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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE SURF Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de 9.9.1994 SEDE: 351 21 9228914 - Fax 351 21 9228915 - Complexo Desportivo Municipal de Ouressa 2725-320 Sintra - Portugal Internet: http://www.surfingportugal.com - Email: [email protected] RELATÓRIO E CONTAS 2012

RELATÓRIO E CONTAS 2012 · classificados em 17º no Open Masculino e Catarina Sousa e Teresa Duarte classificadas em 9º no Open Feminino. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE SURF Utilidade

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE SURF

Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de 9.9.1994

SEDE: 351 21 9228914 - Fax 351 21 9228915 - Complexo Desportivo Municipal de Ouressa 2725-320 Sintra - Portugal Internet: http://www.surfingportugal.com - Email:

[email protected]

RELATÓRIO

E

CONTAS

2012

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE SURF

Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de 9.9.1994

Federação Portuguesa de Surf 2 Mem Martins NIF: 502 147 687

Índice geral

1. Retrospetiva do Ano 2012 ................................................................................................ 3

2. Desenvolvimento Estratégico da FPS ............................................................................... 4

2.1. Sede da Federação e Recursos Humanos ........................................................................ 4

2.2. Área Desportiva ................................................................................................................ 4

3. Organização dos Circuitos Nacionais ............................................................................... 4

4. Formação.......................................................................................................................... 6

5. Dirigentes em Organismos Internacionais ....................................................................... 6

6. Alto Rendimento .............................................................................................................. 7

6.1. Equipa Multidisciplinar ..................................................................................................... 7

6.2. Participações das Seleções Nacionais .............................................................................. 8

7. Centros de Alto Rendimento ............................................................................................ 9

8. Dados Estatísticos ............................................................................................................ 9

9. Campeões Nacionais 2012 ............................................................................................. 10

10. Análise Económica e Financeira ..................................................................................... 11

11. Demonstrações Financeiras ........................................................................................... 15

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1. Retrospetiva do Ano 2012

Num ano marcado por grandes dificuldades em encontrar apoios para o desporto, a FPS

encerrou o ano de 2012 com um total de 1779 federados repartidos por 239 Clubes e Escolas

em actividade.

Relativamente aos resultados Internacionais alcançados em 2012, individualmente e

coletivamente, destacamos os seguintes:

Individuais:

Vasco Ribeiro, Surf Sub 18, 3º Classificado no Campeonato Mundial de Juniores da ISA

Vasco Ribeiro, 3º Classificado no Campeonato da Europa de Juniores, Surf Sub18 ESF

Madalena Pereira, 2ª Classificada no Campeonato da Europa de Juniores, BB Sub18 Feminino,

ESF

Pedro Silva, 2º Classificado no Campeonato da Europa de Juniores, BB Sub18, ESF

Miguel Adão, 2º Classificado no Campeonato da Europa de Juniores, BB Sub16, ESF

Coletivos

Seleção Nacional de Surf Júnior – 8º Classificada Campeonatos do Mundo de Juniores ISA

Seleção Nacional de Surf Júnior – 3ª Classificada Campeonatos da Europa de Juniores ESF

A Organização de Eventos Internacionais

A FPS, como previsto, organizou uma etapa do Circuito Mundial de Bodyboard (Sintra) com

141 inscritos (98 masculinos e 43 Femininos) sendo que os melhores resultados nacionais

ficaram por conta de Manuel Centeno, Miguel Adão, João Pinheiro e Gonçalo Faria todos

classificados em 17º no Open Masculino e Catarina Sousa e Teresa Duarte classificadas em 9º

no Open Feminino.

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2. Desenvolvimento Estratégico da FPS

2.1. Sede da Federação e Recursos Humanos

Já referido no ano anterior, continua a necessidade de aumentar o espaço físico da sede da

Federação. Apesar da Direção da FPS ter tentado encontrar uma solução alternativa para a

sede da FPS, infelizmente não foi ainda em 2012 possível encontrar outro local. Actualmente o

espaço existente não permite um aumento da estrutura interna e de funcionamento da FPS.

A necessidade de aumentar os recursos humanos na FPS continua a verificar-se extremamente

necessária e apesar dos alertas efetuados junto do IPDJ, infelizmente não tem sido possível dar

solução a este assunto.

Também os CAR- Surf terão uma importância acrescida no desenvolvimento estratégico da FPS

e que é melhor explicado mais abaixo.

2.2. Área Desportiva

Dentro do quadro de competição nacional manteve-se a estrutura competitiva existente com

pequenas alterações uma vez que as condições não permitiram maiores alterações.

Mantém a Federação a intenção de continuar a organizar eventos internacionais em Portugal

de forma a dar visibilidade às modalidades, e oportunidade aos nossos atletas de competirem

com os melhores em Portugal, tirando o partido do fator “casa” e assim terem um maior

contributo com um mínimo de despesas para alcançarem bons resultados.

3. Organização dos Circuitos Nacionais

Continuamos a considerar que as competições são o espelho do desenvolvimento das

modalidades, as quais permitem dar expressão, a nível nacional, do desenvolvimento das

mesmas, tanto em termos qualitativos como quantitativos.

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Apesar das dificuldades existentes na realização de eventos, dentro do quadro desportivo

nacional com organização direta ou indireta da FPS foram organizados os seguintes circuitos:

Circuito Nacional de Surf - Open e Feminino (Associação Nacional de Surfistas)

6 Eventos Femininos e 5 Masculinos

Campeonato Nacional de Surf Pró Júnior - (Associação Nacional de Surfistas)

1 Evento Masculino e Feminino

Circuito Nacional de Surf Esperanças - sub12, sub14, sub16, sub18 e Fem. sub18

(CSC; ASA; CDAN ; CARS e SCP)

5 Eventos

Circuito Nacional de Bodyboard - Open e Feminino (Associação Portuguesa de Bodyboard)

4 Eventos

Circuito Nacional de Bodyboard Esperanças - sub12, sub14, sub16, sub18 e Fem, sub18

(SSC; CARS; ABFM; CDAN e CNP)

5 Eventos

Circuito Nacional de Longboard / Kneeboard – Open

(S&N; VN; CDF e SCP)

4 Eventos

Circuito Nacional de Skimming

(SCS; ESC; SKN; SCP)

4 Eventos

Circuito Nacional de Skate (Associação Portuguesa de Skate)

4 Eventos (escalão sub 16 e sub 18)

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Taça de Portugal – Escalões: Open, Sénior, Júnior, Cadetes, Juvenil Masculino e Feminino

(FPS)

Modalidades envolvidas: Surf, Bodyboard, Longboard e Kneeboard

4. Formação

No capítulo da formação, devido ao NPFT e por indicações do IPDJ, a formação de treinadores

na FPS esteve mais um ano parada de forma a dar cumprimento ao enquadramento legal de

acordo com Dec.-Lei nº248-A/2008 e Despacho nº5061/2010.

O período de transição terminou em Setembro e apesar de a FPS ter entregue em tempo toda

a documentação ao IPDJ por atraso desta entidade na parte que lhe compete, não foi possível

ainda este ano avançar com qualquer Curso de Treinadores.

