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FUNDAÇÃO CENTRO DE ANÁLISE, PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FUCAPI – CESF COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO EM GESTÃO EM NEGÓCIOS FERNANDA COSTA DE LIMA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II MANAUS 2006 PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IIRELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II MANAUS 2006 Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Graduação em Administração com habilitação

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FUNDAÇÃO CENTRO DE ANÁLISE, PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA.

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FUCAPI – CESF

COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO EM GESTÃO EM

NEGÓCIOS

FERNANDA COSTA DE LIMA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

MANAUS2006

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FERNANDA COSTA DE LIMA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

MANAUS2006

Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Graduação em

Administração com habilitação em Gestão em Negócios do

Instituto de Ensino Superior FUCAPI - CESF como requisito

parcial para obtenção do Título de Bacharel em Administração.

Orientador: João Tito Borges, Doutor.

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FERNANDA COSTA DE LIMA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Relatório apresentado ao curso de Graduação em Administração com habilitação em Gestão

em Negócios do Instituto de Ensino Superior FUCAPI – CESF como requisito parcial à

obtenção do Título de Bacharel em Administração.

____________________________________________________

Coordenadora Maria Emilia Melo da Costa, Especialista.

Aprovada em 29 / 11 / 2006, por:

Banca Examinadora:

_________________________________________________________

Prof.º João Tito Borges, Doutor. Orientador

_________________________________________________________

Prof.o Roberto de Almeida Cruz Júnior, Esp. Examinador

_________________________________________________________

Prof.a Cristiane Aiub Araújo da Silva, Esp. Examinador

MANAUS2006

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DEDICATÓRIA

Aos meus pais, minha eterna gratidão.

Ao meu namorado, pela compreensão, apoio e carinho nos momentos difíceis e de ausência.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço inicialmente a DEUS

Ao meu orientador, Prof. João Tito Borges, pelos conhecimentos e orientações dadas na

condução deste trabalho.

Aos professores, pelos ensinamentos e compartilhamento de conhecimentos dado na sala de

aula.

As minhas amigas, Amanda, Diana, Sheila e Socorro, pela amizade e por todos estes anos que

estivemos juntas.

As pessoas da minha família que estavam diretamente envolvidas nesse processo de

finalização do curso.

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SUMÁRIO

SUMÁRIOLista de FigurasLista de QuadrosLista de Abreviações e Siglas

1 INTRODUÇÃO 9 1.1 Identificação do campo de Estágio 10 1.2 Motivo da escolha do Estágio 11 1.3 Objetivo 11

2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 12 2.1 Histórico da Empresa 12 2.2 Natureza da Empresa 13 2.3 Estrutura Organizacional 13 2.4 Fluxo Decisório 14 2.5 Sistema de Informação 14 2.6 Missão, Visão e Objetivo 14 2.7 Ramos de Atividades 15 2.8 Políticas da Empresa 16

3 ANÁLISE TEÓRICA DO CAMPO 17 3.1 Evolução do foco da Gestão Ambiental 17 3.2 Desenvolvimento Sustentável 19 3.3 Meio Ambiente na ISO 19 3.4 Sistema da Qualidade X Sistema Ambiental 24 3.5 Requisitos do SGA 25 3.5.1 Política Ambiental 25 3.5.2 Planejamento 26 3.5.3 Implementação e Operação 27 3.5.4 Verificação 294 BENEFÍCIOS DECORRENTES DA IMPLANTACAO DE UM SGA 30

5 ATIVIDADES DE ESTÁGIO 32

6 CONSIDERAÇOES FINAIS 37

7 RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES 38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39

ANEXOS 40

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Evolução do número de certificações obtidos no Brasil 10Figura 2 - Organograma Organizacional da FUCAPI 13Figura 3 - A Série ISO 14000: Normas da Gestão Ambiental 20Figura 4 - Evolução do crescimento de empresas certificadas na ISO 14001 23Figura 5 - Etapas do Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001:2004 24Figura 6 - Vantagens decorrentes da implantação de um SGA 31Figura 7 - Coletores desenvolvidos e personalizados pela equipe de Design 33Figura 8 - Contagem de sacos de lixo recolhidos em uma casa da comunidade 35Figura 9 - Término da ação do Projeto “Consciência Limpa” 35

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Normas da Série ISO 14001 emitidas no Brasil. 22Quadro 2 - Comparativo entre o sistema da qualidade com o sistema ambiental. 25

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas TécnicasBS-7750 - Norma Inglesa sobre Gestão AmbientalCDER - Centro de Desenvolvimento RegionalCEEF - Centro Educacional FUCAPICEPI - Centro de Ensino Profissionalizante em InformáticaCESF - Centro de Ensino Superior FUCAPICIEAM - Centro da Indústria do Estado do Amazonas CO - Monóxido de carbonoCONAMA - Conselho Nacional de Meio AmbienteCPCs - ClorofluorcarbonoEMAS - Eco Management and Audit Scheme (Gerenciamento Ecológico e Plano deAuditoria) FIEAM - Federação das Indústrias do Estado do AmazonasFUCAPI - Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica GEICOM - Grupo Executivo Interministerial de Componentes e MateriaisIAF - International Accreditation Fórum (Fórum Internacional Accreditation)IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos NaturaisICC - Câmara Internacional do ComércioINMETRO - Instituto Nacional de MetrologiaIPAAM - Instituto de Proteção Ambiental do AmazonasISO - International Organization for Standardization (Organização de PadronizaçãoInternacional)NBR - Normas BrasileirasONG’S - Organizações Não GovernamentaisONU - Organização das Nações UnidasPIM - Pólo Industrial de ManausPPRA - Programa de Prevenção de Riscos AmbientaisPUC/RJ - Pontifíca Universidade Católica do Rio de JaneiroSEDEMA - Secretaria de Desenvolvimento e Meio Ambiente ( Manaus)SGA - Sistema de Gestão AmbientalSQ - Sistema da QualidadeTC - Comitês TécnicosTIC - Tecnologia de Informação e ComunicaçãoUFPB - Universidade Federal da ParaíbaUFRJ - Universidade Federal do Rio de JaneiroUFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

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1 INTRODUÇÃO

A saúde do planeta corre sérios riscos. Apesar de temas preocupantes como a exaustão

dos recursos naturais, escassez da água potável, poluição atmosférica, desertificação, extinção

de animais e vegetais e desequilíbrio ecológico serem cada vez mais debatidos, a gravidade

dos problemas ambientais que comprometem a vida ainda não é bem conhecida. Como

exemplo de danos à saúde decorrente da poluição atmosférica, cita-se São Paulo como a

maior e mais poluída cidade brasileira onde a inalação do ar contaminado é responsável por

centenas de mortes de recém-nascidos, ataque de asmas e bronquite aguda principalmente na

época de inverno quando ocorrem as inversões térmicas (www.cetesb.sp.gov.br). As

indústrias têm grande parte da responsabilidade na poluição do ar e das águas e no consumo

de matéria-prima, por isso devem colocar em prática as mais eficientes políticas de

responsabilidade com o meio ambiente.

