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0 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA ARQUIVO NACIONAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016 Rio de Janeiro Março/2017

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016 · 2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1.3 Lista de Siglas e Abreviações art.artigo CGU Controladoria-Geral da União CNAE Cadastro Nacional de

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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

ARQUIVO NACIONAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016

Rio de Janeiro

Março/2017

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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

ARQUIVO NACIONAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016

Relatório de Gestão do exercício de 2016,

apresentado aos órgãos de controle interno e

externo e à sociedade como prestação de contas

anual, a que esta Unidade Jurisdicionada está

obrigada nos termos do parágrafo único do art. 70

da Constituição Federal, elaborado de acordo com

as disposições da IN TCU nº 63/2010, da DN TCU

nº 154/2016 e da Portaria TCU nº 59, de

17/01/2017.

Rio de Janeiro

Março/2016

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ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

1.3 Lista de Siglas e Abreviações

art. artigo

CGU Controladoria-Geral da União

CNAE Cadastro Nacional de Atividade Econômica

CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

CNV Comissão Nacional da Verdade

COACE Coordenação-Geral de Acesso e Difusão Documental

COACO Coordenação de Apoio ao Conselho Nacional de Arquivos

COAD Coordenação-Geral de Administração

COADI Coordenação de Atendimento a Distância

COCAC Coordenação de Consultas ao Acervo

CODAC Coordenação DE Documentos Audiovisuais e Cartográficos

CODEARQ Código de Entidade Custodiadoras de Acervos Arquivísticos

CODES Coordenação de Documentos Escritos

COGED Coordenação-Geral de Gestão de Documentos

COLOG Coordenação de Recursos Logísticos

CONARQ Conselho Nacional de Arquivos

COPAC Coordenação de Preservação do Acervo

COPED Coordenação de Pesquisa e Difusão do Acervo

COPRA Coordenação-Geral de Processamento e Preservação do Acervo

COREG Coordenação Regional no Distrito Federal

CORHU Coordenação de Recursos Humanos

COROF Coordenação de Recursos Orçamentários e Financeiros

COTIN Coordenação de Tecnologia da Informação

CPF Cadastro de Pessoa Física

CPGF Cartão de Pagamento do Governo Federal

CRC Conselho Regional de Contabilidade

DBR Declaração de Bens e Rendas

Dec. Decreto

DIPAR Divisão de Protocolo e Arquivo

DN Decisão Normativa

DOU Diário Oficial da União

GABIN Gabinete da Direção-Geral

IN Instrução Normativa

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LOA Lei Orçamentária Anual

MAPA Memória da Administração Pública Brasileira

NE Norma de Execução

nº - número

OCI Órgão de Controle Interno

OFS Orçamento Fiscal e da Seguridade Social

PC Prestação de Contas

Port. Portaria

PAD Processo Administrativo Disciplinar

PPA Plano Plurianual

RFB Receita Federal do Brasil

RG Relatório de Gestão

SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos

SIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais

SIGA Sistema de Gestão de Documentos, da Administração Pública Federal

SINAR Sistema Nacional de Arquivos

Spiunet Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União

SISAC Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões

Siconv Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

Siop Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento

SIORG Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal

STN Secretaria do Tesouro Nacional

TCU Tribunal de Contas da União

TI Tecnologia da Informação

UG Unidade Gestora

UJ Unidade Jurisdicionada

UO Unidade Orçamentária

UPC Unidade Prestadora de Contas

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1.4 Listas de quadros, tabelas, relações, gráficos e figuras

1.4.1 - Lista de Quadros

Quadro 1 – Relação de servidores com DAS até 31.12.2016........................................................................28

Quadro 2 – Informações sobre Áreas ou Subunidades Estratégicas..............................................................29

Quadro 3 – Macroprocessos Finalísticos.......................................................................................................32

Quadro 4 – Mapa estratégico do Ministério da Justiça e Segurança Pública – Objeticos indicadores.........35

Quadro 5 - Objetivos estabelecidos no PPA.................................................................................................39

Quadro 6 – Ações relacionadas ao PPA........................................................................................................45

Quadro 7 – Ação/Subtítulo OFSS.................................................................................................................46

Quadro 8 - Restos a pagar processados e não processados .........................................................................47

Quadro 9 – Recolhimento de Passivos por Insuficiência de Créditos e Recursos.......................................48

Quadro 10 – Restos a pagar exercícios anteriores........................................................................................49

Quadro 11 – Resumo de instrumento celebrados e dos montantes transferidos ...........................................49

Quadro 12 - Ações relacionadas ao Programa Temático do PPA................................................................50

Quadro 13 - Despesas por Modalidade de Contratação................................................................................51

Quadro 14 - Despesas por Grupo e Elemento de Despesa...........................................................................52

Quadro 15 - Objetivo 1 – Desenvolver competências com ênfase na capacitação técnica..........................54

Quadro 16 - Objetivo 2 – Desenvolver cultura favorável à integração e ás mudanças.................................54

Quadro 17 - Objetivo 3 – Assegurar infraestrutura física e tecnológica.......................................................55

Quadro 18 – Capacidade de armazenamento digital do cervo......................................................................55

Quadro 19 – Número de equipamentos de tecnologia da informação e de preservação..............................56

Quadro 20 – Objetivo 4 – Implementar sistemas integrados e ambiente tecnológico seguros ...................56

Quadro 21 – Objetivo 5 - Assegurar recursos orçamentários e financeiros e otimizar sua aplicação.........56

Quadro 22 – Objetivo 6 – Desenvolver e implantar infraestrutura organizacional e tecnológica..............57

Quadro 23 – Objetivo 7 – Integrar, coordenar e fiscalizar as atividades de gestão de documentos...........58

Quadro 24 – Número de reuniões técnicas realizadas com órgãos e entidades integrantes do SIGA.........59

Quadro 25 - Número de servidores dos órgãos e entidades integrantes do SIGA capacitados ..............59

Quadro 26 – Objetivo 8 – Promover o acesso à informação ao Governo e ao cidadão..............................60

Quadro 27 – Número de atendimento ao cidadão no âmbito do SIC..........................................................60

Quadro 28 - Número de atendimento ao cidadão no âmbito da Ouvidoria.............................................60

Quadro 29 – Objetivo 9 – Assegurar o controle intelectual e físico do acervo..........................................61

Quadro 30 – Quantidade de documentos escritos, iconográficos e cartográficos digitalizados................. 61

Quadro 31 – Objetivo 10 – Promover a difusão do acervo........................................................................ 61

Quadro 32 – Número de títulos de publicações técnico-científicas impressos e digitais...........................62

Quadro 33– Objetivo 11 – Construir e consolidar políticas públicas na área de arquivos........................62

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Quadro 34 – Número de parcerias da Rede Memórias Reveladas.............................................................63

Quadro 35 – Objetivo 12 – Orientar os órgãos e entidades integrantes do SINAR...................................63

Quadro 36 – Objetivo 13 – Produzir e/ou disseminar conhecimentos, procedimentos, boas práticas.......63

Quadro 37 – Número de profissionais de órgão e entidades públicos e privados capacitados...................64

Quadro 38 - Número de profissionais de órgão e entidades públicos e privados .- CONARQ.................64

Quadro 39 – Força de Trabalho da UPC.....................................................................................................67

Quadro 40 – Distribuição da lotação Efetiva..............................................................................................67

Quadro 41 - Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UPC...............68

Quadro 42 – A – Faixa etária........................................................................................................ ..............68

Quadro 43 – B – Servidores........................................................................................... .................. ..........68

Quadro 44 – C – Tipologia de ocorrências...................................................................................................69

Quadro 45 – D – Tipologias dos afastamentos.............................................................................................69

Quadro 46 - E - Servidores capacitados.....................................................................................................70

Quadro 47 – F - Escolaridade.................................. ..................................................................................71

Quadro 48 – Despesa do pessoal..................................................................................................................72

Quadro 49 – Demonstrativo do Cumprimento das Obrigações de Entregar a DBR....................................74

Quadro 50 – Contratação de pessoal de apoio.............................................................................................76

Quadro 51 - Distribuição espacial dos bens imóveis de uso especial.........................................................79

Quadros 52 – Imóveis de propriedade da União sob-responsabilidade da UPC.........................................79

Quadro 53 – Demandas da Ouvidoria.........................................................................................................92

Quadro 54 – Depreciação , Amortização, Exaustão e Mensuração de Ativos e Passivos..........................97

Quadro 55 – Fornecedores – Principais Transações................................................................................. 102

Quadro 56 - Contratados – Principais Transações.....................................................................................104

1.4.2 Lista das tabelas

Tabela 1 - Número de Usuários..................................................................................................88

Tabela 2 - Total de atendimento na Sala de Consultas..............................................................89

Tabela 3 - Atendimento à Distância............................................................................................89

Tabela 4 - Total de atendimento na COREG..............................................................................90

Tabela 5 - Difusão do Acervo.....................................................................................................90

Tabela 6 - Acesso aos sítios institucionais do A.N.....................................................................91

Tabela 7 - Fornecedores – Composição....................................................................................100

Tabela 8 - Fornecedores – Por Contratado..............................................................................101

Tabela 9 - Obrigações Contratuais – Composição....................................................................102

Tabela 10 - Obrigações Contratuais – Por Contratado...............................................................103

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1.4.3 Listas da figuras

Figura 1 – Organograma do Arquivo Nacional.....................................................................27

Figura 2 - Mapa Estratégico do Arquivo Nacional 2017-2019..................................................37

Figura 3 - Matriz SWAT do Arquivo Nacional – Forças, Fraqueza, Oportunidades ................38

1.5 Lista de anexos e apêndices

1.5.1 Anexos

Anexo 1 – Balanço Financeiro............................................................................................................110

Anexo 2 - Balanço Orçamentário......................................................................................................111

Anexo 3 - Balanço Patrimonial.........................................................................................................112

Anexo 4 - Demonstrações dos Fluxos de Caixa................................................................................114

Anexo 5 - Demonstrações das Variações Patrimoniais.....................................................................115

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1.5 Sumário

Conteúdo

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS .............................................................................................. 2

1.3 Lista de Siglas e Abreviações ......................................................................................... 2

1.4 Listas de quadros, tabelas, relações, gráficos e figuras ................................................... 4

1.4.2 Lista das tabelas ........................................................................................................... 5

1.5 Lista de anexos e apêndices............................................................................................ 6

1.5 Sumário ........................................................................................................................... 7

2. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 10

2.1 As Principais Realizações no Exercício ........................................................................ 10

3. VISÃO GERAL .................................................................................................................. 17

3.1 Finalidade e competências da Unidade ........................................................................ 18

3.2 Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento da Unidade ............ 19

3.2.2 Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

............................................................................................................................................. 20

3.3 Ambiente de Atuação ................................................................................................... 23

3.4 Organograma ................................................................................................................ 27

3.4.2 Informações Sobre Áreas Ou Subunidades Estratégicas ............................................ 29

3.5 Macroprocessos finalísticos ......................................................................................... 31

Quadro – Macroprocessos finalísticos ................................................................................ 32

4 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS .......................................... 35

4.1 Planejamento Organizacional ........................................................................................ 35

4.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico ............................................ 42

4.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução dos resultados dos planos ..... 43

4.3 Desempenho Orçamentário .............................................................................................. 45

4.3.1 – Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual ....................... 45

4.3.2 – Fatores intervenientes no desempenho orçamentário .............................................. 47

4.3.3 – Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento ................ 48

4.3.4 Restos a pagar de exercícios anteriores ...................................................................... 49

4.3.5 – Execução descentralizada com transferência de recursos ....................................... 49

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4.3.6 – Informações sobre a execução das despesas ........................................................... 50

4.3.2 Despesas por Modalidade de Contratação ................................................................. 51

4.3.3 – Despesas por grupo e elemento de despesas ........................................................... 52

4.4 Desempenho Operacional ............................................................................................ 53

Quadro 15 – Objetivo 1 – Desenvolver competências com ênfase na capacitação técnica 54

Quadro 16 – Objetivo 2 – Desenvolver cultura favorável à integraççao e às mudanças..... 54

5 GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS .......................... 65

5.1 Descrição das estruturas de governança ........................................................................ 65

5.2 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ..................................... 65

5.3 Atividades de riscos e controles internos ...................................................................... 66

6 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ............................................................................ 67

6.1 Gestão de pessoas ...................................................................................................... 67

6.1.1 Estrutura de pessoal da unidade ................................................................................ 67

6.1.1.1 Análise Crítica em Gestão de Pessoas ..................................................................... 68

6.1.1.1.1 Qualificação e Capacitação da Força de Trabalho ............................................... 70

6.1.2 Demonstrativo das Despesas com Pessoal ................................................................ 72

6.1.3 Gestão de Riscos Relacionados ao Pessoal ............................................................... 73

6.1.3.1 Irregularidades na Área de Pessoal ......................................................................... 73

6.1.3.2 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos ........................... 73

6.1.3.3 Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos ................................................... 73

6.1.4 Contratação de pessoal de apoio e de estagiários ................................................. 76

6.1.4.1 Contratação de pessoal de apoio .......................................................................... 76

6.3 Gestão de Tecnologia de Informação ........................................................................... 81

6.3.1 Principais Sistemas de Informações ......................................................................... 81

6.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI)

e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) ........................................... 82

6.4 Gestão Ambiental e sustentabilidade ........................................................................... 84

6.4.1 - Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na

contratação de serviços ou obras ......................................................................................... 84

7 – RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ................................................................ 85

7.1 Canais de acesso do cidadão ......................................................................................... 85

7.1.2 1 Serviço de atendimento à distância ......................................................................... 85

7.1.2.2 - Consultas Online ................................................................................................... 86

7.1.3 Outros serviços ......................................................................................................... 86

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7.1.3.1 Serviço de Informação ao Cidadão ......................................................................... 86

7.1.3.2 Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) ......................................................... 86

7.1.3.3 Solicitações da Imprensa ......................................................................................... 86

7.1.3.4 Atendimento Ouvidoria Arquivo Nacional ............................................................. 86

7.1.3.5 Formas de Recebimento das Demandas .................................................................. 87

7.1.4.1 Sala de Consultas .................................................................................................... 89

7.1.4.2 – Atendimento à Distância ...................................................................................... 89

7.1.4 .3 – Coordenação-Geral do Distrito Federal .............................................................. 90

7.1.4 .4 – Difusão do Acervo .............................................................................................. 90

7.2 – Carta de Serviço ao Cidadão ...................................................................................... 93

7.3 Aferição do grau de satisfação dos ciadadãos-usuários ............................................... 93

7.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade

............................................................................................................................................. 94

7.5 Medidas para garantir e acessibilidade aos produtos, serviços e instalações. ............... 95

8 . DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ............................... 97

8.1 Tratamentos contábil de depreciação, da amortização e da exaustão de itens do

patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos. ................................................ 97

8.2. Sistema de apuração de custos da unidade ................................................................. 100

Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/6 e notas explicativas:........................ 100

8.3.2 Nota 02 – Obrigações Contratuais ........................................................................... 102

9 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE . 105

9.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU ........................................... 105

9.2 Tratamento e recomendações do Órgão de Controle Interno ...................................... 105

9.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário ....... 105

9.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o

disposto no art. 5° Li 8.666/1993 ...................................................................................... 106

9.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas

beneficiárias pela desoneração da folha de pagamento. .................................................... 106

9.6 Informações sobre ações de publicidade e propaganda ............................................... 106

10. OUTROS ITENS DE INFORMAÇÃO .......................................................................... 107

10.1 ROL DE RESPONSÁVEIS ...................................................................................... 107

10.2 DECLARAÇÕES DE INTEGRIDADE ...................................................................... 111

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2. APRESENTAÇÃO

O Relatório de Gestão está estruturado conforme disposições da Instrução

Normativa TCU nº 63/2010 de 1° de setembro de 2010, da Decisão Normativa TCU nº

154/2016 de 19 de outubro de 2016 e da Portaria TCU nº 059 de 17/01/2017.

As informações estão estruturadas, por item, nos termos do Anexo II da Decisão

Normativa TCU nº 154, 19 de outubro de 2016, adequando-se especialmente à

implantação do novo Sistema de Prestação de Contas (e contas).

Os quadros estão numerados sequencialmente na ordem em que aparecem no

texto.

Alguns dos quadros referenciados na Portaria TCU nº 059 de 17 de janeiro de

2017, não foram apresentados no Relatório, por tratarem de situações não ocorridas no

exercício ou que não se aplicam ao TCU. Na introdução do respectivo capítulo, será

noticiada a supressão.

2.1 As Principais Realizações no Exercício

No plano da Política Nacional de Arquivos, as principais ações do

Plenário do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ foram: Envio para apreciação

da Presidência do Supremo Tribunal de Federal (STF) de projeto de Lei que dispõe

sobre a gestão, avaliação e a destinação de autos judiciais e demais documentos

produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário aprovado na 83ª reunião plenária do

CONARQ; realização das 85ª e 86ª Reuniões Plenárias do CONARQ; discussão pelo

Plenário do CONARQ do PLS 146/2007, que dispõe sobre a digitalização e

arquivamento de documentos em mídia ótica ou eletrônica, e dá outras providências e

deliberação por solicitação de seu arquivamento junto ao Senado Federal.

A Coordenação de Apoio ao CONARQ, administrada pelo Arquivo Nacional,

realizou as seguintes atividades: Continuidade da Campanha de fomento para criação e

desenvolvimento de Arquivos Públicos Municipais, por meio de envio de exemplares da

publicação Criação e desenvolvimento de arquivos públicos municipais: Transparência

e acesso à informação para o exercício da cidadania, cursos de capacitação e

assistência técnica; cadastro de 41 instituições no Cadastro Nacional de Entidades

Custodiadoras de Acervos Arquivísticos.

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No âmbito da Política Internacional de Arquivos, o Arquivo Nacional atuou

no projeto “Apoio à Implementação do Sistema Nacional de Arquivos do Estado”

(SNAE), em Moçambique, por meio do Ajuste Complementar ao Acordo de

Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da

República de Moçambique, com a interveniência da Agência Brasileira de Cooperação

(ABC), do Ministério das Relações Exteriores. Por intermédio do Arquivo Nacional,

duas instituições brasileiras tiveram seus projetos aprovados no IBERARCHIVOS –

Programa ADAI, iniciativa de cooperação e integração dos países ibero-americanos,

articulada e ratificada pelas Conferências Ibero-americanas de Chefes de Estado e de

Governo. Em conformidade com a assunção, por parte do Governo Brasileiro, da

presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP, o Arquivo

Nacional teve quatro propostas contempladas no Plano de Trabalho para o biênio 2017-

2018.

Nas ações relativas à Gestão de Documentos o Arquivo Nacional atendeu a 145

órgãos e entidades da Administração Pública Federal e realizou 775 assistências

técnicas, prestando orientação técnica no que diz respeito à elaboração, análise para

aprovação e aplicação de códigos de classificação e tabelas de temporalidade e destinação

de documentos de arquivo, à elaboração e análise para aprovação de listagens de eliminação

de documentos, ao acompanhamento dos trabalhos e atuação das Comissões Permanentes

de Avaliação de Documentos e ao tratamento de acervos produzidos e acumulados por

órgãos e entidades extintos. Foram aprovadas 238 Listagens de Eliminação de Documentos

e publicados 88 Editais de Ciência de Eliminação de Documentos no DOU, referentes às

listagens de eliminação autorizadas pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional. Em relação

aos códigos de classificação e tabelas de temporalidade, totalizamos quatro aprovações para

uso nas atividades-fim dos órgãos pertinentes. A Equipe de Apoio à Coordenação do

SIGA realizou o monitoramento das atividades realizadas pelo

Presidentes/Coordenadores das Subcomissões de Coordenação do SIGA dos Ministérios

e órgãos equivalentes, em especial dos que recebem e dos que estão aptos a receber,

pelo SIGA, a Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da

Administração Pública Federal - GSISTE; realizou atualização permanente da lista de

comissões permanentes de avaliação de documentos, com 120 comissões, com base no

art. 18, Decreto nº 4.073 de 3 de janeiro de 2002, bem como da lista com 31 comissões

permanentes de avaliação de documentos sigilosos, de acordo com o Decreto nº 7.845,

de 14 de novembro de 2012, que regulamenta a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de

2011, sempre com base nos seus respectivos atos de constituição e nomeação, incluindo

meios de contato; quanto ao Cadastro Nacional dos Integrantes do SIGA conta-se para o

ano de 2016 um acréscimo de 311 novos registros; atualização permanente do novo sítio

eletrônico do SIGA, de acordo com as diretrizes do Governo eletrônico (e-GOV),

visando maior acessibilidade e usabilidade; gerenciamento dos processos de inscrição e

divulgação de 2 cursos de procedimentos de protocolo e 1 oficina de classificação de

documentos de arquivo, ministrados por técnicos do Arquivo Nacional; 243

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atendimentos a servidores e empregados públicos, em especial a Membros da Comissão

de Coordenação do SIGA e das comissões permanentes de avaliação de documentos e

das de documentos sigilosos de órgãos e entidades da Administração Pública Federal

integrantes do SIGA, versando sobre diferentes matérias no âmbito do SIGA. No que

se refere à capacitação, os técnicos do Arquivo Nacional capacitaram cerca de 344

servidores públicos em Cursos Básicos de Gestão de Documentos, Procedimentos de

Protocolo e Classificação de Documentos de Arquivo. O Arquivo Nacional realizou

também, dois Cursos no Congresso Nacional de Arquivologia (CNA), capacitando 62

participantes.

Em relação aos Documentos Digitais atuou na gerência do Programa

Permanente de Preservação e Acesso a Documentos Arquivísticos Digitais do Arquivo

Nacional (AN Digital), com a revisão e aprovação da nova versão do documento de

Política de Preservação Digital do Arquivo Nacional, na normativa para recolhimento

de documentos arquivísticos digitais, na implementação da solução de software

Archivematica para o Repositório Digital do AN e no monitoramento da implantação

das melhorias propostas no projeto de Modelagem de Processos do AN Digital.

Realizou orientação técnica para capacitar os servidores do Arquivo Nacional, na

produção de documentos digitais produzidos no exercício das atividades-meio. Prestou

104 orientações técnicas em gestão e preservação de documentos arquivísticos digitais a

57 órgãos, entidades e cidadãos. Mediante a participação na Câmara Técnica de

Documentos Eletrônicos do Conselho Nacional de Arquivos, promoveu orientação

técnica para uso do PDF/A, bem como nova versão do Glossário. Participou do projeto

internacional InterPARES Trust de preservação de documentos arquivísticos digitais no

contexto da internet.

Nas ações relativas à Memória da Administração Pública Brasileira (MAPA)

atuou com o objetivo de reunir informações sobre a organização administrativa central e

federal brasileira do período republicano, o que resultou na implantação de 100

planilhas de órgãos e ministérios da administração pública federal na base de dados

MAPA/SIAN. Foi concluído o Dicionário Online da Administração Pública Brasileira

do Período Imperial (1822-1889), totalizando quarenta e quatro (44) textos (verbetes)

referentes aos órgãos e cargos vigentes naquele período, e um volume da série de

publicações virtuais Cadernos Mapa.

Através das ações de Acesso e Difusão do acervo ,cumprindo sua missão de dar

acesso à informação e garantir ao cidadão os seus direitos, o Arquivo Nacional obteve

2.840.889 acessos, divididos em três atividades: (1) Atendimento ao Usuário, nas

modalidades “presencial e “à distância” (41.306); (2) Difusão do Acervo (9.278); e (3)

Acesso aos sítios institucionais (2.790.305).

No âmbito da Promoção de Eventos, foram organizadas duas iniciativas na área

de educação em arquivos: Roda de Conversa: Educação e(em) Arquivos: práticas de

memória no universo digital e Minicurso – Educação e(m) arquivos: desafios e

possibilidades para a formação docente e discente. Outros eventos foram: comemoração

dos 30 anos da revista Acervo e lançamento do v. 29/1 – Os arquivos na era digital;

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mesa-redonda Arquitetura em arquivos. Foi realizada a 2ª edição do Festival

Internacional Arquivo em cartaz, que promove a preservação e utilização de filmes de

arquivos. Foram realizadas, no âmbito do Arquivo em cartaz, 5 oficinas de formação,

um workshop internacional, a oficina de criação de filmes Lanterna Mágica, 54

exibições de filmes nacionais e internacionais em 33 sessões de cinema. Para a difusão

do acervo foram organizadas 2 mostras com documentos originais: Um século de

Samba e A Guerra da Tríplice Aliança: documentos iconográficos e cartográficos .

O Arquivo Nacional promoveu a itinerância de 3 exposições: Derecho a la memoria, la

verdade y la justicia: la Comisión Nacional de la Verdad investiga las graves violaciones de

Derechos Humanos perpetradas por la Dictadura Militar en Brasil (1964-1985), na Faculdade

de Direito/Universidade de Salamanca e no Institut des Hautes Études d'Amerique

Latine - Université Paris 3 Sorbonne Nouvelle; Arquivos do Brasil, Memória do Mundo

para a cidade de Porto Alegre/RS, numa iniciativa conjunta da Seção Judiciária do Rio

Grande do Sul, do Tribunal Regional Federal da 4ª. Região e do Ministério Público

Federal/Procuradoria Regional da República da 4ª. Região; Rio do morro ao mar.

Demoliciones y celebraciones em 1922, exposição, originalmente virtual, foi

parcialmente reproduzida e apresentada na sala de exposições do Centro de Estudios

Brasileños de la Universidad de Salamanca. Para o site Exposições Virtuais foi editada

A imprensa alternativa no acervo do Sistema Nacional de Informações – 1964-1985,

o site O Arquivo Nacional e a história luso-brasileira publicou 2 novos temas:

Estrangeiros e Guerra: um ministério na corte joanina e Punição e penalidades na

ordem escravista. O Arquivo Nacional participou da 14ª Semana de Museus, organizada

pelo IBRAM, e do Passaporte Cultural Cidade Olímpica. Dentre os diversos acordos

de cooperação técnica, foi celebrado, em 2016 um acordo com o Instituto Moreira Sales

com o objetivo de desenvolver o intercâmbio de informações em assuntos culturais e a

realização de iniciativas conjuntas, de acordo com as atribuições técnicas e propósitos

das duas instituições. O programa de visitas técnicas do Arquivo Nacional recebeu, até

novembro, 740 visitantes, englobando 30 instituições.

Nas ações relativas às Publicações Técnico-científicas, o Arquivo Nacional

editou, ao longo de 2016, a monografia vencedora do Prêmio Arquivo Nacional de

Pesquisa 2013: Criminosos viajantes: circulações transnacionais entre Rio de Janeiro e

Buenos Aires, 1890-1930 de Diego Galeano. Foram publicadas as revistas Acervo v.

29/1: Cartografias e v. 29/2: Os arquivos na era digital. Compuseram também o

programa editorial o livro Ditadura e transição democrática no Brasil organizado por

Inez Stampa e Vicente Rodrigues, Um passeio pelo Rio de Janeiro do século XIX, de

Denise Bastos. (Publicações Avulsas, 95) e a edição em flipppingbook do Catálogo

Arquivos do Brasil, Memória do Mundo.

Nas ações relativas à Preservação do Acervo Nacional, foram desenvolvidas

ações de ampliação do controle e disponibilização de informações ao cidadão, por meio

da preservação de 902 fundos arquivísticos sob a guarda do Arquivo Nacional e do

processamento técnico de 120 fundos, destacando-se os Fundos relativos ao projeto

'Informação sob controle: ações de preservação e acesso a acervos de memória política e

social sob guarda do Arquivo Nacional', o projeto “Entrada de passageiros no Porto do

Rio de Janeiro – Controlar para disponibilizar”, com recursos do Banco Nacional de

Desenvolvimento econômico e Social – BNDES e do projeto “Organização dos

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processos referente a Série Apelação Cível do Fundo relação do Rio de Janeiro”, em

parceria com a Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Através da

Coordenação Regional – COREG em Brasília, está sendo realizado, também com

recursos do BNDES, tratamento técnico dos fundos Divisão de Censura de Diversões

Públicas e Serviço Nacional de Informações - SNI. Dentre os acordos de cooperação

técnica, destacam-se as ações desenvolvidas conjuntamente com a Associação de Pais e

Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (APAE-DF). No portal institucional, 3

instrumentos de pesquisa foram publicados, com vistas à ampliação do acesso do

cidadão à informação governamental, e foram inseridos 1.483.813 registros em bases de

dados para acesso via Web. Foram digitalizadas cerca de 510.860 itens documentais

(documentos escritos, sonoros, iconográficos e cartográficos), gerando o mesmo

número de representantes digitais matrizes em alta resolução e cerca de 334.481

representantes digitais derivados em PDF multipáginas organizados por processos ou

dossiês. Foram também prestadas assistências técnicas para tratamento arquivístico e

preservação de acervos em diversas Instituições, bem como a capacitação em

preservação e reformatação de documentos.

