58
RELATóRIO DE SUSTENTABILIDADE 2012

RelatóRio de SuStentabilidade 2012 - Águas do Norte › pt › sustentabilidade › politica-de-responsabilidade-… · 10 11 S S 2 R 2. sobre o relatório de sustentabilidade Este

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RelatóRio deSuStentabilidade

2012

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RelatóRio deSuStentabilidade

20122

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5

Índice

7

11

13

13

15

17

18

24

27

27

29

33

39

39

41

41

43

46

47

51

51

52

53

54

55

59

61

65

69

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75

78

79

83

87

96

99

101

107

1. Mensagem do Presidente

2. Sobre o Relatório de Sustentabilidade

3. Sobre a AdDP

3.1. A AdDP em Grandes Números

3.2. Destaques de 2012/Destaques para 2013

3.3. A Atividade da AdDP

3.4. Modelo de Governação e Estrutura Organizacional

3.5. Infraestruturas

4. Sobre a Sustentabilidade na AdDP

4.1. Impactos

4.2. Riscos e Oportunidades

5. Visão e Estratégia

6. Temas Relevantes

6.1. Identificação das Partes Interessadas

6.2. Identificação dos Temas Relevantes

6.3. Comunicação e Envolvimento com as Partes Interessadas

6.3.1. Clientes

6.3.2. Colaboradores

6.3.3. Comunidade

6.3.4. Concedente

6.3.5. Fornecedores

6.3.6. Grupo AdP

6.4. Sistema de Gestão Integrada

6.4.1. Investigação, Desenvolvimento e Inovação

6.5.Desempenho Económico

6.6.Tarifário

6.7. Qualidade do Produto

6.8. Eficiência Energética e Emissões de Gases de Efeito de Estufa

6.9. Uso Eficiente da Água

6.10. Gestão de Resíduos

6.11. Gestão do Capital Humano

6.11.1. Formação

6.12. Saúde e Segurança dos Colaboradores

7. Adesão a Associações

8. Tabela de Indicadores GRI

9. Questionário de Opinião sobre o Relatório de Sustentabilidade 2012

10. Relatório de Verificação Independente

11. Glossário

12. Siglas

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7

M

1

P

1. MensageM do Presidente

O setor do abastecimento de água para consumo humano tem um papel vital na comu-nidade e na vida das pessoas, e está intrinsecamente ligado à proteção do meio ambien-te. Para nós, isto significa executar e planear a nossa atividade e operações numa busca permanente por um equilíbrio sustentável entre a qualidade do serviço, os impactos ambientais, o uso eficiente dos recursos, a tari-

fa que praticamos e as expectativas dos nossos stakeholders. Com este relatório pretendemos partilhar a nossa visão so-

bre a sustentabilidade e efetuar uma reflexão sobre os prin-cipais acontecimentos na vida da nossa empresa em 2012, os objetivos que traçámos - os que atingimos e os que ainda não alcançámos – e as prioridades estratégicas que definimos para o ano seguinte.

O ano de 2012 caracterizou-se, uma vez mais, por uma for-te recessão económica. As medidas de austeridade impostas pelo Memorando de Entendimento de Assistência Financeira Internacional causaram o encerramento de diversas empre-sas e uma queda acentuada do consumo interno, o que teve um reflexo significativo na diminuição dos consumos de água com uma consequente redução de proveitos para a empresa.

A redução de custos operacionais foi também, à semelhan-ça dos anos anteriores, uma preocupação e colocámos em prática um plano de reduções de custos, através de medidas de contenção e de otimização de recursos, visando o cumpri-mento das orientações emanadas pelo governo para o setor empresarial do estado.

Em termos operacionais, mesmo estando a AdDP dotada de uma gestão energética eficiente, merecedora em 2011 do pré-mio Energy Efficiency Award, na categoria de “Empresa Mais Eficiente”, a evolução do preço da energia nos últimos anos tem causado um aumento muito significativo dos custos operacio-nais. Em 2012, os custos da energia representaram 65% do total dos Fornecimentos e Serviços Externos (FSE).

Apesar dos constrangimentos, e graças ao notável esforço da equipa da AdDP, a aposta em ganhos de eficiência, aliada à racio-

nalização dos investimentos, permitiu manter o elevado desem-penho e atingir a maioria dos objetivos de gestão estabelecidos.

Como balanço de 2012, destaco o seguinte:

• Abastecemos os nossos Clientes sem qualquer interrupção ao abastecimento e com níveis de qualidade da água de pra-ticamente 100%;

• Iniciámos o abastecimento ao Município de Baião, ficando, deste modo, a abastecer os 20 Municípios abrangidos pelo Contrato de Concessão inicial e sucessivos aditamentos;

• Praticámos uma tarifa economicamente acessível e a mais baixa entre as empresas nacionais congéneres;

• Finalizámos as obras para execução do subsistema de abas-tecimento a Baião – zona poente, a conduta para abaste-cimento à zona de Tropeço, em Arouca, e ainda algumas obras de melhoria de fiabilidade e operacionalidade do siste-ma, tendo investido um total de cerca de 3 milhões de euros (valor de investimento inferior ao previsto dadas medidas de redução do endividamento);

• Mantivemos a certificação do sistema integrado de gestão nas vertentes de Qualidade, Ambiente, Segurança e Respon-sabilidade Social e obtivemos a acreditação de mais 2 parâ-metros no nosso Laboratório;

• Fomos uma das 14 empresas finalistas nomeadas pela Co-missão Europeia para os Prémios Europeus de Ambiente para Empresas – “European Business Awards for the En-vironment”, e recebemos uma menção honrosa na catego-ria “Prémio de Gestão”, num universo de 156 candidaturas oriundas de 24 Estados-Membros e países candidatos à União Europeia;

• Integrámos a lista dos finalistas dos Green Project Awards, na categoria “Eficiência e Recursos”, que é uma iniciativa conjunta do Grupo GCI, Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza e APA- Agência Portuguesa do Ambiente, com o alto patrocínio da Presidência da Repú-blica Portuguesa e o apoio do Governo e que visa distinguir publicamente as boas práticas das empresas e particulares em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável;

• Realizámos o Dia da Empresa com todos os colaboradores com vista a promover a comunicação e o convívio entre as diversas áreas da empresa;

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Apesar de estarmos bastante satisfeitos com o nosso desem-penho, há objetivos que não alcançámos, sendo os mais rele-vantes: o investimento inferior ao previsto em resultado das medidas de redução do endividamento e a não compensação das emissões de CO2 da frota, como consequência das medi-das de contenção de custos.

Sabemos que o futuro próximo vai estar fortemente condicio-nado por um conjunto de decisões que ultrapassam a esfera de atuação da AdDP, e que têm a ver com a restruturação em curso do Grupo Águas de Portugal, a qual prevê a agregação da AdDP com outras empresas do grupo. No entanto, os nos-sos valores e os nossos compromissos com a sustentabilida-de continuarão a definir as nossas prioridades estratégicas, e para 2013, destaco os seguintes objetivos:

• Assegurar a sustentabilidade económica e financeira do sis-tema da AdDP;

• Iniciar o investimento para a construção das infraestruturas de 2ª fase de abastecimento a Amarante;

• Apostar numa gestão energética cada vez mais eficiente; • Dar continuidade ao apoio à Simdouro;• Manter a certificação do sistema de gestão integrada nas

vertentes da Qualidade, Ambiente, Segurança e Responsa-bilidade Social;

• Acreditar mais três parâmetros do Laboratório; • Dar continuidade aos Programas de Educação Ambiental; • Prosseguir com o investimento em projetos de I&D e Inova-

ção e parcerias com a comunidade científica.

Termino com uma palavra para os nossos colaboradores, aos quais agradeço o profissionalismo e a dedicação exem-plar, sem os quais não teria sido possível à empresa atingir as metas e os sucessos que aqui referi, e digo que, mais uma vez, conto com eles e com o seu empenho para vencermos os desafios que temos pela frente.

Álvaro Castello-BrancoPresidente do Conselho de Administração

• Demos continuidade ao Programa Integrado de Educação Ambiental “A Água e os Nossos Rios – Projeto Mil Escolas”, nas instituições de educação e ensino da sua área de influência;

• Mantivemos as atividades e as ações de educação ambiental no nosso Centro de Educação Ambiental (CEA), o qual recebeu mais de 4.400 visitantes, tendo sido realizadas 499 ações, al-gumas no exterior, envolvendo cerca de 22.000 participantes;

• Promovemos a participação de colaboradores da AdDP nas recolhas do Banco Alimentar Contra a Fome e em ações de voluntariado no âmbito do Projeto “Porto de Futuro”, atra-vés da parceria realizada com a Câmara Municipal do Porto e o Agrupamento de Escolas Ramalho Ortigão;

• Publicámos pela sétima vez o Relatório de Sustentabilidade, seguindo as normas da Global Reporting Initiative (GRI), verificado por auditor independente, ao qual foi atribuído o nível de aplicação A+ (o mais elevado) tendo o Relatório sido, novamente, reconhecido como trabalho de mérito no âmbito do Grande Prémio de Excelência em Comunicação promovi-do pela Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa.

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1110

SS

2

R

2.sobre o relatóriode sustentabilidade

Este Relatório de Sustentabilidade pretende transmitir a to-dos os interessados a atividade1 da Águas do Douro e Paiva, S.A. (AdDP) durante o ano de 2012, visando reunir toda a informação material relevante relativa à estratégia da orga-nização, modelo de governação, desempenho e perspetivas futuras, e, assim, de uma forma transparente, apresentar às partes interessadas a capacidade da empresa de criar valor de forma sustentada. Na informação reportada, sempre que se considerou relevante, e mediante o histórico disponível, apre-senta-se a evolução dos indicadores nos últimos anos.

À semelhança dos anos anteriores, e cumprindo com a polí-tica da empresa na matéria, o relatório foi elaborado seguindo as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e foi sujeito

a verificação por parte de entidade auditora externa e indepen-dente2 que confirmou, uma vez mais, o nível de aplicação A+. A tabela com o índice de indicadores da GRI encontra-se no ponto 8.Para esclarecimentos adicionais ou envio de sugestões agra-decemos que utilize os seguintes contactos:

Águas do Douro e Paiva, SAÁrea de Apoio de Responsabilidade EmpresarialRua de Vilar, nº 235, 5º4050-626 Portotel: 226 059 300; fax: 226 059 302e-mail: [email protected]

Informação complementar encontra-se disponível no Relatório e Contas de 2012 e no site da internet da empresa (www.addp.pt).

RelatóRio de SuStentabilidade addP 2012 a+

Nível de Aplicação C C+ b b+ a a+

Auto declarado com verificação externa

com verificação externa

com verificação externaExaminado por terceiros

RelatóRio de SuStentabilidade addP 2012 a+

Relatório de Sustentabilidade AdDP 2011 a+

Relatório de Sustentabilidade AdDP 2010 a+

Relatório de Sustentabilidade AdDP 2009 a+

Relatório de Sustentabilidade AdDP 2008 a+

Relatório de Sustentabilidade AdDP 2007 a+

Relatório de Sustentabilidade AdDP 2006 a+

Relatório de Sustentabilidade AdDP 2005 (3)

1 - Este relatório abrange todas as atividades e todas as instalações da AdDP.2 - Relatório de verificação no ponto 103 - O Relatório de Sustentabilidade de 2005 foi elaborado seguindo a versão G2 das diretrizes da GRI que ainda não contemplava níveis de aplicação, desde então, os relatórios seguem a versão G3.

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1312

S

3

a

3.sobre a addP

3.1. a addP eM grandes núMeros

diMenSão

eficiência e PRodutividade

Volume de Água Distribuída (Milhões m3)

Consumo de Energia por Volume de Água Distribuída (MJ/m3) *

105

105

105

101

102

08 09 10 11 12

3.47

3.49 3.49

3.70

3.44

08 09 10 11 12

Colaboradores (Nº)

Ineficiência na Utilização dos Recursos Hídricos (%)

< 4.0%

139

139

135

134

140

08 09 10 11 12

2.9

2.7

2.4

2.4

2.1

08 09 10 11 12

Investimento em Infraestrutura (Milhões €)

Água Não Faturada (%)

11

20

9

3

13

08 09 10 11 12

3.0

2.8

2.5

2.5

2.2

08 09 10 11 12

Vendas (Milhões €)

Emissão CO2 por Volume de Água Distribuída (kg/m3)

35.6

35.5

36.3

36.3

33.1

08 09 10 11 12

0.34

0.22

0.22

0.21

0.37

08 09 10 11 12

< 5.0%

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Qualidade do SeRviço

Rendibilidade

Qualidade da Água Fornecida (%)

Resultado Líquido (Milhões €)

08

08

09

09

10

10

11

11

12

12

Tarifa (€/m3)

0.34

0

0.34

0

0.34

7

0.35

9

0.32

4

08 09 10 11 12

Nº de Acidentes com Baixa por 1000 Trabalhadores (Nº)

11,3

19,8 14

3

14 0 0 0

08 09 10 11 12

Valor Económico Gerado (Milhões €)

33.8

36.0

35.9

37.2

37.4

08 09 10 11 12

* Consumo de Energia inclui: electricidade, combutíveis e energia solar

Referências ERSAR

99.9

0

99.9

8

99.9

4

99.9

6

> 99.00%

99.9

4

0.1

2.5

2.2 3.

3

2.4

1.03 m3

água captada1 m3

água distribuída

+ 3,7 MJ energia+ 8,7 segundos trabalho colaboradores+ 19 g produtos tratamento

9,6 g lamas de clarificação de água

210 g emissão CO2

3.2. destaques de 2012/destaques Para 2013

fizeMoS eM 2012• Abastecemos os nossos Clientes sem qualquer interrupção

ao abastecimento e com níveis de qualidade da água de pra-ticamente 100%;

• Continuámos a praticar a tarifa mais baixa entre as empresas nacionais congéneres;

• Iniciámos o abastecimento ao município de Baião, a partir de um novo subsistema com origem no rio Ovil e capacidade de adução de 1.728 metros cúbicos por dia;

• Atingimos um volume de água anual distribuído pelos clientes de 101 milhões de metros cúbicos, que representou uma redução de 3,5% relativamente ao ano anterior;

• Investimos cerca de 3 milhões de euros em obras de alarga-mento e melhoria de fiabilidade e operacionalidade do siste-ma de abastecimento;

• Aumentámos o capital social em 1,5 milhões de euros, por subscrição dos municípios de Amarante e Baião e pela Águas de Portugal;

• Concluímos o exercício económico com um resultado líqui-do positivo de 2,4 milhões de euros (1,9 milhões de euros antes de desvio de recuperação de custos);

• Recebemos um Diploma de Mérito no âmbito do Grande Prémio de Excelência em Comunicação, promovido pela APCE, pelo nosso Relatório de Sustentabilidade;

• Recebemos uma Menção Honrosa na categoria “Prémio de Gestão” dos Prémios Europeus de Ambiente para Empre-sas - European Business Awards for the Environment –, uma iniciativa da Comissão Europeia;

• Integrámos a lista de finalistas dos Green Projects Awards, na categoria “Eficiências e Recursos”, iniciativa conjunta do Grupo GCI, Quercus e APA;

• Realizámos pela primeira vez o Dia da Empresa com o objetivo de promover a comunicação entre as várias áreas da empresa;

• Voltámos a participar em ações de voluntariado do projeto “Porto de Futuro”, em parceria com a Câmara Municipal do Porto e o Agrupamento de Escolas Ramalho Ortigão e a colaborar com o Banco Alimentar Contra a Fome na recolha de géneros alimentícios;

• Continuámos a “Campanha de Sensibilização para o Con-sumo Humano de Água da Torneira”;

• Demos continuidade ao Programa Integrado de Educação Am-biental A Água e os Nossos Rios – Projeto “Mil Escolas” nas instituições de educação e ensino da nossa área de influência;

• Realizámos 499 atividades e ações de educação ambiental e o nosso Centro de Educação Ambiental contou com mais de 4.400 visitantes;

• Participámos no programa Ciência Viva no Verão, da Agên-cia Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica;

• Prosseguimos com ações de I&D e Inovação, sendo de des-tacar um estudo sobre o comportamento de juntas de dila-tação com compensadores que resultou na criação de um modelo de relatório para utilizar em inspeções periódicas;

• Renovámos a certificação do sistema integrado de gestão nas vertentes de Qualidade, Ambiente, Segurança e Respon-sabilidade Social;

• Obtivemos a extensão da acreditação de 2 novos parâmetros no nosso laboratório;

• Continuámos a colaborar com a SIMDOURO - Saneamento do Grande Porto, S.A. através da prestação de apoio técnico especializado;

• Mantivemos a atividade acessória de oferta de rede e servi-ço de comunicações eletrónicas, dando maior rentabilidade à rede de fibra ótica instalada para telegestão;

faReMoS eM 2013• Asseguraremos a sustentabilidade económica e financeira

do sistema da AdDP;• Iniciaremos o investimento para a construção das infraes-

truturas de 2ª fase de abastecimento a Amarante;• Daremos continuidade ao apoio à Simdouro;• Manteremos a certificação do sistema de gestão integrada

nas vertentes da qualidade, ambiente, segurança e respon-sabilidade social;

• Acreditaremos mais três parâmetros do Laboratório;• Daremos continuidade aos Programas de Educação Ambiental ;• Iremos prosseguir com o investimento em projetos de I&D

e Inovação e parcerias com a comunidade científica;

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Municípios Abrangidos pelo Contrato de Concessão da Águas do Douro e Paiva

Mapa do Sistema de Abastecimento da AdDP 3.3. a atividade da addP

A Águas do Douro e Paiva, S.A. (AdDP), empresa do grupo Águas de Portugal, SGPS, S.A., é responsável pela gestão do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Sul do Grande Porto, em regime de concessão, até ao ano de 2026.

A empresa é responsável pela conceção, construção e gestão do sistema de captação, tratamento e distribuição em alta4 de água aos municípios aderentes. Em julho de 2012, a AdDP ini-ciou o abastecimento ao município de Baião, ficando a abaste-cer um total de 20 Municípios, que representam cerca de 1,8 milhões de habitantes.

Para além destes municípios, a Águas do Douro e Paiva for-nece ainda água ao município de Vale de Cambra, ao abrigo de um contrato de fornecimento estabelecido em 2006, e fornece, pontualmente, o município de Penafiel.

4 - Como responsável apenas pelo sistema de distribuição em alta, a responsabilidade da AdDP é de entregar água própria para consumo humano nos reservatórios dos seus Clientes e não ao consumidor final.

A par da atividade de abastecimento de água, a Águas do Douro e Paiva exerce a atividade acessória, autorizada pelo Conce-dente, de oferta de rede e serviços de comunicações eletróni-cas, o que permite rentabilizar a rede de fibra ótica instalada para telegestão, ao longo das adutoras do sistema de abaste-cimento. As ligações ativas mantêm-se desde 2008 e incluem 5 ligações a Clientes (Castelo de Paiva, Lousada, Felgueiras, Paços de Ferreira e Paredes) e 2 ligações a associações mu-nicipais (Vale do Sousa Digital e Porto Digital) e permitem o acesso a serviços de comunicações, nomeadamente inter-net, de grande capacidade.

Desde 2011, a AdDP colabora com a empresa Simdouro, S.A., também do grupo Águas de Portugal, através da pres-tação de apoio técnico especializado. A Simdouro tem a seu cargo o Sistema Multimunicipal de Saneamento do Gran-de Porto, servindo os municípios de Arouca, Baião, Castelo de Paiva, Cinfães, Paredes, Penafiel e Vila Nova de Gaia.

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3.4. Modelo de governação e estrutura organizacional

A Águas do Douro e Paiva é uma sociedade de direito privado e capitais maioritariamente públicos em que a Administração Central, através da empresa Águas de Portugal, SGPS, S.A., participa com 51% do capital social, sendo os restantes 49% distribuídos pelos Municípios Acionistas.

Em 2012 foi alargada a estrutura acionista aos municípios de Amarante e Baião, fruto da emissão do despacho conjunto do Ministério das Finanças e do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, que permitiu o aumento do capital social da empresa, que se rea-lizou entre 30 de maio e 4 de junho.

O modelo de governo da empresa tem como enquadramen-to os Estatutos da sociedade, aprovados por Decreto-Lei nº 116/95 de 29 de maio e recentemente alterados, em conse-quência da deliberação de aumento de capital em Assembleia-Geral de acionistas de 18 de julho de 2011; o regime jurídi-co do setor empresarial do Estado e das empresas públicas, estabelecido no Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 de agosto e pelas Leis n.º 64-A/2009, de 31 de dezembro, e 55-A/2010. de 31 de dezembro; o Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo De-creto-Lei nº 71/2007, de 27 de março, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25 de janeiro, e os Princípios de Bom Governo das empresas do Estado, estabe-lecido pela Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007, de 28 de março, bem como o Código das Sociedades Comerciais.

Os órgãos de administração e de fiscalização do atual mo-delo de governação estão ajustados à dimensão e à complexi-dade da empresa, tendo em vista a necessidade de assegurar eficácia no processo de tomada de decisões e de garantir uma efetiva capacidade de supervisão, e incluem:

• Assembleia Geral• Conselho de Administração• Fiscal Único• Comissão de Vencimentos

AcioNiStAS %

Águas de Portugal – AdP 51.00

Município de Amarante 2.99

Município de Arouca 0.29

Município de Baião 0.53

Município de castelo de Paiva 0.27

Município de cinfães 0.16

Município de Espinho 1.43

Município de Felgueiras 1.15

Município de Gondomar 4.03

Município de Lousada 0.69

Município de Maia 2.71

Município de Matosinhos 5.39

Município de oliveira de Azeméis 1.63

Município de ovar 0.91

Município de Paços de Ferreira 1.09

Município de Paredes 1.53

Município de Porto 13.31

Município de S. João da Madeira 0.37

Município de Santa Maria da Feira 2.33

Município de Valongo 2.75

Município de Vila Nova de Gaia 5.44

Para as Assembleias Gerais são convocados todos os Acio-nistas que podem, nesse momento, fazer recomendações à Administração da Águas do Douro e Paiva. A Mesa da As-sembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice--Presidente e um Secretário, conforme estipulado no nº 1 do artigo 14º dos Estatutos da Sociedade. Todos os membros são eleitos por um período de 3 anos, em Assembleia Geral.

O Conselho de Administração (CA) é eleito pela Assem-bleia Geral que designa também o seu Presidente de entre os Administradores eleitos. Nos termos do nº 1 do artigo 18º dos Estatutos da Sociedade, o CA é composto por 3 a 5 membros. Ao Conselho de Administração (CA) compete deliberar, nos termos do Código das Sociedades Comerciais, sobre qualquer assunto da administração da sociedade, reunindo mensal-mente. O Conselho de Administração deliberou, por unani-midade, a criação de uma Comissão Executiva com vista à execução da gestão corrente da sociedade. A Comissão Exe-cutiva (CE) executa assim as funções que lhe são determina-das pelo CA, dentro dos parâmetros legais, e reúne com uma periodicidade quinzenal.

Nos termos legais, a fiscalização da gestão da sociedade é assegurada por um Fiscal Único, que é simultaneamente Re-visor Oficial de Contas.

O Conselho de Administração atual foi eleito para o triénio 2010-2012, em Assembleia-Geral de Acionistas realizada a 10 de março de 2010.

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Álvaro António Magalhães Ferrão de Castello-Branco5

Presidente do Conselho de AdministraçãoPresidente da Comissão Executiva • Coordenação geral• Novos negócios• Area: Recursos Humanos• Áreas de Apoio: Comunicação e Educação Ambiental, Apoio Jurídico

José Paulo Mendonça da Silva Carvalho

Administrador Membro da Comissão Executiva• Direções: Engenharia

Sérgio Hora Lopes

Administrador Membro da Comissão Executiva• Direções: Infraestruturas, Operação e Administrativa e Financeira• Áreas de Apoio: Planeamento e Controlo de Gestão, Sistema de Responsabilidade

Empresarial, Sistemas e Tecnologias de Informação, Laboratório

Orlando de Barros Gaspar

Administrador não executivo

António Bragança Fernandes

Administrador não executivo

2120

5 - Eleito em Assembleia-Geral de 14 de março de 2012, para o restante período do mandato 2010/2012, em substituição de José Maria Martins Soares, que renunciou ao cargo.