Aos poucos essa consciência ambiental parece ganhar força em diversos setores

principalmente porque a divulgação sobre estes temas vem sendo exaustivamente feita pela

imprensa. No caso do PIM (Pólo Industrial de Manaus), o reflexo disso é o aumento do

número de concessões de certificados ISO 14001, em 2005 eram 79 as empresas no Pólo

Industrial de Manaus, para 2006 este número deve aumentar em aproximadamente 25%.

Interessante é que a certificação pela Norma prevê sobre os padrões de sistemas de gestão

ambiental (SGA), considerando a política ambiental, os impactos de produção e legislação

aplicáveis, os programas ambientais, comunicação com partes interessadas, treinamento,

auditorias internas e outros requisitos que compõem o escopo da NBR ISO14001. Outro

aspecto positivo é que o sistema pode ser implementado em qualquer tipo de empresa, tanto

no setor fabril quanto na prestadora de serviços, de diferentes condições geográficas, culturais

e sociais. O sucesso desse sistema depende do comprometimento de todos os níveis e funções

e especialmente da alta administração. A finalidade geral da NBR ISO14001 é equilibrar a

proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades sócio-econômicas

(BANAS, Qualidade Ambiental, 2003).

Na figura 1 é apresentada a evolução do número de certificações obtidos no Brasil

(www.inmetro.gov.br/gestao ).

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Figura 1 – Evolução do número de certificações obtidas no Brasil. Fonte: www.inmetro.gov.br

Diversas empresas estão implementando o Sistema de Gestão Ambiental, conforme a

ISO 14001 e a implementação associada à certificação oferece para as mesmas um melhor

desempenho ambiental e permite controlarem seus impactos ambientais, tornando-as cada vez

mais capazes de oferecer produtos e serviços de acordo com as necessidades dos clientes.

Tendo como exemplo a não utilização de substâncias nocivas (metais pesados), como cádmio,

mercúrio, chumbo, e substâncias orgânicas no processo produtivo. Isto vem ressaltar a

confiança da sociedade nestas empresas ao se preocuparem com as questões ambientais.

Hoje as certificações são praticamente requisitos para a conquista de mercados e para

as empresas que desejam escoar seus produtos para o mercado globalizado. Estas certificações

são para Sistema de Gestão da Qualidade (SQ) pela ISO 9001/2000, para o Sistema de Gestão

Ambiental (ISO 14001/2004) e sobre Segurança e Saúde Ocupacional (OHSAS 18001) e mais

recentemente a Norma de Responsabilidade Social, denominada SA 8000.

1.1 Identificação do Campo de Estágio

O estágio foi desenvolvido no Núcleo de Tecnologias Ambientais, na área de tecnologia

e gestão ambiental, área identificada dentro da Fundação Centro de Análise Pesquisa e

Inovação Tecnológica (FUCAPI) ligada ao Centro de Desenvolvimento Regional. O núcleo

atua como prestador de serviços nos segmentos como, segurança e higiene ocupacional e

consultoria ambiental.

Nº. de certificados concedidos no Brasil e em Manaus 2005

2000

350

2350

65 14 790

500

1000

1500

2000

2500

Nº de cert. até2005

Nº de cert. em 2005

Total

BrasilManaus

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Na área de segurança e higiene ocupacional o Núcleo trabalha com: avaliação de

agentes químicos e físicos (calor, ruído, radiações, iluminância) no ambiente de trabalho,

elaboração de mapa de riscos, elaboração de PPRA (Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais), elaboração de laudo de insalubridade e periculosidade.

Na Consultoria Ambiental, o Núcleo trabalha com implantação do Sistema de Gestão

Ambiental, conforme NBR ISO 14001:2004; Auditoria Ambiental; Elaboração de Inventário

de Resíduos Sólidos Industriais; Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; Projeto e

monitorização de estação de tratamento de efluentes e reutilização de águas; Licenciamento

de atividades, junto ao IPAAM, SEDEMA e IBAMA.

1.2 Motivo da Escolha do Estágio

Por uma questão de preocupação mundial com o meio ambiente e por ter uma visão

muito vaga pelo assunto, o estágio foi desenvolvido na área de gestão ambiental para

aprofundar meus conhecimentos sobre o tema. Também por se tratar de uma área onde

existem muitas ações a serem executadas, principalmente nas áreas de educação e de

administração.

A implantação do Sistema de Gestão Ambiental passa por ferramentas administrativas

de planejamento, e de controles, portanto se relaciona muito bem ao curso de graduação que

estou terminando.

1.3 Objetivo

O estágio tem por objetivo aperfeiçoar os conhecimentos na área de Gestão Ambiental e

também como se executa atividades de prestação de serviços nas áreas de meio ambiente e de

higiene e saúde ocupacional. O processo de ensino – aprendizagem na prática, cria

oportunidade para que possa aplicar os conhecimentos teóricos obtidos nas várias disciplinas

do Curso de Administração, proporcionando entrar em contato direto com os problemas da

instituição, podendo oferecer sugestões e participando como um componente do grupo para o

aprimoramento nas áreas de atividades do Núcleo.

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2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

2.1 Histórico da Empresa

Fundada em 1982, a FUCAPI vem trabalhando com a determinação de tornar-se um

Centro de Excelência nas áreas de Desenvolvimento de Software, de Tecnologias e de

Recursos Naturais.

Participaram de sua criação, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas -

FIEAM, Centro da Indústria do Estado do Amazonas - CIEAM e grupo Executivo

Interministerial de Componentes e Materiais - GEICOM, ligado ao Governo Federal.

Desde sua criação, a FUCAPI tem se pautado pelo pioneirismo, destacando-se também

em nível nacional. Teve destaque, na primeira Lei de Informática, como a principal instituição

tecnológica da Região Norte, por sua atuação voltada para o apoio técnico às empresas

instaladas em Manaus. Implantou um laboratório de testes em brinquedos que é o único

instalado fora dos grandes centros. Credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia,

Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).

Criou a primeira escola técnica em informática do País, o Centro de Ensino

Profissionalizante em informática - CEPI, iniciando sua atuação na área da Educação.

Implementou pioneiramente uma programação regular de cursos de especialização em nível

de pós-graduação “latu-senso”. Sendo que o primeiro curso a ser realizado foi de Eletrônica

Digital, em parceria com a COPPE/ Universidade do Rio de Janeiro - UFRJ. Desde então,

promoveu outros cursos, nas áreas de Engenharia de Produção, Automação Industrial,

Qualidade e Produtividade, Desenvolvimento de Recursos Humanos e Marketing.

Tornou-se a primeira Instituição da região a introduzir o Design Industrial como

ferramenta de inovação e competitividade, com a criação do Núcleo de Design. Criou o

Centro de Informação Tecnológica, que oferece às empresas e inventores amazonenses

serviços de busca e registro de marcas, patentes, desenho industrial e software.

Daí em diante a FUCAPI decidiu investir mais na área educacional, implantando o

Centro Educacional FUCAPI - CEEF, pioneiro no país, oferecendo o primeiro curso de nível

médio do País na área de Tecnologias Industriais Básicas.