Na área de projetos especiais interinstitucionais e de promoção do direito à

memória e à verdade, destaca-se a continuidade das ações do Centro de Referência das

Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) – Memórias Reveladas. A Rede Memórias

Reveladas atingiu, durante o ano de 2016, a marca de 125 entidades parceiras, no Brasil

e no exterior. Atualmente, o banco de dados Memórias Reveladas, disponível na

Internet, possui 438.045 registros de informações inseridas por instituições parceiras.

Foi desenvolvido, com recursos orçamentários do Arquivo Nacional, projeto de

digitalização de aproximadamente 1.500.00 páginas de documentos textuais oriundos de

acervos dos extintos Departamentos de Ordem Política e Social - DOPS nos estados de

Pernambuco e Goiás. Para acompanhamento do projeto, foram realizadas visitas

técnicas ao Arquivo Público Jordão Emerenciano (Pernambuco) e ao Centro de

Informações e Documentação Arquívistica da Universidade Federal de Goiás

(CIDARQ-GO). Em parceria com a Universidade de Brown (EUA), deu-se

continuidade ao projeto de compartilhamento de representantes digitais de documentos

referentes ao regime ditatorial brasileiro estabelecido em 1964. Destaca-se também a

realização do “4º Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos”

e a renovação do acordo de cooperação técnica e intercâmbio científico, acadêmico e

cultural com a Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. O Centro de Referência

contou com a colaboração da UFRJ para desenvolvimento do projeto “Sala de Aula

Memórias Reveladas”. Foram gravadas quatro novas videoaulas. Foi inaugurada o novo

portal do Memórias Reveladas na Internet, adequado ao padrão e-gov e com a inclusão

de novas seções e funcionalidades. No que se refere a publicações, o Memórias

Reveladas editorou e publicou as coletâneas digitais “Arquivos dos trabalhadores da

cidade e do campo” (org. Antonio José Marques e Sonia Troitiño), “Trabalho, gênero,

raça e sociabilidade no mundo dos trabalhadores da cidade e do campo” (org. Lorena

Almeida Gill e Martinho Guedes dos Santos Neto) e “Repressão, resistência e memória

dos trabalhadores da cidade e do campo” (org. Leonilde Servolo de Medeiros e Marco

Antonio S. Teixeira), como parte da coleção “Arquivos, Memória, Verdade, Justiça e

Reparação – comunicações do 4º Seminário Internacional O Mundo dos Trabalhadores

e seus Arquivos. Também foi lançada a coletânea “Ditadura e transição democrática no

Brasil – o golpe de Estado de 1964 e a (re)construção da democracia” (org. Inez Stampa

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e Vicente Rodrigues). Durante todo o ano de 2016, o Memórias Reveladas continuou

apoiando o desenvolvimento de pesquisas por parte de comissões da verdade, o que

envolveu a participação sistemática em reuniões, consultas técnicas, colaboração para a

realização de eventos e apoio para pesquisa. Destaque-se, por fim, a realização de

palestras e debates em universidades, centros de pesquisa e unidades educacionais de

ensino básico e fundamental.

No âmbito da Gestão e Manutenção do Arquivo Nacional, foram

desenvolvidas atividades relacionadas às ações de capacitação. No total, 312 servidores

do Arquivo Nacional participaram de 70 eventos de capacitação, sendo 70% deles sem

ônus para a instituição. Foi realizada uma parceria com a Escola de Administração

Fazendária – ESAF e com a Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, tanto

no Rio de Janeiro como em Brasília. Foram adotadas diversas ações voltadas para a

melhoria da qualidade de vida, como a realização, pela primeira vez, dos exames

periódicos (Convênio com a GEAP) e do Projeto de Preparação para Aposentadoria –

PPA. Dentre as ações relativas à área de Logística o Arquivo Nacional desempenhou

dentre outras, as seguintes atividades: Instalação de 4 Resfriadores de Líquido (Chiller)

de expansão indireta e execução de serviços técnicos especializados, na cobertura do

prédio F do conjunto arquitetônico da sede; Instalação de 4 novos elevadores no prédio

F, do conjunto arquitetônico; Implantação de novo sistema de CFTV, com instalação de

170 novas câmeras; Início dos serviços de manutenção predial, de todo conjunto

arquitetônico (área de 50.000M2); Serviços especializados de manutenção corretiva e

preventiva, de todo sistema de ar condicionado central (total de 1500 TR'S); Início de

execução de novo laudo do C.B.E.R.J a fim de atualizar todo projeto de segurança

contra incêndio; Relatório semestral da qualidade do ar nas dependências de todo

Arquivo Nacional.

Em relação aos Recursos Orçamentários, por meio da Lei 13.255, de 14 de

janeiro de 2016, o Orçamento aprovado para o exercício de 2016 teve dotação inicial de

R$ 90.777.037,00. Sendo R$ 71.304.232,00 distribuídos para despesas com pessoal e

benefícios e R$ 19.472.805,00 destinados a despesas discricionárias, já incluídos R$

107.360,00 para pagamentos a Organismos Internacionais aos quais o Arquivo Nacional

é filiado. Mediante a suplementação de crédito da ordem de R$ 10.837.660,00, sendo

R$ 5.900.000,00 destinados a atender despesas discricionárias, o Orçamento para o

exercício de 2016 importou R$ 101.614.967,00. Deste valor restou executado o total de

R$ 24.134.958,44 em despesas discricionárias e R$ 76.167.439,25 em despesas com

pessoal e benefícios. O Plano Orçamentário 2016 – Despesas Administrativas, foi

contemplado com uma dotação orçamentária inicial de R$ 13.069.688,00; um acréscimo

de R$ 4.669.063,00 através de crédito suplementar e remanejamentos de outros Planos

Orçamentários com recursos da ordem de R$ 1.241.976,00, totalizando um montante de

R$ 18.980.727,00 e a execução orçamentária foi da ordem de R$ 17.892.502,97 –

94,27%. O remanejamento de crédito teve por finalidade atender à demanda

orçamentária dos contratos de serviços continuados até o mês de outubro; já o crédito

suplementar destinou-se ao pagamento dos contratos até o fim do ano. Tendo em vista a

exiguidade orçamentária, a execução do Arquivo Nacional foi destinada a atender,

prioritariamente ao pagamento de serviços já contratados, sem possibilidade de atender

a muitas demandas de Planos Orçamentários temáticos.

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No âmbito da Tecnologia da Informação, o Arquivo Nacional realizou e

aprimorou diversas atividades nas áreas de Desenvolvimento de sistemas, Infraestrutura

e Segurança, Administração de Rede e Suporte Técnico, dentre elas destacam-se:

desenvolvimento e implantação da Nova Interface de Consulta externa do SIAN,

Execução do Contrato de Manutenção da Sala-Cofre, Implantação do novo sistema de

gestão de chamados (GLPI - Service Desk), Execução do Contrato de Manutenção de

Servidores e Storage (RJ e BSB), Implantação de nova solução de firewall de próxima

geração (NGFW), Atualização da ferramenta de proteção de Endpoints Antivirus e Mail

Gateway, Aquisição de ferramenta de antivírus para dispositivo NAS (proteção de

Storages, Implantação de mecanismo de armazenamento em nuvem proprietário do

A.N. (Nuvem AN) visando a troca e armazenagem de informações entre usuários

internos e Externo; Implantação de plataforma de Ensino a Distância (Moodle). Foram

também realizadas as seguintes implementações: Implantação do Archivematica e

Atom; Implementação da Wiki da COTIN, para organização e documentação dos

serviços; Implantação de mecanismos de segurança da informação como SIEM,

políticas de firewall, proteção em nível de aplicação, proteção contra ataques

denominados DdoS (Denial of Service) e regras de segurança baseados na ISO 27001,

DMZ´s de serviços (segmentação da DMZ, afim de separar os serviços críticos e

melhorar a segurança e administração); Foram realizados a Instalação e substituição de

equipamentos, configuração e atualização de Softwares e Organização dos

equipamentos do laboratório de informática.

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3. VISÃO GERAL

O Arquivo Nacional conserva, na sede, no Rio de Janeiro e em sua

Coordenação Regional no Distrito Federal, mais de 55 quilômetros de documentos

textuais, cerca de 1,74 milhão de fotografias e negativos, 200 álbuns fotográficos, 15

mil diapositivos, 4 mil caricaturas e charges, 3 mil cartazes, mil cartões postais, 300

desenhos, 300 gravuras e 20 mil ilustrações, além de mapas, filmes, registros sonoros e

uma coleção de livros raros que supera 8 mil títulos.

A documentação textual, proveniente dos poderes Executivo, Judiciário e

Legislativo federais, inclui coleções privadas. A correspondência e a legislação

originadas em todo o império ultramarino português, os arquivos trazidos com a corte

de d. João VI em 1808, entre tantos outros, descrevem o início da sociedade brasileira.

Com a ruptura do vínculo colonial, a formação do Estado imperial pode ser conhecida

por meio dos documentos gerados pelos ministérios e pelos órgãos judiciários, além dos

originais da Constituição de 1824 e da Lei Áurea.

Nos conjuntos produzidos pelo regime republicano, destacam-se registros de entrada de

imigrantes, patentes de inventos, livros de registro civil, processos de pretorias cíveis e

criminais, projetos de urbanização e obras de saneamento referentes aos primeiros anos

do século XX. Exemplares das constituições, a partir de 1891, processos do Tribunal de

Segurança Nacional, relatórios dos órgãos de censura, documentos de entidades que

compunham o aparato de repressão às lutas políticas e de diversas outras instituições

governamentais refletem a formação do Brasil contemporâneo e aspectos relevantes da

história recente do país. Além dos documentos provenientes dos órgãos de informação e

contrainformação do regime militar, são fundamentais os arquivos particulares e de

entidades privadas, entre eles os de Floriano Peixoto, Afonso Pena, Góes Monteiro, San

Tiago Dantas, João Goulart e Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais – IPES.

Composta por mapas, plantas e cartas náuticas, a documentação cartográfica reúne mais

de 44 mil títulos sobre as características geográficas de diversas regiões do mundo e do

território brasileiro do século XVIII ao XX. Referentes ao Brasil, destacam-se os

projetos de urbanismo e infraestrutura, como ferrovias, linhas telegráficas, portos,

açudes, canalização de rios e sistemas de abastecimento de água.

A documentação audiovisual tem seu marco inicial na década de 1860, coincidindo com

a expansão da fotografia. Do universo de imagens produzidas por importantes

fotógrafos brasileiros e estrangeiros que atuaram no Brasil e no exterior, sobressaem os

arquivos da Agência Nacional (1930-1979), do jornal Correio da Manhã (1901-1974) e

da família Ferrez (1839-2000), bem como registros privados da Coleção de Fotografias

Avulsas.

O acervo sonoro abrange o período de 1902 a 1990 e é composto por mais de 11

mil itens, entre discos e fitas de áudio dos fundos Agência Nacional, Presidência da

República, Rádio Mayrink Veiga, Humberto Franceschi, Rádio Jornal do Brasil, Casa

Edison e Serviço de Censura de Diversões Públicas, além de coleções de música erudita

e popular.

O conjunto de imagens em movimento possui expressivos registros da história e

da cultura brasileira. São 33 mil títulos, perfazendo um total de 124 mil rolos de película

cinematográfica e 4 mil fitas videomagnéticas. Fazem parte desse acervo cinejornais,

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documentários, obras de ficção, filmes publicitários, familiares e recortes de filmes que

foram alvo da censura, oriundos da Agência Nacional, da Divisão de Censura de

Diversões Públicas, da TV Tupi e da Comissão Nacional de Energia Nuclear, entre

outros fundos e coleções.

3.1 Finalidade e competências da Unidade

O Arquivo Nacional, criado em 1838, órgão central do Sistema de Gestão de

Documentos de Arquivo – SIGA, da Administração Pública Federal, órgão específico

singular da estrutura básica do Ministério da Justiça, diretamente subordinado ao

Ministro de Estado, tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos,

definida pelo Conselho Nacional de Arquivos – órgão central do Sistema Nacional de

Arquivos, por meio da gestão, do recolhimento, do tratamento técnico, da preservação e

da divulgação do patrimônio documental do País, garantindo pleno acesso à informação,

visando apoiar as decisões governamentais de caráter político-administrativo, o cidadão

na defesa de seus direitos e de incentivar a produção de conhecimento científico e

cultural. Ou seja:

Gerenciar;

Recolher e guardar;

Dar tratamento técnico;

Preservar;

E divulgar o patrimônio documental do País.

Cabe ressaltar que o fortalecimento da política nacional de arquivos contribui,

também, para a promoção do direito à memória e à verdade, uma vez que o acesso à

informação pública, como regra geral, é um dos grandes mecanismos de consolidação

dos regimes democráticos e de prevenção à violação maciça aos direitos humanos.

Assim, é essencial ampliar e aprofundar a integração dos órgãos e entidades parceiros

do Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) – Memórias

Reveladas.

O Decreto n º 88.771, de 27 de setembro de 1983, inclui o Arquivo Nacional no

regime de autonomia limitada de que trata o Decreto nº 86.212, de 15 de julho de 1981.

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3.2 Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento da Unidade

3.2.1 Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Regulamento nº 2, de 2 de janeiro de 1838, cria o Arquivo Público do Império.

O Decreto nº 88.771, de 27 de setembro de 1983, inclui o Arquivo Nacional no

regime de autonomia limitada de que trata o Decreto nº 86.212, de 15 de julho

de 1981.

Lei nº 8.159, de 08 de janeiro de 1991, dispõe sobre a política nacional de

arquivos públicos e privados: no artigo 18, lista as competências do Arquivo

Nacional e no artigo 26, cria o Conselho Nacional de Arquivos, órgão vinculado

ao Arquivo Nacional, e cabeça do Sistema Nacional de Arquivos.

O Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002, regulamenta a Lei 8.159, que

dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.

Regimento Interno do Arquivo Nacional - Portaria da Casa Civil da Presidência

da República nº 42, de 8 de novembro de 2002. Publicada no DOU nº 218,

Seção I, de 11 de novembro de 2002.

O Decreto nº 4.915, de 12 de dezembro de 2003, dispõe sobre o Sistema de

Gestão de Arquivos – SIGA, da Administração Pública Federal, cujo órgão

central é o Arquivo Nacional.

O Decreto nº 5.584, de 18 de novembro de 2005, que dispõe sobre o

recolhimento ao Arquivo Nacional do acervo documental dos extintos Conselho

de Segurança Nacional – CSN, Comissão Geral de Investigações – CGI e

Serviço Nacional de Informações – SNI.

Portaria ministerial nº 204, de 13 de maio de 2009, da Casa Civil, que cria o

Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985).

Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a informações

previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do

art. 216 da Constituição Federal.

Portaria Normativa nº 199, de 17 de novembro de 2015

Cria o Assentamento Funcional Digital - AFD para os servidores públicos

federais efetivos, comissionados ou a estes equiparados, no âmbito dos órgãos e

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entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal –

Sipec.

Portaria AN nº 252, de 05/01/2015

Estabelece os procedimentos para transferência ou recolhimento de acervos

arquivisticos públicos, em qualquer suporte, pelos órgãos e entidades do Poder

Executivo Federal para o Arquivo Nacional.

Portaria Interministerial MJ/MP nº 2.162, de 24/12/2015

Altera a data de início da vigência da Portaria Interministerial nº 2.321, de 30 de

dezembro de 2014, que define os procedimentos relativos à utilização do

Número Único de Protocolo - NUP no âmbito dos órgãos e entidades da

Administração Pública Federal e dá outras providências.

Portaria Interministerial MJ/MP nº 1.677, de 7 de outubro de 2015 (*)

Define os procedimentos gerais para o desenvolvimento das atividades de

protocolo no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal.

(*) Republicada por ter saído no DOU nº 193, de 8/10/2015, Seção 1, p. 31 a 38,

com incorreção.

Portaria Interministerial MJ/MP nº 851, de 03 de julho de 2015

Altera a vigência da Portaria Interministerial n° 2.320, de 30 de dezembro de

2014, que institui o Sistema Protocolo Integrado no âmbito dos órgãos e

entidades da Administração Pública Federal.

Portaria Interministerial MJ/MP nº 705, de 22 de junho de 2015

Altera a vigência e o Anexo da Portaria Interministerial nº 2.321, de 30 de

dezembro de 2014, que define os procedimentos relativos à utilização do

Número Único de Protocolo - NUP no âmbito dos órgãos e entidades da

Administração Pública Federal e dá outras providências.

3.2.2 Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade

Jurisdicionada

A Resolução nº 10, de 6 de dezembro de 1999, do CONARQ, que dispõe sobre a

adoção de símbolos ISO nas sinaléticas a serem utilizadas no processo de

microfilmagem de documentos arquivísticos.

A Resolução nº 14, de 24 de outubro de 2001, do CONARQ, que dispõe sobre a

versão revisada da Resolução nº 4, de 28 de março de 1996, que dispõe sobre o

Código de Classificação de Documentos de Arquivos para a Administração

Pública: Atividades-Meio, a ser adotada como modelo para os arquivos

correntes dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos-

SINAR, e os prazos de guarda e a destinação de documentos estabelecidos na

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Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivos Relativos as

Atividades-Meio da Administração Pública.

A Resolução nº 23, de 16 de junho de 2006, do CONARQ, que dispõe sobre a

adoção do Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística pelos órgãos e

entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR.

A Resolução nº 25, de 27 de abril de 2007, do CONARQ, que dispõe sobre a

adoção do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão

Arquivística de Documentos- e-Arq Brasil pelos órgãos e entidades integrantes

do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR.

A Resolução nº 28, de 17 de fevereiro de 2009, do CONARQ, que dispõe sobre

a adoção da Norma Brasileira de Descrição Arquivística – NOBRADE pelos

órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos- SINAR,

institui o Cadastro Nacional de Entidades Custodiadoras de Acervos

Arquivísticos e estabelece a obrigatoriedade da adoção do Código de Entidades

Custodiadoras de Acervos Arquivísticos – CODEARQ.

A Resolução nº 31,de 28 de abril de 2010, do CONARQ, que dispõe sobre a

adoção das Recomendações para a Digitalização de Documentos Arquivísticos

Permanentes.

A Resolução nº 34, de 15 de maio de 2012, do CONARQ, que dispõe sobre a

adoção das Recomendações para o resgate de acervos Arquivísticos danificados

por águas pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos

– SINAR.

A Resolução nº 36, de 19 de dezembro de 2012, do CONARQ, que dispõe sobre

a adoção das Diretrizes para a Gestão arquivística do Correio Eletrônico

Corporativo pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de

Arquivos – SINAR.

A Resolução nº 37, de 19 de dezembro de 2012 do CONARQ, que aprova as

Diretrizes para a Presunção de Autenticidade de Documentos Arquivísticos

Digitais.

A Resolução nº 38, de 9 de julho de 2013, dispõe sobre a adoção das "Diretrizes

do Produtor - A Elaboração e a Manutenção de Materiais Digitais: Diretrizes

para Indivíduos" e "Diretrizes do Preservador - A Preservação de Documentos

Arquivísticos digitais: Diretrizes para Organizações".

A Resolução nº 39, de 29 de abril de 2014, estabelece diretrizes para a

implementação de repositórios digitais confiáveis para a transferência e

recolhimento de documentos arquivísticos digitais para instituições arquivísticas

dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR.

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A Resolução nº 40, de 9 de dezembro de 2014, dispõe sobre os procedimentos

para a eliminação de documentos no âmbito dos órgãos e entidades integrantes

do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR.

A Resolução nº 41, de 9 de dezembro de 2014, dispõe sobre a inserção dos

documentos audiovisuais, iconográficos, sonoros e musicais em programas de

gestão de documentos arquivísticos dos órgãos e entidades integrantes do

Sistema Nacional de Arquivos (Sinar), visando a sua preservação e acesso.

Aprovação de minuta de resolução sobre a inserção dos documentos

audiovisuais, iconográficos, sonoros e musicais em programas de gestão de

documentos arquivísticos dos órgãos e entidades integrantes do Sistema

Nacional de Arquivos, visando a sua preservação e acesso.

A Resolução nº 42, de 9 de dezembro de 2014, que dispõe sobre a análise do

papel reciclado fabricado no Brasil para produção de documentos arquivísticos.

Resolução nº 43, de 04 de setembro de 2015

Altera a redação da Resolução do CONARQ nº 39, de 29 de abril de 2014, que

estabelece diretrizes para a implementação de repositórios digitais confiáveis

para a transferência e recolhimento de documentos arquivísticos digitais para

instituições arquivísticas dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional

de Arquivos - SINAR.

Resolução nº 4.474, de4 31 de março de 2016

Dispõe sobre a digitalização e a gestão de documentos digitalizados relativos às

operações e às transações realizadas pelas instituições financeiras e pelas demais

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como

sobre o procedimento de descarte das matrizes físicas dos documentos

digitalizados e armazenados eletronicamente.

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

Norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades

coletivas, pessoas e famílias – ISAAR (CPF), 2003.

Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística – NOBRADE. CONARQ,

2006

Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de

Documentos – e-Arq Brasil. CONARQ. 2006

Norma Internacional para Descrição de Funções – ISDF, 2007. Norma

Internacional para Descrição de Instituições com Acervo Arquivístico –

ISDIAH, 2008.

Princípios de Acesso aos Arquivos, 2012.

Legislação Arquivística Brasileira – Atualizada em janeiro de 2016. (Coletânea)

Page 24: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016 · 2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1.3 Lista de Siglas e Abreviações art.artigo CGU Controladoria-Geral da União CNAE Cadastro Nacional de

23

3.3 Ambiente de Atuação

O Arquivo Nacional é a principal Instituição arquivística pública do país e está

encarregado, por força da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991 (Lei de Arquivos) e dos

Decretos nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002, que regulamenta a Lei de Arquivos, e nº

4.915, de 12 de dezembro de 2003, que dispõe sobre o Sistema de Gestão de

Documentos de Arquivo - SIGA, da administração pública federal, de promover a

gestão de documentos no âmbito dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.

A Constituição de 1988 define as linhas mestras da Política Nacional de

Arquivos no que tange à gestão documental, à preservação e ao acesso às informações

governamentais, quando no Capítulo I (Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos)

determina em diversos incisos do Artigo 5º das cláusulas pétreas constitucionais que:

“X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das

pessoas, assegurando o direito à indenização pelo dano material ou moral

decorrente de sua violação;

XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardo do sigilo da

fonte, quando necessário ao exercício profissional;

XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de

seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão

prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas

cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do estado;”

Bem como o disposto no Artigo 37 que determina que “a administração pública

direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,

publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração

pública direta e indireta, regulando especialmente: (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre

atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela

Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide Lei nº 12.527, de 2011);”

Tais princípios, aliados, à determinação do § 2º, do Artigo 216, da Lei maior do

país que cabe à “administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação

governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela

necessitem,” representam os pilares da política pública de arquivos.

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24

Estes dispositivos constitucionais foram regulamentados pela Lei nº 12.527, de

18 de novembro de 2011, conhecida como Lei de Acesso a Informações (LAI), em

vigor desde 16 de maio de 2012.

O Decreto nº 4.073, de 2002, corresponsabiliza os órgãos e entidades da

Administração Pública Federal no processo de preservação dos documentos de valor

permanente e evidencia a necessária organização dos arquivos correntes, nos órgãos e

entidades da Administração Pública Federal, considerando a necessidade de avaliação e

seleção da massa documental produzida e acumulada e determina que todos os órgãos e

entidades da Administração Pública constituam suas Comissões Permanentes de

Avaliação de Documentos (CPAD), com a “responsabilidade de orientar e realizar o

processo de análise, avaliação e seleção da documentação produzida e acumulada no

seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação dos documentos para guarda

permanente e a eliminação dos destituídos de valor.”

A gestão de documentos, coordenada pelo Arquivo Nacional no âmbito do

Governo Federal, como órgão central do SIGA, é de fundamental importância para dar

efetividade à LAI. Dessa forma, o acesso a informações produzidas, recebidas e

acumuladas pelos órgãos e entidades que o compõem fica resguardado, visando à

transparência do Estado e a função social que os documentos de arquivo e as

informações nele contidas têm que ter para garantir os direitos do cidadão e a produção

de conhecimento.

A informação, portanto, é um recurso estratégico para a boa gestão pública e a

garantia dos direitos de cidadania. Constitucionalmente o acesso à informação é um

direito do cidadão, e a sua gestão e acesso uma obrigação do Poder Público.

Entende-se por gestão de documentos de arquivo o conjunto de procedimentos e

operações técnicas referentes às atividades de produção, tramitação, uso, avaliação e

arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação

ou recolhimento para guarda permanente.

Desenvolver programas de gestão de documentos implica acompanhar todo o

ciclo vital dos documentos produzidos pelos órgãos e entidades da administração

pública, no exercício de suas funções, incluindo os arquivos das entidades de direito

privado encarregadas de serviços públicos, por integrarem a categoria de arquivo de

Estado.

A prática permanente das atividades de gestão de documentos permitirá a

produção racional dos documentos, a preservação dos documentos de valor permanente

e a redução da massa documental produzida e acumulada, ao determinar quais

documentos devem ser eliminados a curto, médio e longo prazos, resultando em

eficiência e economia de tempo e espaço e na utilização racional de recursos humanos,

materiais e financeiros.

A Lei nº 11.356, de 19 de outubro de 2006, identifica os sistemas estruturados

da Administração Pública Federal a partir do disposto no Decreto-lei nº 200, de 25 de

fevereiro de 1967, dentre eles o SIGA, conforme explicitado em seu Artigo 15:

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I. de Planejamento e de Orçamento Federal;

II. de Administração Financeira Federal;

III. de Contabilidade Federal;

IV. de Controle Interno do Poder Executivo Federal;

V. de Informações Organizacionais do Governo Federal - SIORG;

VI. de Gestão de Documentos de Arquivo - SIGA;

VII. de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC;

VIII. de Administração dos Recursos de Informação e Informática - SISP; e

IX. de Serviços Gerais - SISG.

Ao mesmo tempo, o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), atuando como

órgão central do Sistema Nacional de Arquivos (Sinar), por meio de suas Câmaras

Técnicas e Câmaras Setoriais, desenvolve pesquisas, estudos e contatos com

organismos nacionais e internacionais para elaborar resoluções e recomendações sobre

diferentes temas relativos a documentos digitais e não digitais. Após serem aprovadas

pelo Plenário do Conarq, essas resoluções e recomendações tornam-se válidas para

todos os órgãos e entidades integrantes do Sinar. O Plenário também está atuando

fortemente em uma campanha para viabilizar a criação de arquivos públicos municipais.

Como órgão central do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo - SIGA, da

administração pública federal, um dos subsistemas do Sinar, o Arquivo Nacional

elaborou minuta de decreto, com as respectivas exposições de motivos e justificativas,

para atualizar o decreto que cria o SIGA, enquanto sistema estruturante do Governo que

trata dos arquivos administrativos da Administração Pública Federal. A partir da edição

do decreto que altera a estrutura do Ministério da Justiça, tais minutas estão sendo

alteradas, visando adequá-las ao novo instrumento legal. As equipes técnicas do

Arquivo Nacional preparam normativas e instrumentos técnicos, bem como realizam

orientações e visitas de acompanhamento e fiscalização nos órgãos e entidades

integrantes do SIGA. A instituição desenvolve parcerias com organismos internacionais

e órgãos e entidades federais integrantes do SIGA, em especial com o Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão, tendo auxiliado na elaboração e revisão das portaria

que trata dos Assentamentos Funcionais Digitais, isto é, procedimentos relativos à

organização, digitalização e armazenamento dos assentamentos funcionais em meio

digital. Elaborou, também, a normativa relativa às atividades de protocolo, objeto de

Portaria Interministerial - Ministério da Justiça e Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão - que substituirá as já defasadas à realidade atual da administração

pública federal, abordando não só os documentos não digitais, mas também os digitais.

