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REPÚBLICA DE ANGOLA 2017 Relatório de Balanço da Execução do Orçamento Geral do Estado III TRIMESTRE

Relatório de Balanço da Execução do Orçamento 017 Geral do ... · apresentada a Conta Geral do Estado, que acumula o movimento do exercício encerrado”. 02.O documento faz

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REPÚBLICA DE ANGOLA

2017

Relatório de Balanço da Execução do Orçamento Geral do Estado

III TRIMESTRE

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2 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Ficha Técnica

Título:

Relatório de Balanço da Execução do Orçamento Geral do Estado – III Trimestre 2017

Data de Finalização

08 de Novembro de 2017

Equipa Técnica:

MINFIN – Direcção Nacional de Contabilidade Pública

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3 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

ÍNDICE DE ASSUNTOS

1. Introdução ..................................................................................................................................................... 6

1.1. Enquadramento Macroeconómico.............................................................................................................. 7

1.1.1 O Desempenho do Comércio Externo ......................................................................................... 8

1.1.2 A Programação Financeira do Tesouro para o III Trimestre ..................................................... 10

2. A EXECUÇÃO DO OGE NO III TRIMESTRE DE 2017 ......................................................................... 12

2.1. O Balanço Orçamental ............................................................................................................................. 12

2.2. Receitas Arrecadadas no III Trimestre de 2017 ....................................................................................... 12

2.3. As Despesas Realizadas no III Trimestre de 2017 ................................................................................... 15

2.4. Despesas Realizadas por Função no III Trimestre de 2017...................................................................... 17

2.5. Despesas Realizadas em Projectos de Investimento Público no III Trimestre. ........................................ 18

2.6. Análise da Despesa e Receita por Província ............................................................................................ 19

2.7. O Balanço Financeiro ............................................................................................................................... 23

2.8. Transações com a Sonangol/Companhias - Receita Petrolífera ............................................................... 24

2.9. O Balanço Patrimonial ............................................................................................................................. 26

3. As Operações da Dívida Interna e Externa ................................................................................................. 28

3.1. As Emissões da Dívida Interna e Externa ................................................................................................ 28

3.2. O Serviço da Dívida em Títulos e Obrigações do Tesouro ...................................................................... 28

3.3. A Dívida Externa e os Desembolsos ........................................................................................................ 29

3.4. O Serviço da Dívida Externa .................................................................................................................... 29

3.5. O Stock da Dívida Interna e Externa ........................................................................................................ 29

4. O Resultado Patrimonial no III Trimestre 2017.......................................................................................... 30

5. O Fluxo Financeiro dos Fundos Autónomos .............................................................................................. 30

6. Relação dos Anexos .................................................................................................................................... 35

6.1. Balanço Orçamental ................................................................................................................................. 35

6.2. Balanço Financeiro .................................................................................................................................. 35

6.3. Balanço Patrimonial ................................................................................................................................. 35

6.4. Demonstração das Variações Patrimoniais .............................................................................................. 35

6.5. Resumo Geral da Execução da Receita por Natureza .............................................................................. 35

6.6. Resumo Geral da Execução da Despesa por Natureza ............................................................................. 35

6.7. Resumo Geral da Execução da Despesas por Função .............................................................................. 35

6.8. Resumo Geral da Execução da Despesa PIP ............................................................................................ 35

6.9. Resumo Geral da Execução da Despesa por Programa ............................................................................ 35

6.10. Resumo Geral da Execução da Despesa por Província .......................................................................... 35

6.11. Resumo Geral da Execução da Despesa por OD.................................................................................... 35

6.12. Resumo Geral da Execução da Despesa por UO.................................................................................... 35

GLOSSÁRIO ...................................................................................................................................................... 36

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4 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 Pressupostos Subjacentes ao OGE 2017/Evolução Cambial IIIT 2017 ................................................. 8

Quadro 2 Principais Produtos e Países de Exportação de Bens ............................................................................. 8

Quadro 3 Principais Empresas e Países de Importação de Bens ........................................................................... 9

Quadro 4 Programação Financeira para o III Trimestre ...................................................................................... 11

Quadro 5 Balanço Orçamental ............................................................................................................................ 12

Quadro 6 - Receita Arrecadada no III Trimestre ................................................................................................. 13

Quadro 7 Produção e Comercialização de Diamantes ......................................................................................... 14

Quadro 8 Receita Arrecadada até ao III Trimestre 2017 ..................................................................................... 15

Quadro 9 Despesa Realizada no III Trimestre ..................................................................................................... 15

Quadro 10 Despesa Realizada até ao III Trimestre ............................................................................................. 17

Quadro 11 - Despesa por Função no III Trimestre .............................................................................................. 17

Quadro 12 - Despesa nos Projectos de Investimento Público no III Trimestre ................................................... 18

Quadro 13 - Receita Arrecadada e Despesa Realizada por Província ................................................................. 19

Quadro 14 Projectos/Actividades em Execução Expressiva no OGE 2017 ........................................................ 22

Quadro 15 Balanço Financeiro ............................................................................................................................ 23

Quadro 16 - Fluxo Financeiro/Saldo Financeiro ................................................................................................. 24

Quadro 17 - Transacções na Produção Petrolífera............................................................................................... 24

Quadro 18 – Cost Oil/Companhias Petroliferas .................................................................................................. 25

Quadro 19 – Cost Oil/Blocos Operadores ........................................................................................................... 25

Quadro 20 Balanço Patrimonial .......................................................................................................................... 26

Quadro 21 - Saldo das Contas Dedicadas ao Serviço da Dívida Externa ............................................................ 26

Quadro 22 Evolução do Fundo de Reserva ......................................................................................................... 27

Quadro 23 Posição dos Atrasados no III Trimestre 2017 .................................................................................... 27

Quadro 24 Acordo de Financiamento por Projectos III T 2017 .......................................................................... 29

Quadro 25 - Resultado no III Trimestre de 2017 ................................................................................................. 30

Quadro 26 – Fluxos dos Fundos/Caixas .............................................................................................................. 31

Quadro 27 Explicativo de Interferências e Mutações Passivas e Activas ............................................................ 35

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5 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1 – Comportamento e Variação Mensal do Preço Petróleo WTI vs Brent ............................................ 7

Ilustração 2 – Saldo Comercial-Exportações vs Importações ................................................................................ 9

Ilustração 3 – Receita Arrecadada no III Trimestre ............................................................................................. 13

Ilustração 4 – Despesa Realizada III Trimestre ................................................................................................... 15

Ilustração 5 – Despesa Realizada por Função no III Trimestre ........................................................................... 17

Ilustração 6 – Receita por Distribuição Territorial .............................................................................................. 20

Ilustração 7 – Despesa por Distribuição Territorial ............................................................................................. 21

Ilustração 8 – Serviço da Dívida Interna ............................................................................................................. 28

Ilustração 9 – Desembolsos Programado vs Executados ..................................................................................... 29

Ilustração 10 – Evolução e Localização da Carteira do FSDEA ......................................................................... 32

Ilustração 11 – Composição por Duração e Sector de Aplicação ........................................................................ 32

Ilustração 12 – Classificação de Risco dos Activos ............................................................................................ 32

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6 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

1. Introdução

01.O presente Relatório pretende responder à exigência legal estabelecida no nº. 3, do Artigo 63º da Lei nº.

15/10, de 14 de Julho – Lei do Orçamento Geral do Estado, nos termos do qual, “o Presidente da República

deve informar à Assembleia Nacional, até 45 dias após o termo do Trimestre a que se refere, sobre a

execução orçamental, financeira e patrimonial, através de balancetes e relatórios trimestrais elaborados

pelo órgão responsável pela contabilidade nacional, à excepção do último trimestre do ano, sobre o que é

apresentada a Conta Geral do Estado, que acumula o movimento do exercício encerrado”.

02.O documento faz um balanço da execução do OGE durante o III Trimestre do Exercício Financeiro de 2017,

apresentando dados sobre a execução do Orçamento Geral do Estado, incluíndo os Balanços Orçamental,

Financeiro, Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais.

03.Assim, e porque as normas contabilísticas no que tange aos registos, permite a utilização do método de

regularização para cumprir com um dos princípios elementares de escrituração contabilística, mormente o da

especialização do exercício, conforme estipula o nº4 do artº 13º do Decreto nº 36/09 de 12 de Agosto, “A

escrituração deve observar, na sua execução, o principio da especialização do exercício, no qual as receitas

e as despesas são incluídas no apuramento do resultado do período em que decorrer, sempre

simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente do recebimento ou do pagamento”.

04.A informação apresentada no presente relatório foi extraída do Sistema Integrado de Gestão Financeira do

Estado (SIGFE), a 01 de Novembro e, faz referência à execução orçamental durante o III Trimestre de 2017.

05.Um conjunto de anexos auxilia a compreensão das informações apresentadas ao longo do documento.

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7 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

1.1.Enquadramento Macroeconómico

06.No decurso do III Trimestre do corrente ano, observou-se a manutenção das perspectivas de crescimento

económico nacional de cerca de 2,6% do PIB, previstas no âmbito da elaboração da Programação Macro

Executiva do ano de 2017, representa cerca de 0,4 pontos percentuais acima da previsão do OGE 2017 de

2,1%. O nível de crescimento previsto de 2,6%, resulta da combinação do crescimento previsto para o sector

petrolífero de cerca de 3,2% e da taxa de crescimento de 2,3% para o sector não petrolífero. Este facto, reflete

uma aceleração da economia nacional, quando comparado com o ano de 2016, período em que a economia

nacional experimentou uma recessão económica.

07.Para o sector petrolífero, observou-se a revisão em baixa da expectativa de produção petrolífera, de 664,7

Mbbl, previstos no OGE 2017, para 610 Mbbl, factores relacionados ao cost recovery (recuperação de custos

de investimento) estarão na origem da redução dos níveis de produção. A ligeira subida observada a nível do

preço do petróleo no mercado internacional, permitiu a observância da manutenção do crescimento

anteriormente previsto para o sector. O Preço médio de exportação no Trimestre observou um ligeiro aumento

em cerca de U$D 2,70, em relação ao Trimestre homólogo anterior e, cerca de US$ 1,00, em relação ao preço

fiscal de U$D 46,00 definidos no OGE 2017.

08.Relativamente ao sector não petrolífero, mantem-se as expectativas de crescimento inicialmente previstas de

cerca de 2,3%, fundamentado pelas previsões de maior crescimento para os sectores da energia com um

crescimento de cerca de 40,2%, agricultura cerca de 7,3%, indústria transformadora com 4,0%, e sector das

pescas e seus derivados com crescimento estimado em cerca de 2,3%. Quanto à actividade económica do

sector mercantil, está previsto um crescimento nulo.

Fonte: World Bank/Indexmundi

Ilustração 1 – Comportamento e Variação Mensal do Preço Petróleo WTI vs Brent

09.A taxa de câmbio de referência da economia nacional apresentou um comportamento estável. No entanto, o

curso da taxa de inflação observada no III Trimestre, evidencia estabilidade durante o período em análise.

52,9850,87

46,8948,69

51,37 55,16

51,0648,5 45,17 46,65 48,03

49,83

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

WTI Oil

BrentOil

Oil Price

OGE

2017 U$D

46/Bbls-4,0%

-7,8%

3,8%

5,5%

7,4%

-5,0%-6,9%

3,3%3,0%

3,8%

-10,0%

-8,0%

-6,0%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

Maio Junho Julho Agosto Setembro

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8 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Quadro 1 - Pressupostos Subjacentes ao OGE 2017/Evolução Cambial IIIT 2017

Fonte: BNA/MINFIN

Quadro 1 Pressupostos Subjacentes ao OGE 2017/Evolução Cambial IIIT 2017

10.Apesar da revisão em baixa das perspectivas de produção petrolífera para 2017 de 664,7 Mbbl para 610,6

Mbbl, observa-se a redução do défice fiscal de 61,1%, ao passar de Kz 172,7 mil milhões no trimestre anterior

para Kz 67,2 mil milhões no III Trimestre e comparativamente ao período homólogo anterior, uma melhoria

de 47,2%. Esta melhoria da posição fiscal no trimestre é consequência, da execução em alta da receita, cerca

de 10,8% acima do programado (PME 2017) e a redução do nível geral das despesas em cerca de 16,2% face

ao programado na PME 2017. O défice fiscal no trimestre em questão representou cerca de 0,34% do PIB.

1.1.1 O Desempenho do Comércio Externo

11.No III Trimestre, o valor aduaneiro das exportações cifrou-se em Kz 397.1 mil milhões, sendo 38% inferior

quando comparado com o III Trimestre de 2016. Os óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos,

foram a principal mercadoria Exportada com um contributo de Kz 307 mil milhões e representa uma quebra

de 40,1% face ao ano de 2016, a Sonangol foi a principal exportadora de bens com um contributo de Kz

119,5 mil milhões representando uma redução de 30,6 % face ao Exercício de 2016.

12.A China foi o principal destino das mercadorias angolanas com um contributo de Kz 157,3 mil milhões

representando uma diminuição de 34,5% em relação ao ano passado.

Quadro 2 - Principais Produtos e Países de Exportação de Bens (Valores em Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Produtos de Exportação IIIT

2017

IIIT

2016

Var.%

Hom. N/O Países Destino Exportação

IIIT

2017

IIIT

2016

Var.%

Hom.

1 Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos. 307 512,4 -40% 1 China 157,3 240,3 -35%

2 Diamante 38 44,9 -15% 2 Emiratos Árabes Unidos 29,2 31,8 -8%

3 Óleos de petróleo ou de minerais, excepto óleos bruto. 22,3 35,5 -37% 3 India 23,4 24,1 -3%

4 Partes reconhecíveis principalmente destinadas às máquinas 2,9 5,1 -44% 4 Estados Unidos Da América 16,8 63,2 -73%

5 Outras obras de alumínio. 1,2 0,3 332% 5 Canadá 15,3 14,3 7%

6 Turborreactores, turbopropulsores e outras turbinas a gás. 1,2 1,8 -35% 6 Itália 15,2 0,4 3823%

7 Barcos-faróis, barcos bombas, dragas e guindastes flutuantes 0,9 0 - 7 Seicheles 15,1 0 -

8 Madeira em bruto 0,9 1 -16% 8 Taiwan 15 43,8 -66%

9 Outras obras de ferro ou aço. 0,9 0,1 815% 9 Indonésia 14,5 22,7 -36% 10 Águas, incluindo as águas minerais 0,8 1,1 -23% 10 Portugal 13 28,3 -54%

11 Máquinas e aparelhos mecânicos com função própria. 0,8 0,8 3% 11 Hong Kong 12,6 9,7 30%

12 Instrumentos e aparelhos de geodesia 0,8 0,9 -15% 12 África Do Sul 9,3 22,9 -60% 13 Cerveja 0,7 0,6 12% 13 Palestina 7,9 0 -

14 Açúcar 0,6 0 1896% 14 Panamá 7,5 0 21253%

15 Peixes congelados 0,6 0,4 82% 15 Malásia 7,2 7,4 -4% 16 Partes dos veículos e aparelhos 0,5 0,1 808% 16 Japão 6,7 0 176887%

17 Barras de ferro ou aço não ligado 0,5 0 1439% 17 Congo, Republica Democrática 5,5 9,4 -42%

18 Pensos e tampões higiénicos, cueiros e fraldas para bebés 0,5 0,7 -25% 18 Israel 4,1 14 -71% 19 Bomba para líquidos, mesmo com dispositivo medidor 0,4 0,1 191% 19 Reino Unido 3 16,3 -82%

20 Centrifugadores, incluindo os secadores centrífugos 0,4 0,1 291% 20 Bélgica 2,1 0,6 227%

Outros 15,1 29 -48% Outros 16,6 85,8 -81%

Total Geral 397,1 635 -38% Total 397,1 635 -38%

Fonte: MINFIN

Quadro 2 Principais Produtos e Países de Exportação de Bens

N/O DESCRIÇÃO Execução 2017

2012 2013 2014 2015 2016 Prel. OGE III Trim

1 Inflação Acumulada Anual (%) 9 7,7 7,5 14,3 41,8 15,8 27,46

2 Produção Petrolífera Bruto (milhões/Bbls) 631,9 626,3 610,2 649,5 630,1 159,4 152,4

3 Taxa de Câmbio 95,4 96,6 98,6 120,1 164,02 165,9 165,9

4 Preço médio do Petróleo Bruto (USD/Bbls) 111,6 107,7 96,9 50 41,8 46,0 48,3 5 Taxa de Crescimento Real do PIB (milhões/Bbls) 5,2 6,8 4,8 3 0 2,1 2,6

6 Sector Petróleo (%) 4,3 -0,9 -2,6 6,5 -1,7 1,8 3,2

7 Sector não-Petróleo (%) 5,6 10,9 8,2 1,5 0,8 2,3 2,3

N/O Descrição 2015 2016 2017 OGE III Trim/17

1 Taxa de Câmbio* (KZ/USD) 120,1 163,6 165,19 165,92

2 Depreciação Nominal (%) 22,8 20,9 4,7 0,02

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9 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

13.Em relação aos itens 4, 5, 6, 7, 11, 12, 16, 19 e 20 do Quadro 2, não são propriamente “produtos de

exportação” mas, produtos reenviados para o exterior, para manutenção e/ou reparação.

