68
øCfl TPG folitécnico 1 daiGuarda Polylcchnic of Guarda RELATÓRIO DE ESTÁGIO Licenciatura em Gestão A’ É, Diogo Manuel Nunes Babo dezembro 1 2018 r ‘4 1 e

RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

  • Upload
    others

  • View
    6

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

øCfl

TPGfolitécnico

1 daiGuardaPolylcchnicof Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Gestão

A’É,

Diogo Manuel Nunes Babo

dezembro 1 2018

r

‘4

1

e

Page 2: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

R E L A T Ó R I O DE ESTÁGIO

DIOGO MANUEL NUNES BABO

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIATURA EM GESTÃO

DEZEMBRO 2018

Page 3: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

i

Ficha de Identificação

Identificação do Discente:

Nome: Diogo Manuel Nunes Babo

Número: 1012136

Morada: Rua das Tintureiras, nº68

4620-638 Lousada

Endereço Correio Eletrónico: [email protected]

Contacto: 916 017 244

Licenciatura: Gestão

Identificação do Estabelecimento de Ensino

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda-Escola Superior de

Tecnologia e Gestão

Morada: Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, n.º 50

6300-559 Guarda

Contacto: 271 220 120

E-mail: www.estg.ipg.pt

Docente Orientadora: Prof.ª Doutora Maria Manuela Dos Santos Natário

Instituição Recetora do Estágio Curricular

Instituição: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Terras do Sousa, Ave, Basto e

Tâmega-Felgueiras

Morada: Avenida Dr. Leonardo Coimbra, 462 4610-105 Felgueiras

Page 4: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

ii

Contacto: 255 310 480

Endereço Correio Eletrónico: [email protected]

Supervisora do Estágio: Dr.ª Isabel Alexandra Teixeira Cardosa de Abreu

Data de Início: 02 de julho de 2018

Data de Fim: 26 de setembro de 2018

Duração do Estágio: 400h

Page 5: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

iii

“Eu não sou pago para ter razão.

Eu sou pago para resolver problemas”

(Gonçalves, 2016)

Page 6: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

iv

Agradecimentos

Quero agradecer em primeiro lugar à minha família pelo enorme esforço e pelo apoio que

me deu para que tudo isto fosse possível. Um especial carinho para os meus pais que

sempre acreditaram em mim e que me apoiaram para que tudo isto fosse possível.

Deixo também um obrigado a todos os amigos com quem criei laços durante o período

da licenciatura, por estarem sempre lá nos momentos que mais precisava e pelas histórias

incríveis que tive oportunidade de viver com eles.

A todos os Professores da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, pelo seu

profissionalismo, pela aprendizagem que me proporcionaram e pela sua disponibilidade

constante.

Um especial obrigado à Professora Manuela Natário pela disponibilidade e por ter aceite

ser a minha orientadora de Estágio, sem esquecer toda ajuda prestada pela Professora

durante todo o meu percurso académico.

Aos funcionários do Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais (GESP), pela sua

disponibilidade e acima de tudo pela oportunidade de estágio que me proporcionaram. A

todos os outros funcionários da ESTG, um agradecimento pelo seu acolhimento.

Por fim, agradeço à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Terras do Sousa, Ave, Basto e

Tâmega – Felgueiras a amabilidade que os seus membros tiveram para comigo, assim

como todo o conhecimento que tive oportunidade de aprender com eles. Um

agradecimento especial à Dr.ª Isabel Abreu, a minha coordenadora de estágio, ao Dr.

Ricardo Faria, ao Sr. Júlio Magalhães, ao Sr. Alberto Miranda, ao Sr. Rui Bica, à Sra.

Glória e à Sra. Natália pelo apoio, simpatia, pelos conhecimentos transmitidos e pela

confiança que todos depositaram em mim.

Page 7: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

v

Plano de estágio

Coube à coordenadora do estágio curricular, à Dr.ª Isabel Abreu, a definição do plano

de estágio, que comtemplara as seguintes tarefas:

Atendimento geral;

Divulgação de produtos;

Processamento de salários e pagamentos ao Estado;

Abertura de contas aos clientes e procedimentos legais;

Registo de valores compensação;

Análise de mapas diários;

Encerramento de caixa;

Funcionamento de ATM;

Arquivo (Recolha de elementos para entidades judiciais e finanças);

Acompanhamento da tesouraria;

Requisição de cheques;

Preparação de processos de crédito (empresas e particulares);

Reforma de letras;

Page 8: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

vi

Resumo

O presente relatório tem como objetivo descrever as tarefas realizadas ao longo do estágio

curricular, mostrar a experiência laboral e as competências adquiridas ao longo desse

período. O estágio decorreu no período compreendido entre 02 de julho a 26 de setembro

de 2018 no Crédito Agrícola de Felgueiras.

Foram várias as atividades realizadas, de entre as quais, se destacam as de Front Office e

Back Office que serão posteriormente explicadas.

É de salientar que o trabalho realizado foi muito enriquecedor, pois proporcionou o

primeiro contacto com o mercado de trabalho, que é cada vez mais exigente e

competitivo, obtendo assim o estagiário algum conhecimento da vida profissional

esperada para o futuro.

Palavras-chave: Gestão; Banca; Crédito Agrícola; Felgueiras.

Jel Classification:

G01 (Management);

G21 (Banks; Other Depository Institutions)

Page 9: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

vii

Lista de Siglas e Abreviaturas

AEP – Associação Empresarial de Portugal

APB – Associação Portuguesa de Bancos

APFIPP – Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios

ATM – Automatic Teller Machine (Caixa Automática)

BIC – Bank Identification Code (Código de Identificação Bancária)

CA – Crédito Agrícola

CCAM – Caixa de Crédito Agrícola Mútuo

CCCAM – Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo

CGD – Caixa Geral de Depósitos

CTT – Correios, Telégrafos e Telefones

ECSI – European Consumer Satisfaction Index (Índice de Satisfação do Cliente)

ENI – Empresas e Empresários em Nome Individual

ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão

FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo

FGCAM – Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo

FID – Formulário de Informação do Depositante

FIN – Ficha Informativa Normalizada

GCA – Grupo Crédito Agrícola

IES – Informação Empresarial Simplificada

IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas

IRC – Imposto Sobre o Rendimento das pessoas Coletivas

IRS – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

IVA – Imposto sobre o Valor Agregado

MUDA – Movimento pela Utilização Digital Ativa

NIB – Número de Identificação Bancária

NIF – Número de Identificação Fiscal

PME – Grandes e Médias Empresas

SICAM – Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo

TSU – Taxa Social Única

Page 10: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

viii

Índice

Ficha de Identificação..................................................................................................................... i

Agradecimentos ............................................................................................................................iv

Plano de estágio ............................................................................................................................ v

Resumo ..........................................................................................................................................vi

Lista de Siglas e Abreviaturas ....................................................................................................... vii

Índice ........................................................................................................................................... viii

Índice de Figuras ........................................................................................................................... x

Introdução ..................................................................................................................................... 1

Capítulo 1 - Apresentação do Crédito Agrícola ............................................................................. 2

1.1 – Enquadramento Histórico .................................................................................... 3

1.2 – Grupo Crédito Agrícola ........................................................................................ 9

1.3 – Caixas Associadas ............................................................................................... 10

1.4 – Empresas Participadas ........................................................................................ 11

1.5 – Visão, Missão, Valores e Objetivos do Crédito Agrícola .......................... 16

1.6 – Estrutura Organizacional ................................................................................... 18

1.7 – Evolução do Logótipo do Crédito Agrícola .................................................. 19

1.8 – Análise SWOT do Grupo Crédito Agrícola ................................................... 20

Capítulo 2 – Produtos e Serviços do Crédito Agrícola ................................................................. 21

2.1 – Contas ............................................................................................................................. 22

2.1.1 – Particulares .............................................................................................................. 22

2.1.2 – Empresas ................................................................................................................. 26

2.2 – Cartões Bancários ...................................................................................................... 27

2.2.1 – Particulares .............................................................................................................. 27

2.2.2 – Empresas ................................................................................................................. 32

2.3 – Créditos .......................................................................................................................... 38

2.3.1 – Particulares .............................................................................................................. 38

2.3.2 – Empresas ................................................................................................................. 40

2.4 – Leasing ........................................................................................................................... 41

Capítulo 3 – Atividades Realizadas Durante o Estágio ................................................................ 42

3.1 – Enquadramento .............................................................................................................. 43

3.2 – Abertura e Atualização de Contas .................................................................................. 44

3.3 – Atendimento aos Clientes – Front Office ....................................................................... 45

3.4 – Atividades de Back Office ....................................................................................... 47

3.5 – Crédito Bancário, Análise e Limite de Crédito .............................................................. 49

3.6 – Risco de Crédito ............................................................................................................. 50

Page 11: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

ix

3.7 – Reforma de Letras .......................................................................................................... 50

3.8 – Quiosque ........................................................................................................................ 51

3.9 – Contas Caucionadas ....................................................................................................... 51

Conclusão .................................................................................................................................... 52

Biografia ...................................................................................................................................... 53

Webgrafia .................................................................................................................................... 54

Page 12: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

x

Índice de Figuras

Figura 1 - Empresas Participadas pela Caixa Central .................................................................... 9

Figura 2 - Edifício da Caixa Central .............................................................................................. 10

Figura 3 - Logótipo FENACAM ..................................................................................................... 11

Figura 4 - Logótipo Agrocapital ................................................................................................... 12

Figura 5 - Logótipo CA Vida ......................................................................................................... 12

Figura 6 - Logótipo CA Serviços ................................................................................................... 13

Figura 7 - Logótipo CA Seguros ................................................................................................... 13

Figura 8 - Logótipo CA Informática ............................................................................................. 14

Figura 9 - Logótipo CA Gest ......................................................................................................... 14

Figura 10 - Logótipo CA Consult .................................................................................................. 15

Figura 11 - Logótipo CA Imóveis.................................................................................................. 15

Figura 12 - Valores do Grupo Crédito Agrícola ........................................................................... 17

Figura 13 - Organograma do Crédito Agrícola ............................................................................ 18

Figura 14 - Evolução do Logótipo do Crédito Agrícola ................................................................ 19

Figura 16 - Cartão CA & Companhia ........................................................................................... 27

Figura 17 - Cartão CA Mulher ...................................................................................................... 28

Figura 18 - Cartão CA Seguros ..................................................................................................... 28

Figura 19 - Cartão Twist .............................................................................................................. 29

Figura 20 - Cartão Classic ............................................................................................................ 29

Figura 21 - Cartão Clube A Crédito Particular ............................................................................. 30

Figura 22 - Cartão clube A Débito Particular ............................................................................... 30

Figura 23 - Cartão GR8 ................................................................................................................ 31

Figura 24 - Cartão Premier .......................................................................................................... 31

Figura 25 - Cartão UNPLUGGED .................................................................................................. 32

Figura 26 - cartão Visa Electron................................................................................................... 32

Figura 27 - Cartão CA Agricultores .............................................................................................. 33

Figura 28 - CA Buffet ................................................................................................................... 33

Figura 29 - Cartão CA Corporate ................................................................................................. 34

Figura 30 - Cartão CA Corporate Debit ........................................................................................ 34

Figura 31 - Cartão CA Corporate Premium .................................................................................. 35

Figura 32 - Cartão CA & Companhia Comerciante ...................................................................... 36

Figura 33 - Cartão Clube A Crédito Business ............................................................................... 36

Figura 34 - Cartão Clube A Débito Empresa ................................................................................ 37

Figura 35 - Agência de Felgueiras ............................................................................................... 43

Page 13: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

xi

TABELAS

Tabela 1 - Análise SWOT do Grupo CA ........................................................................................ 20

Tabela 2 - Restrições da CA Conta Gestão .................................................................................. 22

Tabela 3 - Restrições Conta Serviços Mínimos Bancários ........................................................... 22

Tabela 4 - Restrições da Conta Base ........................................................................................... 23

Tabela 5 - Restrições da Conta 1,2,3 ........................................................................................... 23

Tabela 6 - Restrições da Conta Befree ......................................................................................... 24

Tabela 7 - Restrições da Conta Depósitos à Ordem Particulares ................................................ 24

Tabela 8 - Restrições da Conta Super Jovem .............................................................................. 25

Tabela 9 - Restrições da Conta Especial Emigrante..................................................................... 25

Tabela 10 - Restrições da Conta Completa ................................................................................. 25

Tabela 11 - Restrições da Conta Depósitos à Ordem Empresas ................................................. 26

Tabela 12 - Restrições da Conta Negócio .................................................................................... 27

Page 14: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

1

Introdução

Esta é a etapa final de uma caminhada de três anos. O percurso académico é uma

ferramenta fundamental no acesso ao mundo laboral, que é, até ao momento,

desconhecido.

