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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997

RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

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GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDEE SSÃÃOO PPAAUULLOO

RREELLAATTÓÓRRIIOO DDOO TTEESSOOUURROO EESSTTAADDUUAALL

EEXXEERRCCÍÍCCIIOO DDEE 11999977

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ÍNDICE

Desempenho Fiscal do Tesouro Estadual em 1997 ............................................... 1A Implementação do Acordo da Dívida com a União ............................................. 10Modernização da Receita Estadual e da Gestão Orçamentária e Financeira ..... 18Principais Indicadores e Atividades: detalhamento por Pasta ............................. 23Poder Executivo ........................................................................................................ 23 Gabinete do Governador ..................................................................................................... 23 Educação ............................................................................................................................. 25 Saúde ................................................................................................................................... 30 Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico ............................................................ 45 Cultura ................................................................................................................................. 61 Agricultura e Abastecimento ................................................................................................ 64 Administração e Modernização do Serviço Público ............................................................. 71 Energia ................................................................................................................................ 76 Transportes ......................................................................................................................... 81 Justiça e Defesa da Cidadania ........................................................................................... 91 Segurança Pública .............................................................................................................. 98 Fazenda .............................................................................................................................. 102 Emprego e Relações do Trabalho ...................................................................................... 106 Esportes e Turismo ............................................................................................................. 111 Habitação ............................................................................................................................ 115 Meio Ambiente .................................................................................................................... 119 Governo e Gestão Estratégica ............................................................................................ 128 Economia e Planejamento .................................................................................................. 136 Assistência e Desenvolvimento Social ............................................................................... 143 Transportes Metropolitanos ................................................................................................ 149 Administração Penitenciária ................................................................................................ 154 Recursos Hídricos, Saneamento e Obras ........................................................................... 158 Procuradoria Geral do Estado ............................................................................................. 164Ministério Público ..................................................................................................... 168Poder Legislativo ...................................................................................................... 169 Assembléia Legislativa .............................................................................................. 169 Tribunal de Contas do Estado .................................................................................... 170

Poder Judiciário ...................................................................................................... 171 Tribunal de Justiça .................................................................................................... 171 Primeiro Tribunal de Alçada Civil ................................................................................ 172 Tribunal de Alçada Criminal ................................................................................................ 173 Tribunal de Justiça Militar ........................................................................................... 174 Segundo Tribunal de Alçada Civil .............................................................................. 175

Notas Explicativas .................................................................................................... 176

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APRESENTAÇÃO

No terceiro ano da Administração Mário Covas, novos avanços foram alcançados na direção dosobjetivos e metas fixados nos documentos “Diretrizes Políticas de Uma Candidatura” e “PropostasSetoriais”, que contêm os compromissos assumidos pelo, então, candidato a Governador, SenadorMário Covas, entre os quais se destacam: conferir prioridade absoluta à tarefa de restaurar asfinanças públicas estaduais, eliminando o déficit orçamentário, equacionar a dívida pública,recuperar o sistema financeiro estadual e modernizar a administração fazendária, particularmenteatravés da informatização, tanto para aumentar a arrecadação e prestar melhores serviços para ocontribuinte como para melhorar o controle e dar transparência às despesas, aumentando aeficiência e eficácia do Governo. O objetivo final é incrementar a oferta de serviços públicos,melhorar sua qualidade e aumentar os investimentos do Estado.

Neste relatório são apresentados os principais resultados da estratégia de restauração dasfinanças públicas do Estado de São Paulo adotada pelo Governo a partir de 1995, sendo quemaior ênfase é dada às informações do exercício financeiro de 1997. Cabe ressaltar que, a partirdeste ano, com a entrada das Autarquias e Fundações no Sistema Integrado de AdministraçãoFinanceira do Estado de São Paulo (SIAFEM-SP), o Governo passou a publicar o BalançoConsolidado das Administrações Direta e Indireta (Autarquias e Fundações). Este Balançoregistrou um superávit orçamentário de R$ 581 milhões (a preços correntes), o que se deve aoresultado superavitário dos recursos próprios das entidades descentralizadas, as quais têmautonomia do ponto de vista da gestão do Orçamento.

As informações constantes deste Relatório se referem à Administração Direta bem como aosrecursos da Administração Indireta que estão sob controle do Tesouro Estadual ou que transitampelo Tesouro, incrementando receitas e despesas (ex.: taxas e multas de trânsito), ainda que suaaplicação obedeça a legislação específica. Sua abrangência, portanto, restringe-se às receitas edespesas da Administração Direta e às transferências do Tesouro a Empresas, Autarquias eFundações, equivalente, do ponto de vista orçamentário, às fontes “Recursos do TesouroEstadual” e “Recursos Vinculados Estaduais” (respectivamente fontes 1 e 2). Em 1997, o resultadoconjunto do universo composto pela Administração Direta mais recursos da Administração Indiretacom fontes 1 e 2 foi superavitário em R$ 80 milhões (a preços correntes).

Na primeira parte do Relatório são descritos os principais resultados da execução da política fiscal.Na segunda, faz-se uma análise da renegociação da dívida com o Governo Federal e seus efeitos.Na terceira parte, faz-se uma descrição do processo de modernização da receita estadual e dagestão orçamentária e financeira. Finalmente, a última parte traz informações referentes àexecução orçamentária das Secretarias de Estado e dos repasses do Tesouro às entidadesvinculadas, incluindo sua materialização em termos da prestação de serviços e investimentospúblicos.

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DESEMPENHO FISCAL DO TESOURO ESTADUAL EM 1997

O equilíbrio entre receitas e despesas orçamentárias é um dos princípios básicos de gestão dasfinanças públicas de uma sociedade democrática. Pelo terceiro ano consecutivo, estaadministração segue este princípio, garantindo assim a condição mínima necessária aocumprimento do orçamento pelo Executivo. Mais do que isso, no encerramento do exercício de1997, o Tesouro Estadual apresentou um superávit orçamentário, o que expressa a consolidaçãoda estratégia de ajuste fiscal adotada desde o início desta gestão. A recuperação das finançaspúblicas estaduais pode ser mensurada pelo desempenho de dois indicadores básicos: o superávitprimário, que expressa a capacidade do Governo de pagar dívidas, e a poupança em contacorrente, que mostra a capacidade de geração de recursos para investir com base na receitacorrente. Em 1997, o Tesouro Estadual apresentou um superávit primário de R$ 1,407 bilhão euma poupança em conta corrente de R$ 3,096 bilhões.

• Superávit Orçamentário

Na execução orçamentária do exercício de 1997 foi alcançado um superávit orçamentário de R$82 milhões (a preços de dezembro de 1997, com deflação pelo IGP-DI), representando 0,2% dareceita.Isto significa que o Tesouro gerou recursos 0,2% acima do necessário para cobrir os gastos,revertendo a tendência de desequilíbrio orçamentário observada nos governos anteriores.

(1) Deflator: IGP-DI/FGVFonte: Balanço Geral do Tesouro do Estado de São Paulo

Superávit / (Déficit) - em R$ bilhões de dez/97

(0,1)

(2,0)

(3,4)(2,8)

(5,8)

(3,3)

(5,3)

(7,6)

(5,8)

(0,9)(0,0)

(10)

(9)

(8)

(7)

(6)

(5)

(4)

(3)

(2)

(1)

-

1986 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 1997

% Déficit / Receita Total

7,8%

14,4%

9,3%

18,9%

12,1%

19,6%

25,6%21,7%

0,5% (0,2%)0,0%2,97%

-1%

4%

9%

14%

19%

24%

29%

1986 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 1997

0,1

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O superávit orçamentário em 1997 foi obtido graças ao rigoroso controle das despesas, queaumentaram apenas 1,7% em termos reais face ao crescimento real da receita de 2,0%.

Execução Orçamentária do Tesouro do Estado de São Paulo – 1994/1997(1)

Em R$ milhões de dez/97(2)

1994 1995 1996 1997 97/96 97/94

Receita Corrente Própria 21.252 79% 26.073 83% 28.070 83% 29.199 85% 4,0% 37,4% Receita Tributária 20.187 75% 24.347 78% 26.129 77% 26.221 76% 0,3% 29,9% Outras Receitas Correntes 1.065 4% 1.726 6% 1.940 6% 2.978 9% 53,5% 179,6%Receitas de Capital Próprias 3.827 14% 3.210 10% 3.385 10% 3.182 9% (6,0)% (16,9)% Alienação de Bens 1.293 5% 22 0% 0 0% 564 2% # (56,4)% Operações de Crédito 2.534 9% 3.198 10% 3.385 10% 2.618 8% (22,6)% 3,3%Transferências da União 1.769 7% 1.996 6% 2.427 7% 2.173 6% (10,5)% 22,8% Correntes 1.768 7% 1.986 6% 2.424 7% 2.173 6% (10,4)% 22,9% Capital 1 0% 10 0% 3 0% 0 0% (100)% (100)%TOTAL DA RECEITA 26.848 100% 31.289 100% 33.882 100% 34.553 100% 2,0% 28,7%

Superávit Orçamentário / (Déficit) (5.837) (21,7)% (929) (3,0)% (2) (0,0)% 82 0,2%

Despesas da Adm. Direta 18.711 57% 19.153 59% 20.373 60% 21.038 61% 3,3% 12,4% Pessoal 8.659 26% 11.231 35% 12.001 35% 12.278 36% 2,3% 41,8% Custeio 4.184 13% 2.914 9% 2.981 9% 2.851 8% (4,4)% (31,9)% Sentenças Judiciais e Outras 284 1% 667 2% 725 2% 1.100 3% 51,6% 286,6% . precatórios alimentares 163 0% 405 1% 456 1% 671 2% 47,1% 312,3% . precatórios não-alimentares 51 0% 163 1% 173 1% 376 1% 117,5% 639,9% . outras * 71 0% 98 0% 96 0% 53 0% (45,4)% (25,8)% Serviço da Dívida 3.900 12% 3.999 12% 4.107 12% 3.981 12% (3,1)% 2,1% . juros e encargos 686 2% 432 1% 664 2% 745 2% 12,2% 8,6% . amortização 3.214 10% 3.566 11% 3.443 10% 3.236 9% (6,0)% 0,7% Investimentos 1.684 5% 342 1% 559 2% 827 2% 48,1% (50,9)%Transferências a Autarquias,Empresas e Fundações

8.643 26% 6.366 20% 6.278 19% 6.124 18% (2,4)% (29,1)%

Transferências Correntes 4.689 14% 4.178 13% 4.521 13% 4.370 13% (3,3)% (6,8)% Transferências de Capital 3.954 12% 2.188 7% 1.757 5% 1.755 5% (0,1)% (55,6)%Transferências a Municípios 5.331 16% 6.699 21% 7.233 21% 7.310 21% 1,1% 37,1%

TOTAL DA DESPESA 32.685 100% 32.217 100% 33.884 100% 34.471 100% 1,7% 5,5%

* Despesas de exercícios anteriores e demais (1) Para o ano de 1997 excluiu-se os efeitos do acordo da dívida do Estado com a União (ver Notas Explicativas ao final deste Relatório).

(2) Deflator: IGP-DI da FGV Fonte: Balanço Geral do Tesouro do Estado de São Paulo

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Despesas do Tesouro Estadual por Poderes(1)

(exclui despesas com o Serviço da Dívida e Transferências a Municípios)

Em R$ milhões de dez/97(2)

1994 1995 1996 1997 97/96 97/94

Despesas do Poder Executivo 19.995 85% 17.933 83% 19.115 85% 20.172 87% 5,5% 0,9% Secretarias (exceto Serviço da Dívida e Transferências a Municípios)

12.695 54% 12.455 58% 13.496 60% 14.573 63% 8,0% 14,8%

Autarquias/Fundações/Fundos 4.811 21% 2.592 12% 3.625 16% 3.758 16% 3,6% (21,9%) Empresas 3.832 16% 3.774 18% 2.652 12% 2.366 10% (10,8%) (38,3%)Despesas dos Outros Poderes 2.116 9% 2.699 13% 2.770 12% 2.483 11% (10,4%) 17,3% Legislativo 221 1% 292 1% 322 1% 314 1% (2,4%) 42,1% Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6%ADMINISTRAÇÃO DIRETA (Secretarias +Outros Poderes)

14.811 63% 15.154 70% 16.266 72% 17.056 74% 4,9% 15,2%

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (Empresas,Autarquias e Fundações)

8.643 37% 6.366 30% 6.278 28% 6.124 26% (2,4%) (29,1%)

TOTAL (exclui Serviço da Dívida +Transferências a Municípios)

23.454 100% 21.520 100% 22.543 100% 23.180 100% 2,8% (1,2%)

(1) Para o ano de 1997 excluiu-se os efeitos do acordo da dívida do Estado com a União (ver Notas Explicativas ao final deste Relatório). (2) Deflator: IGP-DI da FGV

Fonte: Balanço Geral do Tesouro do Estado de São Paulo

O resultado fiscal do Tesouro Estadual foi extremamente positivo levando-se em conta o fracodesempenho da arrecadação do ICMS ao longo de 1997, de longe o principal item da receita doEstado. Até o segundo ano desta gestão, o ICMS havia tido um crescimento acumulado de 43%acima da inflação, muito superior à evolução do PIB no período (estimada em cerca de 8%), o querefletiu o esforço de arrecadação empreendido pelo Governo. Em 1997, apesar do esforço defiscalização e das melhorias imprimidas à administração tributária, o ICMS arrecadado apresentouuma queda de 0,8%, em termos reais em relação ao ano anterior (ver gráfico a seguir).

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Este desempenho foi um reflexo direto de três fatores. Primeiro, a Lei Complementar n.º 87/96, queisentou as exportações de produtos primários e semi-elaborados do recolhimento do ICMS edesonerou as aquisições de bens de capital da incidência deste imposto, resultando numa perdaglobal de R$ 1,365 bilhão, sendo R$ 1,024 bilhão cota-parte do Estado1.

Segundo, a política de juros elevados adotada pelo Governo Federal em resposta à crise asiática,que provocou uma forte queda do índice de adimplência dos contribuintes, dado o menor benefícioassociado à efetivação do recolhimento ao Tesouro face à elevação do custo de obtenção decapital de giro. De outubro a dezembro de 97, o índice de adimplência teve uma redução de 6,4pontos percentuais. Descontando-se os setores de energia e comunicações, cuja inadimplência ézero, o índice de adimplência teve uma redução de 8,1 pontos percentuais, a qual concentrou-senos setores de bens de capital.

1 Sendo R$ 274 milhões correspondentes à exportação e os restantes R$ 1.091 milhões às compras de bens de capital. Ovalor das exportações é exato, enquanto o valor das compras de bens de capital foi estimado com base em uma amostracontendo os 6 mil maiores contribuintes, que respondem por cerca de 80% da arrecadação do ICMS.

Evolução dos Itens da Receita Tributária (94=100)

127128

299

253

233

100

203207

155

100 121

1997199619951994

ICMS IPVA TAXAS

Deflator: IGP-DI/FGVFonte: Balanço Geral do Tesouro do Estado de São Paulo

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Terceiro, o desaquecimento na economia, ocorrido desde maio, e a queda pronunciada do nível deatividades a partir do final do mês de outubro. Este processo afetou mais intensamente o Estadode São Paulo em função das características da economia paulista, tendo fortes impactos sobre aarrecadação de ICMS, que depende especialmente da indústria, e particularmente de bensduráveis de consumo.

Do lado das despesas da Administração Direta, o principal item de gasto, os desembolsos compagamento de pessoal, cresceram 2,3% em termos reais em relação a 1996, o que se deve nãoapenas aos aumentos concedidos pelo Governo às áreas de segurança pública, saúde, educaçãoe fazenda, mas também ao crescimento vegetativo da folha de pagamento, decorrente daincorporação de benefícios por tempo de serviço aos salários dos funcionários. Contudo, deve-selembrar que o atual patamar das despesas com pessoal, que já no primeiro ano desta gestão foi29,7% superior ao de 1994, se explica em grande medida pelo aumento médio de 118,5% que oGoverno anterior concedeu a algumas categorias com eficácia apenas a partir de 1995.

Já o aumento real de 51,6% dos gastos com o pagamento de precatórios em relação a 1996 refletea continuidade da decisão do Governo, adotada desde 1995, de regularizar estes compromissos.No início desta gestão, o estoque de precatórios não pagos incluía valores devidos desde 1992. Aofinal do exercício de 1997, já tinha sido iniciado o pagamento dos precatórios devidos de 1996.

As despesas de custeio tiveram uma redução de 4,4% em relação a 1996, sendo que a reduçãoacumulada dos gastos de custeio dos três anos desta gestão em relação ao patamar herdado de1994 atingiu 31,9% reais. Da mesma forma, as despesas do Tesouro Estadual com Autarquias,Fundações e Empresas Estatais tiveram uma queda real de 2,4% no ano, resultando numa quedaacumulada de 29,1% dos três anos desta gestão em relação a 1994. Estes resultados mostram, deum lado, que de fato houve redução expressiva de gastos nos itens em que havia espaço paracortes, e, de outro, que os mecanismos de controle do gasto têm sido eficientes. Na realidade, como fim da inflação o orçamento público voltou a ser um instrumento fundamental de gestão econtrole, sendo a sintonia entre a Secretaria da Fazenda e a Secretaria de Planejamentofundamental para o seu êxito.

O resultado positivo mais significativo do lado da despesa é o aumento dos investimentos daAdministração Direta em 48,1%, particularmente se levarmos em conta que não foram financiadoscom endividamentos, mas com recursos correntes do Tesouro.

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• Superávit Primário

Pelo terceiro ano consecutivo, o Governo do Estado de São Paulo alcançou resultado primáriopositivo em 1997. O superávit primário de R$ 1,407 bilhão foi suficiente para financiar 31% doserviço da dívida, de R$ 4,507 bilhões. Assim, a necessidade de financiamento foi de R$ 3,1bilhões, tendo sido coberta com R$ 568 milhões de alienação de bens e R$ 2,618 bilhões comoperações de crédito (ver tabela abaixo).

Capacidade de Pagamento de Dívida do Tesouro Estadual – 1994/1997(1)

(Resultado Primário)Em R$ milhões de dez/97(2)

1994 1995 1996 1997 97/96 97/94

Receita Corrente do Estado 21.252 26.073 28.070 29.199 4,0% 37,4% + Transferências Correntes da União 1.769 1.996 2.427 2.173 (10,5%) 22,8%( - ) Transferências Correntes a Municípios 5.331 6.699 7.233 7.310 1,1% 37,1% = Receita Corrente Líquida 17.690 21.370 23.264 24.062 3,4% 36,0%( - ) Despesas da Administração Direta (3) 14.811 15.154 16.266 17.056 4,9% 15,2%( - ) Despesas da AdministraçãoIndireta (3) 7.300 5.478 5.619 5.599 (0,4%) (23,3%)

= Superávit Primário / (Déficit) (4.421) 738 1.379 1.407

( - ) Serviço da Dívida 5.243 4.886 4.766 4.507 (5,4%) (14,0%) Administração Direta 3.900 3.999 4.107 3.981 (3,1%) 2,1% . contratual 1.244 817 705 1.427 102,5% 14,7% . mobiliária 2.656 3.182 3.403 2.555 (24,9%) (3,8%) Administração Indireta 1.343 888 659 525 (20,2%) (60,9%) . Autarquias/Fundações 161 137 235 210 (10,7%) 30,7% . Empresas 1.182 751 423 315 (25,6%) (73,3%)

= (Necessidade de Financiamento) (9.664) (4.148) (3.387) (3.100)

+ Alienação de Bens 1.293 22 0 564 # (56,4%) + Operações de Crédito 2.534 3.198 3.385 2.618 (22,6%) 3,3% . mobiliária 2.523 3.158 3.275 2.533 (22,6%) 0,4% . contratual 12 40 110 85 (22,8%) 631,3%

= Superávit Orçamentário / (Déficit) (5.837) (929) (2) 82(1) Para o ano de 1997 excluiu-se os efeitos do acordo da dívida do Estado com a União (ver Notas

Explicativas ao final deste Relatório).(2) Deflator: IGP-DI da FGV(3) Despesas não-financeiras (exclui despesas com o serviço da dívida) Fonte: Balanço Geral do Tesouro do Estado de São Paulo

O resultado reflete uma completa reversão com relação à situação encontrada em 1994. Naqueleano, o resultado primário foi negativo em R$ 4,421 bilhões e, acrescido às despesas com o serviçoda dívida, de R$ 5,243 bilhões (valores a preços de dezembro de 1997), gerou uma necessidadede financiamento de R$ 9,664 bilhões. Deste total, R$ 3,827 bilhões foram cobertos comoperações de crédito e alienação de bens, deixando um rombo de R$ 5,837 bilhões. Arecuperação da capacidade de pagamento operada nesta gestão foi fundamental para restaurar aconfiança no Tesouro Paulista e viabilizar a renegociação da dívida paulista.

Page 10: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

• Poupança Corrente

O objetivo último do ajuste fiscal é restaurar a capacidade de governar para poder oferecerserviços públicos de qualidade à população e melhorar a infra-estrutura do Estado de São Paulo.Isto somente poderia ser alcançado com a recomposição da capacidade de investimento sem orecurso a endividamento novo, uma vez que o Estado já se encontrava super endividado e nãotinha absolutamente condições de pagar os compromissos decorrentes destas obrigações comrecursos da receita corrente. Em 1997, a capacidade do Estado de investir com recursos da receitacorrente líquida foi de R$ 3,096 bilhões (ver tabela abaixo).

Capacidade de Investimento do Tesouro Estadual – 1994/1997(1)

(Poupança Corrente)Em R$ milhões de dez/97(2)

1994 1995 1996 1997 97/96 97/94

Receita Corrente do Estado 21.252 26.073 28.070 29.199 4,0% 37,4% + Transferências Correntes da União 1.769 1.996 2.427 2.173 (10,5%) 22,8%( - ) Transferências Correntes a Municípios 5.331 6.699 7.233 7.310 1,1% 37,1% = Receita Corrente Líquida 17.690 21.370 23.264 24.062 3,4% 36,0%( - ) Despesas da Administração Direta (3) 13.707 15.081 16.198 16.597 2,5% 21,1%( - ) Transf. Correntes à Administração Indireta (3) 4.689 4.178 4.521 4.370 (3,3%) (6,8%)

= Poupança Corrente (706) 2.112 2.545 3.096(1) Para o ano de 1997 excluiu-se os efeitos do acordo da dívida do Estado com a União (ver Notas

Explicativas ao final deste Relatório).(2) Deflator: IGP-DI da FGV(3) Pessoal, Custeio, Juros e Encargos da Dívida + Sentenças Judiciais (Precatórios Alimentares)Fonte: Balanço Geral do Tesouro do Estado de São Paulo

A recuperação da capacidade de investimento foi ainda mais significativa considerando-se aestrutura de gasto herdada da gestão anterior, em que a poupança corrente era negativa (vergráfico).

Poupança Corrente - médias anuais dos períodos e evolução ano a ano (em

R$ bilhões de dez/97)

2,6

(1,6)

2,53,12,12,6

87-90 91-94 95-97 1995 1996 1997

Deflator: IGP-DI/FGVFonte: Balanço Geral do Tesouro do Estado de São Paulo

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A recuperação da capacidade de gerar recursos para investir ocorrida nesta gestão viabilizou arealização de significativos investimentos sem que fosse necessário recorrer à contratação denovas dívidas.Em 1997, os investimentos com recursos do Tesouro alcançaram R$ 1,945 bilhão, sendo R$ 805milhões no âmbito da Administração Direta e o restante através das Empresas, Autarquias eFundações (ver tabela).

Valores em R$ milhõesTipo de Administração Investimentos por fonte de recursos

Tesouro Rec. Própriose Operaçõesde Crédito

Total

Administração Direta 805,2 - 805,2Empresas 786,6 2.877,8 3.664,4Autarquias & Fundações 353,5 394,4 748,0TOTAL 1.945,3 3.272,2 5.217,5

Fonte: Siafem-SP, exceto no caso das empresas, cujas informaçõesforam baseadas nos dados de fluxo de caixa

Somando-se a estes valores os investimentos da Administração Indireta financiados com recursospróprios e por meio de operações de crédito, chega-se à cifra de R$ 5,217 bilhões deinvestimentos por parte do Governo do Estado de São Paulo em 1997, sendo 45,8% destinados àárea social (ver tabela de detalhamento do investimento por funções).

Valores em R$ milhõesFunções Investimentos por tipo de entidade

Adm.Direta Empresas Autarquias&Fundações

Total

Educação e Cultura 239,8 - 60,1 299,8Saúde e Saneamento 186,6 964,5 77,0 1.228,2Segurança Pública 86,8 - - 86,8Assistência e Previdência 14,0 - 36,7 50,6Habitação e Urbanismo 32,8 604,5 0,2 637,4Judiciária 84,5 - 0,3 84,8

ÁREAS SOCIAIS - Subtotal 644,5 1.569,0 174,2 2.387,7

Legislativa 7,0 - - 7,0

Administração e Planejamento 17,9 1,5 1,7 21,1

Agricultura 30,2 4,9 0,4 35,4Desenvolvimento Regional 28,2 - - 28,2Energia e Recursos Minerais 16,5 1.276,1 5,2 1.297,8Indústria, Comércio e Serviços 58,6 34,1 - 92,6Trabalho 2,0 - 0,0 2,0Transportes 0,2 778,9 566,5 1.345,6

TOTAL 805,2 3.664,4 748,0 5.217,5

Fonte: Siafem-SP, exceto no caso das empresas, cujas informaçõesforam baseadas nos dados de fluxo de caixa

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O desempenho dos indicadores fiscais e financeiros apresentados anteriormente demonstra queeste Governo promoveu um profundo ajuste nas finanças públicas do Estado durante os três anosde sua gestão, deixando as contas equilibradas e recuperando a capacidade do Tesouro Estadualde servir sua dívida e de gerar recursos para investimento.

Especialmente importante nesse sentido foi a política de saneamento financeiro das entidades daAdministração Indireta iniciada desde 1995, com a substituição de dívidas caras de curto prazo dasempresas por contratos mais vantajosos, e o próprio acordo de reescalonamento da dívida firmadocom o Governo Federal, que alterou as condições de financiamento da dívida sob responsabilidadedo Tesouro Estadual, tornando-as compatíveis com sua capacidade de pagamento (ver a segundaparte deste Relatório). Caso o acordo não tivesse sido firmado, a dívida que foi objeto darenegociação teria chegado a R$ 59,4 bilhões ao final de 1997. Às atuais taxas de juros, em tornode 3% ao mês, somente a carga de juros decorrente desse estoque de dívida já comprometeria atotalidade da receita tributária do Estado, inviabilizando financeiramente o Tesouro Estadual.

O ajuste, contudo, é ainda incompleto, e a expressão maior deste fato é que o volume deinvestimentos efetivamente realizados com recursos do Tesouro encontra-se não apenas abaixoda poupança corrente como também muito aquém do necessário para atender a demanda derecursos necessária à recomposição da infra-estrutura pública, deteriorada nas últimas décadas.Para que o investimento reflita de fato a capacidade de geração de recursos para investir e possaatender à demanda do Estado, são necessárias mudanças de longo prazo na composição dasdespesas do Tesouro.

Para que se tenha uma idéia do grau de comprometimento dos recursos do Tesouro decorrente daestrutura de gastos, da Receita Corrente de R$ 29,2 bilhões em 1997, é preciso deduzir asvinculações legais (Universidades, Habitação, Fapesp), o que resulta numa receita disponível deapenas R$ 21,9 bilhões. As demais despesas com folha de pagamento, transferências correntes aAutarquias, Fundações e Empresas, serviço da dívida e precatórios atingiram, em 1997 R$ 19,9bilhões, ou seja, mais de 90,8% da receita disponível do Tesouro.

Estes números sugerem que a recuperação da capacidade do Governo de implementar políticasatravés da realização de investimentos passa necessariamente pela revisão da atual estrutura degastos do Tesouro Estadual.

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A IMPLEMENTAÇÃO DO ACORDO DA DÍVIDA COM A UNIÃO

Em 23 de dezembro de 1997, foi implementado o acordo entre o Estado de São Paulo e a Uniãopara a reestruturação da dívida mobiliária estadual e das dívidas do Tesouro Estadual e dasAutarquias e Empresas Estatais junto ao Banespa e à Nossa Caixa Nosso Banco. A renegociaçãoenglobou 77% de toda a dívida contratual e mobiliária do Estado. Não foram incluídas no acordo asdívidas que já haviam sido objeto de renegociação junto à União, as dívidas junto a organismosmultilaterais e as dívidas de Empresas que não dependem do Tesouro Estadual para pagar seuscompromissos de endividamento. Também não foram objeto desta renegociação a chamada“dívida flutuante” do Estado correspondente às dívidas de sentenças judiciais e aos atrasados juntoa empreiteiras e fornecedores, cujo pagamento já vêm sendo regularizado, seja com base emrecursos orçamentários, seja por meio do processo de consolidação e troca por títulos daCompanhia Paulista de Administração de Ativos (CPA) para posterior utilização nos leilões deprivatização das empresas estatais (este exclusivo para os atrasados junto a empreiteiros efornecedores). Dada a complexidade das questões relacionadas à negociação com o GovernoFederal e a magnitude das dívidas envolvidas, o período de um ano e meio decorrido entre o iníciodesta segunda etapa de negociação e a efetiva implementação do acordo deve ser consideradoum sucesso, especialmente levando-se em conta as vantagens para o Estado decorrentes dosefeitos retroativos do acordo.

Toda a dívida objeto da renegociação foi herdada de governos anteriores, e teve origem emempréstimos contraídos por Empresas Estatais e Autarquias durante as décadas de 70 e 80, àexceção das operações de Adiantamento de Receita Orçamentária (ARO) efetuadas pelo TesouroEstadual no último ano do Governo Quércia, e dos títulos emitidos no Governo Fleury parapagamento de precatórios, sendo que, neste último caso, os recursos obtidos não foramintegralmente utilizados para essa finalidade. O crescimento da dívida resultou do não pagamentodos juros e sua conseqüente capitalização ao longo dos anos.

O acordo foi o passo definitivo da estratégia adotada desde o início deste Governo de redefiniçãodas condições de financiamento da dívida paulista. A manutenção dos termos originais doscontratos de financiamento firmados nos governos anteriores era claramente incompatível com acapacidade de pagamento do Tesouro Estadual. Apenas as despesas devidas com juros no iníciode 1995 já absorveriam toda a arrecadação do Estado. As renegociações feitas anteriormenteapenas postergaram o problema, pois não foram precedidas do ajuste fiscal necessário pararecompor a capacidade de pagamento da dívida, isto é, a geração de superávits primários. Asolução adotada agora é definitiva e duradoura, pois praticamente todas as dívidas contratuais dasAutarquias e Empresas dependentes foram assumidas pelo Tesouro Estadual, e este não possuimais dívidas financiadas a juros de mercado. Hoje, mais de 90% da dívida do Tesouro sãofinanciados a juros reais de 6% ao ano, e o restante a juros internacionais.

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O objetivo principal da renegociação da dívida foi a interrupção da trajetória de crescimento

explosivo observada nos anos precedentes, de forma a reduzir a relação entre o estoque da dívida

e a receita líquida. Para isso, era necessário, de início, obter uma redução no estoque da dívida,

de forma que o saldo remanescente a ser financiado fosse compatível com a capacidade de

pagamento do Tesouro Estadual. A redução do estoque foi obtida através do subsídio concedido

pela União e de pagamentos com ativos por parte do Estado. O saldo da dívida contratual e

mobiliária, que havia alcançado R$ 76,8 bilhões em 23 de dezembro de 1997 pelas condições de

financiamento originais, foi reduzido para R$ 64,6 bilhões em 31 de dezembro do mesmo ano,

significando um corte de R$ 12,4 bilhões. Isso permitiu reduzir a relação entre o estoque da dívida

e a receita líquida, como mostra o gráfico abaixo.

Com a concretização das privatizações que estão programadas, a dívida pública estadual deverásofrer uma redução adicional. Estima-se que, ao final de 1998, o estoque total da dívida do Estadoatinja R$ 50,2 bilhões.

• A SITUAÇÃO HERDADA

A dívida objeto do acordo com a União atingiu R$ 59,391 bilhões no momento de suaimplementação e era financiada nas seguintes condições:

− dívida mobiliária: com autorização do Banco Central e do Senado Federal, 98% doestoque da dívida mobiliária eram rolados trimestralmente. A maior parte dos títulos estavana carteira do Banespa e, a partir de junho de 1994, passou a ser trocada a cada 15 diaspor títulos federais (LBC), em função da dificuldade do Estado de colocar os papéis em

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

1994 1995 1996 1997

com acordo

sem acordo

Dívida Total do Estado de São Paulo x Receita LíquidaTrajetória da Relação entre o Estoque da Dívida e

a Receita Líquida

Page 15: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

mercado. Em 23/12/97, esta dívida atingiu, pelas condições contratuais originais, R$22,862 bilhões;

− dívida contratual do Tesouro, empresas estatais e autarquias junto ao Banespa: pelostermos da negociação anterior, ocorrida em março de 1992, seu estoque crescia a umataxa correspondente ao custo de captação do Banco no mercado, acrescido de um spreadbancário equivalente a 9% ao ano. Pelo acordo então firmado, a dívida estaria totalmentequitada em 2.003. No entanto, as condições de pagamento estabelecidas eram claramenteconflitantes com este objetivo. O Governo anterior pagou cerca de R$ 700 milhões entremarço de 1992 e dezembro de 1994, enquanto o estoque da dívida cresceu de R$ 3,4bilhões para R$ 9,4 bilhões nesse período. Mais da metade do pagamento (R$ 376milhões) não foi feita em moeda, mas sim através da transferência de ações da Cesp e daCPFL ao Banespa. Em 23/12/97, esta dívida atingiu, pelas condições contratuais originais,R$ 29,630 bilhões;

− dívida contratual do Tesouro, empresas estatais e autarquias junto à Nossa CaixaNosso Banco: seu estoque crescia a uma taxa correspondente ao custo de captação daCaixa acrescido de um spread equivalente a 10,5% ao ano. Como no caso da dívida juntoao Banespa, os pagamentos do serviço da dívida junto à Nossa Caixa feitos até dezembrode 1994 pelo governo anterior foram insignificantes e cobriram somente uma pequenaparcela do total de juros devidos, resultando em um crescimento explosivo de seu estoque.Em 31 de dezembro de 1994, último dia do governo anterior e data de vencimento doestoque integral dessa dívida, uma nova renegociação foi aprovada, estipulando opagamento em 120 parcelas mensais e alterando o spread para 1,8% ao mês (ou 23,4%a.a.). Na atual gestão, esse spread foi reduzido para 0,5% ao mês. Em 23/12/97, estadívida atingiu, pelas condições contratuais originais, R$ 6,898 bilhões.

• OS TERMOS DO ACORDO

Os princípios que nortearam o acordo entre o Estado de São Paulo e a União foram estabelecidosno Protocolo de Acordo, firmado em 27/11/96, e podem ser agrupados nos seguintes itens:

− assunção das dívidas mobiliária do Estado e a assunção e quitação da dívida consolidadado Estado junto ao Banespa e Nossa Caixa pela União;

− pagamento à União de 20% do valor devido pelo Estado com transferência de ativos ouresultados da privatização. Estabeleceu-se como base para este cálculo o valor em31/03/96 do estoque das dívidas a serem refinanciadas, ou seja, R$ 37,4 bilhões,resultando num pagamento à vista de R$ 7,5 bilhões;

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− aceitação da renegociação das dívidas das empresas concessionárias de energia elétricado Estado junto ao Sistema Eletrobrás para redução dos pagamentos com ativosmencionados no item acima, até o limite de 30% do seu montante (R$ 2,2 bilhões),reduzindo-os para R$ 5,3 bilhões (R$ 7,5 bilhões menos R$ 2,2 bilhões);

− financiamento, pela União, do estoque remanescente em 30 anos a juros de 6% ao anoacima da inflação medida pelo IGP-DI, com amortizações mensais calculadas pela TabelaPrice;

− estabelecimento de “datas de corte” que fixaram o momento a partir do qual os valoresdevidos pelo Estado de São Paulo passariam a ter seu custo dado pelas condiçõesprevalecentes no acordo, ou seja, juros de 6% ao ano acima do IGP-DI. A data de corte dadívida mobiliária foi fixada em 31/03/96 e a da dívida contratual junto ao Banespa e àNossa Caixa Nosso Banco, 22/01/972. Assim, o crescimento da dívida para o Estado deSão Paulo passou a ser de 6% ao ano acima da inflação desde abril de 96, no caso dadívida mobiliária, e desde fevereiro de 97, no caso da dívida contratual. O diferencial entreas condições originais de evolução deste estoque de dívidas e os 6% + IGP/DI, referenteao período de 31/03/96 a 23/12/97, foi assumido pela União;

− limite máximo de 13% para o comprometimento da Receita Corrente Líquida do Estadocom o pagamento do serviço do conjunto das dívidas do Estado junto ao Governo Federal.O limite seria atingido progressivamente, partindo de um percentual de 8,6% no primeiroano de vigência do acordo (1997), atingindo 13% no ano 2.000, o que inclui não apenas asdívidas contratual junto ao Banespa e à Nossa Caixa Nosso Banco e a dívida mobiliáriaobjeto da renegociação, mas também dívidas que o Estado já tinha junto à União, relativasa empréstimos contraídos por empresas estatais e autarquias, que não foramintegralmente quitados durante a década de 80 e acabaram sendo refinanciados peloGoverno Federal através do Banco do Brasil;

− implantação de um programa de ajuste fiscal de longo prazo no Estado de São Paulo, comduração até 2.008. Este programa seria composto de um conjunto de metas, dentre asquais se destacam: a obtenção de uma relação de um para um entre a Receita LíquidaReal e o estoque da dívida em 2.008, o aumento da eficiência na arrecadação, a geraçãode superávits primários e o aumento do volume de investimentos, entre outras.

2 A data de corte das dívidas contratuais foi definida apenas em janeiro de 1997, não tendo, portanto, sido expressa noProtocolo.

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Ao longo do ano de 1997, o Governo do Estado, através da Secretaria da Fazenda, conduziu osdetalhes finais da negociação do acordo. Os contratos que compõem o acordo foram assinadosem 22/05/1997. A partir daí, o Governo passou a acompanhar os passos da aprovação daoperação pelo Senado Federal, ocorrida ao final de novembro de 1997. Concluída a aprovação, efeitos todos os arranjos necessárias, o acordo passou a vigorar a partir de 23/12/97 com eficáciaretroativa à data da assinatura dos contratos (22/05/1997).

Em outras palavras, a partir do dia 22 de maio de 1997, a União assumiu a dívida que o TesouroEstadual e as Empresas Estatais e Autarquias tinham junto ao Banespa e à Nossa Caixa, bemcomo a dívida mobiliária estadual. Naquela data, o montante assumido representava R$ 50,388bilhões, atingindo R$ 59,391 bilhões em 23/12/97. Já os efeitos financeiros do acordo retroagiramàs datas de corte mencionadas acima, as quais definiram o momento a partir do qual as condiçõesestabelecidas (juros de 6% ao ano acima do IGP-DI) passariam a incidir sobre as dívidas doEstado. Considerando-se o período entre a primeira data de corte, 31/03/96, e a data do início daimplementação do acordo, 23/12/97, o subsídio obtido pelo Estado atingiu um valor de R$ 12,6bilhões.

condições contratuais originaiscom os efeitos do acordosubsídio acumulado

22 de maio 23 de dezembro

Trajetória da Dívida Objeto do Acordo (Banespa, Nossa Caixa e Mobiliária)

37,937,9

--

22 de janeiro

46,0de 1997

43,82,2

31 de março de 1996

50,4de 1997

44,55,9

59,446,812,6

de 1997

15

25

35

45

55

65

75

85

31/12/94 31/12/95 31/03/96 22/01//97 22/05/97 23/12/97

31/06/96Data de Corte da Dívida Mobiliária

27/11/96Assinatura do

Protocolo

22/05/97Assinatura dos

Contratos

23/12/97Implementação dos

Contratos

22/01/97Data de Corte da Dívida Banespa/Nossa Caixa

Trajetória da Dívida sem o Acordo

Trajetória da Dívida com o Acordo

Em

R$

bilh

ões

valores em R$ bilhões

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• A OPERACIONALIZAÇÃO DO ACORDO

A operacionalização do acordo compreendeu quatro passos:

− Saneamento financeiro das Empresas e Autarquias: o primeiro passo daoperacionalização do acordo foi a assunção de dívidas das entidades da AdministraçãoDescentralizada pelo Tesouro Estadual, operação que limpou seus balanços, zerando seuscompromissos com o Banespa, a Nossa Caixa e a própria União. Foram assumidos R$15,7 bilhões de passivos, não apenas de entidades cujo serviço da dívida já vinha sendopago diretamente pelo Tesouro, as chamadas “entidades dependentes”, como tambémdívidas da Cesp e Sabesp, empresas que já geravam recursos em montante suficientepara pagar os compromissos relativos as suas dívidas. A partir daí, o serviço dessasdívidas tornou-se formalmente de responsabilidade do Tesouro Estadual, passando a serincluído nos pagamentos à União e, consequentemente, compondo o valor sujeito ao limitede 13% da Receita Líquida Real estabelecido para os pagamentos das obrigações doGoverno Estadual com o Governo Federal.

Com relação às dívidas das Empresas Estatais e Autarquias junto ao Banespa e à Nossa

Caixa, sua assunção pelo Tesouro Estadual ocorreu por meio de subscrição de ações paraaumento de capital, no caso das Empresas3, e transferências de capital, no caso dasAutarquias.

Entidade Valor da Dívida Assumida(em R$ milhões referidos a 22/05/97)

Ceagesp 266,2CDHU 215,3Dersa 3.645,8Metro 1.874,9Cetesb 8,9Fepasa 3.956,1DAEE 3.514,7DER 432,8Sabesp 47,6Cesp 364,3Unesp 69,2Total 13.963,1

3 A assunção das dívidas da Cesp e Sabesp não teve como contrapartida repasse de recursos do Tesouro.

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O restante das dívidas das Empresas Estatais junto à União também foi assumido peloTesouro Estadual por meio de subscrição de ações das entidades. O serviço destasdívidas passou a compor o limite de 13% ao ano de comprometimento da Receita LíquidaReal com o pagamento do serviço da dívida junto à União.

Entidade Valor da Dívida Assumida(em R$ milhões referidos a 30/11/97)

Cetesb 7,8CPTM 1.226,4Dersa 289,8Metro 204,3Total 1.728,3

− efetivação da transferência de ativos à União para quitar os compromissos à vista:para compor os pagamentos com ativos foram transferidas à União ações de propriedadedo Tesouro Estadual (100% no caso da Fepasa e da Ceagesp, e 51% das ações doBanespa) e warrants representativas de ações da Cesp e da Eletropaulo, corrigidas peloIGP-DI/FGV acrescido de 6% de juros ao ano, as quais serão liquidadas com os resultadosdas privatizações destas empresas. A transferência de ações foi concretizada através decontrato de venda, com um pagamento inicial baseado em preço provisório. Acompensação entre os valores transferidos e os valores definitivos será feita à medida queos últimos forem sendo conhecidos, o que depende de avaliações por consultoriasindependentes contratadas, no caso do Banespa, Fepasa e Ceagesp, e da privatização, nocaso da Cesp e da Eletropaulo. As transferências de ativos e posteriores operações deacerto de preços são registradas numa “Conta Gráfica”, constituída para efetuar acompensação entre o saldo devedor do valor a ser pago à vista e os montantesefetivamente transferidos pelo Tesouro Estadual ao Tesouro Nacional.

Ativo Valor (R$ milhões)Ceagesp 250,0Fepasa 2.100,0Banespa* 343,3Warrant 2.900,0Total 5.593,3

* equivalente a 10% do valor das ações no mercado(cotação média nos 3 meses que antecederam aassinatura do contrato de promessa de compra e vendade ações do capital social do Banespa, 23/12/97).

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− assunção, por parte do Tesouro Nacional, da dívida mobiliária estadual e das dívidasdo Tesouro Estadual junto ao Banespa e à Nossa Caixa.

Dívida Valor(em R$ milhões referidos a 22/05/97)

Mobiliária 20.057,8Banespa 24.395,8Nossa Caixa 5.935,1TOTAL 50.388,7

− quitação da dívida assumida pelo Tesouro Nacional junto ao Banespa e à NossaCaixa: a dívida foi quitada pela União com títulos da dívida mobiliária federal com taxas dejuros de mercado, sendo R$ 29,6 bilhões para o Banespa e R$ 6,9 bilhões para a NossaCaixa. Estes valores equivalem ao montante atingido pelas dívidas contratuais junto aessas instituições em 23/12/97 segundo as condições originais dos contratos. Os títulosvencem em prazo de até oito anos, mas têm alto grau de liquidez, uma vez que estãoregistrados no SELIC e sua negociação é garantida pelo Banco Central.

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MODERNIZAÇÃO DA RECEITA ESTADUAL E DA GESTÃOORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

Já a partir do final de 1995, o Governo deu início a um amplo processo de modernização daReceita Estadual e da Gestão Orçamentária e Financeira, objetivando recolocar o Estado emposição de cumprir funções básicas de fiscalização e controle. Mais do que recuperar o tempoperdido em função de anos de ausência de investimentos nessas áreas, o desafio deste processoé capacitar o Estado para atuar num ambiente econômico de grandes mudanças, que requercapacidade de diagnóstico e de ação rápidos.

Para isso, os métodos de trabalho das máquinas de arrecadação e de execução do gasto públicoestão sendo completamente redesenhadas, através da redefinição de suas atividades,informatização de suas rotinas e treinamento do pessoal envolvido. Estas ações vêm sendoconduzidas por meio de dois amplos programas de modernização financiados com recursos doBanco Interamericano de Desenvolvimento, o Programa de Modernização do Controle Interno e daAdministração Financeira (PROMOCIAF) e o Programa de Modernização da Coordenadoria daArrecadação Tributária (PROMOCAT).

• PROMOCAT

A mudança da Receita Estadual vem ocorrendo basicamente através da introdução de uma novametodologia de fiscalização e da modernização das formas de recebimento e processamento dasvárias informações relativas aos tributos. Com relação à metodologia de fiscalização, o sistemaorganizado em torno das regiões administrativas vem sendo substituído por uma estratégiabaseada em 3 vertentes:

− Fiscalização Setorial: a fiscalização se volta para os grandes setores da atividade econômicaatravés de “gerências setoriais”, compostas de membros de distintas delegacias (que podempertencer a diferentes regiões do Estado, conforme a pertinência com relação ao setor objetoda fiscalização). A estratégia de fiscalização se utiliza das informações do setor de atividadeeconômica como referência para a análise da atuação dos contribuintes daquele segmento.Esta estratégia de fiscalização já foi implantada para os setores de bebidas, metalurgia,automotivo e autopeças.