Implantou o Centro de Ensino Superior FUCAPI - CESF, hoje Instituto de Ensino

Superior FUCAPI. Atualmente, a FUCAPI desenvolve pesquisas e presta serviços em suas

áreas de atuação. O investimento na qualificação de seu corpo técnico vem se intensificando

através de parcerias com as principais instituições de ensino do País, dentre as quais se

destacam: COPPE/ Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Universidade Federal da

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Paraíba - UFPB, Pontifícia Universidade Católica - PUC/RJ, Universidade Federal de Santa

Catarina - UFSC, Universidade de Campinas - Unicamp e Universidade do Japão.

E por fim, criou o primeiro curso no Brasil de graduação de Administração com ênfase

em Gestão da Inovação, sendo a primeira faculdade do País a alcançar certificação da série

ISO 9001.

2.2 Natureza da Empresa

A FUCAPI - Fundação Centro de Analise, Pesquisa e Inovação Tecnológica, é uma

Instituição privada, sem fins lucrativos, sediada em Manaus - Amazonas, voltada para o

desenvolvimento de pesquisas e serviços tecnológicos, promovendo a competitividade de

empresas e organizações na Região Amazônica.

2.3 Estrutura Organizacional

• ISA ASSEF (Diretora- Presidente)• EVANDRO VIEIRALVES (Diretor de Produtos Tecnológicos)• NIOMAR PIMENTA (Diretor de Produtos Educacionais)

Figura 2 – Organograma organizacional da FUCAPIFonte: www.fucapi.br

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2.4 Fluxo Decisório

A FUCAPI é dirigida por uma Diretora - Presidente e dois Diretores. Orienta sua

atuação a partir das diretrizes traçadas por um Conselho Diretor, formado por representantes

da Presidência e dos órgãos que a instituíram, além de profissionais de notoriedade

reconhecida nacionalmente.

2.5 Sistema de Informação

A FUCAPI dispõe de diversos meios para disseminar suas informações, de forma que

seus colaboradores estejam cientes dos acontecimentos que estão ocorrendo na empresa,

alguns desses meios são:

• Internet - Permite a divulgação para o público interno e externo, utilizando a sua home

page como auxilio.

• Visitas técnicas - Visitas aos clientes para efetuar serviços solicitados e identificar

suas necessidades.

• Informativo - Divulgação das ultimas novidades da Fundação, por meio do chamado

InFucapi.

• Propaganda em outros meios de comunicação - Divulgação de eventos, workshop,

feiras, etc.

2.6 Missão, Visão e Objetivos

Missão

A missão da FUCAPI é promover o desenvolvimento da Região Amazônica através de

prestação de serviços nas áreas de educação e tecnologia, com competências e habilidades

em:

• Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

• Tecnologia Industrial Básica

• Meio Ambiente

• Gestão do Conhecimento

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No intuito de realizar esta missão em sua plenitude, articula parcerias com instituições,

empresas e agências de governo para o fortalecimento dos sistemas local e regional de

Ciência, Tecnologia e Inovação.

Visão

A FUCAPI pretende ser uma Instituição nacionalmente reconhecida pelo

comprometimento com o desenvolvimento regional, tendo seu nome associado a questões no

âmbito da tecnologia e da inovação.

No plano local, deseja fortalecer-se, para a sociedade, como um Instituto Tecnológico e

de ensino de referência, pela capacitação de seus profissionais e excelência no desempenho de

suas atividades.

Objetivo Organizacional

Implementar ações nas áreas de educação, desenvolvimento tecnológico, informática,

qualidade e meio ambiente, para servir de alicerce de suas atividades, visando contribuir com

o desenvolvimento da Região Amazônica e ampliar a competitividade regional.

2.7 Ramos de Atividade

Atuando em Tecnologia e Educação, nas áreas de Telecomunicações, Informática,

Meio-ambiente, Tecnologia Industrial Básica e Gestão do Conhecimento, a FUCAPI vem se

consolidando a cada ano como Instituição de apoio à melhoria da competitividade das

empresas ao desenvolvimento da região.

A FUCAPI é certificada pela norma da qualidade ISO 9001:2000 em todas as suas áreas de

atuação.

• Instituto de Ensino Superior FUCAPI - CESF

• Centro Educacional FUCAPI - CEEF

• Propriedade Intelectual

• Design

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• Design Tropical

• Tecnologia da Informação

• Laboratórios de Testes e Ensaios:

Isqueiros Descartáveis

Brinquedos

Laboratório de Compatibilidade de Sistemas

Laboratório de Homologação de Hardware

Laboratório de Metrologia

• Estudos Técnicos:

Estudos e Pesquisas Sócio-econômicas

Laudos e Pareceres Técnicos

• Centro Tecnológico Ambiental FUCAPI

2.8 Políticas da Empresa

A Fundação já é certificada em Qualidade e Segurança da Informação e já estabeleceu a

política ambiental e vem implantando o SGA.

Política ambiental

A FUCAPI considera que na prestação de seus serviços técnicos especializados e

educacionais, compromete-se, em todos os seus níveis organizacionais a:

• Prevenir a poluição e reduzir os impactos ambientais das suas atividades, produtos e

serviços.

• Promover a comunicação com as partes interessadas e a melhoria contínua de seu

desempenho ambiental.

• Cumprir os requisitos legais aplicáveis e seus objetivos e metas ambientais.

Atuando de forma a contribuir com desenvolvimento regional.

Política da qualidade

“Atender às necessidades e expectativas de seus clientes, através da busca da melhoria

contínua da qualidade na prestação de seus serviços técnicos especializados”.

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3 ANÁLISE TEÓRICA DO CAMPO

3.1 Evolução do foco da gestão ambiental

As preocupações ambientais não surgiram todas de uma vez: “As mudanças mudaram

de foco à medida que o conhecimento científico e a tecnologia evoluíram, bem como as

atividades produtivas se desenvolveram ao longo do tempo, gerando problemas de diferentes

características” (MOREIRA, 2001).

Segundo Moreira (2001), os grandes problemas ambientais começaram entre os anos 50

e 70, com uma fase de alienação com as seguintes características e fatos:

• Industrialização acelerada. Aceitação da idéia de que prejuízos ambientais devem ser

assumidos pela sociedade, em favor do desenvolvimento econômico;

• Preocupação com acidentes de trabalho;

• Legislação incipiente no Brasil;

A segunda fase que iniciou nos anos 70 e 80, foi marcada por uma gestão ambiental

passiva. Um dos marcos principais foi a Conferência de Estocolmo promovida pela ONU

(Organização das Ações Unidas), em 1972.