Para que a licenciatura em Gestão fosse finalizada, houve a necessidade de realizar um

estágio curricular, com a duração de 400 horas, que durou desde o dia 2 de julho de 2018

até 26 de setembro. O estágio foi realizado, especificamente no Crédito Agrícola de

Felgueiras. O estagiário teve alguma dificuldade no início em conseguir adaptar-se ao

mundo de trabalho que até então era desconhecido, mas com o decorrer do estágio essas

dificuldades desapareceram. De facto, o estágio permitiu adquirir novos conhecimentos

complementares aos adquiridos na formação académica.

O presente relatório pretende descrever de forma pormenorizada as atividades realizadas

ao longo do estágio. É constituído por 3 capítulos diferenciados, mas interligados entre

si, que foram realizados com recurso a diversas fontes de informação.

Assim após a introdução, efetua-se no capítulo 1, a apresentação do Crédito Agrícola

referindo a sua história. No capítulo 2 são descritos os produtos existentes no Crédito

Agrícola. No capítulo 3 são descritas as atividades realizadas durante o período de estágio.

Por fim, apresenta-se a conclusão.

Page 15: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

2

Capítulo 1 - Apresentação do Crédito Agrícola

Page 16: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

3

1.1 – Enquadramento Histórico1

A história das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, vai ser apresentada tendo em conta os

principais marcos históricos que se seguem.

1498 - Princípio da Solidariedade

A origem histórica das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo está associada às Santas Casas

da Misericórdia – fundadas em 1498 sob a égide da Rainha D. Leonor e de Frei Miguel

Contreiras – bem como nos Celeiros, criados em 1576 por D. Sebastião.

1778 – A Génese do Crédito aos Agricultores

Em 1778, a Misericórdia de Lisboa foi a primeira a conceder empréstimos aos

agricultores. Este exemplo foi seguido por outras Misericórdias, o que gerou uma

dinâmica que justificou a decisão do recém-empossado Ministro das Obras Públicas,

Andrade Corvo, de publicar, em 1866 e 1867, leis orientadas para a transformação das

Confrarias e Misericórdias em instituições de crédito agrícola e industrial (Bancos

Agrícolas ou Misericórdias-Bancos).

Por sua vez, os Celeiros Comuns, fundados por iniciativa particular ou por intervenção

dos Reis, dos municípios ou das paróquias, constituíam, desde o século XVI,

estabelecimentos de crédito destinados a socorrer os agricultores em anos de escassa

produção, através de um adiantamento em género (sementes) mediante o pagamento de

um determinado juro, também liquidado em géneros. Refira-se que este tipo de instituição

foi pioneiro, na medida em que apenas nos séculos seguintes surgiram congéneres na

Escócia (1649) e na Alemanha (1765). A importância dos Celeiros Comuns foi

diminuindo com o aumento das taxas de juro, pelo que, em 1862, avançou-se para a sua

reforma, no sentido de substituir gradualmente a forma de pagamento – de géneros para

monetária – para um funcionamento pleno como instituições de crédito.

1911 – O Nascimento do Crédito Agrícola em Portugal

O verdadeiro Crédito Agrícola nasceu escassos meses depois da implantação da

República, por decreto outorgado pelo Ministro do Fomento, Brito Camacho, a 1 de

março de 1911. Uma decisão que culminava um processo que se iniciou ainda na vigência

1 A informação apresentada neste 1º capítulo foi retirada do site www.creditoagricola.pt

Page 17: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

4

da Monarquia e para o qual contribuíram monárquicos e republicanos. Mas seria através

da Lei n.º 215, de 1914, regulamentada, em 1919, pelo Decreto n.º 5219, que, finalmente,

ficaram definidas as atividades das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo.

Nos anos 20, os números de Caixas de Crédito Agrícola Mútuo aumentaram, graças ao

esforço de inúmeros agricultores, mas a crise bancária e económica dos anos 30 provocou

uma estagnação no ritmo da evolução e a consequente passagem das Caixas para a tutela

da Caixa Geral de Depósitos.

1974 – O Princípio da Autonomia

A transformação do sistema político português, a partir de abril de 1974, contribui para o

aparecimento de um movimento das Caixas existentes no sentido de se autonomizarem,

expandirem a respetiva implantação e alargarem a atividade, à luz do modelo de

desenvolvimento do Crédito Agrícola Mútuo em muitos países europeus.

1978 – A Criação da FENACAM

Esse movimento acabaria por resultar na criação, em 1978, da Federação Nacional das

Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM), cuja missão central era o apoio e

representação, nacional e internacional, das suas Associadas. Um dos principais objetivos

envolvia a revisão da legislação aplicável ao Crédito Agrícola Mútuo, nessa altura já com

mais de 60 anos de vigência. E, em 1982, com a publicação do Decreto Lei n.º 231/82 –

que inclui, em anexo, um Regime Jurídico Específico para o Crédito Agrícola Mútuo –

as Caixas deixaram de estar sob alçada da Caixa Geral de Depósitos (CGD), prevendo-se

a criação de uma Caixa Central, orientada para regular a atividade creditícia das Caixas

suas associadas. Tal acontecimento favoreceu a significativa expansão do Crédito

Agrícola durante a década de 80 do seculo XX.

1984 – Caixa Central como pilar de um Sistema Integrado

Em 20 de Junho de 1984 é então constituída a Caixa Central, e em 1987, visando garantir

a solvabilidade do sistema, é instituído, através do Decreto-Lei n.º 182/87, o Fundo de

Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM), no qual participam – ainda hoje – todas

as Caixas Associadas.

Nesta fase, em que Portugal integra já como membro de pleno direito a Comunidade

Europeia, o processo de adaptação do Crédito Agrícola ao Direito Comunitário conduz a

um novo regime jurídico, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 24/91, de 11 de janeiro.

Page 18: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

5

Na sua essência, o diploma prevê a adoção de um modelo organizativo – um Sistema

Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) – assente no conjunto formado pela Caixa

Central e pelas suas associadas, mas em que a Caixa Central passa a exercer funções de

liderança em matéria de orientação, fiscalização e representação financeira do SICAM.

O princípio da coresponsabilidade entre a Caixa Central e as Associadas é um valor que

favorece a consolidação de contas, numa ótica de supervisão, solvabilidade e liquidez.

1994 – Valorização do Portefólio de Serviços Financeiros

O Grupo CA decidiu em 1994 valorizar a sua prestação de produtos e serviços financeiros.

Nascia, então, a empresa especializada na Gestão de Fundos de Investimento Mobiliário,

hoje a CA Gest, e a Rural Seguros, hoje designada CA Seguros – Seguradora Não Vida.

Cinco anos depois, surgia a Crédito Agrícola Vida, hoje CA Vida – Seguradora do Ramo

Vida. Mais tarde, seria a vez da CA Consult, para a área de assessoria financeira.

Numa lógica interna, mas necessariamente com impacto no incremento progressivo da

qualidade do serviço prestado ao Cliente, é de sublinhar, a criação em 1993 da Rural

Informática, hoje CA Informática. Mais recentemente, o destaque vai para o lançamento

da CA Serviços.

1998 – Rumo à Unificação

A introdução, em 1998, de uma única plataforma informática para as Caixas Associadas

e a Caixa Central corresponde a um reforço da unificação do Crédito Agrícola e da sua

afirmação no mercado como banco completo, com canais de distribuição diversificados

e uma oferta de produtos e serviços ajustada aos vários segmentos, potenciando o

aumento da quota de mercado no seio de um sector cada vez mais competitivo, nas

vésperas da integração numa união económica e monetária, que ditaria, para a economia

portuguesa, mais uma transformação, com a introdução da moeda única – o Euro.

2004 – Programa de Modernização antecipa Futuro

Dezoito anos depois da entrada de Portugal na Comunidade Europeia o Grupo Crédito

Agrícola iniciava uma nova revolução interna, com a implementação de um programa de

modernização tecnológica, mergulhando no futuro para potenciar a flexibilidade

organizativa e a excelência na resposta às necessidades dos Clientes, assente na inovação,

formação e valor, sem esquecer um compromisso sólido, desde a sua génese, com o apoio

Page 19: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

6

às comunidades em que está inserido, com características muito próprias e funções únicas

no seio do tecido económico nacional.

2006 – Nova Imagem do Grupo

A identidade histórica do Crédito Agrícola, associada a uma realidade de matriz

cooperativa rural, é renovada e alargada a uma realidade urbana, com uma oferta

competitiva de soluções de produtos e serviços. Esta comunhão entre o passado e o

presente, projetando o futuro, viabilizou um posicionamento competitivo, que se traduz

numa Imagem de modernidade, credibilidade e solidez.

Uma visão consubstanciada numa estratégia de médio prazo, cuja implementação se

alicerçou num instrumento estruturante – o Programa de Modernização. Numa simbiose

de valores tradicionais e contemporâneos, partilhada com o universo de Clientes,

Associados, dirigentes e colaboradores, o Crédito Agrícola apostou numa nova Imagem

corporativa e numa nova comunicação, reafirmando a sua mensagem-chave: Um Grupo

ao lado das pessoas.

A nova Imagem do Crédito Agrícola corresponde a uma dinâmica de mudança,

acompanhada por outras unidades, cuja renovação da identidade gráfica traduziu a

partilha comum de uma relação ainda mais próxima do Grupo. Partindo do anterior

símbolo, desenvolveu-se uma imagem corporativa mais contemporânea, tendo por base a

folha de árvore estilizada, cuja forma aponta para o futuro e as cores refletem os valores

do Grupo – o laranja como indutor de mudança e modernização.

2009 – Nova Assinatura “ Juntos Somos Mais”

O Grupo adota a assinatura “Juntos Somos Mais” que reflete o novo posicionamento

distintivo da marca CA, em que se sublinham os valores de ajuda mútua e solidariedade

que estão na essência da instituição e se materializam numa palavra: Cooperativismo.

2011 – Centenário Crédito Agrícola

2011 foi um ano especial para o Grupo CA, pois comemorou 100 Anos de Atividade. Foi

um marco que simbolizou um longo caminho, marcado pelo apoio ao desenvolvimento

económico e social de muitas comunidades e regiões do nosso país. As várias iniciativas

que decorreram ao longo deste ano, permitiram um olhar claro sobre a importância do

CA como Instituição cuja solidez e vitalidade se moldam na entrega e na motivação

sempre renovadas.

Page 20: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

7

2015 – Um ano de distinções para o Grupo Crédito Agrícola

No ano de 2015 o Grupo Crédito Agrícola é galardoado com vários prémios

nomeadamente:

• O Grupo foi considerado, pela revista britânica The Banker, no seu estudo “Top

1000 World Banks”, o terceiro mais sólido a operar em Portugal e o primeiro de

capitais exclusivamente nacionais.