MeMbRoS do conSelho de adMiniStRação (ca)

Para este mandato, o Conselho de Administração assumiu os seguintes objetivos de gestão:• Assegurar a sustentabilidade económica e financeira do Sis-

tema Multimunicipal;• Contribuir para a prossecução das políticas públicas e obje-

tivos nacionais do domínio do ambiente;• Desenvolver a cultura de grupo na empresa concessionária

do Sistema Multimunicipal;

Organograma da AdDP

Legenda

A atual estrutura organizacional da empresa está representada pelo seguinte organograma:

conselho de Administração

comissãoExecutiva

Secretariado deAdministração

Funções

Área

Direção

Sistema de Responsabilidade

EmpresarialSRE

complexo de LevercLE

SistemaAdutor Norte

SAN

SistemaAdutor Sul

SAS

RecursosHumanos

RHU

contabilidadecoN

tesourariatES

AdministrativaManutençãoMAN

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Planeamento e controlo de Gestão

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2322

As funções das várias Direções e Áreas de Apoio são, de uma forma resumida, as seguintes:

diReçõeS ÁReaS de aPoio

Direção de Engenharia (DEN)Assegurar e controlar a conceção e a execução das infraestruturas do sistema necessárias para a remodelação ou ampliação do sistema.

Planeamento e controlo de Gestão (PcG)controlar a atividade empresarial e gestão da informação. coordenar e elaborar os documentos de planeamento estratégico empresarial.

Direção de infraestruturas (DiN)Assegurar a gestão da manutenção, automação e dos aprovisionamentos da empresa.

Sistema de Responsabilidade Empresarial (SRE)Assegurar o cumprimento dos procedimentos internos, realizar processo de investigação e desenvolvimento e promover a melhoria contínua dos processos operacionais da empresa assim como assegurar a implementação de sistemas da qualidade, do ambiente, da segurança e de responsabilidade social de acordo com as respetivas normas internacionais. Assegurar o controlo da qualidade do produto entregue, de acordo com os requisitos legais, do processo de distribuição, do cliente e normativos aplicáveis, bem como assegurar a implementação do Plano de Segurança da Água.

Direção de operação (DoP)Assegurar a gestão dos processos de captação, tratamento e distribuição de água tratada ao cliente de acordo com os requisitos de qualidade e quantidade.

comunicação e Educação Ambiental (cEA)Assegurar a coordenação e implementação da Política de comunicação da empresa, dinamizando os fluxos de informação com os diversos públicos, contribuindo para a melhoria da imagem da empresa e para a disseminação dos seus valores. Assegurar a implementação do Programa de Educação Ambiental e a gestão do centro de Educação Ambiental.

Direção Administrativa e Financeira (DAF)Garantir o funcionamento global das funções financeiras e administrativas e assegurar o apoio à Administração da Empresa, em matérias de gestão económica e financeira e controlo da política de recursos humanos.

Sistemas e tecnologias de informação (Sti)Definir e implementar a estratégia global de sistemas de informação, assegurando informação integrada, fidedigna e atempada a todos os níveis de decisão.

Laboratório (LAB)Assumir a gestão do Laboratório e a supervisão da realização das análises da qualidade da água.

Apoio Jurídico e Secretário da Sociedade (AJU)Assegurar a assessoria ao conselho de Administração e o acompanhamento jurídico à empresa.

Todos os colaboradores podem fazer recomendações ao Conselho de Administração estando, para isso, disponíveis os seguintes meca-nismos (informação mais detalhada no ponto 6.3.2):

• Sistema de Registo de Preocupações Sociais• Representante dos Trabalhadores para a Responsabilidade Social• Representante da Administração para a Responsabilidade Social• Comissão de Ambiente e Segurança• Inquérito de Avaliação da Satisfação dos Colaboradores• Caixa de Sugestões

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2524

3.5. infraestruturas

A Sede da AdDP localiza-se no Porto, onde estão instalados os serviços de apoio ao Conselho de Administração, as Dire-ções Administrativa e Financeira e de Engenharia e as Áreas de Apoio de Planeamento e Controlo de Gestão, Apoio Jurí-dico e Secretário da Sociedade, Sistema de Responsabilidade Empresarial e Sistemas e Tecnologias de Informação.

O sistema de produção e abastecimento de água da AdDP encontra-se estruturado em 3 unidades operacionais e geo-gráficas – os subsistemas de Lever, Vale do Sousa e Baixo Tâ-mega. Esta última entrou em funcionamento em julho de 2012 e é responsável pelo abastecimento ao município de Baião.

Sistema de abastecimento de água da AdDP

2008 2009 2010 2011 2012

EtA 4 4 4 4 5

Estações Elevatórias 25 25 26 28 30

Reservatórios 30 30 30 33 33

Estações de cloragem 8 8 8 9 11

condutas (km) 417 419 454 473 488

O subsistema Lever tem o seu centro nevrálgico no Complexo de Lever, na margem esquerda da albufeira de Crestuma-Lever, no rio Douro. A existência de duas captações distintas garante a fiabilidade do abastecimento: a captação superficial e a cap-tação sub-aluvionar Lever-Montante. A água captada é depois tratada na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Lever e representa mais de 90% da água total produzida pela empresa.

Integrados no Complexo de Lever estão ainda as instalações do:

• Edifício de Exploração, que serve principalmente a Direção de Infraestruturas;

• Laboratório;• Centro de Educação Ambiental.

O subsistema Vale do Sousa possui três ETA que estão in-terligadas por uma rede de condutas adutoras. As origens de água deste subsistema incluem os rios Ferro e Vizela (ETA do Ferro), o rio Paiva (ETA de Castelo de Paiva), o rio Ferreira (ETA do Ferreira) e ainda o rio Douro, através da conduta adutora Ramalde-Galegos. Esta adutora faz a interligação en-tre os subsistemas de Lever e Vale do Sousa e, em situações de rotina, permite abastecer os municípios do Vale do Sousa a partir da origem rio Douro. Em situação de emergência, esta adutora poderá funcionar no sentido inverso, abastecendo em parte os municípios do subsistema Lever.

O subsistema Baixo Tâmega tem origem de água no rio Ovil sendo o tratamento efetuado na ETA de Pousada-Gôve.

A AdDP integra ainda no seu sistema a captação subter-rânea do Carregal, em Ovar, a partir da qual abastece parte deste município.

origem (captação) Rio Douro Rio Paiva Rio Ferro e Rio Vizela Rio Ferreira Rio ovil Subterrânea

Localização da captação

Albufeira crestuma-Lever

Ponte da Bateira, castelo de Paiva Felgueiras Paços de Ferreira Baião carregal, ovar

Produção de água tratada EtA de Lever EtA de castelo

de Paiva EtA do Ferro EtA do Ferreira EtA de Pousada-Gôve

Estação cloragem do carregal

Produção média (m3/dia) 267 mil 12 mil 2,2 mil 0.9 mil 0.3 mil 1.3 mil

No que se refere ao investimento em infraestruturas do sis-tema abastecimento, a AdDP investiu cerca de 3 milhões de euros em 2012 em obras de melhoria de fiabilidade e opera-cionalidade do sistema, sendo que os mais relevantes foram relativos a:

• Preparação do alargamento de abastecimento a Baião;• Abastecimento ao município de Baião: ETA e sistema adutor

da zona poente; • Ligação do sistema existente ao reservatório de Tropeço

(Arouca);• Reformulação da estação elevatória de Quinta do Tapado

com ligação de novo grupo de bombagem.

Salienta-se que o valor do investimento foi inferior ao pre-visto em resultado das medidas de redução do endividamen-to, decididas em meados de 2010. e reforçadas em 2012.

Investimento em Infraestruturas (Milhões €)

11

20

9

3

13

08 09 10 11 12

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27

Complexo de Lever

S

4

S

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4.sobre

a sustentabilidadena addP

4.1. iMPactos

A AdDP, ciente das suas responsabilidades enquanto entidade gestora do abastecimento de água a cerca de 1,8 milhões de pessoas, procura, desde sempre, a sustentabilidade através de uma gestão do seu sistema cada vez mais eco-eficiente.

O compromisso com a sustentabilidade económica, am-biental ou social está patente na Missão, na Estratégia e na Política da empresa, e é suportado pelo Sistema de Gestão In-tegrada, nas vertentes da Qualidade, Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social.

Dadas as caraterísticas das suas infraestruturas, é na fase de conceção do sistema de abastecimento que é possível alcançar os melhores resultados na procura da minimização dos im-pactos causados. Deste modo, a empresa encara a procura da eco-eficiência logo nesta fase, selecionando origens de água e definindo sistemas de adução que garantam o menor impacto ambiental global.

Na fase de construção ou reabilitação de infraestruturas, em que os impactos incidem principalmente nas comunida-des locais, a empresa dá especial atenção à comunicação com as partes interessadas envolvidas, procurando minimizar os inconvenientes relacionados com condicionamentos de trân-sito e de acessibilidade pedonal e rodoviária, restrições no abastecimento de água e emissões de ruído, poeiras e odores. Para isso, contribuem ainda a implementação de Planos de Segurança e Saúde em Obra; a definição de exigências con-tratuais específicas relacionadas com o ambiente, segurança, saúde e responsabilidade social nos trabalhos de construção e manutenção contratados e com a reposição da normalidade no final dos mesmos; a colocação de sinalização e a adoção de medidas de insonorização em toda a fase da obra. No caso de infraestruturas que o justifiquem, são também aplicadas medidas de enquadramento paisagístico e insonorização, de forma a reduzir os impactos na comunidade local, durante o período de operação.

Na sua gestão operacional, com vista à minimização dos impactos ambientais, a empresa tem dado especial relevância à redução do consumo de recursos e de energia. Ao nível da energia, têm sido implementadas diversas medidas na orga-nização: gestão dos regimes de bombagem, nomeação de um gestor de energia, envolvimento das áreas operacionais e de engenharia na gestão da energia, implementação de um siste-ma de recolha e tratamento de dados de consumos e melho-

rias nos equipamentos. A prática de gerir os regimes de bom-bagem das principais instalações tem o objetivo de concentrar a atividade de maior consumo energético em períodos de tari-fário mais baixo e de menor impacto ambiental As melhorias introduzidas nos equipamentos passam pela beneficiação de grupos de bombagem, substituição de motores elétricos por outros de melhor rendimento e aplicação de variadores ele-trónicos de velocidade em grupos de bombagem. Para além de tudo isto, nos últimos anos a AdDP decidiu apostar na utilização de energias renováveis, mais especificamente na energia solar, tanto para produção de eletricidade como para aquecimento de águas sanitárias.

Ao nível dos recursos, a AdDP tem dado atenção continua-da aos valores de perdas de água no seu sistema adutor, que tem conseguido manter em níveis baixos. A importância do controlo das perdas deve-se ao facto destas implicarem uma maior extração de água do seu curso natural do que a que seria necessária para abastecer as populações, mas também um desperdício da energia utilizada no seu transporte e dos reagentes usados no seu tratamento. Mas, para além do es-forço de redução das perdas na sua própria rede, a AdDP tem procurado colaborar com os seus Clientes para que, também eles, obtenham reduções das perdas nas redes em baixa, me-diante a disponibilização on-line dos caudais e pressões em todos os pontos de entrega.

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Outros impactos ambientais que têm merecido destaque por parte da AdDP são a produção de resíduos e a emissão de gases de efeito de estufa (GEE). No âmbito dos resíduos, a empresa tem pretendido escolher as melhores soluções, dan-do preferência, sempre que possível, a destinos de valorização em detrimento de destinos de eliminação, tendo implementa-do um processo de gestão de resíduos que inclui a separação seletiva e armazenamento adequado nas suas instalações e a contratação de operadores licenciados para a realização do transporte e encaminhamento para destino final. No que diz respeito às emissões de GEE, a AdDP aderiu ao projeto Fro-ta CarbonoZero® e de 2007 a 2011 compensou integralmente as suas emissões diretas da frota através da reflorestação de matas da serra Peneda-Gerês. De 2009 a 2011 as Assembleias Gerais foram realizadas como Eventos CarbonoZero®, através da compensação das emissões associadas a este evento. Em 2012, para cumprimento das medidas de contenção orçamen-tal do sector empresarial do estado, a adesão a estes projetos foi suspensa.

Na perspetiva social, a empresa tem um impacto relevante ao providenciar a todos os municípios que abastece a mes-ma tarifa para o mesmo serviço o que, para os municípios do interior da região, significa custos inferiores àqueles que in-correriam caso fossem abastecidos por sistemas autónomos. A tarifa definida e praticada pela AdDP é aprovada pela Enti-dade Reguladora (ERSAR) e pelo Concedente, e tem vindo a ser há vários anos a tarifa nacional mais baixa dos sistemas de abastecimento de água em alta.

Face aos seus colaboradores, a empresa assume as suas res-ponsabilidades sociais, promovendo o seu desenvolvimento pessoal e profissional, através da adequação de competências, sensibilização, formação e melhoria contínua das condições de trabalho, na área da higiene, saúde e segurança, fomen-tando o seu envolvimento, responsabilidade individual e criatividade, e assegurando a estabilidade do emprego e que a remuneração base, não só é mais favorável que o mínimo exigido legalmente, como é suficiente para atender às necessi-dades básicas e proporcionar rendimento suscetível de aforro.

Relativamente à segurança do produto fornecido pela AdDP, a empresa tem implementado um Plano de Contro-lo da Qualidade da Água que ultrapassa o controlo exigido pela legislação nacional, além de ter como objetivo uma per-

centagem de cumprimento dos limites legais dos parâmetros analisados superior à referência da ERSAR. A AdDP dispõe também de um Plano de Segurança da Água, que segue as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), e no qual se aplicam princípios de avaliação e de gestão de riscos, desde a origem até à torneira do consumidor, privilegiando uma abordagem de segurança preventiva em detrimento da metodologia clássica de monitorização de conformidade de “fim-de-linha”.

Consciente do seu papel como instrumento de desenvol-vimento da região em que se insere, a AdDP assume ainda a promoção dos conceitos de proteção e valorização do am-biente junto da comunidade. A empresa possui um Programa Integrado de Educação Ambiental, do qual se destaca o Cen-tro de Educação Ambiental, cujo objetivo principal é a sensi-bilização dos cidadãos para as questões ambientais, e ainda o Projeto Mil Escolas, que visa reforçar as competências pe-dagógicas e científicas dos professores na área dos recursos hídricos, de forma a prepará-los para o desenvolvimento nas escolas de ações de sensibilização para a importância vital da água, da sua preservação e dos ecossistemas ribeirinhos.

Finalmente, ao proporcionar aos seus Clientes o uso da sua rede de fibra ótica, a AdDP permite que os aderentes pos-sam aceder a uma rede de comunicação com características de Banda Larga, constituindo uma Intranet de alto débito, com custos de acesso e utilização extremamente reduzidos, e proporcionando o acesso a tecnologias de comunicações a algumas regiões que não se encontravam devidamente abas-tecidas por estes serviços.

Adotando uma postura de transparência, a AdDP publica, desde 2006, relatórios de sustentabilidade onde partilha, com as partes interessadas, a política empresarial, os objetivos es-tabelecidos e o desempenho atingido nas diferentes vertentes do desenvolvimento sustentável.

Captação superficial da ETA de Lever

4.2. riscos e oPortunidades

A AdDP encontra-se exposta a um conjunto de riscos que são inerentes à sua atividade, pelo que a continuidade das suas operações depende, de forma crítica, da mitigação ou con-trolo dos riscos que podem afetar o conjunto dos seus ativos (pessoas, equipamentos, informação, instalações), e deste modo pôr em risco a sua sustentabilidade e os seus objetivos estratégicos. A gestão de risco, enquanto pilar do Governo

RiSCoS/ tendênCiaS de SuStentabilidade

MedidaS de ContRolo iMPleMentadaS oPoRtunidadeS CRiadaS

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• Acidentes ambientais (por exemplo: rotura de condutas; derrame de produtos químicos)

• Acidentes de trabalho dos colaboradores AdDP ou subcontratados

• Existência de Planos de Emergência, periodicamente revistos, e com a realização de Exercícios de Acidentes Simulados regulares

• Sensibilização dos colaboradores para os riscos existentes e respetivas medidas de controlo (formação anual na área, incluída também no programa de acolhimento, e afixação de cartazes sobre o tema)

• Existência de Programas de Ambiente e Segurança para identificação dos aspetos e perigos e avaliação dos potenciais impactos ambientais e riscos de segurança para todas as infraestruturas da empresa, e, previamente, em todos os momentos dos respetivos empreendimentos (arranque, projeto, construção, operação/manutenção)

• Realização de auditorias internas e externas nas vertentes ambiental, de segurança e responsabilidade social

• Existência de comissão de Ambiente e Segurança

• Melhorar continuamente a abordagem ao risco

• Redução de custos de remediação• Melhoria da reputação

das Sociedades, foi incorporada em todos os processos de gestão, tendo sido assumida como preocupação constante dos gestores e colaboradores da AdDP.

Os principais riscos associados à atividade da empresa en-contram-se descritos no quadro seguinte, bem como as me-didas de controlo implementadas e as oportunidades criadas.

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3130

RiSCoS/ tendênCiaS de SuStentabilidade

MedidaS de ContRolo iMPleMentadaS oPoRtunidadeS CRiadaS

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• Deficiências operacionais que conduzam a problemas de continuidade do abastecimento ou ao incumprimento dos valores paramétricos de qualidade da água tratada

• ocorrência de eventos de segurança (acessos indevidos ou inadequadas medidas de proteção) que resultem em danos ou perdas nas instalações, danos pessoais ou deterioração da qualidade no abastecimento de água

• incorreta identificação e manutenção de infraestruturas e equipamentos

• Desadequação das infraestruturas decorrente de:- Evolução não prevista dos consumos de

água ou do caudal disponível nas origens (seca, alterações climáticas);

- Evolução negativa, não prevista, da qualidade da água nas origens (alterações climáticas, secas, cheias, poluição);

- Evolução não prevista da legislação referente à qualidade da água para consumo humano;

-interrupções no abastecimento de energia ou dos produtos utilizados no tratamento.

• Verificação e revisão do Plano de Segurança da Água com uma periodicidade mínima anual ou sempre que surjam novos perigos ou que os existentes sofram alterações

• Acesso às instalações limitado a pessoal autorizado e sistemas de vigilância

• Existência de monitorização online (telegestão)

• identificação e registo das entidades, e garantia da existência de peças sobresselentes em nível suficiente para o funcionamento do sistema.

• Realização periódica de avaliações funcionais dos ativos

• Existência e execução de Planos de Manutenção e calibração

• interligação dos sistemas de distribuição para maior flexibilidade operacional e segurança do serviço/produto

• Monitorização e acompanhamento do Plano de investimentos

• inclusão nos Planos de Emergência de situações como: - Rotura de condutas e reservatórios, - Avaria nas infraestruturas de captação;- interrupção ou restrição do abastecimento;- ocorrência de poluente nos rios;- turvação excessiva nos rios;- Boom algal no rio Douro;- Pandemia de gripe.

• Melhoria do Desempenho operacional e de Gestão

• Melhoria da imagem junto das comunidades• Planos de Emergência preparados não só para situações que ponham em causa a segurança dos colaboradores mas também para situações que coloquem em causa o abastecimento de água às populações, com possibilidade de envolver os clientes na elaboração de Planos conjuntos

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• Variações de conjuntura dos mercados financeiros ou de energia

• Risco de crédito decorrente da concentração do volume de vendas num número reduzido de clientes

• consumos dos clientes inferiores aos previstos

• Risco de liquidez por atrasos no pagamento por parte dos clientes (alguns destes clientes são municípios com significativas dificuldades de tesouraria)

• Aumento dos custos operacionais decorrentes do alargamento da atividade da empresa ou por deterioração da qualidade da água nas origens ou por publicação de legislação mais exigente em termos de qualidade da água a abastecer

• Risco regulatório, inerente ao ambiente altamente regulado pela ERSAR que, mandatada pelo Governo, regula, entre outros aspetos, a tarifa a cobrar

• contrato de concessão prevê mecanismos de reequilíbrio da concessionária para situações de alteração excecional dos pressupostos de viabilidade económico-financeira

• Política de gestão de risco de taxa de juro orientada para uma redução dos encargos financeiros e redução da exposição dos cash-flows da dívida às flutuações do mercado através da contratação de instrumentos financeiros estruturados

• Relativamente às instituições financeiras, seleção das contrapartidas com base nas notações de rating emitidas pelas entidades independentes de referência, bem como pelo histórico do relacionamento comercial entre as partes

• Disponibilidade de linhas de crédito contratadas e ainda não utilizadas

• inclusão no conjunto de indicadores de desempenho monitorizados de: volume de atividade, desvio dos consumos efetivos face ao previsto e prazo médio de recebimentos (de modo a permitir atempada definição e tomada de ações)

• Melhoria do diálogo com stakeholders• Redução de custos• Novos negócios decorrentes do alargamento da atividade da empresa

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• incumprimento jurídico devido a desconhecimento ou erro de interpretação de alterações legislativas ou normativas nacionais ou comunitárias

• Área de Apoio de Assessoria Jurídica com responsabilidade de:- Acompanhamento das evoluções

legislativas e divulgação aos vários departamentos;

- Aconselhamento jurídico à Administração e restantes colaboradores;

- Análise prévia de todos os contratos a celebrar pela empresa.

• Melhoria da organização e transparência na contratação

RiSCoS/ tendênCiaS de SuStentabilidade

MedidaS de ContRolo iMPleMentadaS oPoRtunidadeS CRiadaS

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• Problemas de comunicação entre instalações (algumas instalações são operadas à distância)

• Acesso não autorizado a informação interna• Entrada de vírus ou hackers na rede informática

• Servidor para controlo do correio eletrónico, com antivírus e anti-spam

• Servidores de comunicação com firewall para evitar o acesso a utilizadores não autorizados

• computadores pessoais registados no servidor por nome do utilizador, palavra-chave e “Mac-adress”

• comunicações internas em rede própria cuja ligação ao exterior está centralizada;

• Redundância da rede de fibra ótica• Réplicas dos dados em vários servidores localizados em diferentes instalações e numa SAN (Storage Area Network)

• Programas de salvaguarda das bases de dados, cujas cópias de segurança são guardadas em cofres à prova de fogo

• Proteção antivírus nas comunicações móveis

• Melhoria do Desempenho operacional• Alargar o serviço de disponibilidade de fibra ótica a outras entidades

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• contratação de empreitadas: planeamento deficiente, incumprimento dos procedimentos concursais previstos na lei, realização de trabalhos em incumprimento dos pressupostos legais aplicáveis, ocorrência de desvios significativos entre o projeto e a execução física

• Aquisição de bens e serviços: aquisições não decorrentes das necessidades efetivas, compras não devidamente autorizadas, pagamentos sem entregas correspondentes

• concessão de benefícios públicos (Patrocínios e Donativos): critérios não transparentes de atribuição, decisor da atribuição ter interesses com entidade beneficiária

• Existência de Plano de Gestão de Riscos de corrupção e infrações conexas

• Existência de um código de conduta e Ética• Existência de procedimentos formais • Aprovação dos projetos pela tutela• Sistema de aprovação de compras mediante competências definidas pelo conselho de Administração

• Procedimentos formalizados para aquisição de bens e serviços

• Sistema informático com agregação da informação de requisição, pedido de compra, entrega de mercadoria, autorização de pagamento e pagamento da fatura

• Segregação de funções no processo de aquisição de bens e serviços (Requisitante/ contabilidade/ tesouraria)

• Política de patrocínios que regula a atribuição e aprovação dos mesmos

• Avaliação de pedidos e decisão de atribuição a cargo do conselho de Administração ou comissão Executiva

• Existência de um orçamento anual para patrocínios e donativos, cuja execução é controlada

• Existência de um canal de comunicação de irregularidades para a comissão de Ética do Grupo Águas de Portugal, disponível quer aos colaboradores quer às entidades externas

• Melhoria da imagem junto das comunidades• Melhoria da organização e transparência dos processos internos da empresa

De acordo com o Estatuto do Gestor Público, os Princípios de Bom Governo das empresas do sector empresarial do Esta-do e o Código de Governo das Sociedades, o Grupo Águas de Portugal criou um sistema interno de controlo e gestão de ris-cos - sistema de Gestão de Risco Empresarial - que visa dotar as empresas do Grupo com instrumentos de apoio à tomada de decisão, através da monitorização permanente dos riscos, sensibilizando-as para uma cultura de risco que inclua a pers-petiva de evitar riscos, mas também a perspetiva positiva de assumir riscos. Neste âmbito, em 2012 a AdDP procedeu à avaliação do seu risco empresarial, da qual resultou um Rela-tório de Avaliação do Risco Empresarial e Matriz dos Riscos a que a AdDP se encontra exposta.

Também em 2012 a AdDP procedeu à avaliação do cum-primento do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e In-frações Conexas, a qual foi enviada para a área de Auditoria Interna e Controlo de Risco do Grupo AdP.

