular de
turma;
- Professor
do apoio
educativo;
- Clube dos
Cientistas
Ambientais;
-
Departament
o do Pré-
Escolar;
- ABAE.
- Trabalho de
grupo;
- Trabalho de
pares;
- Trabalho
coletivo;
- Atividades
experimentais.
pesquisa;
-
Desenvolviment
o de
competências
TIC.
turma;
- Agentes da
Brisa;
- Higienista
Oral.
audiovisuais;
- Assembleia
de Turma.
saudável.
122
Avaliação dos Clubes
Clube de Proteção Civil
Os resultados do Clube da Proteção Civil foram bastante satisfatórios, atingiram os objetivos pretendidos.
Este clube revelou-se coerente com os objetivos pretendidos.
Durante, este ano letivo, foram desenvolvidas atividades no espaço aula, com a exploração de diferentes
materiais, as seguintes atividades:
- Construção de um jogo – primeiros socorros
- Exercícios de Simulacros
- Construção de um painel sobre a Seca
- Construção de teatro de marionetas sobre o tema – Incêndios
Não foram realizadas as seguintes atividades:
- Comemoração do dia internacional de Proteção Civil (1 de Março) - Peddy Paper – perigos em espaços
públicos
- Exposição do painel da seca
A maioria dos alunos nas aulas de clube de proteção civil demonstraram interesse pelos conteúdos
trabalhados, empenho na realização das tarefas, adquirindo com sucesso os conceitos trabalhados. Os
alunos respeitaram globalmente as regras na sala e foram assíduos e pontuais. Alguns alunos tinham um
ritmo muito lento o que condicionou o desenvolvimento de algumas atividades.
Apesar do comportamento da turma ser satisfatório, é frequente existir diálogo informal entre os alunos,
suscitado pela componente prática do clube, o que por vezes dificulta o normal funcionamento das
atividades letivas.
A docente refere que o não cumprimento integral da planificação, que se deve ao facto da docente ter
estado a faltar por questões de saúde.
A apreciação global do clube é considerada boa. É de salientar o grande entusiasmo com que os alunos se
faziam apresentar nas aulas, na realização dos trabalhos e principalmente o empenho que demonstraram
nesta ultima atividade.
Desporto Escolar
Relativamente às atividades do desporto escolar, estas desenvolvem-se em três vertentes o
desporto escolar – atividade interna, atividade externa e projeto de desporto escolar de concelhio.
Quanto às atividades internas; dinamização de torneios e outras atividades a avaliação é bastante
satisfatória. Das 18 atividades previstas só não foi possível realizar 3 atividades.
123
Quanto à participação nas atividades do projeto de desporto escolar de concelhio, corta mato
concelhio, torneio concelhio de ténis de mesa, megas em Odemira e o torneio de Andebol Concelhio, a
participação da nossa escola foi muito satisfatória, pois a escola/alunos tiveram uma boa prestação. Na
modalidade desportiva coletiva de Andebol, para além do torneio interno participamos com 2 equipas
nos escalões de iniciados (masculino e feminino), que se realizou em S. Teotónio, os nossos alunos
tiveram uma excelente participação, obtivemos 2 primeiros lugares. No encontro de Atletismo (mega
sprint/Km/salto em comprimento e 4x100) torneio concelhio que se realizou em Odemira, os nossos
alunos participaram com bastante entusiasmo tendo a escola ficado classificada em 3º lugar no geral, aqui
tivemos a participação de 19 alunos. O projeto de desporto escolar de concelhio terminou com uma ida
ao ZMAR, onde estiveram todos os atletas que participaram e dinamização o desporto escolar de
concelhio da escola de saboia, 25 alunos, e escolas do concelho.
Nas atividades realizadas há a salientar o empenho e fair play dos nossos alunos participantes,
demonstrando que o mais importante é que o espírito desportivo faça parte integrante da competição.
Estas atividades centraram-se ainda na promoção e desenvolvimento do trabalho de equipa, promover a
interdisciplinaridade e consolidar os conteúdos abordados nas aulas de educação física.
Como pontos fracos há que assinalar a pouca adesão dos alunos em alguns torneios/atividades
que veio condicionar o desenrolar das atividades e levou à necessidade de ajustes de horários para
permitir a participação de mais alunos. Este facto deve-se à sobreposição de atividades marcadas no
horário pré definido para o desporto escolar entre outras condicionantes. Sugere-se uma melhor
articulação entre as atividades a realizar e diminuição ou substituição de outras que tiveram menos
alunos inscritos. Outro dos constrangimentos foi que algumas atividades sofreram alterações nas datas,
devido às más condições climatéricas que se fizeram sentir (triatlo e prova de orientação), por isso não foi
possível realizar o torneio de voleibol e o triatlo, como estava planeado. Quanto à planificação da
deslocação à piscina de Odemira, só foi possível fazer uma deslocação das três que estavam previstas,
pois devido à alteração das datas dos encontros do grupo equipa de futsal e badminton e consequente
acompanhamento das equipas.
As várias atividades desenvolvidas pelo grupo responsável por este projeto mostraram uma
satisfatória aceitação por parte dos participantes e, muitas vezes, constituíram uma boa alternativa à
ocupação dos tempos livres dos alunos.
No núcleo ténis de mesa, badminton e futsal, atividade externa, os grupos-equipas de futsal,
badminton e ténis de mesa, participaram em todos os encontros marcados, tendo a prestação dos alunos
sido bastante satisfatória. A participação rondou uma média de 17 alunos no grupo/equipa de Futsal e de
10 alunos no grupo/equipa de ténis de mesa e badminton. De destacar, em termos desportivos, a
participação de quatro alunos do grupo/equipa de ténis de mesa, que atingiu a fase final distrital, um
aluno na fase distrital no badminton e a classificação em 2º lugar no futsal.
124
Clube dos Artistas
Os resultados do Clube dos Artistas foram bastante satisfatórios, atingiram os objetivos pretendidos. Este
clube revelou-se coerente com os objetivos pretendidos, os discentes foram sempre assíduos e pontuais.
Os alunos realizaram técnicas de expressão corporal vocal, exploraram jogos cénicos e dramáticos e
prepararam uma dramatização “O Natal das Bruxas” para a festa de Natal da escola.
Ao longo do 2º e 3º períodos foram levadas a cabo semanalmente atividades de expressão dramática,
nomeadamente, exercícios de expressão corporal (equilíbrio, leveza, exatidão, rapidez dos reflexos, senso
de ritmo, mobilidade/imobilidade, exercícios de conhecimento da voz (como respirar, projetar a voz,
timbres de voz, perceção da extensão vocal, exercícios de coordenação de formas (improvisação através
de linguagem gestual e corporal).
Os discentes demonstraram interesse em trabalharem um musical, assim pesquisaram na internet o que
permitiu selecionar as músicas adequadas para o teatro/musical. Fizeram ensaios, os quais culminaram
com a apresentação na festa de final de ano à comunidade escolar. Apesar de muito nervosas as alunas
realizaram a apresentação.
As professoras responsáveis do clube dos artistas constataram que os elementos do clube, revelaram
interesse, empenho, dedicação e disponibilidade em todas as atividades realizadas, tendo treinado em
horário extra, sempre que o desenvolvimento das atividades o exigia. As docentes lamentam que não
tenha sido possível fazer a apresentação das dramatizações com microfones. A apresentação não correu
muito bem, as vozes das alunas não se ouviam e estas sentiram alguma desmotivação.
O balanço global do clube é extremamente positivo, uma vez que alunas (atrizes) representarem bem,
desde o início estiveram sempre empenhadas, motivadas e interessadas, dando o seu melhor no dia da
atuação.
Clube dos Cientistas Ambientais,
Os alunos oriundos das turmas do 6ºA, 6ºB, 7ºA, 8ºA, 8ºB e 9ºA, no total de 25 alunos,
inscreveram-se, no início do ano, junto dos respetivos diretores de turma neste Clube. Este ano letivo,
definiu-se um número máximo de 20 inscrições, tendo-se alargado até às 25, dado este clube ter contado
apenas com um professor dinamizador. Entretanto, durante o ano letivo, verificaram-se desistências (2
alunas do 6ºA e 1 do 6ºB), exclusões por excesso de faltas (1 aluno do nono) e novas inscrições (1 aluno
do 6ºB, 1 aluna do 6ºA e outro do 7ºA) que foram sendo comunicadas aos respetivos diretores de turma.
No final do ano, permaneciam inscritos neste clube 24 alunos (2 do 6ºA; 1 do 6ºB; 3 do 7ºA; 10 do 8ºA; 2
do 8ºB; e 6 do 9ºA). Tendo em conta a filosofia inerente ao presente clube, o seu plano anual de
atividades versou, essencialmente, a Educação Ambiental. Em termos de balanço final, há a registar que
todas as atividades previstas foram concretizadas com sucesso. Para além das atividades previstas no
contexto deste clube, também foi prestado apoio aos alunos no âmbito de tarefas / trabalhos / projetos
125
no âmbito de várias disciplinas, nomeadamente, preparação para as fichas de avaliação formativa e testes
intermédios, realização de trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de tarefas do projeto iTEC.
No que diz respeito ao desempenho geral dos alunos inscritos neste clube, há a referir que estes
foram assíduos e pontuais (à exceção de um aluno que acabou por ser excluído) tendo pautado a sua
participação pelo empenho, responsabilidade, espírito critico e de iniciativa, e autonomia.
Relativamente ao horário de funcionamento do clube, a docente entende que este deve continuar
a ser de, no mínimo, 90 minutos semanais e definido em função da disponibilidade dos alunos inscritos ou
vice-versa. No que concerne ao número de professores dinamizadores, havendo mais de 15 alunos
inscritos, devem estar envolvidos dois professores em simultâneo. Tais sugestões prendem-se: com o
facto de todos os anos se verificar uma grande dificuldade em articular o horário do clube com o horário
dos alunos que se pretendem inscrever, já que são oriundos de diversas turmas; com o elevado número
de alunos que normalmente se inscrevem neste clube; e com a diversidade e o caráter prático das
atividades propostas que implica muitas vezes a tarefa de arrumar materiais, limpeza dos espaços e
asseio dos próprios alunos. De destacar que só, contando com a colaboração da assistente operacional
Cesaltina Guerreiro, foi possível garantir a concretização das atividades relacionadas com a manutenção
da Horta biológica e canteiro das ervas aromáticas, este ano letivo.
As atividades decorreram de forma bastante satisfatória, tendo em conta que os alunos inscritos
neste clube evidenciaram uma atitude cooperante, motivada e entusiástica na realização das mesmas e
por terem contribuído, de algum modo, para a consecução das metas do Projeto Educativo.
Clube dos Média
No que respeita a avaliação da secção do Jornal Escolar, o balanço é positivo, uma vez que foram
elaboradas as edições previstas para este ano letivo.
Quanto à aluna inscrita, esta manifestou motivação e empenho nas tarefas e projetos desenvolvidos,
embora a sua assiduidade tenha diminuído no terceiro período.
Nos tempos destinados ao trabalho para a preparação do jornal foi feita uma seleção de conteúdos;
pesquisa de informação sobre os temas escolhidos; consulta do correio eletrónico do jornal utilizado para
receber trabalhos/artigos produzidos por alunos/docentes ([email protected]); elaboração de
entrevistas; formação de utilização do programa Publisher com introdução de texto e imagens;
reportagem fotográfica e legendagem de fotografias; reportagens sobre várias atividades e redação do
jornal.
Pontos fortes:
- Foi dada prioridade aos trabalhos produzidos pelos alunos, à reportagem de todos os eventos e
atividades que foram acontecendo ao longo do ano e à divulgação das que iriam ainda ser desenvolvidas.
Pontos fracos:
126
- Os alunos não se inscrevem no Clube porque não querem ter que participar no Jornal Escolar com
caráter de obrigatoriedade, uma vez que envolva alguma produção escrita.
- Continua a ser uma condicionante a entrega tardia dos trabalhos/artigos a serem incluídos no
jornal por parte dos alunos e dos docentes.