Assim, foi aprovada a Portaria Interministerial nº 1.677, de 7 de outubro de 2015, que

define os procedimentos gerais para o desenvolvimento das atividades de protocolo no

âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. Ainda, como

resultado dessa parceria com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, foram

editadas, em 30 de dezembro de 2014, a Portaria Interministerial MJ/MP nº 2.320, que

institui o Sistema Protocolo Integrado no âmbito dos órgãos e entidades da

administração pública federal, o qual possibilita a interoperabilidade dos diferentes

sistemas de protocolo e arquivo em uso nos órgãos e entidades públicos federais; e a

MJ/MP nº 2.321, que define os procedimentos relativos à nova sistemática da utilização

do Número Único de Protocolo (NUP) no âmbito dos órgãos e entidades da

Administração Pública Federal e dá outras providências. Todas as Portarias

Interministeriais são de uso obrigatório para os órgãos e entidades integrantes do SIGA.

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26

Cabe ressaltar que a Portaria nº 2.321, de 2014, que entraria em vigor 180 (cento e

oitenta) dias após sua publicação teve o início de sua vigência alterado pela Portaria

Interministerial nº 2.162, de 24 de dezembro de 2015, passando a entrar em vigor em 1º

de janeiro de 2018.

O Arquivo Nacional, portanto, vem intensificando sua ação no campo da

gestão e aperfeiçoamento dos atos normativos relativos aos protocolos e arquivos da

Administração Pública Federal, em especial, com a parceria da Secretaria de Logística e

Tecnologia da Informação (SLTI), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,

relativos ao NUP, ao Sistema Protocolo Integrado, aos Procedimentos de protocolo e

arquivo, tanto para os documento digitais como para os não digitais, e à implantação

progressiva do Processo Eletrônico Nacional (PEN) e do Sistema Eletrônico de

Informação (SEI).

Não há dúvida de que hoje a produção documental digital é bastante expressiva

e a tendência é que, em médio prazo, venha a se tornar dominante, com uso do SEI em

maior escala pelos órgãos e entidades da APF e a implantação do Sistema de

Barramento Nacional, que viabilizará a transmissão segura de dados e informações

produzidos em meio digital.

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3.4 Organograma

Figura 1 – Organograma AN

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3.4.1 Relação de Servidores com DAS até 31.12.2016

Quadro 1 – Relação de servidores com DAS até 31.12.2016

SIAPE SERVIDOR FUNÇÃO NOMEAÇÃO

9160590 JAIME ANTUNES DA SILVA - GABIN DAS-101.5 22/06/1992

1297901 JOSÉ RICARDO MARQUES - GABIN DAS-101-5 19/02/2016

1366335 MARIA APARECIDA SILVEIRA TORRES - COACE DAS-101.4 19/11/2008

544846 DIEGO BARBOSA DA SILVA - COACE DAS-101.4 13/09/2016

7161628 MARIA IZABEL DE OLIVEIRA - COGED DAS-101.4 13/03/2003

7222341 MAURO DOMINGUES DE SÁ - COPRA DAS-101.4 01/11/2013

0678455 RENATO DINIZ - COAD DAS-101.4 21/02/2006

1409378 ANTÔNIO PAULO OLIVEIRA DO NASCIMENTO - COAD DAS-101.4 11/10/2016

6161880 VIVIEN FIALHO DA SILVA ISHAQ - COREG DAS-101.4 07/04/2015

440732 EMILIANA BRANDAO DAS-101.4 31/08/2016

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3.4.2 Informações Sobre Áreas Ou Subunidades Estratégicas Quadro 2 – Informações Sobre Áreas Ou Subunidades Estratégicas

Áreas/ Subunidades

Estratégicas Competências Titular Cargo Período de atuação

GABIN - planejar, dirigir, orientar, supervisionar, avaliar e controlar a

execução dos projetos e atividades do Arquivo Nacional;

JAIME ANTUNES DA SILVA

IVAN FERNANDES NEVES

JOSÉ RICARDO MARQUES

Diretor-Geral

Diretor-geral Substituto

Diretor-Geral

22/06/1992 a 19/02/2016

29/04/2016 a 05/07/2016

19/02/2016 a 28/04/2016

06/07/2016 a 31/12/2016

COACE – Coordenação-

Geral de Acesso e Difusão

Documental

- planejar de forma integrada, coordenar e supervisionar as

atividades de acesso, difusão e divulgação do acervo arquivístico e

bibliográfico da Instituição; etc.

MARIA APARECIDA SILVEIRA

TORRES

DIEGO BARABOSA DA SILVA

Coordenadora-Geral

Coordenadora-Geral

19/11/2008 A 31/08/2016

13/09/2016 a 31/12/2016

COGED – Coordenação-

Geral de Gestão de

Documentos

- planejar, de forma integrada, supervisionar, acompanhar, avaliar e

realizar as atividades de gestão de documentos de arquivo;

- desenvolver estudos e pesquisas objetivando a elaboração e a

revisão de instrumentos normativos que norteiem as atividades de

gestão de documentos, em qualquer suporte, nos órgãos e entidades

integrantes do SIGA da Administração Pública Federal

(SIGA/APF);

- prestar orientação técnica aos órgãos e entidades integrantes do

SIGA/APF

MARIA IZABEL DE OLIVEIRA Coordenadora-Geral 13/03/2003 a 25/07/2016

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30

- etc

COPRA – Coordenação-

Geral de Processamento e

Preservação do Acervo

- planejar, de forma integrada, coordenar e supervisionar as

atividades de tratamento técnico e preservação dos documentos sob

a sua guarda e de orientação técnica a instituições custodiadoras de

acervos arquivísticos, em especial a órgãos e entidades da

Administração Pública Federal

- etc

MAURO DOMINGUES DE SÁ Coordenador-Geral 01/11/2013 a 31/12/2016

COAD - Coordenação-Geral

de Administração

- planejar, de forma integrada, coordenar e supervisionar as

atividades relacionadas com a gestão de pessoas, a administração do

orçamento e finanças, dos procedimentos licitatórios, dos serviços

de informática, do suprimento e do patrimônio, a gestão de

documentos, avulsos e processos recebidos e expedidos pelo

Arquivo Nacional; dos serviços de segurança das instalações e de

recepção;

- etc

RENATO DINIZ – COAD

ANTÔNIO PAULO OLIVEIRA DO

NASCIMENTO

Coordenador-Geral

Coordenador-Geral

21/02/2006 a 20/09/2016

11/10/2016 a 31/12/2016

COREG – Coordenação

Regional do Arquivo

Nacional no Distrito Federal

- planejar, de forma integrada com as demais Coordenações-gerais,

e supervisionar as atividades de gestão de documentos, de

tratamento técnico e preservação do acervo sob a sua guarda e de

atendimento ao usuário;

- etc

VIVIEN FIALHO DA SILVA ISHAQ –

COREG

EM ILIANA BRANDÃO

Coordenadora Regional

Coordenadora Regional

07/04/2015 a 25/07/2016

31/08/2016 a 31/12/2016

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31

3.5 Macroprocessos finalísticos

No âmbito do planejamento estratégico do Ministério da Justiça para o período de 2011-

2014, o Arquivo Nacional envidou esforços para identificar os macroprocessos finalísticos e das

suas atividades meio também. Nesse processo, foi possível identificar os macroprocessos

finalísticos elencados no Quadro 1. No entanto, cabe ressaltar que este trabalho na época

compreendeu apenas um levantamento de informações, a partir dos produtos e serviços da

instituição, não tendo sido realizado um mapeamento de processos detalhado.

No sentido de implementar um modelo de gestão estratégica, o Arquivo Nacional iniciou,

em 2014, o mapeamento e a modelagem de seus processos, para uma melhor definição das

atribuições e atividades desempenhadas por cada área da instituição, assim como a relação entre

elas. Os trabalhos foram inicialmente focados nos processos da Coordenação-Geral de

Administração, por demanda daquela área de negócios e pela necessidade de melhorar a

integração com as demais áreas da instituição. O primeiro mapeamento realizado foi dos

processos relativos a aquisições e contratações.

A metodologia utilizada é aquela estabelecida pela rotina de mapeamento e posterior

modelagem de processos, com uso da linguagem BPMN e do software Bizagi. Para isso, é

dividida em três etapas básicas:

Planejamento – definição dos processos a serem mapeados;

Mapeamento – diagramação e descrição do fluxo do processo;

Modelagem – análise e redesenho do processo; análise da situação atual; redesenho e

melhoria dos processos.

Em 2015, deu-se continuidade à modelagem dos processos de aquisições e contratações,

o que ensejou em reformulações das áreas de Licitação, Compras e Contratos e melhoria destes

setores com as demais áreas da instituição. No final de 2015, a formalização e estruturação de

uma Assessoria de Planejamento e Modernização, vinculada ao Gabinete da Direção-Geral do

Arquivo Nacional, possibilitou o mapeamento de outros processos relativos às atividades meio

ao longo de 2016, que serão redesenhados em 2017, em função da necessidade de melhoria e

eliminação de gargalos. Para 2017, está previsto também o mapeamento de todos os

macroprocessos da instituição que permitirá definir um planejamento para mapeamento e

modelagem dos demais processos, especialmente os processos finalísticos estratégicos, a partir

de 2018.

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Quadro – Macroprocessos finalísticos

Quadro nº 03 – Macroprocessos finalísticos

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Indicadores de Desempenho

Relacionados ao Macroprocesso

Elaboração, implementação e

acompanhamento da política

nacional de arquivos

A política nacional de arquivos visa garantir pleno acesso à informação,

auxiliando o cidadão na defesa de seus direitos e incentivando a

produção de conhecimento científico e cultural, por meio da

disponibilização do acervo e do fornecimento de informações e de

documentos. Da mesma forma, busca atender às demandas dos órgãos e

entidades dos poderes públicos, integrando atividades, favorecendo o

planejamento estratégico e disseminando conhecimento no que diz

respeito à gestão, bem como à aplicação das normas existentes.

Normas, procedimentos, rotinas e boas

práticas na área de gestão de documentos,

processamento, preservação e acesso

elaborado e disseminado

Reuniões do Conselho Nacional de

Arquivos (CONARQ) realizadas.

Cartilha com orientações para a criação de

arquivos municipais publicada e

distribuída.

Visitas técnicas aos parceiros da Rede

Memórias Reveladas realizadas

Encontros da Comissão de Altos Estudos e

do Conselho Consultivo do Centro de

Referência Memórias Reveladas

realizados

Eventos de capacitação em

processamento, preservação e acesso

realizados

Sociedade; instituições públicas no

âmbito da União, Estados, Distrito

Federal e Municípios; pessoas

físicas e jurídicas de direito privado

detentoras de arquivos que

estabelecem acordo ou ajuste com o

CONARQ

Municípios brasileiros

Usuários, sociedade, instituições

públicas e privadas e comunidade

acadêmica

Sociedade; instituições públicas no

âmbito da União, Estados, Distrito

Federal e Municípios; pessoas

físicas e jurídicas de direito privado

detentoras de arquivos que

estabelecem acordo ou ajuste com o

CONARQ

Número de órgãos e entidades

integrantes do SINAR orientados

quanto à gestão documental e à

proteção especial dos documentos de

arquivo

Número de municípios orientados

para a criação de arquivos públicos

municipais

Número de parceiros da Rede

Memórias Reveladas

Número de profissionais de órgãos e

entidades públicos e privados

capacitados na aplicação das

normativas aprovadas pelo CONARQ

Preservação, acesso e difusão do Para garantir a preservação do patrimônio arquivístico nacional e

disponibilizá-lo à consulta, é necessária constante manutenção e

Acervos arquivísticos processados e

preservados

Usuários, sociedade, instituições

públicas e privadas e comunidade

Número de ações de processamento e

preservação do acervo arquivístico.

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33

acervo arquivístico sob a sua guarda

modernização da infraestrutura física e tecnológica do Arquivo

Nacional, bem como o intercâmbio de informações com os principais

arquivos e centros de produção de conhecimento arquivístico, nacionais

e estrangeiros.

O atendimento às demandas de cidadãos, de órgãos e entidades dos

poderes públicos e de instituições privadas é promovido por meio do

acesso aos documentos arquivísticos e pelo fornecimento de documentos

probatórios e de informações disponíveis em sistemas informatizados,

resultantes da construção e alimentação de base de dados e sítios

eletrônicos. Iniciativas de difusão do acervo são também efetuadas por

intermédio de programa editorial diversificado e da realização de

pesquisas, exposições, seminários, festivais e concursos monográficos.

O fortalecimento da política nacional de arquivos contribui, também,

para a promoção do direito à memória e à verdade, uma vez que o acesso

à informação pública, como regra geral, é um dos grandes mecanismos

de consolidação dos regimes democráticos e de prevenção à violação

maciça aos direitos humanos. Nesse sentido, é essencial ampliar e

aprofundar a integração dos órgãos e entidades parceiros do Centro de

Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) – Memórias

Reveladas.

Missões de assistência técnica em

processamento e preservação de

documentos realizados

Metodologia de preservação apliacadas a

suportes arquivísticos desenvolvidas

Eventos de capacitação em processamento

e preservação de documentos realizados.

Informação organizada e disponibilizada

ao governo e ao cidadão por meio de

atendimento presencial e à distância e do

sistema de Integrado do Arquivo Nacional

(SIAN) e demais bases de dados com

informações sobre os acervos.

Patrimônio arquivístico nacional

divulgado e acessado

acadêmica, produtores culturais.

Quantidade de documentos escritos,

iconográficos e cartográficos

digitalizados.

Capacidade de armazenamento de

físico do acervo

Capacidade de armazenamento digital

do acervo

Número de órgãos e entidades

públicos e privados que receberam

assistência/orientação técnica em

processamento e preservação de

documentos

Número de atendimento ao cidadão

no âmbito do SIC

Número de atendimento ao cidadão

no âmbito da Ouvidoria

Modernização dos serviços de gestão

de documentos nos órgãos e entidades

integrantes do siga (sistema de gestão

de documentos de arquivo, da

Administração Pública Federal

O Arquivo Nacional tem como missão promover a gestão e o

recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder

Executivo Federal.

A consolidação da política nacional de arquivos, a orientação normativa

do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ e a capacitação dos

profissionais de órgãos e entidades integrantes do Sistema de Gestão de

Documentos de Arquivo – SIGA, da Administração Pública Federal e do

Sistema Nacional de Arquivos – SINAR possibilitam o cumprimento de

suas responsabilidades legais perante a gestão de documentos, tendo em

vista a função e o uso social dos arquivos. Busca-se, assim, garantir a

visibilidade da administração pública e contribuir para solucionar

questões como a inexistência de critérios técnicos para o tratamento de

acervos, a ausência de padronização em procedimentos e na

terminologia, a dispersão de acervos documentais, a tendência à

terceirização das atividades arquivísticas e a carência quantitativa e

qualitativa de recursos humanos nessa área.

Sistema de Gestão de Acervos Digitais

desenvolvido.

Documentos arquivísticos digitais

preservados e acessados.

Missões de assistência técnica na gestão

de documentos realizados.

Eventos de capacitação em gestão de

documentos realizados.

Diagnósticos de monitoramento e

avaliação quanto a aplicação da legislação

e das normas arquivísticas realizados

Órgãos e entidades da APF

integrantes do SIGA, instituições

privadas, sociedade e comunidade

acadêmica.

Número de projetos do Programa

ANDigital

Número de reuniões técnicas

realizadas com órgãos e entidades

integrantes do SIGA para orientação

no âmbito da gestão de documentos.

Número de servidores de órgãos e

entidades integrantes do SIGA

capacitados em gestão de

documentos.

Page 35: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016 · 2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1.3 Lista de Siglas e Abreviações art.artigo CGU Controladoria-Geral da União CNAE Cadastro Nacional de

34

Encontros Técnicos dos Integrantes do

SIGA realizados

Decreto de reformulação do SIGA

publicado

Normativas reguladoras das atividades de

gestão de documentos aprovadas

Normativas reguladoras das atividades de

gestão de documentos aprovadas

Normativas reguladoras das atividades de

protocolo da Administração Pública

Federal aprovadas.

Unidades protocolizadoras da

Administração Pública Federal

modernizadas

Sítio do grupo de pesquisa Memória da

Administração Pública Brasileira (MAPA)

atualizado com informações referentes aos

órgãos e entidades da Administração

Pública Federal.

Número de reuniões técnicas

integrantes do SIGA que desenvolvem

atividades de gestão de documentos

de forma sistêmica.

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35

4 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS

4.1 Planejamento Organizacional

4.1.1 Descrição sintética dos objetivos do exercício

4.1.1.1. Objetivos estratégicos do AN

Em 2015, o Arquivo Nacional participou do processo de elaboração do planejamento

estratégico do então Ministério da Justiça e Cidadania (MJC) para o período de 2016-2019.

No âmbito do mapa estratégico do atual Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP)

para o referido período, o AN está inserido nos Objetivos Estratégicos “Promover o acesso

à justiça e proteger os direitos do cidadão” e “Aprimorar mecanismos de produção e

disseminação do conhecimento e gestão e preservação da memória nacional”, tendo

sido definidos os indicadores e metas estratégicas do Arquivo Nacional conforme descrito

no Quadro 2. A partir de uma orientação do Ministério, o número de objetivos, indicadores e

projetos foram reduzidos em comparação com o planejamento estratégico para o período

2011-2014, de forma a possibilitar uma gestão estratégica mais efetiva.

Quadro 4 – Mapa estratégico do Ministério da Justiça e Segurança Pública – Objetivos e Indicadores do Arquivo

Nacional

Objetivo 4 - Promover o acesso à justiça e proteger os direitos do cidadão

Indicador: Acesso ao acervo da memória nacional

Meta: 6 milhões de acesso realizados

Objetivo 11 - Aprimorar mecanismos de produção e disseminação do conhecimento e gestão e preservação

da memória nacional

Indicador: Grau de desenvolvimento dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal em gestão

documental

Meta: Identificar o grau de desenvolvimento em 480 órgãos ou entidades da APF

Quanto ao indicador “Acesso ao acervo da memória nacional”, o Arquivo

Nacional alcançou, até 31 de dezembro de 2016, a marca de 2.840.889 acessos, divididos

em três atividades: i) Atendimento ao Usuário, nas modalidades “presencial e “à distância”

(41.306); ii) Difusão do Acervo (9.278); e iii) Acesso aos sítios institucionais (2.790.305). É

importante registrar que o valor alcançado em 2016 já representa 47,35% da meta definida

para todo o período de 2016 a 2019.

O indicador “Grau de desenvolvimento dos órgãos e entidades da Administração

Pública Federal em gestão documental” não foi mensurado em 2016, uma vez que foram

realizadas as seguintes ações para coleta dos dados: i) elaboração do instrumento de

avaliação; ii) desenvolvimento da base de dados; e, iii) aplicação do instrumento em 5

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(cinco) órgãos e entidades como piloto, o que levou a ajustes e a homologação da base de

dados.

No que se refere aos projetos estratégicos do MJSP, o projeto “Preservação e

Acesso a Documentos Arquivísticos Digitais do Arquivo Nacional (AN Digital)” foi o

único do AN contemplado na carteira com objetivo de dotar o Arquivo Nacional das

condições de infraestrutura organizacional e tecnológicas capazes de preservar e dar acesso

aos documentos de arquivo em formato digital por ele recolhidos (custodiados) em

cumprimento a sua missão.

Dentre as ações realizadas neste projeto, cabe destacar: i) revisão e aprovação da

Política de Preservação Digital do Arquivo Nacional; ii) definição da normativa para

recolhimento de documentos arquivísticos digitais; iii) implementação da solução de

software Archivematica para o Repositório Digital do AN; e, iv) implantação das melhorias

propostas no subprojeto de Modelagem de Processos do AN Digital.

É importante registrar que o MJSP iniciou, em dezembro de 2016, o processo de

repactuação do planejamento estratégico do Ministério, em função das mudanças de gestão

do órgão. Nesse processo, o Arquivo Nacional definiu dois projetos no âmbito do Plano

Nacional de Segurança Pública, que passaram a integrar a carteria de projetos estratégicos

do MJSP e serão implementados em 2017 e 2018. São eles: 1) “Capacitação na área

arquivística de minorias em risco de vulnerabilidade social” para formação de auxiliares

em arquivo; e 2) “Gestão arquivística de prontuários de apenados”, visando à extração e

inserção de dados relevantes para favorecer a criação e dar suporte a um sistema nacional de

inteligência que instrua políticas públicas na área prisional.

Simultaneamente à discussão sobre o planejamento estratégico, foi iniciado processo

de construção do PPA 2016-2019 dentro da nova estruturação de programas de governo

proposta pelo então Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. No âmbito do PPA

2016-2019, o AN está contemplado no Objetivo 1043: Ampliar o acesso à justiça e à

informação, promover os direitos da justiça de transição, os direitos de migrantes e

refugiados e fortalecer o enfrentamento ao tráfico de pessoas do Programa 2081 -

Justiça, Cidadania e Segurança Pública. As metas e iniciativas estabelecidas para o período

estão elencadas no Quadro 3.

De forma a alinhar a sua atuação ao planejamento estratégico do MJSP e ao PPA

2016-2019, o AN iniciou, em dezembro de 2015, o processo de formulação do seu

planejamento estratégico para o período de 2016-2019, mas teve continuidade apenas no

segundo semestre de 2016, em função da mudança da Direção-Geral do Arquivo Nacional.

Em outubro de 2016, foi realizada a etapa de redefinição da missão e da visão da instituição

e construção do mapa estratégico relativo ao período de 2017-2109, conforme Quadro 4.

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De forma a auxiliar a formulação das estratégias da instituição, foi realizado também

um diagnóstico prévio dos ambientes interno e externo da organização com a participação

dos servidores do Arquivo Nacional. O Quadro 5 apresenta as forças, fraquezas,

oportunidades e ameaças da instituição identificadas por meio da ferramenta Matriz Swot.

Figura 2 – Mapa estratégico do Arquivo Nacional – 2017-2019

Page 39: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016 · 2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1.3 Lista de Siglas e Abreviações art.artigo CGU Controladoria-Geral da União CNAE Cadastro Nacional de

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Em 2017, serão definidos também os indicadores e metas, que têm a função de

monitorar o desempenho dos objetivos estratégicos, assim como os projetos estratégicos,

sempre alinhados ao planejamento estratégico do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Figura 3 – Matriz SWAT do Arquivo Nacional - Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.

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4.1.1.2 - Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados

alcançados

Quadro nº 5 – Objetivos estabelecidos no PPA

Identificação do Objetivo

Descrição

Ampliar o acesso a justiça e à informação, promover os direitos da justiça de transição, os

direitos de migrantes e refugiados e fortalece o enfretamento ao tráfico de pessoas

Código

1043

Órgão

3000 – Ministério da Justiça

Programa

Justiça, Cidadania e Segurança Pública

Meta Quantitativas não Regionalizadas

Sequencial Descrição da meta Unidade

Medida

Previsão

2019

Realizada até

2016

%Realização

(*)

01 045Q Alcançar 6 milhões de

acessos do cidadão ao acervo

da memória nacional no

período 2016-2019.

milhões

6,00

2,84

47,33

Meta Qualitativa

Descrição da Meta

045S - Modernizar a gestão dos serviços arquivísticos dos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Gestão de

Documentos de Arquivo – SIGA, da Administração Pública Federal, com foco nos conselhos federais de profissões

regulamentadas, hospitais federais e hospitais de universidades federais, ampliando o acesso à informação.

*O cálculo da porcentagem de realização da meta é feito dividindo-se a meta realizada até 2016 pela meta previsdta 2019, quando

a polaridade da meta for positiva (quanto maior melhor); quando a polaridade for negativa (quanto menor melhor), o cálculo é

feito dividindo-se a meta prevista 2019 pela meta realizada até 2016.

Caracterização do objetivo no âmbito do acesso à informação, registra-se que o Brasil

possui uma ampla e complexa rede de arquivos, sendo indispensável fortalecer a política

nacional de arquivos, de forma a zelar pela gestão, preservação e difusão das informações

contidas nos conjuntos documentais produzidas e acumuladas por órgãos e entidades da

Administração Pública Federal e, ainda, de contribuir para a proteção do patrimônio

documental.

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O Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA, da Administração Pública

Federal, dentre suas diversas finalidades, garante a todos os cidadãos e aos órgãos e

entidades do Poder Executivo Federal, de forma ágil e segura, o acesso aos documentos de

arquivo e às informações neles contidas, resguardadas as restrições administrativas ou

legais.

Cabe ressaltar que o fortalecimento da política nacional de arquivos contribui,

também, para a promoção do direito à memória e à verdade, uma vez que o acesso à

informação pública, como regra geral, é um dos grandes mecanismos de consolidação dos

regimes democráticos e de prevenção à violação maciça aos direitos humanos. Assim, é

essencial ampliar e aprofundar a integração dos órgãos e entidades parceiros do Centro de

Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) – Memórias Reveladas.

Nesse sentido, as estratégias empreendidas desenvolvem-se no âmbito das atividades

de gestão, guarda, processamento técnico arquivístico, preservação, garantia de acesso aos

documentos públicos em qualquer suporte, bem como normatização e difusão de

informações e de conhecimentos.

4.1.1.3 Metas

Meta: 045Q Alcançar 6 milhões de acessos do cidadão ao acervo da memória nacional

no período 2016-2019.

O Arquivo Nacional tem como missão institucional garantir ao cidadão o pleno

acesso à informação e promover estudos de caráter acadêmico, artístico e cultural por meio

da difusão de seu acervo. Em conjunto com as demais Coordenações-Gerais do Arquivo

Nacional, a Coordenação-Geral de Acesso e Difusão Documental – COACE, planeja ações

estratégicas para ampliar a difusão do acervo, o acesso aos sítios institucionais e para

atender a uma demanda crescente nos atendimentos presencial e a distância.

O acervo do Arquivo Nacional é constituído de documentos textuais, fotografias e

negativos, álbuns fotográficos, dispositivos, caricaturas e charges, cartazes, cartões postais,

desenhos, gravuras e ilustrações, além de mapas, filmes, registros, sonoros e uma coleção de

livros raros.

Para mensurar a meta, o Arquivo Nacional opera com o indicador “Acesso à

Informação”. Entre janeiro e dezembro de 2016, o quantitativo do indicador atingiu a marca

de 2.840.889, divididos em três atividades:

1) Atendimento ao Usuário (Presencial e à Distância) – 41.306

2) Difusão do Acervo – 9.278

3) Acesso aos sítios institucionais – 2.790.305

O número de acessos verificados em 2016 permite avaliar que a estimativa para o

período de 2016 a 2019 será superada.

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Esse resultado foi alcançado por meio de ações específicas adotadas pela COACE,

em articulação com a Direção-Geral do Arquivo Nacional e com o apoio das Coordenações-

Gerais no Rio de Janeiro e em Brasília. Dentre as principais medidas adotadas estão:

1) Execução de atividades voltadas à modernização do atendimento ao

usuário, através da criação da Sala de Consultas online, da informação de

processos e da simplificação de rotinas operacionais.

2) Ampliação do horário de atendimento presencial para 12 horas.

3) Aumento do quantitativo de servidores nos serviços de atendimento

presencial e a distância.

4) Articulação com instituições públicas e privadas para a realização de

exposições itinerantes; e

5) Modernização da plataforma web com o objetivo de ampliar a difusão

virtual do acervo, com a criação ou reformulação dos sítios eletrônicos

institucionais.

Meta: 045S Modernizar a gestão dos serviços arquivísticos dos órgãos e entidades

integrantes do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA, da

Administração Pública Federal, com foco nos conselhos federais de profissões

regulamentadas, hospitais federais e hospitais de universidades federais, ampliando o

acesso à informação.

No exercício de 2016, a meta foi cumprida, destacando-se a elaboração do

instrumento de avaliação, a elaboração da base de dados e a aplicação do formulário em 5

(cinco) órgãos e entidades como piloto, o que levou a ajustes e a homologação da base de

dados.

