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Relatório de Governo Societário 2015 1 Relatório de Governo Societário 2015 APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. Versão aprovada em reunião do Conselho de Administração de 28 de abril de 2016

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Relatório de Governo Societário 2015

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Relatório de Governo Societário

2015

APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A.

Versão aprovada em reunião do Conselho de Administração de 28 de abril de 2016

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Relatório de Governo Societário 2015

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Índice I. Síntese (Sumário Executivo) .............................................................................................3

II. Missão, Objetivos e Políticas ............................................................................................3

III. Estrutura de capital ..........................................................................................................6

IV. Participações Sociais e Obrigações detidas .......................................................................6

V. Órgãos Sociais e Comissões ..............................................................................................7

A. Mesa da Assembleia Geral ..............................................................................................8

B. Administração e Supervisão ............................................................................................8

C. Fiscalização ................................................................................................................... 16

D. Revisor Oficial de Contas (ROC) ..................................................................................... 21

E. Auditor Externo ............................................................................................................. 23

VI. Organização Interna ....................................................................................................... 23

A. Estatutos e Comunicações............................................................................................. 23

B. Controlo interno e gestão de riscos ............................................................................... 25

C. Regulamentos e Códigos ............................................................................................... 32

D. Deveres Especiais de Informação .................................................................................. 42

E. Sítio de Internet ............................................................................................................ 43

F. Prestação de Serviço Público ou de Interesse Geral ....................................................... 43

VII. Remunerações ............................................................................................................... 44

A. Competência para a Determinação ............................................................................... 44

B. Comissão de Fixação de Remunerações......................................................................... 45

C. Estrutura das Remunerações ......................................................................................... 45

D. Divulgação das Remunerações ...................................................................................... 47

VIII. Transações com partes Relacionadas e Outras ............................................................... 49

IX. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económicos, social e ambiental.. 50

X. Avaliação do Governo Societário .................................................................................... 59

XI. Anexos do RGS ............................................................................................................... 60

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I. Síntese (Sumário Executivo)

A APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A., enquanto entidade pertencente ao Setor Público Empresarial (SPE), em cumprimento do disposto no artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, apresenta o relatório de boas práticas de governo societário, do qual consta informação anual e completa sobre todas as matérias reguladas pelo Capítulo II desse diploma. Assim, este relatório tem como objetivo comunicar os aspetos mais importantes das práticas de governo societário adotadas pela APDL, em particular o funcionamento dos seus órgãos sociais, os objetivos que perseguem, o enquadramento legislativo a que esta empresa está obrigada e as medidas de controlo que dispõe. Em termos das alterações mais significativas em matéria de Boas Práticas de Governo Societário adotadas em 2015 pela APDL, merece destaque a adoção de um Plano de Prevenção e Mitigação de Riscos de Gestão, incluindo os Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, o qual é apresentado com maior pormenor no Capítulo VI. Organização Interna do presente relatório.

II. Missão, Objetivos e Políticas

1. A Missão da APDL é: Prestar serviços de reconhecido valor para os utilizadores dos portos de Leixões, do Douro e de Viana do Castelo, através de uma adequada oferta de infraestruturas, de uma elevada eficiência operacional, de recursos humanos qualificados e motivados, de uma prática de sustentabilidade e de segurança, ordenando e desenvolvendo o espaço portuário e assegurando a adequada integração urbana, envolvendo as comunidades portuárias. A empresa procura prosseguir a sua Missão, de uma forma integrada e equilibrada, tendo em conta as diferentes valências e stakeholders, procurando constantemente investir na melhoria das infraestruturas, na implementação de processos e tecnologia que promovam o aumento dos níveis de serviço e segurança, na aposta na formação e medidas que garantam maior motivação dos colaboradores, no acompanhamento e mitigação de impactos ambientais decorrentes da atividade e numa relação próxima e cooperante com a comunidade/região envolvente. A Visão da APDL é: Fazer dos portos de Leixões, do Douro e de Viana de Castelo, uma referência para os sistemas logísticos de transportes de mercadorias e de passageiros que utilizam a fachada atlântica da Península Ibérica, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento económico e social do país. Os Valores da APDL são: Ser líder dos portos de Leixões, Douro e Viana do Castelo Orientação para o cliente e procura sistemática da excelência Ética, lealdade e orgulho de pertença à empresa Motivação e reconhecimento do mérito dos colaboradores Segurança, integração e sustentabilidade ambiental das operações Criação de valor e sustentabilidade financeira

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Exercício pleno de autoridade portuária orientado para o interesse público 2. Políticas e linhas de ação desencadeadas no âmbito da estratégia definida

a) A estratégia da empresa tem o seu expoente máximo no Plano Estratégico, o qual define os

objetivos da empresa a médio e longo prazo. Este instrumento de planeamento será elaborado em 2016 com vista a refletir a estratégia da empresa para os próximos 10 anos. Numa perspetiva de médio prazo, a empresa apresenta os objetivos e resultados definidos pelo acionista anualmente no Plano de Atividades e Orçamento para o triénio subsequente tendo em conta as orientações da tutela setorial e financeira. Nesse documento são fixados objetivos para o nível de atividade a desenvolver e para os investimentos a realizar, para a política de tarifas a praticar, para os recursos humanos, para o nível de gastos e para o desempenho económico- financeiro.

b) No que se refere aos objetivos definidos pelo acionista foi tido em consideração o

estabelecido na LOE 2015 e as orientações constantes do ofício circular n.º 11157 da Direção-Geral de Tesouro e Finanças, de 02/12/2014, as quais foram refletidas no Plano de Atividades e Orçamento (PAO) 2015-2017, e no Aditamento ao PAO 2015-2017 (na sequência da integração da Via Navegável do Douro na APDL), elaborados pela empresa e aprovados pelo acionista, conforme o disposto no artigo nº 43º do DL n.º 133/2013, de 3 de outubro. Apresenta-se de seguida a comparação entre a execução e a previsão para 2015 dos principais indicadores económicos e financeiros (tendo em conta o Aditamento ao PAO 2015-2017).

Indicadores Económicos 2015

Previsão Real

V.A.B. (em 1 000 €) 48 340 50 213 Cash-Flow (em 1 000 €) 29 117 30 469 Margem EBITDA (em %) 63,30% 68,05% Margem EBIT (em %) 26,64% 27,69% Rentabilidade dos Capitais Próprios (em %) 2,45% 2,80% ROCE (em %) 3,28% 3,70%

V.A.B. = Produção – (Custo Mat. Primas Consumidas + F.S.E.)

(Produção = Rendimentos Operacionais)

Cash-Flow = Resultados Líquidos + Depreciações EBITDA= Resultados Operacionais + Depreciações Margem EBITDA = EBITDA / Prestação de Serviços

EBIT = Resultados Operacionais

Margem EBIT = EBIT / Prestação de Serviços

Rentabilidade dos Capitais Próprios = Resultados Líquidos/Capitais Próprios ROCE = EBIT / (Passivo Remunerado + Situação Líquida)

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Relatório de Governo Societário 2015

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Indicadores Financeiros 2015

Previsão Real Autonomia Financeira (Capital Próprio / Ativo Total) 0,78 0,78 Capacidade de Endividamento (Passivo Corrente / Passivo Total) 0,13 0,16 Solvabilidade (Capital Próprio / Passivo Total) 3,55 3,55 Liquidez (Ativo Corrente / Passivo Corrente) 2,61 3,63

Face ao bom desempenho evidenciado, com todos os indicadores a registarem desvios positivos face ao estimado, não foi necessária a aplicação de medidas corretivas.

3. Indicação dos fatores chave de que dependem os resultados da empresa

Atualmente a empresa desenvolve a sua atividade em diferentes localizações, como sejam o Porto de Leixões, o Porto de Viana do Castelo e a Via Navegável do Douro. O Porto de Leixões, dado que tem um peso de 93,4% do volume de negócios total, reveste-se de uma importância decisiva para os resultados da empresa. Assim, os fatores que mais podem influenciar a atividade do Porto de Leixões são:

- O esgotamento da capacidade instalada dos terminais de carga contentorizada, embora estejam a ser equacionados investimentos nesta área e que constam do PETi3+ como investimentos prioritários;

- A incapacidade de receção de navios de grande dimensão (acima de 12 metros de calado), pela limitação física do porto, que deverá ser atenuada com os investimentos referidos acima;

- A insuficiência de áreas de armazenagem de 1ª linha, tendo em conta a limitação de crescimento da área portuária;

- A ausência de serviços de valor acrescentado logístico que confiram maior valor às cargas, constituindo a Plataforma Logística de Leixões uma importante ferramenta para aumentar a valência do porto neste domínio;

- A limitação à operação de produtos que geram maiores impactos ambientais (ruído ou poeiras) dada a integração urbana do porto, mas que tem sido amenizada por um conjunto de ações mitigadoras;

Em relação ao Porto de Viana do Castelo, os fatores que mais podem influenciar a sua atividade são:

- A manutenção do calado nominal no acesso marítimo aos cais comerciais, que obriga a elevados gastos com dragagens;

- A melhoria da capacidade de movimentação de cargas e; - A acessibilidade terrestre ao cais multiusos na margem sul, que deverá ser melhorada com

o investimento previsto para o triénio relativo ao acesso rodoviário ao Porto de Viana do Castelo.

No que diz respeito à Via Navegável do Douro, a atividade está neste momento muito direcionada para o turismo de embarcações de cruzeiros e tem evidenciado elevadas taxas de crescimento. No entanto, para potenciar a navegação comercial e melhorar o seu posicionamento como uma via navegável interior com elevados níveis de qualidade terão que se efetuar investimentos significativos ao nível de infraestruturação e de comunicações, constituindo assim os principais fatores que podem influenciar a atividade da Via Navegável do Douro

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Naturalmente, a conjuntura económica também constitui um fator a ter em conta em termos de impacto no nível de atividade das unidades de negócio e por essa via nos resultados da empresa. Cumpre-nos referir, também, que os ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis são testados anualmente para determinação de imparidade, pelo facto de o valor pelo qual os mesmos se encontram escriturados não ser totalmente recuperável. Tendo em consideração as atividades desenvolvidas pela Empresa, com natureza de serviço público, o valor recuperável resultante dos testes de imparidade, corresponde ao valor de uso dos ativos. Em função dos estudos realizados anualmente, conducente à atualização do valor da imparidade, poderão resultar ajustamentos relevantes, com impacto significativo, nas demonstrações financeiras da Empresa.

4. Evidenciação da atuação em conformidade com as orientações definidas pelos ministérios setoriais A empresa cumpre com as orientações definidas pelo ministério responsável pelo setor de atividade. Constituem exemplos desse cumprimento, a política tarifária seguida, que se tem traduzido nos últimos anos na não atualização de tarifas e na extinção da TUP Carga e da política de investimentos seguida, cujos grandes projetos em curso e previstos estão inscritos como investimentos prioritários pelo PETi3+ (Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas).

III. Estrutura de capital

1. Estrutura de capital O capital social, integralmente subscrito e realizado, é de € 51 035 000 e encontra--se dividido em 10 207 000 ações, de valor nominal de € 5 cada. As ações são nominativas e revestem a forma escritural, pertencentes exclusivamente ao Estado Português, não existindo quaisquer direitos preferenciais.

2. Limitações à titularidade e/ou transmissibilidade das ações

Estatutariamente não existem, mas a decisão será sempre da competência do acionista único (Estado Português).

3. Acordos parassociais

Não existem.

IV. Participações Sociais e Obrigações detidas

1. Identificação das pessoas singulares (órgãos sociais) e/ou coletivas (Empresa) que, direta ou indiretamente, são titulares de participações noutras entidades, com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos imputáveis bem como da fonte e da causa de imputação Não há pessoas singulares titulares de participações noutras entidades.

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A APDL, SA tem uma participação financeira de 13,96% na APOR - Agência para a Modernização do Porto, SA, onde a APDL detém 29.726 ações com valor nominal de €5,00 cada. Todas as ações são ordinárias, integrando uma única categoria que não confere qualquer direito especial aos seus titulares. O número de votos corresponde ao número de ações detidas. A APDL foi nomeada como vogal para o Conselho Geral e de Supervisão da APOR, um dos órgãos sociais da empresa, conforme definido no capítulo III dos Estatutos. Relativamente ao Revisor Oficial de Contas que é representado pela PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda (PwC SROC), refira-se que esta sociedade é membro da rede mundial de firmas da PricewaterhouseCoopers, sendo que cada firma opera de forma separada e independente. Todas as firmas que integram a rede PwC são membros da PricewaterhouseCoopers International Limited (PwC IL). Em Portugal para além da PwC SROC, operam ainda duas outras firmas-membro da rede PwC, designadamente a PricewaterhouseCoopers/AG - Assessoria de Gestão, Lda e a PricewaterhosueCoopers /MFAS - Management, Finance & Accounting Services, Lda.. A PwC SROC detém 17,3% na PwC AG e 8% na PwC MFAS, sendo os direitos de voto equivalentes a essa percentagem.

2. A aquisição e alienação de participações sociais, bem como a participação em quaisquer

entidades de natureza associativa ou fundacional A APDL é fundadora da Fundação de Serralves, da Fundação AEP – Associação Empresarial de Portugal e da Fundação Casa da Música, é membro da APP – Associação dos Portos de Portugal e associada da COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação.

3. Indicação sobre o número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização Não aplicável. Estatutariamente esta possibilidade não existe.

4. Informação sobre a existência de relações de natureza comercial entre os titulares de

participações e a sociedade Não aplicável. Não há titulares de participações pelo que não existe qualquer relação de natureza comercial com a sociedade.

V. Órgãos Sociais e Comissões

A estrutura do modelo de governo societário mantem-se a mesma desde 2008, adotando a sociedade o chamado modelo “latino reforçado” na sequência da alteração operada ao Código das Sociedades Comerciais pelo DL n.º 26-A/96, de 27 de março. Neste âmbito, por deliberação em Assembleia-Geral de 04/04/2008, passou a APDL a dispor de um modelo de governo composto pela Mesa da Assembleia Geral, um Conselho de Administração executivo, e um Conselho Fiscal e um Revisor Oficial de Contas. Nessa medida, reside no acionista único a competência para a eleição dos órgãos sociais cabendo posteriormente ao Conselho Fiscal apresentar uma proposta à Assembleia-Geral de nomeação do Revisor Oficial de Contas.

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A. Mesa da Assembleia Geral 1. Composição da mesa da assembleia geral

Nos termos dos estatutos a mesa da Assembleia Geral é constituída por um presidente e um secretário, eleitos em assembleia geral por um período de três anos, que conduzem os respetivos trabalhos da Assembleia Geral. Consideram-se investidos logo que tenham sido eleitos e permanecem no exercício das suas funções até à designação de quem os deva substituir.

Mandato

Cargo Nome Valor da Senha

Fixado (€)

Remuneração Anual 2015 (€)

(inicio-fim) Bruta (1)

Redução Remuneratória (2)

Reversão Remuneratória (3)

Valor Final (4) = (1)-(2)+(3)

2014/2016 Presidente da Mesa

Associação Empresarial de Portugal 575 0 0 n/a 0

2014/2016 Secretário Drª. Ana Paula Fernandes dos Santos Tita 375 750 37,5 n/a 712,5

Nota: Por despacho do Secretário de Estado da Administração Pública, n.º 1695/2013-SEAP, de 5 de junho de 2013, e do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transporte e Comunicações, de 7 de junho de 2013, não foram aplicadas as medidas de redução remuneratória, pelo que a reversão prevista no art.º 4º da Lei 75/2014, 12 de setembro, não é aplicável.

2. Identificação das deliberações acionistas que, por imposição estatutária, só podem ser

tomadas com maioria qualificada, para além das legalmente previstas, e indicação dessas maiorias Não aplicável, uma vez que o acionista Estado é único e, consequentemente detém 100% do capital da empresa.

B. Administração e Supervisão 1. Identificação do modelo de governo adotado

A Sociedade adota o modelo de governo previsto na alínea a) do n.º 1 do artigo 278.º do CSC, tendo como órgãos sociais a Assembleia Geral, o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal, dispondo, ainda, de um Revisor Oficial de Contas ou a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. Os membros dos órgãos sociais consideram-se investidos logo que tenham sido eleitos e permanecem no exercício das suas funções até à designação de quem os deva substituir.

2. Regras estatutárias sobre procedimentos aplicáveis à nomeação e substituição dos membros

Os estatutos da APDL (artigo 8.º) determinam que compete à Assembleia Geral eleger e destituir os membros da Mesa da Assembleia Geral, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, o revisor oficial de contas ou a sociedade de revisores oficiais de contas. No mais são aplicáveis as regras do Código das Sociedades Comercias.

3. Composição do Conselho de Administração De acordo com os estatutos da APDL (artigo 9.º) o Conselho de Administração é composto por 1 Presidente e até 3 Vogais. O mandato dos membros do Conselho de Administração tem duração de três anos, podendo ser renovado.

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Mandato

Cargo Nome

Designação OPLRO

(inicio-fim) Forma (1) Data Entidade Pagadora

[identifica/n.a.] [O/D]

2014/2016 PRESIDENTE C.A. Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias Deliberação A.G. 16/06/2014 APDL, S.A. O

2014/2016 VOGAL C.A. Dr. Amadeu Ferreira da Rocha Deliberação A.G. 16/06/2014 APDL, S.A. O

2014/2016 VOGAL C.A. Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia

Deliberação A.G. 16/06/2014

Camara Municipal

Porto D

2014/2016 VOGAL C.A. Dr. Alberto Fernando da Silva Santos DUE 09/03/2015 N/A D

Legenda: (1) Resolução (R) / Assembleia Geral (AG) / Deliberação Social Unânime por Escrito (DUE) / Despacho (D)

Nota: OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem; O/D: Origem/Destino

4. Distinção dos membros executivos e não executivos do Conselho de Administração Não aplicável, uma vez que todos os membros do Conselho de Administração são executivos.

5. Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros

Presidente do Conselho de Administração - Emílio Fernando Brógueira Dias Data de Nascimento: 1 de janeiro de 1947 Habilitações Académicas Licenciatura em Engenharia Civil, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em outubro de 1974. Atividade Profissional Na APDL, atualmente Presidente do Conselho de Administração; Vogal do Conselho de Administração desde maio de 2002; Assessor do quadro, Diretor da Direção de Obras; Chefe Divisão de Obras. (na APVC, foi Presidente do Conselho de Administração, por inerência). Outros: Docente no Instituto Superior de Engenharia do Porto como Professor Adjunto, desde 1998; Docente no curso de Estudos Superiores Especializados em Escavações e Fundações de Geotecnia, no Instituto Superior de Engenharia do Porto, em 1997; Docente no curso de Mestrado em Vias de Comunicação na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (1998 a 2005); Assessoria Técnica de Engenharia Civil – Engenharia Costeira e Portuária, até 6/05/2002; Diretor do Fórum Oceano – Cluster Nacional do Mar; Presidente da RETE – Organização Internacional das Relações dos Portos com as Cidades (2012-2015), Membro da delegação Portuguesa da AIPCN/PIANC; Presidente do Conselho Fiscal da Ordem dos Engenheiros (Região Norte) – (1998 a 2004); Membro da Direção do IHRH; Presidente da Direção da Delegação Norte da APRH – Associação Portuguesa de Recursos Hídricos (2000 a 2005); Membro da Direção do IDCEM; Membro da Direção do CERUP – Centro de Riscos da Universidade do Porto. Vogal do Conselho de Administração - Amadeu Ferreira da Rocha Data de Nascimento: 5 de julho de 1960

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Habilitações Académicas Licenciatura em Economia, pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto em 1985; Pós-Graduação em Gestão e Administração Pública, pela Universidade do Minho (1993); Mestrado em Administração Pública, pela Universidade do Minho (1998), com tese intitulada “O papel da Administração Pública e o envolvimento do setor privado na gestão dos portos portugueses” Atividade Profissional Na APDL, Vogal do Conselho de Administração desde 1 de janeiro de 2011, por cooptação; Diretor do Gabinete de Estudos e Planeamento (01/06/2000 a 31/12/2011), Assessor do quadro. (Na APVC foi Vogal do Conselho de Administração desde 1 de janeiro de 2011, por inerência). Outros: Banco Fonsecas & Burnay: Técnico Superior da Direção Comercial da Região Norte até maio de 1990; Funções administrativas na Secção de Contabilidade Geral da Corporação Industrial do Norte, SA em 1981/82; Operador de Quadro na Subestação de Custóias do Setor da DODN/Amial, em 1981 na Eletricidade de Portugal, EP: funções administrativas na Secção de Contabilidade Analítica do Setor EQEH, em 1979, na Eletricidade de Portugal, EP; Docente convidado IST – Instituto Superior Técnico, desde 2011, do Mestrado em Operações e Planeamento de Transportes; Docente convidado no ISEG-Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, desde do ano letivo 2001, do Curso de Pós-Graduação em Gestão do Transporte Marítimo e Gestão Portuária; Docente convidado no ISCIA-Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração, durante o ano 2008, do curso de Pós-Graduação em Logística e Gestão Portuária; Docente convidado na ENIDH – Escola Náutica Infante D. Henrique desde 2008, do Mestrado em Gestão Portuária; Monitor de cursos de formação profissional internos e externos em diferentes áreas da gestão portuária: modelos de gestão, organização administrativa, planeamento estratégico, indicadores de gestão, tarifários e concessões de serviço público. Vogal do Conselho de Administração – Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia Data de Nascimento: 17 de abril de 1970 Habilitações Académicas Licenciatura em Direito pela Universidade Portucalense, na vertente de jurídico-jurídicas;

Atividade Profissional Na APDL, Vogal do Conselho de Administração desde 16 de junho de 2014. Diretora Municipal da Presidência no Município do Porto Desde 30 de dezembro de 2011, tendo acumulado as funções com as de direção do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso, ao abrigo de delegação de competências; De 3 de setembro de 2007 a dezembro de 2011, Chefe de Divisão Municipal de Apoio aos Órgãos Autárquicos no Município do Porto; De abril de 2003 a 2 de setembro de 2007, Chefe de Divisão Municipal de Cadastro e Gestão de Património no Município do Porto; De agosto de 1999 a abril de 2003, Técnica Superior Consultora Jurídica no Município do Porto De fevereiro de 2001 a setembro de 2007 Docente do Ensino Superior no Instituto Politécnico do Cavado e Ave - lecionação das disciplinas de Ciência Administrativa, Direito Administrativo, Direito Fiscal, Introdução ao Direito e Registos e Notariado - e no Instituto Politécnico do Cavado e Ave; De 1996 a 1999 Advogada

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De 1995 a 1997 Jurista na empresa Mário Rodrigues Pereira e Filhos, Lda. Vogal do Conselho de Administração – Alberto Fernando da Silva Santos Data de Nascimento: 6 de março de 1967 Habilitações Académicas Licenciatura em Direito na Universidade Católica Portuguesa (centro regional do Porto) Atividade Profissional Na APDL, Vogal do Conselho de Administração desde 9 de março de 2015. Outros: Presidente da Assembleia-Geral da SIMDOURO (2014 – 2015); Presidente da Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, desde 2013; Advogado (2013-2015); Presidente da Assembleia Municipal de Penafiel, desde 2013; Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol (desde 2014); Integra a Comissão de Coordenação Inter-Regional do projeto e-CREATE no âmbito do Programa INTERREG IVC, na qualidade de Presidente da Rota do Românico, Portugal (2012); Membro do Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (2012 – 2013); Administrador não executivo da SIMDOURO – Saneamento do Grande Porto, SA. (2011 – 2013); Membro do Conselho Consultivo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras (2010); Conselheiro, a título efetivo, no Conselho Económico e Social, em representação das autarquias locais do continente (2010 – 2013); Presidente do Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa que integrava doze municípios: Penafiel, Paredes, Paços de Ferreira, Lousada, Felgueiras, Castelo de Paiva, Amarante, Marco de Canaveses, Celorico de Basto, Baião, Resende e Cinfães (2009 – 2012); Presidente da Comissão Cientifica da Rota do Românico/Centro de Estudos do Românico e do Território (2009 – 2013); Representante da VALSOUSA na TRANSROMANICA (2009 – 2013); Presidente do Conselho Diretivo da Associação de Municípios do Vale do Sousa (2009 – 2013); Presidente do Conselho de Disciplina da Associação de Ciclismo do Porto (2009); Integra a Assembleia-Geral do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, em representação do Município de Penafiel (2008 – 2013); Representante da NUTS III Tâmega na Comissão de Acompanhamento do Programa Operacional Regional do Norte 2007/2013 (no âmbito do QREN) (2007 – 2013); Presidente da Comissão de Autorização Comercial do Tâmega (2007); Presidente da Assembleia-Geral da Incubadora do Vale do Sousa, Associação (2006 – 2009); Presidente da Comissão Executiva da Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro (2006 – 2008); Presidente da Junta da Comunidade Urbana do Vale do Sousa (2004 – 2009); Presidente do Conselho de Administração da Associação de Municípios do Vale do Sousa (2003 – 2009); Membro do Conselho de Administração da Associação de Municípios do Vale do Sousa (2002); Vice-Presidente do Conselho Fiscal da ADER-Sousa - Associação de Desenvolvimento Rural das Terras do Sousa (2002); Presidente da Câmara Municipal de Penafiel (2002 – 2013); Membro da Assembleia Municipal de Penafiel (1997 – 2001); Vereador na Câmara Municipal de Penafiel (1993 – 1997); Advogado (1992 – 2001).

6. Declaração de cada um dos membros do órgão de administração ao órgão de administração e

ao órgão de fiscalização, bem como à IGF, de quaisquer participações patrimoniais que detenham na empresa, assim como quaisquer relações que mantenham com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, suscetíveis de gerar conflitos de interesse

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Os membros do Conselho de Administração cumpriram com o requisito de apresentação das Declarações ao órgão de administração, ao órgão de fiscalização, bem como à Inspeção-Geral de Finanças (IGF), conforme Anexo XI.3..

7. Relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros do Conselho de Administração com acionistas. Não aplicável (Estado acionista 100%).

8. O organograma

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Relativamente aos órgãos sociais as suas competências estão definidas nos Estatutos da empresa aprovados pelo Dec Lei nº 335/98, de 3 de novembro, onde se refere que: Funções e Responsabilidades Assembleia Geral: Compete, em especial, à Assembleia Geral: a) Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício, bem como sobre a proposta de aplicação de resultados, e proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade; b) Aprovar os planos anuais e plurianuais de obras marítimas, fluviais e terrestres e de equipamento dos portos sob jurisdição da APDL, S. A., e da via navegável do rio Douro; c) Aprovar o orçamento de exploração e de investimentos anual; d) Eleger e destituir os membros da mesa da assembleia geral, do conselho de administração e do conselho fiscal, o revisor oficial de contas ou a sociedade de revisores oficiais de contas; e) Deliberar sobre quaisquer alterações dos estatutos e aumentos de capital; f) Deliberar sobre as remunerações dos membros dos órgãos sociais, podendo, para o efeito, designar uma comissão de fixação de remunerações; g) Autorizar a aquisição e alienação de imóveis e a realização de investimentos, quando o respetivo valor exceda o correspondente a 10 % do capital social; h) Deliberar sobre a emissão de obrigações ou outros títulos de dívida; i) Deliberar sobre a emissão ou conversão de ações ou outros títulos em forma meramente escritural.

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Funções e Responsabilidades do Conselho de Administração: O conselho de administração gere os negócios sociais e pratica todos os atos e operações relativos ao objeto social que não caibam na competência atribuída a outros órgãos sociais, competindo-lhe: a) Elaborar os planos anuais e plurianuais de obras marítimas, fluviais e terrestres e do equipamento dos portos sob jurisdição da APDL, S. A., e da via navegável do rio Douro, a submeter à aprovação da assembleia geral; b) Construir, adquirir, conservar e fiscalizar as obras marítimas, fluviais e terrestres, o equipamento flutuante e terrestre dos portos sob jurisdição da APDL, S. A., e da via navegável do rio Douro, bem como conservar os fundos e seus acessos; c) Elaborar os regulamentos necessários à exploração dos portos sob jurisdição da APDL, S. A., e da via navegável do rio Douro; d) Exercer ou autorizar e regulamentar as atividades portuárias sob jurisdição da APDL, S. A., e as relativas à gestão da navegabilidade do rio Douro, ou as atividades com estas diretamente relacionadas, respeitantes a movimento de navios e de mercadorias, a armazenagem e outras prestações de serviços, como fornecimento de água, energia elétrica, combustíveis e aluguer de equipamentos, e aplicar as sanções previstas na lei, sem prejuízo da competência conferida a outras entidades; e) Elaborar o orçamento e suas alterações; f) Elaborar e submeter à aprovação da assembleia geral o relatório de gestão e as contas do exercício, bem como a proposta de aplicação de resultados; g) Definir a estrutura e a organização geral da APDL, S. A.; h) Nomear e exonerar os responsáveis pelos serviços, bem como admitir, contratar e exonerar o pessoal necessário ao desempenho das atribuições a cargo da APDL, S. A., e exercer sobre ele o respetivo poder disciplinar, nos termos legais e regulamentares aplicáveis; i) Deliberar sobre a realização de empréstimos ou outras operações financeiras; j) Autorizar a concessão de subsídios a organismos oficiais ou privados cujas atividades interessam, direta ou indiretamente, à ação da APDL, S. A., bem como a obras de caráter social e cultural; k) Deliberar sobre a criação de zonas francas ou de armazéns gerais francos nas áreas dos portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo e da via navegável do rio Douro e apresentar as respetivas propostas aos membros do Governo competentes; l) Administrar o domínio público na sua área de jurisdição, atribuir licenças e concessões para a sua utilização e definir o interesse público do respetivo uso privativo para efeitos de concessão; m) Atribuir a concessão da exploração de instalações portuárias, de serviços ou de atividades a ela ligadas, bem como de áreas destinadas a instalações industriais ou comerciais correlacionadas com aquelas atividades; n) Solicitar aos utilizadores dos portos sob jurisdição da APDL, S. A., e da via navegável do rio Douro os elementos estatísticos, dados ou previsões referentes às atividades exercidas na área de jurisdição, cujo conhecimento interessa para a avaliação ou determinação do movimento geral dos portos e daquela via ou para qualquer outro fim estatístico relacionado com a atividade da APDL, S. A.; o) Garantir a segurança das instalações portuárias sob jurisdição da APDL, S. A., e da via navegável do rio Douro, promovendo a regulamentação necessária e utilizando os meios e dispositivos adequados; p) Efetuar os seguros pessoais, patrimoniais ou outros que se mostrem necessários;

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q) Adquirir e tomar ou dar de arrendamento imóveis, bem como alienar os que não se integrem no domínio público, situados dentro ou fora da zona de jurisdição, nos termos da legislação aplicável; r) Cobrar e arrecadar as receitas provenientes da exploração dos portos sob jurisdição da APDL, S. A., e da via navegável do rio Douro e todas as outras que legalmente lhe pertençam e autorizar a restituição de verbas indevidamente cobradas; s) Promover a expropriação por utilidade pública de imóveis e exercer servidões administrativas e portuárias; t) Aprovar os regulamentos internos destinados à execução dos presentes estatutos e necessários ao bom funcionamento dos serviços e velar pelo seu cumprimento; u) Representar a sociedade em juízo e fora dele, ativa e passivamente, podendo desistir, transigir e confessar em quaisquer pleitos, bem como celebrar convenções de arbitragem; v) Constituir mandatários da sociedade com os poderes que julgue convenientes; w) Exercer as demais competências que lhe sejam atribuídas por lei ou pela assembleia geral. Pelouros Presidente - Emílio Fernando Brogueira Dias: Direção de Operações Portuárias e Segurança, Direção Comercial, Marketing e Cooperação e Direção do Gabinete de Planeamento Estratégico e Comercial de Viana do Castelo. Vogal - Amadeu Ferreira da Rocha: Direção Financeira, Direção do Gabinete de Estudos e Planeamento e Direção de Recursos Humanos. Vogal – Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia: Direção de Sistemas de Informação, Divisão de Auditoria Interna e Qualidade; VND (Departamento de Exploração e Comercial; Departamento de Infraestruturas e Financeiro e Departamento Administrativo e Financeiro).

Vogal – Alberto Fernando da Silva Santos: Direção de Obras e Equipamentos; Divisão do Gabinete Jurídico, Divisão de Compras e Gestão de Contratos e Departamento de Gestão Dominial.

No quadro seguinte apresentam-se os limites materiais das delegações de competências do Conselho de Administração: euros

Administradores Diretores Chefes de Divisão*

Investimento Orçamentado

Não Orçamentado

≤ € 75.000

≤ € 20.000

≤ € 10.000

n.a.

≤ € 5.000

n.a

Gastos Operativos Orçamentados

Não Orçamentados

≤ € 75.000

≤ € 10.000

< € 10.000

< € 1.000

< € 5.000

< € 500

*À exceção do Chefe da Divisão das Compras e Gestão de Contratos que, enquanto responsável pelas Compras, mantém os limites

idênticos às Chefias Grau 1 - Diretores.

9. Funcionamento do Conselho de Administração

a) Reuniões realizadas e grau de assiduidade Em 2015, realizaram-se 46 reuniões do Conselho de Administração.

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O Eng.º Brogueira Dias não esteve presente em sete reuniões, por motivo de férias (2) e serviço (5). O Dr. Amadeu Rocha não esteve presente em quatro reuniões, por motivo de férias (2) e serviço (2). A Dra. Raquel Maia não esteve presente em seis reuniões, por motivo de férias (2) e serviço (4). O Dr. Alberto Santos (nomeado Vogal do Conselho de Administração, em 9 de março de 2015) não esteve presente em três reuniões, por motivo de férias (2) e serviço (1).

b) Indicação dos cargos exercidos em simultâneo em outras empresas

Membro do

Órgão de Administração

Acumulação de Funções Entidade Função Regime

Identificar Identificar [Público / Privado]

Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias

APP – Associação dos Portos de Portugal

Presidente do Conselho Fiscal em representação da APDL

Publico

Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias

RETE – Associação para a colaboração entre os Portos e as

Cidades

Presidente em representação da APDL

Publico

Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias

Oceano XXI –Cluster do Mar Membro da Direção em representação da APDL

Publico

Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias

CERUP – Centro de Riscos da Universidade do Porto Membro da Direção Privado

c) Órgãos da entidade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos e critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos mesmos Não existem.

d) Comissões no seio do órgão de administração ou supervisão

Não existem.

C. Fiscalização 1. Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado e composição

Nos termos dos Estatutos da APDL a Fiscalização cabe a um Conselho Fiscal composto por um Presidente, dois vogais efetivos e um suplente (artigo 15.º) e a um Revisor Oficial de Contas (ROC) ou a uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (artigo 15.º), que não seja membro daquele órgão, todos eles eleitos em Assembleia Geral. O modelo de Fiscalização adotado é o estabelecido na alínea b), n.º1 do artigo 413.º do Código das Sociedades Comerciais.

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Mandato Cargo Nome

Designação Estatuto Remuneratório Fixado (Mensal)

€ (inicio-fim) Forma (1) Data

2014/2016 PRESIDENTE C.F. Dr.ª Luísa Maria Rosário Roque DUE 09/03/2015 1362,01

2014/2016 VOGAL C.F. Dr.ª Luísa Maria Teixeira Pisco DUE 09/03/2015 1021,51

2014/2016 VOGAL C.F. Dr. Eduardo José Santos Clemente DUE 09/03/2015 1021,51

2014/2016 VOGAL SUPLENTE

Dra. Ana Luísa Louro da Graça Peixito Soares DUE 09/03/2015 Não Remunerado

Legenda: (1) Resolução (R) / Assembleia Geral (AG) / Deliberação Unânime p Escrito (DUE) / Despacho (D)

2. Identificação dos membros do Conselho Fiscal que se considerem independentes, nos termos

do art. 414.º, n.º 5 Código das Sociedades Comerciais. De acordo com o estipulado no Código das Sociedades Comerciais, os elementos do Conselho Fiscal são independentes. Para além do mais, os elementos do Conselho Fiscal em funções, foram designados sob proposta da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, em cumprimento do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 de agosto, entretanto, alterado pelo DL n.º 133/2013, de 3 de outubro, que prevê no seu artigo 33.º a obrigatoriedade de, pelo menos, um dos membros efetivos do Conselho Fiscal ser designado sob proposta da Direção-Geral do Tesouro e Finanças.

3. Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros

Presidente do Conselho Fiscal – Dra. Luísa Maria Rosário Roque Data de Nascimento: 25 de maio de 1965 Habilitações Académicas Mestrado em Auditoria pelo I.S.C.A.L. Pós-graduação em Mercados Financeiros pelo I.F.B. Licenciatura em Gestão de Empresas pelo I.S.L.A. Bacharelato em Gestão de Empresas pelo I.S.L.A. Atividade Profissional 2015/… Assessora do Ministro do Ambiente para a área financeira 2001/2015 Quadro superior da DGTF no Departamento de Serviços de Participações do Estado, a exercer funções de assessoria técnica, no âmbito do estudo, preparação e acompanhamento das matérias respeitantes ao exercício da tutela financeira do setor público, administrativo e empresarial e ao exercício da função acionista do Estado. 1996/2001 Quadro superior da DGTF da Direção de Apoios Financeiros, no âmbito do processo de concessão de garantias do Estado. 2000/2001 Participou no grupo de trabalho da Comissão EURO – DGT 2000/2002 Exerceu funções de formadora no âmbito da DGTF 1999 julho/dez participou no grupo de trabalho interno designado “Comissão do Plano de Contingência Ano 2000” 1989/1998 Exerceu funções de docente no Ensino Secundário Outros Cargos: Presidente do Conselho Fiscal da FNMF – Fundação Nacional Museu Ferroviário Presidente do Conselho Fiscal da APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA

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Vice-Presidente da Mesa da A.G. da Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, SA Secretária da Mesa da A.G. da EMPORDEF – Empresa Portuguesa de Defesa, SGPS, SA Secretária da Mesa da A.G. da APFF, S.A. – Administração do Porto da Figueira da Foz, S.A. Membro suplente do Conselho Geral da Comissão de Normalização Contabilística Representante do acionista Estado em várias empresas do SEE Informações Adicionais 2013 - Oradora no congresso da OTOC com o tema "A Auditoria Interna nas empresas da área da saúde do setor empresarial do Estado. 2008 e 2011 - desenvolveu e acompanhou, no âmbito do PICATFIN, entre Portugal e São Tomé, a criação de uma base de dados integrada com o tratamento da informação referente à carteira de participações financeiras. Publicações 2015 - o livro "Influência do Modelo de Governação das Administrações Portuárias no seu Desempenho". Vogal do Conselho Fiscal – Dra. Luísa Maria Teixeira Pisco Habilitações Académicas Licenciatura em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa “Luís de Camões” Atividade profissional Desde 10/2002 – chefe de divisão, na Direção-Geral do Património, atualmente Direção-Geral do Tesouro e Finanças – Ministério das Finanças, na área da gestão e administração do património imobiliário do Estado; De 05/2000 a 10/2002 – Assessora do Conselho Diretivo, em regime de requisição, na Administração-Geral Tributária – Ministério das Finanças; De 06/1999 a 05/2000 – Quadro superior da Direção-Geral de Informática de Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros - Ministério das Finanças; De 09/1997 a 06/1999 – Quadro superior no Departamento de Assuntos Jurídicos – Ministério da Defesa Nacional; De 01/1996 a 09/1997 – Quadro superior na Secretaria-Geral – Ministério da Defesa Nacional; De 12/1988 a 01/1996 – Oficial de justiça no Tribunal de Pequena Instância Cível e Tribunal Cível da Comarca de Lisboa – Ministério da Justiça. Vogal do Conselho Fiscal – Dr. Eduardo José Santos Clemente Data de Nascimento: 13 de outubro de 1957 Habilitações Académicas Licenciatura em Gestão pela Universidade Técnica de Lisboa, frequentado no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Atividade Profissional Desde 11 de março de 1996 - Quadro Superior da DGTF, tendo exercido funções na Divisão de Garantias e Empréstimos do Estado; na Direção de Recursos Humanos e Financeiros; na Divisão de Participações do Estado e de Coordenação Orçamental e Bonificações, e na Divisão de Regularização de Responsabilidades; tendo exercido também funções como formador da DGTF; De setembro de 1990 a março de 1996 - exerceu funções na área da contabilidade e controlo de gestão, de uma empresa ligada ao ramo da construção civil, denominada por Turcopol; De 1995/96 - Exerceu funções de professor no ensino Secundário;

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De setembro de 1989 a agosto de 1990 - exerceu funções na área da contabilidade de uma empresa alemã, do ramo da construção civil, especializada em sondagens e fundações e denominada por GKNK Keller; De fevereiro de 1986 a agosto de 1990, exerceu funções na área da contabilidade e compras de uma empresa ligada ao ramo da hotelaria, denominada por Hotel Algarve. Vogal Suplente do Conselho Fiscal – Dra. Ana Luísa Louro da Graça Peixito Soares Data de Nascimento: 28 de novembro de 1967 Habilitações Académicas Licenciatura em Gestão na área Económica - Financeira pelo Instituto Superior de Gestão em Lisboa, em 1991; Pós-graduação em Estudos Europeus pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, em 1996. Atividade Profissional Chefe de Divisão na Direção de Serviços de Gestão Financeira e Orçamental da Direção- Geral do Tesouro e Finanças (desde 1 de outubro de 2013); Adjunta do Secretário de Estado do Orçamento do XIX Governo Constitucional, a exercer funções de assessoria nas áreas económica e orçamental (de fevereiro 2012 a julho 2013); Chefe de Divisão na Direção de Serviços de Administração Financeira no Departamento Geral de Administração da Secretaria - Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros (de setembro de 2009 a fevereiro de 2012); Técnica Superior na Direção de Serviços do Orçamento da Direção-Geral do Orçamento, onde exerceu funções no âmbito da preparação do Orçamento do Estado e no acompanhamento da execução orçamental dos organismos da Administração Central do Estado, bem como no secretariado técnico do Conselho de Acompanhamento das Políticas Financeiras (de setembro de 2007 a setembro de 2009). Técnica Superior na Direção-Geral do Tesouro, onde exerceu funções essencialmente na Direção de Serviços de Tesouraria, na área de pagamentos, gestão de tesouraria, cobrança da receita do Estado e gestora da carteira de clientes, no âmbito da atividade bancária desenvolvida pela Tesouraria Central do Estado (de 1993 a setembro de 2007) Outros Cargos: Presidente do Conselho Fiscal da APL, SA- Administração do Porto de Aveiro, SA Presidente do Conselho Fiscal da SOFID-Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento, SA

4. Funcionamento do Conselho Fiscal a) Reuniões realizadas e respetivo grau de assiduidade

Em 2015, realizaram-se 2 reuniões (n.ºs 63 a 64) do Conselho Fiscal na presença da Presidente e da Vogal do Conselho Fiscal acima identificada (composição anterior do Conselho Fiscal) e realizaram-se 9 reuniões (n.ºs 1 a 9) do Conselho Fiscal na presença dos 3 membros (composição atual do Conselho Fiscal).

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Número de reuniões Local de realização Intervenientes na reunião

Ausências dos membros do Conselho Fiscal

1 Sede APDL PLR + VLP + ROC + ADAR Não existiram

1 Lisboa - DGTF PLR + VLP Não existiram

5 Lisboa – DGTF PLR + VLP + VEC Não existiram

3 Sede APDL PLR + VLP + VEC + ROC + ADAR

Não existiram

1 Sede APDL PLR + VEC + ROC + ADAR

VLP – ausente por motivo de férias

PLR – Dra. Luisa Roque – Presidente VLP – Dra. Luisa Pisco – Vogal VEC – Dr. Eduardo Clemente - Vogal ROC – Dr. João Trindade, representante da SROC ADAR – Vogal do Conselho de Administração da APDL, Dr. Amadeu Rocha (pelouro financeiro)

b) Indicação dos cargos exercidos em simultâneo em outras empresas

Nome Outros Cargos ou funções Dra. Luísa Maria Rosário Roque Assessora do Ministro do Ambiente para a área financeira

Quadro superior da DGTF no Departamento de Serviços de Participações do Estado, a exercer funções de assessoria técnica, no âmbito do estudo, preparação e acompanhamento das matérias respeitantes ao exercício da tutela financeira do setor público, administrativo e empresarial e ao exercício da função acionista do Estado.

Presidente do Conselho Fiscal da FNMF – Fundação Nacional Museu Ferroviário

Vice-Presidente da Mesa da A.G. da Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, SA

Secretária da Mesa da A.G. da EMPORDEF – Empresa Portuguesa de Defesa, SGPS, SA

Secretária da Mesa da A.G. da APFF, S.A. – Administração do Porto da Figueira da Foz, S.A.

Membro suplente do Conselho Geral da Comissão de Normalização Contabilística

Representante do acionista Estado em várias empresas do SEE

Dra. Luísa Maria Teixeira Pisco Chefe de divisão, na Direção-Geral do Património, atualmente Direção-Geral do Tesouro e Finanças – Ministério das Finanças, na área da gestão e administração do património imobiliário do

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Nome Outros Cargos ou funções Estado

Presidente de júri e vogal em concursos públicos internacionais para aquisição de bens e serviços;

Vogal da Comissão que conduziu o Processo de Aquisição de Helicópteros Ligeiros para o Exército;

Monitorizou ações de formação sobre “Contratação Pública – Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho” e “Quadro Legal da Fiscalização do Tribunal de Contas”.

Dr. Eduardo José Santos Clemente

Quadro Superior da DGTF

Dra. Ana Luísa Louro da Graça Peixito Soares

Chefe de Divisão na Direção de Serviços de Gestão Financeira e Orçamental da Direção- Geral do Tesouro e Finanças;

Presidente do Conselho Fiscal da APL, SA- Administração do Porto de Aveiro, SA; Presidente do Conselho Fiscal da SOFID-Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento, SA.

c) Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos de contratação de serviços adicionais ao auditor externo A APDL não dispõe da figura do Auditor externo, apenas dispõe de um ROC que é eleito sob proposta do Conselho Fiscal apresentada à Assembleia Geral.

d) Outras funções dos órgãos de fiscalização

Nada a acrescentar.

D. Revisor Oficial de Contas (ROC) 1. Identificação do ROC, SROC

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, inscrita na lista das Sociedades de Revisores Oficiais de Contas sob o nº 183 e na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sob o nº 9077. A Sociedade PWC SROC, Lda exerce funções desde 19 de abril de 2005, representada pelo Dr.José Pereira Alves, ROC n.º 711 entre 2005 e 2007, na modalidade de Fiscal Único e desde 2008 até 2011 exerceu as funções de ROC externo ao Conselho Fiscal. Em 3 de setembro de 2012 a PWC passou a ser representada pelo Dr. José Miguel Dantas maio Marques, ROC n.º 1271. Na Assembleia Geral de 19 de junho de 2015, a Sociedade PWC SROC, Lda. foi eleita para o triénio 2014-2016.

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2. Indicação das limitações, legais e outras, relativamente ao número de anos em que o ROC presta contas à sociedade. A alteração do representante da PwC SROC ocorreu para dar cumprimento ao Decreto-Lei n.º 224/2008, de 20 de novembro, que introduziu no Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 487/99, de 16 de novembro, as alterações decorrentes da transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu do Conselho, de 17 de maio, relativa à revisão legal contas anuais e consolidadas. Essas alterações manifestam-se, com particular incidência, na configuração de um regime jurídico de reforçada exigência, aplicável às entidades de interesse público, assim qualificadas nos termos do Decreto -Lei n.º 225/2008, de 20 de novembro. Nesse sentido impõe-se, a título de requisito de independência, a rotação do sócio responsável pela orientação ou execução da revisão legal de contas com uma periodicidade não superior a sete anos (n.º 2 do Artigo 54º do Decreto-Lei n.º 224/2008, de 20 de novembro: “2 — Nas entidades de interesse público o período máximo de exercício de funções de auditoria pelo sócio responsável pela orientação ou execução direta da revisão legal das contas é de sete anos, a contar da sua designação, podendo vir a ser novamente designado depois de decorrido um período mínimo de dois anos.”

3. Indicação do número de anos em que a SROC e/ou ROC exerce funções consecutivamente

junto da sociedade/grupo, bem como indicação do número de anos em que o ROC presta serviços nesta sociedade, incluindo o ano a que se refere o presente relatório. Até 2015, a PWC exerce funções consecutivamente junto da sociedade há 8 anos, como Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

Mandato

Cargo

Identificação SROC/ROC Designação Remuneração (€) Nº de anos de funções

exercidas no grupo

Nº de Mandatos exercidos

na sociedade (inicio-fim) Nome

Nº Inscrição na OROC

Nº registo CMVM

Forma (1)

Data Limite Fixado

Contratada

2014/2016 ROC PRICEWATERHOUSECOOPERS & ASSOCIADOS 183 183 AG 19/06/2015 18 387,22 18 387,22 8 3

Nome

Remuneração Anual 2015

Bruto (1)

Redução Remuneratórias (2)

Reversão Remuneratória (3)

Valor Final (4) = (1)-(2)+(3)

PRICEWATERHOUSECOOPERS & ASSOCIADOS 18 387,22 919,36 n.a. 17 467,86

Nota: Por despacho do Secretário de Estado da Administração Pública, n.º 1695/2013-SEAP, de 5 de junho de 2013, e do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transporte e Comunicações, de 7 de junho de 2013, não foram aplicadas as medidas de redução remuneratória, pelo que a reversão prevista no art.º 4º da Lei 75/2014, 12 de setembro, não é aplicável.

4. Descrição de outros serviços prestados pelo SROC à sociedade e/ou prestados pelo ROC que

representa a SROC. Apesar de não ter ocorrido no exercício de 2015 qualquer contratação à PWC, esta entidade continuou a prestar serviços no âmbito da contratação ocorrida em 2013 para a certificação de despesas do projeto NETMAR, tendo faturado à APDL neste ano, 3 150 euros.

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E. Auditor Externo 1. Identificação do auditor externo

A APDL não dispõe de auditor externo, dado que tem sido entendimento que a complexidade da empresa não justifica a sua contratação.

2. Política e periodicidade da rotação do auditor externo

Não aplicável.

3. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados pelo auditor externo para a sociedade e/ou para sociedades que com ela se encontrem em relação de domínio Não aplicável.

4. Indicação do montante da remuneração anual paga

Não aplicável.

VI. Organização Interna

A. Estatutos e Comunicações 1. Alteração dos estatutos da sociedade

As alterações de estatutos são efetuadas por Deliberação do acionista único, nos termos da alínea e) do n.º 2 do artigo 8.º dos estatutos, competindo à Assembleia Geral deliberar sobre essa alteração dos estatutos ou por diploma legal. Em 2015, houve alteração de estatutos primeiro na sequência de Deliberação Unânime por Escrito do acionista Estado e depois através do Decreto-Lei nº 83/2015, de 21 de maio.

2. Comunicação de irregularidades

A APDL dispõe de diversas ferramentas de prevenção, implementação e controlo de irregularidades que visam assegurar a atuação de acordo com os valores e princípios legais e regulamentares, destacando-se o Código de Ética, o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas e bem assim a existência de um Provedor do Cliente a quem compete zelar pela defesa dos interesses dos clientes e a salvaguarda dos direitos que legalmente lhe assistem.

A APDL está a elaborar um Regulamento relativo à política de comunicação de irregularidades, para o seu âmbito de atuação, alegadamente ocorridas no seu seio, destacando-se os seguintes elementos: indicação dos meios através dos quais as comunicações de práticas irregulares podem ser

feitas internamente, incluindo as pessoas com legitimidade para receber comunicações; indicação do tratamento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento confidencial,

caso assim seja pretendido pelo declarante.

A política de comunicação de irregularidades da APDL terá como entidade responsável pela receção, gestão e avaliação de denúncias ou comunicação de irregularidades a Divisão de

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Auditoria Interna e Qualidade, que prosseguirá, aplicará e dará seguimento aos procedimentos de denúncia de irregularidades internas, dando o adequado tratamento interno, garantindo a rápida resolução dos factos denunciados.

Desta forma, visa-se garantir a existência de condições que permitam a qualquer colaborador comunicar livremente as suas preocupações nestes domínios e facilitar a deteção precoce de situações irregulares que, a ser praticadas, poderiam causar danos à APDL, bem como a partes interessadas.

A participação, comunicação ou denúncia de irregularidades ocorridas no seio da APDL será recebida diretamente numa e-mail box, com acesso exclusivo pela Chefe da Divisão de Auditoria Interna e Qualidade. O anonimato e confidencialidade das mesmas são garantidos sempre que assim seja solicitado na participação ou denúncia. Este canal foi considerado como o mais apropriado e independente para a receção das denúncias, sem prejuízo das mesmas serem rececionadas via postal.

As comunicações de irregularidades dirigidas diretamente a outro destinatário, que não a Divisão de Auditoria Interna e Qualidade, deverão de imediato ser reencaminhados para a Chefe da Divisão de Auditoria Interna e Qualidade.

3. Indicação das políticas antifraude adotadas e identificação de ferramentas existentes com

vista à mitigação e prevenção de fraude organizacional

Para além das adequadas políticas já preconizadas e ferramentas utilizadas pela entidade em matéria de prevenção e deteção da fraude e corrupção, apresentadas nos parágrafos seguintes, dá-se nota a dois importantes aspetos promovidos no ano de 2015. Por um lado a implementação de mais uma ferramenta de prevenção da fraude organizacional, e por outro lado a reformulação da metodologia de acompanhamento e de execução do Plano de Prevenção e Mitigação de Riscos, dando assim pleno cumprimento à determinação do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), na Recomendação publicada em julho do mesmo ano (http://www.cpc.tcontas.pt/documentos/recomendacoes/recomendacao_cpc_20150701_2.pdf).

A nova ferramenta/metodologia adotada pela entidade consistiu na realização de diversas ações de formação, divulgação, reflexão e esclarecimento junto dos trabalhadores dos aspetos relevantes do Sistema de Gestão de Riscos, designadamente da metodologia a este subjacente, na explicação do Plano de Prevenção e Mitigação de Riscos de Gestão, Incluindo os Riscos de Corrupção e de Infrações Conexas e na apresentação/divulgação do Relatório de Execução Anual. Em suma, teve como principal objetivo a sensibilização dos seus trabalhadores para uma cultura de prevenção de riscos e de transparência na gestão.

A reformulação da ferramenta de acompanhamento do nível de execução das medidas de controlo/mitigação resultantes do Plano de Prevenção, foi objetivada na elaboração do Relatório de Execução Anual (permitindo a caracterização e ponto de situação anual por processo e domínio de intervenção da entidade, a identificação da natureza do risco, da unidade orgânica responsável pela implementação, da medida adotada e respetivo estado de execução, entre outros aspetos - http://www.apdl.pt/gestao-de-risco

O Conselho de Administração mantém ativas as ferramentas e políticas preventivas e dissuasoras da fraude organizacional, de que se destacam as seguintes:

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Sistema de Gestão de Riscos, o qual inclui o Plano de Prevenção e Mitigação de Riscos de Gestão, Incluindo os Riscos de Corrupção e de Infrações Conexas e correspondente Relatório de Execução Anual;

Sistema de Gestão e Certificação da Qualidade, cujo projeto de extensão/alargamento a toda a APDL (incluindo as duas novas unidades de negócio do Porto de Viana do Castelo e da Via Navegável do Douro), foi iniciado em setembro/2015, no mesmo ano da concretização das respetivas integrações);

Código de Ética; Código de Conduta de Fornecedores; Guia de Procedimentos de Compras; Carta de Princípios para Operadores Portuários; Política de Sustentabilidade.

B. Controlo interno e gestão de riscos 1. Informação sobre a existência de um sistema de controlo interno (SCI) compatível com a

dimensão e complexidade da empresa, de modo a proteger os investimentos e os seus ativos (este deve abarcar todos os riscos relevantes para a entidade) Nas diversas áreas de intervenção, a empresa possui sistemas de controlo interno específicos com vista à prossecução dos objetivos corporativos, evoluindo e ajustando-os à medida das necessidades e mutações endógenas e exógenas que podem afetar a organização (p. ex.: alterações de sistemas aplicacionais, inclusão de novas unidades de negócio e/ou novos serviços ou de novas áreas de intervenção, etc.). Estes sistemas de controlo são aleatoriamente avaliados, numa base anual e, sempre que se mostre adequado, são reajustados de acordo com as melhores práticas internacionalmente reconhecidas, de que resulta a implementação de ações de melhoria interna.