- O envolvimento voluntário dos alunos foi muito escasso e a elaboração de trabalhos para o jornal
teve sempre a iniciativa dos próprios professores.
Propostas de melhoria:
- Um horário mais alargado para o/a docente a cargo da elaboração do Jornal Escolar (este ano
foram apenas 45 min.).
- Incluir pelo menos mais um responsável pelo Jornal Escolar, de preferência um docente de
Português, uma vez que poderá ser facilitada uma maior articulação curricular e, consequentemente,
mais interesse e motivação por parte dos alunos, ou um docente das TIC.
No que respeita a secção da Rádio escolar, este ano a emissão para o exterior, durante os intervalos
letivos, foi assegurada pela assistente operacional da biblioteca escolar, com escolhas próprias e playlists
do diretor e da professora bibliotecária.
Clube “Desafios Matemáticos”
Inscreveram-se dez alunos no início do ano letivo. Ao longo do ano anularam a sua inscrição ou
deixaram de comparecer 6 alunos e 1 foi excluído do clube. No entanto, registou-se a frequência
esporádica de 3 alunos que não estavam inscritos. Para além disso o clube foi frequentado ao longo do
ano por alunos não inscritos que pretendiam esclarecer dúvidas de Matemática, preparar-se para o teste
intermédio (neste caso, os alunos do 9ºA) ou, simplesmente, alunos que queriam praticar os jogos
matemáticos.
As atividades desenvolvidas no clube ao longo do ano letivo prenderam-se com a decoração da sala
de clube, construção de calendários, cadernos e jogos matemáticos para venda, treino de jogos
matemáticos, resolução de desafios e problemas matemáticos, exploração de recursos multimédia e sites
alusivos à Matemática, participação nas Olimpíadas da Matemática e nas Tardes de Jogos Matemáticos,
preparação para o Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos e preparação da participação do clube na
feira Eco-escolas: ambiente, cultura e tradição.
Relativamente à assiduidade e desempenho dos alunos, o facto do horário do clube coincidir com o
de outros clubes e com o desposto escolar levou a que alguns dos alunos desistissem para os poderem
frequentar. Ainda assim, os alunos desempenharam corretamente as suas tarefas, foram empenhados e
tiveram um bom comportamento, à exceção de um aluno.
127
Balanço dos apoios técnico-pedagógicos efetuados pelas parcerias a nível do
acompanhamento psicológico/Terapia da Fala e Intervenção Precoce
INTERVENÇÃO PRECOCE
A Intervenção Precoce é uma medida de apoio integrado, centrada na criança e na família, levando a cabo
ações de natureza preventiva e habilitativa, designadamente no âmbito da educação, da saúde e da ação
social. Destina-se a crianças até aos seis anos de idade que apresentem deficiência ou risco de atraso
grave de desenvolvimento.
No Agrupamento de Escolas de Saboia, no decorrer deste ano letivo, foi acompanhada uma criança, pela
Intervenção precoce, acompanhamento este dado na sala do Jardim de Infância/domicílio.
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ODEMIRA (APCO - CRI)
No âmbito da parceria entre o Agrupamento de Escolas de Saboia e a Associação de Paralisia Cerebral de
Odemira (APCO) foi elaborado o Projeto de Cooperação para a inclusão de Alunos com NEE de carácter
permanente denominado “Centro de Recursos para a Inclusão”, o qual possibilitou que o Agrupamento
beneficiasse de um apoio prestado por vários técnicos da APCO, a alunos ao abrigo do Decreto-Lei nº
3/2008, de 7 de Janeiro, os quais constituem a população - alvo do projeto.
Acompanhamento Psicológico – o acompanhamento psicológico teve início em outubro de 2012
finalizando em julho de 2013, abrangendo 7 alunos. A frequência do acompanhamento foi semanal.
Acompanhamento de Terapia da Fala – o acompanhamento a nível da Terapia da Fala teve início em
novembro de 2012 finalizando em Junho de 2013, abrangendo cinco alunos.
TAIPA
– No âmbito do Projeto +NaMira “Prevenção do abandono e retenção escolares”, o Agrupamento
de Escolas de Saboia, teve o auxílio da Psicóloga Elisabete Vale (à 2ª feira uma vez por mês e às 3ª e 5ª
feiras, durante todo o dia), nas sinalizações e no programa de Orientação Vocacional para o 8º e 9º anos.
- Foram ainda dinamizadas atividades no âmbito das equipas de tutoria através da criação de
grupos de alunos do 5º ano que apoiarão os alunos do 4º ano, que irão frequentar o 5º ano no próximo
ano letivo, no seu processo de integração na nova escola.
Pontos Fortes:
Seria impossível, para o Agrupamento de Escolas de Saboia, apoiar os nossos alunos e
Encarregados de Educação a nível do acompanhamento psicológico e terapia da fala, caso não houvesse o
apoio das parcerias estabelecidas com as várias entidades.
128
Pontos Fracos:
O acompanhamento a Terapia da Fala revelou-se manifestamente insuficiente em termos do
tempo de duração do atendimento a cada um dos alunos (30 minutos atribuídos a cada um), uma vez que
apenas foram autorizadas 10 horas mensais no âmbito do Projeto do CRI.
Relativamente ao acompanhamento ao nível da psicologia, por parte do CRI, foram referidos
alguns aspetos menos positivos, em várias atas dos conselhos de turma, relativamente ao que foi referido
em relatório apresentado pela técnica e face ao que se constatava diariamente em contexto de sala de
aula (sendo factos contraditórios). Depreende-se que houve falta de articulação/comunicação entre a
técnica e os docentes de alguns conselhos de turma.
BALANÇO DOS APOIOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS EFETUADOS:
O balanço dos apoios técnico-pedagógicos efetuados, apesar dos pontos fracos já mencionados, foi
positivo, traduzindo-se numa mais-valia, tanto para alunos, como para pais/Encarregados de Educação e
professores, contribuindo para o sucesso global dos nossos alunos.
129
Educação Especial
Ao longo do ano letivo de 2012/2013 foi possível conhecer cada aluno, nomeadamente as suas
características individuais, as suas necessidades, os seus interesses, as suas dificuldades e
potencialidades. Este conhecimento mais aprofundado permitiu a realização de um trabalho centrado
nestes aspetos tendo em conta as diversas problemáticas.
Neste sentido, delineei estratégias adequadas a cada discente e às diversas situações que foram surgindo,
por vezes imprevisíveis, mas que exigiram respostas eficazes. Assim, torna-se primordial enumerar as
seguintes estratégias de trabalho a adotar no próximo ano letivo (2013/2014):
Um aluno agora no 4.º ano deve trabalhar/melhorar nos tempos de aulas e no apoio individualizado com
a docente de educação especial no próximo ano letivo:
- Melhorar a capacidade de concentração/atenção;
- Melhorar a produção de material escrito;
- Melhorar a capacidade de organização textual;
- Melhorar capacidade de estruturação do pensamento.
Apreciações a ter em conta no próximo ano letivo:
- Realizar trabalhos diversificados;
- Realizar jogos de palavras/frases;
- Utilizar a calculadora da velocidade leitora uma vez que o aluno gosta de realizar atividades de leitura
cronometradas;
- Dar instruções diretas e simples;
- Destacar com sublinhados ou cores as informações mais importantes a reter.
Uma aluna agora no 4.º ano deve trabalhar/melhorar nos tempos de aulas e no apoio individualizado com
a docente de educação especial no próximo ano letivo:
- Melhorar a capacidade de concentração/atenção;
- Estimular a autoconfiança;
- Melhorar a produção de material escrito;
- Melhorar a descodificação de material escrito;
- Melhorar a capacidade de organização textual;
- Melhorar capacidade de estruturação do pensamento.
Apreciações a ter em conta no próximo ano letivo:
- Realizar trabalhos com diferente material escrito recorrendo a material manipulável;
- Construir, com a aluna, material sobre os casos de leitura em estudo (consolidação);
- Realizar jogos com pares consonânticos;
- Realizar jogos de palavras/frases;
130
- Dar instruções diretas e simples;
- Destacar com sublinhados ou cores as informações mais importantes a reter.
Um aluno agora no 5.º ano deve trabalhar/melhorar nos tempos de aulas e no apoio individualizado com
a docente de educação especial no próximo ano letivo:
- Períodos de concentração;
- Estímulo da atenção;
- Memorização;
- Leitura/escrita;
- Raciocínio lógico-matemático.
Apreciações a ter em conta no próximo ano letivo:
- Sistematizar constantemente a matéria com fichas de trabalho ou trabalhos de pesquisa. -- Recorrer a
mapas de conceitos;
- Recorrer a reforço positivo;
- Proporcionar situações de sucesso;
- Desenvolver a memória;
- Promover a autocorrecção;
- Desenvolver/adequar estratégias específicas que auxiliem a aquisição de competências;
- Desenvolver o gosto pelo uso do computador como ferramenta facilitadora da aprendizagem.
Um aluno pela segunda vez no 6.º ano deve trabalhar/melhorar nos tempos de aulas e no apoio
individualizado com a docente de educação especial no próximo ano letivo:
- Controlo das emoções e da impulsividade;
- Períodos de concentração;
- Postura na sala de aula;
- Organização dos cadernos e dos materiais escolares;
- Realização dos trabalhos de casa;
Estudo diário.
Apreciações a ter em conta no próximo ano letivo:
- Apoiar o aluno na realização de trabalhos na aula de Português e Matemática favorecendo sempre a
autonomia e autoconfiança (apoio direto na sala de aula com a docente de educação especial);
- Apoiar o aluno no seguimento da realização de trabalhos quando a docente da turma se encontra a tirar
dúvidas em grande grupo;
- Permitir momentos de descompressão quando o aluno está visivelmente “transtornado” com alguma
situação que aconteceu na qual esteve envolvido;
131
- Realizar exercícios com a mesma estrutura dos que podem constar nas fichas de avaliação, pois
constituem uma preparação prévia;
- Incentivar o aluno durante a realização dos testes e ler algumas perguntas em que manifeste dificuldade
em descodificar o enunciado;
- Estar com atenção ao comportamento do aluno uma vez que este é precipitado nas suas respostas;
- O aluno deve beneficiar de tutoria;
- O aluno deve beneficiar de Adequações Curriculares Individuais pelo menos às disciplinas de Português e
Matemática.
Um aluno agora no 8.º ano deve trabalhar/melhorar nos tempos de aulas e no apoio individualizado com
a docente de educação especial no próximo ano letivo:
-Motivação;
-Períodos de concentração;
-Postura na sala de aula;
-Organização dos cadernos e materiais escolares;
-Realização dos trabalhos de casa;
-Estudo diário.
Apreciações a ter em conta no próximo ano letivo:
-Realizar trabalhos em pares ou em pequenos grupos;
-Valorizar as intervenções orais e questionar frequentemente o aluno sobre os conteúdos trabalhos.
Uma aluna agora no 8.º ano deve trabalhar/melhorar nos tempos de aulas e no apoio individualizado com
a docente de educação especial no próximo ano letivo:
-Motivação;
-Períodos de concentração;
-Postura na sala de aula;
-Organização dos cadernos e materiais escolares;
-Realização dos trabalhos de casa;
-Estudo diário.
Apreciações a ter em conta no próximo ano letivo:
-Realizar trabalhos em pares ou em pequenos grupos;
-Ler as fichas de avaliação à aluna com o objetivo de melhorar a descodificação dos enunciados;
-Valorizar as intervenções orais e questionar frequentemente a aluna sobre os conteúdos trabalhos;
-A aluna deve beneficiar de tutoria.
132
Um aluno pela segunda vez no 8.º ano deve trabalhar/melhorar nos tempos de aulas e no apoio
individualizado com a docente de educação especial no próximo ano letivo:
-Motivação;
-Períodos de concentração;
-Postura na sala de aula;
-Organização dos cadernos e materiais escolares;
-Realização dos trabalhos de casa;
-Estudo diário.