Outros fatos também marcaram esta fase, como a crise do petróleo e aceleração dos

programas nucleares na Europa, além dos:

• Grandes acidentes ambientais em todo mundo;

• Surgimento das Organizações Não Governamentais (ONG´s). Com o nascimento do

Greenpeace em 1971, que apresenta uma das atuações mais radicais em favor do meio

ambiente;

• Controle da poluição no final da linha;

• Em 1974, cientistas americanos chamam a atenção do mundo para os perigos de

destruição da camada de ozônio pelo uso dos CPCs (clorofluorcarbono);

• Legislação brasileira sobre zoneamento ambiental, licenciamento de atividades

poluidoras e avaliação de impacto ambiental (Resolução CONAMA 1/86), dentre

outras:

• Preocupação das empresas em atender às exigências dos órgãos ambientais;

• Pouca ou nenhuma visão das oportunidades de ganhos decorrentes de uma gestão

ambiental eficaz;

• Mobilização das comunidades;

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• Convenção de Viena, de 1985, e o Protocolo de Montreal, em 1987, sobre o uso das

substâncias nocivas à de ozônio;

• Aprovação e divulgação pela ONU, em 1987, do relatório “Nosso Futuro Comum”, no

qual foi defendido o conceito de Desenvolvimento Sustentável.

Enfim, a partir dos anos 90 entra-se na fase de uma gestão ambiental proativa, onde o

marco principal foi a conferência Rio 92, que consolidou o conceito de desenvolvimento

sustentável e aprovou a agenda 21. Outros acontecimentos nessa fase foram realizados para

que assuntos relacionados ao Meio Ambiente fossem levados mais a sérios, como por

exemplo:

• A promulgação em 1991, pela Câmara Internacional do Comércio (ICC), a “Carta de

Roterdã”, conhecida também por “Princípios de Desenvolvimento Sustentável”;

• Gestão proativa (ações preventivas para evitar poluição no ponto de geração);

• Intensificação da mobilização das comunidades de forma organizada e reivindicativa;

• Atuação responsável da Associação de Indústrias Químicas, fazendo a adesão pelos

“Princípios de Desenvolvimento Sustentável”, da ICC;

• Emissão da Norma ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental, com adesões em

escala crescente por parte das empresas internacionais e nacionais, antes mesmo de

sua versão final em outubro de 1996;

• Elaboração de outras normas da série ISO 14000, abrangendo diversos temas

relacionados ao meio ambiente, dentre ele o conceito de ciclo de vida de produto

(análise ambiental de todas as etapas de produção, incluindo fornecedores e

consumidores);

• Integração das questões ambientais à estratégia do negócio; gestão ambiental vista

como um diferencial competitivo e um fator de melhoria organizacional;

• Negociações internacionais sobre reduções de emissões de CO, (Protocolo de Kyoto);

• Surgimento de legislação brasileira sobre “crimes ambientais” (1998);

• Exploração do “ecomarketing”: as empresas com atuação responsável frente às

questões ambientais se preocupam em demonstrar sua postura à comunidade e ao

mercado de maneira geral; valorização da “empresa cidadã”; valorização, pelo

mercado globalizado, da gestão ambiental eficaz.

18

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3.2 Desenvolvimento sustentável

De acordo com Moreira (2001) a conceituação de desenvolvimentosustentável: “É o desenvolvimento que visa a atender as necessidades do presente,sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender suas necessidadesem relação aos recursos naturais”. Em um sentido mais amplo, o desenvolvimentosustentável visa promover a harmonia entre os seres humanos, a humanidade e anatureza.

A idéia de desenvolvimento sustentável faz parte do relatório Our Commun Future

(Nosso futuro comum), um documento aprovado pela ONU em 1987, que estabelece 109

recomendações destinadas a concretizar os propósitos firmados na conferência de Estocolmo

(1972).

Esse relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento, presidida pela então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem

Brundtland, tornou-se um marco para evolução do pensamento empresarial frente aos

problemas, introduzindo definitivamente a idéia de que os recursos ambientais são finitos e

pertencem a toda humanidade, no presente e no futuro.

3.3 Meio ambiente na ISO

A ISO - International Organization for Standardization(Organização de Padronização Internacional) é uma federação mundial,não governamental, com sede em Genebra, na Suíça, da qual participamcerca de 100 países, representando praticamente 95% da produçãoindustrial do mundo. Ela foi fundada em 1947 e tem como objetivo depropor normas representativas que traduzam acordos entre os diferentespaíses do mundo (MOREIRA, 2001).

A ISO realiza seu trabalho por intermédio de comitês técnicos (TC), composto por

especialistas representantes dos diversos países membros, cada qual com responsabilidades

específicas no âmbito de determinado tema a ser padronizado. Aqui no Brasil a ISO é

representada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Como conseqüência da Rio - 92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio

Ambiente e Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro, em 1992, foi proposta a criação de

um grupo especial na ISO para elaborar normas relacionadas ao meio ambiente. Em março de

1993 instalou-se o Comitê Técnico ISO/TC207 - Gestão Ambiental, com a participação de

cerca de 56 países, responsáveis em elaborar a série de normas ISO 14000 (MOREIRA,2001).

19

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As séries da ISO têm escopo específico, avaliando um determinado aspecto do processo

produtivo. Assim, a Série ISO 9000 é voltado para a qualidade do produto, enquanto a série

14000 é voltada para o meio ambiente (SEIFFERT, 2005).

Segundo Seiffert (2005) a ISO 14000 é um conjunto de normas voluntárias, definidas

pela ISO, para padronizar o Gerenciamento Ambiental nas empresas. A série ISO 14000

engloba seis grupos de normas, que serão citados abaixo, cada uma delas atendendo a um

assunto específico da questão ambiental.

Ainda do mesmo autor, a série ISO 14000 se divide em dois grupos de normas, em

função do seu objetivo, conforme figura abaixo:

Figura 3 – A Série ISO 14000: Normas da Gestão AmbientalFonte: Seiffert (2005)

O primeiro grupo- – São Normas voltadas para a avaliação da organização que abordam

os temas:

• Sistema de gestão ambiental (ISO 14001);

• Desempenho ambiental (ISO 14031);

• Auditoria ambiental (ISO 14010/14011/14012).

O segundo grupo – São Normas voltadas para a avaliação do produto, que abordam os

temas:

• Rotulagem ambiental (ISO 14020);

• Ciclo de vida do produto; (ISO 14040);

• Aspectos ambientais em normas de produtos (ISO Guide 64).

20

LCA

Rótulo Ambiental

Aspectos Ambientais em

Normas e Produtos

Sistema de Gerenciamento Ambiental

Perfomance Ambiental

Auditoria Ambiental

Gerenciamento AmbientalTC-207

Avaliação da Organização Avaliação do Produto

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A rotulagem ambiental (selo ecológico em produtos) é motivo de grande interesse por

parte das empresas que querem se diferenciar dos concorrentes e atrair os consumidores que

valorizem a proteção do meio ambiente.Os selos ambientais visam informar os consumidores sobre os benefícios

que pode trazer ao meio ambiente presente em seus produtos ou serviços, como usodo material reciclado, biodegradabilidade, retornabilidade e etc. São considerados“ecológicos“ os produtos que utilizam processos de menor impacto ambiental(exemplo: pilhas eletrolíticas, sem o uso de mercúrio), ou cujo descarte finalprovoque um mínimo de impactos (embalagens biodegradáveis ou recicláveis, porexemplo) (MOREIRA, 2001).

Já a aplicação do conceito de ciclo de vida do produto é algo bem mais sofisticado, que

pressupõe uma contabilização dos impactos positivos ou negativos ao meio ambiente,

decorrentes de todas as etapas de produção, desde a extração da matéria-prima até a

disposição final dos resíduos, visando a adoção de práticas ambientalmente corretas em todo o

ciclo de vida do produto.