Em termos de seguros de risco, a carteira de seguros da em-presa cobre um amplo conjunto de riscos, sendo o nível geral de “security” elevado, e abrangendo: no ramo real, multirris-cos comerciais e industriais, perdas de exploração, respon-sabilidade civil de exploração, responsabilidade ambiental e frota automóvel; e no ramo vida, seguro de doença e acidentes pessoais e acidentes de trabalho.

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3332

v

5

e6 - Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais 2007 – 2013, cujo Despacho de Aprovação foi publicado no Diário da República, 2.ª Série, de 14 de Fevereiro de 2007.7 - O Código de Conduta da AdDP pode ser consultado no site: www.addp.pt

5.visão e estratégia

A Águas do Douro e Paiva concretiza a sua Missão de ”Con-ceber, construir e gerir o sistema de captação, tratamento e adução de água em alta do Grande Porto Sul, garantindo aos Municípios aderentes o fornecimento das quantidades neces-sárias de um produto de qualidade através de processos de produção eficientes e respeitadores dos valores sociais e am-bientais mais elevados.”, tendo como Visão ”ser uma empresa de referência no sector da indústria da água e um instrumen-to eficaz para o desenvolvimento da região em que se insere”.

Com base na estratégia definida no PEAASAR II6, as en-tidades gestoras de sistemas de abastecimento de água e sa-neamento, a par com a necessária execução de infraestruturas para se atingirem os desejados níveis de atendimento com os padrões de qualidade que hoje se exigem, devem assegurar que o preço dos serviços reflita os custos da água e do saneamen-to, como forma de garantir a sustentabilidade dos serviços, e promover o uso eficiente dos recursos, através de adequadas práticas ambientais, assegurando o cumprimento integral das obrigações legais, sem perder de vista as recomendações ten-dentes ao estabelecimento de tarifas socialmente aceitáveis, em particular as relacionadas com o aumento da escala terri-torial das intervenções e o aproveitamento integral dos finan-ciamentos associados.

Neste contexto, a AdDP assumiu compromissos de susten-tabilidade que estão patentes na sua política empresarial (e no seu código de conduta7):

“A Águas do Douro e Paiva, assumindo o compromisso de contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentado dos serviços do abastecimento de água e para a concretização das metas estabelecidas para o sector, coloca o seu empenho no cumprimento das obrigações e responsabilidades sociais para com os acionistas, clientes, colaboradores, concedente, fornecedores e comunidade.

Consciente do seu papel como instrumento de desenvolvi-mento da região em que se insere, a empresa assume ainda a promoção da proteção do meio ambiente e a sua valorização junto da comunidade.

Neste contexto, a AdDP aplica uma estratégia de negócio assente nos seguintes princípios:

• Satisfação do Cliente: Manter a satisfação do cliente, ante-cipando e correspondendo às suas necessidades e expectati-vas, e estabelecer parcerias, com vista à melhoria do serviço prestado aos consumidores;

• Motivação dos Colaboradores: Promover o desenvolvi-mento pessoal e profissional dos Colaboradores, através da adequação de competências, sensibilização, formação e me-lhoria das condições de trabalho, fomentando o seu envolvi-mento, responsabilidade individual e criatividade;

• Gestão Responsável dos Processos: Assegurar a otimização dos processos procurando garantir a qualidade e segurança do produto, a continuidade do fornecimento, o uso eficien-te e sustentável dos recursos, a minimização dos impactes ambientais e riscos de segurança, bem como a prevenção da poluição, dos acidentes graves com substâncias perigosas utilizadas, das lesões, dos ferimentos e dos danos para a saú-de dos colaboradores, ou outros que trabalhem em nome ou ao serviço da AdDP, e da comunidade envolvente; respeitar integralmente todos os requisitos da legislação aplicável, das normas ISO9001, NP4397/OHSAS18001, ISO14001, NP EN ISO/IEC 17025 e SA8000. e outros que a AdDP subscreva;

• Melhoria Contínua e Inovação: Apostar na aprendizagem permanente e no aprofundamento do conhecimento, como forma de assegurar a investigação, o desenvolvimento e a inovação imprescindíveis à melhoria contínua do Sistema de Gestão Integrada da AdDP;

• Comunicação de Desempenho: Adotar uma postura de transparência partilhando, com as partes interessadas, a política empresarial, os objetivos estabelecidos e o desem-penho atingido nas diferentes vertentes do desenvolvimento sustentável: económica, social e ambiental.“

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3534

Para concretizar estes compromissos, a AdDP estruturou a sua estratégia e os seus objetivos num Plano de Atividades e Financeiro para um horizonte de 5 anos (de acordo com o previsto no Contrato de Concessão). Este Plano é, por sua vez, detalhado em Planos Setoriais Anuais que fundamentam um Orçamento e Projeto de Tarifário aprovado anualmente pelo Concedente (Estado Português), sob parecer da Entidade Re-guladora (ERSAR).

O acompanhamento da implementação dos Planos Seto-riais é realizado através de relatórios de gestão e de reuniões periódicas de controlo efetuadas entre a Administração e as várias áreas da empresa onde são analisados os indicadores de desempenho económico, ambiental e social.

No quadro seguinte apresentam-se os principais objetivos que, com base na linha estratégica definida e nos compromissos assumidos, foram estabelecidos para o ano de 2012, bem como os resultados obtidos e as principais iniciativas implementadas.

teMa CoMPRoMiSSoS objetivoS 2012 indiCadoReS MetaS ReSultadoS 2012 PRinCiPaiS iniCiativaS PÁg

Co

Mu

niC

ão

e e

nv

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iMen

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oM

aS

PaR

teS

inte

ReS

Sada

S

Promover conceitos de proteção e valorização do ambiente junto da comunidade

contribuir para o desenvolvimento da região

Nº ações e atividades de educação ambiental

≥ 171 499 Ações "fora de portas" (junto da comunidade escolar)

47a49

Divulgar temáticas da água e promover a educação ambiental

cumprimento do Plano de Ações de Educação Ambiental

100% 100% Portal da ÁguaProjeto Mil EscolasParcerias com escolascampanha de Sensibilização da Água da torneira para consumo HumanoAtividades de celebração dos Dias Mundial da Água e do Ambiente

47a50

Antecipar e satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes

Garantir a satisfação do cliente

Nº reclamações de clientes

≤ 7 4 42

Adotar postura de transparência partilhando com as partes interessadas a política empresarial, os objetivos estabelecidos e o desempenho atingido das diferentes vertentes do desenvolvimento sustentável: económico, ambiental, social.

Promover a transparência empresarial

Nível GRi do Relatório de Sustentabilidade

A+ A+ 11

Nº de visitas ao site da AdDP

≥ 155.000 155.093 42

Aumentar o envolvimento com as partes interessadas

Nº de participações em projetos com as partes interessadas

≥ 2 8 3 Grupos de trabalho da Águas de Portugal: tratamento de água, planos de segurança da água, comunicação

comissão técnica do LNEc: tratamento de água para consumo humano

3 comissões Especializadas da APDA: Qualidade da Água; Sistemas de informação; Legislação e Economia

comissão Sectorial do iPQ: Água

52

cumprir obrigações e responsabilidades sociais para com os fornecedores

implementar Programa Pagar a tempo e Horas

Prazo médio de pagamentos (dias)

≤ 40 21 Programa Pagar a tempo e Horas

57

teMa CoMPRoMiSSoS objetivoS 2012 indiCadoReS MetaS ReSultadoS 2012 PRinCiPaiS iniCiativaS PÁg

SiSt

eMa

de

geS

tão

Respeitar integralmente a legislação aplicável e os requisitos das normas que subscreve

Melhorar continuamente o Sistema de Gestão integrada

Melhorar o desempenhodo SGi

implementação de um processo de gestão de ativos

100% 50% Reformulação do processo de gestão de forma a integrar o projeto da AdP Engenharia

-

Manutenção da certificação do SGi nas vertentes de Qualidade, Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social

100% 100% 53

cumprir as orientações corporativas

Desvio médio aos prazos de reporte à AdP (dias)

≤ 1 -2 Reporte antes da conclusão do prazo

-

criação de base de dados de controlo empresarial

100% 100% carregamento da BD e disponibilização aos colaboradores

-

Apostar na aprendizagem permanente e no aprofundamento do conhecimento

Promover a i&D % projetos i&D concluídos com benefício

100% 100% 54

taR

iFÁ

Rio Manter a satisfação

do cliente, correspondendo às suas necessidades e expectativas

Manter evolução da tarifa controlada

cash-cost abastecimento (€/m3)

≤ 0.18 0.18 59

deSe

MPe

nho

eC

on

óM

iCo

contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentado dos serviços de abastecimento de água e para a concretização das metas estabelecidas para o setor

Assegurar a rentabilidade contratual

Resultados por capital empregue

≥ 9% 6,6% 55

EBitDA/Receitas ≥ 64% 66% 55

cumprir com o programa de redução de custos do SEE

custos pessoal/EBitDA

≤ 21% 15,16% 57

Minimizar o prazo médio de recebimentos

Prazo médio de recebimentos (dias)

≤ 60 31 57

Disponibilizar o abastecimentoem alta nas zonas previstas

Volume de atividade (milhões m3)

108,6 100.9 obras de alargamento de abastecimento a Baião

56

cumprir com o plano de investimentos

investimento físico (milhões euros)

2,1 1,7 Reuniões mensais de acompanhamento do planeamento dos empreendimentos

25

Qu

alid

ade

do

PR

odu

to

Garantir a continuidade do fornecimento

Garantir a qualidade e segurança do produto

cumprir legislação relativa à qualidade da água

Qualidade da água fornecida

100% 99,96% 61e62

eFi

Ciê

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neR

gét

iCa

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aSe

Sde

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de

eStu

Fa

Prevenir a poluição e minimizar os impactes ambientais

controlar a Eficiência Energética das instalações Elevatórias

Eficiência Energética de instalações Elevatórias (kWh/m3/100m)

≤ 0.40 0.36 Melhorias no sistema de informação de gestão de energia

66

Reduzir impacto ambiental

% Emissões de co2 compensadas

≥ 95% 0% Projeto frota carbono zero suspenso

67

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3736

teMa CoMPRoMiSSoS objetivoS 2012 indiCadoReS MetaS ReSultadoS 2012 PRinCiPaiS iniCiativaS PÁgu

So e

FiC

ien

te

da Á

gu

aGarantir o uso eficiente e sustentável dos recursos

controlar as perdas de água no sistema

ineficiência na utilização dos recursos hídricos

≤ 4% 2,4% 70e71

geS

tão

do

Ca

Pita

l hu

Ma

no

Promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, através da adequação de competências, formação e melhoria das condições de trabalho, fomentando o seu envolvimento, responsabilidade individual e criatividade

Proporcionar um ambiente de trabalho motivador

implementar ações da avaliação de satisfação dos colaboradores 2011

100% 100% Dia da Empresa

Reuniões semestrais de acompanhamento dos Planos Setoriais

77

Promover o encontro entre trabalhadores

2 1 Dia da Empresa 77

Desenvolver as competências e performances individuais

Nº médio de horas de formação por colaborador

≥ 35 35 Formação em suporte e-learning

78

Atribuir remuneração base suficiente para atender as necessidades básicas dos colaboradores e ainda proporcionar algum rendimento suscetível de aforro

Manter salário mais baixo acima de valor mínimo para atender as necessidades básicas e proporcionar aforro

Relação entre o salário mais baixo e o salário mínimo

>1,08 1,35 76

Saú

de e

Seg

uR

an

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do

S C

ola

boR

ado

ReS

Prevenir os riscos de segurança e saúde dos trabalhadores

Reduzir os riscos de Ambiente e Segurança

Nº de Acidentes com Baixa

0 0 Realização de exercícios simulados

79

Promover ambientes de trabalho seguros e saudáveis, com condições adequadas às necessidades dos colaboradores

Formação anual de reciclagem na área de Segurança e Higiene no trabalho

Para 2013, a AdDP assumiu os mesmos objetivos estratégicos do ano anterior:

Visão: Empresa de referência no sector e um instrumento eficaz para o desenvolvimento regional

c2. Garantir a satisfação

do cliente

i1. Promovera i & D

i3. Proporcionarum ambiente de

trabalho motivador

i2. Melhorar o desempenho

do SGi

i4. Desenvolver as competênciase performances

individuais

P1. cumprir com o plano de investimentos

P3. Reduzir o impacto ambiental

da AdDP

P5. cumprir os planos sectoriais

P2. cumprir com a legislação relativa à qualidade da água

P4. cumprir as orientações

corporativas

P6. implementar Programa Pagar a

tempo e Horas

c1. Disponibilizar o abastecimento em alta

nas zonas previstas

c3. Promover a transparência

empresarial

V1. Minimizar o prazo médio de

recebimento

V3. cumprir com o programa de redução

de custos do SEE

V2. Assegurar a rentabilidade

contratual

V4. contribuir para o desenvolvimento

da regiãova

loR

Clie

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PRo

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SoS

inte

Rn

oS

i & d

& i

Estes objetivos estratégicos serão decompostos em objetivos operacionais e ações que serão incluídos nos Planos de Seto-riais das várias Direções e Áreas de Apoio para o ano de 2013.

Objetivos Estratégicos para 2013

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3938

t

6e

6.teMas relevantes

6.1. identificação das Partes interessadas

Para identificar as principais Partes Interessadas, a AdDP recorreu a critérios de vínculo, influência, proximidade, de-pendência e representação8. Como diferenciação das Partes Interessadas mais significativas (marcadas a sombreado no quadro seguinte), selecionaram-se as que são referidas na Po-lítica Empresarial da AdDP.

8 - Estes critérios estão definidos na norma NP4469-1:2008 de Sistemas de Gestão da Res-ponsabilidade Social: Vínculo – as partes interessadas para com as quais a organização tem, ou poderá vir a ter no futuro, obrigações legais, financeiras ou operacionais na forma de regulamentos, contratos, políticas ou códigos de conduta (por exemplo, colaboradores, autoridades locais, sindicatos).Influência – as partes interessadas que influenciem ou possam vir a influenciar a capacidade da organização atingir os seus objetivos, independentemente das suas ações serem no sentido de facilitar ou de dificultar o seu desempenho (por exemplo, autoridades locais, acionistas, grupos de pressão).Proximidade – as partes interessadas com as quais a organização interage mais, incluindo par-tes interessadas internas (por exemplo, colaboradores e acionistas), as partes interessadas com relação de longa data (por exemplo, parceiros de negócio), as partes interessadas das quais a or-ganização depende nas operações do quotidiano (por exemplo, autoridades locais, fornecedores locais, empresas de trabalho temporário) e as partes interessadas que vivem nas vizinhanças das instalações da organização (permanentes ou temporárias).Dependência – as partes interessadas que estão direta ou indiretamente dependentes das ativi-dades e produtos de uma organização em termos económicos e financeiros (por exemplo, em-pregador único na localidade ou fornecedor único de bens ou serviços) ou em termos de infraes-trutura regional ou local (por exemplo, escolas, hospitais) e de satisfação de necessidades básicas (por exemplo, fornecimento de medicamentos, água e eletricidade). Deve atender-se ao grau de dependência das partes interessadas, sendo de considerar as partes interessadas que mais de-pendem da organização (por exemplo, colaboradores e suas famílias, clientes que dependem dos produtos da organização para a sua saúde, segurança ou sobrevivência de fornecedores para quem a organização seja o cliente dominante).Representação – as partes interessadas que através de disposições legais, estatutos, costumes ou cultura podem legitimamente reclamar e representar outros indivíduos (por exemplo, represen-tantes da comunidade local e de consumidores, associações sindicais, organização não governa-mentais, ‘franchisados’, etc). Estão aqui incluídos os representantes das partes interessadas sem voz (por exemplo, ambiente e gerações futuras).

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4140

entidadeS Relação CoM a addP

vín

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Polit

iCa

add

P

Acionistas São proprietários (acionistas) da empresa, participam na governação e recebem dividendos

X X X X

clientes compram a água para consumo humano, distribuída em alta pela AdDP X X X X X

colaboradores Mantêm contrato de trabalho (sem termo, a termo certo e a termo incerto) com a empresa

X X X X

comunidade Populações abrangidas pelos impactos positivos e negativos da atividade da AdDP, associações ambientais, associações de consumidor, grupos de pressão, comunicação social, população escolar, visitantes

X X X X X

concedente (Estado português) Aprova a tarifa praticada, bem como os Planos de Atividades e Financeiros e orçamentos; aprova projetos de infraestruturas e alterações aos contratos de fornecimento; outorgou e fiscaliza o cumprimento do contrato de concessão e das leis e regulamentos aplicáveis

X X X

Fornecedores Prestam serviços ou fornecem materiais à empresa X X X

consumidores Recebem água para consumo humano dos clientes da empresa X X

Empresas do Grupo Águas de Portugal (AdP)

Permitem a troca de experiências e de informação sobre as 3 vertentes em que operam: abastecimento de água, saneamento de águas residuais e tratamento de resíduos sólidos; permitem economias de escala

X X X

Entid

ade

Reg

ulad

oras

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isca

lizad

ores

comissão de coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (ccDR-N)

Executa, ao nível da Região Norte, as políticas nacionais de ambiente, ordenamento do território e desenvolvimento regional. Atribui as licenças ambientais

X

Autoridade de Saúde Avalia se incumprimentos da qualidade da água põem em risco a saúde pública

X X X

Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR)

Regula e orienta os sectores da água de abastecimento público, das águas residuais urbanas e dos resíduos sólidos urbanos

X X

inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do ordenamento do território (iGAMAot)

Assegura a realização de ações de inspeção a entidades públicas e privadas em matérias de incidência ambiental, impondo as medidas que previnam ou eliminem situações de perigo grave para a saúde, segurança das pessoas, dos bens e do ambiente

X

Agência Portuguesa do Ambiente (APA)

Propõe, desenvolve e acompanha a execução das políticas de ambiente, nomeadamente do combate às alterações climáticas, da gestão de recursos hídricos, dos resíduos, da proteção da camada do ozono e qualidade do ar, da recuperação e valorização dos solos e outros locais contaminados, da prevenção e controlo integrados da poluição e do ruído, da prevenção de riscos industriais graves, da segurança ambiental e das populações, da rotulagem ecológica, das compras ecológicas, dos sistemas voluntários de gestão ambiental, da avaliação de impacte ambiental e avaliação ambiental de planos e programas. Exerce as funções de Autoridade Nacional da Água.

X X

Autoridade para as condições do trabalho (Act)

Promove a melhoria das condições de trabalho, através do controlo do cumprimento das normas em matéria laboral

X

Financiadores Atribuem subsídios ou empréstimos à AdDP X

Sindicatos Zelam pelos direitos dos trabalhadores X X

6.2. identificação dos teMas relevantes

6.3. coMunicação e envolviMento coM as Partes interessadas

Para a definição do conteúdo e seleção dos temas relevantes a incluir no relatório de sustentabilidade foram tidos em conta três fatores:• a importância para as partes interessadas (de acordo com

um processo de auscultação realizado em 2009); • a relação com compromissos ou políticas da AdDP; • a influência no desempenho financeiro de curto-prazo e

conformidade legal.

Os indicadores apresentados foram selecionados com base em:• indicadores dos processos do sistema de gestão da empresa;• protocolos para indicadores de sustentabilidade da GRI;• informação solicitada e divulgada pela Entidade Reguladora

do sector (ERSAR);• informação constante em outros relatórios de sustentabili-

dade de outras empresas do setor.

Consciente da importância do diálogo com as partes interes-sadas, a AdDP mantém diversos mecanismos de comunicação que vão além das obrigações legais e estatutárias em matéria de divulgação de informação, com o objetivo de estabelecer uma relação de transparência e confiança com as partes interessadas.

Acionistas

Assembleia Geral

Assembleia Geral

Relatório e contas

Reuniões periódicas

Reuniões periódicas

Resposta a Reclamações e Pedidos de informação

Reclamações e Pedidos de informação

Índice de Satisfação

comunicação de Não-conformidades de Qualidade da Água

Mapa de Previsão de

vendas

Resposta a Reclamações e

Pedidos de informação

Reclamações e Pedidos de informação

Sítio na internet (inclui dados

qualidade da água)

Resposta a Reclamações e Pedidos de informação

Reclamações e Pedidos de informação

Sítio na internet (ex: atividade da empresa, dados qualidade da água, informação ambiental, concursos públicos)

Visitas às instalações

Participação em congressos

Ações de Sensibilização

comissão de Ambiente e Segurança

cartaz de Responsabilidade Empresarial

caixa de Sugestões

correio electrónico

clientes

consumidores

comunidadecolaboradores Fornecedores

Entidade Reguladora

Empresas do Grupo AdP

concedente

Pedidos de Aprovação de Projetos de infraestruturas, tarifas, Planos de Atividades Financeiras e orçamentos

Aprovação de Projetos de

infraestruturas, tarifas, Planos

de Atividades Financeiras e

orçamentos

informação para cálculo de indicadores de

desempenho

comunicação de Não-conformidades

de Qualidade da Água

Publicações (Guias técnicos e Recomendações)

Aprovação do Plano de controlo de Qualidade da Água

Relatórios do Setor de Águas e Resíduos em Portugal

Diretrizes AdP

Pedidos de informação

Resposta a Pedidos de informação

Avaliação de Fornecedores

Reclamações a Fornecedores

Formação em Ambiente e Segurança

Leis e Regulamentos

Reclamações e Pedidos de informação

Resultados da qualidade da

água

Representante dos trabalhadores para a

Responsabilidade Social

Registo de preocupações sociais

Análise e divulgação das sugestões

Pedidos de informação

Resposta a Pedidos de informação

Resultados da qualidade da

água

Resposta a Reclamações e Pedidos de informação

Relatório de Sustentabilidade

Sindicatos

Reuniões com a

Administração

Reuniões com a Administração

contrato de concessão

Ações Educação A mbiental

Financiadores

Relatório e contas

Relatório de Sustentabilidade

Relatórios de controlo da qualidade da água

código de conduta

Notícias nos media

Política Empresarial e código de condutainquérito de Satisfação

Sítio da internet

ÁguaS do douRo e Paiva

Vias de comunicação com as Partes interessadas

Grupos de trabalho

Grupos de trabalho

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4342

Uma via de comunicação privilegiada constitui, sem dú-vida, o site da AdDP (www.addp.pt) que contém informa-ção exaustiva sobre a atividade e o desempenho da empresa, nomeadamente em termos de indicadores de desempenho, relatórios de sustentabilidade, relatórios e contas, relatórios trimestrais da qualidade da água, dados online de pressão e consumos, informação ambiental, informação relativa a obras em curso, entre outros. O site da AdDP foi distinguido pela APCE (Associação Portuguesa de Comunicação de Em-presa), com o Grande Prémio de Excelência em Comunica-ção, na categoria Website, na edição de 2007.

O Portal da Água (www.aguaonline.net), em funciona-mento desde 2008, assume-se também como um endereço de referência na temática da Água, Ambiente e Programas de Educação Ambiental.

Os Relatórios de Sustentabilidade da AdDP, publicados anualmente desde 2006, estão disponíveis nos sites da AdDP, da BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvol-vimento Sustentável (www.bcsdportugal.org) e da Corpo-rate Register (www.corporateregister.com). Estes relatórios incluem um vasto leque de informação sobre o desempenho da empresa e os principais acontecimentos decorridos, numa política de transparência e confiança, não apenas perante as partes interessadas, mas também perante o público em geral.

Em 2012, a AdDP viu o seu Relatório de Sustentabilidade ser reconhecido pela APCE (Associação Portuguesa de Comu-nicação de Empresa) como trabalho de mérito, no âmbito do Grande Prémio de Excelência em Comunicação. Já nas edições de 2007 e 2010 deste evento, a AdDP tinha sido distinguida com o prémio de “Melhor Relatório de Sustentabilidade”.

Visitas ao Site www.addp.pt (nº em milhares) Reclamações Recebidas (Nº)

Reclamações de Não ClienteReclamações de Cliente

08 09 10 11 12

26.1 35.4

91.8

148.3 155.1

08 09 10 11 12

10

16

15

15

13

22

4

22

4

12

Os pedidos de informação e as reclamações que a empresa recebe permitem um estabelecimento de um diálogo mais di-reto com os consumidores e com a comunidade, para além de estabelecerem uma importante via de comunicação com os clientes e com outras empresas do grupo AdP.

Em 2012, foi plenamente atingido o objetivo de receber menos de 7 reclamações provenientes de clientes, dado que apenas foram registadas 4 reclamações de clientes, das quais apenas 1 foi relacionada com a qualidade da água entregue.