14.No III trimestre, o valor aduaneiro das Importações cifrou-se em Kz 593,6 mil milhões de Kwanzas

representando um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano de 2016.

15. Carnes e miudezas, foi o principal produto importado com um valor total Kz 22,7 mil milhões representando

um aumento de 104,1% em relação ao mesmo período de 2016.

16.China, foi o principal país de origem das mercadorias importadas com um contributo de Kz 102,3 mil milhões

representando um aumento na ordem dos 50,1% em relação a 2016. A energia, SA foi a principal importadora

com um contributo de Kz 27,2 mil milhões representando um aumento de 5211,0% em relação ao período

homólogo de 2016.

Quadro 3 - Principais Produtos e Países de Importação de Bens (Valores em Mil Milhões de Kwanzas)

N/O Produtos de Importação IIIT

2017

IIT

2016

Var.%

Hom. N/O Países Destino Importação

IIIT

2017

IIIT

2016

Var.%

Hom.

1 Carnes e miudezas de aves 22,7 11,1 104% 1 China 102,3 68,2 50%

2 Óleos de petróleo ou de minerais, excepto óleos bruto 17,7 64,9 -73% 2 Portugal 96,1 74,6 29%

3 Outras locomotivas e locotractores e tênderes 15,5 0 - 3 Estados Unidos Da América 52,7 64,5 -18% 4 Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis 13,2 3 339% 4 Brasil 42,6 23,1 84%

5 Açúcar 11,1 7,2 54% 5 África Do Sul 33,6 29,5 14%

6 Turborreactores, turbopropulsores e outras turbinam a gás 10,6 5,5 92% 6 França 25 19,5 28% 7 Medicamentos 9,7 9,9 -2% 7 Bélgica 22,2 23,3 -5%

8 Peixe congelado 9,7 4,7 106% 8 Espanha 20,1 9,9 103%

9 Farinhas de trigo 9,7 12,5 -22% 9 Emiratos Árabes Unidos 17,9 6,4 178% 10 Óleo de palma 9,3 4,1 129% 10 Alemanha 16,1 9,5 70%

11 Torneiras, válvulas incluindo as redutoras de pressão 8,1 24,3 -67% 11 Singapura 16,1 21,2 -24%

12 Arroz. 7,8 13,5 -42% 12 India 15,9 8,4 89% 13 Outros veículos aéreos satélites e seus veículos de lançamento 7 31,1 -78% 13 Reino Unido 11,7 18,2 -36%

14 Máquinas e aparelhos mecânicos 6,9 8,5 -19% 14 Turquia 10,4 7,2 45%

15 Veículos automóveis para transporte de mercadorias. 6,9 2,1 235% 15 Itália 9,7 14,8 -34% 16 T-shirts, camisolas interiores e artigos semelhantes, de malha. 6,8 0,4 1632% 16 Tailândia 9,4 10,6 -11%

17 Máquinas e aparelhos para fabricação industrial de alimentos 6,7 0,8 760% 17 Malásia 8,4 14,4 -41%

18 Fios, cabos incluindo os cabos coaxiais 6,7 4,8 41% 18 Mauritânia 8,2 3,6 125% 19 Construções e suas partes de ferro fundido 6,6 8,1 -18% 19 Noruega 6,9 33,8 -80%

20 Óleo de soja 6,6 6,1 8% 20 Holanda 6,2 6,5 -5%

Outros 394,6 307,9 28% Outros 62,1 62,9 -1%

Total Geral 593,6 530,3 12% Total-Geral 593,6 530,3 12%

Fonte: MIINFIN

Quadro 3 Principais Empresas e Países de Importação de Bens

17.É pertinente lembrar que a informação referente às exportações e importações relativas ao sector petrolífero

sofrem constantes actualizações, sendo que podem ser actualizadas até 90 dias. Abaixo, apresenta-se em

forma gráfica o comportamento das Exportações vs Importações no III Trimestre de 2017, em comparação

ao III Trimestre de 2016.

III Trimestre 2017 III Trimestre 2016

Ilustração 2 – Saldo Comercial-Exportações vs Importações

397

594

-197-300

-200

-100

0

100

200

300

400

500

600

700

Exportação Importação Saldo

Comercial

Mil

Mil

es K

zs

399436

-37-100

0

100

200

300

400

500

Exportação Importação Saldo Comercial

Mil

Mil

es K

zs

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10 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

1.1.2 A Programação Financeira do Tesouro para o III Trimestre

18.A Programação Financeira do Tesouro para o III Trimestre de 2017 (PFT-T3-2017) foi elaborada tendo em

atenção as disposições legais que regulam a execução financeira do Orçamento Geral do Estado (OGE-2017)

e em consonância com a Programação Macro Fiscal para o ano em referência.

19.As Receitas Fiscais foram estimadas em Kz 723.357 milhões e os Desembolsos de Financiamentos em Kz

584.568 milhões, resultando num Fluxo Total de Entradas de Kz 1.307.925 milhões.

20.Após a consignação de recursos, a Programação Financeira projectou gerar Disponibilidades Líquidas no

valor de Kz 1.290.059 milhões, correspondendo a 20% do OGE-2017, enquanto as Despesas do Período estão

programadas no montante de Kz 1.552.700 milhões.

21.O Serviço da Dívida total foi estimado em Kz 948.610 milhões, sendo Kz 767.430 milhões (81%) de Dívida

Interna e Kz 181.179 milhões (19%) de Dívida Externa. As operações de Dívida Interna incluem dívida

fundada e dívida flutuante.

22.A Amortização da Divida Interna programou-se em Kz 808.856 milhões e os Juros das mesmas operações

em Kz 99.691 milhões. Verifica-se o pico do Serviço da Dívida no mês de Agosto, com Kz 409.336 milhões

(44% do total do trimestre), resultante do resgate de OT´s e BT´s no montante de Kz 303.774 milhões.

23.Do montante da Dívida Externa, Kz 129.977 milhões (72%) são referentes as operações sem garantia

petróleo, sendo Kz 97.730 milhões de Amortizações e Kz 32.246 milhões de Juros.

24.A Despesa com Pessoal, toda de Incidência Directa de Tesouraria, foi projectada em Kz 364.727 milhões. A

projecção obedece aos parâmetros de execução do fundo salarial de acordo a nova pauta salarial aprovada

pelo Executivo, com maior incidência no mês de Junho, resultante do pagamento dos salários das Missões

Diplomáticas e Consulares, cuja liquidação trimestral é executada inteiramente no primeiro mês do período.

25.As Despesas de Capital foram projectadas em Kz 72.979 milhões, das quais Kz 33.519 milhões terão

Incidência Directa de Tesouraria (45%), tendo como fonte Recursos Ordinários do Tesouro, e visam cobrir

o Programa de Investimento Público de acordo com o cronograma estabelecido pelo Ministério do

Planeamento e Desenvolvimento Territorial.

26.O PIP Sectorial projectou-se em Kz 46.990 milhões, dos quais Kz 39.460 milhões de desembolso de

financiamento externo (Sem Incidência de Tesouraria) e apenas Kz 7.053 milhões de Recursos Ordinários

do Tesouro, o PIP Provincial em Kz 23.078 milhões e o PIP Municipal em Kz 2.910 milhões.

27.Para o III Trimestre de 2017, a PFT tem programado Kz 100.000 milhões de Restos a Pagar de anos

anteriores, a serem cobertos com recursos aprovisionados.

Page 11: Relatório de Balanço da Execução do Orçamento 017 Geral do ... · apresentada a Conta Geral do Estado, que acumula o movimento do exercício encerrado”. 02.O documento faz

11 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Quadro 4 – Programação Financeira do III Trimestre (Valores em Milhões de Kwanzas)