Apreciações a ter em conta no próximo ano letivo:
-Realizar atividades relacionadas com a realidade do aluno como forma de estabelecer a seguinte ligação:
escola para a sua vida;
- Realizar trabalhos em pares ou em pequenos grupos;
-Ler as fichas de avaliação ao aluno com o objetivo de melhorar a descodificação dos enunciados;
-Valorizar as intervenções orais e questionar frequentemente o aluno sobre os conteúdos trabalhos.
Um aluno pela segunda vez no 8.º ano deve trabalhar/melhorar nos tempos de aulas e no apoio
individualizado com a docente de educação especial no próximo ano letivo:
-Motivação;
-Períodos de concentração;
-Postura na sala de aula;
-Organização dos cadernos e materiais escolares;
-Realização dos trabalhos de casa;
-Estudo diário.
Apreciações a ter em conta no próximo ano letivo:
-Realizar trabalhos em pares ou em pequenos grupos;
-Ler as fichas de avaliação ao aluno com o objetivo de melhorar a descodificação dos enunciados;
-Valorizar as intervenções orais e questionar frequentemente o aluno sobre os conteúdos trabalhados.
Saliente-se que:
Um aluno matriculado neste ano letivo no 2º ano atingiu a idade máxima da escolaridade obrigatória e
por isso não será novamente matriculado, pelo que deixa de estar ao abrigo do Decreto-Lei 3/2008 de 7
de janeiro.
Um aluno matriculado neste ano letivo no 4º ano foi transferido para outro estabelecimento de ensino
deixando assim de constar no mapa de apoio de educação especial.
Torna-se importante refletir sobre alguns pontos: articulação curricular; medidas promotoras de sucesso
educativo; resultados escolares; funcionamento do serviço especializado de educação especial; contributo
133
para o Projeto Educativo; serviço especializado de educação especial: pontos fortes e pontos a melhorar;
constrangimentos; reflexão sobre a intervenção.
Articulação Curricular
A educação especial visa a formação integral de todos os alunos e, para tal, foi essencial articular
coerentemente com toda a comunidade escolar, investindo na qualidade da prática pedagógica. A
docente de educação especial procurou cooperar com os docentes titulares de turma, diretores de turma,
docentes de cada conselho de turma e restantes intervenientes no processo educativo dos alunos,
procurando adequar o currículo aos interesses e necessidades específicas destes. Esta articulação
propiciou ainda a adoção de medidas pedagógicas diferenciadas e adequadas, e de reforço da articulação
interdisciplinar.
A articulação curricular realizada contribuiu para a formação de sujeitos ativos, atuantes e
transformadores. Foi mais uma forma de facilitar a assimilação de cultura aos alunos, tornando o
processo educativo mais eficaz. Em cada ciclo, foi minha intenção, apoiar os alunos a compreender
melhor o mundo e a cultura em que estão inseridos, assim como sensibilizar a comunidade que os rodeia,
isto porque, cabe a nós professores, sermos mais um elo de alicerce para estas orientações curriculares.
Todos os documentos foram elaborados em conjunto com os intervenientes no processo e de acordo com
os procedimentos previstos na lei. Partilhei informação relevante com a família, com as técnicas da APCO
ao serviço do agrupamento e serviços de saúde com o objetivo de conseguir compartilhar e enriquecer a
prática letiva.
Medidas Promotoras do Sucesso Educativo
No sentido de melhorar o desempenho académico, a funcionalidade, a autonomia e a socialização dos
alunos realizaram-se adaptações para o ensino dos discentes com problemáticas específicas e orientações
para os docentes efetuarem adequações ao nível da avaliação. Existiu um reforço na articulação com os
docentes titulares de turma, diretores de turma, docentes de todos os conselhos de turma, técnicos
intervenientes no processo educativo dos alunos e encarregados de educação. No apoio pedagógico
personalizado foram reforçadas as estratégias utilizadas na turma ao nível da organização, do espaço e
das atividades. Desenvolveu-se um trabalho individualizado e diferenciado com o estímulo e reforço das
aprendizagens, bem como com o reforço e desenvolvimento de competências específicas.
Resultados Escolares
No que diz respeito aos resultados escolares, num universo de oito alunos1, existiu uma percentagem de
sucesso de certa forma expressiva. Refira-se que 62,5% dos alunos abrangidos pelo Decreto-Lei nº3/2008
de 7 de janeiro obtiveram sucesso e 37,5% não registaram sucesso, tal como decorre da análise do
134
quadro 1. Este resultado parece indutor de que as boas medidas promotoras do sucesso educativo foram
aplicadas com rigor e empenho por parte da docente de educação especial.
Quadro 1 – Registo de sucesso/insucesso dos alunos NEE por escola
Escola Básica de
Saboia nº 1
% Escola Básica de
Saboia nº 2
% Total %
Sucesso 2 40 3 100 5 62,5
Insucesso 3 60 0 0 3 37,5
Total de alunos 5 3 8
1) Neste universo não estão contemplados os dois alunos que frequentaram neste ano letivo a Escola Básica de Saboia nº.2 pela s
razões acima mencionadas neste relatório.
Funcionamento do Serviço Especializado de Educação Especial
O serviço especializado de educação especial desenvolveu um trabalho que garantiu a existência de
condições para a inclusão socioeducativa e sempre procurou contribuir para o sucesso escolar dos alunos
com necessidades educativas especiais de carácter permanente, ao abrigo do Decreto-Lei nº 3/2008 de 7
de janeiro. O trabalho desenvolvido, em colaboração com a direção do agrupamento, com as técnicas da
APCO e serviços de saúde, consistiu em prestar apoio aos alunos com necessidades educativas especiais,
promovendo, desenvolvendo e implementando estratégias de acompanhamento e alargando a sua ação a
toda a comunidade educativa.
A adequação do processo de ensino e de aprendizagem integrou as medidas educativas individuais do
regime educativo especial, o planeamento de estratégias e atividades para o reforço e desenvolvimento
de competências específicas através do apoio pedagógico personalizado prestado a todos os alunos com
NEE.
No âmbito do serviço especializado de educação especial foram realizadas reuniões entre os docentes e
as técnicas da APCO para debater problemas/situações escolares de determinados discentes no sentido
de encontrar soluções. Importa salientar que a monitorização do acompanhamento aos alunos foi
realizada de forma regular e com persistência pela docente de educação especial. Persistiu-se na
articulação com a psicóloga e terapeuta da fala que por vezes não se revelou facilitada uma vez que o
contacto telefónico foi de grande impossibilidade e por isso a comunicação deu-se por correio eletrónico.
Mas este meio não foi de todo eficaz já que as respostas solicitadas sobre assuntos em análise surgiram
tardiamente apesar da urgência da resolução dos mesmos.
Contributo para o Projeto Educativo
135
Subjacentes a todo o trabalho do núcleo de educação especial foram sempre tidos em conta os objetivos
do Projeto Educativo do Agrupamento: promoção do sucesso e da prevenção do abandono escolar dos
discentes; promoção da equidade social; melhores condições de estudo e de trabalho; participação dos
membros da comunidade educativa.
Para cumprir estes objetivos foi necessário ter em conta o tema principal - Escola Participativa: Espaço
de Diversidade, Participação e Cidadania o qual visa as seguintes áreas interventivas: curricular,
organizativa e comunitária.
A docente de educação especial contribuiu para que fossem atingidas as metas e objetivos do Projeto
Educativo do Agrupamento, promovendo:
- a tolerância e o respeito pela diferença;
- a autoestima e autoconfiança dos alunos com NEE;
- a cooperação, solidariedade, participação e o envolvimento entre os alunos nas turmas através de
trabalho de parceria com os docentes do ensino regular;
- o espírito de interajuda dos alunos para com os colegas;
- o trabalho entre os diferentes graus de ensino para acompanhar, orientar e promover a inclusão dos
alunos com NEE nas suas turmas desde o 2º ano até ao 8º ano de escolaridade;
a avaliação dos pontos fortes e fracos dos alunos referenciados;
- o apoio dos alunos com NEE de carácter permanente, dando resposta às suas necessidades específicas;
- um bom clima social na escola e o sucesso educativo dos alunos, em colaboração com as famílias,
através de um trabalho de parceria com docentes, pais, encarregados de educação e técnicos envolvidos
no sentido de se encontrarem respostas adequadas às necessidades específicas de cada aluno;
- a utilização de recursos pedagógicos diferenciados e inovadores, nomeadamente: leitoril, calculadora da
velocidade leitora, fichas de trabalho e de avaliação adaptadas, etc;
- a utilização de pedagogias diferenciadas, como o reforço de conteúdos ou a utilização de material
lúdico/didático para reforço/consolidação das aprendizagens e desenvolvimento de competências
específicas;
-um trabalho com vista a:
-partilhar informação com diretores de turma, docentes titulares de turma, professores dos vários
conselhos de turma, técnicos, serviços de saúde e encarregados de informação; no caso destes últimos a
informação partilhada é a considerada relevante;
-observar e avaliar os alunos com necessidades educativas especiais com vista à elaboração dos Programa
Educativo Individual e Currículo Específico Individual.
- a promoção da autonomia, da funcionalidade e da socialização de um aluno com CEI com atividades em
serviços no meio envolvente (exemplo: Correios).
Serviço Especializado de Educação Especial: Pontos Fortes e Pontos a Melhorar
136
O serviço especializado de educação especial apresenta como pontos fortes:
-a definição da população-alvo da educação especial;
-os mapa-síntese dos alunos com necessidades educativas especiais;
-o trabalho de parceria com os docentes do ensino regular para a inclusão dos alunos com NEE de caráter
permanente;
-a aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica;
-a análise e reflexão sobre práticas educativas;
-a elaboração dos PEI e CEI de acordo com o Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de janeiro;
-o ambiente de colaboração entre docentes;
-a partilha de responsabilidades técnicas e pedagógicas;
-a articulação com toda a comunidade educativa;
-a formação interna com a realização de três ações ligadas à prática específica do trabalho de educação
especial, designadamente:
- “Atividades pedagógicas do quotidiano da criança”;
- “Especialização em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor” (convalidação para a
especialização);
- “Educação Especial: Procedimentos e práticas numa perspetiva de inclusão”.
a articulação entre ciclos promovendo a sua adaptação e inclusão.
Como pontos a melhorar refiram-se:
-o acesso a diversos recursos materiais próprios para o desenvolvimento de competências especificas pela
docente de educação especial. Eis alguns exemplos: lotos de leitura (palavras de três a doze letras); letras
do alfabeto com íman e quadro de afixação das mesmas; cubo de atividades em esponja revestido de
tecido para promover aprendizagens psicomotoras, cujas faces permitem ao aluno: apertar/desapertar
molas (vestuário) de vários tamanhos, abotoar/desabotoar (botões de vários tamanhos), abrir e fechar
fechos, apertar/desapertar atacadores, apertar/desapertar fivelas, colar e descolar tecido com velcro;
-o acompanhamento mais rigoroso na elaboração e implementação das adequações curriculares
individuais por parte dos docentes do regular, procurando-se repensar as
mesmas sempre que o discente apresente classificação inferior a três na respetiva disciplina, dificuldades
em atingir as competências definidas ou ainda desenvolver outras competências que lhe permitam atingir
um nível classificativo superior a três. Para tal deve-se proceder a alterações ou reajustes com o objetivo
de se responder eficazmente às necessidades do aluno;
-o acompanhamento mais rigoroso na implementação das adequações no processo de avaliação por
parte dos docentes do regular, procurando-se repensar as mesmas sempre que o discente apresente
classificação inferior a três na respetiva disciplina, dificuldades em atingir as competências definidas ou
ainda desenvolver outras competências que lhe permitam atingir um nível classificativo superior a três.
137
Para tal deve-se proceder a alterações ou reajustes com -o objetivo de se responder eficazmente às
necessidades do aluno;
a continuidade pedagógica da docente de educação especial pois a mudança implica a constante
alteração de métodos de trabalho com prejuízo para os alunos e para a qualidade da intervenção.