Moreira (2001) menciona que a ISO 14001 - Sistema de Gestão Ambiental, baseou-se

em um padrão britânico, a BS-7750 que por sua vez, foi influenciada pela regulação

ambiental da Comunidade Européia, a EMAS - Eco Management and Audit Scheme

(Gerenciamento Ecológico e Plano de Auditoria).

De acordo com Assumpção (2004) a ISO 14001, é a única Norma que possibilita a

concessão de certificado a organizações, e foi emitida experimentalmente em 1992 e reeditada

em 2 de janeiro de 1994 (no Brasil, em outubro de 1996), tendo como conseqüência a

desativação da BS-7750, em 1de janeiro de 1997.

Dentre as Normas da série ISO 14000, apenas algumas foram emitidas no Brasil,

conforme o quadro abaixo:

21

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Tema Norma Título Emitidas no Brasil

Sistema de Gestão

Ambiental

ISO -14001

Sistema de Gestão Ambiental-

Especificações e diretrizes para

uso

NBR-ISO-14001

ISO -14004

Sistema de Gestão Ambiental-

Diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas

de apoio

NBR-ISO-14004

Auditoria Ambiental e

investigação correlatas

ISO -14010

Diretrizes para auditoria

ambiental – Princípios gerais NBR-ISO-14010

ISO -14011

Diretrizes para auditoria

ambiental – Procedimentos de

auditoria – Auditoria de

Sistema de Gestão Ambiental

NBR-ISO-14011

ISO -14012

Diretrizes para auditoria

ambiental – Critérios de

qualificação para auditores

ambientais

NBR-ISO-14012

Quadro 1 – Normas da Série ISO 14001 emitidas no BrasilFonte: Assumpção (2004)

As normas de auditoria ambiental NBR-ISO 14010/14011/14012, foram substituídas em

novembro de 2002 por uma única norma, a NBR-ISO 19011 – Diretrizes para auditorias de

sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental (MOREIRA, 2001).

De acordo com o último levantamento da ISO, realizado em 2003, em 2002 o país foi o

único da América Latina colocado entre os dez que mais aumentaram os números de

empresas certificadas com a ISO 14001.

A implantação da ISO 14001 vem crescendo rapidamente desde sua publicação, de

acordo com a evolução do gráfico atualizado pelo site da ISO até 2003 representado pela

figura 4.

22

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Figura 4 – Evolução do crescimento mundial de empresas certificadas na ISO 14001 até 2003.Fonte: www.iso.org.br

Recentemente a ISO 14001:1996, sofreu uma revisão que foi publicada em 15 de

novembro de 2004, passando para versão ISO 14001:2004. Segundo Seiffert (2005) essa nova

versão adiciona novos requisitos e altera requisitos existentes, sendo que as alterações tiveram

como objetivos seguintes pontos:

• Aumentar a credibilidade da norma através de um maior foco em melhoria do

desempenho ambiental e atendimento a requisitos legais;

• Aumentar a compatibilidade da ISO 14001 com a ISO 9001 (Sistema de Gestão da

Qualidade), facilitando a implementação de sistemas integrados de gestão;

• Incluir definições para esclarecimentos de pontos dúbios da versão anterior.

A ISO, em conjunto com o International Accreditation Fórum (IAF), estabeleceu um

período de 18 meses para a transição. Isto significa que os atuais sistemas certificados na

versão 1996 deverão estar certificados na nova versão até 15/05/2006. (SEIFFERT, 2005).

Um modelo de estrutura de Sistema de Gestão Ambiental (SGA), consiste em tratar dos

pontos ambientais relacionados com a organização e seu negócio, de acordo com a figura

abaixo.

23

1,491 4,4437,887

14,106

22,897

36,765

49,449

66,07

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

CE

R

T

I

F

I

C

Crescimento Mundial

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Etapas do sistema de gestão ambiental ISO 14001:2004

Figura 5 - Etapas do Sistema de Gestão ambiental ISO 14001:2004Fonte: Seiffert (2005)

3.4 Sistema da Qualidade X Sistema Ambiental

Estabelecendo-se um paralelo com a série ISO 9000, o Sistema de Gestão da Qualidade

é voltado para o atendimento das necessidades dos clientes, enquanto que o Sistema de Gestão

Ambiental (SGA) é voltado para as necessidades de um vasto conjunto de partes interessadas

e as crescentes necessidades da sociedade sobre proteção ambiental (MOREIRA, 2001).

Se a empresa já possuir um Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9000, ocorrerão

algumas sinergias entre o Sistema de Gestão Ambiental e o existente, conforme o quadro

abaixo.

24

Melhoria Contínua

Política Ambiental

– Planejamento – Aspectos Ambientais – Requisitos legais e outros – Objetivos, metas e programa(s)

– Implementação e operação – Recursos, funções, responsabilidade e autoridade – Competência, treinamento e conscientização – Comunicação – Documentação – Controle de Documentação – Controle operacional – Preparação e resposta à emergência

– Verificação – Monitoramento e medição – Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros – Não-conformidade, ação corretiva e preventiva – Controle de registros – Auditoria interna

– Análise pela administração

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SISTEMA DA QUALIDADE SISTEMA AMBIENTAL

- Política da qualidade;

- Recursos adequados;

- Organização;

- Treinamento;

- Controle de processos;

- Sistema de documentação;

- Controles de documentos;

- Inspeção e testes;

- Ações corretivas e preventivas;

- Sistema de auditorias;

- Análise crítica.

- Política ambiental;

- Recursos adequados;

- Estrutura e responsabilidade;

- Treinamento;

- Controle operacional;

- Sistema de documentação;

- Controles de documentos;

- Monitoramento e avaliação;

- Não-conformidade e ações corretivas e

preventivas;

- Sistema de auditorias;

- Análise crítica.Quadro 2 - Comparativo entre sistema da qualidade com o sistema ambiental. Fonte: Assumpção (2004)

Segundo Maimon (1996), um sistema ambiental pode ser definido como um conjunto de

procedimentos para gerir ou administrar uma organização, de forma a obter o melhor

relacionamento com o meio ambiente.

3.5 Requisitos do SGA (NBR ISO 14001:2004)

Fica estabelecido que a organização deverá manter um Sistema de Gestão Ambiental

abordando as seguintes etapas:

3.5.1 Política ambiental

Estabelece que a empresa defina sua política ambiental buscando o comprometimento

da alta administração em relação ao atendimento às leis aplicáveis, compromisso com a

prevenção à poluição e à melhoria continua do Sistema de Gestão Ambiental, sendo que

deverá ser divulgada para seus acionistas, empregados, fornecedores, clientes e comunidade

em geral (MAIMON, 1996).

Neste sentido, a alta direção comprometida com o Sistema de Gestão Ambiental,

divulgou através do Portal FUCAPI a sua nova política ambiental, direcionado a todos os

colaboradores, clientes, e público externo.