− Fiscalização Especialista: abrange situações e/ou atividades cujas características exigemuma fiscalização centralizada e específica. Os segmentos submetidos a este tipo defiscalização são combustíveis, a atividade de comércio exterior, o acompanhamento do créditotributário acumulado, que, devido à possibilidade de fraudes, encontra-se sob rígido controle,e segmentos varejistas que atuam com alto grau de informatização, que também exigem umtipo específico de fiscalização.

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− Fiscalização por Programas: sistemas de fiscalização voltados a atingir uma grande massade contribuintes, evitando o consumo de grandes contingentes de recursos humanos.Abrangem o regime de estimativa (94 mil contribuintes do varejo) e o Programa Imagem,voltado à fiscalização de mercadorias em trânsito no Estado.

Com relação à modernização do recebimento e processamento das informações do Fisco,destacam-se:

− “GIA Eletrônica” (implantada em 1996): informatização da guia de informação e apuração doICMS, eliminando a necessidade de digitação de 320 mil formulários/mês. A mudança facilitouo trabalho dos contribuintes não apenas com relação ao preenchimento das informações mastambém quanto ao processo de entrega, via transferência eletrônica de dados (EDI) oudisquete. Além disso, a GIA Eletrônica permite a checagem prévia da consistência dos dadosinformados pelo contribuinte, ampliando a confiabilidade do banco de dados da Secretaria daFazenda.

− “GARE Eletrônica” (implantada em 1996): informatização do processo de repasse dasinformações sobre o recolhimento de ICMS registrado na rede bancária, eliminando anecessidade de digitação de 1,6 milhão de formulários em papel.

A informatização destes dois processos agilizou a identificação dos contribuintes omissos (quantoà declaração) e/ou devedores, que caiu de 50 para 5 dias já em 1996. Em 1997, como seqüênciado trabalho de implantação da “GIA Eletrônica”, o sistema passou a gerar automaticamente autosde infração pela omissão da entrega de GIA, o que gerou um impacto positivo em função dacerteza de checagem e punição imediata destes contribuintes4.

− “DIPAM Eletrônica” (implantada em 1996): sistema informatizado que apuraautomaticamente o valor adicionado pelo contribuinte (a partir da GIA), tornando mais justa adistribuição do ICMS aos municípios.

− IPVA: a partir de 1997, a emissão da guia de recolhimento foi informatizada, minimizando oserros de preenchimento, e os proprietários receberam o formulário pelo correio. Além disso, aemissão da guia foi acompanhada de código de barras, facilitando o respectivoprocessamento e agilizando o pagamento, sendo que praticamente toda a rede bancáriadisponibilizou o recolhimento diretamente em seus caixas mediante a simples digitação docódigo do RENAVAM (incluindo caixas eletrônicos).

− Posto Fiscal Eletrônico: iniciou-se em outubro de 1997 o projeto de implantação do PostoFiscal Eletrônico, com base no projeto piloto desenvolvido em Limeira (o cronograma deimplantação prevê a entrega em julho de 1998). Esta iniciativa representará uma reduçãosignificativa do custo de administração do ICMS para o contribuinte, ao disponibilizar osserviços hoje prestados nos balcões dos Postos Fiscais, além de todas as informações

4 A multa para este tipo de infração é de 100 UFESPs, ou R$ 837,00.

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necessárias de forma atualizada (legislação, normas e procedimentos etc.), eliminando,praticamente, a necessidade de deslocamentos.

• PROMOCIAF

O primeiro passo da modernização das Áreas Orçamentária e Financeira foi a implantação doSistema Integrado de Administração Financeira de São Paulo (SIAFEM-SP) em 1996, pelaProdesp e pela Secretaria da Fazenda, inicialmente na Administração Direta. O SIAFEM-SP é umsistema informatizado ligando todas as Unidades Orçamentárias do Estado a um computadorcentral na Prodesp para o processamento das execuções orçamentária, financeira e acontabilidade do Estado. Até então, os registros contábeis eram processados em formulários empapel sendo colocados em sistema de contabilização a posteriori, resultando não só em demorapara a obtenção de informações como também em baixa confiabilidade dos dados. O SIAFEM-SPcombina simultaneamente o armazenamento das informações contábeis com a execução dasoperações. O número de documentos contábeis se reduziu de 79 para sete com a implantação dosistema e as informações passaram a estar disponíveis on-line.

Simultaneamente à implantação do SIAFEM-SP, constituiu-se o Controle Interno dentro do Estado,agregando as atividades de auditoria e de normatização e consistência contábeis, as quaispassaram a se utilizar fundamentalmente da base de dados do Sistema. A substituição deoperações até então manuais por rotinas automatizadas liberou o pessoal ligado a estas áreaspara uma atuação mais nobre, envolvendo orientação, controle e investigação dos váriosprocedimentos relacionados à execução do gasto.

Além disso, já desde o primeiro ano de implantação, terminais do SIAFEM-SP foram instalados noTribunal de Contas do Estado e na Assembléia Legislativa, de forma a disponibilizar aos cidadãose seus representantes uma importante ferramenta de acompanhamento on-line das ações dopoder executivo.

Durante o ano de 1997, o Governo promoveu uma série de avanços no âmbito das execuçõesorçamentária e financeira através do PROMOCIAF, sendo os mais importantes destacados aseguir:

− Incorporação das fundações e autarquias ao SIAFEM-SP

− Implantação da Conta Única do SIAFEM-SP: a Conta Única foi implantada no Departamentode Finanças do Estado, contendo uma rotina de aplicação de suas sobras de caixa,eliminando desperdícios com sua diluição e potencializando sua remuneração financeira;

− Implantação da “conciliação bancária”: rotina informatizada que realiza a conferência detoda a movimentação contábil da Conta Única com a conta-corrente do Estado no Banespa,apontando eventuais divergências para análise;

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− Projeto “Informações”: criação de banco de dados das informações do SIAFEM-SP,utilizando-se do conceito de datawarehouse (projeto conjunto das Secretaria da Fazenda e deEconomia e Planejamento). Esta ferramenta permite a visualização da execução orçamentáriasob múltiplas visões, possibilitando a realização de investigações abrangentes com base noslançamentos contábeis. Além disso, o novo banco permite a extração automática de relatóriospadronizados, tais como Balancetes Mensais, Relatório Demonstrativo da Lei Camata,Relatório de prestação de contas a respeito da aplicação dos recursos na área de educaçãoetc., além de facilitar a elaboração de relatórios gerenciais, constituindo importante subsídio àtomada de decisões;

− Implantação do módulo de Proposta de Orçamento Setorial (Secretaria de Economia ePlanejamento): permite o trânsito, via rede, das informações necessárias à elaboração doOrçamento do Estado entre as várias Unidades Orçamentárias e a Secretaria de Economia ePlanejamento;

− “Módulo Físico” do SIAFEM-SP: foi desenvolvido durante o segundo semestre de 97 e seráimplantado a partir de abril de 1998. O Módulo Físico do SIAFEM-SP disponibilizaráinformações a respeito de preços e quantidades dos bens e serviços adquiridos pelas váriasSecretarias, Autarquias e Fundações.

• TREINAMENTO

O processo de modernização em curso está redefinindo a infra-estrutura operacional da ReceitaEstadual e das Áreas Orçamentária e Financeira, e substituindo seus métodos de trabalho. Suaconsolidação, no entanto, requer mudanças na qualificação do pessoal técnico envolvido nessessegmentos. O treinamento destes técnicos é feito através da a Escola Fazendária do Estado deSão Paulo, Fazesp, que já a partir de 1995 ganhou maior importância, passando a disponibilizartreinamento para todas as áreas da Secretaria (não apenas a área tributária), bem como parafuncionários de outras secretarias que trabalham com orçamento e finanças. O número de horas-aula aumentou significativamente nesta gestão, e procurou-se trazer novas contribuições aoscursos oferecidos. Foi firmado um convênio com a Escola de Economia e Administração da USP,através do qual os professores da Faculdade ministram cursos na Fazesp (ver evolução dosindicadores da Fazesp abaixo).

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Indicadores da Escola Fazendária do Estado de São PauloTipo 1994 1995 1996 1997

Número de horas-aula ministradas 5.673 5.382 25.361 16.932Número de alunos 4.764 12.657 47.228 25.746Quantidade de turmas 249 298 2.364 1.290Duração média de cada curso 22,8 18,1 10,7 13,1Número de horas-aula usufruídas* n.d. n.d. 415.522 379.683 Agentes fiscais de renda n.d. n.d. 267.908 255.639 Técnicos das demais áreas** n.d. n.d. 147.614 124.044* somatória da duração do curso multiplicado pelo número de alunos presentes.** inclui funcionários da Coordenadoria de Administração Financeira,Coordenadoria Estadual de Controle Interno, Coordenadoria de Crédito ePatrimônio, Gabinete do Secretário e de membros de outras secretarias queatuam nas áreas orçamentária e financeira;

Além disso, a partir do final de 1997, teve início o curso “Especialização em ControleGovernamental”, pós-graduação lato sensu desenvolvida em parceria com a PUC-SP, que tem porobjetivo a capacitação dos funcionários da Coordenadoria Estadual de Controle Interno (CECI). Aintenção é fornecer um treinamento específico a estes técnicos para que a CECI possadesempenhar adequadamente as funções relativas ao Controle Interno a partir de um novocontexto, que envolve não só a sua própria criação formal como Coordenadoria, mas tambémtodas as atividades de controle, acompanhamento, garantia da consistência contábil dos registrosrelativos à execução do orçamento e produção de informações que possam municiar a tomada dedecisões.

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PRINCIPAIS INDICADORES E ATIVIDADES: DETALHAMENTO POR PASTA

Esta parte do Relatório reúne informações relativas à execução orçamentária detalhadas porSecretaria, além de apresentar indicadores e atividades desenvolvidas no âmbito das váriasPastas.

As informações contidas nas tabelas de Demonstrativo de Despesas se referem às despesasliquidadas em cada exercício. Foi feito um reagrupamento dos vários itens do Plano de Contas doEstado de São Paulo e os dados foram atualizados pela variação do IGP-DI/FGV para dezembrode 1997 (ver as Notas Explicativas ao final do Relatório). Estão discriminadas as despesas de cadaSecretaria, bem como as transferências de recursos do Tesouro a entidades vinculadas(empresas, autarquias e fundações vinculadas a cada Pasta). Uma vez que, a partir de 97, asAutarquias e Fundações passaram a processar sua contabilidade através do SIAFEM-SP, doconjunto de receitas e despesas destas entidades foram considerados apenas os recursos dasfontes 1 e 2 (respectivamente “Recursos do Tesouro Estadual” e Recursos Vinculados Estaduais”),o que garante a continuidade da série desde 1995. Pela mesma razão, o valor das transferênciasdo Tesouro a Autarquias e Empresas feitas em contrapartida à assunção de suas dívidas peloTesouro Estadual (ver seção “A Implementação do Acordo da Dívida com a União) foi excluído dastabelas de Demonstrativos de Despesas.

Também são apresentadas informações referentes ao número de funcionários de cada Pasta, asquais foram elaboradas a partir dos dados do Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal doEstado de São Paulo – SAS, exceto no caso dos inativos de empresas, em que foramconsiderados apenas os funcionários que constam da folha de pagamento gerida peloDepartamento de Despesa de Pessoal do Estado (DDPE).

Com relação aos indicadores e às atividades desenvolvidas no âmbito de cada Pasta, asinformações foram encaminhadas pelas respectivas Secretarias Tutelares.

PODER EXECUTIVO

Gabinete do Governador

Demonstrativo de Despesas

Nota: No ano de 1997, a Casa Militar passou a estar vinculada à Secretaria de Governo e Gestão Estratégica.

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Pessoal 6.867,9 5.983,0 683,1 (88,6)% funcionários ativos 4.416,1 3.428,8 683,1 (80,1)% inativos e pensionistas 2.451,8 2.554,2 - -

Custeio 8.021,6 8.048,9 2.223,6 (72,4)%

Investimentos 5.491,4 1.403,7 - -

Total da Despesa 20.380,8 15.435,6 2.906,7 (81,2)%

1995 1996 1997

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Número de funcionários

Atividades

1 – Casa Civil

• Assessoria Técnico-Legislativa: enviou 20 projetos de lei complementar, 45 projetos de lei ordinária e 1proposta de emenda à Constituição do Estado à Assembléia Legislativa. Foram vetados 127 projetos delei, dos quais a Assembléia manteve 46 e rejeitou 18. 64 projetos de lei encontram-se ainda pendentes dedeliberação. 445 leis foram promulgadas, 2.653 indicações atendidas e 296 requerimentos respondidos.

Indicador 1997n.º de Leis promulgadas 445Indicações respondidas 2.653Requerimentos respondidos 296

2 – Casa Militar

2.1 – Defesa Civil

• Coordenação da ação de socorro, resgate e assistência aos cerca de 15 mil desabrigados com asenchentes. A operação utilizou-se dos recursos dos seguintes órgãos: Marinha, Exército, Aeronáutica,Secretaria da Saúde, Polícia Militar, DER, Fussesp, Sabesp, Eletropaulo, Daee, Instituto Oceanográfico,Adra e Exército da Salvação. Recursos repassados:

Tipo QuantidadeAlimentos 87.920 kgCobertores 1.946Colchonetes 4.380Barracas 15Rolos de Lona 9Litros de Água 72.000

• implementação do Plano Preventivo de Defesa Civil junto a comunidades ameaçadas da ocorrência dedesastres naturais e emergências e avaliação dos riscos de escorregamento nas áreas do Litoral Norte,Sul e Serra do Mar.

1994 1995 1996 1997 97/94

Gabinete 323 424 315 289 (10,5)% Ativos 20 134 33 35 75,0% Inativos e pensionistas 303 290 282 254 (16,2)%

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Secretaria da Educação

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

Atividades

1 – Programa de reorganização das escolas

• O número de escolas funcionando em 4 ou 5 turnos caiu. Na capital e grande São Paulo, em 1997, 259escolas foram reorganizadas e mais 80 escolas estão funcionando no novo modelo pedagógico, isto é,passaram de 4 para 5 horas de aula por dia.

• Estas escolas conseguiram colocar todas as classes em 2 períodos, aumentando a carga diária dosalunos. São Paulo tem agora 4,2 milhões de alunos (91% do número total de alunos) estudando 5 horastodos os dias, o que significa de 1 a 2 horas a mais de estudo por dia para cada um deles. Ao final de 4anos, isso representará 1 ano a mais de escolarização.

• Reorganizadas, a maioria das escolas trabalha em sistema de salas-ambiente. As escolas contam comuma grande quantidade de novos materiais pedagógicos (bandinhas musicais, reproduções de obras de

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 4.361.967,7 5.008.383,9 4.918.453,4 (1,8)%Pessoal 3.437.535,9 4.030.258,3 4.060.244,9 0,7% funcionários ativos 2.428.092,1 2.770.215,6 2.775.728,0 0,2% inativos e pensionistas 1.009.443,8 1.260.042,7 1.284.516,9 1,9%

Custeio 780.980,1 728.008,6 617.773,6 (15,1)%

Investimentos 143.451,7 250.117,0 240.433,5 (3,9)%

Sentenças Judiciais - - 1,3 -

Transferências a Entidades Vinculadas 17.978,0 - - -

FDE 17.978,0 - - - pessoal e custeio 17.866,8 - - - transferências de capital 111,1 - - -

Total da Despesa 4.379.945,7 5.008.383,9 4.918.453,4 (1,8)%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 435.618 436.449 412.170 409.038 (6,1)% Ativos 346.861 343.458 313.040 304.400 (12,2)% Inativos e pensionistas 88.757 92.991 99.130 104.638 17,9%FDE 308 302 292 287 (6,8)% Ativos 308 302 292 287 (6,8)%Total da Pasta 435.926 436.751 412.462 409.325 (6,1)%

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arte, maquetes modulares urbanas e rurais, bússolas e outros instrumentos de laboratório), que tornamas aulas de 1ª a 4ª séries mais atraentes e produtivas.

Ano 1993 1994 1995 1996 1997n.º de escolas funcionandoem 3 turnos

65,6% 68,0% 67,8% 48,8% 51,0%

n.º de escolas funcionandoem até 3 turnos

80,2% 82,9% 84,7% 92,0% 92,7%

2 – Diversos Programas/Atividades

Programa/Atividade Objetivos/Descrição AndamentoPrograma de EducaçãoContinuada

• Objetivo: aprimorar os profissionaisque atuam nas escolas de ensinofundamental e nas delegacias deensino.

• De meados de 1996 a dez/ 97: 2.168turmas, 106.726 horas, 77.673participantes.

• Ações sendo implementadas nasDelegacias de Ensino, distribuídas nos19 pólos do Estado e em parceria comas instituições capacitadoras.

Recuperação da trajetóriaescolar/classes deaceleração

• Objetivo: reverter o atual quadro derepetência e evasão nas escolasestaduais, eliminando a distorçãoidade-série de muitos alunos quenão vinham conseguindoacompanhar suas turmas iniciais

• 1997: o projeto atingiu 800 escolas e41.736 alunos (Em 96, foram 11 milalunos), envolvendo 140 delegaciasde ensino.

• Esforços reconhecidos em nov/97 como Prêmio Criança e Paz: Betinho1997, da Unicef.

Programa Escola nasFérias (jan/1997)

• Programa especial de recuperação eavaliação dos alunos de Ciclo Básicoa 8ª série reprovados, oferecendo-lhes nova oportunidade.

• Dadas 360 mil horas-aula derecuperação durante 3 semanas,ministradas por 12 mil professores.

• 51% dos cerca de 240 mil alunosinscritos foram aprovados.

Sistema de avaliação dorendimento escolar

• Avaliados os alunos de 4ª a 8ª sériesde todas as escolas estaduais e dasescolas municipais e particulares queaderiram ao sistema.

Municipalização • 410 municípios estão atendendo aoensino fundamental. Destes, 72 jápossuíam rede em 1994, 214assinaram convênios, 39 promoverammatrículas em conjunto com o Estadoe 85 criaram rede municipal própria.

3 – Valorização de Recursos Humanos

• Plano de Carreira: promulgada Lei instituindo o Plano de Carreira de Vencimentos e Salários para osintegrantes do quadro de Magistério da Secretaria da Educação. Prevê-se a incorporação de abonos egratificações aos vencimentos da carreira, com a conseqüente elevação do salário-base. Sãoestabelecidas escalas de vencimentos com faixas e níveis, o que possibilitará variação salarial maisadequada entre as classes integrantes da carreira. Criam-se novas jornadas de trabalho para a categoria,aprimorando o sistema que assegura ao professor a possibilidade de dedicar parte do tempo ematividades pedagógicas coletivas. Trará um aumento real de 16% a 40% em relação ao salário desetembro. O salário inicial será de R$ 650,00 para professor de 1ª a 4ª séries, 5,4 salários mínimos parauma jornada de trabalho de 30 horas, que é o maior salário pago no Brasil para esse profissional.

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4 – Modernização

Programa/Atividade Objetivos/Descrição AndamentoPrograma deinformática gerencial

Criação de uma redede computadores queabranja as escolas,delegacias de ensino,coordenadorias eadministração central.

• Iniciou-se em 97, com a descentralização de recursos às6.000 escolas para compra de equipamentos deinformática.

• Contratação de empresa de consultoria para fornecer eadequar um software aplicativo para as escolas (Sistema deadministração escolar do estado de São Paulo – Saesp),que visa à melhoria da gestão da escola a partir dasimplificação e agilização de suas atividades gerenciais eadministrativas.

Matrículainformatizada

• Cada uma das 5.983 escolas estaduais foi equipada comum microcomputador multimídia e conectada ao sistema degrande porte em que rodam os sistemas da Educação.

• A informatização permitiu a realização da matrícula de 600mil alunos on-line a partir de nov/97, permitindo à Secretariaacompanhar de forma imediata e com exatidão a formaçãodas classes e as vagas disponíveis, impedindo o bloqueioindevido de vagas por matrículas em duplicidade

Informáticaeducacional

Processo deinformatização dasáreas pedagógicasdas escolas estaduais

• Iniciado em 1997.• 994 escolas na Grande São Paulo, no Vale do Ribeira e em

Sorocaba.• Cada escola recebeu 5 computadores multi mídia, 1 câmara

de vídeo colorida, 1 scanner de mão, 1 faxmodem, 2impressoras coloridas e 2 No Breaks.

• Capacitados 994 docentes e 171 assistentes técnicospedagógicos.

5 – Melhoria e ampliação do ensino médio

• Anualmente está havendo um crescimento do número de matrículas nas escolas da rede estadual.

• Em 1997, a Secretaria de Estado da Educação participou com 76% das matrículas do Estado, enquantoque as escolas universitárias e as redes municipal e particular participaram com 24%.

Ano 1994 1995 1996 1997número de matrículas nas escolas da rede estadual 1.110.185 1.179.297 1.242.262 1.378.321Acréscimo em relação ao ano anterior 66.965 69.112 62.965 136.059Variação % em relação ao ano anterior 6,4% 6,2% 5,3% 11,0%

6 – Investimentos

• Rede Física: Expansão e Melhoria

− Desde o início da atual administração até dez/97, as escolas novas e as ampliações concluídascontribuíram com mais 233.310 novas vagas nas escolas da rede estadual paulista. As escolas novas eas ampliações em execução ou programadas representam, por sua vez, mais 212.205 vagas.

− potencialização do Plano de Obras em 97, através da construção e recuperação de bibliotecas,laboratórios, quadras de esporte, construção de muros e calçadas, aquisição e recuperação de mobiliárioescolar, substituição de salas container, madeirit e adaptadas, possibilitando a ampliação de salas comredução de turnos e de classes congestionadas e garantindo o atendimento à demanda escolar.

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Investimento Concluídoem 1997

Em Execução Em Licitação Programação

Novas escolas (total de salas de aula) 50 (618) 99 (1.048) 26 (214) 22 (219)

Ampliações (total de salas de aula) 211 (603) 106 (381) 38 (137) 5 (22)

Reformas gerais 37 321 46 211

Reformas de pequeno porte e de emergência 810 640 340 6

Adequações 14 12 4 4

Muros e calçadas 453 54 183

Coberturas de quadras 9 6 1

Zeladorias 3Obs.: obras em fase de projeto não são obras contratadas

7 – Merenda escolar

• Em 19 municípios, onde a própria Secretaria da Educação fornece merenda escolar, cerca de 1,4 milhãode alunos são atendidos diariamente. O Projeto de Enriquecimento hoje atende 1.314 escolas e 1 milhãode alunos.

• Em 1997 foram distribuídas 220 milhões de merendas para 1,1 milhão alunos e um total de 8,3 miltoneladas de alimentos. O Governo entregou cerca de 3,6 mil toneladas de alimentos para a merendaescolar dos 163 municípios não conveniados com o FNDE/MEC, no valor de R$ 7,4 milhões.

8 – Taxas de aprovação, reprovação e evasão

Ensino FundamentalAno 1994 1995 1996 1997

Aprovação 77,02 79,16 83,79 n.d.Reprovação 14,09 11,73 8,61 n.d.Evasão 8,89 9,11 7,60 n.d.

5ª a 8ª série – Período DiurnoAno 1994 1995 1996 1997

Aprovação 78,61 81,07 84,41 n.d.Reprovação 14,95 11,98 8,48 n.d.Evasão 6,44 6,95 7,11 n.d.

5ª a 8ª série – Período NoturnoAno 1994 1995 1996 1997

Aprovação 62,92 63,29 70,39 n.d.Reprovação 13,19 10,42 7,71 n.d.Evasão 23,89 26,29 21,90 n.d.

n.d.: Dados não disponíveis para divulgação.

• O aumento da promoção dos alunos do Ensino Fundamental de 77,0% em 1994 para 79,2% em 1995(aumento de 224 mil alunos promovidos) e 83,8% em 1996 (aumento de 364.000 alunos promovidos)deve-se principalmente aos efeitos da reorganização das escolas e de outras políticas pedagógicascorrelacionadas ao programa Escola nas Férias. A economia real gerada para os cofres públicos foi de

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R$ 134,4 milhões em 1995 (considerando-se que cada aluno custa, em média, R$ 600,00 anualmente),recursos esses reaplicados na própria área da Educação, e de R$ 218,4 milhões em 1996.

9 – Entidades Vinculadas

9.1 – Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE

• Diversos Programas/Atividades

Programa/Atividade AndamentoPrograma Nacional dolivro didático

• 1997: adquiridos 11.030.897 livros didáticos e 560.684 paradidáticos.6.200.000 alunos beneficiados.

• 1995: 6.576.584 livros didáticos• 1996: 11.890.282 livros didático/ paradidáticos

Educação a distância • implantando a TV escola nas unidades da rede estadual de educação e nasDelegacias de Ensino, envolvendo, em 1997, 144 delegacias de ensino, 2480assistentes técnicos pedagógicos, 3.021 escolas e 2.718.900 alunos.

• 1996: distribuídos kits tecnológicos (TV, vídeo, antena parabólica, rack e fitas)a 6.326 escolas e 145 Delegacias.

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Secretaria da Saúde

Demonstrativo de Despesas

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 1.597.498,8 1.568.453,6 1.638.662,5 4,5%Pessoal 653.095,8 728.162,4 716.200,8 (1,6)% funcionários ativos 595.702,7 639.850,4 621.144,5 (2,9)% inativos e pensionistas 57.393,2 88.312,1 95.056,4 7,6%

Custeio 877.656,9 769.805,7 760.655,7 (1,2)%

Investimentos 55.173,8 61.498,0 154.263,3 150,8%

Serviço da Dívida 11.572,2 8.987,4 7.542,7 (16,1)%

Transferências a Entidades Vinculadas 421.779,8 357.675,7 361.898,7 1,2%

Oncocentro 7.563,8 4.501,2 3.963,0 (12,0)% pessoal e custeio 4.831,8 4.501,2 3.963,0 (12,0)% transferências de capital 2.732,1 - - -

Fundação Pró-Sangue 3.963,4 - - - pessoal e custeio 3.840,3 - - - transferências de capital 123,1 - - -

Sucen 24.266,3 22.461,8 26.610,3 18,5% pessoal e custeio 23.724,1 22.461,8 24.729,6 10,1% transferências de capital 542,2 - 1.880,7 -

Iamspe 11.037,7 5.897,6 1.726,2 (70,7)% pessoal e custeio 11.037,7 5.897,6 1.726,2 (70,7)% transferências de capital - - - -

Hospital das Clínicas 298.594,3 264.106,9 269.209,7 1,9% pessoal e custeio 266.233,0 262.653,6 260.453,1 (0,8)% transferências de capital 32.361,4 1.453,3 8.756,6 502,5%

HC de Ribeirão Preto 76.354,2 60.708,2 60.389,5 (0,5)% pessoal e custeio 73.007,4 60.358,2 59.983,7 (0,6)% transferências de capital 3.346,8 350,0 405,8 15,9%

Total da Despesa 2.019.278,6 1.926.129,3 2.000.561,3 3,9%

1995 1996 1997

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Número de funcionários

Atividades 1 –Saúde Preventiva

• Diminuição da prevalência da cárie dentária

− O impacto da reorientação das ações em saúde bucal coletiva no Estado é evidenciado através documprimento de algumas metas da Organização Mundial da Saúde – OMS para o ano 2000 em algunssistemas locais de saúde: diversos municípios de São Paulo já atingiram a meta proposta pela OMS parao ano 2000 de um índice de até 3 dentes cariados, perdidos e obturados para a idade de 12 anos.Levantamento realizado em 1996 envolvendo as crianças de 5 a 12 anos de idade das escolas das redepública e privada de ensino da capital do Estado mostra que 59% das crianças de 5 anos estão livres decárie e evidencia uma redução da prevalência de cárie dentária em crianças de 12 anos de 68% emrelação ao último levantamento oficial realizado pelo Ministério da Saúde (1986).

Esses resultados positivos podem ser atribuídos principalmente a 2 fatores:

- Fluoretação das águas de abastecimento público pela Sabesp iniciada em 1985: é o método maiseconômico e abrangente de prevenção da cárie dentária. A Secretaria da Saúde tem estimulado afluoretação e a vigilância dos teores de flúor nos sistemas já fluoretados através de semináriosrealizados em diferentes regiões do Estado, com a participação dos municípios. Em 1997, foramefetuados 15 seminários, dos quais participaram cerca de 1.500 profissionais.

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 88.857 89.001 84.313 81.820 (7,9)% Ativos 74.725 74.729 69.197 66.204 (11,4)% Inativos e pensionistas 14.132 14.272 15.116 15.616 10,5%Fundação Pró-sangue 436 401 404 377 (13,5)% Ativos 436 401 404 377 (13,5)%Oncocentro 143 157 142 131 (8,4)% Ativos 143 157 142 131 (8,4)%Furp 745 813 873 937 25,8% Ativos 745 813 873 937 25,8%Hospital das Clínicas 13.056 12.237 11.701 11.826 (9,4)% Ativos 11.111 10.232 9.606 9.647 (13,2)% Inativos e pensionistas 1.945 2.005 2.095 2.179 12,0%HC de Ribeirão Preto 4.194 4.080 3.983 4.112 (2,0)% Ativos 3.891 3.724 3.613 3.730 (4,1)% Inativos e pensionistas 303 356 370 382 26,1%Iamspe 6.042 5.623 4.980 4.923 (18,5)% Ativos 5.312 4.808 4.028 3.885 (26,9)% Inativos e pensionistas 730 815 952 1.038 42,2%Sucen 2.361 2.239 2.085 2.008 (15,0)% Ativos 1.854 1.721 1.525 1.434 (22,7)% Inativos e pensionistas 507 518 560 574 13,2%Total da Pasta 115.834 114.551 108.481 106.134 (8,4)%

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- Programas de prevenção da cárie e promoção da saúde bucal desenvolvidos desde 1992 pelasunidades do Sistema Único de Saúde de São Paulo. São eles:

Programa Descrição Ações em 1997ProcedimentosColetivos emSaúde Bucal

Desenvolvimento decursos e treinamentospara as equipes de saúdebucal do Estado e dosMunicípios

• 66 cursos• 2118 participantes

ProjetoInovações noEnsino Básico -ComponenteSaúde

Financiamento do BIRD,envolvendo as Secretariasde Estado da Saúde e daEducação.A Sec. da Saúde,mediante convênios decooperação mútua com osmunicípios da RegiãoMetropolitana de SãoPaulo, repassaequipamentos e insumospara a realização deProcedimentos Coletivos

• Fev/97: encaminhados aos municípios 1.600.000 tubos decreme dental com flúor necessários à atividade deescovação supervisionada trimestral.

• Até 1996, estavam incluídos no projeto 35 municípios daregião. Em 1997, com a saída da Secretaria Municipal deSaúde da Capital, foram incluídas unidades de saúde daDireção Regional de Saúde I, da SES, acrescidos 3municípios da Grande São Paulo, 15 da região de Registro e17 da região de Sorocaba, cobrindo, agora, um total de 69municípios (representa um aumento do número demunicípios incluídos no projeto de 68,57% em 1997 emrelação a 1994).

• Beneficiadas 525.788 crianças, o que representa 1/3 do totalde crianças em todo o Estado incluídas em procedimentoscoletivos.

• Instituto Butantã – Produção de Vacina Tríplice

Ano 1994 1995 1996 1997N.º de doses produzidas 859.810 802.170 2.380.000 10.000.000

− Em 1997, o Instituto Butantan alcançou a produção inédita de 10 milhões de doses da vacina tríplice,enquanto que a demanda do Estado para a vacina tríplice é de 4,8 milhões de doses/ano (calculadaconsiderando-se a prioridade de vacinar todas as crianças que compareçam à unidade, sem necessidadede agendamento prévio).

• Epidemia de Sarampo

− A partir de 1993: dados sobre cobertura vacinal específica em crianças menores de 1 ano apontavamqueda.

− Desde o final de 1996: detectado aumento do número de casos notificados e confirmados de sarampo emSão Paulo. De início, em Guarulhos e em Poá.

− 1º trimestre de 1997: confirmados 110 casos, incluindo outros municípios da Grande São Paulo, inclusivea Capital e várias regiões do interior, representando um considerável aumento quando considerada aincidência da doença no mesmo período em anos anteriores. A partir daí configurou-se a situação deepidemia de sarampo no Estado.

− Dez/97: Em curto prazo, essa epidemia foi controlada. A apresentação de avaliação do episódio nestadata evidenciou o acerto das estratégias e o intenso trabalho desenvolvido pelas equipes da SES e dasSecretarias Municipais de Saúde. Foram vacinadas mais de 4,6 milhões de pessoas, sendo 3,2 milhõescrianças menores de 5 anos.

• Prevenção de DST/AIDS/Drogas: implantados 19 centros de testes de HIV (onde se garante oanonimato dos clientes) ou centros de orientação e apoio, 161 serviços de atendimento ambulatorial paraos pacientes, 31 serviços que realizam assistência e tratamento no domicílio do paciente, 67 hospitais

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para internação e 13 serviços com especialista em atenção à saúde bucal desses pacientes. É dadoapoio a 35 Casas de Apoio a pacientes aidéticos e 75 ONGs trabalham em articulação com a Secretaria.

Programa/Ação Descrição Ações em 1997/ObservaçõesProjetos deprevençãodestinados àspopulações de altavulnerabilidade

• Desenvolvidas atividades destinadas a 10diferentes populações: populaçõesindígenas, meninos e meninas emsituação de rua ou institucionalizados,homens que fazem sexo com homens(estes 3 projetos tiveram início em 1997),prostituição feminina, redução de danospara usuários de drogas injetáveis,mulheres, presídio, local de trabalho,travesti e adolescentes.

Vários Programas:“Prevenção tambémse ensina”,“Educação + Saúde:não existe melhorRemédio”, etc

• Em conjunto com a Secretaria deEducação, investe na prevenção deDST/AIDS/Drogas em jovens eadolescentes.

• Participantes: alunos, professores,pais e comunidade.

• Temas discutidos: prevenção deDST/AIDS/Drogas, gravidez naadolescência e outras questõesrelativas ao grupo etário

• Nov/ 97: a discussão sobre essesproblemas atingiu 4.000 escolas e cercade 6 milhões de pessoas.

Treinamento ecampanhas

• 3.666 profissionais treinados• 3,7 milhões de materiais instrucionais

distribuídos• realizadas companhas de massa• apoio dado a ONGs.

Remédios epreservativosdistribuídos

• Distribuição do coquetel anti-viraldesde nov/96 para 15 mil pacientesde AIDS, mediante protocolo deindicações (atitude pioneira nopaís)

• Custo mensal de R$ 6 milhões.

• 11,8 milhões de preservativosdisponibilizados

• Resultados da distribuição do coquetel:melhoria da qualidade de vida dospacientes, redução do n.º de internações,diminuição do n.º de óbitos por essadoença em 32%, o que pode serverificado quando se comparam os dadosde óbito por AIDS do 1º semestre de 1996com os do 1º semestre de 1997.

Projeto deAtendimentoComunitário emCasas de Apoio apacientes com AIDS– Instituto deInfectologia "EmílioRibas

• Escolhidas as Casas de Apoio Alivie Praids por serem Casas quemais recebem pacientes do IIER,facilitando acompanhamento,marcação de consultas deespecialidades, pedidos deexames, dispensa demedicamentos, etc.

• Vantagens do Programa:- garantia de atendimento ambulatorial

e de hospital-dia aos pacientes dasCasas de Apoio

- realização de internação domiciliar- ampliação do tratamento da infecção

pelo HIV e infecções oportunistas- redução de internações hospitalares

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Evolução do total de óbitos por AIDS no Estado de São Paulo

Ano N.º de óbitos1990 3.090

1991 4.218

1992 5.021

1993 6.433

1994 7.091

1995 7.739

1996 7.268

1997 5.425

• Controle da Dengue: Programa “Educação + Saúde: não existe melhor remédio”: as Secretarias deSaúde, Educação e Meio Ambiente desenvolveram o tema "Ambiente sem Dengue" junto a 3.600escolas, envolvendo alunos da 5ª série do 1º grau à 3ª série do 2º grau, professores e pais, no período de12 a 17 de maio, quando foram intensificadas as atividades de mobilização da população e odesenvolvimento de ações coletivas. Uma teleconferência sobre o tema foi transmitida via Embratel, pelaTV Cultura, para profissionais da saúde, educação e meio ambiente, reunidos nas Escolas e Delegaciasde Ensino da Rede Pública Estadual.

• Exercício físico: Programa “Agita São Paulo”: concebido e coordenado pela SES em conjunto com oCentro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul – Celafiscs, envolve mais 7Secretarias de Estado e cerca de 90 entidades parceiras. Conscientiza os paulistas sobre a importânciado exercício físico e de uma vida ativa para a redução do risco de doenças. Lançado em 5/12/96, obtevereconhecimento internacional e tem sido objeto de várias reportagens, inclusive da Revista SaludMundial, da OMS, sob o título “Passaporte para a Saúde”. Estima-se que, em 1997, em torno de 30milhões de pessoas receberam a mensagem via telefone, TV, jornal, revistas, palestras e que cerca de600.000 pessoas no Estado passaram a desenvolver algum tipo de atividade física e a ter um estilo devida mais ativo.

• Atividades de Vacinação: as doses aplicadas na atividade rotineira das unidades de saúde e nos 2 dias

nacionais de vacinação proporcionaram uma cobertura em menores de 5 anos bem próxima a 100%.

Doses de Vacina aplicadas em menores de 5 anos – 1997

Atividade BCG Sarampo Poliomielite Tríplice Tríplice ViralRotina 823.386 1.684.668 3.020.374 2.767.194 1.264.137Campanha - 2.986.722 6.419.311 - -

2 – Assistência à população • Saúde da mulher

Distribuição de DIU’s

Indicador 1997Quantidades distribuída de DIU’s aos municípios * 20.000A necessidade estimada de DIU's para oatendimento às mulheres no Estado pelo SUS

57.000/ano

Percentual da necessidade anual que édistribuída pelo Estado

35%

*essa aquisição havia sido interrompida em 93

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− Os DIU’s distribuídos foram adquiridos a preço 4 vezes menor que os anteriores. Em nov/95, foi realizadatomada de preços para sua aquisição, quando apenas 1 fornecedor se apresentou, cotando a unidade emR$ 27,16. Essa compra foi cancelada em virtude do preço ter sido considerado extremamente alto. Emjul/96, foi realizada concorrência internacional para aquisição dos DIU's, os quais foram adquiridos pelovalor unitário de R$6,88. Os processos para compra de DIU's realizados na gestão anterior (fev/94 ejul/94) foram encerrados em virtude da não apresentação de fornecedores.

• Programa estadual de assistência farmacêutica – o Dose Certa: foi iniciado em 1995, garantindo adistribuição de 40 medicamentos básicos para os municípios de até 30 mil habitantes (5 milhões depessoas). Chegou, em dez/97, a cidades de até 250 mil habitantes. Abrange 624 dos 645 municípios doEstado e uma população de 16 milhões de pessoas. É um dos maiores programas mundiais dessanatureza.

Indicador 1995 1996 1997Volume (Unidades de medicamentos) 34.436.618 101.898.802 203.814.680

Valores (em R$) 2.955.493,86 8.695.311,71 16.940.755,94

Toneladas de medicamentos 229 491 800

• Garantia de medicamentos indispensáveis e de alto custo para problemas específicos: cerca de27.000 pacientes renais crônicos, transplantados, hemofílicos, entre outros (60% residentes na Capital e40 % no Interior do Estado) recebem com regularidade os medicamentos de alto custo indispensáveis aoseu tratamento. O investimento financeiro é da ordem de R$ 5 milhões/mês.

• Projeto Qualidade Integral em Saúde – Qualis: implantado na região de Itaquera (Zona Leste de S.Paulo) em abr/96 pela Secretaria da Saúde, em parceria com a Casa de Saúde Santa Marcelina, com 9unidades de atendimento, integradas por 27 equipes de profissionais de saúde. Em 1997, através dearticulação com o InCor e parceria com a Fundação Zerbini, a Secretaria trabalhou para viabilizar aexpansão do Projeto para as regiões de São Lucas/Sapopemba e Vila Nova Cachoeirinha, cobrindo mais240 mil habitantes, que se concretizará no início de 1998. Avaliação após 1 ano de sua implantação,apontou que 92% consideram o trabalho como bom e ótimo e que 94,8% sugerem que este Programa deSaúde da Família seja ampliado para outros bairros da Capital.

3 – Informação

• Disponibilizada a homepage da Secretaria, com informações periodicamente atualizadas sobre suaestrutura organizacional, perfil geral do Estado, informações em saúde (indicadores de morbi-mortalidade,populacionais, de produção, etc) e ícones voltados aos interesses da população (“sua saúde”, “direitos dopaciente”, etc)

4 – Política de Recursos Humanos • Garantia de escolaridade de 1º e 2º graus: melhora no nível de escolaridade de 1º e 2º graus com a

instalação de novos postos de telecurso 2.000. O Telecurso 2000 vem sendo utilizado para os servidoresda Secretaria Estadual de Saúde. Iniciou-se em 1996 e o número de classes e de alunos vem crescendoa cada mês. Em dez/96, estavam funcionando 14 Telepostos com 160 participantes e, em dez/ 97, 23Telepostos com 45 turmas e 771 alunos. 61 participantes desse processo já foram aprovados nosexames supletivos do Sesi/Senac.

• Formação de nível médio em saúde: Em dez/97, encontravam-se em processo de formação 1.207servidores. Ressalta-se que o orçamento é coberto com recursos das várias instituições envolvidas(Secretarias Estadual e Municipais de Saúde e outros parceiros envolvidos, na dependência do Municípioque se considere). Os centros formadores de Araraquara, Assis, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra,Pariquera-Açu e São Paulo tiveram 889 inscrições para auxiliar de enfermagem, formando, até nov/97,471 alunos. O Centro auxiliar de Franco da Rocha formou 76 auxiliares de consultório dentário dos 78inscritos e 29 técnicos de higiene dental, em Pariquera-Açu foram formados 24 técnicos de radiologiamédica, enquanto em São Paulo está em andamento a formação de 18 técnicos em citologia.

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Número de profissionais formados de nível médio em saúde

Ano 1994 1995 1996 1997Número de profissionais formados 1.247 1.728 1.338 599

• Formação de nível superior para o SUS: através do Conselho Estadual de Formação Profissional na Áreada Saúde – Conforpas, são mantidos programas de residência médica de 1º, 2º e 3º anos, em todas asespecialidades. Nos últimos anos, o número de bolsas concedidas tem-se mantido. Em 1997, foramconcedidas 4.166 bolsas e 1.100 bolsas para aprimorandos de outras áreas profissionais, comoenfermeiros, biólogos, administradores, engenheiros, fono-audiólogos, pedagogos, entre outros. Osrecursos financeiros para tais programas advêm da SES e são administrados pela Fundação doDesenvolvimento Administrativo - Fundap. Em 1995, o valor total correspondeu a R$ 48.878.000,00; em1996, R$ 52.223.000,00 e em 1997, R$ 52.766.000,00.

5 – Investimentos

• Equipamentos, Obras e Reformas

− Em próprios da Secretaria da Saúde

Obra Município CronogramaFísico% até

Dez/96

CronogramaFísico% até

Dez/97

Data deconclusão

Observações

Construção Hospital Geral São Paulo 65 94 Mar/98 • Hospital Itaim Paulista• 220 leitos• paralisado em governos

anterioresConstrução Hospital Geral Itaquaquece-

tuba44 50 Set/98 • Hospital

Itaquaquecetuba• 220 leitos• paralisado em governos

anterioresConstrução Hospital Geral Guarulhos 55 87 Jul/98 • Hospital Guarulhos

• 340 leitos• paralisado em governos

anterioresConstrução Hospital Geral São Paulo 53 76 Jun/98 • Hospital Grajaú

• 220 leitos• paralisado em governos

anterioresConstrução Hospital Geral São Paulo 72 85 Mar/98 • Hospital Pedreira

• 220 leitos• paralisado em governos

anterioresConstrução Hospital Geral Taboão da

Serra60 80 Abr/98 • Hospital Pirajussara

• 220 leitos• paralisado em governos

anteriores

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Obra Município CronogramaFísico% até

Dez/96

CronogramaFísico% até

Dez/97

Data deconclusão

Observações

Construção Hospital Geral Itapecericada Serra

65 83 Jul/98 • Hospital Itapecerica daSerra

• 150 leitos• paralisado em governos

anterioresConstrução do prédioanexo

São Paulo 26 72 Jun/98 • Hospital PérolaByington

Construção Hospital Geral Carapicuiba 37 44 Set/98 • Hospital Carapicuiba• 220 leitos• paralisado em governos

anterioresConstrução Hospital Geral Sumaré 41 41 Dez/98 • Hospital Sumaré

• 270 leitos.• Obras retomadas.

Reforma Barretos Recurso recolhido em final de 1997 • Reforma da direçãoregional

Ambulatório de saúdemental

Bauru 100 Concluído(Dez/97)

• Reforma da direçãoregional

Construção de Centro deSaúde – área: 460 m2

Carapicuíba 91 99 Jan/98 • Retomada a construçãodo Centro de SaúdeJardim Estela

• paralisada em governosanteriores

Reforma de centro dereabilitação

Casa Branca Obra contra-indicada pela CPOS • Reforma do centro dereabilitação

Construção/complementação deUnidade Básica de Saúde(UBS). Área: 714 m2

Cotia 34 85 Mai/98 • Retomada a construçãoda UBS no bairroPortão

• paralisada em governosanteriores

Reforma 1ª e 2ª clínicas +30 leitos

Guarulhos Fev/98 • Reforma do ComplexoHospitalar Padre Bento

Conclusão de maternidade Guarulhos • Maternidade Jesus,José, Maria.

• Entidade privada estáarcando com os custos,enquanto aguardarecursos do Reforsus-MS. O GovernoEstadual equipará apósa conclusão das obras.