• O Prémio Cinco Estrelas 2015, promovido pela U-Scoot com base num estudo de

mercado realizado pela Ipsos APEME, foi atribuído ao Crédito Agrícola na

categoria “Banca, serviço de atendimento ao cliente”.

• A CA Seguros, a seguradora não vida do Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela

quinta vez, como a Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento. Esta distinção

resulta de um estudo realizado pela revista EXAME em parceria com a Deloitte e

com a Informa D&B.

• O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações CA Rendimento,

gerido pela Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento

Mobiliário, S.A. (CA Gest), foi distinguido com o prémio “Gestão Nacional de

Organismos de Investimento Coletivo”, na categoria “Fundos de Obrigações de

Taxa Indexada”. Trata-se de um prémio da autoria da Associação Portuguesa de

Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) e do Diário

Económico. O CA Monetário foi, também, considerado pela APFIPP, pelo sexto

ano consecutivo, como o fundo mais rentável na classe “Fundos de Mercados

Monetários Euro”. A mesma entidade distinguiu, ainda, o CA Flexível, como o

fundo que apresentou a melhor rentabilidade em 2014, na categoria “Fundos

Flexíveis”.

2016 – Primeira Agência na Madeira e mais Distinções Marcantes

2016 ficou marcado pela abertura da primeira Agência do Crédito Agrícola na Região

Autónoma da Madeira, mais especificamente na cidade do Funchal. Com esta abertura o

CA passou a dispor de uma rede com cobertura de âmbito nacional.

O Grupo CA é cada vez mais reconhecido, recebendo mais distinções atribuídas em 2016,

nomeadamente:

• Eleição da CA Seguros, pelo sexto ano, como Melhor Seguradora Não Vida.

Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B.

Page 21: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

8

• Distinção da CA Vida como a Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida, num

estudo elaborado pela EY e pela Iberinform e divulgado na Star Company, uma

edição especial do jornal Dinheiro Vivo.

• Clientes do Crédito Agrícola eram, segundo o BASEF Banca, os que estavam

mais satisfeitos e recomendavam o Banco.

• CA entre as instituições financeiras com menos reclamações, segundo dados do

Banco de Portugal.

• CA Vida liderou os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas

classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do National

Customer Satisfaction Index (ECSI) Portugal 2016.

2017 - Lucros do Crédito Agrícola Quadruplicam até Setembro e Ultrapassam os

127 milhões de Euros.

No ano de 2017 o Grupo Crédito Agrícola é distinguido por vários prémios:

• Crédito Agrícola entrega 218 mil euros à União das Misericórdias Portuguesas;

• CA Seguros foi distinguida como a melhor empresa para trabalhar no sector da

banca.

• Crédito Agrícola integra o Movimento pela Utilização Digital Ativa (MUDA) e

promove literacia digital.

• CA Seguros foi considerada nos últimos 10 anos como a melhor seguradora não

vida por 7 vezes.

Page 22: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

9

1.2 – Grupo Crédito Agrícola

O Grupo Crédito Agrícola, é um grupo financeiro, atualmente composto por 80 Caixas

de Crédito Agrícola Mútuo subdividida em 656 Agências em todo o território nacional,

contando com mais de 400 mil associados e 1.200.000 Clientes. Conta também com uma

larga carteira de empresas que prestam serviços auxiliares, direta ou indiretamente,

participadas pela Caixa Central (Figura 1) e ainda conta com a Federação Nacional das

Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM) que é a instituição que representa a

cooperativa e que é prestadora de serviços especializados do Grupo Crédito Agrícola.

A Caixa Central é um organismo central do Sistema Integrado de Crédito Agrícola Mútuo

(SICAM), tendo os poderes de intervenção e de fiscalização das Caixas de Crédito

Agrícola Mútuo suas associadas nos aspetos administrativo, técnico e financeiro e da sua

organização e gestão.

A sua atividade tem como base de sustentação as caixas de Crédito Agrícola que com a

sua autonomia e integração nas respetivas regiões, permitem conhecer em profundidade

as realidades do respetivo tecido empresarial e económico e os desafios que se colocam

para o progresso económico-social a nível local.

Figura 1 - Empresas Participadas pela Caixa Central

Fonte: www.creditoagricola.pt

Page 23: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

10

1.3 – Caixas Associadas

A Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo (Figura 2), foi fundada no dia 20 de junho

de 1984 com o intuito de garantir a solvabilidade do sistema. Atualmente tem como

responsabilidade a coordenação, a fiscalização e a orientação das Caixas de Crédito

Agrícola.

É composta por um conselho de Administração Executiva que é atualmente, constituído

por cinco administradores nomeados. Este conselho é responsável por dirigir 26

departamentos/gabinetes, indicado pelo Conselho Geral e de Supervisão, onde estão

representadas nove Caixas de Crédito Agrícola Mútuo. Existe paralelamente um

Conselho Consultivo e uma Assembleia Geral dirigida por três Caixas Associadas.

A FENACAM cujo logótipo está na Figura 3, foi fundada em 29 de novembro de 1978,

com o objetivo de defender os interesses das Caixas Agrícolas e de as representar nos

mais diversos níveis.

Ao longos dos anos, foi aumentando e diversificando o vasto conjunto de serviços que

prestar. Encontra-se, atualmente, agrupada em três áreas departamentais:

• Serviço Administrativo e Financeiro;

• Serviço de Apoio Técnico;

• Serviço de Produção Documental e Aprovisionamento;

Figura 2 - Edifício da Caixa Central

Fonte: www.credito-agricola.pt

Page 24: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

11

1.4 – Empresas Participadas

O Grupo Crédito Agrícola é um grupo financeiro, constituído por cerca de 80 caixas

associadas e por empresas auxiliares participadas pela Caixa Central, sendo estas a

Agrocapital, CA Vida, CA Serviços, CA Seguros, CA Informática, CA Gest, CA Consult

e CA Imóveis.

Através das suas empresas especializadas, o Grupo Crédito Agrícola apresenta uma ampla

oferta de produtos e serviços para diferentes segmentos de clientes e adaptadas às

realidades locais e ao mercado em geral.

Agrocapital – Sociedade de Capital de Risco

A Agrocapital cujo logótipo está na Figura 4, foi constituída no dia 8 de março de 2005 e

tem como acionistas a Crédito Agrícola, SGPS, S.A. e o Instituto de Financiamento da

Agricultura e Pescas (IFAP) .

O objetivo principal da Agrocapital é a realização de investimento em capital de risco

através de aquisições, por períodos de tempo limitados, de instrumentos de capital próprio

e de instrumentos de capital alheio em sociedades com elevado potencial de

desenvolvimento, como forma de beneficiar da respetiva valorização.

Figura 3 - Logótipo FENACAM

Fonte: www.credito-agricola.pt

Page 25: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

12

Figura 4 - Logótipo Agrocapital

Fonte: www.credito-agricola.pt

CA Vida – Crédito Agrícola Vida – Companhia de Seguros

A CA Vida (ver logótipo na Figura 5), nasceu em 1998 como forma de melhorar a vida

dos seus clientes. Hoje em dia com 20 anos de existência, é uma das maiores seguradoras

para a vida do mercado nacional. É de destacar o prémio recebido em 2017 e o facto de

ter sido eleita Líder no Índice de Satisfação do Cliente, no ramo Vida pelo European

Consumer Satisfaction Index (ECSI).

A CA Vida tem por objetivo responder às necessidades de proteção dos seus clientes,

oferecendo por isso um serviço integrado de seguros vida e fundos de pensões aos

Clientes do Grupo Crédito Agrícola, aos associados e às Caixas Agrícolas.

Figura 5 - Logótipo CA Vida

Fonte: www.credito-agricola.pt

CA Serviços – Centro de Serviços Partilhados

O CA Serviços é responsável pela máxima eficácia na prestação de serviços partilhados

do Grupo Crédito Agrícola.

O CA Serviços cujo logótipo está na Figura 6 presta serviço nas áreas de apoio à

dinamização do negócio e da assessoria fiscal, nas áreas dos sistemas de informação e

comunicação, na operação da compensação, na auditoria interna e nos serviços

Page 26: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

13

operacionais de suporte à atividade de Banca Direta (Linha Direta) e canais não-

presenciais (serviços On-Line Particulares e Empresas e Balcão 24).

.

Figura 6 - Logótipo CA Serviços

Fonte: www.credito-agricola.pt

CA Seguros – Companhia de Seguros de Ramos Reais

A CA Seguros cujo logótipo está na Figura 7, conta com 23 anos de atividade e é a

seguradora dos ramos não vida do Grupo Crédito Agrícola. Foi considerada nos últimos

10 anos como a melhor seguradora não vida por 7 vezes.

Apresenta uma gama completa de produtos para proteção de particulares, empresários e

empresas, contando com mais de 390 mil clientes, através de mais de 700 apólices em

vigor.

Figura 7 - Logótipo CA Seguros

Fonte: www.credito-agricola.pt

CA Informática -Sistemas de Informação

A CA Informática cujo logótipo está na Figura 8, tem como objetivo otimizar a utilização

das infraestruturas que servem de suporte às tecnologias de informação e ao

desenvolvimento de sistemas de informação.

A CA Informática presta serviço na gestão de ativos de base tecnológica, na gestão e

manutenção das instalações e dos centros de dados e de telecomunicações, e nos Serviços

Page 27: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

14

de apoio e suporte à atividade das empresas de serviços financeiros do Grupo e do Centro

de Serviços Partilhados.

Figura 8 - Logótipo CA Informática

Fonte: www.credito-agricola.pt

CA Gest- Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário

A Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário até 2004, dava pelo nome de

Central Fundos, adotando a partir daí o nome de CA Gest cujo logótipo está na Figura 9.

A CA Gest tem como principais objetivos a gestão de organismos de investimento

coletivo e a gestão discricionária e individualizada de carteiras por conta de outrem.

No seu portefólio de Clientes de Gestão de Carteiras predominam Fundos de Pensões

abertos e fechados, quer de benefício definido quer de contribuição definida, e

Seguradoras do ramo real e do ramo vida.

Figura 9 - Logótipo CA Gest

Fonte: www.credito-agricola.pt

CA Consult - Assessoria Financeira e de Gestão

A CA Consult (ver logótipo na Figura 10) é a empresa especializada em Banca de

Negócios do Grupo Crédito Agrícola. Tem por objetivo a prestação de serviços de

assessoria financeira e estratégica às Pequenas e Médias Empresas (PME) e Entidades

Públicas. Tem como missão um compromisso de rigor e excelência no

Page 28: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

15

aconselhamento dos clientes tendo em vista a sua sustentabilidade financeira a longo

prazo.

Figura 10 - Logótipo CA Consult

Fonte: www.credito-agricola.pt

CA Imóveis

A CA Imóveis (ver logótipo Figura 11), tem como objetivo a gestão de imóveis nas suas

diferentes dimensões, da centralização do conhecimento sobre a classe de ativos

“imobiliário” e a coordenação e acompanhamento das Entidades Gestoras de Fundos

Imobiliários com património oriundo de entidades do Grupo CA.

Figura 11 - Logótipo CA Imóveis

Fonte: www.credito-agricola.pt

Page 29: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

16

1.5 – Visão, Missão, Valores e Objetivos do Crédito Agrícola2

• Visão

A Visão é um conjunto de intenções e de aspirações para o futuro, servindo de inspiração

a todos os membros da organização (Poças, 2014).

O grupo Crédito Agrícola tem como Visão ser uma Instituição financeira próxima do

cliente prestando-lhe o melhor serviço, com a maior confiança e lealdade para com eles.

• Missão

Missão é o que justifica a sua existência, tanto aos olhos da coletividade como para os

homens que a constituem pela satisfação que proporcionam a cada um (Du Montcel,

1990).

O grupo Crédito Agrícola tem como missão ser o motor de desenvolvimento das

comunidades locais através da sua relação de proximidade com os clientes, de modo a

satisfazer às suas ambições e projetos financeiros. Também pretende ser reconhecido pelo

público em geral como o “Melhor Grupo Financeiro” nos mercados em que opera.