Dos 774 treinadores formados até à interrupção da formação de treinadores em Dezembro de

2012 solicitaram ao IPDJ dentro do período de transição, a Cédula de Treinador de Desporto

373 Treinadores.

Relativamente às ações de formação para juízes, foi realizada uma em Ílhavo com 25

candidatos.

5. Dirigentes em Organismos Internacionais

Na época de 2012, Portugal esteve representado nas mais altas instâncias internacionais da

modalidade, ou seja, na European Surfing Federation (ESF) e na International Bodyboard

Association (IBA).

Rui Félix - Director Técnico da European Surfing Federation – ESF

Tiago Matos - Membro do Comité Executivo da European Surfing Federation – ESF.

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6. Alto Rendimento

Ano após ano tem sido dado especial atenção ao segmento do Alto Rendimento. As

componentes físicas, técnicas e materiais têm tido uma evolução e um crescimento para que,

cada vez mais os praticantes tenham uma melhor preparação e um melhor desempenho nas

competições em que participam.

A aposta da FPS tem passado prioritariamente pelo desenvolvimento das seleções juniores,

não esquecendo as seleções seniores. Esta aposta mantém-se para o próximo ano e

esperamos que os CAR sejam uma mais valia na preparação e seleção para a participação das

seleções nacionais.

6.1. Equipa Multidisciplinar

Sabemos que para se ter níveis de performance elevados é necessário ter o apoio de uma

equipa multidisciplinar. Assim a equipa de trabalho na área do alto rendimento:

Diretor Técnico Nacional

Rui Félix

Selecionador Nacional de Surf

José Manuel Teixeira de Sousa Braga

Selecionador Nacional de Bodyboard

Eduardo António da Costa de Castro Birra

Selecionador Nacional das Equipas Juniores

Pedro Alexandre Sampaio Vieira Barbudo

Médico

Pedro Duarte Barbosa Maciel Meira Peixoto

Fisioterapeuta

Pedro Seixas

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Não foi ainda este ano possível incluir nesta equipa um Preparador Físico, um Nutricionista e

um Psicólogo. Apesar da nossa intenção de integrar estes técnicos especializados, disto apenas

dependerá o aumento da capacidade financeira da Federação.

6.2. Participações das Seleções Nacionais

O plano de preparação das seleções nacionais teve em conta a participação nos seguintes

campeonatos do Mundo e da Europa:

Campeonato do Mundo de Surf Junior - ISA World Júnior Surfing Championships

Panamá, Playa Venao , 14 a 23 de Abril 2012

Equipa – 4 Surf Sub 18; 4 Surf Sub 16; 4 Surf Feminino sub 18, 3 Técnicos e 1 Juiz (nomeado

pela ISA)

A seleção nacional classificou-se em 8º entre 31 Países e consequentemente apurou-se para

participar em 2013 no ISA China Cup, prova destinada às 8 melhores seleções Mundiais.

Campeonato da Europa de Nações Júnior – EUROJUNIOR 2012

Bretanha, França, 04 de Setembro a 16 de Setembro de 2012

Equipa –2 Surf, Sub 18; 2 Surf Sub 16; 2 Surf Sub 14; 2 Surf Feminino Sub 18; 1 Longboard Sub

18; 2 Bodyboard Sub 18; 2 Bodyboard Sub 16; 1 Bodyboard Feminino Sub 18; 3 Técnicos e 2

Juizes

A selecção nacional classificou-se em 3º entre 13 Países.

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Federação Portuguesa de Surf 9 Mem Martins NIF: 502 147 687

Clubes e Escolas por Distrito / RAut.

6 12

3

1

10

39

2478

10

21

29 6

Açores

Aveiro

Beja

Braga

Coimbra

Faro

Leiria

Lisboa

Madeira

Porto

Setubal

Viana Castelo

7. Centros de Alto Rendimento

Dos quatro Centros de Alto Rendimento em construção em 2012, Peniche, Nazaré, Viana do

Castelo e Aveiro, dois ficaram prontos, Viana do Castelo e Peniche sendo que Peniche apesar

de ter sido inaugurado em Outubro não ficou ainda operacional uma vez que o órgão de

gestão nacional responsável por todos os CAR, Fundação do Desporto tomou posse em Janeiro

de 2013.

8. Dados Estatísticos

Por fim anexamos alguns dados estatísticos referentes ao ano de 2012

Nº de Federados ativos – 1779

Clubes filiados – 75

Escolas certificadas - 164

Implantação geográfica – 10 Distritos e 2 Regiões Autónomas

Nº Praticantes Femininos - 340

Nº Praticantes até Júnior – 629

Nº Treinadores ativos - 299

Nº Juízes ativos - 109

Análise Performance (ranking IPDJ 2012):

Desenvolvimento da prática desportiva 21º em 49 Federações

Alto rendimento e seleções nacionais 21º em 40 Federações

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9. Campeões Nacionais 2012

Campeão nacional Surf Open Vasco Ribeiro

Campeão nacional Surf Feminino Open Maria Abecasis

Campeão nacional Surf Pro Júnior Masculino Francisco Alves

Campeão nacional Surf Pro Júnior Feminino Carina Duarte

Campeão nacional Bodyboard Open Manuel Centeno

Campeão nacional Bodyboard Feminino Open Catarina Sousa

Campeão nacional Surf Sub 18 Guilherme Fonseca

Campeão nacional Surf Sub 16 Guilherme Fonseca

Campeão nacional Surf Sub 14 Jácome Correia

Campeão nacional Surf Sub 12 João Vidal

Campeão nacional Surf Feminino Sub 18 Keshia Eyre

Campeão nacional Bodyboard Sub 18 Bernardo Machado

Campeão nacional Bodyboard Sub 16 Miguel Graça

Campeão nacional Bodyboard Sub 14 Guilherme Guerra

Campeão nacional Bodyboard Sub 12 Tomás Rosado

Campeão nacional Bodyboard Feminino Sub 18 Madalena Pereira

Campeão nacional Longboard Open Ruben Silva

Campeão nacional Skimboard Open Hugo Santos

Campeão nacional Skimboard Feminino Open Sofia Lopes

Campeão nacional Skimboard Sub 18 Diogo Abrantes

Campeão nacional Skimboard Sub 16 Afonso Ruiz

Campeão nacional Skimboard Sub 14 João Luz

Campeão nacional Kneeboard Pedro Velhinho

Clube vencedor TAÇA PORTUGAL Centro Recreativo Cultural da

Quinta dos Lombos

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Análise Económica e Financeira

QUADRO DE RENDIMENTOS

Var. %

Rubricas 2011 % 2012 % n - n-1

Vendas 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Prestações de serviços 74.853,33 18,62% 75.311,83 20,65% 0,60%

Variações nos inventários da produção 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Subsídios, doações e legados à exploração 281.940,49 70,14% 287.947,01 78,97% 2,10%

Reversões 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Ganhos por aumentos de justo valor 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Outros rendimentos e ganhos 45.177,89 11,24% 1.363,83 0,37% -97,00%

Juros, dividendos e o. rendimentos similares 20,11 0,01% 0,00 0,00% -100,00%

Total de Rendimentos 401.991,82 100,00% 364.622,67 100,00% -9,30%

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

Vendas

Prestações de serviços

Variações nos inventários da produção

Trabalhos para a própria entidade

Subsídios, doações e legados à exploração

Reversões

Ganhos por aumentos de justo valor

Outros rendimentos e ganhos

Juros, dividendos e o. rendimentos similares

Rendimentos

2011

2012

Da análise das contas do exercício de 2012 da FPS constata-se um Resultado Líquido positivo no valor de 5.171,40€,

fruto da diminuição da despesa em cerca de 10,6% relativamente ao ano anterior, apesar da diminuição das receitas

em 9,3%.