6.3.1. clientes

A AdDP tem promovido, para além dos mecanismos for-mais de comunicação estabelecidos, uma relação de proxi-midade com os Clientes que é construída com base numa cultura de cooperação permanente. Esta cultura está paten-te na política empresarial e concretizou-se em várias ações como, por exemplo:

• o apoio técnico e financeiro na conceção e construção das redes de abastecimento dos Clientes;

• a resposta a pedidos de informação relacionados com o ser-viço de abastecimento de água;

• a promoção de reuniões periódicas para apresentação e dis-cussão dos resultados de qualidade da água, identificação de eventuais ações corretivas e preventivas;

• o envio de comunicação de ocorrência de não-conformida-des relacionadas com a qualidade da água;

• a definição de protocolos de comunicação em cenários de risco para a segurança da água;

• a divulgação do Relatório de Sustentabilidade da AdDP e auscultação sobre o respetivo conteúdo.

A empresa procura ainda, nas obras que realiza, a coorde-nação com todas as entidades envolvidas incluindo, natural-mente, os seus Clientes. Para tal definiu procedimentos que visam garantir a comunicação com os Clientes e outras en-tidades em fases chave dos empreendimentos que promove.

Na sua preocupação com a redução de perdas, a AdDP colabora com os seus Clientes na redução das perdas dos sistemas em baixa disponibilizando desde 2008, no seu site (www.addp.pt), dados dos caudais fornecidos e das pressões por ponto de entrega de cada município, os quais são atuali-zados com uma frequência de 30 minutos. Esta informação permite detetar roturas na rede em baixa o que constitui um contributo importante para o controlo de perdas nas redes municipais. Para além disso, os registos de entrega são um instrumento útil no estudo e dimensionamento das redes em baixa e na avaliação das potencialidades de fornecimento de água em alta.

O facto de praticamente todos os municípios Clientes serem também Acionistas reforça, naturalmente, uma cultura e prá-tica que se pretendem orientadas para esta Parte Interessada.

Os requisitos do produto fornecido e do serviço prestado pela AdDP foram previamente determinados ao abrigo do Contrato de Concessão, estabelecido entre a AdDP e o Con-cedente, e dos Contratos de Fornecimento, entre a AdDP e os Clientes. No entanto, a AdDP desenvolve o esforço de com-preender e satisfazer as necessidades dos seus Clientes e mo-nitoriza a sua satisfação, através da realização de inquéritos periódicos, cujos resultados são compilados e analisados num relatório que é apresentado à Administração.

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4544

Índice de Satisfação do Cliente 9

02

85.3

03

88.3

05

82.6

07

85.6

1210

a de

term

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em

201

3

85.9

> 80

Índice de Satisfação ClienteÍndice de Satisfação Cliente (novo modelo)Meta AdDP

Em 2012, foi publicado um Cartaz de Responsabilidade Empresarial de forma a divulgar a todos os colaboradores os resultados da última determinação do Índice de Satisfação do Cliente, relativa ao ano de 2010. Nesta avaliação foi ado-tado um novo modelo de inquérito que, além da satisfação relativamente ao produto, ao serviço, ao preço e processo de faturação, passou a abranger a auscultação ao Cliente relati-vamente às suas necessidades e expetativas e à sua perceção do desempenho da AdDP nas 3 vertentes do desenvolvimento sustentável: económica, ambiental e social. Esta adaptação no modelo utilizado originou uma alteração na escala de avalia-ção pelo que o valor obtido para 2010 não é diretamente com-parável com os dos anos anteriores. De salientar, no entanto, que em todas as avaliações já efetuadas foi cumprida a meta definida pela AdDP de obter Índices de Satisfação do Cliente superiores a 80.

Durante o ano de 2013 será determinado o Índice de Satis-fação do Cliente relativo ao ano de 2012.

9 - O valor final é obtido pela média aritmética de todos os valores médios de cada grupo de questões que compõem a parte do inquérito relativa à satisfação do cliente, multiplicada por um fator que transforma o valor médio em pontos percentuais.

Cartaz de Responsabilidade Empresarial nº21 (abril 2012)

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4746

6.3.2. colaboradores

A AdDP é uma empresa que apresenta uma relativa dispersão geográfica dos seus colaboradores pelo que o correio eletróni-co se tornou num meio privilegiado de difusão de informação interna utilizado por todos os seus colaboradores. Sempre que tem necessidade de comunicar alguma informação ou novo procedimento, a empresa envia aos colaboradores regulamen-tos internos, ordens de serviço ou simples comunicados através de correio eletrónico. De realçar também que toda a entrada e saída de correspondência é alvo de registo eletrónico, num sis-tema de gestão documental acessível a todos os colaboradores.

Outras formas de divulgação de informação interna são os Cartazes de Responsabilidade Empresarial e as Ações de Sen-sibilização realizadas internamente.

De forma a estimular a participação e contributos dos cola-boradores, a AdDP mantém uma Caixa de Sugestões eletróni-ca e um mecanismo, informático e em papel, para auscultar as preocupações sociais dos seus colaboradores. A empresa pro-move ainda a eleição, por períodos de 3 anos, de um Repre-sentante dos Trabalhadores para a Responsabilidade Social. Pretende-se com este representante estabelecer a comunica-ção entre os colaboradores com o Representante da Admi-nistração para a Responsabilidade Social, de modo a garantir que todos os assuntos referentes ao tema sejam analisados e tratados, com base em princípios de justiça social, asseguran-do a confidencialidade.

Na AdDP existe também uma Comissão de Ambiente e Se-gurança, que funciona como interface entre a Administração e os colaboradores relativamente a temas de Ambiente, Segu-rança, Higiene e Saúde no Trabalho. Esta Comissão integra dois representantes dos trabalhadores e dois representantes da Administração (técnico superior de Segurança e Higiene do Trabalho e o médico de Saúde Ocupacional). A Comis-são de Ambiente e Segurança deve incentivar a participação de todos e contribuir através da emissão de recomendações, para a minimização dos impactos e ocorrências ambientais, prevenção de riscos profissionais, acidentes de trabalho e doenças profissionais, a promoção da saúde e formação dos trabalhadores e das condições de trabalho, a melhoria da ges-tão ambiental e da segurança. Esta Comissão reúne com uma frequência semestral e as atas das reuniões são distribuídas a todos os colaboradores.

Apesar destas formas de comunicação internas, no inquérito de auscultação da satisfação dos colaboradores realizado em 2011, uma das áreas identificadas como necessitadas de melho-ria foi a comunicação entre as diversas áreas da empresa. Como resultado, a AdDP decidiu implementar em 2012 o “Dia da Em-presa”, um evento realizado por colaboradores e para todos os colaboradores, que constou de uma sessão de apresentações de todas as direções e áreas de apoio da empresa.

6.3.3. coMunidade

Em consonância com os princípios expressos na sua missão empresarial, a AdDP mantém uma estratégia de comunicação e envolvimento com a comunidade, na qual tem privilegiado a promoção dos conceitos de proteção e valorização do ambiente.

Uma das principais campanhas de envolvimento com a co-munidade levadas a cabo pela AdDP tem sido a “Campanha de Sensibilização da Água da Torneira para Consumo Hu-mano” cujo objetivo é difundir a mensagem de que a água da torneira é a escolha certa sempre que alguém sente sede. Durante 2012 esta campanha continuou a servir de pano de fundo para uma série de ações:

• Participação no “Seminário para a Sustentabilidade” orga-nizado pelos formandos do curso de Gestão Ambiental do Instituto do Emprego e Formação Profissional, que ocorreu no Porto e abordou os temas de tratamento e distribuição de água, conservação dos ecossistemas, separação de resíduos, procedimentos para a eco-eficiência e princípios basilares da permacultura;

• Participação nas I Jornadas de Ciências Farmacêuticas da Universidade Fernando Pessoa, no Porto, cujo tema princi-pal foi “Toxicologia e Hidrologia: Um olhar sobre o dia-a-dia”, abordando a importância da implementação de Pla-nos de Segurança da Água e a necessidade de alteração de comportamentos e filosofias no que respeita ao ambiente e aos recursos hídricos, procedimentos para a eco-eficiência e princípios basilares da permacultura;

• Comemoração do Dia Mundial da Água com debates nas escolas Ramalho Ortigão do Porto, EB1 de Baguim do Mon-te e Secundária de Rio Tinto sobre a utilização racional dos recursos hídricos no dia-a-dia dos alunos; e com a realiza-ção de uma Hora do Conto com as crianças do Jardim de Infância Nossa Senhora do Pilar, de Vila Nova de Gaia, que incidiu sobre a sensibilização para o consumo de água da torneira, preservação dos ecossistemas ribeirinhos e conse-lhos úteis para o uso racional da água;

• Comemoração do Dia Mundial do Ambiente com ação de divulgação do ciclo urbano da água a alunos da Escola EB1 da Poupa, de Paços de Ferreira;

• Participação na edição especial do programa “Porto Alive - Especial Saúde, Desporto e Bem-estar!” do Porto Canal, na qual Sandra Soares, responsável pela Comunicação e Educação Ambiental da empresa explicou aos telespectadores as vanta-gens e benefícios associados ao consumo de água da torneira.

• Participação no evento de entrega do galardão Eco-Escolas, promovido pela ABAE (Associação Bandeira Azul da Euro-pa), com a presença de cerca de 4.000 alunos e professores de várias escolas de todo o país, promovendo uma ação educa-ção ambiental sobre o ciclo urbano da água e de sensibiliza-ção para o consumo de água da torneira.

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4948

A AdDP deu ainda continuidade ao Programa Integrado de Educação Ambiental A Água e os Nossos Rios – Projeto “Mil Escolas”, inteiramente dedicado à temática da proteção dos recursos hídricos e dos ecossistemas ribeirinhos, e que mobilizou milhares de alunos e professores do 1º e 2º ciclos do ensino básico das instituições de educação e ensino da área de influência da empresa. Uma prova do sucesso deste Programa foi a sua distinção, já por 3 vezes, com o prémio “Tubos de Ouro”, na categoria “Melhores Ações de Educação Ambiental”, atribuído pela APDA – Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas Residuais.

O Centro de Educação Ambiental (CEA), localizado no Complexo de Lever e aberto desde Junho de 2007, assume-se como outro dos veículos de promoção da proteção do meio ambiente e a sua valorização junto da comunidade. Este Cen-tro continuou a promover, em 2012, inúmeras ações tendo em vista a sensibilização dos cidadãos para as questões ambien-tais e o envolvimento do público na proteção do ambiente. Durante este último ano, a empresa recebeu nas suas insta-lações mais de 4400 participantes em Ações e Atividades de Educação Ambiental. Notando que várias instituições de en-sino deixavam de participar nas atividades da empresa por imposição de reduções de custos com as deslocações, o CEA tem apostado nos últimos 2 anos na realização de ações no ex-terior, junto das comunidades escolares, o que tem permitido abranger um público mais alargado.

Participação nas I Jornadas de Ciências Farmacêuticas

Evento de entrega do galardão Eco-Escolas

Centro de Educação Ambiental

Pessoas abrangidas por ações e atividades de educação ambiental (nº)

08 09 10 11 12

51139639 7300 5087

31615

4435

21909

Nas instalações da EmpresaNo exterior

Atividades de Educação Ambiental no CEA

Na tentativa de diversificar o trabalho realizado no CEA, tanto no que respeita aos temas como às idades abrangidas e aos locais onde decorrem, o ano de 2012 ficou marcado por várias atividades:

• Ações e Atividades de Educação Ambiental para grupos desde os 3 anos de idade até à 3ª Idade

• Continuação do projeto “Permacultura no CEA”, através da realização de várias atividades que pretendem sensibilizar para sistemas de escala humana ambientalmente sustentá-veis, socialmente justos e financeiramente viáveis

• Acordo de colaboração com o Geocaching, um passatempo e desporto de ar livre no qual se utiliza um recetor de nave-gação por satélite para encontrar uma "geocache" colocada em qualquer local do mundo

• Oficina de plantação de hortas• Oficina de produção de velas a partir de óleo usado• Oficina de compostagem• Oficina de produção de sabão• Sessões de yoga para bebés• Participação no programa Ciência Viva no Verão da Agên-

cia Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica • Participação em palestras de divulgação do tema permacul-

tura e de sensibilização para o consumo de água da torneira• Celebração do Dia Mundial da Água e do Dia Mundial do

Ambiente com atividades práticas, destinadas a diversas instituições de ensino e de solidariedade social, que preten-deram transmitir conhecimentos e conselhos fundamentais sobre o meio ambiente

• Realização de colónias de férias gratuitas para filhos de co-laboradores e restante comunidade nas férias da Páscoa, do Verão e do Natal

Outras atividades realizadas em 2012 relacionadas com o envolvimento com a comunidade foram:

PRojeto “PoRto de futuRo”Este projeto é promovido pela Câmara Municipal do Porto e envolve a AdDP e o Agrupamento de Escolas Ramalho Orti-gão, e visa a melhoria do sistema educativo com base nas boas práticas decorrentes do modelo de gestão do meio empresa-rial. A participação da AdDP em 2012 consistiu em: apoio na realização de visitas de estudo ao Centro de Educação Am-biental, formação de professores, realização do “Dia do Braço Direito” (no qual alunos acompanharam um colaborador da empresa durante 1 dia nas suas tarefas diárias), realização de “Aulas Fora de Portas” (em que alunos do 4º ano tiveram aulas de Estudo do Meio fora da escola), apoio para a edição do 1º número do jornal da escola “InfoRamalho”; e oferta de mate-riais de laboratório usados.

PRojeto “Make it PoSSible” Em 2011 foi estabelecido um protocolo de cooperação com a AISEC (Associação Internacional de Estudantes de Ciências Económicas e Empresariais) da Universidade Católica, para a participação num projeto de voluntariado internacional que consiste no intercâmbio de estudantes universitários que per-manecem em Portugal durante 6 semanas, para desenvolver iniciativas no âmbito dos “Objetivos do Milénio para 2015”

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5150

definidos pela ONU, e com os quais o nosso país se compro-meteu no Millenium Summit 2001. No caso da AdDP o ob-jetivo escolhido foi “Garantir a Sustentabilidade Ambiental”. Neste âmbito, na celebração do Dia Mundial da Água de 2012, a AdDP contou com a colaboração de um estudante universi-tário romeno, na realização de uma atividade com as crianças do concelho de Cinfães, na qual se estimulou o contato direto com a terra e a agricultura sustentável.

PRojeto “coRRente do Rio feRReiRa”Este projeto, iniciado em 2009 e com a duração de 4 anos, está a ser liderado pelos municípios de Paços de Ferreira, Paredes, Valongo e Gondomar, e envolve 37 entidades, desde Juntas de Freguesia, Organizações Não Governamentais ligadas ao Ambiente, Escolas e Universidades, a Lipor, a DECO, a Quer-cus. O projeto assenta em dois grandes objetivos: a limpeza das margens, com uma intervenção física no leito, e a garantia de eficácia dos sistemas de saneamento. A vertente da sensibi-lização ambiental é também um objetivo do projeto, área que se enquadra no projeto “Mil Escolas” da AdDP.

PaRticiPação na caMPanha de Recolha de aliMentoS do banco aliMentaREm dezembro de 2012, cerca de duas dezenas de colaborado-res da AdDP participaram mais uma vez na ação de volun-tariado de recolha de alimentos a favor do Banco Alimentar,

prática que tem mantido desde 2009. A equipa da AdDP este-ve mais uma vez no supermercado Pingo Doce de S. Gens, em Matosinhos, assegurando a recolha de 1.918 kg de alimentos em 1 dia da campanha.

caRtõeS de boaS feStaS eletRónicoS ReveRteM a favoR de inStituiçõeS SociaiSEm 2012, a AdDP aderiu à iniciativa da Águas de Portugal na qual o envio de cartões de Natal através de plataforma eletrónica reverteram em partes iguais para as associações Acreditar, Aldeias de Crianças SOS e Novos Rostos… Novos Desafios, e para um fundo de Bolsas de Estudo para o Ensi-no Superior a atribuir aos filhos dos colaboradores do Grupo Águas de Portugal. Por cada cartão enviado, a empresa doará €0.50 (cinquenta cêntimos).

A AdDP participou ainda em atividades organizadas por outras entidades, como por exemplo:

• Exposição comemorativa do 30.º Aniversário da Lipor• Exposição sobre Investimentos realizados no Fundo de

Coesão I e II, apresentada em Lisboa e promovida pelo POVT- Programa Operacional Temático de Valorização do Território

• Guia Verde editado pela CâmaraMunicipal de Gaia;• Programa “Querida Júlia” da SIC com demonstração de

produção de sabão a partir de óleo usado• Programas “Portugal em Direto” da Antena 1, “Territórios”

da Porto Canal e “Só Energia” da RTP2, através da realiza-ção de entrevistas a técnicos da empresa

Considerando como relevante para o seu papel no desen-volvimento da região, a empresa é associada de várias asso-ciações nacionais, industriais e empresariais e foi membro fundador de algumas entidades (ver ponto 7).

Nos últimos anos a AdDP tem ainda permitido a realização, nas suas instalações, de auditorias pedagógicas ao seu Sistema de Gestão. Nestas auditorias os alunos do ensino superior e de pós-graduações simulam, em ambiente profissional real, a realização de uma auditoria completa, permitindo melhorar o seu desempenho e competências.

10 - Os fornecedores críticos são aqueles que, no final de cada ano: contribuem para a cadeia de valor; são relevantes para o cumprimento dos requisitos legais pela AdDP (auditores, formação, auscultação da satisfação dos colaboradores, fornecedores com avença, e outras questões

6.3.4. concedente 6.3.5. fornecedores

O Estado Português, representado por Sua Excelência o Mi-nistro do Ambiente, atribuiu à AdDP, através de contrato outorgado em Julho de 1996, aditado em Janeiro de 1998, a concessão do Sistema Multimunicipal de captação, tratamen-to e distribuição de água para consumo público da Área Sul do Grande Porto.

Naquele Contrato de Concessão o Concedente reserva al-guns poderes dos quais se destacam: a aprovação dos proje-tos, e respetivas alterações, das infraestruturas da empresa; a autorização da celebração ou modificação dos contratos de fornecimento com os municípios; a aprovação da tarifa, dos planos de atividades e financeiros plurianuais e dos orçamen-tos anuais; a fiscalização do cumprimento do Contrato de Concessão e autoridade para aplicação de medidas sanciona-tórias do eventual incumprimento do contrato. Por último, o concedente reserva também o direito de, por motivos de inte-resse público, resgatar a concessão.

Para garantir o integral cumprimento da legislação apli-cável à compra de bens e serviços, a AdDP dispõe de proce-dimentos bem definidos no seu sistema de gestão integrada. No entanto, tendo em conta o custo envolvido e a criticidade do produto ou serviço, estes procedimentos vão para além do exigido legalmente na promoção da transparência e da con-corrência. A empresa tem optado pela definição de exigências contratuais específicas relacionadas com a segurança e saú-de no trabalho, com dos direitos humanos, e com o respeito pelo ambiente pois o mercado em que se insere não apresenta ainda uma oferta relevante de organizações com sistemas de gestão de acordo com as normas internacionais.

Relativamente às condições sociais e de trabalho, a AdDP exige aos seus fornecedores críticos10 que cumpram com o seu Código de Conduta e mantém procedimentos para a verifi-cação do seu cumprimento, nomeadamente nas empreitadas, através de reuniões periódicas e de registos de controlo de se-gurança em obras criados pelas equipas de fiscalização.

De forma a garantir uma elevada satisfação para com os seus fornecedores, a empresa procede à avaliação regular do seu desempenho. O procedimento de avaliação utilizado tem em conta o número de reclamações e o número de méritos (situa-ções em que os fornecedores vão além do contratualizado e em que acrescentam ao seu desempenho aspetos que resultam em mais-valias para a AdDP). As áreas em que considera serem ne-cessárias ações de melhoria são comunicadas e, posteriormen-te, as ações tomadas são avaliadas quanto à sua eficácia.

sociais, por exemplo, fornecedores de serviços de manutenção, jardinagem, limpeza, gestão de resíduos, etc); e têm fornecimento continuado no tempo, pelo menos três fornecimentos nos últimos três anos e forneceram pelo menos uma vez nos últimos dois anos.

08 09 10 11 12

19.0%

0.5%

17.0%18.4%16.5%17.1%

0.2% 0.2%0.2%

0.2% 4.7%

4.5%2.7%3.2%

3.4%3.8%2.7%

2.9%1.9%2.7%

Percentagem de Fornecedores com Sistemas de Gestão Certificados (%)

SA 3000OHSAS 18001ISO 14001ISO 9001

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535208 09 10 11 12

2132

3847

39

22

21

Reclamações a Fornecedores (nº)

Anualmente, a AdDP realiza auditorias a fornecedores o que constitui uma forma de envolvimento e colaboração com estes, pois as auditorias permitem, por um lado, verificar o cumprimento dos requisitos exigidos pela AdDP, e, por outro, definir ações que permitem melhorar o desempenho dos for-necedores auditados.

Em 2012, o grupo CUF, grupo industrial português e forne-cedor de produtos químicos da Águas do Douro e Paiva, rea-lizou uma auditoria técnica às instalações de armazenagem de cloro da ETA de Lever. Na sequência desta visita publicou um artigo na sua newsletter "CUFNEWS" no qual classifica a ETA de Lever como “uma unidade exemplar” quer em termos de respeito pelas regras e procedimentos de segurança, quer em termos de dimensionamento da infraestrutura e da tec-nologia de ponta que emprega para produzir um produto de excelente qualidade.

6.3.6. gruPo adP

A AdDP faz parte do grupo Águas de Portugal (AdP), que inclui cerca de 40 empresas que prestam serviços de abasteci-mento de água, saneamento de águas residuais e tratamento e valorização de resíduos, pelo que considera importante man-ter uma cultura de colaboração com as restantes empresas do grupo em que se insere, ocorrendo frequentemente a troca de experiências e informação.

Sendo uma das empresas pioneiras a nível nacional na imple-mentação de um Plano de Segurança da Água (PSA), a AdDP integra o grupo de trabalho da Águas de Portugal sobre ela-boração e implementação de PSA nas empresas do grupo. A AdDP participa ainda em outros grupos de trabalho da AdP, que têm como objetivo a partilha de conhecimento e experiên-cia entre empresas do mesmo sector, nomeadamente nas áreas de tratamento de água e das tecnologias de comunicação.

Em novembro de 2012, a AdDP participou nas III Jorna-das de Engenharia do Grupo AdP com 2 sessões sobre o tema “Perdas de Água na AdDP – intervenções de minimização em estações de tratamento de água e no sistema adutor”, nas quais foram apresentadas as medidas de redução do nível de perdas implementadas na Estação de Tratamento de Água de Lever e as medidas de controlo, deteção e reparação para mi-nimização de perdas de água no Sistema Adutor.

Incumprimento do código de conduta ou relativas às condições de trabalho e sociais

Incumprimento de regras ambientais

Incumprimento de requisitos de qualidade de produtos e serviços

6.4. sisteMa de gestão integrada

A AdDP dispõe de um Sistema de Gestão Integrada de acordo com os seguintes referenciais:

ReFeRenCial CuMPRiMento doS ReQuiSitoS

iSo 9001 Gestão da Qualidade certificado desde 2003

iSo 14001 Gestão Ambiental certificado desde 2003

oHSAS 18001 / NP 4397 Gestão da Segurança certificado desde 2003

SA8000 Responsabilidade Social certificado desde 2010

NP EN iSo/iEc 17025 competência para laboratórios de ensaio Acreditado desde 2010

Para manter a conformidade deste sistema e definir even-tuais áreas de melhoria, em termos de eficácia e eficiência, a AdDP mantém um Programa Anual de Auditorias, internas e externas, por entidade independente. Pelo menos uma vez por ano, é realizada uma revisão ao sistema de gestão, onde se analisa o desempenho dos vários processos e se estabelecem novos objetivos e metas.

Em 2012 foi obtida a extensão da acreditação a 2 novos parâmetros analisados no Laboratório da AdDP, situado em Lever. Com esta extensão, o total de parâmetros acreditados passou a ser de 37.

Confiante de que o seu modelo de gestão integrada concreti-za de forma eficaz os compromissos da empresa com a susten-tabilidade económica, ambiental e social, a AdDP apresentou em 2011 uma candidatura aos European Business Awards for the Environment (EBAE 2012), na categoria de Gestão. Estes prémios são uma iniciativa da Comissão Europeia que decorre nos diversos países da União Europeia, e que visa distinguir as empresas que de forma inovadora contribuem para o desen-volvimento sustentável, combinando, com sucesso, competiti-vidade, inovação e um desempenho ambiental de excelência.