• Valores

Os valores são características, virtudes, qualidades da organização que podem ser objeto

de avaliação, como se estivessem numa escala, com gradação entre avaliações extremas

(Costa, 2007).

Os Valores (Figura 12) do Grupo Crédito Agrícola são a solidez, a confiança, a

proximidade e a simplicidade. O Grupo apresenta uma vasta carteira de oferta de

soluções, produtos e serviços capazes de satisfazer todas as necessidades financeiras e

expectativas das famílias, negócios e empresas. É uma instituição que valoriza o

relacionamento com o cliente, suportada pela atuação de cada uma das suas caixas a nível

regional, num equilíbrio entre a captação de poupanças, a concessão de crédito às famílias

e empresas, e no apoio às Instituições sem fins lucrativos, tendo como objetivo principal

o aproximar dos clientes ao Grupo Crédito Agrícola. Os valores são considerados por isso

como os fatores críticos de sucesso para manter e fazer crescer a relação de parceria dos

clientes com o Grupo Crédito Agrícola. O Grupo valoriza a solidez através das

2 Fontes: Visão (Poças,2014), Missão (Du Montcel, 1990), Valores (Costa, 2007), Objetivos (Costa, 2007)

Page 30: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

17

oportunidades de negócio que apresentem perspetivas de retorno continuado de

rentabilidade e de reforço dos valores cooperativos. Outro valor que o Crédito Agrícola

valoriza é a proximidade com o cliente, através do desenvolvimento das comunidades

locais e preocupando-se com o que de melhor lhes pode oferecer. Valoriza a confiança

que deposita nos seus clientes, prestando sempre o melhor serviço possível, satisfazendo

por isso todas as necessidades e aspirações financeiras dos clientes. É de destacar também

a simplicidade que tem com o cliente, através de processos ágeis e da excelência no

serviço.

Figura 12 - Valores do Grupo Crédito Agrícola

Fonte: www.credito-agricola.pt

• Objetivos

Os objetivos têm a finalidade de propor desafios ao planeamento estratégico. Quanto

maiores e mais arrojados forem os objetivos, mais desafiador será o planeamento. (Costa,

2007).

Os principais objetivos do Grupo Crédito Agrícola são:

- Satisfazer as necessidades e aspirações financeiras dos clientes;

- Reforçar o desenvolvimento das comunidades locais;

- Promover o investimento em projetos sustentáveis;

- Melhorar a relação com os clientes através de processos ágeis e da excelência no serviço;

- Abordar oportunidades de negócio que apresentem perspetivas de retorno continuado

de rentabilidade e de reforço dos valores cooperativos;

Page 31: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

18

1.6 – Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional é a estrutura hierárquica e funcional de uma empresa, que torna

visível a repartição do trabalho e das responsabilidades e revelando a natureza da estrutura

adotada, portanto, em outra medida, o espírito e a fase de desenvolvimento da empresa

(Du Montcel, 1990).

Ao analisar a estrutura organizacional do Crédito Agrícola (Figura 13) verifica-se que é

constituído por uma Assembleia Geral, um Conselho Fiscal, um Conselho de

Administração, um Conselho de Administração Executiva, que coordena a parte da

auditoria e controlo interno, o Conselho de Crédito e Comercial e ainda a parte da

assistência jurídico e contratação. No nível hierárquico abaixo aparece um coordenador

geral que coordena os serviços centrais e os serviços comerciais. Os serviços centrais

controlam a área administrativa e financeira, bem como a área de análise e controlo do

risco. Por fim, os serviços comerciais são compostos pela área comercial / coordenação

que por sua vez se subdivide nas agências e nos seguros.

Figura 13 - Organograma do Crédito Agrícola

Fonte: www.credito-agricola.pt

Page 32: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

19

1.7 – Evolução do Logótipo do Crédito Agrícola

O logótipo consiste na representação gráfica ou visual que serve para identificar uma

marca ou empresa. Trata-se de um símbolo que ilustra a personalidade da empresa, de

forma figurativa ou abstrata (Ceneco, 1999).

O mais recente símbolo do Crédito Agrícola baseia-se na folha da árvore estilizada. Esta

nova forma e posicionamento apontam para o futuro, tal como o Grupo. As cores adotadas

foram o verde, que significa os valores existentes e o laranja que representa uma atitude

de mudança e modernização.

Com o passar dos anos o logótipo do Crédito Agrícola foi evoluindo e acompanhando o

crescimento do grupo como se pode verificar na Figura 14.

Figura 14 - Evolução do Logótipo do Crédito Agrícola

Fonte: www.credito-agricola.pt

Page 33: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

20

1.8 – Análise SWOT do Grupo Crédito Agrícola

As letras SWOT referem-se a Strenghts (pontos fortes), Weaknesses (pontos fracos),

Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). A definição de análise SWOT é uma

ferramenta que permite fazer um diagnóstico estratégico da empresa. A análise é feita a

dois níveis: interno e externo. Ao nível interno são diagnosticados os pontos fortes e

fracos. Quanto à análise externa são diagnosticadas as oportunidades e as ameaças (Poças,

2014).

Neste contexto elabora-se um quadro referente ao diagnóstico dos pontos fortes e pontos

fracos, bem como as ameaças e as oportunidades relativas ao Crédito Agrícola.

Pontos Fortes Pontos Fracos

-Vasta Gama de Produtos e

Serviços;

-Valoriza o relacionamento

com o cliente;

-Atuação de cada uma das suas

caixas a nível regional;

-Falhas constantes no sistema

informático;

-Pouca divulgação dos seus

produtos e serviços;

-Recursos Humanos

envelhecidos;

Oportunidades Sugestões Sugestões

-Crescimento on-line;

-Crescimento do mercado

internacional;

-Abrir mais instalações no

mercado internacional;

-Criar e inovar cada vez mais os

seus produtos, não esquecendo

de cada vez mais valorizar o

relacionamento com o cliente;

-Divulgar e apostar mais em

publicidade que divulgue cada

vez mais os seus produtos e

serviços;

-Modernizar o seu sistema

informático;

Ameaças Sugestões Sugestões

-Concorrência do mercado;

-Digitalização da Banca;

-Informatizar toda a vasta gama

que o Grupo Crédito agrícola

oferece;

-Praticar taxas de juros mais

baixas face à concorrência;

-Formação constante dos seus

funcionários;

-Apostar mais em clientes de

faixa etária mais jovem;

Tabela 1 - Análise SWOT do Grupo CA

Fonte: Elaboração Própria

Page 34: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

21

Capítulo 2 – Produtos e Serviços do Crédito Agrícola

Page 35: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

22

2.1 – Contas3

Neste ponto apresentam-se as contas que o grupo Crédito Agrícola pode oferecer tanto ao

nível particular como as das empresas.

2.1.1 – Particulares

• CA Conta Gestão

A Conta Gestão disponibiliza por um lado uma conta de depósitos à ordem e por outro

proporciona uma conta Poupança Gestão onde pode aplicar e remunerar com juros, o

saldo excedente da conta à ordem. O cliente pode ter acesso a um limite de crédito para

gerir as suas necessidades de liquidez. A conta Gestão apresenta várias restrições que são

apresentadas na Tabela 2, a seguir indicada.

Idade de subscrição Comissão de Manutenção

de Conta

Comissão

18 anos Isenta Gestão Mensal - 3,50€

Tabela 2 - Restrições da CA Conta Gestão

Fonte: www.creditoagricola.pt

• Conta Serviços Mínimos Bancários

A conta Serviços Mínimos Bancários disponibiliza ao cliente que usufruir desta conta o

acesso a um conjunto de produtos e serviços essenciais, são eles disponibilidade de ter

um cartão de débito, um cartão de crédito, de poder requisitar e entregar cheques e poder

fazer transferência de dinheiro para outra conta. Esta conta para abertura da mesma

apresenta várias restrições que são anunciadas na Tabela 3.

Idade de subscrição Comissão de

Manutenção de Conta

Montante mínimo de

abertura

18 anos Anual Fixa - 3,40€ Sem montante mínimo

Tabela 3 - Restrições Conta Serviços Mínimos Bancários

Fonte: www.creditoagricola.pt

3 A fonte deste capítulo é www.creditoagricola.pt

Page 36: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

23

• Conta Base

A conta Base disponibiliza um cartão de Débito Maestro a um dos titulares para

movimentar a sua conta através de depósitos e levantamentos de numerário, débitos

diretos, transferências interbancárias nacionais, pagamentos de bens e serviços. O cliente

pode movimentar a conta base a partir do serviço CA Online Particulares, CA Mobile,

Caixas Automáticas e Agências CA. Para quem quer abrir uma conta Base tem que seguir

as restrições apresentadas como se pode ver na Tabela 4.

Idade de subscrição Comissão de

Manutenção de Conta

Montante mínimo de

abertura

18 anos Mensal Fixa - 4,95€ Sem montante mínimo

Tabela 4 - Restrições da Conta Base

Fonte: www.creditoagricola.pt

• Conta 1,2,3

A conta 1,2,3 é uma conta a pensar no futuro dos mais novos, com acesso a produtos

vocacionados para os mais novos, são eles Poupança, Depósitos a Prazo Normal e

Poupança Habitação Jovem. Esta conta pode ser movimentada através de transferências

a crédito e depósitos de numerários ou valores. Esta conta apresenta restrições como pode

se ver na Tabela 5 para abertura da mesma.

Idade de subscrição Comissão de

Manutenção de Conta

Montante mínimo de

abertura

Até aos 12 anos Isenta 50,00€

Tabela 5 - Restrições da Conta 1,2,3

Fonte: www.creditoagricola.pt

• Conta BeFree

A conta BeFree é uma conta de depósitos à ordem, que permite a constituição de

aplicações a prazo em nome do titular menor. Esta conta dá acesso a uma Poupança

Futura, Depósitos a Prazo Normal e Poupança Habitação Jovem. Esta conta pode ser

movimentada através de transferência a crédito ou Depósito de numerário ou valores. A

conta Befree apresenta restrições como se podem ver na Tabela 6, para abertura da

mesma.

Page 37: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

24

Idade de subscrição Comissão de

Manutenção de Conta

Montante mínimo de

abertura

13-17 anos Isenta 50,00€

Tabela 6 - Restrições da Conta Befree

Fonte: www.creditoagricola.pt

• Conta Depósitos à Ordem Particulares

A conta Depósitos à Ordem Particulares permite domiciliar gratuitamente o pagamento

de despesas periódicas. Esta conta disponibiliza um cartão de débito VISA Electron e um

cartão de crédito VISA Electron (consoante análise casuística) para que possa o cliente

efetuar todos os movimentos e operações necessários quando está fora de casa ou do país.

Esta conta pode ser movimentada através de transferências a crédito e débito, ordens

permanentes e pontuais, depósito de numerário ou valores, Cartão de débito VISA

Electron, CA Online, CA Mobile, Balcão 24, levantamento e depósito de numerário,

cheques e cheques visados. Para abertura desta conta apresenta várias restrições como se

pode ver na Tabela 7.

Idade de subscrição Comissão de

Manutenção de Conta

Montante mínimo de

abertura

Maiores de 18 anos Por escalões 100,00€

Tabela 7 - Restrições da Conta Depósitos à Ordem Particulares

Fonte: www.creditoagricola.pt

• Conta Super Jovem

A conta Super Jovem é uma conta de depósitos à ordem, que permite a constituição de

aplicações a prazo com condições especiais. Disponibiliza um cartão de débito

Unplugged, cartão de crédito TWIST, Poupança Geração Jovem, Poupança Habitação

Jovem e Depósitos a Prazo Normal. Esta conta pode ser movimentada através de

transferências a crédito e débito, depósito de numerário ou de valores, cartão de débito

Unplugged, CA Online, CA Mobile, Balcão 24, levantamento de numerário nas agências

CA e por cheques. Esta conta apresenta restrições como se pode ver na Tabela 8.