Reforma geral Marília 100 Concluída(1996)

• Reforma da direçãoregional

Reforma de UTI, ProntoSocorro e lavanderia

Osasco Mar/98 • Reforma do Hospital

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Obra Município CronogramaFísico% até

Dez/96

CronogramaFísico% até

Dez/97

Data deconclusão

Observações

Construção/complementação de UBS.Área: 763 m2

RibeirãoPires

52 80 Mai/98 • Retomada a reforma daUBS IV divisão,paralisada em governosanteriores

Reforma geral Santa Rita P.Quatro

40 Dez/98 • Reforma do Hospital

Reforma geral São Josédos Campos

90 Jun/98 • Reforma da direçãoregional

Reforma geral Sorocaba Recurso financeiro cancelado erecolhido

• Reforma da direçãoregional

Reforma e ampliação deHospital

São Paulo 22 22 Paralisada • Hospital Leonor Mendesde Barros

• 132 leitosReforma Cozinha São Paulo 70 Mai/98 • Hospital Água Funda

Reforma de berçário ePronto Socorro

São Paulo 70 Mai/98 • Reforma do RegionalSul

Construção/Complementação UBSÁrea: 800 m2

São Paulo 70 82 Mai/98 • Retomada da reformada UBS A. E. Carvalho

• Paralisada em governosanteriores

Reforma Pronto Socorro +UTI + Centro Cirúrgico

São Paulo Obra em projeto para licitação • Hospital Infantil DarcyVargas

Reforma Pronto Socorro +UTI

São Paulo 80 Mai/98 • Hospital Geral de SãoMateus

Reforma e ampliaçãoÁrea: 2070 m2

São Paulo 70 70 Paralisada • Hospital CândidoFontoura

• + 62 leitosReforma de Hospital São Paulo 60 90 Mai/98 • Reiniciada reforma do

Hospital Ipiranga(paralisada há 5 anos):

• obras de infraestruturanos 4º, 8º e 11ºandares.

Pronto Socorro São Paulo 100 Entregue(Dez/97)

• Hospital Ipiranga:moderno e bemequipado ProntoSocorro.

• Recursos FUNDES.Implantação deHemodiálise

São Paulo 70 Mai/98 • Reforma do HospitalBrigadeiro

Reforma geral do prédio Santos 0 0 Jun/98 • Reforma da direçãoregional

Hemocentro 45 45 ParalisadaPav. V – Reforma Elétrica Santos 19 19 Paralisada • Hospital Guilherme

ÁlvaroPav. IV – Hosp. Dia/AIDS 85 100 Concluída

(Dez/97)

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Obra Município CronogramaFísico% até

Dez/96

CronogramaFísico% até

Dez/97

Data deconclusão

Observações

Obras de infraestrutura Mogi dasCruzes

60 Jun/98 • Reforma do Hospital Dr.A. Pezzuti Cavalcanti

Reforma, ampliação eequipamento do ProntoSocorro, do CentroCirúrgico, da UTI e doCentro de ConvivênciaInfantil.Instalação do HemonúcleoRegional.

Pariquera-Açu

• Hospital Regional doVale do Ribeira, emPariquera – Açu.

• Resultou emsignificativo aumentodos atendimentos noPS e do número decirurgias.

• Recursos Fundes.Obs.: As datas de conclusão dos Hospitais Gerais novos e UBS's, referem-se à área física, considerando-semais ou menos 60 dias para entregar à população (equipados e com recursos humanos).

− Em Entidades Filantrópicas

Detalhamento Município Data de conclusão ObservaçõesReforma São Paulo Concluída (Jul/97) Hospital dos Rins (Fundação Osvaldo

Cruz)

Reforma São Paulo Abr/98 Hospital Santa Marcelina

• Ampliação de leitos/vagas

− Centro de Referência da Mulher: ampliou de 120 para 152 o número de leitos, com a inauguração de umnovo Centro Cirúrgico em 1996. Iniciou, em 1997, o atendimento noturno e aos sábados para realizaçãode densitometria óssea, e aos sábados para mamografias. Em 1997, o número de leitos de internaçãopara oncologia aumentou de 34 para 41.

− Hospitais de Guaianazes, Brigadeiro e Sorocabanos (Grande São Paulo): como resultado de adaptaçãode área física e de equipamentos, foram criados, em 1997, 131 leitos hospitalares envolvendo esseshospitais.

− Leitos para deficientes mentais: aumento de 30 leitos para deficientes mentais, distribuídos da seguinteforma: Associação Cruz Verde – 10 leitos, em 1996; Associação de Amparo ao Excepcional RitinhaPrates, de Araçatuba – 20 leitos, em jul/97. Em 1997, foi construído pavilhão no Hospital Regional deDivinolândia, para abrigar 150 pacientes precariamente alojados.

− Projeto de implantação de leitos de queimados no interior: em todo o Estado, encontram-se emfuncionamento 187 leitos para queimados, sendo 105 no Interior e 82 na Grande São Paulo. Em 1996foram cadastrados 85 leitos para tais pacientes e em 1997 houve ampliação de 20 leitos. Até o final de1997, a ampliação verificada nesta gestão, ocorreu no Interior do Estado.

− Hospital Padre Bento, de Guarulhos: inaugurou em ago/97 um novo espaço para tratamento de pacientescom DST/AIDS que inclui atendimento ambulatorial e moderno Hospital-Dia. O novo espaço disponibilizou6 leitos de hospital-dia para os pacientes com AIDS. Por outro lado, o movimento ambulatorial, que emjul/97 apresentava 672 consultas/mês, teve um aumento progressivo com a inauguração do novo espaço,chegando a 1.021 consultas/mês em nov/97.

− Projeto Verão 97/98 - destinou R$ 3,5 milhões para reforma, equipamentos e recursos humanos de UTI’s,Pronto Socorros, Hospitais e Unidades Básicas estaduais e municipais das cidades do litoral, além detreinamento de recursos humanos, objetivando atender com qualidade às urgências e emergências quese intensificam no verão, com o maior afluxo de turistas.

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• Entregas de ambulâncias a municípios: em 1997, foram entregues 250 ambulâncias aos municípios dointerior do Estado

6 – Entidades Vinculadas

6.1 – Superintendência de Controle de Endemias – Sucen

• Aquisição de veículos

Detalhamento N.º deveículos

Data daentrega/aquisição

Observações

Jeep Toyota 16 Set/97 Aquisição para as 10 Regionais da Sucenpara coleta de larva de mosquito.

Pick-Ups 29 Out/97 Entrega às 10 Regionais da Sucen noEstado, para pulverização, no combateao Aedes aegypti (transmissor da dengue)

6.2 – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – HCRP – daUSP

• Modernização e melhoria na qualidade do atendimento

− agendamento de consultas com hora marcada, por telefone: implantado em fev/96, pelas especialidadesde ginecologia/obstetrícia, cirurgia pediátrica e dermatologia, sendo estendido para outras clínicas durante1996 e 1997. O agendamento é feito após a triagem médica, pessoalmente, nos diversos ambulatórios.Resultados: redução do tempo de permanência do paciente dentro do hospital e melhor distribuição dospacientes atendidos diariamente, o que lhes trouxe maior conforto. Um obstáculo encontrado é que cercade 50% dos pacientes atendidos no HC-Campus são provenientes de outras cidades. Por conveniênciadas prefeituras, esses pacientes são deixados na porta do hospital entre 6 e 8 horas da manhã,independente do horário da consulta. Um possível indicador do sucesso dessa iniciativa, pode serobservado na tabela abaixo, pela diminuição do número de consultas de emergência e aumento dasconsultas médicas no prédio do Campus.

Movimento de consultas médicas nos ambulatórios do HCRP

Unidade 1993 1994 1995 1996 1997

Campus 351.921 382.756 409.975 421.062 452.857

Emergência 157.020 153.902 165.174 139.137 132.283

Total 508.949 536.658 575.149 560.199 585.140

− Graças à reativação do Banco de Olhos do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, em 1/8/95, não existefila de espera para transplante de córnea naquela Região.

− O HCRP desenvolve, desde 95, mutirões de saúde da comunidade, objetivando minimizar o problema dasfilas de espera para cirurgias, exames e outros procedimentos que, para algumas especialidades,chegavam a 2 anos. Em 1997, garantiu a redução de 85% da fila de espera para cirurgia pediátrica, de80% para colecistectomia, de 70% para colonoscopia, de 40% para adenoidectomia, de 20% paraestrabismo e de 5% para safenectomia.

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• Investimentos: Obras e Reformas

Obra ObservaçõesCentro Cirúrgico Ambulatorial • Obras iniciadas em 1/4/96, concluídas em 3/10/96 e entregues em 1997.

• Os recursos advieram da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa eAssistência – Faepa do HCRP.

• Desde sua inauguração foram realizadas mais de 1.400 cirurgias.

6.3 – Hospital das Clínicas – HC – da Faculdade de Medicina da USP

• Qualidade: a Divisão de Laboratório Central do HC conquistou o certificado ISO 9002 em nov/97,referendado por auditorias da Fundação Carlos Alberto Vanzolini e do Quality Management Institute, doCanadá, fato inédito no serviço público do Brasil e da América Latina. O tempo médio de espera dospacientes para a realização dos exames passou de 2 horas para 20 minutos.

• Modernização e melhoria na qualidade do atendimento: agendamento de consultas com horamarcada, por telefone, no Instituto Central do HCFMUSP e no InCor: a implantação desse sistemaprovocou um aumento do número de consultas agendadas.

Movimento anual de consultas em ambulatórios do HCFMUSP

Instituto 1993 1994 1995 1996 1997Central 535.311 613.459 606.176 604.130 609.994

Incor 108.948 117.719 127.762 121.097 124.765

− Instituto Central do HCFMUSP: agendamento instituído em 11/8/97. Resultados: queda do tempo médiode espera pela consulta.

Tempo médio de espera pela consulta antes e após a implantação do sistema no Instituto Central

Indicador Antes DepoisTempo médio de espera para triagem 1 mês 7 dias

Tempo médio de espera para consulta 2 meses 1 mês

− InCor: agendamento instituído em 16/9/96.

° antes: o paciente vinha com encaminhamento da unidade de saúde, passava por uma triagem (diária),que definia se o paciente seria matriculado ou não;

° depois: o paciente continua sendo encaminhado pela Unidade, liga, agenda e, no prazo máximo de 5dias, vem para a consulta.

• Investimentos: Obras e Reformas

Obra Município CronogramaFísico

% até Dez/96

CronogramaFísico

% até Dez/97

Data deconclusão

Observações

Reforma eampliação doInstituto Centraldo Hospital dasClínicas

São Paulo 75 80 Jun/98 • 200 leitos• Permitirá ampliar o

atendimento do novo PS doHC, entregue à população em1997.

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6.4 – Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual – Iamspe

• Plano de Expansão da Assistência Médica ao Servidor no Interior do Estado: 60% dos 2,4 milhõesde usuários do Iamspe encontram-se no interior, razão pela qual iniciou-se um Plano de Expansão dosconvênios, com 26 municípios, com metas de se chegar a 63 cidades em 1997. Os gastos dirigidos aesse atendimento foram ampliados de R$ 9 milhões em 95, para R$ 20 milhões em 97. As metas para1997 não foram alcançadas. Motivos:

− Nos municípios onde existem atualmente convênios com o Iamspe, havia uma demanda não assistida,que em parte era absorvida pelo SUS e pelos planos de saúde. Vários fatores, entre os quais o aumentodos preços dos planos de saúde, geraram uma demanda adicional sobre os convênios, aumentando ovolume de atendimentos, a sua complexidade e o volume de recursos.

− No início da implantação do Plano, a idéia era firmar convênios. Entretanto, a relação do Iamspe com osseus prestadores é contratual, sendo regulamentada pela Lei Federal n.º 8.666/93 e pela Lei Estadual n.º6.544/89. Esse entendimento foi firmado em 1997 e somente no final daquele ano foi superada adificuldade formal para declarar a inexigibilidade da licitação. Naquele momento, porém, a dotaçãoorçamentária do Iamspe já era insuficiente para implementar o plano com novos contratos.

Evolução dos gastos com convênios, do número de internações, de consultas e de exames

Ano Gasto geral n.º de Consultas n.º de exames n.º de internações1994 8.061.511,62 71.336 95.217 6.264

1995 7.496.852,00 175.565 143.472 9.380

1996 15.977.512,00 181.167 231.328 15.621

1997 25.621.169,00 203.761 243.587 22.875

• Investimentos

Investimento ObservaçõesReforma doHospital doServidor PúblicoEstadual

• No início de 1995, dos 1.200 leitos, apenas 600 estavam em funcionamento.• É objeto de um altíssimo investimento em modernização e equipamentos.• Até o final de 1997, serviços foram reinstalados, sem aumentar ainda o n.º de leitos. A

conclusão da ala que foi desativada está prevista para jun/98, quando serão acrescidosao hospital mais 400 leitos em funcionamento. A reforma da ala de 7 pavimentos, a qualadicionará os 200 leitos restantes, ainda não entrou em licitação.

Ambulâncias • O Serviço de Assistência Domiciliar do Iamspe atende mais de 900 servidores na Capitaldo Estado. Esse serviço adquiriu 4 novas ambulâncias e recebeu 7 veículos doados peloFundo Social de Solidariedade do Governo do Estado.

6.5 – Fundação para o Remédio Popular – Furp

• Faturamento – em R$ mil

Origem 1995 1996 1997Venda de Medicamentos:Origem: - Programa de Assistência Farmacêutica 2.955,49 8.695,31 16.915,75 - CEME – Ministério da Saúde 1.777,00 7.327,03 20.307,82 - Estado de São Paulo 20.407,20 20.123,02 23.564,86 - Outros Estados 21.506,30 28.169,59 42.869,23Subtotal (1) – venda 46.645,99 64.314,95 103.657,66Revenda de Medicamentos:Subtotal (2) – revenda 58.954,72 1.087,73 73,27Total do faturamento (1)+(2) 105.600,71 65.402,68 103.730,93

Page 46: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

• Destino da Produção – em unidades

Destino 1995 1996 1997Prog. Assist. Farm. 34.436.618 (5%) 101.898.802 (13%) 203.814.680 (22%)

CEME - Ministério daSaúde

10.001.204 (1%) 105.792.050 (13%) 55.712.400 (6%)

Estado de São Paulo 284.633.572 (39%) 216.031.557 (27%) 235.002.033 (25%)

Outros Estados 393.959.715 (54%) 371.774.410 (47%) 446.825.724 (47%)

Total 723.031.109 (100%) 795.496.819 (100%) 941.354.837 (100%)

6.6 – Fundação Oncocentro de São Paulo

• Saúde Preventiva: Prevenção de câncer de mama e de colo de útero : foram realizadas 3 milmamografias para detecção de câncer de mama, nos primeiros 11 meses de 1997. Corresponde a umaumento de 20% em relação a 96 e de mais de 65% em relação a 95.

Em 1997 houve ampliação e melhoria na prestação de serviços para detecção precoce de câncer,

conseqüência de trabalho empreendido desde 1995 para uma nova forma de gestão, que abrangeiniciativas de reorganização interna e de concretização de parcerias. Em 1996, foram recebidas doaçõesde equipamentos, inclusive uma processadora automática de mamografias e um aparelho de altafreqüência, possibilitando um Serviço de Cirurgia de Alta Freqüência que realiza cirurgias de pele, demama e de colo de útero em ambulatório para todos os casos cirúrgicos que não requeiram internação.O aumento do número de exames em 1997 deveu-se a existência desses aparelhos doados, acampanhas e trabalhos de conscientização da população feminina sobre a necessidade do exame e aointenso investimento em capacitação de recursos humanos.

Em 1997, houve um grande avanço na detecção de câncer de colo de útero, devido a campanhas

educativas, parcerias, ampliação da capacidade de laboratórios de Citopatologia e de AnatomiaPatológica da rede estadual, cooperação técnica com os municípios, formação de citotécnicos eprioridade definida para treinamento dos profissionais da rede pública nas ações de prevenção e dedetecção precoce do câncer. Como ilustração, em 1997, o SUS/SP realizou 1.554.576 exames depapanicolau, número 23% maior que o realizado em 1994 (1.260.803).

• Investimentos

Investimento Município ObservaçõesAmpliação das atividades ambulatoriais São Paulo • Reforma e ampliação de ambulatório

• Concluída em nov/97

6.7 – Fundação “Pro-sangue – hemocentro de São Paulo”

• Coleta de Sangue: programa de coleta externa em empresas: de jan/97 a nov/97 foram realizadas 204campanhas, coletando 15.411 bolsas de sangue, 22% a mais que em todo o ano de 1996.

Indicador 1995 1996 1997Candidatos a doação 267.794 287.919 311.070

N.º de bolsas coletadas 211.351 221.629 238.367

Page 47: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

• Programas/Projetos

− Projeto Hemoescola, da Associação de Doadores Voluntários de Sangue (ADVS) em parceria com aFundação Pró-Sangue: cerca de 600 crianças da rede de ensino da Secretaria Municipal de Educaçãovisitaram a Pró-Sangue em 1997.

− Projeto Servir, promovido pela ADVS em parceria com a Pró-Sangue: iniciado em fevereiro com 10voluntários, no final do ano havia aumentado o grupo para 35 colaboradores. Essa equipe fez contatocom cerca de 30.000 doadores, obtendo índice de retorno superior a 10%, ou seja, conseguiu-se quemais de 3.000 deles voltassem a doar.

− Projeto Qualidade Total ISO 9000: em desenvolvimento.

− Projeto Fala, Doador: consolidado ao longo de 1997. Foi um marco, no que se refere à melhoria daprestação de serviços. Este canal de comunicação direta com o doador possibilitou o aperfeiçoamento doprocesso de atendimento com base no diagnóstico realizado a partir das pesquisas realizadas.

− Participação em programa do Ministério da Saúde no qual foram treinados cerca de 200 instrutores devigilância sanitária em todo o país. Enviou para diversos hemocentros do interior do Brasil médicos etécnicos com a finalidade de inspecionar os procedimentos utilizados e orientar o pessoal dessasentidades sobre as melhores práticas hemoterápicas. Durante o programa, foram inspecionadas unidadesque processam cerca de 90% do sangue do Brasil.

− Participou do desenvolvimento do Programa Nacional de Anemia Falciforme do Ministério da Saúde,desde sua criação, em ago/ 96, tendo encerrado sua participação em 1997 com muito bons resultados.

− Como instituição credenciada pelo Ministério da Saúde, realizou, no período de março a agosto, ocontrole de qualidade de hemoderivados fabricados no exterior.

• Cursos técnicos-científicos: durante 1997, foram oferecidos diversos cursos técnicos-científicos,destinados a profissionais da área da saúde, que visaram a trazer aos participantes os mais recentesconhecimentos e técnicas hematológicas e hemoterápicas em segmentos como coleta e transfusão desangue, hemostasia, hemofilia, sorologia, imuno-hematologia, afereses, transplante de medula óssea,qualidade em hemoterapia, utilização e controle de medicamentos e enfermagem. Ao longo do ano foramrealizados 24 cursos, com 577 participantes, num total de 461 horas aula.

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Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 26.841,9 22.975,5 20.001,5 (13,0)%Pessoal 5.629,5 6.690,3 5.885,0 (12,1)% funcionários ativos 2.948,2 4.070,4 3.348,3 (17,8)% inativos e pensionistas 2.681,3 2.619,9 2.536,7 (3,2)%

Custeio 3.854,6 5.213,6 3.597,9 (31,0)%

Investimentos 5.096,3 79,2 884,4 1.016,0%

Serviço da Dívida 12.261,6 10.992,4 9.634,1 (12,4)%

Transferências a Entidades Vinculadas 1.990.652,2 2.070.228,2 2.114.123,3 2,1%

IPT 56.973,7 47.250,0 43.767,3 (7,4)% pessoal e custeio 56.358,0 46.999,5 43.658,4 (7,1)% transferências de capital 615,7 250,3 108,8 (56,5)%

Fapesp 174.526,9 199.243,3 189.670,2 (4,8)% pessoal e custeio 173.069,2 199.243,3 189.670,2 (4,8)% transferências de capital 1.457,8 0,0 - -

USP 810.204,3 850.784,7 895.906,4 5,3% pessoal e custeio 783.568,7 849.048,9 876.962,3 3,2% transferências de capital 26.635,6 1.735,8 18.944,1 990,9%

Unicamp 353.721,8 374.878,2 390.586,3 4,2% pessoal e custeio 343.134,3 373.328,5 382.443,8 2,4% transferências de capital 10.587,5 1.549,7 8.142,5 425,2%

Unesp 378.939,5 401.367,8 420.733,9 4,8% pessoal e custeio 368.452,6 398.061,2 399.796,0 0,4% transferências de capital 10.486,9 3.306,6 20.937,9 533,0%

Fac. de Eng. Quím. de Lorena 11.398,3 9.945,5 10.286,7 3,4% pessoal e custeio 11.081,0 9.945,5 10.163,4 2,2% transferências de capital 317,3 - 123,3 -

C.E.E.T.Paula Souza 170.626,9 148.311,5 128.596,5 (13,3)% pessoal e custeio 168.499,3 148.300,4 128.477,6 (13,4)% transferências de capital 2.127,6 11,1 119,0 972,6%

Fac. de Medicina de Marília 18.700,4 20.597,2 19.314,5 (6,3)% pessoal e custeio 18.466,5 20.597,2 19.314,5 (6,3)% transferências de capital 234,0 - - -

Fac. de Med. de S. J. Rio Preto 15.560,5 17.849,9 15.255,8 (14,5)% pessoal e custeio 15.560,5 17.849,9 15.255,8 (14,5)% Total da Despesa 2.017.494,2 2.093.203,7 2.134.124,8 1,9%

1995 1996 1997

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Atividades

1 – Atração de investimentos

• Plano "Estratégia Competitiva do Estado": objetiva articular ações voltadas ao aumento dacompetitividade através da promoção de seminários regionais, operacionalização de Fórum deRepresentantes Regionais, criação de 16 Agências de Desenvolvimento Local, sendo 11 em plenofuncionamento, criação de Programa de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios (Prodem), apoio àcriação de incumbadoras de empresas, condomínios industriais e de serviços, empresas de participaçãocomunitária, pólos e parques tecnológicos, agência de informações e câmaras setoriais. Contribuiu paraque fossem confirmados US$ 26,2 bilhões de investimentos privados através de 304 novosempreendimentos e mais 137 em expansão, que estarão gerando 700 mil novos empregos, sendo 175 mildiretos e 525 mil indiretos.

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 1.604 1.329 957 874 (45,5)% Ativos 1.197 919 529 436 (63,6)% Inativos e pensionistas 407 410 428 438 7,6%Fapesp 109 115 120 163 49,5% Ativos 109 115 120 163 49,5%IPT 1.463 1.609 1.204 1.146 (21,7)% Ativos 1.463 1.609 1.204 1.099 (24,9)% Inativos - - - 47 -USP 27.119 28.535 28.418 28.661 5,7% Ativos 22.770 23.834 23.436 23.397 2,8% Inativos e pensionistas 4.349 4.701 4.982 5.264 21,0%Unicamp 11.938 11.848 11.913 11.929 (0,1)% Ativos 11.292 10.993 10.812 10.606 (6,1)% Inativos e pensionistas 646 855 1.101 1.323 104,8%Unesp 12.958 13.480 13.431 13.639 5,3% Ativos 11.591 11.783 11.492 11.385 (1,8)% Inativos e pensionistas 1.367 1.697 1.939 2.254 64,9%C.E.E.T. Paula Souza 8.012 8.725 8.284 8.591 7,2% Ativos 7.904 8.586 8.100 8.338 5,5% Inativos e pensionistas 108 139 184 253 134,3%Fac. Eng. Quím. de Lorena 342 331 320 307 (10,2)% Ativos 341 330 319 306 (10,3)% Inativos e pensionistas 1 1 1 1 0,0%Fac. de Medicina de Marília 1.452 1.436 1.390 1.331 (8,3)% Ativos 1.452 1.436 1.390 1.331 (8,3)% Inativos e pensionistas - - - - -Fac. de Med. de S. J. Rio Preto 655 643 622 593 (9,5)% Ativos 655 643 622 593 (9,5)% Inativos e pensionistas - - - - -Total da Pasta 65.652 68.051 66.659 67.234 2,4%

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2 – Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico

• Programa de Cunho Tecnológico, conduzido pelo Departamento de Ciência e Tecnologia: habilitaprojetos à obtenção de financiamentos e isenções fiscais (tributos estaduais). Em 1997, foram recebidas 5novas propostas, 28 processos estiveram sob acompanhamento e foram contratadas 4 propostas. O valorglobal dos investimentos que receberam este benefício, desde 1994, são apresentados no quadro abaixo:

Ano 1994 1995 1996 1997Valor (em R$ milhões) 236,3 387,9 1.064,7 160,0

Variação (em relação ao ano anterior) n.d. 64,2% 174,5% -8,5% • Acordo para o aumento da competitividade das cadeias produtivas do ABC: formulada proposta de

projeto de lei para a operacionalização do acordo, que viabilizará o acesso de pequenas e médiasempresas da região do ABC a financiamentos com recursos provenientes do BNDES e FAT a jurosfavorecidos. O acordo também prevê a implantação de programas setoriais de apoio e difusão tecnológicae de qualificação profissional. O objetivo é incentivar a modernização tecnológica dessas empresas numavisão setorial e em consonância com as vocações tradicionais e novas da região. O Tesouro Estadualdeverá constituir um Fundo de Aval para avalizar os empréstimos, administrado pela Nossa Caixa a partirde diretrizes fixadas pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social.

• Serviço Estadual de Assistência a Inventores

Indicador 1994 1995 1996 1997Atendimentos 11.956 n.d. 5.020 8.554

Acompanhamento de processos de marcas 691 668 360 360

Acompanhamento de processos de patentes 1.539 1.419 1.160 1.191

3 – Programa Estadual de Incentivo ao Desenvolvimento Econômico e Social

• Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social – Cedes: instituído visando ao fomentoao desenvolvimento econômico e social do Estado. Elaborou critérios estratégicos para sua ação, tendoem vistas as vertentes regional e setorial. As regiões do Oeste Paulista (de Jales a Presidente Prudente),do Meio-Oeste Paulista e Sul (Vale do Ribeira, Itapeva e Avaré) foram definidas como prioritárias emfunção de sua baixa atividade econômica e, na proposta de ponderações para avaliação de projetos noâmbito do Fides e do Fidec (abaixo), receberam um peso maior.

• Fundo Estadual de Incentivo ao Desenvolvimento Social – Fides: destina-se a prover recursos para o

fomento de atividades industriais e agroindustriais, em função de seu perfil social e de suas característicassócio-econômicas, levando em conta, especialmente: potencial de geração de empregos diretos eindiretos; promoção do trabalho de presidiários; qualificação de mão-de-obra; participação da massasalarial no faturamento total do empreendimento; localização do empreendimento; papel na redução dasdesigualdades regionais ou sociais; correlação entre o empreendimento e a infra-estrutura de serviçospúblicos; repercussão do empreendimento na economia e no desenvolvimento social, local e estadual;consumo de energia e outros insumos; e preservação e melhoria no meio ambiente. Foram dados pesosmais elevados na proposta de ponderações a projetos de agroindústria.

• Fundo Estadual de Incentivo ao Desenvolvimento Econômico – Fidec: destina-se a prover recursospara o fomento de atividades industriais, em função, predominantemente, de seu desempenho econômico,suas características tecnológicas e sua relevância no contexto da economia estadual, levando em conta,especialmente: dimensão dos investimentos; tecnologia incorporada ao produto ou ao processo produtivo;grau de aprimoramento tecnológico; incremento na produção industrial do Estado; nível de emprego a serassegurado pelo beneficiário; e preservação e melhoria do meio ambiente. Os setores eleitos prioritáriossão: eletroeletrônica e informática; biotecnologia; material de transporte; química; petroquímica e plásticos;e metal-mecânica e máquinas e equipamentos.

Page 51: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

O teto máximo por tomador de financiamento é de R$300 mil. A participação do financiamento do Fides edo Fidec será no máximo de 50% do valor total do investimento a ser financiado.

4 – Entidades Vinculadas 4.1 - Fundação de Amparo à Pesquisa – Fapesp

• evolução do número de bolsas de estudos e auxílios concedidos

Modalidade 1994 1995 1996 1997Bolsas no Exterior 304 317 385 372

Bolsas no Brasil 1.889 2.646 4.030 5.774

Auxílios à Pesquisa 2.394 2.951 3.646 3.802

• evolução do volume de recursos repassados sob a forma de bolsas de estudos e auxílios

valores em R$ mil correntesModalidade 1994 1995 1996 1997Bolsas no Exterior 4.278,0 4.713,9 7.701,5 9.223,2

Bolsas no Brasil 10.148,7 19.932,3 39.035,0 61.768,5

Auxílios à Pesquisa 53.143,8 45.817,2 63.411,4 68.904,5

• Programa de Inovação em Pequenas Empresas: aprovados 30 contratos de financiamento a pequenasempresas para a realização de pesquisas de inovação tecnológica no valor total de R$ 1,2 milhão. O valormédio por projeto é de R$ 41,3 mil, podendo chegar a R$ 200 mil se comprovada a viabilidade técnica.

4.2 – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT

• Indicadores

Indicador 1994 1995 1996 1997Receitas Próprias (R$ mil correntes) 11.903,3 16.870,5 25794,6 35.073,6

Relatórios Técnicos 731 979 1.100 1.197

Pareceres Técnicos 154 174 286 317

Relatórios de Ensaios 8.327 9.758 9.009 9.797

Certificados de Calibração 4.570 4.837 5.031 5.286

Certif. De Mat. de Referência 123 117 107 88

Consultas sobre Normas Técnicas 14.686 14.491 15.167 14.397

• Ensino Tecnológico Especializado e Mestrado Profissional

Indicador 1994 1995 1996 1997Cursos 23 8 21 13

Número de Participantes 568 139 437 358

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4.3 – Centro de Educação Tecnológica Paula Souza – Ceteps

• Evolução do número de alunos matriculados nas 9 Faculdades de Tecnologia – Fatec’s

Unidade Município 1994 19951º sem.

19952º sem.

19961º sem.

19962º sem.

19971º sem.

19972º sem.

Fatec São Paulo São Paulo 4.970 4.969 5.014 5.206 5.318 5.348 5.340

Fatec Sorocaba Sorocaba 1.227 1.228 1.287 1.325 1.389 1.374 1.395

Fatec Americana Americana 472 516 523 569 598 641 657

Fatec Baixada Santista Santos 451 462 466 463 487 507 518

Fatec Jahu Jaú 262 301 312 328 297 351 346

Fatec Ourinhos Ourinhos 362 413 439 496 517 566 583

Fatec Taquaratinga Taquaratinga 357 435 490 552 605 616 646

Fatec Indaiatuba Indaiatuba 0 40 75 104 126 158 178

Fatec Guaratinguetá Guaratinguetá 0 30 59 87 106 133 151

Total 8.101 8.394 8.665 9.130 9.443 9.694 9.814 • Evolução do número de alunos matriculados nas 99 escolas técnicas (35 agrícolas e 64 de ensino

industrial/serviços)

1994 1995 1996 1997Escolas Técnicas Industriais 69.313 70.256 70.112 71.156

Escolas Técnicas Agrícolas 5.296 5.546 5.597 6.695

Total 74.690 75.802 75.709 77.221

• Cursos de qualificação, requalificação e reprofissionalização de mão-de-obra oferecidos em parceriacom a Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho/Fundação de Apoio à Tecnologia. Indicadores:

Indicador 1996 1997N.º de cursos 189 215

♦ setor primário 50 71

♦ setor secundário 49 40

♦ setor terciário 90 104

N.º de turmas 1.213 1.676

Inscritos 23.214 32.204

Aprovados 19.426 26.993

N.º de municípios 65 136

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4.4 – Faculdade de Medicina de Marília

• Graduação: para o curso de Medicina são oferecidas 80 vagas anuais e com duração de 6 anos. Para ocurso de Enfermagem são oferecidas 40 vagas anuais com duração de 4 anos (não houve alteração donúmero de vagas oferecidas nos últimos 4 anos). Evolução do número de alunos matriculados:

Curso 1994 1995 1996 1997Medicina 489 488 483 476

Enfermagem 122 139 155 150

Total 611 627 638 626

• Hospital das Clínicas e Hemocentro: evolução dos serviços (prestados em regime discente-assistencial)

Tipo de Serviço 1987-1990(média anual)

1991-1994(média anual)

1995 1996 1997

Atendimentos 228.074 375.393 366.028 446.550 427.609

SADT* 241.715 436.844 499.132 618.781 747.190

Saídas 9.356 13.494 13.814 14.010 12.826

Partos 769,25 1.451 1.443 1.580 1.517

Cirurgias 3.529 5.438 5.437 5.602 6.021 *SADT = exames de diagnose e terapias especializadas

• Projeto UNI-Marília: atividades de ensino financiadas pela Fundação W. K. Kellogg, envolvendo

planejamento, avaliação, capacitação de docentes e discentes, aquisição de material para ensino eequipamentos de informática, ampliação do acervo da biblioteca e contratação de assessoriasespecializadas. Entre novembro de 1992 e setembro de 1996, a Fundação repassou US$ 1.603,9 mil aoprojeto, sendo que US$ 432,2 milhões foram aplicados em atividades de suporte ao desenvolvimento denovo modelo de ensino médico e de enfermagem (Componente Acadêmico). A partir de março de 1997,quando obteve-se a continuidade deste financiamento, foram repassados mais US$ 703,4 mil, sendo US$386,7 mil aplicados no Componente Acadêmico e o restante em atividades de gerência, avaliação ecomunicação do Projeto.

4.5 - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

• Evolução do número de alunos matriculados:

Curso 1994 1995 1996 1997Medicina 392 389 388 390

Enfermagem 196 472 249 258

Total 588 861 637 648

• Número de teses e dissertações defendidas entre 1994 e 1997

Tipo QuantidadeMestrado 18

Doutorado 35

Livre docência 4

Total) 57

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4.6 – Faculdade de Engenharia Química de Lorena – Faenquil

• Graduação: são oferecidas anualmente 240 vagas, sendo 120 para o curso de Engenharia Química e 120para o de Engenharia Industrial Química. Evolução do número de alunos matriculados:

Curso 1994 1995 1996 1997Engenharia Química 493 458 447 432

Engenharia Industrial Química 543 586 547 509

Total da Graduação 1.036 1.144 994 941

• Pós-Graduação: até 1993 eram oferecidos 3 cursos de pós-graduação (2 strictu sensu e 1 lato sensu). Apartir de 1994, passou a ser oferecido mais um curso stricto sensu e, a partir de 1996, mais um curso latosensu. Atualmente, portanto, são 5 cursos de pós-graduação, 3 stricto sensu e 2 lato sensu.

Tipo 1994 1995 1996 1997Alunos matriculados 65 53 69 126

Teses de Mestrado defendidas 6 3 4 15

Teses de Doutorado defendidas 0 2 2 1

4.7 – Universidade de São Paulo – USP • Informações Básicas

− Graduação

Indicador 1994 1995 1996 1997 Total de cursos 128 129 129 129

Total de vagas 6.902 6.902 6.872 6.872

Candidatos 110.792 108.322 93.530 93.752

Candidatos por vaga 16,1 15,7 13,6 13,6

Total de matriculados 33.808 32.834 32.963 32.996

Total de formados 4.232 4.106 4.123 n.d.

Total de evasão 3.463 3.400 3.464 3.338

Evasão/matriculados 10,2% 10,4% 10,5% 10,1% − Pós-graduação

Indicador 1994 1995 1996 1997 N.º de cursos: 474 466 496 480

♦ Mestrado 257 249 267 254

♦ Doutorado 217 217 229 226

N.º de alunos matriculados: 15.844 14.084 20.524 19.100

♦ Mestrado 9.217 8.024 12.091 10.952

♦ Doutorado 6.627 6.060 8.433 8.148

N.º de dissertações de mestrado 1.383 1.584 1.705 1.944

N.º de teses de doutorado 797 1.059 1.103 1.275− Avaliação da CAPES (biênio 94/95)

Page 55: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Conceito Mestrado Doutorado Total

A 59,7% 56,9% 58,4%

B 33,2% 36,2% 34,6%

C 4,6% 4,0% 4,3%

D 0,5% 0,6% 0,5%

E - - -

CN* 1,5% 1,7% 1,6%

SA* 0,5% 0,6% 0,5%

* SA = sem avaliação, CN = curso novo. − Relação entre número de professores, alunos e funcionários

1994 1995 1996 1997Docentes 5.310 5.056 4.953 4.916

Funcionários 15.765 15.105 14.729 14.565

Alunos Matriculados (graduação e pós) 49.652 46.918 53.487 52.096

Relação “Funcionários por Docente” 2,97 2,99 2,97 2,96

Relação “Alunos por Docente” 9,35 9,28 10,8 10,6

Relação “Alunos por Funcionário” 3,15 3,11 3,63 3,58 • Modernização/ampliação do acesso à informação

− Programa Pró-Aluno (promover aos alunos de graduação recursos básicos de informática): concluídas36 salas pró-aluno, cada uma contendo um servidor de oito a 22 estações e impresssoras matriciais.Foram importados 52 microcomputadores-servidores digitais, 350 microcomputadores-estações, 80impressoras e 6 estações de trabalho RISC, que são sistemas de computação de nível intermediário(inclui unidade de processamento com capacidade situada entre a de um microcomputador e a de ummainframe, monitor de alta resolução e unidades de CD/ROM).

− Sistema Integrado de Bibliotecas da USP – SIBi: disponibiliza programas de empréstimo informatizado,acesso a bibliotecas de outras instituições de ensino e pesquisa e serviço de obtenção de textos viaInternet (área de Engenharia). Avanços ocorridos em 1997:

° Adoção de sistemas de comutação bibliográfica on-line

° Inauguração da SIBiNET (Biblioteca virtual).

° Atualização de acervos e ampliação em 36,6% do número de registros

° Implantação do Sistema de Administração de Arquivo – Saausp: objetiva a definição de diretrizes emétodos de organização dos arquivos e a adoção de mecanismos racionais de recuperação earmazenamento de informações. Em 1997 foram concluídos os trabalhos de elaboração das tabelas detemporalidade, plano de classificação dos documentos e glossário de espécies e tipos de documentos,tendo o material levantado sido consolidado em manuais de procedimento.

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− A rede computacional de alta velocidade estendeu-se aos 473 prédios em 97. Foi integralmenteprojetada e executada com recursos humanos próprios, permitindo um alto grau de independência. Onúmero estimado de usuários é de 57.000 (50.000 alunos, 2.000 servidores e 5.000 docentes).

Dados da Rede Computacional da USP

Ano 1994 1995 1996 1997 Fibra (km) 70 70 135 150

N.º de Prédios 80 90 370 473

N.º de Hubs 4 45 188 396 − TV Universitária: a TV USP entrou em operação em nov/97 pelo canal universitário, com o objetivo de

difundir a produção científica da USP, as atividades de extensão universitária (comunidade), os eventosculturais (matérias) e a produção audio visual da universidade. Cada uma das 9 universidades quepartilham o espaço da TV Universitária produz uma hora em média por semana. Inicialmente a USPveiculava vídeos prontos produzidos por pessoas ligadas à universidade. Agora já está produzindo seuspróprios programas.

• Serviços à Comunidade

− Programa Universidades e Profissões: viabiliza o acesso de alunos de segundo grau e de cursinhospreparatórios para o vestibular aos laboratórios e demais dependências das Unidades de Ensino ePesquisa da USP. Além de conhecer as dependências das Unidades, os alunos têm acesso a palestras evisitas monitoradas, em que podem dirimir dúvidas sobre a forma de funcionamento dos cursos degraduação. Funcionando há oito anos, o programa já beneficiou mais de 50.000 estudantes decolégios/cursinhos da capital, interior, bem como de outros estados. Em 1997, foram 15.000 inscritos e8.000 participantes (capacidade máxima de atendimento).

− Universidade Aberta à Terceira Idade: cursos e atividades artísticas e físicas para idosos. Evolução donúmero de participantes:

Ano 1994 1995 1996 1997Número de participantes 847 957 1.147 1.829

Variação (em relação ao ano anterior) n.d. 13% 19,9% 59,5% − Disque Tecnologia: serviço de resolução de problemas de pequenas e médias empresas. Atendeu 2 mil

usuários em 1994; 2,2 mil em 1995; 2,4 mil em 1996; e 2,2 mil em 1997.

− Clip Tecnologia: programa veiculado pela Rádio USP, duas vezes ao dia, que fornece informações sobretecnologia básica. Média diária estimada de 18 mil ouvintes.

− Projeto Olimpíco do Centro de Práticas Esportiva da USP (iniciativa-conjunto com a Xerox do Brasil):objetiva formar atletas que representem o Brasil em competições nacionais e internacionais e destina-se ajovens de 10 a 16 anos, abrangendo as modalidades Judô e Atletismo envolvendo 300 crianças carentes,todas recebendo uniforme, transporte e alimentação.

Modalidade 1994 1995 1996 1997Atletismo 348 268 312 330

Judô 90 143 169 150

Total 438 411 481 480 − Sistema Integrado de Saúde da USP – Sisusp: executa ações de saúde preventiva e curativa dos

docentes, alunos e servidores e seus dependentes nos seis campi da USP, além de atender à populaçãodo Bairro do Butantã (cerca de 1,2 milhão de pessoas). O programa é custeado em 86% pela USP e 14%pelo SUS.

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• Hospital Universitário: Assistência à saúde

Indicador 1994 1995 1996 1997Atendimentos 380.494 374.336 369.648 320.653

Exames 671.999 716.710 710.640 678.825

Internações 9.645 9.694 8.978 7.916

Partos 3.169 3.577 3.627 2690

Cirurgias 4.541 4.400 4.305 3.839

Consultas Enfermagem 12.704 16.251 17.558 16.755

Número de atendimentos por funcionário 211,4 209,8 217,1 178,94

4.8 – Universidade Estadual de Campinas – Unicamp

• Informações Básicas

− Graduação

Indicador 1994 1995 1996 1997Cursos 37 37 37 37

Vagas 1.990 1.990 1.990 2.110

% das vagas do período noturno sobre o total 26,4% 26,4% 26,4% 27,7%

Candidatos 44.024 40.738 33.510 31.950

Número de candidatos por vaga 22,1 20,5 16,8 15,1

Alunos matriculados 17.027 18.763 19.598 19.698

− Pós-Graduação

Indicador 1994 1995 1996 1997Cursos 170 175 201 222

Alunos matriculados 7.318 8.771 9.294 9.766

Teses/Dissertações defendidas 919 1.018 1.141 1.241

♦ Mestrado 605 710 773 838

♦ Doutorado 314 308 368 403

Publicações indexadas SCI 478 556 651 750

− Avaliação da CAPES (biênio 94/95)

Conceito Mestrado Doutorado Total

A 48,4% 42,6% 45,5%

B 33,9% 27,8% 30,9%

Outros 17,7% 29,9% 23,7%

Total de cursos/áreas 100,0% 100,0% 100,0%

• Investimentos em infra-estrutura: realizados cerca de 15 mil m2 de obras físicas em 97, entreconstruções, reformas, benfeitorias e serviços de conservação. O volume de construções realizadas

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durante o quatriênio da atual administração, a encerrar-se em abri/98, deve-se aproximar de 60 mil m2,representando um acréscimo de 15% sobre a área construída do “campus”. O quadro abaixo descreve asobras mais importantes e apresenta as principais aquisições de equipamentos durante o ano de 1997:

Local Descrição ObservaçãoFaculdade de Engenharia Agrícola 2 blocos anexos 2.750 m2 (ampliação das instalações

físicas em 50%)

Faculdade de Ciências Médicas Ampliação das instalações 2.200 m2

Bibliotecas – Instituto de Filosofia eCiências Humanas e Instituto de Artes

Ampliação das instalações 2.800 m2 (ampliação das instalaçõesfísicas em 133%)

Faculdade de Engenharia Química Ampliação das instalações 790 m2 (salas de aula e laboratório)

Centro de Estudos e Pesquisa emReabilitação

Construção de sedeprópria

1.100 m2

Hospital das Clínicas Construção de novasunidades

990 m2

Instalações do Ciclo Básico Início da construção 5.730 m2 (novas salas de aula,financiadas por convênio com oBanco Real)

Ginásio Multidisciplinar Reconstrução Financiamento através de venda deações e apoio do Banco do Brasil

Central Telefônica Substituição do SistemaAnalógico por Sistema deTelefonia Digital

Dobrou-se a capacidade do Sistema

Rede de Computadores Expansão e Mudança doPatamar Tecnológico

Capacidade ampliada em 60 vezes(de 10 para 622Mbps

• Projetos voltados à Comunidade/Governo

− Consolidação da Escola de Extensão : Reestruturada em suas atividades básicas, promoveu noperíodo mais de 500 cursos destinados à comunidade externa e interna, com a inscrição deaproximadamente 7 mil alunos.

− Treinamento de professores : Através de projeto especial resultante de convênio com a ONU e com aSecretaria Estadual da Educação, a Unicamp responsabilizou-se pelo treinamento e qualificação de 6.370professores da rede pública do Estado de São Paulo, envolvendo 13 delegacias de ensino e mais umacentena de docentes de várias áreas acadêmicas da universidade.

− Implantação do programa de incubadoras : Em parceria com a Unesp e financiamento do Sebrae, aUnicamp fez chegar a 15 prefeituras do interior do Estado o programa de implantação de incubadoras deempresas.

− Participação de programas sociais: Junto a outras universidades brasileiras, participou dos programas“ Universidade Solidária” e “Alfabetização Solidária”, organizados pelo governo federal. O primeiro inclui arealização de trabalho social por equipe de alunos de graduação da universidade no município deIranduba, no Amazonas. O segundo compreendeu a realização de um curso destinado a professores deduas cidades alagoanas ( Inhapi e Olho d’Água).

− Acompanhamento da arrecadação tributária: Através de convênio firmado com a Secretaria daFazenda, a Unicamp passou a realizar estudos sistemáticos destinados a melhorar a arrecadaçãotributária no Estado. O trabalho está a cargo do Núcleo de Finanças Públicas do Instituto de Economia, apartir de levantamentos fornecidos pela delegacia tributária de Campinas.

− Avaliação de programas do MEC : Por solicitação do Ministério da Educação e do Desporto, a Unicampatravés de seus Núcleos de Estudo de Políticas Públicas, coordenou trabalho de avaliação de trêsprogramas prioritários do MEC: “ TV Escola”, “O Dinheiro na Escola” e o “Merenda na Escola”. O objetivoé avaliar diferenças regionais e avaliar sua influência na receptividade e no desenvolvimento dos projetosem cada Estado.