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3.5.2 Planejamento

Nesta etapa, elabora-se um conjunto de procedimentos para a implementação e operação

do sistema de gestão ambiental e que completam sua política ambiental.

3.5.2.1

Aspectos ambientais

A organização deve identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou

serviços, a fim de determinar aqueles que tenham ou possam ter impacto significativo

(MOREIRA, 2001).

A FUCAPI para determinar as atividades que possam ter impactos ambientais,

atendendo a este requisito da Norma, trabalha com a GAIA (Gerenciamento de aspectos e

impactos ambientais), que são atualizadas sempre que necessário.

3.5.2.2

Requisitos legais e outros requisitos

A organização deve identificar e acompanhar a legislação em âmbito federal, estadual e

municipal, além de outros requisitos por ela determinado. Exemplos de requisitos legais,

permissão de operação; licenças; regulamentações específicas; leis ambientais gerais; acordos

e tratados internacionais (MOREIRA, 2001).

No inicio da implantação do SGA, a FUCAPI adquiriu licenças e permissões de

operação através da SEDEMA, onde foi divulgado na imprensa local, neste processo houve a

participação com atividades de estágio.

3.5.2.3 Objetivos, metas e programas

Deve-se estabelecer objetivos e metas para melhorar seu desempenho ambiental. Esses

objetivos e metas devem ser mensuráveis e compatíveis com a política ambiental, incluindo-

se os comprometimentos com a prevenção de poluição, com o atendimento aos requisitos

legais e outro requisitos subscritos pela organização e com a melhoria contínua (MOREIRA,

2001).

A instituição desenvolveu um plano de ação para alcançar os objetivos e metas.

Abrangendo cronogramas, recursos e responsabilidades para os membros do comitê,

conforme estabelecido em Norma.

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3.5.3 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO

Nesta fase a organização deverá capacitar-se e desenvolver mecanismos de apoio

necessário para a efetiva implementação da sua política ambiental e cumprimento dos seus

objetivos e metas (MAIMON, 1996).

3.5.3.1 Recursos, funções, responsabilidade e autoridades

A administração deve assegurar as disponibilidades de recursos essenciais para

estabelecer, implementar, manter e melhorar o Sistema de Gestão Ambiental. Esses recursos

incluem recursos humanos e habilidades especializadas, infra-estrutura organizacional,

tecnologia e recursos financeiros( MOREIRA, 2001).

A organização deve definir funções, responsabilidades e autoridades para facilitar uma

gestão ambiental eficaz, nomeando um representante da organização para essa tarefa. Neste

caso, para todos os membros do comitê são definidos funções e responsabilidades, colocadas

em planos de ação definidos e discutidos em reuniões semanais.

3.5.3.2 Treinamento, conscientização e competência

A organização deve levantar as necessidades de treinamento para garantir que os

empregados estejam conscientes sobre a política, impactos significativos, controle

operacional, preparação a atendimento a emergências e outros (MAIMON, 1996).

A instituição aplicou treinamento sobre preparação a atendimento a emergências aos

colaboradores necessários, registrando em forma de atas de treinamentos e lista de presença

assinada pelos colaboradores ali presentes.

3.5.3.3

Comunicação

Com relação aos seus aspectos ambientais e ao Sistema de Gestão Ambiental, deve

estabelecer procedimento para comunicação interna entre vários níveis e funções da

organização, e externa, neste caso, devendo documentar sua decisão (MAIMON, 1996).

A comunicação em relação ao andamento do Sistema de Gestão Ambiental da FUCAPI,

é divulgada por meio do Portal (http.portal.fucapi.br).

27

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3.5.3.4

Documentação

A organização deve estabelecer o manual de gestão com os principais elementos do

sistema e a interação entre eles. A documentação deve ser de forma legível, com datas de

revisão, estabelecida e mantida, no papel ou em forma eletrônico (MOREIRA, 2001).

3.5.3.5

Controle de documentos

Os documentos requeridos pelo sistema de gestão ambiental e por esta Norma devem ser

controlados. A instituição, implementa e mantém procedimentos para aprovar, analisar,

atualizar, reaprovar, e identificar os documentos do sistema de gestão ambiental, identificando

e controlando os obsoletos, através dos chamados Pos (Procedimentos Operacionais)

. 3.5.3.6

Controle operacional

A organização deve identificar e planejar aquelas operações que estejam associadas aos

aspectos ambientais significativos identificados de acordo com sua política, objetivos e metas

ambientais para assegurar que elas estejam de acordo com os requisitos. As operações

associadas aos aspectos e impactos ambientais significativos devem ter um controle

operacional ambiental, envolvendo: coleta seletiva e gerenciamento de resíduos; manutenção

de equipamentos, máquinas e instalações; melhoria na infra-estrutura da empresa e

comunicação e controle de fornecedores (MOREIRA, 2001).

3.5.3.7 Preparação e respostas à emergências

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para atender a

acidentes e situações de emergências, e prevenir e mitigar impactos ambientais que possam

estar associados a eles. Devendo periodicamente analisar e, quando necessário, revisar seus

procedimentos de preparação e respostas à emergência, em particular, após a ocorrência de

acidentes ou situações emergenciais (MAIMON, 1996).

28

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3.5.4 VERIFICAÇÃO

3.5.4.1 Monitoramento e medição

A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para medir e

monitorar suas principais operações e atividades que possam ou tenham impactos ambientais

significativos. Os procedimentos devem incluir a documentação de informações para

monitorar o desempenho, os controles operacionais pertinentes e a conformidade com os

objetivos e metas ambientais da organização, assegurando que equipamentos de

monitoramento e medição calibrados sejam utilizados e mantidos, devendo-se reter os

registros associados (MOREIRA, 2001).

Os equipamentos de medição são todos calibrados de acordo com a data de validade de

cada um, mantendo sempre registrada cada calibração.

3.5.4.2

Avaliação de atendimento a requisitos legais e outros

Deve ser de forma coerente com o seu comprometimento de atendimento a requisitos, a

organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para avaliar

periodicamente o atendimento aos requisitos legais ambientais. Deve avaliar o atendimento a

outros requisitos subscritos pela organização, devendo manter registros dos resultados das

avaliações periódicas( MOREIRA, 2001).

3.5.4.3 Não- conformidade, ação corretiva e ação preventiva

Suas definições claras são fornecidas para ações necessárias para prevenir, investigar,

identificar, avaliar, revisar e registrar não-conformidades, ações corretivas e ações preventivas

(MAIMON, 1996).

3.5.4.4 Controle de registros

Deve-se estabelecer e manter registros, conforme necessário, para demonstrar

conformidade com os requisitos de seu sistema da gestão ambiental e da Norma, bem como os

resultados obtidos. Os registros devem ser e permanecer legíveis, identificáveis e rastreáveis

(MOREIRA, 2001).

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3.5.4.5 Auditoria interna

A organização deve estabelecer um programa e procedimento para verificar, executar e

avaliar, de forma objetiva, evidências que determinem se o sistema de gestão ambiental está

em conformidade com os critérios estabelecido pela organização, comunicar os resultados

deste processo à administração (MOREIRA, 2001).

3.5.4.6

Análise pela administração

A análise crítica é fundamental para a garantia de implantação da melhoria contínua.