Page 38: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

25

Idade de subscrição Comissão de

Manutenção de Conta

Montante mínimo de

abertura

18-30 anos Isento 100,00€

Tabela 8 - Restrições da Conta Super Jovem

Fonte: www.creditoagricola.pt

• Conta Especial Emigrante

A conta Especial Emigrante é uma conta de depósitos à ordem, que pode ser movimentada

em Euros ou Moeda Estrangeira e que permite o acesso à constituição de aplicações a

prazo. Permite o acesso a um cartão Classic ou Premier da Rede VISA, que dá crédito

em qualquer parte do mundo. Disponibiliza também um cartão de débito VISA Electron

que permite ao cliente efetuar todos os movimentos necessários em Portugal e no

Estrangeiro. As restrições estão presentes na Tabela 9.

Idade de subscrição Comissão de

Manutenção de Conta

Montante mínimo de

abertura

Maiores de 18 anos isenta 125,00€

Tabela 9 - Restrições da Conta Especial Emigrante

Fonte: www.creditoagricola.pt

• Conta Completa

A conta Completa é uma conta de depósitos à ordem com liberdade de movimento.

Disponibiliza um cartão de débito VISA Electron que permite ao cliente efetuar todos os

movimentos necessários quando está fora de casa. Pode ser movimentada através de

transferências a crédito e débito, ordens de pagamento, depósito de numerário ou valores,

cartão de débito VISA Electron, CA Online, Balcão 24, cheques e cheques visados. Para

abertura desta conta tem várias restrições que são apresentadas na Tabela 10.

Idade de subscrição Comissão de

Manutenção de Conta

Montante mínimo de

abertura

Maiores de 18 anos Por escalões 500,00€

Tabela 10 - Restrições da Conta Completa

Fonte: www.creditoagricola.pt

Page 39: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

26

2.1.2 – Empresas

• Conta Depósitos à Ordem Empresas

A conta Depósitos à ordem Empresas uma conta é ideal para fazer a gestão corrente de

uma empresa com total liquidez. Tem à disposição da empresa um conjunto de meios de

pagamentos nomeadamente: Serviço MB Way, Entidades de Pagamento de

Serviços/Compras e Caixas Automáticas, que permitem gerir cómoda e eficazmente

todos os pagamentos e recebimentos. Disponibiliza um cartão de débito e um cartão de

crédito (consoante análise casuística), ambos MasterCard, para que a empresa possa

efetuar todos os movimentos necessários, mesmo quando o cliente está fora do escritório.

Pode ser movimentada através de cheques, cheques visados, transferências a crédito e

débito, ordens de pagamento, depósitos de numerário ou valores, do cartão corporate

debit, CA online, CA mobile e Balcão 24. As restrições referentes a esta conta podem ser

visualizadas na Tabela 11.

Montante mínimo de abertura Comissão de Manutenção de Conta

250,00€ Por escalões

Tabela 11 - Restrições da Conta Depósitos à Ordem Empresas

Fonte: www.creditoagricola.pt

• Conta Negócio

A conta Negócios é uma conta de depósitos à ordem, vocacionada para as Empresas e

Empresários em Nome Individual (ENI). Esta conta possibilita o acesso a facilidades de

crédito associadas, permitindo à empresa cobrir necessidades pontuais de tesouraria, sem

efetuar a gestão quotidiana do seu negócio. Disponibiliza um cartão de débito e um cartão

de crédito (consoante análise casuística), ambos da rede MasterCard, permite-lhe efetuar

diversos movimentos e operações. Esta conta proporciona à empresa um conjunto de

meios de pagamento nomeadamente Serviço MB Way, Terminal de Pagamento

Automático, Entidades de Pagamento de Serviços/Compras e Caixas Automáticas, que

lhe permitem gerir cómoda e eficazmente todos os pagamentos e recebimentos. Pode ser

movimentada através de cheques, cheques visados, transferências de crédito e débito,

ordens de pagamento, depósito de numerário ou valores, cartão corporate debit, CA

online, CA mobile e Balcão 24. Esta conta apresenta restrições que se apresentam na

Tabela 12.

Page 40: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

27

Montante mínimo de abertura Comissão de Manutenção de Conta

500,00€ Isenta

Tabela 12 - Restrições da Conta Negócio

Fonte: www.creditoagricola.pt

2.2 – Cartões Bancários

Neste ponto serão apresentados os cartões bancários que o grupo crédito agrícola pode

oferecer aos seus clientes tanto particulares como empresas.

2.2.1 – Particulares

• Cartão CA & Companhia

O Cartão CA & Companhia (Figura 15) é um cartão de crédito que permite a sua

utilização em compras optar por pagar o saldo em dívida na totalidade ou em prestações

fixas. Concede crédito de 20 a 50 dias sem juros. Apresenta uma taxa efetiva global de

15,29%, taxa calculada com um limite de crédito de 1.500€ e é isenta da comissão de

disponibilidade do cartão.

Figura 15 - Cartão CA & Companhia

Fonte: www.credito-agricola.pt

• Cartão CA Mulher

O cartão CA Mulher (Figura 16) foi criado para responder às necessidades e desejos das

mulheres. Permite o acesso a descontos até 70% e a muitos benefícios em diferentes

parceiros comerciais: lojas, bem-estar e lazer, restauração, hotelaria, entre outros.

Também dá acesso a descontos em combustíveis da rede PRIO até 11 cêntimos/litro. Dá

vales de desconto, na compra de programas turísticos e/ou estadias de valor superior a

Page 41: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

28

500€ na Halcon Viagens recebendo por isso um vale de desconto de 500€. Este cartão

permite o acesso a um crédito que pode ir até 50 dias, sem juros. Apresenta uma taxa

anual efetiva global de 11,64%, taxa calculada considerando um limite de crédito de

1.500€. Para ter acesso ao cartão terá de pagar de comissão 12€.

Figura 16 - Cartão CA Mulher

Fonte: www.credito-agricola.pt

• Cartão CA Seguros

O cartão CA Seguros (Figura 17) é um cartão de Crédito e um cartão identificador do

Cliente CA Seguros. Este cartão garante em caso de roubo e/ou uso indevido do cartão, a

reposição das despesas efetuadas na conta Cartão do Tomador de Seguro, com um limite

de indemnização de 750,00€ por sinistro. Permite optar por pagar o saldo em dívida de

acordo com a sua disponibilidade financeira. Tem de taxa anual efetiva global de 15,19%,

taxa calculada considerando com um limite de crédito de 1.500€ e é isenta de comissão

de disponibilidade do cartão;

Figura 17 - Cartão CA Seguros

Fonte: www.credito-agricola.pt

• Cartão TWIST

O Cartão TWIST (Figura 18) é um cartão 2 em 1, tanto de crédito como de débito, que

pode ser utilizado em Portugal ou no estrangeiro, em todas os estabelecimentos

comerciais, caixas automáticas e agências bancárias aderentes à rede Multibanco e VISA.

Este cartão dá ainda acesso a descontos em combustíveis da rede PRIO até 11

cêntimos/litro. Apresenta uma taxa anual efetiva global de 11,20%, calculada

Page 42: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

29

considerando um limite de crédito de 1.500€ e tem de pagar para ter acesso ao cartão uma

comissão de 13,50€;

Figura 18 - Cartão Twist

Fonte: www.credito-agricola.pt

• Cartão Classic

O Cartão Classic (Figura 19) é um cartão de crédito da rede VISA, aceite em Portugal e

no estrangeiro, que permite fazer compras online, pagar a Via Verde, efetuar

carregamentos de telemóvel, combustível, alimentação, hotéis e muitos outros. Este

cartão dá acesso a descontos de até 4 cêntimos/litro em combustível com retorno de 3%

sobre o montante das compras efetuadas e acesso a descontos também em combustíveis

da rede PRIO até 11 cêntimos/litro. O cartão Classic conta com um seguro de assistência

em viagem, seguro de uso fraudulento e roubo em ATM, proteção ao crédito, comodidade

na proteção ao lar e proteção ao desemprego. Permite conceder crédito que pode ir até 50

dias, sem juros e pagar integralmente o saldo em dívida ou através de percentagens do

seu valor. Apresenta uma taxa anual efetiva global de 13,86%, calculada considerando

um limite de crédito de 1.500€ e tem uma comissão de disponibilidade de cartão de

18,50€.

Figura 19 - Cartão Classic

Fonte: www.credito-agricola.pt

• Cartão Clube A Crédito Particular

O Cartão Clube A Crédito Particular (Figura 20) dá acesso imediato a 10% de descontos

em comissões do preçário de produtos e serviços Crédito Agrícola, como, por exemplo,

Page 43: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

30

comissões de abertura e requisição de cheques, a 5% de desconto nos produtos de risco

geridos pela CA Vida e 1% de desconto no valor dos prémios totais dos seguros geridos

pela CA Seguros para apólices em que o associado é o tomador do seguro, exceto em

seguros do ramo automóvel, máquinas agrícolas e acidentes de trabalho. Concede crédito

até 50 dias, sem juros, podendo pagar o valor em dívida através de percentagens do seu

valor, ou através de suaves prestações fixas. Por último, oferece 11 cêntimos/litro em toda

a rede PRIO. Apresenta uma taxa anual efetiva global de 15,29%, calculada considerando

um limite de crédito de 1.500,00€ e é isenta de comissão de disponibilidade do cartão.

Figura 20 - Cartão Clube A Crédito Particular

Fonte: www.credito-agricola.pt

• Cartão clube A Débito Particular

Para poder usufruir do cartão clube A Débito Particular (Figura 21) tem que ser sócio do

Crédito Agrícola. Este cartão dá acesso imediato a 10% de desconto em comissões do

preçário de produtos e serviços Crédito Agrícola, como, por exemplo, comissões de

abertura e requisição de cheques, a 5% de desconto nos produtos de risco geridos pela

CA Vida e a 1% de desconto no valor dos prémios totais dos Seguros geridos pela CA

Seguros, para apólices em que o associado é o tomador do seguro, exceto em seguros do

ramo automóvel, máquinas agrícolas e acidentes de trabalho. Proporciona descontos de

11 cêntimos/litro em toda a rede PRIO. Por fim está equipado com a tecnologia

Contactless que lhe permite efetuar o pagamento de compras de baixo valor até 20€. A

comissão de disponibilidade de cartão é de 6€.

Figura 21 - Cartão clube A Débito Particular

Fonte: www.credito-agricola.pt

Page 44: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

31

• Cartão GR8

O Cartão GR8 (Figura 22) é um cartão de débito recarregável com mínimo de 10€ e sem

carregamentos obrigatórios, para jovens dos 13 aos 17 anos. É isenta de comissão de

disponibilidade do cartão.

Figura 22 - Cartão GR8

Fonte: www.credito-agricola.pt

• Cartão Premier

O Cartão Premier (Figura 23) é um cartão de crédito aceite na Rede Visa em todo o

mundo. O cliente pode com ele fazer compras em lojas online, pagar portagens e Via

Verde, efetuar carregamentos de telemóvel, fazer compras de combustível, alimentação,

hotéis, e muitos outros. Tem um seguro de assistência em viagem, seguro de uso

fraudulento e roubo em ATM, proteção ao crédito, comodidade na proteção ao lar e

proteção ao desemprego. Oferece um desconto de 11 cêntimos/litro em combustível na

rede PRIO. Por fim, concede crédito que pode ir até 50 dias, sem juros, podendo optar

por o pagamento do valor em dívida integralmente ou através de percentagens do seu

valor. Tem uma taxa anual efetiva global de 15,28%, calculada considerando um limite

de crédito de 2.500€ e uma comissão de disponibilidade de cartão de 50€.