Fonte: MIINFIN Quadro 4 Programação Financeira para o III Trimestre

OGE 2017 Execução sem Execução com PFT 3º Trim

mKz Incidência Incidência Julho Agosto Setembro 2017

1 ENTRADAS TOTAIS 6.492.674,65 90.662,75 1.217.262,38 472.825,14 433.388,51 401.711,48 1.307.925,13

1.1 Receita Fiscal 3.268.084,65 51.202,63 672.154,43 231.389,34 242.573,13 249.394,60 723.357,06

1.1.1 Petrolífera 1.695.455,33 51.202,63 314.838,82 117.560,36 120.829,81 127.651,28 366.041,45

1.1.1.1 Sonangol 1.217.438,78 51.202,63 203.329,44 81.747,26 84.020,71 88.764,11 254.532,08

1.1.1.1.1 Impostos - - 12.853,92 4.128,25 4.243,06 4.482,60 12.853,92

1.1.1.1.2 Concessionária 1.217.438,78 51.202,63 190.475,53 77.619,00 79.777,65 84.281,51 241.678,16

1.1.1.1.2.1 Carregamentos 1.217.438,78 51.202,63 190.475,53 77.619,00 79.777,65 84.281,51 241.678,16

1.1.1.2 Outras Companhias 478.016,55 - 111.509,37 35.813,11 36.809,10 38.887,16 111.509,37

1.1.2 Não Petrolífera 1.572.629,32 - 357.315,61 113.828,98 121.743,32 121.743,32 357.315,61

1.1.2.1 Diamantífera 12.958,61 - 3.662,01 9,71 1.826,15 1.826,15 3.662,01

1.1.2.2 Comércio Exterior 173.229,16 - 31.255,26 11.521,85 9.866,70 9.866,70 31.255,26

1.1.2.3 Receita de Capital 43.753,00 - 7.280,88 3.688,71 1.796,09 1.796,09 7.280,88

1.1.2.4 Outras receitas não petrolíferas 1.342.688,55 - 315.117,46 98.608,70 108.254,38 108.254,38 315.117,46

1.2 Receita de Financiamento 3.224.590,00 39.460,12 545.107,95 241.435,80 190.815,38 152.316,88 584.568,06

1.2.1 Desembolsos de Financiamento Interno 1.660.170,00 - 545.107,95 240.061,30 160.906,03 144.140,62 545.107,95

1.2.1.1 Bilhetes do Tesouro 745.137,21 - 343.074,68 52.448,10 153.140,53 137.486,06 343.074,68

1.2.1.2 Obrigações do Tesouro 902.327,53 - 200.210,03 185.789,97 7.765,51 6.654,56 200.210,03

1.2.1.3 Outros Empréstimos Internos 12.705,26 - 1.823,23 1.823,23 - - 1.823,23

1.2.2 Desembolsos de Financiamentos Externos 1.564.420,00 39.460,12 - 1.374,50 29.909,35 8.176,27 39.460,12

1.2.2.1 Empréstimos 789.972,01 - - - - - -

1.2.2.2 Linhas de Crédito 774.447,99 39.460,12 - 1.374,50 29.909,35 8.176,27 39.460,12

1.3 Saldos da Escrow - - - - - - -

2 RECURSOS CONSIGNADOS - - 17.865,78 5.691,45 6.087,17 6.087,17 17.865,78

2.1 Consignações correntes - - 17.865,78 5.691,45 6.087,17 6.087,17 17.865,78

2.1.1 Petrolíferas - - - - - - -

2.1.1.1 Fundo Petrolífero - - - - - - -

2.1.1.2 Outras consignações petrolíferas - - - - - - -

2.1.2 Não Petrolíferas - - 17.865,78 5.691,45 6.087,17 6.087,17 17.865,78

2.2 Consignações de Financiamentos - - - - - - -

3 DISPONIBILIDADES LIQUIDAS (1-2) 6.492.674,65 90.662,75 1.199.396,60 467.133,69 427.301,34 395.624,31 1.290.059,35

- - -

4 FLUXO TOTAL DE PAGAMENTOS NO PERÍODO 7.390.005,33 90.662,75 1.562.037,72 571.740,75 674.532,01 406.427,71 1.652.700,47

4.1 Despesa Transitada - - 100.000,00 50.000,00 50.000,00 - 100.000,00

4.1.1 Despesa de Exercícios Anteriores (Restos a Pagar) - - 100.000,00 50.000,00 50.000,00 - 100.000,00

4.1.2 Despesa de Períodos Anteriores - - - - - - -

4.2 Despesa do Período 7.390.005,33 90.662,75 1.462.037,72 521.740,75 624.532,01 406.427,71 1.552.700,47

4.2.1 Despesa com Pessoal 1.614.201,98 - 364.727,43 122.973,78 120.876,83 120.876,83 364.727,43

4.2.1.1 Pessoal Civil 808.789,77 - 150.790,65 51.661,52 49.564,57 49.564,57 150.790,65

4.2.1.1.1 Administração Central do Estado 59.439,25 - 22.945,47 7.648,49 7.648,49 7.648,49 22.945,47

4.2.1.1.2 Administração Local do Estado 689.990,98 - 123.651,28 41.217,09 41.217,09 41.217,09 123.651,28

4.2.1.1.3 Missões Diplomáticas e Consulares 512,35 - 2.096,95 2.096,95 - - 2.096,95

4.2.1.1.4 Administração Indirecta (Serviços e Fundos Autónomos) 58.847,20 - 2.096,95 698,98 698,98 698,98 2.096,95

4.2.1.2 Pessoal Não Civil 805.412,21 - 213.936,78 71.312,26 71.312,26 71.312,26 213.936,78

4.2.1.2.1 Pessoal Militar 456.895,07 - 114.459,56 38.153,19 38.153,19 38.153,19 114.459,56

4.2.1.2.2 Pessoal Para Militar 348.517,14 - 99.477,22 33.159,07 33.159,07 33.159,07 99.477,22

4.2.2 Despesa em Bens e Serviços 945.117,39 - 70.000,00 27.000,00 23.000,00 20.000,00 70.000,00

4.2.2.1 Em Actividade Permanente 594.034,08 - 58.800,00 22.680,00 19.320,00 16.800,00 58.800,00

4.2.2.1.1 Saúde 69.116,88 - 11.760,00 4.536,00 3.864,00 3.360,00 11.760,00

4.2.2.1.2 Assistência Social 1.367,02 - 588,00 226,80 193,20 168,00 588,00

4.2.2.1.3 Educação 24.521,66 - 17.052,00 6.577,20 5.602,80 4.872,00 17.052,00

4.2.2.1.4 Outros 499.028,52 - 29.400,00 11.340,00 9.660,00 8.400,00 29.400,00

4.2.2.2 Em Programas e Projectos Específicos 351.083,31 - 9.408,00 3.628,80 3.091,20 2.688,00 9.408,00

4.2.2.2.1 Saúde 50.824,33 - 3.198,72 1.233,79 1.051,01 913,92 3.198,72

4.2.2.2.2 Assistência Social 5.879,71 - 470,40 181,44 154,56 134,40 470,40

4.2.2.2.3 Educação 17.639,34 - 846,72 326,59 278,21 241,92 846,72

4.2.2.2.4 Outros 210.087,26 - 4.892,16 1.886,98 1.607,42 1.397,76 4.892,16

4.2.2.2.5 Programa de Investimentos Públicos-PIP 66.652,68 - - - - - -

4.2.3 Transferências Correntes 477.435,48 - 63.505,32 21.168,44 21.168,44 21.168,44 63.505,32

4.2.3.1 Bolsas de Estudo 35.716,78 - 6.003,00 2.001,00 2.001,00 2.001,00 6.003,00

4.2.3.2 Contribuições Internacionais 5.383,12 - 1.345,78 448,59 448,59 448,59 1.345,78

4.2.3.3 Pensão dos Antigos Combatentes 40.980,64 - 10.245,16 3.415,05 3.415,05 3.415,05 10.245,16

4.2.3.4 Pensão de Reforma 290.081,41 - 32.193,00 10.731,00 10.731,00 10.731,00 32.193,00

4.2.3.5 Subsídios das Autoridades Tradicionais 11.494,00 - 2.273,50 757,83 757,83 757,83 2.273,50

4.2.3.6 Outras Transferências 93.779,54 - 11.444,88 3.814,96 3.814,96 3.814,96 11.444,88

4.2.4 Subsídios 291.879,26 - 32.877,36 10.959,12 10.959,12 10.959,12 32.877,36

4.2.4.1 Subsídios a Preços 249.233,65 - 22.588,86 7.529,62 7.529,62 7.529,62 22.588,86

4.2.4.2 Subsídios Operacionais 42.645,61 - 10.288,50 3.429,50 3.429,50 3.429,50 10.288,50

4.2.5 Despesa de Capital 1.723.393,50 39.460,12 33.519,58 17.923,62 39.190,94 15.865,13 72.979,70

4.2.5.1 Investimentos Público 902.525,98 39.460,12 33.519,58 17.923,62 39.190,94 15.865,13 72.979,70

4.2.5.1.1 PIP Sectorial 761.787,70 39.460,12 7.530,00 3.884,50 32.419,35 10.686,27 46.990,12

4.2.5.1.1.1 Com Financiamento de ROT 120.390,38 - 7.530,00 2.510,00 2.510,00 2.510,00 7.530,00

4.2.5.1.1.2 Com Financiamento Externo 620.140,62 39.460,12 - 1.374,50 29.909,35 8.176,27 39.460,12

4.2.5.1.1.3 Refinaria e PNUH - - - - - - -

4.2.5.1.1.4 Outras Despesas de Capital no PIP 21.256,71 - - - - - -

4.2.5.1.2 PIP Provincial 86.290,03 - 23.078,68 12.861,86 5.889,95 4.326,87 23.078,68

4.2.5.1.2.1 Com Financiamento de ROT 69.779,46 - 23.078,68 12.861,86 5.889,95 4.326,87 23.078,68

4.2.5.1.2.2 Com Financiamento de Recursos Consignados 7.019,05 - - - - - -

4.2.5.1.2.3 Com Financiamento Externo 9.491,52 - - - - - -

4.2.5.1.3 Programas Municipais 54.448,24 - 2.910,90 1.177,26 881,65 851,99 2.910,90

4.2.5.1.3.1 Com Financiamento de ROT 17.074,86 - 2.910,90 1.177,26 881,65 851,99 2.910,90

4.2.5.1.3.2 Com Financiamento de Recursos Consignados 5.290,01 - - - - - -

4.2.5.1.3.3 Com Financiamento Externo 32.083,37 - - - - - -

4.2.5.2 Transferências de Capital 91.535,51 - - - - - -

4.2.5.2.1 Internas 91.535,51 - - - - - -

4.2.5.2.2 Externas - - - - - - -

4.2.5.3 Aplicações em Activos Financeiros 293.667,77 - - - - - -

4.2.5.4 Outras Despesas de Capital 435.664,24 - - - - - -

4.2.6 Serviço Da Dívida 2.337.977,73 51.202,63 897.408,04 321.715,79 409.336,68 217.558,19 948.610,67

4.2.6.1 Juros da Dívida 484.158,03 7.816,39 131.938,07 31.805,47 49.945,59 58.003,41 139.754,47

4.2.6.1.1 Juros da Dívida Interna 261.873,74 - 99.691,31 17.469,05 36.299,16 45.923,10 99.691,31

4.2.6.1.1.1 Bilhetes do Tesouro - - 32.186,67 6.430,92 16.249,95 9.505,80 32.186,67

4.2.6.1.1.2 Obrigações do Tesouro - - 65.192,09 9.712,68 19.893,59 35.585,82 65.192,09

4.2.6.1.1.3 Outras Obrigações - - 2.312,55 1.325,45 155,62 831,48 2.312,55

4.2.6.1.2 Juros da Dívida Externa 222.284,29 7.816,39 32.246,77 14.336,43 13.646,42 12.080,31 40.063,16

4.2.6.1.2.1 Com Garantia Petróleo - 7.816,39 - 5.681,17 855,78 1.279,44 7.816,39

4.2.6.1.2.2 Sem Garantia Petróleo - - 32.246,77 8.655,26 12.790,64 10.800,87 32.246,77

4.2.6.2 Amortização da Dívida 1.853.819,70 43.386,24 765.469,96 289.910,32 359.391,10 159.554,79 808.856,20

4.2.6.2.1 Amortização Da Dívida Interna 608.590,87 - 667.739,49 251.771,19 304.524,73 111.443,57 667.739,49

4.2.6.2.1.1 Bilhetes do Tesouro - - 235.368,34 59.383,39 121.447,68 54.537,27 235.368,34

4.2.6.2.1.2 Obrigações do Tesouro - - 266.451,98 27.507,66 182.327,25 56.617,06 266.451,98

4.2.6.2.1.3 Amortização de Outras Operações - - 4.820,45 3.781,41 749,80 289,24 4.820,45

4.2.6.2.1.4 Passivos de Exercicios Findos - - 161.098,73 161.098,73 - - 161.098,73

4.2.6.2.2 Amortização da Dívida Externa 1.245.228,83 43.386,24 97.730,47 38.139,13 54.866,37 48.111,21 141.116,71

4.2.6.2.2.1 Com Garantia Petróleo - 43.386,24 - 5.506,24 29.090,54 8.789,46 43.386,24

4.2.6.2.2.2 Sem Garantia Petróleo - - 97.730,47 32.632,89 25.775,83 39.321,75 97.730,47

5 SALDO FINAL DO PERÍODO (3-4) (897.330,68) - (362.641,13) (104.607,06) (247.230,67) (10.803,40) (362.641,13)

6 COBERTURA DO DÉFICE DO EXERCÍCIO - - 362.641,13 104.607,06 247.230,67 10.803,40 362.641,13

6.1 Saldos de Reserva - - 262.641,13 54.607,06 197.230,67 10.803,40 262.641,13

6.2 Saldo de Exercicios Anteriores - - 100.000,00 50.000,00 50.000,00 - 100.000,00

7 SALDO NO FINAL DO PERÍODO (6+7) (897.330,68) - - - - - -

Execução Financeira TrimestralCOD. DESCRIÇÃO

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12 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

2. A EXECUÇÃO DO OGE NO III TRIMESTRE DE 2017

28.Para o III Trimestre do exercício de 2017, o Orçamento Geral do Estado apresentou o seguinte

comportamento:

2.1.O Balanço Orçamental

29.O Balanço Orçamental representa um demonstrativo contabilístico, onde se discriminam os saldos das

Receitas estimadas e das Despesas autorizadas, comparando com o nível de execução nas diferentes

naturezas, podendo resultar num superávit, déficit ou ainda em equilíbrio orçamental.

30.No Quadro 5, para o III Trimestre do Exercício de 2017, o OGE apresenta a estimativa de Receitas e Despesas

autorizada no valor de Kz 7.390.047 milhões, arrecadou Receitas no mesmo período no valor de Kz 1.809.288

milhões, uma variação positiva de 25% em relação ao III Trimestre do Exercício de 2016 e, Despesas

Realizadas no valor de Kz 1.102.801 milhões, 4% abaixo comparando com o III Trimestre de 2016,

resultando num Superávit Global para o III Trimestre de 2017 no valor de Kz 706.487 milhões.

Quadro 5 – Balanço Orçamental (Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O Receita Estimada Arrecadada

Despesa Autorizada Realizada

II´T III T Exec% Part% II T III T Exec% Part%

1 Receitas Correntes 4.163.744 879.938 866.435 21% 48% Despesas Correntes 3.820.401 804.778 652.704 17% 36%

2 Tributária 2.388.493 624.805 698.750 29% 39% Pessoal e Contrib Empreg 1.621.008 341.434 363.573 22% 20%

3 Patrimonial 1.218.328 240.701 163.915 13% 9% Bens 360.602 90.289 54.360 15% 3%

4 Serviços 7.991 9.601 1.172 15% 0% Serviços 637.509 124.113 98.059 15% 5%

5 Rec Corr Diversas 548.745 4.810 2.582 0% 0% Juros da Dívida 484.158 88.309 42.017 9% 2%

6 Indemnizações 187 21 16 9% 0% Subsídios 286.912 24.525 32.286 11% 2%

7 Receitas de Capital 3.226.303 321.688 942.853 29% 52% Transferências Correntes 430.212 136.108 62.409 15% 3%

8 Alienações 1.713 194 223 13% 0% Despesas de Capital 3.568.708 589.881 450.097 13% 25% 9 Financiamentos 3.224.590 321.494 942.630 29% 52% Investimentos 1.021.244 240.161 201.427 20% 11%

91 Titulos e Obrig Tes 1.660.167 321.472 334.230 20% 18% Transfer. de Capital 112.228 6.282 665 1% 0%

92 Desemb Linhas de Créd 1.564.423 22 608.400 39% 34% Desp de Capital Financ 2.415.647 343.438 248.005 10% 14%

10 Outras Despesas de Capital 19.589 0 0 0% 0%

11 Reservas 938 0 0 0% 0%

12 Total da Receita 7.390.047 1.201.626 1.809.288 24% 100% Total da Despesa 7.390.047 1.394.659 1.102.801 15% 100%

13 Déficit 193.033 Superavit 706.487

14 Total 7.390.047 1.394.659 1.809.288 24% 100% Total 7.390.047 1.394.659 1.809.288 24% 100%

Fonte: MINFIN

Quadro 5 Balanço Orçamental

31.Vale lembrar que, a Receita com a característica de Receita Arrecadada, está na Óptica de Caixa, isto é,

são consideradas Receitas Arrecadadas, aquelas que fluíram no Exercício ou período em análise, e a Despesa

Realizada na Óptica da Especialização do Exercício (Compromisso/Competência), respeitando o princípio

da Prudência, onde é considerado para efeito de registo o menor Activo previsto, e o maior Passivo esperado.

2.2. Receitas Arrecadadas no III Trimestre de 2017

32.No III Trimestre, foram arrecadadas em Receitas Correntes Kz 866.435 milhões, contando com uma

execução de 21% e uma participação sobre a Receita total de 48%, e as Receitas de Capital arrecadadas

foram na ordem dos Kz 942.853 milhões, com uma execução de 29% e uma participação de 52%. No Quadro

6, apresenta-se a Execução da Receita nas diferentes rubricas orçamentais, onde espelha uma maior captação

de recursos a nível dos financiamentos.

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13 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Quadro 6 – Receita Arrecadada no III Trimestre (Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O Receitas Prevista Receita Arrecadada Exec% Percentual

2017 II T III T Exec% Part% III T 2015 III T 2016

1 Correntes 4.163.744 879.938 866.435 21% 48% 25% 19%

2 Petrolíferas 1.696.143 395.052 497.434 29% 27% 26% 13%

3 Concessionária 1.216.569 230.336 174.046 14% 10% 22% 8%

4 Companhias 479.574 164.716 323.388 67% 18% 38% 22% 5 Diamantíferas 9.071 3.376 2.261 25% 0% 43% 28%

6 Outras Receitas Tributárias 1.727.028 436.572 281.344 16% 16% 19% 20%

7 Outras Receitas Patrim e Correntes 558.640 4.963 45.640 8% 3% 5% 4% 8 Receitas de Contribuições Sociais 172.862 39.975 39.756 23% 2% 31% 75%

9 Capital 3.226.301 321.688 942.853 29% 52% 27% 23%

10 Alienações 1.712 194 223 13% 0% 11% 23%

11 Financiamentos 3.224.589 321.494 942.630 29% 52% 20% 23%

12 Bilhetes e Obrig do Tesouro 1.660.166 321.472 334.230 20% 18% 44% 36% 13 Desem De Finan Externo 1.564.423 22 608.400 39% 34% 4% 4%

14 Outras Receitas de Capital 0 0 0 0% 0% 43% 21%

15 Totais 7.390.045 1.201.626 1.809.288 24% 100% 25% 21%

Fonte: MINFIN

Quadro 6 - Receita Arrecadada no III Trimestre

33.Na ilustração abaixo, a anatomia detalhada da Receita Arrecadada no III Trimestre de 2017:

III Trimestre 2017 III Trimestre 2016

Ilustração 3 – Receita Arrecadada no III Trimestre

Receitas Correntes

A Receita do Sector Petrolífero para o III Trimestre, repartida pela Sonangol Concessionária e as

Companhias Petrolíferas que operam em Partilha de Produção, com uma arrecadação em 29%,

Receitas estas que entram nos cofres do Estado, pelos diversos impostos deste ramo, como o Imposto

Sobre a Produção e Transacção de Petróleo e Taxas de Transacção pagos internamente e aquelas

conducentes ao serviço da Dívida Externa, normalmente chamadas como o carregamento de petróleo;

Os impostos de Rendimentos e Produção de diamantes, 26% inferior em relação ao período homólogo

de 2016, o que evidencia o compromisso do sector em honrar os impostos devidos, tendo como

contribuintes: Sociedade Mineira de Catoca, Sociedade Mineira do Cuango Somiluana – Sociedade

Mineira; Sociedade Mineira do Chitotolo; Tecmad Camutwé – Mining Services; Sociedade Mineira

do Lulo; Luo – Sociedade Mineira; Sociedade Mineira do Lulo; Concordia; Uari – Sociedade Mineira;

Projecto Chimbondo.

Concessionária;

14%

Companhias;

67%

Diamantíferas;

25%

Outras

Receitas

Tributárias;

16%

Outras Receitas Patrim e

Correntes; 8%

Receitas de

Contribuições Sociais;

23%

Alienações ;

13%

Bilhetes e

Obrig do

Tesouro; 20%

Desem De

Finan Externo;

39%Concessionária;

8%

Companhias;

22%

Diamantíferas;

28%

Outras

Receitas

Tributárias;

20%

Outras

Receitas Patrim.

e Correntes; 4%

Receitas de

Contribuições

Sociais; 75%

Alienações ;

23%

Bilhetes e

Obrig. do

Tesouro; 36%

Desem. De

Finan. Externo;

4%

Outras

Receitas de

Capital; 21%

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14 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Quadro 7 – Produção e Comercialização de Diamantes (Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O Imposto Diamante Julho Agosto Setembro* Total

1 Royalty (5%) 677 903 647 2.227

2 Industrial (2,5%) 339 314 323 976

3 Produção Artesanal 24 - 61 85

4 Total Geral 1.041 1.217 1.032 3.290

Fonte: MINFIN

*Por Escriturar no SIGFE

Quadro 7 Produção e Comercialização de Diamantes

Receitas Tributárias, excluindo aquelas de origem do sector petrolífero, com uma arrecadação de 16%

e participação de 16%, sendo 11 pontos percentuais abaixo da Receita Petrolífera, notando a

capacidade da Receita Petrolífera no global da Receita Total;

Outras Receitas Patrimoniais e Correntes, com uma execução mínima de 8%, em relação à Receita

Prevista, derivada das Receitas de Serviços Comerciais, Notariado, e Diversos, Receitas com

Indemnizações e Rendas de Imóveis; e

As Receitas provenientes das Contribuições Sociais, Kz 39.975 milhões, representa 23% da execução

em relação a Receita Prevista, que representa as contribuições das entidades empregadoras, bem como

parte das contribuições dos empregados.

Receitas de Capital

Receitas de Alienações com uma arrecadação de 13% em relação à Receita Prevista, diversificada por

alienações de Imóveis de propriedade Estatal, Empresas Públicas, e Outros Bens Diversos de

propriedade do Estado;

Receita de Financiamento Interno, com uma arrecadação de 20%, via emissão de papéis, ou seja,

Títulos e Bilhetes do Tesouro, sendo uma Receita fundamental para atenuar o défice orçamental.