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• Assistência à Saúde

− Hospital Universitário

Indicador 1994 1995 1996 1997Leitos 403 403 403 403

Pacientes internados 14.234 15.207 15.086 14.451

Consultas Médicas 414.371 400.415 438.583 437.419

Atendimentos no PS 126.031 120.868 124.961 118.487

Exames Laboratoriais 1.447.423 1.434.291 1.704625 1.908.069

Cirurgias 13.365 15.237 16.301 15.769

Cirurgias Cardíacas 159 298 336 332

Transplantes de Medula Óssea 37 43 31 19

Transplantes de Rins 56 74 67 106

Transplantes de Fígado 3 6 19 25

− Centro de Assistência Integrada à Saúde da Mulher

Indicador 1994 1995 1996 1997Leitos 195 195 195 195

Pacientes internados 9.060 7.983 7.839 8.605

Consultas Médicas 73.257 72.044 74.190 75.620

Partos 3.472 2.540 4.5116 3.325

− Centro de Hematologia e Hemoterapia

Indicador 1994 1995 1996 1997Candidatos à doação 47.987 51.047 52.564 64.855

Bolsas coletadas 32.883 34.628 37.839 46.538

Produção de componentes 81.434 87.794 97.879 118.888

Transfusões de componentes 76.513 75.443 74.073 73.679

Exames sorológicos 482.073 481.429 580.269 609.555

Exames histocompatibilidade (HLA) 6.863 7.124 7.727 9.799

Consultas 10.901 11.748 12.396 13.481

Quimioterapias ambulatórias 2.407 3.253 1.956 4.538

Exames laboratoriais 60.749 68.768 75.153 114.960

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4.9 – Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita – Unesp

• Informações básicas

− Graduação

Indicador 1994 1995 1996 1997Cursos 80 81 81 81

Vagas 4.286 4.311 4.347 4.439

% das vagas do período noturnosobre o total

27,7% 28,7% 26,5% 30,0%

Candidatos 63.732 70.197 69.196 63.180

Número de candidatos por vaga 14,8 16,3 15,9 14,2

Alunos matriculados 19.169 19.618 20.246 20.579

Formados 2.960 3.017 3.312 3.367

− Pós-Graduação

Indicador 1994 1995 1996 1997Cursos 166 183 190 201

♦ mestrado 93 101 106 114

♦ doutorado 73 81 84 86

Alunos ingressantes 791 919 1.190 1.250

Alunos matriculados 4.110 4.777 5.891 6.263

♦ mestrado 2.994 3.395 4.113 4.237

♦ doutorado 1.116 1.382 1.778 2.026

Teses defendidas 454 579 649 620

♦ mestrado 355 431 485 439

♦ doutorado 99 148 164 181

− Relação entre número de professores, alunos e funcionários

Indicador 1994 1995 1996 1997*Docentes 3.510 3.497 3.393 3.400

♦ Mestres e auxiliares de ensino 1.564 1.491 1.315 1.175

♦ Doutores ou maior grau 1.936 2.006 2.078 2.225

Funcionários 7.902 7.758 7.864 7.791

Alunos Matriculados (graduação e pós) 23.279 24.395 26.137 26.842

Relação “Funcionários por Docente” 2,25 2,18 2,32 2,29

Relação “Alunos por Docente” 6,63 6,98 7,70 7,89

Relação “Alunos por Funcionário” 2,95 3,14 3,32 3,45*dados sujeitos à revisão

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− Avaliação da CAPES (biênio 94/95)

Conceito Mestrado Doutorado TotalA 28,4% 28,1% 28,3%

B 38,6% 32,8% 36,2%

C 8,0% 3,1% 5,9%

D 0,0% 3,1% 1,3%

E 2,4% 1,6% 2,0%

CN* 20,5% 26,6% 23,0%

SC* 2,3% 3,1% 2,6%

SA* 0,0% 1,6% 0,7% * SA = sem avaliação, SC = sem conceito CN = curso novo.

• Projetos voltados à Comunidade/Governo

− Orientação Profissional: atendimento a alunos da 1ª série do 2° grau, candidatos a vestibular,graduandos e graduados a respeito de problemas profissionais.

− Cooperação Científica e Tecnológica: destinado à aplicação dos conhecimentos gerados pela

Universidade na resolução de problemas formulados por organismos públicos ou privados. Contempla osprojetos “Base de Dados” e “Agenda Municipal” e mantém o núcleo UNESP/UNITRABALHO, com sedeslocais em todos os campi, articulando instituições de ensino superior, organizações sindicais e outrasinstituições sociais.

− Atividades Artísticas e Culturais: manutenção da Orquesta de Câmara, além de grupos

institucionalizados nas áreas de música instrumental e vocal, de artes plásticas e dança, corais e eventosde difusão cultural em todos os campi.

− Atividades de Integração Social: projeto “Universidade Aberta à Terceira Idade”, Projeto de Língua

Instrumental voltado para as comunidades interna e externa; participação no Conselho da ComunidadeSolidária através da Alfabetização Solidária e da Universidade Solidária e fornecimento de subsídio aosNúcleos de Direitos Humanos e Cidadania.

• Hospital das Clínicas de Botucatu

Indicador 1994 1995 1996 1997*Funcionários 1.425 1.373 1.412 1400

Leitos instalados 354 347 347 347

Funcionários/Leito 4,0 3,96 4,07 4,03

Consultas 233.679 310.963 299.796 300.000

Internações 13.937 14.159 13.807 14.000

Cirurgias 5.981 6.227 5.429 5.500

Exames Laboratoriais 766.223 827.403 840.725 850.000

Exames lab. c/ Hemocentro 1.202.381 1.294.540 1.362.343 1.500.000

Raio X 58.630 84.557 70.790 85.000

Refeições 867.629 872.425 851.480 900.000* dados sujeitos à revisão

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• Obras/Investimentos

− Obras Iniciadas

Unidade Obra e/ou Reforma Área (m2)Araraquara/IQ Construção de laboratório multiusuários 328

Bauru/ADM Construção do laboratório de química (catálise e eletroc.) 54

Botucatu/FM Construção de ambulatórios médico-hospitares 3.204

Botucatu/FMVZ Construção do laboratório clínico 1.241

Ilha Solteira/FE Reforma do departamento de engenharia civil 1.090

Jaboticabal/FCAV Construção da 2ª etapa do Depto. de reprodução animal 239

São Paulo/Reitoria Outros Serviços -

− Obras concluídas

Unidade Obra e/ou Reforma Área (m2)Araraquara/FCF Construção do departamento de ciências biológicas

Abrigo de vigia-padrãoOutros serviços

1.0945-

Araraquara/FO Laboratórios para ensaios de materiais 55

Araraquara/IQ Construção do prédio do departamento de química analítica 1.173

Assis/FCL Construção da central de aulas e anfiteatroOutros serviços

1.040-

Bauru/ADM Construção de garagem e abrigo geradorOutros Serviços

64-

Botucatu/ADM Outros Serviços -

Botucatu/FCA Construção salas de aula, laboratório e auditórioOutros serviços

1.932-

Botucatu/FM Construção de 4 prédios (departamentos e salas de aula) 7.400

Botucatu/FMVZ Outros Serviços -

Botucatu/IB Complementação Central aulas e laboratórios didáticos 2.763

Guaratinguetá/FE Outros serviços -Ilha Solteira/FE Construção dos deptos. de fitotecnia, economia e sociologia

ruralReforma para abrigar d.t.aConstrução da cantina e guarita da agronomiaConstrução do departamento de zootecnia

210

61634

250

Jaboticabal/FCAV Construção da 1ª etapa do laboratório do Departamento dereprodução animalConstrução de prédio p/cursos de pós- graduaçãoConstrução do laboratório de microscopiaAmpliação do restaurante universitárioAsfaltamento c/ construção de galeriasSalas de preparo laboratórios didáticos (1ª etapa)Outros Serviços

239438128

1.5302.600

100-

Page 63: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Unidade Obra e/ou Reforma Área (m2)Presidente Prudente/FCT Construção de prédio para vestiário de funcionários

Execução de cerca de alambrados c/extensão de 415mlReforma de prédio

99415133

Rio Claro/IGCE Ampliação do CEAConstrução do Prédio da Geociências (3ª fase)

168395

S.J. RioPreto/IBLCE Construção central de salas de aula e auditórioOutros Serviços

1.283-

S.J. RioPreto/FO Ampliação de área de serviço de biblioteca e documentaçãoConstrução de Centro Comunitário

124277

Marília/FFC Construção de Prédio (garagem e gráfica) 309

Page 64: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Secretaria da Cultura

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

Atividades

1 – Museus

• Museu Pinacoteca do Estado: recebeu 72.811 visitantes em 1997 para diversas exposições tais como:Maiollol e os Escultores Brasileiros, Camille Claudel, Auguste Rodin, Ernesto de Fiori e outros.

• Museu da Imagem e do Som: recebeu visitas de cerca 75.000 pessoas para as exposições, shows,mostra de filmes, vídeo e fotografias.

• Casa das Rosas: recebeu 11.914 visitantes para as exposições e eventos de música e teatro em 1997.

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 41.351,1 51.996,2 82.050,5 57,8%Pessoal 6.817,5 6.883,3 6.516,6 (5,3)% funcionários ativos 4.877,8 4.803,7 4.510,0 (6,1)% inativos e pensionistas 1.939,7 2.079,6 2.006,6 (3,5)%

Custeio 30.876,1 40.794,3 69.824,1 71,2%

Investimentos 3.657,5 4.318,6 5.709,8 32,2%

Transferências a Entidades Vinculadas 75.727,7 64.959,1 55.108,1 (15,2)%

Fundação Padre Anchieta 60.764,6 53.123,4 44.751,2 (15,8)% pessoal e custeio 60.164,6 53.123,4 44.751,2 (15,8)% transferências de capital 600,0 - - -

Memorial da América Latina 14.963,1 11.835,8 10.356,9 (12,5)% pessoal e custeio 14.793,1 11.835,8 10.356,9 (12,5)% transferências de capital 170,0 - - -

Total da Despesa 117.078,8 116.955,3 137.158,5 17,3%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 778 756 713 700 (10,0)% Ativos 511 487 438 418 (18,2)% Inativos e pensionistas 267 269 275 282 5,6%Memorial da América Latina 180 129 124 107 (40,6)% Ativos 180 129 124 107 (40,6)%Fundação Padre Anchieta 1.766 1.357 1.319 1.150 (34,9)% Ativos 1.766 1.357 1.319 1.150 (34,9)%Total da Pasta 2.724 2.242 2.156 1.957 (28,2)%

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• Museu de Arte Sacra: recebeu 18.892 pessoas em 1997.

• Museus do Interior: receberam 130.343 pessoas para diversas exposições e eventos culturais. Entre osmuseus das cidades do interior destacam-se a de Casa de Portinari em Brodowski, com 21.722visitantes, India Vanuire, com 24.280 visitantes, e das Monções de Porto Feliz, com 28.314 visitantes em1997.

2 – Arquivo do Estado

• O arquivo do Estado recebeu novas instalações e equipamentos, e seu acervo está totalmenteorganizado. Abriga atualmente a Biblioteca Estadual, com cerca de 25.000 volumes.

• Atendeu cerca de 1000 pessoas por mês em 1997.

3 – Projeto Mapa Cultural

• Consiste na disseminação das atividades culturais pelo interior paulista e na identificação de talentos.

• Atendeu a mais de 600 municípios de 1995 a 1997.

4 – Oficinas culturais

• Em 1997, foram 60.382 vagas nas 1.693 atividades.

5 – Universidade Livre de Música

• Foram realizados concertos de música erudita, jazz, música popular brasileira e ministrados cursos dereciclagem e de aperfeiçoamento.

6 – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turísticodo Estado de SP-Condephaat

• Objetiva preservar os bens históricos, artísticos, arqueológicos e turísticos e a fiscalização sobre a suapreservação.

• Em 1997: 1.420 processos abertos em construções, demolições, diretrizes, informações, restrições,instalação de anúncios etc., sendo que 1.382 processos foram instruídos.

• Tombamentos realizados em 1997:

− Antigo Asilo Colônia Aimorés

− imóveis e logradouros de Araraquara

− Antiga Fábrica da Olivetti.

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7 – Entidades vinculadas

7.1 – Memorial da América Latina

• Número de visitantes em 1997: 113.910

8 – Investimentos

Tipo de Investimento LocalReforma • Hospedaria Imigrantes

• Pavilhão Manoel da Nóbrega• Prédio Sede (cozinha)• Oficina Cultural “Oswald de Andrade

• Casa das Rosas• Auditório Cláudio Santoro• Teatro Sérgio Cardoso• Alojamento em Campos do Jordão

• Casa Mário de Andrade• Prédio do Dops

Reforma e Restauro • Pinacoteca do EstadoLigação da Cabine Primária • Arquivo IntermediárioReurbanização e Reforma • Museu Felícia LernerObras e Instalações • Estação Júlio PrestesAquisição de Equipamentos • Teatro São PedroConstrução de Alojamento • Conservatório Tatuí

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Secretaria de Agricultura e Abastecimento

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 274.831,4 294.743,9 304.521,1 3,3%Pessoal 139.233,4 142.880,4 144.318,7 1,0% funcionários ativos 93.926,9 91.868,9 91.645,3 (0,2)% inativos e pensionistas 45.306,5 51.011,5 52.673,4 3,3%

Custeio 127.097,2 147.881,0 132.808,0 (10,2)%

Investimentos 8.500,8 3.982,6 27.394,4 587,9%

Transferências a Entidades Vinculadas 28.388,4 38.806,3 17.214,0 (55,6)%

Ceagesp 23.770,7 28.330,7 14.419,3 (49,1)% pessoal e custeio 14.686,7 27.738,2 14.144,7 (49,0)% transferências de capital 9.083,9 592,5 274,6 (53,7)%

Codasp 4.617,7 10.475,6 2.794,7 (73,3)% pessoal e custeio 3.694,2 10.475,6 2.794,7 (73,3)%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 16.108 15.007 14.021 13.656 (15,2)% Ativos 10.679 9.435 8.258 7.887 (26,1)% Inativos e pensionistas 5.429 5.572 5.763 5.769 6,3%Ceagesp 1.551 1.324 1.052 797 (48,6)% Ativos 1.551 1.324 1.034 773 (50,2)% Inativos - - 18 24 -Codasp 414 360 345 262 (36,7)% Ativos 414 360 345 237 (42,8)% Inativos - - - 25 -Total da Pasta 18.073 16.691 15.418 14.715 (18,6)%

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Atividades

1 – Campanhas de Erradicação de Doenças/Pragas

• Febre aftosa

Indicador 1994 1995 1996 1997% do rebanho vacinado 94,0 95,8 96,6 96,7Número de focos (registros de ocorrência) 170 20 6 0

• Cancro cítrico

Indicador 1994 1995 1996 1997Reinspeção 489 174 457 579

Erradicação 588 195 199 230

Plantas eliminadas 34.728 33.110 20.016 80.432

• Anemia infecciosa eqüina

Indicador 1994 1995 1996 1997 n.º de exames realizados 1.983 3.976 2.692 2.940

2 – Fiscalizações

Indicador 1994 1995 1996 1997Análise fertilizante/corretivo 816 840 912 1.078

Análise agrotóxicos 2.189 2.139 2.145 2.106

Novos estabelecimentos de produtos deorigem animal inspecionados

190 318 566 562

3 – Produção/Distribuição de Alimentos e Sementes

• Programa Campo-Cidade/Leite

− Características: distribuição de leite para crianças de seis meses a 6 anos de idade, cujas famílias sãode renda mensal até de 2 salários mínimos.

− Atuação em 1997: distribuição de 113,2 milhões de litros de leite enriquecido com ferro (exceto em maio)para 690.035 famílias e 615 municípios, o que equivale a 9% da produção total do leite “C” do Estado.(Obs.: em abril de 1997, houve nova licitação. Durante o Processo Licitatório ocorreram problemas deordem jurídica, ocasionando então atraso na compra do produto. Maio não foi computado por não terhavido entrega do leite)

Indicador 1994 1995 1996 1997Litros distribuídos 107,2 99,1 145,3 113,2

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• Distribuição de sementes: características: distribuição de sementes de hortaliças para as prefeiturasmunicipais, entidades assistenciais, casas de agricultura e organizações governamentais.

Indicador 1994 1995 1996 1997 (*)Sementes (Kg) 1.356 725 271 405,2

Pessoas beneficiadas 718.680 384.250 143.630 214.756

Hectares plantados 638 338 126 189(*) inclui 64,4 kg destinados às Prefeituras do Vale do Ribeira, devido às enchentes ocorridas na região.

• Produção de sementes: produzidas, em 1997, 13.200 toneladas de sementes, contra 7.388 em 1996,correspondendo a um aumento de 79%. Foram comercializados 171.220 sacos de sementes.

4 – Outras Atividades de Apoio à Agricultura

• Capacitação de Agricultores e Técnicos

Atividade IndicadoresCursos: “Horta na Escola” • 22 cursos

• 538 escolas• 593 professores• Distribuídos 130 kg de sementes e 10.760 manuais.

Cursos sobre alimentação • 130 cursos• 3.696 pessoas entre merendeiras, professores, funcionários de

cozinhas de escolas e hospitais municipais.Treinamento na área de informática • 150 servidoresCursos técnicos sobre armazenagem,colheita e pós colheita

• 3 cursos• 300 agricultores

Implantação do “Disque Agricultura” • Objetivo: informar sobre os serviços agrícolas• 2.061 ligações do março a dezembro

• Eliminação de Intermediários: atividade iniciada em 1990. Viabilização de venda direta de produtores aconsumidores de produtos hortigranjeiros, com variação de preços entre 10% a 176% aos preços dovarejo.

Indicador 1994 1995 1996 1997Toneladas/ano 9.556 11.625 12.072 13.638

n.º médio de compradores/dia 28.026 34.095 35.406 40.000

n.º de estações Metrô/CPTM/EMTU ondeé efetuada a comercialização

12 16 21 23

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• Convênios

Convênio Características AndamentoPrograma Nacional deFortalecimento daAgricultura Familiar –Pronaf/SP

• Envolve a transferênciade recursos federais nãoreembolsáveisrepassados, diretamente,aos municípios pela CEF.

• Aprovados 24 planos municipais dedesenvolvimento Rural para o Estado. Emout/97 foram incluídos mais 24 municípios paraa programação do exercício de 98

• Envolverão a transferência de recursos no valorde R$ 5,5 milhões.

• Até dez/97: apenas 9 municípios receberamrecursos.

Convênio com oMinistério da Agricultura

• Convênio paracapacitação de técnicosem desenvolvimentorural, profissionalizaçãode agricultores familiarese reequipamento de 48Casas de Agricultura dosmunicípios.

• Repassados R$ 1,7 milhão à Secretaria peloMinistério da Agricultura. Utilização:- R$ 376.759,00 em treinamento de

técnicos/agricultores- R$ 657.728,00 para assistência técnica na

elaboração de projetos e planos de crédito- R$ 711.231,00 na aquisição de micros e

outros equipamentos destinados as casas deagricultura.

Convênio com oFundacentro

• Objetiva diminuir o riscode uso e aplicação deagrotóxicos naagricultura.

• O Convênio tem vigênciade 10/4/97 a 31/1/2000.

• Gerado banco de dados sobre o uso deagrotóxicos no campo

• Realizados 5 cursos de treinamento deinstrutores de campo.

• 1997: repassados recursos no montante deR$783.215,00. Contrapartida da Secretaria:R$140.000,00.

• Recursos aplicados em 1997: R$ 224.821,40.Destinação:- R$ 116.102,37: despesas de custeio- R$ 108.709,03: despesas de capital

Convênios comPrefeituras

• Convênios paracontratação deagrônomos e veterináriose para apoio logístico ematerial para ofuncionamento dasCasas da Agricultura,dentro do Programa deMunicipalização

• 350 Convênios• R$ 6.462.456,00 repassados às Prefeituras e

utilizados na contratação de técnicos, reformasdas Casas de Agricultura e implantação deviveiros de mudas.

Convênios comPrefeituras

• Convênios paraexecução de obras(matadouros, armazéns,etc.) e/ou aquisição deequipamentos

• Valor: R$ 4,4 milhões

• 142 Convênios• A totalidade de recursos foi repassada às

Prefeituras• A maioria das obras está concluída ou em fase

final. Os equipamentos foram adquiridos e, namaioria dos casos, instalados.

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5 – Principais atividades de Institutos ligados à Secretaria

Instituto Atividade IndicadoresInstituto Agronômico Pesquisa de melhoramento

genético• Lançamento de 4 novas variedades de cana-de-

açúcar e 2 de mangaProdução e distribuição desementes

• 320 toneladas de sementes• 133.600 borbulhas• 100 Kg de sementes de citros

Instituto deCooperativismo e

Promoção de cursos eseminários

• 72 cursos e seminários• Participação de 1.598 pessoas

Associativismo Assessoria/Participação emAssociações eCooperativas

• 86 associações• 415 cooperativas• 61.490 pessoas beneficiadas

Instituto Biológico Controle de pragas/doenças • Controle biológico de carrapatos• Técnica de soroneutralização da doença

Gumboro, que ataca aviários• Determinação da eficiência do cefanol, servin e

trebon para controle da praga de azaléaPesquisas • Tuberculose bovina

• BurbalinaInstituto de EconomiaAgrícola

Levantamento Censitário deProdução Agrícola

• Consolidação dos dados

– IEA Pesquisas • Impacto econômico da Colorse Variegada dosCitros “amarelinho”

• Benefícios do uso de implementos acoplados aotrator e adoção do densímetro ou regratômetro

• Rentabilidade do milho “safrinha” em váriasregiões

• Possibilidade de intensificação do comércio dedeterminadas hortaliças entre São Paulo eBuenos Aires.

• Viabilidade do cultivo do palmito no Litoral Nortee Vale do Ribeira

Homepage • Desde março de 1997, objetivando prestarinformações e atender a pedidos de consultassobre economia agrícola (previsões de safras eestimativas de produção, preços de produtosagrícolas no atacado e no varejo na cidade deSão Paulo, n.º de propriedades agrícolas,principais regiões de produção de determinadosprodutos e preços de terra nua)

• Disponibiliza resultados de trabalhos depesquisa, publicados em revistas do IEA:Informações Econômicas (mensal) e Agriculturaem São Paulo (quadrimestral).

Instituto de Pesca Produção (Estaçõesexperimentais e Base dePesquisa do Litoral Norte)

• 1,5 milhão de alevinos de peixes• 1 milhão de ovos embrionados de truta• 200 mil girinos e reprodutores de rãs• 4 mil Kg de mexilhões• 2 mil Kg da alga Kappaphycus Alvarezzi

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Instituto Atividade IndicadoresInstituto de Pesca Estudos e Projetos • Reabilitação da Represa de Guarapiranga para

atividades de pesca e piscicultura(financiamento do Banco Mundial)

• Projeto “Pesca Sul Paulista” integrado aoComitê de Bacias Hidrográficas do Vale doRibeira

Instituto de Tecnologia Análises laboratoriais • 32.223 análisesde Alimentos – Ital Propostas com custos e

prazo de projeto a serdesenvolvido, de acordocom solicitações deempresários deagroindustrias quenecessitam de soluçõespara embalagens,processos industriais, etc.

• Envio de 263 propostas a 224 clientes privados• 37% das propostas realizadas

Instituto de Zootecnia Projetos • Produção de bubalinos para carne e leiteespecífico para as condições do Vale do Ribeira

• Criação de suínos com tecnologia moderna• Oferta de reprodutores de suínos

- 1995: 70- 1996:335- 1997: 428

• Criação de animais silvestres para a regiãosudoeste.

6 – Entidades Vinculadas

6.1 – Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo – Codasp

Atividade IndicadoresRecuperação de trechos críticos deestradas rurais

• 1.077 km• 98 municípios• 11 mil propriedades rurais (120 mil pessoas)

Recuperação de estradas dentro doPrograma de Microbacias

• 98 km• 12.300 pessoas

Treinamento • Capacitados 447 técnicos e 850 operadores de máquinas• 144 Prefeituras

Infra-estrutura de conservação de solo • 32.000 ha incorporados à produção paulista• 64 assentamentos de 21 municípios (3.000 famílias)

Aquisição de veículos e máquinas (com oproduto de vendas em leilões e licitações dePatrimônio)

• 30 veículos• 37 máquinas

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6.2 – Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo – Ceagesp

Tipo de Atividade/Projeto DetalhamentoVenda de unidades da empresa • 17 unidades

• Geração de receitas no valor de R$ 15 milhõesRecuperação de Frigoríficos • Frigorífico de Cananéia

• Frigorífico do E.T.S.P.• Economia de R$ 4 milhões

Informatização • Interligação on line da Administração Central com todas as unidadesColeta Seletiva de Lixo • Reciclagem de 80% das 100 toneladas/dia de lixo produzido para

transformação em aduboReurbanização de Favela naÁrea da Empresa

• Implantação de Projeto Cingapura, em acordo com a Prefeitura• 1.400 famílias serão beneficiadas

Aparelhamento • Criação de centro de treinamento em classificação e de laboratório decontrole bacteriológico

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Secretaria da Administração e Modernização do Serviço Público

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

* Informação para referência. O número de pensionistas de origem dos diversos órgãos foi incluído nas tabelas de funcionárias das respectivas Secretarias.

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 375.230,1 352.845,7 329.019,5 (6,8)%Pessoal 9.638,4 9.232,4 8.687,4 (5,9)% funcionários ativos 6.004,0 5.410,4 4.921,4 (9,0)% inativos e pensionistas 3.634,4 3.822,0 3.766,0 (1,5)%

Custeio 365.475,4 343.610,1 320.031,3 (6,9)%

Investimentos 116,3 3,2 300,8 9.217,0%

Transferências a Entidades Vinculadas 152.492,7 178.436,8 101.104,1 (43,3)%

Fundap 17.098,2 15.428,1 10.579,6 (31,4)% pessoal e custeio 17.098,2 15.428,1 10.579,6 (31,4)% transferências de capital - - - -

Carteiras de Previdência* 135.394,5 163.008,7 90.524,5 (44,5)% pessoal e custeio 135.394,5 163.008,7 90.524,5 (44,5)%

Total da Despesa 527.722,8 531.282,5 430.123,6 (19,0)% * Carteira Previdenciária das Serventias não-oficializadas da Justiça e Carteira de Previdência dos Advogados

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 927 905 824 792 (14,6)% Ativos 495 474 377 348 (29,7)% Inativos e pensionistas 432 431 447 444 2,8%Fundap 420 466 301 291 (30,7)% Ativos 420 466 301 291 (30,7)%Ipesp 1.403 1.289 1.171 1.130 (19,5)% Ativos 917 790 659 619 (32,5)% Inativos e pensionistas 486 499 512 511 5,1%Total da Pasta 2.750 2.660 2.296 2.213 (19,5)%

Total de Pensionistas do Estado* 96.196 98.600 101.185 103.405 7,5%

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Atividades

1 – Implantação de novo sistema de aposentadorias, pensões e benefícios

• Estudos estão sendo realizados por um consórcio de consultoria para modificar o atual sistema deconcessão de aposentadorias, custeado integralmente pelo Tesouro do Estado (as contribuições dosservidores se referem apenas ao pagamento de pensões). Os estudos apontam para a criação de umfundo previdenciário no regime de capitalização, cujas principais características seriam: aporte financeiroinicial do Governo, contribuições de servidores e do Governo, recursos aplicados em diferentes ativosfinanceiros (entre eles, ações), financiamento de aposentadorias, pensões e outros benefícios, comoempréstimos pessoais.

Estima-se que com a implantação do fundo previdenciário no regime de capitalização, os recursosobtidos com as aplicações possam gerar até 123 mil novos empregos em dois anos, contribuindo, destamaneira, para o desenvolvimento econômico do país e para a geração de empregos.

2 – Ações para redução da despesa de pessoal

Medida Objetivo ObservaçãoEncaminhamento de Decreto aoGovernador propondo corte dehoras extras

Proibir horas extras de trabalho emtoda a Administração Pública doEstado

Economia de recursos da folha depagamento

Redução do número degratificações e representações degabinete

Restringir as gratificaçõesexclusivamente ao gabinete

Redução de 1.688 gratificaçõesrepresentando economias para afolha de pagamento

Redução dos níveis hierárquicos Achatar as estruturasorganizacionais através daeliminação de dois níveishierárquicos (unidadesconsideradas não essenciais)

Economia no pagamento degratificações com a desativação de2.529 unidades

Extinção de Cargos e FunçõesAtividades

Eliminar cargos e funçõesatividades e cargos em comissão

Extinção de 46.700 cargos

Limitação das substituições Restringir o afastamento deservidores ocupantes de cargos decomando.

Economia no pagamento desubstituições indevidas

Revisão da fórmula de cálculo doimposto de renda

Revisar a fórmula de cálculoaplicado na retribuição global dealgumas categorias

Geração de receitas com aretenção de imposto na fonte

Page 76: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

3 – Recursos humanos

• Medidas para o aumento da eficiência e eficácia da Gestão dos Recursos Humanos do Estado evalorização do Servidor

Medida Objetivo ObservaçãoPrograma Permanentede Avaliação deDesempenho

Avaliar o desempenho dosservidores do Estado

• Melhorar o desempenho dos funcionários;• Desenvolver programas de treinamento

voltado para as necessidades.• Total de avaliados: 470.548 servidores.

Reestruturação formal deórgãos do Estado

Revisar as estruturas formaisdas Secretarias e Autarquiasvisando uma maior eficiênciadas mesmas facilitando aconsecução dos objetivos daPasta

• Economia com a eliminação de unidadesdesnecessárias

• Nova concepção de organização do trabalho.• Estruturas revistas:• Secretarias: Administração, Saúde (Hospital

do Mandaqui,) Educação, Transportes,Energia, Recursos Hídricos, Agricultura(CATI), Fazenda (CECI), Economia ePlanejamento (Coordenadoria dePlanejamento), Assistência eDesenvolvimento Social

• Autarquias: IPEM, IMESCAumento do piso salarialdo funcionalismo doEstado

Implementação da PolíticaSalarial do GovernoValorização do Servidor

• Salário Mínimo do Estado em 1997 R$220,00(47% sobre 1996 e 120% sobre 1994)

Descentralização daContagem de Tempo

Melhor atendimento aoServidorDiminuição do tempodespendido no processo decontagem

• Responsabilização dos órgãos setoriais deRecursos Humanos na Contagem de Tempo;

• Aumento da eficiência do processo;• Descongestionamento do Órgão Central de

RH.Descentralização daAcumulação de Cargos

Melhor atendimento aoServidorDiminuição do tempodespendido no processo deAcumulação

• Responsabilização dos órgãos setoriais deRecursos Humanos no processo sobreAcumulação de Cargos;

• Aumento da eficiência do processo.• Descongestionamento do Órgão Central de

RH.Prêmios de Incentivo Regulamentação dos prêmios

de incentivo da área da Saúde• Melhoria do atendimento ao cidadão;• Implementação da Política Salarial do

Governo;• Valorização do Servidor;• Aumento da eficácia das ações de saúde.

Planos de Carreira Reestruturação da Carreira doMagistério

• Melhoria dos serviços prestados aoscidadãos;

• Implementação da Política Salarial doGoverno;

• Valorização do Servidor;• Aumento da eficácia das ações de educação.

Novos Padrões Salariais Estabelecimentos de novospadrões salariais para carreirasessenciais à prestação deserviços aos cidadãos (PolíciaCivil e Polícia Militar)

• Melhoria dos serviços prestados aoscidadãos;

• Implementação da Política Salarial doGoverno;

• Valorização do Servidor;• Aumento da eficácia das ações de segurança.

• Concursos

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Situação 1994 1995 1996 1997Abertos 1.356 132 702 404Homologados 1.391 254 418 467

• Treinamentos realizados pela Coordenadoria de Recursos Humanos do Estado

Treinamento 1994 1995 1996 1997Cursos 158 181 148 193

Participantes 5.041 2.349 3.159 2.526

4 – Entidades Vinculadas

4.1 – Instituto de Previdência do Estado de São Paulo - Ipesp

• Benefícios Previdenciários

Indicadores 1994 1995 1996 1997Número de Contribuições de Regime Mensal 11.540.661 9.870.988 10.984.043 10.149.668Valor Arrecadado (R$ milhões) 256,7 348,8 449,0 471,9Número de Pensionistas 86.374 88.300 91.030 93.743Benefícios Pagos (13º salário, atrasados,ações judiciais) (R$ milhões)

230,4 435,3 572,5 622,9

• Carteira do Servidor Municipal – Convênios

Indicadores 1994 1995 1996 1997Número de contribuintes 1.980 2.134 1.810 3.148Valor Arrecadado (R$ milhões) 1,1 3,3 3,3 3,4Número de Beneficiários 721 666 673 676Valor de Benefícios pagos (R$ milhões) 1,3 3,3 4,0 3,9

• Carteira Predial – dados de inscrições e financiamentos

Indicadores 1994 1995 1996 1997Inscrições

Número de inscrições - 89.895 149.541 -Número de sorteados - 10.00 -

FinanciamentosNúmero de financiamentos 669 - - 1.225Valor de financiamentos (R$ milhões) 14,0 - - 44,0

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4.2 – Fundação do Desenvolvimento Administrativo - Fundap

• Eventos de Formação realizados

Indicador 1994 1995 1996 1997Eventos 51 36 61 231

Horas 1.410 1.027 1.020 4.914

Participantes 2.769 2.455 2.295 7.449

• Consultorias, Pesquisas e Publicações

Indicador 1994 1995 1996 1997Consultorias 28 30 32 35

Pesquisas 28 23 18 24

Publicações 29 41 31 20

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Secretaria de Energia

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 18.794,6 19.331,8 16.844,7 (12,9)%Pessoal 18.220,8 18.763,1 16.076,2 (14,3)% funcionários ativos 721,4 807,7 776,7 (3,8)% inativos e pensionistas 17.499,5 17.955,5 15.299,5 (14,8)%

Custeio 541,9 564,2 768,5 36,2%

Investimentos 31,9 4,4 - -

Transferências a Entidades Vinculadas 102.850,3 248.771,1 208.573,5 (16,2)%

Cesp 102.850,3 248.771,1 203.653,5 (18,1)% pessoal e custeio 102.850,3 248.771,1 203.653,5 (18,1)% transferências de capital - - - -

Comgás - - 4.920,0 - transferências de capital - - 4.920,0 -

Total da Despesa 121.644,9 268.102,9 225.418,2 (15,9)%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 2.763 2.599 2.510 2.366 (14,4)% Ativos 59 38 33 35 (40,7)% Inativos e pensionista 2.704 2.561 2.477 2.331 (13,8)%Cesp 14.051 11.707 10.219 9.134 (35,0)% Ativos 14.051 11.707 10.219 9.134 (35,0)%Comgás 1.490 1.329 1.221 1.199 (19,5)% Ativos 1.490 1.329 1.221 1.199 (19,5)%CPFL 8.122 7.117 6.781 - - Ativos 8.122 7.117 6.781 - -Eletropaulo 21.472 18.573 17.815 18.207 (15,2)% Ativos 21.472 18.573 17.815 18.207 (15,2)%Total da Pasta 47.898 41.325 38.546 30.906 (35,5)%

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Atividades

1 – Comissão de Serviços Públicos de Energia – CSPE

• Promulgada em 17/10/97 pelo Governador do Estado a Lei Complementar n.º 833, que cria a autarquiaCSPE, vinculada à Secretaria de Estado de Energia, tendo por finalidade regular, controlar e fiscalizar aqualidade do fornecimento dos serviços públicos de energia e os preços, tarifas e demais condições deatendimento aos usuários de tais serviços.

2 – N.º de consumidores para o total das empresas energéticas

Indicadores Dez/94 Dez/97N.º de consumidores para o total dasempresas energéticas (em mil consumidores)

9.403 10.476

3 – Entidades Vinculadas

3.1 – Companhia Energética de São Paulo – Cesp

• É a maior geradora de energia elétrica do País. Possui um parque gerador com potência instalada de10.402 MW, responsável por 19,8% da produção de energia do Brasil e 95,16% do Estado de São Paulo.

• Mantém outras atividades operacionais, tais como: navegação fluvial (Hidrovia Tietê-Paraná),reflorestamento e piscicultura, como meio de proteger os ambientes modificados pela construção de seusreservatórios e instalações.

• Indicadores de Qualidade do Serviço e de Produtividade

Indicadores 1994 1995 1996 1997N.º de horas em média que cadaconsumidor ficou sem energia elétrica(*)

10,6 9,6 9,4 9,1

N.º de vezes em que cada consumidor, emmédia, ficou sem energia elétrica por ano (*)

9,6 8,2 7,4 7,3

Produtividade (MW/h vendido/empregado) 4.262 6.497 7.972 10.376n.º de clientes (milhão) 1,295 1,349 1,398 1,458Potência instalada (MW) 9.434 9.434 10.233 10.402Geração de energia (média anual: GWh) –recorde de geração

49.802 63.195 51.178 56.244

* Obs.: Médias anuais. Os índices melhoram à medida em que a Duração e a Freqüência das interrupçõesdiminuem.

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• Obras/Programas de eletrificação

Obras/Programas Andamento BenefíciosEclusa de Jupiá • concluídas as obras em 15/1/98. • Aumento de 1.100 para 2.400 a

navegação na Hidrovia Tietê-Paraná

Taquaruçu, Rosana,Três Irmãos

• maximização, em 1996, das UsinasJupiá e Ilha Solteira e, em 1997, dasUsinas Água Vermelha, NovaAvanhandava, Taquaruçu, Rosana eoutras pequenas usinas.

• Obtido ganho de 524,2 MW

Canoas I e II (rioParanapanema)

• Reiniciadas as obras em out/96.Consórcio Cesp/ Companhia Brasileirade Alumínio (CBA). A CBA concluirá asobras e operará as usinas em 2 anos,realizando o investimento necessário(aproximadamente R$ 150 milhões);Cesp fiscalizará a obra e a operação daUsina após sua conclusão. 49,7% daenergia gerada serão repassados àCesp, durante 35 anos.

• Geração de 154,5 MW,objetivando atender aoscrescentes níveis de demanda porenergia elétrica.

Programa deEletrificação Rural "Luzda Terra", Programa Luzpara Periferia, ProgramaPró-Morato e ProgramaLigações para Clientesde Baixa Renda.

• De jan/95 até dez/97: realizadas 28.793ligações.

• Mais de 100.000 pessoasbeneficiadas nos 4 programas.

• Atendimento ao cliente: serviço de teleatendimento

− Ago/95 a fev/97: implantado em 100% dos municípios de sua área de distribuição.

− Benefícios: evita o deslocamento dos clientes, padroniza procedimentos, acarretando maior agilidade econfiabilidade dos serviços, proporciona economia de R$ 25 milhões/ano (estimada com base naeliminação de custos pela redução de agências (aluguéis/impostos/taxas), material de escritório, etc.).

− Custo de implantação: R$ 6 milhões.

3.2 – Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL

• A CPFL foi alienada em 5/11/97 ao Consórcio VBC, formado pelas empresas Votorantim, CamargoCorrêa e Bradesco. O lance ofertado foi 70,11% superior ao valor mínimo definido, ou seja, R$ 380,41 porlote de 1.000 ações, perfazendo R$ 3,015 bilhões. Esse valor dá direito ao Consórcio de adquirir 57,60%do capital votante da CPFL. Em 25/11/97, o Consórcio VBC efetivou a liquidação financeira do leilão,desembolsando um valor total adicional de R$ 512.229.223,00, sendo R$ 20.610.436,00 referentes àdiferença de preço entre o valor fixado para os empregados e a quantidade de ações adquiridas pelosmesmos e R$ 491.618.877,00 relativos à aquisição da totalidade das sobras de ações ordinárias ocorridana oferta aos empregados. O valor da operação (leilão + oferta aos empregados) totalizou R$ 3,527bilhões, tendo sido pago à vista e em moeda corrente.

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• Indicadores de Qualidade do Serviço e Produtividade

Indicadores 1994 1995 1996 1997N.º de horas em média que cada consumidor ficou sem energia elétrica (*) 8,7 8,6 8,6 9,0N.º de vezes em que cada consumidor, em média, ficou sem energiaelétrica por ano (*)

6,9 6,4 6,5 6,6

Produtividade (MW/h vendido/empregado) 1.890 2.255 2.504 3.231n.º de clientes (milhão) 2,155 2,245 2,335 2,446Potência instalada (MW) - - - 151

* Obs.: Médias anuais. Os índices melhoram à medida em que a Duração e a Freqüência das interrupçõesdiminuem.

3.3 – Eletricidade de São Paulo S/A – Eletropaulo

• Maior distribuidora de eletricidade da América Latina. Distribuiu, em 1997, 58.413 GWh, correspondendoa 21% da energia elétrica utilizada no País, a 65% do consumo do Estado de São Paulo e a 34% daregião Sudeste. A área de concessão da Empresa abrange 79 municípios, onde é gerado em torno de27% do PIB Nacional e 60% do Estadual.

• Autorizada a cisão da Eletropaulo em 4 empresas:

− 2 empresas de distribuição: Eletropaulo-Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A, abrangendo acapital paulista, o ABC (Sto. André, S. Bernardo, S. Caetano do Sul e Diadema) e o sudoeste do Estado(Osasco, Carapicuiba, Cotia, Taboão da Serra, etc), e Empresa Bandeirante de Energia S.A. – EBE,englobando o Vale do Paraíba, Baixada Santista e região Oeste do Estado (Sorocaba, Jundiaí,Indaiatuba, etc).

− 1 empresa de geração hidrotérmica, água bruta e controle de cheia, composta pela H. Borden, Piratiningae outros, cujo novo nome proposto é Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A – EMAE

− 1 empresa responsável pela transmissão e coordenação da operação regional, que deverá receber onome de Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica – EPTE.

• Indicadores de Qualidade do Serviço e Produtividade

Indicadores 1994 1995 1996 1997N.º de horas em média que cada consumidor ficou sem energia elétrica (*) 9,6 10,1 11,9 11,1N.º de vezes em que cada consumidor, em média, ficou sem energiaelétrica por ano (*)

9,5 7,6 7,5 8,4

n.º de consumidores (milhões) 5.733 5.846 6.097 6.283Potência instalada (MW) - - - 1.398Produtividade (MW/h vendido/empregado) 2.453 2.937 3.110 3.200

* Obs.: Médias anuais. Os índices melhoram à medida em que a Duração e a Freqüência das interrupçõesdiminuem.

3.4 – Companhia de Gás de São Paulo – Comgás

• Tem por objetivo os serviços de gás canalizado em todo o território paulista, sendo a maior empresa emvendas de gás no Brasil.

• Contratadas empresas de consultoria para efetuar a avaliação econômica-financeira e a modelagem devenda da empresa, objetivando a alienação do controle acionário do Estado na empresa. Em 2/12/97, o

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Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização – PED aprovou que os estudos da consultoriacontratada apreciem a criação de até 2 novas áreas de concessão para distribuição de gás canalizado noEstado.

• Indicadores de Qualidade do Serviço e Produtividade

Indicadores 1994 1995 1996 1997n.º de consumidores 248.409 260.016 274.093 288.773Produtividade (mil m3 GNE vendido/empregado) 505 764 930 1.054Prazo de ligação de novos consumidores residenciais (dias úteis) - 80 - 1

• Obras/Programas

Obras/Programas Andamento Benefícios Programa de conversãode aparelhos para usode gás natural emsubstituição ao gásmanufaturado

• Região metropolitana de SãoPaulo: iniciado em 1993 econcluído em fev/97.

• N.º de clientes residenciaisconvertidos por ano:

− até 1994: 112 mil

− 1995: 201 mil− 1996: 232 mil− 1997: 240 mil

• O gás natural é um energético nãopoluente e de maior poder calorífico,substituindo combustíveis líquidos comoóleo diesel, gasolina e o GLP.

• Convertidos equipamentos e aparelhos agás em 500 unidades industriais, 6.000estabelecimentos comerciais, e 240.000residenciais, totalizando 323 setores e1.650 Km de distribuição.

City Gate (Estações derecebimento e medição)em São José dosCampos.

• Inaugurado em 1996• Até dez/97, 11indústrias

consumiam gás natural e mais 2assinaram contrato defornecimento.

• S. José dos Campos e Jacareí passarama receber gás natural.

Novos City Gates emPindamonhangaba,Taubaté, Lorena eCruzeiro.

• Pindamonhangaba e Taubaté :obras iniciadas em 1997 e já emfase final.

• Lorena/Guaratinguetá: início emfev/1998, com previsão deconclusão em 7 meses

• Cruzeiro: processo licitatório emfase de conclusão.

Programa "BolsõesIndustriais" (financiadopelo Banco Mundial)

• Obras iniciadas em 1996 econcluídas em 1997

• Características: Construção de 48,5quilômetros de rede de gás parafornecimento deste energético àsindústrias.

• 4 regiões beneficiadas: Reg. Metr. deSão Paulo, Vale do Paraíba, Guarulhos eMogi das Cruzes, atingindo 36 indústrias,com potencial total de consumo de cercade 275 m3/dia.

• Atendimento ao cliente – Programa Aposentado: permite ao aposentado pagar sua conta 30 dias apóso vencimento, sem multa.