Numa primeira fase, a Agência Portuguesa do Ambiente, em colaboração com a Direcção-Geral das Atividades Económi-cas, o Departamento de Prospetiva e Planeamento e Relações Internacionais, o BCSD Portugal - Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável e o Grupo GCI, procedeu à

seleção das propostas apresentadas a nível nacional. A candi-datura da AdDP, designada “Um modelo de gestão integrada sustentável para empresas de abastecimento de água”, foi dis-tinguida com uma Menção Honrosa, tendo integrado o con-junto das 9 empresas que constituíram a candidatura portu-guesa aos Prémios Europeus. No total, foram a concurso 156 candidaturas de empresas oriundas dos 24 Estados-Membros e países candidatos à União Europeia.

Em maio de 2012 foram anunciados os vencedores a nível europeu, tendo a Águas do Douro Paiva recebido uma nova Menção Honrosa, na categoria Prémio de Gestão. De acordo com o júri, a empresa foi distinguida por o seu modelo de gestão incorporar uma vasta gama de parâmetros tais como a segurança do produto, poupança energética, proteção da biodiversidade, envolvimento de colaboradores e satisfação de clientes.

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5554Álvaro Castello-Branco (presidente do CA da AdDP) na entrega dos prémios EBAE

Em 2012, a Águas do Douro Paiva, candidatou-se ainda aos Green Project Awards, uma iniciativa conjunta do Grupo GCI, Quercus- Associação Nacional de Conservação da Na-tureza e APA - Agência Portuguesa do Ambiente, com o alto patrocínio da Presidência da República Portuguesa e o apoio do Governo, e visa distinguir publicamente as boas práticas das empresas e particulares em projetos que promovam o de-senvolvimento sustentável. De entre um total de 600 candida-turas, a AdDP integrou a lista dos finalistas nomeados para a categoria “Eficiência e Recursos”.

6.4.1. investigação, desenvolviMento

e inovação

A aposta da AdDP na Investigação e Desenvolvimento (I&D) e na Inovação é demonstrativa da vontade de inovar e de procu-rar a mudança da empresa, tendo em vista a melhoria contínua dos seus processos, procurando dar uma contribuição ativa para o desenvolvimento sustentado dos serviços de abasteci-mento de água. Esta aposta tem-se revelado de muita utilida-de, sendo grande parte dos resultados obtidos pelos projetos de I&D incorporados nas atividades da empresa. Os estudos e projetos são desenvolvidos recorrendo à estrutura da empresa e, por vezes, a parcerias com a comunidade científica, como é o caso das Universidades ou Laboratórios Associados.

Os temas abrangidos têm sido essencialmente dirigidos para o conhecimento da qualidade da água bruta e da eficiên-cia e eficácia dos processos de captação, tratamento e adução de água, bem como para a melhoria da gestão de infraestrutu-ras e a garantia da qualidade do produto entregue.

Da atividade de I&D desenvolvida em 2012, destaca-se a con-clusão de um projeto de análise de comportamento em serviço de juntas de dilatação com compensadores. Este projeto foi ela-borado em parceria com o Laboratório de Estruturas do De-partamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e debruçou-se sobre o estudo do comportamento de juntas de dilatação com compensado-res (normalmente designadas de juntas de fole), em especial o comportamento à fadiga e determinação do tempo de vida útil. Como resultado foi criado um modelo de relatório para utilizar em inspeções periódicas a estes componentes em serviço.

6.5. deseMPenho econóMico

No Aditamento ao Contrato de Concessão de abril de 2011 foi introduzido o conceito de desvios de recuperação de custos e a obrigatoriedade do seu registo anual, nas contas da empresa. Uma das implicações do registo dos desvios de recuperação de custos é que o resultado líquido da empresa será sempre igual à remuneração acionista. Simultaneamente, foi alterada a alí-nea onde se fixa como referencial para a obtenção da margem necessária à remuneração dos capitais próprios uma taxa cor-respondente à rentabilidade das Obrigações do Tesouro por-tuguesas a 10 anos, acrescida de 3 pontos percentuais, ao invés da taxa correspondente à taxa base de emissão de Bilhetes do Tesouro (TBA), acrescida de 3 pontos percentuais. Por último, foi decidido reconhecer nas contas, em 2011, o direito da em-presa a 50% dos ganhos de produtividade, conforme definidos no Contrato de Concessão, como componente da remuneração acionista, estando pois, também, incluído no resultado da em-presa. Assim, a variação do resultado de um ano para o seguinte representará as variações no capital próprio a remunerar (Capi-tal social realizado, Reserva legal e eventuais remunerações em dívida), as variações nas taxas de referência para remuneração dos capitais e as eventuais apropriações de 50% dos ganhos de produtividade conseguidos no exercício. A análise da evolução do resultado operacional deixa de ser determinante para vali-dar o desempenho da empresa, sendo importante analisar as rubricas referentes a Desvios de Recuperação de Custos e a for-ma como evoluíram no decorrer dos exercícios.

A AdDP concluiu o seu exercício económico de 2012 com um resultado líquido positivo de 2.404.636 euros correspon-dente à remuneração garantida, não se tendo gerado ganhos de produtividade. De facto, os resultados operacionais antes de desvios de recuperação de custos foram insuficientes para cobrir os resultados financeiros, suportar os impostos sobre o rendimento e assegurar a remuneração acionista, o que leva a um desvio de recuperação de custos negativo em cerca de 732 milhares de euros, em oposição à variação positiva ocorrida em 2011 de cerca de 842 milhares de euros. Há que realçar a alteração do referencial para cálculo da remuneração acionista que variou de 13,24%, em 2011, para 10.46%, no presente ano, sendo por si só responsável por uma diminuição do resultado líquido de cerca de 640 milhares de euros.

Os resultados financeiros agravaram-se em 0.5 milhões de euros relativamente ao exercício anterior, muito embora se te-

nha reduzido o nível de endividamento, devido ao agravamen-to generalizado das condições de financiamento. De referir ain-da que este resultado reflete já o aumento do défice do desvio de recuperação de custos em 538 milhares de euros (valor líquido).

No que respeita à situação patrimonial e financeira da AdDP, a Ativo Líquido da AdDP atingiu o montante de 265.761 milhares de euros, evidenciando um decréscimo de 14.117 milhares de euros relativamente a 31 de Dezembro de 2011, centrado na rubrica do Imobilizado Líquido pela via das amortizações do exercício.

Relativamente ao Capital Próprio, este aumentou 3.905 mi-lhares de euros, pelo aumento no capital social operado em 2012 (1.500 milhares de euros) e pela via do Resultado do Exer-cício (2.405 milhares de euros), uma vez que o resultado líquido de 2011 se manteve na íntegra nos capitais próprios da empresa.

O endividamento bancário diminuiu 8,9 milhões de eu-ros, para 115,9 milhões de euros no final de 2012, cumprindo a meta estabelecida em Assembleia-Geral de 2011 que fixou como limite máximo do endividamento bancário 121,2 mi-lhões de euros para 2012.A variação face ao ano anterior repar-tiu-se de forma semelhante entre o endividamento bancário de médio e longo prazo e o endividamento bancário de curto pra-zo. O nível de endividamento relevado pela AdDP configura uma situação típica do regime das concessões que contemplam a conceção e construção das infraestruturas que a integram, prevenindo a sua regulamentação os mecanismos necessários à planificação e obtenção dos níveis de rentabilidade tendentes a promover, ao longo dos anos que restam à concessão, o reequi-líbrio económico e financeiro das respetivas concessionárias.

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5756

11 - Os valores mostrados no gráfico correspondem aos dados de 2012, apresentados por ordem decrescente.12 - Na determinação deste indicador foram considerados os conceitos da GRI. Por Estado, entende-se Estado Português.

Porto

2261

9

Vila

Nov

a G

aia

1812

7

Oliv

eira

de

Aze

mei

s24

86

Sant

a M

aria

da F

eira

4733

Pare

des

1528

Gon

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ar88

76

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nho

2354

Ova

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39

Aro

uca

1368

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597

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osin

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1345

4

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44

Val

ongo

4575

Cas

telo

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Paiv

a13

84

Mai

a64

36

Paço

s de

Ferre

ira15

60

Felg

ueira

s29

09

Lous

ada

1355

S. Jo

ão d

a M

adei

ra56

6

Baiã

o99

Val

e de

Cam

bra

15

Pena

fiel

(ent

rega

s)1

08 09 10 11 12

36.336.335.535.633.1

Vendas Líquidas (Milhões €)

08 09 10 11 12

105.4 102.5 103.9 106.8 110.2

Volume de Água Total Distribuída (Milhões m3)

As vendas líquidas mantiveram-se face a 2011, relaciona-do principalmente com o aumento tarifário, uma vez que as quantidades vendidas foram inferiores às dos anos anteriores.

Volume de água distribuída previsto

08 09 10 11 12

Volume de Água Distribuída por Município11 (milhares m3)

Valor Económico Gerado e Distribuído (Milhões de €)Analisando o volume de água distribuída por município, verifica-se que o município com maior consumo continua a ser o Porto, que representa cerca de 22,4% do volume total, seguindo-se dos municípios de Vila Nova de Gaia e Matosi-nhos. Só estes 3 municípios constituem cerca de 54% do volu-me total de água distribuída.

A alteração de consumo mais significativa, em termos per-centuais, ocorreu no município de Amarante com o primeiro ano integral de funcionamento do sistema de abastecimento a este município.

O indicador valor económico gerado e distribuído12 reflete o contributo da AdDP para a geração de riqueza a nível dos vários stakeholders envolvidos e evidenciar o perfil económi-co da empresa. Em 2012 verificou-se um aumento muito li-geiro no valor gerado pela atividade, com aumento dos custos operacionais e do valor distribuído pelos agentes económicos e pelo Estado, e redução dos gastos com pessoal e valor distri-buído pelos acionistas. 08 09 10 11 12

10.0

3.95.93.9

0.02

13.8

11.913.7

4.15.2

8.7

13.9

4.93.04.0

1.30.1

1.80.90.1

0.91.30.1

1.40.7

0.01

10.6

13.2

5.14.2

7.9

12.3

4.8

6.5

Comunidade (donativos)AccionistasEstadoBancosPessoalCustos OperacionaisValor económico retido

104.5 104.6 100.9104.7102.1

13 - Este indicador difere do valor apresentado como Custos com Pessoal no indicador Valor Económico Gerado e Distribuído por não incluir as capitalizações.14 - A fórmula de cálculo aplicada baseia-se no saldo de fornecedores no final de cada ano e não tem em conta os valores a médio e longo prazo.

10 1011 1112 12

3.6

8.6

3.8

6.74.1

5.6

Gastos com Energia Elétrica (Milhões €)

No que concerne a custos, à semelhança dos anos anterio-res, a preocupação da gestão da AdDP foi procurar reduzir os custos operacionais minimizando os impactos sobre a quali-dade de serviço prestado e sobre os colaboradores da empresa. Para isso colocou em prática um plano de reduções de custos através de medidas de contenção ou otimização de recursos, visando o cumprimento das orientações emanadas pelo go-verno para o setor empresarial do estado.

Salienta-se, no entanto, que, mesmo estando a AdDP do-tada de uma gestão muito eficiente em termos energéticos, merecedora em 2011 de um reconhecimento no âmbito dos Energy Efficiency Awards Portugal, o aumento do preço da energia conduziu inevitavelmente a um aumento considerá-vel dos custos operacionais que lhe estão associados. Na rea-lidade, os custos associados à energia elétrica assumem uma

importância cada vez maior na estrutura de custos da AdDP, representando, em 2012, 65% do total dos Fornecimentos e Serviços Externos (FSE). Analisando o valor total de gastos com FSE em 2012, conclui-se que estes subiram 17% em rela-ção a 2011. No entanto, excluindo da análise os valores rela-tivos a energia e combustíveis, rubricas em que os tarifários não são controlados pela AdDP, verifica-se uma redução de 0.5%, face ao ano anterior, no valor global dos restantes FSE. Esta pequena redução é significativa, uma vez que a AdDP tem vindo a implementar políticas de redução de custos nos últimos anos, sendo cada vez mais difícil implementar no-vas diminuições sem afetar a qualidade do serviço prestado, e mantendo a procura contínua de melhoria na eficiência de todos os processos.

Gastos com pessoal (Milhões €)13

Em conformidade com a Resolução do Conselho de Minis-tros nº 34/2008 de 22 de fevereiro, com a alteração introdu-zida pelo Despacho nº 9870/2009, de 13 de abril, referente ao Programa Pagar a Tempo e Horas, verifica-se que a AdDP vol-

tou a reduzir em 2012 o prazo médio de pagamentos aos seus fornecedores. Pela análise ao prazo médio de recebimentos, verifica-se que a empresa é também eficaz na cobrança aos seus clientes.

Informação adicional ou mais detalhada pode ser consulta-da no Relatório e Contas 201215.

15 - Relatório e Contas 2012 da AdDP disponível em www.addp.pt. O Relatório e Contas é elaborado de acordo com os princípios contabilísticos normalmente aceites em Portugal e obedecendo aos preceitos legais e estatutários. As contas da empresa são revistas e auditadas pelo Revisor Oficial de Contas e por auditores externos, cujos relatórios e pareceres constam do próprio Relatório e Contas.

Prazo Médio de Pagamentos (dias)14 Prazo Médio de Recebimentos (dias)

08 09 10 11 12

21

534346

64

08 09 10 11 12

31344240

46

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59

6.6. tarifário

A AdDP tem a sua atividade desenvolvida em regime de con-cessão efetivamente regulada economicamente pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). Estas atividades são desenvolvidas num contexto definido pela legis-lação (Decretos-Leis n.º 379/93, de 5 de novembro e n.º 319/94, de 24 de dezembro, na redação que lhes é dada pelo Decreto--Lei n.º 195/2009, de 20 de agosto) e regulamentação em vigor, pelo disposto nos contratos de concessão de serviço público celebrados com o Estado e respetivos anexos, bem como pelas disposições e recomendações emitidas pela ERSAR.

Em 2009, a ERSAR emitiu uma recomendação quanto à formação de tarifários dos serviços públicos de abastecimen-to de água para consumo humano, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos (Recomen-dação IRAR n.º 1/2009 – Recomendação Tarifária), com-plementada em 2010 com uma Recomendação que pretende criar as linhas orientadoras para o apuramento de custos e construção dos tarifários.

De acordo com o disposto nos contratos de concessão, o ciclo regulatório anual inicia-se em 30 de Setembro com a apresentação ao Concedente e à Entidade Reguladora das propostas de orçamento e projeto tarifário para o(s) ano(s) seguinte(s). O ano de 2012 foi o último do orçamento e tarifa plurianuais da AdDP, cuja trajetória tarifária tinha sido apro-vada em fevereiro de 2010. Para 2013 as propostas foram apre-sentadas pela primeira vez nos termos da portaria 269/2011, de 19 de setembro. O Decreto-Lei 195/2009, de 20 de agosto, determina que os tarifários aplicados aos utilizadores produ-zem efeitos a partir do início do exercício económico a que dizem respeito, independentemente da sua data de aprovação, o que permite uma mais adequada recuperação dos encargos de prestação dos serviços, num cenário de maior pressão so-bre os meios financeiros disponíveis.

Tarifa (€/m3)

00 01 02 0399

0.249 0.249

04 05 06 07 08 09 10 11 12

0.269 0.296

0.307

0.271

0.299 0.324

0.333

0.2760.307

0.317

0.275

0.309

0.340

0.331

0.264

0.289 0.306

0.325

0.282

0.300

0.340

0.335

0.347

0.347

0.359

0.350

Tarifa RealTarifa Prevista no Contrato de Concessão (actualizada pela inflação)

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6160

Em 2012, a tarifa praticada pela AdDP foi de 0.3593 €/m3, que continuou a ser a tarifa nacional mais baixa dos sistemas de abastecimento de água em alta, de acordo com informação disponível no site da ERSAR.

Neste campo, a empresa tem um impacto social relevante ao providenciar a todos os municípios o mesmo serviço com a mesma tarifa o que, para os municípios do interior da região que abastece, significa custos inferiores àqueles que incorre-riam caso fossem abastecidos por sistemas autónomos.

Tarifas Praticadas pelas Entidades Gestoras em Alta em 2012 (€/m3) – Dados ERSAR

Águ

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Águ

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4060 0.

5913

0.46

63 0.62

50

0.46

98 0.64

48

0.65

62

0.51

06 0.65

45

0.67

22

Águ

as d

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Águ

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Águ

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Águ

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A

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Águ

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ouro

0.35

93

16 - O número de determinações exigidas por lei foi calculado com base nos critérios utilizados pela ERSAR e que são ligeiramente diferentes dos da AdDP para a contabilização do número de determinações total na água tratada.

6.7. qualidade do Produto

A AdDP procura sistematicamente antecipar e satisfazer as necessidades e expetativas dos seus Clientes, com vista a um aumento da eficácia e eficiência no serviço prestado aos con-sumidores. Por esse motivo, a empresa dá grande atenção à gestão dos riscos em todas as fases do sistema (desde a ori-gem até à torneira do consumidor) que possam pôr em causa a qualidade do produto ou do serviço.

Desde 2006 que a AdDP mantém um Plano de Segurança da Água (PSA), que consiste numa metodologia integrada de ava-liação e gestão de riscos que engloba todas as etapas do abas-tecimento de água, desde a captação até ao consumidor, e que pretende garantir sistematicamente a segurança do sistema de abastecimento, tanto em termos de qualidade como de quanti-dade de água. Desde 2009 o PSA da AdDP segue a abordagem apresentada no Manual “Water Safety Plan Manual: step-by--step risk management for drinking-water suppliers”, uma pu-blicação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A monitorização da qualidade da água abrange todas as fa-ses dos processos, desde a captação, tratamento, reserva, adu-ção e entrega de água aos clientes. Relativamente à água trata-da, é de referir que o Programa de Controlo da Qualidade da

Água (PCQA) anual que programa o número de análises, os parâmetros da qualidade da água a analisar, os laboratórios a contratar e os locais de amostragem é aprovado pela ERSAR que verifica o seu cumprimento legal. No entanto, a monito-rização da qualidade da água efetuada pela AdDP vai muito para além do estritamente exigido por lei, quer em número de análises, quer nos parâmetros pesquisados. No ano de 2012, realizaram-se 33.070 determinações na água tratada nos pon-tos de entrega aos Clientes, número muito acima do mínimo legal exigido (10.645 determinações16) que compõem o plano de controlo aprovado pela ERSAR.

Das análises efetuadas dentro do contexto do plano de con-trolo aprovado pela ERSAR, 99,96% cumpriram com os limi-tes estipulados na legislação; ou seja, registaram-se apenas 3 incumprimentos, de acordo com os Valores Paramétricos estabelecidos no Decreto-Lei nº 306/2007 de 27 de Agosto. De notar que, em todos os casos, as análises realizadas ime-diatamente a seguir a se terem detetado os incumprimentos, estavam em conformidade com os limites legais.

Incumprimentos de Qualidade da Água em 2012

Registaram-se três incumprimentos: um incumprimento no parâmetro em Bactérias coliformes sem que se tenha conseguido apurar as causas, apesar das ações encetadas na sua investigação; um incumprimento no parâmetro Cheiro cuja causa esteve relacionada com uma avaria no tratamento, na etapa de pré-oxidação; e um outro incumprimento no parâmetro Cheiro cujas causas não se conseguiu apurar apesar da investigação realizada.

Análises Realizadas nos Pontosde Entrega aos Clientes (Nº)

n° análises requeridas pela legislção (milhares)n° análises realizadas (milhares)

08 09 10 11 12

28.7

10.1

31.4

10.2

32.5

9.8

32.7

10.3

33.1

10.6

100.00%

>99.00%

08 09 10 11 12

99.9

0%

99.9

4%

99.9

4%

99.9

8%

99.9

6%

Qualidade da Água Fornecida (%)

Meta AdDPReferência ERSAR

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6362

17 - RASARP - Relatório Anual do Sector de Águas e Resíduos em Portugal – Volume 4, ERSAR, 2012

As análises de água tratada contabilizadas nos indicadores acima descritos são realizadas em laboratórios acreditados, cuja seleção é aprovada pela entidade reguladora, a ERSAR. As análises realizadas in situ, como é o caso da determinação de temperatura e cloro residual, são realizadas por colabora-dores da AdDP que são técnicos de amostragem certificados.

O grau de conformidade da qualidade da água distribuí-da (99,96%) é superior ao valor de referência apontado pela ERSAR (99,00%). De referir que sempre que ocorre uma não conformidade relacionada com a qualidade da água é regis-tada uma ocorrência no sistema informático de gestão da AdDP onde a situação vai sendo acompanhada e onde são descritas as ações de correção ou corretivas implementadas, até se considerar a ocorrência como encerrada. Em situações de incumprimento dos valores paramétricos da legislação re-lativa à qualidade da água para consumo humano, estão são

comunicadas à ERSAR, aos Clientes, à Autoridade de Saúde da zona abastecida e à Águas de Portugal até ao final do dia útil seguinte. Posteriormente, é dado conhecimento das ações corretivas adotadas e o resultado das mesmas.

Os resultados das análises efetuadas à água bruta e à água tratada são publicados no site da AdDP, sendo estes últimos comunicados aos Clientes em reuniões realizadas também com frequência trimestral. Anualmente, a AdDP remete ain-da à ERSAR todos os dados de qualidade da água integrados no PCQA aprovado e esta entidade, por sua vez, elabora um relatório anual sobre o desempenho das Entidades Gestoras em Portugal no qual o indicador de qualidade da água para consumo humano é um de entre os muitos avaliados. No últi-mo relatório publicado, com dados relativos a 201117, a AdDP encontrava-se entre as entidades gestoras em alta com maior percentagem de análises em conformidade com os valores pa-ramétricos definidos na legislação.

Cartaz da campanha de Sensibilização da Água de Torneira para Consumo Humano

Em termos de serviço prestado refira-se que, durante o ano de 2012, ocorreram 10 avarias (roturas de condutas), o que sig-nifica 2,0 avarias por cada 100 km de conduta. Salienta-se que não ocorreu qualquer falha na continuidade do abastecimento.

Qualidade da Água Fornecida das Entidades Gestoras em Alta em 2011 – Dados ERSAR (RASARP)

100.

00%

99.9

8%

100.

00%

99.9

6%

99.9

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99.9

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99.6

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Águ

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08 09 10 11 12

2.01.5

2.21.9

1.0

Nº de Avarias por 100 km de Conduta

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6564

Elevação da ETA de Lever

18 - Os consumos de energia elétrica apresentados referem-se a Alta e Média Tensão, dado que, além dos consumos de Baixa Tensão serem apenas contabilizados em termos de custos, são negligenciáveis, uma vez que representam menos de 1% dos custos totais de eletricidade.

6.8. eficiência energética e eMissões de gases de efeito de estufa

A principal fonte de energia utilizada pela AdDP é a energia elétrica, associada maioritariamente ao tratamento, elevação e distribuição de água. As fontes de energia suplementares são primárias: combustíveis e energia solar.

O reforço de elevação de água que tem sido necessário nos últimos anos, devido ao aumento de consumos dos municí-pios situados a cotas mais altas e, simultaneamente, à dimi-nuição de consumos dos municípios situados a cotas mais baixas, tem-se traduzido inevitavelmente em consumos adi-cionais de energia.

A AdDP detém 8 instalações consumidoras intensivas de energia elétrica: ETA de Lever e as Estações Elevatórias de Lever Montante, Jovim, Ponte da Bateira, Lagoa, Seixo Alvo, S. Vicente de Louredo e Ramalde. Estas instalações, no seu conjunto, representaram 89% do total de energia elétrica con-sumida pela empresa em 2012. No final do ano encontravam-se aprovados os Planos de Racionalização dos Consumos de Energia para as primeiras 7 instalações listadas acima, e esta-va em preparação o plano da Estação Elevatória de Ramalde, que deverá estar pronto em 2013.

Em termos de custos de energia, desde 2001 que a AdDP tem vindo a encetar negociações contratuais no sentido de reduzir os custos sistema. A partir de 2012 os contratos de fornecimento de energia passaram a ser negociados central-mente pela Águas de Portugal, numa tentativa de otimizar

o tarifário energético para todas as empresas do grupo. No entanto, apesar do esforço de otimização, registou-se um au-mento muito significativo do gasto com energia (ver dados no ponto 6.5) em resultado de um aumento substancial nas tarifas relativamente ao ano anterior devido à conjuntura in-ternacional do mercado de energia e à alteração de normativo do setor energético, nomeadamente, ao fim do serviço de in-terruptibilidade do qual a empresa usufruiu até julho de 2011.