Receita de Financiamento Externo com uma execução de 39% e uma participação de 34%

caracterizada pelos desembolsos efectuados pelo Banco de Desenvolvimento da China no decorrer

do exercício de 2017.

34.Sendo assim, a Receita Arrecadada até ao III Trimestre de 2017, foi na ordem dos Kz 3.837.317 milhões,

uma execução de cerca 52% em relação a Receita Estimada, sendo 41% acima comparando com III Trimestre

de 2016.

Quadro 8 – Receita Arrecadada até III Trimestre 2017

(Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O Receitas

Prevista Receita Arrecadada Exec% Percentual

2017 I T II T III T Acumulado Exec% Part% III T 2015 III T

2016

1 Correntes 4.163.744 616.819 879.938 866.435 2.363.192 57% 62% 67% 49%

2 Petrolíferas 1.696.143 330.318 395.052 497.434 1.222.804 72% 32% 66% 37%

3 Concessionária 1.216.569 185.962 230.336 174.046 590.344 49% 15% 54% 21%

4 Companhias 479.574 144.356 164.716 323.388 632.460 132% 16% 103% 65%

5 Diamantíferas 9.071 4.188 3.376 2.261 9.825 108% 0% 135% 94%

6 Outras Receitas Tributárias 1.727.028 241.167 436.572 281.344 959.083 56% 25% 63% 61%

7 Outras Receitas Patrim e

Correntes 558.640 2.545 4.963 45.640 53.148 10% 1% 143% 7%

8 Receitas de Contribuições Sociais 172.862 38.601 39.975 39.756 118.332 68% 3% 14% 126%

9 Capital 3.226.301 209.584 321.688 942.853 1.474.125 46% 38% 55% 29%

10 Alienações 1.712 153 194 223 570 33% 0% 39% 65%

11 Financiamentos 3.224.589 209.431 321.494 942.630 1.473.555 46% 38% 37% 29%

Page 15: Relatório de Balanço da Execução do Orçamento 017 Geral do ... · apresentada a Conta Geral do Estado, que acumula o movimento do exercício encerrado”. 02.O documento faz

15 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

N/O Receitas

Prevista Receita Arrecadada Exec% Percentual

2017 I T II T III T Acumulado Exec% Part% III T 2015 III T

2016

12 Bilhetes e Obrig do Tesouro 1.660.166 209.431 321.472 334.230 865.133 52% 23% 70% 45%

13 Desem De Finan Externo 1.564.423 0 22 608.400 608.422 39% 16% 16% 5%

14 Outras Receitas de Capital 0 0 0 0 0 0% 0% 0% 0%

15 Totais 7.390.045 826.403 1.201.626 1.809.288 3.837.317 52% 100% 63% 39%

Fonte: MINFIN

Quadro 8 Receita Arrecadada até ao III Trimestre 2017

2.3.As Despesas Realizadas no III Trimestre de 2017

35.Para o período em análise, as Despesas Correntes realizadas foram de Kz 652.704 milhões, com uma

execução de 17%, em relação à Despesa Autorizada, e uma participação de 59% sobre a Despesa Total.

Realizaram-se Despesas de Capital no valor de Kz 450.097 milhões, executada em 13%, com uma

participação de 41% sobre a Despesa Total. Abaixo, o Quadro 9, apresenta a realização da Despesa por

categoria económica.

Quadro 9 – Despesa Realizada no III Trimestre (Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O Despesas

Autorizada Realizada Exec% Percentual

2017 I T II T III T Exec% Part% III T

2015

IIIT

2016

1 Correntes 3.820.401 568.216 804.777 652.704 17% 59% 23% 20%

2 Pessoal e Contribuição do Empregador 1.621.008 325.752 341.435 363.572 22% 33% 23% 23%

3 Bens 360.602 41.987 90.288 54.361 15% 5% 21% 16% 4 Serviços 637.509 75.746 124.113 98.059 15% 9% 21% 15%

5 Juros da Dívida 484.158 57.588 88.308 42.018 9% 4% 50% 22%

6 Interna 261.874 39.473 10.403 20.559 8% 2% 28% 25% 7 Externa 222.284 18.115 77.905 21.459 10% 2% 40% 16%

8 Subsídios e Outras Transferências 717.124 67.143 160.633 94.695 13% 9% 14% 15%

9 Capital 3.569.646 466.182 589.882 450.097 13% 41% 18% 13%

10 Investimentos 1.021.244 148.717 240.160 201.427 20% 18% 13% 16%

11 Transferências de Capital 112.228 282 6.282 665 1% 0% 13% 3%

12 Amortização de Passivos Financeiros 2.112.372 316.463 342.508 229.579 11% 21% 21% 14% 121 Outras Despesas De Capital Financeiro 303.275 634 932 18.426 6% 2% 12% 1%

13 Outras Despesas De Capital 19.589 86 0 0 0% 0% 2% 46%

14 Reserva Orçamental 938 0 0 0 0% 0% 0% 0%

15 Totais 7.390.047 1.034.398 1.394.659 1.102.801 15% 100% 21% 14%

Fonte: MINFIN

Quadro 9 Despesa Realizada no III Trimestre

III Trimestre 2017 III Trimestre 2016

Ilustração 4 – Despesa Realizada III Trimestre

Pessoal e

Contribuição do

Empregador;

23%

Bens; 16%

Serviços; 15%

Interna; 25%

Externa; 16%Subsídios e

Outras

Transferências;

15%

Investimentos;

16%

Transferências

de Capital; 3%

Amortização de

Passivos

Financeiros;

14%

Outras

Despesas De

Capital

Financeiro; 1%

Outras Despesas

De Capital;

46%

Pessoal e

Contribuição do

Empregador;

22%

Bens; 15%

Serviços; 15%

Juros da Dívida;

9%Interna; 8%Externa; 10%

Subsídios e

Outras

Transferências;

13%

Investimentos;

20%

Transferências

de Capital; 1%

Amortização de

Passivos

Financeiros;

11%

Outras

Despesas De

Capital

Financeiro; 6%

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16 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Despesas Correntes

Encargos com Pessoal, com uma realização de 22%, e participação significativa de 33% sobre a

Despesa Total Realizada, sublinhado o comportamento linear desta rubrica, significando o

cumprimento do pagamento dos salários da Função Pública, ainda que em situações mais restritas em

termos de disponibilidade de Tesouraria;

Despesas com o Juros da Dívida Interna e Externa, com uma realização de 8% e 10% respectivamente,

e uma participação de 2% cada uma sobre a Despesa Total, o que demonstra o honrar os

compromissos em efectuar o pagamento aos credores do Estado Angolano, repartidas em instituições

dentro do território angolano e no exterior;

Com uma execução de 15%, a Despesas de Serviços foram realizadas para a manutenção das

estruturas básicas das instituições, e a acomodação das Despesas indispensáveis para fiscalização e

supervisão da Sonangol Concessionária;

Despesas com Subsídios e Transferências, com uma realização de 13%, sendo caracterizada

principalmente pelos Subsídios Operacionais, subsídios as Empresas Públicas Financeiras e não

Financeiras, Transferências para as famílias, Bolsas de estudo e Subsídios para entidades tradicionais

Despesas de Capital

A execução da Despesa em Amortização de Passivos Financeiros em 11%, com uma participação

significativa de 21%, sendo a amortização dos passivos constituídos em Dívidas Internas e Externas,

evitando o incumprimento em termos de prestações fixas a pagar para reduzir o peso da Dívida

Pública, mantendo saudáveis os níveis de solvabilidade;

Ainda que com alguma restrição no orçamento, a Despesa de Investimento foi executada em 20%,

com uma participação de 18%, sendo a realização desta Despesa 25% acima quando comparado com

o III Trimestre de 2016.

36.Com isso, a Despesa Realizada até ao III Trimestre de 2017, foi na ordem dos Kz 3.531.857 milhões, uma

execução de 48% em relação a Despesa Autorizada, sendo 23% acima comparando com III Trimestre de

2016.

Quadro 10 – Despesa Realizada até ao III Trimestre de 2017 (Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O Despesas Autorizada Realizada

2017 I T II T III T Acumulado Exec% Part%

1 Correntes 3.820.401 568.216 804.777 652.704 2.025.697 53% 59%

2 Pessoal e Contribuição do Empregador

1.621.008 325.752 341.435 363.572 1.030.759 64% 33%

3 Bens 360.602 41.987 90.288 54.361 186.636 52% 5%

4 Serviços 637.509 75.746 124.113 98.059 297.918 47% 9% 5 Juros da Dívida 484.158 57.588 88.308 42.018 187.914 39% 4%

6 Interna 261.874 39.473 10.403 20.559 70.435 27% 2%

7 Externa 222.284 18.115 77.905 21.459 117.479 53% 2%

8 Subsídios e Outras

Transferências 717.124 67.143 160.633 94.695 322.471 45% 9%

9 Capital 3.569.646 466.182 589.882 450.097 1.506.160 42% 41%

10 Investimentos 1.021.244 148.717 240.160 201.427 590.305 58% 18%

11 Transferências de Capital 112.228 282 6.282 665 7.229 6% 0%

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17 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

N/O Despesas Autorizada Realizada

2017 I T II T III T Acumulado Exec% Part%

12 Amortização de Passivos Financeiros

2.112.372 316.463 342.508 229.579 888.550 42% 21%

121 Outras Despesas De Capital

Financeiro 303.275 634 932 18.426 19.990 7% 2%

13 Outras Despesas De Capital 19.589 86 0 0 86 0% 0%

14 Reserva Orçamental 938 0 0 0 0 0% 0%

15 Totais 7.390.047 1.034.398 1.394.659 1.102.801 3.531.857 48% 100%

Fonte: MINFIN

Quadro 10 Despesa Realizada até ao III Trimestre

2.4. Despesas Realizadas por Função no III Trimestre de 2017

37.A Execução da Despesa por Função, como apresentada no Quadro 11 e não espelha as Operações da Dívida

Pública, esboça o mais alto nível de agregação da acção governamental nos diferentes sectores, como por

exemplo Saúde, Educação, Defesa e Protecção Social, tendo sempre em atenção o PND 2013-2017.

Quadro 11 – Despesa Realizada por Função no III Trimestre de 2017 (Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O Funções do Governo

Autorizada Realizada Exec.% Part.% Exec

2017 I T II T III T Acumulado IIIT Acumul. IIIT

III T

2015

III T

2016

1 Sector Social 1.993.656 260.692 366.590 300.754 928.036 15% 47% 36% 17% 14%

2 Educação 500.119 89.166 92.562 101.001 282.729 20% 57% 12% 22% 21% 3 Saúde 318.645 44.878 55.627 41.267 141.772 13% 44% 5% 20% 16%

4 Protecção Social 760.730 43.603 145.713 75.460 264.776 10% 35% 9% 12% 11%

5 Comunitários 364.355 74.388 54.903 61.916 191.207 17% 52% 9% 15% 8%

6 Recreação Cultura e Religião 35.993 7.819 10.719 9.435 27.973 26% 78% 1% 17% 28% 7 Proteção Ambiental 13.814 838 7.066 11.676 19.580 85% 142% 1% 22% 10%

8 Assuntos Económicos 869.727 71.560 168.155 127.335 367.050 15% 43% 15% 26% 17%

9 Agricultura, Silv., Pescas e caça 36.379 2.155 4.841 4.540 11.536 12% 32% 1% 27% 21%

10 Transportes 359.671 43.350 107.903 77.873 229.126 22% 64% 9% 16% 32%

11 Combustíveis e Energia 161.527 17.382 34.201 19.877 71.460 12% 44% 2% 17% 19%

12 Indústria Ext. Transf. e Construção 26.685 963 2.029 2.966 5.958 11% 22% 0% 13% 5% 13 Assuntos Ec. Gerais, Comerc.e Laborais 264.591 2.729 12.581 20.938 36.248 8% 14% 3% 1% 8%

14 Comunicação e tecnol. da Informação 18.777 4.636 6.314 1.042 11.992 6% 64% 0% 31% 13%

15 Invest. E Desen.(I&D) em Assunt.Econ. 559 0 0 0 0 0% 0% 0% 43% 10%

16 Outras Actividades Económicas 1.538 345 286 99 730 6% 47% 0% 5% 0%

17 Defesa e Segurança 1.004.571 210.904 247.663 228.611 687.178 23% 68% 27% 25% 26%

18 Defesa Nacional 550.205 115.651 144.497 144.253 404.401 26% 74% 13% 29% 26%

19 Segurança e Ordem Pública 454.366 95.253 103.166 84.358 282.777 19% 62% 8% 10% 25%

20 Serviços Públicos Gerais 1.144.115 134.561 196.057 179.835 510.452 16% 45% 21% 12% 12%

21 Totais 5.012.069 677.717 1.394.657 836.535 2.492.716 17% 50% 100% 21% 16%

Fonte: MINFIN

Quadro 11 - Despesa por Função no III Trimestre

III Trimestre 2017 III Trimestre 2016

Ilustração 5 – Despesa Realizada por Função no III Trimestre

38. Os itens abaixo apresentam a característica das Despesas por Função realizada no III Trimestre de 2017:

Sector

Social; 15%

Assuntos

Económicos

; 15%

Defesa e

Segurança;

23%

Serviços

Públicos

Gerais;

16%

Sector

Social; 14%

Assuntos

Económicos;

17%Defesa e

Segurança;

26%

Serviços

Públicos

Gerais; 12%

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18 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Despesas com a educação, saúde, protecção social, com ênfase para a família, infância, velhice,

desemprego, doenças e incapacidade, como indicadores que compõem o sector social, tiveram uma

execução de 15% e uma participação de 36% sobre a despesa total realizada. Neste âmbito, também

mereceram atenção a cultura, religião, habitação, protecção ambiental e os serviços comunitários.

Despesas com a Defesa e Ordem Pública com uma execução de 23%, tendo participado em 27% sobre

a Despesa global realizada, para atender os deveres militares para a segurança territorial, e a ordem

pública através dos serviços da Polícia Nacional, Bombeiros, Tribunais e Serviços Prisionais;

Despesas de Carácter Económico, com a execução em 15%, e participação de 15%, demonstrando ainda

que num cenário económico e financeiro mais ajustado, o alavancar do sector da Agricultura como

actividade basilar para o desenvolvimento, Indústria Extractiva e Transformadora, Transportes e o

próprio Comércio, criando a cadeia de valores e fomentar as exportações.

2.5.Despesas Realizadas em Projectos de Investimento Público no III Trimestre.

39.As Despesas executadas em Projectos de Investimento Público – PIP, apresentam os gastos efectuados em

formação bruta de Capital fixo e em bens duradouros, agregando assim valor ao património do Estado para

o seu uso pelas gerações futuras, de acordo a cada projecto e os objectivos definidos pelo executivo, onde no

III Trimestre foi realizada em Kz 177.296 milhões, com uma execução de 27%, uma diminuição 16% em

relação ao II Trimestre de 2017.