Figura 23 - Cartão Premier

Fonte: www.credito-agricola.pt

Page 45: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

32

• Cartão UNPLUGGED

O Cartão UNPLUGGED (Figura 24) é um cartão de débito aceite em todo o mundo nos

estabelecimentos da Rede VISA, para jovens dos 18 aos 30 anos. O cartão está equipado

com a tecnologia Contactless o que permite efetuar pagamentos de baixo valor, até 20€,

apenas por contacto com o terminal e ainda dá acesso a 11 cêntimos/litro de desconto em

toda a rede PRIO. Tem de comissão de disponibilidade de cartão de 7,50€;

Figura 24 - Cartão UNPLUGGED

Fonte:www.credito-agricola.pt

• Cartão Visa Electron

O Cartão Visa Electron (Figura 25) é um cartão de débito da Rede VISA aceite em todo

o mundo. Este cartão está equipado com a tecnologia Contactless permitindo por isso

efetuar pagamentos de baixo valor, até um máximo de 20€, apenas por contacto com

terminal. Oferece descontos de 11 cêntimos/litro em toda a Rede PRIO. Apresenta uma

comissão de disponibilidade de cartão de 14€.

Figura 25 - cartão Visa Electron

Fonte: www.credito-agricola.pt

2.2.2 – Empresas

• Cartão CA Agricultura

O Cartão CA Agricultura (Figura 26) é um cartão de crédito da rede VISA, podendo ser

usado em todo o mundo. É exclusivo para o setor agrícola proporcionando condições

especiais na aquisição de produtos e serviços exclusivos para as empresas do sector

agrícola e agroindustrial. Proporciona um período de 50 dias sem juros, de pagamento do

Page 46: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

33

crédito, mas caso ultrapasse esse período ainda beneficia com taxas de juros reduzidas.

Traz vantagens extras de acesso a linhas de crédito específicas, serviços para a gestão de

tesouraria e apoio ao investimento, produtos de apoio à internacionalização, seguros para

proteção pessoal, ou no âmbito da atividade empresarial e ainda descontos de 11

cêntimos/litro em toda a rede PRIO. Apresenta uma taxa anual efetiva de 12,7%,

calculada considerando um limite de crédito de 1.500€ a 12 meses e é isenta de comissão

de disponibilidade de cartão.

Figura 26 - Cartão CA Agricultores

Fonte: www.credito-agricola.pt

• CA Buffet (Figura 27)

O Cartão CA Buffet (Figura 27) é um cartão de débito, pré-pago destinado

exclusivamente ao pagamento do subsídio de alimentação para a sua empresa e os seus

colaboradores. Proporciona benefícios fiscais na taxa social única (TSU), imposto sobre

o rendimento de pessoas singulares (IRS), e segurança social tanto para as empresas como

para os colaboradores. Destina-se exclusivamente a compras realizadas em

estabelecimentos do setor alimentar, tais como: hipermercados, supermercados e

mercearias, restaurantes, talhos, cafés, pastelarias e muitos outros. É isenta de comissão

de disponibilidade de cartão.

Figura 27 - CA Buffet

Fonte: www.credito-agricola.pt

Page 47: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

34

• CA Corporate

O CA Corporate (Figura 28) é um cartão de crédito da rede MasterCard podendo ser

usado em Portugal, e no estrangeiro. Proporciona maior controlo e flexibilidade na gestão

das despesas de representação e/ou despesas pessoais dos seus Colaboradores. Dá a

possibilidade de atribuir vários cartões de crédito associados a uma mesma conta cartão

titulada pela sua empresa. Tem associado um pacote de seguros CA Seguros que

salvaguarda a sua empresa e o seu colaborador de diversos imprevistos. Tem garantido

crédito automático e gratuito até 30 dias, desde que a opção de pagamento seja a 100% e

à medida que vai liquidando os pagamentos, o crédito é reposto automaticamente. Tem

uma taxa anual efetiva de 0,8%, calculada considerando um limite de crédito de 5.000€ a

12 meses e uma comissão de disponibilidade de cartão de 40€.

Figura 28 - Cartão CA Corporate

Fonte: www.credito-agricola.pt

• CA Corporate Debit

O CA Corporate Debit (Figura 29) é um cartão de débito, da rede MasterCard, podendo

ser usado tanto em Portugal como no estrangeiro. É equipado com a tecnologia

Contactless podendo pagar compras até 20€. Este cartão dá a possibilidade de atribuir

vários cartões a uma mesma conta titulada pela sua Empresa. Vem equipado com um

seguro de proteção de fraude, da CA Seguros que salvaguarda a empresa cliente e o seu

Colaborador. O cartão proporciona um desconto de 11 cêntimos/litro em combustível em

toda a rede PRIO e tem uma comissão de disponibilidade de cartão de 14€.

Figura 29 - Cartão CA Corporate Debit

Fonte: www.credito-agricola.pt

Page 48: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

35

• CA Corporate Premium

O CA Corporate Premium (Figura 30) é um cartão de crédito da rede MasterCard

podendo ser usado tanto em Portugal como no estrangeiro, e permite gerir as despesas de

representação da empresa cliente. Tem garantido um crédito automático e gratuito até 30

dias, desde que a opção de pagamento seja 100%, e à medida que vai liquidando os

pagamentos, o crédito é reposto automaticamente. Vem com um pacote de seguros CA

Seguros que salvaguardam a empresa e o seu colaborador de diversos imprevistos. Dá

descontos no aluguer de veículos da rede Hertz de 10% de desconto fixo nas tarifas de

pré-pago e de até 20% nas tarifas standard. Permite pagar todo o tipo de bens e serviços,

portagens e Via Verde, ligações telefónicas, combustível, alimentação, hotéis, em todos

os estabelecimentos aderentes à Rede MasterCard. Possibilita atribuir vários cartões de

crédito associados a uma mesma conta cartão titulada pela empresa. Apresenta uma taxa

anual efetiva de 1,2%, calculada considerando um limite de crédito de 5.000€ a 12 meses

e tem de comissão de disponibilidade de cartão de 60€.

Figura 30 - Cartão CA Corporate Premium

Fonte: www.credito-agricola.pt

• Cartão CA & Companhia Comerciante

O Cartão CA & Companhia Comerciante (Figura 31) é um cartão de crédito para as Micro

e Pequenas Empresas que permite financiar o que empresa precisa com taxas de juros

reduzidas e uma prestação mensal fixa de 30€. Para as compras ou despesas especiais,

pode ainda recorrer a uma linha de crédito especial com pagamentos fracionados durante

um prazo máximo de 36 meses. Tem de taxa anual efetiva de 12,7% calculada

considerando um limite de crédito de 1.500€ a 12 meses e é isenta de comissão de

disponibilidade de cartão.

Page 49: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

36

Figura 31 - Cartão CA & Companhia Comerciante

Fonte: www.credito-agricola.pt

• Cartão Clube A Crédito Business

O Cartão Clube A Crédito Business (Figura 32) é um cartão de Crédito, que através do

seu número de sócio, identifica e dá acesso a inúmeras vantagens e benefícios em

produtos Crédito Agrícola e nos parceiros Clube A. Sem qualquer anuidade, e com crédito

grátis até 50 dias, pode ser usado não só como meio de pagamento a crédito associado à

rede VISA, como também pode obter descontos de 10% no preçário de produtos e

serviços Crédito Agrícola, como, por exemplo, comissões de abertura e requisições de

cheques. Dá 5% de desconto nos produtos de risco geridos pela CA Vida e permite

beneficiar de 1% de desconto do valor dos prémios totais dos Seguros geridos pela CA

Seguros, para apólices em que o associado é o tomador do seguro, exceto em seguros do

ramo automóvel, máquinas agrícolas e acidentes de trabalho. Tem uma taxa anual efetiva

de 12,7%, calculada para um limite de crédito de 1.500€ e é isenta de comissão de

disponibilidade de cartão.

Figura 32 - Cartão Clube A Crédito Business

Fonte: www.credito-agricola.pt

• Cartão Clube A Débito Empresa (Figura 33)

O Cartão Clube A Débito Empresa (Figura 33) é um cartão de débito, que através do

número de Sócio, identifica e dá acesso a inúmeras vantagens e benefícios em produtos

Crédito Agrícola e nos parceiros Clube A. Sem qualquer anuidade, pode-se usar em

Portugal e no estrangeiro, não só como meio de pagamento associado à rede VISA, como

Page 50: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

37

para obter descontos, 10% no preçário de produtos e serviços Crédito Agrícola, como por

exemplo, comissões de abertura e requisição de cheques. Dá 5% de desconto nos produtos

de risco geridos pela CA Vida e ainda beneficia de 1% de desconto do valor dos prémios

totais dos Seguros geridos pela CA Seguros, para apólices em que o associado é o tomador

do seguro, exceto em seguros do ramo automóvel, máquinas agrícolas e acidentes de

trabalho. É isenta de comissão de disponibilidade de cartão.

Figura 33 - Cartão Clube A Débito Empresa

Fonte: www.credito-agricola.pt

Page 51: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

38

2.3 – Créditos

Neste ponto apresenta-se os diversos tipos de créditos bancários que o grupo crédito

agrícola pode oferecer aos seus clientes.

2.3.1 – Particulares

Crédito Bancário4

O crédito bancário é definido pela Associação Portuguesa de Bancos (APB) como um

direito que o banco adquire, através de uma entrega inicial em dinheiro (real ou potencial)

a um cliente, de receber desse cliente, o valor da dívida, em datas futuras, uma ou várias

prestações em dinheiro cujo valor total é igual ao da entrega inicial, acrescida do preço

fixado para esse serviço.

No crédito agrícola existem diferentes tipos de crédito a particulares e a empresas.

Seguidamente vão ser apresentados os principais tipos de créditos concedidos pelo crédito

agrícola.

Crédito Habitação

O crédito habitação é utilizado para aquisições, construção e realização de obras para

habitação própria permanente, secundária ou para arrendamento. Também pode ser para

aquisições de terreno para construção de habitação própria permanente. Tem taxas de

juros indexadas à Euribor a 12 meses, acrescido de um spread em função da análise do

empréstimo e do risco do Cliente. Tem um prazo mínimo de 13 meses e um prazo

máximo de até 40 anos, desde que os titulares no final do financiamento não excedam os

75 anos de idade. Tem de montante mínimo concedido 25.000€. O montante máximo

concedido, caso seja uma habitação própria permanente, pode ir até 90% do menor valor

da avaliação do imóvel, caso seja para arrendamento a habitação pode ir até 80% do

menor valor da avaliação imóvel ou caso seja um CA Imóvel pode ir até 100% do menor

valor da avaliação imóvel.

4 Fonte: http://www.apb.pt/cliente_bancario/servicos_bancarios/credito_bancario/

Page 52: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

39

Crédito automóvel

O crédito automóvel permite financiamento para aquisição de automóveis ligeiros de

passageiros, motociclos e outros de uso particular (novos ou usados). A taxa de juro

variável é indexada à Euribor a 12 meses, acrescida de um spread em função da análise

do empréstimo e do risco do cliente. Também pode ter uma taxa de juro fixa, existindo

a possibilidade de fixar uma taxa de juro do empréstimo durante todo o prazo.

▪ Prazos:

-Automóveis Novos: de 36 a 96 meses;

-Automóveis Usados: de 36 a 60 meses;

▪ Financiamentos:

- Automóveis Novos: de 3.000€ a 75.000€;

- Automóveis Usados: de 3.000€ a 50.000€;

Crédito Pessoal

O crédito pessoal pode ser usado para concretizar qualquer projeto e pode ser financiado

tanto a médio como a longo prazo. Este crédito pode assentar em duas modalidades de

empréstimos nomeadamente o super crédito pessoal e o crédito pessoal dinâmico. Por um

lado, pode ter uma taxa de juro variável para as duas modalidades de empréstimos que

é a indexada pela Euribor a 12 meses, acrescida de um spread em função da análise do

empréstimo e do risco do cliente. Por outro lado, pode ter uma taxa de juro fixa para os

dois tipos de empréstimo podendo fixar taxa de juro durante todo o prazo.