Constrangimentos
Como constrangimentos há a apontar:
-a escassez de espaços físicos disponíveis para a docente de educação especial desenvolver a sua
intervenção (exemplo: gabinete);
-a dificuldade em articular o horário para a realização de reuniões pluridisciplinares com as técnicas;
-a dificuldade na comunicação com as técnicas da APCO conforme foi referido no terceiro item em
análise;
-a dificuldade na articulação com as técnicas da APCO pela indisponibilidade que foram demonstrando
apesar das tentativas constantes por parte da docente de educação especial;
-os relatórios de acompanhamento psicológico não se enquadram com a realidade escolar dos alunos,
não existindo articulação com a docente de educação especial e os restantes elementos dos conselhos de
turma, nomeadamente, a indicação de orientações específicas a adotar relativas aos procedimentos e às
estratégias mais adequadas ao perfil de cada discente;
-uma certa insensibilidade de alguns docentes do 2º e 3º Ciclos para com os alunos ao abrigo do Decreto-
Lei nº.3/2008 de 7 de janeiro, isto é, na forma como os olham, como os compreendem e como intervêm.
Estes discentes são diferentes nas suas características e por isso têm que ser entendidos pela
diferenciação positiva, a qual passa pela igualdade de oportunidades mas com experiências de
aprendizagem de acordo com as suas necessidades, particularidades, interesses e potencialidades para
que se sintam valorizados e iguais perante os demais (pares);
-a docente de educação especial apesar de ter promovido a articulação com os conselhos de turma dos 2º
e 3º Ciclos e diretores de turma, verificou-se que esta não existiu efetivamente, sendo que o papel de
coordenação dos Programas Educativos Individuais foi praticamente atribuído a esta docente;
-uma demasiada burocratização, de um dos elementos do conselho de diretores de turma, não
manifestando a preocupação necessária para as situações escolares dos alunos com NEE da sua direção
de turma, ficando assim comprometida uma intervenção eficaz e em articulação com a docente de
educação especial, bem como com restantes docentes.
Reflexão sobre a Intervenção
Ao longo deste ano letivo a docente de educação especial teve como objetivo melhorar o desempenho
académico, a funcionalidade, a autonomia e a socialização dos alunos. A intervenção foi realizada com o
intuito de melhorar todas as ações da docente com alunos com NEE, articulando com os docentes do
138
regular, com as técnicas, com as entidades de saúde e com as famílias dos discentes. O objetivo teve
como ponto fundamental a inclusão educativa e social, o acesso educativo, a autonomia, a estabilidade
emocional, assim como a promoção de igualdade de oportunidades. Por isso, a inclusão destes alunos na
comunidade educativa revela a qualidade do trabalho da docente do serviço especializado de educação
especial.
139
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO AGRUPAMENTO
A elaboração do gráfico que se segue resulta da avaliação do PAA de cada departamento, constantes dos
anexos, tendo em conta a informação relativa ao cumprimento das metas e o respetivo grau de
consecução dos objetivos. Em baixo, constam os balanços elaborados por cada departamento.
Educação Pré-escolar e 1º Ciclo
Após a análise da avaliação do PAA, podemos concluir que o grau de consecução do PAA, no 1º ciclo
foi de 89%, três atividades não foram realizadas, duas por motivo de falta de cedência de transporte e a
outra por coincidir com a semana de realização das Provas de Final de Ciclo e na educação pré escolar foi
de 95% .
A planificação das atividades teve em vista abranger os objetivos delineados no PE do Agrupamento:
a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade do serviço
público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;
b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de oportunidades
para todos;
d) Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade educativa e promover a
sua iniciativa.
75%
80%
85%
90%
95%
100%
105%
Pré-Escolar 1ºciclo DLínguas DMCE DCSH Dexp.
Taxa de consecução de atividades previstas no PAA
140
Todos os objetivos foram alcançados e contribuíram para atingir as metas do Projeto Educativo,
nomeadamente a meta 1, com a realização de seis reuniões de articulação para planificação, realização e
avaliação das atividades conjuntas e partilha e análise das informações do percurso escolar dos alunos do
pré-escolar que, no próximo ano letivo, iniciarão o primeiro ciclo; a meta 5, com a realização de várias
atividades, ao longo do ano, envolvendo a comunidade educativa, na sua planificação, realização e
avaliação.
Há a referir as seguintes atividades pelo impacto positivo que tiveram nos alunos e/ou comunidade
educativa: Comemoração do Dia do Idoso; Semana da Alimentação; Feira do Livro; Festa de Natal;
Carnaval, com a realização de fatos utilizando materiais recicláveis; participação no 10º Campeonato de
jogos matemáticos, em Évora; Projeto Heróis da fruta, que registou um grande envolvimento e dedicação
quer ao nível das várias etapas no desenvolvimento deste projeto, quer na elaboração da letra do “Hino
da Fruta”; Prova de Orientação em Luzianes-Gare; Semana da Leitura, particularmente o Concurso de
Leitura, no qual participaram os alunos do primeiro ciclo, tendo estes manifestado muita recetividade e
vontade de dar seguimento a esta iniciativa em anos letivo futuros; Feira Eco Escolas, realizada no dia
catorze de junho, como encerramento do ano letivo, que contou com a participação de todos os alunos
do Agrupamento, durante o qual foram realizados diversos ateliês.
Como ponto forte indicamos as articulações que se estabeleceram com a Educação Pré-escolar, com o
Clube Cientistas Ambientais e com os professores das AEC e as parcerias que se estabeleceram com
diversas entidades (ABAE, Associação Humanitária D. Ana Pacheco e Juntas de Freguesia, Centro de
Saúde).
Como ponto fraco há a salientar a falta de transporte para a realização da visita de estudo ao Portugal
dos Pequenitos (EB de Saboia nº2 e JI de Saboia), ao Pavilhão do Conhecimento (EB de Luzianes Gare e EB
de Santa Clara-a-Velha) e ao Centro de Ciência Viva de Lagos (EB de Saboia nº2).
Como constrangimento a não realização das atividades do Dia da Europa, por coincidir com a semana
de realização das Provas de Final de Ciclo.
Departamento de Línguas
A taxa de realização de atividades propostas para todo o ano letivo é de 100%.
Num balanço geral, os elementos deste departamento consideram que todas as atividades
realizadas ao longo do ano letivo obtiveram sucesso, evidenciando não só articulação com os diferentes
departamentos curriculares, ciclos, biblioteca escolar, mas também com a comunidade educativa,
permitindo que, de um modo geral, tivessem sido cumpridos os objetivos propostos.
Para o próximo ano, o departamento propõe a realização de atividades que possam continuar
envolver outros departamentos, tais como, a Comemoração do Dia da Europa, destacando a diversidade
cultural, com mostra de tradições e gastronomia. Sugeriram ainda as seguintes atividades para serem
mantidas e/ou realizadas: Comemoração de dias festivos - Halloween, Natal, St. Valentine´s Day/Dia da
141
Amizade, St. Patrick’s Day; Semana da leitura; Feira do livro; Participação no Concurso Concelhio de
Leitura “Odemira a Ler+”; Participação na festa final de ano; Participação na elaboração do Jornal Escolar.
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Todas as atividades propostas foram concretizadas e de modo bastante satisfatório, conforme se regista
nas respetivas fichas de avaliação de PAA em anexo. Deste modo, considerara-se que as atividades
realizadas no âmbito das áreas curriculares do departamento contribuíram para atingir as metas 2 -
“Melhorar a qualidade de sucesso ao longo do percurso escolar”; 8 - ” Melhorar os resultados da
avaliação nas disciplinas estruturantes, nos anos intermédios”, ao nível dos resultados escolares, mas
deram também o seu contributo para as metas relacionadas com as competências sociais dos alunos,
nomeadamente as metas 3 – “Incrementar a valorização, por parte dos alunos, do papel da escola na
promoção social e pessoal do indivíduo” e 4 – “Incrementar a sociabilização e educação cívica dos
alunos”.
Para o próximo ano, o departamento propõe a realização de visitas de estudo que possam
envolver outros departamentos. Nomeadamente: Visita às Minas de Aljustrel/ ou Lousal/ ou S. Domingos;
Visita à Serra da Arrábida (e Central Térmica) e Celebração do Dia da Europa, destacando a diversidade
cultural, com mostra de tradições e gastronomia, atendendo aos conteúdos programáticos do 7º e 8º
anos na disciplina de Geografia.
A concluir, consideramos cumpridos os objetivos propostos subjacentes à elaboração do
documento, nos domínios cognitivo, capacidades/competências e valores/atitudes. Saliente-se que a
consecução e concretização das atividades resultam do empenho e envolvência de docentes e alunos.
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
O balanço final do Plano Anual de Atividades (PAA) do departamento é “muito bom” já que todas as
atividades inicialmente previstas se realizaram, à exceção das Olimpíadas do Ambiente devido a questões
inerentes à própria entidade organizadora, e a atividade “O Planetário na Escola” foi substituída por uma
visita de estudo a Lisboa ao Pavilhão do Conhecimento com aprovação do Conselho Pedagógico. Em
concreto, a taxa de consecução foi de 95,2%. Por outro lado, o grau de cumprimento dos objetivos
subjacentes às atividades concretizadas foi excelente. As atividades foram diversificadas e abrangentes,
já que envolveram alunos, pessoal docente, pessoal não docente, pais e encarregados de educação e
comunidade local, ou seja, toda a comunidade educativa, foram enriquecedoras, tiveram uma boa adesão
por parte do público-alvo e impacto na comunidade escolar / educativa. Em suma, a sua concretização
contribuiu para o alcance das metas do Projeto Educativo, nomeadamente, incrementar a articulação
intra e interciclos, a nível horizontal e vertical, incrementar a valorização, por parte dos alunos, do papel
142
da escola na promoção social e pessoal do indivíduo, incrementar a sociabilização e educação cívica dos
alunos.
Foram propostas as seguintes atividades para integrar o PAA 2013/2014: Clube dos Cientistas
Ambientais; Clube “Desafios Matemáticos”; Tarde de jogos Matemáticos; Pré-Olimpíadas e Olimpíadas da
Matemática; Campeonato Sub 12 e Sub 14; Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos; Ateliê das
Ciências; Planetário na Escola; Projeto iTec; Dia Eco-Escolas; Brigada da Saúde; Olimpíadas do Ambiente;
Utilização da Plataforma Moodle; Pesquisa de Informação e organização de exposições temáticas e
atividades lúdicas.
Mediante o acordado com o Grupo das Ciências Experimentais do Município de Odemira, foram
propostas as seguintes atividades: Concurso Municipal para Jovens Cientistas e Investigadores que
decorrerá na “1ª Feira de Ciências Experimentais no Concelho de Odemira” – data a definir e regulamento
em fase de aprovação; Atividades experimentais, emanadas do Projeto Camarário para as Ciências no
Concelho de Odemira, a serem aplicados em todas as escolas do Agrupamento, do pré-escolar ao 3º ciclo
- ao longo do ano; Observação astronómica do Eclipse da Lua, promovida pelo Grupo de Ciências
Experimentais, no dia 15 de abril de 2014.
Departamento de Expressões
Na disciplina de educação musical, a atividade que estava programada para a festa final de ano
não se realizou uma que esta uma atividade necessitava da presença de todos os alunos o que não
sucedeu, uma vez que várias alunas estavam doentes. Além disto não foi possível fazer o ensaio geral e
final o que fez com a docente não pudesse fazer os ajustes finais necessários.
No 6ºA, na disciplina de educação musical, o plano anual de atividades não foi seguido devido ao
fato de algumas das atividades não serem desenvolvidas em horário que o professor conseguisse estar
presente, e também devido ao fato de o professor só iniciar com a turma no segundo período. Apesar
disso foi possível realizar uma atividade de articulação com a disciplina de história e geografia de Portugal,
que consistiu numa apresentação musical de duas músicas alusivas aos festejos do 25 de Abril.
Relativamente às atividades previstas no plano anual de atividades, no âmbito das disciplinas de
educação visual, educação tecnológica e expressão plástica a avaliação é bastante satisfatória, todas as
atividades foram realizadas. Todas as atividades tiveram um impacto positivo junto da comunidade
decorrendo como previstas, à exceção do eco-desfile. Este não correu como o esperado em virtude de
alguns alunos da turma terem ficado doentes (varicela), o que de certa forma empobreceu a atividade.