Essa avaliação é efetivada de várias formas. Por um lado mediante auditorias internas e externas realizadas, ao sistema de gestão da qualidade, objetivado na correspondente certificação, em conformidade com os requisitos na Norma Internacional ISO 9001 (http://www.apdl.pt/qualidade-e-certificacao), por outro lado, pela existência na empresa do Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo Riscos de Corrupção e de Infrações Conexas (globalmente conhecido ao nível interno por projeto MAR – Modelo de Avaliação de Riscos), http://www.apdl.pt/documents/10180/46025/Plano_integrado_mitigacao_risco_v02_Jul2015.pdf/ca9bf8a7-1dc1-49a0-a2ad-d3e7fb140ba6). Consequentemente, das ações de Auditoria Interna baseadas no Risco de que resultam as medidas de controlo e de mitigação, monitorizadas e refletidas no Relatório de Execução Anual (http://www.apdl.pt/documents/10180/46025/Relatorio_Execu%C3%A7%C3%A3o_Anual_v01_16Jul2015.pdf/97cd805c-7dd8-4d70-90c8-c90deebd2b60 ). O Plano de Prevenção de Riscos, incluindo Riscos de Corrupção e de Infrações Conexas, assenta não apenas nas Recomendações nacionais do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), incluindo a recomendação emitida no decurso do ano de 2015, como ainda foi concebido e é monitorizado à luz das melhores práticas internacionais, “COSO II – Integrated Framework for

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Enterprise Risk Management” e norma ISO 31000 – Risk Management, neste último caso, em alinhamento com o referencial acima citado (ISO 9001). Destaca-se ainda o facto do exercício económico de 2015 ter sido marcado pela integração na APDL, SA de duas novas entidades. A primeira realizou-se em janeiro com a fusão por incorporação da APVC, S.A. e a segunda em meados do ano, pela integração da Via Navegável do Douro, até aí tutelada pelo IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes, IP. Com vista à adequação, uniformização e extensão a essas duas novas unidades de negócio de metodologias de trabalho (processos, procedimento e outros) e sistemas de controlo e de auditoria promovidos na APDL, foi decidido e encetado em setembro de 2015 o projeto de alargamento da Certificação do Sistema de Gestão a toda esta nova estrutura organizacional. Trata-se de um projeto relevante do ponto de vista interno e externo (na imagem corporativa), a desenvolver em diversos meses, prosseguindo em 2016, que ficará concluído com a obtenção do Certificado de conformidade com a Norma ISO 9001. Este projeto reflete uma política de melhoria contínua e de controlo, assente em boas práticas comumente conhecidas e de cariz nacional e internacional.

2. Identificação de pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou pela implementação de sistema de gestão e controlo de risco que permita antecipar e minimizar os riscos inerentes à atividade desenvolvida A estrutura orgânica da APDL, SA, resultante dos processos de integração ocorridos em 2015, que passou a considerar duas novas entidades, mantém a unidade orgânica de Auditoria Interna e Qualidade, cujo campo de atuação tem sido ampliado ao nível das atribuições e competências nos domínios da gestão e controlo do risco e das auditorias e qualidade, desde 2015 aplicável às três unidades de negócio da APDL, S.A..

A corroborar o referido, transcreve-se a Missão geral da Divisão de Auditoria Interna e Qualidade inserida no Conteúdo Funciona Orgânico do Sistema de Gestão da Qualidade (Certificação ISO 9001): “Desenvolver uma atividade independente de avaliação objetiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor e melhorar as operações da empresa na consecução dos seus objetivos, através de uma abordagem sistemática e disciplinada, na avaliação dos processos da eficácia da gestão do risco, da qualidade, do controlo e de governação”.

3. Em caso de existência de um plano estratégico e de política de risco da entidade, este deve

incluir a definição de níveis de risco considerados aceitáveis e identificar as principais medidas adotadas A política de risco da empresa existe desde o ano de 2011 e está materializada no sistema de gestão do risco da sociedade, desenvolvido em conformidade com os requisitos da Norma Internacional ISO 31000 - Risk Management, o que a nível internacional é considerado a vanguarda da gestão do risco nas organizações. Deste modo, o sistema de gestão de riscos da sociedade incorpora toda a metodologia de suporte à definição dos níveis de risco aceitáveis e identificação das medidas de controlo e mitigação a adotar, entre outros aspetos, independentemente da natureza ou categoria do risco em questão, desde que se tratem de eventos de risco que possam influenciar a sociedade, conforme o descrito nos pontos 3.5 e 4.5 do Manual de Gestão do Risco Empresarial, Incluindo os Riscos de Corrupção e de Infrações Conexas.

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(http://www.apdl.pt/documents/10180/46025/ManualGestaoRiscos_v02_AprovCA_16Jul2015_2.pdf/16fb5e46-b1ec-48c4-961e-06bec37f30f5). Trata-se ainda de um sistema de gestão do risco que simultaneamente garante a conformidade com os requisitos preconizados nas Recomendações do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), com as atualizações ao nível dos riscos de prevenção da corrupção e de infrações conexas emitidas até ao momento. A última Recomendação do CPC, de julho de 2015, incidiu na necessidade das organizações divulgarem e sensibilizarem todos os seus colaboradores para a política e planos de prevenção de riscos da sociedade, tendo a APDL concretizado esta determinação, mediante a realização de várias ações de sensibilização e explanação do sistema de gestão de riscos, incluindo os riscos de corrupção e de infrações conexas, concomitantemente com a disponibilização na intranet de toda a documentação relevante aos colaboradores da empresa. Relativamente à incorporação no Plano Estratégico da política de risco da sociedade, iniciar-se-á em 2016 um novo ciclo, que conduzirá a um novo Plano Estratégico da Empresa para o decénio 2016 - 2026, o qual também refletirá o princípio e a política de uma Gestão baseada no Risco.

4. Explicitação, ainda que por inclusão de organograma, das relações de dependência

hierárquica e/ou funcional face a outros órgãos ou comissões da entidade A única relação de dependência hierárquica e funcional existente na sociedade está associada ao Conselho de Administração da APDL, como está patenteado na representação gráfica constante do ponto V.B.8..

5. Existência de outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos

As competências no controlo de riscos estão adstritas à Divisão de Auditoria Interna e Qualidade, como se referiu em pontos precedentes. Relativamente ao nível das competências de prevenção de riscos, estas estão acometidas a todas as demais unidades da empresa, sem exceção, em relação com a natureza/categoria dos respetivos riscos. Tanto o controlo e monitorização, como a prevenção e mitigação dos riscos são exercidas no âmbito dos sistemas de gestão da sociedade (http://www.apdl.pt/gestao-de-risco e http://www.apdl.pt/qualidade-e-certificacao).

6. Identificação e descrição dos principais tipos de riscos (económicos, financeiros, operacionais

e jurídicos) a que a sociedade se expõe no exercício da atividade. Os principais riscos identificados no exercício da atividade são seguidamente sintetizados, segregando os riscos de corrupção e de infrações conexas, dos demais riscos de gestão. Deste modo, identificam-se e descrevem-se a seguir, os riscos de corrupção e de infrações conexas considerados prioritários, conforme extraído do ponto 2.1.1 do Plano de Prevenção e Mitigação de Riscos de Gestão, Incluindo os Riscos de Corrupção e Infrações Conexas: (http://www.apdl.pt/documents/10180/46025/Plano_integrado_mitigacao_risco_v02_Jul2015.pdf/ca9bf8a7-1dc1-49a0-a2ad-d3e7fb140ba6):

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Segregação de funções (R.G1.3) - risco de existência de incompatibilidade de funções atribuídas ou configuradas nos sistemas de informação aos colaboradores as quais poderão originar erros involuntários ou voluntários (e.g. situações de fraude);

Autorizações e responsabilidade (R.G1.5) - risco de tomada de decisões ou realização de ações por parte de colaboradores que não estejam nos seus limites ou áreas de responsabilidade. Adicionalmente, está contemplado o risco de realização de ações não autorizadas, ilegais ou inaceitáveis para a Empresa por falha na definição ou comunicação de responsabilidades e níveis de autorização ou inadequado / inexistente modelo de delegação de competências.

Regulatório (R.E2.1) - risco de ocorrência de alterações legais e / ou regulamentares, a nível nacional ou comunitário que afetem a prossecução dos objetivos estratégicos ou operações da Empresa.

Crédito e financiamento (R.O1.2) - risco de insuficiente capacidade de obtenção de financiamento para investir no negócio impedindo a concretização da estratégia da Empresa e o alinhamento com as disposições regulamentares / legais, devido a dificuldades na obtenção de fundos provenientes do QREN ou de outras fontes de financiamento.

Segurança da Informação (R.O4.3) – risco de ocorrência de falhas de segurança da informação relacionadas com a confidencialidade, disponibilidade e integridade da informação ao longo do seu processo de captura, processamento, comunicação, armazenamento e destruição, potenciando situações de perdas / fugas de informação, fraudes, descontinuidade das operações;

Contratos de Concessão (R.O8.2) - risco dos concessionários não cumprirem com os seus limites de responsabilidade, obrigações contratuais a nível operacional e financeiro ou de atuarem de forma contrária às políticas e objetivos da Empresa podendo originar deterioração da qualidade dos serviços prestados ou interrupções nas atividades portuárias concessionadas, potenciando situações de rutura contratual. A longo prazo, este risco poderá refletir-se na capacidade em renegociar os contratos de concessão;

Conformidade (R.C1.1) - risco de incumprimento da legislação fiscal, ambiental, contabilística ou outra e / ou de regulamentação do setor. É também considerado o risco de insuficiente captura e incorporação de alterações regulamentares ou legais.

Identificam-se e descrevem-se a seguir os demais riscos operacionais, conforme extraído do ponto 2.1.2 do Plano de Prevenção e Mitigação de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (http://www.apdl.pt/documents/10180/46025/Plano_integrado_mitigacao_risco_v02_Jul2015.pdf/ca9bf8a7-1dc1-49a0-a2ad-d3e7fb140ba6): Ambiental (R.E1.2) – risco de ocorrência de efeitos ambientais adversos, direta ou

indiretamente imputados à atividade portuária, e que possam resultar no incumprimento de legislação ambiental, insatisfação de utilizadores e stakeholders, nomeadamente ao nível da comunidade local, ou causar limitações nas atividades portuárias.

Envolvente económica e financeira (R.E2.3) – risco de ocorrência de alterações no contexto económico-financeiro do país ou internacional, conjugados com a dificuldade da organização monitorizar sinais de alerta para os antecipar ou de se dotar dos meios para reagir no médio / longo prazo, com consequências adversas nomeadamente podendo causar a perda de negócio ou impedindo a continuidade da estratégia definida.

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Concorrência (R.E2.5) – risco da concorrência afetar o volume de negócios da Empresa, de forma positiva ou negativa. A diminuição de competitividade dos concorrentes poderá potenciar o negócio, enquanto um aumento de competitividade dos concorrentes poderá causar perdas no volume de negócio (no seu global ou por tipo de mercadoria movimentada).

Novos negócios (R.E3.1) – risco de falhas na prossecução da estratégia da Empresa relacionada com novos negócios, nomeadamente os projetos “Plataforma Logística” e “Terminal de Cruzeiros”.

Competitividade (R.E3.3) – risco da Empresa não conseguir acompanhar a dinâmica do mercado de serviços logísticos / portuários, quer do lado da oferta quer do lado da procura, tornando desadequada ou pouco diversificada a oferta destes serviços. Este risco poderá manifestar-se também pela positiva através de oferta de serviços competitivos que dinamizem o mercado logístico nacional ou internacional.

Estratégia (R.E3.4) – risco de comprometimento da linha de orientação estratégica definida, no médio e longo prazo para a organização ou de indefinição quanto à mesma.

Crescimento e adequação ao mercado (R.E3.5) – risco de dificuldade ou incapacidade de responder ao aumento da carga movimentada devido a limitações geográficas do espaço do porto - limitação no volume de carga movimentada - ou à morfologia marítima do porto - limitação no calado dos navios.

Obsolescência (R.E4.1) – risco de obsolescência técnica e de infraestruturas afetas à atividade portuária direta ou indiretamente detidas pela Empresa e risco de não conseguir inovar na oferta de serviços ou na adoção de inovações técnicas/tecnológicas que permitam alcançar os seus objetivos estratégicos, manter ou ganhar vantagem competitiva.

Continuidade do negócio (R.E4.2) – risco de incapacidade da empresa manter a sua atividade ininterruptamente, após ocorrência de eventos catastróficos, avarias, acidentes, falhas no abastecimento energético, falhas ou rutura nos processos de suporte e produtivos, falhas nos sistemas de informação ou problemas operacionais relacionados com meios técnicos, humanos ou financeiros.

Relacionamento com Stakeholders (R.G1.4) – risco de insuficiente preocupação de responsabilidade social da Empresa para com os seus stakeholders a nível local e nacional (e.g. clientes, comunidades locais, organizações não governamentais, autarquias, fornecedores, parceiros) que promova o bem-estar e progresso da sociedade ou incapacidade de atingir as expectativas dos stakeholders. Por outro lado, uma preocupação efetiva com relacionamento com os stakeholders potencia efeitos positivos que melhoram a imagem da Empresa e contribuem para um melhor ambiente de trabalho para os colaboradores e relacionamento com a comunidade local e stakeholders.

Gestão do conhecimento (R.O3.1) – risco de inexistência ou ineficiência dos processos de captura, retenção, partilha e transferência de conhecimentos que conduzam a uma excessiva dependência de recursos humanos, fraco desenvolvimento de competências, desmotivação dos recursos, problemas de sucessão, perda de conhecimento ou ineficiências operacionais no presente ou incapacidade operacional no futuro.

Desenvolvimento e manutenção de SI (R.O4.2) – risco de incapacidade de desenvolver e manter os sistemas de informação alinhados com a atividade da empresa, não recorrendo a metodologias de gestão e de desenvolvimento de projetos de SI ou não

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Tratar riscos

Estabelecer o contexto

Identificar riscos

Analisar riscos

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ação

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lta Avaliação de riscos

Avaliar riscos

garantindo a necessária transferência de conhecimentos de recursos ou empresas externas, evitando assim uma excessiva dependência destes.

Obras e projetos de investimento (R.O6.1) – risco de inadequada gestão estratégica dos investimentos ao nível da sua prioritização e financiamento ou de uma inadequada gestão operacional ao longo das fases de planeamento, aprovação, contratação, execução, controlo e finalização.

Reputação e imagem (R.O7.1) – risco de degradação da imagem, notoriedade e credibilidade da organização por via direta ou indireta, i.e. quando as causas não se encontram sob a responsabilidade da Empresa ou não podem ser geridas por esta.

Satisfação dos utilizadores e clientes finais (R.O7.2) – risco de não atingir ou superar as expectativas dos utilizadores dos serviços ou infraestruturas, sejam clientes, parceiros de negócio ou entidades envolvidas na atividade portuária, levando à sua insatisfação com possíveis consequências que resultem em perdas de negócios. É ainda considerado o risco de distanciamento face aos clientes finais que impeçam uma perceção correta das suas necessidades ou insatisfações.

Capacidade instalada (R.O8.1) – risco da estrutura operacional da Empresa, incluindo meios humanos e materiais, estar desajustada face às necessidades dos clientes / mercado, resultando em custos acrescidos por excesso de capacidade, ou perdas financeiras por incapacidade de responder às necessidades dos utilizadores dos serviços e infraestruturas.

Segurança física e das instalações (R.O8.4) - risco de ocorrência de eventos de segurança material, devido a inadequadas medidas preventivas e detetivas face a acidentes, eventos ambientais (e.g. inundações, incêndios), acessos indevidos, incumprimento de normas e procedimentos de segurança, podendo resultar em danos materiais.

Segurança de pessoas (R.O8.5) - risco de ocorrência de acidentes com colaboradores ou terceiros no perímetro da Empresa ou das condições e ambiente de trabalho serem prejudiciais à saúde dos mesmos.

7. Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo, gestão e mitigação de riscos A metodologia de avaliação de riscos mantém a sua estrutura e fluxo do processo, em conformidade com as melhores práticas internacionais, de que se destaca a Norma ISO 31000 – Risk Management e é representada esquematicamente pela seguinte figura:

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(Capítulo 3 - Manual de gestão do risco empresarial, incluindo os riscos de corrupção e de infrações conexas, publicado no sítio da entidade em: http://www.apdl.pt/documents/10180/46025/ManualGestaoRiscos_v02_AprovCA_16Jul2015_2.pdf/16fb5e46-b1ec-48c4-961e-06bec37f30f5) Este processo é composto por um conjunto de sete fases inter-relacionadas, englobando em si mesmo um processo iterativo de melhoria contínua, consubstanciado por um processo de comunicação e consulta e por um processo de monitorização e revisão.

O Manual de Gestão do Risco Empresarial da APDL, descreve detalhadamente cada uma das sete fases apresentadas no fluxo anterior, contudo, sintetizando, cada uma delas objetiva o seguinte: Estabelecer o contexto, visa a definição do âmbito da gestão de risco, nomeadamente

quanto ao contexto interno e externo da organização e ao conjunto de critérios e princípios utilizados no modelo;

Identificar riscos, o principal objetivo desta fase consiste no desenvolvimento de uma lista de eventos que possam ter um impacto adverso ou favorável para a concretização dos objetivos identificados na fase precedente;

Analisar riscos, esta fase tem dois objetivos, um dos objetivos visa identificar as causas que podem levar à ocorrência do risco e fatores que contribuem para um aumento da vulnerabilidade do risco (aumento da probabilidade) ou um aumento das consequências (aumento do impacto). O outro objetivo procura identificar os controlos / medidas de mitigação que podem contribuir para mitigar o risco;

Avaliar riscos, a avaliação dos riscos tem por objetivo ajudar na definição de prioridades e tomada de decisões para o tratamento dos riscos identificados. Esta avaliação expressa o risco através da combinação de dois componentes: impacto e a probabilidade;

Tratar riscos, é uma fase que visa a elaboração de um plano de tratamento de riscos definindo as prioridades, o âmbito e o tratamento a efetuar para cada risco.

O plano de tratamento permite assim mitigar o nível de risco residual para um nível considerado aceitável pela organização – “nível de aceitação do risco”.

A comunicação é um elemento importante em cada fase do processo de gestão de risco, uma vez que é essencial que todos os intervenientes e stakeholders deste processo entendam e partilhem das razões da necessidade de implementar determinadas ações ou de tomar determinadas decisões. É crucial uma abordagem de comunicação por toda a organização, transversalmente a todos os departamentos e níveis de gestão.