Foram atendidos 165 órgãos e entidades integrantes do SIGA, perfazendo um total

de 779 orientações técnicas prestadas.

Podemos apontar, entre outros, como resultados relevantes a partir do

desenvolvimento das atividades técnicas:

Ampliação do número de listagens de eliminação de documentos, elaboradas

pelos órgãos e entidades e autorizadas pelo Diretor-Geral (2015: 102

listagens autorizadas, 2016: 227 listagens autorizadas);

Ampliação do número de editais de ciência de eliminação de documentos

publicados pelos órgãos e entidades (2015: 41 editais publicados e 2016: 88

editais publicados);

Ampliação do número de servidores capacitados que atuam na área de gestão

de documentos nos órgãos e entidades (2015: 154 servidores capacitados e

2016: 344).

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4.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico

Em 2015, o Arquivo Nacional (AN) foi inserido no processo de construção do

planejamento estratégico do então Ministério da Justiça e Cidadania (MJC) para o período

2016-2019. Foram realizadas oficinas com os dirigentes e reuniões técnicas com as equipes

das unidades do Ministério, com a finalidade de definir o mapa estratégico da instituição,

bem como uma carteira de projetos estratégicos e os indicadores para mensurar o alcance

dos objetivos estratégicos.

No âmbito do novo mapa estratégico do atual Ministério da Justiça e Segurança

Pública (MJSP), o AN está inserido em dois objetivos estratégicos: “Objetivo 4 –

Promover o acesso à justiça e proteger os direitos do cidadão” e “Objetivo 11 –

Aprimorar mecanismos de produção e disseminação do conhecimento e gestão e

preservação da memória nacional”. Além disso, o projeto “Preservação e Acesso a

Documentos Arquivísticos Digitais do Arquivo Nacional (AN Digital)” do Arquivo

Nacional está contemplado na carteira de projetos estratégicos do MJ.

É importante registrar que o MJSP iniciou, em dezembro de 2016, o processo de

repactuação do planejamento estratégico do Ministério, em função das mudanças de gestão

do órgão. Nesse processo, o Arquivo Nacional definiu dois projetos no âmbito do Plano

Nacional de Segurança Pública, que passaram a integrar a carteria de projetos estratégicos

do MJSP e serão implementados em 2017 e 2018. São eles: 1) “Capacitação na área

arquivística de minorias em risco de vulnerabilidade social”; e 2) “Gestão arquivística

de prontuários de apenados.

Simultaneamente à discussão sobre o planejamento estratégico, foi iniciado processo

de construção do PPA 2016-2019 dentro da nova estruturação de programas de governo

proposta pelo então Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Todo este processo

de discussão resultou na instrumentalização do Arquivo Nacional para a elaboração do seu

planejamento estratégico para o período de 2016-2019.

Em dezembro de 2015, o AN iniciou o processo com a realização de uma oficina, na

qual foram definidas a missão, a visão e os valores, bem como um primeiro esboço de uma

da Matriz Swot, ferramenta que identifica as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da

instituição.

No entanto, com a mudança da Direção-Geral do Arquivo Nacional em 2016, o

processo de elaboração do planejamento estratégico foi retomado apenas no segundo

semestre e compreenderá as seguintes etapas:

Construção do mapa estratégico e da carteira de projetos estratégicos;

Definição de indicadores e metas para os objetivos do mapa estratégico;

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43

Desdobramento do planejamento estratégico em planos de ação operacionais;

Estruturação de sistemática de monitoramento dos indicadores e projetos

estratégicos.

O método de trabalho de todas as etapas é participativo de forma a permitir a

sensibilização, a participação e o comprometimento de todos os técnicos e gestores

envolvidos no processo, além de propiciar a disseminação de conhecimento.

Em outubro de 2016, foi realizada uma nova oficina com a finalidade de redefinir a

missão e a visão da instituição e construir o mapa estratégico relativo ao período de 2017-

2109, que subsidiará o planejamento operacional de todas as áreas para o período. De forma

a auxiliar a formulação das estratégias da instituição na oficina, foi realizado também um

diagnóstico prévio dos ambientes interno e externo da organização com a participação dos

servidores do Arquivo Nacional.

Em 2017, serão definidos também os indicadores e metas, que têm a função de

monitorar o desempenho dos objetivos estratégicos, além dos projetos estratégicos, sempre

alinhados ao planejamento estratégico do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A construção do planejamento estratégico para o período de 2017 a 2019 está sendo

fundamental para realizar um diagnóstico da instituição, direcionar seus rumos e monitorar

as suas ações. Será um processo permanente e contínuo no Arquivo Nacional que

possibilitará a racionalidade da tomada de decisão e a eficiência da alocação dos recursos

organizacionais.

4.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros

planos

Como já relatado anteriormente, o Arquivo Nacional vem realizando as suas

atividades em articulação com o Ministério da Justiça e Segurança Pública de forma a

alinhar o seu planejamento e a sua gestão estratégica às diretrizes do planejamento

estratégico do MJSP. O resultado deste trabalho permitirá ao Arquivo Nacional estabelecer a

visão estratégica para o referido período, bem como as ações estratégicas necessárias ao

cumprimento de sua missão institucional.

4.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução dos resultados dos planos

No sentido de implantar a gestão estratégica na instituição, foi formalizada a

Assessoria de Planejamento e Modernização na estrutura do Arquivo Nacional em 2015, por

meio da Portaria nº 259, de 31/12/2015. A Assessoria está vinculada ao Gabinete da

Direção-Geral e tem, dentre outras competências: i) assessorar o Diretor-Geral na elaboração

e atualização periódica do planejamento estratégico; ii) implantar e realizar o

acompanhamento do planejamento estratégico; iii) avaliar o cumprimento das metas

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estratégicas da organização; iv) promover ações de sensibilização para viabilizar a execução

do planejamento estratégico; v) promover a divulgação de ações e resultados referentes ao

planejamento estratégico.

A Assessoria de Planejamento e Modernização vem estudando modelos de

governança para criar mecanismos e instrumentalizar os gestores do Arquivo Nacional com

vistas a uma gestão mais profissionalizada e inovadora. Nessa perspectiva, estão previstas

algumas iniciativas para 2017, assim que o processo de planejamento estratégico for

concluído, tais como: i) criação de um Comitê de Gestão Estratégica, a ser composto pela

Direção-Geral e pelos titulares das unidades do AN; ii) estruturação de uma sistemática de

monitoramento dos objetivos, indicadores e projetos estratégicos.

A estruturação de uma sistemática de monitoramento é uma das etapas do processo

de do planejamento estratégico e contemplará o monitoramento dos indicadores e dos

projetos estratégicos, com a finalidade de verificar se as metas dos indicadores estão sendo

atingidas e se os projetos estão sendo executados conforme o planejado. Para tanto, será

implantada uma base de dados que permitirá também o registro das ações e fornecerá

informações para tomada de decisão.

O monitoramento dos indicadores será realizado pela equipe da Assessoria de

Planejamento e Modernização, por meio do acompanhamento periódico da evolução dos

mesmos, além da avaliação do cumprimento das metas estabelecidas. Os projetos

estratégicos serão desmembrados em atividades e será estabelecido um indicador e a meta a

ser alcançada para cada projeto, que terá um líder responsável que responderá pela sua

execução. O monitoramento dos projetos estratégicos será realizado pela Assessoria de

Projetos em conjunto com a Assessoria de Planejamento e Modernização e contemplará: i)

acompanhamento do cumprimento dos prazos; ii) alcance das metas; iii) execução

financeira. Serão realizadas reuniões de monitoramento, na qual cada coordenador deverá

apresentar o desempenho do projeto para análise e ajustes pela Direção-Geral.

Além disso, a Assessoria de Planejamento e Modernização coordenará também a

elaboração e o monitoramento dos planos operacionais que interligará os objetivos das áreas

com os objetivos estratégicos da organização expressos no mapa estratégico. Os planos

operacionais detalharão como cada área contribuirá para atingir os resultados esperados, o

que auxilia o gerenciamento das atividades.

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4.3 Desempenho Orçamentário

4.3.1 – Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual

Quadro 6 – Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS

Identificação da Ação

Código 2810 Tipo: Atividade

Título Preservação do Patrimônio Arquivístico Nacional

Iniciativa

04X6 Realização de 2.000 orientações técnicas aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal

integrantes do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA até 2019.

04X0 Modernização do parque tecnológico e viabilização do acesso online aos documentos sob a guarda do

Arquivo Nacional via SIAN – Sistema de Informações do Arquivo Nacional.

04WY Realização do tratamento técnico e a reformatação de 60 acervos sob a custódia do Arquivo Nacional ao

final de 2019.

04X8 Criação de instrumento para aferir o grau de desenvolvimento dos programas de gestão de

documentos nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal.

Objetivo

Ampliar o acesso à justiça e à informação, promover os direitos da justiça de transição,

os direitos de migrantes e refugiados e fortalecer o enfretamento ao tráfico de pessoas

Código: Código: 1043

Programa Justiça, Cidadania e Segurança Pública Código: 2081 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 30.103 – Arquivo Nacional

Ação Prioritária

( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )

Outras

Lei Orçamentária Anual - 2016

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

19.343.845. 25.243.845 23.643.214 19.725.121 19.709.135 15.986 43.918.093

Execução Física da Ação

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

883,0 883,0 902,0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º

janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

461.071,92 229.967,48 231.104,44

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Quadro 7 - Ação/Subtítulo - OFSS

Identificação da Ação

Código 2810 Tipo: Atividade

Título Preservação do Patrimônio Arquivístico Nacional

Iniciativa

04X6 Realização de 2.000 orientações técnicas aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal

integrantes do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA até 2019.

04X0 Modernização do parque tecnológico e viabilização do acesso online aos documentos sob a guarda do

Arquivo Nacional via SIAN – Sistema de Informações do Arquivo Nacional.

04WY Realização do tratamento técnico e a reformatação de 60 acervos sob a custódia do Arquivo Nacional ao

final de 2019.

04X8 Criação de instrumento para aferir o grau de desenvolvimento dos programas de gestão de

documentos nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal.

Objetivo

Ampliar o acesso à justiça e à informação, promover os direitos da justiça de transição,

os direitos de migrantes e refugiados e fortalecer o enfretamento ao tráfico de pessoas

Código: Código: 1043

Programa Justiça, Cidadania e Segurança Pública Código: 2081 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 30.103 – Arquivo Nacional

Ação Prioritária

( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )

Outras

Lei Orçamentária Anual - 2016

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

19.343.845. 25.243.845 23.643.214 19.725.121 19.709.135 15.986 43.918.093

Execução Física da Ação

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

883,0 883,0 902,0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º

janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

461.071,92 229.967,48 231.104,44

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Quadro 8 – Restos a pagar processados e não processados

4.3.2 – Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

A Lei 13.255, de 14 de janeiro de 2016 contemplou o Arquivo Nacional com um orçamento

total de R$ 101.614.697,00, do qual 74.228.621,00 destinado a atender despesas com

pessoal ativo, inativo, beneficiários de pensão, custeio do Plano de Custeio da Previdência

dos Servidores Públicos Federais e Benefícios legais. Do montante aprovado, restou

empenhado R$ 98.831.711,34.

Já a dotação orçamentária do Arquivo Nacional, para atender as despesas discricionárias,

autorizada para o exercício de 2016, foi de R$27.386.076,00, parcialmente liberado.

Compondo este valor está o montante de R$ 107.360,00 para pagamento das contribuições e

anuidades aos Organismos Internacionais aos quais o Arquivo Nacional é filiado. Notamos

que de limite para movimentação e empenho foram autorizados apenas R$ 23.557.327,00

insuficientes para atender todas as necessidades do Arquivo Nacional. Do limite autorizado,

foram executados R$ 23.552.562,18, o que corresponde a 99,8%. Apesar de já inserido na

dotação orçamentária aprovada, ressaltamos que foi solicitado crédito suplementar da ordem

de R$ 5.900.000,00, a fim de atender prioritariamente as despesas relativas a serviços

continuados e que foi aprovado haja vista o Ministério da Justiça cancelar recursos a ele

destinados.

O orçamento aprovado para o PO Despesas Administrativas aprovado na LOA 2016 foi, em

princípio de R$ 13.069.688,00 mas com o remanejamento orçamentário de diversos planos

orçamentários, da ordem de R$ 1.564.179,00, além do crédito suplementar da ordem de R$

4.725.000,00, totalizou em R$ 19.358.867,00. Tal acréscimo teve por finalidade principal

atender a demanda orçamentária dos contratos de serviços continuados, que vêm sofrendo

reajustes de preços bem acima dos inicialmente estimados.

Ressaltamos que o a dotação orçamentária aprovada por lei não foi totalmente executada

levando-se em conta a limitação da cota orçamentária a utilizar autorizada bem como a data

da publicação do crédito suplementar – 27 de dezembro de 2016, impossibilitando o

Arquivo Nacional de realizar diversas licitações programadas em razão de não haver tempo

hábil para tal.

Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrição Montante em 01.01.2016 Pagamento Cancelamento Saldo em 31.12.2016

2015 55.156,64 0,00 55.156,64 0,00

2014 0,00 0,00 0,00 0,00

Restos a Pagar Não Processados

Ano de Inscrição Montante em 01.01.2016 Pagamento Cancelamento Saldo em 31.12.2016

2015 7.911.712,54 6.150.551,88 99257,66 1.661.903,00

2014 0,00 0,00 0,00 0,00

2013 501.707,20 0 501.707,20 0,00

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48

4.3.3 – Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento Quadro 9 - Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos

Identificação da Conta Contábil

Código SIAFI Denominação

21.311.04.00 CONTAS A PAGAR CREDORES NACIONAIS.

Arquivo Nacional - 200247

UG Credor

(CNPJ/CPF)

Saldo Final do

exercício

anterior

Movimento

Devedor

Movimento

Credor

Saldo Final do

exercício

200247 616008390006-60 0,00 80,00 80,00 0,00

200247 736277130001-53 0,00 783,04 783,04 0,00

Fonte: CPR/SIAFI

Justificativa da UPC – ARQUIVO NACIONAL:

616008390006-60 - Centro de Integração Empresa-Escola / CIEE, CNPJ nº 616008390006-

60, valor de R$80,00 (oitenta reais), relativo à fatura 11/2015, correspondente aos serviços

prestados em novembro de 2015, pagamento efetuado por meio da OB nº 800055/2016,

conforme Termo de Reconhecimento de Dívida autorizado pelo Diretor do órgão.

736277130001-53 - Contempory Serviços de Informática, CNPJ nº 736277130001-53, valor

de R$669,89 (seiscentos e sessenta e nove reais e oitenta e nove centavos), pagamento da

Nota Fiscal nº 2070, referente à prestação de serviços de informática do mês de Dezembro

de 2015, efetuado por meio da OB nº 800054/2016, conforme Termo de Reconhecimento de

Dívida autorizado pelo Diretor do órgão. Houve cancelamento do valor excedente do

empenho.

Consta no SIAFI o registro de empenhos no elemento 92 – Despesas de Exercícios

Anteriores, que não foram contabilizados como passivos sem suporte orçamentário,

conforme itens 5.3 a 5.7 da macrofunção 021140. A UPC informa:

Natureza da Despesa – 319092

Os valores especificados abaixo constavam do DDP, empenhados para atender de exercícios

anteriores relativas aos servidores do Arquivo Nacional.

2016NE000019 – R$ 282.516,05 - 200247/00001 - ARQUIVO NACIONAL - RJ

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2016NE000083 – R$ 2.928,62 - 200247/00001 - ARQUIVO NACIONAL - RJ

Natureza da Despesa – 339092

Os valores especificados abaixo constavam do DDP e foram empenhados para atender

despesas com Assistência Médico odontológica de exercícios anteriores, em função dos

servidores do órgão.

2016NE000086 – R$ 3.919,94 - 03658432/0001-82 - GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE

2016NE000141 – R$ 1.000,00 - 03658432/0001-82 - GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE

4.3.4 Restos a pagar de exercícios anteriores

Quadro 10 – Restos a pagar de exercícios anteriores

Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrição Montante em 01.01.2016 Pagamento Cancelamento Saldo em 31.12.2016

2015 55.156,64 0,00 55.156,64 0,00

2014 0,00 0,00 0,00 0,00

Restos a Pagar Não Processados

Ano de Inscrição Montante em 01.01.2016 Pagamento Cancelamento Saldo em 31.12.2016

2015 7.911.712,54 6.150.551,88 99257,66 1.661.903,00

2014 0,00 0,00 0,00 0,00

2013 501.707,20 0 501.707,20 0,00

4.3.5 – Execução descentralizada com transferência de recursos Quadro 11 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios

Unidade concedente ou contratante

Nome: ARQUIVO NACIONAL

Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)

2016 2015 2014 2016 2015 2014

Convênio

Contrato de repasse

Termo de Execução

Descentralizada 5 5 5 723.092,53 499.932,98 355.528,01

Totais 5 5 5 723.092,53 499.932,98 355.528,01

Fonte: SIAFI

Obs: Informo que todos os Termos de Cooperação destinam-se ao Ressarcimento de Despesas.

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50

4.3.6 – Informações sobre a execução das despesas Quadro 12 – Ações relacionadas ao Programa Temático do PPA de responsabilidade da UPC

Identificação da Ação

Código 2810 Tipo: Atividade

Título Preservação do Patrimônio Arquivístico Nacional

Iniciativa

04X6 Realização de 2.000 orientações técnicas aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal

integrantes do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA até 2019.

04X0 Modernização do parque tecnológico e viabilização do acesso online aos documentos sob a guarda do

Arquivo Nacional via SIAN – Sistema de Informações do Arquivo Nacional.

04WY Realização do tratamento técnico e a reformatação de 60 acervos sob a custódia do Arquivo Nacional ao

final de 2019.

04X8 Criação de instrumento para aferir o grau de desenvolvimento dos programas de gestão de

documentos nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal.

Objetivo

Ampliar o acesso à justiça e à informação, promover os direitos da justiça de transição,

os direitos de migrantes e refugiados e fortalecer o enfretamento ao tráfico de pessoas

Código: Código: 1043

Programa Justiça, Cidadania e Segurança Pública Código: 2081 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 30.103 – Arquivo Nacional

Ação Prioritária

( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )

Outras

Lei Orçamentária Anual – 2016

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

19.343.845. 25.243.845 23.643.214 19.725.121 19.709.135 15.986 43.918.093

Execução Física da Ação

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

883,0 883,0 902,0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º

janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

461.071,92 229.967,48 231.104,44

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4.3.2 Despesas por Modalidade de Contratação

Quadro 13 - Despesas por Modalidade de Contratação

Modalidade de Contratação Despesa executada Despesa paga

2016 % 2015 % 2016 % 2015 %

1. Modalidade de Licitação

(a+b+c+d+e+f+g) 15.707.812,78 13.809.318,70 13.314.160,65 13.574.162,06

a) Convite

b) Tomada de Preços

c) Concorrência

d) Pregão 15.707.812,78 13.809.318,70 13.314.160,65 13.574.162,06

e) Concurso

f) Consulta

g) Regime Diferenciado de Contratações

Públicas

2. Contratações Diretas (h+i) 6.188.976,03 3.134.845,78 4.832.977,56 3.134.845,78

h) Dispensa 5.948.345,00 2.432.078,38 4.603.929,84 2.432.078,38

i) Inexigibilidade 240.631,03 702.767,40 229.047,72 702.767,40

3. Regime de Execução Especial 32.080,41 43.313,20 32.080,41 43.313,20

j) Suprimento de Fundos 32.080,41 43.313,20 32.080,41 43.313,20

4. Pagamento de Pessoal (k+l) 75.059.960,17 67.672.340,55 75.059.960,17 67.672.340,55

k) Pagamento em Folha 74.953.698,02 67.552.114,65 74.953.698,02 67.552.114,65

l) Diárias 106.262,15 75.225,90 106.262,15 75.225,90

5. Total das Despesas acima (1+2+3+4) 96.988.829,38 84.660.318,23 93.345.490,94 84.424.661,59

6. Total das Despesas da UPC 98.831.711,34 100 87.392.135,81 100 94.698.928,93 100 87.392.135,81 100

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4.3.3 – Despesas por grupo e elemento de despesas

Quadro 14 - Despesas por grupo e elemento de despesa

DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos

1. Despesas de Pessoal 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015

31.90.11.00 53.870.871,05 52.466.520,40

53.870.871,05

52.466.520,40

- - 53.870.871,05

52.466.520,40

31.91.13.00... 7.354.415,04 7.133.859,30 7.354.415,04 7.133.859,30 - - 7.354.415,04 7.133.859,30

...31.90.01.00 7.095.367,89 6.296.491,60 7.095.367,89 6.296.491,60 - - 7.095.367,89 6.296.491,60

Demais elementos do grupo 2.129.869,32 1.820.810,12 2.129.869,32 1.820.810,12 - - 2.129.869,32 1.820.810,12

2. Juros e Encargos da Dívida

Nome do elemento de despesa

Demais elementos do grupo

3. Outras Despesas Correntes

33903700 13.687.378,35 10.723.327,08 11.972.787,99 8.576.091,41

1.714.590,36 2.147.235,67

11.972.787,99

8.576.091,41

33903900 8.353.094,21 8.959.654,40 6.553.503,85 6.738.142,40

1.799.590,36 2.221.512,00

6.553.503,85

6.738.142,40

..33904600 2.521.828,68 2.062.227,30 2.521.828,68 2.062.227,30 - - 2.521.828,68 2.062.227,30

Demais elementos do grupo 3.080.434,77 2.540.734,82 2.667.446,20 2.353.206,12 412.988,57 187.528,70 2.667.446,20 2.353.206,12

DESPESAS DE CAPITAL

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015

44.90.5200 40.024,28 3.355.436,18 6.116,00 - 33.908,28 3.355.436,18 6.116,00 -

Demais elementos do grupo

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53

4.4 Desempenho Operacional

O Arquivo Nacional tem como missão promover a gestão e o recolhimento dos

documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar

e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a

política nacional de arquivos. Para medir seu desempenho operacional, o Arquivo

Nacional implantou um conjunto de indicadores. Dentre os indicadores destacamos

quatro que respondem de forma sintética as atividades inerentes a sua missão:

1) Número de reuniões técnicas realizadas com órgãos e entidades integrantes do

SIGA para orientação no âmbito da gestão de documentos – foram prestadas 775

(setecentos e setenta e cinco) orientações/assistências técnicas a 145 (cento e

quarenta e cinco) órgãos e entidades federais. Em um mesmo órgão ou entidade

foram realizadas um número variado de reuniões técnicas.

2) Número de ações de preservação do acervo arquivístico - foram realizadas

510.000 (quinhentos e dez mil ) ações de preservação de documentos,

alcançando 93,76% de eficiência e 85,43 de eficácia da meta prevista para 2016.

3) Número de atendimentos ao usuário (cidadão e governo) do acervo custodiado -

no ano de 2016 foram realizados 2.840.889 (dois milhões, oitocentos e quarenta

mil , oitocentos e oitentas e nove) atendimentos a usuários e acessos a sítios

eletrônicos e outras mídias digitais de difusão do acervo e de conhecimento,

indicanto 358,86% de eficiência e 334,22 de eficácia.

4) Número de eventos realizados – foram realizados 19(dezenove) eventos,

alcançando 480,53% eficiência e 158,30% eficácia da meta prevista 2016. A

promoção de eventos tem como atividades principais realizar pesquisas

histórico-culturais visando à difusão do acervo por meio de publicações,

exposições, base de dados, sítios na web e outros produtos que incidem sobre as

diversas tipologias documentais sob a guarda do Arquivo Nacional.

4.5 Apresentação e análise de indicadores de desempenho

Como os indicadores do planejamento estratégico do período 2017-2019 serão

definidos somente no primeiro semestre de 2017, o Arquivo Nacional mensurou o

alcance dos indicadores definidos para cada objetivo no âmbito do planejamento

estratégico do período 2013-2015. Para tanto, foram estabelecidas metas para os

indicadores em 2016 que são apresentadas a seguir juntamente com os índices

alcançados. Alguns indicadores não foram mensurados, como poderá ser visto no

detalhamento de cada um. É importante ressaltar que o desempenho do Arquivo

Nacional no que se refere às ações planejadas foi satisfatório. Como não foi definida

uma sistemática de acompanhamento dos indicadores no planejamento estratégico

2013-2015, será priorizada a gestão estratégica do planejamento para o próximo período

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54

(2017-2019), a partir de um monitoramento contínuo dos indicadores a serem definidos,

bem como dos projetos estratégicos, de forma a permitir a mensuração do alcance dos

resultados esperados em cada objetivo estratégico.

Quadro 15 – Objetivo 1 – Desenvolver competências com ênfase na capacitação técnica

Em 2016, foram capacitados 297 servidores do Arquivo Nacional. O número abaixo da

meta estabelecida no planejamento desse ano se justifica em função da restrição

orçamentária, do fracionamento do orçamento, da ausência prolongada do limite

financeiro e no último ano do alongamento dos trâmites necessários à efetivação dos

eventos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que ocasionam a

impossibilidade de participação dos servidores em eventos abertos, inclusive congressos

e seminários, o adiamento e/ou cancelamento dos eventos fechados devido a

indisponibilidade na agenda dos professores. A situação é agravada ainda pela ausência

de recursos orçamentários e financeiros para as diárias e passagens.

Quadro 16 – Objetivo 2 – Desenvolver cultura favorável à integraççao e às mudanças

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

557 585 614 644

Objetivo 1. Desenvolver competências com ênfase na capacitação técnica

Número de servidores do Arquivo Nacional capacitados

Auferir a quantidade de servidores inscritos em cursos de capacitação, tais como cursos

presenciais e à distância, aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos,

intercâmbios, estágios, palestras, seminários, encontros, fóruns e congressos, que

contribuam para o desenvolvimento do servidor e atendam aos interesses institucionais,

melhorar a qualidade e a eficiência dos serviços prestados ao cidadão e da gestão pública.

Soma dos servidores inscritos em cursos de capacitação.

Coordenação de Recursos Humanos - CORHU.

Trimestral, com finalização anual.

Positiva.

No ano de 2012, o Arquivo Nacional realizou 530 inscrições.

Meta

Aumentar o número de servidores capacitados em 5% ao ano.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

70 70 70 70

Objetivo 2. Desenvolver cultura favorável à integração e às mudanças

Número de servidores participantes das campanhas de promoção à saúde

Auferir a quantidade de servidores que aderiram às campanhas de promoção à saúde.

Soma dos servidores que aderiram às campanhas.

Coordenação de Recursos Humanos - CORHU.

Anual

Positiva.

No ano de 2012, não foram realizadas campanhas.

Meta

Não se aplica a ampliação anual das metas do indicador.

Page 56: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016 · 2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1.3 Lista de Siglas e Abreviações art.artigo CGU Controladoria-Geral da União CNAE Cadastro Nacional de

55

Estes indicadores não foram mensurados.

Quadro 17 – Objetivo 3 – Assegurar infraestrutura física e tecnológica

Em 2016 não houve ampliação do espaço de armazenamento físico do acervo.

Quadro 18 – Capacidade de armazenamento digital do acervo

Não houve aumento da capacidade de armazenamento digital em 2016, porém a

quantidade de terabytes disponíveis supera largamente a meta definida para 2016. A

instituição conta hoje com 1,2 petabytes Em 2013 foram adquiridos 500TB e em 2014

mais 244TB devido aos projetos com financiamento externo que não foram

contabilizados à época do estabelecimento de metas me 2012, justificando a área atual

de armazenamento que hoje conta com 900TB ocupados dos 1,2 petabytes.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

18 18 18 18

Quantidade de material reciclável doado

Auferir a quantidade de tolenadas de material reciclável doado às cooperativas parceiras.

Total de toneladas de material reciclável doado.

Coordenação de Preservação do Acervo - COPAC.

Mensal, com finalização anual.

Positiva.

No ano de 2012, foram doadas 18 toneladas de material reciclável.

Meta

Não se aplica a ampliação anual das metas do indicador.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

41.100 42.100 43.100 44.100

Objetivo 3. Assegurar infraestrutura física e tecnológica

Capacidade de armazenamento físico do acervo

Auferir a quantidade de metros lineares disponíveis para armazenamento físico do acervo

a partir da aquisição de mobiliário.

Soma de metros lineares disponíveis.