Nos últimos anos a AdDP tem investido em melhorar a eficiência energética das suas instalações e, em 2011 foi até galardoada com o prémio “Empresa Mais Eficiente” no âmbi-to dos Energy Efficiency Awards Portugal 2010. uma iniciativa promovida pela Premivalor Consulting e que contou com a ADENE, Direção Geral de Geologia e Energia, programa RE NEW ABLE, Plano Nacional de Ação para a Eficiência Ener-gética, BCSD Portugal e DGOTDU. Ganhando visibilidade nesta área, a AdDP foi convidada a participar no programa da RTP2 “Só Energia”, que tem como objetivo promover a efi-ciência no consumo de energia através da sensibilização da sociedade portuguesa para novos comportamentos e estilos

Consumo de Eletricidade18 e Consumo Total de Energia (GJ)

08 09 10 11 12

3.703.493.493.473.44

Consumo de Energia por Volume de Água Distribuída (MJ/m3)

08 09 10 11 12

351 3

60

363

023

364

880

365

453

373

406

346

086

358

222

360

010

360

947

368

768

Consumo eletricidade (GJ)Consumo total de energia (GJ)

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6766

19 - Consumo estimado a partir da potência do equipamento e das horas de funcionamento no ano.

de vida mais sustentáveis. Neste programa, foi entrevistado Alberto Afonso, responsável pela gestão energética da Águas do Douro e Paiva, que deu a conhecer aos telespectadores a função que ocupa na empresa.

Durante 2012, deu-se continuidade à execução de interven-ções visando a melhoria da eficiência energética, das quais destacam-se a remodelação da estação elevatória da Quinta do Tapado que passou a contar com grupos de maior capa-cidade e eficiência e, também, a beneficiação de bombas das estações elevatórias de Milheirós de Poiares, Escariz e S. Vi-cente de Louredo com resultados visíveis na eficiência destas instalações que registaram melhorias entre 5 e 10%.

Na gestão operacional das infraestruturas manteve-se um controlo apertado sobre o rendimento das instalações atra-vés do sistema de informação com registo, em tempo real, das variáveis energéticas. Além disso, desde 2007 que a AdDP

adotou a prática de gerir os regimes de bombagem das prin-cipais instalações de forma a concentrar a atividade de maior consumo energético em períodos de tarifário mais baixo, o que, para além das evidentes vantagens económicas, reduz os impactos ambientais, nomeadamente em termos de emissões gasosas indiretas.

A eficiência energética das Estações Elevatórias manteve-se mais uma vez em 0.36 kWh/m3/100m, valor que a AdDP vem apresentando desde 2006 e que é inferior ao máximo de refe-rência da ERSAR (0.40 kWh/m3/100m) e semelhante ao das empresas congéneres a nível nacional.

No sentido de aumentar o aproveitamento de energias re-nováveis, a AdDP iniciou, em Julho de 2010. a microprodu-ção e venda de energia de origem solar. Este projeto decorre de um contrato com a AdP Energias, S.A., que assenta num acordo de cedência de espaços pela AdDP para a instalação de unidades fotovoltaicas por um período de 15 anos, recebendo uma percentagem da faturação total de energia à Rede Elétri-ca Nacional. No final do contrato, as unidades de produção revertem a título gratuito para a AdDP com condições de uti-lização até ao fim do período de vida útil (20 a 25 anos). Du-rante o ano de 2012, a microprodução total de energia a partir

de painéis fotovoltaicos colocados em 13 instalações da AdDP atingiu 67 MWh (240 GJ). Nestas 13 instalações e também no Edifício de Exploração, localizado no Complexo de Lever, a empresa apostou ainda em painéis solares para aquecimento de águas sanitárias, o que se estima que tem permitido uma poupança de 4 MWh anuais (14 GJ).

Deste modo, o consumo de fontes primárias de energia contabilizado na AdDP inclui: o consumo de combustíveis (gasolina e gasóleo) da frota automóvel, dos geradores de emergência e de outros veículos (empilhador, grua, barco) e maquinaria; e o consumo de energia solar19.

Eficiência Energética de Instalações Elevatórias (kWh/m3/100m)

08 09 10 11 12

0.36 0.36 0.36 0.36 0.36

Referência ERSAR

<0.40

Consumo de Fontes Primárias de Energia (GJ)

08 09 10 11 12

14141414

14

Consumo energia solarConsumo gasóleoConsumo gasolina

44364287452843324615

644 455 328 204 187

20 - As emissões gasosas das hottes do laboratório não são contabilizadas.21 - As emissões gasosas associadas à energia elétrica consumida foram calculadas usando as emissões específicas (gCO2/kWh) relatadas pelo fornecedor principal de eletricidade (EDP entre 2008 e 2001; Iberdrola em 2012) para Portugal e para o ano correspondente.

Ainda no capítulo das energias renováveis, durante 2011 foram realizados estudos quanto ao aproveitamento hidroe-létrico em algumas infraestruturas onde se verificam quedas de pressão. No entanto concluiu-se que, tendo em conta a tecnologia disponível, os casos estudados não apresentavam rentabilidades económicas satisfatórias. Encontra-se ainda a ser estudada a possibilidade de instalação de 3 centrais de minigeração de eletricidade nas coberturas dos reservatórios de maior dimensão.

Relativamente às emissões gasosas resultantes da atividade da AdDP, podem separar-se em emissões diretas, associadas ao consumo de combustível e às hottes do laboratório de aná-lises de águas20. e em emissões indiretas, associadas à geração da eletricidade consumida21.

A redução de emissões gasosas conseguida em 2012 deveu-se à diminuição da contribuição das emissões indiretas, o que esteve relacionado com uma alteração no fornecedor princi-pal de eletricidade.

Em 2012, a AdDP suspendeu o projeto Frota CarbonoZero®, que mantinha desde 2007, e que pretendia compensar inte-gralmente as emissões diretas da empresa através da reflores-tação de matas da serra Peneda-Gerês, como resultado das medidas de contenção de custos.

Emissões Gasosas (toneladas CO2)

08 09 10 11 12

0.210.220.22

0.340.37

Emissões Gasosas por Volume de Água Distribuída (kg CO2/m3)

08 09 10 11 12

21 23823 01123 03335 613

37 300

386

35 261

352

22 675

358

22 680

332

20 897

342

37 687

Emissão directa CO2 (combustível)Emissão indirecta CO2 (energia elétrica)Emissão total CO2

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69

22 - Segundo os critérios GRI, que usa como referência o valor de 5% do caudal médio anual da origem de água.

6.9. uso eficiente da água

A AdDP capta água a partir de 6 origens superficiais: rios Douro, Paiva, Ferreira, Ferro, Vizela e, desde 2012, rio Ovil. A empresa explora ainda 1 de água origem subterrânea no Carregal, Ovar. Nenhuma destas fontes de água é significati-vamente afetada pela captação de água22.

Em 2012, o volume total captado foi cerca de 103 milhões de m3, dos quais 94% correspondem a água captada no rio Dou-ro. O volume total de água captada registou uma redução de 3,6% relativamente a 2011, em consequência da diminuição da quantidade de água vendida (ver no ponto 6.5).

A água não faturada é determinada pela diferença entre a água entrada no sistema (em 2012 foi igual ao valor de água captada) e a água faturada aos Clientes. Esta diferença inclui o volume de perdas na rede de distribuição e no tratamento, e ainda os consumos autorizados não faturados que, por sua vez, incluem os volumes de descargas e os consumos próprios (como, por exemplo, a água utilizada nos sanitários, nas co-zinhas, na rega e na lavagem das infraestruturas, à exceção da Sede).

Volume de Água Captada (milhares de m3) Distribuição da Água Captada pelas Origens

08 09 10 11 12

104 3

84

107 8

67

107 5

22

107 3

19

103

467

2011 2012

94%

4%

4%1%

1%

<1%

<1%

<1%

<1%0%

94%

Rio DouroRio PaivaRios Ferro e VizelaRio FerreiraRio OvilCarregal (subterrânea)

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7170

Balanço Hídrico 2012

Água entrada no sistema consumo autorizado consumo autorizado facturado

consumo facturado medido

100.926.144 m3

consumo facturado não medido

100.926.144 m3 0 m3

consumo autorizado não facturado

consumo não facturado medido

Água não facturada

90.014 m3

consumo não facturado não medido

101.016.158 m3 90.014 m3 0 m3

Perdas de água Perdas aparentes consumo não autorizado ineficiência na utilização de recursos hídricos

0 m3

Erros de medição

0 m3 0 m3

Perdas reais Perdas reais (água bruta e tratamento)

632.481 m3

Fuga nas condutas de adução

1.818.375 m3

Fugas e estravasamento nos reservatórios

captada 103.467.014 m3 0 m3

importada 0 m3 Fugas nos ramais de ligação

TOTAl 103.467.014 m3 2.450.856 m3 2.450.856 m3 0 m3 2.5% 2.4%

Em 2012, a água não faturada correspondeu a 2,5% da água entrada no sistema, o que corresponde ao mesmo valor do ano anterior, um valor bastante baixo quando comparado com o limite recomendado pela ERSAR para sistemas de dis-tribuição em alta que é 5%.

O volume de perdas na rede de distribuição e no tratamen-to é contabilizado pelo indicador de ineficiência na utilização dos recursos hídricos. Este indicador difere da Água Não Fa-turada por não incluir o consumo autorizado não faturado. Este indicador tem-se também mantido bastante abaixo do limite recomendado pela ERSAR para sistemas de distribui-ção em alta que é 4%.

Para controlo da percentagem de água não faturada e de ineficiência na utilização dos recursos hídricos, a AdDP man-tém uma monitorização em contínuo dos caudais e pressões, quer nos pontos de entrega, quer em outros caudalímetros de controlo, através do sistema de telegestão da rede de abasteci-mento. Este procedimento agiliza a deteção de roturas e per-mite uma intervenção mais rápida. Para além disso, na ETA de Lever, procede-se à reutilização de água por incorporação no processo de tratamento da água de arrefecimento dos com-pressores de ar e do gerador de ozono. Em 2012, estima-se que foram reutilizados cerca de 71 mil m3, o que corresponde a uma redução de 3% das perdas reais.

Para partilha da sua experiência no combate às perdas de água, a AdDP participou nas III Jornadas de Engenharia da AdP, realizadas em novembro de 2012, com a apresentação, pe-los técnicos Eduardo Gaspar e Sara Vieira, de uma palestra sob o tema “Perdas de Água na AdDP – intervenções de minimi-zação em estações de tratamento de água e no sistema adutor”.

Conduta AdDP

Água Não Faturada

08 09 10 11 12

2.4%2.4%2.7%2.9%2.1%

Ineficiência na Utilização dos Recursos Hídricos

4.0%

Referência ERSAR

08 09 10 11 12

2.5%2.5%2.8%3.0%2.2%

5.0%

Referência ERSAR

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7372

6.10. gestão de resÍduos

Os resíduos produzidos nas instalações da AdDP são separa-dos seletivamente e armazenados de acordo com procedimen-tos internos sendo, posteriormente, recolhidos, transportados e encaminhados para destino final por empresas externas de-vidamente licenciadas para o efeito. Para assegurar a correta segregação de resíduos, a empresa realiza sensibilizações perió-dicas aos seus colaboradores.

Nas instalações da AdDP com pessoal afeto, existem locais próprios de armazenamento - Parques de Resíduos -, devida-mente apetrechados conforme as características dos resíduos

aí armazenados. Para simplificação do processo de recolha por parte das entidades externas, nas restantes instalações, as equi-pas operacionais da AdDP recolhem os resíduos produzidos, que transportam para um dos Parques de Resíduos existentes.

O resíduo produzido em maior quantidade corresponde a lamas de clarificação de água, as quais corresponderam, em 2012, a 88% da quantidade total de resíduos recolhidos na em-presa. Desta quantidade, 87% corresponderam a lamas pro-duzidas na ETA de Lever.

A quantidade de resíduos produzidos está, portanto, mui-to dependente da quantidade de lamas produzida, que varia essencialmente com a qualidade da água de origem no perío-do em questão e com as opções de gestão das captações por parte da empresa (uma captação sub-aluvionar origina menor quantidade de lamas de clarificação de água do que uma cap-tação superficial).

Na escolha do destino final a atribuir a cada resíduo, a AdDP procura sempre favorecer as soluções de valorização. A elevada taxa de valorização dos resíduos tem sido alcança-da pela reciclagem das lamas de clarificação de água da ETA de Lever, que são, desde 2006, incorporadas no processo de fabrico de tijolo para construção civil. A valorização destas lamas permite alcançar normalmente taxas de valorização de cerca de 80%. A exceção foi o ano de 2008, em que esta taxa foi cerca de 60%, o que se deveu à utilização, durante 2 meses do ano, da etapa de tratamento de adsorção em carvão ativa-do. A adição do carvão ativado durante o tratamento altera as características das lamas produzidas, o que impede a sua valorização por incorporação em materiais de construção.

Quantidade de Resíduos Produzidos (toneladas) Lamas de clarificação de água por local de produção

08 09 10 11 12

1 1031 0111 6261 523

1 352 1 4101 485 985 974

115 114 142

25 129

1 467

Outros resíduosLamas de Clarificação de ÁguaTotal

Lamas da ETA de LeverLamas de outras ETA

2012

87%

13%

Apenas uma parte muito pouco significativa dos resíduos produzidos na AdDP são produtos perigosos: 1,0% em 2012.

Como algumas boas práticas que visam a poupança de con-sumíveis de escritório, refira-se que a AdDP privilegia a utiliza-ção de pilhas recarregáveis e promove a reutilização de papel e a utilização de papel reciclado, nomeadamente nas áreas admi-nistrativas e como suporte de documentação que publica. Há ainda a referir a existência de ferramentas informáticas que mi-nimizam o consumo de papel: sistema de gestão documental, sistema informático de apoio ao Sistema de Gestão Integrada, entre outras. São também adotados perfis de poupança de tinta e papel na configuração das impressoras.

Destino Final dos Resíduos (%)

08 09 10 11 12

79%90%82%81%61%

39%19% 18% 10% 21%

ValorizaçãoEliminação

Visita à Lipor de colaboradores da AdDP

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75

23 - Nº de colaboradores à data de 31 de dezembro de 2012 (não inclui membros da Administração).

6.11. gestão do caPital huMano

As instalações da AdDP são operadas integralmente pelos seus colaboradores, incluindo a manutenção de primeiro nível e a realização de parte das análises da qualidade da água bruta, da água de processo e da água entregue aos clientes.

As atividades contratadas externamente incluem: manu-tenção especializada; as restantes análises da qualidade da água; serviços de projeto e construção de empreendimentos; serviços de recolha e encaminhamento para destino final de resíduos; alguns serviços de consultoria e auditoria.

A AdDP mantém desde 2009 a certificação do sistema de gestão integrada em matéria de responsabilidade social pela norma SA8000 e, conforme expresso na sua política empresa-rial, considera essencial o respeito integral da legislação e das normas nacionais ou outras aplicáveis relativas ao direito do trabalho. No que diz respeito às condições sociais e de trabalho, a AdDP tem um Código de Conduta que define e comunica os requisitos da empresa, não só aos seus colaboradores, mas tam-bém aos seus fornecedores, subcontratados e subfornecedores. Conforme expresso nesse código, a AdDP repudia qualquer forma de discriminação, de utilização de trabalho forçado ou trabalho infantil e não aceita que, em qualquer circunstância, crianças ou trabalhadores jovens sejam expostos a situações

que sejam perigosas, inseguras ou insalubres. A AdDP consi-dera ainda inaceitável qualquer interferência nos direitos dos trabalhadores a um ambiente de trabalho seguro e saudável e de se associarem e de negociarem de forma coletiva.

A AdDP possui também um Código de Conduta e Ética que vincula todos os colaboradores do Grupo AdP. Através deste Código, assumem-se como princípios estruturantes de ação: o respeito pelos direitos dos colaboradores, a responsabilida-de da defesa e proteção do meio ambiente, a transparência nas relações com o exterior e contribuição para um desenvolvi-mento sustentável.

A AdDP integra o grupo de empresas subscritoras do “Có-digo de Conduta Empresas e VIH”, elaborado no âmbito da Plataforma Laboral contra a SIDA, assumindo-se como inter-locutora privilegiada na resposta à infeção pelo VIH no local de trabalho, nomeadamente nas vertentes da não discrimina-ção, da prevenção e do acesso ao tratamento.

A estabilidade do emprego é um valor na AdDP: dos 134 co-laboradores em 31 de dezembro de 2012, 125 (93%) tinham um contrato sem termo com a empresa. 2 colaboradores encontra-vam-se em regime de redução de horário, por opção própria.

08 09 10 11 12 08 09 10 11 12

Número de Colaboradores23 Tipo de Contrato de Trabalho

HomensMulheres

Sem TermoTermo Incertoa Termo

8989909295

45 47 49 46 45

125128133135128

48

31

33

43

36134135139139140

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7776

24 - Salário base mais baixo praticado no ano de reporte, entre os colaboradores de determinada categoria profissional e determinado género (inclui as reduções impostas pela Lei nº 55-A/2010).

A distribuição dos colaboradores da empresa pelas várias categorias funcionais era, no final de 2012:

A grande maioria dos colaboradores (76%) localiza-se na faixa etária entre os 30 e os 50 anos, sendo a idade média dos colaboradores (excluindo Administradores) 41 anos, e a idade média dos membros do Conselho de Administração 63 anos.

A AdDP aplica uma Tabela Salarial que define os níveis de sa-lário base a praticar. Todos os colaboradores podem progredir nesses níveis, dependendo da avaliação de desempenho a que são submetidos anualmente. Em 2012, e de acordo com o estipulado na Lei nº 64-B/2011 (Orçamento do Estado para 2012), nenhum colaborador progrediu de nível na Tabela Salarial.

No início de cada ano, a AdDP determina o Basic Needs Wage (BNW) que corresponde ao salário mínimo suficiente para atender às necessidades básicas e proporcionar algum rendimento suscetível de aforro e que, para o ano de 2011, foi calculado como sendo 1,08 vezes o salário mínimo nacional (SMN). Os salários base mais baixos praticados pela empresa situam-se acima deste valor.

25 - O valor médio foi calculado dividindo a soma das remunerações mensais médias dos colaboradores de determinada categoria profissional e determinado género pelo número de colaboradores de determinada categoria profissional e determinado género. Apenas foram considerados os colaboradores a 31 de dezembro.

215 5 58

18

53

03

3842

74

29

2

Genéro dos Colaboradores por Categoria Funcional

Faixa Etária dos Colaboradores por Categoria Funcional

HomensMulheres

Che

fias q

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porta

m

à A

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ção

Che

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m

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ias

Che

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rméd

ias

5 3 51 2

9

0 04

0 04

0

5

11 10

>5030-50<30

Salário Base Mais Baixo24 por Categoria Profissional e Género

Valor Médio da Remuneração Mensal Média25

por Categoria Profissional e Género

Relação Entre Salário Base Mais Baixo e Salário Mínimo Nacional

Che

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Che

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Ope

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Che

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ias

3391

2085

944

735

735

2285

2007

730

657

761

4316

2618

2152

1220

1196

2569

2383

1610

1342

1018

08 09 10 11 12

BNW/SMN

1.68 1.63 1.55 1.52 1.52

1.46 1.38 1.35 1.351.50

HomensMulheres

Homens Mulheres

HomensMulheres

Dando particular importância ao processo de acolhimento de novos colaboradores, a empresa estabeleceu procedimentos que tendem a facilitar uma adequada integração na estrutura e valores da empresa. Com este objetivo, após a contratação, é realizado um plano de acolhimento individual, onde se prevê a apresentação do Colaborador ao seu Tutor, a integração jun-to dos colegas, e se prevê a entrega do descritivo de funções e do Manual de Acolhimento. Este Manual fornece orientações sobre as políticas da empresa, regulamentos e procedimentos internos, bem como de conduta a seguir em várias áreas. Nos seis meses seguintes, o novo Colaborador recebe formação segundo o plano de acolhimento, de forma a fortalecer a sua integração na empresa, e conforme as formações previstas no descritivo da função.

Com o objetivo de promover o aproveitamento dos tempos livres dos seus colaboradores e familiares, a AdDP patrocina e apoia um clube recreativo - Clube Douro e Paiva - que orga-niza eventos sociais, desportivos, culturais e festivos. O clube,

Dia da Empresa – junho 2012

com uma gestão própria, é dotado de autonomia administra-tiva e financeira.

Na sequência do inquérito de auscultação da satisfação dos colaboradores realizado em 2011, que identificou a comuni-cação entre as diversas áreas da empresa como uma das áreas com necessidade de melhoria, a AdDP decidiu implementar em 2012 o “Dia da Empresa”. Este evento constou de uma ses-são, para todos os colaboradores, de apresentações de todas as direções e áreas de apoio da empresa, que visaram temáti-cas tão variadas como, por exemplo, a situação financeira da AdDP, o sistema de informação geográfica ou a atividade do Laboratório de análises de água.

Com base na boa recetividade desta primeira edição, a AdDP instituiu a realização anual do “Dia da Empresa” com o objeti-vo de melhorar a comunicação e o comprometimento de todos com o mapa da estratégia, com os objetivos de gestão, assim como com os principais desafios da empresa para o futuro.

Na altura do Natal foi entregue a cada colaborador um ca-baz de Natal e presentes para os filhos menores de 12 anos.

Todos os colaboradores da AdDP usufruem de um seguro de saúde, que, no caso dos colaboradores a contrato sem termo, é extensível aos restantes membros do seu agregado familiar. Todos os colaboradores têm ainda acesso gratuito aos campos de futebol e ténis nas infraestruturas da empresa localizadas em Jovim, Gondomar. Os colaboradores, e suas famílias, po-dem também beneficiar das condições vantajosas de tarifário e de aquisição de telemóveis que a AdDP negociou junto do seu operador de comunicações móveis. Aos colaboradores que ce-lebrem o nascimento de um filho é-lhes atribuído um Cabaz de Berço. Em 2012, foram entregues 4 Cabazes de Berço.

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7978

26 - A média de horas de formação por colaborador foi calculada dividindo o total de horas de formação em cada ano pelo número de colaboradores da empresa a 31 de dezembro.27 - A média de horas de formação por categoria funcional e género foi calculada considerando o número de colaboradores da empresa a 31 de dezembro e considerando as categorias funcionais a que estes pertenciam a esta data.

6.11.1. forMação

Desde o início da sua atividade que a formação dos colaborado-res é considerada primordial pela empresa para o desenvolvi-mento pretendido das suas competências. Assim, anualmente, é realizado um Plano de Formação que tem em consideração:

• O relatório da gestão da operacionalização do plano de for-mação do ano anterior (reavaliação das ações de formação não realizadas);

• O levantamento das necessidades de formação constante dos Planos de Desenvolvimento Pessoal (preenchidos no âmbito da avaliação de desempenho);

• Os requisitos de formação constantes do Manual de Funções;• As exigências de formação regular a todos os colaboradores

em ambiente e em saúde e segurança.

Em 2012, a empresa promoveu 20 ações de formação, exter-nas e internas, sendo estas últimas ministradas por colabora-dores da própria empresa.

As ações de formação ministradas abrangeram temas como, por exemplo:

• Sistema de gestão da AdDP• Manutenção de bombas• Verificação de máquinas e equipamentos• Amostragem de água• Meios de combate a incêndios• Segurança rodoviária• Redes de comunicação

A AdDP continuou a apostar na formação em horário e lo-cal mais conveniente para os colaboradores através da utili-zação da plataforma de ensino à distância – e-learning – para ministrar a formação regular nas áreas de Ambiente e Segu-rança a todos os seus colaboradores.

Todos os 134 colaboradores da empresa receberam forma-ção em 2012, num total de 4.655 horas de formação, o que corresponde a uma média geral de 35 horas por colaborador.

O número médio de horas de formação por colaborador distribuiu-se pelas categorias funcionais e por género da se-guinte forma:

Ações de Formação (Nº)

08 09 10 11 12

3546

584539

Nº Médio de Horas de Formaçãopor Colaborador26

Nº Médio de Horas de Formação por Categoria Funcional27

08 09 10 11 12

912383438

5687

65

2411

Che

fias q

ue re

porta

m

à A

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ção

Técn

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Adm

inis

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os

Ope

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Che

fias

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rméd

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HomensMulheres

29 29 3533 4629 30 3331 32

InternasExternas

08 09 10 11 12

Índice de Frequência e de Incidência ou Taxa de Lesões

6.12. saúde e segurança dos colaboradores

A AdDP tem implementado um sistema de gestão da segu-rança, higiene e saúde no trabalho, de acordo com a legislação nacional e as normas OHSAS 18001 / NP 4397. Cumprindo com estes referenciais, a empresa dispõe de processos de iden-tificação dos perigos, avaliação dos riscos e implementação das medidas de controlo necessárias, disponibilizando os meios destinados à prevenção e proteção, coletiva e indivi-dual, numa demonstração de esforço e empenho no sentido de controlar os perigos a que os colaboradores estão expos-tos. Ainda no sentido da prevenção, a empresa assegura que, anualmente, todos os colaboradores têm formação de recicla-gem na área de Segurança e Higiene no Trabalho.