− Aposentados Cadastrados: 1996 = 2.600, 1997 = 2.700 (evolução mínima, pois quase todos os clientesaposentados que se interessaram pelo serviço já foram cadastrados)

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Secretaria dos Transportes

Demonstrativo de Despesas

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 5.046,6 5.781,0 3.959,6 (31,5)%Pessoal 3.762,0 3.850,4 2.842,0 (26,2)% funcionários ativos 2.342,5 2.323,0 1.423,1 (38,7)% inativos e pensionistas 1.419,4 1.527,5 1.418,8 (7,1)%

Custeio 1.262,3 1.069,9 981,8 (8,2)%

Investimentos 22,3 860,7 135,8 (84,2)%

Transferências a Entidades Vinculadas 1.545.156,7 1.131.800,1 1.154.455,0 2,0%

Dersa 318.243,6 175.487,4 100.317,0 (42,8)% pessoal e custeio 447,0 12.249,6 4.421,2 (63,9)% transferências de capital 317.796,6 163.237,8 95.895,7 (41,3)%

Fepasa 868.450,5 611.880,6 507.823,9 (17,0)% pessoal e custeio 346.928,8 513.195,4 467.068,6 (9,0)% transferências de capital 521.521,7 98.685,2 40.755,3 (58,7)%

DER 335.608,2 328.619,7 536.132,3 63,1% pessoal e custeio 216.204,6 188.203,6 214.657,8 14,1% transferências de capital 119.403,6 140.416,1 321.474,5 128,9%

Daesp 22.854,4 15.812,5 10.181,8 (35,6)% pessoal e custeio 13.088,5 14.295,1 9.161,8 (35,9)% transferências de capital 9.765,9 1.517,4 1.020,0 (32,8)%

Total da Despesa 1.550.203,3 1.137.581,1 1.158.414,6 1,8%

1995 1996 1997

Page 85: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Número de funcionários

Atividades

1 – Programa de Concessões Rodoviárias

• Processos de licitação em andamento: Em dezembro de 97, 10 processos estavam em andamento e 2em fase de lançamento. Dos 22 lotes inicialmente previstos (5.000 km), esses 12 lotes foramconsiderados prioritários em função de sua abrangência, envolvendo recursos da ordem de R$ 5,7bilhões, totalizando 3.444 km de estradas. Desse montante, R$ 3,2 bilhões serão investidos em obras derecuperação e duplicação de cerca 1.500 km de estradas. As concessões deverão atingir 22 lotes

Lote Região Próximo evento Extensão total Dataestimada

1 Sistema Anhanguera-Bandeirantes Assinatura de contrato 314 km 1/Mai/98

3 Bebedouro Assinatura de contrato 156km 2/Mar/985 Ribeirão Preto Assinatura de contrato 233km 6/Mar/986 Itapira Habilitação 364 km 22/Abr/988 Jaú Assinatura de contrato 219 km 15/Jun/989 Araraquara Assinatura de contrato 442 km 19/Mai/98

10 Batatais Recebimento de propostas 314 km 24/Abr/9811 São João da Boa Vista Assinatura de contrato 291 km 14/Abr/9812 Sistema Castello-Raposo Assinatura de contrato 174 km 30/Mar/9813 Itu Recebimento de propostas 305 km 29/Abr/9820 Itapetininga Recebimento de documentação 455 km 8/Mai/9822 Sistema Anchieta-Imigrantes Assinatura de contrato 177 km 1/Jun/98

Total de Quilômetros em licitação em 31/12/97: 3.444 km

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 516 490 364 342 (33,7)% Ativos 339 310 173 154 (54,6)% Inativos e pensionista 177 180 191 188 6,2%Dersa 2.015 1.712 1.718 1.720 (14,6)% Ativos 2.015 1.712 1.717 1.682 (16,5)% Inativos - - 1 38 -Fepasa 16.902 13.633 8.985 56.156 232,2% Ativos 16.902 13.633 8.985 8.502 (49,7)% Inativos - - - 47.654 -Daesp 571 531 484 469 (17,9)% Ativos 352 304 258 248 (29,5)% Inativos e pensionista 219 227 226 221 0,9%DER 19.188 18.733 17.475 16.937 (11,7)% Ativos 9.279 8.985 7.451 6.836 (26,3)% Inativos e pensionista 9.909 9.748 10.024 10.101 1,9%Total da Pasta 39.192 35.099 29.026 75.624 93,0%

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2 – Entidades Vinculadas

2.1 – Departamento de Estradas de Rodagem – DER

• Investimentos

Rodovias Caracterização Andamento BenefíciosMarechalRondon SP-300

• A duplicação de 110 kmcompletará o total de 324 Kmentre Bauru e Castilho (divisacom o MS).

• Investimentos: R$ 194milhões, dos quais R$ 38milhões oriundos do Estado,R$ 27 milhões da iniciativaprivada e R$ 84 milhões daarrecadação de pedágio.

• Obras reiniciadas emfev/97

• Conclusão prevista paraset/98.

• Início da construção de 10novas praças de pedágioem Botucatu, Areiópolis,Agudos, Avaí, Pirajuí,Guaiçara, Glicério,Guararapes, Lavínia eCastilho, das quais 7 serãoinformatizadas.

• Geração 10 milnovos empregos (3mil diretos e 7 milindiretos)

• Beneficiados:- 40 municípios do

oeste do Estado- 5 milhões de

pessoas

Fernão Dias -BR- 381

• Obras de duplicação emelhorias envolvendorecursos da ordem de R$ 144milhões, sendo R$ 72 milhõesfinanciados pelo BID e orestante pelos GovernosEstadual e Federal.

• Trecho Inicial: S. Paulo/Atibaiac/ 53, 7 Km de extensão:apresenta volume de tráfegodiário de 50 mil veículos

• Obras de duplicação emelhorias reiniciadas emmarço/97

• 2º trecho: Atibaia/Divisacom MG c/ 36,3 Km deextensão: iniciado emout/97

• Operacionalização doPlano de DesenvolvimentoSustentável: considera osimpactos ambientais daduplicação dos 90 Km darodovia ,definindoestratégias de preservaçãoe garantindo a qualidadede vida da população emtoda a área de influênciada Rodovia

• geração de 3 milnovos empregos

CastelloBranco /RaposoTavares

• Investidos R$5,2 milhõesna recuperação de ambasrodovias

• Circulam 260 milveículos (um milhãode pessoas)

RaposoTavares- SP-270

• Obras de melhorias:- investimento: R$ 2,3

milhões• Obras de reformulação no

Trevo Andorinha:- valor: R$ 24 milhões

• concluídos 97% das obrasde melhorias

• Obras de reformulação noTrevo Andorinha: emandamento

• Trecho Inicial (SãoPaulo/Cotia) -volume de tráfego:50 mil veículos/dia

Castello Branco- SP 280

• Ligação São Roque /CastelloBranco -SP-53/280.

• obras de recuperação eampliação de 9,6 Km

• Set/97: abertaconcorrência para obras derecapeamento erestauração de 97 Kmentre Itapevi e Cerquilho,orçadas em R$ 37 milhões.

• Obras em andamento

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Rodovias Caracterização Andamento Benefíciosobras derecuperação noVale do Ribeira

• recuperação em 300 km doVale do Ribeira , danificadospelas chuvas

• Valor: R$ 12,8 milhões.

• Obras realizadas • circulam 10 milveículos.

Rodovia ÍndioTibiriçá

• Obras de recapeamento em37 km da SP-31, ligandoS.Bernardo do Campo, Sto.André, Ribeirão Pires eSuzano

• Recursos: cerca de R$ 8,5milhões.

• Obras concluídas • trafegam 12 milveículos/dia

SP-88: R. Prof.Alfredo Rolimde Moura

• Obras de recuperação deencostas na SP-88, ligaçãoMogi/Dutra.

• Investimento: R$ 1,5 milhão.

• Obras concluídas

SP-344: R.VereadorRubens LemeAsprino

• Duplicação da SP-344, entreAguaí e São João da BoaVista.

• Duplicação reiniciada • volume de tráfego 8mil veículos/dia.

10,9 mil Km derodovias

• obras de restauração de 10,9mil Km de rodovias estaduais,num investimento de R$ 128milhões.

• Publicados 111 editais delicitação

Trevo de Eva • Novo acesso do Município deTaquaritinga à Rodovia-SP-333

• Recursos da ordem de R$ 650mil.

• Aberto novo acesso emmaio

• veículos/diabeneficiados.

SP-255 • obras de recuperação daponte sobre o rio Taquari

• Recursos de R$ 457 mil.

• Obras iniciadas • 3 mil veículoscirculam por dia.

2100Km derodoviasestaduais

• informatização de 27 praçasde pedágio em 2100Km derodovias estaduais

• Investimento: R$ 3 milhões.

• Em fase de conclusão • Diminuição daevasão de receitase redução doscustos de operação.(cartão magnético-transponder).

Rodovias daregião deAraraquara

• implantação de terceirasfaixas, num total de 39,3 Km

• Investimento de R$ 14,4milhões

• Em fase de conclusão • 400 mil habitantesde Araraquara eSão Carlosdiretamentebeneficiados

• Municípios AméricoBrasiliense, SantaLúcia, Rincão,Ribeirão Bonito eBoa Esperança doSul indiretamentebeneficiados

Rod. AssisChateaubriand(SP-425)

• implantação de terceirasfaixas, na região de São Josédo Rio Preto

• investimento de R$ 16,1milhões.

• Concluída • 7mil veículos/dia e550 mil habitantesbeneficiados.

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Rodovias Caracterização Andamento BenefíciosContorno deIlhabela (SP-131)

• Obras de pavimentação de17,4 km do Contorno deIlhabela (SP-131), nos trechosBarra Velha/Borrifos ePrainha/ Ponta das Canoas.

• Valor: R$ 1,6 milhão.

• Concluídas

Contornos deSão José doRio Preto,Fernandópolise Marília

• Concluídos

Contornos deAraraquara ,Franca, Tanabie Jaú.

• Em fase de conclusão

SP-294, regiãoda AltaPaulista

• Obras de restauração,recapeamento e faixasadicionais na região da AltaPaulista

• recursos de R$ 4,2 milhões.

• Iniciado o processolicitatório

SP-330 –Anhanguera eSP-310 – R.WashingtonLuiz

• Obras de recapeamento eserviços de melhoria em221Km da SP-330(Anhanguera) e em 125Km daSP-310 ( R. Washington Luiz).

• Ago/97: aberta a licitação

645 Km deestradas nointerior doEstado

• Duplicação de 645 Km deestradas no interior do Estado

• 44,8 Km já finalizados (SP-320 Fernandópolis; SP-66,ligando Itaquacetuba, Poá ,Suzano e Mogi dasCruzes; SP-333/SP-294,no contorno de Marília eOriente; SP-322 - acesso aSertãozinho; SP-270,acesso a Sorocaba).

ComplexoViário MariaCampos.

• restauração do Viaduto IgnezCollino, construção de 1passarela, recuperação de 2pontilhões e melhorias na ruaFuad Auad.

• Concluídos 83% das Obrasdo Complexo Viário MariaCampos.

• Obra foi retomada emmaio/97

• Inauguração: mar/98SP-127 • Duplicação

• Recursos: R$ 40 milhões.• em execução

SP-332 • Duplicação do trecho de 13Km, entre Cordeirópolis ePaulínia.

• Reiniciada

estradasvicinais

• Pavimentação de 550 Km deestradas vicinais, abrangendoas regiões de Assis, Taubaté,São José do Rio Preto eBauru.

• Concluída

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Rodovias Caracterização Andamento BenefíciosSP-98, ligaçãoMogi dasCruzes/Bertioga ecomplexo viário"Heróis de1932"

• Recuperação da SP-98,ligação Mogi dasCruzes/Bertioga e docomplexo viário "Heróis de1932", interligando asMarginais Pinheiros e Tietê àRodovia Castello Branco.

• Iniciada • Volume de tráfegode 5 milveículos/dia(ligação Mogi dasCruzes/Bertioga)

SP-326 • recapeamento de 43,3 Km daSP-326, entre Barretos eColômbia, na divisa com MG.

• Iniciado

SP-360 • Recapeamento emelhoramentos em 19,2 Km,entre Jundiaí e Itatiba.

• Iniciado • Volume de tráfego:8mil veículos/dia.

666 Km nosudoestepaulista

• Serviços de regularização • Iniciados • Municípiosbeneficiados:Itararé, CapãoBonito, Águas deSta. Bárbara, Piraju,Tejupá eTaquarituba.

Estrada vicinalda Balsa, emAmericana

• Melhorias • Iniciadas • circulam 2milveículos/dia

2.2 – Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo - Daesp

• Conservação e manutenção dos aeroportos do interior

− Firmado convênio entre o Daesp e a Prefeitura de Ribeirão Preto para a reforma do aeroporto local, omaior dos 31 administrados pelo Daesp, com recursos R$ 437 mil. Esse aeroporto opera 46% domovimento de passageiros e 70% do movimento de carga de todo o sistema Daesp. Por esse convênio,cabe ao Estado liberar recursos, dentro do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos – Profaa, ficando aPrefeitura responsável pelas obras, que incluem: fechamento da área física com muros e alambrados,ampliação das instalações do Corpo de Bombeiros, ampliação do acesso ao terminal de passageiros,melhoria do estacionamento de veículos, etc. As reformas tiveram início em dezembro de 97.

− Iniciadas obras de melhorias e modernização dos aeroportos de Araraquara, Marília, Lins, BragançaPaulista, Barretos e Araçatuba, São José do Rio Preto e Presidente Prudente , como também as obrasde ampliação do Aeroporto de Itanhaém

− Contratados serviços de manutenção dos equipamentos de transmissão e recepção em VHF e auxílio ànavegação aérea em HF, localizadas nos aeroportos do interior do Estado, melhorando a comunicaçãoentre as torres de comando e as aeronaves

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2.3 – Desenvolvimento Rodoviário S/A – Dersa

• Investimentos

Rodovias Caracterização Andamento BenefíciosRodoanel • Primeiro Trecho

(oeste): ligará a BR-116 a Perus, c/ 31Km de extensão.

• Aprovado o EIA/RIMA pelo ConselhoEstadual do Meio Ambiente ecumpridas todas as etapas paralicitação.

• 12 grupos foram qualificados paradisputar a construção do trechooeste, com previsão de início paramaio/98.

Rod. Carvalho Pinto • Concluídos 61% da obras, queempregaram 1800 pessoas, direta eindiretamente.

• Iniciada a operação da praça depedágio no Km 115, em Caçapava.

• O fluxo atualé de 6.500veículos/dia,passando a9.000 após otérmino dasobras.

Rod. Piaçaguera/Guarujá

• Obras de contençãoda pista,recapeamento erecuperação daspontes

• Realizadas.

Sist.Anchieta/Imigrantes

• Obras de reforço dafundação, execuçãode passarelas deconcreto erecuperação dopavimento.

• Serviços deiluminação de trevos,instalação de centrode monitoramentointensivo do tráfego ede postos deinformação aousuário em pontosestratégicos dasrodovias.

• Instalação decâmeras de vídeo empedágios, visando àsegurança do tráfego.

• Obras realizadas. Instaladas 6passarelas na Anchieta (4 emCubatão e 2 em São Bernardo doCampo) e 1 na Imigrantes (S.Vicente).

• Concluídos serviços e instalação• Instaladas as câmeras

Rod. Dom Pedro I • Diversas melhorias• Novo acesso ao

Município de BomJesus dos Perdõesno Km 61, sentidoJacareí/Campinas ‘

• Executadas diversas melhorias,numa extensão de 140 Km, incluindoa colocação de barreiras de concreto,plantação e palmeiras para proteçãodo solo e prevenção contra erosões.

• Inaugurado o novo acesso a BomJesus dos Perdões

• Destacam-se a construção de umaalça e um acesso na Marginal Norte ea reformulação e pavimentação dapassagem inferior do Km 62, que dáacesso ao centro da cidade àMarginal Sul

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Rodovias Caracterização Andamento BenefíciosViaduto Alemoa • Obras de duplicação

do viaduto e acessos.• Retomadas• Concluídos 80% das obras, no valor

de R$ 16,8 milhões.Caminho do Mar • Restauração dos 32

Km da Rodovia• Iniciado processo licitatório

Porto de S.Sebastião

• Montagem de 3.550 m2 de armazéminflável na zona primária do porto

• reforma geral do armazém coberto n.º1, posto primário de medição

• reforma da rede elétrica do cais doporto

• dragagem e limpeza da bacia internado cais, num total de 17 mil m3

• recuperação da estrutura submersado cais do porto

• implantação de fibra ótica parainterligação do porto com a ReceitaFederal.

• Duplicaçãodacapacidadedearmazena-gem em áreacoberta

Travessias: S.Sebastião/ Ilha Bela;Guarujá/ Bertioga;Santos/ Guarujá;Santos/ Vicente deCarvalho

• Implantação de programa demanutenção preventiva dasinstalações fixas e embarcações

• reforma de ferry-boats• instalações estratégicas de telefonia

pública celular nas balsas dastravessias dos litorais norte e sul

• implantação do Sistema de Reservade Hora Marcada

• recuperação das estações depassageiros.

Rod. Anhanguera-Bandeirantes

• Instaladas câmaras de vídeo empedágios.

• Instaladas 2 passarelas na ViaAnhangüera.

• segurançado tráfego

Rod. Trabalhadores • Instaladas câmaras de vídeo empedágios

• Concluídas obras de recapeamento esinalização em 11 km da SP-070(Rodovia Ayrton Senna).

• segurançado tráfego

Sistema de Ajuda aoUsuário-SAU.

• Adquiridas 39 estações de rádio-base, 12 repetidoras de alta potênciae 27 de baixa potência.

• Facilitar acomunicaçãodosmotoristascom o SAU.

Rodovias dosSistemas Anchieta/Imigrantes,Anhaguera/Bandeirantes eTrabalhadores.

• Objetivo: reforçar arede decomunicações

• Instalados 568 telefones públicoscelulares (convênio com Telesp)

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Rodovias Caracterização Andamento BenefíciosVia Anchieta e Rod.Dos Imigrantes.

• Iniciada em dezembro a cobrançacom tarifa reduzida em 50% paraveículos de carga dotados derodagem dupla, nos pedágioslocalizados nos Km 31,5 da ViaAnchieta e no Km 32,1 da Rod. dosImigrantes, no período entre 23h e5h.

• Desconcen-tração dotráfegopesado noperíododiurno.

• Modernização/Informação: lançada a homepage da Dersa na Internet, com informações em tempo realsobre as condições do Sistema Anchieta/imigrantes, e dados meteorológicos.

2.4 – Ferrovia Paulista S/A – Fepasa

• Investimentos Ferroviários

Investimento Caracterização Andamento BenefíciosPonteRodoferroviária

• 3.700 metros. Liga, sobre o rioParaná, Santa Fé do Sul (SP) aAparecida do Taboado (MS)

• Em conclusão aponte e o acessoFerroviário

• Inicialmente, serãoescoadas pela ponte 5,4milhões de ton. de grãose fertilizantes, passandopara 12 milhões quandoa ferronorte estiverimplantada até Cuiabá

Expresso Azul • Trem equipado com dispositivosde segurança e conforto paraatender a classe empresarial

• Extensão total: 509 Km /10h• Percurso: S.P./ São José do Rio

Preto

• Inaugurado• Tempo de duração :

10 horas

• Beneficiados osmunicípios deCampinas, Rio Claro,Araraquara, Limeira,S.Carlos, Matão,Taquaritinga eCatanduva

Expresso OuroVerde

• Extensão total: 736 Km /13 h• Percursos: S.P/ Presidente

Prudente• trem de luxo

• Inaugurado • Beneficiados osmunicípios de Sorocaba,Botucatu, Ourinhos eAssis

Estrela D’Oeste • trem de Passageiros• Composição noturna com 3

carros de classe econômica• Percurso: S.P./ Campinas/

Panorama

• Lançado em 97 • 50 municípiosbeneficiados

TremBandeirante

• 2 carros de classe econômica e1 vagão-restaurante

• Percurso: Sorocaba/ Apiaí

• Lançado em 97 • 13 municípios na regiãobeneficiados

ExpressoDiamante

• Liga o porto de Santos aCatalão em Goiás

• Trem Cargueiro

• Lançado em 97

Manutenção eRecuperação doSistemaFerroviário

• Substituição de 750mil dormentes ecriação da Brigada daVia PermanenteLimpa (limpeza ecapina de trechosurbanos)

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Investimento Caracterização Andamento BenefíciosReforma deTrens depassageiros eracionalizaçãodeequipamentos

• Reforma de 18 Trensde passageiros eracionalização deequipamentos daempresa

Central deControleOperacional deCampinas(CCO)

• Possibilitar maioreficiência à operação dosistema de transporte,aumentando avelocidade comercial de30 para 45Km/h.

• Melhoria no transporte ferroviário

− Parceria da Fepasa com usinas de São Paulo e Ferrovias de todo País visando a incrementar o transportede açúcar a granel em seus trens expressos. Nessa parceria, a Fepasa é responsável pela negociaçãocom outras empresas ferroviárias, com vistas a obter faixas adicionais para a circulação de trens commaior capacidade de carga, enquanto as usinas se comprometem a investir na reforma de vagões elocomotivas para garantir o transporte adequado de açúcar. Até set/97, transportou 169 mil ton. de açúcar,contra 100 mil ton. em 96.

− Assinado convênio em 16/12/97, com a Ferrovia Sul Atlântica (FSA) e a Ferrocarril Mesopotâmico GeneralUrquiza (FMU), da Argentina, criando o sistema ferroviário Cargosul entre Campinas e Buenos Aires,numa extensão de 2.600 Km. O percurso será coberto em 7 dias por 2 trens semanais com capacidadeinicial de 1.000 ton. de carga

• Redução de Pessoal: o efetivo de pessoal foi reduzido. O Programa de Demissão Voluntária abrangeuaté set/97, 4.750 empregados.

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Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 127.070,8 100.008,9 102.673,0 2,7%Pessoal 63.663,6 61.896,8 53.491,9 (13,6)% funcionários ativos 7.266,7 6.547,9 5.617,4 (14,2)% inativos e pensionistas 56.396,9 55.349,0 47.874,5 (13,5)%

Custeio 27.977,5 30.342,2 35.117,2 15,7%

Investimentos 35.429,7 7.769,8 14.063,9 81,0%

Transferências a Entidades Vinculadas 5.282,1 14.109,1 21.872,3 55,0%

Imesc 5.282,1 4.889,4 3.670,3 (24,9)% pessoal e custeio 5.094,3 4.668,0 3.670,3 (21,4)% transferências de capital 187,8 221,4 - -

Procon - 9.219,8 18.202,1 97,4% pessoal e custeio - 9.219,8 18.116,4 96,5% transferências de capital - - 85,7 -

Total da Despesa 132.352,9 114.118,0 124.545,3 9,1%obs: Procon em 1994 e 1995 era Coordenadoria da Secretaria da Justiça

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 2.935 2.825 2.627 2.476 (15,6)% Ativos 725 690 576 499 (31,2)% Inativos e pensionista 2.210 2.135 2.051 1.977 (10,5)%Procon - - - 391 - Ativos - - - 391 -Imesc 139 125 116 115 (17,3)% Ativos 125 110 99 97 (22,4)% Inativos e pensionista 14 15 17 18 28,6%Total da Pasta 3.074 2.950 2.743 2.982 (3,0)%

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Atividades

1 – Modernização

1.1 – Junta Comercial do Estado de São Paulo – Jucesp

• Programa Permanente da Qualidade e Produtividade do Serviço Público

Redução nos prazos de atendimento Até novembro de 1995 A partir de dezembro de 1995Fornecimento de certidões 30 a 50 dias 3 a 5 diasEntrega de protocolos 7 a 10 dias 2 diasElaboração de fichas de breve relato 7 a 10 dias 3 diasResposta de ofícios judiciais 12 meses 5 a 7 diasRegistro de empresas 20 a 35 dias 2 diasTempo de atendimento 15 minutos 3 minutos

− Desde julho de 1997, a Jucesp está funcionando em edifício próprio da Secretaria da Justiça. Foi criadauma nova sala para o usuário e o número de guichês de atendimento foi aumentado em 120%, passandode 20 para 44. Na nova sede, todos os setores já estão informatizados, viabilizando a integração dosserviços com Receita Federal, Cetesb, Imesp e Sebrae. A melhoria na qualidade dos serviços prestadospela Junta foi reconhecida pelo Ministério da Indústria, Comércio e Turismo que a premiou como a melhorentre todas as Juntas Comerciais do Brasil em 1997.

2 – Reforma Agrária

• Títulos de domínio entregues por região

Região 1991 a 1994 Média Anual91 a 94

1995 a 1997 Média Anual95 a 97

Vale do Ribeira - - 3.700 1.233Pontal do Paranapanema - - 1.936 645Sorocaba - - 187 62Total 3.200 800 5.823 1.941

− Mais 985 títulos da região do Vale do Ribeira encontram-se prontos para serem entregues.

• Assessoria Técnica de Regularização Fundiária à PGE

Levantamentos técnicos Finalidade 5 perímetros Subsídio para possível propositura de ações discriminatórias256.000 ha de malha fundiária Subsídio para propositura de ações discriminatóriasDiversas áreas Subsídio para a defesa em ações de desapropriações indiretas que

já causaram prejuízos da ordem de R$ 6 bilhões para o Estado

• Assentamento de trabalhadores rurais

− Assentadas definitivamente 2.796 famílias de trabalhadores rurais no Governo Covas em todas as regiõesdo Estado. No Pontal do Paranapanema, um dos principais focos de conflitos agrários do país, foramassentadas 2.214 famílias de trabalhadores rurais sem-terra. A curto prazo poderão ser assentadas mais508 famílias em áreas em que o processo de arrecadação está em andamento.

Page 96: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

− Em 1996 e 1997 foram arrecadados definitivamente 56.400 ha, indenizados com recursos repassados peloIncra no valor de R$ 56 milhões.

− Ações desenvolvidas nos Projetos de Assentamento

Ação 1995 1996 1997 TotalConservação de Solos (horas-máquina) 3.812 22.913 59.197 85.922Calcário (toneladas) 6.977 6.228 24.889 38.094Sementes (sacos) 2.232 4.563 5.391 12.186Fruticultura (mudas) 58.428 46.110 39.963 144.501Fomento Florestal (mudas) - - 55.000 55.000

− Outras ações realizadas em 1997 voltadas para o apoio ao assentamento de trabalhadores:

° Construção de 2 escolas, beneficiando 960 crianças

° Construção de 24 galpões de múltiplo uso, beneficiando 1.212 famílias

° Abertura e conservação de 516 quilômetros de estradas, propiciando o escoamento da produçãoe a circulação interna

° Elaboração de projetos de investimento e custeio agrícola no valor total de R$ 7,6 milhões,beneficiando mais de 5.000 famílias

• Produção dos assentamentos: Os assentamentos de trabalhadores rurais no Estado de São Pauloocupam hoje 0,4% da área agricultável paulista e representam 1,8% do número de produtoresagrícolas do Estado. Plantam 5% da mandioca e 5,8% do feijão – 3ª safra do Estado, além depossuírem 4,5% do total de vacas leiteiras.

Atividades Ano Agrícola1995/96

Ano Agrícola1996/97

Ano Agrícola 1997/98(estimativa)

Área plantada com culturas anuais e olerícolas (mil ha) 18,3 29,3 35,5Produção de leite (milhões de litros) 14 25 38

• Apoio às comunidades remanescentes dos Quilombolas (escravos refugiados em quilombos):preparação do Livro Quilombos em São Paulo: Tradições, Direitos e Lutas, a ser publicado em 1998.

Atividades Indicadores FamíliasBeneficiadas

Identificação de áreas pertencentes às comunidades dos quilombolas 20.000 ha 215Elaboração de relatório técnico-científico de reconhecimento decomunidades dos quilombolas

2 comunidades 100

Delimitação de área de comunidades dos quilombolas 3 comunidades 145

• Acompanhamento de conflitos fundiários em 1997: atuação preventiva e emergencial, conforme ocaso, no acompanhamento de 42 acampamentos e focos de conflitos, encaminhando soluções através docontato com os órgãos competentes.

• Capacitação técnico-agrária: realização de atividades técnico-agrárias capacitando profissionais do Itespe mais de 1.000 assentados.

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3 – Direitos Humanos

• Programa de Direitos Humanos: São Paulo foi o primeiro Estado a editar o Programa de DireitosHumanos, recomendado pelo Programa Nacional. Desde set/97, quando foi lançado, atendeu 31.854cidadãos no Centro de Integração da Cidadania, localizado na Capital, e 101.616 cidadãos durante as6 Jornadas de Cidadania e Educação Comunitária na periferia de São Paulo.

4 – Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo - Ipem

• Índice de Atividade

Exames de qualidade em produtosdiversos e instrumentos de medição (*)

Estabelecimentos comerciaise industriais (*)

Autos de Infração

55 mil 290 mil 39.460(*) valores aproximados

− 3.185.556 instrumentos foram verificados pelo Ipem em 1997, representando um crescimento de13,1% em relação a 1996.

• Treinamento em 1997

Cursos FuncionáriosInformática 147 servidoresCapacitação em Ferramentas da Qualidade 18 monitoresAuditores em Sistemas da Qualidade 2 monitoresMultiplicadores em Fiscalização em Balanças 20 supervisores técnicos

• Modernização

− Com a informatização do sistema de orçamento e receita, em 1997, a sede e as 14 regionais do Ipemse encontram totalmente informatizados.

− Em 1997 foram realizados contatos para a inclusão, efetivada em 1998, do Instituto no programa deimplementação do Sistema de Qualidade ISO-9000 oferecido pela União Européia.

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5 – Instituto de Terras do Estado de São Paulo – Itesp

• Programa de Qualidade Total: implantação, em 1997, do Programa de Qualidade Total atingindomais de 80% dos profissionais do Itesp.

6 – Investimentos

• Em 1997 foram investidos recursos para construção, ampliação e reforma de 17 fóruns, sendo 3entregues e o restante previsto para 1998. Em 1995 e 1996, já haviam sido concluídas obrassemelhantes em 6 fóruns. Assim, ao final desta gestão, terão sido efetuados investimentos em 22 fóruns,entre construções, ampliações e reformas.

• Construção de Fóruns

Município Cronogramafísico % até

dez/96

Cronogramafísico % até

dez/97

Data deConclusão

Observações

RibeirãoPreto

10 90 Fev/98 O prédio principal já está pronto, restando apenasobras complementares e o término da creche.

S. Bernardodo Campo

28 66 Set/98 Obra sendo retomada.

Sertãozinho 0 24 Set/98 Obra iniciada em parceria com a Prefeitura,embora esta solicite a mudança da cláusula doconvênio assinado para participar com recursospróprios apenas no final da obra.

Sorocaba 10 36 Out/98 Obra iniciada em parceria com a Prefeitura,embora esta solicite a mudança da cláusula doconvênio assinado para participar com recursospróprios apenas no final da obra.

Campinas 20 40 Jun/98 Obra realizada em parceria com a Prefeitura, querealizou 20% do total da obra.

3420 48

11151301

79344 250 324

2668

0

500

1000

1500

2000

2500

Antes de83

83-86 87-90 91-94 95-97

EV O LU ÇÃO DA Q UANTIDAD E DE FA M ÍLIA S A SSEN TADA S

Incra E stado

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• Ampliação de Fóruns

Município Cronogramafísico % até

dez/96

Cronogramafísico % até

dez/97

Data deConclusão

Observações

Itanhaém 80 100 Jan/98Franca 20 100 Ago/98Marília 0 50 Jun/98 Obra licitada pela Prefeitura em 1998Mogi dasCruzes

0 20 Set/98 Obra em parceira com a Prefeitura, que estáiniciando processo licitatório. Recursos poderãoser remanejados

Franco daRocha

100 Entregue 1997

• Reforma de Fóruns

Município Cronograma físico% até Dez/96

Cronograma físico% até Dez/97

Data deConclusão

Observações

Queluz 59 100 Jan/98 Reforma emergencial.Palestina 72 100 Jan/98 Reforma emergencialSantos 0 100 Jul/98 Reforma emergencial. O convênio

está sendo providenciado. A obradeverá ser contratada pela prefeitura.

Itapira 100 Entregue 1997Cubatão 0 100 Entregue Reforma emergencial.

• Obras em prédios localizados na Capital

Local Cronograma físico% até Dez/97

Data deConclusão

Observações

R. Barra Funda 80 Mar/98 O Sebrae irá realizar as reformas necessáriasnos 2 andares que cabem à Jucesp.

Sede da Secretaria 60 Mai/98 Restauração e reforma

• Outras obras entregues em 1997

Município Obra ObservaçãoMirante do Paranapanema 3 escolas de 1º grauItapeva 1 escolaSandovalina 1 escola Em parceria com a prefeituraMirante do Paranapanema 1 posto de assistência médica Para atender às famílias assentadas

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7 – Entidades Vinculadas

7.1 – Instituto de Medicina Social de Criminologia – Imesc

• Evolução do índice percentual de capacidade de atendimento (perícias agendadas)

Atendimento 1994 (*) 1995 1996 1997Investigação de paternidade 100 134 168 191Médico-legais 100 100 112 148Total 100 118 141 171(*) Ano base

• Evolução do índice percentual de atendimento (perícias realizadas)

Atendimento 1994 (*) 1995 1996 1997Investigação de paternidade 100 129 168 188Médico-legais 100 101 113 167Total 100 113 132 176(*) Ano base

7.2 – Fundação de Defesa e Proteção do Consumidor – Procon/SP

Atendimento Média Anual 1987 a 1990 Média Anual 1991 a 1994 Média Anual 1995 a 1997Consultas 113.010 178.395 237.061Reclamações (*) 7.355 10.833 40.190Total 120.365 189.228 277.251(*) Nos anos de 1996 e 1997 incluem-se cartas emitidas.

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Secretaria da Segurança Pública

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

Atividades

1 – Ouvidoria da Polícia

Solicitações atendidas 1996 1997n.º de solicitações atendidasDestas: - encaminhadas às Polícias - Informações e orientações

4.740

2.6482.092

7.269

3.7843.485

• Nesses 2 anos, o total de casos solucionados foi de 3.828, ou seja, 59,51% dos casos encaminhados àsPolícias. O restante dos casos se encontra pendente e em andamento.

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 3.253.525,6 3.257.681,6 3.403.989,4 4,5%Pessoal 2.979.008,0 2.911.014,3 3.030.838,5 4,1% funcionários ativos 1.719.203,4 1.661.875,2 1.802.206,4 8,4% inativos e pensionistas 1.259.804,6 1.249.139,1 1.228.632,1 (1,6)%

Custeio 241.254,6 267.539,3 283.956,2 6,1%

Investimentos 33.262,9 79.128,1 89.194,7 12,7%

Transferências a Entidades Vinculadas 124.884,9 139.703,4 138.167,9 (1,1)%

Caixa Beneficente da PM 124.884,9 139.703,4 138.167,9 (1,1)% pessoal e custeio 124.884,9 139.703,4 138.167,9 (1,1)% transferências de capital - - - -

Total da Despesa 3.378.410,5 3.397.385,0 3.542.157,3 4,3%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 46.670 47.017 47.579 48.023 2,9% Ativos 38.234 38.157 38.134 38.088 (0,4)% Inativos e pensionistas 8.436 8.860 9.445 9.935 17,8%Polícia Militar 105.557 105.857 110.352 115.165 9,1% Ativos 73.601 73.001 76.785 80.943 10,0% Inativos e pensionistas 31.956 32.856 33.567 34.222 7,1%Caixa Beneficente da PM 22.050 22.920 23.749 24.748 12,2% Ativos 161 183 149 137 (14,9)% Inativos e pensionistas 21.889 22.737 23.600 24.611 12,4%Total da Pasta 174.277 175.794 181.680 187.936 7,8%

Page 102: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

• No período, foram punidos 1.382 policiais, sendo que 984 punições foram de Policiais Militares (401punições administrativas e 583 indiciamentos penais), e 398 punições de Policiais Civis (143 puniçõesadministrativas e 255 indiciamentos penais).

2 – Índices de Criminalidade

Tipo de Ocorrência 1994 1995 1996 1997Homicídios Dolosos 8.901 9.821 10.655 10.742

Roubos/Furtos de veículos 131.141 116.065 139.554 138.745

Demais Tipos de Roubos/Furtos 439.912 391.269 410.421 463.949

3 – Combate ao tráfico e ao uso de drogas

• Grupo de Apoio e Proteção à Escola – Gape

Detalhamento Fev/97 a Dez/97 *Traficantes presos em flagrante 376

Procurados recapturados 29

Crianças encaminhadas ao SOS – Ato Infracional 40

Armas apreendidas 12

Pedras de crack apreendidas 1.377

Papelotes de cocaína apreendidos 1.463

Bolsas de maconha apreendidas 727 * As atividades do Gape tiveram início efetivamente em fev/97.

• Programa de Resistência ao Uso das Drogas – Proerd: Programa desenvolvido pela Polícia Militar.Em 1997, foram atendidas 265 escolas e educados 33.910 alunos.

4 – Investimentos / Aquisição de Equipamentos

• Equipamentos e armas

Polícia Civil 1997Colete 1.568

Revólver calibre 38 6.203

Pistolas calibre 45 6.000

Espingarda calibre 12 800

Algema 7.000

Munição 1.540.000

Rádios fixos, móveis e H.T. 373

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Polícia Militar 1995 1996 1997 TotalColete 0 0 13.249 13.249

Revólver 1.000 0 17.500 18.500

Algema 0 0 7.500 7.500

Escudo 0 0 2.000 2.000

Capacete 0 0 2.000 2.000

Cassetete 5.000 0 5.000 10.000

Tonfa 3.000 0 15.000 18.000

Carabina 580 0 200 780

Munição 0 0 7.087.000 7.087.000

Rádios de comunicação 500 1.575 2.374 4.449

• Viaturas

Polícia CivilAno 1995 1996 1997 Total

Viaturas adquiridas 259 1.069 634 1.962

Polícia MilitarAno 1995 1996 1997 Total

Viaturas adquiridas 156 1.980 1.389 3.525

Total da frota 8.669 8.489 10.434 10.434

Corpo de BombeirosAno 1995 1996 1997 Total

Viaturas de resgate adquiridas 9 4 69 82

− O total da frota da Polícia Civil em 1994 era de 5.415 viaturas. Portanto, de 1995 a 1997, houverenovação da frota equivalente a 36,1%.

− O total da frota da Polícia Militar em 1994 era de 8.998 viaturas. Portanto, de 1995 a 1997, houve umaumento da frota equivalente a 16,1%.

− O total da frota de resgate do Corpo de Bombeiros em 1994 era de 145 viaturas e, em 1997, de 207, oque representa um crescimento de 42,8%. Em 1994, 75 municípios beneficiados. Até 1997, o número demunicípios beneficiados aumentou em 21%, ou seja, hoje são 91 municípios beneficiados.

• Obras

Obra Observação

Reforma da delegacia e cadeiade Guararema

Início: 8/12/97Prazo: 90 dias

Reforma da delegacia e cadeiade Itaquaquecetuba

Início: 8/12/97Prazo: 90 dias

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5 – Valorização de Recursos Humanos

• Ampliação do efetivo das Polícias

Polícia CivilNomeações (Jan/95 a Dez/97) 1995 1996 1997 Total

Delegado de Polícia 0 24 81 105

Escrivão 49 321 220 590

Investigador 0 1.170 866 2.036

Agente Policial 22 0 161 183

Carcereiro 80 869 228 1.177

Perito Criminal 68 0 0 68

Médico Legista 0 0 14 14

Auxiliar de Necropsia 19 0 6 25

Auxiliar Papiloscopista Policial 33 0 12 45

Papiloscopista Policial 115 0 0 115

Desenhista Técnico Pericial 14 0 0 14

Agente TelecomunicaçõesPolicial

0 0 116 116

Fotógrafo Pericial 0 0 2 2

TOTAIS 400 2.384 1.696 4.480

Polícia MilitarPeríodo Dez/94 Dez/97 Variação %Efetivo 72.993 82.109 12,49%

• Variação do Piso Salarial (Base: Soldado PM 1ª classe)

Polícia Militar Nov/94 Ago/97 Variação %em R$ 605,61 849,71 40,31%

em salários mínimos 2,66 3,99 50,00%

• Seguro de vida gratuito: Em 3/5/96, foi Implantado seguro de vida gratuito para os policiais. O valor doseguro é de R$ 50 mil em caso de morte ou invalidez permanente. O número de Policiais Militaresatendidos por tal seguro saltou de 77.374 em mai/96 para 82.109 em 1997.

• Linha de crédito para construção da casa própria: Programa implantado em mar/97 para construçãode 10.000 casas populares para os policiais que recebem até 12 salários mínimos. No fim de 1997, 198Policiais Militares estavam sendo atendidos, estando as construções de suas casas em andamento.

Page 105: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Secretaria da FazendaDemonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 755.277,5 821.871,9 852.630,0 3,7%Pessoal 721.031,4 778.920,9 742.114,6 (4,7)% funcionários ativos 446.086,6 466.620,2 442.543,2 (5,2)% inativos e pensionistas 274.944,8 312.300,6 299.571,4 (4,1)%

Custeio 33.861,7 38.060,8 85.863,9 125,6%Investimentos 384,4 4.890,2 24.651,5 404,1%

Transferências a Entidades Vinculadas 99.831,5 107.124,5 108.690,7 1,5%

Divesp 246,3 - - - transferências de capital 246,3 - - -NCNB 99.551,7 106.539,2 108.672,8 2,0% pessoal e custeio 99.551,7 106.539,2 108.672,8 2,0% transferências de capital - - - -Bolsa de Café de Santos 33,5 31,0 17,9 (42,3)% pessoal e custeio 33,5 31,0 17,9 (42,3)% transferências de capital - - - -CPA - 554,3 - - pessoal e custeio - - - - transferências de capital - 554,3 - -

Total da Despesa 855.733,7 928.996,4 960.964,1 3,4%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94Secretaria 16.619 16.099 15.571 15.370 (7,5)% Ativos 10.334 9.735 9.076 8.834 (14,5)% Inativos e pensionistas 6.285 6.364 6.495 6.536 4,0%Baneser 19.424 3.903 3.421 2.708 (86,1)% Ativos 19.424 3.903 3.421 2.708 (86,1)%Banespa 34.049 31.359 27.697 23.926 (29,7)% Ativos 33.882 30.956 27.035 22.845 (32,6)% Inativos 167 403 662 1.081 547,3%Banespa Seguradora 260 223 199 167 (35,8)% Ativos 260 223 199 167 (35,8)%Banespa Corretora 448 365 316 252 (43,8)% Ativos 448 365 316 252 (43,8)%Cosesp 545 522 512 507 (7,0)% Ativos 545 522 512 504 (7,5)% Inativos - - - 3 -Nossa Caixa Nosso Banco 15.636 13.745 13.132 12.214 (21,9)% Ativos 15.636 13.745 13.132 12.214 (21,9)%Bolsa de Café de Santos 14 13 10 10 (28,6)% Ativos 8 8 7 7 (12,5)% Inativos 6 5 3 3 (50,0)%Total da Pasta 86.995 66.229 60.858 55.154 (36,6)%

Page 106: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Atividades

1 – Observações Gerais

• Acordo da Dívida com a União: ao longo de 1997, foram negociados os últimos detalhes e teve início oprocesso de implementação do acordo das dívidas mobiliária e dívida contratual junto ao Banespa e àNossa Caixa (ver a segunda parte deste Relatório)

• Consolidação das Dívidas junto a empreiteiras: foram analisados pedidos de consolidação da dívidade empreiteiras. Os critérios utilizados para o cálculo dos valores devidos passaram por uma checagemem consonância com as normas legais de reajuste e conversão de valores para o Real. Foramconsolidados cerca de R$ 2 bilhões em dívidas.

• Modernização: Programa de Modernização da Coordenação da Administração Tributária – Promocat ePrograma de Modernização do Controle Interno e Administração Financeira – Promociaf (ver a 3ª partedeste Relatório)

2 – Entidades vinculadas

2.1 – Nossa Caixa Nosso Banco

• Reorganização estrutural: a Nossa Caixa, desde o início da gestão, vêm passando por profundastransformações, face as novas exigências de competividade do sistema financeiro e bancário. Taistransformações agilizaram as decisões e reduziram os custos administrativos.

• Modernização de Agências: visando a atender de modo satisfatório a demanda dos negócios do Estadode São Paulo, a Nossa Caixa, vêm disponibilizando local, instalações, equipamentos, softwares deautomação de agências e pessoal qualificado, através de: ampliação da rede de auto-atendimento;substituição do parque das 60 maiores agências; implantação de novas agências; registro de preços deequipamentos para a instalação de novas unidades; ampliação, em dezembro de 1997, da capacidade deprocessamento e comunicação do CPD-Central; investimentos de US$ 140 milhões na automaçãobancária (198% a mais que a gestão anterior).

• Ampliação e melhora de serviços de atendimento

− Projeto de Expansão da Rede de Agências: instalar novas unidades nos mais variados órgãos doGoverno Paulista, proporcionando um atendimento eficiente e de qualidade em todos os serviçosbancários exigidos pela Administração Direta e Indireta do Estado.

− Instalação de novos postos

Posto 1995 a 1997Atendimento Bancário 16Arrecadação e Pagamento 1Avançado de Atendimento 1

− Programa Microbanco: Programa de crédito dirigido às micro e pequenas empresas com faturamentomensal de até R$ 100 mil, possibilitando a obtenção de crédito desburocratizado, rápido e semcomplicações, através da análise cadastral dirigida às suas necessidades.

Indicadores 1997 ObservaçãoLimite de crédito R$ 100 milhões Ampliado em 5 vezes desde a sua criação em dez/95Número de clientes 15,3 mil Crescimento de 91,5% em relação a 1996 (8 mil)Créditos aprovados R$ 71 milhões

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− Programa Microbanco Rural: Programa desburocratizado de concessão de crédito disponibilizado paraa rede de unidades em dezembro de 1997.

Objetivo Condições ObservaçãoPossibilitar aos mini epequenos produtores ruraisfinanciamento para asatividades relativas à produçãode alimentos e pecuária

• Que se enquadrem no Programa Nacional deFortalecimento de Agricultura Familiar – Pronaf

• Taxa de juros de 6,5% a.a.• Prazo de 24 meses, respeitando o ciclo da

atividade rural

Não existe limite pré-fixado de volume derecursosdisponibilizados parao Programa

− Plano Comunitário de Melhoramentos – PCM: sua concessão visa a permitir o financiamento de obrasPúblicas aos municípios, tais como asfalto, redes de água e esgoto.

Indicadores 1995 1996 1997Municípios atendidos 23 28 35Empréstimos concedidos (R$ milhões) 2,0 2,7 2,9

− Sistema de Pagamento

° Doc-Eletrônico: desenvolvido e implantado (outubro de 1997) para disponibilizar o pagamento aosfornecedores do Estado e os repasses aos municípios.

° Salários a pensionistas e a fornecedores: implantado o sistema para pagamento de salários apensionistas de algumas pastas e entidades estaduais, tais como Fepasa, Ipesp, Iafam, Iamspe,Metrô, Metrus, Ministério Público, Tribunais, Secretaria da Fazenda (inativos), e o sistema parapagamento de fornecedores da Fepasa, Metrô e Metrus.

− Código de Barras: a Nossa Caixa-Nosso Banco opera com o processo de código de barras lay-outFebraban para a cobrança do IPVA, DPVAT e contas da Cesp, Comgás. Diversas são as solicitações deimplantação nessa modalidade de concessionárias de serviços públicos, prefeituras, companhias deenergia elétrica, gás, telefonia fixa e telefonia celular.

• Redução do Custo de Serviços

Serviços 1995 1996 1997Transporte de documentos e valores (R$ milhões) - 6,1 5,7Vigilância, limpeza e mão de obra administrativa (R$ milhões) 16,9 26,0 15,7

− A redução de 879 funcionários em 1997 deve-se, principalmente ao Plano de Aposentadoria Incentivada.

• Outros Indicadores

− Crédito para o setor privado: a concessão de crédito para o setor privado aumentou 111,2 %, passandode R$ 250 milhões em 1996 para R$ 528 milhões em 1997. Isto demonstra a mudança no perfil da NossaCaixa, que passa de banco financiador do déficit estadual para um banco competitivo no mercadofinanceiro.

− Carteira de crédito rural e industrial: em dez/97 a carteira de crédito rural e industrial tinha um saldo R$52 milhões, significando um aumento de 57,6% em relação a dezembro de 1996 (R$ 33 milhões).