A rubrica de prestação de serviços não sofeu uma variação significativa em 2012 face a 2011.

Relativamente aos subsídios recebidos verifica-se um aumento de 2% face a 2011. Este aumento reflete a verba

adicional que se conseguiu obter do Instituto Português do Desporto e Juventude, IP no valor de 13.500,00 €.

A variação de 97% verificada em outros rendimentos e ganhos é justificada pelo fim da imputação do subsidio ao

investimento relativo à compra da viatura e porque em 2011 se considerou o rendimento que se prevê receber do

processo com a Natural Factor.

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QUADRO DE GASTOS

Var. %

Rubricas 2011 % 2012 % n - n-1

Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Fornecimentos e serviços externos 220.735,56 54,93% 166.590,20 46,35% -24,50%

Gastos com o pessoal 77.152,50 19,20% 83.412,69 23,21% 8,10%

Gastos de depreciação e de amortização 12.806,19 3,19% 2.142,75 0,60% -83,30%

Perdas por imparidade 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Perdas por reduções de justo valor 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Provisões do período 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Outros gastos e perdas 89.341,88 22,23% 103.235,48 28,72% 15,60%

Gastos e perdas de financiamento 1.825,64 0,45% 4.070,15 1,13% 122,90%

Total de Gastos 401.861,77 100,00% 359.451,27 100,00% -10,60%

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00 Gastos

2011

2012

Os gastos tiveram uma diminuição equivalente à observada nos rendimentos, o que mostra claramente as dificuldadesfinanceiras com que a FPS se debateu este ano.

Nas contas de Fornecimentos e Serviços Externos, houve uma quebra dos gastos com deslocações, trabalhosespecializados e seguros.

Os gastos com pessoal aumentaram 8% face a 2011 dado que foi contratado um funcionário para apoio administrativoe acessoria de imprensa. Este funcionário já colaborava com a FPS em 2011 em regime de estágio comparticipado peloIEFP.

As depreciações diminuiram face a 2011 cerca de 83% e a maior variação foi notada no equipamento de transporte.

A variação dos outros gastos e perdas reflete o aumento dos gastos com quotizações. Os gastos financeiros refletema volatilidade ocorrida em 2012 nas taxas de câmbio.

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QUADRO DE ESTRUTURA DO BALANÇO

Rubricas 2011 % 2012 % Var

Ativo não corrente 4.228,48 8,87% 2.632,18 3,85% -37,80%

Outras contas a receber 41.229,61 86,48% 56.008,61 81,90% 35,80%

Caixa e depósitos bancários 1.508,35 3,16% 8.082,04 11,82% 435,80%

Outros ativos não correntes 711,15 1,49% 1.667,44 2,44% 134,50%

Activo Total 47.677,59 100% 68.390,27 100% 43,40%

Fundos 26.603,75 55,80% 26.603,75 38,90% 0,00%

Excedentes técnicos 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Reservas 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Resultados transitados 1.943,78 4,08% 2.073,83 3,03% 6,70%

Excedentes de revalorização 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Outras variações nos fundos patrimoniais 335,09 0,70% 223,40 0,33% -33,30%

Resultado Líquido do período 130,05 0,27% 5.171,40 7,56% 3876,50%

Fundos patrimoniais 29.012,67 34.072,38

Passivo não corrente 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Fornecedores 2.955,26 6,20% 17.709,52 25,89% 499,30%

Outras contas a pagar 9.141,41 19,17% 11.768,22 17,21% 28,70%

Outro passivo não corrente 6.568,25 13,78% 4.840,15 7,08% -26,30%

Passivo 18.664,92 34.317,89

Passivo + Fundo Patrimonial 47.677,59 100,00% 68.390,27 100,00% 43,40%

Autonomia Financeira 61% 49,8%

As rubricas do balanço que em termos de valor apresentam um variação maior são as contas a receber e as contas a

pagar. Esta situação acontece pela dificuldade e a demora em receber os apoios contratados , que posteriormente se

reflete também nas contas a pagar.

As restantes variações , apesar de percentualmente significativas não têm grande materialidade em termos de valor .

O resultado liquido foi de 5.171,40 euros, o que comparado com o ano de 2011 é bastante positivo , revelando que a

FPS ajustou a sua atividade à atual conjuntura, equilibrando os gastos com as receitas obtidas.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2011 2012

Activo

Ativo não corrente Outras contas a receber

Caixa e depósitos bancários Outros ativos não correntes

0%

50%

100%

2011 2012

Fundo Patrimonial e PassivoOutro passivo não

corrente

Outras contas a pagar

Fornecedores

Passivo não corrente

Resultado Líquido do

período

Outras variações nos

fundos patrimoniais

Excedentes de

revalorização

Resultados transitados

Reservas

Excedentes técnicos

Fundos

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Federação Portuguesa de Surf 14 Mem Martins NIF: 502 147 687

Mem Martins, 01 de Março de 2013.

A Direcção

Considerações finais

Neste documento, procuramos deixar aos membros uma imagem o mais próxima possivel da realidade e do dia-a-diada nossa Federação.Na nossa opinião, tomamos as decisões que nos pareceram as mais adequadas para solucionar os problemas com quenos debatemos neste ano.Agradecemos aos colaboradores internos e externos da FPS bem como a todas as entidades que com estacolaboraram, sem os quais a gestão relatada não seria possível.

Proposta

Nos termos do relatado, a Direcção da Federação Portuguesa de Surf propõe à Assembleia Geral:

1 - Que seja aprovado o Relatório e Contas do exercício de 2012.

2 - Que o resultado positivo de 5.171,40€ euros seja transferido para a conta de Reservas Livres.

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Federação Portuguesa de Surf 15 Mem Martins NIF: 502 147 687

11. Federação Portuguesa de Surf

Demonstrações Financeiras

31 de Dezembro de 2012

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf xvi Mem Martins NIF: 502 147 687

Índice das Demonstrações Financeiras

Balanço ........................................................................................................................................ 17

Demonstração dos Resultados por Naturezas ............................................................................ 18

Demonstração dos Resultados por Funções ............................................................................... 19

Demonstração das Alterações nos Fundos Próprios ................................................................... 20

Demonstração dos Fluxos de Caixa ............................................................................................. 22

Anexo .......................................................................................................................................... 23

1. Identificação da Entidade ............................................................................................... 23

2. Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras .................. 23

3. Principais Políticas Contabilísticas .................................................................................. 24

3.1. Bases de Apresentação .................................................................................................. 24

3.2. Políticas de Reconhecimento e Mensuração ................................................................. 25

4. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros: ................. 30

5. Ativos Fixos Tangíveis ..................................................................................................... 30

6. Rédito ............................................................................................................................. 31