O departamento sugeriu as seguintes atividades para o próximo ano letivo: em relação á disciplina de
educação física deve: manter os mesmos grupos equipa do desporto escolar e dar continuidade às
atividades de concelhio. Em relação às restantes disciplinas do departamento: festa de natal; realizar
musical final de ano com integração de todos os ciclos incluindo o pré-escolar e articular as três áreas das
expressões, eco-desfile (1º, 2º e 3º Ciclos); exposições dos trabalhos realizados em educação visual,
143
educação tecnológica, expressão plástica 3º ciclo e expressão plástica do 1º ciclo e realização de 3 painéis
de azulejo para preenchimento das paredes da escola (1º, 2º e 3º Ciclos).
O departamento sugere que a atividade final de ano se estenda durante a última semana de aulas –
semana escola aberta (a outras escolas pertencentes ao agrupamento) e à comunidade escolar) – onde
não existirão aulas, mas sim atividades, nomeadamente, exposições, ateliers desporto, dança, música,
culminando no arraial de final de ano.
144
IDENTIFICAÇÃO DO GRAU DE CONSECUÇÃO DAS METAS DO PROJETO EDUCATIVO
DO AGRUPAMENTO
GRAU DE CONSECUÇÃO A NÍVEL DO PLANO DE CONCRETIZAÇÃO DA 1ª ETAPA DE EXECUÇÃO
Problemática 1
Incrementar a articulação intra ciclos e
interciclos, a nivel horizontal vertical
Nº de
objetivos
educativos
previstas
Nº de objetivos
educativos
atingidas
Avaliação da
meta
Meta
Melhorar a articulação curricular entre os
educadores, professores de 1º ciclo e
grupos disciplinares 6 4
Satisfatória
Taxa de
consecução de
66,66%
Ações /estratégias
desenvolvidas
a) Utilizar os resultados das avaliações formativa e sumativa para potenciar o trabalho
articulado;
b) projetos turma M
c) realização de uma primeira reunião de professores de português dos 3 ciclos para análise das
metas curriculares.
Ações a desenvolver
no próximo ano
(propostas)
- Definir no Conselho Pedagógico formas exequíveis de articulação vertical e horizontal do
currículo
- Calendarizar reuniões que possibilitem a articulação curricular horizontal e vertical do currículo;
- Realizar reuniões entre os professores das AEC e os professores do grupo disciplinar do 2º ciclo.
Inclusão de
objetivo
- Realização de pelo menos 3 atividades/projetos entre ciclos
145
Problemática 2
Melhorar a qualidade de
sucesso ao longo do
percurso escolar.
(alunos que transitam sem
negativas)
Nº de
objetivos
educativos
previstas
Nº de
objetivos
educativas
atingidas
Avaliação da meta
Meta
Manter condições para o
sucesso de aprendizagem
de todas as crianças à saída
da educação pré escolar
1 1
Inconclusiva Estes objetivos
deverão ser reformulados e
contemplar os resultados anos
intermédios , chegando a uma taxa
por ciclo. Os resultados
apresentados não são conclusivos
em relação à qualidade de sucesso
do agrupamento.
71,7%
Aumentar a qualidade do
sucesso nos 1º , 2º e 3º
ciclo
3
100%
(87,3%)*
95,23%
(77,4%)*
81,82%
(56%)*
Ações
/estratégias
desenvolvidas
a)Adequação da planificação das atividades ao diagnóstico efetuado;
b)Diferenciação pedagógica;
c)Medidas de apoio – Tutoria
Ações a
desenvolver no
próximo ano
(propostas)
De acordo com os planos de melhoria de português e matemática.
- Proporcionar, sempre que possível, um apoio mais individualizado aos alunos com maiores
dificuldades, com o objectivo de ultrapassar as dificuldades identificadas, bem como a
consolidação de pré-requisitos;
- Promover mais momentos, em sala de aula, de exposição por parte dos alunos sobre os
conceitos leccionados;
- Realizar fichas de avaliação seguindo o modelo das provas finais;
- Aumentar o número de atividades de avaliação formativa;
- Aplicar os Testes Intermédios (9ºano) como instrumentos que permitam aferir os
conhecimentos dos alunos como uma mais valia no processo de ensino/aprendizagem. Os testes
intermédios terão o peso de um teste realizado nas disciplinas de Português e Matemática;
- Incentivar a produção de textos criados individualmente ou em grupo.
- Valorizar, em todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares o domínio da língua
portuguesa.
(*) – representa a taxa de qualidade de sucesso por ciclo.
146
Problemática 3
Incrementar a valorização, por parte dos
alunos, do papel da escola na promoção
social e pessoal do indivíduo
Nº de
objetivos
educativos
previstas
Nº de objetivos
educativas
atingidas
Avaliação da
meta
Meta
Valorizar a escola como entidade
promotora de desenvolvimento pessoal e
social desde do pré escolar ao final do 3º
ciclo
4 2
Satisfatória
Objetivos não
atingidos-
- taxa de frequência de alunos nos clubes – prevista 72% ,alcançada 47%
- taxa de alunos a integrar os quadros de mérito e excelência – prevista 14%, alcançada 7,21%
Ações
/estratégias
desenvolvidas
- concursos de leitura e poesia no âmbito da biblioteca escolar;
- entrega formal de diplomas e certificados aos alunos;
- participação em atividades concelhias;
- participação em atividades finais de período/ano no agrupamento;
Ações a
desenvolver no
próximo ano
(propostas)
- Implementar nas áreas curriculares a participação no jornal escolar, de forma a melhorar o
sucesso ;
- Incentivar à participação dos alunos em atividades extracurriculares nomeadamente: campeonato
SuperTmatik nas várias disciplinas; Tarde de Jogos Matemáticos; Sub-12 e Sub-14 entre outros
jogos existentes no clube que visam desenvolver o raciocínio matemático, de uma forma lúdica;
Olimpíadas da Matemática (juventude)
- Dar continuidade ao desenvolvimento de projetos e parcerias.
- Criar materiais para serem aplicados nas salas de estudo;
147
Problemática 4 Incrementar a sociabilização e educação
cívica dos alunos.
Nº de objetivos
educativos
previstas
Nº de
objetivos
educativas
atingidas
Avaliação da
meta
Meta
Promover a socialização e Valorizar as
Relações interpessoais
1 0
Insatisfatória
(**)
Ações
/estratégias
desenvolvidas
Utilização da área curricular de Educação para a cidadania para a discussão de
regras/debate e sugestão de aplicação de medidas corretivas.
Ações a
desenvolver no
próximo ano
(propostas)
- Formação para docentes e não docentes em gestão de conflitos;
- Apresentar e debater com os Encarregados de Educação o Regulamento Interno
- Realizar uma Assembleia de Escola por período;
- Utilizar a área curricular de Educação para a Cidadania para discussão de regras internas e
códigos de conduta.
Propostas de
objetivos
- n.º mínimo (15) de atividades do PAAA relacionadas com esta problemática e respetivo grau de
execução.
(**) Registou-se uma taxa de 74,22% de aplicação de participações /medidas corretivas/procedimentos
disciplinares.
148
(5ºA – 70%; 6ºA – 63,6%;6ºB – 90%;7º A – 90%;8ºA – 88,2%;8ºB – 80%;9º - 52, 6%)
Problemática 5 Fomentar o acompanhamento dos
encarregados de educação ao longo do
processo de ensino/aprendizagem dos
educandos
Nº de
objetivos
educativos
previstas
Nº de
objetivos
educativas
atingidas
Avaliação da meta
Meta
Fomentar o aumento do envolvimento
das famílias na vida escolar dos seus
educandos
3
MEDIA DE 2º
CICLO DE
74,55%)
MEDIA DE 3º
CICLO DE
77,7%)
(MEDIA DE
AGRUPAMENTO
DE 76,47%)
Bom
Ações
/estratégias
desenvolvidas
Promover a realização de atividades integradas no Plano de Turma, entre os docentes do
conselho de Turma e os Encarregados de Educação.
Ações a
desenvolver no
próximo ano
(propostas)
A direção efetuar a receção no início do ano letivo, a receção a todos os alunos e respetivos
Encarregados de Educação
Contemplar no PAA mais atividades conjuntas com os Encarregados de Educação
149
Problemática 6 Aproximar a 0% a taxa de
abandono escolar
Nº de
objetivos
educativos
previstas
Nº de
objetivos
educativas
atingidas
Avaliação da meta
Meta 1
Manter a percentagem de
abandono e assiduidade irregular
não superior a 1,5%
2
1 Satisfatória
Objetivo não
alcançado
Manter taxa de assiduidade irregular não superior a 1,5%
Ações /estratégias
desenvolvidas
Tutoria a alunos sinalizados pelos conselhos de turma;
Sinalização á CPCJ de alunos em risco;
Elaboração de relatórios das sinalizações
Ações a desenvolver
no próximo ano
(propostas)
Reforçar o acompanhamento dos encarregados de educação no processo
ensino/aprendizagem dos seus educandos
Identificar os alunos com assiduidade irregular e promover um acompanhamento mais
próximo destes em articulação com a família.
150
Problemática 7 Melhorar os resultados da avaliação
interna e externa de Português e
Matemática nos anos terminais de ciclo
Nº de objetivos
educativos
previstas
Nº de
objetivos
educativos
atingidos
Avaliação da
meta
Meta 1
Obter um aumento percentual de
resultados iguais ou superiores a três
na avaliação externa de Português e
Matemática no 4ºano, 6º ano e 9º ano
2
Port - 70%
Mat – 60%
1
Port –
38,46%
Mat – 61,5%
Insatisfatória
2
Port - 73%
Mat – 50%
1
80%
47,61%
2
Port - 50%
Mat – 50%
0
41,17%
22,22%
Ações
/estratégias
desenvolvidas
- Pares pedagógicos na disciplina de matemática e desdobramento da turma de 9º ano
- Aplicação de planos de melhoria no português e matemática;
Ações a
desenvolver no
próximo ano
(propostas)
- Realização das fichas de avaliação seguindo o modelo dos exames nacionais;
-Realização de atividades/exercícios de revisão dos conteúdos do ciclo de escolaridade;
- Coadjuvação desde o 1º ciclo nas disciplinas de Matemática e Português, principalmente do
6º e 9º anos, visto serem os anos com avaliação externa.
- Aulas de apoio desdobradas, principalmente nas turmas com, pelo menos 10 alunos
propostos para apoio de Matemática e Português.
- Existam, pelo menos quatro tempos de 45 minutos, de salas de estudo, em que esteja
presente um professor de Matemática e Português;
- Existam assessorias, em sala de aula, com dois professores de Matemática e
Português, no 6º e 9º anos.
Alteração de
objetivos
- Este objetivo deverá ser desdobrado em avaliação interna e outra para a externa.
Port 4º ano interna – 90% Mat 4º ano interna – 90%
Port 6º ano interna – 85% Mat 6º ano interna – 85%
Port 9º ano interna-70% Mat 9º ano interna – 70%
151
Problemática 8 Melhorar os resultados da
avaliação nas disciplinas
estruturantes por ciclo
Nº de
objetivos
educativos
previstas
Nº de objetivos educativas
atingidas
Avaliação da
meta
Meta 1
Aumentar o número de
alunos com nível Bom e
Muito Bom no 1º ciclo
2 2
Insatisfatório
Aumentar o número de
alunos com níveis iguais
ou superiores a três 2º
ciclo e
3º ciclo
8
2
Ing – 97% - (95,66%)
HGP – 97% - (100%)
CN – 96% - (100%)
1
Ing – 93% – (95,75%)
HGP – 96% - (89,37%)
CN – 91% - (89,37%)
GEO – 96% - (80,86%)
FQ -96% - (91,49%)
Ações
/estratégias
desenvolvidas
- Implementar a modalidade de sala de apoio ao estudo com caráter obrigatório nas situações
de alunos sujeitos a plano de acompanhamento.