▪ Prazos:

- Super Crédito Pessoal: de 12 meses a 36 meses;

- Crédito Pessoal Dinâmico: de 36 meses a 120 meses;

▪ Financiamento:

- Super Crédito Pessoal: de 800€ a 3.000€;

- Crédito Pessoal Dinâmico: de 3.000€ a 30.000€;

Page 53: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

40

2.3.2 – Empresas

Crédito Tesouraria

O CA Tesouraria permite ao cliente fazer o agendamento de pagamento de faturas a prazo

e fazer o adiantamento de faturas por si emitidas. Ao fornecedor permite antecipar o

pagamento da fatura por si emitida ou simplesmente aguardar pelo seu pagamento, na

data de vencimento. Tem um prazo máximo de 6 meses, renovável por iguais períodos.

Em relação ao montante emitido é em função das necessidades de tesouraria da empresa

e da análise de risco efetuada pelo Crédito Agrícola.

Conta corrente caucionada

É um crédito que permite à empresa gerir o seu dia-a-dia sem qualquer plano de

amortizações pré-definidos para o prazo acordado. A movimentação pode ser feita da

conta corrente ou pode ser feita a débito, pelas utilizações, e a crédito, pelas amortizações,

por transferência para e da conta de depósitos à ordem.

Desconto Comercial

O desconto comercial permite antecipar as receitas futuras decorrentes das transações

comerciais de uma empresa. Basta apresentar as letras a desconto e verificar a conta da

empresa a ser creditada pelo valor líquido de desconto.

Financiamento Externo

O financiamento externo é um financiamento ligado a uma operação de importação ou de

exportação, que pode ser concedido em Euros ou em Moeda Estrangeira, tendo como base

as taxas de juro internacionais para os prazos adequados ao prazo do financiamento.

Page 54: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

41

2.4 – Leasing

Uma sociedade de leasing compra um bem de equipamento a um fornecedor e põe-no à

disposição de uma empresa em troca de uma renda. Em contrapartida a empresa pagará

um juro sobre a soma investida, e reembolsá-la-á segundo um plano convencionado

correspondente à amortização fiscal (Cotta, 1989). Na CA existem vários tipos de leasing

são eles o Leasing Automóvel, o Leasing equipamentos e o Leasing imobiliário.

CA Leasing Automóvel

O Leasing Automóvel destina-se a aquisições de viaturas ligeiras novas de passageiros,

de mercadorias ou mistas e destinadas a utilização no âmbito de uma atividade comercial

ou profissional. Este leasing é isento de imposto do Selo, quer sobre a abertura do crédito,

quer sobre os juros. Tem um prazo de financiamento disponível de 12 a 72 meses. O

pagamento é feito através de rendas mensais. Tem de valor residual (opção de compra)

de 1,00€ até 12% do preço da viatura.

CA Leasing Equipamentos

O Leasing equipamento destina-se à compra de equipamentos para a empresa, para que

ela possa desenvolver-se e crescer no mercado. Este é isento de imposto do Selo, quer

sobre a abertura do crédito, quer sobre os juros. A liquidação do Imposto sobre o Valor

Acrescentado (IVA) é diluída ao longo do contrato. Tem um prazo de financiamento

disponível a partir de 12 meses, sendo o prazo máximo variável em função do bem a

adquirir. O pagamento é feito através de rendas mensais ou trimestrais. Tem de valor

residual (opção de compra) até 2% do preço do equipamento.

CA Leasing Imobiliário

Com CA Leasing Imobiliário o imóvel é escolhido pelo locatário que contacta

diretamente o vendedor e que negoceia o preço, verificando a conformidade do mesmo

para os fins pretendidos. O crédito agrícola (locador) adquire o imóvel e cede-o ao

locatário em locação financeira à mesma data. O leasing é isento de imposto do Selo, quer

sobre a abertura do crédito, quer sobre os juros. A Liquidação do Imposto sobre o Valor

Acrescentado (IVA) é diluída ao longo do contrato. Tem a possibilidade de financiamento

das despesas de escritura e registo. O prazo de financiamento varia, entre os 5 e os 15

anos. O pagamento é feito de rendas mensais, trimestrais ou semestrais. Tem de valor

residual (opção de compra) negociável, entre 2% e 10% do preço do imóvel.

Page 55: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

42

Capítulo 3 – Atividades Realizadas Durante o Estágio

Page 56: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

43

3.1 – Enquadramento

O presente estágio foi realizado na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Felgueiras, na

Avenida Dr. Leonardo Coimbra 414, 4610-105 Felgueiras, Agência da CCAM Terras do

Sousa, Ave, Basto e Tâmega, com início no dia 02 de julho e término no dia 26 de

setembro de 2018. A figura 34 mostra o Edifício onde funciona a Agência.

Figura 34 - Agência de Felgueiras

Fonte: www.credito-agricola.pt

Nas duas primeiras semanas, o estagiário foi acompanhado por uma estagiária que foi

demonstrando as tarefas a realizar ao longo do período de estágio. O estagiário efetuou

aberturas e atualizações de contas de clientes e de empresas, viu como se faziam as

reformas de letras, as requisições de cheques, aprendeu como funcionava o arquivo, entre

muitas outras tarefas. De início o estágio, era aborrecido, pois o estagiário passava o dia

a ver e a aprender como os outros faziam as coisas, mas com o passar do tempo verificou

que aquilo que aprendeu na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Felgueiras foi de

extrema importância para as tarefas que ia realizar ao longo do estágio.

Ao longo do estágio, as principais tarefas realizadas passaram pela Front-Office, ou seja,

no atendimento aos clientes, o que deu mais ânimo, pois verificaram-se nos colaboradores

da Agência uma maior confiança no trabalho que o estagiário ia desenvolvendo ao longo

do estágio.

No final do estágio, o estagiário aprendeu a preparar processos de crédito, a fazer o

processamento de salários, verificou como funcionava uma ATM e fez acompanhamento

da tesouraria. Estas tarefas eram bastantes interessantes. De referir que o estagiário teve

sempre a supervisão do responsável da Agência de Felgueiras.

Page 57: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

44

3.2 – Abertura e Atualização de Contas

A abertura de contas e atualizações de contas é uma operação diária frequente realizada

diversas vezes pelo estagiário, e tanto podia destinar-se para empresas como para

particulares.

Para abrir uma conta particular no Crédito Agrícola basta um indivíduo dirigir-se a uma

agência e apresentar o cartão de cidadão, o recibo de vencimento e um comprovativo de

morada. Depois disso, são apresentadas as cinco folhas para assinar: uma Ficha de

Assinatura, um Formulário de Informação do Depositante (FID), as Condições Gerais,

um Formulário de Identificação Normativo (FIN) e por último uma Ficha de Informação

de Pessoas Singulares. O valor á depositar dependia do tipo de conta que o cliente

quisesse abrir.

Após estas informações serem inseridas no programa da “Central”, cabia ao estagiário

inserir os dados todos no programa Edoclink e retirar fotocópia do Registo de

consentimento e da Ficha de Informação Confidencial. Estas informações são muito

importantes para a identificação do cliente. Após inserir toda a informação no programa

cabia ao estagiário arquivar essa conta no respetivo lugar.

Relativamente à abertura de contas de empresas é preciso que os responsáveis da empresa

tragam uma Certidão do Registo Comercial da empresa, um comprovativo da morada da

empresa, uma Declaração escrita com o nome ou denominação social dos titulares de

participações no capital e nos direitos de voto da pessoa coletiva de valor igual ou superior

a 25% e uma Declaração escrita com o nome ou denominação social dos titulares do

Órgão de administração/gestão/direção da pessoa coletiva. No caso de a empresa ter

procuradores da empresa, eles têm que comprovar a sua qualidade através de um

documento escrito, têm que entregar uma procuração que lhes conceda poderes

específicos e determinados para a prática do ato de abertura de conta de depósito à ordem.

Para além disto, têm que assinar uma Declaração Auto-Certificação Permanecente, uma

Ficha de Assinaturas, uma Ficha de Informação de Pessoas Coletivas, as Condições

Gerais, o Formulário de Informação do Depositante (FID) e um Formulário de

Identificação Normativo (FIN).

Toda esta informação é inserida no programa da “Central”, e é dada ao estagiário para

fazer o mesmo processo que foi referido anteriormente para os particulares.

Page 58: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

45

3.3 – Atendimento aos Clientes – Front Office

O atendimento ao público é muito importante e pode ser determinante para a captação do

cliente. Para isso é necessário que a pessoa que está a atender o cliente seja bastante boa

em termos comunicativos, tenha uma boa empatia com o cliente, conheça todos os

produtos e serviços da empresa e seja confiante, para que possa demonstrar de forma

segura ao cliente, o que lhe está a vender e para que ele tenha confiança de que está a

investir o seu dinheiro da melhor forma possível.

O estagiário teve a oportunidade de poder fazer este serviço sempre acompanhado com o

responsável de caixa; fez depósitos bancários, levantamentos, transferências, requisições

e entrega de cheques e fecho de caixa. O estagiário gostou bastante, pois podia estar em

contacto direto com clientes e podia demonstrar às pessoas o quanto sabia e podia

aprender com aquilo que estava a fazer.

De seguida irão ser apresentadas as tarefas realizadas no atendimento aos clientes:

▪ Entrega para depósito: O depósito por parte do cliente pode ser feito por cheques

ou numerário. Para o cliente fazer esta operação deverá apresentar o seu número

de cartão de cidadão e o seu número de conta, para o responsável da caixa

identificar a pessoa. Depois de efetuar o depósito o responsável entrega ao cliente

um comprovativo de como fez essa operação para assinar, tanto ele como o

responsável de caixa.

▪ Entrega para poupança: Esta operação permite ao cliente fazer um depósito

direto tanto em numerário como em cheque e aplicar esse dinheiro na sua conta

poupança.

▪ Ordens de levantamento: São operações que permitem ao cliente fazer

levantamentos da sua conta. Este tipo de procedimento é feito no programa Sibal.

Para fazer esta operação o particular deverá apresentar o seu número de conta e o

seu cartão de cidadão, para se proceder à sua identificação. Depois de fazer o

levantamento é entregue o comprovativo de levantamento e solicita-se a

assinatura do cliente ou impressão digital.

Page 59: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

46

▪ Transferência: Para se realizar esta operação é necessário o número da conta a

debitar e o da conta a creditar, devendo sempre consultar o saldo da conta a debitar

e verificar se tem saldo suficiente para poder realizar essa operação. As

transferências podem ser feitas entre contas CA ficando logo, nestes casos, o

montante disponível. Em alternativa, pode ser de uma conta CA para uma conta

de outra agência e nesses casos, o montante só ficará disponível passadas 24 horas.

Muitas vezes o estagiário era chamado para efetuar as transferências de salários

de algumas empresas clientes.

▪ Consultas de clientes: Sempre que o cliente necessitava poderia dirigir-se a uma

agência e pedir a impressão do extrato de conta, do Número de Identificação

Bancária (NIB), a emissão de cheques, entre outros.

▪ Fecho de caixa: Esta operação só deve ser feita no final do dia e permite efetuar

a verificação e contabilização dos montantes totais em numerário existente no

“caixa”. Consiste em contabilizar todas as notas e moedas existentes para que o

sistema valide os montantes inseridos.

Estas foram algumas das operações diárias que o estagiário foi fazendo ao longo do

estágio no front office.

Page 60: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

47

3.4 – Atividades de Back Office

Ao longo do estágio foram várias as tarefas de back office que o estagiário realizou. De

seguida serão apresentadas as principais tarefas que o estagiário foi realizando.