A Monitorização e revisão com caráter periódico ao processo de gestão de riscos é a forma de garantir uma avaliação de riscos correta e ajustada às mudanças da organização e aos fatores que afetam a probabilidade e impacto dos riscos.

8. Principais elementos do SCI e de gestão de risco implementados na sociedade relativamente

ao processo de divulgação de informação financeira Especificamente direcionada para a divulgação de informação da entidade (financeira e também não financeira), de entre as categorias existentes no sistema de gestão do risco, identifica-se a categoria do “Reporting”, como sendo a que está associada à temática da divulgação da informação financeira, apresentando dois riscos, a saber:

a. Informação de gestão (R.R.1.1);

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b. Reporte de informação (R.R.1.2).

Incluem-se aqui as preocupações relacionadas com a obtenção, compilação, apresentação e divulgação de informação financeira e também não-financeira às partes interessadas da entidade. A divulgação de informação pode variar desde relatórios internos para a gestão até a relatórios externos exigidos pelas leis ou organismos de regulação. Falhas no processo de obtenção, análise e apresentação de informação interna ou externa relevante, pode resultar na divulgação de informação financeira (e operacional) incorreta para o mercado.

Nesse sentido, definir especificamente procedimentos formais para aprovação e emissão do relatório anual de informação financeira, nomeadamente do anexo às demonstrações financeiras, que garantam, nomeadamente, os procedimentos e responsabilidades para a sua elaboração, validação, aprovação e comunicação, é uma recomendação de melhoria resultante do sistema de gestão de riscos, mas da qual não resultou uma avaliação que se possa considerar prioritária.

Da aplicação da metodologia de avaliação de riscos nesta categoria de “Reporting” e perante os controlos já existentes na organização, não resultaram nesta temática ações concretas de melhoria a refletir na organização no curto prazo, por se considerarem com nível de relevância “Baixo”.

A corroborar esta prática de priorização na implementação de medidas de controlo/mitigação do risco com um nível de relevância (NR) classificado de “Alto”, conforme referido no último parágrafo do ponto VI.C.3.

C. Regulamentos e Códigos

1. Regulamentos internos aplicáveis e Regulamentos externos Estatuto jurídico da empresa: a APDL é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos criada pelo Decreto-Lei nº 335/98, de 2 de novembro, que aprovou os seus Estatutos. Os Estatutos atualmente em vigor foram aprovados pelo Decreto-Lei nº 83/2015, de 21 de maio. A sociedade tem por objeto a administração dos portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo e da via navegável do rio Douro, visando a sua exploração económica, conservação e desenvolvimento, abrangendo o exercício das competências e prerrogativas de autoridade portuária que lhe estejam ou venham a estar cometidas. A APDL está sujeita à legislação aplicável às sociedades comerciais em geral e, pela sua natureza de empresa de capitais públicos, está igualmente sujeita ao regime jurídico aplicável ao Setor Público Empresarial aprovado pelo Decreto-Lei nº 133/2013, de 3 de outubro. Área de jurisdição: Nos termos do artigo 5º do Decreto-Lei nº 83/2015, de 21 de a APDL, S. A., prossegue o seu objeto e atribuições nas áreas de jurisdição definidas que, para além das definidas inicialmente no Decreto-Lei nº. 335/98, de 3 de novembro, passa a integrar, com efeitos a 1 de janeiro de 2015, as áreas relativas ao Porto de Viana do Castelo e à Via Navegável do Rio Douro.

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Áreas de atuação: A APDL assegura o exercício das competências necessárias ao regular funcionamento dos portos do Douro, Leixões e de Viana do Castelo e da via navegável do rio Douro, nos seus múltiplos aspetos de ordem económica, financeira e patrimonial, de gestão de efetivos e de exploração portuária e ainda as atividades que lhe sejam complementares, subsidiárias ou acessórias, bem como o exercício de competências e prerrogativas de autoridade portuária que lhe estejam ou venham a ser cometidas. No âmbito das referidas são conferidas à APDL competências para: Atribuição de usos privativos e definição do respetivo interesse público para efeitos de

concessão, relativamente aos bens do domínio público que lhe está afeto, bem como à prática de todos os atos respeitantes à execução, modificação e extinção da licença ou concessão;

Licenciamento de atividades portuárias de exercício condicionado e concessão de serviços públicos portuários, podendo praticar todos os atos necessários à atribuição, execução, modificação e extinção da licença ou concessão, nos termos da legislação aplicável;

Extração de inertes, enquanto medida necessária à criação ou à manutenção de condições de navegação em segurança e operacionalidade a executar nos termos do disposto na Lei 58/2005, de 29 de dezembro, alterada pelos Decretos-Leis 245/2009, de 22 de setembro, 60/2012, de 14 de março e 130/2012, de 22 de junho, e demais legislação complementar

Expropriação por utilidade pública, ocupação de terrenos, implantação de traçados e exercício de servidões administrativas necessárias à expansão ou desenvolvimento portuários, nos termos legais;

Fixação das taxas a cobrar pela utilização dos portos, dos serviços neles prestados e pela ocupação de espaços dominiais ou destinados a atividades comerciais ou industriais;

Proteção das suas instalações e do seu pessoal; Uso público dos serviços inerentes à atividade portuária e de navegabilidade no rio

Douro e sua fiscalização; Exercer os poderes de autoridade do Estado quanto à liquidação e cobrança, voluntária e

coerciva, de taxas que lhe sejam devidas nos termos da lei, bem como dos rendimentos provenientes da sua atividade, sendo os créditos correspondentes equiparados aos créditos do Estado e constituindo título executivo as faturas, certidões de dívida ou títulos equivalentes;

A execução coerciva das demais decisões de autoridade, Assunção da responsabilidade em matéria de segurança marítima e portuária na sua área

de jurisdição, definindo as condições de segurança de funcionamento dos portos e da via navegável do rio Douro, em todas as suas vertentes, tendo em atenção a necessidade de garantir, de forma adequada, a sua exploração comercial.

Serviços prestados: o exercício da sua atividade engloba a prestação de um conjunto de serviços aos navios, à carga e aos passageiros que utilizam o Porto de Leixões, a saber: Ajudas à Navegação; Gestão de postos de acostagem; Controlo de tráfego marítimo; Prestação de serviços de amarração, guindagem, armazenagem, aguada, recolha de

resíduos, energia elétrica, rebocadores e pilotagem; Manutenção dos Canais de Acesso; Prevenção e combate à poluição no mar; Sistemas de Segurança;

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Construção e manutenção de acessibilidades terrestres ao porto; Manutenção de equipamentos, cais e terraplenos; e Limpeza da área portuária.

Regime económico de exploração: a exploração comercial da movimentação de cargas nos terminais e cais faz-se sob o regime de concessão de serviço público, ao abrigo dos diplomas legais que regem a atividade de movimentação de cargas nos portos: o Decreto-Lei nº 298/93, de 20 de agosto que aprovou o regime jurídico da operação portuária e o Decreto-Lei nº 324/94, de 31 de dezembro que aprovou as bases gerais das concessões para a movimentação de cargas nos cais dos portos. Porto de Leixões Os concessionários de serviço público que operam em Leixões são três, a saber: TCL – Terminal de Contentores de Leixões, SA: concessão do direito de exploração

comercial, em regime de serviço público, da atividade de movimentação de carga contentorizada no Porto de Leixões;

TCGL – Terminal de Carga Geral e Granéis de Leixões, SA: concessão do direito de exploração comercial, em regime de serviço público, da atividade de movimentação de carga geral fracionada e granéis no Porto de Leixões;

SdL – Silos de Leixões, Unipessoal Lda.: concessão, em regime de serviço público, da atividade de receção, movimentação, armazenagem, expedição e transporte de matérias-primas alimentares e produtos conexos nos silos portuários de Leixões.

Para além destes concessionários de serviço público, existe um conjunto de concessionários que exploram atividades comerciais em regime de uso privativo do domínio público, a saber: Petróleos de Portugal - Petrogal, SA: exploração dos terminais petroleiro e oceânico de

Leixões, destinados à movimentação de petróleo, produtos refinados e aromáticos; Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, SA: concessão do direito de uso privativo de

uma parcela de terreno na Doca 1 Sul para a exploração com receção de cimento a granel por via marítima, sua armazenagem coberta e expedição por via terrestre ou marítima.

Ed&Fman Portugal, Lda.: concessão do direito de uso de um terreno no Molhe Sul com o fim exclusivo do seu aproveitamento para a construção e exploração de um terminal especializado para o armazenamento de produtos líquidos a granel para fins alimentares, nomeadamente melaços e seus derivados;

Cepsa - Companhia Portuguesa de Petróleos, Lda.: concessão de uso privativo para a receção de produtos asfálticos e fuelóleos, através de dois pipelines localizados na Doca 2 Sul, e de combustíveis no Posto B do Terminal Petroleiro;

Repsol Portuguesa, S.A: licença de uso privativo para exploração de instalação destinada a receção, armazenagem e expedição de produtos petrolíferos e/ou químicos a granel, através de pipelines localizados no Molhe Sul;

Docapesca - Portos e Lotas, S.A: concessão de uso privativo para a utilização das instalações do porto de pesca de Matosinhos;

Marina de Leixões - Associação de Clubes: concessão do uso da área do domínio público marítimo, com o fim exclusivo do seu aproveitamento na construção e exploração de instalações de apoio a embarcações de recreio.

A APDL explora diretamente os cais portuários não concessionados, destinados ao tráfego roll-on / roll-off e ao tráfego de passageiros – Doca 1 Norte, Terminal Multiusos, Terminal de

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Cruzeiros, Estação de Passageiros e Molhe Sul, para além de um conjunto de serviços relacionados com a gestão do tráfego marítimo, gestão de infraestruturas, acessibilidades, segurança, ambiente e limpeza. Porto de Viana do Castelo A APDL explora diretamente os cais portuários no setor comercial e no cais do bugio, para além de um conjunto de serviços relacionados com a gestão do tráfego marítimo, gestão de infraestruturas, acessibilidades, segurança, ambiente e limpeza. O único serviço público no porto de Viana do Castelo respeita ao exercício da atividade de reboques, que é assegurado pela TINITA - Transportes e Reboques Marítimos, S.A., em regime de licenciamento. Para além desta licença de serviço público, existe um conjunto de concessionários que exploram atividades comerciais em regime de uso privativo do domínio público, a saber: West Sea – Estaleiros Navais, S.A.: Indústria de construção e reparação naval e

reconversão de embarcações, no porto industrial de Viana do Castelo; Enercon Gmbh: Indústria de fabricação de componentes para aerogeradores eólicos, no

porto industrial de Viana do Castelo; Petróleos de Portugal - Petrogal, S.A.: Terminal de receção, armazenagem e distribuição

de asfaltos no porto Comercial de Viana do Castelo; Lankhorst Euronete Portugal, S.A.: Unidade fabril para produção de cabos para

amarração de plataformas petrolíferas e cabos para monobóias, na zona de expansão do porto de Viana do Castelo:

Docapesca - Portos e Lotas, S.A.: utilização das instalações do porto de pesca de Viana do Castelo;

Município de Viana do Castelo: Parque Empresarial da Praia Norte; Município de Viana do Castelo: Equipamento de apoio à prática desportiva de Vela.

Existe também um conjunto de titulares de licenças que exploram atividades comerciais em regime de uso privativo do domínio público, a saber: Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, SA: Terminal de receção, armazenagem e

distribuição de cimento a granel no porto comercial de Viana do Castelo; Cimpor - Indústria de Cimentos, S.A: Terminal de receção de cimentos e cinzas no porto

comercial de Viana do Castelo. Via Navegável do Douro Regime económico de exploração Decreto-Lei n.º 203/88, de 1 de junho que aprovou as bases gerais dos contratos de concessão respeitantes à exploração dos portos fluviais de Sardoura e de Régua-Lamego, das suas dependências, instalações e terrenos anexos. Os concessionários de serviço público que operam na VND são os seguintes: GRALPE, Sociedade Industrial de Granitos de Alpendurada, Lda.: concessão, em regime

de serviço público, para exploração do Porto Comercial de Sardoura, das suas dependências, instalações e terrenos anexos.

VárzeaPortos, Construções, SA: concessão do direito de exploração comercial, em regime de serviço público, da atividade de movimentação de cargas do porto fluvial de Marco de Canaveses, incluindo o respetivo estabelecimento.

Para além destes concessionários de serviço público, existe um conjunto de concessionários que exploram atividades comerciais em regime de uso privativo do domínio público, ao abrigo

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da Lei da Água e demais diplomas regulamentares referentes ao regime de utilização dos recursos hídricos e respetivo licenciamento. A APDL explora diretamente diversos cais fluviais existentes ao longo da via navegável do Douro, não concessionados, destinados ao tráfego de passageiros proveniente das atividades marítimo-turística e de recreio, para além de prestar um conjunto de serviços relacionados com a gestão do tráfego fluvial, gestão de infraestruturas, acessibilidades e segurança. Feito o enquadramento legal e económico da empresa passemos aos principais regulamentos internos e externos a que a Empresa está sujeita. Regulamentos Internos Porto de Leixões Os regulamentos internos mais diretamente relacionados com a atividade da empresa e de cumprimento obrigatório são os seguintes: Regulamento de Exploração dos Portos do Douro e Leixões: conjunto de normas e regras

relativas às atividades operacionais relacionadas com o ciclo do navio, da carga e dos passageiros em porto. Trata-se de um regulamento de aplicação geral a todas as entidades que estão autorizadas a exercer uma atividade dentro do porto, cuja estrutura por capítulos é a seguinte: Disposições Gerais, Embarcações, Mercadorias, Passageiros, Equipamento, Vigilância, Licenciamento de Operações, Disposições Diversas e Contraordenações e Coimas. Ver em: http://www.apdl.pt/regulamentos

Regulamentos de Exploração dos Concessionários de Serviço Público: conjunto de normas e regras aplicadas nos cais e terminais concessionados. Estes Regulamentos são propostos pelos concessionários e aprovados pela Administração Portuária e na sua elaboração deve ser tida em consideração o regulamento de aplicação geral no porto, isto é, o Regulamento de Exploração dos Portos do Douro e Leixões. Existem três deste tipo de Regulamentos em Leixões: o do Terminal de Contentores de Leixões, o do Terminal de Carga Geral e Granéis de Leixões e o dos Silos de Leixões. Ver em: http://www.apdl.pt/regulamentos

Normas de Segurança Marítima e Portuária: conjunto de normas, instruções e procedimentos relativos ao acesso, entrada, permanência e saída de embarcações do Porto de Leixões. Ver em: http://www.apdl.pt/normas-e-procedimentos

Regulamento de Controlo e Prevenção do Consumo de Bebidas Alcoólicas: conjunto de regras orientadoras para a realização do controlo de alcoolemia nos Portos de Leixões e de Viana do Castelo. Ver em: http://www.apdl.pt/normas-e-procedimentos

Regulamento das Atividades de Superintendência e Peritagens de Cargas nos Portos do Douro e Leixões: conjunto de normas que regulam o exercício das atividades de Superintendência e Peritagens de Cargas na área de jurisdição da APDL. Ver em: http://www.apdl.pt/regulamentos

Regulamento de Recolha de Resíduos: conjunto de normas que visam regular o exercício da atividade de recolha de resíduos, quer esta seja exercida diretamente pela Administração Portuária ou por entidade terceira licenciada. Ver em: http://www.apdl.pt/recolha-de-residuos

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Regulamento de Acesso e Circulação e Estacionamento nos Portos do Douro e Leixões: conjunto de normas e regras relativas ao acesso de pessoas e veículos ao porto, circulação e estacionamento de veículos e horário de funcionamento das portarias de acesso ao porto. Ver em: http://www.apdl.pt/regulamentos

Regulamento do Exercício da Atividade Marítimo-Turística no Porto do Douro, na Área de Jurisdição da APDL: conjunto de normas que regulamenta o exercício da atividade marítimo-turística que compreende os capítulos seguintes: Disposições Gerais, Licenciamento, Obrigações e Proibições, Sanções e Disposições Finais e Transitórias. Ver em: http://www.apdl.pt/regulamentos

Regulamento de Tarifas da Administração dos Portos do Douro e Leixões: conjunto de normas e regras que regulam a aplicação de tarifas de serviços prestados. Este Regulamento é elaborado à luz do Regulamento do Sistema Tarifário dos Portos do Continente, aprovado pelo Decreto-Lei nº 273/2000, de 9 de novembro, e a sua estrutura por capítulos é a seguinte: Disposições Gerais, Uso do Porto, Pilotagem, Reboque, Amarração e Desamarração, Armazenagem, Uso de Equipamento e Fornecimentos. Ver em: http://www.apdl.pt/tarifas

Guia do Procedimento de Compras – Aquisição de Bens Móveis e Serviços e Empreitadas de Obras Públicas: conjunto de normas e regras que visam regulamentar o procedimento de compras e aquisições de bens móveis, serviços e empreitadas de obras públicas, com a descrição dos fluxos e as formas de controlo internas aplicáveis, aprovado na sequência da entrada em vigor do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, e objetivando contribuir para a melhoria contínua da eficiência e eficácia de todos os serviços da APDL.

Todos os regulamentos internos supracitados constam do site da APDL, com a exceção do guia de procedimentos de compras.

Porto de Viana do Castelo Os regulamentos internos mais diretamente relacionados com a atividade da empresa e de cumprimento obrigatório são os seguintes: Regulamento de Exploração do Porto de Viana do Castelo: conjunto de normas e regras

relativas às atividades operacionais respeitantes ao ciclo do navio, da carga e dos passageiros em porto. É um regulamento de aplicação geral a todas as entidades que estão autorizadas a exercer uma atividade dentro do porto. Ver em: http://www.apvc.pt/pt_PT/regulamentos-e-tarifarios

Regulamento de Tarifas do Porto de Viana do Castelo: Conjunto de normas e regras que regulam a aplicação de tarifas de serviços prestados. Ver em: http://www.apvc.pt/pt_PT/regulamentos-e-tarifarios

Regulamento de Tarifas específico para o fornecimento de água ao PVC: conjunto de normas e regras que regulam a forma de fixação das taxas de fornecimento de água na área de jurisdição da APVC, S.A. Ver em: http://www.apvc.pt/pt_PT/regulamentos-e-tarifarios

Regulamento de Tarifas específico para o fornecimento de Energia ao PVC: conjunto de normas e regras que regulam a forma de fixação das taxas de fornecimento de energia na área de jurisdição da APVC, S.A. Ver em: http://www.apvc.pt/pt_PT/regulamentos-e-tarifarios

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Regulamento de Tarifas para a Utilização de Bens Dominiais: conjunto de normas que fixam as taxas a aplicar nos usos privativos de terrenos do domínio público situados na área de jurisdição da APVC, S.A. Ver em: http://www.apvc.pt/pt_PT/regulamentos-e-tarifarios

Regulamento de Exploração e Utilização da Marina de Viana do Castelo: conjunto de normas e regras que regulam o acesso, estadia e uso das facilidades e serviços existentes aplicáveis aos utentes e visitantes da marina. Ver em: http://www.apvc.pt/pt_PT/regulamentos-e-tarifarios

Todos os regulamentos internos acima citados constam do sitio do Porto de Viana do Castelo (www.apvc.pt). Via Navegável do Douro Regulamento da Via Navegável do Douro: Regulamento aprovado pelo Decreto-Lei n.º 344-A/98, de 6 de novembro, com as alterações introduzidas pelo artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de março, que tem por objeto estabelecer as regras a que devem obedecer os utilizadores da via navegável do Douro. Portaria 440/99, publicada em D.R, II série, de 28 de abril de 1999, que fixa as taxas de circulação de embarcações na via navegável do Douro reportadas à utilização de cada eclusa. Regulamentos Externos Os regulamentos externos diretamente relacionados com a atividade dos portos de Leixões e de Viana do Castelo e que a empresa está obrigada a observar são, designadamente, os seguintes: Regulamento do Sistema Tarifário dos Portos do Continente: Regulamento aprovado

pelo Decreto-Lei n.º 273/2000, de 09 de novembro, com as alterações introduzidas pela Decreto-Lei n.º 129/2010, de 7 de dezembro, que estabelece um conjunto de normas e procedimentos para a elaboração dos regulamentos de tarifas de cada porto.