Coordenação-Geral de Processamento e Preservação do Acervo - COPRA

Anual.

Positiva.

No ano de 2012, a quantidade de metros lineares disponíveis foi de 40.100.

Meta

Aumentar a capacidade de armazenamento físico em 1.000 metros lineares por ano.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

220 320 420 520

Capacidade de armazenamento digital do acervo

Auferir a quantidade de terabytes disponíveis para armazenamento digital do acervo a

partir da aquisição de repositório digital.

Soma de terabytes disponíveis.

Coordenação de Tecnologia da Informação - COTIN

Anual.

Positiva.

No ano de 2012, a quantidade de terabytes disponíveis foi de 120.

Meta

Aumentar a capacidade de armazenamento digital em 100 terabytes por ano.

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56

Quadro 19 – Número de equipamentosw de tecnologia da informação e de preservação

Este indicador não foi mensurado.

Quadro 20 – Objetivo 4 – Implementar sistemas integrados e ambiente tecnológicos seguros

Em 2016, aferiu-se a média de 298 gigabytes de tráfego por dia, totalizando 623

terabytes recebidos/enviados. Apesar não representar o aumento estabelecido na meta,

foram atendidas as demandas da instituição para este indicador, especialmente

considerando o tráfego de dados entre a sede do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro e

sua Coordenação Regional em Brasília. Assim, apenas a transferência de dados via

VPN (sigla em inglês para Rede Particular Virtual) contabilizou média diária de 25

gigabytes, totalizando 9 terabytes em 2016.

Quadro 21 – Objetivo 5 – Assegurar recursos orçamentários e financeiros e otimizar sua aplicação

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

662 695 729 765

Número de equipamentos de tecnologia da informação e de preservação do

Auferir a quantidade de equipmentos de tecnologia da informação existentes.

Soma dos equipamentos de tecnologia da informação existentes.

Coordenação de Tecnologia da Informação - COTIN

anual

Positiva.

No ano de 2012, havia 630 equipamentos de TI e de preservação do acervo.

Meta

Aumentar parque legado em 5% ao ano.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

24,0 30,0 36,0 45

Objetivo 4. Implementar sistemas integrados e ambiente tecnológico seguros e de alta performance

Tráfego de dados na rede

Auferir a quantidade do tráfego transmissão/recepção de dados na rede.

Soma de terabytes transmissão/recepção durante a navegação na rede.

Coordenação de Tecnologia da Informação - COTIN

Mensal.

Positiva.

No ano de 2012, a quantidade média anual do tráfego de dados foi de 18 terabytes.

Meta

Aumentar a quantidade de transmissão/recepção de dados na rede em 25% ao ano.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

100 100 100 100

Objetivo 5. Assegurar recursos orçamentários e financeiros e otimizar sua aplicação

Percentual de execução orçamentária

Auferir o percentual de recursos empenhados em relação ao orçamento total.

Relação entre os recursos empenhados e os recursos orçamentários totais.

Coordenação de Recursos Orçamentários e Financeiros - COROF

Mensal, com finalização anual.

Positiva.

No ano de 2012, foram empenhados 95,1% do orçamento total.

Meta

Empenhar todo os recursos aprovados na LOA.

Page 58: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016 · 2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1.3 Lista de Siglas e Abreviações art.artigo CGU Controladoria-Geral da União CNAE Cadastro Nacional de

57

O Arquivo Nacional apresentou uma execução orçamentária de 97,26% em 2016. Já a

execução financeira foi de 95,19%. Problemas como contingenciamento orçamentário e

dificuldades nos processos licitatórios são as principais causas para as metas não terem

sido alcançadas.

Quadro 22 – Objetivo 6 – Desenvolver e implantar infraestrutura organizacional e tecnológica

No ano de 2016, foram concluídos 2 projetos no âmbito do Programa AN Digital.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

95 97 99 101

Percentual de execução financeira

Auferir o percentual de recursos pagos em relação ao total de recursos empenhados.

Relação entre os recursos pagos e os recursos empenhados.

Coordenação de Recursos Orçamentários e Financeiros - COROF

Mensal, com finalização anual.

Positiva.

No ano de 2011, foram pagos 86,2% dos recursos empenhados.

MetaAumentar o percentual de recursos pagos em 2% ao ano para diminuir os valores inscritos

em Restos a Pagar (RAP).

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

1 2 2 2

Objetivo 6. Desenvolver e implantar infraestrutura organizacional e tecnológica para recolhimento,

preservação e acesso de acervos digitais da APF

Número de projetos do Programa ANDigital implantados

Auferir a quantidade de projetos do Programa Permanente de Preservação e Acesso a

Documentos Arquivísticos Digitais - ANDigital implantados.

Soma dos projetos do Programa Permanente de Preservação e Acesso a Documentos

Arquivísticos Digitais - ANDigital implantados.

Coordenação-Geral de Gestão de Documentos - COGED.

Anual

Positiva.

Em 2012, foram implementados 2 projetos do Programa ANDigital, que possui 10 projetos.

Meta

Não se aplica a ampliação anual das metas do indicador.

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58

Quadro 23 – Objetivo 7 – Integrar, coordenar e fiscalizar as atividades de gestão de documentos de arquivo

Este indicador teve sua meta superada, atingindo a soma de 319 órgãos e entidades

integrantes do SIGA que desenvolvem atividades de gestão de documentos de forma

sistêmica.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base*

2013 2014 2015 2016

299 304 311 318

Objetivo 7. Integrar, coordenar e fiscalizar as atividades de gestão de documentos de arquivo

desenvolvidas pelos órgãos e entidades integrantes do SIGA

Número de órgãos e entidades integrantes do SIGA que desevolvem atividades de

gestão de documentos de forma sistêmica

Auferir a quantidade de órgãos e entidades federais que desevolvem atividades de gestão de

documentos de forma sistêmica, tendo em vista a legislação e normas arquivísticas vigentes, a

partir da participação nas Subcomissões de Coordenação do Sistema de Gestão de Documentos -

SIGA, da administração Pública Federal e nas Comissões Permanentes de Avaliação de

Documentos.

Soma dos órgãos e entidades federais atuando nas Subcomissões de Coordenação do Sistema

de Gestão de Documentos - SIGA, da administração Pública Federal e nas Comissões de

Avaliação de Documentos.

Coordenação-Geral de Gestão de Documentos - COGED

Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal – COREG

Base de Dados do Sistema de Gestão de Documentos - SIGA, da administração pública federal.

Trimestral, com finalização anual.

Positiva.

Em 2012, foram contabilizados 294 órgãos e entidades federais desenvolvendo atividades de

gestão de documentos.

Meta*Aumentar o número de órgãos e entidades federais desenvolvendo sistemicamente atividades de

gestão de documentos em 2% ao ano.

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59

Quadro 24 – Número de reuniões técnicas realizadas com órgãos e entidades integrantes do SIGA

O Arquivo Nacional orientou quanto à gestão de documentos 150 órgãos e entidades

federais integrantes do SIGA em 2016, tendo realizado 868 reuniões com os mesmos.

Quadro 25 – Número de servidores dos órgãos e entidades integrantes do SIGA capacitados em gestão de

documentos

Em 2016, 344 servidores foram capacitados em gestão de documentos, superando

largamente a meta proposta para o indicador.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

150 157 165 174

Número de reuniões técnicas realizadas com órgãos e entidades integrantes do SIGA

para orientação no âmbito da gestão de documentos

Auferir a quantidade de reuniões técnicas realizadas com órgãos e entidades federais para

orientação no âmbito da gestão de documentos, permitindo o cumprimento de suas

responsabilidades legais perante a gestão dos documentos públicos, tendo em vista a função e o

uso social dos arquivos.

Soma das reuniões com órgãos e entidades federais visando a orientação técnica no ano.

Coordenação-Geral de Gestão de Documentos - COGED

Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal – COREG.

Trimestral, com finalização anual.

Positiva.

Em 2012, o Arquivo Nacional promoveu 144 reuniões técnicas com órgãos e entidades federais.

Meta Aumentar o número de reuniões técnicas em 5% ao ano, atingindo a meta de 165 reuniões

técnicas realizadas com órgãos e entidades federais no âmbito da ação de gestão de

documentos.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

165 173 181 190

Número de servidores dos órgãos e entidades integrantes do SIGA capacitados em

gestão de documentos

Auferir a quantidade de servidores de órgãos e entidades integrantes do SIGA capacitados em

Soma dos servidores de órgãos e entidades integrantes do SIGA capacitados.

Coordenação-Geral de Gestão de Documentos - COGED

Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal – COREG.

Trimestral, com finalização anual.

Positiva.

Em 2012, foram capacitados 157 servidores de órgãos e entidades integrantes do SIGA em

gestão de documentos.

MetaAumentar o número de servidores de órgãos e entidades integrantes do SIGA capacitados em

gestão de documentos em 5% ao ano.

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60

Quadro 26 – Objetivo 8 – Promover o acesso à informação do Governo e ao cidadão

Em 2016, foram realizados 2.840.889. Tal fato deve-se principalmente à reformulação

dos sítios eletrônicos institucionais, que se tornaram ferramentas amplamente utilizadas

pelos usuários para acesso a uma parte do acervo, a instrumentos de pesquisa, leis e

resoluções arquivísticas, além de informações sobre o Arquivo Nacional e sua

participação em órgãos internacionais.

Quadro 27 – Número de atendimentos ao cidadão no âmbito do SIC

O Arquivo Nacional realizou 152 atendimentos no âmbito do Sistema Eletrônico do

Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC), em 2016.

Quadro 28 – Número de atendimentos ao cidadão no âmbito da Ouvidoria

A quantidade de atendimentos a usuários realizados no âmbito da Ouvidoria do Arquivo

Nacional foi de 438.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

857.000 874.000 891.000 908.000

Objetivo 8. Promover o acesso à informação ao Governo e ao cidadão

Número de atendimentos ao usuário (cidadão e governo) do acervo custodiado

Auferir a quantidade de atendimentos a usuários do acervo do Arquivo Nacional.

Soma dos atendimentos presenciais e à distância.

Coordenação de Consulta ao Acervo - COCAC

Coordenação de Atendimento à Distância - COADI

Relatórios de Acesso emitidos pelo software Web Statistics 6.4.

Coordenação Regional de Brasília - COREG

Mensal.

Positiva.

Em 2012, foram realizados 840.273 atendimentos.

Meta

Atingir o quantitativo de 891.000 atendimentos a usuários.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

300 300 300 300

Número de atendimentos ao cidadão no âmbito do SIC

Auferir a quantidade de atendimentos a usuários no âmbito do SIC do Arquivo Nacional.

Soma dos atendimentos no âmbito do SIC (presencial, internet, sistema eletrônico,

correspondência eletrônica ou física).

Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão (e-SIC)

SIC do Arquivo Nacional.

Mensal.

Positiva.

Em 2012, foram realizados 279 atendimentos a usuários no âmbito do SIC.

Meta

Não se aplica a ampliação anual das metas do indicador.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

315 315 315 315

Número de atendimentos ao cidadão no âmbito da Ouvidoria

Auferir a quantidade de atendimentos a usuários no âmbito da Ouvidoria do Arquivo Nacional.

Soma dos atendimentos no âmbito da Ouvidoria.

Gabinete/Ouvidoria

Mensal.

Positiva.

Em 2012, foram realizados 322 atendimentos a usuários no âmbito da Ouvidoria.

Meta

Não se aplica a ampliação anual das metas do indicador.

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Quadro 29 – Objetivo 9 – Assegurar o controle intelectual e físico do acervo

Este indicador não foi mensurado.

Quadro 30 – Quantidade de documentos sonoros e imagens em movimento digitalizados

Este indicador não foi mensurado.

Quadro 31 – Promover a difusão do acervo

No ano de 2016, 4.779 pessoas participaram dos eventos culturais no Arquivo Nacional.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

339.552 346.343 353.270 360,335

Objetivo 9. Assegurar o controle intelectual e físico do acervo

Número de ações de processamento e preservação do acervo arquivístico

Auferir a quantidade de ações de processamento e preservação do acervo arquivístico, visando

assegurar o direito dos cidadãos de acesso à informação.

Soma das ações de processamento e preservação do acervo arquivístico.

Coordenação-Geral de Processamento e Preservação do Acervo - COPRA

Coordenação Regional no Distrito Federal - COREG.

Mensal, com finalização anual.

Positiva.

Em 2012, foram realizadas 332.894 ações de processamento e preservação do acervo.

MetaAumentar o número de ações de processamento e preservação do acervo arquivístico em 2% ao

ano, a partir da ampliação da estrutura tecnológica.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

300 360 400 440

Coordenação-Geral de Processamento e Preservação do Acervo - COPRA

Mensal, com finalização anual.

Positiva.

No ano de 2012, foram digitalizados 320 horas de documentos sonoros e imagens em

MetaAumentar a capacidade de digitalização em 10% ao ano a partir de 2014, em função da

aquisição de equipamentos de digitalização.

Quantidade de documentos sonoros e imagens em movimento digitalizados

Auferir a quantidade de horas de documentos sonoros e imagens em movimento digitalizados

Soma de horas de documentos sonoros e imagens em movimento digitalizados.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

3.700 3.900 4.000 4.200

Objetivo 10. Promover a difusão do acervo

Número de participantes em eventos culturais e técnico-científicos realizados

Auferir a quantidade de participantes em eventos culturais realizados (seminários, mesas-

redondas, exposições, concursos monográficos).

Soma dos participantes dos eventos culturais e técnico-científicos realizados.

Coordenação de Pesquisa e Difusão do Acervo - COPED.

Mensal.

Positiva.

Em 2012, 3.500 pessoas participaram dos eventos culturais.

Meta Aumentar a quantidade de participantes de eventos culturais entre 5% e 10% ao ano.

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62

Quadro 32 – Número de títulos de publicações técnico-científicas impressos e digitais

No exercício de 2016, foram editados 6 títulos técnico-científicos.

Quadro 33 – Objetivo 11 – Construir e consolidar políticas públicas na área de arquivos

Não se aplica a estes indicadores. Não houve meta para 2016.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

11 12 13 14

Número de títulos de publicações técnico-científicas impressos e digitais

Auferir a quantidade de títulos de publicações técnico-científicas impressos e digitais.

Soma dos títulos (impressos ou digitais), de natureza técnico-científica editados.

Coordenação de Pesquisa e Difusão do Acervo - COPED.

Trimestral

Positiva.

Em 2012, foram editados 10 títulos de publicações técnico-científicas.

Meta

Aumentar a quantidade de títulos de publicações técnico-científicas impressos e digitais entre

5% e 10% ao ano.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

10 - 10 -

Em 2011, 9 representantes da sociedade civil participaram da Conferência Nacional de Arquivos.

MetaAtingir o quantitativo de 10 participantes da sociedade civil nas conferências nacionais de

arquivos.

Auferir a quantidade de participantes da sociedade civil nas conferências nacional de arquivos

realizadas com o objetivo de promover a participação social e a integração dos profissionais de

arquivos na construção de políticas públicas na área de arquivos e de fortalecer o Estado

brasileiro.

Soma dos participantes da sociedade civil.

Ministério da Justiça - Gabinete do Ministro.

Bienal.

Positiva.

Objetivo 11. Construir e consolidar políticas públicas na área de arquivos

Número de participantes da sociedade civil nas conferências nacionais de arquivos

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

170 - 170 -

Ministério da Justiça - Gabinete do Ministro.

Bienal.

Positiva.

Em 2011, 143 representantes de segmentos de arquivo participaram da Conferência Nacional de

MetaAtingir o quantitativo de 170 participantes do segmento de arquivo nas conferências nacionais de

arquivos.

Número de participantes do segmento de arquivo nas conferências nacionais de

arquivos

Auferir a quantidade de participantes do segmento de arquivo nas conferências nacional de

arquivos realizadas com o objetivo de promover a participação social e a integração dos

profissionais de arquivos na construção de políticas públicas na área de arquivos e de fortalecer

o Estado brasileiro.

Soma dos participantes dos segmentos de arquivo.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

96 - 101 -

Em 2011, foram aprovadas 91 propostas na Conferência Nacional de Arquivos.

Meta

Aumentar o número de propostas aprovadas em 5% a cada conferência realizada.

Número de propostas aprovadas nas conferências nacionais de arquivos

Auferir a quantidade de propostas aprovadas pela plenária final das conferências nacionais de

arquivos.

Soma das propostas aprovadas nas conferências nacionais de arquivos.

Ministério da Justiça - Gabinete do Ministro.

Bienal.

Positiva.

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63

Quadro 34 – Número de parceiros da Rede Memórias Reveladas

O número de parceiros até 2016 era de 133 instituições e entidades, no Brasil e no

exterior, o que representa uma superação da meta definida para o exercício em 23%.

Quadro 35– Objetivo 12 – Orientar os órgãos e entidades integrantes do SINAR

Em 2016, a Coordenação de Apoio ao Conarq prestou orientações técnicas a

aproximadamente 295 órgãos e entidades integrantes do Sinar, o que evidencia a

superação da meta prevista.

Quadro 36– Objetivo 13 - Produzir e/ou disseminar conhecimentos, procedimentos, boas práticas e normas técnicas

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

80 89 98 108

Número de parceiros da Rede Memórias Reveladas

Auferir a quantidade de entidades parceiras da Rede Memórias Reveladas.

Soma das entidades parceiras da Rede Memórias Reveladas.

Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) - Memórias Reveladas

Anual.

Positiva.

Em 2011, havia 72 entidades parceiras da Rede Memórias Reveladas

Meta

Aumentar o número de entidades parceiras da Rede Memórias Reveladas em 10% .

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

165 180 200 220

Coordenação de Apoio ao Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ.

Anual

Positiva.

Em 2012, 150 órgãos e entidades integrantes do SINAR receberam orientação do CONARQ.

Meta

Aumentar o número de órgãos e entidades integrantes do SINAR orientados em 10% ao ano.

Objetivo 12. Orientar os órgãos e entidades integrantes do SINAR na gestão documental e na proteção

especial dos documentos de arquivo

Número de órgãos e entidades integrantes do SINAR orientados quanto à gestão

documental e à proteção especial dos documentos de arquivo

Auferir a quantidade de órgãos e entidades integrantes do SINAR orientados quanto à gestão

documental e a proteção especial aos documentos de arquivo.

Soma dos órgãos e entidades integrantes do SINAR orientados.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

36 40 44 48

Objetivo 13. Produzir e/ou disseminar conhecimentos , procedimentos, boas práticas e normas técnicas

Número de órgãos e entidades públicos e privados que receberam

assistência/orientação técnica em gestão de documentos, processamento,

Auferir a quantidade de órgãos e entidades públicos e privados que receberam

assistência/orientação técnica, visando à disseminação de conhecimento e metodologia

arquivística.

Soma dos órgãos e entidades públicos e privados que receberam assistência/orientação técnica.

Coordenação-Geral de Processamento e Preservação do Acervo - COPRA

Coordenação Regional no Distrito Federal - COREG.

Anual.

Positiva.

Em 2012, foram prestadas assistências técnicas a 33 órgãos e entidades públicos e privadas.

MetaAumentar a número de órgãos e entidades públicos e privados que recebem

assistência/orientação técnica em 10% ao ano.

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64

Este indicador não foi mensurado.

Quadro 37 – Número de profissionais de órgãos e entidades públicos e privados capacitados em processamento

e preservação de acervos arquivísticos

Este indicador não foi mensurado.

Quadro 38 – Número de profissionais de órgãos e entidades públicos e privados capacitados na aplicação das

normativas aprovadas pelo CONARQ

Em 2016 foram 415 profissionais de órgãos e entidades capacitados, superando a meta

para o período mensurado.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

1.400 1.700 2.050 2.460

Número de profissionais de órgãos e entidades públicos e privados capacitados em

processamento e preservação de acervos arquivísticos

Auferir a quantidade de profissionais capacitados em processamento e preservação de acervos

arquivísticos, visando à disseminação dos conhecimentos técnicos especializados produzidos na

Soma dos profissionais capacitados.

Coordenação-Geral de Processamento e Preservação do Acervo - COPRA

Coordenação Regional no Distrito Federal - COREG.

Anual.

Positiva.

Em 2012, foram capacitados 1.150 profissionais em processamento e preservação de acervos

Meta

Aumentar o número de profissionais capacitados em 20% ao ano.

Indicador

Descrição do Indicador

Método de Cálculo

Fonte

Frequência

Polaridade

Linha de Base

2013 2014 2015 2016

240 288 345 414

Número de profissionais de órgãos e entidades públicos e privados capacitados na

aplicação das normativas aprovadas pelo CONARQ

Auferir a quantidade de profissionais de órgãos e entidades públicos e privados capacitados nos

cursos, oficinas, treinamentos e seminários, presenciais e a distância, visando à disseminação

do conhecimento e da metodologia para a aplicação das normativas.

Soma dos profissionais de órgãos e entidades públicos e privados capacitados.

Coordenação de Apoio ao Conselho Nacional de Arquivos.

Anual.

Positiva.

Em 2012, foram capacitados 200 profissionais.

Meta

Aumentar o número de profissionais capacitados em 20 % ao ano.

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65

5 GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

5.1 Descrição das estruturas de governança

A coordenação, acompanhamento e monitoramento dos objetivos do Plano

Estratégico fica a cargo do diretor-geral do Arquivo Nacional e presidente do

CONARQ, assessorado pela Coordenação-Geral de Administração e pelo Grupo de

Planejamento, ao qual cabe elaborar e supervisionar a execução de planos e programas

setoriais; compatibilizar as propostas das áreas com os objetivos do planejamento

estratégico; e acompanhar física e financeiramente a execução dos planos e programas,

garantindo a melhor alocação dos recursos públicos. O Arquivo Nacional por ser um

órgão departamental do Ministério da Justiça tem suas auditorias realizadas pela

CGU/RJ.

5.2 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

O Arquivo Nacional está em consonância com os preceitos contidos nos artigos

4º e 5º da Portaria nº 1.403/2007 da CGU.

Não há uma estrutura de Corregedoria no Arquivo Nacional. A Coordenação-

Geral de Administração é responsável pela apuração de ilícitos administrativos

cometidos por servidores públicos.

O processo administrativo disciplinar destina-se a apurar possíveis faltas

cometidas por servidor público, em atividades relacionadas à sua função, investigando

as circunstâncias do fato determinado, se for o caso, a aplicação das sanções pertinentes.

À medida que algum fato é passível de apuração, é formada uma Comissão de

Sindicância e/ou de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), submetido ao Diretor-

Geral, que assina a Portaria da Comissão publicada em Boletim Interno.

Após o fato apurado pela Comissão retorna para pronunciamento do Diretor-

Geral, é submetida à Consultoria Jurídica com parecer e aplicada a pena ou arquivado o

processo.

O Arquivo Nacional não instaurou processos disciplinares em 2016.

Durante o ano de 2015, foram instaurados 2 (dois) processos disciplinares, sendo

que 1(um) foi arquivado no ano de 2016 e o outro Processo Administrativo Disciplinar

– PAD Rito Sumário encontra-se sobrestado, até a data atual, por motivo de afastamento

de saúde da servidora investigada. (licença médica determinada pela Junta Médica de

Peritos Oficial do Ministério da Fazenda).

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66

5.3 Atividades de riscos e controles internos

Em 2016, após a conclusão das etapas de valoração do acervo, o grau de importância

dos diferentes Fundos documentais do Arquivo Nacional, a identificação dos principais

riscos a que o acervo documental está exposto, tais como riscos causados por acidentes,

riscos ambientais relacionados as questões climáticas, segurança, com a indicação dos

riscos de maior magnitude que podem causar perdas totais ou parciais ao acervo e

também as medidas preventivas e curativas necessárias, iniciou-se a finalização do

relatório para divulgação no portal do Arquivo Nacional, bem como uma versão

impressa para a distribuição para instituições detentoras de acervos arquivísticos.

As equipes da Coordenação-Geral do Processamento e de Preservação do Acervo -

COPRA e a Coordenação-Geral de Acesso e Difusão Documental - COACE, já

realizaram diversas reuniões para a publicação do relatório final no Portal do Arquivo

Nacional, bem como a impressão de uma versão para distribuição.

O Arquivo Nacional, em 2016, sob a responsabilidade da Equipe de Engenharia,

substituiu os chillers responsáveis pela refrigeração dos depósitos de documentos do

bloco F, possibilitando assim uma condição ambiental mais favorável á preservação do

acervo esta condição ambiental é monitorada através do sistema de monitoramento

ambiental CLIMUS. O Sistema de Gerenciamento Térmico CLIMUS é um sistema de

medição e controle de variáveis relacionadas com a preservação de coleções. Neste

sistema são fornecidas as variáveis de Temperatura do ar e Umidade Relativa do Ar.

Além disso, foi também realizada a substituição de todos os extintores e mangueiras

para uso em incêndio, conforme determinação do Corpo de Bombeiros/RJ. Com estas

medidas preventivas, partes das exigências foram cumpridas.

Foi dada a continuidade da metodologia de monitoramento microbiológico dos

depósitos de documentos, com a instalação de armadilhas para insetos, com uso de

feromônio, para a identificação e levantamento estatístico de população de insetos em

cada depósito. A partir da identificação dos insetos e dados estatísticos já está em curso

o processo de eliminação dos insetos, por higienização. Além disso, foi feito contato

com a Universidade do Estado do Rio de janeiro - UERJ e a Universidade Federal do

estado do Rio de janeiro - UFRJ, para pesquisa científica aplicada ao controle biológico

no acervo documental, utilizando o método de congelamento profundo de

documentados infestados, sob a supervisão de um Biólogo do Arquivo Nacional, um

estagiário e um Professor Doutor da UFRJ. Com a UERJ, está sendo feita uma pesquisa

científica com o objetivo de desenvolver um produto antisséptico para utilização na

higienização de documentos. (Lúcia, favor verificar e desenvolver melhor).

O Arquivo Nacional possui um projeto para a construção de um prédio com condições

específicas para a guarda de acervos documentais (filmes cinematográficos, vídeos,

discos, fotografias, negativos fotográficos, microfilmes e etc) com suportes que

necessitam de índices de temperatura e umidade relativas do ar extremamente baixos.

este projeto depende de recursos financeiros para sua conclusão.