Alteração de
objetivos
- no mínimo 53% dos alunos com níveis iguais ou superiores a Bom na disciplina de Mat no 1º
ciclo;
- “no mínimo 85% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Mat no 2º
ciclo;
- “no mínimo 68% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Mat no 3º
ciclo;
- no mínimo 43% dos alunos com níveis iguais ou superiores a Bom na disciplina de Port no 1º
ciclo;
- “no mínimo 90% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Port no 2º
ciclo;
- no mínimo 80 % dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Port no 3º
ciclo;
Ações a
desenvolver no
próximo ano
(propostas)
- Oferta de novos clubes no âmbito das disciplinas estruturantes em que ocorre menor
sucesso;
- Implementar nas áreas curriculares a participação no jornal escolar, de formar a melhorar o
sucesso;
152
Conclusão
A avaliação da execução do PE permite aferir a qualidade e eficácia da implementação das suas medidas,
verificando se os resultados e os objetivos propostos foram atingidos. Em suma, permite conhecer em
que medida a sua implementação contribuiu para a melhoria do serviço prestado pela escola.
Assim, analisando os resultados, constatamos que, para as 9 problemáticas apresentadas, atingiu-se o
seguinte grau de consecução de objetivos
CONSECUÇÃO DOS OBJETIVOS PROPOSTOS
% de objetivos
Com grau de
consecução
“Inconclusivo”
% objetivos
concretizados com
grau de
consecução
“Insatisfatório”
% objetivos
concretizados
com grau de
consecução
“Satisfatório”
% objetivos
concretizados
com grau de
consecução
“Bom”
% objetivos
concretizados com grau
de consecução “Muito
Bom”
11,11% 44,44% 22,22% 22,22% --------------------------
Problemática 9 Manter uma taxa global de
aproveitamento nos 1º, 2º e 3º
ciclos entre
92% e 95%
Nº de objetivos
educativos
previstas
Nº de objetivos
educativas atingidas
Avaliação da
meta
Meta 1 Manter a % de
Transição/aprovação em todos
os níveis de ensino
3 2
1º ciclo – 93%
2º ciclo – 95,23
3º ciclo – 78,88%
Bom
Ações
/estratégias
desenvolvidas
Todas as estratégias previstas foram implementadas
Ações a desenvolver
no próximo ano
(propostas)
- Reforçar a articulação entre o 1º, 2º e 3º ciclos, nomeadamente nas
disciplinas de Português e Matemática.
153
Assim, podemos concluir que é igual o grau de consecução das metas atingidas (44%, atendendo a que se
verifica uma taxa de 22% entre os objetivos com menção de “Satisfatório” e “Bom”) e não atingidas (44,
44%)
Desta avaliação conclui-se ainda que a menção de “inconclusivo” na avaliação de alguns objetivos
(11,11%) aponta para a necessidade da sua reformulação. Esta reformulação definirá, no final o grau de
consecução da execução do Projeto Educativo.
O grau de consecução a nível do plano de concretização do Projeto Educativo ficou aquém do esperado.
Daí a necessidade de reformular alguns dos objetivos definidos.
As metas educativas previstas foram parcialmente atingidas (taxa de eficácia de 83,37%) verificando-se
que é no 3º ciclo que a taxa global de aproveitamento é bastante inferior à prevista (78,88%) não sendo
possível atingir um índice mais elevado devido às metas educativas previstas na dimensão Resultados
Escolares do Projeto Educativo.
Destaca-se, no entanto, que na análise relativa ao grau de consecução do Plano Anual de Atividades do
Agrupamento, foi evidente o contributo de todos os departamentos, ao nível das atividades propostas e
concretizadas para atingir 6 das 9 metas apontadas.
Existiu um esforço por parte das diversas estruturas de orientação educativa no sentido de alcançar as
metas previstas, o que traduz dinamismo da sua parte na procura de consolidação de uma cultura de rigor
e exigência, desenvolvida por toda a comunidade escolar, o que contribuiu para a melhoria do
desempenho global da organização interna do Agrupamento.
Dos três domínios a avaliar, curricular, organizativo e comunitário, o domínio organizativo deverá ser
contemplado numa próxima reformulação do PE, reforçando-se a intervenção nesta área.
Para a próxima etapa, seria muito benéfico assegurar a constituição de uma equipa de monitorização que
efetuasse a avaliação final do PE.
Podemos concluir então que o Agrupamento tem vindo a cumprir a sua missão, contribuindo para a
formação integral dos seus alunos e alunas, como é a sua finalidade primordial, preocupando-se em
melhorar a qualidade dos seus serviços de modo a ser uma mais valia para a comunidade em que se
insere.
154
BALANÇO DO PROJETO EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
A saúde é um conceito positivo, um recurso quotidiano que implica um estado completo de bem-estar
físico, social e mental e não apenas a ausência de doença e/ou enfermidade (OMS, 1993). Dentro desta
perspetiva, a Educação para a Saúde deve ter como finalidade a preservação da saúde individual e
coletiva.
Em contexto escolar, Educar para a Saúde consiste em dotar as crianças e os jovens de conhecimentos,
atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-
estar físico, social e mental, bem como a saúde dos que os rodeiam, conferindo-lhes assim um papel
interventivo. A ausência de informação incapacita e/ou dificulta a tomada de decisão. Daí, a importância
da abordagem da Educação para a Saúde em meio escolar.
Sendo a Saúde um recurso ao alcance de todos e a Promoção da Saúde, "um processo que visa criar as
condições que permitam aos indivíduos e aos grupos controlar a sua saúde, a dos grupos onde se inserem
e agir sobre os fatores que a influencia", o contexto escolar, tem uma importância capital no
desenvolvimento global do indivíduo e, os Serviços de Saúde, devem criar oportunidades para as
populações se envolverem na procura de soluções aos seus problemas.
Educação e Saúde são aspetos diferentes duma só realidade. À Escola, compete olhar para os alunos
duma forma diferenciada, e como parceiros com potencialidades a desenvolver, sendo eles próprios os
principais agentes ativos, ajudados pela Escola que deverá fazer a ligação entre aprendizagens e vida
ativa, emparceirando ainda as famílias e a comunidade alargada.
A Escola, só poderá desenvolver este processo, criando um instrumento integrador e orientador dos
diversos objetivos - O Projeto Educativo, onde estão explícitas e integradas todas as preocupações e
objetivos que dão sentido ao trabalho escolar, tanto mais que ele traduz o resultado da participação ativa
de todos quantos estão comprometidos na educação e desenvolvimento da comunidade. É à volta do
Projeto Educativo que se cria a realidade Escola, que se equacionam as necessidades, que se organizam as
tarefas e se reforça o sentido de identidade cultural. Desta forma, a Promoção e a Educação para a Saúde
aparecem incorporadas e são traduzidas pelo conjunto de todas as atividades educativas que concorrem
para atingir a finalidade social de desenvolvimento individual e comunitário como forma de promover o
bem-estar. É através da apropriação dos conteúdos informativos e formativos das atividades educativas e
das aprendizagens, intencionalmente desenvolvidas na escola, que se promovem capacidades
conducentes à autonomia e ao sentido de responsabilidade social dos cidadãos, habilitando-os a intervir
em si próprios e na relação com os outros de forma construtiva. Neste sentido, a Promoção da Saúde tem
perante o currículo, uma interpretação em espiral com todas as suas áreas interligadas ao longo de toda a
vida escolar; uma perspetiva de intervenção consciente e criativa; uma posição de negociação
permanente por processos éticos centrados em quem aprende; uma visão holística, porque as
competências podem ser desenvolvidas transversalmente em todos os programas disciplinares; um
155
elevado grau de autoavaliação, uma vez que só podemos aspirar à plena gestão da nossa liberdade de agir
na medida em que somos capazes de avaliar a nossa própria prática.
Todo o trabalho desenvolvido teve presente o conceito lato de “Escola promotora de Saúde”. Desta
forma, a equipa envolvida neste projeto teve em linha de conta que os sujeitos visados devem estar
envolvidos, o mais diretamente possível, não se limitando apenas a um papel passivo e de inércia. No
caso concreto deste projeto de Promoção para a Saúde, os sujeitos visados são todos os membros da
Comunidade Educativa. Desta forma, os alunos estabelecem uma ligação entre a escola e a comunidade
pela sua intervenção direta conseguem chegar a outros alunos, famílias e comunidade, em geral.
OBJETIVOS
Na conceção deste projeto foram definidos os seguintes objetivos:
Criação de um ambiente favorável para a promoção de estilos de vida saudáveis;
Despertar o espírito crítico face às opções de vida da sociedade em geral e da comunidade em
particular;
Promover iniciativas/projetos no sentido da comunidade educativa realizar as suas aspirações,
satisfazer as suas necessidades e modificar ou adaptar-se ao meio;
Promoção do conceito de saúde como um recurso para a vida e não como uma finalidade de vida;
Proporcionar oportunidades de contacto com experiências positivas;
Incrementar o papel da escola como agente promotor de mudança positiva na comunidade;
Promover a articulação entre os vários agentes educativos na consecução dos pressupostos da
educação para a saúde.
ÁREAS TEMÁTICAS ABORDADAS
No início do ano letivo, divulgou-se o projeto de Educação e Promoção para a Saúde junto dos diretores
de turma ou titulares de turma, com base nas orientações emanadas da DGIDC. Para além dessas
informações e da análise do Projeto Educativo do Agrupamento e do Projeto Curricular de Turma, cada
diretor de turma, junto do respetivo conselho de turma, planificou as atividades no âmbito das áreas
temáticas prioritárias a serem desenvolvidas ao longo do ano letivo. As propostas de cada turma foram
integradas num plano de ação global da escola. Neste plano estavam implícitas atividades e ações que
versavam as seguintes áreas temáticas prioritárias, a saber:
Plano de Ação
Áreas temáticas prioritárias
Educação Alimentar e Atividade Física
Educação Sexual e Infeções Sexualmente Transmissíveis
Educação para o consumo
156
Educação para os media – Segurança na Internet
Educação Rodoviária
Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas
Saúde Mental / Violência em Meio Escolar
Estas áreas temáticas foram abordadas de forma sistemática e integrada ao longo do ano, envolvendo os
Diretores de Turma e outros docentes, Auxiliares de Ação Educativa, Pais e Encarregados de Educação,
Alunos, Direção, Centro de Saúde de Odemira e outros elementos da Comunidade Educativa.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELAS TURMAS DO AGRUPAMENTO
A educação alimentar, a atividade física e a higiene pessoal foram trabalhados durante todo o ano, na
disciplina de Educação Física, com todas as turmas dos 2º e 3º ciclos, contemplando:
- Aplicação da bateria de testes do Fitnessgram com a avaliação das várias capacidades físicas, (força
superior média e inferior; flexibilidade e resistência aeróbia. Esta bateria de testes foi aplicada nos 3
períodos, onde os alunos puderam efetuar uma comparação de resultados.
- Medição e pesagem dos alunos, posteriormente calcularam o IMC.
- Foram também desenvolvidas atividades físicas nas quartas-feiras no âmbito do desporto escolar, com o
intuito de incutir nos alunos hábitos desportivos e estilos de vida saudável.
- Foram ainda abordados a noção de saúde, sistema cardiorrespiratório; a importância da Higiene
corporal.
1º CICLO
As atividades discriminadas foram desenvolvidas por todas as escolas do 1º ciclo.
Higiene/Saúde:
- Elaboração de cartazes sobre regras de higiene;
- Elaboração de cartaz para o Dia do Não Fumador.
Alimentação – Parceria com Centro de Saúde de Odemira:
- Dia da alimentação;
- Festa do Leite.
Saúde oral:
- Realização do bochecho quinzenalmente;
- Lavagem dos dentes diariamente, depois do almoço;
- Sessão com a higienista oral – parceria com higienista do Centro de Saúde de Odemira.
Educação sexual:
- Leitura e exploração do livro “ Para onde foi o Zezinho”;
- Leitura e exploração do livro “Sapo encontra um amigo”;
157
- Diálogo com os alunos sobre temas relacionados com os afetos;
- Trabalho a pares ou em pequeno grupo.
Prevenção rodoviária – Parceria com a BRISA:
- Participação na Ação de Sensibilização sobre Prevenção Rodoviária.