Quadro 12 – Despesa Realizada em Projectos de Investimento Público no III Trimestre de 2017 (Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O Funções do Governo Autorizada Realizada Exec %

2017 IT 2017 IIT 2017 III T Acumulado III T Acum.

1 Sector Social 411.968 89.900 57.078 78.486 225.464 19% 55%

2 Saúde 26.070 1.081 6.440 1.700 9.221 7% 35%

3 Educação 28.645 4.880 249 4.800 9.929 17% 35%

4 Habitação E Serviços Comunitários 324.782 78.099 46.874 60.384 185.357 19% 57% 5 Protecção Ambiental 20.584 5.493 462 10.694 16.649 52% 81%

6 Protecção Social 497 65 128 36 229 7% 46%

7 Recreação, Cultura E Religião 11.390 282 2.925 871 4.078 8% 36%

8 Assuntos Económicos 539.349 70.048 139.620 96.088 305.756 18% 57%

9 Agricultura, Silvicultura, Pesca E Caça 9.772 701 486 2.325 3.512 24% 36%

10 Assuntos Econ Gerais, Comer E Laborais 3.653 150 1.281 59 1.490 2% 41% 11 Combustíveis E Energia 176.387 23.235 27.695 16.214 67.144 9% 38%

12 Comunicações E Tecnologias Da Informação 11.513 3.534 5.010 0 8.544 0% 74%

13 Indústria Extractiva, Transf Construção 8.637 0 941 2.071 3.012 24% 35% 14 Investigação E Desenv (I&D) em Assunt Económicos 559 0 0 0 0 0% 0%

15 Outras Actividades Económicas 31 0 0 0 0 0% 0%

16 Transportes 328.797 42.428 104.207 75.418 222.053 23% 68%

17 Defesa e Segurança 34.646 571 12.845 1.065 14.481 3% 42%

18 Defesa Nacional 21.125 28 10.774 971 11.773 5% 56%

19 Segurança E Ordem Pública 13.521 543 2.071 95 2.709 1% 20%

20 Serviços Públicos Gerais 18.863 3.790 1.312 1.657 6.759 9% 36%

21 Total Geral 1.004.826 164.308 210.856 177.296 552.460 18% 55%

Fonte: MINFIN

Quadro 12 - Despesa nos Projectos de Investimento Público no III Trimestre

40.Devemos lembrar que podem existir mutações no valor a executar para o Programa de Investimento Público,

em função do capitulo II - Ajustes Orçamentais, da Lei 22/16 de 30 de Dezembro, que Aprova o Orçamento

Geral do Estado para o ano 2017, onde estipula “para a execução do OGE/2017, o Presidente da Republica

enquanto Titular do Poder Executivo, é autorizado a inscrever novos projectos do Programa dos

Investimentos Públicos de significativa importância para o alcance dos objectivos do Plano Nacional de

Desenvolvimento 2013-2017, com a fonte de financiamento assegurada”.

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19 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

2.6.Análise da Despesa e Receita por Província

41.No quadro a seguir, apresentam-se os valores da Receita Arrecadada, Despesa Autorizada e Despesa

Realizada por província, assim como a percentagem de execução até ao III Trimestre de 2017. O respectivo

quadro, demonstra o comportamento, das Receitas arrecadadas em distribuição geográfica dentro de todo

território nacional, e a execução no lado da Despesa, em função dos programas para cada província.

Quadro 13 – Receita Arrecadada e Despesa Realizada por Província (Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O Descrição Receita Despesa

1 Província Receita OGE Arrecadada Exec% Despesa OGE Realizada Exec%

2 Bengo 644 245 38% 27.787 16.073 58%

3 Benguela 10.584 7.192 68% 77.171 48.669 63%

4 Bié 827 139 17% 46.534 27.421 59%

5 Cabinda 6.542 3.250 50% 31.574 18.928 60%

6 Cuando Cubango 386 257 67% 30.031 19.873 66%

7 Cuanza Norte 1.294 1.187 92% 25.741 15.352 60% 8 Cuanza Sul 2.362 3.788 160% 42.868 24.698 58%

9 Cunene 5.330 1.225 23% 28.056 15.184 54%

10 Estrutura Central 7.071.807 3.019.900 43% 6.466.113 2.968.903 46% 11 Exterior 5.055 3.757 74% 33.696 11.584 34%

12 Huambo 2.439 2.489 102% 68.937 43.819 64%

13 Huíla 4.161 152 4% 60.872 38.525 63% 14 Luanda 265.720 785.341 296% 208.018 140.673 68%

15 Lunda Norte 1.098 1.029 94% 36.268 19.668 54%

16 Lunda Sul 1.140 621 54% 23.819 12.425 52% 17 Malange 837 362 43% 37.228 19.360 52%

18 Moxico 652 361 55% 37.124 22.340 60%

19 Namibe 1.959 1.899 97% 27.935 16.997 61% 20 Uíge 944 279 30% 50.519 29.250 58%

21 Zaire 6.266 3.844 61% 29.757 22.114 74%

22 Total 7.390.047 3.837.317 52% 7.390.047 3.531.857 48%

Fonte: MINFIN

Quadro 13 - Receita Arrecadada e Despesa Realizada por Província

42.Nota-se que a Despesa realizada por província na sua maioria é superior à Receita arrecadada. Assim,

percebe-se que grande parte dos investimentos a nível provincial são suportados largamente pelos Recursos

Ordinários do Tesouro. É visível a concentração a nível de arrecadação da Receita na província de Luanda,

mostrando que grande parte do tecido económico está em Luanda, como a maior área de pagamento da

Receita Fiscal Petrolífera, sem prejuízo da larga tendência da carteira de investimentos focada a nível

nacional.

43.A Receita reflecte a arrecadação efectuada pelas repartições fiscais e postos aduaneiros, sob tutela da

Administração Geral Tributária. Também se apresentam as Receitas arrecadadas a nível das Missões

Diplomáticas, que devem ser transferidas para a Conta Única do Tesouro. De forma periódica, o Tesouro

Nacional transfere recursos financeiros para as Missões Diplomáticas, para honrar compromissos com os

fornecedores e prestadores de serviços locais.

Page 20: Relatório de Balanço da Execução do Orçamento 017 Geral do ... · apresentada a Conta Geral do Estado, que acumula o movimento do exercício encerrado”. 02.O documento faz

20 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Receita por Província

Ilustração 6 – Receita por Distribuição Territorial

*Valores em milhões de Kwanzas

Cabinda

Zaire Uíge

Bengo

Luanda Cuanza

Norte Malange Lunda Norte

Lunda Sul Cuanza

Sul

Bié

Moxico Huambo Benguela

Namibe

Huíla

Cunene

Cuando Cubango

245

3 844

3 250

279

1 187 362 1 029

621

139

361

257 1 225

152

7 192 2 489

3 788

1 899

785 341

- 200

200 1.000

1.000 2.000

2.000 3.000

3.000 10.000

10.000

Page 21: Relatório de Balanço da Execução do Orçamento 017 Geral do ... · apresentada a Conta Geral do Estado, que acumula o movimento do exercício encerrado”. 02.O documento faz

21 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Despesa por Província

Ilustração 7 – Despesa por Distribuição Territorial

44. O quadro abaixo representa a execução do orçamento para aqueles projectos e programas com maior nível

de execução em Investimento Público e actividades realizadas, de acordo com os objectivos de cada Sector,

sendo Águas, Energia, Habitação, Construção de Infraestruturas, Projectos de Fomento ao Sector Económico,

e Educação.

*Valores em milhões de Kwanzas

Cabinda

Zaire Uíge

Bengo Cuanza

Norte Malange Lunda Norte

Lunda Sul Cuanza

Sul

Bié

Moxico Huambo Benguela

Namibe

Huíla

Cunene

Cuando Cubango

16 073

22 114

18 928

29 250

15 352 19 360 19 668

12 425

27 421

22 340

19 873 15 184

38 525

48 669 43 819

24 698

16 997

140 673 Luanda

- 7.000

7.000 10.000

10.000 12.000

12.000 16.000

16.000 25.000

25.000

Page 22: Relatório de Balanço da Execução do Orçamento 017 Geral do ... · apresentada a Conta Geral do Estado, que acumula o movimento do exercício encerrado”. 02.O documento faz

22 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Quadro 14 – Projectos/Actividades em Execução Expressiva até o III Trimestre 2017 (Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O Projecto/Actividade Valor

Execução

Valor

Liquidado Exec.%

1 Abastecimento Logístico-Bens Diversos 2.002.000 2.000.832 100%

2 Administração De Participações Em Instituições Internacionais 1.564.857 1.564.852 100%

3 Apoio Financeiro Aos Clubes Participantes No Afro Taças 9.750 9.750 100%

4 Aquisição De 1000 Mini Autocarros/Mintrans 7.430.884 7.411.823 100%

5 Camarização Da Cidade De Luanda (Inter-Burgo)/Minint 1.674.905 1.674.887 100%

6 Comissão Multissectorial P/ Actu. Plano Prov. De Limp. Urb. De Luanda 39.179 39.179 100%

7 Construção Apet. Escritorios Da Assembleia Nacional Luanda 2.650.228 2.650.199 100%

8 Construção Do Arquivo Histórico Angola 2.735.482 2.735.482 100%

9 Construção E Apetrechamento Da Delegação Aduaneira Da Grupagem Em Luanda 60.313 60.313 100%

10 Construção E Apetrechamento Do Aeroporto Do Luau 4.535.202 4.535.202 100%

11 Construção Infraestruturas Externas Centralidade Da Quilemba-Lubango 40.443 40.443 100%

12 Construção Navio Investigação Baía Farta Luanda 2.000.000 2.000.000 100%

13 Elaboração Da Estrategia Mgm 2050 6.120 6.120 100%

14 Estudos E Reabilitação En-120/215, Troço:Uíge/Songo/Lucunga/Bembe. 2.308.227 2.308.227 100%

15 Estudos Reabilitação En120,Mbanza Congo/Madimba/Lucunga/Zaire 1.959.544 1.959.514 100%

16 Massificação E Desenv. Do Basquetebol 95.000 95.000 100%

17 Massificação E Desenvol. De Desportos Motorizados 5.000 5.000 100%

18 Massificação E Desenvolv. Da Natação 7.000 7.000 100%

19 Massificação E Desenvolv. Hóquei Patins 10.000 10.000 100%

20 Operacionalização Do Cartão Social - Kikuia/Bié 127.500 127.054 100%

21 Operacionalização Do Cartão Social-Kikuia/Cuanza Sul 127.500 127.500 100%

22 Programa De Apoio Às Famílias Vulneraveis (Cartão Kikuia) 170.000 170.000 100%

23 Programa De Promoção Do Comércio Rural 64.812 64.812 100%

24 Reab. Modernização De 2 Sedes Das Cpe'S /Cne 3.422.845 3.421.505 100%

25 Reab.Exp.Redes Mt/Bt-Benguela Huambo Bié(Parte1-Huambo Caala) 852.000 851.308 100%

26 Reabilitação Da Estrada Cuimba/Mbanza Congo+Aces. Posto Front. Buela/Mincons 284.280 284.280 100%

27 Reabilitação Da Pista Do Aeroporto Do Dundo 4.999.821 4.999.821 100%

28 Reabilitação E Apetrechamento Da Escola Secundária Mutu Ya Kevela/Med 415.490 415.490 100%

29 Recenseamento, Recrutamento E Mobilizações Militar 36.796 36.796 100%

30 Reuniões Bi E Multilaterais Do Minden 37.492 37.492 100%

31 Revisão Capital Das Centrais Térmicas - Nível Nacional 615.215 615.204 100%

32 Serviço De Ensino E Formação Para O Pessoal Docente E Não Docente 1.572 1.572 100%

33 Acções De Marketing, Comunicação E Publicidade 2.908.578 2.870.959 99%

34 Aquisição De Medicamentos Essenciais Para Rede De Atenção Primaria 1.361.087 1.340.837 99%

35 Fornecimento De 100 Locomotivas Ge C30-Aci 17.911.019 17.820.851 99%

36 Reabilitação Estação Tratamento Água(Eta)Luanda-Sudeste 1.161.234 1.147.137 99%

37 Reabilitação Sistema De Abastecimento De Água Porto Amboim -1ª Fase 1.510.851 1.494.939 99%

38 Requalificação Sambizanga Infraestruturas Zonas 2a-Pacote A+B Luanda/Mincons 1.142.901 1.135.319 99%

39 Compras Agrupadas De Medicamentos Para A Rede Terciária 4.341.386 4.256.489 98%

40 Const.Sist.Adução Dist.Eta Quilonga Grand.Sist.Dist.Associado/Minea 11.509.003 11.295.254 98%

41 Construção Casas Sociais Cabinda 12.000 Fog. Real. Pop. Afe. Val. Enc. Tchizo Fs1 3.466.629 3.412.271 98%

42 Const.Centros Formação Prof. Dos Caminhos De Ferro De Angola/Mintrans 3.125.849 3.021.887 97%

43 Electrificação E Ligações Domiciliares Da Cidade De Luanda - Lcc 12.698.437 12.334.570 97%

44 Pacote Logistico-Alimentação 29.670.000 28.750.000 97%

45 Preparação Realização De Eleições 90.809.312 87.703.366 97%

Fonte: MINFIN

Quadro 14 Projectos/Actividades em Execução Expressiva no OGE 2017

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23 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

2.7.O Balanço Financeiro

45.O Balanço Financeiro, Quadro 15, representa os totais do período em análise das Receitas e Despesas

Orçamentais, aquelas de natureza extra-orçamentais, conjugando com os saldos em espécie provenientes do

exercício anterior e que transferem para os períodos futuros, criando assim condições para o apuramento no

período em análise do saldo financeiro positivo ou negativo.

46.Os saldos apresentados dos fluxos financeiros (i.e disponibilidades) apresentam variações positivas ou

negativas, sendo que o saldo do período anterior apresentado no Balanço Financeiro na linha “número de

ordem 9”, difere do Saldo final do período anterior, devido as operações de regularização e registo nos meses

de competência como:

Operações de linhas de créditos e desembolsos de pagamento das Despesas;

Efectivação e finalização de pagamento de salários impactando os meses de referências, ou seja,

meses passados;

Registos da Emissão das obrigações e bilhetes do tesouro, bem como o registo do Juros e

Amortização resultado do financiamento via esses instrumentos;

Operações de entrada da Receita via contas dedicadas/escrow); e

Acerto dos Saldos Bancários após reconciliações bancárias com os bancos internos e externos.

47.As diferenças apresentadas nos relatórios trimestrais, resultado das operações acima arroladas, são

conciliadas em sede da elaboração da Conta Geral do Estado, sendo que o Saldo do Exercício Anterior é igual

ao Saldo Inicial do Exercício Corrente. Quer dizer que essas diferenças anulam-se nos fechos dos Exercícios.

Quadro 15 – Balanço Financeiro (Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O Receitas Var.%

Despesas Var.%

2017 2016 Homóloga 2017 2016 Homóloga

1 Orçamentais 3.837.317 2.664.709 44% Orçamentais 3.531.858 3.229.603 9%

2 Correntes 2.363.192 1.759.871 34% Correntes 2.025.698 2.036.584 -1% 3 Capital 1.474.125 904.838 63% Capital 1.506.160 1.193.019 26%

4 Extra Orçamentais 4.007.215 4.075.403 -2% Extra Orçamentais 2.784.461 3.733.824 -25%

5 Activos a Realizar-Ex. Anter 0 0 0% Activos a Realizar-Ex. Actual 32.659 114.282 -71%

6 Passivos a Pagar – Ex. Actual 2.978.329 1.917.342 55% Passivos a Pagar – Ex. Ant. 1.379.837 1.268.175 9%

7 Interferências Activas 893.695 2.026.228 -56% Interferências Passivas 806.911 1.932.644 -58% 8 Mutações Activas 135.192 131.833 3% Mutações Passivas 565.054 418.723 35%

9 Disponibilidades – Ex. Ant. 3.975.769 3.680.001 8% Disponibilidades – Ex. Actual 5.503.982 3.456.686 59%

10 Em Moeda Nacional 1.981.660 2.169.097 -9% Em Moeda Nacional 2.425.309 1.926.419 26% 11 Em Moeda Estrangeira 1.994.109 1.510.904 32% Em Moeda Estrangeira 3.078.673 1.530.268 101%

12 Total 11.820.301 10.420.113 13% Total 11.820.301 10.420.113 13%

Fonte: MINFIN

Quadro 15 Balanço Financeiro

48.As Receitas Extra-Orçamentais realizadas no III Trimestre foram na ordem dos Kz 4.007.215 milhões.

49.O valor dos passivos a Pagar do exercício actual de Kz 2.978.329 milhões, agrega também o potencial valor

dos Restos a Pagar de 2014, 2015 e 2016, para efeitos de regularização dentro da estratégia de pagamento

dos Atrasados a decorrer no Exercício de 2017.