7. Subsídios do Governo e apoios do Governo .................................................................. 31

8. Efeitos de alterações em taxas de câmbio ..................................................................... 32

9. Benefícios dos empregados ........................................................................................... 32

10. Divulgações exigidas por outros diplomas legais ........................................................... 33

11. Outras Informações ........................................................................................................ 33

11.1. Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros ............. 33

11.2. Outras contas a receber ................................................................................................. 33

11.3. Diferimentos................................................................................................................... 34

11.4. Caixa e Depósitos Bancários........................................................................................... 34

11.5. Fundos Patrimoniais ....................................................................................................... 34

11.6. Fornecedores ................................................................................................................. 35

11.7. Estado e Outros Entes Públicos ...................................................................................... 35

11.8. Outras Contas a Pagar .................................................................................................... 35

11.9. Subsídios, doações e legados à exploração ................................................................... 36

11.10. Fornecimentos e serviços externos ................................................................................ 36

11.11. Outros rendimentos e ganhos ....................................................................................... 36

11.12. Outros gastos e perdas .................................................................................................. 37

11.13. Resultados Financeiros ................................................................................................... 37

11.14. Acontecimentos após data de Balanço .......................................................................... 37

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 17 Mem Martins NIF: 502 147 687

Balanço

31-12-2012 31-12-2011Ativo

Ativo não correnteAtivos fixos tangíveis 5 2.632,18 4.228,48 Bens do património histórico e cultural - - Propriedades de investimento - - Ativos intangíveis - - Investimentos financeiros - - Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros - -

Subtotal 2.632,18 4.228,48 Ativo correnteInventários - - Clientes - - Adiantamentos a fornecedores 20,00 - Estado e outros Entes Públicos 11.7 274,60 274,60 Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros 11.1 800,00 - Outras contas a receber 11.2 56.008,61 41.229,61 Diferimentos 11.3 572,84 436,55 Outros Ativos financeiros - - Caixa e depósitos bancários 11.4 8.082,04 1.508,35

Subtotal 65.758,09 43.449,11

Total do Ativo 68.390,27 47.677,59

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVOFundos patrimoniaisFundos 11.5 9.921,80 9.921,80 Excedentes técnicos - - Reservas 18.755,78 16.681,95 Resultados transitados 11.5 - 1.943,78 Excedentes de revalorização - - Outras variações nos fundos patrimoniais 11.5 223,40 335,09

Resultado Líquido do período 5.171,40 130,05

Total do fundo do capital 34.072,38 29.012,67

PassivoPassivo não correnteProvisões - - Provisões específicas - - Financiamentos obtidos - - Outras contas a pagar - -

Subtotal - - Passivo correnteFornecedores 11.6 17.709,52 2.955,26 Adiantamentos de clientes - - Estado e outros Entes Públicos 11.7 4.840,15 3.948,11 Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros - - Financiamentos obtidos - 2.620,14 Diferimentos - - Outras contas a pagar 11.8 11.768,22 9.141,41 Outros passivos financeiros - -

Subtotal 34.317,89 18.664,92

Total do passivo 34.317,89 18.664,92

Total dos fundos patrimoniais e do passivo 68.390,27 47.677,59

Mem Martins, 1 de Março 2013

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

DatasNotasRUBRICAS

A DIREÇÃO

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 18 Mem Martins NIF: 502 147 687

Demonstração dos Resultados por Naturezas

2012 2011

Vendas e serviços prestados 6 75.311,83 74.853,33

Subsídios, doações e legados à exploração 7/11.9 287.947,01 281.940,49

Variação nos inventários da produção - -

Trabalhos para a própria entidade - -

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas - -

Fornecimentos e serviços externos 11.10 (166.590,20) (220.735,56)

Gastos com o pessoal 9 (83.412,69) (77.152,50)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) - -

Provisões (aumentos/reduções) - -

Provisões específicas (aumentos/reduções) - -

Aumentos/reduções de justo valor - -

Outros rendimentos e ganhos 11.11 1.363,83 45.198,00

Outros gastos e perdas 11.12 (106.535,92) (90.374,28)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 8.083,86 13.729,48

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5 (2.142,75) (12.806,19)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 5.941,11 923,29

Juros e rendimentos similares obtidos 11.13 - -

Juros e gastos similares suportados (769,71) (793,24)

Resultados antes de impostos 5.171,40 130,05

Imposto sobre o rendimento do período - -

Resultado líquido do período 5.171,40 130,05

Mem Martins, 1 de Março 2013

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

NotasPERÍODOS

RENDIMENTOS E GASTOS

A DIREÇÃO

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 19 Mem Martins NIF: 502 147 687

Demonstração dos Resultados por Funções

2012 2011

Vendas e serviços prestados 75.311,83 75.311,83 74.853,33

Custo das vendas e dos serviços prestados 0,00 0,00 0,00

Resultado bruto 75.311,83 0,00 0,00 75.311,83 74.853,33

Outros rendimentos 289.310,84 289.310,84 327.138,49

Gastos de distribuição 0,00 0,00 0,00

Gastos administrativos 96.430,42 96.430,42 91.501,70

Gastos de investigação e desenvolvimento 0,00 0,00 0,00

Outros gastos 263.020,85 263.020,85 310.360,07

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 5.171,40 0,00 0,00 5.171,40 130,05

Gastos de financiamento (líquidos) 0,00 0,00 0,00

Resultados antes de impostos 5.171,40 0,00 0,00 5.171,40 130,05

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00

Resultado líquido do período 5.171,40 0,00 0,00 5.171,40 130,05

Mem Martins, 1 de Março 2013

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A DIREÇÃO

RENDIMENTOS E GASTOS NotasPERÍODOSActividade

desportiva………..

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 20 Mem Martins NIF: 502 147 687

Demonstração das Alterações nos Fundos Próprios

FundosExcedentes

TécnicosReservas

Resultados

Transitados

Reservas

legais

Excedentes de

revalorização

Outras

variações nos

fundos

patrimoniais

Resultado líquido

do períodoTotal

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2011 1 9.921,80 - - - - - 16.681,95 26.603,75 26.603,75

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Primeira adopção de novo refrencia l contabi l ís tico 335,09 335,09 335,09

Al terações de pol íticas contabi l ís ticas - -

Di ferenças de conversão de demonstrações financeiras - -

Real ização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis - -

Excedentes de real ização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis - -

Ajustamentos por impostos di feridos - -

Outras a l terações reconhecidas nos fundos patrimonia is 16.681,95 - - 1.943,78 - - 16.681,95 - 1.943,78 1.943,78

2 16.681,95 - - 1.943,78 - - 335,09 (16.681,95) 2.278,87 - 2.278,87

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 130,05 130,05 130,05

RESULTADO EXTENSIVO 4=2+3 (16.551,90) 2.408,92 - 2.408,92

OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO

Fundos

Subs ídios , doações e legados

Outras operações

5 - - - - - - - - - - -

POSIÇÃO NO FIM DO ANO 2011 6=1+2+3+5 26.603,75 - - 1.943,78 - - 335,09 130,05 29.012,67 - 29.012,67

Mem Martins , 1 de Março 2013

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Interesses

minoritáriosNotas

A DIREÇÃO

DESCRIÇÃOTotal dos Fundos

Patrimoniais

Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 21 Mem Martins NIF: 502 147 687