2º e 3º CICLOS
5ºA
- Participação numa palestra intitulada “Sexualidade e Afetos”, dinamizada pela associação UMAR;
- Participação no dia do não fumador, com a elaboração de cartazes, para a sensibilização da comunidade
escolar sobre os malefícios do tabaco;
- Preenchimento de um inquérito e debate sobre “Hábitos Alimentares” e discussão do tema;
- Participação numa palestra sobre sexualidade no âmbito do programa CUIDA-TE;
- Criação de um filme sobre a importância do desporto no combate à diabetes, contando com a
participação de alunos das três turmas do 2º ciclo, com o intuito de se participar no concurso: “Escolas em
Movimentos pela Diabetes”, com o tema: “Alimentação saudável e exercício físico para ajudar a prevenir
a diabetes;
- Visualização e exploração de histórias didáticas, sobre CRESCER EM SAÚDE, intituladas: Quero conhecer-
me, trocar ideias, amigos, conhecer para prevenir e festa. Os alunos foram assíduos e adotaram uma
postura de interesse e empenho sobre todos os assuntos trabalhados.
6ºA
- Participação numa palestra intitulada “Sexualidade e Afetos”, dinamizada pela associação UMAR;
- Divulgação e participação com um cartaz para sinalizar o Dia do Não Fumador;
- Participação no Trivial da Alimentação, dinamizado pela turma do 9ºA;
- Preenchimento de um inquérito sobre “Hábitos Alimentares” e debate sobre a temática;
- Criação de um filme sobre a importância do desporto no combate à diabetes, contando com a
participação de alunos das três turmas do 2º ciclo, com o intuito de se participar no concurso: “Escolas em
Movimentos pela Diabetes”, com o tema: “Alimentação saudável e exercício físico para ajudar a prevenir
a diabetes;
- Elaboração de questões sobre sexualidade para serem colocadas aos técnicos da unidade móvel. Nesta
aula, surgiram algumas dúvidas que foram debatidas por todos os elementos da turma;
- Visionamento de vários filmes sobre: afetos e sexualidade, consumos e doenças sexualmente
transmissíveis. Após a visualização dos filmes, foi debatido o tema e surgiram algumas dúvidas e questões
pertinentes para o desenvolvimento da temática em questão.
6ºB
158
- Participação numa palestra intitulada “Sexualidade e Afetos”, dinamizada pela associação UMAR;
- Participação no dia do não fumador, com a elaboração de cartazes, para a sensibilização da comunidade
escolar sobre os malefícios do tabaco;
- Preenchimento de um inquérito e debate sobre “Hábitos Alimentares”;
- Criação de um filme sobre a importância do desporto no combate à diabetes, contando com a
participação de alunos das três turmas do 2º ciclo, com o intuito de se participar no concurso: “Escolas em
Movimentos pela Diabetes”, com o tema: “Alimentação saudável e exercício físico para ajudar a prevenir
a diabetes;
- Visualização e exploração de histórias didáticas, sobre CRESCER EM SAÚDE, intituladas: Quero conhecer-
me, trocar ideias, amigos, conhecer para prevenir e festa.
7ºA
- Divulgação do tema, Prevenção Rodoviária, com debates sobre o tema, visionamento de filmes e
elaboração de uma exposição de cartazes;
- Exposição de cartazes e elaboração de um PowerPoint que foi exibido na cantina à hora de almoço sobre
a temática da Alimentação;
- Desenvolvimento e preenchimento de um inquérito e debate sobre “Hábitos Alimentares”;
- Visionamento de filmes/documentários e PowerPoint e debates sobre o tema de educação sexual e
elaboração de uma exposição sobre conhecer e evitar comportamentos sexuais de risco;
- Participação numa palestra sobre sexualidade no âmbito do programa CUIDA-TE;
- Visionamento de filmes/documentários e PowerPoint e debates sobre o tema de educação para o
consumo e elaboração de uma exposição sobre conhecer e evitar comportamentos de risco no que diz
respeito ao tabaco, ao álcool e às drogas em geral;
- Exposição de cartazes e elaboração de um PowerPoint que foi exibido na cantina à hora de almoço sobre
a temática do consumo de tabaco para sinalizar o Dia do Não Fumador;
8ºA
O trabalho desenvolvido nesta turma centrou-se na temática “Ambiente e Saúde”. Neste âmbito
participaram nos ciclos de pilotagens 3 e 4 do projeto iTEC, tendo-se no primeiro criado três percursos
pedestres documentados e georreferenciados, no Google Earth, e no segundo produzido três filmes
versando a problemática da gestão sustentável dos recursos naturais. Estes trabalhos foram sendo
documentados, descritos e divulgados através de blogues criados para o efeito.
Outras iniciativas / atividades:
- Criação de um texto dramático, para um musical, relacionado com a proteção do ambiente - “Ainda
vamos a tempo”;
- Ensaio e apresentação da coreografia “Eco-Escolas”;
159
-Promoção de campanhas no âmbito da proteção das populações perante catástrofes naturais (incêndios,
secas, inundações…) em articulação com a disciplina de Ciências Naturais;
- Debates a nível da turma;
- Análise de casos;
- Exploração de textos e imagens;
- Trabalhos de pesquisa, seleção e informação;
- Participação em atividades desportivas e de ar livre promovidas na escola.
Os alunos assistiram ainda às palestras:
- “Violência no namoro”, dinamizada pela associação UMAR;
- Amor e Sexualidade, inserida no programa “Cuida-te” do Instituto Português da Juventude.
8ºB
- Os alunos realizaram campanhas de sensibilização campanhas de divulgação de informação e
sensibilização na escola e comunidade relacionadas com “normas de prevenção que ajudam a minimizar
as consequências das catástrofes naturais sobre as populações”.
- Participação na ação de sensibilização da Umar (União de Mulheres Alternativa e Resposta) através do
Projeto “Biblioteca itinerante pela igualdade e género”.
- Os alunos trataram a temática da desconstrução de estereótipos de género.
- Participação no corta-mato.
- Participação na Visita de estudo à Ambilital. Os alunos assistiram à sessão do programa Cuida-te e
participaram na pegada ecológica.
9ºA
- Dinamização da “Brigada da Saúde”;
- Atualização do Placar “De Olhos na Saúde”;
- Elaboração de cartazes sobre o tema;
- Dinamização de ações junto das outras turmas;
- Debates a nível da turma;
- Análise de casos;
- Exploração de textos e imagens;
- Trabalhos de pesquisa, seleção e informação;
- Promoção de campanhas de informação e sensibilização, na escola, sobre infeções sexualmente
transmissíveis e métodos contracetivos;
- Início da dinamização do blog em articulação com o Clube dos Cientistas “Saúde e Ambiente em Saboia”.
Os alunos assistiram ainda às palestras:
- “Violência no namoro”, dinamizada pela associação UMAR;
160
- Amor e Sexualidade, inserida no programa “Cuida-te” do Instituto Português da Juventude.
OUTRAS ATIVIDADES
Comemoração de efemérides com exposições, concursos, exibição de PowerPoint:
- Dia do não fumador;
- Dia da alimentação;
- Inquérito sobre hábitos alimentares;
- Mês do coração;
- Dia mundial da saúde;
- Semana da Saúde;
- Corta-mato escolar.
Projeto apresentado à dgidc em 2012/2013 no âmbito do edital:
Na sequência do edital da DGIDC foi apresentado, no dia 5 de abril, o projeto de “Promoção para a Saúde”
da nossa escola para o ano letivo 2012/2013, para atribuição de verbas, para ajudar à dinamização de
atividades na escola, no âmbito da promoção e educação para a saúde.
Placar “De Olhos no Ambiente”
Este espaço foi criado no ano letivo 2006/2007, no átrio junto à biblioteca escolar, utilizado para a
divulgação de iniciativas no âmbito do projeto Eco-Escolas e de informação relativa aos temas abordados
no âmbito da “Educação Ambiental”.
Ambiente e saúde – programa Eco-Escolas
Neste âmbito, a escola desenvolve há 7 anos consecutivos o “Programa Eco-Escolas”. Numa perspetiva
integradora, desde sempre se promoveu a articulação deste programa com a Promoção para a Saúde, de
tal modo que esta tem sido contemplada no Plano de Ação do Programa Eco-Escolas e vice-versa. Em
termos de balanço do Programa Eco-Escolas, o mesmo é bastante positivo já que toda a Comunidade
Escolar / Educativa esteve envolvida, de uma forma mais ou menos direta. O plano de ação foi cumprido
quase na íntegra e os objetivos subjacentes ao mesmo foram atingidos, embora careçam de reforços
futuros. De acordo com a monitorização, verificaram-se progressos na consciência ecológica dos nossos
alunos, professores e demais elementos da comunidade, assim como nas atitudes que assumem no seu
quotidiano. Por outro lado, é patente o incremento do envolvimento da comunidade local nas iniciativas
promovidas pela escola no âmbito do Programa Eco-Escolas. Já identificam a nossa escola, como sendo
uma escola que investe na formação ecológica dos seus discentes, fazendo desta tarefa uma das suas
prioridades.
161
Placar “De Olhos na Saúde”
Este espaço foi criado no ano letivo 2008/2009, no bufete da escola e continuou a ser veículo de
divulgação de informações, concursos e campanhas de sensibilização no âmbito da promoção para a
saúde. Neste espaço foram promovidas exposições de trabalhos subordinados aos temas “Dia da
Alimentação”; “Dia do Não Fumador”; “Dia de luta contra a SIDA” e “Mês do Coração”. Também foram
veiculadas informações sobre variados temas, nomeadamente sistema imunitário; sistema circulatório;
manipulação genética; obesidade e obesidade infantil; atividade física e desportiva; droga, álcool entre
outras dependências; higiene/saúde; postura corporal; métodos contracetivos, entre outras. Para além do
anteriormente referido, foram também divulgadas informações que ao longo do ano foram chegando à
escola no âmbito da promoção para a saúde. Outras iniciativas foram dadas a conhecer neste placar,
nomeadamente, atividades das turmas no âmbito do projeto “Turma M” ligadas à promoção para a saúde
e divulgação de atividades desportivas na escola.
“Brigada da Saúde”
A “Brigada da Saúde” (BS) foi uma ação desenvolvida com a turma do 9ºA, dinamizada pela docente de
Ciências Naturais, Rosália Ribeiro, em articulação com a diretora de turma e restantes docentes do
conselho de turma, com a equipa da promoção para a saúde e com o clube dos cientistas ambientais. Este
grupo de alunos desenvolveu várias atividades e iniciativas, no âmbito da promoção para a saúde, na
nossa escola. Estas atividades integraram o projeto “Turma M” da referida turma. Este grupo de alunos
atualizou o placard “De Olhos na Saúde”, produziu oito programas de rádio temáticos, redigiu artigos para
o Jornal da Escola, promoveu atividades de ar livre, efetuou medições de parâmetros físicos e biológicos
como, por exemplo, pressão arterial e índice de massa corporal, e dinamizou com o Clube dos Cientistas
Ambientais o blogue “Saúde e Ambiente em Saboia”.
Programa “Cuida-te”
O programa “Cuida-te” foi criado no âmbito da Portaria n.º 655/2008 de 25 de Julho que visa promover a
saúde juvenil e estilos de vida saudáveis. Neste programa foram criadas cinco medidas, a saber: Medida
n.º 1, “Unidades móveis”; Medida n.º 2, “Formação”; Medida 3, “Teatro Debate”; Medida n.º 4, “GSJ —
Gabinetes de Saúde Juvenil” e Medida n.º 5, “Apoios específicos no âmbito da saúde”.
A escola apresentou uma candidatura à medida nº1- “Unidade Móvel”, que compareceu na Escola,
durante a semana da saúde. Os alunos do Agrupamento assistiram a uma palestra sobre “Amor e
Sexualidade”.
Corrida solidária
A escola participou na IV edição desta prova que se destina a angariar fundos para os “Médicos do
Mundo”. Participaram alunos, professores, elementos da direção, auxiliares educativos, auxiliares
162
administrativos e demais comunidade como pais/encarregados de educação e ainda três médicos do
mundo, provenientes de Évora.