Regulamento Geral do Serviço de Pilotagem: Regulamento aprovado pelo Decreto-Lei nº 48/2002, de 2 de março, que estabelece um conjunto de normas reguladoras da prestação dos serviços de pilotagem nos portos portugueses.

Regulamento da Náutica de Recreio: Regulamento aprovado pelo Decreto-Lei nº 124/2004, de 25 de maio, que estabelece um conjunto de normas reguladoras da atividade da náutica de recreio.

Regulamento nº 725/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho de 31 de março: Regulamento Comunitário que aprova o Código Internacional para a Proteção dos Navios e das Instalações Portuárias (Código ISPS), o qual consagra um conjunto de normas no âmbito do transporte marítimo, designadamente no que respeita à proteção contra ameaças terroristas no tráfego marítimo. Considerando que as medidas de proteção do transporte marítimo previstas nesse regulamento são apenas uma parte das medidas necessárias para garantir um nível de proteção adequado em toda a cadeia de transporte conexa, uma vez que o âmbito de aplicação desse regulamento limita-se às medidas de proteção a bordo dos navios e na interface navio/instalação portuária, a União Europeia aprovou, em complemento das medidas de proteção introduzidas pelo regulamento, a Diretiva 2005/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de outubro, relativa ao reforço da proteção nos portos. A Diretiva 2005/65/CE contribui para assegurar a maior proteção possível dos setores marítimo e portuário, ao introduzir medidas de proteção nos portos, que abranjam cada porto no âmbito dos limites definidos pelo

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Estado-membro em causa, permitindo desse modo, através do reforço da proteção nas zonas de atividade portuária, uma maior eficácia das medidas de proteção instituídas nos termos do Regulamento (CE) N.º 725/2004. Estas medidas são aplicáveis a todos os portos que alberguem uma ou mais instalações portuárias abrangidas pelo Regulamento (CE) N.º 725/2004. Com o objetivo de definir a estrutura básica de organização nacional necessária à operacionalização e implementação do Regulamento (CE) N.º 725/2004 e da Diretiva 2005/65/CE, de transpor para a ordem jurídica interna a Diretiva 2005/65/CE, e de consagrar os procedimentos e mecanismos funcionais de execução do Regulamento (CE) N.º 725/2004 e da Diretiva 2005/65/CE, designadamente o quadro de fiscalização e contraordenacional aplicável, os critérios e procedimentos específicos para execução do controlo de navios em portos nacionais no âmbito do Controlo pelo Estado do porto (Port State Control) e as competências mínimas das organizações de proteção reconhecidas para portos, instalações portuárias e navios (RSO), foi aprovado o Decreto-Lei n.º 226/2006, de 15 de novembro.

Decreto-Lei n.º 61/2012, de 14 de março, que transpõe para o ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2009/16/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril de 2009, relativa à inspeção de navios pelo Estado do porto e destinada a contribuir para a redução drástica da presença, nas águas sob jurisdição nacional, de navios que não obedeçam às normas aplicáveis no domínio da segurança marítima, da proteção do transporte marítimo, da proteção do meio marinho e das condições de vida e de trabalho a bordo. Este diploma foi alterado pelo Decreto-Lei nº 27/2015, de 6 de fevereiro e transpôs a Diretiva nº 2013/38/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de agosto de 2013, que altera a Diretiva nº 2009/16/CE, de 23 de abril de 2009, relativa à inspeção pelo Estado do porto.

Decreto-Lei n.º 46/2002, de 2 de março, que atribui às autoridades portuárias a competência integrada em matéria de segurança nas suas áreas de jurisdição.

Decreto-Lei n.º 49/2002, de 2 de março, que estabelece o regime jurídico das contraordenações a aplicar nas áreas de jurisdição das autoridades portuárias.

Regulamentos Comunitários e da Organização Marítima Internacional (IMO) sobre segurança e proteção portuária e da navegação.

Regime da Operação Portuária – Decreto-Lei n.º 298/93, de 28 de agosto, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.ºs 324/94, de 30 de dezembro, 65/95, de 7 de abril e pela Lei n.º 3/2013, de 14 de janeiro.

Decreto-Lei n.º 264/2012, de 20 de dezembro, que estabelece o regime jurídico do acesso à atividade de agente de navegação, definindo as condições de inscrição e de registo para o seu exercício.

Decreto-Lei n.º 421/1999, de 21 de setembro, que aprova o Estatuto do Pessoal das Administrações Portuárias.

Decreto-Lei n.º 324/1994, de 30 de dezembro, que aprova as bases gerais das concessões do serviço público de movimentação de cargas em áreas portuárias.

Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro, Lei da Água e demais diplomas regulamentares referentes ao regime de utilização dos recursos hídricos e respetivo licenciamento tais como, o Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 30 de maio, e Portaria n.º 1450/2007, de 12 de novembro, designadamente, quanto à captação de água, rejeição de águas residuais e imersão de dragados, entre outros.

Lei nº 3/2013, de 14 de janeiro, altera o Regime Jurídico do Trabalho Portuário e republica, em anexo, o Decreto-Lei nº 280/93, de 13 de agosto, com a redação atual.

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Os regulamentos externos diretamente relacionados com a atividade da empresa no âmbito da exploração e gestão da Via Navegável do Douro e que esta está obrigada a observar são, designadamente, os seguintes: Decreto-Lei n.º 149/2014, de 10 de outubro, que aprova o regulamento das embarcações

utilizadas na atividade Marítimo-Turística; Decreto-Lei n.º 95/2013, de 19 de julho, que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei

n.º 108/2009, de 15 de maio, que estabelece as condições de acesso e de exercício da atividade das empresas de animação turística e dos operadores marítimo-turísticos, conformando este regime com o Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpõe a Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno;

Lei n.º 18/2012, de 7 de maio, que transpõe a Diretiva n.º 2009/18/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril, que estabelece os princípios fundamentais que regem a investigação técnica de acidentes no setor do transporte marítimo;

Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro, Lei da Água e demais diplomas regulamentares referentes ao regime de utilização dos recursos hídricos e respetivo licenciamento tais como, o Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 30 de maio, e Portaria n.º 1450/2007, de 12 de novembro, designadamente, quanto à captação de água, rejeição de águas residuais e imersão de dragados, entre outros;

Decreto-Lei n.º 64/2005, de 15 de março, que regula a remoção de destroços de navios encalhados e afundados;

Decreto-Lei n.º 124/2004, de 25 de maio, e Portaria n.º 127/2006, de 13 de fevereiro, que aprova o regulamento da náutica de recreio;

Portaria n.º 630/2002, de 12 de junho, que aprova o plano nacional de frequências em VHF (ondas métricas) para o serviço móvel marítimo;

Diretiva 2008/68/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de setembro de 2008, relativa ao transporte terrestre de mercadorias perigosas (Texto relevante para efeitos do EEE);

Diretiva 2006/87/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, que estabelece as prescrições técnicas das embarcações de navegação interior e que revoga a Diretiva 82/714/CEE do Conselho;

Diretiva 2005/44/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de setembro de 2005, relativa a serviços de informação fluvial (RIS) harmonizados nas vias navegáveis interiores da Comunidade;

Diretiva 2004/26/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de abril de 2004, que altera a Diretiva 97/68/CE relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes a medidas contra a emissão de poluentes gasosos e de partículas pelos motores de combustão interna a instalar em máquinas móveis não-rodoviárias;

Diretiva 96/50/CE do Conselho de 23 de julho de 1996 relativa à harmonização das condições de obtenção dos certificados nacionais de condução de embarcações de navegação interior para o transporte de mercadorias e de passageiros na Comunidade;

European Agreement on main inland waterways of international importance (AGN), de 19 de janeiro de 1996;

Regulamento (CEE) nº 1101/89 do Conselho de 27 de abril de 1989 relativo ao saneamento estrutural da navegação interior.

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2. Código de Ética A APDL aprovou o seu Código de Ética por deliberação do CA de 3 de abril de 2009, mantendo-se inalterável desde a data da sua aprovação. O Código de Ética foi distribuído a todos os trabalhadores, e está disponível para consulta no Portal Interno e no site da APDL em: http://www.apdl.pt/pt/codigo-de-etica No que se refere aos trabalhadores foi criado um mecanismo de participações por qualquer motivo de discriminação ou assédio na empresa. Foi aprovado o Guia para a utilização de linguagem inclusiva em todos os meios de comunicação na empresa.

3. Referência à existência do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PGRCIC) para prevenir fraudes internas (cometida por um Colaborador ou Fornecedor de Serviços) e externas (cometida por Clientes ou Terceiros), assim como a identificação das ocorrências e as medidas tomadas para a sua mitigação. Indicação relativa ao cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor relativas à prevenção da corrupção e sobre a elaboração do Relatório Identificativo das Ocorrências, ou Risco de Ocorrências (vide alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º 54/2008, de 4 de setembro). Indicação do local no sítio da entidade onde se encontra publicitado o respetivo Relatório Anual de Execução do PGRCIC (vide artigo 46.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro). No domínio da corrupção, fraude ou de infração conexa, não se identificou no ano de 2015 qualquer ocorrência (de origem interna ou externa), nos termos do nº1 do artigo 2º da Lei nº 54/2008, de 4 de setembro. No entanto, em 2015 foi identificada uma ocorrência cometida por um colaborador da empresa. De imediato, foi aberto um processo disciplinar. Na sequência do relatório, atenta a gravidade dos factos provados, e considerando os atos subsequentes do colaborador nomeadamente o reconhecimento dos prejuízos causados com a sua conduta à entidade patronal, e a proposta de ressarcimento integral daqueles prejuízos, o Conselho deliberou, acompanhando as conclusões e proposta da Instrutora, aplicar ao colaborador uma sanção disciplinar de 30 dias de suspensão de trabalho com perda de retribuição e antiguidade. A sanção disciplinar foi aplicada e cumprida. Podendo aquela conduta consubstanciar um crime, o Conselho denunciou ainda ao Ministério Público a conduta do colaborador. O colaborador veio ressarcir integralmente a APDL dos danos causados com a sua conduta, tendo o Conselho comunicado também esse facto ao Ministério Público, após o que foi declarado extinto o respetivo procedimento criminal. Conforme contemplado nos Sistema de Gestão da Qualidade e de Gestão de Riscos, incluindo os Riscos de Corrupção e de Infrações Conexas tem em vigor o conjunto da regulamentação interna e externa, considerando-se também plenamente cumpridas as determinações do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), a saber: - Recomendação de 01 de julho de 2015; - Recomendação nº 1/2010, de 07 de abril de 2010 - Recomendação de 01 de julho de 2009; Relativamente à Recomendação última, divulgada pelo CPC em julho de 2015, a entidade planeou e realizou no mesmo ano um conjunto de sessões de sensibilização sobre o Sistema de Gestão de Riscos e do respetivo PGRCIC, visando abranger o maior número de colaboradores. Prosseguirá com este objetivo no ano de 2016.

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No sítio da empresa (http://www.apdl.pt/gestao-de-risco), está devidamente publicitada toda a informação relevante da empresa no domínio da gestão de riscos, incluindo os riscos de corrupção e de infrações conexas, bem como o Relatório de Execução Anual com as medidas de controlo/mitigação, consideradas prioritárias em face do seu nível “alto” de relevância. Para o efeito, a empresa fixou como meta a implementação de 50 medidas para o período de um ano. Volvidos alguns meses, o nível de execução cifra-se nos de 82% (medidas implementadas total ou parcialmente), percentagem esta muito favorável face ao prazo estabelecido de um ano. (http://www.apdl.pt/documents/10180/46025/Relatorio_Execu%C3%A7%C3%A3o_Anual_v01

_16Jul2015.pdf/97cd805c-7dd8-4d70-90c8-c90deebd2b60 ).

D. Deveres Especiais de Informação 1. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de informação a que a

empresa se encontra sujeita, nomeadamente os relativos ao reporte de informação económica e financeira a) Prestação de garantias financeiras ou assunção de dívidas ou passivos de outras entidades,

mesmo nos casos em que assumam organização de grupo Não houve em 2015 qualquer prestação de garantias financeiras ou assunção de dívidas ou passivos de outras entidades. A plataforma a utilizar para reportar este tipo de informação é: https://sirief.dgtf.pt/sites/sirief/default.aspx

b) Grau de execução dos objetivos fixados, justificação dos desvios verificados e indicação de medidas de correção aplicadas ou a aplicar Esta informação está disponível em: http://www.apdl.pt/governo-sociedade

c) Planos de atividades e orçamento, anuais e plurianuais, incluindo os planos de investimento e as fontes de financiamento Esta informação está disponível em: http://www.apdl.pt/governo-sociedade

d) Orçamento anual e plurianual Esta informação está disponível em: http://www.apdl.pt/governo-sociedade

e) Documentos anuais de prestação de contas Esta informação está disponível em: http://www.apdl.pt/governo-sociedade

f) Relatórios trimestrais de execução orçamental acompanhados dos relatórios do órgão de fiscalização Esta informação está disponível em: http://www.apdl.pt/governo-sociedade

2. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de transparência a que a

empresa se encontra sujeita, nomeadamente os relativos a informação a prestar anualmente ao titular da função acionista e ao público em geral sobre o modo como foi prosseguida a sua missão, do grau de cumprimento dos seus objetivos, da forma como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos de prestação do serviço

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público, e em que medida foi salvaguardada a sua competitividade, designadamente pela via da investigação, do desenvolvimento, da inovação e da integração de novas tecnologias no processo produtivo A informação é prestada de forma regular através do SIRIEF (Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira), no sítio da APDL em http://www.apdl.pt/governo-sociedade e no sítio do SEE em http://www.dgtf.pt/setor-empresarial-do-estado-see/informacao-sobre-as-empresas, bem como informação específica disponibilizada ao acionista sempre que solicitada ou que se justifique.

E. Sítio de Internet

1. Indicação do endereço utilizado na divulgação dos seguintes elementos sobre a empresa a) Sede e demais elementos mencionados no artigo 171.º do CSC

Esta informação está disponível em: http://www.apdl.pt/pt_PT/estatutos bem como em: http://www.apdl.pt/governo-sociedade

b) Estatutos e os regulamentos de funcionamento dos órgãos e/ou comissões Esta informação está disponível em: http://www.apdl.pt/pt_PT/estatutos

c) Titulares dos órgãos sociais e outros órgãos estatutários Esta informação está disponível em: http://www.apdl.pt/governo-sociedade

d) Documentos de prestação de contas anuais Esta informação está disponível em: http://www.apdl.pt/pt_PT/relatorio-e-contas

e) As obrigações de serviço público a que a empresa está sujeita e os termos contratuais da prestação de serviço público; Esta informação está disponível em: http://www.dgtf.pt/setor-empresarial-do-estado-see/informacao-sobre-as-empresas

f) O Modelo de financiamento subjacente e os apoios financeiros recebidos do Estado nos últimos três exercícios. Esta informação está disponível em: http://www.dgtf.pt/setor-empresarial-do-estado-see/informacao-sobre-as-empresas

F. Prestação de Serviço Público ou de Interesse Geral

1. Referência ao contrato celebrado com a entidade pública que tenha confiado à empresa a

prestação de um serviço público ou de interesse geral, respeitante à remuneração dessa atividade Não aplicável, uma vez que não existe qualquer contrato entre o acionista Estado e a APDL em que aquele tenha confiado a esta a prestação de um serviço público ou de interesse geral. Acresce referir que, conforme Decreto-Lei n.º 335/98,de 3 de novembro, que transformou a Administração dos Portos do Douro e Leixões, Instituto Público, numa sociedade anónima de

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Relatório de Governo Societário 2015

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capitais exclusivamente públicos, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 83/2015, de 21 de maio, a APDL, S. A., assegura o exercício das competências necessárias ao regular funcionamento dos portos do Douro, Leixões e de Viana do Castelo e da via navegável do rio Douro, nos seus múltiplos aspetos de ordem económica, financeira e patrimonial, de gestão de efetivos e de exploração portuária e ainda as atividades que lhe sejam complementares, subsidiárias ou acessórias, bem como o exercício de competências e prerrogativas de autoridade portuária que lhe estejam ou venham a ser cometidas. A APDL, S.A. gere assim portos comerciais e a Via Navegável do Rio Douro, nos termos das atribuições e competências referidas naquele decreto-lei que a instituiu.

2. Exposição das propostas de contratualização da prestação de serviço público apresentadas ao titular da função acionista e ao membro do governo responsável pelo respetivo setor de atividade. a) Associação de metas quantitativas a custos permanentemente auditáveis

Não aplicável atendendo ao exposto no número anterior.

b) Modelo de financiamento, prevendo penalizações em caso de incumprimento Não aplicável, idem.

c) Critérios de avaliação e revisão contratuais Não aplicável, idem.

d) Parâmetros destinados a garantir níveis adequados de satisfação dos utentes

Não aplicável, idem.

e) Compatibilidade com o esforço financeiro do Estado, tal como resulta das afetações de verbas constantes do Orçamento do Estado em cada exercício Não aplicável, idem.

f) Metodologias adotadas tendo em vista a melhoria contínua da qualidade do serviço

prestado e do grau de satisfação dos clientes ou dos utentes. Não aplicável, idem.

VII. Remunerações

A. Competência para a Determinação

1. Indicação quanto à competência para a determinação da remuneração dos órgãos sociais, dos membros da comissão executiva ou administrador delegado e dos dirigentes da sociedade.