FundosExcedentes

TécnicosReservas

Resultados

Transitados

Reservas

legais

Excedentes de

revalorização

Outras variações

nos fundos

patrimoniais

Resultado líquido

do períodoTotal

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2012 6 9.921,80 - 16.681,95 1.943,78 - - 335,09 130,05 29.012,67 - 29.012,67

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Primeira adopção de novo refrencial contabilístico - -

Alterações de políticas contabilísticas - -

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras - -

Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis - -

Excedentes de realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis - -

Ajustamentos por impostos diferidos - -

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais - - 2.073,83 (1.943,78) - - (111,69) (130,05) (111,69) (111,69)

7 - - 2.073,83 (1.943,78) - - (111,69) (130,05) (111,69) - (111,69)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 5.171,40 5.171,40 5.171,40

RESULTADO EXTENSIVO 9=7+8 5.041,35 5.059,71 - 5.059,71

OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO

Fundos

Subsídios, doações e legados

Outras operações

10 - - - - - - - - - - -

POSIÇÃO NO FIM DO ANO 2012 6+7+8+10 9.921,80 - 18.755,78 - - - 223,40 5.171,40 34.072,38 - 34.072,38

Mem Martins, 1 de Março 2013

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

A DIREÇÃO

Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe

Interesses

minoritários

Total dos Fundos

PatrimoniaisDESCRIÇÃO Notas

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 22 Mem Martins NIF: 502 147 687

Demonstração dos Fluxos de Caixa

2012 2011

Fluxos de caixa das actividade operacionais - método directo

Recebimentos de clientes e utentes 302.781,32 359.251,98

Pagamentos de subsídios

Pagamentos de apoios (25.259,56) (25.211,64)

Pagamentos de bolsas

Pagamento a fornecedores (137.769,45) (275.257,16)

Pagamentos ao pessoal (52.920,01) (52.698,19)

Caixa gerada pelas operações 86.832,30 6.084,99

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento - -

Outros recebimentos/pagamentos (73.440,38) (24.834,91)

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 13.391,92 (18.749,92)

Fluxos de caixa das actividade de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis - -

Ativos intangíveis (546,45) (1.888,39)

Investimentos financeiros - -

Outros Ativos - -

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis - -

Ativos intangíveis - -

Investimentos financeiros - -

Outros Ativos - -

Subsídios ao investimento - -

Juros e rendimentos similares - -

Dividendos - -

Fluxos de caixa das actividade de investimento (2) (546,45) (1.888,39)

Fluxos de caixa das actividade de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos - 2.620,14

Realizações de fundos - -

Cobertura de prejuízos - -

Doações - -

Outras operações de financiamento - -

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos (2.620,14) -

Juros e gastos similares (363,25) (477,72)

Dividendos

Reduções do fundo - -

Outras operações de financiamento - -

Fluxos de caixa das actividade de financiamento (3) (2.983,39) 2.142,42

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 9.862,08 (18.495,89)

Efeito das diferenças de câmbio (3.288,39) (1.012,29)

Caixa e seus equivalentes no início do período 1.508,35 21.016,53

Caixa e seus equivalentes no fim do período 8.082,04 1.508,35

Mem Martins, 1 de Março 2013

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

RUBRICAS NotasPERÍODOS

A DIREÇÃO

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 23 Mem Martins NIF: 502 147 687

Anexo

1. Identificação da Entidade

A Federação Portuguesa de Surf (FPS) é uma instituição sem fins lucrativos, com sede em

Complexo Desportivo Municipal de Ouressa, Mem Martins. A FPS representa, nacional e

internacionalmente, as diversas modalidades que a compõe: Surf, Bodyboard, Longboard,

Skimboard, Kneeboard e Skate e tem como objetivos:

Promover, regulamentar e dirigir a prática desportiva do surf, nomeadamente nas

modalidades de Surf, Bodyboard, Bodysurfing, Longboard, Skimboard, Skate,

Kneeboard, Tow-in/out e Stand Up Paddle (SUP) em Portugal.

Agrupar todas as pessoas físicas e coletivas sem fins lucrativos de alguma forma

interessadas na promoção deste desporto, com vista a uma direção para a prática

correta do mesmo.

Representar os interesses da Federação, dos seus sócios e do Surf em geral, perante as

autoridades políticas e desportivas, nacionais e internacionais.

2. Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras

Em 2012 as Demonstrações Financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das

operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com a Norma

Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL)

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011 de 9 de Março. No Anexo II do referido Decreto,

refere que o Sistema de Normalização Contabilística para Entidades do Sector Não Lucrativos é

composto por:

Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF);

Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 105/2011 de 14 de

Março;

Código de Contas (CC) – Portaria n.º 106/2011 de 14 de Março;

NCRF-ESNL – Aviso n.º 6726-B/2011 de 14 de Março; e

Normas Interpretativas (NI).

A adoção da NCRF-ESNL ocorreu pela primeira vez em 2012, pelo que à data da transição do

referencial contabilístico anterior (Plano Oficial de Contas para Federações Desportivas,

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 24 Mem Martins NIF: 502 147 687

Associações e Agrupamentos de Clubes) para este normativo é 1 de Janeiro de 2012, conforme

o estabelecido no § 5 Adoção pela primeira vez da NCRF-ESNL.

Assim, a Entidade preparou o Balanço de abertura de 1 de Janeiro de 2012 aplicando as

disposições previstas na NCRF-ESNL. As Demonstrações Financeiras de 2011 que foram

preparadas e aprovadas, de acordo com o referencial contabilístico em vigor naquela altura,

foram alteradas de modo a que haja comparabilidade com as Demonstrações Financeiras de

2011.

A adopção dos princípios e políticas contabilísticas de acordo com o novo normativo

contabilístico atrás referido, não teve qualquer efeito, quer nos seus capitais próprios quer nos

resultados líquidos do exercício;

3. Principais Políticas Contabilísticas

As principais políticas contabilísticas aplicadas pela Entidade na elaboração das Demonstrações

Financeiras foram as seguintes:

3.1. Bases de Apresentação

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das

Demonstrações Financeiras (BADF)

3.1.1. Continuidade:

Com base na informação disponível e nas expectativas futuras, a Entidade continuará a operar

no futuro previsível, assumindo que não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de

reduzir consideravelmente o nível das suas operações. Para as Entidades do Sector Não

Lucrativo, este pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim

à manutenção da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins.

3.1.2. Regime do Acréscimo (periodização económica):

Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram

(satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura

conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo

registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os

quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os

correspondentes rendimentos e gastos são registados nas respetivas rubricas “Devedores e

credores por acréscimos” e “Diferimentos”.

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 25 Mem Martins NIF: 502 147 687

3.1.3. Consistência de Apresentação

As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da

apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando

ocorrem alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas

e justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante

para os utentes.

3.1.4. Materialidade e Agregação:

A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade

depende da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou

inexatidão influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas

demonstrações financeiras. Itens que não são materialmente relevantes para justificar a sua

apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevantes

para que sejam discriminados nas notas deste anexo.

3.1.5. Compensação

Devido à importância dos ativo e passivos serem relatados separadamente, assim como os

gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados.