Assim, a alta administração avalia, a cada ciclo do planejamento, a adequação das metas e dos

objetivos definidos à política estabelecida (MAIMON, 1996).

Como essa etapa é pré-condição da melhoria contínua, isto é, no aperfeiçoamento da

responsabilidade e desempenho ambiental da organização, é necessário que após cada ciclo se

revisem todos os objetivos e metas anteriormente alcançados: a verificação do

comprometimento com a gestão ambiental; e a avaliação do desempenho do sistema. Aqui

estão incluídos os resultados das auditorias elaboradas (MOREIRA, 2001).

3.5.4.7 Certificação

Certificação é o procedimento pelo qual uma terceira parte, ou seja, uma pessoa

reconhecida independente das partes envolvidas, no que se refere a um dado assunto, dá

garantia escrita de que um produto ou serviço está em conformidade com os requisitos

especificados ( MOREIRA, 2001).

4 BENEFÍCIOS DECORRENTES DA IMPLANTAÇÃO DE UM SGA

• Acesso a novos mercados e melhoria na competitividade empresarial;

• Melhoria no Desempenho ambiental da Organização e atendimento a legislações;

• Facilidade na identificação de causas de problemas e suas soluções;

• Evitar desperdícios e redução de custos;

• Redução e eliminação de riscos e responsabilidade ambientais;

30

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• Melhoria de imagem e melhoria na relação com os funcionários, clientes,

fornecedores, vizinhos, fiscalização ambiental e outros detentores de interesses;

• Acesso a capital de baixo custo e a seguros

De acordo com Assumpção (2004) a implementação de um sistema ambiental resulta em

inúmeras vantagens para a organização, mostrados na figura a seguir:

Figura 6 – Vantagens decorrentes da implantação de um SGAFonte: Assumpção (2004)

31

OrganizaçãoProdutividade,

Motivação,Parcerias(Interna,

Externas), Gestão de

CustosDesperdícios, Seguros,Taxas, Financiamento,

Impostos

RiscosPassivos, Acidentes,Interdições, Multas

SGA

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5 ATIVIDADES DE ESTÁGIO

No ano de 2006, a FUCAPI vem apresentando um ano de mudanças e implantações de

sistemas de gestão, estabeleceu a política para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental

(SGA), realizou um diagnóstico ambiental onde foram identificadas e planejadas várias

intervenções necessárias para adequação à legislação ambiental. Foram feitos projetos para

construção de área de transbordo de resíduos, áreas de inflamáveis e de um sistema de

tratamento de efluentes. A FUCAPI já é certificada pela norma da qualidade ISO 9001:2000

em todas as suas áreas de atuação, e neste mesmo ano já obteve a certificação da norma da

segurança da informação segundo a BS 7799.

Em março, a Diretora Presidente da FUCAPI, aprovou o comitê técnico que tem como

missão implantar o Sistema de Gestão Ambiental (Norma ISO 14001) na Fundação. O comitê

planejou e desenvolveu uma série de ações para estabelecer o SGA na FUCAPI.

Com o inicio da implantação do SGA, o comitê desenvolveu um cronograma onde

ficaram definidas várias ações através dos denominados planos de ação, onde se usa a

ferramenta 5W1H (por que, o que, quem, quando, onde, como), utilizado em Programas de

Gestão da Qualidade Total, que tem por objetivo considerar todas as tarefas a serem

executadas ou selecionadas de forma cuidadosa e objetiva, assegurando sua implementação de

forma organizada. Foram realizadas reuniões semanais onde comitê discutia as atribuições de

cada membro por desenvolver as atividades. Existia uma equipe técnica que dava o suporte às

atividades, esta equipe técnica era composta de um consultor em SGA, um engenheiro civil e

membros da equipe de manutenção. O documento de gestão já foi elaborado e foram feitos os

treinamentos formais necessários ao comitê para a implantação do sistema, como

interpretação da Norma, avaliação de aspectos e impactos e auditoria interna.

O princípio do programa que é o ciclo P, D, C, A (planejamento, execução, verificação e

ação ou agir) é um método que visa controlar e conseguir resultados eficazes e confiáveis nas

atividades de uma organização, tornando um eficiente modo de apresentar melhoria no

processo. Esse ciclo foi seguido e a etapa de planejamento já foi executada. Interessante

ressaltar os princípios administrativos que regem a Norma, onde as ferramentas de gestão

como 5W1H, causas e efeitos e planos de ação foram discutidos nas reuniões do comitê.

A empresa para ser certificada, terá que executar ações que venham reduzir os impactos

ao ambiente. Em relação aos resíduos sólidos já está prevista a implantação da coleta seletiva.

Após muitas discussões, definiu-se que os coletores serão desenvolvidos e personalizados

pela equipe de Design, conforme figura.

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Figura 7 - Coletores desenvolvidos e personalizados pela equipe de Design.Fonte: FUCAPI

A próxima fase foi fazer uma simulação de uma auditoria interna na empresa para se

saber quais são os itens que não estão conformes com a Norma ISO 14001 e assim trabalhar

na solução destas pendências.

No dia 01 de agosto deu-se inicio as atividades de estágio na área de tecnologia e gestão

ambiental, onde houve também, a oportunidade de conhecer melhor o processo ambiental de

outras três empresas, visto que o Núcleo também presta serviços de consultoria a clientes do

PIM.

A primeira visita foi feita na empresa Tutiplast Ltda., que atua no segmento de injeção

plástica de componentes técnicos para atender, principalmente a indústria eletro-eletrônica do

Pólo Industrial de Manaus (PIM). Durante a visita foi feito um diagnóstico dos produtos

químicos que os operadores manuseavam. Este diagnóstico visava realizar um levantamento

para uma avaliação na área de Higiene Ocupacional. Esta visita foi coordenada pelo

supervisor do estágio. Durante a visita foram vistoriados todos os processos fabris e

identificados os produtos aos quais os operadores estavam expostos. No final foi feito um

orçamento em conjunto com o Líder da área, para que fosse feita a realização da avaliação.

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A segunda empresa visitada foi a Lanaplast, onde se fabricam forros e perfis de PVC.

Onde foi feito um acompanhamento junto a consultora da FUCAPI, Joice Maciel, para

ministrar uma palestra sobre “Coleta Seletiva”, onde participaram desde membros da equipe

de produção até a diretoria da empresa. Esta palestra teve como objetivo preparar e

sensibilizar os funcionários para a implantação de coletores destinados à segregação dos

resíduos. Outro aspecto enfocado foi ainda como eles podem reutilizar o restante dos

materiais descartados. A empresa adotou a sugestão da consultora, para a implantação de

coletores para os resíduos gerados no processo de fabricação dos seus produtos.

E a terceira empresa foi a Siemens, onde no dia 10 de agosto, o supervisor do estágio foi

convidado para ministrar uma palestra sobre “Produção mais Limpa”, onde estava presente,

contribuindo assim para a realização da Semana da Qualidade e Meio Ambiente Siemens

Brasil. Esse evento foi realizado durante uma semana em todas as unidades de produção da

Siemens.