− Carteira de pessoas jurídicas

Indicadores 1995 1996 1997 Total do períodoNúmero de contratos 633 403 240 1.276Valor (R$ milhões) 24,8 18,1 9,4 52,3

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2.2 – Bolsa Oficial de Café e Mercadorias de Santos

• Em 1997, foram retomadas as obras de restauração da Bolsa, monumento tombado que estavaabandonado e em estado de deterioração. Foram concluídos 45% das obras de restauração dasfachadas, sala de refeições, sala do pregão e torre da Bolsa, de acordo com o projeto arquitetônicooriginal.

2.3 – Companhia de Seguros do Estado de São Paulo – Cosesp

• Observações gerais

− A taxa de seguro foi reduzida em 45% (em média) no 3º ano do seguro agrícola.

− Instalados postos de vendas dos produtos da seguradora nos órgãos públicos. Os funcionários públicoscontam com condições especiais nas coberturas de seguro de vida, acidentes pessoais, residência eautomóvel.

− Foram emitidos R$ 443,9 milhões em prêmios cobrados e pagos R$ 201,4 milhões, ou seja 43,36% emrelação aos prêmios cobrados em 96.

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Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

Atividades

1 – Programas

• Programa de Auto-Emprego – PAE

− Criado em novembro de 1996 com o objetivo de combater o desemprego e a miséria, estimulandoalternativas de geração de emprego e renda em comunidades comprovadamente carentes do Estado.

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 24.206,0 65.696,7 90.992,4 38,5%Pessoal 18.167,7 23.250,7 22.780,3 (2,0)% funcionários ativos 12.275,4 12.382,8 12.113,9 (2,2)% inativos e pensionistas 5.892,3 10.867,9 10.666,4 (1,9)%

Custeio 5.952,1 38.759,7 66.200,3 70,8%

Investimentos 86,2 3.686,3 2.011,9 (45,4)%

Transferências a Entidades Vinculadas 3.226,8 2.522,4 2.355,0 (6,6)%

Ceret 927,3 692,3 482,0 (30,4)% pessoal e custeio 920,9 692,3 482,0 (30,4)% transferências de capital 6,4 - - -

Sutaco 2.299,5 1.830,1 1.873,0 2,3% pessoal e custeio 2.289,5 1.807,9 1.852,4 2,5% transferências de capital 10,0 22,2 20,5 (7,4)%

Total da Despesa 27.432,9 68.219,1 93.347,4 36,8%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 1.392 2.966 2.846 2.710 94,7% Ativos 1.020 1.009 926 871 (14,6)% Inativos e pensionista 372 1.957 1.920 1.839 394,4%Ceret - 57 50 61 - Ativos - 57 50 61 -Sutaco 76 73 53 50 (34,2)% Ativos 74 71 51 47 (36,5)% Inativos e pensionista 2 2 2 3 50,0%Total da Pasta 1.468 3.096 2.949 2.821 92,2%

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− Forma de ação: efetua-se levantamento dos cursos solicitados pela comunidade local (com exceção doscursos voltados à área gerencial e organizacional de um negócio próprio, que são o pano-de-fundo doPAE, há uma variação de cursos de módulo a módulo do Programa). A própria comunidade define cursos,conteúdos e horários. Os inscritos estão formados após 2 meses, com as ferramentas necessárias parainiciar o seu próprio negócio, atuando por meio de micro e pequenos empreendimentos, do mercadoinformal, de empresas de produção e de serviços.

− Benefícios: 62 municípios carentes atingidos, 5 mil novos empreendedores capacitados, mais de 50empreendimentos formados no Estado

Ano 1996 1997Empreendedores Formados 0 5.000

Obs.: Em 1996 iniciou-se o módulo pioneiro do PAE, mas a formatura desta primeira ocorreu apenas em1997, ao término do referido curso.

• Programa de Geração de Emprego e Renda – Proger

− Objetivo: através de empréstimos financeiros a juros baixos, fomentar atividades que garantam trabalhoe remuneração, estimulando a criação e a ampliação de negócios. É direcionado prioritariamente àsfamílias de baixa renda, no combate ao desemprego e ao subemprego.

− Em 1997, a Caixa Econômica Federal passou a integrar a parceria com o Governo do Estado nestePrograma, contratando operações beneficiando pequenas e micro empresas e recém-formados.

− Indicadores:

° Proger Urbano:

Agente Financeiro: Banco do Brasil (A)Ano 1995 1996 1997 Total

Número de Operações 53 402 717 1172Valor (R$) 1.543.123,00 10.589.123,05 18.446.229,40 30.578.475,45

Agente Financeiro: Caixa Econômica Federal (B)Ano 1995 1996 1997 Total

Número de Operações - - 524 524Valor (R$) - - 6.965.739,92 6.965.739,92

Total (A) + (B)Ano 1995 1996 1997 Total

Número de Operações 53 402 1.241 1.696Valor (R$) 1.543.123,00 10.589.123,05 25.411.969,32 37.544.215,37

° Proger Rural:

Agente Financeiro: Banco do BrasilPeríodo 1995 a Dez/1997

Valor (R$) 171.228.605,00

• Programa Aprendendo a Aprender - Centro Público de Formação Profissional: inaugurado emNov/97 na zona leste da Capital. É a 1ª experiência multipartite de formação profissional no país, comparticipação direta da comunidade organizada.

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Objetivo Atividades/Cursosrealizados

Benefícios

Desenvolvimentode metodologiasque privilegiem aformação docidadão emapeamento astendências dedesenvolvimentoda região.

• Preparação para omundo do trabalhoinformatizado

• Profissionalização nosetor de serviçosdomésticos

• Técnicas básicas deconfeitaria

• Artesanato• atividades nas áreas de

esporte, cultura e lazervoltadas aosadolescentes, jovens eadultos da região(Programação de Férias)

• 7 cursos• 13 turmas• 287 participantes• 800 participantes na Programação de Férias• 58% das pessoas que fizeram os cursos já exerciam

algum tipo de atividade remunerada. Após a realizaçãodos cursos, esse índice passou para 61%

• Diversificação de atividades geradoras de renda: amédia de atividades das pessoas passou de 1,5 para2,2 (aumento de 47%). Segundo pesquisa realizada,esta diversificação concentrou-se, em sua grandemaioria, nas atividades relacionadas ao cursofreqüentado.

• 13% dos egressos dos cursos realizados informaramaumento de renda gerado a partir de realização deoutras atividades informais.

• Programa de Qualificação e Requalificação Profissional do Estado de São Paulo

− objetivo: capacitar o trabalhador desempregado ou em risco de desemprego. Até dez/97, mais de 410 miltrabalhadores foram beneficiados pelos cursos promovidos pelo Programa, financiados pelo Fundo deAmparo ao Trabalhador – FAT. Indicadores:

Indicador 1996 1997Número de Treinandos 133.522 270.650Total de turmas 5.863 9.041Valor Contratado (R$) 25.289.550 44.891.680Municípios Atendidos 188 339Treinandos Comunidade Solidária 56.891 79.374Valor Contratado (R$) na Comunidade Solidária 10.102.467 13.327.257Municípios Atendidos na Comunidade Solidária 30 64

− Cursos e atividades oferecidos, entre outros:

° inerentes às atividades de agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal, informática, auxiliaresda intermediação financeira, alojamento, alimentação, transporte terrestre, educação (formação deformadores, treinamento de professores), comércio varejista, etc

° de fabricação de diversos tipos de produtos (bebidas, alimentares, têxteis, eletrônicos, aparelhos eequipamentos de comunicações, etc)

° Edição, impressão e reprodução de gravações

° Construção civil: obras viárias, de prevenção, de urbanização, recuperação do meio ambiente epaisagismo

° Serviços: a empresas (jurídicos, contabilidade, auditoria, pesquisa de mercado e opinião, gestão,assessoria técnica, etc.); pessoais (lavanderias, tinturarias, cabeleireiros, funerários, manutenção dofísico, etc); domésticos; sociais e saúde

° Administração pública, defesa e seguridade social

° Atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas

Page 112: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

• Programa de Apoio à Pessoa Portadora de Deficiência no mercado de trabalho – Padef

− indicadores

Indicador 1994 1995 1996 1997 TotalCandidatos cadastrados 665 420 1.110 1.349 3.544Candidatos atendidos 1.082 923 3.492 4.803 10.300Candidatos encaminhados 159 135 473 683 1.450Candidatos Admitidos 28 60 160 237 485Admitidos/Encaminhados 18% 44% 34% 35% 33%Novos postos implantados 1 0 7 20 28Vagas ofertadas 58 186 405 916 1.507Funcionários treinados 0 0 21 67 88

2 – Postos de Atendimento ao Trabalhador – PAT

• Instalados com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.

• Objetivo: reinserção do desempregado no mercado de trabalho.

• Serviços prestados: intermediação de mão-de-obra, inscrição para o seguro-desemprego, emissão deCarteira de Trabalho, orientação trabalhista, Programa de Apoio à Pessoa Portadora de Deficiência noMercado de Trabalho - Padef, informações sobre os cursos gratuitos do Programa de Qualificação eRequalificação Profissional e sobre o Programa de Geração de Emprego e Renda - Proger.

• Em 1997 foram captadas, através do serviço de intermediação de mão-de-obra, 43.221 vagas. Destas,13.948 vagas foram preenchidas por candidatos cadastrados junto aos PATs, restando um saldo de209.403 de trabalhadores que não conseguiram colocação através dos PATs.

Indicador 1995 1996 1997 Totaln.º de trabalhadores beneficiados pelo serviço deintermediação de mão-de-obra(1)

242.553 359.271 412.710 1.014.534

n.º de PAT’s informatizados(2) 7 10 28 45(1) Incluindo teleatendimento e retornos(2) além dos PATs informatizados, existem mais 42 PATs não informatizados, totalizando 87 PATs no Estado.

3 – Fiscalização de Segurança e Saúde no Trabalho

Discriminação 1995 1996 1997 TotalFiscalização 5.331 5.033 4.381 14.745

Cursos CIPA realizados 27 29 46 102

Palestras SIPAT 36 80 72 188

Visitas pró-CIPA em empresas 255 296 354 905

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4 – Entidades Vinculadas

4.1 – Superintendência de Trabalho Artesanal nas Comunidades - Sutaco

Discriminação 1995 1996 1997 TotalArtesãos Contratados 605 834 999 2.438Produtos Vendidos 13.001 13.126 28.039 54.166Comercialização/Loja (R$) 85.353,00 116.591,00 191.865,00 393.809,00Comercialização/ Consignação (R$) 665.074,00 600.860,00 914.064,41 2.179.998,41

4.2 – Fundação Centro Educativo, Recreativo e Esportivo do Trabalhador – Ceret

• Propicia ao trabalhador lazer, esporte e ensino, por meio de campeonatos, eventos esportivos, cursos devárias modalidades esportivas, shows e festas como o aniversário do Ceret, Carnaval, Festa das Nações,Festa Junina e Festa do Trabalhador, que contou com mais de 150 mil pessoas.

Page 114: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Secretaria de Esportes e Turismo

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

Atividades

1 – Atividades desenvolvidas em centros sociais urbanos*

Área/Segmento Atividades N.º de beneficiadosEducação e Cultura • Reforço escolar

• Cursos de recreação infantil, teatro, dança e folclore• 1996: 4.080• 1997: 3.900

Saúde e Nutrição • Atendimento médico e odontológico• Distribuição de merenda escolar

• 1996: 45.096• 1997: 44.910

Trabalho e Melhoria deRenda

• Cursos profissionalizantes e semi-profissionalizantes• Cursos livres para idosos e deficientes

• 1996: 14.064• 1997: 14.100

Esportes, Recreação eLazer

• Iniciação em diversas modalidades esportivas através deescolinhas e campeonatos locais e regionais

• 1996: 29.450• 1997: 30.000

Área/Segmento Atividades N.º de beneficiados

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 36.228,8 70.679,7 93.569,9 32,4%Pessoal 14.204,1 15.584,1 13.927,9 (10,6)% funcionários ativos 9.498,0 9.443,0 8.900,5 (5,7)% inativos e pensionistas 4.706,1 6.141,2 5.027,4 (18,1)%

Custeio 20.094,8 29.239,2 40.646,4 39,0%

Investimentos 1.929,9 25.856,4 38.995,5 50,8%

Transferências a Entidades Vinculadas 4.411,7 3.630,4 4.843,0 33,4%

Zoológico 4.411,7 3.630,4 4.843,0 33,4% pessoal e custeio 4.187,0 3.630,4 4.843,0 33,4% transferências de capital 224,8 - - -

Total da Despesa 40.640,5 74.310,1 98.412,9 32,4%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 2.108 2.213 2.059 1.991 (5,6)% Ativos 1.364 1.438 1.270 1.207 (11,5)% Inativos e pensionista 744 775 789 784 5,4%Zoológico 305 329 303 285 (6,6)% Ativos 305 329 303 285 (6,6)%Total da Pasta 2.413 2.542 2.362 2.276 (5,7)%

Page 115: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Idosos e DeficientesFísicos e Excepcionais

• Alfabetização e palestras educativas• Atendimento médico e odontológico• Suplementação alimentar• Cursos e atividades esportivas e recreativas

• 1997: 1.910• 1997: 2.094

* as atividades se referem aos centros de Bauru, Catanduva, Presidente Prudente e Rio Grande da Serra. Asdemais unidades foram transferidas para a responsabilidade das Prefeituras Municipais, processo que seiniciou a partir de Jul/95.

2 – Estâncias

• Evolução do número de eventos e obras nas Estâncias

Ano 1994 1995 1996 1997Eventos* 244 1 38 79Obras 0 0 72 72Evolução - - 90% 40%

* com finalidade de valorizar atividades artísticas e manifestações religiosas e culturais 3 – Transferências de Recursos

Finalidade Beneficiados Valor (em R$)1994/1996

Execução de obras esportivas 80 Prefeituras Municipais 4.781.867,17Obras Turísticas 8 Prefeituras Municipais 350.598,40

1997Execução de obras esportivas 102 Prefeituras Municipais 12.310.334,04Obras Turísticas 7 Prefeituras Municipais 366.675,00Eventos Turísticos 59 Prefeituras Municipais 630.000,00Projetos Turísticos 2 Prefeituras Municipais 300.000,00Eventos Esportivos 45 Prefeituras Municipais 1.850.000,00Eventos Turísticos 3 Entidades Privadas 418.000,00Doação de Materiais Esportivos 389 Prefeituras e 97 entidades esportivas 267.000,00

4 – Estrada de Ferro Campos de Jordão

• Número de usuários

Tipo 1995 1996 1997Transporte ferroviário 153.209 181.401 186.039Trens de turismo 25.950 29.285 30.784Trens de subúrbio 127.259 152.116 155.255Atendimento em atividades turísticas 196.672 161.778 235.913Total 503.090 524.580 607.991

Page 116: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

• Receita – R$

Tipo 1995 1996 1997Transporte Ferroviário 200.211 389.037 635.953Trens de Turismo 125.850 299.334 529.707Trens de Subúrbio 74.361 89.703 106.246Atendimento em atividades turísticas 545.043 612.401 899.678Total 945.465 1.390.475 2.171.584

• Investimentos

− Modernização mecânica e hidráulica e restauração do sistema de energia elétrica do Balneário “Reinodas Águas Claras” em Pindamonhangaba.

− Modernização e adequação das instalações elétricas das residências funcionais ao longo da via férrea.

− Modernização e atualização técnica das automotrizes elétricas da ferrovia nos 28 km de rede de energiaelétrica (entre os municípios de Pindamonhangaba, Santo Antônio do Pinhal e Campos do Jordão)

5 – Entidades Vinculadas

5.1 – Fundação Parque Zoológico

• Os cerca de 3.000 animais mantidos pelo Parque consumiram 1,3 milhão kg de alimentos.

• 834 toneladas de produtos, inclusive materiais de construção dos recintos, foram produzidas na Fazendada Araçoiaba da Serra.

• Número de visitantes e receita auferida

Ano 1994 1995 1996 1997Pagantes Adultos 770.710 784.746 711.250 679.055Pagantes Crianças - - 161.858 303.040Grátis 1.565.535 1.255.367 633.598 433.794Total de visitantes 2.336.245 2.040.113 1.506.706 1.415.889Receita (em R$) 1.454.033,00 3.281.052,00 4.235.741,00 4.680.410,00

• Modernização: a homepage do Zoológico na Internet, criada em 15/11/97, recebeu avaliação máxima daEscola Net por seu caráter educativo e cultural.

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• Doações: através da parceria com a empresa Leco/Vigor, o parque tem recebido significativas doações,como a instalação de fábrica de rações, tornando a Fundação auto suficiente em relação a esse insumo.

Ano Discriminação Valor (em R$)1996 • 2 máquinas copiadoras

• 1 Guepardo (setor de mamíferos)

• 2 automóveis (VW Saveiro CL, VW Gol 1.000 I)• 1 bomba submersível portátil• 10 m de cabo elétrico• 1 guilhotina s10/60 com mesa

• 1 picadeira de forragem• 1 plaina traseira• 1 canoa de chapa galvanizada• 1 impressora jato de tinta

74.463,23

1997 • 1 conjunto de moagem para fabricação de ração• 1 gerador automático

• 1 máquina de costura industrial para fechar boca de sacos• 2 lavadoras lava jato• 1 plantadeira adubadeira

• 2 automóveis (VW Gol 1000/97, Pick-up S-10/97)• 1 copiadora

106.685,31

Page 118: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Secretaria da Habitação

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

Atividades

1 – Entidades Vinculadas

1.1 – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano – CDHU

• Número de Unidades Habitacionais Entregues

Período N.º de unidadeshabitacionais entregues

Média diária de unidadeshabitacionais entregues

Média anual de unidadeshabitacionais entregues

1987-90 27.629 19 6.9071991 8.405 28 (*)1992 36.704 1001993 20.790 561994 24.013 65

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 192 190 141 166 (13,5)% Ativos 162 158 103 126 (22,2)% Inativos e pensionistas 30 32 38 40 33,3%CDHU 1.366 1.078 1.030 998 (26,9)% Ativos 1.366 1.078 1.030 998 (26,9)%Total da Pasta 1.558 1.268 1.171 1.164 (25,3)%

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 4.658,1 4.267,5 4.059,9 (4,9)%Pessoal 2.440,0 2.476,6 2.543,5 2,7% funcionários ativos 1.942,4 1.874,6 1.929,6 2,9% inativos e pensionistas 497,6 601,9 613,8 2,0%

Custeio 2.218,1 1.790,9 1.399,6 (21,9)%

Investimentos - - 94,4 -

Tranferências a Entidades Vinculadas 642.661,4 570.690,8 511.371,5 (10,4)%

CDHU 642.661,4 570.690,8 511.371,5 (10,4)% pessoal e custeio 21.541,4 2,4 - - transferências de capital 621.119,9 570.688,4 511.371,5 (10,4)%

Total da Despesa 647.319,5 574.958,2 515.431,5 (10,4)%

1995 1996 1997

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Período N.º de unidadeshabitacionais entregues

Média diária de unidadeshabitacionais entregues

Média anual de unidadeshabitacionais entregues

1991-94 89.912 62 (*) 22.4781995 9.244 251996 22.460 611997 36.220 99

1995-97 67.924 62 22.641(*) a partir de 15/3/91

Obs.: Desde fev/96, nos sorteios da CDHU, 5% dos imóveis são reservados para famílias que possuam umou mais portadores de deficiência entre seus membros. Em 1996 foram sorteadas 1.565 unidades paraestas famílias e em 1997 1.203 moradias, totalizando 2.768 habitações.

• Número de Unidades Habitacionais Concluídas

Ano n.º de Unidadeshabitacionais concluídas

1993 21.7921994 19.4311995 14.9601996 20.0871997 32.256

• Obras em andamento: em 31/12/97, encontravam-se em execução 63.708 unidades habitacionais,sendo 23.367 na Capital, 9.197 na grande São Paulo e 31.144 no Interior. Deste total, 55.071correspondem a unidades habitacionais com obras e edificações em andamento. As 8.637 restantesestão com a edificação concluída, mas com obras de infra-estrutura em execução, ou apresentampendência fundiária ou se encontram em processo de comercialização. As obras da CDHU estãogerando 75.188 empregos, sendo 18.797 diretos e 56.391 indiretos.

• Detalhamento dos programas habitacionais em andamento

Programa Características/Benefícios Estágio do ProgramaRecuperação daárea da FavelaMéxico 70.Município: SãoVicente

• Recuperação de um dos maioresassentamentos precários doEstado, onde a maioria dasedificações está localizada emterrenos alagadiços e totalmentedegradados.

• 595 unidades habitacionais emprocesso de licitação (360 c/ previsãode conclusão em 98).

• Obras de 256 apartamentos foraminiciadas, destinadas aos residentesda Favela, e outras 282 casas serãoconstruídas em convênio com aPrefeitura.

Programasiniciados na Gestãoanterior:ChamamentoEmpresarial,Empreitada Global(SH3 e SH4), LotesPróprios.

• Programa Chamamento Empresarial:21.966 unidades em andamento.

• Lotes próprios (financiamento demateriais, mão-de-obra e assessoriatécnica a famílias com lotesurbanizados): 11 unidades emandamento.

• Programa SH-4-Empreitada Global:10.573 unidades em andamento

• Programa SH3 – Empreitada Global:121 unidades estão concluídas e emprocesso de comercialização.

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Programa Características/Benefícios Estágio do ProgramaPrograma deSaneamentoAmbiental da Baciado Guarapiranga/reurbanização defavelas.Municípios: Embu,Itapecerica da Serrae Embu-Guaçu

• Urbanização de 32 favelas,beneficiando 2.800 famílias.

• Oferta de moradias em conjuntoshabitacionais construídos e emconstrução para a parcela defamílias que deverá serreassentada no processo deurbanização.

• Entregues 864 unidades habitacionais,em 1997, no bairro de Campo Limpo,em São Paulo, das quais 288referentes ao empreendimento CampoLimpo A5, que integra o ProgramaGuarapiranga.

Urbanização doJardim SantoAndré.Município: SantoAndré

• atendimento habitacional comnovas unidades para 2426famílias.

• reassentamento de famílias eurbanização dessa área ocupadapor favelas desde 1980, abrigandocerca de 4000 famílias.

• melhoria da qualidade de vida dapopulação.

• Recuperação ambiental da área.• promoção social e econômica da

população, através de programascomplementares emdesenvolvimento pela Prefeitura.

• 678 unidades comercializadas (150entregues em 1989, 224 em 1990, 96em 1995 e 208 em 1996)

• 1.748 unidades em produção: 860 emobras, 272 contratadas e 616projetadas

Programa deAtuação emCortiços

• ações e intervenções em imóveisocupados e construções novas naregião central da Capital.

• Cerca de 10.000 unidades deverãoser produzidas em 5 anos.

• Conclusão das tratativas com o BancoInteramericano de Desenvolvimento –BID, em 97, visando à transferênciade recursos para o cumprimento dameta de produzir 10.000 moradias.

• Viabilizadas 1.088 unidades nas áreasdenominadas Fepasa/Pari, RuaPirineus, Rua do Hipódromo e Cinemada Moóca.

Programa HabitarBrasil/97Municípios:Itapecerica daSerra, Embú-Guaçú, Embú, SãoPaulo (Fepasa-Canindé e R. dosPirineus.

• Elevação dos padrões de famíliascom renda mensal de até 3salários mínimos, que vivem emáreas com condições mínimas dehabitabilidade.

• implementado com recursos daUnião, a fundo perdido.

• Recursos ainda não aplicados, poisestão sendo equacionadas asquestões técnicas dosempreendimentos.

Programa SonhoMeu.Subprogramas:empreitada integral,empreitada global,cesta demateriais/habiteto,mutirão.

• A execução de parte da obra pelosmutirantes proporciona redução decusto do empreendimento eestimula o trabalho comunitário.

• empreitada global: 512 unidades emandamento

• cesta de materiais/habiteto: 8.016moradias em andamento

• mutirão: 13.993 unidades estão emandamento.

Programa Paulistade Mutirão(instituído emago/95)

• Processo construtivo implantadoviabiliza a construção e a entregado empreendimento em apenas 12meses.

• 302 associações cadastradas atédez/97.

• 4.922 unidades habitacionaisentregues, 13.993 em andamento e5.471 em programação, superando ameta originária de 21.400 unidadeshabitacionais.

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Programa Características/Benefícios Estágio do ProgramaPrograma Habiteto • Utilização de sistemas construtivos

alternativos permite construir umacasa em aproximadamente 8meses, no caso de mutirãoclássico (1pessoa por família etrabalho somente nos finais desemana), e em 5 meses, sedisponibilizadas 2 pessoas porfamília. Construções utilizando osistema convencional levarammais do que o dobro do tempogasto por esse sistema.

• 2.775 unidades habitacionaisentregues, 8.016 em execução e2.348 em contratação.

• Observações Gerais

− Objetivando maximizar o aproveitamento dos terrenos, desde 1996, estão sendo construídos prédioscom 5 andares (anteriormente possuíam 4 andares). Está também sendo desenvolvido projeto paraedifícios com 10 e 11 pavimentos, dotados de elevador, estacionamento e dependências destinadas auso comercial, a exemplo dos conjuntos habitacionais de Campo Limpo e de Pirajussara.

− Iniciada em 1996 parceria com a Telesp para a implantação de centrais telefônicas em seus conjuntosverticais. Até dez/97 foram viabilizadas 15.000 linhas para o atendimento, e 11.077 famílias tinham seutelefone instalado. Nos conjuntos em obras a CDHU já está prevendo toda a infra-estrutura necessáriapara esses serviços.

− Instituído em 1997 o Programa de Incentivo à Adimplência e de Recuperação dos ConjuntosHabitacionais da CDHU - Prestação Verde: Após período de 1 ano, mutuários em dia com suasprestações e que plantarem/preservarem uma árvore em frente à casa são isentos do pagamento de1prestação; o mutuário que plantar e preservar um jardim no recuo do seu lote concorrerá ao prêmiocorrespondente a um abono de 3 prestações.

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Secretaria do Meio Ambiente

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 40.848,0 52.732,6 69.164,8 31,2%Pessoal 22.539,5 21.065,5 22.762,3 8,1% funcionários ativos 19.043,3 16.934,9 17.683,9 4,4% inativos e pensionistas 3.496,2 4.130,6 5.078,4 22,9%

Custeio 16.918,7 23.749,2 34.644,9 45,9%

Investimentos 1.389,8 7.917,9 11.757,5 48,5%

Transferências a Entidades Vinculadas 138.483,8 146.144,9 150.209,4 2,8%

Cetesb 127.895,9 136.321,1 144.511,7 6,0% pessoal e custeio 125.223,8 135.685,8 142.945,0 5,4% transferências de capital 2.672,1 635,3 1.566,7 146,6%

Fundação Florestal 10.587,9 9.823,8 5.697,7 (42,0)% pessoal e custeio 9.034,5 9.782,2 5.697,7 (41,8)% transferências de capital 1.553,4 41,6 - -

Total da Despesa 179.331,8 198.877,6 219.374,2 10,3%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 3.193 3.094 2.938 2.834 (11,2)% Ativos 2.623 2.480 2.172 1.986 (24,3)% Inativos e pensionistas 570 614 766 848 48,8%Fundação Florestal 388 369 410 398 2,6% Ativos 388 369 410 398 2,6%Cetesb 2.981 2.514 2.228 2.146 (28,0)% Ativos 2.981 2.514 2.226 2.144 (28,1)% Inativos - - 2 2 -Total da Pasta 6.562 5.977 5.576 5.378 (18,0)%

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Atividades

1 – Campanhas/Operações

• Operação Rodízio: Principais resultados do rodízio de veículos na região metropolitana de São Paulodurante 70 dias:

Indicador 1996 1997Veículos afetados 9.139.050 43.847.200Automóveis fora de circulação 8.664.000 32.884.700Caminhões fora de circulação (*) 1.878.000Economia de combustível (litros) 40.000.000 196.098.000Pessoas afetadas 18.278.050 65.770.500Consultas realizadas 7.600 85.601Autuações 176.468 994.200Percentual de adesão 95,2% 96,3%Redução média estimada de CO(toneladas)

2.592 25.000

Qualidade do ar “boa e regular”(% do total de dias)

81,4% 95%

Número de técnicos envolvidosna fiscalização

1.685 1.886

Ações judiciais contra o rodízio 234 220 (205indeferidas e 15

deferidas) (*) isentos

• Operação Litoral Vivo/Praia Limpa: projeto de conscientização da população abrangendo 59 praias de15 municípios do litoral, atingindo de 5 a 6 milhões de turistas. Contou com a participação de 9 canais deTV e rádio e teve 18 patrocinadores. Representou uma economia de R$ 1 milhão.

Indicador 1997Técnicos envolvidos • 530 monitoresMaterial distribuído • 1,5 milhão de sacolas de lixo

• 1.300 lixeiras• 500 mil leques (contendo sugestões e cuidados com a saúde)• material ilustrativo disponível em quiosques de informações ambientais

Serviço disque praia • atendimento de cerca de 3.000 pedidos de informaçõesGeração de empregos • 530 empregos diretos

• cerca de 3.000 empregos indiretosOutras atividades • Coleta de lixo

• Instituição de 40 pontos de análise de águas• Colocação de 180 placas mostrando os resultados

• Operação Caça Fumaça: lavratura de multas por emissão de fumaça preta:

n.º de multas 1994 1995 1996 1997lavradas 4.929 20.790 74.541 98.000

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• Campanha “Respira São Paulo”: conscientização da população para o rodízio de veículos envolvendoprofessores, alunos e pais, através de educação ambiental

Indicador 1996 1997Alunos envolvidos 2 milhões 1,86 milhãoMunicípios 39 10Escolas 240 1.800Adesões 22 estatais e 70 sindicatos de classe 22 estatais e 200 sindicatos de classe

• Campanha contra a Dengue: em parceria com as Secretarias da Saúde e Educação, foi planejado oPrograma “Educação Mais Saúde – Não existe melhor Remédio”, enfocando o tema “Ambiente –Dengue” e as ações de intervenção educativa. Objetiva integrar os técnicos das 3 Secretarias de Estadopara o planejamento, execução e avaliação a nível de sub-região, das ações educativas sobre o tema.

Indicador 1997Participação • 310 técnicos das DIRs, Sucen, Vigilância Epidemiológica e Sanitária, Secretaria do

Meio Ambiente e Cetesb.• 41 Delegacias de Ensino da Grande São Paulo• 106 Delegacias de Ensino do Interior

Resultados • distribuição de 50.000 exemplares da publicação “Ambiente sem Dengue”• Realização de tele-conferência sobre o tema na TV Cultura/SP.• Produção do vídeo “Dengue e saúde”• Distribuição de material entre as 147 Delegacias de Ensino da Grande São Paulo e

Interior

• Promoção de Ensino, Conscientização e Treinamento: em parceria com as Secretarias da Educaçãoe Saúde, objetiva a capacitação do sistema de educação para a formação de consciência quanto àproteção do meio ambiente e à conservação de recursos naturais:

Região temas envolvidos indicadoresGrande SãoPaulo

• poluição do ar, com enfoquepara veículos automotores

• saúde pública• educação• cidadania

• 20 Oficinas (4 horas de duração cada) paraOrientação Técnica com cerca de 3.000 professores,coordenadores e assistentes técnico-pedagógicosde escolas públicas e particulares de 1º e 2º graus.

• beneficia um público de 1,86 milhão de alunos e 107mil professores, abrangendo 24 bairros, incluindo aregião do ABC.

• 2 encontros técnicos de professores e profissionaisda área de saúde, abrangendo 15 municípios.

Litoral • macrozoneamento• gerenciamento costeiro• uso e ocupação do solo• esgotamento sanitário• lixo• resíduos sólidos domésticos• saúde pública• doenças com vinculação

hídrica• ecoturismo

• Realização de 3 cursos para 170 educadores etécnicos da Secretaria, abrangendo escolas de 12municípios.

• Realização de Seminários para 250 soldados doGrupamento de Busca e Salvamento e 70educadores e técnicos da área da saúde, paraintegrá-los à Operação Litoral Vivo – Praia Limpa

Interior • preservação de recursoshídricos

• preservação ambiental• uso e ocupação do solo,

resíduos sólidos domésticos• saúde pública e queimadas

• Iniciado em Bragança Paulista, destinado aprofessores de 1º e 2º graus

Page 125: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

• Plano preventivo para escorregamentos na encosta da Serra do Mar: implantado no período dedez/1997 e abr/1998

Região IndicadoresMunicípios:Santos,Ilhabela, Guarujá, Cubatão,São Vicente,Caraguatatuba, SãoSebastião e Ubatuba

• 8 cursos de treinamento para 300 pessoas, com destaque para funcionáriosde prefeituras, Comdec’s, voluntários e moradores das áreas de risco.

2 – Pesquisas/Projetos Ambientais

• Projeto de Preservação da Mata Atlântica: cooperação financeira entre Alemanha e Brasil, através dobanco Kreditanstalt für Wiederaufbau e do Governo do Estado de São Paulo. Objetivo: controleambiental florestal e a consolidação das unidades de conservação.

Aquisições Objetivo

• 47 veículos• 27 motos• 14 embarcações• 2 tratores• 3 trailers

• Fiscalização e gestão dos parques e estaçõesecológicas da Mata Atlântica

Equipamentos de Informática:• 47 impressoras• 17 microcomputadores• 1 servidor• 2 mesas digitalizadoras• 2 unidades de file date

• Elaboração de bancos de dados parasistematizar procedimentos e informaçõesambientais

Linhas telefônicas:• 20 linhas fixas• 6 celulares

• Agilizar a comunicação entre as Unidades deConservação

Equipamentos de Radiocomunicação:• 3 Estações Repetidoras• 19 Transceptores Fixos• 96 Transceptores Móveis• 77 Transceptores Portáteis

• Apoio técnico às operações de fiscalização eproteção

• Ferramentas, mobiliário, uniformes e outros itens • Equipar os escritórios das Equipes Técnicas

• Pesquisa em áreas florestais: 343 projetos desenvolvidos em 85 unidades de conservação, dos quais131 desenvolvidos em universidades e instituições de pesquisa.

Projeto IndicadoresOperacionalização de procedimentosde regularização fundiária

• 54 laudos e pareceres técnicos emitidos

Fiscalização/proteção dos parques eunidades de conservação

• 800.000 km percorridos em atividade de fiscalização• 18 depoimentos de processos-crime, inquéritos policiais e civis• 178 embargos e boletins de ocorrência• 386 autos de infração de caça e 5.386 de pesca

Page 126: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

• Programa de Saneamento Ambiental da Bacia de Guarapiranga

Projeto Descrição Andamento do ProjetoAquisições/contrataçõesde pessoal

• contratados 9 fiscais treinados• adquiridos:

- 8 automóveis- 2 barcos- 16 microcomputadores- equipamentos de telecomunicações (fixa e

móvel)- equipamentos para análises de laboratório e

imagens de satélite

Repovoamento Vegetal

• Recuperação de áreasdegradadas com oplantio de 523.400mudas nas margens doscursos d´água

• Plantio concluído e em manutenção• o plantio de mudas em faixas de domínio do

DNER e Fepasa foi 80% executado

Diagnóstico Limnológicoe Ecológico doReservatório doGuarapiranga

• Monitoramento da qualidade da água(reservatório e afluentes) e proposta de manejodo reservatório. Alternativas para controle dasalgas: em execução

Pesca e Aquicultura • Análise das condições ictosanitárias da represa:em execução

Ocupação de áreas livrescom a criação deparques, praças e áreasverdes

• recuperação de áreasdegradadas

• evitar invasões eocupações irregulares,oferecendo opções delazer à população daregião

• Concluídas:- Revitalização do Centro Histórico e turístico de

Embu- Arborizações de aproximadamente 30 áreas,

com instalação de brinquedos rústicos eequipamentos esportivos

- Parque Ilha dos Eucaliptos: obras de controlede erosão das margens da ilha, com aimplantação de diques de proteção eretaludamento

- Parque Várzea do Embu Guaçu, atingindo umnúmero de visitantes de 100 pessoas nos diasúteis e mais de 1000 aos finais de semana

- Parque Ecológico da Represinha (43.308 m2),abarcando um número de visitantes de 200 a600 pessoas. Concluídos equipamentos derecreação e lazer e trilhas.

• Em execução:- Parque do Lago Francisco Rizzo: 70% das

obras executadas- Parque Temático de Itapecerica: 65% das

obras executadas- Parque Ecológico do Guarapiranga (256 ha de

área total): 15% das obras executadasPrograma CapacitaçãoTécnica

• Objetivo:formação deagentes multiplicadores(professores, técnicos,líderes e representantescomunitários) deeducação ambiental.

• envolvendo 270 pessoas.

Programa “GuarapirangaVai às Ruas”

• Objetivo: divulgar açõesdo Programa e discutirproblemas ambientais dabacia e suas soluções

• 3.300 participantes.

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Projeto Descrição Andamento do ProjetoEstudos de ViabilidadeEconômica deEmpreendimentos

• Modelos para gestão do Sistema de Parques eidentificação de empreendimentos ambiental eeconomicamente viáveis: em execução

3 – Atividades de incentivo ao desenvolvimento econômico

Projeto Descrição/Objetivos Andamento do ProjetoAgenda deecoturismo para oVale do Ribeira

• Convênio com a Embratur parapromoção de atividade ecoturística naregião através de inventário ediagnóstico de seu potencial turístico.

• Curso-piloto para 20 monitoresambientais em Tapiraí (328 horas-aula).

Implantação dareserva extrativistado bairro ruralMandira.

• Em andamento projeto de pesquisa demercado e marketing nos principaisestabelecimentos e entrepostos quecomercializam os frutos do mar paradimensionamento da demanda da ostraque terá certificado sanitário e ambiental.

• criação de Cooperativa de produtorespara comercializar a produção de ostrasdos produtores do Mandira e de outrosda região.

Projeto “EntreSerras e Águas”

• promoção do desenvolvimentoeconômico e social e da gestãoterritorial dos municípios da área deduplicação da rodovia Fernão Dias.

projeto dezoneamento dapotencialidade deareia na bacia dorio Paraíba do Sul

• Concluído

Cidadessustentáveis

• Objetivo: Discutir as questõesambientais urbanas no âmbito doEstado, com a realização de workshopinternacional e regional.

• Público alvo: prefeitos, secretáriosmunicipais da área ambiental,vereadores, deputados estaduais efederais paulistas, organizações nãogovernamentais, conselheiros doConsema, Ministério Público,universidades, delegacias de ensino,associações de área de reciclagem, etc.

• Realizado workshop• Realizados “Encontros regionais cidades

sustentáveis – gestão ambiental ecompromissos para a solução do lixourbano”. Enfatizou-se a descentralizaçãoe o fortalecimento dos poderes públicoslocais, através de capacitação eparcerias na gestão ambiental. Resíduossólidos foram objeto de acordos quanto àrealização de medidas emergenciais, edemais passos necessários.

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4 – Análises/Fiscalizações

• Análise de projetos habitacionais quanto ao cumprimento de exigências ambientais legais

Ano Processos analisados Projetos aprovados n.º de unidades habitacionais1994 433 275 70.147

1995 462 246 67.654

1996 700 406 121.430

1997 846 465 159.945

• Licenciamento e fiscalização de supressão de vegetação

Indicadores 1994 1995 1996 1997Vistorias 13.024 10.385 8.089 12.330

Laudos para o Ministério Público 1.524 1.276 1.465 2.013

Autorizações 3.088 1.960 1.952 1.928

Atestados 494 1.003 2.013 1.833

Área total autorizada (ha) 31.907,70 14.812,36 10.983,58 5.083,41

• Licenciamento e fiscalização de indústrias

Indicadores 1997Licenças emitidas 6.688

Multas aplicadas 2.119

• Licenciamento e fiscalização de empreendimentos, obras e atividades em áreas de proteção aosmananciais na Região Metropolitana: objetiva garantir a qualidade dos mananciais para abastecimentoda população

Indicadores 1997Autuação de processos de licenciamento e autorizações de ligação de luz pela Eletropaulo 3.198

licenças metropolitanas ou indeferimento de licença 838

atendimentos ao Ministério Público 403

vistorias (fiscalização) 1.522

Advertências 396

Multas 97

Embargos 115

Interdições 72

Demolições 26

• Gestão e fiscalização da Bacia de Guarapiranga

− efetuados levantamentos das minerações ativas e abandonadas, avaliando-se o grau de degradaçãoambiental para subsidiar projetos de recuperação e monitoramento ambiental.

− executados 79% da avaliação da poluição por fontes difusas de origem urbana e rural.

− realizada educação sanitária e ambiental devido à necessidade de mudança de atitude da comunidade.

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5 – Produção/Comercialização de produtos florestais

• Produzidos 3.388 kg de sementes (nativas, ornamentais, pinus e eucaliptus) em 1997.

Comercialização:Produto (unidade de medida) 1994 1995 1996 1997

Resina (tonelada) 2.399 1.517 1.904 2.525Madeira de Pinus (st) 158.477 201.800 258.600 184.208Madeira de Eucaliptus (m3) 2.445 (*) (*) 495.604Lenha (st) 7.358 (*) (*) 23.412Madeira de Pinus (m3) 4.585 (*) (*) 44.434Diversas mudas (unidades) 368.007 207.015 111.245 103.706Esteios/linhas (metros) 6.464 1.762 518 38.336Madeira Eucaliptus (st) 10.244 8.237 12.350 2.932Mourões/esticadores (peças) 6.887 2.339 1.164 9.862Sementes nativas (kg) 4.232 4.013 .1997 1.213Sementes ornamentais (kg) 1.180 3.465 1.298 333Sementes Pinus (kg) 1.209 464 930 254Sementes Eucaliptus (kg) 20 105 19 49Módulos de casas de madeira (m2) 640 148 230 588,50Total de receita (R$ mil) 1.531,02 (*) 2.664,7 3.061,8

(*) dados em fase de revisão

6 – Observações Gerais

• Perfuração de Poços Tubulares Profundos: perfurados 846m para construção de 3 poços,possibilitando o abastecimento para 5.000 pessoas nos municípios de Capivari, Rafard e Tietê.

• Visitação aos Parques

− Parques Estaduais: Jacupiranga, Ilha Anchieta, Alberto Löfgren, Cantareira, Jaraguá e Serra do Mar -Nícleo Caraguatatuba: 1.109.792 visitantes e 100 escolas atendidas.

− Jardim Botânico: mais de 100 mil pessoas visitantes e 32.065 estudantes.

− Museu Geológico: Atendidas 66.000 pessoas.

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7 – Entidades Vinculadas

7.1 – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – Cetesb

Indicadores (em R$ milhões correntes) 1994 1995 1996 1997Licenças de instalação e funcionamento 2,2 6,9 9,3 9,1Multas industriais 0,55 5,2 5,5 6,3Multas de operação rodízio - - - 11,1Multas de fumaça preta 0,056 0,2 8,4 19,3

• Redução da participação dos recursos do Tesouro do Estado: a elevação de suas receitas própriaspermitiu a empresa reduzir sua dependência dos recursos oriundos do Tesouro do Estado. Estesrepresentaram 67,5% dos ingressos da empresa em 1997, contra 81,6% em 1996 e 93,9% em 1994.

• Resolução das pendências com encargos sociais: sendo equacionadas as dívidas referentes aencargos sociais que deixaram de ser pagos em 1994.

Pagamentos de encargos 1995 1996 1997Em atraso (R$ milhões) 15,5 15,9 11,2

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Secretaria do Governo e Gestão Estratégica

Demonstrativo das Despesas

Nota: a partir de 1997 a Casa Militar passou a ser vinculada a esta Secretaria.

Número de funcionários

Atividades

1 – Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo – Fussesp

• Casa da Solidariedade: a Casa de Solidariedade, uma unidade do fundo social de solidariedade, atendecrianças moradoras em habitações coletivas no bairro de Campos Elíseos, dos 7 aos 14 anos, comvárias atividades. Indicadores:

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 36.207,6 57.536,8 85.882,6 49,3%Pessoal 17.423,9 20.175,3 22.776,5 12,9% funcionários ativos 13.056,1 15.116,8 15.520,0 2,7% inativos e pensionistas 4.367,8 5.058,5 7.256,5 43,5%

Custeio 18.516,4 37.081,4 54.074,6 45,8%

Investimentos 267,4 280,1 9.031,5 3.124,2%

Transferências a Entidades Vinculadas - 4.434,1 15.419,3 247,7%

Prodesp - 4.434,1 15.419,3 247,7% investimento - 4.434,1 15.419,3 247,7%

Total da Despesa 36.207,6 61.970,9 101.301,9 63,5%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 2.052 1.816 1.727 1.954 (4,8)% Ativos 1.767 1.435 1.306 1.501 (15,1)% Inativos e pensionistas 285 381 421 453 58,9%Imesp 916 1.203 1.260 1.279 39,6% Ativos 818 1.091 1.147 1.168 42,8% Inativos 98 112 113 111 13,3%Prodesp 2.740 1.902 1.855 1.859 (32,2)% Ativos 2.740 1.902 1.845 1.835 (33,0)% Inativos - - 10 24 -Total da Pasta 5.708 4.921 4.842 5.092 (10,8)%

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Indicador 1995 1996 1997Crianças matriculadas 137 160 200Refeições 37.949 44.352 55.440Consultas médicas 2.620 2.490 3.804Oficinas culturais - - 26Passeios - - 12

• Estação Especial da Lapa: o Centro de Convivência e Desenvolvimento Humano Estação Especial daLapa está voltado ao atendimento da pessoa portadora de deficiência e da comunidade, sendo 70% dasvagas destinadas para pessoas portadoras de deficiência e os restantes 30% à comunidade. Indicadores:

ProfissionalizanteIndicador 1995 1996 1997

Número de cursos 20 26 84Número de alunos 172 409 672Número de colocações - 36 157

Oficinas CulturaisIndicador 1995 1996 1997

Número de cursos 17 14 23Número de alunos 242 179 451

TelemarketingIndicador 1995 1996 1997

Número de cursos - - 4Número de alunos - - 56

OutrosIndicador 1995 1996 1997

Lekotek (atendimentos) - - 112Esporte (alunos) 196 215 240Biblioteca (consulentes) 1.221 4.341 5.896

• Apoio financeiro a projetos do Fussesp

Indicadores 1995 1996 1997Municípios 124 281 190Pessoas beneficiadas 11.016 28.700 13.300

• Doações

Indicadores 1995 1996 1997Municípios 331 519 544Pessoas beneficiadas 93.118 247.400 398.552

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3 – Sistema Estratégico de Informações

• Caracterização: rede informatizada que interliga todo o nível executivo da administração pública estadual(Governador, secretários, secretários-adjuntos, chefes de gabinete, assessores e dirigentes de empresasestatais), que vem se expandindo de forma a incorporar o 2º e 3º escalões de Governo. Implantado pelaSecretaria de Governo e Gestão Estratégica e pela Prodesp, o Sistema disponibiliza atualmente 12aplicativos.