CONCLUSÃO
Ao fazer uma análise do trabalho desenvolvido no âmbito do projeto de “Educação e Promoção para a
Saúde”, o balanço é muito positivo. A participação da comunidade educativa e dos diversos
departamentos nas diferentes atividades, em que foram solicitados a colaborar, foi de grande
importância no sucesso destas. Globalmente, os alunos, mostraram muita recetividade e empenho nas
tarefas que lhes foram apresentadas. Estas foram executadas com bastante sucesso.
As áreas temáticas trabalhadas tiveram como base as sugeridas pela DGIDC, adaptadas à especificidade
de cada turma e foram executadas ao longo do ano letivo pelos vários ciclos de ensino. As mesmas foram
integradas num plano de ação global da escola, envolvendo os docentes dos 1º, 2º e 3º ciclos, diretores
de turma, professores titulares de turma, alunos, pais/encarregados de educação, auxiliares de ação
educativa, direção da escola, centro de saúde de Odemira e outros elementos da comunidade
educativa/entidades.
O desenvolvimento de programas de promoção para a saúde nas escolas baseados no pressuposto de que
a adoção de hábitos saudáveis trará melhor qualidade de vida, capacita as crianças e os adolescentes a
fazer as escolhas mais corretas, tomando consciência dessa realidade ao trabalharem conhecimentos,
atitudes, comportamentos e competências. No entanto, e apesar de alguns constrangimentos, é de
realçar o empenho e profissionalismo de todas as pessoas envolvidas neste programa, e evidenciar que as
escolas são os locais propícios para uma abordagem efetiva da promoção da saúde. Face a estas
conclusões espera-se que os órgãos responsáveis da escola continuem a apostar neste projeto criando as
condições necessárias para que o mesmo tenha continuidade.
A escola constitui um ambiente propício para a aplicação de programas de educação e promoção para a
saúde, uma vez que nela se inserem várias dimensões da criança e do jovem. Para que os programas,
relativos à promoção de comportamentos saudáveis, sejam eficazes é fundamental que haja uma
integração próxima das várias entidades ligadas a esta temática, passando pelas equipas de saúde, pela
escola e pela família o que foi conseguido com sucesso.
163
BALANÇO GERAL DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA ECO-ESCOLAS
Escolas/ turmas
envolvidas
Inscrição Submissão do Plano de Ação e Ficha de Acompanhamento
Nº de alunos
envolvidos
Percentagem de alunos envolvidos
Nº de atividades
Percentagem de atividades desenvolvidas
Candidatura ao Galardão
Sim Não Sim Não Sim Não a)
a) Justificação
EB de Luzianes-Gare
X X 24 100% 19 100%
EB n.º 1 de Saboia X X 97 100% 20 90% X
EB n.º 2 de Saboia
X X 29 100% 91 97% X
EB de Santa Clara a Velha
X X 24 100% 16 100% X
164
Avaliação da “Cultura Organizacional” do agrupamento
APRESENTAÇÃO
-
Este questionário foi disponibilizado a todos os docentes do agrupamento, através da partilha do link
de um formulário criado no Google docs.
As respostas foram recolhidas entre 5 e 17 de julho de 2013.
Responderam 23 docentes do agrupamento.
O questionário estava organizado num bloco temático dizendo respeito à Cultura Organizacional
da Escola
- As respostas foram segundo uma escala que estabelece a seguinte correspondência:
4- característica muito acentuada;
3- característica acentuada;
2- característica pouco acentuada;
1- característica inexistente
CULTURA ORGANIZACIONAL
CARACTERÍSTICAS
1 2 3 4
A / NA MINHA ESCOLA….
Respostas
1. Estabelece metas e tem objetivos bem definidos 0% 4% 17% 78%
2. É eficaz para todos os alunos 1% 17% 65% 17%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
1 2 3 4
165
3. Analisa resultados para definir estratégias de melhoria 0% 9% 17% 74%
4. Gasta energia a tentar melhorar, mas nem sempre o esforço é bem sucedido
0% 22% 43% 35%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
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166
5. Os profissionais apostam na colaboração pontual 9% 30% 26% 35%
6. Reflete pouco sobre si mesma 22% 57% 8% 13%
7. Demonstra capacidade para antecipar os problemas. 0% 17% 83% 0%
0%
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8. Tem pouca sensibilidade ao contexto em que está inserida 52% 35% 4% 9%
9. Tem objetivos pouco claros e revela falta de rumo e coordenação 70% 17% 9% 4%
0%
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10. É eficaz, mas não para todos os alunos 9% 48% 39% 4%
11. Atua de forma orientada para obtenção de bons resultados 4% 5% 48% 43%
0%
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12. Dá reduzida importância à análise dos seus resultados 61% 17% 17% 5%
13. Profissionais apostam no trabalho sistemático cooperativo 0% 9% 48% 43%
0%
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14. Tem consciência dos pontos onde é ineficaz. 0% 22% 39% 39%
15. Apresenta pouca suscetibilidade para a mudança 43% 43% 13% 1%
0%
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16. Vive do curto prazo e apresenta falta de visão estratégica 52% 35% 9% 4%
17. Tem objetivos mal definidos e contraditórios 57% 39% 4% 0%
18. É ineficaz e apresenta sucesso deficiente 61% 35% 4% 0%
0%
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19. Analisa resultados mas tem dificuldades em definir estratégias de melhoria
35% 43% 17% 5%
20. Aceita a sua ineficácia, atribuindo responsabilidades ao contexto (pais/alunos)
26% 43% 26% 5%
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21. Tem uma autoestima baixa 74% 22% 4% 0%
22. Dá reduzida importância à análise dos seus resultados 65% 26% 9% 0%
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23. Revela incerteza quanto ao seu futuro 9% 39% 52% 0%
Este questionário foi disponibilizado a todos os docentes do agrupamento, através da
partilha do link de um formulário criado no Google docs.
As respostas foram recolhidas entre 5 e 17 de julho de 2013.
Responderam 23 docentes do agrupamento.
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Acompanhamento e avaliação da execução do Projeto Educativo...
Este questionário foi disponibilizado a todos os docentes do agrupamento, através da partilha do link
de um formulário criado no Google docs.
As respostas foram recolhidas entre 5 e 17 de julho de 2013.
Responderam 22 docentes do agrupamento.
Objetivo:
Com os dados recolhidos através, pretendia-se:
. diagnosticar a existência no Agrupamento condições de consecução dos objetivos do
PE;
diagnosticar a existência de uma cultura de melhoria eficaz na escola.
1ª PARTE
Relativamente a cada um dos tópicos assinale Sim ou Não, consoante essa característica se verifique aqui
na escola.
Sim Não
1. Pressão interna para a melhoria
. O PE e o PAA expressam uma clara orientação para a melhoria. 100% 0%
. Os professores desempenham as suas funções tendo como meta a melhoria dos resultados
dos seus alunos. 100% 0%
. Os outros agentes (pais, funcionários, …) desempenham as suas funções tendo como meta
a melhoria da escola. 86% 14%
2. Utilização da autonomia: . na definição de metodologias e estratégias de gestão dos programas; 95% 5%
na definição dos critérios de avaliação; 95% 5%
. na conceção e desenvolvimento de projetos apropriados ao contexto; 100% 0%
no uso de novos recursos ao serviço da melhoria. 100% 0%
176
3. VISÃO PARTILHADA SOBRE A EDUCAÇÃO . Os professores participam na discussão acerca da missão e objetivos da escola consagrados
no PE.
91% 9%
.Os outros agentes educativos (pais, funcionários,…) participam na discussão acerca da
missão e objetivos da escola.
77% 23%
4. VONTADE DE TORNAR-SE UMA ORGANIZAÇÃO QUE PROCURA
MELHORAR A SUA AÇÃO (PROCESSOS E RESULTADOS)
. Valoriza–se a formação e estimula-se o desenvolvimento profissional.
. Existem procedimentos de autorregulação.
. Há partilha de experiências bem sucedidas.
100% 0%
95% 5%
95% 5%
5. Participação na formação e colaboração com os colegas
. Participação em processo de formação, desenvolvimento e experiência em colaboração
com outros professores. 95% 5%
6. Apropriação da melhoria, envolvimento e motivação
.Há implicação e compromisso dos professores nas estratégias de melhoria estabelecidas no
PE. 100% 0%
7. LIDERANÇAS DAS DIFERENTES ESTRUTURAS DE GESTÃO . Orientação e mobilização para o trabalho em função das finalidades do PE; 100% 0%
. Apoio à ação individual. 95% 5%
177
2ª PARTE - A respeito da cultura de melhoria eficaz para a escola:
Síntese dos principais aspetos referidos pelos inqueridos acerca da existência de uma cultura de
melhoria eficaz da escola, identificando os principais obstáculos ao seu desenvolvimento e, ainda, as
medidas concretas e exequíveis que, a nível de organização e gestão da escola deverão ser tomadas no
sentido de favorecer o desenvolvimento desta cultura.
Quais os principais obstáculos ao desenvolvimento de uma cultura de melhoria eficaz da escola?
- “A falta de continuidade do corpo docente da escola”
- “O não envolvimento dos encarregados de educação neste desenvolvimento.”
- “Falta de antecipação dos problemas.”
- “Os parcos recursos humanos e económicos.”
- “A fraca participação dos pais/encarregados de educação; maior contacto da escola sede com as
escolas/JI mais afastadas”.
- “O meio em que se insere e o baixo nível de ambição e de planos futuros por parte dos alunos.”
- “Grande mobilidade do corpo docente.”
- “Baixo desenvolvimento sociocultural da população, que se reflete negativamente no
comportamento/aproveitamento de muitos alunos deste agrupamento.”
- “Grande mobilidade do corpo docente.”
- “Trata-se de uma escola inserida num meio isolado.”
- “A mobilidade do corpo docente; o baixo desenvolvimento sociocultural existente no meio...”
- “Reduzida dimensão do universo escolar.”
- “Bastantes professores contratados.”
- “A mobilidade dos docentes.”
- “Mobilidade docente, pouca intervenção dos pais e encarregados de educação.”
- “Desinteresse por parte de alguns alunos e Encarregados de Educação.”
- “A mobilidade do corpo docente, pouco envolvimento dos pais no percurso escolar dos seus
educandos.”
- “A partilha de saberes entre os docentes.”
-“Acabar com tanta burocracia nas reuniões de avaliação e intercalares.”
178
Que ações são necessárias empreender para desenvolver uma cultura de melhoria eficaz da
escola?
- “Reuniões mais rápidas, menos relatórios nas atas, e documentos uniformizados em anexo às atas,
como por exemplo: avaliação das atividade em anexo às atas de departamento.”
- “Ações de sensibilização.”
- “Planificar a longo prazo.”
- “Aumentar o número de intervenientes e verbas mais substanciais.”
- “Promover uma maior consciência e sentido de responsabilidade dos encarregados de educação.”
- “Motivação dos Encarregados de. Educação para uma participação mais ativa.”
- “Aprofundar a ligação com a comunidade, promovendo o diálogo intercultural.”
- “Mais articulação intra e interciclos a nível horizontal e vertical.”
-“Articulação entre ciclos.”
- “Estabelecer mais parcerias de apoio à concretização das atividades/projetos.”
- “Desenvolvimento de projetos no âmbito nacional e internacional; promoção da multiculturalidade.”
- “Maior envolvimento de toda a comunidade.”
- “Articulação intra e interciclos.”
- “Intervenção mais direta e eficaz da comunidade. Protocolos com entidades de forma a rentabilizar os
meios.”
- “Melhorar a participação e articulação entre os elementos institucionais envolvidos.”
- “Ações de sensibilização junto dos Encarregados de Educação.”
- “Melhorar a articulação vertical.”
- “Aumento das expetativas dos alunos e encarregados de educação relativamente à escola.”
- “Menos burocracia.”
- “Simplificar mais os conselhos de turma.”
O questionário foi elaborado a partir de Alaiz, Vítor (e al). (2003). Auto-avaliação de escolas – Pensar e Praticar. Porto, Edições
ASA