Remuneração dos membros dos órgãos sociais

Conselho de Administração (Deliberação da Assembleia Geral de 16 de junho de 2014)* Assembleia Geral (Deliberação Social Unânime por Escrito de 9 de março de 2015) Conselho Fiscal (Deliberação Social Unânime

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por Escrito de 9 de março de 2015) Remuneração dos membros da Comissão executiva

Não Aplicável

Remuneração dos dirigentes

Estatuto de Pessoal - Tabela de Remunerações de Titulares de Cargos de Direção e Chefia - artº 3º do Dec Lei nº 421/99, de 21 de outubro

*Ao abrigo do Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei nº 71/2007, de 27 de março, alterado pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei nº 8/2012, de 18 de janeiro, objeto de retificação pela Declaração de Retificação nº 2/2012, de 25 de janeiro, da Resolução do Conselho de Ministros nº 16/2012, de 14 de fevereiro e da Resolução do Conselho de Ministros nº 36/2012, de 26 de março

2. Identificação dos mecanismos adotados para prevenir a existência de conflitos de interesses,

atuais ou potenciais, entre os membros de órgãos ou comissões societárias e a sociedade, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas Os membros do órgão de administração abstêm-se de interferir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses e, no que à aprovação de despesas realizadas por cada um diz especificamente respeito, abstêm-se de aprovar as despesas por si realizadas, sendo por isso submetidas a um outro membro do mesmo órgão. Nos termos do estabelecido no artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, os membros do Conselho de Administração declaram que se abstêm de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses.

3. Apresentação de declaração dos membros do órgão de administração a referir que estes se abstêm de interferir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses. Declarações anexas ao presente relatório (ver Anexo XI.3.).

B. Comissão de Fixação de Remunerações

A Comissão de Fixação de Remunerações foi eleita na AG de 4 de abril de 2008 e era composta por Dr.ª Rita Pereira da Silva (Presidente), Dr.ª Maria de Lurdes Pereira Moreira de Castro (Vogal) e Dr. André Cristovão Henriques (Vogal). Entretanto, na Assembleia Geral Anual de 16 de junho de 2014 entendeu o acionista não eleger nova Comissão de fixação de Remunerações tendo, ao abrigo do Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei nº 71/2007, de 27 de março, alterado pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei nº 8/2012, de 18 de janeiro, objeto de retificação pela Declaração de Retificação nº 2/2012, de 25 de janeiro, da Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2012, de 14 de fevereiro e da Resolução do Conselho de Ministros nº 36/2012, de 26 de março, tendo fixado as remunerações dos membros do Conselho de Administração. Assim, não existe atualmente Comissão de fixação de Remunerações.

C. Estrutura das Remunerações

1. Descrição da política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização Conselho Administração

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Por deliberação da Assembleia Geral de 16/06/2014, ao abrigo do Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei nº 71/2007, de 27 de março, alterado pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei nº 8/2012, de 18 de janeiro, objeto de retificação pela Declaração de Retificação nº 2/2012, de 25 de janeiro, da Resolução do Conselho de Ministros nº 16/2012, de 14 de fevereiro e da Resolução do Conselho de Ministros nº 36/2012, de 26 de março, fixou-se o seguinte estatuto remuneratório para os membros do Conselho de Administração:

Presidente: Valor mensal ilíquido de 4.864,34 € pago 14 vezes por ano, acrescido de 40% a título de abono mensal para despesas de representação, no montante de 1.945,74 € pago 12 vezes ao ano; Vogal executivo: Valor mensal ilíquido de 3.891,47 € pago 14 vezes por ano, acrescido de 40% a título de abono mensal para despesas de representação, no montante de 1.556,59 €, pago 12 vezes por ano.

A estes valores ilíquidos serão aplicadas as reduções remuneratórias vigentes.

Os membros executivos do Conselho de Administração auferem ainda, as seguintes regalias ou benefícios remuneratórios:

a) Benefícios sociais de aplicação generalizada a todos os trabalhadores da empresa; b) O valor mensal de combustível e portagens afeto às viaturas de serviço é de um

quarto do valor do abono mensal para as despesas de representação fixadas nos termos definidos no nº 3 do artigo 33º do Estatuto do Gestor Público;

c) Abono para despesas de comunicações, onde se inclui o telefone móvel, o telefone domiciliário e a internet, cujo valor máximo global mensal não pode exceder 80,00€, nos termos do disposto nos nºs 3 e 4 do artigo 32º do Estatuto do Gestor Público.

Nos termos do disposto no nº 21º da Resolução do Conselho de Ministros nº 16/2012, de 14 de fevereiro e no nº 3 da Resolução do Conselho de Ministros nº 36/2012, de 26 de março, durante a vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira, as remunerações a auferir efetivamente pelos membros dos órgãos sociais da APDL não podem exceder os montantes atribuídos à data de 1 de março de 2012, data de entrada em vigor da Resolução do Conselho de Ministros nº 16/2012 de 14 de fevereiro, sem prejuízo do eventual exercício da opção pelo vencimento do lugar de origem nas novas nomeações.

Conselho Fiscal Presidente: Remuneração mensal ilíquida de 1.362,01€, paga 14 vezes por ano. Vogais efetivos: Remuneração mensal ilíquida 1.021,51€, paga 14 vezes por ano. Revisor Oficial de Contas A prestação de serviços por parte do ROC, bem como a respetiva formalização, correm os seus termos pelo órgão de administração, devendo os honorários contratados ter em conta o previsto no art.60º do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, publicado pelo D.L. nº 487/99, na redação dada pelo D.L. nº 224/2008, de 20 de novembro. Na Assembleia-Geral de 2015 o acionista definiu o estatuto remuneratório para o Revisor Oficial de Contas que terá como limite máximo o equivalente a 22,5% da quantia correspondente a 12 meses da remuneração global mensal ilíquida atribuída nos termos legais ao presidente do CA da APDL.

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2. Modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da sociedade Não aplicável pois as remunerações dos membros do órgão de administração foram fixadas conforme descrito nos pontos VII.A.1. e VII.C.1..

3. Componente variável da remuneração, critérios de atribuição e informação sobre eventual

impacto da avaliação de desempenho nesta componente Ao abrigo do Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei nº 71/2007, de 27 de março, alterado pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei nº 8/2012, de 18 de janeiro, objeto de retificação pela Declaração de Retificação nº 2/2012, de 25 de janeiro, da Resolução do Conselho de Ministros nº 16/2012, de 14 de fevereiro e da Resolução do Conselho de Ministros nº 36/2012, de 26 de março, o acionista, por Decisão em Assembleia Geral fixou o estatuto remuneratório para os membros do Conselho de Administração, não tendo sido equacionada uma componente variável na remuneração.

4. Diferimento do pagamento da componente variável da remuneração

Não aplicável pois as remunerações dos membros do órgão de administração foram fixadas conforme descrito nos pontos VII.A.1. e VII.C.1..

5. Parâmetros e fundamentos definidos no contrato de gestão para efeitos de atribuição de

prémio Não aplicável, dado que não foi formalizado contrato de gestão.

6. Regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores

Não existe qualquer situação destas na empresa.

D. Divulgação das Remunerações

1. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros do órgão de administração da sociedade Apresenta-se de seguida informação da remuneração auferida pelos membros do Conselho de Administração.

Membro do Órgão de Administração

EGP

Fixado Classificação Vencimento Despesas representação

S/N [A/B/C] Valor (mensal)

Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias S B 4 864,34 1 945,74

Dr. Amadeu Ferreira da Rocha S B 3 891,47 1 556,59

Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia S B 3 891,47 1 556,59

Dr. Alberto Fernando da Silva Santos S B 3 891,47 1 556,59

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Membro do Órgão de Administração

Remuneração Anual (€)

Variável Fixa * Bruto (1) Redução Remuneratórias (2) Reversão

Remuneratória (3) Valor Final

(4) = (1)-(2)+(3)

Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias 0 91 449,64 98 882,17 4 944,11 n/a 93 938,06

Dr. Amadeu Ferreira da Rocha 0 73 159,64 87 478,27 4 373,91 n/a 83 104,35

Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia 0 73 159,64 73 159,64 3 657,98 n/a 69 501,65

Dr. Alberto Fernando da Silva Santos 0 73 159,64 59 221,95 2 961,10 n/a 56 260,86

Legenda: (*) Vencimento e despesas de representação (sem redução remuneratória) Nota: Por despacho do Secretário de Estado da Administração Pública, n.º 1695/2013-SEAP, de 5 de junho de 2013, e do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transporte e Comunicações, de 7 de junho de 2013, não foram aplicadas as medidas de redução remuneratória, pelo que a reversão prevista no art.º 4º da Lei 75/2014, 12 de setembro, não é aplicável

Membro do Órgão de Administração

Benefícios Sociais

Sub. Refeição Regime proteção Social Seguro de Saúde

Seguro de Vida Outros

Nome Diário Encargo Anual Entidade Identificar Encargo Anual

Entidade Encargo Anual

Entidade Encargo Anual

Entidade Identificar Encargo Anual Entidade

Eng.º Emílio Fernando Brogueira Dias 7,23 1 323,09 ADSE 22 379,39 0 0 n/a 0

Dr. Amadeu Ferreira da Rocha 7,23 1 395,39 ADSE 19 946,07 0 0 n/a 0

Dra. Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia

4,27 883,89 ADSE 16 506,69 0 0 Sub. Estudos 487,5

Dr. Alberto Fernando da Silva Santos 4,27 871,08 Seg.

Social 12 395,53 710,70 0 Sub. Estudos 565,00

2. Montantes pagos, por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo ou que se

encontrem sujeita a um domínio comum Não foram pagos quaisquer montantes por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo ou que se encontrem sujeita a um domínio comum.

3. Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios

Não foi paga qualquer remuneração sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios.

4. Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação

das suas funções durante o exercício Não existiram quaisquer situações desta natureza.

5. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos

membros do órgão de fiscalização da sociedade

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Nome

Remuneração Anual 2015

Bruto (1) Redução Remuneratórias (2) Reversão Remuneratória (3) Valor Final

(4) = (1)-(2)+(3)

Dr.ª Luísa Maria Rosário Roque 18 847,94 942,397 n/a 17 905,54

Dr.ª Luísa Maria Teixeira Pisco 14 135,91 706,7955 n/a 13 429,11

Dr. Eduardo José Santos Clemente 11 607,56 580,378 n/a 11 027,18

Dra. Ana Luísa Louro da Graça Peixito Soares Não Remunerado Não Remunerado n/a

Nota: Por despacho do Secretário de Estado da Administração Pública, n.º 1695/2013-SEAP, de 5 de junho de 2013, e do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transporte e Comunicações, de 7 de junho de 2013, não foram aplicadas as medidas de redução remuneratória, pelo que a reversão prevista no art.º 4º da Lei 75/2014, 12 de setembro, não é aplicável

6. Indicação da remuneração no ano de referência dos membros da mesa da assembleia geral

Em 2015 ocorreram 2 reuniões de Assembleia-geral. De acordo com a Deliberação Social Unânime por Escrito de 9 de março de 2015, as remunerações dos membros da Assembleia Geral foram fixadas nos seguintes valores: - Presidente – Senha de presença no valor de 672,94 euros; - Secretário – Senha de presença no valor de 448,80 euros. As remunerações pagas foram:

Mandato

Cargo Nome Valor da Senha

Fixado (€)

Remuneração Anual 2015 (€)

(inicio-fim) Bruta (1)

Redução Remuneratória (2)

Reversão Remuneratória (3)

Valor Final (4) = (1)-(2)+(3)

2014/2016 Presidente da Mesa

Associação Empresarial de Portugal 575 0 0 n/a 0

2014/2016 Secretário Drª. Ana Paula Fernandes dos Santos Tita 375 750 37,5 n/a 712,5

Nota: Por despacho do Secretário de Estado da Administração Pública, n.º 1695/2013-SEAP, de 5 de junho de 2013, e do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transporte e Comunicações, de 7 de junho de 2013, não foram aplicadas as medidas de redução remuneratória, pelo que a reversão prevista no art.º 4º da Lei 75/2014, 12 de setembro, não é aplicável

VIII. Transações com partes Relacionadas e Outras

1. Informação sobre as transações com partes relacionadas No exercício de 2015 não ocorreram quaisquer transações desta natureza. Tendo em conta que nunca ocorreram quaisquer transações desta natureza, não foram implementados mecanismos pela empresa para efeitos de controlo.

2. Informação sobre outras transações

a) Identificação dos procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços

A APDL cumpre com a orientação constante do Despacho n.º 438/10-SETF de 10 de maio. Em 2015 foram lançados através da Plataforma Eletrónica (VortalNEXT) os seguintes procedimentos: - 07 Concursos Públicos; - 06 Concursos Limitados por Prévia Qualificação;

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- 18 Procedimentos no âmbito do disposto no artigo 13.º CCP – Setor dos Transportes (Contratação excluída do Código dos Contratos Públicos); e - 58 Ajustes Diretos. Foram ainda publicitados no portal da internet dedicado aos contratos públicos (base.gov.pt) a celebração de 186 contratos na sequência de ajustes diretos lançados pela APDL. A APDL procedeu à revisão do seu Manual do Procedimento de Compras em 2014, datando de 20 de março a data da sua última atualização. Foi realizada uma adenda ao Anexo IV deste documento, com a revisão dos limiares de aprovação de despesa, objeto de aprovação pelo CA em deliberação PEx n.º76/2015 de 13 de março.

b) Universo das transações que não tenham ocorrido em condições de mercado

No ano de 2015, não se verificaram transações que não tenham respeitado o CCP. c) Lista de fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços

externos

Lista de Fornecedores que representam mais de 5% dos FSE em 2015 (no caso de ultrapassar 1 milhão de euros)

Designação social PROSEGUR-COMPANHIA DE SEGURANÇA, LDA ROHDE NIELSEN A/S

IX. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económicos, social e ambiental

1. Estratégias adotadas e grau de cumprimento das metas fixadas O grau de cumprimento das metas fixadas poderá ser verificado no ponto II.2. do presente relatório relativamente aos indicadores económicos. Quanto aos domínios sociais e ambientais importa referir que a Politica de Sustentabilidade da empresa, em vigor desde setembro de 2009, define as linhas orientadoras da atuação da empresa nas vertentes social, ambiental e económica, donde se destacam os seguintes compromissos: Promover as condições para uma melhor integração urbano do porto; Contribuir e incentivar a minimização dos impactes ambientais; Promover a segurança das atividades desenvolvidas no porto de Leixões; Eleger a Sustentabilidade como fator de competitividade; Incentivar fornecedores e concessionários a adotarem princípios de gestão sustentável; Incentivar o desenvolvimento pessoal e profissional de todos/as colaboradores/as.

Com especial relevância para este projeto há que destacar a existência na empresa de 3 documentos estruturantes nesta matéria: Código de ética em vigor desde abril de 2009 - constitui um capital de confiança perante

todos os nossos interlocutores, sejam eles empresas fornecedoras, clientes, trabalhadores/as, entidades públicas e público em geral;

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Relatório de Governo Societário 2015

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Carta de Princípios com os Concessionários - conjunto de compromissos, assumidos por todas as empresas concussionárias do porto, na adoção de princípios de ética, proteção do ambiente, promoção das condições de trabalho, cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e incremento da competitividade do porto, nas políticas de gestão de cada empresa;

Código de Fornecedores – conjunto de compromissos entre a APDL e as suas empresas fornecedoras, relativamente aos princípios-chave que devem ser assumidos e tidos em consideração por ambas as partes no seu relacionamento comercial.

Foi aprovado na sessão do Conselho de Administração de 29 janeiro de 2015 o Plano Operacional de Sustentabilidade (POS2015), o qual integra as iniciativas a desenvolver pelos diversos setores da empresa nos domínios da sustentabilidade. Destacam-se as seguintes ações: Remodelação dos sistemas de iluminação de vários espaços públicos; Elaboração de relatórios trimestrais sobre as medições da qualidade do ar e ruído no

Porto de Leixões; Elaboração de relatórios trimestrais dos resíduos recolhidos a navios; Relatórios trimestrais sobre as condições de SST no Porto de Leixões, envolvendo todos

os concessionários e prestadores de serviço.

O POS 2015 era composto por 27 ações nos domínios social, socioeconómico e ambiental tendo sido concretizadas 21 ações e transitaram para o ano seguinte 6 ações, por não estarem ainda concluídas, o que significa um grau de cumprimento de 77,8 %. Quanto aos indicadores sociais e ambientais, apresenta-se de seguida a evolução registada nos últimos anos em alguns indicadores sociais internos (empresa) e ambientais (Porto de Leixões):

Sociais (empresa)

APDL 2013 2014 2015 Var. % 14/15

Custos com pessoal ( 103 euros) 10 377 10 901 12 465 14,3%

Rácio sal. Mais baixo/sal. mínimo nacional 1,67 1,61 1,35 -16,1%

Rácio sal. Mais elevado/sal. mais baixo 8,82 8,82 10,50 19%

Beneficiários do sub-sistema de saúde (titulares+familiares) 2 564 2 484 2.543 2,4%

Saúde e proteção na doença (103 euros) 105 498 390 -21,7% (inclui sistema complementar de saúde, seguro de doença de

grupo e medicina do trabalho)

Apoio na infância e na educação (103 euros) 77,0 70,5 76,3 8,2%

Valorização Profissional (103 euros) 74,4 59,5 96,5 62,2%

Segurança e prevenção de riscos profissionais (103 euros) 6,5 7,9 16,7 111,4%

O agravamento dos custos com pessoal é o reflexo da interação do PVC e da VND, sendo de destacar o reforço verificado em matéria de segurança e prevenção de riscos profissionais.

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O investimento na formação profissional contempla os programas específicos de apoio à valorização profissional dos/as colaboradores/as bem como as iniciativas formativas no sentido do reforço do espirito de equipa e alinhamento estratégico.

APDL 2013 2014 2015 Var. % 14/15

N.º horas trabalhadas 355 208 313 871 426 517 35,89%

Dias perdidos (nº dias) 187 273 364 33,33%

Nº acidentes de trabalho, total 7 6 4 -33,33%

Nº acidentes de trabalho, com baixa 6 5 3 -40,00%

Nº óbitos de trabalho (nº) 0 0 0 0,00%

Índice de Gravidade 0,53 0,87 0,85 -1,9%

Índice de Frequência 16,89 15,93 7,03 -55,8%

Índice de Sinistralidade 0,033 0,030 0,016 -45,0%

Taxa de absentismo global 3,22 2,39 3,37 41,00%

A relevante variação positiva e negativa são o reflexo do aumento do quadro de pessoal por força da integração do PVC e da VND. Ambientais (Porto de Leixões)

Resíduos totais (toneladas) 2014 2015

Perigosos 819,91 2603,55

Não Perigosos 1 485,94 1974,88

Total 2 305,85 4578,43

Resíduos Perigosos (toneladas) 2014 2015

Valorizáveis 815,25 1315,63

Não Valorizáveis 4,27 1287,92

Total 819,52 2603,55

Não Perigosos (toneladas) 2014 2015

Valorizáveis 651,91 985,10

Não Valorizáveis 1 653,94 989,78

Total 1 485,94 1974,88

% Valorização total 63,60% 50,3%

Indicadores da qualidade do ar

N.º dias de medição em

2014

N.º dias de medição em

2015

Média diária obtida ao longo do ano de 2014

(µg/m3)

Média diária obtida ao longo do ano de 2015

(µg/m3)

Limite anual (µg/m3) (1)

Estação Móvel PTS 287 263 39 52,1 n.a.