▪ Arquivo e Correspondência: O arquivo foi uma das tarefas que o estagiário mais

fez ao longo do estágio. Foi bom por um lado, pois ajudou-o a perceber a forma

como estão organizados os documentos e o serviço diário.

Davam uma lista, para procurar e depois fotocopiar determinados movimentemos

presentes no serviço diário, para enviar para auditoria, para os colegas poderem

consultar ou simplesmente para enviar aos clientes. Para além disso o estagiário

era responsável pela ordenação alfabética dos livros de cheques que chegavam ao

balcão e de toda a correspondência devolvida.

Cabia a ele muitas vezes ir buscar à sede a correspondência ou o serviço e trazer

para a agência para se fazer o que era pedido.

A correspondência podia ser feita tanto por correio interno como externo. O

correio interno consiste na troca de correspondência entre o grupo Crédito

Agrícola (formulários, cheques, cartões multibanco, modelos, material, etc.) e o

correio externo consiste no envio de cartas através dos Correios, Telégrafos e

Telefones (CTT) aos clientes do CA, sendo apenas necessária a colocação do selo

existente nas agências.

▪ Requisição e entrega de cheques: Os cheques são um instrumento de pagamento

em suporte papel que permite aos titulares das contas de depósito movimentarem

fundos que se encontram imediatamente disponíveis. Há várias modalidades de

emissão de cheques são elas:

✓ Cheques à ordem: são cheques no qual consta a expressão “à ordem de”

e em que o seu beneficiário pode transmiti-lo a um terceiro

(pessoa/entidade), através do respetivo endosso;

✓ Cheques cruzados: Cheques atravessados por duas linhas paralelas e

oblíquas, geralmente colocadas no canto superior esquerdo e tem a

particularidade de só poderem ser pagos ao balcão do banco sacado se o

beneficiário for também cliente do mesmo banco;

Page 61: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

48

✓ Cheque visado: cheque no qual o banco coloca um carimbo que certifica

a existência na conta de fundos suficientes para o pagamento à data do

visto, ficando o valor pelo qual foi emitido cativo na conta do emitente,

por período não inferior ao prazo legal de apresentação a pagamento (em

regra, oito dias);

Sempre que o cliente pretender um novo módulo de cheques é necessário verificar,

através do sistema se o cliente tem em sua posse cheques por utilizar. Caso tenha em sua

posse ainda cheques por utilizar, não é possível fazer uma nova requisição. Caso seja a

primeira vez a fazer uma requisição de cheques, é efetuado um impresso próprio para a

requisição do mesmo. Quando se trata de um cliente querer fazer um levantamento de

cheques é necessário que seja o titular da conta a levantar o módulo de cheques e a assinar

esse levantamento, caso não seja ele não é possível levar os mesmos.

É imprescindível dar baixa dos cheques na “central” quando o respetivo cliente vem

buscá-los, caso contrário se o cliente passar um cheque ele será devolvido, uma vez que

no sistema consta como não entregue ao cliente.

Page 62: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

49

3.5 – Crédito Bancário, Análise e Limite de Crédito

No Crédito Agrícola existem vários tipos de crédito tais como o crédito automóvel, à

habitação e pessoal, como já foi referido anteriormente.

Para haver uma contratação de crédito é necessária uma cuidada análise das

características do produto e do cliente. Ao longo desta análise é necessário ver se o cliente

possui aptidão e capacidade financeira para poder pagar este empréstimo ao longo do

tempo, caso não apresente essas condições não lhe será entregue o crédito que pretende.

O crédito baseia-se muito na confiança que o banco tem no cliente, pois se houver uma

má relação esta é uma condicionante para não haver acordo entre ambas a partes. Os

lucros provenientes de qualquer tipo de crédito provêm dos juros que vai apresentando ao

longo do tempo e é a partir daí que a intuição bancária sai beneficiária.

Para o banco efetuar a análise de um crédito pessoal é necessário o cartão de cidadão, o

comprovativo de morada, o comprovativo de IRS do ano anterior, neste caso o de 2017 e

os 3 últimos salários, do cliente.

Para haver uma análise do crédito a uma empresa é necessário pedir ao cliente, a

Informação Empresarial Simplificada (IES) do ano anterior, neste caso de 2017, o último

balancete atualizado da empresa, a certidão da segurança social e das finanças e a certidão

permanente da empresa.

No caso do crédito à habitação é necessário a seguinte documentação: certidão predial, a

certidão da conservatória, a licença da habitação e o certificado energético e

comprovativo dos salários.

Page 63: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

50

3.6 – Risco de Crédito

O risco de crédito é aquele que decorre da possibilidade de não serem pagos o principal

e/ou os juros de uma operação de crédito (Rico, 2001).

Cabe ao banco aplicar as políticas, procedimentos, sistemas e modelos para a

identificação, avaliação, decisão, e mensuração do risco de crédito, em todo o ciclo de

crédito (pré-concessão, concessão, monitorização, cobrança, recuperação e renovação do

crédito).

Para determinar o risco de crédito de um cliente com maior exatidão, deve-se proceder a

avaliação do risco. Esta avaliação era feita detalhadamente de acordo com a atividade em

questão e o peso do crédito concedido era de acordo com o total da faturação da empresa.

3.7 – Reforma de Letras

A reforma de uma letra significa a substituição de uma letra vencida e não paga por uma

outra de igual ou inferior valor, com nova data de vencimento.

Para haver uma reforma de letra é necessário o cliente trazer a nova letra com a seguinte

documentação assinada, escrevendo o montante que está a reformar, a data limite para

proceder ao pagamento e a assinatura de ambas as partes. Nesta tarefa o estagiário

procedia ao seguinte: quando era entregue a letra para proceder à reforma da mesma,

preenchia-se uma folha com todas as restrições que o cliente pedia, por exemplo primeiro

quem era o sacador (que era quem imitia a letra) e o tomador (que era quem recebia o

valor), segundo o valor da letra que se está a reformar, etc. Depois disso era necessário

efetuar um cálculo para saber a taxa de juro a aplicar à reforma que era, o valor atual da

letra menos o valor anterior da reforma a dividir pelo valor inicial (ver formula abaixo).

𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑗𝑢𝑟𝑜 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑙𝑒𝑡𝑟𝑎 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑙𝑒𝑡𝑟𝑎

Quando todos os campos da letra fossem preenchidos era necessário tirar fotocópia da

letra, frente e verso, entregar ao responsável da agência para assinar e depois arquivar no

respetivo lugar.

Page 64: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

51

3.8 – Quiosque

O quiosque é um procedimento que consiste em registar os cheques devolvidos no

Programa “Central”. Para fazer essa operação era necessário tirar duas fotocópias dos

cheques devolvidos, uma só frente e a outra frente e verso. Posteriormente a fotocópia era

digitalizada, frente e verso, juntamente com o mapa dessa devolução. Essa digitalização

era enviada para a sede para registarem o sucedido.

Em relação à fotocópia só da frente do cheque era anexada ao mapa da devolução e

colocada no cestinho para ser posta no cofre, juntamente com o cheque. Esta foi uma das

tarefas realizadas pelo estagiário.

3.9 – Contas Caucionadas

Uma conta caucionada é um acordo entre o banco e uma empresa, onde o banco permite

que o cliente tenha acesso a uma determinada quantia, mesmo sem saldo na conta, para

que a empresa possa prevenir eventuais insuficiências de tesouraria a curto prazo. O

banco ganha com os juros que tem sobre os valores financiados.

Características das contas caucionadas:

▪ O banco define o limite de crédito, não sendo fixo o valor deste;

▪ Por norma a conta caucionada tem uma validade de 180 dias;

▪ Os juros são calculados diariamente de acordo com o valor do empréstimo em

cada momento e cobrados periodicamente na conta à ordem da empresa ;

▪ O banco reserva-se no direito de exigir ao cliente uma garantia, por exemplo uma

livrança.

▪ Obriga a criação de uma nova conta, de forma a garantir a articulação entre os

movimentos na conta caucionada e na conta à ordem, sendo que as empresas têm

liberdade de transferir o valor da conta caucionada para a conta à ordem até ao

limite permitido pelo banco;

Neste campo, cabia muitas vezes ao estagiário organizar e reunir todos os documentos

necessários, sempre com a supervisão do responsável da agência. Tinha que reunir o

contrato assinado e as respetivas identificações das assinaturas.

Page 65: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

52

Conclusão

O presente relatório começa com apresentação da Agência de Crédito Agrícola de

Felgueiras, local onde foi realizado o estágio com a duração de 400 horas.

Este estágio deu ao estagiário um “abre olhos”, pois começou a perceber mais como é

realmente vestir a “pele” de trabalhador, lidar diariamente com responsabilidades,

compromissos e pressão tantos dos clientes como dos seus colegas de trabalho, de

quererem sempre o melhor a todos os níveis.

A maior barreira encontrada ao longo do estágio foi o sigilo bancário, pois não permitiu

a realização de algumas tarefas e ter acesso a muitos documentos.

No início do estágio foi complicada a adaptação à realidade do mercado do trabalho, pois

era tudo novo para o estagiário. Apesar da dificuldade ao longo do tempo, estas barreiras

foram ultrapassadas devido a uma postura mais pró-ativa por parte do estagiário. Todo o

conhecimento adquirido no curso de gestão, foi de mais valia para o estagiário, pois foi

uma preparação para os termos utilizados no banco. Já não era tudo novo no estágio, pois

grande parte dos termos foram aprendidos no curso.

É de salientar que a Agência do Crédito Agrícola de Felgueiras tem uma excelente

organização em todas as áreas, bem como excelentes colaboradores, que ajudaram em

tudo aquilo que o estagiário tinha dificuldade sendo muito acolhedores na receção do

estagiário. O estágio proporcionou a oportunidade de conhecer todas as áreas de atuação

dos colegas de trabalho na agência.

Todo o plano que a orientadora de estagiário traçou para o estagiário foi cumprido, de

início com alguma dificuldade, por ser tudo novo para ele, mas com o passar do tempo

adaptou-se bem às tarefas que eram colocadas.

De um modo geral, a aprendizagem ao longo do estágio, criou no estagiário uma melhor

preparação para saber enfrentar o mundo que agora está a descobrir o mercado de

trabalho. O estágio ensinou a melhorar a sua postura em relação ao trabalho e a saber

combater com uma maior autonomia as dificuldades colocadas.

Page 66: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

53

Biografia

Ceneco (1999), Dicionário de Marketing, 1º Edição, Lisboa, Instituto Piaget.

Cotta , A. (1989), Dicionário de Economia, 1º Edição, Lisboa, Círculo Leitores.

Costa S. (2007), Gestão Estratégica - Da Empresa que Temos para a Empresa que

Queremos, 2º Edição, São Paulo, Saraiva Editora.

Du Montcel H. T. (1990), Dicionário de Gestão, 1º Edição, Lisboa, Círculo de Leitores

Gonçalves M. (2016), O mercado tem talento, 1º Edição, Barcelona, Marcador Editora.

Poças, A. (2014), Apontamentos da Unidade Curricular de Organização e Gestão,

Instituto Politécnico da Guarda.

Rico J. R. C. (2001), Dicionário da bolsa e do investidor financeiro, 1º Edição, Lisboa,

Círculo de Leitores.

Page 67: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

54

Webgrafia

https://www.creditoagricola.pt/institucional/o-grupo-ca/quem-somos---historia/historia-ca

http://www.apb.pt/cliente_bancario/servicos_bancarios/credito_bancario/

Page 68: RELATÓRIO DE ESTÁGIO - IPGbdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/4590/1/Diogo Babo_1012136.pdf · Relatório de Estágio Diogo Babo iv Agradecimentos Quero agradecer em primeiro

Relatório de Estágio Diogo Babo

55