• Benefícios: salto de qualidade para a administração pública dado que os gestores passaram a contarcom um amplo conjunto de informações, melhorando as condições de tomada de decisão e de avaliaçãodos resultados. A forma de relacionamento entre os vários órgãos/entidades e o poder central tornou-semais ágil, o trânsito de informações e decisões tornou-se mais eficiente e seguro e criou-se dentro doEstado uma cultura com relação à importância da qualidade das informações e sua padronização. A partirde jul/ 97, o acesso de correio via Internet vem sendo gradualmente disponibilizado aos usuários da redeem que transita o Sistema Estratégico de Informações, permitindo uma comunicação mais ágil comoutras esferas de governo e entidades do setor privado.

Aplicativo Descrição ObservaçõesCadastro deServiçosTerceirizados

informações de todos os contratos deserviços terceirizados do Estado(englobando a administração direta,empresas, autarquias e fundações)

• contratos cadastrados: 18.639 (6.511 emandamento e 12.128 encerrados)

• atualização: mensal• visões: por órgão contratante, tipo de

serviço, fornecedor, preço, gasto mensalCadastro deLocação deImóveis

informações sobre todos os imóveisalugados pela Administração PúblicaEstadual

• contratos cadastrados: 2.306 (1.376 emandamento e o restante encerrados)

• atualização: semestral• visões: por órgão, município, bairro,

finalidade, valor e metro quadradoCadastro deObras e Açõesde Governo

informações sobre todas as obras eações realizadas pela AdministraçãoPública Estadual

• atualização: mensal• ações/obras cadastradas: 58.076• visões: por área geográfica, estágio de

viabilização, órgão executor, tipoCorreioEletrônico

Veículo de circulação de mensagenseletrônicas permitindo anexar arquivosde sistemas de computador

• 1.500 estações de trabalho (nasAdministrações Direta e Indireta)

• circulação: cerca de 3.000 mensagens/diaMonitoramentodas Decisõesdo Governador

Sistema de registro e acompanhamentodas decisões do Governador relativas aconvênios com prefeituras

• decisões cadastradas: 2.750

Programa deQualidade eProdutividade

Sistema de gerenciamento do ProgramaPermanente de Qualidade eProdutividade no Serviço Público

• cadastro dos programas e metas de cadaórgão/entidade

• cronograma• manuais de orientação

Cadastro deMetas

Sistema de registro e acompanhamentode metas estabelecidas peloGovernador para os váriosórgãos/entidadesIdentificação do setor responsávelCronograma

• contém cronograma de acompanhamento

“Você Sabia?” Prestação de contas das ações doGoverno, primeiro aos integrantes daRede Executiva e, posteriormente, atoda a sociedade através da Internet.

• Consultas realizadas por assunto, secretaria,órgão e palavra-chave.

Guia de ofertade informaçõese sistemas

Disponibiliza um catálogo eletrônico dossistemas informatizados existentes nosdiversos órgãos da AdministraçãoPública Estadual.

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4 – Conselho Estadual de Informática – Conei

• Aprovou para a Secretaria de Governo e Gestão Estratégica a criação de infra-estrutura para comportar emanter um site do Governo na Internet, homepage do Governo e expansão da verticalização da rede decomunicação estratégica de governo, com a criação de uma intranet do Governo.

5 – Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – Condeca

• Por meio do Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, foram repassados recursosfinanceiros para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de 90 municípios.

6 – Comissão Executiva de alienação de veículos

• vendeu em leilão 214 veículos e sucatas de veículos oficiais excedentes e inservíveis para o serviçopúblico, arrematando R$ 389,37 mil, destinados à renovação da frota de veículos oficiais da área desegurança pública.

7 – Poupatempo

• central de atendimento que reúne vários órgãos prestadores de serviços públicos, além de entidades dasociedade civil, em um único espaço físico: atendimento diferenciado, eficiente e de qualidade, emambiente adequado e acolhedor. O cidadão pode também ser atendido através de uma linha telefônicagratuita que fornece informações sobre todos os serviços disponíveis. Procura-se, com isso, atingir umamudança da “Relação Estado – Público” através do funcionário, servidor público representante do Estado,e do cidadão, que acessa os serviços no exercício de sua cidadania. O cidadão tem atendimentogarantido, mesmo nas situações excepcionais (através de atendimento parcial, fornecimento deinformações).

• Poupa-tempo – Posto Sé: é o 1º Posto Poupatempo, inaugurado em 20/10/97 na região central daCapital, onde o cidadão é atendido via balcão de serviços e também através de totens multimídia. 274serviços, informações e orientações de 18 órgãos públicos são disponibilizados, havendo tambémfacilidade de acesso a serviços de apoio (banco, foto-cópia, papelaria). Está equipado para atender acerca de 7000 pessoas por dia: são 17 totens multimídia e 200 microcomputadores e impressoras.Atualmente conta com 420 funcionários. O investimento inicial para a concretização deste posto foi deR$6 milhões.

• Órgãos e serviços disponíveis

Órgãos/empresas Quantidadede serviços

Principais Serviços

CDHU 33 Pagamento de prestações; 2ª via de carnês,regularização de contratos, quitação

CEF 06 Saldo FGTS/PIS; informações; orientaçõesComgás 22 2ª via de contas; ligações; cortes; débitos;

orientaçõesDetran 08 Licenciamento; CNH, recursos de multaEletropaulo 22 2ª via de contas; ligações; cortes; reclamações;

orientaçõesImesp 09 Assinatura e consulta da Mídia Eletrônica

Negócios Públicos

Page 135: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Ipem 04 Acolhimento de denúncias; informações sobrecertificação de produtos

Jucesp 04 Informações sobre abertura de empresas;andamento de processos

Nossa Caixa 04 Pagamento de contas, taxas e tributosPolícia Civil 03 Cédula de identidade; atestado de antecedentes;

pessoas desaparecidasProcon 04 Cadastro de empresas com reclamações; cesta

básicaSabesp 46 2ª via de contas; ligações; cortes; prolongamento

de rede; reclamaçõesSeade 16 Consultas sobre movimento eleitoral; indicadores

sócio-econômicosSecretaria da Cultura 04 Informações sobre espaços culturais e projeção

de vídeosSecretaria do Emprego 11 Carteira de trabalho; seguro desemprego; oferta

de vagasSecretaria da Fazenda 14 IPVA; ICMS; consulta ao Siafem-SPSecretaria dos Transportes 18 Recursos de multa; cupons de pedágio;

informações sobre Disque-BalsaTelesp 46 2ª via de contas; pagamentos; consertos; telefonia

celular

• Benefícios

− Economia de tempo para o cidadão pela racionalização no fluxo de trabalhos nos órgãos com maiordemanda

− acesso aos serviços sem intermediários

− redução de custos para o cidadão: na aquisição e no preenchimento dos formulários, na locomoção, nopagamento a intermediários

− maior comodidade dos usuários nos retornos aos órgãos: fora das horas de pico, por telefone outelegrama, com hora marcada

− oferta de canais de participação para a população

− conforto no atendimento

• Número de atendimentos – Posto Sé

Atendimentos Novembro DezembroTotal de Atendimentos (A) 6.151 6.102

♦ Atendimentos – Diários 4.457 4.440

♦ Atendimentos – Sábados 1.694 1.662

Total de Teleatendimentos (B) 1.270 1.060

♦ Teleatendimentos – Diários 1.065 882

♦ Teleatendimentos – Sábados 205 178

Total (A) + (B) 7.421 7.162

Page 136: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Obs.: Sábado representa aproximadamente 65% do atendimento em dias normais. O atendimento aossábados é feito durante 6 horas.

• Órgãos de maior demanda

Órgão Percentual da demanda totalDetran 25%Polícia civil 13%Nossa Caixa Nosso Banco 12%Sec. de Emprego e Relações do Trabalho 10%Telesp 8,5%

• Treinamentos realizados

Indicador n.º de treinandosTreinamento comportamental • 556 atendentes e orientadores

• 46 supervisoresTreinamento microinformática • 336 atendentes e orientadoresTreinamento gerenciador de filas • 165 atendentes e orientadores

• Poupatempo – Posto Alfredo Issa: encontra-se em obras o prédio do Instituto de identificação RicardoG. Daunt, localizado na Praça Alfredo Issa, onde será instalada uma unidade avançada do Poupatempodestinada ao atendimento dos serviços de emissão de Cédula de Identidade e Atestados deAntecedentes, dada a grande demanda dos serviços da Polícia Civil. Conclusão prevista para mai/98.

8 – Entidades Vinculadas

8.1 – Imprensa Oficial do Estado – Imesp

• Reconhecimento por seus trabalhos

− O Instituto Miguel Calmon de Estudos Sociais, da Bahia concedeu, em jan/97, 3 prêmios à Imesp: melhorempresa da região Sul, melhor empresa do Estado de São Paulo e melhor empresa de comunicações doBrasil em 1995.

− A Câmara Brasileira do Livro concedeu, em set/97, o Prêmio Jabuti, pela qualidade gráfica dos livrosimpressos para a Edusp

− Na Revista Anual Balanço 97, da Gazeta Mercantil, a Imesp obteve o 1º lugar no item lucro líquido, entre281 empresas do ramo de comunicação analisadas em 1996.

• Modernização/Eficiência: em 1997, verificou-se um aumento na informatização e na eficiência da Imesp.O Diário Oficial dos Poderes Executivo e Legislativo atingiu 100% de informatização.

Indicador 1995 1996 1997n.º de páginas/dia do D.O. por empregado 0,99 1,06 1,29Produção Editorial (n.º de títulos editados) 172 206 225Pontos de conexão on line com a Imesp 48 150 2.118

8.2 – Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo – Prodesp

Page 137: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

• Apoio no desenvolvimento e na implantação de vários sistemas para diversos órgãos/entidadesda Administração Pública Estadual: entre vários sistemas, destacamos:

Órgão/entidade

Sistema Detalhamento

Secretaria daAdministração

Avaliação de desempenho deservidores

Processadas avaliações de desempenho de 500 milservidores estaduais, estabelecendo um perfil dofuncionalismo e fornecendo subsídios aos órgãosadministrativos para diagnosticar necessidades dereciclagem, reaproveitamento, transferências e dispensas.

Secretaria daEducação

Sistema de Controle deEstoques de Gêneros eSistema de Supervisão doPrograma de Enriquecimentoda Merenda Escolar

Permitem o controle do estoque de gêneros das escolasinscritas no Programa de Merenda Escolar, evitandoperdas por excesso ou vencimento, e o acompanhamentodo Programa de Enriquecimento da Merenda Escolar(controle de qualidade e grau de aceitação por parte dosalunos)

Secretaria daEducação

Matrícula on-line Cada uma das 5.983 escolas estaduais foi equipada comum microcomputador multimídia e conectada ao sistemade grande porte em que rodam os sistemas da Educação.A informatização permitiu a realização da matrícula de600 mil alunos on-line a partir de nov/ 97, permitindo oacompanhamento de forma imediata e com exatidão aformação das classes e as vagas disponíveis, impedindoo bloqueio indevido de vagas por matrículas emduplicidade

Secretaria daSaúde

Sistema de Vigilânciadescentralizado

Fornecimento on-line, por parte dos postos de saúde ehospitais da rede pública, de informações a respeito depacientes portadores de doenças transmissíveis,agilizando o fluxo de informações

Secretaria daSaúde

Rede integrada de saúdeEstado e Município / HCRP

Interligação dos HC’s de Ribeirão Preto e de São Paulo eda Sec. da Saúde de Rib. Preto, permitindo o acesso darede municipal de saúde ao sistema de agendamento deconsultas

HC de SãoPaulo

Sistema de Controle deProntuários Médicos dePacientes

Utilizando-se da tecnologia de código de barras, o sistemacontrola o acervo de prontuários, permitindo o acessomais rápido e seguro às informações

HC de SãoPaulo

Atendimento cardiológico deurgência

Implantação de rotina informatizada, com tecnologia decódigo de barras, para identificação e controle dospacientes internado

Iamspe Sistema de InformaçãoHospitalar – Hospital doServidor Público

Rotina informatizada que administra todos os passos dotratamento ministrado aos pacientes. Em implantação.

HC RibeirãoPreto

Sistema de Medicamentos on-line por Paciente Internado

Rotina informatizada de distribuição de medicamentos econtrole de estoques

HC RibeirãoPreto

Sistema de laboratório Expansão do sistema, agilizando a tramitação desolicitações e resultados de exames . Os resultados sãogravados no computador, não necessitando de digitação,minimizando erros de transcrição e tornando sualiberação instantânea

PGE Sistema de Acompanhamentode Valores da Dívida Ativa eValores de Arrecadação

Fornece mensalmente valores atualizados da dívida ativae da arrecadação de dívida por região

Secretaria daSegurançaPública

Sistema de Informações deJustiça e Segurança Públicaem âmbito nacional(coordenado pelo Ministério da

Contém 5,6 milhões de registros de identificados criminaisde 8 Estados e da Polícia Federal. Estão previstos maisde mil pontos de acesso ao sistema para as unidades dasPolícias Civil e Militar do Estado

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Justiça e desenvolvido emconjunto com o Rio Grande doSul)

Secretaria daSegurançaPública

Sistema de Cadastramento eControle de Requisições eEmissão de Laudos do InstitutoMédico Legal

Substituição de procedimentos manuais de emissão delaudos, elaboração de perícias e registro de requisição deexames

Secretaria daSegurançaPública

Integração dos Sistemas deInformações e de Comunicaçãodas Polícias Civil e Militar

Estabelecimento de acesso recíproco aos sistemas deinformação de ambas as corporações e integração deseus sistemas de radiocomunicação

Secretaria daSegurançaPública

Informatização dos DistritosPoliciais

Substituição dos terminais de vídeo obsoletos em 103DPs por microcomputadores do cliente.

Secretaria deGoverno

Sistema de Gestão Implantação de um banco único de dados referenciaisrelativos a todos os imóveis utilizados e pertencentes àAdministração Estadual.

Secretaria daFazenda

Vários Apoio ao Promocat e ao Promociaf (ver a terceira partedeste relatório)

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Secretaria de Economia e Planejamento

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

Atividades

1 – Convênios

• Programa de Apoio aos Municípios – PAM: tem propiciado o atendimento de solicitações dosmunicípios em projetos urbanos com tecnologias alternativas de baixo custo, além de financiar mini-usinas para produção de leite de soja, apiários, hortas comunitárias etc

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 25.646,2 36.011,1 50.743,5 40,9%Pessoal 7.561,5 7.750,6 6.963,6 (10,2)% funcionários ativos 5.304,6 5.451,7 4.736,7 (13,1)% inativos e pensionistas 2.256,9 2.299,0 2.226,9 (3,1)%

Custeio 17.816,5 9.678,5 13.157,3 35,9%

Investimentos 268,2 18.582,0 30.622,6 64,8%

Transferências a Entidades Vinculadas 42.756,1 31.853,0 28.309,9 (11,1)%

Cepam 17.354,1 10.861,7 9.230,2 (15,0)% pessoal e custeio 17.196,0 10.850,6 9.230,2 (14,9)% transferências de capital 158,0 11,1 - -

Seade 25.402,0 20.991,4 19.881,1 (5,3)% pessoal e custeio 25.301,8 20.991,4 19.881,1 (5,3)% transferências de capital 100,2 - - -

Total da Despesa 68.402,3 67.864,1 79.854,7 17,7%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 701 717 549 539 (23,1)% Ativos 553 546 364 344 (37,8)% Inativos e pensionistas 148 171 185 195 31,8%Cepam 905 603 365 353 (61,0)% Ativos 905 603 365 353 (61,0)%Seade 456 468 441 433 (5,0)% Ativos 456 468 441 433 (5,0)%Total da Pasta 2.062 1.788 1.355 1.325 (35,7)%

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• Programa de Melhoria dos Transportes e Infra-Estrutura Urbana – PMTU: caracteriza-se pelamelhoria do sistema viário

• Programa de Implantação de Projetos Especiais – IPE: visa à execução de obras de edificaçõespúblicas de caráter social e equipamentos urbanos de infra-estrutura. A participação da Secretaria se dáatravés do fornecimento dos recursos a serem repassados e da orientação às prefeituras e entidadessobre documentos necessários à formalização dos convênios, incluída tramitação pela ConsultoriaJurídica. São realizadas vistorias prévias e acompanhamento constante das etapas de execução dasobras até sua conclusão.

Programa de Implantação de Projetos Especiais – IPEAno 1995 1996 1997

n.º de convêniosassinados 1 35 65Valor dos convêniosassinados (R$) 20.000,00 2.889.563,85 6.038.784,96Realizações • 96,00 m2 de construção

civil (1 velório)• 12.682,70 m2 de

construções civisp/diversas finalidades

• 4 veículos adquiridospara transporte dealunos

• 1 caminhão de lixoadquirido

adquiridos:• 6 máquinas de

terraplenagem• 21 veículos utilitários

para transporte de alunos• 5 caminhões para água,

coleta de lixo ebasculante

• 6 ônibus para transportede alunos

• 121.345 m2 deconstruções civis p/diversas finalidades

• 3 computadoresPrograma de Melhoria dos Transportes e Infra-Estrutura Urbana – PMTU

Ano 1995 1996 1997n.º de convêniosassinados 2 180 158Valor dos convêniosassinados (R$) 154.549,00 16.361.884,16 23.137.253,45Realizações • 18.560,00 m2 de

pavimentação asfáltica• 1.016.144,16 m2 de

pavimentaçãoasfáltica

• 195.797,27 m2 derecapeamentoasfáltico

• 176.036,06 ml deguias e sarjetas

• 16.960,00 ml degalerias pluviais

• 998,00 ml decanalização decórregos

• 27.366,67 ml de redede iluminação pública

• 12 pontes deconcreto

• 17.413 ml de rede deágua, 21.223 ml derede de esgoto

• 1.645.421 m2 depavimentação asfáltica

• 328.536 m2 derecapeamento asfáltico

• 274.529 ml de guias esarjetas

• 21.572 ml de galeriaspluviais

• 17.506,33 ml de rede deiluminação pública

• 12 pontes de concreto• 8.413 ml de rede de água• 9.118 ml de rede de

esgoto

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Programa de Apoio aos Municípios – PAMAno 1995 1996 1997

n.º de convêniosassinados 1 6 5Valor dos convêniosassinados (R$) 52.268,00 413.527,00 308.679,50Realizações • aquisição de

equipamentos paracozinha piloto em Itariri

• intervenção em 1cozinha piloto

• 3 cozinhas piloto(construção, reforma eaquisição deequipamentos)

• 1 fábrica de cimentomunicipal

2 – Modernização

• Implantada nova sistemática de elaboração da proposta orçamentária – POS/98, através deprocessamento eletrônico e incorporação automática em Banco de Dados, cumprindo a metaestabelecida no Promociaf.

• Implantado sistema de cadastramento de emendas e subemendas na Assembléia Legislativa permitindomaior agilidade e segurança na elaboração de propostas de alteração ao projeto de Lei Orçamentária/98e automação dos procedimentos de incorporação das emendas e subemendas aprovadas ao projeto delei.

• Implantado, em conjunto com a Secretaria da Fazenda, sistema dos relatórios de acompanhamento daexecução orçamentária como subproduto do Siafem/SP.

3 – Reorganização Administrativa

• A Coordenadoria de Desenvolvimento do Litoral Paulista e Vale do Ribeira – Codelva prosseguiu natarefa de sua desativação com a abertura de diversos processos. Sua desativação estava desde o inícioda atual administração dentro do plano geral de reestruturação administrativa da Secretaria. Foiconcebida e implementada visando a evitar as duplicações de atividades exercidas pela reformuladaCoordenadoria de Articulação Regional , através do fortalecimento dos seus escritórios regionais. Esseprocesso de extinção tem significado uma redução de custos e de estrutura administrativa.

4 – Programa Qualidade de vida

• Objetivo: articular e integrar ações nas áreas de educação, saúde, segurança alimentar, qualificaçãoprofissional, geração de emprego e renda, e desenvolvimento regional ambiental e socialmentesustentáveis. As ações são direcionadas para os municípios mais carentes do Estado. O PQV realizaparceria com o Programa Comunidade Solidária do Governo Federal.

• 10 municípios recém-emancipados foram incorporados ao PQV/PCS. O programa abrange agora 114municípios.

− Programa de distribuição de estoque de alimentos, vinculado à Conab: distribuição de cestas com25Kg de alimentos às famílias carentes a cada 45 dias aproximadamente.

Indicadores 1995 1996 1997Cestas distribuídas 50.421 480.872 538.176Cestas distribuídas para aldeias indígenas 497 497

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− Programa Leite é saúde5, vinculado ao Ministério da Saúde: objetiva combater à desnutrição materno-infantil. Consiste em repasse de recursos às Prefeituras e encontra-se em fase de assinaturas deconvênios.

Indicadores 1995 1996 1997

n.º de convênios assinados 0 2 1

− Programa de apoio ao ensino fundamental, administrado pela Delegacia do Ministério da Educação:repasse financeiro aos municípios para transporte escolar, cesta saúde do escolar, cesta de materialdidático, capacitação de recursos humanos, construção de escolas, ampliação de pré-escola e ensinofundamental.

Indicadores 1996 1997n.º de convênios assinados c/ MEC 114Valor (R$) 9.744.644,00 14.860.488,34

− Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar – Pronaf, de responsabilidade do Ministério daAgricultura, em parceria com a Secretaria da Agricultura. 50 municípios são atendidos pelo Programa. 6

− Programa de qualificação profissional, financiado com recursos do FAT.7

− Programa de Geração de emprego e renda8. Objetivo: promover ações que gerem emprego e renda,através da concessão de linhas especiais de crédito a setores com pouco ou nenhum acesso ao sistemafinanceiro. Em 1997 foram gerados 4.173 empregos diretos e 6.564 indiretos.

− Programa de Melhoria em Transportes e infra-estrutura urbana – PMTU, Programa de Apoio aosMunicípios – PAM, Programa de Implantação de Projetos Especiais – IPE.9

5 – Instituto Geográfico e Cartográfico – IGC

• Produtos realizados em 1997

− Plano Cartográfico do Estado de São Paulo (referência: biênio 1997/98) com mapeamento planialtimétricona escala 1:10.000 para as áreas do Pontal do Paranapanema e do Vale do Ribeira, equivalentes a 4.650Km2; recobrimento aerofotogramétrico na escala 1:35.000 para as áreas do Pontal do Paranapanema edo Vale do Ribeira, totalizando 6.990 Km2, ambos definidos como projetos prioritários da Secretaria,integrantes do Sistema de monitoramento de programas, obras e projetos prioritários do Governo doEstado. Essa cartografia subsidia ações, programas e projetos que objetivam: definir fronteiras, limitesestaduais e divisas municipais e distritais, definir bacias hidrográficas e unidades de gerenciamento derecursos hídricos, desenvolver pólos econômicos ou áreas deprimidas economicamente, regularizaçãofundiária, circulação da produção, transportes, planejamentos urbano, regional, agrícola/de safra eambiental, projetos de engenharia (entre os quais a construção de represas), programas de eletrificaçãorural, configuração da estrutura regional e planos-diretores municipais.

− Carta de utilização de terra-folha Araraquara, escala 1:250.000

− Mapa da divisão municipal do Estado de São Paulo, nas escalas 1:1.000.000 e 1:2.000.000

− Mapa da evolução urbana - Baixada Santista, escala 1:250.000

− Mapa da evolução urbana - Campinas, escala 1:250.000.

5 Ver Secretaria de Agricultura e Abastecimento6 Ver Secretaria de Agricultura e Abastecimento7 Ver Secretaria de Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho8 Ver Secretaria de Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho9 Ver item 1

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6 – Entidades Vinculadas

6.1 – Fundação “Prefeito Faria Lima” – Centro de Estudos e Pesquisas eAdministração Municipal – Cepam

• Indicadores

− Evolução do número de atendimentos na atual gestão 1995-1997

Indicadores 1995-1996* 1997Atendimento Jurídico 5.103 **Apoio Informativo 6.908 5.941Acessos ao Sistema Cepam de Videotexto 19.851 6.224Emissão de Pareceres 912 623

* Fonte: Relatório Cepam 1995/1996.** Deixou de haver registros das consultas pessoais e por telefone em função da onerosidade do processo.

− Evolução do número de atendimentos na gestão anterior (1991-1994)

° Nessa gestão os atendimentos são resultantes de um conceito de atendimento amplo envolvendoquaisquer formas de contato com Prefeitura e Câmaras Municipais. Desta forma, privilegia-seprocedimentos de controle quantitativo. Em 1991 foi apresentado relatório descritivo com ausência dedados numéricos a serem comparados e, por isso, não são apresentados indicadores quantitativosreferentes a esse ano.

Indicadores 1992 1993 1994Atendimento Jurídico (1) (n.º de registros) 6.795 10.419 8.089Apoio Informativo(2) 13.145 17.001 14.992Acessos ao Sistema Cepam de Videotexto(3) 11.648 11.231 19.031Emissão de Pareceres(4) 816 936 842

(1) Não há registro específico. Os números referem-se ao total de consultas atendidas (pessoal, fax, correio,telex e telefone).(2) Os números eram originados pelo atendimento da Biblioteca, que registrava a estatística relativa àsconsultas/usuários internos.(3) O Sistema era utilizado por meio de equipamentos alugados da Telesp, disponibilizados a quaisquermunicípios interessados, funcionando sobretudo, como correio eletrônico. Na atual gestão os serviçosprestados são, em grande parte, exclusivos dos Assinantes Cepam.(4) O item incluía respostas jurídicas. Hoje esse serviço também funciona para assinantes com limites,excetuando-se os casos remunerados de outra forma.

• Informação/Modernização: foi desenvolvido, em parceria com empresa provedora, o Sistema Internetdos Municípios – SIM, que foi alimentado com homepages básicas para todos os 645 municípiospaulistas, com informações disponíveis na base de dados do Cepam. O Sistema foi lançado noCongresso para novas gestões (jan/ 97) e disponibilizado no site do provedor http://www.simsp.com.br. OCepam desenvolveu metodologia de coleta, criando instrumentos que possibilitam informações dediferentes níveis de complexidade: da caracterização física ao potencial de investimento. Osquestionários estão retornando, devidamente preenchidos. Hoje a homepage do Cepam está sendoviabilizada pelo registro de domínio via Palácio e a instituição está trabalhando com a possibilidade deinserir o projeto no âmbito do Governo do Estado.

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6.2 – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade

• Pesquisas realizadas: dentre as pesquisas realizadas, destacam-se:

− Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED: objetiva apurar as taxas de emprego e desemprego e aevolução dos rendimentos na Região Metropolitana de São Paulo. 1997: investigados 31.360 domicílios elevantadas informações referentes a 96.390 indivíduos componentes da PIA.

− Pesquisa Municipal Unificada – PMU: disponibilizada em nov/97, de caráter censitário, enfoca os 645municípios do Estado nos aspectos: estrutura administrativa, política urbana, habitação, saneamentobásico, limpeza pública, saúde, educação, transporte municipal, cultura, esporte e turismo, abastecimentoe finanças municipais.

− Boletim Quadrimestral – Sensor Rural: lançado em 1997, acompanha e divulga a demanda da força-de-trabalho agrícola no Estado.

− Pesquisa da Atividade Econômica Paulista – PAEP: investigadas cerca de 30 mil empresas em todo oEstado, abrangendo os setores de comércio, indústria, serviços de informática, bancos, agroindústria econstrução civil.

− Homepage - disponibilização eletrônica de seu acervo de informações socioeconômicas e demográficasdo Estado. Em 1997 foi distinguida pela Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil com o "Top deInternet”.

− Banco de dados populacionais: informações sobre a totalidade do movimento de nascimentos,casamentos e óbitos no Estado. Regularmente alimentado por informações enviadas por todos osCartórios de Registro Civil do Estado. Processadas 1.106.363 informações.

− Banco de dados eleitorais: montado com o apoio do Tribunal Regional, abrange todas as eleiçõesrealizadas no Estado entre 1974 e 1996 e é disponibilizado na homepage. Os dados se distribuem em 7temas.

− Sistema de informações para negócios no Estado de São Paulo: informações sobre as oportunidades denegócios e as vantagens econômicas estruturais são disponibilizadas via Internet, subsidiando a tomadade decisões sobre investimentos no Estado.

− Relação de nomes, cargos e endereços do Governo do Estado de São Paulo: 30ª edição com 5.476nomes ou cargos e 3.678 entidades governamentais. Versão eletrônica.

− Relação de nomes, cargos e endereços dos executivos municipais paulistas (parceria com o CEPAM eapoio da carta semanal "O Prefeito"): Estrutura do poder executivo de todos os municípios do Estado,num total de 6.754 nomes ou cargos e 5.601 entidades municipais. Versão eletrônica

− Relação de nomes, cargos e endereços das Câmaras Municipais Paulistas (parceria com o CEPAM):Composição das mesas de câmara, com nomeação dos 8.145 vereadores dos 645 municípios do Estado.Versão eletrônica.

− Perfil Municipal de Saúde (em conjunto com a Secretaria da Saúde): dados e indicadores recentes sobretemas que caracterizam os municípios, as Direções Regionais de Saúde e as Regiões Administrativas ede Governo do Estado, em seus aspectos demográficos, socioeconômicos e de saúde. Versão eletrônica.

− Perfil dos Transportes no Estado de São Paulo (em conjunto com a Secretaria dos Transportes): CD-ROM contendo base de dados sobre a rede de transportes do Estado, informações municipais e dadossocioeconômicos.

− Anuários Estatístico do Estados de São Paulo: desde 1992 passou a ser apresentado em versãoeletrônica e disponibilizado na homepage. Reúne dados e indicadores diversos do Estado.

• Doações: foram doadas 5312 publicações e 587 produtos eletrônicos.

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• Parcerias: em 1997, estabeleceu-se relação de parceria através da celebração de contratos deprestação de serviços técnicos com instituições dos Governos Federal, Estadual e Municipais, dentreeles: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo – Fapesp, Financiadora de Estudos eProjetos – Finep, Consórcio Intermunicipal da Bacia do Alto Tamanduateí e Billings (integrado pelasprefeituras de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, RibeirãoPires e Rio Grande da Serra), Fundação para o Desenvolvimento Internacionalb – Fundo para Equidadede Gênero, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp, Instituto Nacional deEstudos e Pesquisas Educacionais – Inep/MEC, Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação –FNDE/MEC, Secretaria de Governo e Gestão Estratégica, Secretaria de Estado da Saúde, Serviço deApoio a Micro e Pequenas Empresas de São Paulo – Sebrae, Secretaria de Estado do Emprego eRelações do Trabalho, Secretaria de Estado da Cultura, Prefeitura do Município de São José dosCampos.

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Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

Atividades

1 – Descentralização e municipalização dos serviços de Assistência Social

• Repasse direto, aos fundos municipais, de recursos financeiros estaduais e federais destinados àassistência social. A Secretaria formula, de acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), e apartir dos Planos Municipais, o Plano Estadual de Assistência Social, e coordena a Política de AssistênciaSocial no Estado. Através de suas Divisões Regionais elabora, analisa e aprova os repasses dos FundosMunicipais. Em 1997 foi iniciada a implantação em 19 municípios. Em 96 e 97 o programa repassou R$101 milhões, oriundos do Governo Federal, a quase todos os municípios do Estado.

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 96.559,2 162.556,9 179.258,6 10,3%Pessoal 20.005,8 27.333,9 21.862,2 (20,0)% funcionários ativos 14.734,2 25.470,5 19.410,4 (23,8)% inativos e pensionistas 5.271,5 1.863,3 2.451,8 31,6%

Custeio 74.668,2 131.495,4 142.966,6 8,7%

Investimentos 1.885,3 3.727,7 14.429,7 287,1%

Transferências a Entidades Vinculadas 136.491,0 124.074,4 127.820,1 3,0%

Febem 136.491,0 124.074,4 127.820,1 3,0% pessoal e custeio 136.293,6 123.263,9 122.218,4 (0,8)% transferências de capital 197,4 810,5 5.601,7 591,1%

Total da Despesa 233.050,2 286.631,4 307.078,7 7,1%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 1.763 1.689 1.526 2.876 63,1% Ativos 1.685 1.536 1.265 2.524 49,8% Inativos e pensionistas 78 153 261 352 351,3%Febem 3.911 5.524 3.914 3.957 1,2% Ativos 3.911 5.524 3.914 3.957 1,2%Total da Pasta 5.674 7.213 5.440 6.833 20,4%

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• Cursos de capacitação técnico-gerencial

Curso n.º de participantes n.º de cursos Perfil dos participantesPara Fundos Municipaisde Assistência Social

798 4 • Gestores de Fundos Municipais deAssistência Social

• Técnicos da área de finanças dePrefeituras

Para Conselho Estadualde Assistência Social

24 1 • Conselheiros Estaduais de AssistênciaSocial

Sobre Planos Municipaisde Assistência Social

627 12 • Diretores e Técnicos da SADS e dePrefeituras

2 – Convênios com municípios10

• Mantidos 2824 convênios com 591 municípios, cujas atividades-fim (programas) são financiadas comrecursos estaduais e federais (57% do Estado e 43% do Gov. Federal). A Secretaria dispôs de R$93.784.579,04, assegurando atendimentos prioritários, como os previstos no Programa de enfrentamentoà pobreza. Os programas são os seguintes:

Programas Objetivo Indicadores 1997/ObservaçõesPrograma Família • Atender à população de baixa renda, através de

trabalho sócio-educativo e de repassefinanceiro, de caráter transitório.

Benefícios:• Superação de crises, evitando o trabalho infantil,

o abandono dos filhos e a institucionalização dacriança/ adolescente, permitindo fortalecer osvínculos familiares, as relações afetivo-emocionais, seus meios de subsistência eparticipação social, em parceria com Prefeiturase Entidades Sociais.

• estimular a criação de núcleos de trabalho,desenvolvendo pequenos projetos de geraçãode renda, proporcionando às famílias manterseus filhos na escola e obter melhor qualidadede vida, dentro de uma relação educativa.

• n.º de convênios: 608• n.º de pessoas beneficiadas:

86.810• total de recursos:

R$14.029.824,59• municípios abrangidos: 447

ProgramaCriança eAdolescente

• Promover o atendimento à criança e aoadolescente provenientes de famílias de baixarenda, expostos a riscos pessoais e sociais(abandono, maus tratos, drogas, etc)

• n.º de convênios: 1294(113.951 crianças/adolescentes beneficiados)

• 37 Unidades do Centro deAtendimento eDesenvolvimento Infantil(5.500 crianças até 6 anos)

• total de recursos:R$51.619.494,83

• Municípios abrangidos: 507

10 Obs.: Em 1996, a Secretaria reestruturou sua forma de atuação em programas representativos de cada umdos segmentos demandatários de seus serviços. A nova estrutura determinou modificações na sistemática decoleta e registro dos dados, com a conseqüente introdução de indicadores compatíveis com a mesma. Atéaquele momento, a ação da Pasta era registrada de forma diferenciada. A fim de garantir uma série históricadesta Administração, os dados relativos aos anos de 1995 e 1996 estão sendo submetidos a um tratamentoque os torne adequados à atual forma de registro, o que permitirá, em breve, disponibilizá-los através doBanco de Ações do Sistema Estratégico de Informações.

Page 148: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Programas Objetivo Indicadores 1997/ObservaçõesPrograma deenfrentamento àpobreza

• Tornar entidades sociais e organizaçõescomunitárias urbanas e rurais auto-sustentáveis,através de projetos de geração de renda.

• É oferecida linha de crédito para financiamento,através de mecanismo próprio: financiamentosconcedidos através do Fundo de InvestimentoSocial e do Fundo Estadual de AssistênciaSocial, com prazos de carência de 1 a 2 anospara amortização (compatíveis com acapacidade dos grupos participantes). Valoresdo financiamento: R$ 25 a R$ 35 mil porempreendimento.

• n.º de projetos: 80• n.º de pessoas beneficiadas:

16.000• total de recursos:

R$2.341.669,80• municípios abrangidos: 73

Programa deAtendimento àpessoa portadorade deficiência

• Oferecer à população portadora de deficiência eempobrecida condições para seu acesso àsoportunidades e ao atendimento de quenecessita para sua inclusão social. Inclui:prevenção, habilitação e reabilitação, ensinoespecial, etc.

• n.º de convênios: 451

• 29.093 pessoas beneficiadas• total de recursos:

R$16.230.165,85

• municípios abrangidos: 231Programa deatendimento àterceira idade

• Promover a melhoria da qualidade de vida daspessoas de terceira idade, através departicipação em atividades físicas, culturais, deeducação, abrigo, etc.

• n.º de convênios: 335

• 27.131 pessoas beneficiadas• total de recursos:

R$4.769.878,63

• municípios abrangidos: 242 Programa deatendimento aomigrante e àpopulação de rua

• Proporcionar condições de integração social àpopulação migrante e de rua, ensejando afixação territorial e a auto-sustentabilidade.Oferece: albergue, serviços de orientaçãoprofissional, documentação, etc

• n.º de convênios: 56• 172.874 pessoas beneficiadas• total de recursos:

R$4.793.545,34• municípios abrangidos: 48

3 – Outras Ações/Programas

Ação Descrição IndicadoresSOSCriança

• Objetivo: possibilitar o retorno a suascasas e famílias, acompanhado por umasérie de ações, como o fornecimento decesta básica, inserção em programas deauxílio financeiro e assistência àsfamílias.

1997:• Suporte técnico de assistentes sociais e

psicólogos a cerca de 150 famílias aomês.

• Atende, em média, 2.265 crianças eadolescentes ao mês

• n.º de abrigos para crianças eadolescentes em situação de rua ouvítimas de violência: 6

• n.º de meninos e meninas abrigadosdiariamente: cerca de 280

Amparo Social • doação de aparelhos, equipamentos eoutros materiais destinados a pessoasportadoras de deficiência.(cadeiras derodas, injetor de insulina, etc)

n.º de doações:• 1994: 2.712• 1995: 4.704

• 1996: 4.704• 1997: 6.310

Ação Descrição Indicadores

Page 149: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

ProjetoLegal

• “Legal”: moeda fictícia distribuída atravésde campanhas de solidariedade,encontrando-se disponível nas BancasLegais do projeto ou em seuspatrocinadores.

• Objetivo: desestimular a permanência decrianças e adolescentes nas ruas e aconseqüente mendicância.

• Caracterização do Atendimento:− Criança e Adolescente: acolhimento e

disponibilização dos serviços(higienização, alimentação, saúde,recreação, capacitação),encaminhamento à família ou abrigo.Oferece alternativas que promovem suareinserção no convívio familiar.

− Família e Comunidade: orientação/acompanhamento técnico quando doretorno ao convívio familiar.

• Após a abertura da Conta Legal, ascrianças aumentam ou diminuem seusaldo, de acordo com suas atitudespositivas ou negativas, podendocomprar, com a moeda, diversos bens eserviços doados por várias empresas.

• Não há relação direta entre o número deLegais distribuídos e o número defamílias/crianças assistidas.

• N.º de bancas legais implantadas: 11• Legais distribuídos pelas bancas e

patrocinadores:− 1996: 2.127.497− 1997: 2.314.518

• n.º de crianças e famílias atendidas:− 1996: 17.604 crianças e adolescentes e

39.386 famílias.− 1997: 23.231 crianças e adolescentes e

23.304 famílias.• Out/97: implantado o Shopping Legal - 1º

centro de compras do Brasil, que atendea crianças em situação de rua, no qualpodem ser adquiridos produtos com oscréditos do Legal. Desde out/97, 313crianças e adolescentes adquiriramprodutos no valor de 16.500 legais,recebidos porque participaram dediversos cursos.

Convênio como Ministério daIndústria eComércio

• o Estado normatiza e supervisiona aexecução dos planos de assistênciasocial voltados aos trabalhadores daagroindústria canavieira e seusdependentes

Entre mai/96 e abr/97:• estes planos envolveram R$ 250

milhões, sendo os recursos aplicados emprogramas de assistênciamédico/odontológica, profissionalizaçãodos filhos do trabalhador do campo e nocombate ao trabalho infantil no setor.

• Cerca de 900.000 pessoas beneficiadas

4 – Conselho Estadual de Auxílios e Subvenções – CEAS

• Presta apoio financeiro a entidades provadas de caráter assistencial. Os recursos disponibilizados são doTesouro.

Ano Entidades Beneficiadas Total de recursos

Social Hospitalar Total (Em R$)1994 1.642 254 1.896 4.395.0271995 20 2 22 1.697.8321996 462 253 715 10.528.7651997

(Até 30/12)1.132 225 1.357 20.707.208

5 – Reforma e ampliação de núcleos de promoção social e creches

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• Rede de creches (CADIs): mantida diretamente pela Secretaria soma, na Capital, 37 equipamentossociais, atendendo em média 150 crianças/dia por equipamento, num total de 5.550 crianças/dia

• Ampliação e Reforma de Equipamentos Sociais: repasse de recursos do Tesouro aos municípios paraampliação e reforma de equipamentos sociais pertencentes aos municípios.

Ano Indicadores (ampliação e reforma de equipamentos sociais)1996 • 32 equipamentos sociais

• total de recursos: R$ 1.878.483,001997 • 93 equipamentos sociais, sendo:

- 59 creches,- 16 núcleos de promoção social,- 29 equipamentos de uso múltiplo (possibilitam a execução de atividades diversas,

atingindo diferentes segmentos: criança, adolescente, idoso e família. Osequipamentos contêm, basicamente: cozinha, sanitários, sala para atividades, espaçopara reuniões, palestras, cursos e eventos),

• total de recursos: R$ 8.007.809,45• municípios abrangidos: 93

6 – Entidades Vinculadas

6.1 – Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor – Febem

• Investimento em obras e equipamentos

Obras Município Estágio da obra emDez/97

Data deconclusão

Construções• Mini-internato S. José do Rio Preto Em licitação -

• Mini-internato S. José dos Campos Em licitação -

• Mini-internato Campinas Em licitação Set/98

• Vestiários (Unidade Imigrantes ) São Paulo Concluída Out/97

• Guarita (DA-6 :Imigrantes) São Paulo Concluída Mai/97

• Alambrado (EU18:Imigrantes) São Paulo Concluída Out/97

• Alambrado (6ª Colônia) Franco da Rocha Concluída Set/97

Reformas• Imigrantes-1 (Emergência) São Paulo Concluída Dez/97

• Imigrantes-2 (Emergência) São Paulo Concluída Nov/97

• Imigrantes-3 (Emergência) São Paulo Em obra Jan/98

• Prédio DAR-1(Brás) São Paulo Em contratação Mar/98

• UEMA-1(Raposo Tavares ) São Paulo Em contratação Fev/98

• UE4-Casa 1 ( Imigrantes ) São Paulo Em contratação Jan/98

• Prédio da EU-2 ( Tatuapé ) São Paulo Em obra Mar/98

• Prédio da EU-4 ( Tatuapé ) São Paulo Em obra Mar/98

Reformas• Internato ( Fazenda Do Carmo ) São Paulo Em contratação Mar/98

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• Internato (V.Conceição) São Paulo Em contratação Mar/98

• Internato Franco da Rocha Em contratação Mar/98

• Internato Itaquaquecetuba Em contratação Mar/98

• Casa Abrigo-Belém São Paulo Concluída Out/97

• Casa Abrigo-Moóca São Paulo Em obra Abr/98

• 6ª Colônia Franco da Rocha Em obra Fev/98

• Gráfica (Tatuapé ) São Paulo - Nov/97

• Padaria (Tatuapé ) São Paulo - Set/97

• Cozinhas (Tatuapé e Imigrantes) São Paulo Em obra Jan/98

• Malharia ( Tatuapé) São Paulo Em obra Jan/98

• Indicadores

− média mensal de atendimentos: 10.500 crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social,sendo 3.100 adolescentes em regime de privação de liberdade.

− N.º de adolescentes atendidos pelo Regime de Liberdade Assistida (vivendo com suas famílias erecebendo orientação psicossocial da Febem ):

Ano N.º de adolescentesatendidos

1991 4.5211992 4.7701993 5.0621994 4.4821995 4.6851996 5.4981997 5.400

− 100% dos adolescentes infratores internos são atendidos pelo programa de escolarização, em parceriacom a Secretaria Estadual da Educação, e também pelo programa de iniciação profissional da própriaFebem. 80% do material utilizado no processo pedagógico do adolescente infrator é fruto do seu trabalhonas oficinas de profissionalização da instituição. Os programas de escolarização e profissionalizaçãoexistem na Febem desde o início de seu funcionamento. Em 1995, a abrangência da escolarização era de38%, aumentando gradativamente ao longo destes últimos anos.

• Modernização: iniciada em out/96 a implantação de um amplo sistema informatizado denominadoInfobem, que tem por meta a montagem de uma rede interunidades de adolescentes autores de atoinfracional, com terminais que cobrirão todo o Estado de São Paulo. Até o final de abr/98, 90 pontosestarão interligados.

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Secretaria dos Transportes Metropolitanos

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 32.091,1 17.296,2 40.424,6 133,7%Pessoal 1.494,2 1.596,4 1.536,9 (3,7)% funcionários ativos 1.489,3 1.590,8 1.532,0 (3,7)% inativos e pensionistas 4,9 5,6 4,9 (11,1)%

Custeio 4.495,4 845,5 5.252,2 521,2%

Investimentos 26.101,5 14.854,3 33.635,5 126,4%

Transferências a Entidades Vinculadas 332.532,7 678.644,7 699.216,1 3,0%

CPTM 115.662,9 452.998,1 448.532,0 (1,0)% pessoal e custeio 48.024,1 79.787,3 143.144,7 79,4% transferências de capital 67.638,8 373.210,8 305.387,3 (18,2)%

EMTU 5.849,1 3.325,6 51.373,7 1.444,8% pessoal e custeio 5.541,3 2.217,1 - - transferências de capital 307,8 1.108,5 51.373,7 4.534,4%

Metrô 196.038,5 213.383,8 184.707,8 (13,4)% pessoal e custeio 33.863,1 48.037,1 55.483,5 15,5% transferências de capital 162.175,4 165.346,7 129.224,3 (21,8)%

Emplasa 14.982,2 8.937,3 14.602,6 63,4% pessoal e custeio 14.674,4 8.937,3 11.985,3 34,1% transferências de capital 307,8 - 2.617,3 -

Total da Despesa 364.623,9 695.941,0 739.640,7 6,3%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 62 63 56 58 (6,5)% Ativos 61 62 55 57 (6,6)% Inativos e pensionistas 1 1 1 1 0,0%CPTM 3.460 3.384 4.012 5.623 62,5% Ativos 3.460 3.384 4.012 5.623 62,5%Emplasa 339 206 201 196 (42,2)% Ativos 339 206 201 196 (42,2)%EMTU 502 380 359 362 (27,9)% Ativos 502 380 359 362 (27,9)%Metrô 8.830 8.209 7.874 8.087 (8,4)% Ativos 8.830 8.209 7.874 8.087 (8,4)%Total da Pasta 13.193 12.242 12.502 14.326 8,6%

Page 153: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Atividades

1 – Concessões

Concessão DescriçãoÁrea da estação Tatuapé (operadapelo Metrô) para construção deshopping pela iniciativa privada.Prazo: 50 anos.