50.As Interferências Activas realizaram-se em Kz 893.695 milhões, caracterizada pelas operações em

antecipação das Receitas Orçamentais, e ainda a execução da Receita deduzida para a escrituração financeira

Page 24: Relatório de Balanço da Execução do Orçamento 017 Geral do ... · apresentada a Conta Geral do Estado, que acumula o movimento do exercício encerrado”. 02.O documento faz

24 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

dos fluxos reais. Em síntese, o que o Balanço Financeiro procura demonstrar, é o Resultado Financeiro do

Exercício, ou seja, o fluxo líquido da movimentação dos recursos financeiros do exercício anterior para o

actual, bem como a dívida flutuante, uma vez que afecta os fluxos de tesouraria, que para o III Trimestre

obteve um Saldo Positivo no valor de Kz 1.528.213 milhões.

Quadro 16 – Resultado Financeiro (Valores em Milhões de Kwanzas)

N/O ESPECIFICAÇÃO VALOR

1 Saldo das Disponibilidades (Período Anterior) 3.975.769

2 (+) Receitas Orçamentais (Corrente e Capital) 3.837.317

3 (- ) Despesas Orçamentais(Corrente e Capital) 3.531.858 4 (+) Aumento dos Passivos 1.598.492

5 (-) Aumento do Activo 32.659

6 (+) Saldo do Movimento dos Fundos Próprios Débito 893.695 7 (-) Saldo dos Movimentos dos Fundos Próprios Credito 806.911

8 (+) Saldos das Mutações Activas 135.192

8 (-) Saldo das Mutações Passivas 565.055 9 (=) Saldo das Disponibilidades (do Exerc em Analise) 5.503.982

10 Resultado Financeiro do Período 1.528.213

Fonte: MINFIN

Quadro 16 - Fluxo Financeiro/Saldo Financeiro

2.8.Transacções com a Sonangol/Companhias - Receita Petrolífera

51.Como apresentado no Quadro 17, no III Trimestre as exportações de petróleo registaram um total de 152,4

milhões de BBls, e uma produção média diária na ordem dos 1,6 milhões Bbls. Em relação a variável preço

do petróleo, houve um preço médio para o período em análise de U$D 48,00/Bbls, uma variação positiva de

9% em relação ao III Trimestre de 2016, em que registou um preço médio do petróleo de U$D 44,00/Bbls.

52.Com isso, o valor declarado pela Sonangol Concessionária para o período em análise foi de Kz 299.229

milhões. O valor declarado é escriturado no SIGFE como uma Receita na Óptica do Compromisso, que por

sua vez é regularizado à medida que fluírem aos cofres do Estado os recursos financeiros provenientes das

Receitas Fiscais petrolíferas pagas pela Sonangol Concessionária, bem como os Carregamentos de Petróleo

ilíquido conducentes ao serviço da Dívida Externa.

53. Ainda no Quadro 17, é apresentado o comportamento da Receita Declarada pelas Companhias, na função de

operadoras, declarando como um valor de Kz 140.493 milhões para o período em análise, sendo regularizado

na forma de Imposto de Produção de Petróleo e outros encargos similares.

Quadro 17 – Transacções na Produção Petrolífera (Valores em AKZ)

N/O Descrição III T 2017 II T 2016 Var.%

Julho Agosto Setembro Total Total IIIT17 vsIII16

1 Exportação (Bbls) 50.382.253 50.321.695 51.735.424 152.439.372 161.540.699 -6% 2 Produção diária 1.679.408 1.623.280 1.668.885 1.657.191 1.755.477 -6%

3 Preço Médio 46 48 51 48 44 9%

4 Receita Declarada – Sonangol Julho Agosto Setembro Total Total

5 Concessionária Nacional 100% 73.713.453.478 113.787.783.306 111.728.102.955 299.229.339.739 249.902.749.820 20% 6 Concessionária Nacional (93%) 68.446.913.431 106.108.583.191 103.810.814.957 278.366.311.579 232.025.516.302 20%

7 Despesas Concessionária. até (7%) 5.266.540.047 7.679.200.115 7.917.287.998 20.863.028.160 17.877.233.518 17%

8 Receita Declarada – Companhias Julho Agosto Setembro Total Total

9 Total Companhias 53.815.297.555 41.220.738.859 45.457.012.814 140.493.049.228 119.781.117.950 17%

10 Sonangol EP 5.675.238.868 5.172.721.636 5.669.422.394 16.517.382.899 9.178.295.317 80% 11 Outras 47.985.736.436 35.147.479.153 39.273.145.673 122.406.361.262 110.602.822.633 11%

12 Sanha Gás 154.322.250 900.538.070 514.444.748 1.569.305.068 0 n/a

Fonte: MINFIN

Quadro 17 - Transacções na Produção Petrolífera

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25 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

54.Face à complexidade do sector, a indústria é rigorosa na classificação dos custos associados às operações,

pelo que usualmente, categoriza-os em função das fases do projecto de investimento. A Lei n.º 13/04, de 24

de Dezembro, define o Petróleo para recuperação de custo (Cost Oil) como sendo “ a parte do petróleo

produzido e arrecadado das áreas de desenvolvimento necessário para recuperar as despesas de Pesquisa,

Desenvolvimento, Produção e Administração e Serviços.” Na prática, o petróleo para recuperação de custos

(Cost Oil), característico nos Contractos de Partilha de Produção (CPP), aglutina vários tipos de custos,

designadamente, (i) custos de pesquisa, (ii) custos de desenvolvimento, (iii) custos de produção e (iv) custos

de administração e serviços. Afigura-se necessário realçar que cada tipo de custo, obedece a metodologia

própria de recuperação, conforme estabelecido nas regras contratuais.

Quadro 18 – Custos Recuperáveis por Companhias/Cost Oil (Valores em Milhões de Kz)

N/O Companhia Vendas Custos Recuperaveis Petróleo Lucro Imposto RP

1 Angola Block 14 B. V. 8.301 7.110 1.191 596

2 BP 89.548 65.394 24.154 12.077

3 BP Angola BV 19.787 18.823 964 482

4 BP Beta 5.260 5.004 256 128

5 Cabgoc 94.211 11.683 3.018 3.555

6 ENI 106.686 67.170 17.547 9.573

7 Esso 135.481 95.849 39.632 19.816

8 Force Petroleum 186 162 24 7

9 KOTOIL S.A 562 549 14 4

10 PlusPetrol 572 498 75 37

11 Prodoil, SA 480 - - -

12 Somoil 2.974 2.353 621 210

13 Sonangol EP 80.377 - - 277

14 Sonangol P&P 100.904 66.329 34.574 10.372

15 SSI 80.768 58.628 22.140 11.069

16 Statoil 75.362 61.993 13.369 6.685

17 Statoil Dezassete AS 34.249 26.888 7.360 3.680

18 Total 95.110 72.847 35.805 18.092

19 Total E&P Angola (Bloco 40) Ltd 33.662 - - -

20 Total Exploration M'Bridge 15.222 10.535 4.687 2.343

21 Total 979.702 571.815 205.431 99.003

Fonte: MINFIN

Quadro 18 – Cost Oil/Companhias Petroliferas

Quadro 19 – Custos Recuperáveis por Bloco Operador/Cost Oil (Valores em Milhões de Kz)

N/O Bloco Vendas Custos Recuperaveis Petróleo Lucro Imposto RP

1 0 A Cabinda 144.374 - - -

2 0 B Nemba 57.602 - - 3.310

3 02/05 1.602 1.095 27 8

4 03/05 15.888 12.222 3.667 1.478

5 03/05A 1.228 722 506 224

6 14 37.269 30.155 7.114 3.211

7 14 K/A-IMI 6.065 4.955 1.109 472

8 15 129.093 102.105 26.988 13.494

9 15/06 104.633 80.140 24.493 9.840

10 17 321.038 226.230 94.808 47.404

11 18 58.949 47.614 11.335 5.668

12 31 100.971 65.706 35.264 13.819

13 FS-FST - - - 24

14 Zona Sul Terrestre Cabinda 990 871 120 51

15 Total 979.702 571.815 205.431 99.003

Fonte: MINFIN

Quadro 19 – Cost Oil/Blocos Operadores

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26 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

2.9. O Balanço Patrimonial

55.Esta demonstração financeira, Quadro 20, apresenta o Activo e o Passivo Líquido, as contas de Ordem Activa

e Passiva, sendo a única peça contabilística que representa uma posição estática “fotografia” de todo o

património, diferente das outras que têm uma característica dinâmica em função dos fluxos e movimentação

financeira do período.

Quadro 20 – Balanço Patrimonial (Valores em milhões de Kwanzas)

N/O ACTIVO 2017 2016 Var. %

PASSIVO 2017 2016 Var. %

Homóloga Homóloga

1 Activo Circulante 7.624.982 5.053.861 51% Passivo Circulante 3.950.730 2.136.315 85%

2 Disponível 5.503.982 3.483.608 58% Depósitos Exigíveis 23.821 18.375 30%

3 Disponível no País 2.425.309 1.932.730 25% Obrigações em circulação 3.351.729 1.539.461 118%

4 Moeda Nacional 1.413.369 814.244 74% Obrigações a Pagar 1.660.761 647.516 156%

5 Moeda Estrangeira 1.011.940 1.118.486 -10% Fornecedores de Bens e Serviços 1.101.223 647.516 70%

6 Disponível no Exterior 3.078.673 1.550.878 99% Pessoal e Contrib. Empr. a Recolher 51.940 73.114 -29%

7 Moeda Estrangeira 3.078.673 1.550.878 99% Dívida Pública em Proc.de Pag. 6.446 126.580 -95% 8 Créditos a Receber 2.088.341 1.537.914 36% Outras Obrigações A Pagar 501.152 132.312 279%

9 Outros Act. Circulantes 32.659 32.339 1% Operações de Crédito 1.690.965 891.944 90%

10 Realizável a Longo Prazo 691.494 895.748 -23% Divida Interna 1.673.971 878.024 91% 11 Instit. e Agentes Devedores 324.361 895.748 -64% Divida Externa 16.994 13.920 22%

12 Activo Permanente 9.034.415 9.221.976 -2% Subsídios e Transf.a Conceder 134.753 82.601 63%

13 Investimento Financeiros 1.257.549 484.657 159% Outros Passivos Circulantes 17.922 930 1827% 14 Imobilizado 7.776.866 8.737.319 -11% Instituições e Agentes Devedores 122.418 122.418 0%

15 Bens Móveis 1.281.467 1.694.664 -24% Dívidas de Exercício Anteriores 300.087 372.530 -19% 16 Bens Imóveis 6.493.158 7.025.462 -8% Exigível a Longo Prazo 11.722.924 7.208.597 63%

17 Activos Intangíveis 2.241 17.193 -87% Dívida Interna 6.451.393 3.124.957 106%

18 Depreciações e Amort. Dívida Externa 4.474.902 3.077.719 45% 19 Obrigações com o PNUH 362.624 566.878 -36%

20 Dívidas Venc. Antec. ao Ano Ant. 434.005 439.043 -1%

21 Património Líquido 1.677.237 5.826.673 -71%

22 Total do Activo 17.350.891 15.171.585 14% Saldo Patrimonial 1.677.237 5.826.673 -71%

23 Outras Cont. de Ord. Activa 178.923 178.923 0% Total do Passivo 17.350.891 15.171.585 14%

24 Outras Contas de Ordem Passiva 178.923 178.923 0%

25 Total Geral 17.529.814 15.350.508 14% Total Geral 17.529.814 15.350.508 14%

Fonte: MINFIN

Quadro 20 Balanço Patrimonial

56.O Disponível, de Kz 5.503.982 milhões, é formado pelas disponibilidades existentes no País, e no Exterior.

Devemos realçar, que a mesma natureza incorpora o valor respeitante aos Fundos de Reserva, isto é, a Receita

Estratégica para as Infra-estruturas de Base e, a Receita resultante do Diferencial do Preço do Petróleo, bem

como os saldos resultantes dos Carregamentos de Petróleo, a título da Receita Dedicada ao serviço da Dívida

Externa.

Quadro 21 – Saldos das Contas Dedicadas ao Serviço da Dívida Externa (Valores em milhões de U$D)

N/O Linha Crédito I Trim II Trim III Trim I Trim II Trim III Trim

2016 2016 2016 2017 2017 2017

1 Brasil 637 500 396 51 131 4 2 China 496 555 1.662 435 1.960 1.120

3 LR Finance 4 4 2 - - 0,3

Fonte: MINFIN

Quadro 21 - Saldo das Contas Dedicadas ao Serviço da Dívida Externa

57.O Quadro 22, representa o comportamento do Fundo de Reserva, constituído pelo REPIB – Reserva

Estratégia para as Infraestruturas de Base, e o movimento da conta Diferencial do Preço do Petróleo em

relação ao Preço de referência do OGE.

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27 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Quadro 22 – Evolução do Fundo de Reserva

(Valores em milhões de U$D)

N/O Descrição 2015 2015 2015 2016 2016 2016 2017 2017 2017

IIT IIIT IVT IT IIT IIIT IT IIT IIIT

1 Fluxos/Flows

2 Compromisso 1.456 798 135 -258 -258 -258 -258 -258 -258

3 REPIB 297 234 41 50 50 50 50 50 50 4 Diferencial de Preço de Petróleo 1.158 564 94 -308 -308 -308 -308 -308 -308

5 Fluxos de Caixa 102 7 -514 -585 - -809 -1.620 -203 -180

6 REPIB 102 7 0 - - - - - -

7 Entradas 102 7 0 - - - - - -

8 Utilizações - - - - - -8 -94 -203 -180 9 Diferencial de Preço de Petróleo - - -514 -585 - -801 -1.526 - -

10 Diferencial - - - - - - - -

11 REPIB -195 -227 -41 -50 -50 -50 -50 50 50 12 Diferencial de Preço de Petróleo -1.158 -564 -608 -277 -308 -308 -308 -308 -308

13 Saldos /Stocks

14 Fluxos de Caixa 14.410 14.418 13.904 13.319 13.319 12.503 10.977 10.571 10.211

15 REPIB 10.985 10.992 10.993 10.993 10.993 10.977 10.977 10.571 10.211

16 Saldo 3.167 3.174 3.175 3.175 3.175 3.167 3.073 2.870 2.690

17 Utilizações 7.818 7.818 7.818 7.818 7.818 7.810 7.904 7.701 7.521

18 Diferencial de Preço de Petróleo 3.426 3.426 2.911 2.326 2.326 1.526 - - -

Fonte: MINFIN

Quadro 22 Evolução do Fundo de Reserva

58.Durante o III Trimestre, não houve qualquer fluxo de Entrada nos Fundos de Reserva, sendo que tiveram

utilizações no valor de USD 180 milhões para financiamento dos Projectos de Investimentos Públicos a nível

provincial. Com isso, o saldo do Fundo de Reserva para o REPIB encontra-se em U$D 2.690 milhões, até ao

final do III Trimestre de 2017, uma vez que o Diferencial foi utilizado para regularização dos Atrasados.

59.Os Créditos a Receber, referem-se à posição da Dívida Fiscal Petrolífera, a ser actualizada devido o

comportamento intemporal do sector petrolífero, no momento da definição final do Preço de Referência

Fiscal. Também nesta rubrica, encontra-se registada a Dívida Fiscal não Petrolífera, actualizada pela

Administração Geral Tributária na medida dos pagamentos e regularização dos diversos Contribuintes.

60. Os Investimentos de Natureza financeira, representam os recursos transferidos para o Banco Africano de

Desenvolvimento, para subscrição de Acções do Estado Angolano nesta instituição, bem como os

pagamentos para bonificações da responsabilidade do Programa Angola Investe.

61.Os passivos em fornecedores estão no valor de Kz 1.101.223 milhões, representam as dívidas flutuantes no

Exercício de 2014, 2015, 2016 e III Trimestre de 2017, considerando as Despesas Liquidadas e não pagas,

no processo convencional da execução da Despesa, criando assim a responsabilidade do Estado com o

prestador de serviços ou fornecedores de bens.

Quadro 23 – Posição dos Atrasados no III Trimestre 2017

(Valores em milhões de Kwanzas)

Fonte: MINFIN

Quadro 23 Posição dos Atrasados no III Trimestre 2017

N/O Categoria Económica da Despesa Despesa a

Pagar

Part.