3.1.6. Informação Comparativa

A informação comparativa deve ser divulgada, nas Demonstrações Financeiras, com respeito

ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas

contabilísticas devem ser levadas a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao

longo do tempo. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias

comparativas afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta:

a) A natureza da reclassificação;

b) A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e

c) Razão para a reclassificação.

3.2. Políticas de Reconhecimento e Mensuração

3.2.1. Ativos Fixos Tangíveis

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 26 Mem Martins NIF: 502 147 687

Os “Ativos Fixos Tangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção,

deduzido das depreciações e das eventuais perdas por imparidade acumuladas. O custo de

aquisição ou produção inicialmente registado, inclui o custo de compra, quaisquer custos

diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e

condição necessárias para operarem da forma pretendida e, se aplicável, a estimativa inicial

dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais

de instalação ou operação dos mesmos que a Entidade espera vir a incorrer.

As despesas subsequentes que a Entidade tenha com manutenção e reparação dos ativos são

registadas como gastos no período em que são incorridas, desde que não sejam susceptíveis

de permitir atividades presentes e futuras adicionais.

As depreciações são calculadas, assim que os bens estejam em condições de ser utilizados,

pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada

grupo de bens.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se

encontram na tabela abaixo:

Descrição

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento biológico

Equipamento administrativo

Outros Ativos fixos tangíveis

3 a 8 anos

4 a 8 anos

Vida útil estimada (anos)

4 anos

4 anos

A Entidade revê anualmente a vida útil de cada ativo, assim como o seu respetivo valor

residual quando este exista.

As mais ou menos valias provenientes da venda de ativos fixos tangíveis são determinadas pela

diferença entre o valor de realização e a quantia escriturada na data de alienação, sendo que

se encontram espelhadas na Demonstração dos Resultados nas rubricas “Outros rendimentos e

ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.

3.2.2. Instrumentos Financeiros

Os ativos e passivos financeiras são reconhecidos apenas e só quando se tornam uma parte

das disposições contratuais do instrumento.

Este ponto é aplicável a todos “Instrumentos Financeiros” com exceção:

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 27 Mem Martins NIF: 502 147 687

Investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos;

Direitos e obrigações no âmbito de um plano de benefícios a empregados;

Direitos decorrentes de um contrato de seguro exceto se o contrato de seguro resulte

numa perda para qualquer das partes em resultado dos termos contratuais que se

relacionem com:

o Alterações no risco segurado;

o Alterações na taxa de câmbio;

o Entrada em incumprimento de uma das partes;

o Locações, exceto se resultar perda para o locador ou locatário como resultado:

Alterações no preço do bem locado;

Alterações na taxa de câmbio

Entrada em incumprimento de uma das contrapartes

Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros

As quotas, donativos e outras ajudas similares procedentes de fundadores / beneméritos /

patrocinadores / doadores / associados / membros que se encontram com saldo no final do

período sempre que se tenham vencido e possam ser exigidas pela entidade estão registados

no ativo pela quantia realizável.

Clientes e outras contas a Receber

Os “Clientes” e as “Outras contas a receber” encontram-se registadas pelo seu custo estando

deduzidas no Balanço das Perdas por Imparidade, quando estas se encontram reconhecidas,

para assim retratar o valor realizável líquido.

As “Perdas por Imparidade” são registadas na sequência de eventos ocorrido que apontem de

forma objetiva e quantificável, através de informação recolhida, que o saldo em dívida não

será recebido (total ou parcialmente).Estas correspondem à diferença entre o montante a

receber e respetivo valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de

juro efetiva inicial, que será nula quando se perspetiva um recebimento num prazo inferior a

um ano.

Estas rubricas são apresentadas no Balanço como Ativo Corrente, no entanto nas situações em

que a sua maturidade é superior a doze meses da data de Balanço, são exibidas como Ativos

não Correntes.

Outros ativos e passivos financeiros

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 28 Mem Martins NIF: 502 147 687

Os instrumentos financeiros cuja negociação ocorra em mercado líquido e regulamentado, são

mensurados ao justo valor, sendo as variações reconhecidas deste por contrapartida de

resultados do período.

Os custos de transação só podem ser incluídos na mensuração inicial do ativo ou passivo

financeiro, quando mensurados ao custo menos perda por imparidade.

À data de relato a Entidade avalia todos os seus ativos financeiros que não estão mensurados

ao justo valor por contrapartida de resultados. Havendo evidência objetiva de que se encontra

em imparidade, esta é reconhecida nos resultados. Cessando de estar em imparidade, é

reconhecida a reversão.

Caixa e Depósitos Bancários

A rubrica “Caixa e depósitos bancários” incluí caixa e depósitos bancários de curto prazo que

possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor.

Fornecedores e outras contas a pagar

As dívidas registadas em “Fornecedores” e “Outras contas a pagar” são contabilizadas pelo seu

valor nominal.

3.2.3. Fundos Patrimoniais

A rubrica “Fundos” constitui o interesse residual nos ativos após dedução dos passivos.

Os “Fundos Patrimoniais” são compostos por:

fundos atribuídos pelos fundadores da Entidade ou terceiros;

fundos acumulados e outros excedentes;

subsídios, doações e legados que o governo ou outro instituidor ou a norma legal

aplicável a cada entidade estabeleçam que sejam de incorporar no mesmo.

3.2.4. Provisões

Periodicamente, a Entidade analisa eventuais obrigações que advenham de pretéritos

acontecimentos e dos quais devam ser objeto de reconhecimento ou de divulgação. Assim, a

Entidade reconhece uma Provisão quando tem uma obrigação presente resultante de um

evento passado e do qual seja provável que, para a liquidação dessa obrigação, ocorra um

exfluxo que seja razoavelmente estimado.

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 29 Mem Martins NIF: 502 147 687

O valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar

a obrigação é o montante que a Entidade reconhece como provisão, tendo em conta os riscos

e incertezas intrínsecos à obrigação.

Na data de relato, as Provisões são revistas e ajustadas para que assim possam refletir melhor

a estimativa a essa data.

Por sua vez, os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, no

entanto são divulgados sempre que a possibilidade de existir exfluxo de recursos que

incorporem contributos para o desenvolvimento das atividades presentes e futuras da

entidade. Tal como os Passivos Contingentes, os Ativos Contingentes também não são

reconhecidos nas demonstrações financeiras, ocorrendo a sua divulgação apenas quando for

provável a existência de um influxo.

3.2.5. Estado e Outros Entes Públicos

O imposto sobre o rendimento do período corresponde ao imposto a pagar. Este, incluí as

tributações autónomas.

Nos termos do n.º 1 do art.º 10 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Coletivas (CIRC) a entidade está isenta de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

(IRC).

No entanto o n.º 3 do referido artigo menciona que:

“A isenção prevista no n.º 1 não abrange os rendimentos empresariais derivados do

exercício das atividades comerciais ou industriais desenvolvidas fora do âmbito dos fins

estatutários, bem como os rendimentos de títulos ao portador, não registados nem

depositados, nos termos da legislação em vigor.”