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6 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

6.1 Gestão de pessoas

6.1.1 Estrutura de pessoal da unidade

Quadro 39 – Força de Trabalho da UPC

Tipologias dos Cargos

Lotação Ingressos no

Exercício Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 0 498 17 26

1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1 + 1.2.2 + 1.2.3 + 1.2.4) 0 498 17 26

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão Não há 456 5 14

1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado Não há 0 0 0

1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório Não há 0 0 0

1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas Não há 42 12 12

2. Servidores com Contratos Temporários Não há 4 1 0

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública Não há 2 1 1

4. Total de Servidores (1 + 2 + 3) - 504 19 27 Fonte: SIAPE

Quadro 40 – Distribuição da Lotação Efetiva

Tipologias dos Cargos

Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim

1. Servidores de Carreira (1.1) 135 363

1.1. Servidores de Carreira (1.2.1 + 1.2.2 + 1.2.3 + 1.2.4) 135 363

1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 125 331

1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 0 0

1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0

1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 10 32

2. Servidores com Contratos Temporários 0 4

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 1 1

4. Total de Servidores (1 + 2 + 3) 136 368 Fonte: SIAPE

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68

Quadro 41 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UPC

6.1.1.1 Análise Crítica em Gestão de Pessoas

Quadro 42 - A – Faixa etária

FAIXA ETÁRIA ÁREA MEIO ÁREA FIM FORÇA DE

TRABALHO

18 – 44 anos 11 148 159

45 – 49 anos 21 28 49

50 anos em diante 104 192 296

TOTAL 136 368 504

Fonte: Equipe de Cadastro

Quadro 43 - B - Servidores

SERVIDORES ÁREA MEIO ÁREA FIM FORÇA DE

TRABALHO

COM ABONO DE PERMANÊNCIA 56 90 146

SEM ABONO DE PERMANÊNCIA 80 278 358

TOTAL 136 368 504

Fonte: Equipe de Cadastro

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos no

Exercício Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Cargos em Comissão 27 26 14 12

1.1. Cargos de Natureza Especial 0 0 0 0

1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 27 26 12 11

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 27 19 1 0

1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 0 0 0 0

1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas Não há 5 1 1

1.2.4. Sem Vínculo Não há 2 0 0

1.2.5. Aposentados Não há 0 0 0

2. Funções Gratificadas 37 36 4 5

2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 37 33 4 2

2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado Não há 0 0 0

2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas Não há 3 0 3

3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1 + 2) 64 62 18 17

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Quadro 44 - C – Tipologias das ocorrências

Tipologias das Ocorrências Egressos no Exercício

Aposentadoria 11

Vacância 0

Exoneração 0

Falecimento 3

Fonte: SIAPE

Quadro 45 - D – Tipologias dos afastamentos

Tipologias dos Afastamentos Quantidade de Pessoas na

Situação, em 31/12/2015

Cedidos 10

Participação em Programa de Pós- Graduação Stricto Sensu no País 7

Capacitação 2

Licença Doença em Pessoa da Família 0

Licença Tratamento de Saúde 5

Licença para Trato de Interesses Particulares 1

Fonte: SIAPE

a) A quantidade de servidores disponíveis frente às necessidades da unidade

jurisdicionada apresentou-se compatível, no exercício 2016.

b) A distribuição da força de trabalho entre a área meio e a área fim foi

proporcional, assim como a distribuição de servidores em cargos comissionados frente a

não comissionados, em 2016.

c) O Quadro A demonstra a idade avançada da força de trabalho do Arquivo

Nacional, uma vez que a perda salarial com a aposentadoria é de cerca de 60%, fazendo

com que os servidores permaneçam trabalhando- situação que acarreta falta de

motivação.

d) O Quadro B demonstra o número de abono de permanência, evidenciando os

impactos de aposentadorias sobre a força de trabalho disponível, com notório

desequilíbrio futuro entre as áreas meio e fim.

e) O Quadro C demonstra quantitativos de ocorrências que reduziram

definitivamente, no exercício 2016, a força de trabalho, enquanto que, o Quadro D,

apresenta os afastamentos que reduziram, eventualmente em 31/12/2016, a força de

trabalho disponível no Órgão.

f) O Arquivo nacional está distante das decisões ministeriais, principalmente

pelo fato de ser uma Unidade Administrativa e não um órgão autônomo (Autarquia),

principalmente nas questões de orçamento e atos administrativos.

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70

g) Com relação ao item anterior, evidencia-se a ausência de uma área jurídica,

fazendo com que todos os processos sejam encaminhados para o Ministério da Justiça e

Segurança Pública, em Brasília/DF, perdendo-se tempo precioso para conclusão de atos

administrativos.

6.1.1.1.1 Qualificação e Capacitação da Força de Trabalho

O quadro de pessoal do Arquivo Nacional é formado por servidores que

ingressaram no Órgão nos anos oitenta, servidores vindos de órgãos extintos nos anos

noventa, servidores concursados em 2006 e servidores removidos e redistribuídos nos

últimos anos. Apesar de uma força de trabalho diversificada, os servidores vêm se

qualificando ao longo dos anos, estando aptos à realização de suas atividades, ainda que

sempre sejam necessários aprimoramentos e atualizações de conhecimentos.

Nos últimos anos, novas atribuições vem sendo

demandadas pela administração pública federal, pelas políticas públicas e pela

sociedade. Essas exigências requerem que os servidores e o Órgão se atualizem

constantemente. No último ano, houve também mudanças na gestão, iniciando com a

nomeação de um novo Diretor-Geral, que trouxe para os servidores novos desafios.

Ademais, o envelhecimento da força de trabalho do Arquivo Nacional implica na

preparação dos servidores para atividades antes realizadas pelos seus colegas de

trabalho que se aposentaram.

Neste sentido, no decorrer de 2016, foram realizadas ações que capacitaram 297

servidores, visando desenvolver as competências institucionais por meio das ações

individuais, na busca pelo cumprimento da missão institucional.

Quadro 46 - E – Servidores capacitados

ÁREA SERVIDORES CAPACITADOS

Comunicação 27

Desenvolvimento Gerencial 24

Educação 3

Ética 102

Gestão de Informação 38

Gestão de Pessoas 38

Informática 48

Logística 10

Planejamento 7

Total no Exercício 297

Fonte: Equipe de desenvolvimento

Apesar do número de ações realizadas, o fracionamento do orçamento e o

alongamento dos trâmites necessários à efetivação dos eventos, devido a publicação da

Portaria nº 611, de 10 de junho de 2016, pelo Ministério da Justiça e Segurança

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Pública, reduziram o atendimento ao solicitado pelas unidades, que inclui ações de

capacitação transversais, ações de capacitação específicas e participação em eventos

técnico-científicos, muitas vezes inviabilizados, também, pela ausência de recursos

orçamentários e financeiros para as diárias e passagens, além da relevante capacitação

gerencial, demandas crescentes, resultado das mudanças no cenário nacional e

internacional.

Quadro 47 F - Escolaridade

ESCOLARIDADE HOMENS MULHERES TOTAL

Alfabetizado sem Cursos Regulares 4 0 4

Ensino Fundamental Incompleto 0 1 1

Ensino Fundamental 18 12 30

Ensino Médio 91 49 140

Ensino Superior Incompleto 1 0 1

Ensino Superior 112 188 300

Mestrado 14 6 20

Doutorado 2 6 8

242 262 504

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6.1.2 Demonstrativo das Despesas com Pessoal

Quadro 48 – Despesa com pessoal

Tipologias/ Exercícios

Vencimentos e Vantagens Fixas

Despesas Variáveis Despesas de Exercícios

Anteriores

Decisões Judiciais

Total

Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações Benefícios Assistenciais

e Previdenciários

Demais

Despesas

Variáveis

Membros de Poder e Agentes Políticos

Exercícios 2016 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Servidores de carreira vinculados ao Órgão da Unidade Jurisdicionada

Exercícios 2016 13.212.149,59 3.635.348,12 28.609.013,90 1.150.480,13 3.666.105,73 216.451,46 66.762,02 672.654,90 84.574,83 51.312.540,68

2015 12.423.166,29 3.619.302,39 26.882.813,23 1.117.587,14 2.976.809,86 57.881,09 49.101,26 5.886,43 67.461,88 47.200.009,57

Servidores de Carreira SEM VÍNCULO com o Órgão da Unidade Jurisdicionada - Requisitados

Exercícios 2016 00,0 248.728,19 1.131.426,78 0,00 18.550,30 0,00 00,0 00,0 00,0 1.398.705,27

2015 0,00 0,00 1.121.861,26 0,00 19.422,05 0,00 0,00 0,00 0,00 1.141.283,31

Servidores SEM VÍNCULO com a Administração Pública (exceto temporários)- Nomeados Cargo Comissão

Exercícios 2016 126.346,56 0,00 0,00 0,00 17.902,60 0,00 0,00 0,00 0,00 144.249,16

2015 165.543,39 0,00 0,00 0,00 11.673,15 0,00 0,00 0,00 0,00 177.216,54

Servidores Cedidos com Ônus

Exercícios 2016 319.833,87 0,00 420.415,75 12.712,28 10.221,32 0,00 0,00 0,00 0,00 812.951,62

2015 319.427,73 0,00 467.988,03 20.166,30 39.855,05 46.372,00 0,00 0,00 0,00 851.709,11

Servidores com Contrato Temporário

Exercícios 2016 13.286,02 0,00 0,00 0,00 6.234,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19.520,02

215 12.932,88 0,00 0,00 0,00 6.732,00 00,00 0,00 0,00 0,00 19664,88

Fonte: Equipe de Pagamento

Fonte: Equipe de Pagamento

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73

6.1.3 Gestão de Riscos Relacionados ao Pessoal

No exercício 2016, não foram detectados riscos na Gestão de Pessoas ou

indicadores alheios aos objetos mensurados na administração do Órgão, como o

absenteísmo, a doença ocupacional, a rotatividade (turnover), a disciplina e, ainda,

aposentadoria versus reposição do quadro, apesar de ser indicador futuro de risco, visto

a idade avançada dos servidores e seus respectivos tempos de contribuição.

6.1.3.1 Irregularidades na Área de Pessoal

Não foram detectadas, no exercício 2016, irregularidades relacionadas à Área de

Pessoal.

6.1.3.2 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos

A Coordenação de Recursos Humanos do Arquivo Nacional-

CORHU/COAD/AN desconhece a existência de servidores que acumulem cargos,

funções ou empregos públicos indevidamente no Quadro de Pessoal do Arquivo

Nacional. Sendo assim, inexistem notificações feitas a servidores, por não haver

registros desta ocorrência.

Convém ressaltar que os casos referentes ao presente assunto são detectados pelo

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, através de batimentos do

sistema SIAPE, por extração de dados como Nome, Matrícula e CPF dos servidores

públicos. A partir daí, caso detectada a situação, tal Ministério estabelece diretrizes para

regularização das mesmas.

6.1.3.3 Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos

Esclarecemos que este Órgão é gerenciado pelos indicadores desenvolvidos pelo

Ministério da Justiça e Segurança Pública, através de objetivos, metas e ações

implementados na organização dos assuntos afetos à área de Recursos Humanos.

O estágio no Arquivo Nacional é coordenado, acompanhado e avaliado pela

Coordenação de Recursos Humanos, observando as competências institucionais das

unidades, a área de formação do estudante, a força de trabalho e a disponibilidade

orçamentária e financeira.

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As atividades dos estagiários são supervisionadas pelas coordenações e a

presença dos estagiários contribui notadamente para o desempenho das atividades do

Arquivo Nacional.

O Arquivo Nacional não possui estrutura de controles internos/externos.

Demonstrativo do Cumprimento, por Autoridades e Servidores Da UJ, da Obrigação de

Entregar a DBR

Quadro 49 – Demonstrativo do cumprimento das obrigações de entrega a DBR

Detentores de Cargos e Funções

Obrigados a entregar a DBR

Situação em Relação às Exigências da Lei

nº 8.730/93

Momento da Ocorrência da Obrigação de

entregar a DBR

Posse ou

Início do

Exercício de

Cargo,

Emprego ou

Função

Final do

Exercício de

Cargo,

Emprego ou

Função

Final do

Exercício

Financeiro

Autoridades

(Incisos I a IV do art. 1º da Lei nº

8.730/93)

Obrigados a entregar a DBR 0 0 0

Entregaram a DBR 0 0 0

Não cumpriram a obrigação 0 0 0

Cargos Eletivos

Obrigados a entregar a DBR 0 0 0

Entregaram a DBR 0 0 0

Não cumpriram a obrigação 0 0 0

Funções Comissionadas

(Cargo, Emprego, Função de Confiança ou

em Comissão)

Obrigados a entregar a DBR 18 17 35

Entregaram a DBR 18 17 35

Não cumpriram a obrigação 0 0 0

Fonte: Coordenação de Recursos Humanos

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Situação do Cumprimento das Obrigações

Os servidores do Arquivo Nacional, incluídos no Inciso VII da Lei nº 8.730/93,

autorizaram o acesso por meio eletrônico às cópias de suas DBR, apresentadas à

Secretaria da Receita Federal do Brasil, conforme previsto na Portaria Interministerial

MP/CGU nº 298, de 6 de setembro de 2007.

De acordo com o Art. 5º da citada Portaria, as informações apresentadas serão

acessadas somente pelos servidores dos órgãos de controle interno e externo, para fins

de análise da evolução patrimonial do servidor.

Quanto aos servidores que porventura não cumprem a obrigação de entregar a

DBR (Lei nº 8.730/93) ou não autorizam o acesso por meio eletrônico (Portaria

Interministerial MP/CGU nº 298/07), a Coordenação de Recursos Humanos providencia

emissão de informativos aos mesmos, contendo o preconizado no Art. 3º da Lei nº

8.730, de 10 de novembro de 1993, e os consequentes efeitos legais, caso persistam tais

situações, não ocorridas no Exercício 2016.

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6.1.4 Contratação de pessoal de apoio e de estagiários

6.1.4.1 Contratação de pessoal de apoio

Quadro 50 - Contratação de pessoal de apoio

Unidade Contratante

Nome: ARQUIVO NACIONAL

Informações sobre os Contratos

Ano

do

Contrato

Objeto

CNPJ

Período contratual de Execução das

Atividades Contratada

Nível de escolaridade mínimo exigido dos

trabalhadores contratados

Sit.

Início

Fim

2013 Limpeza, Conservação e Asseio da sede no RJ 09.378.566/0001-26 08/07/2013 01/05/2016 Fundamental E

2016 Limpeza, Conservação e Asseio da Coordenação

no DF

68.565.530/0001-10 02/05/2016 01/05/2017 Fundamental P

2013 Copeiragem 68.719.277/0001-02 29/07/2013 28/07/2017 Médio P

2012 Brigadistas 34.115.188/0001-35 01/06/2012 31/05/2017 Médio P

2012 Recepcionistas 03.575.979/0001-14 18/09/2012 17/09/2017 Médio P

2015 Informática 00.308.141/0001-76 18/06/2015 17/06/2017 Médio P

2016 Monitoramento TV 05.364.164/0001-11 07/02/2016 06/02/2017 Médio E

2012 Informática 07.757.473/0001-87 14/05/2012 12/05/2017 Médio P

2012 Limpeza – DF 08.247.960/0001-62 01/10/2012 30/09/2017 Fundamental P

2016 Manutenção predial 02.566.106/0001-82 06/01/2016 05/01/2018 Fundamental P

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2012 Vigilância – DF 01.066.493/0001-25 06/06/2012 05/06/2017 Médio P

2012 Vigilância – RJ 71.755.201/0001-47 01/06/2012 31/05/2017 Médio P

2013 Manutenção Ar Condicionado 03.117.803/0001-19 02/01/2013 02/01/2018 Médio P

2013 Informática 00.680.928/0001-00 09/01/2013 08/01/2017 Superior P

2016 Movimentação de acervo 00.660.928/0001-00 24/03/2016 23/03/2018 Fundamental P

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78

6.1.4.2 Contratação de Estagiários

O estágio no Arquivo Nacional é coordenado, acompanhado e avaliado pela

Coordenação de Recursos Humanos, observando as competências institucionais das

unidades, a área de formação do estudante, a força de trabalho e a disponibilidade

orçamentária e financeira. A realização do estágio só é possível com a contratação de

um agente de integração.

O último contrato com o agente de integração para atuar no Rio de Janeiro

encerrou-se em outubro de 2015, sem que nenhum estagiário ingressasse, devido à

restrição orçamentária e à inexperiência da empresa contratada. Nova licitação está em

andamento desde novembro de 2016, quando foi aberto processo administrativo para a

contratação de novo agente de integração. Desse modo inexistindo dados

complementares.

O atual contrato com o agente de integração para atuar na Coordenação Regional

em Brasília – DF teve início em 12 de novembro de 2015.

As despesas orçamentárias com estagiários encontram-se em “Demonstrativo

das Despesas com Pessoal”, exercícios 2015 e 2016.

As áreas prioritárias são definidas pela Direção-Geral. Cada unidade de trabalho

define as oportunidades de estágio que pode disponibilizar, assim como as áreas de

formação do estudante, observando o previsto na Orientação Normativa nº 2, de 24 de

junho de 2016.

As atividades dos estagiários são supervisionadas pelas unidades de trabalho,

que oferecem a experiência prática, através da participação em atividades ou projetos

que guardam correlação com a área de formação do estagiário. A presença dos

estagiários contribui notadamente para o desempenho das atividades do Arquivo

Nacional.

Em 31/12/2015 apresentou-se o quantitativo de 03 (três) estagiários e em

31/12/2016 o total de 04 (quatro) estagiários todos da área fim.

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79

6.2 Gestão do Patrimônio e infraestrutura

6.2.1 Gestão do Patrimônio imobiliário da União

6.2.1.1 Demonstração da situação dos imóveis da União

Quadro 51 - Distribuição espacial dos bens imóveis de uso especial

LOCALIZAÇÃO

GEOGRÁFICA

QUANTIDADE DE IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO DE

RESPONSABILIDADE DA UJ

EXERCÍCIO 2016 EXERCÍCIO 2015

BRASIL

RIO DE JANEIRO

1

1

6001 – Rio

de Janeiro 01 1 1

DISTRITO

FEDERAL

1

1

9071 – Brasília 1 1

Subtotal Brasil 2 2

EXTERIOR PAÍS 1 - -

cidade 1 - -

Subtotal Exterior 2 2

Total (Brasil + Exterior) 2 2

Quadro 52 - Imóveis de propriedade da União sob responsabilidade da UPC

UG

RIP

Regi

me

Estado de

Conservação

Valor do Imóvel Despesa no Exercício Valor

Histórico Data da

Avaliação Valor

Reavaliado Com

Reformas Com

Manutenção

200247 600102195.500-0 13 3 95.926.851 20/09/2012 171.821.002 - 2.413.973

200247 970124330.500-3 13 3 952.732 26/03/2012 12.010.230 - 65.540

Total

- 2.479.513

Fonte: SIAFI e SPIUNET

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6.2.1.1.1 - Informações sobre a gestão dos ativos imobiliários

A sede está localizada na Praça da República nº 173, Centro, Rio de Janeiro,

sendo composta por um conjunto arquitetônico constituído por 9 (nove) blocos

edificados, num total de 50.000 m² de área construída, dos quais 25.000 m² são

tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Suas

instalações possuem 10 (dez) elevadores, sistemas de ar-condicionado central, com

rígido controle de temperatura e umidade, 2 (duas) subestações de transformação de

energia, grupos geradores, sistema de combate a incêndio, sistema de aterramento das

edificações, rede estabilizada de computadores, depósito de obras raras e sala cofre .

6.2.1.1.2 Informações sobre as principais obras e serviços de engenharia relacionados

a atividade-fim

O orçamento para as despesas administrativas aprovado na LOA 2016 foi, a

princípio, de R$ 13.069.688,00, com o remanejamento orçamentário da ordem de R$

1.372.900,00, Crédito Adicional (cancelamento orçamentário correspondente feito de

outras Unidades do MJ) no valor de R$ 4.725.000,00 totalizando um orçamento final

de R$ 19.167.588,00, sendo R$ 40.210,00 para materiais permanentes. Os referidos

valores tiveram por finalidade principal atender a demanda orçamentária dos

contratos de serviços continuados, bem como realizar e concluir contratações

inadiáveis, como por exemplo: substituição de chillers do sistema de

condicionamento de ar, pois o gás utilizado no sistema ficará proibido de

comercialização a partir de 2016; a contratação de empresa especializada em

manutenção preventiva e corretiva do conjunto arquitetônico tombado da União para

a execução de sua missão institucional, a fim de preservar as vidas e o patrimônio; a

contratação de empresa especializada para prestação de serviço de circuito fechado de

TV (CFTV), abrangendo o fornecimento e instalação de cabeamento estruturado,

gerenciamento, instalação, operação e a manutenção preventiva e corretiva de todo o

sistema, sob a forma de comodato, com a modernização do sistema de

monitoramento, já obsoleto, com pequena capacidade de armazenamento de imagens

e sem peças de reposição, a fim de garantir a segurança e integridade ao acervo, dos

servidores, terceirizados, consulentes/usuários e visitantes nas dependências do

Arquivo Nacional; compra e instalação de 4 (quatro) novos elevadores para o Prédio

F, local onde abriga-se 90% (noventa por cento) do acervo, sendo 2 (dois) elevadores

sociais e 2 (dois) de carga, otimizando assim o acesso do acervo aos consulentes.

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Foram adquiridos materiais permanentes da ordem de R$ 40.024,28, com o

objetivo de melhor a estrutura física do conjunto arquitetônico, bem como otimizar o

trabalho das Coordenações no desempenho de suas funções.

Foi renovada a iluminação da Sala de Leitura adequando a luminosidade aos

padrões exigidos.

Com considerável capacidade de armazenamento, as estantes autoportantes da

COREG apresentam uso muito abaixo de sua real possibilidade em função da falta

de iluminação das áreas de acesso. Levando-se em conta que a COREG funciona em

um imóvel parcialmente desmembrado da Imprensa Nacional. Por determinação do

Corpo de Bombeiros será necessário o desmembramento do fornecimento de energia

elétrica, bem como, demais serviços públicos. Será contratada uma empresa para

elaboração de projeto e aprovação junto a Companhia de Energia Elétrica de

Brasília. A contratação de empresa para a execução do projeto aprovado deverá

ocorrer ainda em 2017.

Em 2016 foi aprovado o novo projeto de combate a incêndio e pânico,

aprovado junto ao corpo de bombeiros do estado do Rio de Janeiro, que deverá ser

executado em sua totalidade, segundo a legislação vigente, até 2019. Em 2017,

deverão ser contratadas todas as obras previstas no projeto, para o Prédio F, já que o

mesmo abriga 90% (noventa por cento) do acervo. Essas intervenções deverão ter um

custo aproximado de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais).

6.3 Gestão de Tecnologia de Informação

6.3.1 Principais Sistemas de Informações

Atualmente, o AN tem dois sistemas principais, o SIAN e o MR, onde que o

objetivo desses sistemas é gerir toda documentação textual recolhida neste órgão e

disponibilizar o acesso à consulta de toda essa documentação com nível de acesso

público. A manutenção destes sistemas é realizada por profissionais terceirizados, com a

supervisão dos servidores lotados nesta coordenação.

A continuidade dos sistemas, bem como suas disponibilidades estão diante de

riscos:

- Financeiro: mudanças econômico-financeiras que impactam no projeto

- Estratégico: movimentos adversos às estratégias selecionadas para o projeto

- Operacionais: por conta de processos internos, pessoas e sistemas inadequados

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- Financeiro: Probabilidade alta após medidas do governo para contenção de despesas.

Impacto muito alto, pois caso não tenha verba para pagar as empresas terceirizadas, não

será possível manter toda a infraestrutura e sistemas em pleno funcionamento.

Medidas para mitigar este risco estão no âmbito da alta gestão, que tenta

conseguir verba para manter os contratos com pagamento me dia.

- Estratégico: Probabilidade muito baixa, pois esta coordenação trabalha em conjunto

com a alta direção, sempre em consonância com o PDTI

- Operacionais: probabilidade média. Mais de um terço dos profissionais são

terceirizados, onde que capacitação se torna inviável para todos. Medidas para mitigar

este ricos são capacitar os servidores e estes se tornarem multiplicadores do

conhecimento, fazendo com que toda a equipe sempre esteja atualizada.

6.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação

(PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

Descrevemos abaixo, de forma sucinta, os planos PETI e PDTI, apontando

alinhamento destes planos ao PEI.

Para alinhamento do PDTI, a COTIN procedeu levando em consideração as

orientações da Estratégia Geral de Tecnologia da Informação (EGTI) publicada em

outubro de 2012 pela SLTI/MPOG. Para tal, foi consolidada a lista de necessidades

das diversas áreas de negócio do Arquivo Nacional e também a lista de necessidades de

sustentação identificadas pela COTIN, com base no levantamento e análise das

informações relativas à infraestrutura, aos sistemas de informação implantados e em

desenvolvimento, aos procedimentos de controle adotados e aos recursos disponíveis.

Descrevemos abaixo os principais sistemas de informação, com seus objetivos,

funcionalidades e responsáveis técnicos da área de negócio e criticidade para a unidade.

O Sistema de Informações do Arquivo Nacional – SIAN: É um sistema que tem por

objetivo integrar os processos de trabalho fim da Instituição no intuito de dar acesso dos

documentos ao público em geral. Principais funcionalidades:

Registrar a descrição multinível dos documentos;

Registrar a entrada de documentos no Arquivo Nacional;

Registrar a localização física dos documentos;

Registrar as requisições dos consulentes ao acervo;

Registrar o vocabulário controlado;

Registrar informações da Memória da Administração Pública;

Consultar o acervo documental

Responsável técnico: Alfredo José Duarte Monteiro; Responsável pela Gestão:

Silvia Ninita de Moura Estevão. Criticidade para a unidade: alto

Memórias Reveladas - MR: O sistema Memórias Reveladas tem por objetivo

reunir, de forma cooperativa, informações sobre o acervo arquivístico relacionado à

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repressão política no período 1964-1985, custodiado por diferentes entidades brasileiras.

Principais funcionalidades:

Registrar a descrição multinível dos documentos;

Consultar o acervo documental

Responsável técnico: Alfredo José Duarte Monteiro; Responsável pela Gestão:

Silvia Ninita de Moura Estevão. Criticidade para a unidade: alto

Repositório Digital - AN-Digital: Base de dados online que reúne de maneira

organizada documentos digitais, armazenando arquivos de diversos formatos das

demais instituições federais que enviam seus documentos para armazenagem quando os

mesmos chegam em sua faze permanente. Principais funcionalidades: ingestão,

preservação e disponibilidade para consulta dos documentos armazenados no

repositório. Responsável técnico: Alfredo José Duarte Monteiro; Responsável da área

de negócio: Cláudia Masset Lacombe Rocha. Criticidade para a unidade: Alta

Sobre o plano de capacitação do pessoal de TI, informamos que Embora o AN

desenvolva seu plano de capacitação para todos os servidores, através da CORHU, esta

coordenação preza pela capacitação como processo permanente e deliberado de

aprendizagem, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências

individuais, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos

servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição. Os servidores lotados nesta

coordenação receberam os seguintes treinamentos, onde podem-se observar os cursos

realizados neste período: Coaching

Em 2016 esta coordenação contou com 6 servidores do quadro de

permanente, 2 servidores cedidos e 19 contratados, prestadores de serviço.

Como processo de gerenciamento de TI, destacamos a Implantação do Gitlab

para versionamento dos códigos fonte dos sistemas desenvolvidos internamente.

Já, sobre projetos de TI desenovlvidos, informamos que Por questões

orçamentárias só foi possível executar um único projeto, o Contratação de Solução de

Antivírus e Antispam com implementação para todo ambiente de rede do Arquivo

Nacional. O projeto foi orçado em R$ 200.000,00, sendo gasto R$ 103.500,00.

Para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas que

prestam serviços de TI para o AN, convoca-se servidores de outras instituição para

comporem o quadro de TI, através da concessão de gratificações.

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6.4 Gestão Ambiental e sustentabilidade

6.4.1 - Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na

contratação de serviços ou obras

Todas as aquisições do Arquivo Nacional foram pautadas em critérios de

sustentabilidade co como procedência dos materiais, conteúdo reciclável, fonte não

poluidora, certificações de extração, emissão de radiação, nível de ruído, etc.

Nos últimos anos adquirimos mobiliário em MDF (mesas e armários), veículos

bicombustível e tetrafuel (gasolina pura, gasolina brasileira, álcool e gás natural), papel

reciclado, computadores com certificação do nível de emissão de radiação e nível de

emissão de ruídos.

Fizemos campanha e a implantação de copos permanentes em substituição aos

descartáveis, o convênio com a cooperativa para reciclagem de papel.

Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como

sua destinação a associações e cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº

5.940/2006.

As Contratações realizadas pela unidade, na modalidade de Pregão Eletrônico,

atendem ao disposto no Decreto nº 7746/2012 , estabelecendo critérios , ora na

especificação técnica do objeto, ora na obrigação das Contratadas no sentido de

obedecer a critérios e praticas de sustentabilidade

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7 – RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

7.1 Canais de acesso do cidadão

7.1.1 Serviço de atendimento direto, de forma presencial.

O Arquivo Nacional atende a consultas em sua sede, no Rio de Janeiro, nos dias

úteis de 7h30 às 19h30, com entrada até 18h30) e em sua unidade regional, no Distrito

Federal, nos mesmos dias e horários. Nos seguintes endereços:

Sala de Consultas Arquivo Nacional - Sede Praça da República, 173 – Centro – CEP

20211-350 – Rio de Janeiro – RJ

Sala de Consultas da Coordenação Regional do Arquivo Nacional Setor de Indústrias

Gráficas, Quadra 6, Lote 800 - Prédio Anexo da Imprensa Nacional - CEP 70610-460 –

Brasília – DF

O acesso presencial é imediato a cópias de documentos no suporte disponível

(disco óptico, microfilme, fitas videomagnéticas, fitas audiomagnéticas). Documentos

originais podem ser consultados mediante agendamento.