%

1 Bens E Serviços 130.978 18%

2 Despesa de Capital 465.949 63% 3 Outras Transferências 45.268 6%

4 Pessoal 57.808 8%

5 Subsídios a Preço 31.988 4% 6 Subsídios Operacionais 5.381 1%

7 Total 737.371 100%

Bens E

Serviços; 18%

Despesa de

Capital; 63%

Outras

Transferências

; 6%

Pessoal; 8%

Subsidios a

Preço; 4%

Subsidios

Operacionais;

1%

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28 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

62. O valor de Kz 737.371 milhões considera também o esforço de Tesouraria necessário para o processo de

regularização dos Atrasados, ou seja, pagamentos pendentes com mais de 90 dias, pela execução

convencional do orçamento de 2017.

3. As Operações da Dívida Interna e Externa

3.1.As Emissões da Dívida Interna e Externa

63.A Dívida Interna Titulada compreende os Bilhetes do Tesouro (BT), e as Obrigações do Tesouro em Moeda

Nacional (OT MN) e as Obrigações do Tesouro em Moeda Externa (OT ME). Para os Bilhetes do Tesouro

realizaram-se emissões ao longo deste período em cerca de Kz 506,41 mil milhões, distribuídos pelas

maturidades de 91, 182 e 364 dias que corresponderam aos montantes de Kz 138,28 mil milhões (27%), Kz

145,50 milhões (29%) e Kz 222,63 mil milhões (44%) respectivamente. No que concerne as Obrigações do

Tesouro, as emissões realizadas ascenderam a Kz 374,33 mil milhões, distribuídos pelas maturidades de 2,

3, 4, 5, 6, 7, 8 e 10 anos, que corresponderam aos montantes de Kz 5,75 mil milhões (2%), Kz 152,83 mil

milhões (41%), Kz 18,08 mil milhões (5%), Kz 9,27 mil milhões (2%), Kz 158,11 mil milhões (42%), Kz

7,20 mil milhões (2%) e Kz 4,80 mil milhões (1%) respectivamente.

64.Relativamente aos Contratos de Mútuo, executaram-se desembolsos na ordem de Kz 10,01 mil milhões

contra Kz 8,56 mil milhões programados, representando um grau de execução de 117% em relação ao

programado.

3.2.O Serviço da Dívida em Títulos e Obrigações do Tesouro

65.O serviço da dívida interna programado no IIIº Trimestre corresponde a Kz 577,42 mil milhões, dos quais

cerca de Kz 380,60 mil milhões referente ao pagamento de principal e juros dos Bilhetes do Tesouro e Kz

181,06 mil milhões decorrem do pagamento de principal e juros de Obrigações do Tesouro e Kz 15,76 mil

milhões referem-se aos Contratos de mútuo.

Ilustração 8 – Serviço da Dívida Interna

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29 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

3.3.A Dívida Externa e os Desembolsos

66.No período em análise, registou-se a entrada em vigor de (1) acordo de financiamento externo com um valor

total financiado em USD, o equivalente a Kz 3,18 mil milhões, com destaque para o financimento com o

Banco LEUMI (Israel) que deverá financiar os projectos que se seguem:

Quadro 24 – Acordos de Financiamento III T 2017

(Valores em milhões de U$D)

Fonte: MINFIN

Quadro 24 Acordo de Financiamento por Projectos III T 2017

Ilustração 9 – Desembolsos Programado vs Executados

67.No que concerne a execução dos desembolsos, o Debt Management Financing Analysis System (DMFAS)

apresentou um volume de desembolsos na ordem de Kz 100, 41 mil milhões (USD 0,61 mil milhões) que

representa cerca de 28% do valor programado no PAE 2017 e 430% acima do previsto para o Plano de Caixa

(PC) do III Trimestre conforme ilustra o gráfico acima que demonstra o comportamento dos desembolsos

efectivos executados versus programados para o período em apreço, destaque para o mês de Agosto com um

montante total de Kz 43,74 mil milhões.

3.4.O Serviço da Dívida Externa

68. No âmbito do serviço da dívida externa, as amortizações executadas até o mês de Setembro cifravam-se em,

Kz 209,75 mil milhões, correspondente a cerca de 90% do projectado no PAE 2017 e 95% do programado

no Plano de Caixa. No que concerne ao pagamento de juros e comissões, foram pagos cerca de Kz 68,39 mil

milhões com um grau de execução de 139% em relação ao projectado no PAE 2017 e 113% do programado

no Plano de Caixa para o trimestre.

3.5.O Stock da Dívida Interna e Externa

N/O Rótulos de Linha Valor Contrato Valor Financiado

1 Ministério da Agricultura 9.834.770 1.606.276

Electrificação no Projecto Agrícola - Malange 9.834.770 1.606.276

2 Ministério das Pescas 14.720.805 2.404.294

Centro de Larvicultura - Cuando Cubango 14.720.805 2.404.294

3 Ministério da Energia e Águas 93.259.908 15.237.793

62 Sistemas de Abastecimento de Água - Cuando Cubango/Malange 93.259.908 15.237.793

4 Total Geral 117.815.483 19.248.363

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30 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

69.Em Setembro de 2017, o stock da dívida governamental posicionou-se em torno de Kz 11.997,78 mil milhões,

apresentando um stock de dívida interna de Kz 5.656,52 mil milhões e um stock de dívida externa de Kz

6.341 mil milhões

70.Importa salientar que a participação da dívida de curto prazo no stock da dívida governamental, foi de cerca

de Kz 1.199,43 mil milhões, representando apenas 10% do stock da dívida. No médio e longo prazo, o stock

da dívida posicionou-se em cerca de Kz 10.798,35 mil milhões que corresponde à 90% do total.

4. O Resultado Patrimonial no III Trimestre 2017

71.O Resultado Patrimonial no III Trimestre, apresenta-se negativo em Kz 189.802 milhões conforme o Quadro

25, reflectindo sempre o saldo orçamental e o resultado do desempenho das interferências e mutações

patrimoniais. O referido resultado, reflecte apenas o apuramento efectuado no período em análise, sendo que

no final do Exercício de 2017, apura-se o Saldo Acumulado Patrimonial Líquido do Estado.

72.É pertinente mencionar que, o apuramento do Resultado do Período via execução Orçamental e Extra-

Orçamental, é caracterizado pela diferença da execução Orçamental por tratar de fluxos de carácter

financeiro, e a Extra-Orçamental de carácter económico/sustentabilidade.

Quadro 25 – Resultado no III Trimestre 2017

(Valores em milhões de Kwanzas)

N/O Especificação IIIT2017 IIIT2016 Var%

Homol 1 Receitas Orçamentais (Correntes e Capital) 1 809 288 1 445 265 25%

2 (-) Despesas Orçamentais (Correntes e Capital) 1 102 801 1 144 887 -4%

3 Resultado Orçamental (Déficit) 706 487 300 378 135%

4 (+) Mutações Patrimoniais Activas Orçamentais 153 044 325 417 -53%

5 (-) Mutações Patrimoniais Passivas Orçamentais 1 584 740 1 247 914 27% 6 (+) Interferências Activas Orçamentais 272 017 661 003 -59%

7 (-) Interferências Passivas Orçamentais 302 469 740 444 -59%

8 (+) Interferências Activas Extra Orçamentais 94 820 361 26166% 9 (-) Interferências Passivas Extra Orçamentais 0 299 -100%

10 (+) Mutações Patrimoniais Activas Exra Orçamentais 471 400 26 891 1653%

11 (-) Mutações Patrimoniais Passivas Extra Orçamentais 361 13 100%

12 (=) Resultado Patrimonial do Exercício -189 802 -674 616 -72%

Fonte: MINFIN

Quadro 25 - Resultado no III Trimestre de 2017

5. O Fluxo Financeiro dos Fundos Autónomos

73.O Quadro 26, apresenta os fluxos de entradas e saídas efectuadas durante o período em análise, pelos fundos

mais expressivos que recebem dotações do OGE, e são caracterizados pela própria autonomia administrativa,

financeira e patrimonial.

74.É ponto assente que a dinâmica contabilística apresentada pelos fundos requer a validação e certificação dos

saldos pelos auditores externos para a consolidação das suas contas e a circularização com parceiros que não

se cinge apenas a entes públicos e cuja contabilidade não obedecem exclusivamente aos prazos dos relatórios

trimestrais elaborados, colocando em causa o cumprimento do exigido no nº 3 do Artº 63º da Lei 15/10.

75.As diferenças apresentadas nos relatórios trimestrais, em relação aos saldos entre os períodos para os fundos,

são conciliadas em sede da elaboração da Conta Geral do Estado, sendo que o Saldo do Exercício Anterior é

igual ao Saldo Inicial do Exercício Corrente.

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31 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Quadro 26 – Fluxo Financeiro dos Fundos Autónomos

(Valores em milhões de Kwanzas)

N/O Instituições Saldo Inicial

III T 2017

Fluxos em

Entradas

Fluxos em

Saídas

Saldo Final

IIIT 2017

1 Fundo de Garantia de Crédito 25.421 250 476 25.195

2 Fundo Soberano de Angola 615.939 1.351 3.433 613847 3 Caixa de Segurança Social/FAA 5.786 36.240 33.676 8.350

4 FADA 40 125 112 53

5 Fundo Nacional de Desenvolvimento 266.541 5.419 2.961 268.999

6 Caixa de Protecção Social MININT 170.405 9.233 10.832 168.806 7 Fundo Activo de Capital de Risco Angolano 3.619 173 1.034 2.758

8 Total 1.087.711 52.666 52.412 1.088.18

Fonte: Fundos/Caixas

Quadro 26 – Fluxos dos Fundos/Caixas

76.O Fundo de Garantia de Crédito, continua a prosseguir com os seus objectivos e finalidade, plasmado no

Decreto Presidencial n.º197/15, de 16 de Outubro, onde no I Trimestre de 2017 obteve pedidos de emissão

de garantias em diferentes sectores de actividade para (i) Agricultura; (ii) Indústria Transformadora; e (iii)

Serviços de Apoio Produtivo; e Matérias de Construção.

77.No Trimestre em referência o FGC recebeu 27 pedidos de emissão de garantias, tendo aprovado 9 novas

garantias, para o sector da Agricultura, Indústria Transformadora e serviço de apoio produtivo, e foram

efectuadas visitas de acompanhamento a diversas províncias como Bengo, Benguela Cuanza Sul, Luanda e

Uíge.

78.O FGC tem até ao III Trimestre de 2017, uma carteira de garantias para financiamentos em Kz 101.601

milhões num total de 408 garantias emitidas, onde 322 financiamentos já foram totalmente ou parcialmente

desembolsados. Em termos de Receitas o FGC obteve um fluxo de entradas no valor de Kz 250 milhões,

sendo em rendimentos com património próprio, ou seja, Juros sobre Bilhetes do Tesouro e Depósitos

Bancários, Comissões de Garantias e Rendas de Imoveis Próprios. Este fluxo de entradas, permitiu honrar

compromissos na ordem dos Kz 476 milhões com Despesas com Pessoal, e Despesas diversas para o bom

funcionamento da instituição, bem como a valorização do capital humano.

79.O Fundo Soberano de Angola continua a desenvolver a estratégia de investimento decretada pelo Executivo

para a rentabilização do capital atribuído pelo Estado no longo prazo. Até ao III Trimestre o seu Activo

totaliza Kz 835.230 mil milhões, o seu Passivo totaliza de Kz 16 mil milhões e os seus fundos próprios

totalizam o valor de Kz 816.835 mil milhões.

80.Abaixo apresenta-se a evolução da carteira total do FSDEA, nos últimos 3 meses, bem como a localização

dessas carteiras.

833 729

830 124

831 425

Jul Ago Set

Outros Países

18%

China

1% França

2%

Alemanha

2%

EUA

29%

África

Subsariana

48%

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32 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Ilustração 10 – Evolução e Localização da Carteira do FSDEA

81.Uma vez que o FSDEA, possui grande parte dos investimentos em diversas áreas, abaixo apresenta-se a

composição por duração e sector de aplicação no sentido de rentabilizar os activos.

Ilustração 11 – Composição por Duração e Sector de Aplicação

82.Sendo que o FSDEA tem parte dos seus activos aplicados em renda fixa, abaixo a classificação do Risco

pelas Agencias MOODYS e S&P´s, bem como os riscos dos investimentos líquidos.

Ilustração 12 – Classificação de Risco dos Activos

83.A Caixa de Segurança Social das FAA, continua a centrar as suas actividades consignadas em:

Aprimorar a metodologia de cobrança das contribuições;

Continuar a trabalhar no processo de transformação da Caixa de Segurança em instituto público;

Implementar planos de introdução das tecnologias de informação e comunicação;

0-1 ano

0% 1-2 anos

8%

2-3 anos

10%

3-4 anos

26%

4-5 anos

24%

5-8 anos

20%

8-10 anos

12%

Outros

Sectores

7%

Investimentos

Alternativos

46%

Indústria

3%Governo

4%

Consumo

Cíclico

4%

Consumo

não Cíclico

5%

Fundos

6%

Financeiro

25%

4%

20%

23%

20%

16%

6%

1%

10%

1%

9%

24%

22%

12%

5%

0%

27%

AAA AA A BBB BB B CC NR

Aaa Aaa A Baa Ba B Caa NR

Moody´s S&P´s

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33 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Contínua qualificação técnica dos recursos humanos;

Melhorar o controlo e a gestão dos beneficiários do Sistema Social; e

Modernizar o sistema de Segurança Social das Forças Armadas.

84.No III Trimestre de 2017, a Caixa de Segurança Social das FAA obteve uma dotação, que inclui as Receitas

com rendimentos próprios, resultado de algumas aplicações, bem como das Contribuições dos Militares,

totalizando um fluxo de entradas no valor de Kz 36.240 milhões. Com tais recursos, a CSS – FAA, honrou

compromissos na ordem dos Kz 33.676 milhões, distribuídos em Salários, Pensões de Reforma, Despesas

básicas de funcionamento, e Despesas de Investimentos com o intuito de melhorar a vida dos militares.

85.O Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA) é uma instituição financeira não bancária, na

sequência do processo da sua reestruturação e reposicionamento formal, através do Decreto Presidencial

nº133/16, de 9 de Dezembro, após anos desde a sua criação em 20 de Janeiro de 1986.

86.O FADA, é um veículo público de financiamento do sector agrário, parte do Sistema Financeiro Nacional –

é uma Instituição Financeira Não Bancária e a sua natureza e atribuições estão definidas no seu Estatuto

Orgânico. A missão exclusiva do FADA é fazer as finanças agrícolas funcionar para os agricultores, provendo

soluções de financiamento, democratizando e promovendo o acesso ao crédito, assistência técnica e aos

instrumentos de protecção agrícola, estimulando os investimentos agrários, fortalecendo o sector

agropecuário e contribuindo para a aceleração do desenvolvimento equilibrado e sustentável.

87. No III Trimestre de 2017, o FADA obteve entradas no montante de Kz 125 milhões, servindo para honrar

compromissos com fornecedores e salários com o pessoal, resultando num saldo de Kz 53 milhões.

88.O Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND), é uma conta registada no Banco de Desenvolvimento de

Angola, com depósitos de fundos de Tesouro Nacional. Com isso, o Banco de Desenvolvimento de Angola

apresenta as estatísticas e demonstrações financeiras das operações realizadas permitindo apurar recursos

para o FND no valor de Kz 5.419 milhões, que inclui transferências do Tesouro Nacional e remunerações

Líquidas de Comissões, tendo desembolsado crédito activo no valor de Kz 2.961 milhões e finalizando o

trimestre com um saldo de Kz 268.999 milhões.

89.Para o periodo em questão, foram financiados 90 projectos avaliados em Kz 1.393 milhões, dentro do Sector

da Agricultura, Comercio e Serviços, Pescas e Industria, cobrindo 15 províncias, numa perspectiva na criação

de 757 postos de trabalho e gerar Receitas de Kz 3.902 milhões.

90.A Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior, foi criada pelo decreto n º43/08 de 14 de Julho e

tem como objectivo captar e gerir recursos, de forma a garantir o pagamento das prestações da protecção

social obrigatória dos funcionários do regime especial de carreiras do Ministério do Interior, tais como Polícia

Nacional, Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Serviços Penitenciários e Serviço de Migração e

Estrangeiros.