Nos dias 18, 25 de agosto e 04 de setembro houve a realização do treinamento do

sistema de gestão ambiental com os colaboradores dos setores: marcenaria; laboratórios de

química, brinquedos; conservadora e com os membros da Brigada de Emergência. Participei

como colaboradora nos treinamentos.

Foram ministradas palestras abordando os temas:

• Higiene no Trabalho - Reconhecimento dos riscos ambientais no ambiente

ocupacional; Organização e sinalização dos produtos químicos.

• Procedimento Operacional FUCAPI - Aquisição, armazenamento, manuseio, descarte

e destinação final dos produtos químicos na FUCAPI.

• Primeiros Socorros para produtos químicos - ações emergenciais aplicadas ao seu

respectivo setor de trabalho.

O objetivo desse treinamento foi implantar o procedimento para os produtos químicos

nos setores onde são utilizados, assim como adequar os setores a Norma ISO 14000 e atender

à Política de Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente da FUCAPI.

Outra atividade realizada foi na participação do projeto Consciência Limpa. A FUCAPI,

comprometida com o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região, participou

com 15 voluntários, pela primeira vez do “Projeto Consciência Limpa” em parceria com a

Fundação Rede Amazônica, que está na 3ª edição. Esta terceira edição contou com a

participação de 30 empresas do Pólo Industrial de Manaus. Esse projeto teve o objetivo de

sensibilizar os moradores de igarapés e de áreas invadidas, visando à melhoria na qualidade

de vida das pessoas que moram às margens dos igarapés de Manaus. As ações foram

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realizadas em quatro pontos da cidade: Igarapé do 40, Igarapé da Glória, Igarapé da

Cachoeirinha e Igarapé de Manaus. Nas figuras abaixo são apresentadas algumas fotos do

evento que marcaram a primeira atividade no projeto. Este evento foi o de sensibilizar os

moradores da região de igarapés para a coleta adequada dos resíduos sólidos.

Figura 8 – Contagem de sacos de lixo recolhidos em uma casa da comunidadeFonte: FUCAPI

Figura 9 – Término da ação do Projeto “Consciência Limpa”Fonte: FUCAPI

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Foram desenvolvidas cartilhas com a minha participação e os voluntários distribuíram as

cartilhas de conscientização, alertando os moradores para não jogarem lixo em torno de suas

casas, evitando assim que o lixo chegue até os igarapés.

A participação das crianças e das pessoas da comunidade contribuiu de forma essencial

para atingir o objetivo da Instituição. Durante o projeto que vai até novembro, a FUCAPI

estará realizando oficinas de artesanato a partir da reutilização de resíduos. Foram ministradas

palestras sobre empreendedorismo, higiene pessoal, doenças sexualmente transmissíveis,

horticultura e artes para a comunidade local. E ainda realizados jogos e brincadeiras

educativas com temáticas ambientais para as crianças da comunidade.

A freqüência das ações acima citadas busca uma mudança de comportamento da

comunidade afetada, melhorando seu estilo de vida e sua saúde física e mental.

Durante o estágio no setor de tecnologia e gestão ambiental, a minha atuação foi mais

voltada para a área administrativa do setor, pois para que uma pessoa exercesse

responsabilidades nesta área ela deve ser especializada em gestão ambiental.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio foi bastante prático e proporcionou o aprofundamento do conhecimento

teórico adquirido durante a disciplina de Gestão Ambiental, do sétimo período do curso e

acrescentou em muito todos os conhecimentos recebidos no período.

Com o estágio, pude verificar processos industriais e suas interfaces com as questões

ambientais e de saúde ocupacional e também como funciona na prática a implantação de

Sistemas de Gestão dentro das empresas do Pólo Industrial de Manaus, acompanhando as

várias etapas da implantação.

Não tive nenhuma dificuldade em extrair informações e orientações sobre o assunto,

sendo que o relacionamento com todos nos setores envolvidos se deu de forma harmônica. O

Núcleo é multidisciplinar e atua em conjunto com os núcleos de gestão (GEST),

desenvolvimento sustentável (DSUS) e com o núcleo de design (DSGN).

Todos colaboraram para o enriquecimento do meu conhecimento na área ambiental,

tanto as empresas visitadas, como os consultores, técnicos de segurança do trabalho,

engenheiros e outros profissionais da área administrativa com os quais foram discutidos

muitos dos aspectos do gerenciamento em meio-ambiente.

O estágio foi bastante proveitoso tanto no sentido técnico quanto no sentido pessoal.

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7 RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES

Com a realização do estágio na área ambiental, pude observar que o setor não trabalha com

planejamento de uma forma eficaz. O planejamento existente precisa ser aprimorado com a

redistribuição de tarefas e melhoria na comunicação, pois com a divisão do núcleo, está

faltando a integração das equipes para que não se perca tempo e dinheiro com fases de

trabalho demorados e evitando o transtorno para o cliente externo. Com a integração do

núcleo e comunicação mais ágil entre as equipes, a área vai ganhar em dinamismo e

organização.

Com estas ações, o núcleo pode projetar para o futuro a estruturação necessária para a

aquisição de uma equipe multidisciplinar e equipamentos que o auxiliem no dia-dia para

execução de avaliação ambiental.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A EVOLUÇÃO DAS ESTRATÉGIAS EM GESTÃO AMBIENTAL. Disponível em:<http://www.banasqualidade.com.br> Acesso em 07 set. 2006.

A POLUIÇÃO NO AR. Disponível em:< http://www.cetesb.sp.gov.br> Acesso em 22 set.2006.

ASSUMPÇÃO, Luiz Fernando Joly. Sistema de Gestão Ambiental: Manual Prático paraimplementação de SGA e Certificação ISO 14001. 1.ed. Curitiba: Juruá Editora, 2004.

EMPRESAS CERTIFICADAS NA ISO 14001. Disponível em: < http:// www.iso.org.br >Acesso em: 12 agost. 2006.

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CERTIFICAÇÕES NO BRASIL. Disponívelem:<http://www.inmetro.gov.br/gestão> Acesso em: 24 agost. 2006.

FUCAPI. Disponível em:< http://portalfucapi.br> Acesso em 07 set. 2006.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas para o trabalho cientifico, que todo mundo podesaber, inclusive você: Explicitação das Normas da ABNT. 11. ed. Porto Alegre: s.n., 2002.

ISO 14001 no Brasil. Banas Qualidade, São Paulo, Ano XII, nº 133, jun. 2003.

MAIMON, Dália. Passaporte verde: Gerência ambiental e competitividade. Rio deJaneiro: Qualitymark, 1996.

MOREIRA, Maria Suely. Estratégia e Implementação do Sistema de Gestão Ambiental(Modelo ISO 14000) 1.ed. Belo Horizonte:EDG, 2001.

MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e Gestão Ambiental: Sugestões paraimplantação das Normas ISO 14000 nas empresas. 4. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira,2004.

SEIFEERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 Sistemas de Gestão Ambiental:Implantação Objetiva e econômica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2005.

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL. Disponível em:<http://www.ambientebrasil.com.br> Acesso em 29 set. 2006.

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ANEXOS

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