Podem ser fornecidas reproduções de documentos por meio de cópia em papel,

em disco óptico (CD e DVD, fornecidos pela instituição) e em meio videomagnético,

mediante a entrega do suporte (fitas Mini DV ou Betacam analógica) pelo usuário. Em

todos os casos, após pagamento de Guia de Recolhimento da União (GRU), conforme

Tabela de prazos e valores dos serviços de reprodução realizados pelo Arquivo Nacional

definida em Ordem de serviço própria.

São emitidas também, gratuitamente, certidões probatórias nas formas de extrato

de documento e “nada consta”. Podem ainda ser fornecidas transcrições integrais de

documentos, mediante pagamento antecipado de Guia de Recolhimento da União

(GRU), conforme Tabela de prazos e valores dos serviços de reprodução realizados pelo

Arquivo Nacional definida em Ordem de serviço própria.

7.1.2 1 Serviço de atendimento à distância

O serviço de atendimento a distância é oferecido a pessoas físicas e jurídicas

(públicas e privadas) nacionais e estrangeiras, por meio de correspondência postal,

eletrônica ou fax, com prestação de informações sobre a documentação de interesse,

orientação de referência e envio de reproduções ou certidões.

Canais disponíveis ao usuário para atendimento à distancia:

o Sistema web. Url: http://sian.an.gov.br/sianex/consulta/login.asp

o Email:[email protected];

[email protected]

o Correios (Postal). Endereço de envio:

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o Atendimento à distância do Arquivo Nacional: Praça da República, 173 –

Centro – CEP 20211-350 – Rio de Janeiro – RJ

o Atendimento à distância da Coordenação Regional do Arquivo Nacional:

Setor de Indústrias Gráficas, Quadra 6, Lote 800 – Prédio Anexo da

Imprensa Nacional – CEP 70610-460 – Brasília – DF

7.1.2.2 - Consultas Online

Consultas online ao acervo do Arquivo Nacional podem ser feitas por meio

das Bases de Dados do Arquivo Nacional ou da equipe de Atendimento a

Distância: [email protected].

7.1.3 Outros serviços

7.1.3.1 Serviço de Informação ao Cidadão

O Serviço de Informação ao Cidadão - SIC, previsto na Lei de Acesso à

Informação, destina-se a atender as solicitações de informações sobre o acervo

produzido pela Instituição de 1985 até hoje [email protected]

7.1.3.2 Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ)

Informações sobre o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), colegiado que

normatiza a política arquivística nacional podem ser obtidas por meio do

site: www.conarq.gov.br ou do e-mail [email protected]

7.1.3.3 Solicitações da Imprensa

Solicitações da imprensa devem ser encaminhadas para a Assessoria de

Comunicação. [email protected]

7.1.3.4 Atendimento Ouvidoria Arquivo Nacional

A Ouvidoria é o seu canal para encaminhar ao Arquivo Nacional , sugestão,

elogio, reclamação ou denúncia sobre os serviços prestados pelo órgão ou sobre seus

servidores.

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A Ouvidoria do Arquivo Nacional é uma ouvidoria setorial da Ouvidoria-Geral

do Ministério da Justiça e segue as normas do Sistema de Ouvidorias do Poder

Executivo Federal sob a responsabilidade da Ouvidoria-Geral da União.

As demandas apresentadas à Ouvidoria do Arquivo Nacional devem ser feitas

exclusivamente pelo sistema de Ouvidoria Eletrônico do Ministério da Justiça e

Cidadania.

7.1.3.5 Formas de Recebimento das Demandas

a – Pessoalmente na sede no Rio de Janeiro – Sala P2-05

b – Por formulário escrito e urnas disponibilizadas antes das Salas de Consultas

na Sede (RJ) e na COREG (BSB)

c – Pelo e-mail da Ouvidoria ([email protected] )

d – Por formulário eletrônico no portal do Ministério da Justiça

(http://www.ouvidoriageral.mj.gov.br/ouvidoria )

e – Por telefone (21 2179-1326)

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7.1.4 Registro de dados gerenciais e estatísticos sobre a quantidade de solicitações

No exercício de 2016, 41.306 usuários contataram a instituição, ao final dos atendimentos foram feitas 5.852 requisições, envolvendo

29.725 documentos, que geraram GRUs no valor de R$ 120. 489,50.

Tabela 1 – Número de usuários

LOCAL E NÚMERO DE USUÁRIOS

MODALIDADE JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

PRESENTE - RJ 1.236 1.196 1605 1.522 1.728 1.341 1.143 973 1.274 1.822 1.899 1.092 16.831

PRESENTE - DF 121 84 215 146 127 117 94 141 101 32 83 30 1.291

A DISTÂNCIA 1.551 1.302 1.527 2.525 2.178 2.106 1.775 1.597 2.101 2.292 2.334 1.896 23.184

TOTAL DE

USUÁRIOS 2.908 2.582 3.337 4.193 4.033 3.564 3.012 2.711 3.376 4.146 4.316 3.018 41.306

TOTAL REQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DE CÓPIAS, AUTENTICAÇÕES E TRANSCRIÇÕES 5.852

TOTAL DE DOCUMENTOS REQUISITADOS 29.725

TOTAL R$ RECEBIDO DE GRUs RELATIVAS AO SERVIÇO R$

120.489,

5

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7.1.4.1 Sala de Consultas

Tabela 2 – Total de atendimentos na Sala de Consultas

7.1.4.2 – Atendimento à Distância

Tabela 3 – Atendimento à Distância

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7.1.4 .3 – Coordenação-Geral do Distrito Federal

Tabela 4 – Total de atendimento na COREG

7.1.4 .4 – Difusão do Acervo Tabela 85– Difusão do Acervo

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7.1.4 .5 – Acesso aos sítios institucionais do Arquivo Nacional

Tabela 6 – Acesso aos sítios institucionais do Arquivo Nacional

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7.1.4 .6 Relatório de ouvidoria

Quadro 53 – Demandas da Ouvidoria

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Formas de Recebimento das Demandas

a – Pessoalmente na sede no Rio de Janeiro – Sala P2-05

b – Por formulário escrito e urnas disponibilizadas antes das Salas de Consultas na Sede

(RJ) e na COREG (BSB)

c – Pelo e-mail da Ouvidoria ([email protected] )

d – Por formulário eletrônico no portal do Ministério da Justiça

(http://www.ouvidoriageral.mj.gov.br/ouvidoria )

e – Por telefone (21 2179-1326)

7.2 – Carta de Serviço ao Cidadão

Com base no Decreto n. 6.932, de 11 de agosto de 2009, que prevê a

simplificação do atendimento público, instituindo a Carta de Serviços ao Cidadão, o

Arquivo Nacional desenvolveu sua Carta de Serviços ao Cidadão, que ratifica o

compromisso institucional com a busca contínua pela excelência na execução de sua

missão, que compreende, sobretudo, o atendimento ao usuário. O objetivo do

documento é divulgar os compromissos de qualidade assumidos com os usuários dos

serviços oferecidos pela Instituição, informando e munindo o cidadão de instrumentos

capazes de permitir sua participação efetiva no processo de modernização do setor

público. A Carta de Serviços ao Cidadão está acessível via página inicial do portal

institucional e disponível no endereço

http://www.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=172. Anexa à Carta

encontra-se a Tabela de Prazos e Valores dos Serviços de Reprodução Realizados.

7.3 Aferição do grau de satisfação dos ciadadãos-usuários

A Coordenação-Geral de Acesso e Difusão Documental - COACE do Arquivo

Nacional instituiu, no ano de 2016, o Núcleo de Estudos do Uso e do Usuário da

Informação (NEU) que tem, dentre suas competências, coletar dados e realizar análises

sobre o uso e os usuários dos acervos custodiados pelo Arquivo Nacional e sugerir

ações à Coordenação de Consultas ao Acervo com a finalidade de melhorar a qualidade

do atendimento do usuário no Arquivo Nacional.

A equipe do NEU realizou em novembro de 2016, em colaboração com a Universidade

Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, pesquisa sobre a qualidade do

atendimento, com o objetivo de realizar uma primeira avaliação do atendimento

presencial do ponto de vista dos usuários, com a finalidade de desenvolver plano de

ampliação da qualidade do atendimento. O questionário aplicado buscava identificar o

perfil do usuário, sua avaliação do serviço de referência, instrumentos de pesquisa e

infraestrutura de apoio ao atendimento, assim como abrir um canal para o recebimento

de críticas e sugestões de melhoria.

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Foram obtidos os seguintes resultados:

· 43% dos respondentes pesquisavam no Arquivo Nacional pela primeira vez, 29%

há menos de um ano e 28% há um ano ou mais.

· As pesquisas pessoal ou probatória eram o objetivo de 44% dos usuários,

enquanto a pesquisa acadêmica era o objetivo de 29% do público.

· 40% tinham pós-graduação, strictu-sensu ou lato-sensu, 27% tinham nível

superior completo, 20% ensino médio ou fundamental e 13% nível superior incompleto

· A maioria dos respondentes tinha formação em História.

· Quanto à avaliação do atendimento, 80% consideraram ótimo o suporte oferecido

pelos funcionários do balcão de atendimento, enquanto 18% consideravam bom este

suporte e 2% o consideravam regular ou ruim.

· 49% consideraram ótima a disponibilização e a rapidez no acesso, enquanto 47%

avaliaram como bom e 4% regular ou ruim.

· 52% consideraram bons os instrumentos de pesquisa, 34% os consideram ótimos,

8% regular ou ruim e 6% não responderam ou não os utilizaram.

· Quanto à infraestrutura (prédio, equipamentos e móveis), 55% a consideram

otima, 40% boa, e 5% regular. Sobre o wi-fi, 36% dos usuários não respondeu, 21% o

consideram bom, 14% o consideram ótimo, 13% não usou e 16% o consideram regular

ou ruim. Este item foi o que teve mais anotações manuscritas à margem, como: “Não

tem” e interrogações.

· No campo de livre preenchimento destinado a opinião, sugestão ou crítica

(positiva ou negativa) sobre o Arquivo Nacional, 37 usuários deixaram suas

observações (37,4%). Destas, 65% são elogios. Dentre as críticas, há demandas de

visitas ao prédio (serviço existente, mas necessitando maior divulgação), água gelada,

mais funcionários no atendimento e ampliação da digitalização do acervo. Destaca-se

ainda as observações quanto à demora no agendamento da consulta, a falta de

acessibilidade das instalações, a falta de instrumentos de pesquisa para alguns fundos

(especificamente o GIFI) e a inexistência de wifi.

O resultado dessa pesquisa, feita em parceria com a UNIRIO, será usado pelo

NEU/A.N. para elaborar o novo formulário de satisfação dos usuários, e que substituirá

os formulários que eram usados em anos anteriores.

7.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da

unidade

As informações de transparência do Arquivo Nacional podem ser encontradas no portal:

http://arquivonacional.gov.br/institucional/relatorios-de-atividades-e-gestao.html

http://arquivonacional.gov.br/auditorias.html

http://arquivonacional.gov.br/convenios.html

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http://arquivonacional.gov.br/despesas.html

http://arquivonacional.gov.br/licitacoes-e-contratos.html

http://arquivonacional.gov.br/servidores-e-terceirizados.html

7.5 Medidas para garantir e acessibilidade aos produtos, serviços e instalações.

O Arquivo Nacional reconhece a importância da questão de acessibilidade tanto

ao espaço físico de sua sede quanto a seus sistemas informatizados de bancos de dados e

pesquisa. Em agosto de 2016 recebemos a visita da Secretaria Nacional dos Direitos da

Pessoa com Deficiência, o que reforçou o posicionamento da instituição em tomar

medidas para aumentar sua acessibilidade.

Infelizmente, nossos esforços em ambas as áreas devem levar em consideração a

realidade legal de que, como nossa sede é tombada pelo IPHAN, qualquer projeto para

alterar sua estrutura deve obedecer à legislação do tombamento. Igualmente a

quantidade, variedade dos acervos que disponibilizamos online resulta em uma

complexidade de nossas bases de dados e sítios eletrônicos, que dificulta seu acesso.

Mesmo assim, vem se buscando aprimorar e ampliar a questão de acessibilidade

no Arquivo Nacional mediante as seguintes práticas:

A Coordenação de Recursos Humanos informa que vem realizado anualmente

treinamento em curso de Libras (linguagem brasileira de sinais) para servidores do

Arquivo Nacional, em parceria com o Instituto Nacional de Educação de Surdos / INES.

Ademais, o Núcleo de Assistência à Saúde do Servidor - NASS procura acompanhar os

servidores com deficiência para possível readaptação de tarefas, atribuições e

responsabilidades compatíveis com a limitação que tenham sofrido após inspeção

médica.

A Coordenação de Tecnologia de Informática - COTIN esclarece que busca

atender a todos os padrões de governo e garantir acessibilidade tanto nos novos serviços

eletrônicos quantos nos legados. Dentre as medidas adotadas foram citadas:

- Constante busca de conhecimento da legislação que envolve acessibilidade;

- Estimular servidores e colaboradores a realizarem capacitações sobre acessibilidade

em ambientes digitais;

- Requisitos de acessibilidade, segundo eMAG, são observados em todos os processos

de desenvolvimento de sítios, portais e serviços eletrônicos;

- Em contratações de fábrica de software há citação explicita sobre os requisitos de

acessibilidade assim como as sanções para o seu não atendimento; e

- Validações de acessibilidade nos ambientes digitais.

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E por fim, a Coordenação de Recursos Logísticos - COLOG esclareceu que a

sede do Arquivo Nacional possui acesso por elevadores nos níveis de rua, alimentados

por grupos geradores, não havendo, assim, risco de falta de energia, o que garante a

acessibilidade de forma constante nos blocos P, A, B, C e F. Além disso, 3 rampas

foram colocadas nas dependências do Arquivo Nacional, duas no hall do Bloco P

(acesso ao salão de exposições e sala de consulta) e uma de acesso do pátio ao bloco A.

Para médio prazo, foi aberto processo no começo de 2017, para implementação

de uma programação para adequação de acessibilidade e nova programação visual,

segundo manual do Ministério do Planejamento de 2015. O IPHAN está examinando

esse projeto para verificar se as mudanças propostas são legalmente realizáveis em um

prédio tombado.

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97

8 . DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

8.1 Tratamentos contábil de depreciação, da amortização e da exaustão de itens do

patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos. Quadro 54 Depreciação, Amortização, Exaustão e Mensuração de Ativos e Passivos

8.1 Informações Sobre a Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas

Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público

8.1.1 Depreciação, Amortização, Exaustão e Mensuração de Ativos e Passivos

Denominação completa (UPC) Código da UG

Arquivo Nacional 200247

1. Aplicação, pela UJ, dos dispositivos contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10

a) NBC T 16.9

A referida norma estabelece critérios e procedimentos para o registro contábil da

depreciação, amortização e exaustão, apurados sobre os valores dos bens componentes do Ativo

Imobilizado, Intangível e Investimentos, integrantes do grupo Não-Circulante do Balanço

Patrimonial de entidades do setor público.

Em complemento a esta norma, a Coordenação de Contabilidade/MJ orienta às unidades

gestoras do órgão que observem os procedimentos contábeis estabelecidos pela Secretaria do

Tesouro Nacional, nas Macrofunções 02.03.30–Depreciação, Amortização e Exaustão na

Administração Direta da União, Autarquias e Fundações - e 02.03.35 – Reavaliação e redução ao

valor recuperável -, com vistas a aplicar a metodologia para estimar a vida útil econômica do

ativo, a metodologia de cálculo da depreciação, amortização e exaustão, bem como as taxas

utilizadas para os cálculos de depreciação.

O Arquivo Nacional, no entanto, não registrou adequadamente a reavaliação, redução a

valor recuperável e depreciação dos bens patrimoniais registrados no Sistema Integrado de

Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, sendo as justificativas apresentadas no

item “2” desse relatório.

Page 99: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016 · 2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1.3 Lista de Siglas e Abreviações art.artigo CGU Controladoria-Geral da União CNAE Cadastro Nacional de

98

b) NBC T 16.10

A Unidade Gestora 200247 - Arquivo Nacional, não aplica integralmente os dispositivos

contidos na Norma Brasileira de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBC T 16.10, que

define critérios e procedimentos para avaliação e mensuração de ativos e passivos integrantes do

patrimônio de entidades do setor público.

Os procedimentos contábeis são estabelecidos também em conformidade com as

metodologias indicadas pela Secretaria do Tesouro Nacional e demais normativos relacionados

ao tema.

As análises evidenciaram o que segue:

b.1) Disponibilidades

As disponibilidades são mensuradas ou avaliadas pelo valor original. A Unidade não

possui registros de disponibilidades em moeda estrangeira nem recursos aplicados.

b.2) Créditos e Dívidas

Os direitos e obrigações são mensurados ou avaliados pelo valor original. A Unidade não

faz estimativa pelos prováveis valores de realização para o ativo, não constituindo provisões para

perdas.

b.3) Estoques

Os bens em estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição. O

método de mensuração e avaliação das saídas do estoque é o custo médio ponderado.

b.4) Investimentos permanentes

O Arquivo Nacional, unidade gestora executora 200247, não possui registro de

investimentos permanentes.

b.5) Imobilizado

A unidade gestora 200247 possui registro de bens móveis e imóveis, cujas faltas de

reavaliação e depreciação encontram-se justificadas no item “2” desse relatório.

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b.6) Intangível

A unidade gestora 200247 possui registro de bens intangíveis, cuja a falta de amortização

não foi justificada pela unidade.

b.7) Mensuração após o reconhecimento inicial

A UG 200247 tem registro no Ativo Imobilizado, mas não houve a mensuração, apenas o

registro inicial nas contas do imobilizado.

b.8) Diferido

A UG 200247 não possui registro de diferido.

b.9) Reavaliação e Redução ao Valor Recuperável

A UG 200247 não efetuou os registros de reavaliação dos bens patrimoniais, sendo as

justificativas apresentadas no item “2” desse relatório.

2. Justificativas da UG pelo descumprimento do disposto nas alíneas “a”, “b.2”, “b.5”,

“b.6” e “b.9”

a, b.5, b.6, b.9) Transcrevemos, assim, as justificativas apresentadas pela unidade:

“Em relação à solicitação de justificativa para as ocorrências contábeis no exercício de

2016 quanto à falta de contabilização da depreciação e reavaliação para o preenchimento

do Relatório de Gestão-2016, a Administração está adquirindo um sistema que englobará a

depreciação e a reavaliação, afim de que nosso órgão possa finalmente usufruir de tais

recursos em seu Sistema de Patrimônio.

O processo é o de número 08060.000348/2016, e a previsão da realização da licitação foi

em 25/01/2017. (Informações prestadas pela UG – 200247 no dia 06/02/2017, através de e-

mail). ”

b.2) Esta Setorial de Contabilidade promoverá a orientação à Unidade para apuração dos

valores a serem provisionados.

3. Impacto da utilização dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10 sobre o

resultado apurado pela UPC

De acordo com as Demonstrações das Variações Patrimoniais- DVP da Unidades Gestora

200247, em 2016, as Variações Patrimoniais Aumentativas - VPA, somaram R$ 106 milhões e as

Variações Patrimoniais Diminutivas - DVP, em R$ 99 milhões, sendo R$ 609 mil registradas na

DVP, sob o título de Depreciação, Amortização e Exaustão, considerando os dispositivos

contidos na NBC T 16.9 e NBC T 16.10. Não houve registro de reavaliação de bens.

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100

8.2. Sistema de apuração de custos da unidade

Conforme a Portaria MJ nº 492 de 27, compete à Secretaria-Executiva atuar

como órgão setorial do Sistema de Custos do Governo Federal, no âmbito do Ministério

da Justiça.

O sistema de custos está em processo de implementação e paulatinamente o

Ministério da Justiça chamará as unidades para aderirem o modelo.

Devido ao cenário político atual e às mudanças ocorridas no ministério houve um atraso

no cronograma.

A Portaria do MJ nº 34, de 11 de janeiro de 2017, estabelece o Modelo de

Apuração de Custos do Ministério da Justiça e Cidadania, baseado na Cadeia de Valor,

na forma descrita no Manual de Apuração de Custos do Ministério da Justiça e

Cidadania.

Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/6 e notas explicativas:

8.3.1 Nota 01 – Fornecedores e Contas a Pagar

Durante o exercício de 2016, na Unidade Prestadora de Contas Arquivo

Nacional, foram apropriados um montante de R$ 25.427.699,55 milhões relacionados a

fornecedores, contabilizados como obrigações a curto prazo. A análise a seguir

considerou o total apropriado durante todo o exercício, sendo que no encerramento de

2016, o saldo de Fornecedores a Pagar era de R$ 15.966,20.

A seguir, apresenta-se a tabela, segregando-se essas obrigações, entre fornecedores

nacionais e estrangeiros e entre circulante e não circulante.

Tabela 7 – Fornecedores – Composição 8 (Em R$)

31/12/2016 AV (%)

Circulante

Nacionais 25.352.532,66 99,70

Estrangeiros 75.166,89 0,30

Não Circulante

Nacionais 0,00 0,00

Estrangeiros 0,00 0,00

Total 25.427.699,55 100

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101

9 Fonte:

TESOUR

O

GEREN

CIAL/SI

AFI,

2016.

O saldo total apropriado em 2016 dos fornecedores é de curto prazo e se refere aos

fornecedores nacionais e estrangeiros.

Na tabela apresentada a seguir, relaciona-se os 05 maiores valores de fornecedores

apropriados ao longo do exercício de 2016.

Tabela 8 – Fornecedores – Por Fornecedor 10 (Em R$)

Ano 2016 AV (%)

02566106/0001-82 - S.M.21 ENGENHARIA E CONSTRUCOES S.A. 1.693.548,90 6,66

40348641/0001-56 - CMA ELEVADORES LTDA 1.694.996,54 6,67

71755201/0001-47 - SUPREMA SEGURANCA PATRIMONIAL LTDA 1.898.351,07 7,47

03117803/0001-19 - WALKAM CLIMATIZACAO LTDA. 2.361.574,62 9,29

60444437/0001-46 - LIGHT SERVICOS DE ELETRICIDADE S A 3.457.423,69 13,60

Demais 14.321.804,73 56,32

Total 25.427.699,55 100

Fonte: TESOURO GERENCIAL/SIAFI, 2016.

Em relação aos fornecedores acima eles representam 59% do total transitado pela

conta de Fornecedores. A seguir é apresentado o resumo das principais transações:

(a) 60444437/0001-46 - LIGHT SERVICOS DE ELETRICIDADE S A:

referente à prestação de serviços de energia elétrica.

(b) 03117803/0001-19 - WALKAM CLIMATIZACAO LTDA: referente à

aquisição de resfriadores e serviços com a manutenção preventiva e corretiva do ar

condicionado do Arquivo Nacional.

(c) 71755201/0001-47 - SUPREMA SEGURANCA PATRIMONIAL LTDA:

referente à prestação de serviços de vigilância e segurança patrimonial armada no

AN/RJ.

(d) 40348641/0001-56 - CMA ELEVADORES LTDA: fornecimento de

elevadores.

(e) 02566106/0001-82 - S.M.21 ENGENHARIA E CONSTRUCOES S.A:

referente à prestação de serviço com manutenção predial do complexo arquitetônico

do Arquivo Nacional/RJ.

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102

Em relação aos fornecedores acima, no quadro a seguir são detalhadas as principais

transações:

Quadro 55 – Fornecedores – Principais Transações

Fornecedor Objeto Valor Data de

Referência

LIGHT SERVICOS DE

ELETRICIDADE S A

Pagamento da nota fiscal 2667 referente ao mês de abril

de 2016.prestação de serviços de energia elétrica pela

Light Serviço de eletricidade S.A. processo

08060.000497/2011.

359.825,02 16/05/2016

WALKAM

CLIMATIZACAO

LTDA

Aquisição de material permanente referente ao processo

08060000255201564 empenho 2015NE800458 e nota

fiscal 2159 de 01/06/2016 referente a 04 resfriadores de

liquido Carrier de 150tr com número de patrimônio

118603 a 118606.

1.117.460,32 08/06/2016

SUPREMA

SEGURANCA

PATRIMONIAL LTDA

Pagamento de nota fiscal 231, referente a prestação de

serviços de Vigilância e Segurança Patrimonial Armada

no AN/RJ, período de novembro de 2016. Proc

08060.000372/2011 - Suprema Segurança Patrimonial

Ltda.

162.892,01 28/12/2016

CMA ELEVADORES

LTDA

Fornecimento e instalação de 4 elevadores para o Bloco

F. etapa de mobilização conforme cronograma físico

financeiro. Empenho 2015NE800476. Nota Fiscal 4795

de 12/01/2016. Processo 08060000277201524.

556.200,00 12/01/2016

S.M.21 ENGENHARIA

E CONSTRUCOES

S.A.

Pagamento da nota fiscal 2640, referente aos serviços

prestados com manutenção predial do complexo

arquitetônico do AN/RJ. mês de abril de 2016, SM 21

Engenharia e Construções LTDA Processo

08060.000254/2015.

177.009,62 16/06/2016

Fontes: TESOURO GERENCIAL/SIAFI, 2016.

8.3.2 Nota 02 – Obrigações Contratuais

No exercício de 2016, a Unidade Gestora 200247 – Arquivo Nacional, apropriou

um total de R$ R$ 43.119.759,36 milhões relacionados a obrigações contratuais,

referente a parcelas de contratos registrados no exercício de 2016.

A seguir, apresenta-se a tabela, segregando-se essas obrigações, de acordo com a

natureza dos respectivos contratos.

Tabela 9 – Obrigações Contratuais – Composição 11 (Em R$)

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103

Ano 2016 AV (%)

Aluguéis 279.126,25 0,65

Fornecimento de Bens 58.915,48 0,14

Seguros 399,90 0,00

Serviços 42.771.097,23 99,19

Demais 10.220,50 0,02

Total 43.119.579,36 100,00

12 Fonte:

TESOUR

O

GEREN

CIAL/SI

AFI,

2016.

Na tabela apresentada a seguir, relaciona-se os 05 contratados mais significativos no

exercício de 2016.

Tabela 10 – Obrigações Contratuais - Por Contratado 13 (Em R$)

Ano 2016 AV (%)

(a)02566106000182 S.M.21 ENGENHARIA E CONSTRUCOES S.A. 1.927.278,97 4,47

(b)71755201000490 SUPREMA SEGURANCA PATRIMONIAL LTDA 2.233.114,84 5,18

(c)71755201000147 SUPREMA SEGURANCA PATRIMONIAL LTDA 3.369.886,60 7,82

(d)60444437000146 LIGHT SERVICOS DE ELETRICIDADE S A 4.103.046,58 9,52

(e)68565530000110 ANGEL' S SERVICOS TECNICOS EIRELI 13.439.258,70 31,85

Demais 18.047.173,67 41,85

Total 25.072.585,69 100,00

Fonte: TESOURO GERENCIAL/SIAFI, 2016.

Em relação aos contratados A, B, C, D e E eles representam 58,15% do total dos contratos

do exercício. A seguir é apresentado o resumo das principais transações:

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104

(a)02566106/0001-82 - S.M.21 ENGENHARIA E CONSTRUCOES S.A.: referente à

serviços prestados com manutenção predial do complexo arquitetônico do Arquivo

Nacional.

(b)71755201/0004-90 - SUPREMA SEGURANCA PATRIMONIAL LTDA: referente à

prestação de serviços de Vigilância e Segurança Patrimonial Armada no Arquivo Nacional.

(c)71755201/0001-47 - SUPREMA SEGURANCA PATRIMONIAL LTDA: referente à

prestação de serviços de Vigilância e Segurança Patrimonial Armada no Arquivo Nacional.

(d)60444437/0001-46 - LIGHT SERVICOS DE ELETRICIDADE S A: prestação de

serviços de energia elétrica.

(e)68565530/0001-10 - ANGEL' S SERVICOS TECNICOS EIRELI: prestação de

serviços de limpeza e conservação na sede do Arquivo Nacional.

Em relação aos contratados acima no quadro a seguir são detalhadas as principais

transações:

Quadro 56 – Contratados – Principais Transações

Contratado Objeto Valor Contratado Valor a Executar Validade

S.M.21

ENGENHARIA E

CONSTRUCOES

S.A.

Serviços prestados com

manutenção predial do complexo

arquitetônico do Arquivo Nacional.