Tendo consciência de que a análise dos acidentes é essencial para a melhoria das condições de segurança dos colaborado-res, a empresa procede ao registo e investigação dos acidentes ocorridos ou provocados por indivíduos com vínculo à AdDP no tempo de trabalho, quer ocorram no local ou no itinerário, analisando a ocorrência de ferimentos pessoais, danos mate-riais ou ambientais.

Em 2012 ocorreram 2 acidentes com colaboradores da AdDP mas nenhum originou baixa médica pelo que não lu-gar a dias perdidos.

08 09 10 11 12

1

1

2

Número de Acidentes de Trabalho com Baixa

HomensMulheres

Número Médio de Dias Úteis Perdidospor Acidente com Baixa

08 09 10 11 12

15

38

19

19

27HomensMulheresN° Médio Global

08 09 10 11 12

Índice de Gravidade ou Taxa de Dias Perdidos

N° Dias Perdidos por 1 000 TrabalhadoresN° Dias Perdidos por 1 000 000 Horas * Homem Trabalhadas

263

383

42152217

24

8

14

8

14

N° Acidentes Com Baixa por 1000 TrabalhadoresN° Acidentes Com Baixa por 1.000.000 Horas*Homem Trabalhadas

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8180

28 - Taxa que relaciona o número total de horas de falta (não são considerados falta: períodos de descanso complementar e obrigatório, feriados, férias, tolerâncias de ponto ou folgas, licenças parentais e consultas pré-natal) com o número potencial de horas trabalháveis.

29 - Os valores apresentados para 2007, 2008, 2009 e 2010 diferem dos que constam em Relatórios de Sustentabilidade anteriores por terem sido recalculados de forma a não considerar no potencial de horas trabalháveis as horas de férias nem de feriados.

Em termos de absentismo28, a taxa global em 2012 foi de 2,7%, tendo sido de 2,6% para os colaboradores do género masculino e 2,9% para os colaboradores do género feminino.

No âmbito do Sistema de Gestão Integrada de Qualidade, Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social, a AdDP im-plementou a prática de realização regular de exercícios de veri-ficação da capacidade de resposta a emergências, tendo-se rea-lizado, em 2012, 3 Exercícios de Acidente Simulado: uma queda em espaço confinado na nova ETA de Pousada-Gôve, uma fuga de cloro e mal súbito de um colaborador na ETA de Lever.

No sentido da promoção da prevenção e controlo de doen-ças laborais, e no cumprimento da legislação em vigor, a AdDP faculta o acesso dos seus colaboradores a consultas mé-dicas de Medicina do Trabalho, recorrendo, para esse efeito, a serviços externos. São também realizadas visitas periódicas do Médico do Trabalho para conhecer in loco as condições de trabalho, dentro e fora das instalações da AdDP, com o objeti-vo de, na vertente da saúde, analisar os riscos para os colabo-radores e definir ações de melhoria das condições de trabalho.

Também neste âmbito, são divulgadas, periodicamente, junto dos colaboradores, informações diversas sobre saúde. Em 2012, foi divulgada informação sobre alimentação saudá-vel e lesões músculo-esqueléticas.

Taxa de Absentismo29 Taxa de absentismo por género

OutrosLicença de CasamentoGreveLicença de NojoConsulta MédicaAcidente de TrabalhoAssistência InadiávelTrabalhador Estudante/ProvasBaixa Doença

1.4%

2.7%

1.5%1.5%

2.8%

3.5%3.1%

2.8%

2.3%2.1%

08 09 10 11 12 12

2.6%2..9%

11

2.4%

3.6%

HomensMulheres

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8382

a7

a 7.adesão a associações

A AdDP é associada de várias associações nacionais, indus-triais e empresariais:

oRganização objetivo

Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA) Representação e defesa dos interesses dos agentes responsáveis pelos sistemas de abastecimento de água e águas residuais e de todos os demais intervenientes neste domínio.

Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH) Promoção do tratamento multissectorial e interdisciplinar dos problemas da água, constituindo um fórum para profissionais de diversas formações e campos de atividade ligados no âmbito dos recursos hídricos.

Associação Portuguesa para Estudos de Saneamento Básico (APESB) Apoio ao estudo, desenvolvimento e divulgação de conhecimentos nos sectores de águas, de abastecimento de água, sistemas de águas residuais e resíduos sólidos urbanos.

international Water Association (iWA) Promover a partilha do conhecimento através de uma rede de associados, peritos, reguladores, entidades gestoras, consultores e fabricantes de equipamentos, e efetuar a ligação entre a investigação e a prática, abrangendo todos as etapas do ciclo da água.

Associação Empresarial de Portugal (AEP) Apoio direto às empresas nas vertentes da informação económica, jurídica e tecnológica, promoção da internacionalização da economia portuguesa e defesa e promoção dos interesses da comunidade empresarial.

centro de Apoio tecnológico à indústria Metalomecânica (cAtiM) Apoiar técnica e tecnologicamente o sector metalúrgico e metalomecânico em especial as PME.

Agência de Energia do Porto Promover e colaborar, junto da câmara Municipal do Porto, na definição, aplicação e desenvolvimento da estratégia energético-ambiental e da estratégia para a mobilidade da cidade, integrando estas estratégias no planeamento e na gestão urbana.

instituto Português da Qualidade (iPQ ) coordenar o Sistema Português da Qualidade, promover e coordenar atividades que visem contribuir para demonstrar a credibilidade da ação dos agentes económicos, e desenvolver atividades de laboratório nacional de metrologia.

instituto Água Região Norte (iAREN) Atuar na monitorização da qualidade da água através da realização de ensaios.

Associação dos Laboratórios Acreditados de Portugal (RELAcRE) Atuar na comunidade de ensaios e laboratórios, contribuindo para o seu desenvolvimento e cada vez maior credibilização.

Associação dos Amigos do coliseu do Porto Gerir a sala de espetáculos coliseu do Porto.

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8584

A AdDP foi membro fundador das entidades:

oRganização objetivo

centro para a Valorização de Resíduos (cVR) Apoiar na investigação, análise científica e aplicação de soluções reais na área da valorização de resíduos.

ENERGAiA - Agência Municipal de Energia de Gaia criar e dinamizar ações nas áreas da energia, ambiente e sociedade de informação no concelho de Vila Nova de Gaia.

Fundação Serralves instituição cultural de âmbito europeu ao serviço da comunidade nacional, que tem como missão sensibilizar e interessar o público para a Arte contemporânea e o ambiente, através do museu de arte contemporânea como centro pluridisciplinar, do Parque como património Natural vocacionado para a educação e animação ambientais e de um centro de reflexão e debate sobre a sociedade contemporânea.

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8786

t8

ig

1 eStRatégia e anÁliSe

1.1. Declaração do Presidente do conselho de Administração Pág. 7-8

1.2. impactos sobre a sustentabilidade, riscos e oportunidades resultantes da tendência de sustentabilidade

Pág. 27-28; 29-31

2 PeRFil oRganizaCional

2.1. Nome da organização Pág. 17

2.2. Principais produtos e serviços Pág. 17

2.3. Estrutura operacional da organização Pág. 21-22

2.4. Localização da sede da organização Pág. 24

2.5. Países em que opera Pág. 17

2.6. tipo e natureza legal de propriedade Pág. 18

2.7. Mercados servidos Pág. 17

2.8. Dimensão da organização Pág. 13-14

2.9. Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório Pág. 15

2.10. Prémios recebidos no período coberto pelo relatório Pág. 15

3 PaRâMetRoS PaRa o RelatóRio

3.1. Período coberto pelo relatório Pág. 11

3.2. Data do relatório anterior mais recente Pág. 11

3.3. ciclo de emissão de relatórios Pág. 11

3.4. Dados para contactos em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo

Pág. 11

3.5. Processo para definição do conteúdo do relatório Pág. 41

3.6. Limite do relatório Pág. 11

3.7. Limitações específicas quanto ao âmbito ou ao limite do relatório

Sem limitações.

8.tabela de indicadores

gri

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8988

3.8. Base de elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações subcontratadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos distintos e/ou entre organizaçõesBase de elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações subcontratadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos distintos e/ou entre organizaçõesBase de elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações subcontratadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos distintos e/ou entre organizações

Pág. 17; 75

3.9. técnicas de medição de dados e bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas que sustentam estimativas aplicadas

Junto aos indicadores, quando considerado necessário.

3.10. Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações

As alterações efetuadas em dados apresentados em relatórios anteriores ou em métodos de medição aplicados são referidos ao longo do relatório, aquando do reporte do indicador.

3.11. Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere ao âmbito, limite ou métodos de medição aplicados no relatório

Relativamente ao relatório anterior, não há alterações no que se refere ao âmbito ou limites.

3.12. tabela que identifica a localização das informações no relatório

Pág. 87-95

3.13. Política e procedimento actual relativamente à verificação externa do relatório

A seleção da entidade verificadora esteve relacionada com a experiência demonstrada e com o conhecimento da realidade da empresa e do setor de atividade.

4 eStRutuRa de goveRnação

4.1. Estrutura de governação da organização (mandato e composição do conselho de Administração, responsabilidade direta pelo desempenho económico, ambiental e social); indicar género e faixa etária dos membros do cA.

Pág. 18-20(género e faixa etária no LA13)

4.2. indicação se Presidente do conselho de Administração é membro executivo e suas funções

Pág. 20

4.3. Número e género de membros do conselho de Administração independentes e/ou não executivos

Pág. 20 A independência dos administradores face aos restantes órgãos da sociedade (Assembleia Geral, Fiscal Único e comissão de Vencimentos) resulta da aplicação das normas do código das Sociedades comerciais.

4.4. Mecanismos que permitem aos acionistas e colaboradores fazer recomendações ou dar orientações ao conselho de Administração

Pág. 19; 23

4.5. Relação entre a remuneração dos membros do conselho de Administração e o desempenho da organização

Nos termos do nº 4 do artigo 18º dos Estatutos da Sociedade, é à Assembleia Geral que compete deliberar sobre as remunerações dos membros dos Órgãos Sociais, podendo, para o efeito, designar uma comissão de Vencimentos.Na Assembleia Geral de 10 de Março de 2010 foi eleita a comissão de Vencimentos composta por um Presidente e dois Vogais. Esta comissão de Vencimentos reuniu a 1 de Setembro de 2010, tendo fixado as remunerações dos Órgão Sociais nomeados para o triénio 2010/2012. A atribuição da componente variável, no que se refere aos anos de 2010 e 2011, está sujeita à aplicação do Despacho nº 5696-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e Finanças, bem como a legislação e orientações posteriores a que esteja obrigado o Setor Empresarial do Estado. Por conseguinte, em 2010 foi suspenso o pagamento da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos.De acordo com a Lei nº 12-A/2010, a partir de 1 de Junho de 2010 a remuneração fixa mensal ilíquida dos Administradores, Executivos e Não Executivos, foi reduzida a título excecional em 5%.

4.6. Procedimentos em vigor no conselho de Administração para evitar conflitos de interesse

os membros do conselho de Administração têm conhecimento do regime de impedimentos definido na Lei nº 64/93, de 26 de Agosto, no Estatuto do Gestor Público (Decreto-Lei nº 71/2007, de 27 de Março) e nos Princípios de Bom Governo das Empresas do Setor Público Empresarial (RcM nº 49/2007, de 28 de Março), em que são estabelecidas regras relativas ao exercício cumulativo de funções e a obrigatoriedade de não intervenção nas decisões que envolvam interesses próprios destes titulares. têm ainda conhecimento da Lei nº 4/83, de 2 de Fevereiro na redação da Lei nº 25/95, de 18 de Agosto

4.7. Procedimentos de definição da composição e qualificação dos membros do conselho de Administração para orientar a direção estratégica da organização em termos económicos, ambientais e sociais

Não existem procedimentos de definição da qualificação dos Administradores. Nos termos do nº 1 do artigo 18º dos Estatutos da Sociedade, a Assembleia Geral elege o conselho de Administração (composto por três ou cinco membros) e designa qual, de entre os Administradores eleitos, será o Presidente.

4.8. Missão e valores, códigos de conduta e políticas internas relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, e o seu estado da sua implementação

Pág. 33-36

4.9. Procedimentos do conselho de Administração para identificação e gestão do desempenho económico, ambiental e social, incluindo os riscos relevantes e as oportunidades e a adesão ou concordância com normas internacionais, códigos de conduta e princípios

Pág. 34

4.10. Procedimentos de auto-avaliação do desempenho do conselho de Administração, em particular no que diz respeito ao desempenho económico, ambiental e social

A auto-avaliação do desempenho do conselho de Administração está patente nos relatórios de gestão sobre as várias áreas da empresa onde são analisados os indicadores de desempenho económico, ambiental e social.

4.11. Explicação sobre se e como o princípio de precaução é tratado pela organização

Pág. 29-31

4.12. cartas, princípios ou outras iniciativas externas sobre questões económicas, ambientais e sociais que a empresa subscreva ou endosse

carta de Bona; código de conduta Empresas e ViH.

4.13. Principais adesões a associações e/ou organizações nacionais ou internacionais

Pág. 83-84

4.14. Lista das partes interessadas da organização Pág. 40

4.15. Base para identificação das principais partes interessadas Pág. 39-40

4.16. Formas de consulta às partes interessadas Pág. 41

4.17. Principais questões e preocupações apontadas pelas Partes interessados como resultado da consulta e como a organização responde a estas questões e preocupações

Pág. 41

5 FoRMaS de geStão e indiCadoReS de deSeMPenho

eConóMiCo

E Formas de Gestão Pág. 20; 37; 55-56; 57; 60

Ec1 E Valor económico direto gerado e distribuído Pág. 56

Ec2 E implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para a organização devido às alterações climáticas

Pág. 30

Ec3 E Planos de benefícios oferecidos pela organização Não existem planos de aposentadoria.

Ec4 E Benefícios financeiros significativos recebidos pelo governo Não foram atribuídos benefícios financeiros pelo governo.

Ec5 A intervalo de variação da proporção entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, por género

Pág. 76

Ec6 E Política, práticas e proporção das despesas com fornecedores locais

os fornecedor são selecionados pelas melhores condições para fornecer o Produto ou Serviço, salvaguardando que são cumpridas os requisitos legais aplicáveis e as especificações AdDP pretendidas (ex: compromisso com cumprimento de código de conduta, regras de ambiente e segurança, etc). Não existem políticas de favorecimento de fornecedores locais.

Ec7 E Procedimentos para contratação local e proporção de contratação de pessoal para postos de alta gerência na comunidade local

A empresa possui procedimentos de seleção, contratação e admissão, nos quais a avaliação de candidaturas de pessoal tem em atenção as qualificações, competências e valores dos candidatos. A AdDP não tem políticas de favorecimento de contratação de colaboradores locais.

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9190

Ec8 E Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestruturas e serviços fornecidos essencialmente para benefício público ou sem fins lucrativos

Ações e atividades do centro de Educação Ambiental; colaboração com o Agrupamento de Escolas Ramalho ortigão no projeto Porto de Futuro; cooperação com a AiSEc da Universidade católica no projeto Make it Possible; campanha de recolha de bens alimentares a favor do Banco Alimentar contra a Fome.

Ec9 A Descrição dos impactos económicos indiretos significativos e a extensão destes

Não determinado.

aMbiental

Formas de Gestão Pág. 20; 37; 53; 78

EN1 E consumo total de materiais por peso ou volume linhas seguintes

E Quantidade total de produtos utilizados no tratamento de água (toneladas)

1956

EN2 E Percentagem de materiais utilizados provenientes de reciclagem

linhas seguintes

E Percentagem de produtos utilizados no tratamento de água provenientes de reciclagem (%)

0

EN3 E consumo direto de energia discriminado por fonte primária Pág. 66

EN4 E consumo indireto de energia discriminado por fonte primária linhas seguintes

E consumo indireto total de combustíveis para produção de energia elétrica (GJ) - o cálculo do consumo indireto de energia foi realizado com base nos dados de produção de eletricidade e consumos de energias primárias reportadas pela iberdrola no seu informe de Sostenibilidad 2012.

623218

E consumo indireto total de gás natural para produção de energia elétrica (GJ)

265365

E consumo indireto total de urânio para produção de energia elétrica (GJ)

224100

E consumo indireto total de carvão para produção de energia elétrica (GJ)

130986

E consumo indireto total de fuelóleo para produção de energia elétrica (GJ)

1364

E consumo indireto total de biomassa para produção de energia elétrica (GJ)

922

E consumo indireto total de gasóleo para produção de energia elétrica (GJ)

443

EN5 A Poupança de energia devido a melhorias em conservação e eficiência energética

Pág. 66

EN6 A iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia ou que usem energia renovável e as reduções de necessidade de energia resultantes dessas iniciativas

Não aplicável no caso do produto e serviço fornecido.

EN7 A iniciativas para redução do consumo indireto de energia e a redução obtida

Não foram implementadas iniciativas.

EN8 E total de captações de água discriminada por fonte Pág. 69

EN9 A Fontes de água significativamente afetadas pelas captações de água

linhas seguintes

A Relação entre caudal captado e caudal Médio - rio Douro (%)

0.6

A Relação entre caudal captado e caudal Médio - rio Paiva (%) 0.6

A Relação entre caudal captado e caudal Médio - rio Ferreira (%)

0.7

A Relação entre caudal captado e caudal Médio - rio Ferro e rio Vizela (%)

0.3

A Relação entre caudal captado e caudal Médio - rio ovil (%) 0.3

EN10 A Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada Pág. 71

EN11 E Localização e áreas das terras pertencentes à organização, arrendadas ou por ela geridas em áreas protegidas e em áreas ricas em biodiversidade

A AdDP não possui nenhuma instalação em zonas de Parque Nacional, Parque Natural ou Reserva Natural. Existem três infraestruturas que se localizam em Sítios da Rede Natura 2000: a captação da Ponte da Bateira (Sítio: Rio Paiva), o reservatório de Provizende e adutora associada (Sítio: Serra da Freita e Arada) e a conduta adutora Ramalde - Quinta do tapado (Sítio: Serra de Valongo). A área de infra-estruturas em Rede Natura é de 0.2 hectares.

EN12 E Descrição dos principais impactes das actividades, produtos e serviços da organização sobre a biodiversidade em áreas protegidas e em áreas ricas em biodiversidade

No local da captação no rio Paiva existe um açude que tem impacto nas espécies fluviais da zona. No reservatório de Provizende e nas condutas os impactos ocorreram principalmente na fase de obra.

EN13 A Habitats protegidos e recuperados A EtA de Lever e a captação da Bateira (rio Paiva), na altura de projecto, foram alvo de medidas de minimização do impacto paisagístico, nomeadamente, através da colocação de painéis de xisto nas fachadas da EtA e a integração da captação num edifício análogo aos moinhos da região.A mata na área envolvente da EtA de Lever e do centro de Educação Ambiental possui uma apreciável variedade vegetal onde podem sem vistas algumas espécies animais e vegetais raras. Em 2008, esta mata foi beneficiada com um circuito de caminhos de aproximadamente 1 km que ligam toda a área e com a plantação de algumas espécies. o projecto corrente do Rio Ferreira inclui campanhas de limpeza das margens do rio (integrado no Mil Escolas).

EN14 A Estratégias, ações presentes e planos futuros para a gestão dos impactes na biodiversidade

Quanto ao açude do rio Paiva, apesar da sua construção ser anterior à definição da Rede Natura, a empresa procurou minimizar o impacto daquela infraestrutura através da instalação de uma escada de peixes que permitisse a passagem de jusante para montante. Quanto ao reservatório e condutas instaladas em Rede Natura, logo na fase de projecto, as medidas de mitigação implementadas permitiram obter parecer favorável do instituto de conservação da Natureza (icN) para a sua construção e instalação.

EN15 A Número de espécies da Lista Vermelha da UicN e da lista de consevação nacional de espécies com habitat em áreas afetadas pelas operações, pelo nível de risco de extinção

0

EN16 E total de emissões diretas e indiretas de gases com efeitos de estufa, por peso

Pág. 67

EN17 E outras emissões indiretas de gases com efeito de estufa relevantes, por peso

outras emissões indiretas de gases com efeito de estufa contemplam principalmente as associadas à produção da energia elétrica consumida por parte dos fornecedores externos, ao transporte de resíduos (principalmente lamas), de reagentes e outras mercadorias adquiridas a entidades externas e de colaboradores (viaturas próprias não pertencentes à frota da empresa). As emissões referidas não são contabilizadas.

EN18 A iniciativas de redução das emissões de gases com efeito de estufa e a redução obtida

Pág. 66-67

EN19 E Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso

A existência de substâncias que empobrecem a camada do ozono está limitada ao interior dos equipamentos de refrigeração. A AdDP procedeu à identificação e quantificação destas substâncias, tendo sido possível verificar que nenhum dos seus equipamentos de refrigeração é possuidor de gás para o qual, de acordo com a legislação, seja obrigatória a sua imediata substituição. A empresa definiu ainda procedimentos para a compra de novos equipamentos e para assegurar que, em substituições futuras, estas sejam realizadas por técnicos devidamente certificados para o efeito e que o gás retirado seja encaminhado para destino adequado.

EN20 E NoX, SoX e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso

A AdDP não tem outras emissões significativas.

EN21 E total de efluentes líquidos classificados por qualidade e por destino

os únicos efluentes líquidos produzidos são águas residuais do tipo doméstico nas instalações que dispõem de cozinha ou instalações sanitárias. As águas residuais provenientes dos edifícios da Sede, EtA de Lever e EtA de castelo de Paiva, e que englobam a grande maioria dos colaboradores, são descarregadas na rede pública de saneamento, enquanto que as águas residuais das restantes instalações são armazenadas em fossas sépticas, devidamente licenciadas, cujo conteúdo é encaminhado para EtAR. Desta forma, AdDP não efetua qualquer descarga direta de efluentes em meio hídrico.

EN22 E Quantidade total de resíduos por tipo e método de tratamento Pág. 72-73

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9392

EN23 E Número e volume total de derrames significativos Não ocorreram derrames significativos no período de reporte.

EN24 A Quantidade de resíduos transportados, importados, exportados nos termos da convenção de Basileia, e a percentagem de resíduos transportados internacionalmente

A AdDP não importa nem exporta resíduos.

EN25 A identidade, dimensão, estado de proteção e valor de biodiversidade das fontes de água (e respetivos ecossistemas ou habitats) significativamente afetadas pela descarga e escoamento de água da organização

AdDP não faz descargas em fontes de água.

EN26 E iniciativas de mitigação dos impactes ambientais dos produtos e serviços da organização e a extensão da redução desses impactes

Políticas de gestão de energia (aumento da eficiência energética, produção de energia a partir de fontes renováveis, minimização de consumo em períodos de cheia); políticas de gestão de resíduos (atribuição de destinos finais licenciados, dando preferência a valorização); reabilitação do sistema para combate às perdas de água.

EN27 E Percentagem de produtos e das suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos

Não aplicável no caso do produto fornecido pela AdDP.

EN28 E Valor monetário de multas e número de sanções não-monetárias resultantes do não cumprimento de leis e regulamentos ambientais

Não foi aplicada qualquer multa ou sanção no período de reporte.

EN29 A impacte ambiental significativo do transporte de produtos e outros bens utilizados nas operações da organização e do transporte de pessoal

Pág. 66-67

EN30 A total de gastos e investimentos em proteção ambiental, por tipo Em 2012: tratamento e deposição de resíduos - cerca de 64 mil euros; taxas ambientais - cerca de 4 mil euros; seguro de responsabilidade ambiental - cerca de 5 mil euros; auditoria de renovação da certificação e prestação de serviços de auditorias internas - cerca de 3 mil euros.