91.No III Trimestre de 2017, a Caixa Social do MININT, obteve Receitas no valor de Kz 9.233 milhões, com a

origem nas diferentes fontes como as Contribuições dos Trabalhadores e Entidade Empregadora, Juros em

Depósitos Bancários e de Financiamentos, e Outros Proveitos, onde tais Receitas permitiram o pagamento

de Kz 10.832 milhões em Despesas Administrativas, Despesas dos benefícios da Protecção Social, e

Despesas de Investimento, para melhoramento da situação social dos trabalhadores.

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34 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

92.O Fundo Activo de Capital de Risco Angolano, FACRA, tem os seus objectivos plasmados nos pontos

seguintes:

O financiamento em capital de risco a MPME nacionais com elevado potencial, conforme definido

pela Lei n.º 30/11 de 13 de Setembro;

O investimento em projectos empresarias em fase de arranque das MPME;

A promoção da viabilidade económica e financeira das MPME e de um espirito empresarial

responsável; e

A garantia de retorno rentável dos capitais públicos investidos, tendo em consideração os critérios de

gestão de aplicação dos investimentos.

93.Até ao III Trimestre de 2017, o FACRA gerou fluxos em entradas no valor de Kz 173 milhões, tendo origem

em Juros de Títulos, e algum reembolsos em investimento aplicados. Já no lado das saídas, o FACRA realizou

pagamento em remunerações dos órgãos sociais, para a comissão de gestão, publicidade e propagada,

consultoria e auditorias no valor de Kz 1.034 milhões, resultando no saldo para o período em análise no valor

de Kz 2.758 milhões, acumulando o saldo do período anterior.

QUADRO EXPLICATIVO DAS CONTAS DE INTERFERÊNCIAS E MUTAÇÕES PATRIMONIAIS ACTIVAS E PASSIVAS

1 INTERFERÊNCIAS ACTIVAS

E PASSIVAS

ORÇAMENTAL

Referem-se as operações de carácter financeiro que envolvem mais de um Órgão

Dependente, tais como as operações das linhas de crédito, nas quais a despesa ou

a receita orçamental está prevista num OD e a gestão da respectiva dívida em outro

OD. Entretanto, os valores se anulam contabilisticamente em cada operação por

serem iguais. Isso se dá em função do SIGFE contabilizar simultaneamente os

factos contabilísticos em todas Unidades afectadas por tais facto.

EXTRA

ORÇAMENTAL

Esse grupo serve também para registar eventuais ajustes de saldos de natureza

financeira ainda não incorporados ao SIGFE e detectados ao longo do exercício.

Tais saldos não anulam entre si, por serem tratados de forma individual ao nível de

cada OD.

2

MUTAÇÕES PATRIMONIAIS

ACTIVAS (referem-se aos

reflexos dos registos

contabilísticos dos factos que

provocam variação positiva nos

activos e passivos e podem ser de

natureza orçamental e extra-

orçamental).

ORÇAMENTAL

Quando estão no contexto da execução orçamental, por exemplo a aquisição de

bens de capital ou a amortização de obrigações previstas no orçamento. Nessa

condição, há uma variação patrimonial positiva pelo registo da incorporação dos

componentes do activo ou pela baixa dos passivos via extinção da obrigação.

Assim é feito o registo contabilístico no grupo das mutações activas para

compensar o valor lançado como despesa orçamental, sem afectar o resultado

patrimonial do exercício por uma despesa que é exclusivamente orçamental.

EXTRA

ORÇAMENTAL

Quando não estão no contexto da execução orçamental, por exemplo a

incorporação de bens de capital ou a baixa das obrigações não previstas no

orçamento, tais como o recebimento de um bem como doação ou o cancelamento

de uma obrigação. Assim é feito o registo contabilístico nesse grupo e por

consequência afecta somente o resultado patrimonial do exercício.

Page 35: Relatório de Balanço da Execução do Orçamento 017 Geral do ... · apresentada a Conta Geral do Estado, que acumula o movimento do exercício encerrado”. 02.O documento faz

35 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

QUADRO EXPLICATIVO DAS CONTAS DE INTERFERÊNCIAS E MUTAÇÕES PATRIMONIAIS ACTIVAS E PASSIVAS

3

MUTAÇÕES PATRIMONIAIS

PASSIVAS (referem-se aos

reflexos dos registos

contabilísticos dos factos que

provocam variação negativa nos

activos e passivos e podem ser de

natureza orçamental e extra-

orçamental)

ORÇAMENTAL

Quando estão no contexto da execução orçamental da receita, por exemplo, a

alienação de bens de capital ou a contratação de obrigações previstas no orçamento.

Nessa condição, há uma variação patrimonial negativa pelo registo do abate dos

componentes do activo ou pela incorporação de passivos. Assim é feito o registo

contabilístico no grupo das mutações passivas para compensar o valor lançado

como receita orçamental sem afectar o resultado patrimonial do exercício, por uma

receita que exclusivamente orçamental.

EXTRA

ORÇAMENTAL

Quando não estão no contexto de execução orçamental, por exemplo, o abate de

bens de capital ou a incorporação de obrigações não previstas no orçamento, tais

como a concessão de um bem a título de doação ou a recuperação de uma obrigação

anteriormente cancelada. Assim é feito o registo contabilístico nesse grupo e por

consequência afecta somente o resultado patrimonial do exercício.

Quadro 27 Explicativo de Interferências e Mutações Passivas e Activas

6. Relação dos Anexos

6.1.Balanço Orçamental

6.2.Balanço Financeiro

6.3.Balanço Patrimonial

6.4.Demonstração das Variações Patrimoniais

6.5.Resumo Geral da Execução da Receita por Natureza

6.6.Resumo Geral da Execução da Despesa por Natureza

6.7.Resumo Geral da Execução da Despesas por Função

6.8.Resumo Geral da Execução da Despesa PIP

6.9.Resumo Geral da Execução da Despesa por Programa

6.10.Resumo Geral da Execução da Despesa por Província

6.11.Resumo Geral da Execução da Despesa por OD

6.12.Resumo Geral da Execução da Despesa por UO

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36 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

GLOSSÁRIO

Activo Circulante - Disponibilidades de numerário, recursos a receber, antecipações de despesa, bem como outros

bens e direitos pendentes ou em circulação, realizáveis até o término do exercício seguinte.

Activo Patrimonial -Conjunto de valores e créditos que pertencem a uma entidade

Activo Permanente - Bens, créditos e valores cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa

Activo Realizável a longo prazo - Direitos realizáveis normalmente após o término do exercício seguinte.

Actividades Permanentes -Componente do Orçamento de Funcionamento referente à actividade básica dos

órgãos que integram a Administração do Estado ou estejam sob a sua tutela.

Ajuste Orçamental -Designa alterações às dotações inicialmente inscritas no OGE.

ARO – Antecipação de Receitas Orçamentais.

Balanço - Demonstrativo contabilístico que apresenta, num dado momento, a situação do património da entidade

pública.

A

B

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37 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Balanço Financeiro - demonstrará a receita e a despesa orçamental, bem como os pagamentos e recebimentos de

natureza extra-orçamental, conjugados com o saldo em espécie proveniente do exercício anterior e os que se

transferem para o exercício seguinte.

Balanço Patrimonial O balanço patrimonial é uma demonstração contabilística que tem por finalidade apresentar

a posição contabilística financeira e económica de uma entidade em determinada data, representando uma posição

estática (posição ou situação do património em determinada data).

Balanço Orçamental - é a demonstração contabilística pública que discrimina o saldo das contas de receitas e

despesas orçamentais, comparando as parcelas previstas e fixadas com as executadas.

Balancete – É um instrumento para verificar se os lançamentos contabilísticos realizados no período estão

correctos. Este instrumento, embora de muita utilidade, não detectará toda amplitude de erros que possam existir,

nos lançamentos contabilísticos.

Cabimentação – É o acto emanado pela autoridade competente que consiste em se deduzir do saldo de

determinada dotação do orçamento a parcela necessária a realização da despesa aprovada e que assegura ao

fornecedor que o bem ou serviço é pago, desde que observadas as condições acordadas.

Categoria Económica -Elemento agregador de naturezas de receita/despesa com o mesmo objecto.

Classificação Funcional -Classificação da despesa de acordo com a área de acção governamental que ela permite

atingir.

Classificação das Contas Públicas - Agrupamento das contas públicas segundo a extensão e compreensão dos

respectivos termos. Extensão de um termo é o conjunto dos indivíduos ou objectos designados por ele;

compreensão desse mesmo termo é o conjunto das qualidades que ele significa, segundo a lógica formal.

Qualquer sistema de classificação, independentemente do seu âmbito de actuação (receita ou despesa), constitui

instrumento de planeamento, tomada de decisões, comunicação e controlo.

Défice orçamental/Défice -Considera-se défice orçamental quando o saldo orçamental é negativo, isto é, as

despesas superam as receitas públicas.

Despesa Cabimentada -Corresponde ao total da despesa para o qual existe nota de cabimentação emitida. Sendo

que por cabimentação da despesa se deve entender o acto pelo qual autoridade competente deduz do saldo de

determinada dotação do orçamento a parcela necessária à realização da despesa aprovada.

Despesas Corrente - Classificam-se aqui as despesas ligadas à manutenção ou operação de serviços anteriormente

criados, bem como transferências com igual propósito. Enquadram-se aqui as despesas de carácter operacional,

decorrentes das acções desenvolvidas pelo organismo no cumprimento de sua missão institucional, como por

exemplo, pagamento de pessoal e as contribuições do empregador, a aquisição de materiais de uso corrente (bens)

e a contratação de serviços para o funcionamento do organismo ou ainda as transferências a serem utilizadas,

pelo organismo destinatário, em despesas desta natureza.

Despesa de Capital -Despesas destinadas à formação ou aquisição de activos permanentes, à amortização da

dívida, à concessão de financiamentos ou constituição de reservas, bem como transferências efectuadas com igual

propósito.

Despesa Liquidada -Corresponde ao total da despesa para com o qual se procedeu já à verificação do direito do

credor, com base nos títulos e documentos comprovativos do respectivo crédito.

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38 Balanço de Execução do OGE III Trimestre 2017

Demonstração da Variação Patrimonial - Evidenciará as alterações verificadas no património, resultantes ou

independentes da execução orçamental, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

Execução Financeira – Utilização dos recursos financeiros visando atender à realização dos subprojectos e/ou

subactividades, atribuídos às unidades orçamentárias.

Exercício Financeiro - Período que corresponde à execução orçamental e coincide com o ano civil.

Execução Orçamental das Despesa - Utilização dos créditos consignados no Orçamento Geral do Estado e nos

créditos adicionais, visando à realização dos subprojectos / subactividades atribuídos às unidades orçamentárias

Fonte de Recurso -A Fonte de recurso identifica quer a origem quer o destino das receitas. A mesma classificação

quando utilizada para caracterizar as despesas, visa identificar a origem dos recursos que suportam as mesmas.

Função do Estado -Classifica as despesas de acordo com a área da sociedade que a acção governamental pretende

atingir.

Liquidação da Despesa – É a verificação do direito do credor, fase em que a dívida é efectivamente assumida,

com base nos títulos e documentos comprovativos do respectivo crédito.

Natureza -Classificação da receita/despesa de acordo com a natureza económica da mesma, identificando

claramente o objecto da receita/despesa.

Nota de Lançamento - Permite registar eventos contabilísticos não vinculados a documentos específicos (SIGFE).

Orçamento Ajustado - Créditos orçamentais que reflectem os ajustes efectuados ao Orçamento Inicial.

Orçamento Aprovado/Inicial - Créditos iniciais aprovados pela Assembleia Nacional e instituídos pela Lei

Orçamental.

Orçamento de Funcionamento - Componente do Orçamento referente à actividade básica dos órgãos que integram

a Administração do Estado ou estejam sob a sua tutela, bem como projectos e programas específicos que não se

enquadram no Programa de Investimentos Públicos (PIP).

Órgão Dependente (OD) - Unidade administrativa dos órgãos ou de serviços da Administração do Estado ou da

Administração Autárquica, fundos e serviços autónomos, instituições sem fins lucrativos financiadas

maioritariamente pelos poderes públicos ou a segurança social, que constituem as unidades orçamentais.

Órgão do Governo - São os departamentos ministeriais, governos provinciais, órgãos sectoriais e não sectoriais

através dos quais o Estado cumpre as atribuições definidas na Constituição.

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Órgãos de Soberania - São órgãos de soberania o Presidente da República, Assembleia Nacional e os Tribunais.

A formação, a composição, a competência e o funcionamento dos órgãos de soberania são os definidos na

Constituição.

Ordem de Saque - É um instrumento de pagamento de utilização exclusiva do Estado, que possibilita a realização

da fase de pagamento da despesa pública.

Passivo Circulante - Depósitos, restos a pagar, antecipações de receita, bem como outras obrigações pendentes

ou em circulação, exigíveis até o término do exercício seguinte.

Património Liquido - Capital autorizado, as reservas de capital e outras que forem definidas, bem como o

resultado acumulado e não destinado

Património Público - Conjunto de bens à disposição da coletividade.

Programa de Investimentos Públicos (PIP)- Programa de investimento com vista à criação, reabilitação,

ampliação, manutenção ou renovação das capacidades de prestação de serviços e fornecimento de bens pela

administração pública directa ou pela administração pública indirecta do Estado. Não se integram no conceito de

investimento público os gastos de natureza corrente aplicados à manutenção e reparações normais e cíclicas dos

empreendimentos.

Programa Específico - Programa que traduz uma prioridade do governo, definido em âmbito e em tempo de

execução, mas que apesar de não constituir actividade básica da unidade orçamental não integra o Programa de

Investimentos Públicos.

Proposta Orçamental (N+1) - Valor da proposta de orçamento para o ano N+1, registada no SIGFE

Receita Ajustada - Previsão de receita que reflecte a revisão da receita inicialmente estimada.

Receita de Capital - Refere-se às receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de

operações de crédito e da conversão em espécie de bens e de direitos.

Receita Corrente - Refere-se às receitas que se renovam em todos os períodos financeiros designadamente,

receitas tributárias, patrimoniais, de serviços ou ainda transferências recebidas.

Receita Inicial - Previsão de receita aprovada pela Assembleia Nacional.

Restos a Pagar – As despesas cabimentadas, liquidadas e não pagas até ao encerramento do exercício financeiro,

após devidamente reconhecidas pela autoridade competente.

Saldo Corrente - Representa o valor da diferença entre a receita corrente e a despesa corrente.

Saldo de Capital - Representa o valor da diferença entre a receita de capital e a despesa de capital.

Saldo Orçamental - Representa o valor da diferença entre receitas do Estado e despesas do Estado.

Superavit orçamental - Considera-se superavit orçamental quando o saldo orçamental é positivo, isto é, quando

as receitas superam as despesas públicas.

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Taxa de Execução (Projecção Linear) - Indicador, em percentagem, do resultado da taxa de execução para o

presente exercício económico tomando por referência a projecção linear da Despesa Paga.

Taxa de Execução Efectiva (Despesa Liquidada) - Indicador, em percentagem, resultante da relação entre a

despesa liquidada no período em análise, para uma dada rúbrica de despesa e o orçamento inicial.

Taxa de Execução Efectiva (Despesa Paga) - Indicador, em percentagem, resultante da relação entre a despesa

paga no período em análise, para uma dada rúbrica de despesa e o orçamento inicial.

Taxa de Execução Efectiva da Receita - Indicador, em percentagem, resultante da relação entre a receita

arrecadada no período em análise, para uma dada rúbrica de receita e a previsão inicial.

Taxa de Execução Padrão - Indicador, em percentagem, que apresenta a taxa de execução esperada para o período

em análise tomando por hipótese uma execução linear.

Unidade Orçamental (UO) - Órgão do Estado ou da Autarquia, ou o conjunto de órgãos, ou de serviços da

Administração do Estado ou da Administração Autárquica, fundos e serviços autónomos, instituições sem fins

lucrativos financiadas maioritariamente pelos poderes públicos e a segurança social a quem foram consignadas

dotações orçamentais próprias.

Variação Homóloga - Variação relativa (em valor percentual) do valor do ano em análise face ao valor em

idêntico período do ano anterior.

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