Assim, os rendimentos previstos no n.º 3 do art.º 10 encontram-se sujeitos a IRC à taxa de

21,5% sobre a matéria coletável nos termos do n.º 5 do art.º 87. Acresce ao valor da coleta de

IRC apurado, a tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do

CIRC.

As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção, de acordo com a legislação em vigor,

durante um período de quatro anos. Ou seja, as declarações fiscais da Entidade dos anos de

2009 a 2012 ainda poderão estar sujeitas a revisão.

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 30 Mem Martins NIF: 502 147 687

4. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros:

Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas

contabilísticas.

5. Ativos Fixos Tangíveis

Outros Ativos Fixos Tangíveis

A quantia escriturada bruta, as depreciações acumuladas, a reconciliação da quantia

escriturada no início e no fim dos períodos de 2011 e de 2012, mostrando as adições, os

abates e alienações, as depreciações e outras alterações, foram desenvolvidas de acordo com

o seguinte quadro:

Saldo em

01-Jan-2011

Aquisições

/ Dotações Abates Transferências Revalorizações

Saldo em

31-Dez-2011

Terrenos e recursos naturais - - - - - -

Edifícios e outras construções - - - - - -

Equipamento básico 6.705,21 - (3.504,48) - - 3.200,73

Equipamento de transporte 113.811,24 - (52.030,93) - - 61.780,31

Equipamento biológico - - -

Equipamento administrativo 28.040,61 910,61 (12.110,50) - - 16.840,72

Outros Ativos fixos tangíveis 7.450,24 977,78 (459,43) - - 7.968,59

Total 156.007,30 1.888,39 (68.105,34) - - 89.790,35

Terrenos e recursos naturais - - - - - -

Edifícios e outras construções - - - - - -

Equipamento básico 6.166,63 195,21 (3.324,71) - - 3.037,13

Equipamento de transporte 88.802,18 14.487,42 (41.509,29) - - 61.780,31

Equipamento biológico - - -

Equipamento administrativo 21.705,81 1.112,01 (8.142,61) - - 14.675,21

Outros Ativos fixos tangíveis 5.391,78 1.064,55 (387,11) - - 6.069,22

Total 122.066,40 16.859,19 (53.363,72) - - 85.561,87

Ativos fixos tangiveis 33.940,90 (14.970,80) (14.741,62) - - 4.228,48

Custo

Depreciações acumuladas

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 31 Mem Martins NIF: 502 147 687

Saldo em

01-Jan-2012

Aquisições

/ Dotações Abates Transferências Revalorizações

Saldo em

31-Dez-2012

Terrenos e recursos naturais - - - - - -

Edifícios e outras construções - - - - - -

Equipamento básico 3.200,73 - - - - 3.200,73

Equipamento de transporte 61.780,31 - - - - 61.780,31

Equipamento biológico - - - - - -

Equipamento administrativo 16.840,72 471,46 - - - 17.312,18

Outros Ativos fixos tangíveis 7.968,59 74,99 - - - 8.043,58

Total 89.790,35 546,45 - - - 90.336,80

Terrenos e recursos naturais - - - - - -

Edifícios e outras construções - - - - - -

Equipamento básico 3.037,13 163,60 - - - 3.200,73

Equipamento de transporte 61.780,31 - - - - 61.780,31

Equipamento biológico - - - - -

Equipamento administrativo 14.675,21 1.206,30 - - - 15.881,51

Outros Ativos fixos tangíveis 6.069,22 772,85 - - - 6.842,07

Total 85.561,87 2.142,75 - - - 87.704,62

Ativos fixos tangiveis 4.228,48 (1.596,30) - - - 2.632,18

Custo

Depreciações acumuladas

6. Rédito

Para os períodos de 2012 e 2011 foram reconhecidos os seguintes Réditos:

Descrição 2012 2011

Vendas - -

Prestação de Serviços 75.311,83 74.853,33

Quotas dos utilizadores 23.312,37 29.574,33

Quotas e Jóias 51.999,46 45.279,00

Promoções para captação de recursos - -

Rendimentos de patrocionadores e colaborações - -

Serviços secundários - -

Juros - -

Royalties - -

Dividendos - -

Total 75.311,83 74.853,33

7. Subsídios do Governo e apoios do Governo

A 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a Entidade tinha os seguintes saldos nas rubricas de

“Subsídios do Governo” e “Apoios do Governo”:

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 32 Mem Martins NIF: 502 147 687

Descrição 2012 2011

Subsídios do Governo 157.488,07 141.963,00

Instituto Português do Desporto e Juventude, 157.000,00 141.765,00

Instituto de Emprego e Formação Profissional 488,07 198,00

-

… - -

Apoios do Governo 80.000,00 100.000,00

Câmara Municipal de Viana do Castelo 10.000,00 -

Turismo de Lisboa 70.000,00 -

Instituto Turismo de Portugal 100.000,00

… - -

Total 237.488,07 241.963,00

8. Efeitos de alterações em taxas de câmbio

Em 31/12/2012 e 31/12/2011, as alterações das taxas de câmbio tiveram o seguinte efeito:

Valor

(moeda

estrangeira)

Valor inicial

(em €)

Câmbio em

31-Dez-2012

Valor em

31-Dez-2012

Valor

(moeda

estrangeira)

Valor inicial

(em €)

Câmbio em

31-Dez-2011

Valor em

31-Dez-2011

Caixa (USD) - - - - - - - -

Caixa (GBP) 150,00 179,58 0,8161 183,80 150,00 174,27 0,8353 179,58

D.O. - B.C.P. (USD) 146,66 123,44 1,3194 111,16 696,20 523,26 1,2939 538,06

- - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

Total 296,66 303,02 294,96 846,20 697,53 717,64

Descrição

2012 2011

9. Benefícios dos empregados

O número de membros dos órgãos diretivos, nos períodos de 2012 e 2011, foi de 4.

Os órgãos diretivos da Entidade não auferem qualquer remuneração.

O número médio de pessoas ao serviço da Entidade em 31/12/2012 foi de 4 e em 31/12/2011

foi de 3.

Os gastos que a Entidade incorreu com os funcionários foram os seguintes:

Descrição 2012 2011

Remunerações aos Órgãos Sociais - -

Remunerações ao Pessoal 69.327,33 64.469,23

Benefícios Pós-Emprego - -

Indemnizações - -

Encargos sobre as Remunerações 13.440,84 12.057,53

Segurosde Acidentes no Trabalho e

Doenças Profissionais644,52 625,74

Gastos de Acção Social - -

Outros Gastos com o Pessoal - - Total 83.412,69 77.152,50

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 33 Mem Martins NIF: 502 147 687

10. Divulgações exigidas por outros diplomas legais

A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei

534/80, de 7 de Novembro.

Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro, informa-se

que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos

prazos legalmente estipulados.

11. Outras Informações

De forma a uma melhor compreensão das restantes demonstrações financeiras, são divulgadas

as seguintes informações.