SoCial - PRÁtiCaS laboRaiS e CondiçõeS de tRabalho

E Formas de Gestão Pág. 20; 37; 53; 78

LA1 E total de trabalhadores por género, tipo de trabalho (integral ou parcial), contrato de trabalho e região

Pág. 75

LA2 E Número total de saídas e entradas e taxa de rotatividade de trabalhadores, por faixa etária, género e região

linhas seguintes

E Número de colaboradores que saíram da empresa - total (nº; %) 5; 4%

E Número de colaboradores que saíram da empresa - homens (nº; %)

4; 3%

E Número de colaboradores que saíram da empresa - mulheres (nº; %)

1; 1%

E Número de colaboradores que saíram da empresa - faixa etária <30 anos (nº; %)

0; 0%

E Número de colaboradores que saíram da empresa - faixa etária 30-50 anos (nº; %)

3; 2%

E Número de colaboradores que saíram da empresa - faixa etária >50 anos (nº; %)

2; 1%

E Número de colaboradores que entraram na empresa - total (nº; %)

4; 3%

E Número de colaboradores que entraram na empresa - homens (nº; %)

4; 3%

E Número de colaboradores que entraram na empresa - mulheres (nº; %)

0; 0%

E Número de colaboradores que entraram na empresa - faixa etária <30 anos (nº; %)

1; 1%

E Número de colaboradores que entraram na empresa - faixa etária 30-50 anos (nº; %)

2; 1%

E Número de colaboradores que entraram na empresa - faixa etária >50 anos (nº; %)

1; 1%

LA3 A Benefícios para os colaboradores a tempo integral que não são atribuídos aos colaboradores temporários ou a tempo parcial

Pág. 77

LA4 E Percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de negociação coletiva

linhas seguintes

E trabalhadores sindicalizados (nº; %) 52; 39%

LA5 E Prazo mínimo de aviso prévio em caso de alterações operacionais

Não está definido.

LA6 A Percentagem de trabalhadores representados em comissões sobre segurança e saúde ocupacional

linhas seguintes

A Percentagem de colaboradores representados pela comissão de Ambiente e Segurança (%)

100%

LA7 E taxas de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e número de óbitos relacionados com o trabalho, por região e por género

Não houve registos de doenças profissionais ou óbitos relacionados com o trabalho.

LA8 E Programas de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco existentes para os colaboradores, as suas famílias ou membros da comunidade, a respeito de doenças graves

Pág. 80

LA9 A items de segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos

Não estão definidos.

LA10 E Média de horas de formação por ano, por trabalhador, por género e por categoria profissional

Pág. 78

LA11 A Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que suportem a continuidade de empregabilidade dos colaboradores e paa gerir fim de carreira

Pág. 78

LA12 A Percentagem de colaboradores que recebem avaliação periódica de desempenho e de progressão de carreira, por género

Pág. 76 (100%)

LA13 E caraterização dos trabalhadores (incluindo conselho de Administração) por género, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade, discriminados por categoria profissional

Pág. 76

LA14 E Proporção entre os salários base entre homem e mulher, por categoria profissional

Pág. 76

LA15 E Regresso ao trabalho após licença parental, por género linhas seguintes

E Nº colaboradores com direito a licença parental - homens 3

E Nº colaboradores com direito a licença parental - mulheres 4

E Nº colaboradores que gozaram licença parental - homens 3

E Nº colaboradores que gozaram licença parental - mulheres 4

E Nº colaboradores que deveriam ter retormado trabalho após licença parental - homens

2

E Nº colaboradores que deveriam ter retormado trabalho após licença parental - mulheres

4

E Nº colaboradores que retomaram ao trabalho após licença parental - homens

2

E Nº colaboradores que retomaram ao trabalho após licença parental - mulheres

4

E Nº colaboradores para os quais passaram 12 meses após licença parental - homens

3

E Nº colaboradores para os quais passaram 12 meses após licença parental - mulheres

4

E Nº colaboradores que permanecem no trabalho 12 meses após licença parental - homens

3

E Nº colaboradores que permanecem no trabalho 12 meses após licença parental - mulheres

4

SoCial - diReitoS huManoS

E Formas de Gestão Pág. 20; 37; 53; 78

HR1 E Percentagem e número total de contratos de investimentos significativos que incluem cláusulas sobre os direitos humanos ou que foram submetidos a uma análise sobre direitos humanos

Pág. 51

HR2 E Percentagem de fornecedores e empresas contratadas que foram submetidos a avaliações relativamente ao seu desempenho em direitos humanos e as medidas tomadas

Pág. 51-52

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9594

HR3 A total de horas de formação para os colaboradores em políticas e práticas relacionadas com os direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de colaboradores que recebeu formação

Não foi ministrada formação nesta área.

HR4 E Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas

0

HR5 E operações e fornecedores relevantes nos quais foi identificado que poderão ser colocados em risco os direitos de liberdade de associação e negociação colectiva, e medidas tomadas para suportar esse risco

A AdDP cumpre com todos os requisitos da norma de Responsabilidade Social, SA8000. e possui um código de conduta para as condições Sociais, segundo o qual não aceita qualquer interferência no exercício do direito de todos os trabalhadores de se associarem e de negociarem de forma coletiva ou qualquer tipo de discriminação a que sejam sujeitos os seus legítimos representantes. Este código de conduta está divulgado a todos os colaboradores, e o seu cumprimento é exigido a todos os fornecedores, contratados e subfornecedores.

HR6 E operações e fornecedores relevantes nos quais foi identificado o risco de recurso ao trabalho infantil, e medidas tomadas para contribuir para a eliminação de trabalho infantil

A AdDP cumpre com todos os requisitos da norma de Responsabilidade Social, SA8000. e possui um código de conduta para as condições Sociais, o qual prevê um procedimento de prevenção de trabalho infantil, bem como as ações para a sua eliminação e mitigação, caso seja detetado. Este código de conduta está divulgado a todos os colaboradores, e o seu cumprimento é exigido a todos os fornecedores, contratados e subfornecedores.

HR7 E operações e fornecedores relevantes nos quais foi identificado o risco de recurso ao trabalho forçado ou compulsório, e medidas tomadas para contribuir para a eliminação de trabalho forçado ou compulsório

A AdDP cumpre com todos os requisitos da norma de Responsabilidade Social, SA8000. e possui um código de conduta para as condições Sociais, o qual prevê um procedimento de prevenção de trabalho forçado, bem como as ações para a sua eliminação, caso seja detetado. Este código de conduta está divulgado a todos os colaboradores, e o seu cumprimento é exigido a todos os fornecedores, contratados e subfornecedores.

HR8 A Percentagem de pessoal de segurança treinado nas políticas e procedimentos relativos a aspetos de direitos humanos relevantes para as operações da organização

A AdDP apenas tem serviço de pessoal de segurança nas instalações de Lever. Este serviço é subcontratado, sendo exigido, tal como para

todos os outros fornecedores, o cumprimento do código de conduta da AdDP.

HR9 A Número total de ocorrências de violações de direitos das populações indígenas, e medidas tomadas

0

HR10 E Número total e percentagem de operações com avaliação dos impactos em direitos humanos

1; 100%

HR11 E Número de reclamações relacionadas com direitos humanos registadas e resolvidas.

0

SoCial - SoCiedade

E Formas de Gestão Pág. 20; 37; 53; 78

So1 E Percentagem de operações com mecanismos implementados para envolvimento, avaliação de impacto e programas de desenvolvimento com as comunidades locais

Pág. 27-28; 47-50;(100%)

So2 E Percentagem e número total de unidades de negócio submetidas a avaliação de riscos relacionados com corrupção

A AdDP elaborou um Plano de Gestão de Riscos de corrupção e infrações conexas, o qual foi aprovado pelo conselho de Administração em Dezembro 2009. Este Plano abrange toda a empresa e inclui avaliação de riscos, medidas de controlo implementadas e formas de levantamento de ações de mitigação. A empresa possui ainda um código de conduta e um código de conduta e ética, aplicável a todos os colaboradores, os quais têm associados mecanismos de reporte, confidenciais, e meios para investigação dos casos reportados, através dos quais as situações de corrupção podem ser reportadas.Existem ainda mecanismos (internos e externos) de controlo da gestão: auditoria às contas por entidade externa; certificação das contas; auditoria ao contrato de concessão e fornecimento, auditorias aos investimentos pela holding, auditoria à qualidade de serviço pela ERSAR, auditorias ao sistema de responsabilidade empresarial.

So3 E Percentagem de colaboradores formados nas políticas e procedimentos anti-corrupção da organização

Não foi ministrada formação nesta área.

So4 E Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção Não foram registados casos.

So5 E Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies

Não estão definidas posições quanto a políticas públicas ou participação na elaboração de políticas públicas.

So6 A Valor total de contribuições financeiras e em espécie a partidos políticos, políticos e instituições relacionadas, por país

0

So7 A Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de anti-trust e monopólio e seus resultados

0

So8 E Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias por não cumprimento de leis e regulamentos

Não foi aplicada qualquer multa ou sanção no período de reporte.

So9 E operações com impacto negativo ou potencialmente negativo nas comunidades locais

Pág. 27

So10 E Medidas de prevenção e mitigação implementadas nas operações com impacto negativo ou potencialmente negativo nas comunidades locais

Pág. 27

SoCial - ReSPonSabilidade Pelo PRoduto

E Formas de Gestão Pág. 20; 37; 53; 78

PR1 E Fases do ciclo de vida dos produtos e serviços cujos impactos na saúde e segurança são avaliados tendo em vista a melhoria, e percentagem de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos.

Pág. 61

PR2 A Número total de ocorrências de não conformidade com a legislação e com os códigos voluntários relativos aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e na segurança durante o ciclo de vida, por tipo de resultado

Pág. 61

PR3 E tipo de informação dos produtos e serviços exigida pelos procedimentos de rotulagem, e percentagem de produtos e serviços sujeitos a essas exigências

Pág. 62

PR4 A Número total de ocorrências de não-conformidade com a legislação e códigos voluntários relacionados com informações e rotulagem dos produtos e serviços, por tipo de resultado

0

PR5 A Práticas relacionadas com a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisa que medem essa satisfação

Pág. 44-45

PR6 E Programas de adesão a leis, normas e códigos voluntários relativos a comunicação de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio

No desenvolvimento das iniciativas de publicidade institucional, a AdDP cumpriu integralmente as determinações da Resolução do conselho de Ministros nº 47/2010. de 25 de Junho: incluir no relatório de atividades anual uma secção especificamente dedicada à divulgação de informação sintética sobre as iniciativas e ações de publicidade institucional desenvolvidas; remeter ao Gabinete para os Meios de comunicação Social (GMcS) esta mesma informação. As campanhas de publicidade institucional desenvolvidas pela AdDP tiveram por base a prossecução de competências delegadas, fundadas e justificadas por razões de interesse público, e foram pautadas pelos princípios da verdade e da transparência.

PR7 A Número total de ocorrências de não conformidade com a legislação e códigos voluntários relativos comunicação de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, por tipo de resultado

0

PR8 A Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes

0

PR9 E Valor monetário de multas significativas por não cumprimento de leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços

Não foi aplicada qualquer multa ou sanção no período de reporte.

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9796

Q

9

oR

9.questionário de oPinião

sobre o relatóriode sustentabilidade 2012

Pedimos a sua colaboração no preenchimento deste questionário.A sua opinião é muito importante para nós.

como teve conhecimento do Relatório de Sustentabilidade da AdDP?

o Site AdDP o Recebi por correio o Recebi em mão o outra via Qual?:

Que secções leu/consultou do Relatório de Sustentabilidade da AdDP?

o todas o Algumas secções o Apenas um assunto específico Qual?:

o que achou do Relatório de Sustentabilidade da AdDP quanto aos aspectos indicados?

Muito bom Bom Médio Mau Péssimo

Relevância dos assuntos abordados o o o o o

organização da informação o o o o o

clareza da informação o o o o o

transparência o o o o o

Apresentação gráfica o o o o o

Opinião Geral O O O O O

De entre os temas seguintes, assinale o tipo de informação que:

Mais valoriza Menos valoriza

Modelo organizacional e Sistema de Gestão o o

Qualidade do produto o o

Desempenho Económico o o

tarifário o o

Eficiência energética e emissões gasosas o o

Proteção de recursos naturais e biodiversidade o o

Gestão de resíduos o o

Uso eficiente da água o o

capital humano o o

Saúde e Segurança dos colaboradores o o

comunicação e Envolvimento com Partes interessadas o o

Educação ambiental e investimento na comunidade o o

investigação, Desenvolvimento e inovação o o

outro: o o

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9998

Muito obrigado.

Contactos para envioÁguas do Douro e Paiva - Área de Apoio de Responsabilidade EmpresarialMorada: Rua de Vilar, nº 235, 5º | 4050-626 PortoFax: 226 059 302e-mail: [email protected]

Dos temas abrangidos no Relatório de Sustentabilidade da AdDP, qual(is) considera que necessita(m) de melhoria?

tema: Melhoria sugerida:

Há algum tema que considere relevante e não encontrou no Relatório de Sustentabilidade da AdDP? Qual?

Qual é a sua opinião sobre o desempenho da AdDP em matéria de desenvolvimento sustentável?

o Muito bom o Bom o Médio o Mau o Sem opinião

A que grupo de Partes interessadas pertence?

o Acionista o clientes o colaboradores o comunidade o consumidores outros:

identificação (opcional)

Nome: Empresa: Função:

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10

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10.relatório de verificação

indePendente

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103102

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105104

g

1111. glossário

Absentismo Resulta da contabilização do tempo de ausência classificado como absentismo. Este conceito advém da falta de presença do colaborador e em oposição à realização de trabalho efetivo.

Ação de Formação Atividade de formação, que decorre num ou mais dias, de acordo com um programa previamente definido e que é ministrada a um conjunto constante e definido de participantes sendo efetuado registo da ação. Para o mesmo curso pode haver várias ações.

Ação de Formação Externa Ação de formação organizada externamente em que a AdDP inscreve os seus colaboradores.

Ação de Formação interna Ação de formação organizada internamente e ministrada por colaboradores da AdDP.

Acidente incidente que deu origem a lesões, doença ou fatalidade.

Acidente de trabalho Acidente que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte.considera -se também acidente de trabalho o ocorrido: a) No trajeto de ida para o local de trabalho ou de regresso deste, nos termos estabelecidos pela lei; b) Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito económico para o empregador; c) No local de trabalho e fora deste, quando no exercício do direito de reunião ou de atividade de representante dos trabalhadores, nos termos previstos no código do trabalho; d) No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional ou, fora do local de trabalho, quando exista autorização expressa do empregador para tal frequência; e) No local de pagamento da retribuição, enquanto o trabalhador aí permanecer para tal efeito; f) No local onde o trabalhador deva receber qualquer forma de assistência ou tratamento em virtude de anterior acidente e enquanto aí permanecer para esse efeito; g) Em atividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessação do contrato de trabalho em curso; h) Fora do local ou tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços determinados pelo empregador ou por ele consentidos.

Acreditação Atestação de terceira parte, relativa a um organismo de avaliação da conformidade, que constitui um reconhecimento formal da sua competência para a realização de atividades específicas da avaliação da conformidade.

Adução de Água transporte de Água em conduta.

Água Bruta Água destinada ao consumo nas atividades produtivas (água antes do tratamento).

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Água captada Volume de água obtida a partir de captações de Água Bruta para entrada em Estações de tratamento de Água (ou diretamente em sistemas de adução e de distribuição). As medições são registadas diariamente em base de dados.

Água de Processo Água no processo de transformação de água bruta para água tratada.

Água Distribuída Volume de água tratada que é fornecida aos clientes (medida nos Pontos de Entrega). As medições são registadas diariamente em base de dados.

Água Entrada no Sistema Volume de água que entra no sistema de distribuição da AdDP. corresponde à soma da Água captada com a Água importada.

Água Faturada Quantidade total de água, em metros cúbicos, constante nas faturas enviadas aos clientes durante o ano reportado (igual a Vendas).

Água importada Volume de água tratada transferido para o sistema (as transferências podem ocorrer em qualquer ponto a jusante do tratamento).

Água Não Faturada Diferença entre a Água Entrada no Sistema e a Água Faturada, em percentagem. inclui as perdas reais e aparentes e também o consumo autorizado não faturado.

Água para consumo Humano i) toda a água destinada a ser bebida, a cozinhar, à preparação de alimentos, à higiene pessoal ou a outros fins domésticos, independentemente da sua origem e de ser fornecida a partir de uma rede de distribuição, de um camião ou navio-cisterna, em garrafas ou outros recipientes;ii) toda a água utilizada na indústria alimentar para fabrico, transformação, conservação ou comercialização de produtos ou substâncias destinados ao consumo humano, assim como a utilizada na limpeza de superfícies, objetos e materiais que podem estar em contacto com os alimentos, exceto quando a utilização dessa água não afeta a salubridade do género alimentício na sua forma acabada.

Avarias em conduta Fugas de água detetadas em redes de adução e/ou distribuição que necessitam de medidas de reparação/renovação. incluem-se não só as avarias nas tubagens, mas também defeitos em válvulas ou acessórios. Reparações de condutas decorrentes do controlo ativo de fugas não devem ser contabilizadas nas avarias em conduta.

captação Etapa que consiste na transferência de água do rio ou poço para as instalações da AdDP para posterior tratamento.

caudal Médio Anual da origem caudal módulo ou caudal equivalente ao escoado, supondo que o escoamento é uniforme num determinado intervalo de tempo. Para efeitos de cálculo do indicador EN9 da GRi, a origem da informação foi: Rio Douro - caudal módulo indicado no Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Douro, 2001 (iNAG) para a Foz do rio Douro; Rio Paiva - Estudo Prévio da Barragem para captação no Rio Paiva, 2000. (Hidrorumo – Projecto e Gestão, SA); Rio Ferro, Rio Vizela e Rio Ferreira – Estudo do complexo dos rios Vizela/Ferro e Ferreira, Estudos hidrológicos, 2002 (Hidrorumo - Projecto e Gestão, S.A).

certificação Procedimento pelo qual uma terceira parte dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados.

consumo Autorizado Volume de água fornecido aos clientes, à própria empresa e a outros que estejam implícita ou explicitamente autorizados a fazê-lo para usos domésticos, comerciais e industriais. Pode incluir combate a incêndios, lavagem de condutas e coletores de esgoto, lavagem de ruas, rega de espaços verdes municipais, alimentação de fontes e fontanários, proteção contra congelação, fornecimento de água para obras, etc. Este consumo pode ser faturado ou não faturado, medido ou não medido, de acordo com a prática local.

Dias Úteis Perdidos Número de dias úteis perdidos na sequência de uma doença profissional ou de um acidente de trabalho contados a partir do dia seguinte à data do acidente.

E-learning Modelo de ensino não presencial, com recurso a meios eletrónicos de comunicação e divulgação de informação.

Elevação de Água transporte de água em conduta de um ponto de origem com cota mais baixa para um ponto de destino com cota mais elevada.

Entidade Gestora Entidade responsável pela exploração e funcionamento e, eventualmente, também pela conceção, construção e manutenção dos sistemas ou parte deles.

Estação Elevatória instalação constituída por um ou mais grupos electrobomba e outros dispositivos acessórios, com a função de elevar a água no seu transporte, de um ponto de cota topográfica inferior para um ponto de cota topográfica superior, reforçar o caudal transportado ou aumentar a sua pressão no interior das condutas.

Exercício de Acidente Simulado Uma situação de emergência que é simulada tão real quanto possível e envolve todo o pessoal de resposta a emergências, conforme estabelecido no Plano de controlo de Emergência Local, bem como todos os empregados, gestores e, se necessário, organismos da comunidade.

Fonte Primária de Energia Fonte de energia que existe em forma natural na natureza e pode gerar energia de forma direta. Destas destacam-se o carvão mineral, o petróleo e o gás natural, a energia hídrica, solar e eólica, de biomassa, oceânica e geotérmica.

Fuga de água Libertação anormal de água para o ambiente resultante de anomalia no equipamento.

investimento Físico investimento determinado com base em autos de medição das empreitadas; não inclui, portanto, o restante investimento efetuado para a execução do sistema (estudos e projetos, terrenos, fiscalizações, etc).

investimento em infraestruturas investimento executado no sistema de abastecimento de água. Difere do investimento Físico porque inclui o investimento em estudos e projetos, terrenos, promoção e divulgação, empreitadas, fornecimentos e fiscalizações.

Lamas de clarificação de Água Resíduo semi-sólido resultante de processos de tratamento de água.

Não conformidade Não satisfação de um requisito.

Partes interessadas Pessoas, grupos ou organizações que afetem ou são afetadas pelas atividades de uma organização. também designadas de “stakeholders”.

Perdas Aparentes contabiliza todos os tipos de imprecisões associadas às medições da água produzida e da água consumida, e ainda o consumo não-autorizado (por furto ou uso ilícito).

Perdas de Água Diferença entre a Água Entrada no Sistema e o consumo Autorizado. As perdas de água dividem-se em Perdas Reais e Perdas Aparentes.

Perdas Reais Perdas físicas de água do sistema em pressão, até ao contador do cliente, durante o período de referência. o volume de perdas através de todos os tipos de fissuras, roturas e extravasamentos depende da frequência, do caudal e da duração média de cada fuga.

Ponto de Entrega Secção de fronteira entre uma conduta da AdDP e uma conduta municipal.

Prazo Médio de Pagamentos Média dos dias entre a faturação e o pagamento aos fornecedores.

Prazo Médio de Recebimentos Média dos dias entre a faturação e o recebimento dos clientes.

Preocupação Social Qualquer dúvida, reclamação ou outra situação de natureza social que possa preocupar o colaborador.

Reclamações Manifestação de insatisfação que terceiros formalizam, verbalmente ou por escrito, à AdDP.

Reclamação a Fornecedor Participações efetuadas pela AdDP aos seus fornecedores, relativas às diferenças entre o bem ou serviço contratado e o fornecido.

Remuneração Mensal Média Montante efetivamente pago a cada colaborador durante o ano de reporte, dividido por 12.

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Responsabilidade Social Responsabilidade de uma organização pelos impactes das suas decisões, atividades e produtos na sociedade e no ambiente, através de um comportamento ético e transparente que: seja consistente com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da sociedade; tenha em conta as expetativas das partes interessadas; esteja em conformidade com a legislação aplicável e seja consistente com normas de conduta internacionais; e esteja integrado em toda a organização.

Salário Base Parte fixa do vencimento mensal, sem contabilizar remunerações adicionais ou descontos.

Sistema em Alta conjunto de infraestruturas que contêm componentes destinados à captação, tratamento e adução (incluindo elevação e armazenamento) de água para abastecimento público, com exclusão da distribuição.

Vendas Quantidade total de água, em metros cúbicos, constante nas faturas enviadas aos clientes durante o ano reportado (igual a de Água Faturada).

Vendas Líquidas Valor total, em euros, constante nas faturas enviadas aos clientes durante o ano reportado.

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S

12

12. siglas

ADENE Agência para a EnergiaAdDP Águas do Douro e Paiva, SAAdP Águas de Portugal, SGPS, SAAISEC Associação Internacional de Estudantes de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade CatólicaAPCE Associação Portuguesa de Comunicação de EmpresaAPDA Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas BCSD Conselho Empresarial para o Desenvolvimento SustentávelBD Base de dadosBNW Basic Needs WageCA Conselho de Administração CE Comissão ExecutivaCEA Centro de Educação AmbientalDECO Associação Portuguesa para a Defesa do ConsumidorDGOTDU Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento UrbanoEB Escola BásicaEBITDA Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Earnings Before Interest, Taxes,

Depreciation, and Amortization)ERSAR Entidade Reguladora dos Serviços de águas e ResíduosETA Estação de Tratamento de ÁguaETAR Estação de Tratamento de Água ResidualFSE Fornecimentos e Serviços ExternosGEE Gases de Efeito EstufaGRI Global Reporting InitiativeI&D Investigação e DesenvolvimentoIPQ Instituto Português da QualidadeIRAR Instituto Regulador de Águas e Resíduos (designação da ERSAR anterior a 2010)LNEC Laboratório Nacional de Engenharia CivilOMS Organização Mundial de SaúdeONU Organização das Nações UnidasPCQA Plano de Controlo da Qualidade da ÁguaPEAASAR Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas ResiduaisPSA Plano de Segurança da ÁguaRASARP Relatório Anual do Sector de Águas e Resíduos em PortugalSIDA Síndrome da Imunodeficiência AdquiridaSMN Salário Mínimo NacionalVIH Vírus da Imunodeficiência Humana

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ficha técnica

Coordenação GeralÁguas do Douro e Paiva, S.A.Rua de Vilar, 235 – 5º4050-626 PortoT: +351 226 059 300 | +351 220 109 300F: +351 226 059 [email protected]

DesignWhite StudioRua Alexandre Braga, 94 – 1.º E4000-049 PortoT: +351 226 169 080 [email protected]

FotografiaArquivo AdDPEduardo CunhaFoto Engenho, Lda.

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