1.944.069,62

177.380,03 05/01/2018

SUPREMA

SEGURANCA

PATRIMONIAL

LTDA

Prestação de serviços de Vigilância

e Segurança Patrimonial Armada

no Arquivo Nacional.

814.460,05

162.892,01

31/05/2017

SUPREMA

SEGURANCA

PATRIMONIAL

LTDA

Prestação de serviços de Vigilância

e Segurança Patrimonial Armada

no Arquivo Nacional.

A unidade não se

manifestou.

A unidade não se

manifestou.

A unidade não

se manifestou.

LIGHT SERVICOS

DE ELETRICIDADE

S A

Prestação de serviços de energia

elétrica.

3.713.636,15

309.470,00

31/12/2017

ANGEL' S

SERVICOS

TECNICOS EIRELI

Prestação de serviços de limpeza e

conservação na sede do Arquivo

Nacional

458.775,88 114.693,97 01/05/2017

Fontes: TESOURO GERENCIAL/SIAFI, 2016.

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105

9 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE

CONTROLE

9.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU

Não há

9.2 Tratamento e recomendações do Órgão de Controle Interno

Não há

9.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário

Conforme Memorando-Circular nº 6/2017/AECI/GM, de 21/02/2017, o Assessor

Especial de Controle Interno, cientifica que no exercício de 2016 não foram remetidos

ao Tribunal de Contas da União processos de Tomadas de Contas Especiais conforme

item exigido no quadro “Medidas adotadas para apuração e ressarcimento de danos ao

Erário”, do tópico “Conformidade da Gestão e Demandas dos Órgãos de Controle”

listado no Sistema e-Contas do TCU.

9.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações

com o disposto no art. 5° Li 8.666/1993

Os pagamentos realizados pelo Arquivo Nacional foram realizados dentro do prazo

previsto, sem incidência de encargos moratórios.

9.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas

beneficiárias pela desoneração da folha de pagamento.

Não há

9.6 Informações sobre ações de publicidade e propaganda

Não há

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AN XO 1

MINI8T RIO DA FAZENDA'leR'TARIA DO T lOURO NACIONAL

MI AN O PINANCEIRO - TODOS OS ORÇAMENTOS

l00247- AIlQUIVO NACIONAL - RJ

30000 - MINISTERIO DA JUSTICA

2016

Anual

INGRESSOS DISP~NDIOS

ESPECIFICAÇAo 2016 2015 ESPECIFICAÇAo 2016 2015

R.o."., Orçlmenl6rl•• • Despesas Orçamentárias 98.099.223,35 95.303.848,36

Ordln'rl •• Ordinárias 90.142.975,24 86.630.269,23

Vinculada. Vinculadas 7.956.248,11 8.673.579,13

H O.duçOeI da Receita Orçamentária Educação 3.563,80

Seguridade Social (Exceto RGPS) 7.788.562.31 6.768.777.11

Operação de Crédito 1.733.665,02

OUtros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 186.082.00 171.137,00

Tr.nsferencl •• Flnanoelr •• Recebidas 102.169.768,74 92.813.946,86 Transferências Financeiras Concedidas 773.074,43 531.545,70

Resultantes da Execuçlo Orçamentária 96.691.711,97 88.142.330,94 Resultantes da Execução Orçamentália 732.326,35 509.115.45

Repasse Recebido 3.583,80 Repasse Concedido 730.328,36 48M9B,87

suo-repasse Recebido 96.688.128,17 88.142.330,94 Suo-repasse Devolvido 2.000.00 23.41M8

Independentes da Execução Orçamentária 5.478.056.77 4.671.615.92 Independentes da Execuçlo Orçamentária 41.3-40.00 22.430.2~

Transferências Recebidas para Pagamento de RP 5.478.056.77 4.671.615,92 Oemais Transferências Concedidas ~.~3o,g~ 3.018,00

Aparte ao RPPS Movimento de Saldos Patrlmcnlals 3e.817,13 10.~14,2~

Aparte ao RGPS .. Aparte ao RPPS

Aporte.o RGPS

Recebimentos Extraorçamentários 4.141.202,14 8.232.513,73 Despesa, Extraorçament6rlll U01.2I0.00 O.8~o.oOI,40

Inscrição dos Restos a Pagar Processados 17.535.54 55.156.64 Pagamento dos Restos I Pagar Prooeslldo, ~O.400.01

Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 3.950.870.11 7.911.712,55 Pagamento dos Restos a Pagar Nlo Procellados 0.300.&10,30 ~.743.02z.e2

Depósitos Restituívets e Valores Vinculados 10.767,35 50.706.21 Depósitos Restltul ..••els e Valores Vlooulados 10.767.35 50.708.21

Outros Recebimentos Extraorçamentários 162.029.14 214.938.33 Outros Pagamentos Extraorçamentârlos 2.494,16

Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento 4.143.75 Ordens Bancárias Sacadas - Cartão de Pagamento 2.494,15

Cancelamento de Obrigaç6es do Exercicio Anterior 6,19 5,00

Arrecadação de Outra Unidade 157.529,20 214.933,33

Demais Recebimentos 350,00

Saldo do Exercicío Anterior 1.021.993,32 1.656.535,28 Saldo para o Exercicio Seguinte 2.068.779,77 1.021.993,32

Caixa e Equivalentes de Caixa 1.021.993.32 1.656.535,28 Caixa e Equivalentes de Caixa 2.068.779,77 1.021.993,32

TOTAL 107.332.964,20 102.702.995,87 TOTAL 107.332.964,20 102.702.995,87

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ANEXO 2o\~'IMINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

TlTU.O

SU8TlTULO

0RGA0 SLPERIOR

8Al...ANÇO ORÇAlvENTARro· TODOS OS ORÇPMENTOS

200247· AROUIVO NACIONAL· RJ

30000 - MINtSTERIO DA ..usTICA

EXERcrCIO 2016

PERtOOO AftJaI

EMISSÁO 01f03/2017

VALORES EM UNIDADES DE REAl...

RECEITAS ORÇ.AMENTARIAS

RECEITAS CORRENTES

Receitas Tr'butáJias

ImpostosT••••

ccrmcuçõee ce Meit10ria

Receita. C» Contribuições

ContnbuÇoes scctes

ContnbuÇóes de IntetWlnçêo no Domlrio Económico

Cont Entidades Prweoes de S9r\IIÇO SOCial Formaçêo Profis

ReceltaP.trlmonlal

ExpIor8ÇéO do PBlnmOnio lmobiiério do Estado

vetcree l.1obi~ârios

Delegaç60 de sevçcs Públcos

~toreçao de Recursos ~etvreis

ExpIor8Çêo do PetrimOOio triangrvel

cessec ee Oireilos

Demais Receites Patnmonlais

Rec.ltaAl1"Opecutrla

Rec,tt.rnduatr!al

Receitas de Serviços

Serviçosl',dmil1lstrallvos li Comerciais Gerais

S&rI'iços e AtMdades Referentes ê N~ao 9 ao rreospone

$eIVlÇOS 9 AtIVIdades Relararias à Saúde

Serviços e AlI>Adades financeiras

CUras SêNiços

Tranlferinclaa Corrente.

Outras Receltu COfTent.,

MlJltesA:lmlnistrativas, ccreeneis e Judiciais

ireemeçees. Resbtu:ç6es e ReSS8(Cllnenos

Bens, DIreitos e Valores Incorporados ao Património PúbHco

Demais Receitas Correntes

RECErTAS DE CAPrTAL

op.rlçe •• de Cr6dfto

Operações de Crédito - Mercado Interno

ocereçõee de creoto-wercecc Extemo

AII.n.çlod.elns

Alieneçoo de Bens Móveis

Alienaçoo de Bens ImóYels

,Aljeneçoo de Bens tntMgfvels

Amortluçlo d, Empr6stlmo.

Tran.fer,ncl •• d,CI.P""

Out,... Rlcl"" di Cepll.1

Inteorellzeç60 do Capital Social

Resulteoo do Banco cerwer do Bre611

RelTlXleraç~o das Disporvbl~dode, do THOU'"o NaCional

Resgate de TlluIos do tesocrc Neclonel

Demais Receitas de Capital

REC~SOS ARRECADADOS EM EXERClclOS ANTERIORES

PREVI$AO INICIAL

RECEITA

PREVtSÁO ATUAl...IZADA RECEITAS REALIZADAS SAlDO

SUBTOTAL DE RECEITAS

REFINANCIAMENTO

Ope,.çe •• d. Cr6dlto • Merc.do InternoMobllltrl.

Contrlltull

op •• çe •• d. Cr6d1to - Merc.do 8l1t,rno

MobHllbl.

ContretuII

SUBTOTAl. COM AlfltNANClAMlNTO

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TOTAL 98.099.223,35

I. DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISAO ATUALIZADA

CrtcllOl Adlctonels .Abertos com Supefé\.11 flOlf"lCtlro

CrtdllOl AdlclonelsAbtrtos com eeessc de ArrtottdftçAO

CrtdtlO, Cenotladol Uquióos

C.tOlIO, Mclon •• R.obtllos

98.099.223,36

DE8PESAS CORR&NTE8

P•• loll • Encargo. SOCII'1

Jurol • EnClrCtOI di DIvidi

OUtr'l D•• p•••• Cornnt ••

DESPESAS DE CAPrTAL

Inv•• Um.ntol

InVln&.1 Flnlnctlr'l

Amor1lzlçlo di Divida

RESERVA DE CONTf\lG~NCIA

RESERVA 00 RPPS

DESPESA

OOTAÇ'AO INICIAl. OOTAÇAo ATUA.LIZADA DESPESAS Et/PEfll-tADAS DESPESAS LIOUIDADAS DESPESAS PAGAS SAlDO DA DOTAÇÁO

1O,7.H.827,OO 101.614.487,00 Sl8.068.1~,07 94.142.237,24 94.124.701,70 3,6115.287,83

87.042.288,00 71.&44.",,00 70.460.523,30 70.440.946,33 70.C39.395,i9 1,~3.812,70

23.6i<4.m,OO 31),030.1151,00 27.60U76,n 23.701.291,91 23.685.306,71 2.421.476,23

40.210,00 40.210,00 4O.02A,28 6.116,00 6.116,00 196,72

40.210,00 40.210,00 40.024,28 6.116,00 6.116,00 186,72

SUBTOTAL DAS DESPESAS 3.515.413,66

AMORTtZAC;AO DA OlVIDAI REFINANCIAMENTO

Amor1lzaçlo d. DlYkfa Intema

OMd!lMobiIM8

OUrasOMdas

Amor1lzaçlo da DlYlda Extem.

OMda Mobih!ria

OU!rasDlvidas

9O.n1.031,OO 101.6140697,00 98.099.2:23,36 94.148.353,24 94.130.817,70

SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO

3.616.473,65TOTAL

DESPESAS OOÇAAENTARIAS

ANEXO 1 - DEMONSTRATIVO DE EXECuçAo DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSPDOS

INSCRITOS EM EXERCICIOS INSCRITOS EM 31 DE DEZE~ANTERIORES 00 EXERCIcIO ANTERIOR

DESPESAS CORRENTES

Pessoa! e Encargos Sociais

Juro. e Encargos da Drvlda

Ol.ltrasO •• p"asCorrentl'

DESPESAS DE CAPITAL

Investimentos

Inversa" Financeiras

Amortluçlo da Olvida

9O.m.037,00

9O.m.037,OO

427.452,61

421.452,61 4.566.276,37

101.614,691,00

101.614.691,00

LIQUIDADOS

98.099.223,36 94.148.353,24 94.130.811,70

94.130.817,70

296.112,79

296.172,79

SAlDO

3.616.413,66

1.488.688,28

173.sae,7g

113.ase,7g

1.&62.413,01TOTAL 427.462,61

4.566.276,37

3.356.435,18

3.366.436,18

7.911.712,65

OESPESAS ~ARIAS

ANEXO 2 - oa.K>NSlRATIVO DE EXECUÇÃO RESTOS A PAGJi.R PROCESSADOS E NAO PROCESSADOS LIQUIDADOS

INSCRITOS EM 31 OE DEZEMBRO DOEXERCICIO ANTERIOR

DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais

Juros I Encargos da Olvida

Outras Despesas Correntes

DESPESAS DE CAPITAl.

Investimentos

Inversees Financeiras

Amor1lzaçlo da Olvida

TOTAL

INSCRITOS EM EXERCk::IOSANTERIORES

601.707,20

601.107,20

601.107,20

55.166,64

65.166,64

55.166,64

99.099.223,35 94.148.353,24

666.863,84

566.863,84

556.863,84

296.172,79

Sl'LDO

CANCELADOS

3.198.969,91 3.198.969,91

3.198.969,91

3.181.649,39

3.181.649,39

3.199.969,91

3.181.649,39

3.181.549,39

6.380.619,30 6.380.619,30

PAGOS CAN:El.ADOS

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ANEXO 3MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

TITULO BALANÇO PATRIMONIAL - TODOS OS ORÇAMENTOS

SUBTITULO 200247 - ARQUIVO NACIONAL - RJ

ORGÃO SUPERIOR 30000 - MINISTERIO DA JUSTICA

EXERCICIO 2016

PERIODO Anual

EMISSÃO 01/03/2017

VALORES EM UMDADES DE REAL

ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 ESPECIFICAÇAo 2016 2015ATIVO CIRCUlAHTE 3.363.842,56 10.327.473,42 PASSIVO CIRCULANTE 22.035,48 13.032.572,16

Caixa e Equivalentes de Caixa 2.068.779,77 1.021.993,32 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto prazo 1.549,34 13.021.366,91

Créditos a Curto prazo Empréstimos e financiamentos a Curto Prazo

Demais Créditos e Valores a Curto Prazo 767.847,16 8.794.862,27 Fornecedores e Contas a Pagàr a Curto Prazo 15.966,20 42,13

Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo Obrigações Fiscais a Curto Prazo

Estoques 527.215,63 510.617,83 Obrigações de Repartição a Outros Entes

VPDs Pagas Antecipadamente Provisões de Curto Prazo

Demais Obrigações a Curto Prazo 4.519,94 11.163,12

ATIVO NlAO CIRCULANTE 185.389.938,63 179.329.358,39 PASSIVO NAO CIRCULANTE

Ativo Realizável a Longo Prazo Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pago de Longo Prazo

Investimentos Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo

Participações Permanentes Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo

Propriedades para Investimento Obrigações Fiscais a Longo Prazo

Propriedades para Investimento -' Provisões de Longo Prazo

(-) Depreciação Acumulada de Propriedades p/lnvêstimentos Demais Obrigações a longo Prazo

(-) Redução ao Valor Rec. de Propriedades para Investimentos Resultado Diferido

Investimentos do RPSS de Longo Prazo - TOTAL DO PASSIVO EXIGIVEL 22.035,48 13.032.572,16

investimentos do RPSS de longo Prazo

(-) Redução ao Valor Recuperável de Investimentos do RPPSESPECIFICAÇÃO 2016 2015

Demais Investimentos PermanentesPatrimônio Social e Capital Social

Demais hwestlmentos PermanentesAdiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC)

(-) Redução ao Valor Recuperável de Oemais Invest. Perm.Reservas de Capitat

Imobilizado 184.480.123,15 178.419.542,91Ajustes de AvaliaçJo Patrimonia!

Bens Móveis 23.549.978,02 20.814.913.80Reservas de Lucros

Bens Móveis 23.549.978,02 20.814.913.60Demais Reservas

(-) Oepreclaç,"o/Amortizaç,"o/Exaustao Acum. de Bens MóveisResultados Acumulados 188.731.745,71 176.624.259,65

(-) Reduço1oao Valor Recuperável de Bens MóveisResultado do ExerclcJo 7.022.7911.80 1.009.941,03

Bens Imóveis 160.930.145.13 157.604.629,11Resultados de Exerclcios Anteriores 178.624.259.65 175.614.316,62

Bens Imóveis 161.725.405.76 157.790.064,78Aiustes de êxerclcos Anteriores 5.084.687,26

(-) DeprJAmortlzaç<1o/ExaustaoAcum. de Bens Imóveis -795.260.63 -185.455.67(-) AçGes I Cotas em Tesouraria

(-) Reduço1oao Valor Recuperável de Bens ImóveisTOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO 188.731.745,71 176.624.259,65

Intanglvel 909.815,48 909.815,48

Softwares 795.071,35 795.071.35

Softwares 795.071,35 795.071,35

(-) Amortização Acumulada de Softwares

(-) Redução ao Valor Recuperável de Softwares

Marcas, DIreitos e Patentes Industriais 114.744,13 114.744.13

Marcas, Direitos e Patentes Industriais 114.744,13 114.744.13

H Arnorteaçãc Acumulada de Marcas, Direitó's e Patentes Ind

(-) Reduç~o ao Valor Recuperável de Marcas, Direitos e Pato

Direítos de Uso de Imóveis

Direitos de Uso de Imóveis

(-) Amortizaçillo Acumulada de Direito de Uso de Imóveis

(-) Reduç~o ao Valor Recuperável Direito de Uso de Imóveis

Diferido

TOTAL DO ATIVO 186.753.781,19 18U80.131,i1 TOTAL DO 'A •• IVO I PÀT"IMONíO LIQUiDO 188.753.781,19 189.656.831,81

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ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇAo 2016 2015 ESPECIFICAÇAo 2016 2015

ATIVO FINANCEIRO 2.068.779,77 1.021.993,32 PASSIVO FINANCEIRO 5.635.378,66 8.907.192,12

ATIVO PERMANENTE 186.685.001,42 188.634.838,49 PASSIVO PERMANENTE 12.464.545,20

SALDO PATRIMONIAl 183.118.402,53 168.285.094,49

Quadro de Compensações

ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇAo ESPECIFICAÇAo2016 2015 2016 2015

ESPECIFICAÇAo I Saldo dos Atos Potenciais Ativos ESPECIFICAÇAo I Saldo dos Atos Potenciais Passivos

SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS 632.070,88 6.972.228,25 SALDO DOS ATOS POTENCIAIS PASSIVOS 25.275.050,94 8.203.705,38

Execução dos Atos Potenciais Ativos 632.070,88 6.972.228,25 Execução dos Atos Potenciais Passivos 25.275.050,94 8.203.705.38

Garantias e Contra garantias Recebidas a Executar 621.070.88 527.328,25 Garantias e Conlragarantias Concedidas a Executar

Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Coogêneres a 11.000,00 6.444.900,00 Obrigações Conveniadas e Outros Instrum Congêneres a 1.502.845,78 1.502.845,78- ..Direitos Contraluais a Executar ObrigaçOes Contratuais a Executar 23.772.205,16 6.700.859,60

Outros Atos Potenciais Ativos a Executar Outros Atos Potenciais Passivos a Executar

TOTAL 632.070,88 6.972.228,25 TOTAL 25.275.050,94 8.203.705,38

DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL

DESTINAÇAo DE RECURSOS SUPERÁVIT/DÉFICT FINANCEIRO

Recursos Ordinários -4.191.920,15

Recursos Vinculados 625.321,26

Seguridade Social (Exceto RGPS),

223.99

Doações " 30.001 ,00

Outros Recursos Vinculados a órgãos e Programas 595.096,29

TOTAL -3.566.598,89

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ANEXO 4

~ MINISTÉRIO DA FAZENDA

~ SECRETARlAOOTESOORONACIONAl.

OEMONSTRAÇOes DOS FWXOS DE CAl)(A. TODOS OS ORÇN.ENTOS

200247 - AROlM) NACIONAL·RI

3(XD) - MNSTERlO OA..A.lSTICA

TTTU.O

siatrruoORGÁOst.<'ERIOR

EXERCiCIO

PER<lOOEMtSSÃO OIJtlll2011VALORES EM LNDADES DE REAL

211"

flUXOS DE CAIXA DASATMOAOES DAS OPEw.çOES

INGRESSOS

Receltu. O.riYadu" Oriljlíniriu

ReceUT~

~deCorriltãções

R«d3Agn;Jpecuária

Reçeilllh:lustrial

Receia de SeMços

Ren"U"lefa,,:'odasDlsponibilidades

oceas eeceeas oervaees e Origln3rias

Tnnd.rinciu COrrtlntesReubldu

Intergovemarnentais

Oos Estados eJou Distritll Federa/

Dos Municípios

Intragovemamentais~Transl~ncia5CorrentesRecebldas

OulJ"oslngre$5os das Oper3.ções

IngrUSDsExtraern;:amentilrios

ceoceamerec de Obrigações do Szrclcio AnleriOr

'rreosrerêrctes Financeiras Recebidas

Alrecadaçlio de Oura Unidade

Demais Ret:elltmentos

DESEMBOLSOS

Pnso;aj. Demais Despesu-.bdiciârio

"""""''''''''''--"""'"""'"""""""""'-"ReIaçlI;esE>:teriores

As.SISt!nàaSOCial

~SociaI

Sai!<T_--""""0.-"""""""""""""-••.......•.""""-Ci!raa e Tectd:lgra-~"7""--CarérooeServiços

~"..,..T_oescorc e tereeno....,_(+J..) 0I'de0s Bancáias rlão Satad3s _ ceec de Pagamel'lto

JUT9S li! EnCMgos di 0McU.

..kIOSe~~da0Md3ruma

.bos e ~ão lkInetánada o;....caó.1ema

O1rosE~da[JMja

Transferências Conceá"ldu

~AEsIadoselouDsrrtoFederaI

A~s

~CUras Tl3lSferênclas 0J0cedid.Js

flUXOS DE CAIXA DAS ATMDADES OE INVESTIMENTO

INGRESSOS

~odeBertS

AIMonfHçIo d. Empri$tirnos 11IFínand_.nt •• Concedidos

OutrotoInsrtsHsdelreveUimontos

~ ••.• Ativo mo CircubnW

Concassio de EnIpl"istiaos o Fanucimlontos

Ouu-o'SOese.Dofs.osdelnv_stiIIIIontos

FLUXOS De CNXA DAS ATMDotoDES DE ~WdENTO

0<G<lESS0S

~deCridito

~ do C-JpitII Socb:l de Empr •• u Euawl

T~deC3pitllRKebidH

nag:wa'G'eia6Dos eseecs efou llsII'1D feder.ll

""'-Fa3gDrs, ia, LI tas

CUrz;.T~deCapal~

ClUrMIngrtssos60F~

0ESB0IB0t.S0S

~'~úDivid<l

Outr9s~deFirunc:Aaento

201.2>11••.407,31

102.338.421,<18

102.338A21,48 93.079.591,4010.767.35 50.700.21

6.19 5.0010"2.169.769.74 92.813.946.86

157.529,20 214.933.33

3SO.'"

-88.1C3.969,54 -60.605.184.09

-89.829.1&9,89 -S2..645.825,81

-81.006.187,85 -14.1Di.332.17

-8.823441.99 -11136.999.49

-3.583.00

_100.00

4.143,75 -2.494.15

-TA90..351,91 -7.37T.'f06,7T

-1416.308.68 -1.182.040,99-74.049,29 -195.065,38

..nw,441.71 .arz.2:!1.!11

-10.767,35 -5R700,21

_713.674,43 -531..545,70-3.187..66S,39 -3.108.96.21

,,).187.&65,39 .,).108,9.t9.21

-3.187~,39 "),106.869.21

.....•.

1.cM6.186,45 -634.541,.96

1.0'21.993,32 1.65Ij.63(),28

2JJ6U79,n 1.t121.993.32

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ANEXO 5e MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS • TODOS OS ORÇAMENTOS

200247· ARQUIVO NACIONAL· RJ

30000. MINISTERIO DA JUSTlCA

2016

TITULO

SUBTITULO

ORGÃO SUPERIOR

EXERCíCIO

PERíODO

EMISSÃO

_ai

01103/2017

VALORES EM UNIDADES DE REAL

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS

2015

VARlAÇOES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria

lmpostos

Taxas

COftribuições de Melhoria

Contribuições

Contnbuições Sociais

Contribuições de Intervenção no Domlnio Econô...mco

Contribuição de Iluminação Pública

Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais

Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos

Venda de Mercadorias

Vendas de Produtos

Exploração de Bens. Direitos e Prestação de Serviços

Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras

Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos

Juros e Encargos de Mora

Variações Monetárias e Cambiais

Descontos Financeiros Obtidos

Remuneração de Depósitos Bancários e AplicaçOes Financeiras

Apartes do Banco Central

Outras Variações Patr. Aumentativas Financeiras

Transferências e Delegações Recebidas

Transferências lntragovemamentais

Transferências lntergovemamertais

Transferências das Instituições Privadas

Transferências das Instituições Multigovemamentais

Transferências de Consõrcios Públicos

Transferências do Exterior

Execução Orçamentária Delegada de Entes

Transferências de Pessoas Físicas

Outras Transferências e Delegações Recebidas

Valorização e Ganhos c/ Ativos e Oesincorporação de Passivos

Reaveüação de Ativos

Ganhos com Alienação

Ganhos com Incorporação de Ativos

Ganhos com Desincorporação de Passivos

Reversão de Redução ao Valor Recuperável

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

Variação Patrimonial Aumentativa a Classificar

Resultado Positivo de ParticipaçlSes

Operações da Autoridade Monetâria

Reversão de Provisões e Ajustes para Perdas

Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS

Pessoal e Encargos

Remuneração a Pessoal

Encargos Patronais

Benefícios a Pessoal

Outras Varo Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos

Beneficios Prevldenctários e Assistenciais

Aposentadorias e Reformas

Pensões

Beneficios de Prestação Continuada

Beneficios Eventuais

peuueas Públicas de Transferência de Renda

Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo

Uso de Material de Consumo

Serviços

Depreciação, Amortização e Exaustão

Variações Patrímcníals Diminutivas Financeiras

Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos

Juros e Encargos de Mora

3.948.813,08 6.658,00

578.876,02 31.616,95

3.969,90

578.876,02 27.647,05

36.817,13 19.414,25

2016

106.854.987,04

120.489,52

23.531,61

96.957,91

222,55

222,55

106.118.581,82

102.169.768,74

36.817,13

99.832.188,24

67.545.593,72

55.596.409,82

7.344.837,07

4.604.346,83

8.146.566,22

6.566.786,00

1.579.780,22

22.816.124,66

316.361,50

21.889.958,20

609.804,96

331,52

331,52

93.067.155,14

165.518,08

20.081,37

145.436,71

92.850,605,86

92.813.946,8ô

30.001,00

19.414,25

92.057.214,11

65.335.072,60

54.482.813,42

7.134.379,34

3.717.619,84

7.232.315,94

5.829.084,14

1.395.774,47

7.457,33

18.653.621,37

484.952,92

18.073.594,37

95.074,08

4,76

4,76

Page 114: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016 · 2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1.3 Lista de Siglas e Abreviações art.artigo CGU Controladoria-Geral da União CNAE Cadastro Nacional de

Variações Monetárias e Cambiais

Descontos Fmanceiros Concedidos

Aportes ao Banco Central

Outras Variações PatrirTlOfltais Diminutivas Financeiras

Transferências e Delegações Concedidas

Transferências Intragovemamentais

Transferências Intergovemamentais

Transferências a Instituições Privadas

Transferências a Instituições Multigovemamentais

Transferências a Consórcios Púbâccs

Transferências ao Exterior

Execução Orçamentária Delegada a Entes

Outras Transferências e Delegações Concedidas

Desvalorização e Perda de Ativos e lncorporaçãc de Passivos

ReavaJiação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes pl Perdas

Perdas com Alienação

Perdas Involuntárias

Incorporação de Passivos

Desincorporação de Ativos

Tributárias

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria

Contribuições

Custo - Mercadorias, Produtos Vendo e dos Serviços Prestados

Custo das Mercadorias Vendidas

Custos dos Produtos Vendidos

Custo dos Serviços Prestados

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

Premiações

Resultado Negativo de Participações

Operações da Autoridade Monetária

Incentivos

SUbvenções Econômicas

Participações e Contriblições

Constituição de Provisões

Diversas Variações Patrirnoniais Diminutivas

847.723,72

773.674,43

~26.611,08

531.545,70

RESULTADO PATRIMONIAL DO PER 000

74.049,29 195.065,38

473.414,00 102.515,06

461.744,03 18.933,17

11.669,97 83.581,89

2.434,40 7.073,30

2.434,40 7.073,30

7.022.798,80 1,009.941,03

VARIAÇÕES PATRIMQNIAIS QUALITATIVAS

I 2016 I 2015

I I