11.1. Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros

A 31 de Dezembro de 2012 e 2011, apresentava os seguintes saldos:

Descrição 2012 2011

Fundadores/associados/membros - em curso 800,00 -

Doadores - em curso - -

Patrocinadores - -

Quotas - -

Financiamentos concedidos - Fundador/doador - - … - -

… - -

… - -

Perdas por imparidade - -

Total 800,00 -

Fundadores/associados/membros - em curso - -

Financiamentos obtidos - Fundador/doador - -

… - -

… - -

… - -

Total - -

Ativo

Passivo

11.2. Outras contas a receber

A rubrica “Outras contas a receber” tinha, em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a seguinte

decomposição:

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 34 Mem Martins NIF: 502 147 687

Descrição 2012 2011

Adiantamentos ao pessoal - -

Adiantamentos a Fornecedores de Investimentos - -

Devedores por acréscimos de rendimentos 8.550,00 4.500,00

… - -

Outros Devedores 47.458,61 36.729,61

Perdas por Imparidade - -

Total 56.008,61 41.229,61

11.3. Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Diferimentos” englobava os seguintes saldos:

Descrição 2012 2011

Gastos diversos 572,84 436,55

… - -

… - -

Total 572,84 436,55

Rendimentos diversos - -

… - -

… - -

Total - -

Gastos a reconhecer

Rendimentos a reconhecer

11.4. Caixa e Depósitos Bancários

A rubrica de “Caixa e Depósitos Bancários”, a 31 de Dezembro de 2012 e 2011, encontrava-se

com os seguintes saldo:

Descrição 2012 2011

Caixa 1.112,88 970,29

Depósitos à ordem 6.969,16 538,06

Depósitos a prazo - -

Outros - -

Total 8.082,04 1.508,35

11.5. Fundos Patrimoniais

Nos “Fundos Patrimoniais” ocorreram as seguintes variações:

Descrição Saldo em

01-Jan-2012 Aumentos Diminuições

Saldo em

31-Dez-2012 Fundos 26.603,75 - - 26.603,75

Excedentes técnicos - - - -

Reservas - - - -

Resultados transitados 1.943,78 130,05 - 2.073,83

Excedentes de revalorização - - - -

Outras variações nos fundos patrimoniais 335,09 - (111,69) 223,40

Total 28.882,62 130,05 (111,69) 28.900,98

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

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Foi transferido para a rubrica de outras variações nos fundos patrimoniais o montante

relativo ao subsídio ao investimento relativo ao programa de apetrechamento

desportivo financiado no passado pelo Instituto Português de Desporto e Juventude,

IP.

11.6. Fornecedores

O saldo da rubrica de “Fornecedores” é discriminado da seguinte forma:

Descrição 2012 2011

Fornecedores c/c 17.709,52 2.955,26

Fornecedores títulos a pagar - -

Fornecedores facturas em recepção e conferência - -

Total 17.709,52 2.955,26

11.7. Estado e Outros Entes Públicos

A rubrica de “Estado e outros Entes Públicos” está dividida da seguinte forma:

Descrição 2012 2011

Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas

Colectivas (IRC) - -

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 274,60 274,60

Outros Impostos e Taxas - -

Total 274,60 274,60

Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas

Colectivas (IRC) - -

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) - -

Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas

Singualres (IRS) 1.371,95 1.090,78

Segurança Social 3.468,20 2.857,33

Outros Impostos e Taxas - -

Total 4.840,15 3.948,11

Ativo

Passivo

11.8. Outras Contas a Pagar

A rubrica “Outras contas a pagar” desdobra-se da seguinte forma:

Descrição

Não Corrente Corrente Não Corrente Corrente

Pessoal - 1.466,25 - -

Remunerações a pagar 1.466,25 - -

Cauções - - - -

Outras operações - - - -

Perdas por Imparidade acumuladas - - -

Fornecedores de Investimentos - - - -

Credores por acréscimos de gastos - 10.196,97 - 7.890,81

Outros credores - 105,00 - 1.250,60

- - - -

Total - 11.768,22 - 9.141,41

2012 2011

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 36 Mem Martins NIF: 502 147 687

11.9. Subsídios, doações e legados à exploração

A Entidade reconheceu, nos períodos de 2012 e 2011, os seguintes subsídio, doações,

heranças e legados:

Descrição 2012 2011

Subsídios de outras entidades 50.458,94 39.977,49

Doações - -

Heranças - -

Legados - -

… - -

Total 50.458,94 39.977,49

11.10. Fornecimentos e serviços externos

A repartição dos “Fornecimentos e serviços externos” nos períodos findos em 31 de Dezembro

de 2012 e de 2011, foi a seguinte:

Descrição 2012 2011

Subcontratos - -

Serviços especializados 38.307,18 61.225,43

Materiais 2.665,85 4.322,68

Energia e fluidos 8.375,23 7.970,25

Deslocações, estadas e transportes 70.490,64 91.419,26

Serviços diversos 46.751,30 55.797,94

Rendas e alugueres 16.184,62 18.151,60

Comunicação 7.605,63 7.410,41

Seguros 16.112,85 20.046,72

Royalties - -

Contencioso e notariado 254,32 -

Despesas de representação 747,95 1.814,97

Limpeza, higiene e conforto 58,76 77,61

Outros serviços 5.787,17 8.296,63

Total 166.590,20 220.735,56

11.11. Outros rendimentos e ganhos

A rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” encontra-se dividida da seguinte forma:

Descrição 2012 2011

Rendimentos Suplementares 1.053,40 56,00

Descontos de pronto pagamento obtidos 17,68 57,50

Recuperação de dívidas a receber - -

Ganhos em inventários - 827,00

Rendimentos e ganhos em subsidiárias,

associadas e empreendimentos conjuntos - -

Rendimentos e ganhos nos restantes

activos financeiros 72,23 -

Rendimentos e ganhos em investimentos

não financeiros - 100,00

Outros rendimentos e ganhos 220,52 44.157,50

Total 1.363,83 45.198,00

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

Federação Portuguesa de Surf 37 Mem Martins NIF: 502 147 687

11.12. Outros gastos e perdas

A rubrica de “Outros gastos e perdas” encontra-se dividida da seguinte forma:

Descrição 2012 2011

Impostos 935,20 4.151,89

Descontos de pronto pagamento concedidos - -

Divídas incobráveis - -

Perdas em inventários - -

Gastos e perdas em subsidiárias, associadas e

empreendimentos conjuntos - -

Gastos e perdas nos restantes activos financeiros - -

Gastos e perdas investimentos não financeiros 180,04 115,93

Outros Gastos e Perdas 78.158,94 57.782,27

Custos com apoios financeiros concedidos a

associados ou utentes 27.261,74 28.324,19

Total 106.535,92 90.374,28

11.13. Resultados Financeiros

Nos períodos de 2012 e 2011 foram reconhecidos os seguintes gastos e rendimentos

relacionados com juros e similares:

Descrição 2012 2011

Juros suportados - -

Diferenças de câmbio desfavoráveis 3.288,39 1.032,40

Outros gastos e perdas de financiamento 781,76 793,24

Total 4.070,15 1.825,64

Juros obtidos - -

Dividendos obtidos - 20,11

Outros rendimentos similares - -

Total - 20,11

Resultados financeiros (4.070,15) (1.805,53)

Juros e gastos similares suportados

Juros e rendimentos similares obtidos

11.14. Acontecimentos após data de Balanço

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas

Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2012.

Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente anexo, não se registaram

outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas.

Mem Martins, 01 de Março de 2013

O Técnico Oficial de Contas A Direção

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