• empresa: Consórcio de Desenvolvimento de Shopping Centers –Condeshop.

• Metrô terá direito a 15% do faturamento da empresa administradorado shopping durante 30 anos e 17% nos 20 anos restantes.

• Estimativa de receita obtida com as participações: R$ 1,8 milhão/ano,em média.

Corredor Metropolitano São Mateus– Jabaquara (operado pela EMTU).Prazo: 20 anos

• Empresa: Sistema Metropolitano de Transporte Ltda. – Metra.• 33 km de extensão, 9 terminais de integração, 189 veículos e

transporte de 250 mil passageiros/dia• Investimentos previstos: substituição de toda a frota de ônibus diesel

por trolebus (que não causam poluição atmosférica e sonora) noprazo máximo de 5 anos

• Fiscalização da concessão: EMTUOperação da extensãoDiadema/Brooklin:

• Extensão: 11 Km.• 3/7/96: retomadas as obras de extensão do Corredor para execução

das obras de infra-estrutura num trecho de 4,5 km entre o Largo LosAngeles e a Av. Washington Luís

• Empresa: Sistema Metropolitano de Transporte Ltda. – Metra(concessão ganha no mesmo processo de licitação de CorredorMetropolitano São Mateus).

• Investimento em infra-estrutura estará a cargo do Estado.Investimento em material rodante estará a cargo do Metra.

• Valor total dos investimentos a que se comprometeu o Metra: R$100milhões em vinte anos.

2 – Contratos para aquisição de equipamentos

• Realização de contrato de compra de 30 trens da Espanha de maior velocidade, mais confortáveis e comar condicionado, que serão usados no Projeto Leste-Oeste, no valor de US$ 300 milhões. A aquisiçãoserá financiada da seguinte forma:- US$ 171 milhões por um pool de bancos coordenado pelo Société Générale- US$ 85 milhões que estão sendo cobertos pelo Tesouro do Estado- US$ 44 milhões referentes ao ICMS, cuja isenção já foi obtida.

3 – Entidades Vinculadas

3.1 – Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô

• Investimentos

Investimento Características/Benefícios AndamentoExtensão Norte daLinha 1/Tucuruvi

• Extensão: 3,5 km, com 3 estações• Atendimento a 100 mil passageiros/dia.• Valor financiado pelo BNDES: 125,8 milhões.

• Continuidade das obras• Prazo de entrega: 29/4/98• Execução Física:

− em 1997: 30,2%− até 1997: 80,8%

Investimento Características/Benefícios Andamento

Page 154: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Extensão oeste daLinha Paulista

• Extensão: 2,2 km, com 2 estações• Atendimento a 100 mil passageiros/dia• Retirará 50% dos ônibus que circulam

atualmente pela Av. Paulista.• Investimentos do Estado somam R$ 335,9

milhões, financiados pelo BNDES

• Retomada das obras• Execução física:

− em 1997: 29,3%− até 1997: 36,7%.

Instalação demáquinas de vendasde bilhetes 24 horas

• Diminuição de filas • 22 máquinas instaladas emtodas as estações da Linha3 - Vermelha e na EstaçãoSé da Linha 1 - Azul

• Indicadores

Indicador 1987-1990 1991-1994 1995-1997Passageiros (média anual) 581.340.020 627.848.932 694.881.166Quilômetros percorridos (média anual) 9.104.333 11.144.800 11.337.542

3.2 – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM

• Investimentos

Tipo Investimento BenefíciosAquisição de TrensMetropolitanos

• 264 carros espanhóis e 40 alemães aumento da frotada CPTM em 50%

Melhorias e Reformas • Estações, rede aérea e via permanente de diversaslinhas da CPTM

Recuperação Emergencial • 7 estações (haviam sido destruídas em out/96)• 55 carros reformados e 254 carros com condições

operacionais restabelecidas• trecho de 49 km entre Pirituba e Jundiaí da Linha

Noroeste-Sudeste

60 mil pessoasbeneficiadas

implantação da dinamizaçãoda Linha Sul

• Indicadores

Indicador 1987-1990 1991-1994 1995-1997Passageiros (média anual) 325.643.269 281.325.277 257.695.478Passageiros-Km (*) (média anual) 4.199.788.396 4.985.140.245 4.649.392.537

Obs: Passageiros: Sistema Leste: aferição de evasão iniciada em 1997; Sistema Oeste: os dados depagantes/gratuidades/evasão para os períodos anteriores ao processo de cisão/incorporação não foramrepassados pela Fepasa. Passageiros KM: Períodos anteriores aos processos de cisão/incorporação nãoforam repassados pela CBTU e pela Fepasa.

• Programa de combate efetivo aos surfistas e pingentes: iniciado em 1996, o Programa conta com 2mil agentes que fazem o serviço de combate aos surfistas e pingentes 24 horas por dia nas plataformasdas estações e trens da CPTM. Indicadores:

Ano 1995 1996 1997número de mortes / ano 150 38 4

3.3 – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S/A – EMTU

Page 155: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

• Indicadores

Tipo de Indicador 1987-1990(*) 1991-1994 1995-1997Passageiros (média anual) 27.250.535,0 58.170.550,5 71.591.726,6Quilômetros percorridos (média anual) 5.675.006,5 12.106.380,0 13.338.213,0

(*) A operação comercial teve início em dez/88.

• Fiscalização para coibir o transporte irregular de passageiros: em 1997, foram apreendidos 1.970veículos na região metropolitana de São Paulo e 693 na Baixada Santista.

Ano Veículos apreendidos na RegiãoMetropolitana de São Paulo

1991 421992 1731993 4281994 3951995 1991996 3581997 1.970

• Programa regional de combate às enchentes (Período 1997/98)

− A EMTU/SP possui procedimento operacional para situações de enchentes: caminhos alternativos paraos desvios dos ônibus do Corredor ABD, hoje operado pelo Sistema Metropolitano de Transportes –Metra, junto aos pontos de alagamento, mapeados previamente. As viaturas que fiscalizam o sistema sãomunidas de mapas, com desvios para vários níveis de alagamento (leve, médio ou grave). Para cada tipoexiste uma rota. Nestes caminhos, foram instaladas placas indicativas para essas ocasiões. No momentodo evento, a fiscalização de campo orienta os motoristas dos ônibus a percorrerem o desvio adequado.

− Participação no grupo de trabalho integrado pelas Defesas Civis dos 7 municípios da Grande ABC paradeflagração do Programa. Oferece apoio a todos os órgãos envolvidos.

• Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo – Emplasa

− Conclusão do trabalho “Levantamento do Quadro Ambiental da Região Metropolitana de São Paulo”contratado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O estudo deverá nortear oestabelecimento de políticas, em âmbito nacional, de preservação e proteção do meio ambiente comrepercussão direta no planejamento regional e setorial na Grande São Paulo.

− Iniciado o projeto de modernização de informações estatísticas, cartográficas e de disponibilização dedocumentos ao Governo e ao público externo.

− Implantação nos municípios da Grande São Paulo (exceto município de SP) do banco de dados einformações político-sócio-econômicas e físico territoriais dos municípios, constituindo um instrumento degestão regional.

− Assistência aos municípios em formas de cursos, palestras e assistência técnica. Destacam-seassessoria técnica na elaboração do Plano Diretor Municipal dos municípios de Itapevi, Mairiporã, Mogidas Cruzes e Santana de Parnaíba, consultoria na elaboração dos Planos Diretores e dos CadastrosImobiliários e propostas de implantação, atualização e manutenção de Cadastros Técnicos Municipais deItanhaém e Peruíbe.

− Divulgação e comercialização via Internet dos produtos da empresa, tais como: Sumário de Dados daGrande São Paulo, da Baixada Santista, Por dentro da Sub-Região Sudeste e Relatórios deCaracterização do Uso e Ocupação do Solo da Grande São Paulo e outros.

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− Produção do CD-Rom “SP ROM - Um retrato de São Paulo”, destinado a orientar os consumidores evisitantes de São Paulo sobre os órgão públicos e serviços diponíveis no Estado, tais como hospitais,prontos socorros, corpo de bombeiros, escolas, bibliotecas, centros culturais, museus, centro deconvenções e eventos, galerias de arte, cinemas, teatros, igrejas correios, consulados, parques e outros.

− Produção de CD-Rom com o arquivo digital do Mapa da Expansão da Área Urbanizada da RegiãoMetropolitana de São Paulo

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Secretaria da Administração Penitenciária

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

Atividades

1 – Criação de vagas

• Em 1994 a capacidade real de vagas para presos era de 23.801 para uma população carcerária de31.842 presos. Hoje, no Estado, a população prisional na área da Secretaria da AdministraçãoPenitenciária é de aproximadamente 36.600 presos, existindo um “déficit” de 12.811 vagas. Em 1997foram iniciadas as obras das novas unidades prisionais do Programa de Desativação da Casa deDetenção do Carandiru (custo total de R$ 117 milhões para construção de 9 unidades) e do Programade Cooperação com a Secretaria da Segurança Pública (custo total de R$ 156 milhões para construçãode 12 unidades). As construções de unidades prisionais dos 2 programas gerarão 17.520 vagas, númeroeste superior ao “déficit” atual de 12.811 vagas na área da Sec. da Administração Penitenciária.

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 216.840,3 258.646,2 303.288,7 17,3%Pessoal 149.465,8 143.829,2 160.551,3 11,6% funcionários ativos 148.217,7 141.059,2 155.938,8 10,5% inativos e pensionistas 1.248,2 2.770,0 4.612,5 66,5%

Custeio 66.381,6 92.696,9 76.770,4 (17,2)%

Investimentos 992,9 22.120,1 65.966,9 198,2%

Transferências a Entidades Vinculadas 16.103,9 12.291,2 8.491,2 (30,9)%

Funap 16.103,9 12.291,2 8.491,2 (30,9)% pessoal e custeio 16.103,9 12.291,2 8.491,2 (30,9)% transferências de capital - - - -

Total da Despesa 232.944,3 270.937,4 311.779,9 15,1%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 14.068 14.047 13.582 13.410 (4,7)% Ativos 14.030 13.903 13.282 12.954 (7,7)% Inativos e pensionistas 38 144 300 456 1100,0%Funap 406 446 387 398 (2,0)% Ativos 406 446 387 398 (2,0)%Total da Pasta 14.474 14.493 13.969 13.808 (4,6)%

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Obra Local % físicoexecutadoaté Dez/96

% físicoexecutadoaté Dez/97

Data deConclusão

N.º de vagas aserem

disponibilizadasConstrução de Iaras 0 12 Out/98 792

Penitenciária Lucélia 0 7 Out/98 792

c/ recursos do Pacaembu 0 9 Set/98 792

Tesouro Valparaíso 0 7 Ago/98 792

Getulina 0 11 Ago/98 792

Álvaro carvalho 0 14 Ago/98 792

Andradina 0 10 Jul/98 792

Martinóplois 0 3 Set/98 792

Riolândia 0 13 Ago/98 792

Itaí 0 9 Set/98 792

Ribeirão Preto 0 0 Nov/98 792

Junqueirópolis 0 15 Ago/98 792

Construção de Franco da Rocha I 0 28 Set/98 852

Penitenciárias - Franco da Rocha II 0 41 Ago/98 852

Convênio com Iperó 0 24 Ago/98 852

Gov. Federal Presidente Wenceslau 0 19 Ago/98 852

(Participação da Avaré 0 20 Jun/98 852

Secretaria = 20%) Casa Branca 0 31 Jul/98 852

Pirajuí 0 39 Ago/98 852

Itirapina 0 1 Nov/98 852

Guarulhos 0 41 Ago/98 1200

2 – Entidades Vinculadas

2.2 – Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” - Funap

• Programas/Cursos

Programa/Curso Descrição Indicadores/ObservaçõesTelecurso 2000 • Implantado nas penitenciárias do

Estado através de convênio entreFunap, Fundação Roberto Marinho,Fiesp e Ciesp, em ago/96

• 1996: 2.000 presos beneficiados• 1997: 1.480 presos beneficiados

ProgramaReconstruindoPrisões

• geradas mais 792 vagas de regime semi-aberto em Mirandópolis, PresidentePrudente e Marília, com a construção de 3anexos em regime semi-aberto

• recuperadas 180 vagas em regime semi-aberto em Campinas.

• Aproveitou- se a mão-de-obra de 190presos na construção.

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Programa/Curso Descrição Indicadores/ObservaçõesPrograma deEducação Básica

• Alfabetização de adultos e suplênciade 1º grau, atendendo a alunos quenunca ou pouco freqüentaram aescola.

• 1997: 6.430 presos beneficiados em 34estabelecimentos penitenciários

Programa decapacitação técnicaprofissionalizante

• Implantado dentro do protocolo deintenções firmado entre a Funap,Fiesp, Ciesp, Sesi e Senai

• dirigido aos presos daspenitenciárias do Estado, aosmestres de ofício e monitores daFunap

• 3.754 reeducandos nesta gestão• Produtos de fábricas da Funap existentes

em algumas penitenciárias geraram maisde R$ 8.770.000,00 de receita nestagestão. Aplicação dessa receita:− Até recentemente: reaplicadas dentro

do próprio Sistema (investimentos deexpansão das atividades industriais,manutenção do capital de gironecessário à aquisição de insumosindustriais, remuneração do trabalhadorpreso, gastos gerais de fabricação, etc.)

− Hoje: custeiam, além da estruturaadministrativa da Fundação (excetopessoal celetista), todos programas nãoindustriais (educação básica escolar,programas culturais de capacitaçãotécnica profissionalizante, programa“Reconstruindo as Prisões”, etc.)

Programa “MonitorPreso”

• Projeto de formação desteseducadores que compreende oprocesso seletivo para ingresso noquadro, treinamento e capacitaçãopedagógica e avaliação dedesempenho.

• desenvolvido em 2 estabelecimentospenitenciários, atendendo a 44 presos

• Em Presidente Wenceslau essa mão deobra foi utilizada como uma formaalternativa de reposição de monitores CLTdiante da impossibilidade de novascontratações.

Postos Culturais • São responsáveis pela organizaçãodos eventos culturais e esportivos deacordo com o planejamento de cadalocal.

• em 42 estabelecimentos• dispõe de 62 reeducandos encarregados.

Cursos Culturais • Cursos Culturais ministrados porreeducandos.A Funap é responsávelpela remuneração e pelos materiaisutilizados.

• em 10 estabelecimentos penitenciários• 1997: 320 presos beneficiados

Oficinas Culturais • 1997: 15 Oficinas Culturais realizadas(dança, teatro, artes plásticas), com 2.700participantes e 475 presos beneficiados

“Bibliotecas” • 1997: 800 livros novos adquiridos em 34penitenciárias.

Programa FormaçãoProfissional

• Parceria com o Senai e com oSindicato dos Cabeleireiros

• 1997: 218 presos beneficiados em 6estabelecimentos

“Reconstrução emanutenção deprisões”

• 1997: 403 presos beneficiados em 13estabelecimentos

“Relaçõesindustriais”

• 1997: 1806 presos beneficiados em 8estabelecimentos

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• Redução de despesas

− economia de combustível: redução de 24,7%

− economia de mão-de-obra de serviço com utilização de mão-de-obra do trabalhador preso na reforma daex-sede da Penitenciária de Franco da Rocha: redução de 50,35%

− cancelamento de contratos de aluguel: economia em torno de R$56.000/mês

− redução de despesa com desligamento de servidores: cerca de R$37.500/mês

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Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras

Demonstrativo de Despesa

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Administração Direta 55.429,6 36.202,5 35.756,8 (1,2)%Pessoal 5.901,7 5.489,8 5.069,3 (7,7)% funcionários ativos 4.225,5 2.408,5 1.802,1 (25,2)% inativos e pensionistas 1.676,2 3.081,3 3.267,2 6,0%

Custeio 568,8 844,4 709,5 (16,0)%

Investimentos 48.959,1 29.868,2 29.978,0 0,4%

Transferências a Entidades Vinculadas 1.418.778,0 310.177,3 294.610,1 (5,0)%

CPOS 16.969,1 11.617,4 10.051,2 (13,5)% pessoal e custeio 16.685,9 11.617,4 7.767,7 (33,1)% transferências de capital 283,2 - 2.283,5 -

Sabesp 1.033.341,8 9.303,9 - - pessoal e custeio 10.725,4 9.303,9 - - transferências de capital 1.022.616,5 - - -

DAEE 368.467,0 289.256,0 284.558,9 (1,6)% pessoal e custeio 187.202,7 92.224,8 74.478,0 (19,2)% transferências de capital 181.264,3 197.031,1 210.080,9 6,6%

Total da Despesa 1.474.207,6 346.379,8 330.367,0 (4,6)%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Secretaria 828 797 759 733 (11,5)% Ativos 724 531 332 215 (70,3)% Inativos e pensionistas 104 266 427 518 398,1%CPOS 799 174 129 158 (80,2)% Ativos 799 174 129 158 (80,2)%Sabesp 21.149 19.774 19.521 20.504 (3,0)% Ativos 21.149 19.774 19.506 20.488 (3,1)% Inativos - - 15 16 -DAEE 4.088 3.788 3.278 3.280 (19,8)% Ativos 3.508 2.862 2.203 2.150 (38,7)% Inativos e pensionistas 580 926 1.075 1.130 94,8%Total da Pasta 26.864 24.533 23.687 24.675 (8,1)%

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Atividades

1 – Programas/Projetos

Programa/Projeto Detalhamento Produto/ResultadoPrograma Sanebase Convênio com prefeituras para

tratamento de esgotos, distribuição ereservação de água e elevação elevatória

Programa Obras de Arte Convênios com prefeituras paraconstrução/recuperação de pontes

Número de pontes construídas/recuperadas em 1997:• 2 em Tabatinga• 1 em Registro• 1 em Alfredo Marcondes• 1 em Álvares Florense• 2 em Caiabu• 1 em Canitar• 1 em Oscar Bressane• 1 em Pedro de Toledo• 1 em Tejupá

Programa Guarapiranga Principal objetivo: recuperação daqualidade da água da represaGuarapiranga, garantindo sua utilizaçãopara a finalidade de abastecimentopúblico da Região Metropolitana de SãoPaulo, e melhoria das condiçõessanitárias e ambientais da baciaGuarapiranga.

Melhoria e ampliação do sistema deesgotos através de:• 264 km de novas redes• 63 km de novos interceptores• 10 estações elevatórias de esgotos• 58 mil novas ligações domiciliares• melhoria em 350 km de redes

existentes

2 – Entidades Vinculadas

2.1 – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - Sabesp

• Adesão de Municípios – Saneamento básico: para que a Sabesp possa assumir os serviços desaneamento básico, o município precisa ser autorizado, através de lei da câmara de vereadores, a aderirao sistema Sabesp. Em 1997, houve 28 novas adesões (sendo 16 novos municípios e 12 emancipações).

• Indicadores de Serviços prestados

Indicador 1994 1995 1996 1997Índice de atendimento com abastecimento de água a domicílios urbanos(% dos domicílios urbanos do Estado)

92% 94% 96% 99%

Novas ligações à rede de água - 154 214 224

Novas ligações à rede de esgotos - 60 149 299

Índice de coleta de esgoto (% dos domicílios urbanos do Estado) 66% 68% 70% 73%

Tempo necessário para o atendimento a clientes (grande redução emrelação a dez/1994):

• ligações de água (dias) 52 31 16 9• ligações de esgoto (dias) 60 55 11 9• reparos de vazamentos (horas) 37 40 30 22

• desobstruções domiciliares (horas) 40 32 22 17

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• Investimentos

Programa/Projeto Descrição ObservaçãoProjeto Tietê • Objetivo: ampliar a capacidade de

coleta, interceptação e tratamento deesgotos em toda a Região Metropolitanade São Paulo (com benefícios diretospara a Baixada Santista e para o MédioTietê). Reúne conjunto de obras cominvestimentos de US$ 900 milhões,visando benefícios que contemplem osaspectos de saúde pública, meioambiente, água potável e reusoplanejado de água.

• metas da 1ª etapa:- 1.500 Km de redes coletoras- 248 mil novas ligações domiciliares- 37 Km de interceptores- 315 Km de coletores-tronco- Estações de tratamento de esgotos:

ABC:conclusão para 3 m3/s Pqe Novo Mundo: 1ª etapa para 2,5m3/s

S. Miguel Paulista: 1ª etapa para 1,5m3/s

Barueri: ampliação para 9,5 m3/s

• Situação em Dez/97:- 80% de 1.500 km de redes coletoras- 70% de 248 mil ligações domiciliares- 68,3% de 37 Km de interceptores- 49,9% de 315 Km de coletores-tronco- EM1 – Interceptor Pinheiros

(investimentos de R$ 78,3 milhões)- Estações de Tratamento:

ABC: 91,2% de obras civis e 75,8%de montagem (pré-operação emmai/98)

Pqe Novo Mundo: 98,4% de obrascivis e 67,8% de montagem (pré-operação em jan/98)

S. Miguel : 99,5% de obras civis e78,1% de montagem (pré-operaçãoem mar/98)

Barueri: ampliação iniciada (pré-operação em out/98)

• Investimentos:- Total: US$ 900 milhões- Dez/94: US$ 120 milhões (13,3%)- Dez/97: US$ 592,228 milhões (65,8%)

Programa deInvestimento noInterior

• Abastecimento de água e coleta deesgoto no Interior

• 1997: investimentos em diversas obrasde abastecimento de água e coleta deesgoto, elevando o índice ematendimento de água de 92% para 97%e o de esgoto de 77% para 83% noperíodo 95-97.

Programa deInvestimento noLitoral (RecuperaçãoAmbiental)

• Abastecimento de água, coleta etratamento de esgotos

• 1997: investimentos em diversas obrasde abastecimento de água, coleta etratamento de esgotos, elevando oíndice em atendimento de água de 88%para 93% e o de esgotos de 40% para44%, no período 95-97.

Programa deRedução de PerdasRegiãoMetropolitana deSão Paulo

• Diminuição e controle das perdas porvazamentos e por água não faturada,através da instalação demacromedidores, substituição dehidrômetros, atualização cadastral,detecção e combate às fraudes

• Redução do índice de perda defaturamento de 47% (1994) para 29,6%(1997).

ProgramaMetropolitano deÁgua

• Regularização e normalização doabastecimento de água da RegiãoMetropolitana de São Paulo, através daconstrução de cerca de 80 grandesempreendimentos para aumentar acapacidade de manancial, aumentar acapacidade de tratamento e melhorar adistribuição de água

• Redução da população em rodízio:- Dez/94: cerca de 5,2 milhões de

pessoas em rodízio ou racionamento.- Atualmente: 900 mil pessoas (até set/

98, o abastecimento de água estaráregularizado em São Paulo)

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2.2 – Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE

• Investimentos

− Obras

Local/Projeto Descrição ObservaçõesCanalização do rio Cabuçu deCima

• Extensão de 2,5 km • Valor total do investimento: R$ 13,4milhões (parcialmente financiado peloGoverno do Japão através doOverseas Economic Cooperation Fund)

• Investimento realizado: R$ 10,6milhões

• Execução física: 90%Implantação do SistemaProdutor Alto Tietê

• Interligação direta Tietê-Jundiaí,via reservatório de Biritiba,propiciando ampliação doabastecimento de água em100%, beneficiando 1.600.000pessoas.

• Valor total do investimento: R$ 73,0milhões

• Investimento realizado: R$ 14,4milhões

Córrego Oratório • Adequação da Nova Foz paraminimizar os efeitos deenchentes

• Valor total do investimento: R$ 2,6milhões

• Investimento realizado: R$ 1,6 milhãoRio Tamanduateí e Av. dosEstados

• Contenção das margens e obrasde recuperação (extensão de2.500 m)

• Valor total do investimento: R$ 4,0milhões

• Investimento realizado: R$ 1,6 milhão• Execução física: 40%

Reservatórios de contençãode São Bernardo do Campo eDiadema

• Início da implantação de 4reservatórios, beneficiando 2milhões de pessoas

• Valor total do investimento: R$ 23milhões

• Investimento realizado: R$ 1,3 milhãoCalha do Rio Tietê • Obras de rebaixamento para

minimizar efeitos de enchentes(16,5 km de extensão)

• Valor total do investimento: R$ 100milhões (75% financiados pelo OECF)

• Investimento realizado: R$ 0 (obracontratada em 98)

São Caetano do Sul (Av. doEstado)

• Reurbanização da margemesquerda para diminuição docongestionamento

• Valor total do investimento: R$ 1,5milhão

• Investimento realizado: R$ 1,7 milhãoViaduto Grande São Paulo • Conclusão da recuperação das

estruturas danificadas• Valor total do investimento: R$ 2

milhões• Investimento realizado: R$ 2 milhões

Total • Valor total dos investimentos: R$ 219,5milhões

• Total de investimentos realizados: R$32,8 milhões

− Serviços

Local/Projeto Descrição ObservaçõesLago Canal da Barragem daPenha

• Desassoreamento e limpeza decanais de circunvalação

• Valor total do investimento: R$ 1,5 milhão• 422 mil m3 de material retirado

RioTietê • Desassoreamento • Valor total do investimento: R$ 1,1 milhão• 285 mil m3 desassoreados.

Page 165: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Local/Projeto Descrição ObservaçõesRio Tietê (Mogi das Cruzes) • Serviços de limpeza e

desassoreamento• Valor total do investimento: R$ 613 mil• previsão de retirada de 210 mil m3 de

material. Total retirado: 88 mil m3Rio Tietê (São MiguelPaulista)

• Serviços de limpeza edesassoreamento

• Valor total do investimento: R$ 570 mil.• Total retirado: 39,5 mil m3

Córregos Pirajussara e Poá • Serviços de limpeza edesassoreamento

• Valor total do investimento: R$ 400 mil.• Total retirado: 5 mil m3

Rios Cubatão e Piaçaguera • Serviços de desassoreamento erecuperação das margens

• Valor total do investimento: R$ 1,6 milhão.• Total retirado: 22,5 mil m3

Rio Tietê (Osasco e SãoPaulo)

• Serviços de conservação emanutenção do revestimentovegetal nas margens do rio

• Valor total do investimento: R$ 250 mil• 100% realizado

2.3 – Companhia Paulista de Obras e Serviços – CPOS

Atividade/Projeto Local ObservaçõesProjeto de Penitenciária Iaras, Lucélia, Pacaembu,

Valparaíso, Getulina, Álvaro deCarvalho, Martinópolis, Riolândia,Itaía, Ribeirão Preto,Junqueirópolis e Andradina

• Programa conjunto com a Sec. deAdministração Penitenciária paraesvaziar as cadeias dos DistritosPoliciais: 11 penitenciárias com 792detentos cada

• 9,56% realizados com investimentosde R$ 9,6 milhões

Programa de desativação daCasa de Detenção de São Paulo(Carandiru)

Franco da Rocha I e II, PresidenteVenceslau, Iperó, Casa Branca,Avaré, Pirajuí, Itirapina, Casa deDetenção de Guarulhos

• 8 penitenciárias com 852 detentoscada e 1 Casa de Detenção com1.176 presos

• 28,57% concluídos• Investimento de R$ 25,7 milhões

Hospitais GrajaúPedreiraPirajussaraItaquaquecetuba

• 78%: R$ 4,9 milhões• 90%: R$ 5,1 milhões• 84%: R$ 3,3 milhões• 20%: R$ 1,3 milhões

Pontes do Vale do Ribeira Elaboração dos projetos-padrão • 100% concluídos: R$ 115 milHospital do Servidor PúblicoEstadual – Iamspe

Reformas • 89%: R$ 14,7 milhões

Febem • Adequação da Unidade JovensAdultos de Franco da Rocha

• Quadrilátero do Tatuapé UE-4• Quadrilátero do Tatuapé UE-2• Cozinha• Alambrado de Franco da Rocha

• 47% concluídos

• 46% concluídos• 66% concluídos• 70% concluídos• 100% concluídos

Poupatempo – Central deAtendimento à População

Praça do Carmo • Entregue em 20/10/97

Cadeias públicas em RibeirãoPreto, Sorocaba e Americana

Elaboração de projeto executivo • 100% concluídos• Valor: R$ 148 mil

Delegacias de polícia, cadeiõese cadeias públicas

Jundiaí (delegacia), Piracicaba(cadeião) e Corregedoria (PoliciaCivil)

• 100% concluídos• Investimento total: R$ 1,3 milhão

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Atividade/Projeto Local ObservaçõesViaduto e passarela Jandira

Fórum João MendesFórum Mário Guimarães

• Entregue em 20/07/97• 100% concluídos• 100% concluídos

Fundação para o RemédioPopular (FURP)

Elaboração de projeto deampliação das instalações emGuarulhos.

• 100% concluídos

Fundap Reforma • 100% concluídos• R$ 628 mil

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Procuradoria Geral do Estado – PGE

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

Atividades

1 – Assistência Judiciária

• Melhora na qualidade e Aumento do número de atendimentos gratuitos à população carente

Indicador 1995 1996 1997Atendimentos 1.000.000 1.200.000 1.584.981

• Medidas que permitiram esse crescimento quantitativo e qualitativo

Medida Objetivo ObservaçãoImplantação do atendimento naVara da Infância e Juventude naRegional de Riberão Preto

Defesa do menor

Designação de Procuradores daárea da assistência judiciária,devido ao ocorrido na FavelaNaval envolvendo PoliciaisMilitares

Atender vítimas agredidas efamiliares da vítima fatal

Celebração de convênios com 11entidades, entre elas OAB,Unicsul e Centro Acadêmico “XIde Agosto”

Atuação suplementar na prestaçãode assistência judiciária

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Pessoal 54.164,7 54.377,1 172.562,7 217,3% funcionários ativos 45.319,4 41.653,8 159.945,1 284,0% inativos e pensionistas 8.845,3 12.723,3 12.617,6 (0,8)%

Custeio 197.427,2 213.871,7 53.484,7 (75,0)%

Investimentos 114,1 64,0 106,0 65,8%

Sentenças Judiciais 197.327,2 173.022,1 376.237,0 117,5%

Total da Despesa 449.033,1 441.334,8 602.390,4 36,5%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Procuradoria 1.660 1.767 1.695 1.685 1,5% Ativos 1.601 1.623 1.491 1.439 (10,1)% Inativos e pensionistas 59 144 204 246 316,9%

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Medida Objetivo ObservaçãoRealização de um mutirão deprocuradores junto a todas asunidades da Febem

• Levantamento dos prontuáriosdos menores e adoção dasmedidas jurídicas necessáriaspara beneficiá-los

• Orientação aos técnicos sobre aelaboração dos relatórios aosjuízes, visando à desinternaçãode menores

No prazo de 30 dias foramexaminados 2.907 prontuários deadolescentes e impetrados 44habeas corpus.

“Mutirão do Encarcerando” com aparticipação de procuradores doEstado, advogados da Funap, ecom a colaboração de Subseçõesda OAB no interior

Exame de casos de penasvencidas e restabelecimento desursis

Atendido aproximadamente 29.000presos

Constituição das 2 comissões deProcuradores nas áreas cível ecriminal, devido ao ocorrido naprisão da cidade de Santa Rosado Viterbo

Coletar dados e adotarprovidências cabíveis contra osresponsáveis pela violência contraas presas

Linha telefônica 0800-178989 Fornecimento de orientaçãojurídica

Sua utilização aumentou em168,4%, passando de 450telefonemas/mês, em 1996, para1.208 em 1997

Lançamento da cartilha “ Conheçaseus Direitos”

Informar os cidadãos sobre oserviço de Assistência Judiciária edireitos fundamentais dos cidadãos

Impressos, inicialmente, 50 milexemplares para distribuição naCapital e no Interior

Expansão do atendimentojudiciário direto à populaçãocarente da região da Grande SãoPaulo (Guarulhos, Osasco, Mauá,Poá, Mogi das Cruzes, Suzano eDiadema)

Prestar assistência jurídica A partir de 1996 a ProcuradoriaGeral do Estado passa a prestarassistência jurídica também aomunicípio de Santo André

Serviço diferenciado paraatendimento ao idoso e aoconsumidor em Bauru

Implantado em 1997

2 – Contencioso Geral

• Ajuizamento de execução fiscal da Capital

Indicador 1995 1996 1997Número de ajuizamentos 3.773 5.017 35.994

• Criação do Grupo Executivo – Geci: Uma das medidas adotadas para causas de natureza nãotributária foi a criação do Grupo Executivo, com o objetivo de dar tratamento uniforme e especial às açõesexpropriatórias e indenizatórias, notadamente às originárias de atos administrativos de proteçãoambiental. Com vistas à suspensão de pagamentos de vultosos precatórios, foram ajuizadas as seguintesações:

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Precatório Valor (R$ Milhões) ObservaçãoJnl Participações eAdministradora (antiga Cia.Comercial e AdministradoraDela)

500 Pagamento suspenso

Prefeitura Municipal deCaraguatatuba

68,5 Suspenso o pagamento de parcelas de acordofirmado, por liminar deferida em Medida Cautelar

Inocoop 63 Deferido pedido da PGE para sustar qualquerlevantamento de depósito até decisão do pedido deanulação da execução judicial

Paulo Ferreira Ramos 34,5Correias Mercúrio S/A 15Clodomiro Vergueiro Porto 12,7Salwa Khoury Mahfuz e outros 9José Waimberg e cônjuge 7,5 Deferida liminar em Medida Cautelar para sustar o

pagamento do precatório em acordo firmadoEdgard de Paula 6João Lanari do Val e outros 5,6Mandiminas Mineração 4,5

• Outras ações da PGE

− Com o apoio técnico do Itesp e recursos financeiros do Incra, obteve a homologação judicial de 25acordos em ações reivindicatórias de terras devolutas ajuizadas pelo Estado, possibilitando oassentamento de cerca de 2.600 famílias de trabalhadores rurais em 35.000 hectares, na região do Pontaldo Paranapanema.

− Intervenção em processo judicial do DER para obter efeito suspensivo em apelação de contra liquidação,evitando assim o pagamento de um precatório no valor de R$ 768 milhões.

− Obtenção de liminares de sentenças favoráveis em ações civis públicas coletivas ajuizadas pela PGE, porprovocação do Procon, relativas a abusivos e ilegais reajustes de preços de mensalidades de convêniosde assistência médica.

− Obtenção de liminar suspendendo a aplicação do parágrafo único do artigo 293 da Constituição Estadual,para evitar que municípios com serviço autônomo de água e esgoto demorem até 25 anos para indenizara Sabesp, desequilibrando as contas públicas e dificultando os investimentos em saneamento básico.

3 – Consultoria Geral

• Trabalho de advocacia preventiva prestado pela PGE para todas Secretarias de Estado e outrosórgãos da Administração Direta e Indireta

Tipo de trabalho Quantidade/mêsPareceres Jurídicos 1.010Informações Judiciais para mandados de segurança 128Informações para subsidiar a área do Contencioso 608Minutas de Atos Oficiais (projetos de lei, ofícios, cotas, etc.) 3.482Reuniões e Atendimento a Autoridades 1.595Consultas Jurídicas Telefônicas 2.083

Page 170: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

4 – Direitos Humanos

• Intensificou sua ação em favor dos direitos humanos, realizando eventos educativos (cursos, seminários,debates) com entidades públicas, privadas, nacionais e internacionais, ONGs do setor e público em geral.

• Celebrou diversos Termos de Cooperação (com o Condepe, Comissões de Direitos Humanos daAssembléia Legislativa e da Câmara Municipal de São Paulo, Ouvidoria de Polícia, Secretaria Nacionalde Direitos Humanos, etc), para receber denúncias de violações e promover as ações judiciais cabíveisem favor das vítimas ou de seus familiares

5 – Corregedoria da PGE

Indicadores Out/94 a Set/95 Out/95 a Set/96 Out/96 a Set/97Processos de informações anuais das Unidades(referentes a aspectos administrativos)

40 32 72

Reuniões de treinamento e reciclagem deProcuradores e servidores

6 3 10

Processos de estágio confirmatório na carreira 74 139 -Correições ordinárias - 32 30Autuação de processos - 225 30Processos arquivados - 141 93Reuniões ordinárias dos Corregedores Auxiliares como Corregedor Geral

- 32 17

Audiências - 48 85Representações autuadas - 15 32Sindicâncias instauradas - 7 4

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Ministério Público

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

1994 1995 1996 1997 97/94

Ministério 3.769 3.964 4.159 4.273 13,4% Ativos 3.215 3.365 3.535 3.621 12,6% Inativos e pensionistas 554 599 624 652 17,7%

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Pessoal 514.293,4 436.378,2 433.242,5 (0,7)%funcionários ativos 358.441,3 308.107,5 301.279,2 (2,2)%inativos e pensionistas 155.852,1 128.270,7 131.963,2 2,9%

Custeio 21.887,6 21.084,1 21.827,6 3,5%

Investimentos 3.495,1 2.966,4 1.505,2 (49,3)%

Total da Despesa 539.676,1 460.428,7 456.575,2 (0,8)%

1995 1996 1997

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PODER LEGISLATIVO

Assembléia Legislativa

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Pessoal 137.016,0 149.895,5 174.413,2 16,4% funcionários ativos 99.383,6 111.072,4 123.180,3 10,9% inativos e pensionistas 37.632,4 38.823,0 51.232,8 32,0%

Custeio 10.997,9 12.900,3 18.617,6 44,3%

Investimentos 870,1 2.664,8 4.508,0 69,2%

Total da Despesa 148.884,1 165.460,6 197.538,9 19,4%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Assembléia Legislativa 4.247 3.677 3.729 3.853 (9,3)% Ativos 3.694 3.082 3.103 3.156 (14,6)% Inativos e pensionistas 553 595 626 697 26,0%

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Tribunal de Contas do Estado

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Pessoal 129.757,8 143.416,6 135.464,1 (5,5)% funcionários ativos 94.023,9 105.320,6 97.986,5 (7,0)% inativos e pensionistas 35.734,0 38.096,0 37.477,6 (1,6)%

Custeio 12.598,0 10.940,7 10.684,7 (2,3)%

Investimentos 959,5 1.762,0 2.702,4 53,4%

Total da Despesa 143.315,4 156.119,4 148.851,2 (4,7)%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Tribunal de Contas 2.332 2.387 2.421 2.355 1,0% Ativos 1.774 1.773 1.790 1.703 (4,0)% Inativos e pensionistas 558 614 631 652 16,8%

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Poder Judiciário

Tribunal de Justiça

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Pessoal 1.482.320,4 1.603.810,2 1.515.461,6 (5,5)% funcionários ativos 1.173.553,4 1.279.697,2 1.183.187,5 (7,5)% inativos e pensionistas 308.766,9 324.113,0 332.274,1 2,5%

Custeio 120.051,8 141.497,6 129.891,4 (8,2)%

Investimentos 15.610,3 509,7 3.171,2 522,2%

Total da Despesa 1.617.982,5 1.745.817,6 1.648.524,2 (5,6)%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Tribunal de Justiça 46.578 47.464 47.286 45.736 (1,8)% Ativos 41.565 41.442 40.641 38.236 (8,0)% Inativos e pensionistas 5.013 6.022 6.645 7.500 49,6%

Page 175: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Primeiro Tribunal de Alçada Civil

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Pessoal 74.109,1 74.978,7 70.350,8 (6,2)% funcionários ativos 59.780,8 58.623,8 52.196,5 (11,0)% inativos e pensionistas 14.328,4 16.354,8 18.154,3 11,0%

Custeio 3.201,4 3.984,1 4.556,6 14,4%

Investimentos 1.042,9 670,2 1.010,6 50,8%

Total da Despesa 78.353,5 79.632,9 75.917,9 (4,7)%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Tribunal de Alçada Civil 1.232 1.392 1.414 1.418 15,1% Ativos 991 1.128 1.125 1.106 11,6% Inativos e pensionistas 241 264 289 312 29,5%

Page 176: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Tribunal de Alçada Criminal

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Pessoal 80.878,6 70.387,4 77.829,8 10,6% funcionários ativos 62.451,1 53.537,3 59.272,8 10,7% inativos e pensionistas 18.427,4 16.850,1 18.557,0 10,1%

Custeio 4.202,2 5.439,2 4.936,6 (9,2)%

Investimentos 660,5 122,3 816,7 567,5%

Total da Despesa 85.741,3 75.948,9 83.583,0 10,1%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Tribunal de Alçada Criminal 1.449 1.461 1.441 1.472 1,6% Ativos 1.243 1.232 1.187 1.172 (5,7)% Inativos e pensionistas 206 229 254 300 45,6%

Page 177: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Tribunal de Justiça Militar

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Pessoal 15.281,5 14.469,9 13.351,9 (7,7)% funcionários ativos 9.740,8 9.593,9 8.615,1 (10,2)% inativos e pensionistas 5.540,7 4.876,0 4.736,8 (2,9)%

Custeio 471,2 581,0 531,0 (8,6)%

Investimentos 141,7 49,6 63,5 27,9%

Total da Despesa 15.894,4 15.100,5 13.946,4 (7,6)%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Tribunal de Justiça Militar 269 326 308 315 17,1% Ativos 239 291 271 273 14,2% Inativos e pensionistas 30 35 37 42 40,0%

Page 178: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

Segundo Tribunal de Alçada Civil

Demonstrativo de Despesas

Número de funcionários

R$ mil a preços de dez/97variação

97/96Pessoal 64.853,5 66.839,4 65.026,1 (2,7)% funcionários ativos 52.626,7 52.179,2 46.840,3 (10,2)% inativos e pensionistas 12.226,8 14.660,3 18.185,8 24,0%

Custeio 3.895,2 4.659,2 5.639,0 21,0%

Investimentos 609,9 58,4 207,8 255,8%

Total da Despesa 69.358,6 71.557,1 70.872,9 (1,0)%

1995 1996 1997

1994 1995 1996 1997 97/94

Tribunal de Alçada Civil 1.171 1.167 1.169 1.184 1,1% Ativos 1.013 988 969 969 (4,3)% Inativos e pensionistas 158 179 200 215 36,1%

Page 179: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

NOTAS EXPLICATIVAS

1. Tabelas de Execução Orçamentária, Capacidade de Investimento e Capacidade dePagamento de Dívida

1.1. Critério de atualização de valores nominais para valores reais, base dezembro de1997

Os dados foram atualizados para dezembro de 1997 utilizando-se a variação do IGP-DI/FGV.Uma vez que se trata de fluxos, utilizou-se a variação entre o IGP-DI médio de cada exercícioe o IGP-DI de dezembro de 1997. Supôs-se, portanto, que os valores estão a preços médiosdo exercício a que dizem respeito.

1.2. Efeitos do Acordo entre o Estado e a União

Para garantir que as séries de dados possam ser comparadas nos três exercícios, douniverso a que se referem as tabelas (receitas e despesas das fontes 1 e 2) foramdescontados R$ 51,045 bilhões (a preços correntes) de “Operações de Crédito” e de“Alienação de Bens” e igual montante de “Amortização de Dívida” e “Transferências aEntidades Vinculadas para Pagamento de Serviço da Dívida”.

2. Tabela Demonstrativo de Despesas

2.1. Abrangência

Os valores se referem às despesas liquidadas em cada exercício, e foram obtidos por meiode um reagrupamento dos vários itens do Plano de Contas do Estado de São Paulo. Asdespesas das Unidades Orçamentárias da “Administração Geral do Estado” (AGE) não foramdiscriminadas nos demonstrativos de despesas por Secretarias em função de este órgãoexecutar gastos de responsabilidade do Tesouro como um todo. Esta informação foi incluídaapenas nas tabelas da parte inicial, que demonstram o conjunto dos gastos do Tesouro doEstado.

Especificamente no caso dos valores de inativos da Administração Direta, até 1997 estadespesa era de responsabilidade da AGE. No entanto, para mostrar a origem dos gastos cominativos, esta informação foi detalhada e acrescentada às despesas de cada Secretaria, aindaque não o seja do ponto de vista orçamentário.

2.2 Observação sobre o critério de agregação:

As despesas relativas a fundos e convênios com municípios foram distribuídas em “Custeio” e“Investimentos” de acordo com sua natureza (respectivamente despesas correntes e decapital).

Page 180: RELATÓRIO DO TESOURO ESTADUAL EXERCÍCIO DE 1997 · Judiciário 1.542 7% 1.867 9% 1.988 9% 1.729 7% (13,0%) 12,1% Ministério Público 353 2% 540 3% 460 2% 440 2% (4,5%) 24,6% ADMINISTRAÇÃO

3. Tabela Número de funcionários

Os dados correspondem ao número de funcionários constantes da Folha de Pagamento nomês de dezembro de cada ano. A fonte das informações é o Sistema de InformaçõesGerenciais de Pessoal do Estado de São Paulo – SAS, exceto no caso dos inativos deempresas, em que considerou-se apenas os funcionários que constam da folha depagamento gerida pelo Departamento de Despesa de Pessoal do Estado (DDPE).

Observação: As seguintes páginas sofreram alterações com relação à publicação do relatório ocorrida dia16/05/98Apresentação – alteração de redação (2º e 3º parágrafos)p. 02 – inclusão de nota de rodapé na tabela “Capacidade de Pagamento de Dívida do Tesouro Estadual”p. 03 – inclusão de nota de rodapé na tabela “Capacidade de Investimento do Tesouro Estadual”

– alteração de valor (Total de Investimentos das Empresas)p. 04 – alteração de redação, penúltimo parágrafo (valores referentes a pagamentos de dívida anteriores a1994 estão denominados em US$)p. 05 – alteração do valor da dívida da CPTM assumida pelo Tesouro – alteração da unidade de valor da tabela (de R$ mil para R$ milhões)p. 06 – alteração de redação (2º parágrafo) – inclusão de observação (Casa Militar) + governo e gestãop. 08 – Tabela Nº de Funcionários (Saúde)p. 10 – Tabela Demonstrativo de Despesas (Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento)p. 15 – Tabela Demonstrativo de Despesas (Administração e Modernização do Serviço Público)p. 17 – Tabela Demonstrativo de Despesas (Transportes)p. 21 – Tabela Nº de Funcionários (Fazenda)p. 22 – Tabela Demonstrativo de Despesas (Emprego e Relações do Trabalho)p. 28 – Tabela Demonstrativo de Despesas (Economia e Planejamento)p. 30 – Tabela Demonstrativo de Despesas (Transportes Metropolitanos)