PM10 283 329 22 31,3 40

(1) Valores limite definidos para as PM10 no DL n.º102/2010 de 23/09 (anexo XII)

n.a. - Não aplicável

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Relatório de Governo Societário 2015

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PTS - Partículas totais em suspensão

PM10 - Partículas com diâmetro inferior a 10 µm

O Porto de Leixões tem um sistema de monitorização da qualidade do ar, nomeadamente, de PTS e PM10. O agravamento verificado em 2015 comparativamente com o ano de 2014 deveu-se, parcialmente, para além de fatores exógenos à operação portuária (condições atmosféricas), ao aumento de movimentação de graneis sólidos. No entanto, note-se que a concentração média de PM10 é inferior ao fixado.

Consumo de água (metros cúbicos) 2014 2015 Var. % 14/15

Consumo na APDL (serviços, rega, etc.) 11 708 19 739 68,6%

Consumo de particulares (concessionários, clubes, etc) 9 979 9 246 -7,3%

Abastecimento de navios e rega de carga 34 519 49 939 44,7%

Consumo - Total 56 206 78 924 40,4%

Consumo de energia elétrica (KWh) 2014 2015 Var. % 14/15

Consumo APDL 3 943 700 4 200 414 6,5%

Consumo Concessionários 6 884 340 7 834 371 13,8%

Consumo outros 910 048 765330 -15,9%

Consumo - Total 11 738 088 12 800 115 9%

2. Políticas prosseguidas com vista a garantir a eficiência económica, financeira, social e

ambiental e a salvaguardar normas de qualidade As principais políticas prosseguidas com vista a garantir a eficiência económica estão espelhadas no ponto II.2., apresentando-se de seguida as ações desenvolvidas nos domínios ambiental e social. Ambiental – A APDL tem prosseguido uma abordagem transparente na avaliação dos

impactos que a empresa e as atividades desenvolvidas no porto têm junto das populações locais. Está implementado um sistema de medição permanente da qualidade do ar e do ruido no Porto de Leixões, com elaboração de relatórios trimestrais sobre a qualidade do ar que são remetidos para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte. Foi feito o inventário de emissões de GEE produzidas na área portuária, estando a ser programadas para 2016 medidas ao nível do controlo e redução das emissões dos navios, nomeadamente, projeto de remotorização para dual fuel (LNG e gasóleo) de um rebocador e instalação de sensores de poluentes atmosféricos.

Social - que se insere numa dupla perspetiva: - externa – orientada para a comunidade local, com celebração de protocolos de

colaboração com escolas do concelho de Matosinhos em matéria de estágios

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escolares, sendo de destacar que a APDL integra os Conselhos Geral e Consultivo da Escola Secundária da Boa Nova - Leça da Palmeira. Através da organização de visitas guiadas à área portuária, num total de 6 150 alunos de escolas dos vários graus de ensino. Destacando-se ainda, neste âmbito, a realização do Dia do Porto de Leixões em que o acesso ao porto é aberto a toda a comunidade local, com um programa social de laser e divertimento, permitindo que, anualmente, mais de 15 mil pessoas possam visitar o porto nesse dia.

- interna - orientada para os/as colaboradores/as da empresa, (que são envolvidos numa dupla faceta, como facilitadores das iniciativas externas e como seus destinatários) e para os demais trabalhadores que desenvolvem a sua atividade na área portuária. O investimento na permanente motivação e valorização pessoal e profissional dos/as trabalhadores/as da empresa, a promoção de boas práticas ao nível da saúde e segurança no trabalho e, ainda, a melhoria da qualidade de vida de todos/as os/as colaboradores/as e suas famílias, são fatores que pretendem reforçar os laços de pertença à empresa, contribuindo para um maior envolvimento e empenho de todos no alcance dos objetivos estratégicos da empresa.

3. Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma adequada gestão empresarial

a) Responsabilidade Social

O mapa estratégico da empresa assente no modelo de gestão de desenvolvimento sustentável prosseguido há já vários anos, tem como um dos seus objetivos a sustentabilidade e a envolvente social e económica às suas diversas áreas de negócio, com especial enfoque no Porto de Leixões. Nesta perspetiva, reforçaram-se os laços de diálogo com a comunidade tendentes a participar no desenvolvimento social em que nos inserimos, dinamizando iniciativas em áreas tão diversas quanto a cultura, o ensino e a solidariedade social. Destacamos as seguintes iniciativas realizadas em 2015:

Voluntariado Empresarial O programa de voluntariado empresarial da APDL, iniciado em 2012, está já consolidado, tendo-se desenvolvido algumas iniciativas de colaboração no âmbito de projetos nacionais. - Colaboração com o Banco Alimentar do Porto na campanha papel por alimentos,

tendo a APDL, com a ajuda de um grupo de voluntários internos, recolhido cerca de 20 mil quilos de papel que se traduzem em mais de 1.600 euros em alimentos.

- Projeto Mão-na-Mão, é um movimento empresarial para o voluntariado, liderado pela Fundação PT e ao qual a APDL aderiu, integrando uma rede de empresas de referência a nível nacional, que desenvolvem ações de solidariedade social que se manifestam, essencialmente, através do trabalho voluntário junto de instituições sem fins lucrativos.

Colaboração com instituições de ensino A APDL colabora com diversas instituições de ensino proporcionando estágios escolares e profissionais nos diversos serviços da empresa. Atribuiu-se, também, pelo 6º ano

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consecutivo, o prémio APDL, aos alunos que terminam o ensino secundário, da rede escolar pública do Conselho, com a melhor média, da via ensino e da via profissional. Dia do Porto de Leixões, celebrado a 19 de setembro, foi um dia virado para a comunidade, com um programa que incluiu vistas em autocarro turístico à área portuária, visitas a embarcações, espaços lúdicos para crianças, exposição de fotografias e um concerto de música aberto ao público em geral. Concurso de fotografia “Focando o Porto de Leixões” É um concurso aberto à participação do público em geral, que permitiu a participação de toda a comunidade nas atividades sociais do porto, contando com 144 fotografias a concurso sobre 3 temas, com a atribuição de 3 prémios por cada tema, tendo sido organizada ainda uma exposição no dia do porto com as fotos a concurso. Promoção de boas práticas ao nível da saúde e segurança no trabalho no Porto de Leixões Como forma de promover e incentivar a segurança e saúde no trabalho em todas as atividades que se realizem na área portuária, decorre há já dois anos um projeto que engloba: controlo do álcool no Porto de Leixões (1 318 testes realizados em 2015), auditorias e visitas técnicas de segurança (76 visitas técnicas realizadas) e verificação das condições de trabalho. Para além da APDL, este projeto envolve os concessionários da carga geral e contentorizada (TCGL e TCL) e ainda outras entidades que trabalham na área portuária, nomeadamente, o GPL, a Capitania e Polícia Marítima, Alfândega e Empresas Transportadoras.

b) Responsabilidade ambiental

A APDL assume a responsabilidade de atuar proactivamente na avaliação dos impactes que as atividades desenvolvidas no porto têm junto das populações locais. Atendendo a que sua área operacional é delimitada por duas cidades (Matosinhos e Leça da Palmeira), a empresa tem empreendido um conjunto de medidas de monitorização e alterado o processo de trabalho com o objetivo de minimizar os impactes ambientais das operações, de forma a mitigar os incómodos causados em algumas zonas de interface com a cidade. Nesta atuação, a APDL tem envolvido todos os parceiros estratégicos nos compromissos assumidos na política de sustentabilidade da empresa, nomeadamente as empresas concessionárias da operação portuária. Na área ambiental têm sido implementadas medidas que visam a monitorização ambiental, a redução dos impactes ambientais das operações portuárias e a redução dos consumos de água e de energia elétrica. Destacam-se as seguintes iniciativas:

SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO

Sistema de monitorização de ruído na área portuária do Porto de Leixões O Porto de Leixões está equipado com uma rede de medição de ruído em contínuo, 24h/365 dias ano, que permite analisar as fontes emissoras mais ruidosas, de forma a serem implementadas medidas eficazes de minimização ou de correção dos impactes na movimentação das mercadorias, em tempo real. Sistema de monitorização em contínua de partículas na área portuária do Porto de Leixões

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A APDL tem instalado um sistema que mede as partículas (PM10 e PTS) através de uma monitorização permanente (365 dias/ano, 24H/dia) da emissão de partículas resultante das várias atividades portuárias. Este sistema permite a visualização de dados em tempo real, a definição de limites e a possibilidade de enviar alarmes via e-mail e/ou SMS caso os limites fixados sejam ultrapassados.

RACIONALIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS

Medidas de poupança de água Está instalado um sistema de telemetria, que permite um melhor controlo da rede de abastecimento de água potável na área portuária, levando a uma redução das perdas e fugas de água, que se situam na ordem dos 20% do total da água consumida. Medidas para poupança de energia A empresa tem implementado medidas para a diminuição do consumo de energia, o que tem resultado numa evolução positiva em termos de eficiência energética, devido ao investimento realizado nas seguintes áreas: - Auditoria energética ao edifício administrativo e certificação SGIE – foi realizada

uma auditoria em 2015 que incluiu um plano de racionalização, que incide mais sobre medidas de intervenção sobre os sistemas de iluminação, na linha do que já tem sido realizado pela APDL.

- Melhoria dos sistemas de iluminação interior e exterior - substituição de lâmpadas normais por economizadoras e instalação de sistemas de regulação de fluxos luminosos nos espaços exteriores da área portuária, tendo-se verificado uma a redução do consumo de energia elétrica de cerca de 83% nas exteriores.

- Instalação de ramal de alimentação de energia elétrica a navios da Marinha a partir de terra (até 250A, 380V) e instalação de ramal de alimentação de energia elétrica a navios a partir de terra no Molhe Sul (até 250A, 380V). Evitando que estes estejam a utilizar combustível próprio, muito mais poluente, quando estão atracados em porto.

- Substituição de unidades split com gás R22, substituído o gás do chiller do edifício central e substituição unidades AVAC na sala de sistemas informáticos da empresa.

EXERCÍCIO DE COMBATE À POLUIÇÃO DO MAR “Anemona 2015”

Realizou-se no dia 14 de maio o Exercício de Combate à Poluição do Mar "Anémona 2015", ao largo da costa de Matosinhos, promovido pela Direção-Geral da Autoridade Marítima e conduzido pelo Porto de Leixões. O exercício foi constituído pela simulação da contenção e recolha de 750m3 de petróleo bruto, tipo Sarir, e permitiu ao Porto de Leixões e restantes autoridades e organismos com responsabilidade e competências nesta matéria, testar, validar e aperfeiçoar os seus dispositivos de resposta para fazer face a incidentes de poluição no mar.

c) Adoção de Planos de Igualdade para alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de

oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar discriminações e a permitir a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional A APDL assume uma prática de gestão de recursos humanos assentes em princípios de plena igualdade de tratamento e oportunidade, destaca-se:

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- Promoção da parentalidade e Promoção da natalidade e apoio à infância - Desenvolvemos uma política de incentivo à natalidade e apoio à infância, que inclui apoio financeiro mensal para as crianças até aos 24 meses e apoio para serviços de acolhimento em creches e infantários, não havendo qualquer descriminação entre homens e mulheres no que diz respeito ao gozo dos direitos de parentalidade e maternidade.

- Ação de iniciação ao Xadrez para os/as filhos/as de colaboradores/as, até aos 16 anos de idade, realizada nas férias escolares da Páscoa com a participação de 35 crianças.

d) Medidas concretas no que respeita ao Princípio da Igualdade do Género, conforme

estabelecido no n.º 1 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 19/2012, de 23 de fevereiro A APDL assinou a 18 de fevereiro de 2013 o acordo de adesão ao Fórum Empresas Para a Igualdade de Género, promovido pela CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego), que tem como objetivo que as empresas incorporem nas suas estratégias de gestão os princípios de igualdade entre mulheres e homens, num compromisso claro com a promoção da igualdade profissional e com o fim de todos os processos discriminatórios. Em 2015, além de acompanhar e participar nos trabalhos desenvolvidos no âmbito deste fórum, a APDL organizou a 13ª plenária do Fórum, sob o tema principal“ Apresentação de Redes de Igualdade, Europeias e Internacionais”, com a presença da representante da Rede ARBORUS, Cristina Lunghi e de uma representante da Global Compact Network Portugal que apresentou a Womens´s Empowerment Principles. Estiveram presentes cerca de 50 representantes de empresas como a PT, CTT, IBM, Santanter, Mercer, Grupo Aushan, entre outras grandes empresas. A APDL tem um Guia de linguagem inclusiva, que tem como objetivo promover a adoção da linguagem inclusiva em todos os documentos de comunicação e informação da empresa, tendo sido aprovado pelo Conselho de Administração em abril de 2013 e divulgado por todos/as os/as trabalhadores/as. Instrumentos de comunicação como o Relatório de Sustentabilidade são redigidos com esta linguagem.

e) Identificação das políticas de recursos humanos definidas pela empresa, as quais devem

ser orientadas para a valorização do indivíduo, para o fortalecimento da motivação e para o estímulo do aumento da produtividade, tratando com respeito e integridade os seus trabalhadores e contribuindo ativamente para a sua valorização profissional No ano de 2014, deu-se continuidade a uma política de gestão de recursos humanos assente na sua permanente valorização pessoal e profissional, fatores determinantes para proporcionar os padrões de motivação e produtividade desejados, sendo de destacar as iniciativas nas seguintes áreas: Formação: Realizaram-se 3 308 horas de formação contínua, envolvendo 554 formandos. Para além da formação contínua a empresa apoia também iniciativas de valorização habilitacional

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ao nível de licenciatura, pós-graduação e mestrado, uma vez que a obtenção de competências é de relevante interesse para a empresa.

Social:

- Questionário de avaliação da satisfação - Foi aplicado no 1º semestre de 2015 a todos os trabalhadores/as e avaliou o nível de satisfação/motivação com as políticas de Recursos humanos da empresa, com o objetivo de obter indicadores de gestão e identificar oportunidades de melhoria. Na sequência dos resultados foi criado grupo de trabalho que apresentou algumas ações de melhoria a serem implementadas em 2016, como o controlo de assiduidades, formação de chefias e plano de comunicação interno.

- Incentivar a leitura no Dia Mundial do Livro - Motivada pela celebração do Dia Mundial do Livro, que se considerou ser uma boa oportunidade para promover a leitura junto dos trabalhadores/as da empresa, como forma de sensibilização para a importância da leitura na formação e valorização pessoal, realizou-se pelo terceiro ano consecutivo, uma cerimónia que incluiu a apresentação do livro, "A desumanização", pelo respetivo autor Valter Hugo Mãe.

Saúde:

- Programas de prevenção da doença como a vacinação contra a gripe e realização de exames complementares como por exemplo, rastreio do cancro da mama, próstata, colon e reto.

- Promover o consumo habitual de fruta é o objetivo do programa que a APDL iniciou em abril de 2015, disponibilizando aos trabalhadores/as, três vezes por semana, fruta variada, pretendendo com esta ação prover a fruta necessária diariamente para uma alimentação mais equilibrada.

- Cinquentenário das Obras Sociais da APDL - Em 2015 comemorou-se o cinquentenário das Obras Sociais da APDL, que integraram as seguintes iniciativas:

- Consulta gratuita de diagnóstico de medicina dentária; - Realização de testes de avaliação da memória para trabalhadores/as

com mais de 45 anos; - Visita guiada do Corpo Clinico das Obras Sociais ao Porto de Leixões.

f) Responsabilidade económica A APDL tem bem presente as suas responsabilidades económicas quer para a região, como para o país. Dessa forma, ao longo dos últimos anos no Porto de Leixões, a APDL tem procurado servir todos os clientes proporcionando-lhes todas as condições para que a transferência de mercadorias entre os modos de transporte decorram de uma forma célere, com qualidade de serviço e a um preço equilibrado. Esta postura tem gerado resultados positivos, uma vez que permitiu ao Porto de Leixões apresentar um crescimento significativo do seu volume de atividade, com uma forte orientação para o mercado de toda a Comunidade Portuária e principalmente da Administração Portuária. Por outro lado, tem-lhe permitido gerar os fluxos financeiros necessários para prosseguir uma política de investimentos de adequação do porto às necessidades do mercado, bem como à potenciação de uma maior atividade por via da criação de novos segmentos de negócio, contribuindo assim para aumentar o volume de negócios da empresa.

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No ano 2015, foram atribuídas à APDL novas responsabilidades relacionadas com a exploração do Porto de Viana do Castelo e com a Via Navegável do Douro, tendo esta vindo a trabalhar no sentido de colocar a experiência e conhecimento adquirido para melhor desenvolver essas unidades de negócio e servir as regiões e a economia.

Por outro lado, a empresa tem mantido o esforço de contenção de gastos, assente numa gestão eficiente e rigorosa de recursos, que tem permitido cumprir as orientações recebidas neste âmbito, para o Setor Empresarial do Estado (SEE). Assim, o bom desempenho alcançado pela empresa nos últimos anos, tem permitido igualmente criar valor para o acionista Estado.

X. Avaliação do Governo Societário

1. Cumprimento das Recomendações Na última Assembleia Geral não foram emitidas Recomendações relativamente à estrutura e prática de governo societário. No relatório de análise da UTAM sobre o Relatório de Governo Societário de 2014 (RGS 2014), não foram emitidas quaisquer recomendações, mas apenas apontadas lacunas na informação fornecida e que foram devidamente sanadas pela apresentação de uma nova versão do Relatório de Governo Societário com informação adicional.

2. Outras informações

Não existem quaisquer outros elementos ou informações adicionais a referir.

Leça da Palmeira, 28 de abril de 2016

O Conselho de Administração ________________________________ Emílio Fernando Brògueira Dias ________________________________ Amadeu Ferreira da Rocha ________________________________ Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia ________________________________ Alberto Fernando da Silva Santos

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XI. Anexos do RGS

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1. Ata ou extrato da ata da reunião do órgão de administração em que haja sido deliberada a

aprovação do RGS 2015.

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2. Relatório do órgão de fiscalização a que se refere o n.º 2 do artigo 54.º do Decreto-Lei

n.º 133/2013, de 3 de outubro.

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3. Declarações a que se referem os artigos 51.º e 52.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de

outubro.

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4.

Ata da reunião da Assembleia Geral, Deliberação Unânime por Escrito ou Despacho que contemple a aprovação por parte dos titulares da função acionista dos documentos de

prestação de contas (aí se incluindo o Relatório e Contas e o RGS) relativos ao exercício de 2014.

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